een democracia. Dos estudios de caso Galicia y Norte de Portugal
Paulo Jablonski Garcia
Facultat de Filosofia i Lletres
Propuesta de tesis para optar al grado de Doctor
Abril, 2009
Tratos de favor y clientelismo en democracia
449
Pontos de partida
Tratos de favor y clientelismo en democracia
450
estabelecem as bases de partida. Em Abril de 2008, um mestre de pesca reformado de Aguinho, em Ribeira (Galiza), mostra-folha tem desenhadas dezenas de linhas, chamadas marcas, acompanhadas com um
sob as que
nos permitem conhecer melhor as realidades que pretendemos estudar e compreenderexpomos de forma comparada as continuidades e contextos, significados e
-
o.
descontinuidade
ctores dos tratos de favor. Em termos de -
es a respeito dos grandes processos
diferentes. Quer o Minho como a Galiza estiveram marcadas por sendas ditaduras
lementos,
e do Nuevo Estado, em
perig
Tratos de favor y clientelismo en democracia
451
Com tudo e no nosso estudo, no caso galego encarnamos um processo de
que se apreciam nas origens fundacionais de cada um dos regimes. No caso galego, a
num con -
os regimes (…) Assim [no caso espanhol] se explica a vontade dos vencedores em romper radicalmente com o passado.
-33).
-
No arquivo do
-por regedores e guardas ffpresentes em Mondariz.
seus elementos e, quando n
guardada.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
452
-no
claves diferentes (Loff, 2006; Aguilar, 1996) que
s elementos que ajudam a
ime. No caso -se-
paroquiais de um e outro caso, a sul do rio Minho cada organismo administrativo de
uma -
Revistas e
na segunda linha das eli
continuidade, em termos gerais, das linhas parentais. Encontramos linhas familiares que ultrapassam o 25 de Abril sem se
de analisar as continuidades/descontinuidades
-se nos arquivos das freguesias parentesco entre uns e outros para poder dete
Tratos de favor y clientelismo en democracia
453
No caso de Pias- -
como acontecera em
alcaldes de bairro. Esta figura perde um peso ganhado pelos vereadores que se repartem alcaldes de bairro a favor dos vereadores. Contudo, a primeira figura permanece
Nos dois casos encontramos que a estrutura de int
contexto sobre o que se edificam os tratos de favor e se desenvolvem os processos eleitorais analisados. 88.2. Campanhas eleitorais: significados e comportamentos
forma-se durante a campanha eleitoral num
Pias- -se por meio de lista num
fechada de cujos result-
ue -
eleitoral. Es
-nos remarcar os significados que adquire
Tratos de favor y clientelismo en democracia
454
o voto em cada um dos contextos e os comportamentos a eles associados. Perceber os tratos de favor
No caso de Mondariz, a campanha eleitoral apresenta-se mais centrada no
dos candidat-
Mondariz. que se participe marginalmente no reparto selectivo de boletins de voto. Esta
candidaturas. Da mesma maneira, o transporte de pessoas nomeou-
existem. - requer de uma
conjunto compartido no necesariamente es la causa de un comportamiento determinado, pero el comportamiento siempre presupone o una idea o un valor o un sentimiento o una
claros os comportamentos, os praticados e os censurados, diferenciados num e outro contexto, mas, que sabemos dos significados? O reparto selectivo do voto e o acarrexoo do reparto ainda mais selectivo Mondariz
--lo, considera-se um desprezo. Se nos determos no significado que se
atribui ao boletim de
luntad de un cuerpo
129). O e um s
Tratos de favor y clientelismo en democracia
455
eleitorado, mas acompanha o significado cultural do voto. No caso de Pias-
- -se um por cada
-
e voto
- e uma
associa-s -de-
de merchandising no dia da feira durante a campanha eleitoral por parte dos -se uma
--shirts brancas com letras verdes.
O reparto de material de propaganda, quase ine e
-shirt o e
rte
-
itamente institucionalista afasta-
estudo. As continuidades, contextos, significados e comportamentos remetem-nos
lugar, temos -
Tratos de favor y clientelismo en democracia
456
-as, de jureeas de gerir os
-se na
no texto. O partid
sem
-
franSobre esta realidade assenta-
paroquiais sem que t As freguesias s dois casos de estudo. Isto responde a similares modelos de assentamentos que
-nos-
casos de estudo oferecem-
Retomemoem Pias-
e uma mulher a pedido do presidente da
Tratos de favor y clientelismo en democracia
457
C rinho do primeiro e a mulher era familiar indirecta do presidente e vizinha de
os apontar este exemplo
bebendo um alvarinho com o nariz tapado. Se nos determos no exemplo, poderemos distinguir, quando menos, quatro
-se no conhecimento da e um
cordo com o sacerdote alerta-
e um emprego e
um caso de cunha. conta, num momento dado, o sobrinho acede a um p
-icas.
A terceira apresenta-
onos. Cada um pelo seu lado
porque saber que o presidente foi quem facilitou o seu emprego. O caso apresentado lham sacerdote e presidente. Tudo
num
-se na
capacidade de conceder emprego e, os segundos, mostram-
Tratos de favor y clientelismo en democracia
458
civil dependem de que o outro lhes possa satisfazer as suas necessidades. Uma vaga
Trata-se de
presidente tnum
ientelares. e
-
u
perante duas pessoas que podem actuar de patronoque mantenham entre si. Cada um pelo seu lado, estabelecem
patronos. Pensemos no presidente da C
m conta a sua qualidade de patrono
favor onde cada sujeito ocupa diferentes roles depedendo lisada em
patronos -se ao
paroquial/municipal. E
patrononum respeite a parcelamento
no dos protagonistas.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
459
Num exemplo que, a priorii clientelar resulta que
-- riminada. A
em detalhe pode determinar estes aspectos.
colocam um ponto de luz. No primeiro caso, os membros do grupo de trabalhadores
no dente da
C nummenores mas que criam lealdades activadas, sobre tudo, no tempo eleitoral.
-se nos dois contextos como parte dos
Neste reparto
-se quer em positivo quer em neg
Tratos de favor y clientelismo en democracia
460
ao mesmo tempo, alimentar a expectativa de se
Num
proceso por el que se capta a la gente para que forme parte del sistema y para que
mecanismos de acesso aos recursos. Nos dois contextos apreciamos o que, de forma adaptada, denominamos
conheciment partilhados
privilegiada. Conhec
de dos significados e
a clientelar sobre a que possamos unir os diferentes comportamentos associados.
conte -
-patrocinato e tratos de favor. Parece-
(Gay, 1997:
sine qua non
diferencial de disponibilidade num e um -se elementos
Tratos de favor y clientelismo en democracia
461
er clientelar
sepa que debe
(Bourdieu, 2005: 79). Deste quadro derivam-
1. determinadas ideologias poll -- . Encontramos um claro desfase entre
e um discurso anticlientelar pode ocultar o desejo de se apropriar ou criar uma clientela. 2. en
colectivos individuais com pessoas
determinantes nos mecanismos de deci
3.
definir os contextos como sistemas .
4.
5: 155). Esta proposta de tese alerta-nos, mais uma vez, dos efeitos do que Slavoj Zizek reflexiona tomando
- como tal,
Tratos de favor y clientelismo en democracia
462
10). 5. patrocinato apresenta--estudo. A etnografia em profundidade permitir-nos-institucionalista do Estado imaginado para analisar o vivido, experimentado e transformado pelas pessoas.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
463
Apontamentos de futuro
Tratos de favor y clientelismo en democracia
464
A leitura do texto precedente pode despertar interrogantes, surpresas,
es clientelares. Esta proposta de tese pretende e o que n o se esgota com este texto
e, ao mesmo tempo, abre novas perspectivas. Em momento nenhum se pensa que de
o noutros contextos. De forma -nos a enumerar certas perspectivas ou propostas que deveriam
contribuir para uma melhor compreens Ao longo d ncia de redes de inter- o. Estas redes, pensadas em sentido real e n o figurativo, existem e podem-permitir-nos-ia concretar os v o do clientelismo com as possibilidades
o desta metodologia permitiria definir com maior claridade os diferentes tipos de clientela assim como delimitar os roles de patrono- -cliente. o centrou o seu principal interesse, mas n o exclusivo, no
-local com os meso e macro. Continuar esta cad es, como se v no segundo exemplo
Pensemos na gest o dos recursos de proced ncia europeia. Os fundos de coes o supuseram para os dois contextos analisados o de capital sem
o/exclus o de origem clientelar. A sua quantidade alerta-disponibilidade e es clientelares. es clientelares dentro do quadro geral dos tratos de
o, mas o, cunha e nepotismo s o tratados de
o. Estes tr
campos onde cada um deles poderia ser analisado luz da nossa proposta. -
o. Pensemos na o de grandes
concen
Tratos de favor y clientelismo en democracia
465
oferecer-nos-
o das listagens de espera paportug o, concess o interna que
estudo do nepotismo.
o de contextos mais diferen urais, rururbanos como
.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
466
FFuentes primarias 1. Entrevistas Incluimos aquellas entrevistas que fueron realizadas mediante una cita previa con la persona informante y se gravaron o tomaron notas durante el transcurso de las mismas.
Agostinho Caldas Afonso (10 de febrero de 2006) septiembre de 2005) Albertino Mendes Correia (30 de agosto de 2005) Albertino Mendes Correia y Agostinho Caldas Afonso (9 de agosto de
2005) z (19 de febrero 2007) Bernardino Gil Pregal (23 de junio de 2004) Carlos Fernandez Alves (5 de diciembre de 2005) Dolores Fortes (30 de junio de 2004) Francisco Chivite Mosquera (11 de septiembre de 2003) Joaquim Alfredo Afonso Pinheiro (18 de enero de 2006)
Tratos de favor y clientelismo en democracia
467
de 2005)
2003) sto de 2003) Laurentino Correia Azevedo (27 de diciembre de 2006) Manuel Armando Dias Alvares (10 de abril de 2007) Manuel Joaquim Lobato Lobato (31 de enero de 2007)
2003) ; 30 de junio de 2004) Miguel Abollo Arribas (15 de junio de 2004) Miriam Esteves (22 de febrero de 2007) Ricardo Pardo Blanco (2 de septiembre de 2003) Vitorino Guedes Cerqueira (2 de julio de 2005)
Tratos de favor y clientelismo en democracia
468
quez Castro (1 de julio de 2004)
2003)
22. Archivos
Archivo Municipal de Mondariz Archivo de la ELM de Queimadelos Archivos del Juzgado de Paz de Mondariz Archivos del Juzgado de Ponteareas Archivo de la Junta de freguesia de Pias Archivo J Archivo do Governo Civil de Viana do Castelo Archivo Distrital de Viana do Castelo Archivo Nacional Torre do Tombo
2.2 Privados
Archivo de Alfredo Lage Barros
Tratos de favor y clientelismo en democracia
469
Archivo de Lourdes Valverde Bernardez Archivo de Alberte Reboreda Carreira Archivo de Francisco Chivite Mosquera
33. Publicaciones pe
Boletines del PSOE de Mondariz Boletines del BNG de Mondariz
Tratos de favor y clientelismo en democracia
470
Tratos de favor y clientelismo en democracia
471
Tratos de favor y clientelismo en democracia
472
: . Xunta de Galicia,
Santiago de Compostela. 11-70. Adler Lomnitz, Larissa (1994a): Redes sociales, cultura y poder: ensayos de
Adler Lomnitz, Lari
Adler Lomnitz, Larissa (ed.): Redes sociales, -
166. Afonso, Zeca (1968): Cantares do Andarilho. Orfeu [vinilo]. Afonso, Zeca (1988): Os vampiros. Edisco [vinilo].
, Alianza, Madrid.
fran -
, , Lisboa. 109-153. Albera,
Bromberger, Christian (dirs.): of the Mediterranean. Maisosciences de l'homme, Paris. http://adam.mmsh.univ-aix.fr/Med_anthropology/Anthropology_Mediterranean_Intro.PDF] Almeida, Pedro Tavares (1991): ismo em Portugal oitocentista (1868-1890). Difel, Lisboa.
Ministers, 1851- South European Society & Politics, Vol. 7, 3. 5-40.
Lourido, Francisco et al. (1998): Historia xeral de Galicia. A Nosa Terra, Vigo. 335-393.
gastos de capital en
Tratos de favor y clientelismo en democracia
473
. Universidade de Santiago de Compostela, Santiago de Compostela. 97-117.
Amaral, Samuel et Stokes, Susan C. (comp.) (2005a): Democracia Local. . Eduntref, Buenos
Aires. 36-55. Alvarado, J. (ed.) (1997): . Marcial Pons, Barcelona. Amaral, Samuel et Stokes, Susan C. (comp.) (2005a): Democracia Local.
tica en la Argentina. Eduntref, Buenos Aires.
Democracia Local. Clientelismo, capital social e innovacii . Eduntref, Buenos Aires. 11-35.
Episodios de terros duran .. Xerais, Vigo.
Porto.
. Universidade de Santiago de Compostela, Santiago de Compostela. 119-130.
sociales. XXVIII Sunbelt Social Network Conference. St. Pete Beach, Florida 23 de enero.
-Paul (2005) [2004]: Barcelona. Auyero, Javier (Comp.) (1997a):
. Losada, Buenos Aires.
Auyero, Javier (Comp.): Losada, Buenos Aires. 15-39.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
474
Journal Of Contemporary Ethnography. Vol. 27 No. 4. 461-493.
and evaluate political clientelism. Theory and Society 28. 297-334 in Argentina: An Ethnographic
Latin American Research Review, Vol. 35, No. 3, 55-81. Auyero, Javier (2004): . Capital intelectual, Buenos Aires. Barreira, Irlys (1998): Campanhas Eleitorais no Brasill Barreira, Irlys (1998): no Brasill
A Terra quere Pobo. Galaxia, Vigo. Barreiros, Quim (1994): . Espacial, [CD]. Barros Alfaro, MªL. (2002): A IIª como paradigama. Universidade de Santiago de Compostela. Trabajo
Bastos Boubeta
Revista de , Nº 8. 167- 177.
po , Vol. XXXI, 138. 803-830. Beramendi, Justo G. (2007): . Xerais, Vigo.
O nacionalismo galego. A Nosa Terra, Vigo. Bermeo, Nancy (2000) [1999]: sul. Difel, Miraflores.
de Brouwer, Madrid.
Clientelism, interests, and democratic representation. Cambridge University Press, Combridge. 77-100 Bloch, Marc (1977) [1939-
Friends, Followers, and Factions. A
Tratos de favor y clientelismo en democracia
475
reader in political anthropology. University of California Press, Los Angeles. 192-207. Boissevain, Jer Man, Vol. 1, No. 1. 18-33.
Patrones y clientess -136.
Bourdieu, P. et Passeron, J.C. (2001) [1970]: Editorial Popular, Madrid. Bourdieu, Pierre (1997) [1994]: . Anagrama, Barcelona. Bourdieu, P. (1999) [1997]: Meditaciones pascalianas, Anagrama, Barcelona.
El misterio del ministerio. . Gedisa, Barcelona. 71-79.
Bouza Brey, Fermin (1992) [1956]: . Alicerces 1. Museo do Pobo Galego, Noia.
e la Xunta de Galicia: un ,
Nº 6. 113-122. Brettel, Caroline B. (1991) [1986]: Homens que Partem, Mulheres que Esperam.
. Dom Quixote, Lisboa. Briquet, Jean-
. En: Briquet, Jean- Le clientelisme . Presses Universitaires de France, Paris. 7-
37. Briquet, Jean- Le clientelisme politique
. Presses Universitaires de France, Paris. Briquet, Jean- . En: Briquet, Jean-Louis contemporaines. Presses Universitaires de France, Paris. 1-5.
): Patrones y clientess -322.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
476
(1936- io (coords.): Los que han hecho en -1939). -164.
. mundo camponesa do Alto Minho. Dom Quixote, Lisboa Ca
Os contextos da Antropologia. Lisboa, Difel. 69-89.
Novos Estudos, nº 71- -160. Caciagli, Mario (1996): . Centro de Estudios Constitucionales, Madrid.
Livraria Editora Pax, Braga.
Partisan Clients in the American Journal of Political Science. Vol. 48 nº.4.
742-757. Campbell, J.K. (1974) [1964]: Honour, Family and Patronage. Oxford University Press, New York.
(comp): A obra narrativa en galego de Manuel Lugris Freire. Xunta de Galicia: Santiago de Compostela. 37-66. Candeira Mosquera, Francisco (1990): Caciquismo e poder local na Galicia da
-1894). Ponteareas. Candeira Mosquera, Francisco (1999): O Condado na IIª . Egasur, Ponteareas.
desenvolvimento regionallMinho nos dias 4 e 5 de Junho de 1998. Universidade do Minho, Braga.
XVIII en Cunha, Mafalda Soares da e Fonseca, Teresa (ed.):
Colibri CIDEHUS-UE, Lisboa. 39-58. Capela, Joentre a Igreja e o Estado (seus desenvolvimentos e enquadramentos nos Tempos
, 1. 101-111.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
477
falhada. O marcelismo e o fim do Estado Novo (1968-1974). -89.
-Elites, Sociedade e Mudanza
. Celta, Oeiras. 67-96. do marcelismo (1965-
. Celta, Oeiras. 43-65.
Del clientelismo tradicional al clientelismo de partido: . Working Paper n. 55, Barcelona. 1-25.
WP n. 86 Institut de
Siglo XXI, Madrid. 291-310. Chubb, Judith (1982): Patronage, Power and Poverty in Southern Italy. A tale of two cities. Cambridge University Press, Cambridge. Clapham, Christopher (ed.) (1982): Private patronage and public power. Political clientelism in the Modern States. London, Frances Pinter. Coelho, Maria Helena da Cruz (1986): constituintes.
Guia elementar dos Ajudantes dos Postos do Registo Civil e das Juntas de Freguesia e Regedores nas Civil. Livraria Almedina, Coimbra. Colomer, Josep M. (2004): pasado, presente y futuro. Gedisa, Barcelona. Corte-Real, Isabel (2003): Celta, Oeiras.
ª ed.): Manual de Derecho Administrativo. Tomo I. Civitas, Madrid.
. Biblioteca de CienciaUniversidad de Granada, Granada.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
478
. WP n.
Cruz Artacho, Salvador (1994): Caciques y campesinos: Podd-1923. Ediciones
(1991): . Taurus, Madrid. 540-548. Ricos e pobres no Alentejo (Uma sociedade rural
portuguesa). Livros Horizonte, Lisboa. Davis, John (1983) [1977]: Antropoll . Anagrama, Barcelona. Delgado, Iva, Pacheco, Carlos e Faria, Telmo (coord.) (1998): Humberto Delgado.
, Vega, Lisboa.
. -57.
Democracia e Corrr -15.
(dir.): ntra, 189-197.
urbana (Rianxo 1910-1914). Siglo XXI, Madrid. (1981a): Political Clientelism,
Patronage and Development. SAGE, Londres. Political
Clientelism, Patronage and Development. SAGE, Londres. 1-6. -Client Relations and
Recent Developments in Political Clientelism, Patronage and Development. SAGE, Londres.
271-296. Eisenstadt, S.N. et Roniger, Luis (1984): Patrons, Clients and Friends. Cambridge University Press, Cambridge.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
479
- Democracy, clientelism and Civil Society. Lynne Rienner Publishers, London. 65-85.
5): La parroquia rural gallega. Instituto de Estudios de Os concello galegos. Parte xerall
a Jamardo, Xose (1993): Os concello galegos. Parte especial. Tomo VI.
a. O Reviralho: revoltas republicanas contra a
ditadura e o Estado Novo (1926-1940). Editorial Estampa, Lisboa. Gallegos
Estructura
. Laiovento, Vigo. Labregos con ciencia. Estado, sociedade e
-1939. Xerais, Vigo.
- . Historia Social, 15. 49-69.
Nova Historia de Galicia. Tambre, Oleiros. 451-510.
Terra e progreso. Historia agraria da
Grial, nº 170. 14-25. Poder local, elites e cambio social
na Galicia non urbana (1874-1936). SeSantiago de Compostela, Santiago de Compostela.
Lourenzo et al. (Coords.): Poder local, elites e cambio social na Galicia non urbana (1874-1936). Universidade de Santiago de Cmpostela, Santiago de Compostela. 9-29.
-
Tratos de favor y clientelismo en democracia
480
. Universidade de Santiago de Compostela, Santiago de Compostela. 349-363.
Longa noite de pedraa
. Taurus, Madrid. 587-600
- La Administt-243.
, Temas e Debates, Lisboa. 462-494.
American Anthropologist. 63. 1173-1192. Fox
World politics, Vol. 46, No 2. 151-184.
Social. oa.
. Vol. XXXVI. 158-159. G galego. Tresctres, Santiago de Compostela.
-Latin American Perspectives, Issue 126, Vol
29, Nº 5 Setiembre. 90-109. Gay, Robert (199
. Losada, Buenos Aires. 67-92. Gellner, Ernest (19Patrones y clientess -18. Gellner, Ernest et alli (eds.) (1986)[1977]: Patrones y clientess
d, Michael (dir.): . Akal, Madrid. 581-582.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
481
Gledhill, J., (2000) [1999]: El poder y sus disfraces. Edicions Bellaterra, Barcelona. -
Gellner, E. (Ed.): Patrones y clientess -176. Godinho, Paula (2001): -1962). Celta, Oeiras.
O Cambedo da Raia. 1946. Solidariedade galego-portuguesa silenciadaaRepublica: Ourense. 157-227.
(1958-1962): Perspe Historia Social, Nº 49. 117-133.
, Nº 66-83. Campolide, Arnaldo Trindade & Ca [vinilo].
-461. versus igualdad: El clientelismo
Siglo XXI, Madrid. 21-42. 8):
cultural del poderr . Xerais,
Vigo.
tica en Portugal (1974-1998). CIS, Madrid. Territorio e identidade: Galicia como espacio
administrativo. EGAP, Noia.
e do goberno local. Vol. I, IDEGA-59-100.
(1999): De aldeas a cidades. Ir Indo, Vigo.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
482
America 1960- European Journal of Political Research, 41. 523-549. Graham, Lawrence S. (1985):
, vol. XXI, 87-88-89. 903-924. A
Nosa Terra, Vigo.
-1939), -58.
American Journal of Sociology, 78. 1360-1380.
European Journal of Political Research, 1. 1-34.
ntelisc European Journal of Political Research, 4. 149-174.
Graziano, Luigi (1984): Franco
. Xerais, Vigo. Guebel, ClauMoacir e Goldman, Marcia (org.): Contra Capa, Rio de Janeiro. 73-84.
. Concello de Mondariz, Vigo.
-- Democracy, clientelism and Civil
Society, London, Lynne Rienner Publishers. 19-28. Guy Peters, B. (2003) [1999]: El nuevo institucionalii
. Gedisa, Barcelona. Halbwachs, Maurice (2004) [1925]: Los Marcos sociales de la memoria, Anthropos, Barcelona.
-Schmidt Steffen W.Friends, Followers, and Factions. A reader in political anthropology. University of California Press, Los Angeles. 510-512
Tratos de favor y clientelismo en democracia
483
Hannerz, Ulf (1998) [1996]: Conexiones transnacionales. Cultura, gente, lugares,
Arquivos da ex- Olhares cruzados entre arquivistas e historiadores. -38.
Unicato Bugallista: Ponteareas, 1891-1923.
Poder local, elites e cambio social na Galicia non urbana (1874-1936). Universidade de Santiago de Compostela, Santiago de Compostela. 213-223.
Agrarismo e societarismo no val do Tea.
Memoria de Licenciatura. Documento policopiado.
-Xerais, Vigo. 163-191.
Clientelism, interest, and democratic representation. Cambrige, Cambridge University Press. 152-171. Horst, Heather A. et Miller, Daniel (2006): The Cell Phone. An Anthropology of Communication. Borg, Oxford.
politics in Iceland, 1945- European Journal of Political Research, 44. 439-464.
clientelares (1938-. S.XXI, Madrid.
253-274. El otro caso Humberto Delgado. Archivos
. Serie de Estudios Portugueses 23-Junta de Extremadura,
ªed.): El caso de Humberto Delgado. Serie de Estudios Portugueses 17-Junta de
. Alianza, Madrid. 530
Tratos de favor y clientelismo en democracia
484
-1939). -310. Kenny, Michael (1969) [1961]: A Spanish Tapestry. Town and country in Castile. Peter Smith, Glaucester.
Friends, Followers, and Factions. A reader in political anthropology. University of California Press, Los Angeles. 355-360.
Comparative Political Studies, Vol. 33, No. 6/7. 845-879. K
Clientelism, interest, and democratic representation. Cambridge University Press, Cambridge. 172-192. Komito, Lee (1985): Politics and Clientelism in Urban Ireland: information, reputation, and brokerageewww.ucd.ie/lis/staff/komito/thesis2.htm]
Curtin, Chris et Wilson, Thomas (eds.): Ireland from Below: Social Change and Local Communities. www.ucd.ie/lkomito/dublin.htm]
Greece: A three p East European Quarterly, vol.18, No 1. 35-59. Kurtz, Donald, V. (2001): Political Anthropology. Paradigms and Power. Westview Press, Boulder-Colorado. Kuschnir, Karina (2000): neiro. Janeiro.
Historia Universal. Edad Media. Volumen II. -448.
y desarrollo del Partido Popular en Galicia. Tecnos, Madrid.
(Coord.) . Xerais, Vigo. 19-99.
Friends,
Tratos de favor y clientelismo en democracia
485
Followers, and Factions. A reader in political anthropology. University of California Press, Los Angeles. xiii-xxxvii.
978) [1889]: O catecismo do labrego. Castrelos, Vigo. Inmolados gallegos.
Bulletin of Latin American Research, Vol. 23, No 2. 228-243. Etnografias portuguesas (1870-1970). Cultura Popular e
Identidade Nacional. Dom Quixote, Lisboa. Ledeneva, Alena V. (1998): Russia's Economy of Favours.. Cambridge University Press Cambridge- New York.
Comparative Politics, Vol. 4, No. 2. 149-179.
et Nan Lin (eds.): Social Structure and Network Analysis. Beverly Hills/ London/NewDelhi, Sage Publications. 131-145.
. Siglo XXI, Madrid. Llobera Josep R. (1990): . Anagrama, Barcelona.
-2002: dirigentes,
. Celta, Oeiras. 249-276.
Meireles (coords.): Portugal: 30 anos de democracia (1974-2004). Editora da Universidade de Porto, Porto. 153-193. Lois GonGalicia. Santillana, Vigo. Lopes, Fernando Farelo (1993a): ª portuguesa. Estampa, Lisboa.
Tempos Novos, 77. 20-26.
. Universidade de Vigo, Vigo.
Anthropology and Social Change. The Athlone Press, London. 173-184.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
486
Universidade de Santiago de Compostela. Documento policopiado.
, 8-9. 189-215. macro
Siglo XXI, Madrid. 43-70.
3-39.
http://www.essex.ac.uk/ecpr/events/jointsessions/paperarchive/grenoble/ws16/maiz_requejo.pdf].
occidental. Altaya, Madrid. 19-42. Mandianes Castro, Manuel (1984): . Galixia, Vigo.
-489. Mar
--393.
: . Xerais, Vigo. ª Teresa (1999): Historia de la
. FEGAMP, Santiago de Compostela. . Fama, Vigo.
Vol. I, IDEGA-Universidade -543.
-Norte de , Nº 9. 99-128.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
487
- -(Dir.): . Tomo II. El Progreso-Diario de Pontevedra, Lugo. 49-50. Martins, Manuel Meirinho (2003): eleitores. Um contributo para o estuda da democracia portuguesa. Instituto
Maxwell, Kenneth (1999) [1995]: .
Mayer, Arno J. (1984) [1981]: La persistencia del Antigg . Alianza, Madrid.
-Reveu francaise de science politique. N.1 Vol.26. 103-131.
- Center-
Political Clientelism, Patronage and Development. SAGE, London. 125-172. - -Louis et Sawicki,
Le . Presses Universitaires de France, Paris. 307-316. Meirinho Martins, Manuel (1997): . Vega, Lisboa. Meirinho Martins, Manuel (2004): e democoracia. O caso
-2000).
China: Blat and Guanxi,. European Management Journal. Vol. 21. Nº 4. 509-519
Revista de Direito da Faculdade da Universidade de Lisboa. Vol. 43, nº 2. 963-986.
Bellaterra, Barcelona.
Temas e Debates, Lisboa. 19-175.
Patrones y clientessMadrid. 223-250. Moore, Michael, (dir.) (2004): Fahrenheit 9/11. [DVD] Dog Eat Dog Films et Fellowship Adventure Group LLC, distribuido por Alta Films, 122 min.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
488
, vol. XLI, nº 178. 9-29.
Pablo (coord.): . Serie de Estudios Portugueses 9- -115. Molina, Ignacio de (2001) [1999]: , Alianza, Madrid.
a (coord.) (2004): -1910
al.: . Alianza Universidad Textos, Madrid. 79-128. Boletim da Faculdade de Direito
da Universidade de Coimbra. Estudos em homenagem ao prof. Doutor Afonso -221.
Boletim da Faculdade de Direito. Universidade de Coimbra. Vol. 80. 15-57.
Revista d'etnologia de Catalunya, Nº. 28. 36-53. Narotzky, Susana (2001): . Icaria, Barcelona.
in Spain An History and
Memory, vol 14 Nº 1-2. 189-228. Negri, Toni, (2003) [2002]: . Debate, Barcelona. Nuijten, Monique (2003): Power, Community and the State. Londres, Pluto Press.
As cartas do destino. Galaxia, Vigo. Olive(dir.): Temas e Debates, Lisboa. 177-591. Olmeda et Parrado, 2000
, Anthropos, Barcelona. O
Constitucional. Serie de Estudios Portugueses 9- -62.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
489
(2002): . Marcial Pons, Madrid. Pais de Brito, Joaquim (1996): Retrato de Aldeia com Espelho. Ensaio sobre Rio de Onor. Dom Quixote, Lisboa.
in Scandinavia? A
Simona (ed.): Clientelism, interest, and democratic representation. Cambridge University Press, Cambridge. 31-53.
, Nº -23.
. Sotelo Blanco, Santiago de Compostela.
Lendas, contos e outros relatos de Mondariz e do Balneario. Piattoni, Simona (ed.) (2001a): Clientelism, interest, and democratic representation. Cambridge University Press, Cambridge.
En: Piattoni, Simona (ed.): Clientelism, interest, and democratic representation. Cambridge University Press, Cambridge. 1-30.
En: Piattoni, Simona (ed.): Clientelism, interest, and democratic representation. Cambridge University Press, Cambridge. 193-212.
VVAA: Olhares cruzados entre arquivistas e historiadores. Lisboa. 27-34. Pimentel, Irene Flunster (2007):
democracia (1974- (Coord) . -384.
. Dom Quixote, Lisboa. 11-
50.
-
. Imprensa d -108
Tratos de favor y clientelismo en democracia
490
Parlamentar, 1935-1974 Portalegre
1941- Elites, Sociedade e . Celta, Oeiras. 9-42.
Piselli, Fortunata (1996) [1991]: Caminhos silenciosos da mudanza. (Quatro aldeias antes e depois do 25 de Abril). Calouste Gulbenkian, Lisboa. Pitt-Rivers, J.A. (1969) [1954]: The People of the Sierra. The University of Chicago Press, Chicago.
Mestras e mestres pontevedreses depurados polo
(1936-142). Cambeses. Memoria e identidade de um
povo. -
08):
- American Political
Science Review, 2. 411-425.
Los que han -1939).
Barcelona. 97-134. Prado Conde, Santiago (2007): Novas mii . O alumnado con procedencia rural na Terra de Melide. Sotelo Blanco, Santiago de Compostela.
En: Ingled, T. (1994): Comparin Enciclopedia of Anthropology. Routlege. 460-502.
-1994))Compostela. Requejo, R. (2000):
. Universidade de Santiago de Compostela,
Tratos de favor y clientelismo en democracia
491
(eds.): . Alianza, Madrid. 53-84. Riegelhaupt, Joyce (1973
American Anthropologist, 75, 835-851. -Clericalism and Religiosity in pre- 1974
Religion, Power and Protest in Local Communities. Mouton, Berlin. 93-115.
A. (Comp.) (1996): . Siglo XXI, Madrid. 275-290.
Robles Egea, A. (Comp.) (1996a): . Siglo XXI, Madrid.
Robles Egea, A.
. Siglo XXI. Madrid. 1-18. s
(Comp.) (1996a): . Siglo XXI. Madrid. 229-252.
- La Adminii .
, Tesis de doctoramiento. Universidade de Santiago de Compostela-
Los que han hee -1939))Barcelona. 135-164.
-Norte de Portugallhttp://www.eixoatlantico.com/subido/biblioteca/textos_debate/09-3_gobernanza.pdf]
-En: Eisenstad Political Clientelism, Patronage and Development. SAGE, Londres. 297-330.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
492
Latin America Research Review, Vol.22, No 2. 71-99.
-Democracy, clientelism and Civil Society. Lynne Rienner Publishers, London. 1-18.
- Democracy, clientelism and Civil Society. Lynne Rienner Publishers, London. 207-214. Roniger, Luis et G - Democracy, clientelism and Civil Society. Lynne Rienner Publishers, London.
Carlos e Faria, Telmo (coor.): . Vega, ix-xxxi. Rosas, Fernando (2004): Portugal siglo XX (1890--
Rose-Ackerman, Susan (2002) [1999]: . Estudos e
Ruiv
, 30, 75-95. Ruivo, Fernndo (2000):
- Historia . 85-94
. Tecnos-
industrializadas. Documento policopiado. Presupuestos del
. Documento policopiado.
-1976)) . Celta, Oeiras
Santos Silva, Augusto (1994): Tempos Cruzados. Um estudo interpretativoda cultura popular. Afrontamento, Porto.
Elementos de . Alianza Editorial, Madrid. 29-70.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
493
La En: Briquet, Jean- Le clientelisme politique dans les
. Presses Universitaires de France, Paris. 215-249. H. et Scott, James C. (eds.) (1977):
Friends, Followers, and Factions. A reader in political anthropology. University of California Press, Los Angeles.
-
Democracia. ICS, Lisboa. 71-102.
Portugal du. ICS, Lisboa. 103-178.
Schwartzman, K. O Estado Novo. Das origens ao fim
-1959. Vol I, Fragmentos, Viseu. 145-163. -
American Political Science Review, 66. 91-113.
Friends, Followers, and Factions. A reader in political anthropology. University of California Press, Los Angeles. 483-510. Scott, James (1985): Weapons of the weaks: everyday forms of peasant resistance. Yale University Press, New Haven. Scott, James (1986) [1977]: En: Gellner, E. (ed.): Patrones y clientes. -61 Scott, John et Marshall, Gordon (2005) [1994]: Dictionary of Sociology. Oxford University Press: Oxford.
.
. En: Shefter, Martin: Political Parties and the State. The American Historical Experience. Princeton University Press, Princeton. 21-60. Silva, Carlos Nunes (1995a): municipais, 1974-94. Tesis de doctoramiento, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Documento policopiado.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
494
. Temas e Debates. 433-462. Silva, Fra
Os .
Colibri CIDEHUS-UE, Lisboa. 9-37. numa aldeia minhota: os
Autarquias locais e desenvolvimento. Afrontamento, Porto. 103-132. Peasants, Patrons, and the State in Northen
- Democracy, clientelism and Civil Society. Lynne Rienner Publishers, London. 29-48. Silva, Manuel Carlos (1998): Resistir e adaptar-se. Constragimentos e camponesas no Noroeste de Portugal. Afrontamento, Porto.
Latin American Perspectives, Issue 126, Vol. 29 No 5. 66-89.
Manuel (1999): Trajectos: o Presente e o Passado na Vida de uma Freguesia da Beira, ICS, Lisboa.
Castelao, a U.P.G. e outras memorias. Xerais, Vigo. ortugal
. Temas e Debates. 222-242.
e do poder local. Temas e Debates,. 325-341. Honorio et alli (Ed.) (1993): , Ed. Trotta, Madrid. 205-241.
mecanismo participativos y democracia: promesas y . Ariel Ciencia
-Nation Relationships in Central
Ethnology, Vol. 4 No 3. 172-189. Syrett, Stephen (1995) Local Development. Restructuring, localty and economic iniciative in Portugal. Avebury, England..
O Senhor Klaus. Caminho, Lisboa.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
495
Teixeira, Carla Costa iros e mediadores , Ano 2002/2003. 351-373.
-. Instituto Nacional de Administ -340.
- . Instituto -311.
Tusell, Javier (198 O Estado Novo: das origens ao fim da autarcia 1936-1959 Vol. I, Estudos, Lisboa. 31-47. Vale de Almeida, Miguel (2000, 2ª ed.):
a.
Sotelo Blanco, Santiago de Compostela. Varela, Roberto (2005):
. Anthropos-Universidad Aut
-
Eleitoralismo nos , Vol. XL, 177, 865-889.
Vidigal, Luis (1988): Cidadania, caciquismo e poder. Portugal, 1890-1916. Livros Horizonte, Lisboa.
Historia de Galicia. Galaxia, Vigo. VVAA (2004): Olhares cruzados entre arquivistas e historiadoressCultura, Lisboa.
Conferencia pronunciada en el Instituto de :
http://www.aps.pt/20anos-aps.htm].
Simona (ed.): Clientelism, interest, and democratic representation. Cambrige, Cambridge University Press. 122-151.
En: Brito, Joaquim Pais de et al. (coords.): O voo do arado. Lisboa, Museu Nacional de Etnologia. 289-299.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
496
Wouters, Marc, (1993): Xerais, Vigo.
Max (comp.): . Tribuna, Lisboa. 19-32. Comparative
Studies in Society and History, Vol. 10, No. 4. 377-400. Patrones
y clientess -77. Wiarda, Howard J. e MacLeish Mott, Margaret (2001), Catholic Roots and Democratic Flowers Political Systems in Spain and Portugal. Preager, Westport-Connecticut.
American Anthropologist, Vol. 58, No. 6. 1065-1078. -Client Relations in
Pathways of Power. Building an Anthropology of the Modern Worldd166-183. Woolf, Virginia (2005) [1931]: Retrato de una londinense. Lumen, Barcelona Young, Michael W. (2004): Malinowski. Oddisey of an anthropologist 1884-1920. Yale University Press, New Haven-London.
, 10, 97-107.
ra -
content/uploads/2007/03/zizek_galego.pdf].
En: VVAA: A Galicia rural na encrucillada. Galaxia, Vigo
Conference on Patronage, Dutch Sociological Association. (Junio). Dahl, R., (1974) [1971]: . Tecnos, Madrid.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
497
e Galicia 1970-1990. U.S.C.-Xunta de Galicia, Santiago de Compostela.
Contemporany Brazil: International Journal of Urban and Regional Research, Vol 14, No 4, 648-665.
, 31-94 Ł - Kurjer Niedzielny, Varsovia.
Revista Internacional de Ciencias Sociales, 128, 283-300. Nogueira Ro . Sodita, Santiago de Compostela.
. Alianza Universidad Textos, Madrid. Presedo Ledo, A. et al. (1994): impacto territorial. Rabelo de Sousa, Marcelo (1997): O Sistema de governo Municipall
-
Novembro de 1996. Roniger, Luis (1990): Hierarchy and Trust in Modern Mexico and Brazil. Praeger, New York. Santos, Boaventura S. (199
Oficina do Centro de Estudos Sociais, 23. Slater, D. et Tacchi, J. (2004): Research: ICT Innovations for Poverty Reduction. UNESCO, New Delhi. Stokes, D.E., (1963): American Political Science Review, 63. 368-377.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
498
Tratos de favor y clientelismo en democracia
499
Anexo I.
o terror anda solto polo mundo
Celso Emilio Ferreiro (1990[1975]: 59)
sob o astro mudo batendo as asas pela noite calada chupar o sangue fresco da manada Zeca Afonso (1988)
Tratos de favor y clientelismo en democracia
500
En este
obtenida. En primero lug
impone tras la Guerra Civil. La i
de diversos archivos.
tilla de
1940269
represaliados270
Ayuntamiento. El primero al que nombran
paseado. Candeira (1999:242) lo º de Mayo de
ue coincidiron en amosa-lo significado do 1º de maio e a necesidade de mante- Foron
La sMorado Caldevilla del que se menciona fue el Secretario del Frente Popular. Esta
de campo Luis Casales Iglesi
269
-
as
ez Lago. 270 AMM 1.1/6/1 (p.3).
Tratos de favor y clientelismo en democracia
501
271 siendo su
solicitud admitida. En las actas municipales aparece tres ve1946272 donde es tratado como ex- 273
esional. El cuerpo de docentes no fue ajeno a las represalias que se mostraron tan
particulares arrendadas a particulares o en edificios propiedad municipal. En las actas plenarias son frecuentes la presencia de discusiones en torno al importe de los alquileres de las casas-vivienda y, hasta que no hubiera un grupo escolar dedicado exclusivamente a la docencia, el cambio de la casa-escuela era frecuente. Los arreglos de dichas casas era competencia municipal y en el apartado de cuentas de las actas
el arreglo de dichos locales. Recogemos en las actas varias discusiones sobre la -
arriendos de la casa-especial de seguimiento para dar cuenta de las necesidades y valorar la necesidad y
Tal como recoge Lara Barros (2002: 22-23), el maestro Luis Soto reitera con
condiciones del inmue65 alumnos con una asistencia media de 52, y solo existen en la Escuela 14 mesas-banco bipersonales, teniendo que permanecer de pie, tristemente amontonados, la
274. Esta precariedad parece ser que fue una constante
en la que se rescinde el contrato de arriendo de la casa-escuela de Barro, en Gargamala, por amenaza de ruina275. La escuela discusiones en las sesiones plenarias, no se encuentra en buenas condiciones en 1944.
que la casa- , necesita una urgente
271 AMM 1.1/6/1 (p.38). 272 AAM 1.1/7/1 (p.84). 273 AAM 1.1/7/1 (p.100). 274 Acta el 10 de diciembre de 1934 el Consejo Local de 1ªª 275 AMM 1.1/6/3 (p.41-42).
Tratos de favor y clientelismo en democracia
502
276. o que le
277. En
nos
registraron asesinatos de maestros conocidos pero si que hubo una intensa
de 1936 se publica un a lista de maestros suspensos de sus cargos (Porto, 2003: 78-
amonestados: Luces Iglesias, maestro de Vilasobroso -Vilar belas, mestre de Mondariz nº1278 desconocemos si se reincorporaron a sus puestos de trabajo o abandonaron la docencia. El segundo fue perseguido y tuvo que esconderse. Respecto a Luis Soto, por su importancia posterior durante la Guerra Civil y su actividad en el exilio
por Luis Soto279 El 14 de octubre de 1934, Luis Soto
la lectura y los estudios. Emigrado en Argentina comienza
276 propiedad municipal. 277 278 Este maestro es sancionado en septiembre (Porto, 2008: 110). 279
Tratos de favor y clientelismo en democracia
503
desde donde promueve asociaciones similares en la provincia de Ourense. Se trata de
quejas ante el pleno del Ayuntamiento por el estado de la casa-escuela donde i
ines
Internacional que cantaban sus alumnos. En tiempos libres daba clases nocturnas a s de
falangistas. En primer lugar, se esconde en la finca de su casera para pasar
sido amonestado y apresado en la Isla 280
Luis Soto pasa de esta casa a la rectoral donde el c
cuando, con la ayuda de una hermana de Luis Soto y de su casera Pilar Alfaya, y la stro vestido de
franciscano. Este relato coincide en las dos fuentes consultadas. Mientras que Luis
gente.
-cultural con Galicia y el comunismo como referentes. 22. Amenazados, fuxidos y paseados Junto a los administrativos, docentes y corporaciones municipales, simpatizantes, militantes, personas de izquierda en general fueron perseguidas,
personas. Registrar la persecuci281. Sin
280 -120) y Amoedo et Gil (2006: 345). 281 En
Tratos de favor y clientelismo en democracia
504
establecemos utilizando los listados de Datrabajo de campo, podemos fijar en 63 las personas que fueron de una u otra manera amenazadas y un total de 16 mondarizanos asesinados282
11 hombres oriundos de otras localidades, que figuran en el registro de defunciones de los juzgados. Seis de ellos aparecen muertos el 5 de octubre de 1936 cerca del matadero
falangistas del municipio obligaron a una vecina a transportar a los paseados en su
causa las personas paseadas en cuyos registros no suele constar la causa de muerte real (Lamela, 1993: 340, 345 y ss.). Junto a las causas de muerte, todas estas personas coinciden en tres datos que
violentas, no son de Mondariz y sus cuerpos aparecen en las inmediaciones de
Mondariz y Vilasobroso, en una visita a los mismos pudimos comprobar que no existen sepulturas visibles y reconocibles. Un informante nos comunica que los seis asesinados en las inmediaciones de Mondariz, fueron enterrados en el cementerio protestante283. Esto nos lleva a concluir que los once hombres son efectivamente
parte dun crecente interese dos especialistas polo tema da Guerra Civil e da consegu
282 Los datos no han sido contrastados individualmente. En el caso de los muertos, de las 16 personas
283
cementerio de los protestantes. Durante el trabajo de campo pudimos recoger el testimonio del entierro de esoparroquial de Vilasobroso, no encontramos ninguna placa con referencias a los hombres paseados en esta parroquia.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
505
en
exponemos varios casos relatados por informantes o recogidos en la literatura que
sufrido por
284..
, le obliga a huir. En un primer momento se esconde en una finca del Escobeiro, un barrio de Mondariz, para luego hacerlo en su propia casa. El acoso de los guardas
pa
2.2 Fuxido y paseado: J 285.
Era cantero en Gargamala de donde era oriundo. De personalidad fuerte,
vo 18 meses durmiendo en cuevas y cobertizos de cazadores. Se mantuvo cerca de su residencia habitual donde mantuvo contacto con su esposa. Un embarazo de esta le dio pistas a
dar con su paradero. El hombre es asediado en el cobertizo donde se encontraba. Al fuxido
a quien maltratan hasta que O Carballo sale. 34) escribe que
284 Fuente: Barros (2002: 33-34) 285 Fuente: Barros (2002: 34)
Tratos de favor y clientelismo en democracia
506
que xa collera e gardara o corpo do seu pai, morto por un tiro na nuca
comprar e recoll
escoitaban en todo o val. Se
2006: 49).
mozas... Isto nos indica, que nunha importante porcentaxe, as as e
2.3 Amenazados Contamos el relato de los hermanos de Dolores Fortes. Se trata de tres
La informante asegura que aqiban a buscar o no. Finalmente, un empleado del Ayuntamiento, Virgilio Abril286, fue a su casa a buscar a sus hermanos que simpatizaban con ideas socialistas. Al ver
los hicieran llamar. La informante comenta 287
ros288, incomprensible para los comunes.
Una vez acabada la guerra, los dos hermanos mayores fueron expulsados de
286 -gratificado por sus servicios. AMM 1.1/6/1 (p.30). 287 288 Mondariz era conocida por sus cesteros y estos se comunicaban en una jerga especial (Bouza, 1992). En su
Tratos de favor y clientelismo en democracia
507
que huir de los disparos procedentes de la vera gallega y dejar todos sus enseres en el camino. Llegaron
salvoconducto con el que pudieron reincorporarse a su casa sin represalias. La experiencia del tercer hermano fue d
Raia seca
juzgados de Mondariz donde lo enviaron a realizar el servicio militar a Ourense.
de Navidad. Vuelve al cuartel el 26 retornando a Mondariz el 12 del mes siguiente villa.
Estos testimonios son un claro ejemplo de las diferentes versiones que la
la mater
informales fruto de conversaciones mantenidas durante el trabajo de campo. Presentar una secuencia sistematizada de las diferentes expropiaciones realizadas
catastros y registros de propiedad para cotejar los cambios producidos e
aunque ello suponga renunciar, por el momento, a profundizar en la importancia de este tipo de hechos. Las expropiaciones que hemos registrados son de dos tipos. Por un lado, las
embargando parte de sus propiedades o negar el cobro de pensiones de viudedad. Actividades que
le
municipio. apuntar que el patrimonio de dos o tres familias en Mondariz fue acumulado a base
Tratos de favor y clientelismo en democracia
508
de la derecha como de la izquierda municipal. El procedimiento era el siguiente. Un amo a alguna de esas dos o tres familias pudientes de
comenta un informante. Del mismo modo, un comentari
Un informante lo relata de la siguiente manera:
predominante era a Praza, unha pequena aristocracia. Dentro deles os represivos, aparecen sempre e se fixeron cun capital e que logo
prazo, a muller foille devolver o prestado. A muller chorou (...).
conversaciones en donde se intentaba realizar un inventario ad hoc de ciertas
nombres de cada una de estas propiedades repetidas, digo, en varias conversaciones
origen en el embargo por impago de deudas. Uno de los informantes aseveraba que
ico. Las expropiaciones
pero si que somos quien de asegurar que dejaron una impronta en la memoria colectiva.
Los casos registrados son varios. Entre ellos destaca el embargo de la casa de
ue
Tratos de favor y clientelismo en democracia
509
amenazado de muerte si pagaba la deuda. Con una pistola en mano, el prestamista
gestionaran otra vivienda, eso si, previo alquiler de 65 pts. mensuales. Esta cantidad
embargo se versiones de lo sucedido. En la actualidad, el local pertenece al Ayuntamiento y en el
frecuentaba, en el p
pensiones de viudedad a los paseados. En Mondariz contamos con el caso de
uda del ya mencionado oficial primero del
289,
290
1. Abandono del trabajo por parte del funcionario 2. 3.
291, es denegado otro recurso presentado por la viuda. Igual respuesta recibe una tercera instancia
292. Los intentos por recibir el cobro de
recogen dos nuevas instancias discutidas en las Sesiones del 9 de agosto de 1973 y 27 de abril de 1974293 Las actas municipales nos permiten comparar dos procesos similares. La
con
289 AMM 1.1/6/2 (p.22) 290 AMM 1.1/6/2 (p.26-27) 291 AMM 1.1/6/2 (p.33) 292 AMM 1.1/6/3 (p.52) 293 AMM 1.1/8/4 (p.82-83, 106)
Tratos de favor y clientelismo en democracia
510
1944294, del fallecimiento de Ramina Sotelino, viuda del nombrado oficial municipal. 295
particularidad 296. Nos enfrentamos a dos casos semejantes en cuanto a las peticiones pero de diferente trato
encontramos ante un defensor de los valores republicanos fusilado por ello y, en el
suegro del veterinario municipal del momento. en
a entre los vencedores y los vencidos. Estamos frente a elementos menudos que de uno a uno significan poco pero que en conjunto toman cuerpo creando un clima
(Villares, 2004: 423). Captar la cotidianeidad de la postguerra es una labor que no corresponde a
la sublevac
que apreciamos la dicotconsecuencias de la contienda realizado en la propuesta de tesis. que, en algunos casos, aun perviven el la actualidad. Un
297,
Calle de Pa
294 AMM 1.1/6/3 (p.192) 295 AMM 1.1/6/3 (p.193) 296 AMM 1.1/6/3 (p.195) 297 AMM 1.1/6/1 (p.13).
Tratos de favor y clientelismo en democracia
511
Calle de Pi y Margall pasa a denominarse avenida de Portugal. La prese
el frente. Figuran un total de 30. En este caso, el
Ayuntamiento otorgada el 27 de mayo de 1940298.
parte del archivo municipal y todo lo referente a la FET y de las JONS. Esta
presencia de la Falange aumenta fuxido
Guerra Civil en Galicia, menciona a Mondariz como centro de operaciones de los falangistas. Los diferentes testimonios nos hablan con recelo del tema. Existe cierto clima
de informantes. Una constante era el obligatorio saludo con el brazo en alto.
Habla un informante cuyo padre fuera perseguido. Se organizaban desfiles de
ante el servicio militar. Las actividades que tenemos registradas de la falange provienen de la
299 la
298 AMM 1.1/6/2 299 -3)
Tratos de favor y clientelismo en democracia
512
misma300. El resto de actividades las desconocemos con certeza. El 27 de noviembre
y de las JONS301
asiduo al local de la falange que
unha espada. Era unh
vista la falange por lo que quitar hierro al asunto puede que sea fruto de la contempinformantes. Durante la Guerra se celebraron las victorias militares de los sublevados. En el apartado de cuentas de las actas de entonces son frecuentes los pagos por bombas y cohe
302
303. Las celebraciones parciales de conquista
lanzamiento de bombas304. La plano del 12 de julio de 1939 se destina una cantidad indeterminada para pagar la promesa realizada a la virgen de la Franqueira por la victoria305. El desarrollo de la Guerra no era ajeno al transcurrir de la vida en Mondariz, como tampoco lo era la existencia de vencedores y vencidos. Siguiendo este elenco, es de suma importancia para nuestro trabajo el agravio recibido por aquellos
stante durante 300 25) 301 302 303 304 305 AMM 1.1/6/2 (p.25)
Tratos de favor y clientelismo en democracia
513
problemas de tipo administrativo. Otro informante comenta como tuvo que desplazarse hasta Vigo para recibir un certificado para conseguir el pasaporte porque en Mond
1961306 n documento ou
p
histor
como ese ano non enviaban a equipaxe de Buenos Aires, que sempre
El escudo de las camisetas estaba subtitulado con las iniciales C.C. Los dos
vermellas, que lle puxeron Club Cervantes e houbo unha denuncia
uso que se hizo de los pantalones y camisetas que se encontraron en su Escuela, significado de las insignias C.C. (…) y cuantos datos sean convenientes para llegar e un conocimiento claro del destino de tales 307. El maestro denunciado fue
306 307 Se trata de dos hojas sueltas en AMM 3.8/263/4.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
514
ra da
Guerra Civil.
contexto de vencedores y vencidos que trasciende el
Tratos de favor y clientelismo en democracia
515
44. Presencia visual de la Guerra Civil en Mondariz
Imagen 1.1 Detalle de la iglesia parroquial de Mondariz
Tratos de favor y clientelismo en democracia
516
Tratos de favor y clientelismo en democracia
517
Resumo
Tratos de favor y clientelismo en democracia
518
A proposta de tese que se apresenta tem co
-
-se e organizam o esquema do texto. objectivas/institucionais nas que se desenvolve a acesso a recursos nos contextos dados.
-nos para a necessidade de construir uma
io de recursos que envolve o estabelecimento de lealdades
recursos em jogo, exclusividade ou grau de informalidade. Devemos tirar quatro grandes grupos de tratamento preferenci
patrocinato. Na proposta da tese centramo-nos, especialmente, no patrocinato que definimos como
. Normalmente o patrocinato apresenta um paradoxo fruto da sua natureza ambivalpraticado em privado.
mesmo sobretudo, nos contextos de democracia formal.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
519
comparam-
abitantes no censo de 2001. Conta com um total de 33 freguesias repartidas num ². Mondariz, localizado na comarca do Condado estende-se por 85 km² e conta com
pessoas no censo de 2003 repartidas em 12 freguesias.
-
onfiguram
roca dos recursos em cada um dos estudos de caso.
-Guerra Civil significou o estabelecimento de
e
-se na vida quotidiana mondarizana. O temor a falar da Guerra Civil e, no percurso dos anos, na
Tratos de favor y clientelismo en democracia
520
e -se como um questionamento (ataque) ao sentido
comum (pode
durante a ditadura consolida-
alcaldes de bairro e os vereadores. -se condicionada por todos estes elementos e o
os alcaldes de bairro. Esta viragem compreende-legitimidade. Os alcaldes de bairroo elo presidente da CM,
--se de forma conjuntural.
das CA das freguesias e municipais uma
-se considerar nula.
da
s elites
-
potenciais efectiv
parte das elites locais
-
Tratos de favor y clientelismo en democracia
521
aten-
do poder, outros activ
PProcessos eleitorais Analisados os diferentes elementos do processo eleitoral em Mondairz
ordem, -nos
-
defi
O processo eleito
acarrexo
--nos
e patrocinato. num
coe
Tratos de favor y clientelismo en democracia
522
PPercurso dos recursos Na proposta de tese analisamos o percurso dos recursos e de como o seu
suficientes como para poder afirmarmos que o reparto de, quando menos uma parte
produzido creia lealdades que se prolongam no tempo e dos quais, os processos
e
melhor valorado, vinculam-se num
delegados nas outros elementos como arranjos de caminhos, pontos de luz, etc. Num contexto de recursos limitados creia-recursos e bens municipais.
possibilidades de gozar plenamente dos recursos municipais. Isto demonstra-nos que
recursos. Neste sentido, podemo
-
e um grupo ligado ao governo municipal. -nos bons exemplos de tratos de favor nos que se
-nos
e um lado,
Tratos de favor y clientelismo en democracia
523
- diferentes actores sociais da freguesia e o
-
planear recorrer a estas pessoas no caso de necessidade. Este duplo discurso que se -nos a um contexto no qu
- num
eleitoral e, sobretudo, as ajudas quot
-nos da necessidade de atender as pmunicipal os efeitos do patrocinato. Manter-se-
,, favorecimento das fr e um patrocinato
--
CM ver-se-outras ..
ma cultura clientelar sobre a que possamos unir os diferentes comportamentos associados.
diff -assentamento semelhante. Dois casos com comportamentos e significados nos
-ntelares e tratos de favor.
Tratos de favor y clientelismo en democracia
524
Parece-
mecanismos de acesso. A escassez ou fartura de recursos, quer dizer, o diferencial de disponibilidade num e um acesso restringido
-se elementos culturais de
controlo particular dos mecanismos de acesso a esses recursos, entendido dentro de
Deste marco derivam-se as s
-e um discurso anticlientelar pode ocultar o desejo de se apropriar ou
criar uma clientela.
algum dos seus membros.
do sistema. patrocinato apresenta-estudo. A etnografia em profundidade permite-do Estado imaginado para analisar o vivido, experimentado e transformado pelas pessoas.