dossiê

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[ Conteúdo exclusivo para Observadores ] O que é ser Observador Mandamentos do Observador Dossiê Mortalidade Infantil O que o Observador tem que saber sobre a Taxa de Mortalidade Infantil O que o Observador tem que saber sobre a Taxa na cidade de Santos O problema a ser enfrentado Contribuições do Observador para este Dossiê Ação imediata O que queremos

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Page 1: Dossiê

[ Conteúdo exclusivo para Observadores ]

• O que é ser Observador• Mandamentos do Observador• Dossiê Mortalidade Infantil• O que o Observador tem que saber sobre a Taxa de Mortalidade Infantil• O que o Observador tem que saber sobre a Taxa na cidade de Santos• O problema a ser enfrentado• Contribuições do Observador para este Dossiê• Ação imediata• O que queremos

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Mandamentos do Observador

Conhecer e estar de acordo com a estrutura e o modo de atuação do movimento;Ter competência, vontade e dedicação para desempenhar as atividades de um Observador;Interagir com os demais Observadores e incentivar a participação no grupo;Ler e se aprofundar sobre os assuntos contidos nos “Dossiês” produzidos pelo movimento;Divulgar constantemente o movimento nas outras mídias, como jornais, revistas, rádios e outros meios de comunicação.

O que é ser Observador

Para o movimento, Observador é aquela pessoa que consegue transformar a indignação com o descaso, ineficiência e omissão dos serviços prestados pelos órgãos públicos em ações que ajudem a transformar a realidade observada.

Page 3: Dossiê

Dossiê Mortalidade Infantil

O que é um “Dossiê” ?É uma coleção de informações cujo objetivo é comprovar um fato ou uma situação considerada irregular.

Qual a relação de um “Dossiê” com o OBS – Santos?O termo “Dossiê” foi utilizado para demonstrar que nosso objetivo é muito maior do que criar um espaço de denúncias. Iremos trabalhar para melhorar os programas e políticas públicas que enquadrarmos como irregulares, inadequados, insuficientes ou inexistentes. Para cada problema apresentado será montado um “Dossiê” que será apresentado para que os Observadores possam avaliar, divulgar e cobrar providências dos responsáveis.

Page 4: Dossiê

Conceituação Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente em Santos, no ano especificado.

Interpretação • Estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida. • Reflete as condições de desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura ambiental, bem como o acesso aos programas e a qualidade dos serviços voltados à saúde materna e da população infantil. • Componentes da mortalidade infantil: mortalidade neonatal precoce (0 a 6 dias), neonatal tardia (7 a 27 dias) e pós-neonatal (28 a 364 dias). Análise• A taxa média do Estado de São Paulo é considerada baixa pelos padrões estabelecidos pela OMS – Organização Mundial de Saúde. Ocorreram 16,97 mortes para cada mil nascidos vivos em 2.000 e 12,48 para o ano de 2009 implicando em uma redução de 26, 45% na Taxa na última década. • Em países desenvolvidos a Taxa Média é de 4 mortes para cada mil nascidos vivos.

O que o Observador tem que saber sobre aTaxa de Mortalidade Infantil.

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O que o Observador tem que saber sobre a Taxa na cidade de Santos.

O risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida foi de 15,14 em 2000 e aumentou para 15,45 em 2009. Ao contrário da redução havida no país e no estado de São Paulo, da ordem de 26,5% na década.Não se pode afirmar que os problemas estão relacionados a cidade de Santos ser polo da região metropolitana porque os dados se referem a crianças cuja mãe reside em Santos e não incluem outras cidades da região.Como forma de comprovar que os problemas estão relacionados a ineficiência dos programas municipais, analisamos os dados referentes a Campinas, outra cidade polo de região metropolitana. Em 2000 a taxa foi de 14,16 e em 2009 de 11,09, ou seja, os programas implantados foram eficientes e reduziram em 21,70% a Taxa de Mortalidade Infantil.

Page 6: Dossiê

A Mortalidade Infantil na Cidade de Santos é maior em 2009 do que em 2000.

Para cada 1.000 crianças nascidas no ano de 2.000 em Santos, 15,14 morreram antes de completar o primeiro ano de vida. Em 2009 esta taxa aumentou para 15,25 mortes, contrariando a queda acentuada em quase todos os municípios

brasileiros na última década.

O problema a ser enfrentado:

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Contribuições do Observador para este “Dossiê”

Para publicar no grupoConversar com pessoas ligadas diretamente ao assunto (profissionais de saúde, pacientes, trabalhadores em ONG’s da área, sindicalistas, conselheiros tutelares e de saúde, técnicos, consultores, etc...) com o objetivo de identificar casos, colher depoimentos, fotos e fatos que comprovem a ineficiência dos programas de saúde voltados ao combate a mortalidade infantil.

Para cobrar providências dos responsáveisEnviar o maior número possível de emails para a Secretaria de Saúde de Santos pedindo explicações sobre a não redução da taxa , o que a secretaria fez, porque não funcionou, e o que ela fará para melhorar seu desempenho. Cada Observador deve colocar no grupo o que está fazendo e como está sendo recebida sua denúncia. Se estão respondendo, se estão prometendo alguma coisa, com quem falou, etc...

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Ação imediata para os Observadores:Solicitar ao poder público, com base na legislação, esclarecimentos sobre a não redução na Taxa de Mortalidade Infantil, na última década.

Enviar e-mails para:Gabinete do Prefeito – [email protected] de Saúde – [email protected] Ouvidoria – [email protected]

Cartas e outras formas de comunicação:Exmo. Sr. Prefeito Municipal de SantosPraça Visconde de Mauá s/nºCentro - Santos/SPCEP: 11010-900

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Exemplo de conteúdo para ser enviado:

Santos, __ de abril de 2012.Exmo. Sr. Prefeito Municipal de Santos (ou Secretária de Saúde, ou Ouvidor)

Nome, brasileiro, portador do RG nº ____ e CPF nº ____, residente e domiciliado em Santos-SP, à Rua ____, nº ___, CEP ____, vem perante V. Exª, requerer com fundamento na Constituição Federal no seu artigo 5º, inciso XIV e XXXIII e no caput do artigo 37, que seja explicado detalhadamente, os motivos da ineficácia dos programas de saúde implementados em Santos com o objetivo de reduzir a Taxa de Mortalidade Infantil na última década. Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, a taxa em 2000 era de 15,14 óbitos para cada 1000 nascidos vivos e em 2009 chegou a 15,25, contrariando a tendência de queda acentuada verificada na média Brasil e no Estado de São Paulo de aproximadamente 30% no mesmo período.Com a certeza de que V. Exª respeita os princípios constitucionais e a Lei de acesso e transparência das informações públicas e ainda que considera a saúde pública um direito do cidadão e obrigação do Estado, aguardo sua breve resposta.Desde logo agradeço pela atenção e peço deferimento.

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Nosso objetivo com relação ao Dossiê da Taxa de Mortalidade Infantil em Santos

• Que a Administração Municipal esclareça os motivos da não redução da Taxa de Mortalidade Infantil no período 2000 a 2009;

• Que informe quais programas em funcionamento estão diretamente relacionados ao tema, sua capacidade de atendimento e a demanda existente.

• Que divulgue um plano de redução da taxa que identifique claramente as metas a serem alcançadas mensalmente por programa de atendimento, os recursos a serem utilizados, o responsáveis, etc... de forma a viabilizar a redução da taxa e o controle social pela sociedade.

Page 11: Dossiê

O OBS – SANTOS vai cobrar providências da Administração Municipal até que suas reivindicações sejam atendidas.Posteriormente o movimento vai continuar monitorando a Taxa de Mortalidade Infantil e divulgará todas as ações ou omissões do poder público com relação a este Dossiê.