edição 04/11/2011

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Política.......................... Pág. 2 Opinião..........................Pág. 2 Cidades....................Págs. 3 e 4 Economia......................Pág.5 Cultura..........................Pág. 6 Gastronomia..................Pág.6 Novelas..........................Pág. 7 Cinema...........................Pág.7 Social.............................Pág. 8 índice CINEMA Preço competitivo não garante crescimento de motéis na região Ano 6 | Nº 2.095 | ABC, sexta-feira, 4 de novembro de 2011 | www.reporterdiario.com.br R$ 0,50 Página 7 Marciel Peres Divulgação Paciente espera 15 dias para tratamento Começam preparativos para o Natal Página 5 O setor de motéis na região não tem crescido na velocida- de esperada por empresários do ramo. Um dos motivos é o maior leque de alternativas que hoje concorrem com os motéis. “Alguns clientes optam por utilizar hotéis no final de se- mana, porque acabam saindo mais barato”, explica o presi- dente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), Wilson Bianchi. Mudanças de hábito dos jovens também são apontadas como motivos para a estagnação do setor. Pesquisa da Fundação Getú- lio Vargas dá razão para quem tem a sensação de que o preço cobrado por alguns motéis está salgado. O levantamento da Os preparativos da deco- ração das ruas do ABC para o Natal começaram. São Ca- etano quer fazer a diferença com a campanha Brilha São Caetano, que incentivará o empresariado a adotar pra- ças e fazer a iluminação. Em Santo André, o investimento será em torno de R$ 350 mil e a decoração seguirá o mo- delo de 2010, quando foram enfeitadas 27 ruas com arran- jos feitos a partir de 150 mil garrafas PET. Já São Bernardo aposta na Feira de Natal. COMPRAS - O ParkShoppingSãoCaetano abre as portas na próxima semana e vai abrigar 218 lojas, algumas inéditas na região, como M.A.C., Zara e Le Lis Blanc PIMENTA - Marcada pelo tempero forte, culinária mexicana está cada vez mais presente na região AÇÃO - Justin Timberlake deixa de lado comédias românticas e estre- la ficção científica O Preço do Amanhã, que aborda o con- trole do tempo de vida dos seres hu- manos no futuro Casa do Olhar quer atrair mais visitantes Assim como as grandes me- trópoles, Santo André possui espaço exclusivo para o estudo das artes, a Casa do Olhar Luiz Sacilotto. A casa desenvolve projetos para atrair visitantes e valorizar a arte. Apesar do esforço, é desconhecida por grande parte da população an- dreense. O prédio serviu como resi- dência de Bernardino Queiróz dos Santos. A Casa busca atrair visitantes por meio de ações coletivas, como exposições em espaços públicos. Duas semanas é o prazo estipulado pelo Hospital An- chieta, responsável pelo setor de Oncologia de São Bernar- do, para o atendimento a pa- cientes com câncer de laringe, semelhante ao diagnostico no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tênis Clube quer novo perfil de sócio O Tênis Clube de Santo André completa 51 anos de fundação dia 9, com metas para conquistar novo perfil de clientes. Com a saúde fi- nanceira em dia e projetos de parceria, o clube planeja atrair o público que gosta de frequentar clubes e, com isso, garantir receita. Entre os projetos previs- tos pelo Tênis está a parce- ria com a Seção de Santo André da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Há duas formas de se tornar sócio do Tênis Clube: indi- vidual ou familiar. S.Bernardo contratará 3 mil na área de saúde A Prefeitura de São Bernar- do vai contratar mais de 3 mil profissionais da área de Saúde. As vagas serão preenchidas por meio de seleção pública pela Fundação do ABC. O processo seletivo destina- se ao preenchimento de vagas do quadro de pessoal e para a formação de cadastro reserva, Câmara adia votação do Plano Diretor Os vereadores de São Bernardo adiaram a vota- ção do projeto que define as diretrizes do município para os próximos anos. Sob a justificativa do envio de emendas do Executivo na última hora, o presidente da Câmara, Hiroyuki Mi- nami (PSDB), não colocou o Plano Diretor - o primeiro item da Ordem do Dia - em votação. Nos bastidores da Casa, entretanto, alguns petistas Miriam Belchior vem ao ABC GASTRONOMIA Página 6 Página 4 Página 5 Página 2 Página 5 Página 3 Página 2 Página 5 chegaram a afirmar que o fato foi manobra do di- rigente que, segundo in- formações, teria sido ad- vertido pelo Paço sobre a iniciativa da Câmara de re- alizar audiências públicas nos bairros para colher de- mandas sobre o orçamento para 2012. Por ser pauta obrigatória, o projeto retornará como primeiro item da Ordem do Dia na sessão da próxima quarta-feira, dia 9. Página 6 Marciel Peres sob o regime da CLT (Consoli- dação das Leis Trabalhistas). O prazo de inscrições estende-se até 29 de novembro, sendo que as taxas foram estipuladas de acordo com a escolaridade dos candidatos: R$ 30 para o nível fundamental, R$ 40 para os níveis médio e técnico e R$ 60 para o nível superior. FGV, feito às vésperas do Dia dos Namorados, revelou que o reajuste dos preços cobrados por hotéis e motéis chegou a 12,68%, em média, num perío- do de 12 meses - mais que o do- bro da inflação oficial registra- da no mesmo período, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). No entanto, na avaliação dos empresários do ABC os números não refletem a reali- dade local. Em média, os mo- téis da região cobram R$ 80 pela permanência de 3 horas. Em São Paulo, o serviço custa cerca de R$ 120. Em alguns ca- sos, os preços no ABC são 50% menores em comparação com estabelecimentos semelhantes da Capital. De acordo com o supe- rintendente do hospital, Daniel Beltrammi, o trâ- mite na rede municipal de saúde para uma consulta a quem apresenta sintomas de um tumor de cabeça e pescoço gira em torno de 10 a 15 dias.

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Edição 04/11/2011

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Page 1: Edição 04/11/2011

Política.......................... Pág. 2

Opinião..........................Pág. 2

Cidades....................Págs. 3 e 4

Economia......................Pág.5

Cultura..........................Pág. 6

Gastronomia..................Pág.6

Novelas..........................Pág. 7

Cinema...........................Pág.7

Social.............................Pág. 8

índice

CINEMA

Preço competitivo não garante crescimento de motéis na região

Ano 6 | Nº 2.095 | ABC, sexta-feira, 4 de novembro de 2011 | www.reporterdiario.com.br R$ 0,50

Página 7

Marciel Peres

Divulgação

Paciente espera 15 dias para tratamento

Começam preparativos para o Natal

Página 5

O setor de motéis na região não tem crescido na velocida-de esperada por empresários do ramo. Um dos motivos é o maior leque de alternativas que hoje concorrem com os motéis.

“Alguns clientes optam por utilizar hotéis no final de se-mana, porque acabam saindo mais barato”, explica o presi-dente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), Wilson Bianchi. Mudanças de hábito dos jovens também são apontadas como motivos para a estagnação do setor.

Pesquisa da Fundação Getú-lio Vargas dá razão para quem tem a sensação de que o preço cobrado por alguns motéis está salgado. O levantamento da

Os preparativos da deco-ração das ruas do ABC para o Natal começaram. São Ca-etano quer fazer a diferença com a campanha Brilha São Caetano, que incentivará o empresariado a adotar pra-ças e fazer a iluminação. Em Santo André, o investimento será em torno de R$ 350 mil e a decoração seguirá o mo-delo de 2010, quando foram enfeitadas 27 ruas com arran-jos feitos a partir de 150 mil garrafas PET. Já São Bernardo aposta na Feira de Natal.

COMPRAS - O ParkShoppingSãoCaetano abre as portas na próxima semana e vai abrigar 218 lojas, algumas inéditas na região, como M.A.C., Zara e Le Lis Blanc

PIMENTA - Marcada pelo tempero forte, culinária mexicana está cada vez mais presente na região

AÇÃO - Justin Timberlake deixa de lado comédias românticas e estre-la ficção científica O Preço do Amanhã, que aborda o con-trole do tempo de vida dos seres hu-manos no futuro

Casa do Olhar quer atrair

mais visitantesAssim como as grandes me-

trópoles, Santo André possui espaço exclusivo para o estudo das artes, a Casa do Olhar Luiz Sacilotto. A casa desenvolve projetos para atrair visitantes e valorizar a arte. Apesar do esforço, é desconhecida por grande parte da população an-dreense.

O prédio serviu como resi-dência de Bernardino Queiróz dos Santos. A Casa busca atrair visitantes por meio de ações coletivas, como exposições em espaços públicos.

Duas semanas é o prazo estipulado pelo Hospital An-chieta, responsável pelo setor de Oncologia de São Bernar-do, para o atendimento a pa-cientes com câncer de laringe, semelhante ao diagnostico no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Tênis Clube quer novo

perfil de sócioO Tênis Clube de Santo

André completa 51 anos de fundação dia 9, com metas para conquistar novo perfil de clientes. Com a saúde fi-nanceira em dia e projetos de parceria, o clube planeja atrair o público que gosta de frequentar clubes e, com isso, garantir receita.

Entre os projetos previs-tos pelo Tênis está a parce-ria com a Seção de Santo André da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Há duas formas de se tornar sócio do Tênis Clube: indi-vidual ou familiar.

S.Bernardo contratará 3 mil na área de saúde

A Prefeitura de São Bernar-do vai contratar mais de 3 mil profissionais da área de Saúde. As vagas serão preenchidas por meio de seleção pública pela Fundação do ABC.

O processo seletivo destina-se ao preenchimento de vagas do quadro de pessoal e para a formação de cadastro reserva,

Câmara adia votação do Plano Diretor

Os vereadores de São Bernardo adiaram a vota-ção do projeto que define as diretrizes do município para os próximos anos. Sob a justificativa do envio de emendas do Executivo na última hora, o presidente da Câmara, Hiroyuki Mi-nami (PSDB), não colocou o Plano Diretor - o primeiro item da Ordem do Dia - em votação.

Nos bastidores da Casa, entretanto, alguns petistas

Miriam Belchior vem

ao ABC

GASTRONOMIA

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chegaram a afirmar que o fato foi manobra do di-rigente que, segundo in-formações, teria sido ad-vertido pelo Paço sobre a iniciativa da Câmara de re-alizar audiências públicas nos bairros para colher de-mandas sobre o orçamento para 2012.

Por ser pauta obrigatória, o projeto retornará como primeiro item da Ordem do Dia na sessão da próxima quarta-feira, dia 9.

Página 6

Marciel Peres

sob o regime da CLT (Consoli-dação das Leis Trabalhistas). O prazo de inscrições estende-se até 29 de novembro, sendo que as taxas foram estipuladas de acordo com a escolaridade dos candidatos: R$ 30 para o nível fundamental, R$ 40 para os níveis médio e técnico e R$ 60 para o nível superior.

FGV, feito às vésperas do Dia dos Namorados, revelou que o reajuste dos preços cobrados por hotéis e motéis chegou a 12,68%, em média, num perío-do de 12 meses - mais que o do-bro da inflação oficial registra-da no mesmo período, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

No entanto, na avaliação dos empresários do ABC os números não refletem a reali-dade local. Em média, os mo-téis da região cobram R$ 80 pela permanência de 3 horas. Em São Paulo, o serviço custa cerca de R$ 120. Em alguns ca-sos, os preços no ABC são 50% menores em comparação com estabelecimentos semelhantes da Capital.

De acordo com o supe-rintendente do hospital, Daniel Beltrammi, o trâ-mite na rede municipal de saúde para uma consulta a quem apresenta sintomas de um tumor de cabeça e pescoço gira em torno de 10 a 15 dias.

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OpiniãO / pOlíticaRepóRteR DiáRio Sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O diagnóstico de câncer na laringe do ex-presidente Lula teve repercussão que dividiu opiniões, principalmente nas redes so-ciais. A doença, em si, não foi a causa da celeuma, tendo em vista a elevadíssima possibilidade de cura que beira os 80%. Mas a coloração e o ufanismo partidário tomaram conta das retóricas.

Não é difícil encontrar alas que protagonizam todo tipo de praga para o desfecho da doença. É bom ponderar, sem qual-quer tipo de endeusamento (como é comum como todos aqueles que são vítimas de algo), que a pessoa humana – vale esbarrar no pleonasmo – é o alvo do câncer e não o ser político. Por isso, cai por todo revanchismo ou divergência partidária, até porque quem tem um ente com câncer sabe o que isso significa.

Por outro lado é plausível, no momento oportuno, fazer o de-bate do SUS (Sistema Único de Saúde). Lula, enquanto candida-to à Presidência, sempre criticou o sistema tucano de lidar com o tema. Porém, enquanto gestor público, depois de ter “perdido” a primeira esposa e um filho na rede pública na década de 1970, nunca mais recorreu a ele ao gozar do convênio médico.

Porém, nas inaugurações das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), adotadas pelo governo federal, Lula repetiu que, de “tão boas”, teria até vontade de ficar doente para ser aten-dido. Mas nunca recorreu ao novo serviço. Portanto, nos dois lados, não é nada republicano recorrer à demagogia. Debate sim, mas com ponderações e maturidade.

CuRtas

Sem demagogia

Apartamento de Lula vira quartel general em 2012O apartamento do ex-presidente Lula, em São Ber-

nardo, se transformará numa espécie de QG (quartel general) do petismo para as eleições de 2012. A ex-pri-meira-dama, Marisa Letícia, revelou que irá reorgani-zar o local, uma cobertura, na avenida Prestes Maia, no bairro Santa Terezinha, para abrigar discussões e articulações políticas, tendo em vista que o marido precisará, devido ao tratamento quimioterápico, estar mais recolhido.

No espaço, Lula deverá receber lideranças de todo o Brasil e, principalmente, do ABC como o prefeito Luiz Marinho, que disputará a reeleição em São Bernardo, e o deputado Carlos Grana, na corrida eleitoral de Santo André. Por conta do tratamento, toda agenda de Lula foi cancelada até o final de janeiro de 2012.

pVO Partido Verde de San-

to André, que atualmente está na base aliada do pre-feito Aidan Ravin (PTB), poderá mudar de trin-cheira para a disputa su-cessória de 2012. Uma ala significativa do partido ar-ticula nos bastidores para ancorar os verdes na can-didatura de Carlos Grana (PT). É bom lembrar que a sigla deu sustentação ao governo petista de João Avamileno. A migração teria como expoente a co-ordenadora regional Vera Mota. Atualmente lotada na Administração petis-ta de São Bernardo, Vera estaria articulando o mo-vimento em convergência com Luiz Marinho. Se a tratativa consolidar, quem ficará em saia justa será o vereador Donizeti Pereira, que além de aliado é líder do governo Aidan na Câ-mara.

Sempre alertaAquele velho ditado

dos escoteiros “Sempre alerta” é o slogan – ou de-veria ser – de todo aquele que trabalha na Prefeitura de São Bernardo. Nesta semana, ao deixar o pré-dio do Executivo, o prefei-to Luiz Marinho se dirigia ao carro oficial – um Vec-tra – quando literalmente deu com a cara na porta. O motorista, que deveria es-tar a postos, estava em ou-tro lugar a poucos metros. Diante da situação, o pe-tista olhou para os lados e soltou dois desabafos.

Esfregando as mãosOs petistas de Santo

André, principalmente os pré-candidatos a ve-reador, estão esfregando as mãos. Segundo infor-mações dos bastidores, o pré-candidato a prefeito Carlos Grana iniciou nes-ta semana a peregrinação

Câmara de S.Bernardo adia votação do Plano Diretor

entre os nomes elencados para a disputa da verean-ça na corrida eleitoral de 2012. O iminente prefeitu-rável ouvirá, individual-mente, cada pleiteante.

MiriamO prefeito de São Ber-

nardo, Luiz Marinho, par-ticipa nesta sexta-feira (4), às 14h, com a presença da ministra do Planejamen-to, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, de três importantes ações. A so-lenidade será realizada na rua José Fornari, s/nº. Na ocasião, haverá a primeira entrega de 200 unidades habitacionais do Conjunto Habitacional Nova Silvina - com 540 unidades con-tratadas -, destinadas às famílias do núcleo Naval e mais 80 unidades das 532 contratadas do Conjunto Habitacional Jardim Silvi-na, destinadas a famílias anteriormente residentes na mesma área, o núcleo do Oleoduto. Também está programada para o mesmo dia a assinatura da ordem de início das obras do Programa de Acelera-ção do Crescimento (PAC 2/Encostas), contrato assi-nado com o Governo Fe-deral, com 26 obras em 12 assentamentos.

Miriam 2A ministra Miriam Bel-

chior tem vindo constan-temente ao ABC. Como condutora do PAC no governo Dilma Rousseff, ela tem cartão de visitas para transitar em todos os eventos que miram inau-gurações de obras com in-vestimento federal ou de prestação de contas das ações do Planalto. Como pano de fundo, ela refor-ça a imagem do petismo na classe média no intui-to de reforçar o partido para o pleito sucessório de 2012.

dução nacional e a geração de empregos. Além, disso, pleiteamos junto ao governo que parte dos investimentos (0,5% do faturamento) que as montadoras de veículos, beneficiadas pela redução do IPI, terão de destinar à inovação tecnológica possa ser direcionada à qualifica-ção profissional.

Dados da economia apon-tam que, em 2010, a compra de veículos importados impediu a geração de 105 mil empregos em solo brasileiro. E para cada emprego gerado diretamente pelas empresas montadoras outros sete são gerados na ca-deia automotiva. O que é não pouco. Particularmente, num momento importante para o desenvolvimento nacional que necessita fazer frente à crise financeira internacional, é ne-cessário ampliar o mercado interno de consumo, gerar em-prego, distribuir renda e, com isso, reduzir secular desigual-dade social.

A nossa luta se dá em vá-rias frentes, principalmente junto ao Poder Executivo e no Congresso Nacional, onde contamos com a posição des-tacada do deputado federal, pelo PDT/SP, Paulinho da Força, para assegurar que o desenvolvimento econômico e social brasileiro se dê de forma sustentável e com a garantia de direitos aos tra-balhadores.

Aparecido Inácio da Silva é presidente do Sindicato dos

Metalúrgicos de São Caetano e mestre em

Direito do Trabalho pela PUC/SP

Para se entender melhor a questão, cabe ressaltar que as empresas que produzem ve-ículos automotores no Brasil podem incluir nesta totalida-de despesas administrativas, com publicidade e, ainda, o lucro. O que acaba por pro-vocar redução significativa no percentual de componentes dos veículos aqui produzidos para 21%.

A intenção do sindicalismo que representa os trabalhado-res do setor automotivo bra-sileiro é negociar mudanças urgentes na MP para alterar essa lógica, uma vez que o atu-al modelo dificulta a geração de novos empregos no Brasil. Queremos que o atual percen-tual de 65% seja elevado para 80%, o que amplia os compo-nentes nacionais dos veículos de 21% para 36% e a redução de peças importadas, que hoje alcança 35%, para no máximo 21%.

Com as mudanças, a nossa intenção é preservar a pro-

As negociações entre sin-dicalistas e o governo fede-ral para modificar a Medida Provisória 540, de agosto de 2011, que institui o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), têm o propósito de ampliar, na produção na-cional de veículos, a quanti-dade de autopeças dos atuais 65% para 80%. Pelo modelo vigente, que prevê 65% dos componentes nacionais, isso não passa de 21% do total dos veículos.

A razão para tanto se deve ao fato do total (65%) ser complementado com até 35% de componentes impor-tados. Significa dizer que a legislação, que instituiu as regras, estabelece que os 65% podem ser calculados sobre o faturamento das empresas produtoras de veículos e não com o que se gasta com os componentes constituintes do veículo em si.

MP 540, a produção nacional e o empregoespaço aberto

editorial

Repórter político

rua Álvares de azevedo, 210centro – santo andré

tel.: 4427-7800www.reporterdiario.com.br

Comercial: claudia plazaFotos: Marciel peres e carolina NevesSuporte Operacional: pedro diogoAdministrativo: rita de cássia b. da silva

Jornalista responsável: airton resendeEdição: aline bosio e Maria do socorro diogoReportagem: aline bosio, carolina Neves, larissa Marçal, leandro amaral,tiago oliveira e rafael Nunes

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Tiragem auditada por:

Os comentários acima estão no site www.reporterdiario.com.br

Marciel peresLeandro Amaral

Diferentemente do previsto, os vereadores de São Bernardo não aprovaram na sessão des-ta quinta-feira (3) a revisão do Plano Diretor, que define as diretrizes do município para os próximos anos. Mesmo com maioria no Legislativo, o governo não obteve o êxito de ratificar a matéria de imediato.

Sob a justificativa do envio de emendas do Executivo na última hora, o presidente da Câmara, Hiroyuki Minami (PSDB), não colocou o primeiro item da Ordem do Dia em vo-tação. Como a matéria é pauta obrigatória, os parlamentares não puderem apreciar nenhum outro item do expediente.

Nos bastidores, entretanto, alguns petistas chegaram a afirmar que o fato foi manobra do dirigente que, segundo in-formações, teria sido advertido pelo Paço sobre a iniciativa da Casa de realizar audiências pú-blicas nos bairros para colher demandas sobre o orçamento 2012. O tucano confirma a con-trariedade da Prefeitura, mas nega que a prorrogação do Pla-no Diretor tenha sido troco.

“Com relação às audiências públicas é a comissão mista

O Zeladoria Urbana 1Coronel, as periferias de

todos os municípios cla-mam por segurança. Tenho a absoluta certeza que São Bernardo, com Luiz Mari-nho e Benedito Mariano, não oferecerá resistência ao

Saída de Marta mina prévia do PT em S.Paulo

No projeto da Prefeitura, os edifícios só poderão ser 2,5 vezes maiores em relação ao terreno

projeto, mesmo porque se-gurança é dever do Estado. Porém, é necessário melho-rar o salário da categoria.

José Ferreira dos SantosComentário referente à ma-

téria PM quer trazer programa Zeladoria Urbana para o ABC

Zeladoria Urbana 2 Estado deveria dar salá-

rio digno aos policiais. É ir-racional fazer o policial tra-balhar direto numa função em que o profissional deve estar descansado para dar segurança aos cidadãos,

oferecendo sua própria vida em troca.

Valadão Ramos FigueiraComentário referente à

matéria PM quer trazer programa

Zeladoria Urbana para o ABC

que, regimentalmente, as pro-move. O Cabrera (presidente da Comissão) iria se ausentar e, por isso, solicitou que eu vis-se a possibilidade dessas audi-ências. Numa reunião do Exe-cutivo houve preocupação no sentido de causar problemas no atendimento de demandas que pudessem surgir”, justifica Minami.

Entre as emendas encami-nhadas pelo Executivo, a mais polêmica versa sobre alterações

no artigo 73. A nova redação proposta define que a outorga onerosa – contrapartida para investimentos em infraestru-tura no entorno da obra - será dispensada dos terrenos de até 2 mil m². No texto original, a outorga onerosa abrangeria qualquer extensão.

O Plano Diretor projetado pela Prefeitura limita a vertica-lização: os edifícios só poderão ser 2,5 vezes maior em relação ao terreno. Caso o empreende-

dor pretenda ultrapassar isso, terá de pagar outorga onerosa. Essa ‘sobra' será restrita a 3,5 vezes a metragem da área.

A matéria prevê, ainda, re-duções progressivas no limite de construção. Em seis me-ses, o número cairá para duas vezes o tamanho do terreno. Após um ano, poderá ser de 1,5. Por ser pauta obrigatória, o projeto retornará na Ordem do Dia da sessão da próxima quarta-feira, dia 9.

Como previsto, a senadora Marta Suplicy foi demovida, numa operação da cúpula do PT comandada pela dupla Lula e Dilma, do desejo de ir para o ‘tudo ou nada’ das pré-vias para ser alçada ao posto de candidata à Prefeitura de São Paulo em 2012.

Isolada no partido desde o pleito passado, a ex-prefeita ponderou que sobrariam mais ônus do que bônus ao ímpeto de teimar em duelar contra o pupilo do ex-presidente e da atual chefe da nação. Mes-mo sendo pouco conhecido no reduto paulista pelo fato de nunca ter disputado uma eleição, o ministro Fernando

Haddad (Educação), segundo cálculos de correligionários, já amealha cerca de 60% do partido paulistano, fato que o coloca em ampla vantagem na corrida interna.

A saída de Marta não en-terra a possibilidade de a pri-mária ocorrer no próximo dia 27. Porém, anaboliza a moti-vação daqueles que almejam uma indicação consensual e, para isso, deflagrarão nos próximos dias uma verdadei-ra força-tarefa para demover os outros antagonistas de Ha-ddad: Eduardo Suplicy, Car-los Zaratini e Jilmar Tatto.

“A saída de Marta mostra que o PT de São Paulo está no

caminho certo”, avaliou Car-los Grana, pré-candidato a prefeito em Santo André. Na última visita de Lula na cida-de, o ex-presidente teria fala-do para Haddad se inspirar no exemplo andreense para conquistar o consenso. “A de-sistência da Marta tem peso grande”, emendou o parla-mentar, evitando descartar, neste momento, a possibilida-de de prévia na capital.

Mesmo que as prévias ocorram, o caminho de Ha-ddad é sólido. “As condições políticas estão favoráveis a ele”, disse o coordenador da Macro PT ABC, Humberto Tobé.

tucano ironizaO dirigente estadual do

PSDB paulista, Pedro Tobias, ironizou o toque de recolher de Marta Suplicy. Nas palavras dele, a saída mostra a ‘lulade-pendência’ do PT. “O Lula é cacique total no PT. A palavra dele é ordem”, disse. “Quero ver o que vai ser do PT depois da morte do Lula”, indagou.

Ao contrário do que é ouvi-do nos corredores, ele não acre-dita que a ratificação do nome de Haddad seja o passaporte do renascimento do ex-gover-nador José Serra para a dispu-ta. “Ninguém é estrela para ser indicado sem passar pela pré-via”, argumentou. (la)

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3REPÓRTER DIÁRIO Sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Preço baixo e economia aquecida não alavancam motéis no ABC

Suítes unem luxo e prazer

Piscina com queda d´água é um dos atrativos da suíte Vyss

Repressão social marca segmento

CIDADES 3

Criado no início da dé-cada de 1920, nos Estados Unidos, com o objetivo de proporcionar estadia rápida a motoristas e viajantes ro-doviários, no Brasil o motel deixou de ser hotel de beira de estrada e se transformou em local apenas para en-contros reservados. Por este motivo, ainda é considera-do por muitos como espaço proibido, ligado à traição e à promiscuidade. Com isso, o motel hoje é alvo de curiosi-dade e fantasias.

Para o psicoterapeuta se-xual Oswaldo Martins Ro-drigues Junior, diretor do Instituto Paulista de Sexu-alidade, a modalidade mo-teleira gera conflitos sociais

Fotos: Marciel Peres

no País porque o sexo ainda é uma atividade difícil de ser tratada de forma aberta pela sociedade. “Ir ao mo-tel significa que a pessoa irá praticar atividade sexual e dar indícios públicos de sua vida privada é algo muito complicado, difícil de viven-ciar, produzindo comporta-mentos de esquiva. Assim, o motel, para estas pessoas, é sinal de perigo e que deve ser evitado”, diz.

Ainda segundo o espe-cialista, as regras sociais imperam quando o assunto é frequentar motel. “Usar um motel para fazer sexo também significa, em nossa cultura, que as pessoas en-volvidas não têm legitimi-

Drive-in perde espaço, mas ganha no bolsoAlternativa econômica de

namorar sem ser incomoda-do e quase e extinto no ABC por conta do alto número de motéis – 150 no total –, o dri-ve-in é registrado, na maior parte das vezes, como casa de lanches, quando, na ver-dade, são estacionamentos privativos.

Alguns enxergam a mo-dalidade como alternati-va para sair da rotina. Um fotógrafo de Santo André que preferiu não se identifi-car afirma que frequentava drive-in por acreditar que se tratava de um lugar dife-rente e com bom preço. Os pontos negativos, segundo ele, ficam por conta do con-forto e da higiene. “Pagava, em média, de R$ 15 a R$ 20, sendo que em um deles tinha até banheiro com chu-

veiro”, conta. “Acredito que o drive-in acaba saindo mais em conta que um motel ba-cana”, defende.

Instalado no polo de motéis, na avenida dos Es-tados, em Santo André, o Auto Lanches Draivão está há mais de 30 anos no local e oferece aos clientes box (garagens) com TV e canal erótico, além do cardápio que inclui lanches, pizzas, sorvetes, porções e bebi-das. “A clientela caiu muito nesses anos, mas buscamos atrair o público com novas ações, como entregar folders com camisinha em bares e baladas”, explica o gerente Nelson Antônio Aparecido. Quem utiliza o local paga, no máximo, R$ 19 e fica o tempo que quiser.

Com a mesma média de

preço, o Corujão, também em Santo André, tenta so-breviver com inovações, como ducha na vaga. Denis Silva, proprietário da casa, diz que o negócio não é mais tão viável como antigamen-te devido aos baixos preços dos motéis. Só mantém o negócio porque o terreno é próprio. Silva acredita que o drive continua sendo boa opção para universitários, que saem das aulas e vão até o local em busca de diversão rápida. “Muitos clientes tam-bém são aqueles homens que estão acompanhados por ga-rotas de programa e querem gastar pouco”, completa.

Popularizados no Brasil na década de 1970, os drive-ins eram um tipo de cinema ao ar livre frequentado por casais de namorados. Po-

rém, o aumento da violência obrigou o consumidor a bus-car ambientes mais privati-vos e seguros e, assim, dar preferência ao motel. Em se-tembro de 2006 um arrastão num drive-in do bairro Sa-comã, em São Paulo, causou a morte de uma pessoa.

DireitosDe acordo com a direto-

ra do Procon de Santo An-dré, Ana Paula Satcheki, como qualquer outra forma de prestação de serviço, os drive-ins devem responder por problemas como falta de segurança ou de higiene. Entretanto, os consumidores não costumam registrar re-clamações. “Não é comum o tipo de reclamação, porque é preciso se expo”, afirma a diretora.

dade para a prática a qual se propõem. E não ter legi-timidade implica não serem casadas, não terem reconhe-cimento social ideal para a prática do sexo”, completa.

Para Carla Baylão de Car-valho, autora do trabalho Re-presentação Social dos Motéis para os Brasileiros, realizado na Universidade de Brasília, com o passar do tempo e com a ideia de que a família e o lar são espaços onde a moral e os bons costumes devem impe-rar, o motel assumiu o papel do lugar adequado para en-contros extraconjugais. “Ou como o local para a prática do sexo entre os jovens, uma vez que a casa continua sendo es-paço de respeito”, diz Carla.

O setor de motéis na re-gião não tem crescido na ve-locidade esperada pelos em-presários do ramo, apesar do aquecimento da economia e da maior liberdade sexual nos últimos anos. O argu-mento é o maior leque de alternativas que hoje concor-rem com os motéis, um de-les a rede hoteleira. “Alguns clientes optam por utilizar hotéis no final de semana, porque acabam saindo mais barato”, explica o presidente do Sehal (Sindicato das Em-presas de Hospedagem e Ali-mentação do Grande ABC), Wilson Bianchi.

O empresário aponta, ain-da, outras questões, como mudanças de hábito dos jo-vens. “Ficou comum, hoje em dia, eles alugarem uma casa na praia no final de se-mana. Além disso, diminuiu a frequência daqueles clien-

tes que saiam da balada e iam para o motel”, explica.

O acesso à Internet também é apontado com um dos fa-tores que impactaram no de-sempenho dos motéis do ABC nos últimos anos, pois o con-sumidor consegue pesquisar grande número de opções de motéis com maior facilidade.

Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas dá razão para quem tem a sensação de que o preço cobrado por alguns motéis está salgado. O levantamento da FGV, feito às vésperas do Dia dos Namorados, revelou que o reajuste dos preços cobrados por hotéis e motéis chegou a 12,68%, em média, num pe-ríodo de 12 meses - mais que o dobro da inflação oficial registrada no mesmo perío-do, medida pelo IPCA (Índi-ce de Preços ao Consumidor Amplo).

DefasagemNo entanto, na avaliação

dos empresários do ABC es-tes números não refletem a realidade local. Em média, os motéis da região cobram R$ 80 pela permanência de 3 horas. Em São Paulo, o serviço custa R$ 120. Em alguns casos, os preços no ABC são 50% meno-res em comparação com esta-belecimentos semelhantes da Capital.

Na opinião do presidente do Sehal, os valores estão mui-to defasados. “Os motéis da região precisam aumentar os preços para pelo menos repor a inflação, o que não tem aconte-cido. Os empresários precisam acabar com o medo de perder cliente, opina.

Para Bianchi, a principal consequência da defasa-gem é a queda da rentabi-lidade. Os motéis passam a ter mais dificuldade para

Entre os 150 motéis do ABC, há espaços para todos os gos-tos e bolsos. Até ambientes para deixar o casal nas nuvens. O Vyss, localizado no km 17,5 da via Anchieta, em São Ber-nardo, ostenta uma suíte com 400 m², com 11 ambientes, com destaque para a cama de 6 m² e o telão de 100 polegadas. A suíte Vyss tem, ainda, uma pis-cina com 50 mil litros, além de sauna, hidro e colchão d’água. O requinte custa R$ 529 (perí-odo de 12 horas de segunda a quinta e oito horas de sexta a domingo).

“Não temos suítes temáti-cas, pois optamos por motel com conceito mais limpo em decoração e conforto”, diz Maria Pinho, gerente-geral do Vyss. Para fidelizar clien-tes, o motel mantém cartão de fidelidade que dá desconto a partir de 15% para as suítes maiores, exceto feriados e Dia dos Namorados, data de maior procura.

O Le Moulin não fica atrás em luxo. A suíte Le Moulin faz jus ao nome. Tem 360 m², duas lareiras, piscina de 50 mil litros e um bar com pista de dança. O cliente paga R$ 520 pelo requinte (por 12 horas de segunda a quinta e seis horas de sexta a domingo). “Somos o motel com o maior número de suítes do ABC”, destaca Mau-rício Singer, um dos proprie-tários do LeMoulin, que conta com 77 suítes e fica no km 23 da Anchieta, também em São Bernardo.

Em Santo André, o Con-fidence, situado na avenida Giovanni Batista Pirelli, traz

suítes ‘quentes’ até no nome. A Hawai tem piscina com frente transparente, cachoeira, teto solar, iluminação cenográfica, hidro dupla e outros confortos a serviço do prazer. A estadia sai por 199 (todos os dias, no período de quatro horas) ou R$ 299 (segunda a quinta no perí-odo de 12 horas).

“Nosso cliente está cada vez mais exigente. Por isso, esta-mos sempre atentos às inova-ções, como piscina com fundo transparente”, diz uma Olga Silva, uma das sócias. “Aqui o cliente come, dorme e brinca”, completa.

Mas para quem quer econo-mizar e não dispensa requin-

tes, os motéis do ABC oferecem suítes que custam, em média, R$ 50.

Cozinha internacionalA gastronomia é outro pon-

to forte nos motéis. Alguns oferecem até culinária interna-cional, como Le Moulin, que tem no cardápio lagosta para ser degustada. O prato para o casal sai por R$ 170 e vem com molho bechamel (sal, pimenta e noz-moscada), acompanha-do de arroz, purê e champig-non. No Confidence, um dos pratos mais requisitados é à base de picanha. A carne, da Argentina, acompanhada de batatas e custa R$ 34,90.

Esta matéria especial teve a participação de Aline Bosio, Carolina Neves, Larissa Marçal, Leandro Amaral e Tiago Oliveira

Aparecido aposta na divulgação em bares para atrair clientes

TV e colchão estão entre itens dos drive-inspara motoqueiros

Você sabia que......

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é comum famílias usarem as opções de lazer dos motéis em finais de semana? Mas, apenas crianças com até 10 anos podem entrar e, ainda, acompanhadas dos pais biológicos. virou rotina clientes reservarem suítes másters para festas? Há espaços até para 50 pessoas, que custam pouco mais de R$ 3,1 mil, sem alimentação. Os clientes do gênero são, em geral, os mais maduros. O serviço inclui até valet.

os clientes que chegam de táxi ou a pé têm de pagar a diária antes de utilizar as suítes? A exigência ocorre devido à ideia de que esses clientes não têm dinheiro para pagar a estadia na casa

há suítes que oferecem desde pista de dança, pole dance, sauna a vapor, teto solar, piscina, banheira ofurô, máquina de fliperama até mesmo serviço de Internet sem fio? já existem motéis que oferecem cartão fidelidade como regalia para os clientes que utilizam os serviços com maior frequência?

enquanto alguns motéis têm nas suítes fantasias temáticas e cadeiras eróticas, outros disponibilizam online cardápio de produtos eróticos que podem ser adquiridos antes?

...

realizar a manutenção do estabelecimento.

Os 150 motéis da região em-pregam média de 7 mil pro-fissionais diretos, segundo o Sehal, entre gerentes, camarei-ros, cozinheiros, seguranças e faxineiros.

Os motéis não revelam o faturamento dos últimos anos. Estima-se, no entanto, que cada estabelecimento de pequeno porte lucre, em média, R$ 50 mil por mês. Os de médio por-te faturem aproximadamente R$ 100 mil e os de grande porte acima de R$ 150 mil mensal-mente.

De acordo com os empresá-rios, não houve expansão sig-nificativa do serviço no ABC. “Na verdade, o tipo de empre-endimento nunca teve oscila-ção muito grande”, explica o presidente da Associação Pau-lista de Motéis, Rafael Vasquez.

Alguns locais se destacam

na região como pontos de maior concentração de motéis. É o caso da avenida dos Esta-dos, em Santo André e Mauá,

e também da avenida Maria Servidei Demarchi e Estrada Martim Afonso de Souza, em São Bernardo.

Os 150 motéis da região empregam 7 mil profissionais

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4 REPÓRTER DIÁRIO Sexta-feira, 4 de novembro de 2011CIDADES

Paciente espera 15 dias por consulta, garante Prefeitura

Rafael Nunes

Duas semanas. Esse é o prazo estipulado pelo Hospi-tal Anchieta, responsável pelo setor de Oncologia de São Bernardo, para o atendimen-to a pacientes com câncer de laringe, semelhante ao diag-nostico no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acor-do com o superintendente do

ABC finaliza projetos para decoração de Natal

Neste dom

Divulgação/Instituto Lula

Lula ao lado dos médicos no Hospital Sírio Libanês

Da Redação

Os preparativos para de-coração de Natal de ruas começaram. São Caetano quer fazer a diferença com a campanha Brilha São Ca-etano em que incentivará o empresariado a adotar pra-ças e fazer a iluminação. As avenidas Kennedy e Goi-ás, as árvores centenárias e parques da cidade também serão decorados, segundo a campanha, que tem o slogan “Neste Natal nossa cidade vai iluminar os corações” e prevê gastar R$ 80 mil.

A campanha terá hot site no portal da Prefeitura, onde o munícipe poderá encontrar o endereço das ruas e praças mais enfeitadas de São Cae-tano, além da programação de shows e outras atrações de Natal na cidade. Também um concurso elegerá as re-sidências e as lojas mais en-feitadas e sorteará um auto-móvel e aparelhos de tevê de LCD entre consumidores e comerciantes. O lançamento da decoração será dia 25 de novembro nos parques line-ares da avenida Kennedy e rua Tijucussu, com show da Orquestra Filarmônica local.

Em Santo André, o investimento será de R$ 350 mil

Em Santo André, o inves-timento neste ano será em torno de R$ 350 mil e a de-coração seguirá o modelo de 2010, quando foram enfei-tadas 27 ruas com arranjos feitos a partir de 150 mil gar-rafas PET. “Alguns pontos te-rão destaque, como praça do Carmo, que terá o tradicional presépio, rua Coronel Oli-veira Lima e a nossa sede”, afirma Flávio Martins, con-selheiro da Acisa (Associa-ção Comercial e Industrial de Santo André). A associação quer instalar os enfeites até dia 15 e estrear a iluminação em 1º de dezembro.

Em São Bernardo, a Acisbec (Associação Co-mercial e Industrial) in-forma que o investimento será todo na Feira do Papai Noel, marcada para Pavi-lhão Vera Cruz a partir de 17 de dezembro. O valor, porém, não foi revelado. “A feira terá a casa do Papai Noel, cinema 3D, espaço para venda de presentes e diversas outras atrações”, conta o diretor da Acisbec, Valter Moura Júnior. A Pre-feitura ainda não definiu a decoração de rua. (Colabo-rou Carolina Neves)

Divulgação

Rede pública tirou esposa e filho de LulaNo epicentro da discussão

se o ex-presidente da Repúbli-ca, Luiz Inácio Lula da Silva, deveria ou não fazer o tra-tamento de câncer pelo SUS (Sistema Único de Saúde), emerge o passado do ex-me-talúrgico. Ainda quando nem tinha o Lula no nome, ele foi o único sobrevivente da família que completava dois anos de existência.

Em 1971, quando iria come-

morar dois anos de matrimô-nio, perdeu a primeira esposa e o filho no Hospital Modelo, em São Paulo, custeado pelo Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social), anterior ao SUS, que surgiu em 1988. Maria de Lourdes Ribeiro da Silva, 22 anos, faleceu 15 mi-nutos depois do menino de sete meses, que foi retirado do ventre de mãe. “Ninguém me

tira da cabeça que ela morreu por negligência da rede hos-pitalar do Brasil, por proble-ma de relaxamento médico”, relata Lula em sua biografia Lula, o Filho do Brasil, escrito por Denise Paraná.

Mesmo com a possibilida-de de ter modificado o cená-rio do SUS enquanto presi-dente da República e de ter elogiado, antes de deixar o Planalto, o cenário da saúde,

Lula preferiu não arriscar. Assim como José de Alencar e Dilma Rousseff, optou pelo tratamento no Hospital parti-cular Sírio Libanês, referência no assunto.

Entre o diagnóstico de cân-cer na laringe e a primeira quimioterapia, Lula aguar-dou ‘apenas’ três dias, algo inimaginável para quem ini-cia o percurso no SUS. (Lean-dro Amaral)

hospital, Daniel Beltrammi, o trâmite na rede municipal de saúde para uma consulta a quem apresenta sintomas de um tumor de cabeça e pes-coço gira em torno de 10 a 15 dias. “Estes casos de câncer são encarados como priorida-de. Não temos fila de espera e conseguimos fazer uma ava-liação com rapidez”, garante o médico.

Na tentativa de agilizar os atendimentos, o município trabalha com sistema de re-gulamentação de vagas. Os recursos são priorizados de acordo com a complexidade dos casos, evitando as chama-das ‘filas burras’ nos corredo-res das unidades de saúde.

"De uma consulta em uma UBS (Unidade Básica de Saúde) ou UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com um médico clínico, o paciente é encaminhado diretamente para um especialista (otorri-nolaringologista ou cirúrgico de cabeça e pescoço) no An-chieta. A prioridade acaba sendo de quem precisa mais, ou seja, destes casos”, apon-tou o médico. Dali, o muní-cipe parte – em caso de diag-nóstico positivo de tumor maligno – para tratamento no próprio hospital.

DesassistênciaNo que tange aos medi-

camentos específicos para o paciente com câncer, a distri-buição também é diferente. É feita de forma direcionada para cada paciente, sem risco de desassistência. “São far-mácias exclusivas, diferente

do medicamento que é dis-tribuído em postos. Fazemos um cálculo mensal baseado no número de pacientes que temos”, afirmou o superin-tendente do Hospital An-chieta.

Em média, o município atende cerca de 8,5 mil pa-cientes por ano no Cacon (Centro de Atenção e Assis-tência de Alta Complexidade em Oncologia). Destes, 350 permanecem em regime de quimioterapia no centro. O investimento do município no setor chega a R$ 2 milhões por mês.

Em todo o ABC, sete uni-dades hospitalares possuem atendimento oncológico. Além do Anchieta, São Ber-nardo possui o Hospital Municipal Universitário, com serviços de oncologia voltados à mulher. Em Santo André, o Hospital Estadual Mário Covas e o Centro Hos-pitalar também oferecem esse tipo de serviço.

Os hospitais Maria Braido e Serraria, em São Caetano e Diadema, respectivamente, completam o atendimento de Oncologia no setor públi-co de Saúde da região.

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Inclui Cidades, Cultura, Gastronomia, Cinema, Novelas e SocialECONOMIA

REPÓRTER DIÁRIO

Sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Da Redação

Instal

Com público-alvo as classes A e B, o empre-endimento terá 15 lojas âncoras, seis salas de cinema do tipo stadium, praça de alimentação com 25 operações e res-taurantes com terraços

ParkShoppingSãoCaetano abre nesta quinta-feira com 218 lojasAline Bosio

O ParkShoppingSãoCae-tano, empreendimento ide-alizado pela empresa Mul-tiplan – responsável por centros de compras como Morumbi Shopping, Sho-pping Anália Franco e Vila Olímpia –, abre as portas na próxima semana, no dia 10. O espaço, instalado em 300 mil m2 do Espaço Ce-râmica - 84 mil m2 de área construída, abrigará 218 lojas, algumas inéditas na região, como M.A.C., Zara e Le Lis Blanc.

Com público-alvo as classes A e B, o empreendi-mento terá 15 lojas âncoras e megalojas, seis salas de cinema do tipo stadium, praça de alimentação com 25 operações e restaurantes com terraços, além de 2 mil vagas de estacionamento. O horário de funcionamen-to será diferente: de segun-da a sábado, das 11h às 23h,

e aos domingos e feriados das 14h às 20h.

Sem revelar a expecta-tiva de público e de ticket médio por pessoa, a supe-rintendente do shopping, Beatriz Alves, afirma que o empreendimento também atenderá consumidores de cidades vizinhas. “Além de atingir as sete cidades do ABC, queremos atender ao público do Ipiranga, São João Clímaco, Mooca e vila Prudente”, conta. Segundo levantamento da Multi-plan, o tráfego no entorno do shopping gira em torno de 55 mil veículos por dia e o número de pedestres é de 2,9 mil.

Antes mesmo de abrir, o projeto do shopping prevê expansão. “Temos prevista segunda fase do ParkShop-ping, ainda em estudo, com área para expansão de 13 mil m² e a construção de quatro torres comerciais”, adianta Beatriz.

LojasMarcas que nasceram ou

têm franquias no ABC também estarão presentes. No total, 101 das 218 operações do empre-endimento são ou estão insta-ladas em outros pontos da re-gião, o que representa 45% do mix de lojas. “Fizemos pesqui-sa com grupos de moradores e constatamos que eles mantêm relação muito forte com as em-presas da região”, conta a su-perintendente.

Entre as marcas regionais no mix estão Pixolé Calçados, Lilly Pretty, Xquare, Casa das 3 Meninas, Vinicius, Carme-blu, Empório Palácio, Óticas Metrópole, Murador Papela-ria, o salão de beleza Pelle & Capelli e o restaurante Dona Joanna. Das inéditas na re-gião, destaque para a chegada da M.A.C., Zara, Le Lis Blanc, Farm, Animale, Acessorize e Richards. “Teremos, também restaurantes, como Outback, The Fifties, Galeto’s e Ameri-ca”, completa.

Tênis Clube de Santo André não quer sócio aventureiro

São Bernardo inscreve para concurso público

O Tênis Clube de Santo An-dré completa 51 anos de funda-ção dia 9, com metas para con-quistar novo perfil de clientes. Com a saúde financeira em dia e também projetos de parceria, o clube planeja atrair o público que gosta de frequentar clubes e, com isso, garantir receita.

“O calor está aí, então tem uma grande quantidade de pessoas que manifestam de-sejo de serem sócios do Tênis Clube. No fim de fevereiro, quando o calor vai embora, muitas simplesmente somem e deixam de pagar a mensali-dade”, afirma o presidente do Tênis Clube, Rui Fernão Mota e Costa. “Não é esse tipo de só-cio que queremos, mas aquele que gosta do clube o ano todo, que vem e fica”, revela.

Costa preside o Tênis Clube de Santo André há 7 anos. An-

tes ocupou foi vice-presidente administrativo. Diz que o prin-cipal desafio no período foi a liquidação das dívidas, que quase levaram a entidade à fa-lência. Somente para o Semasa (Serviço Municipal de Sanea-mento Ambiental de Santo An-dré), o Tênis Clube devia cerca de R$ 400 mil. O débito foi qui-tado após acordo que resultou no parcelamento da dívida.

Saco de cimento“O Tênis não tinha crédito

para comprar um saco de ci-mento. Me deparei com um quadro muito triste, ninguém queria vender para o clube com medo de não receber. Hoje não devemos para ninguém. A manutenção está em completa ordem”, afirma presidente do clube, fundado na década de 1950 por integrantes do Rotary.

Entre os projetos previstos pelo Tênis está a parceria com a Seção de Santo André da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). “Tínhamos proposta antiga de construir um Clube dos Advogados, mas vemos que isso não será necessário, porque com as condições que o Tênis Clube oferece podemos utilizar o seu espaço”, afirma o presidente da OAB na cidade, Fábio Picarelli.

Há duas formas de se tor-nar sócio do Tênis Clube: in-dividual com mensalidade de R$ 65 ou familiar, ao cus-to R$ 98 mensais. . No dia 18 de novembro a entidade vai promover festa em come-moração ao aniversário de 51 anos. O clube fica na rua Bernardino de Campos, 254, no centro de Santo André. (Tiago Oliveira)

Da Redação

São Bernardo vai contratar mais de 3 mil profissionais da área de Saúde. As vagas serão preenchidas por meio de se-leção pública pela Fundação do ABC. Os salários variam entre R$ 725 e R$ 12,7 mil e os cargos serão ocupados na Central de Convênios, Hos-pital Municipal Universitário, Hospital de Ensino Anchieta, Pronto-Socorro Central e no futuro Hospital de Clínicas.

O processo seletivo unifi-cado destina-se ao preenchi-mento de vagas do quadro de pessoal e para a formação de cadastro reserva, sob o regime da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). O prazo de inscrições estende-se até 29 de novembro, sendo que as taxas foram estipuladas de acordo com a escolaridade dos candi-datos: R$ 30 para o nível fun-damental, R$ 40 para os níveis médio e técnico e R$ 60 para o nível superior. As provas objetivas serão realizadas em São Bernardo ou em cidades vizinhas em 11 de dezembro deste ano.

As 3.139 vagas foram divi-didas da seguinte forma: 107 vagas de nível fundamental nos cargos de agente de con-trole de vetores, ascensorista, copeira e vigilante. Outras

Carne é vilã da cesta básica

Da Redação

Vilões da cesta básica dos brasileiros no mês de outubro, os preços da carne, do pãozi-nho, do café e do óleo de soja subiram em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (De-partamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeco-nômicos).

Em 12 meses, houve ele-vação nos preços da car-ne em todas as 17 capitais, sendo os mais representa-tivos verificados em Ma-naus (+17,10%), Florianó-polis (+16,14%), Fortaleza (+14,39%), Belém (+14,17%) e Belo Horizonte (+13,76%). A alta, segundo o Dieese, ain-da é resultado do período de geadas e forte seca até agosto. Já a quebra na safra de trigo e os estoques mais baixos, de acordo com a instituição, dei-xaram o tradicional pãozinho mais caro em outubro ante se-tembro. Na comparação com outubro de 2010, os consumi-dores de 15 capitais pagaram mais para comprar pão.

Outro produto bastante consumido pelos brasileiros e que encareceu na maioria das capitais pesquisadas pelo Die-ese foi o café. O item subiu em 13 cidades. (AE)

1.607 vagas de nível médio e técnico são para os cargos de auxiliar de biblioteca, auxiliar de farmácia, auxiliar de RH, auxiliar de saúde bucal, con-dutor de veículos de urgência, instrumentador cirúrgico, ofi-cial administrativo, recepcio-nista, técnico de enfermagem, técnico de imobilização orto-pédica, técnico de programa-ção, técnico de saúde bucal, técnico de segurança do traba-lho e telefonista.

Mais 538 vagas são para nível superior nos cargos de assistente social, cirurgião dentista, enfermeiro, farma-cêutico, fisioterapeuta, fono-audiólogo, médico veterinário, nutricionista, pedagogo, psicó-logo e terapeuta ocupacional.

Há ainda 887 vagas para médicos como acupunturista, alergologista, anestesiologista, cardiologista, cirurgião geral, clínico geral, dermatologista, endocrinologista, endocrino-logista infantil, gastroentero-logista, gastroenterologista infantil, generalista, ginecolo-gista e obstetra, hematologista infantil, homeopata, infectolo-gista, infectologista infantil, in-tensivista adulto, intensivista pediátrico, nefrologista, nefro-logista infantil, neurocirurgião e neurologista, Mais informa-ções no site do Instituto Qua-drix - www.quadrix.org.br.

Venda de carros cai 10% em outubroA venda de carros caiu

10,15% de setembro para ou-tubro, de acordo com a Fena-brave (Federação Nacional das Distribuidoras de Veí-culos Automotores). Segun-do balanço divulgado nesta quinta-feira (3) pela entida-de, no mês passado, foram vendidos 263,8 mil automó-

veis e veículos comerciais leves. Em setembro, foram vendidos 293,6 mil veículos da mesma categoria.

A venda total de veícu-los automotores, incluindo ônibus, caminhões e motos, teve queda ainda maior: 12,5%. Em outubro, 443,5 mil veículos foram vendi-

dos. Em setembro, foram 504,2 mil.

Na comparação entre o total já vendido neste ano, até outubro, e a quantidade comercializada durante o mesmo período do ano pas-sado, as vendas de carros e veículos em geral cresce-ram. (Agência Brasil)

Marciel Peres e Divulgação

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CULTURA/GASTRONOMIARepóRteR DiáRio

Larissa Marçal Pimenta boa a qualquer hora

Da Redação

Assim como as grandes metrópoles, Santo André pos-sui espaço exclusivo para o estudo das artes, a Casa do Olhar Luiz Sacilotto. A casa desenvolve projetos para atrair visitantes e valorizar a arte. Apesar do esforço, é des-conhecida por grande parte da população andreense.

Inaugurada oficialmente em 1992, num prédio impo-nente construído na década de 1920 que serviu como re-sidência de Bernardino Quei-róz dos Santos, a Casa do Olhar busca atrair visitantes por meio de ações coletivas. “Temos realizado exposições em espaços públicos e pro-movido ações educativas que trazem adultos, jovens, crian-ças e idosos para visitas mo-nitoradas”, conta Pedro Luiz Botaro, diretor do Departa-mento de Cultura de Santo André.

Botaro diz que os espaços culturais da cidade não são conhecidos pela população. “O acervo é muito grande e não tem como deixar dispo-nível o conjunto de obras in-teiro para exposição, por isso esporadicamente fazemos exposições de todas as obras, mas muitos desconhecem isso”, conta.

O espaço conta com acervo de 659 peças, adquiridas por meio do Salão de Arte Con-temporânea, Bienal de Gravu-ras e doações. O prédio ainda conta com espaço de pesquisa dedicado apenas às artes plás-ticas e três salas de exposições, uma delas dedicada a Luiz Sacilotto, um dos maiores ex-poentes do Concretismo brasi-leiro da década de 1950. (Cola-borou Larissa Marçal)

Sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Conhecida pelo tempero forte e apimentado, a comi-da mexicana se faz cada vez mais presente na região. Com ambiente agradável e serviço de atendimento aprimorado, o restauran-te Si Señor chegou a Santo André para ser opção mes-mo para quem aprecia culi-nária de sabor mais leve.

A porção nachos su-preme vem com tortilhas de milho crocantes cober-tas com frijoles (pasta de feijão), cheddar cremoso, queijo ralado, azeitonas e guacamole. “Esse é um dos nossos pratos mais tradicionais, mas também temos outros que também se destacam, como o chilli e as fajitas”, explica o che-fe de cozinha Manuel Coto. Como sobremesa, o sucesso é o playa del carmen, que são churros acompanhados de canela, açúcar e sorvete.

Ambiente mais caseiro,

A Chama Mexicana, em São Caetano, oferece ta-cos, burritos, queijadillas e outras opções típicas, com destaque para o arroz mexicano com cenoura, carne, frango e tempero es-pecial. “A diferença é que trabalhamos com pimenta, mas de forma bem suave. Crianças e adultos conse-guem comer tranquilamen-te”, afirma a proprietária Eliete Morato.

Quem quer aliar comi-da boa à diversão, em São Bernardo o bar latino Rey Castro oferece burritos me-xicanos, que são tortillas recheadas de filet mignon ou frango, e como bebida clássica a margarita cuer-vo, que é tequila cuervo especial silver, cointreau e suco de limão, além do mo-jito, rum nacional, hortelã, suco de limão e água com gás. (Colaborou Carolina Neves)

TelefonesSi Señor – telefone 2324-7322A Chama Mexicana – telefones 4228-1802 e 4224-2877Rey Castro – telefone 3045-7399

RD livro

Autora: Rita de Cássia Ricci

Editora: LoyolaNúmero de páginas: 104

Preço: R$ 24,00

Entre a luz e o amor... o Senhor

ABC oferece opções picantes e mais leves

Casa do Olhar tenta se aproximar da população

Acervo do casarão conta com 659 peças, afirma Botaro (à dir)

Da Redação

O sábado será de muita dança e cultura cigana no Centro Cultural e Biblioteca Inamar, ambos em Diadema. O espaço recebe o Encontro das Estrelas do Oriente, que terá palestra com a professo-ra de dança do ventre, Mila-gres Torres.

A professora e pesquisado-ra de dança cigana e dança do ventre abordará em sua pales-tra a origem do povo cigano, suas lendas e tradições. O pú-blico vai contar também com apresentação de dança cigana dos grupos Estrelas de Kali e Ovordon.

Além disso, também haverá a apresentação de um instru-mentista que tocará o derbaq, instrumento árabe, que marca os passos da dança cigana. O Centro Cultural e a Biblioteca Inamar estão na avenida An-tonio Sylvio Cunha Bueno, 1322 -Jardim Inamar. Mais in-formações: 4043-5476

A escritora de São Caetano, Rita de Cássia Ricci, lança nes-ta sexta-feira, (4), o primeiro livro - Entre a luz e o amor... o Senhor. Com 104 páginas, a obra destaca o amor entre as pessoas, o amor do ser huma-no com Deus e amor de Deus para com as pessoas. Entre a luz e o amor... o Senhor surgiu da união de 33 textos guardados por e que aos poucos foram repassados para pessoas próximas. “Per-cebi que os textos poderiam acrescentar algo na vida das pessoas e, então, decidi publicá-los”, conta. A autora adianta explica que, apesar da abordagem, o livro não tem cunho religioso. O lançamento da obra acontece às 19h, na Biblioteca Munici-pal (rua Doutor Augusto de Toledo, 255, São Caetano)

Diadema abre espaço para ciganos

Serviço:Casa do Olhar Luiz SacilottoEndereço: rua Campos Sales,

414, Centro, Santo AndréHorário: terça-feira a sábado,

das 10h às 17hInformações: 4433-0711

Entrada: gratuita

nicípio e entre os morado-res”, diz.

Segundo o diretor, as oficinas duram de quatro a cinco meses e são aber-tas, com participação gra-tuita. A divulgação dos cursos ocorre, geralmente, em janeiro e fevereiro na própria Casa do Olhar, no site da Prefeitura (www.santoandre.sp.gov.br) e na Agenda Cultural do muni-cípio. (LM)

Para atrair o público, nes-te ano foram abertos cur-sos de gravura em metal, fotografia, pintura, dese-nho artístico e toy art. “Te-mos investido bastante nas oficinas, pois sabemos que atrai gente”, explica Bota-ro. “A pessoa vê o trabalho dela sendo apresentado na cidade e isso é muito rico, principalmente para quem começa. Essa é uma forma de fomentar a arte no mu-

Oficinas reforçam ação

Marciel Peres

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NOVELA/CINEMA RepóRteR DiáRio

Segunda TeRÇa QuaRTa QuInTa SeXTa SÁBadO

Betão recebe uma liga-ção sobre a morte de douglas e débora acha que é um trote de Babi. Verinha tenta arrumar um emprego. natália reclama de Ziggy para Moisés e fica furiosa quando Jefferson, die-guinho e Fôjo implicam com ela. guido leva Zi-ggy até a loja de Laura. Babi desconfia de que Beatriz esteja envolvida com Juarez.

natália fica desapontada ao descobrir que o pedi-do de casamento foi um mal-entendido. O vídeo de aparecida atinge mais de um milhão de visualiza-ções na internet. Jefferson sente fortes dores nas costas. Michele recrimina débora por querer ir à casa de Betão. Helena avisa à aparecida que a produção do programa irá buscá-la cedo. Betão pede para falar com Babi a sós.

Ziggy tenta se explicar, mas natália manda ele embora de sua casa. Babi fala para Cristal que fará um projeto de fisio-terapia da faculdade com Jefferson para ajudá-lo. Ziggy consegue copiar os arquivos que estão no notebook. natália elogia Moisés e eles se beijam. Betão chega ao cemitério de pescadores e não con-segue localizar o homem que ligou para ele.

Ziggy encontra o arquivo 1046 no computador

Fôjo atende ao telefone-ma da produtora de um programa de televisão. Filipe ouve gabriel contar ao Mestre de kung fu que encontrou o cemitério onde douglas está enterrado. nelson e Helena reparam na tristeza de Betão. San-dra fica em choque ao des-cobrir sobre o casamento e natália se enfurece quando Ziggy conta que ademir pediu para ele não dormir mais em sua casa.

Betão explica o caso de Jefferson para Babi e ela diz que tentará ajudar. ademir chega em casa com o dinheiro que Char-lene deu a ele e Sandra desconfia do marido. dé-bora beija Betão e conta que já saiu com Ziggy. gabriel fala para Cristal que não acredita que sua avó conheça Juarez. na-tália vê a mensagem que Betão mandou para Ziggy falando de débora.

alice avisa aos pais que enviou um e-mail para as pessoas com o nome de seu pai biológico. nina chama Rodrigo para ir a um passeio com a turma da faculdade e pede para ele levar Júlia. Iná não gosta quando Rodrigo chega em casa com Júlia chorando de fome. Iná manda Manuela conver-sar com Rodrigo. Louren-ço pede para conversar com Celina.

Iná agradece a Laudelino pela surpresa que preparou para ela. Vitória não deixa Marcos falar sobre sepa-ração. Wilson pede para Lorena ajudá-lo a mudar o visual. alice leva Manuela ao bar onde Felipe se apre-senta. nanda fala para Celi-na não fazer nada se quiser conquistar um homem para ser o pai de seu filho. Vitória conta a verdade sobre alice para Marcos. Marcos pede a separação.

Vicente hesita em deixar Lucena se hospedar na casa de sua mãe. Raíssa sugere que a mãe mande investigar damiana. damia-na conta que viu agenor en-trando na casa de Iara e Lo-canda se desespera. Cabo Rusty confessa a Marisol que não sabe ler. Ricardo e Camila brigam e, quando Claudia sai de casa para se afastar da discussão, avista Vicente e Lucena juntos.

Joselito conversa com gi-sele e faz previsões para Maruschka. damiana é gentil com Felizardo e deixa Locanda desconfiada. gi-sele comenta que Joselito previu a volta do filho desa-parecido de Maruschka. Lu-cena chega ao restaurante da mãe de Vicente e diz a Brites que pretende se ins-talar lá. Sarita é convidada para integrar a comissão de inquérito.

Raíssa e Sebastião con-testam as procurações de Violante. Sarita fica cho-cada com a investigação da Comprare e Henrique questiona sua relação com a empresa. Camila desaba-fa com Maruschka e recebe um convite para trabalhar na Comprare. Sebastião conta para a mãe que foi enganado por Violante. Claudia visita o noivo e se depara com Lucena.

Sofia liga para Marcos contar uma história para ela dormir. Laudelino e Iná viajam. alice recebe e-mail de outro homem para quem ela enviou sua mensagem perguntando por seu pai biológico. eva recebe uma intimação e Lúcio fala que pode in-dicar um advogado para ela. Manuela tenta relaxar enquanto conversa com Felipe. alice vai se encon-trar com seu suposto pai.

Temendo a proximidade de Claudia e Vicente, Rubinho propõe adiantar a data do casamento. Raíssa avisa ao pai que o juiz não liberou o dinheiro. Felizardo discu-te com agenor. Sebastião pede aconselhamento jurídico a Vicente. Vicente descobre que Lucena es-teve na Comprare. Claudia procura Vicente e pede que ele a ignore. grace Kelly se encontra com deusa.

Lourenço tenta conven-cer Celina a reatar o casamento. Iná obriga Manuela a acordar Ro-drigo para tomar conta da filha que está doente. alice recebe a resposta de um dos homens para quem enviou o e-mail. Marcos procura dora. Lourenço entra no avião pensando em Celina. Laudelino mostra a Iná o bufê que ele construiu para Manuela.

Sarita é avisada por Vera que sua indicação para a comissão de inquérito ain-da terá que ser aprovada. Vera reúne sua equipe e anuncia que eles investi-garão a Comprare. grace Kelly não se conforma com a aproximação de Sarita e alberto e tira satisfação com a líder comunitária. Violante oferece um negó-cio a Sebastião. Vicente se encontra com Lucena.

Vitória manda Marcos sair de casa depois da briga que tiveram. Ma-nuela conversa com Felipe e ele a chama para sair. desesperado, Rodrigo avisa que Júlia engoliu uma moeda. Lú-cio se preocupa por não conseguir convencer eva a deixar que Manue-la fique mais próxima da irmã. dora fala para Marcos que não poderá se separar do marido.

Marisol se oferece para ensinar Cabo Rusty a ler. Mirta aconselha Maruschka a manter seu jogo de sedu-ção com alberto. Locanda recebe uma carta anônima. Maruschka sugere que Ru-binho se case com Claudia e a leve para morar com eles. Violante revela que Raíssa e Sebastião assi-naram uma procuração lhe dando poderes para resga-tar o dinheiro do prêmio.

Patrícia se assusta ao ver Tereza Cristina em seu quarto. Wallace sente-se mal durante o treino e Teodora o ajuda. Luana tem um pressentimento e Zambeze fica preocupada. antenor invade o quarto de Patrícia e enfrenta Tereza Cristina. Ferdinand comen-ta que o barco se aproxi-mando da costa pertence a Pereirinha e griselda fica à espera do ex-marido.

Quinzé e antenor mandam o pai ir embora, mas amália contraria os irmãos. Pereiri-nha desmaia e eles o levam para o hospital. Renê fica preocupado com a chega-da de Pereirinha. griselda aconselha Celeste a não confiar em Baltazar. Paulo e esther discutem. Tereza Cristina não deixa que Bal-tazar leve Marcela embora. griselda vai ao hospital falar com Pereirinha.

Pereirinha convence gri-selda a deixá-lo em sua casa velha. Zuleika disfarça quando Juan pergunta por que foi chamado a “Fashion Moto”. danielle leva Pedro Jorge para a audiência de tutela. Patrícia compra um teste de gravidez. Baltazar pede para Solange cantar no evento do jogo de vôlei. Renê se surpreende quan-do Crô avisa que dopou Tereza Cristina

Zuleika cobra uma po-sição de quando Rafael vai terminar seu namoro com amália. antenor diz para daniel que Patrícia precisa interromper sua gravidez imediatamente. Tereza Cristina afirma a Patrícia que ela não terá seu filho com antenor. Renê ameaça sair de casa com Patrícia se Tereza Cristina fizer algo contra a filha.

Pereirinha é resgatado pelos bombeiros e Celeste tenta acalmar griselda. Vilma liga para Quinzé e antenor e avisa que o pai está de volta. Zuleika tem um plano para desmasca-rar Rafael. griselda mostra para Pereirinha a certidão provando que ela é viúva. Solange fica com medo de Baltazar. Quinzé, antenor e amália decidem se o pai fica ou vai embora de casa.

Pereirinha não conta para griselda por que voltou para casa. Zuleika coage Leandro a entregar Rafa-el. antenor pergunta para Íris qual é o segredo da mãe de Patrícia. Tereza Cristina chama Paulo para morar em sua casa. Rafael seduz Zuleika e ela entrega as provas que tem contra ele. griselda avisa a Pereirinha que ele não se mudará com ela.

Valdisnei estranha a demo-ra de Margarida e decide ir até a cozinha para saber o que está acontecendo. ele a encontra desacordada. Os integrantes do bolão acreditam que Ivan é o responsável pelo envene-namento. Ivan, Maurício e ernesto iniciam sua fuga. eles se deparam com Cle-ber, que começa a atirar. Os três se separam e ernesto é rendido por um policial.

ernesto conta a divina que Cleber foi o responsável pela falsa pista que foi plan-tada no cativeiro. Maurício pede a ajuda de Francisco para que possa recomeçar sua vida. a turma do bolão se reúne para pensar em algo que possa prejudicar Cleber. a milionária revela que contraiu HIV depois que foi estuprada. Patrícia surge e exige que andrea diga se Cleber é soropositivo.

Patrícia chega à con-clusão de que sua mãe também se contaminou. Cleber falha na cama com Regina. ele se irri-ta. Raimundo pressiona augusta querendo saber qual é seu segredo. ele afirma que descobriu sua identidade falsa. Patrícia afirma que conversará com a mãe sobre HIV. Patrícia conta que Cleber é soropositivo.

adalberto afirma que Ivan só foi morto porque ele é responsável pelo envene-namento do bolo. O homem que envenenou o bolo ame-aça adalberto. adalberto liga para Regina e pede dinheiro. Francisco é sur-preendido por Maurício, que vai até sua mansão. divina vai até a cadeia e pergunta a ernesto quem roubou o brinco de Rita que foi plan-tado no cativeiro.

Ivan admite que é respon-sável pela explosão. a tropa de choque invade a peni-tenciária e todos são obri-gados a fugir. Ivan tropeça e uma bomba de fumaça é lançada. a fumaça se dis-sipa e a turma do bolão ob-serva Ivan morto. adalberto vai à construtora de Regina para fazê-la cumprir o trato. ela afirma que Ivan não foi morto por ele e não poderá retirar a queixa contra Zizi.

GLOBO 17h35

GLOBO18h

GLOBO21h

RECORD22h

GLOBO19h

Novelas - Sinopses da semana de 7 a 12 de novembro de 2011ATEN ÇÃO: OS RESU MOS DOS CAPÍTULOS ESTÃO SUJEI TOS A MUDAN ÇAS EM FUN ÇÃO DA EDI ÇÃO DAS NOVE LAS.

a novela não é exibida aos sábados.

7Sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Fotos: divulgação

Personagem de Timberlake luta contra sistema que controla tempo de vida das pessoas

Manuela cuida de Rodrigo. alice conta para Cícero e Suzana o que aconteceu no encontro e promete não querer mais saber nada sobre seu pai biológico. Jonas e Cris voltam de via-gem. Marcos fica desolado quando dora avisa que vai embora de Porto alegre com o marido. Manuela e Rodrigo visitam uma cre-che para Júlia. Rodrigo, Manuela e Júlia se diver-tem em um parquinho.

Ação dá o tom ao filme O Preço do Amanhã

Da Redação

Os fãs que estão acostumados a ver o cantor e ator Justin Timberlake em co-médias românticas terão surpresa com a proposta da produção O Preço do Amanhã, que estreia nesta sexta-feira (4). O filme, que tem como tema central uma ficção científica baseado no tempo, também conta com muita ação.

O longa-metragem narra a situação da sociedade num futuro próximo, em que as pessoas não vivem mais que 25 anos. O sistema, porém, favorece os mais ricos. Enquanto os pobres lutam todos os dias

para conseguir mais horas de vida, os mais poderosos aproveitam a juventude eterna.

Quando Will se depara com a situação decide desafiar o ‘sistema’ imposto e, consequentemente, passa a ser procurado e perseguido. Para enfrentar os guardiões do tempo que estão a sua procura, Will sequestra a milionária Sylvia e os dois pas-sam a combater a organização criminosa que comanda o futuro das pessoas.

A ficção científica dirigida por Andrew Niccol (O Senhor das Armas) tem no elenco as atrizes Amanda Seyfried (A Garota da Capa Vermelha), Olivia Wilde (Tron – O Le-gado) e outros. (Colaborou Larissa Marçal)

Banderas vive cirurgião em A Pele que Habito

A produção A Pele que Habito, que também estreia nesta sexta-feira, é mais um filme com-plexo do diretor espanhol Pedro Almodóvar, que dessa vez decidiu apostar num longa do gênero suspense.

O enredo aborda a vida do renomeado cirurgião plástico Robert Ledgard, que busca criar em seu laboratório uma pele sensível ao toque, porém um verdadeiro escudo contra todas as formas de agressão.

A obsessão do médico nasce com a morte de sua mulher, que depois de sofrer

queimaduras em um acidente de carro se suicida após ver sua nova aparência refletida em uma janela. Como se não bastasse a tragédia, a filha do casal, que sofre com sequelas psicológicas devido ao acidente, é violentada sexualmente e acredita que o próprio pai é o criminoso.

Para atingir o objetivo, o médico não poupará esforços. A realização de ci-rurgias não autorizada pela sociedade de medicina será apenas um dos seus delitos. (LM)

Em A Vida da Gente, Alice procura seu pai biológico

Em A vida da Gente, depois de conseguir descobrir segredos de seu passado, Alice (Sthefany Brito) está disposta a conhecer seu pai biológico. Ela procura Vitória (Gisele Fróes), sua verdadeira mãe, para conseguir a informação. A treinadora hesita em lhe dar o nome de seu pai, mas a jovem insiste e diz que tem o direito de saber de onde veio. Vitória, então, pede papel e lápis e escreve o nome dele: Renato Nogueira Martins. Com o nome do pai em mãos, Alice recorre à internet atrás de alguma pista de seu pai biológico.

As cenas foram gravadas na Central Globo de Produção, no Rio de Janeiro, e estão pre-vistas para ir ao ar no sábado (5/11).

FiukQuem se apresenta no palco do TV Xuxa

deste sábado é o cantor e ator Fiuk. Lan-çando o álbum Sou Eu, o cantor apresenta suas novas músicas e fala um pouco de seu personagem na novela Aquele Beijo, Agenor.

Ainda no programa, Bruna Marquezine, Raoni Carneiro, Sheron Menezes e Victor Pecoraro participam do quadro Charada Musical. Na atração, as duplas vão ter que provar quem sabe mais de música. Alice não desiste de conhecer suas origens

SANTO ANDRÉ - 5ª Vara Cíveledital de CITaÇÃO, com prazo de 30 (trinta dias) Processo nº 554.01.2009.047662-7 nº de Ordem 2255/2009. O dR. JOÃO anTuneS dOS SanTOS neTO, Juiz de direito da 5ª Vara Cível da Comarca de Santo andré, estado de São Paulo, na forma da lei. FaZ SaBeR a gRaCIanO ROSSI, Rg nº 4.570.349 e CPF nº 028.849.198-05 e a MaRIa TeReZa eMILIa dIOTaIuTI, Rg nº 4.256.032-9 e CPF nº 005.982.938-92 que HBS PaRTICIPaÇÕeS LTda ajuizou uma ação Regressiva de Ressarcimento de danos, Indenização (Ordinária), Processo nº 554.01.2009.047662-7, objetivando a restituição de quantias pagas no valor de R$ 17.938,35, mais atualização e acréscimos legais até a data do efetivo pagamento. estando os requeridos em lugar ignorado, foi deferida a CITaÇÃO por edital para os atos e termos da ação proposta para que, no prazo de 15 dias, a fluir após o decurso do prazo do presente edital, conteste sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados pela autora. e para que produza os efeitos de direito, expediu-se o presente edital que será publicado e afixado na forma da lei.

Santo André, 25 de outubro de 2011. (irrb)

Page 8: Edição 04/11/2011

SOCIALRepóRteR DiáRio

Atitude de Vida inaugura sede

Sexta-feira, 4 novembro de 2011Fotos: Marciel Peres

O espaço Atitude de Vida, que oferece serviços voltados à qualidade de vida, como análise ergonômica do trabalho, palestras, ginástica laboral e treinamentos personalizados, inaugurou na última semana novo endereço, localizado na avenida Doutor Augusto de Toledo, 461, bairro Santa Paula, em São Caetano. O coquetel contou com a participação de colaboradores, clientes e empresários locais.

Alessandra, Fernanda, Vera e Pedro Cervera

Paula Borges, André Guerra, Thiago Dias e Priscila Dias

Marcio Maiorino e Alessandra Cervera

Tatiana Ambrósio, Fernanda e Alessandra Cervera

Festa contou com animação de DJ

Michele e Caio Silveira

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