edição 120 // abril 2018 // ano 34 // massey ferguson ... · a agricultura de precisão é mais...

VIDA E no cAmpoFAmÍLIA UnIDA nA

campoabertoEdição 120 // Abril 2018 // Ano 34 // Massey Ferguson

dos pais no mato grosso do sul

Jovens agricultores seguem os passos

masseyfergusonbrasil

masseyfergusonglobal

www.masseyferguson.com.br

Maior escalonamento de marchas de trabalho do mercado

NOVOSTRATORES MF 4700A EVOLUÇÃO DOS TRATORES MAIS VENDIDOS DO BRASIL.

Reversor mecânico e eletro-hidráulico

Maior capacidade de levante da categoria

Novo motor eletrônico com sistema iEGR*Potências: 75 cv, 85 cv e 95 cv

*Sistema para controle de emissão de poluentes.

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NOSSA PALAVRA





NOVOSTRATORES MF 4700A EVOLUÇÃO DOS TRATORES MAIS VENDIDOS DO BRASIL.



Novo motor eletrônico com sistema iEGR*Potências: 75 cv, 85 cv e 95 cv



O Brasil é considerado o celeiro do mundo, com enorme potencial agricultável e com estimativa populacional crescente. Nesse cenário, surge o jovem produtor que assume o desafio de criar uma era de mais produtividade, sustentabilidade e rentabilidade. Frente a esse mar de oportunidades, quais são os caminhos para ser bem-sucedido logo cedo na lavoura?

Não há uma fórmula ideal, mas existem algumas medidas que colaboram para otimização dos processos no campo e para aumento da capacidade produtiva. Para quem busca eficiência no trabalho da agricultura, tecnologia é fundamental. Máquinas e implementos agrícolas modernos podem ser grandes aliados do

jovem agricultor para que ele consiga cumprir a missão de produzir em janelas de cultivo cada vez mais curtas e conquiste, assim, o aumento na produtividade.

Pensando nisso, a Massey Ferguson agregou no portfólio as máquinas que facilitam e agilizam o trabalho no campo. As linhas de tratores MF 4700, MF 5700, MF 6700, MF 7200 e MF 7700 representam o que há de melhor e mais moderno no mercado para atender os produtores do Brasil e do mundo.

A agricultura de precisão é mais um recurso parceiro do agricultor. O aparato tecnológico permite uma mudança de ponta a ponta na produção agrícola, ajudando o produtor a tornar o plantio mais seguro e rentável. Quem está entrando no setor também precisa levar em consideração os valores dos produtores mais experientes, que já enfrentaram diversas volatilidades do setor, possuem sabedoria e vivência e já passaram por desafios diários e externos, como clima, precificação dos produtos no mercado, instabilidades na macroeconomia, além dos entraves políticos. Eles também evoluíram e, hoje, formam uma sólida base de conhecimento e experiência capaz de nortear o caminho da nova geração na agricultura brasileira.

Com todos os desafios, agora, mais do que nunca, o agricultor precisa se programar, traçar planos e desempenhar variadas funções. O produtor rural do presente e, especialmente, o do futuro, é multitarefa, administrador e empreendedor. Walter Alexandre, Camila e João retratam nessa edição da Campo Aberto a maré jovem que invadiu os campos para transformar a agricultura e mostrar que ser produtor rural é uma profissão árdua, mas honrosa e capaz de trazer grandes recompensas.

Eduardo Nunes, Diretor de vendas Massey Ferguson

carta aberta aojovem agricultor

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Brasil afora20

AgrOPECuáriA APOstAEM lANçAMENtO dAMAssEy FErgusON PArAPOtENCiAlizAr NEgóCiOs

10soluções tecnológicas

O MF 4700 POssui AMElhOr trANsMissãOMECâNiCA dO MErCAdO

06destaque

NESTA EDIÇÃO

Av. Guilherme Schell, 10260 Canoas (RS) – Brasil – CEP: 92420-910

Vice-Presidente Sênior AGCO das Américas: Robert CrainPresidente da AGCO América do Sul: Luís Fernando Sartini FelliVice-Presidente de Vendas e Marketing AGCO América do Sul: Werner SantosDiretor de Marketing AGCO América do Sul: Alfredo JobkeGerente de Marketing e Comunicação AGCO América do Sul: Cristiane Masina

Atendimento ao cliente: 0800 192 211Atendimento ao leitor: [email protected]ções anteriores: masseyferguson.com.br/campoaberto

Foto de capa: Fagner AlmeidaISSN: 1807-7803

A revista Campo Aberto é uma publicação da Stampa Comunicação Corporativa para a AGCO do Brasil Soluções Agrícolas Ltda.

sEMENtEs JOtABAssO iNvEstEEM tECNOlOgiA E MANEJOsiNtEligENtEs PArA CrEsCEr

Conselho Editorial: Werner Santos, Alfredo Jobke, Douglas Vincensi, Marcos Ferrari, Rafael Antônio, Ricardo Huhtala, Eduardo Nunes, Fabrício Muller e Marcelo Traldi

VIDA E NO CAMPOFAMÍLIA UNIDA NA

CAMPOABERTOEdição 120 // Abril 2018 // Ano 34 // Massey Ferguson

DOS PAIS NO MATO GROSSO DO SUL

JOVENS AGRICULTORES SEGUEM OS PASSOS

Esta revista é impressa em papel com a certificação FSC® (Forest Stewardship Council), que garante o manejo social, ambiental e economicamente responsável da matéria-prima florestal.

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26família do campo

FAMÍliA uNidA dE dENtrO E FOrAdA lAvOurA

24família do campo

AMOr PElO CAMPO PAssAdO dE gErAçãO PArA gErAçãO

cidades citadas nesta edição concessionárias

Dourados, MS (pág. 26 )

ernestina, rS (pág. 19)

espumoso, rS (pág. 16)

Guarapuava, pr (pág. 22)

Não-Me-toque, rS (pág. 17, 18 e 19)

Nova andradina, MS (pág. 20 )

ponta porã, MS (pág. 6, 7, 16 e 25)

rondonópolis, Mt (pág. 7)

São Félix do tocantins, to (pág 16)

Victor Graeff, rS (pág 17)

augustin (pág. 23)

tratornan (pág.8)

Coordenação Técnica: Nicole Flesch

Colaboradores: Beto Sales, Cleusa Finger, Cleber Bosco, Douglas Vicensi, Diovane Costa Rodrigues, Ludmila Eufrásio Costa, Lisiane Rodrigues, Marcus Berthold, Sérgio Aparecido Monteiro, Vitor Kaminski, Vinicius Gehlen.

Fone: (51) 3023.4866 – (51) 8184.8199www.stampacom.com.brwww.facebook.com/[email protected]

Direção-geral, edição e revisão: Eliane Casassola

Redação: Ana Cláudia Capellari e Fernanda Tatsch

Fotografias: Fagner Almeida, Divulgação Augustin, Fundação Cultural Suábio-Brasileira e Massey Ferguson

Direção de Arte: Thiago Pinheiro Editoração e capa: Vitória Fedrizzi

Anúncios: Agência E21

Impressão: Pallotti Art/Laser

Tiragem: 2.500 exemplares

A redação reserva-se o direito de publicar ou não o material a ela enviado, bem como de editá-lo para fins de publicação.

Matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião da redação ou da administração da AGCO.

O conteúdo da revista Campo Aberto pode ser reproduzido, desde que mencionados o autor e a fonte.

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DESTAquE

JotabaSSo eM DeFeSado crescimento Fernanda Tatsch , de Ponta Porã (MS) // Fagner Almeida

MáxiMa qualidade na lavoura // Airton explica que para garantir a produtividade é aplicada a prática de plantio direto, que consiste em semear sem as etapas de aração e gradagem. Para o sucesso da técnica é preciso que o solo esteja sempre coberto por plantas em desenvolvimento e resíduos vegetais. Na Jotabasso é mantida a braquiária, gramínea responsável por evitar erosões e aumentar a umidade e o teor orgânico da terra. “Nós investimos muito em fertilização, correção de solo e manejo fitossanitário”, explica Airton. Além disso, a colheita é realizada por colheitadeiras de trilha axial, que danificam menos os grãos, e o armazenamento é feito em ambientes climatizados.

A cidade de Ponta Porã, divisa do Mato grosso do Sul com o Paraguai, sedia uma potência: a Sementes Jotabasso. A empresa, com 19,8 mil hectares plantados, preza pela qualidade do grão e eficiência na gestão, explorando novas tecnologias no negócio.

“O nosso foco principal é a produção de sementes de soja, porém, temos também milho, aveia, sorgo e pecuária de corte”, explica Airton Francisco de Jesus, diretor-superintendente. Em Ponta Porã, soma 19,8 mil hectares e, em rondonópolis, no Mato grosso, 7,7 mil hectares cultivados.

Na propriedade sul-mato-grossense trabalham 150 funcionários, que se dividem nas tarefas operacionais internas e na lavoura. Para eles, foram construídas residências e, para as crianças, é disponibilizado transporte escolar. tudo pensado para fornecer condições de trabalho adequadas na fazenda que se distancia cerca de 20 km de estrada de chão da rodovia.

Os outdoors e as placas espalhadas pelas estradas transparecem a dimensão da Sementes Jotabasso, que possui 27 mil hectares no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

conteúdo exclusivo


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Garantia de produtividade // Em Ponta Porã, 793 hectares de lavoura são irrigados por pivôs centrais. A prática é aplicada para garantir a produtividade, mesmo em tempos de seca intensa. “A gente investe na irrigação pensando em maximizar a produção, principalmente a segunda safra, a cultura do milho, que é mais exigente em água”, afirma Airton. Ele aponta que, em 2018, a empresa fará a experiência de trabalhar com terceira safra no ano com inserção da integração agricultura e pecuária. “Teremos a utilização do solo durante todo o ano”, enfatiza. A prática já acontece em parte da área plantada em rondonópolis, no Mato grosso.

tecnoloGia para controle no caMpo // Apesar de estar no início da implantação de sistemas de gestão agrícola, Airton enfatiza a relevância dada pela empresa na gestão automatizada do negócio. “Nosso foco maior é trabalhar com os mapas de produtividade registrados pelas máquinas. Os sistemas armazenam os dados de desempenho nos talhões e, ao final do dia, é possível imprimir para análise”, destaca. As informações coletadas são passadas por uma equipe interna de produção responsável por avaliar os resultados da jornada e propor soluções.

para o futuro: crescer // Entre os planos para a sementes Jotabasso está a ampliação de área cultivada e a pretensão também, em consolidar os mercados sul-mato-grossense e mato-grossense. “Esses estados importam sementes e nós queremos que as regiões sejam independentes no quesito”, sustenta.

trAtOr MF 7722 AJudANAs lAvOurAs dEsEMENtE dE sOJA

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DESTAquE

Parceria Para fechar bons negócios

cliente do aGco Finance há um ano, a Sementes Jotabasso apostou no banco de fábrica para viabilizar a renovação de frota. a parceria surgiu por meio de visitas técnicas dos vendedores da concessionária da região acompanhados dos coordenadores do banco. “estamos com o cliente neste momento de crescimento e nos manteremos juntos no futuro. confiança é a palavra”, disse renan borges carlos, coordenador do aGco Finance corporate.

satisfação Garantida // recentemente foi adquirido, para a sementes Jotabasso, quatro tratores do modelo MF 7722 dyna-6 junto à concessionária tratornan. de acordo com Airton, a equipe realizou demonstrações na propriedade e as máquinas surpreenderam os gestores. “vimos que, realmente o trator atende à expectativa e estamos muito satisfeitos com o desempenho”, afirma. Ele destaca como pontos fortes a economia de combustível e a excelente performance no campo.

sobre o relacionamento com a tratornan, ele destaca que o contato com a concessionária é diário e que perceberam a melhora no atendimento. “hoje, o grande gargalo que as empresas possuem é justamente o pós-venda e a Tratornan atende às nossas expectativas”.

Safra em númeroS

soja 68 sacas

por hectare

milho 107 sacas por hectare

rondonópolis (mt)

soja 65 sacas

por hectare

milho 102 sacas por hectare

ponta porã (mS)

gado 6 mil

cabeças*

*modelo de semi-confinamento

A EMPrEsA PrEvê CrEsCiMENtOEM tErrAs PArA O FuturO EiNtENsiFiCAçãO dA BusCA PElACONsOlidAçãO dO MErCAdO

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SOLuÇõES TEcNOLógIcAS

PLANTIO cOMmáxima precisão

O avanço tecnológico da Massey Ferguson chegou às plantadeiras MF 500 e MF 700 CFs, que passam a contar com os dosadores pneumáticos Precision Planting. O novo sistema de semeadura vset proporciona mais de 99% de singulação, resultando em plantios perfeitos com máxima produtividade.

O disco específico para as culturas são simplificados e não exigem regulagem, evitando erros de calibração. A nova tecnologia traz mais confiabilidade ao agricultor em um dos momentos importantes do ciclo produtivo.

alto desempenhoNA cOLhEITAA colheita é uma das etapas fundamentais da agricultura e, cada vez mais, o produtor busca por tecnologias que permitam maior produtividade com o menor índice de danos possíveis à cultura. Alinhada aos anseios do agricultor moderno, a Massey Ferguson lança a nova plataforma MF 9255 draper dynaFlex™ de 45 pés.

Entre as principais características do equipamento estão: corte de 13,7 metros, transporte por esteira de borracha de 14,3 metros, molinete de 4.250 kg e ajuste do ângulo de ataque com 12° de variação. Além disso, a barra de corte é flexível e possui ajuste hidráulico de até 203 mm. A plataforma é ideal para as colheitadeiras axiais da Massey Ferguson, disponíveis nos modelos MF 9695, MF 9795 e MF 9895.

Tecnologia Precision Planting garante alta produtividade

Massey Ferguson lança nova plataformaMF 9255 Draper DynaFlex™ de 45 pés

além da nova tecnologia, a linha de plantadoras MF 500 foi aprimorada com o aumento de 20% na capacidade da caixa suspensa de sementes, assegurando maior autonomia de trabalho.

a MF 700 cFS possui versões de 11 a 30 linhas e disponibilidade de configuração nos espaçamentos de 45, 50, 76 e 90 cm. o destaque está na caixa central de sementes cFS (central Fill System) com capacidade de 1.450 litros.

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mf 4700melhortransmissão

A série MF 4700 chega ao mercado com a proposta de ampliar o rendimento do agricultor nas atividades do campo. Compostos pelos modelos MF 4707, de 75 cv, MF 4708, de 85 cv, e MF 4709, de 95 cv, os tratores saem de fábrica equipados com motor AgCO Power, transmissão nas opções 12x12 ou 8x8, reversão mecânica e eletro-hidráulica e tração 4x4 ou 4x2. As máquinas também possuem a maior capacidade de levante da categoria e maior escalonamento de marchas de trabalho do mercado (super creeper).

MEcâNIcA DO MERcADO Divulgação Massey Ferguson

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versatilidade no dna

a Massey Ferguson é reconhecida no mercado pela sua versatilidade. Isso por que, ao longo dos anos, tem investido em novas tecnologias para a criação de máquinas modernas, potentes e robustas, que atendem a todos os portes de produtores rurais. Neste ano, aposta em duas novas séries de tratores para o mercado nacional: MF 4700 e MF 5700. os modelos completam o portfólio da marca e contemplam todas as necessidades no campo.

toda a tradição e confiabilidade já conhecida pelo mercado - através das mais de 300 mil unidades de MF 4275 - alinhada ao design global e tecnologia. os destaques da série são o motor eletrônico, a reversão eletro-hidráulica, a maior capacidade de levante e vazão da categoria, além da versatilidade de opções de transmissão, 8x8 e 12x12.

Eder Pinheiro,coordenador de marketing

de produto tratores daMassey Ferguson

• Motor AGCO Power com iEGR• Semi-plataformado, plataformado e cabinado• Reversão mecânica e eletro-hidráulica• Super Creeper (opcional)• Vazão de 65 litros/minuto

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mf 5700

PARA O AgRIcuLTORforça

Os tratores da série MF 5700 são ideais para os agricultores que exigem máquinas modernas e resistentes. Com os modelos MF 5709 e MF 5710, de 95 cv e 105 cv, respectivamente, os tratores carregam consigo o padrão global da marca. Equipados com motor AGCO Power, específico para o meio rural, a série possui transmissão 12x12, reversão mecânica ou eletro-hidráulica, vazão de 57 ou 98 l/min e tração 4x4. Além disso, está disponível nas versões com plataforma ou cabine.

Divulgação Massey Ferguson

• Motor AGCO Power com iEGR• Plataformado e cabinado• Reversão mecânica ou eletro-hidráulica• Tração 4x4• Vazão de 57 ou 98 litros/minuto• Super Creeper (adicional)

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Maior range de marchas de trabalho, de 95 a 105 cv, devido à transmissão 12x12 atrelada à reversão mecânica ou eletro-hidráulica. além disso, a série oferece os maiores níveis de torque, capacidade de levante e vazão do mercado nesses modelos.

Eder Pinheiro, coordenador de marketingde produto tratores da Massey Ferguson

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pulveriZação precisapara toDaS aS laVouraS

O MF 8125, novo pulverizador autopropelido da Massey Ferguson, chega ao mercado para atender a agricultores de todos os portes com alto rendimento e baixo custo operacional

Para garantir a alta produtividade não basta apenas semear, é preciso proteger. A pulverização, prática realizada mundialmente para a prevenção de doenças e pragas, é a forma mais adequada para cuidar da lavoura. Contudo, a saúde da plantação depende também da correta aplicação dos defensivos. Pensando em oferecer a melhor solução para o campo, a Massey Ferguson lança o MF 8125, novo pulverizador autopropelido que atende o segmento de 2.500 litros.

versátil, econômica e moderna, a máquina de 170 cv está disponível nas versões cana e grãos. Com 2.500 litros de armazenamento de produto e motor eletrônico AgCO Power equipado com o sistema de recirculação de gás de Escape interno (iEgr), o equipamento possibilita alto rendimento com o menor custo operacional. O conjunto chassi flexível, eixo independente e tração cruzada com duas bombas conferem ao MF 8125 maior capacidade de tração em qualquer tipo de solo ou topografia sem perder qualidade na aplicação.

“É uma máquina robusta, que possui a maior capacidade de tração da categoria. Com ela, tem-se a menor compactação do solo possível com o melhor desempenho em terrenos que apresentam maiores aclives”, afirma Rafael Peruchi, coordenador de marketing do produto pulverizadores da AgCO América do sul. Além disso, ele destaca o sistema de pulverização, que possui bomba de pulverização centrífuga gerenciada por válvula PWM, fechamento automático das seções e piloto automático. de acordo com o coordenador, as características permitem uma aplicação de qualidade sem desperdício de defensivo. “O grande benefício é a maior disponibilidade da máquina sem queda na qualidade da aplicação”, destaca.

A tecnologia embarcada com opcionais como telemetria e piloto automático com precisão centimétrica completa a máquina, tornando-a excelente opção para o campo.

Divulgação Massey Ferguson

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• Motor AGCO Power de 170 cv com iEGR• Chassi Flex-frame• Tanque de armazenamento de 2.500 litros• Tração 4x4 integral com bomba dupla• Fechamento automático das seções

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exPansão dos negócios

Há pouco tempo, os agricultores adquiriram 5.100 hectares em São Félix do tocantins, no tocantins. ao longo de 2018, iniciarão a operação na região com o cultivo de milho.

pioneirismo No caMpo

Pioneiro da agricultura em Ponta Porã, ivo Cherin, 79 anos, conheceu a cidade por acaso. Percorrendo as estradas brasileiras na boleia de um caminhão, se deparou com a região e encontrou ali o solo e a oportunidade que o fez mudar de vida. teve início a jornada que ultrapassou gerações e chegou ao seu filho João Cherin, 39 anos, que hoje é o responsável pelos negócios do campo.

“Meu avô era pequeno agricultor em Espumoso, no rio grande do sul, e lá a terra era pequena, então, meu pai resolveu trabalhar com frete. Após conhecer a região, comprou terras aqui em Ponta Porã e começou a investir no plantio de arroz e soja”, afirma. João tem uma irmã, mas apenas ele deu continuidade ao trabalho no campo: “Eu sempre gostei de mexer com lavoura e desde criança eu vinha brincar no campo. Cresci gostando do que fazia e, como é algo rentável, decidi ficar”. Hoje, pai e filho atuam na administração do negócio, e no operacional contam com oito funcionários, para os 1.400 hectares de plantio de soja e milho.

Atento às novidades do agronegócio, João possui na propriedade um espaço dedicado ao manejo de novas sementes de soja pela Embrapa. “sempre que sai uma nova variedade aproveitamos para a lavoura”, afirma. sempre focado em tecnologia, João investe em novas máquinas para compor a frota e qualificar o trabalho no campo. Em 2017 adquiriu o MF 7722 dyna-6, lançamento da Massey Ferguson que trouxe mais força com alto desempenho no campo. “É a primeira vez que a máquina está na lavoura e, pelo que os outros agricultores e os operadores falam, ela rende bem e é econômica”, afirma.

Fernanda Tatsch, de Ponta Porã (MS) // Fagner Almeida

Família Cherin aposta em trator Massey Fergusonpara alto rendimento no campo


soja 60 sacas

por hectare

milho 80 sacas

por hectare

Safra de 2017 em números

conteúdo exclusivo


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aGora é quesão elasAna Cláudia Capellari, da região da Produção (RS) // Fagner Almeida

de acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Marketing rural e Agronegócio (ABMrA), 30% dos cargos de comando nas propriedades são ocupados por mulheres. Quando não são as principais responsáveis pela fazenda, as mulheres atuam como administradoras ou dividem a função com outras pessoas. Em 2013, eram apenas 10% do total.

Assim como na pesquisa feita pela ABMrA – que mostra que 81% dos entrevistados acreditam que a participação feminina no campo é vital ou muito importante – a gestora e agricultora de Não-Me-toque (rs), Ana Elisa Mânica, destaca que a inserção da mulher nesse meio é uma questão de valorização. “A mulher está ao lado do homem em todos os setores, não somente na agricultura".

Além disso, ela também está dentro de casa contribuindo para a formação da família”. Esposa de Nei César Mânica, presidente da Cotrijal, Ana acredita que a participação da mulher no agribusiness irá crescer ao longo do tempo. “Ela vai ser cada vez mais ativa, participando das decisões”, declara.

“nasci no caMpo”, nair carolina, 56 anos // A agricultora, que não tem medo de subir nas máquinas para realizar os trabalhos na lavoura e que dirige caminhão para transportar os insumos básicos tem, desde criança, forte ligação com a agricultura. Casada com Breno Karling, possui três filhos, Juliano, Jaqueline e Bráulio, e gerencia a propriedade em Victor Graeff (RS) ao lado de Juliano, que decidiu auxiliá-la no campo.

neGÓcio de faMÍlia // A produtora rural acredita que para os negócios no campo darem certo é necessário planejamento e organização. “Só fica no campo quem realmente gosta, sabe fazer e investe. se não tem tecnologia, o trabalho não tem motivação”. Carolina é quem dá a última palavra nas decisões de dentro e fora da lavoura. “vamos colher primeiro, para depois comprar”.

O agronegócio brasileiro passou por grandes transformações. Nos últimos anos, o campo ficou mais com a cara e o jeito das mulheres.

NAir CArOliNA kArliNg

TENDêNcIAS

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“eu sou apaixonada por isso”, ieda Backes, 47 anos // Natural de Não-Me-toque (rs), a produtora ieda Backes se define como alguém que ‘faz de tudo um pouco’ na propriedade da família. Filha de agricultores, ieda teve seu primeiro contato com as lavouras ainda na infância, mas, por circunstâncias pessoais, precisou rumar para a cidade. “O meu marido sempre teve terras e na época que começamos a namorar, ele trabalhava junto ao irmão dele". ieda conquistou o seu espaço dentro da propriedade e hoje atua lado a lado com Maurício na tomada de decisões, gerencia a parte burocrática do negócio e, sempre que possível, está com o pé na lavoura. Eu aprendi a amar a terra, passei a ver com outros olhos e ver que o conforto que eu tenho em casa vem daqui, do nosso trabalho na lavoura”.

a Mulher teM que toMar a frente // segundo a produtora, surgem questionamentos de homens em eventos agrícolas: "o que essa mulher está fazendo aqui?" ou "porque ela está sempre metida?". No entanto, mesmo com o preconceito, ela acredita que atualmente a participação feminina está maior do que há alguns anos. “Eu vejo mulheres ajudando, dirigindo trator e caminhão. Eu acho que a mulher tem que conquistar o seu espaço e tem que tomar a frente para isso”, finaliza.

carolina, que desde criança assumiu o papel de protagonista na agricultura, conta que já sofreu preconceito no meio rural. “Sempre trabalhei com a família, com muitos homens. Muitas vezes, eu ia nesses dias de campo e levava críticas, diziam para o meu marido: 'nem em um dia de campo você não pode ir sozinho' e eu dizia: ‘vamos falar diferente: as firmas já me conhecem, os vendedores querem me vender e sabem que eu entendo das coisas”. a produtora de 56 anos complementa: “eu já fui humilhada, mas agora não me atinge mais”.

TENDêNcIAS

iEdA BACkEs

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"É uMa experiÊncia nova, estou Mais presente", teodora lutkeMeYer, 53 anos //teodora lutkemeyer já passou por diversos trabalhos até chegar ao comando da Fazenda santa Clara, em Ernestina. desde os 21 anos exercendo cargos públicos, passou por secretarias municipais de Não-Me-toque (rs) e no cargo mais alto do executivo local.

Teodora é filha de agricultores, mas devido às atividades profissionais e políticas, dedicou pouco tempo para a vida no campo. Após a aposentadoria, assumiu o controle financeiro, a qualificação dos processos, a melhoria nos custos da lavoura e todo o processo legal e burocrático.

participação feMinina no aGroneGÓcio // Apesar da participação da mulher no agronegócio ter ganhado mais importância nos últimos anos, teodora acredita ela ainda precisa conquistar espaço. “É ainda um meio muito masculino. Não acredito que seja machista, mas os homens ainda são maioria e a participação da mulher é bastante difícil. Ela precisa marcar presença”. Para ela, a melhor forma para se inserir no mercado é procurando conhecimento, estudado e se inteirando dos assuntos.

parceria, confiança e valoriZação // Cada uma em sua área, as três mulheres são protagonistas do agronegócio. Para selar este protagonismo, as três são clientes Massey Ferguson há décadas. Carolina conta que as primeiras máquinas que adquiriu após o casamento com Breno foram da Massey Ferguson. ieda ressalta o carinho que todos da concessionária sempre tiveram com ela e da relação de amizade que construíram. teodora convive diariamente com um antigo vendedor da marca em casa, seu marido, e diz que a relação entre eles é de cordialidade.

Além da qualidade das máquinas vendidas, as três protagonistas salientam que a boa relação com a marca pode ser traduzida em um sentimento: valorização.

tEOdOrA lutkEMEyEr

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bRASIL AFORA

pecuáriaeM aSceNSãoA pecuária faz parte da história do Mato grosso do sul. Acredita-se que tenha sido atividade complementar à mineração na época da colonização da região. Embora fosse secundária e exercida por trabalhadores livres e escravos, apresentou crescimento exponencial ao longo do tempo. No século XiX, com a abertura da navegação na Bacia Platina e o início da comercialização de charque, couro e sebo, teve grande reconhecimento e se tornou, mantendo-se até hoje, uma das principais vertentes agrícolas do estado.

Fernanda Tatsch, de Nova Andradina (MS) // Fagner Almeida

WN Agropecuária possui 4,5 mil cabeças de gado em Nova Andradina e prevê o crescimento de 122% até 2019. A empresa adquiriu o trator MF 7215 para auxiliar nos manejos do campo e do confinamento

Em números, o Mato grosso do sul soma cerca de 20 milhões de animais distribuídos em mais de 80 mil fazendas. dentre elas, a Fazenda rio grande, sede da WN Agropecuária. A empresa, localizada no município de Nova Andradina, atua na recria e engorda de gado Nelore e de cruzamento industrial entre raças complementares para o abate. “Até 13 arrobas, a recria é mantida solta com pasto. Após, é fechada em confinamento para seguir na engorda”, explica Fabrício reis de souza, gerente.

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a empresa trabalha na recria e engorda de gado de corte. até adquirirem o peso de 13 arrobas, os animais ficam soltos no pasto. após, são confinados.

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2014

fundação da empresa e reforma do pasto

600 4.500 7.000 10.000

2015 2016 20182017 2019

1.500

cabeçasconfinadas

A fazenda possui 400 alqueires próprios e duas áreas arrendadas. Nas operações, atuam 12 pessoas, em trabalhos administrativos e de campo. “Nós estamos em ascensão aqui no Mato grosso do sul. Projetamos para este ano o crescimento para sete mil cabeças e, para 2019, dez mil”, garante Fabrício. Na entrada da propriedade, cultivam o capim-mombaça que é adubado e colhido para, unido à silagem, servir de alimento aos animais em confinamento.

relação de confiança // Em julho de 2017, a empresa adquiriu o trator MF 7215, lançamento da Massey Ferguson. de acordo com Fabrício, o que motivou a compra foram as caraterísticas da máquina, o preço acessível e a assistência técnica. Ele é utilizado no manejo do confinamento, na aplicação de defensivos e na adubação do pasto. “O desempenho é muito bom, pois é econômico e resistente. Em termos de rendimento de serviço na fazenda, com o trator melhoramos em 100%”, afirma. A relação com a marca já existia há anos com a aquisição de implementos. Contudo, em 2017, a confiança foi fortalecida com a compra do primeiro trator.

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bRASIL AFORA

Fernanda Tatsch // Divulgação Augustin e Fundação Cultural Suábio-Brasileira

O Brasil é um país de mescla social e cultural, que agrega culturas imigrantes desde 1530 com a chegada dos primeiros portugueses, que decidiram por introduzir a agricultura canavieira em paralelo à busca de metais preciosos. desde então, múltiplos e diferentes costumes dividem o solo e contribuem para a formação do indivíduo brasileiro, filho da mistura de histórias.

Espalhados pelo território nacional, muitos imigrantes procuraram abrigo no Brasil durante a segunda guerra Mundial, ocorrida entre 1939 e 1945. Com os suábios, povos que habitavam a região do danúbio Central, na Europa, a história não foi diferente.

O povo, cuja identidade cultural é interligada à tradição de países como Alemanha, Áustria, Hungria, Romênia e iugoslávia (atualmente Croácia e sérvia), entre outras nações, chegou ao Brasil em 1951 e cravou a bandeira na região de Entre rios, no estado do Paraná. hoje, além dos costumes preservados, guarda a memória da imigração na Fundação Cultural suábio-Brasileira. A entidade promove a cultura suábia sob o apoio da Cooperativa Agrária, que aposta na preservação do passado para a construção do futuro.

Suábios povoaram Entre Rios, no Paraná, e desenvolveram a agricultura local

há 17 anos perpetuando uMa tradição// desde 2001, a Fundação Cultural suábio-Brasileira, situada na Colônia vitória, no distrito de Entre rios, em guarapuava (Pr), promove a valorização da cultura por meio de projetos artísticos cênicos e musicais. Em 2012, o Museu histórico foi fundado pela entidade para resguardar o acervo de objetos e documentos históricos que contam a trajetória do povo, esta também muito permeada pela agricultura. Ao viés do campo, a Fundação projetou o Museu de Máquinas Agrícolas, que, depois de finalizada a construção, abrigará equipamentos que participaram do desenvolvimento agrícola local.

“Ao longo de quase sete décadas, o povo suábio transformou os campos brutos de Entre rios em uma das regiões mais prósperas da agricultura paranaense. Cooperados da Agrária desde a fundação, os agricultores se destacam por produtividades acima da média nacional em milho, soja, trigo e cevada”, afirma viviane schüssler, gerente sociocultural da fundação. segundo ela, empenho, perseverança e, principalmente, amor pelo trabalho e pela terra foram os valores trazidos da Europa pelos imigrantes. “Esses princípios continuam a ser cultivados pelo povo de raízes alemãs, que encontrou no Brasil sua nova pátria”, declara.

tradição européiaeM Solo braSIleIro

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alÉM da cultura, foco eM educação// Entre os enfoques sociais da Cooperativa Agrária está a promoção da educação para o campo. devido à forte ligação da população local com o campo, o aprofundamento em novas práticas, técnicas e manejos é fortalecido a cada dia e, por isso, a Agrária instituiu a Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa), responsável pela realização de estudos voltados ao agronegócio.

Alinhada ao discurso de busca constante por evolução tecnológica e técnica no campo, a concessionária Augustin, ao lado da Massey Ferguson, firmou parceria com a Fapa a fim de disponibilizar um trator MF 6713 R Dyna-4 para fins de estudo no plantio e preparo de solo. “Para a Augustin, essa aproximação foi muito benéfica, pois, além de estreitar o relacionamento da Agrária e da Fapa com a concessionária, pudemos incentivar a realização de estudos com a utilização de alta tecnologia”,

afirma Márcio Kilpp, gerente de vendas da Augustin na região de guarapuava (Pr). O trator está em operação desde setembro de 2017 e, segundo Márcio, não há previsão de término do uso.

Paulo José Alba, pesquisador da Fapa, destaca a evolução da agricultura e a necessidade de estar caminhando ao lado das mudanças. “É muito importante que façamos as pesquisas utilizando as mesmas tecnologias que os agricultores possuem, assim estamos alinhados ao crescimento deles. Com o auxílio do trator, estamos realizando pesquisas baseadas em tráfego controlado sobre plantio e escarificação em níveis, a fim de comprovar o quão eficiente é o controle de nível nas práticas agrícolas de conservação de solo e da água em controle de enxurradas”, afirma.

A sinergia entre a cooperativa, a instituição, a concessionária e a Massey Ferguson fortalece o avanço nos estudos agrícolas, essenciais para o crescimento no setor. “É uma importante parceria para a realização de pesquisas em áreas como as de inovação tecnológica e mecanização agrícola, pois otimiza a realização de diversos testes”, declara Eduardo Reinhofer, presidente da Fapa. A previsão para o futuro, de acordo com Eduardo, é seguir o investimento nas novas tecnologias para estar à frente das demandas dos cooperados. “Parcerias como essa são sempre bem-vindas, pois contribui para o aumento da produtividade e rentabilidade dos cooperados por meio da possibilidade de se utilizar tecnologias de última geração”, conclui.

FuNdAçãO CulturAl suáBiO-BrAsilEirA rEAlizA AtividAdEs CêNiCAs E MusiCAisPArA PrEsErvAr CulturA iMigrANtE

ENtrEgA siMBóliCA dO trAtOrMF 6713 r dyNA-4 PArA A FAPA

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LAÇOS INquEbRáVEIS DEamor e confiança

Cientistas dizem que o material mais forte do mundo é o diamante e que é impossível romper as ligas que o formam. No mundo das emoções, esse cristal equipara-se ao laço criado entre mãe e filho e ao sólido e inabalável amor gerado pelos entes. Ainda no ventre, o pequeno ser que busca desbravar a natureza já sente pelo que o coração da mãe pulsa mais forte. João Caetano sentia: o da mãe dele era pelo campo.

Fernanda Tatsch, de Ponta Porã (MS) // Fagner Almeida

Camila May ajuda os pais desde muito jovem e hoje, aos 21 anos, é a responsável por liderar a operação na lavoura. Quem está ao lado dela, colhendo o sustento da família por 10 horas diárias, é João Caetano, de apenas oito meses. O primeiro filho dela com João Vitor já dá sinais de seu gosto pelo campo e é com os pés balançando freneticamente que observa a mãe subir na cabine e pilotar com destreza a gigante MF 9795.

“O João Caetano fica comigo na máquina enquanto eu trabalho. Em um colchão, ele dorme e brinca e, nos intervalos, eu o alimento e troco”, explica Camila. A jornada, em época de colheita, dura um dia inteiro, mas o filho não a impede de ajudar o pai em todo o processo. “A relação com meu pai é muito boa, no campo trabalhamos em parceria”, declara.

Família May acredita que a união é a base para o crescimento e o fortalecimento no campo.

Primeiro filho com os Pés no camPo

João Vitor rodrigues de Freitas, de 27 anos, é pai de João caetano e, com os olhos brilhando, observa o pequeno subir na colheitadeira nos braços da mãe. “é bom demais criar ele desde novinho na lavoura”, diz. para o futuro, ele espera que a vida siga no campo, em cima das máquinas na busca pelo sustento da família.

FAMíLIA NO cAMPO

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O PEQuENO JOãO CAEtANOACOMPANhA A MãE durANtE AsdEz hOrAs dE COlhEitA diáriAs

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“eu tenho o Maior orGulho das Minhas Meninas“ // Élcio May, 52 anos, é casado com Edna, 51 anos, e pai de Malena e Camila. As jovens de 23 e 21 anos escolheram a agricultura, mas seguiram caminhos diferentes. Malena continuou os estudos e trabalha na cidade, enquanto Camila opera diariamente as máquinas na lavoura. “Eu sempre digo que, agora tudo se encaixou. uma faz o trabalho braçal e a outra o administrativo”, explica. O produtor vai além dizendo que, embora fosse cobrado para ter um filho, sempre afirmou que “as meninas fazem o trabalho tão ou melhor do que qualquer homem”.

Para Edna, é um orgulho ver que certos preconceitos de gênero estão sendo quebrados devido à perseverança das duas filhas. “Desde que elas nasceram, foram criadas para o campo. dizem que mulher tira foto nas máquinas só para se exibir, que mulheres servem para trabalhar na cozinha. Mas hoje, não! A mulher está aqui, na terra, mostrando que o nosso trabalho pode ser este também”, declara.

investimento em Ponta Porã

Na lavoura de 1.500 hectares, a família May cultiva soja, milho e capim para pasto. a integração lavoura-pecuária teve início em 2015 e a fazenda soma agora 1.200 cabeças de gado de corte. “No ano passado, fechamos com a média de 58 sacas de soja por hectare e 100 sacas de milho por hectare”, afirma élcio.

Pulsa forte no camPo

Desde que a colheitadeira axial MF 9795 chegou à propriedade Graça de Deus, é camila quem a opera. “a plataforma é apaixonante e o tubo de alta vazão agiliza muito o trabalho”, declara. Segundo élcio, o investimento na máquina da Massey Ferguson foi feito com base na experiência da filha na operação e em coleta de informações sobre rendimento e tecnologia. “esta máquina está muito bem cotada no mercado, então nós fizemos uma excelente aquisição”, afirma. ele destacou o alto rendimento e o desempenho da plataforma, que atende perfeitamente a demanda na lavoura.

EdNA sOrri OrgulhOsA dAsFilhAs, QuE EsCOlhErAM FiCAr

NO CAMPO AO lAdO dOs PAis

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O jeito simples de viver no campo e o sorriso de quem espera boas colheitas a cada safra são as marcas registradas de Walter verão Pedroso, 61 anos, agricultor de dourados, interior do Mato grosso do sul. dono de 150 hectares de lavouras de soja e milho, é casado com Marli dickel, 41 anos, e pai de Walter Alexandre, 23 anos, e thais, 17 anos.

“sou nascido e criado aqui e desde que me conheço por gente, mexo com agricultura”, afirma. Os avós do produtor são oriundos de Minas gerais e migraram, ao longo do tempo, para o Mato grosso do sul com o objetivo de investir na agricultura. diante desse cenário, os pais de Walter e, posteriormente ele mesmo, cresceram e desenvolveram o gosto pelo meio rural. O filho, Walter Alexandre, já demonstra

Fernanda Tatsch, de Dourados (MS) // Fagner Almeida

a mesma vocação para o negócio, afirmando que “agricultura é vida”. Atualmente, a família não conta com funcionários para o gerenciamento da fazenda, o que exige ainda mais o suporte, a parceria e a união entre pai e filho. “É um orgulho trabalhar junto dele”, afirma Walter.

O filho decidiu deixar os estudos de lado, pois não se identificava com as salas de aula. O pai foi enfático quanto à decisão e disse a Walter Alexandre que, se parasse com o estudo, que fosse para a agricultura. “Eu preferia que ele estudasse, mas com o conhecimento que ele já tem ninguém vai nos passar para trás”, afirma em meio a risos.

FAMíLIA NO cAMPO

Walter Alexandre ajuda o pai nas decisões dentro e fora do campo. A aquisição do MF 6713 foi realizada pelo jovem, que começa a assumir os negócios da família

juntos em casaE NA LAVOuRA

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sonho que ultrapassa porteiras // Thaís, a filha mais nova de Walter sonha em ser cantora. dona de uma voz marcante, anseia, depois de formada no ensino médio, em viver sob os holofotes. “Era um sonho nosso ter um filho que poderia ser cantor e ela toca e canta muito bem. Ela gosta muito e, de repente, pode acontecer”, declara o pai.

cuidado coM o Meio aMBiente // Além da lavoura, Walter mantém uma reserva florestal na propriedade. Segundo ele, todas as práticas de intervenção no campo têm no planejamento cuidado com a natureza. “Nós buscamos não agredir as plantações com o uso excessivo de agrotóxicos e também proteger os animais que vivem na mata”, diz. Para o controle na aplicação de defensivos, conta com dois técnicos agrícolas da Cooperativa sul Matogrossense (Copasul), de deodápolis, a 80 km de dourados.

temoS o conhecimento que noS foi paSSado de geração para geração e vamoS até

o fim! JuntoS enquanto deuS me der vida e força

para trabalhar

soja 75 sacas

por hectare

milho 75 sacas

por hectare

Safra de 2016 em números

“pai, eu quero a MasseY” // Walter Alexandre foi o responsável pela escolha da marca para compor o negócio do agricultor. A escolha do filho foi o MF 6713, lançamento da Massey Ferguson em 2017. “Nós gostamos demais da Massey Ferguson. A linha está em primeiro lugar, para nós. Pretendemos renovar a frota inteira com a marca”, afirma Walter. Ele destaca a tecnologia, que transformou a vida no campo com mais rendimento e economia. A força também é um atributo exaltado por Walter. “A máquina está puxando a plantadeira como se não estivesse com nada acoplado. Ela tem forças para puxar plantadeiras de 11 ou 12 linhas, tranquilamente. trator excelente, com bom desempenho”, afirma.

FAMÍliA trABAlhA uNidA NOgErENCiAMENtO dO NEgóCiO

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NOVOS TRATORESMF 5700A EVOLUÇÃO DOS TRATORES MAIS VENDIDOS DO BRASIL.






Novo motor eletrônico com sistema iEGR*Potências: 95 cv e 105 cv



edição 120 // abril 2018 // ano 34 // massey ferguson ... · a agricultura de precisão é mais...

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