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No período de 22 de julho a 31 de agosto de 2016 foi realizada a campanha Desejos para a Saúde, promovida pelo SIMERS, com o objetivo de captar as principais necessidades, sob a ótica da sociedade, de melhoria da saúde.

A população pôde votar nos principais desejos de melhorias no seu município através do sitewww.desejosparasaude.com.br. A iniciativa resultou em um amplo diagnóstico da saúde nos 497 municípios do estado do Rio Grande do Sul, consolidado no que denominamos dossiê SIMERS.

Neste dossiê, constam as principais frentes de atuação que se fazem necessárias para garantir a melhoria da qualidade do atendimento público no Estado.

A seguir, serão apresentados os principais resultados desta Campanha.

Dossiê SIMERS

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CIDADE: PELOTAS

População: 342.873 hab. (Estimativa 2015 – IBGE)3,6 médicos/1000hab – BR 2,0 / RS 2,4IDHM (2010): 0,739 – AltoPIB per capita (2013): R$ 17.353,15 Médicos residindo: 1.247

ASSOCIADOS SIMERS: 589 SÓCIOS (47,23%)

SAÚDE:

Gestão Plena do Sistema: SimMortalidade Infantil (2015): 12,9 óbitos por 1.000 nascidos vivosSaneamento básico (2010): Prestador – Prefeitura Municipal de Pelotas/SANEP

ANO DE REFERÊNCIA

Índice de população atendida com esgoto

Índice de população atendida com água

2012

99,50%

59,76%

2013

98,82%

59,98%

2014

100%

57,95%

Fonte: SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento

ESF (jun/2016): 67 equipes implantadas (cobertura populacional 67,42%)Mais Médicos: 39 participantes

Saúde Pública

5

2014

100%

57,95%

O levantamento do CNES também aponta

que 219 médicos atuam nas ESF, dos quais:

102 médicos bolsistas do Programa Mais Médicos

ou do PROVAB (40h semanais) –46,6%;

42 médicos com vínculo de emprego público

com o IMESF (40h semanais) – 19,2%;

42 médicos contratados pelo GHC e pelo HCPA

(40h semanais) – 19,2%;

22 médicos estatutários SMS/PMPA

(20h, 30h e 40h semanais) – 10%;

10 médicos residentes (60h semanais) – 4,6%;

1 médica cujo vínculo não foi possível

identificar (40h semanais) – 0,5%.

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TIPO QUANTITATIVO

Hospital 6

Hospital Especializado 1

CAPS 8

Pronto Atendimento (SUS) 3

Centros de Saúde 1

UBS 50

ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE:

TIPO DE PARTICIPAÇÃO NÚMERO

Cooperado 18

Intercambista 5

CRM Brasil 12

PROVAB 4

FONTE: SAGE - SALA DE APOIO À GESTÃO ESTRATÉGICA

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TIPO DE LEITO EXISTENTE SUS

Cirúrgico 276 166

Clínico 444 306

Complementar 140 108

Obstétrico 121 80

Pediátrico 71 63

Psiquiatria 222 174

Crônicos 2 2

Pneumologia Sanitária 1 1

Hospital Dia 21 18

TOTAL 1298 918

LEITOS: 1.298 EXISTENTES, 918 SUS

Leitos SUS: 70,7% / Leitos SUS/1000hab: 2,7

Leitos/1000hab: 3,8

*Parâmetro Leitos Hospitalares: 2,5 a 3 leitos/1000 hab.

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ANODESPESAS COM PESSOAL (%)

EXECUTIVO

MUNICÍPIO ESTADO

2010 45,39 39,74

2011 47,60 39,21

2012 48,43 42,20

2013 44,23 43,48

2014 43,26 44,81

2015 45,64 47,86

EVOLUÇÃO LEITOS:

Lei de Responsabilidade Fiscal (Tribunal de Contas do Estado)

Limite Legal: Executivo – Municípios = 54%; Estado = 49%.

Limite Prudencial: Executivo – Municípios = 51,3%;

Estado = 46,5%.

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INDICADORES 2013 / 2014 / 2015

MUNIC. RS MUNIC. RS MUNIC RS

Despesa total com Saúde

por hab.

506,62 R$ 331,77 R$ 608,74 R$ 369,11 R$ 619,66 R$ 372,12 R$

Participação da despesa

com pessoal na despesa total

com saúde

31,64% 28,17% 29,22% 28,79% 32,55% 32,37%

Participação da despesa com terceirizados

na Saúde

56,23% 28,92% 57,45% 29,69% 57,46% 26,68%

EC 29/LC 141 (% dos

recursos aplicados em

ASPS)

18,37% 12,47% 17,15% 12,72% 17,06% 12,20%

INDICADORES DE SAÚDE (SIOPS - SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS PÚBLICOS EM SAÚDE)

OBS.: A PARTIR DE 2012, O MÍNIMO APLICÁVEL EM ASPS (AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE) PARA MUNICÍPIOS É 15% DA RCL (RECEITA CORRENTE LÍQUIDA); PARA ESTADOS É 12%.

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A Atenção Básica é o primeiro nível de atenção

em saúde e se caracteriza por um conjunto de

ações de saúde, no âmbito individual e coletivo,

que abrange a promoção e a proteção da

saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico,

o tratamento, a reabilitação, a redução de

danos e a manutenção da saúde com o objetivo

de desenvolver uma atenção integral que

impacte positivamente na situação de saúde

das coletividades.

A precariedade da estrutura de unidades

de saúde no município e a falta de materiais

essenciais para o atendimento médico

prejudicam especialmente o cidadão.

Presenciar situações precárias relacionadas

à saúde já é comum à equipe do SIMERS e, na

luta para mudar este quadro, representantes

da entidade vistoriam as unidades de saúde.

Desde o ano passado, o Sindicato vem realizando

verificação nos postos de saúde e locais de

atendimento e comprovando o descaso e a

precariedade dos estabelecimentos.

Em visita aos referidos estabelecimentos de

saúde, em novembro de 2015 e março de 2016,

o SIMERS constatou risco à saúde e segurança

de pacientes e funcionários, bem como,

foi informado de que inúmeros pedidos de

providências foram encaminhados à Secretaria

de Saúde e à Prefeitura.

Foram visitadas 22 Unidades de saúde, entre

as situações mais deficitárias encontradas,

enumeramos os que seguem: infiltrações na

cobertura dos imóveis (com aparente risco

de desabamento na UBS Navegantes); curto-

circuito na rede elétrica; desprendimento

de partes do reboco interno; iluminação e

ventilação precárias; autoclave com defeito

e sem atualização dos exames toxicológicos;

relatos de populares e funcionários sobre casos

de arrombamento; esgoto a céu aberto; mau

cheiro próximo a consultórios; papel higiênico

e papel toalha comprados pelos próprios

funcionários; oxigênio em local precário; risco

de incêndio; mofo em inúmeros locais; relatos

de circulação de ratos; falta de medicamentos

ou armazenamento destes em local impróprio.

APRIMORAMENTO DA GESTÃO DOS RECURSOS E CUSTEIO DA SAÚDE PRECARIZAÇÃO DA SAÚDE

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Entre as situações mais graves destacamos:UBAI Navegantes: esgoto a céu aberto, risco de incêndio, mofo generalizado,

presença de ratos e oxigênio alocado de forma inadequada.

UBS Navegantes - risco de desabamento da cobertura do imóvel devido a infiltrações,

alagamento nos dias de chuva, casos de arrombamento e curto circuito na rede elétrica.

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O SIMERS, Sindicato Médico do Rio

Grande do Sul, é uma entidade sindical

que representa os médicos do Estado,

atuando na permanente defesa de seus

direitos e interesses enqu O SIMERS,

Sindicato Médico do Rio Grande do Sul,

é uma entidade sindical que representa

os médicos do Estado, atuando na

permanente defesa de seus direitos

e interesses enquanto categoria

profissional.

Tem como lutas prioritárias a garantia

de uma estrutura de saúde adequada às

necessidades da população e o exercício

profissional digno para os médicos.

Entre os anos de 2013 e 2016 a categoria

de médicos do município iniciou, junto

à prefeitura, uma série de negociações

visando à melhoria nas condições de

trabalho e uma remuneração digna.

Os representantes do médicos

municipários vem discutindo

permanenetemente questões como

proporcionalidade, gratificações,

insalubridade e benefícios ( retirar )

Em abril de 2016 foi entregue ao prefeito

uma pauta de reivindicações dos médicos

estatutários conforme segue: anto

categoria profissional.

Tem como lutas prioritárias a garantia

de uma estrutura de saúde adequada às

necessidades da população e o exercício

profissional digno para os médicos.

Valorização Profissional

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Maior valor de gratificação dada pelo

município, que no momento é a dos médicos

do SAMU. Essa gratificação tem o valor de R$

4.800,00que irá se somar ao salário base de

R$ 1.967,00 de uma forma imediata,

Encaminhamento de um projeto de lei ou

decreto alterando a carga horária do Médico

concursado de 33 horas para 20 horas

semanais,Implantação imediata de uma chefia

médica para coordenar os médicos,

que exercem suas funções nas Unidades

Básicas de Saúde do município,

Abertura de uma mesa de negociação

com a finalidade de discutir a implantação

do PCCV aos médico

Política Salarial dos Médicos

Reajuste salarial de 20% no vencimento básico.

Política salarial que observe o mesmo valor hora para todas as cargas horárias contratuais

(20h, 30h e 40h) - Proporcionalidade.

Pagamento de horas extras realizadas no final de semana nos mesmos moldes dos feriados

Pagamento de adicional por difícil provimento.

Incorporar todas as gratificações no prazo de 5 anos

PCCV.

Estender todos os benefícios e avanços aos médicos lotados nas autarquias e demais órgãos

da administração indireta.

Estabelecer valor único para a GIM – baseado no maior percentual e atribuí-lo a todos os médicos

Incorporar a GIM ao vencimento básico

Modificar a base de cálculo da hora extra, passando a considerar o valor total dos vencimentos

Garantir insalubridade de 40% para todos os médicos e criar uma legislação própria de saúde ocupacional

A SEGUIR, PAUTA DE REIVINDICAÇÕES DOS MÉDICOS:

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