doutrina, finanças e direções internacionais, que i

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FLAP INTERNACIONAL 61 FLAP INTERNACIONAL 60 DADOS DO PAÍS: POPULAÇÃO: 17.955.100 habitantes ÁREA: 756.626 quilômetros quadrados FRONTEIRAS: Peru (norte); Continente An- tártico (sul); Argentina e Bolívia (leste); Oceano Pacífico (oeste) SITUAÇÃO POLÍTICO-ECONÔMICA: no seu primeiro ano de segundo mandato, a presidente da República, Michelle Bachellet, teve a condução de seu governo questionada, especialmente pelo aparecimento de casos de corrupção na política, em que políticos da esquerda e da direita foram vinculados a casos de financiamentos irregulares de suas campanhas políticas. Nesse cenário, a popularidade da presidente começou a cair abruptamente nas pesquisas, atingindo os piores índices desde que está no governo, onde sempre havia desfrutado do apoio dos eleitores. Recentemente, o país foi afetado por diversas catástrofes naturais, como enchentes e terremoto na região norte, incêndios florestais e erupções vulcânicas no sul do país (Calbuco), obrigando a evacuação de mais de 4 mil pessoas dessa região. O emprego dos meios aéreos militares foram imprescindíveis para a pronta ajuda e o início da recuperação dessas zonas. A economia do Chile não foi prejudicada por esses desastres e fatos políticos, continuando estável e mantendo bons indicadores econômicos em comparação com os outros países da região. FORÇA AÉREA DO CHILE CRONOLOGIA HISTÓRICA: 21/3/1930: criação da Força Aérea do Chile, com a fusão dos Serviços de Aviação do Exército e da Marinha. ORGANIZAÇÃO: a Força Aérea do Chile (FACh) é a instituição armada que tem a respon- sabilidade pela condução da defesa da soberania nacional do espaço aéreo do país (31.900.000 de quilômetros quadrados), possuindo em sua direção um Comando em Chefe, que é o órgão máximo, assessorado pelo Estado-Maior Geral, que realiza o planejamento e o desenvolvimento estratégico da instituição, sendo dotado com seis diretorias, que atuam nas áreas de Operações, Inteligência, Pessoal, Logística, Direção de Planejamento e Doutrina, Finanças e Direções Internacionais, que são encarregadas da gestão desses assuntos em suas respectivas áreas de atuação. Subordinados ao Comandante da FACh existem os Comandos de Combate, de Pessoal e Logístico. A FACh realiza a defesa do território e do espaço aéreo do país com o emprego de meios aéreos, além de efetuar as operações dissuasivas militares em tempo de paz e as específicas em caso de guerra. Também atua executando a presença SAR (busca e resgate) no território continental, no sul austral, na Antártica e no Chile insular (26.800.000 de quilômetros quadrados), além de apoiar as comunidades, efetuando o transporte de pessoas, evacuações aeromédicas e ajuda humani- tária em caso de catástrofes ou desastres naturais. Também colabora com a Organização das Na- ções Unidas (ONU), atuando em missões humani- tárias para a manutenção da paz em outros países. Os Comandos da FACh estão assim organizados: COMANDO DE COMBATE É o grande comando responsável pela coorde- nação das atividades operacionais da FACh, como as brigadas aéreas, o Serviço Aerofotogramétrico, o Grupo de Telecomunicações Estratégicas, a Divi- são de Telecomunicações e Informática e o Grupo de Operações Espaciais Vinculadas ao Comando de Combate, existem cinco brigadas aéreas, que estão posicionadas em todo o território do país, principalmente nos pontos estratégicos de maior importância. As brigadas estão constituídas por grupos de aviação, grupos de defesa antiaérea e grupos de telecomunicações e detecção. Em alguns casos existem as alas bases, que são unidades logísticas e administrativas de apoio às subdivisões da brigada. As brigadas aéreas da FACh possuem a se- guinte estrutura: I BRIGADA AÉREA: baseada em Iquique, está dotada com as seguintes unidades: Grupo de Aviação Nº 1: equipado com os aparelhos Enaer A-36 Halcon II e Embraer EMB.314 Super Tucano; Grupo de Aviação Nº 2: opera com aviões CASA 212-200 Aviocar, Piper PA-28-236 Dakota e helicópteros Bell 412, além dos VANT Hermes 900; Grupo de Aviação Nº 3: opera com os Lock- heed Martin F-16C/D Block 50 Fighting Falcon; Ala Base Nº 4; Grupo de Defesa Antiaérea 24; e Grupo de Telecomunicações e Detecção 34. II BRIGADA AÉREA: atua desde Santiago (Pudahuel), sendo integrada pelas seguintes unidades: Grupo de Aviação Nº 9: que atua com os helicópteros Bell UH-1H Iroquois, Bell 206B Jet Ranger III e Bell 412EP, além dos aviões Piper PA- 28-236 Dakota. Quatro dos aparelhos UH-1H do GA-9 e suas tripulações estão destacados no Haiti, onde participam da MINUSTAH, que é uma missão de estabilização da ONU nesse país, integrando o Batalhão Chile. Grupo de Aviação Nº 10: dotado com aviões de transporte Gulfstream IV, Lockheed Martin C-130B/H Hercules, Boeing 737-300/-500, 767- 300ER e KC-135E Stratotanker. Também opera o Boeing 707-320C, modificado pela IAI para atuar em missões de alerta aéreo antecipado (AEW), denominado na FACh de Condor. Ala Base Nº 2; Regimento de Artilharia Antiaérea e Forças Especiais (Base Aérea de Quintero); e Grupo de Telecomunicações e Detecção 32. III BRIGADA AÉREA: estabelecida em Puerto Montt, abriga as seguintes unidades: Grupo de Aviação Nº 5: opera com os avi- ões DHC-6-100/300 Twin Otter, Cessna 525 CJ1 Citation Jet e helicópteros Bell UH-1H Iroquois e Sikorsky S-70A Black Hawk; Grupo de Telecomunicações e Detecção 35. IV BRIGADA AÉREA: com sede em Punta Arenas, possui as seguintes unidades: Grupo de Aviação Nº 6: emprega os aviões DHC-6-300 Twin Otter e helicópteros Bell 412EP. Este grupo mantém sob a sua subordinação, desde 2 de janeiro de 2012, a Esquadrilha de Operação Antártica (Ex-Grupo de Exploração Antártica Nº 19), equipada com aviões DHC-6-300 Twin Otter e helicópteros Bell 412EP; Grupo de Aviação Nº 12: utiliza os caças Northrop F-5E/F Tiger III; Grupo de Telecomunicações e Detecção 33. V BRIGADA AÉREA: sediada em Antofagas- ta, abriga as seguintes unidades: Grupo de Aviação Nº 7: atua com os Lock- heed Martin F-16AM Fighting Falcon; Grupo de Aviação Nº 8: opera os Lockheed Martin F-16AM/BM Fighting Falcon, helicópteros Bell 412EP e aviões CASA 212-300 Aviocar; Ala Base nº 1; Grupo de Artilharia Antiaérea 21; e Grupo de Telecomunicações e Detecção 31. SERVIÇO AEROFOTOGRAMÉTRICO (SAF): é CHILE Dois aviões Lockheed C-130B/H Hercules do Grupo de Aviação nº 10, sediado em Santiago, realizam voo de formação. A FACh possui uma frota de dez caças Northrop F-5E Tiger III, que dotam o Grupo de Aviação Nº 12, sediado em Punta Arenas.

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FLAPINTERNACIONAL

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DADOS DO PAÍS:POPULAÇÃO: 17.955.100 habitantesÁREA: 756.626 quilômetros quadradosFRONTEIRAS: Peru (norte); Continente An-

tártico (sul); Argentina e Bolívia (leste); Oceano Pacífico (oeste)

SITUAÇÃO POLÍTICO-ECONÔMICA: no seu primeiro ano de segundo mandato, a presidente da República, Michelle Bachellet, teve a condução de seu governo questionada, especialmente pelo aparecimento de casos de corrupção na política, em que políticos da esquerda e da direita foram vinculados a casos de financiamentos irregulares de suas campanhas políticas.

Nesse cenário, a popularidade da presidente começou a cair abruptamente nas pesquisas, atingindo os piores índices desde que está no governo, onde sempre havia desfrutado do apoio dos eleitores.

Recentemente, o país foi afetado por diversas catástrofes naturais, como enchentes e terremoto na região norte, incêndios florestais e erupções vulcânicas no sul do país (Calbuco), obrigando a evacuação de mais de 4 mil pessoas dessa região. O emprego dos meios aéreos militares foram imprescindíveis para a pronta ajuda e o início da recuperação dessas zonas.

A economia do Chile não foi prejudicada por esses desastres e fatos políticos, continuando estável e mantendo bons indicadores econômicos em comparação com os outros países da região.

FORÇA AÉREA DO CHILECRONOLOGIA HISTÓRICA:21/3/1930: criação da Força Aérea do Chile,

com a fusão dos Serviços de Aviação do Exército e da Marinha.

ORGANIZAÇÃO: a Força Aérea do Chile (FACh) é a instituição armada que tem a respon-sabilidade pela condução da defesa da soberania nacional do espaço aéreo do país (31.900.000 de quilômetros quadrados), possuindo em sua direção um Comando em Chefe, que é o órgão máximo, assessorado pelo Estado-Maior Geral, que realiza o planejamento e o desenvolvimento estratégico da instituição, sendo dotado com seis diretorias, que atuam nas áreas de Operações, Inteligência, Pessoal, Logística, Direção de Planejamento e

Doutrina, Finanças e Direções Internacionais, que são encarregadas da gestão desses assuntos em suas respectivas áreas de atuação.

Subordinados ao Comandante da FACh existem os Comandos de Combate, de Pessoal e Logístico. A FACh realiza a defesa do território e do espaço aéreo do país com o emprego de meios aéreos, além de efetuar as operações dissuasivas militares em tempo de paz e as específicas em caso de guerra. Também atua executando a presença SAR (busca e resgate) no território continental, no sul austral, na Antártica e no Chile insular (26.800.000 de quilômetros quadrados), além de apoiar as comunidades, efetuando o transporte de pessoas, evacuações aeromédicas e ajuda humani-tária em caso de catástrofes ou desastres naturais.

Também colabora com a Organização das Na-ções Unidas (ONU), atuando em missões humani-tárias para a manutenção da paz em outros países. Os Comandos da FACh estão assim organizados:

COMANDO DE COMBATEÉ o grande comando responsável pela coorde-

nação das atividades operacionais da FACh, como as brigadas aéreas, o Serviço Aerofotogramétrico, o Grupo de Telecomunicações Estratégicas, a Divi-são de Telecomunicações e Informática e o Grupo de Operações Espaciais

Vinculadas ao Comando de Combate, existem cinco brigadas aéreas, que estão posicionadas em todo o território do país, principalmente nos pontos estratégicos de maior importância. As brigadas estão constituídas por grupos de aviação, grupos de defesa antiaérea e grupos de telecomunicações e detecção. Em alguns casos existem as alas bases, que são unidades logísticas e administrativas de apoio às subdivisões da brigada.

As brigadas aéreas da FACh possuem a se-guinte estrutura:

I BRIGADA AÉREA: baseada em Iquique, está dotada com as seguintes unidades:

Grupo de Aviação Nº 1: equipado com os aparelhos Enaer A-36 Halcon II e Embraer EMB.314 Super Tucano;

Grupo de Aviação Nº 2: opera com aviões CASA 212-200 Aviocar, Piper PA-28-236 Dakota e helicópteros Bell 412, além dos VANT Hermes 900;

Grupo de Aviação Nº 3: opera com os Lock-heed Martin F-16C/D Block 50 Fighting Falcon;

Ala Base Nº 4;Grupo de Defesa Antiaérea 24; eGrupo de Telecomunicações e Detecção 34.II BRIGADA AÉREA: atua desde Santiago

(Pudahuel), sendo integrada pelas seguintes unidades:

Grupo de Aviação Nº 9: que atua com os helicópteros Bell UH-1H Iroquois, Bell 206B Jet Ranger III e Bell 412EP, além dos aviões Piper PA-28-236 Dakota.

Quatro dos aparelhos UH-1H do GA-9 e suas tripulações estão destacados no Haiti, onde participam da MINUSTAH, que é uma missão de estabilização da ONU nesse país, integrando o Batalhão Chile.

Grupo de Aviação Nº 10: dotado com aviões de transporte Gulfstream IV, Lockheed Martin C-130B/H Hercules, Boeing 737-300/-500, 767-300ER e KC-135E Stratotanker. Também opera o Boeing 707-320C, modificado pela IAI para atuar em missões de alerta aéreo antecipado (AEW), denominado na FACh de Condor.

Ala Base Nº 2;Regimento de Artilharia Antiaérea e Forças

Especiais (Base Aérea de Quintero); eGrupo de Telecomunicações e Detecção 32.III BRIGADA AÉREA: estabelecida em Puerto

Montt, abriga as seguintes unidades:Grupo de Aviação Nº 5: opera com os avi-

ões DHC-6-100/300 Twin Otter, Cessna 525 CJ1 Citation Jet e helicópteros Bell UH-1H Iroquois e Sikorsky S-70A Black Hawk;

Grupo de Telecomunicações e Detecção 35.IV BRIGADA AÉREA: com sede em Punta

Arenas, possui as seguintes unidades:Grupo de Aviação Nº 6: emprega os aviões

DHC-6-300 Twin Otter e helicópteros Bell 412EP. Este grupo mantém sob a sua subordinação, desde 2 de janeiro de 2012, a Esquadrilha de Operação Antártica (Ex-Grupo de Exploração Antártica Nº 19), equipada com aviões DHC-6-300 Twin Otter e helicópteros Bell 412EP;

Grupo de Aviação Nº 12: utiliza os caças Northrop F-5E/F Tiger III;

Grupo de Telecomunicações e Detecção 33.V BRIGADA AÉREA: sediada em Antofagas-

ta, abriga as seguintes unidades:Grupo de Aviação Nº 7: atua com os Lock-

heed Martin F-16AM Fighting Falcon;Grupo de Aviação Nº 8: opera os Lockheed

Martin F-16AM/BM Fighting Falcon, helicópteros Bell 412EP e aviões CASA 212-300 Aviocar;

Ala Base nº 1;Grupo de Artilharia Antiaérea 21; eGrupo de Telecomunicações e Detecção 31.SERVIÇO AEROFOTOGRAMÉTRICO (SAF): é

CHILE

Dois aviões Lockheed C-130B/H Hercules do Grupo de Aviação nº 10, sediado em Santiago, realizam voo de formação.

A FACh possui uma frota de dez caças Northrop F-5E Tiger III, que dotam o Grupo de Aviação Nº 12, sediado em Punta Arenas.

Aeronaves utilizadas pela Força Aérea do Chile

Tipo Quant. Função OrigemBell 206B Jet Ranger III 05 TR USABell UH-1H Iroquois 15 A/U/SAR USABell 412 EP/SP 16 U/SAR USABoeing 707-385C Condor / IAI Phalcon 01 AEW/GE USABoeing 737-58N 01 VIP USABoeing 737-330QC 01 TR USABoeing 767-3YOER 01 T USABoeing KC-135E 02 T/RV USACASA C-212-200/300 Aviocar 03 T EspanhaCASA/Enaer A-36 Halcon II 08 A/TR Chile/EspanhaCessna O-1A Bird Dog 02 REB USACessna O-2A 02 SAR USACessna 525 CJ1 Citation Jet 04 TR-IFR/T/U USACirrus SR-22T 02 L USADHC-6-100/300 Twin Otter 12 F/T/L CanadáElbit Systems Hermes 900 03 VANT R/GE IsraelEmbraer 314 Super Tucano 12 A/TR BrasilEnaer T-35A/B Pillan 30 TR ChileExtra 300L 05 ACR AlemanhaGates Learjet 35A 02 F USAGulfstream IV 01 VIP USALockheed Martin F-16C/D Block 50M 06/04 A/C USALockheed Martin/Fokker F-16AM/BM 35 A/C HolandaLockheed C-130B/H Hercules 01/03 T USANorthrop F-5E/F Tiger III 10/02 A/C/R/TR USAEnaer (INDAER)/ Piper PA-28-236 Dakota 08 L/U USA/ChileSikorsky S-70A-39 Black Hawk 01 T/U/SAR USA

Obs.: A=Ataque, ACR=Acrobacia, AEW=Alerta Aéreo Antecipado, C=Caça, F=Foto, GE=Guerra Eletrônica, L=Ligação, REB=Rebocador, RV=Reabastecimento em Voo, SAR=Busca e Resgate, T=Transporte, TR=Treinamento, U=Utilitário, VANT=Veículo Aéreo Não Tripulado, VIP=Transporte de Autoridades

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uma unidade especializada nas aplicações da fo-tografia aérea para fins estratégicos e de utilidade para o país, como cartografia geral, aeronáutica e aerofotogrametria. Está sediado em Santiago do Chile e opera com aviões Gates Learjet 35A e DHC-6-100 Twin Otter, devidamente equipados e modificados com câmeras especializadas. Ten-do em vista a excelência de seus trabalhos, seus serviços também são estendidos para o âmbito privado nacional e internacional.

GRUPO DE OPERAÇÕES ESPACIAIS (GOE): tem a sua sede na Base Aérea de El Bosque e está vinculado ao Comando de Combate da FACh. No início, foi denominado Centro de Operações Sa-telitais (COS). Durante a fase de desenvolvimento e até o lançamento do satélite FASAT-Charlie, foi redenominado como Grupo de Operações Sate-litais (GOS), adotando, em seguida, o seu nome definitivo como Grupo de Operações Espaciais (GOE).

Atualmente, coordena a operação do FASAT (SSOT, Sistema Óptico de Observação Remota), além de receber e processar diversos tipos de in-formações enviadas por satélites. Sua projeção no tempo está relacionada com os futuros engenhos espaciais que serão adquiridos pela FACh.

COMANDO DE PESSOAL: efetua a coorde-nação das atividades de Educação, Saúde, Bem-Estar Social e Auditoria.

ENSINO E CAPACITAÇÃOO berço dos oficiais da FACh é a Escola de

Aviação Capitão Manuel Ávalos Prado, estabe-lecida na Base Aérea de El Bosque, em Santiago. Realiza a formação dos pilotos militares e oficiais destinados às áreas de Defesa Antiaérea, Tele-comunicações, Informática e Administração. A instrução de voo dos futuros pilotos é ministrada nos aviões Enaer T-35A/B Pillan.

Após a sua formação acadêmica, os pilotos militares são transferidos para a Escola de Voo por Instrumentos em Puerto Montt (III Brigada Aérea), onde, após a conclusão desse curso, são selecionados para as aviações de combate, asas rotativas e de transporte.

Os pilotos selecionados para a aviação de combate são enviados para a Escola Tática de Pilotos de Combate, sediada em Antofagasta (I Brigada Aérea), onde realizam o Curso de Táticas e Técnicas de Combate Aéreo. Já os selecionados

para a aviação de asas rotativas seguem para a Escola Tática de Helicópteros, estabelecida em Santiago (II Brigada Aérea). Os destinados para piloto de transporte frequentam a Escola Tática de Transporte em Puerto Montt (III Brigada Aérea), realizando o curso de operações de transporte militar multimotor.

Após serem formados em cada especialidade, para prosseguir na carreira profissional, os oficiais frequentam a Academia Politécnica Aeronáutica (que ministra cursos de Engenharia Aeronáutica, Eletrônica e de Administração), seguindo, pos-teriormente, para a Academia de Guerra Aérea, ambas sediadas em Santiago.

No caso dos graduados, estes são formados na Escola de Especialidades 1º Sargento Adolfo Menadier Rojas, que está sediada em El Bosque, Santiago. São ministradas as especialidades de Defesa Aérea, Tripulantes Aéreos, Manutenção e Armamento, Comunicações e Eletrônica, Opera-ções Aéreas e Administrativas. Após a conclusão deste curso, ainda realizam durante a sua carreira militar outros cursos na Escola de Aperfeiçoamen-to de Suboficiais.

COMANDO LOGÍSTICOTem a responsabilidade pelo gerenciamento e

execuções nas áreas de manutenção, desenvolvi-mento de projetos, abastecimento, infraestrutura, transporte e serviços, missão aérea em Washington e a Base Aérea de Los Cerrilhos.

UNIDADES ESPECIAISEsquadrilha de Alta Acrobacia Halcones:

sediada em El Bosque, é a unidade estrela da FACh, que tem como missão estreitar as relações entre a instituição e o cidadão comum, fomentando a consciência aérea nas suas apresentações, quando é demonstrada toda a destreza e a disciplina dos aviadores militares. Emprega aviões Extra EA300L em missões de demonstração aérea em âmbito nacional e internacional.

Serviço de Busca e Resgate (SAR): tem a incumbência de realizar missões de busca e res-gate, empregando os meios aéreos para socorrer pessoas que sofreram acidentes aéreos no território continental, insular, antártico e marítimo do Chile e áreas delegadas por convenções internacionais. Também pode atuar em outros tipos de acidentes, desde que não afete a sua missão principal. Suas

operações obedecem aos regulamentos da Con-venção de Chicago (1944), de que o Chile é signa-tário, além de participar como membro do sistema de buscas assistido por satélites COSPAS/SARSAT.

Cada brigada aérea possui um centro coor-denador de resgate para o cumprimento da sua missão. Na Ilha de Páscoa existe uma unidade local denominada Esquadrilha de Busca e Salvamento Aéreo, subordinada à II Brigada Aérea, que em-prega aviões Cessna O-2A Skymaster.

O FUTUROEm outubro de 2014, foi realizado o Exercício

Multinacional Salitre 2014, na Base Aérea de An-tofagasta, que teve a participação de aeronaves do Chile, Argentina, Brasil, Estados Unidos e Uruguai.

Foi anunciada a intenção para a aquisição de um helicóptero de tamanho médio, na classe do Sikorsky UH-60 Black Hawk, para equipar o Grupo de Aviação Nº 5, em Puerto Montt. No início de abril deste ano foi recebido um novo avião Lock-heed Martin KC-130R Hercules, para o Grupo de Aviação Nº 10. Está previsto o recebimento de outro desses aparelhos no início de 2016.

Não foram recebidos novos aviões Cirrus SR-22T para a FACh. Por outro lado, um dos avi-ões Piper PA-28 Dakota montado no Chile já foi entregue ao Museo Nacional Aeronáutico y del Espacio, onde está preservado.

A Esquadrilha de Alta Acrobacia Halcones, depois de um recesso de mais de um ano, voltou a operar normalmente com seus cinco aviões Extra 300L em setembro de 2014, realizando diversas apresentações no Chile e aprontando-se para a sua primeira visita à Colômbia em julho deste ano, para participar da F-AIR, e uma visita posterior ao Equador em outubro de 2015.

Existem estudos para a aquisição de um avião de transporte médio, na categoria do Airbus D&S C295 ou o C-27J Spartan. A Alenia Aermacchi firmou um convênio de cooperação industrial com a Enaer em março deste ano, abrangendo o apoio logístico para o transporte tático médio C-27J Spartan e o treinador

a jato M-345 HET, que está sendo oferecido ao Chile em substituição aos C-101 (A-36 Halcon).

Os VANT Hermes 900 do Grupo Nº 2 foram empregados pela primeira vez em tarefas de mo-nitoramento da situação, por ocasião das grandes enchentes que assolaram o norte do Chile em mar-ço deste ano. Também foram empregados nessa missão aeronaves de transporte e helicópteros.

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Um caça Lockheed-Martin-Fokker F-16MLU do Grupo de Aviação Nº 8 sobrevoa a Cordilheira dos Andes.

A FACh está dotada com um Boeing 767-300 ER, para realizar as missões de transporte estratégico. Opera no Grupo de Aviação Nº 10, sediado em Santiago.

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Estão sendo realizados estudos e avaliações necessários para a decisão de substituir o atual satélite FASAT-C pela versão Delta, que está dotada com novas capacidades para um desempenho de maior exigência. A vida útil do FASAT-C deverá expirar entre os anos de 2016 e 2017.

AVIAÇÃO DO EXÉRCITO DO CHILECRONOLOGIA HISTÓRICA:11/2/1913: criação da Escola de Aeronáutica

Militar em Lo Espejo (El Bosque);21/3/1930: junção das Aviações Militar e

Naval, criando-se a Força Aérea do Chile (FACh);16/11/1970: recriação da Aviação do Exército

do Chile como Comando de Aviação; e1995: o Comando de Aviação do Exército é

transformado em Brigada de Aviação do Exército (BAVE), com sede em Rancagua.

ORGANIZAÇÃO: o Exército do Chile possui um componente aéreo denominado Brigada de Aviação do Exército do Chile (BAVE), que atua em missões de apoio aerotático às unidades militares de terra em caso de conflito ou na paz, sendo empregada nas tarefas de ligação, controle, reconhecimento, transporte, evacuação aeromédi-ca e voos humanitários em caso de catástrofes e desastres naturais. Também pode ser empregada em alguns aspectos limitados do combate anti-blindados e antipessoal.

A sua principal base de operações está sediada em Rancagua, porém existem destacamentos nas sete Divisões do Exército Chileno, distribuídas por todo o país. Tais unidades são conhecidas como PAVE (Pelotões de Aviação do Exército).

A sua estrutura orgânica possui um Quartel-General, o Batalhão de Serviço de Base (encar-regado da manutenção e segurança da base), o Batalhão de Abastecimento e Manutenção de Aeronaves e Batalhões de Aviões e de Helicópte-ros, de acordo com os seguintes dados:

BATALHÃO DE ABASTECIMENTO E MA-NUTENÇÃO DE AVIAÇÃO (BAMA): tem a incumbência de programar, executar e controlar as diversas etapas de manutenção das aeronaves da BAVE.

BATALHÕES DE AERONAVES: são as unida-des que operam os diversos tipos de aeronaves da instituição, de acordo com a seguinte organização:

Batalhão de Aviões Nº 1 “La Independen-cia”: atua no transporte de tropas e em missões de observação, empregando aviões CASA 212-300 Aviocar e CN-235M, além de monomotores Cessna 172S SkyHawk, C-208B Grand Caravan e um jato Cessna 680 Citation Sovereign, que é uti-lizado em ligação rápida do Alto Comando Militar.

Batalhão de Helicópteros Nº 1 “Germa-nia”: opera com helicópteros no apoio aéreo aproximado às forças de terra, empregando heli-cópteros de reconhecimento armado e de assalto. Está dotado com helicópteros Eurocopter AS-330L Puma, AS-532AL Cougar, MD 530F e Eurocopter AS-350B e AS-355NP Ecureuil.

Pelotões de Aviação do Exército (PAVE): além dos batalhões, integrados pelas aeronaves da brigada, existem pelotões de aviação distribuídos como pequenas bases nas Divisões Territoriais do Exército, para serviço de operações aéreas, sendo as suas aeronaves distribuídas por todo o país. Cada PAVE efetua tarefas de cooperação com as forças terrestres, como patrulhamento, reconheci-mento, transporte de tropas e logístico, de acordo com a seguinte organização:

Pelotão de Aviação Nº 1: sediado em Anto-fagasta, apoia a I Divisão de Exército;

Pelotão de Aviação Nº 3: com base em Valdívia, apoia a III Divisão de Exército;

Pelotão de Aviação Nº 4: opera desde Coyhaique e apoia a IV Divisão de Exército;

Pelotão de Aviação Nº 5: estabelecido em Punta Arenas, apoia a V Divisão de Exército; e

Pelotão de Aviação Nº 6: baseado em Iqui-que, apoia a VI Divisão de Exército.

A INSTRUÇÃO DOS TRIPULANTES DA BAVEO processo de capacitação dos oficiais (homens

e mulheres) que são selecionados para pilotos no Exército do Chile é realizado pela Escola de Aviação do Exército. Tal curso tem a duração de dois anos, sendo que no primeiro ano é ministrada a teoria geral do voo e após a sua conclusão os alunos são selecio-nados para a pilotagem de aviões ou de helicópteros.

No segundo ano é realizada a instrução de voo primária em aviões Cessna C172S SkyHawk da Escola de Aviação do Exército. Os alunos sele-cionados para operar helicópteros realizam todo o curso nos aparelhos MD530F da BAVE.

Posteriormente, durante a sua carreira, os oficiais e graduados também realizam cursos de manutenção de eficiência em operações e emer-gências (até em cabinas submersas). A Base de Rancagua possui simuladores de voo de helicópte-ros e de aviões com capacidade NVG (Night Vision Goggles – Óculos de Visão Noturna). Os pilotos que prosseguem e ingressam como instrutores de voo por instrumentos (IVI) e segurança aeroespa-cial são enviados à FACh para realizarem o curso correspondente.

Por outro lado, os graduados recebem, na Escola de Aviação do Exército, os cursos para 2º Sar-gento mecânico tripulante e mecânico especialista.

Já na cidade de Arica, no Centro de Treina-mento Tático de Aviação do Exército (CETAE), são realizados os cursos avançados para pilotos militares, interagindo com as unidades blindadas do Exército existentes na mesma zona, sendo efetuados os treinamentos de voo tático e de tiro.

O FUTURONeste ano, a Aviação do Exército Chileno

deverá receber a segunda unidade do helicóp-tero Airbus Helicopters AS532/AL Cougar MK II. Em abril de 2015, foram recebidos dois aviões Cessna 172S SkyHawk para a instrução primária e básica dos pilotos da BAVE, bem como missões de ligação. Estuda-se a possibilidade de aquisição de um terceiro destes aparelhos, bem como de helicópteros de instrução, que permitam que os MD530F atuem somente em missões de ataque.

Em decorrência de obras, os helicópteros da BAVE operam desde a base de Rancagua, enquan-to os aviões de transporte estão operando desde a Base Aérea Pudahuel da FACh. Já os Cessna SkyHawk estão realizando seus voos de instrução desde o aeródromo de Tobalaba, do Clube Aéreo do Pessoal do Exército.

Ainda não foi definido qual será o aparelho que irá substituir ou complementar os CN235M, permanecendo as preferências para o Airbus D&S C295 e o Aermacchi C-27J Spartan.

AVIAÇÃO NAVAL DO CHILECRONOLOGIA HISTÓRICA:27/4/1916: oficiais da Armada do Chile in-

gressam nos cursos de voo ministrados pela Escola de Aeronáutica Militar do Exército do Chile;

21/3/1930: fusão das Aviações Naval e Militar, criando-se a Força Aérea do Chile (FACh);

4/7/1953: reativação da Aviação Naval na Armada do Chile.

ORGANIZAÇÃO: a Armada do Chile possui um componente aéreo denominado Aviação Na-val do Chile (ANC), que efetua apoio operacional às atividades da Esquadra e da Infantaria da Ma-rinha, atuando nas tarefas de ligação, transporte de tropas e logístico, como também efetua a vigilância, observação e detecção de embarcações em um teatro de operações bélico, entre outras.

O Comando da Aviação Naval está localizado na Base Aeronaval Concón, na cidade de mesmo nome, próxima a Valparaiso e Viña del Mar. Suas aeronaves estão localizadas nas diversas Zonas Navais em que o território chileno está dividido, o Grupo Aeronaval Sul e em alguns navios de guerra da Esquadra Nacional

A ANC, de acordo com a sua organização institucional, está assim estruturada:

Base Aeronaval Concón: é a principal base aérea da Aviação Naval, concentrando toda a logís-tica, administração e manutenção das aeronaves distribuídas pelas diversas unidades em terra e no mar no território nacional. Também sedia o Centro

Aeronaves utilizadas pela Aviação do Exército do Chile

Tipo Quant. Função OrigemAirbus Helicopters AS532/AL Cougar MK II 09¹ T FrançaEurocopter SA-330L Puma 04 T FrançaCASA 212-300 Aviocar 02 T EspanhaCASA CN-235M-100 03 T EspanhaCessna 172S SkyHawk 02 TR USACessna 208B Grand Caravan 03 L/T USACessna 680 Citation Sovereign 01 AMB/T/VIP USAEurocopter AS-350B2/3 Ecureuil 03 L/T/TR/U FrançaHelibras/Eurocopter HB-355N Ecureuil II 01 L/T/TR/U BrasilMcDonnell Douglas MD530F 09 A/L/U USA

Obs.: A=Ataque, AMB=Ambulância, L=Ligação, T=Transporte, TR=Treinamento, U=Utilitário, VIP=Transporte de Autoridades 1. Um será recebido neste ano.

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Os jatos CASA/Enaer A-36 Halcon II são empregados em missões de formação de equipagens de combate no Grupo de Aviação Nº 1, sediado em Iquique.

A FACh emprega este helicóptero Sikorsky S-70A-39 Black Hawk em missões de helitransporte, SAR e utilitárias.

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de Reparos da Aviação Naval (CRAN).A partir de 16 de março de 2015, a Base Ae-

ronaval e Aeródromo de Viña del Mar passaram a denominar-se oficialmente Base Aeronaval e Aeródromo de Concón, atendendo a uma solici-tação da prefeitura dessa cidade no ano passado.

Esquadrão de Helicópteros Utilitários HU-1: efetua missões de patrulhamento costeiro, polícia marítima, busca e resgate (SAR), transporte de tropas, logístico e ligação. Opera com helicóp-teros Eurocopter BO-105, AS-365 Dauphin e Bell 206 Jet Ranger III.

Esquadrão de Patrulha Aeronaval VP-1: realiza missões de busca e resgate marítimo, pa-trulhamento aeronaval e antissubmarino de longo alcance no mar territorial e da Zona Econômica Exclusiva (ZEE). Opera com aviões Lockheed P-3A Orion, Airbus D&S C295ASW/MPA Persuader e Embraer EMB.111A(N) “Bandeirante Patrulha”.

Esquadrão de Serviços Gerais VC-1: atua com os aviões bimotores Embraer C.111 e Cessna O-2A Skymaster em tarefas de transporte de pessoal e logístico, lançamento de cargas e de paraquedistas, ligação, reboque de alvos e apoio.

Esquadrão de Helicópteros de Ataque HA-1: tem a responsabilidade de efetuar missões de combate antissubmarino e de ataque de pre-cisão contra navios na superfície, operando com os helicópteros Eurocopter AS-332F1 Cougar e AS-332L Super Puma. O HA-1 opera a bordo dos principais navios de guerra da Armada Chilena, equipados para tal.

As aeronaves Cessna O-2A, BO-105, Bell 206 e Dauphin participam também dos trabalhos de polícia marítima e busca e resgate por determi-nação da Direção Geral do Território Marítimo (Directemar) e da Marinha Mercante (Guarda Costeira Chilena).

Destacamentos Aeronavais: são unidades locais que, na IV Zona Naval, sediada em Iquique, possuem instalações para a operação de aviões de esclarecimento e de helicópteros BO-105. Já na II Zona Naval, baseada no Porto de Talcahuano, exis-tem instalações para operar dois destacamentos de helicópteros BO-105 e AS-365 Dauphin, além de aviões. Em Puerto Montt existe um heliporto às margens do porto da cidade, bem como um hangar no Aeródromo Marcel Marchant Binder, onde opera um avião Cessna O-2A destacado.

Escola de Aviação Naval: sediada na base Aeronaval de Concón, é a instituição que realiza a formação acadêmica dos aviadores navais chi-lenos, ministrando a instrução para os pilotos, técnicos, operadores e pessoal de terra. Os ofi-ciais selecionados para a Aviação Naval devem ser aprovados no curso teórico conjunto das três Forças Armadas na Base Aérea El Bosque (FACh), onde, após a sua conclusão, voltam à Escola de Aviação Naval e efetuam o estágio de voo por instrumentos, tático e de acrobacia, entre outros, utilizando os aviões de treinamento avançado Pilatus PC-7 Turbo Trainer.

Após a conclusão desse curso os pilotos são se-lecionados para especialização em aeronaves de asa fixa ou rotativa, para seguir a sua carreira de aviador naval nos diversos esquadrões da Armada Chilena.

Esquadrão de Instrução VT-1: é o encar-regado de ministrar o curso básico da instrução de voo dos pilotos da Escola de Aviação Naval, empregando os aviões Pilatus PC-7 Turbo Trainer, que também podem efetuar ataques leves.

GRUPO AERONAVAL SUL: baseado em Pun-ta Arenas, se divide em três Estações Aeronavais, situadas em Punta Arenas, Isla Dawson e Puerto Williams. Opera com aviões Embraer 111, Airbus D&S C295ASW/MPA Persuader e helicópteros Eurocopter AS-365 Dauphin. Sua jurisdição é basicamente na zona mais austral do país.

O FUTUROTeve início neste ano o processo de seleção

de uma aeronave que substitua os Cessna O-2A como parte do Projeto Piquero, estimando-se que em meados ou no final deste ano seja anun-ciado o vencedor, que deve ser um bimotor leve de observação com motor a pistão. Deverão ser incorporados dois aviões em 2015 e outros cinco em 2016.

Será enviado aos Estados Unidos para a fábrica Lockheed Martin o primeiro avião P-3ACH Orion para receber novas asas, estendendo a sua vida útil em mais 15 mil horas de voo aproximadamente.

CARABINEIROS DO CHILECRONOLOGIA HISTÓRICA:16/6/1948: fundação do Aeroclube dos Ca-

rabineiros do Chile;17/2/1960: criação da Brigada Aeropolicial

dos Carabineiros do Chile;24/4/1972: mudança de denominação de

Brigada para Prefeitura Aeropolicial; e2010: redenominação para Prefeitura Aérea

dos Carabineiros do Chile (PACC).ORGANIZAÇÃO: os Carabineiros do Chile,

que são a polícia uniformizada do país, estão dotados com um componente aéreo denominado Prefeitura Aérea dos Carabineiros do Chile (PACC), que é uma força de apoio à função po-licial, cuja missão é resguardar a ordem pública, realizar a vigilância de fronteiras, atender às comunidades necessitadas, bem como apoiar operacionalmente as unidades policiais de terra.

O seu quartel-general está baseado no Aeró-dromo Eulogio Sánchez (Tobalaba), em Santiago, além de duas bases e outros destacamentos nas principais cidades do país. Esses destacamentos, denominados seções aéreas, normalmente, são dotados com um helicóptero MBB BO-105 ou BK-117 e com aviões do seu aeroclube civil. A PACC está assim organizada:

Base de Aviões de Tobalaba: é uma insta-lação compartilhada com o Aeroclube dos Carabi-neiros do Chile, possuindo as seções operacional, administrativa e de manutenção das aeronaves de asa fixa. As aeronaves da corporação são comple-mentadas por aviões do Aeroclube da Prefeitura Aeropolicial, com destaque para as aeronaves Piper PA-31 Navajo, PA-31T Cheyenne II e Cessna das variantes U-206G, 210M/N, 550 Citation Bravo e Beech King Air B200, que utilizam matrículas civis.

Base de Helicópteros de Tobalaba: tem a

Aeronaves utilizadas pela Aviação Naval do Chile

Tipo Quant. Função Origem Airbus D&S C295ASW/MPA Persuader 03 A/EM/AS EspanhaBell 206 Jet Ranger III 04 SAR/U USACessna O-2A Skymaster 05 P/SAR/U USAEmbraer EMB.111A(N) Bandeirulha 03 A/EM BrasilEmbraer/Armada Chile C.111A(N) 01 U BrasilEurocopter AS-332L Super Puma 02 AS/T FrançaEurocopter AS-332F1 Cougar 05 A/AS/T/TR FrançaEurocopter AS-365N/Fi Dauphin 08 P/SAR/U FrançaLockheed P-3ACH Orion 02 AS/EM USAMBB BO-105CBS 04 SAR/U AlemanhaPilatus PC-7 Turbo trainer 07 A/TR Suíça

Obs.: A=Ataque, AS=Antissubmarino, EM=Esclarecimento Marítimo, P=Patrulha, SAR=Busca e Resgate, T=Transporte, TR=Treinamento, U=Utilitário

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Os EMB.314 Super Tucano da FACh dotam o Grupo de Aviação Nº 1, sediado em Iquique.

Os helicópteros Bell 412 EP/SP da FACh são utilizados em missões utilitárias e de busca e resgate (SAR).

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Os helicópteros McDonnell Douglas MD530F da Aviação do Exército do Chile atuam em missões de ataque, utilitárias e de ligação.

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responsabilidade pela operação e a manutenção da frota de helicópteros da instituição, mantendo apa-relhos em alerta as 24 horas do dia, durante todo o ano, para uso na área de Santiago e seus arredores.

Seções aéreas: são unidades locais, muito semelhantes aos pelotões da Aviação do Exército e destacamentos da Aviação Naval, com a dife-rença de que a seção aérea tem dotação própria de aeronaves para operação local, constituída por um helicóptero de serviço somente policial e um avião do aeroclube em operação conjunta. Normalmente, cada capital regional conta com uma seção aérea para atender às necessidades de serviço em todo o país. As manutenções de maior complexidade dessas aeronaves são realizadas em Tobalaba.

O FUTUROEm 30 de novembro de 2014 o helicóptero

EC135 (C-26) acidentou-se em uma avenida na cidade de Santiago do Chile, ao efetuar resgate urbano. Tal acidente provocou a revisão dos pro-cedimentos de resgate em zonas urbanas.

No mês de fevereiro deste ano, realizou o seu primeiro voo no Chile o recém-adquirido Agusta/Westland AW139, que será utilizado nos traba-lhos do Grupo de Operações Especiais (GOPE). Em abril de 2015, foi incorporado um novo avião Beechcraft King Air B200.

Aeronaves utilizadas pela Polícia de Investigações

Tipo Quant. Função OrigemCessna TU-206G Stationair 6 II 01 L/PE USAEurocopter AS-350B-3 Ecureuil 03 L/T/PE/TR França

Obs.: L=Ligação, PE=Patrulha Especializada, T=Transporte, TR=Treinamento

POLÍCIA DE INVESTIGAÇÕES DO CHILE (PDI)A Polícia de Investigações do Chile (PDI) realiza

a investigação técnico-científica de delitos ocorridos no país, além de executar ações de inteligência, para prevenir a ocorrência de crimes. A PDI possui uma brigada aeropolicial, fundada como uma força-tarefa em 1974 e passando para brigada em 1977. Atua em ações de transporte e de apoio às investigações realizadas pela instituição em operações contra o cri-me organizado, bem como no transporte de presos.

A brigada aeropolicial está subordinada à Sub-direção Administrativa da PDI, tendo a sua base de operações localizada no Aeródromo Eulogio Sánchez, em Santiago, compartilhando as suas instalações com o Aeroclube de Investigações. O segmento não possui outras subdivisões próprias nas diversas localidades do país.

Aeronaves utilizadas pelos Carabineiros do Chile

Tipo Quant. Função OrigemAgusta/Westland A.109E Power 05 AMB/SAR/PE ItáliaAgusta/Westland AW139 01 AMB/SAR/PE ItáliaBeech B200GT King Air 01 PE USABeech B200 King Air 03² AMB/U/T USABell 206B Jet Ranger III 01 AMB/SAR USACessna U206G Stationair 6 II 02² U/T USACessna C210N Centurion II 02² U/T USACessna T210M Turbo Centurion II 01² U/T USACessna C-550 Citation Bravo 01² AMB/U/T USAEurocopter BO-105CB 02 U/SAR/PE AlemanhaEurocopter BO-105CBS 02 U/SAR/PE AlemanhaEurocopter BO-105LSA-3 Super Lifter 03 U/SAR/PE AlemanhaEurocopter BK-117B-2 02 U/SAR/VIP AlemanhaEurocopter EC.135 01 U/SAR/VIP FrançaPiper PA-31 Navajo 02² U/T USAPiper PA-31T Cheyenne II 1² U/T USA

Obs.: AMB=Ambulância, PE=Patrulha Especializada, SAR=Busca e Resgate, T=Transporte, U=Utilitário. 2. Aeronaves em comodato com o Aeroclube do Pessoal dos Carabineiros do Chile.

Os Carabineiros do Chile adquiriram este helicóptero Agusta-Westland AW-139 recentemente para reforçar as missões de patrulha especializada, evacuação aeromédica e SAR.

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A Aviação Naval do Chile emprega oito helicópteros Eurocopter AS-365 Dauphin no Esquadrão de Helicópteros Utilitários, que atuam em missões de patrulha, utilitárias e de busca e resgate.