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Ano III - Edição N. 42 - Belo Horizonte, 15 a 30 de abril de 2011 Moradores querem mudança no trânsito da Cidade Nova Os moradores da região da Cidade Nova andam com os nervos à flor da pele. Tudo porque a BHTrans fez várias intervenções que complicaram ainda mais o trânsito de veículos. As intervenções visam o futu- ro acesso ao estádio Inde- pendência, por ocasião da Copa de 2014. O problema é que o cobertor oferecido pela BHTrans é curto, tapa um lado e deixa os demais completamente a desco- berto. Ou seja, melhorou no entorno do estádio, mas complicou todas as vias dos bairros Cidade Nova e Sagrada Família, com a única exceção da Rua Con- selheiro Lafaiete, trans- formada em mão única no sentido centro-bairro. Como na democracia o di- álogo é o melhor caminho, o TCN torna-se porta-voz da comunidade e oferece uma série de sugestões a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte para que a harmonia volte às ruas da região. Detalhes nas páginas 6 e 7. ESCOLA MODESTA CRAVO COMEMORA 40 ANOS Considerada uma das 10 melhores entre as escolas municipais e estaduais da Região Metropolitana de Belo Horizonte, avaliada pelo Índice de Desenvolvi- mento da Educação Básica (IDEB), a Modesta Cravo, da Cidade Nova, é a única escola municipal da capital que integra este índice. Como se vê, não faltam moti- vos para que a comunidade da E.M. Maria Modesta Cravo comemore, em grande estilo, seus 40 anos de fundação. Página 3 Arquivo TCN Santos Filho Centenas de alunos, pais e professores compareceram à festa da Modesta Cravo UEMG ESTÁ CHEGANDO À REGIÃO UPA NORDESTE FECHADA ATÉ QUANDO? Confirmando o que já foi amplamente divulgado pelo TCN, a construção do Campus-BH da UEMG na região, representantes da Secretaria de Estado e Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (SECTES), mais inte- grantes da Ação Social Paroquial Cidade Nova, TCN e moradores da região, estiveram reunidos na Igreja de Santa Luzia, na Cidade Nova, para conhecerem detalhes do novo projeto. Página 10 Enquanto diversos pos- tos de saúde e algumas UPAs se encontram com suas estruturas físicas e o próprio atendimento com- prometidos, eis que surge a UPA-Nordeste com uma estrutura de fazer inveja – foram várias as reformas. Mas a unidade está ociosa, sendo deteriorada, servin- do apenas para possível abrigo para o mosquito da dengue. A comunidade não tem qualquer notícia a respeito de sua utilização adequada. É quase um “elefante branco” em nos- sa porta. Página 9 Lideranças da região e representantes do governo discutiram a questão da UEMG na região da Cidade Nova Arquivo TCN Inversão da mão de direção da Rua Conselheiro Lafaiete facilitou o acesso ao bairro, mas complicou consideravelmente o trânsito na Cidade Nova e Sagrada Família OPINIÃO DECEPCIONANTE INÍCIO Página 2

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A notícia da região Nordeste de BH em suas mãos.

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Page 1: ED42-Tribuna-BH

Ano I I I - Edição N. 42 - Belo Horizonte, 15 a 30 de abri l de 2011

Moradores querem mudança no trânsito da Cidade NovaOs moradores da região da Cidade Nova andam com os nervos à flor da pele. Tudo porque a BHTrans fez várias intervenções que complicaram ainda mais o trânsito de veículos. As intervenções visam o futu-ro acesso ao estádio Inde-pendência, por ocasião da Copa de 2014. O problema é que o cobertor oferecido pela BHTrans é curto, tapa um lado e deixa os demais completamente a desco-berto. Ou seja, melhorou no entorno do estádio, mas complicou todas as vias dos bairros Cidade Nova e Sagrada Família, com a única exceção da Rua Con-selheiro Lafaiete, trans-formada em mão única no sentido centro-bairro. Como na democracia o di-álogo é o melhor caminho, o TCN torna-se porta-voz da comunidade e oferece uma série de sugestões a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte para que a harmonia volte às ruas da região.

Detalhes nas páginas 6 e 7.

Escola ModEsta cravo coMEMora 40 anos

Considerada uma das 10 melhores entre as escolas municipais e estaduais da Região Metropolitana de Belo Horizonte, avaliada pelo Índice de Desenvolvi-mento da Educação Básica (IDEB), a Modesta Cravo, da Cidade Nova, é a única escola municipal da capital que integra este índice. Como se vê, não faltam moti-vos para que a comunidade da E.M. Maria Modesta Cravo comemore, em grande estilo, seus 40 anos de fundação. Página 3

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Centenas de alunos, pais e professores compareceram à festa da Modesta Cravo UEMG Está

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Confirmando o que já foi amplamente divulgado pelo TCN, a construção do Campus-BH da UEMG na região, representantes da Secretaria de Estado e Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (SECTES), mais inte-grantes da Ação Social Paroquial Cidade Nova, TCN e moradores da região, estiveram reunidos na Igreja de Santa Luzia, na Cidade Nova, para conhecerem detalhes do novo projeto. Página 10

Enquanto diversos pos-tos de saúde e algumas UPAs se encontram com suas estruturas físicas e o próprio atendimento com-prometidos, eis que surge a UPA-Nordeste com uma estrutura de fazer inveja – foram várias as reformas. Mas a unidade está ociosa, sendo deteriorada, servin-do apenas para possível abrigo para o mosquito da dengue. A comunidade não tem qualquer notícia a respeito de sua utilização adequada. É quase um “elefante branco” em nos-sa porta. Página 9

Lideranças da região e representantes do governo discutiram a questão da UEMG na região da Cidade Nova

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Inversão da mão de direção da Rua Conselheiro Lafaiete facilitou o acesso ao bairro, mas complicou consideravelmente o trânsito na Cidade Nova e Sagrada Família

OpiniãO

dEcEpcionantE início

Página 2

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Opinião

EDIÇÃO N. 42Editores:Lucas Martins - Reg. Prof. MG 02485 JPEugênio Oliveira - Reg. Prof. MG 03478 JP

Reportagem: Júlio Emílio Tentaterra – Reg. Prof. MG 02.845 JPFotografia: Santos FilhoColaboradores: Adriano Mendes Duarte, Fernando Lanza, Fernando Joly, Guilherme Avelar, Luciana Sampaio, Pe. João de Deus Dantas, Rodrigo Denúbila e Waldemar Pedro.

Redação:Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira, 913 - Cidade Nova - Belo Horizonte - Minas Gerais - CEP: 31170-200

Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447.Email Redação: [email protected]: www.tribunabh.com.br

O jornal Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda., regis-trado no Cartório Jero Oliva, arquivada na-quela Serventia em 12/09/2007, no Registro nº 1.143, no Livro A. Logos Editora Ltda. Registrada na JUCEMG sob o nº 3120431497 CNPJ 25.712.977/0001-62.Insc. Estadual nº 62.881.449.00-81.

Circulação:O jornal é distribuído de casa em casa, na Paróquia de Santa Luzia, na Feira dos Pro-

dutores da Cidade Nova, bancas de revis-tas, padarias, postos de combustíveis, lo-jas e empresas dos bairros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta, e partes da Renas-cença, Ipiranga, União e adjacên cias.

Periodicidade: 15 a 30 de abril de 2011Impressão: Sempre Editora

Esta edição foi editada seguindo a Nova Ortografia da Língua Portuguesa

Os artigos assinados não espelham, neces-sariamente, a opinião do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

Em um de seus primeiros posicionamentos oficiais como senador, Aécio Neves decepcionou.

Logo após a aprovação do projeto governamental fi-xando o novo valor para o salário mínimo e também uma política quadrienal para o mesmo, o ex-gover-nador mineiro veio a público atacar parte da propos-ta, tachando-a de “autoritária”.

Trata-se da regra prevendo que o governo poderá, nos anos que perdurar a dita política quadrienal, de-finir o valor do salário mínimo por meio de decreto.

Essa regra, sem dúvida alguma, reveste-se de polê-mica, na medida em que a Constituição Federal exige lei para se fazer a fixação do salário mínimo; por ou-tro lado, e daí a dubiedade do assunto, a lei recém--aprovada define um parâmetro objetivo para que se dê a definição do valor a cada ano, até 2015, circuns-tância em que o governo não estará escolhendo um número da algibeira, mas meramente fazendo contas para aplicar critérios previamente fixados (e, diga-se, fixados em lei!).

Ou seja, o assunto é mesmo juridicamente tormento-so e certamente ganhará rounds judiciais como, aliás, já ameaçaram alguns parlamentares de oposição.

Apesar de polêmico, no entanto, taxar a forma como o tema foi enfrentado pelo governo como autoritário é demais: afinal, consta ele de uma lei, posta a debate no Congresso.

Se o governo teve maioria confortável para aprová--la, isso em absoluto invalida o fato de ela ter sido de-batida no lugar próprio, ou seja, pelos representantes dos brasileiros.

Basta esse fato para invalidar a acusação de autorita-rismo; pode até ser inconstitucional, algo a ser deci-dido nas instâncias próprias, como há de ser em uma democracia madura.

Não seria a primeira nem será a última vez que uma lei proposta pelo governo ofende a Constituição, sen-do exatamente para resolver esse tipo de situação que existe o Judiciário.

Aliás, o próprio Aécio Neves, quando à frente do governo mineiro, em variadas oportunidades teve propostas suas repudiadas sob a ótica jurídica, e não raro as viu cair por força de sentenças judiciais.

Isso não o maculou como um autoritário, mas apenas revelou um ou outro erro de avaliação jurídica por parte de sua equipe (que, diga-se de passagem, tinha dentre os seus ninguém menos que um dos referen-ciais das ciências jurídicas de Minas, o atual governa-dor Antônio Anastasia).

Aécio Neves, posto na oposição em pleito legítimo, tem inteligência suficiente para detectar os gran-des temas de interesse da Nação e, diante deles, os equívocos ou mesma a inação governamental que, diga-se, de passagem, já se fazem sentir; ademais, os números e dados descobertos a cada dia, profun-damente desconcertantes, revelam a verdadeira face da herança que o (des)governo Lula deixou para sua sucessora e pupila.

As entranhas débeis dessa herança são, por si só, base suficiente para uma oposição criativa e sincera, dispensando, portanto, ataques vãos.

Seja pelos erros inevitáveis em qualquer ação huma-na, seja pelas dificuldades inevitáveis decorrentes das múltiplas falhas deixadas por Lula, fazer opo-sição não será difícil; no entanto, ela há de ser mais produtiva e consequente, para efetivamente merecer o epíteto de generosa e consistente, como o próprio Aécio Neves anunciou que faria.

Por Guilherme Nunes Avelar - Advogado

decepcionante início

dura lex, sed lexSob a ótica do significado em Latim da

expressão a “A Lei é Dura, Porém é a Lei”, seria a expressão mais legítima da Justiça. Pois é o pressuposto de que a lei existe para atender o coletivo contra os interesses individuais. Mas não a Lei praticada no Brasil. Assim parece ser a proposta da Lei 9.529/08, que determina a substituição de sacolas plásticas convencionais por sacolas ecológicas em todo o comércio da capital mineira. O objetivo do legislador, em princípio, seria a proteção do meio ambiente, tendo em vista que as sacolas de plástico convencionais, fabricadas com derivados do petróleo, levam até 400 anos para se degradar na natureza. Essa lei determina que supermercados, padarias, farmácias, mercearias e quaisquer tipos de comércio devem oferecer ao consumidor sacola oxi-biodegradável, que se degrada em apenas 18 meses.

A lei é muito bonita, mas vai trazer transtornos e prejuízo ao cidadão, pois o comércio de uma forma organizada passou a vender a sacola ecológica por dezenove centavos. Parece pouco, mas não é justo, pois, neste caso, a lei prejudica o coletivo

Passarela da Feira

Gostaria de colocar a “boca no trombone” quanto à demora na conclusão da nossa passarela, na Av. Cristiano Machado, em frente à Feira dos Produtores. Será que as autoridades acham que já concluíram o serviço? O nosso imposto é recolhido para quê mesmo? O Leão já está abocanhando outra fatia do bolo, e estou vendo uma série de obras inacabadas, sem prazo para o término das mesmas. Quanto aos “condomínios dos sem-teto”

formados na Rua Ilacir Pereira Lima, nenhuma providência até o momento. Aqui, infelizmente, as coisas ficam no “provisório definitivo”. Fica aqui o meu apelo às autoridades. Obrigada.

Bárbara Souza - Via Email

Pouco caso da Linha 8108

Venho através deste email solicitar ajuda em publicar a indignação dos usuários da Linha de ônibus 8108, Cidade Nova / Savassi. A mesma não

cumpre seus horários, possui poucos carros que não conseguem atender a demanda de usuários, e quando passam estão abarrotados. Vários usuários já registraram reclamações junto à BHTrans, porém sem nenhum retorno. O tempo de espera do ônibus está entre 40 a 50 minutos, todos os dias e a qualquer hora.

Desde já agradeço e me coloco à disposição para eventuais esclarecimentos

Bruno César M. Almeida - Via Email

em benefício de alguns. Os comerciantes se defendem dizendo que são poucos os fabricantes da sacola ecológica no País e a demanda encarece o produto. O interessante é que vários estabelecimentos da cidade já utilizavam as sacolas oxi-biodegradáveis sem cobrar nada. Por isso, a população não aceita esta cobrança, que mais parece um novo imposto, disfarçado de ecologia.

Ora, há algo de podre no reino da Dinamarca. Se não existe fornecimento adequado de fabricantes capaz de reduzir o custo das sacolas, fazendo com os comerciantes possam oferecê-las gratuitamente, a lei jamais poderia existir. Afinal, aqui em Minas já se ensina que não se pode colocar o carro adiante dos bois. Mas o problema hoje está nas mãos da Prefeitura, pois a Lei 9.529/08 foi sancionada e já está valendo. Os estabelecimentos que não respeitarem esta regra exclusiva de Belo Horizonte receberão multa R$ 1 mil, dobrada em caso de reincidência.

A lei parece nobre, mas é incompleta. Pois, mais uma vez o cidadão vai pagar por açodamento e imperfeições. Os fatos estão aí para nos refrescar a memória: os selos que permitiam trafegar livremente nas estradas; as caixas de primeiros-socorros obrigatórias dentro dos veículos, entre outras iniciativas somente trouxeram prejuízo aos brasileiros e depois foram abandonadas, assim como os selos e as famigeradas caixinhas de primeiros-socorros.

A população indaga sobre todos os demais produtos embalados com plástico e que continuam à venda em qualquer lugar de Belo Horizonte: Serão proibidos de serem comercializados? Haverá desabastecimento? E o lixo doméstico? Os cidadãos terão que voltar a estocar lixo em latas e tambores? Seria mais razoável ampliar a reciclagem, retirando outros produtos plástico dos lixões e aterros sanitários. Afinal, a poluição não se dá somente com a questão das sacolas plásticas.

TRIBUNA - BH 2Belo Horizonte, 15 a 30 de abril de 2011 – Edição N. 42

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Educação

As comemorações pelos 40 anos de fundação da Escola Mu-

nicipal Professora Maria Modesta Cravo começaram em grande estilo e vai durar o ano todo. Quem pro-mete é a dinâmica diretora Carla Lazzarini junto à sua competente e reconhecida equipe. Os festejos co-meçaram no dia 18 de março com a ida de alunos, professores e fun-cionários ao teatro. Foram assistir, gratuitamente, às peças infantis, de Ziraldo, e o clássico “Joãozinho e

Maria”. Na manhã do dia 26 de março também foi realizado um grande evento no Parque Ecológico Professor Marcos Mazzoni, com a apresentação de 32 turmas. Com alegria e muita música abor-daram as Copas do Mundo, os programas infantis da TV, Chacrinha, Vila Sésamo, Sitio do Pica-pau Amarelo, entre outros. O parque ficou lotado de crianças, pais, tios, avós, primos e moradores da região da Cidade Nova. O público presente foi estimado em mais de três mil pessoas. No encer-ramento, os alunos fizeram homenagem a todos os segmentos da escola. Foram escolhidos os fun-cionários mais antigos. Também foram homena-geados antigos diretores, família Escola, a Secre-taria Municipal de Educação e ex-alunos, como a vereadora Priscila Teixeira, que hoje ocupa uma cadeira na mesa diretora da Câmara Municipal.

A diretora Carla Lazzarini declarou que a Escola Municipal Maria Modesta Cravo “está entre as 10 melhores escolas municipais e estaduais da Região Metropolitana avaliada pelo Índice de Desenvol-vimento da Educação Básica – IDEB. É a única es-cola municipal da capital que integra este índice. A diretora também informa: todos os sábados e domingos funcionam o programa Escola Aberta, de 8h às 13 horas, com diversos cursos, oficinas de artesanato, Yôga, dança do ventre, xadrez, entre outros. Todas as atividades são gratuitas e estão abertas para a comunidade.

40 anos da Escola Municipal Modesta cravo

A diretora Carla Lazzarini, jutamente à professora Irene Caldeira e a ex-aluna da escola Vereadora Pricila Teixeira, diz orgulhosa que a Modesta Cravo está entre as 10 melhores escolas municipais da capital mineira

Alunos, pais e comunidade compareceram em peso à festa

da E.M. Modesta Cravo, na Cidade Nova

além de referência no ensino, orgulho para a comunidade da cidade nova

BELO HORIZONTE NÃO PARA DE MELHORAR, PORQUE A PREFEITURA NÃO PARA DE TRABALHAR POR VOCÊ.

WWW.PBH.GOV.BR | DISQUE 156

EXTENSÃO DO BOULEVARD ARRUDASFaixas preferenciais para o transporte coletivo. Aumento do número de pistas de rolamento. Novo paisagismo, ciclovia, acessibilidade para pedestres, passeios largos e iluminação que melhora a segurança.

CONSTRUÇÃO DE DOIS NOVOS VIADUTOS NA AV. ABRAÃO CARAMAs obras vão facilitar o acesso ao Mineirão, à UFMG e ao Aeroporto de Confins.

MAIS AGILIDADE E MELHORIAS NO TRÂNSITO: DUPLICAÇÃO DA AVENIDA PEDRO IUma grande obra, que começa com a duplicacão dos viadutos da Barragem da Pampulha e da Av. Portugal.

TRIBUNA - BH3Belo Horizonte, 15 a 30 de abril de 2011 – Edição N. 42

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dança do ventre e Estéticasaúde & Beleza

Saúde & Beleza

Por Luciana Sampaio - Esteticista

Com a volta da novela “O Clone” da Rede Globo em “Vale a Pena Ver de

Novo”, telespectadores ficam maravilha-dos com a dança do ventre apresentada pela atriz, Giovanna Antonelli que faz o papel da personagem Jade. Para entender-mos melhor sobre esta sofisticada dança composta por uma série de movimentos, vibrações, impacto, ondulações e rotações que envolvem o corpo como um todo, va-mos abordar em entrevista com a bailari-na mineira, Dunyah Zaidam, os ganhos em níveis corporal, estético e psicológico.

Quais são os benefícios da dança?

Para a mulher a dança do ventre trás inú-meros benefícios, que detalharemos sepa-radamente a seguir em pontos mais visí-veis e importantes:

Corporal – A dança auxilia no processo de emagrecimento, queimando calorias por se tratar de um exercício aeróbico; Aumen-ta e ativa a circulação sanguínea; Tonifi-ca e enrijece a musculatura do abdômen, pernas, braços, costas e glúteos; Trabalha as articulações; Proporciona a reeducação postural; Aumenta a flexibilidade e resis-tência física; Desenvolve a coordenação motora e melhora o eixo de equilíbrio.

Estético – A nível estético, a mulher que prati-ca a dança aprende a ter um cuidado especial com o próprio corpo, no sentido de potencia-lizar seu visual, criando hábitos alimentares saudáveis, hidratando o corpo diariamente, fazendo uma maquiagem com traços mais sofisticados, entre outros; Desenvolve a ca-pacidade de ressaltar seus pontos interessan-tes e atenuar os menos favorecidos, trazendo um bem estar para corpo e mente.

“Tenho facilidade em passar as recomen-dações estéticas a estas dançarinas, elas têm uma consciência fantástica em relação aos benefícios para o seu próprio corpo e seguem a risca cada item.” Relata Luciana Sampaio.

Psicológico – Desenvolvimento imediato da auto-estima: a mulher passa a observar e perceber que tem diversas qualidades que talvez nunca tenham sido trabalhadas; Aflo-ra a feminilidade tornando-a mais sensual, sem resquícios de vulgaridade; Promove na

mulher a aceitação de si mesma como ser encantador, diferenciado e belo; Desenvolve a agilidade mental, concentração e atenção tanto na música quanto nos movimentos; Estimula a criatividade; Trabalha a timidez possibilitando melhoria nos relacionamen-tos; Alivia o stress do dia-a-dia através do contato de grupo pela troca de experiências e informações, o que desenvolve a capacidade de sublimar os desafios;

Quem pode praticar a dança?

Qualquer pessoa pode praticar dança do ventre. Não há restrição de idade, nem limi-tação física, exceto por problemas mais gra-ves de coluna. Para as crianças, aconselha-se começar esta dança a partir dos 9 anos.

Dunyah Zaidam, bailarina mineira profun-damente dedicada à dança do ventre, revela sua verdadeira paixão por esta arte que é fa-cilmente constatada ao vê-la dançar, por sua expressividade, técnica e energia inconfun-díveis. Professora, coreógrafa, diretora e pro-prietária do Studio de Danças Dunyah Zai-dam, participa de concursos e já foi premiada em solos, duplas e grupos. Como os concur-sos do “Touteforme” em 2008 e 2009, concur-so Curvelo faz arte em 2010, foi destaque no jornal do Oriente Encantado e Magia como uma das melhores técnicas e formações de desenhos em coreografia de grupo em 2007, além de seu grupo profissional TALIBAH ter sido escolhido pelo Mercado Persa de São Paulo, como um dos 5 melhores grupos do Brasil em 2008.

A dança do ventre nos possibilita vislumbrar um mundo completamente diferente daque-le conhecido pelas mulheres ocidentais. Ve-nha fazer uma aula experimental, aplicando e sentindo os benefícios acima citados.

A bailarina Duniah Zaidan diz que a Dança do Ventre traz inúmeros benefícios para a mulher

Studio de Danças Dunyah Zaidam: (31) 3086 2221 ou (31) 8699 3310Luciana Sampaio: (31) 3023 7783 ou (31) 8451 4833

Luciana é esteticista corporal e facial, Graduando em fisioterapia.

TRIBUNA - BH 4Belo Horizonte, 15 a 30 de abril de 2011 – Edição N. 42

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Região Nordeste

comunidade faz sugestões à Bhtrans para melhorar trânsito na região da cidade nova

A Empresa de Trans-porte e Trânsito de

Belo Horizonte (BHTrans) modificou radicalmente o trânsito na região da Ci-dade Nova. Várias ruas do bairro e também da Sagra-da Família sofreram alte-rações que, no geral, mais complicou que melhorou o fluxo de veículos entre os dois bairros e no aces-so ao Complexo da Lagoi-nha, via Avenida Cristiano Machado. O objetivo da BHTrans é preparar o trân-sito para a Copa do Mun-do de 2014, tendo em vista que o Estádio Independên-cia, entre os bairros Horto

e Sagrada Família, será uti-lizado neste evento da Fifa.

A BHTrans melhorou a sinalização aqui e ali, tro-cou semáforos de lugar ou colocou tambores no meio da rua para impedir inva-sões da via, mas apesar desses vários rearranjos a promessa de melhor flui-dez do trânsito na região até o momento não surtiu qualquer efeito. Pelo con-trário, a situação hoje está para enfartar qualquer motorista. Antes, um tra-jeto que se cobria em ape-nas 20 minutos, atualmen-te se leva o dobro, quando

não o triplo, a depender do que acontecer nas prin-cipais vias; por exemplo: um acidente envolvendo motoqueiro para tudo. Fato que ocorre todo o santo dia na cidade.

Caso a Empresa de Trans-portes e Trânsito de Belo Horizonte resolva fazer uma enquete no bairro – não uma reunião priva-da como a que aconteceu com algumas lideranças capitaneadas por um ve-reador que entrou mudo e saiu calado – verá que os moradores não estão satis-feitos. As mudanças afe-

taram a tranquilidade dos moradores da região da Cidade Nova e do Sagrada Família. Várias ruas têm, ao mesmo tempo, sentidos permitidos e proibidos, mão única e mão dupla, o que deixa motoristas e pe-destres confusos. Outras se transformaram em vias quase de uso exclusivo e particular, pois o tráfego de veículos foi reduzido brutalmente.

Sabemos que existe inteli-gência na BHTrans, uma empresa que já foi consi-derada uma das melhores do Brasil. Mas algo está er-

rado. Talvez tenha faltado conhecer um pouco mais a região, ouvir a comunida-de, fazer consultas e simu-lações em computadores. Sabemos que a empresa está bem equipada tecno-logicamente. Por isso, o TCN, de posse de dezenas de emails e de anotações de telefonemas de leito-res e moradores passa a fazer algumas sugestões para que os técnicos da BHTrans estudem e aca-tem, pois foram elabora-das sob a visão de quem mora e vive o drama do trânsito diuturnamente em seus bairros.

Esta é a constante visão que um motorista tem de dentro do seu carro ao trafegar pela região da Cidade Nova. Um convite para o estresse

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Região Nordeste

comunidade faz sugestões à Bhtrans para melhorar trânsito na região da cidade nova

rua luther KingAntes mão dupla e com aces-so para a Av. José Cândido da Silveira e, por consequência, ao bairro Sagrada Família, foi transformada em mão única a partir da JCS, hoje uma via quase inútil.

SUGESTÃO: inversão da mão de direção no sentido da Avenida José Cândido da Silveira, onde deve ser instalado um semáforo para favorecer o acesso ao bairro Sagrada Família e à Av. Cris-tiano Machado.

rua cel. pedro paulo penidoAntes mão dupla e com acesso às avenidas José Cândido da Silveira e Cristiano Machado. Depois das alterações da BHTrans há mão dupla em toda extensão com exceção de uma única quadra com mão única, próxima a restauran-tes que se beneficiam com estacionamento em 45 graus. Arranjo corta o fluxo do trânsito sem qualquer senso.

SUGESTÃO: volta da mão dupla e permissão para estacio-namento apenas no sentido linear. Tal decisão favoreceria o fluxo de veículos, traria maior segurança para motoristas e pedestres, facilitaria o acesso à Feira dos Produtores para os moradores que moram próximo à Rua Dr. Júlio Otavia-no Ferreira ou na parte baixa do bairro, além de ser outra saída da Cidade Nova por mais uma via, além da Rua Ir-mãos Kennedy, hoje a saída exclusiva criada pela BHTrans já completamente saturada, cujos moradores estão à beira de ataques de nervo, tal o caos instalado no local.

rua tabelião Ferreira de carvalhoEsta rua é mais um nó na cabeça de qualquer pessoa normal. Ela é mão única, para acesso ao bairro via Rua Conselheiro Lafaiete; depois é mão dupla, de-pois tem sentido proibido e volta a ser mão dupla. A rua tem pouco mais de 1000 metros da Av. Cris-tiano Machado até a Av. José Cândido da Silveira.

SUGESTÃO: implantar sentido único da Av. José Cândido da Silveira até a Rua Cel. Pedro Paulo Pe-nido com a instalação de rotatória naquele cruza-mento. A contrapartida para o acesso ao bairro e a Av. José Cândido passa-ria ser a Rua Professor Pi-menta da Veiga, outra via que também ficou toda en-viesada, com mão única, dupla e sentido proibido. Desta forma, se acabaria com o labirinto sugerido aos motoristas para acesso a Sabará e ao Sagrada Fa-mília, via Rua Irmãos Ken-nedy, pois seria um acesso em linha reta, muito mais rápido e prático.

Estacionamento na cristiano Machado Depois das intervenções no trânsito da região, a BHTrans transferiu o acesso ao bairro Silveira pela Rua Jarbas Vidal Gomes, o que acabou sendo um grande transtorno para os motoristas. É que existe um estacionamento permitido no trecho compreendido entre a Av. José Cândido da Sil-veira e Rua Jarbas Vidal Gomes. Tal permissão era para facilitar a vida de motoristas de um Con-sulado e de um cartório do Tribunal Regional Eleitoral, ambas as entidades já mudaram da área.SUGESTÃO: moradores sugeriram ao TCN o fim desse estacionamento privilegiado e único em toda a extensão da Cristiano Machado na região da Cidade Nova e a criação de baía – re-cuo na calçada – para atender carro forte da rede bancária. Tal decisão visa facilitar o acesso para quem busca o retorno para o bairro Silveira, além de prevenir futuros acidentes, pois os motoristas que saem da Av. José cândido da Silveira são obrigados a usar a segunda pista, provocando freadas bruscas de quem desce a Cristiano Machado.

rua irmãos Kennedy Antes uma tranquila que hoje foi transformada na única grande saída do bairro para acesso ao Sagrada Família e a Sabará. Rua não comporta tal volume de tráfego. Em horário de pico é comum ouvir altercações verbais entre motoristas irritados. Um verdadeiro caos e incompreensí-vel arranjo de imobilidade urbana.

SUGESTÃO: Fazer as demais adequações nas ruas Cel. Pedro Paulo Penido, Luther King e Pimenta da Veiga para harmonizar o fluxo de trânsito na região. Desta forma se ofereceria mais opções aos motoristas sem sacrifício de um única via. Agindo assim, a BHTrans estaria humani-zando a relação trânsito-morador.

TRIBUNA - BH7Belo Horizonte, 15 a 30 de abril de 2011 – Edição N. 42

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Grão Mestre rogério rocha

O TCN recebe Rogério Rocha em sua sala

de visitas, um dos mais expressivos atleta de nos-sa região. Rogério é Grão Mestre na luta marcial Tae Kwon-Do, e está se prepa-rando para embarcar nos próximos meses para in-tensa atividade em Seul, na Coréia do Sul

O Mestre Rogério, como é respeitosamente chamado por seus alunos e muitos que o conhecem, é o que se pode considerar atleta

e cidadão exemplar. Seu semblante sereno e a tran-quilidade em se expressar por si só já explicam por-que Rogério Rocha é um verdadeiro grão mestre de Tae Kwon-Do. Sua popu-laridade na região da Ci-dade Nova é comprovada, haja vista que atua, apóia e interage de fato com a co-munidade de modo muito especial junto às diversas ações sociais.

O inicio de sua brilhante carreira começou em 1978

por sua atração pela téc-nica e pelos golpes, que aprendeu com seu único mestre “Chang Seon Lin”, que introduziu esta arte na capital. Em 1983, mon-tou sua primeira acade-mia na região da Cidade Nova, no salão da Igreja de Santa Luzia e contou com a preciosa colabora-ção de Maria Inês Damas-ceno, proprietária da Aca-demia. Em pouco tempo montou a Academia Ci-dade Nova Tae Kwon-Do Clube. Hoje é proprietá-rio da destacada Acade-mia Pódium, em parceria com a FIT na Avenida Al-berto Cintra.

Rogério Rocha atualmente é faixa preta “7º Dan Inter-nacional”, é Árbitro Na-cional 1ª Classe e membro da diretoria da Federação de Tae Kwon Do de Minas Gerais. “A arte Marcial é ideal para todas as idades, mas especialmente para crianças e adolescentes, pelos seus princípio filosó-ficos. Pratico a luta marcial todos os dias, não só em golpes, mas em sua filoso-fia. “Aprendi a praticar o respeito, a responsabilida-de, a disciplina com o Tae Kwon-Do”, afirma.

Sua academia já formou

atletas campeões nacio-nais e internacionais. En-tre os prêmios conquis-tados estão a Medalha de prata no 3º Campeo-nato Pan-americano de Tae Kwon-Do, Medalha de Ouro no Campeonato Sul Americano do Equa-dor, Medalha de Ouro no Campeonato Sul Ameri-cano Open de Los Ange-les e Medalha de Ouro na Copa das Américas em São Francisco. Em julho,

Rogério vai a convite, pela segunda vez, ao cur-so de Tae Kwon-Do em Seul, na Coréia do Sul.

Reconhecido atleta, Rogé-rio é também um empre-endedor de sucesso atu-ando no ramo da alimen-tação. Junto com seu sócio Edison Lenza comandam a Cantina Self-Service na Avenida Júlio Otaviano Ferreira, um das referên-cias na a região.

Rogério Rocha mestre em Tae Kwon-Do e empreendedor de sucesso

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TRIBUNA - BH 8Belo Horizonte, 15 a 30 de abril de 2011 – Edição N. 42

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Apesar de apresentar uma boa estrutura fí-

sica, infelizmente não há prazo para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nordeste voltar para seu lugar de origem: a Praça do Preto Velho, no bair-ro Nova Floresta. Não há, sequer, previsão para que aquele espaço seja utiliza-

do em prol da comunida-de. Reformado várias vezes – a última tinha prazo de conclusão em dezembro de 2008, mas foi adiada para o primeiro semestre do ano seguinte, já consumiu cer-ca de R$ 1.352.951,18 dos cofres públicos, mas foram constadas irregularidades nas obras.

A Gerência de Comunica-ção da Secretaria Municipal de Saúde –SMSA informa que “a Prefeitura verificou inconsistência na obra que vinha sendo realizada, de-pois de vistoria da Vigilân-cia Sanitária, que solicitou algumas adequações no projeto”. A mesma Gerên-cia explica que “um novo projeto será contratado pela Superintendência de De-senvolvimento da Capital (Sudecap). A SMSA aguar-da a finalização do projeto para iniciar o processo de licitação da obra. Enquanto não se encontra concluída a reforma, a UPA-Nordeste está funcionando, “tempo-rariamente”, no Hospital São Francisco”.

A anunciada ampla reforma incluiu ampliação da recep-ção, mais três banheiros para

os usuários, e uma sala de descanso para os trabalhado-res. O número de leitos para adultos passou de 21 para 35, ao passo que na pediatria esse número passou de 10 para 15 leitos. O refeitório e estacio-namento também passaram por melhorias. Foi construída uma sala de reunião para 40 pessoas com banheiro e novo necrotério.

Mas a Secretaria Muni-cipal de Saúde ressalta que “nenhum usuário da região da UPA Nordes-te está sem atendimento, uma vez que a unidade está funcionando adequa-damente no Hospital São Francisco, onde, anterior-mente, funcionava o Pron-to Atendimento de um serviço privado”.

comunidade pede reabertura da Upa-nordeste no silveira

É certo que projeto precisa ser aprovado pela Vigilância Sanitária, mas atraso na liberação da UPA-Nordeste preocupa os moradores da região

Por Julio Emílio Tentaterra

Da redação - Apesar das informações da Assessoria de Co-municação da SMSA, não dá para entender a demora ocu-pação de um espaço tão expressivo para a comunidade no momento em que várias outras instalações se encontram em estado precário para atendimento.

Também é inconcebível a idéia de que foram encontradas irregularidades no projeto e que as mesmas ainda não fo-ram devidamente esclarecidas ou resolvidas.

Saúde é coisa séria e precisa da devida atenção. BH não pode deixar aquela estrutura ociosa, esperando algum momento político oportuno para reabri-la e na outra pon-ta ver centenas de pessoas nas filas na busca de algum atendimento. É muito luxo e ao mesmo tempo descaso com a sociedade.

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TRIBUNA - BH9Belo Horizonte, 15 a 30 de abril de 2011 – Edição N. 42

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Confirmando o que já foi amplamente divul-

gado pelo TCN – a cons-trução da Universidade Estadual de Minas Gerais na região. Na noite de 28 de março, representantes da Secretaria de Estado de Tecnologia e Ensino Supe-rior de Minas Gerais (SEC-TES), mais integrantes da Ação Social Paroquial Ci-dade Nova, TCN e alguns moradores da região, esti-veram reunidos na Igreja de Santa Luzia para tra-tar das questões do Cam-

pus da UEMG. O projeto do Campus da UEMG se arrasta desde dezembro de 1997, penúltimo ano do governo de Eduardo Azeredo. Foi uma vitória da comunidade contra a construção de um cadeião proposto pelo então secre-tário de Segurança Públi-ca da época.

Durante a reunião o Padre João de Deus Dantas lem-brou esta luta da comu-nidade, “uma luta antiga, de 14 anos. Há 10 anos o

governo cedeu o terreno à UEMG, mas como não vimos o projeto se concre-tizar, tínhamos o temor de que o imóvel tomasse ou-tro destino”, acentuou o Padre João.

A preocupação foi dissi-pada por Fábio Pimenta Kallas, subsecretário de Ensino Superior da SEC-TES. Ele informou que o governo atual quer im-plantar um novo conceito de ensino superior em Mi-nas, entre eles está o for-

talecimento da universi-dade. “O primeiro passo é tornar a discutir o projeto inicial, atualizar o proje-to executivo do campus”, diz. A verba está garan-tida através da parceria com Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Ge-rais (Fapemig). Esta par-ceria inclui a construção da nova sede da Funda-ção e em contrapartida ela constrói a sede da Escola de Música. As obras do prédio da Fapemig já fo-ram iniciadas na Avenida José Cândido da Silveira.

As outras escolas ainda não têm prazo definido para construção. O cam-

pus será construído em etapas. O Subsecretário garantiu que existem re-cursos para prosseguir com o projeto.

É bom ressaltar que de-pois das ações do Padre João de Deus e de lideran-ças comunitárias foi que, em 2005, verba de 8% da renda líquida dos concur-sos explorados pela Lote-ria Mineira será destinada para a UEMG. Esta e ou-tras verbas sempre foram usadas para outras finali-dades. Todos os anos são aprovados pelo Governo e Assembleia recursos orça-mentários para o campus da Universidade Estadual.

campus da UEMG na cidade nova começa a sair do papel

Depois das explanações dos representantes do go-verno, a comunidade presente levantou algumas questões. Dentre outros questionamentos o TCN perguntou a respeito do grande impacto em todas as áreas devido ao grande número de pessoas e veículos na região e cobrou informações a respeito do tráfego de veículos, segurança e preservação do Parque Linear na Av. José Cândido da Silveira.

O subsecretário, Fábio Kallas, disse que na sede do campus haverá estacionamento subterrâneo para professores e funcionários. Os alunos da UEMG têm o perfil de utilizar o transporte público como metrô e ônibus. Quanto à segurança pública, ele garante que o governo fará um plano especial com a Polícia Militar para o local. No quesito impacto ambiental, o subsecretário também garantiu que as obras só começam depois da aprovação do Conse-lho Municipal de Meio Ambiente – Comam. O pre-sidente da Fapemig, professor Mário Neto Borges informou que o Parque Linear José Cândido da Silveira não sofrerá nenhum prejuízo. Vale lembrar que o Parque está protegido por lei aprovada pela Câmara Municipal de Belo Horizonte e não pode ser reduzido ou suprimido.

preocupações da comunidade

Padre João de Deus Dantas e lideranças debatem a questão da UEMG na Cidade Nova com representantes do governo

Por Julio Emílio Tentaterra

TRIBUNA - BH 10Belo Horizonte, 15 a 30 de abril de 2011 – Edição N. 42

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Flávia Mourão

É grande a expectativa do possível retorno do ex-ve-reador e ex-presidente da Câmara Municipal de BH, Betinho Duarte ao cenário político da capital. Desta vez, como indicação do PSB, para a Secretaria Ad-junta de Direitos de Cida-dania da Prefeitura Muni-cipal. Tudo leva a crer que mudanças significativas ocorrerão na condução da Política Social da PBH.

Em Tempo

vale a pena conferirCom a cara e a coragem

Brasil sabor

Betinho duarte perto da PBH

Bola dentro... pessoa certa no lugar certo

Foi grande a repercussão da matéria veiculada no TCN em sua edição 41, cuja chamada foi “BHTrans faz experiência e irrita Cidade Nova”. Como já era esperado, o assunto che-gou ao Plenário da Câmara Municipal e repercutido por vereadores que têm ligação com a região, no caso, Leonar-do Mattos, Pricila Teixeira e Márcio Almeida.

Para mostrar toda preocupação da comunidade e cobrar da BHTrans posicionamento a respeito das mudanças no trânsito na região da Cidade Nova o vereador Márcio Al-meida, com o Tribuna da Cidade Nova em mãos, sugeriu que a BHTrans venha a campo e discuta, de fato, com toda a comunidade, as melhores alternativas de trânsito para a região e não tome decisões isoladas, dentro de gabinetes, em detrimento ao interesse coletivo.

O restaurante Xico da Carne participa, pela primeira vez, do Festival Brasil Sabor, que será realizado pela Abrasel, de 28 a 29 de abril, em Belo Horizonte. A opção de prato servida pela casa será a Picanha Nobre (R$ 39,98), acompanhada por mandioca amarela, manteiga de garrafa e pimenta biquinho.

Quando o assunto é churrasco, o Xico da Carne tem sido um dos restaurantes mais procurados pelos belo-hori-zontinos. O grupo, que está há doze anos no mercado, possui três unidades na capital (Cidade Nova, Santa Inês e Barro Preto). Vale a pena conferir!

O Prefeito Márcio Lacerda acertou em cheio ao promo-ver a indicação de Flávia Mourão para comandar a Re-gional Venda Nova e Totó Teixeira para cuidar da Câma-ra Municipal.

Dois profissionais altamente qualificados para as fun-ções que lhes foram delegadas. Flávia, ex-secretária mu-nicipal de Meio Ambiente, fez uma administração irre-parável. Administradora por excelência é determinada, firme e atuante. Com certeza vai acrescentar em muito na Administração Municipal, resgatando o importante papel de Venda Nova para BH.

Quanto a Totó Teixeira, ex-presidente da Câmara Muni-cipal, competência não lhe falta para atuar junto à Câma-ra. Conhece como poucos os bastidores do Legislativo de BH, onde teve marcante atuação. Com seu jeito simples e desprendido, vai contribuir de fato para que o Executivo tenha uma verdadeira interlocução junto ao Legislativo.

Vereador Márcio Almeida se espelha no TCN para cobrar acertos da BHTrans na Cidade Nova

Prato principal do Xico da Carne no Brasil Sabor será a picanha nobre

Totó Teixeira

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Betinho pode voltar à Prefeitura novamente

TRIBUNA - BH11Belo Horizonte, 15 a 30 de abril de 2011 – Edição N. 42

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o tribuna-Bhdeseja a todos uma

FelizPáscoa