Download - Revista Visão FENAFISCO
Apresentação
Manoel Isidro dos SantosPresidente da FENAFISCO
federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (FENAFISCO), na busca do aprimoramento analítico e Ado diálogo com a base e a sociedade em geral, traz a
você, leitor, a Edição nº 04, da sua revista Visão FENAFISCO. Nela, você encontra temas pertinentes ao debate nacional
atual. Nesta edição, analisamos três assuntos, sendo o primeiro quanto à discussão sobre a Reforma Política. Na sequência, Visão FENAFISCO aborda a questão dos orçamentos públicos.
São temas de extrema importância para o futuro do Brasil: o primeiro por tratar do novo ordenamento político e eleitoral do Brasil, que pode, inclusive, definir um novo Pacto Federativo; e o segundo em razão da previsão de recursos financeiros que o país terá para gastar com programas sociais e com o gerenciamento da dívida pública.
Neste número, também, coloca-se uma abordagem pertinen-te aos Regimes Próprios de Previdência Social, registrando os seus conceitos e suas experiências, ainda, muito recentes no Brasil.
Trata-se de trabalho voltado à reflexão e discussão dos temas focalizados, como forma de promoção do seu aprofundamento nos meios acadêmico, sindical e social de todas as instâncias federadas. A ideia central é o melhoramento de nossas posições a respeito dos assuntos pautados, assim como o aprofundamento das análises e intervenções nos fóruns e instituições do país.
Apresentação
Manoel Isidro dos SantosPresidente da FENAFISCO
federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (FENAFISCO), na busca do aprimoramento analítico e Ado diálogo com a base e a sociedade em geral, traz a
você, leitor, a Edição nº 04, da sua revista Visão FENAFISCO. Nela, você encontra temas pertinentes ao debate nacional
atual. Nesta edição, analisamos três assuntos, sendo o primeiro quanto à discussão sobre a Reforma Política. Na sequência, Visão FENAFISCO aborda a questão dos orçamentos públicos.
São temas de extrema importância para o futuro do Brasil: o primeiro por tratar do novo ordenamento político e eleitoral do Brasil, que pode, inclusive, definir um novo Pacto Federativo; e o segundo em razão da previsão de recursos financeiros que o país terá para gastar com programas sociais e com o gerenciamento da dívida pública.
Neste número, também, coloca-se uma abordagem pertinen-te aos Regimes Próprios de Previdência Social, registrando os seus conceitos e suas experiências, ainda, muito recentes no Brasil.
Trata-se de trabalho voltado à reflexão e discussão dos temas focalizados, como forma de promoção do seu aprofundamento nos meios acadêmico, sindical e social de todas as instâncias federadas. A ideia central é o melhoramento de nossas posições a respeito dos assuntos pautados, assim como o aprofundamento das análises e intervenções nos fóruns e instituições do país.
A REFORMA POLÍTICA EM FOCO - CONHECENDOE DEBATENDO O SISTEMA POLÍTICO E ELEITORAL BRASILEIRO
INTRODUÇÃO
HISTÓRICO DO SISTEMA POLÍTICO E ELEITORAL BRASILEIRO
NAS CONSTITUIÇÕES DA REPÚBLICA
A Constituição de 1891
O Código Eleitoral de 1932
A Constituição de 1934
A Constituição de 1937
A Constituição de 1946
A Constituição de 1967
O Direito Político e Eleitoral na Constituição de 1967
A redemocratização
PRECEITOS DOUTRINÁRIOS E POLÍTICOS NA CONSTITUIÇÃO DE 1988
Estado democrático
Princípios fundamentais
Direitos e deveres individuais e coletivos
Direitos políticos
Partidos políticos
Justiça eleitoral
CONSIDERAÇÕES SOBRE O SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO
Sobre o Poder Executivo
Sobre o Poder Legislativo
Sobre o Poder Judiciário
RELAÇÕES ENTRE O EXECUTIVO E O LEGISLATIVO
SOBRE O SISTEMA ELEITORAL BRASILEIRO
Eleições majoritárias
Eleições proporcionais e voto de legenda
O INDIVIDUALISMO POLÍTICO PREVALALECE NO SISTEMA ELEITORAL
PRINCIPAIS PONTOS DA REFORMA POLÍTICA
Sistemas Eleitorais
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Conceito, evolução, funções e princípios
Conceito e evolução
Funções do orçamento
Princípios orçamentários
Resumo didático e esquematização da elaboração orçamentária
O Orçamento Geral da União - OGU
Ciclo orçamentário (etapas)
O Plano Plurianual (PPA)
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
A Lei Orçamentária Anual (LOA)
A Fase Legislativa do Orçamento
Relação das áreas temáticas
Práticas que Inibem a transparência no Orçamento
A Execução Orçamentária
Prestação de contas
Argumentos para o Monitoramento do Orçamento Público
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)
Tópico sobre Orçamentos estaduais
Conclusão: orçamento autorizativo ou impositivo?
Autorizativo ou impositivo
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OS ORÇAMENTOS PÚBLICOS NO BRASIL - DISCUTINDO A SUA IMPORTÂNCIA E O SEU FUNCIONAMENTO
Definição e Legislação
Transparência e fiscalização
Tipos de regimes próprios
Estruturação dos Fundos Previdenciários
Aplicação e gestão dos recursos
Estatísticas dos regimes próprios
REFERÊNCIAS
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OS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RPPS) 37
2006
A REFORMA POLÍTICA EM FOCO - CONHECENDOE DEBATENDO O SISTEMA POLÍTICO E ELEITORAL BRASILEIRO
INTRODUÇÃO
HISTÓRICO DO SISTEMA POLÍTICO E ELEITORAL BRASILEIRO
NAS CONSTITUIÇÕES DA REPÚBLICA
A Constituição de 1891
O Código Eleitoral de 1932
A Constituição de 1934
A Constituição de 1937
A Constituição de 1946
A Constituição de 1967
O Direito Político e Eleitoral na Constituição de 1967
A redemocratização
PRECEITOS DOUTRINÁRIOS E POLÍTICOS NA CONSTITUIÇÃO DE 1988
Estado democrático
Princípios fundamentais
Direitos e deveres individuais e coletivos
Direitos políticos
Partidos políticos
Justiça eleitoral
CONSIDERAÇÕES SOBRE O SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO
Sobre o Poder Executivo
Sobre o Poder Legislativo
Sobre o Poder Judiciário
RELAÇÕES ENTRE O EXECUTIVO E O LEGISLATIVO
SOBRE O SISTEMA ELEITORAL BRASILEIRO
Eleições majoritárias
Eleições proporcionais e voto de legenda
O INDIVIDUALISMO POLÍTICO PREVALALECE NO SISTEMA ELEITORAL
PRINCIPAIS PONTOS DA REFORMA POLÍTICA
Sistemas Eleitorais
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Conceito, evolução, funções e princípios
Conceito e evolução
Funções do orçamento
Princípios orçamentários
Resumo didático e esquematização da elaboração orçamentária
O Orçamento Geral da União - OGU
Ciclo orçamentário (etapas)
O Plano Plurianual (PPA)
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
A Lei Orçamentária Anual (LOA)
A Fase Legislativa do Orçamento
Relação das áreas temáticas
Práticas que Inibem a transparência no Orçamento
A Execução Orçamentária
Prestação de contas
Argumentos para o Monitoramento do Orçamento Público
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)
Tópico sobre Orçamentos estaduais
Conclusão: orçamento autorizativo ou impositivo?
Autorizativo ou impositivo
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OS ORÇAMENTOS PÚBLICOS NO BRASIL - DISCUTINDO A SUA IMPORTÂNCIA E O SEU FUNCIONAMENTO
Definição e Legislação
Transparência e fiscalização
Tipos de regimes próprios
Estruturação dos Fundos Previdenciários
Aplicação e gestão dos recursos
Estatísticas dos regimes próprios
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OS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RPPS) 37
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Os principais pontos da Constituição foram:INTRODUÇÃO• Abolição das instituições monárquicas.• Os senadores deixaram de ter cargos A questão da reforma política é de muita
vitalícios.relevância à melhoria de nossas instituições • Sistema de governo presidencialista.democráticas. Neste ano, a reforma política é um dos • O Presidente da República passou a ser o temas principais no debate nacional e deve se pautar
chefe do Poder Executivo.pela participação de toda a sociedade brasileira.• As eleições passaram a ser pelo voto direto, O presente artigo visa contribuir a esse
a descoberto.debate, para tanto, apresentando informações • Todos os mandatos tinham duração de detalhadas do nosso sistema político e eleitoral a
quatro anos.partir da República (1891).• Não haveria reeleição.• Os candidatos a voto eletivo seriam HISTÓRICO DO SISTEMA POLÍTICO E
escolhidos por homens maiores de 21 anos, com E L E I T O R A L B R A S I L E I R O N A S exceção de analfabetos, mendigos, praças de pré e CONSTITUIÇÕES DA REPÚBLICAreligiosos sujeitos ao voto de obediência.
• Ao Congresso Nacional cabia o Poder Em brilhante trabalho acadêmico, José Legislativo, composto pelo Senado e Câmara de Ricardo Simões Rodrigues dissertou sobre a Evolução Deputados (bicameral).histórica do sistema eleitoral brasileiro. O trabalho foi
• As Províncias passaram a ser Estados de apresentado em cumprimento às exigências da uma Federação com maior autonomia.Disciplina de Direito Eleitoral do curso de Bacharelado
• Os Estados da Federação passaram a ter em Ciências Jurídicas da universidade Federal de suas Constituições hierarquicamente organizadas em Rondônia, Campus de Cacoal. Nele, o bacharel traça relação à Constituição Federal.um paralelo entre as diversas constituições havidas
• Os presidentes das Províncias passaram a em nosso país, no período republicano, sob o viés ser presidentes dos Estados e eleitos pelo voto direto à eleitoral. Vale a pena conferir: in, Evolução histórica do semelhança do Presidente da República.sistema eleitoral brasileiro - José Ricardo Simões
As eleições no Congresso Nacional seriam da Rodrigues - Junho de 2006) seguinte maneira:
As eleições para deputados e senadores A Constituição de 1891seriam simultâneas e cada legislatura duraria três anos. A Câmara dos Deputados seria composta por Para fundamentar juridicamente o novo representantes eleitos nos Estados e no Distrito regime a primeira Constituição republicana do país foi Federal, mediante sufrágio direto para um mandato redigida à semelhança dos princípios fundamentais de três anos.da carta norte-americana, embora os princípios
O número de cadeiras seria preenchido na liberais democráticos oriundos daquela carta proporção de um deputado para cada setenta mil tivessem sido suprimidos em grande parte.habitantes, e o número mínimo de deputados, por Estado, seria quatro.
Dentre os vários princípios do Código O Código Eleitoral de 1932 instituía uma Eleitoral de 1932, destaca-se o da universalidade do Magistratura Especial, que devia, como um de seus sufrágio, considerando o voto como um direito e um principais poderes, pronunciar-se sobre todas as dever cívico, dessa maneira, derrubando de vez a base questões eleitorais que surgissem desde o censitária e estendendo o direito ao voto às mulheres. alistamento dos eleitores à proclamação dos
vencedores em uma eleição e os recursos contra essa proclamação. Assim, estava criada a Justiça Eleitoral.
Era de responsabilidade da recém-criada Justiça Eleitoral, além de alistar o eleitor e proclamar os vencedores, organizar as mesas e nomear os mesários, determinar os locais para as seções eleitorais e distribuir o material necessário à eleição.
Competia à Justiça Eleitoral a apuração dos sufrágios, bem como conhecer e decidir sobre as dúvidas e impugnações que se apresentassem durante o pleito.
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A REFORMA POLÍTICA EM FOCOConhecendo e debatendo o SistemaPolítico e Eleitoral Brasileiro
O CÓDIGO ELEITORAL DE 1932A estrutura do Direito Eleitoral Brasileiro baseou-se no Código Eleitoral de 1932 e na Lei Saraiva de 1881.
Os principais pontos da Constituição foram:INTRODUÇÃO• Abolição das instituições monárquicas.• Os senadores deixaram de ter cargos A questão da reforma política é de muita
vitalícios.relevância à melhoria de nossas instituições • Sistema de governo presidencialista.democráticas. Neste ano, a reforma política é um dos • O Presidente da República passou a ser o temas principais no debate nacional e deve se pautar
chefe do Poder Executivo.pela participação de toda a sociedade brasileira.• As eleições passaram a ser pelo voto direto, O presente artigo visa contribuir a esse
a descoberto.debate, para tanto, apresentando informações • Todos os mandatos tinham duração de detalhadas do nosso sistema político e eleitoral a
quatro anos.partir da República (1891).• Não haveria reeleição.• Os candidatos a voto eletivo seriam HISTÓRICO DO SISTEMA POLÍTICO E
escolhidos por homens maiores de 21 anos, com E L E I T O R A L B R A S I L E I R O N A S exceção de analfabetos, mendigos, praças de pré e CONSTITUIÇÕES DA REPÚBLICAreligiosos sujeitos ao voto de obediência.
• Ao Congresso Nacional cabia o Poder Em brilhante trabalho acadêmico, José Legislativo, composto pelo Senado e Câmara de Ricardo Simões Rodrigues dissertou sobre a Evolução Deputados (bicameral).histórica do sistema eleitoral brasileiro. O trabalho foi
• As Províncias passaram a ser Estados de apresentado em cumprimento às exigências da uma Federação com maior autonomia.Disciplina de Direito Eleitoral do curso de Bacharelado
• Os Estados da Federação passaram a ter em Ciências Jurídicas da universidade Federal de suas Constituições hierarquicamente organizadas em Rondônia, Campus de Cacoal. Nele, o bacharel traça relação à Constituição Federal.um paralelo entre as diversas constituições havidas
• Os presidentes das Províncias passaram a em nosso país, no período republicano, sob o viés ser presidentes dos Estados e eleitos pelo voto direto à eleitoral. Vale a pena conferir: in, Evolução histórica do semelhança do Presidente da República.sistema eleitoral brasileiro - José Ricardo Simões
As eleições no Congresso Nacional seriam da Rodrigues - Junho de 2006) seguinte maneira:
As eleições para deputados e senadores A Constituição de 1891seriam simultâneas e cada legislatura duraria três anos. A Câmara dos Deputados seria composta por Para fundamentar juridicamente o novo representantes eleitos nos Estados e no Distrito regime a primeira Constituição republicana do país foi Federal, mediante sufrágio direto para um mandato redigida à semelhança dos princípios fundamentais de três anos.da carta norte-americana, embora os princípios
O número de cadeiras seria preenchido na liberais democráticos oriundos daquela carta proporção de um deputado para cada setenta mil tivessem sido suprimidos em grande parte.habitantes, e o número mínimo de deputados, por Estado, seria quatro.
Dentre os vários princípios do Código O Código Eleitoral de 1932 instituía uma Eleitoral de 1932, destaca-se o da universalidade do Magistratura Especial, que devia, como um de seus sufrágio, considerando o voto como um direito e um principais poderes, pronunciar-se sobre todas as dever cívico, dessa maneira, derrubando de vez a base questões eleitorais que surgissem desde o censitária e estendendo o direito ao voto às mulheres. alistamento dos eleitores à proclamação dos
vencedores em uma eleição e os recursos contra essa proclamação. Assim, estava criada a Justiça Eleitoral.
Era de responsabilidade da recém-criada Justiça Eleitoral, além de alistar o eleitor e proclamar os vencedores, organizar as mesas e nomear os mesários, determinar os locais para as seções eleitorais e distribuir o material necessário à eleição.
Competia à Justiça Eleitoral a apuração dos sufrágios, bem como conhecer e decidir sobre as dúvidas e impugnações que se apresentassem durante o pleito.
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A REFORMA POLÍTICA EM FOCOConhecendo e debatendo o SistemaPolítico e Eleitoral Brasileiro
O CÓDIGO ELEITORAL DE 1932A estrutura do Direito Eleitoral Brasileiro baseou-se no Código Eleitoral de 1932 e na Lei Saraiva de 1881.
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A Constituição brasileira de 1934, promulga- organizações populares, cabe mencionar que eram da em 16 de julho de 1934, pela Assembleia Nacional eleitos por sufrágio indireto nas associações profissio-Constituinte, foi redigida, segundo o próprio parágra- nais.fo de abertura, para organizar um regime democráti- O Senado, por sua vez, era composto por co. dois representantes de cada Estado, eleitos dentre os
Estabeleceu o voto obrigatório para maiores brasileiros natos, maiores de trinta e cinco anos, para de 18 anos, propiciou o voto feminino, direito há um mandato de oito anos.muito reivindicado, o qual já fora instituído em 1932, A Constituição do país recepcionou a Justiça pelo Código Eleitoral, e previu a criação das Justiças do Eleitoral como instituição, a qual seria composta por Trabalho e Eleitoral. um Tribunal Superior de Justiça Eleitoral na capital da
A Câmara dos Deputados seria composta República e um Tribunal Regional na capital de cada mediante o sistema proporcional dos votos universal, Estado.direto e igualitário, além dos representantes eleitos Assegurava às mulheres o direito constituci-pelas organizações profissionais. onal ao voto, declarando serem eleitores os brasileiros
Os deputados seriam eleitos proporcional- de um ou de outro sexo e os maiores de dezoito anos, mente ao número de habitantes de cada Estado e do desde que devidamente alistados.Distrito Federal. O número de habitantes não poderia A questão eleitoral, no entanto, ficou exceder à proporção de um representante para cada prejudicada, pois a eleição para Presidente, bem como 150 mil habitantes, até o limite de vinte representan- para os demais cargos eletivos no país não se realiza-tes, e que os eleitos das organizações profissionais ram, com exceção da eleição indireta para a Assem-poderiam atingir a um quinto da representação bleia Constituinte.popular. Ainda com relação aos representantes das
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A CONSTITUIÇÃO DE 1934Os primeiros anos da Era de Vargas caracterizaram-se por um governo provisório e sem Constituição. Em 1933, após a derrota da Revolução Constitucionalista de 1932, em São Paulo, é que foi eleita a Assembléia Nacional Constituinte que redigiu a nova Constituição.
A CONSTITUIÇÃO DE 1937A Constituição brasileira de 1937 foi centralizador, ficando a cargo do Presidente da
outorgada pelo Presidente Getúlio Vargas, em 10 de República a nomeação das autoridades estaduais, os novembro de 1937. É conhecida pejorativamente interventores. A estes, por sua vez, cabiam nomear as como Constituição Polaca, por ter sido baseada na autoridades municipais.Constituição autoritária da Polônia. A Constituição de 1937, considerada, por
A principal característica dessa Constituição muitos, como uma Constituição fascista, serviu era a enorme concentração de poderes nas mãos do apenas com a finalidade de manter no poder o Chefe do Executivo. Seu conteúdo era fortemente Presidente Getúlio Vargas.
A CONSTITUIÇÃO DE 1946Devido ao processo de redemocratização
posterior à queda de Vargas, fazia-se necessária uma A Constituição brasileira de 1946, bastante nova ordem constitucional. Por isso, o Congresso inovadora para a época, foi notadamente um avanço Nacional, recém-eleito, assumiu tarefas constituintes. da democracia e das liberdades individuais do
cidadão.Foram dispositivos básicos regulados pela Através da Emenda Constitucional nº16, de
Carta: setembro de 1961, foi implantado o parlamentarismo • a igualdade de todos perante a lei. como solução para a crise sucessória, após a renúncia • a liberdade de manifestação de pensamen- de Jânio Quadros. Em 1962, através de plebiscito, os
to, sem censura, a não ser em brasileiros optaram pela volta do espetáculos e diversões presidencialismo.públicas Quanto às eleições e ao
• a inviolabilidade do sistema de voto, manteve-se o sigilo de correspondência. espírito do Código Eleitoral de
• a l i b e r d a d e d e 1932, acrescentando, porém, consciência, de crença e de uma alteração que iria ser exercício de cultos religio- passageira: a representação sos. proporcional, adicionada à
• a l i b e rd a d e d e r e p r e s e n t a ç ã o p o l í t i c a , associação para fins lícitos; conforme preconizava o Art.
• a inviolabilidade 134 da Constituição.da casa como asilo do Em janeiro de 1963, indivíduo. através de um plebiscito, o
• a prisão só em povo pediu o retorno do flagrante delito ou por regime presidencialista, o r d e m e s c r i t a d e sendo o mesmo efetivado
autoridade competente através da Emenda Constitucional e a garantia ampla de nº 6, datada de 23 de fevereiro de 1963.
defesa do acusado.
A CONSTITUIÇÃO DE 1967A Constituição brasileira de 1967 foi votada
em 24 de janeiro de 1967 e semioutorgada no dia 15 de março de 1967. Foi elaborada pelo regime militar, devido à quantidade de atos institucionais e comple-mentares que desfiguraram totalmente a Constitui-ção de 1946, deixando-a obsoleta sob o ponto de vista institucional.
Em 07 de dezembro, o governo editou o AI-4, convocando o Congresso Nacional de 12 de dezem-bro de 1966 a 24 de janeiro de 1967 para discutir e votar a nova Constituição. Enquanto isso, o governo poderia legislar com decretos-leis sobre segurança nacional, administração e finanças. A nova Constitui-ção incorporou as medidas já estabelecidas pelos Atos Institucionais e Complementares. Em 15 de março de 1967, o governo divulgou o Decreto-Lei 314, que estabelecia a Lei de Segurança Nacional.
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A Constituição brasileira de 1934, promulga- organizações populares, cabe mencionar que eram da em 16 de julho de 1934, pela Assembleia Nacional eleitos por sufrágio indireto nas associações profissio-Constituinte, foi redigida, segundo o próprio parágra- nais.fo de abertura, para organizar um regime democráti- O Senado, por sua vez, era composto por co. dois representantes de cada Estado, eleitos dentre os
Estabeleceu o voto obrigatório para maiores brasileiros natos, maiores de trinta e cinco anos, para de 18 anos, propiciou o voto feminino, direito há um mandato de oito anos.muito reivindicado, o qual já fora instituído em 1932, A Constituição do país recepcionou a Justiça pelo Código Eleitoral, e previu a criação das Justiças do Eleitoral como instituição, a qual seria composta por Trabalho e Eleitoral. um Tribunal Superior de Justiça Eleitoral na capital da
A Câmara dos Deputados seria composta República e um Tribunal Regional na capital de cada mediante o sistema proporcional dos votos universal, Estado.direto e igualitário, além dos representantes eleitos Assegurava às mulheres o direito constituci-pelas organizações profissionais. onal ao voto, declarando serem eleitores os brasileiros
Os deputados seriam eleitos proporcional- de um ou de outro sexo e os maiores de dezoito anos, mente ao número de habitantes de cada Estado e do desde que devidamente alistados.Distrito Federal. O número de habitantes não poderia A questão eleitoral, no entanto, ficou exceder à proporção de um representante para cada prejudicada, pois a eleição para Presidente, bem como 150 mil habitantes, até o limite de vinte representan- para os demais cargos eletivos no país não se realiza-tes, e que os eleitos das organizações profissionais ram, com exceção da eleição indireta para a Assem-poderiam atingir a um quinto da representação bleia Constituinte.popular. Ainda com relação aos representantes das
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A CONSTITUIÇÃO DE 1934Os primeiros anos da Era de Vargas caracterizaram-se por um governo provisório e sem Constituição. Em 1933, após a derrota da Revolução Constitucionalista de 1932, em São Paulo, é que foi eleita a Assembléia Nacional Constituinte que redigiu a nova Constituição.
A CONSTITUIÇÃO DE 1937A Constituição brasileira de 1937 foi centralizador, ficando a cargo do Presidente da
outorgada pelo Presidente Getúlio Vargas, em 10 de República a nomeação das autoridades estaduais, os novembro de 1937. É conhecida pejorativamente interventores. A estes, por sua vez, cabiam nomear as como Constituição Polaca, por ter sido baseada na autoridades municipais.Constituição autoritária da Polônia. A Constituição de 1937, considerada, por
A principal característica dessa Constituição muitos, como uma Constituição fascista, serviu era a enorme concentração de poderes nas mãos do apenas com a finalidade de manter no poder o Chefe do Executivo. Seu conteúdo era fortemente Presidente Getúlio Vargas.
A CONSTITUIÇÃO DE 1946Devido ao processo de redemocratização
posterior à queda de Vargas, fazia-se necessária uma A Constituição brasileira de 1946, bastante nova ordem constitucional. Por isso, o Congresso inovadora para a época, foi notadamente um avanço Nacional, recém-eleito, assumiu tarefas constituintes. da democracia e das liberdades individuais do
cidadão.Foram dispositivos básicos regulados pela Através da Emenda Constitucional nº16, de
Carta: setembro de 1961, foi implantado o parlamentarismo • a igualdade de todos perante a lei. como solução para a crise sucessória, após a renúncia • a liberdade de manifestação de pensamen- de Jânio Quadros. Em 1962, através de plebiscito, os
to, sem censura, a não ser em brasileiros optaram pela volta do espetáculos e diversões presidencialismo.públicas Quanto às eleições e ao
• a inviolabilidade do sistema de voto, manteve-se o sigilo de correspondência. espírito do Código Eleitoral de
• a l i b e r d a d e d e 1932, acrescentando, porém, consciência, de crença e de uma alteração que iria ser exercício de cultos religio- passageira: a representação sos. proporcional, adicionada à
• a l i b e rd a d e d e r e p r e s e n t a ç ã o p o l í t i c a , associação para fins lícitos; conforme preconizava o Art.
• a inviolabilidade 134 da Constituição.da casa como asilo do Em janeiro de 1963, indivíduo. através de um plebiscito, o
• a prisão só em povo pediu o retorno do flagrante delito ou por regime presidencialista, o r d e m e s c r i t a d e sendo o mesmo efetivado
autoridade competente através da Emenda Constitucional e a garantia ampla de nº 6, datada de 23 de fevereiro de 1963.
defesa do acusado.
A CONSTITUIÇÃO DE 1967A Constituição brasileira de 1967 foi votada
em 24 de janeiro de 1967 e semioutorgada no dia 15 de março de 1967. Foi elaborada pelo regime militar, devido à quantidade de atos institucionais e comple-mentares que desfiguraram totalmente a Constitui-ção de 1946, deixando-a obsoleta sob o ponto de vista institucional.
Em 07 de dezembro, o governo editou o AI-4, convocando o Congresso Nacional de 12 de dezem-bro de 1966 a 24 de janeiro de 1967 para discutir e votar a nova Constituição. Enquanto isso, o governo poderia legislar com decretos-leis sobre segurança nacional, administração e finanças. A nova Constitui-ção incorporou as medidas já estabelecidas pelos Atos Institucionais e Complementares. Em 15 de março de 1967, o governo divulgou o Decreto-Lei 314, que estabelecia a Lei de Segurança Nacional.
Situar a Constituição brasileira de 1967 no utilizados para o funcionamento do regime político contexto que integrava o mecanismo do sistema instituído. Contudo este regime caracterizou-se pela político daquela época é uma tarefa um tanto quanto centralização política da União no sistema federal e do difícil, pois ela possuía dois focos bem-caracterizados Poder Executivo dentro do governo da União, onde o do poder: o primeiro, no plano federal, era a União poder Executivo era escolhido em um processo quem centralizava o sistema e representava a eleitoral indireto pelo Congresso Nacional e pelos totalidade do poder do Estado brasileiro; e o segundo, representantes dos Legislativos estaduais.quanto à organização dos poderes federais, era o Executivo quem concentrava o poder e exercia o efetivo comando político, bem como possuía amplo poder de decisão.
Esta Constituição, depois de afirmar que a forma de Estado seria a federação, estabelecera que o sistema político fosse o democrático e a forma de governo republicana, no entanto, não esclareceu se a república seria presidencialista ou parlamentarista. Contudo não seria necessário, tendo em vista que, segundo os ensinamentos de Rousseau, em sua obra "O Contrato Social", não se admite um corpo intermediário entre o indivíduo e seu representante, nem mesmo uma representação, porque é ele quem exerce diretamente o poder.
Os mecanismos constitucionais destinados à ação política do Estado foram amplamente
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O DIREITO POLÍTICO E ELEITORAL na Constituição de 1967
A REDEMOCRATIZAÇÃO
A Constituição Federal de 1988 foi um analfabetos. Há inelegibilidade de parentes e cônjuge grande acontecimento do ponto de vista das dos Chefes do Executivo no território de jurisdição do liberdades individuais e coletivas – foi, dessa maneira, titular e de quem haja ocupado os cargos nos seis denominada de Constituição Cidadã. meses anteriores à eleição, salvo se já ocupantes de
Passaremos, a respeito desta, a listar alguns cargo eletivo e candidatos à reeleição. A Emenda pontos importantes para o nosso tema em debate. Constitucional 16, de junho de 1997, possibilita a
reeleição, por um período, dos Chefes do Poder Executivo, sem necessidade de afastamento do cargo. Estado democráticoA Constituição prevê a edição de lei complementar para estabelecer casos de inelegibilidades e os prazos Em seu preâmbulo, os representantes do de sua cessação. Esta lei foi promulgada em 1990 (Lei povo brasileiro instituem um Estado democrático, 64/90 – Lei das Inelegibilidades). com os seguintes fins e valores: assegurar o exercício O mandato eletivo pode ser impugnado dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a ante a Justiça Eleitoral em quinze dias a contar da segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a diplomação, instruída a ação com provas de abuso de igualdade e a justiça como valores supremos de uma poder econômico, corrupção ou fraude. Esta ação sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, tramita em segredo de justiça. fundada na harmonia social e comprometida, na É vedada a cassação de direitos políticos, ordem interna e internacional, com a solução pacífica cuja perda ou suspensão só ocorre nos casos de das controvérsias. cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; incapacidade civil absoluta; Princípios fundamentais condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; recusa de cumprir
Entre os princípios fundamentais, figuram a obrigação a todos impostas ou prestação alternativa e cidadania e a enunciação do princípio da soberania improbidade administrativa. popular (exercida diretamente ou através de representantes), além de se afirmar o caráter Partidos políticosrepublicano do Estado brasileiro e adjetivá-lo como “Democrático de Direito”. Os partidos políticos podem ser livremente
criados, fundidos, incorporados e extintos, desde que Direitos e deveres individuais e resguardadas a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos coletivosfundamentais e observados o caráter nacional, a proibição de recebimento de recursos financeiros de Na sua declaração de direitos e deveres entidade ou governo estrangeiros, prestação de individuais e coletivos (Art. 5º) prevê a igualdade de contas à Justiça Eleitoral e funcionamento todos, a legitimidade de qualquer cidadão para parlamentar de acordo com a lei. Os partidos devem propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao registrar seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral e patrimônio público, à moralidade administrativa, ao têm direito a recursos do fundo partidário e acesso meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural e gratuito ao rádio e à televisão. ao caráter gratuito dos atos necessários ao exercício
da cidadania.Justiça eleitoral
Direitos políticosA Justiça Eleitoral é ramo especializado do
Poder Judiciário de competência e organização Ao tratar dos direitos políticos, a Constituição definida no Código Eleitoral. A existência de uma brasileira dispõe para o exercício da soberania Justiça Eleitoral, de estrutura administrativa e popular, ao lado do sufrágio universal, o plebiscito, o competência administrativa e jurisdicional, é resposta referendo e a iniciativa popular.a um problema histórico, que passa certamente pelo São obrigatórios o alistamento eleitoral e o modo de organização da sociedade rural brasileira e voto para os maiores de dezoito anos; sendo este concentração das propriedades fundiárias rurais do facultativo para os analfabetos, para os maiores de 16 fim do século XVIII, com a marca do chamado e menores de 18 anos e para os maiores de 70 anos. coronelismo. A intervenção do magistrado na São condições gerais de elegibilidade: organização das eleições ocorre desde o Segundo nacionalidade brasileira, pleno exercício dos direitos Império, e vem sendo aperfeiçoada ao longo do políticos, alistamento eleitoral, domicílio eleitoral na tempo, inclua-se neste aperfeiçoamento a urna circunscrição, filiação partidária e idade mínima eletrônica. estabelecida para cada cargo.
São inelegíveis os inalistáveis e os
PRECEITOS DOUTRINÁRIOS E POLÍTICOS na Constituição de 1988
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Ainda sob a vigência da Constituição de A abertura política alcançou o seu auge 1967, foi editada a Emenda Constitucional nº 15, de 19 através da Emenda Constitucional nº 25, promulgada de novembro de 1980, que restabeleceu o voto direto em 15 de maio de 1985. Esta emenda alterava alguns nas eleições para Governador de Estado e para dispositivos da Constituição Federal, estabelecia Senador da República, iniciando-se, assim, o processo normas constitucionais de caráter transitório, que de abertura política tão almejado pela população do vinham trazendo o país para a democracia plena, ou país. seja, alterava os Arts. 74 e 75 da CF/67, e faziam com
que o Presidente e o Vice-Presidente da República passassem a ser eleitos por sufrágio universal e voto direto e secreto em todo o país.
Ainda sobre este processo, é importante destacar que seria eleito o candidato que obtivesse a maioria absoluta dos votos, não sendo computados os votos em brancos e os nulos. Nessa linha de raciocínio, verifica-se que a alteração do Art. 152 da Constituição federal deixava livre a criação de partidos p o l í t i c o s , d e ve n d o a s u a o rg a n i z a ç ã o e funcionamento resguardarem a soberania nacional, o regime democrático, o pluralismo partidário e os direitos fundamentais do cidadão.
Por fim, o ápice do processo de abertura ocorreu com a edição da Emenda Constitucional nº 26, em 27 de novembro de 1985, que convocou a Assembleia Nacional Constituinte.
Situar a Constituição brasileira de 1967 no utilizados para o funcionamento do regime político contexto que integrava o mecanismo do sistema instituído. Contudo este regime caracterizou-se pela político daquela época é uma tarefa um tanto quanto centralização política da União no sistema federal e do difícil, pois ela possuía dois focos bem-caracterizados Poder Executivo dentro do governo da União, onde o do poder: o primeiro, no plano federal, era a União poder Executivo era escolhido em um processo quem centralizava o sistema e representava a eleitoral indireto pelo Congresso Nacional e pelos totalidade do poder do Estado brasileiro; e o segundo, representantes dos Legislativos estaduais.quanto à organização dos poderes federais, era o Executivo quem concentrava o poder e exercia o efetivo comando político, bem como possuía amplo poder de decisão.
Esta Constituição, depois de afirmar que a forma de Estado seria a federação, estabelecera que o sistema político fosse o democrático e a forma de governo republicana, no entanto, não esclareceu se a república seria presidencialista ou parlamentarista. Contudo não seria necessário, tendo em vista que, segundo os ensinamentos de Rousseau, em sua obra "O Contrato Social", não se admite um corpo intermediário entre o indivíduo e seu representante, nem mesmo uma representação, porque é ele quem exerce diretamente o poder.
Os mecanismos constitucionais destinados à ação política do Estado foram amplamente
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O DIREITO POLÍTICO E ELEITORAL na Constituição de 1967
A REDEMOCRATIZAÇÃO
A Constituição Federal de 1988 foi um analfabetos. Há inelegibilidade de parentes e cônjuge grande acontecimento do ponto de vista das dos Chefes do Executivo no território de jurisdição do liberdades individuais e coletivas – foi, dessa maneira, titular e de quem haja ocupado os cargos nos seis denominada de Constituição Cidadã. meses anteriores à eleição, salvo se já ocupantes de
Passaremos, a respeito desta, a listar alguns cargo eletivo e candidatos à reeleição. A Emenda pontos importantes para o nosso tema em debate. Constitucional 16, de junho de 1997, possibilita a
reeleição, por um período, dos Chefes do Poder Executivo, sem necessidade de afastamento do cargo. Estado democráticoA Constituição prevê a edição de lei complementar para estabelecer casos de inelegibilidades e os prazos Em seu preâmbulo, os representantes do de sua cessação. Esta lei foi promulgada em 1990 (Lei povo brasileiro instituem um Estado democrático, 64/90 – Lei das Inelegibilidades). com os seguintes fins e valores: assegurar o exercício O mandato eletivo pode ser impugnado dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a ante a Justiça Eleitoral em quinze dias a contar da segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a diplomação, instruída a ação com provas de abuso de igualdade e a justiça como valores supremos de uma poder econômico, corrupção ou fraude. Esta ação sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, tramita em segredo de justiça. fundada na harmonia social e comprometida, na É vedada a cassação de direitos políticos, ordem interna e internacional, com a solução pacífica cuja perda ou suspensão só ocorre nos casos de das controvérsias. cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; incapacidade civil absoluta; Princípios fundamentais condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; recusa de cumprir
Entre os princípios fundamentais, figuram a obrigação a todos impostas ou prestação alternativa e cidadania e a enunciação do princípio da soberania improbidade administrativa. popular (exercida diretamente ou através de representantes), além de se afirmar o caráter Partidos políticosrepublicano do Estado brasileiro e adjetivá-lo como “Democrático de Direito”. Os partidos políticos podem ser livremente
criados, fundidos, incorporados e extintos, desde que Direitos e deveres individuais e resguardadas a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos coletivosfundamentais e observados o caráter nacional, a proibição de recebimento de recursos financeiros de Na sua declaração de direitos e deveres entidade ou governo estrangeiros, prestação de individuais e coletivos (Art. 5º) prevê a igualdade de contas à Justiça Eleitoral e funcionamento todos, a legitimidade de qualquer cidadão para parlamentar de acordo com a lei. Os partidos devem propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao registrar seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral e patrimônio público, à moralidade administrativa, ao têm direito a recursos do fundo partidário e acesso meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural e gratuito ao rádio e à televisão. ao caráter gratuito dos atos necessários ao exercício
da cidadania.Justiça eleitoral
Direitos políticosA Justiça Eleitoral é ramo especializado do
Poder Judiciário de competência e organização Ao tratar dos direitos políticos, a Constituição definida no Código Eleitoral. A existência de uma brasileira dispõe para o exercício da soberania Justiça Eleitoral, de estrutura administrativa e popular, ao lado do sufrágio universal, o plebiscito, o competência administrativa e jurisdicional, é resposta referendo e a iniciativa popular.a um problema histórico, que passa certamente pelo São obrigatórios o alistamento eleitoral e o modo de organização da sociedade rural brasileira e voto para os maiores de dezoito anos; sendo este concentração das propriedades fundiárias rurais do facultativo para os analfabetos, para os maiores de 16 fim do século XVIII, com a marca do chamado e menores de 18 anos e para os maiores de 70 anos. coronelismo. A intervenção do magistrado na São condições gerais de elegibilidade: organização das eleições ocorre desde o Segundo nacionalidade brasileira, pleno exercício dos direitos Império, e vem sendo aperfeiçoada ao longo do políticos, alistamento eleitoral, domicílio eleitoral na tempo, inclua-se neste aperfeiçoamento a urna circunscrição, filiação partidária e idade mínima eletrônica. estabelecida para cada cargo.
São inelegíveis os inalistáveis e os
PRECEITOS DOUTRINÁRIOS E POLÍTICOS na Constituição de 1988
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Ainda sob a vigência da Constituição de A abertura política alcançou o seu auge 1967, foi editada a Emenda Constitucional nº 15, de 19 através da Emenda Constitucional nº 25, promulgada de novembro de 1980, que restabeleceu o voto direto em 15 de maio de 1985. Esta emenda alterava alguns nas eleições para Governador de Estado e para dispositivos da Constituição Federal, estabelecia Senador da República, iniciando-se, assim, o processo normas constitucionais de caráter transitório, que de abertura política tão almejado pela população do vinham trazendo o país para a democracia plena, ou país. seja, alterava os Arts. 74 e 75 da CF/67, e faziam com
que o Presidente e o Vice-Presidente da República passassem a ser eleitos por sufrágio universal e voto direto e secreto em todo o país.
Ainda sobre este processo, é importante destacar que seria eleito o candidato que obtivesse a maioria absoluta dos votos, não sendo computados os votos em brancos e os nulos. Nessa linha de raciocínio, verifica-se que a alteração do Art. 152 da Constituição federal deixava livre a criação de partidos p o l í t i c o s , d e ve n d o a s u a o rg a n i z a ç ã o e funcionamento resguardarem a soberania nacional, o regime democrático, o pluralismo partidário e os direitos fundamentais do cidadão.
Por fim, o ápice do processo de abertura ocorreu com a edição da Emenda Constitucional nº 26, em 27 de novembro de 1985, que convocou a Assembleia Nacional Constituinte.
Sobre o Poder Executivo orçamentos. O Vice-Presidente substitui o Presidente quando necessário, como no caso de viagens de mais
Como o nome sugere, o Executivo é aquele de 15 dias ou licenças. Na ausência dos dois, quem que executa as leis, dirige o país e comanda o governo. assume é o Presidente da Câmara dos Deputados. Na Ele é formado pelo Presidente, Vice-Presidente, os ausência deles, o país é comandado pelo Presidente Governadores dos estados brasileiros e os Vice- do Supremo Tribunal Federal. O Governador exerce, Governadores. O Presidente brasileiro tem o poder de comparativamente, a mesma função do Presidente, veto ou autorização de leis e medidas provisórias, de mas no estado. Ele é o Chefe do Executivo do estado. O criar planos e ministérios, nomear ministros e formatar Vice-Governador também tem a função de assumir
quando o Governador não puder exercer o poder.Em relação às capitais e os municípios,
funcionam as prefeituras (Prefeito e Vice-Prefeito).
Senadores de cada estado e do Distrito Federal. As Superior Tribunal de Justiça e os Tribunais Superiores, eleições para Senador são alternadas (1/3 e 2/3) a cada Eleitoral ( TSE) e do trabalho ( TST). Nos estados, o quatro anos, concomitantemente às eleições para a judiciário é organizado em Juizados e Tribunais de Câmara dos Deputados. Justiça Estaduais. Os municípios não possuem Poder
Os senadores têm mandato de oito anos, Judiciário.mas, a cada dois anos, o plenário elege um novo Presidente (que passa a ser, também, Presidente do Congresso Nacional), dois Vice-Presidentes, quatro Secretários e quatro Suplentes. Esta é a Comissão Diretora, à qual, entre outras funções, compete dirigir as sessões no plenário, que é a instância hierarquica-mente superior, além de comandar todo o complexo administrativo, gerenciado pelo Primeiro-Secretário.
Dentro de cada estado, deputados estaduais e distritais (no caso daqueles do Distrito Federal) criam as leis nas Assembleias Legislativas, que podem ser aprovadas ou não pelo Governador.
Em relação aos municípios, funcionam as Câmaras Municipais, com seus respectivos vereado-res.
Sobre o Poder Judiciário
Os interessados devem possuir curso de direito. O Poder Judiciário é responsável por aplicar e fiscalizar as leis. No âmbito federal ele é formado pelas altas cortes: STF – Supremo Tribunal Federal, STJ –
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CONSIDERAÇÕES SOBRE O SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO
O Brasil é uma República Federativa Presidencialista. Isso porque, a República configura-se pelo
fato do Presidente ficar no poder um tempo determinado e ser eleito pela população. O Presidente exerce
tanto a função de Chefe de Governo e de Estado, nomeia ministros e embaixadores, e propõe o orçamento.
Ela é Federativa, pois os estados têm autonomia política e financeira.
Esse regime é dividido em três poderes, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
Sobre o Poder Legislativo
O Legislativo é o poder que idealiza as leis e julga propostas do Presidente. No Brasil, o Legislativo é bicameral, dividido entre a Câmara dos Deputados e o Senado. Os deputados federais são aqueles que representam a população na câmara. Eles propõem leis e analisam as propostas do Senado. O número de deputados é proporcional ao número de habitantes de cada estado. O Senado, cria leis e analisa propostas vindas da Câmara, e é formado pelos senadores, que representam os estados.
O Senado é composto por 81 membros, e a Câmara dos Deputados de 513 deputados. Todos são eleitos por voto direto, para mandatos de 8 e 4 anos, respectivamente. O Senado é composto por três
RELAÇÕES ENTRE o Executivo e o Legislativo
Na prática, de maneira didática, as relações propõem projetos de lei. E o presidente da República entre o poder Executivo e o Legislativo se dão assim: também pode vetar o que foi aprovado pelo
Congresso. Trata-se de um mecanismo curioso, no 1. O Executivo propõe a agenda de políticas qual o Executivo é quem escolhe os nomes dos
públicas e o orçamento que fixa as despesas; membros do Supremo Tribunal, “controlando” o Judiciário. Mas o Legislativo deve aprovar esses
2. O Legislativo tem a função de chancelar nomes, “controlando” o Executivo e o Judiciário, que ou não essa agenda, discutir a viabilidade política dela, julga a aplicação das leis, podendo até mesmo modificá-la e fiscalizar os atos do Presidente da suspender sua execução. Com isso, ele “freia” o República. Ou seja: o Executivo propõe e o Legislativo Legislativo e o Executivo.controla. E assim, faz-se o jogo de forças, na busca do equilíbrio
Além disso, os congressistas também entre os poderes.
Sobre o Poder Executivo orçamentos. O Vice-Presidente substitui o Presidente quando necessário, como no caso de viagens de mais
Como o nome sugere, o Executivo é aquele de 15 dias ou licenças. Na ausência dos dois, quem que executa as leis, dirige o país e comanda o governo. assume é o Presidente da Câmara dos Deputados. Na Ele é formado pelo Presidente, Vice-Presidente, os ausência deles, o país é comandado pelo Presidente Governadores dos estados brasileiros e os Vice- do Supremo Tribunal Federal. O Governador exerce, Governadores. O Presidente brasileiro tem o poder de comparativamente, a mesma função do Presidente, veto ou autorização de leis e medidas provisórias, de mas no estado. Ele é o Chefe do Executivo do estado. O criar planos e ministérios, nomear ministros e formatar Vice-Governador também tem a função de assumir
quando o Governador não puder exercer o poder.Em relação às capitais e os municípios,
funcionam as prefeituras (Prefeito e Vice-Prefeito).
Senadores de cada estado e do Distrito Federal. As Superior Tribunal de Justiça e os Tribunais Superiores, eleições para Senador são alternadas (1/3 e 2/3) a cada Eleitoral ( TSE) e do trabalho ( TST). Nos estados, o quatro anos, concomitantemente às eleições para a judiciário é organizado em Juizados e Tribunais de Câmara dos Deputados. Justiça Estaduais. Os municípios não possuem Poder
Os senadores têm mandato de oito anos, Judiciário.mas, a cada dois anos, o plenário elege um novo Presidente (que passa a ser, também, Presidente do Congresso Nacional), dois Vice-Presidentes, quatro Secretários e quatro Suplentes. Esta é a Comissão Diretora, à qual, entre outras funções, compete dirigir as sessões no plenário, que é a instância hierarquica-mente superior, além de comandar todo o complexo administrativo, gerenciado pelo Primeiro-Secretário.
Dentro de cada estado, deputados estaduais e distritais (no caso daqueles do Distrito Federal) criam as leis nas Assembleias Legislativas, que podem ser aprovadas ou não pelo Governador.
Em relação aos municípios, funcionam as Câmaras Municipais, com seus respectivos vereado-res.
Sobre o Poder Judiciário
Os interessados devem possuir curso de direito. O Poder Judiciário é responsável por aplicar e fiscalizar as leis. No âmbito federal ele é formado pelas altas cortes: STF – Supremo Tribunal Federal, STJ –
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CONSIDERAÇÕES SOBRE O SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO
O Brasil é uma República Federativa Presidencialista. Isso porque, a República configura-se pelo
fato do Presidente ficar no poder um tempo determinado e ser eleito pela população. O Presidente exerce
tanto a função de Chefe de Governo e de Estado, nomeia ministros e embaixadores, e propõe o orçamento.
Ela é Federativa, pois os estados têm autonomia política e financeira.
Esse regime é dividido em três poderes, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
Sobre o Poder Legislativo
O Legislativo é o poder que idealiza as leis e julga propostas do Presidente. No Brasil, o Legislativo é bicameral, dividido entre a Câmara dos Deputados e o Senado. Os deputados federais são aqueles que representam a população na câmara. Eles propõem leis e analisam as propostas do Senado. O número de deputados é proporcional ao número de habitantes de cada estado. O Senado, cria leis e analisa propostas vindas da Câmara, e é formado pelos senadores, que representam os estados.
O Senado é composto por 81 membros, e a Câmara dos Deputados de 513 deputados. Todos são eleitos por voto direto, para mandatos de 8 e 4 anos, respectivamente. O Senado é composto por três
RELAÇÕES ENTRE o Executivo e o Legislativo
Na prática, de maneira didática, as relações propõem projetos de lei. E o presidente da República entre o poder Executivo e o Legislativo se dão assim: também pode vetar o que foi aprovado pelo
Congresso. Trata-se de um mecanismo curioso, no 1. O Executivo propõe a agenda de políticas qual o Executivo é quem escolhe os nomes dos
públicas e o orçamento que fixa as despesas; membros do Supremo Tribunal, “controlando” o Judiciário. Mas o Legislativo deve aprovar esses
2. O Legislativo tem a função de chancelar nomes, “controlando” o Executivo e o Judiciário, que ou não essa agenda, discutir a viabilidade política dela, julga a aplicação das leis, podendo até mesmo modificá-la e fiscalizar os atos do Presidente da suspender sua execução. Com isso, ele “freia” o República. Ou seja: o Executivo propõe e o Legislativo Legislativo e o Executivo.controla. E assim, faz-se o jogo de forças, na busca do equilíbrio
Além disso, os congressistas também entre os poderes.
Eleições majoritárias
Eleições proporcionais e voto de legenda
cia antiga no Brasil. Foi introduzido em 1932 (sistema misto), e reintroduzido em 1945, nos São as realizadas para os cargos do Poder moldes atuais da Constituição de 1988. Neste Executivo que são:sistema, os eleitores são os responsáveis em definir • Presidente da República; a ordem dos candidatos, modelo denominado de • Governadores de estados e lista aberta. O eleitor tem a liberdade de escolher o • Prefeitos. seu candidato, votando em um somente, podendo ainda votar no partido, chamado voto de legenda. Nos municípios/cidades que contam com A lista aberta fortalece os políticos frente aos mais de 200 mil eleitores, existe a previsão para um partidos e acentua ainda mais o individualismo na segundo turno, caso nenhum candidato alcance o política brasileira. percentual de 50% de votos + 01 (um), no primeiro
turno. Os senadores são, também, eleitos em Para determinar o número de vagas a que eleição majoritária, juntamente com prefeitos, de
cada partido ou coligação terá direito são realiza-cidades de até 200 mil eleitores. Nesse caso, os dos dois cálculos: o do quociente eleitoral e do mandatários são eleitos por maioria relativa quociente partidário. simples.
O quociente eleitoral define os partidos e/ou coligações que terão direito a ocupar as vagas em disputa nas eleições proporcionais. Determina-
Os deputados federais, estaduais, distritais se o quociente eleitoral dividindo-se o número de e vereadores são eleitos segundo as regras das votos válidos apurados pelo de lugares a preencher eleições proporcionais. Ao contrário do que ocorre em cada circunscrição eleitoral. Atualmente, os nas eleições majoritárias (Presidente e Vice- votos em branco não são computados para Presidente da República, Governador e Vice- proclamação dos eleitos nas eleições proporciona-Governador, Prefeito e Vice-Prefeito e senador), is.nem sempre, os candidatos mais votados ocuparão uma vaga na Casa Legislativa. É necessário que o O quociente partidário define o número partido ou coligação a que pertença o candidato inicial de vagas que caberá a cada partido ou obtenha um número mínimo de votos, expresso coligação que tenha alcançado o quociente por meio do quociente eleitoral. eleitoral.
Os candidatos eleitos serão os mais Determina-se para cada partido ou votados por partidos e coligações de forma a coligação o quociente partidário, dividindo-se pelo preencher as vagas que tais agremiações obtive- quociente eleitoral o número de votos válidos rem na Câmara dos Deputados, nas Assembleias dados sob a mesma legenda ou coligação de Legislativas, na Câmara Distrital (DF) ou nas legendas. Estarão eleitos tantos candidatos Câmaras Municipais. registrados por um partido ou coligação quanto o
respectivo quociente partidário indicar, na ordem O sistema proporcional já é uma experiên- da votação nominal que cada um tenha recebido.
A Constituição Federal determina que o serem disputadas.número total de Deputados, bem como a Além do número mínimo de representantes, representação por estado e pelo Distrito Federal a lei determina que cada Território Federal seja devem ser estabelecidos proporcionalmente à representado por quatro Deputados Federais. Existe população. Nenhum estado pode ter menos de oito também a eleição proporcional para os candidatos da ou mais de 70 deputados. Feitos os cálculos, o Tribunal Câmara de Deputados (federal), Assembleias Superior Eleitoral encaminha aos Tribunais Regionais Legislativas (estaduais) e Câmaras de Vereadores Eleitorais e aos partidos políticos o número de vagas a (municipais).
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SOBRE O SISTEMAELEITORAL BRASILEIRO
O INDIVIDUALISMO POLÍTICO PREVALECE NO SISTEMA ELEITORAL
O sistema eleitoral brasileiro é composto por um
conjunto de regras constitucionais e legais,
apresentando peculiaridades e formato diferente de
outras democracias do mundo.
Existem outros aspectos da estrutura eleja os partidos políticos a uma condição privilegiada eleitoral que fortalecem a marca negativa do a assegurar sua condição estratégica no individualismo dos políticos frente aos partidos: fortalecimento da prática democrática e na condição
- a competição interna (intrapartidária), de cidadania perante o exercício do sufrágio passar gerada pelo sistema de listas abertas, impede a pelos partidos;unidade e estimula o discurso individualista; - as liberalizações dos financiamentos de
- a inexistência da fidelidade partidária, bem campanha no Brasil marcam fortemente a vinculação como a independência diante dos programas dos externa aos interesses e conteúdos programáticos dos partidos, torna o candidato “dono” de seu próprio partidos.mandato; Estas são facetas que demonstram uma
- a estrutura federalista da República é outro característica realmente negativa no sistema, aspecto, levando os candidatos a movimentos ressaltam um sistema político elitista que estimula a voltados aos grupos e interesses regionais em ausência de compromisso, solidariedade e coesão detrimento do partido; partidária em detrimento das plataformas e princípios
- o sistema de governo é outro elemento, dos partidos.pois o sistema presidencialista depende de menos Desta feita, a legislação eleitoral está unidade partidária, independendo de como o necessitando de aperfeiçoamento que aproxime a deputado votará, o partido continuará a ocupar o vontade do povo ao ideário dos partidos e aos atos cargo execut ivo, ao contrár io do regime que decorrem dos parlamentos. parlamentarista;
- também, a ausência na Constituição que
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Eleições majoritárias
Eleições proporcionais e voto de legenda
cia antiga no Brasil. Foi introduzido em 1932 (sistema misto), e reintroduzido em 1945, nos São as realizadas para os cargos do Poder moldes atuais da Constituição de 1988. Neste Executivo que são:sistema, os eleitores são os responsáveis em definir • Presidente da República; a ordem dos candidatos, modelo denominado de • Governadores de estados e lista aberta. O eleitor tem a liberdade de escolher o • Prefeitos. seu candidato, votando em um somente, podendo ainda votar no partido, chamado voto de legenda. Nos municípios/cidades que contam com A lista aberta fortalece os políticos frente aos mais de 200 mil eleitores, existe a previsão para um partidos e acentua ainda mais o individualismo na segundo turno, caso nenhum candidato alcance o política brasileira. percentual de 50% de votos + 01 (um), no primeiro
turno. Os senadores são, também, eleitos em Para determinar o número de vagas a que eleição majoritária, juntamente com prefeitos, de
cada partido ou coligação terá direito são realiza-cidades de até 200 mil eleitores. Nesse caso, os dos dois cálculos: o do quociente eleitoral e do mandatários são eleitos por maioria relativa quociente partidário. simples.
O quociente eleitoral define os partidos e/ou coligações que terão direito a ocupar as vagas em disputa nas eleições proporcionais. Determina-
Os deputados federais, estaduais, distritais se o quociente eleitoral dividindo-se o número de e vereadores são eleitos segundo as regras das votos válidos apurados pelo de lugares a preencher eleições proporcionais. Ao contrário do que ocorre em cada circunscrição eleitoral. Atualmente, os nas eleições majoritárias (Presidente e Vice- votos em branco não são computados para Presidente da República, Governador e Vice- proclamação dos eleitos nas eleições proporciona-Governador, Prefeito e Vice-Prefeito e senador), is.nem sempre, os candidatos mais votados ocuparão uma vaga na Casa Legislativa. É necessário que o O quociente partidário define o número partido ou coligação a que pertença o candidato inicial de vagas que caberá a cada partido ou obtenha um número mínimo de votos, expresso coligação que tenha alcançado o quociente por meio do quociente eleitoral. eleitoral.
Os candidatos eleitos serão os mais Determina-se para cada partido ou votados por partidos e coligações de forma a coligação o quociente partidário, dividindo-se pelo preencher as vagas que tais agremiações obtive- quociente eleitoral o número de votos válidos rem na Câmara dos Deputados, nas Assembleias dados sob a mesma legenda ou coligação de Legislativas, na Câmara Distrital (DF) ou nas legendas. Estarão eleitos tantos candidatos Câmaras Municipais. registrados por um partido ou coligação quanto o
respectivo quociente partidário indicar, na ordem O sistema proporcional já é uma experiên- da votação nominal que cada um tenha recebido.
A Constituição Federal determina que o serem disputadas.número total de Deputados, bem como a Além do número mínimo de representantes, representação por estado e pelo Distrito Federal a lei determina que cada Território Federal seja devem ser estabelecidos proporcionalmente à representado por quatro Deputados Federais. Existe população. Nenhum estado pode ter menos de oito também a eleição proporcional para os candidatos da ou mais de 70 deputados. Feitos os cálculos, o Tribunal Câmara de Deputados (federal), Assembleias Superior Eleitoral encaminha aos Tribunais Regionais Legislativas (estaduais) e Câmaras de Vereadores Eleitorais e aos partidos políticos o número de vagas a (municipais).
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SOBRE O SISTEMAELEITORAL BRASILEIRO
O INDIVIDUALISMO POLÍTICO PREVALECE NO SISTEMA ELEITORAL
O sistema eleitoral brasileiro é composto por um
conjunto de regras constitucionais e legais,
apresentando peculiaridades e formato diferente de
outras democracias do mundo.
Existem outros aspectos da estrutura eleja os partidos políticos a uma condição privilegiada eleitoral que fortalecem a marca negativa do a assegurar sua condição estratégica no individualismo dos políticos frente aos partidos: fortalecimento da prática democrática e na condição
- a competição interna (intrapartidária), de cidadania perante o exercício do sufrágio passar gerada pelo sistema de listas abertas, impede a pelos partidos;unidade e estimula o discurso individualista; - as liberalizações dos financiamentos de
- a inexistência da fidelidade partidária, bem campanha no Brasil marcam fortemente a vinculação como a independência diante dos programas dos externa aos interesses e conteúdos programáticos dos partidos, torna o candidato “dono” de seu próprio partidos.mandato; Estas são facetas que demonstram uma
- a estrutura federalista da República é outro característica realmente negativa no sistema, aspecto, levando os candidatos a movimentos ressaltam um sistema político elitista que estimula a voltados aos grupos e interesses regionais em ausência de compromisso, solidariedade e coesão detrimento do partido; partidária em detrimento das plataformas e princípios
- o sistema de governo é outro elemento, dos partidos.pois o sistema presidencialista depende de menos Desta feita, a legislação eleitoral está unidade partidária, independendo de como o necessitando de aperfeiçoamento que aproxime a deputado votará, o partido continuará a ocupar o vontade do povo ao ideário dos partidos e aos atos cargo execut ivo, ao contrár io do regime que decorrem dos parlamentos. parlamentarista;
- também, a ausência na Constituição que
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apenas em um candidato ou candidata, e o voto partidário deixaria de existir. Os candidatos mais votados seriam os eleitos, e não haveria mais os chamados "puxadores de votos" - um candidato bem votado ajudar a eleger outros candidatos menos votados da coligação.
Financiamento eleitoral e partidário
A questão do financiamento em campanhas tornou-se assunto urgente ante o chamado problema de “caixa-2”, que vem gerando uma série de denúncias, processos judiciais e, sobretudo, em face do desequilíbrio na corrida eleitoral.
Atualmente, no tocante ao assunto, a legislação prevê o chamado fundo partidário (Art. 38, Lei 9.096), que é formado pelos valores constituídos de multas e penalidades eleitorais, doações, dotações orçamentárias, entre outros, que são rateados entre os Voto proporcional de lista fechada: os partidos. Também podem os partidos receberem eleitores passariam a votar apenas no partido ou doações de pessoas físicas e jurídicas para integrarem coligação. A escolha de que candidatos seriam eleitos seus fundos, cabendo, perante a Justiça Eleitoral, a dependeria de uma lista definida pelos partidos comprovação de tais recebimentos e a demonstração políticos antes da eleição.disso em seus balanços contábeis.Voto proporcional de lista flexível: é uma
Alguns políticos defendem o financiamento combinação do voto em listas aberta e fechada. Cada exclusivamente público de campanhas para evitar partido ou coligação elaboraria sua própria lista que políticos dependam do poder financeiro de (semelhante à lista fechada), porém cada eleitor, se grandes empresas para se elegerem.quisesse, poderia escolher seu próprio candidato
Como o f inanciamento públ ico é (como na lista aberta). Os candidatos que recebessem direcionado aos partidos e para evitar gastos uma grande quantidade de votos seriam eleitos excessivos, a competição intrapartidária (dois ou mais independentemente de sua posição na lista. As candidatos de um mesmo partido disputando um demais vagas seriam preenchidas pela ordem da lista mesmo cargo) é indesejável. Por isso, muitos vinculam partidária.o financiamento público ao voto proporcional de lista Voto distrital: o voto proporcional seria fechada, o voto distrital, ou o voto distrital misto com abandonado e, em seu lugar, seriam criados distritos lista fechada.uni nominais, isto é, de um único vencedor.
Suponhamos, por exemplo, a eleição para a Câmara Suplência de senadorno estado de São Paulo. Ao invés de todos os
candidatos concorrerem no estado todo com 70 vencedores, o estado seria dividido em 70 distritos. Hoje em dia, cada senador tem direito a Cada candidato concorreria em apenas um distrito, e escolher dois suplentes. Caso algum senador ou cada distrito elegeria apenas um deputado ou senadora renuncie ou se licencie, o respectivo deputada. primeiro suplente substitui tal pessoa, de modo
semelhante aos vices, nos cargos do poder executivo. Voto distrital misto: seria a combinação do O problema é que os suplentes são, frequentemente, voto distrital com o proporcional; parte dos desconhecidos dos eleitores, o que pode causar falta deputados (ou vereadores) seria eleita em distritos uni de legitimidade.nominais, e parte deles seria eleita em votos
Estão, por conseguinte, em debate formas proporcionais (provavelmente em listas fechadas, mas diferentes de haver substituição de senadores, tendo também possível em listas abertas).como base os votos dos eleitores. Existem propostas Voto uni nominal intransferível ou de convocar novas eleições para substituto, escolher o “distritão”: cada um dos eleitores passaria a votar
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Vejamos alguns fatos históricos importan- - 1997 – Instituto da Reeleição. Idealizado tes quanto ao processo eleitoral: pelo grupo político e sustentado com a base de
- 1979: fim do bipartidarismo; Lei da Anistia apoio do governo anterior;que trouxe de volta os exilados políticos; - 1999 – Lei 9840: Lei de compra de votos –
- 1982: a Lei 6.996 foi a primeira lei que primeiro projeto de lei de iniciativa popular no dispôs sobre a utilização do processamento Brasil, convertido em lei, que contou com a eletrônico; iniciativa da CNBB, Confederação Nacional dos
- 1985: concedido direito de votos aos Bispos do Brasil, Associação dos Juízes para a analfabetos; eleições diretas para Prefeitos de Democracia, Movimento do Ministério Público capitais e áreas de segurança nacional; eleições Independente, Central Única dos Trabalhadores e diretas para Governador; outras entidades democráticas da sociedade. Um
- 1986: recadastramento eleitoral informa- dos objetivos da Lei 9840 é o de coibir e exterminar tizado; uma das práticas mais comuns em épocas eleitorais
- 1990: a Lei Complementar 64/90, no Brasil: a “compra de votos”. O Código Eleitoral já conhecida como Lei das Inelegibilidades, sendo considerava essa prática como um crime desde importante, pois objetiva preservar a moralidade 1965; porém a dificuldade do aplicador, além do pública, proteger a população do abuso de poder rito processual, consistia em provar e documentar político e econômico cometido pelos detentores esse tipo de irregularidade. Assim, a lei estabeleceu de cargos na administração pública. procedimento sumário para caso de prática
- 1997: Introdução da Lei 9.504 – Chamada irregular de captação de votos, bem como estabe-Lei das Eleições. Idealizada no TSE, objetiva conter leceu hipóteses de multa quando não for o caso de os casuísmos eleitorais de, a cada eleição, editarem- aplicação de cassação e decreto de inelegibilidade se leis específicas e, assim, consolidar a jurisprudên- com base na LC 64/90. cia dando mais segurança aos seus operadores;
O Senado e a Câmara dos Deputados Sistemas Eleitoraisimplantaram comissões separadas para estudar e elaborar propostas de reforma política. Como já enunciado, o Brasil usa o sistema
No caso da comissão estabelecida pelo proporcional de lista aberta com coligações para as Senado, os pontos a serem analisados são: eleições de deputados federais e estaduais e vereado-
1. Sistemas eleitorais res. Sob este sistema, todos os candidatos são ligados 2. Financiamento eleitoral e partidário a alguma legenda, que pode ser uma coligação de 3. Suplência de senador vários partidos ou um único partido não-coligado. 4. Filiação partidária e domicílio eleitoral Todo eleitor vota simultaneamente no candidato e/ou 5. Coligações na legenda, se preferir. As vagas são distribuídas 6. Voto facultativo proporcionalmente conforme o somatório de votos 7. Data da posse dos chefes do Executivo para cada legenda usando o chamado quociente 8. Cláusula de desempenho eleitoral. Os candidatos mais votados de cada legenda 9. Reeleição e mandato são eleitos.10. Fidelidade partidária Dentre as propostas de modificação do 11. Candidato avulso sistema eleitoral, estão as seguintes:
PRINCIPAIS PONTOS DAREFORMA POLÍTICA
apenas em um candidato ou candidata, e o voto partidário deixaria de existir. Os candidatos mais votados seriam os eleitos, e não haveria mais os chamados "puxadores de votos" - um candidato bem votado ajudar a eleger outros candidatos menos votados da coligação.
Financiamento eleitoral e partidário
A questão do financiamento em campanhas tornou-se assunto urgente ante o chamado problema de “caixa-2”, que vem gerando uma série de denúncias, processos judiciais e, sobretudo, em face do desequilíbrio na corrida eleitoral.
Atualmente, no tocante ao assunto, a legislação prevê o chamado fundo partidário (Art. 38, Lei 9.096), que é formado pelos valores constituídos de multas e penalidades eleitorais, doações, dotações orçamentárias, entre outros, que são rateados entre os Voto proporcional de lista fechada: os partidos. Também podem os partidos receberem eleitores passariam a votar apenas no partido ou doações de pessoas físicas e jurídicas para integrarem coligação. A escolha de que candidatos seriam eleitos seus fundos, cabendo, perante a Justiça Eleitoral, a dependeria de uma lista definida pelos partidos comprovação de tais recebimentos e a demonstração políticos antes da eleição.disso em seus balanços contábeis.Voto proporcional de lista flexível: é uma
Alguns políticos defendem o financiamento combinação do voto em listas aberta e fechada. Cada exclusivamente público de campanhas para evitar partido ou coligação elaboraria sua própria lista que políticos dependam do poder financeiro de (semelhante à lista fechada), porém cada eleitor, se grandes empresas para se elegerem.quisesse, poderia escolher seu próprio candidato
Como o f inanciamento públ ico é (como na lista aberta). Os candidatos que recebessem direcionado aos partidos e para evitar gastos uma grande quantidade de votos seriam eleitos excessivos, a competição intrapartidária (dois ou mais independentemente de sua posição na lista. As candidatos de um mesmo partido disputando um demais vagas seriam preenchidas pela ordem da lista mesmo cargo) é indesejável. Por isso, muitos vinculam partidária.o financiamento público ao voto proporcional de lista Voto distrital: o voto proporcional seria fechada, o voto distrital, ou o voto distrital misto com abandonado e, em seu lugar, seriam criados distritos lista fechada.uni nominais, isto é, de um único vencedor.
Suponhamos, por exemplo, a eleição para a Câmara Suplência de senadorno estado de São Paulo. Ao invés de todos os
candidatos concorrerem no estado todo com 70 vencedores, o estado seria dividido em 70 distritos. Hoje em dia, cada senador tem direito a Cada candidato concorreria em apenas um distrito, e escolher dois suplentes. Caso algum senador ou cada distrito elegeria apenas um deputado ou senadora renuncie ou se licencie, o respectivo deputada. primeiro suplente substitui tal pessoa, de modo
semelhante aos vices, nos cargos do poder executivo. Voto distrital misto: seria a combinação do O problema é que os suplentes são, frequentemente, voto distrital com o proporcional; parte dos desconhecidos dos eleitores, o que pode causar falta deputados (ou vereadores) seria eleita em distritos uni de legitimidade.nominais, e parte deles seria eleita em votos
Estão, por conseguinte, em debate formas proporcionais (provavelmente em listas fechadas, mas diferentes de haver substituição de senadores, tendo também possível em listas abertas).como base os votos dos eleitores. Existem propostas Voto uni nominal intransferível ou de convocar novas eleições para substituto, escolher o “distritão”: cada um dos eleitores passaria a votar
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Vejamos alguns fatos históricos importan- - 1997 – Instituto da Reeleição. Idealizado tes quanto ao processo eleitoral: pelo grupo político e sustentado com a base de
- 1979: fim do bipartidarismo; Lei da Anistia apoio do governo anterior;que trouxe de volta os exilados políticos; - 1999 – Lei 9840: Lei de compra de votos –
- 1982: a Lei 6.996 foi a primeira lei que primeiro projeto de lei de iniciativa popular no dispôs sobre a utilização do processamento Brasil, convertido em lei, que contou com a eletrônico; iniciativa da CNBB, Confederação Nacional dos
- 1985: concedido direito de votos aos Bispos do Brasil, Associação dos Juízes para a analfabetos; eleições diretas para Prefeitos de Democracia, Movimento do Ministério Público capitais e áreas de segurança nacional; eleições Independente, Central Única dos Trabalhadores e diretas para Governador; outras entidades democráticas da sociedade. Um
- 1986: recadastramento eleitoral informa- dos objetivos da Lei 9840 é o de coibir e exterminar tizado; uma das práticas mais comuns em épocas eleitorais
- 1990: a Lei Complementar 64/90, no Brasil: a “compra de votos”. O Código Eleitoral já conhecida como Lei das Inelegibilidades, sendo considerava essa prática como um crime desde importante, pois objetiva preservar a moralidade 1965; porém a dificuldade do aplicador, além do pública, proteger a população do abuso de poder rito processual, consistia em provar e documentar político e econômico cometido pelos detentores esse tipo de irregularidade. Assim, a lei estabeleceu de cargos na administração pública. procedimento sumário para caso de prática
- 1997: Introdução da Lei 9.504 – Chamada irregular de captação de votos, bem como estabe-Lei das Eleições. Idealizada no TSE, objetiva conter leceu hipóteses de multa quando não for o caso de os casuísmos eleitorais de, a cada eleição, editarem- aplicação de cassação e decreto de inelegibilidade se leis específicas e, assim, consolidar a jurisprudên- com base na LC 64/90. cia dando mais segurança aos seus operadores;
O Senado e a Câmara dos Deputados Sistemas Eleitoraisimplantaram comissões separadas para estudar e elaborar propostas de reforma política. Como já enunciado, o Brasil usa o sistema
No caso da comissão estabelecida pelo proporcional de lista aberta com coligações para as Senado, os pontos a serem analisados são: eleições de deputados federais e estaduais e vereado-
1. Sistemas eleitorais res. Sob este sistema, todos os candidatos são ligados 2. Financiamento eleitoral e partidário a alguma legenda, que pode ser uma coligação de 3. Suplência de senador vários partidos ou um único partido não-coligado. 4. Filiação partidária e domicílio eleitoral Todo eleitor vota simultaneamente no candidato e/ou 5. Coligações na legenda, se preferir. As vagas são distribuídas 6. Voto facultativo proporcionalmente conforme o somatório de votos 7. Data da posse dos chefes do Executivo para cada legenda usando o chamado quociente 8. Cláusula de desempenho eleitoral. Os candidatos mais votados de cada legenda 9. Reeleição e mandato são eleitos.10. Fidelidade partidária Dentre as propostas de modificação do 11. Candidato avulso sistema eleitoral, estão as seguintes:
PRINCIPAIS PONTOS DAREFORMA POLÍTICA
candidato a senador não eleito mais bem votado da Estudiosos argumentam não ser admissível eleição anterior, ou ainda um deputado federal que o Estado democrático coíba o cidadão na sua assumir a vaga, sendo tal deputado o mais votado no intenção de votar submetendo-o a horas e horas de estado, ou o(a) deputado(a) mais votado(a), do fila até que muitos, finalmente, voltem para casa mesmo partido que o do senador que substitui. frustrados na vã tentativa de exercer seu direito.
Apesar dos avanços, ainda assistimos cenas assim, em nosso país. Afora isso, permanece a obrigação de Filiação partidária votar".
e domicílio eleitoral
Data da posse dos A discussão é se o Congresso deve aumentar
chefes do Executivoou não o tempo exigido de filiação de um político a um partido. Hoje, o prazo mínimo é de 12 meses, mas há quem defenda que o político deva estar filiado no Os parlamentares podem escolher uma mesmo partido pelo menos 30 meses antes da nova data para a posse do Presidente da República e eleição. O mesmo vale para o domicílio eleitoral: hoje, Governadores, hoje é no dia 1º de janeiro, após a o candidato precisa estar registrado no mesmo lugar eleição.pelo menos um ano antes do pleito.
Cláusula de desempenhoColigações
Também chamada de cláusula de barreira, ela ajuda a controlar a proliferação de partidos porque Os parlamentares vão decidir se as alianças diminuiu a atuação das siglas sem representatividade. entre os partidos continuarão existindo nas chamadas Uma das formas sugeridas é estabelecer parâmetros eleições proporcionais, quando o parlamentar é eleito de desempenho eleitoral para decidir se os partidos por um percentual de votos reservado à coligação. podem continuar existindo.Nesse caso, embora o mandato seja exercido em
nome do partido, o político foi eleito pela aliança.Reeleição e mandato
Voto facultativoA ideia é acabar com a reeleição para
Presidente, Governadores e Prefeitos, assim como Há propostas para acabar com a mudar a duração do mandato. Muitos preferem que o obrigatoriedade do voto. mandato seja de cinco ou seis anos.No Senado Federal, por exemplo, a CCJ
reavalia voto facultativo, ao apreciar três propostas de Fidelidade partidáriaemenda à Constituição (PEC) que instituem o voto
facultativo no Brasil. As matérias foram apresentadas pelo senador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e pelos ex- A discussão é sobre o tempo que um político senadores Sérgio Machado e Carlos Patrocínio – estas pode ser autorizado a mudar de partido. Há quem duas últimas tramitam no Senado desde 1999 defenda que essa autorização seja feita seis meses (Agência Senado, 10/9/2011). antes de cada eleição. Por enquanto, o mandato
Nesse sentido, Geisi Ana Jacinto defende pertence ao partido que pode pedi-lo na Justiça se o que: "Democracia, em tese, é um regime político onde político decidir mudar no meio do mandato.os governantes são eleitos pelo povo, e os governados têm a possibilidade de lutar para que o governo Candidato avulsoconceda melhorias, benefícios e propicie boas condições de vida, ou ainda, de contestar suas É a permissão para que alguém se candidate decisões. No Brasil a democracia ainda é recente e mesmo não sendo filiado a um partido político.caminha a passos vagarosos".
A configuração do sistema financeiro-tributário é parte da definição essencial do pacto federativo. É, também, instrumento da política econômica. Volta-se, pois, para o estabelecimento, no âmbito da divisão espacial do poder, de um arranjo por meio do qual as forças políticas são tangenciadas por condicionamentos impostos pelo contexto histórico-institucional comprometendo-se com determinados objetivos públicos.
O federalismo fiscal constitui a forma pela qual a economia do setor público é repartida nas diversas esferas federadas de competência, espelhando, de um ponto de vista substantivo, compromissos e objetivos assumidos pelo Estado com determinadas forças sociais, políticas e econômicas.
CONCLUSÃO mesma e a consequente eleição de políticos com total ausência de representação apta a cuidar dos seus interesses e demandas no cenário. Imputamos a tal A Reforma Política é necessária e inadiável. situação a manutenção insistente da injusta carga Com o tema em debate no Congresso Nacional e na tributária, que a todos penaliza. Também visualizamos, sociedade brasileira, é necessário que se estabeleça como reflexos negativos da inépcia parlamentar, a claramente os limites de rediscussão de um novo diminuição da arrecadação dos estados em favor da pacto federativo e de uma nova redistribuição União e a persistente má aplicação dos recursos tributária entre os entes federados.públicos.A FENAFISCO, preocupada com os rumos
A FENAFISCO não é mais refratária à que a política brasileira tem tomado, criou, no seu participação do fisco estadual e distrital no processo âmbito, a comissão de participação política, formada político e tem, por isso, buscado ser proativa e por lideranças sindicais de todo o país. futurista. Partindo de um balanço da experiência das
Entendemos e defendemos que temos de lutas do fisco e da necessidade da ampliação da estar totalmente inseridos nesse processo, do presença política de integrantes da categoria em contrário, continuaremos delegando o nosso futuro a todas as esferas federadas, a comissão tem mantido pessoas que não têm compromisso com a construção uma forte mobilização do fisco nacional e estadual de uma condição digna e à altura do povo brasileiro. para conscientizar lideranças e tornar possível, já em
Por isso, estimulamos a criação de grupos 2012, a eleição do maior número possível de fazendários multiplicadores que toquem adiante o representantes da categor ia nas ele ições movimento de inserção junto aos executivos e proporcionais e majoritárias. Nesse sentido, o esforço legislativos brasileiros, seja pela eleição de integrantes vem sendo realizado nas capitais brasileiras, do fisco, seja pelo apoio a parlamentares e cidadãos sensibilizando as bases para a importância da idôneos e alinhados com a nossa visão de uma participação do fisco no processo político nacional. sociedade forte, voltada ao bem-estar social e Somos da opinião que o grande despreparo coletivo. dos parlamentares, principalmente na lida com as
questões tributárias, acaba por levar a sociedade brasileira a inestimável prejuízo, pela alienação da
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REFORMA POLÍTICAE FEDERALISMO FISCAL
candidato a senador não eleito mais bem votado da Estudiosos argumentam não ser admissível eleição anterior, ou ainda um deputado federal que o Estado democrático coíba o cidadão na sua assumir a vaga, sendo tal deputado o mais votado no intenção de votar submetendo-o a horas e horas de estado, ou o(a) deputado(a) mais votado(a), do fila até que muitos, finalmente, voltem para casa mesmo partido que o do senador que substitui. frustrados na vã tentativa de exercer seu direito.
Apesar dos avanços, ainda assistimos cenas assim, em nosso país. Afora isso, permanece a obrigação de Filiação partidária votar".
e domicílio eleitoral
Data da posse dos A discussão é se o Congresso deve aumentar
chefes do Executivoou não o tempo exigido de filiação de um político a um partido. Hoje, o prazo mínimo é de 12 meses, mas há quem defenda que o político deva estar filiado no Os parlamentares podem escolher uma mesmo partido pelo menos 30 meses antes da nova data para a posse do Presidente da República e eleição. O mesmo vale para o domicílio eleitoral: hoje, Governadores, hoje é no dia 1º de janeiro, após a o candidato precisa estar registrado no mesmo lugar eleição.pelo menos um ano antes do pleito.
Cláusula de desempenhoColigações
Também chamada de cláusula de barreira, ela ajuda a controlar a proliferação de partidos porque Os parlamentares vão decidir se as alianças diminuiu a atuação das siglas sem representatividade. entre os partidos continuarão existindo nas chamadas Uma das formas sugeridas é estabelecer parâmetros eleições proporcionais, quando o parlamentar é eleito de desempenho eleitoral para decidir se os partidos por um percentual de votos reservado à coligação. podem continuar existindo.Nesse caso, embora o mandato seja exercido em
nome do partido, o político foi eleito pela aliança.Reeleição e mandato
Voto facultativoA ideia é acabar com a reeleição para
Presidente, Governadores e Prefeitos, assim como Há propostas para acabar com a mudar a duração do mandato. Muitos preferem que o obrigatoriedade do voto. mandato seja de cinco ou seis anos.No Senado Federal, por exemplo, a CCJ
reavalia voto facultativo, ao apreciar três propostas de Fidelidade partidáriaemenda à Constituição (PEC) que instituem o voto
facultativo no Brasil. As matérias foram apresentadas pelo senador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e pelos ex- A discussão é sobre o tempo que um político senadores Sérgio Machado e Carlos Patrocínio – estas pode ser autorizado a mudar de partido. Há quem duas últimas tramitam no Senado desde 1999 defenda que essa autorização seja feita seis meses (Agência Senado, 10/9/2011). antes de cada eleição. Por enquanto, o mandato
Nesse sentido, Geisi Ana Jacinto defende pertence ao partido que pode pedi-lo na Justiça se o que: "Democracia, em tese, é um regime político onde político decidir mudar no meio do mandato.os governantes são eleitos pelo povo, e os governados têm a possibilidade de lutar para que o governo Candidato avulsoconceda melhorias, benefícios e propicie boas condições de vida, ou ainda, de contestar suas É a permissão para que alguém se candidate decisões. No Brasil a democracia ainda é recente e mesmo não sendo filiado a um partido político.caminha a passos vagarosos".
A configuração do sistema financeiro-tributário é parte da definição essencial do pacto federativo. É, também, instrumento da política econômica. Volta-se, pois, para o estabelecimento, no âmbito da divisão espacial do poder, de um arranjo por meio do qual as forças políticas são tangenciadas por condicionamentos impostos pelo contexto histórico-institucional comprometendo-se com determinados objetivos públicos.
O federalismo fiscal constitui a forma pela qual a economia do setor público é repartida nas diversas esferas federadas de competência, espelhando, de um ponto de vista substantivo, compromissos e objetivos assumidos pelo Estado com determinadas forças sociais, políticas e econômicas.
CONCLUSÃO mesma e a consequente eleição de políticos com total ausência de representação apta a cuidar dos seus interesses e demandas no cenário. Imputamos a tal A Reforma Política é necessária e inadiável. situação a manutenção insistente da injusta carga Com o tema em debate no Congresso Nacional e na tributária, que a todos penaliza. Também visualizamos, sociedade brasileira, é necessário que se estabeleça como reflexos negativos da inépcia parlamentar, a claramente os limites de rediscussão de um novo diminuição da arrecadação dos estados em favor da pacto federativo e de uma nova redistribuição União e a persistente má aplicação dos recursos tributária entre os entes federados.públicos.A FENAFISCO, preocupada com os rumos
A FENAFISCO não é mais refratária à que a política brasileira tem tomado, criou, no seu participação do fisco estadual e distrital no processo âmbito, a comissão de participação política, formada político e tem, por isso, buscado ser proativa e por lideranças sindicais de todo o país. futurista. Partindo de um balanço da experiência das
Entendemos e defendemos que temos de lutas do fisco e da necessidade da ampliação da estar totalmente inseridos nesse processo, do presença política de integrantes da categoria em contrário, continuaremos delegando o nosso futuro a todas as esferas federadas, a comissão tem mantido pessoas que não têm compromisso com a construção uma forte mobilização do fisco nacional e estadual de uma condição digna e à altura do povo brasileiro. para conscientizar lideranças e tornar possível, já em
Por isso, estimulamos a criação de grupos 2012, a eleição do maior número possível de fazendários multiplicadores que toquem adiante o representantes da categor ia nas ele ições movimento de inserção junto aos executivos e proporcionais e majoritárias. Nesse sentido, o esforço legislativos brasileiros, seja pela eleição de integrantes vem sendo realizado nas capitais brasileiras, do fisco, seja pelo apoio a parlamentares e cidadãos sensibilizando as bases para a importância da idôneos e alinhados com a nossa visão de uma participação do fisco no processo político nacional. sociedade forte, voltada ao bem-estar social e Somos da opinião que o grande despreparo coletivo. dos parlamentares, principalmente na lida com as
questões tributárias, acaba por levar a sociedade brasileira a inestimável prejuízo, pela alienação da
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REFORMA POLÍTICAE FEDERALISMO FISCAL
Conceito e evolução
O Orçamento Público, em sentido amplo, é um documento legal (transformado em lei) contendo a previsão de receitas e a fixação de despesas a serem realizadas por um Governo em um determinado exercício (geralmente um ano).
Os primeiros orçamentos que se têm notícia eram os chamados orçamentos tradicionais, que se importavam apenas com o gasto (ênfase no gasto). Eram meros documentos de previsão de receita e autorização de despesas sem nenhum vínculo com um sistema de planejamento governamental. Simplesmente se fazia uma estimativa de quanto se ia arrecadar e decidia-se o que comprar, sem nenhuma prioridade ou senso distributivo na alocação dos um documento legal que contém programas e ações recursos públicos. vinculados a um processo de planejamento público,
O orçamento evoluiu ao longo da história com objetivos e metas a alcançar no exercício (a para um conceito de Orçamento-Programa, segundo ênfase no Orçamento-Programa é nas realizações do o qual esse não é apenas um mero documento de governo). É o que vigora no Brasil.previsão da arrecadação e autorização do gasto, mas
Existe também o orçamento focado nos apenas volumes diferentes segundo áreas de atuação resultados, o qual prioriza aquilo que se alcançou a do governo.partir do que se previu, sem a realização de ajustes Universalidade – o orçamento deve dentro do mesmo ano. O balanço é feito ao final de agregar todas as receitas e despesas de toda a cada exercício orçamentário para redimensionar as administração direta e indireta dos poderes. A Lei novas previsões inserindo o que não foi atingido. Orçamentária deve incorporar todas as receitas e
O Orçamento Público no Brasil (Orçamento despesas, ou seja, nenhuma instituição pública que Geral da União) inicia-se com um texto elaborado pelo receba recursos orçamentários ou gerencie recursos Poder Executivo e entregue ao Poder Legislativo para federais pode ficar de fora do orçamento. discussão, aprovação e conversão em lei. O Anualidade/Periodicidade – O orçamento documento contém a estimativa de arrecadação das cobre um período limitado. No Brasil, este período receitas federais para o ano seguinte e a autorização corresponde ao ano ou exercício financeiro, de 01/01 para a realização de despesas do governo. Porém está a 31/12. O período estabelece um limite de tempo atrelado a um forte sistema de planejamento público para as estimativas de receita e fixação da despesa, ou das ações a realizar no exercício. seja, o orçamento deve se realizar no exercício que
corresponde ao próprio ano fiscal. Legalidade – O orçamento é objeto de uma Funções do orçamento
lei específica (Lei ordinária no Brasil) e, como tal, deve cumprir o rito legislativo próprio, com o cumprimento Dentre as funções consubstanciadas no de todos os quesitos, inclusive seu sancionamento e Orçamento Público, destacamos:publicação pelo Presidente da República ou Congresso Nacional.Função alocativa - Oferecer bens e serviços
Exclusividade – O orçamento só versa (públicos puros) que não seriam oferecidos pelo sobre matéria orçamentária, podendo conter mercado ou seriam em condições ineficientes autorização para abertura de créditos suplementares (meritórios ou semipúblicos) e criar condições para e operações de crédito, ainda que por antecipação da que bens privados sejam oferecidos no mercado receita.(devido ao alto risco, custo, etc.) pelos produtores, por
investimentos ou intervenções, corrigir imperfeições Especificação ou discriminação ou no sistema de mercado (oligopólios, monopólios, etc.) especialização – São vedadas autorizações globais e corrigir os efeitos negativos de externalidades. no orçamento. As despesas devem ser especificadas,
Função distributiva – Tornar a sociedade no mínimo, por modalidade de aplicação.menos desigual em termos de renda e riqueza através Publicidade – O orçamento de um país da tributação e transferências financeiras, subsídios, deve ser sempre divulgado quando aprovado e incentivos fiscais, alocação de recursos em camadas transformado em lei. No Brasil, o Orçamento Federal é mais pobres da população, etc. publicado no Diário Oficial da União.
Função estabilizadora – ajustar o nível geral Equilíbrio – As despesas autorizadas no de preços, nível de emprego, estabilizar a moeda orçamento devem, sempre que possível, serem iguais mediante instrumentos de política monetária, às receitas previstas. Não pode haver um desequilíbrio cambial e fiscal, ou outras medidas de intervenção acentuado nos gastos.econômica (controles por leis, limites). Orçamento-Bruto - A receita e despesa
constante no orçamento, exceto os descontos Princípios orçamentários constitucionais (ex.: transferências constitucionais), Existem princípios básicos que devem ser devem aparecer pelo valor total ou valor bruto, sem
seguidos na elaboração e execução do orçamento, deduções de nenhuma espécie. que estão definidos na Constituição Federal, na Lei nº Não-afetação ou não-vinculação – É 4.320, de 17 de março de 1964, no Plano Plurianual e vedada a vinculação dos impostos a órgão, fundo ou na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
despesa, exceto as próprias transferências A Lei nº 4.320/64 estabelece os fundamentos constitucionais para manutenção e desenvolvimento da transparência orçamentária (art. 2º): "A Lei do do ensino (FPE, FPM, etc.) e as garantias às operações Orçamento conterá a discriminação da receita e de crédito por antecipação da receita. A exceção é despesa, de forma a evidenciar a política econômico-feita pelo artigo 167, IV, da CF, quando ressalva a financeira e o programa de trabalho, do governo, repartição do produto da arrecadação dos impostos a obedecidos os princípios da unidade, universalidade e que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de anualidade". recursos para as ações e serviços públicos de saúde, Unidade – Só existe um orçamento para
cada ente federativo (no Brasil, existe um Orçamento para manutenção e desenvolvimento do ensino e para a União, um para cada estado e um para cada para realização de atividades da administração município). Cada ente deve possuir o seu orçamento, tributária, como determinado, respectivamente, pelos fundamentado em uma política orçamentária e arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias estruturado uniformemente. Não há múltiplos às operações de crédito por antecipação de receita, orçamentos em uma mesma esfera. O fato do previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º Orçamento Geral da União possuir três peças, como o deste ar tigo; (Redação dada pela Emenda Orçamento Fiscal, o Orçamento da Seguridade Social
Constitucional nº 42, de 19.12.2003)e o Orçamento de Investimento não representam afronta ao princípio da unidade, pois o orçamento é único, válido para os três poderes. O que há são
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OS ORÇAMENTOS PÚBLICOS NO BRASILDISCUTINDO A SUA IMPORTÂNCIA E O SEU FUNCIONAMENTOConceito, evolução, funções e princípios
Eficiência
Orçamento tradicional
Orçamento- Programa
Orçamento focado nos resultados
Insumos Processo
Produtos Resultados
Efetividade
Figura 1 – Evolução dos modelos orçamentários
(não é mais utilizado)
Fonte: Assessoria Econômica da FENAFISCO
Conceito e evolução
O Orçamento Público, em sentido amplo, é um documento legal (transformado em lei) contendo a previsão de receitas e a fixação de despesas a serem realizadas por um Governo em um determinado exercício (geralmente um ano).
Os primeiros orçamentos que se têm notícia eram os chamados orçamentos tradicionais, que se importavam apenas com o gasto (ênfase no gasto). Eram meros documentos de previsão de receita e autorização de despesas sem nenhum vínculo com um sistema de planejamento governamental. Simplesmente se fazia uma estimativa de quanto se ia arrecadar e decidia-se o que comprar, sem nenhuma prioridade ou senso distributivo na alocação dos um documento legal que contém programas e ações recursos públicos. vinculados a um processo de planejamento público,
O orçamento evoluiu ao longo da história com objetivos e metas a alcançar no exercício (a para um conceito de Orçamento-Programa, segundo ênfase no Orçamento-Programa é nas realizações do o qual esse não é apenas um mero documento de governo). É o que vigora no Brasil.previsão da arrecadação e autorização do gasto, mas
Existe também o orçamento focado nos apenas volumes diferentes segundo áreas de atuação resultados, o qual prioriza aquilo que se alcançou a do governo.partir do que se previu, sem a realização de ajustes Universalidade – o orçamento deve dentro do mesmo ano. O balanço é feito ao final de agregar todas as receitas e despesas de toda a cada exercício orçamentário para redimensionar as administração direta e indireta dos poderes. A Lei novas previsões inserindo o que não foi atingido. Orçamentária deve incorporar todas as receitas e
O Orçamento Público no Brasil (Orçamento despesas, ou seja, nenhuma instituição pública que Geral da União) inicia-se com um texto elaborado pelo receba recursos orçamentários ou gerencie recursos Poder Executivo e entregue ao Poder Legislativo para federais pode ficar de fora do orçamento. discussão, aprovação e conversão em lei. O Anualidade/Periodicidade – O orçamento documento contém a estimativa de arrecadação das cobre um período limitado. No Brasil, este período receitas federais para o ano seguinte e a autorização corresponde ao ano ou exercício financeiro, de 01/01 para a realização de despesas do governo. Porém está a 31/12. O período estabelece um limite de tempo atrelado a um forte sistema de planejamento público para as estimativas de receita e fixação da despesa, ou das ações a realizar no exercício. seja, o orçamento deve se realizar no exercício que
corresponde ao próprio ano fiscal. Legalidade – O orçamento é objeto de uma Funções do orçamento
lei específica (Lei ordinária no Brasil) e, como tal, deve cumprir o rito legislativo próprio, com o cumprimento Dentre as funções consubstanciadas no de todos os quesitos, inclusive seu sancionamento e Orçamento Público, destacamos:publicação pelo Presidente da República ou Congresso Nacional.Função alocativa - Oferecer bens e serviços
Exclusividade – O orçamento só versa (públicos puros) que não seriam oferecidos pelo sobre matéria orçamentária, podendo conter mercado ou seriam em condições ineficientes autorização para abertura de créditos suplementares (meritórios ou semipúblicos) e criar condições para e operações de crédito, ainda que por antecipação da que bens privados sejam oferecidos no mercado receita.(devido ao alto risco, custo, etc.) pelos produtores, por
investimentos ou intervenções, corrigir imperfeições Especificação ou discriminação ou no sistema de mercado (oligopólios, monopólios, etc.) especialização – São vedadas autorizações globais e corrigir os efeitos negativos de externalidades. no orçamento. As despesas devem ser especificadas,
Função distributiva – Tornar a sociedade no mínimo, por modalidade de aplicação.menos desigual em termos de renda e riqueza através Publicidade – O orçamento de um país da tributação e transferências financeiras, subsídios, deve ser sempre divulgado quando aprovado e incentivos fiscais, alocação de recursos em camadas transformado em lei. No Brasil, o Orçamento Federal é mais pobres da população, etc. publicado no Diário Oficial da União.
Função estabilizadora – ajustar o nível geral Equilíbrio – As despesas autorizadas no de preços, nível de emprego, estabilizar a moeda orçamento devem, sempre que possível, serem iguais mediante instrumentos de política monetária, às receitas previstas. Não pode haver um desequilíbrio cambial e fiscal, ou outras medidas de intervenção acentuado nos gastos.econômica (controles por leis, limites). Orçamento-Bruto - A receita e despesa
constante no orçamento, exceto os descontos Princípios orçamentários constitucionais (ex.: transferências constitucionais), Existem princípios básicos que devem ser devem aparecer pelo valor total ou valor bruto, sem
seguidos na elaboração e execução do orçamento, deduções de nenhuma espécie. que estão definidos na Constituição Federal, na Lei nº Não-afetação ou não-vinculação – É 4.320, de 17 de março de 1964, no Plano Plurianual e vedada a vinculação dos impostos a órgão, fundo ou na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
despesa, exceto as próprias transferências A Lei nº 4.320/64 estabelece os fundamentos constitucionais para manutenção e desenvolvimento da transparência orçamentária (art. 2º): "A Lei do do ensino (FPE, FPM, etc.) e as garantias às operações Orçamento conterá a discriminação da receita e de crédito por antecipação da receita. A exceção é despesa, de forma a evidenciar a política econômico-feita pelo artigo 167, IV, da CF, quando ressalva a financeira e o programa de trabalho, do governo, repartição do produto da arrecadação dos impostos a obedecidos os princípios da unidade, universalidade e que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de anualidade". recursos para as ações e serviços públicos de saúde, Unidade – Só existe um orçamento para
cada ente federativo (no Brasil, existe um Orçamento para manutenção e desenvolvimento do ensino e para a União, um para cada estado e um para cada para realização de atividades da administração município). Cada ente deve possuir o seu orçamento, tributária, como determinado, respectivamente, pelos fundamentado em uma política orçamentária e arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias estruturado uniformemente. Não há múltiplos às operações de crédito por antecipação de receita, orçamentos em uma mesma esfera. O fato do previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º Orçamento Geral da União possuir três peças, como o deste ar tigo; (Redação dada pela Emenda Orçamento Fiscal, o Orçamento da Seguridade Social
Constitucional nº 42, de 19.12.2003)e o Orçamento de Investimento não representam afronta ao princípio da unidade, pois o orçamento é único, válido para os três poderes. O que há são
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OS ORÇAMENTOS PÚBLICOS NO BRASILDISCUTINDO A SUA IMPORTÂNCIA E O SEU FUNCIONAMENTOConceito, evolução, funções e princípios
Eficiência
Orçamento tradicional
Orçamento- Programa
Orçamento focado nos resultados
Insumos Processo
Produtos Resultados
Efetividade
Figura 1 – Evolução dos modelos orçamentários
(não é mais utilizado)
Fonte: Assessoria Econômica da FENAFISCO
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RESUMO DIDÁTICO E ESQUEMATIZAÇÃO DA ELABORAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Figura 2 : Primeiro grande tema do Orçamento
Fonte: Assessoria Econômica da FENAFISCO
•
Compreensão sobre quem financia e quem são os beneficiados dos recursos públicos.
•
Expressão das forças políticas que determinam a ação pública.
•
Expressão de prioridades.
•
Participação dos demais poderes na definição da Lei Orçamentária, em especial, o Legislativo.
•
Papel desempenhado pela sociedade nas definições e no controle.
• Orçamento como lei de meios
–
viabilizando um conjunto de
políticas
públicas: educação, saúde, previdência, assistência social, transporte, segurança etc.
O ORÇAMENTOFonte de Estudos sobre o Estado
Proposta
–
como expressão de um cenário
•
Perspectivas de uma conjuntura macroeconômica
(desenvolvimento e organização da economia, taxa de juros e de câmbio, previsão de arrecadação, total e vinculada, necessidades, despesas obrigatórias, etc.).
•
Perspectivas de intervenção na realidade econômica e social
(indução ao crescimento econômico, redução de desigualdades, combate ao desemprego, desenvolvimento dos programas de governo etc.).
Execução
–
como resultado do acerto das previsões, de possibilidades, necessidades, contingências, pressões, prioridades, embates políticos da sociedade.
O ORÇAMENTOExpressão da realidade
Fonte: Assessoria Econômica da FENAFISCO
Figura 3: Segundo grande tema do Orçamento
Figura 4: Esquema metodológico do Orçamento
ESQUEMA DE COMPLEMENTARIEDADE DAS INFORMAÇÕES NA ELABORAÇÃO DOORÇAMENTO
CADASTRO
PROGRAMAS
CADASTRO
DE AÇÕES
PROPOSTAORÇAMENTÁRIA
1. Para que é feito (Objetivo)2. Por que é feito (Problema a
Resolver)3. Para quem é feito (Público Alvo)
5. O que é feito (Descrição)6. Para que é feito (Finalidade)7. Como é feito (Forma de
Implementação)8. Quais as fases (Projetos)9. Para quem é feito (Público Alvo/
Beneficiado /Clientela)10. Qual o resultado (Produto)11. Quem faz (Responsabilidade
Institucional)
12. Onde é feito (Localização de Gasto)
O Que Fazer
Como Fazer(Ações)
Onde Fazer
(Localização)
13. Quanto se pretende desenvolver
(Meta – quantificação física dosprodutos das ações)
14. Quanto custa (Dispêndio financeiro)15. Quem financia (Fonte de recursos)
· Qual o grau de importância daProposta (Priorização)
16. Por que fazer (Fundamentação)
Quanto Fazer
Quanto Custa
Fonte: Elaboração do Governo Federal
O ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO - OGUO Orçamento Público no Brasil (Orçamento atrelado a um forte sistema de planejamento público
Geral da União) inicia-se com um texto elaborado pelo das ações a realizar no exercício. Poder Executivo e entregue ao Poder Legislativo para O OGU é constituído de três peças em sua discussão, aprovação e conversão em lei. O composição: o Orçamento Fiscal, o Orçamento da documento contém a estimativa de arrecadação das Seguridade Social e o Orçamento de Investimento das receitas federais para o ano seguinte e a autorização Empresas Estatais Federais. para a realização de despesas do governo. Porém está
4. Como avaliar (indicadores)
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RESUMO DIDÁTICO E ESQUEMATIZAÇÃO DA ELABORAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Figura 2 : Primeiro grande tema do Orçamento
Fonte: Assessoria Econômica da FENAFISCO
•
Compreensão sobre quem financia e quem são os beneficiados dos recursos públicos.
•
Expressão das forças políticas que determinam a ação pública.
•
Expressão de prioridades.
•
Participação dos demais poderes na definição da Lei Orçamentária, em especial, o Legislativo.
•
Papel desempenhado pela sociedade nas definições e no controle.
• Orçamento como lei de meios
–
viabilizando um conjunto de
políticas
públicas: educação, saúde, previdência, assistência social, transporte, segurança etc.
O ORÇAMENTOFonte de Estudos sobre o Estado
Proposta
–
como expressão de um cenário
•
Perspectivas de uma conjuntura macroeconômica
(desenvolvimento e organização da economia, taxa de juros e de câmbio, previsão de arrecadação, total e vinculada, necessidades, despesas obrigatórias, etc.).
•
Perspectivas de intervenção na realidade econômica e social
(indução ao crescimento econômico, redução de desigualdades, combate ao desemprego, desenvolvimento dos programas de governo etc.).
Execução
–
como resultado do acerto das previsões, de possibilidades, necessidades, contingências, pressões, prioridades, embates políticos da sociedade.
O ORÇAMENTOExpressão da realidade
Fonte: Assessoria Econômica da FENAFISCO
Figura 3: Segundo grande tema do Orçamento
Figura 4: Esquema metodológico do Orçamento
ESQUEMA DE COMPLEMENTARIEDADE DAS INFORMAÇÕES NA ELABORAÇÃO DOORÇAMENTO
CADASTRO
PROGRAMAS
CADASTRO
DE AÇÕES
PROPOSTAORÇAMENTÁRIA
1. Para que é feito (Objetivo)2. Por que é feito (Problema a
Resolver)3. Para quem é feito (Público Alvo)
5. O que é feito (Descrição)6. Para que é feito (Finalidade)7. Como é feito (Forma de
Implementação)8. Quais as fases (Projetos)9. Para quem é feito (Público Alvo/
Beneficiado /Clientela)10. Qual o resultado (Produto)11. Quem faz (Responsabilidade
Institucional)
12. Onde é feito (Localização de Gasto)
O Que Fazer
Como Fazer(Ações)
Onde Fazer
(Localização)
13. Quanto se pretende desenvolver
(Meta – quantificação física dosprodutos das ações)
14. Quanto custa (Dispêndio financeiro)15. Quem financia (Fonte de recursos)
· Qual o grau de importância daProposta (Priorização)
16. Por que fazer (Fundamentação)
Quanto Fazer
Quanto Custa
Fonte: Elaboração do Governo Federal
O ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO - OGUO Orçamento Público no Brasil (Orçamento atrelado a um forte sistema de planejamento público
Geral da União) inicia-se com um texto elaborado pelo das ações a realizar no exercício. Poder Executivo e entregue ao Poder Legislativo para O OGU é constituído de três peças em sua discussão, aprovação e conversão em lei. O composição: o Orçamento Fiscal, o Orçamento da documento contém a estimativa de arrecadação das Seguridade Social e o Orçamento de Investimento das receitas federais para o ano seguinte e a autorização Empresas Estatais Federais. para a realização de despesas do governo. Porém está
4. Como avaliar (indicadores)
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do a) Orçamento Fiscal: incluídos os Poderes capital social com direito a voto.da União, os Órgãos e Entidades, Fundos, Autarquias e
Fundações instituídas e mantidas pela União. Compreende, também, as Empresas Estatais depen- c) Orçamento da Seguridade Social: dentes, ou seja, as Empresas Públicas e Sociedades de incluídos todos os órgãos e entidades a quem Economia Mista em que a União, direta ou indireta- compete executar ações nas áreas de saúde, previ-mente, detenha a maioria do capital social com direito dência e assistência social, quer sejam da Administra-a voto e que recebam desta quaisquer recursos que ção Direta ou da Indireta, bem como seus Fundos e não sejam provenientes de participação acionária, Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. pagamento de serviços prestados e transferências Inclui, também, os demais projetos ou atividades não para aplicação em programas de financiamento. integrantes do programa de trabalho dos órgãos e
entidades acima relacionados, mas que envolvam ações referentes às áreas de saúde, previdência e b) Orçamento de investimento das assistência social.empresas estatais federais: representado pelo
Orçamento de Investimento das Empresas em que a
De acordo com a Constituição Federal, o PPA O Plano Plurianual (PPA)deve conter “as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de O PPA é a lei que define as prioridades do capital e outras delas decorrentes e para as relativas governo pelo período de 04 (quatro) anos. O projeto aos programas de duração continuada”. de lei do PPA deve ser enviado pelo Presidente da
Nenhum investimento cuja execução República ao Congresso Nacional até o dia 31 de ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado agosto do primeiro ano de seu mandato (04 meses sem prévia inclusão no plano plurianual, sob pena de antes do encerramento da sessão legislativa).crime de responsabilidade.
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O governo intervém de várias formas no a criação de monopólios, cartéis, práticas abusivas, mercado. Por intermédio da política fiscal e da política poluição, etc.monetária, por exemplo, é possível controlar preços, Política Monetária – envolve o controle da salários, inflação, impor choques na oferta ou restringir oferta de moeda, da taxa de juros e do crédito em a demanda. geral, para efeito de estabilização da economia e
Instrumentos e recursos utilizados pelo influência na decisão de produtores e consumidores. governo para intervir na economia: Com a política monetária, pode-se controlar a
Política Fiscal - envolve a administração e a inflação, preços, restringir a demanda, etc.geração de receitas, além do cumprimento de metas e O Orçamento Público funciona como um objetivos governamentais no orçamento, utilizado balizador na economia. Se tivermos elevados para a alocação, distribuição de recursos e estabiliza- investimentos governamentais no orçamento, ção da economia. É possível, com a política fiscal, provavelmente, o número de empregos aumentará, aumentar a renda e o PIB e aquecer a economia, com assim como a renda agregada melhorará. Em uma melhor distribuição de renda. compensação, um orçamento restrito em investimen-
tos, provocará desemprego, desaceleração da Política Regulatória - envolve o uso de economia e decréscimo no produto interno bruto.medidas legais como decretos, leis, portarias, etc.,
O governo pode provocar orçamentos expedidos como alternativa para se alocar, distribuir expansionistas ou gerar um orçamento recessivo.os recursos e estabilizar a economia. Com o uso das
normas, diversas condutas podem ser banidas, como
CICLO ORÇAMENTÁRIO (ETAPAS)
A Constituição Federal de 1988 atribui ao • Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA)Poder Executivo a responsabilidade pelo sistema de Planejamento e Orçamento e a iniciativa dos seguin- E cabe ao Poder Legislativo a aprovação da:tes projetos de lei:
• Lei de Orçamento Anual (LOA)• Plano Plurianual (PPA)
• Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
Figura 5: Ciclo integrado de planejamento e orçamento
Fonte: Assessoria econômica da FENAFISCO
Plano plurianual -
PPA
Lei de diretrizes orçamentárias -
LDO
Planos e programas
estaduais e setoriais
Controle e avaliação da execu-
ção orçamentária e financeira
Elaboração da proposta
orçamentária anual -
LOA
Discussão, votação e aprovaçãoda lei orçamentária anual
Execução orçamentária e financeira
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do a) Orçamento Fiscal: incluídos os Poderes capital social com direito a voto.da União, os Órgãos e Entidades, Fundos, Autarquias e
Fundações instituídas e mantidas pela União. Compreende, também, as Empresas Estatais depen- c) Orçamento da Seguridade Social: dentes, ou seja, as Empresas Públicas e Sociedades de incluídos todos os órgãos e entidades a quem Economia Mista em que a União, direta ou indireta- compete executar ações nas áreas de saúde, previ-mente, detenha a maioria do capital social com direito dência e assistência social, quer sejam da Administra-a voto e que recebam desta quaisquer recursos que ção Direta ou da Indireta, bem como seus Fundos e não sejam provenientes de participação acionária, Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. pagamento de serviços prestados e transferências Inclui, também, os demais projetos ou atividades não para aplicação em programas de financiamento. integrantes do programa de trabalho dos órgãos e
entidades acima relacionados, mas que envolvam ações referentes às áreas de saúde, previdência e b) Orçamento de investimento das assistência social.empresas estatais federais: representado pelo
Orçamento de Investimento das Empresas em que a
De acordo com a Constituição Federal, o PPA O Plano Plurianual (PPA)deve conter “as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de O PPA é a lei que define as prioridades do capital e outras delas decorrentes e para as relativas governo pelo período de 04 (quatro) anos. O projeto aos programas de duração continuada”. de lei do PPA deve ser enviado pelo Presidente da
Nenhum investimento cuja execução República ao Congresso Nacional até o dia 31 de ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado agosto do primeiro ano de seu mandato (04 meses sem prévia inclusão no plano plurianual, sob pena de antes do encerramento da sessão legislativa).crime de responsabilidade.
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O governo intervém de várias formas no a criação de monopólios, cartéis, práticas abusivas, mercado. Por intermédio da política fiscal e da política poluição, etc.monetária, por exemplo, é possível controlar preços, Política Monetária – envolve o controle da salários, inflação, impor choques na oferta ou restringir oferta de moeda, da taxa de juros e do crédito em a demanda. geral, para efeito de estabilização da economia e
Instrumentos e recursos utilizados pelo influência na decisão de produtores e consumidores. governo para intervir na economia: Com a política monetária, pode-se controlar a
Política Fiscal - envolve a administração e a inflação, preços, restringir a demanda, etc.geração de receitas, além do cumprimento de metas e O Orçamento Público funciona como um objetivos governamentais no orçamento, utilizado balizador na economia. Se tivermos elevados para a alocação, distribuição de recursos e estabiliza- investimentos governamentais no orçamento, ção da economia. É possível, com a política fiscal, provavelmente, o número de empregos aumentará, aumentar a renda e o PIB e aquecer a economia, com assim como a renda agregada melhorará. Em uma melhor distribuição de renda. compensação, um orçamento restrito em investimen-
tos, provocará desemprego, desaceleração da Política Regulatória - envolve o uso de economia e decréscimo no produto interno bruto.medidas legais como decretos, leis, portarias, etc.,
O governo pode provocar orçamentos expedidos como alternativa para se alocar, distribuir expansionistas ou gerar um orçamento recessivo.os recursos e estabilizar a economia. Com o uso das
normas, diversas condutas podem ser banidas, como
CICLO ORÇAMENTÁRIO (ETAPAS)
A Constituição Federal de 1988 atribui ao • Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA)Poder Executivo a responsabilidade pelo sistema de Planejamento e Orçamento e a iniciativa dos seguin- E cabe ao Poder Legislativo a aprovação da:tes projetos de lei:
• Lei de Orçamento Anual (LOA)• Plano Plurianual (PPA)
• Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
Figura 5: Ciclo integrado de planejamento e orçamento
Fonte: Assessoria econômica da FENAFISCO
Plano plurianual -
PPA
Lei de diretrizes orçamentárias -
LDO
Planos e programas
estaduais e setoriais
Controle e avaliação da execu-
ção orçamentária e financeira
Elaboração da proposta
orçamentária anual -
LOA
Discussão, votação e aprovaçãoda lei orçamentária anual
Execução orçamentária e financeira
fomento. A Lei de Diretrizes Com base na LDO aprovada a cada ano pelo
Orçamentárias (LDO) Poder Legislativo, a Secretaria de Orçamento Federal, órgão do Poder Executivo, consolida a proposta
A LDO é a lei anterior à lei orçamentária, que orçamentária de todos os órgãos dos Poderes define as metas e prioridades em termos de (Legislativo, Executivo e Judiciário) para o ano programas a executar pelo governo. O projeto de lei seguinte no Projeto de Lei encaminhado para da LDO deve ser enviado pelo Poder Executivo ao discussão e votação no Congresso Nacional. Congresso Nacional até o dia 15 de abril de cada ano Por determinação constitucional, o governo (08 meses e meio antes do encerramento da é obrigado a encaminhar o Projeto de Lei sessão legislativa). Orçamentária Anual ao Congresso Nacional, até o dia
De acordo com a Constituição Federal, a LDO 31 de agosto de cada ano (04 meses antes do estabelece as metas e prioridades para o exercício encerramento da sessão legislativa). Acompanha o financeiro subsequente, orienta a elaboração do projeto uma Mensagem do Presidente da República, Orçamento (Lei Orçamentária Anual), dispõe sobre na qual é feito um diagnóstico sobre a situação alterações na legislação tributária e estabelece a econômica do país e suas perspectivas.política de aplicação das agências financeiras de
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ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PLANO PLURIANUAL PELO PODER EXECUTIVO SOB COORDENAÇÃO DO
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTO E GESTÃO
(Limitado ao dia 30 de agosto do 1º ano do mandato do presidente da
república)
ENVIO DO PROJETO DE LEI DO PLANO PLURIANUAL AO CONGRESSO
NACIONAL
(31 de agosto do 1º ano do mandato do presidente da república)
ANÁLISE PELO CONGRESSO NACIONAL DO PROJETO DE LEI DO
PLANO PLURIANUAL
Comissão Mista de Planos, Orçamento Público e Fiscalização
APROVAÇÃO PELO CONGRESSO NACIONAL DA LEI DO PLANO
PLURIANUAL
Figura 6: O plano plurianual
exercício subsequente, orientará a elaboração da lei (Artigo 165, §2º da CF)orçamentária anual, disporá sobre as alterações na “A Lei de Diretrizes Orçamentárias compre-legislação tributária e estabelecerá a política de enderá as metas e prioridades da administração aplicação das agências de fomento”. pública federal, incluindo as despesas de capital para o
ELABORAÇÃO DO PROJETO DE A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS PELO PODER EXECUTIVO
(MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTO E GESTÃO)
(Até 14 de abril do ano em curso)
ENVIO DO PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS AO
CONGRESSO NACIONAL
(15
de abril do ano em curso)
ANÁLISE PELO CONGRESSO NACIONAL DO PROJETO DE LEI DE
DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
Comissão Mista de Planos, Orçamento Público e Fiscalização
APROVAÇÃO PELO CONGRESSO NACIONAL DA LEI DE DIRETRIZES
ORÇAMENTÁRIAS
(Limite máximo dia 30 de junho do ano em curso, caso não ocorra a
votação o Congresso Nacional não entra em recesso)
SANCIONAMENTO DO TEXTO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Figura 7: A Lei das Diretrizes Orçamentárias
(Até 15 de dezembro do primeiro ano do mandato do presidente da república)
(Até 31 de dezembro do primeiro ano do mandato do presidente da república)
fomento. A Lei de Diretrizes Com base na LDO aprovada a cada ano pelo
Orçamentárias (LDO) Poder Legislativo, a Secretaria de Orçamento Federal, órgão do Poder Executivo, consolida a proposta
A LDO é a lei anterior à lei orçamentária, que orçamentária de todos os órgãos dos Poderes define as metas e prioridades em termos de (Legislativo, Executivo e Judiciário) para o ano programas a executar pelo governo. O projeto de lei seguinte no Projeto de Lei encaminhado para da LDO deve ser enviado pelo Poder Executivo ao discussão e votação no Congresso Nacional. Congresso Nacional até o dia 15 de abril de cada ano Por determinação constitucional, o governo (08 meses e meio antes do encerramento da é obrigado a encaminhar o Projeto de Lei sessão legislativa). Orçamentária Anual ao Congresso Nacional, até o dia
De acordo com a Constituição Federal, a LDO 31 de agosto de cada ano (04 meses antes do estabelece as metas e prioridades para o exercício encerramento da sessão legislativa). Acompanha o financeiro subsequente, orienta a elaboração do projeto uma Mensagem do Presidente da República, Orçamento (Lei Orçamentária Anual), dispõe sobre na qual é feito um diagnóstico sobre a situação alterações na legislação tributária e estabelece a econômica do país e suas perspectivas.política de aplicação das agências financeiras de
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ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PLANO PLURIANUAL PELO PODER EXECUTIVO SOB COORDENAÇÃO DO
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTO E GESTÃO
(Limitado ao dia 30 de agosto do 1º ano do mandato do presidente da
república)
ENVIO DO PROJETO DE LEI DO PLANO PLURIANUAL AO CONGRESSO
NACIONAL
(31 de agosto do 1º ano do mandato do presidente da república)
ANÁLISE PELO CONGRESSO NACIONAL DO PROJETO DE LEI DO
PLANO PLURIANUAL
Comissão Mista de Planos, Orçamento Público e Fiscalização
APROVAÇÃO PELO CONGRESSO NACIONAL DA LEI DO PLANO
PLURIANUAL
Figura 6: O plano plurianual
exercício subsequente, orientará a elaboração da lei (Artigo 165, §2º da CF)orçamentária anual, disporá sobre as alterações na “A Lei de Diretrizes Orçamentárias compre-legislação tributária e estabelecerá a política de enderá as metas e prioridades da administração aplicação das agências de fomento”. pública federal, incluindo as despesas de capital para o
ELABORAÇÃO DO PROJETO DE A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS PELO PODER EXECUTIVO
(MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTO E GESTÃO)
(Até 14 de abril do ano em curso)
ENVIO DO PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS AO
CONGRESSO NACIONAL
(15
de abril do ano em curso)
ANÁLISE PELO CONGRESSO NACIONAL DO PROJETO DE LEI DE
DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
Comissão Mista de Planos, Orçamento Público e Fiscalização
APROVAÇÃO PELO CONGRESSO NACIONAL DA LEI DE DIRETRIZES
ORÇAMENTÁRIAS
(Limite máximo dia 30 de junho do ano em curso, caso não ocorra a
votação o Congresso Nacional não entra em recesso)
SANCIONAMENTO DO TEXTO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Figura 7: A Lei das Diretrizes Orçamentárias
(Até 15 de dezembro do primeiro ano do mandato do presidente da república)
(Até 31 de dezembro do primeiro ano do mandato do presidente da república)
A Lei Orçamentária Anual (LOA) despesas que serão custeadas pelos novos recursos.Leia mais:
A Lei Orçamentária Anual (LOA) disciplina http://jus.com.br/revista/texto/3738/o-todos os programas e ações do governo federal no orcamento-publico-no-brasil#ixzz1urkOElSMexercício. Nenhuma despesa pública pode ser Por outro lado, a necessidade de contenção executada sem estar consignada no orçamento. No dos gastos obriga o Poder Executivo, muitas vezes, a Congresso, deputados e senadores discutem, na editar decretos com limites orçamentários e Comissão Mista de Orçamentos e Planos, a proposta financeiros para o gasto abaixo dos limites autorizados orçamentária (projeto de lei) enviada pelo Poder pelo Congresso. São os intitulados Decretos de Executivo, fazendo modificações que julgar Contingenciamento.necessárias, por meio de emendas, votando ao final o A Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada projeto. em 2000, pelo Congresso Nacional, introduziu
A Constituição determina que o orçamento responsabilidades para o administrador público em deva ser votado e aprovado até o final de cada relação aos Orçamentos da União, dos Estados e Legislatura (15.12 de cada ano). Depois de aprovado, o Municípios, como o limite de gastos com pessoal, por projeto é sancionado e publicado pelo Presidente da exemplo. A LRF instituiu a disciplina fiscal para os três República, transformando-se na Lei Orçamentária Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, Anual. estendendo também a disciplina aos Orçamentos de
A Lei Orçamentária Anual (LOA) estima as Estados e Municípios.receitas e autoriza as despesas do Governo de acordo Os objetivos de toda política orçamentária com a previsão de arrecadação. Se durante o exercício são os de corrigir as falhas de mercado e as distorções, financeiro, houver necessidade de realização de visando a manter a estabilidade, melhorar a despesas acima do limite que está previsto na Lei, o distribuição de renda e alocar os recursos com mais Poder Executivo submete ao Congresso Nacional um eficiência. O orçamento tem a função de também novo projeto de lei solicitando crédito adicional. Se a regular o mercado e coibir abusos, reduzindo falhas de receita do ano for superior à previsão inicial, o governo mercado e externalidades negativas (fatores adversos encaminha ao Congresso um projeto de lei causados pela produção, como poluição, problemas solicitando autorização para incorporar e executar o urbanos, etc.). excesso de arrecadação. Nesse projeto, definem-se as
Tecnologia e do Esporte e Turismo, seus órgãos, Relação das áreas temáticasentidades e fundos.
VII – Saúde, com matérias relativas ao I – Poderes do Estado e Representação, com Ministério da Saúde, seus órgãos, entidades e fundos.as matérias relativas ao Poder Legislativo, ao Poder
VIII – Previdência e Assistência Social, com Judiciário, ao Ministério Público, à Presidência da matérias relativas aos Ministérios do Trabalho e República, exceto Secretaria Especial de Desenvolvi-Emprego e da Previdência e Assistência Social, seus mento Urbano, e das Relações Exteriores, seus órgãos, órgãos, entidades e fundos.entidades e fundos.
IX – Integração Nacional e Meio Ambiente, II – Justiça e Defesa, com as matérias relativas com matérias relativas aos Ministérios da Integração aos Ministérios da Justiça e da Defesa, seus órgãos, Nacional e do Meio Ambiente, seus órgãos, entidades entidades e fundos.e fundos.III – Fazenda e Desenvolvimento, com as
X – Planejamento e Desenvolvimento matérias relativas aos Ministérios da Fazenda, do Urbano, com matérias relativas ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, seus Planejamento, Orçamento e Gestão e à Secretaria órgãos, entidades e fundos, os Encargos Financeiros Especial de Desenvolvimento Urbano, seus órgãos, da União, as Operações Oficiais de Crédito, as Transfe-entidades e fundos.rências de Recursos sob a supervisão de Ministérios e
Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal.IV – Agricultura e Desenvolvimento Agrário, Práticas que Inibem
com as matérias relativas aos Ministérios da Agricultu-a transparência no Orçamento:ra e do Abastecimento e do Desenvolvimento Agrário,
seus órgãos, entidades e fundos.- Votação fora dos prazos;V – Infra-Estrutura, com as matérias relativas - Caráter autorizativo do orçamento;aos Ministérios dos Transportes, das Comunicações, e - Legislando por medidas provisórias;das Minas e Energia, seus órgãos, entidades e fundos.- Contingenciamento dos gastos;VI – Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia, - Inscrição de restos a pagar.Esporte e Turismo, com matérias relativas aos
Ministérios da Educação, da Cultura, da Ciência e
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A FASE LEGISLATIVA DO ORÇAMENTOInicia-se com o recebimento pelo Congresso Nacional do Projeto de Lei
Orçamentária Anual, no dia 31 de dezembro do ano que antecede a lei.
O Presidente da Comissão de Orçamento nomeia então um Relator geral para o
Projeto. O Relator geral Nomeia, por sua vez, sub-relatores por Áreas Temáticas.
Figura 8: A Lei Orçamentária Anual
A EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIAobrigação de pagamento pendente ou não de Execução Orçamentária da Despesa: implemento de condição. É a garantia de que existe o Utilização dos créditos consignados no Orçamento crédito necessário para a liquidação de um compro-Geral da União e nos créditos adicionais visando à misso assumido; é o primeiro estágio da despesa realização dos subprojetos e/ou subatividades.pública. Exercício Financeiro: É o período corres-
Suplementação: Aumento de recursos por pondente à execução orçamentária. No Brasil, crédito adicional, para reforçar as dotações que já coincide com o ano civil. constam na lei orçamentária. Empenho da Despesa: Ato emanado de
Crédito Adicional: Autorização para a que autoridade competente que cria para o Estado
A Lei Orçamentária Anual (LOA) despesas que serão custeadas pelos novos recursos.Leia mais:
A Lei Orçamentária Anual (LOA) disciplina http://jus.com.br/revista/texto/3738/o-todos os programas e ações do governo federal no orcamento-publico-no-brasil#ixzz1urkOElSMexercício. Nenhuma despesa pública pode ser Por outro lado, a necessidade de contenção executada sem estar consignada no orçamento. No dos gastos obriga o Poder Executivo, muitas vezes, a Congresso, deputados e senadores discutem, na editar decretos com limites orçamentários e Comissão Mista de Orçamentos e Planos, a proposta financeiros para o gasto abaixo dos limites autorizados orçamentária (projeto de lei) enviada pelo Poder pelo Congresso. São os intitulados Decretos de Executivo, fazendo modificações que julgar Contingenciamento.necessárias, por meio de emendas, votando ao final o A Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada projeto. em 2000, pelo Congresso Nacional, introduziu
A Constituição determina que o orçamento responsabilidades para o administrador público em deva ser votado e aprovado até o final de cada relação aos Orçamentos da União, dos Estados e Legislatura (15.12 de cada ano). Depois de aprovado, o Municípios, como o limite de gastos com pessoal, por projeto é sancionado e publicado pelo Presidente da exemplo. A LRF instituiu a disciplina fiscal para os três República, transformando-se na Lei Orçamentária Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, Anual. estendendo também a disciplina aos Orçamentos de
A Lei Orçamentária Anual (LOA) estima as Estados e Municípios.receitas e autoriza as despesas do Governo de acordo Os objetivos de toda política orçamentária com a previsão de arrecadação. Se durante o exercício são os de corrigir as falhas de mercado e as distorções, financeiro, houver necessidade de realização de visando a manter a estabilidade, melhorar a despesas acima do limite que está previsto na Lei, o distribuição de renda e alocar os recursos com mais Poder Executivo submete ao Congresso Nacional um eficiência. O orçamento tem a função de também novo projeto de lei solicitando crédito adicional. Se a regular o mercado e coibir abusos, reduzindo falhas de receita do ano for superior à previsão inicial, o governo mercado e externalidades negativas (fatores adversos encaminha ao Congresso um projeto de lei causados pela produção, como poluição, problemas solicitando autorização para incorporar e executar o urbanos, etc.). excesso de arrecadação. Nesse projeto, definem-se as
Tecnologia e do Esporte e Turismo, seus órgãos, Relação das áreas temáticasentidades e fundos.
VII – Saúde, com matérias relativas ao I – Poderes do Estado e Representação, com Ministério da Saúde, seus órgãos, entidades e fundos.as matérias relativas ao Poder Legislativo, ao Poder
VIII – Previdência e Assistência Social, com Judiciário, ao Ministério Público, à Presidência da matérias relativas aos Ministérios do Trabalho e República, exceto Secretaria Especial de Desenvolvi-Emprego e da Previdência e Assistência Social, seus mento Urbano, e das Relações Exteriores, seus órgãos, órgãos, entidades e fundos.entidades e fundos.
IX – Integração Nacional e Meio Ambiente, II – Justiça e Defesa, com as matérias relativas com matérias relativas aos Ministérios da Integração aos Ministérios da Justiça e da Defesa, seus órgãos, Nacional e do Meio Ambiente, seus órgãos, entidades entidades e fundos.e fundos.III – Fazenda e Desenvolvimento, com as
X – Planejamento e Desenvolvimento matérias relativas aos Ministérios da Fazenda, do Urbano, com matérias relativas ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, seus Planejamento, Orçamento e Gestão e à Secretaria órgãos, entidades e fundos, os Encargos Financeiros Especial de Desenvolvimento Urbano, seus órgãos, da União, as Operações Oficiais de Crédito, as Transfe-entidades e fundos.rências de Recursos sob a supervisão de Ministérios e
Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal.IV – Agricultura e Desenvolvimento Agrário, Práticas que Inibem
com as matérias relativas aos Ministérios da Agricultu-a transparência no Orçamento:ra e do Abastecimento e do Desenvolvimento Agrário,
seus órgãos, entidades e fundos.- Votação fora dos prazos;V – Infra-Estrutura, com as matérias relativas - Caráter autorizativo do orçamento;aos Ministérios dos Transportes, das Comunicações, e - Legislando por medidas provisórias;das Minas e Energia, seus órgãos, entidades e fundos.- Contingenciamento dos gastos;VI – Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia, - Inscrição de restos a pagar.Esporte e Turismo, com matérias relativas aos
Ministérios da Educação, da Cultura, da Ciência e
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A FASE LEGISLATIVA DO ORÇAMENTOInicia-se com o recebimento pelo Congresso Nacional do Projeto de Lei
Orçamentária Anual, no dia 31 de dezembro do ano que antecede a lei.
O Presidente da Comissão de Orçamento nomeia então um Relator geral para o
Projeto. O Relator geral Nomeia, por sua vez, sub-relatores por Áreas Temáticas.
Figura 8: A Lei Orçamentária Anual
A EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIAobrigação de pagamento pendente ou não de Execução Orçamentária da Despesa: implemento de condição. É a garantia de que existe o Utilização dos créditos consignados no Orçamento crédito necessário para a liquidação de um compro-Geral da União e nos créditos adicionais visando à misso assumido; é o primeiro estágio da despesa realização dos subprojetos e/ou subatividades.pública. Exercício Financeiro: É o período corres-
Suplementação: Aumento de recursos por pondente à execução orçamentária. No Brasil, crédito adicional, para reforçar as dotações que já coincide com o ano civil. constam na lei orçamentária. Empenho da Despesa: Ato emanado de
Crédito Adicional: Autorização para a que autoridade competente que cria para o Estado
se possa ampliar gastos onde a previsão de recursos é de acompanhamento das atividades relacionadas insuficiente na Lei Orçamentária. É concedido com a administração financeira dos recursos da União, unicamente através de lei. que centraliza ou uniformiza o processamento da
execução orçamentária, recorrendo a técnicas de Remanejamento de Recursos: Previsão de elaboração eletrônica de dados, com o envolvimento alteração de recursos previstos no Orçamento através das unidades executoras e setoriais, sob a supervisão de autorização prevista na LDO ou na própria Lei do Tesouro Nacional e resultando na integração dos Orçamentária. É normalmente de 20% e, no primeiro procedimentos concernentes, essencialmente, à ano de governo, de 25% ou 30%. programação financeira, à contabilidade e à adminis-Sistema Integrado de Administração tração orçamentária. Financeira do Governo Federal (SIAFI): Modalidade
• Monetária • Direitos da Cidadania• Cambial • Urbanismo• Creditícia • Habitação
• SaneamentoB – Política de Estado• Gestão ambiental• Segurança Nacional• Organização agrária• Políticas Externas• Desporto e LazerC – Política de O terceiro argumento refere-se ao fato de Desenvolvimento Econômico
que ele é um instrumento da distribuição de rendas: • Agriculturaarrecadar daqueles que ganham mais e distribuir para •Indústriaos mais necessitados.• Comércio (interno e externo)
O quarto argumento é que ele envolve um • Infraestruturavolume de recursos muito elevado.• Transporte
• Energia O quinto argumento é que ele abrange os • Comunicação Poderes da União: Poder Executivo (Transferências
para estados e Municípios), Poder Legislativo e Poder D – Políticas SociaisJudiciário. • Assistência Social
A título de exemplificação, seguem os • Previdência Socialnúmeros do orçamento fiscal e da seguridade social • Saúdeno Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), para • Trabalho2011 e 2012. Em seguida, a evolução das despesas • Educaçãoprimárias federais e a evolução dos investimentos.• Cultura
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PRESTAÇÃO DE CONTASPelo Artigo 84 da Constituição Federal, “é de competência privativa da Presidência da República a prestação de contas ao Congresso Nacional”.
ENCAMINHAMENTO DO RELATÓRIO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
PELO PODER EXECUTIVO PARA O CONGRESSO NACIONAL E PARA O
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO RELATIVO AO ANO ANTERIOR
(ATÉ 60 DIAS APÓS A ABERTURA DOS TRABALHOS LEGISLATIVOS)
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO E PARECER PRÉVIO SOBRE AS CONTAS DO GOVERNO DA REPÚBLICA POR PARTE DO TRIBUNAL DE
CONTAS DA UNIÃO
JULGAMENTO DAS CONTAS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA PELO
CONGRESSO NACIONAL
Figura 9: Prestação de contas pela Presidência da República
que ele é um instrumento de planejamento e de desenvolvimento econômico e social do país.
O segundo argumento diz respeito a que as ações governamentais são políticas públicas que, no Brasil, encontram-se sistematizadas no Orçamento Geral da União:
O primeiro argumento, em defesa do A – Política econômicamonitoramento do orçamento público, é o fato de • Fiscal
ARGUMENTOS PARA O MONITORAMENTO DO ORÇAMENTO PÚBLICO
Figura 10: Orçamento fiscal e da seguridade social 2011-2012
Fonte: Orçamento Geral da União – OGU
Figura 11: Evolução despesas primárias no orçamento federal 2007-2012
se possa ampliar gastos onde a previsão de recursos é de acompanhamento das atividades relacionadas insuficiente na Lei Orçamentária. É concedido com a administração financeira dos recursos da União, unicamente através de lei. que centraliza ou uniformiza o processamento da
execução orçamentária, recorrendo a técnicas de Remanejamento de Recursos: Previsão de elaboração eletrônica de dados, com o envolvimento alteração de recursos previstos no Orçamento através das unidades executoras e setoriais, sob a supervisão de autorização prevista na LDO ou na própria Lei do Tesouro Nacional e resultando na integração dos Orçamentária. É normalmente de 20% e, no primeiro procedimentos concernentes, essencialmente, à ano de governo, de 25% ou 30%. programação financeira, à contabilidade e à adminis-Sistema Integrado de Administração tração orçamentária. Financeira do Governo Federal (SIAFI): Modalidade
• Monetária • Direitos da Cidadania• Cambial • Urbanismo• Creditícia • Habitação
• SaneamentoB – Política de Estado• Gestão ambiental• Segurança Nacional• Organização agrária• Políticas Externas• Desporto e LazerC – Política de O terceiro argumento refere-se ao fato de Desenvolvimento Econômico
que ele é um instrumento da distribuição de rendas: • Agriculturaarrecadar daqueles que ganham mais e distribuir para •Indústriaos mais necessitados.• Comércio (interno e externo)
O quarto argumento é que ele envolve um • Infraestruturavolume de recursos muito elevado.• Transporte
• Energia O quinto argumento é que ele abrange os • Comunicação Poderes da União: Poder Executivo (Transferências
para estados e Municípios), Poder Legislativo e Poder D – Políticas SociaisJudiciário. • Assistência Social
A título de exemplificação, seguem os • Previdência Socialnúmeros do orçamento fiscal e da seguridade social • Saúdeno Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), para • Trabalho2011 e 2012. Em seguida, a evolução das despesas • Educaçãoprimárias federais e a evolução dos investimentos.• Cultura
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PRESTAÇÃO DE CONTASPelo Artigo 84 da Constituição Federal, “é de competência privativa da Presidência da República a prestação de contas ao Congresso Nacional”.
ENCAMINHAMENTO DO RELATÓRIO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
PELO PODER EXECUTIVO PARA O CONGRESSO NACIONAL E PARA O
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO RELATIVO AO ANO ANTERIOR
(ATÉ 60 DIAS APÓS A ABERTURA DOS TRABALHOS LEGISLATIVOS)
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO E PARECER PRÉVIO SOBRE AS CONTAS DO GOVERNO DA REPÚBLICA POR PARTE DO TRIBUNAL DE
CONTAS DA UNIÃO
JULGAMENTO DAS CONTAS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA PELO
CONGRESSO NACIONAL
Figura 9: Prestação de contas pela Presidência da República
que ele é um instrumento de planejamento e de desenvolvimento econômico e social do país.
O segundo argumento diz respeito a que as ações governamentais são políticas públicas que, no Brasil, encontram-se sistematizadas no Orçamento Geral da União:
O primeiro argumento, em defesa do A – Política econômicamonitoramento do orçamento público, é o fato de • Fiscal
ARGUMENTOS PARA O MONITORAMENTO DO ORÇAMENTO PÚBLICO
Figura 10: Orçamento fiscal e da seguridade social 2011-2012
Fonte: Orçamento Geral da União – OGU
Figura 11: Evolução despesas primárias no orçamento federal 2007-2012
Espécies do Credito Adicional, os créditos legislativa, face à urgência das situações que o extraordinários destinam-se a atender despesas justificam. Quando aberto este tipo de crédito imprevistas e urgentes (calamidade pública, guerra, adicional, o Poder Executivo tem a obrigação de surtos epidêmicos, etc). São abertos por decreto do informar imediatamente o Legislativo, justificando as Executivo, independentemente de autorização causas de tal procedimento.
Da mesma maneira como funciona no O orçamento é elaborado pela Secretaria do âmbito da União, que se denomina Orçamento Geral Planejamento e Gestão de cada estado e deve ser da União (OGU), o orçamento estadual também é encaminhado pelo Governador do Estado à estabelecido através de Lei Orçamentária Anual (LOA) Assembleia Legislativa até o dia 15 de setembro de e compreende as receitas e despesas da cada ano, na forma de proposta de orçamento (PLOA). administração direta e indireta de cada estado da Consta na proposta do texto de mensagem do Chefe Federação, seus fundos, órgãos, inclusive suas do Poder Executivo, onde são analisados os cenários fundações e autarquias. O orçamento deve ser macros e microeconômicos, as finanças estaduais, a compatível com o Plano Plurianual (PPA) e com a Lei regionalização das receitas e das despesas, os de Diretrizes Orçamentárias (LDO), ambos, definidos indicadores socioeconômicos e outros assuntos em consonância com as prioridades de cada estado. relevantes. Para a sanção da lei, o prazo encerra-se em
30 de novembro.
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TÓPICO SOBRE ORÇAMENTOS ESTADUAIS
Figura 12: Evolução dos investimentos dos orçamentosfiscal, da seguridade e estatais
Fonte: Orçamento Geral da União – OGU
A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF)
Figura 13: Evolução despesa total por categoria econômica e grupo de despesas 2007-2012
LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.
33
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Figura 14: Lei Orçamentária Anual (LOA) - prazos de elaboração e aprovação nos estados
Fonte: Assessoria econômica da FENAFISCO
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) maiores problemas. Caso a segunda seja superada, o estipula três limites para prevenir os excessos e tentar órgão é impedido de fazer movimentação no quadro frear os gastos com pessoal: máximo, prudencial e de funcional de forma a gerar novas despesas. Se os a ler ta . Para o Execut ivo, os índices são, gastos ultrapassarem o teto, o governo local ficará respectivamente, 49%, 46,55% e 44,10% da receita impedido de obter empréstimos para aplicar em corrente líquida do governo. programas e obras
A primeira marca serve como sinal amarelo, A seguir, colocamos a figura com a evolução de que é preciso reavaliar as despesas a fim de evitar das despesas orçamentárias federais.
Espécies do Credito Adicional, os créditos legislativa, face à urgência das situações que o extraordinários destinam-se a atender despesas justificam. Quando aberto este tipo de crédito imprevistas e urgentes (calamidade pública, guerra, adicional, o Poder Executivo tem a obrigação de surtos epidêmicos, etc). São abertos por decreto do informar imediatamente o Legislativo, justificando as Executivo, independentemente de autorização causas de tal procedimento.
Da mesma maneira como funciona no O orçamento é elaborado pela Secretaria do âmbito da União, que se denomina Orçamento Geral Planejamento e Gestão de cada estado e deve ser da União (OGU), o orçamento estadual também é encaminhado pelo Governador do Estado à estabelecido através de Lei Orçamentária Anual (LOA) Assembleia Legislativa até o dia 15 de setembro de e compreende as receitas e despesas da cada ano, na forma de proposta de orçamento (PLOA). administração direta e indireta de cada estado da Consta na proposta do texto de mensagem do Chefe Federação, seus fundos, órgãos, inclusive suas do Poder Executivo, onde são analisados os cenários fundações e autarquias. O orçamento deve ser macros e microeconômicos, as finanças estaduais, a compatível com o Plano Plurianual (PPA) e com a Lei regionalização das receitas e das despesas, os de Diretrizes Orçamentárias (LDO), ambos, definidos indicadores socioeconômicos e outros assuntos em consonância com as prioridades de cada estado. relevantes. Para a sanção da lei, o prazo encerra-se em
30 de novembro.
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TÓPICO SOBRE ORÇAMENTOS ESTADUAIS
Figura 12: Evolução dos investimentos dos orçamentosfiscal, da seguridade e estatais
Fonte: Orçamento Geral da União – OGU
A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF)
Figura 13: Evolução despesa total por categoria econômica e grupo de despesas 2007-2012
LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.
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Figura 14: Lei Orçamentária Anual (LOA) - prazos de elaboração e aprovação nos estados
Fonte: Assessoria econômica da FENAFISCO
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) maiores problemas. Caso a segunda seja superada, o estipula três limites para prevenir os excessos e tentar órgão é impedido de fazer movimentação no quadro frear os gastos com pessoal: máximo, prudencial e de funcional de forma a gerar novas despesas. Se os a ler ta . Para o Execut ivo, os índices são, gastos ultrapassarem o teto, o governo local ficará respectivamente, 49%, 46,55% e 44,10% da receita impedido de obter empréstimos para aplicar em corrente líquida do governo. programas e obras
A primeira marca serve como sinal amarelo, A seguir, colocamos a figura com a evolução de que é preciso reavaliar as despesas a fim de evitar das despesas orçamentárias federais.
Vimos que o Orçamento Público é um despesas, contemplando toda e qualquer instituição documento legal de previsão de receitas e estimativas pública.de despesas a serem realizadas pelo governo em um Anualidade/Periodicidade – o orçamento determinado período de tempo. Observamos cobre um período limitado de um ano que, no Brasil, também que ele não traduzia a preocupação com corresponde ao exercício financeiro, de 01/01 a 31/12. planos governamentais de desenvolvimento, Estabelece um período limitado de tempo para as tratando-se assim de mera peça contábil - financeira. estimativas de receita e fixação da despesa,
Ocorre que, com o aumento da intervenção compreendendo o período de um exercício, ao qual estatal na vida da sociedade, torna-se cada vez mais chamamos de ano fiscal.necessário planejar as ações do Estado, daí ser o Tem, ainda, que ser objeto de lei específica, orçamento público, hoje, utilizado como instrumento exclusiva e especificativa (não global) e obedecido o de planejamento dessas ações, adquirindo, então, um equilíbrio receita versus despesa, que, afora as aspecto dinâmico, ao contrário do superado constitucionais, devem ter declarado o seu valor bruto orçamento tradicional, que possuía caráter e jamais podem ser alvo de destinação ou vinculação eminentemente estático. tributária, que não sejam as expressas na Carta Maior
Considerando que os primeiros orçamentos ele exige, também, a publicação, com toda a sua conhecidos eram de cunho tradicional, que programação (enquadramento das despesas em concebiam apenas ênfase ao gasto do setor público, classificações, de modo a ficar clara a definição a que vemos que não passavam de simples documentos de ela corresponde), em Diário Oficial.previsão de receita e autorização de despesas, não possuindo qualquer vínculo ou ligação com um Autorizativo ou impositivos istema de planejamento governamental . Simplesmente, estimava o quanto se arrecadaria no Em um país como o nosso, com a cidadania ano e decidia-se onde gastar, sem qualquer prioridade em tênue construção e onde pululam os escândalos, a ou senso de equidade na distribuição de riquezas. todo o momento (sanguessugas e outros), as mazelas
Hoje, vige o conceito de Orçamento- orçamentárias do país vão ficar mais expostas. Programa. Nele, o orçamento torna-se um conjunto Os defensores da teoria impositiva, como ex-de ações vinculadas a um processo de planejamento presidente da Câmara e atual Vice-Presidente da público com objetivos e metas a alcançar durante um República, Michel Temer, argumentam que a Lei do período de tempo. Ou seja, a sua ênfase é nas Orçamento é uma das únicas leis que podem não ser realizações e, para isso, é feito um diagnóstico sobre a cumpridas. Para ele, um contrassenso no Estado de situação econômica do país e suas perspectivas. Direito porque toda lei, por definição, é impositiva. "A
De toda sorte, a peça orçamentária é interpretação corrente de que o Orçamento é uma lei subjugada a certos princípios, com destaque para: autorizativa é claramente inconstitucional, pois é uma
Unidade – Um só orçamento no exercício, exceção ao princípio constitucional pelo qual para cada ente federativo (um para a União, um para ninguém pode fazer ou deixar de fazer algo, senão em cada Estado, e um para cada Município). E ele tem que virtude de Lei. E não existe nenhuma regra na ser fundamentado e estruturado uniformemente. Constituição que diga que o Orçamento seja
Universalidade – A peça orçamentária deve autorizativo. Até agora, ninguém atentou para a agregar todas as receitas e despesas dos poderes, inconstitucionalidade de uma lei por ser meramente fundos, entidades diretas ou indiretas. A Lei autorizativa", lembrou Temer, enumerando três orçamentária deve incorporar todas as receitas e vantagens do Orçamento impositivo:
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CONCLUSÃO: ORÇAMENTO AUTORIZATIVO OU IMPOSITIVO?Figura 15: Orçamento fiscal e da seguridade social do
Distrito Federal no ano base de 2011, segundo as categorias econômicas
1.
Confere maiores poderes ao Legislativo e maior credibilidade ao próprio orçamento;
2. Dá ao parlamentar a certeza de que sua emenda será efetivamente cumprida após a aprovação orçamentária, e
3. Garante um maior controle das possíveis alterações no Orçamento. Isso é, se o governo não puder cumprir, ele pode enviar ao Congresso um novo projeto justificando o não cumprimento.
A título de exemplo, apresentamos o Federal no ano base de 2011, segundo as categorias orçamento fiscal e da seguridade social do Distrito econômicas.
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Vimos que o Orçamento Público é um despesas, contemplando toda e qualquer instituição documento legal de previsão de receitas e estimativas pública.de despesas a serem realizadas pelo governo em um Anualidade/Periodicidade – o orçamento determinado período de tempo. Observamos cobre um período limitado de um ano que, no Brasil, também que ele não traduzia a preocupação com corresponde ao exercício financeiro, de 01/01 a 31/12. planos governamentais de desenvolvimento, Estabelece um período limitado de tempo para as tratando-se assim de mera peça contábil - financeira. estimativas de receita e fixação da despesa,
Ocorre que, com o aumento da intervenção compreendendo o período de um exercício, ao qual estatal na vida da sociedade, torna-se cada vez mais chamamos de ano fiscal.necessário planejar as ações do Estado, daí ser o Tem, ainda, que ser objeto de lei específica, orçamento público, hoje, utilizado como instrumento exclusiva e especificativa (não global) e obedecido o de planejamento dessas ações, adquirindo, então, um equilíbrio receita versus despesa, que, afora as aspecto dinâmico, ao contrário do superado constitucionais, devem ter declarado o seu valor bruto orçamento tradicional, que possuía caráter e jamais podem ser alvo de destinação ou vinculação eminentemente estático. tributária, que não sejam as expressas na Carta Maior
Considerando que os primeiros orçamentos ele exige, também, a publicação, com toda a sua conhecidos eram de cunho tradicional, que programação (enquadramento das despesas em concebiam apenas ênfase ao gasto do setor público, classificações, de modo a ficar clara a definição a que vemos que não passavam de simples documentos de ela corresponde), em Diário Oficial.previsão de receita e autorização de despesas, não possuindo qualquer vínculo ou ligação com um Autorizativo ou impositivos istema de planejamento governamental . Simplesmente, estimava o quanto se arrecadaria no Em um país como o nosso, com a cidadania ano e decidia-se onde gastar, sem qualquer prioridade em tênue construção e onde pululam os escândalos, a ou senso de equidade na distribuição de riquezas. todo o momento (sanguessugas e outros), as mazelas
Hoje, vige o conceito de Orçamento- orçamentárias do país vão ficar mais expostas. Programa. Nele, o orçamento torna-se um conjunto Os defensores da teoria impositiva, como ex-de ações vinculadas a um processo de planejamento presidente da Câmara e atual Vice-Presidente da público com objetivos e metas a alcançar durante um República, Michel Temer, argumentam que a Lei do período de tempo. Ou seja, a sua ênfase é nas Orçamento é uma das únicas leis que podem não ser realizações e, para isso, é feito um diagnóstico sobre a cumpridas. Para ele, um contrassenso no Estado de situação econômica do país e suas perspectivas. Direito porque toda lei, por definição, é impositiva. "A
De toda sorte, a peça orçamentária é interpretação corrente de que o Orçamento é uma lei subjugada a certos princípios, com destaque para: autorizativa é claramente inconstitucional, pois é uma
Unidade – Um só orçamento no exercício, exceção ao princípio constitucional pelo qual para cada ente federativo (um para a União, um para ninguém pode fazer ou deixar de fazer algo, senão em cada Estado, e um para cada Município). E ele tem que virtude de Lei. E não existe nenhuma regra na ser fundamentado e estruturado uniformemente. Constituição que diga que o Orçamento seja
Universalidade – A peça orçamentária deve autorizativo. Até agora, ninguém atentou para a agregar todas as receitas e despesas dos poderes, inconstitucionalidade de uma lei por ser meramente fundos, entidades diretas ou indiretas. A Lei autorizativa", lembrou Temer, enumerando três orçamentária deve incorporar todas as receitas e vantagens do Orçamento impositivo:
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CONCLUSÃO: ORÇAMENTO AUTORIZATIVO OU IMPOSITIVO?Figura 15: Orçamento fiscal e da seguridade social do
Distrito Federal no ano base de 2011, segundo as categorias econômicas
1.
Confere maiores poderes ao Legislativo e maior credibilidade ao próprio orçamento;
2. Dá ao parlamentar a certeza de que sua emenda será efetivamente cumprida após a aprovação orçamentária, e
3. Garante um maior controle das possíveis alterações no Orçamento. Isso é, se o governo não puder cumprir, ele pode enviar ao Congresso um novo projeto justificando o não cumprimento.
A título de exemplo, apresentamos o Federal no ano base de 2011, segundo as categorias orçamento fiscal e da seguridade social do Distrito econômicas.
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O Regime Próprio de Previdência Social – E s s e s d e m o n s t r a t i v o s d e v e m s e r RPPS, de caráter contributivo, é o regime assegurado d isponib i l i zados para o conhecimento e aos servidores públicos, titulares de cargos efetivos, da acompanhamento dos servidores, como forma de União, dos Estados, do Distrito Federal e dos fiscalizar e controlar os recursos, para evitar o Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, até favorecimento de fraudes. A transparência dessas o limite do RGPS. operações é fator fundamental para o sucesso desse
Os RPPS´s estão sujeitos à orientação, modelo. supervisão, controle e fiscalização do Ministério da Previdência Social. O custo previdenciário do Regime Próprio é
Esse regime tem como finalidade garantir o financiado pelas seguintes fontes de recursos: pagamento dos benefícios previdenciários aos seus contribuições patronais; contribuições dos servidores segurados e dependentes. Para que isso ocorra, deve ativos, inativos e de pensionistas, estes dois últimos haver contribuições por parte dos servidores e do somente se perceberem proventos acima do teto Poder Público contratante. instituído para o Regime Geral de Previdência Social;
Os recursos recebidos são destinados compensação previdenciária.unicamente para o pagamento dos benefícios Os Regimes Próprios de Previdência Social previdenciários, com exceção para as despesas dos servidores públicos foram regulamentados pela administrativas do RPPS. Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, e pelas
Os benefícios previdenciários, na maioria Portarias nº 4.882, de 16 de dezembro de 1998, e nº dos municípios, dão-se através do modelo 4.992, de 5 de fevereiro de 1999. capitalizado modalidade de BENEFÍCIO DEFINIDO e A Lei 9.717/98 foi o primeiro diploma legal a CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA, na forma da EC 41/2003, fixar regras gerais para a organização e o conforme: funcionamento dos Regimes Próprios de Previdência
- patrimônio acumulado; Social dos Servidores Públicos da União, dos Estados, - contribuições a serem recebidas; do Distrito Federal e dos Municípios, e assim dispõe - benefícios a serem pagos. sobre eles no seu Art. 1º: “Os regimes próprios de
previdência social dos servidores públicos, civis e Esse modelo impõe um complexo sistema militares, da União, dos Estados, do Distrito Federal e
de cálculo do seu custo e financiamento, exigindo um dos Municípios deverão ser organizados, baseados acompanhamento constante nas avaliações dos em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo d e m o n s t r a t i vo s c o n t á b e i s , f i n a n c e i ro s e a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial”orçamentários.
Dentre outros requisitos para organização e este atenderá a suas finalidades com eficiência e funcionamento dos Regimes Próprios, a Lei 9.717/98 eficácia. Todavia, é necessário também que se propicie chama a atenção para o princípio da publicidade e a formação de conhecimento suficiente para avaliar e efetividade. Para tanto, Para tanto, estabelece que os validar essas prestações de contas e mais, que se Regimes Próprios devem garantir pleno acesso às ofereça uma melhor instrumentalização para que se i n f o r m a ç õ e s r e l a t i v a s à s u a g e s t ã o , possa responsabilizar os gestores previdenciários que determinando, também, a participação de se pautarem por uma atuação não muito digna. representantes dos servidores públicos e dos Relativamente à fiscalização da gestão dos militares ativos e inativos, nos colegiados e Regimes Próprios, esta deve ser regulamentada, na instâncias de decisão, nos quais haverá discussão esfera de cada um dos entes federados, pela legislação e deliberação sobre seus interesses. que o institui e a disciplina, sempre se tendo em conta
A obrigação dos gestores em prestar contas que, como decorrência da regra inserida no Art. 59 da de sua atuação e, mais do que isso, de atenderem às Lei de Responsabilidade Fiscal, esta também é uma metas estabelecidas, com a participação dos atribuição inerente aos Tribunais de Contas e ao segurados na gestão do regime previdenciário Ministério Público.mostrou-se a forma mais efetiva de se garantir que
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OS REGIMES PRÓPRIOS DEPREVIDÊNCIA SOCIAL (RPPS) Definição e Legislação
Transparência e Fiscalização
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Pelo modo impositivo de orçamento, o responsabilidade, nem econômica, nem financeira, governo será obrigado, em princípio, a realizar todas nem com o país. É, mais ou menos, como o as despesas previstas no Orçamento da União. entendimento da matilha, na partilha da caça. Nesse
O u t r o a r g u m e n t o p r ó - i m p o s i ç ã o jogo de favores e concessões, a parte livre do orçamentária é o que prega que o orçamento orçamento é, literalmente, estraçalhada. impositivo, adotado nas democracias mais O d e s p e r d í c i o d a í r e s u l t a n t e é desenvolvidas, não obriga o Tesouro, naturalmente, a diametralmente oposto a qualquer princípio de pagar por ambulâncias superfaturadas. Mas o planejamento. Lógico que sempre se aproveita algo governo terá maior dificuldade, sob o novo regime, positivo, desse caleidoscópio. Mas a que preço? Afinal, para conter malandragem – se tiver interesse em não há garantia de que o que foi iniciado seja contê-la. concluído. Um desperdício lastimável de recursos
Pelo regime em vigor, o orçamento apenas públicos! autoriza os chamados gastos discricionários, sem, No orçamento brasileiro, a maior parte da porém, torná-los obrigatórios. Esses gastos incluem os receita – mais de 80% – tem destinação obrigatória, investimentos e parte do custeio. As emendas de por lei. Isso engessa a programação financeira do parlamentares, incluídas as bandalheiras de governo, prejudicando o planejamento. E essa parcela sanguessugas e assemelhadas, entram nessa parte da ainda é flagelada pelas emendas.programação financeira. Em um quadro democrático como o nosso, a
Essa é uma das desvantagens políticas no imposição orçamentária seria um desastre. sistema em vigor. Como os gastos são facultativos, o Alinhar o Brasil às democracias mais Tesouro age pelas conveniências particulares do avançadas é imperativo. Como potencia emergente, o grupo no poder, na liberação dos recursos, podendo grau de cidadania deve evoluir. Voltamos então ao privilegiar emendas de parlamentares amigos. Uma ponto crucial: Educação! Civismo! Controle Social dos cooptação, um favorecimento anti-cidadão e uma atos da Administração Pública, em especial dos barganha vergonhosa. parlamentos federados. Não temos mais como deixar
Por sua vez, o Tesouro pode congelar verbas, que as questões institucionais de maior alcance durante algum tempo, e assim distribuir os gastos continuem a repousar em terra sem dono e sem durante o ano, de acordo com a evolução da receita. pretendentes.
A não imposição o deixa livre para, C o m o d e f e n s o r a d o s p r i n c í p i o s simplesmente, ignorar certas emendas e deixar de democráticos e da disseminação constante da cultura realizar algumas despesas. Isso explica os sucessivos cívica, em nosso país, a FENAFISCO não tem como superávits primários, no ajuste progressivo das contas defender posição diferente. Sopesados os riscos à públicas. nação, entendemos ser apropriado que permaneça a
Os críticos da imposição alegam que não há peça autorizativa até que surja sustentada e perene, a seriedade no processo orçamentário do Congresso consciência cidadã que visualize a importância, no Nacional. Isso ocorre pela acomodação e adaptação processo político das decisões fiscais, a supremacia das estimativas de arrecadação, de modo a moldá-la dos princípios norteadores das Finanças Públicas, às emendas parlamentares. E elas são milhares, sequer sobre a economia e os interesses menores, discutidas, mas aprovadas após processo de particulares ou de grupos. barganha. É um apoiando ao outro. Não há
O Regime Próprio de Previdência Social – E s s e s d e m o n s t r a t i v o s d e v e m s e r RPPS, de caráter contributivo, é o regime assegurado d isponib i l i zados para o conhecimento e aos servidores públicos, titulares de cargos efetivos, da acompanhamento dos servidores, como forma de União, dos Estados, do Distrito Federal e dos fiscalizar e controlar os recursos, para evitar o Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, até favorecimento de fraudes. A transparência dessas o limite do RGPS. operações é fator fundamental para o sucesso desse
Os RPPS´s estão sujeitos à orientação, modelo. supervisão, controle e fiscalização do Ministério da Previdência Social. O custo previdenciário do Regime Próprio é
Esse regime tem como finalidade garantir o financiado pelas seguintes fontes de recursos: pagamento dos benefícios previdenciários aos seus contribuições patronais; contribuições dos servidores segurados e dependentes. Para que isso ocorra, deve ativos, inativos e de pensionistas, estes dois últimos haver contribuições por parte dos servidores e do somente se perceberem proventos acima do teto Poder Público contratante. instituído para o Regime Geral de Previdência Social;
Os recursos recebidos são destinados compensação previdenciária.unicamente para o pagamento dos benefícios Os Regimes Próprios de Previdência Social previdenciários, com exceção para as despesas dos servidores públicos foram regulamentados pela administrativas do RPPS. Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, e pelas
Os benefícios previdenciários, na maioria Portarias nº 4.882, de 16 de dezembro de 1998, e nº dos municípios, dão-se através do modelo 4.992, de 5 de fevereiro de 1999. capitalizado modalidade de BENEFÍCIO DEFINIDO e A Lei 9.717/98 foi o primeiro diploma legal a CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA, na forma da EC 41/2003, fixar regras gerais para a organização e o conforme: funcionamento dos Regimes Próprios de Previdência
- patrimônio acumulado; Social dos Servidores Públicos da União, dos Estados, - contribuições a serem recebidas; do Distrito Federal e dos Municípios, e assim dispõe - benefícios a serem pagos. sobre eles no seu Art. 1º: “Os regimes próprios de
previdência social dos servidores públicos, civis e Esse modelo impõe um complexo sistema militares, da União, dos Estados, do Distrito Federal e
de cálculo do seu custo e financiamento, exigindo um dos Municípios deverão ser organizados, baseados acompanhamento constante nas avaliações dos em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo d e m o n s t r a t i vo s c o n t á b e i s , f i n a n c e i ro s e a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial”orçamentários.
Dentre outros requisitos para organização e este atenderá a suas finalidades com eficiência e funcionamento dos Regimes Próprios, a Lei 9.717/98 eficácia. Todavia, é necessário também que se propicie chama a atenção para o princípio da publicidade e a formação de conhecimento suficiente para avaliar e efetividade. Para tanto, Para tanto, estabelece que os validar essas prestações de contas e mais, que se Regimes Próprios devem garantir pleno acesso às ofereça uma melhor instrumentalização para que se i n f o r m a ç õ e s r e l a t i v a s à s u a g e s t ã o , possa responsabilizar os gestores previdenciários que determinando, também, a participação de se pautarem por uma atuação não muito digna. representantes dos servidores públicos e dos Relativamente à fiscalização da gestão dos militares ativos e inativos, nos colegiados e Regimes Próprios, esta deve ser regulamentada, na instâncias de decisão, nos quais haverá discussão esfera de cada um dos entes federados, pela legislação e deliberação sobre seus interesses. que o institui e a disciplina, sempre se tendo em conta
A obrigação dos gestores em prestar contas que, como decorrência da regra inserida no Art. 59 da de sua atuação e, mais do que isso, de atenderem às Lei de Responsabilidade Fiscal, esta também é uma metas estabelecidas, com a participação dos atribuição inerente aos Tribunais de Contas e ao segurados na gestão do regime previdenciário Ministério Público.mostrou-se a forma mais efetiva de se garantir que
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Pelo modo impositivo de orçamento, o responsabilidade, nem econômica, nem financeira, governo será obrigado, em princípio, a realizar todas nem com o país. É, mais ou menos, como o as despesas previstas no Orçamento da União. entendimento da matilha, na partilha da caça. Nesse
O u t r o a r g u m e n t o p r ó - i m p o s i ç ã o jogo de favores e concessões, a parte livre do orçamentária é o que prega que o orçamento orçamento é, literalmente, estraçalhada. impositivo, adotado nas democracias mais O d e s p e r d í c i o d a í r e s u l t a n t e é desenvolvidas, não obriga o Tesouro, naturalmente, a diametralmente oposto a qualquer princípio de pagar por ambulâncias superfaturadas. Mas o planejamento. Lógico que sempre se aproveita algo governo terá maior dificuldade, sob o novo regime, positivo, desse caleidoscópio. Mas a que preço? Afinal, para conter malandragem – se tiver interesse em não há garantia de que o que foi iniciado seja contê-la. concluído. Um desperdício lastimável de recursos
Pelo regime em vigor, o orçamento apenas públicos! autoriza os chamados gastos discricionários, sem, No orçamento brasileiro, a maior parte da porém, torná-los obrigatórios. Esses gastos incluem os receita – mais de 80% – tem destinação obrigatória, investimentos e parte do custeio. As emendas de por lei. Isso engessa a programação financeira do parlamentares, incluídas as bandalheiras de governo, prejudicando o planejamento. E essa parcela sanguessugas e assemelhadas, entram nessa parte da ainda é flagelada pelas emendas.programação financeira. Em um quadro democrático como o nosso, a
Essa é uma das desvantagens políticas no imposição orçamentária seria um desastre. sistema em vigor. Como os gastos são facultativos, o Alinhar o Brasil às democracias mais Tesouro age pelas conveniências particulares do avançadas é imperativo. Como potencia emergente, o grupo no poder, na liberação dos recursos, podendo grau de cidadania deve evoluir. Voltamos então ao privilegiar emendas de parlamentares amigos. Uma ponto crucial: Educação! Civismo! Controle Social dos cooptação, um favorecimento anti-cidadão e uma atos da Administração Pública, em especial dos barganha vergonhosa. parlamentos federados. Não temos mais como deixar
Por sua vez, o Tesouro pode congelar verbas, que as questões institucionais de maior alcance durante algum tempo, e assim distribuir os gastos continuem a repousar em terra sem dono e sem durante o ano, de acordo com a evolução da receita. pretendentes.
A não imposição o deixa livre para, C o m o d e f e n s o r a d o s p r i n c í p i o s simplesmente, ignorar certas emendas e deixar de democráticos e da disseminação constante da cultura realizar algumas despesas. Isso explica os sucessivos cívica, em nosso país, a FENAFISCO não tem como superávits primários, no ajuste progressivo das contas defender posição diferente. Sopesados os riscos à públicas. nação, entendemos ser apropriado que permaneça a
Os críticos da imposição alegam que não há peça autorizativa até que surja sustentada e perene, a seriedade no processo orçamentário do Congresso consciência cidadã que visualize a importância, no Nacional. Isso ocorre pela acomodação e adaptação processo político das decisões fiscais, a supremacia das estimativas de arrecadação, de modo a moldá-la dos princípios norteadores das Finanças Públicas, às emendas parlamentares. E elas são milhares, sequer sobre a economia e os interesses menores, discutidas, mas aprovadas após processo de particulares ou de grupos. barganha. É um apoiando ao outro. Não há
Como qualquer outro s i s tema de A capitalização, por sua vez, significa que o previdência social, aquele que atende aos servidores sistema possui um fundo de ativos, gerado pela públicos pode funcionar em regime de repartição acumulação das contribuições dos participantes simples ou em regime de capitalização. No primeiro ativos e do poder Público contratante, o qual garante caso, os benefícios dos participantes assistidos o pagamento dos benefícios estabelecidos na EC (aposentados e pensionistas) são pagos com as 41/2003. As reservas são constituídas ao longo da vida contribuições recebidas dos servidores ativos e laboral do servidor, de modo que cada geração de aposentados, não se constituindo, portanto, uma servidores constitui as reservas capitalizadas, que irão acumulação de recursos no interior do sistema. garantir o pagamento de seus próprios benefícios.
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Alguns regimes próprios decidiram repartição para um de capitalização, mas exige uma constituir dois fundos de ativos separados para o capacidade contributiva maior do ente público.custeio dos seus regimes próprios de previdência. Um O outro tipo é a criação de um fundo de dos fundos (de natureza mais financeira) incumbir-se- ativos único com o propósito de cobrir o custeio da á do pagamento do estoque existente de benefícios previdência funcional. Nessa configuração, o regime concedidos ou a serem concedidos num futuro breve próprio de previdência continua a funcionar em (próximos cinco anos) e o outro (de caráter mais regime de repartição, só que com a introdução de um previdenciário) irá capitalizar recursos para mecanismo de pré-capitalização. A constituição desse pagamento de benefícios futuros. O fundo financeiro fundo alivia parcialmente o Tesouro do ente público extinguir-se-á com o término do estoque existente de de seus gastos com pagamento de benefícios servidores inativos e pensionistas e os benefícios previdenciários e permite que a previdência funcional futuros serão f inanciados num regime de incorpore os ganhos obtidos com os investimentos capitalização integral, coberto pelos recursos dos ativos.acumulado no fundo previdenciário. Esse é um arranjo ideal para a transição de um regime de
APLICAÇÃO E GESTÃO DOS RECURSOS Se for constituído um fundo financeiro para termos de risco-retorno. Para obter retornos mais
custeio do regime próprio de previdência far-se-á elevados um investidor deve sujeitar-se a um grau necessário definir uma política de aplicação para esse maior de risco. Os fundos de investimento nos quais os fundo pautada nos critérios de rentabilidade e recursos do regime próprio serão aplicados podem ter segurança, respeitados os limites impostos pela um perfil agressivo, moderado ou conservador, legislação vigente. Atualmente, os investimentos dos dependendo dos papéis que irão compor sua carteira. fundos previdenciários constituídos pelos estados e As aplicações em renda variável ou o uso de municípios são regidos pela Resolução nº 2.652, de 23 instrumentos derivativos para alavancar o fundo de setembro de 1999 do Conselho Monetário tendem a sujeitar o investidor a um maior grau de Nacional. volatilidade (oscilação nos retornos). Alguns fundos
O primeiro passo nessa área é a definição de de investimento mais agressivos podem inclusive uma política de investimentos. Tal política deve provocar perdas superiores ao seu patrimônio líquido, estabelecer, respeitada a legislação vigente, a meta de obrigando os investidores a realizarem aportes retorno do fundo previdenciário e o seu perfil em adicionais.
ESTATÍSTICAS DOS REGIMES PRÓPRIOSNeste item serão apresentados os dados servidores civis e militares dos estados e municípios
estatísticos dos regimes próprios dos estados e no ano de 2010. São mais de 5, 2 milhões de servidores municípios. ativos, mais de 1,7 milhões de servidores inativos e
A tabela 1 elenca o quantitativo dos mais de 645 mil pensionistas em todo o Brasil.
Tabela 1: Quantidade de servidores civis e militaresdos regimes próprios de estados e municípios
Fonte: CGEEI/DRPSP/SPS/MPS – CADPREV - Demonstrativo Previdenciário.
TIPOS DE REGIMES PRÓPRIOS
ESTRUTURAÇÃO DOS FUNDOS PREVIDENCIÁRIOS
Como qualquer outro s i s tema de A capitalização, por sua vez, significa que o previdência social, aquele que atende aos servidores sistema possui um fundo de ativos, gerado pela públicos pode funcionar em regime de repartição acumulação das contribuições dos participantes simples ou em regime de capitalização. No primeiro ativos e do poder Público contratante, o qual garante caso, os benefícios dos participantes assistidos o pagamento dos benefícios estabelecidos na EC (aposentados e pensionistas) são pagos com as 41/2003. As reservas são constituídas ao longo da vida contribuições recebidas dos servidores ativos e laboral do servidor, de modo que cada geração de aposentados, não se constituindo, portanto, uma servidores constitui as reservas capitalizadas, que irão acumulação de recursos no interior do sistema. garantir o pagamento de seus próprios benefícios.
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Alguns regimes próprios decidiram repartição para um de capitalização, mas exige uma constituir dois fundos de ativos separados para o capacidade contributiva maior do ente público.custeio dos seus regimes próprios de previdência. Um O outro tipo é a criação de um fundo de dos fundos (de natureza mais financeira) incumbir-se- ativos único com o propósito de cobrir o custeio da á do pagamento do estoque existente de benefícios previdência funcional. Nessa configuração, o regime concedidos ou a serem concedidos num futuro breve próprio de previdência continua a funcionar em (próximos cinco anos) e o outro (de caráter mais regime de repartição, só que com a introdução de um previdenciário) irá capitalizar recursos para mecanismo de pré-capitalização. A constituição desse pagamento de benefícios futuros. O fundo financeiro fundo alivia parcialmente o Tesouro do ente público extinguir-se-á com o término do estoque existente de de seus gastos com pagamento de benefícios servidores inativos e pensionistas e os benefícios previdenciários e permite que a previdência funcional futuros serão f inanciados num regime de incorpore os ganhos obtidos com os investimentos capitalização integral, coberto pelos recursos dos ativos.acumulado no fundo previdenciário. Esse é um arranjo ideal para a transição de um regime de
APLICAÇÃO E GESTÃO DOS RECURSOS Se for constituído um fundo financeiro para termos de risco-retorno. Para obter retornos mais
custeio do regime próprio de previdência far-se-á elevados um investidor deve sujeitar-se a um grau necessário definir uma política de aplicação para esse maior de risco. Os fundos de investimento nos quais os fundo pautada nos critérios de rentabilidade e recursos do regime próprio serão aplicados podem ter segurança, respeitados os limites impostos pela um perfil agressivo, moderado ou conservador, legislação vigente. Atualmente, os investimentos dos dependendo dos papéis que irão compor sua carteira. fundos previdenciários constituídos pelos estados e As aplicações em renda variável ou o uso de municípios são regidos pela Resolução nº 2.652, de 23 instrumentos derivativos para alavancar o fundo de setembro de 1999 do Conselho Monetário tendem a sujeitar o investidor a um maior grau de Nacional. volatilidade (oscilação nos retornos). Alguns fundos
O primeiro passo nessa área é a definição de de investimento mais agressivos podem inclusive uma política de investimentos. Tal política deve provocar perdas superiores ao seu patrimônio líquido, estabelecer, respeitada a legislação vigente, a meta de obrigando os investidores a realizarem aportes retorno do fundo previdenciário e o seu perfil em adicionais.
ESTATÍSTICAS DOS REGIMES PRÓPRIOSNeste item serão apresentados os dados servidores civis e militares dos estados e municípios
estatísticos dos regimes próprios dos estados e no ano de 2010. São mais de 5, 2 milhões de servidores municípios. ativos, mais de 1,7 milhões de servidores inativos e
A tabela 1 elenca o quantitativo dos mais de 645 mil pensionistas em todo o Brasil.
Tabela 1: Quantidade de servidores civis e militaresdos regimes próprios de estados e municípios
Fonte: CGEEI/DRPSP/SPS/MPS – CADPREV - Demonstrativo Previdenciário.
TIPOS DE REGIMES PRÓPRIOS
ESTRUTURAÇÃO DOS FUNDOS PREVIDENCIÁRIOS
A tabela 2 apresenta as alíquotas de para o financiamento dos benefícios previdenciários contribuição dos servidores da união e dos estados no ano de 2009.
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Tabela 2: Alíquotas de contribuição de servidores ativos, inativos e pensionistas da União e dos Estados – 2009
UNIÃO 22% 11% 11% 11% Alíquotas definidas na Lei nº 10.887, de 18/06/2004.
REGIÃO NORTE Rondônia 11,5% 11% 11% 11% Alíquotas previstas na
Lei nº 524, de 28/09/2009.
Acre
11%
11%
11%
11%
A Lei Complementar nº 154, de 08/12/2005 ,
manteve
a alíquota de 11% para o ente e altera as alíquotas dos servidores de 8% para 11%.
Amazonas
22%
11%
11%
11%
O
art. 1º da Lei Complementar nº 43, de 20/05/2005,
alterou a Lei Complementar nº 30,
de 27/12/2001, definindo as alíquotas de contribuição dos ativos, inativos e pensionistas e do ente.
Roraima
14%
11%
11%
11%
As alíquotas foram previstas na L ei Complementar nº 79, de 18/10/2004, que altera a Lei Complementar nº 30/1999
e a Lei Complementar nº54/2001.
Pará
18%
11%
11%
11%
A
Lei Complementar nº 49, de 24/01/2005,
institui as alíquotas dos aposentados epensionistas e altera a alíquota dos servidores ativos de 10% para 11%. A contribuição do Estado foi definida na Lei Complementar nº 51, de 25/01/2006.
Amapá
12%
11%
11%
11%
A Lei nº 915, de 18/08/2005,
altera as alíquotas contributivas do ente de 5% para 12% e dos segurados de 8% para 11%.
Tocantins
12%
11%
11%
11%
A Lei nº 1.614, de 06/10/2005,
manteve a alíquota dos segurados em 11%.
REGIÃO NORDESTE
Maranhão
15%
11%
11%
11%
Previsão de alíquotas contributivas para os servidores inativos e pensionistas pela Lei nº 73, de 04/02/2004 , bem como alteração da contribuição do ente e do servidor ativo. A Lei
Complementar nº 82, de 30/05/2005,
altera a alíquota do ente de 16% para 15%.
Piauí 22% 11% para quem recebe
até R$ 1.200,00 e 12% para quem recebe acima deste
valor
12% 12% Alíquotas escalonadas para os servidores ativos descritas na Lei nº 40, de 14/06/2004. Alíquota do ente, única, de 22%, na Lei Complementar nº 40/2004. A
Lei
Complementar nº 43, de 20/12/2004,
estabelece
alíquotas contributivas para os inativos e pensionistas.
Ceará
22%
11%
11%
11%
Alíquotas dos ativos, inativos e pensionistas definidas na Lei nº 13.578, de 21/01/2005. A mesma lei
prevê que a contribuição do Estado será o dobro da contribuição do servidor ativo.
Rio Grande do
Norte
22%
11%
11%
11%
Os servidores ativos passaram a contribuir com uma alíquota única de 11%, em razão da edição da Lei nº 8 .633, de 03/02/2005. A alíquota de contribuição dos inativos e pensionistas passou a ser única, de 11%. A alíquota do ente foi alterada para 22% por força da Lei nº 8.816, de 29/03/2006.
Paraíba
22%
11%
11%
11%
Alíquotas previstas na
Lei nº 7.517, de 30/12/2003. A Lei nº 8.185, de 10/03/2007 ,
altera a alíquota do ente de 18% para 22%.
Pernambuco
27%
13,5%
13,5%
13,5%
A Lei nº 147, publicada em 04/12/2009 ,
prevê uma alíquota de contribuição para o Estado de 27%. A lei prevê a aplicação da vigência de 90 dias da publicação.
Alagoas
11%
11%
11%
11%
A Lei nº 6.288, de 28/03/2002,
prevê alíquota para o ente. A Lei nº 6.585, de 29/03/05,
fixou alíquotas contributivas para os ativos, inativos e pensionistas.
Sergipe
20%
13%
13%
13%
A Lei
Complementar nº 113/2005
define as alíquotas dos segurados ativos, inativos e pensionistas de 13%. A Lei Complementar nº 118/2006, altera a Lei Complementar nº113/2005
passando a alíquota do ente de 13% para 20%
A tabela 2 apresenta as alíquotas de para o financiamento dos benefícios previdenciários contribuição dos servidores da união e dos estados no ano de 2009.
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Tabela 2: Alíquotas de contribuição de servidores ativos, inativos e pensionistas da União e dos Estados – 2009
UNIÃO 22% 11% 11% 11% Alíquotas definidas na Lei nº 10.887, de 18/06/2004.
REGIÃO NORTE Rondônia 11,5% 11% 11% 11% Alíquotas previstas na
Lei nº 524, de 28/09/2009.
Acre
11%
11%
11%
11%
A Lei Complementar nº 154, de 08/12/2005 ,
manteve
a alíquota de 11% para o ente e altera as alíquotas dos servidores de 8% para 11%.
Amazonas
22%
11%
11%
11%
O
art. 1º da Lei Complementar nº 43, de 20/05/2005,
alterou a Lei Complementar nº 30,
de 27/12/2001, definindo as alíquotas de contribuição dos ativos, inativos e pensionistas e do ente.
Roraima
14%
11%
11%
11%
As alíquotas foram previstas na L ei Complementar nº 79, de 18/10/2004, que altera a Lei Complementar nº 30/1999
e a Lei Complementar nº54/2001.
Pará
18%
11%
11%
11%
A
Lei Complementar nº 49, de 24/01/2005,
institui as alíquotas dos aposentados epensionistas e altera a alíquota dos servidores ativos de 10% para 11%. A contribuição do Estado foi definida na Lei Complementar nº 51, de 25/01/2006.
Amapá
12%
11%
11%
11%
A Lei nº 915, de 18/08/2005,
altera as alíquotas contributivas do ente de 5% para 12% e dos segurados de 8% para 11%.
Tocantins
12%
11%
11%
11%
A Lei nº 1.614, de 06/10/2005,
manteve a alíquota dos segurados em 11%.
REGIÃO NORDESTE
Maranhão
15%
11%
11%
11%
Previsão de alíquotas contributivas para os servidores inativos e pensionistas pela Lei nº 73, de 04/02/2004 , bem como alteração da contribuição do ente e do servidor ativo. A Lei
Complementar nº 82, de 30/05/2005,
altera a alíquota do ente de 16% para 15%.
Piauí 22% 11% para quem recebe
até R$ 1.200,00 e 12% para quem recebe acima deste
valor
12% 12% Alíquotas escalonadas para os servidores ativos descritas na Lei nº 40, de 14/06/2004. Alíquota do ente, única, de 22%, na Lei Complementar nº 40/2004. A
Lei
Complementar nº 43, de 20/12/2004,
estabelece
alíquotas contributivas para os inativos e pensionistas.
Ceará
22%
11%
11%
11%
Alíquotas dos ativos, inativos e pensionistas definidas na Lei nº 13.578, de 21/01/2005. A mesma lei
prevê que a contribuição do Estado será o dobro da contribuição do servidor ativo.
Rio Grande do
Norte
22%
11%
11%
11%
Os servidores ativos passaram a contribuir com uma alíquota única de 11%, em razão da edição da Lei nº 8 .633, de 03/02/2005. A alíquota de contribuição dos inativos e pensionistas passou a ser única, de 11%. A alíquota do ente foi alterada para 22% por força da Lei nº 8.816, de 29/03/2006.
Paraíba
22%
11%
11%
11%
Alíquotas previstas na
Lei nº 7.517, de 30/12/2003. A Lei nº 8.185, de 10/03/2007 ,
altera a alíquota do ente de 18% para 22%.
Pernambuco
27%
13,5%
13,5%
13,5%
A Lei nº 147, publicada em 04/12/2009 ,
prevê uma alíquota de contribuição para o Estado de 27%. A lei prevê a aplicação da vigência de 90 dias da publicação.
Alagoas
11%
11%
11%
11%
A Lei nº 6.288, de 28/03/2002,
prevê alíquota para o ente. A Lei nº 6.585, de 29/03/05,
fixou alíquotas contributivas para os ativos, inativos e pensionistas.
Sergipe
20%
13%
13%
13%
A Lei
Complementar nº 113/2005
define as alíquotas dos segurados ativos, inativos e pensionistas de 13%. A Lei Complementar nº 118/2006, altera a Lei Complementar nº113/2005
passando a alíquota do ente de 13% para 20%
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Bahia
24%
12%
12%
12%
Contribuições dosservidores ativosdefinidas na Lei nº 7.249, de 07/01/1998 , e do Estado na Lei nº 9.444, de 26/04/2005 , que alterou a Lei nº 7.249/1998. A Lei nº 9.003, de 31/01/2004 ,
instituiu contribuições para os inativos e pensionistas.
REGIÃO SUDESTE
Minas Gerais
11%
11%
11%
11%
A Lei Complementar nº 77, de 13/01/04,
definiu a contribuição dosservidores ativos, inativos e pensionistas e a Lei nº 79, de 30/07/2004 ,
definiu a contribuição do Estado.
Espírito Santo
22%
11%
11%
11%
Alíquotas de contribuição definidas pela Lei nº 282, de 22/04/2004.
Rio de Janeiro
22%
11%
11%
11%
Alíquota do ente majorada pela Lei nº 4.765/2006.
Alíquotas dos ativos, inativos e pensionistas definidas na Lei nº 4.275, de 06/02/2004.
São Paulo
22%
11%
11%
11%
Alíquotas dos servidores ativos, inativ os e pensionistas definidas pela Lei Complementar nº 1.012, de 05/07/2007 . Alíquota do ente definida pela Lei
Complementar nº 1.010, de 12/05/78.
REGIÃO SUL
Paraná
10% até R$1.200,00; 14% sobre o
que ultra-passar
R$1.200,00.
10% até R$1.200,00; 14% sobre o
que ultra-passar
R$1.200,00.
–
–
Alíquotas dos ativos e do ente previstas na
Lei nº 12.398, de 30/12/1998 . Não há lei vigente definindo alíquota de contribuição dos inativos e pensionistas.
Santa Catarina
11%
11%
11%
11%
Alíquotas dos serv idores ativos, inativos e pensionistas definidas pela Lei Complementar nº 266, de 04/02/2004 ; alíquota do Estado definida pela Lei
Complementar nº 412, de 26/06/2008 : Fundo Financeiro, com alíquota patronal de 22% e Fundo Previdenciário, comalíquota patronal de 11%.
Rio Grande do Sul
22%
11%
11%
11%
Alíquotas definidas na Lei Complementar nº 12.065, de 29/03/2004.
REGIÃO CENTRO OESTE
Mato Grosso 22% 11% 11% 11% Alíquotas dos servidores ativos, inativos e pensionistas definidas pela Lei Complementar nº 202, de 28/12/2004 . A Lei Complementar nº 254, de 02/10/2006 ,alterou a alíquota do ente para 22%.
Mato Grosso do Sul
22%
11%
11%
11%
Alíquotas dos servidores ativos, inativos e pensionistas definidas na Lei nº 3.150, de 22/12/2005.
Goiás
22%
11%
11%
11%
Alíquotas dos servidores ativos definida na Lei Complementar nº 29, de 12/04/2000; alíquotas para os inativos e pensionistas instituídas pela Lei Complementar nº 46, de 19/01/2004 ; alíquota para o Estado definida na Lei nº 13.903, de 19/09/2001.
Distrito Federal
22%
11%
11%
11%
O Artigo nº 59 da Lei Complementar nº769/2008 prevê no parágrafo único que as alíquotas de contribuição previstas serão objeto de reavaliação atuarial anual e deverão constar da Lei de DiretrizesOrçamentárias. A Lei nº 4.179, publicada em 21/08/2008, prevê no Anexo VIII uma alíquota de 22% para o patrocinador.
FONTE: MPS/SPS/Departamento dos Regimes de Previdência do Serviço Público - DRPSP/CGNAL(CADPREV).
A tabela 3 mostra o total de recursos dos institutos estaduais e municipais de previdência monetários dos regimes próprios nos estados e em todo o Brasil.municípios e a tabela 4 apresenta a quantidade total
Tabela 3: Total de recursos dos regimes próprios nos estados e municípios
UF ENTE/RPPS Ref.: Out/2010 - R$Bilhões
BR Brasil 49,50
Fonte: CGCEI/SPS/MPS - CADPREV: Demonstrativo Financeiro.
Tabela 4: Quantidade total dos regimes próprios nos estados e municípios
Fonte: CGCEI/SPS/MPS - CADPREV: Demonstrativo Financeiro.
UF ENTE/RPPS Ref.: Out/2010
BR Brasil 1.945
As tabelas 5, 6 e 7 apresentam o resultado capitais e dos municípios do interior.previdenciário, ou seja, como “Receitas”, os valores Verifica-se claramente, na tabela 5, que efetivos de contribuições previdenciárias; e, como apenas alguns estados da região Norte possuem “Despesas”, os valores efetivamente pagos a título de resultados superavitários, respectivamente Rondônia, proventos de aposentadoria e valor de pensões dos Acre, Roraima, Amapá e Tocantins. Todos os demais governos estaduais, dos governos municipais das estados do Brasil apresentam situações deficitárias.
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Bahia
24%
12%
12%
12%
Contribuições dosservidores ativosdefinidas na Lei nº 7.249, de 07/01/1998 , e do Estado na Lei nº 9.444, de 26/04/2005 , que alterou a Lei nº 7.249/1998. A Lei nº 9.003, de 31/01/2004 ,
instituiu contribuições para os inativos e pensionistas.
REGIÃO SUDESTE
Minas Gerais
11%
11%
11%
11%
A Lei Complementar nº 77, de 13/01/04,
definiu a contribuição dosservidores ativos, inativos e pensionistas e a Lei nº 79, de 30/07/2004 ,
definiu a contribuição do Estado.
Espírito Santo
22%
11%
11%
11%
Alíquotas de contribuição definidas pela Lei nº 282, de 22/04/2004.
Rio de Janeiro
22%
11%
11%
11%
Alíquota do ente majorada pela Lei nº 4.765/2006.
Alíquotas dos ativos, inativos e pensionistas definidas na Lei nº 4.275, de 06/02/2004.
São Paulo
22%
11%
11%
11%
Alíquotas dos servidores ativos, inativ os e pensionistas definidas pela Lei Complementar nº 1.012, de 05/07/2007 . Alíquota do ente definida pela Lei
Complementar nº 1.010, de 12/05/78.
REGIÃO SUL
Paraná
10% até R$1.200,00; 14% sobre o
que ultra-passar
R$1.200,00.
10% até R$1.200,00; 14% sobre o
que ultra-passar
R$1.200,00.
–
–
Alíquotas dos ativos e do ente previstas na
Lei nº 12.398, de 30/12/1998 . Não há lei vigente definindo alíquota de contribuição dos inativos e pensionistas.
Santa Catarina
11%
11%
11%
11%
Alíquotas dos serv idores ativos, inativos e pensionistas definidas pela Lei Complementar nº 266, de 04/02/2004 ; alíquota do Estado definida pela Lei
Complementar nº 412, de 26/06/2008 : Fundo Financeiro, com alíquota patronal de 22% e Fundo Previdenciário, comalíquota patronal de 11%.
Rio Grande do Sul
22%
11%
11%
11%
Alíquotas definidas na Lei Complementar nº 12.065, de 29/03/2004.
REGIÃO CENTRO OESTE
Mato Grosso 22% 11% 11% 11% Alíquotas dos servidores ativos, inativos e pensionistas definidas pela Lei Complementar nº 202, de 28/12/2004 . A Lei Complementar nº 254, de 02/10/2006 ,alterou a alíquota do ente para 22%.
Mato Grosso do Sul
22%
11%
11%
11%
Alíquotas dos servidores ativos, inativos e pensionistas definidas na Lei nº 3.150, de 22/12/2005.
Goiás
22%
11%
11%
11%
Alíquotas dos servidores ativos definida na Lei Complementar nº 29, de 12/04/2000; alíquotas para os inativos e pensionistas instituídas pela Lei Complementar nº 46, de 19/01/2004 ; alíquota para o Estado definida na Lei nº 13.903, de 19/09/2001.
Distrito Federal
22%
11%
11%
11%
O Artigo nº 59 da Lei Complementar nº769/2008 prevê no parágrafo único que as alíquotas de contribuição previstas serão objeto de reavaliação atuarial anual e deverão constar da Lei de DiretrizesOrçamentárias. A Lei nº 4.179, publicada em 21/08/2008, prevê no Anexo VIII uma alíquota de 22% para o patrocinador.
FONTE: MPS/SPS/Departamento dos Regimes de Previdência do Serviço Público - DRPSP/CGNAL(CADPREV).
A tabela 3 mostra o total de recursos dos institutos estaduais e municipais de previdência monetários dos regimes próprios nos estados e em todo o Brasil.municípios e a tabela 4 apresenta a quantidade total
Tabela 3: Total de recursos dos regimes próprios nos estados e municípios
UF ENTE/RPPS Ref.: Out/2010 - R$Bilhões
BR Brasil 49,50
Fonte: CGCEI/SPS/MPS - CADPREV: Demonstrativo Financeiro.
Tabela 4: Quantidade total dos regimes próprios nos estados e municípios
Fonte: CGCEI/SPS/MPS - CADPREV: Demonstrativo Financeiro.
UF ENTE/RPPS Ref.: Out/2010
BR Brasil 1.945
As tabelas 5, 6 e 7 apresentam o resultado capitais e dos municípios do interior.previdenciário, ou seja, como “Receitas”, os valores Verifica-se claramente, na tabela 5, que efetivos de contribuições previdenciárias; e, como apenas alguns estados da região Norte possuem “Despesas”, os valores efetivamente pagos a título de resultados superavitários, respectivamente Rondônia, proventos de aposentadoria e valor de pensões dos Acre, Roraima, Amapá e Tocantins. Todos os demais governos estaduais, dos governos municipais das estados do Brasil apresentam situações deficitárias.
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Tabela 5: Resultado Previdenciário dos governos estaduais do RPPS, segundo as grandes regiões e Unidades da Federação
GRANDES REGIÕES E
UNIDADES DA FEDERAÇÃO Anos
Receita Previdenciária
(R$ Mil)
Despesa Previdenciária
(R$ Mil)
Resultado Previdenciário
(R$ Mil)
2007 24.616.673 46.499.814 –21.883.141 TOTAL....................... ............... 2008 26.031.938 51.609.934 –25.577.996
2009 28.405.305 54.346.643 –25.941.338
2007
2.440.957
1.941.998
498.958
NORTE.................................. 2008 2.107.378 2.202.887 –95.509
2009 2.354.013 2.371.964 –17.951 2007 183.842 92.755 91.088 Rondônia................................. 2008 197.353 115.272 82.080 2009 245.493 147.610 97.883 2007 187.921 110.820 77.101 Acre........................................... 2008 195.665 130.180 65.485
2009 218.611 152.325 66.286 2007 386.215 598.884 –212.669 Amazonas................................ 2008 461.204 684.775 –223.571
2009 493.456 698.794 –205.339
2007 83.595 1.381 82.214 Roraima .................................. 2008 128.661 1.304 127.357
2009 134.607 2.603 132.005 2007 1.199.459 1.034.355 165.104 Pará.......................................... 2008 652.938 1.160.288 –507.350
2009 750.619 1.244.542 –493.923 2007 175.099 11.617 163.482 Amapá...................................... 2008 199.372 8.819 190.553
2009 183.060 8.933 174.127 2007 224.825 92.187 132.638 Tocantins................................. 2008 272.187 102.249 169.938
2009 328.168 117.158 211.010
2007 5.019.394 7.661.935 –2.642.542 NORDESTE.......................... 2008 5.755.457 8.743.554 –2.988.098
2009 6.640.866 9.899.262 –3.258.396 2007 378.384 548.679 –170.295 Maranhão................................. 2008 453.935 648.730 –194.795
2009 525.422 744.342 –218.921 2007 322.137 578.604 –256.467 Piauí.......................................... 2008 362.710 628.772 –266.062
2009 417.290 702.656 –285.367 2007 633.679 1.084.691 –451.012 Ceará........................................ 2008 702.178 1.179.489 –477.310
2009 816.308 1.281.215 –464.907
2007 577.563 642.927 –65.364 Rio Grande do Norte............. 2008 546.123 745.831 –199.708
2009 589.930 846.553 –256.623 2007 406.019 676.822 –270.803 Paraíba..................................... 2008 480.066 758.512 –278.446
2009 574.744 900.240 –325.496
2007 851.984 1.677.158 –825.173 Pernambuco........................... 2008 1.072.664 1.940.212 –867.548
2009 1.253.154 2.103.458 –850.304
2007 147.998 256.025 –108.028 Alagoas (1).............................. 2008 147.998 256.025 –108.028
2009 147.998 256.025 –108.028
2007 369.106 371.260 –2.154
Sergipe..................................... 2008 416.147 478.855 –62.708
2009 519.731 623.925 –104.194
2007 1.332.524 1.825.769 –493.245 Bahia........................................ 2008 1.573.636 2.107.128 –533.492
2009 1.796.289 2.440.846 –644.557
2007 10.244.843 22.420.583 –12.175.740 SUDESTE............................. 2008 10.749.450 24.728.067 –13.978.617
2009 11.733.342 25.595.452 –13.862.110
2007 1.910.818 3.956.597 –2.045.779
Minas Gerais........................... 2008 2.050.614 4.398.968 –2.348.354
2009 2.111.534 4.142.264 –2.030.729
2007 395.287 952.197 –556.910
Espírito Santo......................... 2008 452.195 990.915 –538.720
2009 525.138 1.107.605 –582.467
2007 2.421.958 5.694.839 –3.272.881
Rio de Janeiro........................ 2008 2.478.767 6.318.808 –3.840.041
2009 2.291.085 6.366.989 –4.075.903
2007 5.516.780 11.816.951 –6.300.170 São Paulo................................ 2008 5.767.873 13.019.376 –7.251.503
2009 6.805.585 13.978.595 –7.173.010
2007 3.376.855 9.180.225 –5.803.370
SUL....................................... 2008 3.472.449 9.826.726 –6.354.278
2009 3.424.025 9.593.384 –6.169.358
2007 1.186.982 2.415.442 –1.228.460
Paraná...................................... 2008 1.248.160 2.658.141 –1.409.981 2009 1.385.545 2.950.581 –1.565.036
2007 678.977 1.443.571 –764.594 Santa Catarina........................ 2008 786.555 1.676.135 –889.580
2009 849.013 2.005.050 –1.156.037
2007 1.510.897 5.321.213 –3.810.316
Rio Grande do Sul................. 2008 1.437.734 5.492.451 –4.054.717
2009 1.189.466 4.637.752 –3.448.286
2007 3.534.624 5.295.072 –1.760.448
CENTRO-OESTE................. 2008 3.947.204 6.108.699 –2.161.495
2009 4.253.059 6.886.581 –2.633.522
4544
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Tabela 5: Resultado Previdenciário dos governos estaduais do RPPS, segundo as grandes regiões e Unidades da Federação
GRANDES REGIÕES E
UNIDADES DA FEDERAÇÃO Anos
Receita Previdenciária
(R$ Mil)
Despesa Previdenciária
(R$ Mil)
Resultado Previdenciário
(R$ Mil)
2007 24.616.673 46.499.814 –21.883.141 TOTAL....................... ............... 2008 26.031.938 51.609.934 –25.577.996
2009 28.405.305 54.346.643 –25.941.338
2007
2.440.957
1.941.998
498.958
NORTE.................................. 2008 2.107.378 2.202.887 –95.509
2009 2.354.013 2.371.964 –17.951 2007 183.842 92.755 91.088 Rondônia................................. 2008 197.353 115.272 82.080 2009 245.493 147.610 97.883 2007 187.921 110.820 77.101 Acre........................................... 2008 195.665 130.180 65.485
2009 218.611 152.325 66.286 2007 386.215 598.884 –212.669 Amazonas................................ 2008 461.204 684.775 –223.571
2009 493.456 698.794 –205.339
2007 83.595 1.381 82.214 Roraima .................................. 2008 128.661 1.304 127.357
2009 134.607 2.603 132.005 2007 1.199.459 1.034.355 165.104 Pará.......................................... 2008 652.938 1.160.288 –507.350
2009 750.619 1.244.542 –493.923 2007 175.099 11.617 163.482 Amapá...................................... 2008 199.372 8.819 190.553
2009 183.060 8.933 174.127 2007 224.825 92.187 132.638 Tocantins................................. 2008 272.187 102.249 169.938
2009 328.168 117.158 211.010
2007 5.019.394 7.661.935 –2.642.542 NORDESTE.......................... 2008 5.755.457 8.743.554 –2.988.098
2009 6.640.866 9.899.262 –3.258.396 2007 378.384 548.679 –170.295 Maranhão................................. 2008 453.935 648.730 –194.795
2009 525.422 744.342 –218.921 2007 322.137 578.604 –256.467 Piauí.......................................... 2008 362.710 628.772 –266.062
2009 417.290 702.656 –285.367 2007 633.679 1.084.691 –451.012 Ceará........................................ 2008 702.178 1.179.489 –477.310
2009 816.308 1.281.215 –464.907
2007 577.563 642.927 –65.364 Rio Grande do Norte............. 2008 546.123 745.831 –199.708
2009 589.930 846.553 –256.623 2007 406.019 676.822 –270.803 Paraíba..................................... 2008 480.066 758.512 –278.446
2009 574.744 900.240 –325.496
2007 851.984 1.677.158 –825.173 Pernambuco........................... 2008 1.072.664 1.940.212 –867.548
2009 1.253.154 2.103.458 –850.304
2007 147.998 256.025 –108.028 Alagoas (1).............................. 2008 147.998 256.025 –108.028
2009 147.998 256.025 –108.028
2007 369.106 371.260 –2.154
Sergipe..................................... 2008 416.147 478.855 –62.708
2009 519.731 623.925 –104.194
2007 1.332.524 1.825.769 –493.245 Bahia........................................ 2008 1.573.636 2.107.128 –533.492
2009 1.796.289 2.440.846 –644.557
2007 10.244.843 22.420.583 –12.175.740 SUDESTE............................. 2008 10.749.450 24.728.067 –13.978.617
2009 11.733.342 25.595.452 –13.862.110
2007 1.910.818 3.956.597 –2.045.779
Minas Gerais........................... 2008 2.050.614 4.398.968 –2.348.354
2009 2.111.534 4.142.264 –2.030.729
2007 395.287 952.197 –556.910
Espírito Santo......................... 2008 452.195 990.915 –538.720
2009 525.138 1.107.605 –582.467
2007 2.421.958 5.694.839 –3.272.881
Rio de Janeiro........................ 2008 2.478.767 6.318.808 –3.840.041
2009 2.291.085 6.366.989 –4.075.903
2007 5.516.780 11.816.951 –6.300.170 São Paulo................................ 2008 5.767.873 13.019.376 –7.251.503
2009 6.805.585 13.978.595 –7.173.010
2007 3.376.855 9.180.225 –5.803.370
SUL....................................... 2008 3.472.449 9.826.726 –6.354.278
2009 3.424.025 9.593.384 –6.169.358
2007 1.186.982 2.415.442 –1.228.460
Paraná...................................... 2008 1.248.160 2.658.141 –1.409.981 2009 1.385.545 2.950.581 –1.565.036
2007 678.977 1.443.571 –764.594 Santa Catarina........................ 2008 786.555 1.676.135 –889.580
2009 849.013 2.005.050 –1.156.037
2007 1.510.897 5.321.213 –3.810.316
Rio Grande do Sul................. 2008 1.437.734 5.492.451 –4.054.717
2009 1.189.466 4.637.752 –3.448.286
2007 3.534.624 5.295.072 –1.760.448
CENTRO-OESTE................. 2008 3.947.204 6.108.699 –2.161.495
2009 4.253.059 6.886.581 –2.633.522
4746
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Mato Grosso do Sul............... 2008 497.440 717.419 –219.979
2009 567.760 859.806 –292.045
2007 418.624 471.780 –53.156 Mato Grosso............................ 2008 443.057 530.633 –87.576
2009 461.622 562.164 –100.542
2007 805.493 1.365.442 –559.949
Goiás........................................ 2008 885.188 1.473.052 –587.865
2009 957.669 1.679.731 –722.063
2007 1.815.425 2.811.440 –996.014
Distrito Federal....................... 2008 2.121.519 3.387.594 –1.266.075
2009 2.266.008 3.784.880 –1.518.872
Fonte: CGEEI/DRPSP/SPS/MPS – CADPREV - Demonstrativo Previdenciário.
Notas:1. Receitas = contribuições previdenciárias patronal e dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas.2. Despesas = pagamento dos proventos e pensões.3. Resultado = Receitas - Despesas.4. Nos RPPS dos governos estaduais, as informações referem-se a servidores civis e militares.5. As contribuições patronal e da unidade gestora dos civis foram calculadas considerando-se o dobro do valor da contribuição do servidor ativo.
Quanto ao resultado das capitais, na tabela 6, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Piauí, a situação melhora um pouco. Os seguintes estados Ceará, Pernambuco, Minas Gerais e Santa Catarina. Os possuem superávit previdenciário: Rondônia, demais são deficitários.
Tabela 6: Resultado Previdenciário, nas capitais, segundo as grandes regiões e Unidades da Federação
GRANDES REGIÕES E
UNIDADES DA FEDERAÇÃO
Anos
Receita Previdenciária
(R$ Mil)
Despesa Previdenciária
(R$ Mil)
Resultado Previdenciário
(R$ Mil)
2007 3.797.255 5.409.694 –1.612.439 TOTAL................................. 2008 4.520.770 6.284.595 –1.763.825
2009
5.002.749
6.978.308
–1.975.559
2007
333.806
146.050
187.756
NORTE.............................
2008
412.433
137.317
275.116
2009 448.441 156.978 291.463
2007
27.753
10.378
17.374 Rondônia..............................
2008
32.360
12.004
20.357
2009
39.779
13.910
25.869
2007
100
2.057
–1.956 Acre.....................................
2008
139
2.353
–2.214
2009
120
2.430
–2.310
2007
162.026
57.604
104.422 Amazonas............................
2008
219.388
63.897
155.491
2009
227.254
75.384
151.869
2007
13.008
6.018
6.990
Roraima ...............................
2008
15.676
4.760
10.916
2009
22.167
4.720
17.446
2007
86.878
53.777
33.101
Pará.....................................
2008
94.741
36.131
58.610
2009
104.037
40.601
63.436
2007
22.114
13.544
8.570
Amapá.................................
2008
26.006
15.120
10.886
2009
29.250
17.216
12.034
2007
21.928
2.673
19.255
Tocantins..............................
2008
24.123
3.052
21.071
2009
25.835
2.716
23.119
2007
681.166
730.354
–49.188
NORDESTE......................
2008
826.770
835.898
–9.128
2009
955.338
1.006.288
–50.949
2007
70.553
68.714
1.839
Maranhão.............................
2008
85.602
87.944
–2.342
2009
109.090
98.788
10.302
2007
41.785
25.016
16.769
Piauí....................................
2008
54.486
32.080
22.406
2009
67.351
43.617
23.734
2007
177.575
147.997
29.578
Ceará...................................
2008
217.016
172.192
44.824
2009
231.918
186.794
45.124
2007
43.977
53.085
–9.109
Rio Grande do Norte..............
2008
53.308
62.333
–9.024
2009
63.133
76.234
–13.101
2007
39.748
45.155
–5.407
Paraíba.................................
2008
43.011
49.294
–6.283
2009
45.087
56.631
–11.544
2007
116.110
103.373
12.738
Pernambuco.........................
2008
137.540
114.465
23.076
2009
159.200
129.644
29.556
2007
54.648
24.478
30.171
Alagoas ...............................
2008
69.740
34.576
35.163
2009
89.678
95.217
–5.539
2007
40.858
48.825
–7.967
Sergipe.................................
2008
52.319
56.135
–3.815
2009
56.627
63.436
–6.809
2007
95.913
213.711
–117.798
Bahia...................................
2008
113.748
226.880
–113.133
2009
133.256
255.928
–122.672
2007
2.135.906
3.799.208
–1.663.303
SUDESTE.........................
2008
2.522.498
4.503.181
–1.980.683
2009
2.732.531
4.902.398
–2.169.866
2007
260.502
257.458
3.045
Minas Gerais........................
2008
319.404
305.911
13.494
2009 351.564 338.660 12.903
2007 58.105 71.854 –13.749Espírito Santo....................... 2008 68.785 80.676 –11.891
2009 75.596 82.150 –6.554
(1) Valores estimados, pois as informações não foram enviadas
4746
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Mato Grosso do Sul............... 2008 497.440 717.419 –219.979
2009 567.760 859.806 –292.045
2007 418.624 471.780 –53.156 Mato Grosso............................ 2008 443.057 530.633 –87.576
2009 461.622 562.164 –100.542
2007 805.493 1.365.442 –559.949
Goiás........................................ 2008 885.188 1.473.052 –587.865
2009 957.669 1.679.731 –722.063
2007 1.815.425 2.811.440 –996.014
Distrito Federal....................... 2008 2.121.519 3.387.594 –1.266.075
2009 2.266.008 3.784.880 –1.518.872
Fonte: CGEEI/DRPSP/SPS/MPS – CADPREV - Demonstrativo Previdenciário.
Notas:1. Receitas = contribuições previdenciárias patronal e dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas.2. Despesas = pagamento dos proventos e pensões.3. Resultado = Receitas - Despesas.4. Nos RPPS dos governos estaduais, as informações referem-se a servidores civis e militares.5. As contribuições patronal e da unidade gestora dos civis foram calculadas considerando-se o dobro do valor da contribuição do servidor ativo.
Quanto ao resultado das capitais, na tabela 6, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Piauí, a situação melhora um pouco. Os seguintes estados Ceará, Pernambuco, Minas Gerais e Santa Catarina. Os possuem superávit previdenciário: Rondônia, demais são deficitários.
Tabela 6: Resultado Previdenciário, nas capitais, segundo as grandes regiões e Unidades da Federação
GRANDES REGIÕES E
UNIDADES DA FEDERAÇÃO
Anos
Receita Previdenciária
(R$ Mil)
Despesa Previdenciária
(R$ Mil)
Resultado Previdenciário
(R$ Mil)
2007 3.797.255 5.409.694 –1.612.439 TOTAL................................. 2008 4.520.770 6.284.595 –1.763.825
2009
5.002.749
6.978.308
–1.975.559
2007
333.806
146.050
187.756
NORTE.............................
2008
412.433
137.317
275.116
2009 448.441 156.978 291.463
2007
27.753
10.378
17.374 Rondônia..............................
2008
32.360
12.004
20.357
2009
39.779
13.910
25.869
2007
100
2.057
–1.956 Acre.....................................
2008
139
2.353
–2.214
2009
120
2.430
–2.310
2007
162.026
57.604
104.422 Amazonas............................
2008
219.388
63.897
155.491
2009
227.254
75.384
151.869
2007
13.008
6.018
6.990
Roraima ...............................
2008
15.676
4.760
10.916
2009
22.167
4.720
17.446
2007
86.878
53.777
33.101
Pará.....................................
2008
94.741
36.131
58.610
2009
104.037
40.601
63.436
2007
22.114
13.544
8.570
Amapá.................................
2008
26.006
15.120
10.886
2009
29.250
17.216
12.034
2007
21.928
2.673
19.255
Tocantins..............................
2008
24.123
3.052
21.071
2009
25.835
2.716
23.119
2007
681.166
730.354
–49.188
NORDESTE......................
2008
826.770
835.898
–9.128
2009
955.338
1.006.288
–50.949
2007
70.553
68.714
1.839
Maranhão.............................
2008
85.602
87.944
–2.342
2009
109.090
98.788
10.302
2007
41.785
25.016
16.769
Piauí....................................
2008
54.486
32.080
22.406
2009
67.351
43.617
23.734
2007
177.575
147.997
29.578
Ceará...................................
2008
217.016
172.192
44.824
2009
231.918
186.794
45.124
2007
43.977
53.085
–9.109
Rio Grande do Norte..............
2008
53.308
62.333
–9.024
2009
63.133
76.234
–13.101
2007
39.748
45.155
–5.407
Paraíba.................................
2008
43.011
49.294
–6.283
2009
45.087
56.631
–11.544
2007
116.110
103.373
12.738
Pernambuco.........................
2008
137.540
114.465
23.076
2009
159.200
129.644
29.556
2007
54.648
24.478
30.171
Alagoas ...............................
2008
69.740
34.576
35.163
2009
89.678
95.217
–5.539
2007
40.858
48.825
–7.967
Sergipe.................................
2008
52.319
56.135
–3.815
2009
56.627
63.436
–6.809
2007
95.913
213.711
–117.798
Bahia...................................
2008
113.748
226.880
–113.133
2009
133.256
255.928
–122.672
2007
2.135.906
3.799.208
–1.663.303
SUDESTE.........................
2008
2.522.498
4.503.181
–1.980.683
2009
2.732.531
4.902.398
–2.169.866
2007
260.502
257.458
3.045
Minas Gerais........................
2008
319.404
305.911
13.494
2009 351.564 338.660 12.903
2007 58.105 71.854 –13.749Espírito Santo....................... 2008 68.785 80.676 –11.891
2009 75.596 82.150 –6.554
(1) Valores estimados, pois as informações não foram enviadas
2007
587.636
1.445.440
–857.804
Rio de Janeiro.......................
2008
694.528
1.767.250
–1.072.722
2009
744.621
1.844.552
–1.099.932
2007
1.229.662
2.024.456
–794.794
São Paulo.............................
2008
1.439.781
2.349.345
–909.564
2009
1.560.751
2.637.035
–1.076.284
2007
442.622
581.089
–138.467
SUL.................................
2008
507.265
629.496
–122.230
2009
578.151
704.377
–126.226
2007
177.236
185.444
–8.208
Paraná ................................
2008
211.943
206.529
5.413
2009
240.775
244.002
–3.228
2007
35.029
28.702
6.327
Santa Catarina......................
2008
43.197
32.224
10.974
2009
73.012
37.779
35.233
2007
230.357
366.943
–136.586
Rio Grande do Sul.................
2008
252.125
390.742
–138.617
2009
264.364
422.596
–158.232
2007
203.755
152.992
50.763
CENTRO-OESTE...............
2008
251.804
178.703
73.100
2009
288.287
208.267
80.019
2007
75.035
34.863
40.171
Mato Grosso do Sul...............
2008
92.065
45.555
46.510
2009
110.188
56.972
53.216
2007
39.897
24.359
15.538
Mato Grosso.........................
2008
43.880
28.634
15.246
2009
46.564
34.014
12.550
2007
88.823
93.771
–4.947
Goiás...................................
2008
115.859
104.515
11.344
2009 131.534 117.281 14.253
2007 – – –
Distrito Federal(1)...................... 2008 – – –
2009 – – –
4948
w w w . f e n a f i s c o . c o m . b rV I S Ã O F E N A F I S C O | F E V E R E I R O 2 0 1 2 | E D I Ç Ã O 4
Notas:1. Receitas = contribuições previdenciárias patronais e dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas.2. Despesas = pagamento dos proventos e pensões.3. Resultado = Receitas - Despesas.4. Nos RPPS dos governos estaduais, as informações referem-se a servidores civis e militares.5. As contribuições patronais e da unidade gestora dos civis foram calculadas considerando-se o dobro do valor da contribuição servidor ativo.
Fonte: CGEEI/DRPSP/SPS/MPS – CADPREV - Demonstrativo Previdenciário.
Nos municípios do interior, o retrato superavitários, com exceção do estado do Acre financeiro é totalmente satisfatório, ou seja, todos são (Tabela 7).
Tabela 7: Resultado Previdenciário, nos municípios do interior, segundo as grandes regiões e Unidades da Federação
GRANDES REGIÕES
E
UNIDADES DA FEDERAÇÃO
Anos
Receita Previdenciária
(R$ Mil)
Despesa Previdenciária
(R$ Mil)
Resultado Previdenciário
(R$ Mil)
2007
6.461.300
3.789.028
2.672.272
TOTAL............................................
2008
7.558.654
4.445.000
3.113.654
2009
10.015.084
5.908.414
4.106.670
2007
244.386
30.144
214.242
NORTE........................................
2008
233.249
37.845
195.404
2009
279.147
39.564
239.583
2007
58.426
2.845
55.581
Rondônia..........................................
2008
68.557
4.462
64.096
2009
75.899
6.053
69.846
2007
–
131
–131
Acre................................................
2008
–
130
–130
2009
–
65
–65
2007
39.191
8.488
30.703
Amazonas........................................
2008
45.022
9.948
35.073
2009
44.686
10.749
33.937
2007
–
–
–
Roraima ..........................................
2008
–
–
–
2009 – – – 2007 130.803 15.762 115.041
Pará................................................ 2008 99.541 19.991 79.550 2009 134.674 20.345 114.329
2007
4.079
509
3.570 Amapá.............................................
2008
3.372
484
2.888
2009
3.781
328
3.453
2007
11.887
2.409
9.478
Tocantins.........................................
2008
16.756
2.829
13.927
2009
20.107
2.023
18.084
2007
725.439
334.738
390.701
NORDESTE..................................
2008
923.732
419.679
504.052
2009
1.270.943
485.234
785.709
2007
39.139
11.280
27.859
Maranhão.........................................
2008
68.143
12.312
55.831
2009
128.780
15.025
113.755
2007
30.805
6.418
24.388
Piauí................................................
2008
31.593
7.063
24.530
2009
36.327
8.248
28.080
2007
94.943
26.016
68.927
Ceará...............................................
2008
130.742
32.085
98.657
2009
163.798
37.522
126.276
2007
3.599
3.482
117
Rio Grande doNorte..........................
2008
4.838
3.899
939
2009
5.222
4.097
1.124
(1) Dados não fornecidos.
2007
587.636
1.445.440
–857.804
Rio de Janeiro.......................
2008
694.528
1.767.250
–1.072.722
2009
744.621
1.844.552
–1.099.932
2007
1.229.662
2.024.456
–794.794
São Paulo.............................
2008
1.439.781
2.349.345
–909.564
2009
1.560.751
2.637.035
–1.076.284
2007
442.622
581.089
–138.467
SUL.................................
2008
507.265
629.496
–122.230
2009
578.151
704.377
–126.226
2007
177.236
185.444
–8.208
Paraná ................................
2008
211.943
206.529
5.413
2009
240.775
244.002
–3.228
2007
35.029
28.702
6.327
Santa Catarina......................
2008
43.197
32.224
10.974
2009
73.012
37.779
35.233
2007
230.357
366.943
–136.586
Rio Grande do Sul.................
2008
252.125
390.742
–138.617
2009
264.364
422.596
–158.232
2007
203.755
152.992
50.763
CENTRO-OESTE...............
2008
251.804
178.703
73.100
2009
288.287
208.267
80.019
2007
75.035
34.863
40.171
Mato Grosso do Sul...............
2008
92.065
45.555
46.510
2009
110.188
56.972
53.216
2007
39.897
24.359
15.538
Mato Grosso.........................
2008
43.880
28.634
15.246
2009
46.564
34.014
12.550
2007
88.823
93.771
–4.947
Goiás...................................
2008
115.859
104.515
11.344
2009 131.534 117.281 14.253
2007 – – –
Distrito Federal(1)...................... 2008 – – –
2009 – – –
4948
w w w . f e n a f i s c o . c o m . b rV I S Ã O F E N A F I S C O | F E V E R E I R O 2 0 1 2 | E D I Ç Ã O 4
Notas:1. Receitas = contribuições previdenciárias patronais e dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas.2. Despesas = pagamento dos proventos e pensões.3. Resultado = Receitas - Despesas.4. Nos RPPS dos governos estaduais, as informações referem-se a servidores civis e militares.5. As contribuições patronais e da unidade gestora dos civis foram calculadas considerando-se o dobro do valor da contribuição servidor ativo.
Fonte: CGEEI/DRPSP/SPS/MPS – CADPREV - Demonstrativo Previdenciário.
Nos municípios do interior, o retrato superavitários, com exceção do estado do Acre financeiro é totalmente satisfatório, ou seja, todos são (Tabela 7).
Tabela 7: Resultado Previdenciário, nos municípios do interior, segundo as grandes regiões e Unidades da Federação
GRANDES REGIÕES
E
UNIDADES DA FEDERAÇÃO
Anos
Receita Previdenciária
(R$ Mil)
Despesa Previdenciária
(R$ Mil)
Resultado Previdenciário
(R$ Mil)
2007
6.461.300
3.789.028
2.672.272
TOTAL............................................
2008
7.558.654
4.445.000
3.113.654
2009
10.015.084
5.908.414
4.106.670
2007
244.386
30.144
214.242
NORTE........................................
2008
233.249
37.845
195.404
2009
279.147
39.564
239.583
2007
58.426
2.845
55.581
Rondônia..........................................
2008
68.557
4.462
64.096
2009
75.899
6.053
69.846
2007
–
131
–131
Acre................................................
2008
–
130
–130
2009
–
65
–65
2007
39.191
8.488
30.703
Amazonas........................................
2008
45.022
9.948
35.073
2009
44.686
10.749
33.937
2007
–
–
–
Roraima ..........................................
2008
–
–
–
2009 – – – 2007 130.803 15.762 115.041
Pará................................................ 2008 99.541 19.991 79.550 2009 134.674 20.345 114.329
2007
4.079
509
3.570 Amapá.............................................
2008
3.372
484
2.888
2009
3.781
328
3.453
2007
11.887
2.409
9.478
Tocantins.........................................
2008
16.756
2.829
13.927
2009
20.107
2.023
18.084
2007
725.439
334.738
390.701
NORDESTE..................................
2008
923.732
419.679
504.052
2009
1.270.943
485.234
785.709
2007
39.139
11.280
27.859
Maranhão.........................................
2008
68.143
12.312
55.831
2009
128.780
15.025
113.755
2007
30.805
6.418
24.388
Piauí................................................
2008
31.593
7.063
24.530
2009
36.327
8.248
28.080
2007
94.943
26.016
68.927
Ceará...............................................
2008
130.742
32.085
98.657
2009
163.798
37.522
126.276
2007
3.599
3.482
117
Rio Grande doNorte..........................
2008
4.838
3.899
939
2009
5.222
4.097
1.124
(1) Dados não fornecidos.
2007
92.468
47.798
44.671
Paraíba............................................
2008
119.174
58.760
60.414
2009
124.565
59.953
64.612
2007
298.928
158.850
140.078
Pernambuco.....................................
2008
368.914
202.359
166.556
2009
587.704
239.010
348.694
2007
83.144
36.905
46.239
Alagoas ..........................................
2008
101.087
47.604
53.483
2009
111.093
53.921
57.172
2007
1.084
78
1.006
Sergipe............................................
2008
1.474
233
1.241
2009
1.504
422
1.082
2007
81.328
43.912
37.417 Bahia...............................................
2008
97.766
55.364
42.401
2009
111.951
67.036
44.914
2007
3.385.731
2.399.374
986.356
SUDESTE....................................
2008
3.840.901
2.734.154
1.106.747
2009
4.271.266
3.148.723
1.122.544
2007
716.880
292.060
424.820
Minas Gerais....................................
2008
735.988
355.145
380.843
2009
813.579
445.251
368.328
2007
125.723
89.700
36.022
Espírito Santo...................................
2008
155.007
106.035
48.972
2009
184.776
129.312
55.464
2007
680.817
563.990
116.827
Rio de Janeiro...................................
2008
795.838
615.318
180.520
2009
858.662
667.341
191.321
2007
1.862.312
1.453.624
408.688
São Paulo........................................
2008
2.154.067
1.657.656
496.410
2009 2.414.249 1.906.819 507.431
2007 1.362.073 714.196 647.877
SUL............................................. 2008 1.600.521 843.929 756.592
2009 1.767.897 972.594 795.303
2007
468.452
214.606
253.846
Paraná.............................................
2008
533.442
261.115
272.328
2009
576.463
298.895
277.569
2007
258.230
121.556
136.674
Santa Catarina..................................
2008
314.740
143.368
171.373
2009
358.350
168.119
190.231
2007
635.391
378.034
257.357
Rio Grande do Sul.............................
2008
752.339
439.447
312.892
2009
833.083
505.580
327.503
2007
436.833
130.640
306.193
CENTRO-OESTE..........................
2008
542.628
163.802
378.826
2009
637.749
207.418
430.331
2007
68.961
19.834
49.127Mato Grosso do Sul..........................
2008
92.853
28.774
64.079
2009
110.873
41.435
69.438
2007 127.933 19.329 108.604Mato Grosso.................................... 2008 154.478 25.692 128.785
2009 173.427 31.745 141.683
50
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2007
239.939
91.477
148.462Goiás...............................................
2008
295.297
109.336
185.9612009 353.449 134.238 219.210
2007 – – –
Distrito Federal(1).............................. 2008 – – –
2009
–
–
–
Fonte: CGEEI/DRPSP/SPS/MPS – CADPREV - Demonstrativo Previdenciário.
Com relação aos investimentos realizados 28/10/2004). Em cada UF, estão registrados o valor de pelos regimes próprios para girar sua receita em recursos do governo do Estado, da prefeitura da aplicações financeiras, são apresentados os valores capital e dos demais municípios. dos recursos alocados nos segmentos de aplicação de A tabela 8 mostra que o ativo “Renda Fixa” é renda fixa e renda variável, aplicados no mercado absolutamente dominante, representando cerca de financeiro de acordo com norma do Conselho 97% do total dos recursos investidos em 2009.Monetário Nacional (Resolução nº 3.244, de
Tabela 8: Investimento dos regimes próprios, segundo segmento e tipo de ativo
SEGMENTO E TIPO DE ATIVO
2007 2008 2009
TOTAL........................................................ 32.213.406 39.622.603 44.256.534
RENDA FIXA............................................... 31.662.745 39.036.534 42.717.230
CDB Pós..................................................... 1.063 2.195 473
CDB Pré...................................................... 2.144 1.896 2.402
Fundo de Investimento em Direitos Creditórios 8.959 433.893 813.814
Fundos Art. 3º - § 1º (1)............................... 10.310.705 13.561.758 16.070.240
Fundos Art. 3º - Inciso II - b (1)..................... 1.449.749 119.397 267.666
Fundos de Curto Prazo................................. 409.306 8.619 4.668
Fundos de Investimento Imobiliário................. – 1.264 293
Fundos de Renda Fixa Referenciados............ 2.921.959 6.628.870 7.438.069
Fundos do Art. 3o - Inciso IV (1)................... 151.034 229.126 819.883
(1) Dados não fornecidos.
2007
92.468
47.798
44.671
Paraíba............................................
2008
119.174
58.760
60.414
2009
124.565
59.953
64.612
2007
298.928
158.850
140.078
Pernambuco.....................................
2008
368.914
202.359
166.556
2009
587.704
239.010
348.694
2007
83.144
36.905
46.239
Alagoas ..........................................
2008
101.087
47.604
53.483
2009
111.093
53.921
57.172
2007
1.084
78
1.006
Sergipe............................................
2008
1.474
233
1.241
2009
1.504
422
1.082
2007
81.328
43.912
37.417 Bahia...............................................
2008
97.766
55.364
42.401
2009
111.951
67.036
44.914
2007
3.385.731
2.399.374
986.356
SUDESTE....................................
2008
3.840.901
2.734.154
1.106.747
2009
4.271.266
3.148.723
1.122.544
2007
716.880
292.060
424.820
Minas Gerais....................................
2008
735.988
355.145
380.843
2009
813.579
445.251
368.328
2007
125.723
89.700
36.022
Espírito Santo...................................
2008
155.007
106.035
48.972
2009
184.776
129.312
55.464
2007
680.817
563.990
116.827
Rio de Janeiro...................................
2008
795.838
615.318
180.520
2009
858.662
667.341
191.321
2007
1.862.312
1.453.624
408.688
São Paulo........................................
2008
2.154.067
1.657.656
496.410
2009 2.414.249 1.906.819 507.431
2007 1.362.073 714.196 647.877
SUL............................................. 2008 1.600.521 843.929 756.592
2009 1.767.897 972.594 795.303
2007
468.452
214.606
253.846
Paraná.............................................
2008
533.442
261.115
272.328
2009
576.463
298.895
277.569
2007
258.230
121.556
136.674
Santa Catarina..................................
2008
314.740
143.368
171.373
2009
358.350
168.119
190.231
2007
635.391
378.034
257.357
Rio Grande do Sul.............................
2008
752.339
439.447
312.892
2009
833.083
505.580
327.503
2007
436.833
130.640
306.193
CENTRO-OESTE..........................
2008
542.628
163.802
378.826
2009
637.749
207.418
430.331
2007
68.961
19.834
49.127Mato Grosso do Sul..........................
2008
92.853
28.774
64.079
2009
110.873
41.435
69.438
2007 127.933 19.329 108.604Mato Grosso.................................... 2008 154.478 25.692 128.785
2009 173.427 31.745 141.683
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w w w . f e n a f i s c o . c o m . b r
2007
239.939
91.477
148.462Goiás...............................................
2008
295.297
109.336
185.9612009 353.449 134.238 219.210
2007 – – –
Distrito Federal(1).............................. 2008 – – –
2009
–
–
–
Fonte: CGEEI/DRPSP/SPS/MPS – CADPREV - Demonstrativo Previdenciário.
Com relação aos investimentos realizados 28/10/2004). Em cada UF, estão registrados o valor de pelos regimes próprios para girar sua receita em recursos do governo do Estado, da prefeitura da aplicações financeiras, são apresentados os valores capital e dos demais municípios. dos recursos alocados nos segmentos de aplicação de A tabela 8 mostra que o ativo “Renda Fixa” é renda fixa e renda variável, aplicados no mercado absolutamente dominante, representando cerca de financeiro de acordo com norma do Conselho 97% do total dos recursos investidos em 2009.Monetário Nacional (Resolução nº 3.244, de
Tabela 8: Investimento dos regimes próprios, segundo segmento e tipo de ativo
SEGMENTO E TIPO DE ATIVO
2007 2008 2009
TOTAL........................................................ 32.213.406 39.622.603 44.256.534
RENDA FIXA............................................... 31.662.745 39.036.534 42.717.230
CDB Pós..................................................... 1.063 2.195 473
CDB Pré...................................................... 2.144 1.896 2.402
Fundo de Investimento em Direitos Creditórios 8.959 433.893 813.814
Fundos Art. 3º - § 1º (1)............................... 10.310.705 13.561.758 16.070.240
Fundos Art. 3º - Inciso II - b (1)..................... 1.449.749 119.397 267.666
Fundos de Curto Prazo................................. 409.306 8.619 4.668
Fundos de Investimento Imobiliário................. – 1.264 293
Fundos de Renda Fixa Referenciados............ 2.921.959 6.628.870 7.438.069
Fundos do Art. 3o - Inciso IV (1)................... 151.034 229.126 819.883
(1) Dados não fornecidos.
Letra Hipotecária Pós................................... 4.681 3.847 2.816
Poupança.................................................... 21.806 13.535 6.613
Títulos do Bacen pós-fixado.......................... 103.095 2.737.200 90.579
Títulos do Bacen pré-fixado........................... 25.796 13.267 99.665
Títulos do TN pós-fixado................................ 15.907.754 14.764.135 16.249.460
Títulos do TN pré-fixado................................ 344.694 517.533 850.589
RENDA VARIÁVEL...................................... 550.661 586.069 1.539.304
Ações......................................................... 33.625 13.442 18.396
Fundo de Ações........................................... 3.976 44.707 168.941
Fundo de Ações Referenciadas..................... 513.061 527.920 1.351.967
52
Fonte: MPS/SPS/ Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público/CGEEI - Demonstrativo Financeiro
(1) Referem-se à Resolução/Banco Central do Brasil/ nº 3.244, de 28.10.2004 (DOU de 01.11.2004), que dispõe sobre as aplicações dos recursos dos regimes próprios de previdência social.
BRASIL. Lei nº 9.717 - de 27 de DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE novembro de 1998.Dispõe sobre os Regimes E S TAT Í S T I C A E E S T U D O S S Ó C I O -Próprios de Previdência. Ministério da ECONÔMICOS – DIEESE. Nota Técnica nº 14, Previdência Social. fevereiro de 2006. São Paulo/SP.
BRASIL. Orçamento Geral da União DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE (OGU) . vár ios anos . M in is tér io do E S TAT Í S T I C A E E S T U D O S S Ó C I O -Planejamento, Orçamento e Gestão. ECONÔMICOS – DIEESE. Curso de Orçamen-
to Público. 2002, São Paulo/SPBRASIL. Regimes Próprios de Previ-
dência – Modelo Organizacional, Legal e de MILLET, Damien; MUNEVAR, Daniel; Gestão de Investimentos – Flávio Marcílio TOUSSAINT, Eric. CADTM. Em cifras da dívida Rabelo. Brasília: Ministério da Previdência 2011. 2011. São Paulo/SP.Social, 2001.
Orçamentos estaduais. Secretaria de BRASIL. Regimes Próprios de Previ- Fazenda dos Estados. Varios anos.
dência – Uma década de benefícios para o servidor público. Brasília: Ministério da RODRIGUES, José Ricardo Simões. Previdência Social, 2008. Evolução histórica do sistema eleitoral
brasileiro. Universidade Federal de Rondônia BRASIL. Relatórios anuais do Banco – 2006.
Central do Brasil. Vários anos. Ministério da Fazenda. Secretarias de Fazenda dos Estados –
Relatórios de Gestão Fiscal, vários anos. BRASIL. Relatórios anuais do Tesouro
Nacional. Vários anos e Ministério da Fazenda.
REFERÊNCIAS
Da análise dos fatos e números as regras e alíquotas que estão postas, NÃO apresentados, vemos ser da máxima PODE E NÃO NECESSITA SER PRIVATIZADA. Ela é importância, para os servidores públicos, plenamente sustentável e os recursos a ela manter a adequada participação técnica e destinados, em futuro não distante e se, política na gestão e fiscalização, permanente, adequadamente acumulados sob a gestão destes fundos capitalizados nos RPPS's. O bom conjunta e paritária da administração pública e resultado gestor, integrado e conjunto, dos servidores poderão, inclusive, gerar possibilitará que, no futuro eles venham a abundante fonte de recursos, a qual, a preços provar à sociedade brasileira que, bem geridos, adequados terão condições de reforçar o são capazes de prover o financiamento das numerário necessário ao atendimento de aposentadorias públicas, com razoável demandas sociais, pelo Estado e pela margem de segurança e que o poder público, Sociedade, sem que estes capitais sejam em conjunto com a sociedade, é plenamente submet idos a qua lquer espéc ie de capaz de administra-los e produzir o resultado especulação. Exemplo semelhante ao que o a que se propõe. Brasil deu ao mundo, com a utilização dos
recursos do FGTS, nas questões relativas à Por hora , defendemos que a habitação e ao saneamento.
aposentadoria do servidor público, respeitadas
NOSSA VISÃO
Letra Hipotecária Pós................................... 4.681 3.847 2.816
Poupança.................................................... 21.806 13.535 6.613
Títulos do Bacen pós-fixado.......................... 103.095 2.737.200 90.579
Títulos do Bacen pré-fixado........................... 25.796 13.267 99.665
Títulos do TN pós-fixado................................ 15.907.754 14.764.135 16.249.460
Títulos do TN pré-fixado................................ 344.694 517.533 850.589
RENDA VARIÁVEL...................................... 550.661 586.069 1.539.304
Ações......................................................... 33.625 13.442 18.396
Fundo de Ações........................................... 3.976 44.707 168.941
Fundo de Ações Referenciadas..................... 513.061 527.920 1.351.967
52
Fonte: MPS/SPS/ Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público/CGEEI - Demonstrativo Financeiro
(1) Referem-se à Resolução/Banco Central do Brasil/ nº 3.244, de 28.10.2004 (DOU de 01.11.2004), que dispõe sobre as aplicações dos recursos dos regimes próprios de previdência social.
BRASIL. Lei nº 9.717 - de 27 de DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE novembro de 1998.Dispõe sobre os Regimes E S TAT Í S T I C A E E S T U D O S S Ó C I O -Próprios de Previdência. Ministério da ECONÔMICOS – DIEESE. Nota Técnica nº 14, Previdência Social. fevereiro de 2006. São Paulo/SP.
BRASIL. Orçamento Geral da União DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE (OGU) . vár ios anos . M in is tér io do E S TAT Í S T I C A E E S T U D O S S Ó C I O -Planejamento, Orçamento e Gestão. ECONÔMICOS – DIEESE. Curso de Orçamen-
to Público. 2002, São Paulo/SPBRASIL. Regimes Próprios de Previ-
dência – Modelo Organizacional, Legal e de MILLET, Damien; MUNEVAR, Daniel; Gestão de Investimentos – Flávio Marcílio TOUSSAINT, Eric. CADTM. Em cifras da dívida Rabelo. Brasília: Ministério da Previdência 2011. 2011. São Paulo/SP.Social, 2001.
Orçamentos estaduais. Secretaria de BRASIL. Regimes Próprios de Previ- Fazenda dos Estados. Varios anos.
dência – Uma década de benefícios para o servidor público. Brasília: Ministério da RODRIGUES, José Ricardo Simões. Previdência Social, 2008. Evolução histórica do sistema eleitoral
brasileiro. Universidade Federal de Rondônia BRASIL. Relatórios anuais do Banco – 2006.
Central do Brasil. Vários anos. Ministério da Fazenda. Secretarias de Fazenda dos Estados –
Relatórios de Gestão Fiscal, vários anos. BRASIL. Relatórios anuais do Tesouro
Nacional. Vários anos e Ministério da Fazenda.
REFERÊNCIAS
Da análise dos fatos e números as regras e alíquotas que estão postas, NÃO apresentados, vemos ser da máxima PODE E NÃO NECESSITA SER PRIVATIZADA. Ela é importância, para os servidores públicos, plenamente sustentável e os recursos a ela manter a adequada participação técnica e destinados, em futuro não distante e se, política na gestão e fiscalização, permanente, adequadamente acumulados sob a gestão destes fundos capitalizados nos RPPS's. O bom conjunta e paritária da administração pública e resultado gestor, integrado e conjunto, dos servidores poderão, inclusive, gerar possibilitará que, no futuro eles venham a abundante fonte de recursos, a qual, a preços provar à sociedade brasileira que, bem geridos, adequados terão condições de reforçar o são capazes de prover o financiamento das numerário necessário ao atendimento de aposentadorias públicas, com razoável demandas sociais, pelo Estado e pela margem de segurança e que o poder público, Sociedade, sem que estes capitais sejam em conjunto com a sociedade, é plenamente submet idos a qua lquer espéc ie de capaz de administra-los e produzir o resultado especulação. Exemplo semelhante ao que o a que se propõe. Brasil deu ao mundo, com a utilização dos
recursos do FGTS, nas questões relativas à Por hora , defendemos que a habitação e ao saneamento.
aposentadoria do servidor público, respeitadas
NOSSA VISÃO
DIRETORIA EXECUTIVA DA FENAFISCO
FEDERAÇÃO NACIONAL DO FISCO ESTADUAL E DISTRITAL
FENAFISCO - Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital
SCS Quadra 06 Bloco A Ed. Citibank, 4º andar CEP: 70306-910 - Brasília-DFFone:(61) 3226-4070/ 3224-0515 - Fax: (61) 3225-6554
Presidente
MANOEL ISIDRO DOS SANTOS NETO (PB)
Vice-Presidente
JOÃO MARCOS DE SOUZA (PR)
Diretor Administrativo e Financeiro
PAULO ROBERTO FERREIRA BONFIM - SINDIFISCO (MS)
Diretor Formação Sindical e Rel. Inter-Sindicais
LIDUÍNO LOPES DE BRITO (CE)
Dir. Assuntos Parlamentares e Rel. Institucionais
ROGÉRIO MACANHÃO (SC)
Diretor Jurídico e de Defesa Profissional
MAURO ROBERTO DA SILVA (RO)
Diretor para Assuntos Técnicos e Comunicação da FENAFISCO
GUILHERME FREDERICO PEDRINHA DE AZEVEDO (ES)
Diretor de Aposentados e Pensionistas
MARCO AURÉLIO CAVALHEIRO GARCIA (MS)
Departamento de Políticas e Ações Sociais
LÚCIO ROBERTO DE MEDEIROS PEREIRA (RN)
Departamento Técnico
GETULIO GARAGORI LAGO (RS)
AUNIDES DE FREITAS COSTA NUNES (AL)
CARLOS PEREIRA CAMPOS (TO)
JOSÉ ALBERTO GARCEZ DE CARVALHO (SE)
JOSÉ PEDRO FARIA (MT)
JOSÉ ROBERTO FERREIRA DE SOUZA (RR)
LUIZ OSVALDO BARBOSA EVANGELISTA (AM)
MARLEIDE CARVALHO DE MACÊDO (RN)
OTARCI NUNES DA ROSA (MT)
FRANCISCA DAS CHAGAS BARBOSA LIMA (MA)
PHILIPPE SALHA (PI)
RUDIMAR BRAZ DE MELO (SE)
ANTONIO MENDES PATRIOTA (DF)
JOSÉ ALVES COELHO (CE)
MARIA CRISTINA LIMA DE SOUSA (PI)
A publicação intitulada “VISÃO FENAFISCO”, em seu
quarto número, teve a participação direta com seu
mérito:
EXPEDIENTE
Coordenação Geral de Comunicação:
Guilherme Frederico P. de Azevedo
Jornalista Responsável:
Alline Oliveira de Abreu
DRT - DF 9109
Textos:
Maurício José Nunes de Oliveira
Guilherme Frederico P. de Azevedo
Adaptações de texto:
Rogério Macanhão,
Manoel Isidro dos Santos Neto e
Marco Aurélio C. Garcia
À Diretoria Executiva da FENAFISCO;
Ao Conselho Deliberativo da FENAFISCO;
A Guilherme Frederico Pedrinha de Azevedo
Diretor para Assuntos Técnicos e Comunicação da FENAFISCO
A Maurício José Nunes Oliveira - Assessor Econômico.
Revisão:
Ateliê de Texto
Guilherme Frederico P. de Azevedo
Heula Tadano
Criação e diagramação:
Fenix Ribeiro
Criativos Associados
Impressão:
Gráfica e editora Ideal
E-mail: [email protected] Website: www.fenafisco.org.br
SUPLENTES DE DIRETORIA
CONSELHO FISCAL - TITULARES
CONSELHO FISCAL - SUPLENTES
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Diretor Jurídico e de Defesa Profissional
MAURO ROBERTO DA SILVA (RO)
Diretor para Assuntos Técnicos e Comunicação da FENAFISCO
GUILHERME FREDERICO PEDRINHA DE AZEVEDO (ES)
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A publicação intitulada “VISÃO FENAFISCO”, em seu
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EXPEDIENTE
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À Diretoria Executiva da FENAFISCO;
Ao Conselho Deliberativo da FENAFISCO;
A Guilherme Frederico Pedrinha de Azevedo
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A Maurício José Nunes Oliveira - Assessor Econômico.
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Heula Tadano
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Fenix Ribeiro
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