UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – CCT
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL HABILITAÇÃO EM EDIFÍCIOS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
IMPACTO FINANCEIRO PARA REABILITAÇÃO DAS UNIDADES
HABITACIONAIS DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA NA CIDADE DE
JUAZEIRO DO NORTE - CE
MARIA SILVA FREITAS
JUAZEIRO DO NORTE - CE
2018
MARIA SILVA FREITAS
IMPACTO FINANCEIRO PARA REABILITAÇÃO DAS UNIDADES
HABITACIONAIS DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA NA CIDADE DE
JUAZEIRO DO NORTE - CE
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Banca
Examinadora do Curso de Tecnologia da Construção Civil,
com habilitação em Edifícios da Universidade Regional do
Cariri – URCA, como requisito para obtenção do grau de
Tecnólogo em Construção Civil – habilitação em Edifícios
orientada pelo Prof. Ms. Jefferson Luiz Alves Marinho.
Orientador: Prof. Ms. Jefferson Luiz Alves Marinho
JUAZEIRO DO NORTE – CE
2018
IMPACTO FINANCEIRO PARA REABILITAÇÃO DAS UNIDADES
HABITACIONAIS DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA NA CIDADE DE
JUAZEIRO DO NORTE - CE
Elaborado por Maria Silva Freitas
Aluna do Curso de Tecnologia da Construção Civil – URCA
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________________
Prof. Ms. Jefferson Luiz Alves Marinho
Universidade Regional do Cariri (URCA)
__________________________________________________
Prof. Dr. Alex Jussileno Viana Bezerra
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)
__________________________________________________
Prof. Ms. Tatiane Lima Batista
Universidade Regional do Cariri (URCA)
TCC aprovado em: ______ /_______ /_________, com nota_________.
A Deus;
Aos meus pais, Ana e Francisco;
Aos meus irmãos: Marcos e Paulo;
A minha sobrinha, Alice, que está para chegar.
AGRADECIMENTOS
A Deus pela sua bondade infinita em minha vida, que me permitiu ter coragem de
abrir mão de alguns caminhos e chegar até aqui, a sua iluminação divina foi a fonte de toda
dedicação durante estes últimos quatro anos;
Ao meu professor, orientador, Jefferson Luiz Alves Marinho por todos os
ensinamentos e confiança transmitida nos últimos três anos até chegar a este trabalho final;
A caixa econômica e a ENGEAP pela disponibilidade dos dados;
Aos professores do curso de Tecnologia da Construção Civil que contribuíram para
minha formação acadêmica e como pessoa, em especial aos professores Dirceu Tavares, Renato
Fernandes e Nobre Rabelo;
Aos professores que contribuíram, além do meu orientador, com informações para
este trabalho de monografia para que este fosse concretizado, em especial os professores
Jefferson Heráclito e Tatiane Lima.
Ao Professor Alex Jussileno Viana Bezerra, por ter sido meu co-orientar em uma
outra pesquisa e que me ensinou que um bom pesquisador precisa saber ouvir.
Ao meu amigo, namorado, Hemerson Angelo, o qual esteve comigo desde o início
do curso, em especial neste último semestre, obrigada pelo incentivo e paciência nesta fase
final, sua capacidade de me fazer sorrir é rara!
Aos meus amigos de quase uma década, Karol, Gianna, Tassia, Nayara, Mônica
Girlene, Girlania, Flavio e Miller, Erika obrigada por cada conversa;
Um agradecimento especial aos meus amigos de estudos no curso, pela amizade e
carinho de todos os momentos vividos e planejados, tenho certeza que eles irão se concretizar!
A extraordinária alegria de Maria Clara, por todas os momentos de músicas e estudos na
madrugada, valeu muito a pena; a descontração incomparável de Pedro André, que no fundo é
uma pessoa maravilhosa, valeu por cada “relaxe”, Eurides Alcântara, obrigada pelos momentos
que você me ajudou a sua centralidade disfarçada de “há depois resolve” é muito bonita;
A Todos do LIRC e do ITEC aos quais dividi as minhas tardes nestes últimos dois
anos, meu muito obrigada, por cada conversa descontraída;
Enfim à minha família, minha mãe, meu pai e meus dois irmãos os quais dediquei
este trabalho;
A todos que de alguma forma contribuíram para a minha formação e conclusão
deste trabalho final de curso;
A todos meu muito obrigada!
“Bem sei que tudo podes, que nenhum dos teus planos podem ser frustrados”
Jó 42:2
RESUMO
A reabilitação de imóveis no Brasil caminha a passos lentos, no entanto, o setor de construção
de habitação popular é um caminho que apresentou resultados relevantes, principalmente após
a implantação do Programa Minha Casa Minha Vida, que movimentou tanto o setor imobiliário
quanto a geração de empregos. A rapidez de implantação fez deste um objeto de estudo fácil.
O maior problema para as habitações construídas pelo PMCMV é a qualidade dos imóveis e a
infraestrutura, além da localização dos projetos deixarem a desejar. A cidade de Juazeiro do
Norte participante das ações de financiamento pelo programa, implantou em 2014 o Residencial
Manuel Raimundo de Santana Filho com 713 unidade habitacionais térreas, no bairro
Betolândia. O surgimento de manifestações patológicas em tão pouco tempo motivou alguns
trabalhos acadêmicos voltados a estudar o residencial e tornou-se o objeto de estudo deste
trabalho de conclusão de curso. O principal objetivo deste estudo é estimar por meio de dados
de campo e através de orçamentos de custos os gastos financeiros para reparar os efeitos das
patologias ocorridas em unidades residenciais. Após a análise de laudos técnicos, relatório de
vistorias e atualização dos orçamentos de recuperação das unidades habitacionais, concluiu-se
que para realizar a obra de reabilitação das unidades com reclamações junto à Caixa será
necessário um valor de R$ 1.046.882,79.
Palavras-Chave: Manifestações Patológicas; Reabilitação de unidades habitacionais;
Programa Minha Casa Minha Vida.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Linha do Tempo da Legislação sobre Habitação no Brasil ...................................... 26
Figura 2 - Área de estudo ......................................................................................................... 38
Figura 3 - Região Metropolitana do Cariri ............................................................................... 39
Figura 4 - Mapa de localização do Residencial Manuel Raimundo de Santana Filho Em
Juazeiro Do Norte - CE ............................................................................................................ 40
Figura 5- Planta baixa de uma unidade habitacional ................................................................ 41
Figura 6- Fissuras Causadas das cargas aplicadas sobre vãos livre, que apresentam elemento
estrutural ineficiente ou inexistente .......................................................................................... 49
Figura 7- Janela na UH n° 30 na rua projetada 02.................................................................... 49
Figura 8 - Fissuras horizontal na UH n° 30, na rua projetada 02 ............................................. 50
Figura 9 - Fissuras vertical na UH n° 30, na rua projetada 02 ................................................. 50
Figura 10 – Placa cerâmica com manchas ................................................................................ 52
LISTA DE FLUXOGRAMAS
Fluxograma 2 -Esquematização das fases para a criação de um orçamento ............................ 23
Fluxograma 3- Seguimentos para construir com recurso do FAR ........................................... 28
Fluxograma 4 - Seguimentos para construir no PMCMV Entidades e PNHR com recurso do
FAR e FDS ............................................................................................................................... 29
Fluxograma 5- Seguimento para a construção de residência pelo PNHU, na faixa 2 do
PMCMV ................................................................................................................................... 30
Fluxograma 6- Estrutura do programa metodológico............................................................... 37
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1- Vida Útil: Desempenho ao longo do tempo ............................................................ 24
Gráfico 2- Investimento no Setor Imobiliário ($ Bilhões) ....................................................... 25
Gráfico 3 -Crescimento Imobiliário no Brasil .......................................................................... 26
Gráfico 4- Representação gráfica da tabela 5. .......................................................................... 48
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Dados comparativos dos empreendimentos estudados por YOLLE (2006) ............ 17
Tabela 2- Vida Útil de Projeto .................................................................................................. 25
Tabela 3- Unidades Habitacionais Contratadas em Juazeiro do Norte - CE ............................ 36
Tabela 4- Resumo do custo direto para a construção de uma unidade habitacional por área
total e em M² ............................................................................................................................. 41
Tabela 5- Resumo da tabela de orçamento para cada UH do Residencial Manuel Raimundo de
Santana Filho ............................................................................................................................ 42
Tabela 6- Residências com Manifestações Patológicas ........................................................... 43
Tabela 7 - Resumo do valor médio obtido para reabilitação de uma UH do RMRSF ............. 44
Tabela 8 - Participação (%) no custo direto da edificação no RMRSF .................................... 45
Tabela 9- Curva ABC do Empreendimento ............................................................................. 47
Tabela 10- Percentuais de BDI conforme recomendações do TCU ......................................... 51
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Prazos de Garantia .................................................................................................. 31
LISTA DE SIGLAS
ABECIP – Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
ADMI-BA – Associação das Empresas Construtoras do Mercado Imobiliário da Bahia
BOMP – Boletim de Ocorrências de Manifestações Patológicas
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
BB – Banco do Brasil
CAIXA – Caixa Econômica Federal
CCV – Ciclo de Vida de Uma Edificação
COM – Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização
ENGEAP – Avaliações e Perícias de Engenharia
FGHab – Fundo Garantidor da Habitação
FAR – Fundo de Arrendamento Residencial
FDS – Fundo De Desenvolvimento Social
HIS – Habitação de Interesse Social
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INCC – Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado
IPECE – Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceara
NBR – Norma Brasileira Regulamentadora
OGU – Orçamento Geral da União da união
PAR – Programa de Arrendamento Residencial
PHAIS – Projeto de Habitação de Interesse Social
PMCMV – Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida
PNAD – Pesquisa Nacional de Amostra a Domicilio
PNHU – Programa Nacional de Habitação Urbana
PNHR – Programa Nacional de Habitação Rural
RCPM – Seguro de Responsabilidade Civil, Profissional e Material
RMC – Região Metropolitana do Cariri
RMRSF – Residencial Manoel Raimundo de Santana Filho
RTC I – Residencial Tenente Coelho I
RTC II – Residencial Tenente Coelho II
RTC III – Residencial Tenente Coelho III
RTC IV– Residencial Tenente Coelho IV
SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.
SBPE – Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
SEINFRA – Secretaria da Infraestrutura do Governo do Estado
SS I – São Sebastião I
SS II – São Sebastião II
TCPO – Tabela de composição de preços para orçamento
UH – Unidade Habitacional
VU – Vida Útil
VUP – Vida Útil de Projeto
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 13
1. REABILITAÇÃO DE RESIDENCIAIS EM CONTEXTO NACIONAL
VOLTADO PARA HIS .......................................................................................................... 16
2. CUSTOS E ORÇAMENTOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL: DEFINIÇÕES,
CLASSIFICAÇÕES E APLICAÇÕES. ...................................................................................... 18
2.1. ORÇAMENTO - CONCEITOS E DEFINIÇÕES ........................................................ 18
2.2. ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO NA CONSTRUÇÃO CIVIL ............................. 19
2.2.1. Estudo das condicionantes ............................................................................... 20
2.2.2. Composição dos Custos .................................................................................... 20
2.2.3. Fechamento do Orçamento .............................................................................. 21
2.3. TABELA DE COMPOSIÇÃO DE PREÇOS ............................................................... 21
3. CUSTO PARA REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS: UM APANHADO
BIBLIOGRÁFICO .................................................................................................................... 22
3.1. CUSTOS E ORÇAMENTOS PARA OBRAS DE REABILITAÇÃO . Erro! Indicador
não definido.
4. HABITAÇÃO POPULAR EM CENÁRIOS ATUAIS............................................. 25
5. PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA .......................................................... 27
5.1. QUASE UMA DÉCADA DO PMCMV: DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS. .. 33
5.2. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM CONJUNTOS RESIDÊNCIAS ............... 34
6. HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NA CIDADE DE JUAZEIRO DO
NORTE .................................................................................................................................... 36
7. MATERIAIS E MÉTODOS ....................................................................................... 37
7.1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................... 38
7.2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ......................................................... 38
7.3. ESCOLHA DO EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL ............................................. 39
7.4. SITUAÇÃO AMOSTRAL ............................................................................................ 42
7.5. LEVANTAMENTO DE DADOS SECUNDÁRIOS .................................................... 43
7.6. SISTEMATIZAÇÃO..................................................................................................... 43
7.7. ANALISE DOS DADOS .............................................................................................. 43
8. RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................................... 43
8.1. APRESENTAÇÃO E DISCURSÃO DOS CUSTOS DIRETOS ................................. 44
8.2. ANALISES DOS CUSTOS DOS ITENS QUE COMPÕEM O ORÇAMENTO......... 48
8.2.1. Reforço Estrutural ...................................................................................................... 48
8.2.2. Parede E Pintura ......................................................................................................... 50
8.2.3. Benefícios de Despesas Indiretas –BDI ..................................................................... 51
8.2.4. Recuperação do Piso ................................................................................................... 51
8.2.5. Demolições e Retiradas ............................................................................................... 52
8.2.6. Cobertura .................................................................................................................... 52
8.2.7. Esquadrias ................................................................................................................... 53
8.2.8. Serviços Complementares .......................................................................................... 53
CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 54
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 55
Anexo 1..................................................................................................................................... 60
Anexo 2..................................................................................................................................... 64
13
INTRODUÇÃO
O processo migratório da zona rural para a zona urbana no Brasil nos últimos 55
anos o colocou no ranque dos 11 países mais urbanizados mundialmente, com um percentual
de 87,7% da população morando em zoneamento urbano (PNAD, 2015). Este êxodo rural
resultou em uma aglomeração de pessoas nas cidades, as quais não tem condições de comportar
a quantidade de habitantes com moradia e trabalho de forma digna, o que consequentemente
resultou em uma aceleração nos dados do déficit habitacional do País.
De acordo com o relatório da Fundação João Pinheiro publicada em abril de 2018
com os dados do relatório de 2015, o Brasil apresentou uma percentagem para o déficit
habitacional de 9,3% em relação à situação de domicílio o que significa que 6.355.743 de
pessoas se encontram sem residências ou morando em favelas ou em coabitação.
Ações governamentais foram criadas e desenvolvidas, com maior atenção, nos
últimos nove anos com o intuito de proporcionar moradia digna à famílias de baixa renda e
viabilizar o desenvolvimento econômico. Assim, trouxe à ativa o Programa Habitacional Minha
Casa Minha Vida, com uma proposta revigorada aos incentivos governamentais anteriores de
benefícios a construção de habitação com facilidade de crédito o qual contempla tanto a zona
urbana quanto a zona rural.
A construção e entrega dessas residências ocorreu com uma agilidade
impressionante, na ordem de 1.000 casa por dia (BRASIL, 2016). Uma linha de produção de
forma rápida, simultaneamente em diferentes estados, caracterizando o PMCMV como um
projeto ambicioso e com resultados a curto prazo.
Na ocorrência de falha em alguma fase no processo construtivo e uso da edificação,
esta poderá passar da gênese ao apocalipse em uma fração de tempo inferior ao período que
uma outra edificação do mesmo padrão e que foi executada com todos os parâmetros exigidos
em normas e com materiais de qualidade, além de aos poucos ir deixando a desejar em seu
desempenho durante seu tempo de vida útil.
Para se chegar à fase de reestruturação de uma edificação significa dizer que ela
não está exercendo a sua função inicial de possibilitar conforto e segurança aos seus moradores.
Equivale dizer que ela está com o seu tempo de vida útil ameaçado. Demoliner e Possan (2013,
p.9) definem que a “vida útil é o período de tempo compreendido entre o início de operação e
uso de uma edificação até o momento em que o seu desempenho deixa de atender às exigências
do usuário”, sabendo que este tempo de vida é influenciado diretamente pela ausência de
manutenção e reparo, além da agressividade do ambiente.
14
De Jesus e De Barros (2011, P.1), afirmam que o “segmento de reabilitação de
edifícios residenciais no Brasil vem se desenvolvendo lentamente, seja por meio de programas
habitacionais geridos pelo Estado, seja de maneira ainda tímida pelo mercado imobiliário
privado”. O mesmo autor afirma ainda que em países europeus os recursos destinados à
reabilitação equiparam-se aos usados para construção.
Para tanto, este estudo tem como objetivo estimar por meio de dados secundários e
através de orçamentos de custos os gastos financeiros para reparar os efeitos das manifestações
patológicas ocorridas em unidades residenciais do Programa Minha Casa Minha Vida na cidade
de Juazeiro do Norte – CE. Para se chegar ao objetivo principal este foi subdividido em quatro
objetivos específicos, a saber: Diagnosticar e Identificar a quantidade de residências que
passarão pelo processo de recuperação, bem como as manifestações patológicas encontradas in
loco; Elaborar Planilha orçamentária para realização dos serviços e de custos para a
reabilitação; analisar estatisticamente o impacto financeiro para recuperação das unidades
habitacionais.
A metodologia do trabalho foi um estudo de caso no residencial do PMCMV da
cidade de Juazeiro do Norte, com estrutura e especificações próprias composta por um estudo
bibliográfico e utilização de dados primários e secundários.
No intuito de organizar e facilitar o entendimento do tema este trabalho foi dividido
em oito capítulos além de introdução e conclusão conforme está descrito abaixo.
O primeiro capitulo, Reabilitação de Residenciais em Contexto Nacional Voltado
Para HIS, faz um apanhado de edifícios reabilitados voltados à Habitação de Interesse Social
no Brasil o qual se restringiu às cidades de São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro por
apresentarem dados completos desde a sua orçamentação até a obra finalizada. No capítulo
seguinte serão tratados os custos e orçamentos nas construções civil, com definições,
classificação e os meios de elaborar um orçamento, bem como a aplicação do mesmo, não
tratando necessariamente de obras de reforma ou de reabilitação. O terceiro está voltado ao
custo de reabilitação nomeado por: Custo Para Reabilitação de Edifícios: Um Apanhado
Bibliográfico.
Após estes capítulos o trabalho norteou-se a partir dos cenários de habitação no
Brasil, assim como na cidade de Juazeiro do Norte – CE, bem como um apanhado do PMCMV
nos capítulos 4, 5 e 6 respectivamente; Habitação Popular em Cenários Atuais; Programa
Minha Casa Minha Vida e Habitação de Interesse Social na Cidade de Juazeiro do Norte.
O sétimo capítulo, Materiais e Métodos, trata dos meios que foram ultilizados para
se chegar a um resultado desde a escolha do objeto de estudo até a sua caracterização, da época
15
do início da construção até o atual momento. No oitavo capítulo, Resultados e Discussões
apresentam-se os resultados obtidos após a atualização dos custos orçamentários, análise dos
orçamentos e laudos técnicos, apresentado os resultados através dos custos diretos, totais e
caracterização de todos os itens que compõem o orçamento. Por fim, são apresentadas as
Conclusões obtidas.
16
1. REABILITAÇÃO DE UNIDADES HABITACIONAIS NO CONTEXTO
NACIONAL VOLTADO PARA HIS
Neste capitulo fez-se um apanhado de edifícios reabilitados voltados à Habitação
de Interesse Social – HIS no Brasil. As cidades de São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro foram
referência no assunto de reabilitação. O fato de tomá-las como referência ao se falar deste
assunto é por terem dados completos disponíveis, não restringindo que em diferentes estados
do país não tenha ocorrido ações voltadas a este propósito.
“A reabilitação urbana e de edifícios fazem hoje parte integrante da agenda política
nacional e internacional. É um tema permanentemente presente na vida de todos nós,
ultrapassando largamente os domínios profissionais de arquitectos e engenheiros,
porque “mexe” com questões tão vastas como as sociais, económicas e política “
(DELGADO, 2008, p. 1).
A iniciativa de reabilitar residenciais em centros urbanos com a finalidade de
moradia para a população menos favorecida financeiramente partiu de países como Portugal,
com inúmeras publicações voltadas a cidade do Porto e Lisboa, assim como Itália e França.
No Brasil, o projeto Reabilitar fez parte do programa de tecnologia de habitação,
visando criar subsídio para auxiliar no planejamento estratégico de reabilitações de edifícios
em áreas centrais para a produção de HIS, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.
Foi a maior base de informação de reabilitação de unidades habitacionais dedicados a HIS. O
projeto teve término em 2006, mais deixou o seu referencial, por se caracterizar em um trabalho
de conhecimento importante para a investigação no meio de reabilitação através de um relatório
detalhado de quatro edifícios reabilitados por cada cidade.
Yolle (2006) realizou um estudo com três edifícios no centro de São Paulo; o
Edifício Olga Bernário Prestes, Edifício Labor e o Edifício Joaquim Carlos. Todos foram
reformados com recursos financeiros do Fundo de Arrendamento Residencial – FAR do
Programa de Arrendamento Residencial – PAR – Reforma. Ainda segundo o autor a prefeitura
estava oportunizando a criação de HIS no centro de São Paulo, assim surge desta ação uma
importante alternativa para o poder público promover moradia para a população.
Como resultado do estudo destes três edifícios foi gerada uma tabela com valores
comparativos que traz dados desde a sua função original até os custos máximos investidos por
cada apartamento na fase de reabilitação.
17
Tabela 1- Dados comparativos dos empreendimentos estudados por YOLLE (2006)
Fonte – Yolle (2006)
No relatório final publicado pelo projeto Reabilitar, foram apresentados dados de
mais três edifícios na região central da cidade de São Paulo: o edifício Riskallah Jorge, Maria
Paula e o Hotel São Paulo. Já em Salvador os edifícios reabilitados formam o Casarão n° 11;
casarão n° 19; casarão n° 56 e o casarão n° 38/40/42. Na cidade do Rio de Janeiro tomou-se
como fonte de estudos o casarão Senador Pompeu; casarão Travessa do Mosqueira; casarão
Livramento e casarão Joaquim Silva. Ao todo foram construídas 577 unidades habitacionais,
sendo 478 na cidade de São Paulo, 36 em Salvador e 63 no Rio de Janeiro.
Pensar a reabilitação da edificação é pensar, também, nas condições de sua manutenção
futura, é necessário que se tenha modelos de gestão condominial e de gestão urbana [..]
Há que se avançar ne implementação e regularização de leis e instrumentos urbanísticos
que possam ser, de fato, usado para fazer valer o social do imóvel. (REABILITA, 2007,
p. 3)
18
A principal norma em vigor voltada ao acompanhamento do desempenho e da vida
útil de uma edificação é a NBR 15575: Edificações Habitacionais – Desempenho, que entrou
em vigor em 2013 e está dividida em seis seções, tratando de cinco subsistemas: estruturais, de
pisos, vedação vertical interna e externas, de coberta e hidrossanitários, além da parte 1 que
trata dos conhecimentos gerais.
Esta norma em todas as suas partes traz requisitos que vão do mínimo ao excelente,
onde espera-se que a edificação esteja no intervalo aceitável. Quando a edificação não está
atendendo esse perfil mínimo, cabe ao proprietário realizar uma manutenção, a qual quando
realizada na periodicidade adequada não acontece maiores gastos, no entanto, quando este fato
não acontece regularmente a edificação vai se degradando e passa a necessitar de por um
processo de reabilitação, o qual demanda custos maiores e mão de obra mais qualificada, além
de tratar-se de uma obra de reabilitação a qual requer definições técnicas, tais como projetos e
acompanhamento/fiscalização de um profissional qualificado capaz de atestar que após as
intervenções a edificação está novamente apta a desempenhar o seu papel pré-determinado.
Dessa forma Yolle (2006) referenciando as Habitações de Interesse Social - HIS
explanou que: “A oportunidade de criar HIS na área central da cidade surge como um
importante alternativo para o poder público prover moradias para população sem expulsá-la
para a periferia, além do benefício dessas unidades serem implantadas em regiões privilegiadas
pela infraestrutura urbana (...)”
2. CUSTOS E ORÇAMENTOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL: DEFINIÇÕES,
CLASSIFICAÇÃO E APLICAÇÕES.
Este capitulo está direcionado para as definições e aplicações do orçamento nas
obras de construção civil. Está dividido em três subtítulos, o primeiro com as definições básicas
de composição de um orçamento, conceitos e definições. O segundo, trata da elaboração de um
orçamento e o último traz uma pequena explanação sobre as principais tabelas de custos.
2.1. ORÇAMENTO - CONCEITOS E DEFINIÇÕES
“O orçamento é um produto definido, informando o valor para a realização de um
determinado produto ou serviço, as condições necessárias para a sua realização, o objeto a ser
realizado e o prazo para que este produto ou serviço se realize.” (XAVIER, 2008, p. 5).
Considerado um instrumento de planejamento para a construção civil, o orçamento
inicia-se com uma análise minuciosa de projetos anteriores às atividades de construção. Sua
19
função é disponibilizar estimativas de custos antecedentes à obra, com maior fidelidade possível
dentro de uma temporalidade real.
Existem vários tipos de orçamento como o instituído pela NBR 12721:2005-
Avaliação de custos de construção para incorporação imobiliária e outras disposições para
condomínios edilícios: os paramétricos; discriminados e operacionais (GONZALEZ, 2008).
Os orçamentos são norteados pela legislação vigente, como a Constituição Federal,
Leis relacionadas às Finanças Públicas, envolvendo leis complementares, leis ordinárias e
Normas de Funcionamento da CMO, além da Lei de Responsabilidade Fiscal.
A Lei Complementar n° 101/2000: Estabelece normas de finanças públicas voltadas
para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Não somente essas, mas
também a Norma Técnica ABNT/CEE - 162 - comissão de estudo especial de elaboração de
orçamentos e formação de preços de empreendimentos de infraestrutura, são algumas
prescrições que devem ser levadas em consideração como parâmetro normativo na criação de
um orçamento.
No planejamento de uma obra o orçamento passa a ser uma ferramenta de consulta
do princípio ao fim, seja uma obra nova ou de reforma. Faria (2012) apresenta que o orçamento
é um dos principais modos de saber quanto custa um projeto ou a obra propriamente dita.
Gonzalez (2008) foi no mesmo fio de definição de Faria (2012) e definiu orçamento como “uma
previsão (ou estimativa) do custo ou preço de uma obra”.
Mattos (2006) no seu livro como preparar orçamento de obras (p. 34) declarou que
o propósito do orçamento não se resume à definição do custo da obra, ele tem abrangências
maiores, servindo de subsídios para outras aplicações como: levantamento dos materiais e
serviços; obtenção de índices para acompanhamento; dimensionamento de equipes; capacidade
de revisão de valores e índices; realização de simulações; geração de cronograma físico
financeiro e análise da viabilidade econômico-financeiro.
Seja qual for o tipo de orçamento a ser utilizado é notória a importância de uma
base de dados com estimativas futuras de gastos concomitantemente à construção de um
empreendimento ou na reforma de uma edificação.
2.2. ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Geralmente em grandes empresas existem departamentos especializados na
elaboração do orçamento de uma determinada obra. Tisaka (2006) salienta que
independentemente de ser elaborado por um departamento, a elaboração é destrinchada por
subitens que formarão uma tabela orçamentária e para chegar-se à planilha orçamentaria é
20
necessário seguir um caminho de etapas. Santos, Silva e Oliveira (2012), norteado pelos
conhecimentos de Mattos (2006) defendem que esta etapa se constitui de: estudo das
condicionantes; composição dos custos e fechamento do orçamento como descritas abaixo.
2.2.1. Estudo das condicionantes
O conhecimento de todas as condicionantes é de suma importância para o
orçamentista. De acordo com Mattos (2006) “Essa fase de estudo das condicionantes, em que
se tomam conhecidas as condições de contorno da obra, engloba os seguintes passos:
Leitura e interpretação do projeto e especificações técnicas
Leitura e interpretação do edital (Em casos de licitações)
Visita técnica
2.2.2. Composição dos Custos
A composição dos custos deve ser tratada com riqueza de detalhes já que uma
pequena falha em uma única etapa de uma determinada tarefa pode proporcionar lucro ou
prejuízo. Dependendo do grau de importância esta falha pode passar desapercebida ou não.
Estes custos em obras de construção civil podem ser classificados em direto ou indiretos. De
acordo com De Jesus (2008, p. 38):
Custo Direto: são compostos pelos custos dos insumos – materiais, mão-de-obra e
equipamento – essencialmente necessário para a produção de um bem ou serviço e
devem ser previstos nas suas composições unitárias.
Custo Indireto: Decorrentes da estrutura de obra e da empresa e que podem ser
atribuídos exclusivamente à produção de um dado bem ou execução de um serviço,
mas que são necessários para que os mesmos sejam realizados. Sendo assim, não
fazem parte das composições dos bens de serviço.
A composição dos custos é fundamental para a elaboração do orçamento. Ainda
segundo Mattos (2006) a composição segue as seguintes etapas:
Identificação dos serviços
Levantamento de quantitativos
Discriminação dos custos diretos
Discriminação dos custos indiretos
Cotação de preços
Definição de encargos sociais e trabalhistas
21
2.2.3. Fechamento do Orçamento
A partir dos dados das etapas anteriores inicia-se o fechamento do orçamento
acrescentando o BDI – Bonificação de Despesas Indiretas. Todos esses dados são montados em
uma planilha que terá em seu corpo todos os serviços a serem executados, conforme previsto
nos projetos, com sua unidade de medida, quantidades, preços unitários e totais. A partir da
planilha de orçamento é possível gerar relatórios, diagramas, curva ABC e cronograma físico-
financeiro .
2.3. TABELA DE COMPOSIÇÃO DE PREÇOS
Uma opção segura seria obter dados com base em medições precisas com fonte de
dados históricos de empreiteiras e construtores, porém isso demanda tempo, além de ser um
trabalho custoso, no entanto, quando não se dispõe desses dados recorre-se às tabelas de
composição de custos fornecidas por órgãos públicos e publicações especializadas. Tem várias
tabelas disponíveis no mercado, tais como:
Tabela de composição de preços para orçamento – TCPO.
Dados disponibilizados pela 𝑇𝐶𝑃𝑂𝑊𝐸𝐵 classificada como a principal
referência de engenharia de custos do Brasil. (...) hoje conta com mais de
8.500 composições de Serviços, Preços de Referência calculados pelo
departamento de Engenharia da PINI e Composições de Empresas da
indústria de materiais e serviços de construção civil.
Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil –
SINAPI. Criado pelo Decreto 7983/2013, que estabelece regras e critérios
para elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de
engenharia, contratados e executados com recursos do Orçamento Geral da
União. (CAIXA, 2018). A gestão é compartilhada pela Caixa e IBGE,
atualizada mensalmente. Esta é a tabela utilizada para a alimentação de
orçamentos de obras financiadas pelos recursos gerenciados pela Caixa,
como por exemplo os orçamentos do PMCMV.
Secretaria da Infraestrutura do Governo do Estado – SEINFRA.
“Esta disponibiliza uma tabela de custos, de onde são retirados os preços
bases para cada elemento da construção civil, incluindo custos de mão de
obra, insumos e competências, não contemplando apenas o valor do BDI, já
que este é fixado pela empresa construtora.” (SOEIRO et all. 2013)
22
Essas não são as únicas tabelas existentes, porém são as mais utilizadas na
composição de custo de orçamento.
3. CUSTO PARA REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS: UM APANHADO
BIBLIOGRÁFICO
“A reabilitação pode definir-se como o conjunto de operações destinadas a garantir
a possibilidade de reutilização plena do edificado existente, adaptando-a a exigências
contemporâneas, e estabelecendo um compromisso entre a sua identidade original e a que
resulta da própria reabilitação. ” (APPLETON, 2014, p. 2).
A reabilitação de um edifício é um dos últimos passos a serem executados. Anterior
a isto a habitação pode passar por obras de manutenção, realizar reformas, para em último caso
realizar uma reabilitação do imóvel.
De Jesus (2011) define reabilitação como:
“Reabilitação de edifícios é uma ação que pode envolver atividades de restauro,
manutenção, alteração, retrofit, reparo ou reforma visando dotar o edifício de atributos
econômicos ou funcionais equivalentes aos exigidos a um edifício novo para o mesmo
fim.
Alteração nível 1: remoção, reutilização ou aplicação de novos materiais aos
elementos ou equipamentos do edifício;
Alteração nível 2: alteração que incluem a reconfiguração dos espaços ou de qualquer
subsistema do edifício;
Alteração nível 3: alterações que ocorrem em mais de 50% da obra total do edifício.
O Dicionário de Engenharia Civil define reabilitação como: “Operação destinada a
restabelecer um nível de serviço satisfatório e a prolongar o período de vida útil de uma
estrutura existente, com melhoria estrutural ou das características geométricas”. Os custos de
reparo e reestruturação de habitações, historicamente são altos, se comparado ao valor gasto
com a construção da obra, além da imprevisibilidade envolvida neste tipo de obra.
“Seja qual for o tipo de orçamento – estudo de viabilidade ou final – sua elaboração
pressupõe a existência de parâmetros, os quais estão relativamente bem consolidados para obras
novas” (DE JESUS e DE BARROS, 2011, p. 60). No entanto, as obras de reabilitação são obras
com previsibilidade indefinida, a surpresa durante a realização das obras é comum para esse
tipo de atividade civil.
Planejar uma obra de reabilitação, parte do mesmo princípio de planejar uma obra
no seu início, com a diferença de já ter alguns pontos que irão influenciar o projeto, como
estruturas já feitas. Um bom planejamento resultará em um orçamento bem estruturado, com o
propósito de custos reais dentro dos parâmetros de mercado.
23
O Índice Nacional de Custos da Construção Civil – INCC, publicado mensalmente
pela Fundação Getúlio Vargas, é um indicativo de variação de custos em construções
habitacionais e é capaz de possibilitar suporte e condições de orçamentos, quanto as melhores
opções de mercado, amenizando este fluxo de gasto. O planejamento de um projeto de
reabilitação deve seguir um cronograma criterioso, no intuito de notificar todas as
manifestações patológicas e os vícios construtivos a fim de orçar um custo definitivo sem que
haja necessidade de aditivos futuros.
De acordo com o fluxograma criado por De Jesus (2008) é possível visualizar a sua
divisão a cada etapa, com ênfase no estudo das condicionantes o qual já foi explanado no item
2.2 deste trabalho, enfatizando na composição dos custos onde será realizada a quantificação
dos insumos e coleta de quantitativos.
Fluxograma 1 -Esquematização das fases para a criação de um orçamento
Fonte: De Jesus (2008)
A sua metodologia de criação de orçamento possibilita uma especificação de
dados com custos diretos e indiretos citados por De Jesus e De Barros (2011) quando ele o
24
detalha como método tradicional de orçamentos, o que o dá uma característica de confiabilidade
após o termo tradicional.
A vida útil pode ser da edificação - VU ou de projeto – VUP. O anexo C da NBR
15575:2013 traz a classificação quanto às duas definições. Quanto à vida VU pode-se ver o
tempo para essa determinação no gráfico 1; já com referência à VUP, a tabela 2 apresenta essa
variação em anos.
Gráfico 1- Vida Útil: Desempenho ao longo do tempo
Fonte: Anexo C da NBR 15575:2013
Isto significa dizer que a degradação do imóvel aumenta em função do tempo e do
tipo de manifestação patológica, isso representa que os gastos para a recuperação da área
afetada serão mais onerosos em decorrência da postergação do devido reparo, dessa forma
quanto mais rápido for realizado a intervenção menos será gasto.
25
Tabela 2- Vida Útil de Projeto
Fonte: Anexo C da NBR 15575:2013
Segundo De Barros e De Jesus (2011) desenvolver um orçamento para obra de
reabilitação “é uma tarefa complexa, que deve levar em conta aspectos como legislação,
logística de obra e características originais dos edifícios, entre muitos outros que influenciam
diretamente no custo total.”
Após abordar sobre reabilitação de edifícios voltado para HIS, orçamentos, custo
para reabilitação de obras civis, no capítulo seguinte será apresentado o cenário atual quanto à
HIS.
4. HABITAÇÃO POPULAR EM CENÁRIOS ATUAIS
Comprar a casa própria é um desejo da maioria das famílias brasileiras,
principalmente os da classe baixa (DAMICO, 2011). As mudanças quanto a facilidade de
crédito imobiliário no Brasil na atual conjuntura do sistema financeiro traz um novo cenário na
cadeia produtiva imobiliária, como mostra no gráfico abaixo.
Gráfico 2- Investimento no Setor Imobiliário ($ Bilhões)
Fonte: ABECIP, Banco Central e Caixa. 2016 E: projeção
26
A intervenção do governo brasileiro no setor imobiliário em habitação de interesse
social influenciou diretamente no cenário imobiliário, famílias de baixa renda com salários de
até R$ 1.800,00 não teriam condições financeiras, para além do sustento familiar, adquirir sua
própria residência.
A legislação brasileira que regulamenta a construção de habitação de interesse
social iniciou em 1979, a passos lentos, como mostra na Figura 1, abaixo.
Figura 1- Linha do Tempo da Legislação sobre Habitação no Brasil
Fonte: O autor, 2018.
A Lei 11.977/09 que dispõe sobre o Programa Minha Casa Minha Vida – PMCMV
e da regulamentação fundiária, tem como objetivo criar incentivos à produção e aquisição de
novas unidades habitacionais para famílias com renda de até 10 (dez) salários mínimos, que
resida em qualquer um dos municípios brasileiros, no intuito de ofertar moradia de qualidade a
famílias de classe baixa.
Em nove anos, tendo esta lei como marco legal do programa, verificou-se um
aumento considerável na produção de habitações populares no Brasil, não afirmando que as
ações governamentais anteriores não tenham a sua participação no desenvolvimento imobiliário
para a população de baixa renda. Atualmente o cenário de habitação popular é
consideravelmente maior quanto ao crescimento contínuo do mercado imobiliário brasileiro,
conforme pode se observar no Gráfico 3 elaborado com base no relatório da Associação das
Empresas Construtoras do Mercado Imobiliário da Bahia – ADMI-BA.
Gráfico 3 -Crescimento Imobiliário no Brasil
Fonte: Publicado pela ADMI-BA, 2017
27
O maior problema para este segmento imobiliário entregues pelo PMCMV é a
qualidade dos imóveis e a infraestrutura além da localização dos projetos deixarem a desejar,
pois na maioria das vezes são alocados nas extremidades das cidades devido a disponibilidade
territorial, quanto à amplitude deste problema foi editado o Livro Minha Casa ...e a cidade?
Avaliação do Programa Minha Casa, Minha Vida em seis estados brasileiros.
No entanto, é de grande incentivo e representatividade a intervenção governamental
no novo panorama de construções de habitação de interesse social no Brasil.
5. PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
Este é um programa com modalidade diferente, capaz de contemplar diversos
subprogramas, como: Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU); Programa Nacional
de Habitação Rural (PNHR); concede a autorização para a União conceder recurso ao fundo de
arrendamento residencial (FAR), ao Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) e ao Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) além de autorizar a subvenção
econômica tendo em vista a implementação do PMCMV em municípios com população de até
50.000 (cinquenta mil) habitantes. Por fim permite concessão para que a União possa participar
do fundo garantidor da habitação (FGHab).
Executado com um regime diferenciado dos demais programas governamentais,
atendendo às diversas modalidades de contratação de acordo com o público alvo, está
fracionado em 3 grupos de renda denominados faixas. O Faixa 1- famílias com renda de até 3
salários mínimos; Faixa 2 – famílias com renda mensal até 6 salários mínimos e Faixa 3 - para
família com renda de até 10 salários mínimos.
Os termos expressos em norma a cada faixa estabelecem limites e roteiro
determinado, assim como fica pré-estabelecido as formas de atendimento para a construção das
residências. Quanto a isso são apresentados logo abaixo nos fluxogramas 3, 4 e 5 o roteiro
previsto para a obtenção de uma casa financiada pelo programa.
28
Fluxograma 2- Seguimentos para construir com recurso do FAR
Fonte: ROLNIK; REIS e BISCHOF. (2010)
Neste fluxograma são apontados os caminhos a se fazer pelos gerenciadores do
financiamento para as residências que são inseridas na faixa 1 financiada com recursos do FAR.
Neste caso, as habitações são construídas e entregues a um mutuário que passou previamente
por uma seleção feita pela secretaria de ação social do município. Já quanto ao pagamento da
unidade, esse será feito no decorrer do tempo e será pago aos financiadores em pequenas
parcelas referente a 10% da renda familiar no período de 10 anos.
Já na modalidade Entidades e PNHR acontece de forma diferenciada na mesma
faixa 1, esta modalidade além de atender à cidades com população inferior a 50 mil habitantes,
também contempla a zona rural, conforme procedimentos próprios destacados no fluxograma
4. Uma grande diferença neste caso é que a organização para construção das unidades pode
partir de entidades sem fins lucrativos. Além dos recursos do FAR também são utilizados
recursos do FDS.
29
Fluxograma 3 - Seguimentos para construir no PMCMV Entidades e PNHR com recurso do FAR e FDS
Fonte: ROLNIK; REIS e BISCHOF. 2010
Além destes dois seguimentos há um terceiro relacionado ao PNHU, o qual
esquematiza apenas para as famílias na faixa de 2, como mostra no fluxograma 5.
30
Fluxograma 4- Seguimento para a construção de residência pelo PNHU, na faixa 2 do PMCMV
Fonte: ROLNIK; REIS e BISCHOF. 2010
A terceira fase do PMCMV iniciou-se em 2016, cuja previsão de entrega das obras
vai até o final deste ano de 2018 e contempla mais de 2 milhões de residências. Nas fases
anteriores foram entregues 3 milhões de moradias distribuídas em todos os estados brasileiros
(CAIXA, 2018).
Com ênfase na faixa 1 do programa, de acordo com os dados da CAIXA, o
financiamento ocorre com recursos do FAR. O programa foi criado em 2001, sendo que a faixa
1 é isenta de juros, além de contemplar as famílias com renda de até R$ 1.600,00 em relação às
demais faixas do programa, para isto o FAR recebeu recurso do Orçamento Geral da União da
união – OGU para viabilizar a construção de residências para famílias nesta faixa do programa,
no intuito de amenizar o déficit habitacional obtido pela pesquisa nacional de amostra a
domicilio (PNAD) de 2008.
31
Os empreendimentos têm abrangência por todos os estados brasileiros com um total
de 18.283 residenciais, destes em 2015 foram averiguados dados de 688 empreendimentos que
passaram por vistorias onde foram identificadas manifestações patológicas diversas, onde as
trincas, fissuras, infiltrações e vazamentos foram os principais problemas encontrados. O
relatório foi publicado no portal da União em agosto de 2017 com base em reclamações dos
mutuários junto à CAIXA, pois as residências ainda estavam sob a cobertura do seguro
habitacional Responsabilidade Civil, Profissional e Material – RCPM, cuja garantia contra
danos físicos no imóvel é de cinco anos.
No anexo D da NBR 15.575:2013 encontram-se diretrizes para o estabelecimento
de prazos de garantia. O quadro 1 abaixo APRESENTA uma classificação de acordo com o
tempo de vida útil dos materiais, iniciando a partir do primeiro ano até o quinto ano,
apresentando uma classificação mais abrangente quanto comparado com o que prescreve a
cartilha de direitos e deveres do PMCMV,:
Este seguro foi contratado pelo VENDEDOR, no momento da contratação do seu
financiamento e cobre vícios no imóvel, relacionados a danos materiais e corporais,
decorrentes de ações ou omissões culposas do responsável pela prestação de serviços
(execução das obras e/ou materiais de construção utilizados), pelo prazo de até 60
(sessenta) meses, a partir da expedição do “Habite-se”. (CARTILHA DE DIREITOS
E DEVERES DO PMCMV; 2011; p.2).
Quadro 1- Prazos de Garantia
Continua...
32
Continua ...
33
Fonte: Anexo D da NBR 15.575 - 1:2013
A Caixa, como operadora oficial do programa, tem a obrigação de acompanhar a
obra e garantir a qualidade dos imóveis. Se houver danos, a seguradora deve ser acionada para
repará-los através do seguro RCPM.
5.1. QUASE UMA DÉCADA DO PMCMV: DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS.
A cobertura pelo PMCMV no território Nacional Brasileiro fez deste um objeto
fácil de investigações e pesquisas. Nos últimos nove anos o programa passou de coadjuvante a
ator principal, aumentando a representatividade dentre os trabalhos acadêmicos apresentados
em eventos científicos em várias regiões do Brasil, além das publicações relacionadas as
construções financiadas pelo programa.
Desde a sua criação, muitas ações foram implementadas para o aprimoramento do
programa, uma dessas ações foi a criação do programa de olho na qualidade, em 2013, que
funciona como uma ouvidoria, onde pode-se fazer reclamações de vícios construtivos que os
mutuários identificaram. Mediante a reclamação, a construtora é acionada, assim a mesma tem
o dever de emitir um relatório mostrando as causas do problema e propondo sua solução, uma
vez que cabe à construtora a devida recuperação.
Mesmo assim, as manifestações patológicas nos empreendimentos desse tipo não
param de acontecer, sendo relatadas em trabalhos acadêmicos de diferentes regiões do Brasil.
Freitas, Alves e Marinho (2017), publicaram um artigo onde formalizando as reclamações dos
mutuários do conjunto supracitado identificaram os principais problemas existentes nas
34
unidades habitacionais e relatados pelos moradores, que foram: trincas, fissuras e umidade. O
resultado não divergiu do relatório geral da União publicado em 2017 após ter vistoriado 688
empreendimentos em diferentes estados brasileiros.
Esses problemas não foram identificados apenas nos conjuntos que passaram por
esse tipo de auditoria. Bijora (2013) em Campo Mourão-PR identificou em sua pesquisa que as
principais patologias no residencial X foram: infiltração, mofo e trincas; Carraro (2010) na
cidade de Uberlândia-MG, apresentou em sua tese, após uma avalição de pós-ocupação, que os
efeitos patológicos mais presentes são: fissuras e trincas, desagregação e desplacamento de
revestimentos, irregularidade de acabamento e presença de umidade.
Devido as residências ainda estarem com cobertura pelo seguro de
Responsabilidade Civil, Profissional e Material – RCPM, cabe à construtora reparar as casas
que apresentaram problemas no intervalo de cinco anos após o recebimento. Caso a construtora
tenha saído das atividades do projeto, cabe à Caixa Econômica Federal, fazer contração de uma
nova empresa para a recuperação das unidades habitacionais através do seguro.
De acordo com o relatório administrativo publicado pela Caixa, foram contratados
cerca de R$ 57,8 bilhões no Programa Minha Casa Minha Vida, apenas em 2017, o equivalente
a 482.844 novas unidades habitacionais. Desde o início do Programa Minha Casa Minha Vida,
foram contratados pela CAIXA cerca de R$ 398,6 bilhões, o equivalente a 5,0 milhões de novas
unidades habitacionais. Dessas novas moradias, 35,4% foram destinadas à faixa 1 do Programa.
(CAIXA, 2017). Por outro lado, a reclamação da qualidade das unidades habitacionais, com o
passar dos três anos de ocupação é considerável, ainda assim não se pode negar a amplitude e
contribuição para HIS no país mediante a criação e desenvolvimento do PMCMV.
5.2. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM CONJUNTOS RESIDÊNCIAS
Para Helene (1992), Moreira de Sousa e Ripper (1998) assim como o dicionário
online significados, Patologia das edificações é a ciência que estuda as origens, causas,
mecanismos de ocorrência, manifestações e consequências das situações em que os edifícios ou
suas partes deixam de apresentar o desempenho mínimo pré-estabelecido.
De acordo com Maidel et al (2009) as causas para as aparições patológicas podem
ser devido a um projeto mal feito, erros executivos, uso inadequado do imóvel e falta de
manutenção periódica. Além dessas origens diretas podem receber influências tangenciais de
agentes externos como: mecânicos, químicos, biológicos e físicos. Além disso, um outro ponto
importante e decisivo ao desempenho da mesma é a escolha de materiais que serão utilizados
no seu processo construtivo.
35
O surgimento de efeitos patológicos pode aparecer em algumas etapas desde a
execução ao uso pelo proprietário. Falhas na fase de projeto, passando pela execução até o uso
podem interferir no desempenho da edificação, causando problemas no funcionamento
adequado da residência.
Construir em uma cadeia produtiva de mercado onde a agilidade é um ponto a se
considerar, mesmo com o desenvolvimento tecnológico, ainda existem entraves, uma vez que
os colaboradores no processo construtivo são pessoas com um conhecimento técnico e
acadêmico inferior ao dos projetistas e gerenciadores da obra, por não ter um treinamento ou
não fazer o acompanhamento adequado da obra ou da leitura dos projetos, podendo causar
problemas futuros às edificações, devido à ausência de cuidados mais refinados nas fases
anteriores.
Em residenciais as manifestações patológicas mais recorrentes de acordo com
Sousa (2014) são as infiltrações, rachaduras, trincas e problemas nas esquadrias. O autor obteve
esse resultado ao realizar um levantamento das manifestações patológicas no âmbito das
unidades do PMCMV no Estado no Rio de Janeiro; Vidal (2012) na cidade de Campinas,
analisou as manifestações patológicas em conjuntos habitacionais com ênfase em fundações e
concluiu que o pouco conhecimento do tipo de solo, fez com que a fundação utilizada não fosse
capaz de suportar as cargas, causando muitas fissuras e rachaduras no residencial por ele
estudado; Pina (2013) realizou um estudo das manifestações patológicas em edificações
populares, neste trabalho ele conclui que os maiores problemas enfrentados pelos moradores
são: infiltrações, rachaduras, trincas e problemas nas esquadrias (Ferrugem e empenamento)
afetando a parte estética e gerando insegurança.
Olivari (2003), em seu estudo sobre manifestações patológicas em edificações diz que
as principais causas estão relacionadas a: recalque de fundação, movimentação térmica.
sobrecarga, retração do cimento, carbonatação, reação química e defeitos construtivos.
Segundo ainda o mesmo autor as manifestações patológicas aparecem com sintomas
que vão desde pequenas fissuras, manchas assim como pequenas divergências de prumos.
Quando são identificadas nas fases iniciais a possibilidade de se corrigir é mais fácil e com um
custo um pouco mais baixo, isso em apenas uma residência. Quando se trata de um residencial
envolvendo muitas unidades onde todas ou a maioria são afetadas as proporções de tempo,
custo e planejamento são mais acentuadas, partindo de um conhecimento prévio na literatura
estudada.
36
6. HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE
A habitação social ou de interesse social é destinada a população de baixa renda,
ou seja, àquelas famílias que não tem condições de obter sua mordia diretamente do mercado
imobiliario. A cidade de Juazeiro do Norte -CE não difere de outras cidades do país, quando se
trata de familias de baixa renda; a representatividade desta classe social é relevante para a
cidade. Segundo dados do IBGE de 2015 o percentual da população com renda mensal de até
½ do sálario mínimo é de 42,4%.
Não tem registro de incentivo de construção de novas HIS ou de reabilitação
voltada à habitação social por parte da prefeitura municipal. Embora recentemente tenha sido
criado o Projeto de Habitação de Interesse Social –Phais, que oferece assitência técnica gratuita
para a elaboraçao de projetos de contrução, reforma ou ampliação, que vão desde o projeto
arquitetônico até os pojetos executivos, mesmo assim seu alcance ainda é muito modesto, pois
em termos de construção apenas as residências construídas com financeamento do FAR, pelo
PMCMV e gerenciado pela Caixa têm lugar no histórico de construções de habitação social no
municipio.
O inicio do PMCMV na cidade trouxe uma oportunidade para famílas com renda
até R$ 1.600,00 (Um mil e seiscentos reais) adiquirirem sua casa própria com parcelamento
minimo, sem juros, parcelada em 10 anos, além da movimentação do setor da construção civil
gerando emprego e renda.
As contratações dos residenciais de acordo com o relatório de habitação do
PMCMV estão apresentados na tabela abaixo. As primeiras contrações foram em 2010 e a
última em 2014, ou seja há quatro anos.
Tabela 3- Unidades Habitacionais Contratadas em Juazeiro do Norte - CE
Fonte: Autor (2018)
O primeiro residencial entregue na cidade foi o Residencial Tenente Coelho - RTC,
divido em quatro empreendimentos: RTC I, RTC II, RTC III e RTC IV. Entregues em agosto
de 2012 e construídos pela Construtora Raimundo Coelho – CRC, com um total de 1.277
unidades, divididos em blocos de apartamentos (térreo e superior), cada bloco com oito
apartamentos, sendo 4 unidades no térreo e 4 no pavimento superior.
EMPREENDIMENTOTOTAL DE
UNIDADES
DATA DE
CONTRATAÇÃO
VALOR DO
EMPREENDIMENTO
CONSTRUTORA
RESPONSAVÉL
CONDOMINIO RESIDENCIAL TENENTE COELHO I 320 28/05/2010 R$ 13.282.029,51 CONST R COELHO
CONDOMINIO RESIDENCIAL TENENTE COELHO II 352 28/05/2010 R$ 14.629.380,81 CONST R COELHO
CONDOMINIO RESIDENCIAL TENENTE COELHO III 352 28/05/2010 R$ 14.629.380,81 CONST R COELHO
CONDOMINIO RESIDENCIAL TENENTE COELHO IV 253 29/05/2010 R$ 10.604.341,45 CONST R COELHO
RESIDENCIAL MANOEL RAIMUNDO DE SANTANA FILHO 713 06/11/2012 R$ 42.066.421,52 CONSTANTINI CON
RES SAO SEBASTIAO I 333 26/03/2014 R$ 20.979.000,00 CONSTANTINI CON
RES SAO SEBASTIAO II 448 07/02/2014 R$ 28.224.000,00 CONSTANTINI CON
CONJUNTOS HABITACIONAIS CONTRATADOS PARA A CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE - CE
37
Dois anos após a entrega do primeiro residencial do programa na cidade, foi
entregue o Residencial Manuel Raimundo de Santana Filho – RMRSF com um total de 713
unidades térreas, o qual será apresentado e detalhado no capitulo 5. Sequencialmente, no
mesmo intervalo de tempo foram entregues os dois últimos Residenciais, intitulado de São
Sebastião (SS) I e II que foram entregues à população em maio de 2017, composto por 781
casas térreas sendo 333 unidades no SS I e 448 unidades no SS II.
De acordo com os dados apontados nos parágrafos acima, atualmente Juazeiro do
Norte já foi contemplada com 2.771 unidades habitacionais na cidade. Mesmo sem previsão
de novas contratações pelo PMCMV para a cidade, acrescenta-se que a construção destes sete
residenciais foi um avanço no contexto de habitação municipal, as quais foram direcionadas à
familias de baixa renda, com salários de até R$ 1.600,00.
7. MATERIAIS E MÉTODOS
Neste capitulo será apresentado o programa metodológico pensado e estruturado
aplicado aos estudos realizados (Fluxograma 6). Para tanto foi subdividido em cinco etapas
essenciais: revisão bibliográfica; escolha do empreendimento para objeto de estudo;
levantamentos de dados secundários; sistematização e análise dos resultados cuja as
especificidades serão detalhadas posteriormente.
Fluxograma 5- Estrutura do programa metodológico
Fonte: Autor (2018)
38
7.1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Nesta etapa foi realizada uma revisão bibliográfica de trabalhos acadêmicos, cujo o
tema pudesse servir como base de conhecimento sobre o assunto, na procura de informações
qualificadas. As consultas aconteceram em pesquisas de artigos publicados em eventos
científicos, dissertações, teses e livros relacionados aos temas de: patologias, orçamentos,
custos para recuperação de conjuntos residenciais, programas governamentais e ações do
governo no mercado imobiliário, bem como em meios eletrônicos, como sites e de blogs e em
jornais especializados os quais evidenciam notícias sobre a temática, além de revistas como a
Téchne, Construção e Mercado (Editora Pini), além de Normas Técnicas, leis e portarias.
7.2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
A área de estudo é o Município de Juazeiro do Norte, localizado na região Nordeste
ao Sul do estado do Ceará, precisamente entre 7° 12’ 47” de latitude Sul (S) e 39° 18’ 55” de
longitude Oeste (W), como está exibido na Figura 2.
Figura 2 - Área de estudo
Fonte – Autor (2018).
O município de Juazeiro do Norte fazendo limite ao Norte com o município de
Caririaçu, ao Sul com o município de Crato, Barbalha e Missão Velha, no lado leste com o
município de Missão velha e Caririaçu e no Oeste com o município de Crato, possui uma área
39
territorial absoluta de 248,8 Km² e situa-se na Região Metropolitana do Cariri – RMC,
conforme a figura 3 abaixo:
Figura 3 - Região Metropolitana do Cariri
Fonte: IPECE – Ceará em Mapas
Dos 9 (nove) municípios que compõem a RMC apenas as cidades de Juazeiro do
Norte, Crato e Barbalha, popularmente conhecido como Triângulo Crajubar, tem uma
população superior a 50 mil habitantes cada cidade, assim as enquadravam nas normas do
PMCMV isto porque no início se restringia a cidades com população ≥ a 50 mil habitantes.
7.3. ESCOLHA DO EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL
O Município de Juazeiro do Norte possui um total de sete conjunto residenciais
construídos com financiamento do PMCMV, como foi apresentado no capitulo 6. No atual
momento, partindo do princípio que todos os imóveis possuem cobertura securitária por cinco
anos e que alguns deles foram ocupados a menos de um ano, para efeito deste estudo, buscou-
se um empreendimento que estivesse em fase de cobertura pelo seguro de Responsabilidade
Civil, Profissional e Material - RCPM, ou seja, tenha sido construído há menos de 5 (cinco)
anos e com ocupação superior a 1 (um) ano.
Diante deste perfil, o Residencial Manuel Raimundo de Santana Filho ou
comumente chamado pelos seus moradores como Residencial Nossa Senhora das Dores, foi o
único que se enquadrou no perfil para ser o objeto de estudo. O empreendimento é composto
40
por 18 quadras, nas quais são distribuídas as 713 unidades residenciais, destas, 36 unidades
foram adaptadas para Portadores de Necessidades Especiais – PNE.
Este empreendimento está localizado no bairro Betolândia fazendo vizinhança com
os bairros Aeroporto, Tiradentes e Brejo Seco, como mostrado na figura abaixo. O conjunto foi
construído pela Empresa Constantini Engenharia e entregue em julho de 2014, com um
investimento de 42,6 milhões proveniente do FAR.
Figura 4 - Mapa de localização do Residencial Manuel Raimundo de Santana Filho Em Juazeiro Do Norte
- CE
Fonte – Autor (2018)
7.3.1. Empreendimento, Manoel Raimundo De Santana Filho: Dados De
Construção
Os dados apresentados neste item de caracterização foram adquiridos junto ao site
da Caixa Econômica Federal, Relatório de prestação de contas do Ministério das Cidades, dados
disponibilizados pela empresa construtora e Relatórios de vistorias técnicas, obtidas na
inspeção realizada nas residências.
O projeto de cada unidade habitacional – UH contempla uma área construída de
43,85m², encravada em um terreno de 6m x 20m (120 m²) com a seguinte divisão interna:
41
varanda, sala de estar/jantar, dois quartos, banheiro social e cozinha como pode ser visto na
figura abaixo.
Figura 5- Planta baixa de uma unidade habitacional
Fonte: Constantini Engenharia
Na tabela abaixo, são apresentados os valores de custo direto (R$) para a construção
de uma UH por área total e por m². Este resumo de custo direto final foi retirada da planilha
orçamentaria proposta, submetida e utilizada pela empresa responsável pela construção das
residências do empreendimento estudado, a Constantini Engenharia.
Tabela 4- Resumo do custo direto para a construção de uma unidade habitacional por área total e em M²
Construção de uma UH do Empreendimento Manuel
Raimundo de Santana Filho com área construída de 43,85 m²
Custo Direto (R$) /área total R$ 43.658,98
Custo Direto (R$) / m² R$ 995,64
Fonte: Autor (2018)
Todos os serviços que compõem a planilha orçamentária foram retirados das
plantas, classificados em itens e com custo aferido pela tabela SINAPI como são apresentados
no anexo 1. A tabela 5 abaixo apresenta a itemização do orçamento onde pode ser visto que os
itens mais impactantes financeiramente são os itens 4 e 6, os quais se referem aos serviços de
esquadrias e revestimentos, respectivamente. A partir da análise do orçamento pode-se concluir
42
que os serviços de Revestimentos, Esquadrias e Cobertura são responsáveis por 61,6% do valor
total dos gastos de construção.
Tabela 5- Resumo da tabela de orçamento para cada UH do Residencial Manuel Raimundo de Santana
Filho
Custo Direto para construção de uma Unidade Habitacional do Residencial Manuel Raimundo
de Santana Filho com 43,85 m²
Item Descrição Valor Participação (%) Participação acumulada
1 Serviços Preliminares R$ 584,30 1,34 1,34
2 Fundação R$ 5.096,18 11,67 13,01
3 Estrutura e laje do banheiro R$ 1.251,12 2,87 15,88
4 Revestimento R$ 12.553,06 28,75 44,63
5 Cobertura R$ 6.506,46 14,90 59,53
6 Esquadria R$ 7.877,93 18,04 77,58
7 Pintura R$ 1.777,08 4,07 81,65
8 Aparelho e metais R$ 2.084,84 4,78 86,42
9 Instalações elétricas R$ 2.456,09 5,63 92,05
10 Instalações Hidráulicas R$ 1.026,73 2,35 94,40
11 Instalações Sanitárias R$ 538,25 1,23 95,63
12 Aquecedor Solar R$ 1.906,94 4,37 100,00
Total R$ 43.658,98 100,00 Fonte: Constantini Engenharia. Adaptado pelo Autor (2018)
A partir da análise da tabela é possível inferir que os custos diretos destinados à
construção de cada unidade habitacional contemplam todos os serviços necessários à
construção da unidade habitacional. Frisa-se que esse valor refere-se apenas à construção da
unidade habitacional, sendo que para composição do custo total do empreendimento
acrescentam-se os custos com aquisição do terreno, infraestrutura (pavimentação,
abastecimento d´água, esgotamento sanitário e rede de energia elétrica) e área de lazer,
perfazendo um montante da ordem de 42,6 milhões.
7.4. SITUAÇÃO AMOSTRAL
O número de residências vistoriadas e que comporão o rol amostral para a
representação dos custos orçamentários para a avaliação final deste trabalho está apresentado
na tabela 6, e tomou por base o número de pessoas que prestaram Boletim de Ocorrências de
Manifestações Patológicas – BOMP junto à Caixa, onde a equipe técnica da CAIXA foi até o
local realizar a vistoria técnica, gerando um Laudo de Vistoria de Danos Físicos - LVDF (Anexo
2) o qual posteriormente resultou em dados para a elaboração dos orçamentos para a reabilitação
das residências que apresentaram manifestações patológicas.
43
Tabela 6- Residências com Manifestações Patológicas
Registro de residência Junto à Caixa Econômica
Rua 1 2 3 4 5 6 7 9 10 11 12
Quadras A A B C D E F H; L; R I; M; Q J; N; R
S B C D E F G I; M; Q J; N; R S; T; O
1° lote 13 13 13 13 11 1 4 2
2° lote 2 1 1 1
3° lote 1 1 1 1 4 2 6
4° lote 1 1 2
Total 13 16 15 13 12 1 2 6 8 7 2
Total Geral 95
Fonte: Autor (2018).
7.5. LEVANTAMENTO DE DADOS SECUNDÁRIOS
A obtenção das informações se deu por meio de dados vinculados à Caixa e ao
PMCMV:
Relatórios publicados pela União - disponibilizados no site da Caixa e
Ministério das Cidades;
Documentos de vistorias técnicas – resultantes de vistoria in loco em
residências do PMCMV na cidade de Juazeiro do Norte acometidas de
manifestações patológicas;
Planilha orçamentária utilizada na licitação para construção, disponibilizada
pela empresa construtora.
Planilhas orçamentárias geradas através dessas vistorias.
7.6. SISTEMATIZAÇÃO
Esta penúltima etapa tem o objetivo de organizar informações obtidas nas fases
anteriores, de forma que permita um simples e fácil entendimento dos dados, aprimorando o
tempo de análise dos mesmos.
7.7. ANÁLISE DOS DADOS
Para cada tipo de manifestação patológica é associado um item de correção na
planilha orçamentária, o qual será estudado quanto à sua aplicação e os custos atinentes a este
item específico, assim serão tratados todos os elementos que compõem a planilha visando
encontrar o custo efetivo de reabilitação de uma unidade habitacional do PMCMV.
8. RESULTADOS E DISCUSSÕES
44
Neste capítulo serão apresentados os resultados obtidos em todas as etapas para a
formação deste trabalho após a sistematização dos dados, assim como a análise dos orçamentos
e relatórios de custos do empreendimento Manuel Raimundo de Santana Filho.
8.1. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS CUSTOS DIRETOS
Na tabela 6, são apresentados os valores de custo direto (R$) para a reabilitação de
uma UH em área total e por m², considerando o valor médio obtido pelos dados orçamentários
elaborados, nos anos de 2017 e 2018, pela empresa ENGEAP – Avaliações e Perícias de
Engenharia, empresa terceirizada pela Caixa Econômica Federal, atualizados pelo autor com
base na tabela de custos SINAPI, referência 02/2018.
Tabela 7 - Resumo do valor médio obtido para reabilitação de uma UH do RMRSF
Reabilitação de uma UH do Empreendimento Manuel
Raimundo de Santana Filho com área construída de 43,85 m²
Custo Direto (R$) /área total R$ 8.998,08
Custo Direto (R$) /m² R$ 205,20
Fonte – Autor (2018)
Com este resultado verifica-se que 20,61% do valor usado para construir um m² de
unidade nova estará sendo gasto novamente para recuperar um m² da mesma residência. Vendo
por este ângulo e supondo que se fosse necessário reparar todas as casas do empreendimento
seriam necessários despender um valor de R$ 7.857.130,80 que representa 18,68 % do valor
total de financiamento do residencial. Vale ressaltar que este valor toma por base o valor médio
encontrado no orçamento das 95 unidades. Sabe-se também que por se tratar de obras de
reformas/reabilitação, esses valores são muito instáveis podendo sofrer um acréscimo, o que
pela amplitude do residencial, representaria um impacto orçamentário considerável.
Na tabela seguinte é apresentado um orçamento, escolhido aleatoriamente, para
uma das unidades que apresentaram manifestações patológicas com todos os gastos, tanto
diretos como indiretos, atualizados para tabela de custos SINAPI, referência fevereiro de 2018
e publicada no site da CAIXA. Tendo em vista que estes valores orçados poder sofrer alteração
no decorrer do andamento da obra, o montante final pode não representar com exatidão o valor
final que será gasto na obra. Em caso de acontecer discrepâncias entre o valor do orçamento
aprovado e o valor real a ser gasto, a planilha deverá será readequada às condições de cada caso,
devendo ser tempestivamente apresentado à CAIXA a devida alteração e o memorial de cálculo
que motivou tal alteração.
45
Tabela 8 - Participação (%) no custo direto da edificação no RMRSF
Continua ...
Data da Vistoria: 07/02/2018 SINAPI 02/2018 (D)
SEINFRA 24.1 (D)
ITEM FONTE CÓDIGO DESCRIÇÃO DO SERVIÇO UN. QUANT VALOR UN. TOTAL
SERVIÇOS
1.0 DEMOLIÇÕES E RETIRADAS
1.1 SINAPI 73616 DEMOLICAO DE CONCRETO SIMPLES M3 0,85 R$ 191,54 162,81R$
1.2 SINAPI 73802/001DEMOLICAO DE REVESTIMENTO DE ARGAMASSA DE
GESSOM2 21,43 R$ 6,50 139,30R$
1.3 SINAPI 73899/002 DEMOLIÇÃO DE ALVENARIA SEM APROVEITAMENTO M3 0,93 R$ 73,67 68,51R$
1.4 SINAPI 85334 RETIRADA DE ESQUADRIAS METÁLICAS M2 1,68 R$ 13,00 21,84R$
1.5 SINAPI 85333 RETIRADA DE APARELHOS SANITÁRIOS UN 2,00 15,15R$ 30,30R$
1.6 SINAPI 85406REMOÇÃO DE PISO CERÂMICO E SUBSTRATO DE
ADERÊNCIA EM ARGAMASSAM2 19,41 R$ 36,83 714,87R$
1.7 SINAPI 73802/001DEMOLICAO DE REVESTIMENTO DE ARGAMASSA
(EXTERNO)M2 16,84 R$ 6,50 109,46R$
1.8 SINAPI 85411 REMOCAO DE RODAPE CERAMICO M 14,90 R$ 2,77 41,27R$
1.9 SINAPI 72238RETIRADA DE FORRO EM REGUAS DE PVC, INCLUSIVE
RETIRADA DE PERFISM2 37,34 R$ 6,01 224,41R$
1.10 SINAPI 72897CARGA MANUAL DE ENTULHO EM CAMINHAO
BASCULANTEM3 6,75 R$ 17,62 118,94R$
2.0 FUNDAÇÃO E REFORÇO ESTRUTURAL
2.1 SINAPI 93358 ESCAVAÇÃO MANUAL DE VALAS. AF_03/2016 M3 4,10 R$ 51,46 210,99R$
2.2 SINAPI 96995REATERRO MANUAL APILOADO COM SOQUETE.
AF_10/2017M2 1,25 R$ 31,20 39,00R$
2.3 SINAPI 94974
CONCRETO MAGRO PARA LASTRO, TRAÇO 1:4,5:4,5
(CIMENTO/ AREIA MÉDIA/ BRITA 1) - PREPARO MANUAL.
AF_07/2016
M3 0,40 R$ 286,83 114,73R$
2.4 SINAPI 93197CONTRAVERGA MOLDADA IN LOCO EM CONCRETO PARA
VÃOS DE MAIS DE 1,5 M DE COMPRIMENTO. AF_03/2016M 6,50 R$ 35,51 230,82R$
2.5 SINAPI 93197REFORÇO ESTRUTURAL (GRAMPEAMENTO) COM
ARMAÇÃO EM AÇO CA-50 8mmUN 18,00 R$ 191,24 3.442,32R$
3.0 RECUPERAÇÃO DO PISO
3.1 SINAPI 87642
CONTRAPISO EM ARGAMASSA TRAÇO 1:4 (CIMENTO E
AREIA), PREPARO MANUAL, APLICADO EM ÁREAS SECAS
SOBRE LAJE, ADERIDO, ESPESSURA 4CM. AF_06/2014
M2 19,41 33,43R$ 648,88R$
3.2 SINAPI 87249
REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PISO COM PLACAS TIPO
ESMALTADA EXTRA DE DIMENSÕES 45X45 CM APLICADA
EM AMBIENTES DE ÁREA MENOR QUE 5 M2. AF_06/2014
M2 19,41 R$ 44,78 869,18R$
ORÇAMENTO BÁSICO
PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
Endereço: Rua 02, nº 30
Cliente: xxxxx Tabela Base:
Telefone: 9. 8812-4273
46
Fonte – Autor (2018). Adaptado da ENGEAP
A elaboração do orçamento tomou por base os dados obtidos do laudo técnico e
registros fotográficos adquiridos após vistoria, os quais geram as planilhas orçamentárias para
reabilitação de cada unidade habitacional.
Já em virtude do valor de BDI - Benefícios de Despesas Indiretas, ser variável
dependendo da empresa a fechar o contrato, foi utilizado 22% apenas para se ter um parâmetro
3.3 SINAPI 88649RODAPÉ CERÂMICO DE 7CM DE ALTURA COM PLACAS
TIPO ESMALTADA EXTRA DE DIMENSÕES 45X45CMM 14,90 R$ 5,40 80,46R$
3.4 SEINFRA C2284 SOLEIRA DE GRANITO L=15CM M 2,55 71,32 181,87R$
4.0 RECUPERAÇÃO DA PAREDE
4.1 SINAPI 89168
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS VAZADOS DE
CERÂMICA DE 9X19X19CM (ESPESSURA 9CM), PARA
EDIFICAÇÃO HABITACIONAL UNIFAMILIAR (CASA) E
EDIFICAÇÃO PÚBLICA PADRÃO
M2 1,17 R$ 56,29 65,86R$
4.2 SINAPI 87530
MASSA ÚNICA, PARA RECEBIMENTO DE PINTURA, EM
ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8, PREPARO MANUAL, APLICADA
MANUALMENTE EM FACES INTERNAS DE PAREDES,
ESPESSURA DE 20MM, COM EXECUÇÃO DE TALISCAS.
AF_06/2014
M2 38,27 25,27R$ 967,08R$
4.3 SINAPI 87249
REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PISO COM PLACAS TIPO
ESMALTADA EXTRA DE DIMENSÕES 45X45 CM APLICADA
EM AMBIENTES DE ÁREA MENOR QUE 5 M2. AF_06/2014
M2 4,50 R$ 44,78 201,51R$
4.4 SINAPI 88483APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR LÁTEX PVA EM
PAREDES, UMA DEMÃO. AF_06/2014 (INTERNO)M2 97,71 R$ 2,59 253,07R$
4.5 SINAPI 88487APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM TINTA LÁTEX PVA
EM PAREDES, DUAS DEMÃO (INTERNA)M2 97,71 7,97R$ 778,75R$
4.6 SINAPI 95305TEXTURA ACRÍLICA (INTERNA), APLICAÇÃO MANUAL EM
PAREDE, UMA DEMÃOM2 17,71 10,42R$ 184,54R$
4.7 SINAPI 88487APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM TINTA LÁTEX PVA
EM PAREDES, DUAS DEMÃO (EXTERNA)M2 5,78 7,97R$ 46,07R$
4.8 SINAPI 95305TEXTURA ACRÍLICA (EXTERNA), APLICAÇÃO MANUAL EM
PAREDE, UMA DEMÃOM2 67,00 10,42R$ 698,14R$
5.0 COBERTURA
5.1 SINAPI I11587
FORRO DE PVC LISO, BRANCO, REGUA DE 10 CM,
ESPESSURA DE 8 MM A 10 MM (COM COLOCACAO / SEM
ESTRUTURA METALICA)
M2 13,13 56,62R$ 743,42R$
5.2 SINAPI 72201RECOLOCACO DE FORROS EM REGUA DE PVC E PERFIS,
CONSIDERANDO REAPROVEITAMENTO DO MATERIALM2 24,21 9,02R$ 218,37R$
5.3 SINAPI72089
adaptado
RECOLOCACAO DE TELHAS CERAMICAS TIPO COLONIAL,
CONSIDERANDO REAPROVEITAMENTO DE MATERIALM2 20,05 9,07R$ 181,85R$
5.4 SINAPI 72086
RECOLOCACAO DE MADEIRAMENTO DO TELHADO -
CAIBROS, CONSIDERANDO REAPROVEITAMENTO DE
MATERIAL
M 3,00 4,80R$ 14,40R$
5.5 MERCADO COMPOSIÇÃOESCORAMENTO METÁLICO DA COBERTA, PÉ-DERITO
SIMPLES UM 4,00 46,00R$ 184,00R$
6.0 ESQUADRIAS
6.1 SINAPI 73933/004PORTA DE FERRO DE ABRIR TIPO BARRA CHATA, COM
REQUADRO E GUARNICAO COMPLETAM2 1,68 486,36R$ 817,08R$
6.2 SINAPI 73924/001PINTURA ESMALTE ALTO BRILHO, DUAS DEMAOS, SOBRE
SUPERFICIE METALICAM2 3,36 19,79R$ 66,49R$
7.0 SERVIÇOS COMPLEMETARES
7.1 SINAPI 9537 LIMPEZA GERAL M2 39,15 1,97R$ 77,13R$
8.0 ADMINISTRAÇÃO LOCAL
8.1 SINAPI 90777 ENGENHEIRO CIVIL H 9,00 70,79R$ 637,11R$
8.2 SINAPI 90776 ENCARREGADO GERAL H 8,00 29,51R$ 236,08R$
8.3 SINAPI 88284 MOTORISTA DE VEÍCULO LEVE H 12,00 16,58R$ 198,96R$
9.0 BDI 22% 3.084,37R$
Total Geral R$ 17.104,23
ORÇAMENTO PRELIMINAR, SENDO QUE DURANTE A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS PODERÃO SURGIR NOVOS ITENS
47
pois de acordo com Yello (2008) os valores adotados de BDI variam no intervalo entre
20,58 % a 24,00%.
Na tabela 9 estão os dados da curva ABC que compõem uma tabela de insumos e
serviços. A curva ABC, também chamada de análise de Pareto ou regra 80/20, é um método de
classificação dos itens do orçamento onde é feita uma análise criteriosa dos itens de maior
importância ou impacto do orçamento. A análise da curva ABC deve refletir a dificuldade de
controle de um item ou o seu impacto sobre os custos e rentabilidade. Os resultados podem
variar de empresa para empresa.
A classificação da curva ABC leva em consideração que: 20% dos itens são
considerados A e correspondem a 80% do valor do orçamento; 30% dos itens são considerados
B e correspondem a 15% do valor do orçamento e 50% dos itens são considerados C e
correspondem a 5% do valor de demanda ou consumo.
Abaixo apresenta-se a tabela 9 onde constam os dados que foram levados em
consideração para a representação do gráfico de regressão linear e que representa a Curva ABC
do empreendimento estudado.
Tabela 9- Curva ABC do Empreendimento
Fonte – Autor 2018
O objetivo da demonstração dos dados em formato de gráfico é a visibilidade de
quão ascendente essa curva está disposta. Significa dizer que os dois primeiros itens da planilha
orçamentária são responsáveis pelo maior gasto da obra, ou seja, o serviço de reforço estrutural
é responsável por mais de 20% dos gastos da obra, conforme defendido pelo princípio de Pareto.
Curva Descrição Unidade Quantidade Custo Unitário Valor % % Acumulado
AReforço estrutural
(R$ 4.037,85) 14.037,85 4.037,85R$ 23,61% 23,61%
Parede e pintura
(R$3.195,01) 13.195,01 3.195,01R$ 18,68% 42,29%
BDI
(R$ 3.084,37) 13.084,37 3.084,37R$ 18,03% 60,32%
Recuperação do piso
(R$ 1.780,38) 11.780,38 1.780,38R$ 10,41% 70,73%
Demolições e retiradas
(R$ 1.631,71) 11.631,71 1.631,71R$ 9,54% 80,27%
Coberta
(R$ 1.342,05) 11.342,05 1.342,05R$ 7,85% 88,11%
Administração local
(R$ 1.072,15) 11.072,15 1.072,15R$ 6,27% 94,38%
Esquadrias
(R$ 883,58) 1883,58 883,58R$ 5,17% 99,55%
Serviços complementares
(R$ 77,13) 177,13 77,13R$ 0,45% 100,00%
B
C
48
Gráfico 4- Representação gráfica da tabela 5.
Fonte – Autor (2018)
8.2. ANALISES DOS CUSTOS DOS ITENS QUE COMPÕEM O ORÇAMENTO
Para um maior entendimento da planilha orçamentária de reabilitação das unidades
faz-se necessária uma análise mais acurada acerca dos itens que a compõe. Assim, abaixo será
analisado item a item, mostrando a importância do serviço e seu impacto no custo total da
obra de reabilitação.
8.2.1. Reforço Estrutural
Os serviços desta magnitude não são comuns em obras de pequenos reparos, mas
apenas em grandes reabilitações. O seu custo é diferenciado para cada obra de acordo com as
necessidades encontradas. No residencial estudado o custo do item reforço estrutural apresentou
variância em diferentes residências, mas em todas ele representou o custo mais elevado, com
23,61% do custo total.
Para a obra estudada a intervenção estrutural se fez necessária para reparar as
fissuras geradas na diagonal das paredes, em decorrência de sobrepeso em vãos livres como
janelas e portas devido à ausência de vergas e contravergas. A ausência deste elemento
estrutural gera, com o passar dos anos, fissuras que a depender do tipo de material podem causar
grandes prejuízos por sobrecargas, como apresentou Oliveira (2001) retratado na figura 6.
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
100,00%
49
Figura 6- Fissuras Causadas das cargas aplicadas sobre vãos livre, que apresentam elemento estrutural
ineficiente ou inexistente
Fonte: Oliveira, 2001 – Adaptado de THOMAZ 1993
A magnitude desta manifestação patológica pode ser vista na figura 7 que mostram
fissuras abaixo da janela, formado inclinação em torno de 45°, de forma similar a apresentada
na imagem acima, em decorrência da ausência de contravergas.
Figura 7- Janela na UH n° 30 na rua projetada 02
Fonte: Autor (2018)
Na planilha de reabilitação, além da necessidade de se colocar o elemento estrutural
(contraverga) foi incluso também o grampeamento da alvenaria como forma de recuperação
estrutural.
50
8.2.2. Paredes e Pintura
As trincas encontradas nas paredes em diferentes direções como verticais, horizontais e
na diagonal são de fácil visualização até mesmo em uma inspeção realizada por um leigo, como
se pode comprovar olhando as figura 8 e 9.
Figura 8 - Fissuras horizontal na UH n° 30, na rua projetada 02
Fonte: Caixa, 2018
Figura 9 - Fissuras vertical na UH n° 30, na rua projetada 02
Fonte: CAIXA (2018).
51
Para recuperar estes elementos de alvenaria foi proposta após o grampeamento das
fissuras e/ou reforço estrutural a recomposição do reboco, em áreas comprometidas além da
aplicação de revestimento cerâmico quando a recuperação se deu na cozinha ou banheiro. Após
a recomposição do reboco a pintura foi refeita para que a aparência estética do imóvel retorne
ao seu padrão esperado.
8.2.3. Benefícios de Despesas Indiretas –BDI
O BDI utilizado no orçamento foi de 22%, estando de acordo com as
recomendações do Tribunal de Contas da União - TCU, apresentado na tabela 10 abaixo. O
BDI foi aplicado sobre todos os itens da planilha e não apenas nos custos diretos como é
aplicado no valor de venda.
Tabela 10- Percentuais de BDI conforme recomendações do TCU
Fonte: Revista Infraestrutura Urbana – Editora Pini (2013).
8.2.4. Recuperação do Piso
O serviço de recuperação de piso representa um peso de 10,41 % do custo total da
obra de reabilitação e ocupa a posição C da Curva ABC. A figura 10 mostra a estética atual do
material aplicado, deixando a edificação com aparência a desejar.
52
Figura 10 – Placa cerâmica com manchas
Fonte: Caixa, 2018
Para a recuperação deste serviço é necessário a troca de todo o material utilizado,
ficando configurado à má qualidade do material aplicado e gerando custo adicional elevado
para a substituição do piso em um curto período de tempo, além de trazer transtorno aos
moradores.
8.2.5. Demolições e Retiradas
O peso deste item no orçamento referência é de 9,54 %, e inclui todas as demolições
necessárias para a correta recuperação do imóvel, desde as alvenarias até piso. É um item que
não tem muito impacto no orçamento, mas, indubitavelmente é o que traz mais transtornos e, a
depender da magnitude da intervenção, requer a desocupação do imóvel, em face das condições
de insalubridade que geram aos moradores do imóvel.
8.2.6. Cobertura
Este serviço refere-se à recuperação do forro (pvc) e reposição de algumas telhas
conforme detalhado na tabela 09. Representa 7,85% do custo total.
53
8.2.7. Esquadrias
A sua participação no custo total, dentre os materiais utilizados, é o mais baixo de
todos os que compõem a planilha de reabilitação e representa 5,17% da unidade tomada como
referência. De acordo com o LVDF analisado neste trabalho e que gerou a planilha orçamentária
as principais causas dos danos existentes nos imóveis, deve-se a vícios construtivos bem como
a má qualidade dos materiais.
8.2.8. Serviços Complementares
Com participação mínima este serviço restringiu apenas a limpeza final da obra que
consiste na retirada de entulhos e varrição do imóvel. Ainda que tenha uma pequena
participação na composição do custo é indispensável que ele faça parte da composição do
orçamento.
54
CONCLUSÃO
Por todo o exposto fica evidente que o volume de construção de Habitação de
Interesse Social ainda é muito pequena em todo o país. Por outro lado, a cidade de Juazeiro do
Norte não contém dados sobre a questão da reabilitação de grande porte voltada às HIS, o que
torna o presente estudo, apesar de incipiente, como pioneiro em estudos deste tipo na cidade.
Após todos os serviços terem sido orçados, atualizados e analisados conclui-se que
para realizar a obra de recuperação do Residencial Manuel Raimundo de Santana Filho, estima-
se um valor de R$ 1.046.882,79 para as 95 unidades vistoriadas pela CAIXA e que serviram de
base para este estudo. Este valor toma por base as manifestações patológicas apresentadas pela
CAIXA, através de LVDF, às quais levou em consideração os danos presentes nas edificações
nos últimos 4 anos.
Diante dos dados acima, se todas as demais unidades do empreendimento fossem
acometida das mesmas manifestações patológicas das unidades estudadas e considerando um
valor médio para recuperação de cada unidade, seria necessário R$ 9.952.365,72 (incluso BDI)
para recuperar todas as unidades do empreendimento, o que representa 23,66% do valor
financiado para a construção de todo o empreendimento, que foi de R$ 42.066.421,52.
O valor gasto para recuperar as 95 unidades seria suficiente para construção de mais
23 unidades habitacionais, isto baseado em uma atualização do orçamento para construção de
cada unidade com a tabela SINAPI 02/2018, o que significa dizer que com esse custo para
reabilitação, cerca de 115 pessoas deixarão de ter uma moradia digna de qualidade.
Por fim, o presente trabalho constata a má gerência dos recursos públicos, uma vez
que a necessidade de recuperação dos imóveis em curto espaço de tempo impede que esses
recursos que poderiam ser aplicados na construção de novas unidades habitacionais ou em obras
de infraestrutura e, em virtude de má execução, utilização de material de má qualidade e falhas
na fiscalização, passam a ser dispendidos para a recuperação de unidades existentes
55
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60
ANEXO 1. Planilha de Custo Direto para a Construção da Unidades Habitação
Continua ...
ItemCódigo
SINAPIDescrição Quant.
Unid
ade
Custo
Un.Total (R$)
1 Serviços Preliminares 584,30
1.1 73822/2LIMPEZA MECANIZADA DE TERRENO COM REMOCAO DE CAMADA
VEGETAL, UTILIZANDO MOTONIVELADORA130,00 m² 0,47 61,10
1.2 73992/1LOCACAO CONVENCIONAL DE OBRA, ATRAVÉS DE GABARITO DE TABUAS
CORRIDAS PONTALETADAS A CADA 1,50M, SEM REAPROVEITAMENTO60,00 m² 8,72 523,20
2 Radier / Fundação 5.096,18
2.1 97082 ESCAVAÇÃO MANUAL DE VIGA DE BORDA PARA RADIER. AF_09/2017 2,20 m³ 37,78 83,12
2.2 100201ALVENARIA DE TIJOLO FURADO 1/2 VEZ - 9 x 19 x 19 - ARG.
(1CALH:4ARML+100KG DE CI/M3)17,80 m² 36,26 645,43
2.3 96995 REATERRO MANUAL APILOADO COM SOQUETE. AF_10/2017 30,00 m³ 31,20 936,00
2.4 97094
CONCRETAGEM DE RADIER, PISO OU LAJE SOBRE SOLO, FCK 30 MPA, PARA
ESPESSURA DE 10 CM - LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO.
AF_09/2017
6,10 m³ 329,58 2.010,44
2.5 73994/1ARMACAO EM TELA DE ACO SOLDADA NERVURADA Q-138, ACO CA-60,
4,2MM, MALHA 10X10CM161,70 kg 6,52 1.054,28
2.6 68053FORNECIMENTO/INSTALACAO LONA PLASTICA PRETA, PARA
IMPERMEABILIZACAO, ESPESSURA 150 MICRAS.78,40 m² 4,68 366,91
2.7 95240LASTRO DE CONCRETO MAGRO, APLICADO EM PISOS OU RADIERS,
ESPESSURA DE 3 CM. AF_07_201660,52 m² 10,04 607,62
2.8 97086FABRICAÇÃO, MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FORMA PARA RADIER,
EM MADEIRA SERRADA, 4 UTILIZAÇÕES. AF_09/20173,56 m² 72,41 257,78
3 Estrutura e Laje do Banheiro 1.251,12
3.1 93185VERGA PRÉ-MOLDADA PARA PORTAS COM MAIS DE 1,5 M DE VÃO.
AF_03/20164,70 m 24,06 113,08
3.2 93182 VERGA PRÉ-MOLDADA PARA JANELAS COM ATÉ 1,5 M DE VÃO. AF_03/2016 1,40 m 19,18 26,85
3.3 93183VERGA PRÉ-MOLDADA PARA JANELAS COM MAIS DE 1,5 M DE VÃO.
AF_03/20168,40 m 24,48 205,63
3.4 93194CONTRAVERGA PRÉ-MOLDADA PARA VÃOS DE ATÉ 1,5 M DE
COMPRIMENTO. AF_03/20162,60 m 18,90 49,14
3.5 93195CONTRAVERGA PRÉ-MOLDADA PARA VÃOS DE MAIS DE 1,5 M DE
COMPRIMENTO. AF_03/20165,00 m 22,21 111,05
3.6 92481
MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FÔRMA DE LAJE MACIÇA COM ÁREA
MÉDIA MENOR OU IGUAL A 20 M², PÉ-DIREITO SIMPLES, EM MADEIRA
SERRADA, 1 UTILIZAÇÃO. AF_12/2015
1,00 m² 153,94 153,94
3.7 92785
ARMAÇÃO DE LAJE DE UMA ESTRUTURA CONVENCIONAL DE CONCRETO
ARMADO EM UMA EDIFICAÇÃO TÉRREA OU SOBRADO UTILIZANDO AÇO
CA-50 DE 6,3 MM - MONTAGEM. AF_12/2015
56,00 kg 8,30 464,80
3.8 90853
CONCRETAGEM DE LAJES EM EDIFICAÇÕES UNIFAMILIARES FEITAS COM
SISTEMA DE FÔRMAS MANUSEÁVEIS COM CONCRETO USINADO
BOMBEÁVEL, FCK 20 MPA, LANÇADO COM BOMBA LANÇA -
LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO. AF_06/2015
0,40 m³ 316,57 126,63
4 Revestimento 12.553,06
4.1 87504
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS FURADOS NA
HORIZONTAL DE 9X19X19CM (ESPESSURA 9CM) DE PAREDES COM ÁREA
LÍQUIDA MAIOR OU IGUAL A 6M² SEM VÃOS E ARGAMASSA DE
ASSENTAMENTO COM PREPARO MANUAL. AF_06/2014
111,00 m² 48,81 5.417,91
Planilha de Custo Direto
Unidade habitacional de 43,85m² - 2 Dormitório
61
Continua ...
4.2 87904
CHAPISCO APLICADO EM ALVENARIA (COM PRESENÇA DE VÃOS) E
ESTRUTURAS DE CONCRETO DE FACHADA, COM COLHER DE PEDREIRO.
ARGAMASSA TRAÇO 1:3 COM PREPARO MANUAL. AF_06/2014
222,00 m² 5,88 1.305,36
4.3 87548
MASSA ÚNICA, PARA RECEBIMENTO DE PINTURA, EM ARGAMASSA
TRAÇO 1:2:8, PREPARO MANUAL, APLICADA MANUALMENTE EM FACES
INTERNAS DE PAREDES, ESPESSURA DE 10MM, COM EXECUÇÃO DE
TALISCAS. AF_06/2014
222,00 m² 16,05 3.563,10
4.4 93391
REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PISO COM PLACAS TIPO ESMALTADA
PADRÃO POPULAR DE DIMENSÕES 35X35 CM APLICADA EM AMBIENTES
DE ÁREA MAIOR QUE 10 M2. AF_06/2014
40,25 m² 27,21 1.095,20
4.5 93395
REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PAREDES INTERNAS COM PLACAS TIPO
ESMALTADA PADRÃO POPULAR DE DIMENSÕES 20X20 CM APLICADAS EM
AMBIENTES DE ÁREA MAIOR QUE 5 M2 A MEIA ALTURA DAS PAREDES.
AF_06/2014
31,00 m² 37,79 1.171,49
5 Cobertura 6.506,46
5.1 94201TELHAMENTO COM TELHA CERÂMICA CAPA-CANAL, TIPO COLONIAL,
COM ATÉ 2 ÁGUAS, INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL. AF_06/201665,00 m² 22,11 1.437,15
92541
TRAMA DE MADEIRA COMPOSTA POR RIPAS, CAIBROS E TERÇAS PARA
TELHADOS DE ATÉ 2 ÁGUAS PARA TELHA CERÂMICA CAPA-CANAL,
INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL. AF_12/2015
65,00 m² 55,11 3.582,15
5.4 96111FORRO EM RÉGUAS DE PVC, FRISADO, PARA AMBIENTES RESIDENCIAIS,
INCLUSIVE ESTRUTURA DE FIXAÇÃO. AF_05/2017_P36,00 m² 41,31 1.487,16
6 Esquadrias 7.877,93
6.1 90822
PORTA DE MADEIRA PARA PINTURA, SEMI-OCA (LEVE OU MÉDIA),
80X210CM, ESPESSURA DE 3,5CM, INCLUSO DOBRADIÇAS - FORNECIMENTO
E INSTALAÇÃO. AF_08/2015
5,00 un 389,89 1.949,45
6.2 90843
KIT DE PORTA DE MADEIRA PARA PINTURA, SEMI-OCA (LEVE OU MÉDIA),
PADRÃO MÉDIO, 80X210CM, ESPESSURA DE 3,5CM, ITENS INCLUSOS:
DOBRADIÇAS, MONTAGEM E INSTALAÇÃO DO BATENTE, FECHADURA
COM EXECUÇÃO DO FURO - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_08/2015
5,00 un 769,97 3.849,85
6.3 94582JANELA DE ALUMÍNIO DE CORRER, 2 FOLHAS, FIXAÇÃO COM
ARGAMASSA, COM VIDROS, PADRONIZADA. AF_07/20164,80 m² 330,70 1.587,36
6.4 94559JANELA DE AÇO BASCULANTE, FIXAÇÃO COM ARGAMASSA, SEM
VIDROS, PADRONIZADA. AF_07/20161,10 m² 446,61 491,27
7 Pintura 1.777,08
7.1 88487APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM TINTA LÁTEX PVA EM PAREDES,
DUAS DEMÃOS. AF_06/2014177,00 m² 7,62 1.348,74
7.2 88483APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR LÁTEX PVA EM PAREDES, UMA DEMÃO.
AF_06/2014177,00 m² 2,42 428,34
8 Aparelhos e metais 2.084,84
8.1 86888VASO SANITÁRIO SIFONADO COM CAIXA ACOPLADA LOUÇA BRANCA -
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/20131,00 un 345,27 345,27
8.2 86939
LAVATÓRIO LOUÇA BRANCA COM COLUNA, *44 X 35,5* CM, PADRÃO
POPULAR, INCLUSO SIFÃO FLEXÍVEL EM PVC, VÁLVULA E ENGATE
FLEXÍVEL 30CM EM PLÁSTICO E COM TORNEIRA CROMADA PADRÃO
POPULAR - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/2013
1,00 un 243,81 243,81
8.3 86929
TANQUE DE MÁRMORE SINTÉTICO SUSPENSO, 22L OU EQUIVALENTE,
INCLUSO SIFÃO FLEXÍVEL EM PVC, VÁLVULA PLÁSTICA E TORNEIRA DE
METAL CROMADO PADRÃO POPULAR - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.
AF_12/2013
1,00 un 138,38 138,38
8.4 86893BANCADA DE MÁRMORE BRANCO POLIDO PARA PIA DE COZINHA 1,50 X
0,60 M - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/20131,00 un 515,47 515,47
8.5 86911
TORNEIRA CROMADA LONGA, DE PAREDE, 1/2" OU 3/4", PARA PIA DE
COZINHA, PADRÃO POPULAR - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.
AF_12/2013
1,00 un 33,22 138,38
8.6 86878VÁLVULA EM METAL CROMADO TIPO AMERICANA 3.1/2" X 1.1/2" PARA
PIA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/20131,00 un 31,18 33,22
8.7 86883SIFÃO DO TIPO FLEXÍVEL EM PVC 1” X 1.1/2” - FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_12/20131,00 un 7,89 7,89
62
Continua ...
8.8 86885ENGATE FLEXÍVEL EM PLÁSTICO BRANCO, 1/2" X 40CM - FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_12/20131,00 un 7,19 7,19
8.9 95546KIT DE ACESSORIOS PARA BANHEIRO EM METAL CROMADO, 5 PECAS,
INCLUSO FIXAÇÃO. AF_10/20161,00 un 64,32 64,32
8.10 9535CHUVEIRO ELETRICO COMUM CORPO PLASTICO TIPO DUCHA,
FORNECIMENTO E INSTALACAO1,00 un 69,76 69,76
8.11 88504 CAIXA D´AGUA EM POLIETILENO, 500 LITROS, COM ACESSÓRIOS 1,00 un 521,15 521,15
9 Instalações elétricas 2.456,09
9.1 93147DISJUNTOR MONOPOLAR TIPO DIN, CORRENTE NOMINAL DE 32A -
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_04/20166,00 un 165,92 995,52
9.2 93141
PONTO DE TOMADA RESIDENCIAL INCLUINDO TOMADA 10A/250V, CAIXA
ELÉTRICA, ELETRODUTO, CABO, RASGO, QUEBRA E CHUMBAMENTO.
AF_01/2016
5,00 un 111,39 556,95
9.3 93142
PONTO DE TOMADA RESIDENCIAL INCLUINDO TOMADA (2 MÓDULOS)
10A/250V, CAIXA ELÉTRICA, ELETRODUTO, CABO, RASGO, QUEBRA E
CHUMBAMENTO. AF_01/2016
2,00 un 125,52 251,04
9.4 97589LUMINÁRIA TIPO PLAFON EM PLÁSTICO, DE SOBREPOR, COM 1 LÂMPADA
DE 15 W, - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_11/20177,00 un 28,35 198,45
9.5 74131/4
QUADRO DE DISTRIBUICAO DE ENERGIA DE EMBUTIR, EM CHAPA
METALICA, PARA 18 DISJUNTORES TERMOMAGNETICOS MONOPOLARES,
COM BARRAMENTO TRIFASICO E NEUTRO, FORNECIMENTO E
INSTALACAO
1,00 un 415,75 415,75
9.6 93654DISJUNTOR MONOPOLAR TIPO DIN, CORRENTE NOMINAL DE 16A -
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_04/20163,00 un 9,19 27,57
9.7 93657DISJUNTOR MONOPOLAR TIPO DIN, CORRENTE NOMINAL DE 32A -
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_04/20161,00 un 10,81 10,81
10 Instalações hidráulicas 1.026,73
10.1 89355TUBO, PVC, SOLDÁVEL, DN 20MM, INSTALADO EM RAMAL OU SUB-
RAMAL DE ÁGUA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/201412,00 m 12,34 148,08
10.2 89358JOELHO 90 GRAUS, PVC, SOLDÁVEL, DN 20MM, INSTALADO EM RAMAL OU
SUB-RAMAL DE ÁGUA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/20143,00 un 4,92 14,76
10.3 89353REGISTRO DE GAVETA BRUTO, LATÃO, ROSCÁVEL, 3/4", FORNECIDO E
INSTALADO EM RAMAL DE ÁGUA. AF_12/20143,00 un 34,03 102,09
10.4 89351REGISTRO DE PRESSÃO BRUTO, ROSCÁVEL, 3/4", FORNECIDO E INSTALADO
EM RAMAL DE ÁGUA. AF_12/20142,00 un 28,57 57,14
10.5 96643TÊ MISTURADOR, PPR, 25 X 3/4'' , CLASSE PN 25, INSTALADO EM RAMAL OU
SUB-RAMAL DE ÁGUA – FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO . AF_06/20153,00 un 29,07 87,21
10.6 90373
JOELHO 90 GRAUS COM BUCHA DE LATÃO, PVC, SOLDÁVEL, DN 25MM, X
1/2” INSTALADO EM RAMAL OU SUB-RAMAL DE ÁGUA - FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_12/2014
5,00 un 10,13 50,65
10.7 89355TUBO, PVC, SOLDÁVEL, DN 20MM, INSTALADO EM RAMAL OU SUB-
RAMAL DE ÁGUA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/20149,00 m 12,34 111,06
10.8 89356TUBO, PVC, SOLDÁVEL, DN 25MM, INSTALADO EM RAMAL OU SUB-
RAMAL DE ÁGUA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/201418,00 m 14,66 263,88
10.9 89449TUBO, PVC, SOLDÁVEL, DN 50MM, INSTALADO EM PRUMADA DE ÁGUA -
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/20141,20 m 12,23 14,68
10.10 89362JOELHO 90 GRAUS, PVC, SOLDÁVEL, DN 25MM, INSTALADO EM RAMAL OU
SUB-RAMAL DE ÁGUA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/20145,00 u 5,88 29,40
10.11 94783
ADAPTADOR COM FLANGE E ANEL DE VEDAÇÃO, PVC, SOLDÁVEL, DN 20
MM X 1/2 , INSTALADO EM RESERVAÇÃO DE ÁGUA DE EDIFICAÇÃO QUE
POSSUA RESERVATÓRIO DE FIBRA/FIBROCIMENTO FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_06/2016+H3814
1,00 un 13,69 13,69
10.12 94787
ADAPTADOR COM FLANGES LIVRES, PVC, SOLDÁVEL LONGO, DN 50 MM X 1
1/2 , INSTALADO EM RESERVAÇÃO DE ÁGUA DE EDIFICAÇÃO QUE POSSUA
RESERVATÓRIO DE FIBRA/FIBROCIMENTO FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_06/2016
2,00 un 42,19 84,38
10.13 96713TÊ NORMAL, PPR, DN 50 MM, CLASSE PN 25, INSTALADO EM PRUMADA DE
ÁGUA – FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO . AF_06/20151,00 un 16,14 16,14
10.14 89579LUVA DE REDUÇÃO, PVC, SOLDÁVEL, DN 50MM X 25MM, INSTALADO EM
PRUMADA DE ÁGUA FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/20141,00 un 6,39 6,39
10.15 89359JOELHO 45 GRAUS, PVC, SOLDÁVEL, DN 20MM, INSTALADO EM RAMAL OU
SUB-RAMAL DE ÁGUA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/20143,00 un 5,14 15,42
63
10.16 89362JOELHO 90 GRAUS, PVC, SOLDÁVEL, DN 25MM, INSTALADO EM RAMAL OU
SUB-RAMAL DE ÁGUA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/20142,00 un 5,88 11,76
11 Instalações sanitárias 538,25
11.1 89714
TUBO PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 100 MM, FORNECIDO E
INSTALADO EM RAMAL DE DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO
SANITÁRIO. AF_12/2014
3,00 m 34,16 102,48
11.2 89712
TUBO PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 50 MM, FORNECIDO E
INSTALADO EM RAMAL DE DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO
SANITÁRIO. AF_12/2014
10,00 m 17,85 178,50
11.3 89711
TUBO PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 40 MM, FORNECIDO E
INSTALADO EM RAMAL DE DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO
SANITÁRIO. AF_12/2014
10,00 m 12,38 123,80
11.4 89724
JOELHO 90 GRAUS, PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 40 MM,
JUNTA SOLDÁVEL, FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL DE DESCARGA
OU RAMAL DE ESGOTO SANITÁRIO. AF_12/2014
2,00 un 5,25 10,50
11.5 89731
JOELHO 90 GRAUS, PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 50 MM,
JUNTA ELÁSTICA, FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL DE DESCARGA
OU RAMAL DE ESGOTO SANITÁRIO. AF_12/2014
4,00 un 7,54 30,16
11.6 89744
JOELHO 90 GRAUS, PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 100 MM,
JUNTA ELÁSTICA, FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL DE DESCARGA
OU RAMAL DE ESGOTO SANITÁRIO. AF_12/2014
1,00 un 17,24 17,24
11.7 89797
JUNÇÃO SIMPLES, PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 100 X 100
MM, JUNTA ELÁSTICA, FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL DE
DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO SANITÁRIO. AF_12/2014
1,00 un 33,27 33,27
11.8 89546
BUCHA DE REDUÇÃO LONGA, PVC, SERIE R, ÁGUA PLUVIAL, DN 50 X 40 MM,
JUNTA ELÁSTICA, FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL DE
ENCAMINHAMENTO. AF_12/2014
1,00 un 5,82 5,82
11.9 89813
LUVA SIMPLES, PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 50 MM, JUNTA
ELÁSTICA, FORNECIDO E INSTALADO EM PRUMADA DE ESGOTO
SANITÁRIO OU VENTILAÇÃO. AF_12/2014
4,00 un 4,37 17,48
11.10 89821
LUVA SIMPLES, PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 100 MM, JUNTA
ELÁSTICA, FORNECIDO E INSTALADO EM PRUMADA DE ESGOTO
SANITÁRIO OU VENTILAÇÃO. AF_12/2014
2,00 un 9,50 19,00
12 Aquecedor Solar 1.906,94
43.658,98TOTAL (R$)
64
ANEXO 2. Laudo Técnico de Vistoria
Continua...
Laudo de Vistoria/Relatório de Diagnóstico
Grau de Sigilo
#PÚBLICO
OS nº
1 - Informações Gerais
Nome do empreendimento Cidade Estado
Endereço do imóvel Município UF
Nome da Empresa Credenciada Data da expedição da OS
Nome do Responsável Técnico Data da Vistoria
2 - Dados do imóvel
Tipo de imóvel
X Casa isolada Casa geminada Edifício Apartamento
Tipo do empreendimento Topografia do terreno
X Loteamento Condomínio Plano Em aclive
Estado Geral de Conservação Acidentado X Em declive
Bom X Regular Ruim
Data do Habite-se Idade estimada (em anos)
3 - Danos físicos relatados/constatados
Ameaça de desmoronamento Destelhamento Incêndio/Explosão
Desmoronamento total/parcial Inundação ou alagamento X Outros (especificar)
Considerações Gerais
Os danos descritos estão localizados em área acrescida ou alterada? Sim X Não
Os danos descritos decorrem da construção do acréscimo ou de alteração realizada no imóvel? Sim X Não
Caso afirmativo, discriminar e descrever:
11/12/2017
08/12/2017
04 anos
CONJUNTO RESIDENCIAL MANOEL
RAIMUNDO DE SANTANA FILHO
JUAZEIRO DO NORTE
7906.7906.000551873/2017.01.01.01
CE
FORRO COM DEFEITO, INFILTRAÇÕES NAS PAREDES, AUSÊNCIA DE REGISTROS DE PRESSÃO, CAIXA D'AGUA COM
DEFEITO E REJUNTAMENTO DAS PLACAS CERÂMICAS DO PISO
RUA 05, Nº 19 JUAZEIRO DO NORTE CE
ENGEAP - ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS
65
4 - Classificação dos danos
(Assinalar, descrever e estimar)
X Vício construtivo Causa externa Benfeitorias necessárias
Furto, roubo, depredação, invasão Evento anormal
Ausência de manutenção ou procedimento inadequado atribuídos à Administradora/Arrendatários
Descrição do(s) dano(s)
Sugestão de procedimento (s)
Valor (com BDI) e Prazo Estimado (*)
4.1 - Conceitos
5 - Informações complementares
Há necessidade de desocupar o imóvel? Sim X Não
Caso afirmativo: Imediatamente Só no início das obras
Descrever, discriminadamente, as razões que recomendam a desocupação do imóvel
Existe possibilidade de agravamento de danos? Sim X Não
Caso afirmativo, descrever, discriminadamente:
Evento anormal – Resultante de agente externo e/ou imprevisível, que venham a provocar dano material no imóvel.
* CORRIGIR INFILTRAÇÕES NAS PAREDES DO QUARTO 01 E NAS PAREDES DIVISÓRIAS DA SALA DE ESTAR/WC E SALA
DE ESTAR/FACHADA PRINCIPAL;
* SUBSTITUIR FORRO DO QUARTO 01
* COLOCAR REGISTROS DE PRESSÃO DA ÁGUA QUENTE E FRIA
* SUBSTITUIR CAIXA D'AGUA
* REJUNTAR O PISO DO QUARTO 01
O VALOR DO ORÇAMENTO DE RECUPERAÇÃO PROPOSTO TOTALIZA: R$ 9.440,00
ORÇAMENTO PRELIMINAR, SENDO QUE DURANTE A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS PODERÃO SURGIR NOVOS
ITENS.
* VÍCIOS CONSTRUTIVOS DE RESPONSABILIDADE DA EMPRESA CONSTRUTORA
* INFILTRAÇÕES NAS PAREDES DO QUARTO 01 E NAS PAREDES DIVISÓRIAS DA SALA DE ESTAR/WC E SALA DE
ESTAR/FACHADA PRINCIPAL;
* FORRO DO QUARTO 01 DANIFICADO
* FALTA REGISTROS DE PRESSÃO DA ÁGUA QUENTE E FRIA
* CAIXA D'AGUA DANIFICADA
* PISO DO QUARTO 01 NECESSITANDO DE REJUNTAMENTO
Benfeitorias necessárias - aquelas que, conforme art. 96, § 3º do Código Civil “são as que têm por f im conservar o bem ou evitar que se
deteriore”, aquelas consideradas essenciais para conservar ou evitar a deterioração do imóvel, não parecendo ter relação com o desgaste
natural, e ainda a obra ou serviço não previsto no projeto contratado, ou de manutenção em áreas comuns, ou de manutenção em áreas
privativas, com natureza corretiva, em caráter extraordinário e não imputável aos Arrendatários, necessário para recuperar a habitabilidade ou
estabilidade do empreendimento, ou que seja decorrente de nova exigência do poder público ou de suas concessionárias.
Manutenção – conjunto de atividades a serem realizadas para conservar ou recuperar a capacidade funcional da edif icação e de suas partes
constituintes de atender as necessidades e segurança de seus usuários.
( *) N a impo ssibilidade de est imar o s custo s para sanar as irregularidades, o pro f issio nal deverá apresentar as devidas just if icat ivas e a
eventual necessidade de co ntratação de pro f issio nal especializado no assunto para a elabo ração de P arecer T écnico detalhado .
Vícios Construtivos ou de Construção em obra de engenharia – defeito oriundo da concepção ou elaboração dos projetos e seus elementos
técnicos, de execução da construção ou, ainda, da qualidade e escolha dos materiais, tornando-a, no todo ou em parte, imprópria para o f im a
que se destina ou reduzindo o seu valor patrimonial.
Evento de Causa Externa – ação de forças que atuam de fora para dentro e causam dano no imóvel ou no solo ou subsolo em que o mesmo se
encontra edif icado, excluindo-se os danos sofridos pelo imóvel ou benfeitorias que sejam causados pelos seus componentes, sem que neles
atue qualquer força anormal.
66
Continua...
6- Observações gerais
Anexos
Croquis
X Outros:
Documentação utilizada para elaboração desta peça técnica
X
, de de
Local/Data
Responsável Técnico Responsável Legal (empresa credenciada)
CAU/CREA: CPF:
CPF:
ORÇAMENTO / RELATÓRIO FOTOGRÁFICO / MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETOS
Crato/CE
67
ANEXO 3. Planilha de Custo direto atualizada com a Tabela SINAPI 02/2018
Continua...
ItemCódigo
SINAPIDescrição Quant. Unidade
Custo
Un.Total (R$)
1 Serviços Preliminares 566,40
1.1 73822/2LIMPEZA MECANIZADA DE TERRENO COM REMOCAO DE CAMADA
VEGETAL, UTILIZANDO MOTONIVELADORA130,00 m² 0,48 62,40
1.2 73992/1
LOCACAO CONVENCIONAL DE OBRA, ATRAVÉS DE GABARITO DE
TABUAS CORRIDAS PONTALETADAS A CADA 1,50M, SEM
REAPROVEITAMENTO
60,00 m² 8,40 504,00
2 Radier / Fundação 5.075,54
2.1 97082 ESCAVAÇÃO MANUAL DE VIGA DE BORDA PARA RADIER. 2,20 m³ 37,78 83,12
2.2 100201ALVENARIA DE TIJOLO FURADO 1/2 VEZ - 9 x 19 x 19 - ARG.
(1CALH:4ARML+100KG DE CI/M3)17,80 m² 36,26 645,43
2.3 96995 REATERRO MANUAL APILOADO COM SOQUETE. AF_10/2017 30,00 m³ 31,20 936,00
2.4 97094
CONCRETAGEM DE RADIER, PISO OU LAJE SOBRE SOLO, FCK 30 MPA,
PARA ESPESSURA DE 10 CM - LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E
ACABAMENTO. AF_09/2017
6,10 m³ 325,41 1.985,00
2.5 73994/1ARMACAO EM TELA DE ACO SOLDADA NERVURADA Q-138, ACO CA-
60, 4,2MM, MALHA 10X10CM161,70 kg 6,54 1.057,52
2.6 68053FORNECIMENTO/INSTALACAO LONA PLASTICA PRETA, PARA
IMPERMEABILIZACAO, ESPESSURA 150 MICRAS.78,40 m² 4,70 368,48
2.7 95240LASTRO DE CONCRETO MAGRO, APLICADO EM PISOS OU RADIERS,
ESPESSURA DE 3 CM. AF_07_201660,52 m² 10,15 614,28
2.8 97086FABRICAÇÃO, MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FORMA PARA
RADIER, EM MADEIRA SERRADA, 4 UTILIZAÇÕES. AF_09/20173,56 m² 71,52 254,61
3 Estrutura e Laje do Banheiro 1.243,18
3.1 93185VERGA PRÉ-MOLDADA PARA PORTAS COM MAIS DE 1,5 M DE VÃO.
AF_03/20164,70 m 23,74 111,58
3.2 93182VERGA PRÉ-MOLDADA PARA JANELAS COM ATÉ 1,5 M DE VÃO.
AF_03/20161,40 m 18,92 26,49
3.3 93183VERGA PRÉ-MOLDADA PARA JANELAS COM MAIS DE 1,5 M DE VÃO.
AF_03/20168,40 m 24,15 202,86
3.4 93194CONTRAVERGA PRÉ-MOLDADA PARA VÃOS DE ATÉ 1,5 M DE
COMPRIMENTO. AF_03/20162,60 m 18,66 48,52
3.5 93195CONTRAVERGA PRÉ-MOLDADA PARA VÃOS DE MAIS DE 1,5 M DE
COMPRIMENTO. AF_03/20165,00 m 21,85 109,25
3.6 92481
MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FÔRMA DE LAJE MACIÇA COM
ÁREA MÉDIA MENOR OU IGUAL A 20 M², PÉ-DIREITO SIMPLES, EM
MADEIRA SERRADA, 1 UTILIZAÇÃO. AF_12/2015
1,00 m² 147,89 147,89
3.7 92785
ARMAÇÃO DE LAJE DE UMA ESTRUTURA CONVENCIONAL DE
CONCRETO ARMADO EM UMA EDIFICAÇÃO TÉRREA OU SOBRADO
UTILIZANDO AÇO CA-50 DE 6,3 MM - MONTAGEM. AF_12/2015
56,00 kg 8,42 471,52
3.8 90853
CONCRETAGEM DE LAJES EM EDIFICAÇÕES UNIFAMILIARES FEITAS
COM SISTEMA DE FÔRMAS MANUSEÁVEIS COM CONCRETO
USINADO BOMBEÁVEL, FCK 20 MPA, LANÇADO COM BOMBA LANÇA
- LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO. AF_06/2015
0,40 m³ 312,69 125,08
4 Revestimento 12.749,94
4.1 87504
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS FURADOS NA
HORIZONTAL DE 9X19X19CM (ESPESSURA 9CM) DE PAREDES COM
ÁREA LÍQUIDA MAIOR OU IGUAL A 6M² SEM VÃOS E ARGAMASSA
DE ASSENTAMENTO COM PREPARO MANUAL. AF_06/2014
111,00 m² 49,86 5.534,46
Planilha de Custo Direto
Unidade habitacional de 43,85m² - 2 Dormitório
68
4.2 87904
CHAPISCO APLICADO EM ALVENARIA (COM PRESENÇA DE VÃOS) E
ESTRUTURAS DE CONCRETO DE FACHADA, COM COLHER DE
PEDREIRO. ARGAMASSA TRAÇO 1:3 COM PREPARO MANUAL.
222,00 m² 5,95 1.320,90
4.3 87548
MASSA ÚNICA, PARA RECEBIMENTO DE PINTURA, EM ARGAMASSA
TRAÇO 1:2:8, PREPARO MANUAL, APLICADA MANUALMENTE EM
FACES INTERNAS DE PAREDES, ESPESSURA DE 10MM, COM
EXECUÇÃO DE TALISCAS. AF_06/2014
222,00 m² 16,17 3.589,74
4.4 93391
REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PISO COM PLACAS TIPO
ESMALTADA PADRÃO POPULAR DE DIMENSÕES 35X35 CM
APLICADA EM AMBIENTES DE ÁREA MAIOR QUE 10 M2. AF_06/2014
40,25 m² 28,05 1.129,01
4.5 93395
REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PAREDES INTERNAS COM PLACAS
TIPO ESMALTADA PADRÃO POPULAR DE DIMENSÕES 20X20 CM
APLICADAS EM AMBIENTES DE ÁREA MAIOR QUE 5 M2 A MEIA
ALTURA DAS PAREDES. AF_06/2014
31,00 m² 37,93 1.175,83
5 Cobertura 6.556,47
5.1 94201TELHAMENTO COM TELHA CERÂMICA CAPA-CANAL, TIPO
COLONIAL, COM ATÉ 2 ÁGUAS, INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL. 65,00 m² 22,64 1.471,60
92541
TRAMA DE MADEIRA COMPOSTA POR RIPAS, CAIBROS E TERÇAS
PARA TELHADOS DE ATÉ 2 ÁGUAS PARA TELHA CERÂMICA CAPA-
CANAL, INCLUSO TRANSPORTE VERTICAL. AF_12/2015
65,00 m² 56,95 3.701,75
5.4 96111FORRO EM RÉGUAS DE PVC, FRISADO, PARA AMBIENTES
RESIDENCIAIS, INCLUSIVE ESTRUTURA DE FIXAÇÃO. AF_05/2017_P36,00 m² 38,42 1.383,12
6 Esquadrias 7.409,29
6.1 90822
PORTA DE MADEIRA PARA PINTURA, SEMI-OCA (LEVE OU MÉDIA),
80X210CM, ESPESSURA DE 3,5CM, INCLUSO DOBRADIÇAS -
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_08/2015
5,00 un 374,35 1.871,75
6.2 90843
KIT DE PORTA DE MADEIRA PARA PINTURA, SEMI-OCA (LEVE OU
MÉDIA), PADRÃO MÉDIO, 80X210CM, ESPESSURA DE 3,5CM, ITENS
INCLUSOS: DOBRADIÇAS, MONTAGEM E INSTALAÇÃO DO BATENTE,
FECHADURA COM EXECUÇÃO DO FURO - FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_08/2015
5,00 un 746,19 3.730,95
6.3 94582JANELA DE ALUMÍNIO DE CORRER, 2 FOLHAS, FIXAÇÃO COM
ARGAMASSA, COM VIDROS, PADRONIZADA. AF_07/20164,80 m² 273,96 1.315,01
6.4 94559JANELA DE AÇO BASCULANTE, FIXAÇÃO COM ARGAMASSA, SEM
VIDROS, PADRONIZADA. AF_07/20161,10 m² 446,89 491,58
7 Pintura 1.869,12
7.1 88487APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM TINTA LÁTEX PVA EM
PAREDES, DUAS DEMÃOS. AF_06/2014177,00 m² 7,97 1.410,69
7.2 88483APLICAÇÃO DE FUNDO SELADOR LÁTEX PVA EM PAREDES, UMA
DEMÃO. AF_06/2014177,00 m² 2,59 458,43
8 Aparelhos e metais 2.084,70
8.1 86888VASO SANITÁRIO SIFONADO COM CAIXA ACOPLADA LOUÇA
BRANCA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/20131,00 un 343,85 343,85
8.2 86939
LAVATÓRIO LOUÇA BRANCA COM COLUNA, *44 X 35,5* CM,
PADRÃO POPULAR, INCLUSO SIFÃO FLEXÍVEL EM PVC, VÁLVULA E
ENGATE FLEXÍVEL 30CM EM PLÁSTICO E COM TORNEIRA CROMADA
PADRÃO POPULAR - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/2013
1,00 un 241,03 241,03
8.3 86929
TANQUE DE MÁRMORE SINTÉTICO SUSPENSO, 22L OU EQUIVALENTE,
INCLUSO SIFÃO FLEXÍVEL EM PVC, VÁLVULA PLÁSTICA E TORNEIRA
DE METAL CROMADO PADRÃO POPULAR - FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_12/2013
1,00 un 136,92 136,92
8.4 86893BANCADA DE MÁRMORE BRANCO POLIDO PARA PIA DE COZINHA
1,50 X 0,60 M - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/20131,00 un 517,35 517,35
8.5 86911
TORNEIRA CROMADA LONGA, DE PAREDE, 1/2" OU 3/4", PARA PIA DE
COZINHA, PADRÃO POPULAR - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.
AF_12/2013
1,00 un 34,05 136,92
8.6 86878VÁLVULA EM METAL CROMADO TIPO AMERICANA 3.1/2" X 1.1/2"
PARA PIA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/20131,00 un 32,45 34,05
8.7 86883SIFÃO DO TIPO FLEXÍVEL EM PVC 1” X 1.1/2” - FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO. AF_12/20131,00 un 8,17 8,17
69
Continua..
Continua...
8.8 86885ENGATE FLEXÍVEL EM PLÁSTICO BRANCO, 1/2" X 40CM -
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/20131,00 un 7,38 7,38
8.9 95546KIT DE ACESSORIOS PARA BANHEIRO EM METAL CROMADO, 5
PECAS, INCLUSO FIXAÇÃO. AF_10/20161,00 un 64,32 64,32
8.10 9535CHUVEIRO ELETRICO COMUM CORPO PLASTICO TIPO DUCHA,
FORNECIMENTO E INSTALACAO1,00 un 70,84 70,84
8.11 88504 CAIXA D´AGUA EM POLIETILENO, 500 LITROS, COM ACESSÓRIOS 1,00 un 523,87 523,87
9 Instalações elétricas 2.524,70
9.1 93147DISJUNTOR MONOPOLAR TIPO DIN, CORRENTE NOMINAL DE 32A -
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_04/20166,00 un 172,03 1.032,18
9.2 93141
PONTO DE TOMADA RESIDENCIAL INCLUINDO TOMADA 10A/250V,
CAIXA ELÉTRICA, ELETRODUTO, CABO, RASGO, QUEBRA E
CHUMBAMENTO. AF_01/2016
5,00 un 115,05 575,25
9.3 93142
PONTO DE TOMADA RESIDENCIAL INCLUINDO TOMADA (2
MÓDULOS) 10A/250V, CAIXA ELÉTRICA, ELETRODUTO, CABO, RASGO,
QUEBRA E CHUMBAMENTO. AF_01/2016
2,00 un 129,27 258,54
9.4 97589LUMINÁRIA TIPO PLAFON EM PLÁSTICO, DE SOBREPOR, COM 1
LÂMPADA DE 15 W, - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_11/20177,00 un 29,20 204,40
9.5 74131/4
QUADRO DE DISTRIBUICAO DE ENERGIA DE EMBUTIR, EM CHAPA
METALICA, PARA 18 DISJUNTORES TERMOMAGNETICOS
MONOPOLARES, COM BARRAMENTO TRIFASICO E NEUTRO,
FORNECIMENTO E INSTALACAO
1,00 un 415,75 415,75
9.6 93654DISJUNTOR MONOPOLAR TIPO DIN, CORRENTE NOMINAL DE 16A -
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_04/20163,00 un 9,24 27,72
9.7 93657DISJUNTOR MONOPOLAR TIPO DIN, CORRENTE NOMINAL DE 32A -
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_04/20161,00 un 10,86 10,86
10 Instalações hidráulicas 1.031,12
10.1 89355TUBO, PVC, SOLDÁVEL, DN 20MM, INSTALADO EM RAMAL OU SUB-
RAMAL DE ÁGUA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/201412,00 m 12,39 148,68
10.2 89358JOELHO 90 GRAUS, PVC, SOLDÁVEL, DN 20MM, INSTALADO EM
RAMAL OU SUB-RAMAL DE ÁGUA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. 3,00 un 4,90 14,70
10.3 89353REGISTRO DE GAVETA BRUTO, LATÃO, ROSCÁVEL, 3/4", FORNECIDO
E INSTALADO EM RAMAL DE ÁGUA. AF_12/20143,00 un 34,02 102,06
10.4 89351REGISTRO DE PRESSÃO BRUTO, ROSCÁVEL, 3/4", FORNECIDO E
INSTALADO EM RAMAL DE ÁGUA. AF_12/20142,00 un 28,56 57,12
10.5 96643TÊ MISTURADOR, PPR, 25 X 3/4'' , CLASSE PN 25, INSTALADO EM
RAMAL OU SUB-RAMAL DE ÁGUA – FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO . 3,00 un 29,74 89,22
10.6 90373
JOELHO 90 GRAUS COM BUCHA DE LATÃO, PVC, SOLDÁVEL, DN
25MM, X 1/2” INSTALADO EM RAMAL OU SUB-RAMAL DE ÁGUA -
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/2014
5,00 un 10,00 50,00
10.7 89355TUBO, PVC, SOLDÁVEL, DN 20MM, INSTALADO EM RAMAL OU SUB-
RAMAL DE ÁGUA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/20149,00 m 12,39 111,51
10.8 89356TUBO, PVC, SOLDÁVEL, DN 25MM, INSTALADO EM RAMAL OU SUB-
RAMAL DE ÁGUA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/201418,00 m 14,74 265,32
10.9 89449TUBO, PVC, SOLDÁVEL, DN 50MM, INSTALADO EM PRUMADA DE
ÁGUA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_12/20141,20 m 12,50 15,00
10.10 89362JOELHO 90 GRAUS, PVC, SOLDÁVEL, DN 25MM, INSTALADO EM
RAMAL OU SUB-RAMAL DE ÁGUA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. 5,00 u 5,88 29,40
10.11 94783
ADAPTADOR COM FLANGE E ANEL DE VEDAÇÃO, PVC, SOLDÁVEL,
DN 20 MM X 1/2 , INSTALADO EM RESERVAÇÃO DE ÁGUA DE
EDIFICAÇÃO QUE POSSUA RESERVATÓRIO DE FIBRA/FIBROCIMENTO
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_06/2016+H3814
1,00 un 13,71 13,71
10.12 94787
ADAPTADOR COM FLANGES LIVRES, PVC, SOLDÁVEL LONGO, DN 50
MM X 1 1/2 , INSTALADO EM RESERVAÇÃO DE ÁGUA DE EDIFICAÇÃO
QUE POSSUA RESERVATÓRIO DE FIBRA/FIBROCIMENTO
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. AF_06/2016
2,00 un 42,26 84,52
10.13 96713TÊ NORMAL, PPR, DN 50 MM, CLASSE PN 25, INSTALADO EM
PRUMADA DE ÁGUA – FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO . AF_06/20151,00 un 16,50 16,50
10.14 89579LUVA DE REDUÇÃO, PVC, SOLDÁVEL, DN 50MM X 25MM, INSTALADO
EM PRUMADA DE ÁGUA FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. 1,00 un 6,26 6,26
70
10.15 89359JOELHO 45 GRAUS, PVC, SOLDÁVEL, DN 20MM, INSTALADO EM
RAMAL OU SUB-RAMAL DE ÁGUA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. 3,00 un 5,12 15,36
10.16 89362JOELHO 90 GRAUS, PVC, SOLDÁVEL, DN 25MM, INSTALADO EM
RAMAL OU SUB-RAMAL DE ÁGUA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. 2,00 un 5,88 11,76
11 Instalações sanitárias 531,07
11.1 89714
TUBO PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 100 MM,
FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL DE DESCARGA OU RAMAL DE
ESGOTO SANITÁRIO. AF_12/2014
3,00 m 34,20 102,60
11.2 89712
TUBO PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 50 MM, FORNECIDO
E INSTALADO EM RAMAL DE DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO
SANITÁRIO. AF_12/2014
10,00 m 17,85 178,50
11.3 89711
TUBO PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 40 MM, FORNECIDO
E INSTALADO EM RAMAL DE DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO
SANITÁRIO. AF_12/2014
10,00 m 12,36 123,60
11.4 89724
JOELHO 90 GRAUS, PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 40 MM,
JUNTA SOLDÁVEL, FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL DE
DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO SANITÁRIO. AF_12/2014
2,00 un 5,22 10,44
11.5 89731
JOELHO 90 GRAUS, PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 50 MM,
JUNTA ELÁSTICA, FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL DE
DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO SANITÁRIO. AF_12/2014
4,00 un 7,20 28,80
11.6 89744
JOELHO 90 GRAUS, PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 100
MM, JUNTA ELÁSTICA, FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL DE
DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO SANITÁRIO. AF_12/2014
1,00 un 16,53 16,53
11.7 89797
JUNÇÃO SIMPLES, PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 100 X
100 MM, JUNTA ELÁSTICA, FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL DE
DESCARGA OU RAMAL DE ESGOTO SANITÁRIO. AF_12/2014
1,00 un 31,73 31,73
11.8 89546
BUCHA DE REDUÇÃO LONGA, PVC, SERIE R, ÁGUA PLUVIAL, DN 50 X
40 MM, JUNTA ELÁSTICA, FORNECIDO E INSTALADO EM RAMAL DE
ENCAMINHAMENTO. AF_12/2014
1,00 un 5,51 5,51
11.9 89813
LUVA SIMPLES, PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 50 MM,
JUNTA ELÁSTICA, FORNECIDO E INSTALADO EM PRUMADA DE
ESGOTO SANITÁRIO OU VENTILAÇÃO. AF_12/2014
4,00 un 3,97 15,88
11.10 89821
LUVA SIMPLES, PVC, SERIE NORMAL, ESGOTO PREDIAL, DN 100 MM,
JUNTA ELÁSTICA, FORNECIDO E INSTALADO EM PRUMADA DE
ESGOTO SANITÁRIO OU VENTILAÇÃO. AF_12/2014
2,00 un 8,74 17,48
12 Aquecedor Solar 1.906,94
43.548,47TOTAL (R$)