dura espera má oliveira num culto involuntário me pego diante do teu altar elo misterioso que o...

12

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

107 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Dura espera Má Oliveira Num culto involuntário me pego diante do teu altar elo misterioso que o tempo não foi capaz de abalar
Page 2: Dura espera Má Oliveira Num culto involuntário me pego diante do teu altar elo misterioso que o tempo não foi capaz de abalar

Dura esperaMá Oliveira

 Num culto

involuntáriome

pego diante do teu altar

elo misterioso

que o tempo não

foi capaz de abalar...

Page 3: Dura espera Má Oliveira Num culto involuntário me pego diante do teu altar elo misterioso que o tempo não foi capaz de abalar

visto o manto da saudade

que anuvia meu olhar...

falso riso em minha face...

me obrigando a disfarçar...

Page 4: Dura espera Má Oliveira Num culto involuntário me pego diante do teu altar elo misterioso que o tempo não foi capaz de abalar

os pensamentos

ainda se cruzam

neste adeus que não

convenceu...vidas 

interrompidas, divididas,

estranhamente... unidas...

 

Page 5: Dura espera Má Oliveira Num culto involuntário me pego diante do teu altar elo misterioso que o tempo não foi capaz de abalar

e feito folha ao chão, espero o vendaval,

que me leve até você...e acalme meu coração

Page 6: Dura espera Má Oliveira Num culto involuntário me pego diante do teu altar elo misterioso que o tempo não foi capaz de abalar

numa tempestade necessária

pro arco-íris atravessar...

e com tua digital

novamenteme tatuar...

Page 7: Dura espera Má Oliveira Num culto involuntário me pego diante do teu altar elo misterioso que o tempo não foi capaz de abalar

na cama, tão grande...sufoco sem você

o abraço apertado da saudadefaz o corpo doer...

Page 8: Dura espera Má Oliveira Num culto involuntário me pego diante do teu altar elo misterioso que o tempo não foi capaz de abalar

há quem chegue a duvidar

não tenho como

explicar,esse nós,

que a morte não

conseguiu separar

Page 9: Dura espera Má Oliveira Num culto involuntário me pego diante do teu altar elo misterioso que o tempo não foi capaz de abalar

feito fruta madura

esperando a colheita

tempo que não se

estreita...estou a

murchar...

Page 10: Dura espera Má Oliveira Num culto involuntário me pego diante do teu altar elo misterioso que o tempo não foi capaz de abalar

a porta não se fechou...

o fim não chegou...a lágrima rolou...

a saudade não levou...

nem te afastou...

e neste oceano de dor

clamo pela hora do reencontro

com você, meu amor...

Page 11: Dura espera Má Oliveira Num culto involuntário me pego diante do teu altar elo misterioso que o tempo não foi capaz de abalar

esperando ansiosaver estendidas tuas mãos carinhosas

e num leve toque em vocêeu poder renascer...

 

Page 12: Dura espera Má Oliveira Num culto involuntário me pego diante do teu altar elo misterioso que o tempo não foi capaz de abalar

Texto: Má Oliveiraedição SuelyRJ

Voz: Sandra Ravanini

Publicado no Recanto das Letras em 12/12/2007Código do texto: T775020