ecclesia 142 - 10 de dezembro de 2015

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    04 - Editorial:  Paulo Rocha06 - Foto da semana07 - Citações08 - Nacional

    14 - Internacional20 - Opinião:  D. Manuel Linda22 - Semana de..  Sónia Neves24 - Dossier   Jubileu da Misericórdia 

    80- Estante82 - Concílio Vaticano II84 - Multimédia86 - App PastoraI90- Agenda

    92 - Por estes dias94 - Programação Religiosa95- Minuto Positivo96 - Liturgia98 - Ano da Vida Consagrada100 - Fundação AIS102 - Lusofonias

    Foto da capa: Com as 1000 imagens do Papa FranciscoFoto da contracapa: Agência ECCLESIA

     

     AGÊNCIA ECCLESIADiretor: Paulo Rocha | Chefe de Redação: Octávio CarmoRedação: Henrique Matos, José Carlos Patrício, Lígia Silveira,.Luís Filipe Santos, Sónia NevesGrafismo: Manuel Costa | Secretariado: Ana GomesPropriedade: Secretariado Nacional das Comunicações SociaisDiretor: Cónego João Aguiar CamposPessoa Coletiva nº 500966575, NIB: 0018 0000 10124457001 82.Redação e Administração: Quinta do Cabeço, Porta D1885-076 MOSCAVIDE.Tel.: 218855472; Fax: [email protected]; www.agencia.ecclesia.pt; 

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    Opinião

     

    Jubileu daMisericórdia

    [ver+] 

    COP21, alertas daIgreja[ver+] 

    Alertas dosBispos àAssembleia[ver+]

     

    D. Manuel Linda | Bento Oliveira |Octávio Carmo | Sónia Neves

    | Manuel Barbosa | Paulo Aido | TonyNeves | Fernando Cassola Marques

     

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    http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/9http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/15http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/25http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/103http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/101http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/99http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/97http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/95http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/95http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/93http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/91http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/87http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/85http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/83http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/81http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/25http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/23http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/21http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/15http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/9http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/7http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/7http://agencia.ecclesia.pt/semanario/revista/142/#/page/5

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    Misericórdia sem ‘mas’ 

      Octávio Carmo Agência Ecclesia

    O início do Ano Santo extraordinário dedicado àMisericórdia recentra a vida das comunidadescatólicas num conceito central e revolucionário

    da fé cristã, que a afasta de quem vê nadivindade uma força alheia ao destino dahumanidade ou apenas um ente castigador, quese diverte com a infelicidade e sofrimento doshabitantes deste planeta. A Misericórdia não é um sinal de fraqueza ou demera condescendência e a proposta lançadapelo Papa à Igreja, de portas abertas para toda asociedade, é um desafio muito concreto e difícil.Sim, ouvimos, muitas vezes, Deus é Misericórdia,‘mas’… (contrapondo-se depois conceitos deJustiça ou Verdade).O apelo ao perdão e à conversão partem de um

    princípio muito claro: nem tudo está bem nanossa vida, pessoal e coletivamente. A IgrejaCatólica propõe uma força de mudança, que vemdo Alto e transcende os horizontes limitados daexistência, procurando levar todos mais além, auma existência com sentido e verdadeiramentefeliz. A Misericórdia não é, por isso, uma validação doque está mal. Custa a entender que se tenhamedo dela, como se fosse uma espécie de“diminuição” da proposta católica, menosexigente.Todos temos de interrogar-nos sobre o que nos

    assusta nesta palavra, nesta força divina, porqueé que preferimos refúgios aparentemente maisseguros, as portas fechadas, os muros queconhecemos.

     

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    O Jubileu da Misericórdia é,simbolicamente, um ano de portasabertas. De certa forma, um convite

    a querer deixar de controlar tudo, aaceitar o que está para lá dasnossas forças, porque quando umaporta se abre de par em par, entramaqueles que conhecemos e tambémaqueles que não conhecemos,eventualmente

      aqueles que não gostaríamos dever por perto, quem sabe algunsque nunca imaginaríamos.

    Compete aos católicos ajudar omundo a redescobrir este conceitotão importante, sem medo. Apresentar aos homens e mulheresde hoje a Misericórdia, sem ‘mas’, econfiar no que só Deus pode fazer. 

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    Porta Santa

     

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    - “A necessária obra de renovação dasinstituições e das estruturas da Igreja éum meio que deve levar-nos a fazer a

    experiência viva e vivificante damisericórdia de Deus” (Papa Francisco,audiência geral de 9 de dezembro de2015) - “A Porta Santa que agora se abrefechar-se-á simbolicamente após um ano,para nos dizer que, não obstante o tempo,é urgente a conversão” (D. António Couto, Abertura do Ano da Misericórdia, 8 dedezembro de 2015) - “Numa distinção assinala-se algum

    contributo pessoal mas sabemos que paragerar uma pessoa, um percurso, hásempre uma linhagem, um conjunto depessoas que passaram o testemunho eque muitas vezes permanecem anónimosna história. Por detrás de um trabalho nãohá apenas um homem” (José TolentinoMendonça, na condecoração pelopresidente da República, 4 de dezembrode 2015 - "O Estado Islâmico sempre existiu, é a Arábia Saudita” (Ziauddin Sardar, jornalPúblico, 7 de dezembro de 2015) 

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    Bispos portugueses apontamleviandade na aprovação da adoçãopor pessoas do mesmo sexo

    Os bispos portuguesesquestionaram esta quarta-feira omodo como foram aprovadas

    recentemente na Assembleia daRepública a adoção de crianças por uniões de pessoas do mesmo sexoe as alterações à lei do aborto. “Nãodeixamos de lamentar 

      o modo rápido, com ligeireza e atéleviandade, como foram tratadosalguns temas ditos fraturantes, sem

    participação atempada e atéponderada da sociedade civil”,sublinhou esta tarde o secretário daConferência Episcopal Portuguesa

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    (CEP), no final de uma reunião doConselho Permanente daqueleorganismo.O padre Manuel Barbosa frisouainda que apesar do Parlamento ser “magnânimo nas suas decisões”, aIgreja Católica em Portugal “nãodeixará de continuar a exprimir asua posição na sociedade em quese encontra”.Na sua intervenção, o porta-voz daCEP manifestou ainda apreocupação dos bispos emesclarecer a natureza do “MotuProprio” que o Vaticano colocoueste domingo em vigor, relativo àparte do Direito Canónico sobre anulidade dos matrimónios. “Não se

    trata de promover a nulidade domatrimónio, porque a afirmação defundo mantem-se, aindissolubilidade do matrimónio.Trata-se sim de simplificar aquelesprocessos em que se prove que nãohouve, no início, matrimóniosacramental, para que as pessoasnão passem a vida nessa situação,na sua dor, na sua angústia”,referiu.O sacerdote salientou ainda que“divórcio” e “anulação” são coisas

    “muito diferentes” e apontou para anecessidade da Igreja Católica“insistir na formação contínua quer daqueles

    que trabalham nos tribunais quer doclero, dos agentes pastorais ouleigos em geral para que saibam doque se trata”.Durante a reunião do ConselhoPermanente da CEP, os bisposassinalaram o início do Jubileu daMisericórdia, fazendo votos de que“este tempo de graça” incentivedioceses e comunidades “à oração,à conversão e ao compromissosolidário” com os que maisprecisam.O padre Manuel Barbosa referiu-seainda à situação dos feriadoscatólicos que foram suspensos em2013, depois do Governo ter colocado a hipótese de restabelecer 

    os feriados civis que também tinhamsido suprimidos temporariamente(por cinco anos) devido à crise.Segundo o sacerdote, o que estáprevisto no acordo entre a Santa Sée o Governo português é que “logoque forem repostos os feriados civis,serão repostos também os feriadosde origem religiosa.Em 2012, numa medida que entrouem vigor no ano seguinte, oGoverno suspendeu dois feriadoscatólicos, o Corpo de Deus e o Dia

    de Todos os Santos, e dois civis, o 5de outubro, referente à Implantaçãoda República, e o 1.º de Dezembro,que assinala a Restauração daIndependência Portuguesa.

     

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    Cinco mil jovens portugueses acaminho das JMJ 2016O diretor do Departamento Nacionalda Pastoral Juvenil adiantou queestá prevista a participação de cincomil jovens na Jornada Mundial daJuventude 2016, em Cracóvia,Polónia, um número escrutinado nareunião com os SecretariadosDiocesanos da juventude.“É o momento de juntosconstruirmos as jornadas mundiaisda juventude, desde os aspetoslogísticos – transportes, viagens,segurança, alimentação – àpreparação espiritual e cultural”,explicou o padre Eduardo Novo à

     Agência ECCLESIA.O sacerdote que apresentounovidades do segundo encontrointernacional preparatório daJornada Mundial da Juventude (JMJ)em Wadowice, a terra natal do PapaS. João Paulo II (entre 26 a 28novembro), com delegados de todoo mundo, disse que foi “evidenciadoa beleza das JMJ em que de facto afé rasga fronteiras”.“Como o ambiente fraterno seconstrói e se vive e como a fé nos

    faz encontrar com os outros eprojetarmos o futuro semeando esterumo de esperança”, acrescentou,transportando essa realidade paraPortugal onde as diocesescolaboram

    entre si para que “juntas possamestar a caminhar”.Neste contexto, o diretor doDepartamento Nacional da PastoralJuvenil comentou que a “beleza” da

    própria participação neste encontromundial de jovens católicos “fazsentir comunidade” porque ainscrição “não é individual” masatravés “da paróquia, do seusecretariado diocesano, nomicrogrupo”, e este no “macrogrupoque será a Conferência EpiscopalPortuguesa”.“A Jornada Mundial da Juventude éum exemplo claro e concreto deajudarmo-nos a ser mensagem epaz, esperança e nos encontrarmos.Sabermos qual o nosso papel naconstrução da sociedade e daIgreja”, acrescentou, à margem dareunião dos dias 4 e 5 de dezembro,em Fátima.

     

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    União das Misericórdias preocupadacom sustentabilidade dasinstituiçõesManuel Lemos foi reconduzido comopresidente da União dasMisericórdias Portuguesas (UMP)para os próximos quatros anos, etraçou como prioridade garantir asustentabilidade destas instituições.“Nos últimos anos as Misericórdias,e nomeadamente por esta crise,cresceram muito e responderam amuitas pessoas e por isso no novomandato estamos muitopreocupados com asustentabilidade destas

    instituições”, apontou aqueleresponsável, em entrevista à Agência ECCLESIA.Para levar a cabo este objetivo,Manuel Lemos destaca anecessidade de apostar “nainovação” e “na capacitação daUMP”. Também no desenvolvimentode “parcerias entre as Misericórdiase outras instituições da EconomiaSocial e do Setor Solidário e noaproveitamento das oportunidadesque o novo quadro comunitário” de

    apoio possa trazer.Está neste momento em marchauma negociação entre a UMP e oGoverno, no sentido de devolver agestão de vários hospitais do paísàs Misericórdias. No entanto,algumas vozes afetas ao novoExecutivo

     

    têm-se manifestado contra esteprocesso.Manuel Lemos “entende essasdeclarações como declarações deprincípio político”, no entanto frisaque “pressupostos políticos eideológicos à parte, que esses sãode todos e devem ser respeitados, otrabalho das Misericórdias étransversal à sociedade portuguesa”.Presente na cerimónia de tomadade posse de Manuel Lemos à frenteda UMP, o novo ministro doTrabalho, Solidariedade eSegurança Social frisou a“relevância” do serviço que as

    Misericórdias têm prestado àsociedade. José Vieira da Silvagarantiu ainda o seu “empenho” em“trabalhar” para que “as relaçõesentre o Estado e as instituiçõessejam marcadas pela estabilidade” epela “coerência”.

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     A Agência ECCLESIA escolhe sete acontecimentos que marcaram aatualidade eclesial portuguesa nos últimos dias, sempre atualizadosemwww.agencia.ecclesia.pt 

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    Presidente da República condecorou padre José Tolentino Mendonça

    Lançamento do Festival Terras sem Sombra 2016

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    http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/nacional/lisboa-presidente-da-republica-condecorou-padre-jose-tolentino-mendonca/http://www.agencia.ecclesia.pt/

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    Papa reza por quem chega à Europaem busca de pazO Papa cumpriu a homenagemanual junto à imagem da ImaculadaConceição, na Praça de Espanha,em Roma, onde rezou por todos osque chegam à Europa “de terrasdistantes, em busca de paz e detrabalho”. Num momento de oraçãoacompanhado por centenas depessoas, Francisco apresentou umaoração da sua autoria à VirgemMaria, “em nome das famílias, dascrianças e jovens “abertos à vida”,dos idosos, dos doentes, dospresos e de quem “sente mais duroo caminho”.

    “Olhando para ti, nossa MãeImaculada, reconhecemos a vitóriada divina misericórdia sobre opecado e sobre todas as suasconsequências e reacende-se emnós a esperança de uma vidamelhor, livre da escravidão,rancores e medos”, acrescentou. A cerimónia decorreu na solenidadelitúrgica da Imaculada Conceição,dia que o Papa escolheu para dar início ao Jubileu da Misericórdia, umano santo extraordinário convocado

    por Francisco (dezembro 2015-novembro 2016).Rezando à “Mãe de Misericórdia”, oPapa argentino falou do “perdão”

     

    para todos, da paz e dareconciliação. Franciscopermaneceu em oração diante domonumento à Imaculada Conceição,

    que recorda em Roma o dogmaproclamado a 8 de dezembro de1854 por Pio IX.Seguindo a tradição iniciada pelosseus predecessores, o Papa levouflores até junto da imagem daImaculada foi colocada na Praça deEspanha em 1857, três anos depoisda definição dogmática deConceição Imaculada de Maria, sobo pontificado do Papa Pio IX - por cuja vontade se ergueu omonumento -, que o abençoou a 8

    de dezembro. Após a oração, o pontífice argentinopassou cerca de 10 minutos acumprimentar doentes, idosos epessoas com deficiência.

     

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     Vocações são responsabilidade detodos

     A mensagem do Papa para o DiaMundial de Oração pelas Vocaçõesfala em “paternidade e maternidadeespiritual” para exortar “todos” os

    católicos a "responsabilizarem-se"por uma área essencial da Igreja.“Todos os fiéis são chamados aconsciencializar-se do dinamismoeclesial da vocação, para que ascomunidades de fé possam tornar-se, a exemplo da Virgem Maria, seiomaterno que acolhe o dom doEspírito Santo”, frisa Francisco.No texto, o Papa argentino destacaa importância de uma “oraçãoperseverante pelas vocações” eaponta a “comunidade” como “casa

    e família onde a vocação sedesenvolve”. “O candidatocontempla, agradecido, estamediação comunitária comoelemento imprescindível para o seufuturo. Aprende a conhecer e aamar os irmãos e irmãs quepercorrem caminhos diferentes doseu; e estes vínculos reforçam acomunhão em todos”, pode ler-se.Francisco sublinha depois anecessidade da Igreja Católica zelar por “uma cuidosa seleção dos

    candidatos ao ministério ordenado eà vida consagrada” e das vocaçõesserem consolidadas com oenvolvimento de quem já está

     

    a percorrer o seu próprio caminhode consagração. Seja“experimentando a evangelizaçãonas periferias com uma comunidadereligiosa; descobrindo o tesouro dacontemplação, partilhando a vida de

    clausura; conhecendo melhor amissão ad gentes em contacto comos missionários; ou, com ossacerdotes diocesanos,aprofundando a experiência dapastoral na paróquia e na diocese”,pode ler-se.O 53º Dia Mundial de Oração pelasVocações vai ser assinalado pelaIgreja Católica a 17 de abril de2016.O Papa frisa na sua reflexão quemesmo “depois do compromisso

    definitivo”, a caminhada vocacionalde quem consagrou a sua vida aDeus “não termina, mas continua nadisponibilidade para o serviço, naperseverança e na formaçãopermanente”.

     

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     A Agência ECCLESIA escolhe sete acontecimentos que marcaram aatualidade eclesial internacional nos últimos dias, sempre atualizadosem www.agencia.ecclesia.pt 

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    Projeção com fotografias de Sebastião Salgado e outros nomesconsagrados na Basílica de São Pedro

     

    Papa Francisco em África 

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    http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/vaticano/jubileu-projecao-com-fotografias-de-sebastiao-salgado-e-outros-nomes-consagrados-vai-iluminar-basilica-de-sao-pedro/http://www.agencia.ecclesia.pt/

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    Família: expressão daquiloque não se consegue ver

      D. Manuel Linda

    Forças Armadase Segurança

    Confesso que a cena me emocionou.Em Fátima, o dia parecia igual a muitos outros,não fora o intenso e doentio sol do verão de SãoMartinho. Na Capelinha das Aparições, unsbalbuciavam preces, outros agradeciam comflores, uns quantos cumpriam promessas, osespanhóis imaginavam-se em plena feira e nãofaltava quem fizesse as costumadas selfies. Mas,mais ou menos, todos os olhares se voltavam nadirecção da imagem da Senhora.Num momento de ligeira distracção, os meus,porém, fitaram um bebé de poucos meses adormir ao colo de uma jovem mãe que, de

     joelhos, se arrastava penosamente, enquanto umrapaz vintaneiro, despida a jaqueta de ganga

     –qual toureiro que enfrenta a fúria do sol com amantilha bem aberta- com ela assegura aprotecção do filho e da esposa.E na minha cabeça passaram a fervilhar ideias,interrogações e certezas: o cumprimento visívelde determinados «papéis» -um pai que garantesegurança e bem-estar, uma mãe que faz a vidacrescer por entre dor e amor e uma criança quepode dormir descansadamente porqueexperimenta a sua história como graça e ternura-exprime exteriormente algo de tão forte eprofundo que não se torna visível aos olhos,embora se adivinhe. Precisamente, o que

    motivou a ida a Fátima: agradecer, porventura,uma gravidez de risco, pedir a graça de umacura,

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    colocar nas mãos da Senhora omistério de uma vida a florir… Mas oque mais impressiona é que todos ecada um, com os tais papéis,contribuem para o mesmo eedificam a unidade: uma verdadeira

    família, comunidade de vida e deamor e célula básica de um mundode relações. Aquelas três pessoas,desligadas umas das outras, queseriam? Mundos fechados, ausênciade sentimentos, existências áridas.

     Ah, como a realidade comprovadada vida é tão diferente daquelasformas de pensar, político-ideologicamente extremadas, quefazem da suspeita contra a família

     –um homem, uma mulher epossíveis filhos- a

    prioridade das prioridades dadesconstrução da sociedade! Comoeles, em nome do recipiente,desprezam e derramam o conteúdo!Como se pretendem avançados,faltando-lhes toda a compreensão

    da verdade das coisas! Aproxima-se o Natal. No presépio,vejamos para além das aparências.Divisemos a grande relação deprofundidade: somos família –efamília de Deus!- porque estamosimplicados no mesmo conjunto derelações. A saber: os filhos no Filhoque se sentem tranquilos porqueuma Mãe nos sustém e um Pai nosgarante a salvação.Bom Natal! 

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     Voltar a casa…

      Sónia Neves Agência ECCLESIA

    Esta semana, segunda do Advento, iniciou paramim em terras longínquas onde o mar não chegae a planície se mostra nos tons verde e laranja,

    marcada pelo outono que se despede. O fr io dasruas foi quebrado pelos raios de sol queiluminavam, desde o chão de pedra escura aoaltos edifícios e monumentos… Nesta altura doano a azáfama das compras já se começa asentir e interrogo-me a cada ano. Que comprar?Para quem comprar? O que escolher? Ondecomprar?Mas afinal porque se dão prendas no natal?Impressionou-me até, há uns dias, conversar com alguém que não sabia a razão e nem sabiaque estávamos no Advento, esta preparação atéao Natal. Mas para que se faz isso?

    E fiquei, uma vez mais, a pensar no sentido detudo… Das iluminações, das cores, da música,da Árvore de Natal, dos gestos de solidariedadepedidos. O corrupio ziguezagueante das comprasleva à perda de sentido mas, quem acredita,sabe que a bússola aponta, como naquela noitea estrela indicou, o Presépio.Todos se viram para o Menino que vai nascer…Ninguém fica indiferente a uma criança quenasceu num estábulo, na singeleza e humildadedo lugar, da simplicidade da cena… E essa é arazão do Natal, preparar o coração para acolher o Menino Jesus, que em 2015, nos chegaatravés de todos os que se cruzam connosco.O Presépio é a representação do nascimento.São Francisco de Assis fez pela primeira vezessa representação para que as pessoas

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    compreendessem e seaproximassem mais da vivência doNatal. Desde aí, muitos são ospresépios feitos nesta época, dasmais variadas formas, cores,

    texturas ou materiais. Este anotambém a Ecclesia lançou, atravésdo programa de rádio, o desafio deconstruir o “Presépio passo apasso”, onde nos dias úteis sãoapresentadas e explicadas asfiguras que constituem o presépio.Um projeto que, além de aliciantepara quem ouve a Antena 1,também se tornou “tema deconversa”, espaço agregador e atélocal de encontro entre todos. 

    Este é o verdadeiro espírito doNatal, estar e ser. A união, afraternidade, a partilha e a amizadesão todos sentimentos que se vivemno Natal. E muitas são as

    publicidades que passam nestaépoca natalícia e onde os variadosgestos apelam ao mais profundo ebenévolo do nosso ser… Esta queaqui deixo vem da Alemanha,partilho porque faz sentido voltar acasa, voltar ao espaço onde nossentimos bem, fomos felizes esomos amados, somos família. Assim também é bom voltar aopresépio…

     

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    http://c/EDIGITAL/edigital142/agencia.ecclesia.pt/radio

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    Jubileu da MisericórdiaO Papa Francisco iniciou esta terça-feira o 29.º jubileu na históriada Igreja Católica, um Ano Santo extraordinário centrado no temada Misericórdia, que decorre até 20 de novembro de 2016.O Jubileu da Misericórdia começou com a abertura da porta santada Basílica de São Pedro, algo que não acontece desde 2000.Esta porta é aberta apenas durante o Ano Santo, permanecendofechada no resto do tempo, e existem portas santas nasquatro basílicas papais: São Pedro, São João de Latrão,São Paulo fora de muros e Santa Maria maior.

     A Igreja Católica iniciou a tradição do Ano Santo com oPapa Bonifácio VI II , em 1300, e a partir de 1475determinou-se um jubileu ordinário a cada 25 anos.Uma das marcas do Jubileu Extraordinário daMisericórdia é a existência de “Portas deMisericórdia” em cada diocese e ainda nos

    principais santuários do mundo. Estas portasforam estabelecidas para haver locais ondeos fiéis, atravessando-as, “possam ser abraçadospela misericórdia de Deus e se comprometama serem misericordiosos com os outros, comoo Pai o é connosco”, como diz o Papa, na bulacom que anunciou o jubileu.Em Portugal, cada diocese terá pelo menosuma “porta de misericórdia”, quenormalmente se situa na Catedral principal.O Semanário ECCLESIA apresenta a lista das

    várias igrejas jubilares e dá a conhecer asreflexões do Papa e dos vários bispos sobreeste início de Ano Santo extraordinário. 

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     AE – Pela via negativa, amisericórdia ou a configuraçãomisericórdia da Igreja podecontrapor-se à configuraçãonormativa da Igreja?JA – Eu não diria pela negativa masé verdade, e a própria carta doPapa diz isso, é a celebre tensãoentre misericórdia e justiça. Diz-semuitas vezes ‘Deus é misericordioso’mas acrescenta-se rapidamente‘mas é justo’, como que dizendo quea justiça - e pela justiça Deus tratacada um segundo os seus gestos –seria como que uma baliza, umenquadramento à misericórdia.Ora bem, a proposta do Papa éexatamente o contrário, não é a

     justiça que baliza a misericórdia, amisericórdia é que é a medida da

     justiça de Deus. E a carta diz issoclaramente, de uma maneira tãotaxativa, que a dada altura dizassim: se Deus se detivesse na

     justiça, não seria Deus.Ou seja, o que está a ser dito é quea justiça de Deus é a misericórdia, eportanto esse é sempre omovimento primeiro, é a marcadistintiva e parece-me a mim, comesta convocação do Ano Santo, que

    o Papa está a dizer que este deveser o

    chapéu, a marca de tudo o que nósfazermos e dizemos.Os próprios destinatários, a carta édeliciosa nesse sentido, porque dizque ela se destina a todos quantoslerem esta carta. Parece que o Papaestá a dizer ‘a quantos lerem estacarta saibam aquilo a que eu estoua convocar a Igreja, aquilo que euestou a pedir às comunidadescristãs, que elas sejam testemunho,sinal eficaz desta ternura, destecarinho de Deus’.  AE – O que é que este jubileu diz acerca do pontificado do PapaFrancisco?JA – Diz claramente qual é uma das

    suas notas principais, que é trazer Deus, a proximidade de Deus, destaternura, deste Deus que quer promover a dignidade humana.  AE – Que tem consequência na proximidade do Papa também, nosgestos que ele vai fazendo?JA - Completamente, o que ele quer fazer, o que ele assumiu no seupontificado é que a sua presençaseja um sinal eficaz desta ternura,seja sinal deste Deus, e esse tem

    sido o seu grito, a sua proclamação. 

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    Veja a visita que ele acaba de fazer (a África), como é sempre essesinal: ‘vamo-nos entender, temosque construir um mundo diferente’.E a verdade é que num mundomarcado pela violência, se eu àviolência respondo com violência, seao desencontro respondo com odesencontro, se eu não introduzouma dinâmica diferente, essa espiralnão se rompe.

     

     AE – Um conjunto de sinais preenchem também este Jubileu daMisericórdia, como a abertura daPorta Santa.JA – Exatamente, e com tudo o queela tem, porque se trata de um sinalde passagem. Passar a porta santaimplica entrar num outro umbral,numa outra realidade.Cá está outra vez a simbólica deque isto não é um mero happening ,

    é algo que tem de marcar um antese um depois.

     

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     AE – A Faculdade de Teologia daUniversidade Católica Portuguesaquis também assinalar com umainiciativa o Jubileu da Misericórdia.JA – Sim, o propósito é fazer umareflexão que perpasse por váriosapontamentos do que é amisericórdia e elaboramos umitinerário com nove conferências,nove momentos presenciais.Ocorrem à quarta-feira, à média

    quase sempre de uma por mês, jácomeçou em novembro e irá até

    maio do próximo ano, sendo que emabril haverá duas conferências.Os temas são variadíssimos,começámos com uma apresentaçãoda Bula da Misericórdia, quecorrespondeu-me a mim. Depois vaihaver um conjunto de conferênciasrelacionadas com o AntigoTestamento, de Oseias a Isaías.

     Agora em dezembro, no dia 9,houve uma sobre o evangelista da

    misericórdia, S. Lucas, com asparábolas, com o

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    professor José Tolentino Mendonça.Oseias já foi abordado peloprofessor João Lourenço, elevoltará em janeiro a trabalhar oprofeta Isaías.

    Sobre ‘a sabedoria e a misericórdia’,em fevereiro, vai falar a irmã Luísa

     Almendra, em março teremos‘Jesus, o rosto da misericórdia’, com Alexandre Palma, e em abril umareflexão sobre a Igreja Católica, como professor José Eduardo Borgesde Pinho.

     Ainda no mesmo mês, a professoraTeresa Messias falará sobre algunstestemunhos ao longo da história daIgreja, protagonistas da misericórdiade Deus, e terminaremos em maio

    com uma reflexão sobre amisericórdia e a ar te, de cuidar daarte, com o padre FernandoSampaio. Portanto, temos aqui umconjunto de nove encontros ondequeremos destacar algumas dasnotas com que se pode declinar amisericórdia de Deus. 

     AE – Uma iniciativa aberta a todosque queiram par ticipar.JA – Aberta a todos mediante umainscrição simbólica, o conjunto é

    uma

    inscrição de 30 euros, se for conferência a conferência serácinco euros mas é simplesmentepara ajudar a montar a estrutura doevento.

      AE – Esta é também uma formaçãoavançada proposta pela Faculdadede Teologia.JA – Sim, também tem um itinerárioavaliativo, ou seja, aqueles quequiserem fazer este itinerário sendoavaliados terão depois de fazer umtrabalho final, um relatório global detodo o itinerário e terão acesso aquatro créditos SCTS que é amedida académica de avaliar estetipo de trabalhos.

    Em relação ao tema desta iniciativa,quero só dizer que foi escolhido onúmero 12 da própria carta, “aMisericórdia de Deus, coraçãopulsante do evangelho”.Para dar mesmo essa nota distintivade que tem que ser esta dinâmicada misericórdia, esta atitude damisericórdia, a fazer pulsar ocoração de cada cristão, porque éeste o próprio coração pulsante doEvangelho.

     

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    Papa abriu Porta Santana Basílica de São Pedro

     O Papa presidiu na solenidade daImaculada Conceição, à abertura daPorta Santa da Basílica de SãoPedro, dando início ao 29.º Jubileuda Igreja Católica. "Abri-me asportas da justiça", pediu Francisco,no breve ritual que decorreu no fimda Missa a que presidiu na Praça deSão Pedro, antes de empurrar asportas, fechadas desde o Jubileu doano 2000.

    O Papa foi o primeiro a atravessar aPorta Santa, recolhendo-se depoisem oração durante algunsmomentos,

      em silêncio, sendo seguido peloPapa emérito Bento XVI, que sedeslocava com o apoio de umabengala e ajuda do seu secretáriopessoal.Francisco falou num gesto "simplesmas altamente simbólico". Após apassagem do Papa emérito,atravessaram cardeais, bispos erepresentantes de sacerdotes,religiosos, religiosas e leigos, em

    procissão até ao túmulo de SãoPedro.Este gesto simbólico vai repetir-seem todas as dioceses do mundo no

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    domingo seguinte e o próprioFrancisco Papa vai presidir à Missacom a abertura da Porta Santa da

    Basílica de São João de Latrão,Catedral de Roma, a 13 dedezembro, III Domingo do Advento.

     A cerimónia, que reuniu dezenas demilhares de pessoas na Praça deSão Pedro, teve início às 09h30locais (08h30 em Lisboa), comtransmissão mundial. "Entrar por aquela Porta significa descobrir aprofundidade da misericórdia do Paique a todos acolhe e vaipessoalmente ao encontro de cadaum. Neste Ano, deveremos crescer 

    na convicção da misericórdia", pediuo Papa Francisco, na homilia. A intervenção lamentou a "injustiça"que se faz a Deus quando seafirma,

    em primeiro lugar, que os pecadossão "punidos pelo seu julgamento",sem colocar em primeiro lugar,

    pelo contrário, que "são perdoadospela sua misericórdia"."Que o cruzamento da Porta Santanos faça sentir participantes destemistério de amor. Ponhamos de ladoqualquer forma de medo e temor,porque não se coaduna em quem éamado; vivamos, antes, a alegria doencontro com a graça que tudotransforma", apelou.O anúncio deste Jubileu daMisericórdia aconteceu a 13 demarço, no Vaticano, quando o Papa

    explicou que a iniciativa nasceu dasua intenção de tornar “maisevidente” a missão da Igreja de ser “testemunha da misericórdia”.

     

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     Ano da Misericórdiapor um mundo mais humanoO Papa afirmou no Vaticano que oJubileu da Misericórdia, iniciado esta

    terça-feira, quer responder àsnecessidade da Igreja e ao desejode construção de “um mundo maishumano”. “A necessária obra derenovação das instituições e dasestruturas da Igreja é um meio quedeve levar-nos a fazer a experiênciaviva e vivificante da misericórdia deDeus”, sublinhou, na audiênciapública semanal que reuniu milharesde pessoas na Praça de São Pedro.Um dia depois de ter aberto a PortaSanta na Basílica de São Pedro,

    Francisco falou num “momentoprivilegiado” para que a Igrejaescolha “unicamente

    aquilo que mais agrada a Deus”, ouseja, o “perdão”. “O que é que mais

    agrada a Deus? É perdoar aos seusfilhos, usar de misericórdia para comeles, a fim de que possam por suavez, como tochas acesas damisericórdia de Deus, usar demisericórdia e perdoar aos seusirmãos.Numa época de “profundasmudanças”, a Igreja é chamada adar o seu contributo, com “sinaisvisíveis da presença e daproximidade de Deus”. “Este Jubileué um tempo favorável para todos

    nós, fazendo-nos contemplar aMisericórdia Divina que ultrapassatodo e qualquer limite humano econsegue brilhar no meio daescuridão do pecado,

     

    Missionários da Misericórdia

    O Vaticano revelou que o Ano Santo extraordinário, com início marcadopara terça-feira, vai ter 800 “missionários da misericórdia”, padresnomeados pelo Papa, com a faculdade de perdoar pecados reservados àSanta Sé. Estes missionários vão receber no início da Quaresma dopróximo ano um “mandato”, por parte do Papa, para serem “pregadoresda misericórdia e confessores cheios de misericórdia”, como sinal da“proximidade e do perdão de Deus para todos”. Entre os chamadospecados “reservados”, que só podem ser perdoados pela Santa Sé(Penitenciaria Apostólica), estão a profanação da Eucaristia, a violaçãodo sigilo sacramental (por parte de um sacerdote) ou a violência físicacontra o Papa, por exemplo.

     

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    para nos tornarmos suastestemunhas convictas e

    persuasivas. Mas só será um tempofavorável, se aprendermos aescolher aquilo que mais agrada aDeus”, assinalou Francisco.“A Igreja tem necessidade destemomento extraordinário. Não digo ‘ébom para a Igreja este momentoextraordinário’. Digo que a Igrejatem necessidade deste momentoextraordinário”, insistiu.O Papa justificou a escolha da“misericórdia” como tema central deum ano santo extraordinário, num

    tempo de tantas preocupações, coma necessidade de combater “oegoísmo”.

    “É preciso ter em conta que na raizdo esquecimento da misericórdia

    está sempre o amor próprio, oegoísmo. No mundo, isso toma aforma da busca exclusiva dospróprios interesses, prazeres ehonras, juntamente com aacumulação de riquezas, enquantona vida dos cristãos aparece muitasvezes sob a forma de hipocrisia emundanidade”, advertiu.Francisco convidou todos areconhecer-se que como“pecadores” para reforçar, depois,“a certeza da misericórdia divina”.

     

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     Algarve

    O bispo do Algarve preside ao iníciodo Jubileu da Misericórdia na

    diocese com uma concentração estedomingo, pelas 17h00, na igreja daMisericórdia, seguindo em procissãopara a Sé. “A redescoberta dobatismo será a referênciapurificadora do Ano da Misericórdia.O sentido da conversão começapela redescoberta e valorização dobatismo”, considera D. Manuel NetoQuintas.O Gabinete de Informação daDiocese do Algarve informa que naabertura do Ano Santo, na igreja daMisericórdia, vai realizar-se o rito deabertura da Porta Santa, “bem comoda porta do batistério”, e depois obispo diocesano preside à eucaristia“com evocação do batismo”. A Diocese do Algarve vai realizar ainda o rito da abertura da ‘PortaSanta’ em mais quatro igrejas

     jubilares: na Sé de Silves, dia 19,pelas 19h00; A igreja matriz dePortimão e a igreja de Santa Mariade Tavira ambas no dia 20,respetivamente às 11h30 e 17h00.

     A última ‘Porta Santa’ da Diocese do Algarve é aberta pelo seu bispo no

    dia 1 de janeiro de 2016 noSantuário de Nossa Senhora daPiedade/Mãe Soberana, em Loulé,às 15h00.Durante o Jubileu da Misericórdia[08 dezembro-20 novembro 2016] adiocese vai “valorizar” também osacramento da Reconciliaçãopropondo que se “recuperem oucriem espaços dignos eacolhedores” para esse efeito nasdiversas paróquias, bem como umdia para adoração eucarística ecelebração deste sacramento.Na Diocese do Algarve estão aindaprevistas “muitas outras ações”,como a Jornada de Pastoral sobre amisericórdia, que inclui asdimensões bíblica, litúrgica e sóciocaritativa, a 9 de janeiro; Aindaneste mês realiza-se o Jubileu dosDiáconos, no dia 24; dosCatequistas, no Dia Diocesano doCatequista, a 30, e no dia seguinteo Jubileu dos Consagrados.No primeiro domingo da Quaresma,a

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    diocese celebra o Jubileu dasPessoas com deficiência, no dia 14de fevereiro e no dia 27 do CorpoNacional de Escutas.O Gabinete de Informação daDiocese do Algarve informa que ainiciativa ‘24 horas para o Senhor’realiza-se em todas as paróquias,nos dias 4 e 5 de março, e a 19realiza-se o Jubileu dosCrismados/Jovens, integrado naJornada Diocesana da Juventude.

     A celebração da Mãe daMisericórdia, integrada na festa daMãe Soberana, no dia 10 de abril,em Loulé, e o Jubileu da Catequesepara as paróquias do barlavento

    (litoral) algarvio é a 23 e passadouma

    semana para as paróquias dosotavento (oriente) algarvio.Na Diocese do Algarve, no AnoSanto da Misericórdia, destaqueainda para o Jubileu dosMovimentos, a 14 de maio, e o dasFamílias, “integrado numa jornadadiocesana”, no dia 21.Os presbíteros também vão ter oseu jubileu celebrado a 6 de junho eo das Instituições sociocaritativas nodia 18. 

    Igrejas Jubilares

    Santuário de Nossa Senhora da

    Piedade, popularmenteconhecida como Mãe Soberana,em LouléSé de Faro,Sé de Silves,Igreja matriz de PortimãoIgreja de Santa Maria de Tavira

     

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    Igrejas Jubilares deAngra

     

    Catedral de AngraSantuário do Santo Cristo em PontaDelgadaSantuário do Bom Jesus no PicoSantuário do Nossa Senhora daConceição em AngraSantuário do Santo Cristo daCaldeira em São JorgeSantuário do Nossa Senhora dosMilagres da Serreta na Terceira Serão meta da «peregrinaçãosagrada», segundo o espírito jubilar,para além da já enunciadas, asseguintes igrejas em cada ilha:

     Santa MariaIgreja de Nossa Senhora da

     Assunção de Vila do Porto São Miguel Ribeira Grande: Igreja de NossaSenhora da EstrelaFenais da Ajuda: Igreja de NossaSenhora do Rosário da Lomba daMaiaNordeste: Igreja de São JorgePovoação: Igreja de Nossa Senhora

    Mãe de DeusVila Franca do Campo: Igreja de S.Miguel e Ermida de Nossa Senhorada PazLagoa: Igreja de Nossa Senhora doRosário

    Capelas: Igreja de Nossa Senhora da Apresentação das Capelas

    Ponta Delgada: Igreja de NossaSenhora de Fátima do Lajedo TerceiraIgreja de Santa Cruz da Praia daVitória GraciosaIgreja de Santa Cruz São JorgeIgreja de Santa Catarina na Calheta 

    PicoIgreja de São Mateus Faial Igreja do Santíssimo Salvador naHorta FloresIgreja de Nossa Senhora daConceição de Santa Cruz CorvoIgreja de Nossa Senhora dosMilagres Observadas as condições prescritas,as Romarias Quaresmais de SãoMiguel, Terceira e Graciosa sãoigualmente consideradas«peregrinação sagrada» jubilar.

     

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     Angra

     A Igreja é chamada, neste tempo demudanças epocais, a oferecer maisvigorosamente os sinais dapresença e proximidade de Deus.Este não é o tempo para nosdeixarmos distrair, antes pelocontrário: permanecermos vigilantese despertarmos em nós acapacidade de fixar o essencial,afirmou o Papa Francisco naCelebração das PrimeirasVésperas do Domingoda Divina Misericórdia

    de 2015, definindo,deste modo, os

      «objetivos» do ano Jubilar ePastoral de 2015-2016.O lema do ano é extraído doEvangelho de S. Lucas 6, 36:«Misericordiosos como o Pai», quese propõe viver a misericórdiaseguindo o exemplo do Pai, quepede para não julgar e nãocondenar, mas perdoar e dar amor eperdão sem medida (Lc. 6, 37-38).(D. António de Sousa Braga,bispo de Angra)

     

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     Aveiro

    O Papa Francisco publicou, nopassado dia 11 de abril, a Bula deProclamação do Ano Santointitulada ‘Misericordiae Vultus’. Este Ano Santo vai ter início a 8 dedezembro de 2015, em Roma,solenidade da ImaculadaConceição, e no domingo seguinteem todas as Dioceses. A nossa Diocese vai abrir a PortaSanta da Catedral de Aveiro nodomingo dia 13, às 16h00, emsintonia com o programa diocesanode pastoral para o próximo triénio

    cujo lema é «Igreja de Aveiro, vive aalegria da misericórdia». A ‘porta’ é símbolo de entrada esaída: de entrada, enquantoexpressão de querer integrar umacomunidade que anuncia, celebra evive a sua fé; e de saída, enquantonos abre ao mundo, espaço onde ocristão deve

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    testemunhar a sua fé e construir uma sociedade nova. Convido os sacerdotes e osmembros das comunidades cristãs aparticiparem nos atos de aberturado Ano Santo.Jesus, no discurso das bem-aventuranças, exorta os ouvintes aserem misericordiosos tal comoDeus Pai é misericordioso. «Sedemisericordiosos como vosso Pai émisericordioso» (Lc 6,36). Este é odesafio e o programa de vidaproposto a todos para este ano

     jubilar.«Misericórdia: é o caminho que une

    Deus e o homem, porque nos abreo coração à esperança de sermosamados para sempre, apesar dalimitação do nosso pecado” (MV 2).Maria, a Mãe da Misericórdia, eSanta Joana, nossa Padroeira, nosacompanhem com a força da suaintercessão e o estímulo do seuexemplo.D. António Manuel Moiteiro Ramos,bispo de Aveiro 

    Abertura da Porta

    SantaCatedral de Aveiro15h30 – Concentração junto daCatedral.16h00 – Rito de abertura da PortaSanta.Celebração da Eucaristia.

     

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    BejaOs bispos da Diocese de Beja namensagem para o Jubileu daMisericórdia incentivam os fiéis a“acolher, cultivar e dar testemunho”

    da misericórdia nos diversoscontextos seja paroquial, diocesanoe familiar e apelam à “reconciliação”com Deus. “Convertamo-nos àmisericórdia de Deus que nos revelaa nossa miséria, nos põe nahumildade e nos mostra anecessidade absoluta de sermossalvos desta ilusão hoje tãopropagada de que não precisamosd’Ele para ser felizes. Reconciliemo-nos com Deus”, escrevem osprelados.

    Na mensagem enviada à AgênciaECCLESIA, D. António Vitalino e D.João Marcos pedem que no seio decada comunidade cristã seja cultivaa misericórdia que “não temcondições para se desenvolver foradela”. “A ácida atmosfera do mundoem que vivemos é adversa à culturada misericórdia, mas o mundoprecisa dos seus frutos parasubsistir”, afirmam.D. António Vitalino e D. João Marcosindicam quais são as sete obras de

    misericórdia espirituais e as setecorporais convidando a diocese a“aprender de cor e a praticar as

    catorze”. “Podemos resumi-las emcatorze verbos: alimentar,dessedentar, agasalhar, albergar,curar, visitar e sepultar; aconselhar,

    ensinar, corrigir, consolar, perdoar,suportar e orar”, acrescentam. A Diocese de Beja é convidada auma “peregrinação jubilar” e aatravessar a Porta Santa parareceberem o dom da indulgênciaplenária.Os bispos diocesanos convidamtambém os fiéis para a aberturasolene da Porta Santa, no dia 13 dedezembro, quando celebramtambém a dedicação do novo altar da Sé.

    Os diversos arciprestados já têmagendadas peregrinações à Sé deBeja: Odemira, em 21 de fevereiro;

     Almodôvar, em 28 de fevereiro;Moura, em 6 de março; Beja, em 13de Março; Santiago do Cacém, em 3de abril e Cuba, em 17 de abril.

     

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     Além destas, estão programadastambém outras peregrinações quevos anunciamos desde já:encerramento do Ano da VidaConsagrada em 30 de janeiro;Fórum Jovem em 19 de março, eJubileu dos Diáconos em 29 demaio. 

    Igreja Jubilar 

    Sé de Beja

     

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    BragaEscolhemos algumas IgrejasJubilares, situadas em todos osarciprestados e onde haja a ofertade sacerdotes disponíveis para acelebração do Sacramento daReconciliação, em horáriospreviamente definidos e com a

    devida oferta de preparação, comoexperiência de perdão ecompromisso através de uma vidarenovada que testemunha eanuncia o verdadeiro rosto de Deus.Entrar numa igreja Jubilar devesignificar um verdadeiro ato de fé naIgreja como comunhão dos santosonde a possibilidade da Indulgênciaexprime a Santidade da Igreja,participando em todos os benefíciosda redenção operada por Cristo.Iniciando o Ano Santo, no dia 8 de

    Dezembro, Solenidade da ImaculadaConceição, na celebração docinquentenário da conclusão doConcílio Ecuménico Vaticano II, coma abertura da Porta Santa daBasílica de São Pedro, nós, emconsonância com a BulaMisericordiae Vultus, procederemos,no dia 13 de dezembro, à aberturada Porta da Misericórdia na SéPrimacial, Igreja Mãe da

     Arquidiocese.Em correspondência ao dinamismo

    da sua abertura, que o Papa quer alargado às Igrejas particulares,determino que sejam abertas váriasdestas Portas da Misericórdia naarquidiocese de Braga”(D. Jorge Ortiga)

     

    Igrejas Jubilares

    - Amares: Ferreiros- Barcelos: Igreja do Senhor BomJesus da Cruz

    - Braga: Catedral [Porta do Sol],Basílica dos Congregados,Basílica do Bom Jesus e Basílicade Nossa Senhora do Sameiro- Cabeceiras de Basto: IgrejaParoquial de São Miguel deRefojos- Celorico de Basto: IgrejaParoquial de São Pedro de Britelo- Esposende: Igreja Paroquial deSanta Maria dos Anjos deEsposende- Fafe: Igreja de São José- Guimarães e Vizela: Basílica deSão Pedro do Toural- Póvoa e Lanhoso: Igreja deNossa Senhora do Amparo- Terras de Bouro: Basílica deSão Bento da Porta Aberta- Vieira do Minho: Igreja de NossaSenhora da Conceição de Vieirado Minho- Vila do Conde/ Póvoa de Varzim:Igreja do Sagrado Coração deJesus e Igreja Paroquial de SantaEulália de Balasar - Vila Nova de Famalicão: Igreja

    Paroquial de Santo Adrião de VilaNova de Famalicão (Nova)- Vila Verde: Santuário de NossaSenhora do Alívio

     

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    Bragança-MirandaO bispo de Bragança-Mirandaacredita que o Jubileu daMisericórdia, iniciado esta terça-feira em Roma, vai ajudar a

    “revigorar” as comunidades na suafé e testemunho. Numa mensagemenviada à Agência ECCLESIA, D.José Cordeiro fala num “momentoextraordinário de graça e renovaçãoespiritual” e desafia todos oscatólicos a terem “a coragem e aconfiança de ser santos naMisericórdia”.O prelado revela depois as cincoportas da Misericórdia que vão ser abertas na diocese, a primeira a 13de dezembro, na Catedral em

    Bragança e depois ao longo do mêsde janeiro de 2016.“Para todos os que não puderemparticipar em nenhuma destascelebrações litúrgicas tão especiais,não deixem de peregrinar a uma oua todas estas igrejas durante o Anoda Santidade e da Misericórdia,como sinal do profundo desejo deverdadeira conversão”, exorta obispo.Sendo a peregrinação um dos sinaisda adesão ao Ano Santo da

    Misericórdia, D. José Cordeiroconvida todas as comunidades aseguirem até Fátima, entre os dias10 e 12 de junho de 2016, e atéRoma, de 2 a 9 de julho do próximoano. 

    Abertura das cincoportas da Misericórdia

    13 de dezembro de 2015 –Catedral em Bragança03 de janeiro de 2016 –Concatedral em Miranda doDouro10 de janeiro de 2016 – Basílicado Santo Cristo em Outeiro17 de janeiro de 2016 – Santuáriode Nossa Senhora de Balsamão24 de janeiro de 2016 – Santuáriodo Imaculado Coração de Mariaem Cerejais

     

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    Coimbra A Abertura da Porta Santa e doJubileu na Diocese de Coimbracomeça a ser celebrada no jardimdo Seminário de Coimbra, onde teminício a peregrinação para a Sé

    Nova, às 15h30. “A misericórdia será o pano defundo para tudo o que fizermos aolongo do ano e a motivaçãosubjacente. Proponho umaperegrinação, que leve a Diocese aacolher e celebrar este momento degraça. O percurso começa na igrejade Santa Cruz, o santuário dareconciliação e da penitência, passapela Sé Velha, o santuário de SantaMaria, Mãe da Misericórdia, etermina na Sé Nova, onde se

    passarão os umbrais da PortaSanta, o sinal visível do Ano Jubilar.Propomos esta peregrinação a cadaum dos dez arciprestados, em datas

     já fixadas, e às paróquias,secretariados, movimentos, grupos,famílias ou pessoas individuais”.D. Virgílio Antunes, bispo deCoimbra“O Papa Francisco convocou toda aIgreja para a celebração do anoSanto da Misericórdia, que decorreentre 8 de dezembro de 2015 e 20de novembro de 2016. A nossaDiocese de Coimbra acolheufilialmente este convite do Sucessor de Pedro, de

    acordo com a Bula ‘O Rosto daMisericórdia’ e elaborou umprograma de celebraçõesdiocesanas. A informação do Povo de Deus

    acerca deste acontecimento degraça é essencial, a fim de quetodos possam experimentar amisericórdia de Deus atuante nassuas vidas.D. Virgílio Antunes, bispo deCoimbra 

    Igrejas Jubilares

    Sé Velha - Santuário de Santa

    Maria, Mãe da MisericórdiaIgreja de Santa Cruz - Santuárioda ReconciliaçãoSé Nova - Porta Santa do Jubileu

     

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    ÉvoraO arcebispo de Évora diz que arealização do Ano Jubilar daMisericórdia mostra uma IgrejaCatólica empenhada em mobilizar todas as suas comunidades para

    tratar das “feridas” do mundo. “Comeste jubileu, o Papa Franciscopropõe a todos os fiéis cristãos queabram o coração aos que vivem nasperiferias existenciais” e que “nãose deixem cair na indiferença”, frisaD. José Alves.Numa nota pastoral remetida à

     Agência ECCLESIA, o preladorealça que “a misericórdia é apalavra-chave para indicar o agir deDeus” para com a humanidade.Conscientes deste facto, os cristãos

    devem fazer do “anúncio damisericórdia de Deus” uma missãoprioritária”, procurando que essamensagem “chegue ao coração e àmente de cada pessoa”.No que respeita à arquidiocesealentejana, a Porta da Misericórdiaabre no próximo dia 13 deste mês,no Santuário de Nossa Senhora daConceição, em Vila Viçosa.Outra atividade em destaque nocalendário jubilar será umaperegrinação, de toda acomunidade eborense e emespecial de “todas as famílias”, aeste mesmo local de culto, no dia 28de maio de 2015.

      “Para que a misericórdia divinapossa manifestar-se em plenitude,na Quarta-feira de Cinzas e a meupedido, o papa Francisco enviarápara a nossa Arquidiocese, como

    Missionário da Misericórdia, o padreGiovanni del Ponte, Mater Dei, coma missão de pregar a Misericórdia edistribuir a graça do perdão, compoder para absolver de todos ospecados, mesmo os reservados aoSumo Pontífice” (D. José Alves) 

    Porta Santa

    Na nossa Arquidiocese a Porta daMisericórdia está no Santuário de

    Nossa Senhora da Conceição, emVila Viçosa, que oferece melhorescondições de acolhimento e derecolhimento do que aCatedral. (D. José Alves)

     

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    FunchalO bispo do Funchal fez o anúnciodiocesano do Ano Santo daMisericórdia, incentivando ao“espírito de caridade e serviçofraterno” e informou quais são as

    oito igrejas jubilares na Madeira ePorto Santo. “Nas igrejas [jubilares],os fiéis poderão viver o dinamismoda conversão, libertando-se dasmarcas e consequências dopecado, crescendo e fortalecendo-se no espírito de caridade e serviçofraterno, dispondo-se a agir commisericórdia”, disse D. AntónioCarrilho na homilia que proferiu estedomingo, na solenidade de Cristo-Rei.Segundo o prelado vão ser “igrejas

    de portas aber tas”, com temposindicados para a celebração daReconciliação, momentos deadoração ao SantíssimoSacramento e de reflexão sobre aMisericórdia de Deus.“Na nossa diocese iniciar-se-á nodia 13 de dezembro, às 16h00, coma peregrinação a partir da igreja doColégio, a culminar na abertura daPorta Santa da Misericórdia e acelebração da Eucaristia, na Sé doFunchal”, informou D. AntónioCarrilho.O prelado assinala que vai ser umaIgreja reconciliada e reconciliadora

    que “testemunha o perdão e celebraa Reconciliação”. “Uma Igrejapromotora da união das famílias, daproximidade dos grupos e dos sítios,da reconciliação na sociedade em

    geral. E que as nossascomunidades cristãs façam aexperiência da indulgência jubilar,como experiência profunda deencontro com Deus e com osirmãos”, desenvolveu o bispo doFunchal.Este tempo extraordinário,acrescentou, é um desafio que “todaa Igreja irá abraçar numa caminhadade renovação, de descoberta deuma linguagem” mais acessível eadaptada ao tempo. “É um convite a

    fixarmos o nosso olhar e o nossocoração no estilo de vida de Jesus,na forma como Ele se relacionavacom os outros, nas Suas palavras,gestos e atitudes, na Sua vida detotal entrega por todos nós”,incentivou o bispo diocesano. 

    Igrejas Jubilares

    - Sé do Funchal- Piedade (Porto Santo)- Estreito de Câmara de Lobos

    - Ribeira Brava- Prazeres- Ponta Delgada- Santana- Machico

     

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    Guarda

    O bispo da Guarda destaca aimportância do Ano Santo daMisericórdia para a caminhada derenovação que a diocese está arealizar até 2017. “O esforço queestamos a fazer para reavaliarmos anossa vida de fé pessoal ecomunitária encontra nas propostasdeste Jubileu ajuda preciosa, quequeremos aproveitar da melhor maneira”, refere D. Manuel Felício,

    numa nota enviada à AgênciaECCLESIA.Nos últimos anos, as comunidades

    locais têm sido convidadas arefletirem sobre formas concretas devivência e aplicação da fé cristã,sobretudo à luz do Concílio VaticanoII (1962-1965) e da comemoraçãodos 50 anos do seu encerramento.Neste contexto, para D. ManuelFelício, o Ano Santo da Misericórdiaapresenta-se como “um temponovo” e uma oportunidade para“contemplar e experimentar a

    misericórdia infinita de Deus,revelada na pessoa de Jesus Cristo”.

     

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    O bispo da Guarda mobiliza “toda aDiocese, a começar pelossacerdotes, diáconos e outros

    ministérios, também oscooperadores pastorais de cadapároco, a fazerem o máximo esforçopara que este jubileu extraordinárioda misericórdia chegue ao coraçãode todos os fiéis”.Todos os arciprestados têmmarcada a data de umaperegrinação jubilar, assim comoprograma específico para ajudar aviver as propostas deste jubileu que

     já foi ou vai ser dado a conhecer nos espaços respetivos.Na Diocese da Guarda, acelebração de abertura estámarcada para a tarde deste terceirodomingo do Advento, com umaprocissão a partir da igreja daMisericórdia, às 15h30, queprosseguirá pelas ruas da cidadeaté à Sé local. 

    Igrejas Jubilares

    Guarda - Sé

    Sabugal - Igreja MatrizManteigas – Igreja da MisericórdiaBelmonte – Igreja paroquialFundão – Igreja matrizPenamacor – Igreja MatrizCovilhã – Igreja paroquial de SãoPedro

     Alpedrinha – Igreja daMisericórdia da SoalheiraTrancoso – Igreja de São PedroPinhel – Igreja paroquial de SãoLuísFigueira de Castelo Rodrigo –

    Igreja Matriz Almeida – Igreja MatrizCelorico da Beira – Igreja Matrizde São PedroGouveia – (a definir)Seia – Igreja de Nossa Senhorado RosárioDia 5 de julho de 2016 -Peregrinação Jubilar à Sé detodos os arciprestados

     

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    Lamego Através da Bula «O rosto damisericórdia», dada em Roma nopassado dia 11 de abril, véspera doDomingo da Divina Misericórdia, o

    Papa Francisco deu à Igreja a graçade se expor durante um ano inteiroà misericórdia de Deus. Esta ondaavassaladora de misericórdia teminício neste dia 8 de Dezembro de2015, Solenidade da ImaculadaConceição da Virgem Santa Maria, eencerrará no dia 20 de Novembrode 2016, Solenidade de NossoSenhor Jesus Cristo, Rei doUniverso.Pelo meio, no dia 13 de dezembropróximo, terceiro Domingo do

     Advento, Domingo da Alegria,abriremos a chamada «Porta Santada Misericórdia» na nossa IgrejaCatedral. Uma «Porta daMisericórdia» será também aberta,nesse mesmo dia, no Santuário daLapa, para que as populaçõesdaquela parcela da nossa Diocesepossam também, mais facilmente,sentir a emoção de a atravessar e,sobretudo, de se deixarematravessar pela enxurrada damisericórdia de Deus.

    Um ano é muito tempo, é poucotempo. A Porta Santa que agora seabre fechar-se-á simbolicamenteapós um ano, para nos dizer que,não

    obstante o tempo, é urgente aconversão. «Converter-se» significa«regressar» a Deus; e «regressar»a Deus significa «responder» a

    Deus. Que seja, então, caríssimosirmãos e irmãs, um ano intenso deintensa experiência de Deus,através da escuta qualificada da suaPalavra, da frequência dosSacramentos, sobretudo doSacramento da Reconciliação, e damultiplicação das obras de Caridadee de Misericórdia. Aos sacerdotes peço que, ao longodeste ano de graça, disponibilizemboa parte do seu tempo para aoração e para a administração do

    Sacramento da Reconciliação. Aosfiéis leigos peço que multipliquem,por todas as formas (em grupo e emparticular), a

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    oração e se abeirem maisassiduamente dos Sacramentos daSanta Mãe Igreja, nomeadamenteda Eucaristia e da Reconciliação. Atodos peço que sejamos sempre,por palavras e obras, verdadeiratransparência do Senhor NossoJesus Cristo, e que permaneçamosem comunhão de intenções e decorações com o nosso PapaFrancisco.

    (D. António Couto, bispo deLamego) 

    Portas Santas

    - Sé de Lamego- Santuário da Senhora da Lapa

     

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    Leiria-FátimaO bispo de Leiria-Fátima publicouuma nota pastoral sobre a aberturae vivência do próximo Jubileu daMisericórdia, para o qual a diocese

    vai abrir duas Portas Santas,convidando os fiéis a peregrinar eajudar os necessitados. “Não bastaentrar no lugar sagrado e deixar-setocar pela graça divina. É precisotambém que a saída leve à práticadas obras de misericórdia na vidade cada dia, ajudando os irmãos emnecessidade material, social ouespiritual”, desenvolve D. AntónioMarto, no texto enviado à AgênciaECCLESIA.

     A abertura das Portas Santas do

     Ano da Misericórdia começou a 8 dedezembro, na Missa da Solenidadeda Imaculada Conceição, naBasílica da Santíssima Trindade, noSantuário de Fátima.Depois, vai realizar-se a “mesmacelebração de abertura” na Sé deLeiria, no terceiro Domingo de

     Advento, a partir das 16h00.D. António Marto destaca que aPorta Santa tem um “rico e belosignificado simbólico e espiritual” epara ajudar a atravessá-la e “viver a

    graça espiritual da conversão devida” a diocese vai disponibilizar umguião, com

    “atitudes, Palavra de Deus, atos eorações”.“A peregrinação da misericórdia háde significar uma mudança interior 

    provocada pela graça de Deus e aadoção de atitudes e estilo de vidasegundo o Evangelho”, observaainda.Neste contexto, o bispo de Leiria-Fátima convida “cada fiel” a pôr noseu programa um dia para fazer asua peregrinação à Sé ou aoSantuário Mariano da Cova da Iria,que pode ser feita em “família, emgrupo ou movimento, por paróquiaou vigararia”.D. António Marto conclui a Nota

    Pastoral ‘Misericordiosos como oPai’ propondo alguns subsídios para“melhor viver este Ano” e alguns vãooferecer, como o Evangelho de SãoLucas, o “Evangelho damisericórdia”, em livro, com algunssalmos.“Será distribuído gratuitamente naabertura da porta santa e naperegrinação diocesana a Fátima,no 5.º domingo da Quaresma (13 demarço 2016)”, explicou o prelado. 

    Portas Santas

    Sé de LeiriaBasílica da Santíssima Trindade(Porta de São Tomé)

     

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    Lisboa

    O cardeal-patriarca vai abrir a ‘PortaSanta’ na Sé Patriarcal, num gestoque marca o início do Ano daMisericórdia, convocado pelo PapaFrancisco, na diocese. No próximoDomingo, na

    Missa das 11h30, D. ManuelClemente abre a ‘Porta daMisericórdia’. “Embora outras seabram na diocese, a abertura naIgreja Mãe de todas as Igrejas danossa diocese reveste-se de

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    singular significado eimportância. Bom seria que nãoapenas os fiéis das paróquiasda cidade de Lisboa pudessemparticipar nesta celebração, masde todas as Paróquiase Movimentos do Patriarcadopudesse vir, ao menos, umadelegação”, desafia uma cartada Vigararia-Geral doPatriarcado, enviada ao clero.O cardeal-patriarca de Lisboaestabeleceu 17 igrejas jubilares

     – uma por cada vigararia dadiocese – para o JubileuExtraordinário da Misericórdia,que tem início a 8 de dezembropróximo.“Para que, não apenas emRoma, mas em todas as Igrejasparticulares se viva o Jubileu

    como um momentoextraordinário de graça erenovação espiritual, o SantoPadre estabelece que na IgrejaCatedral e noutras igrejas daDiocese se abra uma ‘Porta daMisericórdia’ onde os fiéis,atravessando-a, possam ser abraçados pela misericórdia deDeus e se comprometam aserem misericordiosos com osoutros, como o Pai o éconnosco”, refere o decreto de

    D. Manuel Clemente. 

    Igrejas Jubilares

    Vigararia Lisboa I: Igreja de SãoRoque da Santa Casa da Misericórdiade LisboaVigararia Lisboa II: Igreja de Cristo Rei(Portela)

    Vigararia Lisboa III: Basílica da EstrelaVigararia Lisboa IV: Igreja de São Joãode Deus (Lisboa)Vigararia de Alcobaça-Nazaré:Santuário de Nossa Senhora da Nazar éVigararia de Alenquer: Santuário deNossa Senhora da Piedade(Merceana)Vigararia de Amadora: Igreja da DivinaMisericórdia (Alfragide)Vigararia de Caldas da Rainha-Peniche: Santuário do Senhor da

    Pedra (Óbidos)Vigararia de Cascais: Igreja de SãoDomingos de Rana (Cascais)Vigararia de Loures-Odivelas: Igrejade Santo Adrião (Póvoa de Santo Adrião)Vigararia de Lourinhã: Santuário doSenhor Jesus do CarvalhalVigararia de Mafra: Basílica de MafraVigararia de Oeiras: Igreja de NossaSenhora da Purificação (Oeiras)Vigararia de Sacavém: Santuário deNossa Senhora da Saúde (Sacavém)

    Vigararia de Sintra: Igreja de SãoMiguel (Sintra)Vigararia de Torres Vedras: Igreja daGraça (Torres Vedras)Vigararia de Vila Franca de Xira-

     Azambuja: Igreja dos Pastorinhos(Alverca)

     

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    Portalegre-Castelo Branco A Diocese de Portalegre-CasteloBranco apresentou 12 propostaspara que cada cristão construa umaagenda pessoal e comunitária para

    viver o Jubileu da Misericórdia. A ‘Porta Santa’ é um dos símbolosdo Ano Santo e na Diocese dePortalegre-Castelo Branco foidesignada por ‘Porta daMisericórdia’. Foram escolhidas trêsportas, sendo pedido aos fiéis a sua“valorização pessoal e comunitária”e que participem na sua abertura,um dia “rico de significado”.Neste domingo, a abertura da ‘PortaMisericórdia’ começa às 14h30,primeiro em Castelo-Branco, com a

    procissão da igreja de NossaSenhora de Fátima até à catedral;depois as ‘Portas Santas’ da Sé emPortalegre e na igreja de SãoVicente, em Abrantes, ambas às19h00. A diocese considera que podehaver uma “onda de renovação dosentir cristão e da ação pastoral”através da “valorização” do tema do Ano Pastoral ‘Igreja viva: rosto(s) demisericórdia’.Não foi definido nenhum santuário

    como jubilar mas há o incentivo àperegrinação, “aos santuárioslocais, de Fátima ou outros”, comoocasião de “despertar para osentido

    profundo da vida e da fé”, atravésde uma “caminhada esforçada”.Os diocesanos de Portalegre-Castelo Branco são também

    estimulados a construir,pessoalmente ou em comunidade,um “Roteiro do Jubileu daMisericórdia”, qual caderno “diário,de bordo ou espiritual” cominformações que ajudem a viver esteano.Rezar e refletir sobre o lugar damisericórdia na “vida quotidiana”, asrazões da “sua necessidade” nomundo atual e formas pessoais para“viver e praticar” a misericórdia.“Valorizar, celebrar e proporcionar” o

    Sacramento da Reconciliação;participar nas diversas celebrações jubilares e na iniciativa ’24 horaspara o Senhor’, a 4 e 5 de março2016, são outras das 12 propostaspara uma vivência do Ano Santo daMisericórdia, até 20 de novembro de2016. 

    Igrejas Jubilares

    Catedral de PortalegreSé de Castelo Branco

    Igreja de São Vicente, Abrantes 

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    PortoO bispo do Porto abordou o Jubileuda Misericórdia numa carta pastoral,onde sublinha a importância de estainiciativa ser um ponto de partida

    para uma Igreja Católica mais

    renovada e atuante no meio dasociedade. “Um Ano Santo não seesgota na roda de 12 meses,mas deve deixar sementes que

    germinem, floresçam e frutifiquemnas estações

    Portas Santas

     Amarante e Baião: Igreja de São Gonçalo (Amarante) Arouca-Vale de Cambra: Igreja do Convento de Santa Mafalda (Arouca) /Santuário de Santo António (Vale de Cambra)Castelo de Paiva-Penafiel: Igreja do Calvário (Penafiel)Espinho-Ovar: Igreja Matriz (Espinho) / Igreja Matriz (Ovar)Felgueiras: Igreja Matriz (Felgueiras) / Santuário de Santa QuitériaGondomar: Igreja Matriz (Gondomar)Lousada: Igreja do Senhor dos Aflitos (Lousada)Maia: Santuário de Nossa Senhora do Bom Despacho (Maia)Marco de Canaveses: Santuário do Menino Jesus de Praga (Avessadas)Matosinhos: Igreja Matriz (Matosinhos)Oliveira de Azeméis-São João da Madeira: Igreja de CucujãesPaços de Ferreira: Igreja Matriz (Paços de Ferreira)Paredes: Igreja Matriz (Castelões de Cepeda)Porto Nascente e Porto Poente: CatedralSanta Maria da Feira: Igreja Matriz (Santa Maria da Feira)Santo Tirso: Igreja Matriz (Santo Tirso)Trofa-Vila do Conde: Igreja de Nossa Senhora das Dores (Trofa) / IgrejaMatriz (Árvore, Vila do Conde)Valongo: Santuário de Nossa Senhora do Bom Despacho, Mão Poderosa

    e Santa Rita (Ermesinde)Vila Nova de Gaia-Norte: Igreja Matriz (Mafamude)Vila Nova de Gaia-Sul: Santuário do Coração de Maria (Carvalhos)Mosteiro Beneditino de Singeverga: Igreja do Mosteiro

     

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    seguintes”, salienta D. António

    Francisco dos Santos, no textoenviado à Agência ECCLESIA. “A contemplação da misericórdia –em última instância, da misericórdiadivina – oferece-nos, a todos, oconforto de estarmos a coberto doseu manto protetor. Mas implica-nos, também no exercício damisericórdia: sempre e em todas ascircunstâncias”, acrescenta o bispodo Porto.Na sua carta, o responsável católicodestaca três figuras da região que

    viveram “vidas profundamentemarcadas pelo exercício damisericórdia” e cujos processos de

    canonização decorrem há várias

    décadas no Vaticano. D. AntónioBarroso, bispo do Porto entre 1899e 1918, que lutou contra aperseguição feita à Igreja Católicana época da implantação daRepública Portuguesa; o padre

     Américo Aguiar, fundador da Casado Gaiato, para jovens maisdesfavorecidos; e Sílvia Cardoso,assistente social que se distinguiuno apoio a crianças pobres e aosdoentes.Na Diocese do Porto, o Jubileu

    começa no dia 13 de dezembro, apartir das 15h30 na igreja de SãoLourenço, no Seminário Maior da Sé.

     

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    Santarém

    O bispo de Santarém publicou umanota pastoral sobre o Ano Jubilar daMisericórdia, onde convida ascomunidades da diocese aencararem esta iniciativa como umaoportunidade de mudança e“renovação espiritual”. Nodocumento, enviado à AgênciaECCLESIA, D. Manuel PelinoDomingues pede às pessoas um“coração aberto à Palavra de Deus”

    e à “conversão” de vida, de modo aque a Igreja diocesana possa ser cada vez mais “sinal e instrumento”da “misericórdia” de Deus.“Temos muitas atividades a realizar mas não deixemos que os eventosnos distraiam”, apela o prelado,destacando a importância de umavida cristã marcada pela consciênciados “pecados” e pelo “perdão”.“Procuremos combater a

    autorreferencialidade, oindividualismo, a maledicência, o julgamento fácil. Peçamos

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    misericórdia para nós e para os quenos estão confiados. Procuremos

    ter presente esta finalidade emtodos os momentos e iniciativas doJubileu”, acrescenta.“Os efeitos negativos doesquecimento da misericórdia,mostram-nos como é importantecultivar esta virtude lutando contra aindiferença, o individualismo, aintolerância, a agressividade, ainveja e a acusação fácil dos outros;e educar atitudes interiores demisericórdia que depois se traduzamna relação cordial, no acolhimentode todos, na ajuda fraterna e numestilo de vida pautado pela estima eapreço mútuos, pela afabilidade,pelo cuidado de uns pelos outros.Estas atitudes estão concretizadasnas tradicionais 14 obras demisericórdia. No caminho doevangelho, estas não são apenaspropostas facultativas”(D. Manuel Pelino) 

    Início do Ano SantoNo que diz respeito à Diocese deSantarém, o início do Ano Santovai decorrer na Catedral local,com a cerimónia da “abertura daPorta Santa da Misericórdia, paraa qual está convidada toda acomunidade, sacerdotes,diáconos, religiosos e leigos.O programa do evento prevê“uma concentração junto da Igrejade Santa Clara pelas 15h00” edepois a partida “em procissão

    para a Igreja catedral onde seráaberta a Porta Santa daMisericórdia e celebrada aEucaristia”.“Entrar pela Porta Santa émanifestar a disposição de nosconvertermos à misericórdia deDeus”, realça D. Manuel Pelino.

     

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    Setúbal

    No dia 8 de dezembro, Solenidadede Santa Maria da Graça, Padroeirada Diocese de Setúbal, D. JoséOrnelas deu início ao Ano Jubilar 

    Extraordinário da Misericórdia, como Rito Solene de Abertura da PortaSanta.Como sinal jubilar, D. José Ornelasconvidou a que nas paróquias, nodia 13,também se valorize este sinalda Porta Aberta para a Misericórdia,do modo conveniente e possível acada comunidade, mas de modo aque não passe «em branco»;convidou ainda ao sinal da

     Aspersão com a água batismal, paralembrar que o Batismo é sinal daMisericórdia de Deus para com cadaum.Depois, ao longo do ano inteiro, obispo de Setúbal pede àscomunidades e aos seus párocosque encontrem forma de oferecer mais oportunidades para osacramento de Reconciliação e quetentem ter as portas das Igrejasabertas de forma mais demorada,como sinal de acolhimentomisericordioso.(Notícias de Setúbal) 

    Igrejas e SantuáriosJubilares

    - Sé de Setúbal- Santuário do Cristo Rei, em

     Almada- Santuário do Cabo Espichel- Santuário do Castelo deSesimbra- Santuário da Atalaia, no Montijo

     

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     Viana

    UM ANO DE MISERICÓRDIA é umtema que, como já se pode ver, nosintegra simultaneamente nacelebração do Jubileu Extraordinário

    da Misericórdia, que o PapaFrancisco proclamou para toda aIgreja.

     A dupla vertente da misericórdia (deJesus Cristo), divina e humana,exprime-se, antes de mais, no lemaescolhido pelo Papa:Misericordiosos como o Pai. Baseia-se no apelo do próprio Jesus: Sedemisericordiosos como o vosso Pai émisericordioso (Lc 6, 36). Na nossaDiocese, e para nos mantermosunidos a toda a Igreja, adotamos

    como lema as palavras iniciais:Sede Misericordiosos. Insistimos naação, porque é esse o objetivo dacontemplação.

     A misericórdia ou se pratica ou nãoexiste. Por outro lado, é impossívelagirmos como o nosso Deus, semprimeiro nos fixarmos naquilo queEle faz por nós e quer de nós. Comonos sugere o Santo Padre, dirijamosà Mãe de Misericórdia “a oração,tão antiga e sempre nova, a daSalve-Rainha,

    pedindo-lhe que nunca se canse devolver para nós os seus olhosmisericordiosos e nos faça dignosde contemplar o rosto da

    misericórdia (do Pai), (no rosto do)seu Filho Jesus”.D. Anacleto Oliveira, bispo de Viana

     

    Abertura da Porta

     Abertura da Porta Santa/Porta daMisericórdiaCatedral de Viana, 13 dedezembro, 18h00 

     

    Igreja Jubilar 

    - Sé 

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     Vila Real A Porta Jubilar, que é Cristo, nosajude a cultivar e aumentar orespeito mútuo, o perdão e amisericórdia, armando-nos de

    grande solicitude, pelas pessoas,abrindo a mente, o coração e osbraços, acolhendo, com paciência,como Deus que nos tolera e ama atodos, imperfeitos e pecadores, taiscomo somos.Peço aos Sacerdotes, que, noConfessionário e na vida pastoral,sejam acolhedores e tolerantes, queensinem, admoestem, com toda apaciência e doutrina e sejamarautos da misericórdia de Deusclemente e compassivo e sempre

    pronto a perdoar. E peço aos fiéisque se lembrem de que, na medida,em que perdoarmos, seremosperdoados, obedecendo a Jesussupremo Juiz, que nos ensinou arezar: “perdoai as nossas ofensasassim como nós perdoamos a quemnos tem ofendido”.Há um défice de acolhimento, deamor, de respeito e de instrução. Seo mundo não é melhor a culpa énossa. Não se pode dizer queamamos a Deus se odiamos opróximo. O sinal de que amamos aDeus, suprema verdade, bondade ebeleza, é o amor fraterno e o nãoatirar pedras contra,

    arvorando-nos, em juízes. Sedevemos evitar o pecado, a mentira,o ódio e a injustiça, não esquecer odito de Jesus, quando lhe

    apresentaram a mulher adúltera:“quem não tiver pecado que lheatire a primeira pedra” ( Jo. 8,7). Deresto, permanece sempre válido oclássico: “perdoar às pessoas edenunciar os vícios”.(D. Amândio Tomás, bispo de VilaReal) 

    Abertura da Porta

    No Dia 13 de dezembro abre a

    Porta da Catedral da Diocese eabre-se, dum modo simbólico, ocoração dos crentes à Sua Fontee Porta, que é Cristo. Emperegrinação da Igreja doCalvário até à Sé Catedral, comoo bom Samaritano que leva oferido, para a hospedaria daIgreja, a Igreja, santa e pecadora,carecida de reforma e conversão,entra na Sé Catedral, pela Portaprincipal, que é Cristo, sob a guiado pastor visível, que é o bispo,

    que vai à frente e segue Cristo,até à cruz.

     

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     ViseuD. Ilídio Leandro inaugurousolenemente o Ano Santo daMisericórdia na Diocese de Viseu

    reunindo os fiéis no escadório daIgreja da Misericórdia ondeconvidou a assembleia a bendizer elouvar a Deus porque “eterna é asua misericórdia”.Depois, peregrinaram até à Catedralonde o bispo de Viseu abriu a ‘PortaSanta’ anunciando: “Esta é a portado Senhor. Por ela entraremos paraalcançar misericórdia e perdão”.No interior da Sé viseense, o bispodiocesano aspergiu a assembleiapara “implorar o perdão dospecados e a proteção contra todosos males e insídias do inimigo”.“Que este ano santo, tão especialpara a nossa Diocese, em Sínodo eem Jubileu, seja oportunidade deconversão”, desejou. A Eucaristia da Solenidade daImaculada Conceição foi o dia deencerramento do Sínodo Diocesanoe o secretário-geral do sínodoapresentou uma síntese daspropostas sinodais aprovadas e foitambém lida a Ata de encerramentodesta assembleia.

    “Associam-se muitas razões para

    termos este dia como um dos maisricos e belos, na nossa diocese”,observou também o bispo de Viseu,

    no contexto celebrativo dos 50 anosdo Concílio Vaticano II, noencerramento do Sínodo diocesanoe início do Ano Santo daMisericórdia.

    Igreja Jubilar 

    - Sé- Arciprestado de Besteiros -Nossa Nossa da Esperança- Arciprestado do Dão - NossaSenhora dos Caminhos

    - Arciprestado de Lafões - NossaSenhora do Castelo- Arciprestado da Beira Alta -Nossa Senhora do Castelo

     

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    Ordinariato Castrense

    O bispo das Forças Armadas e deSegurança dedicou uma notapastoral ao Ano da Misericórdia,onde apela aos militares e políciascristãos que levem a esperança deDeus aos seus colegas maisdesanimados.

      Num texto enviado à AgênciaECCLESIA, D. Manuel Linda recordaa “insistência” do Papa Franciscoquanto à necessidade do Ano daMisericórdia encontrar a suaexpressão sobretudo na “dimensãocomunitária”, hoje marcada por uma“infinidade de situações” de“sofrimento”.No meio de vários contextosadversos, como “famílias emdificuldades ou já desfeitas, doençae abandono, dificuldades

    económicas e desemprego", o bispodestaca um “que normalmente nãoentra na lista das negatividades”mas que “está presente em muitasvidas: a falta de esperança,consequência da falta de fé”. 

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     “Sim, quantos desesperos, temores,medos irracionais se originam nafalta de fé”, fr isa D. Manuel Linda,que “por isso” exorta “cada militar ou polícia” a aproveitar o Ano daMisericórdia para cumprir estamissão: “aproximar-se de um seu

    camarada mais esquecidode Deus,para lhe propor a luz da fé”.O responsável pelo OrdinariatoCastrense refere que é na“capacidade de fazer suas as doresalheias”, ou seja, pela prática dasolidariedade e misericórdia, que oHomem se distingue das outrascriaturas.Realça ainda a importância de, aolongo deste ano, os cristãos lutarempela “recuperação ” do cuidado pelobem “integral” de todas as pessoas,não só físico ou material mastambém “espiritual”.Na sua nota pastoral dedicada ao

     Ano da Misericórdia, D. ManuelLinda incentiva ainda “os cristãos detodas as Unidades Militares, daGuarda e Esquadras da Polícia aque, juntamente com os capelães”,programem ao longo do ano “pelomenos uma ação socio-caritativa”.Iniciativas que poderão ir desde apromoção de uma “colheita desangue” à “recolha de alimentos ebrinquedos, ao apadrinhamento de

    instituições de solidariedade, ou atéà “constituição da Caritas Castrenseda Unidade ou de uma ConferênciaVicentina”, sugere o bispo.

     

     A abertura oficial do Ano daMisericórdia no OrdinariatoCastrense decorreu hoje às14h30, na igreja da Memória, emLisboa, com uma celebraçãopenitencial seguida de procissão

    e Missa. 

    Igrejas Jubilares

    Igreja da Memória, catedral doOrdinariato Castrense, LisboaIgreja de Santa Cruz, do Centrode Tropas de OperaçõesEspeciais, em LamegoIgreja do Centro de Saúde Militar de CoimbraCapela da Brigada Mecanizada,

    no Campo Militar de SantaMargaridaCapela da Base Naval de Lisboa,no AlfeiteCapela da Base Aérea Nº 4, nasLajes, Ilha TerceiraIgreja da Graça, em Évora,enquanto e se lá se mantiver oculto.

     

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    «Manual prático» ajuda a entrarno espírito do Jubileu

     O padre Manuel Morujão, daCompanhia de Jesus (Jesuítas), deu“voz à misericórdia divina e humana”através do livro ‘Celebrar e praticar a misericórdia’ que oferecesubsídios para “viver” o Ano Jubilar que começou esta terça-feira.“Era uma urgência que se desse vozà misericórdia divina para arecebermos e à misericórdiahumana que é tão importante nas

    relações pessoais, familiares,sociais”, explica o autor

    da obra sobre o sentimento quesentiu quando ouviu o Papa aanunciar este jubileu extraordinário. À Agência ECCLESIA, o reitor daComunidade dos Jesuítas de Bragafrisou essa urgência dando comoexemplo o “terrorismo internacional,a violência doméstica, o subir detom nos diálogos sociais e políticos”.Nesse sentido, este “manual prático”pode “ajudar” os leitores a entrar no

    espírito do Ano Santo, apontou.

     

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     A publicação ‘Celebrar e praticar amisericórdia’, divide-se em quatrocapítulos, onde o sacerdoteapresenta os textos introdutórios(documentos oficiais) do Ano Santo

    da Misericórdia e temasrelacionados com a “MisericórdiaDivina e Humana” e “celebrar amisericórdia divina”, com duaspropostas de celebraçãocomunitária.Para o autor, a Bula “Misericordiavultus” (‘O Rosto da Misericórdia’)com a qual o Papa Franciscoconvocou o Ano Santo (8 dedezembro 2015 - 20 de novembrode 2016) é “uma ternuramusculada” e surge como o “textofundamental” deste livro. “Às vezespensamos que é um sentimentoromântico mais ou menos vazio e amisericórdia puxa muito por nós,primeiro com a humildade para nosabrir à misericórdia que Deus nosquer oferecer e depois para darmosessa misericórdia aos outros, semimpostos, sem um coraçãofechado”, desenvolve.O padre Manuel Morujão recordaum alerta do Papa Francisco quesublinhou que sem misericórdia“não há justiça porque passa-se

    para uma justiça férrea, injusta”.Quem “não está reconciliado”, nãopode

    comunicar paz, fraternidade,reconciliação” e a misericórdia de“primeiríssima e magníficaqualidade” é dada por Deus, realçao sacerdote.

    O responsável jesuíta assinalaainda que “os nossos males, faltas,pecados não põem uma barreiraintransponível a Deus, Ele estáaberto a perdoar-nos tudo e semprese abrirmos o coração”.Neste contexto, o padre ManuelMorujão faz eco das palavras doPapa Francisco quando diz, na bulado jubileu, que o Ano Santo é “paratodos”, “inclusivamente dirige-se aosque vivem em alguma associaçãocriminosa ou vivem no mundo dacorrupção”. “É belíssimo ver estaabertura da Igreja”, acrescenta osacerdote da Companhia de Jesus.“Acho que a sociedade, o mundo dapolítica e do desporto, os ambientesfamiliares, a comunidadesparoquiais, os movimentos terãoimenso a ganhar, com o assumir atitudes mais misericordiosas”,considera o padre Manuel Morujão,recordando que a misericórdia “nãoé um sentimento vago filantrópico”que se procura comunicar aosoutros mas assente em 14 Obras de

    Misericórdia – 7 espirituais e 7corporais.

     

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    Presentes Solidárioswww.presentessolidarios.pt

     Que a internet é cada vez mais ummeio para promoção de entidades,

    ideias, projectos e negócios, disso já quase ninguém tem dúvida,agora que seja utilizada para dar mais sentido ao nosso Natal? Nãoacredita? É verdade, basta quevisite o sítiowww.presentessolidarios.pt efacilmente percebe que a sua basede trabalho está sustentada nastecnologias, como forma de atingir um maior número de aderentes.Com uma apresentação gráficabastante eficaz e clara, ao

    entrarmos neste espaço virtual,somos facilmente envolvidos noespirito solidário. Daresponsabilidade da FEC(Fundação Fé e Cooperação),organismo de Igreja CatólicaPortuguesa, esta campanha«Presentes Solidários 2015»,contribui “de forma concreta para amelhoria das condições reais devida de inúmeras famílias dosPaíses Lusófonos”.

     Através da página inicialpoderemos, imediatamenteacompanhar diariamente aevolução da campanha, clicandoem barómetro. É possível também,aceder às mais recentes notíciasque vão dando ecos

     

    deste extraordinário projeto.Na opção “presentes 2015”, podeconhecer ao pormenor cada um dostreze presentes que estão ao dispor para este ano. Clicando em cada umdeles, fica informado acerca docusto do presente, a quem sedestina, quem são as entidadesresponsáveis pela suaadministração, bem como qual olocal para onde vai a oferta. Casopretenda saber como se opera esta

    acção solidária, aceda a campanha. Aí pode assistir a um vídeopromocional que explicadetalhadamente o seu

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    funcionamento, ler um conjunto derespostas às dúvidas mais comunse ainda saber quais são asentidades que apoiam este projecto.No item resultados, somosinformados sobre o sucesso dascampanhas dos anos anteriores,onde facilmente acedemos aosresultados efectivos dos presentesentregues e a algum feedback dosbeneficiados. Como forma deaumentar o sucesso e a divulgaçãodesta acção, foi criado o conceitode padrinho solidário, onde cadapaís que é beneficiado com algumpresente possui uma figura públicaque abraça mais de perto esseprojecto. Por último, está ao dispor das escolas um conjunto de

    manuais, divididos por ciclos deestudo, que

    ajudam de uma forma muitoconcreta a divulgar a campanha

     junto de toda a comunidade escolar. Aqui fica então a minha sugestão,porque existem projetos querecorrentemente os apresento nesteespaço, por considerar que os seusobjetivos e fundamentos fazem todoo sentido serem divulgados.Claramente este projecto é já umvencedor, quer pela magnificênciados objetivos a que se propõe, bemcomo, pela qualidade da suapresença virtual. E não se esqueça,com os presentes solidários, dá aduplicar! 

    Fernando Cassola [email protected]

     

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    mailto:[email protected]://www.presentessolidarios.pt/http://www.presentessolidarios.pt/

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