história trabalho a cabanagem
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- 1. A CABANAGEM Iago de Castro Silva Marco Tlio Barbosa Andrade INF 2A Centro Federal de Educao Tecnolgica de Minas Gerais
2. INTRODUO
- A Cabanagem foi um revolta popular ocorrida durante oPerodo Regencialentre os anos de 1835 e 1840, na provncia deGro-Par .
- Seu nome derivou-se de cabano, palavra usada para denominar os pobres da regio, que viviam em cabanas s margens dos rios.
3. CONTEXTO HISTRICO
- O Perodo Regencial foi marcado por vrios conflitos entre a prpria elite conservadores e liberais e da classe baixa contra aquela.
- O Estado, mesmo aps aindependncia , cultivava os princpios coloniais, como oplantation .
4. CONTEXTO HISTRICO
- Tal fato agravou ainda mais a situao de misria passada por vrios habitantes, o que levou ao surgimento de vrias revoltas.
- Estas questionavam a estrutura poltica vigente e propunham um novo modelo, o que trouxe propostasseparatistaserepublicanas .
5. CONTEXTO HISTRICO
- Dentre as revoltas regenciais, destaca-se a Cabanagem, j que foi a nica em que o povo conseguiu subir ao poder, pelo menos por um curto perodo.
6. CAUSAS
- As causas da Cabanagem se diferenciaram para cada classe social revoltante.
- A camada pobre, composta por ndios e mestios, estava indignada com a situao miservel em que vivia. Com isso, sentiu um sentimento de abandono em relao ao governo central e muita revolta. Alm disso, estava insatisfeita com os privilgios das oligarquias locais.
7. CAUSAS
- J a elite, composta pela classe mdia e porgrandes fazendeiros e comerciantes da regio, estava descontente com a situao poltica local, visto que o presidente da provncia, nomeado pelo governo regencial, no lhe agradava.
8. OBJETIVOS
- O objetivo principal da Cabanagem foi a independncia da provncia de Gro-Par, onde seria instalado um governo republicano.
- Porm, cada grupo tinha seus interesses principais.
9. OBJETIVOS
- O povo buscava melhorar suas condies de vida, como moradia, trabalho e alimentao.
- J a elite, focava-se no mbito poltico. Queria maior participao nas decises administrativas e polticas da provncia.
10. A REVOLTA
- Em 1835, um movimento organizado pelo fazendeiroFlix ClementeMalchere Francisco Vinagre tomou a capital da provncia,Belm , e prendeu e executou o presidente, Bernardo Lobo de Sousa. Ento, os cabanos instalaram um novo governo chefiado por Malcher.
- Desacordos entre Francisco Vinagre, lder das tropas do novo governo, e o novo presidente eram comuns, j que este era mais identificado com os interesses do grupo dominante derrotado.
11. A REVOLTA
- Logo,aproveitando-se de seu poder militar, Vinagre tentou tomar o governo, mas foi preso.
- Em resposta, Antnio Vinagre, irmo de Francisco, assassinou Flix Malcher e colocou Francisco Vinagre na liderana do novo governo.
- Nessa novo perodo, o lder popularEduardo Angelimficava famoso entre os revoltosos.
12. A REVOLTA
- Paralelamente, houve o enfraquecimento da revolta, visto que grande parte da elite deixara a causa.
- Percebendo tal fraqueza, o governo regencial, juntamente com mercenrios estrangeiros contratados, retomou o poder.
- No entanto, a ampla adeso popular do movimento fez com que outra tomada ocorresse.
13. A REVOLTA
- Com um exrcito de 3 mil homens liderado por Angelim, os cabanos retomaram a capital e proclamaram um governo republicano independente, controlado por aquele.
- Angelim, apesar de ser de classe mdia, favorecia em demasia as camadas populares. Tal atitude causou estranhamento e fez com que outros lderes deixassem o movimento.
14. A REVOLTA
- Porm, tanto a falta de apoio poltico no interior da provncia quanto de outras provncias, juntamente com a escassez de recursos, prejudicaram a estabilidade da repblica popular.
- Logo, com sucessivas investidas militares imperiais, o movimento cabano foi se enfraquecendo.
- Em 1836, Eduardo Angelim foi capturado pelas autoridades do governo imperial.
15. FIM DA REVOLTA
- Entre 1836 e 1840, o movimento continuou ativo, por meio de guerrilhas, no interior daAmaznia , porm os conflitos foram controlados.
- Sangrentas batalhas fizeram com que tal revolta ficasse marcada por sua violncia.
- De uma populao de cerca de 100.000 habitantes, aproximadamente 30.000 foram exterminados.
16. FIM DA REVOLTA
- Alm disso, Belm ficou destruda, com vrios prdios e casas queimados.
- Termina-se, assim, a Cabanagem, a nica revolta regencial onde o povo conseguiu, por um breve perodo tempo, manter um movimento de oposio ao governo.
17. IMAGENS Mapa das revoltas regenciais 18. IMAGENS Cabanas onde vivia a populao pobre da provncia de Gro-Par 19. IMAGENS Vista parcial de Belm, poca do conflito 20. IMAGENS Gravura representando a dominao dos cabanos sobre a cidade Belm, capital do Par. 21. IMAGENS Eduardo Angelim, um dos lderes da revolta 22. IMAGENS Cabanagem, cenas na tela de Benedito Melo 23. CURIOSIDADE
- Em homenagem revolta cabana, foi erguido, na entrada de Belm, um monumento, projetado porOscar Niemeyer : oMemorial da Cabanagem .
24. TEXTO COMPLEMENTAR
- A Cabanagem do Par o nico movimento poltico do Brasil em que os pobres tomam o poder, de fato. o nico e isolado episdio de extrema violncia social, quando os oprimidos a ral mais baixa, negros, tapuios, mulatos e cafuzos, alm de brancos rebaixados que parecem no ter direito branquitude, (...) assumem o poder e reinam absolutos, eliminando quase todas as formas de opresso, arrebentando com a hierarquia social, destruindo as foras militares e substituindo-as por algo que faz tremer os poderosos: o povo em armas.
- CHIAVENATO, Jlio Jos. Cabanagem: o povo no poder . So Paulo: Brasiliense, 1984. pp. 12-14.
25. BIBLIOGRAFIA
- Disponvel em: < http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/cabanagem. htm >. Acesso em: 16 de agosto de 2009.
- Disponvel em: < http://www.mundovestibular.com.br/articles/4431/1/PRIMEIRO-REINADO /Paacutegina1.html >. Acesso em: 16 de agosto de 2009.
- Disponvel em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabanagem >. Acesso em: 16 de agosto de 2009.
- Disponvel em: < http://www.brasilescola.com/historiab/cabanagem.htm >. Acesso em: 16 de agosto de 2009.
- Disponvel em: < http://www.infoescola.com/historia/a-cabanagem/ >. Acesso em: 16 de agosto de 2009.
- Disponvel em: < http://novahistorianet.blogspot.com/2009/01/regncia-e-as-revoltas-regenciais.html >. Acesso em: 16 de agosto de 2009.