economia 03
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Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1
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CONHECI MENTOS BANCRI OS
PROFESSOR CSAR FRA DE
Vamos l, galera!
Sei que no fcil estudar esse monte de coisas em um espao to curto de
tempo, mas vocs precisam tentar fazer isso e memorizar o mximo que
puderem.
Como eu disse e tenho mostrado, citar a legislao e transcrev-la alm de dar
maior legitimidade quilo que estou fazendo tambm ajuda vocs a
compreender a importncia na prova.
As crticas ou sugestes podero ser enviadas para:[email protected].
Prof . Csar Frad e
Ja n ei r o / 2 0 1 1
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QUESTES COMENTAD AS
Quest o 101
(Fundao Carlos Chagas Banco do Brasil 2010) A BM&FBOVESPA S.A.
caracterizada como
A) espao em que exclusivamente so negociadas aes de emisso de
empresas brasileiras.
B) empresa cujo capital controlado por sociedades corretoras por meio de
ttulos patrimoniais.
C) entidade sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira epatrimonial.
D) empresa constituda para possibilitar a negociao de aes por meio do
sistema home broker.
E) companhia aberta cujas aes so transacionadas em seu prprio ambiente
de negociao.
Resoluo:
A BMF&BOVESPA uma empresa resultante da fuso entre duas Bolsas do
Brasil. Em 2007, tanto a Bovespa quanto BM&F abriram seus capitais,
separadamente, na BOVESPA. Cada uma das empresas tinha uma ao sendo
negociada.
Em 2008, houve a fuso entre as duas empresas e as duas aes existentes
foram transformadas em apenas uma, havendo um processo de fungibilidade.
Segundo o site da Bovespa:
A BM&FBOVESPA uma companhia de capital brasileiro formada, em
2008, a partir da integrao das operaes da Bolsa de Valores de
So Paulo e da Bolsa de Mercadorias & Futuros.
a principal instituio brasileira de intermediao para operaes do
mercado de capitais e a nica bolsa de valores, mercadorias e futuros
em operao no Brasil.
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Sendo assim, o gabarito a l e t ra E.
Gabar i t o : E
Quest o 102
(Fundao Cesgranrio Banco do Brasil Nacional 2008) A poltica
monetria enfatiza sua atuao sobre os meios de pagamento, ttulos pblicos
e taxas de juros, modificando o custo e o nvel de oferta do crdito. O BancoCentral administra a poltica monetria por intermdio dos seguintes
instrumentos clssicos de controle monetrio:
I recolhimentos compulsrios;
II operaes de mercado aberto open market;
III limites e polticas de aladas internas de crdito;
IV polticas de redesconto bancrio e emprstimos de liquidez;
V depsitos vista e cadernetas de poupana.
Esto corretos APENAS os instrumentos
A) I, II e III
B) I, II e IVC) I, III e IV
D) II, III e V
E) III, IV e V
Resoluo:
A literatura coloca como instrumentos clssicos de poltica monetria:
os emprstimos compulsrios;
as operaes de mercado aberto; e
redesconto / emprstimos de liquidez / emprestador de ltima instncia.
Algumas pessoas ainda colocam as taxas de juros como sendo instrumento depoltica monetria, mas esse instrumento no considerado um instrumento
clssico para a grande maioria dos respeitveis autores.
Sendo assim, o gabarito a l e t ra B.
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Gabar i t o : B
Quest o 103
(Fundao Cesgranrio Banco do Brasil 2008) Quando o Banco Central
deseja baratear os emprstimos e possibilitar maior desenvolvimento
empresarial, ele ir adotar uma Poltica Monetria Expansiva, valendo-se de
medidas como a
(A) venda de ttulos pblicos.
(B) elevao da taxa de juros.
(C) elevao do recolhimento compulsrio.
(D) reduo das linhas de crdito.
(E) reduo das taxas de juros.
Resoluo:
So instrumentos clssicos de Poltica Monetria:
Depsitos Compulsrios;
Operaes de Redesconto; e
Operaes de Mercado Aberto.
Quando o Banco Central deseja fazer uma Poltica Monetria Expansiva, ele
est interessado em colocar mais recursos no mercado financeiro, dar mais
liquidez ao mercado. Para isso, pode abrir mo de qualquer um dos
instrumentos clssicos de Poltica Monetria.
Se optar por mexer nos depsitos compulsrios, o Banco Central dever
reduzir a taxa pois assim, os Bancos depositaro menos recursos junto ao
BACEN e assim, tero maior disponibilidade de recursos para emprestar.
Se optar por modificar as taxas das operaes de redesconto, cabe ao Banco
Central reduzir essa taxa para que os Bancos possam ter mais recursos
disponveis.
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Por fim, se a opo for a de atuar no mercado aberto, para que o Banco
Central deixe o mercado com mais liquidez, ele dever comprar ttulos pblicos
e com isso colocar os recursos financeiros no mercado.
Entretanto, os livros no tratam alteraes na taxa bsica de juros como sendo
um instrumento clssico de Poltica Monetria, mas com a implantao das
Metas de Inflao esse se tornou um importante instrumento a ser utilizado
pelo Banco Central. Quando a autoridade monetria reduz a taxa bsica de
juros, h uma reduo do custo de oportunidade e a as pessoas acabam
optando por efetuar mais gastos e investimentos.
Sendo assim, o gabarito a l e t ra E.
Gabar i t o : E
Quest o 104
(Fundao Cesgranrio Banco do Brasil Nacional 2008) O Sistema de
Pagamentos Brasileiro o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e
operaes integrados que, por meio eletrnico, do suporte movimentao
financeira entre os diversos agentes econmicos do mercado brasileiro. Suafuno bsica
A) permitir a transferncia de recursos financeiros, e o processamento e
liquidao de pagamentos para pessoas fsicas, jurdicas e entes
governamentais.
B) realizar a adaptao das instituies financeiras brasileiras aos mercados
bancrios internacionais, facilitando os pagamentos e a movimentao
financeira.C) conduzir as operaes de redesconto e de transferncias unilaterais de
crdito entre pessoas fsicas, jurdicas, entes governamentais e instituies
estrangeiras.
D) conduzir as operaes de pagamentos no mercado bancrio e comercial
brasileiro, utilizando o sistema de compensao nacional.
E) reestruturar as operaes de emprstimos e pagamentos, principalmente as
operaes de leasing, CDC e carto de crdito.
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Resoluo:
Com o Sistema de Pagamentos possvel que seja feita a transferncia de
recursos financeiros entre os mais diferentes agentes, reduzindo o risco das
transaes e seus custos tambm.
Segundo o glossrio do Banco Central do Brasil:
Um sistema de pagamento consiste de uma srie de instrumentos,
procedimentos bancrios e, em geral, sistemas interbancrios detransferncia de fundos que asseguram a circulao do dinheiro.
Dessa forma, o gabarito da questo a l e t ra A.
Gabar i t o : A
Quest o 105
(Fundao Cesgranrio Banco do Brasil Nacional 2008) O mercado
financeiro pode ser classificado como primrio ou secundrio, dependendo domomento da negociao do ttulo no mercado. O lanamento de um novo ativo
financeiro ocorre no mercado primrio. No mercado secundrio ocorrem as
A) vendas de ttulos pblicos que so negociados por meio da Bovespa.
B) transaes financeiras envolvendo o mercado monetrio internacional.
C) compras de ttulos privados, derivativos, opes que esto sendo oferecidos
ao mercado financeiro.
D) negociaes posteriores, em Bolsa de Valores ou em Mercado de Balco,envolvendo compras e vendas de ttulos j lanados entre investidores.
E) negociaes de ttulos de crdito como cheques, notas promissrias e DOC,
realizadas por meio da Bolsa de Valores e do Mercado de Balco.
Resoluo:
O mercado se divide em mercado primrio e secundrio.
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reguladora, o mercado de balco ser no-organizado e, em geral, as
negociaes so feitas por telefone.
Segundo o dicionrio da BOVESPA:
Ba lco Organ izado: Sistema de negociao de ttulos
supervisionado por entidade auto-reguladora, autorizada pela CVM.
Balco No-Organ izado: Mercado que negocia ttulos e ativos
financeiros entre instituies financeiras, investidores institucionais eoutros investidores, em que no existe uma entidade de auto-
regulao que coordene as atividades de compra e venda.
Sendo assim, o gabarito a l e t ra D.
Gabar i t o : D
Quest o 106
(ESAF BACEN 2002) Com relao estrutura do mercado de capitais, correto afirmar que:
a) as bolsas de valores so instituies do governo que mantm local ou
sistema adequado negociao de ttulos e valores mobilirios.
b) so considerados valores mobilirios e, portanto, esto sujeitos
normatizao pela CVM, os seguintes ttulos, quando ofertados publicamente:
aes, debntures e ttulos da dvida pblica.
c) a Comisso de Valores Mobilirios (CVM) o rgo regulamentador efiscalizador do mercado de capitais.
d) as negociaes de ttulos e valores mobilirios em bolsas de valores
denominam-se usualmente de operaes no mercado primrio.
e) cabem s sociedades corretoras e distribuidoras de valores mobilirios as
operaes no recinto das bolsas de valores.
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Resoluo:
As bolsas de valores eram associaes civis sem finalidades lucrativas e no
instituies do governo. Atualmente, elas (Bovespa e BMF) se uniram e
formam uma empresa com finalidade lucrativa e que possuem aes que
podem ser negociadas na prpria Bolsa.
Elas Devem manter local e sistema adequado negociao de ttulos e valores
mobilirios. As negociaes de ttulos e valores mobilirios em bolsas de
valores acontecem no secundrio.
Considera-se mercado primrio quando a negociao dos ttulos ocorrer pela
primeira vez e, neste caso, os recursos iriam para o caixa da empresa que
emitiu o ttulo. Qualquer negociao subseqente ocorre no mercado
secundrio.
Na poca da prova em que foi aplicada esta questo, somente as Corretoras
poderiam operar nas Bolsas de Valores, enquanto que tanto as Corretoras
quanto as Distribuidoras e Bancos de Investimento operavam nas Bolsas de
Mercadorias e Futuros. Entretanto, esse cenrio foi modificado aps a
privatizao das Bolsas Brasileiras. O Banco Central e a Comisso de ValoresMobilirios assinaram um convnio (transcrito abaixo) que autoriza as
distribuidoras a operar diretamente no recinto da Bolsa de Valores.
Autoriza as sociedadesdistribuidoras de ttulos e
valores mobilirios a operardiretamente nos ambientes esistemas de negociao dosmercados organizados de bolsade valores.
A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil e o Colegiado da Comisso deValores Mobilirios, com base no art. 2, inciso XV, do Regulamento anexo Resoluo n 1.120, de 4 de abril de 1986, com a redao dada pela Resoluo n1.653, de 26 de outubro de 1989,
D E C I D I R A M:
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Art. 1 As sociedades distribuidoras de ttulos e valores mobilirios ficamautorizadas a operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociao dosmercados organizados de bolsa de valores.
Art. 2 Esta deciso-conjunta entra em vigor na data de sua publicao.
Braslia, 2 de Maro de 2009.
A Lei 6.385 de 07 de Dezembro de 1976, em seu artigo 2, define o que
considerado ttulos e valores mobilirios, e inclui, em seu inciso I, as aes,
debntures e bnus de subscrio. O pargrafo primeiro do mesmo artigo
relaciona os itens que no so considerados ttulos e valores mobilirios e
inclui, os ttulos da dvida pblica federal, estadual ou municipal. Sendo assim,
o item est errado, pois ttulos da dvida pblica no so considerados ttulos evalores mobilirios.
A CVM o rgo fiscalizador e regulamentador do mercado de capitais. Com
isso o gabarito da questo a l e t ra C.
Gabar i t o : C
Quest o 107
(BNDES Economista Cesgranrio 2009) Uma classificao importante
das instituies financeiras se baseia no seu grau de especializao nos
segmentos do mercado financeiro. Assim, um banco comercial tpico
A) recebe depsitos do pblico e faz principalmente emprstimos de curto e de
mdio prazos.
B) coloca ttulos de empresas privadas junto ao pblico investidor.
C) considerado uma instituio monetria, por ser regulado pelo Banco
Central.
D) opera em todos os segmentos do mercado financeiro.
E) no atua no mercado interbancrio de emprstimo a prazo muito curto.
Resoluo:
Os Bancos Comerciais, segundo legislao vigente, podem ser instituies
financeiras privadas ou pblicas que tm como objetivo principal proporcionar
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suprimento de recursos necessrios para financiar, a cu r to e a md io
prazos , o comrcio, a indstria, as empresas prestadoras de servios, as
pessoas fsicas e terceiros em geral.
Os bancos comerciais captam por meio de depsitos vista e a prazo, entre
outros.
Um fator que os diferencia dos bancos de investimento que estes no captam
depsito vista mas captam depsitos a prazo. Alm disso, o normativo diz
que tanto os bancos de investimento quanto os bancos de desenvolvimentofazem financiamentos de mdio e longo prazos.
Sendo assim, o gabarito a l e t ra A.
Gabar i t o : A
Quest o 108
(Petrobrs Economista Junior Cesgranrio 2008) O novo Sistema de
Pagamentos Brasileiro (SPB), implantado a partir de 2002, difere do anteriorem vrios aspectos. Em relao ao antigo SPB, INCORRETO afirmar que
A) os bancos podiam manter saldo negativo na sua conta de reserva no Banco
Central, o que no mais possvel no novo sistema.
B) os bancos comerciais de pequeno porte tinham menos condies
competitivas, comparando com o sistema atual.
C) o Banco Central assumia uma boa parte do risco de insolvncia do sistema,
o que foi consideravelmente reduzido no SPB atual.D) a operao poderia ser desfeita, caso houvesse problemas de liquidao, o
que no acontece no novo sistema.
E) a base tecnolgica de comunicaes entre as instituies financeiras era
menor do que no sistema atual.
Resoluo:
Na reforma conduzida pelo Banco Central do Brasil em 2001 e 2002, o foco foi
redirecionado para a administrao de riscos. Nessa linha, a entrada em
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funcionamento do Sistema de Transferncia de Reservas - STR, em 22 de abril
daquele ano, marca o incio de uma nova fase do SPB.
Com esse sistema,operado pelo Banco Central do Brasil, o Pas ingr essou no
g rupo de pa ses em que t rans fe rnc ias de fundos in te rbanc r ias
podem se r l i qu idadas em tempo rea l , em ca r te r i r revogve l e
incond ic iona l . Esse fato, por si s, possibilita reduo dos riscos de liquidao
nas operaes interbancrias, com conseqente reduo tambm do risco
sistmico.
Outra alterao importante ocorreu no regime de operao das contas de
reservas bancrias. A partir de 24 de junho de 2002, depois de observada uma
regra de transio, qualquer transferncia de fundos entre contas da espcie
passou a ser cond ic ionada ex is tnc ia de sa ldo su f ic ien te de recursos
na con ta do pa r t i c ipan te emi ten te da co r responden te o rdem . Com isso
houve significativa reduo no risco de crdito incorrido pelo Banco Central do
Brasil. Ou seja, se eu enviar um TED para outro cliente, o meu Banco somente
remeter os recursos se ele possuir recursos na conta reserva bancria. A conta
reserva bancria a conta dos bancos junto ao Banco Central.
A liquidao em tempo real, operao por operao, a partir de 22 de abril de2002, passou a se r u t i l i zada tambm nas ope raes com t tu lospb l icos federa is cursadas no S is tema Espec ia l de L iqu idao e de
Custdia - Sel ic, o que se tornou possvel com a interconexo entre esse
sistema e o STR.
A reforma de 2002, entretanto, foi alm da implantao do STR e da alterao
do modus operandi do Selic. Para reduo do risco sistmico, que era o
objetivo maior da reforma, foram igualmente importantes algumas alteraeslegais.
Nesse sentido, a Lei 10.214, de maro de 2001, reconheceu a compensao
multilateral nos sistemas de compensao e de liquidao e estabeleceu que,
em todo sistema de compensao multilateral considerado sistemicamenteimportante, a correspondente entidade operadora deve atuar como contraparte
central e assegurar a liquidao de todas as operaes cursadas.
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Todas essas alteraes tiveram o propsito de fortalecer o sistema financeiro,
dando, assim, continuidade reestruturao iniciada, em 1995, com o
Programa de Estmulo Reestruturao e ao Fortalecimento do Sistema
Financeiro Nacional - Proer e, mais adiante, com o Programa de Incentivo
Reduo da Participao do Setor Pblico Estadual na Atividade Bancria -
Proes.
Como h a necessidade de ter mais liquidez para participar do novo sistema,
tendo em vista que muitas transferncias so feitas em tempo real, as
pequenas instituies perderam em competitividade.
Dessa forma, o gabarito a l e t ra B.
Gabar i t o : B
Questo 10 9
(TJ Rondnia Economista Cesgranrio 2005) A respeito do Banco do
Brasil, possvel afirmar que o
A) representante do Banco Central nas principais capitais do pas.B) principal executor da poltica oficial de crdito rural.
C) formulador da poltica de reservas internacionais do pas.
D) responsvel pela emisso do papel-moeda em circulao.
E) responsvel pela fiscalizao dos Bancos comerciais.
Resoluo:
A Lei 4.595/64, em seu artigo 22 define o papel das instituies financeiraspblicas no Sistema Financeiro Nacional, como se segue:
Art. 22. As instituies financeiras pblicas so rgos auxiliares da execuo
da poltica de crdito do Governo Federal.
Sendo assim, no fica complicado afirmar que o Banco do Brasil o principal
executor da poltica oficial de crdito rural.
Dessa forma, o gabarito a l e t ra B.
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Gabar i t o : B
Quest o 110
(Ministrio Pblico de Rondnia Economista Cesgranrio 2005) So
instituies de crdito a curto prazo do Sistema Financeiro Nacional:
A) bancos comerciais, bancos de investimento e cooperativas de crdito.
B) bancos comerciais, sociedades distribuidoras (DTVM) e investidoresinstitucionais.
C) bancos de investimento, caixas econmicas e associaes de poupana e
emprstimo.
D) bancos comerciais, caixas econmicas e cooperativas de crdito.
E) caixas econmicas, sociedades corretoras (CTVM), sociedades distribuidoras
(DTVM) e sociedades de crdito imobilirio.
Resoluo:
Os normativos que instituram a criao dos agentes que trabalhariam com as
mais diversas carteiras ou ramos do mercado, definiu nos seus primeirosartigos qual seria o nicho de mercado desejado para cada um deles. Apesar de
no Brasil no existir uma definio clara do que seja curto, mdio e longo
prazos, h nesses normativos a inteno do legislador sobre o nicho de
atuao de um dos agentes.
No normativo de Banco Comercial temos a definio de que:
Os bancos comerciais so instituies financeiras privadas oupblicas que tm como objetivo principal proporcionar suprimento de
recursos necessrios para financiar, a cu r to e a md io p razos, o
comrcio, a indstria, as empresas prestadoras de servios, as
pessoas fsicas e terceiros em geral. A captao de depsitos vista,
livremente movimentveis, atividade tpica do banco comercial, oqual pode tambm captar depsitos a prazo. Deve ser constitudo sob
a forma de sociedade annima e na sua denominao social deve
constar a expresso "Banco"( g r i f o m e u ) .
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No normativo de Banco de Investimento temos a definio de que:
Os bancos de investimento so instituies financeiras privadas
especializadas em operaes de participao societria de carter
temporrio, de financiamento da atividade produtiva para suprimento
de capital fixo e de giro e de administrao de recursos de terceiros.
Devem ser constitudos sob a forma de sociedade annima e adotar,
obrigatoriamente, em sua denominao social, a expresso "Banco de
Investimento".
O normativo anterior a esse, dizia que os Bancos de Investimento assim como
os Bancos de Desenvolvimento financiam operaes de mdio e longo prazos.
Observe que no normativo de Banco de Desenvolvimento ainda consta os
prazos, conforme a seguir:
Os bancos de desenvolvimento so instituies financeiras
controladas pelos governos estaduais, e tm como objetivo precpuo
proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos
necessrios ao financiamento, a md io e a l ongo p razos, de
programas e projetos que visem a promover o desenvolvimentoeconmico e social do respectivo Estado.( g r i f o m e u )
Em geral, as captaes feitas por meio de depsitos vista so para a
concesso de financiamentos de curto e mdio prazos. Logo, tanto os Bancos
Comerciais, quanto as Caixas Econmicas e as Cooperativas de Crdito fazem
financiamentos de curto e mdio prazos.
Sendo assim, o gabarito a l e t ra D.
Gabar i t o : D
Enu nc iado para as ques tes 111 e 11 2
Acerca do mercado de aes, parte importante do Sistema Financeiro Nacional,
assinale a opo correta.
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Quest o 111
(CESPE UnB Banco de Braslia 2001) As bolsas de valores so
instituies financeiras com fins lucrativos, criadas para fornecer a infra-
estrutura do mercado de aes.
Resoluo:
Nesta questo devemos ter um cuidado especial com o momento de transio
em que vivemos. A legislao brasileira nunca proibiu que as bolsas de valorestivessem fins lucrativos.
No entanto, essas instituies eram associaes civis sem finalidade lucrativa
que haviam sido criadas para fornecer a infra-estrutura adequada para o pleno
funcionamento do mercado acionrio brasileiro.
Lembrem-se que a questo fala sobre Bolsa de Valores e, portanto, no estava
perguntando acerca da BM&F e sim da BOVESPA. Na poca em que esta
questo foi cobrada as duas bolsas ainda no haviam se unido e a BOVESPA
era a Bolsa de Valores e a BM&F a Bolsa de Mercadorias e Futuros.
Entretanto, voc j deve est com vontade de perguntar a respeito do
processo de fuso das duas Bolsas. Esse processo comeou em 2008 e,
inicialmente, estava previsto para durar dois anos. No entanto, esse processo
est em curso, ainda.
Com a fuso, as bolsas passariam a ter menor custo e poderiam ter uma
percepo maior do risco dos agentes envolvidos em transaes nas duas
casas, em conjunto.
No entanto, cabe ressaltar que a questo acima foi aplicada em 2001 e,
portanto, antes da abertura de capital na Bolsa. Dessa forma, para a poca,
estaria errada pois as Bolsas de Valores no eram e no so ins t i tu ies
f inance i ras e tambm, poca, no possuam finalidade lucrativa.
Atualmente, as Bolsas de Valores possuem finalidade lucrativa, tendo inclusive
participao na Chicago Mercantile Exchange CME (que a maior bolsa dederivativos no mundo e fica sediada em Chicago EUA).
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Gabar i t o : E
Quest o 112
(CESPE UnB Banco de Braslia 2001) O mercado primrio aquele que
corresponde negociao das aes nas bolsas de valores.
Resoluo:
Nesta questo pode existir uma certa controvrsia. Vamos explicar novamente
a diferena entre mercado primrio e mercado secundrio. Toda operao no
mercado primrio uma captao da empresa, onde ela entrega um novo
ttulo (que pode ser uma ao, uma debnture, entre outros) e recebe os
recursos pagos pelo investidor na aquisio daquele ttulo. Ou seja, uma
emisso no mercado primrio a emisso de um ttulo novo, um ttulo que
no existia anteriormente.
Por outro lado, uma operao no mercado secundrio aquela que um agente
vende o ttulo que havia adquirido em momento anterior. Esse momentoanterior pode ter ocorrido tanto em uma operao realizada no mercado
secundrio quanto uma realizada no mercado primrio.
Imaginemos uma situao hipottica para exemplificar. Suponha que a
empresa A est necessitando de recursos e para isso tem duas oportunidades.
A primeira delas seria ir at um Banco Comercial e levantar um emprstimo
dando como garantia os recebveis que possui. A segunda seria aumentar o
capital social da empresa via emisso de aes na Bolsa de Valores.
Suponha que esse agente opte pela segunda operao e resolve captar R$ 100
milhes. Ao mesmo tempo, um dos principais acionistas da empresa, para
aproveitar a oportunidade resolve vender uma parcela das aes que detm e
o preo desta parcela de R$ 50 milhes. Sendo assim, a empresa contrataum Banco de Investimento, uma Corretora de Ttulos e Valores Mobilirios ou
uma Distribuidora de Ttulos e Valores Mobilirios para efetuar o lanamento e
a distribuio de R$ 150 milhes em aes da empresa A para o pblico emgeral. Essa empresa contratada ser o underwriter da operao, ou seja, o
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subscritor (nesse caso o subscritor lder) da operao. E a operao de
lanamento ser uma operao de underwriting que feita por meio da
construo do livro de ofertas que se chama book-building.
Terminado o prazo para as propostas, as aes sero distribudas e, nesse
momento, uma parcela ter sido negociada no mercado primrio e outra no
mercado secundrio. A parcela da emisso que foi efetuada para captao de
recursos pela empresa e que proporcionou aumento do capital social foi
emitida no mercado primrio (R$ 100 milhes). A parcela que foi colocada
venda por um dos principais acionistas da empresa ocorreu no mercadosecundrio (R$ 50 milhes). A partir da, essas aes podem ser negociadas
dentro dos preges da Bolsa de Valores e qua lqu er negoc iao que ocor r e r
esta r sendo f e i ta no m ercado secundr io .
No entanto cabe ressaltar que a operao feita no mercado primrio no
ocorreu dentro do recinto da Bolsa. Quando as aes so transferidas para a
Bolsa de Valores elas j esto em nome dos clientes, logo, o primrio foi feito
fora da Bolsa e se a alienao das aes pelo comprador ocorrer no mesmo dia
do incio da negociao, ele ter feito uma operao no mercado secundrio.
importante destacar que nem sempre que a empresa vende suas aesestar fazendo uma operao no mercado primrio. Imagine a situao em
que a empresa v seus ttulos carem muito de preo na Bolsa de Valores. Para
tentar conter essa queda, ela vai at o mercado financeiro e compra aes e
guarda em seu poder. Essas aes, contabilmente, so chamadas de aes em
tesouraria.
Depois de um certo tempo, opta por efetuar a venda desses papis no
mercado. Essa venda ocorre no mercado secundrio, pois apesar de a empresaA ter vendido suas prprias aes no foram aes novas, como resposta a um
aumento do capital social e sim aquelas que foram adquiridas no passado.
Entretanto, necessrio destacar que quando ocorre uma emisso de aes de
uma empresa, emisso essa que se chama IPO Initial Public Offer1, podeestar havendo uma negociao tanto de mercado primrio quanto de mercado
1 No Brasil, recentemente, tem-se tentado alterar esse nome para OPA Oferta Pblica de Aes que a traduo do
termo em ingls mundialmente utilizado no mercado financeiro.
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secundrio dentro da Bolsa de Valores, apesar de as ofertas terem sido feitas
fora do prego. Esse o exemplo dado no incio da soluo da questo.
Sendo assim, a questo est ERRADA .
Gabar i t o : E
Quest o 113
Relativamente segmentao do mercado de ttulos, assinale a opo
i nco r re ta .
a) O mercado secundrio onde os ttulos existentes, j colocados
anteriormente no mercado, tm sua propriedade transferida entre osparticipantes. A principal funo do mercado secundrio proporcionar liquidez
aos ativos financeiros.
b) O mercado primrio onde o ativo financeiro negociado pela primeira vez,
com a obteno de recursos por parte do emitente do ttulo.
c) A colocao de aes e debntures, no mercado primrio, denominada
underwriting, e tem como especialistas (underwriters) os bancos de
investimento, os bancos de desenvolvimento, as sociedades corretoras de
ttulos e valores mobilirios, as sociedades distribuidoras de ttulos e valoresmobilirios, os bancos mltiplos com carteira de investimento ou
desenvolvimento e o BNDES-PAR.
d) Uma das formas de underwriting a firme, ou com garantia total, na qual o
underwriter assume o compromisso de fazer o melhor esforo possvel para
colocar a emisso.e) O mercado de bolsas de valores e o mercado de balco so exemplos de
mercado secundrio.
Resoluo:
Vamos novamente explicar a diferena entre mercado primrio e mercado
secundrio. Toda operao no mercado primrio uma captao da empresa,
onde ela entrega um novo ttulo (que pode ser uma ao, uma debnture,
entre outros) e recebe os recursos pagos pelo investidor na aquisio daquele
ttulo. Ou seja, uma emisso no mercado primrio a emisso de um ttulo
novo, um ttulo que no existia anteriormente.
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Por outro lado, uma operao no mercado secundrio aquela que um agente
vende o ttulo que havia adquirido em momento anterior. Esse momento
anterior pode ter ocorrido tanto em uma operao realizada no mercado
secundrio quanto uma realizada no mercado primrio.
Imaginemos uma situao hipottica para exemplificar. Suponha que a
empresa A est necessitando de recursos e para isso tem duas oportunidades.
A primeira delas seria ir at um Banco Comercial e levantar um emprstimo
dando como garantia os recebveis que possui. A segunda seria aumentar o
capital social da empresa via emisso de aes na Bolsa de Valores.
Com isso, vamos que os itens A e B da questo, esto co r re t os.
O i tem C es t cor re to . J foi explicado o papel do underwriter e as
instituies colocadas na questo so aquelas que possuem a possibilidade de
efetuar esse papel.
Existem duas formas de se fazer uma operao de subscrio. So elas:
a subscrio com proposta firme; e a subscrio com melhores esforos.
Na subscrio firme a instituio subscritora assegura ao agente que efetuar
o lanamento o valor no qual efetuar a emisso do ttulo. Caso efetue a oferta
do ttulo pelo preo combinado no mercado e a demanda seja inferior, o
subscritor dever efetuar a compra dos ttulos restantes pelo preo garantido
ao emissor.
Por outro lado, se a subscrio for do tipo melhores esforos, o subscritor dum indicativo do valor da emisso, mas no garante aquele preo. Quando
efetua a emisso ele tenta colocar o ttulo no mercado pelo melhor preo para
o emissor, ou seja, far o melhor esforo que puder no momento da emisso.
Sendo assim, o i t em D est ERRADO pois mistura os conceitos.
Tanto no mercado de bolsa quanto no mercado secundrio, em geral, so
negociados ttulos no mercado secundrio, apesar de algumas negociaes
serem feitas no primrio.
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Gabar i t o : D
Quest o 114
(CESPE Banco do Brasil 2003-3) Ocorrendo inadimplncia, configurada
pelo no-atendimento chamada de garantia ou pelo no-pagamento de
ajuste dirio requerido pela BM&F, as posies do participante so encerradas.
Se, depois de compensados os contratos, for apurado resultado lquido
negativo, a BM&F realiza as garantias constitudas pelo participante. Se for o
caso, isto , se as garantias se mostrarem insuficientes, respondem pela
parcela restante, sucessivamente, a corretora que intermediou a operao, o
membro de compensao ao qual a corretora est ligada, o Fundo Especial dosMembros de Compensao, o Fundo de Liquidez dos Membros de
Compensao, o Fundo de Garantias da BM&F e a prpria BM&F.
Resoluo:
Na BM&F so negociados contratos vista, a termo, de futuros, de opes e de
swaps. Os principais contratos so referenciados a taxas de juros, taxas de
cmbio, ndices de preos e ndices do mercado acionrio. As obrigaes
financeiras relacionadas com esses contratos so liquidadas por intermdio daCmara de Derivativos, operada pelaprpria BM&F. Nessa cmara, a liquidao
feita comcompensao m u l t i la t er a l em D + 1 , por intermdio do STR2, emcontas de reservas bancrias. A BM&F a tua como con t rapa r te cen t ra l e
garan te a l iqu idao das pos ies l qu idas dos membros de
compensao .
So considerados participantes diretos da Cmara de Derivativos os membros
de compensao, os participantes de liquidao direta (PLD) e os bancosliquidantes. Podem atuar como membros de compensao e PLDs bancos e
corretoras que atendam os requisitos para isso estabelecidos no regulamento
do sistema, destacando-se entre eles a exigncia de capital mnimo e a
necessidade de comprovao de capacidade gerencial, organizacional e
2 O STR um sistema de transferncia de fundos com liquidao bruta em tempo real (LBTR), operado pelo Banco
Central do Brasil, que funciona com base em ordens de crdito, isto , somente o titular da conta a ser debitada podeemitir a ordem de transferncia de fundos. O sistema de importncia fundamental principalmente para liquidao de
operaes interbancrias realizadas nos mercados monetrio, cambial e de capitais, inclusive no que diz respeito
liquidao de resultados lquidos apurados em sistemas de compensao e liquidao operados por terceiros.
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operacional. Participavam da cmara 76 membros de compensao e 28 PLDs
(dados de jun/2006).
Na cadeia de responsabilidades, cada corretora se responsabiliza pelas
posies dos seus clientes finais; cada membro de compensao se
responsabiliza pelas posies das corretoras relacionadas a ele, bem com pelas
posies dos clientes finais que operam diretamente com ele; e a Cmara de
Derivativos se responsabiliza pelas posies consolidadas dos membros de
compensao e dos PLDs, isto , responde pelos riscos de liquidao de um
membro de compensao ou PLD em relao aos demais membros decompensao e PLDs.
A cmara registra tambm operaes com derivativos realizadas em mercado
de balco, cuja liquidao pode ou no ser garantida conforme opo das
partes contratantes. Quando essas operaes so garantidas, a cmara
tambm atua como contraparte central. Se no garantidas, as operaes so
liquidadas diretamente entre as partes contratantes.
Para assegurar a liquidao das operaes cursadas, alm de mecanismos de
proteo embasados em limites operacionais e em chamadas dirias de
margem, a cmara conta com trs fundos de liquidao. No mercado vista,a entrega da mercadoria ou do ativo est condicionada ao efetivo pagamento,
sendo, pois, observado o princpio da entrega contra pagamento. No mercado
de derivativos, a cmara faz chamadas de margem dirias, sempre marcando
as garantias a preos de mercado e aplicando desgio, maior ou menor
conforme o risco de crdito e a liquidez de cada ativo.
O monitoramento do risco observa duas etapas:
no prprio dia da contratao (D + 0), em tempo real, com base nas
posies lquidas dos membros de compensao;
nos dias seguintes contratao (D + n, com n > 0), em base bruta, isto
, o risco gerenciado cliente a cliente.
A chamada de margem, inicial ou adicional, atendida principalmente por
depsito em dinheiro, ttulos pblicos federais, aes da carteira terica do
Ibovespa, certificados de depsito bancrio e certificados de ouro custodiadosna prpria BM&F. Normalmente, a chamada de margem atendida em D + 1,
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mas a cmara tem, por regulamento, a prerrogativa de chamar margem
adicional intradia, se e quando julgar necessrio. Tambm com o propsito de
gerenciar sua exposio aos riscos de liquidao, a BM&F fixa limites de
posies em aberto e de oscilao de preos.
Os sistemas de gerenciamento de risco so desenvolvidos internamente. Para
mensurar o risco de cada contrato, a cmara o decompe em fatores
primitivos de risco. Os riscos mensurados so agregados no conceito de
carteira (portfolio), sendo que as correlaes observadas entre os preos de
diversos ativos financeiros contribuem para reduzir a exigncia de garantiaspara um mesmo nvel de proteo. No clculo das necessidades de garantia,
so considerados cenrios de estresse.
O processo de avaliao do risco associado determinada carteira
compreende, assim, quatro etapas:
decomposio dos contratos em fatores primitivos de risco;
estabelecimento do conjunto de cenrios de estresse para cada fator de
risco;
clculo do risco para as diversas combinaes de fatores; e
escolha da pior combinao.
Ocor rendo inad imp lnc ia , con f igu rada pe lo no a tend imen to
chamada de ga ran t ia ou pe lo no pagamen to de a jus te d i r io
requer ido pe la BM&F, as pos ies do par t ic ipan te so encer radas . Se,
depo is de compensados os con t ra tos , fo r apu rado resu l tado l qu ido
negat ivo , a BM&F rea l iza as garan t ias cons t i tu das pe lo par t ic ipan te .
Se fo r o caso , is to , se as garan t ias se most ra rem insu f ic ien tes ,
respondem pe la pa rce la res tan te , sucess ivamen te , a co r re to ra quein te rmed iou a ope rao , o membro de compensao ao qua l a
cor re t o ra es t l ig ada, o Fund o Especia l dos Mem bro s de Com pensao,
o Fundo de L iqu idez dos Membros de Compensao, o Fundo de
Garant ias da BM& F e a p r pr ia BM& F.
A Cmara de Derivativos dispe de dois centros de processamento localizados
na cidade de So Paulo, sendo que o centro secundrio funciona em hot
standby (no caso de falha tcnica no centro principal, as operaes podem serretomadas no centro secundrio em menos de duas horas). Para comunicao
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com a BM&F, os participantes utilizam a rede prpria de comunicao daquela
entidade ou a RSFN. Essa ltima rede tambm utilizada para liquidao por
intermdio do STR dos resultados lquidos apurados, nesse caso em carter
obrigatrio.
Os itens grifados so importantes de serem gravados e o pargrafo em negrito
mostra que a resposta est correta.
Gabar i t o : C
Quest o 115
(CESPE Banco do Brasil 2003-3) A Bolsa de Mercadorias e Futuros
(BM&F) opera sistema de liquidao de operaes de cmbio contratadas no
mercado interbancrio. As obrigaes correspondentes so compensadas
multilateralmente, e a BM&F atua como contraparte central. Na atualidade, so
aceitas apenas operaes envolvendo o dlar norte-americano e o euro, com
prazo de liquidao igual a D + 1.
Resoluo:
Conforme a Lei 4.595/64, o CMN o rgo formulador da poltica da moeda e
do crdito, devendo atuar com o objetivo de promover o aperfeioamento das
instituies e dos instrumentos financeiros. No entanto, o executor dessa
poltica o Banco Central do Brasil.
A Lei 10.214 o marco regulatrio que rege o novo sistema de pagamentos
brasileiro que possui as seguintes caractersticas:a) define o sistema de pagamentos e os sistemas que o integram;
b) estabelece que o Banco Central definir os critrios para que determinados
sistemas sejam considerados sistemicamente importantes;
c) reconhece a compensao multilateral de obrigaes no mbito de um
sistema de compensao e de liquidao;
d) estabelece que, nos sistemas considerados sistemicamente importantes, as
respectivas cmaras e prestadores de servios de compensao e de liquidao
devem atuar como contraparte central e adotar mecanismos e salvaguardasque lhes possibilitem assegurar a liquidao das operaes cursadas;
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e) estabelece a impenhorabilidade dos bens oferecidos em garantia no mbito
dos sistemas de compensao e de liquidao;
f) dispe que os regimes de insolvncia civil, concordata, falncia ou liquidao
extrajudicial, a que seja submetido qualquer participante, no afetam o
adimplemento de suas obrigaes no mbito de um sistema de compensao e
de liquidao, as quais sero ultimadas e liquidadas na forma do regulamento
desse sistema.
Resoluo do CMN determina que o Banco Central dever regulamentar,
autorizar o funcionamento e supervisionar os sistemas de compensao e
liquidao. No caso de sistemas de liquidao e compensao de valores
mobilirios, as responsabilidades so compartilhadas com a Comisso de
Valores Mobilirios CVM.
Existe ainda uma Circular do Banco Central que disciplina o funcionamento dos
sistemas e estabelece:
a) a obrigatoriedade de que os sistemas de liquidao considerados
sistemicamente importantes promovam a liquidao final dos resultados neles
apurados diretamente em contas mantidas no Banco Central;
b) a definio dos sistemas de liquidao sistemicamente importantes, assim
considerados todos aqueles que liquidam operaes com ttulos, valoresmobilirios, outros ativos financeiros, inclusive moeda estrangeira, e
derivativos financeiros, bem como os sistemas de transferncia de fundos por
intermdio dos quais sejam feitas transferncias de determinados valores, isto
, R$10 milhes por operao ou R$5 bilhes de giro dirio;
c) o prazo limite para diferimento da liquidao da operao de at:
1. o final do dia, no caso de sistema de transferncia de fundos consideradosistemicamente importante;
2. um dia til, no caso de operaes vista com ttulos e valores mobilirios,exceto aes;
3. trs dias teis, no caso de operaes vista com aes realizadas em bolsas
de valores. O prazo limite de liquidao para outras situaes estabelecido
pelo Banco Central em exame caso a caso;
d) a adoo de mecanismos e salvaguardas adequados para assegurar a
liquidao das obrigaes, tais como: definio de limites operacionais,
instituio de mecanismos de compartilhamento de perdas entre os
participantes, constituio de garantias pelos participantes, constituio defundo de garantia de liquidao, contratao de seguro de garantia de
liquidao e contratao de linhas de crdito bancrio;
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e) a assuno de posio de parte contratante para fins de liquidao das
obrigaes, realizadas por seu intermdio, ressalvado o risco de emissor;
f) a adoo de mecanismos para o gerenciamento do risco operacional,
objetivando a continuidade ininterrupta dos negcios realizados por seu
intermdio;
g) a exigncia de que a entidade operadora mantenha patrimnio lquido
compatvel com os riscos inerentes aos sistemas de liquidao que opere,
observando limite mnimo de R$30 milhes ou de R$5 milhes por sistema,
conforme ele seja ou no considerado sistemicamente importante.
Existem diversas cmaras em operao com o novo Sistema de Pagamentos
Brasileiro, sendo a Cmara de Cmbio uma delas e a nica no mundo a efetuar
exclusivamente esse tipo de operao. Essa cmara uma das trs operadas
pela Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F)3 e seu incio ocorreu no mesmo
dia da implantao do SPB.
A BM&F Cmbio opera o sistema para liquidao de operaes de cmbio
con t ra tadas no mercado in te rbanc r io , utilizando a compensao
mu l t i l a te ra l en t re os pa r t i c ipan tes . Apesar de, na poca da prova, seu
regulamento abranger a poss ib i l i dade de ope ra r com ou t ras moedas
es t range i ras, a BM&F est opera, em sua maioria, com dlares dos EstadosUnidos. Por se tratar de uma cmara sistemicamente importante, ela garante a
certeza de liquidao das operaes cursadas em seu ambiente, reduzindo o
risco de liquidez. A BM&F a cont rapar te cen t ra l das operaes cursadas
e m s e u a mb ie n te , ou seja, independentemente de com que o agente efetuou
o negcio, depois de efetuado o registro da operao, cabe BM&F garantir a
sua liquidao. Para tanto, a cmara conta com limites operacionais
contratados, junto a seus bancos correspondentes, para compra e venda de
moeda estrangeira que lhe permite concluir o ciclo de liquidao, mesmo nahiptese de inadimplncia do participante com a maior posio devedora.
A Cmara de Cmbio, que entrou em operao em 22.04.2002. Atualmente,
ela liquida operaes interbancrias de cmbio realizadas no mercado de
balco ou no prego de viva-voz da BM&F. No ambiente da BM&F, so
atualmente aceitas apenas operaes que envolvem o dlar americano e a
liquidao geralmente em D + 2.
3 A Bolsa de Mercadorias e Futuros, alm de operar a Cmara de Cmbio, responsvel pela operao tanto da Cmara
de Derivativos quanto da Cmara de Ativos.
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Dessa forma, pelos fatos grifados acima vemos que a questo est ERRADA.
Gabar i t o : E
Quest o 116
(Fundao Carlos Chagas CEF 2004) Associe as afirmaes abaixo aos
Mercados Primrio e Secundrio.
I Negociao direta entre o emitente dos ttulos e seus adquirentes.
II As colocaes dos ttulos pblicos costumam desenvolver-se por meio de
leiles peridicos coordenados pelo banco Central.
III Transferncia para terceiros dos ttulos adquiridos em leilo.
IV Importante fonte de financiamento das carteiras de aplicaes formadaspelas instituies financeiras.
Mercado Primrio Mercado Secundrio
a) IV II I III
b) I II III IV
c) I III III IV
d) II III I IV
e) I IV II III
Resoluo:
O Mercado Financeiro se subdivide em dois grandes grupos: Mercado Primrio
e Mercado Secundrio. Imagine que o Tesouro Nacional decide captar recursos
junto s instituies financeiras para saldar dvidas que vencero na semana
seguinte. Para isso, ele lana mo da emisso de um ttulo. Funciona como se
fosse a emisso de um cheque pr-datado por parte do Governo Federal. Apessoa que adquiri-lo ter o direito de receber o valor de face na data de
vencimento. Essa uma operao de emprstimo para o Governo Federal pormeio do lanamento de ttulos pblicos. Como a instituio financeira que
comprou o ttulo pblico, fez aquisio no momento de sua emisso, e,
portanto, foi a primeira a adquiri-lo, essa aquisio foi feita no mercado
primrio. Se em um momento subseqente, a instituio financeira que
adquiriu o ttulo pblico opta por vend-lo antes de seu vencimento, ela far
uma negociao no mercado secundrio. A partir deste momento, todas as
negociaes que forem feitas com base neste ttulo ocorrer no mercado
secundrio.
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Resumindo, um ttulo negociado no mercado primrio quando for negociado
pela primeira vez e, ao mesmo tempo, os recursos forem destinados ao
emissor. Um ttulo negociado no mercado secundrio a partir de sua segunda
negociao.
A negociao direta entre o emitente dos ttulos e seus adquirentes, se
configura como uma operao no mercado primrio, pois a sua primeira
negociao. Se n d o a ss im , o i t e m I m e rca d o p r im r i o .
Existem dois tipos de leiles de ttulos pblicos. Quando o Governo Federal
opta, por meio do Tesouro Nacional, em colocar um novo ttulo no mercado,
ele utiliza as dependncias do Banco Central na cidade Rio de Janeiro para
receber as propostas de compra por parte das instituies. Esse leilo
coordenado pelo Tesouro Nacional e ocorre nas dependncias do Banco
Central. Esses leiles so no mercado primrio. Quando o Banco Central opta
por fazer leiles de ttulos pblicos com o objetivo de utilizar o mercado
aberto, ele o coordenador e o leilo ocorre no mercado secundrio. O Banco
Central, quando acredita que existe muito recurso no mercado, vende ttulos
pblicos que possui em sua carteira, recebendo assim, recursos financeiros das
instituies vencedoras do leilo. Quando existir poucos recursos financeiros nomercado, cabe ao Banco Central organizar leiles de compra de ttulos
pblicos, fazendo o pagamento destes e colocando recursos no mercado. Esses
leiles ocorrem diariamente e so chamados de go around. Sendo ass im, o
i t e m I I me rc ad o se cu n d r i o .
Quando ocorrer uma transferncia para terceiros de ttulos adquiridos em
leilo, a negociao est sendo feita no mercado secundrio, pois no o
emissor do ttulo que estar recebendo os recursos e nem ser a primeira vezque o ttulo estar sendo negociado. S e n d o a s s im , o i t e m I I I me rc a d o
secundr io .
Ainda hoje, mesmo com a reduo gradual da taxa Selic, grande parte das
carteiras das instituies financeiras composta de ttulos pblicos que foramadquiridos do Governo Federal, principalmente, devido ao baixo risco associado
a estes. Esses ttulos podem ter sido adquiridos tanto no mercado primrio
quanto no mercado secundrio. No entanto, pelo enunciado, deduzimos queforam adquiridos no mercado primrio, mas a resposta como sendo secundrio
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no estaria errada. Sendo ass im, o i tem IV pode se r tan to mercado
pr imr io quan to mercado secundr io , tendo p r io r idade o mercado
p r i m r i o.
A questo passvel de anulao, pois o examinador considerou que o leilo
primrio realizado pelo Tesouro coordenado pelo Banco Central, fato que no
procede. O Banco Central, nos leiles primrios, poca, apenas cedia as
dependncias e o sistema computacional para o recebimento das propostas,
mas a deciso de quanto ser vendido e qual o preo que ser aceito tarefa
do Tesouro Nacional. Atualmente, o Tesouro Nacional tem capacidade de fazertudo em seus prprios aposentos.
Gabar i t o Of ic ia l : B
Quest o 117
(ESAF BACEN 2002) Com relao s funes, objetivos e regulamentao
dos Bancos Comerciais e dos Bancos de Investimento, avalie as afirmaes a
seguir e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas. Em seguida, assinale
a opo que contm a seqncia correta de avaliaes.( ) Os bancos comerciais recebem depsitos a vista e atuam na concesso de
emprstimos de curto e mdio prazos.
( ) Os bancos de investimento atuam na estruturao de operaes no
mercado de capitais e na concesso de emprstimos e financiamentos de
mdio e longo prazos.
( ) Ambas as instituies, bancos comerciais e bancos de investimento podem
captar recursos por meio de depsitos a prazo.
( ) Os bancos comercias no podem captar recursos por meio da emisso dedebntures, porm os bancos de investimento podem captar recursos por meio
da emisso de debntures prprias.
a) V, V, F, F
b) V, V, V, F
c) F, F, V, Vd) V, V, F, V
e) V, F, V, F
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Resoluo:
Somente os Bancos Comerciais, Caixas Econmicas, Cooperativas de Crdito,
Bancos Cooperativos e Bancos Mltiplos com carteira comercial podem fazer
captao de depsito vista.
Enquanto, por normativo, os Bancos Comerciais atuam na concesso de
emprstimos de curto e mdio prazos, os Bancos de Investimentos e os
Bancos de Desenvolvimentos (entidades que no captam depsito vista)atuam nos emprstimos de mdio e longo prazos.
Bancos Mltiplos com carteira comercial, de investimento e/ou
desenvolvimento, bancos comerciais, bancos de investimento e bancos de
desenvolvimento podem fazer a captao de recursos por meio de depsitos a
prazo.
As instituies financeiras e demais instituies autorizadas a funcionar pelo
BACEN somente podem subscrever, adquirir ou intermediar debntures
destinadas subscrio pblica.
Gabar i t o : B
Quest o 118
(ESAF BACEN 2002) Das opes abaixo, assinale aquela que contm um
participante do sistema financeiro nacional que no pode captar recursos por
meio de depsitos a vista.a) Banco Mltiplo com carteira comercial.
b) Banco Comercial.
c) Caixa Econmica.
d) Cooperativa de Crdito.
e) Banco de Desenvolvimento.
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Resoluo:
Somente os Bancos Comerciais, Caixas Econmicas, Cooperativas de Crdito,
Bancos Cooperativos e Bancos Mltiplos com carteira comercial podem fazer
captao de depsito vista. Dessa forma, os Bancos de Desenvolvimento no
podem fazer captao de depsito vista, sendo esta a resposta correta. Voc
pode estar se perguntando, mas o BASA e o BNB fazem ! ! ! Sim, mas eles no
so considerados Bancos de Desenvolvimento, mas sim Bancos que possuem a
carteira de desenvolvimento e a captao de depsito vista por parte deles
ocorre por meio da carteira comercial que ambas as instituies possum. Umexemplo de Banco de Desenvolvimento clssico seria o Banco de
Desenvolvimento de Minas Gerais BDMG (www.bdmg.mg.gov.br).
Gabar i t o : E
Questo 11 9
(ESAF BACEN 2002) Em relao aos Bancos Mltiplos, regulamentados
pela Resoluo n 1524/88, do Conselho Monetrio Nacional e por suas
alteraes, correto afirmar que:
a) a existncia do banco mltiplo permite que uma nica instituio possa
executar e contabilizar operaes tpicas de diferentes instituies financeiras,
porm exigido que se observe, em cada carteira, a regulamentao
pertinente instituio singular que lhe deu origem (a carteira comercial segue
a regulamentao aplicvel aos bancos comerciais, etc.).
b) as instituies devem manter, para cada carteira em que operarem, diretor
tecnicamente qualificado que ser o responsvel pelas operaes, sendovedado que um mesmo diretor seja responsvel por mais de uma carteira.
c) a constituio de banco mltiplo depende de autorizao do Banco Central
do Brasil no caso de constituio direta, mas independe nos casos de transfor-
mao ou de fuso entre instituies j existentes.
d) para ser considerada banco mltiplo, a instituio deve ter, no mnimo,quatro das seguintes carteiras: comercial, de investimento, de
desenvolvimento, de crdito, financiamento e investimento (de aceite), de
crdito imobilirio e de arrendamento mercantil (de leasing).
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e) facultado aos bancos mltiplos, independentemente das carteiras que
possuam, captar recursos por meio de depsitos vista.
Resoluo:
A Resoluo 1.524/88 introduziu no Brasil um novo conceito de instituio
financeira e conglomerado financeiro, os chamados bancos mltiplos. Essa
Resoluo j foi revogada, mas seus princpios bsicos ainda continuam
valendo. Nela, o Conselho Monetrio Nacional, propiciou a unio de pelo menos
duas das seis carteiras existentes em torno de uma mesma estrutura que seriadenominada de banco mltiplo. Dessa forma, para um banco ser considerado
mltiplo, a instituio deve ter, no mnimo, duas das seguintes carteiras :
comercial; investimento (privada); desenvolvimento (pblica); crdito,
financiamento e investimento; crdito imobilirio e arrendamento mercantil
(leasing). Destas duas carteira, o Banco deve possuir uma comercial ou de
investimento para que tenha o direito de pedir sua transformao em Mltiplo.
Cabe ressaltar que tanto na constituio quanto na transformao necessrio
que haja autorizao prvia do BACEN.
Cada carteira d a seu detentor o direito de operar determinadas operaes e
cada uma dessas operaes ser regulamentada independentemente dacarteira que possua a instituio. Logo uma captao de depsito vista
efetuada por um banco comercial ou por um banco mltiplo com carteira
comercial possui a mesma regulamentao.
Gabar i t o : A
Quest o 120
(ESAF BACEN 2002) Em relao s condies para o Banco Central do
Brasil conceder autorizao para funcionamento de instituies que pretendem
atuar no Sistema Financeiro Nacional, correto afirmar que:
a) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida
pelo Banco Central do Brasil independe da existncia de restries cadastrais
por parte dos futuros controladores.
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b) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida
pelo Banco Central do Brasil condicionada comprovao, por parte dos
futuros administradores, de situao econmica compatvel com o
empreendimento.
c) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida
pelo Banco Central do Brasil independe da comprovao da origem dos
recursos utilizados pelos controladores para fazer face ao empreendimento.
d) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida
pelo Banco Central do Brasil condicionada participao mxima de 50% de
participao estrangeira no capital do empreendimento.e) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida
pelo Banco Central do Brasil condicionada integralizao de capital em
valores iguais ou superiores aos limites mnimos definidos para cada tipo de
instituio.
Resoluo:
Para que uma autorizao para funcionamento seja concedida a uma
instituio dever percorrer um longo caminho que se iniciar com a
declarao de propsitos, passando por um projeto de viabilidade econmica-
financeira, plano de negcios alm da demonstrao de capacidade econmica-financeira compatvel com o empreendimento e a autorizao expressa para a
Secretaria da Receita Federal e Banco Central de acesso s informaes de
carter fiscal e de qualquer banco de dados no Brasil. Depois de efetuado este
percurso e o BACEN estar de acordo com o que foi relatado ser entregue
instituio uma autorizao para constituio.
Dessa forma, em 90 dias o agente dever abrir conta Reserva Bancria, caso
seja obrigatrio, e integralizar o capital, alm de demonstrar a origem dosrecursos que estaro sendo empregados no empreendimento. Somente assim,
lhe ser entregue uma autorizao para funcionamento.
Gabar i t o : E
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Enu nc iado para as ques tes 121 a 12 5
O BACEN tem como prerrogativa estabelecer as normas operacionais de todas
as instituies financeiras que operam no Brasil, definindo suas caractersticas
e possibilidades de atuao. Com base nas normas vigentes, julgue os itens
seguintes.
Quest o 121
(CESPE Senado Federal 2002) As companhias hipotecrias podem captardepsitos a prazo com correo monetria, por meio de letras imobilirias (LI),
e estabelecer convnios com bancos comerciais para funcionarem como
agentes do SFH.
Resoluo:
facultado s Companhias Hipotecrias emitir letras hipotecrias e cdulas
hipotecrias conforme autorizao do Banco Central do Brasil, emitir
debntures, obter emprstimos e financiamentos no Brasil e no exterior. s
Companhias Hipotecrias no se aplicam as normas do Sistema Financeiro da
Habitao SFH.
Sendo assim, o item est ERRADO.
Gabar i t o : E
Quest o 122
(CESPE Senado Federal 2002) As sociedades de arrendamento mercantil
nasceram do reconhecimento de que o lucro de uma atividade produtiva pode
advir da simples utilizao do equipamento, e no, de sua propriedade.
Resoluo:
No necessrio ser proprietrio do bem para que dele possa se tirar proveito.
Essa a idia bsica que est por trs do arrendamento mercantil. As
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empresas podem, ao invs de comprar seu equipamento, fazer um leasing do
mesmo e tirar proveito de sua produo, auferindo lucro com isso;
Sendo assim, a questo est CERTA.
Gabar i t o : C
Quest o 123
(CESPE Senado Federal 2002) As cooperativas de crdito somente podem
atuar no setor primrio da economia, com o objetivo de permitir melhor
comercializao de produtos rurais e criar facilidades para o escoamento das
safras agrcolas para os centros consumidores, observando que os usurios
finais dos crditos que concedem no sejam sempre os cooperados.
Resoluo:
As Cooperativas de Crdito podem se subdividir em seis grandes grupos, quais
sejam:
as cooperativas rurais; as cooperativas de livre admisso;
as cooperativas de empregados, servidores e pessoas fsicas prestadoras
de servios em carter no eventual;
profissionais e trabalhadores dedicados a uma ou mais profisses e
atividades cujos objetos sejam afins;
pequenos empresrios, microempresrios ou microempreendedores,
responsveis por negcio de natureza industrial, comercial ou de
prestao de servio e empresrios participantes de empresas vinculadasa um mesmo sindicato patronal.
Caso ocorram emprstimos, eles devem sempre ser efetuados aos seus
cooperados.
Dessa forma, o item est ERRADO.
Gabar i t o : E
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Quest o 124
(CESPE Senado Federal 2002) O objetivo principal dos bancos comerciais
proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessrios
para financiar, a curto e mdio prazos, o comrcio, a indstria, as empresas
prestadoras de servios e as pessoas fsicas.
Resoluo:
Os bancos comerciais proporcionam financiamentos de curto e mdio prazos.
Questo semelhante j foi discutida anteriormente e no vamos nos prolongar
nessa discusso.
Sendo assim, a questo est CERTO.
Gabar i t o : E
Quest o 125
(CESPE Senado Federal 2002) As sociedades distribuidoras de ttulos e
valores mobilirios tm uma faixa operacional mais ampla que as sociedades
corretoras de ttulos e valores mobilirios.
Resoluo:
Os sociedades corretoras possuem uma faixa de atuao mais ampla do que as
distribuidoras. As corretoras so as nicas entidades autorizadas a operar nasBolsas de Valores.
Sendo assim, a questo est ERRADA .
Gabar i t o : E
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Quest o 126
(SECAD Economista Cesgranrio 2004) Considere os seguintes rgos:
I - Conselho Monetrio Nacional - CMN;
II - Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social - BNDES;
III - Comisso de Valores Mobilirios - CVM;
IV - Banco Central do Brasil - BACEN;
V - Banco do Brasil - BB.
Constituem autoridades monetrias:(A) I e IV, apenas.
(B) I e V, apenas.
(C) III e V, apenas.
(D) IV e V, apenas.
(E) I, II e IV, apenas.
Resoluo:
At o fim da Conta Movimento com a promulgao da Lei que criou o Plano
Cruzado em 1986, tanto o Banco Central do Brasil quanto o Banco do Brasil
eram considerados autoridades monetrias. A partir daquela data, apenas oBanco Central do Brasil passou a ser autoridade monetria.
O que foi mostrado acima nos leva a crer que houve um engano da Banca
examinadora quando colocou a letra D como sendo gabarito da questo. Na
verdade, a questo deveria ter sido anulada.
Gabar i t o : D
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QUESTES PROPOSTAS
Quest o 101
(Fundao Carlos Chagas Banco do Brasil 2010) A BM&FBOVESPA S.A.
caracterizada como
A) espao em que exclusivamente so negociadas aes de emisso de
empresas brasileiras.
B) empresa cujo capital controlado por sociedades corretoras por meio de
ttulos patrimoniais.
C) entidade sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e
patrimonial.
D) empresa constituda para possibilitar a negociao de aes por meio do
sistema home broker.
E) companhia aberta cujas aes so transacionadas em seu prprio ambiente
de negociao.
Quest o 102
(Fundao Cesgranrio Banco do Brasil Nacional 2008) A poltica
monetria enfatiza sua atuao sobre os meios de pagamento, ttulos pblicose taxas de juros, modificando o custo e o nvel de oferta do crdito. O Banco
Central administra a poltica monetria por intermdio dos seguintes
instrumentos clssicos de controle monetrio:
I recolhimentos compulsrios;
II operaes de mercado aberto open market;III limites e polticas de aladas internas de crdito;
IV polticas de redesconto bancrio e emprstimos de liquidez;
V depsitos vista e cadernetas de poupana.
Esto corretos APENAS os instrumentos
A) I, II e III
B) I, II e IV
C) I, III e IVD) II, III e V
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E) III, IV e V
Quest o 103
(Fundao Cesgranrio Banco do Brasil 2008) Quando o Banco Central
deseja baratear os emprstimos e possibilitar maior desenvolvimento
empresarial, ele ir adotar uma Poltica Monetria Expansiva, valendo-se de
medidas como a
(A) venda de ttulos pblicos.
(B) elevao da taxa de juros.
(C) elevao do recolhimento compulsrio.
(D) reduo das linhas de crdito.
(E) reduo das taxas de juros.
Quest o 104
(Fundao Cesgranrio Banco do Brasil Nacional 2008) O Sistema de
Pagamentos Brasileiro o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e
operaes integrados que, por meio eletrnico, do suporte movimentaofinanceira entre os diversos agentes econmicos do mercado brasileiro. Sua
funo bsica
A) permitir a transferncia de recursos financeiros, e o processamento e
liquidao de pagamentos para pessoas fsicas, jurdicas e entes
governamentais.
B) realizar a adaptao das instituies financeiras brasileiras aos mercados
bancrios internacionais, facilitando os pagamentos e a movimentaofinanceira.
C) conduzir as operaes de redesconto e de transferncias unilaterais de
crdito entre pessoas fsicas, jurdicas, entes governamentais e instituies
estrangeiras.
D) conduzir as operaes de pagamentos no mercado bancrio e comercial
brasileiro, utilizando o sistema de compensao nacional.
E) reestruturar as operaes de emprstimos e pagamentos, principalmente as
operaes de leasing, CDC e carto de crdito.
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Quest o 105
(Fundao Cesgranrio Banco do Brasil Nacional 2008) O mercado
financeiro pode ser classificado como primrio ou secundrio, dependendo do
momento da negociao do ttulo no mercado. O lanamento de um novo ativo
financeiro ocorre no mercado primrio. No mercado secundrio ocorrem as
A) vendas de ttulos pblicos que so negociados por meio da Bovespa.
B) transaes financeiras envolvendo o mercado monetrio internacional.C) compras de ttulos privados, derivativos, opes que esto sendo oferecidos
ao mercado financeiro.
D) negociaes posteriores, em Bolsa de Valores ou em Mercado de Balco,
envolvendo compras e vendas de ttulos j lanados entre investidores.
E) negociaes de ttulos de crdito como cheques, notas promissrias e DOC,
realizadas por meio da Bolsa de Valores e do Mercado de Balco.
Quest o 106
(ESAF BACEN 2002) Com relao estrutura do mercado de capitais, correto afirmar que:
a) as bolsas de valores so instituies do governo que mantm local ou
sistema adequado negociao de ttulos e valores mobilirios.
b) so considerados valores mobilirios e, portanto, esto sujeitos
normatizao pela CVM, os seguintes ttulos, quando ofertados publicamente:
aes, debntures e ttulos da dvida pblica.
c) a Comisso de Valores Mobilirios (CVM) o rgo regulamentador efiscalizador do mercado de capitais.
d) as negociaes de ttulos e valores mobilirios em bolsas de valores
denominam-se usualmente de operaes no mercado primrio.
e) cabem s sociedades corretoras e distribuidoras de valores mobilirios as
operaes no recinto das bolsas de valores.
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Quest o 107
(BNDES Economista Cesgranrio 2009) Uma classificao importante
das instituies financeiras se baseia no seu grau de especializao nos
segmentos do mercado financeiro. Assim, um banco comercial tpico
A) recebe depsitos do pblico e faz principalmente emprstimos de curto e de
mdio prazos.
B) coloca ttulos de empresas privadas junto ao pblico investidor.
C) considerado uma instituio monetria, por ser regulado pelo BancoCentral.
D) opera em todos os segmentos do mercado financeiro.
E) no atua no mercado interbancrio de emprstimo a prazo muito curto.
Quest o 108
(Petrobrs Economista Junior Cesgranrio 2008) O novo Sistema de
Pagamentos Brasileiro (SPB), implantado a partir de 2002, difere do anterior
em vrios aspectos. Em relao ao antigo SPB, INCORRETO afirmar que
A) os bancos podiam manter saldo negativo na sua conta de reserva no Banco
Central, o que no mais possvel no novo sistema.
B) os bancos comerciais de pequeno porte tinham menos condies
competitivas, comparando com o sistema atual.
C) o Banco Central assumia uma boa parte do risco de insolvncia do sistema,
o que foi consideravelmente reduzido no SPB atual.
D) a operao poderia ser desfeita, caso houvesse problemas de liquidao, o
que no acontece no novo sistema.E) a base tecnolgica de comunicaes entre as instituies financeiras era
menor do que no sistema atual.
Quest o 109
(TJ Rondnia Economista Cesgranrio 2005) A respeito do Banco do
Brasil, possvel afirmar que o
A) representante do Banco Central nas principais capitais do pas.
B) principal executor da poltica oficial de crdito rural.
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C) formulador da poltica de reservas internacionais do pas.
D) responsvel pela emisso do papel-moeda em circulao.
E) responsvel pela fiscalizao dos Bancos comerciais.
Quest o 110
(Ministrio Pblico de Rondnia Economista Cesgranrio 2005) So
instituies de crdito a curto prazo do Sistema Financeiro Nacional:
A) bancos comerciais, bancos de investimento e cooperativas de crdito.B) bancos comerciais, sociedades distribuidoras (DTVM) e investidores
institucionais.
C) bancos de investimento, caixas econmicas e associaes de poupana e
emprstimo.
D) bancos comerciais, caixas econmicas e cooperativas de crdito.
E) caixas econmicas, sociedades corretoras (CTVM), sociedades distribuidoras
(DTVM) e sociedades de crdito imobilirio.
Enu nc iado para as ques tes 111 e 11 2
Acerca do mercado de aes, parte importante do Sistema Financeiro Nacional,
assinale a opo correta.
Quest o 111
(CESPE UnB Banco de Braslia 2001) As bolsas de valores so
instituies financeiras com fins lucrativos, criadas para fornecer a infra-
estrutura do mercado de aes.
Quest o 112
(CESPE UnB Banco de Braslia 2001) O mercado primrio aquele quecorresponde negociao das aes nas bolsas de valores.
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Quest o 113
Relativamente segmentao do mercado de ttulos, assinale a opo
i nco r re ta .
a) O mercado secundrio onde os ttulos existentes, j colocadosanteriormente no mercado, tm sua propriedade transferida entre os
participantes. A principal funo do mercado secundrio proporcionar liquidez
aos ativos financeiros.
b) O mercado primrio onde o ativo financeiro negociado pela primeira vez,
com a obteno de recursos por parte do emitente do ttulo.
c) A colocao de aes e debntures, no mercado primrio, denominada
underwriting, e tem como especialistas (underwriters) os bancos de
investimento, os bancos de desenvolvimento, as sociedades corretoras dettulos e valores mobilirios, as sociedades distribuidoras de ttulos e valores
mobilirios, os bancos mltiplos com carteira de investimento ou
desenvolvimento e o BNDES-PAR.
d) Uma das formas de underwriting a firme, ou com garantia total, na qual o
underwriter assume o compromisso de fazer o melhor esforo possvel para
colocar a emisso.
e) O mercado de bolsas de valores e o mercado de balco so exemplos de
mercado secundrio.
Quest o 114
(CESPE Banco do Brasil 2003-3) Ocorrendo inadimplncia, configurada
pelo no-atendimento chamada de garantia ou pelo no-pagamento de
ajuste dirio requerido pela BM&F, as posies do participante so encerradas.
Se, depois de compensados os contratos, for apurado resultado lquido
negativo, a BM&F realiza as garantias constitudas pelo participante. Se for ocaso, isto , se as garantias se mostrarem insuficientes, respondem pelaparcela restante, sucessivamente, a corretora que intermediou a operao, o
membro de compensao ao qual a corretora est ligada, o Fundo Especial dos
Membros de Compensao, o Fundo de Liquidez dos Membros de
Compensao, o Fundo de Garantias da BM&F e a prpria BM&F.
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Quest o 115
(CESPE Banco do Brasil 2003-3) A Bolsa de Mercadorias e Futuros
(BM&F) opera sistema de liquidao de operaes de cmbio contratadas no
mercado interbancrio. As obrigaes correspondentes so compensadas
multilateralmente, e a BM&F atua como contraparte central. Na atualidade, so
aceitas apenas operaes envolvendo o dlar norte-americano e o euro, com
prazo de liquidao igual a D + 1.
Quest o 116
(Fundao Carlos Chagas CEF 2004) Associe as afirmaes abaixo aosMercados Primrio e Secundrio.
I Negociao direta entre o emitente dos ttulos e seus adquirentes.
II As colocaes dos ttulos pblicos costumam desenvolver-se por meio de
leiles peridicos coordenados pelo banco Central.
III Transferncia para terceiros dos ttulos adquiridos em leilo.
IV Importante fonte de financiamento das carteiras de aplicaes formadas
pelas instituies financeiras.
Mercado Primrio Mercado Secundrio
a) IV II I III
b) I II III IV
c) I III III IV
d) II III I IV
e) I IV II III
Quest o 117
(ESAF BACEN 2002) Com relao s funes, objetivos e regulamentao
dos Bancos Comerciais e dos Bancos de Investimento, avalie as afirmaes a
seguir e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas. Em seguida, assinale
a opo que contm a seqncia correta de avaliaes.
( ) Os bancos comerciais recebem depsitos a vista e atuam na concesso de
emprstimos de curto e mdio prazos.
( ) Os bancos de investimento atuam na estruturao de operaes nomercado de capitais e na concesso de emprstimos e financiamentos de
mdio e longo prazos.
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( ) Ambas as instituies, bancos comerciais e bancos de investimento podem
captar recursos por meio de depsitos a prazo.
( ) Os bancos comercias no podem captar recursos por meio da emisso de
debntures, porm os bancos de investimento podem captar recursos por meio
da emisso de debntures prprias.
a) V, V, F, F
b) V, V, V, F
c) F, F, V, V
d) V, V, F, V
e) V, F, V, F
Quest o 118
(ESAF BACEN 2002) Das opes abaixo, assinale aquela que contm um
participante do sistema financeiro nacional que no pode captar recursos por
meio de depsitos a vista.
a) Banco Mltiplo com carteira comercial.
b) Banco Comercial.
c) Caixa Econmica.
d) Cooperativa de Crdito.e) Banco de Desenvolvimento.
Quest o 119
(ESAF BACEN 2002) Em relao aos Bancos Mltiplos, regulamentados
pela Resoluo n 1524/88, do Conselho Monetrio Nacional e por suas
alteraes, correto afirmar que:
a) a existncia do banco mltiplo permite que uma nica instituio possa
executar e contabilizar operaes tpicas de diferentes instituies financeiras,
porm exigido que se observe, em cada carteira, a regulamentao
pertinente instituio singular que lhe deu origem (a carteira comercial seguea regulamentao aplicvel aos bancos comerciais, etc.).
b) as instituies devem manter, para cada carteira em que operarem, diretor
tecnicamente qualificado que ser o responsvel pelas operaes, sendovedado que um mesmo diretor seja responsvel por mais de uma carteira.
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c) a constituio de banco mltiplo depende de autorizao do Banco Central
do Brasil no caso de constituio direta, mas independe nos casos de transfor-
mao ou de fuso entre instituies j existentes.
d) para ser considerada banco mltiplo, a instituio deve ter, no mnimo,
quatro das seguintes carteiras: comercial, de investimento, de
desenvolvimento, de crdito, financiamento e investimento (de aceite), de
crdito imobilirio e de arrendamento mercantil (de leasing).
e) facultado aos bancos mltiplos, independentemente das carteiras que
possuam, captar recursos por meio de depsitos vista.
Quest o 120
(ESAF BACEN 2002) Em relao s condies para o Banco Central do
Brasil conceder autorizao para funcionamento de instituies que pretendem
atuar no Sistema Financeiro Nacional, correto afirmar que:
a) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida
pelo Banco Central do Brasil independe da existncia de restries cadastrais
por parte dos futuros controladores.
b) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedidapelo Banco Central do Brasil condicionada comprovao, por parte dos
futuros administradores, de situao econmica compatvel com o
empreendimento.
c) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida
pelo Banco Central do Brasil independe da comprovao da origem dos
recursos utilizados pelos controladores para fazer face ao empreendimento.
d) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida
pelo Banco Central do Brasil condicionada participao mxima de 50% departicipao estrangeira no capital do empreendimento.
e) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida
pelo Banco Central do Brasil condicionada integralizao de capital em
valores iguais ou superiores aos limites mnimos definidos para cada tipo de
instituio.
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Enu nc iado para as ques tes 121 a 12 5
O BACEN tem como prerrogativa estabelecer as normas operacionais de todas
as instituies financeiras que operam no Brasil, definindo suas caractersticas
e possibilidades de atuao. Com base nas normas vigentes, julgue os itens
seguintes.
Quest o 121
(CESPE Senado Federal 2002) As companhias hipotecrias podem captardepsitos a prazo com correo monetria, por meio de letras imobilirias (LI),
e estabelecer convnios com bancos comerciais para funcionarem como
agentes do SFH.
Quest o 122
(CESPE Senado Federal 2002) As sociedades de arrendamento mercantil
nasceram do reconhecimento de que o lucro de uma atividade produtiva pode
advir da simples utilizao do equipamento, e no, de sua propriedade.
Quest o 123
(CESPE Senado