dor aguda dra maria luiza maddalena tsa-sba Área de atuação em dor co responsável cet hospital...
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DOR AGUDA
Dra Maria Luiza Maddalena TSA-SBAÁrea de Atuação em DorCo Responsável CET Hospital de IpanemaHospital São Vicente de Paulo
20091M L Maddalena 2009
Dor AgudaDor Aguda
• Início recente• Duração provavelmente limitada• Sintoma (não é uma doença)• Propósito definido• Resposta a doença aguda ou injúria• Inicia reflexos de retirada e protetores
2M L Maddalena 2009
• Pós operatória
• Queimaduras
• Lombalgia e dores musculoesqueléticas
• Causas clínicas (abdominal, cardíaca, isquemia periférica, herpes zoster, hematológica, cefaléia, HIV, neurológica, orofacial)
• Trauma
3M L Maddalena 2009
estratégias
• Tratamento farmacológico– Analgésicos sistêmicos
– Analgésicos e anestésicos de ação local ou regional
– Drogas adjuvantes
• Técnicas não farmacológicas
4M L Maddalena 2009
Vias de Administraçãosistêmica
• Oral• Intravenosa• Intramuscular• Subcutânea• Retal• Transdérmica• Transmucosa (nasal, sublingual, bucal, pulmonar)
5M L Maddalena 2009
Vias de Administração
6M L Maddalena 2009
IncidênciaIncidência
• 50% dos paciente tem 50% dos paciente tem dor pós operatóriador pós operatória
• 30% dos pacientes 30% dos pacientes clínicos relatam dor clínicos relatam dor intensaintensa
Pamela E. Macintyre, Stephan A. Schug, 20077M L Maddalena 2009
Tratamento da Dor AgudaProgressos
• Novas técnicas de administração
• Novas drogas
8M L Maddalena 2009
Novas Técnicas Novas Técnicas + +
Ausência de Treinamento Ausência de Treinamento
• Controle ineficiente da dor
• Demora na detecção de complicações
• Aumento dos riscos9M L Maddalena 2009
Melhores resultados apenas em Melhores resultados apenas em trabalhos rigorosamente trabalhos rigorosamente
randomizados e controlados!!!randomizados e controlados!!!
Na ausência de protocolos hospitalares abrangentes de reabilitação e recuperação, monitorização, equipamentos, motivação,
coordenação, as técnicas mais modernas e as técnicas mais modernas e avançadas podem não dar bons resultados. avançadas podem não dar bons resultados.
FANELLI, BERTI, BACIARELLO Updating postoperative pain management:from multimodal to context-sensitive treatment MINERVA ANESTESIOL 2008;74:489-500 10M L Maddalena 2009
Macrae, Pain 200811M L Maddalena 2009
Dor Pós Operatória
Dor Aguda causada pelo Trauma Cirúrgico
Reação inflamatória
Início de bombardeio de estímulos nervosos aferentes
12M L Maddalena 2009
Dor Pós Operatóriacombinação de experiências desagradáveis
sensoriais
emocionais
mentais
Respostas
Autonômicas Endocrinometabólicas Fisiológicas Comportamentais
13M L Maddalena 2009
Dor Pós OperatóriaDor Pós Operatória
nociceptivo visceral
neuropático inflamatório
14M L Maddalena 2009
15M L Maddalena 2009
MorfinaMorfinaé a pedra fundamental do tratamento da doré a pedra fundamental do tratamento da dor
Uma droga ou um método único não consegue atingir
nível ótimo de alívio da dor
EFICÁCIAEFICÁCIA
XX
EFEITOS DELETÉRIOSEFEITOS DELETÉRIOS
16M L Maddalena 2009
Escada da dor pós operatória
IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa
tempotempo
A dor diminui ou desaparece
Cir grande porteCir grande porte
Cir pequeno porteCir pequeno porte
17M L Maddalena 2009
Escada da dor pós operatória
IntensidadIntensidade dolorosae dolorosa
tempotempo
A dor diminui ou desaparece
Cir grande porteCir grande porte
Cir pequeno porteCir pequeno porte
Opióide forte +/_ analgesia
regionalInjeções em bolus
Infusão periduralPCA
Alta Alta TecnoTecno
Baixa Baixa TecnoTecno
Opióide fraco +/_ não opióide AINEs oral +/_ opióide
+/- bloqueio anestésico local
18M L Maddalena 2009
Negligenciar o alívio da dor é Negligenciar o alívio da dor é moral e eticamente inaceitável. moral e eticamente inaceitável.
RCS, set 1990
PietáPerugino 1493
19M L Maddalena 2009
Controle da Dor
• Razões humanitárias• das respostas sistêmicas ao stress• (taquicardia, hipertensão, arritmia, isquemia, retenção de líquidos,
diminuição da peristalse, diminuição da resposta imune)
• mobilidade
• função respiratória
• tempo de convalescência • custos
• melhora da qualidade de atendimento
20M L Maddalena 2009
MITOS
• Dor não prejudica o paciente• Analgesia encobre complicações cirúrgicas• O paciente ficará viciado em opióides• O risco de depressão respiratória com
opióides é alto• O peso do paciente é o melhor parâmetro
para calcular necessidade de opióides
21M L Maddalena 2009
MITOS
• A dose máxima de opióide é o conteúdo de uma ampola
• Opióides não devem ser administrados em um intervalo menor que 4hs
• SOS significa o mínimo possível
22M L Maddalena 2009
Opiáceos Risco de Vício
• 11 88211 882 pacientes com problemas clínicos:4 casos de abuso de drogas (1 importante)
(sem história prévia de vício)
• 10 000 10 000 pacientes queimados22 casos de abuso de drogas
(todos em pacientes com história prévia de vício)
Melzack R, “The Tragedy of Needless Pain”, Scientific American, Feb 1990, 45-51
23M L Maddalena 2009
PCAPCA
- o que é ?- o que é ?
- porque PCA ?- porque PCA ?
- quando indicar ?- quando indicar ?
- como fazer ?- como fazer ?
24M L Maddalena 2009
Forma de analgesiaForma de analgesia
> indicada e PLANEJADA pelo médico,indicada e PLANEJADA pelo médico,
>SUPERVISIONADA pela enfermagem e SUPERVISIONADA pela enfermagem e
>ACIONADAACIONADA pelo paciente pelo paciente
PCAPCA
ACIONADAACIONADA
25M L Maddalena 2009
Planejamento
• indicação do método de analgesia• escolha das drogas
– composição das soluções– doses– intervalos– doses totais em um período
26M L Maddalena 2009
Planejamento
• determinação de parâmetros para– avaliação da eficácia da analgesia– detecção de efeitos colaterais– tratamento das complicações
27M L Maddalena 2009
VIGILÂNCIAVIGILÂNCIA
AvaliaçãoAvaliação
– Eficácia da analgesiaEficácia da analgesia– Grau de satisfação do pacienteGrau de satisfação do paciente– Detecção de efeitos colaterais indesejáveisDetecção de efeitos colaterais indesejáveis– Acionamento das medidas para tratamento das Acionamento das medidas para tratamento das
complicaçõescomplicações
SupervisãoSupervisão
28M L Maddalena 2009
PACIENTE
ACIONAR!
29M L Maddalena 2009
Porque PCA?
• Larga faixa de variabilidade de– doses– intervalos
atendendo a variações individuais de intensidade ao longo do tempo
30M L Maddalena 2009
Porque PCA?
• Menor sobrecarga sobre a enfermagem
• Maior INDEPENDÊNCIA para o paciente
ansiedade tolerância?
31M L Maddalena 2009
PCA VenosoPCA Venoso
• Melhor analgesia do que métodos convencionais de analgesia parenteral
• Maior satisfação do paciente • Não diminui o consumo de opióides
não altera o tempo de hospitalizaçãonão diminui o número de efeitos adversos
• A adição de quetamina não melhora a analgesia nem diminui os efeitos adversos
M L Maddalena 2009 32
Acute Pain Management Scientific Evidence Second Edition 2006
PCA VenosoPCA Venoso
• Não há evidências que um opióide dê melhor resultados que outros
• no caso de um paciente individualmente poderemos notar que um opióide é melhor que outro
• Acrescentar uma infusão de base não melhora o alívio da dor nem diminui o número de doses de resgate
M L Maddalena 2009 33
Acute Pain Management Scientific Evidence Second Edition 2006
Como prescrever?Como prescrever?Preparo da Solução para uso VENOSOPreparo da Solução para uso VENOSO
[ ] MORFINA ( _____ ml )
[ ] Soro Fisiológico a 0,9% (frasco de 100ml) ( _____ ml )
VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ mg de morfina
Modo Epidural: 1 contínuo 2 bolus 3 ambos
Velocidade de infusão ______ ml / hora (_____ mg de morfina /hora)
Dose de ataque: ______ ml (_____ mg de morfina )
Dose em bolus: ______ ml (_____ mg de morfina )
Intervalo de segurança: __________ min (8-10min)
Limite em 4 horas: ___________ ml (30mg de morfina)34M L Maddalena 2009
Porque espinhal?
• maior intensidade de efeito• menores doses• associação de drogas com locais
diferentes de ação (ex: AL + opiáceo)• menores efeitos colaterais (sedação,
constipação)
35M L Maddalena 2009
Quando indicar?
• Pacientes mentalmente capazes• situações reconhecidamente acompanhadas
de dor intensa– pós operatório de cirurgias de grande porte– trauma– queimaduras– parto– câncer
36M L Maddalena 2009
PessoalPessoal Enfermeiro/aEnfermeiro/a Médico AnestesiologistaMédico Anestesiologista
ou especialista em dorou especialista em dor FarmacêuticoFarmacêutico
Como Fazer?Como Fazer?
EquipamentoEquipamento Acesso venosoAcesso venoso VPPIVPPI OxigênioOxigênio AspiraçãoAspiração Catéteres PDCatéteres PD
ComentáriosComentários Doses regularesDoses regulares Possibilidade de InfusãoPossibilidade de Infusão
ContínuaContínua Hipoventilação Hipoventilação Antagonista disponívelAntagonista disponívelTaquifilaxiaTaquifilaxia HipotensãoHipotensão Bloqueio altoBloqueio alto ConvulsõesConvulsões
37M L Maddalena 2009
Qual a droga?Qual a droga? A - bupivacaina 9mg/h (1,3mg/ml)A - bupivacaina 9mg/h (1,3mg/ml)
- fentanil 21- fentanil 21g/h (3g/h (3g/ml) 7ml/hg/ml) 7ml/h
- clonidina 5- clonidina 5g/h (0,7g/h (0,7g/ml)g/ml)
B - bupivacaina 8mg/h (0,9mg/ml)B - bupivacaina 8mg/h (0,9mg/ml)
- fentanil 30- fentanil 30g/h (3,3g/h (3,3g/ml) 9ml/hg/ml) 9ml/h
C - bupivacaina 13mg/h (1,4mg/ml)C - bupivacaina 13mg/h (1,4mg/ml)
- fentanil 25- fentanil 25g/h (2,8g/h (2,8g/ml) 9ml/hg/ml) 9ml/h
Curatolo, M.,Anesthesiology 2000;92:325-37Curatolo, M.,Anesthesiology 2000;92:325-3738M L Maddalena 2009
Solução
• Ropivacaina a 0,2% + Fentanil 5µg/ml:– Soro fisiológico 70 ml 63
– Ropivacaina a 1% 0,75% 20 ml 27
– Fentanil 10 ml 10
• Correr 3ml/hora (15µg de fentanil+ 6mg de ropivacaina)
• Bolus 10ml (50µg de fentanil+ 20mg de ropivacaina)
M L Maddalena 2009 39
Como prescrever?Como prescrever?Preparo da Solução para uso PERIDURALPreparo da Solução para uso PERIDURAL
[ ] FENTANIL ( _____ ml )
[ ] Soro Fisiológico a 0,9% (frasco de 100ml) ( _____ ml )
VOLUME TOTAL = 100 ml 1ml = _____ g de fentanil
Modo Epidural: 1 contínuo 2 bolus 3 ambos
Velocidade de infusão ______ ml / hora (_____ g de fentanil /hora)
Dose de ataque: ______ ml (_____ g de fentanil)
Dose em bolus: ______ ml (_____ g de fentanil)
Intervalo de segurança: __________ min
Limite em 4 horas: ___________ ml40M L Maddalena 2009
VigilânciaVigilância
nas primeiras 24 horasnas primeiras 24 horas a cada 2 horasa cada 2 horas
a partir de 24 horas a partir de 24 horas a cada 4 horasa cada 4 horas
intensidade de dor intensidade de dor grau de sedaçãograu de sedação frequência respiratóriafrequência respiratória PAPA FCFC bloqueio motorbloqueio motor
41M L Maddalena 2009
Como medir a dor?
42M L Maddalena 2009
Escala de sedaçãoEscala de sedação0 = Nenhuma
1 = Leve(ocasionalmente sonolento, facilmente despertável)2 = Moderada(frequentemente sonolento, facilmente despertável)3 = Intensa(sonolento, abre os olhos ao comando verbal)4 = Grave(sonolento, não atende ao comando verbal)
43M L Maddalena 2009
Escala de BromageEscala de Bromage
0 = flexão completa de pés e joelhos
1 = move os joelhos
2 = move apenas os pés
3 = incapaz de mover os joelhos e os pés
44M L Maddalena 2009
VigilânciaVigilância Medir a Frequência Respiratória a cada 2hs 4hs Observar o grau de sedação a cada medida da FR Chamar o plantonista caso FR < 8 irpm e/ou
PA máxima< 90mmHg Manter acesso venoso durante todo o tempo em que o paciente
estiver com o catéter peridural. Manter NALOXONE (NARCAN) 0.4mg à mão para uso em caso de
depressão respiratória Manter material de reanimação à mão (ambu, máscara,
laringoscópio e tubo) Observar a ocorrência de : NÁUSEAS, PRURIDO, RETENÇÃO
URINÁRIA, BLOQUEIO MOTOR
45M L Maddalena 2009
Cuidados diários com o PCA peridural
L Brian Ready, Pamela E Macintyre eds 1997
Acute Pain Management W.B. Saunders London
• Anotar a dose da medicação
• Avaliar a intensidade da dor
• Determinar existência de efeitos colaterais
46M L Maddalena 2009
Cuidados diários com o PCA peridural
L Brian Ready, Pamela E Macintyre eds 1997
Acute Pain Management W.B. Saunders London
• Executar exame físico dirigido
• Ajustar doses das drogas
• Anotar medicações concomitantes
47M L Maddalena 2009
Cuidados diários com o PCA peridural
L Brian Ready, Pamela E Macintyre eds 1997
Acute Pain Management W.B. Saunders London
• Avaliar satisfação geral
• Avaliar respostas a ajustes anteriores
• Avaliar transição para alternativas mais simples
48M L Maddalena 2009
Cuidados diários com o PCA peridural
L Brian Ready, Pamela E Macintyre eds 1997
Acute Pain Management W.B. Saunders London
• Discutir plano com o paciente, a enfermagem e o cirurgião
• Documentar achados, impressões e planejamento no prontuário médico
• Assegurar a disponibilidade de pessoal em tempo integral
49M L Maddalena 2009
Monitorizar / Avaliar
observar ver ifi car reconhecer decidir corr igir
reavaliar
50M L Maddalena 2009
A satisfação com o método independeu do grau de instrução e do nível de renda dos pacientes.
O método se mostrou seguro e satisfatório.
A elevada satisfação com pequena variação comprova o sucesso do método.
ANALGESIA VENOSA CONTROLADA ANALGESIA VENOSA CONTROLADA PELO PACIENTE (PCA) - PELO PACIENTE (PCA) -
USO EM HOSPITAL PÚBLICO USO EM HOSPITAL PÚBLICO 19981998
51M L Maddalena 2009
Drogas Coadjuvantesgabapentina
• Anticonvulsivante• Liga-se a subunidade α2δ
do canal de cálcio voltagem dependente
• Ativo em modelos de dor patológica
• Em doses de 300 – 1200mg 2 hs antes da ciurgia
• Diminui a dor pós operatória
• Aumenta a sedação
52M L Maddalena 2009
pregabalinapregabalina
• Início mais rápido• Menores efeitos indesejáveis• Antihiperalgésicos?
53M L Maddalena 2009
ClonidinaClonidina
• α2 agonista
• Pré medicação 3-5 µg/kg VO + 0,2mg/24hs transdérmico
dor em cirurgias de joelho e prostatectomia
Hipotensão Bradicardia Hipotensão Bradicardia Sedação Boca SecaSedação Boca Seca
54M L Maddalena 2009
ClonidinaClonidina• Espinhal 75-150µg (1µg/kg)
tempo do bloqueio
• Peridural: alta solubilidade doses ≈≈ sistêmicasdose única isolada 8-10µg/kg dose única associada 2-4µg/kg contínua 10-50µg/h
Hipotensão Bradicardia Hipotensão Bradicardia Sedação Boca SecaSedação Boca Seca
55M L Maddalena 2009
Lidocaina VenosaLidocaina Venosa
lidocaina 1.5 mg /kg + infusão 2 mg /kg/h no intra operatório
• dor• íleo (tempo para eliminação de flatos e defecação)• fadiga• tempo de internação• Sem alterações nos marcadores
endocrinometabólicos
Kaba A, Detroz BJ, Laurent SR, Lamy ML, Joris JL Acta Chir Belg. 2005 Feb;105(1):53-8.Kaba A, Laurent SR, Detroz BJ, Sessler DI, Durieux ME, Lamy ML, Joris JL Anesthesiology. 2007 Jan;106(1):11-8Marret E, Rolin M, Beaussier M, Bonnet F Br J Surg. 2008 Nov;95(11):1331-8. 56M L Maddalena 2009
quetaminaquetamina• Antagonista do receptor
NMDA• Hiperalgesia dos
agonistas do receptor µ (remifentanil)
• Peri operatório dose de ataque 0,5mg/kg + 2-10 µg/kg/min
• Em pacientes resistentes à morfina: 0,05mg/kg/h
57M L Maddalena 2009
Hérnia InguinalHérnia InguinalPROSPECT
Procedure Specific Postoperative Pain Management http://www.postoppain.org
• Pré / intra operatório:– Anestesia local ±
sedação ou anestesia geral em combinação com técnicas técnicas anestésicas locais anestésicas locais (bloqueio do nervo inguinal/ bloqueio de campo/infiltração)
M L Maddalena 2009 58
Hérnia InguinalHérnia InguinalPROSPECT
Procedure Specific Postoperative Pain Management http://www.postoppain.org
• Não recomendado:– Peridural– Raque– Clonidina, corticosteroide, gabapentina, quetamina– Infusão contínua da incisão com anestésico local– Infiltração da ferida com AINEs, clonidina ou opióides– AINEs tópicos
59M L Maddalena 2009
Artroplastia Total do JoelhoArtroplastia Total do Joelho PROSPECT Procedure Specific Postoperative Pain Management
http://www.postoppain.org
• Anestesia geral + bloqueio de n femoral pré op
• Raquianestesia + bloqueio de n femoral pré op
• Raquianestesia + opióide espinhal (não recomendado com primeira escolha devido ao
maior potencial de efeitos adversos)
M L Maddalena 2009 60
Opióide Intra articularE Kalso No pain, no gain: clinical excellence and scientific rigour –
lessons learned from IA morphine Pain 2002 98:269-275
Morfina 5mg
Injetada ao final da cirurgia
antes da retirada do
artroscópio
Alívio de mais de 30% na dor
nas primeiras 24hs pós op
Tratamento dor pós-operatória
• Bloqueios espinhais– Infecção– Efeitos adversos
• Instabilidade hemodinâmica• Sintomas neurológicos transitórios• Cefaléia pós-punção
– Hematoma espinhal•Wheatley RG, Schug SA, Watson D: Safety and efficacy of postoperative epidural analgesia. Br J Anaesth 87:47–61, 2001.•Nielsen KC, Steele SM: Management of outpatient orthopedic surgery.Current Opinion in Anesthesiology 14:611–616, 2001.•Greengrass RA: Regional anesthesia for ambulatory surgery. Anesthesiol Clin North America 18:341–353, 2000.
Haward Hideo
62M L Maddalena 2009
Vantagens do bloqueio regional
• Diminuição do sangramento• Diminuição da trombose venosa profunda• Menos deterioração das funções cerebrais
e/ou respiratórias em pacientes de alto risco
•Eriksson BI: New therapeutic options in deep vein thrombosis prophylaxis. Seminars in Hematology 37(Suppl 5):7–9, 2000.•Davis FM, Laurenson VG, Gillespie WJ, et al: Deep vein thrombosis after total hip replacement: A comparison between spinal and general anaesthesia. J Bone Joint Surg 71B:181–185, 1989.•Davis FM, Laurenson VG, Gillespie WJ, et al: Leg blood flow during total hip replacement under spinal or general anesthesia. Anesth Intens Care 17:136–143, 1989 Haward Hideo63M L Maddalena 2009
QueimadurasQueimaduras
• Resfriamento
• Opióides
M L Maddalena 2009 64
Herpes ZosterHerpes Zoster
• Antivirais• Amitriptilina
em baixas doses• Bloqueios neuroaxiais e
simpáticos• Aspirina tópica
M L Maddalena 2009 65
Lesão Raquimedular agudaLesão Raquimedular aguda
• Dor somática e neuropática
• Opióides• Quetamina• Estabilizadores de
membrana (lidocaina IV)
• gabapentina
M L Maddalena 2009 66
Cefaléia Agudanão relacionada a trauma
Ameaça à vida: 1% (no setor de emergência)
Idade > 50aInício abrupto e grande intensidadeFebreAlterações visuaisHipertensãoHIVAlterações neurológicas
Inflamação Neurogênica
Cefaléias Primárias
Tipo
Tensional
Neurovasculares
Tratamento Agudo não específico
• Antieméticos• Aspirina (900mg)• Paracetamol (1000mg)
AINEs• Naproxeno (500-1000mg)• Ibuprofeno (400-800mg)• Àcido mefenâmico (500mg)
Tratamento Agudo específicoenxaqueca
Derivados do ergot• ergotamina (1-2mg)
Triptanos• Sumatriptan (50 -100mg) primeira opção
• Naratriptan (2.5mg) melhor tolerabilidade Naramig®
• Rizatriptan (10mg)• Eletriptan(40-80mg)• Almotriptan (12.5mg)• Frovatriptan (2.5mg)
Dor aguda musculoesquelética• Antiinflamatórios orais
ou tópicos• Calor local• Infiltração de pontos
gatilho com anestésico local
• Infiltração subacromial com corticosteróides
• Infiltração peridural com cortocosteróides
M L Maddalena 2009 72
Anemia Falciforme
Crises vaso oclusivas dolorosas• Espontâneas • Desidratação• Infecção• Mudança de temperatura• Baixa oxigenação
73M L Maddalena 2009
DorDor
• Lombar• Pernas• Joelhos• Braços• Tórax• Abdômen
74M L Maddalena 2009
tratamento
• Multidisciplinar• Oxigênio não altera a duração, número de locais dolorosos, nem o
consumo de opióides
• AINEs ketorolaco não diminui a necessidade de opióides
• Opióides eficazes, infusão contínua melhor do que intermitente
• N2O • NO• Analgesia Peridural em casos graves onde nada resolveu (nível
IV – série de casos)
75M L Maddalena 2009
Protocolo de Avaliação e tratamento da Dor
• Os pacientes atendidos pelo HSVP devem ser avaliados quanto a sua dor e receber tratamento de acordo com essa avaliação.
M L Maddalena 2009 77
A avaliação (de responsabilidade do/a enfermeiro/a) deve levar em consideração:
1. localização, irradiação2. início3. fatores desencadeantes4. características conforme descritas pelo paciente (cólica, constante,
profunda, em queimação, em choque, etc.)5. intensidade de acordo com escalas analógica visuais, descritivas verbais ou
numéricas em repouso ao movimento5. duração6. sintomas associados (náusea, por ex)7. fatores agravantes8. efeitos sobre o sono9. medicação analgésica atual10. nível de sedação
M L Maddalena 2009 78
• As avaliações devem ser realizadas a intervalos regulares para garantir melhor controle da dor. Os intervalos entre as avaliações podem ser de 4 horas coincidindo com as medidas dos sinais vitais ou elas podem ser realizadas uma vez a cada turno (manhã, tarde, noite).
• As avaliações devem ser registradas como o
quinto sinal vital no prontuário do paciente.
M L Maddalena 2009 79
• Ao identificar dor acima de 45 mm na escala visual analógica (dor moderada na escala descritiva verbal) o/a enfermeiro/a comunica-se com o médico/a que então inicia ou modifica a prescrição analgésica.
• Dor incontrolável ou além do previsto para a situação é um alerta para a necessidade de reavaliação do diagnóstico e a consideração de novas causas para a dor (por exemplo, novo diagnóstico cirúrgico ou clínico, dor neuropática).
M L Maddalena 2009 80
• Uma linha horizontal de 100 mm de comprimento com âncoras verbais em cada ponta: à esquerda ausência de dor, à direita pior dor possível. O paciente marca na linha a posição da sua dor e o valor corresponde à distância em milímetros da extremidade esquerda da linha.
____________________________________________________0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100Sem dor pior dor possível • Valores maiores que 70 mm correspondem a dor intensa,
de 45 a 70 mm dor moderada, de 5 a 44 mm dor leve, de 0 a 5 ausência de dor.
M L Maddalena 2009 81
M L Maddalena 2009 82
Em caso de crianças, podem ser utilizadas as escalas pictoriais, as “carinhas”, onde as crianças podem reconhecer a intensidade da sua dor.
Sem dor dói um pouco dói mais dói mais ainda dói muito demais
2. escala numéricaO paciente dá verbalmente um grau à sua dor em uma
escala de 0 a 10 onde 0 corresponde a ausência de dor e 10 à pior dor possível.
3. escala descritiva verbalO paciente classifica sua dor de acordo com os termos:( ) nenhuma dor ( ) dor leve ( ) dor moderada ( )
dor intensaA escala descritiva verbal é menos acurada que a escala
visual analógica mas é rápida e simples e pode ser utilizada com mais facilidade nos idosos, nos deficientes visuais e em algumas crianças.
M L Maddalena 2009 83
4. escala de sedação
O = nenhuma1 = leve (ocasionalmente sonolento, facilmente
despertável)2 = moderada (frequentemente sonolento,
facilmente despertável)3 = grave (sonolento, difícil de despertar)S = sono normal (fácil de despertar)
M L Maddalena 2009 84
5. Algoritmo para tratamento da dor na RPA
M L Maddalena 2009 85
6. Algoritmo para tratamento da dor nas unidades de internação
M L Maddalena 2009 86
Educação do Paciente
M L Maddalena 2009 88