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DRAFT 1 ------------------------ ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA ---------------------- -------------------------------------Mandato 2017-2021 ------------------------------------------ ----- SESSÃO EXTRAORDINÁRIA REALIZADA NO DIA DEZ DE DEZEMBRO DE DOIS MIL E DEZANOVE. ---------------------------------------------- ---------------------------ATA NÚMERO NOVENTA E QUATRO ------------------------ ----- Aos dez dias do mês de dezembro de dois mil e dezanove, em cumprimento da respetiva convocatória e ao abrigo do disposto nos artigos vigésimo oitavo e trigésimo do Anexo I da Lei número setenta e cinco de dois mil e treze, de doze de setembro, e nos artigos vigésimo quinto e trigésimo sétimo do seu Regimento, reuniu a Assembleia Municipal de Lisboa, na sua sede, sita no Fórum Lisboa, na Avenida de Roma, nº 14, em Lisboa, em Sessão Extraordinária, sob a presidência do seu Presidente efetivo, Excelentíssimo Senhor José Maximiano Albuquerque Almeida Leitão, coadjuvado pelo Excelentíssimo Senhor António Miguel Silva Avelãs e pela Excelentíssima Senhora Maria Virgínia Martins Laranjeira Estorninho, Primeiro Secretário e Segunda Secretária, respetivamente. ---------------------------------------------- . ----- Assinaram a “Lista de Presenças”, para além dos mencionados na Mesa da Assembleia, os seguintes Deputados Municipais.---------------------------------------------- ----- Aline Gallash Hall de Beuvink, Álvaro da Silva Amorim de Sousa Carneiro, Ana Maria de Campo Pedroso Mateus, Ana Margarida Mota Vieira da Silva Morais, Ana Maria Gaspar Marques, Ana Sofia Soares Ribeiro de Oliveira Dias Figueiredo, André Nunes de Almeida Couto, António Manuel Pimenta Prôa, António Modesto Fernandes Navarro, Artur Miguel Claro da Fonseca Mora Coelho, Carla Cristina Ferreira Madeira, Cláudia Alexandra de Sousa e Catarino Madeira, Davide Miguel Santos Amado, Fábio Martins de Sousa, Fernando Garcia Lopes Correia, Fernando Manuel Moreno D’Eça Braamcamp, Fernando Manuel Pacheco Ribeiro Rosa, Francisco Américo Maurício Domingues, Francisco José Nina Martins Rodrigues dos Santos, Graciela Lopes Valente Simões, Hugo Alberto Cordeiro Lobo, Hugo Miguel Mateus Gaspar, Inês Drummond Ludovice Mendes Gomes, Isabel Cristina Rua Pires, Joana Margarida Durão Ferreira Alegre Duarte, João Diogo Santos Moura, João Luís Valente Pires, João Maria Correa Monteiro Macieira Condeixa, Jorge Manuel Jacinto Marques, José António Barbosa Borges, José António Cardoso Alves, José Inácio da Silva Ramos Antunes Faria, José Luís Sobreda Antunes, José Manuel Rodrigues Moreno, Luís Pedro Alves Caetano Newton Parreira, Mafalda Ascensão Cambeta, Manuel Malheiro Portugal de Nascimento Lage, Margarida Carmen Nazaré Martins, Margarida Isabel Paulino Bentes Penedo, Maria Alexandra Almeida da Cunha Cordeiro da Mota Torres, Maria da Graça Resende Pinto Ferreira, Maria Irene dos Santos Lopes, Maria Luisa de Aguiar Aldim, Maria Teresa Craveiro Pereira, Mário Jorge Paulino de Oliveira de Almeida Patrício, Miguel Alexandre Cardoso Oliveira Teixeira, Miguel Nuno Ferreira da Costa Santos, Natacha Machado Amaro, Natalina Nunes Esteves Pires Tavares de Moura, Patrocínia da Conceição Alves Rodrigues Vale César, Paulo Jorge Velez Muacho, Raúl Jorge Gouveia da Silva Santos, Ricardo de Sant’Ana Godinho Moreira, Rodrigo Maria Santos de Mello Gonçalves, Rui Pedro Costa Lopes, Rute Sofia Florência Lima de Jesus, Silvino Esteves Correia, Henrique

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Page 1: DRAFT...DRAFT 5 trabalho nesta área por parte dos profissionais do Município, serem obstáculo a uma vontade que a todos nos ultrapassa.----- Mas ainda sobre o Alto da Eira, mesmo

DRAFT

1

------------------------ ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA ----------------------

-------------------------------------Mandato 2017-2021 ------------------------------------------

----- SESSÃO EXTRAORDINÁRIA REALIZADA NO DIA DEZ DE

DEZEMBRO DE DOIS MIL E DEZANOVE. ---------------------------------------------- ---------------------------ATA NÚMERO NOVENTA E QUATRO ------------------------

----- Aos dez dias do mês de dezembro de dois mil e dezanove, em cumprimento da

respetiva convocatória e ao abrigo do disposto nos artigos vigésimo oitavo e trigésimo

do Anexo I da Lei número setenta e cinco de dois mil e treze, de doze de setembro, e

nos artigos vigésimo quinto e trigésimo sétimo do seu Regimento, reuniu a

Assembleia Municipal de Lisboa, na sua sede, sita no Fórum Lisboa, na Avenida de

Roma, nº 14, em Lisboa, em Sessão Extraordinária, sob a presidência do seu

Presidente efetivo, Excelentíssimo Senhor José Maximiano Albuquerque Almeida

Leitão, coadjuvado pelo Excelentíssimo Senhor António Miguel Silva Avelãs e pela

Excelentíssima Senhora Maria Virgínia Martins Laranjeira Estorninho, Primeiro

Secretário e Segunda Secretária, respetivamente. ---------------------------------------------- .

----- Assinaram a “Lista de Presenças”, para além dos mencionados na Mesa da

Assembleia, os seguintes Deputados Municipais. ----------------------------------------------

----- Aline Gallash Hall de Beuvink, Álvaro da Silva Amorim de Sousa Carneiro, Ana

Maria de Campo Pedroso Mateus, Ana Margarida Mota Vieira da Silva Morais, Ana

Maria Gaspar Marques, Ana Sofia Soares Ribeiro de Oliveira Dias Figueiredo, André

Nunes de Almeida Couto, António Manuel Pimenta Prôa, António Modesto

Fernandes Navarro, Artur Miguel Claro da Fonseca Mora Coelho, Carla Cristina

Ferreira Madeira, Cláudia Alexandra de Sousa e Catarino Madeira, Davide Miguel

Santos Amado, Fábio Martins de Sousa, Fernando Garcia Lopes Correia, Fernando

Manuel Moreno D’Eça Braamcamp, Fernando Manuel Pacheco Ribeiro Rosa,

Francisco Américo Maurício Domingues, Francisco José Nina Martins Rodrigues dos

Santos, Graciela Lopes Valente Simões, Hugo Alberto Cordeiro Lobo, Hugo Miguel

Mateus Gaspar, Inês Drummond Ludovice Mendes Gomes, Isabel Cristina Rua Pires,

Joana Margarida Durão Ferreira Alegre Duarte, João Diogo Santos Moura, João Luís

Valente Pires, João Maria Correa Monteiro Macieira Condeixa, Jorge Manuel Jacinto

Marques, José António Barbosa Borges, José António Cardoso Alves, José Inácio da

Silva Ramos Antunes Faria, José Luís Sobreda Antunes, José Manuel Rodrigues

Moreno, Luís Pedro Alves Caetano Newton Parreira, Mafalda Ascensão Cambeta,

Manuel Malheiro Portugal de Nascimento Lage, Margarida Carmen Nazaré Martins,

Margarida Isabel Paulino Bentes Penedo, Maria Alexandra Almeida da Cunha

Cordeiro da Mota Torres, Maria da Graça Resende Pinto Ferreira, Maria Irene dos

Santos Lopes, Maria Luisa de Aguiar Aldim, Maria Teresa Craveiro Pereira, Mário

Jorge Paulino de Oliveira de Almeida Patrício, Miguel Alexandre Cardoso Oliveira

Teixeira, Miguel Nuno Ferreira da Costa Santos, Natacha Machado Amaro, Natalina

Nunes Esteves Pires Tavares de Moura, Patrocínia da Conceição Alves Rodrigues

Vale César, Paulo Jorge Velez Muacho, Raúl Jorge Gouveia da Silva Santos, Ricardo

de Sant’Ana Godinho Moreira, Rodrigo Maria Santos de Mello Gonçalves, Rui Pedro

Costa Lopes, Rute Sofia Florência Lima de Jesus, Silvino Esteves Correia, Henrique

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João Tavares Frias Sá e Melo, Susana Maria da Costa Guimarães, Elisete da Ascensão

Esteves de Andrade, Pedro Paulo Machado Alves Mendes, Bruno Miguel Martins

Louro, Margarida Alexandre do Nascimento Afonso, José Roque Alexandre, José

Pedro Pires Ferreira, Eduardo Carvalho Viana, Tiago Maria Sousa Alvim Ivo Cruz,

Pedro Miguel Tadeu Costa, Rodolfo Knapic, Gabriel Maria Simplício Baptista

Fernandes e Rosa Maria Carvalho da Silva. ----------------------------------------------------

------ Faltou à reunião a seguinte Deputada Municipal: ---------------------------------------

------ Paula Inês Alves de Sousa Real. -----------------------------------------------------------

----- Fizeram-se substituir, ao abrigo do disposto no artigo 78.º da Lei n.º 169/99, de

18 de Setembro, com a redação dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, o qual se

mantém em vigor por força do disposto, a contrario sensu, na alínea d), do n.º 1, do

artigo 3.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e do artigo 8.º do Regimento da

Assembleia Municipal de Lisboa, os seguintes Deputados Municipais: --------------------

----- José António Nunes do Deserto Videira (PS), Presidente da Junta de Freguesia de

Marvila, por um dia, tendo sido substituído pelo substituto legal Deputada Municipal

Susana Maria da Costa Guimarães. --------------------------------------------------------------

----- Pedro Miguel de Sousa Barrocas Martinho Cegonho (PS), Presidente da Junta de

Freguesia de Campo de Ourique, por um dia, tendo sido substituído pelo substituto

legal Deputado Municipal Pedro Miguel Tadeu Costa. ---------------------------------------

----- Pedro Delgado Alves (PS), Presidente da Junta de Freguesia de Lumiar, por um

dia, tendo sido substituído pelo substituto legal Deputado Municipal Henrique João

Tavares Frias Sá e Melo. ---------------------------------------------------------------------------

----- Diogo Leão (PS), por um dia, tendo sido substituído pelo Deputado Municipal

Bruno Louro. ----------------------------------------------------------------------------------------

----- Simonetta Luz Afonso (PS), por um dia, tendo sido substituída pela Deputada

Municipal Margarida Afonso. ---------------------------------------------------------------------

----- Augusto Miguel Gama (PS), por um dia, tendo sido substituído pelo Deputado

Municipal José Roque Alexandre. ----------------------------------------------------------------

----- Rui Paulo Figueiredo (PS), por um dia, tendo sido substituído pelo Deputado

Municipal José Ferreira. ---------------------------------------------------------------------------

----- Vasco Morgado (PSD), Presidente da Junta de Freguesia de Santo António, por

um dia, tendo sido substituído pelo substituto legal Deputado Municipal Rodolfo

Knapic. -----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Carlos Barbosa (PSD), por um dia, tendo sido substituído pela Deputada

Municipal Rosa Maria Carvalho da Silva. ------------------------------------------------------

----- Maria Cristina Castel Branco Alarcão Júdice (CDS-PP), por um dia, tendo sido

substituída pelo Deputado Municipal Gabriel Maria Baptista Fernandes. -----------------

----- Rita Calvário (BE), por um dia, tendo sido substituída pelo Deputado Municipal

Tiago Ivo Cruz. --------------------------------------------------------------------------------------

----- Patrícia Carla Serrano Gonçalves (IND), por um dia, tendo sido substituída pelo

Deputado Municipal Eduardo Viana. ------------------------------------------------------------

----- Miguel Graça (IND), por um dia, tendo sido substituído pela Deputada Municipal

Elisete da Ascensão Esteves de Andrade. -------------------------------------------------------

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----- José Alberto Franco (IND), por um dia, tendo sido substituído pelo Deputado

Municipal Pedro Paulo Mendes. ------------------------------------------------------------------

----- Através da Ata da Mesa da Assembleia Municipal de Lisboa número 26/2019, de

10 de dezembro de 2019, foi deliberado o seguinte a descrever: ----------------------------

----- Justificar as faltas dos Deputados Municipais: Paula Inês Alves de Sousa Real

(PAN), Paulo Jorge Velez Muacho (IND) e Raúl Jorge Gouveia da Silva Santos

(IND) à 89ª reunião da Assembleia Municipal de Lisboa (Primeira Reunião da Sessão

Ordinária de Novembro), realizada no dia 12 de novembro de 2019.-----------------------

----- Justificar as faltas dos Deputados Municipais: Rui Paulo Figueiredo (PS),

Margarida Bentes Penedo (CDS-PP), Paula Inês Alves de Sousa Real (PAN) e Raul

Jorge Gouveia da Silva Santos (IND) à 91ª reunião da Assembleia Municipal de

Lisboa (Segundo Reunião da Sessão Ordinária de Novembro), realizada no dia 26 de

novembro de 2019. ---------------------------------------------------------------------------------

----- Justificar as faltas dos Deputados Municipais: Diogo Feijóo Leão Campos

Rodrigues (PS), José Manuel Rodrigues Moreno (PS), António Modesto Navarro

(PCP), João Maria Condeixa (CDS-PP), Paula Inês Alves de Sousa Real (PAN),

Natacha Amaro (PCP) e Patrocínia César (PS) à 92ª reunião da Assembleia Municipal

de Lisboa (57ª Sessão Extraordinária), realizada no dia 28 de novembro de 2019. -------

----- A Câmara esteve representada pelo Senhor Vice-Presidente João Paulo Saraiva e

pelo Senhor Vereador Miguel Gaspar. -----------------------------------------------------------

----- Estiveram ainda presentes os Senhores Vereadores da oposição: João Pedro

Gonçalves Pereira, Nuno Correia da Silva, Nuno Rocha Correia, Ana Rita Costenla e

Sofia Vala Rocha. -----------------------------------------------------------------------------------

----- Às quinze horas e vinte minutos, constatada a existência de quórum, o Senhor

Presidente da Assembleia Municipal declarou aberta a reunião. --------------------------

------------------- PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO ----------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

------ “Senhores Deputados vamos começar, portanto, peço aos Senhores Deputados

que tomem os seus lugares, vamos começar a sessão ouvindo os cidadãos que se

inscreveram para o efeito. -------------------------------------------------------------------------

----- Portanto, eu tenho aqui uma inscrição do Sindicato dos Trabalhadores do

Município de Lisboa, portanto, não sei quem é que vai usar da palavra, já agora peço

que diga o seu nome para ficar registado.” ------------------------------------------------------

----- O Munícipe, Senhor Luís Filipe Dias, no uso da palavra fez a seguinte

intervenção: ------------------------------------------------------------------------------------------

----- “Boa tarde, o meu nome é Luís Filipe Dias.” --------------------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito bem, então faça favor.” -------------------------------------------------------------

----- O Munícipe, Senhor Luís Filipe Dias, no uso da palavra fez a seguinte

intervenção: ------------------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado. ------------------------------------------------------------------------------

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----- Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa,

Excelentíssimos Secretários, Deputados Municipais e Membros do Executivo. ----------

----- Em nome do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, saudar os

trabalhadores que marcam aqui hoje presença, não podendo, deixando também de

valorizar a greve promovida pelo Sindicato no passado dia 28 de novembro, com uma

adesão na ordem de 88% por parte destes trabalhadores da Divisão de Arquivo

Municipal, orgânica sob alçada do Pelouro da Cultura. -------------------------------------

----- A vontade expressa pela imensa maioria dos profissionais que dão corpo e

sentido ao Arquivo Municipal, à Videoteca, ao Arquivo Arco do Cego e ao Arquivo

Fotográfico, demonstra, se dúvidas restassem, a força das suas, das nossas

reivindicações. --------------------------------------------------------------------------------------

----- Em síntese, exige-se a criação de um edifício único e digno, multidisciplinar,

respeitando assim as suas condições de trabalho, a qualidade do serviço público que

pode e deve ser prestado aos lisboetas e, principalmente, garantindo e

salvaguardando para o futuro, a memória histórica e cultural de uma cidade com

séculos de vida como é Lisboa. -------------------------------------------------------------------

----- Contudo, sobre este processo, há uma cronologia que interessa relembrar face

às opções políticas até agora assumidas. -------------------------------------------------------

----- Em 2017, os trabalhadores do Arquivo foram confrontados com a possível

transferência para um novo local da cidade, as Torres do Alto da Eira. Mais

recentemente e pelo mar conturbado de mudanças de instalações, raramente

debatidas e previamente planeadas, consta a intenção de mudar o Arquivo Arco do

Cego para as instalações do Bairro da Liberdade, que também poderá receber a

Videoteca. --------------------------------------------------------------------------------------------

----- As lamentáveis condições de trabalho e de conservação do Arquivo instalado na

zona habitacional do Bairro da Liberdade, em lojas e garagens, são públicas. ----------

----- Os seus responsáveis, políticos e hierárquicos, há muito que as conhecem,

independentemente de agora afirmarem alguma estupefação perante a realidade que

decidiram ignorar por mais de uma década. ---------------------------------------------------

----- Foi neste cenário que em 2017, o Sindicato promoveu um abaixo-assinado com

os trabalhadores, tendo-se realizado a 31 de janeiro de 2018 uma concentração na

Praça do Município. --------------------------------------------------------------------------------

----- À Vereadora do Pelouro da Cultura, que nos recebeu nesse dia, foi entregue a

posição subscrita pela imensa maioria dos trabalhadores, que em suma, exigia o seu

envolvimento em todos os processos sobre instalações e condições de trabalho. Uma

reivindicação que, lamentavelmente, continua bem atual. -----------------------------------

----- É verdade que durante o mês de maio desse ano os trabalhadores do Arquivo e

do Sindicato, visitaram as instalações do Alto da Eira, sendo expectável e visível, já

então, o caminho negativo que a CML assumiu à margem de tudo e de todos. -----------

----- Por outro lado, sobre soluções hipotéticas para uma futura e definitiva

localização, opta-se, novamente, por recorrer à opinião de um grupo de especialistas,

externo à CML, não vá as competências e a experiência sustentada em décadas de

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trabalho nesta área por parte dos profissionais do Município, serem obstáculo a uma

vontade que a todos nos ultrapassa. -------------------------------------------------------------

----- Mas ainda sobre o Alto da Eira, mesmo sob a capa de Arquivo de retaguarda,

uma vez mais deve ficar sublinhado o seguinte para que a memória não nos falhe. -----

----- No período de 2002 a 2004, por razões de salubridade, o Arquivo foi transferido

do Alto da Eira para o Bairro da Liberdade, uma relocalização apontada como

provisória. -------------------------------------------------------------------------------------------

----- Da Comissão que avaliou os problemas do Alto da Eira, da qual fez parte o

STML, para além da Câmara Municipal, chegou-se à conclusão que este local não é,

não seria e nunca foi solução adequada para instalar o Arquivo. --------------------------

----- Conclusão óbvia, face a um edifício que conjugava a vertente do arquivo com a

vertente habitacional, justificando também, em alguma medida, o caráter provisório

do Bairro da Liberdade, também ele em espaço habitacional, infelizmente, o caráter

provisório arrasta-se há quinze anos. -----------------------------------------------------------

----- Desprezando as conclusões de 2002 formalizadas em ata, em 2015, o Executivo,

sustentado confortavelmente pelas recomendações, novamente de um grupo de

especialistas, aponta a reabilitação das Torres do Alto da Eira para realbergar o

Arquivo. ----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Com esta opção, desrespeitaram e defraudaram os interesses dos trabalhadores,

dos lisboetas e da cidade, para não referir o muito que poderia ser dito com as

decisões que desbaratam, uma e outra vez, o erário público face a caminhos

dispendiosos, mas sem saída, soluções apontadas como provisórias, mas que se

eternizam no tempo. --------------------------------------------------------------------------------

----- Respostas que se limitam de uma mera reação superficial, secundarizando a

questão de fundo. -----------------------------------------------------------------------------------

----- Apesar da reabilitação do edificado da Penha de França, mantém-se a lógica

que desrespeita normas e recomendações, nacionais e internacionais, sobre as

instalações de um arquivo, que passa, impreterivelmente, por um edifício único e

nunca em regime partilhado. ----------------------------------------------------------------------

----- Acresce sobre este assunto que as condições atualmente existentes, no Bairro da

Liberdade e no Alto da Eira, não reúnem as garantias à salvaguarda futura de um

espólio de valor incalculável. Documentação, em alguns casos com vários séculos,

que transporta a história, a memória coletiva da cidade e do seu povo, instalações

sujeitas a humidades, infiltrações, riscos de inundações inesperadas, seja pela força

da natureza ou por simples desleixo, mesmo indesejado dos vizinhos que ocupam as

habitações dos pisos superiores. -----------------------------------------------------------------

----- Perante o autismo que tem marcado o passo deste Executivo, e da Vereadora da

Cultura em particular, os trabalhadores não se deixaram adormecer, avançaram com

uma Petição, apoiada e incentivada pelo Sindicato, entregue em outubro último nesta

Assembleia, aguarda-se neste momento o agendamento para a votação em Plenário

do relatório e recomendações que sairão da 7ª Comissão. -----------------------------------

----- Paralelamente, entre maio e julho, o Sindicato, sempre acompanhado por

trabalhadores do Arquivo, solicitou e reuniu com boa parte dos Eleitos da Cidade. ----

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----- Perante os Vereadores sem pelouro do PCP, do PSD e do CDS-PP, ou os vários

grupos políticos com assento nesta Assembleia, PCP, “Os Verdes”, Bloco de

Esquerda PS, CDS e PAN, foram também apresentadas preocupações e expetativas,

enumerados factos e argumentos, mas também respostas e soluções ao problema

maior sobre a conservação, acesso e disponibilização para o futuro, das mais

variadas plataformas documentais que dão substância aos quatro polos do Arquivo

Municipal. --------------------------------------------------------------------------------------------

----- É verdade que o problema do Arquivo diz respeito a todos!” -------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Pedia para terminar, se faz favor.” --------------------------------------------------------

----- O Munícipe, Senhor Luís Filipe Dias, no uso da palavra fez a seguinte

intervenção: ------------------------------------------------------------------------------------------

----- “Porém… ---------------------------------------------------------------------------------------

----- Termino já. -------------------------------------------------------------------------------------

----- Apenas o Executivo detém o poder político para decidir sobre esta matéria. -------

----- Que assuma então, o que ontem já era tarde, concretamente para onde, como e

quando? ----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Obrigado.” -------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado pela sua intervenção.” ---------------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte: --------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra a Senhora Patrícia Conde.” -----------------------------------------------

----- A Munícipe, Senhora Patrícia Conde, no uso da palavra fez a seguinte

intervenção: ------------------------------------------------------------------------------------------

----- “Boa tarde a todos. ---------------------------------------------------------------------------

----- O meu nome é Patrícia Conde, sou cidadã, munícipe, residente há doze anos na

Rua Santo António dos Capuchos, n.º 71, 2º direito. ------------------------------------------

----- Para quem não sabe onde é esta rua, esta rua é a rua que faz a ligação entre o

Campo Mártires da Pátria, mais concretamente, a Alameda Santo António dos

Capuchos e a Avenida da Liberdade. ------------------------------------------------------------

----- Fará amanhã três semanas, que a rua se encontra encerrada a partir do n.º 71, e

até ao seu topo. --------------------------------------------------------------------------------------

----- O encerramento deve-se ao risco de derrocada iminente do edifício com os

números, 88 a 96, e que segundo me foi transmitido pelos técnicos municipais, que a

par de outras entidades oficiais se deslocaram ao local no dia 20 de novembro,

deverá ser intervencionado, nomeadamente pelo reforço do respetivo cunhal. -----------

----- Durante esse tempo, que dura já há três semanas, a circulação e a mobilidade

das pessoas, munícipes e residentes vem sendo afetada e agravada. -----------------------

----- Com efeito, está desde então montado no local um dispositivo municipal que vem

limitando a mobilidade, e a circulação dos munícipes e residentes. ------------------------

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----- Esta limitação é feita sem qualquer critério ou regra aparente, pois é-lhes

permitido umas vezes aceder às suas casas pelo topo da rua, outras vezes este acesso

é-lhes permitido ser efetuado por baixo, obrigando também amiúde a um desvio mais

longo e íngreme efetuado pela Calçada do Moinho de Vento, o que significa fazer a

volta, contornando o Campo Mártires da Pátria. ----------------------------------------------

----- Esta ausência de critério, ou melhor um critério que parece depender dos

agentes que estão de serviço, ou do número de agentes, tem provocado

inclusivamente alguns desentendimentos entre os utentes da via, e sobretudo os

residentes afetados na sua normal rotina. ------------------------------------------------------

----- Alguns destes incidentes têm resultado também nalguns comportamentos menos

próprios, eu diria até reprováveis de alguns agentes. -----------------------------------------

----- Não obstante, e face à persistência desta situação, eu gostaria de colocar as

seguintes questões:----------------------------------------------------------------------------------

----- A primeira. -------------------------------------------------------------------------------------

----- Qual ou quais os responsáveis pela situação criada? -----------------------------------

----- Pergunto isto, porque em rigor há de haver um proprietário, ou um conjunto de

proprietários, ou entidade, ou conjunto de entidades, responsáveis pelo estado de

deterioração do edifício, ou pelo encaminhamento, ou o mau encaminhamento da sua

reabilitação. -----------------------------------------------------------------------------------------

----- Até ao momento nenhum destes responsáveis, ou entidades responsáveis,

apareceu pedindo formalmente desculpa, dando uma explicação oficial para o que se

está a passar. ----------------------------------------------------------------------------------------

----- Segunda. ----------------------------------------------------------------------------------------

----- Qual a data prevista para a resolução da situação, e a restauração da normal

circulação e mobilidade? --------------------------------------------------------------------------

----- Até essa data quais serão as condições inequívocas, e claras de circulação e

mobilidade dos residentes, dentro do perímetro afetado? Para que não estejam

sujeitos ao que parece ser o livre arbítrio de pessoa, ou das pessoas responsáveis no

local. --------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Quarto.------------------------------------------------------------------------------------------

----- Porque é que a indicação de que a rua está neste momento intransitável, não é

feita no início da mesma ou seja, em baixo, permitindo às pessoas subirem a rua que

é ingreme, e depois não as deixarem avançar mais de trinta metros? ----------------------

----- Ou seja esta sinalização de que a rua está intransitável, deveria ser feita no seu

início com um agente colocado no local. --------------------------------------------------------

----- E finalmente, queria perguntar se a Câmara está aproveitar de alguma forma,

ou se pode capitalizar esta situação do trânsito estar cortado nesta artéria, para fazer

algum estudo sobre o impacto que ele pode ter no desvio do trânsito para outros

circuitos, porque a ver-se que de facto, não faz grande diferença à circulação

automóvel não utilizar aquela via, poder-se-ia, talvez no futuro, pensar numa

situação rodoviária que oferecesse maior segurança para os peões e para os

residentes, isto é uma artéria sem trânsito automóvel. ----------------------------------------

----- Muito obrigada.” -----------------------------------------------------------------------------

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----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado pela sua intervenção.” ---------------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte: --------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra o Senhor Luís Pavão.” ----------------------------------------------------

----- O Munícipe, Senhor Luís Pavão, no uso da palavra fez a seguinte intervenção: --

----- “Boa tarde. -------------------------------------------------------------------------------------

----- Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Senhores

Deputados, Senhoras e Senhores. ----------------------------------------------------------------

----- Sou funcionário do Arquivo Municipal desde 1990, tenho estado desde o início

ligado ao projeto de conservação e modernização do Arquivo Fotográfico. --------------

----- O Arquivo Fotográfico criado em 1942 esteve mais de cinquenta anos em

espaços provisórios e desadequados à sua conservação, foi saltitando por várias

instalações com consequências trágicas para a integridade do seu acervo, contudo,

esteve sempre aberto à consulta do público. ----------------------------------------------------

----- Apenas em 1994, foi instalado num edifício remodelado e adequado à sua

função, na Rua da Palma, 246 onde se encontra há vinte e cinco anos. -------------------

----- Desde a remodelação operada em 1994, o número de leitores cresceu

exponencialmente, e também se multiplicaram as entradas novas de coleções de

fotografia, tanto oferecidas, como depositadas ou compradas.------------------------------

----- O público ocorre às nossas instalações, consulta a coleção, recorre aos nossos

técnicos para auxílio em conservação e para a avaliação de coleções. Com

frequência realizamos oficinas e ações de formação, damos pareceres técnicos e

ajudamos muitos munícipes que possuem coleções de fotografia. --------------------------

----- Sem falsa modéstia podemos dizer que somos uma referência no mundo da

conservação de fotografia. ------------------------------------------------------------------------

----- O Arquivo alcançou um enorme prestígio entre a comunidade lisboeta e,

sobretudo entre o público apreciador de fotografia. Hoje não é possível estudar a

fotografia portuguesa sem uma consulta ao Arquivo Fotográfico. --------------------------

----- Contudo, ao longo destes vinte e cinco anos, as nossas instalações não

evoluíram, não cresceram e tiveram uma manutenção mínima, o nosso depósito está

sobrelotado. ------------------------------------------------------------------------------------------

------ Não passa um ano que não entre uma nova coleção de fotografia, por exemplo,

uma das mais recentes acrescentou apenas mais duzentas e cinquenta mil fotografias

ao acervo, requerendo novos espaços, muito trabalho e dedicação por parte dos

colaboradores. --------------------------------------------------------------------------------------

----- Muitas das oficinas que realizamos para escolas não dispõem de espaço

adequado, e são realizadas com as crianças sentadas nos corredores, ou no chão da

sala de exposições.----------------------------------------------------------------------------------

----- As nossas salas de trabalho não têm espaço suficiente para os colaboradores e

técnicos que diariamente aqui trabalham. ------------------------------------------------------

----- Hoje temos dois grandes problemas. -------------------------------------------------------

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----- Um problema é uma absoluta falta de espaço para trabalhar e responder aos

pedidos de imagens do público, pedidos esses que são diários, constantes e

numerosos. Os colaboradores têm que disputar esses parcos espaços para realizar os

seus trabalhos, o que origina por vezes disputas e interrupções na produção. A falta

de espaço cria mau estar entre nós. --------------------------------------------------------------

----- O outro problema é a carência de condições nas salas de trabalho. -----------------

----- Temos salas onde a água escorre pelas paredes quando chove. Noutras salas, a

humidade é tão elevada que origina problemas respiratórios nos funcionários. ---------

----- A sala de leitura que em tempos foi “a menina dos olhos” do Presidente da

Câmara, onde levava todos os seus convidados, hoje apresenta sérias infiltrações de

água que escorre pela parede do fundo, quando chove. --------------------------------------

----- O Arquivo Fotográfico tem contribuído para a boa imagem da cidade de Lisboa.

----- A Vereação usa com frequência as fotografias, para engrandecer a história de

Lisboa, para falar dos seus heróis, dos seus feitos e das suas glórias, não é justo, que

apenas se lembrem do Arquivo Fotográfico, quando precisam de fotografias, ou

quando querem mostrar as instalações aos visitantes. ----------------------------------------

----- Vimos assim chamar a atenção desta Assembleia, para a grave situação deste

equipamento municipal, que tem dado tanto à cidade, e que está, cada vez mais,

carenciado de atenção e de cuidados. -----------------------------------------------------------

----- Muito obrigado pela vossa atenção.” ------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado pela sua intervenção.” ---------------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte: --------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra o Senhora Dona Ana Saraiva.” ------------------------------------------

----- A Munícipe, Senhora Ana Saraiva, no uso da palavra fez a seguinte

intervenção: ------------------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito boa tarde. -----------------------------------------------------------------------------

----- Tal como foi dito, e repito chamou-me Ana Saraiva. ------------------------------------

----- Excelentíssimo Senhor Presidente, Senhores Secretários, Senhores Deputados da

Assembleia Municipal de Lisboa, Senhoras e Senhores. --------------------------------------

----- Sou técnica do Arquivo Municipal de Lisboa desde 2012, e venho apresentar-vos

alguns dados relacionados com a singularidade de um arquivo. ---------------------------

----- Um arquivo é um conjunto ordenado de documentos que uma sociedade,

instituição ou pessoa elabora, no âmbito das suas atividades e funções. ------------------

----- Tem por missão recolher, guardar, preservar, valorizar e divulgar o património

documental, assim que como gerir infra estruturas e mecanismos que permitam a

custódia, o armazenamento e a gestão da documentação, proporcionando assim um

serviço de prestígio ao cidadão. ------------------------------------------------------------------

----- Desta forma, torna-se incontornável destacar a capacidade protetora que o

edifício de arquivo deve ter perante a documentação que se encontra à sua guarda, a

maior parte das vezes insubstituível. -------------------------------------------------------------

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----- Embora os arquivos enfrentem novos desafios na era digital, a preocupação com

os edifícios de arquivo deve permanecer de forma a garantir as condições de

preservação que possam assegurar o acesso à documentação em qualquer suporte. ----

----- Assim, um edifício de arquivo deve ser de uso único, a instalação específica, em

vez de espaços partilhados mistos, deve ser central e de fácil acesso aos cidadãos. -----

----- Ter espaços destinados a depósito, serviços técnicos e público, ter depósitos

isolados das restantes atividades do edifício, ter depósitos, obrigatoriamente com

sistema de ventilação e climatização, para assegurarem as condições de preservação,

ter depósitos obrigatoriamente com sistemas automáticos de deteção e extinção de

incêndios, ter depósitos organizados em celas com dimensões inferiores a 200 metros

quadrados, e ter depósitos com capacidade para armazenamento do acervo existente,

e de crescimento para pelo menos vinte anos. --------------------------------------------------

----- Face ao exposto, o Arquivo Municipal de Lisboa, o segundo maior do país com a

documentação única de valor incalculável, testemunho da história e da memória da

capital desde o Século XIII, não cumpre os requisitos referidos. ---------------------------

----- Não é um edifício de utilização única, criando problemas de segurança de

consequências recíprocas, uma vez que incidentes como incêndios, ou inundações,

podem pôr em risco as habitações e o acervo documental. ----------------------------------

----- Atualmente, todos os edifícios do Arquivo são de utilização partilhada mista

exceto o Fotográfico. -------------------------------------------------------------------------------

----- O Arquivo não é central, nem é de fácil acesso, a dispersão de serviços dificulta

o acesso à informação por parte dos cidadãos, alguns espaços de depósito coincidem

com áreas de serviço, colocando em causa a segurança e saúde dos funcionários. -----

----- O espaço de depósitos de maiores dimensões, Bairro da Liberdade e Alto da

Eira estão sedeados em garagens! Sem isolamentos adequados à função de arquivo,

onde coexistem canalizações de águas, esgotos e gás, tendo-se já verificado

infiltrações decorrentes destas canalizações que contribuíram para a degradação da

documentação, apenas o Fotográfico apresenta depósito climatizado, no Alto da Eira

existem dezanove células com renovação de ar, mas apenas duas são climatizadas. ----

----- Os edifícios possuem sistema de combate de incêndios apenas com extintores,

exceto, o Piso-2 do Bairro da Liberdade, que tem sistema automático, com o apoio de

um gerador inoperacional em caso de falha de energia. No Alto da Eira, apenas duas

células climatizadas apresentam um sistema de combate automático de incêndio. ------

----- A dimensão das células não é cumprida na maioria dos edifícios do Arquivo, os

depósitos estão cheios, e já sem capacidade de crescimento em nenhum dos edifícios. -

----- Por tudo isto, a Câmara Municipal de Lisboa tem de encontrar num curto prazo,

um edifício digno de um arquivo, de utilização única, construído de raiz, ou

requalificado, numa zona central, segura e de fácil acesso, que garanta as condições

de salvaguarda do seu património fundamental para o registo da história, e da

memória da cidade, e que todos nós pertence. -------------------------------------------------

----- Por um edifício único e digno para o Arquivo Municipal de Lisboa. -----------------

----- Muito obrigado pela vossa atenção.” ------------------------------------------------------

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----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado.” -----------------------------------------------------------------------------

----- A Munícipe, Senhora Ana Saraiva, no uso da palavra fez a seguinte

intervenção: ------------------------------------------------------------------------------------------

----- “Peço desculpa, mas não foi passado aqui umas imagens, eu peço autorização,

só mais um minutinho para passar aqui umas imagens que não foram passadas, se me

dão licença? -----------------------------------------------------------------------------------------

----- É possível? -------------------------------------------------------------------------------------

----- Obrigado. --------------------------------------------------------------------------------------

----- É para mostrar portanto, a realidade do Arquivo. ---------------------------------------

----- Obrigado, sim.” -------------------------------------------------------------------------------

----- (A Munícipe, Ana Saraiva entregou um PowerPoint, sobre a “Singularidade de

um Arquivo” que fica anexada à presente Ata, como Anexo I e dela faz parte

integrante). -------------------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte: --------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra o Senhor Adriano José Pinto para falar de habitação.” ---------------

----- O Munícipe, Senhor Adriano José Pinto, no uso da palavra fez a seguinte

intervenção: ------------------------------------------------------------------------------------------

----- “Boa tarde a todos presentes. ---------------------------------------------------------------

----- O meu nome é Adriano José Finuras Pinto. ----------------------------------------------

----- Eu vinha aqui falar num caso particular de habitação, sendo eu ex-presidente de

uma associação de moradores onde tive vários casos de habitação, e, neste momento,

incrivelmente porque a vida tem destas particularidades, vi a minha vida alterada, e a

necessitar de habitação social. -------------------------------------------------------------------

----- Fui a concurso. Segui todos os trâmites normais, apresentei candidatura a 14 de

junho de 2018, tive que apresentar a documentação a dia 17 de setembro de 2018, e

saiu a listagem homologada a 14 de março de 2019. -----------------------------------------

----- Tendo eu ficado em 19.º lugar, em 4º com a tipologia T2. ------------------------------

----- Foi-me afeta então uma habitação, essa habitação não foi recusada. Fui aos

serviços habitacionais da Câmara Municipal de Lisboa, fui notificado para fazer a

aceitação da habitação, a qual eu fiz. -----------------------------------------------------------

----- Essa habitação foi atribuída na Rua José Viana, Lote 16, na Freguesia de Santa

Clara, e a carta que eu tinha recebido na altura, a 2 de Maio, foi que o fogo atribuído

estava em obras, entretanto, pronto, para conclusão e entrega das chaves. --------------

----- Eu passei lá hoje, e ainda não está sequer em obra, e fiz uma exposição aos

serviços da Câmara Municipal, direcionada também para a Vereadora Paula

Marques, onde colocava mesmo essa situação. ------------------------------------------------

----- Se é uma situação em que necessito da habitação. Já há um ano que foi feito o

pedido, e com tanta habitação pronta a habitar, fico sem saber bem a questão do

porquê ainda não ter a habitação disponível. --------------------------------------------------

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----- E foi neste sentido, e desculpem não estar preparado, que verifiquei que hoje

havia uma Assembleia Municipal, pelo que vim expor a minha situação. Ou seja,

compreendo todos os passos, mas, neste momento, não consigo mais, estar na

situação onde estou, porque já necessitava de uma habitação e, passado um ano,

continuo a necessitar. ------------------------------------------------------------------------------

----- E depois também houve um detalhe, que eu falei nos serviços de habitação que

foi a possibilidade de transferência, ou seja, se poderia haver uma habitação mais

perto onde faço a minha vida, e que foi sempre em Marvila. --------------------------------

----- Tenho 39 anos, e sempre fui de Marvila. Agora vejo-me em Santa Clara. -----------

----- A minha filha estuda em Marvila, toda a minha vida está em Marvila, faço

voluntariado em Marvila, tenho conquistado bastantes coisas para o Bairro do

Condado e, neste momento, vejo-me disperso das minhas raízes, e basicamente, é esta

a minha intervenção sobre a habitação.---------------------------------------------------------

----- Um bocado desgastado, porque pensei que a situação fosse mais célere, porque

há habitações prontas a habitar, isso está em Regulamento, que qualquer habitação

que esteja desocupado, e devoluta, e pronta a habitar tem que ser entregue em trinta

dias, trinta dias, depois da afetação, ou melhor depois de sair a listagem. Já passou

mais de que trinta dias. ----------------------------------------------------------------------------

----- Obrigado.” -------------------------------------------------------------------------------------

----- (O Munícipe, Adriano José Pinto deixou documentação que se encontra

arquivada nos serviços da Assembleia Municipal de Lisboa.) -------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Obrigado. -------------------------------------------------------------------------------------

----- Eu peço-lhe que deixe não só a documentação, como também peço à Doutora

Elisabete, que é do meu gabinete que contacte consigo, com o Senhor Adriano José

Pinto, para ver que encaminhamento é possível dar à sua situação. -------------------------

----- Muito obrigado.” ------------------------------------------------------------------------------

------------------------- PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA ------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Vamos passar agora, portanto, aos votos de pesar.” ------------------------------------

----- Temos de dois votos de pesar, temos um Voto Pesar pelo falecimento Ricardo

Moutinho, e outro por Arquimedes da Silva Santos.” -----------------------------------------

----- VOTO N.º 94/06 (PS – 1 DM IND) – (SUBSCRITO PELOS GRUPOS

MUNICIPAIS DO PS, PSD, CDS-PP E BE E PELOS (AS) DEPUTADOS (AS)

MUNICIPAIS INDEPENDENTES ANTÓNIO AVELÃS, ANA GASPAR,

ELIZETE ANDRADE, JOANA ALEGRE, PEDRO MENDES RUI COSTA E

TERESA CRAVEIRO) – “VOTO DE PESAR RICARDO MOUTINHO”; --------- ----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

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----- “O primeiro Voto de Pesar para além, dos seus subscritores é também subscrito

pelo PSD, pelo Bloco de Esquerda, pelo CDS, pelos Senhores Deputados Eleitos

Pelos Cidadãos Por Lisboa, pelo Senhor Deputado Rui Costa e pelo PCP. ----------------

----- Este é o voto relativo ao falecimento de Ricardo Moutinho, o outro voto

relativamente, ao falecimento Arquimedes Silva Santos é também subscrito pelo

Senhor Deputado Rui Costa, que comunicou à Mesa que também o subscrevia. --------

----- Portanto, para iniciar a leitura do primeiro Voto de Pesar pelo Falecimento de

Ricardo Moutinho, tinha sido solicitada pela Senhora Deputada Ana Gaspar, para que

o leria.” -----------------------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Ana Gaspar (IND), procedeu à leitura do

Voto de Pesar n.º 94/06: -------------------------------------------------------------------------- ----- “Caros todos e todas. -------------------------------------------------------------------------

----- “Cada um de nós é por enquanto a vida. Isso nos basta” ------------------------------

----- José Saramago --------------------------------------------------------------------------------

----- Trinta e nove anos, Arquiteto, percurso profissional exaustivo, rigoroso,

brilhante, sempre e denodadamente ao serviço da Junta de Freguesia de Avenidas

Novas e da Cidade também voluntário no Centro de Dia da Sé, Santa Casa da

Misericórdia. ----------------------------------------------------------------------------------------

----- O Ricardo Moutinho era, acima de tudo, um ser humano raro, digno, como

comprovou na última e preciosa ajuda que deu no apoio aos desalojados resultantes

do desabamento de parte de um prédio nas Avenidas Novas. --------------------------------

----- Bastou ao Ricardo viver assim, dedicado aos outros, pondo sempre em primeiro

lugar a sua enorme bondade que espelhou no profissionalismo testemunhado por

todos quantos se cruzaram com ele. A Poesia, que ele amava, alimenta-nos agora,

num momento de profunda dor.-------------------------------------------------------------------

----- Resta-nos cumprir o legado que deixou. ---------------------------------------------------

----- Rigor no trabalho, alegria em viver e um profundo amor aos outros. ----------------

----- A Deputada Municipal Independente Ana Gaspar e o Grupo Municipal do

Partido Socialista e todos os que já foram referidos, propõem que a Assembleia

Municipal de Lisboa, reunida a 10 de Dezembro de 2019: ----------------------------------

----- Manifeste o seu profundo pesar pelo falecimento de Ricardo Moutinho,

guardando um minuto de silêncio. ---------------------------------------------------------------

----- Apresentar as mais sentidas condolências e solidariedade e à família, que está

aqui presente, e aos trabalhadores da Junta de Freguesia de Avenidas Novas, neste

momento de dolorosa perda. ----------------------------------------------------------------------

----- Até já Ricardo.” -------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, vamos então proceder à votação deste voto.” -----------------------

----- Votação do Voto de Pesar nº 94/06. Não há votos contra, nem abstenções, votos

a favor do PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV, MPT, e dos Deputados (as)

Municipais Independentes: Ana Gaspar, António Avelãs, Eduardo Viana, Elizete

Andrade, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos, Rodrigo Mello

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Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. O Voto de Pesar n.º 94/06 foi aprovado

por unanimidade. ---------------------------------------------------------------------------------- ----- (Ausência do Grupo Municipal do PPM da Sala de Plenário.) -------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Foi aprovado por unanimidade, faremos um minuto de silêncio depois da

aprovação do outro voto.” -------------------------------------------------------------------------

----- VOTO N.º 94/07 (PCP) – (SUBSCRITO PELOS GRUPOS MUNICIPAIS

DO PCP, PSD E BE E PELOS (AS) DEPUTADAS (AS) MUNICIPAIS

INDEPENDENTES ANTÓNIO AVELÃS, ANA GASPAR, ELIZETE

ANDRADE, JOANA ALEGRE, PEDRO MENDES E TERESA CRAVEIRO) –

“VOTO DE PESAR ARQUIMEDES DA SILVA SANTOS;”---------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Peço à Senhora Segunda Secretária para que leia o outro voto.” ---------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, procedeu à leitura do

Voto de Pesar n.º 94/07: -------------------------------------------------------------------------- ----- “Voto de Pesar Arquimedes da Silva Santos;” -------------------------------------------

----- “Faleceu no passado dia 8 de Dezembro, Arquimedes da Silva Santos, lutador

antifascista, preso político torturado pela PIDE e condenado pelo Tribunal Plenário

da Ditadura, foi um poeta, professor e pedopsiquiatra. --------------------------------------

----- Nasceu na Póvoa de Santa Iria, em 18 de Junho de 1921. Entre 1933 e 1939,

frequentou um colégio em Vila Franca de Xira, destacando-se no gosto pela

Literatura e iniciando aí a sua atividade de escrita poética. A guerra Civil de

Espanha, o assassinato de Lorca e a Revolta dos Marinheiros em Portugal tornaram-

se acontecimentos determinantes nas suas inquietações e reflexões políticas, sendo

então expulso da Mocidade Portuguesa. --------------------------------------------------------

----- A partir de 1939, frequenta o Liceu Passos Manuel, em Lisboa, e contacta com

outros poetas, artistas e escritores, aproximando-se do grupo de Alves Redol, mais

tarde designado por Grupo Neo-Realista de Vila Franca de Xira. Nele busca

incentivo para a sua intervenção em futuras atividades culturais: escreve em

periódicos como o “Sol Nascente”, “O Diabo”, “Mensageiro do Ribatejo”, e

participa em conferências, dá cursos em coletividades. --------------------------------------

----- Com Soeiro Pereira Gomes e Carlos Pato, colabora no 1º volume da 1ª obra

coletiva do Movimento Neo-Realista: «Contos e Poemas de Modernos Autores

Portugueses, 1942». O convívio em Vila Franca de Xira estreita-se com outros jovens

intelectuais antifascistas, nomeadamente nos históricos «passeios no Tejo», que se

realizam entre 1940 e 1942. -----------------------------------------------------------------------

----- Formado em Medicina e especialista em Neuropsiquiatria Infantil, é autor de

vasta obra literária e foi uma figura de vulto da cultura do concelho de Vila Franca

de Xira. Tendo tido grandes laços de amizade e cumplicidade com Alves Redol,

Arquimedes da Silva Santos honrou essa memória lutando pela criação de um Centro

de documentação e investigação do Neo-Realismo. -------------------------------------------

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----- Em 1988 foi, assim, membro fundador da Comissão Instaladora do Museu do

Neo-Realismo e, dez anos depois, Vice-Presidente da Assembleia Geral da

Associação Promotora do Museu. ----------------------------------------------------------------

----- Museu que se encontra a funcionar em Vila Franca de Xira, onde nasceu Redol e

a sua memória prevalece viva. --------------------------------------------------------------------

----- Um homem de grande craveira intelectual, multidimensional, com intervenção

em diferentes áreas: cívica, política, artística, científica e educativa. Propôs um

conceito, ao seu tempo inovador, de relação entre a Pedagogia e a Arte. Foi na área

da Pedagogia que mais se destacou no Centro de Investigação Pedagógica do

Instituto Gulbenkian de Ciências, na Escola Superior de Educação pela Arte do

Conservatório Nacional de Lisboa e na Escola Superior de Dança. Foi sempre um

mediador entre a Arte e a Educação, colocando a Arte ao serviço da criança através

da teoria da Educação pela Arte. ----------------------------------------------------------------

----- Juntamente com José Gomes Ferreira, Carlos de Oliveira, Papiniano Carlos,

entre outros grandes poetas da resistência e da luta pela liberdade, participou nas

canções “Heróicas” de Fernando Lopes Graça, cuja beleza empolgante se funde com

a beleza da poesia de combate dos poetas do neorrealismo, são profundamente parte

integrante da resistência ao fascismo como cada luta de trabalhadores, cada praça

de jorna, cada luta estudantil, cada greve operária, cada manifestação antifascista.

Proibidas pelo fascismo, mas cantadas por todo o País pelo Coro da Academia de

Amadores de Música, para todos o Coro Lopes-Graça, ou simplesmente, O Coro “As

Heróicas” foram um estímulo e um incentivo à resistência, um grito de confiança e de

esperança para os milhares e milhares de pessoas que as ouviam e, com o Coro, as

cantavam. --------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Grupo Municipal do PCP propõe que a Assembleia Municipal de Lisboa, na

sua Sessão de 10 de Dezembro de 2019, delibere: --------------------------------------------

----- Manifestar o seu profundo pesar pelo falecimento de Arquimedes da Silva

Santos, guardando um minuto de silêncio; -----------------------------------------------------

----- Apresentar as suas mais sentidas condolências e a solidariedade perante a

dolorosa perda à família.” ------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado. ------------------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação.” --------------------------------------------------------------------

----- Votação do Voto de Pesar nº 94/07. Não há votos contra, nem abstenções, votos

a favor do PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV, PPM, MPT, e dos Deputados (as)

Municipais Independentes: Ana Gaspar, António Avelãs, Eduardo Viana, Elizete

Andrade, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos, Rodrigo Mello

Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. O Voto de Pesar n.º 94/07 foi aprovado

por unanimidade. ---------------------------------------------------------------------------------- ----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

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----- “Foi aprovado por unanimidade, convido agora os Senhores Deputados a fazerem

um minuto de silêncio.” ----------------------------------------------------------------------------

----- (Neste momento fez-se um minuto de silêncio pelos votos de pesar) -----------------

----------------------------- PERÍODO DA ORDEM DO DIA--------------------------------

----- PONTO 1- APRECIAÇÃO DA ATA N.º 75, DE 25.06.2019; ---------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Senhores Deputados vamos, portanto, proceder à votação da Ata número 75.” –

----- Não há votos contra, nem abstenções, votos a favor do PS, PSD, CDS-PP, PCP,

BE, PAN, PEV, PPM e dos Deputados (as) Municipais Independentes: Joana Alegre,

Paulo Muacho, Raul Santos, Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro.

A Ata n.º 75 foi aprovada por unanimidade. ------------------------------------------------

----- (Ausência da Deputada Municipal Independente Ana Gaspar da Sala de

Plenário.) -------------------------------------------------------------------------------------------

----- Os Deputados Municipais que não estiveram presentes na reunião a que esta ata

respeita não participaram na aprovação da mesma, em cumprimento do disposto no n.º

3 do art.º 34 do CPA) -----------------------------------------------------------------------------

----- De forma a dar cumprimento ao disposto no DL. n. º 4/2015, de 07 de Janeiro,

que aprova o novo Código de Procedimento Administrativo, mais precisamente no n.º

3 do seu artigo 34.º, não participaram na votação da Ata 75, os Senhores Deputados

Municipais que abaixo se referenciam, em virtude de não terem estado presentes na

reunião a que a mesma respeita. ------------------------------------------------------------------

----- Ata n.º 75 (Sessão Ordinária de junho-Segunda Reunião), realizada em vinte e

cinco de junho dois mil e dezanove, não estiveram presentes os seguintes Senhores

Deputados Municipais: André Couto (PS), Davide Amado (PS), Hugo Lobo (PS),

Jorge Jacinto Marques (PS), Patrocínia César (PS), Rute Lima de Jesus (PS), Bruno

Louro (PS), Margarida Afonso (PS), José Pedro Ferreira (PS), Francisco Rodrigues

dos Santos (CDS-PP), João Maria Condeixa (CDS-PP), Margarida Isabel Penedo

(CDS-PP), Tiago Ivo Cruz (BE), José Inácio Faria (MPT), António Avelãs (IND),

Elisete Esteves Andrade (IND), Pedro Paulo Mendes (IND) e Eduardo Viana (IND). --

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Antes de entrar e de dar a palavra aqui à minha colega, para dizer, quais são os

grupos inscritos e para dar a palavra ao primeiro, queria apenas, também, dar um

pequeno aviso, para a semana teremos a celebração habitual de Natal, há um coro

como é habitual, e os Senhores Deputados e as Senhoras Deputadas, digamos, com

voz e disponibilidade, há ensaios às quartas-feiras, sextas e segundas, às 14h30 no

Auditório Pequeno, portanto, estão desde já convidados a usar os seus talentos nesse

coro.”------------------------------------------------------------------------------------------------

----- PONTO 2 – DECLARAÇÕES POLÍTICAS, DE ACORDO COM O

FORMATO EM ANEXO, AO ABRIGO DO DISPOSTO NO ARTIGO 40º E NA

GRELHA J, DO REGIMENTO; 5 X GRELHA B – 5 HORAS; ----------------------

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----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “E, portanto, dito isto, agora vou dar a palavra à minha colega para anunciar

quem são os grupos que se inscreveram para as declarações políticas, e para dar a

palavra ao primeiro grupo inscrito.”------------------------------------------------------------

------ A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte:-------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra o Senhor Deputado Manuel Laje do Partido Socialista.”------------

----- O Senhor Deputado Municipal Manuel Lage (PS), no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Senhor Presidente, Senhores Deputados.------------------------------------------------

----- A Assembleia Municipal de Lisboa é por natureza a Casa da Cidadania, a

Assembleia Municipal de Lisboa é também, um espaço plural, um espaço de

participação democrática e, por isso, como aliás, assistimos há pouco um espaço de

cidadania ativa.-------------------------------------------------------------------------------------

----- Essa participação democrática reveste de particular importância através das

diversas intervenções a que assistimos ao longo dos nossos trabalhos, a pluralidade de

que se revestem as intervenções que vêm das dez, ou das mais de dez bancadas que o

povo escolheu para estarem presentes neste plenário, demonstram a pluralidade e a

participação democrática deste plenário e, por isso, Lisboa tem a opinião sobre todos

os assuntos que lhe são relevantes, mas tem opinião sobre Lisboa, sobre as suas 24

Freguesias, sobre a sua Área Metropolitana, mas também sobre o mundo e, por isso,

aqui assim nos pronunciamos sobre a Venezuela, sobre a Bolívia, sobre a Catalunha,

sobre o Sara Ocidental em Marrocos, sobre a Palestina e Israel, sobre a Hungria, a

Nicarágua e tantos outros locais no mundo.----------------------------------------------------

----- E sim, quando, por vezes os nossos concidadãos nos perguntam então, mas não

há outras coisas para falar, não têm assuntos para falar sobre Lisboa?---------------------

----- Temos! Sim, temos!-------------------------------------------------------------------------

----- E quando aqui chegamos ao orçamento de 2020, quando chegamos ao Plano de

Atividades de 2020, que tem mil e quinhentos milhões de euros e assistimos a

intervenções escritas das forças políticas da oposição, quando assistimos a discursos

de três minutos de intervenção, que nada têm a dizer sobre aquilo que é o rumo

traçado pelo PS para a Cidade de Lisboa, nós percebemos claramente, porque

perdemos, ou porque estamos tanto tempo a discutir os problemas no mundo e aquilo

que se passa à volta da cidade de Lisboa, o PS não diz que não, o PS está cá para

discutir o que se passa no mundo.---------------------------------------------------------------

----- O facto de não haver uma crítica relevante às opções políticas da cidade de

Lisboa, tem uma razão, é que aquilo que foram os pilares definidos pelo PS, aquilo

que é o rumo traçado pelo PS para a Cidade de Lisboa e para as suas Freguesias é o

rumo certo.------------------------------------------------------------------------------------------

----- Nós estamos no bom caminho, o caminho traçado no Plano de Atividades e no

orçamento, os três pilares: o da habitação, o da mobilidade, o da sustentabilidade

ambiental económica, mas também social, isto diz-nos que Portugal é um país seguro,

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Lisboa é uma cidade segura, está nos rankings nacionais e internacionais e, por isso,

nos escolhem para aqui vir e, por isso, há cada vez mais turismo e, por isso, somos

reconhecidos nacional e internacionalmente, com prémios, com encontros e, por isso,

temos mais emprego, e temos mais residentes, e temos uma melhor economia e é por

isso é que Lisboa e Portugal, mas Lisboa, porque é disso que nós tratamos, Lisboa tem

menos impostos, e Lisboa tem mais emprego, e Lisboa tem também mais residentes, e

tem mais estudantes e tem uma melhor qualidade de vida do que as suas cidades e

municípios congéneres e vizinhos, porque Lisboa também tem mais PS.-----------------

----- Porque nós não falamos só de generalidades mundanas e daquilo que se passa à

volta, como daqui a pouco discutiremos, porque também temos opinião sobre a

Nicarágua ou sobre a Palestina, porque uns vêm da direita outros vêm da esquerda,

nós estamos cá para discutir todas essas questões, mas também temos posição sobre

Lisboa e sobre aquilo que se passa à nossa volta.---------------------------------------------

----- E por isso, Senhores Deputados, Senhor Presidente, Lisboa ontem teve um ponto

muito importante, o pacto de mobilidade empresarial da Cidade de Lisboa, foi um

ponto muito relevante e que nós não vimos tratados nos documentos apresentados na

Assembleia de hoje, e queríamos aqui destacar, é fundamental para a Cidade de

Lisboa, o pacto de mobilidade empresarial para a Cidade, e isto é Lisboa de ontem. ---

----- Senhor Presidente, a Lisboa de amanhã, também é importante e o PS também

tem uma palavra a dizer sobre ela.--------------------------------------------------------------

----- Amanhã temos a inauguração da carreira de bairro, mais uma carreira do bairro,

isso também significa, e é importante a carreira do bairro, no Bairro da Misericórdia,

isto também é Lisboa amanhã, e isto também é uma Lisboa com mais PS, por isso,

nós estamos presentes, nós dizemos presente no debate da cidade de Lisboa, seja cá,

seja lá, nós estamos presentes, perguntamos onde estão os outros?------------------------

----- Muito obrigado, Senhor Presidente.”-----------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Deputado.”----------------------------------------------------

----- Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra anunciou

o seguinte:------------------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra o Senhor Deputado André Couto do Partido Socialista.”-----------

----- O Senhor Deputado Municipal André Couto (PS), no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Obrigado, Senhor Presidente.-------------------------------------------------------------

----- Muito sucintamente, no entender do Grupo Municipal do Partido Socialista, é

uma cidade que pretenda ser inclusiva, como nós a pensamos, deve permitir que todos

os cidadãos acedam à água no âmbito no normal usufruto da cidade, dos seus espaços,

nomeadamente, aqueles que dizem respeito ao jogo e ao recreio.--------------------------

----- A Cidade de Lisboa tem uma grande diversidade e tipologia de chafarizes, de

fontanários e de outro género de fontes, uns mais antigos outros mais recentes, que

asseguraram a longo dos anos, e asseguram ainda a distribuição de água na nossa

Cidade que, em 2020 vai ser Capital Europeia Verde, como todos sabemos, e que em

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2021 será a Capital Europeia do Desporto.-----------------------------------------------------

----- Tivemos esta semana a feliz notícia de um protocolo a celebrar entre a Câmara

Municipal de Lisboa e a EPAL, que vai atribuir à EPAL intervenções necessárias para

a conservação, a reabilitação e restauro de muitos dos chafarizes de Lisboa que,

inclusivamente, nesta Assembleia, nós já identificámos como estando necessitados

destas intervenções, a instalação de outros bebedores onde eles ainda façam falta,

sendo isto competência da EPAL, cabendo depois à Câmara Municipal de Lisboa, a

limpeza periódica deste chafarizes e do espaço público envolvente.-----------------------

----- Esta será uma forma do Município e da EPAL assegurarem um direito por um

lado, o nosso direito à água ainda mais quando usufruímos destes espaços, e também a

salvaguarda da história da nossa cidade em muitos dos fontanários.-----------------------

----- E, portanto, o Grupo Municipal do Partido Socialista propõe hoje a esta

Assembleia, que seja elaborado, e, obviamente, para deliberarmos e apelarmos à

Câmara Municipal de Lisboa, que seja elaborado um plano geral de reabilitação de

todas as fontes, fontanários e chafarizes da cidade, e que se coloca é muito importante

junto aos mesmos, a informação histórica para que, de facto, esta memória se preserve

e seja recordada ao longo dos anos, e também que se dê prioridade à instalação de

bebedouros junto a zonas para a prática desportiva, e de parques infantis também,

obviamente, pela intensidade e pela urgência do seu uso.-----------------------------------

----- Muito obrigado, Senhor Presidente.”-----------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Deputado.------------------------------------------------------

----- Há três grupos que querem pôr questões ao Partido Socialista, portanto, vamos

por ordem dar a palavra.”-------------------------------------------------------------------------

----- Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra anunciou

o seguinte:------------------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra o Senhor Deputado Diogo Moura do CDS, segue-se o Senhor

Deputado Modesto Navarro, e o Senhor Deputado Sobreda Antunes.”--------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Diogo Moura (CDS-PP) no uso da palavra fez

a seguinte intervenção e a seguinte pergunta:--------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Presidente.------------------------------------------------------

----- Boa tarde a todos.----------------------------------------------------------------------------

----- De ser a minha primeira intervenção, gostaria relativamente, àquilo que foram as

intervenções do Partido Socialista e começando pelo Deputado Manuel Laje,

obviamente, saudar este prémio que Lisboa recebe, mas acho que é muito pouco, e em

certa parte injusto saudar apenas o Executivo, porque enumera apenas o Executivo, é

mérito da nossa economia, é mérito do empreendorismo, é mérito das empresas, é

mérito até em parte da estratégia de promoção turística, quer do Instituto Turismo de

Portugal, quer do Ministério, mas também da Associação de Turismo de Lisboa, onde

a Câmara Municipal de Lisboa, tem assento, e não vejo aqui uma saudação à

Associação de Turismo de Lisboa e, portanto, parece-nos a nós que devia esta

saudação, e este agradecimento, devia ser em particular a quem trabalha todos os dias

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no turismo e faz do turismo aquilo que ele é hoje em Lisboa, o que não é dissociado

daquilo que é o papel das instituições públicas, nomeadamente, da Câmara, da ATL,

do Instituto de Turismo de Portugal e do Ministério da Economia.------------------------

----- Mas dizer-lhe também quando fala sobre discutir Lisboa, nós não temos feito

outra coisa senão isso, quer nas informações escritas, quer nos próprios documentos

que o CDS sempre apresenta como deve ver e o registo assim o confirma, são quase

sempre sobre matérias, praticamente 99% são matérias de Lisboa e, portanto, quando

há problemas em Lisboa, nós preferimos apresentar documentos sobre Lisboa,

procurando soluções para os problemas que existem ou procurando soluções

alternativas às que são apresentadas pelo Município de Lisboa.----------------------------

----- Relativamente à questão dos chafarizes, também saudar a iniciativa da Câmara,

mas também o voto que aqui o PS apresenta, mas já apresenta tarde, porque o CDS

apresentou uma proposta de um plano de intervenção e salvaguarda dos chafarizes de

Lisboa na Câmara Municipal, na reunião 9 de maio deste ano, e o PS chumbou essa

proposta, aliás, foi o único partido que chumbou esta proposta.----------------------------

----- Aquilo que hoje, o PS se vem propor que é fazer um plano de levantamento foi

exatamente o que o CDS propôs em reunião de Câmara, um plano de salvaguarda,

levantamento feito com a EPAL.----------------------------------------------------------------

----- Qual foi a resposta por parte do Partido Socialista na Câmara? O Partido

Socialista chumbou.-------------------------------------------------------------------------------

----- Nós temos imensos chafarizes que são monumentais, aliás, grande parte dos

chafarizes de Lisboa, aqueles que são considerados, ou que são chamados por

monumentais, são chamados exatamente têm essa denominação porque estão ligados

ao Aqueduto da Águas Livres, e portanto, são momento nacional. Eles são pertença da

EPAL, pertença do Estado, mas estão afetos à Câmara e, portanto, aquilo que se vem

propor que a Câmara proceda à limpeza, nomeadamente, graffiti e do lixo, a verdade é

que esta é já uma competência que a Câmara já tinha e que não tem vindo a cumprir.--

----- E chamo a atenção em específico para o chafarizes monumentais, por aquilo que

é as suas zonas especiais de proteção e o devido respeito pelo património edificado

que nós temos e, portanto, nesse sentido dizer que iremos obviamente, votar a favor

da proposta, que hoje nos apresentam, mas não deixar de lembrar que esta não é uma

proposta nova, que nós já apresentámos há vários meses na Câmara, e que ela só não

foi avante, porque o PS a chumbou.-------------------------------------------------------------

----- Muito obrigada.”-----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Deputado.------------------------------------------------------

----- Damos a palavra ao Senhor Deputado Modesto Navarro.”----------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Modesto Navarro (PCP) no uso da palavra

fez a seguinte intervenção e a seguinte pergunta:---------------------------------------------

----- “Eu ouvi com muita atenção a intervenção, do responsável político do Grupo

Municipal do PS, achei positiva, mas, ao mesmo tempo positiva e oportuna, dados até

os antecedentes mais recentes, não é, de alguma agressão dentro desta casa, mas, ao

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mesmo tempo, pareceu-me, como que uma passagem de um atestado de menoridade

aos outros Grupos, o que não pode ser, não pode ser assim, porque a prova é real em

todas as Assembleias, nas Comissões de Trabalho da Assembleia, nas tomadas de

posição, de posição pública.----------------------------------------------------------------------

----- Lisboa, esta Assembleia é da principal cidade do país e, daí essa abrangência de

temas de abertura ao mundo, se nós partirmos daqui para descobrir, obviamente,

continuamos a descobrir e muito daquilo que discutimos hoje é muito mau para a

Humanidade, ao contrário do que foram as Descobertas, apesar da escravatura.---------

----- Não há um paraíso em Lisboa, propriamente dito, temos menos saúde, temos

mais pobres, temos concentração da riqueza nos mais ricos e, sobretudo, temos a

novidade dos grandes grupos financeiros de que não conhecemos o rosto e que

operam à vontade no nosso país, mas Senhor Deputado gostaria que comentasse, por

exemplo, as intervenções que houve aqui sobre a questão do Arquivo Municipal dos

arquivos e da perda dessa valiosa coleção, ou várias coleções que existem nesta

cidade e que se perdem, e que efetivamente se perdem e, portanto, com franqueza,

com abertura, com respeito democrático uns pelos outros, e é isso também que eu

apelo, reconheçamos, tenhamos a capacidade de intervir, de propor e de melhorar

Lisboa.-----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Muito obrigado.”-----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Deputado.”----------------------------------------------------

------ A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte:-------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra o Senhor Deputado Sobreda Antunes.”--------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Sobreda Antunes (PEV) no uso da palavra fez

a seguinte intervenção e a seguinte pergunta:--------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Presidente.------------------------------------------------------

----- O Grupo Municipal do PS apresenta hoje uma Moção “Pela reabilitação de

chafarizes de Lisboa e instalação de bebedouros na cidade”, propõe que seja

elaborado um plano geral, reabilitação de todas as fontes, fontanários e chafarizes da

cidade, e que seja dada prioridade à instalação de bebedouro junto de zonas com a

prática desportiva e parques infantis.-----------------------------------------------------------

----- Com certeza que concordamos, que uma cidade que pretenda ser inclusiva deve

permitir que todos os cidadãos possam aceder à água no âmbito do normal usufruto de

espaços da cidade, nomeadamente, em espaços de jogo e recreio.-------------------------

----- Mas, se por um lado nos congratulamos com a sua apresentação, por outro o

nosso espanto não podia ser maior e por dois motivos.--------------------------------------

----- Em primeiro lugar, o que não deixa de ser curioso é que já em 2005, eu repito

para quem tiver distraído, 2005, o Grupo Municipal do PEV havia apresentado duas

recomendações, uma sobre a recuperação de chafarizes e outra pela necessidade de se

aplicarem medidas de controlo de racionalização e gestão integrada de água potável

nos bebedouros públicos, e de novo em...------------------------------------------------------

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----- Se a minha intervenção estiver a incomodar, eu posso me calar, mas...”------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Eu peço atenção à intervenção do Senhor Deputado.”--------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Sobreda Antunes (PEV) no uso da palavra fez

a seguinte intervenção e a seguinte pergunta:--------------------------------------------------

----- “E de novo em 2011, uma Recomendação pela preservação e valorização de

chafarizes e fontanários da Cidade de Lisboa, e mais recentemente, em 2016, o PEV

apresentou em plenário duas Recomendações à Câmara, uma para instalação de

bebedouros públicos em espaços de jogo, recreio e prática desportiva, e outra para

preservação e valorização de chafarizes, fontanários, fontes e lagos da Cidade de

Lisboa, todas elas foram aprovadas por unanimidade, portanto, se alguém que desde

há vários mandatos aqui vem defendendo a gestão sustentável da água como um bem

público tem sido sem qualquer dúvida, o Partido Ecologista “Os Verdes”.---------------

----- Ou ainda a apresentação de requerimentos como por exemplo, pela manutenção e

reforço de bebedores na cidade, em que questionávamos o número de chafarizes em

funcionamento ou não, quando e quantos iriam ser reabilitados, quantos novos seriam

instalados, se teriam temporizador de uso, se seriam adaptados às alturas de adultos,

de crianças e de animais de companhia, acabando por se pedir um mapa com a correta

e atualizada localização de chafarizes e bebedores na Cidade de Lisboa, etc, etc.-------

----- Em segundo lugar, não deixa de ser assaz curiosa esta Moção, pois o anúncio da

reabilitação de chafarizes e de bebedores já havia sido feito tanto pela Câmara, como

pela EPAL, é que o cenário em muito espaços verdes da capital, e aí concordamos

convosco costuma ser algo desanimador, onde cada vez que se procura um bebedouro

é bem provável que esteja inoperacional devido a avaria ou vandalismo, ou em

condições de funcionamento deficientes a ponto de se desincentivar o seu uso.---------

----- Primeiro em abril de 2019, exatamente na sequência daquele nosso requerimento,

o Pelouro prometeu mudar tal estado de coisas e à boleia da Comemoração de Lisboa

Capital Verde Europeia 20/20 criar novos pontos de distribuição gratuita de água.-----

----- Depois no final de julho passado, o anúncio surgiu também como uma iniciativa

da própria EPAL na sequência da apresentação da nova app H2O Quality, e na

passada quinta-feira foi aprovada na Câmara a Proposta número 881 de 2019 para a

celebração de protocolo entre o Município de Lisboa e a EPAL.---------------------------

----- Então se este Plenário já havia aprovado por unanimidade várias recomendações

do Grupo Municipal do PEV, e se a EPAL e a Câmara apresentaram publicamente

uma colaboração que vai exatamente neste mesmo sentido, bem como ainda há dias

em reunião de Câmara um protocolo entre ambas, então a que propósito surge agora

esta Moção? Das duas uma, ou o PS na Assembleia anda desatento ou dúvida dos

compromissos e intenções do PS na Câmara. E não é o próprio Grupo Municipal do

PS que, por vezes, costuma contra-argumentar perante as propostas e iniciativas dos

restantes Grupos Municipais, que elas já foram anunciadas pelo Executivo ou estão

previstas a entrada em discussão em tempo próximo. ---------------------------------------

----- “Pela boca morre o peixe.”-----------------------------------------------------------------

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----- Então, desta vez, compete aos outros Grupos Municipais informar-vos que esta

vossa Moção é totalmente extemporânea, por aparecer desenquadrada tanto no tempo

como de anteriores recomendações nesta Assembleia.---------------------------------------

----- Constatamos finalmente, que o PS acaba de aderir às propostas que o PEV vem

insistindo desde há 15 anos.----------------------------------------------------------------------

----- Muito obrigado, Senhor Presidente.”-----------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Deputado.------------------------------------------------------

----- Tem a palavra o PS, tem quatro minutos para responder.”-----------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Manuel Lage (PS) no uso da palavra, em

resposta à questão colocada, fez a seguinte intervenção:-------------------------------------

----- “Senhor Presidente, Senhores Deputados, muito obrigado.----------------------------

----- Queria agradecer ao Senhor Deputado do PEV, de facto, a questão poder-se-ia

colocar num tom mais informal, quem é o pai da criança?----------------------------------

----- Os Senhores propõem nós votamos a favor e depois nós fazemos, os Senhores

propuseram nós votámos a favor, mas nós fizemos, portanto, nós fizemos Senhor

Deputado, nós fizemos, custa-lhe mas nós o PS fez, o PS fez, Senhor Deputado.--------

----- Mas a verdade, e indo aqui à questão do Senhor Deputado Diogo Moura.---------

----- Senhor Deputado, relativamente, a nós termos chumbado e ainda sobre esta

questão da EPAL e dos chafarizes, o PS de facto, chumbou a proposta do CDS, é

porque o PS não é favorável à criação de Comissões, o PS é favorável à realização de

trabalho concreto e, portanto, nós chumbámos a proposta do CDS para a criação de

uma Comissão com a EPAL, porque nós já tínhamos o trabalho em curso, e ele

aparece agora aqui feito, Senhor Deputado, essa é a grande diferença, é que nós não

somos a favor de números políticos, nós somos a favor de ações concretas, Senhor

Deputado, é por isso que está aqui feito, essa é a nossa diferença, nós não vimos aqui

fazer um número político, Senhor Deputado!--------------------------------------------------

----- E quero dizer-lhe ainda mais.--------------------------------------------------------------

----- A nós espanta-me que o CDS venha aqui dizer que a nossa Moção acerca do

turismo peque, pasme!----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado vem dizer que nós não saudamos o Presidente da Associação

de Turismo de Lisboa?!---------------------------------------------------------------------------

----- Senhor Deputado, então não é o Presidente da Câmara que é o Presidente da

Associação de Turismo de Lisboa? Eu fico espantado! Então o Senhor Deputado vem

aqui dizer que nós não saudamos o Ministério da Economia, o Governo do PS! Então

o Senhor Deputado queria que nos saudássemos o Governo do PS, também? Mais! ---

----- Senhor Deputado, por amor de Deus! Quer dizer, então nós ainda saudamos a

Câmara, nós saudamos a Cidade e o Senhor vem dizer “eu acho pouco, os Senhores

também deviam ter saudado o Governo, porque o Governo também fez muito”.---------

----- Nós sabemos, mas nós queríamos o voto do CDS, ainda bem que vão votar a

favor.------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Olhe nós também achamos que o Governo do PS tem feito muito pelo turismo na

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cidade e no país, e tem feito muitos pelos portugueses, Senhor Deputado, portanto,

ficamos muito satisfeitos que o Senhores também reconheçam isso, e ainda bem que o

fazem.-----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Senhor Deputado Modesto Navarro, a menoridade, nós não passamos a

menoridade a ninguém, e nós já somos todos crescidinhos não faz sentido, vimos

para aqui vitimizar nem uns nem outros, nem a Assembleia Municipal de Lisboa é

mais importante que a Assembleia Municipal de Freixo de Espada à Cinta e, portanto,

ficaria mal nós acharmos que somos superiores a qualquer outra Assembleia

Municipal, não somos mais importantes do que os nossos colegas de outro Município

qualquer.--------------------------------------------------------------------------------------------

----- Agora, nós também não faz sentido virmos vitimizar sobre os pobres, sobre o

grande capital, essa parte nós já sabemos que o PCP gosta de fazer, nós não

precisamos disso para nada, Senhor Deputado.------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado perguntou aqui qual era a posição do PS sobre o Arquivo

Municipal?------------------------------------------------------------------------------------------

----- Senhor Deputado, o PS sempre fez parte da solução e sem tentou encontrar em

Comissão e há, aliás, uma Petição sobre essa matéria, em Comissão e nos trabalhos

desta Assembleia, o PS sempre esteve ao lado dos trabalhadores na tentativa de

encontrar uma solução clara, e uma solução que fosse ao encontro das necessidades

dos trabalhadores, aliás, devo-lhe dizer Senhor Deputado, eu falo muito e estou muito

tranquilo sobre esta matéria, porque eu fui Deputado Relator e estive nos Arquivos

como Deputado Relator por mais do que uma Comissão, e mais de que uma visita, e,

portanto, conheço bem o local.------------------------------------------------------------------

----- Mas Senhor Deputado, a posição do PS é muito clara, e nós sempre tentámos

encontrar uma solução, agora pergunto-lhe?---------------------------------------------------

----- Senhor Deputado na sua bancado, no seu Partido, onde é que estiveram os

Deputados do PCP na votação do Relatório da 7ª Comissão sobre a Petição dos

trabalhadores, não estiveram lá na votação Senhor Deputado! Qual é a posição do

PCP na defesa dos trabalhadores? É por eles estarem aqui que os Senhores vêm fazer

o número? ------------------------------------------------------------------------------------------

----- Nós não fazemos número para os trabalhadores, como não fazemos número para

o CDS, nós defendemos os trabalhadores queiram eles estejam presentes na sala,

queiram eles não estejam, nós estamos nas Comissões, nós estamos em Plenário, nós

defendemos sempre Senhor Deputado, essa é a posição do PS, está respondido.--------

----- Muito obrigado, Senhor Presidente.”------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Deputado,”-----------------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte:-------------------------------------------------------------------------------

-----“Tem a palavra o Senhor Deputado Ricardo Moreira do Bloco de Esquerda.”------

----- O Senhor Deputado Municipal Ricardo Moreira (BE) no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

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----- “Senhor Presidente, boa tarde a todas e a todos.-----------------------------------------

----- Antes de mais, quero saudar os trabalhadores do Arquivo e os trabalhadores

municipais que se mobilizaram para estar aqui hoje, não só pelas suas condições de

trabalho, mas também pela memória da Cidade, recordemos o que é que os move. -----

----- Chove nos Arquivos, os esgotos não escoam, há salas que têm demasiada

humidade para os documentos que estão lá, as temperaturas são oscilantes, há uma

enorme falta de espaço e está tudo ao contrário, para aquilo que devia ser um Arquivo.

Por isso, queria agradecer-vos por se mobilizarem não só pelas vossas condições de

trabalho, mas também pela memória de Lisboa, e tem toda a nossa solidariedade para

lutar por aquilo que deve ser um Arquivo, para aquilo que deve ser a memória de um

arquivo em Lisboa, é realmente um exemplo aquele que estão a dar e, por isso

agradecer-vos muito, da nossa parte temos toda a solidariedade.---------------------------

----- Depois, milhares de pessoas mobilizaram-se e juntaram-se na Cimeira do Clima

em Madrid para dizer que a mudança virá quer queiram, quer não. As ruas encheram-

se manifestantes pelo clima, que fizeram exigências aos governos reunidos na COP 25

para tomarem ações concretas para travar a catástrofe climática.---------------------------

----- O que nos diz a Organização das Nações Unidas, não é um pequeno grupo de

cientistas, são todos os cientistas e a Organização das Nações Unidas é que o clima

está a mudar mais rápido do que se tinha sido antecipado e que para impedir uma

subida da média da temperatura de todo o mundo acima dos 2 graus, precisamos de

cortar 45% das emissões até 2030. Temos 12 anos para nos salvarmos a nós próprios,

e quem tem estado na rua, os jovens que estiveram na rua também em Lisboa têm toda

a razão, não oiçam o que os políticos dizem, vejam o que eles fazem.---------------------

----- E se é assim, esta Assembleia, este Executivo tem uma responsabilidade, e essa

responsabilidade é no investimento dos transportes públicos. Reparem é

absolutamente capital, termos transportes públicos para responder à crise climática,

temos de melhorar os transportes públicos e se a Carris tem sido um bom exemplo em

Lisboa, é preciso um investimento enorme no Metro, na CP e nos barcos que cruzam

o Tejo.-----------------------------------------------------------------------------------------------

----- A redução do preço dos passes foi uma medida histórica para resolver parte dos

problemas pendulares na Área Metropolitana de Lisboa, relembramos a direita esteve

contra, e precisamos de investimento público na ferrovia e no Metro, para que esta

política toda faça sentido, por isso Lisboa tem de exigir esse investimento, essa

prioridade também no Orçamento de Estado para 2020, e as notícias que tivemos hoje

de que vai haver um superávit para que se Centeno possa fazer um brilharete em

Bruxelas é uma péssima notícia para este objetivo, e apesar de isso trazemos esta

Proposta a esta Assembleia para que se pronunciem aqui.-----------------------------------

----- Senhor Presidente, o Bloco traz ainda uma Saudação ao Dia Internacional das

Pessoas com Deficiência.-------------------------------------------------------------------------

----- A deficiência não pode constituir um entrave intransponível ao reconhecimento e

à prática dos direitos de todos, e ela exige o reconhecimento e a prática de direitos

diferenciados para as pessoas com deficiência.------------------------------------------------

----- Portugal tem vindo a adotar um quadro jurídico e um conjunto de políticas que

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colocam a pessoa com deficiência como sujeito de uma vida independente e com

direitos a ela inerentes, mas ainda há tanto, tanto, por fazer.--------------------------------

----- O Governo, mas também as Autarquias são parte importante das políticas

públicas da implementação destes programas, e é necessário que as pessoas com

deficiência tenham uma vida independente.---------------------------------------------------

----- Finalmente, Senhor Presidente, foi manchete há dias e todos já o sabem, o

Programa de Renda Acessível do Governo está a falhar em todo o país, ainda há só

setenta e oito, setenta e oito contratos, no âmbito deste Programa.-------------------------

----- A diferença entre as rendas e os rendimentos é cada vez maior e afeta cada vez

mais territórios. Quem vive no Algarve, quem vive no Porto, e especialmente quem

vive em Lisboa sabe que está fora deste Programa, aliás, 75% das famílias que vivem

em Lisboa estão fora do Programa do Governo para resolver a crise na habitação, o

Governo está a falhar na resposta à maior crise que as pessoas enfrentam é demasiado

pouco e demasiado tarde, e a situação em Lisboa é calamitosa.----------------------------

----- A Freguesia de Santa Clara, as pessoas tinham de ter mais 14 meses de salário

para conseguir enfrentar as rendas que lá se praticam agora, na Freguesia de

Alcântara, 22 meses a mais de salário, na Freguesia de Santa Maria Maior, mais 27

meses de salário para poderem viver lá, tendo em conta aquilo que se pede por uma

renda, por isso é tão importante o pilar do Programa de Renda Acessível da Câmara

Municipal de Lisboa, ao oferecer casas que as pessoas podem pagar, tendo em conta

não o preço especulativo mas sim os rendimentos das famílias, Lisboa dá nota do que

é que é uma política de esquerda.----------------------------------------------------------------

----- Não podemos continuar com a atual “pescadinha de ramo na boca”, os preços

sobem de forma incomportável para os salários nacionais, e as pessoas são expulsas

das zonas periféricas, onde os custos da habitação são mais altos e depois é outra vez

o mercado a ditar a subida desses custos.------------------------------------------------------

----- Não é sustentável de nenhum ponto de vista nem ambiental, nem humano, nem

social, nem económico, estamos a construir bolhas imobiliárias independentemente

das consequências sociais que aí advêm por isso, temos de fazer diferente, há uma

outra forma de mobilizar recursos para combater a crise da habitação que tem estado

longe do debate público, o condicionamento das operações urbanísticas privadas, os

promotores privados podem e devem ser obrigados a disponibilizar uma parte das

habitações novas ou recuperadas para a habitação permanente, arrendamento acessível

ou a custos controlados. Ou seja, com esta proposta as Câmaras Municipais podem

licenciar novos empreendimentos ou recuperações que tenham uma parte dos fogos

para o parque habitacional público, tipicamente 25% do edificado total, aquilo que já

acontece sem nenhum alarido em Barcelona, Nova Iorque, Edimburgo ou Paris.--------

----- Este mecanismo permite ligar o crescimento dos fogos de habitação aos custos

controlados do crescimento da oferta privada, garante um estabilizador automático do

custo das casas, dificultando a especulação imobiliária, captura parte das mais-valias

excessivas dos privados e redistribui a riqueza criada pelo setor imobiliário.-------------

----- Em Lisboa, depois da aprovação da Lei de Bases da Habitação, só falta darmos o

passo final para criarmos uma resposta mais sustentável à crise na habitação.-----------

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----- Muito obrigada.”-----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Deputado.------------------------------------------------------

----- Não houve pedidos de intervenção, portanto, passámos ao Partido seguinte que é

o Partido Comunista se não me engano.”-------------------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte:-------------------------------------------------------------------------------

----- “O Partido Comunista Português a Senhora Deputada Graciela Simões.”-----------

----- A Senhora Deputada Municipal Graciela Simões (PCP) no uso da palavra fez

a seguinte intervenção:----------------------------------------------------------------------------

----- “Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Vereadores e Vereadoras,

Funcionários, Público, Comunicação Social, muito boa tarde. -----------------------------

----- Não quero deixar de felicitar também todos os trabalhadores aqui presentes, e

felicitá-los exatamente pela forma da vossa a apresentação, uma imagem vale mais do

que mil palavras, e as imagens que apresentaram contrapõem a demagogia e as

palavras ocas de que muito se faz, mas nada se vê.-------------------------------------------

----- Assinalando o Dia Internacional...”-------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Peço ao público que não se manifeste.”-------------------------------------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Graciela Simões (PCP) no uso da palavra fez

a seguinte intervenção:----------------------------------------------------------------------------

------- “Assinalando o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, o PCP traz hoje

a esta secção da Assembleia Municipal, uma Recomendação que visa entre outras

questões a resolução de questões que se prendem com mobilidade destes cidadãos na

cidade.-----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Consideramos ser esta uma das formas de dar corpo àquelas que são as

competências do poder político na criação de condições objetivas para a defesa do

direito das pessoas com deficiência, uma vida integrada na sociedade.--------------------

----- Na realidade, e pesem embora as convenções internacionais, as recomendações

transpostas para a Legislação nacional e os passos dados pelo Assembleia da

República, na última Legislatura, existe ainda um longo caminho a percorrer na

elevação das condições de vida das pessoas com deficiência e na defesa dos seus

direitos.----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Em 8 de junho de 2017 foi aprovada por unanimidade na Câmara Municipal de

Lisboa, a Proposta 378, apresentada pelo PCP, que visava a criação de atendimento

para pessoas com deficiência e acompanhamento da resolução dos seus assuntos e

problemas, foi um contributo importante para a implementação de algumas medidas

concretas, mas estão ainda muitas para concretizar.------------------------------------------

----- Subsistem ainda na Cidade de Lisboa, inúmeras barreiras para as pessoas com

deficiência, não sendo ainda efetivo o cumprimento da Legislação sobre as condições

de acessibilidade para garantir o direito à mobilidade das pessoas com deficiência, ou

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com mobilidade condicionada.-------------------------------------------------------------------

----- Cabe à Câmara no âmbito das suas competências e junto do poder central, agir na

defesa dos direitos das pessoas com deficiência, de modo a assegurar as suas

condições necessárias a uma vida independente e socialmente ativa.----------------------

----- Além disso, não estão ainda garantidos os direitos de todos ao emprego, à

educação, à saúde, à reabilitação, à Segurança Social, ao desporto e à cultura.-----------

----- É urgente assegurar o acesso ao exercício de direitos de pessoas com deficiência,

dando resposta às necessidades específicas, como sejam deficiências visuais,

auditivas, motoras ou intelectuais.---------------------------------------------------------------

----- Assumimos como questão estrutural e a promoção do acesso a todas as pessoas

com deficiência a direitos fundamentais.-------------------------------------------------------

----- Consideramos que é necessário o reforço da resposta especifica a vários níveis: a

nível do Serviço Nacional de Saúde, da Segurança Social, da escola pública com

reforço de meios necessários e a uma resposta pronta e de qualidade.---------------------

----- É necessário combater todas as formas de discriminação, onde se inclui a pobreza

e também a marginalização. Garantir o acesso ao direito ao trabalho com uma ampla

oferta de formação profissional, com a valorização profissional e salarial e à

adaptação funcional.-------------------------------------------------------------------------------

----- Criar respostas públicas adequadas para os jovens com deficiências, após a saída

do ensino obrigatório, implementar um modelo de vida independente com a definição

de objetivos e metas temporais.------------------------------------------------------------------

----- O reforço do apoio social a crianças e jovens com necessidades educativas ainda

não está completo, assegurar o cumprimento da Legislação sobre remoção das

barreiras físicas e arquitetónicas, visando a acessibilidade na via e a edifícios públicos

assim, como nos transportes.---------------------------------------------------------------------

----- Lembramos o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, e reafirmamos o

nosso compromisso de intervir pela concretização de políticas públicas que assegurem

não apenas em palavras, mas com medidas concretas a eliminação de todas as formas

de discriminação e desigualdade, só possível com o exercício pleno dos seus direitos.-

----- Saudamos a luta das pessoas com deficiência e das organizações de defesa dos

seus direitos e lembramos a necessidade de estas serem mais ouvidas, valorizadas e

apoiadas.--------------------------------------------------------------------------------------------

----- A Recomendação que hoje trazemos à luz daquelas que são as competências do

poder local democrático, equivale a uma pequena parte daquele que é nosso

património de intervenção nesta área, e ao muito que está ainda por fazer.---------------

----- Recomendamos desta forma que:----------------------------------------------------------

----- O Executivo camarário envide esforços no sentido de assumir o compromisso de

contribuir para que se cumpra o direito da mobilidade, integração e autonomia das

pessoas com deficiência;--------------------------------------------------------------------------

----- Em anos futuros seja dado destaque com programa próprio ao Dia Internacional

das Pessoas com Deficiência;--------------------------------------------------------------------

----- O Executivo Municipal encete esforços junto do Metropolitano de Lisboa, para a

resolução dos constantes problemas nos elevadores de acesso às estações, para forma

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a garantir o acesso a pessoas com deficiência;-------------------------------------------------

----- Proceda à correção dos passeios junto às paragens da Carris, de modo a permitir

a entrada a pessoas com deficiência;------------------------------------------------------------

----- De igual forma naquilo que concerne à Carris, se proceda ao aumento do número

de carreiras dos autocarros acessíveis a pessoas com deficiência.--------------------------

----- O PCP continuará a apresentar soluções a apontar caminhos para o que está

consagrado em muitos documentos, seja realidade na vida das pessoas com

deficiência todos os dias.-------------------------------------------------------------------------

----- Ainda no âmbito da apresentação de Declarações Políticas, trazemos igualmente

a esta Assembleia, um Voto de Condenação pela declaração da Administração Trump

sobre os colonatos, onde exprimirmos a nossa solidariedade com justa causa do povo

palestiniano.----------------------------------------------------------------------------------------

----- Obrigado.”------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Obrigado, Senhora Deputada.-------------------------------------------------------------

----- Portanto, o PCP acabou a sua intervenção, não há pedidos de esclarecimento.-----

----- Há um pedido de esclarecimento, se faz favor.------------------------------------------

----- Microfone ao Senhor Deputado do Partido Socialista.”--------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal José António Borges (PS) no uso da palavra

fez a seguinte intervenção e a seguinte pergunta:---------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Presidente.------------------------------------------------------

----- Senhores Vereadores, Senhores Deputados.---------------------------------------------

----- Eu sobre a Recomendação do PCP, sobre os direitos das pessoas com deficiência

na Cidade de Lisboa, gostava apenas de dar nota de que no plano de acessibilidade

pedonal da Câmara Municipal Lisboa, sempre que se fazem obras de espaço público é

se tido em conta as questões das pessoas com deficiência e, portanto, a Câmara

Municipal de Lisboa está já desde que o plano foi aprovado a intervir nessa área.-------

----- Sobre o Voto do PCP, pela condenação pela declaração administração Trump

sobre os colonatos israelitas, não gostávamos de uma dar uma nota e fazer uma

pergunta.--------------------------------------------------------------------------------------------

----- A primeira nota é que nós nas partes dos considerandos não nos revendo nelas

não nos pronunciamos sobre os considerandos inteiramente, não nos revemos

inteiramente e, portanto, declaremo-nos apenas na parte deliberativa, evidentemente,

que nós votaremos a favor do ponto um, porque o Partido Socialista tem-se

pronunciado a favor da autonomia dos povos e em particular da luta do povo

palestiniano, sendo antiga é uma luta que nós acompanhámos.-----------------------------

----- Sobre o ponto dois, nós votaremos contra, e eu pergunto ao PCP, se o PCP tem

noção de que instar o Governo português a cessar os acordos no âmbito militar ou

policial com o Estado de Israel, significa cessar os acordos judiciais, os acordos de

polícia, os acordos de cooperação internacional em áreas de segurança que são muito

importantes e que são ratificados por dois Estados democráticos, e que importa

cumprir por questões de segurança, por questões de parceria judicial e por questões

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parceria policial, independentemente das declarações políticas que nós fizermos de

política internacional sobre os próprios Estados, mas Portugal tem relações

diplomáticas com o Estado de Israel, e é importante cumprir aquilo que são os acordos

policiais, os acordos de cooperação judicial, que vão para além da questão que o PCP

aqui trouxe.-----------------------------------------------------------------------------------------

----- Muito obrigado.”-----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Portanto, a palavra à Senhora Deputada, ao PCP para responder.”------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Graciela Simões (PCP) no uso da palavra, em

fez a seguinte intervenção:-----------------------------------------------------------------------

----- “Em relação ao Voto de Condenação da declaração do Trump, a Camarada,

Natasha que vai responder, porque tem uma apresentação.”--------------------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Natacha Amaro (PCP) no uso da palavra, em

resposta à questão colocada, fez a seguinte intervenção:-------------------------------------

----- “Então relativamente à questão que foi colocada pelo Grupo Municipal do

Partido Socialista, estes acordos que estão ratificados entre os dois Estados como

referiu, de facto, o que é lamentável é que eles existam, porque, do nosso ponto de

vista e acho que fica bastante claro no Voto de Condenação que apresentamos, o

Estado de Israel não é de forma alguma um parceiro que deveria ser do Estado

português à luz da nossa Constituição, à luz de tudo o que é a história mundial, e

particularmente, daquela zona do globo, do nosso ponto de vista, são acordos que não

deveriam existir com o Estado como de Israel, portanto, lamentamos a posição do PS

nessa matéria, de certa forma não estranha, até tendo em conta os acontecimentos

recentes, nomeadamente, o facto do Senhor Primeiro-Ministro ter recebido o

Primeiro-Ministro israelita Netanyahu nos dias mais recentes, que é lamentável do

nosso ponto de vista, mas para nós se haveria, de facto, um relacionamento

internacional a ser revisto era este, e o que seria importante seria reunir e receber os

representantes das forças que na Palestina resistem à ocupação, e que há muitos,

muitos, muitos anos e apesar das quase 150 resoluções das Nações Unidas e à luz da

própria Constituição da República Portuguesa, infelizmente, continuam a não ter esse

espaço na nossa política internacional, o que é lamentável.---------------------------------

----- Portanto, mantemos o nosso Voto de Condenação nos termos exatos em que ele

foi proposto, consideramos que, nesta altura quando ainda por cima se assinala à

poucos dias do domingo passado, os 32 anos sobre o início da Primeira Intifada, é

realmente fundamental, que Portugal pudesse ter um outro posicionamento, e que esta

Assembleia Municipal pudesse deliberar na sessão de hoje, não só a solidariedade

como a causa fundamental, como é a causa da Palestina, mas também que pudesse

instar o Governo português neste sentido que propomos.------------------------------------

----- Obrigada.”------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Obrigada, Senhora Deputada.------------------------------------------------------------

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----- Vamos passar a outra força política.”----------------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte: ------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra o Senhor Deputado Miguel Santos do PAN.”-------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Miguel Santos (PAN), no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado Senhor Presidente.------------------------------------------------------

----- Senhores Secretários, Senhores Vereadores, Colegas Deputados Municipais,

Público em geral, Imprensa.----------------------------------------------------------------------

----- Esta é a última sessão de Declarações Políticas deste ano. Um ano em que

tivemos eleições europeias e legislativas, e que nos mostrou mais uma vez através da

abstenção, a dificuldade de relacionamento entre a política e as pessoas para quem e

por quem trabalhamos e fazemos política.-----------------------------------------------------

----- Assim, escolhemos como tema principal para a sessão de hoje, o cuidado e a

educação na primeira infância, um tema central para a cidadania ativa, mas, antes de

apresentarmos a recomendação que está para deliberação, gostaríamos de dar os

parabéns à Câmara por finalmente, ter acolhido os nossos apelos de preocupação com

os animais das pessoas em situação de sem-abrigo, celebrando um protocolo com a

Animalife para apoio em caso de emergência veterinária, quando for acionado um

plano de contingência para as pessoas em situação de sem-abrigo, o que sucederá

perante fenómenos climáticos, extremos como vagas de frio ou ondas de calor.---------

----- A Animalife bem como outras associações têm substituído a Câmara no que

deviam ser as suas obrigações, nomeadamente, cuidados veterinários, esterilização e

acolhimento, pelo que não podíamos deixar de frisar este ponto positivo.----------------

----- Contudo, continuamos à espera que a Autarquia acolha as nossas diversas

propostas e apelos na área do bem-estar animal, como a concretização da ampliação

da Casa dos Animais, a criação da equipa de salvação e resgate animal municipal, que

mais apoia e mais campanhas de esterilização, dado que as pessoas não conseguem

suportar os custos, mesmo quando decidem que vão adotar um animal errante por

forma a reduzir a entrada dos animais nos centros de recolha.------------------------------

----- O reforço das verbas dos Programas CED ( Capturas, Esterilização e Devolução)

a concretização dos pombais contracetivos, a criação de um centro de recolha de

recuperação e alojamento de animais, habitualmente utilizados para fins de pecuária

trabalho ou selvagens domesticados, e um apoio bem maior às associações de

proteção zoófila.-----------------------------------------------------------------------------------

----- Quanto à Recomendação que hoje apresentámos baseia-se no direito à educação,

educação que começa no nascimento e continua ao longo da vida.-------------------------

----- De acordo com o estabelecido na Lei a educação pré-escolar é atualmente

facultativa, e destina-se a crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a

idade de ingresso no ensino básico, ou seja, 6 anos até 15 setembro, e a universalidade

da educação pré-escolar é para crianças a partir dos 4 anos de idade, ou seja o Estado

deve garantir a existência de respostas no casos dos progenitores entenderem que a

criança deve frequentar o pré-escolar a partir dessa idade.----------------------------------

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----- Porém, vários estudos têm confirmado a importância dos primeiros anos de vida

na formação do indivíduo, bem como o papel fundamental da educação como

instrumento de mudança.-------------------------------------------------------------------------

----- O avançado conhecimento permite-nos hoje saber, que as crianças aprendem

desde o nascimento e de forma muito rápida nos primeiros anos, e que esta será a

fundação para o progresso da vida, aliás, uma das metas do objetivo 4 da Agenda

20/30 refere que, cabe-nos até 20/30 garantir que todas as meninas e meninos tenham

acesso a um desenvolvimento de qualidade na primeira fase da infância, bem como

cuidados e educação pré-escolar, de modo que estejam preparados para o ensino

primário.--------------------------------------------------------------------------------------------

----- As desigualdades começam muitas vezes antes do nascimento e prolongam-se

durante os anos de infância pelo que, no início da idade escolar aos 6 anos já podem

existir fossos difíceis de ultrapassar para a criança.-------------------------------------------

----- Sabe-se que a pobreza, uma alimentação deficiente e oportunidades de

aprendizagem desadequadas tem uma influência negativa no desenvolvimento da

criança, diversos estudos suportam ainda o facto do investimento económico na

educação da primeira infância ter um grande retorno, desde logo possibilitando a

participação das mães na vida ativa e na sociedade, a inclusão de crianças de

contextos mais vulneráveis e marginalizados, inclusivamente a redução da dificuldade

em quebrar o ciclo da pobreza entre gerações.------------------------------------------------

------Persistem contudo, diversas dificuldades no acesso a oportunidades iguais para

todas as crianças desde logo, a existência de respostas na rede pública pelo que

garantir acesso universal, a uma educação pré-primária com programas adequados

baseados na brincadeira e em contexto educação é um elemento-chave para melhorar

os resultados posteriores ao longo da vida de aprendizagem e para apoiar a

natalidade.------------------------------------------------------------------------------------------

----- Relembrando, que é de extrema importância social, uma rede de educação e

cuidados para as crianças dos 0 aos 3 anos, e dos 3 ao início da escolaridade

obrigatória que seja gratuita e universal, por a educação ser um direito e uma

ferramenta poderosa para que todas as pessoas, independentemente da sua origem,

possam sair da pobreza e participar na sociedade.--------------------------------------------

----- De acordo com os resultados do PISA 2018 continua a ser determinante do

sucesso escolar as condições socioeconómicas do aluno ou aluna, de acordo com a

Carta Social de 2018, a oferta de creches de entidades privadas lucrativas no distrito

de Lisboa é de 41%.-------------------------------------------------------------------------------

----- O Grupo Municipal do PAN, apresenta hoje para deliberação uma

Recomendação à Câmara, para que esta, e nesta Recomendação, acrescentámos um

Ponto 5:---------------------------------------------------------------------------------------------

----- Portanto, número 1, que conclua no prazo de 6 meses a revisão da Carta

Educativa de Lisboa;------------------------------------------------------------------------------

----- Número 2, que apresente um estudo que revela de forma inequívoca e pública as

reais necessidades do Município, bem como a oferta concreta de soluções para a

primeira infância, distinguindo o número e tipo de ofertas públicas e privadas de

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creches e jardins- de- infância, bem como os números de inscritos anualmente na rede

pública na rede privada e IPPS, trata-se de um estudo concreto e não das orientações

estratégicas, que também a deverão ser previstas;--------------------------------------------

----- Número 3, aumente o número de vagas nas creches e jardins- de-infância da rede

pública no concelho;------------------------------------------------------------------------------

---- Número 4, promova em coordenação com as entidades com competência na

matéria a fiscalização das respostas existentes para a primeira infância;------------------

----- E número 5, propor que a Câmara Municipal de Lisboa diligencie junto do

Governo a adoção de medidas no sentido de garantir a gratuitidade das creches e

jardins-de-infância para todas as crianças.-----------------------------------------------------

---- Muito obrigado.”------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- Portanto, o Partido Socialista, inscreveu o Senhor Deputado Silvino Correia, para

pôr questões ao PAN.---------------------------------------------------------------------------- -

----- Peço que deem o microfone, ao Senhor Deputado Silvino Correia para poder usar

da palavra.------------------------------------------------------------------------------------------

----- Senhor Deputado tem a palavra.”----------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Silvino Correia (PS) no uso da palavra fez a

seguinte intervenção e a seguinte pergunta:----------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Presidente.------------------------------------------------------

----- Não se trata ao fim ao cabo de colocar nenhuma questão direta ao Senhor

Deputado, mas sim, ir ao encontro daquilo que o Senhor Deputado aqui nos traz

porque relativamente a esta questão, e aqui nós estamos a tratar dos problemas globais

da Cidade, mas, de facto, dos exemplos que nós trazemos dos nossos territórios, das

nossas Juntas de Freguesia são aqui muito importante de dar, e, de facto

relativamente, a esta questão, a este tema, eu diria que aquilo que está previsto a

construção de duas creches no território da Junta de Freguesia do Beato é por demais

evidente da necessidade de que a população sente de ter esta valência, de ter esta

infraestrutura, porque, de facto, nos últimos 25 anos, aquilo que tem acontecido com a

população é que têm de procurar noutros territórios, portanto, estas respostas para

estas necessidades, que tem ver com a questão da crianças e, portanto, é muito

importante que esta temática se desenvolva, e se desenvolva positivamente.-------------

----- Esperamos que seja possível no próximo ano 2020, de facto, a Câmara tem-no

dito que estava a desenvolver esta situação, este concurso e, portanto, é muito

importante que esta situação que se concretize na procura de espaços, na existência de

espaços para dar resposta da população neste sentido.---------------------------------------

----- Também de referir aqui, o aumento que tem sido possível a fazer a nível das

respostas que são feitas, nomeadamente a nível dos jardins-de-infância de JIs e,

portanto, também nesse sentido, tem havido uma evolução positiva daquilo que se tem

passado território e, portanto, eu diria que havendo vontade, e havendo

disponibilidade, com certeza encontraremos sempre respostas positivas para aquilo

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que são as ansiedades da população.------------------------------------------------------------

----- Disse!”-----------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado. ----------------------------------------------------------------------------

----- Senhor Deputado do PAN quer acrescentar alguma coisa? Não foi propriamente

uma questão, não há nada a acrescentar?-------------------------------------------------------

----- Portanto, vamos passar ao outro Grupo, mas, neste momento, eu vou pedir ao

meu Colega António Avelãs que assuma a Presidência, como já comuniquei aos

diferentes Grupos Parlamentares, vou ter que sair por causa de uma iniciativa de

integração dos Direitos Humanos e, portanto, peço ao António Avelãs que assuma a

Presidência e à Senhora Deputada Patrocínia Vale César que venha para a Mesa

também.---------------------------------------------------------------------------------------------

----- Muito obrigado.”-----------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte:-------------------------------------------------------------------------------

----- “Tenho três Deputados Independentes inscritos pela seguinte ordem: Paulo

Muacho, Pedro Paulo Mendes, Rui Costa.-----------------------------------------------------

----- Há oito minutos para os três, agradeço que se organizem.-----------------------------

----- Tem a palavra o Senhor Deputado Paulo Muacho.”------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Paulo Muacho (IND) no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, boa tarde. ---------------------

----- Apresentamos hoje um Voto de Saudação a Greta Thunberg e a todos os ativistas

das causas ambientalistas e ecologistas. -------------------------------------------------------

----- Um voto que é simbólico, de reconhecimento pelo seu trabalho, como é muitas

vezes o trabalho dos ativistas e dos dirigentes associativos. Um trabalho que é

fundamental para pressionar o poder político e para trazer determinados temas,

nomeadamente a questão das alterações climáticas, para a agenda pública e mediática-

----- Estes ativistas são muitas vezes apelidados de histéricos, arautos da desgraça e

acusados de querer lançar o pânico nas pessoas, como aliás, ainda recentemente

fomos acusados nesta Assembleia.--------------------------------------------------------------

----- No entanto, no fim, o poder político, muitas vezes demasiado tarde, acorda para a

necessidade de enfrentar estes problemas e acolher as reivindicações e as

preocupações destes ativistas.--------------------------------------------------------------------

----- Num momento em que reúne em Madrid a COP25 é importante recordar o papel

daqueles que têm ativamente pressionado o poder político pela tomada de medidas

urgentes para fazer face à emergência climática.----------------------------------------------

----- Greta Thunberg liderou a criação de um movimento de massas à escala global ao

iniciar a Greve Climática Estudantil que, na sua última edição, a 29 de novembro

passado, levou às ruas jovens de 157 países diferentes, incluindo Portugal, onde

milhares de jovens saíram à rua para exigir medidas mais eficazes da parte do

governo.---------------------------------------------------------------------------------------------

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----- Para além das greves climáticas, Portugal tem um movimento ambientalista

robusto com décadas de experiência, e muitos ativistas, associações e coletivos que

têm travado esta luta. Deixamos aqui hoje o nosso reconhecimento ao seu trabalho. ---

----- Não devemos nunca esquecer que a luta por um mundo mais sustentável e

equilibrado não pode deixar para trás os mais desfavorecidos, como também, recordou

Greta Thunberg em Madrid, e como temos também afirmado por cá, “não existe

justiça climática, sem justiça social.” ----------------------------------------------------------

----- Obrigado.”-----------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Obrigado.------------------------------------------------------------------------------------

----- Era uma interpelação, pediu a palavra o Senhor Deputado André Couto.”----------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte: ------------------------------------------------------------------------------

----- “Peço desculpa, as interpelações no final dos três Deputados Independentes, pode

ser? “-------------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Não há razão para isso.--------------------------------------------------------------------

----- André Couto, por favor”--------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal André Couto (PS) no uso da palavra fez a

seguinte intervenção e a seguinte pergunta:----------------------------------------------------

----- “Parece-me que se não vamos estar a misturar assuntos, e talvez não seja o ideal.-

----- Obrigada Senhor Presidente em Exercício.-----------------------------------------------

----- Nós esta semana assistimos a um coro de muitas figuras da direita nacional a

alinhar com os mais notáveis negacionistas das alterações climáticas a nível mundial,

e o tom comum pasmem-se foi o vociferar muitas vezes o insultar uma adolescente de

16 anos, e acho que esta é a primeira grande vitória nessa adolescente Greta

Thumberg dar como é óbvio que estamos aqui a falar, porque quanto se é assim

vilipendiado ainda por cima pelas pessoas que fizeram é sinal que se tem razão, é

sinal que se tem uma ameaça e nós gostamos de ver a preocupação nas vozes destas

pessoas que a criticaram esta semana.----------------------------------------------------------

----- E reparámos em especial que foi criticado em Portugal por gente que crítica e

desinvestiu na escola pública, e que defende inclusivamente o ensino superior para

elites financeiras em especial estas pessoas subitamente, ficaram preocupadas com a

gazeta ou não de uma jovem às nossas aulas e, portanto, nós gostámos também de ver

esta súbita preocupação da direita portuguesa e de algumas figuras da direita

portuguesa com a gazeta ou não, com o investimento ou não, que os jovens têm na sua

escola.-----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Sem agenda escondida, sem financiamentos obscuros, sem grandes luxos, sem

contradições que se consiga apontar no discurso movendo-se até por boleias

ecológicas e sustentáveis, temos aqui uma líder verde do Planeta e que é respeitada e

seguida como nem todos os seus críticos juntos conseguem ser.---------------------------

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----- Porque temos aqui um facto, que o Planeta caminha alegremente para a sua

extinção e o nosso rumo coletivo tem que mudar, por isso não mudam os adultos que

o mudem as crianças, que mudem os jovens, como nós temos assistido nas várias

manifestações, jovens esses cujo o ativismo todos julgávamos perdido a favor de

jogos de computador, a favor de redes sociais, a favor de stories, e que de repente,

acordaram e começaram a dedicar muito do seu tempo a este seu ativismo, que afinal,

existe e ao qual obviamente, o Grupo Municipal do Partido Socialista saúda e se

associa.----------------------------------------------------------------------------------------------

----- E neste âmbito, a pergunta que nós queríamos fazer ao Deputado Municipal que

fez esta e muito bem essa intervenção, é se não se sentem como nós, porque sabemos

que vocês como nós também tem participado nas greves climáticas estudantis, que o

futuro do país será diferente, muito por força desta nova geração que seguindo esta

líder verde mundial de facto, tem mostrado que é possível fazer também neste campo

política de uma forma diferente.-----------------------------------------------------------------

----- Obrigado”-------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado.”----------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte:-------------------------------------------------------------------------------

----- “ Para uma pergunta ao Senhor Deputado, tem a palavra a Senhora Deputada

Aline Beuvink.”.-----------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Aline Beuvink (PPM) no uso da palavra fez a

seguinte intervenção e a seguinte pergunta:----------------------------------------------------

----- “Muito obrigada, boa tarde a todos.-------------------------------------------------------

----- Senhor Deputado, todos nós pessoas com consciência e responsabilidades

políticas estamos preocupados com os efeitos das alterações climáticas, no PPM não é

de hoje, esta preocupação, não acordamos esta manhã a achar ser este o momento

zero, aliás, muitas das coisas que a menina Greta anda a dizer já o Senhor Arquiteto

Gonçalo Ribeiro Telles anda a avisar há mais de 40 anos.-----------------------------------

----- Para nós a preservação do meio ambiente e, acima de tudo os cuidados a ter ao

nível da poluição atmosférica e ambiental na defesa da vida humana devem ser

primordiais, precisamos de mensagens certeiras e objetivas, precisamos de políticas

claras, efetivas e duradouras, não precisamos apenas de gestos e de imensas fotos e

vídeos nas redes sociais, não precisamos de ver circos mediáticos que nada levam a

não ser a confusão e muitas vezes a desinformação.------------------------------------------

----- A defesa do meio ambiente e o combate às alterações climáticas que, como bem

sabemos, podem afetar e muito as nossas vidas e, obviamente, a nossa Cidade não é

um património apenas de uma certa esquerda radical, nem de um Presidente da

Câmara, não basta falarmos em emergência climática e dizermos ao mundo que são

necessárias mudanças sem precedentes, incluindo uma redução nas nossas emissões

de CO2 de pelo menos 50%.---------------------------------------------------------------------

----- Temos de agir e procurar exemplos de jovens inventores sim, que preocupados

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com o Planeta metam mãos à obra e criem, como é o caso de Boyan Slat, um jovem

holandês que há uns anos, quando tinha 17 anos teve a ideia de criar uma série de

plataformas flutuantes que recolhem e processam o plástico que ande a navegar pelos

oceanos.---------------------------------------------------------------------------------------------

----- Trata-se de um combate ambiental onde não podem haver Gretas na união, mas

sim unidade nas decisões e na coerência na definição de políticas e medidas concretas,

portanto, Senhor Deputado gostaríamos de saber quais são as medidas em concreto

em defesa do meio ambiente em Lisboa que saúdam neste voto, por que os problemas

todos nós já sabemos que eles existem e quais eles são há muitos anos.-------------------

----- Obrigada.”------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado.----------------------------------------------------------------------------

----- Senhor Deputado, não sei se quer responder, mas atenção, porque o conjunto dos

Deputados Independentes, têm apenas quatro minutos para todas as respostas que

tiver de dar, faça favor. “-------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Paulo Muacho (IND) no uso da palavra, em

resposta à questão colocada, fez a seguinte intervenção:-------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Presidente.------------------------------------------------------

----- Tentarei ser muito breve para não ocupar o tempo dos meus Colegas Deputados,

para responder ao Deputado André Couto, naturalmente, que sim, vemos com muito

bons olhos que estas novas gerações tomem esta liderança e tomem a liderança de

trazer este tema para a frente do debate é, no entanto, importante que não sejam

apenas as novas gerações a tomar este tema como seu, e é importante que todos a

acompanhem, e que isto possa ser uma causa que mobilize toda a sociedade.------------

----- Relativamente à intervenção da Senhora Deputada do PPM, naturalmente, que

estas questões não são exclusivas da esquerda, não são exclusivas de nenhum partido,

inclusivamente, naturalmente que há várias personalidades que têm alertado para estes

problemas, mas aliás, mas aquilo que a Senhora Deputada diz, apenas justifica a

necessidade desta mobilização que nós vemos agora, porque se há pessoas do seu

partido que há anos que alertam para certos problemas, eles não têm sido resolvidos e,

portanto, é fundamental o ativismo, é fundamental aquilo que Greta Thumberg que

faz de chamar a atenção e de pressionar o poder político, para tomar medidas.----------

------ Quanto às medidas para Lisboa, nós temos já apresentado várias áreas, ficará

para outra altura, Senhora Deputada, e apresentaremos essas medidas.--------------------

----- Obrigado.”------------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte:-------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra o Senhor Deputado Independente Pedro Paulo Mendes.”-----------

----- O Senhor Deputado Municipal Pedro Paulo Mendes (IND), no uso da palavra

fez a seguinte intervenção:-----------------------------------------------------------------------

----- O sentido dessa minha intervenção é alertar para desinvestimento e a degradação

a que tem sido votado o Centro Hospitalar de Lisboa Central, e que põe em causa a

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sua sobrevivência.---------------------------------------------------------------------------------

----- Dirijo estas palavras aos presentes na qualidade de interlocutores com uma

identidade mais ampla e transversal, ou seja, àquela que partilhamos na nossa

condição de portugueses e cidadãos de Lisboa.-----------------------------------------------

----- Estamos aqui com o objetivo de reiterar a nossa solidariedade com os

pressupostos do manifesto público divulgados em janeiro deste ano, em que foi

assinado pela totalidade dos diretores das áreas clínicas e os responsáveis da

especialidade do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, pois as causas

que justificaram esse manifesto não só se mantiveram mais agravaram-se ainda mais.-

----- Os hospitais civis de Lisboa que têm atrás de si uma história de cinco séculos

foram o berço da medicina, da cirurgia, da pediatria e obstetrícia portuguesa.-----------

----- Desde que em 2004 foram integrados no Centro Hospitalar de Lisboa Central,

sofrem de um desinvestimento crónico que coloca em risco a sua capacidade

assistencial e sobrevivência.----------------------------------------------------------------------

----- Se for verdade que a nossa identidade como povo, se confunde com o universo

da nossa língua, história, cultura e território, a desativação em curso dos antigos

hospitais de Lisboa, Centro Hospitalar de Lisboa Central, que o manifesto médico

denuncia mas sem qualquer eco nos organismos oficiais, nos transformará em

testemunhas silenciosas que assistiram à morte programada de um dos alicerces no

Sistema Nacional de Saúde, e com ela o seu sobrar de parte da nossa identidade como

lisboeta e portugueses.----------------------------------------------------------------------------

----- Também somos defensores da racionalização e modernização da rede hospitalar

de Lisboa Central, mas apenas com o pressuposto de que sejam preservadas

integralmente as suas competências, a capacidade de resposta, quer nos cuidados de

saúde de proximidade, quer nos especializados terciários, estabelecidos nas redes de

referência hospitalar na zona sul do país que têm um papel estruturante e

insubstituível.---------------------------------------------------------------------------------------

----- Ao contrário dos gestores e responsáveis que se vestem de progressistas e

afirmam-se como herdeiros da reforma hospitalar que em 1502 inaugurou o Hospital

Régio de Todos os Santos, afirmamos que a atual reforma tem sido orientada para

servir interesses imobiliários e dos grupos económicos que detêm os hospitais

privados da Área Metropolitana de Lisboa.”---------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Senhor Deputado, agradecia que fosse terminando, de modo a não esgotar o

tempo para os outros, Senhor Deputado.”------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Pedro Paulo Mendes (IND), no uso da palavra

fez a seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------

----- “O desinvestimento crónico que no Centro Hospitalar de Lisboa Central tem

levado ao seu destratamento de transferência de profissionais e desativação de

cuidados diferenciados, em benefício das unidades privadas, no futuro seus restos

transitarão para o Hospital de Lisboa Oriental que se programa de tipo generalista,

com uma oferta reduzida de forma a não concorrer com os hospitais privados.----------

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----- Assim a sua inauguração coincidirá com a extinção do Hospital da Estefânia, o

único Hospital Pediátrico de Lisboa cuja existência nada diz aos privados e às PP ...

eu não vou terminar não, porque não tenho tempo para terminar a intervenção, vou

deixar aqui depois uma Moção em defesa do Centro Hospitalar de Lisboa Central.-----

----- Obrigado.”------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito bem.----------------------------------------------------------------------------------

----- Não sei se tenho interpelações?------------------------------------------------------------

----- Não há nenhuma interpelação, relativamente, à intervenção do Senhor Deputado,

tenho então?----------------------------------------------------------------------------------------

----- Faça favor.”-----------------------------------------------------------------------------------

----- Modesto Navarro, faça favor.” ------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Modesto Navarro (PCP) no uso da palavra fez

a seguinte intervenção:----------------------------------------------------------------------------

----- “O Grupo Municipal do PCP quer saudar este documento e esta intervenção, até

porque nos dói profundamente ver que cavalga agora a extinção dos hospitais no

centro da cidade, e sendo a cidade ainda uma cidade de idosos com problemas de

deficiência, então atiram-se lá por outro extremo da cidade e vão-se entregar... e está

já uma Comissão encarregada de avaliar e já existe relatório sobre a entrega dos

hospitais no centro da cidade, ao capital, àquele que ganhar o concurso e, portanto,

tem este perigo que a Cidade de Lisboa está a correr, quer pelas mãos do Governo,

pelas mãos do anterior Governo, foi aí que se procedeu, foi aí que começou o

processo.--------------------------------------------------------------------------------------------

------ E portanto, queremos realmente salientar que Lisboa está a ser altamente

prejudicada a sua população, a região de Lisboa e a região do país com a destruição de

hospitais altamente qualificados e em condições de resolverem os problemas da

saúde, da doença, neste país, nesta cidade, nesta região de Lisboa e, portanto,

juntamos a nossa voz à vossa e fazemos um protesto e um pedido de mobilização para

que realmente a população da cidade se levante contra esta destruição de cinco ou seis

hospitais na zona central de Lisboa e entrega ao capitalismo, aos grupos de abutres,

abutres, que vão buscar aquilo e que vão transformar em hotéis de luxo, aquilo que

serve hoje em dia a cidade.-----------------------------------------------------------------------

----- E não venham com a cantiga do hospital que vai ser construído, porque essa já a

discutimos aqui e nós só conseguimos introduzir uma cláusula, de salvaguarda em

relação ao território que o Doutor António Costa cedeu para esse tal projeto que seria

público ou privado.--------------------------------------------------------------------------------

----- Bom, decidiu, nós não estamos em desacordo com a construção do hospital,

obviamente, nunca, nunca, e alguns de vocês que não estavam aqui nós sempre o

declarámos que era mais útil aquele hospital e necessário para aquela sub-região,

dissemo-lo, mas reafirmamos e continuamos a reafirmar, temos que defender os

hospitais que são do povo de Lisboa e servem o povo de Lisboa, e da região

metropolitana e do país.---------------------------------------------------------------------------

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----- Muito obrigado e parabéns pelo documento que apresentam.”------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado.-----------------------------------------------------------------------------

------ É uma interpelação, tem a palavra o Senhor Deputado José Borges.”---------------

----- O Senhor Deputado Municipal José Borges (PS) no uso da palavra fez a

seguinte intervenção e a seguinte pergunta:----------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Presidente.------------------------------------------------------

----- O Partido Socialista, como é da sua génese, saúda sempre e em qualquer

circunstância todos os documentos que tenham por base a defesa do Serviço Nacional

de Saúde está, aliás, na nossa carta programática, está em todos os documentos do

Partido Socialista, está na sua ação política desde o princípio, o Serviço Nacional de

Saúde é, aliás, uma criação política também do Partido Socialista, sobretudo, do

Partido Socialista, não esquecemos a nossa incumbência de todas e em qualquer

circunstâncias de defender o Serviço Nacional de Saúde e lembrar os socialistas de

que construíram o Serviço Nacional de Saúde.------------------------------------------------

---- Dito isto, pergunto ao Senhor Deputado, se reconhece, o mesmo que o Partido

Socialista e o Governo reconhecem as dificuldades do Serviço Nacional de Saúde e se

reconhece o trabalho do Partido Socialista?----------------------------------------------------

----- No anterior Governo e neste atual Governo com a contratação de mais de dez mil

profissionais de saúde, com novas negociações e com perspetivas futuras que estão a

ser debatidas neste momento em sede de Orçamento de Estado para os hospitais

públicos, se reconhece o trabalho Partido Socialista de reconstruir aquilo que os

anteriores governos PSD e CDS-PP destruíram, e que levantar de novo o Serviço

Nacional de Saúde, como é, aliás, o apanágio de sempre da esquerda e do Partido

Socialista?------------------------------------------------------------------------------------------

------ Muito obrigado.”----------------------------------------------------------------------------

------ O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Obrigado.------------------------------------------------------------------------------------

----- Pergunto ao Senhor Deputado Pedro Paulo, se em termos muito breves, por

favor, muito breves, temos muito pouco tempo, recorde-se que os Independentes

quatro minutos para responder a todas as perguntas, apenas.”------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Pedro Paulo Mendes (IND) no uso da palavra,

em resposta à questão colocada, fez a seguinte intervenção:--------------------------------

----- “Sim.-------------------------------------------------------------------------------------------

----- Em relação ao problema que coloca, o que está aqui a ser discutido, tem a ver

com a rede hospitalar de Lisboa Central, não está a ser posta em causa às políticas do

Partido Socialista, nem analisá-las nesse sentido, o que se põe em causa é de facto, o

que está a acontecer é a destruição de um conjunto de hospitais, que são hospitais de

referência que vão alterar completamente e menorizar a capacidade de resposta do

Serviço Nacional de Saúde, e nesse aspeto, o que quero dizer claramente, é que não é

o Partido Socialista como um todo, mas também dentro do Partido Socialista, como

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existem personalidades como Arnaut que defendeu e que criticou toda essas políticas

que têm sido levadas agora, existem outros também no Partido Socialista que as

levam para a frente e têm as implementado, por isso quando eu iniciei a intervenção,

falei que me dirigia a uma condição que nos une a todos...”--------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Senhor Deputado, agradecia que terminasse.”------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Pedro Paulo Mendes (IND) no uso da palavra

fez a seguinte intervenção:-----------------------------------------------------------------------

------ “Terminei.”----------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte:-------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra o Senhor Deputado Rui Costa.”-----------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Rui Costa (IND), no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Presidente em Exercício.-------------------------------------

----- Senhoras e Senhores Deputados.-----------------------------------------------------------

----- Hoje comemoram-se os 71 anos da aprovação da Declaração Universal dos

Direitos Humanos, e nunca é demais, nunca é demais evocar e comemorar esta data,

porque muito há ainda para fazer.---------------------------------------------------------------

----- Nesse sentido e dando-se esta coincidência, trago a esta Assembleia uma

proposta de recomendação, não só para que se institua um programa de ação, por um

lado em relação aos mais jovens, mais abrangente do que existe atualmente, por outro

lado, em cooperação com outras Autarquias em termos internacionais,

preferencialmente.---------------------------------------------------------------------------------

----- E, finalmente, uma proposta de Recomendação para que a Câmara Municipal

altere o Regulamento da Medalha da Cidade, criando uma menção relativa a direitos

humanos, e uma alteração ao Regulamento da Chave de Honra da Cidade, aquela

chave que nos termos do Regulamento presta o preito de homenagem da Cidade de

Lisboa a quem com ela é agraciado. E aquilo a que temos vindo a assistir é que essa

chave de honra é atribuída indiferenciadamente, bastando que um Chefe de Estado

aterra em Lisboa e se dirija aos Paços de Concelho, e o preito de homenagem da

cidade não pode ser dado a quem não respeita os direitos humanos ou a quem não

subscreve através do seu Estado, as convenções mais elementares nesta matéria, o

Pacto Internacional para os Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional Para os

Direitos Económicos Sociais e Culturais.------------------------------------------------------

----- Acrescentei também outras matérias, mas, naturalmente elas são destacáveis e

poderão ser votadas em separado, designadamente outros direitos humanos não

consagrados nestes documentos, mas que a nós, portugueses e à nossa tradição nos

dizem muito, a proibição da pena de morte e a proibição das penas de caráter

perpétuo.--------------------------------------------------------------------------------------------

----- E Lisboa não pode continuar homenagear indiscriminadamente, Chefes de Estado

de países que não respeitam os mais elementares direitos humanos ainda no Século

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XXI.-------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Disse!”-----------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Obrigado, Senhor Deputado.--------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado José Borges quer fazer uma interpelação, faça favor.”---------

----- O Senhor Deputado Municipal José Borges (PS) no uso da palavra fez a

seguinte intervenção e a seguinte pergunta:----------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Presidente.------------------------------------------------------

----- Numa breve interpelação ao Senhor Deputado Rui Costa, agradecendo e

cumprimentar, naturalmente pela Recomendação que aqui traz e pelo sentido de

oportunidade da mesma, queríamos, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista, queria

perguntar ao Senhor Deputado se tem disponibilidade para que a mesma desça sem

votação à respetiva Comissão, à Comissão competente, uma vez que, em vez de

estarmos única e exclusivamente a decidir sobre as propostas de alteração do

Regimento da Medalha Municipal e da alteração do Regulamento da Chave de Honra

da Cidade de Lisboa aqui apresentadas pelo Senhor Deputado, se o Senhor Deputado

também está disponível para que possamos discutir outras alterações, em ambos os

Regulamentos e ao Regimento em sede de Comissão, o que seria um debate muito

mais amplo e porventura muito mais profícuo para a questão que o Senhor Deputado

legitimamente aqui trouxe.-----------------------------------------------------------------------

----- Muito obrigado.”----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Não há mais interpelações?---------------------------------------------------------------

----- Senhor Deputado Rui Costa.”-------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Rui Costa (IND) no uso da palavra fez a

seguinte interpelação:-----------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Presidente.”----------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Atenção ao tempo que tem, que não é muito.”-----------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Rui Costa (IND) no uso da palavra em resposta

à questão colocada, fez a seguinte intervenção:-----------------------------------------------

----- “Muito bem.----------------------------------------------------------------------------------

----- Senhor Deputado José Borges, agradeço-lhe a questão que me colocou, percebo o

seu ponto de vista, mas perceba também o Senhor Deputado, que eu não posso aceder

a essa revisão mais ampla, por duas ordens de razão.----------------------------------------

----- Em primeiro lugar pelo respeito democrático que a Câmara Municipal de Lisboa

me merece, é que Senhor Deputado, quer o Regulamento da Chave de Honra da

Cidade, quer o Regulamento das Medalhas da Cidade, e este último já por este

Executivo PS no anterior mandato, foram subtraídos ao escrutínio da Assembleia

Municipal por a Câmara Municipal entender que se trata de uma competência própria

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em virtude das normas regulamentares não terem, dizem, eficácia externa e, portanto,

eu não quero discutir isso, quero apenas dar uma indicação à Câmara Municipal.-------

----- A segunda razão é exatamente essa Senhor Deputado José António Borges, nós

estivemos na iminência de receber Chefes de Estado, e já recebemos alguns, e

enquanto não houver uma orientação política, uma posição política desta Assembleia,

independentemente da Câmara a acatar ou não, continuaremos a ver a Chave de

Honra atribuída acriticamente.-------------------------------------------------------------------

----- Quanto à revisão do Regulamento das Medalhas e da Chave de Honra, acho que

sim, que o podemos fazer em termos mais amplos, mantendo eu esta proposta, agora,

acho que pode ser feito em termos mais amplos e acho inclusivamente, que esta

Assembleia devia reivindicar junto da Câmara Municipal, se a Câmara Municipal

assim o entender, que esta responsabilidade seja para partilhar, para que não volte a

suceder o que sucedeu, por proposta minha relativa ao Professor Doutor António

Filipe Pimentel.------------------------------------------------------------------------------------

----- Muito obrigado.”-----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Deputado.”-----------------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte:-------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra a Senhora Deputada Aline Beuvink do PPM.”-----------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Aline Beuvink (PPM) no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Senhor Presidente em Exercício, Senhor Vice-Presidente da Câmara, Senhores

Vereadores, Senhores Deputados, Minhas Senhoras e Meus Senhores.-------------------

----- Trazemos hoje a esta Assembleia a preocupante situação, e até diria mesmo de

emergência da Igreja de Santa Catarina ou Igreja dos Paulistas, como é também

conhecida, situada bem no coração da nossa Cidade na Calçada do Combro.------------

----- Estamos a falar de uma igreja que já foi classificada como Monumento Nacional

graças à sua enorme riqueza patrimonial, sustentada de uma qualidade superior da sua

arquitetura, para além das suas linhas apresenta no seu interior altares em talha,

pinturas, esculturas e estuques ornamentais.---------------------------------------------------

----- Mas parece que a sua classificação como Monumento Nacional de nada serve

uma vez que todo este património único está em avançado estado de degradação,

apresentando mesmo inúmeras derrocadas em diversos pontos do teto, neste

admirável edifício setecentista as poucas e pequenas intervenções efetuadas até agora,

mais não tem sido de que pequenos cuidados paliativos perante a necessidade urgente

de uma intervenção de fundo, aliás, como o CDS já aqui tinha avisado em janeiro

passado numa Recomendação sobre o mesmo tema.-----------------------------------------

----- Urge, Senhor Presidente em Exercício e Senhores Deputados, realizar uma

intervenção que nos permita salvaguardar e manter este teto único do Século XVIII

em estuque relvado barroco, da autoria do grande Giovanni Grossi, que pelo que

observámos tem vindo a cair em enormes pedaços em várias zonas da Igreja.-----------

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----- Mas não é apenas a perda desta marca cultural, um dos maiores e belos tetos

desta época na Cidade de Lisboa que nos motiva esta Recomendação, é também o

risco para todas as pessoas fiéis e milhares de turistas que frequentam e visitam

diariamente a Igreja de Santa Catarina, estamos assim a falar de risco e perigo efetivo

para as pessoas e da perda iminente irrecuperável para o próprio património cultural

histórico da cidade.--------------------------------------------------------------------------------

----- A Câmara Municipal de Lisboa diga-se em abono da verdade, realizou vultuosos

investimentos em obras, mas que não deram a resposta adequada, nem têm sido

capazes de suster a degradação estrutural desta emblemática Igreja no centro

histórico, assim somos aqui, chegados com pedaços de teto a cair e quase a fazer

lembrar aqueles irredutíveis gauleses que tinham medo do que o céu lhes caísse em

cima da cabeça, por isso urge uma tomada de posição da Câmara Municipal e daí o

Grupo Municipal do PPM apresentar esta Recomendação, a fim de que a Proteção

Civil Municipal efetue uma inspeção de urgência ao interior da Igreja, aferindo da

existência ou não de risco para a utilização e permanência no seu interior.---------------

----- A par desta inspeção deve ser realizada uma avaliação técnica de toda a estrutura

da Igreja para se perceber em pormenor, qual a intervenção estrutural que deve ser

feita.-------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Com estes dados em seu poder entendemos, que a Câmara Municipal deve

proceder às diligências necessárias junto do Governo para que este imóvel que é

propriedade do Estado venha a ser intervencionado de modo a garantir a segurança de

quem frequenta, e seja possível a salvaguarda deste valioso e único património

nacional, aliás, a Câmara deve mesmo junto do Governo efetuar uma efetiva defesa do

património do Estado espalhado, esquecido e na maior parte dos casos muito

maltratado pela cidade.----------------------------------------------------------------------------

---- A imagem para os turistas, quando se fala em manter a aposta no turismo de

qualidade, passa em grande parte pelo nosso património histórico, pela nossa memória

coletiva de Lisboa, por isso, convém também dizer à Câmara Municipal que há ainda

muito património edificado para recuperar enquanto se aposta nesse turismo de

qualidade.-------------------------------------------------------------------------------------------

----- Também não nos podemos esquecer que a própria Câmara Municipal é uma das

grandes proprietários na cidade, com fortes responsabilidades na não reabilitação do

edificado e na manutenção de muitos desses edifícios devolutos, com todos os riscos

daí resultantes, urge também a esse nível uma mudança de atitude do Executivo e não

basta falar em tapar rachas e gretas, puras operações de cosmética, aliás, como vimos

hoje aqui bem explanados sobre o estado do Arquivo Municipal.--------------------------

----- Importa sim é implementar uma política efetiva de reabilitação do edificado da

Câmara que também ela leva uma preservação do meio ambiente, quando podemos

exigir aos outros que o façam quando, na nossa própria casa tanto o apregoamos e

nada fazemos.--------------------------------------------------------------------------------------

----- Disse!”-----------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

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seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhora Deputada.”----------------------------------------------------

----- A palavra à Senhora Deputada Margarida Penedo, para uma pergunta.” ------------

----- A Senhora Deputada Municipal Margarida Penedo (CDS-PP) no uso da

palavra fez a seguinte intervenção e a seguinte pergunta: -----------------------------------

----- “Obrigada, Senhor Presidente. ------------------------------------------------------------

----- A Senhora Deputada Aline Beuvink, traz-nos hoje aqui uma preocupação que já

foi nossa também em fevereiro deste ano, de 2019, peço só desculpa pela correção

ligeiríssima, não foi em janeiro, foi em fevereiro.--------------------------------------------

----- Foi nossa continua a ser como é evidente, de resto esta Igreja é uma igreja muito

bonita e muito ornamentada, e este teto é muitíssimo trabalhado com esculturas e com

pintura.----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Nós vamos concentrar-nos aqui num ponto que nos chamou a atenção e que tinha

que ver com uma queixa que a Paróquia apresentou a DGPC, porque a DGPC é quem

tem a competência para receber estas queixas e para lhes dar andamento, na altura a

Paróquia de Santa Catarina, por parte do Senhor Padre Pedro Botto apresentou esta

situação à Igreja, tinha bocados de esculturas do teto, bocados de cabeças de um anjo

caídas no chão, podiam até ter caído em cima de alguém, portanto, é o património da

Igreja, e é património das cabeças das pessoas que lá vão à missa ou das crianças que

lá estão a brincar, e a DGPC respondeu com uma carta antipática sugerindo até que

existiria alguma negligência por parte da Igreja e dizendo que competia ao

proprietário a prossecução desta obra de manutenção e de reabilitação.-------------------

----- A própria DGPC não fala com a DGPC, porque há um Departamento da DGPC

que trata das fichas dos monumentos e que as pública na internet, e é esse

Departamento sabe, porque está online que este monumento é propriedade do Estado,

e sabe também que compete ao Estado fazer esta obra, como se isto não fosse

suficiente a Concordata de 18 de Maio de 2004, que confirma que é o Estado que deve

fazer as obras diz o seguinte:---------------------------------------------------------------------

----- “Os imóveis que nos termos do artigo 4º da Concordata de 7 de Maio de 1940

estavam ou tenham sido classificados como Monumentos Nacionais, ou como de

interesse público, continuam com afetação permanente ao serviço da Igreja, ao

Estado cabe a sua conservação, reparação e restauro de harmonia com um plano

estabelecido de acordo com a autoridade eclesiástica para evitar perturbações ao

serviço religioso.”---------------------------------------------------------------------------------

----- A pergunta que eu deixo feita agora à Senhora Deputada Aline Beuvink, é se

tem conhecimento desta conversa entre a DGPC e o proprietário ter sido esclarecida, e

se houve algum andamento no processo de proceder a esta reparação.”-------------------

----- Muito obrigado.”-----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhora Deputada.”----------------------------------------------------

----- Senhora Deputada Aline Beuvink, portanto, para responder.”------------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Aline Beuvink (PPM) no uso da palavra, em

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resposta à questão colocada, fez a seguinte intervenção:-------------------------------------

----- “Obrigada Senhora Deputada pela sua intervenção e pela sua questão, de facto, e

infelizmente, é recorrente aqui no nosso plenário apresentarmos recomendações e

depois mesmo com a aprovação não se dar andamento, ou não se verificar realmente a

concretização dessas propostas.------------------------------------------------------------------

----- Infelizmente, neste caso acontece exatamente isso, nada foi feito, nada foi

realizado e tenho conhecimento dessa infeliz troca de correspondência, e muito me

espanta o facto da Direção-Geral escrever tal coisa, quanto todos sabemos a

importância patrimonial não só dessa Igreja como em outros casos que temos na

Cidade e nada é feito, e deixam ao disparate, muitas vezes esquecem-se que nós não

somos donos do património, nós pura e simplesmente somos e temos a obrigação de

zelar para que esse património seja mantido e seja transferido para as gerações

vindouras, nós não somos donos do património, apenas temos a obrigação de zelar por

aquilo que foi feito e passar para as gerações vindouras e esse trabalho, infelizmente,

não tem sido feito nem na Igreja dos Paulistas, nem é muito património da nossa

Cidade.----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Obrigado.”------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhora Deputada.”----------------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte:-------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra o Senhor Deputado José Inácio Faria do MPT.”---------------------

----- O Senhor Deputado Municipal José Inácio Faria (MPT) no uso da palavra fez

a seguinte intervenção:----------------------------------------------------------------------------

-----“Muito obrigado, Senhor Presidente em Exercício.--------------------------------------

----- Senhores Vereadores, Caros Colegas.-----------------------------------------------------

----- Antes de mais gostaria de saudar os trabalhadores do Município pertencentes ao

Arquivo Municipal e manifestar o nosso apoio pela sua luta.-------------------------------

----- Para esta Sessão dedicada às declarações políticas, o Partido da Terra traz a este

plenário um assunto que a todos os presentes interessa e preocupa, independentemente

da cor e interesse politico que aqui representam.----------------------------------------------

----- Percorrendo as ruas de Lisboa, principalmente na zona histórica, dificilmente

escapará à vista, até do mais desatento, os numerosos edifícios degradados e

abandonados que se erguem, por vezes até de forma ameaçadora, sobre quem por eles

passa.------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Em 2011, no âmbito do Programa de Valorização do Património Habitacional

Municipal, a CML elaborou um levantamento da situação e condições do património

habitacional da autarquia da capital que resultou na sinalização de 81 edifícios

"totalmente devolutos" do património disperso do Município num total de 509 fogos

“total ou parcialmente devolutos”.--------------------------------------------------------------

----- Preocupações estas, aliás aqui bem patentes, hoje na intervenção de uma das

munícipes desta Nossa Lisboa.------------------------------------------------------------------

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----- Infelizmente, desde então, não foram oficialmente disponibilizados quais queres

dados que permitam avaliar a evolução do estado do património disperso da CML,

nomeadamente quanto ao seu estado de conservação e histórico de reabilitação.--------

----- Ora, considerando que o Município de Lisboa é o maior proprietário da cidade de

Lisboa, seria de grande relevância e utilidade que esses dados fossem disponibilizados

à Assembleia Municipal, até para facilitar o exercício do seu papel de fiscalizador da

atividade camarária.-------------------------------------------------------------------------------

----- O MPT, embora entendendo que o IMI é um imposto anti-cidadania e que

deveria ser extinto, concorda, no entanto, e até que o mesmo desapareça, com a

sobretaxa de IMI para os proprietários de edifícios em mau estado de conservação, no

sentido de penalizar quem se esquiva ao seu dever cívico de garantir a preservação do

edificado e, por consequência, negligenciar a segurança pública.--------------------------

----- Considerando que a Câmara é uma pessoa de bem esta deve, em nosso entender,

dar o exemplo na preservação do seu edificado.----------------------------------------------

----- Mas afinal de quantos edifícios em mau estado de conservação será a Câmara

proprietária? E de que forma é penalizada a Câmara Municipal por manter prédios

nessas condições?----------------------------------------------------------------------------------

----- Entendemos, por isso, no MPT, que é necessário que a Câmara Municipal de

Lisboa elabore e aqui apresente uma lista atualizada de todo o património pertencente

ao Município.---------------------------------------------------------------------------------------

----- Mas é também de igual importância efetuar um levantamento e sinalização de

todos os edifícios que exibam indícios de abandono para que se possa levar a cabo

uma efetiva fiscalização.--------------------------------------------------------------------------

----- Gostaria ainda de relembrar esta Assembleia que, recentemente, um prédio sito

na Avenida Elias Garcia, em Lisboa, sofreu uma derrocada parcial, afetando 66

pessoas, e forçando ao realojamento de 59 estudantes que habitavam a residência

universitária contígua ao referido prédio.------------------------------------------------------

----- Caros colegas.--------------------------------------------------------------------------------

----- O estado de degradação em que se encontrava o edifício que desabou não é

exceção na Avenida Elias Garcia, pelo contrário. Há até quem fale numa maldição

especulativa nesta mesma avenida.--------------------------------------------------------------

----- No entanto, e face a estes tristes acontecimentos, a verdade é que não é conhecida

qualquer condenação dos proprietários dos imóveis em termos monetários e ou

judiciais, nem tão pouco efetuado um apuramento de responsabilidades que, em

última instância, podem até ser camarárias por falta de fiscalização.----------------------

----- E, como é sabido, os custos inerentes a situações como a descrita, associados, por

exemplo, ao realojamento dos cidadãos afetados, são sempre suportados pela Câmara

Municipal de Lisboa, isto é, pelo bolso dos lisboetas.----------------------------------------

----- Quanto aos documentos apresentados pelos outros Grupos Municipais, gostaria

de destacar a Moção 094/03 do PS “Pela reabilitação dos chafarizes de Lisboa e

instalação de bebedouros da cidade” por ser um tema tantas vezes aqui debatido e

votado por unanimidade, mas que até agora não teve qualquer resultado prático.--------

----- Esperamos que seja desta feita que, agora trazido pelas mãos do Partido

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Socialista, a CML se empenhe na sua reabilitação e que, num futuro próximo,

possamos todos usufruir deste património que tem sido tão mal tratado ao longo

destes últimos anos.-------------------------------------------------------------------------------

----- Ao Deputado do PS, gostaria de lhe dizer que, em 2014, o MPT trouxe aqui a

esta casa uma Recomendação sobre os chafarizes que foi aprovada por unanimidade.

E eu pergunto, que desenvolvimento teve? Que eu saiba nada! Zero!---------------------

----- Gostaríamos ainda de destacar a Recomendação 094/06 do PSD “Pela aplicação

do Plano Municipal dos Mercados de Lisboa”, que consideramos de extrema

importância, uma vez que entendemos que estes núcleos, os mercados municipais,

podem ter um grande potencial de desempenhar um papel de relevo nos bairros onde

se inserem, como é o caso dos mercados de Alvalade e de Benfica, onde continuam a

aguardar a prometida intervenção.--------------------------------------------------------------

------ Por último, destacamos ainda a Moção n.º 095/01 do CDS por considerarmos

que o Serviço Nacional de Saúde tem um dever para com os portugueses que não

pode, de forma alguma, ser descurado e que a responsabilidade do Governo é,

precisamente, o de garantir que o Serviço Nacional de Saúde tenha os meios e o

financiamento necessários e suficientes para permitir aos cidadãos o acesso ao direito

à saúde, como direito constitucional que lhes assiste, e para cumprir com as

obrigações de um verdadeiro estado social.----------------------------------------------------

----- Não podemos é aceitar para o Serviço Nacional de Saúde o mesmo argumento

que a Senhora Ministra da Saúde utiliza para as falhas no acesso aos medicamentos,

como um problema da globalização.------------------------------------------------------------

----- As falhas na saúde e no Serviço Nacional de Saúde a que temos vindo a assistir,

têm causas internas e que são, pura e simplesmente, de má gestão pública.---------------

----- E termino, referindo que o MPT irá apresentar um voto de condenação à

intensificação da repressão na Nicarágua hoje, que é o Dia Internacional dos Direitos

Humanos. ------------------------------------------------------------------------------------------

----- Muito obrigado.”-----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Deputado.------------------------------------------------------

----- Não tenho pedidos de interpelação nem de esclarecimentos.”-------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte:-------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra a Senhora Deputada Cláudia Madeira do PEV.”---------------------

----- A Senhora Deputado Municipal Cláudia Madeira (PEV) no uso da palavra

fez a seguinte intervenção:-----------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigada, Senhor Presidente em Exercício.-------------------------------------

----- Senhoras Secretárias, Senhores Vereadores e Senhores Deputados.------------------

----- Lisboa tornou-se na primeira cidade do sul da Europa a ser distinguida como

“Capital Verde Europeia” no ano de 2020, cuja programação oficial foi apresentada

no passado dia 29 de novembro.-----------------------------------------------------------------

----- Recordamos que há precisamente 9 anos, em dezembro de 2010, o Grupo

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Municipal do PEV apresentou nesta Assembleia uma Recomendação intitulada

“Lisboa – Capital Verde da Europa” e que propunha a implementação de medidas

concretas de gestão da cidade, que permitissem uma candidatura em 2014 a Capital

Verde da Europa. Em 2015, Lisboa candidatou-se, mas perdeu na final. -----------------

---- Como se costuma dizer, mais vale tarde do que nunca!---------------------------------

----- Importa frisar que o PEV, como Partido Ecologista, comprometido com a

sustentabilidade do desenvolvimento, considera que esta é uma oportunidade para que

se aprofunde a implementação de políticas ambientais que contribuam para a melhoria

do bem-estar e qualidade de vida das populações, assim como a criação de mais

emprego e a diminuição da predação de recursos naturais.----------------------------------

----- “Os Verdes” nunca deixaram de apresentar propostas que incidem em melhorias

ambientais na cidade, desde a mobilidade, aos resíduos, à qualidade do ar, aos espaços

verdes, à plantação e classificação de árvores, à mitigação e adaptação às alterações

climáticas, ao amianto, à descontaminação dos solos, aos eco-bairros, às coberturas

verdes, à erradicação do glifosato, à gestão eficiente do uso da água, à poupança e

eficiência energética, à medição da pegada ecológica, à preservação dos logradouros,

entre muitas outras, sem esquecer as propostas para que o Fórum Lisboa ou a Casa

dos Animais fossem uma referência ao nível da eficiência ambiental.---------------------

----- Algumas, entretanto, avançaram, outras tardam em ser concretizadas, mas

continuaremos a batalhar até que sejam uma realidade, porque acreditamos que serão

uma mais-valia para a cidade e para elevar os seus padrões ambientais.------------------

----- E, portanto, não só nos congratulamos com a distinção da Capital Verde

Europeia, como valorizamos as ações previstas.----------------------------------------------

----- É positiva a plantação de milhares de árvores, e defendemos que devem ser

preferencialmente autóctones e, dentro do possível, provenientes dos viveiros

municipais. Importa também não esquecer a sua manutenção pois não basta plantar

árvores, é preciso cuidar delas. E são inúmeras as recomendações que aqui temos

trazido nesse sentido. -----------------------------------------------------------------------------

----- É positiva a redução do consumo da água, a aposta na água reciclada e nos

painéis fotovoltaicos. Há anos que pugnamos por estas medidas. --------------------------

----- Mas há desafios a que o Executivo deve dar maior atenção, como a qualidade do

ar ou o ruído que apresentam valores preocupantes para a saúde pública.-----------------

----- Também não podemos ficar indiferentes à poluição dos navios de cruzeiro, que

tem efeitos muito negativos na qualidade do ar e na saúde. É preciso trabalhar em

alternativas sustentáveis que procurem minimizar estes impactos. Por outro lado, o

aeroporto no centro da cidade é um problema que não pode continuar a ser ignorado. -

----- É preciso apostar mais na mobilidade coletiva e nos modos suaves. Depois da

grande conquista da redução do preço dos passes, medida do ponto de vista social,

económico e ambiental, é preciso aumentar a oferta. Como se sabe, o preço e a oferta

são fatores determinantes para que os cidadãos utilizem o transporte coletivo em

detrimento do automóvel particular, especialmente nos movimentos pendulares.--------

----- Quando muitos achavam que não era possível andar de bicicleta em Lisboa, já

“Os Verdes” tinham apresentado inúmeras propostas para a promoção deste modo de

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transporte. Também os parques dissuasores nas entradas da cidade são uma proposta

antiga do PEV.-------------------------------------------------------------------------------------

----- Mas contrariando o caminho que deve ser seguido, em vez de apostar na

expansão para a zona ocidental, a Câmara insiste na linha circular do Metro, o que é

um erro, por ser uma oportunidade perdida na concretização do objetivo de retirar

milhares de carros da cidade. Por outro lado, o Executivo também já deixou cair a

ideia de criar uma faixa bus na 2ª Circular.----------------------------------------------------

----- Também não podemos ignorar que os utentes se continuam a queixar de atrasos e

da sobrelotação dos autocarros, e que o eco-bus em Monsanto, que deveria estar a

funcionar em 2017 está muito atrasado. Além disso, as concessões em Monsanto, com

que discordámos desde o início, têm impactos negativos a nível da entrada de

automóveis no interior do parque florestal.----------------------------------------------------

----- O próprio urbanismo precisa de ser mais sustentável, apostando na reabilitação

do património edificado e requalificação do espaço público, a par da valorização do

património natural e cultural.--------------------------------------------------------------------

----- O investimento previsto para a Capital Verde Europeia é de 60 milhões de euros,

sendo preciso que haja uma ação transversal às várias partes envolvidas neste

processo, nomeadamente entre os diversos serviços do Município, sem esquecer a

fundamental participação e envolvimento da população.------------------------------------

----- Para tal, a cidade deve ser pensada e construída por equipas e serviços públicos,

de forma integrada, coerente e consistente, porque com as devidas condições e

investimentos é possível fazer um trabalho de grande qualidade e duradouro. Por

exemplo, para o PEV continua a ser inaceitável a Câmara ter que contratar empresas

privadas para cuidar dos espaços verdes e das árvores.--------------------------------------

----- Numa altura em que fica bem falar de ambiente, para o PEV estas matérias não

são nem nunca foram uma moda, e sempre defendemos que é preciso concretizar

políticas ambientais através de medidas e ações que a cidade realmente necessita.------

----- A Capital Verde Europeia deve ser o impulso para fazer mais e melhor, sem

atrasos, recuos ou contradições e deve representar a mudança de políticas e de

comportamentos que se imponham, através do compromisso com a sustentabilidade, o

combate às alterações climáticas e a descarbonização. Esta deve ser uma prioridade

política não só em 2020, mas nas próximas décadas. ----------------------------------------

----- Sabemos que nem sempre estaremos de acordo em todas as matérias, mas, da

parte do PEV, continuaremos a dar os nossos contributos para melhorar os padrões

ambientais e qualidade de vida na cidade.------------------------------------------------------

----- Nesta declaração política, o PEV aborda também as condições no Serviço

Municipal de Proteção Civil, que acompanhamos com uma Recomendação.-------------

------ Este serviço é de extrema importância para a segurança e o bem-estar da

população e, desde que foi transferido para o Complexo Municipal da Cruz das

Oliveiras, no Parque Florestal de Monsanto, tem-se deparado com vários problemas.--

----- Foi mais um processo que pecou pela falta de acompanhamento por parte dos

trabalhadores e das suas estruturas representativas, e pela falta de planeamento, o que

permitiria minimizar algumas situações.-------------------------------------------------------

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----- Por várias vezes ao longo deste processo, a Câmara comprometeu-se em garantir

todas as condições de saúde, higiene e segurança daquelas instalações.-------------------

----- No entanto, após dois anos, muitos dos problemas mantêm-se. “Os Verdes” já lá

fizeram várias visitas e nesta última, há pouco mais de um mês, pudemos verificar

isso mesmo.-----------------------------------------------------------------------------------------

----- Bem sabemos de algumas intervenções pontuais, mas que são ainda insuficientes.

Podemos destacar a Central de Comunicação que funciona numa sala com espaço

reduzido, sem insonorização adequada e com pouca qualidade do ar.---------------------

----- Há falta de trabalhadores em várias áreas, além de quatro técnicos responsáveis

pela elaboração e implementação das Medidas de Auto Proteção serem prestadores de

serviços, sendo fundamental regularizar essa situação.---------------------------------------

------ Há infiltrações e rachas nas paredes. Não existe sala de reuniões nem sala de

formação, indispensáveis neste serviço, e também não há uma sala de apoio ao

munícipe. Não existe copa com espaço suficiente para os trabalhadores fazerem as

suas refeições. -------------------------------------------------------------------------------------

----- As saídas de emergência encontram-se mal sinalizadas e algumas obstruídas por

mobiliário, situação impensável num serviço de proteção civil. Há problemas no

campo das acessibilidades e falta de alternativas ao transporte individual.----------------

----- Ou seja, Lisboa tem o seu Serviço Municipal de Proteção Civil a funcionar com

várias irregularidades e em pleno Parque Florestal de Monsanto, local mais vulnerável

à ocorrência de um incêndio florestal e pouco central, o que poderá contribuir para a

inoperacionalidade ou a resposta tardia do serviço, razão pela qual sugerimos que

possa ser estudada uma nova localização.------------------------------------------------------

----- Estes são apenas alguns dos problemas que não podem ser descurados, sendo

fundamental a sua urgente resolução. E é precisamente com esse objetivo que “Os

Verdes” hoje aqui trazem este assunto. --------------------------------------------------------

----- Obrigada.” ------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Obrigada.------------------------------------------------------------------------------------

----- Há uma interpelação, tem a palavra o Senhor Deputado José Borges.”--------------

----- O Senhor Deputado Municipal José Borges (PS) no uso da palavra fez a

seguinte intervenção e a seguinte pergunta:----------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Presidente.------------------------------------------------------

----- Queria cumprimentar o PEV pelo sentido de oportunidade da Recomendação que

aqui traz pela melhoria das instalações do Serviço Municipal de Proteção Civil é,

naturalmente, uma questão que o Partido Socialista também tem acompanhado, em

particular pelas condições de trabalho que estão em causa, sabemos que o Executivo

também tem referido essas preocupações diversas vezes, o que eu gostava de

perguntar à Senhora Deputada do PEV, era se concordaria em que pudéssemos baixar

a Comissão competente para discutirmos no sítio certo, e termos uma Recomendação

que não fosse apenas uma Recomendação do PEV, mas ainda que legítima,

naturalmente, mas uma Recomendação da Comissão.----------------------------------------

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----- Este Mandato a Comissão não teve oportunidade de efetuar as diligências

necessárias para podemos fazer uma Recomendação por inteiro, em todo o sentido,

todos os partidos, fizemo-lo no Mandato anterior, mas achamos que poderia ser uma

oportunidade legítima desta Assembleia Municipal e dos Deputados da Comissão

competente para nos pronunciarmos no coletivo levando, de facto, a partir da

Recomendação legítima e justa e oportuna do PEV.------------------------------------------

----- Muito obrigado.”----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Deputado.------------------------------------------------------

----- Não sei se há interpelações, não há respostas.-------------------------------------------

----- Perdão, exatamente, peço desculpa, Senhora Deputada, peço imensa desculpa.”--

----- A Senhora Deputada Municipal Claúdia Madeira (PEV) no uso da palavra,

em resposta à questão colocada, fez a seguinte intervenção:--------------------------------

----- “Muito obrigada, Senhor Presidente.------------------------------------------------------

----- Eu começaria por agradecer ao Senhor Deputado José Borges a questão que nos

colocou e percebendo o ponto de vista do Grupo Municipal do Partido Socialista,

dizer que da parte do Grupo Municipal “Os Verdes” não nos é possível aceder a este

pedido, nós consideramos que este assunto já se arrasta há muito tempo como será

certamente do conhecimento do Grupo Municipal do Partido Socialista, parece-nos

que a Recomendação é bastante clara, os Senhores Deputados também já tiveram

conhecimento do documento desde ontem, quando foi distribuído a todos os Senhores

Deputados desta Assembleia e, portanto, a nossa proposta é tal como tínhamos

pensado, inicialmente que a discussão seja feita hoje, que a votação seja feita hoje e

depois, naturalmente, como acontece com vários documentos que esta Recomendação

possa ser aprofundada e discutida na Comissão, eventualmente, fazermos uma nova

visita, uma vez que no Mandato passado, também já se fez visitas a parte destas

instalações, e eventualmente, até na própria Comissão poderão surgir outras

recomendações.------------------------------------------------------------------------------------

----- Agora partimos do princípio que os Senhores Deputados do Partido Socialista,

assim como das outras forças políticas deverão estar ao corrente desta situação que já

se arrasta há vários anos, têm sido vários os alertas, tanto por parte dos “Os Verdes”,

como por parte do STML, como por parte, diretamente nos trabalhadores, o que é

preciso fazer neste momento é agir, porque já há muito tempo que se arrasta este

problema.-------------------------------------------------------------------------------------------

----- Obrigada.”------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Obrigada, Senhora Deputada Cláudia Madeira.----------------------------------------

----- Não há mais interpelações, nem perguntas.”---------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte:-------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra o Senhor Deputado João Condeixa do CDS ”------------------------

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----- O Senhor Deputado Municipal João Condeixa (CDS-PP) no uso da palavra

fez a seguinte intervenção:-----------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Presidente.------------------------------------------------------

----- Caros Deputados, o CDS apresenta hoje o Voto de Saudação para lembrar o Dia

Internacional das Pessoas com Deficiência, com o objetivo de consciencializar todos

para a situação das pessoas com deficiência e mobilizar a sociedade para a defesa da

dignidade, dos direitos e do bem-estar destas mesmas pessoas.-----------------------------

----- Temos que ter um consenso na tentativa de criar um mundo inclusivo e

equitativo para estas pessoas sejam aqueles que têm deficiências físicas, sejam os que

têm deficiências de foro mental, e isto deve ser uma aposta nossa, em qualquer dia,

para qualquer momento do ano e para qualquer idade, e por isso é que o CDS

recentemente, apresentou nesta Câmara e viu aprovado, a Proposta para Parques

Infantis inclusivos.---------------------------------------------------------------------------------

----- Tinha um objetivo muito específico, que era de lidar e de ensinar a lidar com a

diferença desde cedo, integrar a diferença desde tenra idade, isto é fundamental para

combater a discriminação, e se esta questão da discriminação a vários níveis é uma

questão pela qual me bato internamente no meu Partido, gostaria também que o Bloco

de Esquerda ou de ver o Bloco de Esquerda dar esta mesma prioridade, esta mesma

entrega e dedicação que normalmente, ocupa com outras minorias para as pessoas

com deficiência.------------------------------------------------------------------------------------

----- É fundamental batermos por todo e qualquer discriminação e não é isso que vejo,

nomeadamente, no voto que o Bloco de Esquerda apresenta, que na parte deliberativa

muito pouco ou nada diz.-------------------------------------------------------------------------

----- Temos todos de reforçar as condições de participação da pessoa com deficiência,

e por isso é que nós incluímos esse ponto na parte deliberativa, providenciar a mesma

gama, qualidade e padrão de serviços públicos, e somos claros nesse aspeto, somos

também claros na necessidade de um maior investimento e prioritário para combater

algumas destas barreiras que existem no acesso aos serviços, temos que ser claros

também na criação de um sistema e não apenas de um Serviço Nacional de Saúde para

a proteção, para a intervenção e para os cuidados que temos que prestar a estas

pessoas.----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Temos que combater a discriminação que existe na obtenção dos seguros de vida,

na obtenção dos seguros de saúde, para que todos tenham a mesma segurança que os

demais, temos de trabalhar questões de inclusão e de criação de oportunidades

laborais, para que sejam todos os dias diminuídas e dirimidas as barreiras que

conhecemos.----------------------------------------------------------------------------------------

----- Todos nesta casa, todos na Câmara Municipal de Lisboa, todos os que têm

Pelouros têm que ter esta consciência, e o Conselho Municipal para a Inclusão das

Pessoas com Deficiência, deve e reunir e ser mais ativo, e perceber junto daquelas que

são as entidades e instituições que trabalham no concelho, perceber quais são as suas

preocupações e os seus objetos de intervenção.-----------------------------------------------

----- Este é o nosso Voto de Saudação, para lembrar muitas das barreiras que

conhecemos e para lembrar o investimento que temos que fazer.--------------------------

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----- Muito obrigado.”-----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Deputado.------------------------------------------------------

----- Não há pedidos de interpelação.” ---------------------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte:-------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra o Senhor Deputado Diogo Moura do CDS ”--------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Diogo Moura (CDS-PP) no uso da palavra fez

a seguinte intervenção:----------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Presidente em Exercício. ------------------------------------

----- Senhoras Secretárias, Senhores Vereadores, Caros Deputados, Caro Público. -----

----- Cabe-me a mim apresentar os outros dois documentos que o CDS apresenta hoje

nestas Declarações Políticas.---------------------------------------------------------------------

----- Um primeiro, sobre algo que tem sido muito falado na cidade e que tem que ver

com o Serviço Nacional de Saúde, ou a prestação de cuidados de saúde, e também o

acesso à saúde em Lisboa.------------------------------------------------------------------------

----- Não podemos só falar de Lisboa enquanto cidade, mas temos falar dos foi

enquanto região, nós sabemos que os grandes hospitais do país e da região de Lisboa

estão concentrados na cidade de Lisboa e, por isso mesmo, eles não respondem apenas

a cidade de Lisboa respondem também às regiões limítrofes, respondem à zona sul do

país, muitas vezes em determinadas especialidades, mas respondem também ao sul e

respondem, por exemplo, no caso do Hospital Dona Estefânia na especialidade

pediátrica aos países PALOP e, portanto, são de tamanha importância, e de

reconhecida importância, que é preciso ter em conta o seu atual momento.---------------

----- Nós sabemos não vale a pena estar a relatar qual é que são as carências

momentâneas do Serviço Nacional de Saúde, ela tem colocado limitações aos seus

próprios serviços e é isso que nós vimos aqui pedir, que haja uma normalização e

pedir junto Estado, evocar junto do Estado que haja uma normalização desses

serviços.---------------------------------------------------------------------------------------------

----- Nós temos tido nas últimas notícias que nos preocupam, sabemos que o anúncio

de encerramento noturno do Hospital Garcia de Orta, obviamente, vai acarretar uma

carga maior para os hospitais de Lisboa, em particular na urgência pediátrica vai a

sobrecarregar os hospitais de Dona Estefânia e também Santa Maria, sabemos que a

falta de anestesistas e obstetras nas principais maternidades de Lisboa, tem colocado a

hipótese de várias unidades destes funcionarem de forma alternada e, portanto, temos

algumas dessas unidades fechadas em determinado período, e depois sabemos

também aqueles que são os problemas referidos pelos chefes da equipa dos serviços

de Santa Maria e do Pulido Valente o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte

e, portanto, que chegou ao ponte de entregarem cartas de escusa de minutas de

responsabilidade, dada a atual carência de recursos humanos médicos e afirmando,

obviamente, que não estão reunidas as condições para a prestação de cuidados de

saúde de qualidade com a máxima segurança e, portanto, nesse sentido que nós vimos

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aqui dizer, é pedir, exigir por parte do Governo que haja uma normalização destes

serviços de saúde, que consiga garantir o devido acesso e prestação de cuidados de

saúde por parte do SNS em Lisboa.-------------------------------------------------------------

----- Depois sobre uma matéria mais prática digamos, da gestão corrente da nossa

Cidade, voltamos a trazer aqui um problema que assiste a duas artérias da cidade, na

Freguesia de Arroios, que são a Rua Gomes Freire e a Rua Sousa Martins.--------------

----- Para quem conhece estas ruas, a Rua Gomes Freire nos seus vários troços há um

troço que eu diria que está em pior estado, é único que está em pior estado e que

compreende desde o Campo Mártires da Pátria, até à Rua Dona Estefânia, ela está

esburacada, e não nos podemos esquecer que é nesta zona que se situam grande parte

dos hospitais da Colina de Santana, desde o Hospital Dona Estefânia, desde o Hospital

dos Capuchos, o Hospital de Santa Marta, o Hospital de São José, e também a

Academia Militar é importante nesta equação, porque é na Academia Militar que

aterram os helicópteros que trazem doentes urgentes para estes mesmos hospitais, e

esta Academia Militar fica exatamente na confluência desta Rua Gomes Freire.--------

----- Esta rua há vários anos que está esburacada, apresenta alguns problemas de

condições de segurança, nomeadamente uma passadeira que fica colocada à frente da

paragem de autocarro, e portanto, representa um perigo iminente para os peões e

também, relatamos aqui essa matéria e, portanto, o que vimos aqui propor é que a

Câmara faça uma intervenção que inclua, como já apresentámos aqui anteriormente a

sua inclusão no Plano Pavimentar Lisboa e para que, em particular naquilo que é a

passagem de veículos de emergência prioritária não tenha que ser feita uma viagem

maior que é o que acontece hoje em dia, alternando os acessos, nomeadamente, pela

Avenida Almirante Reis.--------------------------------------------------------------------------

----- Relativamente à Rua Sousa Martins, ela acaba por ser uma ilha em que carece de

intervenção todo o eixo central foi recuperado, as paralelas e transversais desta rua

foram reparadas.-----------------------------------------------------------------------------------

----- Nós trouxemos a esta Casa em junho de 2017 uma Recomendação, que visava

incluir esta artéria, no Plano Pavimentar Lisboa 2015/2020 foi aprovada, vimos que

ela depois não foi aprovada há um ano, um ano decorrido e, portanto, foi nessa altura

então que Assembleia Municipal voltou a aprovar a inclusão desta rua no Plano

Pavimentar como vimos até hoje, fomos consultar o site da Câmara na parte do Plano

Pavimentar ela mesma não está lá e, portanto, achamos que tendo em conta o tráfego e

o traçamento que esta rua tem, a necessidade também de humanizar aquele espaço

público e viário, que era importante que hoje a Assembleia Municipal desse um outro

sinal, para que a Câmara tenha alguma prioridade sobre estas duas ruas na sua

intervenção.-----------------------------------------------------------------------------------------

----- Muito obrigado.”-----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Deputado:”-----------------------------------------------------

----- VOTAÇÕES.--------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

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seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Terminamos então os pedidos de intervenção para as Declarações Políticas,

vamos passar ao momento de votação.”--------------------------------------------------------

----- VOTO N.º 094/02 (2 IND) – (SUBSCRITO POR 2 DEPUTADOS (AS)

MUNICIPAIS INDEPENDENTES – “VOTO DE SAUDAÇÃO A GRETA

THUMBERG E AOS ATIVISTAS PELO COMBATE ÀS ALTERAÇÕES

CLIMÁTICAS.” ---------------------------------------------------------------------------------

----- (O Voto nº 094/02 fica anexado à presente Ata, como Anexo II e dela faz parte

integrante). -----------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Vamos começar por votar, o Voto de Saudação “A Greta Thumberg e aos

ativistas pelo combate às alterações climáticas” que é o Voto 94/02.----------------------

----- Relativamente a este voto, salvo erro, o Senhor Deputado Rui Costa propõe em

separado o Ponto 1 e não a alínea.---------------------------------------------------------------

----- Portanto, votaremos em separado o Ponto 1 e depois, o conjunto dos outros

pontos.-----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Alguma dúvida?------------------------------------------------------------------------------

----- Portanto, vamos começar por votar o Ponto 1, e apenas o Ponto 1 do Voto n.º

94/02, Voto de Saudação a Greta Thumberg.”------------------------------------------------

----- Deliberado por pontos: -------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação do Ponto 1 do Voto de Saudação n.º 094/02. Votos

contra o PPM, 2 DM CDS-PP e do Deputado Municipal Independente Rodrigo Mello

Gonçalves, abstenção do PSD, MPT, 4 DM CDS-PP e dos Deputados (as) Municipais

Independentes Joana Alegre e Rui Costa, votos a favor do PS, PCP, BE, PAN, PEV e

dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Elizete Andrade,

Eduardo Viana, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos e Teresa Craveiro. O

Ponto 1 do Voto de Saudação n.º 094/02 foi aprovado por maioria. ------------------

----- Vamos passar à votação dos Pontos 2 e 3 do Voto de Saudação n.º 094/02. Não

há votos contra, abstenção do CDS-PP, PPM e do Deputado Municipal Independente

Rodrigo Mello Gonçalves, votos a favor do PS, PSD, PCP, BE, PAN, PEV, MPT e

dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Elizete Andrade,

Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos, Rui Costa

e Teresa Craveiro. Os Pontos 2 e 3 do Voto de Saudação nº 094/02 foram

aprovados por maioria. -------------------------------------------------------------------------

----- (Ausência da Deputada Municipal Independente Ana Gaspar da Sala de Plenário

nestas votações.)-----------------------------------------------------------------------------------

----- VOTO N.º 094/03 (CDS-PP) – (NOVA VERSÃO) – (SUBSCRITO PELO

GRUPO MUNICIPAL DO CDS-PP) – “VOTO DE SAUDAÇÃO DIA

NACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA”. --------------------------------------

----- (O Voto nº 094/03 fica anexado à presente Ata, como Anexo III e dela faz parte

integrante). -----------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

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seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Passamos ao Voto n.º 94/03, Voto de Saudação do Dia Nacional das pessoas

com deficiência, apresentado pelos Deputados do Grupo Municipal do CDS.------------

----- Vamos passar à votação do Voto de Saudação n.º 094/03. Não há votos contra,

nem abstenções, votos a favor do PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV, MPT,

PPM e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Elizete

Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos,

Rui Costa, Rodrigo Mello Gonçalves e Teresa Craveiro. O Voto de Saudação n.º

094/03 foi aprovado por unanimidade. ------------------------------------------------------

------ (Ausência da Deputada Municipal Independente Ana Gaspar da Sala de

Plenário)--------------------------------------------------------------------------------------------

----- VOTO N.º 094/04 (BE) – (SUBSCRITO PELO GRUPO MUNICIPAL DO

BE) – “VOTO DE SAUDAÇÃO AO DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS

COM DEFICIÊNCIA”.-------------------------------------------------------------------------

----- (O Voto nº 094/04 fica anexado à presente Ata, como Anexo IV e dela faz parte

integrante). -----------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- Passamos à votação do Voto n.º 94/04, que é sobre o mesmo tema, votação de

saudação ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, apresentado pelo Bloco

de Esquerda.----------------------------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação do Voto de Saudação n.º 094/04. Não há votos contra,

nem abstenções, votos a favor do PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV, MPT,

PPM e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Elizete

Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos,

Rui Costa, Rodrigo Mello Gonçalves e Teresa Craveiro. O Voto de Saudação n.º

094/04 foi aprovado por unanimidade. ------------------------------------------------------

------ (Ausência da Deputada Municipal Independente Ana Gaspar da Sala de

Plenário)--------------------------------------------------------------------------------------------

----- VOTO N.º 094/05 (PCP) – (SUBSCRITO PELO GRUPO MUNICIPAL DO

PCP) – “VOTO DE CONDENAÇÃO PELA DECLARAÇÃO DA

ADMINISTRAÇÃO TRUMP SOBRE OS COLONATOS ISRAELITAS.”---------

----- (O Voto nº 094/05 fica anexado à presente Ata, como Anexo V e dela faz parte

integrante). -----------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Passamos ao Voto n.º 94/05, Voto de condenação pela declaração da

Administração Trump sobre os colonatos israelitas, que vai ser votada por pontos, é

apresentado pelo PCP.----------------------------------------------------------------------------

----- Portanto, vamos votar, são dois pontos e vamos votá-los em separado.--------------

----- O Ponto 1 para ficar mais claro, eu leio.--------------------------------------------------

----- “Exprimir a sua solidariedade pela causa nacional do povo palestiniano e com a

Page 58: DRAFT...DRAFT 5 trabalho nesta área por parte dos profissionais do Município, serem obstáculo a uma vontade que a todos nos ultrapassa.----- Mas ainda sobre o Alto da Eira, mesmo

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sua resistência e luta pela concretização dos seus inalienáveis direitos nacionais

reiterados pelas Nações Unidas”.---------------------------------------------------------------

----- Deliberado por pontos: -------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação do Ponto 1 do Voto de Condenação n.º 094/05. Votos

contra do PSD, abstenção do CDS-PP, MPT, PPM, e do Deputado Municipal

Independente Rodrigo Mello Gonçalves, votos a favor do PS, PCP, BE, PAN, PEV e

dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elizete

Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos,

Rui Costa e Teresa Craveiro. O Ponto 1 do Voto de Condenação n.º 094/05 foi

aprovado por maioria. --------------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação do Ponto 2 do Voto de Condenação n.º 094/05. Votos

contra do PS, PSD, CDS-PP, MPT, PPM e dos Deputados Municipais Independentes:

Raul Santos e Rodrigo Mello Gonçalves, não há abstenções, votos a favor do PCP,

BE, PAN, PEV e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana

Gaspar, Elizete Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro

Mendes, Rui Costa e Teresa Craveiro. O Ponto 2 do Voto de Condenação n.º 094/05

foi rejeitado ---------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Há uma declaração de voto do Partido Socialista oral ou escrita?-------------------

----- Então faça favor, perdão só no fim, eu peço desculpa é no fim.-----------------------

----- Está então votada esta questão, passamos às Moções.”---------------------------------

----- MOÇÃO Nº 094/01 – (CDS-PP) – (SUBSCRITO PELO GRUPO

MUNICIPAL DO CDS-PP) – “PELA NORMALIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DOS

EQUIPAMENTOS DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE DA CIDADE DE

LISBOA E RESPETIVA ZONA DE INFLUÊNCIA.”-----------------------------------

----- (A Moção nº 094/01 fica anexada à presente Ata, como Anexo VI e dela faz

parte integrante).-----------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Temos a Moção 94/01, “Pela normalização da situação dos equipamentos do

Serviço Nacional de Saúde da cidade de Lisboa e respetiva zona de influência”,

apresentada pelo Grupo Municipal do CDS-PP.”---------------------------------------------

----- Vamos passar à votação da Moção n.º 094/01. Votos contra do PS, não há

abstenções, votos a favor do: PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV, MPT, PPM e dos

Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elizete

Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos,

Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. A Moção n.º 094/01 foi

aprovada por maioria. --------------------------------------------------------------------------

----- MOÇÃO N.º 094/02 – (PSD) – (NOVA VERSÃO) – (SUBSCRITA PELO

GRUPO MUNICIPAL DO PSD) – “REFORÇO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

NO EIXO NORTE-SUL E NOS SEUS NÓS DE ACESSO.”----------------------------

Page 59: DRAFT...DRAFT 5 trabalho nesta área por parte dos profissionais do Município, serem obstáculo a uma vontade que a todos nos ultrapassa.----- Mas ainda sobre o Alto da Eira, mesmo

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----- (A Moção nº 094/02 fica anexada à presente Ata, como Anexo VII e dela faz

parte integrante).-----------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Passamos à Moção 94/02, “Reforço da eliminação pública no eixo Norte-Sul e

nos seus nós de acesso”, apresentada pelo Grupo Municipal do PSD.”--------------------

----- Vamos passar à votação da Moção n.º 094/02. Não há votos contra, não há

abstenções, votos a favor do: PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV, MPT, PPM e

dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elizete

Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos,

Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. A Moção n.º 094/02 foi

aprovada por unanimidade. -------------------------------------------------------------------

----- MOÇÃO N.º 094/03 – (PS) – (NOVA VERSÃO) – (SUBSCRITA PELO

GRUPO MUNICIPAL DO PS) – “PELA REABILITAÇÃO DOS CHAFARIZES

DE LISBOA E INSTALAÇÃO DE BEBEDOUROS NA CIDADE.”-----------------

----- (A Moção nº 094/03 fica anexada à presente Ata, como Anexo VIII e dela faz

parte integrante).-----------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Passamos à Moção 94/03, “Pela reabilitação dos chafarizes de Lisboa e

instalações de bebedouros na Cidade de Lisboa”, apresentada pelos Deputados

Municipais do Partido Socialista.”--------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação da Moção n.º 094/03. Não há votos contra, não há

abstenções, votos a favor do: PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV, MPT, PPM e

dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elizete

Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos,

Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. A Moção n.º 094/03 foi

aprovada por unanimidade. -------------------------------------------------------------------

----- MOÇÃO Nº 094/04 (1 DM IND) – (SUBSCRITA PELO DEPUTADO

MUNICIPAL INDEPENDENTE PEDRO MENDES) “PELA DEFESA DO

CENTRO HOSPITALAR UNIVERSITÁRIO DE LISBOA CENTRAL.”----------

----- A Moção nº 094/04 fica anexada à presente Ata, como Anexo IX e dela faz parte

integrante).------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Passamos à Moção 94/04, “Pela defesa do Centro Hospitalar Universitário de

Lisboa Central”, apresentada pelo Senhor Deputado Independente Pedro Paulo

Mendes.”--------------------------------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação da Moção n.º 094/04. Votos contra do PS, CDS-PP,

PPM, e do Deputado Municipal Independente Rodrigo Mello Gonçalves, abstenção

do PSD e do MPT, votos a favor do PCP, BE, PAN, PEV e dos Deputados (as)

Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elizete Andrade, Eduardo

Page 60: DRAFT...DRAFT 5 trabalho nesta área por parte dos profissionais do Município, serem obstáculo a uma vontade que a todos nos ultrapassa.----- Mas ainda sobre o Alto da Eira, mesmo

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Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos, Rui Costa e Teresa

Craveiro. A Moção n.º 094/04 foi rejeitada. -------------------------------------------------

----- RECOMENDAÇÃO N.º 094/02 – (DM IND RUI COSTA) – (SUBSCRITA

PELO DEPUTADO MUNICIPAL INDEPENDENTE RUI COSTA) –

“COMPROMISSO DA CIDADE DE LISBOA COM OS DIREITOS

HUMANO.” --------------------------------------------------------------------------------------

----- (A Recomendação nº 094/02 fica anexada à presente Ata, como Anexo X e dela

faz parte integrante).-------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Passamos então à Recomendação n.º 94/02, “Compromisso da Cidade de Lisboa

com os direitos humanos”, é uma Recomendação apresentada pelo Deputado

Independente Rui Costa, há pedido que seja por pontos, então vamos por pontos.-------

----- Vamos votar toda a proposta é extensa, atenção para que não haja depois

dificuldades.----------------------------------------------------------------------------------------

----- Deliberada por pontos: -------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação do Ponto 1 da Recomendação n.º 094/02. Não há votos

contra, nem abstenções, votos a favor do PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV,

MPT, PPM e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana

Gaspar, Elizete Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro

Mendes, Raul Santos, Rui Costa, Rodrigo Mello Gonçalves e Teresa Craveiro. O

Ponto 1 da Recomendação n.º 094/02 foi aprovado por unanimidade. ---------------

----- Vamos passar à votação do Ponto 2 da Recomendação n.º 094/02. Não há votos

contra, nem abstenções, votos a favor do PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV,

MPT, PPM e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana

Gaspar, Elizete Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro

Mendes, Raul Santos, Rui Costa, Rodrigo Mello Gonçalves e Teresa Craveiro. O

Ponto 2 da Recomendação n.º 094/02 foi aprovado por unanimidade. ---------------

------ Vamos passar à votação do Ponto 3 da Recomendação n.º 094/02. Votos

contra do PCP, abstenção do Deputado Municipal Independente Rodrigo Mello

Gonçalves, votos a favor do PS, PSD, CDS-PP, BE, PAN, PEV, MPT, PPM e dos

Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elizete

Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos,

Rui Costa e Teresa Craveiro. O Ponto 3 da Recomendação n.º 094/02 foi aprovado

por maioria. ---------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Passamos ao ponto 4, “A alteração do Regulamento da Medalha Municipal” e

tem duas alíneas, penso que ninguém pediu a votação em separado, as alíneas?---------

----- Não?!Pediu? Então muito bem, vamos à alínea a) do Ponto 4.” ----------------------

----- Ponto 4 deliberado por alíneas: ---------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação da Alínea a) do Ponto 4 da Recomendação n.º 094/02.

Votos contra do PCP, abstenção do PS, votos a favor do PSD, CDS-PP, BE, PAN,

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PEV, MPT, PPM e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs,

Ana Gaspar, Elizete Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro

Mendes, Raul Santos, Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. A

Alínea a) do Ponto 4 da Recomendação n.º 094/02 foi aprovado por maioria. ------

----- Vamos passar à votação da Alínea b) do Ponto 4 da Recomendação n.º 094/02.

Votos contra do PCP, abstenção do PS, PSD, CDS-PP, BE, PEV, PPM e o Deputado

Municipal Independente Rodrigo Mello Gonçalves, votos a favor do PAN, MPT, e

dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elizete

Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos,

Rui Costa e Teresa Craveiro. A Alínea b) do Ponto 4 da Recomendação n.º 094/02

foi aprovado por maioria. ----------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Passamos ao Ponto 5, “A alteração do Regulamento da Chave de Honra da

Cidade, com vista...” tem duas alíneas, pergunto também se é intenção votar em

separado?-------------------------------------------------------------------------------------------

----- Então vamos votar em separado.”---------------------------------------------------------

----- Ponto 5 deliberado por alíneas e subalíneas: -----------------------------------------

----- Vamos passar à votação da Alínea a) do Ponto 5 da Recomendação n.º 094/02.

Votos contra do PCP, abstenção do PS, PSD, PEV e do Deputado Municipal

Independente Rodrigo Mello Gonçalves, votos a favor do CDS-PP, BE, PAN, MPT,

PPM, e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar,

Elizete Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul

Santos, Rui Costa e Teresa Craveiro. A Alínea a) do Ponto 5 da Recomendação n.º

094/02 foi aprovada por maioria. -------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação da Alínea b) i) do Ponto 5 da Recomendação n.º

094/02. Votos contra do PCP, CDS-PP, abstenção do PS, MPT, PPM e dos Deputados

Municipais Independentes Raul Santos e Rodrigo Mello Gonçalves, votos a favor do

PSD, BE, PAN, PEV e dos Deputados (as) Municipais: António Avelãs, Ana Gaspar,

Elizete Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Rui

Costa e Teresa Craveiro A Alínea b) i) do Ponto 5 da Recomendação n.º 094/02 foi

aprovada por maioria.--------------------------------------------------------------------------- ----- Vamos passar à votação da Alínea b) ii) do Ponto 5 da Recomendação n.º

094/02. Votos contra do PCP, abstenção do PS, PSD, CDS-PP, MPT, Deputados

Municipais Independentes Raul Santos e Rodrigo Mello Gonçalves, votos a favor do

BE, PAN, PEV, PPM e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António

Avelãs, Ana Gaspar, Elizete Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho,

Pedro Mendes, Rui Costa e Teresa Craveiro. A Alínea b) ii) do Ponto 5 da

Recomendação n.º 094/02 foi aprovada por maioria. ------------------------------------

----- Vamos passar à votação da Alínea b) iii) do Ponto 5 da Recomendação n.º

094/02.Votos contra PCP, CDS-PP e dos Deputados Municipais Independentes Raul

Santos e Rodrigo Mello Gonçalves, abstenção do PS, votos a favor do PSD, BE,

PAN, PEV, MPT, PPM e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António

Page 62: DRAFT...DRAFT 5 trabalho nesta área por parte dos profissionais do Município, serem obstáculo a uma vontade que a todos nos ultrapassa.----- Mas ainda sobre o Alto da Eira, mesmo

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Avelãs, Ana Gaspar, Elizete Andrade, Eduardo, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro

Mendes, Rui Costa e Teresa Craveiro. A Alínea b) iii) do Ponto 5 da Recomendação

n.º 094/02 foi aprovada por maioria. --------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação da Alínea b) iv) do Ponto 5 da Recomendação n.º

094/02.Votos contra o PCP, CDS-PP e os Deputados Municipais Independentes Raul

Santos e Rodrigo Mello Gonçalves, abstenção do PS, PSD, votos a favor do BE,

PAN, PEV, MPT, PPM e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António

Avelãs, Ana Gaspar, Elizete Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho,

Pedro Mendes, Rui Costa e Teresa Craveiro. A Alínea b) iv) do Ponto 5 da

Recomendação n.º 094/02 foi aprovada por maioria. ------------------------------------

----- Vamos passar à votação da Alínea b) v) do Ponto 5 da Recomendação n.º

094/02. Votos contra do PCP, abstenção do PS, CDS-PP e dos Deputados Municipais

Independentes Raul Santos e Rodrigo Mello Gonçalves, votos a favor do PSD, BE,

PAN, PEV, MPT, PPM e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António

Avelãs, Ana Gaspar, Elizete Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho,

Pedro Mendes, Rui Costa e Teresa Craveiro. A Alínea b) v) do Ponto 5 da

Recomendação n.º 094/02 foi aprovada por maioria. ------------------------------------

----- Vamos passar à votação da Alínea b) vi) do Ponto 5 da Recomendação n.º

094/02. Votos contra do PCP, PEV, abstenção do PS, PSD, CDS-PP e dos Deputados

Municipais Independentes Raul Santos e Rodrigo Mello Gonçalves, votos a favor do

BE, PAN, MPT, PPM e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António

Avelãs, Ana Gaspar, Elizete Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho,

Pedro Mendes, Rui Costa e Teresa Craveiro. A Alínea b) vi) do Ponto 5 da

Recomendação n.º 094/02 foi aprovada por maioria. ------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Estão portanto, aprovados, penso que na totalidade os pontos desta

Recomendação.------------------------------------------------------------------------------------

----- Haverá uma Declaração Escrita sobre esta matéria apresentada pelo PCP e pelo

CDS, oral ? Então no final, faça favor?---------------------------------------------------------

----- Diga?------------------------------------------------------------------------------------------

----- Uma interpelação à Mesa?-----------------------------------------------------------------

----- Faça favor.” ---------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Diogo Moura (CDS-PP), no uso da palavra fez

a seguinte interpelação à Mesa: -----------------------------------------------------------------

----- “Senhor Presidente, eu peço desculpa, mas estávamos aqui a conferenciar e entre

os Deputados e parece-me que no Ponto 5b, alínea um, houve Deputados que

levantaram o braço, enganámos ou no voto contra ou na abstenção, era para

esclarecer, que o nosso voto em relação a esta alínea um, é contra e faremos a nossa

Declaração de Voto por escrito.”----------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Foi aquele em que parecia ter havido uma divisão de votos na bancada, mas não

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se verificou.-----------------------------------------------------------------------------------------

----- Todos os votos do CDS foram contra o Ponto 1 é preciso atender a isso, mas isso

não altera o sentido da aprovação do texto.”---------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Manuel Lage (PS), no uso da palavra fez a

seguinte interpelação à Mesa:--------------------------------------------------------------------

----- “Senhor Presidente, nós temos dúvidas acerca da votação do Ponto 4, nós e o

PSD.”------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Nós o PS absteve-se e o PSD também, ficámos com a sensação que o CDS e PCP

votaram contra e o Deputado Rodrigo Mello Gonçalves o Deputado Raul, votaram

todos contra, e disseram que o ponto foi aprovado, pelas nossas contas, nós ficamos só

com dúvidas qual é o resultado?”----------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Obrigada, os serviços vão confirmar.----------------------------------------------------

----- O Ponto 5 alínea b) 4, é isso?---------------------------------------------------------------

----- Os serviços informam, que em relação a esse ponto houve 13 votos contra e 18

votos a favor.”--------------------------------------------------------------------------------------

----- O Grupo Municipal do CDS-PP apresentou, posteriormente, a seguinte

Declaração de Voto: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Voto 094/02 (DM Rui Costa) - Compromisso da Cidade de Lisboa com os

Direitos do Humanos. Os Deputados Municipais do CDS‐PP, declaram que votaram

contra na alínea b) do ponto 5 na votação acima referenciada por considerarem que:

----- Apesar de o princípio enunciado não ser incorreto, podem existir situações de

exceção que não estão previstas na presente Recomendação, nomeadamente, em

períodos de transição para a democracia, em que os Direitos Humanos ainda não

estão acomodados na Lei, mas que uma distinção honorífica pode, inclusive,

funcionar como reconhecimento, e até estímulo, para essa vontade de mudança.”-----

----- RECOMENDAÇÃO Nº 094/03 – (CDS-PP) – (RETIFICADA) –

(SUBSCRITA PELO GRUPO MUNICIPAL DO CDS-PP) – “MELHORIA DAS

CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E CIRCULAÇÃO NAS RUAS GOMES

FREIRE E SOUSA MARTINS, EM ARROIOS” ----------------------------------------

----- (A Recomendação nº 094/03 fica anexada à presente Ata, como Anexo XI e

dela faz parte integrante).-------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

------ “A Recomendação 94/03, “Melhoria das condições de segurança a circulação na

Rua de Gomes Freire e Sousa Martins, em Arroios”.-----------------------------------------

----- Então eu vou ler os que os serviços me entregaram, no Ponto 5, b)4 votaram

contra: o PCP, o Senhor Deputado Rodrigo Mello Gonçalves, Raul Santos, CDS,

abstiveram-se o PS e o PSD, e votaram a favor o Paulo Muacho, o Eduardo Viana,

seis Deputados do CPL, Rui Costa, PEV, Bloco, PAN e o PPM, portanto, estes são

os números, lamento é assim, quer dizer não lamento, constato que é assim, ponto

final.-------------------------------------------------------------------------------------------------

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---- A Recomendação 94/03, estava eu a dizer, que relativamente a este texto, os

proponentes têm uma alteração que eu passo a ler, e chamava a atenção de todos.------

----- No Ponto 2, onde diz, “Recomende à Câmara Municipal de Lisboa”, que, no

Ponto dois tem a seguinte redação: “Melhore as condições de segurança em ambas as

ruas estudando a alteração aos atravessamentos e de forma a eliminar o risco para

os peões.”-------------------------------------------------------------------------------------------

----- Penso que li bem.”---------------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação da Recomendação n.º 094/03. Não há votos contra, não

há abstenções, votos a favor do: PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV, MPT, PPM

e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elizete

Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos,

Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. A Recomendação n.º 094/03

foi aprovada por unanimidade. ---------------------------------------------------------------

----- RECOMENDAÇÃO N.º 094/04 – (PPM) – (NOVA VERSÃO) –

(SUBSCRITA PELO GRUPO MUNICIPAL DO PPM) – “PARA SUSTER O

COLAPSO DO TECTO DA IGREJA DE SANTA CATARINA,”--------------------

----- (A Recomendação nº 094/04 fica anexada à presente Ata, como Anexo XII e

dela faz parte integrante).-------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Vamos passar à Moção 094/04, “Para suster o colapso do teto da Igreja de Santa

Catarina”, apresentada pelo Grupo do Partido Popular Monárquico.-----------------------

----- Eu passo a ler a nova versão.---------------------------------------------------------------

----- “O Grupo Municipal do PPM propõe que a Assembleia Municipal de Lisboa, na

sua reunião delibere, recomendar à Câmara Municipal de Lisboa, que solicite em

caso de urgência afetação da Proteção Civil de Lisboa a realização de uma vistoria

às condições de segurança do interior da Igreja de Santa Catarina, aferindo da

existência ou não de risco para utilização do seu interior.----------------------------------

----- Á Câmara Municipal de Lisboa realize com caráter de urgência, uma avaliação

técnica de toda a estrutura da Igreja de Santa Catarina.”----------------------------------

----- Diga?------------------------------------------------------------------------------------------

----- Pois, diga qual é a alteração que eu não tenho aqui registada.” -----------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Modesto Navarro (PCP), no uso da palavra

fez a seguinte intervenção:-----------------------------------------------------------------------

----- “A nossa proposta que foi aceite pelo PPM, diz:----------------------------------------

----- “A Câmara Municipal de Lisboa, realize com caráter urgente diligências com a

Direção Geral do Património Cultural, para que a mesma proceda a uma avaliação

técnica de toda a estrutura da Igreja Santa Catarina com vista ao seu restauro”-------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Não sei se é necessário voltar a ler para percebermos, o sentido do que é

alterado, depois entregue à Mesa, porque a Mesa, não recebeu, eu não recebi, não

estou a dizer que a Mesa não recebeu, eu não recebi.----------------------------------------

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----- Mas eu não tenho aqui, não vale a pena estarmos a discutir isso.--------------------

----- Vamos então votar esta Moção, com a alteração que acabou de ser lida pelo

Senhor Deputado Modesto Navarro é aprovada e apoiada pelos proponentes do

PPM.”-----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação da Recomendação n.º 094/04. Não há votos contra, não

há abstenções, votos a favor do: PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV, MPT, PPM

e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elizete

Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos,

Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. A Recomendação n.º 094/04

foi aprovada por unanimidade. ---------------------------------------------------------------

----- RECOMENDAÇÃO N.º 094/05 – (PAN) – (RETIFICADA) – (SUBSCRITA

PELO GRUPO MUNICIPAL DO PAN) – “POR UMA MELHOR REDE

PÚBLICA DE CRECHES E JARDINS-DE-INFÂNCIA EM LISBOA.” ------------

----- (A Recomendação nº 094/05 fica anexada à presente Ata, como Anexo XIII e

dela faz parte integrante).-------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Passamos à Recomendação 94/05, “Para uma melhor rede pública de creches e

jardins-de-infância em Lisboa”, do PAN e aqui há de facto, uma proposta de

alteração, que eu passo a ler.---------------------------------------------------------------------

----- É acrescentado ao texto que os Senhores Deputados têm, um quinto ponto, que

é o seguinte com a concordância dos autores do PAN e por proposta do PCP.-----------

----- O Ponto 5 diz o seguinte:-------------------------------------------------------------------

----- “Propor que a Câmara Municipal de Lisboa diligencie junto do Governo, a

adoção de medidas no sentido de garantir a gratuitidade das creches e jardins-de-

infância para todas as crianças.”---------------------------------------------------------------

----- Está claro?------------------------------------------------------------------------------------

----- Aos Ponto 4 que a proposta continha é acrescentado este quinto ponto.”------------

----- Vamos passar à votação da Recomendação n.º 094/05. Não há votos contra, não

há abstenções, votos a favor do: PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV, MPT, PPM

e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elizete

Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos,

Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. A Recomendação n.º 094/05

foi aprovada por unanimidade. ---------------------------------------------------------------

----- RECOMENDAÇÃO Nº 094/06 – (PSD) – (SUBSCRITA PELO GRUPO

MUNICIPAL DO PSD) – “PELA APLICAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DOS

MERCADOS DE LISBOA.”-------------------------------------------------------------------

----- (A Recomendação nº 094/06 fica anexada à presente Ata, como Anexo XIV e

dela faz parte integrante).-------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:-----------------------------------------------------------------------------

----- “Passamos à Recomendação 94/06, “Pela aplicação do Plano Municipal do

Mercados de Lisboa”, apresentada pelo Grupo Parlamentar do PSD.” --------------------

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----- Vamos passar à votação da Recomendação n.º 094/06. Não há votos contra,

abstenção do PS, PCP, PEV, votos a favor do PSD, CDS-PP, BE, PAN, MPT, PPM e

dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elizete

Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos,

Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. A Recomendação n.º 094/06

foi aprovada por maioria. ----------------------------------------------------------------------

----- RECOMENDAÇÃO N.º 094/07 – (PS) - (SUBSCRITA PELO GRUPO

MUNICIPAL DO PS) – “PELA CONTINUAÇÃO DA APOSTA NO TURISMO

DE QUALIDADE EM LISBOA.”------------------------------------------------------------

----- (A Recomendação nº 094/07 fica anexada à presente Ata, como Anexo XV e

dela faz parte integrante).-------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:-----------------------------------------------------------------------------

----- “Passamos à Recomendação 94/07, “Pela continuação da aposta do Turismo de

qualidade em Lisboa”, apresentada pelo Grupo Municipal do Partido Socialista.” ------

----- Vamos passar à votação da Recomendação n.º 094/07. Votos contra do PCP,

BE, PEV, abstenção do PSD e dos Deputados (as) Municipais Independentes:

Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes e Rodrigo Mello

Gonçalves, votos a favor do PS, PAN, MPT, PPM e dos Deputados (as) Municipais

Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elizete Andrade, Raul Santos, Rui Costa

e Teresa Craveiro. A Recomendação n.º 094/07 foi aprovada por maioria. -----------

----- RECOMENDAÇÃO N.º 094/08 – (PCP) – (SUBSCRITA PELO GRUPO

MUNICIPAL DO PCP) – “PELOS DIREITOS DAS PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA NA CIDADE DE LISBOA” -----------------------------------------------

------ (A Recomendação nº 094/08 fica anexada à presente Ata, como Anexo XVI e

dela faz parte integrante).-------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Vamos passar à Recomendação 94/08, “Pelos direitos das pessoas com

deficiência na cidade de Lisboa”, apresentada pelo Grupo Municipal do PCP.”---------

----- Vamos passar à votação da Recomendação n.º 094/08. Não há votos contra, não

há abstenções, votos a favor do: PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV, MPT, PPM

e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elizete

Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos,

Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. A Recomendação n.º 094/08

foi aprovada por unanimidade. ---------------------------------------------------------------

----- RECOMENDAÇÃO Nº 094/09 – (PEV) – (SUBSCRITA PELO GRUPO

MUNICIPAL DO PEV) – “PELA MELHORIA DAS INSTALAÇÕES DO

SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL” ------------------------------------- ----- (A Recomendação nº 094/09 fica anexada à presente Ata, como Anexo XVII e

dela faz parte integrante).-------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

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----- “Passamos à Recomendação 94/09, foi pedido que se fizesse a votação por

pontos que são muitos, peço a vossa atenção.”------------------------------------------------

----- Deliberada por pontos:-------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação do Ponto 1 da Recomendação n.º 094/09. Não há votos

contra, não há abstenções, votos a favor do: PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV,

MPT, PPM e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana

Gaspar, Elizete Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro

Mendes, Raul Santos, Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. O

Ponto 1 da Recomendação n.º 094/09 foi aprovado por unanimidade. ---------------

----- Vamos passar à votação do Ponto 2 da Recomendação n.º 094/09. Não há votos

contra, não há abstenções, votos a favor do: PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV,

MPT, PPM e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana

Gaspar, Elizete Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro

Mendes, Raul Santos, Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. O

Ponto 2 da Recomendação n.º 094/09 foi aprovado por unanimidade. ---------------

----- Vamos passar à votação do Ponto 3 da Recomendação n.º 094/09. Não há votos

contra, abstenção do PS, votos a favor do PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV, MPT,

PPM e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar,

Elizete Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul

Santos, Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. O Ponto 3 da

Recomendação n.º 094/09 foi aprovado por maioria. ------------------------------------

----- Vamos passar à votação do Ponto 4 da Recomendação n.º 094/09. Não há votos

contra, abstenção do PS, votos a favor do PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV, MPT,

PPM, e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar,

Elizete Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul

Santos, Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. O Ponto 4 da

Recomendação n.º 094/09 foi aprovado por maioria. ------------------------------------

----- Vamos passar à votação do Ponto 5 da Recomendação n.º 094/09. Não há votos

contra, não há abstenções, votos a favor do: PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV,

MPT, PPM e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana

Gaspar, Elizete Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro

Mendes, Raul Santos, Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. O

Ponto 2 da Recomendação n.º 094/09 foi aprovado por unanimidade. ---------------

----- Vamos passar à votação do Ponto 6 da Recomendação n.º 094/09. Não há votos

contra, abstenção do PS, Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs,

Ana Gaspar, Elizete Andrade, Joana Alegre, Pedro Mendes e Teresa Craveiro, votos a

favor do PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV, MPT, PPM e dos Deputados (as)

Municipais Independentes: Eduardo Viana, Paulo Muacho, Raul Santos, Rodrigo

Mello Gonçalves e Rui Costa. O Ponto 6 da Recomendação n.º 094/09 foi aprovado

por maioria. ---------------------------------------------------------------------------------------

----- RECOMENDAÇÃO Nº 094/10 (MPT) – (SUBSCRITA PELO GRUPO

MUNICIPAL DO MPT) – “POR UMA EFETIVA FISCALIZAÇÃO DO

EDIFICADO DA CIDADE DE LISBOA.” -------------------------------------------------

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----- (A Recomendação nº 094/10 fica anexada à presente Ata, como Anexo XVIII e

dela faz parte integrante).-------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Passamos à Recomendação 94/10, “Para uma efetiva fiscalização do edificado

da cidade de Lisboa”, apresentada pelo Senhor Deputado Municipal do Partido da

Terra.”-----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação da Recomendação n.º 094/10. Não há votos contra, não

há abstenções, votos a favor do: PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV, MPT, PPM

e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elizete

Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos,

Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. A Recomendação n.º 094/10

foi aprovada por unanimidade. ------------------------------------------------------- -------

----- RECOMENDAÇÃO Nº 094/11 (BE) – (NOVA VERSÃO) – (SUBSCRITA

PELO GRUPO MUNICIPAL DO BE) – “PELO REFORÇO NOS

TRANSPORTES PÚBLICOS”----------------------------------------------------------------

----- (A Recomendação nº 094/11 fica anexada à presente Ata, como Anexo XIX e

dela faz parte integrante).-------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Passamos à Recomendação 94/11, apresentada pelo Bloco de Esquerda, “Pelo

reforço dos transportes públicos”.---------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação da Recomendação n.º 094/11. Não há votos contra, não

há abstenções, votos a favor do: PS, PSD, CDS-PP, PCP, BE, PAN, PEV, MPT, PPM

e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elizete

Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Pedro Mendes, Raul Santos,

Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. A Recomendação n.º 094/11

foi aprovada por unanimidade. ---------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “E terminamos este ponto da ordem de trabalhos, já agora as declarações de voto,

façam favor.----------------------------------------------------------------------------------------

----- Há uma interpelação à Mesa, faça favor.”-----------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Modesto Navarro (PCP), no uso da palavra

fez a seguinte interpelação à Mesa:-------------------------------------------------------------

----- “Senhor Presidente, é porque nós apresentámos um Voto de Condenação pela

declaração da administração Trump sobre os colonatos israelitas e não foi posto à

votação?”-------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Foi, posto à votação.”----------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Modesto Navarro (PCP), no uso da palavra

fez a seguinte intervenção:-----------------------------------------------------------------------

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----- “Então, está resolvido.”---------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Senhores Deputados, vão apresentar Declarações Voto escritas ou orais?---------

----- Então façam favor.” ------------------------------------------------------------------------

----- O Grupo Municipal do Partido Socialista apresentou, oralmente, a seguinte

Declaração de Voto:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Presidente.-----------------------------------------------------

----- O Grupo Parlamentar do Partido Socialista queria fazer uma declaração de voto

oral sobre o Voto 94/05 do Partido Comunista Português, de condenação pela

declaração da administração Trump sobre os colonatos israelitas.-------------------------

----- Nós votámos o Ponto 2 contra votámos primeiro a favor, apenas para dizer que

não nos revemos nos considerandos e, portanto, a única coisa que nós votámos

favoravelmente foi o Ponto 1 que reflete a posição do Partido Socialista, ao longo da

História sobre a autodeterminação dos povos, em particular do povo palestiniano foi

essa a única coisa que nós estamos favoravelmente.------------------------------------------

----- Muito, obrigado.”----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- Muito obrigado, Senhor Deputado.--------------------------------------------------------

----- O PCP, estou a chamar.”--------------------------------------------------------------------

----- O Grupo Municipal do Partido Comunista Português apresentou, oralmente,

a seguinte Declaração de Voto:-----------------------------------------------------------------

----- “Em relação à defesa do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, nós

votámos a favor e porquê? Porque isto é um assunto que o PCP já vem discutindo há

bastante tempo, não só nesta legislatura, mas também na anterior e está inclusive bem

clara a discussão que houve aqui sobre a Colina de Santana, e o que acontece é que o

Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central está incluído exatamente num

grupo de instituições que vão desaparecer com grande prejuízo para a população da

Cidade de Lisboa e não só.-----------------------------------------------------------------------

----- Não só, porque muitos destes hospitais eram centros de referência, que hoje

passaram a ser esvaziados em prol dos benefícios de serviços privados.------------------

----- Este ataque ao Serviço Nacional de Saúde Pública não começou agora só com o

esvaziamento do Centro Hospitalar, ou com a tentativa de encerramento da

Maternidade Alfredo da Costa, ou com o Hospital da Estefânia, este ataque ao Serviço

Nacional Saúde já vem da década de 90 com a Lei de Bases da Saúde anterior, em que

foi o primeiro pilar a ser destruído do Serviço Nacional Saúde foram as carreiras

médicas, e quando aqui o PS vem dizer que está a defender o Serviço Nacional de

Saúde, eu gostava de saber o que é o PS e os vários Ministros da Saúde têm feito, para

repor exatamente este pilar das carreiras médicas que tem em causa...”------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- "Peço desculpa, mas isso está completamente fora de que seja uma Declaração,

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não é uma intervenção, por favor!---------------------------------------------------------------

----- Peço que se restrinja de facto à figura de uma Declaração.”--------------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Graciela Simões (PCP), no uso da palavra fez

a seguinte intervenção:----------------------------------------------------------------------------

----- “Posso ou não exatamente dizer-mos porque é que apoiámos esta e outras

recomendações que venham neste sentido, que tenha a ver com a destruição do

Serviço Nacional de Saúde?”--------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigada, Senhor Deputada.” -----------------------------------------------------

----- O Grupo Municipal do Partido Comunista Português continuou a

apresentação da Declaração de Voto: ---------------------------------------------------------

----- “O Serviço Nacional de Saúde é um valor importante para todos nós, mas é só

para alguns. Alguns na prática e não alguns na teoria e outros na prática.-----------------

----- É que não foram só os anteriores governos que contribuíram para a destruição do

Serviço Nacional de Saúde, é o facto de não fazerem nada neste momento contribui

para a destruição do Serviço Nacional de Saúde.---------------------------------------------

----- Em relação às novas unidades que estão a ser construídos, nós não somos contra

a qualquer unidade nova que seja construída....”---------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Isso parece mais uma intervenção de que uma declaração de voto, Senhora

Deputada.”------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Grupo Municipal do Partido Comunista Português continuou a

apresentação da Declaração de Voto: ---------------------------------------------------------

----- “Vemos o Hospital de Sintra por exemplo que é um hospital novo que é

construído cem camas, cem camas, porque está uma unidade privada ao lado, o

Hospital do Seixal está proposta para ser construído novo cem camas porque há uma

unidade privada ao lado, portanto, é por isto que nós estamos contra aquilo que o PS

diz que defende o Serviço Nacional de Saúde e apoiamos todas estas moções ou

recomendações.------------------------------------------------------------------------------------

----- Obrigado.”------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Obrigada, a palavra ao Senhor Deputado do Bloco de Esquerda, Ricardo

Moreira”--------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Ricardo Moreira (BE), no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Boa tarde Senhor Presidente. -------------------------------------------------------------

----- Queria fazer uma declaração de voto sobre uma das moções e sobre uma

recomendação, se me permitir?------------------------------------------------------------------

----- Muito bem.”----------------------------------------------------------------------------------

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----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Não percebi, perdão.-----------------------------------------------------------------------

----- O senhor Deputado tinha pedido a palavra?----------------------------------------------

----- Muito bem, quer responder ao Senhor Deputado.”--------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Manuel Lage (PS), no uso da palavra fez a

seguinte interpelação à Mesa:--------------------------------------------------------------------

----- “Senhor Presidente, eu peço desculpa, mas uma interpelação à Mesa tem

precedência sobre a declaração de voto.”------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Eu não percebi que era uma interpelação à Mesa.”------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Manuel Lage (PS), no uso da palavra fez a

seguinte a seguinte interpelação à Mesa:-------------------------------------------------------

----- “Senhor Presidente, é só porque esta última declaração de voto do PCP, nós não

temos qualquer problema com esta ou qualquer outra declaração de voto.----------------

----- Agora o Partido Socialista não pode estar serenamente a ouvir uma intervenção

do PCP e ser interpelado pelo PCP, porque, aliás, foi e está gravado, foi interpelado o

que é que o PS pensa, e porque é que o PS acha...--------------------------------------------

----- Quer dizer foi várias vezes interpelado pela bancada do PCP, e Senhor Presidente

é só para deixar aqui muito claro, o Partido Socialista não aceita recados de nenhuma

bancada neste plenário ou em qualquer outro sobre o Serviço Nacional de Saúde, nós

somos os fundadores do Serviço Nacional de Saúde, Senhora Deputada, e, portanto,

que fique bem claro, a Senhora a nós sobre o Serviço Nacional de Saúde não nos dá

lições de qualquer espécie, nem hoje nem nunca, Senhora Deputada, que fique muito

claro sobre esse assunto.”-------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Obrigado Senhor Deputado.---------------------------------------------------------------

----- Tem a palavra agora o Senhor Deputado do Bloco de Esquerda, Ricardo

Moreira.”--------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Grupo Municipal do Bloco de Esquerda apresentou, oralmente, a seguinte

Declaração de Voto:------------------------------------------------------------------------------

----- “Senhor Presidente, sobre a Moção 01/94 do CDS, “Pela normalização dos

equipamentos de Serviço Nacional de Saúde na Cidade de Lisboa e respetiva zona de

influência”, queríamos apenas assinalar que o CDS apresentou esta Moção, apesar de

ter votado contra a Lei de Bases da Saúde e contra as propostas de reforço de

investimento no Serviço Nacional de Saúde, e por isso não queremos deixar de

assinalar esse facto.--------------------------------------------------------------------------------

----- E sobre a Recomendação 07/94 do PS, votámos contra porque eram uma

Recomendação que dizia apenas as vantagens do turismo, e não refletia algumas das

suas dificuldades nem dos desafios que impõe e, por isso, pareceu-nos claramente

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parcial e uma Recomendação mais equilibrada, achámos que era necessária.------------

----- Obrigada.”------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Deputado Ricardo Moreira.”--------------------------------

----- PONTO 3 – APRECIAÇÃO DA PROPOSTA 847/CM/2019 –

CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

ENTRE O MUNICÍPIO DE LISBOA E AS FREGUESIAS DE BENFICA,

CAMPOLIDE, CARNIDE, ESTRELA, OLIVAIS, PARQUE DAS NAÇÕES E

SÃO DOMINGOS DE BENFICA, AFETAÇÃO DE RECURSOS

FINANCEIROS, MINUTAS DOS CONTRATOS, E ASSUNÇÃO DE

COMPROMISSOS PLURIANUAIS PARA OS ANOS ECONÓMICOS DE 2019,

2020, 2021 E 2022, NO ÂMBITO DO FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES

ESCOLARES E GESTÃO DOS RESPETIVOS REFEITÓRIOS, NOS TERMOS

DA PROPOSTA E AO ABRIGO DO DISPOSTO NA ALÍNEA D) DO N.º 2 DO

ARTIGO 23.º, NA ALÍNEA K) DO N.º 1 DO ARTIGO 25.º E NO ARTIGO 116.º

E SEGUINTES, TODOS DO ANEXO I DA LEI N.º 75/2013, DE 12 DE

SETEMBRO, NA REDAÇÃO ATUAL, NOS NºS 1 E 2 DO ARTIGO 35º DO

DECRETO-LEI N.º 21/2019 DE 30 DE JANEIRO, NA REDAÇÃO ATUAL, E

NO ARTIGO 11.º DA LEI N.º 50/2018, DE 16 DE AGOSTO; GRELHA BASE-

37 MINUTOS E 30 SEGUNDOS;-------------------------------------------------------------

----- (A Proposta nº 847/CM/2019 fica anexada à presente Ata, como Anexo XX e

dela faz parte integrante). ------------------------------------------------------------------------

----- PARECER DA 1ª COMISSÃO PERMANENTE. ----------------------------------

----- (O Parecer da 1ª Comissão Permanente relativa à Proposta 847/CM/2019 fica

anexado à presente Ata, como Anexo XXI e dela faz parte integrante).-------------------

----- RECOMENDAÇÃO N.º 094/01 (1ª CP) -----------------------------------------------

----- (A Recomendação n.º 094/01 relativa à Proposta n.º 847/CM/2019 fica

anexada à presente Ata, como Anexo XXII e dela faz parte integrante).------------------

----- PROPOSTA DE ALTERAÇÃO (PCP) À PROPOSTA N.º 847/CM/2019. ----

----- (A Proposta de Alteração (PCP) relativa à Proposta n.º 847/CM/2019 fica

anexada à presente Ata, como Anexo XXIII e dela faz parte integrante). ----------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

------ “Portanto vamos passar ao ponto seguinte da ordem de trabalhos, ao Ponto 3,

Proposta 847/CM/2019, “Celebração de contrato de delegação de competências entre

o Município de Lisboa e as Freguesias de Benfica, Campolide, Carnide, Estrela,

Olivais, Parque das Nações, São Domingos de Benfica, afetação de recursos

financeiros, minutas dos contratos, e assunção de compromissos plurianuais pelos

anos económicos de 2019, 2020, 2021 e 2022 no âmbito do fornecimento de refeições

escolares e de gestão do respetivo refeitórios.”------------------------------------------------

----- Pergunto à Câmara se quer apresentar?---------------------------------------------------

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----- Estão-me aqui a dizer que o Deputado Ricardo Moreira tem aqui um

impedimento. --------------------------------------------------------------------------------------

----- O Parecer da 1ª Comissão Permanente também não quer apresentar. ---------------

----- Sendo assim quais são as inscrições que há? --------------------------------------------

----- Eu sei que há uma Proposta não chegou cá! ---------------------------------------------

----- Não! Eu peço aos serviços que esclareçam isso, porque fui informado que havia,

de facto, uma alteração, que de resto me parecia muito sensata, mas eu não tenho o

texto apresentado pelo PCP.----------------------------------------------------------------------

----- Portanto, pergunto aos serviços que é que se passa?”----------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte: ------------------------------------------------------------------------------

----- “Eu tenho inscrita a Senhora Deputada Natacha Amaro para falar.” ----------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Faça favor.-----------------------------------------------------------------------------------

----- Mas eu não tenho o texto, apresentado pelo PCP.” -------------------------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Natacha Amaro (PCP), no uso da palavra

fez a seguinte intervenção:-----------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Presidente em Exercício, Senhoras Secretárias,

Senhores Deputados, Senhor Vereador, Caro Público.---------------------------------------

----- Relativamente a esta Proposta o Grupo Municipal do PCP gostaria de apresentar

uma Proposta, considerando que nos contratos de delegação de competências entre o

Município e as Freguesias que estão contidos nesta Proposta 847/CM/2019, a Câmara

deve salvaguardar para o presente e para o futuro que estes contratos não sejam

geradores de precarização dos vínculos dos trabalhadores.----------------------------------

----- Considerando também que a Câmara deve assumir onde já existam condições e

de forma progressiva a confeção local dos refeitórios, através de meios próprios

recorrendo ou não, à delegação de competências nas Juntas de Freguesia

interrompendo o ciclo de externalização destes serviços, contribuindo para o aumento

da qualidade das refeições e garantindo assim os direitos laborais dos trabalhadores---

----- O Grupo Municipal do PCP propõe que a Assembleia Municipal de Lisboa

delibere instar a Câmara Municipal de Lisboa a aceitar as seguintes propostas.----------

----- Na cláusula 3ª da Minuta do Contrato, delegação de competências entre o

Município e as Freguesias, na cláusula 3ª que é sobre os recursos humanos, passe a ter

a seguinte redação:--------------------------------------------------------------------------------

----- “Não serão transferidos para a Freguesia, quaisquer recursos humanos, no

âmbito do presente protocolo até que o Município esteja dotado de meios humanos

próprios que possam ser alocados aos refeitórios escolares, situação que se prevê vir

a acontecer durante o presente mandato.------------------------------------------------------

----- À medida que a Câmara vier a integrar no seu mapa de pessoal os trabalhadores

a afetar a estes programas serão ajustados os recursos financeiros alocados ao

presente Contrato de Delegação de Competências.”-----------------------------------------

------ A outra proposta também para este contrato é número 2 da cláusula 10ª, que é a

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cláusula que tem a ver com o pessoal afeto aos refeitórios escolares, e que a nossa

proposta é que passe a ter a seguinte redação:-------------------------------------------------

----- Ponto 2, portanto, “A Freguesia garante que todo o pessoal de apoio aos alunos

reúne as condições para trabalhar com menores”, isto é o que lá está, “através de um

contrato a termo resolutivo pelo período de duração do programa” e depois continua

a redação que já tem, “que é e tem o perfil adequado para desempenhar as seguintes

funções.”--------------------------------------------------------------------------------------------

----- Depois tem as várias alíneas, era esta proposta que queríamos deixar ao contrato-

----- Obrigada.”------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “A Mesa não tem este texto como Proposta ainda não chegou, mas tem uma

recomendação com o mesmo texto.”------------------------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte:-------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra o Senhor Deputado Rui Costa.”-----------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Rui Costa (IND), no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado.-----------------------------------------------------------------------------

----- Senhor Presidente, Senhor Vice-Presidente da Câmara, Senhoras e Senhores

Deputados Municipais.----------------------------------------------------------------------------

----- Subscrevendo as posições do PCP nesta matéria e as propostas que são feitas,

queria acrescentar uma coisa, não adianta, fazermos uma descentralização que não

seja mais do que introduzir mais um elo na subcontratação.--------------------------------

----- Isto é se nós procedermos à subcontratação da subcontratação da confeção de

refeições escolares, não me parece, que venham daí grandes ganhos de eficiência,

portanto, ou os refeitórios são geridos pelas Juntas de Freguesia, e preferencialmente

com meios próprios, pessoal próprios, financiamento adequado, e já agora integrando

esse pessoal e permitindo que esse pessoal desempenhe outro tipo de funções para não

terem horário reduzido ou então meramente, alienar a contratação não adianta.---------

----- Muito obrigada.”-----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Vamos esclarecer rapidamente a situação que é fácil, relativamente, a esta

Proposta que acabou por ser apresentada pela Senhora Deputada do PCP não foi

distribuída, chegou agora à Mesa, foi distribuída com a indicação de Recomendação,

um texto que tem exatamente os mesmos textos que a Senhora Deputada acrescentou,

portanto, no fundo, o que se trata é transformar uma Recomendação quem está numa

Proposta, e penso que podemos facilmente assim equacionar o problema.----------------

----- O Senhor Vice-Presidente pediu a palavra.”---------------------------------------------

----- O Senhor Vice-Presidente, João Paulo Saraiva, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Senhor Presidente, muito obrigado, boa noite a todos.--------------------------------

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----- Para dizer que já esta discussão já foi tida em sessão de Câmara, já foi discutida

em sessão de Câmara, e como é evidente, o Município de Lisboa tem no seu programa

o combate à precariedade, e está a desenvolver um conjunto de iniciativas nesse

sentido, mas parece-nos que a Proposta do PCP tendo ela subjacente uma ideia que é

interessante, que estamos completamente de acordo sobre ela, a formulação que tem

não nos parece adequada por vários motivos.-------------------------------------------------

----- Primeiro porque nós, de facto, esta situação, esta competência não está entregue

às Juntas Freguesia só porque na altura o Governo não quis colocar estas competência

nas Juntas de Freguesia e colocou-a no Município, quando todos sabíamos na altura

que ela tendencialmente seria exercida pelas Juntas de Freguesia.-------------------------

----- Depois, porque não faz sentido, nós Câmara estamos a contratar um conjunto de

pessoas que depois ficaremos dependentes, porque a mobilidade tem três vontades, a

vontade do trabalhador em primeiro lugar, a vontade de quem o recebe, e a vontade de

quem disponibiliza e, portanto, não faz sentido que o Município de Lisboa seja ele a

contratar essas pessoas, e depois fica dependente da vontade dessas pessoas, da Junta

de Freguesia respetiva para que essas pessoas possam transitar e, portanto, não nos

parece a metodologia adequada, partilhamos a preocupação, mas eu percebo a

iniciativa política do PCP mas ela, de facto, do ponto de vista da realidade e da adesão

a resolver algumas situações potenciais de precaridade não é eficaz, e não nos parece

adequada.”------------------------------------------------------------------------------------------

----- Muito obrigado.”----------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte:-------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra o Senhor Deputado Rui Costa.”-----------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Não, não já falou, Senhora Deputada, faça favor:”------------------------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Inês Drummond (PS), no uso da palavra fez

a seguinte intervenção:----------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigada, Senhor Presidente em Exercício.-------------------------------------

----- Efetivamente este incidente, proposta, recomendação, recomendação, proposta

ficou ultrapassado, eu acho que a única questão que também aqui nos preocupa um

pouco e hoje esta Assembleia tem sido sintomática nesta matéria, é que o PCP em

sede de Comissão não apresenta propostas, apresenta em Câmara faz o seu trabalho

de casa em Câmara, mas na Assembleia Municipal, nas Comissões nada disto

acontece, portanto, somos surpreendidos hoje aqui com um novo texto de uma

proposta que agora vira a Recomendação, cujo teor não conhecemos e que poderia ter

sido apresentada em Comissão, foi apresentado em reunião de Câmara, mas não foi

apresentada em Comissão, o que lamentamos.------------------------------------------------

----- Também dizer que, obviamente o combate à precariedade, o Senhor Vice-

Presidente da Câmara acabou de referir que é uma das preocupações da Câmara, é

também uma preocupação das Juntas de Freguesia da Cidade de Lisboa, algumas

delas já tem procurado integrar os trabalhadores que estavam a trabalhar na área dos

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refeitórios escolares, no entanto, também precisamos no âmbito da descentralização

que está a ocorrer e que já ocorreu para o Município, de trabalhar também nesta

matéria, e eventualmente, podermos alargar depois a descentralização, no âmbito da

das Delegações de Competências, para que possamos todos dar a resposta que

gostaríamos a todos os trabalhadores no combate à precariedade.--------------------------

----- Muito obrigada.”-----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Não havendo mais inscrições passaríamos à votação da seguinte forma, uma vez

que a proposta do PCP propõe alterações à redação de dois pontos da Minuta referida

pela Câmara, e que a Câmara pelas razões que apresentou, não as aceita, nós vamos

votar a Proposta do PCP com votos contra, voto a favor e abstenções, se Proposta do

PCP tiver vencimento, é uma Proposta, não é Recomendação, estou a falar bem.-------

----- Se a Proposta do PCP tiver vencimento, votaremos o conjunto todo da Proposta

da Câmara com a nova redação, se a Proposta do PCP não tiver vencimento

votaremos o texto, tal e qual a Câmara o apresentou.-----------------------------------------

----- Está claro isto ou não?----------------------------------------------------------------------

----- E ultrapassamos aqui a questão entre recomendação e proposta.---------------------

----- Pergunto se podemos votar? E se está claro? --------------------------------------------

----- Vamos passar à votação da Proposta de Alteração do PCP à Proposta n.º

847/CM/2019. Votos contra o PS e os Deputados (as) Municipais Independentes:

António Avelãs, Ana Gaspar, Elisete Andrade, Joana Alegre e Teresa Craveiro,

abstenção do PSD, CDS-PP, PAN, MPT, PPM e do Deputado Municipal

Independente Rodrigo Mello Gonçalves, votos a favor do PCP, PEV e do Deputado

Municipal Independente Rui Costa. A Proposta de Alteração do PCP à Proposta

n.º 847/CM/2019 foi rejeitada. ----------------------------------------------------------------

----- (Ausência dos Senhores (as) Deputadas Municipais Independentes Eduardo

Viana, Paulo Muacho, Pedro Mendes e Raul Santos da Sala de Plenário)-----------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Portanto, esta Proposta do PCP que alterava a redação destes 2 pontos não foi

aceite, foi rejeitada.--------------------------------------------------------------------------------

----- Passamos então agora à votação da Proposta 847/CM/2019 nos exatos termos em

que foi apresentada pela Câmara Municipal. --------------------------------------------------

----- Quer apresentação Declaração de Voto? -------------------------------------------------

----- Muito bem, mas é no fim.” -----------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação da Proposta n.º 847/CM/2019. Não há votos contra,

abstenção do CDS-PP, PCP, MPT, PPM, votos a favor do PS, PSD, PAN, PEV e dos

Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elisete

Andrade, Joana Alegre, Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. A

Proposta n.º 847/CM/2019 foi aprovada por maioria. -------------------------------------

----- (Ausência dos Senhores (as) Deputados (as) Municipais Independentes Paulo

Muacho, Pedro Mendes e Raul Santos da Sala de Plenário)---------------------------------

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----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “A Proposta foi aprovada, há Declarações de Voto, mas é no fim, mas antes

vamos votar a Recomendação 94/01 da 1ª Comissão, que tem três pontos, sendo que o

primeiro vai ser votado em separado a pedido do PCP.” -----------------------------------

----- Deliberada por pontos: -------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação do Ponto 1 da Recomendação n.º 094/01 (1ª CP).

Votos contra do PCP, não há abstenções, votos a favor do PS, PSD, CDS-PP, PAN,

PEV, MPT, PPM e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs,

Ana Gaspar, Elisete Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho, Rodrigo

Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. O Ponto 1 da Recomendação n.º

094/01 (1ª CP) foi aprovado por maioria. ---------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação dos Pontos 2 e 3 da Recomendação n.º 094/01 (1ª CP).

Não há votos contra, não há abstenções, votos a favor do: PS, PSD, CDS-PP, PCP,

PAN, PEV, MPT, PPM e dos Deputados (as) Municipais Independentes: António

Avelãs, Ana Gaspar, Elizete Andrade, Eduardo Viana, Joana Alegre, Paulo Muacho,

Rodrigo Mello Gonçalves, Rui Costa e Teresa Craveiro. Os Pontos 2 e 3 da

Recomendação n.º 094/01 (1ªCP) foram aprovados por unanimidade. ---------------

----- (Ausência dos Senhores Deputados Municipais Independentes Pedro Mendes e

Raul Santos da Sala de Plenário). ---------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Ricardo de Sant’Ana Godinho Moreira do Grupo Municipal

do BE não participou na apreciação e votação da Proposta n.º 847/CM/2019, da

Proposta de Alteração do Grupo Municipal do PCP e da Recomendação 094/01

(1ªCP), por impedimento legal.------------------------------------------------------------------

----- Em resultado do impedimento manifestado pelo Deputado Municipal acima

mencionado, na apreciação e votação desses documentos, o Grupo Municipal do

BE não participou nas mesmas, devido à ausência dos restantes Deputados

Municipais que integram este Grupo Municipal da Sala de Plenário.----------------

----- O Grupo Municipal do PSD apresentou, posteriormente, a seguinte Declaração

de Voto:---------------------------------------------------------------------------------------------

----- “O Grupo Municipal do Partido Social Democrata vem nos termos do artigo

63.º, n.ºs 1, 2 e 4 do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa, expressar a sua

Declaração de Voto, relativa à Votação da Proposta n.º 847-A/2019, apresentada

pelo PCP (que corresponde a uma adenda à proposta n.º 847/CM/2019), realizada na

94.ª reunião – 59.º Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal de Lisboa –, do

dia 10 de Dezembro de 2019, porquanto, a Proposta tem, nomeadamente, por base

um pedido de informações à Câmara Municipal de Lisboa (apresentação dos

relatórios de Avaliação de Execução dos Contractos do ano anterior), que não foi

concretizado pela CML”-------------------------------------------------------------------------

----- PONTO 4 – APRECIAÇÃO DO PONTO 9 DA PARTE DELIBERATIVA

DA PROPOSTA 806/CM/2019 – ASSUNÇÃO DE COMPROMISSOS

PLURIANUAIS COM A CONSEQUENTE REPARTIÇÃO DE ENCARGOS,

PARA OS ANOS DE 2020, 2021, 2022 E 2023, NO ÂMBITO DO

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PROCEDIMENTO DE AQUISIÇÃO DA “ELABORAÇÃO DO PROJETO,

INSTALAÇÃO E AQUISIÇÃO DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DO

SISTEMA DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA – CÂMARAS DE CONTROLO

DE TRÁFEGO, NOS TERMOS DA PROPOSTA E AO ABRIGO DO

DISPOSTO NON ARTIGO 6.º DA LEI N.º 8/2012, DE 21 DE FEVEREIRO, E

NO ARTIGO 12.º DO DECRETO-LEI N.º 127/2012, DE 21 DE JUNHO:

GRELHA BASE – 37 MINUTOS e 30 SEGUNDOS;-------------------------------------

----- (A Proposta nº 806/CM/2019 fica anexada à presente Ata, como Anexo XXIV e

dela faz parte integrante). ------------------------------------------------------------------------

----- PROPOSTA 007/DM IND RUI COSTA/2019 – APRESENTADA NO

ÂMBITO DA APRECIAÇÃO DA PROPOSTA Nº 806/CM/2019; -------------------

----- (A Proposta 007/DM IND Rui Costa/2019 – Apresentada no âmbito da

apreciação da Proposta nº 806/CM/2019 fica anexada à presente Ata, como Anexo

XXV e dela faz parte integrante). ---------------------------------------------------------------

------ O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Passamos ao Ponto 4 da nossa Ordem de Trabalhos, “Assunção de

compromissos plurianuais com a consequente repartição dos encargos para os anos de

2020 a 2023, no âmbito do procedimento de aquisição da elaboração do projeto,

instalação e Aquisição de Serviço de manutenção do Sistema de Segurança

Rodoviária e Câmara de controlo de tráfego.”-------------------------------------------------

----- Pergunto ao Senhor Vice-Presidente, se quer apresentar?------------------------------

----- Não quer.--------------------------------------------------------------------------------------

----- Sobre isto há uma Proposta apresentada pelo Senhor Deputado Rui Costa, tem

dois minutos para apresentar se quiser.---------------------------------------------------------

----- Portanto tem dois minutos para apresentar, se quiser.”---------------------------------

----- O Senhor Deputada Municipal Rui Costa (IND), no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Presidente.------------------------------------------------------

----- Senhor Vice-Presidente da Câmara, Senhoras e Senhores Deputados Municipais.

----- Penitencio-me desde já mas por razões pessoais e que estavam relacionadas com

a elaboração deste documento, não o pude apresentar antes da hora a que foi

apresentado hoje às dez e meia da manhã, sei bem que é um documento complexo,

mas é um documento que levanta profundas reservas em relação à legalidade da

Deliberação da Proposta da Câmara que vamos agora votar.--------------------------------

----- Mas confessando que vejo essa ilegalidade na Proposta, designadamente, a

ausência de habilitação legal para a Câmara gerir sistemas de videovigilância em

espaços públicos, sejam eles para que efeito forem, não quero deixar de sublinhar a

necessidade de se criar um regime diferenciado nesta matéria, naturalmente, com

todas as garantias para os cidadãos, mas que permita a gestão eficiente da cidade. É

que, neste momento, uma concessionária de uma autoestrada pode ter um sistema de

videovigilância para monitorização de tráfego, uma Autarquia local da dimensão de

Lisboa, do Porto, de Cascais, está destituída pela Lei dessa possibilidade.----------------

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----- Por outro lado, exige-se a presença de forças de segurança para o visionamento

deste tipo de imagens, ora bem, a Polícia Municipal, tendo a mesma formação e tendo

agentes da PSP não é considerada uma força de segurança e, portanto, não pode

aplicar as medidas gerais de polícia que é, por exemplo, a remoção do veículo, a

evacuação de um local público por razões de segurança, tendo que ser a PSP a fazê-lo.

----- Ora, tendo a mesma formação, sendo profundamente ligados à PSP não se

justifica também, que a Polícia Municipal não possa fazer isso a par do visionamento

deste tipo de sistemas.-----------------------------------------------------------------------------

----- Portanto, não estou em condições de dar o meu voto favorável à Proposta da

Câmara Municipal, e votarei contra, apresentando Declaração de Voto, que desde já

anuncio, e em relação à minha Proposta, aceitando que não tenha podido ser

examinada com cuidado que devia e, aliás, merece, porque é da segurança de Lisboa

que se trata também, e aceito que a mesma baixe à Comissão competente ou à 6ª ou à

8ª ou às duas, mediante votação da mesma aqui na generalidade, por esta Assembleia

e, se assim for aceito a sua baixa, visto que a Câmara está indisponível para que a sua

Proposta também baixe à Comissão.------------------------------------------------------------

----- Muito obrigado.”-----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Tenho necessidade de perguntar, primeiro aqui, se a Câmara Municipal quer

responder ou se quer fazer alguma apreciação?-----------------------------------------------

----- Faça favor.”-----------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Vice-Presidente, João Paulo Saraiva, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Como é evidente, Senhor Presidente, se nós considerássemos que havia alguma

ilegalidade não traríamos aqui a Proposta e, portanto, ela tem do nosso ponto de vista

cumpre todos os requisitos legais necessários a data da formulação e com os

propósitos que ela aqui é definida, ela aqui é trazida, e com a forma como está

redigida e o que se pretende com a referida proposta, sem prejuízo de um conjunto de

iniciativas que têm a ver com proteção de dados aos quais os concorrentes estarão

obrigados, e aos quais o Município também está obrigado pela Lei nas fases

subsequentes e, portanto, não me parece que exista na proposta qualquer problema de

legalidade, essa é a nossa opinião, a opinião do Município, é a opinião da Câmara

Municipal e dos técnicos que conceberam a Proposta e, portanto, não nos parece que

exista qualquer problema com a referida Proposta, naquilo que a legalidade lhe diz

respeito.---------------------------------------------------------------------------------------------

----- Muito obrigado.”-----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado.-----------------------------------------------------------------------------

----- Há a questão do Senhor Deputado do PCP, eu peço desculpa pelo lapso devia ter

sido antes da intervenção do Senhor Vice-Presidente, foi lapso meu, tem a palavra

Senhor Deputado.”--------------------------------------------------------------------------------

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----- O Senhor Deputada Municipal Modesto Navarro (PCP), no uso da palavra

fez a seguinte interpelação à Mesa:-------------------------------------------------------------

----- “Senhor Presidente, nós entendemos que a Proposta da Câmara deve ser votada,

votá-lo-emos favoravelmente, como já votámos em Câmara, entendemos que é

melhor que a Proposta do Deputado Rui Costa, não seja votada, que baixe à 8ª

Comissão é o nosso entendimento, e que dada a matéria complexa dado o pouco

tempo que tivemos estudar, possamos realmente analisar as questões e tomar posição

sobre elas.-------------------------------------------------------------------------------------------

----- Muito obrigado.”-----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado.-----------------------------------------------------------------------------

----- E então fazer o seguinte, Senhor deputado Rui Costa?” ---------------------------

----- O Senhor Deputada Municipal Rui Costa (IND), no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Presidente.------------------------------------------------------

----- Senhor Vice-Presidente da Câmara, o Senhor Vice-Presidente não apresentou a

Proposta e a questão que lhe coloco, são duas.------------------------------------------------

----- Primeira, há avaliação de impacto para a proteção dos dados pessoais para se

lançar esta Proposta dos termos do artigo 35 do RGPD? (Regulamento Geral de

Proteção de Dados) -------------------------------------------------------------------------------

----- Segunda pergunta, havendo estudo foi consultado o encarregado de proteção de

dados da Câmara conforme manda o artigo 35, número 2, e foi elaborado Parecer a

esse propósito?-------------------------------------------------------------------------------------

----- Terceira e última pergunta, os dados serão tratados pela empresa?------------------

----- Eu, por acaso li as 130 páginas não me queixei disso, portanto, serão tratados

pela empresa que ganhará o concurso ou pela Câmara Municipal?------------------------

----- Muito obrigado.”-----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “A Câmara quer dar algum esclarecimento, alguma resposta?”-----------------------

----- O Senhor Vice-Presidente, João Paulo Saraiva, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Sim, claro.-----------------------------------------------------------------------------------

----- Como eu já me referi o Município de Lisboa, não é a nossa interpretação que

sejam necessários nesta fase, nenhuma das questões que o Senhor Deputado aqui

coloca, elas são necessárias em fase subsequente, quando da legalização das

respetivas base de dados e não neste momento, e portanto, e qualquer decisão que seja

tomada como o Senhor Deputado bem sabe, qualquer decisão tomada com a gestão de

terceiros de bases de dados, obriga os terceiros às mesmas regras e às mesmas Leis

que obrigam o Município de Lisboa.------------------------------------------------------------

----- E o Município de Lisboa está obrigado também, pela mesma Legislação a

monitorizar esse mesmo cumprimento da Legislação e, portanto, Senhor Deputado,

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mais uma vez, não concordo com a sua interpretação.---------------------------------------

----- Muito obrigado.”-----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Vamos então passar à votação uma vez que não há mais inscrições, vamos fazer

da seguinte forma.---------------------------------------------------------------------------------

----- Vamos votar a Proposta que a Câmara apresentou e depois votamos a Proposta

do Senhor Deputado Rui Costa.”----------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação da Proposta nº 806/CM/2019. Votos contra do BE e do

Deputado Municipal Independente Rui Costa, abstenção do PEV, MPT, PPM, votos a

favor do PS, PSD, CDS-PP, PCP, PAN e dos Deputados (as) Municipais

Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elisete Andrade, Eduardo Viana, Joana

Alegre, Paulo Muacho, Rodrigo Mello Gonçalves e Teresa Craveiro. A Proposta n.º

806/CM/2019 foi aprovada por maioria. -----------------------------------------------------

----- (Ausência dos Senhores (as) Deputados (as) Municipais Independentes Pedro

Mendes e Raul Santos da Sala de Plenário) ---------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Vamos agora votar a Proposta apresentada pelo Deputado Independente Rui

Costa, Proposta 007, tem um nome curioso, a não ser que o Deputado a retire. Não?!

Mantêm.---------------------------------------------------------------------------------------------

----- Diga?-------------------------------------------------------------------------------------------

----- E não sei se vou votar na generalidade, e vou votar o texto que foi distribuído.---

----- Muito bem, baixará à Comissão, mas depois de votada, baixará à 8ª Comissão,

mas o Senhor Deputado não prescinde da sua votação, portanto, vamos votá-la, eu

acho que é um bocado contraditório.------------------------------------------------------------

----- Mas, o Senhor Deputado mantém a posição e, portanto, respeita-se a sua

vontade.---------------------------------------------------------------------------------------------

----- Vamos então votar a Proposta apresentada pelo Senhor Deputado Independente

Rui Costa.”-----------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputada Municipal Manuel Lage (PS), no uso da palavra fez a

seguinte interpelação à Mesa. -------------------------------------------------------------------

----- “Senhor Presidente, e eu só tenho uma dúvida que se prende com a

sistematização e com a forma como estamos a fazer o processo.---------------------------

----- O Senhor Deputado Rui Costa, concorda com aquilo que foi a Proposta do PCP e

que aliás, creio que merece a maioria, o consenso generalizado do resto da Câmara,

que no sentido de baixar esta Proposta para análise da Comissão competente, 8ª ou 6ª

assim, sendo, temos algumas dúvidas do mérito da aprovação na generalidade desta

proposta, porquanto, quando chegar à Comissão, a Comissão está condicionada a uma

votação já realizada em Plenário, ou seja, se o Plenário agora vota favoravelmente, ou

genericamente, ou na generalidade, aprova, aliás, tem aqui a proposta, de facto, “que

se abstenha de lançar o concurso público”, Senhor Presidente quer dizer, nós

acabámos de votar favoravelmente, a Proposta da Câmara, com dois votos contra,

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quer dizer isto, lança-nos aqui algumas questões.---------------------------------------------

----- Portanto a nossa questão continua a ser, se for possível, nós votarmos, ou Senhor

Deputado Rui Costa quiser que este tema baixe à Comissão, ele baixará à Comissão,

se o Senhor Deputado Rui Costa persistir na manutenção da votação, para além da

descida à Comissão que, desde já fique registado em ata, que o Partido Socialista

votará contra a apresentação, isto é uma recomendação, é isso? Contra a Proposta do

Senhor Deputado Rui Costa, mas que levará este assunto à Comissão competente

como proposta, adotará esta proposta como sua e levará para discussão em sede de

Comissão, não podendo ser votado previamente naturalmente, no Plenário, fica já esta

situação muito clara da nossa parte.”-----------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “A Mesa acompanha esse raciocínio, mas não pode subpor-se à vontade do

Senhor Deputado.----------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado, insiste em votar e, portanto, vamos votá-la.”------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Rui Costa (IND), no uso da palavra fez a

seguinte interpelação à Mesa:--------------------------------------------------------------------

----- “Senhor Presidente, eu só queria interpelar a Mesa no seguinte sentido.------------

----- Há um precedente nesta matéria, eu recordo-me, pelo menos de dois Planos

Municipais de Ordenamento de Território, que foram votados na generalidade

baixaram à Comissão, e só se tornaram uma Deliberação desta Assembleia, quando

houve votação final, vindo do trabalho feito na Comissão, e, portanto...”-----------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Senhor Deputado Rui Costa já percebemos nós temos que ter alguma lógica

nisto, no fundo, aquilo que eu proponho, é de acordo com a posição do Senhor

Deputado Rui Costa, nós vamos votar, competirá depois à 8ª Comissão dizer se aceita

ou não assumir na sua Comissão uma proposta que já foi votada, isso é da Comissão,

é da 8ª Comissão, sim, caso contrário a proposta do Senhor Deputado baixe, é

perfeitamente coerente.”--------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Modesto Navarro (PCP), no uso da palavra

fez a seguinte interpelação à Mesa:-------------------------------------------------------------

----- “Senho Presidente, dá-me licença, é a proposta que nos chega às mãos ontem, e

hoje não a analisámos e, portanto, esta Assembleia tem todo o direito de decidir

deliberar que o texto baixe a uma determinada Comissão, porque se quiser, eu faço

esse requerimento, neste sentido, sem votação da Proposta, ela baixe de facto, à 8ª

Comissão.”------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Vamos então fazer o seguinte se estivermos de acordo.-------------------------------

----- Vamos votar, peço a todos os Deputados que estejam com muita atenção, vamos

votar se decidimos que a Proposta apresentada pelo Senhor Deputado Rui Costa,

baixe à Comissão respetiva, neste caso a 8ª, o que significa que naquela não é sujeita

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a votação, se for esta a posição do Plenário, é isso que fica decidido.---------------------

----- Fui claro?--------------------------------------------------------------------------------------

----- Então se fui claro, vamos votar, insisto que vamos votar o seguinte.-----------------

----- A Proposta apresentada pelo Senhor Deputado Rui Costa, baixe à 8ª Comissão,

ou à Comissão competente, pode ser outra qualquer, o que implica a sua não votação

neste Plenário.--------------------------------------------------------------------------------------

----- Diga, diga.”-----------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Rodrigo Mello Gonçalves (IND), no uso da

palavra fez a seguinte interpelação à Mesa:----------------------------------------------------

----- “Senhor Presidente, é só para esclarecer uma dúvida, porque requerimentos para

que Propostas baixem à Comissão sem a aceitação do proponente, eu não sei se isso

está expresso no Regimento, ou não.------------------------------------------------------------

----- Sei que, no passado e era o Senhor Deputado Modesto Navarro, Presidente desta

Assembleia, houve um precedente desses, e ficou estipulado no Regimento que

nenhuma proposta baixaria à Comissão sem que o seu proponente dessa anuência. eu

não sei se isto ainda está no Regimento ou não, mas é para salvaguardar isso.” ---------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Obrigado pela interpelação, mas o preponente dá a sua anuência, tanto que dá a

sua anuência que baixe à 8ª Comissão, quer é a sua votação simultânea.------------------

----- Portanto, mantenho a minha posição, vamos votar o seguinte, que a Proposta

apresentada pelo Senhor Deputado Rui Costa baixe à Comissão competente, mas não

seja votada aqui.”----------------------------------------------------------------------------------

----- Face à complexidade da Proposta 007/DM IND Rui Costa/2019, o Plenário

não a apreciou, nem votou. --------------------------------------------------------------------

----- O Plenário deliberou e aprovou, por maioria, a proposta apresentada pelo

Presidente em exercício, António Avelãs, no sentido da Proposta 007/DM IND

Rui Costa/2019 baixar à 8ª Comissão Permanente - Transportes, Mobilidade e

Segurança, para apreciação, com a seguinte votação: Não há votos contra,

abstenção do Deputado Municipal Independente Rui Costa, votos a favor do: PS,

PSD, CDS-PP, PCP, PAN, PEV, MPT, PPM e dos Deputados(as) Municipais

Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elisete Andrade, Eduardo Viana,

Joana Alegre, Paulo Muacho, Rodrigo Mello Gonçalves e Teresa Craveiro.--------

----- (Ausência dos Senhores (as) Deputados (as) Municipais Independentes Pedro

Mendes e Raul Santos da Sala de Plenário)----------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Esta passou a ser a posição final, ou seja, a Proposta apresentada pelo Senhor

Deputado Rui Costa, baixe à Comissão respetiva, eu creio que é a 8º, mas poderá ser

outra que seja competente.-----------------------------------------------------------------------

----- Encerramos, portanto, este ponto, perdão há uma Declaração de Voto do Senhor

Deputado Rui Costa, escrita.”--------------------------------------------------------------------

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----- O Senhor Deputado Municipal Rui Costa (IND) apresentou, posteriormente, a

seguinte Declaração de Voto: ------------------------------------------------------------------ ----- “Declaração de Voto. -----------------------------------------------------------------------

----- Sobre a Proposta n.º 806/CM/2019. ------------------------------------------------------

----- Considerando que:---------------------------------------------------------------------------

----- a) A Câmara Municipal de Lisboa submeteu a esta Assembleia Municipal a

Proposta n.º 806/CM/2019, ponto 9 - Assunção de compromissos plurianuais e

repartição de encargos, para 2020, 2021, 2022 e 2023, para Elaboração do Projeto,

Instalação e Aquisição de Câmaras de Controlo de Tráfego;-------------------------------

------ b) A Proposta n.º 806/CM/2019 visa a aquisição da “Elaboração do Projeto,

Instalação e Aquisição dos Serviços de Manutenção do Sistema de Segurança

Rodoviária – Câmaras de Controlo de Tráfego”, a qual inclui no seu objeto a

elaboração do projeto, o fornecimento e instalação das câmaras de controlo de

tráfego acima identificadas e a sua manutenção;---------------------------------------------

----- c) A utilização de sistemas de captação de imagem e som no espaço público

constitui, à luz da jurisprudência do Tribunal Constitucional expressa no seu

Acórdão n.º 255/2002 (1)

“uma limitação ou uma restrição do direito à reserva da

intimidade da vida privada, consignado no artigo 26.º, n.º 1, da lei fundamental” pelo

que “Ao autorizar a videovigilância e ao estabelecer algumas regras a que ela deve

obedecer, o legislador está indiscutivelmente a tratar de uma matéria atinente a

direitos, liberdades e garantias”;----------------------------------------------------------------

----- d) Os meios de vigilância electrónica resultam ainda numa intromissão na vida

privada, estando assim sujeitos à reserva de lei (artigo 35.º, n.º 3 da Constituição da

República Portuguesa;----------------------------------------------------------------------------

----- e) Por tal natureza de Direito Fundamental, a videovigilância sujeita ao

Princípio da Legalidade (artigo 18.º, n.º 2 e n.º 3 da Constituição da República

Portuguesa), ao Princípio da Proporcionalidade (artigo 18.º, n.º 2 da Constituição da

República Portuguesa) e à reserva relativa de competência legislativa da Assembleia

da República (artigo 165.º, n.º 1, alínea b) da Constituição da República

Portuguesa);----------------------------------------------------------------------------------------

----- f) A utilização de sistemas de videovigilância em locais públicos de utilização

comum foi ser regulada em termos genéricos pela Lei n.º 1/2005, de 10 de Janeiro,

que resultou do Projecto de Lei n.º 464/IX, e que seria alvo de várias alterações

pouco após a sua entrada em vigor e ainda da publicação de legislação suplementar,

sendo tais alterações feitas por via de “cavaleiro orçamental” contido na Lei n.º 39-

A/2005, de 29 de Julho (que aprovou alterações ao Orçamento de Estado para 2015)

e na Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro (que aprovou o Orçamento de Estado

para 2007). -----------------------------------------------------------------------------------------

----- g) Complementarmente à Lei n.º 1/2005, de 10 de Janeiro, foi aprovada

legislação complementar, a saber:--------------------------------------------------------------

----- i) O Decreto-Lei n.º 207/2005, de 29 de Novembro, que visa regulamentar os

sistemas de vigilância electrónica no quadro das políticas de prevenção e de

segurança rodoviárias, aprovado ao abrigo de autorização legislativa contida em

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“cavaleiro orçamental” contido na Lei n.º 39-A/2005, de 29 de Julho (que aprovou

alterações ao Orçamento de Estado para 2015, sendo aprovada ao abrigo dessa

autorização legislativa;---------------------------------------------------------------------------

----- ii) A Lei n.º 51/2006 de 29 de Agosto, que regula a instalação e utilização de

sistemas de vigilância electrónica rodoviária e a criação e utilização de sistemas de

informação de acidentes e incidentes pela EP — Estradas de Portugal, E. P. E., e

pelas concessionárias rodoviárias, visando dar resposta às críticas da CNPD à

ausência de habilitação legal de sistemas de vigilância e de localização por meios

electrónicos por parte das concessionárias rodoviárias, por parte da entidade

competente para a gestão das estradas nacionais e por parte das autarquias locais (2)

.

Com efeito, a própria exposição de motivos da Proposta de Lei n.º 59/X (3)

que viria a

originar a Lei n.º 51/2006, de 29 de Agosto sublinha essa posição da CNPD: “Foi

esse, aliás, o sentido do Parecer da Comissão Nacional de Protecção de Dados

(CNPD), quando, ao reconhecer que a Lei n.º 39-A/2005, de 29 de Julho deu um

passo importante – na medida em que autorizou as forças de segurança a utilizar os

sistemas instalados e a instalar que tenham como finalidade a salvaguarda da

segurança das pessoas e bens na circulação rodoviária, enfatizou, também, ser

indispensável que os usos e tratamentos a efectuar por empresas concessionárias

tivessem adequada credencial legal.”.---------------------------------------------------------

----- h) Mais delicada é a questão relativa aos sistemas de vigilância electrónica

criados, nos termos da lei, pelos Municípios, conforme consta do artigo 13.º da Lei

n.º 1/2005, de 9 de Janeiro, aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro. É

que, fora o disposto na Lei n.º 1/2005, de 9 de Janeiro, inexiste qualquer outra

habilitação legal para os Municípios disporem de sistemas de videovigilância em

locais públicos de utilização comum ou para fins de prevenção rodoviária;-------------

----- i) Posteriormente, a Lei n.º 1/2005, de 10 de Janeiro, viria ainda a sofrer

alterações e a ser republicada pela Lei n.º 9/2012 de 23 de Fevereiro;-------------------

----- j) Deste acervo de diplomas resulta a reserva para as forças de segurança do

monopólio da utilização de sistemas de vigilância electrónica (maxime por via de

serem considerados os responsáveis pelo tratamento ao abrigo do disposto no artigo

2.º, n.º 2 da Lei n.º 1/2015, de 9 de Janeiro na sua actual redacção), designadamente

no quadro das políticas de prevenção e de segurança rodoviárias, pondo em causa a

sua utilização e, consequentemente, o cabal e eficaz exercício das competências de

fiscalização da Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária e dos Municípios,

especialmente quando dotados de Polícias Municipais ou de empresas municipais,

competentes para o efeito ao abrigo do disposto no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º

44/2005, de 23 de Fevereiro (4)

, importando sublinhar e reforçar o papel dos

Municípios na fiscalização do cumprimento das normas do Código da Estrada e

legislação complementar.------------------------------------------------------------------------

----- k) Esta situação não é justificável no actual quadro tecnológico e na senda de

descentralização de competências para os municípios, criando barreiras a um

desenvolvimento e gestão harmoniosa de condições de segurança e qualidade

ambiental no sector da mobilidade. Esta é uma situação inimaginável nos demais

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ordenamentos jurídicos de nível nacional na União Europeia;-----------------------------

----- l) Mais, esta situação coloca privados concessionários de serviços públicos com

um maior leque de competências que as Câmaras Municipais, o que é

incompreensível, particularmente em Municípios de maior dimensão, atendendo à

importância da gestão da segurança e tráfego rodoviário nas vias sob sua

jurisdição;------------------------------------------------------------------------------------------

----- m) Por outro lado, o novo quadro de Protecção de Dados Pessoais no âmbito do

Direito da União Europeia, com a entrada em vigor do Regulamento (EU) 2016/679

do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Abril de 2016, exige a adaptação

destes diplomas à nova disciplina jurídica que, tal como anteriormente, admite um

regime especial de tratamento de dados pessoais para fins de interesse público e bem

assim para o exercício de funções de autoridade, ao abrigo do disposto no seu artigo

3.º, n.º 1, alínea e) e n.º 3, alínea b);------------------------------------------------------------

----- n) Assim, importa redefinir no quadro do Direito Nacional as condições para o

exercício destas actividades, mantendo a sua sujeição a critérios apertados de

respeito pela protecção de dados pessoais, balizados pelos Princípio da

Proporcionalidade, maxime pela necessidade e proibição do excesso, mantendo

também para o efeito um controlo apertado da Comissão Nacional de Protecção de

Dados, autoridade de controlo nacional, cuja autorização pode ser obrigatória,

mediante disposição de Direito Nacional, ao abrigo do disposto no artigo 36.º, n.º 5

do Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de

Abril de 2016;--------------------------------------------------------------------------------------

----- o) Sem embargo das reservas expressas quanto à utilização de sistemas de

videovigilância, ainda que com fins de mera monitorização do tráfego rodoviário,

importa recordar que a criação ou ampliação de um sistema como o que consta da

Proposta n.º 806/CM/2019, sempre implicaria uma avaliação de impacto sobre a

protecção de dados pessoais, nos termos do artigo 35.º, n.º 1 do Regulamento (UE)

2016/679 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Abril de 2016, que a isso

obriga “Quando um certo tipo de tratamento, em particular que utilize novas

tecnologias e tendo em conta a sua natureza, âmbito, contexto e finalidades, for

suscetível de implicar um elevado risco para os direitos e liberdades das pessoas

singulares, o responsável pelo tratamento procede, antes de iniciar o tratamento, a

uma avaliação de impacto das operações de tratamento previstas sobre a proteção de

dados pessoais”, o que não se encontra demonstrado na Proposta n.º 806/CM/2019;-

----- p) Sendo certo que nos termos do artigo 35.º, n.º 3, alínea c) a uma avaliação de

impacto sobre a protecção de dados pessoais é sempre obrigatória quando se

verifique o “Controlo sistemático de zonas acessíveis ao público em grande escala”;-

----- q) Igualmente não se encontra demonstrado que a avaliação de impacto sobre a

protecção de dados tenha sido sujeita ao parecer obrigatório do Encarregado de

Protecção de Dados do Município de Lisboa, conforme previsto no artigo 35.º, n.º 2

do Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de

Abril de 2016;--------------------------------------------------------------------------------------

----- r) Ainda que se diga, como se disse no debate da Proposta em análise que a

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avaliação de impacto sobre a protecção de dados poderá ser feita em momento

posterior, a verdade é que se da mesma resultar a impossibilidade de instalação do

sistema objecto do concurso, colocará o Município de Lisboa perante a obrigação de

indemnizar o adjudicatário;----------------------------------------------------------------------

----- s) Nesse sentido, foi por mim apresentada a Proposta n.º

007/DMINDRuiCosta/2019, que baixou à 8.ª Comissão Permanente desta Assembleia

Municipal e que previa alguns remédios para o risco de aprovação desta Proposta n.º

806/CM/2019;--------------------------------------------------------------------------------------

----- t) Toda esta matéria é sensível e estamos perante matéria de Direitos,

Liberdades e Garantias, pelo que o papel do decisor político se deve pautar não

apenas pelo Princípio Favor Libertatis, como pelo Princípio da Proporcionalidade;--

----- u) Assim e tendo em conta desde logo as reservas de legalidade da Proposta n.º

806/CM/2019 pelas razões supra enunciadas, só me resta votar contra a mesma.------

----- (Nota 1 - Disponível em https://dre.pt/application/conteudo/199450).---------------

----- (Nota 2- Cfr. Parecer da CNPD n.º 25/2005, a fls.11,disponível in

https://www.cnpd.pt/bin/decisoes/Par/40 25 2005.pdf. --------------------------------------

----- (Nota - 3 Disponível in https://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar.--------

----- (Nota - 4 Com efeito, as forças e serviços de segurança são elencados no artigo

25.º da Lei de Segurança Interna, aprovada pela Lei n.º 53/2008, de 29 de Agosto e

não inclui nem as Polícias Municipais, nem a Autoridade Nacional de Segurança

Rodoviária. Veja-se, neste sentido e em matéria de videovigilância, o Parecer do

Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República nº 10/2017.”)----------------

----- PONTO 5 – VOTO 094/01 (MPT) – VOTO DE CONDENAÇÃO DA

INTENSIFICAÇÃO DA REPRESSÃO NA NICARÁGUA, AO ABRIGO DO

DISPOSTO NA ALÍNEA C) DO ART.º 15º DO REGIMENTO; GRELHA BASE

– 37 MINUTOS E 30 SEGUNDOS; ----------------------------------------------------------

----- (O Voto de Condenação nº 094/01 fica anexado à presente ata como Anexo

XXVI e dela faz parte integrante)---------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Passamos então ao último ponto da nossa Ordem de Trabalhos, o Voto 94/01

“Voto de condenação da intensificação da repressão na Nicarágua”, eu pergunto então

se quer apresentar, faça favor.”------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal José Faria (MPT), no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado Senhor Presidente.------------------------------------------------------

----- Senhor Vice-Presidente, Senhores Vereadores, Caros colegas.-----------------------

----- O Partido da Terra escolheu, precisamente este dia em que se comemora o Dia

Internacional dos Direitos Humanos, para o dedicar ao corajoso e martirizado povo

nicaraguense, apresentando um Voto de Condenação à intensificação da repressão na

Nicarágua e à opressão exercida pelo governo de Daniel Ortega e de sua mulher,

Rosário Murillo, contra os cidadãos nicaraguenses.------------------------------------------

----- E apresentamos este voto de condenação porque entendemos que esta casa da

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democracia é o local próprio para se defender os direitos de todos os cidadãos, sejam

eles de Lisboa, sejam eles de Manágua, para que nunca mais volte a acontecer aqui na

Nossa Lisboa aquilo que neste momento ocorre em Manágua.-----------------------------

----- E já agora, para o Deputado do PS gostaria de lhe lembrar que também o PS

nesta casa já se internacionalizou, apresentou, aliás um voto de condenação à situação

dos 17 jovens ativistas angolanos, no passado, portanto.------------------------------------

----- Caros colegas,--------------------------------------------------------------------------------

----- A verdade é que desde abril de 2018, momento em que os protestos contra o

Presidente Daniel Ortega se iniciaram e que foram brutalmente reprimidos, morreram

já centenas de cidadãos, ficaram feridos outras centenas e encarcerados políticos,

jornalistas, clérigos, estudantes e trabalhadores.----------------------------------------------

----- Entretanto, com o aumento do nível de repressão, gerou-se forte contestação

internacional, seja do Parlamento Europeu, do Conselho da Europeu, do Alto

Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos e do Grupo

Interdisciplinar Especial de Investigação da Organização de Estados Americanos, seja

da generalidade dos governos dos Estados da União Europeia.-----------------------------

----- Cabe-nos, agora a nós democratas Eleitos de Lisboa, solidarizarmo-nos com o

povo da Nicarágua na sua luta pelo restabelecimento da democracia e pelo fim da

opressão, do terror e da violação dos direitos humanos.-------------------------------------

----- Face ao exposto, o Grupo Municipal do MPT propõe que esta Assembleia

Municipal delibere hoje condenar a repressão e as detenções arbitrárias de dissidentes,

o cerco aos templos católicos e o assédio e intimidação de sacerdotes nicaraguenses.

Delibere manifestar toda a solidariedade a favor da luta do povo nicaraguense pela

liberdade política e religiosa e pela democracia e ainda enviar este voto ao Consulado

da Nicarágua em Portugal, ao Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, ao

Parlamento Europeu, à Representação da Comissão Europeia em Lisboa, ao Grupos

parlamentares da Assembleia da República, à Amnistia Internacional de Portugal, à

Conferência Episcopal Portuguesa e à organização opositora "Unidad Nacional Azul y

Blanco”.---------------------------------------------------------------------------------------------

----- Muito obrigado”.-----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Deputado.”-----------------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte:-------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra a Senhora Deputada Natasha Amaro.”---------------------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Natacha Amaro (PCP), no uso da palavra fez

a seguinte intervenção:----------------------------------------------------------------------------

----- “A situação que se vive hoje na Nicarágua não se pode desligar da forte ofensiva

de desestabilização e de agressão por parte da administração Trump contra diversos

países na América Latina e Caraíbas.-----------------------------------------------------------

----- Os confrontos que se verificaram na Nicarágua seguem o padrão das operações e

estratégia de desestabilização golpista usada pelos Estados Unidos noutros países,

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nomeadamente contra o Governo bolivariano na Venezuela, ou contra o Governo

boliviano, apenas para mencionar dois exemplos.--------------------------------------------

----- Também na Nicarágua é evidente o recurso a grupos organizados que promovem

a violência de forma brutal, mais do que alinhar com as derivas golpistas ultra

reacionárias promovidas pela administração Trump como faz o voto de condenação

apresentado, o que se impõe é clara denúncia e condenação da estratégia orquestrada

pelos Estados Unidos para derrubar o atual governo da Nicarágua, democraticamente

eleito em 2016 com largo apoio popular.-------------------------------------------------------

----- São permanentes o papel dos Estados Unidos e as suas políticas de ingerência

intervencionismo com a conivência de setores antipatriótico contra a revolução

sandinista, a atual tentativa de desestabilização na Nicarágua vem na senda de um

historial negro de intervenção do imperialismo norte-americano neste país.--------------

----- Os Estados Unidos não pouparam esforços na década de 80 do século passado

organizando e armando grupos de mercenários, recrutados entre antigos membros da

Guarda Nacional Somazista, bem como os contra, dirigidos e financiados pela CIA

com o dinheiro do narcotráfico, para levar a cabo uma guerra contra a revolução

sandinista, desviando importantes recursos financeiros para a defesa do país.------------

----- Em 2006, os sandinistas viriam a recuperar o poder perdido em 1990 com a

eleição de Daniel Ortega à Presidente, sendo reeleito em 2011 e em 2016, mas a

continuação da governação sandinista não poderia ser tolerada pelos Estados Unidos,

que tudo fizeram em 2018 para que fosse bem sucedido um golpe de Estado.-----------

----- A onda de protestos arregimentando legítimas expectativas e anseios da

população, foi manipulada e orquestrada por setores da direita mais retrógrada e

golpista, promovendo deliberadamente provocações e ações de grande violência de

que resultaram diversos mortos e feridos.------------------------------------------------------

----- O que efetivamente se passou na Nicarágua, foi a tentativa de derrubar um

governo legítimo, democraticamente eleito através da violenta ação de grupos

armados, apoiados por países e organizações a quem interessa o regresso deste país

latino-americano ao neoliberalismo, ao domínio das grandes multinacionais e do

capital transnacional, se dúvidas houvessem o Presidente dos Estados Unidos apontou

abertamente como inimigos, Cuba, Venezuela e Bolívia, mas também a Nicarágua

desmascarando os seus propósitos de derrotar o caminho de afirmação da soberania e

independência nacional de progresso social e de cooperação que tem sido determinado

pelos seus povos.-----------------------------------------------------------------------------------

----- O voto apresentado pelo MPT só pode ser entendido como um apoio à ingerência

externa e ao golpismo contra a Nicarágua e o seu povo.-------------------------------------

----- O PCP condena, sim, toda e qualquer operação de desestabilização externa contra

a Nicarágua em desrespeito pelo direito do seu povo a decidir do seu caminho de

forma soberana.------------------------------------------------------------------------------------

----- O PCP expressa a sua solidariedade à luta do povo e das forças progressistas e

revolucionárias nicaraguenses, contra o golpismo e a ingerência externa, e em defesa

da sua soberania independência nacional, do seu direito a determinar livremente o

rumo de desenvolvimento político económico, social e cultural do seu país, por isso só

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podemos votar contra.-----------------------------------------------------------------------------

----- Obrigada.--------------------------------------------------------------------------------------

----- Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Obrigada, Senhora Deputada.”------------------------------------------------------------

----- A Senhora Segunda Secretária, Virgínia Estorninho, no uso da palavra

anunciou o seguinte: ------------------------------------------------------------------------------

----- “Tem a palavra o Senhor Deputado José Borges do PS.” -----------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal José Borges (PS), no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado. Senhor Presidente.------------------------------------------------------

------ A declaração política do Partido Socialista sobre a nossa especialização em

assuntos internacionais já feita pelo Senhor Deputado Manuel Laje, mas uma vez que

nós somos chamados a pronunciar-nos sobre estes assuntos, temos, naturalmente que

que o fazer e fazemo-lo sempre de acordo com a nossa consciência.----------------------

----- O Partido Socialista saúda a Moção do Senhor Deputado do MPT, para nós, para

o Partido Socialista que somos um partido democrático com uma história de tradição

democrática não há repressões boas e repressões más, tudo aquilo que consubstancia

repressões às democracias devem ser veementemente condenados.------------------------

----- Nós manifestaremos sempre pela solidariedade, a favor da luta dos povos, pela

liberdade política e religiosa e pela democracia, condenaremos sempre a repressão e

as detenções arbitrárias de dissidentes.---------------------------------------------------------

----- Lamentamos muito no caso particular que o Movimento Sandinista tendo sido

herdeiro de uma revolução apoiada pela Igreja Católica, a época pela teoria da

libertação, esteja hoje desprovida de esse apoio tão fundamental na América Central--

----- É por isso que nós estamos a favor do voto do MPT e mais uma vez para nós, ao

contrário do que acontece para o PCP, nós não fazemos distinções de posições que são

posições morais, independentemente dos países que estão em causa, repressão é

repressão, seja em Israel, seja na Nicarágua, seja na Palestina, seja na Coreia do

Norte.------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Muito obrigado. “----------------------------------------------------------------------------

----- Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Deputado.------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal José Faria (MPT), no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado Senhor Presidente.------------------------------------------------------

----- Bom, eu gostaria para já congratular o PS pela posição que assume, e não podia

ser outra, de facto, e como diz o PS aqui não há ditaduras boas nem há ditaduras más,

não há boas opressões e opressões más.--------------------------------------------------------

----- Já em relação ao PCP, não é de admirar, a posição do PCP já todos conhecemos

é uma cassete, os Senhores têm uma cassete que utilizam indiferentemente em

qualquer das situações, e seja na Venezuela, seja na Bolívia, seja na Palestina, seja

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onde for é sempre a mesma cassete, mas convém Senhores Deputados do PCP,

convém de vez em quando mudar, pelo menos lerem o rótulo da cassete para não se

enganarem como foi o caso.---------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Deputada desconhece completamente a situação na Nicarágua, por

acaso acontece, por acaso acontece, que eu estive na Nicarágua, estive com Daniel

Ortega, estive com mulher de Daniel Ortega, e vi a situação de repressão na

Nicarágua, portanto, a Senhora, pelo menos quanto mais não seja, dê o benefício à

dúvida e não teça essas considerações que teceu aqui, em relação ao povo martirizado

da Nicarágua, porque sabe porquê, Senhora Deputada, porque isto é visionado lá fora

e, de facto, a imagem do PCP é sempre a mesma.--------------------------------------------

----- Muito obrigado.”----------------------------------------------------------------------------

----- Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigado, Senhor Deputado. ------------------------------------------------------

----- Tenho aqui a intervenção do Senhor Deputado Rui Costa.” --------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Rui Costa (IND), no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Senhor Presidente. -------------------------------------------------------------------------

----- É só para recordar esta Assembleia que Michelle Bachelet que é a atual Alta-

Comissária para os Direitos Humanos da ONU, denunciou este ano repetidamente, as

violações de direitos humanos e as perseguições políticas pelo regime na Nicarágua, e

isto não há como ignorar, nem podemos apelidar a Senhora Alta Comissária para os

Direitos Humanos da ONU de uma perigosa fascista, reacionária ou intervencionista

imperialista, nesse sentido acompanharei o voto do MPT.-----------------------------------

----- Obrigada.”------------------------------------------------------------------------------------

----- Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Vamos então proceder à votação do Voto 94/01 “Condenação da intensificação

da repressão na Nicarágua”, apresentado pelo Deputado Municipal do Partido da

Terra.”-----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação do Voto nº 94/01. Votos contra do PCP, PEV, não há

abstenções, votos a favor do: PS, PSD, CDS-PP, BE, PAN, MPT, PPM e dos

Deputados (as) Municipais Independentes: António Avelãs, Ana Gaspar, Elisete

Andrade, Eduardo Viana, Paulo Muacho, Rui Costa e Teresa Craveiro. O Voto n.º

94/01 foi aprovado por maioria. ---------------------------------------------------------------

---- (Ausência dos(as) Deputados(as) Municipais Independentes Joana Alegre, Pedro

Mendes, Rodrigo Mello Gonçalves e Raul Santos da Sala de Plenário nestas

votações)--------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Presidente em Exercício, António Avelãs, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção:------------------------------------------------------------------------------

----- “Nós terminámos esta sessão, eu peço desculpa de algumas hesitações que tive,

mas foi a primeira vez que estive.---------------------------------------------------------------

----- Muito obrigado”.-----------------------------------------------------------------------------

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----- A sessão terminou, eram dezanove horas e quarente minutos.”----------------------

----- Nota: As propostas votadas na presente reunião foram aprovadas, em minuta, nos

termos da deliberação n.º 353/AML/2017 tomada pela Assembleia, por unanimidade,

na reunião realizada no dia 21 de Novembro de 2017.

----- Eu ______________________________, a exercer funções no Gabinete de

Apoio à Assembleia Municipal lavrei a presente ata que também assino, nos termos

do disposto no n.º 2 do art.º 57.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, do

n.º 2 do art.º 90.º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa e do despacho da

Senhora Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa exarado em 6 de Novembro

de 2017 na folha de rosto anexa à Proposta n.º 1/SMAM/2017. -----------------------------

--------------------------------------- O PRESIDENTE --------------------------------------------