Download - RAPOSINHO 26
Escola Básica 1º, 2º e 3ºCiclos/PE Professor Franc. M.S. Barreto Site: escolas.madeira-edu.pt/eb123pepfmsbarreto
email: [email protected] 26ªEdição
Telefone: 291870040 29 de novembro 2011
NESTA EDIÇÃO Escola@Notícias 2
YouClube 18
ArteCool 30
Gráphos (Γράφος) 32
Culinária 44
LudoTime 52
COLABORADORES
Professores:
António Calado, Bento Silva, Carlos Cons-
tante, Diniz Ferreira, Filipa Silva, Filomena
Alvares, Joana Meneses, Jorge Brandão,
José Carvalho, Judite Perestrelo, Lurdes
Ferro, Lucinda Pereira, Nélia Sousa, Ricar-
do Padrão, Sandra Meneses, Sónia Bastos,
Susana Graça, Susana Sousa, Susana
Rocha; Teresa Chá-Chá, Vânia Moita, Vitó-
ria Vieira.
Educadora: Raquel Reis
Alunos:
Alunos do 2º,3º e 4ºano; Alunos do 5ºA,
5ºB e 6ºC, Alexandra Nascimento, 9ºA;
Bárbara Lourenço, 8ºA; Carla Agrião, 9ºA;
Francisco Ornelas, 9ºB; Jéssica Castro, 9ºA;
Jéssica Garcês, 9ºA; Johnny Henrique, 8ºA;
José Daniel Jardim, 9ºB; Leandro Luíz,
8ºA; Marcelino Pita, 9ºB; Mariana Silva,
8ºA; Mariana Serrão, 8ºA, Moisés Freitas,
8ºA; Nélio Macedo, 7ºB, Patrícia Fernan-
des, 10ºAno, Sofia Francisco, 9ºB; Tatiana
Oliveira, 9ºB; Tânia Pinto, 9ºA e Valter
Fernandes, 9ºB.
Clubes e Projectos: Clube Alimentação
em Acção, Culinária, Europeu, Baú de Lei-
tura e Dinamização da Biblioteca e Atelier
de Matemática.
EDITORIAL
As histórias e os contos
O novo ano letivo começou e algumas caras novas chegaram.
Outros, cresceram e aproximam-se do fim de uma aventura...
Mas o percurso ainda é longo e a aposta na qualidade do ensi-
no é uma realidade patente no esforço feito pelas várias partes que
compõem a Comunidade Escolar.
As lutas com o Acordo Ortográfico, num debate entre o
“antes” e o “agora” também andam por aí, mas o mais importante será
transformar este ano num episódio de sucesso escolar e de crescimen-
to pessoal!
A equipa que integra o Raposinho também aposta na qualida-
de, logo todos nós temos de cooperar, investir e, acima de tudo, enri-
quecer o nosso jornal. É preciso que se compreenda que a história da
escola é feita por todos e com todos, independentemente do tempo
que dura a aventura. O Raposinho já tem uma longa história com
vários contos, vários temas e vários autores/actores, mas mantemos a
história em aberto para os novos capítulos que aí vêm, sejam de cará-
ter pedagógico ou lúdico, sejam a nível da escrita, da expressão artís-
tica ou do cálculo mental!
Contamos convosco, tal como mantemos o convite para que
todos participem na NOSSA história.
Até breve! Profª Lurdes Ferro
Escolas@Notícias Página 2 O RAPOSINHO
rebuçados e cantámos algumas can-
ções.
Foi um dia muito divertido.
Profª Filomena Alvares
Alunos do 2ºAno
No passado dia trinta de
outubro comemoramos o Pão
por Deus. Tradição que todos os
anos cumprimos na nossa escola.
Desta vez, nós alunos do
1.º e 2.º anos, pintámos um lindo
saquinho em tecido, para lá colocar-
mos os bolinhos que nos foram ofere-
cidos nesse dia.
Para além de receber, também
partilhamos com os nossos colegas da
Pré e do 3.º e 4.ºanos, bolinhos e
Pão por Deus
Os alunos agradecem todo o
apoio das docentes Susana e Filipa,
pois foram incansáveis. Sem o apoio
entusiástico delas, opinam que a ati-
vidade teria tido um impacto menor.
Reiteram que a colaboração das pro-
fessoras foi o motor que conduziu o
evento no bom trilho, pois estas esti-
veram envolvidas em todas as fases
da execução da feira, desde a planifi-
cação até a fase de exposição e venda
das roupas, sem deixar que esmore-
cesse o entusiamo da turma no cum-
primento dos objetivos traçados.
Alexandra Nascimento, 9ºA
Tânia Pinto, 9ºA
No passado mês de
junho, realizou-se, na nossa
escola, uma feira, designada por
“Feira da Moda Reciclada”.
O evento foi planeado e
realizado pela turma do 8ºA, no
âmbito da disciplina de Área de
Projeto. Todos os alunos da tur-
ma abraçaram com entusiasmo a
iniciativa, que teve como propó-
sito angariar fundos para aquisi-
ção de instrumentos musicais,
que foram entregues ao Clube
das Bandas.
A turma foi unânime na
avaliação da atividade “foi muito
divertido a organização e reali-
zação do evento”. E em termos
envolvência escolar, também foi
um sucesso, pois toda a comuni-
dade escolar (pais, alunos, pro-
fessores e funcionários) aderiu
ao projeto e contribuiu de várias
formas para o êxito (oferta de
roupas e bijutaria usada e/ou
aquisição dos artigos expostos na
entrada da escola).
Os alunos sentem-se realiza-
dos, pois tiveram oportunidade de
contribuir para a aquisição de instru-
mentos musicais e destacam, como o
ponto forte do projeto, a capacidade
de se unirem e organizarem um even-
to que envolveu toda uma comunida-
de escolar. O espírito de empenho,
solidariedade, civismo e interajuda
fortaleceu mais a turma, que se tornou
mais autónoma, responsável e inques-
tionavelmente solidária.
Bateria adquirida com o dinheiro angariado no
projeto moda reciclada, realizado pelo 8ºA no
ano letivo de 2010/2011, no âmbito das Áreas
Curriculares Não Disciplinares de Área Proje-
to e Formação Cívica.
“Feira da Moda Reciclada”
26ªEdição Página 3
Escolas@Notícias
Alunos do Pré-Escolar
durante uma saída de
campo.
pequenas... com
ouriço... sem ele...
Em fim, foi uma manhã muito diver-
tida e com algumas descobertas!
Educadora Raquel Reis
Estamos numa época
muito divertida para observar e
explorar o meio que nos rodeia.
Na Natureza manifestam-se tan-
tas mudanças... é o Outono!
Com ele trouxe a queda
de folhas que amarela-
ram com a sua chegada, o vento mais
frio que nos faz ficar com vontade de
vestir roupa mais quentinha e trouxe
também consigo a possibilidade de
colhermos os frutos da época, neste
caso: Castanhas!
Encontramos muitas... grandes...
Castanhas
Escolas@Notícias Página 4 O RAPOSINHO
A brincar também se aprende
Quando me virem a montar blocos
A construir casas, prédios, cidades
Não digam que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender sobre o equilíbrio e as formas
Um dia, posso vir a ser engenheiro ou arquiteto.
Quando me virem coberto de tinta
Ou a pintar, ou a esculpir e a moldar barro
Não digam que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a expressar-me e a criar
Um dia, posso vir a ser artista ou inventor.
Quando me virem sentado
A ler para uma plateia imaginária
Não riam e achem que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a comunicar e a interpretar
Um dia, posso vir a ser professor ou ator.
Quando me virem à procura de insetos no mato
Ou a encher os meus bolsos com bugigangas
Não achem que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a prestar atenção e a explorar
Um dia, posso vir a ser cientista.
26ªEdição Página 5
Escolas@Notícias
Quando me virem mergulhado num puzzle
Ou nalgum jogo da escola
Não pensem que perco tempo a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a resolver problemas e a concentrar-me
Um dia posso vir a ser empresário.
Quando me virem a pular, a saltar a correr e a movimentar-me
Não digam que estou só a brincar
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender como funciona o meu corpo
Um dia posso vir a ser médico, enfermeiro ou atleta.
Quando me perguntarem o que fiz hoje na escola
E eu disser que brinquei
Não me entendam mal
Porque a brincar, estou a aprender
A aprender a trabalhar com prazer e eficiência
Estou a preparar-me para o futuro
Hoje, sou criança e o meu trabalho é brincar.
(Origem e autor desconhecidos)
Brincar é um meio pelo qual a criança se relaciona com o mundo adulto, procurando descobrir e ordenar
as coisas ao seu redor. Ao criar e explorar as brincadeiras, a criança desenvolve a sua afetividade, interagindo
com o mundo em que vive através da fantasia e o fascino.
Ao brincar a criança interioriza os conhecimentos de sua cultura e desenvolve as relações sociais, apren-
dendo a se conhecer melhor e a conhecer os outros.
Ao brincar a criança desenvolve a inteligência e aprende a produzir simbolicamente a sua realidade. É
deste modo que ela procura cada vez mais deixar de ser o centro das atenções para, gradativamente, socializar-
se, colocando-se no lugar do outro. Cont.
Escolas@Notícias Página 6 O RAPOSINHO
Trabalhos ecológicos realizados pelos alunos do
Pré-Escolar
Educadora Raquel Reis
É importante que tenhamos claro que quanto mais a criança brinca mais é levada a organizar e a reorga-
nizar seus processos de pensamento, ao mesmo tempo em que conquista as mudanças qualitativas mais significa-
tivas da sua personalidade, desta forma na nossa sala criamos as condições para que o brincar ocupe um espaço
privilegiado nas actividades das crianças… sim porque a brincar também se aprende!
Nesse processo, e quando a proposta é o brincar, o adulto é um elemento integrante das brincadeiras,
seja como observador e organizador, seja como personagem, que enriquece o desenrolar da brincadeira.
O desafio do nosso dia-a-dia está também em proporcionar às crianças momentos para brincar num
espaço provocador de experiências ricas e diversificadas que permitam alargar os seus conhecimentos.
A organização do espaço por áreas de interesse (ou cantinhos) bem definidas permite uma variedade
de ações muito diferenciadas, reflete um modelo educativo mais centrado na riqueza dos estímulos e na autono-
mia da criança e espelha as intenções educativas do educador.
Educadora Raquel Reis
Trabalhos ecológicos na nossa sala... São saquinhos feitos em material reutilizado tais como cartões de caixas de cereais, cartão canelado, res-
tos de tecido... e um pouco de criatividade!
26ªEdição Página 7
Escolas@Notícias
E é com
grande gratifica-
ção pessoal para
todos as pessoas envolvidas, acompa-
nhar as crianças, nestas idades, per-
correr os bosques da fantasia, sempre
através do portal mágico do livro.
E na fala dos nossos
“pequenos príncipes”, a presença das
alunas:
“Gosto que as meninas do Baú
da Leitura” venham … porque gosto
delas … e elas trazem livros e dese-
nhos.” – Vitória;
“Vem visitar-nos e trazem
livros … e eu gosto muito.” – Jeni-
fer;
“Trazem desenhos e contam
histórias” – Telma;
“Também brincam connosco”
– Sofia;
“Vêm à nossa biblioteca” –
Joana;
“Também brincam connosco
na casinha” – Carolina.
Profª Judite Perestrelo
Educadora Raquel Reis
A vida é feita de sonhos.
Os sonhos germinam dentro de
nós naturalmente. É preciso ter
paciência para os escutar, para
os alimentar e os moldar em afe-
tos, como o artesão molda o bar-
ro. Os sonhos também se ali-
mentam de livros e estes fazem
parte do nosso imaginário coleti-
vo, povoam os nossos espaços
idílicos, amparam os nossos
heróis e fazem-nos evadir.
O poeta escreveu: “ …o
sonho, é uma constante da vida,
tão concreta e definida como
outra coisa qualquer…”. Sentin-
do o perfume cristalino das pala-
vras cristalinas de Gedeão, o
Baú da leitura, este ano, decidiu
ir à procura da fonte onde bro-
tam todos os sonhos – as crian-
ças. Logo, fomos ao encontro
dos alunos do pré-escolar, da
nossa escola.
Todas as segundas feiras,
nós, professoras, acompanhamos
e colaboramos com as alunas do
9.º ano nos seus trilhos pedagó-
gicos, que envolvem sessões de
leitura, dramatização, pintura,
reconto… enfim, atividades
diversas que justificam a presen-
ça do Baú junto dos mais novos.
É muito reconfortante
verificar que a interdisciplinari-
dade entre ciclos tão díspares pode ser
uma realidade e que o prazer da leitu-
ra pode acontecer entre risos, brinca-
deiras, abraços, jogos, afetos, mimos
e, como não poderia deixar de ser,
muitas, muitas histórias.
Atividades desenvolvidas no âmbito
do Baú de Leitura em colaboração com as
alunas do 9ºano.
A Vida é feita de Sonhos
Escolas@Notícias Página 8 O RAPOSINHO
No passado dia vinte e
sete de outubro, nós, as alunas
do Baú de Leitura, fomos à
Calheta com o propósito de
conhecer e entrevistar a escritora
Adriana Mendes.
Estávamos um pouco
nervosas, pois nunca tínhamos
entrevistado uma escritora. O
texto oral que tínhamos ensaia-
do, desapareceu – tivemos uma
branca, e com a nossa professora
a olhar para nós com ar escanda-
lizado. A escritora amavelmente
fez-nos descontrair – apresentou
-se, disse que era professora de
Inglês na Escola Básica e Secun-
dária da Calheta.
Após esta breve apre-
sentação, num espaço magnífico,
café da Casa das Mudas, entre-
gamos um convite para estar
presente na nossa escola no dia
da realização do concurso Tria-
tlo Literário e, logo de seguida,
encetamos a entrevista.
Alunas - Porque veio para a
Madeira após 18 anos a viver na
África do Sul?
Adriana Mendes - Estudei e
vivi a minha adolescência na
Madeira. Ainda estudante do
Ensino Superior, quando estava
quase a concluir a minha licen-
ciatura, conheci um rapaz da
África do Sul, pelo qual me
apaixonei. Então, decidi viver
esse grande amor, e rumei em
direção à África do Sul. Passa-
dos 18 anos, regressei à Madeira
e concluí os estudos.
Alunas - A sua biografia refere que
sentiu necessidade e quase obrigação
de escrever histórias que tivessem
alguma influência positiva na vida
dos jovens, porquê que sentiu essa
necessidade?
Adriana Mendes – É verdade. Con-
tacto com adolescentes todos os dias e
sinto uma necessidade enorme de os
motivar, de os despertar para a vida.
Sinto que é uma necessidade. Uma
necessidade e uma obrigação escrever
histórias com pendor pedagógico, que
sirvam de lição para os jovens. Por
vezes sinto que os jovens de hoje
andam um pouco perdidos, sem obje-
tivos, sem horizontes e com os meus
textos, tento dialogar com eles e
semear um pouco de esperança, apon-
tar algum rumo…
Alunas -As suas histórias são verídi-
cas?
Adriana Mendes - Sim, algumas são.
Por exemplo, existe uma personagem
chamada Kevin. O meu filho é Kevin
e é lusodescendente, portanto a perso-
nagem da história foi inspirada no
meu filho.
Alunas – O fato de ter estado em
África do Sul influenciou na escrita
do seu livro?
Adriana Mendes – Sim. Todos os
escritores deixam-se influenciar pelos
espaços, pelas pessoas, pelas expe-
riencias e eu não sou exceção. Na
minha escrita, todos os contributos
vivenciais aparecem plasmados nos
textos.
Alunas - Qual é a relação que Tarde
Gélida tem com o Coração Quente?
Entrevista com a escritora e professora Adriana Mendes Adriana Mendes –Têm de ler o
livro, pois trata-se de um conto do
livro.
Alunas - Como explica o título?
Adriana Mendes – Não existe uma
explicação muito complexa. Tinha
um conjunto de narrativas prontas
para publicação e precisava de um
título para o livro. Então, achei que o
conto “Tarde Gélida E Coração
Quente” seria um bom título para o
livro e decidi aplica-lo.
Alunas – Qual foi a sua inspiração
para tais histórias?
Adriana Mendes – Como já referi,
toda a minha existência, o meu coti-
diano, as minhas amizades, os espa-
ços por onde circulo, os sonhos que
acalento servem de ingredientes para
a minha escrita.
Alunas - A história “Galinha Branca
e o Gato Preto” é uma narrativa inte-
ressante. Os animais existiram e ins-
piraram o conto, ou são pura ficção?
Adriana Mendes – Bom, é uma nar-
rativa interessante. Vou procurar
explicar essa história - não tinha
nenhum gato. Num dia de nevoeiro,
encontrei um gatinho abandonado no
meu quintal. Tive pena do gato e
acolhi-o. Ao gato, batizei de Sebas-
tião. O gato passou a fazer parte da
minha família. É ele que aparece na
narrativa que referiram. Já a galinha
branca é um animal imaginário.
Alunas do Baú de Leitura
26ªEdição Página 9
Escolas@Notícias
Alunas do Baú de Leitura durante a entrevista com a escritora Adriana Mendes
Escolas@Notícias Página 10 O RAPOSINHO
Visita de estudo a Bruxelas e ao Parlamento Europeu de la Monnaie Muntplein; Place Ste-
Catherine e Place J. Jacobs. A vista
pela Mini Europa foi a mais excitante
de todas.
Foi único!
As três alunas que realizaram a viagem a
Bruxelas.
Mariana Serrão, 8ºA
Jéssica Castro, 9ºA
Patrícia Fernandes, 10ºano
No âmbito do concurso
de desenho "25 anos de Integra-
ção da Madeira na União Euro-
peia", o Clube Europeu da esco-
la participou com as alunas Jés-
sica Castro, Mariana Serrão e
Patrícia Fernandes que consegui-
ram ganhar o primeiro prémio a
nível regional - uma viagem de
três dias a Bruxelas. Esta viagem
realizou-se entre os dias 7 e 9 de
novembro.
Diário da viagem:
Dia 7: saída do Funchal com
destino a Bruxelas. Chegada a
Bruxelas, pelas 18h e ida para o
Hotel Bloom.
Jantar no restaurante “La
Madona”, a convite do deputado
Nuno Teixeira.
Dia 8: Visita ao Parlamento
Europeu. Fomos de autocarro até
ao edifício do Parlamento Euro-
peu. Logo à entrada, deparamos
com as bandeiras dos vários paí-
ses que fazem parte da União
Europeia. Seguidamente, fomos
assistir a uma palestra dada pelo
euro deputado Nuno Teixeira.
Os temas abordados foram: “O
Parlamento Europeu no Mundo”
e “Como funcionam as leis
europeias”. No final da sessão
foram oferecidas algumas pren-
das aos visitantes. Na sala geral
estava a decorrer uma conferência
com presidentes europeus. Posto isto,
dirigimo-nos para o Parlamentarium e
presenciamos várias exposições sobre
os países europeus membros.
A Mini Europa é um enorme
espaço ao ar livre onde podemos ver
miniaturas de monumentos famosos e
representativos dos vários países da
Europa. Alguns monumentos são
interativos.
A nossa visita ao Automium
limitou-se a um passeio à volta do
monumento.
Jantar pelas 19h e visita notur-
na pela cidade de Bruxelas. A Grand
Place é o local mais famoso em Bru-
xelas com a sua enorme catedral.
Dia 9: No último dia da nossa via-
gem, visitamos a cidade de Bruges. É
uma cidade com características
medievais e é bastante conhecida por
causa dos seus que atravessam toda a
cidade.
Regresso ao Funchal pelas
14h.
Podemos considerar que a
nossa curta viagem a Bruxelas foi
uma experiência única, que sem mar-
gem de dúvida gostaríamos de voltar
a repetir. Ficamos a conhecer lugares
que para nós só existiam na Televisão
e que com este passeio podemos ver
na realidade: La Grand Place; Place
26ªEdição Página 11
Escolas@Notícias
Mais momentos da viagem...
Escolas@Notícias Página 12 O RAPOSINHO
Com estas aulas, o
grupo disciplinar pre-
tende possibilitar novas experiências
de aprendizagem aos alunos, propor-
cionar a utilização de alguns proces-
sos simples de conhecimento da rea-
lidade envolvente, propiciar o inter-
câmbio de experiências entre alunos
de vários ciclos de ensino e uma
maior envolvência dos encarregados
de educação nas atividades escolares.
A turma do 5ºB juntamente com o docen-
te Bento Silva.
A próxima “aula aberta à comuni-
dade” está agendada para o dia 23 de
Janeiro e será sobre A formação do
Reino de Portugal.
Profº Bento Silva
No dia 24 de outubro, o
grupo disciplinar de História
realizou na turma do 5º B a sua
primeira atividade de “Aula
aberta à comunidade”. Um
conjunto de três aulas que decor-
rerão ao longo do ano letivo, nas
quais serão abordados alguns
conteúdos essenciais da discipli-
na de História e Geografia de
Portugal, e para a qual serão
convidados a participar os alu-
nos do primeiro ciclo, e por
vezes encarregados de educação.
Nesta aula, foram explora-
dos conteúdos como: a localiza-
ção de Portugal no mundo; o
relevo e o clima.
Os alunos puderam cons-
truir uma bússola, verificar o
funcionamento de instrumentos
meteorológicos como o anemó-
metro, o pluviómetro, o termó-
metro, e o barómetro. Verifica-
ram o pH da água da chuva, o
efeito de estufa e criaram um
arco-íris artificial.
Só para o caso de alguém se ter
esquecido:
Anemómetro: instrumento utilizado
para medir a velocidade do vento.
Pluviómetro: instrumento que permi-
te medir a quantidade de água da
chuva precipitada num determinado
dia.
Termómetro: instrumento utilizado
para medir a temperatura.
Barómetro: utiliza-se para medir a
pressão atmosférica. A pressão
atmosférica varia com a altitude e a
temperatura.
Aula Aberta à Comunidade: A Meteorologia
26ªEdição Página 13
Escolas@Notícias
A nossa turma realizou
uma atividade prática muito inte-
ressante no dia 7 de Outubro!
Estivemos a construir
modelos de sólidos geométricos.
A professora Sandra começou
por nos distribuir por grupos e
entregou a cada grupo conjuntos
de palhinhas e plasticina. A par-
tir do número de palhinhas e do
seu comprimento tínhamos que
descobrir qual o modelo de Sóli-
do Geométrico a construir.
Depois de o identificar construí-
mo-lo, recorrendo às palhinhas
que correspondiam às arestas do
sólido e à plasticina que corres-
pondia aos vértices. Descreve-
mos ainda algumas característi-
cas dos sólidos geométricos des-
cobertos.
Finalmente, elaborámos um car-
taz com os modelos construídos por
cada grupo.
Gostámos muito desta aula, foi
divertida e ao mesmo tempo aprende-
mos muitas coisas relacionadas com
os sólidos geométricos.
Profª Sandra Meneses
Turma do 5ºA
Na aula de Matemática…
Relatório de Matemática… ção de conse-
guirmos dese-
nhar as vistas da frente, de cima e de
lado dessas mesmas construções.
Não foi uma tarefa muito fácil, mas
lá conseguimos fazer o melhor possí-
vel. Tivemos algumas dificuldades,
mas quando a professora nos expli-
cou como se fazia, conseguimos
fazer todas as vistas facilmente.
Profª Sónia Bastos
Alunos do 6ºC
Para começar, gostaría-
mos de dizer que estamos a
começar a gostar muito das nos-
sas aulas de matemática. A pro-
fessora tem apresentado tarefas
bastante interessantes e que nos
deixam motivados. Na maioria
das aulas, temos trabalhado em
grupo. Assim, podemos ajudar-
nos uns aos outros, principal-
mente os que têm mais dificul-
dades. Uma das aulas que acha-
mos interessantes foi quando
estivemos a abordar o volume do
cubo e do paralelepípedo. A pro-
fessora começou por distribuir a
cada grupo 36 cubinhos de madeira
com 2 centímetros de aresta e apre-
sentou algumas tarefas com constru-
ções de sólidos. Depois de fazermos
as construções de cubos, tivemos que
adivinhar o volume e a área de cada
sólido montado. Depois desta tarefa,
passamos a outra: construir paralele-
pípedos com os mesmos cubinhos e
calcular o seu volume, tendo em aten-
ção o comprimento, a altura e a largu-
ra. Foi muito engraçado! Após estas
tarefas, a professora deu- nos um tem-
pinho de lazer poucos minutos antes
do toque: deixou-nos fazer constru-
ções a nosso gosto, mas com a condi-
Escolas@Notícias Página 14 O RAPOSINHO
Alunos do 5ºB no decorrer das aulas de Matemática
vértices. Por fim, a professora entre-
gou cubinhos de madeira e uma folha
com construções de sólidos feitos
com cubinhos. Esta tarefa foi muito
divertida, porque tivemos que cons-
truir os sólidos com os cubinhos que
tínhamos e depois desenhar as vistas
de cima, da frente e do lado direito.
Todas as atividades que experimenta-
mos foram muito proveitosas porque
ficamos a saber um pouco mais e de
uma forma divertida. Ah! Também
queríamos acrescentar que trabalha-
mos sempre em grupo.
Profª Sónia Bastos
Alunos do 5ºB
Nas aulas de matemáti-
ca, com a professora Sónia Bas-
tos, temos realizado algumas
tarefas interessantes e até mesmo
engraçadas. Todas elas estão
relacionadas com a matéria que
temos aprendido desde o início
do ano letivo: os sólidos geomé-
tricos. Começamos por fazer o
bilhete de identidade dos sólidos
geométricos. Nós organizamo-
nos em grupos e a professora
entregou duas folhas: uma com o
bilhete de identidade do sólido e
a outra com a planificação do
sólido. Recortamos e fizemos a
respetiva colagem de forma a
construir o sólido. De seguida, aten-
dendo às características de cada um
(n.º de faces, n.º de vértices, n.º de
arestas, polígono da base, polígono
das faces laterais), preenchemos o seu
bilhete de identificação. No final,
cada grupo apresentou o seu trabalho
a toda a turma. Uma outra tarefa foi a
construção de modelos de sólidos
com palitos, palhinhas e plasticina.
Não foi uma tarefa fácil, mas com
muita paciência lá conseguimos fazer
algumas construções. Tanto as palhi-
nhas como os palitos foram usados
para representar as arestas do sólido e
a plasticina serviu para unir a interse-
ção dos três palitos, representando os
As Aulas de Matemática
26ªEdição Página 15
Escolas@Notícias
da pelos alunos dos 4º anos das refe-
ridas escolas, num trabalho conjunto
realizado pelas docentes de educação
musical.
Realizou-se no passado
dia 17 de Novembro, na nossa
escola, uma ação da Campanha
de Sensibilização para a Quali-
dade na Região Autónoma da
Madeira, que englobou os alunos
das escolas da Fajã da Ovelha,
Prazeres, Paul do Mar e Ponta
do Pargo, num total de 140 alu-
nos.
A Equipa de Animação
do Gabinete Coordenador de
Educação Artística (GCEA) apresen-
tou a peça de teatro “O Coelho Sera-
fim”, às crianças presentes, que traja-
vam a camisola e o boné da campa-
nha, com o slogan “Faça parte deste
sorriso! Pela Qualidade na Madeira”.
Foram expostos cartazes
sobre o tema da Qualidade, em resul-
tado do trabalho prévio realizado
pelos alunos, tendo os mesmos canta-
do canções alusivas ao tema e uma
outra canção com coreografia ensaia-
Campanha de Sensibilização para a Qualidade
Profº Ricardo Padrão
Escolas@Notícias Página 16 O RAPOSINHO
Desporto Escolar: 2011/2012 que para os três primeiros lugares
obtidos pela nossa escola (o 1º lugar
para João Alves, da turma 6ºB, o 2º
lugar para Francisco Franco, da tur-
ma 7ºC, e o 3º lugar para Diogo
Alves, também da turma 7ºC).
Já no próximo dia 3 de
dezembro, irá ter lugar a 2ª concen-
tração do Desporto Escolar, nova-
mente com as modalidades de Ande-
bol, Futsal e Ténis de Mesa.
Coordenador do Desporto Escolar
Profº José Carvalho
No passado dia 19 de
novembro, teve lugar a primeira
concentração do Desporto Esco-
lar deste ano letivo. A nossa
escola fez-se representar pelas
modalidades de Andebol, Futsal
e Ténis de Mesa. Para muitos
dos nossos alunos, esta foi a sua
primeira experiência desportiva.
A motivação e ansiedade por
participar estavam bem patentes
nos seus rostos. De destacar que
os nossos alunos, uma vez mais,
tiveram uma atitude de fair play
e com muita vontade de triunfar.
No que diz respeito aos resul-
tados no Andebol, a nossa escola per-
deu o seu primeiro jogo com Santana
por 11-9 e venceram o segundo jogo
contra a escola Ângelo A. Silva por
11-7. No Futsal, a equipa dos inicia-
dos venceu os dois jogos (contra a
Ribeira Brava por 11-1 e contra a
Ponta Sol por 12-3). Quanto ao Ténis
de Mesa, a nossa escola foi represen-
tada por 6 alunos, tendo sido constata-
do um excelente desempenho por par-
te de todos, mas com especial desta-
26ªEdição Página 17
Escolas@Notícias
Na sala 204, Sala de Físico-
Química, também foram dinamizadas
algumas experiências, tais como:
“Esmagar latas”, “Leite Colorido”,
“Balão voador”, “O ar existe”, “Café
com leite” e “O ponto fulcral”. Os
alunos revelaram entusiasmo pela
realização das experiências citadas.
Pode-se assim dizer, que foi
uma manhã muito bem passada no
âmbito da comemoração do dia da
Ciência. Para registar o acontecimen-
to, divulgamos algumas fotos.
Coordenadora de Departamento
CENT
Profª Sónia Bastos
No dia 24 de novembro
realizou-se uma atividade, cujo
tema foi “Dia da Ciência” reali-
zada pelas docentes de Ciências
da Natureza, Ciências Naturais e
Ciências Físico-Químicas.
Na sala 203, Sala de
Ciências, foram dinamizadas
várias experiências. Na primeira,
os alunos tiveram a oportunidade
de verificar que a casca de um
ovo embebido em vinagre perde
as suas características, pois em
vez de ser dura, fica mole. Numa
segunda, observaram que alguns
alimentos (pão, batata), na pre-
sença de água iodada pertencem
ao grupo dos glícidos. Também
testaram para o sumo de laranja
e para a limonada e observaram
a presença de vitamina C. Por
sua vez, o leite, na presença de
hidróxido de sódio e de sulfato
de cobre, contêm proteínas, pois
o leite em contacto com esses
reagentes fica de uma cor viole-
ta, o que significa que há presen-
ça de proteínas. Outra experiên-
cia que realizaram foi esmagar
uma noz em cima de um papel
para verificarem que esta perten-
ce ao grupo dos lípidos. Além
disso, observaram ao microscó-
pio uma abelha e uma mosca.
Conseguiram descobrir um fer-
rão nas patas da abelha, a constituição
das asas e uma quantidade enorme de
pelos que reveste a mosca. Uma outra
atividade foi classificar algumas
folhas, caules, raízes e rochas, de
acordo com uma chave dicotómica.
Dia da Ciência
YouClube Página 18 O RAPOSINHO
Pão por Deus carinho apertado dos braços familia-
res. E sem querer, deixam escoar um
desejo:
- Mãe, porque é que amanhã
não é dia do Pão por Deus outra
vez?!
Reza a tradição que se
comemore o dia do Pão por
Deus no primeiro de novembro,
também considerado o dia de
Todos os Santos.
De manhã, bem cedinho,
ainda enroladas pelo sono e des-
pertadas pelo perfume do beijo
maternal, as crianças irrequietas
saem à rua em pequenos bandos
chilreantes, para pedir o “Pão por
Deus”. Passeiam brincadeiras por
toda vizinhança, batem à porta dos
vizinhos e pedem o seu “quinhão” do
Pão por Deus, com um sorriso traves-
so, mal disfarçados no olhar doce e
guloso com que brindam todos os
adultos.
Ao fim do dia, sentados, des-
cansam o dia árduo e contabilizam as
merendas – os sacos deixam a desco-
berto maçãs, doces, bolachas, rebuça-
dos, chocolates, castanhas, nozes,
passas de figo e, às vezes até dinheiro.
Enfim, um dia proveitoso e é hora de
voltar para o aconchego da casa exigir
Dinamização da Biblioteca
26ªEdição Página 19
YouClube
5 de dezembro de 2011
11:50 – 13:30
Biblioteca da Escola
Livro:
Tarde Gélida e coração Quente – mãos cheias de contos
– de Adriana Mendes
YouClube Página 20 O RAPOSINHO
Projeto Baú de Leitura
(“Um por todos, todos pela leitura.”)
Ano Letivo 2011/2012
«Em qualquer lugar, a qualquer momento,
um livro é altamente!»
http://projetos.madeira-edu.pt/baudeleitura/
1.ª Fase
PISTAS
MENDES, Adriana, Tarde Gélida e Coração Quente – Mãos Cheias de Contos
PROVA DE LEITURA
Contos:
“Tarde Gélida e Coração Quente”
“As Cinco Pétalas de Deus”
“A Manta de Retalhos”
“Os Meninos Que Tinham Tudo”
“A Magia de Uma Tarde de Verão”
PROVA DE ESCRITA
Será com base no conto “A Minha Raiada” (pp. 35 à 41) e incidirá sobre um dos seguintes aspectos:
Continuação/modificação do enredo;
Introdução de novas situações.
PROVA DE CULTURA
Os concorrentes respondem oralmente a três perguntas escolhidas aleatoriamente por eles.
Estas incidirão sobre os seguintes contos:
“A Roda que Rodopiava”
“A Galinha Branca e o Gato Preto”
“O Guarda-Chuva e as Galochas”
“ Tarde Gelada e Coração Quente”
“A Minha Raiada”
“A Manta de Retalhos”
“A Cadeira Da Minha Avó”
“Os Meninos Que Tinham Tudo”
“A Magia de uma Tarde de Verão”
Biografia da escritora
Biografia do ilustrador
Capa do livro Profª Nélia Sousa
26ªEdição Página 21
YouClube
Triatlo da Matemática
Publica-se a classificação dos três primeiros classificados do Triatlo da Matemática, após a primeira prova.
Todos os resultados encontram-se disponíveis em http://fmsbarreto.ccems.pt/.
2ºCiclo
3ºCiclo
Bons estudos!
O Delegado do Grupo de Matemática:
Carlos Constante
YouClube Página 22 O RAPOSINHO
entregues para
uma campanha
solidária de
modo a adquirir
uma cadeira de rodas para uma aluna
com necessidades educativas espe-
ciais.
Os discentes do Clube parti-
ciparão no Concurso “As Rolhas que
dão Folhas” promovido pelos super-
mercados Continente e Quercus. As
escolas com mais rolhas recolhidas
serão premiadas.
A Escola encontra-se inscrita
no concurso “Gincana Rock in Rio”
e participará nas diferentes atividades
promovidas. Para além das questões
colocadas aos alunos na Internet,
estes terão de recolher donativos
através da venda de pulseiras.
Profºs Joana Meneses
Dinis Ferreira
A nossa Escola aderiu
novamente ao Programa Eco
Escolas promovido pela Asso-
ciação da Bandeira Azul da
Europa (ABAE). Os alunos do
Clube e os docentes responsá-
veis têm desenvolvido diversas
atividades no Compostor da
Escola. Neste espaço, as funcio-
nárias da Escola despejam os
resíduos orgânicos da cantina e
papel, e através da ação de
minhocas, apropriadas para o
efeito, é acelerado o processo de
decomposição dos resíduos,
transformando-os em matéria
orgânica para outros fins. Esta
matéria orgânica produzida é
depois utilizada nos jardins da
Escola.
Compostor da Escola com os resíduos
orgânicos da cantina e papel,
Nas sessões do Clube os alu-
nos procederam à separação de resí-
duos já decompostos e os que ainda
não se encontravam em decomposi-
ção. Neste ano, o substrato orgânico
será utilizado para produzir alfaces e
ervas aromáticas.
Os alunos no processo de separação de resí-
duos já decompostos e os que ainda não se
encontravam em decomposição.
As tampinhas recolhidas ao
longo do ano letivo transato foram
Atividades desenvolvidas no CBUBE ECO
26ªEdição Página 23
YouClube
igualmente, disponível para
compra no bar dos alunos, um peque-
no Saco de Frutos Secos (pelo custo
de 0,30€). Os alunos tiveram ainda a
oportunidade de consumir Bolo de
Castanha saudável durante determi-
nados dias da semana. O Bolo foi
confecionado pelos alunos e docentes
do Clube da Alimentação em Ação.
Profªs Joana Meneses
Susana Sousa
A primeira Semana Pro-
mocional promovida pelo Proje-
to Rede de Bufetes Escolares
Saudáveis foi a dos Frutos Secos
e decorreu na Escola Básica 1º,
2º e 3º Ciclos/PE Professor Fran-
cisco Manuel Santana Barreto
entre os dias catorze e dezoito de
Novembro.
Os alunos do Clube da
Alimentação em Ação dinamiza-
ram mais esta Semana Promo-
cional com a pesquisa de infor-
mação na Internet sobre a com-
posição nutricional e importância dos
Frutos Secos na prática de uma dieta
alimentar saudável. Além desta ativi-
dade, os alunos recolheram ouriços e
castanhas nos arredores da escola com
o objetivo de decorar a cantina dos
alunos e deste modo assinalar o Dia
de São Martinho.
Os alunos tiveram a oportuni-
dade de na compra de um iogurte de
aroma (pelo custo de 0,20€) adicionar
alguns Frutos Secos diversos, nomea-
damente: passas, nozes e amêndoas.
Durante a semana esteve,
Descrição da dinamização da Semana dos Frutos Secos
Escola 1, 2, 3
Ciclos/PE
Prof. Francisco
Barreto
Fajã da Ovelha
YouClube Página 24 O RAPOSINHO
nomizar água...Todas estas situações
São refletidas e vividas nestes
momentos.
Através da culinária é possí-
vel trabalhar história regional, pode-
se escolher uma receita, e trabalhar
com os alunos como ela surgiu, por
que, quem era as pessoas que viviam
naquele local o que faziam, e outras
coisas a respeito dos produtos ali-
mentícios, como datas de fabricação,
validade, valor monetário.
Foi muito difícil conseguir
documentos de pesquisa que funda-
mentem a implementação da culiná-
ria na escola, pois não existem mui-
tos. Contudo, considero que é um
trabalho que pode trazer muitas con-
tribuições para os conteúdos escola-
res, por isso acredita-se que a culiná-
ria deve estar presente dentro da
escola como um método de ensino
que vise a multidisciplinariedade.
Profª Sónia Bastos,
responsável pelo Clube de
Culinária
A culinária é a arte de
cozinhar, ou seja, confecionar
alimentos e foi evoluindo ao lon-
go da história dos povos para
tornar-se parte da cultura de
cada um. Varia de região para
região, não só os ingredientes,
como também as técnicas culiná-
rias e os próprios utensílios.
Cada país e região tem a sua
culinária própria que depende,
não só da mistura de culturas,
mas principalmente dos ingre-
dientes disponíveis. Além disso,
a globalização fez com que as
técnicas e tradições culinárias se
mudassem de continente para
continente, levando receitas,
ingredientes e utensílios e fazen-
do com que os hábitos alimenta-
res, e logo culinários, se fossem
evoluindo até às culinárias regio-
nais que existem no mundo.
É importante que se
implemente a culinária como
clube dentro da escola, pois
acredita-se que tal clube ofereça
um momento de descontração e apro-
ximação entre professores e alunos no
momento da aprendizagem e, ao mes-
mo tempo, possibilita o trabalho de
forma multidisciplinar, pois engloba
vários conteúdos escolares como
higiene, leitura, linguagem, matemáti-
ca, ciências, entre outras. A matemáti-
ca é trabalhada através das medidas e
quantidades contidas na receita, a lei-
tura e a linguagem através da leitura e
interpretação da receita. Além de tra-
balhar história e geografia, através da
origem da receita e cultura daquela
região. Pode-se também fazer estudos
sobre a imigração a partir de uma
receita de origem estrangeira.
O trabalho com culinária na
educação, com as crianças oferece
alguns problemas a serem resolvidos.
Como separar a clara da gema sem
mistura-las? Quanto é meia chávena,
o que se pode colocar antes ou por
último numa caçarola, porquê e ques-
tões da matemática, da física, da quí-
mica, ou do dever do cidadão de dei-
xar limpo o lugar que ocupou, de eco-
Clube de Culinária... Porquê?
26ªEdição Página 25
YouClube
Entrevista à professora Sónia Bastos vezes têm sido preparadas duas ou
três receitas, o que exige um pouco
mais de trabalho em termos de ges-
tão, tanto de tempo, como de recur-
sos e ingredientes. Contudo, os alu-
nos envolvidos têm colaborado, posi-
tivamente, com alguns ingredientes
indispensáveis e básicos, nomeada-
mente, açúcar, ovos, farinha, mantei-
ga, alguns frutos da época. Além dis-
so, alguns elementos da comunidade
escolar também têm contribuído em
todo este processo. Desde já, o meu
muito obrigada!
6) Que conteúdos tem conseguido
trabalhar a partir da culinária?
R) Matemática: medidas de capaci-
dade, medida de massa e medida de
volume, validade dos alimentos,
valor monetário, etc.; Língua Portu-
guesa: leitura, interpretação e produ-
ção de texto sobre o assunto trabalha-
do; Ciências da Natureza: alimenta-
ção saudável, constituição de alguns
alimentos; História e Geografia:
património regional, nacional e euro-
peu; nesta fase, tem havido particular
preocupação na confeção de receitas
que tenham como ingredientes os
frutos da época.
Alunos do Clube de Culinária
1) Porque escolheu trabalhar
culinária na escola com os seus
alunos?
R) Primeiramente porque toda a
aprendizagem se efetiva com
prazer, gosto e sensibilidade. A
par destas situações, os alunos
podem manusear os produtos,
aquando a sua preparação e con-
feção, e, posteriormente, degustá
-los. Eles podem perceber a tex-
tura, o peso (massa), observar a
composição, etc. Depois, porque
a produção do alimento, por ele
próprio, estimula o ego, e é
importante sentir-se útil e capaz.
2) Como tem sido trabalhar a
culinária? Tem sido fácil ou
difícil?
R) Posso responder a essa ques-
tão tendo em conta as duas ver-
tentes: primeiramente, considero
que tem sido fácil, porque a arte
de cozinhar e toda a sua envol-
vência é algo que me fascina.
Neste contexto, o escolar, está
aliado o convívio e a proximida-
de com os meus petitchefs.
(risos). A segunda vertente, e
assim é a mais desagradável,
prende-se, somente, com a falta
de financiamento, pois tenho que
gerir a compra e venda dos pro-
dutos necessários à confeção das
receitas. Relativamente a esta
vertente, ainda existe outro aspe-
to menos favorável que é, essen-
cialmente, a falta de tempo para a pre-
paração de algumas receitas. Desta
forma, tenho que gerir, quase que de
uma forma descontrolável, todo esse
tempo, tendo sempre em conta a sele-
ção de receitas que sejam simples.
3) Consegue fazer com que todos os
alunos participem?
R) Julgo que tenho conseguido, até
porque o grupo, neste momento, ainda
não é muito grande. Como este tipo
de atividade é muito envolvente, tento
ter a preocupação de colocar todos os
alunos a “trabalhar”. Normalmente,
divido os alunos em dois, três grupos,
atribuindo uma tarefa a cada. Desta
forma, estão todos a colaborar e a tra-
balhar para o mesmo fim. Na minha
opinião, e de acordo com o que posso
observar, todos gostam de participar,
até mesmo aqueles mais tímidos e
retraídos.
4) Os objetivos a que se propôs têm
sido alcançados?
R) Certamente que sim. Semana a
semana, cada aluno me surpreende. É
claro que para que a aula de culinária
corra da melhor forma possível, há
sempre um trabalho preliminar da
minha parte.
5) Teve dificuldade para realizar o
trabalho com seus alunos, quais?
R) A maior dificuldade, neste
momento, tem sido a falta de tempo
para a confeção das receitas. Como
faço questão que todos os alunos este-
jam envolvidos neste processo, por
YouClube Página 26 O RAPOSINHO
Olá a todos!!
Estamos aqui para vos dar a conhecer o logótipo do nosso clube…
Aproveitamos para vos convidar a assistir à confeção das nossas
receitas e se quiserem inscrever-se, ainda vão a tempo… Reparem
no nosso lema: “O sabor inspira-me e faz-me sonhar.”
Queremos também divulgar algumas fotos que têm vindo a ser tira-
das ao longo das nossas aulas com a professora Sónia Bastos.
Aqui vão algumas das fotos… pedimos desculpa por não aparece-
rem alguns elementos que atualmente frequentam o clube, mas no
momento ainda não estavam inscritos…não faltarão oportunida-
des…
Logótipo do Clube
26ªEdição Página 27
YouClube
YouClube Página 28 O RAPOSINHO
Agora, vamos entrevistar alguns os alunos que frequentam o clube, para que possamos tirar algumas
informações acerca do seu empenho…
Renata: O que mais gosto no clube é de fazer bolos e broas. Gosto mexer nos ingredientes com
a batedeira, estou a gostar do clube e espero aprender muitas receitas.
Ana Filipa: O que mais gosto do clube é aprender a fazer bolos biscoitos, etc. Eu gosto do clu-
be porque é divertido e temos feito receitas interessantes. Estou bastante curiosa pelos próxi-
mos dias de clube. Espero que o clube me leve a ser uma boa cozinheira. Acho que o clube é
uma maneira de aprender coisas novas.
Jorge: O que eu gosto mais no clube é passar tempo. Espero que o clube seja divertido
e não me aborreça.
André: O que mais gosto no clube é aprender receitas que possa fazer em casa. Espero
aprender ainda mais receitas de bolos deliciosos.
Ana Sofia: O que mais gosto no clube é cozinhar e mexer nos ingredientes. O que eu espero
do clube é fazer receitas e fazer muitos bolos. E gosto do clube porque é divertido.
João: O que mais gosto no clube e fazer é cozinhar. Espero aprender muitas
receitas e aprender a cozinhar.
26ªEdição Página 29
YouClube
No dia 10 de novembro, o nosso clube festejou o S. Martinho…assamos castanhas e fizemos um peque-
no bolo de castanha, que por acaso estava uma delícia. Aproveitem para ver algumas fotos.
Profª Sónia Bastos
Alunos do Clube
ArteCool Página 30
Jéssica Garcês, 9ºA
O RAPOSINHO
Francisco Ornelas, 9ºB
Trabalhos dos Alunos do 9ºAno
Tatiana Oliveira, 9ºB Carla Agrião, 9ºA
Tânia Robina, 9ºA
Experimentação de Técnicas Os trabalhos apresentados, são experimentações técnicas efetuadas pelos discentes de 9º Ano.
Pretende-se, com estas obras, que os alunos compreendam o modo de trabalhar as várias técnicas e que com-
preendam as diferenças entre todas elas.
É importante que os alunos cheguem ao final do 3º ciclo com mecanismos autónomos de exploração
técnica e que consigam, por si, optar por uma técnica que enriqueça o desenho realizado e não o refúgio do
material que melhor dominam.
Os lápis de cor são de fácil manuseamento e, com paciência, é possível obter bons resultados e variadas
misturas.
As canetas de feltro já são um pouco mais complicadas devido à sua natureza e aos materiais que com-
põem a sua ponta, é definitiva e não é possível fazer grandes correções, logo é necessário muito cuidado.
Os lápis de cera permitem variação de cor, mas sendo um tipo de cor gordurosa é preciso ter atenção à
realização de sobreposições.
Os lápis de grafite, geralmente usados para desenho, também nos permitem desenvolver bons trabalhos
em tons cinzentos. Os lápis H, são lápis de ponta dura e permitem traçados finos; os lápis HB, são médios e per-
mitem-nos a realização de traçados finos e médios; os lápis B, são a elite dos sombreados, pois têm a ponta mais
mole e podemos obter tons mais escuros sem danificar o papel.
DICA: Quando se pretende fazer uma passagem de claro/escuro, convém começar pelo mais claro e escurecer
aos poucos, pois é mais fácil apagar o claro do que apagar o escuro, evitando-se manchas no suporte.
Profª Lurdes Ferro
26ªEdição Página 31
ArteCool
Exposição de EVT 5º e 6º Anos
tir, uma vez que as mesmas eram
para estar expostas até ao dia 2 de
novembro.
Ficou como balanço final e
em resultado dos pontos favoráveis
da iniciativa, a possibilidade de no
próximo ano alargar esta atividade e
passar a haver um concurso interno
de abóboras de Halloween.
Profº António Calado
No passado dia 29 de
outubro, sexta-feira, foi apresen-
tada a exposição de E.V.T. alusi-
va ao Halloween, esteve patente
à comunidade escolar até segun-
da-feira, dia 31 de outubro. A
exposição foi composta por abó-
boras, figuras e motivos relacio-
nados com o Halloween e a sua
realização esteve a cabo dos alu-
nos dos 5.º e 6.º anos da discipli-
na de EVT.
A exposição foi o culmi-
nar de uma atividade realizada
durante as aulas, em que os alu-
nos tiveram que realizar vários proje-
tos para realização de uma abóbora de
Halloween.
Numa segunda fase, selecio-
naram o que mais gostaram, passando
depois à limpeza do interior da abó-
bora e no final ao corte da abóbora
propriamente dito. Devido aos bons
resultados obtidos optou-se pela mos-
tra das mesmas à comunidade em
geral.
Infelizmente as abóboras tive-
ram que ser retiradas mais cedo devi-
do a estarem a apodrecer e ao forte
cheiro nauseabundo que se fazia sen-
Γράφος Página 32 O RAPOSINHO
26ªEdição Página 33
Γράφος
Profª Aurora Sousa Solange, 3A Henriqueta, 1A Sofia Leonor, 3A
Γράφος Página 34 O RAPOSINHO
O Sonho de Qualquer Jovem
Impossível passar pelo muro que se encontra do outro lado da praia sem olhar. A brisa refrescava-me a
alma, aquele rapaz que lá está, encanta-me. Há nele algo estranho que me completa, absorve o meu olhar, e
revolve o meu ser.
Alto e magro, provavelmente da minha idade, jovem misterioso e sem dúvida encantador, está encober-
to por um enorme enigma, pois está lá sentado a vida toda e não se digna a proferir uma única palavra às poucas
pessoas que atrevidamente por ele passam e perturbam aquela solidão constante, assustadora e de certa forma
curiosa. Mas, sem mais pormenores, tento todos os dias me aproximar daquela pessoa que me fascina e cativa.
Deparo-me com alguém quase perfeito, de rosto oval e com os cabelos loiros em redor da sua face bran-
ca coberta de um brilho natural e radiante, que oculta um olhar delicado sobre uns olhos verdes. O nariz, peque-
no e levemente achatado abre, raramente, caminho a um sorriso solto, desenhado por uns dentes brancos, dignos
de uma superestrela.
Trata-se de alguém com uma beleza insuperável, quase como se de uma personagem imaginária se tra-
tasse, apresenta característica de um rapaz modelo. Parece uma pintura retratada por uma jovem adolescente
emanado de um conto de fadas, parece um príncipe encantado, vazio em defeitos… é certamente o homem mais
extraordinário que já contactei.
Depois de o conhecer, deixou de ser um rapaz imaginável e passou a ser um rapaz como qualquer outro.
Mas o mistério se manteve- porque realmente ele estava ali e não estava. Não me interpretem mal - não era uma
miragem, era uma realidade digna de sonhos jamais vividos e inalcançáveis. Jéssica Garcês, 9ºA
Retrato de um Homem de sonhos... É impossível passar em frente dele e não apreciá-lo...
É Homem que todas as mulheres desejam, aquele que as mata só com um olhar.
Alto e musculado, sua pele da cor de um chocolate suiço e macia como a seda. Como é possível um
homem assim estar solteiro? Há quem diga que a beleza não se vê no exterior, mas sim no interior, felizmente,
por incrível que pareça, a sua beleza exterior é maior que um tesouro. Seus olhos azuis são o céu claro da luz do
dia. Nariz achatado, abre caminho a um sorriso de pérolas brancas que só o colgate assim os deixa.
Cada dia que passa, o meu amor por ele aumenta. Não sei ao certo o que ele tem de tão especial, todavia
posso garantir que as suas atitudes e manias deslumbram-me. É pacífico, muito esperto, otimista, contudo, por
vezes, é um grosseiro, burro e convencido. Mas por detrás de alguns defeitos e qualidades, esconde-se um
homem guardado a sete chaves com medo da realidade. Timido, calmo e altruista, é um homem de mistérios...
Vê-lo passar todas as manhãs na vila é como ver o sol a ir embora e não poder agarrá-lo. Gostava de o
ter só para mim... tenho uma imensa vontade de tê-lo sentado ao meu lado, sob um pretexto qualquer, mas falta-
me sempre a coragem para o fazer e assim resta-me...
Sofia Francisco, 9ºA
26ªEdição Página 35
Γράφος
Dormir sem tréguas É necessário dormir,
Qualquer noite ou dia,
O que interessa é dormir
Mesmo que seja nas aulas.
Não importa a que disciplina é,
Não importa qual o professor,
O que interessa é dormir
Mesmo que alguém veja.
Pode até nem ser moda,
Mas um sono bem passado,
Pode ser bom
Mesmo que ressones.
Dormir pode ser difícil,
Mas quando estás numa aula,
Tudo pode mudar
Quando o sono chega.
Marcelino Pita,9ºB
Caem Gotas…
Que diferença faz?
São apenas água
Gotas desamparadas
a encher-me de emoção
Umas Tilintam
no Chão, na bela Janela
Junto à lareira
É esse tilintar
Que me enche a alma,
é melodia
que vibra no meu ser
Caem gotas…
Desamparadas
Soltas
Tristes
Abandonadas
E eu aqui… Jéssica Castro, 9ºA
Impossível passar em frente do bar Gomes, sem dar por ela sentada numa das cadeiras do bar. Há nela
uma energia estranha que nos prende o olhar.
Baixa e magra, provavelmente trintona, esposa, a primeira imagem que se nos impõe é a dos seus cabe-
los de ouro, entrelaçados à Rapunzel, entre os quais brilham intensamente dois enormes olhos de cor indefini-
da. O nariz, pequeno e levemente achatado, abre caminho a um sorriso a solta entre dentes brancos e ralos, dei-
xamo-nos a espera que pequenas esmeraldas comecem, a todo o momento, a sair-lhe da boca pequeno, como
na história da branca de neve.
O seu corpo esguio, apertado num fato de ganga, onde o uso começou a fazer estragos, e o aceno tími-
do com que respondeu a um adeus que lhe foi dirigido desfazem o seu ar de leoa assustada.
Tantas vezes me apeteceu sentar-me ao seu lado, sob um pretexto qualquer. Não sei se me atrai mais a
leoa assustada ou a mulher inteligente que ela é.
Falta-me sempre a coragem no último segundo e do último momento.
José Daniel Jardim, 9ºB
Γράφος Página 36 O RAPOSINHO
Retrato
Por mais que tente não consigo desviar o olhar daquela pequena, mas poderosa alma, do qual não
consigo tirar do meu pensamento.
Não é alto, nem muito gordo, provavelmente normal. Através dos primeiros olhares, consigo observar o
poder e a alegria dos seus escuros olhos, e em cada fio de cabelo castanho vejo uma história, um momento
vivido. O seu sorriso invade o meu como por magia, e em cada sorriso, um pensamento.
Seu corpo contém uma postura livre, postura de alguém do qual nada teme. Mas é ao ouvir a sua voz que
aos poucos me surpreende, e através dos seus gestos carinhosos que percebo que é mais que um simples miúdo,
mas sim um rapaz, que um dia em homem se tornará. Admiro a paciência que aos poucos foi ganhando para
ouvir o que por vezes necessito de dizer.
Inúmeras foram as vezes que ao seu lado quis estar, e sobre os seus ombros me encostar, sob um
pretexto qualquer. Mas agora, quando o vejo, falta-me a coragem, e nada faço. Apenas um olhar, sei que é
pouco, mas é o que me resta.
Tânia Pinto, 9ºA
Retrato
Impossível seria passar pela Fonte, sem olhar para ela… passar em frente ao mercado sem se derreter
por ela. Há nela algo especial, algo inexplicável, uma tempestade de energias positivas que transmite a quem a
rodeia.
Alta e de corpo fino, viúva, dissera-me um vendedor do mercado, perco-me pelos estrados que
compõem os seus cabelos, ondulados e negros. Seus olhos são como que duas esferas ondulantes, e claros como
os céus, quando se faz luz. Tem um nariz redondo que nem uma cereja, uns lábios formosos, carregados por
batom cor de cereja. Parece-me ser de poucas amizades, ou talvez nenhuma, o que nela me prende a atenção é o
fato de nunca sorrir.
Parece-me bondosa, uma mulher culta, mas com uma vida infeliz. A tristeza predomina na sombra da
sua face esbelta e o trajar sempre a cor preta não lhe favorece a aparência, contudo é simpática. Por de trás dos
seus gestos, esconde-se uma angústia tremenda que lhe impossibilita de socializar. Transmite-nos um olhar de
quem sofre injustiças. Alguns erros do passado devem influenciar-lhe o presente. Mas não ignora os que a
rodeiam e, no seu carácter, destaca-se a forma como lida com os problemas dos outros.
Tantas vezes a quis questionar sobre o porquê de tanta tristeza, de tanta angústia, de tanta infelicidade,
porém, quando me aproximo do assunto, ela arranja maneira de mudar o rumo da conversa.
Valter Fernandes, 9ºB
26ªEdição Página 37
Γράφος
Um cão abandonado
Foi então que o vi um cão, seu nome não sabia, aparentava estar fraco,
muito magro. Tinha um olhar brilhante numa cara triste. Ele parecia sentir-se
solitário, sozinho, mas quando aparecia alguém, ele ficava contente, simpático e
meigo.
Estava numa rua, a meio da tarde, estava calor e ele lá sentado. Aproxi-
mei-me dele e dei-lhe uma bolacha, que tinha no bolso. Depois, lembrei-me que
o meu vizinho queria um cão, um cão especial. Pu-lo dentro do carro e levei-o para casa do meu vizinho.
O meu vizinho encontrava-se na rua e logo que o viu, o cão correu logo para ele.
A amizade foi instantânea. Marcelino Pita, 9ºB
A magia de uma tarde de Verão
O Tiago não sabia o que fazer
Não queria ir à praia
Nem jogar playstation.
Descobriu uma casa abandonada,
Uma sala de estar.
Junto à lareira,
Viu um quadro.
Três senhoras a conversar,
E meninos começaram
A brincar.
Num rodopio infinito,
Ouviam-se
Gargalhadas fartas.
Moisés Freitas, 8ºA
Γράφος Página 38 O RAPOSINHO
A Manta de Retalhos
A turma do 7º1
Já não sabia o que fazer,
Foi na disciplina de Área de Projeto
Que isto tudo veio acontecer.
Era sempre a mesma coisa
Todos os anos sem interesse
As coisas tomaram outro rumo
Foi tudo diferente.
O dia da mãe a aproximar-se,
Os filhos com alguma coisa para fazer,
Um pedaço de tecido de uma cor qualquer
Tinham eles que trazer.
Tinham que escrever a sua inicial,
Para as raparigas uma ideia normal,
Mas os rapazes quando ouviram
Ficaram todos mal.
Não fosse o “Pensador”,
Um rapaz luso-descendente,
onde é que isto ia parar?
O rumo foi bem diferente.
Perante sábias palavras,
Os rapazes não ficaram parados,
Trabalharam várias semanas
E os quadradinhos ficaram preparados.
Novamente o “pensador”,
Com uma nova proposta a fazer,
Que seria desta vez?
Isso queria toda a gente saber.
Ele esteve a refletir.
Não seria um presente para as mães,
elas mães iriam sempre acreditar
Que os filhos as continuariam a amar.
Ele apresentou a sua proposta.
Por magia, todas as mãos se ergueram no ar
Iriam juntar os quadrados e trabalhar
para fazer uma manta de retalhos.
A Manta de Retalhos
Foi entregue a um sem abrigo,
Como estava quase a chegar o inverno,
Ele iria ficar com menos frio.
Bárbara Lourenço, 8ºA
26ªEdição Página 39
Γράφος
A roda que rodopiava A roda que rodopiava sem parar,
Já gasta pelo tempo,
teimava o barro modelar.
Era uma olaria com quatro paredes sujas
Embatidas pelo tempo.
O parapeito da janela estava gasto pela chuva.
A campainha miava, pois era um gato preto.
No fundo, umas figuras de barro
que pareciam uns soldados.
No canto da olaria,
Uma estatueta sensual.
Ao vendê-la, o oleiro entristeceu.
O oleiro, quando tudo estava bem arrumadinho,
Ia para casa.
Que dia cansativo!
Ao outro dia, chegava à loja
E estava tudo desarrumado.
Desconfiou do gato.
Certo dia, decidiu esperar pelo anoitecer,
Pois estava farto
E tinha de descobrir
Se era o gato era o malfeitor.
Descobriu que era as figurinhas
Tinham montado uma escola.
Um professor e quatro alunos
Estavam na roda
e não muito quietinhos.
No dia seguinte, o oleiro
Estava ansioso por revê-las.
Elas estavam na prateleira
Alinhadas de tal maneira
onde o oleiro as deixara.
O oleiro sentiu-se envergonhado
Da sua desconfiança,
Pois tinha pensado
Que era o gato.
Afinal, um verdadeiro e fiel
Amigo!
Johnny Henrique, 8ºA
Γράφος Página 40 O RAPOSINHO
Acordo Ortográfico de A a Z
A de antessala, antirracista, antirreflexo, antirreligioso, antirruga.
B de batismo, boia, batracoide, benzoico, biocoloide.
C de contraindicação, contraoferta, contraofensiva, contraordem, contrassenso.
D de diretor-desportivo, direcional, direção, detetar, direto.
E de extraescolar, extraoficial, extrauterino, extração, elétrico.
F de fração, fecaloide, feldspatoide, ferroeletricidade, filoide.
G de Genebra, genufletir, geoide, glenoide, glossoide.
H de hipnoide, holoturioide, hialoide, homeozoico, haloide.
I de infraestrutura, ictioide, idioleto (v.b.), imperfetibilidade, imperfetível.
J de joia, jaquiranaboia, jaspoide, jiboia, joia.
K de kung-fu, kazaniano, kunguriano, klipsteinite, karaté.
L de lecionar, letivo, lático, lecionado, linfoide.
M de micro-ondas, micro-organismo, microalga, mandachuva, madefação.
N de neoimpressionista, nociceptor, noturno, neoárico, neoescolástica.
O de objetivo, ótimo, objeção, obstupefação, ótica.
P de proteção, projeto, paraquedas, paraquedista, para-lama.
Q de quilohertz, quimiorrecetor, quimiotático.
R de reação, rececionista, receção, radioativo, rarefator.
S de seleção, semi-interno, semiárido, suprarrenal, setor.
T de Turim, taticografia, teto, teledeteção, termeletricidade.
U de ultraelevado, ultrarrealista, ultrassecreto, ultrassigiloso, ultrassom.
V de vetação, vetor, veredito.
W de walkman, wildiano, windsurf, wireless, wurtzite.
X de Xangai, xistoide.
Y de yang, yeatsiano, yen, yoga, yuan.
Z de Zurique, zebroide, zoico. Bárbara Lourenço, 8A
Mariana Silva , 8ºA
Leandro Luíz , 8ºA.
26ªEdição Página 41
Γράφος 26ªEdição
A maravilha de Outono
O outono é o tempo Lá fora brincamos As folhas com a brisa
de fazer muitos magustos Por causa da ventania Voam sempre juntinhas
A chuva diz para mim: Vuuuuu! É o vento que me empurra Vestem-se de belas cores
Plim! Plim! Plim! Não perde a sua mania! No Outono são rainhas
A chuva, chuvinha Procuramos roupas quentes Elas voam por aí
Cai em cima de mim Vamo-nos lá abrigar Muitas e mais vão cair
Em gotas miudinhas Se não queremos adoecer Algumas vou apanhar
Umas aqui, outras ali Dentro de casos vamos brincar De mim não vão fugir
Chape! Chape! São as botas Os dias são mais pequenos Adultos e crianças
a saltar nas pocinhas Mas eu não vou chorar Tomam chocolate quente
Os meninos brincam, brincam Muitas brincadeira Ficam ao pé da lareira
Apanhando castanhinhas Eu posso inventar Para não baterem o dente
Castanhas, castanhinhas As folhas já não são verdes O Outono diz ao pescador
Parecem rir para mim Como o teu olhar Para ter muito cuidado
Corro para as assar Começam a cair Querem saber porquê?
Lás no meio do jardim Com a brisa do ar Porque o mar fica agitado
Profºs Lucinda Pereira e Jorge Brandão
Alunos do Alunos do 3º/4º ano
Γράφος Página 42 O RAPOSINHO
A Castanha Com o Outono chegam as castanhas assadas. Sabia que as castanhas, que atualmente são quase um pitéu,
tiveram, noutros tempos, uma enorme importância na dieta dos portugueses? No século XVII, eram mesmo um
dos produtos básicos da alimentação dos beirões e transmontanos, chegando, se necessário, a substituir o pão ou
as batatas. A castanha é usada na alimentação desde tempos pré-históricos e a respetiva árvore - Castanea sati-
va - foi introduzida na Europa há cerca de três mil anos. A castanha que comemos é, de facto, uma semente
que surge no interior de um ouriço (o fruto do castanheiro). Mas, embora seja uma semente como as nozes, tem
muito menos gordura e muito mais amido (um hidrato de carbono), o que lhe dá outras possibilidades de uso na
alimentação. As castanhas têm mesmo cerca do dobro da percentagem de amido das batatas. São também ricas
em vitaminas C e B6 e uma boa fonte potássio.
As castanhas são comidas assadas ou cozidas com erva-doce. Mas, antes de cozinhadas, deve-se retalhar
a casca. Quando cozinhamos alimentos com elevadas percentagens de amido um dos objetivos é torná-los digerí-
veis. A frio, a estrutura do amido mantém-se inalterada. Mas, quando é aquecido na presença de água (e a casta-
nha contém água na sua constituição), grandes modificações ocorrem. A energia térmica introduzida enfraquece
as ligações entre as moléculas do amido, a estrutura granular "relaxa" e alguma água penetra no interior dos grâ-
nulos, que incham, formando um complexo gelatinoso com a água. É isto o que acontece quando cozinhamos
castanhas e lhes altera a textura. Existem várias espécies de castanha. Em Bragança as mais comuns são a cama-
rinha, a judia, e a longal ou enxerta.
A castanha tem aplicações na medicina. As folhas, a casca, as flores e o fruto têm sido utilizados devido
às suas propriedades curativas e profiláticas, adstringentes, sedativas, tónicas, vitamínicas, remineralizantes e
estomáquicas. Pelo seu valor nutritivo e energético, era utiliza outrora em vários estados de mal-estar e doença.
É também tónica, estimulante cerebral e sexual, anti anémica (castanha crua), anticética e revitalizante. Para afi-
nar as cordas vocais e debelar a faringite e a tosse nada melhor do que gargarejos com infusão de folhas de casta-
nheiro ou de ouriços.
A castanha constitui um tema para ditos, lengalengas, canções, quadras e contos populares, sobretudo no
Nordeste Transmontano. Em Mirandela usa-se o termo muchetar as castanhas, cortar com a faca antes de serem
cozidas ou assadas. Por associação, levar um muchete é levar um apertão com os dois primeiros dedos da mão,
geralmente dados por rapazes ou homens atrevidos a raparigas e mulheres néscias e que pode ser o começo de
“entradas mais audazes”.
O Magusto é uma festa popular, as formas de celebração divergem um pouco consoante as tradições
regionais. Grupos de amigos e famílias juntam-se à volta de uma fogueira onde se assam as castanhas para
comer, bebe-se a jeropiga, água-pé ou vinho novo, fazem-se brincadeiras, as pessoas enfarruscam-se com as cin-
zas, cantam-se cantigas. O magusto realiza-se em datas festivas: no dia de São Simão, no dia de Todos-os-Santos
ou no dia São Martinho. Inúmeras celebrações ocorrem não só por Portugal inteiro mas também na Galiza e nas
Astúrias. Profª Sónia Bastos
26ªEdição Página 43
Γράφος
As Quadras Populares
O Magusto vai encantar
Com as castanhas a salpicar
O vinho vai borbulhar
São Martinho a acariciar.
No dia de S. Martinho
É grande a festa do povo,
Da boa sardinha assada
Castanhas e vinho novo.
Ó meu rico S. Martinho,
Ó meu santo padroeiro.
És o santo advogado,
Do vinho do mundo inteiro.
S. Martinho, S. Martinho,
És um santo milagroso.
Dá-me água em vez de vinho,
Pró meu pai ser amoroso.
Uma bola com piquinhos
Tem lá dentro uma castanha.
Passa a mim que eu passo a outro,
Vamos lá ver quem ganha.
Vamos assar as castanhas,
E o magusto fazer.
Depois da roda acabar,
Tudo pronto para comer.
Profª Nélia Sousa
Culinária Página 44 O RAPOSINHO
Dedos de Bruxa
Ingredientes:
100 gr de manteiga
50 gr de açúcar
2 ovos
1 colher de extrato de baunilha ou uma saca de açúcar baunilhado
300 gr de farinha
uma pitada de sal
50 gr de amêndoas cruas inteiras (para as unhas)
doce de morango (ou outro vermelho para fazer o sangue)
Preparação:
Na tigela da batedeira, mistura-se a manteiga, o açúcar, os ovos, a farinha, o sal e a baunilha
até que se forme uma massa. Junta-se a farinha e bate-se mais um bocadinho. Leva-se a massa
ao frigorífico enrolada em papel transparente de cozinha durante 30 minutos. Separa-se um
pouco de massa e dá-se-lhe a forma de um dedo da mão. No extremo do dedo coloca-se uma
amêndoa para formar a unha. Colocam-se as bolachas sobre um tabuleiro untado com manteiga
e polvilhado com farinha e leva-se a cozer ao forno durante 20 minutos ou até que estejam douradinhos. Deixam
-se arrefecer durante 3 minutos. Podem-se pincelar com doce de morango em volta da Unha para dar aspeto de
sangue. Profª: Filomena Alvares
Alunos do 2ºAno
26ªEdição Página 45
Culinária
Bolo Formigueiro Ingredientes:
300g de farinha
250g açúcar
80g de coco ralado
5 ovos (gemas + claras em castelo)
80 de missangas de chocolate
0,5dl de azeite
1dl de leite
manteiga q.b.
Preparação:
Ligue o forno a 180ºC;
Unte uma forma com manteiga e polvilhe com farinha;
Num recipiente, bata muito bem as gemas com o açúcar até obter um creme esbranquiçado;
Adicione aos poucos o azeite e o leite;
Misture suavemente a farinha, o coco e as missangas de chocolate;
À parte bata as claras em castelo e envolva cuidadosamente no preparado das gemas;
Verta a massa do bolo na forma e leve ao forno já quente;
Deixe cozer durante cerca de 35 minutos.
Profª: Filomena Alvares
Alunos do 2ºAno
Culinária Página 46 O RAPOSINHO
Bolo de Aveia
Ingredientes:
2 chávenas de aveia;
2 chávenas de coco;
8 ovos;
260 gramas de margarina;
5 colheres de sopa de mel;
2 colheres de chá de bicarbonato de sódio;
300 gramas de açúcar;
Claras em castelo.
Preparação:
Primeiro deita-se margarina em toda a forma e forra-se a base da mesma com papel vegetal
para não pregar (forma sem buraco).
Depois numa panela, derrete-se a margarina e junta-se o açúcar. Depois deixa-se arrefecer um
pouco e junta-se a aveia, o coco e o mel, as gemas, e o bicarbonato de sódio. Por último, adicio-
na-se as claras em castelo e leva-se ao forno.
Clube Alimentação em Acção
Escola 1, 2, 3
Ciclos/PE
Prof. Francisco
Barreto
Fajã da Ovelha
Algumas Curiosidades sobre a Aveia
É um alimento rico em FIBRAS e o seu consumo contribui para o FUNCIONAMENTO INTESTINAL.
O seu consumo ajuda a reduzir o COLESTEROL.
Pode ser consumida na forma de FLOCOS DE AVEIA e FARINHA.
É muito utilizada na CULINÁRIA, por exemplo, em bolos e biscoitos.
Nélio Macedo, 7ºB
26ªEdição Página 47
Culinária
Clube da Culinária Olá a todos…
Estamos aqui para vos apresentar as receitas que têm vindo a ser confecionadas no nos-
so clube! Mesmo que não possam frequentar o nosso clube, não fiquem tristes…sempre
podem experimentar pôr em prática estas receitinhas em casa. Aproveitem, boa sorte e
bom apetite!
Aqui vão…disfrutem…e lembrem-se que o sabor pode inspirar e fazer-vos sonhar…
Biscoitos com pepitas de chocolate e amêndoa
Ingredientes:
250g de manteiga;
250g de açúcar;
2 ovos;
500g de farinha;
100g de amêndoa picada com pele;
1colher de chá de fermento;
100 g de pepitas de chocolate;
raspa de uma laranja ou limão.
Preparação:
Derreter a manteiga, adicionar o açúcar e os ovos um a um; mexer bem até formar uma massa
homogénea; envolver a farinha com o fermento; por fim, juntar as pepitas de chocolate, as
amêndoas picadas e a raspa de laranja ou limão; amassar bem; formar bolinhas com o prepara-
do; levar ao forno numa forma untada com manteiga e polvilhada com farinha.
Culinária Página 48 O RAPOSINHO
Docinhos de chocolate
Ingredientes:
1 tablete de chocolate de culinária;
150g de manteiga;
200g de bolacha (tipo digestiva) moída;
100g de coco ralado;
Preparação:
Derreter o chocolate com a manteiga; mexer o preparado, adicionar a bolacha moída e o coco
ralado; juntar tudo, moldar umas bolinhas e, por fim, colocar numas formas de papel pequenas;
enfeitar com um pouco de coco ralado; levar ao frigorífico durante algum tempo e depois servir.
Bolo de maçã
Ingredientes:
250g de manteiga;
1,5 chávenas de açúcar;
4 ovos;
2 chávenas de farinha;
1 chávena de nozes picadas;
1,5 colheres de chá de fermento;
0,5 colher de chá de sal fino;
2 colheres de chá de canela moída;
4 chávenas de maçãs descascadas cortadas em cubinhos;
raspa de um limão;
1 dl de mel de cana.
Preparação:
Derreter a manteiga, adicionar o açúcar e as gemas uma a uma; mexer bem até formar uma massa
homogénea; envolver as maçãs e a farinha com o fermento; por fim, juntar as nozes cortadas, a ras-
pa de limão, a canela, o sal fino e o mel; amassar bem; depois, bater as claras em castelo e envolver;
levar ao forno numa forma untada com manteiga e polvilhada com farinha durante aproximadamen-
te 45 minutos.
(a chávena que utilizar deverá sempre a mesma)
26ªEdição Página 49
Culinária
Bolo de castanha
Ingredientes 500 g puré de castanha
200 g de açúcar
4 ovos
2 colheres de fermento
Preparação
Bater as gemas com o açúcar;
Adicionar progressivamente o puré de castanha e o fermento.
Bater as claras em castelo e juntar à massa anterior, sem bater.
Levar a cozer em forno médio, numa forma untada e polvilhada com farinha, durante 45
minutos
Bolo de abóbora com calda de chocolate
Ingredientes:
2 chávenas de chá de abóbora cortada em cubos
1 chávena de chá de óleo
4 ovos
2 chávenas de chá de açúcar
2 chávenas de chá de farinha de trigo
1 chávena de chá de farinha de milho
1 colher de sopa de fermento em pó
Preparação:
Bater no liquidificador ou triturar com a ajuda da varinha mágica a abóbora, o óleo, os
ovos e o açúcar. Depois de obter uma massa uniforme, transfira-a para uma tigela e adi-
cione as farinhas com o pó royal. Bater muito bem. Levar ao forno num tabuleiro untado
com margarina. Quando estiver cozido, retirar do forno e desenformar quando estiver frio.
Para a cobertura de chocolate: colocar num recipiente chocolate negro em barra, um pou-
co de leite, uma colher de sopa de margarina e derreter. Mexer muito bem e depois deitar
por cima do bolo.
Culinária Página 50 O RAPOSINHO
Bolo de banana, aveia e castanha
Ingredientes:
3 bananas bem maduras
2 ovos
1/2 xícara de óleo
1 xícara de farinha de aveia (ou farelo de aveia)
1 xícara de açúcar mascavo
1/2 xícara de castanha (mais um pouco para polvilhar a forma)
1 colher de sopa de fermento em pó
Uvas passas a gosto (se desejar)
Preparação:
Bater no liquidificador as bananas, os ovos e o óleo. Adicionar a aveia, o açúcar mascavo e as
castanhas. Despejar a massa numa tigela e adicionar o fermento em pó. Incorporar as uvas pas-
sas, se o desejar.
Untar uma forma pequena de buraco no meio com manteiga ou margarina e polvilhe com casta-
nhas trituradas. Deitar a massa com cuidado e levar ao forno pré-aquecido a 180-200° por cerca de 30 minutos.
Broas de abóbora
Ingredientes:
1 Kg de abóbora cozida
1 Kg de farinha de trigo integral
400g de açúcar mascavado (facultativo)
2 colheres de sopa de canela
frutos secos a gosto (amêndoas, avelãs, passas, figos, nozes)
um pouco de fermento de padeiro
Preparação:
Cozer a abóbora com um pouco de sal. Depois escorre-la bem. Pode deixá-la uns 15
minutos no escorredor para que saia o máximo de água. Amassar com as mãos até
ficar uma papa. Juntar o açúcar, a farinha, o fermento e continuar a amassar com as
mãos (como para fazer pão). Depois juntar os frutos secos e a canela e amassar um
pouco mais até a massa começar a formar umas bolas de ar. Deixar repousar cerca de
duas horas para que levede um pouco. Quando a massa tiver crescido, aquece o forno
a 180ºC e começa a tender as broas.
26ªEdição Página 51
Culinária
Doce de abóbora
Ingredientes:
1kg de abóbora amarela limpa e sem casca
1kg de açúcar
250g de miolo de noz
Pau de canela e canela em pó
Preparação:
Corte a abóbora em pedacinhos. Leve ao lume num tacho com o açúcar a canela e o pau de
canela e deixe cozer sobre lume brando até a abóbora se começar a desfazer. Reduza a puré
com a varinha mágica e leve de novo ao lume. Deixe ferver um pouco mais para apertar o
ponto de açúcar e, assim, prolongar o período de conservação do doce.
Pique as nozes grosseiramente e junte-as ao doce.
Profª Sónia Bastos,
responsável pelo Clube de Culinária
Doce de pêra
Ingredientes
por cada quilo de pera descascada e arranjada
800gr de açúcar
1 casca de limão
Preparação:
Num tacho grande, onde tudo caiba à vontade, junte o açúcar, a casca de limão e a fruta envol-
vendo bem.
Levar a lume brando e deixar cozer até atingir o ponto de estrada. (Ponto de estrada é quando,
ao colocar um pouco de doce num prato e ao passar o dedo por ele, este se separa formando
uma "estrada" que não se une de imediato!)
Se gostar, passe o doce com a varinha mágica e coloque-o em frascos previamente esterilizados.
Feche o doce e coloque-o virado para baixo para criar um vácuo natural que permite que o doce se
conserve mais tempo.
LudoTime Página 52 O RAPOSINHO
Encontra as 7 diferenças entre as duas imagens.
26ªEdição Página 53
LudoTime
Ajuda a abelha Bela a chegar até as flores.
Descobre o nome das peças que fazem parte da bicicleta.
LudoTime Página 54 O RAPOSINHO
Duas loiras conversam:
- Sabes quem eu vi?
- Quem?
-Vi o meu professor de Matemática.
- E gostavas dele?
- Gostava, mas um dia por causa dele estraguei as minhas unhas numa árvore!
- Então porquê?
- Não é que o meu professor mandou-me achar a raiz quadrada.
Avé Matemática, cheia de teoremas e definições.
maldita sois vós entre as matérias
benditos os alunos que adormecem nas aulas
santa matemática, mãe das negativas
rezai pelas nossas cábulas
agora e na hora dos testes.
Professor: Na próxima quarta-feira já sabem que têm de participar nas Olimpíadas da Matemática.
Aluno: Professor, é preciso trazer sapatilhas?
26ªEdição Página 55
LudoTime
Estatutos do Estudante
1— O estudante sabe sempre a matéria; se não responde é para não inferiorizar o professor.
2 — O estudante é sempre um exemplo; para a sociedade.
3 — O estudante nunca se deixa dormir; o despertador é que não toca.
4 — O estudante nunca é posto fora da aula; a sua presença é que é necessária noutro local.
5 — O estudante nunca diz mal do professor; mas também não diz bem.
6 — O estudante nunca copia; recolhe dados.
7 — O estudante nunca reprova; renova a sua experiência.
8 — O estudante nunca falsifica uma assinatura do encarregado de educação; apenas pratica a caligrafia.
9 — O estudante nunca falta; não comparece por motivos de força maior.
10 — O estudante nunca chega atrasado à aula; perde o autocarro.
Mandamentos do Estudante
1 — Nasce cansado e vive para descansar;
2 — Ama a tua cama como a ti mesmo;
3 — Se vires alguém a descansar… não hesites, ajuda-o;
4 — Descansa durante o dia para dormires bem de noite;
5 — O estudo é sagrado, não lhe toques!!!;
6 — Não estudes hoje, o que podes estudar amanhã;
7 — Se estudares à luz do dia, não estudes à noite; poupa energia;
8 — Nunca ninguém morreu por descansar demasiado;
9 — Quando te der vontade de estudar, senta-te a um canto à espera que passe;
10 — Se o trabalho dá saúde, que trabalhem os doentes;
11 — Não sejas egoísta, deixa o estudo para os outros!!!
Profª Teresa Chá-Chá
LudoTime Página 56 O RAPOSINHO
- No dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.
- No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
- A castanha é de quem a come e não de quem a apanha.
- Castanha assada, pouco vale ou nada, a não ser untada.
- Castanha peluda, castanha reboluda.
Profª Nélia Sousa
Profª Sónia Bastos
Profª Nélia Sousa
- No dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.
- No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
- A castanha é de quem a come e não de quem a apanha.
- Castanha assada, pouco vale ou nada, a não ser untada.
- Castanha peluda, castanha reboluda.
Profª Sónia Bastos
26ªEdição Página 57
LudoTime
Alto cavaleiro
Quando lhe dá a risa
Cai-lhe o dinheiro?
Qual é a coisa, qual é ela,
Que é macho e dá fêmeas?
O meu fruto é mais doce,
Que o milho fabricado
Todos o comem com gosto
Cru, cozido ou assado?
Tenho camisa e casaco
Sem remendo nem buraco
Estoiro como um foguete
Se alguém no lume me mete.
Profª Sónia Bastos
Profª Vitória Vieira
LudoTime Página 58 O RAPOSINHO
O escaravelho
O escaravelho, que a muitos pode causar
repugnância, era considerado pelos egípcios como
um ser sagrado, sendo usado como amuleto relacio-
nado com a vida após a morte. Estes insetos eram
muitas vezes usados nas mumificações para proteger
o morto no caminho para o além, ocupando o lugar
do único órgão que não podia ser conservado, o cora-
ção.
Pipocas, uma delícia
Muito antes de Colombo descobrir a
América, os índios do Norte do continente já
comiam pipocas. Eles começaram a fazer
pipocas com a espiga inteira colocada num
espeto e levada ao fogo. Depois, passaram a
pôr os grãos soltos diretamente na fogueira.
Havia um terceiro método, mais sofisticado,
que consistia em cozinhar a pipoca numa
panela de barro cheia de areia quente. Mas
não importa como são feitas as pipocas, o
resultado é sempre o mesmo: grãos de milho
explodem e transformam-se numa delícia que
todos nós conhecemos.
Alianças de casamento
Os egípcios, por volta de 2800 a.C., já usa-
vam um anel para simbolizar o casamento.
Para eles, um círculo, sem começo nem
fim, significada a eternidade para a qual o casamen-
to era destinado. Dois mil anos depois, surgiu a
crença de que um íman também podia atrair o cora-
ção. Os gregos acreditavam que o dedo anelar
esquerdo possuía uma veia que ligava diretamente
ao coração. Por isso, começaram a usar um anel de
ferro com íman nesse dedo, para que os corações
dos amantes ficassem atraídos para sempre. O cos-
tume passou aos romanos e a igreja manteve a tra-
dição.
Nike, uma deusa grega que
deu origem à famosa marca.
Nike era a deusa grega da Vitória, uma
deusa representada como uma jovem alada.
No século passado, a marca norte-
americana Nike foi criada por inspiração e
alusão direta à deusa, obtendo dela o seu
nome e o seu símbolo que é alusivo às asas
dessa mesma divindade, mas também, ao
modo como é representado o vestido da deusa
ao vento num friso que ainda hoje se encontra
na cidade de Éfeso na Turquia.
Profª Vitória Vieira
26ªEdição Página 59
LudoTime
Profª Teresa Chá-Chá
A vida de professor possibilita-me o contacto com uma infinidade de nomes: nomes de alunos, nomes
de colegas, nomes de escolas, nomes de localidades… Alguns perpetuam-se na minha memória, outros perdem
-se entre a azáfama do trabalho e a voracidade do tempo.
Á semelhança do senhor José, personagem do livro “Todos os nomes” de Saramago, comecei a colecio-
nar nomes: o nome dos meus alunos.
Águeda: do Grego, "BOA, BONDOSA". Alan: do Celta, “GRACIOSO, AMÁVEL”. Almerino: possivelmen-
te do Teutónico, “PRINCIPE, TRABALHADOR”. Ana: do Hebraico, “CHEIA DE GRAÇA”. André: do
Grego, “O CORAJOSO, O VIRÍL”. Aurélio: do Latim, “DOURADO”. Bianca: do Italiano, “ALVA, CLA-
RA”. Bruno: do Latim, “ESCURO”. Carolina: do latim, diminutivo de Carla, “AQUELA QUE É FORTE”.
Catarina: do Grego, “PURA, CASTA”. Cristiana: do Grego, “O SEGUIDOR DE CRISTO”. Daniel: do
Hebraico, “DEUS É MEU JUIZ”. Diana: do Latim, DEUSA DA CAÇA. Diogo: do Latim. “O CONSELHEI-
RO”. Duarte: do Inglês, variante de "EDWARD". “GUARDIÃO, PRÓSPERO”. Fábio: do Latim, “FAVA”.
Filipe: do Grego, “O QUE GOSTA DE CAVALOS”. Francisco: do Latim, “AQUELE QUE NASCEU NA
FRANÇA”. Jesus: tradução do Grego para o Latim, "REDENTOR”. José: do Hebraico, "O QUE ACRES-
CENTA". Joaquim: do Hebraico, "POSSUI ELEVAÇÃO. Laura: do Latim, “A ÁRVORE DE LOUROS”.
Leandro: do Latim, “HOMEM-LEÃO”. Paulo: do Latim, "DE ESTATURA BAIXA". Samanta: do Aramai-
co, “AQUELA QUE OUVE”. Susana: do Hebraico, "FLOR DO LÍRIO". Tânia: do Eslavo, forma curta de
Tatiana, “DA FAMÍLIA DE TATIUS”.
Nunca te esqueças que "Conheces o nome que te deram, não conheces o nome que tens”.
O nome que me deram foi Bento, do Latim, “BENZIDO”; falta-me saber o nome que tenho no teu cora-
ção. O professor: Bento Silva
“Todos os nomes”
A Equipa do Raposinho agradece a todos quanto contribuíram
para a elaboração deste jornal.
Para a próxima edição contamos convosco.
Muito Obrigado!