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Diversificação, competências e coerência produtiva

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Diversificação, competências e coerência produtiva

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 A empresa como um locus  de acumulação de capital (na visão institucionalista e schumpeterina): financiamento através da acumulação interna de capital e/ou fontes externas de  financiamento;

O papel da diversificação no referente à expansão da empresa (viabiliza o crescimento da empresa, permitindo que a mesma supere os limites de seus mercados concorrentes e que amplie seu potencial de acumulação – dinâmica do crescimento) 

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 Não é comum que, no processo de concorrência intercapitalista,as empresas limitem suas atividades a um único tipo de produto;

 Diversificação (de todas as empresas)  concorrência   evolução do sistema;

 A diversificação é observada de acordo com a base técnico-  produtiva e a base comercial (tecnologia/maquinário/técnicas e  público alvo/mercado);

 Mensuração: é comum a caracterização dos processos de diversificação produtiva das empresas a partir da utilização de dados levantados a partir de classificações setoriais industriais realizadas por órgãos estatísticos oficiais. No entanto, essas 

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classificações estão normalmente carregadas de arbitrariedades em sua definição, sofrendo os defeitos associados à dicotomia entre definição pela categoria de mercado ou semelhança técnica.

D = 1 - ∑Pi² 

onde  Pi é a proporção do valor da produção da empresa na atividade i em relação ao valor total da produção da empresa em suas diversas áreas de atuação.

- Se não há diversificação, D = 0

- Se a produção for igualitária para as diferentes atividades, D = 0.

 Mensuração através de um índice de entropia:D = ∑Pi.log1/Pi

- Se não diversificação, D = 0

- Se a produção for igual para as diferentes atividades,

D = log n 

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Considerando a proximidade entre as atividades originais e as novas atividades para as quais a empresa se expande,distinguimos os movimentos de diversificação em:

- Horizontal: os novos produtos introduzidos na planta da empresa estão relacionados, de alguma forma, ao produto original. Assim, há, nesse modelo, uma semelhança entre os  produtos, no sentido dos canais de distribuição e da técnica de  produção. Além disso, uma empresa com um nome conhecido 

no mercado tem certa vantagem ao lançar novos produtos em segmentos diferentes.

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- Vertical: a empresa assume o controle sobre diferentes estágios associados à progressiva transformação de insumos em  produtos finais. Existem dois tipos de integração vertical, a 

saber: Integração para trás (upstream): corresponde à entrada em 

estágios anteriores do processo de produção. Não modifica a natureza do produto. Há uma elevação no valor agregado do  produto, mas não se altera o seu preço nem, provavelmente, a receita obtida ao longo do processo (supondo que a produção original permaneça inalterada);

Integração para a frente (downstream): corresponde à entrada em estágios posteriores. Intensifica o processo de elaboração,

aproximando o produto do estágio associado à geração de um  produto final. Envolve a entrada em atividades não estritamente industriais, vinculadas em 

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em especial à distribuição/comercialização do produto final ou à  prestação de serviços no pós-venda.

Condicionantes no Processo de diversificação Vertical 

Condicionantes de Ordem técnica: desequilíbrios ou desbalanceamento entre diferentes estágios do processo de 

 produção decorrentes de mudanças tecnológicas; externalidades tecnológicas; a necessidade de aglutinação de novas competências quando, se integrando para frente, a empresa se defronta com um 

 ponto de  ―divergência‖  das ligações entre estágios do processo 

 produtivo, ou, integrando-se para trás, confrontando-se com um  pondo de ―convergência‖ das mesmas; a necessidade de equilibrar convenientemente uma cadeia de produção que comporta diferentes estágios, cada um deles possuindo uma escala econômica particular;

 

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Condicionantes referentes à eficiência econômica: a redução de custos de produção propiciada pela integração vertical;

 possibilidade de ganhos de eficiência; possibilidade de redução de custos de transação; a possibilidade de aumentar os níveis de segurança da empresa no aprovisionamento de insumos críticos,tanto em termos quantitativos quanto em termos qualitativos; Condicionantes do processo de integração vertical relativas ao 

 processo competitivo nas indústrias em que a empresa atua: a integralização verticalizada representa uma vantagem competitiva em relação a empresas menos integrados. Isso faz também com que a entrada de novos concorrentes seja dificultada.

Obs.: A diversificação horizontal pode preparar e facilitar a integração vertical do mesmo modo que a integração vertical amplia a base tecnológica da empresa, possibilitando uma diversificação horizontal posterior.

 

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Considerando o grau de similaridade existente entre as atividades originais da empresa e as novidades em termos de competências produtivas e gerenciais necessárias para operá-las de 

 forma eficaz, identificamos os processos de diversificação:- Concêntrica: o aspecto crucial refere-se à exploração do núcleo de competências essenciais da empresa como fonte de vantagens que possibilitam ou favorecem a entrada em novas 

áreas de atuação. A consolidação da empresa diversificada  permite que a mesma esteja presente em diversos mercados que se encontram relacionado entre si do ponto de vista técnico — 

 produtivo e/ou do ponto de vista das capacitações gerenciais necessárias para operar aquelas unidades de maneira eficaz.

- Conglomerado: corresponde à um modelo de diversificação onde as atividades da empresa possuem um nível mínimo de inter-relações entre si. Nesse modelo, a possibilidade de um 

 

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acesso privilegiado ao mercado de capitais possibilita a realização de fusões e aquisições que reforçam esse tipo de estratégia. Na diversificação em conglomerado as empresas são menos vulneráveis às proibições e obstáculos impostos por agências de regulação. A entrada em atividades muito distintas, no entanto,

 pode originar uma estrutura organizacional confusa e uma elevação dos níveis de risco do portfólio de negócios da empresa.

 

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 A diversificação proporciona uma série de benefícios que  permitem acelerar o ritmo de acumulação e crescimento da empresa. Eles são decorrentes de três grupos distintos de fatores,a saber:

 Aceleração do ritmo de crescimento da empresa em função de(a):- Mudança de Direção: refere-se a situações nas quis a 

diversificação possibilita um reposicionamento competitivo da empresa;

- Exploração de oportunidades ativas: possibilita acelerar o ritmo de crescimento da empresa através da expansão para novos mercados que apresentam um potencial de expansão atrativo.

 

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Incremento de eficiência técnico-produtiva, através de:- Eficiência na alocação de recursos: racionalidade na 

alocação dos recursos, diminuindo custos, ou aumentando os  ganhos;- Incremento de sinergias: refere-se à exploração de quatro 

tipos de sinergia, os quais: (1) sinergia comercial; (2) sinergia operacional; (3) sinergia de investimentos, e: (4) sinergia de 

administração.  Estabilização e dinamização das vendas, por meio de:

- Redução de risco: a diversificação atua de forma a compatibilizar os ciclos de negócios no diversos mercados,

minimizando o risco e maximizando o retorno a longo prazo - Estabilização de Ganhos: diluição das oscilações no volume da rentabilidade do conjunto de atividades da empresa;

 

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- Adaptação às necessidades de consumidores: aprofundamento dos laços das empresas com seus consumidores, através do lançamento de novos produtos. Segundo Edith Penrose (1959) a empresa é uma entidade complexa orientada para o crescimento, e não um mero agente definidor de  preços e de quantidades de equilíbrio. Assim, ao aumentar/reforçar a dimensão administrativa, a empresa pode internalizar a tomada de decisões, sendo isso possível graças ao processo de crescimento da 

mesma. Nesse contexto, a empresa é complexa, caracterizando-se pela  presença de níveis hierárquicos, pela separação entre propriedade e  gerência, pela presença de múltiplos objetivos que norteiam suas decisões e pela sua atuação como unidade autônoma de planejamento. Ao longo do processo de crescimento, o estoque de serviços gerenciais 

(fornecidos por gerentes que comandam o funcionamento da empresa) modifica-se não apenas do ponto de vista quantitativo (com a expansão ou redução da empresa), mas também do qualitativo, devido à:

- aquisição de novos serviços, relacionados à expansão do quadro de  pessoal envolvido com atividades de gestão;

 

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- existência de um certo lapso de tempo para que novos serviços adquiram a experiência necessária à identificação e exploração das  possibilidades de expansão, e;

- a tendência a que ocorram mudanças na estrutura organizacional da empresa.

Segundo a autora, o processo de diversificação da empresa, o  processo de diversificação da empresa considerando-se um dado período de tempo, é possível considerar a existência de um estoque fixo de serviços gerenciais cuja utilização poderia estar associada à presença de deseconomias que afetam negativamente os custos unitários de  produção. O segundo efeito refere-se às situações nas quais os incentivos  proporcionados pela disponibilidade de serviços gerenciais tende a desaparecer, Na terceira etapa, o efeito seria em função da elevação da  proporção de serviços gerenciais em relação ao total de serviços  gerenciais não se eleva mais rapidamente que o total das atividades da empresa, há uma tendência para o decréscimo da qualidade dos serviços  gerenciais e um aumento no custo unitário desses serviços.

 

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Considerando-se as relações entre o processo de diversificação e as possibilidades de crescimento da empresa nos diferentes 

mercados m que atua, Robin Martins pressupõe que a maximização do crescimento é o objetivo principal da empresa. No entanto, segundo o autor, esse objetivo da empresa restringe- se a uma questão mercadológica e uma questão financeira. O 

 processo de expansão da empresa depende do colume de recursos aplicados na produção de novos produtos para nos mercados.Quanto mais produtos houver, menor o provável sucesso desses 

 produtos, já que o investimento realizado em cada um deles será menor. Lembrando que para o lançamento d um novo produto 

obter sucesso, é necessário que hajam investimentos em  publicidade e em P&D.

 

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Gd = f(n, h)

Onde, Gd é a taxa de crescimento da demanda, n é a taxa de diversificação e h é a taxa de sucesso dos produtos lançados.

h = f (n, P&D)Como a empresa não tem como elevar autonomamente os seus níveis 

de lucro, os gastos em publicidade e em P&D seriam função inversa do lucro.

 Para uma determinada margem de lucro, a taxa de crescimento da oferta da empresa tende a se reduzir quando se acentua o processo de diversificação, devido à pressão exercida sobre o coeficiente de capital ( Y/K). A elevação da margem de lucro implica um aumento dos recursos disponíveis para investimento. Há interação entre a taxa de 

crescimento da demanda e a taxa de diversificação medida pelos recursos destinados ao lançamento de novos produtos. Há também uma interação entre a taxa de crescimento da oferta e a taxa de diversificação medida pelo volume do recursos destinados a investimentos.

 

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 Assim, como  Gd = f(n, L) e Gs = f(L, n), a curva de crescimento equilibrada seria onde Gd = Gs. Essa curva define,

 para margens de lucro exógenas, as alternativas em termos de um  grau de diversificação compatível com o crescimento dos mercados  para os quais a empresa está se expandindo.

 

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O processo de diversificação raramente ocorre de maneira aleatória. A expansão para novos mercados é decisivamente afetada pelo nível de especialização preexistente das empresas, bem como pelas sinalizações do ambiente competitivo nos quais as mesmas se inserem;  A coerência do processo de diversificação manifesta-se na existência de características comuns entre a base tecnológica e a área de comercialização das atividades originais da empresa e as das novas atividades incorporadas através do processo de diversificação;

O caráter da diversificação é cumulativo. As empresas privilegiam uma linha de menor resistência no processo de expansão, baseada num menor afastamento em relação à sua área de especialização. No entanto, ao mesmo tempo em que a expansão para novos negócios encontra-se restringida pelo horizonte de diversificação, essa expansão,

uma vez ocorrida, alarga continuamente esse horizonte; 

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O aumento nos investimentos em  P&D e em promoção de vendas também incita o processo de diversificação da empresa; O processo cumulativo de aprendizado, refletido nas chamadas metaskills (habilidades genéricas) também favorece o processo de diversificação da empresa, já que aperfeiçoam o desempenho das competências organizacionais e tecnológicas da mesma; Impactos dinâmicos do processo de diversificação sobre o perfil de competências das empresas:

- a diversificação permite incrementar a capacitação técnico-  produtiva dos agentes, a partir da ampliação das fontes potenciais de aprendizado tecnológico, bem como lhes permite explorar oportunidades tecnológicas e mercadológicas atrativas em mercados em que as competências já acumuladas representem algum tipo de vantagem competitiva diferencial;

 

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- a diversificação permite reduzir o risco implícito na desestabilização do nível de capacitação das empresas em virtude de mudanças tecnológicas mais radicais.

 Diversificação vs Especialização: enquanto a especialização  procuraria focar as capacitações, concentrando o risco, a diversificação buscaria reduzir o risco através da expansão para novos negócios com maior ou menor sinergia em relação aos negócios originais da empresa.  No caso das empresas multidivionais há um padrão de diversificação concêntrico. Nesse caso, o processo de diversificação visa possibilitar a exploração de economias de escopo e outras sinergias tecnológicas entre atividades, bem como 

os diversos canais de comercialização. O inter-relacionamento entre as várias atividades é tal que permite a redução do custo de operação, quando as mesmas são comparadas com os segmento de uma empresa diversificada que operam independentemente.

 

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 No caso da expansão para novos mercados de empresas que  podem ser caracterizadas como conglomerados gerenciai ou companhias de investimento há uma tendência dessas em orientar 

seu processo de diversificação segundo a lógica da teoria do  portfólio. Nessa teoria, diz-se que existe um trade-off entre lucratividade e risco associado às atividades de uma empresa diversificada. Nesse sentido, a empresa pode privilegiar a 

lucratividade, envolvendo uma seleção de atividades altamente rentáveis, mas com uma forte correlação negativa entre si, ou ainda privilegiar o menor risco, baseando sua seleção em atividades cuja correlação de lucratividade tenha uma variância 

 próxima de zero.

 

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 Nessa análise podemos destacar dois aspectos que são  particularmente importantes: o potencial de crescimento do mercado nas atividades originais da empresa, o qual, ao ser confrontado com o potencial de acumulação gerado pela empresa,

 pode estimular a expansão para novos mercados, e; a maneira como elementos específicos das estruturas de mercado, e os 

 padrões de competição associados, predeterminam direções mais  factíveis a serem exploradas na diversificação.

O processo de diversificação da empresa é estimulado quando,do comportamento da demanda nos mercados correntes da empresa, há:

 

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1)  Tendência à sua retração, associado ao baixo dinamismo tecnológico da atividade, ao acirramento da competição, à reduzida elasticidade-renda ou a outros componentes da teoria do 

ciclo do produto;2)  Intensificação de flutuações cíclicas dessa demanda, que  poderiam apontar para o seu esgotamento no longo prazo;3)  Crescimento relativamente lento em relação às expectativas de 

expansão da empresa. Cada padrão de concorrência setorial é responsável pela  geração de estímulos que influenciam decisivamente o ritmo e a direção dos processos de diversificação;  É importante ressaltar que as características de concorrência setorial não se aplicam à empresas que já apresentam um nível 

 preexistente de diversificação elevado, assumindo uma dinâmica  própria.

 

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Criação de uma capacidade de produção totalmente nova (crescimento interno);  Aquisição ou fusão com uma empresa já atuantes no mercado objeto da diversificação (crescimento externo): nesse modelo, a empresa adquirente utiliza a empresa adquirida para incrementar seu nível de especialização e, consequentemente,alargar o horizonte de diversificação.  A maior parte das tentativas de diversificação ocorre por intermédio de processos de aquisição de outras empresas, pois esses possibilitam a redução ou eliminação dos riscos tecnológicos e de mercado implícitos na diversificação.

 

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Vantagens, do ponto de vista da empresa adquirente, no  processo de aquisição:

- diminuição de exigências em termos de desembolsos e de 

dificuldades diretivas e técnicas;- obtenção de uma posição favorável no mercado objeto da 

diversificação, reduzindo substancialmente a pressão do processo competitivo associada à entrada em uma nova indústria;

- incorporação de um parque produtivo já dimensionado e de recursos já adaptados à utilização em que são empregados.  É necessário que a empresa adquirente possua habilidades empreendedoras para viabilizar o processo de integração de uma nova empresa à sua atual planta. Além disso, há uma tendência de que a avaliação realizada por elas (no processo de aquisição) seja positivamente afetada pelo fato da produção da adquirida, de alguma forma, complementar suas próprias atividades.

 

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Outro ponto a se destacar é o poder de mercado que as empresas adquirentes ganham com o processo de aquisição,representado pela concentração produtiva e pela elevação das 

escalas mínimas de produção em diversos setores.