doenças imunopreviníveis

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Doenças Doenças imunopreviníveis imunopreviníveis Bacterianas: Bacterianas: Tétano Tétano Difteria Difteria Coqueluche Coqueluche Virais: Virais: Poliomielite Poliomielite Raiva Raiva Parotidite Parotidite

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Doenças imunopreviníveis. Bacterianas: Tétano Difteria Coqueluche Virais: Poliomielite Raiva Parotidite. Doença bacterianas. Tétano – toxinfecção grave causada pela toxina do bacilo tetânico introduzida no organismo através de ferimentos ou lesões de pele e mucosas. Não contagiosa. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Doenças imunopreviníveis

Doenças imunopreviníveisDoenças imunopreviníveis

Bacterianas:Bacterianas:TétanoTétanoDifteriaDifteriaCoquelucheCoquelucheVirais:Virais:PoliomielitePoliomieliteRaivaRaivaParotiditeParotidite

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Doença bacterianasDoença bacterianasTétanoTétano – toxinfecção grave causada pela toxina do bacilo – toxinfecção grave causada pela toxina do bacilo

tetânico introduzida no organismo através de ferimentos ou tetânico introduzida no organismo através de ferimentos ou lesões de pele e mucosas. Não contagiosa.lesões de pele e mucosas. Não contagiosa.

Ag.etiológico:Clostridium tetani – bacilo gram -, anaeróbio Ag.etiológico:Clostridium tetani – bacilo gram -, anaeróbio estrito (estrito (↑ resistente)↑ resistente)

Transmissão: introdução dos esporos nos ferimentos Transmissão: introdução dos esporos nos ferimentos contaminados com terra/poeira/fezes..contaminados com terra/poeira/fezes..

Incubação:2 – 21 diasIncubação:2 – 21 dias Reservatório:trato intestinal do homem e animais, solo, Reservatório:trato intestinal do homem e animais, solo,

instrumento com poeira e terrainstrumento com poeira e terra Manifestações:as primeiras, geralmente são dificuldade de Manifestações:as primeiras, geralmente são dificuldade de

abrir a boca (trismo) e de engolir, rigidez dos membros e do abrir a boca (trismo) e de engolir, rigidez dos membros e do pescoço e estão associadas ao acometimento dos músculos pescoço e estão associadas ao acometimento dos músculos do pescoço. Na maioria dos casos, ocorre progressão para do pescoço. Na maioria dos casos, ocorre progressão para contraturas musculares generalizadas, que podem colocar em contraturas musculares generalizadas, que podem colocar em risco a vida do indivíduo quando comprometem a risco a vida do indivíduo quando comprometem a musculatura respiratória.musculatura respiratória.

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Tétano Tétano Complicações: PCR, disfunções Complicações: PCR, disfunções

respiratórias, disautonomias,crise respiratórias, disautonomias,crise hipertensiva, taquicardia, fratura hipertensiva, taquicardia, fratura vertebral, hemorragiasvertebral, hemorragias

Diagnóstico:clínico-epidemiológicoDiagnóstico:clínico-epidemiológico Tratamento:debridamento da ferida + soro Tratamento:debridamento da ferida + soro

antitetânico (SAT), ATB, sedativo e antitetânico (SAT), ATB, sedativo e tranquilizantes, diminuir o estímulotranquilizantes, diminuir o estímulo

Prevenção:vacinaçãoPrevenção:vacinação Triplice bacteriana DPT 2º/4/6º mês de Triplice bacteriana DPT 2º/4/6º mês de

vida. Reforço de DT aos 15 meses ou TT a vida. Reforço de DT aos 15 meses ou TT a cada 10 anos.cada 10 anos.

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Tétano Tétano

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Vacinação de Gestantes Vacinação de Gestantes Não Vacinadas Não Vacinadas O esquema compreende duas doses da vacina O esquema compreende duas doses da vacina

dupla para adultos ou, na falta desta, da vacina dupla para adultos ou, na falta desta, da vacina contra o tétano, com intervalos de dois meses ou contra o tétano, com intervalos de dois meses ou mais entre elas. A primeira dose deve ser mais entre elas. A primeira dose deve ser administrada o mais precocemente possível; a administrada o mais precocemente possível; a segunda, até 20 dias antes do parto; e a terceira, segunda, até 20 dias antes do parto; e a terceira, seis meses após a segunda dose. seis meses após a segunda dose.

Vacinadas Vacinadas Se a paciente recebeu uma ou duas dose de Se a paciente recebeu uma ou duas dose de

vacinação, devem-se administrar duas ou mais vacinação, devem-se administrar duas ou mais doses de vacina a fim de completar três doses. Se doses de vacina a fim de completar três doses. Se a paciente já tiver tomado as três doses, devem-a paciente já tiver tomado as três doses, devem-se fornecer reforços a cada cinco anos. se fornecer reforços a cada cinco anos.

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Tétano neonatalTétano neonatal   é uma doença aguda, grave, infecciosa, não transmissível, é uma doença aguda, grave, infecciosa, não transmissível,

de altíssima letalidade, que pode acometer recém-nascidos de altíssima letalidade, que pode acometer recém-nascidos de dois a vinte e oito dias de vida, de dois a vinte e oito dias de vida,

  A manifestação do quadro clínico da doença é A manifestação do quadro clínico da doença é característico. O relato da mãe de como começou e evoluiu característico. O relato da mãe de como começou e evoluiu a doença, como "tratou" a ferida umbilical, são relevantes a doença, como "tratou" a ferida umbilical, são relevantes para suspeitar a doença. O parto hospitalar, a informação para suspeitar a doença. O parto hospitalar, a informação da mãe ser vacinada com a vacina anti-tetânica e o coto da mãe ser vacinada com a vacina anti-tetânica e o coto limpo e seco não afasta a suspeita da doença.limpo e seco não afasta a suspeita da doença.

SinonímiaSinonímiaMal de Sete Dias ou Doença do VentoMal de Sete Dias ou Doença do Vento

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O recém-nascido com tétano apresenta choro aparentemente O recém-nascido com tétano apresenta choro aparentemente imotivado e constante, decorrente da fome por não conseguir imotivado e constante, decorrente da fome por não conseguir mamar e pelas contrações dolorosa das musculaturas que são mamar e pelas contrações dolorosa das musculaturas que são acometidas. A hipertonia muscular é generalizada e a criança acometidas. A hipertonia muscular é generalizada e a criança assume uma posição típica com hiper extensão dos membros assume uma posição típica com hiper extensão dos membros inferiores, hiper flexão dos membros superiores com os braços inferiores, hiper flexão dos membros superiores com os braços colados ao tórax e as mãos fechadas numa posição chamada colados ao tórax e as mãos fechadas numa posição chamada "atitude de boxeador". A musculatura facial se contrai, os olhos "atitude de boxeador". A musculatura facial se contrai, os olhos permanecem cerrados, a fronte fica pregueada e os lábios ficam permanecem cerrados, a fronte fica pregueada e os lábios ficam contraídos como se a criança fosse pronunciar a letra "U". Com a contraídos como se a criança fosse pronunciar a letra "U". Com a evolução da doença o recém-nascido apresenta opistótono e os evolução da doença o recém-nascido apresenta opistótono e os espasmos são desencadeados ao menor estímulo, podendo ser espasmos são desencadeados ao menor estímulo, podendo ser interpretados erroneamente como cólicas. A criança deixa de interpretados erroneamente como cólicas. A criança deixa de chorar, respira com dificuldade e as crises de apnéia passam a ser chorar, respira com dificuldade e as crises de apnéia passam a ser constantes. Quando há presença de febre, ela é baixa, acima de constantes. Quando há presença de febre, ela é baixa, acima de 38°C indica infecção secundária ou maior gravidade do tétano.38°C indica infecção secundária ou maior gravidade do tétano.

Em sua forma mais grave o tétano caracteriza-se por Em sua forma mais grave o tétano caracteriza-se por manifestações que refletem hiper atividade do sistema nervoso manifestações que refletem hiper atividade do sistema nervoso autônomo, tais como: oscilações da pressão arterial e da autônomo, tais como: oscilações da pressão arterial e da freqüência cardíaca, arritmias, sudorese profusa, hiper ou freqüência cardíaca, arritmias, sudorese profusa, hiper ou hipotermia. Nesses casos, a ocorrência de morte súbita é hipotermia. Nesses casos, a ocorrência de morte súbita é relativamente comum. relativamente comum.

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Tétano neonatalTétano neonatal Modo de TransmissãoModo de Transmissão

Pode ocorrer pelas más condições higiênicas do parto, pelo Pode ocorrer pelas más condições higiênicas do parto, pelo uso de instrumentos cortantes inapropriados para secção uso de instrumentos cortantes inapropriados para secção do cordão umbilical ou pelo uso de substâncias do cordão umbilical ou pelo uso de substâncias contaminadas para cobrir a ferida umbilical. contaminadas para cobrir a ferida umbilical.

Período de IncubaçãoPeríodo de IncubaçãoEm média, 7 dias. Por isso, é conhecido como mal de 7 Em média, 7 dias. Por isso, é conhecido como mal de 7 dias, podendo variar de 2 a 28 dias de vida.dias, podendo variar de 2 a 28 dias de vida.

se o coto umbilical ainda estiver presente o mesmo deve se o coto umbilical ainda estiver presente o mesmo deve ser retirado, não devendo ser manipulada a cicatriz ser retirado, não devendo ser manipulada a cicatriz umbilical. umbilical.

a doença não confere imunidade. A imunidade pelo soro a doença não confere imunidade. A imunidade pelo soro antitetânico ou imunoglobulina humana antitetânica é antitetânico ou imunoglobulina humana antitetânica é temporária, portanto quando a criança completar dois temporária, portanto quando a criança completar dois meses de idade deverá começar o esquema vacinal meses de idade deverá começar o esquema vacinal

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Distribuição do número de casos Distribuição do número de casos confirmados de Tétano Neonatal. confirmados de Tétano Neonatal.

Brasil, 1982 a 2001Brasil, 1982 a 2001  

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Doença bacterianasDoença bacterianasDifteriaDifteria-- doença transmissível aguda toxi- doença transmissível aguda toxi-

infecciosa causada por bacilo - gram +infecciosa causada por bacilo - gram + que se aloja nas VAS e narizque se aloja nas VAS e nariz Ag.etiológico:Corynobacterium diphtheriaeAg.etiológico:Corynobacterium diphtheriae Transmissão:contato direto íntimo - VASTransmissão:contato direto íntimo - VAS Incubação: 1 – 6 diasIncubação: 1 – 6 dias Reservatório:homem: doente/ portador sãoReservatório:homem: doente/ portador são Manifestações: presença de placas Manifestações: presença de placas

pseudomembranosas branco acinzentadas pseudomembranosas branco acinzentadas aderentes em VAS, prostração, dor, febre pouco aderentes em VAS, prostração, dor, febre pouco elevada, edema cervical (pescoço taurino) pode elevada, edema cervical (pescoço taurino) pode ocorrer asfixia mecânicaocorrer asfixia mecânica

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Difteria Difteria

complicações: miocardite, neurites complicações: miocardite, neurites periféricas, nefropatia tóxica, insuf.renal periféricas, nefropatia tóxica, insuf.renal agudaaguda

Diagnóstico:isolamento e identificação do Diagnóstico:isolamento e identificação do bacilobacilo

Tratamento:soro anti-diftérico (SAD), ATB Tratamento:soro anti-diftérico (SAD), ATB (eritromicina), suporte/sintomatológico (eritromicina), suporte/sintomatológico (TQT pode ser necessária), isolamento(TQT pode ser necessária), isolamento

Prevenção:vacinação - Triplice bacteriana Prevenção:vacinação - Triplice bacteriana DPT 2º/4/6º mês de vidaDPT 2º/4/6º mês de vida

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Doença bacterianasDoença bacterianas

CoquelucheCoqueluche – doença infecciosa aguda que – doença infecciosa aguda que acomete o sistema respiratórioacomete o sistema respiratório

Ag.etiológico: Bordetella pertussis, cocobacilo Ag.etiológico: Bordetella pertussis, cocobacilo gram -, aeróbiogram -, aeróbio

Transmissão:contato direto - VASTransmissão:contato direto - VAS Incubação:5 – 10 diasIncubação:5 – 10 dias Reservatório:homemReservatório:homem Manifestações:tosse seca paroxísticaManifestações:tosse seca paroxística Fase catarralFase catarral Fase paroxístixaFase paroxístixa Fase de convalescençaFase de convalescença

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Coqueluche Coqueluche Complicações: pneumonia, otite Complicações: pneumonia, otite

média, atelectasia, ativação de média, atelectasia, ativação de formas latentes de BK, epistaxe, formas latentes de BK, epistaxe, meniogoencefalite,..meniogoencefalite,..

Diagnóstico:clínico, hemograma, Diagnóstico:clínico, hemograma, cultura de orofaringecultura de orofaringe

Tratamento:eritromicinaTratamento:eritromicina Prevenção:vacinação - Triplice Prevenção:vacinação - Triplice

bacteriana DPT 2º/4/6º mês de vida. bacteriana DPT 2º/4/6º mês de vida.

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VACINA DPTVACINA DPT

É uma vacina combinada, utilizada para prevenir a difteria, o tétano e a coqueluche em crianças de 2 meses à 6 anos. Ela age estimulando o organismo a produzir sua própria proteção (anticorpos) Confere proteção em 95% das crianças imunizadas, por pelo menos 10 anos. Recomenda-se o uso de PARACETAMOL no momento da vacinação e nas 14 horas seguintes.EFEITOS COLATERAIS: Como todo medicamento, a vacina DPT, pode causar efeitos colaterais, dos quais alguns podem exigir atendimento médico de urgência, como dificuldade para respirar ou engolir, erupção na pele, vermelhidão na pele, inchaço nos ossos, na face, ou na parte interna do nariz, cansaço ou fraqueza repentino e muitos intensos (hipotensão). Convulsões, colapso, confusão mental, choro persistente (por 3 horas ou mais), febre alta (40,5), dor de cabeça, irritabilidade, períodos de inconsciência, sonolência incomum e/ ou vômitos persistentes.

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VACINA DPTVACINA DPT CONTRA INDICAÇÕES: Algumas doenças podem

afetar a utilização da vacina DPT, É importante saber se a criança tem ou já teve alguma doença do sistema nervoso central, como epilepsia, espasmos ou convulsões, pois a vacina pode reativar estas doenças ou aumentar as chances de efeitos colaterais. Outros efeitos que normalmente não necessitam de atendimento médico, como febre menor, endurecimento no local da injeção, podendo persistir por algumas semanas após a aplicação da vacina, vermelhidão da pele, inchaço ou dor no local da aplicação.

VACINAÇÃO PRIMÁRIA: Recomenda-se 3 doses com 30 a 60 dias de intervalo, IM profunda, com reforço após 12/15meses da última aplicação, e com 5 ou 6 anos de vida.

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Doenças viraisDoenças viraisPoliomielite -Poliomielite - Doença contagiosa viral aguda, que se Doença contagiosa viral aguda, que se

manifesta de várias formas: infecções inaparentes, manifesta de várias formas: infecções inaparentes, quadro febril inespecífico, meningite asséptica, formas quadro febril inespecífico, meningite asséptica, formas paralíticas e morte. O quadro clássico é caracterizado paralíticas e morte. O quadro clássico é caracterizado por paralisia flácida de início súbito.por paralisia flácida de início súbito.

Ag.etiológico:vírus RNA. Poliovírus, gênero Enterovírus, da Ag.etiológico:vírus RNA. Poliovírus, gênero Enterovírus, da família Picornaviridae com três sorotipos: I, II e III. (Brunhilde, família Picornaviridae com três sorotipos: I, II e III. (Brunhilde, Lansing e Leon)Lansing e Leon)

Transmissão:Principalmente por contato direto pessoa a Transmissão:Principalmente por contato direto pessoa a pessoa, pelas vias pessoa, pelas vias fecal-oral (fecal-oral (a principal) ou oral-oral. Essa a principal) ou oral-oral. Essa última através de gotículas de muco do orofaringe. última através de gotículas de muco do orofaringe. Desenvolvendo ou não sintomas o indivíduo infectado elimina Desenvolvendo ou não sintomas o indivíduo infectado elimina o poliovírus nas fezes. A eliminação é mais intensa 7 a 10 o poliovírus nas fezes. A eliminação é mais intensa 7 a 10 dias antes do início dos sintomas, mas o poliovírus pode dias antes do início dos sintomas, mas o poliovírus pode continuar a ser eliminado durante 3 a 6 semanas. continuar a ser eliminado durante 3 a 6 semanas.

A transmissão do poliovírus ocorre mais freqüentemente a partir A transmissão do poliovírus ocorre mais freqüentemente a partir do indivíduo assintomático do indivíduo assintomático

Incubação:7 a 12 diasIncubação:7 a 12 dias Reservatório: homemReservatório: homem

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Poliomielite – Paralisia infantilPoliomielite – Paralisia infantil As manifestações iniciais são parecidas com as As manifestações iniciais são parecidas com as

de outras doenças virais. Podem ser semelhantes de outras doenças virais. Podem ser semelhantes às infecções respiratórias (febre e dor de às infecções respiratórias (febre e dor de garganta, "garganta, "gripegripe") ou gastrointestinais (náuseas, ") ou gastrointestinais (náuseas, vômitos, dor abdominal, constipação -"prisão de vômitos, dor abdominal, constipação -"prisão de ventre"- ou, raramente, diarréia). ventre"- ou, raramente, diarréia).

O déficit motor instala-se subitamente e a O déficit motor instala-se subitamente e a evolução dessa manifestação, freqüentemente, evolução dessa manifestação, freqüentemente, não ultrapassa três dias. Acomete, em geral, os não ultrapassa três dias. Acomete, em geral, os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principais características: flacidez como principais características: flacidez muscular, com sensibilidade conservada e muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido. arreflexia no segmento atingido.

As formas paralíticas são pouco freqüentes (1 a As formas paralíticas são pouco freqüentes (1 a 1,6% dos casos) se comparadas às formas 1,6% dos casos) se comparadas às formas inaparentres da infecção (90 a 95%) dos casos. inaparentres da infecção (90 a 95%) dos casos.

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Poliomielite Poliomielite Complicações:Seqüelas paralíticas. Parada Complicações:Seqüelas paralíticas. Parada

respiratória devido à paralisia muscular. 1 respiratória devido à paralisia muscular. 1 e 2% das pessoas que desenvolvem e 2% das pessoas que desenvolvem sintomas apresentam meningite, sem sintomas apresentam meningite, sem desenvolver paralisia flácida. desenvolver paralisia flácida.

Entre os casos que desenvolvem paralisia Entre os casos que desenvolvem paralisia flácida, 2 a 5% das crianças e 15 a 30% flácida, 2 a 5% das crianças e 15 a 30% dos adultos evoluem para o óbito. dos adultos evoluem para o óbito.

Diagnóstico:isolamento do vírus – swab Diagnóstico:isolamento do vírus – swab fezesfezes

Tratamento: de suporte Tratamento: de suporte Prevenção: vacinaçãoPrevenção: vacinação

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Poliomielite Poliomielite A vacinação é a medida mais eficaz para manter A vacinação é a medida mais eficaz para manter

erradicada a circulação do poliovírus selvagem nas erradicada a circulação do poliovírus selvagem nas Américas.Américas.

Portanto, além da vacinação de rotina nos serviços Portanto, além da vacinação de rotina nos serviços de saúde, visado assegurar, o mais precocemente de saúde, visado assegurar, o mais precocemente possível, a imunização adequada de todas as possível, a imunização adequada de todas as crianças nascidas, as campanhas anuais de crianças nascidas, as campanhas anuais de vacinação são importantes para garantir um nível vacinação são importantes para garantir um nível adequado de imunidade de grupo na população, adequado de imunidade de grupo na população, através da disseminação no meio ambiente, em através da disseminação no meio ambiente, em um curto intervalo de tempo, do vírus vacinal, que um curto intervalo de tempo, do vírus vacinal, que compete com a circulação do vírus selvagem. compete com a circulação do vírus selvagem.

O Brasil adota em seu esquema vacinal O Brasil adota em seu esquema vacinal básico a vacina anti-pólio oral (VPO - Sabin) básico a vacina anti-pólio oral (VPO - Sabin) no seguinte esquema: 1ª dose aos 2 meses; no seguinte esquema: 1ª dose aos 2 meses; 2ª dose, aos 4 meses; 3ª dose, aos 6 meses; 2ª dose, aos 4 meses; 3ª dose, aos 6 meses; reforço aos 15 meses. reforço aos 15 meses.

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Poliomielite Poliomielite

Page 23: Doenças imunopreviníveis

A Poliomielite no mundoA Poliomielite no mundoNo Brasil a poliomielite está erradicada e o registro No Brasil a poliomielite está erradicada e o registro dos últimos casos confirmados foi em 1989 nos dos últimos casos confirmados foi em 1989 nos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba; em São estados do Rio Grande do Norte e Paraíba; em São Paulo, o último caso registrado foi em 1988, no Paulo, o último caso registrado foi em 1988, no município de Teodoro Sampaio. município de Teodoro Sampaio. O Peru em 1991 foi a última nação americana que O Peru em 1991 foi a última nação americana que registrou casos da doença. Em 1994, o Continente registrou casos da doença. Em 1994, o Continente Americano recebeu o Certificado de Erradicação da Americano recebeu o Certificado de Erradicação da Poliomielite, seguido pelo Pacífico Ocidental (2000) e Poliomielite, seguido pelo Pacífico Ocidental (2000) e Europa (2002). Europa (2002). O número de países endêmicos para a poliomielite O número de países endêmicos para a poliomielite diminuiu de 125 (1988) para 4 em março de 2006. diminuiu de 125 (1988) para 4 em março de 2006. Apesar da redução das nações com endemia, o Apesar da redução das nações com endemia, o número de casos de poliomielite no mundo aumentou número de casos de poliomielite no mundo aumentou de 1.255 (2004) para 1938 (2005). Houve redução de de 1.255 (2004) para 1938 (2005). Houve redução de 50% na transmissão do poliovírus selvagem nos 50% na transmissão do poliovírus selvagem nos países endêmicos da India, Paquistão e Afeganistão, países endêmicos da India, Paquistão e Afeganistão, exceto Nigéria, responsável por 40% do total, com exceto Nigéria, responsável por 40% do total, com aumento do número de casos de 782 (2004) para 795 aumento do número de casos de 782 (2004) para 795 (2005). (2005).

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Total de casos de poliomielite no Total de casos de poliomielite no mundomundo

A A poliomielitepoliomielite ainda ocorre em ainda ocorre em várias partes do mundo (África, várias partes do mundo (África, Subcontinente Indiano), e o Subcontinente Indiano), e o movimento global de pessoas movimento global de pessoas tem crescido vertiginosamente tem crescido vertiginosamente nos últimos anos.nos últimos anos.

Existe, portanto, uma ameaça Existe, portanto, uma ameaça constante de reintrodução do constante de reintrodução do poliovírus selvagem em países poliovírus selvagem em países como o Brasil, de onde a doença como o Brasil, de onde a doença já foi eliminada, o que torna já foi eliminada, o que torna mandatória a vigilância mandatória a vigilância continuada dos casos de continuada dos casos de paralisia flácida e a manutenção paralisia flácida e a manutenção dos programas de imunização dos programas de imunização para a para a poliomielitepoliomielite..

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Doenças viraisDoenças virais

ParotiditeParotidite - - Doença viral aguda caracterizada Doença viral aguda caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares, geralmente a parótida e, às glândulas salivares, geralmente a parótida e, às vezes, glândulas sublinguais ou submandibulares. vezes, glândulas sublinguais ou submandibulares.

Ag.etiológico:Vírus da família Paramyxoviridae, Ag.etiológico:Vírus da família Paramyxoviridae, gênero paramyxovírus. gênero paramyxovírus.

Transmissão:Contato direto com secreções das Transmissão:Contato direto com secreções das vias aéreas superiores. vias aéreas superiores.

Incubação:12 a 25 diasIncubação:12 a 25 dias Reservatório:homemReservatório:homem

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Parotidite Parotidite

Manifestações:quadro infeccioso leve Manifestações:quadro infeccioso leve com febrícula,calafrios, mal estar com febrícula,calafrios, mal estar geral, cefaléia, mialgia, otalgiageral, cefaléia, mialgia, otalgia

Após 2/3 dias intumescência Após 2/3 dias intumescência inflamatória das parótidas uni ou inflamatória das parótidas uni ou bilateral, dor local, disfagiabilateral, dor local, disfagia

Alterações da secreção salivar de 7 a Alterações da secreção salivar de 7 a 14 dias14 dias

Hiperemia na orofaringeHiperemia na orofaringe

Page 27: Doenças imunopreviníveis

Parotidite – Cachumba - PapeiraParotidite – Cachumba - Papeira Complicações: em homens adultos, ocorre orqui-Complicações: em homens adultos, ocorre orqui-

epididimite em aproximadamente 20 a 30% dos epididimite em aproximadamente 20 a 30% dos casos; em mulheres, pode ocorrer ooforite com casos; em mulheres, pode ocorrer ooforite com menor freqüência, acometendo cerca de 5% dos menor freqüência, acometendo cerca de 5% dos casos. Aproximadamente, 1/3 das infecções não casos. Aproximadamente, 1/3 das infecções não apresenta aumento, clinicamente aparente, dessas apresenta aumento, clinicamente aparente, dessas glândulas. O SNC, com freqüência, pode estar glândulas. O SNC, com freqüência, pode estar acometido sob a forma de meningite asséptica, acometido sob a forma de meningite asséptica, quase sempre sem seqüelas. Meningite 1 a 10% dos quase sempre sem seqüelas. Meningite 1 a 10% dos casos, 3x mais comum nos homens, em geral é casos, 3x mais comum nos homens, em geral é benignabenigna

Mais raramente, pode ocorrer encefalite. podendo Mais raramente, pode ocorrer encefalite. podendo levar à ocorrência de edema cerebral, levar à ocorrência de edema cerebral, manifestações neurológicas graves e óbito. manifestações neurológicas graves e óbito.

Como seqüelas, podem ocorrer surdez unilateral Como seqüelas, podem ocorrer surdez unilateral (secundária à neurite do oitavo par craniano), atrofia (secundária à neurite do oitavo par craniano), atrofia testicular, sendo de ocorrência rara a esterilidade. testicular, sendo de ocorrência rara a esterilidade.

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Parotidite - cachumbaParotidite - cachumba

Page 29: Doenças imunopreviníveis

ParotiditeParotidite

Diagnóstico:Clínico-epidemiológico. As provas Diagnóstico:Clínico-epidemiológico. As provas sorológicas não são utilizadas na rotina. sorológicas não são utilizadas na rotina.

Tratamento:Tratamento de suporte: repouso e Tratamento:Tratamento de suporte: repouso e analgesia. Meningite asséptica: tratamento analgesia. Meningite asséptica: tratamento sintomático. Encefalite: tratamento do edema sintomático. Encefalite: tratamento do edema cerebral, manutenção das funções vitais. cerebral, manutenção das funções vitais. Tratamento de apoio para a Orquite: suspensão Tratamento de apoio para a Orquite: suspensão da bolsa escrotal através de suspensório; da bolsa escrotal através de suspensório; aplicação de bolsas de gelo; analgesia, quando aplicação de bolsas de gelo; analgesia, quando necessário; para redução da resposta inflamatória necessário; para redução da resposta inflamatória pode ser utilizado prednisona 1 ml/kg/dia, via pode ser utilizado prednisona 1 ml/kg/dia, via oral, com redução gradual, semanal. oral, com redução gradual, semanal.

Prevenção:vacinaçãoPrevenção:vacinação

Page 30: Doenças imunopreviníveis

Parotidite - cachumbaParotidite - cachumba Vacinação - a vacinação está indicada antes da Vacinação - a vacinação está indicada antes da

exposição. exposição. Esquema vacinal básico: utiliza-se a vacina Esquema vacinal básico: utiliza-se a vacina

tríplice viral MMR (sarampo, caxumba e tríplice viral MMR (sarampo, caxumba e rubéola), aos 12 meses de idade, com uma rubéola), aos 12 meses de idade, com uma dose adicional entre 4 a 6 anos. dose adicional entre 4 a 6 anos.

As contra-indicações ao uso da vacina tríplice As contra-indicações ao uso da vacina tríplice viral são: antecedente de reação anafilática viral são: antecedente de reação anafilática sistêmica após ingestão de ovo de galinha; sistêmica após ingestão de ovo de galinha; gravidez e administração de imunoglobulina gravidez e administração de imunoglobulina normal, sangue total ou plasma nos três meses normal, sangue total ou plasma nos três meses anteriores.anteriores.

Recomenda-se às mulheres vacinadas evitar a Recomenda-se às mulheres vacinadas evitar a gravidez por 30 dias após a aplicação, no gravidez por 30 dias após a aplicação, no entanto, se alguma grávida for inadvertidamente entanto, se alguma grávida for inadvertidamente vacinada, não há indicação de interrupção da vacinada, não há indicação de interrupção da gravidez. gravidez.

 

Page 31: Doenças imunopreviníveis

Parotidite Parotidite

  Características epidemiológicasCaracterísticas epidemiológicas Estima-se que, na ausência de imunização, Estima-se que, na ausência de imunização, 85% dos adultos têm parotidite infecciosa 85% dos adultos têm parotidite infecciosa e que 1/3 dos infectados não apresentam e que 1/3 dos infectados não apresentam sintomas. A doença é mais severa em sintomas. A doença é mais severa em adultos. As estações com maior ocorrência adultos. As estações com maior ocorrência de casos são o inverno e a primavera. de casos são o inverno e a primavera. Costuma apresentar-se sob a forma de Costuma apresentar-se sob a forma de surtos, que acometem mais as crianças. surtos, que acometem mais as crianças.

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Doenças viraisDoenças viraisRaivaRaiva - A Raiva é uma antropozoonose - A Raiva é uma antropozoonose

transmitida ao homem pela inoculação do transmitida ao homem pela inoculação do vírus rábico, contido na saliva do animal vírus rábico, contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura. infectado, principalmente pela mordedura.

Apresenta uma letalidade de 100% Apresenta uma letalidade de 100% Ag.etiológico:vírus RNA. Vírus da raiva Ag.etiológico:vírus RNA. Vírus da raiva

humana, do gênero Lyssavirus, da família humana, do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae. Rhabdoviridae.

Transmissão:pela inoculação do vírus Transmissão:pela inoculação do vírus contido na saliva do animal infectado, contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e/ou raramente, pela arranhadura e/ou lambedura de mucosas. A via respiratória lambedura de mucosas. A via respiratória também é possível, mas com possibilidade também é possível, mas com possibilidade remota. remota.

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Raiva Raiva

  Período de incubaçãoPeríodo de incubação É extremamente É extremamente variável, desde dias até um ano, com uma média variável, desde dias até um ano, com uma média de 45 dias, no homem, e de 10 dias a 2 meses, de 45 dias, no homem, e de 10 dias a 2 meses, no cão. Em crianças, existe uma tendência para no cão. Em crianças, existe uma tendência para um período de incubação menor que no indivíduo um período de incubação menor que no indivíduo adulto. O período de incubação está adulto. O período de incubação está intrinsecamente ligado a: localização e gravidade intrinsecamente ligado a: localização e gravidade da mordedura, arranhadura ou lambedura de da mordedura, arranhadura ou lambedura de animais infectados, proximidade de troncos animais infectados, proximidade de troncos nervosos e quantidade de partículas virais nervosos e quantidade de partículas virais inoculadas.inoculadas.

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RaivaRaiva

ReservatórioReservatório No ciclo urbano, a No ciclo urbano, a principal fonte de infecção é o cão e principal fonte de infecção é o cão e o gato. No Brasil, o morcego é o o gato. No Brasil, o morcego é o principal responsável pela principal responsável pela manutenção da cadeia silvestre. manutenção da cadeia silvestre. Outros reservatórios silvestres: Outros reservatórios silvestres: raposa, macaco, guaxinim, gato do raposa, macaco, guaxinim, gato do mato, jaritaca. Animais de produção mato, jaritaca. Animais de produção (bovinos, equídeos, caprinos e (bovinos, equídeos, caprinos e suínos) podem ser fonte de infecção. suínos) podem ser fonte de infecção.

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Raiva Raiva Ciclos epidemiológiocos de Ciclos epidemiológiocos de

transmissão da raivatransmissão da raiva

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Raiva Raiva Manifestações:O vírus rábico é neurotrópico e sua Manifestações:O vírus rábico é neurotrópico e sua

ação ao nível do sistema nervoso central, causa um ação ao nível do sistema nervoso central, causa um quadro clinico característico de encefalite aguda, quadro clinico característico de encefalite aguda, decorrente da sua multiplicação entre os neurônios decorrente da sua multiplicação entre os neurônios

aparece um pródromo febril de dois a quatro dias, aparece um pródromo febril de dois a quatro dias, acompanhado por cefaléia, mal-estar geral, náusea acompanhado por cefaléia, mal-estar geral, náusea e dor de garganta.e dor de garganta.

Os sintomas iniciais são inespecíficos, com o Os sintomas iniciais são inespecíficos, com o paciente apresentando mal-estar geral, pequeno paciente apresentando mal-estar geral, pequeno aumento de temperatura corpórea, anorexia, aumento de temperatura corpórea, anorexia, cefaléia, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, cefaléia, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia. irritabilidade, inquietude e sensação de angústia. Podem ocorrer hiperestesia e parestesia nos trajetos Podem ocorrer hiperestesia e parestesia nos trajetos de nervos periféricos, próximos ao local da de nervos periféricos, próximos ao local da mordedura, e alterações de comportamento. mordedura, e alterações de comportamento.

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Raiva Raiva Manifestações: A infecção progride, surgindo Manifestações: A infecção progride, surgindo

manifestações de ansiedade e hiperexcitabilidade manifestações de ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes, febre, delírios, espasmos musculares crescentes, febre, delírios, espasmos musculares involuntários generalizados e/ou convulsões. involuntários generalizados e/ou convulsões. Ocorrem espasmos dos músculos da laringe, faringe Ocorrem espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua, quando o paciente vê ou tenta ingerir e língua, quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando sialorréia intensa. líquido, apresentando sialorréia intensa.

Os espasmos musculares evoluem para quadro de Os espasmos musculares evoluem para quadro de paralisia, levando a alterações cárdio-respiratórias, paralisia, levando a alterações cárdio-respiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal. retenção urinária e obstipação intestinal.

O paciente se mantém consciente, com período de O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a instalação do quadro comatoso e alucinações, até a instalação do quadro comatoso e evolução para óbito. São ainda observadas disfagia, evolução para óbito. São ainda observadas disfagia, aerofobia, hiperacusia, fotofobia. O período de aerofobia, hiperacusia, fotofobia. O período de evolução do quadro clínico, após instalados os sinais evolução do quadro clínico, após instalados os sinais e sintomas até o óbito, varia de 5 a 7 dias. e sintomas até o óbito, varia de 5 a 7 dias.

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Raiva Raiva DiagnósticoDiagnóstico:A suspeita é clínica e epidemiológica, :A suspeita é clínica e epidemiológica,

sendo a confirmação laboratorial. sendo a confirmação laboratorial. TratamentoTratamento:O paciente deve ser atendido na unidade :O paciente deve ser atendido na unidade

de saúde mais próxima, sendo evitada sua remoção. de saúde mais próxima, sendo evitada sua remoção. Deve-se mantê-lo em isolamento, em quarto com Deve-se mantê-lo em isolamento, em quarto com pouca luminosidade, evitar ruídos, proibir visitas e pouca luminosidade, evitar ruídos, proibir visitas e somente permitir a entrada de pessoal da equipe de somente permitir a entrada de pessoal da equipe de atendimento. atendimento.

As equipes de enfermagem e de higiene e limpeza As equipes de enfermagem e de higiene e limpeza devem estar devidamente capacitadas para lidar com o devem estar devidamente capacitadas para lidar com o paciente e o seu ambiente. Recomenda-se o uso de paciente e o seu ambiente. Recomenda-se o uso de equipamentos de proteção individual. equipamentos de proteção individual.

Não existe tratamento específico. Recomenda-se como Não existe tratamento específico. Recomenda-se como tratamento de suporte: dieta por sonda nasogástrica; tratamento de suporte: dieta por sonda nasogástrica; hidratação; correção de distúrbios eletrolíticos e ácido-hidratação; correção de distúrbios eletrolíticos e ácido-básicos; controle de febre e do vômito; uso de beta básicos; controle de febre e do vômito; uso de beta bloqueadores na hiperatividade simpática; instalação bloqueadores na hiperatividade simpática; instalação de PVC e correção da volemia e tratamento das de PVC e correção da volemia e tratamento das arritmias. arritmias.

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Raiva Raiva Prevenção: Prevenção: A prevenção da raiva em áreas urbanas, ou rurais A prevenção da raiva em áreas urbanas, ou rurais

transmitidas por animais domésticos é feita através da transmitidas por animais domésticos é feita através da manutenção de altas coberturas vacinais em cães e gatos manutenção de altas coberturas vacinais em cães e gatos através de estratégias de rotina e campanhas; controle de através de estratégias de rotina e campanhas; controle de foco; captura e eliminação de cães de rua. foco; captura e eliminação de cães de rua.

A profilaxia da raiva humana é feita mediante o uso de A profilaxia da raiva humana é feita mediante o uso de vacinas e soro, quando os indivíduos são expostos ao vírus vacinas e soro, quando os indivíduos são expostos ao vírus rábico através da mordedura, lambedura de mucosas ou rábico através da mordedura, lambedura de mucosas ou arranhadura, provocada por animais transmissores da arranhadura, provocada por animais transmissores da raiva. raiva.

A vacinação não tem contra-indicação, devendo ser iniciada A vacinação não tem contra-indicação, devendo ser iniciada o mais breve possível e garantir completo esquema de o mais breve possível e garantir completo esquema de vacinação indicado, ou seja, a profilaxia contra a raiva. vacinação indicado, ou seja, a profilaxia contra a raiva.

A profilaxia pré-exposição deve ser indicada para pessoas A profilaxia pré-exposição deve ser indicada para pessoas que, por força de suas atividades profissionais ou de lazer, que, por força de suas atividades profissionais ou de lazer, estejam expostas permanentemente ao risco de infecção estejam expostas permanentemente ao risco de infecção pelo vírus da raiva. pelo vírus da raiva.

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Raiva Raiva A profilaxia consiste na aplicação de uma série de A profilaxia consiste na aplicação de uma série de

doses de vacina anti-rábica por via intramuscular, doses de vacina anti-rábica por via intramuscular, na região do deltóide, durante o período de na região do deltóide, durante o período de incubação da moléstia. incubação da moléstia.

Durante o tratamento podem ocorrer reações às Durante o tratamento podem ocorrer reações às vacinas anti-rábicas e elas podem ser locais, gerais vacinas anti-rábicas e elas podem ser locais, gerais ou neurológicas.ou neurológicas.

As reações locais manifestam-se por dor, prurido e As reações locais manifestam-se por dor, prurido e eritema no local da aplicação, com ou sem eritema no local da aplicação, com ou sem aumento de gânglios linfáticos locais.aumento de gânglios linfáticos locais.

As reações sistêmicas são dores musculares ou As reações sistêmicas são dores musculares ou articulares, dor de cabeça, febre, insônia e articulares, dor de cabeça, febre, insônia e palpitação. Em casos mais graves: urticária e palpitação. Em casos mais graves: urticária e choque anafilático. As reações neurológicas são choque anafilático. As reações neurológicas são raras, estão relacionadas ao número de doses raras, estão relacionadas ao número de doses aplicadas e podem ser classificadas em 4 tipos: aplicadas e podem ser classificadas em 4 tipos: encefalomielite, mielite, neurite e paralisia encefalomielite, mielite, neurite e paralisia ascendente.ascendente.

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Raiva Raiva

A administração de soro anti-rábico A administração de soro anti-rábico está indicada nos casos com forte está indicada nos casos com forte suspeita de contaminação com o suspeita de contaminação com o vírus rábico. vírus rábico.

A aplicação se dá em dose única, por A aplicação se dá em dose única, por via intramuscular, em locais via intramuscular, em locais diferentes da aplicação da vacina e diferentes da aplicação da vacina e parte da dose deve ser infiltrada ao parte da dose deve ser infiltrada ao redor do ferimento. redor do ferimento.

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RaivaRaiva Quadro clínico no cãoQuadro clínico no cão

           Como o cão é a principal fonte de infecção  Como o cão é a principal fonte de infecção para o homem, é importante conhecer os para o homem, é importante conhecer os principais sintomas da raiva canina.principais sintomas da raiva canina.      O cão, depois de ser mordido por um animal       O cão, depois de ser mordido por um animal raivoso, desenvolve a doença num período de 21 raivoso, desenvolve a doença num período de 21 dias a 2 meses, em média. Existem 2 formas de dias a 2 meses, em média. Existem 2 formas de raiva canina: a furiosa e a paralítica, dependendo raiva canina: a furiosa e a paralítica, dependendo da predominância de uns ou de outros sintomas.da predominância de uns ou de outros sintomas.      A forma furiosa caracteriza-se por       A forma furiosa caracteriza-se por inquietação, tendência ao ataque, anorexia pela inquietação, tendência ao ataque, anorexia pela dificuldade de deglutição e latido bitonal, dificuldade de deglutição e latido bitonal, posteriormente paralisia, coma e morte.posteriormente paralisia, coma e morte.      Na forma paralítica, ao contrário da furiosa,       Na forma paralítica, ao contrário da furiosa, não há inquietação ou tendência ao ataque, o cão não há inquietação ou tendência ao ataque, o cão tende a se isolar e se esconder em locais escuros. tende a se isolar e se esconder em locais escuros. Apresenta paralisia de patas traseiras, que Apresenta paralisia de patas traseiras, que progride e o leva à morte. A duração da doença é progride e o leva à morte. A duração da doença é de 3 a 7 dias.de 3 a 7 dias.

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RaivaRaiva No período de janeiro de 1970 a dezembro de No período de janeiro de 1970 a dezembro de

2002 foram registrados, nos arquivos do Instituto 2002 foram registrados, nos arquivos do Instituto Pasteur, 296 óbitos humanos por raiva. Destes, Pasteur, 296 óbitos humanos por raiva. Destes, 247 obtiveram confirmação laboratorial, 247 obtiveram confirmação laboratorial, representando 83,4% do total. A Figura mostra a representando 83,4% do total. A Figura mostra a freqüência de casos humanos registrados no freqüência de casos humanos registrados no Instituto no período de 1970-2002, bem como o Instituto no período de 1970-2002, bem como o número de diagnósticos laboratoriais realizados número de diagnósticos laboratoriais realizados por ano de estudo. por ano de estudo.

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Raiva Raiva