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Page 1: 34ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

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O JORNAL PARA O

CAMINHONEIROAMIGOwww.chicodaboleia.com.br

Orgulho de ser caminhoneiro

EDIÇÃO NACIONAL

As corridas realizadas na cidade de Gua-poré, Rio Grande do Sul, são sempre um espetáculo a parte. Além da beleza e do cui-dado do Autódromo Internacional da cida-de, o público comparece em peso e é muito participativo.

Ano 03 - Edição 34 - Outubro de 2014

Roberval Andrade vence em Guaporé e Leandro Totti é des-

classificado

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Líder em rastreamento de veículos e gestão de frota em todo o Brasil, a Sascar esteve presente na Fenatran Centro Oeste, reali-zada entre os dias 14 e 17 de outubro na cidade de Goiânia.

Sascar expõe novidades em ras-treamento durante Fenatran-CO

A cerimônia de abertura que inaugurou a primeira edição da Fenatran Centro-Oeste, realizado em Goiânia entre os dias 14 e 17 de outubro, teve a participação do presi-dente da NTC&Logística, José Hélio Fer-nandes.

Primeira Fenatran Centro Oeste discute logística e expõe

novidades

Cidade de Bebedouro afirma potencial como centro estratégico do transporte rodoviário de cargas

Foto: Divulgação

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O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA

Sede: Rua José Ravetta, 07 - Itapira-SP, CEP 13977-150 Fone:(19) 3843-5778

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50.000 exemplares Nacional, 10.000 exem-plares Baixa Mogiana e 10.000 exemplares Grande Ribeirão Preto

Diretora-Presidente: Wanda Jacheta

Diretor-Geral / Editor: Chico da Boleia

Coordenação / Revisão / Fotógrafa

Larissa J. Riberti

Diagramação / Fotógrafa

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Suporte TécnicoMatheus A. Moraes

Video Maker / FotógrafoMurilo Abreu

Conselho Editorial:Albino Castro (Jornalista) Dra. Virgínia Laira (Advogada e coordenado-ra do Departamento Jurídico da Fenacat) Roberto Videira (Presidente da APROCAM Brasil) José Araújo “China“ (Presidente da UNICAM Brasil)

Responsabilidade social:ViraVidaLigue 100Na mão certa

02 EDITORIAL

ExpedienteVoltamos à vida normal?

Companheiros e companheiras do trecho, enfim pas-sou a eleição com seus dois turnos. Em meus 50 anos de história, nun-ca vi um período eleitoral tão longo como este, talvez

pelo candidato mais novo ou pelo momento histórico de um partido de esquerda con-firmar mais um mandato. O fato é que a mentira foi usada como verdade absoluta, órgãos de imprensa sem escrúpulos ma-nipularam fatos sabe-se lá o porquê. Não podemos nos esquecer de acompanhar de perto o que pode acontecer nos próximos quatro anos.

Mas como diria um sábio isso já passou, voltemos ao nosso dia a dia. E no caso do nosso trecho, não podemos nos esque-cer de que temos ainda um tema de grande importância tramitando na Câmara dos De-putados que é a Lei 12.639 onde sofre mu-danças que desfiguram a ideia inicial. Cabe às entidades sindicais ficarem de prontidão para não permitir este descalabro.

Fora este tema de grande importância, esti-vemos presente na FENATRAN CENTRO OESTE. Isso mesmo! A NTC & Logística levou para Goiânia uma grande feira de transportes em função de a região ter um forte DNA na nesta área. E durante esta

feira, a SASCAR expos novidades em ras-treamento, além do tema dos roubos de cargas ter ocupado lugar central na reunião do Procarga. Outras discussões realizadas durante a Feira apontaram que no Brasil existe um déficit de 105 mil motoristas para setor de transporte de cargas.

Houve também a tradicionalíssima Festa do Caminhoneiro de São Marcos que acon-teceu nos primeiros dias de outubro. Em mais uma etapa da Fórmula Truck, Rober-val Andrade venceu em Guaporé e Leandro Totti foi desclassificado. A próxima etapa acontece em Londrina e, a depender do re-sultado poderá definir o campeonato.

É amigos, daqui a dois meses termina o ano! Está sendo um ano totalmente atípico, tivemos a Copa do Mundo onde os urubus de plantão ficaram batendo bumbo dizen-do que não aconteceria por falta de orga-nização. E realmente faltou organização, organização no TIME de Felipe Scolari que levou uma goleada histórica em pleno território nacional para a Alemanha. Fora isso, até aqueles que criticaram tiveram que fazer a meã culpa e reconhecer que tudo transcorreu dentro da melhor organização possível, colocando o Brasil em um pata-mar elevadíssimo.

Nas eleições aconteceu de tudo um pou-co. De tragédia a situações cômicas pelos absurdos por certos setores da imprensa. E também já passou, esperamos que vol-temos ao normal, pois eleições só daqui a quatro anos, e seria bom o pessoal não ficar criando espuma.

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Acompanhe nosso boletim diário de se-gunda a sábado às 5h50m da manhã nosso Momento das Estradas, pela 102,9 Radio Municipal de Amparo, ou pelo site www.chicodaboleia.com.br.

Boa leitura e até a próxima edição

Chico da Boleia sempre com Orgulho de ser Caminhoneiro.

A atuação de Chico da Boleia no setor do transporte rodoviário de cargas já é conhecida nacio-nalmente. Desde que iniciou seu projeto de comunicação para os amigos caminhoneiros, carretei-ros e empresários, em 2010, o parceiro anda pelos quatro can-tos do país em busca de informa-ções de qualidade e confiáveis para o seu público.

O comunicador já acumula em seu currículo passagens pelos maiores eventos do país como a Fenatran, a Transposul e as grandes festas de cami-nhoneiros. Além disso, Chico participa de debates sobre a legislação do setor, como as audiências públicas realizadas antes da aprovação da Lei do Motorista. Atualmen-te, seu esforço em divulgar e discutir a Lei junto aos seus amigos e parceiros continua, visto que já foram realizadas duas edições do “Encontro com Chico da Boleia para de-bate sobre a Lei 12.619”.

No mês de setembro, Chico da Boleia este-ve na Festa do Caminhoneiro de Bebedou-

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CHICO DA BOLEIA

de veículo, compre outro ou arrende. Ou seja, qualquer alteração deve ser comuni-cada ao sindicato que realize esse serviço. Você pode encontrar um sindicato através do site da ANTT, acessando: www.antt.gov.br.

AbraçosChico da BoleiaOrgulho de ser caminhoneiro

Chico da Boleia respondeArmando: Chico, sou caminhoneiro aqui do Ceará. Primeiro eu li que deveríamos fazer o RNTRC, fiz o meu e agora soube de novo que temos que fazer o recadastramen-to. Como é que ficou isso?

Chico da Boleia: Olá companheiro do trecho. Em primeiro lugar agradeço a sua pergunta. Bom, para este ano já estava pre-visto que aqueles caminhoneiros que tives-sem feito seu cadastro no RNTRC há cinco anos, deveriam realizar o recadastramento. No entanto, houve algumas alterações no calendário da ANTT. Nesse ano aconteceu de tudo. Houve alguns cortes de pontos e acessos de lugares que estavam realizan-do indevidamente o RNTRC, o que afetou outros lugares de cadastro e recadastro que vinham realizando um trabalho sério. De-pois de muita conversa entre os sindicatos e a ANTT, ficou decidido que o recadastra-mento deverá ser feito a partir de janeiro de 2015.

Portanto, é bom ficar atento. Se você fez seu cadastro há cinco anos, é preciso atuali-zá-lo. Verifique na sua documentação o ano de vencimento do seu cadastro. Ele tam-bém precisa ser atualizado caso você mude

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CHICO DA BOLEIAPAPO DE BOLEIA 03

A atuação de Chico da Boleia no setor do transporte rodoviário de cargas já é conhecida nacio-nalmente. Desde que iniciou seu projeto de comunicação para os amigos caminhoneiros, carretei-ros e empresários, em 2010, o parceiro anda pelos quatro can-tos do país em busca de informa-ções de qualidade e confiáveis para o seu público.

O comunicador já acumula em seu currículo passagens pelos maiores eventos do país como a Fenatran, a Transposul e as grandes festas de cami-nhoneiros. Além disso, Chico participa de debates sobre a legislação do setor, como as audiências públicas realizadas antes da aprovação da Lei do Motorista. Atualmen-te, seu esforço em divulgar e discutir a Lei junto aos seus amigos e parceiros continua, visto que já foram realizadas duas edições do “Encontro com Chico da Boleia para de-bate sobre a Lei 12.619”.

No mês de setembro, Chico da Boleia este-ve na Festa do Caminhoneiro de Bebedou-

ro, cidade que vem conquistando um papel cada vez maior no setor com ampliação do número de transportadoras ali instaladas. Durante o evento, nosso companheiro fez uma entrevista com o Prefeito da cidade, Fernando Galvão. A ação de Chico da Bo-leia teve desdobramentos e, em outubro, uma nova conversa com o prefeito foi feita para entender a expansão do setor na cida-de de Bebedouro.

Foi aí que Chico ao invés de produzir, virou notícia. Ao longo deste mês, nas páginas dos jornais da cidade circulou um relea-

se do encontro, divulgado pela Assessoria Municipal de Imprensa. Intitulada “Pre-feito recebe apresentador referência dos

Caminhoneiros”, a nota é um reco-nhecimento do trabalho realizado até hoje por Chico da Boleia. Esse esforço diário do comunicador tem o objetivo de levar até o seu público informações de qualidade, debates importantes, questões de relevância para o setor e também diversão e en-tretenimento.

Confira a nota na íntegra:

O prefeito de Bebedouro, Fernando Galvão, recebeu na tarde da segun-

da-feira (06/10), o apresentador, Chico da Boleia.

Chico da Boleia participa e informa sobre tudo o que acontece no setor de cargas e transporte no Brasil. É conhecido como o elo entre caminhoneiros, sociedade e em-presários do setor. Com o jornal para o Amigo Caminhoneiro, e um programa atra-vés da web, fala sobre os acontecimentos do setor e o mundo dos caminhoneiros.

O prefeito destacou a posição logística da cidade e a Festa do Caminhoneiro.

Chico da Boleia vira notícia na cidade de Bebedouro Redação Chico da Boleia

A nota pode ser visualizada em: http://www.bebedouro.sp.gov.br/portal/index.php/component/k2/item/11331--prefeito-recebe-apresentador-referencia--dos-caminhoneiros

Prefeito de Bebedouro Fernando Galvão e Chico da Boleia

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CHICO DA BOLEIA04 FIQUE POR DENTRO O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA

A cerimônia de abertura que inaugurou a primeira edição da Fenatran Centro-Oeste (Salão Internacional do Transporte Rodovi-ário de Carga), realizado em Goiânia entre os dias 14 e 17 de outubro, teve a participa-ção do presidente da Associação Nacional do Transporte de Cargas (NTC&Logística), José Hélio Fernandes.

Além dele, estiveram presentes o presiden-te da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), Al-cides Braga, o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Lo-gística no Estado de Goiás (Setceg), Pau-lo Afonso Rodrigues, o gerente do evento da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Marcelo Babos. Todos apontaram o cresci-mento da região e a boa localização com facilidade logística como os principais in-centivos para que a feira fosse realizada no Estado de Goiás.

Entre os temas abordados durante a cole-tiva de imprensa, foi levantada a questão dos desafios futuros para o setor de trans-portes. José Hélio Fernandes afirmou estar confiante que eles serão superados, ressal-tando os problemas da infraestrutura. “Es-peramos que a infraestrutura do transporte possa melhorar. Esse é um dos problemas, mas temos outros, como o roubo de cargas e a lei do descanso. Quem quer que seja o próximo presidente, esperamos que ele dê a atenção que o setor merece”.

O Estado de Goiás foi escolhido para sediar a Fenatran Centro-Oeste não só pela boa localização geográfica, mas também pelo crescimento econômico. “Quando a eco-nomia não cresce, evidentemente que nos-so setor é impactado, mas esperamos que a economia realmente se recupere e, com isso, nosso setor continue crescendo”, res-saltou o presidente da NTC. “Nós estamos vendo que o Centro-Oeste vem crescendo a 3,5% ao ano, número bem superior ao crescimento médio da economia”, lembrou Fernandes.

Quanto à falta de mão de obra para o setor, José Hélio chamou a atenção para a Lei nº 12.619/12, conhecida como lei do descan-so. Segundo ele, as mudanças referentes à carga horária, por exemplo, podem atrair profissionais para o setor. Além do trei-namento, deve ser criado um interesse de jovens pela área, com o objetivo de suprir a carência de 106 mil motoristas regulari-zados no mercado, segundo levantamento recente do DECOPE (Departamento de

Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos da NTC).

ROUBO DE CARGAS É TEMA DE REUNIÃO DO PROCARGA NA FENATRAN CENTRO-OESTE

Em 2013, foram registradas 15,2 mil ocor-rências de roubo de cargas nas rodovias brasileiras ocasionando prejuízo financeiro de aproximadamente R$ 1 bilhão.

O secretário de Segurança Pública do Esta-do de Goiás, Joaquim Mesquita participou no segundo dia da Fenatran-CO, ao lado de representantes da Receita Federal, Detran, Secretaria da Fazenda e de chefes de uni-dades das Polícias Federal, Militar e Civil, de evento promovido pela Associação Na-cional de Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) sobre roubo de cargas. A reunião fez parte da programação da Fe-natran Centro-Oeste, que acontece desde terça-feira (14) no Centro de Convenções de Goiânia.

Na prática foi a primeira reunião do Pro-grama ProCarga Goiás, lançado mês passa-do pelo governo goiano, que visa prevenir e combater o roubo e furto de cargas nas rodovias que cortam o estado. A iniciativa segue os moldes de programa similar que já funciona com êxito em São Paulo.

“Com o ProCarga teremos uma ação har-moniosa e firme de todos os órgãos de se-gurança pública de Goiás e do setor privado para combater esse tipo de delito, levando mais tranquilidade para todos aqueles que trabalham na transporte de cargas”, disse o Secretário de Segurança Pública.

Mesquita complementa que Goiás é a rota de passagem de mercadorias vindo do Norte para Sudeste, ou do Sudeste para Centro-Oeste. “Temos rodovias federais importantes e que cortam o nosso Estado, assim, é importante reduzir os indicado-res”, explica.

Durante a reunião, Paulo Roberto Souza, consultor de segurança da NTC, que em todo o ano de 2013 até maio de 2014, a po-lícia goiana registrou 425 roubos e furtos de caminhões. Um balanço parcial feito pela Associação aponta que, em 2013, foram re-gistradas 15,2 mil ocorrências de roubo de cargas nas rodovias brasileiras. O número é 5% maior que o total de 2012, quando fo-ram 14,4 mil casos, e o prejuízo financeiro deve totalizar cerca de R$ 1 bilhão, contra R$ 960 milhões do ano anterior.

Legislação mais rigorosa

O consultor de segurança da NTC apresen-tou números que retratam a força do Trans-porte de Cargas no Brasil. São 161 mil empresas que geram 5 milhões e 800 mil empregos totalizando uma frota de 2 mi-lhões de 181 mil veículos. O faturamento anual do setor é de 271 bilhões de reais, o que representa 5,6 do PIB brasileiro.

Paulo Roberto alerta que a legislação preci-sa ser mais rigorosa com os delitos de car-gas. “É preciso qualificar o roubo de cargas como roubo qualificado com a pena supe-rior à atual de quatro anos”, explica. Segundo a Secretária de Segurança Públi-ca o programa também visa reprimir a ação dos receptadores. Assim, com embasa-mento legal previsto no Código Tributário Estadual (Lei Estadual nº 18.581 de junho

de 2014) foi determinado que o estabeleci-mento que vender mercadoria roubada terá a inscrição estadual cancelada, impossibi-litando a realização de qualquer atividade comercial.

Em Goiás, as principais cargas roubadas em 2014 foram de bebidas, cigarros e medica-mentos. Os locais que têm o maior índice de roubo são nas regiões urbanas das ro-dovias. Destacando Goiânia, com 11,25%, em seguida Anápolis (8,75%) e Alexânia, com 7,5%. As estatísticas na NTC comprovam que 21% dos caminhões que são o alvo das ações dos criminosos não são recuperados. Segundo a Receita Federal esses veículos geralmente são utilizados para contrabando de cigarros, que quando flagrados são apre-endidos.

O Subsecretário de Inteligência da SSP/Goiás, Marcelo Aires Medeiros , afirmou que primeira reunião foi válida. “Nesse encontro já identificamos três pontos signi-ficativos que serão alvo de futuras ações”, finaliza.

Fenatran

Realizada a cada dois anos na cidade de São Paulo, a Fenatran - Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga - é o maior e mais importante evento do segmento do transporte rodoviário de cargas do conti-nente sul-americano. São 35 anos de his-tória, nos quais o evento segue como uma importante ferramenta na consolidação da indústria de caminhões e implementos para o transporte de cargas no Brasil.

Na última edição na capital paulista, rea-lizada em 2013, todas as principais mon-tadoras de veículos pesados prepararam grandes novidades relacionadas aos visi-tantes. Entre as marcas presentes estavam as maiores produtoras de veículos e moto-res, como Agrale, DAF, Fiat, Hyundai, Ive-co, MAN, Mercedes-Benz, Renault, Ford, Scania, Metro-Schacman, International e Volvo. Também os principais fabricantes de implementos, como Randon, Facchini, Noma, Guerra, Pastre, Rossetti, Rodolinea, Librelato e Rodofort; além dos de lubri-ficantes, componentes, acessórios e flui-dos, como Alcoa, Chevron, Mobil, Shell, Texaco, Ipiranga, Voith, Positron, Pirelli, Bridgestone, Cummins. Os bancos Itaú e Bradesco também estiveram presentes na Feira.

MAC Editora e Jornalismo (Goiânia)

Fenatran Centro Oeste | Foto: Divulgação Site

Primeira Fenatran Centro Oeste discute logística e expõe novidades

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CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIAFIQUE POR DENTRO 05

" A Sascar hoje é líder em monitoramento de veículos no

país, tanto em veículos pesados quanto em veículos leves".

- Gustavo Coelho

Segurança da Frota: Sascar expõe novidades em rastreamento durante Fenatran-CO

Líder em rastreamento de veículos e gestão de frota em todo o Brasil, a Sascar esteve presente na Fenatran Centro Oeste, reali-zada entre os dias 14 e 17 de outubro na cidade de Goiânia. Durante o evento, Chico da Boleia teve a oportunidade de conversar com Gustavo Coelho, Diretor Comercial da Sascar. Confira na íntegra essa entrevista exclusiva.

Chico da Boleia: Gustavo, qual a impor-tância de participar de um evento como este?

Gustavo Coelho: Chico, essa Feira tem uma importância que é relacionada com a importância que o Centro Oeste tem no mapa do Brasil. A gente aqui está bem no meio da rota Norte-Sul, quer dizer, o trans-porte de eletrônico, transporte de commo-dities, soja, enfim, tudo o que a gente con-segue transportar passa por aqui. A gente acredita muito que o Brasil cresce nesse eixo, aqui temos muita oportunidade de ne-gócios. E a gente é muito parceiro da NTC, do caminhoneiro, das transportadoras, por isso também estamos nesse evento, porque acreditamos muito neste relacionamen-to. Estamos com nosso stand para receber clientes, amigos, futuros clientes. A Sas-car tem essa característica de estar sempre muito próxima do transportador, dos cami-nhoneiros e do seu público, seu cliente em geral.

Chico da Boleia: Para esse evento, que é um dos últimos deste ano no setor, o que vocês trazem de novidade?

Gustavo Coelho: A gente traz de novida-de alguns produtos. Quando a gente fala da linha Frota, apresentamos um produ-to da Sascar Frota, que é um produto que está focado no gerenciamento e na gestão logística de frota. Esse produto se aplica tanto a frota leve quanto a frota pesada. A gente traz, sobretudo na linha de transpor-te, nosso produto Telemetria que cada vez mais vem avançando como um produto de liderança no mercado. E a gente traz um produto chamado RF Nacional, é um pro-duto de localização de veículos que traba-lha com rádio frequência. É a única solução nacional de rádio frequência que existe no mercado, algumas outras soluções são mais regionalizadas, a nossa é nacional. E esse é um produto que atende tanto as transpor-tadoras quanto o caminhoneiro autônomo quando o assunto é proteger o seu cami-nhão, proteger o seu veículo. Então essa é a nossa grande vedete deste mercado. A

gente trabalhou os três primeiros meses sem uma divulgação muito forte e o produ-to está tendo uma ótima aceitação. A gente já tem uma quantidade importante de veí-culos com essa solução e acreditamos que vamos atingir um público importante na medida em que só a Sascar tem esse produ-to de cobertura nacional com a tecnologia de rádio frequência.

Chico da Boleia: Como esse produto inibe a ação de possíveis ladrões?

Gustavo Coelho: Veja, o primeiro ponto é que nós não realizamos um trabalho contra os ladrões. Nós temos um trabalho de pro-teção do ativo, do condutor. E dentro dessa linha esse produto tem a característica da gente conseguir trabalhar com sigilo na forma de instalar o produto no veículo. Então, consi-derando que ele é uma tecnologia mais imune a qualquer tipo de equi-pamento que possa ser usado por alguém espe-cializado no momento de uma tentativa de utili-zação indevida do veículo, a diferença é que esse produto tem uma forma de instalação mui-to simples e por isso permite que a gente tenha uma gama de instalação correta no local correto, onde estatisticamente a gente teria uma possibilidade maior de o equi-pamento ser desmontado. Sem saber onde está o rastreador, um possível assaltante não conseguirá desativar o equipamento e roubar a carga.

Chico da Boleia: Isso quer dizer que nem o próprio dono do caminhão sabe onde está o equipamento, correto?

Gustavo Coelho: Exatamente! Essa é a nossa estratégia de instalação do equipa-mento. Em todo processo de instalação a gente tenta pedir que a pessoa não esteja próxima. Às vezes o caminhoneiro, pelo apego que tem com o veículo, quer acom-panhar a instalação. A gente respeita e en-tende, mas a eficiência do rastreamento vem de quanto menos pessoas souberem e tiverem a informação de onde está instala-do o equipamento.

Chico da Boleia: Em função das movimen-tações, o que a Sascar vai trazer para o mer-cado em 2015?

Gustavo Coelho: Acho que a gente vai tra-zer cada vez mais inovação, como a gente já vem fazendo ao longo dos anos. A Sas-

car hoje é líder em monitoramento de veículos no país, tanto em ve-

ículos pesados quanto em veículos leves – predo-

minantemente nos ve-ículos pesados. Então a gente vai trazer mais inovação, eu acho que a gente vai ter uma

rede ainda mais estru-turada do que a gente já

tem hoje. Hoje a gente tem 200 pontos espalhados pelo

Brasil e 500 técnicos móveis, então a gente pode olhar isso como uma oportu-nidade de crescimento também. E a gente tem sim outras oportunidades que surgem com o próprio crescimento do mercado de transporte no Brasil. Entendemos que este ano foi um pouco mais duro para o mer-cado de transporte, mas esperamos que no próximo ano possamos ter um mercado mais positivo. E a Sascar com inovação vai trazer os produtos mais adequados às necessidades dos nossos usuários, sejam eles caminhoneiros autônomos, sejam eles

transportadores de pequeno porte ou de grande porte. A Sascar consegue hoje ter

uma oferta que atinge todo o público de mercado de transporte do país.

Chico da Boleia: Estamos em meados de outubro, ainda faltam dois meses para aca-bar o ano, mas você já consegue imaginar que a Sascar em 2014 teve um crescimento efetivo ou em função dos problemas do ano vai acabar empatando?

Gustavo Coelho: A Sascar é uma empresa que tem uma vocação de crescimento e a gente mais uma vez registra um crescimen-to importante ano após ano. A Sascar é um negócio de muita oportunidade. No mo-mento mais crítico o nosso produto é dife-renciado, ninguém precisa comprar o nosso equipamento, porque o caminhoneiro autô-nomo, o transportador, paga uma mensali-dade nele. Então nesse momento a gente tem essa facilidade de entrar na conta. E a gente vem crescendo, a Sascar basicamente triplicou a sua frota nos últimos três anos. Temos credibilidade, prestação de serviços com qualidade, a gente tem foco no clien-te, a gente tem produto adequado e a gente tem uma ferramenta que ao invés de tra-zer custo, traz benefícios e economia para todos. Essa fórmula nos ajuda a crescer e é por isso que mais uma vez registramos crescimento nesse ano com relação ao ano passado.

Chico da Boleia: Em termos de percentu-al de participação, a empresa possui mais clientes caminhoneiros autônomos ou em-presas?

Gustavo Coelho: Esse número é curioso. Uma empresa às vezes tem 200 caminhões, por isso a comparação é difícil. A gente hoje tem aproximadamente 30 mil cami-nhoneiros autônomos na nossa base, dos quase 250 mil veículos que a Sascar tem em sua base total. Então é difícil medir, às vezes uma empresa tem dezenas de cami-nhões enquanto que o autônomo é um in-divíduo. Mas os nossos números hoje dão conta que temos aproximadamente 30 mil veículos com caminhoneiros autônomos. É um público que cresce demais, nosso pro-duto está ganhando espaço com eles. É um público que tem uma indicação e um boca a boca muito forte, porque à medida que a pessoa conhece e confia nesse produto, ela recomenda o produto e isso tem feito com que a gente cresça bastante nesse segmento. Então, basicamente hoje ele gera uma parte muito importante no negócio da Sascar.

Redação Chico da Boleia

Stand Sascar | Foto: Divulgação site

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CHICO DA BOLEIA06 FIQUE POR DENTRO

Discussões Fenatran Centro-Oeste: Brasil tem deficit de 105 mil motoristas para setor de transporte de cargas

No segundo dia da Fenatran Centro-Oeste (Salão Internacional do Transporte Rodovi-ário de Carga) foi realizado um seminário sobre aplicação e fiscalização da Legisla-ção Trabalhista e um painel sobre carência de mão de obra no setor logístico brasi-leiro. Segundo a NTC, Associação Nacio-nal do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) o Brasil tem hoje um de-ficit e 105 mil motoristas. O principal obs-táculo é a severidade e as dificuldades da profissão - as longas jornadas de trabalho, quase sempre longe da família, as estradas ruins e o medo de acidentes e assaltos.

Além dos eventos de conteudo, duran-te todo o evento, empresários do setor de transporte, representantes de indústrias, frotistas, varejistas, atacadistas, distribui-dores e técnicos que atuam no setor de transporte de cargas puderam conhecer as maiores novidades em veículos pesados e implentos rodoviários.

Discussões Fenatran Centro-Oeste: transporte de produtos perigosos

Já no terceiro dia de evento, assessores técnicos da Associação Nacional de Trans-porte de Logística (NTC&Logística) e da Associação Brasileira de Transporte e Lo-gística de Produtos Perigosos (ABTLP) se reuniram durante o “Seminário técnico: o impacto da legislação de produtos perigo-sos no agronegócio” promovido durante a Fenatran Centro-Oeste (Salão Internacio-nal do Transporte).

Na ocasião, a assessora técnica da NTC, Glória Benazzi, apresentou os cuidados a serem tomados por transportadoras durante carregamento e descarregamento de produ-tos perigosos baseadas nas normas vigen-tes no País. “Motorista deve dirigir, e não fazer carregamento e descarregamento”, chamou atenção, apontando os papeis de cada profissional envolvido nos processos.

A assessora trouxe para o seminário a legislação e nor-mas técnicas para o transporte de pro-dutos perigosos. Outras questões levantadas foram relacionadas à clas-sificação e sinaliza-ção dos produtos.

Para complementar a apresentação de Glória, o presidente da ABTLP, Paulo de Tarso Martins Gomes, falou sobre as penalidades da legislação de transporte de produtos perigosos. Com um panorama histórico sobre as normas, frisou que a questão ambiental não deve deixar de ser considerada.

Para falar de responsabilidades legais e ambientais dos envolvidos, o assessor da ABTLP, Marco Antônio Gallão, se pautou no discurso de sustentabilidade. “É o nosso comprometimento hoje que vai dar resulta-do, ou não, no futuro”, afirmou.

“Quando há um acidente de transito, o res-ponsável pela recuperação da área ambien-tal degradada é do transportador”, aponta Gallão, apontando a objetividade dos cui-dados. Por isso, considera necessária a prevenção de qualquer risco à natureza. Se-gundo ele, “não podemos causar um dano letal nem direta nem indiretamente, pois, caso contrário, iremos pagar”.

Lei

A Legislação de Transporte de Produtos Perigosos foi alterada. A novidade é na alteração da Norma da incompatibilidade química (ABNTNBR14619), que estabele-ce os parâmetros para o transporte terres-tre dos produtos perigosos quimicamente incompatíveis que são segregados uns dos outros para minimizar os riscos, em caso de vazamento, ruptura de embalagem ou de qualquer outro acidente.

A assessora técnica da NTC&Logística, Glória Benazzi, explica que os maiores pro-blemas no transporte de produtos químicos estão ligados à preparação e ao treinamen-to dos motoristas, à vida útil dos veículos, pois estes têm muitos anos de rodagem, os problemas nas estradas e à falta de conhe-cimento da legislação.

Mas a novidade do setor é a norma ABN-

TNBR14619/2014. Os novos critérios de incompatibilidade estão estruturados to-mando-se por base as classes e subclasses de risco previstas na legislação de trans-porte de produtos perigosos em vigor. Dois produtos são considerados incompatíveis se pelo menos uma relação cruzada, entre seus riscos principais e/ou subsidiários, in-dicar incompatibilidade.

Organizadores e expositores come-moram sucesso da primeira edição

da Fenatran Centro-Oeste

Durante os quatro últimos dias, a cidade de Goiânia (GO) foi a sede da Fenatran Cen-tro-Oeste (Salão Internacional do Trans-porte). Pela primeira vez fora do estado de São Paulo, o evento recebeu cerca de 4.000 compradores interessados em fazer negó-cios relacionados ao segmento de trans-portes, tanto na parte caminhões, quanto de implementos, rastreamento e serviços . Os dois pavilhões de feira, com total de 10.000 metros quadrados, foram totalmente ocu-pados por 80 marcas expositoras. Esta é a primeira edição da Fenatran Centro-Oeste, que será realizada bienalmente na região.

O evento trouxe não só negócios, mas tam-bém eventos de conteúdo e informações para mão-de-obra da cadeia produtiva de transportes rodoviários. Ao todo, a pro-gramação incluiu oito seminários e reuni-ões técnicas. Estiveram presentes durante o evento vice-governador do Estado de Goiás, José Eliton de Figuerêdo Júnior, o prefeito de Aparecida de Goiânia (GO), Maguito Vilela, a presidente do Tribunal Regional do Trabalho de Goiás (TRT-GO), Elza Cândida da Silveira, o procurador do trabalho, Alpiniano do Prado Lopes, o se-cretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, Joaquim Mesquita e representantes do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Se-cretaria da Fazenda do Estado de Goiás, e da Agência Goiana Transportes e Obras (Agetop).

O presidente da Associação Nacio-nal do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), José Hélio Fernandes, avalia que a Fenatran Centro Oeste sur-preendeu no melhor sentido possível, seja pela quantidade de expositores, o nível e a beleza dos estandes, ou pelas palestras de alto nível durante todos os dias de evento. “Todos aqueles que passaram pela Feira elogiaram a escolha dos temas e dos pales-trantes. A NTC está confiante de que essa foi a primeira das muitas edições da Fena-

tran que serão realizadas na região Centro--Oeste, com absoluta certeza.”

Na visão do presidente da Associação Na-cional dos Fabricantes de Implementos Ro-doviários (Anfir), Alcides Braga, a realiza-ção da Fenatran Centro Oeste é uma ação de pioneirismo da Reed Alcântara Macha-do que recebeu todo apoio da indústria. “Para o setor de implementos rodoviários, a experiência da feira regional de transpor-tes abre oportunidades importantes, contri-buindo para descentralizar os negócios e levar progresso a mais estados brasileiros.”

Já para o presidente do Sindicato dos Em-presários de Transporte do Estado de Goiás (Setceg), Paulo Afonso, a feira superou as expectativas. “O conteúdo técnico foi ma-ravilhoso. Tivemos o prestígio de várias autoridades, o que impulsiona a imagem do setor”, afirma.

Expositores

Os 80 expositores da feira vão levar na ba-gagem bons negócios realizados na capital goiana. O gerente geral de vendas da Suécia Veí-culos, Daniel Kreffta, considera que, pela importância da região Centro-Oeste na eco-nomiza brasileira e pelo tamanho da feira, há grande expectativa junto aos clientes, transportadoras e pessoas ligadas ao ramo de transportes. “Estamos muito felizes de participar e que seja a primeira de muitas.”

Já o gerente de marketing da Goodye-ar, Fábio Garcia, aponta que a Fenatran é uma feira extremamente importante para o segmento de transporte da América latina. “Neste ano aproveitamos a participação na Fenatran Centro-Oeste, porque é uma região extremamente importante para o nosso país, já que tem uma convergência de transporte.”

O supervisor de Caminhões da Hyundai Caoa, Leonardo Carneiro, avalia que o fato de a Fenatran ser itinerante é interessan-te porque há muitos empresários que não conseguem se deslocar até São Paulo por diversos motivos. “Para a região, é muito importante para toda a cadeia do setor.” Da mesma forma se posiciona Wagner Eloy, diretor de marketing e vendas da Onix Sat. “Acreditamos que faltava um evento deste porte e com esta organização pelo potencial da região e possibilidade de trazer informa-ções e produtos para aqueles profissionais que não tem a possibilidade de se deslocar até São Paulo.”

MAC Editora e Jornalismo (Goiânia)

Foto: Divulgação

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O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 07DE BOA NA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA

tran que serão realizadas na região Centro--Oeste, com absoluta certeza.”

Na visão do presidente da Associação Na-cional dos Fabricantes de Implementos Ro-doviários (Anfir), Alcides Braga, a realiza-ção da Fenatran Centro Oeste é uma ação de pioneirismo da Reed Alcântara Macha-do que recebeu todo apoio da indústria. “Para o setor de implementos rodoviários, a experiência da feira regional de transpor-tes abre oportunidades importantes, contri-buindo para descentralizar os negócios e levar progresso a mais estados brasileiros.”

Já para o presidente do Sindicato dos Em-presários de Transporte do Estado de Goiás (Setceg), Paulo Afonso, a feira superou as expectativas. “O conteúdo técnico foi ma-ravilhoso. Tivemos o prestígio de várias autoridades, o que impulsiona a imagem do setor”, afirma.

Expositores

Os 80 expositores da feira vão levar na ba-gagem bons negócios realizados na capital goiana. O gerente geral de vendas da Suécia Veí-culos, Daniel Kreffta, considera que, pela importância da região Centro-Oeste na eco-nomiza brasileira e pelo tamanho da feira, há grande expectativa junto aos clientes, transportadoras e pessoas ligadas ao ramo de transportes. “Estamos muito felizes de participar e que seja a primeira de muitas.”

Já o gerente de marketing da Goodye-ar, Fábio Garcia, aponta que a Fenatran é uma feira extremamente importante para o segmento de transporte da América latina. “Neste ano aproveitamos a participação na Fenatran Centro-Oeste, porque é uma região extremamente importante para o nosso país, já que tem uma convergência de transporte.”

O supervisor de Caminhões da Hyundai Caoa, Leonardo Carneiro, avalia que o fato de a Fenatran ser itinerante é interessan-te porque há muitos empresários que não conseguem se deslocar até São Paulo por diversos motivos. “Para a região, é muito importante para toda a cadeia do setor.” Da mesma forma se posiciona Wagner Eloy, diretor de marketing e vendas da Onix Sat. “Acreditamos que faltava um evento deste porte e com esta organização pelo potencial da região e possibilidade de trazer informa-ções e produtos para aqueles profissionais que não tem a possibilidade de se deslocar até São Paulo.”

MAC Editora e Jornalismo (Goiânia)

Ao contrário do cenário que se desenhou no primeiro semestre de 2014, de poucos eventos e oportunidades de negócios no setor, a reta final deste ano parece estar mais aquecida do que nunca. Além das tra-dicionais feiras que acontecem entre julho e outubro e a primeira edição da Fenatran Centro Oeste, ocorreu também a Logisti-que 2014.

A abertura oficial da 4ª edição da Feira In-ternacional de Logística, Transporte e Co-mércio Exterior (Logestique), aconteceu no último dia 21 de outubro, no Parque de Ex-posições Tancredo de Almeida Neves, em Chapecó. O evento contou com a presença de autoridades políticas e empresariais, do palestrante Marco Aurélio Dias e também dos expositores que participaram de um al-moço. Atualmente, a Logistique é a maior feira catarinense de transporte e logística, e neste ano, apresenta novas tecnologias e soluções para o setor.

O vice-prefeito de Chapecó, Luciano Bu-ligon parabenizou o evento e ressaltou a importância do setor que fortalece o cres-cimento no município e na região. “Será de caminhão que chegarão os trilhos da ferrovia”, enfatizou em sua fala. O secre-tário de desenvolvimento regional de Cha-pecó, Américo do Nascimento Júnior tam-bém deu destaque à importância do setor logístico do Oeste, que segundo ele, gera desenvolvimento financeiro, emprego e inovação.

Já o presidente da Associação Industrial e Comercial de Chapecó (Acic), Bento Zano-ni, discursou sobre a fase atual do transpor-te no país. “Não é um bom momento para o setor”, disse, tecendo críticas a respeito das estradas e pedindo mais atenção das autoridades. Os deputados federais Celso Maldaner e Valdir Colatto falaram também sobre a Lei do Caminhoneiro.

O coordenador geral da feira, Leonardo Rinaldi afirma que a cada edição, a feira ganha mais destaque, devido à importância do setor para a região, buscando sempre trazer debates para o assunto, que segundo ele, ainda é um tema novo. “Buscamos tra-zer informação qualificada pelas palestras que compõem o evento, de acordo com as necessidades do momento. Trazemos tam-bém informações pelos expositores, sendo produtos, soluções, e tecnologias que irão auxiliar na melhoria do processo na empre-

sa, com o foco principal redução de cus-tos”, explicou.

Conforme Rinaldi, cerca de 30% dos expo-sitores são de Santa Catarina, e o restante vem de outras regiões do Brasil, reunindo as principais empresas do mercado atual. “Isso atesta a qualidade e a importância desta feira, e o potencial do oeste e do Esta-do”, enfatizou. Palestras sobre a legislação, jornada do motorista, transporte interna-cional e seguro, serão destaques nos dias da feira, reunindo as soluções para o setor, oferecendo subsídios para que empresas e motoristas possam desenvolver da melhor

forma a atividade.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logísitica (Sitran), de Chapecó, Deneraci Perin, confirmou a importância do evento para o setor. “Tudo o que é novidade e alta tecnologia está sendo exposto nesta edição. O objetivo é valorizar tanto o transporte quanto o fornecedor do

serviço, para melhorar muito mais o setor”, enfatizou. Como objetivo, ele ainda elenca a intenção de melhorar o custo, o serviço e a economia através da apresentação dos produtos das montadoras que estão trazen-do o que há de última geração.

Também esteve presente o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado de Santa Ca-tarina (Fetrancesc), Pedro Lopes, que en-fatizou que a questão da logística ainda é um tanto desconhecida. “Muitos praticam sem conhecer a sua essência e como po-dem aperfeiçoar”, pontuou. Lopes também aprova o evento com Seminário Itineran-

te do Comjovem que será realizado nesta quarta-feira (22). “Este encontro com a ju-ventude debaterá a modernidade e a evolu-ção do que será o transporte nos próximos anos”, concluiu.

Palestras

Logistique 2014 contou com a participa-

ção do presidente da Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), Francisco Cardoso. Na oportunidade, ele palestrou sobre dois temas, e o primeiro foi “Transportador também é Exportador”, na qual apresentou a problemática de que a atividade ainda não é reconhecida como exportadora de serviço. “Atuamos dentro da legislação e dos acordos, e mesmo aten-dendo a uma série de exigências fiscais, ainda falta, pela parte do Governo Federal, esse reconhecimento”, explicou.

Conforme o palestrante, a falta do reconhe-cimento da atividade, no formato que hoje é exigida pela classe, implica na oneração do cliente. “Quando compramos produtos e insumos, eles são todos tributados, e quan-do formamos a nossa tarifa, acabamos one-rando o nosso cliente que é uma empresa brasileira que precisa exportar”, enfatizou. Segundo ele, a ABTI busca agilizar esse processo com o Ministério de Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio facilitando o acesso ao Regime Especial de Reintegra-ção de Valores Tributários para as Empre-sas Exportadoras (Reintegra), o que torna-ria a tarifa mais competitiva.

Cardoso também falou sobre “Soluções para o Transportador”. Atualmente a ABTI conta com um corpo de executivos especia-lizados em transporte rodoviário interna-cional de cargas, que busca oferecer a solu-ção para atender as demandas que a classe apresenta, com a finalidade de proteger a atividade e a empresa brasileira. “Hoje as principais demandas são a questão do re-conhecimento da atividade, e aumento da produtividade através da redução do tempo de permanência em fronteira, criando a ja-nela única (ou guichê único para entrega de documentos) que une todos os serviços em um único recinto”, destacou.

Controle

O gerente nacional de vendas da Onix-Sat, Leonardo Andreetta, apresentou uma alternativa para controle de jornada que vem atrelado ao rastreador. “A vantagem é que esse mecanismo já vem junto com o rastreador, não precisa comprar o con-trole de jornada. Assim é possível ganhar agilidade, tempo, pode-se gerar relatórios online da sua operação diária, sem precisar esperar o motorista voltar para ler o diá-rio de bordo dele”, pontuou. Ele também explica que com essa ferramenta o cliente gera informações e relatórios, através dos quais, ele consegue acompanhar o dia a dia da operação monitorando o tempo de dire-ção, descanso, pernoite e tempo de espera dos condutores. “Ele não monitora apenas

Logistique 2014 e Festa do Caminhoneiro de São Marcos aquecem calendário de eventos no setor do TRC

Foto: Chico da Boleia

Foto: Chico da Boleia

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O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA08 DE BOA NA BOLEIA

Cidade de Bebedouro afirma potencial como centro estratégico do transporte rodoviário de cargas

os caminhões, mas consegue acompanhar também as informações dos motoristas”, finalizou. Logístique 2014

Festa do Caminhoneiro de São Marcos

Uma das mais tradicionais festas de cami-nhoneiros de todo o país, a 43ª Festa do Ca-minhoneiro de São Marcos também aque-ceu o mês de outubro entre os dias 03 e 12.

Com uma ampla programação, a abertura da festa aconteceu com a primeira novena às 19h30, durante os dias muitas atrações ocorreram.

São Marcos mantem, ao lado de Tabulei-ro do Norte, o título de capital nacional do caminhão, já que sua economia local é sus-tentada basicamente pelo transporte rodo-

viário de cargas. O público, que incluiu não só os caminhoneiros, mas familiares e ami-gos, pode participar de inúmeras atrações, como o Troféu Scania de Futsal (somente para motoristas), que terminou com a vitó-ria da AG Transportes sobre a equipe Truck Center. O terceiro lugar ficou com a equi-pe Fabbof Transportes que também teve o artilheiro do campeonato, título concedido ao caminhoneiro São-marquense Ronaldo

Gonçalves. Os dias da festa foram mar-cados por muita movimen-tação e atividades, cerca de 60 expositores apresentaram seus produtos para 30.000 vi-sitantes no Parque de Eventos Prefeito Albino Antônio Ru-aro, mesmo local que ocorre o Futebol de Campo entre as cidades: Antônio Prado, Ben-to Gonçalves, Campestre da

Serra, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Far-roupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Ipê, São Bernardo, São Marcos e Veranópolis.

As crianças curtiram uma ampla programa-ção no sábado com distribuição e carreata de pequenos caminhões patrocinados pela MAN, também brincadeiras, apresentação de Taekwondo AFA/AMSM e sorteio de brindes. Dentre os torneios, realizou-se o 23º Torneio de Bolão entre os motoristas (casais) das cidades da região, 23º Torneio de Bocha entre os motoristas (casais) das cidades da região, o 15º Torneio de Canas-tra entre os motoristas (casais) das cidades

da região.

As super atrações foram marcadas por sho-ws de Amassacar, passeios de Helicópte-ro e Limousine. No Domingo pela manhã cerca de 6.000 veículos foram abençoados na tradicional Procissão Motorizada. O en-cerramento da Festa se deu com o Show do Artista Renato Teixeira. Dentre os mo-mentos mais esperados da Festa estava o sorteio da rifa, que premiava um caminhão, automóveis e motos.

Redação Chico da Boleia com informações da Assessoria de imprensa da Associação dos Motoristas São-Marquenses (ACSM).

Comercial Davoli realiza lan-çamento de Produtos Renov

da Mercedes-Benz

Encerrando um mês de outubro aquecido para o setor do Transporte Rodoviário de Cargas, a Comercial Davoli de Jaú promo-ve na sexta-feira (30 de outubro), um Co-quetel de Apresentação dos Produtos Re-nov da Mercedes-Benz.

Disponível desde 2004, a Linha Renov oferece motores, câmbios, embreagens, motores de partida, unidades injetoras, al-ternadores, turbinas, diferenciais, bombas de óleo, bombas d’água e cabeçotes rema-nufaturados. A linha reflete uma tendência mundial que assegura ao cliente uma opção atrativa no momento da troca, com garantia

e qualidade de peça nova. Produzidas sob a rigorosa supervisão da Mercedes-Benz, exclusivamente com pe-ças genuínas e passando por melhorias téc-nicas, as peças da Linha Renov asseguram a integridade original do veículo, refletindo diretamente na relação custo/benefício para o cliente, podendo seus preços chegar até a 55% do preço de uma peça nova. Uma grande vantagem é poder - após avaliação e aprovação do concessionário - utilizar a peça antiga como parte do pagamento da remanufaturada.

Outro importante benefício dos produtos RENOV é a maior disponibilidade do ve-ículo, uma vez que o tempo de parada na oficina do concessionário é reduzido. O cliente ainda conta com a garantia de 12 meses sem limite de quilometragem (sendo três meses de garantia legal e nove meses de garantia da fábrica).

Merece destaque a preocupação ambiental no processo sustentável da remanufatura, visto que o projeto Renov reduz o descarte de materiais e a emissão de poluentes pro-vocada pelo desgaste dos componentes. Além disso, incentiva o cliente a antecipar as falhas mais graves.

Todos os itens Renov estão disponíveis na Rede de Concessionários Mercedes-Benz, em seus mais de 200 pontos de atendimen-to, inclusive na Comercial Davoli, uma das mais antigas e tradicionais concessionárias da marca no Brasil.

Assessoria de Imprensa Havaia

Foto: Divulgação Feira do Caminhoneiro

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CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 09CADERNO ESPECIAL

A cidade de Bebedouro nasceu de um sonho a céu aberto, à beira de um córre-go conhecido como “bebedor”, cuja água era procurada por tropeiros e boiadeiros, animais fatigados por longas caminhadas que faziam para atravessar o estado de São Paulo. Desde outras regiões, esses homens faziam longas jornadas para praticar o co-mércio.

Em meados do século XIX, esses homens eram também responsáveis pelo abasteci-mento de pequenas cidades do interior do estado. Naquele momento, São Paulo vivia o processo de ocupação da sua região oes-te, procurada principalmente para a instala-ção de grandes lavouras de café que, com o passar dos anos, receberiam grande parte da mão de obra de imigrantes que aporta-vam diariamente no Brasil.

A história de Bebedouro começa quando os primeiros ocupantes do local tiveram a

ideia de comprar um lote de terra para a for-mação do patrimônio de um povoado cujo nome seria São Sebastião do Bebedor. Pos-teriormente, esse local passou a se chamar “Bebedor” e, finalmente, “Bebedouro”.

A fundação oficial do povoado aconteceu em 03 de maio de 1884, por ser o dia em que se lavrou a escritura de venda da pri-meira parte do atual patrimônio urbano pelo Sr. João Francisco da Silva e sua mu-lher D.ª Ana Cezaria Pimenta ao Procura-dor da Capela, Capitão José Inácio Garcia.

O primeiro documento vinculado ao des-tino inicial do arraial do Bebedor foi um ato do Governador Provincial, o Barão de Parnaíba, datado de 27 de agosto de 1886. Por lei estadual n.º 87 de 06 de setembro de 1892, elevou-se o local a Distrito de Paz. Quase dois anos depois, ocorreu a elevação do Distrito a Município, significando sua emancipação da tutela de Jaboticabal, pela

lei nº 298 de 19 de julho de 1894. Pela lei nº 487, de 29 de dezembro de 1896, elevou-se a Comarca que só foi instalada, de fato, em 11 de março de 1896.

A condição de Bebedouro enquanto uma cidade aconteceu por força da Lei Munici-pal de nº 34, de 11 de março de 1889. Pelo efeito do Decreto Estadual nº 14.334, de 30 de novembro de 1944, o município de Bebedouro ficou constituído pelos distritos de Botafogo e Turvínea. Essa região co-meçava então a receber as primeiras ruas, estabelecimentos comerciais e órgãos ad-ministrativos.

Oscar Werneck, engenheiro da Cia. Ferro-viária São Paulo Goiás, desenhou e cons-truiu o primeiro coreto, localizado na Praça Barão do Rio Branco, e as torres de ilumi-nação do campo da Associação Atlética Internacional, o primeiro campo a receber iluminação no interior do Estado de São

Paulo. Esses foram os primeiros passos do progresso de uma cidade que começa a nas-cer.Em 1912 construiu-se a Prefeitura Muni-cipal defronte ao Jardim Misterioso, hoje Praça Valêncio de Barros, e na mesma épo-ca o prédio da Cadeia de Bebedouro na es-quina das ruas São João e Campos Salles, região central da cidade.

Antes do termino do século XIX, a cidade já apresentava favoráveis aspectos de pro-gresso, com a formação de lavoura de café, que se tornaria a maior riqueza do municí-pio. Porém, devido à quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929, o ciclo do café no Brasil entrou em declínio, diminuindo a ex-portação desse produto e causando a falên-cia e abandono de muitas lavouras.

Mas a população de Bebedouro não se deixou abater pelo enfraquecimento eco-nômico do café. Acostumados com a vida

Cidade de Bebedouro afirma potencial como centro estratégico do transporte rodoviário de cargas

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" O atual Prefeito da cidade, Fernan-do Galvão, acredita que incentivar a

educação e os eventos relacionados ao setor do transporte rodoviário de cargas

é a forma mais efetiva de confirmar o potencial de Bebedouro como um

polo do segmento "

no campo e conhecedores das técnicas de plantio, a sua gente em pouco tempo subs-tituiu os velhos cafezais pelos laranjais. As terras desvalorizadas foram sendo reergui-das como uma poderosa mina de ouro até então escondida.

Paralelamente, a expansão industrial se mostra como um novo alicerce possível para uma economia local que mudava de roupagem: da crise da fruta vermelha pen-durada no galho verde dos cafezais pelo perfume exalado das flores das laranjeiras que seriam transformadas em frutos ama-relos e trariam recursos econômicos junta-mente com as novas indústrias, reabilitan-do o combalido município.

Assim, a terra do café se transformou na terra da laranja, conhecida além das fron-teiras, matéria prima de alta capacidade de venda e exportação, atribuindo por mui-to tempo o título de “Capital Nacional da Laranja” à Bebedouro. Com o desenvolvi-mento das plantações, cresceu também o comércio local e a cidade começou atrair mais e mais gente.

O antigo povoado que antes era pequeno e silencioso tornou-se uma cidade vigorosa, barulhenta. As ruas que antes eram cheias de carros de bois, carrinhos, carruagens e carroças de quatro rodas, hoje é ocupa-da por automóveis modernos, caminhões transportando suas riquezas até os lugares

mais escondidos do Brasil.

A expansão da produção de laranja e, con-sequentemente, da indústria local foi responsável pelo crescimento da participação de Bebedou-ro no Transporte Rodoviário de Cargas. A relação de be-bedouro com o transporte é antiga. Os primeiros meios de descolamento e transpor-te eram feitos através de carros de boi que tra-ziam das fazendas os produtos agrícolas para serem vendidos na cidade. Quando ficaram prontos os armazéns da Cia. Paulista de Estradas de Ferro, surgiram os carrinhos e as carroças com tração animal.

O município, que desde o século XIX era pousada para tropeiros e peões de boiadei-ro, mantém sua vocação por meio de sua localização privilegiada que conta com um entroncamento rodoviário, onde três im-portantes rodovias passam pelo município, estrategicamente localizadas entre impor-tantes municípios dos estados de São Paulo e Minas Gerais. A cidade está conectada com grandes cidades como Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Araraquara e Matão.

A tradição logística de Bebedouro ganhou força por meio da expansão ferroviária e inauguração da estação da Companhia Pau-

lista em 1902, que em 1909, foi es-tendida até Barretos. No ano de

1912, a Companhia São Paulo--Goiás (São Paulo-Goiaz, na época) criou a linha Bebe-douro-Olímpia. Tal linha foi estendida, em 1916, tornando Bebedouro um entroncamen-

to ferroviário.

Na década de 1970, com o apogeu do ciclo da laranja, e com a instalação de indústrias de suco, o município

experimentou um rápido crescimento

populacional, passando de 30 mil habitantes a 70

mil habitantes em cerca de 20 anos. Atualmente, conta com 80 mil ha-

bitantes, mas por ser um centro regional de educação, saúde, serviço e comércio tem uma população flutuante de mais de 150 mil habitantes que entram e saem dali para trabalhar, serem atendidos e estudarem.

O município ostenta o título de "Cidade Coração" e "Capital da Laranja", devido ao fato do cultivo dessa fruta ter alavancado o desenvolvimento do município no passado.

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CHICO DA BOLEIA10 CADERNO ESPECIAL

Atualmente, se consolida como um centro de transporte, logística e distribuição. Essa posição estratégica atraiu empresas de des-taque nacional como a Ambev, Comfrio, Solfarma, J. Moreira, grandes transporta-doras, além de novos investimentos como a Tracbel, maior distribuidora da Volvo.

Associado a esse perfil, Bebedouro desen-volveu uma estrutura para a qualificação da mão-de-obra que conta com três insti-tuições de ensino superior Imesb, Unifafibe e Fatec, que mantém o curso de logística. Além de serviços como o Poupatempo, SE-NAC, SESI e ETEC. A confluência de po-líticas públicas nesse sentido faz de Bebe-douro um local com grande potencial para a instalação de transportadoras e outras em-presas relacionadas ao TRC.

O atual Prefeito da cidade, Fernando Gal-vão, acredita que incentivar a educação e os eventos relacionados ao setor do transporte rodoviário de cargas é a forma mais efeti-va de confirmar o potencial de Bebedouro como um polo do segmento.

O grande exemplo dessa iniciativa é a tra-dicional Festa do Caminhoneiro de Bebe-douro, realizada há 14 anos pelo Grupo de Amigos Carga Pesada em parceria com a prefeitura e outros patrocinadores. Neste ano, o evento realizado em fins de setem-bro atraiu mais de 30 mil caminhoneiros, familiares e amigos do estado de São Paulo

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CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIACADERNO ESPECIAL 11

e do Brasil todo.

Durante o final de semana de festa foram realizados bingos e sorteados prêmios, den-tre eles um carro e uma moto. O dinheiro arrecadado com a realização dos shows foi em prol das entidades carentes que di-vidirão o montante. Além da característica filantrópica, a Festa também realiza a tra-dicional missa do caminhoneiro, da qual vários motoristas, juntamente com amigos e familiares, participaram. A solenidade sempre acontece após a imensa procissão que arrasta tradicionalmente centenas de caminhões pelas ruas da cidade.

Sobre a última edição, os organizadores da Festa, Wilson Rodrigues e Vanderlan Silva de Souza, ressaltaram a melhora sucessiva dos shows realizados e da organização. Em entrevista com Chico da Boleia, ambos se disseram satisfeitos com o público que foi participativo e compareceu em peso.

“Houve uma melhora considerável nas atrações e um aumento nos expositores. A parte culinária também teve novidades, há muita diversificação de cardápios na praça de alimentação. O comércio local foi convi-dado pra participar do evento, assim como as entidades beneficentes.”, explicaram.

De acordo com Wilson e Vanderlan o obje-tivo principal da Festa é ser um espaço de confraternização da família dos caminho-neiros. “É um espaço de união e amizade que esperamos renovar a cada edição reali-zada.”, concluíram.

O Prefeito da cidade de Bebedouro, Fer-nando Galvão, marcou presença no evento ao lado de Romulo Camelini, vice-prefeito, e outros vereadores. De acordo com o líder do executivo local, a Festa é de suma im-portância para reafirmar a vocação de Be-bedouro enquanto uma cidade voltada para a logística, o transporte e a distribuição.

“Nós sempre fomos conhecidos como a ca-pital da laranja, mas houve uma mudança na economia local e hoje temos uma nova vocação. Nós estamos num entroncamento rodoviário que nos coloca estrategicamen-te localizados, o que faz com que muitas transportadoras estejam se instalando aqui e crescendo muito, além de empresas de lo-gística e centros de distribuição.”, explicou o Prefeito que também salientou a grande quantidade de caminhoneiros autônomos que vivem na cidade.

Com esses e outros eventos voltados para a área de transporte, assim como incentivo técnico e educacional no segmento, Bebe-douro vem se fortalecendo como grande rota de distribuição e logística. Esse posto é de suma importância não só para a cidade, que aumenta sua receita a partir de uma ati-vidade com alto potencial de negócios e lu-cratividade, mas para toda a região do oeste paulista e do interior do estado, que passa a receber, necessariamente, melhorias na infraestrutura de rodovias e incremento lo-gístico. Além disso, o local afirma-se como um ótimo centro de oportunidades para ca-minhoneiros autônomos que buscam fretes.

Redação Chico da Boleia

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CHICO DA BOLEIA12 CADERNO ESPECIAL

As corridas realizadas na cidade de Guapo-ré, Rio Grande do Sul, são sempre um espe-táculo a parte. Além da beleza e do cuidado do Autódromo Internacional da cidade, o público comparece em peso e é muito par-ticipativo. Na última corrida, realizada em 12 de outubro, não foi diferente.

Um dos momentos mais marcantes foi a homenagem feita pelos fãs de Djalma Fo-gaça, o “caipira voador”, no momento em que o piloto parou seu caminhão perto do público. O paulista que soma décadas de história junto ao automobilismo brasileiro se emocionou e agradeceu o carinho do pú-blico.

As atividades realizadas no final de semana marcaram a realização da oitava etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck. No mês passado, Leandro Totti, da RM

14ª Feira do Caminhoneiro em Bebedouro 14ª Feira do Caminhoneiro em Bebedouro 14ª Feira do Caminhoneiro em Bebedouro

14ª Feira do Caminhoneiro em Bebedouro 14ª Feira do Caminhoneiro em Bebedouro 14ª Feira do Caminhoneiro em Bebedouro

14ª Feira do Caminhoneiro em Bebedouro 14ª Feira do Caminhoneiro em Bebedouro 14ª Feira do Caminhoneiro em Bebedouro

14ª Feira do Caminhoneiro em Bebedouro 14ª Feira do Caminhoneiro em Bebedouro 14ª Feira do Caminhoneiro em Bebedouro

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CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 13ESPORTES

F-Truck. Roberval Andrade vence em Guaporé e Leandro Totti é desclassificado

As corridas realizadas na cidade de Guapo-ré, Rio Grande do Sul, são sempre um espe-táculo a parte. Além da beleza e do cuidado do Autódromo Internacional da cidade, o público comparece em peso e é muito par-ticipativo. Na última corrida, realizada em 12 de outubro, não foi diferente.

Um dos momentos mais marcantes foi a homenagem feita pelos fãs de Djalma Fo-gaça, o “caipira voador”, no momento em que o piloto parou seu caminhão perto do público. O paulista que soma décadas de história junto ao automobilismo brasileiro se emocionou e agradeceu o carinho do pú-blico.

As atividades realizadas no final de semana marcaram a realização da oitava etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck. No mês passado, Leandro Totti, da RM

Competições, conquistou o primeiro lugar na corrida e levantou a taça de Campeão Sul-Americano em Córdoba, título que já havia garantido desde julho deste ano. Neste final de semana, Totti poderia ter ga-rantido mais um título. No entanto, as cir-cunstâncias resultaram em uma definição diferente do campeonato. O líder largou em terceiro lugar, mas teve problemas mecâni-cos e foi forçado a parar nos boxes, o que lhe custou muitas colocações. Apesar de ter voltado para a pista na 21a colocação, o “Marvado”, já aparecia na sétima coloca-ção pouco tempo antes do final da corrida.

Geraldo Piquet, da ABF Santos Desen-volvimento, que neste momento ocupava a quarta colocação, reduziu a velocidade e saiu da pista, fazendo com que o quinto e quanto colocado, Wellington Cirino, da

ABF Santos Desen-volvimento e Dani-lo Dirani, da Ticket Car Corinthians, reduzissem a velo-cidade.

Leandro Totti, que vinha na sétima co-locação aproveitou o momento e pulou para a terceira co-locação, ultrapas-sando ainda Paulo Salustiano, da ABF Racing Team. No entanto, mesmo conquistando muitas posições, Totti não

Pódio | Foto: Rodrigo Ruiz

conseguiu se aproximar dos primeiros co-locados e terminou a prova em terceiro.

Após o termino da corrida, a comissão da Confederação Brasileira de Automobilis-mo (CBA) encontrou irregularidades técni-cas no caminhão do paranaense Totti. De acordo com as informações da assessoria de imprensa da Fórmula Truck, o resulta-do oficial foi divulgado às 17h13 e alterou a tabela do campeonato brasileiro, já que Totti recuou de 200 para 183 pontos.

Ao contrário de Totti, o grande vencedor Roberval Andrade, da Ticket Car Corin-thians, viveu um final de semana feliz. O paulista fez bons tempos no treino classifi-catório e conseguiu a pole position no Top Qualiying, realizado no sábado (11), depois da chuva que caiu em Guaporé.

Desde o início da corrida, Roberval con-seguiu assegurar a primeira colocação e se distanciou dos outros competidores, pro-vando o bom desempenho de seu equipa-mento. Não sem dificuldades, é verdade, pois o piloto Geraldo Piquet, da ABF San-tos Desenvolvimento, largou em segundo e fez pressão sobre Andrade toda a corrida. Com o desenvolvimento da prova, Paulo Salustiano e Felipe Giaffone se revezaram na segunda colocação, sempre pressionan-do o pole position.

“Foi bastante difícil e eu não estava com preparo físico, mas agradeço a família, a equipe e aos amigos que me incentivaram muito neste final de semana”, ressaltou An-drade que agora soma 93 pontos no cam-peonato.

Felipe Giaffone, piloto RM Competições que brigava por um primeiro lugar e que na etapa argentina declarou na coletiva de imprensa se sentir insatisfeito com seu atu-al desempenho na categoria, terminou em segundo lugar. Com o resultado e a desclas-sificação de Totti, Giaffone some agora 149 pontos no campeonato, o que pode ser um motivador para as próximas duas corridas.

O pódio se completou com Wellington Ci-rino e Paulo Salustiano, que ocuparam a quinta e quarta colocação, respectivamen-te. O resultado desse final de semana leva a decisão do título para a cidade de Londrina, que sediará a etapa de novembro. Vale lem-brar que Cirino está na disputa, possuindo agora 120 pontos na terceira colocação do campeonato.

Os líderes do campeonato, Totti e Giaffone

terão que rever as estratégias e alinharem seus equipamentos para aguentarem a pres-são e a competitividade dos outros pilotos. Um bom exemplo desse contexto é a pe-quena diferença de tempo entre os vence-dores da corrida deste domingo.

A próxima etapa será realizada entre os dias 31 de outubro e 2 de novembro na bela cidade de Londrina. Acompanhe a nossa cobertura e não perca um só detalhe da Fórmula Truck.

Foto: Rodrigo Ruiz

Page 14: 34ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA14 GALERIA

FÓRMULA TRUCK 2014 - GUAPORÉ - RS

GALERIA DE FOTOS

Foto: Rodrigo Ruiz Foto: Rodrigo Ruiz

Foto: Rodrigo Ruiz Foto: Rodrigo Ruiz Foto: Rodrigo Ruiz

Foto: Rodrigo Ruiz Foto: Rodrigo Ruiz Foto: Rodrigo Ruiz

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O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 15ONDE ESTÁ O CHICO DA BOLEIA

A primeira edição do Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga da re-gião Centro-Oeste (Fenatran-CO) foi um sucesso. O evento, realizado no Centro de Convenções de Goiânia entre os dias 14 e 17 de outubro, reuniu diversos grupos do setor do transporte rodoviário de cargas para discutirem temas como a segurança, os desafios logísticos, as novidades e solu-ções para o segmento. Também passaram pelo Centro de Convenções autoridades lo-cais, como o prefeito de Aparecida de Goi-ânia, Maguito Vilela.

Chico da Boleia esteve presente durante os dias do evento e conversou com especialis-tas e empresários. Confira na íntegra a en-trevista realizada com Leonardo Carneiro, Supervisor de caminhões da Hyundai.

Chico da boleia: Olá amigos, estamos aqui na primeira edição da Fenatran Centro Oes-te. Hoje é o segundo dia de evento e já pas-saram pelo Centro de Exposições inúmeros participantes que conferiram as novidades e também assistiram às palestras que acon-tecem diariamente. Vamos conversar com Leonardo Carneiro, da Hyundai, sobre o evento e sobre as expectativas de mercado, já que a sede da fabricante é em Anápolis, aqui no estado de Goiás. Leonardo, qual a importância de participar de um evento como este?

Leonardo Carneiro: Bom, Chico, como você bem disse a nossa sede é aqui em Anápolis, Goiás, e o Centro Oeste tem se desenvolvido muito no mercado de cami-nhões como em outros cenários também. Essa região está em constante desenvolvi-mento e isso é bom para nós. Outro ponto

é a necessidade de participarmos de uma feira da Fenatran, pelo nome que ela já carrega desde São Paulo, há mais de vinte anos. Aqui na primeira edição da Fenatran Centro-Oeste a nossa expectativa é maior. Embora nós estejamos ainda no segundo dia, já podemos identificar bons resultados. Chico da Boleia: O que vocês trazem de novidade para o público?

Leonardo Carneiro: Nós estamos expondo os dois veículos comerciais nossos. O HR e o HD78. Nós trouxemos o HD78 montado num food truck que é febre hoje no Bra-sil, o pessoal está fazendo diversos tipos de food truck para vender hambúrguer, mon-tar temakeria, etc. Então nós trouxemos um food truck de açaí, montado em cima do nosso caminhão HD78.

Chico da Boleia: A gente percebe que a marca vem crescendo anualmente no Bra-sil, apesar do posicionamento dos mais pessimistas em relação a atual situação da economia. Como está a aceitação dos mo-delos da Hyundai no país?

Leonardo Carneiro: Nós estamos conquis-tando bons números e conseguindo partici-par de uma boa fatia do mercado. Inclusive nosso veículo HR é líder na categoria já há sete anos consecutivos. O número de em-placamentos do HD78 também vem cres-cendo e se tornando mais conhecido a cada dia. E vale frisar que é também o veículo mais econômico e o que mais transporta da categoria, já que ele suporta até 5225 qui-los. Quem tem gosta muito.

Chico da Boleia: Qual o principal diferen-cial do caminhão de vocês?

Leonardo Carneiro: Olha, o principal dife-rencial do nosso caminhão que é produzido em Anápolis é a autonomia dele. Ele faz de 7 a 8 km com um litro de combustível. Ne-nhum outro caminhão dessa categoria atin-ge essa média. Estamos a frente nesse e em outros quesitos.

Chico da Boleia: E qual a expectativa para 2015? Vocês tem algum lançamento, vão ampliar a produção? O que a Hyundai re-serva para 2015?

Leonardo Carneiro: No próximo ano já teremos o modelo HR com air bag e ABS e o HD78 novo que virá com algumas me-

lhorias na parte de engenharia, conforme o mercado sugeriu pra gente. Nós escutamos muito o empresário e o usuário final do ca-minhão. Então a gente escutou bastante e vamos atender o público.

Chico da Boleia: E Leonardo, quando é que poderemos fazer uma visita a fábrica de vocês em Anápolis para poder levar ain-da mais informação sobre a produção da Hyundai para o público?

Leonardo Carneiro: Quando você quiser Chico, é só marcarmos!

Redação Chico da Boleia

Chico da Boleia marca presença na Fenatran Centro-Oeste e entrevista representante da Hyundai Leonardo Carneiro, supervisor de caminhões da Hyundai frisou crescimento da marca dentro do mercado e revelou novidades para 2015.

Foto: Chico da Boleia

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O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA16 DEBATENDO A LEI DO MOTORISTA

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A Lei 12.619 foi assunto do “Seminário trabalhista: Lei 12.619/12. Aplicabilidade e fiscalização”, que fez parte da programação vespertina da Fenatran Centro-Oeste (Sa-lão Internacional do Transporte de Cargas), realizada em Goiânia, em seu segundo dia.

Recepcionados pelo presidente da Asso-ciação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), José Hé-lio Fernandes; presidente do Sindicato das Empresas de Transporte do Estado de Goiás (Setceg), Paulo Afonso e pela pre-sidente do Tribunal Regional do Trabalho de Goiás, Elza Cândida da Silveira, auto-ridades no assunto palestraram durante o encontro. Além deles, o assessor Jurídico da NTC&Logística, Narciso Figueiroa Jr.; o presidente do Instituto Goiano do Direi-to do Trabalho, Rafael Lara; o presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 18ª região (Amantra), Cle-ber Martins Sales; a auditora do trabalho, Jacqueline Carrijo; e o procurador do tra-balho, Alpiniano do Prado Lopes também estiveram presentes.

De acordo com Alpiniano, uma das preo-cupações com relação a nova lei é o artigo

que refere-se à escala 12 por 36 horas. Se-gundo ele, a garantia de que o trabalhador descanse é comprometida na medida em que ele viaja, mas precisa voltar para casa. No seu ponto de vista, é dever do empre-gador fazer com que o empregado cumpra com seus deveres.

A principal mudança que a “Lei do Descan-so” trouxe para os trabalhadores, na visão de Narciso Figueirôa Jr., é a obrigatorie-dade da regulação da jornada de trabalho. Outro exemplo é a co-responsabilidade do embarcados, que diz que os transportadores têm obrigação de oferecer condições sani-tárias e de conforto nos locais de espera dos motoristas.

Jacqueline concorda no que se refere aos cuidados com os excessos de horas traba-lhadas, apontando o cuidado com a apli-cação dos direitos do trabalhador. “Nossa média de flagrante é de mais de 20 horas de trabalho”, apontando as lutas históricas para que a legislação previsse cargas horá-rias dignas ao ser humano.

Como presidente da Amatra, Cleber Sales, elogiou a iniciativa do seminário, justifi-

cando que é nesse tipo de encontro que se tem a possibilidade de ou-

vir todos os lados envolvidos na cadeia do transporte. “É preciso ter uma noção do impacto completo que a lei gera, e não sim-plesmente cumpri-la.”

“Quanto a gente olha do contexto pré Lei 12.619, vemos uma diferença gritante de normativas do setor. Era um setor que não controlava jornada. Ele estava pautado na própria jurisprudência, que trazia que quem trabalha externamente está isento do controle de jornada”, continuou Cleber. Ele apontou como os principais pontos de tensão o tempo de direção, de espera e de reserva; a jornada de trabalho; os interva-los; e a possibilidade de fixar a remunera-ção dos motoristas por quilometragem, por tempo de viagem ou por produtividade.

Quanto às atribuições, Rafael Lara afirma que “não podemos criar uma responsabi-lidade integral das atribuições a todas as transportadoras apontado a elas todas as mazelas do setor”. Segundo ele, é preciso pensar em combater as fraudes em parceria de atuações, mas levando em conta as con-dições não só para a aplicação da lei, mas para a aplicação no mercado.

Infraestrutura

A auditora Jacqueline ressaltou que a Lei 12.619/12 “é uma lei que vem para salvar vidas”. Carrijo considera que há problemas de infraestrutura em todo o País, inclusive chamando a atenção para os portos, que impactam diretamente do transporte rodo-viário. “Apesar disso, mas não se pode co-locar as pessoas em situação de sacrifício diário.”

Durante a explanação, Narciso relembrou que a situação caótica das estradas no País é um problema antigo. Ele apresentou da-dos de que dos 96 mil quilômetros de estra-das analisadas, 66% apresentam algum tipo de problema. “Isso não justifica os aciden-tes do setor, mas precisamos cobrar ações do setor público.” Como principais desa-fios do setor, apontou a mudança de cultura dentro das empresas, controle da jornada de trabalho e alterações na Consolidação das Leis do Tabalho (CLT) , como as for-ma de remuneração. “Gostaria que os di-álogos entre NTC, Ministério do Trabalho e Ministério Público se intensificassem”, referindo-se para que a Lei entre em vigor.

Informações de MAC Editora e Jornalismo

Fenatran centro-oeste debateu impacto da Lei 12.619

Page 17: 34ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 17SAÚDE NO TRECHO

Embora a incidência seja menor que 1%, os homens também podem ter a doença

Embora raro, homens também podem ter câncer de mama. No público masculino, a doença representa menos de 1% do total de casos e a incidência é maior entre os 50 e 65 anos. O diagnóstico acontece com base em uma alteração na mama masculina, ge-ralmente notada pelo paciente.

Ainda não há exames de rastreamento para este tipo de câncer em homens, mas sabe--se que as causas que levam o homem a ter a doença estão ligadas à genética: 20% dos que desenvolvem a doença tem casos na família e 10% são portadores de uma muta-

Outubro Rosa 2014: você sabia que o câncer de mama não é uma doença só de mulheres?

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Foto: Divulgação

ção genética que predispões ao câncer. Além disso, a exposição à radiação, pele negra e a idade são fatores de risco. Portan-to, homens que possuem familiares (mãe, avó, irmã) com histórico da doença, devem conversar com seu médico para avaliar as condições e a melhor maneira de rastrea-mento.

O fato de ser raro no sexo masculino faz com que os casos sejam descobertos tardia-mente. Mesmo assim, as chances de cura e as formas de tratamento são parecidas em ambos, dependendo do estágio da doença.

Como fazer o diagnóstico

Caso encontre um nódulo - em homens ele costuma aparecer na região próxima a au-réola - ou notar o crescimento da mama, o ideal é procurar um especialista. Assim como nas mulheres, além do exame físico, será realizada mamografia e eventualmente ultrassonografia de mama.

O processo de tratamento também é bas-tante parecido através da quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia, radioterapia e tratamento sistêmico.

Outubro Rosa

O Outubro Rosa é uma Campanha Mundial contra o câncer de mama, que estimula a prevenção pelo diagnóstico precoce da doença. Em 2014 estão estimados 57 mil novos casos de câncer de mama no Brasil, segundo o Inca.

Projeto Ser Homem aborda o universo masculino

O Instituto Lado a Lado pela Vida tem o Projeto Ser Homem, que aborda o universo masculino em toda a sua complexidade, sob a perspectiva da saúde integrada com

o comportamento. No portal (http://www.ladoaladopelavida.org.br/ser-homem) são disponibilizados conteúdos voltados para o público masculino com temas sobre saúde, carreira e estilo de vida, que auxiliam o homem a lidar com questões importantes, que muitas vezes são deixadas de lado dev-ido a falta de espaço para debatê-las.

Mantendo a preocupação com o bem estar do homem, o Instituto Lado a Lado pela Vida promove a Campanha Um Toque, Um Drible, que visa promover uma mudança de paradigmas e tabus em relação a ida do homem ao médico e à realização do exame de toque. As ações da campanha acontecem durante o ano todo, concentrando em no-vembro a principal ação, o Novembro Azul.

Segundo Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, na edição de 2013 tiveram mais de 260 ações em 23 estados com a participação de 30 milhões de pessoas. Mais informações sobre a cam-panha você encontra no site

www.movimentonovembroazul.com.br

Page 18: 34ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA18 CULTURA E EDUCAÇÃO

Acidentes de trânsito são a segunda causa de mortes de crianças e adolescentes no Brasil, aponta estudo

Iniciamos esse texto com uma longa cita-ção.

“A Declaração Universal dos Direitos Humanos, pedra fundamental de nossa moderna convivência civilizada, estabele-ce, no seu art. 3º, que “todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal” e adiciona, no art. 5º: “ninguém será submetido à tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degra-dantes”.

Mais recente, a Declaração Universal dos Direitos da Criança estabelece, no seu Princípio VI - Direito ao amor e à compre-ensão por parte dos pais e da sociedade, que “a criança necessita de amor e com-preensão, para o desenvolvimento pleno e harmonioso de sua personalidade”.

A Constituição Federal estipula, no seu art. 227: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adoles-cente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberda-de e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.

Nosso Estatuto da Criança e do Adoles-cente, promulgado em 1990, considerado por muitos como um dos mais avançados do mundo, também contempla, no seu art. 4º: “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público as-segurar, com absoluta prioridade, a efeti-vação dos direitos referentes à vida, à saú-

de, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à con-vivência familiar e comunitária”.

Não obstante todo esse aparelho de reco-mendações, normas e resoluções, diaria-mente somos surpreendidos com notícias de graves violações, de atos de extrema barbárie praticados, em muitos casos, pe-las pessoas ou instituições que deveriam ter a missão de zelar pela vida e pela in-tegridade dessas crianças e adolescentes: suas famílias e as instituições pú-blicas ou privadas que, em tese, seriam os respon-sáveis pelo resguardo dos mesmos.. Ainda mais: o que chega à luz pública, o que consegue furar o véu da vergonha, do estigma e do ocultamento, pare-ce ser só a ponta do iceberg, uma mínima parcela das agressões, negligências e violências que, de fato, existem e subsistem em nossa sociedade”.

O trecho acima é parte do texto que inicia o documento elaborado pela Área de Estu-dos sobre Violência vinculada ao organis-mo Flacso-Brasil. “O Mapa da Violência: crianças e adolescentes do Brasil” é o mais recente estudo (2012) sobre a violência que atinge essas categorias no país. A análise toma como ponto de partida duas questões fundamentais: a mortandade que é causada por fatores naturais e a que é causada por

fatores externos, incluindo também a violência estrutural contra essas categorias sociais.

De acordo com o documento, se as causas naturais de mortandade vem des-pencando, o número de óbitos por fatores externos se eleva de forma gradativa.

“Um fato relevante a ser destacado é a marcante diferença evolutiva entre as cau-sas naturais e as externas na mortalidade de crianças e adolescentes. Na contramão das denominadas causas naturais que dimi-nuem de forma contínua e acentuada nas três décadas analisadas, as causas externas evidenciam crescimento, principalmente a partir do ano 2006. As taxas de mortalida-de por causas naturais na faixa de <1 a 19 anos de idade despencam de 387,1 óbitos por 100 mil em 1980 para 88,5 em 2010. Isso representa uma queda de 77,1%. Cai para menos da quarta parte do que era em 1980. Já as causas externas, como aci-ma apontado, passam no mesmo período de 27,9 para 31,9: crescimento de 14,3%. Com esse diferencial, aumenta de forma drástica a participação das causas externas no total de mortes de crianças e adolescen-tes, o que pode ser perfeitamente visualiza-do na tabela e no gráfico 2.3. Efetivamente, em 1980 as causas externas representavam só 6,7% do total de mortes de crianças e adolescentes. Para 2010 essa participação quadruplica: se eleva para 26,5%. E a ten-dência visível nos últimos anos indica que

essa participação vai crescer mais ainda. Onde a mortalidade

mais cresceu foi nos ho-micídios, que passam de

0,7% para 11,5 % e nos acidentes de transpor-te, que passam de 2% para 11,5% do total de mortes na faixa de <1 a 19 anos de ida-

de.”

Aqui queremos destacar o seguinte dado: o estudo

revela que os “acidentes de trans-porte” são o segundo fator externo que cau-sa 27,2% das mortes de crianças e jovens, atrás dos assassinatos, responsável por um índice de mortandade de 43,3% entre os grupos citados que, somados aos 19,7% de outros acidentes, resultam em mais de 90% das causas de mortes de crianças e adoles-centes por causas externas.

Sobre os acidentes de trânsito o estudo aponta que na última década o crescimento da mortalidade registrou-se nos extremos da escala de idades. Nas idades intermedi-

árias houve quedas. Assim, verifica-se um forte incremento na mortalidade de crian-ças com menos de 1 ano de idade, cujas ta-xas passam, entre 2000 e 2010, de 2,8 para 4,6 mortes em cada 100 mil crianças, o que representa um crescimento de 61,4%. Nos adolescentes a partir dos 14 anos de idade constata-se crescimento, principalmente a partir dos 18 anos de idade, quando o au-mento entre 2000 e 2010 supera a casa de 50%.

O documento ainda aponta para a situa-ção das vítimas no momento do acidente. “Podemos ver que, com menos de 1 ano de idade, a maior proporção de mortes de crianças se registra como ocupantes de ve-ículo automotor. A partir do primeiro ano e até os 14 anos de idade, a maior incidência dos acidentes acontece quando transitavam a pé pelas ruas. Entre 15 e 19 anos de idade, a maior proporção encontra-se entre os mo-tociclistas. Também devemos notar o risco, em todas as faixas etárias, de crianças e adolescentes trafegando em automóveis”. A situação fica ainda mais complicada em se tratando de mortes de crianças e adoles-centes trafegando em motocicleta, índice que cresceu 376,3% na década 2000/2001. Por outro lado, o estudo registra queda de 27% nas mortes de crianças pedestres no mesmo período.

Os índices apresentados acima revelam mais do que um trânsito caótico e a falta de estrutura em mobilidade identificada na maioria das cidades e estradas do país. Por outro lado, eles revelam uma sociedade ca-rente de educação e de conscientização no trânsito.

A falta de estrutura, somada a péssima qualidade de transporte público, a falta de educação dos sujeitos que compõem o sis-tema de trânsito, a falta de políticas efetivas e coordenadas sobre o assunto e o estresse causado nos engarrafamentos das grandes cidades, são os fatores fundamentais para a elevação do número de mortes não só de crianças e de adolescentes, mas de adultos e idosos no trânsito todos os anos.

Ainda que tais índices tenham apresentado uma significativa melhora nas últimas dé-cadas, temos muito que avançar. E ainda que haja uma estrutura rodoviária e urbana perfeita, sem educação e conscientização não chegaremos a lugar algum e o transpor-te continuará acumulando o terrível prêmio de vice-campeão entre as causas de morta-lidade de crianças e adolescentes no país. Redação Chico da Boleia

" Os índices apresentados acima revelam mais do que um

trânsito caótico e a falta de estrutura em mobilidade identificada na maio-ria das cidades e estradas do país. Por

outro lado, eles revelam uma sociedade carente de educação e de conscienti-

zação no trânsito. "

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Page 19: 34ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 19PASSATEMPOO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

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"(?) TeChing",base doTaoismo

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Fernanda (?), voca-lista doPato Fu

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Profissionais contra-tados para trabalharem unidades básicas

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Fora! (pop.)Cadernosdas se-

cretárias

Retençãode líquidoSobre, em

francês

Meio dedefesa docamaleão

"A (?) dasGalinhas",animação de bonecosde massa

Remo, em inglêsEm outro

ritmo

Pavimen-tos de um

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Modelo da Chevroletque saiude linhaem 2012

Demonstra-tivo (abrev.)

Capital aus-tríaca, onde se situa

o PalácioHofburg

Fábrica(bras.)

Et cetera(abrev.)

3/aor — oar — sur. 4/éden — ivan. 5/takai. 6/vectra. 10/assíncrono.

CruzadasConheça o significado dos nomes das rodoviasTodo dia o estradeiro cruza rodovias estad-uais e federais com o objetivo de entregar o frete. Nomes como BR-101, SP-090, RS-110, fazem parte das siglas e nomen-claturas vistas pelo caminho. O que poucos sabem é que aquela combinação de letras e números representam o tipo de estrada e a direção que ela segue.

As rodovias são precedidas de uma sigla, que determina de quem é sua responsabi-lidade e suas limitações. No caso, as rodo-vias iniciadas em BR pertencem ao Gover-no Federal, e as que iniciam com as demais siglas (SP, AC, AM, RJ, RS…) são de re-sponsabilidade dos governos estaduais. As rodovias federais podem ser classificadas da seguinte forma:

- Rodovias Radiais: São as que partem de Brasília para os extremos do país. São oito ao todo (BR-010, BR-020, BR-030, BR-040, BR-050, BR-060, BR-070 e BR-080). Exemplo: BR-020, que liga Brasília a For-taleza.

- Rodovias Longitudinais: São aquelas que cortam o Brasil de norte a sul. Sua numera-ção é dividida de acordo com a sua localiza-ção em relação à Capital Federal – de 100 à 150 são as estradas à leste de Brasília, e da 151 à 199 ficam a oeste. Exemplo: BR-153, que liga Marabá (PA) a Aceguá (RS)

- Rodovias Transversais: São as vias que cruzam o país na direção leste-oeste. A nu-meração também é baseada na posição do

Distrito Federal – de 200 à 250 ficam as rodovias ao norte de Brasília, e de 251 à 299 as que passam pelo sul. Exemplo: BR-230, que liga Cabedelo (PB) a Benjamin Constant (AM)

- Rodovias Diagonais: São as que seguem nos destinos noroeste-sudeste ou nordeste-sudoeste. As numeração vai de 300 a 399, sendo que as pares cruzam o país na di-reção noroeste-sudeste e as ímpares rumam por nordeste-sudoeste. Exemplo: BR-364, que vai de Limeira (SP) ao Acre.

- Rodovias de Ligação: São as que co-nectam duas rodovias ou pelo menos uma rodovia federal e um ponto importante. A numeração vai de 400 a 499, sendo que as de 400 a 450 passam ao norte do paralelo de Brasília e as de 451 a 499 passam ao sul. Exemplo: BR-407, que vai de Piripiri (PI) a Anajé (BA).

As regras de numeração também servem para as rodovias estaduais.

A quilometragem das rodovias também seguem um sentido: nas radiais, os quilô-metros são contados a partir de Brasília. Nas longitudinais, diagonais e de ligação, a numeração começa do ponto mais ao norte em direção ao sul (com exceção da BR-163 e BR-174, que começam do sul para o norte. Nas transversais, a contagem de quilômetros começa do leste para o oeste.

Fonte: Volvo nas estradas

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S T Q Q S S 30 a 9 - Salão do Automóvel

4 - Lançamento 17º TranspoSul

12 - 8° Encontro Empresarial Na Mão Certa

22 - Festa do Transporte & Logística 2014

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