Download - Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 1/40
.\ "
I . ,,,
~ , '" I
, !'
APRENDEN ,DOPRAT ICAN
•. "
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 2/40
~-~- -
H a p ramEDITORA
Illaa,... LII !lI[@:II_ m ~
EMARK ELETRONICA
Diretores
Carlos W. Malagoli
Jairo P. Marques
Wilson Malagoli
~Diretoi' Tecnlco
SMa Marques
Distribuic;ao Nacional C I Exclusividade
FERNANDO CHINAGLIA OISTR.
Colaboradores
Jose A. Sousa (Oesenho Tecnico)
Joao Pacheco (quadrinhos)
Publlcidade
KAPROINIPROPAGANDA LTDA.(011) 223-2037
CompcslcaoKaprom
FotoHtos da CapaDELIN
Tel. 35.7515
Fotolitos do Miolo
FOTOTRAc,;O LTOA.
Impressao
Editora Parma Uda.
Rua Teodoro da Silva, 907
- R. de Janei ro (021) 268-9112
I APRENDENDO E PRATICANDO
ELETRONICA
(Kaprom Editora, Distr. e Propagan ..
da ILtda - Emark Eletronica Comer-
cial Uda.) - Hecacao, Adrnlnistracao e
, Publicidade: Rua General Os6rio, 157i ~
CEP 01213 - Sao Paulo - SP.
Fone: (011)223-2037
o convfvio rnensal com toda a "turma'te algo tao aqraoavel que, atern de profissio-
nalmente estirnulante, toma-se tarnbern emocionalmente "recompensador" ... Qualquer
Leitor/Hobbysta, "calouro" ou "veterano" na imensa legiao de "apeantes", pode notar,
sem grande esforco, que a Equipe que faz APE trabalha com prazer, ou seja: gosta do Que
faz! Aqui nao somos apenas trabalhadores "batalhando 0 leite das criancas" . .. Somas -
principalmente - um "bando" de reais aficcionados pela Eletr6nica Prat ica, um grupo que,
li teralmente, se diverte em criar e pesouisar, sempre no intuito de atender as sollcitacoesdos Leitores e/OIIJde apresentar novidades, novas aplicacoes para "velhas idelas'', ou no-
vas ideias sobre "velhos problemas" ...
Por tais razoes {como temos dito e re-dito ... } Voces constituem parte mais do Que
impor1ante no andamento de APE! Uma simples suqestao, aparentemente "bobinha", nu-
ma carta de Leitor, pode (e isso ocorre com,grande trequencia ... ) transtormar-se num incrf-
vel projeto, completo, desenvolvido e "mastigado" pela Equipe de Producao, ate tomar-se
compatrvel com os requisitos basicos de tudo que aqui se publica (facilidade na montagem
e na obtencao das pecas, simplicidade nos eventuais ajustes e reais possibil idades de
apllcacao pratica imediata ...).
Agora, portanto, chegou a hora de "premiar" essa incrfvel criatividade da qual in-
distintamente todos os Leitores/Hobbystas sao dotados, e tambern de "recompensar" esse
enorme espfnto participativo que envojve a "turma" e que tanto prazer nos da, de assim
poder trabalhar! Bolamos a promocao "DESAFIO A CRIATIVIDADE" como uma "boa des-
culpa" para oterecer, aos mais inventivos da "turma'', presentes, na forma de KITS (da se-
rie Exclusiva APE/EMARK/Prof. BEDA MARQUES ...) , como "brinoes/incentivo" (nao e
"Concurso", nem "Sorteio" ... ).
As regras para participacao estao claramente def inidas na materia especial ("DE-
SAFIO A CRIATIVIQADE"). Temos a mais absoluta certeza de que - mais uma vez -a
Prornocao connqurara enorme sucesso! "Mandem bala", que estamos super-ansiosos pa-
ra presentear Voces (e para mostrar, ao resto da "turma", os projetos escolhidos ...)!
Atern do gostoso "DESAFIO A CRIATIVIDADE", no presente nurnero de APE:temos
("pra variar" . .. ) aquele tradicional "monte" de projetos de IlSO pratico, atendendo desde os
brincalh6es ate os profissionais, passando por Estudantes, Tecnicos, Instaladores e Enge-
nheiros! Os Leitores/Hobbystas sabem que integram uma especie de "exercito sem pos-
tos" ou seja: aqui nao tem soldado e general, essas coisas... Todo mundo manda e "des-
manda" na medida que sua inteliqencia, criatividade e persistencia Ihes outorgam tais di-
reitos, nao importando se 0 dito participante tem um Diploma do MIT Oil umCertificado de
Curso por Correspondencia dos mais humildes e basicos (0 CONHECIMENTO tem a me-
dida do seu valor dada pelo us o e na o pela "acurnulacao .....).
o EDITOR
: : : : : : : : : :: : : : ; : ~ ; : ; : : : : : ; : : :; : : : : : ; : ; :; : : : : : ! : : :; : ; : ; : ; : ; :: : ; : ; ! ; : : :: : ; : ; : ; : ;: ; : ; : ; : ; : ;: ; : ; : ; : ; :; : ; : ; : ; : ; :; : ; : ; : : : ;: : : ; : ; : ~ : : ; : ; : : : ~ ; : : : ; : : : ; : : : ;: : : ; : : : ; : :: : : : : ; : ; :; : ; : ; : : : ;: : : ; : ; : ; : :: : d..
R E V IS T A I \ J Q 30
I NESTE NUMERO:I I I 8 - I B U Z I N A M U S IC A L
I: 1 4 - IP R O T E T O R P /L A M P A D A IN C A N D E S C E N T E
2 0 - E S P E C ,lA l - D E S A F IO A C R I A T I V I D A D E
2 4 - A S S U S T A O IN H O
3 8 - D E T E T O R D E M A S S A P L A s T IC A E M V E ic U L O S
4 7 - S U P E R -F O M r E R E G U L A D A
E vedada a reoroducao total ou parcial de textos. artes ou fotos que compo-
nham a presente Edicao, sem a autoriz acao expressa dos Editores. Os Projetos
Eletronicos aqui descritos destinam-se unicamente a aplicacoes como hobby
I i ou utillz acao pessoa] sendo proibida a sua comercializacao ou industriaii-zac;:ao sern a autorizacao expressa dos autores ou detentores de eventuais
direitos e patentes. A Revista nao se responsabiliza pelo rnau funcionamento
ou nao funcionarnento das montagens aqui descritas, nao se obrigando a
nenhum tipo de assistencia tecnica aos Ie itores.
1
II
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 3/40
Fone: (011)223-2037
NA~t: N ' A O I~1C~! NA PRf,5£,N1tA.P.E~eJl f \O N o R f.G R.A 5 VO D£5AfIO A-CQIA-r IVIOAOf ! --
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 4/40
duvida, consul te os desenhos da respec-
tiva montagem, e/ou 0 "TABELAO".
• Durante as. soldagens, evite sobre aque-cer os cornponentes (que podem danifi-
car-se pelo calor excessivo desenvolvidonuma soldagem muito demorada). Seuma soldagem "nao da certo" nos pri-meiros 5 segundos, re t ire 0 ferro, esperea ligacao esfriar e tente novarnente, comcalma e atencao.
• Evite excesso (que pode gerar corrimen-tos e "curtos") de solda ou falta (quepode ocasionar rna conexao) desta. Urnborn ponto de sold a deve ficar lisa e bri-
lhante ao terminar. Se a solda, apesesfriar, m ostrar-se rugosa e fosca, issoindica uma conexao mal feita (tanto ele-trica quanta mecanicamente).
.Apenas corte os excessos dos terminaisou pontas de fios (pelo lado cobreado)apos rigorosa conferencia quanta aosvalores, posicoes, polaridades, etc., de
todas as pecas, componentes, ligacoesperifericas (aquelas externas a placa),etc. E muito diffcil reaproveitar ou cor-rigir a p osicao de urn componente cujosterminais ja tenham sido cortados.
• ATENc;AO as instrucoes de calibracao,ajuste e utiliz acao dos proje tos. Evite a
utilrzacao de pecas com valores ou carac-terfsticas diferentes daquelas indicadasna LISTA DE PEc;AS. Leia sempreTODO 0 artigo antes de montar ou uti-lizar 0 circuito. Experimentacoes apenasdevem ser tentadas por aqueles que jatern urn razoavel conhecimento ou pra-tica e sempre guiadas pelo born senso.Eventualmen te, nos proprios textos des-critiv os existem sugestoes para experi-
mentacoes. Procure seguir tais sugestoes
se quiser tentar alguma m odificacao . ..• ATENc;AO as isolacoes, principalmentenos circuitos ou dispositivos que traba-lhem sob tensoes e(ou corren tes eleva-das. Quando a u t ilizacao exigir conexaodireta a rede de C.A. domiciliar (110ou 220 volts) DESLIGUE a chave geralda instalacao local antes de prom overessa conexao, Nos dispositivos alimen-tados com pilhas ou baterias, se foremdeixados fora de operacao por longosperiodos, convern re tirar as pilhas oubaterias, evitando danos por "vazamen-to" das pastas qufrnicas (fortementecorrosivas) con tid as no interior dessasFontes de energia),
LIGANDO E SOLDANDO
InstrueoesGerais para as
MontagensAs pequenas regras e lnstrucoes aqui descritas destinam-se aos principiantes ou hobbystas ainda
sem muita pratica e constituem um verdadeiro MINI-MANUAL DE MONTAG ENS, valendo para
a realizacao de todo e qualquer projeto de Eletronica (sejam os publicados em A.P .E., sejam os
mostrados em livros ou outras pubficaedes ...). Sempre que ocorrerem duvidas, dur.ante a montagem
de qualquer projeto, recomenda-se ao Leitor. consultar as presentes Instrueoes. CUJO carater Geral e
Permanente taz com que estejam SEMPRE presentes aqui, nas primeiras paginas de todo exemplar
de A.P.E.
O S C OM PO NE NT ES
• Em todos os circuitos, dos mais simplesaos mais complexos, existem, basica-
mente, dois tipos de pecas: as POLARI-ZADAS e as NAO POLARIZADAS. Oscomponentes NAO POLARIZADOS sao,na sua grande maioria, RESISTORES eCAPACITORES comuns. Podem ser liga-dos "daqui pra hi ou de la pra ca", sern
problemas. 0 unico requisite e reconhe-cer-se previamente 0 valor (e outrosparametres) do componente, para liga-lono lugar certo do circuito. 0 "TABE-LAO" A.P.E. da todas as "dicas" para aleitura dos valores e codigos dos _RESIS-TORES, CAPACITORES POL!ESTER,CAPACITORES DISCO CERAMICOS,etc. Sernpre que su rgirern duvidas ou"esquecimentos n, as Instrucoes do'TABELAO" devem ser consul tadas,
• Os principais componentes dos circuitos
sao, na maioria das vezes, POLARIZA-DOS, ou seja . seus terminais, pinos ou"pernas" tern posicao certa e unica paraserern ligados ao circuito! Entre taiscomponentes, destacam-se os DIODOS,LEDs, SCRs, TRIACs, TRANSrSTORES(bipolares, fets, unijuncoes, etc.), CAPA-
ClTORES ELETROLlTlCOS, CIRCUI-TOS INTEGRADOS, etc. f muito im-portante que, an tes de se iniciar qualquermontagem, 0 leitor identifique correta-mente os "n omes" e posicoes relativas
dos terminais desses eomponentes, ji quequalquer inversao na hora das soldagensocasionara 0 nao funcionamento do cir-euito, alern de eventuais danos ao pro-prio componen te erroneamente ligado.
o "TABELAO" mostra a grande maioria
dos componentes normalmente utiliza-dos nas montagens de A.P.E., em suasaparencias, pinagens e sirnbolos. Quan-do, em algum circuito pu blicado, surgirurn ou mais componentes cujo "visual"nao esteja relacion ado no "TABELAO",as ne c essarias informacoes serao ferne-cid'as junto ao texto descritivo da respec-tiva mon tagem, atraves de ilustracoesc1aras e objetivas.
• Pratieamente todas as montagens aquipublicadas sao implementadas no sistemade CIRCUITO IMPRESSO, assim as
instruliOes a seguir referern-se aos cuida-dos basicos necessaries a essa tecnica demontagem. 0 carater geral das recomen-
dacoes, contudo, faz com que elas tam-
bern sejam validas para eventuais outrastecnicas de montagem (em ponte, embarra, etc.).
• Deve ser sempre u tilizado ferro de sol d arleve, de ponta fin a, e de baixa "watta-gem" (maximo 30 watts). A solda tam-bern deve ser fin a, de boa qualidade ede baixo ponto de fusao (tipo 60/40 ou63/37). Antes de iniciar a soldagem, aponta do ferro deve ser limpa, rerno-vendo-se qualquer oxidacao ou sujeiraali acumuladas. Depois de limpa e aque-cida, a ponta do ferro deve ser levementeestanhada (espalhando-se urn poueo desolda sobre ela), 0 que f'acilitara 0 con-tato termicocom os terminais.
• As superficies cobreadas das placas deCircui to Impresso devem ser rigorosa-mente limpas (com lixa fina ou palhade aco) antes das soldagens. 0 cobredeve ficar brilhan te, sem qualquer res f-
duo de oxidacoe s, sujeiras, gorduras,etc. (que podern obstar as boas solda-gens). Notar que depois de limp as asilhas e pistas cobreadas nao devern maisser tocadas com os dedos, pois as gor-duras e acidos contidos na transpiracao
hurnana (mesmo que as maos parecarnlimpas e secas ... ) atacam 0 cobre comgrande rapidez, p rejudicando as boassoldagens. Os terrninais de eomponentestarn bern devem estar bern limpos (se pre-eiso, raspe-os com uma lamina ou esti-lete, ate que 0 metal fique limpo e bri-Ihante) para que a solda "pegue" bern ...
• Verificar sempre se nao existem defeitos
no padrao cobreado da placa. Constatadaalguma irregularidade, ela deve ser sana-da antes de se colocar os componentes
na placa. Pequenas falhas no cobrepodem ser facilmente recomp ostas comuma gotinha de solda cuidadosamentcaplicada. Ja eventuais "curtos" entreilhas ou pistas, podem ser rernovidos ras-pando-se 0 defeito com uma ferrarnen tade pon ta afiada.
.Coloquc todos os componentes na placaorientando-se sempre peio "chape ado "mostrado junto as instrucoes de cadamontagem. Atcncao aos cornponen tcsPOLARIZADOS e as suas posicoes rela-tiv as (INTEGRADOS, TRANSISTORES,
DIODOS, CAPACITORES ELETROU-TICOS, LEDs, SCRs, TRIACs, etc.).
• Atencao .!ambem aos valores das demaispecas (NAO POLARIZADAS). Qualquer
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 5/40
4 'TABELAo A P . E~,
~
/ " ALGARISMO
~:::::::: ::-:-It ALGARISMO
3" - ;__ :- NULTlPL lCAOOR
4~ - ......TOLERANC1AFA IXA
COR
preto
marrom
vermelho
laranja
amarelo
ve rde
azul
violeta
cinza
b ra n c o
ouro
prata
(s em c or )
MAR ROMPRETO
MARROM
OURO
l o o n5%
ta e 2.a
faixas
o1
2
3
4
5
6
7
8
9
EXEMPLOS
I
VE'RMELHOVERMELHO
LARANJA
PRATA
22Kn
1 0%
VALOR EM OHMS
OHMS
----c::=:J-
CODIGO3.3 falxa
x 10
x 100
x 1000
x 10000
x 100000
x 1000000
x 0,1
x 0,01
aa faixa
1%
2%
3%
4%
5%
10%
20%
~_~CITORES POL IESTER
1•• " . , ". 1. ALGARISMD
2 "'~" _ 2" ALGARISMO
3· - '. -_ MULTIPLICADOR
4 " " : : " . - ' , . _ ., , : ':::::::-TOLE~ANCIA
~ TENSAO
FAIXAS
VALOR EM
--JJI-- PICOFARADS
1~ e 2.-CODIGO
472 K
223 M
101 J
103 M
II
faixas 3~ faixa 4~ faixa 5~ Iaixa
20% ATE 10pF
EXEMPLOS
AMARELO
VIOLETAVERMELHO
PREl'O
AZUL
COR
preto o1
2
3
4
5
6
7
8
9
x 10
x 100
x 1000
x 10000
x 100000
x 1000000
250V
TOLERANCIIA
ACI'MA DE 10pF
10%
20%
5%
20%
marrom
I
vermelho
laranja
amarelo
verde
azul
I violets
cinza
branco
,~~
iTEXEMPLOS
TIC 206 - TIC 216
TlC226 - TIC 236
400V
8 = 0,10pF F = 1% M = 20%
C = 0,25pF G = 2% P = +100% - 0%
D = 0.50pF H = 3% S = + 50% - 20%
630V F = lpF
G = 2pF
1 0%
MAR ROMI PRETO
VERDE
MAR ROM
MAR ROM
PRETOLARANJA
BRANCO
VERMELHO
VERMELHO
VERMELHOAMARELO
BRANCO
AMARELO
lM n1%
10KpF (10nF) 4K7pF (4n7) 220KpF (220nF)
10% 20% 10%
250 V 630 V 400 V
I
'I
TRANsisTo'R~S 81POLARES
SERIEtj)Be
'". ,o
EXENPLOS
NPN
BeM6BC047
BC'!I48
Be 549
PNP
BC 556BC557
Be 559
Be 559
EXEMPLO
BF494 (NPN)
SE~~:NPN
,BO ~
6c~
EXEWPLOS
NPN
B013e.
B 0137
80139
PNP
80136
00138
80140
NPN
TIP 29TIPll
TIP41
TIP 49
[X[MPLOS
AXIAL
CAPACITORES ELETROLITlCOS_ = = = = = = I ' l 1 r - - . . . ,
~ r - = - < + c ; J ' U o j . . , . _ r u _ _ _ _ _ J I I
RADIAL
J = 5% Z = + 80% - 20%
K = 10%
EXEMPLOS
4,7 KpF (4n71
22KpF (22nF)
100 pF
10KpF (10n!')
PNP
TIP 30TIP32
TIP 42
CHAVE H- H
seRa
EXEMPLOS
TIC 106 - trc neTfC 126
f~~IN4002
1N400!
1 N 4004
1N 4007
POTENCIOME'TRO
2
~
., e •~~'
1
CIReUITOS
INTEGRAD05
o2, 3 4
VISTOS
556- 741- 3140
LM3BONB - lM 386
01000 ZENER
""'''" ..~ ~
r::JooIMA - EXEMPLOS 1 2 3 4 5 6 7 B '1 2 3 4 5 6 7 e 9
POR CrMA- EXEMPLOS UAA180
I LM3914-LM3915-TOA7000I4001-4011 - 4013- 4093 VISTOS
LM 324t-LM3BQ-4069-TBA820 I 4017-4049- 4060-
FOTO -TRANSISTOR MIC. ELETRETOPILHAS
-.~~+
CAPACITOR VARIAVEL
PUSH- 8UTT0N
1
m2
CERAMI CO
TRI"E~
1 2
PlASTICO
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 6/40
Aqui sao respondidas as cartas dos leitores, tratando exclusivamente de duvidas ou questoes quantoaos projetos publicados em A.P.E. As cartas seriio respondidas por ordem de chegada e de impor-rancla, respeitado 0 esoaco destinado a esta Se9aO. Tambem sao benvindas cartas com suqestoes ecolaboracoes (ideias, circuitos, "dicas", etc.) que, dentro do possfvel, serao publicadas, aqui ou emoutra Se¢cio especffica. 0 criterio de resposta au publicacao. contudo, pertence unicamente a Editorade A.P.E., resguardado 0 interesse geral dos leitores e as razbes de espaco editorial. Escrevam para:"Correio Tecnico", AlC KAPROM EDITORA, D,ISTRIIBUIDORA ,EPROPAGANDA llDA
RUB General OsOrio, 157 - CEP 0121'3 - sao Paulo - SP
"Acho que 0 TABELAO tem um peque-
no erro: 0 CJ. VAAI80 fa consta como
um exemplo de Integrado de 16 pinos,
no entanto, conforme se vi no projeto do
CONTA-GIROS BARGRAPH PlCAR-
RO (COGIBA - APE 26), 0componente
tem, na verdade, 18 pinos ... Aproveitan-do a carta, seguem algumas sugestoes e
pedidos para futuro desenvolvimento e
publicacdo: um "mata-moscas" com alta
tensiio, um "temporizador com display"
(para que 0 decremento do tempo seja
constantemente indicado ...), um "ioniza-
dor ambiental para veiculos" (funcio-
nando sob alimentacdo de J 2 VCC, jaque 0 lOAM de APE I6apenas pode ser
alimentado por uma tomada de CA ... ),
unt "amplificador de antena" para afai-
xa de VHF (os sinais, mesmo proximos aCapital, chegam muitofracos ... ) e - para
finalizar - um "pedido": seria possiveltransformar 0 SVSSEF (APE 8) numa
buzina para carro ..•? Se a modificacdo
for possivel, acredito que teriamos uma
6tima condictio, equivalente a uma "bu-
zina nova" a qualquer momento ... "- Ri-
cardo Watanabe - Santo Andre - SP
o Ric Watanabe (sempre mandando
correspondencias pertinentes, atento e
colaborador. ..) ja tern "cadeira cativa"
aqui no CORREIO ... Quanto ao errinho
no TABELA.O, Voce tern toda razao,
Ric! Agradecemos pela correcao e - no-
vamente - damos os parabens pelo "olho
de lince" (ja foi providenciada a ne-cessaria retificacao ... ). As sugestoes que
Voce ruanda sao todas interessantes, e
foram aurornaticamente "colocadas rna
fila" (que, como Voce sabe, e imensa. ..)para eventual desenvolvimento no nosso
Laboratorio, E so ficar atento (nem pre-
cisamos pedir is so a Voce, que descobre
ate se esta faltando meio milimetro no
dos seguintes passos:
- Primeiro "zenar' a entrada de alimen-
tacao do circuito basico do SUSSEF
(fig. 1 - pag. 7 - APE 8) com urn ze-
ner para 12V x 0,5W, devidamente
protegido por urn resistor de 220R. 0circuito entao passara a funcionar sob
12V, tensao totaImente compatfvel
com os componentes e com a organi-
'zacao do projeto. 0 zener apenas evi-
tara que eventuais "sobre-voltagens'
que surjam no sistema eletrico do vel-
culo possam danificar 0 relativamente
"sensivel" Integrado C.MOS 4060 ...
Segundo, construir urn born amplifica-
dor de potencia, capaz de trabalhar
sob alimentacao de 12VCC. A su-
gestio obvia esta, justamente, no pre-
sente exemplar (n? 30) de APE: use 0
amplificador em '''ponte'' que integraa BUZMU (BUZINA MUSICAL, es-
truturado em tomo de do i s Integrados
TDA2002, exatamente como 0 bloco
esta organizado (ver fig. 1 da materia
que des creve a BUZMU ... ). Considere
o bloco amplificador como "tudo
aquilo" que se encontra do capacitor
de 220 para a "direita", 0 terminal
negativo do tal capacitor deve entao
ser acoplado ao coletor do "ultimo"
BC548 do circuito do SUSSEF (re-
move-se, deste, 0 mic. crista! usado
como transdutor piezo eletrico origi-
nal...).
Pronto! Voce tera a sua inedita "buzina
programavel", cujos sons e sequencias
poderao, a qualquer momento, serem
modificados "ao gosto do fregues" ... !
Como complemento a ideia, os 5 trim-pots originais do SUSSEF poderao ser
substitufdos por potenciometros mini,
com os knobs confortaveImente acessi-
veis ao usuario, de modo que este possa,
no instante que quiser (ate durante a "e-
xecucao" da sequencia sonora ... ) modi-
ficar 0 "programa" ...
"Achei muito engenhosa (como tud
alias, que Voces publicam ... ) a simple
solucdo circuital adotada no DIMME
ESCALONADO DE TOQUE (DES
TOQ - APE 27}••• Construi 0 projeto
que juncionou surpreendentemente ber
no que diz respeito ao "escalonamento"dos niveis luminosos ... Restou, porem
um pequeno problema: parece-me que
gama do ajuste estd um pouco "estreita
demais, de modo que, quando consig
"zerar" completamente a luminosidade
(no hipotetico estado de "ldmpada com
pletamente desligada" ... ) 0 circuito "ru
alcanca" 0 m a x i m o de luminosidade
normalmenie atribuido a ldmpada ... Pooutro lado, quando (estando a ldmpad
no mais potente "degrau" de luminosi
dade ..~) ajusto 0 trim-pot para "luz t
tar', ndo consigo obter 0 estado oposto
ou seja: ldmpada completamente desl
gada, no . digamos - "degrau zero"
Como tenho algum conhecimento do a
sunto, estou preswnindo que 0problema
se deve unicamente a uma questiio de fa
se dos pulsos fornecidos pelo TV
(2N2646) ao TRIAC (TIC226D). Peco
seu auxilio no sentido de "onde e quan
devo mexer" no circuito, para corrigi
esse pequeno problema (ja que no gera
o DESTOQ estd funcionando perfeita
mente ... ). Aproveito para mandar 0me
abraco a Equipe e minhas congratu
lacoes pelo excelente trabalho realizad
nessa publieacao, que ja "mora" no c
racdo de todos os verdadeiros Hobbys
tas de Eletronica ... " - Dr. Fabiano
Queiroz - Belo Horizonte - MG.
Voce intuiu bern, "Doc", a raiz do pro
blema que esta ocorrendo no seu DES
TOQ ... Devido as inerenternente larg
tolerancias des capacitores (notadamen-
te 0 de 33n, entre 0 emissor do 2N264
e a linha de "terra" do circuito ...) e d
parametres do proprio TUJ (sua chama
da "relacao intrinseca" - a nossa "irma
zinha" ABC DA ELETRONICA,"Aula" n2 9, da importantes infer
BBBBBBB8BB88t:"AJBBBBBBBBBBBB~2JBB(
comprimento normal das paginas de
APE ... ) que, mais cedo ou mais tarde a
"coisa pinta" ... Finalrnente, quanta aeventual transformacao do SUPER-
SINTETIZADOR DE SONS E EFEI-
TOS (SUSSEF - APE 8) em buzina decarro, e perfeitamente possfvel, a partir •••••
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 7/40
6
BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBrBlBBBBB
"Bern "na mosca" 0 ESPECIAL VJ-
DEOMAKER (APE 26)! Lido com video
ja faz algum tempo e acompanho (alem
de APE •..) algumas das publicacoes na-
cionais (ja que as "de fora" sao muito
caras ... ) dedicadas ao assunto ... Porem
Sempre interpretamos qualquer crftica em nenhuma delas havia encontrado, ate
como construtiva, Osmar, mesmo quan- agora, urn artigo realmente pr6tico como
do 0 "porta-voz" vern com urn macha- 0 do MIX-A V... Montei 0projeto, atraves
dinho nas miios e urn punhal entre os de urn KIT adquirido diretamente na
dentes . .. Quanto aos CIRCUITINS e Concessiondria EMARK (a principio IDADINHOS, esteja certo de que n a o achei 0 prer;o urn tanto "bravo", mas ..._---------------~
~~t6d#&<l~B9gBI8BBfB,B,
~~:.~~~~~~~~~~~~~~~~~~J;.~ E S Q U E M A S A V U L S O S - M A N U A l S D I E S E R V I C O - E S Q U E M A R I D S ~~ (para SOM, TELEVIS)\Q, VfDEOCASSETE, C~MERA, COP) ~
~ C o ; K : i : S : ~ : A N R t : ~ ~ ~ E ; ~ ~ ; f D ~ : ~ ~ : ~ ~ ; ; ~ ' G : : : : : : : : : : 0 : ) " 0 0 rco, ) ~
~ (Mesa para ajuste de pastes, Sac a cilindros) .:..
~ E S QUE MAT E C A A U R 0 R A ~" Rua Aurora nQ 174/178 - Sta Ifigenia - CEP 0·1209 - Silo Paulo - SP - Fones 222-6748 e ~3-1732 I~I
~~c:c:c:~c:c:c:c:c:c:c:c:c:Cc:c:c:C~
macoes a respeito ...), urn certo "defasa-mento" pode estar acontecendo, com 0
que os limites de atuacao do trim-pot deajuste ficam "deslocados" ... 0 metodamais simples de se corrigir a deficiencia
e modificar 0 valor do proprio trim-pot,
de modo a literalmente "estreitar" ou"alargar" a gama do ajuste (ver fig. A).
Experirnente, entao, valores entre lOOKIt' 1M (0 original e de 220K ...) ate en-contrar aquele que mais "confortavel"ajuste !he proporcione. Condicoes muitoradicais de "defasamento" podem exi-gir, na sua correcao, a modificacao dovalor do proprio capacitor original(33n), porem, a principio, 0 simples re-dimensionamento do trim-pot deveracolocar"as coisas" !lOS eixos. Retribui-mos 0 abraco e agradecemos pelas rna-nifestacoes favoraveis ao nosso traba-lho... Estamos aqui para isso, "Doc"!
•••••"APE estd (como se isso fosse possi-
vel . .•) cada vez melhor, porem estou sen-
tindo Jalta dos "velhos" CIRCUITINS E
DADINHOS ..• Tambemgostaria de ver
uma participaciio direta; mais ativa, dos
Leitores/Hobbystas, na Revista... Sei
que nos participamos, realmente, jd que
a maioria dos Projetos publicados "nas-
cern" de sugestoes e pedidos enviados.
pelos Leitores, porem fico no aguardo de
uma (ja "sugerida" ou insinuada pelos
Produtores de APE ••.) Secdo dos Leito-
res, unicamente destinada as colabo-
racoes e ideias desenvolvidas pelos
Hobbystas ..• Peco que interpretem mi-
nhas propostas com uma critica constru-
tiva, jd que APE, do "jeitinho" que estd,
ja "dd de dez" em qualquer outra publi-
cacdo nacional do genera .••" - Osmar
M. Militello - Cascavel= PR
foram "suprimidos" do organograma deAPE! Con forme ja explicado, tratarn-se
de Secoes tipo "entra quando da" ou se-ja: e necessario urn "buraco" no espacografico da Revista, para que tais blocossejarn inseridos, caso contrarioa manu-tencao das Secoes viria em detrimentodo espaco normalmente destinados a s
Secoes permanentes (obviarnente as de-dieadas aos Projetos e Montagens ...). Etudo, portanto, uma questao unica deprioridade... Voce (e todos os demaisLeitores/Hobbystas ...) deve ter notadoque APE cresceu substanciaImente nes-
ses dois anos e meio de publicacao: aquantidade de paginas ampliou-se,porem esse espaco "conquistado" foiimediatamente preenchido por maisProjetos e urn automatico "avanco" na'propria complexidade relativa das Mon-tagens (temos que crescer junto cornVoces, nunca esquecendo os iniciantes,
mas atendendo progressivamente os queviio se tomando "cobras" ...). Assim,frequentemente, "nao ha onde enfiar"urn DADINHO ou urn CIRCUITIM e atiio sonhada Secao dos Leitores tern,tambem, que aguardar 0 seu convenien-te "buraco" ... Temos certeza que Voce(e toda a "turma" ...) entende 0 nosso es-forco e empenho! Agora quanta a "par-ticipacao ativa" e direta, no presenteexemplar temos urn excelente "gancho":o DESAFIO A CRIATIVIDADE!Voce, e a "tropa" toda, estao automati-camente "convocados" a participacao ....
•••••
depois constatei que urn dispositivo equi-
valente, encontrado pronto em Lojas es-
pecializadas, estava custando 3 vezes
mais...!) e fiquei muito satisfeito com 0
resultado! Estou usando 0 dispositivo na
minha pequena produtora de video (fil-
mo comercialmente casamentos, festas e
eventos ...). Alem do projeto do MIX-AV,
o ESPECIAL VlDEOMAKER trouxeuma serie de explicacoes clarissimas so-
bre conexoes e iruerligacoes dos diver-
sos modulos usados numa produciio de
vtdeo (novamente - na minha opinido
mais completos do que os mostrados em
chamadas "publicacoes de Vtdeo" ...
que muito me ajudaram (e acredito,
tambem a varios videomakers inician-
tes ... ) ..• "Embalado" pelo sucesso nesse
primeiro empreendimento na area, YOU
"choramingar' urn pedido: assim como
fizeram quanta ao Audio , publiquem 0
projeto de urn Misturador de Video que
permita casar duas imagens (dois sinaisde Video), de modo que, na edicdo final,
a gente possa "desvanecer" uma das
imagens, enquanto a outra vai, lenta-
mente, "entrando" ••.Mixlffs desse tipo s6existem importados, tao caros que eu
teria que vender a minha pequena pro-
{
'OO.TRIMPOT@ AI .
"CASAOOR~ o o s
$INCRONI$MOS
au GlRAOOR orSINCIItONI$1IK) ~IO
vio!o I N ~ - -- -- ,
I
00 VIDEO - "I)(E",
vrneo IN(07--,---2
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 8/40
dutora de vldeo para poder comprar 0
tal equipamento ...! Sei que 0projeto ndo
deve ser muito simples, mas acredito que
Voces, genios em tudo 0que diz respeito
a Eletronica, "achariio" uma manei-
ra..." - Emesto Roris Marques - Sao
Paulo - SP
Sabfamos que os "videomanfacos" iriam
gostar do MIX-A V, Ernesto! Aqui napropria Equipe de Producao de APE,todos gostam de "brincar" com video etodos tern 0 seu MIX-A V, utilizando-ofrequentemente nas suas edicoes ama-doras . .. Nao seja tao severo a respeitodas (boas, na nossa opiniao ...) publi-cacoes nacionais dedicadas a Video, jaque todas elas sao - por enquanto - maisdirigidas ao usuario de equipamentodomestico, amador, e nao especifica-mente ao profissional (e muito menos aotecnico ...) de producoes ... Com a naturalevolucao do mercado, 0 incremento na
fabricacao nacional de VCRs, cameras e,complementos, 0 caminho natural levaratais Revistas (assim 0 presumirnos ...) acntrar, paulatinamentc, tambern nasareas do hard ware correspondente ...Achamos que e so urna questao de tem-po. Quanta ao mixer de Video, confor-me Voce mesmo disse, Ernesto, nao setrata de projeto simples, rnuito pelo con-trariol Ao contra rio dos sinais normaisde Audio, que nada mais sao do que nf-veis eletricos variaveis em tensao, pro-porcionais as frequencias e intensidadesdo Sorn, os sinais d'e Video, alern de sernanifestarern em frequencias bern mais
altas (e numa faixa bem mais "larga" defrequencia ...) sao, na verdade, "compos-tos", contendo uma modulacao de "Iu-minancia" (responsavel pelo "claro/es-curo" da imagern, que determinaria asua visualizacao nftida em branco e pre-to ...) e uma de "crorninancia", res-ponsavel pelos sinais proporcionais indi-cadores das cores (Vermelho-Verde-Azul), alern de (e ai reside 0 "no" daquestao ...) importantes informacoes deSINCRONISMO, na forma de pulsosque determinam 0 infcio e 0 fim de cadaframe (sao dezenas, a cada segundo ...)
om "cena" fonnada pelos sinais de lu-rninancia e crominancia' Se esse (impor-tante) SINCRONISMO nao "bater",em nenhurna circunstancia sera possfvelo perfeito "casarnento" de dois sinaisoriundos de diferentes fontes de Video.Nesse caso, em vez do esperado fadeout/fade in ("desvanecimento/surgi-mento") terernos, na tela, urn verdadeiro"embaralhado" de imagens distorcidas,pulsos de cor e de intensidade comple-tamente "malucos", que nao guardaraonenhuma relacao "visual" com as ima-gens que pretencliamos mixar. Assim(ver fig. B) urn mixador de Video exige
complex a circuitagem digital, num bloco
tecnicamente denominado Genlock, ca-paz de "extrair" os sinais de sincronis-mo das diversas fontes e conveniente-mente "casa-Ios" (como que "atrasan-do" 0 que "chega prirneiro", e fazendocom que ele se rnanifeste, na Saida, COI1-juntamente com 0 da "outra" fonte, emperfeito - com 0 perdao da redundancia- SINCRONISMO ...). Outra solucao
circuital usada e a de gerar urn conjuntode pulsos de sincronismo totalmente in-dependente, "arnarrando" os sinais dasfontes de Video a esse SINCRONIS-MO gerado no bloco... Qualquer queseja 0 caminho escolhido, sao necessa-rios circuitos muito especificos, razoa-velmente complexos, de ajuste e "com-portamento" muitO rigorosos e - infe-lizmente - que utilizarn Integrados quenao estao "rolando" por af, nas Lojas,Assim, por enquanto, uma montagem dogenero "escapa" aos postulados deAPE ... Entretanto, ja que "entramos na
area", rnais cedo ou mais tarde "chuta-rernos a gol" (assim que componentes etecnologias inerentes tornem-se dis-ponfveis e acessfveis . ..). 0 Video, emtodas as suas possibilidades, do lazer amais avancada das aplicacoes profissio-nais, e seguramente uma das "pontas"da Eletronica, hoje e no Futuro ... APE"chegara junto", no devido tempo, po-dem crer...
•••••E S/MPLESMENTE A M ELHO R ESCO L
DE ENS /NO A D/STANC /A DO PAis
E /S O S CURSO S :
\ SE VOC E aUER
\\4PRENDER ELETRONICA
-, NAS HORAS VAGAS E
C ANSOU DE PROC URARESC REVA PARA A
Pt.A[J[]S~I _ _ : - - ~PdTEl
CONSElRTACONSERTA' ~ [ELETRON IC~ I~ ~ ~ST~ I~L -
,- - ~ "'~ E LE T R O NIC A D IG l'fA L t'+ I 1VEMPRETOE'B~NC~/ M IC R O PR O C ESSAD O R ES E ___.
I - M IN IC O MPUT AD O R ES ~
7 / / I i I T V A C O R E
PR O JE T O D E C IR C U IT O S \E L E T RON I C OS
Preencna e enVI€ 0 r.upom abaixo
ARGOS IPDTEL
R Cle.:nente Alvares. 247 Sao Paulo SPCaixa Postal 11916. CEP 05090 Fane 261 2305
JR TEL. TELEFONIA Nome
R. Vit6ria, 192 - ~ and. cj. 22
Fone (011) 221-4519
Endereco ,
Cidade . C E P
Curse
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 9/40
B u z i n aM u s i c a l
Na Seeao EMARK-EXCLU-
SIVO de APE n~ 17, mostramos 0
fantastico projeto da CAIXA DE
MUSICA 5313 (CAMU 5313), ba-seada num "Integradinho " especf-
fico, de 8 pinos, que ja contem,
gravada em sua mem6ria, uma- rmi-
sica completa, selecionada pelo
pr6prio fabricante de componente
entre diversos mimeros classicos e
populares conhecidos, agradaveis e
de 6tima aceitacao por qualquer
"ouvinte" medic... 0 projeto que
agora trazemos nao e mais do que
uma CAMU 5313 "vitaminada" ou
cheia de "anabolizantes": a BU-
ZINA MUSICAL (BUZMU) traz,
como micleo, 0 mesmo Integrado
especial (5313), porern acoplado a
urn poderoso amplificador de au-
dio, estruturado "em cima" de In-
tegrados de potencia de facil aqui-'
sicao (e tambem faceis de "circui-
tar", uma vez que exigern pouqufs-
simos componentes extras, para
realizar sua funcao amplificado-
ra...).
"Ajeitando" tudo de forma
ainda mais confortavel e pratica
(para a montagem, a instalacao e 0
lISO •••), a BUZMU inclui a "acei-
tacao " direta de alimentacao em 12
VCC, direcionando assirn a monta-
POTENTE, COMPLETA, COM MELODIA JA PROGRAMADA (EM INTE-
GRADO ESPECiFICO), EXCELENTE SONORIDADE E QUALIDADE
"MUSICAL"! MONTAG EM E INSTALACAO MUlTO FAcEIS ... REQUER
APENAS UM BOM TRANSDUTOR (PROJETOR DE SOM) DE BOA
QUALIDADE E POTENCIA (TIPO "MAGNET,ICO", COM IMPEDANCIA
DE 2 A 8 OHMS). PODE SER USADA EM QUALQUER VEicULO COM
SISTEMA ELETRICO DE 12V, COMO "BUZINA MESIIO", EM CAIRROS,
OU COMO IMPRESSIVO "SIN'AL DE CHAMA'DA" 'EM CAMINHOES DE
ENTREGA OU DESTINADOS A "VENDA VOLANTE" DE PRODUTOS!
gem nitidamente para aplicacao em
vefculos, modules de adequacao da
alimentacao para 0 Integrado es-
pecffico (que requer baixfssirnapotencia e pequenina tensao de
alimentacao) e de "casamento"
com a arnplificacao de potencial
o resultado final, configurado
na BUZMU, foi uma buzina musi-
cal agradavel, potente (35W RMS
ou 50W "de pico" ...), materializa-
da numa plaquinha simples e "des-
complicada", de facOirna instalacao
(nao requer mais do que as co-
nexoes de alimentacao e urn tinico
interruptor de controle ... ), que po-
dera acionar a plena potencia qual-
quer born transdutor eletromagneti-
co comum, tipo "projetor de som"
(especie de "alto-falante" espe-
cialrnente projetado para uso auto-
motivo "externo " ...).
As utilizacoes sao mais do
que 6bvias: como "buzina" mesmo,
controlada por urn simples "push-
button" N.A. (caso em que a
agradavel melodia se manifestara
enquanto 0botao do interruptor es-
tiver prernido ... ) ou como "sinal"
de chamada e propaganda" (nesse
caso tornando-se conveniente 0
usa de urn interruptor comum, que
permite a BUZMU pennanecer ati-
•••••
va por longos perfodos ... ) para pe-
mas e caminhoes de entrega (caso
dos entregadores de botijoes de
gas, nas grandes cidades ... ) ou de
venda direta, tipo "volante ", de
produtos ...
o conjunto de caractensticas
da BUZMU, entao, permite tanto 0
seu aproveitamento "pessoal ", pelo
Leitor/Hobbysta, com a instalacao
no sen carro (ou no do papai, se 0
"velho topar" essas maluquices ... ),
quanta a sua montagem em carater"serni-comercial", com 0 Lei-
tor/Hobbysta construindo, even-
tualmente, diversas unidades para
revenda e instalacao informal, em
vefculos d€ utilizacao comercial
(podera ser 0 feliz comeco de uma
rentavel atividade puramente Ele-
tronica ... ).
CARACTERisTICAS
- Completo modulo de potencia,
com melodia ja programada, es-
pecffico para usa como "buzina
musical" ou como "sinal de cha-
mada" em vefculos de uso comer-
cial.
- Alimentacao: 12 VCC sob 3,5A
(maxirnos).
- Potencia final de audio: em con-
dicoes ideais (inclusive quanta aimpedancia do transdutor utiliza-
do), chegando a 35W RMS ou
50W ("pico"). Sob condicoes
"medias" de utilizacao, uma'
potencia mfnima de 20W RMS
pode ser esperada.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 10/40
MONTAGEM 164 - BUZINA MUSICAL9
- Safda: para transdutor eletro-
magnetico comum (especial para
uso automotivo e/ou "externo"),
tipo "projetor de som", com im-
pedancia entre 2 e 8 ohms (menor
impedancia = maior potencia e
vice-versa ...). NOTA: 0 rendi-
mento puramente acUstico, final,
dependera muito da real qualidade
e adequacao desse transdutor!
- Melodia: ja programada, em
ROM, no Integrado especffico.
Dependendo da "Ietra" final do
c6digo do componente (sufixo),
uma diferente rmisica estara nele
memorizada, porem sempre temas
agradaveis (classicos ou popula-
res).e facilmente "reconhecfveis",
- Execucao da mustca: integral
e contfnua, ou seja: uma vez ener-
gizada, a BUZMU executara toda
a melodia, ao fim do que ficara
uma brevfssima interrupcao, re-
comecando a rmisica, e assim in-
definidamente (enquanto persistir
a alimentacao ou situacao de "li-
gado" no interruptor de controle,
seja este urn push-button, seja urn
tipo "cornum" - liga/fica liga-
do ...).
o circuito da BUZMU tern
seu diagrama esquematico na fig.
1... Gracas ao uso apenas de Inte-
grados especfficos (cada urn na sua
funcao) mais urn tinico transfstor de
"casamento", 0 arranjo tornou-se
extremamente simples e direto, co-
locando a montagem no alcance
•••••
OCIRCUITO
mesmo dos Hobbystas sem muita
pratica (desde que se disponham a
seguir com bastante atencao, as
Instrucoes e Ilustracoes aqui mos-
tradas ... ).
o primeiro bloco do circuito ecentrado no proprio Integrado
"musical" 5313, que nao necessita
mais do que a correta alimentacao,
alern de dois resistores e urn capa-
citor OM5, lOOK e 4u7 ... ) para a
deterrninacao do rftmo e timbre da
melodia nele "gravada" (os valores
estao dentro das faixas recomenda-
das pelo fabricante do componente,
e nao ha muito 0 que "decidir" ou"inventar" a respeito ... ). 05313
necessita de alimentacao em baixa
tensao (entre 1 e 3V) que obtemos,
no circuito, de maneira muito sim-
ples e eficaz: usando uma "pilha"
de dois diodos comuns, IN4148,
diretamente polarizados, valerno-
nos da inerente "queda de tensao"
desses componentes para obter urn
referencial de 1,2 a 1,4V (rigoro-
samente dentro, portanto, das ne-
cessidades do Integrado ... ). Esta
tensao e estabilizada e "filtrada"
pelo capacitor desacoplador de
lOu, sendo que os diodes tern, co-
mo protecao (quanto a corrente ex-
cessiva, uma vez que encontram-se
diretamente polarizados ...) urn sim-
ples resistor de IK (entre os 12Vnominais de alimentacao geral, e 0
bloco centrado no 53l3 ...).
Uma vez corretamente ali-
mentado 0 Integrado, no seu pino 7
manifesta-se ja a "melodia", na
forma de urn sinal de audio bas tan-
te "limpo", bern definido, po rem
de baixo nfvel (nem poderia ser de
outra forma, dada a alimentacao e a
potencia restritas do 5313 ...). Para
adequar 0 sinal as necessidades,
sensibilidades e impedancias dos
dernais blocos, lID1 unico transistor
(BC548) e intercalado, como dri-
ver, tendo seu circuito de coletoc ja
alimentado pelos 12V nominais, e
"carregado" pelo resistor de IK5,
atraves do qual (no proprio coletor
do dito transistor ... ) recolhemos 0
sinal ja devidamente "conforma-
do".
o ultimo bloco do circuito
tambem nao poderia ser mais sim-
ples: dois Integrados especfficos
para arnplificacao de audio em
potencia (desenhados industrial-
mente para usc em aplicacoes au-
tomotivas ...), tipo 2002 (sao varies
os fabricantes, cada urn deles
apondo diferentes c6digos alfabeti-
cos em prefixo, mas mantendo a
"parte numerica" em "2002" ...),
sao organizados em "ponte", cada
Urn deles amplificando lima fase do
sinal, de modo a promover uma
grande extensao na variacao de
tensao nas suas safdas (pinos 4),
com 0quea potencia final pode ser
facilmente "rnultiplicada" (em re-
lacao a apresentada por apenas urn
2002, em ampl'ificacao simples ...).
o conjunto de resistores/capacito-
res acoplado aos terminais de en-trada inversora e nao inversora (pi-
no I e 2) dos Integrados amplifica-
dores, determina nao s6 urn perfeito
"casamento" e distribuicao do sinal
a se c amplificado, como tambem 0
pr6prio ganho geral do bloco.
Observem que - tratando-se
de metodo de amplificacao em
+
c o 3 4 8 4JJ71q.
I16v
< :-;Z
EIV6
+10,u 716v i 2
c ov 5vz
IK 12v
~~~~--~~~~~----.-~~~3A(MIN
Fig. 1
2- Bn..
50w- (MIN1 1 +lioon1220JJI I 25v
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 11/40
10MONTAG EM 164 - BUZINA MUSICAL
"ponte", 0transdutor finaltalto-fa-
lante pr6prio, ou "projetor de
som" ...) nio pode ter um dos seus
"polos" referenciado it linha de
"terra" (negativo da alimentacao),
como seria convencional num bloco
"simples" de amplificacao! E for-
~ que 0 alto-falante receba seus
sinais atraves de dois condutores
independentes, cada um deles liga-
do it safda de urn dos dois Integra-
dos da "ponte".
A alimentacao geral (12 VCC
sob picos absolutos de 3,5A) e di-retamente "puxada" do sistema ele-
trico do vefculo, com a simples e
iinica intercalacao do interruptor de
controle (tipo pusiH>utton N.A. no
caso de utilizacao como "buzina"
do tipo "liga-desliga", para utili-
~iio como "sinal de chamada" ... ).
Dois capacitores (urn eletrolftico de
220u e urn poliester de lOOn) desa-
coplam e contribuem para "filtrar"
essa alimentacao, evitando inte-
racoes com a normal "poluicao"
eletrica presente no sistema eletrico
de carros, caminh6es, etc.
Desde logo vamos avisando:o "n6" da questao e 0 Integrado
especffico KS5313, sem 0qual na-
da feito ... Trata-se de um compo-
nente de fabricacao "Samsung"
que, de uns tempos para agora, tern
surgido com certa frequencia no
nosso mercado varejista. De qual-
quer maneira, a Secao EMARK-
EXCLUSWO, pelo seu proprio
"espfrito" (0 LeitorlHobbysta assf-
duo ja sabe as "regras" ...) tem a
informal garantia da Concessiona-
ria citada (EMARK) de que 0com-ponente encontra-se disponfvel,
enquanto durarem seus estoques,
porem exclusivamente como parte
integrante dos KITs (conjuntos
completos de componentes para as
montagens, conforme Anuncios que
o Leitor/Hobbysta encontra em ou-
tra parte da presente APE ... ). As-
sim, quem pretender levar a "co i-
sa" por conta propria, tera que an-
tes - por seguranca - fazer urna
pesquisa nos seus fornecedores e
varejistas, quanta it disponibilidadedesse componente. NAO COME-
CEM a adquirir as demais pecas
••••••
OS COMPONENTES
II LISTA DE PECASI
• 1 - Dissipador (alumfnio) com
a r e a de 100 em", para os
Integrados
• - Fio e solda para as ligacdes
.1 - Circuito Integmdo (especf-
fico, scm equivalencies)
KS5313 (qualquer letra em
sufixo).
• 2 ~CircuitosTDA2002
(LM2002,
LM383, etc.)
• 1- Transistor BC548 ou equi-
valente
.2 - Diodos ]N4148 ou equiva-
Ientes
.2 - Resistores 470R x 1I4W
.1 - Resistor lK x U4W
• 1 - Resistor 11<:5x i/4W
• 1 - Resistor lOOK x 1/4W
• 1 - Resistor IM5 x 1I4W
• 1 - Capacitor (poliester) IOn• 1 - Capacitor (poliester) lOOn
I
• 1 - Capacitor (eletrolftico) 2u2
x 16V (ou tensao maior)
• 1 - Capacitor (eletrolttico) 4u7
x 16V (ou tensao maior)
.2 - Capacitores (eletrolfticos)
IOu x 16V• 1 .,.Capacitor (eletrolftico) 22u
x 16V
• I - Capacitor (eletrolftico)
220u x 25V
• 1 - Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem(8,3 x 4,0 cm.)
Integrados
ou equivalentes
uPC2002,
OPCIONAiSlDlVERSOS
sem antes obter a certeza de que 0
KS5313 pode ser conseguido ...
Con forme ja foi dito, 0fabri-
cante programa diferentes melodias
nesses Integrados, indicando-as
atraves de uma unica letra aplicada
em sufixo ("depois") do c6digo
basico. Assim, apenas 0 titulo de
referencia (sera muito diffcil 0Lei-
tor/Hobbysta encontrar exalamente
a meIodia que quiser ... ), af vai umapequena Lista (nao forma a totali-
dade das opcoes):
melodia
• 1 - Transdutor eletromagneticoespecffico para uso auto-
motivo e/ou "externo"
("projetor" de som), Tra-
ta-se de urn alto-falante do-
tado de difusor exponencial
(popularmente chamado de
"corneta"), com impedful-'
cia de 2, 4 ou 8 ohms (me-
nor impedancia, maior
potencia final na BUZ-MV •.. ) para urna potencia
de 50W (mfuima).
• I - Interruptor para controle da
alimentacao/funcionamen-
to. Se a utilizacao preten-
dida for mesmo "buzina",
deve ser urn pusb-buttoo
N.A. No caso da utiliza~ao
como sinal de "chamada"
ou publicidade volante, 0
interruptor pode ser comum(alavanca, bolota,etc.), ti-
po "Iiga-desliga" ...• 1 - Caixa (VER TEXTO)
de potencia podem ser obtidos fa-
eilmente, originarios de diversos
fabric antes e procedencias (0 prefi-
xo do c6digo basico "2002" p«te
variar, mas isso nao tern impotari-
cia), inclusive sob 0 c6digo dife-
rente de LM383, tratando-se todos
de equivalentes diretos. Transistor
e diodos tambem admitem varias
equivalencias sem problemas .
o unico (e "eterno" ) cui-dado do Leitor/Hobbysta, deveradirigir-se paracorreta .identificacao
dos terminais dos componentes po-
larizados (Integrados, Transistor,
Diodos e Capacitores Eletrolfticos),
eventualmente consultando 0 TA-
BELAo permanente de APE, na
busca do necessario auxflio... No
mais, as ilustracoes da presente
materia complementam muitobem
as informacoes visuais necessarias
e basta urn pouco de atencao para
nao "dancar" ...
•••••
KS5313N
KS5313P
KS5313R
KS5313Q
KS5313S
KS5313T
Minueto de Bach
Valsa do Cuco
Oh! Susanna
Lar Doce Lar
Big Ben
For Elise
As demais pecas "nao tern
segredo" '" Mesmo os Integrados
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 12/40
MONTAGEM 164 - BUZINA !MUSICAL1
A MONTAGE!M
o passo inicial e a confeccaoda placa especffica de Circuito Im-
presso, cujo layout, em tamanho
natural, esta na fig. 2. 0 padrao esimples e pouco "congestionado"
com 0que mesmo 0Hobbysta ain-da sem muita pratica, conseguira
levar a born tenno a realizacao de
tal substrato ... Os que optarem pelo
(pratico) sistema de KITs (que po-
dem ser adquiridos confortavelmen-
te, pelo Correio - ver Cupom em
outra parte da Revista ... ), obvia-
mente "fugirao" dessa pequena
mao de obra, ja que os conjuntos
incluem a placa prontinha, furada,
protegida e demarcada ... De qual-
quer maneira (respeitados os cuida-
dos normais, exaustivamente men-
cionados nas materias ja publicadas
em APE) a confeccao da placa nao
e urn "bicho de sete cabecas" ...
A fig. 3 da importantes com-
plementos informativos, quanta aosIntegrados de potencia 2002, sua
aparencia, disposicao de pinagem e
estilizacao adotada no "chapeado"
da presente materia.i. Por fora 0
2002 parece urn transfstor de
potencia comum, da serie "TIP",
porem apresentando .nada menosque 5 "pernas" (os transfstores rem
3...). Como 0 espacamento de tais
pernas e muito "rente", de forma
alternada a I!!, 3!! e 5!! "pernas"
rem "joelhos", ou seja: uma dobra
em angulo reto, "para a frente", de
modo a convenientemente separa-las da- 2!! a 4!!. Observem que essa
contagem deve ser feita olhando-se
o componente de frente, com as
"pernas para baixo" e com a lapela
metalizada "para tras" ... E tambem
importante notar que 0pino central(3!! "perna") encontra-se interna-
mente ligado it propria lapela meta-
Iica e dissipacao e, coincidente-
mente, refere-se it ligacao do nega-
tivo da alimentacao ... Isso facihta e
descomplica bastante a incorpo-
racao de dissipadores ao compo-
nente, sem 0excesso de cuidados
quanta it isolacao, que normalmente
devem ser tornados (veremos isso,
adiante ... ).
Na fig. 4 temos 0''chapeado''
da montagern, com a placa vista pe-10 lado nao cobreado, todas as pe-
cas colocadas. Observar, princi-
Fig. 2
Fig. 4
NAo ESQUECER: (5 proibido ten-
tar usar a "massa" ou chassis do
vefculo como urn dos condutores ao
projetor de som, ja que esse tipo de
"retorno" eletrico nao pode ser
usado em circuitos de amplificacao
com Safda em "ponte" (caso da
BUZMU). Assim, obrigatoriamente
deverao existir dois condutores in-dependentes, entre os pontos "F-F"
da placa e 0projetor de som...
Ainda na fig. 5 temos 0 dia-
grama de instalacao do dissipador.
Estepode abranger, mecanica e el-
tricamente, os dois Intregrados de
potencia, ja' que - conforme expli-
cado anteriormente - as lapelas
metalicas referem-se it propria co-
nexao do negativo da alimentacao
(pinos 3 dos Integrados ...)Tambem
se 0 tal dissipador trocar ou fizer
contato com a "massa" metalica dovefculo, isso nao constituira perigo
ao circuito, ja que - eletricamente -
e "af mesmo" que eles deveriam
estar ligados!
TDA2002
/_METAL
~NOTIT CHAPEADO
Fig. 3
palmente: posicao do 5313, posicao
dos 2002, posicao do trcnsfstor e
diodos e polaridade dos eletrolfti-
cos... Os demais cuidados sao 6b-
vios, mas vale citar: atencao para
nao trocar de lugar capacitores e
resistores, quanta aos respectivos
valores, 0 que pode invalidar 0
funcionamento do circuito ...
•••••
INSTALACAo, DISSIPADORES,
UTILIZACAo ...
Sao-poucas (e diretas) as co-
nexoes externas a placa, que ja
compreendem a propria instalacao
final da BUZMU ... A fig. 5 da os
detalhes: as conexoes de alimen-
tacao sao 6bvias, devendo no uso
automotivo 0 terminal "-" ser Iiga-do, simplesmente, a urn ponto
qualquer do chassis do vefculo,
normalmente sob potencial de "ter-
ra" ou negativo da alimentacao ge-
ral. 0Ponto "+" deve ser levado
aos 12V positives do sistema ele-
trico do vefculo, intercalando-se
nesse ramal 0"push-button" ou in-
terruptor (dependendoda conve-
niencia e do tipo de uso pretendi-
do... ).
Dos pontos "F-F" sao "pu-
xados" dois fios (ou urn cabo para-lelo ...) aos terminais do transdutor,
sem preocupacoes de "polaridade".
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 13/40
12MONTAGEM 164- BUZINA MUSICAL
DISSIPADOR ACOPLADO
~ AOS"2002"
, n (VER TAMBEM FIG. )
BUSMU F F T VE~LO
LADO DOS 12v
COMPONENTES II J A ( hi IN.)
+ ~~O----~~
.......~ ~~ ~ __J
TRANSOUTOR PI ~O w2-4-8A
I3,0
LA LU . . I NI O
----/0------OPCIONAL
Fig. 5
DlSSlPlADORE""C'
PLACA
(LADO oo s COMPONENTE . s 1 Fig. 6
Quante ao dissipador, desde
que apresentando uma area de ra-
di~ao equivalente a solicitada na
LIST A DE PE<;AS, sua forma nao
tern importancia.i. Quem quiser -
inclusive - compactar bern a "coi-
sa", podera usar 0artiffcio mostra-
do na fig. 6 (ao inves do dissipador
comercial, com aletas, exemplifica-
do na fig. 5...), onde urna simples
chapa de alumfnio nao muito fmo
(1 a 2 mm de espessura e umaboa ...), medindo cerca de 8 x 4 x 3
em. podera ser dobrada em "L",
fixada aos integrados e acomodada
de modo a "cobrir" a placa (agora
scm tocar em nenhum dos compo-
nentes, e muito menos nas areas
cobreadas da placa, pam prevenir
"curtos" ...). Com isso 0 conjunto
formara urn "sandufche " compacto,
ocupando muito pouco espaco onde
for decidida sua instalacao,
Deixamos propositalmente pa-
m 0 fim a questao "caixa", justa-mente porque 0 container, suas di-
mensoes e forma, dependerao muito
do arranjo mecanico de dissipacao
escolhido e utilizado pelo monta-
dor ... Sao varias as caixas, inclusi-
ve padronizadas, a disposicao do
Leitor nos varejistas especializa-
dos, e que poderao perfeitamente
abrigar "profissionalmente " a mon-
tagem da BUZMU... Recomenda-
mos que 0 container seja ~co,
bern resistente, e que inclua facili-
dades de fixacao (via grarnpos, Ia-pelas ou bracadeiras ... ). Lembra-
mos ainda que, no caso .de caixa
metalica, nada impede (muito pelo
contrario), que seu pr6prio "corpo"
faca parte da area de dissipacao de
calor necessaria aos Integrados de
potencia, sem que qualquer cuidado
excepcional de isolacao ·se tome
necessario (ATEN<;Ao: isso "s6
vale" pam circuitos corn 0 2002
cuja face metalizada corresponde,
eletricamente, a propria conexao do
negativo da sua alimentacao ... ).
A instalacao e utilizacao fi-
nais ja terao ficado mais do que
6bvias. Fixa-se a caixa com 0cir-
cuito onde for conveniente, pren-
de-se 0 projetor de som de modo
que sua "oorneta" aponte pam a
frente (escondido dentro da lataria,
no caso de "buzina", ou aplicado
sobre 0teto do vefculo, no caso deuso como "chamada publicita-
ria" ... ) e instala-se 0 push-button
ou interruptor no painel do vefculo,
em ponto confortavel ou aciona •
mento pelo motorista ...
Entao, e s6 "apertar 0
botao" ... Em qualquer caso a me-
lodia sempre "comecara do infcio";
prolongando-se enquanto 0 inter-
ruptor estiver "fechado" ... Se este
assim pennanecer, ap6s a execucao
de toda a musica, esta se repetira
automaticamente (com urna peque-na pausa, apenas manifestada pam
"separar" os compassos musi-
cais ... ).
Urn "toque" final: confonne
foi mencionado diversas vezes,
quanto menor for a impedancia do
transdutor, maior sera a potencia
fmal... Assim, , DOS limites de 2
ohms podemos esperar os "picos"
de 50W••. Ja sob impedancias de 4-ou 8 ohms, a potencia final sera
proporcionalmente menor (rnais
ainda assim suficientemente "bra-va" para os fins fI que se destina a
montagem ... ). (lhs('l ICIII que no
uso como "sinal de chamada pub li-
citaria", nada impede que dois
tmnsdutores ck 4 ohms «ada, em
paralelo (resullando IIIWI unpedan-cia final de 2 ohms) seja utilizados,
carla urn Com seu projetoi ,"corne-
ta") voltado para uma diro.a«, de
modo a "espalhar" ao maximo a
melodia (e isso que se quer, no ca-
so, nao...?).
•••••
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 14/40
P l r o t e t o rI P I L a m , p a d aI n c a n d e s c e n t e
o PROTETOR PILA.MPADA
INCANDESCENTE (PROTE-
LAMP, para simplificar ...) e 0 tipo
do projeto meio "diffcil de acredi-
tar", a princfpio, simplesmente
porque seu funcionamento e funcao
situam-se "ao contrario"... Expli-
cando: a prova de que 0 PROTE-
LAMP e efetivo consubstancia-se
quando ... NADA ACONTECE! A
sua presenca, junto a instalacao de
uma (ou mais, dentro dos seus limi-
tes de potencia ... ) lampada incan-descente comum (de filamento),
evita ou retarda enonnemente a
"queima" da dita liimpada! Assim,
supondo que uma determinada lam-
pada tenha uma "vida util" estatis-
ticamente levantada e prevista para
1000 horas, com 0PROTELAMP
sua durabilidade media podera che-
gar a 4000 ou mesmo a 5000 horas,
seguramente!
E certo que para aplicacoes
mais "modestas", 0PRdTELAMP
pode demorar muito a tomar-seeconomicamente valido ... Se 0 caro
Leitor/Hobbysta instala-lo na pro-
tecao de urn mero abajur dotado de
MINI-CIRCUITO SIMPLES E EFETIVO, VERDADEIRO PROTETOR "AN'-TI-QUEIMA" PARA LAMPADAS INCANDESCENTES COMUNS (DEFILAMENTO) COM POTENCIAS DE ATE 500W (EM 110V) ou ATE1.000W (EM 220V). IPROPORCIONA EiNORME "SOBRE-VIDA" AsLAMPADAS (Que DURARAo, NO MINIMO, QUATRO A CINCO VEZESMAIS...), ALEM DE REPRESENTAR IMPORTANTE FATOR DE SEGU-
RANCA PARA LOCAlS ONDE UMA EVENTUAL "QUEIMA" DE LAM-PADA POSSA CAUSAR CONSIDERAVEL DANO OU PREJUfZO! BAI-XO CUSTO ("PAGA-Se" A SI PR6PRIO ElMPOUQUfSSIMO TEMPO...),MONTAGEM FACIUMA E INSTALACAo SUPER-SIMPLES (TEM s6DOIS TERMINAlS E BASTA INSERI-LO Ell SERlE COM 0 INrrERRUP-TOR NORMAL DA LAMPADA A SER PROTEGIDA...). PROJETO SU-PER-vALIDO PARA INSTALADORES, EL,ETR,ICISTASCOMERCIAIS EINDUSTRIAlS, ETC.
uma liimpada de 25W (que apenas e
ligada e desligada uma vez a cada
24 horas ... ), e provavel que somen-
te ap6s alguns anos 0 dispositive
venha a provar sua eficacia e justi-
ficar 0 seu valor. Ja, entretanto, na
protecao de uma ou mais lampadas,
totalizando centenas de watts, ins-
taladas num almoxarifado ou dep6-
sito industrial (normalmente ligadas
e desligadas muitas vezes a cada
expediente diario ... ), em pouqufs-
simo tempo 0 PROTELAMP estara"pago" s6 com a economia gerada
pelo enorme espacamento entre as
trocas de Iampadas queimadas
(alem de que, liimpadas de alta
potencia sao desproporcionalmente
mais caras do que as Iampadlnhas
de "botar junto a imagem de Santo
Antonio" ... ).
o circuito e fundamentalmen-
te simples, usando com inteligencia
e praticidade as especiais carac-
terfsticas de componentes eletroni-
cos de facil aquisicao e de custonao muito "bravo". A montagem e
tambem muito simples, e a insta-
lacao, nem se fala ... 0PROTE-
LAMP e pequeno 0 suficiente paraser normalmente "embutido" nas
instalacoes eletricas ja existentes,
alern de nao exigir alteracoes nas
ditas instalacoes (basta anexa-Io,
em serie, com 0 interruptor que
normalmente controlava a(s) lam-
pada(s) que se pretenda prote-
ger ...). 0nfvel de potencia da(s)
liimpada(s) situa-se em pariimetros
muito bons, podendo chegar ate a
500W em 110V ou ate l000W em
220V (0 PROTELAMP, em sf, e
basicamente "bi-tensao ", ou seja:pode trabalhar, sem nenhuma modi-
ficacao ou chaveamento, indiferen-
temente em redes C.A. de 110 ou
220V, com a tinica substituicao de
alguns resistores comuns, conforme
veremos ... ).
Eletricistas e instaladores po-
fissionais "verao ", imediatamente,
"urn monte" de oportunidades apli-
cativas validas para 0dispositivo ...
Desde ja, contudo, podemos adian-
tar algumas utilizacoes muito
atraentes, em termos puramente "e-conomicos": as Iampadas especiais
de filamento (tipo flood) usadas na
iluminacao de esttidios fotograficos
ou para filmagens de vfdeo, sao ca-
ras e tern uma "vida util" ineren-
temente curta... Com 0 PROTE-
LAMP, sua durabilidade sera lar-
gamente "encompridada",. gerando
substancial e irnediata economia!
Desde que "cabendo" nos limites e
parametres do PROTELAMP,
qualquer liimpada de filamento
(mesmo hal6genas ou de quartzo)podera confortavelrnente "usu-
fruir" da longevidade proporciona-
da pelo dispositivo! Tambern em
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 15/40
MONTAG EM 165 - PROTETOR P/LAMPADA INCANDESCENTE1
lugares onde Iampadas de boa
potencia (e cuja iluminacao seja
importante, por fatores de seguran-
ca ...) sao constantemente "chavea-
das" (ligadas ou desligadas), 0
PROTELAMP mostrara seu valor,
com certeza!
No item "0 CIRCUITO"(depois das "CARACTEruSTI-
CAS" ... ) serao dados os detalhes e
"razoes" do funcionamento do apa-
relho que, se usado dentro dos limi-
tes e condicoes propostas, apresen-
tara uma durabilidade quase "infi-
nita" (salvo bravfssimos trasientes
I de tensao ou graves "curtos" na
instalacao, fatos que - entretanto -
podemocorrer "com ou sem" 0
PROTELAMP la; ..).
•••••CARACTERisTICAS
- Circuito de protecao para Iampa-
da(s) incandescente(s), funcio-
nando pelo princfpio de inibir 0
"disparo" da lfunpada quando a
tensao momentanea da C.A. en-
contrar-se pr6xima dos "picos"
(no instante de "ligacao" da lam-
pada).
- Potencia maxima da(s) lampa-
da(s): ate 500W em llOV ou atel000W em 220V (c/dissipadores).
Sem dissipadores (0 que diminui
o volume ffsico ocupado pelo cir-
cuito) os limites ficam em 300W
(1IOV) e 600W (220V), respecti-
vamente.
- Tensao da rede C.A.: 110 ou
220V (com simples alteracao dos
valores de 4 resistores comuns, no
circuito) - VER TEXTO.
- Instalacao: circuito tipo "serie" ,
dotado de apenas 2 terminais nio
polarizados (fica "entre" a lam-pada e 0 interruptor).
- Estatfsticas de atuacao: Testes de
Laboratorio, com "vida acelera-
da" da lampada "cobaia", simula-
ram cerca de 10 anos de usa (con-
siderando a media de 5 "acendi-
mento" diaries ...), com a lampada
vencendo 0 Teste em condicoes
plenamente funcionaisl Extrapo-
lando dados e mesmo consideran-
do fatores outros que normalmen-
te levam a "queima" da lampada,
pode-se prever uma duracao me-dia cerca de 4 a 5 vezes maier,
com relacao a uma lampada nao
protegida.
•••••
OCIRCUITO
A fig-.1 mostra 0simples dia-
grama do circuito do PROTE-LAMP, em seus dois m6dulos
simetricos e opostos (em polarida-
de), de modo a promover 0controle
de acionamento mornentaneo da
Iampada em ambos os cicIos da
C.A. Cada urn dos modules e for-
mado por urn SCR (Retificador
Controlado de Silfcio), cornponen-
tes de "mao unica", capaz, portan-
to, de determinar 0chaveamento da
lfunpada em apenas um dos semi-
cicIos da C.A. (ja que os ditos
SCRs encontram-se, no circuito,opostamente polarizados ... ).
No comando do disparo de
cada Retificador Controlado, temos
urn transistor, dotado de urn resis-
tor/carga de coletor com valor
compatfvel com a tensao da rede
(220K para 110V ou 470K para
220V). Esses resistores estao di-
mensionados para manter a dissi-
pa<;:iio dos transfstores em nfveis
apropriados, em funcao das tensoes
de trabalho relativamente altas ...
Alem disso, sao utilizados transfs-tores BC546 que, na sua "serie",
sao os capazes de trabalhar sob as
mais elevadas tensoes entre cole-
tor/emissor, de modo a prevenir
danos aos componentes ..,
Os terminais de "gatilho" ou
gate dos dois SCRs recebem sua
polarizacao justamente do coletor
dos transfstores. As bases dos
transfstores recebem sua polari-
zacao do divisor de tensao formado
por resistores de lK e lOOK (rede
de 11OV) ou de IK e 220K (rede
de 220V).
Ate af, tudo muito simples,
com cada bloco respondendo poropostas polaridades, no chavea-
mento de potencia da(s) Iampadats)
controlada(s). Vejamos agora como
e por que a "coisa" funciona ... Ini-
cialmente podemos, a cada semi-ci-
clo da C.A., simplesmente "igno-
rar" 0bloco que esta opostamente
polarizado, ja que neste, durante tal
semi-dolo, nada atua (em termos de
passagem de corrente, a qualquer
nfvel.i.). Analisemos, portanto,
-apenas 0bloco que, "naquele mo-
mento" (semi-ciclo "favoravel" ...)pode conduzir suas correntes e po-
larizacoes ...
iEnquanto a sen6ide da C.A.
"sai" do "zero" incrementa-se ate
cerca de 80V (em 220) ou ate
aproximadamente 40V (em 110), os
resistores de lK e 220K (ou lOOK
determinam, para a base do respec-
tivotransfstor, uma polarizacao in-
ferior ao "degrau" de tensao (nun-
ca maior do que 0,6V) suficiente
para "ligar" 0dito transistor. Nes-
se caso, 0 coletor/emissor dotransistor agem como urn percurso
de muito elevada resistencia, pro-
porcionando ao "divisor de tensao"
formado com 0 resistor de carga
(470K' ou 220K) , polarizar 0 gate
do correspondente TRIAC de modo
a colocar 0 SCR em conducao ..
Assim, se quando a lfunpada for
INT.
,. .e -:" o-----r::::?\_---,I ~ I
: LAMP. :
I MAX ~ ~OOW (l1 01 II .. IOOOw(2tOI I
I I
I
o/\..r C .A . .
I
-----= - ~--=-- - --- - _...Fig. 1
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 16/40
16MONTAGEM 165 - PROTETOR P/LAMPADA INCANDESCENTE
"ligada", a tensao momentanea na
rede for de ate 40V em 110 ou ate
80V em 220, a dita lampada sera
imediatamente energizada ...
Situacao diferente ocorre
quando, no momento de "Iigacao"
da liirnpada, 0 momentiineo nfvel de
tensao na sen6ide for maior do que
40V em 110 ou 80V em 220...Nesse caso, 0 divisor de tensao
responsavel pela polarizacao de ba-
se do transfstor fornecera nfvel su-
ficiente para "Iigar" 0 dito eujo,
com 0 que 0 gate do respectivo
SCR permanecera praticamente a
urn nfvel de tensao equivalente ao
do catodo desse componente (SCR
desligado, portanto). Assi.m, se a
tensao momentanea na rede estiver
em ponto igual ou superior a menos
da metade do valor de pico, a lam-pada simplesmente n30 e disparada(tendo que "aguardar" 0recomeco
do cicIo, quando entao as con-
dicoes de polarizacao permitirao 0
"disparo" do SCR ...)!
Lembrando agora que 0 SCR
e urn interrupter controlado com
"memoria", eu seja: depois de
"disparado", apenas pode ser cor-
tado "eerando-se'":a tensao entre
anodo e catodo, e tambem nao es-
quecendo que 0 circuito do PRO-
TELAMP s6 "concorda" em "Ii-
gar" inicialmente a lampada, jus-
tamente pr6ximo do "zero" da
C.A., temos urn conjunto de con-
dicoes absolutamente perfeito: uma
vez "ligada", a Iampada assim fi-
cara, indefinidamente, enquanto
houver energia C.A. no sistema,
porem ela s6 "Iiga" num instante
em que 0 mornentaneo nfvel de
tensao na sen6ide esta ainda pr6-
ximo ao "zero" (caso contrario 0
circuito "espera" uma fracao -sem-
pre menos de 11120- de segundo,
ate autorizar a corrente a atingir 0
filamento da dita Iampada ...).
Os blocos opostos, em "espe-
lho" (quanto a momentanea polari-
dade da C.A.), permitem controlar
identicamente cada "Iado " da
C.A., estando permanentemente
"de plantae" no aguardo que 0 in-
terruptor seja ligado para exercer 0
seu importante trabalho!
as lirnites de potencia estao
dimensionados pelas pr6prias ca-
racterfsticas dos SCRs (que saounidades TIC106D, para 400V x
SA). Como na verdade cada urn dos
Retificadores Controlados apenas
atua em metade do tempo corres-
pondente a urn cicIo completo da
C.A., temos ainda uma boa margem
de potencia media, mesmo colo-
cando os SCRs pr6ximos dos seus
limites... 0 unico requisite e apli-
car-se (nesses casos "extremes" de
potencia ... ) dissipadores terrnica-mente acoplados aos SCRs, de mo-
do a dissipar 0 (moderado) calor
neles gerado ...
Observem finalmente que a
adequacao do circuito ao funcio-
namento em redes de 110 ou 220V
dependera, unicamente, dos valores
de alguns poucos resistores, que
dirnensionam os divisores de tensao
responsaveis pelas polarizacoes de
base dos transfstores, e tambem as
"cargas" de coletor ... Em todos os
casos, os vaiores ENTRE PAREN-
TESES referem-se a quantificacao
para rede de 110V, enquanto que
os valores normal mente inscritos,
destinam-se ao dimensionamento
para redes de 220V.
Devido ao arranjo rigorosa-
mente simetrico e complementar do
circuito, os terminais de aplicacao
("S~S") nao sao, obviamente, pola-
rizados, nao sendo necessaria ne-
nhuma preocupacao no momento da
sua ligacao (basta "enfileirar" 0
PROTELAMP no "carninho" lam-
pada/interruptor/C.A. (na verdade,
em qualqner ponto desse carni-
nho...).
•••••
OS COMPONENTES
Sao poucos (e comuns ... ) os
componentes do PROTELAMP.
Urn ponto que merece especial
atencao e 0 que se refere a dissi-
~ de alguns dos resistores (que
devem ser para 2W, considerando 0
funcionamento super-prolongado
inerente as lampadas, controla-
das ...). Conforme temos advertido
em varias oportunidades, quando
uma LIST A DE PE<;AS indica, pa-
ra resistores, uma dissipacao "X",
podem serusadas pecas (respeitado
o valor 6hmico) para uma dissi-
pacao "rnaior do que X" (nunca
"menor "..; ). Assim, na impossibi-
lidade de encontrar resistores para2W, unidades para SW tambern po-
derao ser utilizadas (havera algum
LlSTA DE PE<;AS
• 2 - SCRs TIC 106D ou equiva-
lentes (400V x SA)
• 2 - Transfstores BCS46 , ou
equivalentes (tensao cole-
tor/emissor maxima de 60V
ou mais...)..2- Resistores lK x 1/4W
.2 - Resistores lOOK x 2W (A-
TEN<;Ao a "wattagem")
• 4 - Resistores 220K x 2W (A-
TEN<;Ao a "wattagem")
• 2 - Resistores 470K x 2W (A-
TEN<;Ao a "wattagem")
- NaTA: apresente LISTA in-
clui todos os resistores even-
tualmente necessaries, seja a
montagem do PROTELAMP
destinada a funcionar em rede
de 110V, seja em rede de
220V. A correta utilizacao dos
componentes/valores deve ser
feita de acordo com as indi-
cacoes do esquema/chapea-
do/instrucoes - VER TEXTO.
• 1 - Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(S,3 x 4,0 cm.)
• 2 - Dissipadores (pequenos e
pIanos), area minima de IS
cm2 cada, de alumfnio, pa-
ra os SCRs
• - Cerca de 20 ou 30 ern. de
cabo grosso (n~ 14 ou 12)
para as conex6es de Safda
do PROTELAMP.
OPCIONAIS/DIVERSOS
.2 - Conjuntos de parafu-
sos/porcaslbuchas isolado-
ras para fixacao dos dissi-
padores aos SCRs.
• - Parafusos, porcas e afasta-dores isolados, para fi-
xacao da pr6pria placa do
circuito, no local de insta-
lacao.
problerninha de "aperto " na placa,
mais ainda assim "caberao" ... ).
Outro ponto importante a respeito
dos RESISTORES:
- Tanto no "esquema" (fig. 1
quanta no "chapeado" (fig. 3), os
valores estao originalmente di-mensionados para rede de 21DV
Se 0PROTELAMP destinar-se ao
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 17/40
MONTAG EM 165 - PROTETOR P/LAMPADA INCANDESCE~HE
trabalho em rede de 11OV, de-
verao ser usados os componentes
com valores demarcados entre
parenteses. Isso e importante nao
s6 para 0 funcionamento do cir-
cuito, como tarnbem para a pr6-
pria "integridade" dos componen-
tes, notadamente os transfstores.
Falando nos transfstores, em-
bora sejam componentes de linha
"comurri", da onipresente serie
"Be", e born notar que seus para-
metros Vceo (maxima tensao entre
coletor/emissor) nao podem ser
rnuito baixos (no caso de se esco-
lher umequivalente ...), devendo si-
tuar-se em 60V ou mais, para ga-
rantir 0 "trance" de tensao que as
componentes normalmente terao
que "aguentar", em funcionamen-to. Quanto a potencia, tratam-se de
transfstores de "baixa", fisicamente
pequenos, e sem problemas de dis-
sipacao (com os valores dos demais
cornponentes dimensionados de
acordo ... ).
Os Retificadores Controlados
de Silfcio (SCRs) originalmente in-
dicados apresentarn limites de
400V x SA, mais do que suficientes
para a aplicacao, Quem quiser ten-
tar 0 usa de equivalentes, podera
faze-lo, dentro de tais limites ...Nao se recomenda 0 usa de SCR
mais "bravos", pois estes poderao
necessitar de correntes de gate dez
vezes maior (caso dos SCRs da li-
nha "116" au "126") com 0que os
valores resistivos calculados para 0
circuito se mostrarao muito altos
para pennitir as necessarias polari-
zacoes, Como esses valores
tambern nao podem ser "baixados"
I ' sem com isso "estourar" os limites
de dissipacao dos transfstores, 0
jeito e simplesrnente conformar-secom os (mais do que suficientes ... )
parametres finais do PROTE-
LAMP, como ele esta,
De resto, e lembrar que
transfstores e SCRs sao componen-
tes polarizados. Tern posicao tinica
e certa para serem ligados ao cir-
cuito (inseridos na placa). Embora
o chapeado (como sempre ocorre
em APE ...) seja suficientemente
clare para evitar confus6es, se per-
sisnrem diividas, 0 TABELA.O
APE esta hi, no lugar de sempre,
para "Iimpar a area"...
1---~-~-~~
III
Fig. 2
Fig.
A MONTAGEMo lade nao cobreado da placa vis
ja com os componentes devidamen
te posicionados. Observar (e isso
muito importante ... ) que os lad
"chatos" dos dois transfstores, be
como as faces metalizadas de a
bos os SCRs, estao todos voltado
para 0centro da placa. ATEN<;A
ao posicionamento dos resistore
quanta aos seus valores, e princpalmente quanto as necessaria
adequacoes relativas a ten sao
rede (valores entre parenteses pa
redes de 11OV). Os pontos "S-S
referern-se as duas tinicas conex6
externas (nao polarizadas)
PROTELAMP.
Finalizando as soldagens,
do deve ser muito bern conferid
(valores, posicoes, estados d
pontos de solda, ausencia de "cu
tos" ou falhas ... ) e s6 entao pode
.ser cortados os excessos de term
nais, pelo lado cobreado.
A placa especffica de Circuito
Impresso para 0 PROTELAMP tern
o seu layout, em tamanho natural,
na fig. 2. Como 0padrao e simples,pequeno e pouco "denso ", rnesmo
quem nao tern la "essas praticas" ,
conseguira realizar 0Impresso semgrandes problemas: e copiar, tracar,corroer, furar e limpar. Como prati-
camente todos os setores do circui-
to trabalham sob tens6es altas, e
alguns tarnbern sob corrente consi-
deraveis, e born que redobrern os
cuidados na verificacao final, certi-
ficando-se que nao ha "curtos" ou
falhas (e, eventualmente, corrigin-
do tais deficiencias antes do uso fi-
nal da placa ... ). As trilhas mais lar-
gas destinam-se justamente ao tran-
sito de correntes mais "bravas" eassim devem ser mantidas, no mf-
nimo, nas dimensoes indicadas
(quem quiser pode ainda "alargar"
urn pouco as ditas cujas ...).
Notem que as dimens6es do
layout foram mantidas dentro de
Iimites que permitirao a sua insta-
lacao ate dentro de uma caixa pa-
dronizada para instalacoes eletricas
(4 x 2" ou 10 x Scm.), desde que
obedecidos certos cuidados 6bvios
de isolacao, a respeito dos quais fa-
laremos mais adiante ...A montagem propriamente
tern seu "chapeado" na fig. 3, com
• ••••
cosexoes EXTERNAS E
INSTALACAO
Na fig. 4 temos as indicacoe
complementares para as ligacoes
fios aos pontos "S-S", destinado
as conex6es extemas do PROTE
LAMP. Tarnbem na fig. 4 sao mo
tradas as disposicoes basic~s paos dissipadores dos SCRs. E MU
TO !(MPORTANrE que os do
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 18/40
18MONTAGEM 165 - PROTETOR P/LAMPADA INCANDESCENTE
OISSIPADORES NOS
TIC 106 0
S O O I - - } V E R F I G s .1 E 5
S 0 0 - : : : = = = : : ' - - -
I
INT[ARQIIIPEFI ~ OOS
FIOS E INTERCAAFI
zw2
~Z
~~0
~0~
L
PROTE I
LAMP
Fig . .: I
Fig. 5
dissipadores NAo SE TOQUiEM!
Se isso ocorrer, nenhurn dana sera
gerado ao circuito, e a Iampada
"control ada" acendera normalmen-
te ... S6 que, nesse caso, a protecao
sera "ZERO"! Tudo se passara
como se 0PROTELAMP nao esti-vesse "13". .. Assim, CUIDADO!
As duas areas metalicas de dissi-
pacao, incorporadas aos SCRs (via
parafusos, porcas e buchas plasti-
cas . .. ) devern guardar um consis-
tente afastamento, que nao e diffcil
de se conseguir, na pratica, devido
ao estudado posicionamento dos
dois TICI06D na propria placa ...
Para a instalacao definitiva,
consultar as figuras 1 e 5. Na pri-
meira temos a esquematizacao das
conex6es, vendo-se em linhas tra-cejadas a instalacao j~ existente
(C.A:, lampada e interruptor, ..) aqual 0 PROTELAMP sera facil-
mente incorporado. Na segunda
temos "as eoisas como elas pare-
cern"... 0ponto ideal para colo-
cacao (rnecanica e eletricamente ...)
do PROTELAMP e justamente ao
lado (atras ... ) do interruptor que
original mente controlava a(s) lam-
pada(s). Basta interromper, ou des-
ligar urn dos fios ligados ao tal in-
tenuptor (qualquer deles ) e colo-car "af" 0PROTELAMP As li-
gacoes dos pontos "S-S", confor-
me ja foi dito, nao sao polarizadas,
e assim podem ser feitas indiferen-
temente (quanto "a 0 que vai on-
de" ... ).
ATEN<;::Ao: para fixacao de-
finitiva da plaquinha do circuito na .
caixa que ja continha 0intenuptor,e IMPORT ANTE observar-se rigo-
rosos cuidados de ISOLA<;AO! 0
Impresso do PROTELAMP -apre-
senta dois pontos originalmente in-
dieados e demarcados para as fu-
racoes de fixacao, via parafusos. Eabsolutamente OBRIGATORIO
que nenhuma das partes metalicas
do circuito (sejam as ilhas e pistas
cobreadas do Impresso, sejam as
aletas de dissipacao dos SCRs)
possa toear as paredes intemas da
caixa do intenuptor, notadarnentese estas forem metalicas! "Curtos"
danosos e perigosos ocorrerao, nes-
sas circunstancias ...
Ao promover a instalacao,
DESLIGAR ANIES a energia
C.A. do local (Ia na "chave geral",
costumeiramente pr6xima ao "relo-
gio da luz". Apenas depois de tudo
ligadinho, isolado e conferido, e
que a tal "chave geral" po de ser
religada... Ja dissemos isso, mas
vamos repetir: nao e -porque temos
varias dezenas de milhares de Lei-tores, que vamos arriscar a perder
algum, "torradinho" por eletro-
cucao causada por imprudencia ...
CUIDADO e RESPEITO sao exi-
gidos no trato com a fiacao C.A.
domestic a ou industrial!
• ••••
o "TRUQUE" ...
Larnpadas incandescentes
"queirnam-se" SEMPRE no instan-
te em que sao energizadas (Iiga-
das)... E muito raro (quase im-
possfvel de acontecer. .. ) que uma
lampada acesa, de repente "pife" ...
.Explicamos: desligada a lampada,
seu filamento de tungstenio (ou al-
guma liga de especiais proprieda-
des termicas e eletricas ...) esta frio,
apresentando, nessa situacao, uma
resistencia ohmica muito rnais bai-xa do que a "normal" (que se esta-
belece com 0 filarnento ja aqueci-
do, lampada acesa ...). Ao ligarmos
a Iampada, principalmente se a
C.A. estiver, naquele exato instan-
te, em "mementos fortes" da
sen6ide, a alta tensao, aliada a bai-xa resistencia determinara (Ia esta
Ohm que nao. nos deixa mentir ...)
uma "baita" corrente momentanea,
muitas vezes superior a media "a-
guentavel " pela lampada em fun-
cionamento normal!Os filamentos sao industrial-
mente feitos para "aguentar" esse
"tranco " , mas apenas ate certo
ponto (se as Iampadas durassem pa-
ra sempre.. as fabric as fechariam,
nao e . . . ?). Ap6s algumas centenas,
ou mesmo milhares, de "trances"
desse tipo, juntando 0brutal aque-
cimento momentaneo, ao natural
stress mecanico do pr6prio filamen-
to (que se contrai quando frio e
"estica" quando quente ...), literal-
mente "a coisa arrebenta" (e sem-pre, como dissemos, exatamente
num momento em que se liga a
lampada ...). 0 filamento se rompe e
bye bye Iarnpada!
o PROTELAMP evita, jus-
tamente, que 0 filamento seja ener-
gizado em "mementos fortes" da
·C:.A., obrigatoriamente fazendo a
lampada "esperar" a passagem da
senoide pelo "zero" (ou ponto pro-
ximo), para s6 entao "comecar" a
esquentar, "dando tempo" ao fila-
mento de assumir ternperatura/re-sistencia/corrente cornpatfveis com
parametres medios, para os quais a
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 19/40
MONTAGEM165-PROTETOR
Iampada foi industrialmente proje-
tada! Embora "tudo isso" ocorra
numa fracao centesimal de segun-
do, a ac;ao de "para-cheque" do
PROTELAMP e segura e efetiva! E6bvio que 0 dispositivo nao pode
conceder "vida eterna" a Iampada
(dadiva que s6 pode ser obtida pelaadocao de rtgidos princfpios reli-
giosos, pra quem acredita ... ), mas
que "estica" muito a vida util da
lampada, isso e inegavel (compro-
vado em longos e severos testes de
Laborat6rio ... ).
__ APRENDENDOr;=:== PRATICANDO
I I Ir-LETRONICA
APE A SUA REVISTA
NAS BANCAS
REVISTAABC
DA ELETRONICA
TELEt-(J
,•
LlNHA COMPLETA DE COMPONENTES
VENDEMOS E EINV~AMOS PARA
TODO BRASIL VIA SEDEX
PECA CATALOGO GRATIS
RUA Luis LOURENCOMEDEIROSN~1.251
VILA NOVA- PEREIRA BARRETO, SP.
CAIXA POSTAL N~ 194-CEP 15.370
COMPONENTES
ESCREVA
ELETRONICOS
PARA:
1
• RADIO. TV PRETO E BRANCO
• TV A CORES. TECNICAS DE ELE
'fRON ICA !DIGITAll. EL'ETHONICA
INDUSTRIAL. TECNICO EM MANU-
TEN<;;AO DE ELETRODOMESTICOS
O F E R E C E M O S A N O S S O S A L U N O S
1) A sequranca, a experiencia e a idone
dade de uma escola que em 30 ano
ja formou milhares de tecnicos no
mais diversos campos da Eletronica;
2) Orientacao tecnica, ensino objelivo
cursos rapioos e acessfveis;
3) Certificado de conclusao que, por se
expedido pelo Curso Aladim, e na'o s
motivo de orgulho para voce, com
tarnbern a maior prova de seu esforco
de seu merecimento e de sua capac
dade;4) Estaqio gratuito em nossa escola no
cursos de Radio, TV pb e TVC, fei
em fins de semana (sabados ou d
mingos). Nao e obrigat6rio mas e grantido ao aluno em qualquer tempo.
MANTEMOS OURSOS POR FREQUENCIA
'T....c::.~ ~
se....F~"~~.Seja qual lor a sua idade,seja qual lor 0 seu n(vel
cultural, 0 Cursa Aladim
tara de Voc~ um tecnico!
tRemeta este cupom para: CURSO ALADIMR. Flor~ncio de Abreu, 145 - CEP01029 -
S.Paulo-SP, solicitando mrormacoes sabre o(
curso(s) abaixo indicado(s):
[lR8dio[] TV a cores
[J Eletr6nica Industrial
[J TV prato e branco W! . " l TEicnicas de EletrCinica Digital ~C
[J Tecnico em Manuteru;ao de ~etrodrJmesticoe
Nome
Endere<,.'D .
Cidar1e .. CEP
Estado .
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 20/40
ID~~!i~a Criativid~deJI I
sAo KITS E ASSINATURAS
GRATIS!
APROVEITEM QUE ESSA MOlE2:A
E so UMA VEZ POR ANO!
VAMOS VER SE VOCES szo "BONS" MESMO! A "TURMA" VIVE"LOUQUINHA" PARA MOSTRAR AS SUAS IDEI'AS E PROJET05 ..•POlS BEM, AGORA CHEGOU 0 MOMENTO DE PROVAR A CRIATIVI-DADE DOS LEITORES/HOBBVSTAS QUE ACOMPANH~M AP.E.!
LANCAMOS 0 DESAFlO (AS REGRAS E CONDICOES ESPECIFICASESTAo DESCRITAS NA PRESENTE MATERIA...) E OFERECEMOS,COMO "BRINDE INCENTIVO" (NAo E UM "PREMIO", NEM UM "PA-GAMENTO" .•.) NADA MENOS DO QUE 4 KITS EXCLUSIVOS DOCONs6RCI0 "APRENDENOO E PRATICANDO EL.ETRONICAIEMARKELETRaNICA COMERCIAl UDA,", DISTRIBUiDOS AOS TRes "PRI-MEIROS COLOCADOS" (DE ACORDO COM OS CRITE.RIOSDESCRI-TOS A SEGtlIR ...)! UMA OPORTLJNIDADE "IMPERDivEL" DE MOS-TRAR 0 SEU TALENTO E "FATURAR" KITS VALIOSOS E COMPlE··TOS!
A - CONDIc,;:OESPARAPARTICIPACAo
1 - 0 "DESAHO A CRIATIVJ-
DADE" esta aberto, indistinta-
mente, a todos os Leito-
res/Hobbystas de APE! Nin-guem "paga taxas" ou tern que
eumprir condicoes previas de
"inscricao" (salvo as deseritas
nos presentes Regulamentos ...).
pondeneia, seja em remessas
destaeadas... Tambem nada im-
pede que grupos de Leito-
res/Hobbystas se organizem em
"cooperativa" ou ern "censor-
cio ", na tentativa de veneer 0
"DESAFIO"! Por exemplo: tresLeitores amigos podem juntar-
se, "queimar os neuronios" em
conjunto, etiar urn projeto que
preeneha as condicoes do "DE-
SAFIO", em enviar a sua pari-ticipacao e nome de todos do
grupo (obviamente que - noea-
so do projeto ser selecionado - 0
"BRo.'"NDE INCENTIVO" res-
pectivo devera ser "dividido"entre os participantes do grupo,
2 - Nao ha limites para a partici-
pacao individual ou em grupos.
Assim, 0Leitor/Hobbysta "su-
per-criativo" podera, sem pro-
blemas, enviar quantos projetosqueira, seja numa s6 corres-
a criterio deles pr6prios ...).
B • 0 "DESAFIO"
1 - Observem a figura, onde se nota
urn bloco "caixa preta", que
deve ser alimentado por 12
vee e· cuja Safda possa ser
acoplada a e.A. domiciliar (110ou 220V, indiferentemente), de
modo a controlar a energizacao
de uma (ou rnais ... ) lampada in-
candescente cornum (obviamen-
te compatfvel com a C.A.). Na
Entrada do sistema, devera exis-
tir urn SENSOR acionavel pelo
TOQUE bE UM DEDO.
2-0 funcionamento do conjunto
devera ser assim: uma vez devi-
damente alirnentado pelos 12
veee interligado a CvA. e alampada, conforme 0diagrama,
UM TOQUE do dedo UGA
a lampadacontrolada, OU7
IRO
TOQUE DESUGA a dita Iam-
pada, e assim por diante, confi-
gurando urn nftido funciona-
mento BIEST A .VEL, enquanto
persistir a alimentacao e a inter-
ligacao a lfunpada/C.A. con-
forme descrito.
3 - 0 "TEMPO DE TOQUE" eLIVRE, ou seja: sera conside-
rado como valido 0acionamen-
to tanto com urn brevfssirno
toque do dedo, quanta urn toque
mais "demorado".
4 - 0 acionamento, OBRIGATO-
RIAMENIE, devera poder ser
feito com 0 dedo NO! NA.O
VALE qualquer tipo de "tru-
que" quanta a isso (revestir 0
declo com p6 de plutonic, com
tinta refletora de LASER e ou-
tras "falcatruas" ii:ecno16g~
cas ... ).5 - IMPORT ANTE: a totalidade do
. . ,- . . . . -• ~ I_ •
. ' . .
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 21/40
;
2
LAMP
110-220-VCA
"AQUI DENTRO"
V OC ES I NV EN TA M.DE ACORDO COM
o R EG UL AM EN TO . ..
110220
VCA
projeto devera ser implementada
apenas com pecas e cornponen-
tes de usa CORRENTE, en-
contraveis em revendedores evarejistas! NAo VALE inc1uir
no circuito urn strupfstor, com-
ponente geiger-laser, opto-solar,
baseado no deslocarnento dos
buracos negros (ver AVENTU-
RA DOS COMPONENTES em
APE n!? 5), inventado recente-
mente pelo cientista tibetano
Ravi Shankar, e produzido por
urn cons6rcio de pequenas
indtistrias da Republica de Ca-
maroes-e .do Tajiquistao ...
C - "ONDE A PORCA TORCE
o RABO" ...
NOTA: Voces devem estar pensan-
do: "-·0 pessoaI de APE esta fi-cando fIOUXO ••• ". Afinal, com as
condicoes idadas (ate agora ... ) da
para cumprir 0 "DESAFIO" com
"urna mao a s costas"! Qualquer
circuitinho "requenga" por af,
eventualmente ate "aproveitado"
de ideias ja manifestadas em proje-
tos anteriormente publicados na
pr6pria APE, vencera facilmente
esse "DESAFIO" bobo ... ENGA-
NAM-SE. REDONDAMENTE!
Observem rigorosamente a listinha
dos "NAo PODE" a seguir, e cujo
eventual descumprimento INVA-
LIDAR.A automaticamente, de for-
ma irrecorrfvel, a participacao do
Leitor/Hobbysta:
1 -0Sensor NAO PODE ser qual-
quer especie ou tipo de micro-
fone ou transdutor piezo ou
magnetico, capaz de "sentir" ou
"escutar" 0 rufdo do dedo
apondo-se ao dito Sensor.
2 - 0 Sensor NAo PODE ter 0seu
acionamento determinado pela
resistencia da pele ou do tecido
organico que "forma 0dedo".
3-0 Sensor NAo PODE ser do
tipo capacitivo ou indutivo, do
tipo que deteta a aproximacao
de urn corpo atraves d~ variacao
das condicoes de urn oscilador
interno,
4 - 0 Sensor NAo PODE basear-se
em princfpios 6ticos, pel a in-
cidencia ou queda de luminosi-
dade (luz visfvel...) ou ainda
pela eventual variacao ou alte-
racao na luminosidade que atin-
ge em stand by 0 sensor, quan-
do da aproximacao do dedo
acionador.
5 - 0 Sensor NAO PODE ter partes
m6veis que determinem qual-
quer tipo de acionamento ele-
tro-rnecanico (interruptores,
chaves, push-buttons, etc.).
6 -0Sensor NAo PODE ser acio-
nado pela COR da pele do ope-
rador! Brancos, Negros, Orien-
tais, indios ou Marcianos (vi-
vos . .. ) devem poder acionar 0
sistema, "pondo 0dedo la"...
7 - 0 Sensor NAO roDE atuar pe-
la reflexao de "ondas" aciisti-
cas (tanto dentro da faixa audf-
vel quanta na de ultra-sons ... )
ou pela reflexao de sinais de RF
(HF, VHF, ou UHF ...).
8 - 0 Sensor NAO PODE pelo
"rufdo" eletro-magnetico de
60Hz, normalmente presente no
"dedo/antena" de quem situa-se
pr6ximo as cabagens eletricas
de C.A. domiciliar ou industrial
convencionais.
0- DADOS, DIAGRAMAS
E DESCRICOES
1 - 0 Projeto/Participacao do Lei-
tor/Hobbysta devera ser envia-
do OBRIGATORIAMENTE
POR CARTA (Nao serao acei-
tos Projetos entregues pessoal-
mente), contendo urn diagrarna
do circuito ("esquema"), legf-
vel, com todas as pecas e com-
ponentes identificadas por co-digos, valores e outros parame-
tros pertinentes (igualzinho sao
norrnalmente publicados os
"esquernas" das Montagens
normais.de APE ...).
2 - Devera acompanhar 0diagrama,
uma breve descricao do funcio-
namento (nao serao necessarias
grandes "palestras te6ricas" -basta descrever 0 funcionamen-
to, em termos simples e diretos),
bern como Instrucoes para even-
tuais .ajustes ...
3 - AVISAMOS: nao adianta tentar
"ganhar os olhos" da Equipe de
Analdstas, inc1uindo sofisticados
layouts de Circuito Impresso,
desenhos feitos por computador,
tracados a nanquim com carac-
teres normografados e essas
"rnumunhas" ... Isso em nada
contribuira para a selecao do
Projeto (0 que valem sao as
Condicoes, os "PODE" e os
"NAo PODE" aqui relaciona-
dos ... ). Basta desenhar clara-
mente 0esquema e fazer a des-
cricao tambem com clareza (0
diagrama pode ser a lapis, ou
mesmo desenhado com aquela
velha esferografica que insiste
em vazar tinta no bolso da sua
camisa ...).
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 22/40
E-PRAZOS
1 - Serao aceitas as Inscricoes /Pro-
jetos, chegados POR CART A,
rigorosamente AillA DATA
DE ENfRA[)A, NAS BAN-
CAS, DA PR6XIMA EDI<;J\O
DE A.P.E. (n2 31). Tudo 0que
chegar ap6s esse prazo, sera au-
tomaticamente desconsiderado .,
Voces tern, portanto, urn m&
inteiro para "rebolarem"; cria-
rem seus projetos, fazerem os
diagramas, redigirern as des-
cricoes e instrucoes, e enviarem
a "coisa" pelo Correio.
F - CRITERIOS PARA SELECAO EATRIBUICAO DOS "BRINDES-INCENinVOS"
1- Dois criterios basicos valerao
para a selecao e determinacao
dos Leitores/Projetos que mere-
cerao os "BRINDES-INCEN-
TIVOS": a) 0 RIGOROSO
cumprimento de todas as con-
dicoes aqui expostas e b) a
ORDEM DA CHEGADA ...
2 - A CORRESPONDENCIA que
PRIMEIRO CHEGAR a s nos-sas maos, contendo urn Projeto
que cumpra rigorosamente as
Condicoes do "DESARO" re-
cebera a classificacao de
"PRIMEIRO LUGAR", e assim
por diante. Se mais de urna
CORRESPONDENCIA, chega-
das no mesmo dia, cumprirem
todas as Condicoes, a melhor
classificacao sera decidida pela
data de postagem (verificada
pelo carimbo do Correio, aposto
pela Agencia onde 0 Lei-
torlHobbysta colocou a femes-
sa...).
3 - Se ainda assim persistir con-
dicao de "empate", a criteriotinico, indiscutfvel e irrecornvel
da Equipe de Analistas de APE,
sera determinada a classifi-
cacao, levando-se em conta 0
"grau de criatividade" demons-
trado pelo Participante,
F - OS "BRINDES-INCENTIVOS",
SUA DISTRIBUICAO E A PUBLI-CACAO DOS RESULTADOS
1 - A lista dos BRINDES e a se-
guinte:
- PRlMFJRO LUGAR - Dois KITs,
a escolha, dentro do Amincio dos
KITS DO PROF. BEDA MAR-
QUES (nao pode "repetir" - de-
vern ser escolhidos pelo eventual
vencedor, dois KITs diferentes).
- SEGUNDO LUGAR- Urn KIT, aescolha, dentro do Amincio dos
KITs do PROF. B:EDA MAR-
QUES, mais uma ASSINA TURA
(por 6 meses) de APE.
- TERCEIRO LUGAR - Urn kIT,a escolha, dentro do Amincio dos
KITs . do PROF. BEDA MAR-
QUES.
- QUARTO LUGAR - Uma ASSI-
NATURA (por 6 meses) de ABC
DA ELETRONICA (Revis-
ta/t'Irma" de APE ...).
2 - Os eventuais ganhadores, que
residirem fora da Grande SaoPaulo, receberao seus BRIN-
DES, sem despesas, pelo Cor-
reio. Quem fizer jus a urn
BRINDE, e morar na Grande
Sao Paulo, sera convocado a re-
tirar 0dito cujo na sede da KA-
PROM EDITORA. Os
BRINDES I ASSINATURA
serao automaticamente enviados
pelo Correio, em qualquer caso.
3 - Na Revista APE n2 32 serao
publicados 'os nomes dos ga-
nhadores. Tarnbem a partir da
APE n2 32 serao mostrados os
projetos vencedores, a criterio
unico da Equipe de Producao de
APE.
4 - Se menos de quatro Projetos re-
ceberem classificacao, dentro
das condicoes aqui propostas,
tambem menos de 4 BRINDES
serao concedidos. Exemplo: se
apenas doisLeitores/Hobbystas
conseguirem cumprir 0 "DE-
SARO", serao distribufdosapenasos BRINDES corres-
pondentes ao PRIMEIRO e
SEGUNDO lugares. Na even-
tualidade de ninguem conseguir
cumprir 0 "DESAFIO", obvia-
mente nenhum BRINDE-IN-
CENfIVO sera concedido (te-
mos certeza de que isso naoacontecera, pois 0 que tern de
"Einstein" por af nao esta "no
gibf ,...).
5 - A distribuicao dos BRINDES se
dara dentro dos 30 dias que se
seguirem no fun do PRAZO
(ver item E-l...).
G - CONSIDERACQES FINAlS
1 - A aceitacao, c1assifica~ao· e
atribuicao dos BRINDES sao
absolutamente irrecorrfveis, fi-
xadas por Unico critbio da
Equipe de Analistas e de Pro-
du<;ao de APE ... Nao tern "es-
pemeio" nem reclamacao ... Nao
adianta queixar-se ao bispo, ao
Secretario Geral da ONU.
2 - 0 simples ato de enviar 0 seu
Projeto/Participacao implica no
reconhecimento e aceitacao de
TODAS as condicoes aqui ex-
plicftas. Implica tambem na
AUTORIZA<;Ao FORMAL
para eventual publicacao doProjeto (no caso de estar entre
os QUATRO c1assificados),
abrindo mao de toda e qualquer
remuneracao, salvo a eventual
atribuicao do respectivo BRIN-
DE (conforme item Fool).
3 - Nenhum dos Projetos/Partici-
pacoes recebidos (classificados
ou nao) sera devolvido.
4 - Os envelopes contendo os Pro-
jetos/Participacao deverao,
OBRIGATORIAMENTE, estar
assim enderecados:
KAPROM - EDITORA,
DISTRIBUIDORA E
PROPAGANDA t.rox,Rua General Os6rio, 157
CEP 01213
Sao Paulo-SP
"INSCRI<;Ao NO DFSAFIO ACRIA TIVIDADE"
. 5 '- Deverao constar, OBRIGATO-
RIAMENTE, das corres-
pondencias, 0NOME e ENDE-RE<;O completos do Lei-
tor/Hobbysta/Participante.
Vamos Ia, "turma"! E a
chance de Voces mostrarem esse
imenso talento "embutido" nessas
cabecinhas e, ao mesmo tempo
"beliscarem" valiosos KITs e AS-
SINATURAS (uma boa para refor-
car 0 "rnagro Papai Noel" desse
fim-de-ano ... ).
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 23/40
MONTAGEM 1 6 6
I A s s u s t a d i n h o I
USANDO UM COMPONENTE (NAo SABEMOS POR QUE...) POUCOAPUCADO EM PROJETOS E MONTAGENS PARA HOBBYSTAS - 0
SOLEN6IoE MINIATURA - 0 ASSUSTADINHO "PULA DE MEDO" AO
ESCUTAR UM GRITO, OU QUANDO AILGUEMBATE PALMAS A SUA
FRENTE! 0 PROJETO DESSE FANTAsTICO BRINQUEDO E DESCRI-
TO EMCOMPLETOS DETALHES, TANTO NA SUA PARTE ELETRONI-
CA (COMO E COSTUMEIRO EM AP.E.) , COMO TAMBEM NA SUA
PARTE PURAMENTE "MECANICA" (A RESPEITO DA QUAL sso DA-
DAS VARIAS "DICAS" SUPER-ESCLARECEDORAS...)! E TEM MAIS:
ALEM DA MAIS DIRETA APLlCACAo COMO BRINQUEDO, 0 M6DU-
LO ELETRONICO/MECANICO DO ASSUSTADINHO PODE, FACIL-
MENTE, SER ADAPTADO PARA FUNCOES OUTIRAS, ONDE UM'A
IREACAo MECANICA A UM SOM FORTE E MOMENTANEO, SEJA RE-
QUERIDA!
De repente a gente descobre,
com surpresa, que nunca utilizou
urn determinado componente, em
nenhum projeto ou montagem e -
com mais surpresa ainda - verifica
que nao ha nenhuma r a z a o consis-tente para tal "esquecimento" ... ! Eo caso do solen6ide miniahll'3, urn
cornponente muito simples, de fa-
bricacao nacional, custo moderado,
disponfvel nos bons varejistas, de
parametres eletricos "standartiza-dos" e de facfIima implementacao
circuital !
Assim, 0 projeto do ASSUS-
TADINHO (ASSUS, para simplifi-
car ...) vern para compensar esse es-
quecimento e tambem para "apre-
sentar" ao Leitor/Hobbysta urna in-
teressante possibilidade aplicativa
(quanto ao tal "componente esque-
cido" ...) e circuital (quanto ao pro-
jeto, em sf: urn interessante e inedi-
to brinquedo!).
No decorrer da presente mate-ria serao fomecidos detalhes impor-
tantes sobre 0ate entao "ignorado"
solenoide, POI-emdesde ja podemos
informar aos novatos, que urna pe-
ca desse genero nao e mais do que
urn "parente pr6ximo" dos reles,
tratando-se, fundamental mente, de
urn simples conversor de energia
(eletrica em mecanica), Pelas mes-
mas raz6es de "conversao", 0 so-
len6ide e tambem "primo" de mo-
tores e alto-falantes (tudo isso
"transforma" Eletricidade em Mo-
vimento, ffsieo, nao e... ?).
Quanto ao projeto do ASSUS,em sf, nao poderia ser mais elernen-
tar, configurando-se inicialmente
num simples, interessante e inedito
brinquedo, mas guardando em sua
"alma", infinitos potenciais aplica-
tivos em utilizacoes "serias" e pro-
fissionais as mais diversas! Basi-
camente 0 ASSUS e formado por
urn m6dulo eletronico/mecanico
capaz de reagir a SODS intensos,
bruscos e pr6ximos (tipicarnente
gritos ou bater de pIamas ... ), a par-
tir do que 0 pino cursor do tal so-len6ide (detalhes mais a frente ... )exerce uma acao mecanica (movi-
mento) sob razoavel "poder" ou
forca, capaz entao de efetuar 0des-
locamento de urn bonequinho leve
(de facil confeccao ... ). Se tudo for
arranjado conforme as detalhadas
instrucoes e sugest6es do presente
artigo, 0tal bonequinho "saltara de
medo" ao "ouvir" 0grito ou 0ba-
ter de palmas, numa reacao quase
"humana" que encantara a crianca- I
da e deixara os adultos "invoca-
dos"!
Como se aproximam as festas
de fim de ano, epoca tradicional de
se presentear as pessoas (princi-
palmente as mais "baixinhas" ...), 0
ASSUS vern a calhar, mesmo por-
que nao se trata de uma montagem
muito cara ... Alern disso, a parte de
"mao de obra" permitira ao Lei-
tor/Hobbysta uma boa liberdade de
"expressao artfstica", onde sua
criatividade podera se manifestar a
vontade... A parte purarnente ele-
tronica do ASSUS e muito simples
e descomplicada, exigindo urn tini-
co (e facil.i.) ajuste de sensibiIida-de.i. Ja a parte mecanica, emboratambem simples, demandara - como
foi dito - uma pequena "mao de
obra", porem em nfvel que qual-
quer pessoa, de medias habiIidades,
podera facilmente alcancar ...
A ideia e - em sf - completa,
porem pode tambem servir come>
embriao de projetos aplicativos
muito mais avancados, conforrne
sugerimos ao fmal do presente arti-
go...
•••••
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 24/40
MONTAG EM 166 - ASSUSTADINHO
CARACTERfsTICAS
- M6dulo eletronico para brinque-
do, baseada na acao de urn so-
len6icle miniatura.
- Alimentacao: 12 VCC sob 250mA
(com larga margem de "sobra" de
corrente ... ).- Sensoreamento sonoro: por micro-
fone de cristal (capsula piezo).
- Manifestacao mecanica final: des-
locamento retilfneo do pino cursor
de urn solenoide, em extensao de
3 a 6 mm, exercendo de 50 a 140
gF (gramas/forca), dependendo
do arranjo mecanico utilizado.
- Sensibilidade: dimension ada ape-
nas para sons fortes e bruscos
(grito, palmas, batidas, etc.)
- Ajuste: urn iinico, de sensibilida-
de, por trim-pot
- Monitoracao: por LED (que tanto
"pilota" 0 funcionamento, quanta
facilita 0 pre-ajuste da sensibili-
dade, via trim-pot mencionado no
item anterior).
- M6dulo eletr6nico: razoavelmente
compacto e simples, baseado ape-
nas em pecas de uso corrente, fa-
cil obtencao.
- M6dulo mecanico: tambern sim-
ples, baseado nos fen6menos
dinamicos que..envolvem molas ealavancas (varies diagramas sao
sugeridos, mas outros tantos po-
dern ser "descobertos" ou "in-
ventados" pelo Leitor/Hobbysta).
•••••
OCIRCUITO
o diagrama esquematico do
ASSUS encontra-se na fig. 1. Todo
o conjunto eletr6nico e baseado em
m6dulos convencionais, e cornpro-
vada eficiencia, cada urn deles es-
truturado em tomo de urn compo-
nente tambem conhecido, de facil
aquisicao ...
o primeiro bloco, centrado no
Integrado Amplificador Operacio-
nal 741, forma urn amplificador deaudio de elevado ganho, ao qual efomecido 0 sinal previamente cap-
tado pelo microfone de cristal ... A
estrutura do arranjo foge urn pou-
quinho do "normal" com Integra-
dos desse tipo, porern e plenamentefuncional, e guarda caracterfsticas
ideais para a finalidade imaginada:
o sinal fomecido pelo mic. xtal, eaplicado diretamente a entrada niio
inversora do 741 (pino 3), esta po-
larizada a "rneia alimentacao", pe-los dois resistores de lOOK. Os re-
sistores de lOOK, lK, e capacitor
eletrolftico de lOu, circuitados en-
tre 0 pino de Safda (6) do Integra-
do, sua entrada inversora (pino 2) e
a linha do negativo da alimentacao,
determinam ao mesmo tempo 0ga-
nho geral da amplificacao e a pro-
pria faixa passante de frequencias.
Urn capacitor (poliester) de
lOOn, acopla a safda desse prirneiro
m6dulo, ao segundo, centrado num
(tambem "manj adfssimo" ...) Inte-grado 555. Este encontra-se circui-
tado em monoestavel (configuracao
para a qual foi "inventado" ... ),
com 0resistor de 330K e 0capaci-
tor eletrolftico de lu (acoplados aos
seus pinos 6-7) determinando a
temporizacao, que fica em tomo de
113 de segundo, com tais valores ...
o pino de "disparo" do 555 (2) re-
cebe 0 sinal. do primeiro m6dulo,
via capacitor de lOOn, po rem si-
multaneamente e pre-polarizado pe-
lOOK
toonlOOn 16v +
MIC.XTAL
100
K
4 8
10 ajuste dado ao trim-pot d
220K... Atraves de tal ajuste p
demos deslocar 0 "Iirniar" do "ga
tilho" do monoestavel, condicio
nando-o aos nfveis dos sinais e
viados pelo m6dulo amplificado
inicial. Temos, assim, urn "cru"
porem efetivo condicionadorsensibilidade geral do circuito.
Considerando que a safda (p
no 3) do 555 permanece, em repou
so, no estado "baixo", tornando-s
"alta" ou positiva apenas durante
perfodo do monoestavel, quand
este e "disparado", urn simpl
conjunto LED/resistor de 1K serv
para monitorar a tal safda, com
que "pilota" 0funcionamento ger
do ASSUS e tambem proporcion
confortavel indicador visual para
facilitacao do ajuste de sensibilida
de inicial...
Alem do conjunto LED/resis
tor, 0pino 3 do 555 adona tambe
(via resistor de 330R) 0 transisto
de potencia TIP31 que, por su
vez, atraves do seu circuito de c
letor, energiza 0 solen6id
(GMB-12V), com 0 diodo lN414
em "anti-paralelo" , para absorve
os pulsos de tensao gerados na b
bina e prevenir danos ao transisto
driver.A demanda momeptfule
(muito curta, ja que dura apena
cerca de 0,33s ...) de corrente no s
tor transfstor/solen6ide, e razo
velmente alta (cerca de 26OmA)
assimum capacitor eletrolftico
alto valor (1000u) trabalha nes
estagio como "armazenador"
energia necessaria aos pulsos apl
cados ao solen6ide. Para que ta
pulsos de energia nao possam inte
ferir .com 0 funcionamento d
1.
+1000),J16 v
2
Fig. 1
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 25/40
26MONTAG EM 166 - ASSUSTADINHO
sensiveis estagios iniciais do circui-
to, tanto 0amplificador de entrada
quanta 0monoestavel, r e m suas li-
nhas de alimentacao devidarnente
desacopladas pelos capacitores de
l00u e lOOn e "defendidas" por
urn diodo IN4148.
Finalizando a analise do cir-
cuito, notem que, embora os pulsosmomentaneos de corrente sobre 0
solen6ide possam chegar a cerca de
26OmA, como tais eventos sao "es-
tatisticamente raros" dentro do
tempo total do funcionamento do
circuito, a corrente media exigi.da
e , na verdade, bastante baixa (pou-
cas dezenas de miliamperes). Ja
que 0capacitor de lOOOufunciona
como "caixa d'agua" supridora de
momentaneo fluxo, 0pa.rfu:netro de
corrente geral na alimentacao pode,
com toda a seguranca, ficar em
250mA. Com isso, tanto pequenas
fontes (tipo "converser" ou "eIi-
minador de pilhas") quanta conjun-
tos de pilhas, terao plenas con-
dicoes de energizar 0 ASSUS (a
escolha e do Leitor/Hobbysta, em
funcao da portabilidade ou nao,
que deseje conceder amonta-
gem ...).
I LIST A DE PEC;AS I• I - Circuito Integrado 741
• 1 - Circuito Integrado 555
• 1 - Transfstor TIP31 ou equi-
valente
• I - LED vermelho, redondo, 5
rom• 2 - Diodos IN4148 ou equiva-
lentes
• I -Solen6ide rniniatura com
bobina para 12VCC, tipo
GMB-12V (da "Metal-
tex").
• 1 - Capsula de microfone de
cristal (piezo)
• 1 - Resistor 330R x 1I4W
.2 - Resistores IK x 1/4W
• 3 - Resistores lOOK x 1I4W
• 1 - Resistor 330K x 1I4W
• 1 - Trim-pot, vertical, 220K
• 2 - Capacitores (poliester)
lOOn
• 1 - Capacitor (eletrolftico) lu
x 16V (ou tensao maior)
• 1 - Capacitor (eletrolftico) IOu
x 16V
• 1 - Capacitor (eletrolftico)
lOOu x 16V
• I - Capacitor (eletrolftico)
lOOOux 16V
• 1 - Interruptor simples (chave
H-H mini)• 1 - Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(7,9 x 3,5 cm.)
I.-io e solda para as ligacoes
(nao sao comuns suportes
para 8 pilhas). Para uma
troca mais espacada, reco-
menda-se 0 uso de pilhas
medias. Se for optada a
alimentacao por fonte, estadevera ser para 12V x
250mA (minima corrente).
• I - Caixa: dimens6es e fonnas
dependerao muito da im-
plementacao mecanica des-
crita na presente materia,
bern como da possibilidade
(ou nao ...) do "embutimen-
to" da fonte de energia (pi-
lhas, "converser", etc.)
dentro da pr6pria caixa .
Sao varies os containers
padronizados que se pres-
tam ao "encaixamento" da
montagem (ver Anuncios
na presente AiPE... ).
• 1 - Bloco pequeno de espurna
de nylon (dessas adquirf-
veis em super-mercados ou
casas de artigos dornesticos,
destinadas a limpeza) para a
"suspensao aciistica" do
microfone (VER TEXTO).
• - Parte mecanica: parafusos,
porcas, cola forte (epoxyou cianoacrilato), pinos,
alavancas leves (madeira,
alumfnio, plastico, etc.) e
outros implementos, de-
pendendo do layout geral
da "coisa" (tanto dentro
das sugestoes apresentadas
na presente materia, quanta
nas de "invencao" do pr6-
prio Leitor/Hobbysta ... ).
••••••OS COMPONENTES
o rn6dulo eletronico, em sf,
nao apresenta nenhuma peca "diff-
cil", principalmente levando-se em
conta que 0 transfstor, 0LED e os
diodos admitem divers as equi-
valencias, e que mesmo os dois 1n-
tegrados sao do tipo "onipresente"
(encoatram-se em praticamente ~
des os varejistas ...), fornecidos por
diversos fabric antes nacionais ou
nao.; 0Leitor principiante deveapenas levar em conta que Integra-
dos, transistor, LED, diodos e ca-
pacitores eletrolfticos sao compo-
nentes polarizados... Suas "per-
nas", pinos e terminais precisam
ser previamente identificados, antes
de se colocar esoldar as dims pe-
cas no circuito! 0TABELAO APE
"esta la", em pennanente plantae
para ajudar a tunna dos novatos (e
aos veteranos de "rniolo fraco" ...).
Apenas uma das pecas (por
ser sua "primeira aplicacao" numa
montagem de APE ...) merece deta-
lhamento especffico: 0 solen6ide
OPCIONAISIDIVERSOS
• - Alirnentacao: se forem usa-
das pilhas, terao que ser
acoplados dois suportes de
4 pilhas cada, em saie
siMaOLO
"'OOTADO
GMB-12v
(" METALTEX") c· CUfIISOIII".)CARCAC;A
i ... - ... F f l TINO
+-0_
Fig. 2
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 26/40
MON TAG E iM 166 - ASSUSTAD,INHO
(ver fig. 2). A peca e pequena (16
x 16 x 38 mm, fora 0 pino/cursor) e
apresenta a "cara" mostrada na fi-
gura. 0pino/cursor, cuja posicao
de repouso e determinada por uma
fina mola espiral, e "solto", ou se-
ja: nada 0 liga, mecanicamente, ao
corpolbobina do solen6ide. Ao ser
energizado a bobina (com os ne-
cessarios 12V), 0 tal pino e sim-plesrnente "puxado para dentro",
num curso que pode ir de 3 a 6
mm, e cuja extensao real depende
apenas da pr6pria fixacao dada ao
componente, e do anteparo ou trava
que determina 0 '·'encosto" final do
pino! Assim 0curso "C" e funcao
da distancia "D" de pre-fixacao do
conjunto.
Observem que a carcaca do
solen6ide (caixa metalica que en-
volve a bobina) apresenta pequenos
furos pr6prios para fixacao por pa-rafusos, porem como as forcas en-
volvidas nao sao muito "bra vas" ,
nada impede que a peca seja fixada
por adesivo forte (suas faces exter-
nas planas facilitam isso ...).
A extremidade extema do pi-
no/cursor e achatada e apresenta
urn conveniente furo que simplifica
a conexao mecanica com alavancas
ou outros pinos ou superficies so-
bre as quais 0vetor de forca deva
ser exercido ...
Observem, ainda na fig. 2,
o sfmbolo adotado por APE para
representar 0 componente, bern
como 0resumo dos seus parametres
eletricos: tensao nominal da bobina
em 12V, resitencia ohmica desta
em 46R (que, por Ohm, determina
uma corrente de energizacao de
aproximadarnente 260mA). Segun-
do 0Manual do fabric ante ("Metal-
tex"), dependendo da extensao do
curso (tamanho do movirnento rea-
lizado, sob energizacao, pelo pino)
e do sentido de atuacao da forca,
bern como do tipo de sistema
mecanico utilizado para "recolher"
o vetor, 0GMB-12V pode exercer
desde 6 ate 140 gF (gramas/forca),
parametres que podemos considerar
como excelentes, dadas as peque-
I nas dimens6es da peea e a modera-
da potencia "de pico", pouca coisa
superior a 3W, por ela demandada
no acionamento!
•••••
A MONTAG EM
A plaquinha de Circuito Im-
presso que funciona como substrate
para 0modulo eletronico, tern seu
layout, em tamanho natural, mos-
trado na fig. 3. A confeccao e sim-
ples, ao alcance de qualquer urn
que ja tenha feito pelo menos uma
ou duas placas previamente e que -naturalmente - possua 0material e
o ferramental (simples) necessario,
Cuidado apenas com a inevitavel
proximidade das ilhas correspon-
dentes as pinagens dos dois Inte-
grados (pontos "tradicionalmente"
sujeitos a "curtos" eessas coi-
sas . .. ). Quem preferir adquirir 0
ASSUS em KIT (que inclui apeoas
o conjunto de pecas/placa para
o modulo eletronico, 030 para a
parte purarnente mecanica ...) ja re-
cebera 0Circuito Impresso confec-cionado, com 0que "fugira" dessa
parte do trabalho... Entretanto a
feitura em casa da plaquinha nao e
de assustar ninguem (apesar do
nome da montagem ... ), apenas fi-
cando como recomendacao que se-
jam consultadas as INSTRU<;6ES
GERAIS PARA AS MONTA-
GENS, tanto na confeccao quanto
na utilizacao da placa ...
o "chapeado" da montagem
esta na fig. 4. Nela vemos a placa
pelo lado n30 cobreado, com as
principais pecas devidarnente posi-
Fig.
cionadas. Observar a colocacao d
Integrados (e suas marquinhas ref
renciais), do transistor (lape
metalica virada para 0capacitor
l000u), dos diodos (aneis de cat
do nitidarnente indicados) e a pol
ridade dos capacitores eletrolftico
(sempre indicada com clareza ... ).
Depois de tudo soldado, um
boa e calma verificacao deve sfeita, quanto a posicoes, valore
condicoes dos pontos de solda (p
10 lado cobreado). S6 entao deve
ser cortadas as sobras de pinos
terminais ...
Na sequencia da montage
temos as conex6es extemas a pla(ver fig. 5) implementadas just
mente nas ilhas perifericas dema
cadas e codificadas (ver tambem
figura 4, onde tais ilhas "sobram"
ainda sem conexoes ...). Observar
identificacao dos terminais do LEe a polaridade da alimentacao (c
mo sempre codificada com fio v
melho - VM - no positivo e fio p
to - PT - no negativo ... ). Note
ainda que 0microfone de cristal e
pr6prio sole06ide, sao component
030 poIarizados (nao M preoc
pacao especffica de "qual termin
vai onde" ...). A chave interrupto
geral, como e costume, fica interc
lada na linha do positivo da alime
tacao (entre fonte ou pilhas , e
placa).
Embora na figura, p
questoes 6bvias de espaco e visu
lizacao, mocrofone, LEP e
Fig.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 27/40
28MONTAGEM166· ASSUSTADINHO
ALAIIANCA ()EACIONAMENTO
L _ __ 0
ri
~ W11M + 12v-250mA(m.n.l
ASSUS + ~
SOLENOIDE
,MIC.
I I t.t:tY 1 0 1I :XTAL.
LADO DOS COMPONENT. ~ g I
~M A K J i.1GM8-12v,:
. :.' • '~LED - 1
PT' eI
Fig. 5
len6ide estejam ligados praticamen-
te de forma direta a placa, nada im-pede que tais pecas sejam remota-
mente instaladas. Assim, se a aco-
modacao final 0exigir, esses com-
ponentes podem ser ligados ao Cir-cuito Impresso via comprimentos
de fios de acordo com as necessi-
dades, sem, problemas ...
atraves do respectivo knob incorpo-
rado. 0 LED piloto, em stand by,
deve permanecer apagadb. Se de
estiver aceso, girar lentamente 0
trim-pot, "para la e para ca", ces-
sando tal ajuste exatamente no pon-to que ocasiona 0 "apagamento"
do dito LED. Esse e 0ajuste para
maxima sensibilidade do circuito ...
Batendo palmas pr6ximo ao
microfone do ASSUS, 0 LED pilo-
to devera manifestar-se, num breve
(cerca de 113 de segundo) pulso
luminoso, simultaneo com a
atuacao do solen6ide, cujo pi-
no/cursor devera ser "puxado" pa-
ra dentro da bobina, por esse mes-
motempo. Notem que, durante os
testes, 0 solen6ide devera estar re-lativamente fixado, ja com urn
"encosto" limitando a maxima ex-
cursao do seu pino (ver fig. 2), ca-
so contrario a mola incorporada
•••••
TESTANDO 0 "ASSUS" ••.
Tudo montado, ligado e con-
ferido, podemos efetuar urn rapido
teste de funcionamento. Aplica-se
alimentacao (fonte ou pilhas, con-
forme ja explicado), respeitando-seas polaridades indicadas e liga-se a
chave interruptora do ASSUS. Po-
siciona-se, inicialmente, 0 trim-pot
unico de ajuste em "rneio giro",
oBOLA DE
"PING- PONG"
,/ -/ALGODAO
BASCULAACE
PINTADAE IOUCOLADA
lancara 0 pino longe (ele enatu-
ralmente "solto", con forme expli-
cado ... ) quando cessar a forca
magnetica que 0 atrai para "den-
tro" da bob ina do solen6ide!
Se for preciso, retocar 0ajus-
tre de sensibilidade, ate que urn gri-
to (nao e preciso "berrar" ... ), urnbater de palmas, ou uma pancada
com urn objeto duro sobre uma me-
sa pr6xima, sejam capazes de "as-
sustar" 0 ASSUSTADINHO ...
Provavelmente 0 ajuste nao preci-
sara mais ser "mexido". No entan-
to, se depois de completamente ins-
talado, isso for necessario, nada
mais facil uma vez que 0 trim-pot
permite grande simplicidade na
eventual alteracao do tal ajuste ...
A PARTE MECANICA
Sao muitas, como ja disse-
mos, as possibilidades de imple-
mentacao mecanica do sistema ...
Dentro da ideia basica (que e fazer
urn bonequinho "pular de' sus-
to" ... ), as figuras a seguir dao inte-
ressantes e praticas sugest6es, to-
das elas, contudo, plenamente mo-
dificaveis (dentro de uma linha de
born seriso e raciocfnio, contudo ...)pelo Hobbysta habilidoso ...
Comentemos ponto por ponto
das sugest6es:
FURO ~ REPOUSO
'0/ DI.~METRO MENOR
QUE'O DO"ASSUSTADINHd'
Fig. 6 I
II
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 28/40
MONTAG EM 1 66 - A SSUS TADIN HO29
-AG. 6-A - 0 bonequinho (0 pro-
prio "ASSUSTADINHO" ... ) em
sua mais simples concepcao. Uma
bolinha de tenis de mesa (ping-
pong) e suficientemente leve para
a funcao, Basta pintar ou decalcar
"olhos, nariz e boca", artistica-
mente realizando urn palhacinho -
por exemplo - simpatico, ja com"cara de asustado". 0 "nariz"
pode ser proeniinente (uma conta
plastica verrnelha "funcionara"
direitinho ... ). Nas laterais da ca-
beca do palhacinho podem ser co-
lados pequenos chumacos de al-
godao ou tecido, formando os
"cabelinhos" do personagem ...
Lembrar sempre: tao importante
quanto "ficar bonito" e... "ficar
leve". Assim, n a o utilizar, no bOonequinho e na sua "maquilagem",
materiais pesados... Con vern tra-balhar sempre com urn "miolo"
formado pela bolinha de tenis de
mesa ou uma pequena esfera de
isopor, e os complementos em pa-
pel, tecido, algodao, etc.
- FIG. 6-B - Detaihamento mecani-
co de lDD dos metodos de lancar 0bonequinho para cima, sob a a($ao
momentanea do solenoide. Obser-
vern que tanto a alavanca de acio-
namento, quanta 0pino que mar-
telara a base do bonequinho, de-vern ser de .materiais rijos e leves
(madeira fina, plastico, alumfnio,
etc.). A . posicao do eixo/bascula
devera ser experimentada de mo-
do a se conseguir a melhor re-
lacao Torca/curso, de modo que,
quando 0pino/cursor do solenoi-
de realizar 0 brusco movimento
"A", 0 "martelo", na outra ex-
tremidade da alavanca, execute 0
percurso "B", dando ~ "pon-
ta-pe no rabo" do boneco, que as-
sim sera lancado para cima! No-tern ainda 0"buraco de repouso"
para 0 boneco, urn simples furo
redondo com diarnetro urn pouco
inferior ao do pr6prio "ASSUS-
TADINHO", localizado de modo
que 0 pino acoplado a alavanca
possa exercer sua acao em ponto
rigidamente central, quando der a
sua "martelada" para cima ... Ob-
servem ainda a fixacao do so-
len6ide, bern como a determi-
nacao de curso dada pelo proprio
"encosto" proporcionado pelasparedes intemas da caixa (se for
ASSUSTADINHO;
FIXARBEM
"MESA"CI,RCULAR
PRESA "'0 PINO
DO "GMB-12Y"
FURO DE REPOUSO C I
DIAMETRO MENOR
/ QUE 0 00 BONECO
BALANCIMLEVE, RIJO, 8EM
EQUILIBRADO
Fi
necessario, "calces" poderao ser
estrategicamente fixados, na de-
terminacao de tais limites. Urn
aviso: QUANfO MAIS CURTO
FOR 0 CURSO DO PINO DO
GMB-12V, MAlOR SERA A
FOR~A QUE ELE PODE
EXERCER EFETIVAMENTE!
Levar isso em conta no estabele-
cimento do comprimento da ala-
vanca e na posicao da bascula ...
- FIG. 6-C - "Por fora", 0 sistema
mecanico sugerido na fig. 6-B
podera assumir 0 layout mostra-
do. Uma caixa.relativamente lon-.
ga, tendo," ita sua superffcie .
frontal (tampa) 0 bonequinho re-
pousando no respectivo furo e, la-
teralmente, 0microfone de cristal
e a chave interruptora... Notem,
contudo, que esse e apenas om
dos acabamentos possfveis, ja que
muitas variantes podem ser ima-
ginadas pelo Leitor/Hobbysta,sem grandes problemas ...
- FIG. 7-A - Outro sistema mecani-
co de facil realizacao, capaz de
"chutar 0 ASSUST ADINHO"
para cima, ao acionamento do so-
len6ide. Nesse metoda 0 GMB-
12V atua "de cabeca pra baixo",
tendo uma especie de balancim
leve, rijo e bern equilibrado, fi-
xado v a extremidade do pine/cur-
sor. Observem novamente 0 sis-
tema de fixacao e de repouso por"encosto" atribufdos ao solen6ide
(conforme ja mencionado, alguns
calces poderao ser necessaries, se
as dimens6es intemas do contai-
ner nao "baterem" ... ). Uma das
extremidades do balancim funcio-
na agora como martelete para
"chutar .0 rabo" do bonequinho,
que como na figura 6-B deve re-
pousar num furo de conveniente
diametro, posicionado de forma a
receber 0 impulso na sua zona
central -.Lembrar sempre .da regra:CURSO MAIS CURTO
MAJOR FOR<;A de atuacao do
pino do solen6ide, e levar em
conta isso, no dimensionamento
mecanico do conjunto, fazendo as
experiencias e eventuais modifi-
cacoes que se mostrarern necessa-
rias, ate obter 0melhor desempe-
nho ...
- FIG. 7-B - Mais uma sugestao
(que nao esgota, coritudo, as pos-
sibifidades ... ) para implementacaomeCanica do conjunto. Agora 0
solen6ide age, de forma direta,e
"para cima"... Uma pequena
(sempre leve e rija ... ) "mesa" cir-
cular e afixada perpendicularmen-
te ao pino/cursor. Tres ou quatro
pinos ou parafusos podem "tra-
var" a excursao para cima, do
conjunto "mesa" /pino. Observem
que, no sistema, 0 furo de repou-
so para 0bonequinho deve ter urn
diametro suficiente para que 0
ASSUST ADINHO "entre" no di-to oriffcio, restando sobre a pro-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 29/40
30MONTAGEM 166 - ASSUSTADINHO
"CAMA" PARA 0
MIC.XTAL
BLOto DE
ESPUMA DE
NYLON
pria superffcie superior da tal
"mesa". Quando 0 solen6ide eacionado, 0movimento "A" puxa
para baixo, "mesa" e ASSUS-
TADINHO. No imediato (1/3 de
segundo depois ... ) retorno do pi-
no, impulsionado pela mota in-
corporada, 0palhacinho e lancadopara cima, tambern devido ao
"baque" interposto pelos pinos de
apoio e retencao. Para quem olha
"de fora", 0 ASSUTADINHO,
.ao "ouvir" 0barulho, "encolhe-
se" de medo e.em seguida "pula
de susto", num efeito muito rea-
lista e interessante! Nesse arranjo
"quem" exerce a forca de lancar
o bonequinho para cima nao e ,propriamente 0solen6ide, em sua
atuacao eletro-magnetica-mecani-
ca, mas simplesmente a pr6pria
mola de retorno do pino (ela e su-ficientemente forte para dar urn
born "peteleco" na bunda do bo-
nequinho ...).
•••••
A SUSPENSAO ACU,STICA
PARA 0 MICROFONE
Estando 0microfone do cir-
cuito fixado a mesma caix:a que
contem toda a parafernalia mecani-
ca exigida para se lancar 0ASSU-
TADINHO para ciroa, e muito
provaivel que indesejadas realiroen-
tacoes acusticas ponham oconjunto
em oscilacao, literalmente ... Se isso
ocorrer (e e facil notar, pois 0pi-no/cursor do solenoide ficara dan-
do contfnuas e cfclicas "martela-
das", em vez de dar urn tinico
"chute" e novamente repousar ... ),a solucao pratica e "blindar" acus-
FIOS " FOLGAOOS"
E ESPIRAL.AOOS
FIXACAO DE MODO QUE
o MIC.NAOTOQUE NA CAIXA
Fig. 8
ticamente a capsula do microfone
em relacao ao corpo da caix:a...
A fig. 8 da uma "dica'! de.
como a "suspensao" aciistica pode
ser feita, a partir de urn pequeno.
bloco de espuma de nylon no qual
deve ser escavada uma "cama" pa-
ra 0microfone. Fica-se este, com
cola, ao interior do bloco de espu-
ma de nylon e cola-se 0 bloco acaixa, de modo que 0 microfone
posicione-se frontalmente aos furi-
nhos extemos, feitos para a "entra-
da do som" ... Para vedar todo e
qualquer percurso a vibracao que
nao queremos ver "realiroentada"
no sistema, as pr6prias ligacoes do
microfone a placa de Circuito Im-presso devem ser feitas com cabi-
nho flexfvel e "folgado" (de pre-
ferencia com urn setor enrolado em
"rnolinha espiral" ...), de preferen-
cia instalados de modo a niio tocaras paredes internas da caixa ...
•••••
INVENTANDO •••
o solen6ide numatura
GMB-12Ve origina1mente feito pe-10 fabricante para 0 acionamento de
trincos de portas e coisas assiro ...
S6, entao, para dar uma ideia de
quanta "rnaluquice" 0 Lei-
tor/Hobbysta podera iroprovisar
com 0sistema basico do projeto ora
publicado, imaginem '0 microfone
fixado a uma porta e 0 dito so-
len6ide comandando a "lingueta"
do trinco da dita cuja ... Urn conve-
niente ajuste na sensibilidade per-
mitira que a porta seja automatica-
mente aberta quando alguem, sim-plesmente, bater nela ("t6c ... ,
t6c ...t6c...", com os n6s dos dedos,
como e costume quando a gente
chega a uma porta e quer "avisar"
quem esta la dentro).
Outra adaptacao que nao e
diffcil de ser promovida: 0 conjun-
to, sem praticamente nenhuma mo-
dificacao substancial, pode ser usa-
do para desacoplar mecanicamente,
ou mesmo desligar eletricamente,
urn maquinario cuja vib~, du-
rante 0funcionamento, exceda cer-
to myel de seguranca pre-determi-
nado!
E s6 botar esses "miolinhos"
normaImente ocupados com sexo,
futebol e "coisas", realmente para
funcionar, que Voces encontrariio
urn "monte" de possibilidades inte-
ressantes! Quem quiser, pode man-
dar suas ideias para a APE... As
que forem julgadas consistentes
e validas, serao mostradas em
CIRCUITINS especiais ...
. . .. .
rFPRENDENDO
PRATICANDO
ELETRONICA
APE A SUA REVISTA
"SINTONIZE OS AVIOES"
i i i ~.p~ ~1"ogO·
Polfcia·NaVios·Etc. ....0RAdios receptores de VHF ":--';::;: ~Faixas 110a 1358 134a 17AMHz :./.:. ::.::~.Rec8~Ao alta 8 ctara' .::.:::::::CGRRAO IO SHOP :s.: -:
ACat AMOS CARTOES DE CR~Drro
I nl . t 4c n ic a s l ig l: le (0111284-5105Vendas(011) 283·0553R em ete mos r4d ioS p ara IO do 0 Bra sil
Av. Bernardino de Campos , 354CEP 04004 - SAo Paulo - SP
NOSSOS R~DIOS sAoSUPER-HETER6otNOS COM
PATENTE REQUERIDA
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 30/40
MONTAGEM 1 6 7
Como sabem os LeitoresiHobbystas, a MINI-MONTAGEM pode ser "mi-ni" devido a varios fatores: pequena no tamanho, reduzida na quantida-de de componentes, "mini" na descompllcacao da construcao, etc. Devez em quando surge uma que e "mini em tudo" ... E 0caso do presenteprojeto que, embora utilCssimo (podendo ate ser usado como importan-
te "ferramenta profissional", conforme veremos...), usa menos de meiaduzla de pecas, sobre uma plaquinha muito simples, apresenta monta-gem extremamente facil e utluzacao ainda mais elementarl Tudo do "jei-tinho" que 0 principiante gosta, mas com suficientes "atrativos" paraagradar tambem ao Hobbysta "veterano" ou mesmo ao tecnlco ou pro-fissional! A descrlcao da montagem, como e norma na presente S~ao"seml-permanente" de APE, sera feita de forma sucinta e direta, indo"aos pontos" sem multo "bla, bla, bla" (as clarlssimas figuras "dizem"o rssto ...).
D e te t o r d e I M a s s aPlastica e m V e lc u lo s II
- 0 PROJETO - A ideia basica do
DETETOR DE MASSA PLA.S-
TICA EM VEICULOS ja foi
mostrada, num CIRCUITIM, mui-
tos meses arras... Foi significativa
a quantidade de cartas a respeito,
muitas pedindo que transformas-
semos aqueJe CIRCUITIM num
"projeto regular", totalmente des-
crito (0 que esta ocorrendo ago-
ra...), outras solicitando detalhes
e instrucoes para a realizacao dosensor, caixa, etc. Assim, aten-
dendo a "Turma", aqui esta 0
DEMP, totalmente "mastigado",
ja com a placa especffica de Cir-
cuito Impresso e todos os layouts
plenamente mostrados... Para
quem nao viu a ideia original, 0
DEMP funciona como urn detetor
de metais "ao contrario", ou seja:
sua utilidade esta justamente em
indicar, num meio ou superffcie
metalicos, urn ponto onde nao ha
metal (e deveria haver ... )! 0 pr6-
prio nome do projeto, mais esta
"dica", ja devem ter "traduzido"
ao Leitor/Hobbysta, a intencao cia
montagem ... Facil de construir em
forma e dimens6es compactas, 0
DEMP e utihzado simplesmente
"passando" sobre a lataria de
vefculos, enquanto ernite urn sinal
sonoro caracterfstico, relativa-
mente grave (tom de baixa fre-
quencia ... ). Assim que "Ia em
baixo da tinta", ainda que bern
escondidinho, hou:ver urn ponto
onde 0 metal foi removido, substi-
tufdo por massa plastica de lan-temagem (ou de funilaria, -como
dizem em outras regi6es ... ), ou
ainda uma zona onde a oxidacao
ja "comeu;' boa parte da estrutura
metalica da lataria, 0 DEMP ime-
diatamente indica 0 fato, atraves
de uma sensfvel "subida" na fre-
quencia do tom ernitido! 0 dispo-
sitivo e muito sensfvel e mesmo
que a area "nao metalica" escon-
dida tenha uns poucos centfmetros
quadrados (urn simples furo "re-
mendado" com massa ... ), a indi-cacao e segura e perceptfvel!
Achamos que nem e precise deta-
lhar muito a validade e as apli-
cacoes do DEMP: para quem
nonnalmente negocia com vefcu-
los usados (0 que tern de "trambi-
que" e carros "garibados" por af,
e urn neg6cio assustador ...), cons-
tituira itnportante ferramenta de
analise, alcaguetando qualquer
"truque" bern escondidinho em
baixo de uma pintura nova feita
para "disfarcar" ... Assim, 0 Lei-
tor/Hobbysta que pretende adqui-
rir urn "pau velho", s6 tern van-
tagens na construcao e uso doDEMP (com ele podera verificar
previamente 0 real estado do ca-
lhambeque, antes de fazer 0
neg6cio ...). A possibilidade "pa-
ralela" e6bvia e , justamente,
montar varies DEMPs para re-
vende-los a profissionais da area
de compra e venda de carros usa-
dos... Existem, ainda, muitas ou-
tras aplicacoes 16gicas para urn
dispositivo como 0 DEMP, fican-
do a "imaginacao criadora" do
Leitor/Hobbysta encarregada dedescobrf-las ...
- AG_ 1 - Diagrama esquematico I,
FTE,8A SENSOR_r------,-
,L
TRAFO,O··IIO-220"S-O-fl
2~mA-SEMNUCLEO
(VER TEXTOI Fig
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 31/40
MONTAGEM 167 - DETETOR DE MASSA PLAsTICA EM VEICULOS
do simplfssimo circuito do
DEMP. A quantidade de compo-
nentes e "ridfcula" (apenas 5 pe-cas), estruturando urn oscilador
centrado em urn unico tansfstor
comum (BC548), funcionando por
realimentacao indutiva, a trans-
formador. 0 resistor (lOOK) e 0capacitor (47On) determinam a
polarizacao do transistor e "reto-
cam" a frequencia basica de osci-
lacao (que situa-se na faixa m e -dia/baixa de audio ...). Observem,
porem, onde esta 0 "pulo do ga-
to": 0 transformador responsavel
pela realimentacao que mantem a
oscilacao e tambem 0 pr6prio
conjunto/sensor do DEMP! Al-
guns interessantes "truques" cir-
cuitais foram af empregados, no
sentido de a) reduzir ao maximo a
quantidade de pecas e b) facilitar
ao construtor a implementacao do
pr6prio sensor que, de outra
forma, teria que ser construfdo
"do zero" (urna "baita trabalhei-
ra", no mfnimo ...). Assim, numa
configuracao pouco usual em os-
ciladores desse tipo, 0 transdutor
final (alto-falante) encontra-se em
sbie com 0 secundario do trans-.
formador/sensor (eque, no circui-
to, "age" como priInmio ...). Com
isso consegue-se urn born nfvel de
potencia final sem a necessidade
de se aplicar muitos componentes
ao arranjo ... 0original prnnariodo transformador/sensor "traba-
lha", na verdade, como secunda-
rio, acoplando parte do sinal reali-
rnentado (indutivamente "recolhi-
do" no circuito de coletor do
transistor ... ) a base do BC548, emserie com 0 sistema de polari-
zacao e "sintonia" (conjunto
R/C). A organizacao geral simpli-.fica tudo a urn mfnimo absoluto,
sem perda das desejadas carac-
terfsticas! Ainda quanta ao trans-
formador/sensor, ha urn importan-
te "macete", descrito com deta-
lhes na pr6xima figura... A ali-
mentacao geral fica em 6 volts
CC, provenientes de 4 pilhas pe-
quenas num suporte. 0consumo ebaixo, e a durabilidade das pilhas
sera consideravel, mesmo sob uso
intenso.
- FIG. 2 - 0 transforrnador utiliza-
do no DEMP, tanto para a reali-
menjacao indutiva, quanta para 0
o ~ "g1
~220
'] ,
! O l CORTAR ~s FIOS
f.\ ." " CENTRAlS NO®'-V 1~~E N 0 0
VISTA INFERIOR
REMOVER 0
"CAPOTE" "'ETALICO
TRAFO.
0-110-220 PARA
6-0-6, 2~0 . .A
00soeRA so' 0
"CARRETEL"
Fig. 2
pr6prio sensoreamento, nao emais do que urn cornponente co-
mum, tipo "de forca" ,original-
mente elassificado como tendo umprimario para O-11O-220V e urn
secund3rio para 6-0-6V x 250mA
(esse parametro de corrente colo-
ca 0 componente na posicao de
"menor" transformador de forca
costumeiramente industrializa-
do ...). Para utilizacao no circuito
do DEMP, contudo, temos de,com 0 perdao da palavra, "trans-
formar 0 transformador"... Expli-
camos: a) 0 primeiro passo e re-mover 0 "capote" metalico (aba)
que reveste 0 transformador ...
Normalmente este item esta ape-
nas fixado por pressao, e basta
puxa-Io com forca (urn born alica-
te de bico da conta ... ), abrindo
suas laterais e afrouxando as lape-
las, para que a peca saia. b) 0 se-
gundo passo e urn pouquinho
mais trabalhoso, mas ainda assimfacil: deve ser retirado todo 0 mi-
eleo (conjunto de laminas de fer-
ro/silfcio) do transformador.
Normalmente bern prensadas e fi-
xadas, com parafina, cola e/ou re-
sina, 0 diffcil e afrouxar 0 conjun-
to , mas com 0auxflio de urn esti-
lete as laterais do conjunto po-
dem, lentamente, ser "desgruda-
das" do carretel, terminando por
destacar-se... E importante nao
danificar 0 carretel e 0 enrola-
mento do transfonnador, nessas
operacoes de "desmonte ". c) fi-
nalmente, "sobra" s6 0 carretel
com os enrolamentos... Os fios
centrais de ambos os enrolamen
tos (primario e secundario) , na
serao utilizados nas ligacoes d
DEMP, e assim, para nao ficarem
"atravancando", deverao ser co
tados rentes. Tecnicamente expl
cando essa "transformacao n
transformador": inicialmente pre
cisavarnaos de urn campo magne
tico "aberto" a influencias exter
nas, para que 0 componente pu
desse ser usado como sensor ...
transformador tern, pelas sua
pr6prias caracterfsticas de funcio
namento, urn diagrama magnetico
"fechado"... Removendo 0 nu
eleo e a aba, nada mais fazemo
do que "abrir" 0 tal diagrama d
campos magneticos do componen
te... Outra coisa: as impedancias
originais do transfonnador eram
altas demais para os parametres
de funcionamento do circuito .•.
remocao do ruicleo toma ber
mais "leves" tais impedanciasnas frequencias em que pretende
rnos ver 0 circuito funcionar ...
unica opcao seria enrolar tudi.nh
'a mao, mas a trabalheira seri
grande e 0resultado seria estetica
e eletricamente "sofrfvel" (no IY
nimo ... ).
- FIG. 3 - A plaquinha de Circuit
Impresso especffica para 0 DEMP
e de confeccao facflima, tend
seu layout, em escala I: I, na f
gura. Sao muito poucas as ilhas
pistas e bastam os cuidados min
mos e elementares, para realizar
dita placa com perfeicao.,; D
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 32/40
40MONTAGEM 167 - DETETOR DE MASSA PLASTICA EM VEiCUU)S
pouco de adesivo de epoxy ou de
cianoacrilato, entre a base do
"carretel" e a superffcie da placa
de Impresso ...
dos tenninais O-llO-220V) vira-
do para olado do capacitor, e seu
secund8rio "S" (terminais origi-
nais de 6-0-6V) posrcionado pro-
ximo ao transistor... Observem
ainda que sequer existem furos e
ilhas para as Iigacoes dos termi-
nais centrais de ambos os enrola-
mentos (ja devidamente "amputa-
dos", conforme mostra 0item fi-
nal da fig. 2...). Os pontos maroa-
dos com "F-F" destinam-se 11co-
nexao do alto-falante, enquanto
que os (6bvios) pontos "+" e "-"servem para a ligacao do positivo
e negativo da alimentacao. Os de-
talhes das ligacoes externas 11pla-
ca estao na pr6xima figura ... Re-
tornando ao "papo" sobre 0
transformador, notem que, depois
de "desnudado", 0 dito compo-
nente fica suficientemente leve
para que sua fixacao 11placa se de
unicamente pela pr6pria soldagem
dos seus fios/terminais! Convem,
apenas, que os fios sejam corta-
dos curtos, de modo que 0 "cor-
po" do carretel repouse bern junto
11 superffcie da placa,. ficando af
preso mesmo sem 0auxflio de pa-
rafusos, porcas, etc. Quem quiser
urna fixacao bern "segura", po-
dera simplesmente aplicar urn
- FIG. 5 - Conforme ja menciona-
do, as unicas conex6es extern as
ao Circuito Impresso referern-se aligacao do pequeno alto-falante e
da alimentacao. Quanto a esta,
lembrar sempre dos codigos u r n -versais de cores, com fio venne-
1ho para 0positivo e fio preto pa-
ra 0negativo . A chavinha inter-
ruptora, como e convencional, fi-ca intercalada no fio do positivo
da alimentacao. Observem ainda
que os comprimentos dos fios ex-
ternos deve ser condicionado pela
propria instalacao do conjunto no
container finaL. Nao convem
deixar os fios muito longos (isso,
alern de "feio", tennina por gerar
problemas mecanicos e eletri-
cos ...), porern, obviamente, estes
devem ter as dimens6es mfnimas
necessarias para uma confortavel
acomodacao na caixa ... Born sen-
so e planejamento nao fazem mal
nenhum ...
Fig. 3
Fig. 4
qualquer maneira, antes, durante e
depois da confeccao da placa (e
posterior utilizacao ... ) as INS-
TRU<;6ES GERAIS PARA AS
MONTAGENS, sempre encarta-
das em APE la junto ao TA-
BEL.\O, devem ser consultadas
pelos Leitores/Hobbystas nova-
tos. Quem preferir adquirir 0con-
junto de pecas do DIEMP na
forma de KIT: (tern urn amin-
cio/Cupom por ai, explicando tu-
dinho...) ja recebera sua plaqui-
nha "mais do que pronta": fura-
da, envemizada, com 0"chapea-
do" impresso em silk-screen, etc.
Dai, entao, a montagem que ja esimples, ficara tao facil quanta
ganhar urn campeonato de urn ti-
me so ...
- FIG. 6 - Detalhes do "encaixa-
mento" do DEMP. Ainda antes de
FTE e J \ .
v ; r1 - 1 1 ~
DEMP F F ¢PILHA$-6y
Fig. 5
CAIXA
PB201 (8,~. 7,0.4,0 em) ou
P8202 (9,717,0 I( ~,Oem)
- FIG. 4 - A montagem, propria-
mente, em toda a sua sirnplicida-
de, en.fatizada no lado nao co-
breado da placa, ja corn as poucas
pe<;asdevidarnente posicionadas ...
E 0 que chamamos em APE de
"chapeado"... Notem, especial-
mente, os seguintes (importantes)
pontos: Posicao do BC548, com 0
seu lado "chato " voltado para a
borda da placa, e colocacao do"carretel" do transformador, com
seu prim3rio "P" (lado original
FURO
QUAORAOO
MOOIF ICAOO
PERFIL
Fig. 6
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 33/40
MONTAG EM 167 - DETETOR DE MASSA PLAsTICA EM VEic~LOS
"embutir" 0 circuito no container,
para urn teste simples de funcio-
namento, basta colocar as pilhas
no suporte, ligar 0 interrupter e
verificar que, pelo alto-falante,
soa Urn tom continuo de audio, de
frequencia relativamente alta, per-
feitamente audfvel... Aproximan-
do bern da extrernidade livre do"carretel " do transformadorlsen-
sor, urn objeto metalico qualquer,
se verificara que a tonalidade do
sinal sonoro "cai", drasticamente.
Isso e a pro va de que 0 circuitoesta "sentindo" a presenca do
metal e, por contrapartida, sua
eventual ausencia (bastanto "pen-
sar" ao contrario ... ). A caixinha
ideal para 0 circuito (conforme
sugerido, inclusive, nos OPCIO-
NAISIDIVERSOS da LISTA DE
PE<::AS... )
eurn modelo padroni-
zado, codigo PB201 ou PB202,
que podera conter facilmente a
placa do circuito, as pilhas, 0pe-
queno alto-falante e a chave inter-
ruptora. Urn ponto importante e aIocalizacao do "carretel" sensor. ..
Para tanto, deve ser feito urn
grande furo quadrangular na base
da caixa, com dimens6es suficien-
tes para a passagem do dito "car-
retel", de modo que este se proje-
. r e extemamente (a figura vale
rnais do que "mil palavras", se-
gundo os sabios ... ). 0 conjunto
pode ser fixado na posicao por
varies metodos: cola forte, para-
fusos, calces de espurna de nylon,
etc... Para proteger a extremidade
livre do "carretel" Isensor, urn
quadrangulo de feltro grosso pode
ser colado a face plana extema do
dito cujo (nao ha problema, no
caso, em se "tapar" 0furo central
do "carretel" ...).
ENCOSTADO E
DESLIZANDO
Fig. 7
~FIG. 7 - Usando 0DEMP. E s6
uma questao de "esfregar" ... Isso
mesmo! Conforme ilustra a figura,
basta ligar 0DEMP, colocar a ex-
tremidade "feltrada" do "carre-
tel" /sensor sobre a lataria do vef-
culo e ir deslizando 0 conjunto
"varrendo" toda a superffcie do
carro... Qualquer irregularidadesera prontamente acusada pelo
DEMP, atraves de urn nftido au-
mento na frequencia do sinal de
audio! E certo que existem muitos
pontos onde, naturalmente, existe
urn "gap", ou uma zona de "nao
metal", nas juncoes dos m6dulos
da lataria e essas coisas... 0
DEMP acusara tambem quando da
passagem sobre tais areas.v, En-
tretanto, 0 que "vale" mesmo e -por exemplo - a pesquisa de pa-
ra-lamas, base de portas, laterais
baixas da lataria, etc., pontos que
"tradicionalmente" oxidam, ou
que sofrem batidas ou cortes, de-
pois "recompostos" com massa
plastica, lixada e pintada para
"disfarcar". E justamente af que 0
DEMP vai, Iiteralmente, . "dar 0
apito ", advertindo sobre a ausen-cia do metal onde ele deveria es-
tar. Observem que 0 DEMP emuito sensfvel, porem0seu cam-
po de atuacao e sensoreamento enaturalmente curto, mesmo por-
que nao sao necessaries mais do
que alguns poucos centimetros de
"profundidade " para se detetar a
"maracutaia" realizada na lataria!
Notem ainda que a sugestao da
camada de feltro na base do "car-
retel" Isensor tern duas funcoes
validas: proteger 0pr6prio sensor
e tambem nao arranhar a pintura
do vefculo durante a verificacao ...
FinaImente, para quem "duvida"
da sensibilidade e seguranca da
atuacao do DEMP, e s6 fazer urnteste "a descoberto": uma chapametalica relativamente grande e
uniforme, dotada de urn iinico fu-
ro, este com diametro nao maior
do que 1 centfmetro, podera ser
usada como "cobaia" ... E passar
o DEMP sobre toda a placa, in-
cluindo no "percurso" uma pas-
sagem sobre 0tal furinho ... Veri-
fiquem! Como ultimo conselho, e16gico que a operacao de varredu-
ra deve ser feita com relativa len-
tidao ... Se Voce passar 0DEMP
feito urn "foguete " sobre a lata-
ria, nao havera como perceber a
diferenciacao do tom de audio
"acusador", que se dara tao bre-
vemente a ponto dos seus ouvidos
nao a notarem ...
LIST A DE PE<;AS
•I-Transfstor BC548 ou equi-
valente
• I - Resistor lOOK x 1I4W
• 1 - Capacitor (poliester) 4700
•I-Transformador de forca
com primario para
0-11O-220V e secundario
para 6-0-6V x 250mA (na
verdade, 0menor transfor-
mador de forca com se-
cundario pam 6-0-6V que
puder ser encontrado, de-
vera ser 0 escolhido ...).
• 1 - Alto-falante mini (2" ou 2
112") c/impedancia de 8
ohms
• I - Interrupter simples (chave
H-H mini ou equival.)
•I-Suporte para 4 pilhas pe-
quenas
•I-Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(4,6 x 4, Icm.).
• - Fio e solda para as ligacoes
OPCIONAfS/DIVERSOS
•I-Caixa para abrigar a mon-
tagem. Sugest6es: mod.
PB201 (8,5 x 7,0 x 4,0 ern.
ou PB202 (9,7 x 7,0 x 5,0
cm.), da "Patola". Se 0
LeitorlHobbysta nao "bo-
tar muita fe no seu taco", emelhor optar pelo container
maior (PB202), entretanto,
com "jeitinho" e algumahabilidade, nao havera
problemas no "encaixa-
mento" no container menor
(PB20l).
• - Parafusos, porcas, adesivos
fortes (de epoxy ou de cia-
noacrilato) para fixacoes.
• I - Pedaco de feltro grosso,
para protecao da extremi-
dade atuadora do "carre-
tel" Isensor (trafo. modifi-
cado).
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 34/40
MONIAGEM 1 6 8
S u p e r · F o n t eR e g u l a d a
FINALMENTE, A TAO ESPERADA"FONTE PESADA"! Sl-iDA DE 12VSOB ATE 5 ~MPERES, BEM REGULADA E ESTABILIZADA, COMBAlxisSIMO ZUMBIDO, IDEAL PARA APLJlCA<;OESMAIS SOFIST'I-CADAS E "BRAVAS" DE BANCADA, E TAMBEM PARA A ALiMEN-TACAO DE TOCA-FITAS AUTOMOTIVOS (QUANDO EM USC "FORADO CARRO" ...), EQUIPAMENTOS DE "px" (TAfJBEM ORIGINALMEN-TE FEITOS PARA FUNCIOf\AR NOCARRO...), MONITORES DEviDEO
PEQUENOS (A MAIORIA COM ALiMENTACAO "STANDARTIZADA"EM 12VCC•..), ETC. TOTALMENTE PROTEGIDA POR FusivEIS (DE",ENTRADA" E DE "SAiDA" .••) E MONITORADA POR LEDs EMrODASAS SUAS FUNCOES E DISPOSITIVOS DE PROTECAO! PARAHOBBYSTAS AVANCADOS, TECNICOS E PROFISSIONAIS!
Desde que, na ja distante SA), no exato "jeitinho" que
APE n!?19, mostramos 0projeto da Voces solicitaram, com excelentes
FONTE REGL'LA.VEL ESTABI- caracterfsticas e mantendo um custo
LIZADA (12V - lA), importante fmal em faixa aoessfvel (embora
"instrumento" de bancada para ini- naturalmente nao muito baixo, emciantes, estudantes ou profissionais, virtude do inevitavel transformador
temos recebido urn "rnontao" de de alta corrente ... ). Alern da lncre-cartas pedindo a puolicacao de uma mentada capacidade de corrente, a
fonte mais "brava", capaz de for- SUFOR 12-5 apresenta uma dife-
necer (sob a tensao standart de renca em relacao a FOREST: a
12V) correntes na casa dos SA, tensao de safda nao pode ser ajus-
porem guardando as boas carac- tada... Ela e fixa, em 12V, como
terfsticas de regulagem e estabili- ocorre, alias, na grande ma_ioriadas
zac;ao inerentes ao projeto da FO- fontes "pesadas" ...
REST... A regulagem e a estabili-
"Atendendo aos pedidos" zacao, promovidas por Integrado
(Voces sabem que essa frase,aqui. especffico (veremos adiante, no
nao e urn "gancho" para enfiar item "0 CIRCUITO" ... ) sao muitoprojetos "babacas" na Revista ... ), boas, e 0 nfvel de riple (zumbido)
aqui esta a SUFOR 12-5 (SU- foi mantido num mfnimo absoluto,
PER-FONTE REGULADA 12V- 0 que toma a SUFOR 12-5 corn-
patfvel mesmo -com aplicacoes mais
"nobres", na alimentacao de circui-
tos de potencia de audio ou na
energizacao de m6dulos de video
(que sempre exigem fontes bern
"limpas" ... ). Nas utilizacoes mais
"obvias" (alimentar toca-fitas au
tomotivos, "em casa", ou transcep-
tores de PX.•.), a SUFOR 12-5
"deitara e rolara", prestando exce-
lentes e confiaveis servicoes, a urn
custo certamente inferior ao apre-
sentado por urn equivalente comer-
cial... Isso sem falar (nao adianta
fabricantes de "fundo de quintal",
por af, "espemearem", porque e
verdade - e podemos prova-lo a- qualquer momento ... ) nofato de
que muitas das chamadas "fontes
reguladas, estabilizadas, de SA"
encontraveis pelas lojas, 030 s a oreguladas, nio s a o estabilizadase n a o ··dao" SA... Existem, feliz-
mente, honrosas excecoes, mas sao
poucas ... ,
A SUFOR 12-5 nao deixa po
menos... Alern das excelentes ca
racterfsticas eletricas, tan.bern e dotada de perfeitas protecoes a fusf
vel, tanto na entrada de C.A. quan-to na safda de 12V, incluindo a so
fisticacao de fusfveis monitores do
pr6prios fusfveis (que indicarao sua
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 35/40
48MONTAG EM 168 - SUPER-'FONTE REGULADA
eventual "queima", para conforto
do. usuario). Enfun: nao e urn
"brinquedo."! E uma montagem se-
ria, para quem deseja uma fonte
"derespeito" ...
CARACTERISTICAS
- Fonte de Alimentacao para Ban-cada e para Aplicacoes Gerais,
com Safda de 12VCC nominais,
so.b corrente de ate 5 Amperes.
- Circuito regulado e estabilizado
com Integradc especffico e setor
de potencia a transfstor de alta
corrente (variacoes de tensao. na
rede C.A. local, ate cerca de 10%
para mais ou para menos, nao
causarao sensfveis variacoes na
Safda da SUFOR 12-5).
- Alimenracao CA.: 110 ou 220V
(por chave de "escolha"),
- Entrada de C .A. e Safda de C.c.
protegidas individualmente por
fusfveis especfficos,
- Monitoracao do. estado (ligada
desligada) par LED. Mor itoracao
do. estado dos do.is fusfveis,
tambem por LEDs/pHo.to. indivi-
duais (se qualquer dos fusfveis
"abrir" durante 0. funcionamento,
0. respective LED7mo.nito.r acen-
dera, indicando 0. fato.
- Montagem simples e "super-di-
mensionada", corn 0. micleo do.
circuito em placa de Impresso,permitindo a facil instalacao
mesmo em containers padroniza-
dos.
o "esquema" do. circuito da
SUFOR 12-5 esta na fig. 1. Anali-
sando "as coisas' a partir da entra-
•••••
OCIRCUITO
C.A.
110
220
2w
da de C.A., inicialmente temos 0.
interruptor geral, seguido de urn
fusfvel de protecao (1A para redes
de 110V ou 500rnA para redes de
220V). Entre os dois terminais do.
fusfvel, temos urn conjunto/serie,
formado por um LED amarelo, co.-
mum, um diodo IN4004 (que reti-
fica a C.A., apresentando ao. LED
apenas os semi-ciclos de correta
polaridade) e um resistor limitador
de 22K x 2W (que rnantera, quando.
necessario, 0. nfvel de corrente
compatfvel corn o.s limites do.
LED ... ). Enquanto 0. fusfvel estiver
"inteiro", nos seus dois terminais
nao havera tensao e 0. LED perma-
necera apagado.,; Quando, porem,
0. fusfvel "queirnar" (abrir), 0. con-
junto. de monitoracao (LED/resis-
tor/diode) pas sara a ser energizado,
atraves do. proprio enrolamento
primario do. transformador de for-
ca ... 0LED, entao, acendera, indi-
cando. nitidamente a "queiroa" do.
dito fusfvel!
o transformador de forca
apresenta primario corn tomadas
para 110 ou 220V, que podem ser
"escolhidas" pela chave respectiva,
de modo. a adequar 0. funcionamen-
to. da SUFOR 12-5 a tensao da rede
local. 0 secund3rio fornece
15-0-15V (3 terminais) sob corren-
te de ate 5A. Um par de diodos de
alta corrente, tipo 6A2 ('200V - 6A)se encarrega da retificacao em onda
completa, entregando em seguida a
CC "pulsada" aos dois capacitores
eletrolfticos de 2200u x 25V, para
filtragem e "armazenarnento" ...
Notem que embora teoricamente
pudessernos usar um unico capaci-
tor de 4700u (por exemplo), a so-
lucao adotada perrnite ate uma certa
reducao no. tamanho ffsico da "coi-
sa" (urn capacitor de 4700u e um..
Fig. 1
"baita durn tolete" ...), alern de mo-
derar 0. custo do. setor, e permitir 0.
uso de cornponentes seguramente
menos sujeitos a fugas (quanto
maior 0. valor de um eletrolftico,
mais fuga 0. cornponente apresenta,
e isso e inevitaveI...).Obtida a requerida CC, temos
um interessante bloco de regulageme estabilizacao, construfdo em tor-
no. de urn Circuito Integrado es-
pecffico, 7812, originalmente capaz
de regular, na sua safda, 12 volts
sob apenas 1 ampere. Trabalhando,contudo, corn o poderoso "apoio"
do. transistor TIP34 (este capaz de
manejar uma corrente de coletor
"brava", de ate lOA, o.u uma
potencia final de ate 80W... ), po-
demos usufruir, simultaneamente da
excelente regulagem do. 7812, mais
a boa margem de potencia do.
transistor! A "coisa" funciona as-
sim: sob baixos (relativos) nfveis
de corrente, a tensao desenvolvida
sobre 0. resistor de IR e muito bai-
xa para "chavear" 0. transistor ...
Este, entao., permanece "cortado " e
'0. 7812 se encarrega de encaminhar
a safda, a energia (enquanto nao fo-
rem dernandados mais do. que
600mA, aproximadamente ... ).
Quando, porem, fo.r requerido asafda geral, uma corrente maior do.
que 6OOmA, 0. "degrau" de O,6V
necessario a polarizacao do. transfs-tor e excedido, com 0. que 0. resistor
de lOR passa a encaminhar a basedo. TIP34 a necessaria corrente
(sempre proporcional), Dessa ma-
neira, "tudo 0. que exceder"
600rnA, sera manejado nao mais
pelo 7812, mas sim pelo. proprio
percurso emissor/coletor do. TIP34!
Os capacitores de lOOOu "an-
tes" e "depois" do. conjunto, alem
de estabilizarem 0. funcionamento
IK
12v-
LED
~VD1000).125v
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 36/40
MONTAGEM 168 - SUPER-FONTE REGULADA4
do pr6prio 7812, contribuem para
uma mais acentuada eliminacao de
riple, otimizando a ausencia de
zumbido na saida final!
Urn LED verde, protegido pe-
10 resistor de lK, "pilota" a pre-
senca dos 12V finais ... Urn segun-
I' do fusfvel, este para 5A, protege asafda da SUFOR 12-5 contra "cur-
tos" acidentais na cabagem de apli-
cacao, ou no pr6prio aparelho ou
circuito a ser alimentado ... Em fun-
cionamento normal (estando a SU-
FOR energizando "qualquer coi-
sa" ... ) nao se apresenta, entre os
terminais do fusfvel, uma tensao
mensuravel. Nesse caso, 0conjunto
formado pelo LED vermelho mais
seu resistor limitador de 470R n30
recebe energia.,; 0tal LED fica
apagado. Se, contudo, "queimar-se" 0 fusivel, 0 .elo fechado pela
pr6pria aplicacao alimentada pela
SUF(jR 12-5, permitira 0 imediato
acendimento do tal LED, que assim
"avisara" sobreo fusfvel "aberto"!
o conjunto de caracterfsticas,
portanto, do circuito da SUFOR
12-5, como urn todo, torna-se ex-
tremamente favoravel e adequado,
apesar da sua relativa simplicida-
de... E born lembrar, contudo, que
apesar do born dimensionamento
das condicoes de trabalho doscomponentesativos, estes dissi-
parae uma relativa potencia, sendo
entao necessario dotar 0 7812 de
urn dissipador pequeno, e 0 TIP34
de urn dissipador maior, conforme
relacionado mais a frente (fig. 5),
no sentido de 'proteger tais compo-
nentes contra "estouros" termicos
(0 circuito e convenientemente au-
to-regulado e protegido, mas sem-
pre e born evitar que componentes
"fritern", ainda que estes teorica-
mente "aguentern" a dissipacao ...).
OS COMPONENTES
A "LISTA DE PE<_;AS" daimportantes "dicas" e instrucoes
quanta aos componentes e com re-
ferencia a eventuais tentativas de
equivalencia.i. E born respeitar os
dados l~ relacionados! De qualquer
maneira, nao ha cornponentes
"diffceis", A iinica ressalva talvezcaia sobre 0 transformador de forca
que nao e - pela sua propria poten-
• 1 - Dissipador, grande, (para 0
TIP34) com area minima de
120 crrr'• - Fio e soIda para as ligacoes
(incluindo cabos de born
calibre, n2 14 ou 16, para
as conexoes de alta corren-
te).
f LIST A DE PECAS
• 1- Transistor TlP34 ou equi-
valente (pNP, baixa fre-
quencia, alta potencia - Ie
max. de no mfnimo lOA e
Plot de, no mfnimo, 80W)..1 - Circuito Integrado 7812
(Regulador de Tensao Po-
sitivo para 12V x IA).
• 2 - Diodos 6A2 ou equivalen-
tes (parametres mfnimos
50V x 6A)
.1 - Diodo IN4004
.1 - LED vermelho, redondo, 5
mm
• 1 - LED verde, redondo, 5 mm.1 - LED amarelo, redondo, 5
mm
• 1 - Resistor lR x 2W (pode serusado urn para 5W)
• 1 - Resistor lOR x 2W (pode
ser usado urn para 5W)
.1 - Resistor 470R x 1I4W
• 1 - Resistor lK x 1I4W• 1 - Resistor 22K x 2W (pode
ser usado urn para 5W)
• 2 - Capacitores eletroliticos
l000u x 25V
• 2 - Capacitores eletroliticos
2200u x 25V
• 1 - Transformador de forca
com primario para0-110-220V (3 terminais) e
secundario para 15-0-15V x
5A (3 terminais). Tambem
podem ser usados transfor-
madores com secund3rio pa-'
ra ate 18-0-18V (5A).
Tens6es de secundario me-
nores do que 15-0-15 nan
sao recomendadas, pois po-
dem instabilizar 0 funcio-
namento do Integrado 7812.
• 1- Suporte de fusfvel, standan
de painel, com fusfvel de5A
• 1 - Suporte de fusfvel., standartde painel, com fusfvel de
LA (rede de 1l0V) ou de
0,5A (rede de 20V)
• 1 - Interrupter simples (tipo
cia e nfvel de corrente - urn "nego-
cinho" '" Recomendamos procurar
obter urn componente de boa e re-
conhecida procedencia, ja que tern
muita "ex-fabrica de vassouras"
por af, aventurando-se a produzir"transformadores" e se 0 distinto-
Leitor "cair nessa" ... "Danou-
"pesado")
• 1 - Chave de(" 110-220") com
"raso"
• 1 ..:"Rabicho " completo, tipo"pesado"
• 2 - Bornes de safda, tipo "ba-
nana/femea", pesados,
sendo urn vennelho e urn I
preto
• 1 - Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(14,8 x 7,6 cm.)
.1 - Dissipador, pequeno, (para
o 7812) com area minima
de 25 crrr'
tensao
botao I
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 1 - Caixa pam abrigar a mon-tagem, tipo "pesada", de
preferencia em metal, com
dimensoes mfnirnas de 17 x I'
17 x 12 em. As medidas
gerais dependerao, basica-
mente, do maior "trambo-
lho" I a dentro, que e 0
transformador de forca ...
Assim e born adquirir 0
container apenas depois de
obter 0 dito transformador,
para que nao ocorram pro- I ;
blemas de "aperto" na ins-talacao final.
.1 - Caracteres adesivos, de-
calcaveis ou transferfveis
(tipo "Letraset") para mar-
cacao externa da caixa,
chaves, monitores, Safda,
etc.
se"... Lembrar sempre que urn
transformador capaz de fornecer 5
amperes tern que ser grande e pesa-
do e nao tern "hist6ria"! A unica
safda sao os (muito caros) trans-
formadores toroidais, ou com mi-cIeos feitos de chapas especiais (al-
ta qualidade magnetic a) e que, ob-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 37/40
50MONTAG EM 168 - SUPER-FONTE REGULADA
lUFOR 12-5
Fig. 2
. J
Fig. 3
viamente, tambern servirao para a
SUF9R 12-5, porem com urn ine-
vitavel e nada desprezfvel acresci-mo no custo fmal da montagem ...
Voces escolhem (se 0bolso aguen-
tar...).
o transistor, 0 Integrado, os
diodos e os LEDs, sao todos com-
ponentes poJarizados. Consideran-
do os nfveis de corrente e potencia
envolvidos, qualquer inversao po-
dera (e devera ...) ser desastrosa.
CUIDADO, portanto, na identifi-
cacao previa de polaridades e ter-
minais, ja que qualquer inversao,
com muita sorte redundara no naofuncionamento da SUFOR 12-5, e
com pouca sorte causara a imediata
"fiitura" do componente ...
parfunetros dos dois diodos d
potencia, Sob nenhuma hip6tes
usem componentes para correntinferior a 6A. Quanto a tensao.des-de que dimensionados para urn m
nimo de 50V (0 6A2 indicado n
LISTA DE PE<;AS "aceita" a200V), nao havera problemas.
Os capacitores eletrolftico
poderao ser para tens6es de traba
lho maiores do que as indicada
(nunca menores ... ). Resistores p
derao ser para "wattagens" maiore
do que as relacionadas na LIST A
Considerar, entre tanto , que no
dois casos, podem ocorrer problemas "ffsicos" na acomodacao fin
das pecas sobre a placa (ja qu
"voltagens" maiores nos capac it
Urn item que merece alguma
apreciacao refere-se aos dissipado-
res. A LIST A DE PE<;AS rnencio-na a r e a s , porern e born lembrar que
os dissipadores, justamente para
"econornizar" tamanho, sem "per-
der area", costumarn ser industria-
lizados em fonnatos dotados de di-
versas aletas ...07812 pode perfei-
tamente, ser "resfriado" com urn
pequeno dissipador (mesmo porque
manejara no maximo O,6A, subs-
tancialmente menos do que seu li-
mite te6rico de lA), Ja 0 transfstor
precisara de urn dissipador "talu-
do"... Para perfeita seguranca emelhor "pecar por excesso" do que
arruinar por "economia" ...
Outro ponto importante: os
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 38/40
'MONTAGEM 168 - SUPER-FONTE REGULADA
MONIT.
FUS.REO
LEO
@AdJ::::--""~""~M
FusiVEL ~ K : :FZA
IA(IIO) ~-----'~-FZA~OO rn A (220) I~-------------7-CA
ICHTI
res, ou dissipadores maiores nos re-
sistores, implicarao num inevitavel
aumento no tamanho de tais pecas -
tern que "ver se cabe" ...).
Quanto aos LEDs pilotos e
indicadores, quem quiser dar"charminho", podera optar por ou-
tros modelos, formatos ou tama-nhos (nao forcosamente os redon-
dos de 5 mm relacionados na LIS-
TA), ja que tratam-se de compo-
nentes nao crfticos ...
•••••
A MONTAG EM
A placa de Circuito Impresso
para a SUFOR 12-5 tern seu layout
mostrado na fig. 2 ... A escala 1: 1
(tamanho natural) e as "coisas' saograndes e largas porque devem ser.
Correntes, "wattagens" e compo-
nentes "taludos", praticamente
obrigam as dirnensoes a ficarem as-
sim "exageradas" ... E certo que
uma montagem do genero, tambem
podia ser implementada em ponte
de terminais, mas ai, alern da "coi-
sa" ficar feia e pouco profissional,
a possibilidade de eITOS,invers6es
ou confus6es perigosas, aumentaria
muito. Quem nao tern "saco" de
confeccionar uma placa, ou prefere
nao sujar os dedos de percloreto,
220
1110
TRAFO.
~A. Fig. 4
pode sempre optar pela aquisicao
do KIT, cuja comercializacao ex-
clusiva e autorizada pela KAPROM
e pelos Autores, a EMARK ELE-
TRONICA... OS KITs (ver Amin-
cio especffico em outra parte da
presente Revista ...) sao completos,·
contendo tudo 0 que encontra-serelacionado na LISTA DE PE<;AS,
menos OPCIONAISlDlVERSOS ...
A placa, inclufda no KIT, vern
prontinha, protegida por vemiz,
com 0 "chapeado" impresso em
silk-screen no lado nao cobreado, 0
que torna a insercao dos compo-
nentes uma verdadeira "brincadei-
ra" ...
Entretanto, a filosofia de tra-
balho de APE determina que nao
haja a "obrigatoriedade" da aqui-
sicao das montagens em KIT. Comurn pouquinho de trabalho, pesqui-
sa e mao de obra, qualquer Lei-
torlHobbysta podera realizar a SU-
FOR 12-5 sem sofrer urn enfarte ...
Na fig. 3 temos a placa, agora
diagramada pelo lade nao cobrea-
do, ja com todas as principais pecas
colocadas. Observar, principalmen-
te, os seguintes pontos: posiciona-
mente dos diodos (as marcas de ca-
todo estao la, nftidas ...), polaridade
dos capacitores eletrolfticos
(tambern clararnente demarcadas) e
aletas metalioas do 7812 e TIP34
(s6 nao ve quem nao enxerga ... )
Atencao as Iocalizacoes dos resis-
tores, em funcao dos seus valores ..
Varias ilhas perifericas (junto as
bordas da placa) estao codificadas,
e referern-se as conex6es externas,
descritas a seguir. Antes de arnpu-
tar as sobras das "pemas" doscomponentes, pelo lado cobreado,
tudo deve ser conferido cuidado-
samente ...
As Iigacoes do que fica "fora
da placa" estao claramente mostra-
das na fig. : 1 - . Observar bern as po-sicoes e identificacoes dos fusf-
veis, polaridade dos terminais de
Safda (sempre na cor vermelha para
o positivo e preta para 0negative,
como e norma), as conex6es do
transformador (identificar bern 0
primario e 0 secundario antes depromover as Iigacoes ... ). A chave
de ten sao (" 110-220") e os LEDs
tambem rnerecem atencao, ja qu
qualquer inversao podera obstar 0
funcionamento - ou pior - "danar"
a vida de componentes ...
Notem que LEDs e suportes
de fusfveis - por quest6es de visua-
liza9ao - estao colocados bern pro-
ximos a placa ... Na verdade, n
instalacao final, pode tornar-se
conveniente a instalacao de tai
componentes/pecas relativamentelonge do Impresso ... Sem proble-
SUFOR 12-5
LADO DOS COMPONENTE!
I~ O _ f U ) _ jA~K ~K
LEO LEO
@@MONIT. PILOTOFUS.
~A
,FUSIVEL
~A
I~
12 v
~A
< t > e
VERMELHO
IPRETO
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 39/40
52MONTAG EM 168 - SUPER-FONTE REGULADA
oVISTO PELAFRENTE
o'TIP34
TIP3>4 C/DISSIPADORGRANDE (120cm:!)
-
TIP34 FORA DA / I ,
PLACA, COM ~ I FIOS DE BOM
DISSIPADOR GRANDE (120crnZ) ....__~- __ CALIBRE
LADO DOSCOMPONENTES
L:(~~I--1
7812 C/DISSIPADOR \ PROIBIDO
PEQUENO (2!5cmz)ENCOSTAR!
LADO DOS
COMPONENTES
7812 C/DISSIPADOR
PEQUENO 120cm·) F'ig.5
As importantes anexacoes dos
dissipadores rem dados visuais
mostrados na fig. 5. Sao duas as
opcoes basicas: em 5-A vemos co-
mo dois dissipadores (cada urn com
o seu devido "tamanho" ... ) podem
ser mecanicamente incorporados ao
7812 e ao TIP34, na propria placa.
Tamanhos e formas dos dissipado-
res devern ser cuidadosamente es-
mas: basta liga-Ios a placa por fios
no necessario comprimento ...
Finalmente, observar que as
conex6es do secuodario do trans-
formador, do fusfvel de Safda (5A)
e das Safdas finais ("+ e -") nao
podem ser feitas com simples cabi-
nhos, W . que a corrente nesses pon-
tos e relativamente "brava" ... Usar,
em tais Iigacoes, cabos de born ca-
libre (n? 14 ou 16, por seguran-
ca ... ).
•••••
colhidos, de forma que e1es nao se
toquem (se isso ocorrer, perigosos
"curtos" poderao danificar compo-
nentes ...). Uma segunda possibiIi-
dade esta diagramada em 5-B. Nes-
se caso, 0transfstor TIiP34 fica fora
da placa, ligado a ela por tres fios
(nao muito "modestos" ...), 0que -
na pratica - liberara 0tamanho e 0
formato do dissipador ... Observar,
contudo, com a maxima atencao, a
identificacao das "ilhas" de ligacao
original dos tenninais do transfstor,
em relacao as "pernas" do dito cu-
jo... Em alguns casos, a propria
caixa (se esta for metalica) podera
ser usada Como "radiador" para 0
calor desenvolvido natutalmente no
TIP 34... Este, entao podera ser fi-
xado internamente a uma parede do
container, usando porem buchas
plasticas e lamina isoladora de mi-
ca, de modo que haja contato ter-
mico, mas nao contato eletrico en-
tre a lapela metalica do componente
TRASEIRA
CAIXA REFOR~ADA,
(MIN.17. 17.12 em)
FUS.12v
'5 A
@
FUS REDE
lA-1l0
0,5A-220
~
uo - 220
~o
~ Fig. 6
e a caixa ...Lembramos ainda que, mesm
no caso da opcao mostrada em 5-A
os dois dissipadores n30 podem t
ear a estrutura metalica da caix
(salvo se estiverem perfeitament
isolados dos eomponentes, via b
chas e laminas de mica ...).
•••••
AC~IXA
Uma montagem desse ti
merece urn acabarnento de nfv
pro fissional. .. Urna caixa s6li
(metalica ou de plastico forte
grosso ... ) toma-se nao s6 conve
niente, como tambem pratica
uso e "prutetora" nu Iuncionarne
to ... Dependendo das exatas d
mens6es do transformador obtid
as medidas sugeridas (17 x 17 x
em) poderao ser - obviamente
modificadas, de modo a confort
velmente acomodar Q circuito com
urn todo.
A fig. 6 da varias "dicas" p
ra acabamento e organizacao fin
do container, de modo a obter um
SUFOR 12-5 com boa "cara"
pratica no uso ... Observem a necesidade de uma boa venrilacao
caixa (furos ou rasgos na sua par
superior, de preferencia ... ) pa
exalar 0 calor gerado nos comp
nentes pesados (trafo, Integrado
transfstor ... ). Notem tambern a s
gerida. distribuicao dos LEDs ind
cadores e monitores ...
Nao esquecer que tambem
importante marcar-se e identifica
se perfeitamente as polaridades d
tenninais de Safda, bern como
fusfveis (estes colocados na trasei
cia caixa, junto com a chave
tensao e a passagem do "rab
cho" ... ).
Como 0 conjunto forcosamente nao ficara "leve", pes de borr
cha sao urna boa ideia, evitand
que a SUFOR 12-5 fique "rast
jando" sobre a superffcie onde r
pousar, riscando revestimentos
essas coisas.
Como ligar e usar uma fon
de alimentacao feito a SUFO
12-5, nao precisamos explica
nao e . . .? 0 iinico cuidado (6bv
•••••
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 30 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-30 40/40
MONT AGEM 1168- SUPER-FONTE
ululante ...) e certificar-se de que 0
aparelho, circuito ou dispositivo a
ser alimentado trabalhe sob 12
vee e "puxe" uma corrente de ate
5A (de qualquer modo os fusfveis
estao "hi", devidamente monitora-
dos pelos LEDs alcaguetas, para 0
caso de algo "estourar "v.,).
Tambem nao esquecer (outra reco-
mendacao valida apenas para as
"antas" de plantae ... ) da polarida-
de, uma vez que os terminais de
Safda da SUFOR 12-5 tern positivo
e negativo definidos, marcados e
codificados por cores ...
•••••
IK180
M U l I l M U R O 1 m I K I H OSENSIBIUDADE: 2 K O HM IVDC J VACI
VOL T D C: 2 5 : 10 !50 500 I 1000V
VOL T A C: 10.' 'S o j 500V
COR RE NT E A C: 500~ / 10m ! 250m A
RESISTENCIA: 0 - 0 5M OHM {x 10 ix l K I
D EC IB ElS : - 1 O d B ate t 5 6 d B
DIMENSOES: 100 X 65 X 32 mm
PESO: 1,50gramas
PRECISAO: • 3% d o F E em c e
(a 23 ° 0 SOCI ·4 % do F E em AC
- 3% do C A em RE SISTE NCIA
E S P E C I A L
K IT
I C A M I A R A D , E E C O
E R E V E R B E R A e A O 'E L E T R O N I C A
• CAMAR~ DE ECO ~ REVER- 1
BERACAO ElETRONICASuper-Especial, com Integra-dos especificos BBD (dotadade controles de DELAY, FEEDBACK, MIXER, etc.) admitindovarlas adaptaeoes em sistemasde audio domestlcos, musicais
Iou profissionais! Fantasticos I
efeitos em modulo versatll, defad instalacao (p/Hobbystas
~Van(fadOS) 34.425,00 I
SO ATENDEMOS COM PAGAMENTO
ANTECIPADO ATRAVES DE VALE
POSTAL PARA AGENCIA CENTRAl-
SP OU CHEQUE NOMINAL A EMAHK
ELET:RONICA COMERCIAL LTDA.
CAIXA POSTAL NQ 59.112 - CEP
02099 - sse PAULO - SP + Cr$
I 1.500,00 PARA DESPESA DO COR-
REIO.. . - - - _ . : _ _ "I
I Nome I
I I
IEndereco
• •I CEP: I
•Cfdade EstadQ __ I
I,-_ --- --• • 1
1
53
PACOTE NQ11
com 100 pec;:asdeBC's e BF's nos mais
diversos tipos
\ Cr$ 3.400,00 '\ C~ 2.400.00
C A P A C I T O R E S m O D O S
PACOTE NQ30
contendo 200 pe s dePoliesters Cerarmcos.I
Zebrinhas,capacidades WHI,","';IS'
PACOTE NQ17
COm100 pecas de
Zeners - Sina: -Retificadores de
diversostipos
Cr$ 2.700,OC
L E D ' S
PACOTE NQ18
com 10pecas
contendo:
5 unids c/chave
5 unids s/chave
,. C<$5.400,00
PACOTE NQ19
com 50 pe s dediversos tipos
tamanhos e cores
Cr$ 3.300,00
PACOTE ELETRONICO
(~~~ 'tI)"'@~
~Cf' ,DIVERSOS E VARIADOS EXCLUSIVIDADEITENS DE usa NO LEYSSEL
DIA-A-DIA SOCr$1.450,00