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Ferramentas para pesquisa aplicada em Economia Internacional taxionomias, nomenclaturas,classificações estatísticas de comércio, bancos de dados e indicadores
Marcelo F. MazzeroPós-graduando em Economia Aplicada pela ESALQ-USP
Docentes responsáveis:Profa. Dra. Luciana Togeiro de
AlmeidaProf. Dr. Carlos A. Cinquetti
Grupo de pesquisa em Economia Internacional
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19h-20h50: introdução teórica e prática
20h50-21h10: intervalo
21h10-21h55: continuação da prática
Programação do 4o. diaMarcelo F. Mazzero, [email protected]
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3.2 Por indústrias ambientalmente sensíveis◦ A classificação tradicional de indústrias intensivas em
poluição refere-se àquelas que despendem elevados montantes com redução e/ou controle da contaminação do meio ambiente
◦ Outra classificação mais direta e abrangente, segundo Mani e Wheeler (1998), ordena os setores poluição-intensivos dada as médias de intensidade de emissões para as indústrias dos EUA Referem-se aos poluentes mais comuns do ar e da água e aos
metais pesados
◦ “Setores sujos” são, além de poluição-intensivos, intensivos em recursos naturais, energia e/ou no uso da terra
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3.2 Por indústrias ambientalmente sensíveis
◦ As IAS, que correspondem aos dez setores mais sujos classificados pelo maior volume de emissão de poluentes, segundo Mani e Wheeler (1998), são: i) ferro e aço; ii) minerais não-ferrosos; iii) produtos químicos; iv) refinaria de petróleo; v) outros produtos minerais não metálicos; vi) papel e produtos de papel; vii) outros produtos químicos; viii) produtos de borracha; ix) couro e produtos de couro, substitutos de couro e pele, com exceção de calçado e vestuário; e x) produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos
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3.3 Por indústrias limpas
◦ As IL, equivalentes aos cinco “setores mais limpos” da nomenclatura ISIC revisão 2, segundo Mani e Wheeler (1998), são: i) têxtil; ii) de máquinas, exceto elétricas; iii) de máquinas e aparelhos elétricos, aparelhos e materiais; iv) de equipamentos de transporte; v) de equipamento profissional e científico, medição e de controle não classificados em outra parte, e de materiais fotográficos e ópticos
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3.4 Por bens difusores de progresso técnico◦ É uma classificação segundo o destino de consumo
ajustada por CEPAL (1992) a partir da categoria de indústrias baseadas em ciência da taxionomia desenvolvida por Pavitt (1984)
◦ Essas indústrias, segundo Lima e Alvarez (2011), se distinguem por seu alto investimento em pesquisa e desenvolvimento e pelo desenvolvimento de tecnologias que beneficiam todas as demais atividades
◦ Pode-se considerar que os bens difusores de progresso técnico são uma proxy dos investimentos na melhoria do processo de transformação industrial de um país ou região
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3.4 Por bens difusores de progresso técnico
◦ Os bens DPT são produzidos e destinados ao consumo (industrial) como bens de capital ou intermediário. Alguns exemplos desses produtos são: maquinaria, instrumentos e química fina
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4.2 O programa WITS (World Integrated Trade Solution)◦ É um “programa web” desenvolvido pelo Banco
Mundial em colaboração com a UNCTAD, ITC, UNSD e WTO
◦ Segundo o Banco Mundial, o WITS provê acesso aos principais bancos de dados internacionais de comércio e barreiras comerciais através de um sistema integrado e com interface amigável para o usuário
◦ A combinação de várias fontes de dados em um único programa torna a pesquisa e análise de dados fácil e mais abrangente
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4.3 Consultando e agregando os dados◦ Parte 4
Acessar a página do WITS em <http://wits.worldbank.org>
Efetuar o cadastro para uso e entrar no programa
Coletar os dados de UN COMTRADE, seguindo a nomenclatura HS “mapeada” na aula anterior, das exportações do Brasil para o mundo da categoria B.3.1 (Produtos de indústrias automotrizes) para os anos de 2010, 2011 e 2012
Explorar outros recursos do programa, como o Data Vizualizer e o eLearning
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5.1 Indexando os dados agregados em um indicador◦ Índice de vantagem comparativa
É usado para analisar as vantagens ou desvantagens comparativas do fluxo de comércio de um país ou região frente ao mundo ou a um ou alguns de seus parceiros comerciais
O índice de vantagem comparativa revelada de Balassa (1965) serve para indicar o padrão do comércio de um país ou região
Existem inúmeras adaptações desse índice
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5.1 Indexando os dados agregados em um indicador◦ Índice de vantagem comparativa
onde é o valor de exportação da categoria k do país ou região i para j; é o valor total exportado de i para j; é o valor de exportação da categoria k do país i para o mundo; e é o valor total exportado pelo país i para w
quando IVC>1, o país ou região i possui vantagem comparativa na categoria k no comércio entre i-j.
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5.1 Indexando os dados agregados em um indicador◦ Índice de vantagem comparativa
Parte 1 Calcular o IVC de todas as categorias da classificação
por intensidade tecnológica para o comércio entre o Brasil e o mundo, utilizando a China como mercado referência (“j”), para os anos de 2010 e 2011
Plotar um gráfico com os índices calculados usando o programa Gretl
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5.1 Indexando os dados agregados em um indicador◦ Índice de especialização tecnológica
Evidencia a tendência da contribuição das exportações da categoria de produtos de alta tecnologia em relação aos de baixa tecnologia
Segundo Alcorta e Peres (1998), o IET mostra o quanto um determinado país ou região adapta sua estrutura de comércio no que tange aos produtos de alta tecnologia em relação aos de baixa tecnologia à mudança nos padrões do comércio mundial destes produtos
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5.1 Indexando os dados agregados em um indicador◦ Índice de especialização tecnológica
onde é o valor de exportação da categoria de manufaturas com alta tecnologia do país ou região i para o mundo; é o valor de exportação da categoria B.4. de w; é o valor de exportação da categoria de manufaturas com baixa tecnologia de i para w; e é o valor de exportação de B.2. de w
IET>1 indica predominância da exportação de produtos de alta tecnologia frente aos de baixa tecnologia pelo país i no mercado mundial
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5.1 Indexando os dados agregados em um indicador◦ Índice de especialização tecnológica
Parte 1 Calcular o IET das exportações do Brasil para os anos
de 2010 e 2011
Plotar um gráfico com os índices calculados usando o programa Gretl
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LIMA, J. E. D; ALVAREZ, M. Manual de Comércio Exterior y Política Comercial: nociones básicas, clasificaciones e indicadores de posición y dinamismo. Santiago de Chile: Naciones Unidas - CEPAL, 2011.
MAZZERO, M. F. Análise Ambiental do Comércio Bilateral Brasil-China. 2012. 78 f. Monografia (Graduação) - Departamento de Economia, Faculdade de Ciências e Letras - FCL, Universidade Estadual Paulista - UNESP, Araraquara, 2012.
WORLD CUSTOMS ORGANIZATION - WCO. HS Nomenclature 2012 Edition. Disponível em: <http://www.wcoomd.org/en/topics/nomenclature/instrument-and-tools/hs_nomenclature_2012/hs_nomenclature_table_2012.aspx>. Acesso em: 1 fev. 2013.
THE WORLD BANK. WITS: World Integrated Trade Solution. Disponível em: <http://wits.worldbank.org>. Acesso em: 1 fev. 2013.
Referências WORLD TRADE ORGANIZATION - WTO; UNITED
NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND DEVELOPMENT - UNCTAD. A Practical Guide to Trade Policy Analysis. Geneva: WTO Publications, 2012. 200 p. Disponível em: <http://www.wto.org/english/res_e/publications_e/wto_unctad12_e.pdf>. Acesso em: 1 ago. 2012.
UNITED NATIONS. Department Of Economic And Social Affairs. Standard International Trade Classification: Revision 4. New York: United Nations Publication, 2006. Série Statistical Papers, M n. 34/Rev. 4. Disponível em: <http://unstats.un.org/unsd/publication/SeriesM/SeriesM_34rev4E.pdf >. Acesso em: 1 jul. 2012.
UNITED NATIONS. Department Of Economic And Social Affairs. UN COMTRADE: United Nations Commodity Trade Statistics Database. Disponível em: <http://comtrade.un.org>. Acesso em: 23 maio 2012.
Marcelo F. Mazzero, [email protected]