Fevereiro 2015
CURSO DE DISTRIBUIÇÃO,
COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE
PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS
Ana Martins
MODULO - I.3 – Proteção Integrada
I.3 Proteção Integrada
Ana Martins
1. Evolução da proteção das plantas
2. Legislação especifica
3. Princípios gerais de protecção integrada
4. Estimativa de risco
5. Nível económico de ataque (NEA)
6. Tomada de decisão
7. Luta química – Seleção de produtos fitofarmacêuticos
8. Registo dos tratamentos realizados (caderno de campo)
I.3 – Proteção Integrada
Ana Martins
DATAS IMPORTANTES:
1956 - Fundação do OILB
1959 - Começa-se a falar de Luta Integrada
1965 - 1º Simpósio Internacional de Luta Integrada (Roma)
1967 - FAO cria Comissão de Especialistas de Luta Integrada
1973 - OILB / SROP define Luta Integrada (mais tarde chamada
Protecção Integrada)
1977 - Manifesto de Ovronnaz (Suiça) “Vers la production agricole
intégrée, par la lutte intégrée” (publicado no Boletim OILB/SROP, 1977)
Anos 80 - Expansão da PI na Europa
I.3 – Proteção Integrada
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EM PORTUGAL:
1962 – É criado Laboratório de Fitofarmacologia (Oeiras)
1964 – É inaugurada a primeira Estação de Avisos (Régua)
1967 – Sistema Homologação de produtos fitofarmacêutico
Final da déc. 80 - Início da prática da PI em Portugal
I.3 – Proteção Integrada
Ana Martins
….”Segundo esta proposta, importa realçar que, a
partir de 1 de Janeiro de 2014, se imporá a obrigatoriedade a todos
os agricultores profissionais de serem seguidos os princípios e
orientações da protecção integrada na protecção fitossanitária das
culturas”…..
Decreto-Lei n.º 256/2009 de 24 de Setembro
2. Legislação especifica
Decreto-Lei n.º 37/2013 de 13 de Março Relativo ao regime das normas técnicas aplicáveis à proteção integrada, à produção integrada e ao modo de produção biológico no que se refere ao reconhecimento das qualificações profissionais e aos serviços no mercado interno.
I.3 – Proteção Integrada
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Processo de controlo dos inimigos da cultura que
utiliza diversas técnicas e métodos que satisfaçam as
exigências económicas, ecológicas e toxicológicas,
dando preferência ao fomento da limitação natural dos
inimigos das culturas e respeitando os níveis
económicos de ataque.
3. Princípios gerais da Proteção Integrada
I.3 – Proteção Integrada
DIRECTIVA 2009/128/CE do parlamento Europeu e do conselho de 21 de Outubro de 2009
DIRECTIVA 2009/128/CE do parlamento Europeu e do conselho de 21 de Outubro de 2009
I.3 – Proteção Integrada
I.3 – Proteção Integrada
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Componentes da Proteção Integrada:
Estimativa do risco;
Nível económicos de ataque (NEA);
Meios de luta ou meios de controlo.
Além de adequada integração dos meios de luta seleccionados,
privilegia-se a proteção integrada como componente da produção
integrada.
I.3 – Proteção Integrada
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Estimativa de risco procura:
Qual a natureza do inimigo, procedendo à sua identificação;
Quanto, ou seja, a dimensão da população ou a sua intensidade
de ataque;
Como poderá o ataque ser condicionado por factores de
nocividade da praga.
4. Estimativa do risco
Corresponde à avaliação da natureza e da importância de inimigos
da cultura, potencialmente capazes de causar prejuízos.
I.3 – Proteção Integrada
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Técnicas de amostragem directa:
Observação visual
Técnicas de amostragem indirecta:
Técnica das pancadas Saco de bater Armadilha aspiradora Armadilha com isco Armadilha luminosa Armadilha alimentar Cinta armadilha Armadilha cromotrópica Armadilha sexual
I.3 – Proteção Integrada
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Técnica das pancadas
Armadilha sexual, Delta para captura do bichado (Cydia pomonella)
I.3 – Proteção Integrada
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Armadilha para amostragem ou captura massiva da mosca do mediterrâneo
I.3 – Proteção Integrada
5. Nível económico de ataque (NEA)
“Intensidade de ataque, do inimigo da cultura, a que se devem aplicar medidas limitativas, ou de combate, para impedir que a cultura sofra o risco de prejuízos superiores ao custo das medidas de luta a adoptar, mais o custo dos efeitos indesejáveis que estas possam causar.”
Ana Martins
I.3 – Proteção Integrada
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6. Tomada de decisão.
Factores que condicionam o desenvolvimento dos inimigos das culturas:
Hospedeiro susceptível;
Ambiente;
Inimigo da cultura.
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Escolha produtos fitofarmacêuticos selectivos
7. Luta química – Seleção de produtos fitofarmacêuticos
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No Homem
Toxicidade
Nos inimigos das culturas
Resistência
Na fauna e flora não visada pelo tratamento
Surgimento de novos inimigos
Destruição de auxiliares e polinizadores
Nas culturas
Fitotoxicidade
Segurança alimentar
O mínimo de efeitos secundários dos Produtos Fitofarmacêuticos
I.3 – Proteção Integrada
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No solo e na água
Acumulação de resíduos
No ambiente (solo, água, aves, peixes e outros organismos
aquáticos, vertebrados terrestres, excluindo aves, abelhas,
minhocas e microorganismos do solo, outra fauna e flora não
visada)
Poluição
O mínimo de efeitos secundários dos PF (continuação)
I.3 – Proteção Integrada
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Efeito atenuado ou decrescente de um PF nos organismos de uma
população de um inimigo da cultura, como resultado da sua aplicação
repetida
Resistência a PF
I.3 – Proteção Integrada
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Resistência a PF
Resistência natural ou tolerância
O inimigo da cultura sobrevive porque nenhuma das suas funções
vitais ser afectada perante as doses normalmente utilizadas.
Ex.: Cochonilha de São José resistente ao pirimicarbe.
I.3 – Proteção Integrada
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Resistência a PF
Resistência cruzada
O inimigo da cultura torna-se resistente, não só ao PF utilizado no seu
combate mas também a outros PF com os mesmo modo de acção.
Ex.: Escaravelho da batateira resistente ao DDT alargada ao lindano e à
dieldrina.
I.3 – Proteção Integrada
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Resistência múltipla
O inimigo da cultura possui 1 ou mais mecanismos de resistência
diferentes.
Ex.: Escaravelho da batateira resistente a organofosforados e a piretróides.
Resistência a PF (continuação)