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I SÉRIE ÍNDICE Sexta-feira, 9 de janeiro de 2015 Número 6 Assembleia da República Lei n.º 3/2015: Regula o regime de acesso e exercício da atividade profissional de cadastro predial, em con- formidade com a disciplina da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, e do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, que transpuseram as Diretivas n. os 2005/36/CE, relativa ao reconhecimento das qualificações profissionais, e 2006/123/CE, relativa aos serviços no mercado interno . . . . . . . 244 Presidência do Conselho de Ministros Resolução do Conselho de Ministros n.º 2/2015: Aprova as minutas de aditamento ao contrato de investimento e ao contrato de concessão de benefícios fiscais, a celebrar entre o Estado Português e a Inverama, S.A., e a Polipropigal — Fa- bricação de Polipropileno, Unipessoal, Lda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247 Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia Portaria n.º 6/2015: Aprova a delimitação dos perímetros de proteção dos furos denominados por SO4, PS2, PS1 e SO3, situados na Mata do Urso, freguesia de Carriço, no concelho de Pombal e revoga a Resolução do Conselho de Ministros n.º 58/2007, de 24 de abril . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247 Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social Portaria n.º 7/2015: Determina a extensão do contrato coletivo e suas alterações entre a CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal e o SETAA — Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas . . . 250

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  • I SRIE

    NDICE

    Sexta-feira, 9 de janeiro de 2015 Nmero 6

    Assembleia da RepblicaLei n. 3/2015:Regula o regime de acesso e exerccio da atividade profissional de cadastro predial, em con-formidade com a disciplina da Lei n. 9/2009, de 4 de maro, e do Decreto-Lei n. 92/2010, de 26 de julho, que transpuseram as Diretivas n.os 2005/36/CE, relativa ao reconhecimento das qualificaes profissionais, e 2006/123/CE, relativa aos servios no mercado interno . . . . . . . 244

    Presidncia do Conselho de MinistrosResoluo do Conselho de Ministros n. 2/2015:Aprova as minutas de aditamento ao contrato de investimento e ao contrato de concesso de benefcios fiscais, a celebrar entre o Estado Portugus e a Inverama, S.A., e a Polipropigal Fa-bricao de Polipropileno, Unipessoal, Lda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247

    Ministrio do Ambiente, Ordenamento do Territrio e EnergiaPortaria n. 6/2015:Aprova a delimitao dos permetros de proteo dos furos denominados por SO4, PS2, PS1 e SO3, situados na Mata do Urso, freguesia de Carrio, no concelho de Pombal e revoga a Resoluo do Conselho de Ministros n. 58/2007, de 24 de abril . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247

    Ministrio da Solidariedade, Emprego e Segurana SocialPortaria n. 7/2015:Determina a extenso do contrato coletivo e suas alteraes entre a CAP Confederao dos Agricultores de Portugal e o SETAA Sindicato da Agricultura, Alimentao e Florestas . . . 250

  • 244 Dirio da Repblica, 1. srie N. 6 9 de janeiro de 2015

    ASSEMBLEIA DA REPBLICA

    Lei n. 3/2015de 9 de janeiro

    Regula o regime de acesso e exerccio da atividade profissional de cadastro predial, em conformidade com a disciplina da Lei n. 9/2009, de 4 de maro, e do Decreto-Lei n. 92/2010, de 26 de julho, que transpuseram as Diretivas n.os 2005/36/CE, relativa ao reconhecimento das qualificaes profissionais, e 2006/123/CE, relativa aos servios no mercado interno.

    A Assembleia da Repblica decreta, nos termos da al-nea c) do artigo 161. da Constituio, o seguinte:

    Artigo 1.Objeto e mbito

    1 A presente lei regula o regime de acesso e exerccio da atividade profissional de cadastro predial, em confor-midade com a disciplina dos seguintes diplomas:

    a) Decreto-Lei n. 92/2010, de 26 de julho, que estabe-lece os princpios e as regras necessrias para simplificar o livre acesso e exerccio das atividades de servios e trans-pe a Diretiva n. 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2006;

    b) Decreto-Lei n. 92/2011, de 27 de julho, que estabe-lece o regime jurdico do Sistema de Regulao de Acesso a Profisses;

    c) Lei n. 9/2009, de 4 de maro, alterada pelas Leis n.os 41/2012, de 28 de agosto, e 25/2014, de 2 de maio, que transpe para a ordem jurdica interna a Diretiva n. 2005/36/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de setembro de 2005, relativa ao reconhecimento de qualificaes profissionais, e a Diretiva n. 2006/100/CE, do Conselho, de 20 de novembro, que adapta determinadas diretivas no domnio da livre circulao de pessoas, em virtude da adeso da Bulgria e da Romnia.

    2 A presente lei aplica-se aos tcnicos de cadastro predial que desenvolvam a sua atividade em territrio nacional, em regime de prestao de servios ou outro em conformidade com os diplomas referidos no nmero anterior.

    Artigo 2.Execuo de trabalhos de cadastro predial

    Podem realizar trabalhos no domnio do cadastro predial:

    a) Os tcnicos de cadastro predial habilitados nos ter-mos da lei;

    b) As pessoas coletivas, pblicas ou privadas, que o faam atravs de tcnicos de cadastro predial legalmente habilitados.

    Artigo 3.Tcnico de cadastro predial

    1 Pode exercer a atividade de tcnico de cadastro predial aquele que conclua com aproveitamento um curso de especializao tecnolgica ou um curso de tcnico su-perior profissional em cadastro predial.

    2 Pode igualmente exercer a atividade de tcnico de cadastro predial aquele que satisfaa uma das seguintes condies:

    a) Seja titular de um curso de ensino superior em do-mnio relevante para o exerccio da atividade de tcnico de cadastro predial e tenha concludo com aproveitamento um curso de formao complementar em cadastro predial, que complete esta formao;

    b) Tenha, data da entrada em vigor da presente lei, experincia profissional devidamente comprovada e reco-nhecida pela Direo-Geral do Territrio (DGT) no dom-nio do cadastro predial, com durao no inferior a cinco anos, e tenha concludo com aproveitamento o curso de formao complementar a que se refere a alnea anterior;

    c) Seja nacional de Estado membro da Unio Europeia ou do Espao Econmico Europeu e as qualificaes obti-das fora de Portugal tenham sido devidamente reconheci-das nos termos da Lei n. 9/2009, de 4 de maro, alterada pelas Leis n.os 41/2012, de 28 de agosto, e 25/2014, de 2 de maio.

    3 O curso de formao complementar referido nas alneas a) e b) do nmero anterior tem durao entre 100 e 200 horas, sendo definidos por portaria dos membros do Governo responsveis pelas reas da justia, do ordena-mento do territrio e da educao os respetivos contedos, em funo das qualificaes e competncias dos candida-tos, bem como as entidades habilitadas para ministrar a formao e os trmites da sua certificao.

    Artigo 4.Deveres

    Os tcnicos de cadastro predial esto sujeitos ao cum-primento do disposto na presente lei e, em particular, aos seguintes deveres:

    a) Zelar pela correta aplicao da legislao aplicvel;b) Cumprir as especificaes tcnicas relativas s ope-

    raes de execuo e de atualizao de cadastro predial aprovadas pela DGT;

    c) Utilizar equipamento especializado adequado;d) Guardar sigilo sobre a informao obtida, direta ou

    indiretamente, no decurso das aes inerentes ao exerccio da atividade.

    Artigo 5.Responsabilidade

    1 O tcnico de cadastro predial responsvel por todos os atos que pratique no exerccio das suas funes, incluindo os dos seus colaboradores.

    2 A subcontratao de servios de cadastro predial, bem como o recurso colaborao de trabalhadores ou de terceiros, mesmo no mbito de empresas, no afasta a responsabilidade individual do tcnico de cadastro predial.

    3 As pessoas coletivas so solidariamente respons-veis com os tcnicos de cadastro predial que nelas exeram funes, quer em regime de trabalho dependente, quer em regime de trabalho independente, pelos prejuzos causados a terceiros e por atos por eles praticados no exerccio das suas funes.

    4 Os tcnicos de cadastro predial esto obrigados a garantir a responsabilidade civil emergente do exerccio da respetiva atividade profissional, mediante seguro de

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 6 9 de janeiro de 2015 245

    responsabilidade civil adequado natureza e dimenso do risco, ou prestao de garantia ou instrumento equi-valente.

    5 Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, o tcnico de cadastro predial estabelecido noutro Estado membro da Unio Europeia ou do Espao Econmico Europeu no est sujeito obrigao de subscrio do seguro de responsabilidade civil profissional pela ativi-dade desenvolvida em territrio nacional, caso o mesmo tenha essa atividade, total ou parcialmente, coberta por seguro, garantia ou instrumento equivalente subscrito ou prestado no Estado membro onde se encontre estabelecido.

    6 Caso o seguro, a garantia ou o instrumento equiva-lente, subscrito noutro Estado membro, cubra parcialmente os riscos decorrentes da atividade, deve o prestador de servios complement-lo de forma a abranger riscos no cobertos.

    Artigo 6.Lista de tcnicos de cadastro predial

    1 A DGT disponibiliza no seu stio na Internet e em sistema informtico prprio da atividade de cadastro predial a lista atualizada dos tcnicos de cadastro predial habilitados a exercer esta atividade em territrio nacional.

    2 Os tcnicos de cadastro predial identificados na lista referida no nmero anterior podem aceder ao sistema informtico prprio da atividade de cadastro predial atravs de credencial fornecida pela DGT, sujeita a renovao de 10 em 10 anos, ou com recurso ao Sistema de Certificao de Atributos Profissionais, designadamente atravs do Carto de Cidado.

    3 A inscrio na lista de tcnicos de cadastro predial est sujeita ao pagamento da taxa prevista na alnea a) do artigo 9.

    4 A credencial referida no n. 2 caduca automatica-mente se no for requerida a sua renovao ou no ocorrer o pagamento da taxa prevista na alnea b) do artigo 9.

    5 Para efeitos do disposto no n. 1 as instituies de ensino e as entidades formadoras comunicam DGT, no prazo de 30 dias, a identificao daqueles que concluam com aproveitamento os cursos referidos no n. 1 e nas alneas a) e b) do n. 2 do artigo 3.

    6 A inscrio dos profissionais referidos na alnea c) do n. 2 do artigo 3. na lista de tcnicos de cadastro pre-dial depende do cumprimento do disposto no n. 3 e da:

    a) Receo da declarao prvia referida no artigo 5. da Lei n. 9/2009, de 4 de maro, alterada pelas Leis n.os 41/2012, de 28 de agosto, e 25/2014, de 2 de maio, no caso dos profissionais que pretendam prestar servios de cadastro predial em territrio nacional em regime de livre prestao;

    b) Deciso da DGT de reconhecimento de qualificaes no termo do procedimento regulado pelo artigo 47. da Lei n. 9/2009, de 4 de maro, alterada pelas Leis n.os 41/2012, de 28 de agosto, e 25/2014, de 2 de maio, no caso dos profissionais que se pretendam estabelecer em territrio nacional.

    7 Aos profissionais referidos na alnea a) do nmero anterior so aplicveis os requisitos de exerccio da ativi-dade de tcnico de cadastro predial constantes da presente lei e demais legislao aplicvel, exceto quando o contrrio resulte da Lei n. 9/2009, de 4 de maro, alterada pelas Leis n.os 41/2012, de 28 de agosto, e 25/2014, de 2 de maio.

    Artigo 7.Balco nico

    1 Todos os requerimentos, comunicaes e notifi-caes, bem como a apresentao de documentos ou de informaes, no mbito de procedimentos regulados pela presente lei, so realizados por via eletrnica, atravs do balco nico eletrnico a que se refere o artigo 6. do Decreto-Lei n. 92/2010, de 26 de julho, acessvel atravs dos Portais do Cidado e da Empresa, sendo garantida a consulta do respetivo processo por parte dos interessados.

    2 No acesso e utilizao de plataformas eletrni-cas, bem como na aposio de assinatura em documentos eletrnicos, a prova da qualidade profissional do tcnico de cadastro predial deve ser garantida atravs do recurso ao Sistema de Certificao de Atributos Profissionais, designadamente atravs do carto de cidado.

    3 Os registos que os operadores esto obrigados a manter ao abrigo da presente lei devem estar disponveis em suporte informtico no balco a que se refere o pre-sente artigo.

    4 Quando, por motivos de indisponibilidade das pla-taformas eletrnicas, no for possvel o cumprimento do disposto no n. 1, a transmisso da informao em apreo efetuada por correio eletrnico para endereo criado especificamente para o efeito pela DGT, publicitado no respetivo stio na Internet e na plataforma informtica existente para tramitao do procedimento.

    5 Sempre que o recurso ao correio eletrnico no seja tecnicamente possvel, a transmisso da informao pode ser feita por entrega na DGT, por qualquer meio eletrnico desmaterializado, ou por qualquer outro meio legalmente admissvel.

    6 A apresentao de documentos em forma simples, nos termos dos nmeros anteriores, dispensa a remessa dos documentos originais, autnticos, autenticados ou certifi-cados, sem prejuzo do disposto nas alneas a) e c) do n. 3 e nos n.os 4 e 5 do artigo 7. do Decreto-Lei n. 92/2010, de 26 de julho.

    7 Sempre que um elemento que deva instruir um dos pedidos, comunicaes e notificaes ou declaraes a que se refere o n. 1 j se encontrar na posse de qualquer entidade administrativa nacional, pode o requerente optar por substituir a sua entrega pela indicao expressa da identificao e localizao do mesmo, cabendo DGT a sua obteno oficiosa, nos termos do artigo 28.-A do Decreto-Lei n. 135/99, de 22 de abril, alterado pelo De-creto-Lei n. 73/2014, de 13 de maio.

    8 ainda aplicvel aos procedimentos referidos no presente artigo o disposto no n. 1 do artigo 7. do Decreto--Lei n. 92/2010, de 26 de julho.

    9 Ao balco nico previsto no presente artigo aplica--se o disposto na Lei n. 36/2011, de 21 de junho.

    Artigo 8.Cooperao administrativa

    A cooperao da DGT no mbito dos procedimentos relativos a prestadores provenientes de outro Estado mem-bro da Unio Europeia ou do Espao Econmico Euro-peu, nos termos do disposto no captulo VI do Decreto-Lei n. 92/2010, de 26 de julho, e do n. 2 do artigo 51. da Lei n. 9/2009, de 4 de maro, alterada pelas Leis n.os 41/2012, de 28 de agosto, e 25/2014, de 2 de maio, exercida pela

  • 246 Dirio da Repblica, 1. srie N. 6 9 de janeiro de 2015

    via eletrnica, nomeadamente atravs do Sistema de In-formao do Mercado Interno.

    Artigo 9.

    Taxas

    So estabelecidas por portaria dos membros do Governo responsveis pelas reas das finanas e do ordenamento do territrio as taxas a cobrar pela DGT relativas aos se-guintes servios:

    a) Inscrio na lista de tcnicos de cadastro predial e emisso da credencial, nos termos dos n.os 2, 3 e 6 do artigo 6.;

    b) Renovao da credencial nos termos dos n.os 2 e 4 do artigo 6.;

    c) Certificao de entidades privadas formadoras.

    Artigo 10.

    Fiscalizao da atividade

    1 Compete DGT a fiscalizao da atividade desen-volvida na rea do cadastro predial.

    2 No uso de poderes de fiscalizao, a DGT pode:

    a) Verificar se os tcnicos de cadastro predial se encon-tram legalmente habilitados a exercer a correspondente atividade, confirmando a titularidade das respetivas qua-lificaes;

    b) Verificar a todo o tempo a conformidade do trabalho produzido pelos tcnicos de cadastro predial com as normas legais e regulamentares aplicveis.

    3 A atividade de cadastro predial exercida pelos tc-nicos de cadastro predial pode ser fiscalizada a qualquer momento pela DGT que, para tal, tem direito obteno de informaes de carter tcnico que repute necessrias, bem como consulta da documentao relativa aos tra-balhos realizados.

    4 Para efeitos do disposto no nmero anterior, os tcnicos de cadastro predial ficam obrigados a constituir e a manter, pelo perodo mnimo de 10 anos, arquivos organizados da documentao relativa aos trabalhos que realizem.

    Artigo 11.

    Contraordenaes

    1 Sem prejuzo da responsabilidade civil, criminal ou disciplinar, constituem contraordenaes, punveis com coima de 1 500 a 3 740:

    a) A violao dos deveres previstos no artigo 4.;b) A violao do disposto nos n.os 4, 5 e 6 do artigo 5.;c) A prtica, em territrio nacional, de atividades de

    cadastro predial por pessoas no inscritas na lista referida no artigo 6.

    2 A negligncia punvel, sendo os limites mnimos e mximos das coimas reduzidos para metade.

    3 A tentativa punvel com a coima aplicvel con-traordenao consumada, especialmente atenuada.

    4 Compete DGT a instaurao dos processos de contraordenao, e ao diretor-geral do territrio a aplicao das respetivas coimas.

    5 O produto da aplicao das coimas distribudo da seguinte forma:

    a) 40 % para a DGT;b) 60 % para o Estado.

    6 Pelas contraordenaes referidas no presente ar-tigo podem ser responsabilizadas, conjuntamente, pessoas coletivas ainda que irregularmente constitudas, quando os factos tiverem sido praticados, no exerccio da respetiva atividade, em seu nome ou por sua conta.

    7 A responsabilidade da pessoa coletiva no pre-clude a responsabilidade individual dos respetivos agentes.

    8 No obsta responsabilidade individual dos agentes a circunstncia de o tipo legal de infrao exigir determinados elementos pessoais e estes s se verifica-rem na pessoa coletiva, ou exigir que o agente pratique o facto no seu interesse, tendo aquele atuado no interesse de outrem.

    9 A invalidade e a ineficcia jurdicas dos atos em que se funde a relao entre o agente e a pessoa coletiva no obstam a que seja aplicado o disposto nos nmeros anteriores.

    Artigo 12.

    Sanes acessrias

    Consoante a gravidade da contraordenao e a culpa do agente, pode ser aplicada, simultaneamente com a coima, a sano acessria de interdio do exerccio da atividade de tcnico de cadastro predial por um perodo mximo de cinco anos, contados a partir da deciso condenatria definitiva, com suspenso da inscrio na lista referida no artigo 6. pelo perodo correspondente.

    Artigo 13.

    Falsas declaraes e falsificao de documentos

    A prestao de falsas declaraes ou a apresentao de documentos falsificados para efeitos de inscrio na lista a que se refere o artigo 6. so punidas nos termos previstos no Cdigo Penal.

    Artigo 14.

    Direito subsidirio

    s contraordenaes previstas na presente lei sub-sidiariamente aplicvel o regime geral do ilcito de mera ordenao social constante do Decreto-Lei n. 433/82, de 27 de outubro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 356/89, de 17 de outubro, 244/95, de 14 de setembro, e 323/2001, de 17 de dezembro, e pela Lei n. 109/2001, de 24 de dezembro.

    Artigo 15.

    Disposio transitria

    Os tcnicos acreditados ao abrigo do Regulamento do Cadastro Predial, aprovado pelo Decreto-Lei n. 172/95, de 18 de julho, so automaticamente equiparados, para todos os efeitos legais, a tcnicos de cadastro predial, sem necessidade de qualquer formalidade, sendo inscritos pela DGT na lista a que se refere o artigo 6.

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 6 9 de janeiro de 2015 247

    Artigo 16.Legislao complementar

    No prazo de 90 dias a contar da data da entrada em vi-gor da presente lei aprovada a legislao complementar necessria sua execuo.

    Aprovada em 26 de novembro de 2014.A Presidente da Assembleia da Repblica, Maria da

    Assuno A. Esteves.Promulgada em 29 de dezembro de 2014.Publique-se.O Presidente da Repblica, ANBAL CAVACO SILVA.Referendada em 30 de dezembro de 2014.O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho.

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Resoluo do Conselho de Ministros n. 2/2015Em 11 de junho de 2007, na sequncia da Resoluo do

    Conselho de Ministros n. 30/2007, de 22 de fevereiro, foi ce-lebrado entre o Estado Portugus, representado pela Agncia para o Investimento e Comrcio Externo de Portugal, E.P.E., por um lado, e a Inverama, S.A., e a Polipropigal Fabri-cao de Polipropileno, Unipessoal, Lda., por outro, um contrato de investimento que teve por objeto a construo e equipamento de uma unidade fabril em Arcos de Valde-vez, para o fabrico de filme de polipropileno bi -orientado.

    Tendo entretanto ocorrido alteraes dos pressupostos que fundaram o contrato em questo, verifica -se a neces-sidade de alterao do contrato nos termos previstos no artigo 11. do Decreto -Lei n. 409/99, de 15 de outubro.

    Assim:Nos termos da alnea g) do artigo 199. da Constituio,

    o Conselho de Ministros resolve:1 Aprovar as minutas de aditamento ao contrato de in-

    vestimento e ao contrato de concesso de benefcios fiscais, a celebrar entre o Estado Portugus, por um lado, represen-tado pela Agncia para o Investimento e Comrcio Externo de Portugal, E.P.E. (AICEP, E.P.E.), e, por outro, a Inve-rama, S.A., com o nmero de pessoa coletiva A08509770, e a Polipropigal Fabricao de Polipropileno, Unipes-soal, Lda., com o nmero de pessoa coletiva 506973751.

    2 Determinar que os originais dos aditamentos aos contratos, referidos no nmero anterior, fiquem arquivados na AICEP, E.P.E.

    3 Determinar que a presente resoluo produz efeitos data da sua publicao.

    Presidncia do Conselho de Ministros, 23 de dezembro de 2014. O Primeiro -Ministro, Pedro Passos Coelho.

    MINISTRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITRIO E ENERGIA

    Portaria n. 6/2015de 9 de janeiro

    O Decreto -Lei n. 382/99, de 22 de setembro, alterado pelo Decreto -Lei n. 226 -A/2007, de 31 de maio de 2007,

    estabelece as normas e os critrios para a delimitao de permetros de proteo de captaes de guas subterrneas destinadas ao abastecimento pblico, com a finalidade de proteger a qualidade das guas dessas captaes.

    Os permetros de proteo visam prevenir, reduzir e con-trolar a poluio das guas subterrneas, nomeadamente por infiltrao de guas pluviais lixiviantes e de guas excedentes de rega e de lavagens, potenciar os processos naturais de diluio e de autodepurao, prevenir, reduzir e controlar as descargas acidentais de poluentes e, por l-timo, proporcionar a criao de sistemas de aviso e alerta para a proteo dos sistemas de abastecimento de gua proveniente de captaes subterrneas, em situaes de poluio acidental destas guas.

    Todas as captaes de gua subterrnea destinadas ao abastecimento pblico de gua para consumo humano, e a delimitao dos respetivos permetros de proteo, esto sujeitas s regras estabelecidas no mencionado Decreto -Lei n. 382/99, de 22 de setembro, bem como ao disposto no artigo 37. da Lei da gua, aprovada pela Lei n. 58/2005, de 29 de dezembro, e na Portaria n. 702/2009, de 6 de ju-lho, que estabelece os termos da delimitao dos permetros de proteo das captaes destinadas ao abastecimento pblico de gua para consumo humano, bem como os respetivos condicionamentos.

    Na sequncia de um estudo apresentado pelo Munic-pio de Pombal, a Agncia Portuguesa do Ambiente, I. P., elaborou, ao abrigo do n. 2 do artigo 4. do Decreto -Lei n. 382/99, de 22 de setembro, uma proposta de delimitao e respetivos condicionamentos dos permetros de proteo de quatro captaes de gua subterrnea do Sistema de Captao da Mata do Urso, concelho de Pombal, destinadas ao abastecimento pblico de gua.

    Compete, agora, ao Governo aprovar as referidas zonas de proteo, revogando a Resoluo do Conselho de Minis-tros n. 58/2007, de 24 de abril, que aprovou a delimitao de dois permetros de proteo de captaes do Sistema de Captao da Mata do Urso, concelho de Pombal.

    Assim:Nos termos do n. 1 do artigo 4. do Decreto -Lei

    n. 382/99, de 22 de setembro, na redao dada pelo ar-tigo 88. do Decreto -Lei n. 226 -A/2007, de 31 de maio, manda o Governo, pelo Secretrio de Estado do Ambiente, no uso das competncias delegadas nos termos da suba-lnea ii) da alnea a) e da subalnea iv) da alnea b) do n. 1 do Despacho n. 13322/2013, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 202, de 18 de outubro de 2013, com a redao dada pela alnea c) do n. 1 do Despacho n. 1941 -A/2014, publicado no Dirio da Repblica, 2. s-rie, n. 26, de 6 de fevereiro de 2014, e alterado pelo Des-pacho n. 9478/2014, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 139, de 22 de julho de 2014, o seguinte:

    Artigo 1.Objeto

    1 aprovada a delimitao dos permetros de pro-teo dos furos denominados por SO4, PS2, PS1 e SO3, situados na Mata do Urso, freguesia de Carrio, no conce-lho de Pombal, que captam na Massa de gua Subterrnea Leirosa -Monte Real (PT_O10).

    2 As coordenadas das captaes referidas no nmero anterior constam do anexo I presente portaria, que dela faz parte integrante.

  • 248 Dirio da Repblica, 1. srie N. 6 9 de janeiro de 2015

    Artigo 2.Zona de proteo imediata

    1 A zona de proteo imediata respeitante aos per-metros de proteo mencionados no artigo anterior cor-responde rea da superfcie do terreno limitada pelos crculos com o raio de 20 metros e centro em cada uma das captaes.

    2 interdita qualquer instalao ou atividade na zona de proteo imediata a que se refere o nmero anterior, com exceo das que tm por objetivo a conservao, manuteno e melhor explorao da captao, devendo o terreno nesta zona ser vedado e mantido limpo de quais-quer resduos, produtos ou lquidos que possam provocar infiltrao de substncias indesejveis para a qualidade da gua da captao, nos termos do n. 1 do artigo 6. do Decreto -Lei n. 382/99, de 22 de setembro, alterado pelo Decreto -Lei n. 226 -A/2007, de 31 de maio de 2007.

    Artigo 3.Zona de proteo intermdia

    1 A zona de proteo intermdia respeitante aos per-metros de proteo mencionados no artigo 1. corresponde rea da superfcie do terreno envolvente zona de pro-teo imediata e delimitada pelo polgono que resulta da unio dos vrtices cujas coordenadas constam dos quadros constantes do anexo II da presente portaria, que dela faz parte integrante.

    2 Na zona de proteo intermdia a que se refere o nmero anterior so interditas, nos termos dos n.os 2 e 3 do artigo 6. do Decreto -Lei n. 382/99, de 22 de setembro, alterado pelo Decreto -Lei n. 226 -A/2007, de 31 de maio de 2007, as seguintes atividades e instalaes:

    a) Espaos destinados a prticas desportivas;b) Parques de campismo;c) Caminhos de ferro;d) Atividades pecurias;e) Infraestruturas aeronuticas;f) Oficinas e estaes de servio de automveis;g) Depsitos de materiais radioativos, de hidrocarbo-

    netos e de resduos perigosos;h) Postos de abastecimento e reas de servio de com-

    bustveis;i) Transporte de hidrocarbonetos, de materiais radioa-

    tivos ou de outras substncias perigosas;j) Canalizaes de produtos txicos;k) Lixeiras e aterros sanitrios, incluindo quaisquer

    tipos de aterros para resduos perigosos, no perigosos ou inertes;

    l) Instalao de fossas de esgoto em zonas onde estejam disponveis sistemas pblicos de saneamento de guas residuais, bem como a rejeio e aplicao de efluentes no solo, devendo as fossas existentes ser substitudas ou reconvertidas em sistemas estanques e ser desativadas logo que estejam disponveis sistemas pblicos de saneamento de guas residuais nestas zonas;

    m) Lagos e quaisquer obras ou escavaes destinadas extrao e armazenamento de gua ou de quaisquer ou-tras substncias suscetveis de se infiltrarem, no caso de no serem impermeabilizadas, incluindo a realizao de sondagens de pesquisa e captao de gua subterrnea que no se destinem ao abastecimento pblico, devendo ser cimentadas todas as captaes de gua subterrnea existentes que sejam desativadas;

    n) Estaes de tratamento de guas residuais;o) Cemitrios;p) Pedreiras e exploraes mineiras, bem como quais-

    quer indstrias extrativas;q) Depsitos de sucata, devendo nos depsitos exis-

    tentes data de entrada em vigor da presente portaria ser assegurada a impermeabilizao do solo e a recolha e ou tratamento das guas de escorrncia nas zonas de armazenamento;

    r) Unidades industriais suscetveis de produzir substn-cias poluentes que, de forma direta ou indireta, possam vir a alterar a qualidade da gua subterrnea.

    3 Na zona de proteo intermdia a que se refere o n. 1, so condicionadas, nos termos do n. 2 do artigo 6. do Decreto -Lei n. 382/99, de 22 de setembro, ficando sujeitas a parecer prvio vinculativo da Agncia Portuguesa do Ambiente, I. P., as seguintes atividades e instalaes:

    a) Usos agrcolas, que podem ser permitidos desde que no causem problemas de poluio da gua subterrnea, nomeadamente atravs da aplicao inadequada de fer-tilizantes e pesticidas mveis e persistentes na gua ou que possam formar substncias txicas, persistentes ou bioacumulveis;

    b) Pastorcia, que pode ser desenvolvida desde que no cause problemas de poluio da gua subterrnea, nomea-damente atravs do pastoreio intensivo;

    c) Construo de edificaes, que podem ser permitidas desde que seja assegurada a ligao rede de saneamento municipal ou, na sua impossibilidade, a instalao de fossa do tipo estanque;

    d) Estradas, que podem ser permitidas desde que sejam tomadas as medidas necessrias para evitar a contaminao dos solos e da gua subterrnea;

    e) Instalao de coletores de guas residuais, que pode ser permitida desde que respeite critrios rigorosos de estanqueidade.

    Artigo 4.Zona de proteo alargada

    1 A zona de proteo alargada respeitante aos perme-tros de proteo mencionados no artigo 1. corresponde rea da superfcie do terreno delimitada atravs do polgono que resulta da unio dos vrtices cujas coordenadas esto indicadas no quadro constante do anexo III da presente portaria, que dela faz parte integrante.

    2 Na zona de proteo alargada referida no nmero anterior so interditas, nos termos dos n.os 4 e 5 do artigo 6. do Decreto -Lei n. 382/99, de 22 de setembro, alterado pelo Decreto -Lei n. 226 -A/2007, de 31 de maio de 2007, as seguintes atividades e instalaes:

    a) Transporte de hidrocarbonetos, de materiais radioa-tivos ou de outras substncias perigosas;

    b) Depsitos de materiais radioativos, de hidrocarbo-netos e de resduos perigosos;

    c) Canalizaes de produtos txicos;d) Refinarias e indstrias qumicas;e) Lixeiras e aterros sanitrios, incluindo quaisquer

    tipos de aterros para resduos perigosos, no perigosos ou inertes;

    f) Instalao de fossas de esgoto em zonas onde estejam disponveis sistemas pblicos de saneamento de guas residuais, bem como a rejeio e aplicao de efluentes no solo;

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 6 9 de janeiro de 2015 249

    g) Infraestruturas aeronuticas;h) Depsitos de sucata, devendo nos existentes data

    de entrada em vigor da presente portaria, ser assegurada a impermeabilizao do solo e a recolha e ou tratamento das guas de escorrncia, nas zonas de armazenamento;

    i) Cemitrios.

    3 Na zona de proteo alargada referida no n. 1 so condicionadas, nos termos do n. 4 do artigo 6. do Decreto -Lei n. 382/99, de 22 de setembro, ficando sujeitas a parecer prvio vinculativo da Agncia Portuguesa do Ambiente, I. P., as seguintes atividades e instalaes:

    a) Utilizao de pesticidas mveis e persistentes na gua ou que possam formar substncias txicas, persistentes ou bioacumulveis;

    b) Lagos e quaisquer obras ou escavaes destinadas extrao e armazenamento de gua ou de quaisquer outras substncias suscetveis de se infiltrarem, no caso de no serem impermeabilizadas, incluindo a realizao de sonda-gens de pesquisa e captao de gua subterrnea que no se destinem ao abastecimento pblico, desde que exista a possibilidade de ligao rede pblica de abastecimento de gua, devendo ser cimentadas todas as captaes de gua subterrnea existentes que sejam desativadas;

    c) Pedreiras e exploraes mineiras, bem como quais-quer indstrias extrativas, as quais podem ser permitidas desde que no provoquem a deteriorao da qualidade da gua e ou diminuio das disponibilidades hdricas que comprometam o normal funcionamento dos sistemas de abastecimento;

    d) Instalao de coletores de guas residuais e de esta-es de tratamento de guas residuais, que pode ser permi-tida desde que respeite critrios rigorosos de estanqueidade, devendo as estaes de tratamento de guas residuais estar ainda sujeitas a verificaes peridicas do seu estado de conservao;

    e) Oficinas, estaes de servio de automveis, postos de abastecimento e reas de servio de combustveis, que podem ser permitidos desde que seja garantida a imper-meabilizao do solo sob as zonas afetas manuteno, reparao e circulao de automveis, bem como as zonas de armazenamento de leos e lubrificantes, devendo, em qualquer caso, ser garantida a recolha ou tratamento de efluentes;

    f) Fossas de esgoto, que apenas podem ser permitidas caso respeitem rigorosos critrios de estanqueidade, de-vendo as fossas existentes ser substitudas ou reconvertidas em sistemas estanques e ser desativadas logo que estejam disponveis sistemas pblicos de saneamento de guas residuais nestas zonas.

    Artigo 5.Representao das zonas de proteo

    As zonas de proteo respeitantes aos permetros men-cionados no artigo 1. encontram -se representadas na planta de localizao que consta do anexo IV da presente portaria, que dela faz parte integrante.

    Artigo 6.Norma revogatria

    revogada a Resoluo do Conselho de Ministros n. 58/2007, de 24 de abril.

    Artigo 7.Entrada em vigor

    A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao.

    O Secretrio de Estado do Ambiente, Paulo Guilherme da Silva Lemos, em 3 de setembro de 2014.

    ANEXO I

    (a que se refere o n. 2 do artigo 1.)

    Coordenadas das captaes

    Captao M (metros) P (metros)

    SO4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - 61709,52787 36072,41602PS2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - 60935,55605 35553,44140PS1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - 60735,55360 34690,46880SO3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - 60623,54580 33725,49792

    Nota. As coordenadas das captaes encontram -se no sistema de coordenadas EPSG 3763 (PT TM06/ETRS89, origem no ponto central).

    ANEXO II

    (a que se refere o n. 1 do artigo 3.)

    Zona de proteo intermdia

    Furo SO4

    Vrtice M (metros) P (metros)

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36006,416752 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36133,413183 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36225,414224 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35890,42372

    Furo PS2

    Vrtice M (metros) P (metros)

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35489,442212 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35616,438593 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35724,438884 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35385,44851

    Furo PS1

    Vrtice M (metros) P (metros)

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34636,469192 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34769,465433 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34892,465234 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34519,47593

    Furo SO3

    Vrtice M (metros) P (metros)

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33624,499272 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33824,49363

  • 250 Dirio da Repblica, 1. srie N. 6 9 de janeiro de 2015

    Vrtice M (metros) P (metros)

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33880,495394 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33519,50574

    Nota. As coordenadas dos vrtices encontram -se no sistema de coordenadas EPSG 3763 (PT TM06/ETRS89, origem no ponto central).

    ANEXO III

    (a que se refere o n. 1 do artigo 4.)

    Zona de proteo alargada

    Vrtice M (metros) P (metros)

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33122,514222 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33624,499273 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33824,493634 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34636,469195 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34769,465436 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35489,442217 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35616,438598 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36006,416759 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36133,4131810 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36848,4103311 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36282,442412 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35106,4878813 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32293,56146

    ANEXO IV

    (a que se refere o artigo 5.)

    Planta de localizao com a representao das zonas de proteo

    Extrato da Carta Militar de Portugal 1:25000 (IGeoE)

    Nota. As coordenadas dos vrtices encontram -se no sistema de coordenadas EPSG 3763 (PT TM06/ETRS89, origem no ponto central).

    MINISTRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANA SOCIAL

    Portaria n. 7/2015de 9 de janeiro

    Portaria de extenso do contrato coletivo e suas alteraes entre a CAP Confederao dos Agricultores de Portu-gal e o SETAA Sindicato da Agricultura, Alimentao e Florestas.

    O contrato coletivo e suas alteraes entre a CAP Con-federao dos Agricultores de Portugal e o SETAA Sin-dicato da Agricultura, Alimentao e Florestas, respeti-vamente publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n.os 23, de 22 de junho de 2011, e 24, de 29 de junho de 2014, abrangem no territrio do continente, com exceo dos distritos de Beja, vora, Leiria, Lisboa, Portalegre e Santarm, as atividades de produo agrcola, pecuria e florestal, exceto abate de aves, produo de aves e ovos, suinicultura, cooperativas agrcolas, associaes de bene-ficirios e regantes e caa.

    As partes signatrias requereram a extenso da referida conveno na mesma rea e mbito de atividade s empre-sas no representadas pela confederao de empregadores outorgante e respetivos trabalhadores no representados pela associao sindical outorgante, de acordo com as alneas a) e b) do n. 1 da Resoluo do Conselho de Mi-nistros n. 90/2012, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 211, de 31 de outubro de 2012, alterada pela Resoluo do Conselho de Ministros n. 43/2014, publi-cada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 122, de 27 de junho de 2014, doravante designada por RCM.

    De acordo com o apuramento do Relatrio nico/Qua-dros de Pessoal de 2012, a parte empregadora subscritora da conveno cumpre o requisito previsto na subalnea ii) da alnea c) do n. 1 da RCM, porquanto o nmero dos respetivos associados, diretamente ou atravs da estrutura representada, constitudo, em mais de 30%, por micro, pequenas e mdias empresas.

    Considerando que a conveno atualiza a tabela salarial e que importa ter em conta os seus efeitos no emprego e na competitividade das empresas do setor, procedeu -se ao estudo de avaliao do impacto da extenso da tabela salarial em vigor. Segundo os Quadros de Pessoal de 2012, a atualizao das retribuies efetivas dos trabalhadores por conta de outrem abrangidos pela presente extenso, inferiores s retribuies convencionadas, representa um acrscimo nominal na ordem dos 4,4% na massa salarial do total dos trabalhadores por conta de outrem abrangidos.

    Em comparao com a ltima conveno estendida, a presente conveno atualiza outras clusulas de contedo pecunirio, como as diuturnidades, em 3,6%, o subsdio de alimentao, em 1,5%, e as compensaes das despesas de alimentao em pequenas deslocaes, entre 8,1% e 8,3%. No se dispe de dados estatsticos que permitam avaliar o impacto desta prestao. Considerando a finalidade da extenso e que a mesma prestao foi objeto de extenses anteriores, justifica -se inclu -la na extenso.

    Considerando que a conveno regula diversas condi-es de trabalho, procede -se ressalva genrica de clu-sulas contrrias a normas legais imperativas.

    Considerando, ainda, que a extenso de convenes coletivas nas Regies Autnomas compete aos respetivos Governos Regionais, a presente extenso apenas aplicvel

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 6 9 de janeiro de 2015 251

    no territrio do continente, de acordo com as excees previstas na conveno.

    Foi publicado o aviso relativo ao projeto da presente ex-tenso no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 36, de 29 de setembro de 2014, na sequncia do qual a FESAHT Fe-derao dos Sindicatos da Agricultura, Alimentao, Bebi-das, Hotelaria e Turismo de Portugal deduziu oposio emisso da portaria de extenso. Atendendo a que na rea e no mbito de atividade da conveno a estender existe outra conveno coletiva entre a mesma confederao de empregadores e a FESAHT, e que assiste a esta federao sindical a defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores por ela representados, procede -se excluso do mbito da presente extenso dos referidos trabalhadores.

    Ponderadas as circunstncias sociais e econmicas justi-ficativas da extenso, nos termos do n. 2 do artigo 514. do Cdigo do Trabalho e observados os critrios necessrios para o alargamento das condies de trabalho previstas em conveno coletiva, inscritos no n. 1 da RCM, nomeada-mente o critrio previsto na subalnea ii) da alnea c) do n. 1 da RCM, promove -se a extenso do contrato coletivo e das suas alteraes.

    Assim:Manda o Governo, pelo Secretrio de Estado do Em-

    prego, ao abrigo do artigo 514. e do n. 1 do artigo 516. do Cdigo do Trabalho e da Resoluo do Conselho de Ministros n. 90/2012, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 211, de 31 de outubro de 2012, alterada pela Resoluo do Conselho de Ministros n. 43/2014, publi-cada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 122, de 27 de junho de 2014, o seguinte:

    Artigo 1.

    1 As condies de trabalho constantes do contrato coletivo e das suas alteraes entre a CAP Confederao dos Agricultores de Portugal e o SETAA Sindicato da

    Agricultura, Alimentao e Florestas, respetivamente pu-blicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n.os 23, de 22 de junho de 2011, e 24, de 29 de junho de 2014, so esten-didas no territrio do continente, exceto nos de distritos de Beja, vora, Leiria, Lisboa, Portalegre e Santarm:

    a) s relaes de trabalho entre empregadores no representados pela confederao de empregadores ou-torgante que exeram a atividade de produo agrcola, pecuria e florestal, exceto abate de aves, produo de aves e ovos, suinicultura, cooperativas agrcolas, associaes de beneficirios e regantes e caa, e trabalhadores ao seu servio das profisses e categorias profissionais previstas na conveno;

    b) s relaes de trabalho entre empregadores represen-tados pela confederao de empregadores outorgante que exeram atividade econmica referida na alnea anterior e trabalhadores ao seu servio, das profisses e categorias profissionais previstas na conveno, no representados pela associao sindical outorgante.

    2 No so objeto de extenso as clusulas contrrias a normas legais imperativas.

    3 A presente extenso no se aplica s relaes de trabalho em que sejam parte os trabalhadores filiados em sindicatos inscritos na FESAHT Federao dos Sindi-catos da Agricultura, Alimentao, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal.

    Artigo 2.1 A presente portaria entra em vigor no quinto dia

    aps a sua publicao no Dirio da Repblica.2 A tabela salarial e as prestaes de contedo pe-

    cunirio produzem efeitos a partir do 1. dia do ms da publicao da presente portaria.

    O Secretrio de Estado do Emprego, Octvio Flix de Oliveira, em 18 de dezembro de 2014.

  • 252 Dirio da Repblica, 1. srie N. 6 9 de janeiro de 2015

    I SRIE

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