ebook viii eiica
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COMISSÕES
COMISSÃO ORGANIZADORA
Coordenadora
• Maria José Vicentini Jorente – UNESP/
Marília
Vice-Coordenadora
• Maria Eunice Quilici Gonzalez – Unesp/
Marília
COMISSÃO DE TRABALHO
• Edberto Ferneda – UMESP/Marília
• Ana Maria Nogueira – UMESP/Marília
• Marcos Antônio Alves – UMESP/Marília
COMISSÃO
CIENTÍFICA
Alexander Gerner – Universidade de Lisboa/Portugal
Edberto Ferneda – Unesp/Marília
Guilherme Ataíde Dias – UFPB
Ítala M. Loffredo D'Ottaviano – CLE/UNICAMP
Jorge Wagensberg – Universidade de Barcelona/ Espanha
José Augusto Chaves Guimarães – Unesp/Marília
Lauro Frederico Barbosa da Silveira – Unesp/Marília
Lena Vania Ribeiro – Ibict
Marcos Mucheroni – USP/São Paulo
Maria Eunice Quilici Gonzalez – Unesp/Marília
Maria José Vicentini Jorente – Unesp/Marília
Mariana Claudia Broens – Unesp/Marília
Mariângela Spotti Fujita – Unesp/Marília
Plácida L.V.Amorim da Costa Santos – Unesp/Marília
Ricardo César Gonçalves Sant'Ana – Unesp/Tupã
Rosa Estopá Bagot – Universidade Pompeu Fabra / Espanha
Rosângela Formentini Caldas – Unesp/Marília
Silvana A. B. Gregorio Vidotti – Unesp/Marília
Virgínia Bentes Pinto – UFC
COMISSÃO DE
APOIO
Ana Luísa Constantino dos Santos - Unesp/Marília
Cristian Berrio-Zapata - Unesp/Marília
Jéssica Amorim do Nascimento - Unesp/Marília
Joana Gusmão Lemos - Unesp/Marilia
João Antônio De Moraes - UNICAMP/FAJOPA
João Augusto Dias Barreira e Oliveira - Unesp/Marília
Laura Azevedo - Unesp/Marília
Natália Nakano - Unesp/Marília
Natalia Pantaleão - Unesp/Marília
Paulo Henrique Pereira - Unesp/Marília
Pedro Lallo - Unesp/Marília
Talita Cristina da Silva- Unesp/Marília
Vinícius Aguiar - Unesp/Marília
O evento
O VIII Encontro Internacional de
"Informação, Conhecimento e Ação" (EIICA)
a ser realizado na UNESP/Marilia, no
período de 10 a 13 de dezembro de 2013.
O VIII EIICA tem como tema central
Informação e Complexidade: Novos
Paradigmas no estudo do Conhecimento e
da Ação.
Como todos sabem, trata-se de um evento
interdisciplinar que reúne, principalmente,
pesquisadores das áreas de Ciências,
Ciências da Informação e Filosofia,
Semiótica, Museologia e Computação.
EIICA
Programação 10 De Dezembro De 2013 (Terça-feira)
10h30-
12h
Workshop 1:
Privacidade,
Transparência
Pública E
Complexidade
Fernando De Assis
Rodrigues
(UNESP/Marília)
João Antonio De
Moraes (FAJOPA)
Mediador: Cristian
Berrio-zapata
(UNESP/Marília)
Anfiteatro
I
12h-14h – Almoço
14h-
16h
Videoconferência
Armando Malheiro
Da Silva
(Universidade Do
Porto)
Plácida L.V. A.
Costa Santos
(UNESP/Marília)
Mediador: Lauro
Frederico Barbosa
Da Silveira
(UNESP/Marília)
Sala De
Videocon
ferência
(Prédio –
Escritório
De
Pesquisa
)
16h-16h30 – Coffee Break
Programação
16h30
-18h
Workshop 3:
Complexidade
E Semiótica
Carlos Candido Almeida
(UNESP/Marília)
Ramon Capelle De
Souza Andrade (Unilab)
Mediadoras: Maria
Eunice Quilici Gonzalez
Maria José Vicentini
Jorente
(UNESP/Marília)
Anfiteatro I
19h30
-20h
Mesa De
Abertura
José Carlos Miguel;
Reinaldo Sampaio
Pereira; Pedro Ap.
Novelli; Mariana Claudia
Broens; Maria Claudia
Cabrini; Edberto
Ferneda; Maria José
Vicentini Jorente.
Anfiteatro I
Programação
11 De Dezembro (Quarta-feira)
8h30-
10h
Conferências
Palestra: Jugando A
Definir La Ciencia:
Recursos Para
Trabajar El Léxico
Académico
Rosa Estopá
Bagot
(Universidade
Pompeu Fabra)
Maria José
Vicentini Jorente
(UNESP/Marília)
Anfiteatro I
10h-10h30 – Coffee Break
10h30-
11h30
Sessão De
Comunicações
Coordenador:
Ricardo Sant'ana
(UNESP/Marília)
Anfiteatro I
Programação
16h30
18h
Mesa Redonda:
Informação E
Complexidade:
Novos
Paradigmas No
Estudo Do
Conhecimento E
Da Ação
Claus Emmeche
(University Of
Copenhagen)
Luiza Alonso
(Universidade
Católica Brasilia)
Mediador: Maria
José Vicentini
Jorente
(UNESP/Marília)
Anfiteatro I
16h30
18h
Workshop 4:
Fotografia,
Informação E
Complexidade
Edberto Ferneda
(UNESP/Marília)
Telma C. C. Madio
(UNESP/Marília)
Mediadores: João
Batista Ernesto de
Moraes
(UNESP/Marília)
Natalia Nakano
(UNESP/Marília)
19h30
20h30
Sessão De Pôster
I
Coordenadores:
Natália Nakano e
Edberto Ferneda
Sala 64
Programação
12 De Dezembro (Quinta-feira)
8h30-
10h
Mesa Redonda:
Informação E
Complexidade:
Desafios
Contemporâneos
Johanna Wilhelmina
Smit (USP)
José Augusto
Guimarães
(UNESP/Marília)
Mediador: Edberto
Ferneda
(UNESP/Marília)
Anfiteat
ro I
10h-10h30 – Coffee Break
10h30
-12h
Mini-curso:
Complexidade E
Informação: Novos
Paradigmas
Alexander Gerner
(Universidade De
Lisboa)
Claus Emmeche
(University Of
Copenhagen)
Maria José Vicentini
Jorente
(UNESP/Marília)
Maria Eunice Quilici
Gonzalez
(UNESP/Marília)
Anfiteat
ro I
Programação
12h14h – Almoço
14h-
16h
Mesa Redonda:
Informação E
Complexidade:
Problemas Éticos Da
Contemporaneidade
José Augusto
Guimarães
(UNESP/Marília)
Guilherme
Ataíde Dias
(UFPB)
Mediadora:
Silvana Ap. B.
Gregório Vidotti
(UNESP/Marília)
Anfiteatro I
16h-16h30 - Coffee Break
16h30-
17h30 Sessão De Pôster II
Sala 64
Programação
13 De Dezembro (Sexta-feira)
8h30-
10h
Mesa Redonda:
Complexidade,
Interdisciplinaridade
E Ciência Da
Informação
Expositores:
Lena Vânia
Pinheiro (IBICT)
Mariângela
Spotti Fujita
(UNESP/Marília)
Mediadora:
Helen Casarin
(UNESP/Marília)
Anfiteatro I
10h-10h30 – Coffee Break
10h30-
12h
Mesa Redonda:
Complexidade e
Terminologia em
Prontuários de
Pacientes
Expositores:
Rosa Estopa
Bagot
(Universidade
Pompeu Fabra)
Virgínia Bentes
(UFC)
Mediador: Henry
Poncio (UFC)
Anfiteatro I
12h-14h – Almoço
Programação
14h-16h
Mesa Redonda:
Organizações,
Informação E Ação
Ética
Expositores:
Marta Pomin
Valentin
(UNESP/Marília)
Marcos Antonio
Alves (UENP)
Mediador:
Ramon Capelle
de Souza
Andrade
(UNESP/Marília)
Anfiteatro I
16h-16h30 – Coffee Break
19h30-
20h30 Sessão De Pôster III Sala 64
20h30-
22h30
Encerramento E
Premiação
Maria José
Vicentini Jorent
Anfiteatro I
PALESTRANTES
ALEXANDER
GERNER
PhD em História e Filosofia da
Ciência pela Universidade de
Lisboa.
Pós Doutorado e Membro completo do Centro de Filosofia da
Ciência pela Universidade de
Lisboa (CFCUL).
Membro do Projeto de Pesquisa
"Cognitive Foundation of the
Self" na IFL, UNL.
ARMANDO
MANUEL
BARREIROS
MALHEIRO DA
SILVA
Graduado em História pela Faculdade de
Letras da Universidade do Porto e em
Filosofia pela Faculdade de Filosofia
de Braga da Universidade Católica
Portuguesa. Pós-graduado em
Biblioteconomia e Arquivologia pela
Faculdade de Letras da Universidade de
Coimbra e Doutor em História
Contemporânea de Portugal pela
Universidade do Minho, aprovado com
distinção e louvor. Professor da Secção
Autónoma de Jornalismo e Ciências da
Comunicação, da Faculdade de Letras
da Universidade do Porto.
Destaca-se no Brasil como professor
convidado, pesquisador colaborador,
orientador e consultor ad hoc em projetos
de diversas universidades e integra
equipes de estudos em Arquivologia
e Ciência da Informação.
CARLOS
CÂNDIDO ALMEIDA
Docente do Departamento de Ciência
da Informação da UNESP, com
atuação nos cursos de graduação em
Arquivologia e Biblioteconomia e
no Programa de Pós-Graduação em
Ciência da Informação.
Doutor em Ciência da Informação
pela UNESP e Mestre em Ciência da
Informação pela Universidade Federal
de Santa Catarina.
Possui graduação em
Biblioteconomia pela Universidade
Estadual de Londrina. Tem interesse
nas áreas: Epistemologia da Ciência
da Informação, Semiótica,
Comunicação, Organização da
Informação, Organização do
Conhecimento e Mediação.
CLAUS
EMMECHE
Professor dinamarquês de Biologia
teórica e Filosofia.
É professor associado da
Universidade de Copenhague, e é
líder do Center for the
Philosophy of Nature and
Science Studies na Faculdade de
(CPNSS, hospedado pela Niels Bohr
Institute).
Sua pesquisa se encontra na área de
filosofia da ciência, em especial
da filosofia da biologia, biologia
teórica ( morfogeneses e evolução,
desenvolvimento de sistemas,
sistemas complexos), vida
artificial, Biosemiótica e outras
áreas correlatas a filosofia.
EDBERTO
FERNEDA
Mestre em Informática pela
Universidade Federal da Paraíba (1997).
Doutor em Ciências da Comunicação
(Ciência da Informação) pela
Universidade de São Paulo (2003).
Pós-doutorado pela Universidade
Federal da Paraíba (2013).
Atualmente é professor do
Departamento de Ciência da
Informação da UNESP - Campus de
Marília.
Atua na Ciência da Informação,
principalmente na área de
Recuperação de Informação.
FERNANDO DE
ASSIS
RODRIGUES
Doutorando e Mestre em
Ciência da Informação pela UNESP
/ Marília, pelo Programa de Pós-
Graduação em Ciência da Informação
(PPGCI).
Membro do Grupo de Pesquisa "Novas
Tecnologias em Informação"
(GPNTI) desde 2010.
Atualmente atua na área da Ciência
da Informação e da Ciência da
Computação, com ênfase em
Engenharia de Software, Tecnologia de
Informação e Comunicação e Ambientes
Informacionais.
GUILHERME
ATAÍDE DIAS
Doutor em Ciência da Informação
(Ciências da Comunicação) pela USP
e Pós-Doutor pela UNESP.
Atualmente é professor Associado I na
UFPB, lotado no Departamento de
Ciência da Informação.
Está envolvido com o Programa de
Pós-Graduação em Ciência da
Informação e Programa de Pós-
Graduação em Administração,
ambos da UFPB.
Correntemente é Vice-
Coordenador Nacional do
Grupo de Trabalho Informação
e Tecnologia da ANCIB e
Bolsista de Produtividade em
Pesquisa (PQ) do CNPq.
JOÃO ANTÔNIO
DE MORAES
Mestre em Filosofia pela
Universidade Estadual Paulista Júlio
de Mesquita Filho UNESP (2012).
Atualmente é Professor de
Lógica da Faculdade João Paulo II
(FAJOPA).
É membro do Grupo Acadêmico de
Estudos Cognitivos GAEC
(UNESP), do Grupo Interdisciplinar
CLE Auto-Organização (UNICAMP).
Pesquisador do Grupo Interdisciplinar
de Estudos em Lógica e
Epistemologia (UENP) e
Secretário - Geral da Sociedade
Brasileira de Ciência Cognitiva -
SBCC (2013-2015).
JOHANNA
WILHELMINA SMIT
Possui graduação em biblioteconomia e
documentação pela Universidade de São
Paulo (1970), mestrado em Documentação
- Ecole Pratique des Hautes Etudes (1973) e
doutorado em Análise do discurso pela
Universidade de Paris(1977).
Foi adjunta do representante de área na
CAPES por dois mandatos. Atualmente exerce
sua função de docente junto ao
Departamento de Biblioteconomia e
Documentação da ECA/USP e dirige o
Arquivo Geral da Universidade de São
Paulo.
Tem experiência na área de Ciência da
Informação, atuando principalmente nos
seguintes temas: Ciência da Informação,
arquivologia, arquivo
fotográfico, vocabulário controlado
e organização da informação.
JOSÉ AUGUSTO
CHAVES
GUIMARÃES
Doutor em Ciências da Comunicação
pela USP (1994), livre-docência em
Análise documentária pela UNESP
(2000).
Realizou estágio pós-doutoral na
Universidad Carlos III de Madrid (2008-
2009).
Desde 2009 ocupa o cargo de
Professor Titular do Departamento de
Ciência da Informação da Universidade
UNESP em Marília-SP.
Tem experiência na área de Ciência da
Informação, com ênfase em
Organização da Informação, atuando
principalmente nos seguintes temas:
análise documental, organização do
conhecimento, epistemologia da Ciência
da Informação, ética profissional em
Ciência da Informação e documentação
jurídica.
LENA VANIA
RIBEIRO PINHEIRO
Doutora em Comunicação e
atualmente exerce atividades de
pesquisa e ensino no IBICT -
Instituto Brasileiro de Informação em
Ciência e Tecnologia, como
professora permanente do
Programa de Pós-Graduação em
Ciência da Informação, no qual exerce
essas funções há mais de 25 anos.
LUIZA ALONSO
Possui graduação em Ciências
Sociais pela Universidade de São
Paulo (1975), mestrado em Educação
- Harvard University (1981) e
doutorado em Educação - Harvard
University (1985).
É professora e pesquisadora da
Universidade Católica de Brasília. Tem
experiência na área de Sociologia
do Conhecimento, com ênfase
na interface entre domínio
conceitual e campos de
aplicabilidade.
MARCOS
GALINDO
Doutor em História pelo
Departamento de Línguas e Cultura da
América Latina da Leiden University
Países Baixos (2004).
É Professor do Departamento de
Ciência da Informação da
Universidade Federal de Pernambuco
e do Programa de Pós-graduação em
Ciência da Informação.
Membro do Laboratório de
Tecnologia do Conhecimento -
Liber onde desenvolve os projetos
Rede Memorial de Pernambuco e
atualmente acumula as funções de
Diretor de Extensão e Cultura e
Coordenador de Educação a
Distância da UFPE
MARIÂNGELA
SPOTTI LOPES
FUJITA
Possui doutorado em Ciências da
Comunicação pela USP em 1992 e
realizou os concursos de Livre Docência
em Análise Documentária e
Linguagens Documentária
Alfabéticas pela FFC da UNESP Campus
de Marília em 2003 e de Titular em Leitura
Documentária e Indexação em 2010.
Atualmente é Pró reitora de
extensão da Universidade Estadual
Paulista Julio Mesquita Filho.
Como Pesquisadora atua nos Grupos de
Pesquisa Análise Documentária (líder
desde 1993), TEMMA (membro desde
1993) e Organização do
conhecimento para
recuperação da informação (membro desde 2006).
MARTA LÍGIA
POMIM
VALENTIM
Pós-Doutorado pela Universidad de
Salamanca, Espanha, em 2011-2012.
Livre Docente em Informação,
Conhecimento e Inteligência
Organizacional pela Unesp. Doutora em
Ciências da Comunicação pela ECA /
USP, em 2001. Mestre pela PUC -
Campinas, em 1995. Docente de
graduação e pós-graduação da Unesp /
Marília.
Líder do Grupo de Pesquisa Informação, Conhecimento e Inteligência
Organizacional. Coordena o projeto de
pesquisa Percepções do valor da
informação: a importância da gestão da
informação e do conhecimento em
ambientes empresariais. Organizadora
autora de vários livros na área.
PAUL BOURGINE
Paul Bourgine é Pesquisador Sênior no
CREA-Ecole Polytechnique
(Laboratório deTeórica Ciência Cognitiva), chefe do
Instituto de Sistemas Complexo de Paris. PhD
em Economia (1983), PhD em Ciência
Cognitiva (1989). Área de Interesse Científico:
sistemas adaptativos complexos.
Campos atuais de pesquisa: redes genéticas,
redes neurais, redes sociais e cognição social,
aprendizagem e dinâmicas co-evolutivas. Co-
presidente das duas primeiras conferências em
Economia e Inteligência Artificial (1986,1990),
da primeira Conferência Europeia de vida artificial
(1990), da primeira Conferência Europeia em
Economia Cognitiva (2004). Presidente do
Conferência Europeia sobre Sistemas Complexos
(ECCS'05). Co-Presidente do Jurix 2006. Vinte
PhD supervisionado, quinze bolsas de
investigação, setenta artigos, editor de
muitos volumes, incluindo: Rumo a uma prática
de sistemas autônomos, MIT-Press, 1992, com
Francisco Varela, Economia Cognitiva: uma
abordagem interdisciplinar 2004, com Jean-Pierre
Nadal.
PLÁCIDA L. V.
AMORIM DA
COSTA
SANTOS
Livre-docente em Catalogação pela
UNESP (2010).
Atualmente é docente do Departamento de
Ciência da Informação da FFC/UNESP.
É pesquisadora CNPq, membro do corpo
editorial da Revista Eletrônica Informação
e Cognição e parecerista ad hoc de
agências de fomento e de periódicos
científicos, participa como revisora e
membro de Comitês Científicos de
periódicos científicos em Ciência da
Informação no Brasil e no exterior.
É membro da Associação Nacional
de Pesquisa e Pós-Graduação em
Ciência da Informação ANCIB e membro
da Diretoria da Sociedade
Brasileira de Ciência
Cognitiva SBCC.
ROSA ESTOPÁ
BAGOT
Licenciada en Filologia Catalana.
Universitat de Barcelona, 16 de junio de
1992. Suficiencia investigadora. Programa de
doctorado en Lingüística Aplicada (1994-
1996). Universitat Pompeu Fabra, 10 de
diciembre de 1996. Doctora en Lingüística.
Universitat Pompeu Fabra, 26 de julio de 1999.
Logopeda habilitada. Col•legi de Logopedes
de Catalunya, 7 de febrero de 2000.
Máster en Patologia del Llenguatge.
Universitat Autònoma de Barcelona, 10 de
junio de 1993. Estancia de investigación
predoctoral. Université de Lille (Francia). 1996
(3 meses). Estancia de investigación
postdoctoral. Universitat de Rio Grande do Sul
(Brasil). 2000 (3 meses). Estancia de
investigación postdoctoral. Universitat de
Stuttgart (Alemania). 2003 (3 meses).
TELMA
CAMPANHA DE
CARVALHO MADIO
Doutora em Ciências da
Comunicação pela Universidade de
São Paulo (2005).
Atualmente é professora assistente
da Universidade Estadual Paulista
Júlio de Mesquita Filho/UNESP, no
Departamento de Ciência da
Informação da Faculdade de
Filosofia e Ciências - Campus
Marília, ministrando disciplinas na
graduação e na pós-graduação.
Coordenadora do Laboratório de
Conservação, desde 2006 e do
Curso de Arquivologia, desde
11/2012.
VIRGINIA
BENTES PINTO
Pesquisadora de Produtividade
-PQ-CNPq. Bacharel em
Biblioteconomia - Universidade Federal
do Ceará. Pós-Doutorado em Filosofia -
Tratamento cognitivo da informação -
Laboratoire danalyse cognitive de
linformation (LANCI). Université du Quebec à
Montreal - Dept. (2006).
Áreas de interesse: Tratamento
Cognitivo da Informação, Representação
Indexal de textos verbais e não-verbais
(imagens, sons), Representação do
Conhecimento, Tecnologia da Informação,
Informação para a Saúde, Gerenciamento
Eletrônico de Documentos, Ontologias,
Bibliometria, Linguagem Natural e
Controlada, Epistemologia da Ciência,
Metodologia da Pesquisa, Leitura e
Biblioterapia, Gestão da Informação e do
Conhecimento.
MEDIADORES
HELEN DE
CASTRO SILVA
CASARIN
Doutorada em Letras pela UNESP
(2002) e Livre-Docência pela
UNESP (2011).
Atualmente é professor adjunto do
Departamento de Ciência da Informação
da UNESP.
É bolsista Produtividade em
Pesquisa CNPq e líder do grupo de
pesquisa Comportamento e
competência informacionais.
Tem experiência na área de Ciência da
Informação, com ênfase em
Biblioteconomia, atuando principalmente
nos seguintes temas: comportamento
informacional, competência em
informação, biblioteca escolar e leitura.
HENRY PONCIO
CRUZ DE
OLIVEIRA
Doutorando no Programa de
Pós-Graduação em Ciência da
Informação da UNESP.
Professor na Universidade
Federal do Ceará - Campus
Cariri.
Mestre em Ciência da Informação
pelo Programa de Pós-Graduação
em Ciência da Informação da
UFPB.
Graduado em Física pela
Universidade Federal da Paraíba.
Ministra disciplinas relacionadas
as Tecnologias da Informação e
Comunicação e Metodologia da
Pesquisa Científica.
JOÃO ERNESTO
BATISTA DE
MORAES
Livre-Docente em Linguística
e Documentação.
Professor Adjunto do Departamento
de Ciência da Informação da
Faculdade de Filosofia e Ciências -
Unesp - Marília.
Tem experiência na área de
Linguística, com ênfase em
Teoria e Análise Linguística, atuando
principalmente nos seguintes temas:
Organização da Informação; Análise
Documental; Semântica Discursiva e
Análise do Discurso.
É parecerista "ad hoc" da
Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de São Paulo (Fapesp), da
CAPES e do CNPq
MARIA JOSÉ
VICENTINI
JORENTE
Doutora pelo Programa de Pós-
Graduação em Ciência da
Informação da Universidade
Unesp.
Professora do Departamento de
Ciência da Informação e do
Programa de Pós-Graduação em
Ciência da Informação da Unesp,
câmpus de Marília.
Investigadora nas áreas de
Informação e Tecnologia,
Tecnologias de Informação e
Comunicação, Mídias,
Intersemiótica, Genética de
Produtos de Criação,
Hipertextualidade, Webdesign.
RICARDO
GONÇALVES
SANTANA
Professor assistente da UNESP, Campus
de Tupã , professor de Pós-Graduação em
Ciência da Informação da UNESP, Campus
de Marília. Graduado em Matemática e
Pedagogia, mestrado em Ciencia
da Informação pela UNESP
(2002) e doutorado em Ciência da
Informação pela UNESP (2008).
Membro dos Grupos de Pesquisa - Novas
Tecnologias em Informação - UNESP
e CEPEAGRO-UNESP.
Tem experiência na área de Ciência
da Computação, atualmente realiza
pesquisas com foco em: ciência da
informação e tecnologia da informação,
investigando temas ligados a
Transparência Pública e ao Fluxo
Informacional em Cadeias Produtivas.
ROSANGELA
FORMENTINI
CALDAS
Docente da UNESP, departamento de Ciência
da Informação.
É tutora do grupo PET de
Biblioteconomia e coordena a comissão local
do Núcleo de Estudos e Práticas Pedagógicas
(NEPP).
Com o apoio da Capes realizou seu
doutoramento pleno na escola de
engenharia da Universidade do Minho.
Realiza pesquisa com temas relacionados a
Teoria Geral das Organizações,
Pensamento Administrativo e Estruturas de
desenvolvimento para comunidades.
Contribuiu na estruturação do curso de
Arquivologia, reestruturação do curso
de Biblioteconomia e atualmente
realiza a estruturação para o curso de
museologia da UNESP.
SILVANA
APARECIDA
BORSETTI
GREGORIO
VIDOTTI
Doutora em Educação - área de
concentração Educação Brasileira - pela
FFC da UNESP (2001).
Professora Assistente - Doutora em
Regime de Dedicação Integral à
Docência e à Pesquisa da Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.
Docente Orientadora de Turma da
Curso de Pedagogia Semi-Presencial
UNESP/UNIVESP - Polo de Tupã.
Coordenadora do Doutorado Inter
Institucional UNESP e UFC área de
Ciência da Informação (DINTER - início:
2010).
Membro do projeto PROCAD -
CAPES/UNESP/UFPB – Rede de
Aprendizagem e Cooperação Científica
em Ciência da Informação Membro
Titular do Conselho Editorial de
Periódicos da UNESP - CEPC.
CADERNO DE
RESUMOS
ALEXANDER
GERNER
Podemos melhorar a atenção? Rumo a uma
(Neuro-) ética e uma semiótica de atenção O aprimoramento das funções cognitivas como a atenção que é proposto por recente
abordagens (neuro-) farmacológica (neuroenhancement) para seres humanos, muitas vezes
é falho com os conceitos reducionistas da entidade cognitiva que é dito ser "melhorada" como
comparando a cognição como um "cérebro" ou "capacidade interna" de "organização da
informação" do ser humano e reduzindo respectivamente a atenção para uma "seleção de
informação" mecânica (ver, por exemplo, Sandberg 2011). Pesquisas sobre Modafinil como
potenciador de atenção e vigilância/alerta é um dos produtos farmacêuticos que serão
examinados em relação à atenção nesta primeira parte . Foi encontrado que a atenção nos
estudos Modafinil é muitas vezes concebida como " a alocação adequada de recursos para o
processamento de estímulos relevantes" (Repantis 2010) (atenção seletiva) e pela qual a
atenção é supostamente medida ou melhorada em sua rapidez no tempo de reação (TR) em
"reconhecimento" e "reação motora" ou "manutenção" temporal voluntária de uma vigilância
prolongada, numa abordagem de desempenho funcional de atenção, chegando, por exemplo,
a partir de estudos militares e de aviação, de atenção sustentada de aumento da capacidade
de atenção, com o foco na exclusão de "fatores disfuncionais", tais como ruído. Tais
"melhorias" no desempenho/comunicação/canal das funções cognitivas redutivas em nível
de chão de fábrica de informações ou funções cerebrais (I) deve ser criticamente examinado
do ponto de vista de uma abordagem de sistema cognitivo complexo de atenção que nós
vamos olhar a partir do nível de atenção conjunta/compartilhada na interação social e
cognição. Para responder à pergunta sobre qual o nível faz sentido falar realmente de
atenção, sua potencialização e, geralmente, de tomar conhecimento (ver: Janich 2006) e que
modos de atenção são importantes para ser olhadas, vou apresentar uma crítica à
impulsividade do estímulo mecânico de atenção "seletiva" dentro da abordagem ortodoxa
redutora de redução de informação que muitas vezes prevalece em aplicações da teoria de
comunicação de Shannon / Weaver para pesquisa de atenção cognitiva e suas subjacentes
de semiótica de Morris (ver: Janich 2006). Além disso, tem de ser esclarecido
epistemologicamente que a entidade chamada "atenção" na verdade é o que se diz ser
"melhorada", o que, por exemplo, significa a selectividade/foco no sentido de um sistema
complexo. Como consequência, a questão, se podemos melhorar a atenção será
transformada em uma mudança de perspectiva se desviando de uma abordagem de
desempenho interno funcional, para "atenção estética" seletiva para uma abordagem de
exteriorização de atenção intersocial intersubjetiva como por gestos comuns.
Na segunda parte vou desenvolver alguns pensamentos sobre 1) diagramatologia e 2)
metáforologia de atenção relacionada ao gesto. Defendo que, a fim de explicar a atenção,
precisamos levar em conta a) um conceito de "eu" encorpado empírico-transcendental e b)
modos compartilhados de atenção constituídos relacional e socialmente. Vou considerar
modos de atenção conjuntos e compartilhados, especialmente a importância de apontar
gestos (básicos / simbólicos) (ver, por exemplo, Cappuccio 2013; Cappuccio e Shepherd
2013; Tomasello, 1999; 2005) e os gestos comuns e perguntar como uma conta dinâmica de
um corpo que inclui não só modos de atenção conjunto ou coordenado, mas também
disfuncional e de distração, pode ser útil para esclarecer a relação entre atenção e gesto em
relação ao que significa constituição, e assim, traçar um primeiro esboço de um intra - e inter-
personificação da semiótica de atenção baseada em gestos e como o novo entra na nossa
mente em ciclos de ação-percepção baseado em gestos e atenções.
ARMANDO MANUEL
BARREIROS
MALHEIRO DA SILVA
Macro e micro paradigmas: a complexidade,
o pós-custodial e as potencialidades do
Método Quadripolar
Em sintonia com o tópico que foi apresentado “Complexidade e
Paradigma Pós-Custodial” pretende-se nesta exposição clarificar o
emprego do conceito operatório de paradigma, considerando aceitável
seu uso, embora não seja fácil, nem consensual. O próprio autor que o
introduziu no debate epistemológico, Thomas Khun, enredou-se e
multiplicou-se em dezenas de formulações definitórias do conceito, o
que tornou ainda mais critico seu uso. Entendemos que se pode fazer
um uso macro e um uso micro de paradigma. Em sentido amplo ele sai
da esfera específica de cada campo disciplinar e interdisciplinar e
agrega toda uma conceção que além de epistemológica acaba sendo
transversal a todos os setores da vida social e humana. Entendemos
como cabíveis nesta escala macro o “paradigma da complexidade”,
profundamente detalhado pelo sociólogo e pensador francês Edgar
Morin, e o “paradigma tecnológico ou informacionalista” definível a
partir da obra do sociólogo catalão Manuel Castells. Estes macro-
paradigmas ajudam a compreender melhor a transição paradigmática
que é possível detectar na Ciência da Informação, embora este seja
um campo cientifico emergente e heterogéneo, em busca de um
consenso epistémico e de uma identidade mínima. O paradigma
emergente pós-custodial, informacional e científico articula-se enquanto
micro-paradigma com aqueles dois de perfil macro. E é dentro do
paradigma pós-custidla que foi postulada a operatividade da proposta
metodológica de três autores belgas Paul De Bruyne, Jacques Herman
e Marc De Schoutheete que publicaram, pela PUF, em 1974, o livro
Dynamique de la recherche en sciences sociales: les pôles de la
pratique méthodologique. Uma proposta equilibrada e pensada
exclusivamente para as Ciências Sociais de forma a validar a sua
cientificidade e, ao mesmo tempo, a sua especificidade e libertação do
cânone positivista proveniente das ciências exatas e naturais. O
caminho apontado tinha e tem tudo a ver com a defesa da
complexidade e sua compreensão Dinâmica através de uma estratégia
genuinamente interdisciplinar.
CARLOS
CÂNDIDO ALMEIDA
COMPLEXIDADE, SEMIÓTICA E CIÊNCIA
DA INFORMAÇÃO
O fenômeno da complexidade é pertinente a Ciência da Informação assim como é
para outras disciplinas. Contudo, o encontro da Ciência da Informação com outros
campos, desde sua origem demonstra a necessidade de uma abordagem mais
integradora e que supera o interdisciplinar para compreender o fenômeno da
informação. Por sua vez, a informação enquanto registro simbólico, materializado
em objetos ou emitidos sonoramente, socialmente aceitável pelos sujeitos com o
objetivo de promover trocas intersubjetivas em suas diversas ocorrências e
processos, é um elemento indispensável para a organização de sistemas humanos
e não humanos.Os problemas teóricos e metodológicos que afligem a Ciência da
Informação, também estão presentes em outros campos de pesquisa.
Considerando essas concepções, tenta-se abordar um problema muito restrito e
delimitado, referente à complexidade pertinente aos fenômenos da informação.
Para tanto, recorre-se à crítica da interdisciplinaridade da Ciência da Informação,
propondo uma leitura semiótica - ciência geral dos signos na natureza e na cultura -
sobre seus problemas. O interdisciplinar é entendido como o movimento de
comunhão entre disciplinas específicas e autônomas, nos mais diversos níveis:
comunicação, troca, empréstimo, fisão conceitual, teórica e metodológica. Mais
especificamente, esboça-se uma leitura abreviada e geral sobre a confluência da
Ciência da Informação com a Semiótica, com atenção especial para a teoria dos
signos de extração peirceana, isto é, derivada dos estudos do lógico Charles Peirce
que tem uma abertura para a complexidade em relação às outras abordagens
semióticas originárias da Lingüística. A complexidade é um fenômeno presente em
todos os sistemas de informação, desde os primórdios dos sistemas automatizados
que tratavam dados. Os estudos iniciais da indexação na década de 1950 tiveram
que considerar a história do desenvolvimento das tecnologias de computação e
processamento de dados. As soluções objetivas encontradas para o problema de
excesso e variedade de informações, tiveram que considerar as técnicas
disponíveis para registro, estocagem e recuperação da informação. Nesse
contexto, a proposição de palavras-chave tinha sentido quando se constatava a
incapacidade dos sistemas vigentes de processar grandes volumes de dados.
Atualmente, a dificuldade de estocar grandes volumes de informação foi superada,
e o acesso aos textos na íntegra é uma regra moral para os sistemas de
informação, nem por isso, houve uma redução da complexidade. Não obstante, a
aproximação da Ciência da Informação sobre estes sistemas ainda carece de uma
leitura integradora, sistêmica e complexa. Esse tratamento lacunar, sustenta-se,
pode ser minimizado com a exposição de uma perspectiva que trata da
continuidade nos sistemas e interprete a ação de produção de significados como
condição sine qua non do desenvolvimento dos sistemas de informação.
CLAUS EMMECHE
DESAFIOS DA INTERDISCIPLINARIDADE
NO ESTUDO DA AMIZADE
Para entender completamente a mente humana e a capacidade humana
para uma vida ativa e significativa, é preciso entender a sua capacidade
para a amizade. Relativamente pouca pesquisa tem sido dedicada a
investigações empíricas sistemáticas do fenômeno da amizade em
relação a outros aspectos da vida humana, como a cultura , as
instituições sociais, linguagem e cognição, que tem sido exploradas em
muitas disciplinas especiais e como fenômenos interdisciplinares
complexos. Um campo interdisciplinar de pesquisa muitas vezes surge
quando uma nova perspectiva teórica promete unir entendimentos até
então díspares de um fenômeno como, por exemplo, a cognição (a ideia
da mente como uma máquina de processamento de informação levada à
formação da ciência cognitiva) ou biocomunicação (a idéia de processos
da vida como sendo essencialmente processamento de sinais levados à
formação de biossemiótica). Enquanto a ciência cognitiva como uma
interdisciplina está mais estabelecida, ela compartilha com a
biossemiótica alguns desafios inerentes a todo o trabalho interdisciplinar,
havendo uma tensão entre a coesão e a pluralidade, entre uma idéia
coerente (ou paradigma dominante) e uma alta tolerância para a
existência de teorias mutuamente incomensuráveis como todo ser útil
para a investigação. Esta tensão não é tão visível em áreas de pesquisa
ainda sem programas interdisciplinares coordenados, tais como estudos
de amizade. O estudo da amizade - como uma forma de amor, um laço
social, compromisso, carinho, uma forma de conhecer outras pessoas e
de si mesmo, e como fenômeno que é, talvez, distintamente humano -
ainda não está consolidado como prática interdisciplinar, mas visível em
outros campos de investigação. Embora os estudos de amizade como um
interesse de investigação coerente ainda está para surgir, é certamente
possível imaginar uma nova formação interdisciplinar que vai representar
alguns dos mesmos desafios de comunicação e entendimento entre os
pesquisadores como tem aparecido em outras atividades
interdisciplinares. Pretendo levantar algumas pesquisas sobre a amizade
nas disciplinas de filosofia, sociologia, história e etiologia, e delinear
algumas de suas questões fundamentais que são, ao mesmo tempo, as
questões fundamentais da existência humana .
FERNANDO
DE ASSIS
RODRIGUES
JOÃO
ANTONIO
DE MORAES
Oficina - Privacidade,
Transparência Pública e
Complexidade
A presença constante das Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC) na vida cotidiana dos indivíduos
aumentou a dificuldade na discussão sobre questões
ligadas à privacidade. Diferente de outros meios de
comunicação, em que indivíduos eram somente
receptores de informação, com a propagação do acesso
à internet os indivíduos passaram a ser também
produtores de informação. As informações, dentre elas
aquelas que dizem respeito ao que é pessoal dos
indivíduos, passaram a ser disseminadas por meio das
TIC, ganhando amplitude global rapidamente. Neste
contexto, destacam-se reflexões sobre questões como:
em que medida a inserção destas TIC no cotidiano da
sociedade afeta a privacidade dos indivíduos? Há espaço
para a privacidade na Era da Informação? A resposta a
estas questões nos conduzem a um caminho de duas
vias. Por um lado, entendemos ser possível analisar a
existência de privacidade se nos pautarmos na
Perspectiva dos Sistemas Complexos. Isto porque esta
perspectiva que fornece um método para a compreensão
dos limites do que é considerado privado pelos
indivíduos, mesmo em ambientes informacionais digitais.
Conforme Moraes (2012), à luz da perspectiva sistêmica
a privacidade passa a ser analisada enquanto
fruto de relações entre indivíduos e grupos (redes), que
apresentaria maior ou menor grau de expansão em
virtude das particularidades próprias da localização de
cada indivíduo.
Em outra perspectiva, é possível analisar uma menor
privacidade dos indivíduos em virtude da presença de
TIC, disseminadas no tecido social, as quais estariam
constituindo uma “sociedade da vigilância”. Esta
expressão é utilizada para caracterizar a sensação de
observação gerada pela presença e uso destas
tecnologias informacionais pela sociedade – através de
dispositivos móveis, redes digitais, entre outros – que
possuem um grande potencial de coleta, armazenamento
e processamento de informação. A “sociedade da
vigilância” pode ser exemplificada, principalmente, pela
computação ubíqua. Os dispositivos computacionais e
seus aplicativos são responsáveis pela coleta de dados
sobre hábitos particulares dos indivíduos. Estes mesmos
dados são manipulados para a geração de informações
que podem ser acessadas e utilizadas para pôr em risco a
privacidade dos indivíduos a que se referem. O ponto
central deste segundo viés de análise da privacidade dos
indivíduos é que, independente de suas vontades ou
desejos, os recursos tecnológicos coletam e processam
informações sobre eles. Consoante a este último viés, as
instituições estatais e a iniciativa privada, responsáveis
por gerir
grande parte da massa de dados coletados sobre
indivíduos passam por reflexões sobre como elas têm
afetado a privacidade dos cidadãos. O Estado é colocado
diretamente na discussão sobre a privacidade em virtude
de seu papel como instituição pública, em que se
destacam três pontos principais: i) um troca de paradigma
em curso - da transparência de seus dados ser a exceção
para a privacidade de seus dados ser a exceção, ii) a
vigilância de indivíduos, seja pela iniciativa privada ou por
Estados, e iii) a vigilância entre instituições e Estados, com
indícios da possibilidade de início de uma ciberguerra.
GUILHERME
ATAÍDE DIAS
Digital Através do Sistema
LOCKSS: Um olhar sob o prisma
da Legislação Brasileira de
Direitos Autorais
Discute o papel das Tecnologias Digitais da
Informação e Comunicação (TDIC) na
preservação de documentos, especial ênfase é
dada à questão da preservação de periódicos
científicos eletrônicos no sistema LOCKSS à luz
da legislação brasileira dos direitos autorais.
Propõe analisar de que forma as cessões de
direito patrimonial do autor, em periódicos
científicos, contemplam a replicação de
conteúdos no referido sistema, para que suas
obras sejam preservadas digitalmente. São
enfocados os serviços de preservação digital
providos pela Rede Brasileira de Serviços de
Preservação Digital (Cariniana) disponibilizada
pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)
através do Instituto Brasileiro de Informação em
Ciência e Tecnologia (IBICT).
JOHANNA
WILHELMINA SMIT
A organização de imagens:
complexidade e desafios
A organização da informação imagética associa
as dificuldades inerentes à organização da
informação, visando seu acesso, à tradução
intersemiótica: a organização da informação se
faz através de termos selecionados da
linguagem, termos estes que deverão representar
detalhes da imagem (sua denotação e
conotação), bem como suas características
estéticas. A imagem não significa, somente
mostra e, portanto, sua organização pressupõe
uma atribuição de significado(s) de acordo com
objetivos institucionais e a cultura do profissional
responsável pela organização das imagens. A
relação que se estabelece entre a imagem e o
texto que a acompanha (legenda, texto
explicativo) dá margem a novas indagações
relacionadas ao trabalho de organização de
imagens. Na atualidade, com o vertiginoso
crescimento no volume de imagens produzidas,
armazenadas e disponibilizadas, os desafios se
tornam ainda mais candentes.
JOSÉ AUGUSTO
CHAVES
GUIMARÃES
LEI DE ACESSO À
INFORMAÇÃO: COMPLEXIDADE
E DESAFIOS ÉTICOS PARA A
ORGANIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO
DA INFORMAÇÃO
A lei de acesso à informação trouxe novos
desafios ao cenário informacional brasileiro,
notadamente no que tange às atividades de
disseminação da informação, na medida em
que a disponibilização de conteúdos deixa
de ser uma possibilidade para assumir
caráter determinante, ligado aos direitos
fundamentais do cidadão. Tal aspecto, por
sua vez, trouxe significativos impactos nas
atividades de organização e representação
da informação, com novos e complexos
desafios éticos. Nesse sentido, discutem-se
os valores e problemas éticos envolvidos e
os desdobramentos dessa nova realidade
jurídica.
LENA VANIA
RIBEIRO PINHEIRO
Complexidade e
interdisciplinaridade no
processo de transformação
de informação em
conhecimento: dos conceitos
à ação
Proximidade e convergência dos conceitos de
complexidade e interdisciplinaridade. O
pensamento de Morin. A confluência da
complexidade das concepções de informação em
diferentes abordagens e de interdisciplinaridade
da Ciência da Informação. O debate dialógico de
questões de informação e perspectivas de
complementaridade. O pensamento complexo e a
metodologia interdisciplinar como possibilidade no
ensino e pesquisa para alcançar a ação.
LUIZA ALONSO
Informação e Complexidade:
novos paradigmas no estudo do
Conhecimento e da Ação A história do ser humano é caracterizada por um
permanente movimento de pensamento e de pesquisa
que opera sobre questões, como (i) a relação entre o
indivíduo, a sociedade e o ambiente; (ii) a dinâmica e a
transformação dos diferentes processos cognitivos e
simbólicos que promovem a saúde pessoal e coletiva;
(iii) as construções e reconstruções da subjetividade; (iv)
as representações sociais e os sistemas mentais que
operam na criatividade, no desenvolvimento do trabalho
e da tecnologia. A maneira como abordamos um objeto e
a forma como decidimos estudá-lo está estritamente
associada com nossas concepções teóricas que
determinam a nossa maneira de ler o mundo. Diante da
constatação de que a forma como o conhecimento vem
sendo produzido inibe a interação entre as áreas,
promove o fechamento das disciplinas em si, e por
conseqüência uma multiplicidade de teorias, algumas em
que a distância entre o pensamento e a ação se alarga a
ponto de diferentes pesquisadores considerarem
irrelevante o fazer. Convivemos com uma
hipervalorizarão do raciocínio abstrato em detrimento da
intervenção prática, quando a função social da pesquisa
restringe-se às publicações. Tal reconhecimento firma a
necessidade de se aprofundar a discussão entre
diferentes áreas do conhecimento de uma nova
epistemologia.
MARCOS GALINDO
Sistemas Memoriais e Redes
Memoriais. A redescoberta do
trabalho coletivo.
A comunicação aborda a formação de Redes Memoriais
baseadas no conceito multiusuário e no trabalho coletivo.
Apresenta o histórico, modos de mobilização, modos de
operação e aplicações. Discute o conceito de sistema memorial
como categoria de trabalho científico que em ajudado a
visualizar o campo da informação registrada composto por uma
teia de instituições que tem por missão o resgate, o tratamento,
a preservação e a promoção ao acesso aos bens do patrimônio
memorial (Museus, bibliotecas, arquivos e outros instrumentos
multiusuários de base colaborativa como repositórios
institucionais e outras formas de data warehouses). O termo
multiusuário define sistemas que permitem acesso
compartilhado e simultâneo de múltiplos usuários a partir de
uma estrutura capacitada para operacionalizar demandas
múltiplas sem perda de performance. A adoção de práticas
multiusuárias é particularmente aplicável em programas que
exigem grandes investimentos em edificações, equipamentos e
recursos humanos qualificados para operacionalizar áreas
estratégicas da ciência a prática. Redes de colaboração evitam
duplicidade de investimentos e desperdício de recursos, dilui os
custos operacionais e garante melhores condições de
sustentabilidade para o projeto. Apresenta experiência em curso
em Pernambuco (Rede Memorial de Pernambuco) e a
experiência nacional (Rede Memorial). O funcionamento deste
movimento tem produzido um conjunto de soluções inovadoras
no trato de problemas crônicos de gestão e execução de
projetos e programas em instituições. Avalia o impacto dos
primeiros resultados alcançados.
MARIÂNGELA
SPOTTI
LOPES FUJITA
POLÍTICA DE INDEXAÇÃO E
COMPLEXIDADE NO CONTEXTO
INTERDISCIPLINAR DE BIBLIOTECAS
UNIVERSITÁRIAS
A política de indexação pode ser determinada por diversos fatores em
uma unidade de informação, desde a seleção de tipos de documentos
a serem indexados, procedimentos de análise e representação de
assuntos, aspectos qualitativos da indexação como precisão,
especificidade, exaustividade e revocação, instrumentos de controle de
vocabulário tais como linguagens documentárias ou opção por
trabalhar com linguagem natural, além da avaliação da indexação pela
consistência e pela recuperação. Todos esses fatores, entretanto,
ganham significado quando aplicados ao contexto interdisciplinar da
biblioteca universitária que possui finalidades e objetivos e abriga
condições em seu ambiente quanto à natureza da informação
produzida e solicitada, bem como características interdisciplinares da
comunidade científica de seus usuários. No contexto interdisciplinar de
bibliotecas universitárias, investigações anteriores (Fujita, Rubi &
Boccato, 2009; Fujita, Boccato & Rubi, 2011) indicam mudanças
significativas no comportamento informacional de acesso e uso do
catálogo por usuários que solicitam recuperação por assuntos com
mais especificidade, compatibilidade com sua linguagem de busca e
disponibilidade de mecanismos de interação. A complexidade está
presente na elaboração e gestão da política de indexação se
considerarmos que “sistemas complexos exibem uma grande
quantidade de componentes independentes interagindo uns com os
outros de inúmeras formas” (BRAGA, 1995, p.3). A elaboração da
política de indexação pode ser analisada à luz da complexidade, tanto
pela natureza cognitiva do processo de indexação e do nível de
representações dos conteúdos, por indexadores, e das necessidades
informacionais, por usuários, com linguagens diferentes, quanto pela
gestão da política de indexação para o planejamento, elaboração e
implantação de normas, procedimentos, técnicas e manual da política
de indexação com orientações gerais e específicas.
PLÁCIDA
LEOPOLDINA
VENTURA AMORIM
DA COSTA SANTOS
Catalogação e a complexidade na
triangulação: esquemas do usuário -
registros descritivos - possibilidades do
sistema informacional. A catalogação como responsável pela construção do registro
descritivo, que atua como uma ferramenta de logística, na gestão de
ambientes informacionais na promoção de recursos e de informações
para a execução das atividades de movimentação dos recursos, de
armazenamento, de atendimento das demandas e do gerenciamento
dos recursos, tem como tarefas o planejamento e o desenvolvimento
do projeto de construção de catálogos e de bases de dados que
contemplem a definição do armazenamento, do acesso, da busca, da
disseminação, da manutenção e da recuperação de dados, de
informações e de recursos centrados na satisfação do usuários ao
menor custo possível. Se configura como processo determinante na
complexa triangulação: esquemas do usuário - registros descritivos -
possibilidades do sistema informacional, e tem por missão colocar à
disposição de usuários humanos e não-humanos, de ambientes
informacionais, representações que atuem como construtoras de
espaços mentais fornecendo dados a serem considerados no
processo de decisão sobre o quê, quando e onde instanciar dados,
informações e recursos em condições mais favoráveis, e na utilização
das informações disponíveis com vistas a apropriação do
conhecimento e a tomada de decisão. A proposta é aprofundar a
discussão sobre a catalogação como a disciplina que, por meio da
elaboração de registros descritivos, constrói elementos que fazem a
ligação entre os estoques informacionais e os agentes que
necessitam de dados, de informações e de recursos disponíveis
nesses estoque. Esses elementos ora pertencem ao universo dos
estoques ora pertencem ao universo dos agentes e os registros não
são um acesso direto à realidade, mas sim o oferecimento de
elementos e frames que em geral nada tem com a consistência física
do recurso representado.
ROSA ESTOPÁ
BAGOT
Jugando a definir la ciencia:
recursos para trabajar el léxico
académico
O conhecimento da ciência e da tecnologia se
representa e se transfere através de palavras que têm
significado especializado, preciso e conciso. O acesso
ao conhecimento especializado permite um uso
adequado da terminologia. Trabalhar a linguagem em
conjunto com o conhecimento científico desde o início
da escola é crucial. No projeto "Brincando de definir a
ciência " partimos do pressuposto que as bases do
conhecimento especializado está começando a
adquirir nos primeiros anos de vida de uma pessoa.
Nosso objetivo é desenvolver recursos para trabalhar
com as palavras básicas da ciência, por exemplo,
água , espaço, estrela, calor, cérebro, gelo, morte,
sol, velocidade, vida , etc . com as crianças nos
primeiros anos de escolaridade obrigatória, ou seja, no
primeiro, segundo e terceiro ano de ensino
fundamental . Assim, apresenteamos recursos como o
dicionário de ciências, o Clube Lexico, o Microscópio,
a Mala de palavras da ciência , o pacote de Brincar
com as palavras de ciência, etc .
Palavras-chave: terminologia, ciência, linguagem,
recursos didáticos, léxico, dicionário, jogos, escola
COMUNICAÇÃO
ORAL
ANAHI ROCHA
SILVA
A CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA:
A Complexidade Da Informação Geográfica. Orientadora: Maria José Vicentini Jorente
UNESP - Marília
Interligar conhecimentos de distintas áreas e relacioná-los a fim de compreender o
todo é a base do Paradigma da Complexidade. Na esteira desse entendimento,
tanto a Ciência da Informação como a Ciência da Informação Geográfica (CIG)
estudam os fluxos informacionais e ambas têm como objeto a informação, desde
sua criação, organização, distribuição, uso e satisfação do usuário. Ocorre que a
Ciência da Informação Geográfica (CIG) preocupa-se com a Informação
Geográfica (IG), daí ser considerada por alguns autores como sendo um ramo da
Ciência da Informação (ROCHA, 2005). É uma necessidade humana saber sua
localização, conhecer o lugar em que vive, nomear, descrever e representar seu
ambiente. Por meio desta ação, grande quantidade de IG foi sendo produzida e
acumulada ao longo do tempo, e esse volume de informação aumentou
consideravelmente nos últimos tempos, o que exige do usuário um conjunto de
habilidades para realizar a integração de informações em mapas, imagens de
satélites, produzir estatísticas e outras fontes em infra-estruturas de dados
geoespaciais. Relevante notar que a IG não é auto-descritiva, o que exige do
usuário técnicas e métodos para encontrar e explorar a informação produzida em
um grande volume. Essas técnicas e métodos são explorados pela Ciência da
Informação. O objetivo desse trabalho é analisar e descrever a CIG, e como as
pesquisas da CI podem ser empregadas para integração e acesso a conteúdos
geoinformacionais. A metodologia usada foi por meio da busca em bases de
dados da Direct Science, Scielo e Google Acadêmico, utilizando-se palavras-
chave Ciência da Informação e Ciência da Informação Geográfica. Observou-se
grande volume de textos científicos relacionados à CIG, inclusive um periódico
internacional temático (International Journal of Geographical Information Science),
diversos cursos de pós-graduação em nível de Mestrado e Doutorado em outros
países, sendo que no Brasil, apesar da grande produção em torno do Sistema de
Informação Geográfica, há escassez de publicações científica nacionais
relacionadas à CIG, reforçando o entendimento da importância aliar todo o
embasamento teórico advindo da CI ao estudo e desenvolvimento da CIG para o
acesso a IG.
REFERÊNCIAS
Rocha, Jorge Gustavo. Informação geográfica : meta-informação, codificação e visualização.
Dissertação (grau de Doutor em Informática). Guimarães, 2005. p.1-153. Departamento de
Informática Escola de Engenharia Universidade do Minho. Disponível em: <
http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/1243>. Acesso em 15 nov. 2013.
CARLOS
FRANCISCO
BITENCOURT
JORGE
REDES SOCIAIS E VIOLÊNCIA: O USO
DAS INFORMAÇÕES NA ARTICULAÇÃO
DE EMBATESENTRE TORCEDORES
Unesp/Marília
Orientadora: Profa. Dra.Marta Lígia Pomim
Apresenta uma reflexão sobrea influência de comunidades virtuais ao disseminar
informações voltadas à incitação da violência entre torcidas organizadas de
futebol.O futebol é um importante esporte e entretenimento imbricado àsociedade
brasileira, uma vez que atua tanto no contexto sociocultural
quantosocioeconômico, influenciandoo comportamento dos indivíduos que
apreciam o esporte, ou seja, os torcedores.A utilizaçãodas redes sociais por parte
dos torcedores vem influindo significativamente naampliação da violência, pois o
que antes ocorria casualmente,atualmente ocorre devido às informações
disseminadas por esse tipo de mídia comunicacional. Torcedores utilizam as
redes sociais para definir local e hora dos enfrentamentos.Um dos primeiros
relatos de agendamento de confrontos entre torcidas viaredes sociais ocorreu em
1997, na Holanda, torcedores do Ajax e do Feyenoord marcaram o confronto, cujo
resultado foi um torcedor do Ajax morto.Oprimeiro confronto mediado por
torcedores no contexto das redes sociais no Brasil ocorreu em 2005.Os registros
destacam que no Brasil esses confrontos ocorreramem: 1) outubro de 2005, entre
as torcidas do Palmeiras e Corinthians, no Metrô Tatuapé, em que um torcedor
morreu e cinco ficaram feridos; 2) janeiro de 2008,entre as torcidas do Ceará e
Fortaleza, em que um adolescente de quatorze anos morreu; 3) outubrode 2008,
entre as torcidas do Vasco e Flamengo, em que nove pessoas ficaram feridas; 4)
maiode 2009,entre as torcidas do Palmeiras e São Paulo, em que cento e
cinquenta torcedores se confrontaram e, destas, vinte ficaram feridas; 5) março de
2010,mesmo não havendo partidade futebol entre o Vasco e o Flamengo, seus
torcedores se confrontaram resultandona morte de uma pessoa e três feridas; 6)
Confronto entre os integrantes da torcida Força Jovem do Vasco resultou em um
adolescente de dezesseis anos baleado na cabeça.Questiona-se se o uso das
redes sociais com o objetivo de incitação à violência entre torcidas de futebol, de
fato são significativas a ponto de mudar o comportamento de torcedores.Nessa
perspectiva, destaca-se a importância do monitoramento informacional das redes
sociais visando planejar ações preventivas, sendo esteumdesafio para os agentes
de segurança pública.
Palavras-Chave: Redes Sociais; Monitoramento Informacional; Violência; Futebol.
CAROLINA
FERREIRA
SOARES
GRUPOS DE PESQUISA COMO UM AMBIENTE
DE CONSTRUÇÃO E PARTILHA DO CONHECI-
MENTO: UMA ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA DOS
GRUPOS EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO DO ESTADO
DE SÃO PAULO
UNESP/Marília
Orientadora: Ely Francina Tannuri de Oliveira
Através da analise bibliométrica, esta pesquisa investiga os artigos publicados em
periódicos pelos pesquisadores do grupo de pesquisa em Ciência da Informação
no estado de São Paulo com o objetivo de relacionar os grupos de pesquisa como
ambientes de compartilhamento e construção do conhecimento para que isso
fosse constatado foram feitas analises da produção desses pesquisadores para
evidenciar se essas publicações ocorreram de forma colaborativa, através da
analise de co-autoria. Esta pesquisa é apenas a parte de um trabalho que será
realizado em todos os grupos em Ciência da Informação no Brasil, o estado de
São Paulo foi escolhido entre outras estados por conter uma maior concentração
de grupos de pesquisa. Os dados foram coletados no Diretório dos Grupos de
Pesquisa do CNPq, os grupos foram encontrados na base através da expressão
Ciência da Informação, e foi realizada a extração do curriculum LATTES dos seus
pesquisadores para que pudesse ser feita a analise das suas publicações, no
contexto dessa pesquisa apenas foram avaliados os artigos publicados em
periódicos, que foram organizados com o auxilio software excel, sendo separados
por tipos de coautoria sendo elas simples, dupla, tripla ou múltipla, após serem
separados por co-autoria foram estruturados pelo ano de publicação com o
objetivo de evidenciar se as publicações em colaboração tiveram uma maior
incidência a partir do ano de surgimento dos grupos de pesquisa, posteriormente
a essas avaliações mediu-se o impacto dessas publicações através da análise do
estrato qualitativo dos periódicos em que os artigos foram publicados. Através da
analise dos resultados foi possível identificar que grupos de pesquisar de fato
influem um importante papel para uma produção significativa do conhecimento,
pelo fato de seus integrantes terem produções significativas em periódicos com
estratos A1, A2 e B1, bem como contribuem como um ambiente de
compartilhamento da informação, devido ao aumento das produções em co-
autoria no inicio dos anos 90, que coincide com o ano de fundação dos grupos de
pesquisa.
RITA DE CÁSSIA
CASSIANO
LOPES
DADOS GOVERNAMENTAIS ABERTOS
E COMPLEXIDADE
UNESP/Marília Ricardo César Gonçalves Sant´Ana
Resumo
A disponibilização de dados governamentais abertos tem contribuído para a
mudança de paradigmas na relação entre governo e cidadão. O acesso a esse
tipo de dado pode proporcionar maior conhecimento dos atos públicos, e assim,
maior participação dos cidadãos nas decisões políticas. A sociedade moderna tem
sido caracterizada pelo abundante acesso à informação, mediado pelas novas
Tecnologias de Informação e Comunicação, em especial, pela internet. Na esfera
pública concebida por Habermas(1984), seu principal teórico, os meios de
comunicação passam a ter papel central no debate público, e assim, se contrapõe
ao Estado e torna-se o espaço de intermediação entre os indivíduos e o sistema.
Concebemos assim, a esfera pública interconectada, mediada pela rede, que se
opõe à arquitetura técnica da mídia de massa, pois torna-se multidirecional e
estruturalmente distribuída, com links que conectam pontos a outros pontos. E
esta conexão estimula o conhecimento coletivo, dando mais sentido à
Transparência dos atos públicos, pois permite não apenas a publicação de dados
governamentais, mas também a resposta do cidadão a esses atos, pois altera o
fluxo comunicacional que agora parte também das periferias, e com isso, perde-se
a centralidade da informação. O objetivo deste trabalho foi o de promover uma
discussão acerca da disponibilização de dados governamentais abertos, no
contexto de uma esfera pública interconectada, complexa, onde se acredita que a
interligação de indivíduos informados pode proporcionar grandes avanços na
participação política dos cidadãos, consolidando cada vez mais a democracia
participativa. Por meio de exploração bibliográfica, com aportes teóricos de
artigos, teses e dissertações, que tratam do assunto, concebeu-se este texto. Os
resultados obtidos ratificam a hipótese levantada, pois concluiu-se que por meio
da interconexão de ideias na esfera pública interconectada, a Transparência tem
maior potencial de ser quesito viabilizador da participação ativa dos cidadãos no
discurso público.
HABERMAS, Jürgen. Mudança Estrutural da Esfera Pública. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 1984.
SILVANA
DRUMOND
MONTEIRO
Possui doutorado em Comunicação e
Semiótica pela PUC – SP (2003),
mestrado em Ciência da Informação pela
PUC – Campinas (1996) e graduação em
Biblioteconomia pela Universidade
Estadual de Londrina (1984). Atualmente é
professora Associada da Universidade
Estadual de Londrina. Bolsista de
Produtividade em Pesquisa CNPq,
nível 2. Ocupou o cargo de Diretora de Apoio
à Ação Pedagógica na Pró-Reitoria de
Graduação, Universidade Estadual de
Londrina, de 2006-2010. Foi Coordenadora
do Curso de Biblioteconomia, de 2010-
2013. Atualmente desenvolve as atividades
de pós-doutorado na Escola de
Ciência da Informação, UFMG
KNOWLEDGE GRAPH: uma abor- dagem semiótica dos índices comtemporâneos no ciberespaço. O Knowledge Graph é uma semantização da busca,
realizada por agentes inteligentes, desenvolvido e
implementado pelo Google, em dezembro de 2012, no
domínio de língua portuguesa. Aparentemente mais um
recurso, é um forte investimento em Inteligência Artificial,
no campo de Recuperação da Informação. Constitui-se
em outra possibilidade de produção de sentido no
ciberespaço. O Google vem elaborando rede de
conexões entre os elementos do mundo real
(semantizando as queries) a partir das marcas
linguísticas deixadas pelos sujeitos navegadores, de
forma pragmática, assim como capturando e produzindo
descrição e ligação das entidades do mundo real, no
ciberespaço, de forma semântica. Essa discussão
implica discutir o funcionamento de produção de sentido
no ciberespaço, afinal, de que Web estamos falando? Responder a questão implica em ressignificar termos como Web Pragmática (associada somente à Social) e a Web Semântica (interpretada como dados estruturados), em direção à Web Semiótica ou ubíqua. Pretende-se desenvolver uma pesquisa sobre o Knowledge Graph, objeto de investigação, como interpretante dinâmico (Peirce), premissa
de investigação, já que o interpretante é um signo
adicional, resultado do efeito que o signo produz em uma
mente interpretativa, não necessariamente humana, mas,
por exemplo, uma máquina. Também perceber o
processo de semantização dessa Web Semiótica, por
meio da convergência de tecnologias de significação que
o Google vem engendrando no ciberespaço, a saber:
Autosuggest, Semantics tags, Entity collections,
Geosearch collections e Topical Weblinks. Se os índices,
na modernidade, são definidos como “Enumeração
detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes
geográficos, acontecimentos, etc., com a indicação de
sua localização no texto.” (ABNT, 1989, p.1), na
contemporaneidade, eles podem ser definidos como
“Signo que se encontra em relação de contiguidade
temporal ou espacial com o objeto que refere.”
(INFOPÉDIA, 2013), ou seja, passam a ter uma acepção
semiótica. É nesta teia cada vez mais imbricada, filigrana
de signos, interpretantes, intérpretes e interpretações que
vamos significando o mundo no ciberespaço a partir dos
mecanismos de busca e potencializando os processos
cognitivos híbridos.
Silvana Drumond Monteiro (Universidade Estadual de Londrina, Departamento de
Ciência da Informação) e Maria Aparecida Moura (Supervisora de Pós-Doutorado,
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Ciência da Informação)
PÔSTERES
ANA PAULA
MENESES ALVES
O USO ÉTICO DA INFORMAÇÃO NA PRO-
DUÇÃO CIENTÍFICA: o papel do bibliotecário
na produção intelectual no ambiente acadêmico
UNESP/Marília
Orientadora: Helen Castro Silva Casarin
O desenvolvimento de habilidades e competências que estimulem o uso ético e
crítico da informação tornou-se essencial no ambiente acadêmico. Todo o
processo do fazer, vinculado a produção científica, é permeado por diferentes
aspectos éticos. Por isso é importante que o pesquisador, docente ou discente,
seja competente em informação, para ser capaz de compreender questões
éticas, econômicas, legais e sociais que cercam o uso da informação para
produção científica. Envolta neste cenário segue a problemática: qual o papel
dos bibliotecários universitários, sob o viés da competência em informação, na
preparação das comunidades científicas brasileiras, quando se trata de aspectos
éticos na produção científica? Determinar qual tem sido o papel e a percepção do
bibliotecário de referência, a respeito de sua própria competência em informação,
vinculada aos aspectos éticos; bem como observar comportamentos e
conhecimentos específicos, necessidades, habilidades e atitudes, com vistas a
identificar se foram e se estão preparados para auxiliar as suas comunidades a
respeito de questões éticas e legais, com destaque para a produção intelectual e
os direitos autorais, é o objetivo principal desta proposta. Para tanto, serão
avaliadas as dez universidades brasileiras melhores colocadas no Ranking
Universitário Folha (RUF), para saber quais ações estas instituições têm
empreendido para o estimular o uso ético da informação na produção científica.
Para a obtenção dos dados serão utilizadas duas técnicas para a coleta de
dados: o levantamento tipo Survey, por meio de um questionário em escala de
categorias específicas, denominado self-assessment ou auto-avaliação e um
protocolo de coleta de dados para identificação das ações empreendidas pelas
universidades selecionadas. Com a conclusão da descrição, análise e
interpretação dos dados, serão redigidas as considerações da pesquisa e os
resultados finais, com os quais se espera delinear qual tem sido o papel dos
bibliotecários de referência, e das bibliotecas universitárias selecionadas, na
preparação da comunidade acadêmica para o uso ético da informação; assim
como se espera verificar qual o nível de conhecimento dos bibliotecários de
referência universitários, sobre as questões básicas que envolvem o uso ético da
informação na produção científica, em relação às fontes e ao anonimato, à
postura investigativa, aos sujeitos, aos princípios e, principalmente, aos direitos
autorais.
BRUNA GISELE
MOTTA
MEMÓRIA, LUGAR E DOCUMENTO:
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E
MEMÓRIA Pe. ANTÃO JORGE (CDM) DO SANTUÁRIO NACIONAL DE APARECIDA UNESP/Marília Orientadora: Maria Leandra Bizello
A memória é um fenômeno dinâmico e social. Ao longo do tempo, os arquivos e
os documentos são reconhecidos como lugares de memória e passam a serem
vistos como fontes de informações, apresentando valor de prova e testemunho
histórico. Se faz necessário a instituição preservar as informações que são
produzidas ao desempenhar suas atividades, pois por meio delas é possível
(re)constituir a memória. O Centro de Documentação e Memória Pe. Antão Jorge
(CDM), localizado na cidade de Aparecida do Norte, Estado de São Paulo,
apresenta como responsabilidade coletar, organizar e conservar documentos que
relatam a história da devoção à Nossa Senhora Aparecida e a história do
Santuário Nacional. Os documentos chegam ao CDM por meio de doações ou
recolhimentos, quando recebidos, passam por um tratamento especial, são
higienizados, catalogados e acondicionados, para que possam ser preservados
por mais tempo. O acesso ao acervo e aos documentos é oferecido aos
pesquisadores do Brasil e do mundo. O acervo é organizado e divido em Fundos,
Grupos, Subgrupos e Série e conta, aproximadamente, com 20 mil imagens
(fotografia, slides e negativos) e 5 mil documentos textuais, desde a vinda dos
primeiros missionários redentoristas ao Brasil, a construção do Santuário
Nacional, acontecimentos históricos, entre outros. A pesquisa busca
compreender como o CDM e os documentos ali presentes são fontes de
informações para a (re)construção da memória institucional e religiosa. O
trabalho caracteriza-se como um estudo de caso, o universo de pesquisa é
constituído pelo material do CDM e o instrumento utilizado para a coleta de
dados será a entrevista. As instituições, lugares e documentos são pontos de
referência para a memória e quando institucionalizados apresentam relevância e
oferecem informações que podem ser/são utilizadas para fins de pesquisa. O
CDM preocupa-se com o acesso e a preservação da informação, contribuindo
para a construção da memória e selecionando os aspectos a serem
(re)lembrados.
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, UNESP/Marília-SP. E-mail:
Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, UNESP/Marília-SP.
CAMILA ARAÚJO
DOS SANTOS
A AVALIAÇÃO CRÍTICA E REFLEXIVA E O
USO ÉTICO E LEGAL DAS INFORMAÇÕES
NO AMBIENTE TECNOLÓGICO: UM OLHAR SOB
O ÂMAGO DA COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO Orientadora: Regina Célia Baptista Belluzz
UNESP/Marília
O desenvolvimento de tecnologias de informação e comunicação (TIC’s) e a
proliferação de recursos informacionais tem propiciado o aumento de
informações conflituosas e tendenciosas disponíveis em fontes de natureza
vária. Neste contexto, é necessário que as pessoas mobilizem competências,
habilidades e atitudes informacionais para buscar, recuperar, avaliar, usar e
comunicar as informações de forma reflexiva e crítica para a construção de
conhecimento e a intervenção na realidade social. Na área da Ciência da
Informação essas ações são denominadas de competência em informação. A
United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO, 2007)
atenta para o desenvolvimento da competência midiática, que envolve o
conhecimento necessário para utilizar tecnologias novas e antigas e informações
disponíveis na internet, a fim de estabelecer uma relação crítica com o conteúdo
das mídias. Para a Association of College and Research Libraries (ACRL, 2000),
a pessoa competente em informação é capaz de examinar e comparar os
conteúdos informacionais eletrônicos disponíveis em diversas fontes, aplicando
critérios de relevância, confiabilidade, objetividade, pertinência, autoridade e
lógica, selecionando e incorporando as informações que oferecem evidência
sobre sua necessidade informacional. Avalia de forma crítica e reflexiva as
informações recuperadas e as fontes consultadas, pois reconhece que nem
todas são neutras e confiáveis. A avaliação crítica e reflexiva da informação
compreende processos de análise e decomposição da informação em unidades
que proporcionam sua compreensão, representação, aprendizagem e
assimilação. No que condiz aos aspectos éticos e legais sobre acesso e uso da
informação, a pessoa age de forma responsável, pois compreende as políticas
informacionais nacionais e internacionais de direitos autorais e copyright.
Compreende as questões de propriedade intelectual, direitos de reprodução e
uso correto de materiais, não apresentando como próprios materiais de outros
autores. Identifica e discute questões relacionadas ao acesso grátis das
informações mediante o pago e cumpre normativas institucionais relativas ao
acesso de recursos informacionais. A competência em informação desenvolve o
pensamento crítico, sistêmico e holístico nas pessoas, já que estas assumem
uma postura de questionamento contínuo perante o universo informacional.
CRISTIAN
BERRÍO ZAPATA
Orientador: Ricardo Cesar
Gonçalves Sant'Ana
UNESP Marília
Os novos media podem agir como máquinas retóricas
que moldam percepção e representação? Desde a
semiologia de Barthes e a semiótica de Peirce se
procura uma resposta. Santaella usa a categoria de
leitor contemplativo, movente e imersivo. Neste
trabalho se faz uma introdução dos fatos mais
relevantes do advento da Era da Informação, para
apresentar os riscos da tecnologia informacional
como uma nova forma de evangelização. Os custos
da informatização têm sido estudados, assim, com as
promessas do inicio da era das redes: a liberação por
via das máquinas convertido no mito da informática
liberadora. Esqueceu-se que nem a língua nem as
classificações são inocentes. Apresentando algumas
características semióticas do comportamento
informacional humano, se conclui a extrema
fragilidade da espécie frente às maquinas simbólicas,
num contexto que as mitificada voltando-as máquinas
retóricas criadoras de realidade.
Palavras chave: mito, conotação, retórica, Barthes,
tecnologia da informação, informática
CRISTIAN
CIPRIANI
A SEMIÓTICA DE PEIRCE NA ANÁLISE
DOS JOGOS DIGITAIS EDUCATIVOS
Orientador: Edivaldo José Bortoletto – Unochapecó
Vivemos em uma sociedade de transformações tecnológicas, na qual, estão
sendo criadas novas culturas de aprendizagens que a escola no seu dia a dia
não pode e não deve ignorar. Estas mudanças, iniciaram-se especialmente com
o advento dos computadores e da Internet, tanto no âmbito cultural como no
cognitivo. A partir destas ferramentas, as tecnologias da informação e
comunicação (TIC’s) se tornaram um instrumento imprescindível e comum na
contemporaneidade em diversas áreas da erudição, dentre elas a comunicação e
a educação. No que concerne a comunicação a possibilidade de maior acesso a
informação. Quanto a educação, oferecem possibilidades de inclusão de mais
pessoas na busca pelo conhecimento – por meio de estudos individuais e à
distância (EAD) - bem como, alternativas viáveis para práticas escolares de uma
forma interativa e divertida. Neste ponto destacam-se os jogos digitais, preferidos
pela maioria dos jovens das gerações Y e Z. Os games oferecem à educação
práticas lúdicas, que podem auxiliar na alfabetização, raciocínio lógico,
ampliação do conhecimento, como também, em todo o decurso de ensino-
aprendizagem. Além de oferecer uma alternativa suplementar para o acesso ao
conhecimento, os jogos digitais adquirem no desenvolvimento deste estudo, o
papel “semântico” da união entre dois campos epistemológicos: a educação e
comunicação. Se por um lado comunica utilizando diversas linguagens, por outro,
ensina e colabora no acesso ao saber através da ludicidade utilizando dos
mesmos signos. Portanto, o método aqui se fundamenta na semiótica peirceana,
que aponta as potencialidades semióticas e por consequência cognitivas de
jogos digitais educativos na rede mundial de computadores. É de suma
importância ressaltar, que se trata de uma pesquisa em desenvolvimento com
conclusões parciais, mas que servem de referencial para acentuar a utilização
dos games como uma ferramenta didática no processo de ensino-aprendizagem.
Este trabalho também se configura como pano de fundo para compreender como
a “equação” - educação e comunicação e comunicação e educação - se
complementam no decorrer do tempo, beneficiando-se dos mesmos signos -
verbais ou não verbais - com finalidades distintas, mas que se inter-relacionam
entre si no encadeamento de seus propósitos.
Palavras-chave: Análise Semiótica; Jogos Digitais Educativos; Peirce; TIC’S;
Educação e Comunicação; Games na Educação.
Discente do PPGE Unochapecó – [email protected]
Orientador e docente do PPGE Unochapecó - [email protected]
ELIANDRO DOS
SANTOS COSTA
ARQUIVOLOGIA VERSUS INOVA-
ÇÃO: A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA
PARA O DESENVOLVIMENTO DO
MERCADO
A produção científica e tecnológica vem crescendo rapidamente com a facilidade
de geração de novas tecnologias no mercado atual. A complexidade do
conhecimento produzido e divulgado nos portais corporativos e institucionais
ainda serve de empecilho para esse cenário, considerando o uso de termos que
não descrevem o conteúdo produzido e divulgado, em muitos casos, visando
dificultar a potencial competitividade dos concorrentes. Dessa forma, esse artigo
visa demonstrar a interação entre a área da Arquivologia e da Inovação, visando
evidenciar o conhecimento interdisciplinar entre as duas áreas, identificando
quais as necessidades das instituições de pesquisa e desenvolvimento para a
melhoria do setor criativo e produtivo no Brasil, trabalhando a recuperação/busca
de documentos de Patente no ambiente Web, em Instituições como o Instituto
Nacional de Propriedade Industrial (INPI), através da definição de um conjunto
metadados gerados a partir da identificação de buscas frequentes feitas por
usuários pesquisadores da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Nesse
contexto, abordaram-se as funções arquivísticas com foco na recuperação e
comunicação de documentos de patente, usados como instrumento de apoio
para o processo decisório nos setores de desenvolvimento tecnológico e
industrial do mercado, tendo com ponto de partida a Instituição de Ensino
Estadual, já citada. Conclue-se que, o documento de patente é referência para a
geração de novas tecnologias para as organizações, incentivando a
competitividade e a inovação, promovendo melhores produtos e serviços a serem
destinados a sociedade, e ainda, que esse tipo documental é facilmente
acessível dentro dos sistemas de arquivos (convencionais ou eletrônicos) das
organizações nacionais e internacionais, os quais também motivam a
desenvolvimento científico nos centro de pesquisa e setores industriais,
principalmente, contribuindo para uma maior interação entre a universidade e o
mercado. Inclui-se ainda que, há uma variedade muito grande de pesquisas
desenvolvidas pelos usuários da Instituição pesquisada, entretanto, a grande
maioria não visa o desenvolvimento científico e tecnológico para a aplicação
industrial, limitando a influência dos seus resultados para a sociedade.
Docente da Universidade Estadual de Londrina. Endereço eletrônico: www.uel.br
ERMESON
NATHAN
PEREIRA ALVES
DESIGN DA INFORMAÇÃO:
POSSIBILIDADE
DE ATUAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO? Orientadora: Débora Adriano Sampaio
Instituição: Universidade Federal do Cariri – UFCA
Discorre sobre a influência e o incentivo das tecnologias da
informação e da comunicação na sociedade contemporânea, e como
estas têm propiciado grandes alterações alusivas à quantidade, ao
fluxo e a maneira de acesso à informação. O presente trabalho
objetiva discutir sobre os conceitos de design da informação, a partir
dos pressupostos teórico-conceituais da ciência da informação e
analisar o design da informação como um campo de atuação do
bibliotecário. O trabalho é pautado numa abordagem exploratória, no
que tange ao desenvolvimento de ideias, desenvolvidas através de
uma revisão de literatura, em materiais já publicados, principalmente,
em periódicos impressos e eletrônicos que discorrem sobre a
temática em pauta. O design da informação é uma interação de
diversas disciplinas que visam à solução da informação, tornando
claras e objetivas as ideias que querem exprimir. Dessa forma, a
biblioteconomia ao se preocupar com a organização e tratamento da
informação, com a disseminação, acesso e uso, e por ter a
informação seu caráter estratificado, propõe uma atuação
interdisciplinar, ou seja, dialogando com outras áreas para o seu
benefício e beneficiando outras, numa interação constante. Diante
disso, podem-se perceber interações entre a biblioteconomia e o
design da informação. Por fim, podemos inferir que há muito que se
discutir sobre o design da informação, seus conceitos, estrutura e
aplicações, a fim de ser visualizado como um novo espaço, uma nova
proposta de trabalho para o bibliotecário do século XXI.
IZÂNGELA MARIA
SANSONI TONELLO
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO
PACIENTE: IDENTIFICAÇÃO E ANÁ-
LISE DE PROCESSOS DE IMPLANTAÇÃO
EM HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS
Coordenadora do projeto: Profª Dra: Rosane Sueli Álvares Lunardelli
De caráter multifuncional, - pois além de nortearem os cuidados à saúde
dos pacientes, caracterizam-se como documentos comprobatórios das
ações realizadas pelo corpo clínico, constituem-se em relevantes fontes
de pesquisas e subsidiam decisões administrativas -, os prontuários dos
pacientes, em muitas instituições, estão sendo gerados em meio
eletrônico. Ainda que sejam consensuais as vantagens do prontuário
eletrônico do paciente, observa-se que sua implantação não pode ser
considerada uma tarefa fácil e de baixo custo. Aspectos relativos à
aquisição de tecnologias adequadas, aliados as mudanças na cultura
organizacional, no que tange à aceitação e utilização desse novo formato,
demandam ações eficientes e eficazes por parte da instituição. Nesse
sentido, é proposta do estudo em tela, investigar os processos de
implantação do prontuário eletrônico em Hospitais Universitários ou
Escolas, no âmbito nacional. Inicialmente foram selecionados de forma
aleatória hospitais nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo,
Bahia e Alagoas aos quais enviou-se, por email ou via telefone, uma lista
de questões: se a instituição utiliza o prontuário em meio eletrônico, se
estava parcialmente ou totalmente implantado, qual o software utilizado,
forma de armazenamento, se possui certificação digital, entre outros
itens. Ainda em sua fase inicial de coleta de dados, espera-se ao término
do estudo, caracterizar as boas práticas desenvolvidas por esses hospitais
e com isso, contribuir com a implantação dos prontuários eletrônicos dos
pacientes em instituições voltadas à saúde da população e mais
especificamente em Hospitais Universitários.
Instituição: Universidade Estadual de Londrina (UEL)
JOANA GUSMÃO
LEMOS
A INFORMAÇÃO NA ERA DA DIGITA-
LIDADE: UM PROJETO DO DESIGN
DA COMPLEXIDADE
Orientadora: Maria José Vicentini Jorente
UNESP/Marília
Em uma sociedade globalmente conectada em rede pelo uso das novas
tecnologias em processos infocomunicacionais, a informação passa a
se constituir de acordo com uma nova lógica edificada pela digitalidade.
Consolida-se uma era caracterizada por uma espécie de nova ordem do
conhecimento, transgressora da sequência temporal linear e dos limites
espaciais vigentes até então. Presencia-se um forte estímulo a novos
comportamentos e linguagens possíveis graças à interatividade e
mobilidade que as tecnologias da informação oferecem. Mudam as
formas de conceber o tempo, o espaço e as relações e, num contexto
de novas velocidades e conexões do processo comunicativo
contemporâneo, outra natureza de interações surge a partir da
digitalização dos meios, mesclando múltiplas possibilidades. As
informações passam a constituir hipertextos digitais que integram uma
rede de livre navegação, interligando mensagens e pessoas de origens
diversas, formando uma inteligência coletiva dinâmica. Assim, ganham
voz novos atores sociais que agora têm a oportunidade de expressar
suas singularidades em processos conjuntos de construção colaborativa
do saber. As ações passam a ter um caráter subjetivo e pessoal – pois
são incutidas por processos de tomada de decisão – ao mesmo tempo
em que surtem efeitos globais na rede. Em outras palavras, o individual
e o coletivo se confundem e se complementam em um sistema vivo de
informação e comunicação cujos processos e estruturas se projetam a
partir de um design da complexidade. Dessa forma, o presente trabalho
busca, por meio de levantamento bibliográfico sobre o tema, elucidar
esse novo design da informação que surge no cenário da digitalidade,
assim como sua importância e influência nas práticas
infocomunicacionais contemporâneas inseridas no novo paradigma da
complexidade.
JOÃO AUGUSTO
DIAS BARREIRA
E OLIVEIRA
ARQUITETURA E DESIGN DA INFORMA-
ÇÃO: Uma Revisão Histórica-conceitual
Da Relação E Complexidade Dos Sistemas.
Orientadora: Maria José Vicentini Jorente
UNESP/Marília
O atual delineamento da sociedade e sua relação com as tecnologias
disponíveis transmite com clareza o papel-chave da informação nos
ambientes digitais. As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC),
em especial a Internet, possibilitaram o fomento das iniciativas em relação
ao acesso, organização, disponibilização e recuperação da informação
nos ambientes digitais. Nesse sentido apresentamos uma revisão
histórica-conceitual de duas áreas focadas na experiência do usuário e
que lidam com a estrutura e complexidade da apresentação da informação
visual, seja em meio analógico ou digital. As disciplinas de Arquitetura de
Informação (AI) e Design de Informação (DI) são foco de nossa revisão e
análise histórica a partir da década de 1960. O problema que visamos
solucionar consiste na investigação de quais foram e quais são os pontos
de contato entre estas disciplinas e quais as implicâncias desse processo.
Este trabalho fundamentou-se, neste momento, no levantamento
bibliográfico da concepção da disciplina de AI, visando primeiramente uma
revisão conceitual, utilizando uma esquematização da cronologia da área
realizada por Ronda Léon (2008) e a versão revisada deste esquema
publicada por Resmini e Rosati (2012). A pesquisa é caracterizada como
teórica, de cunho descritivo e exploratório, pois almeja discorrer sobre
aspectos conceituais que servem de base para demonstrar a relevância
das áreas analisadas e complexidades relacionadas no atual cenário
social, científico e tecnológico. Visa promover uma desambiguação dos
termos de forma mais abrangente, neste primeiro momento
contextualizando o sistema da AI de acordo com ensaios recentes,
concluindo que sua concepção é intrinsicamente ligada ao do DI.
Consideramos que as duas disciplinas aqui mencionadas carecem de
discussões e apontamentos interdisciplinares entre si. Dessa forma
visamos à contribuição mútua ao promover melhorias para a experiência
do usuário da informação.
JULIANO
BENEDITO
FERREIRA
REPRESENTAÇÃO E RECUPERAÇÃO
DE MÚSICAS ATRAVÉS DO PADRÃO
MPEG-7 E SUA RELAÇÃO COM A WEB
SEMÂNTICA
Orientador: Profº Dr. Edberto Ferneda
UNESP/Marília
A recuperação de informação na Web tem se tornado a cada dia que
passa uma árdua tarefa devido à crescente produção e disponibilização de
conteúdo. A Web em sua situação atual ainda não permite que seja
realizado o processo de recuperação de maneira tão eficiente, pois não é
capaz de fazer com que seus resultados sejam totalmente interpretados
pelos computadores. O desenvolvimento rumo à uma Web com mais
semântica surge então como uma solução para este problema. Propõe-se
com a realização desta pesquisa apresentar uma abordagem do padrão
de metadados MPEG-7 para descrição de músicas e a relação identificada
com os conceitos propostos pelas características da Web Semântica. Para
melhor contextualizar o assunto, serão abordadas as etapas do
desenvolvimento da Web até os dias atuais e o conceito de Web
Semântica, para isso foi realizada uma abordagem comparativa entre os
elementos da Web 1.0 comparando-os com as características da Web 2.0
que está diretamente ligada ao momento de transição dos dias atuais,
onde se começa a pensar em tecnologias que buscam permitir que os
computadores interpretem aquilo que está disponibilizado na rede, com
foco na recuperação de conteúdo multimídia, em especial músicas e
áudios digitais em formato mp3 e sua representação pelo padrão
apresentado. A partir desse estudo observa-se que com a utilização do
MPEG-7 é possível a criação de aplicações semânticas de recuperação
de músicas digitais em bases de dados multimídia, e, devido à sua
característica genérica, é possível desenvolver diversos tipos de softwares
que utilizam este mesmo padrão. Palavras-chave: Web Semântica; Recuperação de Informação; Músicas; MPEG-
7; MP3
KATIUSA
STUMPF
COMPLEXIDADE E TECNOLOGIAS
DA INFORMAÇÃO EM PROL DA
CIDADANIA
UNESP/Marília
Orientador: Oswaldo Francisco de Almeida Júnior
Trata-se das complexas transformações políticas e sócio-culturais que se dão a
partir do advento das novas tecnologias da informação das últimas décadas.
Destaca-se o acesso à informação por meio de tais tecnologias como
possibilidade de fortalecimento da cidadania. Com o avanço das tecnologias que
emergiram após a Segunda Guerra Mundial, surgiram às grandes redes para
comunicação modificando a forma de transmissão das informações.
Estabeleceu-se o modelo de economia global baseado na informação e no
conhecimento. É uma nova e complexa era, na qual estar bem informado e, com
isso, poder refletir acerca dos fatos é de fundamental importância para a
concretização de um indivíduo como cidadão pertencente e participante da
sociedade na qual está inserido. Nessa conjuntura os internautas podem se
revelar cidadãos mais bem informados, politicamente mais ativos e mais
conscientes. Entretanto, estas transformações sociais não aconteceram da
mesma forma e com a mesma intensidade em todas as partes do globo.
Enquanto parte da sociedade vive a facilidade de acesso à informação, também
é preciso analisar as questões negativas de toda esta transformação; a Internet,
por exemplo, apesar de conectar grandes massas, exclui os que a ela não têm
acesso. A desigualdade está deixando de ser desencadeada pela conectividade
técnica e tornando-se uma questão de capacidade educativa e cultural. Trata-se
de saber onde está a informação, como buscá-la, como transformá-la em
conhecimento específico para fazer aquilo que se quer fazer. Por isso, é preciso
integrar a Internet ao campo de debates políticos, possibilitando a reflexão critica
de seus usuários. Existe a necessidade urgente em relançar uma reflexão sobre
a democracia e a participação política a partir da Internet. Por fim, pode-se inferir
que a Internet e a WWW representam ferramentas que a sociedade pode utilizar
coletivamente de forma construtiva ou destrutiva na organização social e
qualidade de vida dos indivíduos que compõem essa sociedade global. Isso vai
depender do desenvolvimento político e cultural dessas sociedades.
Palavras-chave: Tecnologias da Informação. Informação e Cidadania. Acesso à
Informação. Política na Sociedade da Informação.
LARISSA DE
MELLO LIMA
O percurso discursivo da Ciência da
Informação: estudo dos periódicos
“Ciência da Informação” e “Revista da
Escola de Biblioteconomia da UFMG da
década de 1970 a 1990”
Através dos pressupostos teóricos e metodológicos da Análise do
Discurso, objetiva-se o delineamento de um esboço do percurso
conceitual e discursivo da Ciência da Informação no Brasil que permita
sistematizar as diferenças, semelhanças e contradições em torno do
discurso construído ao longo da expressão “Ciência da Informação”.Foram
selecionados artigos do periódico "Ciência da Informação" e "Revista da
Escola de Biblioteconomia da UFMG" no período da década de 1970 a
1990, na medida em que essas duas publicações demarcam a
posteridade teórica da área no período. Partiu-se de uma análise do termo
“Ciência da Informação” no título, palavra chave e/ou resumo. Foram
analisados 6 artigos do periódico “Revista da Escola de Biblioteconomia
da UFMG” e 31 artigos do periódico “Ciência da Informação”. Esta análise
corre a partir do dispositivo teórico-metodológico da análise do discurso
transposto e adequado ao contexto analisado. Realizou-se a análise dos
artigos selecionados, seguida da elaboração de um quadro compativo
entre conceitos. Como resultados o esboço do percurso conceitual e
discursivo da área se mostrou repleto de singularidades na medida em
que o IBICT caracterizou-se como veículo por meio do quais ambos os
períodícos materializaram enunciações sinalizando, neste caso para uma
semelhança em torno no discurso da Ciência da Informação. Percebeu-se
a consolidação, ao longos dos anos, de um discurso pouco fluido da área,
pois ficou destacado no quadro síntese que a Ciência da Informação é
definida, como “Interdisciplinar” refletindo uma aproximação com a
definição dada por Borko em 1968 acerca da mesma. O que foi verificado
pelo contexto histórico e político do IBICT, no período analisado, é que
pairava no ar a promessa de avanços “epistemológicos” em torno do
conceito de Ciência da Informação mas o que ocorria, de fato, era a
retomada da definição de Borko.
LIDYANE SILVA
LIMA
O PAPEL DA PERCEPÇÃO NA
CONSTRUÇÃO DA INFORMAÇÃO E
CONHECIMENTO
UNESP/ Marília
Orientadora: Prof Dra. Ely Francina Tannuri de Oliveira
O objetivo do presente artigo é enfocar o modo de como a percepção
interfere na capacidade do indivíduo em relação à apropriação do
conhecimento e da informação. Deve-se considerar que o meio em que
este individuo está inserido, viabiliza várias formas de apropriação do
conhecimento. O papel da percepção facilita o relacionamento do
indivíduo no momento de aquisição da informação e posteriormente a
geração de um novo conhecimento. Aborda-se também os aspectos e
características do indivíduo que interferem ou influenciam em sua forma
de percepção de visão de mundo, o comportamento interpretativo do
sujeito no momento de tomar uma decisão, bem como o reflexo de sua
história pessoal, de suas experiências anteriores. A informação é sempre
carregada de um contexto, com o qual atribui um significado pelo indivíduo
depende apenas do entendimento ou importância que o indivíduo dará a
esta informação. Para tanto, faz se necessário que a percepção do
indivíduo haja com conformidade a aplicação dessa informação.
Sensibilidade para notar algo que se pode ser aproveitável e aplicável no
ambiente em que está inserido. A informação representa o início da
construção de uma rede de conhecimento, rede esta que é influenciada
por vários fatores que dependem do sujeito e de sua relação com o objeto.
Conhecimento é informação, ou informação é conhecimento? São
questões que se deve considerar para que se possa ter uma visão mais
ampla da percepção do ser em relação às novas tecnologias e aos novos
sistemas informacionais. O artigo resgata alguns conceitos acerca
Informação e Conhecimento, e ressalta a necessidade do indivíduo
desenvolver uma visão de mundo fora de seu ambiente remoto.
Palavras-chave: Percepção, Informação e Conhecimento, apropriação do
conhecimento.
LUCINÉIA DA
SILVA BATISTA
Um estudo sobre a rede
social Twitter em Arquivos
Permanentes Orientadora: Maria José Vicentini Jorente
UNESP/Marília
A Ciência da Informação vem sofrendo grandes transformações com o
advento das Tecnologias em Informação e Comunicação (TIC). Novas
maneiras de disseminação da informação e facilitação de acesso estão
sendo criadas nos ambientes informacionais de Bibliotecas, Arquivos e
Museus. As inovadoras iniciativas de propagar a história social no Twitter
difundem memórias nos ambientes virtuais, onde podem alcançar mais
e/ou novos usuários para os Arquivos, de forma muito rápida e facilitada,
fortalecendo a ideia de sua existência: a de dar acesso à informação e à
memória nacional, além de sua mera preservação nos documentos
históricos. Porém, a área arquivística ainda está em crescimento no Brasil
e tem alguns pontos a serem trabalhados em relação à disseminação da
informação e aos problemas de acesso em ambientes digitais. A área
limita-se geralmente aos meios tradicionais de disseminação da
informação, insuficientes às necessidades dos usuários na
contemporaneidade. A partir do problema apontado, o objetivo desta
pesquisa constitui-se nos estudos de redes sociais, sobre a preservação e
disseminação da memória via Twitter, chamando a atenção dos
profissionais arquivistas para estas novas iniciativas de acesso e
disseminação das informações, colocando em evidência a história
reconstruída através das fontes primárias. A metodologia da pesquisa
caracteriza-se a partir dessas constatações como teórica bibliográfica e
exploratória, por meio da qual faz um levantamento sobre conceitos de
redes de comunicação e suas especificidades, focando-se no Twitter,
disseminação da informação e do conhecimento. Realiza-se também uma
pesquisa exploratória, procurando na Web situações/inciativas em que o
Twitter tenha sido usado alternativamente e como aqueles Arquivos que
utilizam o Twitter estão fazendo valer as ferramentas oferecidas pelo site.
LUCIRENE
ANDRÉA CATINI
LANZI
ANÁLISE DA DIGITAL WORLD LIBRARY POR
MEIO DAS CIÊNCIAS: CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO,
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO E ARQUITETURA DA
INFORMAÇÃO Orientadora: Silvana Ap. B. G. Vidotti
O uso das Webs 2.0 e 3.0 permitem às bibliotecas digitais potencializarem
verdadeiras experiências de aprendizagem aos usuários, principalmente se estes
forem adolescentes, estimulando a criatividade, inovação, pensamento crítico e
colaborativo, gerando um impacto positivo no conhecimento. A Web semântica, ou
3.0, não é uma Web separada, mas uma extensão da Web 2.0. Na Web semântica
a informação é dada com um significado bem definido, permitindo melhor interação
entre os computadores e pessoas e se a linguagem semântica for bem estruturada,
facilita às bibliotecas digitais compartilharem links, hipertextos, disponibilizarem
recursos de literacia da informação, compartilharem livros e conteúdos de
multimídia. As bibliotecas digitais, consideradas ambientes educativos, devem ser
usadas de forma intuitiva e interativa por seus usuários. Para isso, é necessário
esforços interdisciplinares da arquitetura da informação, ciência da computação e
ciência da informação quanto a sua concepção. Destacamos nessa pesquisa, como
objetivo principal uma análise de um website de biblioteca digital por meio da sua
arquitetura da informação, que para efeito exploratório analisou-se a Digital World
Library, por se tratar de uma biblioteca digital organizada pela UNESCO e Biblioteca
do Congresso, dos EUA, além de associada a 169 instituições, entre arquivos,
museus ou bibliotecas espalhadas por 75 países. Também foi observado nesse
estudo os indícios de utilização de recursos e/ou linguagens de Web semântica
nessa biblioteca digital. A pesquisa buscou como metodologia a observação direta
participante, centrada no usuário. Participante, pois foi observado o uso desse
website por dois adolescentes, um de 11 e outro de 14 anos, que fizeram uma
pesquisa escolar nesse ambiente digital. Na Digital World Library, o usuários
envolvidos nesta pesquisa encontraram dificuldades de procurar e entender os
relacionamentos entre seus conteúdos dispostos como assuntos relacionados, além
disso, muitas fontes não são inteiramente descritas nos sistemas de banco de dados
que respondem somente a um pequeno conjunto de pesquisas sobre esses dados,
dificultando uma busca mais refinada. Faz-se necessário elaborar um modelo de
metadados padronizados, se possível, que sigam as orientações W3C para que
descreva o contexto da informação de uma maneira menos ambígua ou redundante,
e que haja um domínio específico de ontologias para assegurar a correta
interpretação dos metadados disponíveis, uma ontologia que forneça um
entendimento sobre a conceitualização compartilhada de um determinado domínio
de aplicação. Palavras-chave: Ciência da Informação; Arquitetura da Informação; Web Semântica; Biblioteca
Digital.
MAÍTHA ELENA
TOSTA
GRACIANO
A ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO ARQUI-
VÍSTICA NA PERSPECTIVA DO PARADIGMA
PÓS-CUSTODIAL: UM ESTUDO NO INSTITUTO
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Orientadora: Maria Leandra Bizzelo
Este artigo estuda a organização da documentação custodiada pelo Instituto
Fernando Henrique Cardoso (iFHC) segundo a proposta do paradigma pós-
custodial uma das linhas de análise da Arquivística Contemporânea. Partimos da
premissa que a massa documental custodiada pelo iFHC teve técnicas e
métodos de organização documental e da informação que respeitam os
princípios da proveniência, da ordem original, da organicidade e, conseguinte, o
contexto e as funções estabelecidas no momento de produção, vigência e
tramitação de documentos em fase corrente. Discutiremos a transição
paradigmática em desenvolvimento na Arquivística contemporânea bem como na
Ciência da Informação, e como tais idéias influenciaram a organização de
documentos e da informação no iFHC e as diferentes possibilidades oferecidas
pela instituição para o acesso à informação em seu acervo. A documentação
custodiada no iFHC é de caráter e interesse público, verificamos que, muitas
vezes, a organização e a compreensão dada a arquivos pessoais e privados, na
contemporaneidade, é de que se trata de documentos de coleção de caráter
museológico ou biblioteconômico e, não, de um conjunto documental orgânico
característico e pertinente a Arquivo. A documentação do Instituto Fernando
Henrique Cardoso compreende o período em que o seu fundador foi ministro e
presidente da República do Brasil (1994 a 2002), o acervo também é constituído
por documentos pessoais, e documentos produzidos à partir de suas atividades
como intelectual, sociólogo, professor universitário, político e escrito, sendo
Fernando Henrique Cardoso muito ativo em algumas delas. O acervo possui não
apenas documentos como textos, cartas, livros e anotações, mas também
fotografias, objetos, vídeos, etc. Fazemos aqui um estudo de caso como uma
maneira de refletir sobre as práticas de arquivo, e transformá-las não, apenas,
em relatos de experiências, mas percebê-las enquanto contribuição fundamental
para teoria. O conjunto documental referente ao ex-presidente está em constante
modificação uma vez que recebe documentos ainda produzidos pelo seu
produtor, há, portanto um dinamismo entre a produção e a guarda dos
documentos bem como o acesso que é dado à informação. A teoria pós-custodial
nos coloca justamente essa forte relação que existe entre o documento e a
informação, desde a produção ao acesso pelo usuário.
MARIANE CUER
GAVA
GESTÃO DA INFORMAÇÃO E INTELIGÊN-
CIA COMPETITIVA NO ÂMBITO DAS
ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS Orientador: Carlos F.Bitencourt Jorge
Unesp/SP-FAP/SP
O presente trabalho, busca apresentar a gestão da informação (GI) e a
inteligência competitiva (IC) nas organizações públicas como forma de obtenção
de maior clareza e disseminação da informação à sociedade. A “era da
informação” é composta de um grande volume de informações, que estão
disponíveis nas diferentes mídias, o sucesso das organizações não provém mais
do ativo contábil ou da massificação da produção, mas do capital intelectual,
elemento intimamente relacionado com a informação. Dessa maneira, a GI
surge para identificar, coletar e processar informações importantes, juntamente
com o uso sistemático do conhecimento que se tem dos mercados, tornando-se
geradora de vantagens competitivas. Compreender o significado de GI é
compreender os seus elementos e seus significados. Toda informação é
construída a partir de dados que são elementos que por si só não denotam
nenhum conhecimento e estão dispostos no ambiente e podem ser facilmente
capturados e estruturados com o auxilio da Tecnologia da Informação, dessa
forma passam de inerte para uma informação ativa e geradora de conhecimento.
Dessa maneira, o processo de IC pode contribuir, pois se trata de um processo
organizacional, que busca através das informações estabelecer vantagens no
ambiente interno e externo das organizações. Contudo, o trabalho objetiva
compreender a utilização dessa ferramenta em organizações públicas, que são
considerados sistemas complexos devido ao alto índice de burocracia existente
em seu funcionamento, após exposto os conceitos e utilização dos sistemas de
informações e IC é necessário elaborar um modelo de GI a essas organizações,
afim de que, a disseminação das informações úteis à sociedade seja propagada
de forma mais rápida e mais clara. Para construção desse sistema buscar-se-á
responder: Como captar os dados necessários para alimentar esse sistema?
Qual sistema, baseado nas tecnologias de informação poderá ser utilizado para
processar esses dados gerando informação com e relevância? Depois de
instalado como retroalimentar esse sistema? Como usar a informação gerada por
esse sistema de forma a gerar vantagens na disseminação das informações à
sociedade?
Palavras-Chave: Gestão da Informação;Inteligência Competitiva;Organizações
Públicas; Competitividade.
MARINA ARAÚJO
SILVA
RELAÇÕES CONCEITUAIS EM ONTO-
LOGIAS: ESTUDO DE PERIÓDICOS DE
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO.
Orientador: Walter Moreira
UNESP/Marilia
A Organização do Conhecimento (OC) constitui-se num campo de
atividade teórica e prática. Para realizar os procedimentos práticos, a OC
utiliza instrumentos de organização e representação do conhecimento (tais
como tesauros e sistemas de classificação), dentre os quais se pode
acrescentar as ontologias, as quais são definidas por Gruber (1995) como
uma especificação formal e explicita de uma conceitualização
compartilhada. Isto significa que refletem o vocabulário utilizado por um
determinado campo em um determinado contexto. Neste sentido, a
precisão no controle vocabular e a coerência no sistema de conceitos
possibilita uma representação documentária mais refinada. Entender,
portanto a natureza das relações conceituais em ontologias contribui para
a representação e recuperação da informação dentro de sistemas de
informação. Assim, este trabalho tem como objetivo verificar e analisar os
tipos de relações conceituais presentes em ontologias, segundo a
publicação periódica brasileira de Ciência da Informação. O estudo foi
realizado por meio de levantamento bibliográfico na Base de Dados
Referencial de Artigos de Periódicos de Ciência da Informação (BRAPCI),
utilizando-se como expressões de busca o termo “relações conceituais
AND ontologias”, considerando-se variações de número. Ainda que a
literatura sobre ontologias seja relativamente significativa, a quantidade de
artigos de periódicos envolvendo a temática das relações conceituais em
ontologias é muito pequena, com destaque para o trabalho de Sales,
Campos e Gomes (2008) que além de identificar as diferentes tipologias
de relações conceituais presentes em instrumentos mais tradicionais,
sistematiza as relações encontradas nas ontologias. Considerando-se que
as relações conceituais são fundamentais para a formalização da estrutura
terminológica das ontologias e que a Ciência da Informação tem discutido
a questão das ontologias, o silêncio é inquietante e provoca novas
investigações.
RAFAELA
CAROLINA DA
SILVA
O trabalho do bibliotecário e o processo
de inclusão digital em bibliotecas brasi-
leiras: uso de imagens e linguagens
convergentes
Orientadora: Maria José Vicentini Jorente
UNESP/Marília
Considerando-se que o advento das tecnologias digitais alterou, como toda nova
invenção, as relações humanas em grupo, pode-se inferir que essas relações
posicionam-se no núcleo do universo informacional. Entende-se, portanto, que
nos meios de inclusão digital o uso de imagens seja incentivado como linguagem
convergente, principalmente em ambientes disseminadores de conhecimento. A
pesquisa parte de uma análise teórica-descritiva sobre as maneiras pelas quais
os elementos imagéticos podem servir de perspectiva atrativa aos diferentes
sentidos humanos em uma biblioteca. É a partir dessa percepção que se visa
responder à questão: “Pode o uso de elementos imagéticos ser um meio atrativo
de abordagem de informação e conhecimento aos sujeitos internos e externos de
uma unidade de informação?” Dessa maneira, o problema desta pesquisa está
vinculado ao potencial socializante proporcionado pelos elementos de sintaxe
visual. Assim, o objetivo tem sido estudar a sintaxe das linguagens imagéticas,
observando se essas servirão como meio de inclusão digital em ambientes
informacionais. A metodologia orienta-se pela pesquisa documental. A partir
desses levantamentos temos encontrado informações que levam à consideração
de que no Brasil, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) se inserem
em um cenário sócio-cultural onde muitos profissionais e outros sujeitos que
interagem com a informação demonstram receio em se relacionar com a
informação suportada por aparatos computacionais. Isso denota que ainda
perdura no país um ar de desconfiança com os novos meios informacionais.
Esperam-se, como resultados, despertar o interesse dos bibliotecários em
relação ao convívio com as diversas linguagens convergentes no mundo digital,
bem como demonstrar a importância das unidades de informação aos sujeitos
que interagem com ela, por meio da infoinclusão digital. Uma vez que a
tecnologia digital desenvolve-se cada vez mais no mundo contemporâneo,
tomando espaços diversificados e em diferentes áreas, é de extrema importância
que a sociedade esteja incluída e apta a entender esse tipo de saber. Para tanto,
o uso informação imagética no projeto de inclusão digital pode aguçar o interesse
e a busca pelo acesso a essas tecnologias.
RICHELE
GRENGE
VIGNOLI
EM BUSCA DA TOPOGRAFIA
DA DARK WEB E SEUS LUGA-
RES NO CIBERESPAÇO
Orientadora: Profa. Dra. Silvana Drumond Monteiro
Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Parte-se do pressuposto de que o ciberespaço, um espaço virtual pululante em
constante movimento e ampliação, esteja divido entre dobras ou camadas
visíveis (navegáveis, indexáveis, surfáveis) e dobras ou camadas invisíveis (não
indexáveis, possíveis de navegação, porém, por meio de ferramentas
específicasou por meio de senhas ou logins). Nas dobras invisíveis do
ciberespaço ou mais especificamente da Web, que são os seus principais
lugares, procura-se delimitar o que há na literatura em relação às nomenclaturas
das webs invisíveis e seus conceitos, tais como: Web privada, Web proprietária,
Web verdadeiramente invisível e segundo outros autores Deep Web. No entanto,
a intenção e objeto da pesquisa é investigar a web mais invisível de todas, a
Dark Web. A Dark Web pode ser denominada também por web profunda, escura,
profunda, escondida, suja e/ou underground. Já o conceito de Não lugar para
Augé (2012) e Bauman (2001) pode ser compreendido pelo lugares de
passagem, pela falta de desejo de permanência ou de significado que um
indivíduo sente ao estar em algum lugar ou ainda por lugares destinados apenas
ao consumo e ao vazio. De qualquer forma, não lugares são lugares em que não
não há significados ou intenção de permanência e o são para uns e não para
outros, como podem ser na Dark Web. Assim, esta pesquisa tem como objetivo
geral topografar a Dark Web e seus não lugares no Ciberespaço e como
objetivos específicos: reunir brevemente as dobras visíveis da web no
ciberespaço; caracterizar as dobras invisíveis do ciberespaço; investigar as
especificidades da Dark Web em relação à definição, localização, acesso,
mecanismos de busca, conteúdo e tecnologias aplicáveis (criptografia);
contextualizar os não lugares na Dark Web. Como procedimento metodológico,
esta pesquisa perpassará pelos métodos indutivos e dedutivos. Com método
indutivo, será uma pesquisa de natureza básica, como delineamento documental
e bibliográfico, com abordagem qualitativa e com uso de um formulário para
prospecção da Dark Web com objetivo de topografá-la. Como método dedutivo
este estudo buscará a aproximação conceitual entre Não lugares na Dark Web
para estabelecer um corpus teórico.
SOLENE ROSELI
DAL EVEDOVE
COMPLEXIDADE NA DISPONIBILIZA-
ÇÃO DA INFORMAÇÃO EM WEBSITES
DE ARQUIVOS PÚBLICOS PERMANENTES
DA REGIÃO SUL DO BRASIL.
Orientadora: Maria José Vicentini Jorente
UNESP/Marília
Os Arquivos Públicos possuem papel fundamental na disseminação
da informação. Diante do crescimento e desenvolvimento das
tecnologias de informação e comunicação, tem se alterado o modo
como a informação pode ser organizada e a forma como os dados
disponíveis podem ser acessados nos ambientes digitais, com
públicos diferenciados e direcionados, despontando uma nova cultura
social a sociedade em rede. Porém isso está acontecendo? A
proposta do presente trabalho é de identificar de que forma as
instituições arquivísticas municipais da região sul do país estão
criando possibilidades de acesso para os usuários através das
websites. O Objetivo Geral é de mapear a disponibilização da
informação nos Websites, páginas, e blogs de Arquivos Públicos, em
municípios com mais de 100.000 habitantes da região Sul do Brasil, o
que permitirá entender a real situação dos Arquivos Públicos
Permanentes nesta dimensão. Os resultados deverão ser analisados
perante a Lei de Acesso à Informação (LAI), às últimas diretrizes do
Conarq (2000) e à Lei 8.159/91 (Lei de Gestão Documental). Os
Objetivos Específicos são: 1.Avaliar a forma das informações
custodiadas através de uma investigação de nível exploratório e
descritivo;2. avaliar as técnicas de representação da informação; 3.
Identificar os elementos apresentados nos websites dos arquivos
permanentes que podem contribuir para os processos de busca e
recuperação, das informações, análise de características dos sites
encontrados e da eficácia de suas propostas de apresentação para
acesso às informações, como textos,imagens,sons e à todos os
conteúdos disponibilizados.
TALITA CRISTINA
DA SILVA
A CONSTRUÇÃO COLETIVA DO
CONHECIMENTO E A WIKIPÉDIA
COMO UM SISTEMA COMPLEXO
UNESP/Marília
Orientadora: Maria José Vicentini Jorente
O desejo de reunir o conhecimento do mundo em um mesmo
lugar sempre esteve presente na humanidade (NOBRE 2007).
Ao longo do tempo a humanidade tem desenvolvido tentativas
de reunir todo conhecimento do mundo em um único lugar, e
dessa forma facilitar e tornar mais ágil o acesso a esse
conhecimento. Diante da problemática que culmina no novo
paradigma da interatividade, o objetivo deste trabalho é estudar
a Wikipédia como um ambiente colaborativo de construção do
conhecimento, pois é bastante elevada a quantidade de
usuários que passam por ela para satisfação da suas
necessidades de informação (Le Codec, 2004), e qualquer
pessoa pode também (considerando o controle do site é claro)
contribuir para a sua criação: a ênfase da produção da
informação na Wikipédia não está mais tão focada em quem
assina ou em quem responde pelo texto, e sim na participação,
ou seja, na colaboração, na construção coletiva do
conhecimento; consequentemente se gera um novo
conhecimento, em um sistema complexo e dinâmico que se
caracteriza como uma espiral (publicação/compartilhamento,
necessidade de informação, apropriação, combinação
conhecimento prévio do individuo, geração de um novo
conhecimento, compartilhamento) que se completa no mesmo
ambiente. A metodologia é Teórico bibliográfica e exploratória e
o estudo se justifica pela necessidade de entender ambientes
como este na WEB, diante de sua disseminação.
THABYTA
GRALDELLI
MARSULO
ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO DIGI-
TAL: UM ENFOQUE NA ESTRUTURA DO
PROCESSO DE COLABORAÇÃO CIENTÍFICA
EM REDES DO CIBERESPAÇO.
Orietadora: Silvana Ap. Borsetti Gregório Vidotti
UNESP/Marília
A palavra colaboração tem como significado ação conjunta para obtenção de
determinado resultado ,os relacionamentos colaborativos sempre foram uma das
formas da sociedade para agregar valor às ações geradas por um coletivo, as
ações coletivas e são consideradas desde os primórdios uma das formas de
agregar valor às organizações, uma forma de alcançar objetivos que
individualmente não seriam possíveis ou teriam um custo maior.
O ciberespaço explora a publicação e circulação de informações e
conhecimentos por meio de processos coletivos e da influência do usuário e seu
vocabulário próprio na classificação destes conteúdos.
A produção colaborativa da ciência se define como um processo de criação onde
a hierarquização e as ordens de comando centralizadas não são exercidas e a
informação não possui um caráter único e é manejada, alterada e reestruturada
por todos os que tenham contato com ela.
Nesse contexto a interatividade tem sido um dos conceitos que mais se destaca,
levando os experimentos e as produções teóricas na atualidade a um nível de
acesso e popularização que eram impossíveis anteriormente, assim para que
essa disseminação se torne efetiva e as vantagens da web 2.0 totalmente
exploradas destacamos a importância dos conceitos e elementos da arquitetura
da informação para ambientes digitais de compartilhamento científico.
Com o objetivo de demonstrar como a exploração de elementos da arquitetura da
informação (AI) podem contribuir para a representação e recuperação de
conteúdos construídos colaborativamente, parte-se dos referenciais de propostos
por Morville e Rosenfeld para um estudos das influências destes pressupostos
sobre redes científicas na web em busca da identificação de padrões das
conexões expressas no ciberespaço uma vez que a abordagem de rede tem
como seu foco a estrutura social, onde não é possível isolar os atores sociais e
nem suas conexões.
Portanto os ambientes se tornam facilitadores da interação indo além desta,
implicando em um propósito da construção comum, para a produção e consumo
dos conteúdos de forma direta e simples.