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TecBan BenQ INICIA A PRODUÇÃO DE PROJETORES 3D NO BRASIL FILIZOLA ENCOMENDA 20 MIL MECANISMOS DE IMPRESSÃO CAIXA ADQUIRE 17 MIL ESTAÇÕES 30 anos expandindo o autoatendimento no Brasil ALEXANDRA CORVO DÁ DICAS DE VINHOS PARA UM CLIMA TROPICAL * DEPRESSÃO E TRABALHO – QUEM É O CULPADO? Divulgação TecBan Diebold Brasil Magazine Ano 3 | Número 10 | Junho de 2013 Uma publicação

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TecBan 30 anos expandindo o autoatendimento no Brasil. CAIXA adquire 17 mil estações. BenQ inicia a produção de projetores 3D no Brasil. Filizola encomenda 20 mil mecanismos de impressão. Alexandra Corvo dá dicas de vinhos para um clima tropical. Depressão e trabalho – quem é o culpado?

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TecBan

BenQ inicia a produção de projetores 3d no Brasil

Filizola encomenda 20 mil mecanismos de impressão

caiXa adQuire 17 mil estações

30 anos expandindo o autoatendimento no Brasil

AlexAndrA Corvo

dá diCAs de vinhos

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tropiCAl

*depressão e

trAbAlho – quem

é o CulpAdo?

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Diebold Brasil MagazineAno 3 | Número 10 | Junho de 2013

Uma publicação

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Visite a Diebold no Ciab Febraban.

em Vez De lutar Contra o tempo, a diebold cria o futuro.

a Diebold tem tradição em desenvolver soluções que tornam a sua vida mais prática: é a principal fornecedora de urnas eletrônicas do Brasil, produz o terminal financeiro lotérico, o projetor interativo multimídia do meC e tem mais de 100 mil atms instaladas no país. e é assim, com tecnologia de ponta, responsabilidade socioambiental e a experiência de quem está presente em 87 países, que a Diebold constrói o futuro.

Saiba mais: www.diebold.com.br

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EDITORIAL

Inovações em um mundo novo

estamos trabalhando bastante para criar uma oferta inovadora em termos de segurança para a plataforma mobile no que tange às transações bancárias e tam-bém e-Gov. Essa é uma missão da equipe GAS, empresa que ad-quirimos em agosto do ano pas-sado. Com uma solução que já é líder de mercado na proteção de transações feitas através do Internet Banking, estamos agora desenvolvendo esse tipo de blin-dagem digital para quem quiser usar qualquer plataforma móvel para acessar seu banco ou entre-gar sua declaração de IR.

Nessa edição, você pode con-ferir também a inédita parceria que fechamos com a BenQ para

produção de seus projetores e o negócio com a Filizola. Também não pode deixar de ler a entre-vista com o presidente da Tec-Ban, Jaques Rosenzvaig. Ele faz uma retrospectiva dos 30 anos da companhia e revela parte dos seus planos para o futuro.Também noticiamos a troca de comando na Diebold Inc. Temos certeza de que o legado de Tom Swidarski foi fundamental para o crescimento da companhia, mas acreditamos também que mudanças acabam sempre se mostrando positivas.

Boa leitura!João Abud JuniorPresidenteDiebold Brasil

Aprimeira edição de 2013 mostra uma sé-rie de oportunidades do mercado brasileiro e mundial em termos

de novas aplicações e inovação. É incrível pensar que, em breve, po-deremos fazer depósitos apenas tirando foto dos cheques, que não precisaremos mais do plástico para fazer um saque e que a emissão de recibo de transações em papel será coisa do passado. Tudo isso faz parte da plataforma Diebold ModTransact que segue apontan-do caminhos para o futuro.

Esse novo mundo está sendo pen-sado e discutido por mentes bri-lhantes da companhia em todos os continentes. Por aqui, também

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ATM do Banco24Horas na Cidade de Deus – Rio de JaneiroPaulo Alvadia – Agência O Dia – 22/10/2009

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CAPA

TecBan completa 30 anosFábrica Diebold foi escolhida pela BenQ para produzir seus projetores no Brasil. Saiba por quê.

Leia entrevista exclusiva de Jaques Rosenzvaig, presidente da TecBan. Ele relembra a história da empresa e fala sobre as novas tecnologias que deve adotar em médio prazo.

GAS leva solução líder no Brasil para América Latina; empresa lança token para o celular e mais segurança para o e-Gov.

• Nova solução ajuda a combater fraudes nos cheques

• CAIXA compra mais estações Diebold

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SumáRIOEsPECiAl

sEgurAnçA

nOTAs MErCAdOs vErTiCAis

Novo PC Verus Box com monitor é indicado para automação de lojas e restaurantes.

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Polpa moldada é opção ecologicamente correta ao isopor.

Conheça o RDC Mobile, um produto-conceito que faz

parte da plataforma MobiTransact

Diebold e permite que clientes façam depósitos a partir de suas casas ou de

suas empresas.

A depressão, dizem, é o mal do século. Os modernos e exigentes ambientes de trabalho podem agravar o problema? Conheça a opinião de Marcia Ara, psicóloga e consultora organizacional especializada em RH.

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sOCiOAMbiEnTAl diEbOld PElO MundO

OPiniÃO

Ano 3 | Número 10 | Junho de 2013

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ChEfs, sOMMEliErs, bArisTAs E CiA.

Alexandra Corvo dá dicas de vinho para climas tropicais.

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PEOPlEwArE nEgóCiO fEChAdO

Em mar aberto, outra vez. Balanças Filizola

contarão com impressoras Diebold.

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Expediente

A revista Diebold Brasil Magazine é uma publicação da Diebold Brasil.

Coordenação Geral

carlo Benedetto, diretor-geral

de marketing e Vendas

Revisão

Elaine Dellaflora,

analista de marketing

Produção de Conteúdo e Edição

Gad comunicação

www.gadcom.com.br

(11) 3846-9981

Jornalista Responsável

mônica Vendrame – mtB 24.632

Fotos

arnaldo pereira

raul zito

regis Filho

Projeto Gráfico

e Editoração Eletrônica

dpto. www.dpto.com.br

Atendimento ao Leitor

[email protected]

acesse www.diebold.com.br

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A BenQ, empresa glo-bal que atua nos segmentos de mo-nitores, projetores, câmeras digitais e

filmadoras iniciou em dezembro último a produção de projeto-

ESPECIAL

res no Brasil. Com essa decisão, a BenQ sai na frente e passa a ser a primeira do segmento a produzir no País. Para dar início à operação, a BenQ escolheu a Diebold como parceria graças a um forte acordo de cooperação que já dura cerca

de dois anos. “A BenQ e a Diebold já desenvolveram vários projetos  conjuntamente, o que nos deu toda segurança necessária para tomar a decisão”, disse Marcelo Café, diretor comercial da BenQ no Brasil.

Parceria de quase dois anos com a Diebold facilitou e antecipou a decisão; companhia vem conversando com o governo brasileiro para produzir todos os seus mais de 10 modelos localmente

Diebold passa a fabricar projetores BenQ no País

Marcelo Café, da BenQ, e Antônio Galvão, da Diebold – parceria inédita

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ta que, na ocasião, foi celebrado um acordo de cooperação tecno-lógica e a aliança entre as empre-sas se fortaleceu: “Viajamos para a China, recebemos todo o apoio da BenQ e criamos uma linha de montagem especial para os pro-jetores multimídia do MEC. Agora, essas linhas serão otimizadas em função da parceria”, explicou o vi-ce-presidente.

Para acompanhar a primeira pro-dução local, que aconteceu em de-zembro, um time de engenheiros da BenQ desembarcou no País e comprovou a eficiência e os mes-mos padrões de qualidade das fá-bricas da companhia na Ásia. Ape-sar do primeiro pedido ser de 1.500 projetores, a Diebold já montou 58 mil para o MEC, o que atesta o do-mínio da empresa sobre esse tipo de tecnologia.

Até março de 2013, a fábrica terá entregue cerca de 6.500 peças.  Marcelo Café destaca que a mon-tagem de projetores não é trivial, pois trata-se de um equipamento ótico com várias lentes que pre-cisam ser reguladas. Pádua conta que essa especificidade exigiu a contratação de colaboradores da

Segundo o executivo, a produção local trará benefícios para a em-presa e para o mercado. “Além das vantagens tributárias, a BenQ re-força sua presença no Brasil, que é um forte alvo da empresa para os próximos três anos. Essa decisão também faz parte da nossa estra-tégia de ganhar o share de 40% que está nas mãos do mercado cinza”, informa o diretor.

Desde dezembro passado, a fábri-ca da Diebold já produziu três mil projetores BenQ, mas sua capa-cidade instalada chega a seis mil peças/mês. “Não existe histórico de produção desse tipo de produto no mercado brasileiro, e a Diebold comprovou possuir know-how para essa produção no País”, ates-tou Café. Ele antecipa que a ex-pectativa é aumentar os números ano a ano. “Esse volume é inicial e a previsão é triplicar até o próxi-mo ano”. A BenQ possui mais de 10 modelos diferentes de projetores e o volume de modelos importa-dos ainda é alto, mas a companhia vem mantendo conversas com o governo brasileiro para viabilizar a produção de todos os modelos lo-calmente.

Para a Diebold, esse tipo de acordo é inédito. João Abud Junior, pre-sidente da Diebold Brasil explica que esse foi um caso especial, já que a empresa não presta servi-ço de contract manufacturing. “Nossa parceria com a BenQ nas-ceu quando vencemos a licitação do Ministério da Educação (MEC) para o desenvolvimento de um equipamento inédito, um misto de PC com projetor”, resume. Carlos Alberto Pádua , vice-presidente de Tecnologia da Diebold Brasil con-

fábrica com excelente acuidade vi-sual para atender a uma sistemá-tica específica de testes de brilho, cor etc. “Por essas e outras, o par-ceiro escolhido tinha que ter com-petência, flexibilidade e encarar desafios, e foi o que encontramos na equipe Diebold do Brasil”, afir-ma Café.

Os modelos de projetores que es-tão sendo montados no País são o MS 513PB e o MX 514 PB. Tratam--se de dois modelos de entrada, um SVGA e outro XGA com preços que variam de R$ 1.599 a 1.899, res-pectivamente. Todos os projetores fabricados localmente possuem a letra “B” no final do nome do mo-delo, uma referência ao Brasil.

Roger Carver, gerente mundial de Negócios DLP de Projeção Frontal da Texas Instruments, comentou a decisão da BenQ: “Estamos or-gulhosos por reconhecer a BenQ como nosso cliente número 1 no Brasil para a tecnologia DLP® de projeção frontal e o primeiro de nossos clientes a iniciar a fabri-cação de projetores no Brasil”, disse. “O chip DLP da Texas, em suas diversas opções, é bastan-te robusto para permitir que a BenQ possa desenvolver produtos específicos para atender às ne-cessidades locais. Eles agora são capazes de oferecer uma ampla gama de modelos de projetores, dentre eles modelos econômicos livres de filtro, 3D-ready e com ca-racterísticas ambientais favorá-veis, projetados para as empresas brasileiras, escolas, instituições governamentais e consumidores finais”, apoiou o executivo.

modelos de entrada

“Não existe histórico

de produção desse tipo

de produto no mercado

brasileiro, e a Diebold

comprovou possuir

know-how para essa

produção no País”

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Com a aquisição da GAS Tecnologia em agosto de 2012, a Diebold passou a con-tar com um portfólio de soluções de segurança cibernética para o segmento bancário totalmente consolidado no País. Com mais de 30 milhões de usuários e protegendo 70% das transações bancárias realizadas via internet por aqui, a família de soluções GAS se prepara para entrar agora em novos mercados, e os países da América Latina são os primeiros da fila.

Empresa também já prepara o lançamento de novas soluções para celulares e e-Gov

Após aquisição, Diebold leva portfólio de segurança cibernética para América Latina

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SEGURANÇA

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rança lógica estão os conhecidos mó-dulos de proteção dos bancos que os correntistas devem instalar quando iniciam o uso do Internet Banking. “A identificação e prevenção das téc-nicas de ataques utilizadas para ex-plorar vulnerabilidades do ambiente operacional dos usuários dos siste-mas bancários é um desafio mundial para o qual nós temos a solução”, afirma Hilton Silva.

A grande inovação que a GAS trouxe para o mercado não foi só tecnológi-ca. Trata-se de um conceito no qual o banco estende sua política de segu-rança até o ponto mais vulnerável, o computador do correntista, e no exa-to momento em que ele está utilizan-do os serviços. Isto é, o banco fornece uma ferramenta que atua de forma transparente do lado do usuário e através do uso de técnicas de Inteli-gência Artificial, aprimoradas e oti-mizadas por vários anos, é capaz de agir antes que os ataques aconteçam.

Além da tecnologia e do conceito pio-neiro, a GAS desenvolveu uma meto-dologia de trabalho própria, adaptá-vel ao caráter dinâmico do cenário de segurança e dos ambientes compu-tacionais. Inovação, agilidade e me-todologia certamente estão entre os ingredientes de sucesso da empresa. 

Ele informa que dependendo do vo-lume de fraudes que o cliente absor-ve, o Return of Investment (ROI) da ferramenta pode ocorrer em menos de 90 dias após sua implementação.

Toda a expertise da GAS, somada ao conhecimento da equipe brasileira da Diebold, será usada para desen-volver sistemas de proteção tam-bém para ATMs e para outros nichos de mercado, como companhias aé-reas, segmento de saúde, “utilities”, entre outros.

“A identificação e prevenção das técnicas

de ataques utilizadas para explorar

vulnerabilidades do ambiente operacional

dos usuários dos sistemas bancários é um desafio mundial

para o qual nós temos a solução”, afirma

Hilton Silva.

Hilton Silva Jr., diretor -executivo da GAS conta que após o mo-mento inicial de inte-gração das empresas,

sua equipe passou a visitar vários países latino-americanos e a recep-tividade foi excelente. “Em 45 dias, passamos pelo México, Venezuela, Colômbia e Chile. Visitamos mais de uma dezena de clientes e saímos com boa expectativa de negócio em cada um deles. O nível de aceitação foi muito grande”, revelou.

Além dessa expansão internacio-nal, o time GAS, já coordenado pelo vice-presidente de Tecnologia da Diebold Brasil, Carlos Pádua, está se preparando para anunciar novos produtos, agora envolvendo o mobile banking, e-Gov, entre outros. “Com o crescimento do acesso aos bancos pelo celular, o desafio é prevenir a fraude nos dispositivos móveis que são vulneráveis de vários pontos de vista. Já desenvolvemos uma solução pioneira que funcionará, inclusive como dispositivo complementar de

autenticação do acesso a outros ca-nais bancários”, adiantou. 

Além disso, o foco dos lançamentos também aponta para a área de e--Gov. “Nosso sistema para o Governo não só previne fraudes, mas ajuda as instituições a cumprirem a legisla-ção vigente sobre o sigilo e a inviola-bilidade de informações de interesse da sociedade e do Estado”, explicou. Esse sistema garante a blindagem das aplicações disponibilizadas ao cidadão via Web contra violações, quebra de sigilo e fraudes. “Até as certificações digitais estão sujeitas à utilização fraudulenta. Temos que nos proteger”, enfatizou.

Com um time de 125 pessoas, sen-do cerca de 80 especialistas na área de segurança cibernética, a GAS foi fundada em 1992 e tornou-se líder no Brasil na área de gestão de risco e prevenção à fraude em ambientes digitais no mercado financeiro. Entre seus principais produtos para segu-

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NOTAS

Sempre preocupada em atender às demandas do mercado bancário, a Diebold acaba de adi-cionar um importante

módulo de segurança à sua solu-ção de compensação de cheques por imagem, o ImageWay COM-PE. Trata-se de um sistema anti-fraudes desenvolvido em parce-ria com a Documents Solutions que gera um código de segurança diferente para cada folha de che-que. De acordo com Marco Aurélio Rodrigues, gerente de Suporte e Serviços Profissionais da Diebold, esse novo módulo funcionará como um DNA, pois não haverá dois iguais no mundo, e ajudará a combater as fraudes de adultera-ção de cheques.

João Felipe Iadoccico, coordenador de Projetos, conta que o código é gerado a partir das informações abertas do cheque, isto é, aquela linha numérica que pode ser lida no alto da folha e traz o número da agência, conta, banco etc , mais as informações contidas no CMC7,

que são caracteres magnéticos im-pressos na parte de baixo do che-que e, por fim, uma chave segura que somente o banco tem acesso. “Esse DNA é gerado por meio de um algoritmo de criptografia e pode ser numérico, alfabético ou alfanumérico”, diz. Segundo ele, ninguém poderá decifrar o código exceto o banco emissor do cheque.

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João Felipe Iadoccico, coordenador de Projetos e Marco Aurélio Rodrigues, gerente de Suporte e Serviços Profissionais da Diebold

Mais segurança para os cheques

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O novo módulo de segurança não altera em nada o custo final do che-que para o correntista, não impacta o prazo de compensação e os bancos não precisam adquirir nenhum tipo de hardware especial. A solução já está em uso em um banco brasileiro e está registrada no Instituto Nacio-nal de Propriedade Industrial (Inpi), número 019120000289.

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O executivo destaca ainda a preo-cupação da CAIXA com a quali-dade e agilidade do atendimento ao cliente. “A CAIXA é o principal agente financeiro das políticas pú-blicas do Governo Federal, como o Bolsa Família e o Programa Minha Casa, Minha Vida, entre outros. Isso significa um fluxo muito grande de pessoas que circula pelas agências e passa pelos caixas. Ter os melho-res e mais atualizados equipamen-tos é fundamental para suportar a expansão do banco”, informou.

Somente no último dia 7 de dezembro, a CAIXA inaugu-rou duas novas agências, uma em Boa Vista (RR) e outra em Goiânia (GO). Esse ritmo de crescimento faz parte das ações de expansão da rede de atendimento do banco que já ultrapassa as três mil agências. Alinhada a isso, a

CAIXA lançou uma licitação em meados do segundo semestre para a compra de 17 mil estações financeiras, que são os terminais usados pelos caixas do banco, e a Diebold foi a vencedora. Um primeiro lote de seis mil máquinas já foi entregue.

De acordo com Gil Faria, da Diebold, esse pedido não só equipará as agên-cias novas, mas também servirá para substituir equipamentos antigos. “Os caixas das agências contarão com modernas estações e, nesse caso, com impressoras híbridas, que são mais rápidas e silenciosas”, explicou.

CAIXA adquire 17 mil estações financeiras Diebold

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CAPA

O passado e o futuro do Banco24HorasDas ATMs do Banco24Horas dependem milhões de brasileiros que ali sacam dinheiro todos os dias. Exatamente por isso, a marca tornou-se um ícone nacional do banco fora da agência, da conveniência. Em entrevista exclusiva à DBM, Jaques Rosenzvaig, presidente da TecBan, faz uma retrospectiva do importante passado da companhia e fala sobre o que vem por aí em termos de novas tecnologias como NFC, QR Code e ATM Recicladora.

DBM - A TecBan completou 30 anos. O que você diria que mu-dou no hábito do usuário do Banco24Horas nessas três déca-das? E quais foram as mudanças mais significativas para o pró-prio negócio?

Jaques Rosenzvaig, presidente da TecBan - Uma breve retros-pectiva: no final da década de 70 e começo da de 80, os ban-cos já estavam começando o processo de evolução das ATMs. Até aquele momento o sistema bancário mundial funcionava por processos manuais e bas-tante centrados nas agências bancárias. Por volta de 1975, já existiam as primeiras unidades de ATMs, máquinas enormes e que operavam com um cartão perfurado que cada cliente re-

cebia com o número da conta e um código. O cliente introduzia o cartão, a máquina pedia a se-nha e, em seguida, soltava o di-nheiro – na época um valor fixo que vinha dentro de um envelo-pe. A máquina recolhia o cartão e o cliente o retirava na agência dias depois. Já no início da déca-da de 80 surgiram as primeiras máquinas que aceitavam valores solicitados. O cartão já era mag-nético, com tarja.

A TecBan vem trabalhando du-rante esses 30 anos de existên-cia reforçando seu papel como a rede externa complementar de autoatendimento das insti-tuições financeiras. Claro que durante todos esses anos a em-presa precisou acompanhar a evolução dos clientes no consu-

mo dos serviços bancários. Es-ses clientes avançaram e deixam cada vez mais evidente suas exi-gências e preferência por servi-ços de qualidade e que atendam suas necessidades de forma rá-pida e eficiente.

Hoje, contamos com um mo-delo de negócio pautado pela produtividade, pela inovação e pelos altos índices de disponi-bilidade, qualidade e segurança. Nosso crescimento garante a es-cala necessária em um mercado cada vez mais competitivo. São fatores que dão uma enorme sa-tisfação a toda a equipe e que, consequentemente, abrem mui-tas perspectivas. São 30 anos de crescimento, criando e comparti-lhando valor com todos os públi-cos de relacionamento. Esse é o

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Feira da Madrugada (SP)

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“A TecBan se articulou para entender e estudar o cenário, com o objetivo de buscar rapidamente soluções de segurança”

Jaques Rosenzvaig, presidente da TecBan

caminho que seguiremos. Conti-nuaremos a exercer nosso papel de uma rede complementar de autoatendimento externo, cada vez mais presente na estratégia dos bancos, levando comodida-de e conveniência à população brasileira como um todo.

DBM - Como a TecBan está pen-sando o futuro, na próxima dé-cada em termos de inovação?

Como a primeira rede multibanco estabelecida no Brasil em locais de acesso público, são contínuos os investimentos em tecnologia que permitam a criação de plata-formas cada vez mais otimizadas e seguras para continuar aten-dendo à demanda do mercado de serviços bancários.

As melhorias nas plataformas que já existem também são constan-tes na TecBan, como no sistema de multibiometria para identifi-cação via palm vein e fingerprint. Alguns projetos também estão em andamento: o Multiaplicação, uma plataforma que contempla o aplicativo/software do Ban-co24Horas e dos bancos, o Mul-tiacesso, que são aplicações de diferentes ferramentas de acesso sem a obrigatoriedade do cartão físico, como a biometria, NFC (Near Field Communication) e QR Code, e a ATM Recicladora, novo modelo de equipamento que permite o ciclo de abasteci-mento inteligente por meio das transações de saque e depósito sem o uso do envelope. Este úl-timo oferece benefícios para os bancos e clientes, além dos do-nos de estabelecimentos comer-ciais que podem fazer a sangria dos seus caixas.

Pretendemos seguir na mesma linha: investimentos nas platafor-mas tecnológicas para atender a multiplicidade de demanda com tecnologias de ponta para as ATMs. Transações ainda mais se-guras e com alta disponibilidade,

tudo com qualidade, responsabi-lidade, eficiência e segurança.

DBM - A TecBan sempre inves-tiu em segurança. Como enfren-tou a onda de explosões de cai-xas eletrônicos no ano passado?

Os primeiros ataques aos ter-minais ocorreram no início de 2011 e afetaram o setor de auto-atendimento bancário brasileiro como um todo. A TecBan se ar-ticulou para entender e estudar o cenário, com o objetivo de buscar rapidamente soluções de segurança, e se estruturou para entender prontamente o ambiente externo e a reagir com velocidade.

Nessa direção, o primeiro mo-vimento foi a implantação do dispositivo que tinge as cédulas nas ATMs do Banco24Horas que fossem atacadas por criminosos. Em conjunto, estabeleceu fóruns de discussão periódicos com os bancos. Também fechou par-cerias com entidades de classe,

órgãos públicos de segurança e empresas do setor, para a reali-zação de campanhas pioneiras para informar a sociedade sobre a importância de não aceitar as notas manchadas.

A TecBan se posicionou de for-ma assertiva e proativa; foi o momento de consolidar o seu posicionamento de empresa ino-vadora, com uma gestão ágil e eficiente, capaz de incorporar os impactos do novo cenário com produtividade e compromisso.

Atualmente, toda a Rede Banco-24Horas já possui o dispositivo de entintamento das cédulas ins-talado. O dispositivo de queima parcial das notas foi criado pos-teriormente e opera como com-plemento ao de tinta. Ele tam-bém respondeu positivamente e está em fase gradual de instala-ção no parque do Banco24Horas.

Vale aqui reforçar que a segu-rança das ATMs é um dos temas que mais recebem atenção da TecBan, com o desenvolvimento contínuo de soluções de segu-rança, reforço nos equipamen-tos, monitoração em tempo real e na utilização de ferramentas que inibam, impeçam ou dificul-tem ataques aos terminais, além da estrutura física e tecnologia de monitoramento dos equipa-mentos. A TecBan promove um trabalho contínuo e preventivo de segurança, a partir de um amplo monitoramento do setor. Conta com estrutura e inteligên-cia de negócio preparada para responder, prontamente, a di-versos tipos de sinistros.

A TecBan entende que esse tipo de crime contra as ATMs deve ser combatido por meio de ações conjuntas entre o poder público, instituições financei-ras, forças policiais e a própria sociedade. Sabemos que os ór-gãos de segurança pública es-tão cada vez mais empenhados

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Page 15: Edição 10

“A Rede cresce principalmente em pontos em que não há a presença dos bancos, e é justamente isso que torna o negócio estratégico para as instituições financeiras”

nas investigações relacionadas às origens das modalidades de crimes contra caixas eletrônicos, e é fundamental que as autori-dades busquem a mudança na tipificação do crime para tornar a pena mais severa e, com isso, inibir o seu avanço no País.

DBM - O Banco24Horas é uma rede de atendimento com-plementar. Pensam usar essa rede para oferecer novos ser-viços a correntistas e aos não correntistas?

O Banco24Horas é uma rede complementar de autoatendi-mento das instituições finan-ceiras e de seus clientes cor-rentistas, e pretende continuar criando valor compartilhado para seus públicos de relacio-namento – clientes dos bancos parceiros da TecBan.

A Rede cresce principalmen-te em pontos em que não há a presença dos bancos, e é justa-mente isso que torna o negócio estratégico para as instituições financeiras que precisam ga-rantir presença em todas as lo-calidades. Por isso, reforça sua atuação nas grandes cidades, in-serida no dia a dia da população brasileira de todas as classes so-cioeconômicas e sua expansão tem como foco as áreas ao re-dor dos centros urbanos e muni-cípios de menor porte, de forma a contribuir para a bancarização e a inserção das classes C, D e E.

DBM - Quantas transações a TecBan realizou em 2012?

A TecBan, incluindo cerca de 1,4 mil máquinas que administramos para os bancos na modalidade ATMManager, além do Banco-24Horas e Compartilhamento de Redes, fez 862,7 milhões de transações em 2012.

DBM - Os terminais do Banco-24Horas já têm dispositivos bio-

métricos? Quando começarão a ser utilizados?

Sim. Em linha com os avanços do setor em identificação via sistema de biometria, a TecBan adaptou suas ATMs prontamen-te. Hoje, mais de 6.500 ATMs do parque (Banco24Horas e ATM-Manager) já contam com o dis-positivo palm vein e alguns com o fingerprint. Essas importantes ferramentas impedem que da-dos do cliente sejam acessados.

DBM - Qual o número de termi-nais da TecBan?

Aproximadamente 14 mil ter-minais – Banco24Horas + ATM-Manager, presentes em 500 municípios brasileiros. Nosso volume de máquinas cresceu ao ritmo de 22% ao ano, nos úl-timos cinco anos.

DBM - Quais as perspectivas de crescimento para 2013?

Para sustentar o ritmo de cres-cimento no ciclo 2013-2015, a TecBan investe em atributos como produtividade e capaci-dade de resposta, acompanhan-do os movimentos e as novida-des do mercado mundial.

Foco no cliente, inovação contí-nua e a gestão de redes de auto-atendimento com conveniência, segurança e eficiência são com-petências da TecBan. Esses pila-res posicionam a TecBan como a rede complementar dos bancos brasileiros, resultado conquista-do nesses 30 anos de atuação.A proposta é levar comodidade e conveniência à população dos grandes centros urbanos brasi-leiros, possibilitando o acesso ao sistema financeiro e amplian-do as facilidades de consumo. Vamos manter o crescimento da Rede Banco24Horas, cobrindo locais de conveniência e neces-sidade de serviços bancários.

DBM - Como avalia o desempe-nho do caixa eletrônico lançado em conjunto com a Diebold?

A ATM Segura desenvolvida pela Diebold é resultado do empenho da Diebold e da TecBan na busca por máquinas ainda mais resis-tente às diversas modalidades de ações criminosas. E atingimos o objetivo: proteger o dinheiro mesmo depois de uma explosão, além da preservação do cofre – também das outras ferramentas como maçaricos e furadeiras.

O reforço que as ATMs ganha-ram está sendo positivo, tan-to nas suas laterais quanto na forma de fixação no solo. Os dispositivos eletrônicos cada vez mais inteligentes dos co-fres e o uso de materiais es-peciais na sua fabricação con-tribuem da mesma forma e é mais uma barreira.

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CompAnhiA LAnçA Verus Box pArA uso Com monitor eLoConjunto all-in-one é indicado para automação de lojas e restaurantes

Mercados verticais

Milton Ifuki e Domingos Garcia – áreas Comercial e de Produtos se unem para atender mercados verticais

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Page 17: Edição 10

Em tempos de smartphones e ta-

blets, em que a tecnologia cabe na

palma da mão, a mobilidade e ino-

vação se tornaram quesitos prin-

cipais na hora de escolher um ele-

trônico. Pensando nisso, a Diebold,

criou o Verus Box, um PC super-

compacto e de alto desempenho,

que possui design versátil, sendo

possível usá-lo como mídia player

ou como desktop, horizontal ou

vertical. Cerca de 7.500 desses PCs

já estão em operação na CAIXA e

na Automação Comercial.

Para valorizar ainda mais a solu-

ção, a Diebold está oferecendo o

Verus Box associado aos monito-

res da Elo Touch Solutions, empre-

sa norte-americana especializada

em tecnologia touch screen. Os

equipamentos se complementam e

formam um all-in-one de excelente

custo-benefício.

“A solução oferece flexibilidade

para o usuário integrar o monitor

da Elo ao nosso produto, quando

ele necessitar. Com baixo consumo

de energia e custo competitivo, o

conjunto dispensa o uso de teclado

e mouse”, especifica Milton Ifuki,

gerente de Negócios e Produto da

Diebold. Para o executivo, a solu-

ção terá como principais aplica-

ções os pontos de venda, terminais

de abertura de pedidos, terminais

de informações e demais aplica-

ções que requeiram alta confiabi-

lidade e pouco espaço disponível.

Segundo Domingos Garcia Ré, co-

ordenador de Produtos da Diebold,

o maior desafio no desenvolvimento

foi o tamanho reduzido. “Trata-se,

realmente, de um pequeno box

com 20 cm de largura por 20 de

comprimento e cinco centíme-

tros de altura, assim, tivemos que

projetar um gabinete e uma fonte

especiais, pois não havia nada pa-

recido no mercado; também foi

desafiador resolver a parte de res-

friamento, mas conseguimos e o

resultado foi um equipamento ex-

tremamente conveniente para de-

zenas de aplicações corporativas

e comerciais”, atestou. Ele lembra

que, inicialmente, o PC Verus Box

foi criado para uso como um mídia

player em digital signage, entre-

tanto, no contato com os clientes,

ficou clara a oportunidade de utili-

zá-lo acoplado a um monitor touch

screen 1509L, da Elo.

Fornecido em configurações com

ou sem sistema operacional, já pre-

paradas para o Windows 8, o PC

conta com processador Celeron

Dual Core 847 e memória SDM, o

que proporciona melhor desem-

penho, baixo consumo energético

e alta confiabilidade. Ideal para os

periféricos de automação comer-

cial, possui quatro interfaces USB,

duas seriais e rede Ethernet Gigabit,

além de interfaces de vídeo VGA e

HDMI full HD, que permitem o acio-

namento de até dois monitores.

Já o monitor Elo possui tela LCD

de 15 polegadas com imagem de

alta definição, tecnologia touch e

resolução widescreen que propor-

ciona maior espaço para o softwa-

re de PDV. A solução integrada é

resistente, econômica em termos

de consumo de energia e chega ao

usuário com garantia de um ano,

tanto para o PC quanto para o mo-

nitor - que podem ser vendidos e

reparados individualmente.

a solução oferece flexibilidade para o usuário integrar o monitor da elo ao nosso produto, quando ele necessitar. Com baixo consumo de energia e custo competitivo, o conjunto dispensa o uso de teclado e mouse

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ChEfS, SOMMELIERS, BARISTAS E CIA.

Um guia imperdível para aprender a tomar vinho em um país tropicalÉ só chegar o inverno e todo mundo no Brasil se anima, encolhe os ombros, esfrega as mãos, se esquenta e pensa: “Hora de tomar um vinhozinho!”. Isso é ótimo não só para o mercado de vinhos - lojas, restaurantes e escolas - mas para as pessoas em geral. Todo mundo fica mais pertinho, mais em casa, mais tempo em volta das refeições. Conversamos mais sobre sabores, aromas, prestamos mais atenção a eles, enfim, todo um modo de vida voltado ao bem comer e beber se instala.

Por Alexandra Corvo

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cremosidade. Ainda por ali, mais ao sul, na Bourgogne, os vinhos do extremo sul da região (Mâcon, Pouilly Fuissé etc) têm também essa acidez marcada, mas com uns toquezinhos mais gordos em boca, às vezes um pouco amanteigados. Os brancos de Bordeaux, nas sa-fras mais quentes, encaixam-se neste grupo. Feitos com as uvas Sémillon e Sauvignon Blanc, aliam um nariz que lembra frutas amare-las maduras e equilíbrio de acidez e cremosidade em boca. Os bran-cos simpáticos e fáceis de beber de Côtes du Rhône encaixam-se aqui neste grupo. Feitos no clima quente da região do sul da França, com várias uvas, entre elas Mar-sanne, Roussane e Viognier.

Na Itália, sem dúvida, o Greco di Tufo e o Fiano di Avellino (ambos DOCG da Campania) são vinhos de corpo médio, com mineralidade e gordura, sem serem extremamente densos. Os Pinot Grigio do extremo norte também têm essa estrutura, mas geralmente com maior frescor, por causa do clima mais frio do Friu-li-Venezia-Giulia ou Alto Adige. Os brancos Riojanos espanhóis (jovens e crianza) têm esse corpo também, só que são mais neutros no nariz. Alguns brancos do Dão, do Douro e da Bairrada têm esse equilíbrio de corpo médio, untuosidade e acidez.

Dica: Château Des Tuileries– Bordeaux Blanc – França

vinhos mais incrivelmente aromáti-cos e refrescantes do país, cheios de notas de frutas frescas e grama cortada. Alguns Alsacianos e Ale-mães de estilos mais simples po-dem ser opções fenomenais, com a vantagem de serem também ex-tremamente aromáticos.

Dica: Afros – região dos Vinhos Verdes – Portugal.

Nosso próximo grupo é o dos bran-cos de corpo médio, com certa gor-dura, ou seja, não tão ácidos e sim um pouco mais cremosos na textu-ra em boca; daí o termo “gordura”. Em termos de “função”, são vinhos versáteis que podem acompanhar um aperitivo em um sábado enso-larado, como podem ir à mesa e acompanhar pratos à base de peixi-nhos de sabor delicado, friturinhas do mar, bruschettinhas de vegetais e um bom “combinado” de sushi, com vários peixes diferentes.

Este estilo de vinho pode vir de regiões de verões um pouco mais quentes ou de fermentações que usem um pouco de envelhecimen-to em barricas de carvalho. Ótimos exemplos: os clássicos franceses de Chablis são opções que man-têm a acidez calcária típica da re-gião, mas têm também uma certa

No entanto, quando chega o verão, acontece exatamente o oposto: todo mundo fica festivo e expansi-vo, a música é alta, as conversas são rápidas, a comida é leve, a cerveja domina festinhas e churrascos. Fa-lar de vinho no verão é quase uma heresia. Mas, se pensarmos bem, não há motivo para isto ser assim. O Brasil é um país de clima quen-te, de gente divertida, que não tem medo de provar coisas novas. Para acertar na hora de tomar vinho no verão é importante pensar na “fun-ção” que vamos dar à bebida. Com isto, quero dizer, quando e com quem vamos tomar. Estamos bus-cando um vinho para tomar à beira da piscina, para tomar com os ami-gos ou algo para acompanhar uma refeição leve, à base de peixes e in-gredientes pouco gordurosos, num almoço a dois?Podemos agrupar os vinhos em al-guns estilos e, a partir deles, ver em qual função se encaixam melhor.

Em primeiro lugar, os brancos fres-cos, leves e ácidos... São os vinhos de aromas mais frutados, mais tropicais. Na boca, costumam ser leves e refrescantes e têm menor graduação alcoólica. Estes vinhos são ótimos para dias quentes à beira da piscina, um aperitivo en-tre amigos, em que o vinho acom-panha as boas vibrações, mas não é o protagonista. Os principais tipos que se encai-xam nesse estilo: os perfumados Vinhos Verdes de Portugal, os salgadinhos Muscadet do Vale do Loire (França), os Sauvignon Blanc de climas frios, sejam eles também do Vale do Loire (Pouilly Fumé e Sancerre, que têm também aromas minerais, de pedras), da Nova Ze-lândia e do Vale de Casablanca, no Chile - estes dois superperfuma-dos e refrescantes. Da Itália, po-demos pensar nos Orvieto, Soave, alguns Verdicchios e o Trebbiano d’Abbruzzo. Na Espanha, sem dú-vida, Rías Baixas e Rueda são os

Chefs, sommeliers, baristas e Cia.

Brancos frescos, leves e ácidos

Brancos de corpo médio

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Ainda na França, o Vale do Rhône abriga duas pequenas regiões de grandes brancos desconhecidos, Condrieu e Château Grillet, dos solos difíceis do norte da região feitos com a perfumada Viognier. Indo para o Vale do Loire, encon-tramos brancos de Vouvray, Sa-vennières, e mais uma série infi-nita de vinhos perfumados, ricos, amplos e gorduchos, feitos com as uvas Chenin, que pedem uma comida à altura, cheia de perfu-mes delicados.

Fora da França, os grandes Ries-lings alemães encaixam-se aqui, principalmente os da Mosela e do Rheingau. Saindo da Europa, os grandes Chardonnays fermen-tados em barrica produzidos nos países do novo mundo, principal-

Brancos amplos

Brancos são deliciosos no verão, mas ainda da mesma cor e cheios de borbulhas, os espumantes, além de refrescarem, dão um toque festivo à época mais quente do ano. Cada país produz um estilo diferente e vale a pena experimentar:

CAVA -- da Catalunha, na Espanha. Os estilos jovens são frescos e cítricos, leves e fáceis de tomar. Dica: Don Román.

CHAMPAGNE -- o mais clássico dentre os espumantes, sempre um lindo motivo de comemoração. Dica Perrier-Jouet.

PROSECCO DOCG -- frutado e floral, um dos grandes espumantes para dias quentes e com boa companhia. Dica: Ruggeri.

Cheios de borbulhas...

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O último grupo é o dos vinhos brancos amplos, complexos e extremamente encorpados e gordurosos: aqui entram todos os vinhos tidos como alguns dos maiores do mundo. Não devem ser tomados frios, mas sim fres-cos e, geralmente, ganham muito com pratos densos, inclusive car-nes elaboradas, pouco consumi-dos no verão. São quase brancos de inverno... Os grandes brancos da Bourgogne. Exemplos como os Premier e Grand Crus são am-plos, ricos no nariz, cheios de ca-madas aromáticas, que oscilam entre as notas de frutas cítricas em compota, toques amanteiga-dos, de bolo, de nozes, são muito complexos. E são supergordos em boca, com acidez firme e grande estrutura.

mente da Califórnia, mas também do Maipo (Chile) ou Mendoza (Ar-gentina), assim como os austra-lianos e sul-africanos fazem parte deste grupo.

Dica: Saumaize Michelin Mâcon Villages - Bourgogne – França

Basicamente o que fica claro é que não existe nenhum motivo para não tomar bons brancos no verão. As possibilidades são inúmeras e aqui deixei um guia, um bom co-meço para que o leitor se divirta. Aos poucos, o paladar se apura, o gosto se forma e o vinho no verão se tornará uma realidade divertida e perfumada - mesmo durante um churrasco ou uma baladinha de frente para a praia. Por que não?

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PEOPLEwARE

superAnDo A si mesmo

Há cerca de um ano, a Diebold Brasil Magazine publicou uma reportagem emocionante sobre a primeira participação de Gerson Castanho, gerente de Engenharia de Produtos da Diebold, na maratona aquática 14Bis, prova em que os participantes devem nadar 24 quilômetros e vencer as águas volumosas do canal Santos-Bertioga, no litoral paulista. A experiência se tornou digna de nota, pois Gerson, com mais de 54 anos, já não nadava há 30. Ele completou a prova da primeira vez e, no dia 24 de novembro de 2012, repetiu a façanha.

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As dificuldades que surgiram ao longo da prova não impediram o atleta de baixar o seu tempo, conquistar novas posições e al-mejar sempre mais. “Ficou um gostinho de quero mais... Cometi erros que me custaram algumas posições. Pode-ria ter chegado em terceiro”, avalia. E continua: “Aprendi e vou trabalhar duro para não cometer os mesmos equívo-cos. Eu quero aque-le troféu (risos)”, diz já confirmando sua participação na 14Bis 2013.

Gerson conta que nessa segunda travessia baixou seu tempo em mais de duas horas e isso lhe ren-deu a sexta posição na categoria acima dos 55 anos. Fez os 24 qui-lômetros em seis horas, trinta e nove minutos e quarenta e quatro segundos (tempo oficial). “Dessa vez me preparei mais e estava lá para competir, diferente do ano de 2011 quando fui apenas para participar e era um desafio pes-soal completar a prova”, conta.

Ele, que intensificou seu treino nadando 14 quilômetros por se-mana, sabia que encontraria mui-tas dificuldades e trechos extre-mamente difíceis -- como o Largo do Candinho (13ºkm) e suas for-tes correntezas contrárias -- mas estava disposto a superar a si mesmo. “Esse trecho exige muito dos competidores, muita energia e tempo são consumidos nele. Um errinho pode te custar algu-mas posições”, explica.

Para Gerson, a lição mais valiosa dessa vez foi sobre ter uma boa comunicação com o canoísta que acompanha cada nadador, pois ele pode dar dicas importantís-simas. “O canoísta pode ajudar a enfrentar a correnteza contrária de uma forma mais fácil. Ele per-cebe antes de quem está nadan-do, então pode sugerir mudança de trajeto e não há grande perda de tempo e energia. Depois que saímos do Lago Candinho, por exemplo, pedi para ele me ajudar desta forma e não perdemos mais tempo”, contou. O canoísta que o acompanhou foi David Levi da Sil-va, integrante da equipe brasileira de canoagem e medalhista pan--americano no estilo velocidade. “Excelente rapaz e muito coope-rativo”, agradece Castanho.

Nadadores caem na água e iniciam a jornada de 24 quilômetros rumo a Bertioga (SP)

Gerson Castanho e o canoísta David – comunicação é fundamental no trabalho em equipe, mesmo no meio do mar.

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NEGóCIO fEChAdO

Filizola conta com mecanismos de impressão Diebold

valores e visão que pregamos aqui e precisávamos de um parceiro pare-cido conosco. Aliás, a Filizola, assim como a Diebold, é uma integradora e a sinergia entre as empresas é gran-de”, explica Paulo Coggo, diretor do Grupo Filizola.

O negócio entre as empresas inclui a fabricação e fornecimento de cer-ca de 20 mil impressoras e mecanis-mos de impressão/ano que deverão abastecer a linha de montagem das mais modernas balanças Filizola, a família Platina, além de suas im-pressoras de etiquetas. O lote piloto com as primeiras unidades já foram entregues na fábrica da empresa instalada em Campo Grande (MS).

Quem não conhece a marca Filizola? Mesmo que você nunca tenha com-prado uma, com certeza já viu essas balanças equipando supermercados, rodoviárias, farmácias, padarias, fei-ras livres e centenas de pontos de varejo. Até a balança que pesou Ro-naldo, no Programa ‘Medida Certa’, do Fantástico, era uma Filizola. Essa onipresença não é para menos. A empresa, 100% nacional, completou 126 anos de vida e já comercializou mais de 2,5 milhões de balanças ao longo de sua história.

Hoje, o negócio mudou muito e uma das principais áreas da companhia, a de Engenharia, dedica-se entre outras coisas ao desenvolvimen-to de software. É que cada balança

Filizola é quase um computador e tem que armazenar milhares de informações, comunicar-se com servidores dos varejistas, receber atualizações e imprimir etiquetas. A empresa desenvolveu até seu pró-prio sistema, o Smart, que vai em-barcado nas balanças.

Nesse cenário e vivendo um tempo de renovação e retomada do proces-so de crescimento, a Filizola escolheu a Diebold como novo fornecedor de mecanismos de impressão. “A par-ceria com a Diebold é um namoro antigo, mas que agora se concretizou porque ela tem o perfil de parcei-ro que a Filizola precisa. A Diebold é um grupo forte que trabalha com alta tecnologia e tem uma política,

Com quase 130 anos de história, empresa vive processo de renovação e retomada do crescimento

Paulo Coggo, diretor do Grupo Filizola

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celente trabalho de desenvolvimento das Engenharias envolvidas e da área Industrial da Diebold, pois produzir esse tipo de dispositivo de alta quali-dade e mecânica fina exige excelência e know-how, destacou Akio. Para Paulo Coggo, essas encomen-das refletem o otimismo da Filizola com o mercado e com seus negócios para os próximos 12 meses. “Espera-mos faturar em torno de R$ 65 mi-lhões em 2013, mais que triplicando os resultados de 2012, e contamos com a ajuda de parceiros como a Diebold”, encerrou.

Fundada em 1886 pelo imigrante italiano Vicente Filizola, a nas-cente empresa funcionava em um pequeno sobrado na Rua da Con-solação, no centro de São Paulo (SP). Anos depois, em 1890, com a ajuda do irmão Ernesto, Vicente contrata 40 funcionários e esta-belece a Filizola como a primeira

A história

Thiago Camargo, gerente de Engenha-ria da Filizola conta que a linha Platina é a única no mercado capaz de armaze-nar de 4 a 15 mil itens, expansíveis para 100 mil. Isso significa que a balança armazena informações de milhares de produtos, incluindo nome, peso, data da embalagem, data de validade, dados do fornecedor, do criador ou produtor, ingredientes e até logomarcas. E todas essas informações devem ser impres-sas em etiquetas de maneira a dar ga-rantias ao consumidor.  O modelo Platina PC, informa o geren-te, conta ainda com Wi-Fi nativo e a transmissão mais rápida entre os con-correntes, cerca de 50 segundos. “Com um equipamento de primeira linha como esse, não podíamos abrir mão de qualidade, e as áreas de Engenharia e Industrial da Diebold correspondem totalmente às nossas necessidades. Entre as principais vantagens dessa parceria destacamos o tempo de res-posta, confiabilidade e minimização de nossas tarefas internas”, elogia. Carlos Akio, gerente de Negócios da Diebold, explica que os mecanismos fornecidos para a Filizola são módu-los térmicos (modelo IT653TD-012) que possuem uma mecânica fina de

alta precisão e foram desenvolvidos sob medida para equipar a balança Platina com uma excelente tecnolo-gia de impressão. Imprimem a uma velocidade de 80 mm por segundo e em alta definição. Ele informa ainda que a Diebold também está fabrican-do o modelo TPF1 para a Filizola, uma impressora stand alone que pode ser conectada a qualquer balança que não possua a impressora de etique-ta. “Este importante negócio coloca a Diebold como um novo fornecedor de mecanismo de impressão e de im-pressora de etiquetas para balanças. Além disso, vem coroar o forte e ex-

indústria nacional de balanças. Em 1920, a fábrica passa por uma grande ampliação e muda-se para o bairro do Canindé, em SP. Atualmente, além de balanças para o comércio e cortadores de frios, a empresa também fabrica balanças para a indústria, área da saúde, e outros produtos, como impressoras de etiquetas, proces-sadores de alimentos, sistemas de gerenciamento e tabelas digitais.

Wi-Fi nativo e maior velocidade de transmissão do mercado

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diebold utiliza embalagens biodegradáveis que protegem produtos e não agridem o meio ambiente

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SOCIOAMBIENTAL

Carlos Alberto Vigarani,

técnico de Documentação da Diebold Brasil

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Page 27: Edição 10

Também conhecida como calço

de polpa, a embalagem criada à

base de papel e água está muito

a frente de qualquer outra emba-

lagem já utilizada pela companhia

até o momento. “Primeiramen-

te, não é preciso extrair mais do

meio ambiente, pois os calços de

polpa adquiridos pela Diebold já

são criados a partir da reciclagem

de celulose. Em segundo lugar, a

embalagem volta a ser um mate-

rial reciclável, sendo que esse pro-

cesso pode ser realizado inúme-

ras vezes. E por fim, no descarte

é biodegradável, pois em contato

com a água, o calço se transforma

em matéria orgânica e alimenta o

solo”, esclarece Vigarani.

As embalagens de polpa mol-

dada atendem a todos os requi-

sitos de proteção dos produtos,

é ecologicamente correta e, em

termos de custo, muito mais

econômica que o ESP (isopor),

plástico bolha, plástico de ar

ou sucrilhos (ESP em forma de

sucrilhos). O calço de polpa

ainda aumentou a capacida-

de de transportes de produtos

da companhia. “Importávamos

peças das impressoras, incluin-

do sua embalagem original em

ESP (isopor), mas com a troca

pelos nossos calços de polpa

aqui no Brasil, conseguimos

aumentar a nossa capacidade

de transporte de máquinas em

50% por contêiner”, comemo-

rou Carlos Vigarani.

“Trata-se de uma solução simples, porém muito eficaz, à base de celulose e água, o mesmo material usado em embalagens para ovos”

Em um esforço para adotar ma-

teriais não prejudiciais ao meio

ambiente, a Diebold Brasil ado-

tou embalagens feitas com pol-

pa moldada para toda a linha de

impressoras da empresa. Além

desses produtos, parte da linha

de PCs e dos projetores multimí-

dia também aderiu ao material.

“Trata-se de uma solução sim-

ples, porém muito eficaz, à base

de celulose e água, o mesmo

material usado em embalagens

para ovos”, explica Guto Zacca-

relli, presidente do Comitê So-

cioambiental da companhia.

O material que é bastante ade-

quado do ponto de vista da sus-

tentabilidade e também para

a proteção dos produtos já é

usado pela companhia há mui-

tos anos. O responsável por

apresentar a polpa moldada à

Diebold Brasil foi o técnico de

Documentação, Carlos Alberto

Vigarani. Ele conta que recebeu

a missão de substituir as emba-

lagens de ESP (mais conhecido

como isopor) por um material

reciclável e de menor custo, em

1996. Na época, após realizar

algumas pesquisas, conheceu o

material desenvolvido pela Tec

Pack, o calço de Polpa Moldado.

Desde aquela época, a empresa

vem ampliando a utilização des-

se tipo de embalagem. Vigarani

conta que o conceito da polpa

moldada é o mesmo utilizado

nos veículos de hoje em dia. Di-

ferente dos carros de antiga-

mente, que possuíam carcaças

rígidas e resistentes, mas em

uma colisão transferiam a força

do impacto para os passagei-

ros, a polpa moldada absorve o

choque em pontos estratégicos

e dessa forma preserva a integri-

dade dos produtos.

“Por várias vezes a polpa passou

pelo Drop Test do Instituto de

Pesquisas Tecnológicas (IPT), o

que comprova que a embalagem

atende a todas as normas técni-

cas de proteção de produtos”,

afirma Zaccarelli.

Reciclado, reciclável e biodegradável

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O Capitec Bank (JSE: IPC), banco de varejo que mais cresce na África do Sul com 4,2 milhões de clientes, está implantando caixas eletrônicos (ATMs) do modelo Opteva®328, que conta com tecnologia de reciclagem de dinheiro. O equipamento permite aos usuários realizar transações usando notas, moedas e cheques, bem como executar todas as funções de uma ATM padrão em uma única máquina.

A ATM recicladora utiliza o dinheiro depositado na máquina para reabastecer suas gavetas de dinheiro para saque. Esse recurso traz grande economia para a instituição com logística de transporte de valores, segurança, além de manter o ponto sempre abastecido, o que faz toda a diferença para os correntistas.Além disso, as novas ATMs recicladoras utilizadas pelo Capitec contarão com biometria do tipo finger print. Os clientes terão a opção de realizar transações usando apenas biometria, seu cartão de banco ou duas operações, em caso de autenticação dupla.

dIEBOLd PELO MUNdO

Uma nova aplicação totalmente revolu-cionária da Diebold permite que clientes façam depósitos a partir de suas casas ou de suas empresas, simplesmente tirando fotos dos cheques. Trata-se do RDC Mobile,

um produto-conceito e a mais recente inovação dispo-nível como parte da plataforma MobiTransact Diebold.

Usando seu mobile banking e a aplicação RDC Mobi-le, da Diebold, os consumidores iniciam uma transa-ção selecionando a conta em que desejam depositar os fundos. Eles, então, tiram fotos da frente e do verso dos cheques a serem depositados, digitam os valores e verificam os detalhes da transação antes de com-pletar o depósito. Os correntistas recebem uma men-sagem de confirmação de depósito e têm a opção de receber notificações quando os fundos estiverem dis-poníveis para uso; e o correntista não terá a obrigação de apresentar cheques em papel na agência.

Ao deslocar as operações de depósito das agências e caixas eletrônicos para dispositivos móveis, o RDC Mobile reduz os custos das instituições com o pro-cessamento de cheques. Além disso, para reforçar a segurança, o aplicativo dá aos bancos a flexibilidade para configurar opções de depósito com base na rela-ção do cliente com a instituição. Por exemplo, através do estabelecimento de limites de depósitos diários por cliente, os bancos podem mitigar os riscos asso-ciados à tentativa de fraude de cheque.

Banco da África do Sul adota ATM com recicladora de dinheiro

depósitos através do celular?

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No último dia 24 de janeiro, a Diebold, Incorporated (NYSE: DBD) anunciou a saída de Thomas W. Swidarski do cargo de presidente e CEO. Henry DG Wallace, presidente-executivo do conselho assu-me interinamente a supervisão regular da empresa até a contratação de um novo CEO.

Em comunicado, o conselho da compa-nhia agradeceu pela liderança e inte-gridade de Tom Swidarski durante sua carreira de 17 anos na Diebold, sendo os últimos sete anos como presidente--executivo. Wallace reconheceu os pro-gressos implementados até agora, mas

O Missoula Federal Credit Union (MFCU), cooperativa de crédito líder em Missoula, Mont. (EUA), está uti-lizando uma solução Diebold que permite a seus clientes conectar-se visualmente com atendentes da ins-tituição para tirar dúvidas, vender produtos e ajudar a finalizar qualquer transação da ATM.

Serviços de concierge através de vídeo permitem transformar o canal de au-toatendimento de três formas princi-pais: ampliar os serviços aos consumi-dores, facilitar o acesso a especialistas de serviços financeiros e reforçar os esforços de marketing direto.

afirmou que a decisão do conselho se deu em função de uma necessidade ur-gente de mudanças.

“Ao olhar para o futuro, a diretoria sente que estratégias e mudanças são essen-ciais para o progresso da empresa em várias frentes, incluindo serviços inte-grados, além do potencial do segmento de segurança eletrônica. Nosso cresci-mento da receita previsto para o ano é prova de que nossos mercados per-manecem sólidos”, afirmou Wallace. E continuou: “Tudo isso reflete a necessi-dade de profunda transformação. Nos-sa busca por um novo executivo-chefe

Com serviços de concierge os consu-midores poderão resolver questões que historicamente impediam a conclusão bem sucedida de algumas transações de ATMs. Eles também podem tratar de questões que, tradi-cionalmente, não são oferecidas no caixa eletrônico, tais como manuten-ção de conta-corrente. Os dirigentes da cooperativa de crédito concluíram que apoio imediato ao acessar o caixa eletrônico poupa tempo dos clientes e permite que as instituições finan-ceiras migrem mais operações para o autoatendimento.

vai se concentrar em atrair um candi-dato com um histórico comprovado de sucesso em execução de estratégias de crescimento em um ambiente global de software e serviços”.

Apesar dessas mudanças na diretoria sênior, o Conselho de Administração da Diebold, Incorporated (NYSE: DBD) anunciou que pagará dividendos aos acionistas registrados no fechamento dos negócios. O dividendo, que repre-senta US$ 1,15 por ação em uma base anual, teve um aumento de 1% sobre o dividendo pago em 2012 e marca um aumento pelo 60º ano consecutivo.

Empresa paga dividendos aos acionistas pelo 60º ano consecutivo

Troca de comando aponta para serviços e segurança eletrônica

ATM com serviços de concierge

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OPINIãO

No passado, o homem sonhava com o dia em que computadores fantásticos tornariam o tra-balho mais leve. Bom, as máquinas chegaram e com elas maior demanda por qualificação e produtividade. O mercado mudou, o mundo

globalizou-se, o estresse aumentou e as pessoas parecem des-gastar-se mais do que antes.

No mundo da saúde, achamos a cura para tantas doenças; ou-tras tantas apareceram e algumas, detectadas há séculos, au-mentam exponencialmente. Hoje, aproximadamente metade dos afastamentos de trabalho pelo INSS se dá em função de questões psiquiátricas e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em torno de 350 milhões de pessoas são acome-tidas pela depressão.

É importante saber diferenciar tristeza de depressão. A intensi-dade, frequência e duração são importantes para determiná-las. Todos passam por dias ruins com mau humor, insônia e falta de vontade de fazer qualquer coisa, mas quando esses dias se tornam frequentes e viram meses, é importante prestar atenção e procurar ajuda. Tristeza é situacional, depressão é patologia. Tristezas, decepções e frustrações ignoradas podem gerar en-fermidades e, como em tudo, a prevenção pode ajudar muito. Muitas empresas oferecem programas específicos com médicos e terapeutas para ajudar nesses momentos.

Mas a questão que gostaria de trazer à tona para refletirmos hoje é: será o trabalho a causa desse aumento de casos de de-pressão? Será que o mesmo trabalho que dignificou o homem por séculos é hoje um vilão da saúde? Na minha opinião, não!

Na maioria dos casos que acompanhei, o tra-balho não foi o causador da depressão. Vi ex-celentes profissionais que se dedicavam cada vez mais ao trabalho, mas perdiam produti-vidade. Em geral, ao buscar as razões de sua perda de performance, encontraram questões pessoais, familiares e financeiras mal resolvi-das. Muitas vezes, escondiam-se no trabalho porque lidar com o motivo real de suas dores era muito difícil.

O trabalho é apenas uma parte de uma vida que tem sido cada dia mais desequilibrada. A nossa vida é sistêmica e, como tal, precisamos colocar limites e fazer escolhas para que todas as áreas estejam em equilíbrio. É verdade que com as novas tecnologias e altas demandas de produtividade, o trabalho tem exigido cada dia mais, entretanto as pessoas investem no traba-lho para conquistar uma vida que nunca chega porque, aparentemente, não sabem qual é a vida pessoal que estão buscando. Precisamos aprender a fazer escolhas, ouvir nosso corpo e nos dar o direito ao equilíbrio. Pode não ser fácil, mas a decisão é pessoal.

Marcia Ara é consultora Organizacional especializada em Recursos Humanos. Graduada em Psicologia, com MBA em Gestão de Empresas pela Fundação Dom Cabral, atua em Projetos de Gestão de Mudanças, Plano Estratégico de RH e Coaching Executivo.

Por Marcia Ara

Depressão e trabalho

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• Velocidade real de impressão de 200 mm/s.

• Alimentação de papel drop-in.

• Largura da bobina de 80, 76 ou 57 mm.

• Buzzer interno para sinalização sonora.

• Fonte full range e cabos de comunicação incluídos.

Impressora Térmica TSP143MD/MU

meses de garantia 24meses de garantia 12

• Processador Intel® Celeron Dual Core 847, de 1,1 GHz e 2 MB de memória cache.

• Chipset Intel® NM70 Express.

• Memória não volátil em memória Flash (SDM) de 32 GB, interface SATA.

• Memória RAM de 2 GB SO-DIMM DDR3 e 1333 MHz (Expansível até 8 GB).

• Controladora de vídeo HD Graphics, com memória de vídeo compartilhada dinamicamente.

• Suporte a resolução Full HD (1920x1080) e até dois monitores simultaneamente.

• Fonte de alimentação externa de 60 W, 110/220 VAC, com comutação automática.

Saiba mais: www.diebold.com.br

A Diebold tem tradição em automação comercial, com mais de 1 milhão de unidades vendidas em diversas áreas do varejo. Com uma grande rede de assistência técnica no País e uma linha completa de produtos para vários segmentos, a Diebold está presente no dia a dia das pessoas, desenvolvendo projetos desafiadores como as urnas eletrônicas e o terminal lotérico.

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Verus Box DT9850-803D

A DiebolD AceitA esteDesAfio.

Soluções compactas, econômicas e eficientes para o seu negócio.

Page 32: Edição 10

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• Velocidade real de impressão de 200 mm/s.

• Alimentação de papel drop-in.

• Largura da bobina de 80, 76

ou 57 mm.

• Buzzer interno para sinalização sonora.

• Fonte full range e cabos de comunicação incluídos.

Novo PC VERUS BOX DT 9850-802 Impressora Térmica TSP143MD/MU

meses de garantia12

meses de garantia 24

• PC ultracompacto, que também pode ser usado como player multimídia.

• Utilização como desktop horizontal ou vertical, bem como acoplado ao monitor ou TV.

• Velocidade e confiabilidade com o Atom Dual Core D525 e armazenamento em memória Flash.

• Fonte de alimentação externa de 60 W, 110/220 VAC, com comutação automática.

• Compatibilidade Windows 7, XP e Linux.

A DiebolD AceitA esteDesAfio.

A Diebold tem tradição em automação comercial, com mais de 1 milhão de unidades vendidas em diversas áreas do varejo. Com uma grande rede de assistência técnica no País e uma linha completa de produtos para vários segmentos, a Diebold está presente no dia a dia das pessoas, desenvolvendo projetos desafiadores como as urnas eletrônicas e o terminal lotérico.

Saiba mais: www.diebold.com.br

Eficiência, economia, robustez e desempenho para o seu negócio.