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A Cabanagem e a criação da Província do Amazonas

Disciplina: Historia

Equipe:Ivan ia Portela José Messias Margarida Pereira Maria do Carmo

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Antecedentes O recrudescimento da exploração da forca de

trabalho indígena e da perseguição armada, dotado através das sucessivas cartas regias, principalmente com a vinda da família real ao Brasil, teve implicações ainda mais desastrosas no que diz respeito a demografia da região.

A situação em toda a província era de calamidade extrema. A população pobre, fosse livre ou escrava, era enormemente explorada pelos fazendeiros, os quais também estavam insatisfeitos com o governo do Pará face a crise econômica que se abatia sobre a região.

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Os cabanos e a configuração do movimento

Os cabanos abarcavam o variada conjunto formado por índios aldeados e destribalizados (tapuios), os negros e os mestiços submetidos a exploração absoluta e ao abandono completo. Insatisfeito, os cabanos uniram-se para por fim a toda essa situação imposta pelos brancos que governavam a província.Os fazendeiros também aderiram ao movimento para lutarem contra o governo central, pois eram impedidos de participarem da política local.

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Os precursores e ideólogos do movimento

A cabanagem era considerada com um movimento nativista popular de braços e armas, mas sem cabeça, isto e ideologicamente inconsistente. Pois existiram dois grandes nomes marcados na historia que foram o cônego Batista Campos e o Jornalista Vicente Ferreira Lavor

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A cabanagem: explode a revolta

No ano de 1832, os cabanos comandados pelo cônego Batista Campos, conseguiram submeter o presidente da província, Machado de Oliveira.No ano de 1835, já com a morte de seu líder, Batista Campos os cabanos concentrados nos arredores da cidade, empreenderam o levante armado, tomando, na noite de 6 para 7 de janeiro de 1835, a capital, Belém, no dia da festa de São Tome.

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O primeiro governo dos cabanos: Felix Malcher

Malcher estava preso e os cabanos foram buscá-lo na prisão. Entretanto foi um equivoco entregar o comando das província, pois o mesmo, já estava decidido a abandonar o movimento, o que não o fez porque foi preso.Insatisfeitos com o governo opressor de Malcher os cabanos impuseram-lhe um triste e previsível fim: a deposição e a execução.

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O segundo governo dos cabanos:Francisco Pedro vinagre

Tal como o governo anterior, uma vez no poder,

Francisco Vinagre logo se preocupou em protestar fidelidade ao imperador acabando também por trair os cabanos.

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O terceiro governo dos cabanos: Eduardo Angelim

Eduardo Angelim proclamou o

desligamento da província em relação ao império, realizando uma antiga aspiração cabana, e não cumprindo outros compromissos assumidos diante do povo cabano, dentre eles, o de libertar os escravos, e tendo mandado fuzilar lideres negros de grande prestigio.

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O fim da cabanagem

Abalados pelas sucessivas traições de seus lideres, desgastados pela árdua luta que se prolongava, enfraquecidos por epidemias, que assolavam as populações indígena e ribeirinhas, falta de recursos entre outros, os cabanos desacreditaram profundamente na vitoria final.

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As conseqüências da cabanagem

A cabanagem foi a única revolta que efetivamente ocupou o poder de uma província durante certo tempo, com relativa estabilidade.

A falta de projeto político consistente, e que tivesse sido assimilado pela massa pobre, os quais eram o alicerce do movimento

Metade da população masculina havia sido morte Algumas tribos foram extremamente perseguidos e

dizimadas Sua relevância para acelerar o processo de elevação da

capitania do São Jose do Rio Negro a condição de província

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Criação e instalação da província

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O que foi a cabanagem?

A cabanagem foi uma grande revolta popular que explodiu na província do Para em 1835. Dela participaram pessoas pobres que eram submetidas a exploração dos poderosos da região. Eram negros, índios, e mestiços que trabalhavam na exploração de produtos da floresta e moravam em cabanas a beira dos rios.

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Onde ocorreu a cabanagem? Essa revolução espalhou-se por toda a província, até os mais

distantes lugarejos do interior. A Vila de Luséa foi o cenário de sangrentas lutas entre os cabanos rebeldes e as tropas fiéis ao governo, os legalistas, de outro.

Em 5 de setembro de 1850, o Amazonas foi elevado à categoria de província. Com a criação da província do Amazonas, Luséa era um dos quatro municípios existentes, porém foi desmembrado pela Lei n 02 de 15 de outubro de 1952, dando origem ao município de Vila Bela da Imperatriz (atual Parintins).

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Em homenagem ao movimento Cabano foi erguido um monumento, projetado pelo famoso arquiteto Oscar Niemeyer, na entrada da cidade de Belém : o Memorial da Cabanagem.

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O povo de Mundurucu teve uma participação importante na guerra dos Cabanos entre 1832 e 1840. Essa foi uma insurreição que tive sua origem

nos conflitos entre latifundiários poderosos, índios, e os fazendeiros que

lutaram contra o controle político e econômico da elite portuguesa.

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