download do plano de manejo
TRANSCRIPT
RESUMO PÚBLICO
PLANO DE MANEJOJULHO DE 2014
1ª edição
EXPEDIENTE PresidentePaulo Roberto Pizani Diretor FlorestalJoão Mendes Neto Gerente FlorestalSandro Eggers Engenheiro Responsável pelo Plano de ManejoFelipe Santos Organização e ConteúdoFelipe SantosRoberto Carlos de Morais Redação e RevisãoAna Paula Bogo Projeto Gráfico e DiagramaçãoStudio Conica Arquitetura e Design FotosGW Fotografia
O Resumo Público do Plano de Manejo tem como finali-dade disponibilizar as partes interessadas uma síntese so-bre o empreendimento florestal da Reflorestadora Monte Carlo LTDA. Além de apresentar suas principais diretrizes e estratégias que visam o suprimento de matéria-prima para as unidades fabris do Grupo Imaribo, situadas no estado de Santa Catarina. Assim como a Sustentabilidade do seu Ma-nejo Florestal, agregando valores sócio-ambientais como premissa nas suas operações.
2
O Grupo Imaribo nasceu de um conceito moderno utilizado até hoje: a verticalização de uma atividade. Uma empresa essencialmente familiar, iniciou com a produção da madeira serrada e posteriormente beneficiada. Logo no início, expandir sua atuação para novos negócios, geração de empregos e expansão comercial estavam em seu DNA. Dessa forma, originou-se uma empresa saudável e perseverante.
Em 1943, Nelson Pisani e sua família iniciaram um negócio de madeiras em Rio Bonito - SC, hoje Tangará. Na época, a madeireira produzia madeira beneficiada para produção de assoalhos, forros e caixas.
Com a visão empreendedora de seus fundadores a empresa cresceu, a demanda aumentou e a primeira serraria não possuía estrutura para atender a todos os pedidos. Tomou-se então, a decisão de transferir a fábrica para Monte Carlo – SC, a 35 km de Tangará. A área florestal da região era vasta e o transporte até o porto mais econômico.
Este crescimento gerou a necessidade em adquirir um maior volume de madeiras. A estratégia foi a aquisição de pequenas serrarias enquanto buscavam soluções para expandir sua própria produção. Então, em 1962, foram adquiridas as primeiras terras no estado de Paraná.
a empresa
Iguaçu Frei Rogério
Porto de Paranaguá
Porto de Itajaí
Iguaçu Campos NovosImaribo Monte Carlo
Reflorestadora Monte Carlo
Iguaçu Piraí
Iguaçu São José dos Pinhais
Em 1966, o Governo Federal preocupado com a extinção das flo-restas nativas, criou um programa de incentivo ao refloresta-mento. A Imaribo logo aderiu ao programa e iniciou seu plantio comercial no município de Monte Carlo, tornando-se a segunda empresa no país a desenvolver o reflorestamento de Pinus uti-lizando técnicas florestais. Dessa forma, nascia a Reflorestadora Monte Carlo LTDA (REMOCA), em 26 de maio de 1969.
Atualmente, a REMOCA é responsável pela administração de mais de 21 mil hectares de áreas reflorestadas e seu manejo sustentável, incluindo as unidades de Grupo Imaribo em Santa Catarina.
A REMOCA, em conjunto com a IMARIBO S.A.
Indústria e Comércio, gera 622 postos de tra-
balho e cerca de 1870 empregos indiretos na
região de Monte Carlo.
Vista geral da Indústria de Madeiras Rio Bonito Ltda. Rio Bonito, 1944.
3
nosso compromisso
A Reflorestadora Monte Carlo LTDA tem o compromisso em desen-volver suas atividades de forma responsável, visando a melhoria contínua de suas atividades, incorporando a visão ambiental nas decisões operacionais e promovendo sua responsabilidade social junto aos colaboradores e demais partes interessadas. Diante disso, compromete-se:
Respeitar todas as leis aplicáveis, os tratados e acordos inter-nacionais assinados pelo Brasil;
Definir e documentar as posses de longo prazo e os direitos de uso sobre a terra e recursos florestais legalmente estabe-lecidos;
Reconhecer e respeitar os direitos legais e costumeiros dos in-dígenas e comunidades tradicionais de possuir, usar e manejar suas terras, territórios e recursos;
Realizar as atividades de manejo de forma sustentável e man-ter ou ampliar, em longo prazo, o bem-estar econômico e so-cial dos trabalhadores florestais e das comunidades locais;
Incentivar o uso eficiente e otimizado dos múltiplos produtos e serviços da floresta para assegurar a viabilidade econômica e os benefícios socioambientais;
Conservar a diversidade ecológica e seus valores associados, os recursos hídricos, os solos, os ecossistemas e paisagens frá-geis e singulares, mantendo dessa forma as funções ecológi-cas e a integridade das florestas;
Elaborar, implementar e atualizar um Plano de Manejo, de for-ma que os objetivos de longo prazo do manejo florestal e os meios para atingi-los estejam claramente descritos;
Conduzir o monitoramento para que seja avaliada a condição da floresta, o rendimento dos produtos florestais, a cadeia de custódia, as atividades de manejo florestal e seus impactos ambientais e sociais;
Manter ou incrementar os atributos das florestas de alto valor de conservação, adotando sempre a abordagem de precaução na execução de qualquer atividade.
4
SC 470
SC 4
52
BR 282
SC 455
SC 4
57
SC 458
SC 282
SC 470
SC 282
SC 452
SC 4
52
SC 452
C ampos Novos
F raiburgo
V ideira
Vargem
Tangará
C uritibanos
B runópolis
S ão J os é do C errito
Anita G aribaldi
Ibiam
Abdon B atis ta
Monte C arlo
C erro Negro
F rei R ogério
Iomerê
C aç ador
C els o R amos
P inheiro P retoS anta C ec ília
L ages
F azenda S alto C orrente
F azenda G uarda Mor
F azenda Vorteio
F azenda Ibicui
F az. C ampo de Baixo
F azenda P asso Velho
F az. P almeira
F azendaS ezinando
F azendaC adeia
F az.F ábrica
F azendaS ão S imão
F azenda Leaozinho
F azenda C erro Azul
F azenda S antana
F azenda Nardi Bernadon I
F azenda Nardi Bernadon 2
F azenda Darc i F rança
F azenda S amambaia
F azenda Hoepcke
F az. L irioJ . G omes
F az. R iodo S alto
F az. U sinaR io E spinilho
F azendaBruneta
F azendaImasa
F azendaAida Nardi
F az. S ão P edro / C almonF ora de E scala
F az. L ageadinhoMonte C asteloF ora de E scala
F azenda C arazinho
Indústria IM / RE
IG / CN
IG / Frei Rog.
L egendaPrincipais R ios
R odovias
Perimetros F azendas
Divisas Municipais
S ede G rupo Desenho: R oberto Morais
J an - 2014
F azendaButiazinho
localização
5
As áreas de plantio da REMOCA estão distribuídos em território próprio, fomentadas e ou arrendadas, localizadas nos municípios de Abdon Batista, Brunópolis, Calmon, Campos Novos, Frei Ro-gério, Ibiam, Monte Carlo, Monte Castelo e Tangará, no estado de Santa Catarina.
Somados, a empresa administra 21875 hectares de área, dis-tribuídas em 49 fazendas. Desse total, 8513 hectares (38,92%) são destinados a conservação e preservação de remanescentes representativos das formações florestais e campestres.
Recursos a Serem Manejados
4%
57%Área ProdutivaÁrea Nativa (APP/RL)
Outros
39%
Localização Área Produtiva Área Nativa (APP/RL) Outros Área Total
Abdon Batista 56,33 0,52 0,75 57,60
Brunopolis 70,33 32,99 3,47 106,79
Calmon 320,46 1798,46 17,24 2136,16
Campos Novos 4719,42 3301,63 267,18 8288,23
Curitibanos 3,36 0,00 0,00 3,36
Frei Rogerio 624,57 611,58 31,36 1267,51
Ibiam 0,00 150,20 0,00 150,20
Monte Carlo 3563,31 1127,87 285,81 4976,99
Monte Castelo 781,55 521,31 48,21 1351,07
Tangará 2545,51 1148,61 155,49 3849,61
Total 12684,84 8693,17 809,51 22187,52
6
contexto ambiental da região
Componentes AbióticosGeologia
A geologia regional faz parte da área de ocorrência das rochas da Formação Serra Geral, sendo constituída essencialmente, por uma sequência vulcânica que inclui rochas de composição básica até ácida.
As corridas de lava tem espessura média de 50 metros, alcançando ocasionalmen-te mais de 100 metros. Na região, a co-bertura situa-se entre as isópacas de 600 a 1.000 metros, traçadas pela Petrobrás para a Bacia do Paraná.
Solos
As áreas da Reflorestadora possuem solos derivados do derrame basáltico do Trapp e de material sedimentar. Este derrame basáltico ocupa a maior das áreas a oeste da Serra Geral, atingindo a fronteira da Argentina. Esta sub-região corta o estado no sentido Norte-Sul, acompanhando a Serra Geral.
Os solos são originados de riodacito, ro-cha efusiva da formação Serra Geral. Os solos de maior representatividade são o Nitossolo e o Latossolo, e em áreas mais
declivosas pode se encontrar associados com Cambissolos. Nas áreas de Monte Castelo há o Neossolo. Caracterizados como solos minerais, não hidromórficos, argilosos, bem drenados, de coloração tipicamente brunada e normalmente áci-dos. Os horizontes superficiais apresen-tam-se bastante espessos e endurecidos, com elevados teores de matéria orgâni-ca.
Clima
O clima é típico do planalto meridional brasileiro, com temperatura média anual em torno de 17°C. Pela classificação de Köppen, predomina o clima Cfb, meso-térmico, subtropical úmido, com verões frescos e sem estação seca, mas com a ocorrência de geadas severas. A tempe-ratura varia de 15° a 25°C.
Nas zonas mais elevadas, o verão é fres-co e o inverno frio. No planalto sul, devi-do às altitudes que variam cerca de 800 a até 1.828 metros, o frio é mais forte e perdura por mais tempo.
Recursos Hídricos
As áreas abrangidas pelas UMF’s pos-suem uma extensa rede de drenagem e segundo o IBGE, pertence à Bacia Hi-drográfica do Rio da Prata, sub-bacia hi-drográfica do Rio Uruguai. As microbacias hidrográficas, segundo Sistemas de Infor-mação sobre Recursos Hídricos do Estado de Santa Catarina, existentes na área de escopo são:
Bacia do Rio Canoas (Campos Novos, Monte Carlo, Frei Rogério e Brunópolis): o rio que se destaca é o Correntes, principal afluente do Rio Marombas e está presen-te na Fazenda Salto Correntes;
Bacia do Rio do Peixe (Calmon, Ibiam e Tangará): somente pequenos córregos das Fazendas da Remoca contribuem para essa bacia;
Bacia do Rio Canoinhas (Monte Caste-lo): somente pequenos córregos das Fa-zendas Tambeiro da Entrada, do Meio e do Fundo contribuem para essa bacia
Rio Canoas
RIO D
O PEI
XE
Rio Herc¡lio
RIO CORRENTES
Rio Blumenau
Rio Canoinhas
Rio Pelotas
Rio Chapec¢
Rio Guar
ARROIO INFERNO GRANDE
Rio CanoasBARRACÃO
MACHADINHO
General Carneiro
Palmas
Taió
Caçador
Campos Novos
Santa Cecília
Curitibanos
Calmon
Lebon Régis
Água Doce
Fraiburgo
Ponte Alta
Videira
Otacílio Costa
Tangará
Vargem
Santa Terezinha
Timbó GrandeItaiópolis
Rio do Campo
Monte Castelo
Macieira
Brunópolis
Mirim Doce
Zortéa
Correia Pinto
Salete
São José do Cerrito
Papanduva
Ibiam
Vitor Meireles
Palmeira
Rio das Antas
Pouso Redondo
Ibicaré
Joaçaba
Ponte Alta do NorteRio do Oeste
Agrolândia
Erval Velho
Iomerê
São Cristovão do Sul
Treze Tílias
Monte CarloHerval D'Oeste
Luzerna
Major Vieira
Capinzal
Frei Rogério
Abdon Batista
Witmarsum
Dona Emma
Salto Veloso
Matos Costa
Atalanta
Porto União
Arroio Trinta
Presidente Getúlio
CanoinhasBela Vista do Toldo
Trombudo CentralOuro
Pinheiro Preto
Braço do Trombudo
Lacerdópolis
Petrolândia
Laurentino
Cerro Negro LagesCelso Ramos
Catanduvas
José Boiteux
Anita Garibaldi
José Boiteux
Irineópolis
Vargem Bonita
450000,000000
450000,000000
480000,000000
480000,000000
510000,000000
510000,000000
540000,000000
540000,000000
570000,000000
570000,000000
600000,000000
600000,000000
6960
000,0
0000
0
6960
000,0
0000
0
6980
000,0
0000
0
6980
000,0
0000
0
7000
000,0
0000
0
7000
000,0
0000
0
7020
000,0
0000
0
7020
000,0
0000
0
7040
000,0
0000
0
7040
000,0
0000
0
7060
000,0
0000
0
7060
000,0
0000
0
Org: Roberto
IBICUI
PRINCIPAIS RIOS
LOCALIZAÇÃO FAZENDAS
B AC IAS
C ANO AS
C ANO INH AS
DO P E IX E
IGUAÇU
ITAJAI - AÇU
7
Contextualização
Fitogeográfica das
UMF da Reflorestadora
Monte Carlo
420000
420000
480000
480000
540000
540000
600000
600000
660000
660000
6920
000
6920
000
6960
000
6960
000
7000
000
7000
000
7040
000
7040
000
7080
000
7080
000
Org. Roberto
ÁREA DE AMORTECIMENTO
UNIDADE DE CONCERVAÇÃO
LOCALIZAÇÃO DAS FAZENDAS
DIVISAS MUNICIPAIS DE SC
FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL
FLORESTA OMBROFILA DENSA
OUTRAS FORMAÇÕES
SAVANA (CAMPO)
FLORESTA OMBROFILA MISTA
Legenda
Componentes Bióticos
FloraDe acordo com o Mapa de Vegetação da Região Sul do Brasil apresentado no tra-balho de LEITE (2002), a composição fito ecológica predominante na região dos municípios onde se localizam as UMF’s da empresa é a Floresta Ombrófila Mista (Floresta com Araucária), caracterizada fisionomicamente pela presença domi-nante de Araucaria angustifolia (araucá-ria ou pinheiro-do-paraná).
A distribuição dessa formação florestal segundo RODERJAN et al. (2002) acon-tece ao longo da extensão dos planaltos sulinos, sob regime de clima temperado e altitudes que variam de 800 a 1.200 metros, sendo raros os casos onde apare-cem em cotas altitudinais abaixo ou aci-ma desses limites.
FaunaMamíferos
Grupo taxonômico mais evoluído dentre os vertebrados terrestres (SILVA, 1984), a observação direta de mamíferos é tarefa difícil, em vista da maioria das espécies brasileiras apresentarem hábitos notur-nos. Além disso, habitam ambientes flo-restais densos.
Aves
Considerado como o grupo da fauna ter-restre mais estudado e, por consequên-cia, mais conhecido, ocorrem no Brasil 1.677 espécies de aves (SICK, 1997). No Estado do Paraná, SCHERER-NETO e STRAUBE (1995) compilaram um total de 765 espécies. Para a região, estima-se a presença de aproximadamente 265 es-pécies, com possibilidade de ocorrer um número maior.
Ressalta-se que, a quantidade de espé-cies encontradas em uma determinada área nem sempre significa uma qualida-de ambiental da mesma. Boa parte das espécies nas áreas da REMOCA, são con-sideradas como generalista e sinantró-
pica, e, portanto, adaptada a ambientes alterados pela ação humana. Essas espé-cies geralmente são pouco exigentes a condições específicas do ambiente.
Répteis
A diversidade de répteis encontrados em solo brasileiro é de aproximadamente 650 espécies, correspondendo a 8% de todos os répteis descritos pela ciência (UETZ, 2003; MARQUES, 2003).
Anfíbios
Os anfíbios ocupam habitats distintos, tanto terrestres como de água doce, sendo sua distribuição fortemente in-fluenciada pela presença e abundância de água. Portanto, as regiões de matas úmidas neotropicais apresentam a maior diversidade e abundância (DUELLMAN, 1999).
O Brasil posiciona-se como um dos paí-ses de maior biodiversidade de anfíbios, com a presença de mais de 600 espécies, 60% delas endêmicas (FEIO et al., 1998)Em 2012, foi realizado um amplo estu-
do de caracterização da fauna e flora nas áreas de manejo florestais, com o intuito de conhecer, contribuir e moni-torar a preservação dos remanescen-tes de vegetação natural.
8
manejo florestal
Espécies Cultivadas
Em 2012, dentro do processo de revisão do Planejamento Estratégico, validou-se a esco-lha do Pinus taeda como espécie principal a ser plantada nas áreas da Reflorestadora Mon-te Carlo LTDA. A decisão foi tomada com base no trabalho da Embrapa Florestas – Zoneamen-to Climático para Pinus taeda na Região Sul do Brasil (2004), somados ainda, a experiên-cia, conhecimento técnico e as informações da REMOCA, que trabalha na região há mais de 40 anos.
Para atender a demanda de energia da unida-de de Campos Novos da IGUAÇU celulose, papel s.a., é mantido uma área de 770 hectares com plantio de Eucalipto dunnii, na região do Ibicuí.
9
Monitoramento do Crescimento e Dinâmica da FlorestaO crescimento é monitorado através do Inventário Florestal Con-tínuo (IFC) feito anualmente e realizado a partir do 4º ano, com objetivo de acompanhar os incrementos da floresta e a dinâmica de seu comportamento.
Taxas Anuais de ExploraçãoAs taxas anuais de exploração são definidas considerando o crescimento anual ocorrido com base no IFC, com o objetivo de manter os estoques em crescimento (m³ em pé). Desta forma, a sustentabilidade da floresta é mantida, garantindo a continui-dade dos negócios.
10
produção de mudas
A Reflorestadora Monte Carlo LTDA é responsável por todo o processo de produção de mudas, incluindo as sementes, cultivadas em suas Área de Produção de Sementes (APS).
As mudas utilizadas no plantio de Pinus taeda são produ-zidas em viveiro próprio, localizado na unidade de Monte Carlo. Anualmente, são orçadas a produção de aproxima-damente 1.600.000 plantas e o viveiro possui a capacidade de cultivo de até 3.000.000 de mudas/ano. Para os casos de produção excedente, as mudas são comercializadas ex-ternamente.
11
O processo de implantação e condução das áreas florestais pas-sam pelas etapas de planejamento, demarcações em campo das Áreas de Preservação Permanente, combate a pragas, prepara-ção do solo com o mínimo possível de intervenção (plantio di-reto), plantação e a realização de três podas. As aparas tem o objetivo de produzir toras de melhor qualidade para a industria-lização das empresas do grupo.
silviculturaTodo o processo de Silvicultura adotado pela REMOCA utiliza o mínimo possível de agrotóxico, priorizando o controle de mato competição através de roçadas.
No quinto ano de plantio é realizado a terceira poda apenas nas árvores que não serão colhidas no desbaste.
Processo de Silvicultura
15 D
IAS
30 D
IAS
4 M
ESES
6 M
ESES
1 A
NO
6 A
NO
S2
AN
OS
E M
EIO
4 A
NO
S
SILVICULTURA
MICROPLANEJAMENTO
VIVEIRO
PLANTIO
COMBATE À FORMIGA (IMEDIATO)
REPLANTIO
SUBSOLAGEM COROAMENTOMANUAL /
APLICAÇÃO DE HERBICIDA
SIM NÃO
NÃO
SIM
TEM
NÃO TEM
SEM ATAQUE
COLHEITA DE SEMENTES
TRITURAÇÃODE GALHADA
COMBATEÀ FORMIGA
COMBATEÀ FORMIGA
ROÇADA SEMI MECANIZADA
ROÇA SEMI MECANIZADA
ROÇADA SEMI MECANIZADA
ROÇADA SEMI MECANIZADA
RETIRADA DA REGENERAÇÃO EM APP
E/OU RL
SEGUNDAPODA
MARCAÇÃO DE ÁRVORES
TERCEIRA PODA
LIMPEZA DAS SAÍDAS D´ÁGUA DAS
ESTRADAS
PRIMEIRAPODA
APLICAFORMICIDA
NÃO APLICAFORMICIDA
COROAMENTO MANUAL/ APLICAÇÃO DE HERBICIDAS
APLICAÇÃODE COMPOSTO
(FÁBRICA)
TRILHAMENTOMANUAL
COMPRA DESEMENTES
DEMARCAÇÃODE APP E RL
PRÉ COMBATEÀ FORMIGANA ÁREA
PRÉ COMBATEÀ FORMIGA
PRÉ COMBATEÀ FORMIGA
PRODUÇÃODE MUDAS
ÁREAMECANIZÁVEL
ATAQUE DE FORMIGAS
ACOMPANHAMENTODE FORMIGAS
TESTE DESOBREVIVÊNCIA
DE 95%
CAMPO
AGUARDA ATÉ O 10º ANO ANO PARA REALIZAÇÃO DO PRIMEIRO DESBASTE
APENAS AS ÁRVORES QUE NÃO SERÃO COLHIDAS NO PRIMEIRO DESBASTE
MARCA-SE AS ÁRVORES QUE SERÃO COLHIDAS NO PRIMEIRO DESBASTE (QUARTA LINHA) E NAS TRÊS LINHAS ANTERIORES AVALIA-SE A CADA 3 ÁRVORES COM MENOS QUANTIDADE
A empresa trabalha com 600 ha/ano de implantação (plantio) e com aproximadamente 4356 ha/ano de manutenção no qual compreende atividades como controle de mato-competição, poda e combate a formigas cortadeiras.
12
ESTRADAS
PONTES/ BUEIROS
ABERTURAS DE RAMAIS
CASCALHAMENTO
SAÍDA D´ÁGUA/ CAIXAS DE
CONTENÇÃO/ SARGETAS
REVISÃO DA MALHA VIÁRIA
COLHEITA
DIREÇÃO DE CORTE
TALHÕES DE EMERGÊNCIA
DEMARCAÇÃODE MAPAS
ÁREAS DE CARREGAMENTO
TIPO DE COLHEITA(MECANIZADA OU
SEMI MECANIZADA)
SEGURANÇA EMEIO AMBIENTE ESTRADAS
DESBASTE
SISTEMÁTICO
SELETIVO
CORTE RASO
CARREGAMENTO
SISTEMÁTICO
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO
VISUAL
MICROPLANEJAMENTOS
ÁREAS DE RISCODE SEGURANÇA
ÁREAS DE RISCO AMBIENTAL
COLHEITA
TEMPO DE “CURA”DA ESTRADA
COLHE 4ª LINHA DE PLANTIO
SAD ODLAS ONÁRVORES EM PÉ
É APLICADO O DESBASTE SELETIVO
O QUAL IRÁ A CADA SEROVRÁ SÊRT
COLHER UMA, SENDO ESTA A DE
MENOR.
SALDO DE ÁRVORES
EM PÉ
COLHE 2ª LINHA DE PLANTIO
REALIZADO COM 15 ANOS DE PLANTIO
REALIZADO COM 10 ANOS DE PLANTIO
ÁREA MECANIZÁVEL?
SIM NÃO
A Reflorestadora Monte Carlo aplica um sistema mecanizado em seu processo de colheita. Colaboradores próprios realizam todo o trabalho e o dimensionamento da produção é definido com base no volume de crescimento das florestas e a demanda re-querida pelas unidades de industrialização do Grupo Imaribo.
colheitaQuando ocorre um volume excedente de madeira, é realizada a comercialização para o mercado.
Para o povoamento de Pinus, o regime adotado prevê um des-baste a ser realizado no décimo ano e um corte raso é feito na árvore.
Processo de ColheitaA Colheita florestal funciona 24 horas por dia, e produz cerca de 50 mil toneladas mês entre toras e toretes de eucalipto e pinus, oque corresponde a cercade 1428 caminhões tipo Julieta.
13
Sistema de colheita e equipamentos
Módulo Produção Equipamentos Atividade Justificativa
Módulo I7600 Toneladas/
Mês
Harvester +
Forwarder +
Carregador Florestal.
Desbaste
Segurança: Ideal para trabalhar em áreas planas e onduladas,
possuindo equipamentos específicos de segurança e melhor
ergonomia para o operador.
Econômico: Menor custo e boa produção.
Ambiental: Redução da compactação do solo com uso de esteira
e pneus florestais. Melhor direcionamento de queda das árvores
evitando danos as APP’s e Reservas Legais.
Módulo II7600 Toneladas/
Mês
Harvester +
Forwarder +
Carregador Florestal.
Desbaste
Segurança: Ideal para trabalhar em áreas planas e onduladas,
possuindo equipamentos específicos de segurança e melhor
ergonomia para o operador.
Econômico: Menor custo e boa produção.
Ambiental: Redução da compactação do solo com uso de
esteiras e pneus florestais. Melhor direcionamento de queda das
árvores evitando danos as APP’s e a Reservas Legais.
Módulo III1800 Toneladas/
Mês
Motosserra +
Torre +
Carregador Florestal.
Desbaste
em Áreas de
Declive
Segurança: Retirada das árvores em locais com declividade
superior a 23%, onde os módulos mecanizados não trabalham.
Econômico: Operação de baixo custo e grande mobilidade,
principalmente em pequenas áreas.
Ambiental: Redução de danos ao solo devido ao menor volume
de tráfego de máquinas.
Módulo IV20000 Toneladas/
Mês
Harvester +
Forwarder +
Carregador Florestal.
Corte Raso
Segurança: Ideal para trabalhar em áreas planas e onduladas,
possuindo equipamentos específicos de segurança e melhor
ergonomia para o operador.
Econômico: Menor custo e boa produção.
Ambiental: Redução da compactação do solo com uso de esteira
e pneus florestais. Melhor direcionamento de queda das árvores
evitando danos as APP’s e a Reservas Legais.
14
salvaguardas ambientaisA empresa orienta seus colaboradores e a comunidade
sobre as ações que devem ser seguidas nas Unidades de
Manejo Florestal.
Canal de voz gratuito através do número 0800 645 8727;
Não estacionar veículos em áreas de vegetação nativa;
Transitar em velocidade compatível, a fim de evitar atropelamento de animais;
Não utilizar-se de fogo dentro das unidades de manejo;
Respeitar a recomendação técnica e o procedimento quanto a dosagem do agrotóxico;
As frentes operacionais devem ter um Kit de contin-gência para coleta de óleo e graxas em caso de va-zamentos, recolher o solo contaminado em tambores específicos e destinar adequadamente a central de re-síduos;
Armazenar corretamente as embalagens vazias de pro-dutos químicos e devolvê-las para a central de resídu-os;
É proibido retirar produtos da floresta nativa (Ex: lenha, bromélias, xaxim), entre outros;
Inspecionar periodicamente as condições de funciona-mento das máquinas e veículos;
Operadores de máquinas e equipamentos são treina-dos e habilitados para a função, e em especial para os cuidados ambientais;
Não fixar arames de cercas e placas em árvores nativas;
Não instalar áreas de vivência nas áreas de vegetação nativa;
Informar qualquer ocorrência contra o patrimônio da empresa. (caça, pesca, coleta de lenha e ou desmata-mento de área nativa, incêndios, entre outros);
Não lavar equipamentos e máquinas em lagoas, córre-gos e rios próximo a estes;
É vetado a retirada de plantas exóticas em áreas de APP e RL;
Periodicamente, é realizada orientação através de car-tilhas educativas.
15
proteção florestal e patrimonial
Campanha de PrevençãoDistribuição de materiais educativos nas comunidades vizinhas e esclare-cimentos sobre a queima controla-da nas áreas florestais. Assim como a aplicação da legislação realizada no período que antecede a estação seca, incluindo a divulgação dos contatos para casos de emergência.
Fiscalização, Patrulhamento e Banco de DadosA Reflorestadora Monte Carlo man-tém uma equipe de Fiscais de Patri-mônio disponíveis 24 horas por dia, todos os dias da semana. Os índices de episódios com situações de ris-co, incêndios, condições climáticas e patrulhamento, são apuradas men-salmente para acompanhamento, planejamento, tomada de decisões e possíveis resoluções de conflitos.
Treinamento de BrigadistasO treinamento é realizado anual-mente, utilizando as técnicas, ferra-mentas e equipamentos adequados ao combate, preparando a equipe para lidar com problemas relacio-nados a operações de comando, atividades de campo e o reconheci-mento de área. Além disso, a equipe também é capacitada para distinguir as limitações materiais e humanas e os riscos de acidentes pertinentes a atividade.
Patrulhamento com Moto: observação de ocorrências como invasões (gado, animais), invasão de terra (modi-ficação das divisas - cerca), caça e pesca, incêndios flo-restais, roubo de madeira, integridade das máquinas e equipamentos, instalações e benfeitorias (cercas, arames, palanques, casas), contato com vizinhos (programação de
queimadas, gado), danos a propriedade (pontes bueiros, estradas), levanta-mento da situação do aceiro (manutenções), proteção aos recursos naturais (la-zer), verificação dos acessos e trajetos aos pontos de captação de água (cami-nhão tanque), verificação dos trajetos das estradas de acesso, coleta de pinhão, coleta de lenha e depósitos de resíduos (lixo).
Apoio Torres de Fiscalização de Incêndio: são colaboradores que atuam nos períodos com maior chance de incêndio (de junho a novembro). Alocados nas Torres de Fiscalização, observam as ocorrências de incêndios florestais e roubo de madeira.
Apoio Patrulhamento: Com um veículo, o colaborador realiza rondas e auxilia com o transporte de ferramentas para o combate a incêndio.
16
mapas de risco de incêndios florestais
As áreas com risco de incêndios podem ser verificadas através do Mapeamento de Risco, que tem o objetivo de identificar as regiões com maiores ou menores índices de fogo em uma área florestal.
Com as informações oferecidas pelos mapas, várias medidas po-dem ser tomadas para reduzir a ocorrência de incêndios, como uma maior vigilância nas áreas ameaçadas, restrição do acesso
a estes locais, construção de aceiros preventivos e reorganização das práticas de manejo (corte, limpeza, etc.). Do mesmo modo, ações de prevenção também fazem parte do plano, como auxílio ao combate, construção de estradas de acesso rápido aos locais de risco e alocação dos recursos de combate em pontos estra-tégicos.
SC 470
SC 4
52
SC 4
55
BR 282
SC 457
SC 458
SC 282
SC 4
70SC
282
SC 452
SC 452
SC 4
57
C ampos Novos
F raiburgo
V ideira
C uritibanos
Vargem
Tangará
S ão J os é do C errito
B runópolis
Ibiam
Anita G aribaldi
Abdon B atis ta
Monte C arlo F rei R ogério
C erro Negro
C ampo B elo do S ul
Iomerê
P inheiro P reto
C els o R amos
S anta C ec ília
C aç ador
L ages
Ponte A lta do Norte
A rroio T rinta
480000,000000
480000,000000
490000,000000
490000,000000
500000,000000
500000,000000
510000,000000
510000,000000
520000,000000
520000,000000
530000,000000
530000,000000
6940
000,0
0000
0
6940
000,0
0000
0
6950
000,0
0000
0
6950
000,0
0000
0
6960
000,0
0000
0
6960
000,0
0000
0
6970
000,0
0000
0
6970
000,0
0000
0
6980
000,0
0000
0
6980
000,0
0000
0
6990
000,0
0000
0
6990
000,0
0000
0
7000
000,0
0000
0
7000
000,0
0000
0
7010
000,0
0000
0
7010
000,0
0000
0
7020
000,0
0000
0
7020
000,0
0000
0
F azenda S alto C orrente
F azenda G uarda Mor
F azenda Vorteio
F azenda Ibicui
F az. C ampo de Baixo
F azenda P asso Velho
F az. P almeira
F azendaS ezinando
F azendaC adeia
F az.F ábrica
F azendaS ão S imão
F azenda Leaozinho
F azenda C erro Azul
F azenda S antana
F azenda Nardi Bernadon I
F azenda Nardi Bernadon 2
F azenda Darc i F rança
F azenda S amambaia
F azenda Hoepcke
F az. L irioJ . G omes
F az. R iodo S alto
F az. U sinaR io E spinilho
F azendaBruneta
F azendaImasa
F azendaAida Nardi
F az. S ão P edro / C almonF ora de E scala
F az. L ageadinhoMonte C asteloF ora de E scala
F azenda C arazinho
Indús tria IM / R E
IG / C N
IG / Frei Rog.
F azendaButiazinho
Desenho: R oberto Morais
J ul - 2014
L egenda
Princ ipais R ios
R odovias
R isco de Incêndio Médio
Divisas Munic ipais
S ede G rupo
R isco de Incêndio Alto
R isco de Incêndio Baixo
Torres
C aminhão Bombeiro
IG/ Frei Rog;
17
responsabilidade ambiental
Corredores EcológicosCom o intuito de preservar o meio ambiente e facilitar as ações de responsabilidade ambiental, a Reflorestadora Monte Carlo efetuou um estudo sobre a conexão de seus fragmentos de áre-as naturais utilizando imagens de satélite. O programa ArcGis 10 auxiliou na identificação dos espaços nativos para detectar o nível de conexão e a delimitação dos nossos corredores.
Os corredores ecológicos constituem uma importante ferramenta para a preservação e melhoria da biodiversidade da região, pois propiciam o trânsito de animais, a dispersão de sementes e o aumento da cobertura vegetal (natural).
Por meio do estudo, podemos comprovar que a Reflorestadora possui uma ampla e satisfatória área de conexão dos fragmentos nas unidades de manejo.
Hoje, há corredores ecológicos em quatro re-
giões, totalizando 6.644,51 hectares de áreas
conectadas com vegetação nativa. Isto é equi-
valente a 8.051 campos do Maracanã.
LegendaCorredores
Propriedade do Grupo Imaribo
Área HA: 3.106,15
Imagem de satélite do Corredor Ecológico na região de Campos Novos – SC.
18
53,54 50,95 52,29 50,72 49,83 49,1653,16 50,72 51,12 53,78
50,15 51,21 52,91 50,9 51,33 52 49,69 51,62
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
abr-14 mai-14 jun-14 abr-14 mai-14 jun-14 abr-14 mai-14 jun-14 abr-14 mai-14 jun-14 abr-14 mai-14 jun-14 abr-14 mai-14 jun-14
Carazinho Fábrica Hoepcke Salto Correntes Tambeiro Entrada Usina Rio Espinilho
IQA - Índice de Qualidade de ÁguaProduto de Índice de Qualidade da Água (IQA)
RuimRegular Ótimo
Bom Amostra
monitoramento hídrico
O monitoramento dos corpos hídricos é realizado nas unidades de manejo com o intuito de verificar se a atividade florestal exe-cutada está influenciando a qualidade da água, tanto de forma positiva quanto negativa.
Em cada amostragem são avaliados aspectos físicos, químicos e microbiológicos. Além de coletar dados laboratoriais para calcu-lar o Índice de Qualidade de Água (IQA), conforme metodologia da CETESB.
19
avaliação de impacto ambiental
O monitoramento dos impactos ambientais e seus efei-tos são essenciais para a melhoria contínua das ações preventivas e de redução.
As áreas destinadas ao manejo e demais atividades flo-restais que causam mais impactos, devem ser monito-radas antes e depois de haver ocorrências. Para isto, foi realizado um estudo com base na metodologia da Matriz de Leopoldo, com a intenção de identificar as áreas que possuem potencial de impacto ambiental.
Por meio do estudo, pode-se estabelecer um critério para os campos com grau de impactação que requerem maior atenção.
Para as áreas onde o índice é maior que 20, deve ser realizada análises de pré e pós operação, avaliar com-pactação do solo, erosão, perenidade do corpo hídrico, alterações do fluxo da água, situação da APP ou RL e se há resíduos na área manejada. Com base neste com-parativo, podemos averiguar se as atividades causaram algum dano ambiental e tomar as devidas providências, caso o resultado seja positivo.
Atividade Justificativa
Alto: > 20
Infra-estrutura - Construção e Manutenção de Estradas / Aceiros
Colheita - Corte Raso e Arraste
Preparo do Solo e Tratos Culturais - Aplicação de Defensivos Moderado
Moderado: 11 a 20
Preparo do Solo e Tratos Culturais - Roçada Manual/ Mecanizada
Tratos Culturais - Combate a Formiga
Preparo do Solo - Enleiramento e Subsolagem
Transporte Florestal - Baixo ≤10
Baixo: ≤ 10Plantio - Atividades de Plantio
Tratos Culturais - Poda
20
plano de gestão de resíduos
RESÍDUOS PROCEDIMENTO DESTINO
Orgânicos (Restos de comida / Cascas de Legumes e Frutas)
Enterrar nas frentes de trabalho
Recicláveis (Vidro, Plástico, Latas, Papel Limpo)
Recicláveis + Sacos
plásticosDo Campo para
Central de ResíduosDa Central de Resíduos
para Reciclador
Não-Recicláveis (Embalagem de marmita, estopa sem contaminação, borracha, isopor)
Materiais não-recicláveis
+ sacos plásticosDo Campo para Coleta do Município
Embalagens Vazias de Agrotóxicos
Defensivos agrícolasDo Campo para
Central de ResíduosDa Central de Resíduos
para Posto de Recebimento Cadastrado
Embalagens de Óleos e Lubrificantes Provenientes de Troca/Embalagens vazias
Óleos e Lubrificantes Usados
Embalagens VaziasDo Campo para Aterro Industrial Classe I
21
responsabilidade social
Programa de ResponsabilidadeSocial da REMOCA
DIAGNÓSTICO SOCIAL DAS COMUNIDADES
E MUNICÍPIOS ENVOLVIDOS NO
MANEJO FLORESTAL
CANAIS DE DIÁLOGOS:COMUNIDADE/EMPRESA
MONITORAMENTO DE DEMANDAS DE PARTES INTERESSADAS
DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS SOCIAIS
DIAGNÓSTICO DE NÍVEL DE SATISFAÇÃO E PERFIL
DE COLABORADORES
CONTATO COMLIDERANÇAS LOCAIS
O diagnóstico social realizado em 2014, teve o objetivo de iden-tificar e conhecer todas as comunidades próximas as áreas de manejo florestal da empresa. O trabalho envolveu nove municí-pios e 20 comunidades nas regiões da Reflorestadora.
Na pesquisa, podemos detectar quem são os líderes, especifi-car as condições de infraestrutura, acesso a saneamento básico, saúde, educação, identificar possíveis impactos das atividades operacionais da empresa e atuar na resolução de questões ne-gativas.
Para facilitar o diálogo da empresa com a comunidade, a REMOCA implantou os seguintes canais de comunicação:
CAIXA DE SUGESTÕES
LIGAÇÃO GRATUITA0800 645 8727
MURALFLORESTAL
DIÁLOGO DIRETO:FISCAL DE CAMPO
22
programas sociais
Incentivo EducacionalPara os colaboradores que estudam em municípios vizinhos, a Reflorestadora reduz sua jornada de trabalho diária em 1 hora, sem ônus algum ao colaborador. Assim, ele pode encerrar suas atividades mais cedo e frequentar as aulas sem atraso. Como incentivo, a empresa fornece um lanche no fim do dia a estes estudantes.
Academia de Excelência do Grupo ImariboCom a Academia de Excelência, a empresa oferece aos seus co-laboradores mais de 400 cursos em diversas áreas, como aten-dimento, empreendedorismo, liderança, motivação, vendas, ne-gociação, atitude, comportamento, empregabilidade, marketing e relações humanas no trabalho. Em parceria com uma grande instituição, a empresa disponibiliza o acesso ao curso, que é re-alizado online.
Programa EJA (Educação para Jovens e Adultos)Realizado em parceria com o SESI, a Reflorestadora subsidia o Ensino Fundamental ou Médio para os colaboradores e a comuni-dade. A empresa também disponibiliza a sala de aula e compu-tadores com acesso a internet para uso dos alunos.
Projeto SementeCriado em parceria com a Imaribo Indústria e Comércio, o foco do programa é suprir a necessidade de mão-de-obra na região de Monte Carlo - SC. O projeto desenvolve novos profissionais de diversas áreas de trabalho através do treinamento, palestras em escolas de ensino médio e visitas guiadas com alunos e profes-sores aos setores florestais e industriais.
Jovem AprendizO objetivo é a auxiliar a formação profissional de jovens com idade entre 16 e 18 anos. Realizado em parceria com o SENAI, o projeto prepara os futuros profissionais para o mercado de traba-lho, realizando atividades práticas durante meio período do dia e cursos teóricos no outro período.
Para motivar esses jovens, a Remoca financia o deslocamento, refeição, salário referente a 200 horas de trabalho e uma cesta básica mensal.
Atendimento MédicoDe forma gratuita, a empresa disponibiliza assistência médica, de segunda a quinta-feira, das 07 as 11 horas, para os colabora-dores que necessitam de atendimento médico.
23
área de alto valor de conservação
A Reflorestadora Monte Carlo realizou um estudo com o objetivo de identificar os atributos de alto valor de conservação nas suas unidades de manejo florestal.
Os método adotado para caracterizar e selecionar as Áreas com Alto Valor de Conservação (AAVC), foram baseados em análi¬ses que combinaram estudos reali-zados pelos órgãos oficiais do país, con-sulta as partes interessadas e instituições nacio¬nais, a avaliação de critérios bio-lógicos, estruturais e funcionais dos ele-mentos que compõem os remanescentes, confor¬me recomendado pelo Guia Pro-Forest 2008 (HCVF Toolkit), Guia das Boas Práticas para Avaliações de Alto Valor de Conservação (Proforest e Probio II, edição abril de 2011).
Medidas de proteção as AAVC
Contato com a população adjacente afim de conhecer mais sobre a história e atri-buir formas de preservação/conservação das áreas;
Garantia de acesso as áreas para as co-munidades adjacentes
Dispositivos de sinalização visual
Cuidados nas operações florestais para não degradar ou impedir acesso as áreas.
AVC Conceito Resultado
1
Áreas contendo concentração significativa de valores relativos à biodiversidade em nível global, regional ou nacional (ex: endemismo, espécies ameaçadas, refúgios de biodiversidade).
Não Identificado
2
Áreas extensas, em nível de paisagem, de significância global, regional ou nacional, onde populações viáveis da maioria, ou de todas as espécies naturais ocorrem em padrões naturais de distribuição e abundância.
3Áreas situadas dentro de, ou que contenham ecossistemas raros, ameaçados ou em perigo de extinção.
4Áreas que fornecem serviços ambientais básicos em situações críticas (ex.: proteção de bacias hidrográficas, controle de erosão).
5Áreas essenciais para suprir as necessidades básicas de comunidades locais (ex: subsistência, saúde).
6
Áreas críticas para a identidade cultural tradicional de comunidades locais (áreas de importância cultural, ecológica, econômica ou religiosa, identificadas em conjunto com estas comunidades).
Identificamos cemitérios pertencentes as comunidades nas fazendas Ibicuí,Triunfo (Campos Novos), Nardi Bernadon II (Monte Carlo) e Salto Corrente (Frei Rogério).
GG
G
G
G
G
SC 470
SC 282
SC 4
55
BR 282
SC 4
52
SC 458
SC 457
SC 4
57
SC 452
SC 452
SC 4
70
SC 4
52
SC 455
SC 4
52
SC 470
Campos Novos
Curitibanos
Vargem
Tangará
Brunópolis
Ibiam
São José do Cerrito
Erval Velho
Monte Carlo
Zortéa
Herval D'Oeste
Fraiburgo
Abdon Batista
Frei Rogério
IbicaréLuzerna
Videira
Joaçaba
Cerro NegroCelso RamosCampo Belo do Sul
Ponte Alta do Norte
Celso RamosAnita Garibaldi
Lebon Régis
Lacerdópolis
Campo Belo do Sul
Lacerdópolis
Capinzal
Anita Garibaldi
450000
450000
460000
460000
470000
470000
480000
480000
490000
490000
500000
500000
510000
510000
520000
520000
530000
530000
6950
000
6950
000
6960
000
6960
000
6970
000
6970
000
6980
000
6980
000
6990
000
6990
000
7000
000
7000
000µ
ÁREA DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO* Legenda
AAVCGFAZENDAS GRUPO DIVISAS MUNICIP. DE SC
RODOVIAS
Faz. Nardi Bernadon II
Faz. Ibicui
Faz. Triunfo
FÁBRICAS
Org: Roberto
24
uso múltiplo dos recursos florestaisAs operações da REMOCA são realizadas para assegurar a viabilidade econômica e incentivar o uso eficiente das diversas modalidades, pro-dutos e serviços florestais que áreas proporcionam.
Fonte Produto Estratégia Finalidade
Pinus Toras de Processo Toras de 8 a 16 cm de diâmetro Produção de Papel e Celulose
Pinus Toras de Processo Toras de 8 a 16 cm de diâmetro Produção de Chapas de Madeira
Pinus Toras Toras de 17 a 40 cm de diâmetro acima Madeira Serrada
Pinus Toras Toras de 17 a 23 cm diâmetro acima Pasta Mecânica
Pinus Toras
Toras Acima de 40 cm de diâmetro
São cortadas com 3,10 m de
comprimento
Venda para Madeireiras da Região
Eucalipto Toras de Processo Todo o material Biomassa (Energia)
Reservas Naturais MelA empresa arrenda área para Apicultores
da regiãoProdução de Mel
Reservas Naturais Pinhão
A empresa cede a área para a realização
de coleta artesanal de Pinhão na época
de safra para as comunidades locais
Doação a Comunidade
Viticultura Uva
A empresa possui um área de 20 ha
destinados a produção de variedades de
Uvas
Produção de Vinho e Espumante
25
gestão em saúde e segurança
O sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho realizado pela Re-florestadora, tem como foco estabelecer normas e procedimentos, cumprir a legislação vigente, preservar a integridade física dos colaboradores e o patri-mônio da REMOCA. Aqui, inclui-se também as empresas contratadas e demais fornecedores
COLABORADORES PRÓPRIOS
DOC DO SISTEMA
PCMSO
PPRA
LTCAT
FICHAS DE EPI
CTPS
CERTIFICADOS (CONFORME FUNÇÃO)
VACINA ANTITETÂNICA
EXAMES MÉDICOS (ADM, PER, DEM)
CHECKLIST - FRENTE DE TRABALHO
CHECKLIST - ALIMENTAÇÃO E ÁGUA
CHECKLIST - CASA DO CASEIRO
CHECKLIST - CASA DE PRODUTOS QUÍMICOS
CHECKLIST - TRANSPORTES
CHECKLIST - VIVEIRO
INSPEÇÃO VEÍCULAR
OPERADOR DE MOTOSSERRA
OPERADOR DE MÁQUINA
MEMBRO CIPA
PRIMEIROS SOCORROS
DIREÇÃO DEFENSIVA
TRANSPORTE COLETIVO DE PESSOAS
APLICAÇÃO DE AGROTÓXICO
MOTOROÇADEIRAS
COMBATE AS FORMIGAS CORTADEIRAS
AFIAÇÃO DE INSTRUMENTOS MANUAIS
BRIGADA DE COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL
MOVIMENTAÇÃO OPERACIONAL DE PRODUTOS PERIGOSOS
NR-35 TRABALHOS EM ALTURA
TABULAÇÃO
GERAÇÃO DE NÍVEL DE CONFORMIDADE
PLANO DE AÇÃO
PREVENÇÃO
ANÁLISE PRELIMINAR DE
RISCO (APR)
TREINAMENTOS
MAPA DE RISCO
DIÁLOGOS DE SEGURANÇA
INSPEÇÕES
APONTAMENTO DE INCIDENTES
CIPATR
INVESTIGAÇÃO
TABULAÇÃO
PLANO DE AÇÃO
RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE (RIAT)
COLABORADORES TERCEIROS
PROCESSO DE INTEGRAÇÃO
CONTROLE DE ATIVIDADES TREINAMENTOS CONTROLE E/OU PREVENÇÃO DE ACIDENTES
26
Área Monitoramento Indicador Acompanhamento
Gestão Ambiental Índice de Qualidade da Água (IQA)*1 51,39
Gestão Ambiental Avistamento de Animais Silvestres *2 878 Animais
Gestão Ambiental Incêndios Florestais - Áreas Afetadas *3 3 ha
Gestão da Produção Área de Manutenção Florestal *6 3622 ha
Gestão da Produção Área Plantada *2 503 ha
Gestão da Produção Produção de Madeira para Processo *2 146.456 Toneladas
Gestão da Produção Produção de Madeira para Serraria *2 235.946 Toneladas
Gestão Institucional Incremento Corrente Anual *4 53,38
Gestão Institucional Horas de Treinamentos Realizadas *2 3.596 horas
Gestão Institucional Quadro de Colaboradores (Próprio e Terceiros) *7 337 Colaboradores
Gestão Social Número de Cartilhas Distribuídas *2 355 un
Gestão Social Demandas Recebidas da Comunidade *9 9 Demandas
Segurança do Trabalho Taxa de Frequencia de Acidentes *5 22,23 (Aceitável)
Segurança do Trabalho Taxa de Gravidade de Acidentes *5 373,30 (Aceitável)
Segurança do Trabalho Média de Conformidade - Equipes de Trabalho *8 84,41%
*1 Conforme Metodologia da CETESB - 0 a 18,9 (Péssimo) 19 a 35,9 (Ruim) 36 a 50,9 (Regular) 51 a 78,9 (Bom) e 79 a 100 (Ótimo)*2 Período de Janeiro a Outubro de 2014*3 Período de Janeiro a Outubro de 2014 - áreas que houve incêndio*4 Crescimento Médio de Pinus de 2013 a 2014*5 Período de Janeiro a Setembro de 2014, Parâmetros conforme OIT TFG - < 20 (Bom), 20 a 50 (Aceitável), 50 a 80 (Insuficiente) e > 80 (Mau) TGA - < 500 (Bom), 500 a 1000 (Aceitável), 1000 a 2000 (Insuficiente) e > 2000 (Mau)*6 Período de Janeiro a Outubro de 2014, Atividades de Coroamento, Poda e Roçada*7 Em 01/11/14*8 Período de Janeiro a Setembro de 2014 - Nível de Conformidade através de checklist de inspeção de todas as frentes de trabalho (aspectos legais, segurança do trabalho e meio ambiente) *9 Implantado em Agosto - Dados de Agosto a Outubro de 2014
monitoramentos
27
Sugestões e comentáriossobre este documento,entre em contato:0800 645 [email protected]
Ou fale diretamente com o departamento de Certificação Florestal:(49) 3546 5003
Reflorestadora Monte Carlo LTDARodovia SC 452, Km 24, nº 1644 – Sala 1B.CEP: 89.618-000Monte Carlo - SC
28