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Por Rodrigo Cardoso

Quantas vezes você já participou de reuniões intermináveis, prolixas, totalmente ineficazes?

E o pior, existem organizações que fazem reunião para tudo, a qualquer momento, sem nenhum planejamento, pois não existe liderança definida, todos partici-pam das mínimas decisões. Isso torna a empresa improdutiva.

Os colaboradores precisam ter talento. Precisam estar no cargo certo. Precisam de autonomia para mostrar suas competências através de suas performances. Em alguns casos a reunião é inevitável. Muitas vezes absolutamente necessária. Algumas reuniões são feitas

periodicamente. Apenas alerto ao fato de não exagerar na dose.

Isso me lembra uma metáfora em que o diretor convocou uma reunião para discutir o incêndio que acabara de começar?

O gerente pergunta:

– Chefe, devemos chamar o bombeiro ou buscar um balde de água? O que o senhor acha?

O diretor responde:

- Preciso ter todos os dados para tomar uma decisão, qual a dimensão do Incêndio? Quanto de

água vai gastar?

-….

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As 3 Leis da Reunião Produtiva

Fonte: Você S/A - www.vocecommaistempo.com.br/reunioes

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Essa discussão não vai a lugar algum. O fogo já está se espalhando. Alguém tem que agir. Portanto, para que sua reunião seja absolutamente produtiva ela deve seguir algumas Leis:

Utilize as Três Leis para uma reunião eficaz e experimente por si só o aumento da produtividade e a melhoria nos resultados.

Sucesso.

Faz-se necessário a clareza de objetivos de cada tópico a ser discutido. O que se deseja na reunião. O que se espera como resultado, quanto tempo se tem disponível para cada tópico.

Dica: Faça uma pauta clara, escrita e com tempo pré-determinado para cada assunto e distribua, divulgue para os participantes.

Primeira Lei: Ter objetivo definido

O líder deve deixar claro, quanto tempo tem disponível para discutir cada assunto. Deve priorizar as tarefas importantes de acordo com o conceito da Tríade do Tempo, de Christian Barbosa, o maior especialista em gerencia-mento de tempo no Brasil.

Dica: Enumere os assuntos por ordem de importância.

Segunda Lei: Priorizar tarefas

Avalie quais talentos devem participar da reunião. Convoque a equipe. Certifique-se de que as competências necessárias estão participando. Delegue responsabilidade quando possível.

Lembre-se de cobrar os resultados na próxima reunião ou no término do prazo de cada tarefa.

Dica: Registre os assuntos discutidos e tenha certeza de finalizar a reunião com metas a serem cumpridas, com prazos definidos e responsabilidades assumi-das.

Terceira Lei: Delegar e Cobrar

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A partir dos estudos desenvolvidos por Paulo Yazigi Sabbag (FGV) para avaliar o nível de resiliência dos profissionais, reunimos os nove passos para ter mais resiliência no trabalho.

AutoeficáciaO que éCrença na própria capacidade de organizar e executar ações requeri-das para produzir resultados desejados. Associada à autoconfi-ança, transforma-se em "combus-tível" para a proatividade e para a solução de problemas.

Como adquirirSão necessários treinos específicos para perceber melhor as situações, tomar consciência de qual conceito faz de si mesmo e de qual é seu padrão habitual de atitudes. A psicoterapia pode ajudar muito nesse caso, assim como a realização de projetos de forma sistemática e planejada.

91 Competência Social

O que éCapacidade de ir em busca de apoio externo em momentos de estresse. Engloba tanto a abertura para receber apoio quanto a busca proativa de ajuda.

Como adquirirTodo treinamento oferecido para desenvolver liderança, comporta-mento ético e melhoria de relações é válido. Pode-se praticar também a "escuta empática", que convida o outro a falar e oferecer maiores detalhes, adiando julgamentos críticos; e a "escuta ativa", um processo de indagação orientada. Envolver-se em projetos sociais ajuda a desenvolver a consciência moral.

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Nove passos para ser um profissional mais resiliente

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EmpatiaO que éHabilidade promotora tanto da competência social quanto da solução de problemas. Significa colocar-se no lugar do outro, compreender a pessoa a partir do quadro de referência dela.

Como adquirirA leitura, sobretudo de livros de literatura e biografias, ajuda a pessoa a se imaginar no lugar do outro. Nos filmes, observe a psicologia de personagens, a trama e o contexto. Trabalhos sociais voluntários também desen-volvem esse aspecto.

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TenacidadeO que éTrata-se da persistência e da capacidade de aguentar situações incômodas ou adversas.

Como adquirirIndivíduos com baixa tenacidade desistem facilmente. A prática esportiva ajuda, pois aprimora a disciplina e expõe os limites do corpo. É o indivíduo que regularmente faz uma hora de esteira porque sabe que é importante, e não porque gosta.

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FlexibilidadeO que éEstá relacionada à maior tolerância à ambiguidade e à maior criatividade. O pessimismo faz com que o indivíduo de baixa resiliência insista teimosa-mente em atitudes pouco efetivas. Já o resiliente, em oposição, é flexível. Pensa em opções, age e, se a ação não é efetiva, escolhe outra opção e persiste.

Como adquirirPense de imediato em aulas de ioga ou dança de salão, por exemplo. "A flexibilidade do corpo se associa à da mente", diz Paulo Sabbag. No longo prazo, vá atrás de treinamentos de desenvolvimento de criatividade, que desbloqueiam e permitem "pensar fora da caixa".

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Paulo Yazigi Sabbag é professor da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV), autor de Resiliência: competência para enfrentar situações extraordinárias na sua vida profissional.

Nove passos para ser um profissional mais resiliente

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Solução de ProblemasO que éCaracterística dos agentes de mudança, indivíduos preparados para diag-nosticar problemas, planejar soluções e agir, sem perder o controle das emoções. Atitude que mobiliza para a ação.

Como adquirirUm bom conselho, para começar, é entreter-se com jogos de estratégia, aqueles que fazem pensar em soluções, como o xadrez. Mas, para desen-volver plenamente esse fator, a melhor solução é mesmo a dedicação para colocar projetos de pé — pessoais ou profissionais.

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OtimismoO que éNa escala de resiliência, o otimismo é uma competência resultante da união de três outras: a competência social, a proatividade e a autoeficácia.

Como adquirirTodas as atividades recomendadas para competência social, proatividade e autoeficácia são úteis nesse caso. De resto, é ter uma atitude positiva diante da vida.

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ProdutividadeO que éEstá associada a desafios, a conviver com incertezas e ambiguidades. Refere-se à propensão a agir e à busca de soluções novas. Reativos tendem a esperar pelos impactos de adversi-dades; proativos tomam iniciativas.

Como adquirirUma solução é procurar um serviço de coaching. A orientação de profissionais mais experientes pode ensinar como ser ágil e dar respostas certas.

7 TemperançaO que éEstá associada ao controle da impulsividade e da raiva. Signifi-ca maior capacidade de regular emoções, mantendo a sereni-dade em situações difíceis.

Como adquirirMedidas paliativas, como ouvir uma música, se afastar um pouco e jogar água no rosto, são válidas. No longo prazo, med-itação, condicionamento físico e psicoterapia para resolver problemas de autoestima.

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DE INFLUÊNCIA

Um provérbio comum proferido pelas pessoas ao se referirem ao uso do poder nas organizações é Manda quem pode, obedece quem tem juízo. O leitor já deve tê-lo escutado diversas vezes.

A frase demonstra, entretanto, uma distorção do verdadeiro significado da palavra poder. Ela mostra uma relação patológica entre duas partes. De um lado, um indivíduo que abusa da autoridade para conseguir algo; do outro, um indivíduo que se curva ao

papel de vítima, sob a crença de que a opção mais segura é obede-cer cegamente.

Cabe aqui uma distinção impor-tante entre o poder pessoal e o poder de posição. O poder pessoal é uma energia interna, legítima e permanente que nos torna capazes

de influenciar outras pessoas. Potencialmente todos nós temos condições de exercê-lo de modo legítimo, pois já nascemos com essa habilidade. Basta pensarmos em um bebê ou em uma criança pequena e a forma como esta influencia e gera grandes transfor-mações à sua volta, antes mesmo de aprender a falar.

Por outro lado, ao usar o poder de posição, o indivíduo se apoia na hierarquia ou em fatores externos – os chamados símbolos de poder – para conquistar seguidores ou chegar a seus objetivos. São diversos os símbolos de poder em nossa sociedade: o cargo ocupado pela pessoa na organização, o modelo de carro que ela dirige, possuir ou não celular corporativo, o tipo de cartão de crédito que utiliza, o bairro ou cidade em que

Qual das atitudes abaixo ele deveria tomar?

(1) Procurar o síndico, para que ele próprio tome uma providên-cia. Afinal, é ele quem tem o poder para resolver essa situação de uma vez por todas. Só que o síndico está viajando, então João deverá aguardar alguns dias.

(2) Tocar a campainha e falar em alto e bom tom que, como morador mais antigo do prédio, não admite mais que isso aconteça. Dizer que da próxima vez jogará o lixo de volta na porta dele.

(3) Nenhuma das anteriores.

A primeira atitude tende à passivi-dade. Para evitar conflito, João delega a questão para outra pessoa que, a seu ver, é a única que pode resolver a situação, já que é síndico e, portanto, tem poder de posição. Como o síndico não está disponível, ele abre mão de seu direito até que o outro retorne de viagem. Você já viu isso acontecer? Vê-se muito desse comportamento nas organizações.

Na segunda alternativa, João atua na contrapartida da passividade: com agressividade. O indivíduo com

estão sobrecarregados. Nesse momento, o vizinho o interrompe e diz que sempre confunde qual lixeira deve receber cada tipo de resíduo.

4- Pedido: João rapidamente explica a ele como funciona e expressa seu desejo de que o vizinho passe a utilizá-las de manei-ra correta.

5- Combinado: Os vizinhos combinam de sugerir, na próxima reunião de condomínio, que a lixeira de resíduo reciclável seja sinalizada com um adesivo para que nenhum morador tenha mais dúvidas.

Lendo assim, parece fácil. Na prática, existem fatos que podem nos levar a escolher outros caminhos. No entanto, vale à pena experimentar novas formas de ação que, ao final, podem se mostrar muito mais efetivas e sustentáveis.

Exercer influência significa lançar mão do poder pessoal para gerar transformação, independentemente da posição que você ocupa na organização. Para ter sucesso, é imprescindível ter clareza de propósito e permitir-se ter o direito de expressar suas necessidades, opiniões, dúvidas, de forma direta, honesta e respeitosa. Por outro lado, deve-se estar aberto a negociar e mudar de opinião ao longo do processo.

O exercício do poder deve estar a serviço do bem comum. Conforme escreveu um autor desconhecido: O chefe inspira medo. O líder inspira entusiasmo. O chefe diz “eu”. O líder diz “nós”.

comportamento agressivo usa símbolos de poder ou abusa do mesmo para obter obediência. Ele busca alcançar seus objetivos sem diálogo, levando em conta apenas suas próprias necessidades. Em alguns casos, pode usar de ironia, manipulação ou sedução para conseguir o que quer.

É mais efetivo que o João use o seu poder de influência, seguindo o roteiro da assertividade. Como poderia ser? Imagine a seguinte cena:

1- Objetivos: João interfona para o vizinho e pergunta se é um bom horário para falar com ele. Sem muitos rodeios, apresenta a razão principal para a conversa.

2- Fatos: De forma objetiva, João aborda a situação que o incomoda, expondo os

fatos que ambos concordam. O vizinho não tem depositado o lixo nos recipientes corretos, o que gera um trabalho adicional para a equipe de limpeza do prédio.

3- Sentimentos: João expõe que se sente incomodado com a atitude de João, pois valoriza a iniciativa do prédio em reciclar o lixo e se coloca no lugar dos funcionários, que já

mora, sua classe social, a faculdade em que estudou. Os símbolos de poder são infindáveis e nunca deixarão de existir. O problema é o uso que se faz deles.

Um dia desses, ao esperar na fila do raio-X para acessar a sala de embarque do aeroporto, vi uma senhora aos berros. Ela esbravejava com a funcionária da Infraero, que pediu que ela abrisse sua mala após ver um objeto pontiagudo. Passaram-se poucos segundos antes da senhora soltar, ameaçadoramente: Sabe com quem você está falando? Este é um exemplo clássico do uso do símbolo de poder. Implicitamente, a mensagem é: Não importa se você tem um protocolo a seguir. A mim ele não se aplica, pois sou especial e importante.

Se por um lado o comportamento típico de quem exerce o poder de posição é o uso de símbolos, o comportamento de quem exerce o poder pessoal é a assertividade. Ser assertivo significa ter uma clareza de propósito e expressá-lo de forma positiva, confiante e persistente. A pessoa assertiva leva em conta o próprio direito e o direito dos outros quando perseg-ue um objetivo. Ela é honesta, direta, confiável, vai direto ao ponto, é uma boa ouvinte, é respeitosa, busca cooperação e sabe negociar. Vejamos um exemplo:

Imagine que João é morador de um prédio e compartilha o hall de serviço com o seu vizinho. No edifício existe coleta seletiva de resíduos e, por isso, cada hall tem duas lixeiras: uma para o lixo comum e outra para o reciclável. Já não é a primeira vez que, ao levar seu lixo para fora, João percebe que o vizinho ignorou a distinção e depositou o lixo dele no lugar errado. Na primeira vez, o próprio João o arrumou. Na segun-da, mandou o recado pela esposa do vizinho. Mas agora sua paciência está chegando ao fim. O que fazer? Esta é ocasião perfeita para João colocar em prática o seu poder pessoal.

Um provérbio comum proferido pelas pessoas ao se referirem ao uso do poder nas organizações é Manda quem pode, obedece quem tem juízo. O leitor já deve tê-lo escutado diversas vezes.

A frase demonstra, entretanto, uma distorção do verdadeiro significado da palavra poder. Ela mostra uma relação patológica entre duas partes. De um lado, um indivíduo que abusa da autoridade para conseguir algo; do outro, um indivíduo que se curva ao

papel de vítima, sob a crença de que a opção mais segura é obede-cer cegamente.

Cabe aqui uma distinção impor-tante entre o poder pessoal e o poder de posição. O poder pessoal é uma energia interna, legítima e permanente que nos torna capazes

de influenciar outras pessoas. Potencialmente todos nós temos condições de exercê-lo de modo legítimo, pois já nascemos com essa habilidade. Basta pensarmos em um bebê ou em uma criança pequena e a forma como esta influencia e gera grandes transfor-mações à sua volta, antes mesmo de aprender a falar.

Por outro lado, ao usar o poder de posição, o indivíduo se apoia na hierarquia ou em fatores externos – os chamados símbolos de poder – para conquistar seguidores ou chegar a seus objetivos. São diversos os símbolos de poder em nossa sociedade: o cargo ocupado pela pessoa na organização, o modelo de carro que ela dirige, possuir ou não celular corporativo, o tipo de cartão de crédito que utiliza, o bairro ou cidade em que

Qual das atitudes abaixo ele deveria tomar?

(1) Procurar o síndico, para que ele próprio tome uma providên-cia. Afinal, é ele quem tem o poder para resolver essa situação de uma vez por todas. Só que o síndico está viajando, então João deverá aguardar alguns dias.

(2) Tocar a campainha e falar em alto e bom tom que, como morador mais antigo do prédio, não admite mais que isso aconteça. Dizer que da próxima vez jogará o lixo de volta na porta dele.

(3) Nenhuma das anteriores.

A primeira atitude tende à passivi-dade. Para evitar conflito, João delega a questão para outra pessoa que, a seu ver, é a única que pode resolver a situação, já que é síndico e, portanto, tem poder de posição. Como o síndico não está disponível, ele abre mão de seu direito até que o outro retorne de viagem. Você já viu isso acontecer? Vê-se muito desse comportamento nas organizações.

Na segunda alternativa, João atua na contrapartida da passividade: com agressividade. O indivíduo com

estão sobrecarregados. Nesse momento, o vizinho o interrompe e diz que sempre confunde qual lixeira deve receber cada tipo de resíduo.

4- Pedido: João rapidamente explica a ele como funciona e expressa seu desejo de que o vizinho passe a utilizá-las de manei-ra correta.

5- Combinado: Os vizinhos combinam de sugerir, na próxima reunião de condomínio, que a lixeira de resíduo reciclável seja sinalizada com um adesivo para que nenhum morador tenha mais dúvidas.

Lendo assim, parece fácil. Na prática, existem fatos que podem nos levar a escolher outros caminhos. No entanto, vale à pena experimentar novas formas de ação que, ao final, podem se mostrar muito mais efetivas e sustentáveis.

Exercer influência significa lançar mão do poder pessoal para gerar transformação, independentemente da posição que você ocupa na organização. Para ter sucesso, é imprescindível ter clareza de propósito e permitir-se ter o direito de expressar suas necessidades, opiniões, dúvidas, de forma direta, honesta e respeitosa. Por outro lado, deve-se estar aberto a negociar e mudar de opinião ao longo do processo.

O exercício do poder deve estar a serviço do bem comum. Conforme escreveu um autor desconhecido: O chefe inspira medo. O líder inspira entusiasmo. O chefe diz “eu”. O líder diz “nós”.

comportamento agressivo usa símbolos de poder ou abusa do mesmo para obter obediência. Ele busca alcançar seus objetivos sem diálogo, levando em conta apenas suas próprias necessidades. Em alguns casos, pode usar de ironia, manipulação ou sedução para conseguir o que quer.

É mais efetivo que o João use o seu poder de influência, seguindo o roteiro da assertividade. Como poderia ser? Imagine a seguinte cena:

1- Objetivos: João interfona para o vizinho e pergunta se é um bom horário para falar com ele. Sem muitos rodeios, apresenta a razão principal para a conversa.

2- Fatos: De forma objetiva, João aborda a situação que o incomoda, expondo os

fatos que ambos concordam. O vizinho não tem depositado o lixo nos recipientes corretos, o que gera um trabalho adicional para a equipe de limpeza do prédio.

3- Sentimentos: João expõe que se sente incomodado com a atitude de João, pois valoriza a iniciativa do prédio em reciclar o lixo e se coloca no lugar dos funcionários, que já

mora, sua classe social, a faculdade em que estudou. Os símbolos de poder são infindáveis e nunca deixarão de existir. O problema é o uso que se faz deles.

Um dia desses, ao esperar na fila do raio-X para acessar a sala de embarque do aeroporto, vi uma senhora aos berros. Ela esbravejava com a funcionária da Infraero, que pediu que ela abrisse sua mala após ver um objeto pontiagudo. Passaram-se poucos segundos antes da senhora soltar, ameaçadoramente: Sabe com quem você está falando? Este é um exemplo clássico do uso do símbolo de poder. Implicitamente, a mensagem é: Não importa se você tem um protocolo a seguir. A mim ele não se aplica, pois sou especial e importante.

Se por um lado o comportamento típico de quem exerce o poder de posição é o uso de símbolos, o comportamento de quem exerce o poder pessoal é a assertividade. Ser assertivo significa ter uma clareza de propósito e expressá-lo de forma positiva, confiante e persistente. A pessoa assertiva leva em conta o próprio direito e o direito dos outros quando perseg-ue um objetivo. Ela é honesta, direta, confiável, vai direto ao ponto, é uma boa ouvinte, é respeitosa, busca cooperação e sabe negociar. Vejamos um exemplo:

Imagine que João é morador de um prédio e compartilha o hall de serviço com o seu vizinho. No edifício existe coleta seletiva de resíduos e, por isso, cada hall tem duas lixeiras: uma para o lixo comum e outra para o reciclável. Já não é a primeira vez que, ao levar seu lixo para fora, João percebe que o vizinho ignorou a distinção e depositou o lixo dele no lugar errado. Na primeira vez, o próprio João o arrumou. Na segun-da, mandou o recado pela esposa do vizinho. Mas agora sua paciência está chegando ao fim. O que fazer? Esta é ocasião perfeita para João colocar em prática o seu poder pessoal.

Poder de Influência

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Um provérbio comum proferido pelas pessoas ao se referirem ao uso do poder nas organizações é Manda quem pode, obedece quem tem juízo. O leitor já deve tê-lo escutado diversas vezes.

A frase demonstra, entretanto, uma distorção do verdadeiro significado da palavra poder. Ela mostra uma relação patológica entre duas partes. De um lado, um indivíduo que abusa da autoridade para conseguir algo; do outro, um indivíduo que se curva ao

papel de vítima, sob a crença de que a opção mais segura é obede-cer cegamente.

Cabe aqui uma distinção impor-tante entre o poder pessoal e o poder de posição. O poder pessoal é uma energia interna, legítima e permanente que nos torna capazes

de influenciar outras pessoas. Potencialmente todos nós temos condições de exercê-lo de modo legítimo, pois já nascemos com essa habilidade. Basta pensarmos em um bebê ou em uma criança pequena e a forma como esta influencia e gera grandes transfor-mações à sua volta, antes mesmo de aprender a falar.

Por outro lado, ao usar o poder de posição, o indivíduo se apoia na hierarquia ou em fatores externos – os chamados símbolos de poder – para conquistar seguidores ou chegar a seus objetivos. São diversos os símbolos de poder em nossa sociedade: o cargo ocupado pela pessoa na organização, o modelo de carro que ela dirige, possuir ou não celular corporativo, o tipo de cartão de crédito que utiliza, o bairro ou cidade em que

Qual das atitudes abaixo ele deveria tomar?

(1) Procurar o síndico, para que ele próprio tome uma providên-cia. Afinal, é ele quem tem o poder para resolver essa situação de uma vez por todas. Só que o síndico está viajando, então João deverá aguardar alguns dias.

(2) Tocar a campainha e falar em alto e bom tom que, como morador mais antigo do prédio, não admite mais que isso aconteça. Dizer que da próxima vez jogará o lixo de volta na porta dele.

(3) Nenhuma das anteriores.

A primeira atitude tende à passivi-dade. Para evitar conflito, João delega a questão para outra pessoa que, a seu ver, é a única que pode resolver a situação, já que é síndico e, portanto, tem poder de posição. Como o síndico não está disponível, ele abre mão de seu direito até que o outro retorne de viagem. Você já viu isso acontecer? Vê-se muito desse comportamento nas organizações.

Na segunda alternativa, João atua na contrapartida da passividade: com agressividade. O indivíduo com

estão sobrecarregados. Nesse momento, o vizinho o interrompe e diz que sempre confunde qual lixeira deve receber cada tipo de resíduo.

4- Pedido: João rapidamente explica a ele como funciona e expressa seu desejo de que o vizinho passe a utilizá-las de manei-ra correta.

5- Combinado: Os vizinhos combinam de sugerir, na próxima reunião de condomínio, que a lixeira de resíduo reciclável seja sinalizada com um adesivo para que nenhum morador tenha mais dúvidas.

Lendo assim, parece fácil. Na prática, existem fatos que podem nos levar a escolher outros caminhos. No entanto, vale à pena experimentar novas formas de ação que, ao final, podem se mostrar muito mais efetivas e sustentáveis.

Exercer influência significa lançar mão do poder pessoal para gerar transformação, independentemente da posição que você ocupa na organização. Para ter sucesso, é imprescindível ter clareza de propósito e permitir-se ter o direito de expressar suas necessidades, opiniões, dúvidas, de forma direta, honesta e respeitosa. Por outro lado, deve-se estar aberto a negociar e mudar de opinião ao longo do processo.

O exercício do poder deve estar a serviço do bem comum. Conforme escreveu um autor desconhecido: O chefe inspira medo. O líder inspira entusiasmo. O chefe diz “eu”. O líder diz “nós”.

comportamento agressivo usa símbolos de poder ou abusa do mesmo para obter obediência. Ele busca alcançar seus objetivos sem diálogo, levando em conta apenas suas próprias necessidades. Em alguns casos, pode usar de ironia, manipulação ou sedução para conseguir o que quer.

É mais efetivo que o João use o seu poder de influência, seguindo o roteiro da assertividade. Como poderia ser? Imagine a seguinte cena:

1- Objetivos: João interfona para o vizinho e pergunta se é um bom horário para falar com ele. Sem muitos rodeios, apresenta a razão principal para a conversa.

2- Fatos: De forma objetiva, João aborda a situação que o incomoda, expondo os

fatos que ambos concordam. O vizinho não tem depositado o lixo nos recipientes corretos, o que gera um trabalho adicional para a equipe de limpeza do prédio.

3- Sentimentos: João expõe que se sente incomodado com a atitude de João, pois valoriza a iniciativa do prédio em reciclar o lixo e se coloca no lugar dos funcionários, que já

mora, sua classe social, a faculdade em que estudou. Os símbolos de poder são infindáveis e nunca deixarão de existir. O problema é o uso que se faz deles.

Um dia desses, ao esperar na fila do raio-X para acessar a sala de embarque do aeroporto, vi uma senhora aos berros. Ela esbravejava com a funcionária da Infraero, que pediu que ela abrisse sua mala após ver um objeto pontiagudo. Passaram-se poucos segundos antes da senhora soltar, ameaçadoramente: Sabe com quem você está falando? Este é um exemplo clássico do uso do símbolo de poder. Implicitamente, a mensagem é: Não importa se você tem um protocolo a seguir. A mim ele não se aplica, pois sou especial e importante.

Se por um lado o comportamento típico de quem exerce o poder de posição é o uso de símbolos, o comportamento de quem exerce o poder pessoal é a assertividade. Ser assertivo significa ter uma clareza de propósito e expressá-lo de forma positiva, confiante e persistente. A pessoa assertiva leva em conta o próprio direito e o direito dos outros quando perseg-ue um objetivo. Ela é honesta, direta, confiável, vai direto ao ponto, é uma boa ouvinte, é respeitosa, busca cooperação e sabe negociar. Vejamos um exemplo:

Imagine que João é morador de um prédio e compartilha o hall de serviço com o seu vizinho. No edifício existe coleta seletiva de resíduos e, por isso, cada hall tem duas lixeiras: uma para o lixo comum e outra para o reciclável. Já não é a primeira vez que, ao levar seu lixo para fora, João percebe que o vizinho ignorou a distinção e depositou o lixo dele no lugar errado. Na primeira vez, o próprio João o arrumou. Na segun-da, mandou o recado pela esposa do vizinho. Mas agora sua paciência está chegando ao fim. O que fazer? Esta é ocasião perfeita para João colocar em prática o seu poder pessoal.

Poder de Influência

Referência bibliográfica:Galvão, Marcelo. Gestão de Desempenho: O Poder do Líder Educador. Navegar Editora, 2012. 152 p.

Um provérbio comum proferido pelas pessoas ao se referirem ao uso do poder nas organizações é Manda quem pode, obedece quem tem juízo. O leitor já deve tê-lo escutado diversas vezes.

A frase demonstra, entretanto, uma distorção do verdadeiro significado da palavra poder. Ela mostra uma relação patológica entre duas partes. De um lado, um indivíduo que abusa da autoridade para conseguir algo; do outro, um indivíduo que se curva ao

papel de vítima, sob a crença de que a opção mais segura é obede-cer cegamente.

Cabe aqui uma distinção impor-tante entre o poder pessoal e o poder de posição. O poder pessoal é uma energia interna, legítima e permanente que nos torna capazes

de influenciar outras pessoas. Potencialmente todos nós temos condições de exercê-lo de modo legítimo, pois já nascemos com essa habilidade. Basta pensarmos em um bebê ou em uma criança pequena e a forma como esta influencia e gera grandes transfor-mações à sua volta, antes mesmo de aprender a falar.

Por outro lado, ao usar o poder de posição, o indivíduo se apoia na hierarquia ou em fatores externos – os chamados símbolos de poder – para conquistar seguidores ou chegar a seus objetivos. São diversos os símbolos de poder em nossa sociedade: o cargo ocupado pela pessoa na organização, o modelo de carro que ela dirige, possuir ou não celular corporativo, o tipo de cartão de crédito que utiliza, o bairro ou cidade em que

Qual das atitudes abaixo ele deveria tomar?

(1) Procurar o síndico, para que ele próprio tome uma providên-cia. Afinal, é ele quem tem o poder para resolver essa situação de uma vez por todas. Só que o síndico está viajando, então João deverá aguardar alguns dias.

(2) Tocar a campainha e falar em alto e bom tom que, como morador mais antigo do prédio, não admite mais que isso aconteça. Dizer que da próxima vez jogará o lixo de volta na porta dele.

(3) Nenhuma das anteriores.

A primeira atitude tende à passivi-dade. Para evitar conflito, João delega a questão para outra pessoa que, a seu ver, é a única que pode resolver a situação, já que é síndico e, portanto, tem poder de posição. Como o síndico não está disponível, ele abre mão de seu direito até que o outro retorne de viagem. Você já viu isso acontecer? Vê-se muito desse comportamento nas organizações.

Na segunda alternativa, João atua na contrapartida da passividade: com agressividade. O indivíduo com

estão sobrecarregados. Nesse momento, o vizinho o interrompe e diz que sempre confunde qual lixeira deve receber cada tipo de resíduo.

4- Pedido: João rapidamente explica a ele como funciona e expressa seu desejo de que o vizinho passe a utilizá-las de manei-ra correta.

5- Combinado: Os vizinhos combinam de sugerir, na próxima reunião de condomínio, que a lixeira de resíduo reciclável seja sinalizada com um adesivo para que nenhum morador tenha mais dúvidas.

Lendo assim, parece fácil. Na prática, existem fatos que podem nos levar a escolher outros caminhos. No entanto, vale à pena experimentar novas formas de ação que, ao final, podem se mostrar muito mais efetivas e sustentáveis.

Exercer influência significa lançar mão do poder pessoal para gerar transformação, independentemente da posição que você ocupa na organização. Para ter sucesso, é imprescindível ter clareza de propósito e permitir-se ter o direito de expressar suas necessidades, opiniões, dúvidas, de forma direta, honesta e respeitosa. Por outro lado, deve-se estar aberto a negociar e mudar de opinião ao longo do processo.

O exercício do poder deve estar a serviço do bem comum. Conforme escreveu um autor desconhecido: O chefe inspira medo. O líder inspira entusiasmo. O chefe diz “eu”. O líder diz “nós”.

comportamento agressivo usa símbolos de poder ou abusa do mesmo para obter obediência. Ele busca alcançar seus objetivos sem diálogo, levando em conta apenas suas próprias necessidades. Em alguns casos, pode usar de ironia, manipulação ou sedução para conseguir o que quer.

É mais efetivo que o João use o seu poder de influência, seguindo o roteiro da assertividade. Como poderia ser? Imagine a seguinte cena:

1- Objetivos: João interfona para o vizinho e pergunta se é um bom horário para falar com ele. Sem muitos rodeios, apresenta a razão principal para a conversa.

2- Fatos: De forma objetiva, João aborda a situação que o incomoda, expondo os

fatos que ambos concordam. O vizinho não tem depositado o lixo nos recipientes corretos, o que gera um trabalho adicional para a equipe de limpeza do prédio.

3- Sentimentos: João expõe que se sente incomodado com a atitude de João, pois valoriza a iniciativa do prédio em reciclar o lixo e se coloca no lugar dos funcionários, que já

mora, sua classe social, a faculdade em que estudou. Os símbolos de poder são infindáveis e nunca deixarão de existir. O problema é o uso que se faz deles.

Um dia desses, ao esperar na fila do raio-X para acessar a sala de embarque do aeroporto, vi uma senhora aos berros. Ela esbravejava com a funcionária da Infraero, que pediu que ela abrisse sua mala após ver um objeto pontiagudo. Passaram-se poucos segundos antes da senhora soltar, ameaçadoramente: Sabe com quem você está falando? Este é um exemplo clássico do uso do símbolo de poder. Implicitamente, a mensagem é: Não importa se você tem um protocolo a seguir. A mim ele não se aplica, pois sou especial e importante.

Se por um lado o comportamento típico de quem exerce o poder de posição é o uso de símbolos, o comportamento de quem exerce o poder pessoal é a assertividade. Ser assertivo significa ter uma clareza de propósito e expressá-lo de forma positiva, confiante e persistente. A pessoa assertiva leva em conta o próprio direito e o direito dos outros quando perseg-ue um objetivo. Ela é honesta, direta, confiável, vai direto ao ponto, é uma boa ouvinte, é respeitosa, busca cooperação e sabe negociar. Vejamos um exemplo:

Imagine que João é morador de um prédio e compartilha o hall de serviço com o seu vizinho. No edifício existe coleta seletiva de resíduos e, por isso, cada hall tem duas lixeiras: uma para o lixo comum e outra para o reciclável. Já não é a primeira vez que, ao levar seu lixo para fora, João percebe que o vizinho ignorou a distinção e depositou o lixo dele no lugar errado. Na primeira vez, o próprio João o arrumou. Na segun-da, mandou o recado pela esposa do vizinho. Mas agora sua paciência está chegando ao fim. O que fazer? Esta é ocasião perfeita para João colocar em prática o seu poder pessoal.

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Você já parou para pensar no caminho trilhado até chegar à sua profissão? Tudo começou com os primeiros passos, a escolinha, o colégio, os cursos de idioma... Assim, você foi passando por cada etapa até escolher os rumos da sua carreira. Durante esses anos, você estudou e, por isso, aprendeu tudo o que sabe, correto? Sim, mas não inteiramente correto.

Aprender e estudar são ações diferentes. Estudamos para apren-der, mas não aprendemos somente estudando. Isso porque a aprendizagem, ao longo da vida, pode ser formal e informal. Na escola, você aprendeu o que o professor ensinou – logo, você teve uma aprendizagem formal. Porém, fora da escola, no convívio social, você aprendeu outros temas – assim, você teve uma aprendizagem informal, que acontece todos os dias nas mais diver-sas situações cotidianas.

Tais situações, inclusive, mostram que nem todos os conhecimentos adquiridos na educação formal foram necessários para a sua carrei-ra. Você já se perguntou: “Por que eu aprendi matriz, em matemáti-ca, se nunca usei?”. Esses questionamentos são comuns, consider-ando que o nosso trabalho exige mais habilidades práticas do que teóricas. Porém, muitos profissionais se baseiam nas aprendizagens formais ao escolher suas carreiras. Isso acontece porque o ser humano é dotado de múltiplas inteligências.

Pesquisadores da universidade de Harvard, nos Estados Unidos, liderados pelo psicólogo Howard Gardner, elaboraram um estudo que descreve as múltiplas inteligên-cias do ser humano. Esse estudo mostra que cada um tem habili-dades diferentes e precisa trabalhar outros aspectos para melhorar. Por isso, mesmo quando atingimos nossa satisfação profissional, devemos nos atualizar para agregar a aprendizagem formal à nossa vida social e ao trabalho. Mas como estudar com tantas tarefas no dia a dia? Largando o emprego? Deixan-do o lazer de lado? Ausentando-se da família? Muitas soluções menos drásticas podem ser escolhidas e, uma delas, é a Educação a Distância (EaD).

Deixa-me adivinhar: você está pensando que, sem a ajuda de um professor, dificilmente conseguirá aprender alguma coisa. Saiba que a aprendizagem, antes de tudo, é uma motivação individual, que não depende somente de metodologias.

Com a globalização e o fácil acesso às informações por meio da inter-net, os estudos on-line se tornaram parceiros na aprendizagem de profissionais que desejam se

atualizar sobre temas que contribuam para suas carreiras. Além disso, a EaD permite que você administre sua aprendizagem, sendo independente no seu proces-so educacional e ativo na busca de novos conhecimentos. “Mas e a aprendizagem informal, que eu teria caso interagisse com meus colegas de classe?” A aprendizagem informal, adquirida por meio da troca de experiências, faz-se presente na EaD por meio da interação on-line entre os alunos. Isso porque os ambientes virtuais em que os cursos são disponibiliza-dos são formados por ferramentas que possibilitam a troca de conheci-mentos e experiências, como chats, fóruns, webconferência, grupos de estudo, biblioteca, downloads, entre outras.

A EaD permite uma aprendizagem construtiva e pluralizada, estabele-cida em uma geografia imensa, que é o ciberespaço. Em um clique, você pode visitar sites e adquirir conheci-mentos sem limites.

Se você, ao final deste artigo, refletiu sobre seus processos de aprendizagem desde pequeno até as conquistas na sua carreira, significa que aprender é uma tarefa simples que só depende de você.

Aprendizagem além da escola, conhecimento ao longo da vida.

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Pesquisadores da universidade de Harvard, nos Estados Unidos, liderados pelo psicólogo Howard Gardner, elaboraram um estudo que descreve as múltiplas inteligên-cias do ser humano. Esse estudo mostra que cada um tem habili-dades diferentes e precisa trabalhar outros aspectos para melhorar. Por isso, mesmo quando atingimos nossa satisfação profissional, devemos nos atualizar para agregar a aprendizagem formal à nossa vida social e ao trabalho. Mas como estudar com tantas tarefas no dia a dia? Largando o emprego? Deixan-do o lazer de lado? Ausentando-se da família? Muitas soluções menos drásticas podem ser escolhidas e, uma delas, é a Educação a Distância (EaD).

Deixa-me adivinhar: você está pensando que, sem a ajuda de um professor, dificilmente conseguirá aprender alguma coisa. Saiba que a aprendizagem, antes de tudo, é uma motivação individual, que não depende somente de metodologias.

Com a globalização e o fácil acesso às informações por meio da inter-net, os estudos on-line se tornaram parceiros na aprendizagem de profissionais que desejam se

atualizar sobre temas que contribuam para suas carreiras. Além disso, a EaD permite que você administre sua aprendizagem, sendo independente no seu proces-so educacional e ativo na busca de novos conhecimentos. “Mas e a aprendizagem informal, que eu teria caso interagisse com meus colegas de classe?” A aprendizagem informal, adquirida por meio da troca de experiências, faz-se presente na EaD por meio da interação on-line entre os alunos. Isso porque os ambientes virtuais em que os cursos são disponibiliza-dos são formados por ferramentas que possibilitam a troca de conheci-mentos e experiências, como chats, fóruns, webconferência, grupos de estudo, biblioteca, downloads, entre outras.

A EaD permite uma aprendizagem construtiva e pluralizada, estabele-cida em uma geografia imensa, que é o ciberespaço. Em um clique, você pode visitar sites e adquirir conheci-mentos sem limites.

Se você, ao final deste artigo, refletiu sobre seus processos de aprendizagem desde pequeno até as conquistas na sua carreira, significa que aprender é uma tarefa simples que só depende de você.

A tarefa é URGENTEe IMPORTANTE?

NÃO SIM

É preciso terminara tarefa HOJE?

NÃO SIMDedique-se à tarefa

imediatamente.

A tarefa é só URGENTEou só IMPORTANTE?

NÃO SIM

Há um prazo paraser cumprido?

NÃO SIMDedique-se a conclusão

da tarefa.

Estabeleça prazosrealistas

É uma tarefarotineira?

NÃO SIM

A tarefa o ajuda a atuarde um modo eficiente?

NÃO SIMDedique-se à conclusão

da tarefa

Descarte atarefa.

A tarefa énecessária

NÃO SIMFaça a tarefa

quando puder

A

B

C

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Como Priorizar Tarefas

Você está no controle de seu tempo?

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Participa de reuniões que se revelam improdutivas, desnecessárias ou até mesmo longas demais? Não consegue atender a todos os telefonemas ou responder a todos os e-mails? Não arruma tempo para orientar sua equipe ou tomar decisões? Acumu-la informativos, jornais e revistas que não consegue ler?

Se você vivencia um ou mais cenários como esses, é necessário rever como está controlando o seu tempo, visto que isso impacta nas metas e resultados seus e de sua equipe.

Mas não se desespere! Você não é o único à mercê desse tipo de problema. Não ter tempo para fazer metade das coisas que precisa ou gostaria é reclamação cada vez mais comum entre profis-sionais de áreas e hierarquias diferentes, principalmente execu-tivos.

Hoje, época em que é imprescindív-el ser ágil, na tomada de decisões e na obtenção de resultados em curto prazo, há um número muito maior de pessoas queixando-se da correria contra o tempo e da sobrecarga de trabalho.

Além do estresse que essa falta de controle sobre o tempo pode ocasionar a um indivíduo – tais como problemas de saúde orgânic-os e psicológicos –, a sua empresa paga muito caro por isso. No trecho de um livro*, há um exemplo que representa muito bem esse desper-dício: uma empresa calculou que um grupo de trabalho, composto por cinco colaboradores, jogava fora $390 cada vez que se reunia. Isso totalizava $20 mil por ano, já que cada colaborador ganhava, em média, $70 mil, anualmente, e que as reuniões demoravam, em média, duas horas.

Mas, infelizmente, o estresse pessoal e o desperdício de dinheiro não são os únicos valores irreparáveis. A falta de controle do tempo estabelece um ônus à sua equipe; sendo assim, você terá dificuldades em tomar decisões inteligentes e definir uma direção clara para a equipe.

Peter Drucker (1909-2005), filósofo e economista de origem austríaca, considerado o pai da Administração Moderna, dizia: “Quem não sabe administrar seu tempo , não pode administrar nenhuma outra coisa. Gerentes eficazes não começam pelas tarefas. Começam pelo tempo. Desde o início, sabendo em que seu tempo é realmente empregado. Depois, tentam controlar o tempo e cortar demandas improdutivas desse tempo ”.

Drucker lançou os seguintes desafios para uma reflexão sobre como anda a administração de seu tempo:

1. O que eu estou fazendo e que não precisa ser feito?

2. O que eu estou fazendo e que poderia ser feito por outra pessoa?

3. O que eu estou fazendo e que apenas eu posso fazer?

4. O que eu deveria fazer e que não estou fazendo?

Para que o tempo não se torne um inimigo, mas sim um aliado, o SapiênCia selecionou algumas dicas para que você administre melhor o seu:

• Aprenda a estabelecer prioridades. Saber distinguir o urgente do importante auxilia muito na

obtenção de resultados imediatos;

• Mantenha o seu ambiente de trabalho em organização;

• Planeje a execução de suas atividades. Fazer um “To Do List”, ao final de cada dia, e definir o tempo

para cada atividade ajuda muito;

• Gerencie a informação;

• Busque qualidade de vida: invista na saúde e evite o estresse.

Assuma o controle de seu tempo, aumente sua produtividade e tenha melhor qualidade de vida!

Você encontra mais informações relevantes sobre esse tema no curso Gestor do Tempo do SapiênCia.

Você está no controle de seu tempo?

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Peter Drucker (1909-2005), filósofo e economista de origem austríaca, considerado o pai da Administração Moderna, dizia: “Quem não sabe administrar seu tempo , não pode administrar nenhuma outra coisa. Gerentes eficazes não começam pelas tarefas. Começam pelo tempo. Desde o início, sabendo em que seu tempo é realmente empregado. Depois, tentam controlar o tempo e cortar demandas improdutivas desse tempo ”.

Drucker lançou os seguintes desafios para uma reflexão sobre como anda a administração de seu tempo:

1. O que eu estou fazendo e que não precisa ser feito?

2. O que eu estou fazendo e que poderia ser feito por outra pessoa?

3. O que eu estou fazendo e que apenas eu posso fazer?

4. O que eu deveria fazer e que não estou fazendo?

Para que o tempo não se torne um inimigo, mas sim um aliado, o SapiênCia selecionou algumas dicas para que você administre melhor o seu:

• Aprenda a estabelecer prioridades. Saber distinguir o urgente do importante auxilia muito na

obtenção de resultados imediatos;

• Mantenha o seu ambiente de trabalho em organização;

• Planeje a execução de suas atividades. Fazer um “To Do List”, ao final de cada dia, e definir o tempo

para cada atividade ajuda muito;

• Gerencie a informação;

• Busque qualidade de vida: invista na saúde e evite o estresse.

Assuma o controle de seu tempo, aumente sua produtividade e tenha melhor qualidade de vida!

Você encontra mais informações relevantes sobre esse tema no curso Gestor do Tempo do SapiênCia.

*Assumindo o Controle do seu Tempo / Harvard Business School Press; tradução Eduardo Lassere. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007 – 2ª reimpressão. (Gestão orientada para resultados).