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  • 7/31/2019 ECONOMIA 03

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    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 1

    CONHECI MENTOS BANCRI OS

    PROFESSOR CSAR FRA DE

    Vamos l, galera!

    Sei que no fcil estudar esse monte de coisas em um espao to curto de

    tempo, mas vocs precisam tentar fazer isso e memorizar o mximo que

    puderem.

    Como eu disse e tenho mostrado, citar a legislao e transcrev-la alm de dar

    maior legitimidade quilo que estou fazendo tambm ajuda vocs a

    compreender a importncia na prova.

    As crticas ou sugestes podero ser enviadas para:[email protected].

    Prof . Csar Frad e

    Ja n ei r o / 2 0 1 1

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    QUESTES COMENTAD AS

    Quest o 101

    (Fundao Carlos Chagas Banco do Brasil 2010) A BM&FBOVESPA S.A.

    caracterizada como

    A) espao em que exclusivamente so negociadas aes de emisso de

    empresas brasileiras.

    B) empresa cujo capital controlado por sociedades corretoras por meio de

    ttulos patrimoniais.

    C) entidade sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira epatrimonial.

    D) empresa constituda para possibilitar a negociao de aes por meio do

    sistema home broker.

    E) companhia aberta cujas aes so transacionadas em seu prprio ambiente

    de negociao.

    Resoluo:

    A BMF&BOVESPA uma empresa resultante da fuso entre duas Bolsas do

    Brasil. Em 2007, tanto a Bovespa quanto BM&F abriram seus capitais,

    separadamente, na BOVESPA. Cada uma das empresas tinha uma ao sendo

    negociada.

    Em 2008, houve a fuso entre as duas empresas e as duas aes existentes

    foram transformadas em apenas uma, havendo um processo de fungibilidade.

    Segundo o site da Bovespa:

    A BM&FBOVESPA uma companhia de capital brasileiro formada, em

    2008, a partir da integrao das operaes da Bolsa de Valores de

    So Paulo e da Bolsa de Mercadorias & Futuros.

    a principal instituio brasileira de intermediao para operaes do

    mercado de capitais e a nica bolsa de valores, mercadorias e futuros

    em operao no Brasil.

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    Sendo assim, o gabarito a l e t ra E.

    Gabar i t o : E

    Quest o 102

    (Fundao Cesgranrio Banco do Brasil Nacional 2008) A poltica

    monetria enfatiza sua atuao sobre os meios de pagamento, ttulos pblicos

    e taxas de juros, modificando o custo e o nvel de oferta do crdito. O BancoCentral administra a poltica monetria por intermdio dos seguintes

    instrumentos clssicos de controle monetrio:

    I recolhimentos compulsrios;

    II operaes de mercado aberto open market;

    III limites e polticas de aladas internas de crdito;

    IV polticas de redesconto bancrio e emprstimos de liquidez;

    V depsitos vista e cadernetas de poupana.

    Esto corretos APENAS os instrumentos

    A) I, II e III

    B) I, II e IVC) I, III e IV

    D) II, III e V

    E) III, IV e V

    Resoluo:

    A literatura coloca como instrumentos clssicos de poltica monetria:

    os emprstimos compulsrios;

    as operaes de mercado aberto; e

    redesconto / emprstimos de liquidez / emprestador de ltima instncia.

    Algumas pessoas ainda colocam as taxas de juros como sendo instrumento depoltica monetria, mas esse instrumento no considerado um instrumento

    clssico para a grande maioria dos respeitveis autores.

    Sendo assim, o gabarito a l e t ra B.

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    Gabar i t o : B

    Quest o 103

    (Fundao Cesgranrio Banco do Brasil 2008) Quando o Banco Central

    deseja baratear os emprstimos e possibilitar maior desenvolvimento

    empresarial, ele ir adotar uma Poltica Monetria Expansiva, valendo-se de

    medidas como a

    (A) venda de ttulos pblicos.

    (B) elevao da taxa de juros.

    (C) elevao do recolhimento compulsrio.

    (D) reduo das linhas de crdito.

    (E) reduo das taxas de juros.

    Resoluo:

    So instrumentos clssicos de Poltica Monetria:

    Depsitos Compulsrios;

    Operaes de Redesconto; e

    Operaes de Mercado Aberto.

    Quando o Banco Central deseja fazer uma Poltica Monetria Expansiva, ele

    est interessado em colocar mais recursos no mercado financeiro, dar mais

    liquidez ao mercado. Para isso, pode abrir mo de qualquer um dos

    instrumentos clssicos de Poltica Monetria.

    Se optar por mexer nos depsitos compulsrios, o Banco Central dever

    reduzir a taxa pois assim, os Bancos depositaro menos recursos junto ao

    BACEN e assim, tero maior disponibilidade de recursos para emprestar.

    Se optar por modificar as taxas das operaes de redesconto, cabe ao Banco

    Central reduzir essa taxa para que os Bancos possam ter mais recursos

    disponveis.

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    Por fim, se a opo for a de atuar no mercado aberto, para que o Banco

    Central deixe o mercado com mais liquidez, ele dever comprar ttulos pblicos

    e com isso colocar os recursos financeiros no mercado.

    Entretanto, os livros no tratam alteraes na taxa bsica de juros como sendo

    um instrumento clssico de Poltica Monetria, mas com a implantao das

    Metas de Inflao esse se tornou um importante instrumento a ser utilizado

    pelo Banco Central. Quando a autoridade monetria reduz a taxa bsica de

    juros, h uma reduo do custo de oportunidade e a as pessoas acabam

    optando por efetuar mais gastos e investimentos.

    Sendo assim, o gabarito a l e t ra E.

    Gabar i t o : E

    Quest o 104

    (Fundao Cesgranrio Banco do Brasil Nacional 2008) O Sistema de

    Pagamentos Brasileiro o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e

    operaes integrados que, por meio eletrnico, do suporte movimentao

    financeira entre os diversos agentes econmicos do mercado brasileiro. Suafuno bsica

    A) permitir a transferncia de recursos financeiros, e o processamento e

    liquidao de pagamentos para pessoas fsicas, jurdicas e entes

    governamentais.

    B) realizar a adaptao das instituies financeiras brasileiras aos mercados

    bancrios internacionais, facilitando os pagamentos e a movimentao

    financeira.C) conduzir as operaes de redesconto e de transferncias unilaterais de

    crdito entre pessoas fsicas, jurdicas, entes governamentais e instituies

    estrangeiras.

    D) conduzir as operaes de pagamentos no mercado bancrio e comercial

    brasileiro, utilizando o sistema de compensao nacional.

    E) reestruturar as operaes de emprstimos e pagamentos, principalmente as

    operaes de leasing, CDC e carto de crdito.

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    Resoluo:

    Com o Sistema de Pagamentos possvel que seja feita a transferncia de

    recursos financeiros entre os mais diferentes agentes, reduzindo o risco das

    transaes e seus custos tambm.

    Segundo o glossrio do Banco Central do Brasil:

    Um sistema de pagamento consiste de uma srie de instrumentos,

    procedimentos bancrios e, em geral, sistemas interbancrios detransferncia de fundos que asseguram a circulao do dinheiro.

    Dessa forma, o gabarito da questo a l e t ra A.

    Gabar i t o : A

    Quest o 105

    (Fundao Cesgranrio Banco do Brasil Nacional 2008) O mercado

    financeiro pode ser classificado como primrio ou secundrio, dependendo domomento da negociao do ttulo no mercado. O lanamento de um novo ativo

    financeiro ocorre no mercado primrio. No mercado secundrio ocorrem as

    A) vendas de ttulos pblicos que so negociados por meio da Bovespa.

    B) transaes financeiras envolvendo o mercado monetrio internacional.

    C) compras de ttulos privados, derivativos, opes que esto sendo oferecidos

    ao mercado financeiro.

    D) negociaes posteriores, em Bolsa de Valores ou em Mercado de Balco,envolvendo compras e vendas de ttulos j lanados entre investidores.

    E) negociaes de ttulos de crdito como cheques, notas promissrias e DOC,

    realizadas por meio da Bolsa de Valores e do Mercado de Balco.

    Resoluo:

    O mercado se divide em mercado primrio e secundrio.

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    reguladora, o mercado de balco ser no-organizado e, em geral, as

    negociaes so feitas por telefone.

    Segundo o dicionrio da BOVESPA:

    Ba lco Organ izado: Sistema de negociao de ttulos

    supervisionado por entidade auto-reguladora, autorizada pela CVM.

    Balco No-Organ izado: Mercado que negocia ttulos e ativos

    financeiros entre instituies financeiras, investidores institucionais eoutros investidores, em que no existe uma entidade de auto-

    regulao que coordene as atividades de compra e venda.

    Sendo assim, o gabarito a l e t ra D.

    Gabar i t o : D

    Quest o 106

    (ESAF BACEN 2002) Com relao estrutura do mercado de capitais, correto afirmar que:

    a) as bolsas de valores so instituies do governo que mantm local ou

    sistema adequado negociao de ttulos e valores mobilirios.

    b) so considerados valores mobilirios e, portanto, esto sujeitos

    normatizao pela CVM, os seguintes ttulos, quando ofertados publicamente:

    aes, debntures e ttulos da dvida pblica.

    c) a Comisso de Valores Mobilirios (CVM) o rgo regulamentador efiscalizador do mercado de capitais.

    d) as negociaes de ttulos e valores mobilirios em bolsas de valores

    denominam-se usualmente de operaes no mercado primrio.

    e) cabem s sociedades corretoras e distribuidoras de valores mobilirios as

    operaes no recinto das bolsas de valores.

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    Resoluo:

    As bolsas de valores eram associaes civis sem finalidades lucrativas e no

    instituies do governo. Atualmente, elas (Bovespa e BMF) se uniram e

    formam uma empresa com finalidade lucrativa e que possuem aes que

    podem ser negociadas na prpria Bolsa.

    Elas Devem manter local e sistema adequado negociao de ttulos e valores

    mobilirios. As negociaes de ttulos e valores mobilirios em bolsas de

    valores acontecem no secundrio.

    Considera-se mercado primrio quando a negociao dos ttulos ocorrer pela

    primeira vez e, neste caso, os recursos iriam para o caixa da empresa que

    emitiu o ttulo. Qualquer negociao subseqente ocorre no mercado

    secundrio.

    Na poca da prova em que foi aplicada esta questo, somente as Corretoras

    poderiam operar nas Bolsas de Valores, enquanto que tanto as Corretoras

    quanto as Distribuidoras e Bancos de Investimento operavam nas Bolsas de

    Mercadorias e Futuros. Entretanto, esse cenrio foi modificado aps a

    privatizao das Bolsas Brasileiras. O Banco Central e a Comisso de ValoresMobilirios assinaram um convnio (transcrito abaixo) que autoriza as

    distribuidoras a operar diretamente no recinto da Bolsa de Valores.

    Autoriza as sociedadesdistribuidoras de ttulos e

    valores mobilirios a operardiretamente nos ambientes esistemas de negociao dosmercados organizados de bolsade valores.

    A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil e o Colegiado da Comisso deValores Mobilirios, com base no art. 2, inciso XV, do Regulamento anexo Resoluo n 1.120, de 4 de abril de 1986, com a redao dada pela Resoluo n1.653, de 26 de outubro de 1989,

    D E C I D I R A M:

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    Art. 1 As sociedades distribuidoras de ttulos e valores mobilirios ficamautorizadas a operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociao dosmercados organizados de bolsa de valores.

    Art. 2 Esta deciso-conjunta entra em vigor na data de sua publicao.

    Braslia, 2 de Maro de 2009.

    A Lei 6.385 de 07 de Dezembro de 1976, em seu artigo 2, define o que

    considerado ttulos e valores mobilirios, e inclui, em seu inciso I, as aes,

    debntures e bnus de subscrio. O pargrafo primeiro do mesmo artigo

    relaciona os itens que no so considerados ttulos e valores mobilirios e

    inclui, os ttulos da dvida pblica federal, estadual ou municipal. Sendo assim,

    o item est errado, pois ttulos da dvida pblica no so considerados ttulos evalores mobilirios.

    A CVM o rgo fiscalizador e regulamentador do mercado de capitais. Com

    isso o gabarito da questo a l e t ra C.

    Gabar i t o : C

    Quest o 107

    (BNDES Economista Cesgranrio 2009) Uma classificao importante

    das instituies financeiras se baseia no seu grau de especializao nos

    segmentos do mercado financeiro. Assim, um banco comercial tpico

    A) recebe depsitos do pblico e faz principalmente emprstimos de curto e de

    mdio prazos.

    B) coloca ttulos de empresas privadas junto ao pblico investidor.

    C) considerado uma instituio monetria, por ser regulado pelo Banco

    Central.

    D) opera em todos os segmentos do mercado financeiro.

    E) no atua no mercado interbancrio de emprstimo a prazo muito curto.

    Resoluo:

    Os Bancos Comerciais, segundo legislao vigente, podem ser instituies

    financeiras privadas ou pblicas que tm como objetivo principal proporcionar

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    suprimento de recursos necessrios para financiar, a cu r to e a md io

    prazos , o comrcio, a indstria, as empresas prestadoras de servios, as

    pessoas fsicas e terceiros em geral.

    Os bancos comerciais captam por meio de depsitos vista e a prazo, entre

    outros.

    Um fator que os diferencia dos bancos de investimento que estes no captam

    depsito vista mas captam depsitos a prazo. Alm disso, o normativo diz

    que tanto os bancos de investimento quanto os bancos de desenvolvimentofazem financiamentos de mdio e longo prazos.

    Sendo assim, o gabarito a l e t ra A.

    Gabar i t o : A

    Quest o 108

    (Petrobrs Economista Junior Cesgranrio 2008) O novo Sistema de

    Pagamentos Brasileiro (SPB), implantado a partir de 2002, difere do anteriorem vrios aspectos. Em relao ao antigo SPB, INCORRETO afirmar que

    A) os bancos podiam manter saldo negativo na sua conta de reserva no Banco

    Central, o que no mais possvel no novo sistema.

    B) os bancos comerciais de pequeno porte tinham menos condies

    competitivas, comparando com o sistema atual.

    C) o Banco Central assumia uma boa parte do risco de insolvncia do sistema,

    o que foi consideravelmente reduzido no SPB atual.D) a operao poderia ser desfeita, caso houvesse problemas de liquidao, o

    que no acontece no novo sistema.

    E) a base tecnolgica de comunicaes entre as instituies financeiras era

    menor do que no sistema atual.

    Resoluo:

    Na reforma conduzida pelo Banco Central do Brasil em 2001 e 2002, o foco foi

    redirecionado para a administrao de riscos. Nessa linha, a entrada em

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    funcionamento do Sistema de Transferncia de Reservas - STR, em 22 de abril

    daquele ano, marca o incio de uma nova fase do SPB.

    Com esse sistema,operado pelo Banco Central do Brasil, o Pas ingr essou no

    g rupo de pa ses em que t rans fe rnc ias de fundos in te rbanc r ias

    podem se r l i qu idadas em tempo rea l , em ca r te r i r revogve l e

    incond ic iona l . Esse fato, por si s, possibilita reduo dos riscos de liquidao

    nas operaes interbancrias, com conseqente reduo tambm do risco

    sistmico.

    Outra alterao importante ocorreu no regime de operao das contas de

    reservas bancrias. A partir de 24 de junho de 2002, depois de observada uma

    regra de transio, qualquer transferncia de fundos entre contas da espcie

    passou a ser cond ic ionada ex is tnc ia de sa ldo su f ic ien te de recursos

    na con ta do pa r t i c ipan te emi ten te da co r responden te o rdem . Com isso

    houve significativa reduo no risco de crdito incorrido pelo Banco Central do

    Brasil. Ou seja, se eu enviar um TED para outro cliente, o meu Banco somente

    remeter os recursos se ele possuir recursos na conta reserva bancria. A conta

    reserva bancria a conta dos bancos junto ao Banco Central.

    A liquidao em tempo real, operao por operao, a partir de 22 de abril de2002, passou a se r u t i l i zada tambm nas ope raes com t tu lospb l icos federa is cursadas no S is tema Espec ia l de L iqu idao e de

    Custdia - Sel ic, o que se tornou possvel com a interconexo entre esse

    sistema e o STR.

    A reforma de 2002, entretanto, foi alm da implantao do STR e da alterao

    do modus operandi do Selic. Para reduo do risco sistmico, que era o

    objetivo maior da reforma, foram igualmente importantes algumas alteraeslegais.

    Nesse sentido, a Lei 10.214, de maro de 2001, reconheceu a compensao

    multilateral nos sistemas de compensao e de liquidao e estabeleceu que,

    em todo sistema de compensao multilateral considerado sistemicamenteimportante, a correspondente entidade operadora deve atuar como contraparte

    central e assegurar a liquidao de todas as operaes cursadas.

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    Todas essas alteraes tiveram o propsito de fortalecer o sistema financeiro,

    dando, assim, continuidade reestruturao iniciada, em 1995, com o

    Programa de Estmulo Reestruturao e ao Fortalecimento do Sistema

    Financeiro Nacional - Proer e, mais adiante, com o Programa de Incentivo

    Reduo da Participao do Setor Pblico Estadual na Atividade Bancria -

    Proes.

    Como h a necessidade de ter mais liquidez para participar do novo sistema,

    tendo em vista que muitas transferncias so feitas em tempo real, as

    pequenas instituies perderam em competitividade.

    Dessa forma, o gabarito a l e t ra B.

    Gabar i t o : B

    Questo 10 9

    (TJ Rondnia Economista Cesgranrio 2005) A respeito do Banco do

    Brasil, possvel afirmar que o

    A) representante do Banco Central nas principais capitais do pas.B) principal executor da poltica oficial de crdito rural.

    C) formulador da poltica de reservas internacionais do pas.

    D) responsvel pela emisso do papel-moeda em circulao.

    E) responsvel pela fiscalizao dos Bancos comerciais.

    Resoluo:

    A Lei 4.595/64, em seu artigo 22 define o papel das instituies financeiraspblicas no Sistema Financeiro Nacional, como se segue:

    Art. 22. As instituies financeiras pblicas so rgos auxiliares da execuo

    da poltica de crdito do Governo Federal.

    Sendo assim, no fica complicado afirmar que o Banco do Brasil o principal

    executor da poltica oficial de crdito rural.

    Dessa forma, o gabarito a l e t ra B.

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    Gabar i t o : B

    Quest o 110

    (Ministrio Pblico de Rondnia Economista Cesgranrio 2005) So

    instituies de crdito a curto prazo do Sistema Financeiro Nacional:

    A) bancos comerciais, bancos de investimento e cooperativas de crdito.

    B) bancos comerciais, sociedades distribuidoras (DTVM) e investidoresinstitucionais.

    C) bancos de investimento, caixas econmicas e associaes de poupana e

    emprstimo.

    D) bancos comerciais, caixas econmicas e cooperativas de crdito.

    E) caixas econmicas, sociedades corretoras (CTVM), sociedades distribuidoras

    (DTVM) e sociedades de crdito imobilirio.

    Resoluo:

    Os normativos que instituram a criao dos agentes que trabalhariam com as

    mais diversas carteiras ou ramos do mercado, definiu nos seus primeirosartigos qual seria o nicho de mercado desejado para cada um deles. Apesar de

    no Brasil no existir uma definio clara do que seja curto, mdio e longo

    prazos, h nesses normativos a inteno do legislador sobre o nicho de

    atuao de um dos agentes.

    No normativo de Banco Comercial temos a definio de que:

    Os bancos comerciais so instituies financeiras privadas oupblicas que tm como objetivo principal proporcionar suprimento de

    recursos necessrios para financiar, a cu r to e a md io p razos, o

    comrcio, a indstria, as empresas prestadoras de servios, as

    pessoas fsicas e terceiros em geral. A captao de depsitos vista,

    livremente movimentveis, atividade tpica do banco comercial, oqual pode tambm captar depsitos a prazo. Deve ser constitudo sob

    a forma de sociedade annima e na sua denominao social deve

    constar a expresso "Banco"( g r i f o m e u ) .

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    No normativo de Banco de Investimento temos a definio de que:

    Os bancos de investimento so instituies financeiras privadas

    especializadas em operaes de participao societria de carter

    temporrio, de financiamento da atividade produtiva para suprimento

    de capital fixo e de giro e de administrao de recursos de terceiros.

    Devem ser constitudos sob a forma de sociedade annima e adotar,

    obrigatoriamente, em sua denominao social, a expresso "Banco de

    Investimento".

    O normativo anterior a esse, dizia que os Bancos de Investimento assim como

    os Bancos de Desenvolvimento financiam operaes de mdio e longo prazos.

    Observe que no normativo de Banco de Desenvolvimento ainda consta os

    prazos, conforme a seguir:

    Os bancos de desenvolvimento so instituies financeiras

    controladas pelos governos estaduais, e tm como objetivo precpuo

    proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos

    necessrios ao financiamento, a md io e a l ongo p razos, de

    programas e projetos que visem a promover o desenvolvimentoeconmico e social do respectivo Estado.( g r i f o m e u )

    Em geral, as captaes feitas por meio de depsitos vista so para a

    concesso de financiamentos de curto e mdio prazos. Logo, tanto os Bancos

    Comerciais, quanto as Caixas Econmicas e as Cooperativas de Crdito fazem

    financiamentos de curto e mdio prazos.

    Sendo assim, o gabarito a l e t ra D.

    Gabar i t o : D

    Enu nc iado para as ques tes 111 e 11 2

    Acerca do mercado de aes, parte importante do Sistema Financeiro Nacional,

    assinale a opo correta.

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    Quest o 111

    (CESPE UnB Banco de Braslia 2001) As bolsas de valores so

    instituies financeiras com fins lucrativos, criadas para fornecer a infra-

    estrutura do mercado de aes.

    Resoluo:

    Nesta questo devemos ter um cuidado especial com o momento de transio

    em que vivemos. A legislao brasileira nunca proibiu que as bolsas de valorestivessem fins lucrativos.

    No entanto, essas instituies eram associaes civis sem finalidade lucrativa

    que haviam sido criadas para fornecer a infra-estrutura adequada para o pleno

    funcionamento do mercado acionrio brasileiro.

    Lembrem-se que a questo fala sobre Bolsa de Valores e, portanto, no estava

    perguntando acerca da BM&F e sim da BOVESPA. Na poca em que esta

    questo foi cobrada as duas bolsas ainda no haviam se unido e a BOVESPA

    era a Bolsa de Valores e a BM&F a Bolsa de Mercadorias e Futuros.

    Entretanto, voc j deve est com vontade de perguntar a respeito do

    processo de fuso das duas Bolsas. Esse processo comeou em 2008 e,

    inicialmente, estava previsto para durar dois anos. No entanto, esse processo

    est em curso, ainda.

    Com a fuso, as bolsas passariam a ter menor custo e poderiam ter uma

    percepo maior do risco dos agentes envolvidos em transaes nas duas

    casas, em conjunto.

    No entanto, cabe ressaltar que a questo acima foi aplicada em 2001 e,

    portanto, antes da abertura de capital na Bolsa. Dessa forma, para a poca,

    estaria errada pois as Bolsas de Valores no eram e no so ins t i tu ies

    f inance i ras e tambm, poca, no possuam finalidade lucrativa.

    Atualmente, as Bolsas de Valores possuem finalidade lucrativa, tendo inclusive

    participao na Chicago Mercantile Exchange CME (que a maior bolsa dederivativos no mundo e fica sediada em Chicago EUA).

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    Gabar i t o : E

    Quest o 112

    (CESPE UnB Banco de Braslia 2001) O mercado primrio aquele que

    corresponde negociao das aes nas bolsas de valores.

    Resoluo:

    Nesta questo pode existir uma certa controvrsia. Vamos explicar novamente

    a diferena entre mercado primrio e mercado secundrio. Toda operao no

    mercado primrio uma captao da empresa, onde ela entrega um novo

    ttulo (que pode ser uma ao, uma debnture, entre outros) e recebe os

    recursos pagos pelo investidor na aquisio daquele ttulo. Ou seja, uma

    emisso no mercado primrio a emisso de um ttulo novo, um ttulo que

    no existia anteriormente.

    Por outro lado, uma operao no mercado secundrio aquela que um agente

    vende o ttulo que havia adquirido em momento anterior. Esse momentoanterior pode ter ocorrido tanto em uma operao realizada no mercado

    secundrio quanto uma realizada no mercado primrio.

    Imaginemos uma situao hipottica para exemplificar. Suponha que a

    empresa A est necessitando de recursos e para isso tem duas oportunidades.

    A primeira delas seria ir at um Banco Comercial e levantar um emprstimo

    dando como garantia os recebveis que possui. A segunda seria aumentar o

    capital social da empresa via emisso de aes na Bolsa de Valores.

    Suponha que esse agente opte pela segunda operao e resolve captar R$ 100

    milhes. Ao mesmo tempo, um dos principais acionistas da empresa, para

    aproveitar a oportunidade resolve vender uma parcela das aes que detm e

    o preo desta parcela de R$ 50 milhes. Sendo assim, a empresa contrataum Banco de Investimento, uma Corretora de Ttulos e Valores Mobilirios ou

    uma Distribuidora de Ttulos e Valores Mobilirios para efetuar o lanamento e

    a distribuio de R$ 150 milhes em aes da empresa A para o pblico emgeral. Essa empresa contratada ser o underwriter da operao, ou seja, o

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    subscritor (nesse caso o subscritor lder) da operao. E a operao de

    lanamento ser uma operao de underwriting que feita por meio da

    construo do livro de ofertas que se chama book-building.

    Terminado o prazo para as propostas, as aes sero distribudas e, nesse

    momento, uma parcela ter sido negociada no mercado primrio e outra no

    mercado secundrio. A parcela da emisso que foi efetuada para captao de

    recursos pela empresa e que proporcionou aumento do capital social foi

    emitida no mercado primrio (R$ 100 milhes). A parcela que foi colocada

    venda por um dos principais acionistas da empresa ocorreu no mercadosecundrio (R$ 50 milhes). A partir da, essas aes podem ser negociadas

    dentro dos preges da Bolsa de Valores e qua lqu er negoc iao que ocor r e r

    esta r sendo f e i ta no m ercado secundr io .

    No entanto cabe ressaltar que a operao feita no mercado primrio no

    ocorreu dentro do recinto da Bolsa. Quando as aes so transferidas para a

    Bolsa de Valores elas j esto em nome dos clientes, logo, o primrio foi feito

    fora da Bolsa e se a alienao das aes pelo comprador ocorrer no mesmo dia

    do incio da negociao, ele ter feito uma operao no mercado secundrio.

    importante destacar que nem sempre que a empresa vende suas aesestar fazendo uma operao no mercado primrio. Imagine a situao em

    que a empresa v seus ttulos carem muito de preo na Bolsa de Valores. Para

    tentar conter essa queda, ela vai at o mercado financeiro e compra aes e

    guarda em seu poder. Essas aes, contabilmente, so chamadas de aes em

    tesouraria.

    Depois de um certo tempo, opta por efetuar a venda desses papis no

    mercado. Essa venda ocorre no mercado secundrio, pois apesar de a empresaA ter vendido suas prprias aes no foram aes novas, como resposta a um

    aumento do capital social e sim aquelas que foram adquiridas no passado.

    Entretanto, necessrio destacar que quando ocorre uma emisso de aes de

    uma empresa, emisso essa que se chama IPO Initial Public Offer1, podeestar havendo uma negociao tanto de mercado primrio quanto de mercado

    1 No Brasil, recentemente, tem-se tentado alterar esse nome para OPA Oferta Pblica de Aes que a traduo do

    termo em ingls mundialmente utilizado no mercado financeiro.

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    secundrio dentro da Bolsa de Valores, apesar de as ofertas terem sido feitas

    fora do prego. Esse o exemplo dado no incio da soluo da questo.

    Sendo assim, a questo est ERRADA .

    Gabar i t o : E

    Quest o 113

    Relativamente segmentao do mercado de ttulos, assinale a opo

    i nco r re ta .

    a) O mercado secundrio onde os ttulos existentes, j colocados

    anteriormente no mercado, tm sua propriedade transferida entre osparticipantes. A principal funo do mercado secundrio proporcionar liquidez

    aos ativos financeiros.

    b) O mercado primrio onde o ativo financeiro negociado pela primeira vez,

    com a obteno de recursos por parte do emitente do ttulo.

    c) A colocao de aes e debntures, no mercado primrio, denominada

    underwriting, e tem como especialistas (underwriters) os bancos de

    investimento, os bancos de desenvolvimento, as sociedades corretoras de

    ttulos e valores mobilirios, as sociedades distribuidoras de ttulos e valoresmobilirios, os bancos mltiplos com carteira de investimento ou

    desenvolvimento e o BNDES-PAR.

    d) Uma das formas de underwriting a firme, ou com garantia total, na qual o

    underwriter assume o compromisso de fazer o melhor esforo possvel para

    colocar a emisso.e) O mercado de bolsas de valores e o mercado de balco so exemplos de

    mercado secundrio.

    Resoluo:

    Vamos novamente explicar a diferena entre mercado primrio e mercado

    secundrio. Toda operao no mercado primrio uma captao da empresa,

    onde ela entrega um novo ttulo (que pode ser uma ao, uma debnture,

    entre outros) e recebe os recursos pagos pelo investidor na aquisio daquele

    ttulo. Ou seja, uma emisso no mercado primrio a emisso de um ttulo

    novo, um ttulo que no existia anteriormente.

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    Por outro lado, uma operao no mercado secundrio aquela que um agente

    vende o ttulo que havia adquirido em momento anterior. Esse momento

    anterior pode ter ocorrido tanto em uma operao realizada no mercado

    secundrio quanto uma realizada no mercado primrio.

    Imaginemos uma situao hipottica para exemplificar. Suponha que a

    empresa A est necessitando de recursos e para isso tem duas oportunidades.

    A primeira delas seria ir at um Banco Comercial e levantar um emprstimo

    dando como garantia os recebveis que possui. A segunda seria aumentar o

    capital social da empresa via emisso de aes na Bolsa de Valores.

    Com isso, vamos que os itens A e B da questo, esto co r re t os.

    O i tem C es t cor re to . J foi explicado o papel do underwriter e as

    instituies colocadas na questo so aquelas que possuem a possibilidade de

    efetuar esse papel.

    Existem duas formas de se fazer uma operao de subscrio. So elas:

    a subscrio com proposta firme; e a subscrio com melhores esforos.

    Na subscrio firme a instituio subscritora assegura ao agente que efetuar

    o lanamento o valor no qual efetuar a emisso do ttulo. Caso efetue a oferta

    do ttulo pelo preo combinado no mercado e a demanda seja inferior, o

    subscritor dever efetuar a compra dos ttulos restantes pelo preo garantido

    ao emissor.

    Por outro lado, se a subscrio for do tipo melhores esforos, o subscritor dum indicativo do valor da emisso, mas no garante aquele preo. Quando

    efetua a emisso ele tenta colocar o ttulo no mercado pelo melhor preo para

    o emissor, ou seja, far o melhor esforo que puder no momento da emisso.

    Sendo assim, o i t em D est ERRADO pois mistura os conceitos.

    Tanto no mercado de bolsa quanto no mercado secundrio, em geral, so

    negociados ttulos no mercado secundrio, apesar de algumas negociaes

    serem feitas no primrio.

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    Gabar i t o : D

    Quest o 114

    (CESPE Banco do Brasil 2003-3) Ocorrendo inadimplncia, configurada

    pelo no-atendimento chamada de garantia ou pelo no-pagamento de

    ajuste dirio requerido pela BM&F, as posies do participante so encerradas.

    Se, depois de compensados os contratos, for apurado resultado lquido

    negativo, a BM&F realiza as garantias constitudas pelo participante. Se for o

    caso, isto , se as garantias se mostrarem insuficientes, respondem pela

    parcela restante, sucessivamente, a corretora que intermediou a operao, o

    membro de compensao ao qual a corretora est ligada, o Fundo Especial dosMembros de Compensao, o Fundo de Liquidez dos Membros de

    Compensao, o Fundo de Garantias da BM&F e a prpria BM&F.

    Resoluo:

    Na BM&F so negociados contratos vista, a termo, de futuros, de opes e de

    swaps. Os principais contratos so referenciados a taxas de juros, taxas de

    cmbio, ndices de preos e ndices do mercado acionrio. As obrigaes

    financeiras relacionadas com esses contratos so liquidadas por intermdio daCmara de Derivativos, operada pelaprpria BM&F. Nessa cmara, a liquidao

    feita comcompensao m u l t i la t er a l em D + 1 , por intermdio do STR2, emcontas de reservas bancrias. A BM&F a tua como con t rapa r te cen t ra l e

    garan te a l iqu idao das pos ies l qu idas dos membros de

    compensao .

    So considerados participantes diretos da Cmara de Derivativos os membros

    de compensao, os participantes de liquidao direta (PLD) e os bancosliquidantes. Podem atuar como membros de compensao e PLDs bancos e

    corretoras que atendam os requisitos para isso estabelecidos no regulamento

    do sistema, destacando-se entre eles a exigncia de capital mnimo e a

    necessidade de comprovao de capacidade gerencial, organizacional e

    2 O STR um sistema de transferncia de fundos com liquidao bruta em tempo real (LBTR), operado pelo Banco

    Central do Brasil, que funciona com base em ordens de crdito, isto , somente o titular da conta a ser debitada podeemitir a ordem de transferncia de fundos. O sistema de importncia fundamental principalmente para liquidao de

    operaes interbancrias realizadas nos mercados monetrio, cambial e de capitais, inclusive no que diz respeito

    liquidao de resultados lquidos apurados em sistemas de compensao e liquidao operados por terceiros.

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    operacional. Participavam da cmara 76 membros de compensao e 28 PLDs

    (dados de jun/2006).

    Na cadeia de responsabilidades, cada corretora se responsabiliza pelas

    posies dos seus clientes finais; cada membro de compensao se

    responsabiliza pelas posies das corretoras relacionadas a ele, bem com pelas

    posies dos clientes finais que operam diretamente com ele; e a Cmara de

    Derivativos se responsabiliza pelas posies consolidadas dos membros de

    compensao e dos PLDs, isto , responde pelos riscos de liquidao de um

    membro de compensao ou PLD em relao aos demais membros decompensao e PLDs.

    A cmara registra tambm operaes com derivativos realizadas em mercado

    de balco, cuja liquidao pode ou no ser garantida conforme opo das

    partes contratantes. Quando essas operaes so garantidas, a cmara

    tambm atua como contraparte central. Se no garantidas, as operaes so

    liquidadas diretamente entre as partes contratantes.

    Para assegurar a liquidao das operaes cursadas, alm de mecanismos de

    proteo embasados em limites operacionais e em chamadas dirias de

    margem, a cmara conta com trs fundos de liquidao. No mercado vista,a entrega da mercadoria ou do ativo est condicionada ao efetivo pagamento,

    sendo, pois, observado o princpio da entrega contra pagamento. No mercado

    de derivativos, a cmara faz chamadas de margem dirias, sempre marcando

    as garantias a preos de mercado e aplicando desgio, maior ou menor

    conforme o risco de crdito e a liquidez de cada ativo.

    O monitoramento do risco observa duas etapas:

    no prprio dia da contratao (D + 0), em tempo real, com base nas

    posies lquidas dos membros de compensao;

    nos dias seguintes contratao (D + n, com n > 0), em base bruta, isto

    , o risco gerenciado cliente a cliente.

    A chamada de margem, inicial ou adicional, atendida principalmente por

    depsito em dinheiro, ttulos pblicos federais, aes da carteira terica do

    Ibovespa, certificados de depsito bancrio e certificados de ouro custodiadosna prpria BM&F. Normalmente, a chamada de margem atendida em D + 1,

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    mas a cmara tem, por regulamento, a prerrogativa de chamar margem

    adicional intradia, se e quando julgar necessrio. Tambm com o propsito de

    gerenciar sua exposio aos riscos de liquidao, a BM&F fixa limites de

    posies em aberto e de oscilao de preos.

    Os sistemas de gerenciamento de risco so desenvolvidos internamente. Para

    mensurar o risco de cada contrato, a cmara o decompe em fatores

    primitivos de risco. Os riscos mensurados so agregados no conceito de

    carteira (portfolio), sendo que as correlaes observadas entre os preos de

    diversos ativos financeiros contribuem para reduzir a exigncia de garantiaspara um mesmo nvel de proteo. No clculo das necessidades de garantia,

    so considerados cenrios de estresse.

    O processo de avaliao do risco associado determinada carteira

    compreende, assim, quatro etapas:

    decomposio dos contratos em fatores primitivos de risco;

    estabelecimento do conjunto de cenrios de estresse para cada fator de

    risco;

    clculo do risco para as diversas combinaes de fatores; e

    escolha da pior combinao.

    Ocor rendo inad imp lnc ia , con f igu rada pe lo no a tend imen to

    chamada de ga ran t ia ou pe lo no pagamen to de a jus te d i r io

    requer ido pe la BM&F, as pos ies do par t ic ipan te so encer radas . Se,

    depo is de compensados os con t ra tos , fo r apu rado resu l tado l qu ido

    negat ivo , a BM&F rea l iza as garan t ias cons t i tu das pe lo par t ic ipan te .

    Se fo r o caso , is to , se as garan t ias se most ra rem insu f ic ien tes ,

    respondem pe la pa rce la res tan te , sucess ivamen te , a co r re to ra quein te rmed iou a ope rao , o membro de compensao ao qua l a

    cor re t o ra es t l ig ada, o Fund o Especia l dos Mem bro s de Com pensao,

    o Fundo de L iqu idez dos Membros de Compensao, o Fundo de

    Garant ias da BM& F e a p r pr ia BM& F.

    A Cmara de Derivativos dispe de dois centros de processamento localizados

    na cidade de So Paulo, sendo que o centro secundrio funciona em hot

    standby (no caso de falha tcnica no centro principal, as operaes podem serretomadas no centro secundrio em menos de duas horas). Para comunicao

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    com a BM&F, os participantes utilizam a rede prpria de comunicao daquela

    entidade ou a RSFN. Essa ltima rede tambm utilizada para liquidao por

    intermdio do STR dos resultados lquidos apurados, nesse caso em carter

    obrigatrio.

    Os itens grifados so importantes de serem gravados e o pargrafo em negrito

    mostra que a resposta est correta.

    Gabar i t o : C

    Quest o 115

    (CESPE Banco do Brasil 2003-3) A Bolsa de Mercadorias e Futuros

    (BM&F) opera sistema de liquidao de operaes de cmbio contratadas no

    mercado interbancrio. As obrigaes correspondentes so compensadas

    multilateralmente, e a BM&F atua como contraparte central. Na atualidade, so

    aceitas apenas operaes envolvendo o dlar norte-americano e o euro, com

    prazo de liquidao igual a D + 1.

    Resoluo:

    Conforme a Lei 4.595/64, o CMN o rgo formulador da poltica da moeda e

    do crdito, devendo atuar com o objetivo de promover o aperfeioamento das

    instituies e dos instrumentos financeiros. No entanto, o executor dessa

    poltica o Banco Central do Brasil.

    A Lei 10.214 o marco regulatrio que rege o novo sistema de pagamentos

    brasileiro que possui as seguintes caractersticas:a) define o sistema de pagamentos e os sistemas que o integram;

    b) estabelece que o Banco Central definir os critrios para que determinados

    sistemas sejam considerados sistemicamente importantes;

    c) reconhece a compensao multilateral de obrigaes no mbito de um

    sistema de compensao e de liquidao;

    d) estabelece que, nos sistemas considerados sistemicamente importantes, as

    respectivas cmaras e prestadores de servios de compensao e de liquidao

    devem atuar como contraparte central e adotar mecanismos e salvaguardasque lhes possibilitem assegurar a liquidao das operaes cursadas;

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    e) estabelece a impenhorabilidade dos bens oferecidos em garantia no mbito

    dos sistemas de compensao e de liquidao;

    f) dispe que os regimes de insolvncia civil, concordata, falncia ou liquidao

    extrajudicial, a que seja submetido qualquer participante, no afetam o

    adimplemento de suas obrigaes no mbito de um sistema de compensao e

    de liquidao, as quais sero ultimadas e liquidadas na forma do regulamento

    desse sistema.

    Resoluo do CMN determina que o Banco Central dever regulamentar,

    autorizar o funcionamento e supervisionar os sistemas de compensao e

    liquidao. No caso de sistemas de liquidao e compensao de valores

    mobilirios, as responsabilidades so compartilhadas com a Comisso de

    Valores Mobilirios CVM.

    Existe ainda uma Circular do Banco Central que disciplina o funcionamento dos

    sistemas e estabelece:

    a) a obrigatoriedade de que os sistemas de liquidao considerados

    sistemicamente importantes promovam a liquidao final dos resultados neles

    apurados diretamente em contas mantidas no Banco Central;

    b) a definio dos sistemas de liquidao sistemicamente importantes, assim

    considerados todos aqueles que liquidam operaes com ttulos, valoresmobilirios, outros ativos financeiros, inclusive moeda estrangeira, e

    derivativos financeiros, bem como os sistemas de transferncia de fundos por

    intermdio dos quais sejam feitas transferncias de determinados valores, isto

    , R$10 milhes por operao ou R$5 bilhes de giro dirio;

    c) o prazo limite para diferimento da liquidao da operao de at:

    1. o final do dia, no caso de sistema de transferncia de fundos consideradosistemicamente importante;

    2. um dia til, no caso de operaes vista com ttulos e valores mobilirios,exceto aes;

    3. trs dias teis, no caso de operaes vista com aes realizadas em bolsas

    de valores. O prazo limite de liquidao para outras situaes estabelecido

    pelo Banco Central em exame caso a caso;

    d) a adoo de mecanismos e salvaguardas adequados para assegurar a

    liquidao das obrigaes, tais como: definio de limites operacionais,

    instituio de mecanismos de compartilhamento de perdas entre os

    participantes, constituio de garantias pelos participantes, constituio defundo de garantia de liquidao, contratao de seguro de garantia de

    liquidao e contratao de linhas de crdito bancrio;

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    e) a assuno de posio de parte contratante para fins de liquidao das

    obrigaes, realizadas por seu intermdio, ressalvado o risco de emissor;

    f) a adoo de mecanismos para o gerenciamento do risco operacional,

    objetivando a continuidade ininterrupta dos negcios realizados por seu

    intermdio;

    g) a exigncia de que a entidade operadora mantenha patrimnio lquido

    compatvel com os riscos inerentes aos sistemas de liquidao que opere,

    observando limite mnimo de R$30 milhes ou de R$5 milhes por sistema,

    conforme ele seja ou no considerado sistemicamente importante.

    Existem diversas cmaras em operao com o novo Sistema de Pagamentos

    Brasileiro, sendo a Cmara de Cmbio uma delas e a nica no mundo a efetuar

    exclusivamente esse tipo de operao. Essa cmara uma das trs operadas

    pela Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F)3 e seu incio ocorreu no mesmo

    dia da implantao do SPB.

    A BM&F Cmbio opera o sistema para liquidao de operaes de cmbio

    con t ra tadas no mercado in te rbanc r io , utilizando a compensao

    mu l t i l a te ra l en t re os pa r t i c ipan tes . Apesar de, na poca da prova, seu

    regulamento abranger a poss ib i l i dade de ope ra r com ou t ras moedas

    es t range i ras, a BM&F est opera, em sua maioria, com dlares dos EstadosUnidos. Por se tratar de uma cmara sistemicamente importante, ela garante a

    certeza de liquidao das operaes cursadas em seu ambiente, reduzindo o

    risco de liquidez. A BM&F a cont rapar te cen t ra l das operaes cursadas

    e m s e u a mb ie n te , ou seja, independentemente de com que o agente efetuou

    o negcio, depois de efetuado o registro da operao, cabe BM&F garantir a

    sua liquidao. Para tanto, a cmara conta com limites operacionais

    contratados, junto a seus bancos correspondentes, para compra e venda de

    moeda estrangeira que lhe permite concluir o ciclo de liquidao, mesmo nahiptese de inadimplncia do participante com a maior posio devedora.

    A Cmara de Cmbio, que entrou em operao em 22.04.2002. Atualmente,

    ela liquida operaes interbancrias de cmbio realizadas no mercado de

    balco ou no prego de viva-voz da BM&F. No ambiente da BM&F, so

    atualmente aceitas apenas operaes que envolvem o dlar americano e a

    liquidao geralmente em D + 2.

    3 A Bolsa de Mercadorias e Futuros, alm de operar a Cmara de Cmbio, responsvel pela operao tanto da Cmara

    de Derivativos quanto da Cmara de Ativos.

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    Dessa forma, pelos fatos grifados acima vemos que a questo est ERRADA.

    Gabar i t o : E

    Quest o 116

    (Fundao Carlos Chagas CEF 2004) Associe as afirmaes abaixo aos

    Mercados Primrio e Secundrio.

    I Negociao direta entre o emitente dos ttulos e seus adquirentes.

    II As colocaes dos ttulos pblicos costumam desenvolver-se por meio de

    leiles peridicos coordenados pelo banco Central.

    III Transferncia para terceiros dos ttulos adquiridos em leilo.

    IV Importante fonte de financiamento das carteiras de aplicaes formadaspelas instituies financeiras.

    Mercado Primrio Mercado Secundrio

    a) IV II I III

    b) I II III IV

    c) I III III IV

    d) II III I IV

    e) I IV II III

    Resoluo:

    O Mercado Financeiro se subdivide em dois grandes grupos: Mercado Primrio

    e Mercado Secundrio. Imagine que o Tesouro Nacional decide captar recursos

    junto s instituies financeiras para saldar dvidas que vencero na semana

    seguinte. Para isso, ele lana mo da emisso de um ttulo. Funciona como se

    fosse a emisso de um cheque pr-datado por parte do Governo Federal. Apessoa que adquiri-lo ter o direito de receber o valor de face na data de

    vencimento. Essa uma operao de emprstimo para o Governo Federal pormeio do lanamento de ttulos pblicos. Como a instituio financeira que

    comprou o ttulo pblico, fez aquisio no momento de sua emisso, e,

    portanto, foi a primeira a adquiri-lo, essa aquisio foi feita no mercado

    primrio. Se em um momento subseqente, a instituio financeira que

    adquiriu o ttulo pblico opta por vend-lo antes de seu vencimento, ela far

    uma negociao no mercado secundrio. A partir deste momento, todas as

    negociaes que forem feitas com base neste ttulo ocorrer no mercado

    secundrio.

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    Resumindo, um ttulo negociado no mercado primrio quando for negociado

    pela primeira vez e, ao mesmo tempo, os recursos forem destinados ao

    emissor. Um ttulo negociado no mercado secundrio a partir de sua segunda

    negociao.

    A negociao direta entre o emitente dos ttulos e seus adquirentes, se

    configura como uma operao no mercado primrio, pois a sua primeira

    negociao. Se n d o a ss im , o i t e m I m e rca d o p r im r i o .

    Existem dois tipos de leiles de ttulos pblicos. Quando o Governo Federal

    opta, por meio do Tesouro Nacional, em colocar um novo ttulo no mercado,

    ele utiliza as dependncias do Banco Central na cidade Rio de Janeiro para

    receber as propostas de compra por parte das instituies. Esse leilo

    coordenado pelo Tesouro Nacional e ocorre nas dependncias do Banco

    Central. Esses leiles so no mercado primrio. Quando o Banco Central opta

    por fazer leiles de ttulos pblicos com o objetivo de utilizar o mercado

    aberto, ele o coordenador e o leilo ocorre no mercado secundrio. O Banco

    Central, quando acredita que existe muito recurso no mercado, vende ttulos

    pblicos que possui em sua carteira, recebendo assim, recursos financeiros das

    instituies vencedoras do leilo. Quando existir poucos recursos financeiros nomercado, cabe ao Banco Central organizar leiles de compra de ttulos

    pblicos, fazendo o pagamento destes e colocando recursos no mercado. Esses

    leiles ocorrem diariamente e so chamados de go around. Sendo ass im, o

    i t e m I I me rc ad o se cu n d r i o .

    Quando ocorrer uma transferncia para terceiros de ttulos adquiridos em

    leilo, a negociao est sendo feita no mercado secundrio, pois no o

    emissor do ttulo que estar recebendo os recursos e nem ser a primeira vezque o ttulo estar sendo negociado. S e n d o a s s im , o i t e m I I I me rc a d o

    secundr io .

    Ainda hoje, mesmo com a reduo gradual da taxa Selic, grande parte das

    carteiras das instituies financeiras composta de ttulos pblicos que foramadquiridos do Governo Federal, principalmente, devido ao baixo risco associado

    a estes. Esses ttulos podem ter sido adquiridos tanto no mercado primrio

    quanto no mercado secundrio. No entanto, pelo enunciado, deduzimos queforam adquiridos no mercado primrio, mas a resposta como sendo secundrio

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    no estaria errada. Sendo ass im, o i tem IV pode se r tan to mercado

    pr imr io quan to mercado secundr io , tendo p r io r idade o mercado

    p r i m r i o.

    A questo passvel de anulao, pois o examinador considerou que o leilo

    primrio realizado pelo Tesouro coordenado pelo Banco Central, fato que no

    procede. O Banco Central, nos leiles primrios, poca, apenas cedia as

    dependncias e o sistema computacional para o recebimento das propostas,

    mas a deciso de quanto ser vendido e qual o preo que ser aceito tarefa

    do Tesouro Nacional. Atualmente, o Tesouro Nacional tem capacidade de fazertudo em seus prprios aposentos.

    Gabar i t o Of ic ia l : B

    Quest o 117

    (ESAF BACEN 2002) Com relao s funes, objetivos e regulamentao

    dos Bancos Comerciais e dos Bancos de Investimento, avalie as afirmaes a

    seguir e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas. Em seguida, assinale

    a opo que contm a seqncia correta de avaliaes.( ) Os bancos comerciais recebem depsitos a vista e atuam na concesso de

    emprstimos de curto e mdio prazos.

    ( ) Os bancos de investimento atuam na estruturao de operaes no

    mercado de capitais e na concesso de emprstimos e financiamentos de

    mdio e longo prazos.

    ( ) Ambas as instituies, bancos comerciais e bancos de investimento podem

    captar recursos por meio de depsitos a prazo.

    ( ) Os bancos comercias no podem captar recursos por meio da emisso dedebntures, porm os bancos de investimento podem captar recursos por meio

    da emisso de debntures prprias.

    a) V, V, F, F

    b) V, V, V, F

    c) F, F, V, Vd) V, V, F, V

    e) V, F, V, F

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    Resoluo:

    Somente os Bancos Comerciais, Caixas Econmicas, Cooperativas de Crdito,

    Bancos Cooperativos e Bancos Mltiplos com carteira comercial podem fazer

    captao de depsito vista.

    Enquanto, por normativo, os Bancos Comerciais atuam na concesso de

    emprstimos de curto e mdio prazos, os Bancos de Investimentos e os

    Bancos de Desenvolvimentos (entidades que no captam depsito vista)atuam nos emprstimos de mdio e longo prazos.

    Bancos Mltiplos com carteira comercial, de investimento e/ou

    desenvolvimento, bancos comerciais, bancos de investimento e bancos de

    desenvolvimento podem fazer a captao de recursos por meio de depsitos a

    prazo.

    As instituies financeiras e demais instituies autorizadas a funcionar pelo

    BACEN somente podem subscrever, adquirir ou intermediar debntures

    destinadas subscrio pblica.

    Gabar i t o : B

    Quest o 118

    (ESAF BACEN 2002) Das opes abaixo, assinale aquela que contm um

    participante do sistema financeiro nacional que no pode captar recursos por

    meio de depsitos a vista.a) Banco Mltiplo com carteira comercial.

    b) Banco Comercial.

    c) Caixa Econmica.

    d) Cooperativa de Crdito.

    e) Banco de Desenvolvimento.

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    Resoluo:

    Somente os Bancos Comerciais, Caixas Econmicas, Cooperativas de Crdito,

    Bancos Cooperativos e Bancos Mltiplos com carteira comercial podem fazer

    captao de depsito vista. Dessa forma, os Bancos de Desenvolvimento no

    podem fazer captao de depsito vista, sendo esta a resposta correta. Voc

    pode estar se perguntando, mas o BASA e o BNB fazem ! ! ! Sim, mas eles no

    so considerados Bancos de Desenvolvimento, mas sim Bancos que possuem a

    carteira de desenvolvimento e a captao de depsito vista por parte deles

    ocorre por meio da carteira comercial que ambas as instituies possum. Umexemplo de Banco de Desenvolvimento clssico seria o Banco de

    Desenvolvimento de Minas Gerais BDMG (www.bdmg.mg.gov.br).

    Gabar i t o : E

    Questo 11 9

    (ESAF BACEN 2002) Em relao aos Bancos Mltiplos, regulamentados

    pela Resoluo n 1524/88, do Conselho Monetrio Nacional e por suas

    alteraes, correto afirmar que:

    a) a existncia do banco mltiplo permite que uma nica instituio possa

    executar e contabilizar operaes tpicas de diferentes instituies financeiras,

    porm exigido que se observe, em cada carteira, a regulamentao

    pertinente instituio singular que lhe deu origem (a carteira comercial segue

    a regulamentao aplicvel aos bancos comerciais, etc.).

    b) as instituies devem manter, para cada carteira em que operarem, diretor

    tecnicamente qualificado que ser o responsvel pelas operaes, sendovedado que um mesmo diretor seja responsvel por mais de uma carteira.

    c) a constituio de banco mltiplo depende de autorizao do Banco Central

    do Brasil no caso de constituio direta, mas independe nos casos de transfor-

    mao ou de fuso entre instituies j existentes.

    d) para ser considerada banco mltiplo, a instituio deve ter, no mnimo,quatro das seguintes carteiras: comercial, de investimento, de

    desenvolvimento, de crdito, financiamento e investimento (de aceite), de

    crdito imobilirio e de arrendamento mercantil (de leasing).

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    e) facultado aos bancos mltiplos, independentemente das carteiras que

    possuam, captar recursos por meio de depsitos vista.

    Resoluo:

    A Resoluo 1.524/88 introduziu no Brasil um novo conceito de instituio

    financeira e conglomerado financeiro, os chamados bancos mltiplos. Essa

    Resoluo j foi revogada, mas seus princpios bsicos ainda continuam

    valendo. Nela, o Conselho Monetrio Nacional, propiciou a unio de pelo menos

    duas das seis carteiras existentes em torno de uma mesma estrutura que seriadenominada de banco mltiplo. Dessa forma, para um banco ser considerado

    mltiplo, a instituio deve ter, no mnimo, duas das seguintes carteiras :

    comercial; investimento (privada); desenvolvimento (pblica); crdito,

    financiamento e investimento; crdito imobilirio e arrendamento mercantil

    (leasing). Destas duas carteira, o Banco deve possuir uma comercial ou de

    investimento para que tenha o direito de pedir sua transformao em Mltiplo.

    Cabe ressaltar que tanto na constituio quanto na transformao necessrio

    que haja autorizao prvia do BACEN.

    Cada carteira d a seu detentor o direito de operar determinadas operaes e

    cada uma dessas operaes ser regulamentada independentemente dacarteira que possua a instituio. Logo uma captao de depsito vista

    efetuada por um banco comercial ou por um banco mltiplo com carteira

    comercial possui a mesma regulamentao.

    Gabar i t o : A

    Quest o 120

    (ESAF BACEN 2002) Em relao s condies para o Banco Central do

    Brasil conceder autorizao para funcionamento de instituies que pretendem

    atuar no Sistema Financeiro Nacional, correto afirmar que:

    a) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida

    pelo Banco Central do Brasil independe da existncia de restries cadastrais

    por parte dos futuros controladores.

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    b) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida

    pelo Banco Central do Brasil condicionada comprovao, por parte dos

    futuros administradores, de situao econmica compatvel com o

    empreendimento.

    c) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida

    pelo Banco Central do Brasil independe da comprovao da origem dos

    recursos utilizados pelos controladores para fazer face ao empreendimento.

    d) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida

    pelo Banco Central do Brasil condicionada participao mxima de 50% de

    participao estrangeira no capital do empreendimento.e) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida

    pelo Banco Central do Brasil condicionada integralizao de capital em

    valores iguais ou superiores aos limites mnimos definidos para cada tipo de

    instituio.

    Resoluo:

    Para que uma autorizao para funcionamento seja concedida a uma

    instituio dever percorrer um longo caminho que se iniciar com a

    declarao de propsitos, passando por um projeto de viabilidade econmica-

    financeira, plano de negcios alm da demonstrao de capacidade econmica-financeira compatvel com o empreendimento e a autorizao expressa para a

    Secretaria da Receita Federal e Banco Central de acesso s informaes de

    carter fiscal e de qualquer banco de dados no Brasil. Depois de efetuado este

    percurso e o BACEN estar de acordo com o que foi relatado ser entregue

    instituio uma autorizao para constituio.

    Dessa forma, em 90 dias o agente dever abrir conta Reserva Bancria, caso

    seja obrigatrio, e integralizar o capital, alm de demonstrar a origem dosrecursos que estaro sendo empregados no empreendimento. Somente assim,

    lhe ser entregue uma autorizao para funcionamento.

    Gabar i t o : E

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    Enu nc iado para as ques tes 121 a 12 5

    O BACEN tem como prerrogativa estabelecer as normas operacionais de todas

    as instituies financeiras que operam no Brasil, definindo suas caractersticas

    e possibilidades de atuao. Com base nas normas vigentes, julgue os itens

    seguintes.

    Quest o 121

    (CESPE Senado Federal 2002) As companhias hipotecrias podem captardepsitos a prazo com correo monetria, por meio de letras imobilirias (LI),

    e estabelecer convnios com bancos comerciais para funcionarem como

    agentes do SFH.

    Resoluo:

    facultado s Companhias Hipotecrias emitir letras hipotecrias e cdulas

    hipotecrias conforme autorizao do Banco Central do Brasil, emitir

    debntures, obter emprstimos e financiamentos no Brasil e no exterior. s

    Companhias Hipotecrias no se aplicam as normas do Sistema Financeiro da

    Habitao SFH.

    Sendo assim, o item est ERRADO.

    Gabar i t o : E

    Quest o 122

    (CESPE Senado Federal 2002) As sociedades de arrendamento mercantil

    nasceram do reconhecimento de que o lucro de uma atividade produtiva pode

    advir da simples utilizao do equipamento, e no, de sua propriedade.

    Resoluo:

    No necessrio ser proprietrio do bem para que dele possa se tirar proveito.

    Essa a idia bsica que est por trs do arrendamento mercantil. As

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    empresas podem, ao invs de comprar seu equipamento, fazer um leasing do

    mesmo e tirar proveito de sua produo, auferindo lucro com isso;

    Sendo assim, a questo est CERTA.

    Gabar i t o : C

    Quest o 123

    (CESPE Senado Federal 2002) As cooperativas de crdito somente podem

    atuar no setor primrio da economia, com o objetivo de permitir melhor

    comercializao de produtos rurais e criar facilidades para o escoamento das

    safras agrcolas para os centros consumidores, observando que os usurios

    finais dos crditos que concedem no sejam sempre os cooperados.

    Resoluo:

    As Cooperativas de Crdito podem se subdividir em seis grandes grupos, quais

    sejam:

    as cooperativas rurais; as cooperativas de livre admisso;

    as cooperativas de empregados, servidores e pessoas fsicas prestadoras

    de servios em carter no eventual;

    profissionais e trabalhadores dedicados a uma ou mais profisses e

    atividades cujos objetos sejam afins;

    pequenos empresrios, microempresrios ou microempreendedores,

    responsveis por negcio de natureza industrial, comercial ou de

    prestao de servio e empresrios participantes de empresas vinculadasa um mesmo sindicato patronal.

    Caso ocorram emprstimos, eles devem sempre ser efetuados aos seus

    cooperados.

    Dessa forma, o item est ERRADO.

    Gabar i t o : E

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    Quest o 124

    (CESPE Senado Federal 2002) O objetivo principal dos bancos comerciais

    proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessrios

    para financiar, a curto e mdio prazos, o comrcio, a indstria, as empresas

    prestadoras de servios e as pessoas fsicas.

    Resoluo:

    Os bancos comerciais proporcionam financiamentos de curto e mdio prazos.

    Questo semelhante j foi discutida anteriormente e no vamos nos prolongar

    nessa discusso.

    Sendo assim, a questo est CERTO.

    Gabar i t o : E

    Quest o 125

    (CESPE Senado Federal 2002) As sociedades distribuidoras de ttulos e

    valores mobilirios tm uma faixa operacional mais ampla que as sociedades

    corretoras de ttulos e valores mobilirios.

    Resoluo:

    Os sociedades corretoras possuem uma faixa de atuao mais ampla do que as

    distribuidoras. As corretoras so as nicas entidades autorizadas a operar nasBolsas de Valores.

    Sendo assim, a questo est ERRADA .

    Gabar i t o : E

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    Quest o 126

    (SECAD Economista Cesgranrio 2004) Considere os seguintes rgos:

    I - Conselho Monetrio Nacional - CMN;

    II - Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social - BNDES;

    III - Comisso de Valores Mobilirios - CVM;

    IV - Banco Central do Brasil - BACEN;

    V - Banco do Brasil - BB.

    Constituem autoridades monetrias:(A) I e IV, apenas.

    (B) I e V, apenas.

    (C) III e V, apenas.

    (D) IV e V, apenas.

    (E) I, II e IV, apenas.

    Resoluo:

    At o fim da Conta Movimento com a promulgao da Lei que criou o Plano

    Cruzado em 1986, tanto o Banco Central do Brasil quanto o Banco do Brasil

    eram considerados autoridades monetrias. A partir daquela data, apenas oBanco Central do Brasil passou a ser autoridade monetria.

    O que foi mostrado acima nos leva a crer que houve um engano da Banca

    examinadora quando colocou a letra D como sendo gabarito da questo. Na

    verdade, a questo deveria ter sido anulada.

    Gabar i t o : D

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    QUESTES PROPOSTAS

    Quest o 101

    (Fundao Carlos Chagas Banco do Brasil 2010) A BM&FBOVESPA S.A.

    caracterizada como

    A) espao em que exclusivamente so negociadas aes de emisso de

    empresas brasileiras.

    B) empresa cujo capital controlado por sociedades corretoras por meio de

    ttulos patrimoniais.

    C) entidade sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e

    patrimonial.

    D) empresa constituda para possibilitar a negociao de aes por meio do

    sistema home broker.

    E) companhia aberta cujas aes so transacionadas em seu prprio ambiente

    de negociao.

    Quest o 102

    (Fundao Cesgranrio Banco do Brasil Nacional 2008) A poltica

    monetria enfatiza sua atuao sobre os meios de pagamento, ttulos pblicose taxas de juros, modificando o custo e o nvel de oferta do crdito. O Banco

    Central administra a poltica monetria por intermdio dos seguintes

    instrumentos clssicos de controle monetrio:

    I recolhimentos compulsrios;

    II operaes de mercado aberto open market;III limites e polticas de aladas internas de crdito;

    IV polticas de redesconto bancrio e emprstimos de liquidez;

    V depsitos vista e cadernetas de poupana.

    Esto corretos APENAS os instrumentos

    A) I, II e III

    B) I, II e IV

    C) I, III e IVD) II, III e V

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    E) III, IV e V

    Quest o 103

    (Fundao Cesgranrio Banco do Brasil 2008) Quando o Banco Central

    deseja baratear os emprstimos e possibilitar maior desenvolvimento

    empresarial, ele ir adotar uma Poltica Monetria Expansiva, valendo-se de

    medidas como a

    (A) venda de ttulos pblicos.

    (B) elevao da taxa de juros.

    (C) elevao do recolhimento compulsrio.

    (D) reduo das linhas de crdito.

    (E) reduo das taxas de juros.

    Quest o 104

    (Fundao Cesgranrio Banco do Brasil Nacional 2008) O Sistema de

    Pagamentos Brasileiro o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e

    operaes integrados que, por meio eletrnico, do suporte movimentaofinanceira entre os diversos agentes econmicos do mercado brasileiro. Sua

    funo bsica

    A) permitir a transferncia de recursos financeiros, e o processamento e

    liquidao de pagamentos para pessoas fsicas, jurdicas e entes

    governamentais.

    B) realizar a adaptao das instituies financeiras brasileiras aos mercados

    bancrios internacionais, facilitando os pagamentos e a movimentaofinanceira.

    C) conduzir as operaes de redesconto e de transferncias unilaterais de

    crdito entre pessoas fsicas, jurdicas, entes governamentais e instituies

    estrangeiras.

    D) conduzir as operaes de pagamentos no mercado bancrio e comercial

    brasileiro, utilizando o sistema de compensao nacional.

    E) reestruturar as operaes de emprstimos e pagamentos, principalmente as

    operaes de leasing, CDC e carto de crdito.

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    Quest o 105

    (Fundao Cesgranrio Banco do Brasil Nacional 2008) O mercado

    financeiro pode ser classificado como primrio ou secundrio, dependendo do

    momento da negociao do ttulo no mercado. O lanamento de um novo ativo

    financeiro ocorre no mercado primrio. No mercado secundrio ocorrem as

    A) vendas de ttulos pblicos que so negociados por meio da Bovespa.

    B) transaes financeiras envolvendo o mercado monetrio internacional.C) compras de ttulos privados, derivativos, opes que esto sendo oferecidos

    ao mercado financeiro.

    D) negociaes posteriores, em Bolsa de Valores ou em Mercado de Balco,

    envolvendo compras e vendas de ttulos j lanados entre investidores.

    E) negociaes de ttulos de crdito como cheques, notas promissrias e DOC,

    realizadas por meio da Bolsa de Valores e do Mercado de Balco.

    Quest o 106

    (ESAF BACEN 2002) Com relao estrutura do mercado de capitais, correto afirmar que:

    a) as bolsas de valores so instituies do governo que mantm local ou

    sistema adequado negociao de ttulos e valores mobilirios.

    b) so considerados valores mobilirios e, portanto, esto sujeitos

    normatizao pela CVM, os seguintes ttulos, quando ofertados publicamente:

    aes, debntures e ttulos da dvida pblica.

    c) a Comisso de Valores Mobilirios (CVM) o rgo regulamentador efiscalizador do mercado de capitais.

    d) as negociaes de ttulos e valores mobilirios em bolsas de valores

    denominam-se usualmente de operaes no mercado primrio.

    e) cabem s sociedades corretoras e distribuidoras de valores mobilirios as

    operaes no recinto das bolsas de valores.

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    Quest o 107

    (BNDES Economista Cesgranrio 2009) Uma classificao importante

    das instituies financeiras se baseia no seu grau de especializao nos

    segmentos do mercado financeiro. Assim, um banco comercial tpico

    A) recebe depsitos do pblico e faz principalmente emprstimos de curto e de

    mdio prazos.

    B) coloca ttulos de empresas privadas junto ao pblico investidor.

    C) considerado uma instituio monetria, por ser regulado pelo BancoCentral.

    D) opera em todos os segmentos do mercado financeiro.

    E) no atua no mercado interbancrio de emprstimo a prazo muito curto.

    Quest o 108

    (Petrobrs Economista Junior Cesgranrio 2008) O novo Sistema de

    Pagamentos Brasileiro (SPB), implantado a partir de 2002, difere do anterior

    em vrios aspectos. Em relao ao antigo SPB, INCORRETO afirmar que

    A) os bancos podiam manter saldo negativo na sua conta de reserva no Banco

    Central, o que no mais possvel no novo sistema.

    B) os bancos comerciais de pequeno porte tinham menos condies

    competitivas, comparando com o sistema atual.

    C) o Banco Central assumia uma boa parte do risco de insolvncia do sistema,

    o que foi consideravelmente reduzido no SPB atual.

    D) a operao poderia ser desfeita, caso houvesse problemas de liquidao, o

    que no acontece no novo sistema.E) a base tecnolgica de comunicaes entre as instituies financeiras era

    menor do que no sistema atual.

    Quest o 109

    (TJ Rondnia Economista Cesgranrio 2005) A respeito do Banco do

    Brasil, possvel afirmar que o

    A) representante do Banco Central nas principais capitais do pas.

    B) principal executor da poltica oficial de crdito rural.

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    C) formulador da poltica de reservas internacionais do pas.

    D) responsvel pela emisso do papel-moeda em circulao.

    E) responsvel pela fiscalizao dos Bancos comerciais.

    Quest o 110

    (Ministrio Pblico de Rondnia Economista Cesgranrio 2005) So

    instituies de crdito a curto prazo do Sistema Financeiro Nacional:

    A) bancos comerciais, bancos de investimento e cooperativas de crdito.B) bancos comerciais, sociedades distribuidoras (DTVM) e investidores

    institucionais.

    C) bancos de investimento, caixas econmicas e associaes de poupana e

    emprstimo.

    D) bancos comerciais, caixas econmicas e cooperativas de crdito.

    E) caixas econmicas, sociedades corretoras (CTVM), sociedades distribuidoras

    (DTVM) e sociedades de crdito imobilirio.

    Enu nc iado para as ques tes 111 e 11 2

    Acerca do mercado de aes, parte importante do Sistema Financeiro Nacional,

    assinale a opo correta.

    Quest o 111

    (CESPE UnB Banco de Braslia 2001) As bolsas de valores so

    instituies financeiras com fins lucrativos, criadas para fornecer a infra-

    estrutura do mercado de aes.

    Quest o 112

    (CESPE UnB Banco de Braslia 2001) O mercado primrio aquele quecorresponde negociao das aes nas bolsas de valores.

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    Quest o 113

    Relativamente segmentao do mercado de ttulos, assinale a opo

    i nco r re ta .

    a) O mercado secundrio onde os ttulos existentes, j colocadosanteriormente no mercado, tm sua propriedade transferida entre os

    participantes. A principal funo do mercado secundrio proporcionar liquidez

    aos ativos financeiros.

    b) O mercado primrio onde o ativo financeiro negociado pela primeira vez,

    com a obteno de recursos por parte do emitente do ttulo.

    c) A colocao de aes e debntures, no mercado primrio, denominada

    underwriting, e tem como especialistas (underwriters) os bancos de

    investimento, os bancos de desenvolvimento, as sociedades corretoras dettulos e valores mobilirios, as sociedades distribuidoras de ttulos e valores

    mobilirios, os bancos mltiplos com carteira de investimento ou

    desenvolvimento e o BNDES-PAR.

    d) Uma das formas de underwriting a firme, ou com garantia total, na qual o

    underwriter assume o compromisso de fazer o melhor esforo possvel para

    colocar a emisso.

    e) O mercado de bolsas de valores e o mercado de balco so exemplos de

    mercado secundrio.

    Quest o 114

    (CESPE Banco do Brasil 2003-3) Ocorrendo inadimplncia, configurada

    pelo no-atendimento chamada de garantia ou pelo no-pagamento de

    ajuste dirio requerido pela BM&F, as posies do participante so encerradas.

    Se, depois de compensados os contratos, for apurado resultado lquido

    negativo, a BM&F realiza as garantias constitudas pelo participante. Se for ocaso, isto , se as garantias se mostrarem insuficientes, respondem pelaparcela restante, sucessivamente, a corretora que intermediou a operao, o

    membro de compensao ao qual a corretora est ligada, o Fundo Especial dos

    Membros de Compensao, o Fundo de Liquidez dos Membros de

    Compensao, o Fundo de Garantias da BM&F e a prpria BM&F.

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    Quest o 115

    (CESPE Banco do Brasil 2003-3) A Bolsa de Mercadorias e Futuros

    (BM&F) opera sistema de liquidao de operaes de cmbio contratadas no

    mercado interbancrio. As obrigaes correspondentes so compensadas

    multilateralmente, e a BM&F atua como contraparte central. Na atualidade, so

    aceitas apenas operaes envolvendo o dlar norte-americano e o euro, com

    prazo de liquidao igual a D + 1.

    Quest o 116

    (Fundao Carlos Chagas CEF 2004) Associe as afirmaes abaixo aosMercados Primrio e Secundrio.

    I Negociao direta entre o emitente dos ttulos e seus adquirentes.

    II As colocaes dos ttulos pblicos costumam desenvolver-se por meio de

    leiles peridicos coordenados pelo banco Central.

    III Transferncia para terceiros dos ttulos adquiridos em leilo.

    IV Importante fonte de financiamento das carteiras de aplicaes formadas

    pelas instituies financeiras.

    Mercado Primrio Mercado Secundrio

    a) IV II I III

    b) I II III IV

    c) I III III IV

    d) II III I IV

    e) I IV II III

    Quest o 117

    (ESAF BACEN 2002) Com relao s funes, objetivos e regulamentao

    dos Bancos Comerciais e dos Bancos de Investimento, avalie as afirmaes a

    seguir e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas. Em seguida, assinale

    a opo que contm a seqncia correta de avaliaes.

    ( ) Os bancos comerciais recebem depsitos a vista e atuam na concesso de

    emprstimos de curto e mdio prazos.

    ( ) Os bancos de investimento atuam na estruturao de operaes nomercado de capitais e na concesso de emprstimos e financiamentos de

    mdio e longo prazos.

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    ( ) Ambas as instituies, bancos comerciais e bancos de investimento podem

    captar recursos por meio de depsitos a prazo.

    ( ) Os bancos comercias no podem captar recursos por meio da emisso de

    debntures, porm os bancos de investimento podem captar recursos por meio

    da emisso de debntures prprias.

    a) V, V, F, F

    b) V, V, V, F

    c) F, F, V, V

    d) V, V, F, V

    e) V, F, V, F

    Quest o 118

    (ESAF BACEN 2002) Das opes abaixo, assinale aquela que contm um

    participante do sistema financeiro nacional que no pode captar recursos por

    meio de depsitos a vista.

    a) Banco Mltiplo com carteira comercial.

    b) Banco Comercial.

    c) Caixa Econmica.

    d) Cooperativa de Crdito.e) Banco de Desenvolvimento.

    Quest o 119

    (ESAF BACEN 2002) Em relao aos Bancos Mltiplos, regulamentados

    pela Resoluo n 1524/88, do Conselho Monetrio Nacional e por suas

    alteraes, correto afirmar que:

    a) a existncia do banco mltiplo permite que uma nica instituio possa

    executar e contabilizar operaes tpicas de diferentes instituies financeiras,

    porm exigido que se observe, em cada carteira, a regulamentao

    pertinente instituio singular que lhe deu origem (a carteira comercial seguea regulamentao aplicvel aos bancos comerciais, etc.).

    b) as instituies devem manter, para cada carteira em que operarem, diretor

    tecnicamente qualificado que ser o responsvel pelas operaes, sendovedado que um mesmo diretor seja responsvel por mais de uma carteira.

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    c) a constituio de banco mltiplo depende de autorizao do Banco Central

    do Brasil no caso de constituio direta, mas independe nos casos de transfor-

    mao ou de fuso entre instituies j existentes.

    d) para ser considerada banco mltiplo, a instituio deve ter, no mnimo,

    quatro das seguintes carteiras: comercial, de investimento, de

    desenvolvimento, de crdito, financiamento e investimento (de aceite), de

    crdito imobilirio e de arrendamento mercantil (de leasing).

    e) facultado aos bancos mltiplos, independentemente das carteiras que

    possuam, captar recursos por meio de depsitos vista.

    Quest o 120

    (ESAF BACEN 2002) Em relao s condies para o Banco Central do

    Brasil conceder autorizao para funcionamento de instituies que pretendem

    atuar no Sistema Financeiro Nacional, correto afirmar que:

    a) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida

    pelo Banco Central do Brasil independe da existncia de restries cadastrais

    por parte dos futuros controladores.

    b) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedidapelo Banco Central do Brasil condicionada comprovao, por parte dos

    futuros administradores, de situao econmica compatvel com o

    empreendimento.

    c) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida

    pelo Banco Central do Brasil independe da comprovao da origem dos

    recursos utilizados pelos controladores para fazer face ao empreendimento.

    d) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida

    pelo Banco Central do Brasil condicionada participao mxima de 50% departicipao estrangeira no capital do empreendimento.

    e) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida

    pelo Banco Central do Brasil condicionada integralizao de capital em

    valores iguais ou superiores aos limites mnimos definidos para cada tipo de

    instituio.

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    Enu nc iado para as ques tes 121 a 12 5

    O BACEN tem como prerrogativa estabelecer as normas operacionais de todas

    as instituies financeiras que operam no Brasil, definindo suas caractersticas

    e possibilidades de atuao. Com base nas normas vigentes, julgue os itens

    seguintes.

    Quest o 121

    (CESPE Senado Federal 2002) As companhias hipotecrias podem captardepsitos a prazo com correo monetria, por meio de letras imobilirias (LI),

    e estabelecer convnios com bancos comerciais para funcionarem como

    agentes do SFH.

    Quest o 122

    (CESPE Senado Federal 2002) As sociedades de arrendamento mercantil

    nasceram do reconhecimento de que o lucro de uma atividade produtiva pode

    advir da simples utilizao do equipamento, e no, de sua propriedade.

    Quest o 123

    (CESPE Senado