economia e mercado - aula quinta feira dia 29 05 08

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  • 8/14/2019 ECONOMIA E MERCADO - AULA QUINTA FEIRA DIA 29 05 08

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    Economia e Mercado Prof Edem MarquesAt agora estudamos todo complexo sistema econmico, bens como os fatores de produo, os agentes e os mercados em si. Passamos pela poltica monetria e suasmodalidades. A seguir veremos o penultimo mdulo da apostila que envolve questessobre moeda, SFN ( Sistema Financeiro Nacional ) e inflao.

    Funes da MOEDA

    * Meio ou Instrumento de Troca: Num sistema econmico baseado na especializao ediviso do trabalho, a moeda o instrumento que facilita as trocas de mercadorias.

    * Unidade de Conta (ou unidade de medida):Serve para expressar o valor de troca demercadorias diferentes, na forma depreo do bem.

    * Reserva de Valor: A moeda serve para transferir poder aquisitivo do presente para o Esta representa um direito que seu possuidor tem sobre outras mercadorias.

    * Padro de Pagamentos Diferidos:A moeda serve para transferir direitos e obrigaesmonetrias para o futuro.

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    Economia e Mercado Prof Edem MarquesConceito e Composio dos Meios de Pagamentos (M):Meio de pagamento todo o estoqde moeda disponvel para uso do setor privadono bancrioa qualquer momento. Assimos meios de pagamentos devem ser suficientes para satisfazer as transaes de bens e do setor privado e seu saldo dado pelo valor de moeda em poder do pblico (PP) maisdos depsitos vista (DV). Assim:M = PP + DV

    * Moeda em Poder do Pblico:Todo o valor de papel-moeda que o pblico retm parrealizar transaes.* Depsitos Vista:Todo o valor de moeda-escritural disponvel atravs de saldos e

    conta corrente aos quais se tem acesso atravs de emisso de um cheque.

    * Oferta Monetria:ou oferta de moeda definida como a quantidade de moeda dispona economia. Dependendo de seu grau de liquidez, os conceitos de oferta monetdividem em:

    M1: Moeda em poder do pblico mais depsitos vistaM2: M1 + depsitos em caderneta de poupana.M3: M2 + ttulos da dvida pblica federal, estadual e municipal, fundos d

    mercado monetrio (CDI, CDB, Fundos DI).M4: M3 + depsitos a prazo e ttulos privados (letras de cmbio e imobiliri

    M1 considerado haver-monetrio, enquanto os demais ativos (que rendem juros)

    denominados de haveres no monetrios ou quase-moeda.

    OFERTA DE MOEDA

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    Economia e Mercado Prof Edem MarquesCriao e Destruio de Moeda:Em economia, diz-se que h destruio de moeda quano saldo dos meios de pagamentos (M1) diminuem e h criao de moeda quando M1 aumcorrespondendo a um aumento ou queda da oferta de moeda disponvel.

    Ex.: Criao de Moeda:Exportadores trocam dlares por reaisEmprstimos dos bancos comerciais ao setor privadSaque da poupana

    Destruio de Moeda:Importadores trocam dlares por reaisPagamentos de Emprstimos pelo setor privadoAplicao em CDB, CDI

    Depsitos em conta corrente ou emisso de cheques nem criam nem destroem m

    * A criao e a destruio de moeda feita apenas pelo Banco Central e pelos BancosComerciais. Intermedirios financeiros no bancrios (como consrcios, bancos deinvestimentos, sociedades de financiamento no criam nem destroem moeda. O oferta dmoeda pode ser dividida em oferta de moeda pelo Banco Central e oferta de moeda peloBancos Comerciais. Banco Central a instituio designada a supervisionar o sistema bancrio e rega quantidade de moeda da economia. Seu objetivo a manuteno da liquidez do siseconmico em nveis compatveis com o crescimento do produto e estabilidade da moed

    Bancos Comerciaisso instituies autorizadas pelo Banco Central, atravs deuma carta patente, a receber depsitos e efetuar emprstimos ao setor privado.

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    Economia e Mercado Prof Edem MarquesBanco Central: As principais funes do Banco Central so:A ) Banco Emissor:Detm o monoplio da emisso de moeda.B ) Banco dos bancos:Lugar onde os bancos comerciais depositam e transferem s

    fundos de um banco para o outro. O BC tambm o emprestador de ltima instncia paracom problemas de liquidez para saldar seus compromissos (chamado redesconto bancrioC ) Banco do Governo:Financia o tesouro nacional com a colocao de ttulo

    pblicos, administra a dvida pblica interna e externa, administra as reservas internacionapas e executa operaes ligadas a organismos financeiros internacionais.

    D ) Supervisor do Sistema Financeiro Nacional :Supervisiona o bom andamento doSFN e o adapta s necessidades e transformaes da economia do pas, baixando nofiscalizando as instituies financeiras e decretando interveno ou liquidao de institcom problemas.

    E ) Executor da Poltica Monetria:Regula a expanso dos meios de pagamento,elaborando o oramento monetrio e utilizando os instrumentos de poltica monetria controlar a liquidez do sistema.

    Os Instrumentos de Poltica Monetria so:i ) Controle de emisses:Como o BC tem o monoplio de emisso de moeda e dev

    colocar em circulao o volume de moeda necessria ao bom desempenho da economia.ii) Controle de moeda e crdito:O BC afeta o sistema financeiro via regulamenta

    e controle do crdito por meio da poltica de juros, controle de prazos, regras para financiaos consumidores.

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    Economia e Mercado Prof Edem Marquesiii )Reservas Compulsrias:A taxa de reservas compulsrias tem alta eficcia pa

    controlar o processo de multiplicao da moeda escritural e, desta forma, a expanso dosde pagamentos. Se o governo quiser aumentar os meios de pagamentos reduz a tax

    compulsrio , caso queira reduzir os meios de pagamentos aumenta a taxa de compulsriv )Polticade Redesconto:O Banco Central o emprestador de ltima instncia a

    bancos com problemas de liquidez. Quando o BC aumenta a taxa de redesconto (que repcusto para os bancos comerciais) desestimula os bancos comerciais a efetuarem emprs para o setor privado, mantendo mais moeda como reserva para eventuais dificuldades. CBC reduza a taxa de redesconto, o contrrio verdadeiro.

    v )Operaes de Open Market (ou Mercado Aberto):So destinadas a regular nodia-a-dia a liquidez geral da economia. Estas operaes consistem em compra e venda de pblicos no mercado de capitais. Quando o governo vende ttulos, ele retira moeda do sisquando este recompra ele injeta moeda no sistema.

    OFERTA DE MOEDA PELOS BANCOS COMERCIAISComo j foi visto os bancos comerciais podem alterar a oferta de moeda atravs

    multiplicador bancrio. Embora as instituies financeiras bancrias no possam emitir mos depsitos vista em seu poder caracterizam-se pelo seu auto poder de expanso. Assim bancos comerciais criam a denominada moeda escritural. O multiplicador ser tanto maisquanto menor for a taxa de reteno pelos bancos e quanto menor for a taxa de redescont

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    Economia e Mercado Prof Edem MarquesExemplo do mecanismo multiplicador:Suponhamos que os bancos comerciais sej

    obrigados a manter 20% de reservas compulsrias sobre os depsitos vista. Um depsitde R$ 100 neste banco permitir emprestar R$ 80, enquanto R$ 20 ficam depositados no

    compulsrio. Estes R$ 80 retornam ao sistema bancrio na forma de depsito em outroque por sua vez emprestar R$ 64 e depositar R$ 16 no BC como compulsrio. Essa procontinua at que o valor do depsito inicial seja igual zero. Para sabermos em quantos rR$ 100 iniciais se transformaram, utilizamos a seguinte frmula:

    m = 1 , no exemplo acima K =1 / 0,20 ==> K = 5, ou seja, R$ 10R

    depsito inicial resultam em R$ 500 de moeda escritural.O exemplo acima, porm, refere-se apenas ao multiplicador de depsitos. O multiplicadoutilizado na economia o multiplicador dabase monetria (B), que o total de moeda em poddo pblico(PP) mais as reservas dos bancos comerciais(R). As reservas dos bancos comerciaso constitudos pela soma do caixa dos bancos, depsitos voluntrios e depsitos comjunto ao Banco Central. O total dos meios de pagamentos agora a base monetria multiplicador M = mB. O multiplicador bancrio completo pode ser escrito como:

    m = 1 + cc + r, onde

    (c) a taxa de reteno do pblico, que a relao entre moeda com o pblico e depsito (r) a taxa de reservas bancriasque o total dos encaixes e reservas em relao aos dep vista.

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    Economia e Mercado Prof Edem MarquesAssim, expanses nos meios de pagamentos dependem de trs parmetros bsicos:

    A )variaes na base monetria( B )B )Variaes na taxa de reteno do pblico (maior c, menor m e, portanto, menor M).C ) Variaes na taxa de reservas bancrias (maior r , menor m e, portanto, menor M).DEMANDA POR MOEDA

    Agora que j sabemos como formada a oferta de moeda na economia, estudaremos comsua demanda. Para isso, utilizaremos uma teoria de demanda de moeda. Existem trs mot bsicos para demandar moeda: i ) Motivo Transao:Pessoas retm moeda para efetuar pagamentos que vencemda data de recebimento de sua renda, ou seja, para adequar o fluxo de caixa. Este deprenda (Y), pois quanto maior a renda, maior os gastos e portanto maior os saldos monetrfazer frente aos vencimentos.

    A funo demanda de moeda por motivo transao :Mdr = kPy, ondek o percentual da renda que as pessoas retm de moeda para transaes,P o

    ndice de preos ey o produto real.ii ) Motivo Precauo:A segunda razo para pessoas e empresas demandarem mo

    a incerteza quanto s datas de recebimento e pagamentos. Da mesma forma que o motivtransao, dependem da renda (Y). Assim, a equao da demanda por precauo a mesmotivo transao. Assim:

    Mdr+p = kPy

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    Economia e Mercado Prof Edem Marquesiii )Motivo Especulao: Keynes introduziu na economia a noo de que as pesso

    tambm demandam moeda para especular com ttulos, imveis, etc... A moeda no apresenta riscos, mas tambm no apresenta rendimentos (em per

    de baixa inflao). As pessoas para reduzirem riscos procuram diversificar sua carteinvestimentos, inclusive guardando certa quantidade de moeda. Essa quantidade dependcusto oportunidade de reter moeda, ou seja, da taxa de juros. Quanto maior a taxa de juroo custo oportunidade de reter moeda e, conseqentemente, menor ser essa reteno. pode-se estabelecer uma relao entre taxa de juros e demanda por moeda para especularelao inversa, pois quanto maior a taxa de juros, menos os agentes retero moeespeculao.

    A equao da demanda por moeda para especulao Mde = f (i), sendo que a relaoentreMde e i negativa.

    DEMANDA TOTAL POR MOEDA

    Juntando as trs razes para se manter encaixes monetrios, tm-se que:M = Mdr+p + Mde M = kY + f (i) ==> M = f (Y, i)

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    Economia e Mercado Prof Edem MarquesEQUILBRIO DO LADO MONETRIOComo qualquer mercado, o equilbrio do lado monetrio se d quando a ofer

    moeda se iguala demanda por moeda. Por outro lado, a oferta monetria insitucional,no depende de qualquer outra varivel, apenas dos objetivos do Banco Central ou do goExistem vrias teorias que analisam o equilbrio do lado monetrio, porm duas so astradicionais, a Clssica e a Keynesiana.

    TEORIA CLSSICA (Teoria Quantitativa da Moeda)Oferta de Moeda : Ms = Mo Demanda de Moeda: Md = kPyEquilbrio : Ms =Md e Ms =kPyOndek a taxa de reteno da moeda,P o nivel geral de preos ey a renda real.A equaoMs pode ser reescrita da seguinte forma:Ms = ( 1 / V ) . PyRearranjando os termos, temos queMV = Py, ondeV a velocidade-renda da moed

    que o nmero de giros que a moeda d criando renda.V obtido dividindo-se o PIB pelomeios de pagamento (M1). Por exemplo, em dezembro de 1998 o PIB brasileiro erR$ 899.814 milhes e os meios de pagamento R$ 50.707 milhes. Assim:

    V = R$ 899.814 / R$ 50.707 =17,74A teoria quantitativa revela simplesmente que quando multiplicamos a quantidade

    de moeda pela velocidade com que ela cria renda, teremos a prpria renda nominal.

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    Economia e Mercado Prof Edem MarquesTEORIA KEYNESIANAOferta de Moeda : Ms = Mo Demanda de Moeda: Md = f (Y, i)Equilbrio : Ms =Md e Ms = f (Y, i)Para Keynes, o equilbrio do mercado monetrio depende da sensibilidade elasticidade) da demanda de moeda em relao taxa de juros. Na teoria clssica, a de

    de moeda completamente inelstica em relao taxa de juos.EFEITOS DA POLTICA MONETRIA SOBRE O NVEL DE RENDA E PREO

    Concluindo a anlise do lado monetrio da economia, veremos como a polt

    monetria afeta a renda e os preos.IMPACTO SEGUNDO A TEORIA CLSSICA DA MOEDASupondo uma poltica monetria expansionista (aumento de M, por exemp

    supondo queV (velocidade renda da moeda) seja constante no curto prazo, o efeito sobinflao ou o emprego depende de a economia estar ou no com recursos desempregados

    Se a economia est em pleno emprego, comoV constante ey no pode aumentar, um

    aumento emM acarretar um aumento proporcional deP.Se a economia est com recursos desempregados, ento possvel que a expmonetria estimule a produo agregaday, sem necessariamente aumentar preosP.

    Esta teoria utilizada para prever os meios de pagamentos necessrios pa bom andamento do sistema econmico. Se o governo prever um aumento da renda real ydos preos em 20% e supondo V constante, ento teremos que sero necessrios 27,2% daumento em M para suprir a nova demanda por moeda.

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    Economia e Mercado Prof Edem MarquesIMPACTO SEGUNDO A TEORIA KEYNESIANAO impacto de uma poltica monetria expansionista dentro da teoria Keynesiana

    a renday e os preosP mais indireta, pois este tambm depende da taxa de juros. Assim,

    de saber a relao entre investimentos e taxa de juros.O QUE DETERMINA A DECISO DE INVESTIR?Em princpio, a deciso de investir depende da expectativa de retorno do capital

    taxa de retorno do capital (conhecida como TIR na matemtica financeira) conhecida ceficincia marginal do capital (EMC). Assim como a TIR, a EMC equivalente taxque igual o valor presente dos retornos lquidos esperados que se acredita obter do invesao preo de aquisio do investimento.

    Preo de aquisio =Valor dos retornos lquidos esperados

    ( 1 + r )t

    Se aEMC > i vantajoso a empresa investir Se aEMC < i no vantajoso a empresa investir Ou seja, quando a taxa de juros for maior que a EMC, ento vale a pena invest

    mercado financeiro. Assim, a relao entre investimentos e a taxa de juros negativa, oquanto maior a taxa de juros, menor ser o investimento, pois a EMC ter de ser maiorincentivar a empresa a investir.

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    Economia e Mercado Prof Edem MarquesAssim, agora que sabemos o efeito da taxa de juros sobre o investimento, pod

    entender como a oferta de moeda afeta a renda e os preos. O mecanismo o seguinte, saumento na oferta monetria (M).

    A ) Um aumento na oferta de moeda faz com que a taxa de juros caia, provocanaumento no investimento.B ) Como j sabemos, o investimento um elemento da demanda agregada e q

    das suposies da economia Keynesiana a ociosidade dos fatores. Assim, aumentinvestimentos aumentaro a renda, porm no aumentaro o nvel geral de preos.

    TAXA DE JUROSA taxa de juros representa o preo do dinheiro no tempo. A taxa qual os bemprestam recursos ao setor privado depende basicamente da oferta e da demanda por na economia. Assim, o Banco Central afeta a taxa de juros, pois este determina a oferta de de crdito na economia. Quando a taxa de juros bsica sobe, alm de aumentar o custo tomadores de dinheiro, ela tambm:

    * Aumenta o custo oportunidade de reter dinheiro;* Incentiva o ingresso de recursos de outros pases;* Freia a atividade econmica, ao desestimular o consumo (crdito) e o investim

    produtivo;* aumenta o custo da dvida pblica interna.Assim como a maioria das variveis econmicas, importante saber a diferen

    taxa de juros nominal e taxa de juros real.

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    Economia e Mercado Prof Edem MarquesTaxa de juros nominal constitui-se na taxa de juros propriamente dita, naque

    sabemos ao buscarmos crdito ou pagarmos juros do cheque especial ou ao pouparmos .de juros real mede o retorno de uma aplicao em termos de quantidade de bens, ist

    descontada a taxa de inflao. Portanto, taxa de juros real( r ) dada pela equao:r = ( 1 +i )

    ( 1 + )- 1

    SISTEMA FINANCEIRO NACIONALO mercado financeiro constitudo de quatro setores essenciais, onde atu

    instituies bancrias (bancos comerciais) e as no bancrias (bolsa de valores, bancinvestimentos, corretoras de valores, entre outras):1 )Mercado Monetrio: Segmento do mercado financeiro que tem com

    caractersticas operaes de curto e curtssimo prazo, com a finalidade de suprir o caixa agentes econmicos, com sua liquidez sendo regulada pelas autoridades monetriaoperaes no mercado aberto.

    2 )Mercado de Crdito: Atende s necessidades de crdito de curto e mdio prgeralmente atravs de crdito ao consumidor e financiamento de capital de giro para as eAtuam nesse segmento as instituies financeiras bancrias e algumas no bancrias.

    3 )Mercado de Capitais: Atende as necessidades de financiamento de mdio e lo prazo dos agentes econmicos produtivos. Fazem parte deste segmento as Bolsas de Valo

    4 )Mercado Cambial: Est sob os cuidados do BC e onde a taxa de cmb

    determinada, influenciada pela oferta e demanda de divisas e pela poltica cambial.

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    Economia e Mercado Prof Edem MarquesO sistema financeiro nacional constitudo de dois subsistemas: o normativo e

    intermediao financeira.Subsistema Normativo

    A )Conselho Monetrio Nacional: o rgo mximo de todo o SFN e formado pelo ministro da Fazenda, ministro do Planejamento e pelo Presidente do BC. Seu papel

    * Autorizar a emisso de papel-moeda;* Fixar coeficientes de encaixe obrigatrio sobre depsitos vista e a prazo; 3 )* Regulamentar as operaes de redesconto;* Estabelecer diretrizes ao BC para operaes com ttulos pblicos;* Regular operaes de cmbio e poltica cambial;* Aprovar o oramento monetrio elaborado pelo BC.

    B )Banco Central do Brasil: o rgo executor da poltica monetria, exercendoregulamentao e a fiscalizao de todas atividades de intermediao financeira do pas. principais atribuies so:

    * Emisso de papel-moeda;* Recebimento dos depsitos obrigatrios dos bancos comerciais;* Realizar operaes de redesconto e de open-market;* Controle de crdito e taxa de juros;* Fiscalizar as instituies financeiras e conceder autorizao para seu funciona* Administrar as reservas cambiais do pas.

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    Economia e Mercado Prof Edem MarquesC )Comisso de Valores mobilirios: Sua principal atribuio fiscalizar as bolsa

    de valores e a emisso de ttulos negociados nestas instituies, como aes e debnturesSubsistema de Intermediao Financeira

    A )Banco do Brasil: Alm de ser um banco comercial, tem atribuies que no so com este tipo de instituio, como operar a Cmara de Compensao de Cheques, alm de ealgumas diretrizes do governo para a agricultura.

    B) Bancos Comerciais: Compreende duas funes bsicas: receber depsitos e efeemprstimos. So obrigados por lei a manter reservas obrigatrias sobre o depsito vistTambm mantm encaixes voluntrios para atender eventuais dificuldades de caixa.

    C)Sistema Financeira da Habitao: O SFH tem na Caixa Econmica Federal seu princrgo, atrelado s decises do CMN.

    D )Bancos de Desenvolvimento: Tm no BNDES sua principal insituio financeira defomento e sua principal funo conceder emprstimos de longo prazo para investiment

    E )Bancos de Investimento, Companhias de Crdito, Financiamento e Investimento: Os

    bancos de investimentos foram criados para canalizar recursos de mdio e longo prazo suprimento de capital fixo e de giro para as empresas. De maneira geral, alm disso estesadquirem aes, repassam emprstimos obtidos no exterior, prestam garantias empre repassam recursos de programas especiais como FINAME, PIS, etc. As companhiacrdito, financiamento e investimento surgiram para financiar o consumo de bens durvecapital de giro de longo prazo.

    F) Instituies Auxiliares: Tem como exemplo Corretoras e Distribuidoras de valores.

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    Economia e Mercado Prof Edem MarquesInflaoConceito: Aumento contnuo e generalizado do nvel de preos.

    Tipos de InflaoInflao de Demanda: considerada o tipo mais clssico de inflao e diz res

    excesso de demanda agregada em relao produo disponvel de bens e servios.

    Inflao de Custos: uma inflao tipicamente de oferta. O nvel de dem permanece o mesmo, mas os custos de certos insumos aumentam e eles so repassados a preos dos produtos.

    Inflao Inercial: Mecanismos de indexao formal (contratos, aluguis e salriinformal (tarifas pblicas, preos no comrcio e na indstria) que provocam a perpetuataxa de inflao anteriores que so sempre repassadas aos preos correntes.

    Outros ConceitosDeflao: Reduo contnua e generalizada do nvel de preos.Estagflao: Combinao entre inflao alta e recesso econmica.Imposto Inflacionrio: a receita que o BC obtm ao emitir moeda.

    Fonte: Economia: Micro e Macro Marco Antnio Vasconcelos ed. Atlas