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SEMINÁRIO DE PREFEITOS COMUNISTAS
Educação
INTRODUÇÃO• Avanços importantes na educação brasileira a partir de 2003.
• Insuficientes para superação do passivo histórico.
• Prioridade da presidenta Dilma.
• A superação dos problemas na educação brasileira exige a ação articulada entre Governo Federal, Estados e Municípios.
• O PNE deve ser a bússola do nosso trabalho.
PNE – Plano Nacional de Educação
• Estabelecido pelo art. 214 da CF.• Define diretrizes, objetivos, metas e
estratégias de implementação.• Duração decenal.• Debatido na última CNE e encaminhado para o
Congresso Nacional.• Em tramitação no Senado Federal.
Educação infantilMeta 1 PNE: Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 anos de idade, e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos até o final da vigência deste PNE.
20012002
20032004
20052006
20072008
20092011
20122013
20142015
20162017
20182019
20202021
20225
152535455565758595
10.620.8
50.055.0
77.4
96.0Taxa de Frequência à Escola/Creche - população de 0 a 5 anos
0 a 3 anos 4 a 5 anos
ProjetadoObservado
Fonte: Pnad - IBGE
Educação Infantil
Fonte: Censo Demográfico/IBGE e PNAD 2009/IBGE
Creches
Pré-Escola
9.423.6
36.3
12.2
51.480.1 92
67.8
0123456789101112
131415161718
192021222324
2526272829
30313233
343536373839
404142434445
4647484950
5152535455
56575859
606162636465
6667686970
0%2%4%6%8%
10%12%14%16%
Percentual de redução da extrema pobreza por faixa
etária
Censo 2010 Estimativa Impacto
Brasil Carinhoso: • 2,8 milhões de crianças
superaram a extrema pobreza• Reduziu a extrema pobreza
total em 40%
Educação Infantil
Meta até 2014: construção de 6 mil creches e pré-
escolasConstrução de Creches e Pré-Escolas
Novas Medidas
1. Antecipação do repasse do Fundeb para novas vagas de todas as creches municipais.
2. Aumento de 66,7% do valor da alimentação para creche e para pré-escola
3. Acréscimo de 50% do Fundeb para todas as matrículas em creches para crianças de 0 a 3 anos do Programa Bolsa Família.
4. RDC e novos métodos construtivos
1. Em planejamento e licitação 20012. Em construção 27433. Canceladas 504. Concluídas 766 4.1. Em funcionamento 579Total até 20/12 de 2012 5560
Programa Brasil Carinhoso
Ensino FundamentalMeta 2: Universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda a população de seis a quatorze anos e garantir que pelo menos noventa e cinco por cento dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.
2007 2008 2009 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 20225
15
25
35
45
55
65
75
85
95
26.3
72.4
96.0
Taxa de Escolarização Líquida no Ensino Fundamental de 9 anos (6 a 14 anos)
ProjetadoObservado
Fonte: Pnad e Censo - IBGE
Ensino Fundamental
Meta 5 PNE: Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do terceiro ano do ensino
fundamental.
Taxa de crianças não alfabetizadas com 8 anos de idadeRR
AP
AM
AC26,1%
28,3%
22,2%23%
32,2%PA
34%MA
10,9%MT
11%RO
17,2%TO
9%GO
6,8%DF
28,7%PI
23%BA
6,7%MG
8,8%MS
7,6%SP
4,9%PR
6,7%RS
10%ES
9,3%RJ
5,1%SC
18,7%CE
26,9%RN
22,4%PB
23,9%PE
35%AL
23,8%SE
Brasil: 15,2%35% 5%
Fonte: Censo Demográfico 2010/IBGE
INFORMAÇÃO QUANTIDADE
Matrículas do 1º, 2º e 3º ano 7.980.786Escolas com matrículas no 1º, 2º e 3º ano 108.733
Turmas do 1º, 2º e 3º ano 400.069Professores alfabetizadores do 1º, 2º e 3º ano 358.885
Adesões ao Pacto – Estados 27Adesões ao Pacto - Municípios 5.270(*) Inclui turmas multisseriadas e multietapa
Fonte: INEP/ Censo Escolar 2011
Alfabetizar todas as crianças em língua portuguesa e em matemática, até os 8 anos de idade, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental.
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
Ações do PACTO• Formação continuada dos professores alfabetizadores – 360 mil
• 18 mil Orientadores de Estudo que atuarão como formadores locais, formados por 36 universidades públicas em curso de 200 horas
• Livros didáticos, jogos pedagógicos e obras literárias para os 1º, 2º e 3º anos do ensino fundamental – 60 milhões
• Apoio da TV Escola, Portal do Professor, Banco Internacional de Objetos, dentre outros
• Realizar avaliações anuais universais, aplicadas pelo INEP, junto aos concluintes do 2º ano e do 3º ano do ensino fundamental.
• O Governo Federal destinará R$500 milhões para premiação das escolas e professores
• Orçamento Total: 3,3 bilhões de reais
Meta 7 PNE: Fomentar a qualidade da educação básica em todas etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o IDEB:
Fonte: Inep
Ensino Fundamental
2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
3.84.2
4.65.0
4.64.9
5.25.5
5.76
3.53.8
4.0
4.1
3.94.4
4.75
5.25.5
IDEB dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental
Anos iniciais - médias observadas Anos iniciais - metasAnos finais - médias observadas Anos finais - metas
Meta 6 PNE: Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos (as) alunos (as) da educação básica.
Fonte: Censo escolar - Inep
Educação em Tempo Integral
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 20220
10
20
30
40
50
60
30.5
50.0
8.2
25.0
Percentual de escolas e matrículas em educação integral(escolas públicas de educação básica)
% de escolas
% de matrículas
Projetad
oObs
erva
do
Mais Educação – Educação Integral
• Meta para 2014: 60 mil escolas (incluindo o Pronacampo)
2012: mais de 30 mil escolas em mais de 3.400 municípios e 5 milhões de estudantes
Educação em Tempo Integral
Meta 4 PNE: Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.
Fonte: Censo Escolar - Inep
Educação Especial
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 202240
50
60
70
80
90
100
56.0
81.7
96.0
Taxa de inclusão de alunos de 4 a 17 anos público-alvo da educação especial nas classes comuns do ensino regular
Projetado
Observado
43,923
306,136
558,423
293,403
348,470
193,882
Matrículas em escolas regulares/classes comuns (inclusão)Escolas e Classes Especiais
Dos 1.632 estudantes do ensino superior
que fizeram o ENEM em 2010, 14 são
oriundos do ensino médio especial.
Educação Especial
Evolução das matrículas
Fonte: Inep
Meta 8: Elevar a escolaridade média da população de dezoito a vinte e nove anos, de modo a alcançar no mínimo doze anos de estudo no último ano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos vinte e cinco por cento mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
Fonte: Pnad e Censo - IBGE
Educação Inclusiva
2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 20226
7
8
9
10
11
12
13
6.4
7.7
12.0
7.4
8.7
6.3
7.7
8.0
8.9
Escolaridade média da população de 18 a 24 anos
Campo Região de menor escolaridade25% mais pobres Negros
ProjetadoObservado
Escolaridade média da população entre 18 e 24 anos (2011): 9,5 anos
Ações:
• Transporte Escolar (8 mil ônibus, 2 mil lanchas e 180 mil bicicletas)• Construção de escolas (3 mil novas escolas até 2014)• Mais Educação Campo (10 mil escolas participantes até 2014)• Formação inicial de professores (formar 45 mil professores até 2014)• Formação continuada de professores (formar 40 mil professores até 2014)• Pronatec Campo (180 mil educandos até 2014)• PNLD Campo (3,15 milhões de estudantes atendidos)• PDDE Campo (30.409 escolas atendidas até 2014) • PDDE Água (9 mil escolas atendidas até 2014)• Educação digital (26.343 projetores, 12.000 laboratórios e 50.425 laptops)
Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo)
Ações:
• Transporte Escolar Acessível (2.609 ônibus até 2014)• Sala de Recursos Multifuncionais (45.000 salas novas ou atualizadas
até 2014)• Escola Acessível (7.139 escolas atendidas até 2014)• Incluir (59 núcleos de acessibilidade nas IFES até 2014)• Educação bilíngue (27 cursos de letras/libras e 12 cursos de
pedagogia até 2014)
Plano Viver sem Limite
Orçamento Ministério da Educação
19951996
19971998
19992000
20012002
20032004
20052006
20072008
20092010
20112012
2013
83,191
90,776
9,1%
Educação básica2013: 55,6%2012: 52,6%
Fonte: MEC
2012 e 2013 representam o orçamento previsto no PL
Investimento público em Educação
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
4.74.8 4.8
4.64.5 4.5
5.05.1
5.55.7 5.8
6.1
3.9 4.0 4.13.9 3.9 3.9
4.34.5
4.75.0
5.15.3
Investimento Total em relação ao PIB Investimento Direto em relação ao PIB
Fonte: Inep
Investimento público em Educação
Investimento direto: recursos das três esferas de governo utilizados para bens, serviços e investimentos, incluindo construção e manutenção dos estabelecimentos de ensino, remuneração dos profissionais, recursos para assistência estudantil, alimentação, transporte, material didático, formação de professores.
Investimento total: todo o direto mais o pagamento de bolsas de estudos (principalmente as da pós-graduação), o financiamento estudantil (principalmente o FIES), as transferências para entidades privadas (como o Sistema S) e uma estimativa para a aposentadoria futura dos profissionais de educação ativos, calculado em 20% do total de recursos da folha dos ativos, o que corresponderia a uma espécie de “contribuição patronal”.
• Sistema S: 0,09% (2010)
• Isenções: 0,18% (2012) Total de 0,42% do PIB
• Equalização juros do FIES: 0,01% (2012)
• Bolsa Família para Educação: 0,14% (2012)
Investimentos que não constam no investimento total
Proporção da Educação Superior sobre a Educação Básica (Estudante) - %
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
11.1 10.5
10.1 8.7
8.2 7.9
6.7 6.1
5.6 5.2 5.0 4.8
PAR – Plano de Ações Articuladas • O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), criado em abril de 2007, colocou à
disposição dos estados, municípios e Distrito Federal, instrumentos eficazes de avaliação e de implementação de políticas de melhoria da qualidade da educação.
• O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, inaugurou um novo regime de colaboração, conciliando a atuação dos entes federados, envolvendo decisão política, ação técnica e atendimento da demanda educacional, visando à melhoria dos indicadores educacionais.
• O Plano é um compromisso fundado em 28 diretrizes e consubstanciado em um plano de metas concretas e efetivas, compartilha competências políticas, técnicas e financeiras para a execução de programas de manutenção e desenvolvimento da educação básica.
• A partir da adesão ao Plano de Metas, os estados, os municípios e o Distrito Federal passaram à elaboração de seus respectivos Planos de Ações Articuladas (PAR).
• A partir de 2011, os entes federados poderão fazer um novo diagnóstico da situação educacional local e elaborar o planejamento para uma nova etapa (2011 a 2014), com base no Ideb dos últimos anos (2005, 2007 e 2009).
PAR – Plano de Ações Articuladas Para elaborar o PAR, o Ministério da Educação fornece aos entes federados os seguintes documentos:
• Indicadores Demográficos e Educacionais (IDE): apresentam um conjunto de tabelas com dados demográficos e educacionais para cada município, estado e Distrito Federal, com o objetivo de auxiliar os entes federados a conhecerem melhor o perfil de suas respectivas populações e redes de ensino. As informações são atualizadas e mostram dados sobre população, taxa de escolarização, IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), número de escolas, número de matrículas, número de funções docentes, entre outros.
• Instrumento Diagnóstico - PAR Municipal 2011-2014: a aplicação desse instrumento tem um caráter participativo, visando promover uma análise compartilhada da situação educacional na rede municipal, para coleta de informações quantitativas e qualitativas. O instrumento está estruturado em quatro grandes dimensões, compostas por áreas de atuação e com indicadores específicos para cada área, totalizando oitenta e dois indicadores.
• Manual de Elaboração do PAR Municipal (PAR 2011-2014): documento elaborado para orientar a aplicação voluntária dos instrumentos oferecidos aos municípios para a elaboração do PAR 2011-2014, contendo orientações sobre todos os aspectos importantes e os principais procedimentos para o trabalho a ser realizado.
• Guia Prático de Ações do PAR Municipal: nesse documento estão os programas disponibilizados pelo Ministério da Educação e suas autarquias, com ações de assistência técnica e/ou financeira do MEC e que podem ser solicitados pelos municípios em seus respectivos Planos, além de subações com execução pelo próprio município.
PAR – Plano de Ações Articuladas • Para a elaboração do PAR, o Ministério da Educação oferece um ambiente virtual – o Sistema
Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Ministério da Educação (Simec).
• Para a elaboração do PAR no período de 2007 a 2011, foi utilizado o módulo PAR – Plano de Metas. Nesse módulo, os entes federados também realizam o monitoramento das ações planejadas e aprovadas. Para a realização do novo diagnóstico e proposição de novas ações (PAR 2011 – 2014) será utilizado o módulo PAR 2010.
• Para fazer cadastro no novo módulo, o usuário deve seguir o mesmo procedimento que utilizou no seu cadastro no módulo PAR - Plano de Metas, selecionando agora o módulo PAR 2010.
• O PAR e o Simec estimulam o planejamento e tornam transparente a gestão dos recursos públicos disponibilizados.
• A CF, no art. 211, diz que os municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.
• Art. 212 da CF determina que os Municípios devem aplicar em educação, no mínimo, 25% da receita resultante de impostos.
Gestão Municipal da educação
Gestão Municipal da educaçãoCaracterísticas gerais das Secretarias de Educação
Gestão Municipal da EducaçãoCaracterísticas gerais das Secretarias de Educação
Gestão Municipal da EducaçãoCaracterísticas gerais das Secretarias de Educação
Atualização do Piso
Ano percentual de reajuste valor (R$)
2009 950,002010 7,8% 1.024,102011 15,8% 1.187,002012 22,22% 1.451,00
Fonte: SASE/MEC
Gestão Municipal da Educação
Fonte: SASE/MEC
Cumprimento da Lei do PisoSíntese de Estados e Capitais - junho de 2012
não pagam o valor do
Piso
não cumprem o mínimo exigido
para hora-atividade
não pagam o Piso e não cumprem o
mínimo exigido para hora-atividade
Estados 12 24 10Capitais 4 21 13
Gestão Municipal da Educação
Gestão Municipal da Educação Principais dificuldades
• Forte impacto orçamentário do cumprimento de 1/3 de hora-atividade;
• impacto sobre a folha de inativos;• planos de carreira não ajustados;• Lei do Piso/Lei de Responsabilidade Fiscal;• limites da complementação do Piso;• forma de correção do Piso pelo Valor Aluno Ano (VAA) do
FUNDEB;• gestão precária dos sistemas.
Conclusão• Uma boa gestão da educação pode significar um grande passo para o êxito da gestão
municipal.
• As ações devem ser desenvolvidas a partir do diagnóstico da real situação da educação no município.
• São quatro anos de mandato, portanto, devem ser evitadas ações imediatistas. Deve haver um esforço de planejamento para que os esforços possam ser concentrados no enfrentamento dos principais problemas. (maratona)
• A capacitação dos gestores e a descentralização dos recursos pode tornar a gestão mais eficiente. PDDE
• O PNE e o PAR são instrumentos importantes para orientação e fortalecimento das ações.
• Deve haver sinergia entre município, estado e governo federal.