doença ocupacionais aula01

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Prof. L 1 RCMA DOENÇAS OCUPACIONAIS

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RCMA DOENÇAS OCUPACIONAIS

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Introdução

É o estudo do adoecimento mais definido ou não, atribuído a um agente causal específicos adquirido ou desencadeado pelo exercícios do trabalho.

Exemplos – abestose, silicose, intoxicação por exposição a fumo de chumbo e etc..

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Doença do trabalho:

É adquirida ou desencadeada em função das condições especiais em que o trabalho, é realizada, e como ela esta relacionada ao fatores de trabalho são partes conjuntas das causas.

Ex: D.R.T – Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho

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Doenças Ocupacionais

Doenças Profissionais;

Doenças do Trabalho.

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Doenças Profissionais: São produzidas ou desencadeadas pelo

exercício profissional peculiar a determinada atividade.

Precisam de comprovação do nexo de casualidade com o trabalho.

Exemplo – Trabalho de mineração, exposição ao pó de sílica, saturnismo (causada pelo chumbo)

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Prevenção Primária – promoção da saúde: Programa dirigidos aos trabalhadores; Ajustamento do trabalhador à sua

ocupação; Aconselhamento de saúde; Programas de saúde mental; Programas de saúde ambiental:1. Projeto fisiológico de máquinas,2. Higiene das instalações .3. Educação em saúde.

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Prevenção Primária – promoção da saúde: Educação em higiene e segurança do

trabalho; Condições de vida e trabalho que

assegurem a satisfação das necessidades humanas básicas;

Ambiente isento de riscos ocupacionais;

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Prevenção Primária – proteção específica: Imunização – vacinação; Atenção ao saneamento do meio e à

higiene do trabalho e pessoal; Colocação e manutenção do trabalhador em

ambiente saudável; Proteção contra acidentes e doenças

ocupacionais; Provisão de EPI adequado com orientação e

aconselhamento sobre o uso;

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Prevenção Primária – proteção específica: Treinamento em primeiro socorros adequado

às necessidades do trabalhador e aos riscos existentes na empresa e na comunidade;

Treinamento para atuação em emergências ou no controle de situações de pânico;

Atenção à saúde e segurança em casos especiais, como o da mulher, menor, idoso e do deficientes;

Provisão de meios para a atuação eficaz da CIPA.

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Prevenção Secundária – diagnóstico precoce e tratamento imediato:

Incapacidade relacionada à ocupação; Adoção de medidas eficazes (individuais e

coletivas) para diagnósticos precoce de DO; Exames de triagem; Exames de saúde adequados à idade, sexo,

cargo ou função e à procedência e condições de saúde do trabalhador;

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Prevenção Secundária – diagnóstico precoce e tratamento imediato:

Cura e impedimento do avanço de qualquer doença, ocupacional ou não;

Impedimento da propagação de doenças transmissíveis;

Redução do tempo de afastamento do trabalho por doença.

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Prevenção Secundária – limitação da incapacidade Exames admissionais; periódicos; mudança

de função; retorno ao trabalho e demissional; Assistência eficaz em emergência de saúde; Provisão de recursos para limitar a

incapacidade e a morte; Supervisão e controle permanente dos

trabalhadores com problemas crônicos de saúde;

Vigilância epidemiológicas.

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Prevenção terciária - reabilitação: Reintegração ao trabalho e à comunidade; Colaboração com os serviços hospitalares e

comunitários para educação e treinamento a fim de possibilitar a utilização máxima das capacidades restantes do trabalhador;

Assistência ao empregado em fase de reabilitação no trabalho;

Educação dos empregados e empregadores para aceitação dos reabilitados.

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EXPOSIÇÃO A SUBSTÂNCIAS TÓXICAS NO TRABALHO

As substâncias tóxicas para o homem, seus efeitos e seus antídotos fazem parte dos estudos da toxicologia. Através dos séculos, o homem vem testando as substâncias e descobrindo quais são prejudiciais à saúde.

Embora o conhecimento sobre as substâncias tóxicas não esteja ainda esgotado, estamos familiarizados com um grande número delas.

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Paracelsus – há 400 anos afirmou:

Que todas as substâncias são tóxicas ; não há uma que não seja veneno.

A dose correta é que diferencia um veneno de remédio.

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Atualmente:

1. Sabemos que os agentes químicos podem produzir danos físicos ou a morte;

2. A industrialização aumentou a exposição a substâncias químicas que agridem o Homem, Meio Ambiente e outros seres vivos;

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Por outro lado, o aumento da população mundial desencadeou a necessidade de produzir mais alimentos, o que gerou o uso indiscriminado de agrotóxicos e o consumo de inúmeros outros produtos que envolvem substâncias químicas perigosas em suas fases de produção.

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EFEITOS TÓXICOS

São distúrbios reversíveis ou irreversíveis no processos bioquímicos e decorrem da ação tóxica,

Que é a interação do agente químico com o organismo em nível molecular.

Podem ser absorvida através de manifestação clínicas.

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AÇÃO TÓXICA – OCORREM EM TRÊS FASES:

Fase de exposição – absorção da substância;

Fase toxicocinética – absorção , transporte, distribuição, biotransformação e excreção do agente tóxico e seus metabólicos;

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AÇÃO TÓXICA – OCORREM EM TRÊS FASES:

Fase toxicodinâmica – interação entre as moléculas do agente tóxico e os receptores do organismo, provocando dano bioquímico ou alterações em nível molecular.

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Segurança no uso da substância:

Certeza do uso correto; Conhecer a toxidade da substância; Conhecer como ela age no organismo; Conhecer as vias de excreção; Conhecer como ela age em cada individuo; Monitorar o trabalhador; Monitorar o ambiente de trabalho – para

prevenção de DO.

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Exposição ao Chumbo (Pb)

Primeiro metal manipulado pelo homem; Hoje é utilizado na fabricação de baterias,

ligas, chapas, tubos revestimento de cabos elétricos, pigmentos e outros;

Pode ser encontrado em diversos compostos;

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Exposição ao Chumbo (Pb)

Vias respiratórias - inalação; Vias digestivas – boca; Vias cutâneas – pele.

Chumbo penetra no organismo, em forma de: Vapores, fumos, poeiras, névoas, ou alimentos

contaminados. Passa para o sangue. A eliminação é pela diurese, fezes e sudorese

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Sintomas do Saturnismo – deposita

No tecido moles; No tecido duro não causa dano imediato –

serve de ponte para tecidos moles; particularmente na medula ósseas –

alterações nos glóbulos vermelhos; No fígado e rins.

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Sintomas do Saturnismo – danos

SNC – ocorrem encefalopatias; SNP – ocorrem paralisias; Coração, os vasos sangüíneos e a

tireóide são afetados. Pb – pode exercer ação mutagênica e

carcinogênica.

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Diagnóstico - Saturnismo

Fraqueza, irritabilidade, sonolência ou insônia, cansaço facial, dores nas articulação e membros, cefaléia, gosto metálico na boca e perda do libido;

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Diagnóstico - Saturnismo

Distúrbio gastrintestinais – anorexia, constipação intestinal às vezes alternada com diarréia e cólicas abdominais secas – podem ter alívio com compressão abdominais e não cedem com antiespasmódicos;A hipertensão Palidez da pele e mucosa – anemia encontrada

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Tratamento - Saturnismo

- Exige o afastamento obrigatório e imediato do trabalhador do ambiente de trabalho;

- E o acompanhamento médico.

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Exposição ao Manganês - Mn

O manganês é extraído de minérios, óxidos e hidróxidos, como a pirolusita, a manganita, a psilomelana, a rodocrosita, a rodonita, etc.

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Exposição ao Manganês - Mn

O Brasil possui grande quantidade de manganês.A indústria siderúrgicas utiliza 95% do manganês produzido.O restante é utilizado nas indústrias elétricas, químicas, de vidros, tintas, vernizes, cerâmicas, fertilizantes e outras.

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Efeitos da exposição ao Manganês

Aparecem depois de períodos que variam de trabalhador para trabalhador, sendo que alguns não desenvolvem qualquer distúrbio.

A principal via de penetração é a respiratória.

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Efeitos da exposição ao Manganês

Seu depósitos são em tecidos ricos em mitocôndrias, na hipófise, no pâncreas, na mucosa gastrintestinal, nos rins, nos ossos e nos melanócitos.Vias de excreção são o fígado, as fezes, a diurese e os cabelos.

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Sintomas do Manganês

O trabalhador apresentam distúrbios psíquicos, irritabilidade psicomotora, impulsividade ou depressão, distúrbios de memória, euforia, alucinações, gosto metálico, pesadelos, distúrbios do sono, alem de astenia, dor muscular, anorexia, cefaléia e mal-estar geral.

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Sintomas do Manganês

A maioria dos trabalhadores mantém uma boa orientação quanto o tempo e lugar, sem alteração na inteligência nem no raciocínio.Um importante distúrbios neurológico apresentado é o parkinsonismo.

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Sintomas do Manganês

Apresenta face marmórea ou inexpressiva de face de máscara.

A sudorese pode aumentar, mesmo em dias frios.

E deformidades nas mãos e nos pés.

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Tratamento do manganismo

Não há tratamento específico para a intoxicação por manganês. Os poucos recursos conhecidos são o tratamento dos sintomas, a terapia ocupacional, os cuidados é atitude positiva de encorajamento ao paciente.

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Exposição ao Benzeno

O benzeno é um hidrocarboneto aromático, incolor, inflamável, volátil e lipossolúvel, produzido a partir do carvão mineral e, atualmente, a partir do petróleo, junto com o tolueno e o xileno.

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Exposição ao Benzeno

Devido à sua volatilidade, que provoca uma secagem rápida, é usado na indústria gráfica, na impressão de fotogravuras, pinturas a spray ou limpeza a seco.

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Exposição ao Benzeno

Vias de penetração é a respiratória; Mas qualquer outro ferimento na pele

também podem se prestar via de entrada;

Organismo de afinidade é o fígado onde ocorre biotransformação;

A eliminação do benzeno biotransformado faz-se através da excreção da diurese de fenol conjugado.

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Sintomas/Diagnóstico - Benzeno

Efeito de narcótico agudo chamado de embriaguez delirante;

O indivíduo apresenta euforia, marcha instável e confusão mental, podendo ainda sofrer confusão e coma;

Pode apresentar também irritação na pele e nas mucosas.

Produz, leucopenia e anemia.

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Sintomas/Diagnóstico - Benzeno

Os sintomas iniciais são – fadiga, cefaléia, irritabilidade nervosa e anorexia.

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Sintomas/Diagnóstico - BenzenoMais tarde, ocorrem manifestações hemorragias do tio púrpura, hemorragia gengivais, epistaxe, equimoses, menorragia e hemorragias diversas. Surgem infecções como gengivites, estomatites e outras.A evolução é grave e fatal.

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Sintomas/Diagnóstico - Benzeno

O índice de leucemia e aberrações cromossômicas encontrado entre os trabalhadores expostos ao benzeno é elevadíssimo

Tratamento consiste, inicialmente, em retirar o trabalhador afetado em definitivo do ambiente contaminado e, ademais, efetuar os procedimentos utilizados para as doenças de causas desconhecida.

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Exposição aos compostos de Arsênicos

Há cerca dois mil anos a.C., já era utilizado como veneno e como remédio.

Uso de compostos arsernicais é amplo na indústria e na agricultura, como produto principal.

Via de intoxicação é a respiratórias – exposição prolongada ocorre inibição do sistema enzimáticos.

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Sintomas – Arsênico

Os sintomas iniciais são vagos, mal-estar geral, desconforto abdominal, prurido, artralgias, dores nas extremidade e perda gradual da energia para o trabalho. Podem ocorrer diarréia ou obstipação intestinal e emagrecimento.

Quadro de irritação na pele. Irritação da mucosas.

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Sintomas – Arsênico

Apresenta úlcera péptica, cirrose hepática, lesão renal, efeito hematológicos e manifestação neurológicas.

A determinação do teor de arsênio na urina, no cabelo, no ar e no sangue, entre outros, é utilizada para avaliar a exposição e o nível de absorção aos quais os trabalhadores estão expostos.

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Pesticidas

Os pesticidas ou praguicidas são substâncias químicas naturais ou sintéticas destinadas a controlar pragas como insetos, carrapatos, ácaros, aracnídeos, roedores, parasitas de plantas, fungos, bactérias prejudiciais à saúde do homem, da lavoura e da pecuária;

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Exposição a Pesticidas

Ocorre durante sua produção nas indústria ou durante sua aplicação, principalmente na lavoura.

As pessoas que manipulam ou aplicam; Indivíduos que entram ou permanecem

em áreas tratadas há pouco tempo sofrem intoxicação.

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Exposição a Pesticidas

Vias de penetração – no organismo é a pele, vias digestiva e pulmonar;

Os organoclorados e os organofosforados – penetram pela pele mesmo quando ela esta integra;

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Exposição a Pesticidas

Os consumidores de produto agrícola contaminado é pela via digestiva;A via respiratória é importante na intoxicação de trabalhadores da indústria de pesticidas e dos trabalhadores agrícolas que os aplicam.

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Exposição a Pesticidas

A eliminação se dá por via renal ou bile; Armazenam por longo tempo no tecido

gorduroso; Geralmente passam pela barreira placentária

e entra em contato com o embrião ou com o feto produzindo efeitos teratogênicos com lesões graves ou fatais;

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Exposição a Pesticidas

O fungicidas à base de metilmercúro atingem principalmente as células do SNC do embrião.Os pesticidas são – cancerígenas.

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Cuidados com as intoxicações agudas

Retirar o trabalhador do local contaminado; Dar banho com água fria e sabão, troca

suas roupas, lavar os olhos com muita água;

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Cuidados com as intoxicações agudas

Promover vomito só pode ser provocado se houver certeza de que a substância ingerida não é cáustica ou solvente orgânico, tipo querosene; não provocar vômitos em pessoas inconscientes;

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Manter as vias aéreas limpas e permeáveis á passagem de ar, fazer a respiração artificial e oxigenoterapia, se for necessário;

Não realiza respiração boca a boca devido a intoxicação;

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Cuidados com as intoxicações agudas

Afrouxar as roupas, aquecer o paciente;Manter a circulação através do RCP, se necessário;Tratamento médico com FISPQ.

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Doenças profissionais do aparelho respiratório

O ambiente de trabalho apresenta freqüentemente agentes nocivos em sua atmosfera, os quais agridem o aparelho respiratório de diversas formas, produzindo doenças.

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Classificação

Pneumoconioses causadas por poeiras de minerais esclerogênicos;

Pneumopatias causadas por poeiras de metais pesado – Siderosilicose, beriliose e o enfisema do cádmio;

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Classificação

Pneumopatias causas por poeiras vegetais;Asma ocupacional causada por agentes sensibilizadores ou irritantes;Alveolite alérgica extrínseca e suas seqüelas, causadas por inalação de poeiras orgânicas definidas pela legislação.

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Ação das Substâncias Agressoras

As substâncias agressivas agem no organismo deformas diferentes, de acordo com suas dimensões e propriedades químicas.

Os gases, os vapores, as fumaças irritantes e as poeiras pouco finas – 5 a 50 (1mm/1.000) – atingem os brônquio.

Os produtos químicos irritantes e as poeiras de tamanho inferior a 5 alcançam os bronquíolos e provocam um processo inflamatório do tipo bronquiolite.

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Ação das Substâncias Agressoras

Os gases, os vapores, as fumaças irritantes e as poeiras pouco finas – 5 a 50 (1mm/1.000) – atingem os brônquio.Os produtos químicos irritantes e as poeiras de tamanho inferior a 5 alcançam os bronquíolos e provocam um processo inflamatório do tipo bronquiolite.

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Outras poeiras, de diâmetro entre 0,5 e 5, penetram através das paredes dos bronquíolos e vão até o interstício pulmonar, acumulam-se no tecido pulmonar, provocam alterações na estrutura deste e dão origem às pneumoconioses: é o caso da poeira de quartzo (sílica), do carvão (antracosilicose) e tecido de algodão (bissinose)

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Desenvolvimento da doença dependem de vários fatores:

1. Diâmetro – as partículas da 5 a 50 de diâmetro chegam aos brônquios, as de tamanho inferior a 5 chegam aos bronquíolos e alvéolos e as que têm menos de 1 podem ficar depositadas nos alvéolos.

2. Solubilidade e reatividade – as substâncias mais facilmente solúveis podem provocar reações inflamatórias agudas e edema pulmonar.

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Concentração – as partículas com menos de 5 de diâmetro podem ser facilmente eliminadas se sua concentração nas vias respiratórias for inferior a 10 partículas por cm³. Apenas 90% delas podem ser eliminadas quando a concentração é de 1.000 partículas por cm³.

Suscetibilidade – fatores genéticos determinam a suscetibilidade do indivíduo a algumas doenças. Além disso, doenças preexistentes podem favorecer a ocorrência de outras.

Macrofagia – muitas partículas são englobadas por macrófagos e expectoradas ou engolidas.

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Pneumoconioses

É o acumulo de pó nos pulmões e a reação tecidual a sua presença, levando a um grupo de doenças pulmonares devido a inalação de poeiras que ocorrem em certos ambientes de trabalho

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Fatores que influenciam a reação pulmonar

Natureza química do pó – não fibrogênicos (estranho, ferro e bário) – Sílica e Asbesto;

Tamanho da partícula – a maioria das partículas que penetram nos alvéolos medem 5 ou menos;

Distribuição de partículas de pó inalados; Concentração das partículas do pó;

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Duração da exposição – a grande maioria de desenvolver somente após muitos anos de exposição;

Susceptibilidade individual – não são todos que vão desenvolver a doença.

Transporte ciliar e drenagem linfática – poluentes, infecções virais, hipóxia.

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Gases e Vapores irritantes: Produzem uma inflamação dos tecidos; Agem sobre as vias respiratórias superiores

onde provocam – rinite, faringite e laringite; Brônquios provocando broncopneumonia; Os que são muitos soluveis em água agem

preferencialmente na via respiratória superior; Já os gases de baixa solubilidade serão pouco

absorvidos pela V.R.S (vias respiratórias superiores) e o pulmão será o principal órgão lesado;

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Os de solubilidade intermediária – se manifestam de maneira uniforme em todo o sistema respiratório

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Outros fatores que contribuem para a absorção dos gases:

Concentração; Propriedades químicas.

Gases Irritantes – provocam alterações crônicas das vias respiratórias e causam seqüelas.

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Cloro – CL2

Inalação em altas concentrações produz – sensação de sufocamento com ansiedade, dor retroesternal, tosse, depressão respiratória, cianose, sensação de queimação nas narinas, boca e olhos, cefaléia, dores epigástricas, náuseas e vômitos.

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Contato prolongado com pequenas concentrações implica em: Leões cutâneas – acne clorada; Alterações respiratórias – bronquite; Alteração oculares – conjuntivite, queratite; Alteração dentárias – erosão do esmalte e

da dentina; Alterações digestivas – anorexia, vômito; Distúrbios gerais – emagrecimento, anemia,

cefaléia e vertigens.

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Sulfeto de hidrogênio Ação sistêmica; Excitação seguida depressão do SNC,

principalmente do centro respiratório; Exposição a altas concentrações provoca a

morte devido à paralisia da centro respiratório; Exposição a concentrações mais baixas causa

conjuntivite, lacrimejamento, irritação do trato respiratório, edema pulmonar, dano ao músculos cardíaco, alterações psíquicas, distúrbios do equilíbrio, paralisia do nervos, espasmos e inconsciência.

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Fosfina – fosfeto de hidrogênio

Gás venenoso com odor de alho, tendo mesma relação com amina de amônia;

Provoca sintomas nervosos tais como – vertigens, cefaléia, tremores das extremidades, convulsões e coma.

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Sintomas Respiratórios:

Dor torácica; Dispnéia; Edema agudo de pulmões.

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Irritantes Primário – não exercem ação tóxica

Bromo, fosgenio, ac. Sulfúrico, formol, iodo – são irritantes da pele e mucosas;

Amônia – incolor/alcalina mais leve do que o ar e solúvel e irritantes das vias respiratórias superiores e o olhos;

Ozônio – gás incolor, muito reativo, odor característico e irritante as mucosas;

Ac. Acético – irritante pele, olhos, mucosas respiratória e causa erosão dentária;

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Cloro – cor amarelo-esverdeado odor acre, sufocante e irritante;

Flúor – amarelo, muito corrosivo, muito reativo, irrita excessivamente a pele e mucosa;

Oxido nitrogênio – quando inalado se transforma em ac.nitroso e ac. Nítrico irritam e causam lesões pulmonares podendo e dependendo da concentração é fatal;

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Lembrando que:

Formol – derivado do fenol – liquido incolor e mais volatim e irritante a mucosa do ocular;

Bromo – liquido vermelho escuro, inalado provoca tosse, pressão torácica e bronquite;

Fosgênio – gás sufocante, mais pesado que o ar, tem odor desagradável, poderoso irritante respiratório, afeta principalmente os alvéolos e bronquíolos

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Irritantes Secundários

Hidrogênio Sulfurado e Sulfeto de Hidrogênio – gás incolor de odor desagradáveis de ovos podres e irritantes as mucosas e conjuntivas;

Hidrogênio Fosforádo – gás incolor com odor de alho e irritante as mucosas conjuntivas e a vias respiratórias.

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Dermatose ocupacionais Introdução – ocupam posição de destaque

entre as doenças do trabalho. Medidas de higiene, uso de equipamento de proteção individual e outras medidas apropriadas tem reduzido o contato de agentes potencialmente perigosos com a pele do trabalhador – cremes protetores de melhores qualidades e mais específicos, tem contribuído para se minimizar danos a pele do trabalhador.

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Definição:

Toda alteração da pele, mucosas e anexos direto ou indiretamente causadas, condicionada, mantida ou agravada por tudo aquilo que seja utilizado na atividade profissional ou exista no ambiente de trabalho.

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Principais agentes produtores de dermatoses:

Agentes químicos – com são mais freqüentes é do tipo irritativo e conhecido com DERMATITE IRRITATIVA DE CONTATO – D.I.C.

Esta irritação pode ser forte ou fraca dependendo da concentração e o tempo em que a substância permanece em contato com a pele pode ocorrer outro tipo de dermatose menos freqüente que é a DERMATITE ALERGICA DE CONTATO – D.A.C.

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Principais agentes químicos

Ácidos, álcalis, detergentes, halogenados e solventes;

Cimentos, aditivos da borrachas, metais, óleos de cortes e resinas;

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Principais agentes físicos

Vibração de alta freqüência – dedo brancos;

Temperatura – frio e calor; Eletricidade; Radiação ionizante e não ionizante; Atritos Pressão e traumas.

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Principais agentes biológicos

Bactérias, fungos, leveduras, vírus, artrópodes, animais terrestres, animais aquáticos, ofídios, helmintos e protozoários.

Geralmente são de forma misto: Bactérias e Fungicas.

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Dermatose de Contato Frio

Lesão ulcerada erosão lamina ungueal em segundo dedo da mão esquerda em virtude de freqüente contato com carne congelada.

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Dermatose de Contato Frio

Frostbite são lesões que atingem, predominantemente, as extremidades das mãos e pés de trabalhadores a umidade e em baixa temperatura.

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Dermatose de Contato umidade

Pé de trincheira – planta exposta a umidade

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Prof. L 92

Dermatose de Contato álcool

Queimaduras graves de 3º grau pelo álcool. Ocorreram distrofias ungueais com

onicogrifose (unha em garra) e atrofia muscular e óssea.

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Prof. L 93

Dermatose de Contato eletricidade

Lesões ulceradas na região palmar em razão de queimaduras por eletricidade. A

lesão menor é decorrente da entrada de corrente elétrica e a maior, da saída de

corrente elétrica.

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Prof. L 94

Dermatose de Contato eletricidade

Queimadura decorrente de descarga elétrica de 13.800 volts, com vazão da

corrente elétrica pelo hálux do trabalhador.

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Prof. L 95

Dermatose de Contato fundição

Pitiríase versicolor extensa em trabalhador do setor de fundição da indústria.

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Prof. L 96

Dermatose de Contato cimento

Dermatite irritativa de contato forte (DICF) em ajudante de pedreiro, portador de

ictiose vulgar. Veja fotos 12, 13 e 14.

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Prof. L 97

Dermatose de Contato cimento

O operário trabalhou cerca de três horas, preparando a massa de cimento e levando-a

até o pedreiro.

Page 98: Doença ocupacionais   aula01

Prof. L 98

Dermatose de Contato sal

Papoca plantar: lesões inicialmente com conteúdo líquido, que podem evoluir para

ferimentos ulcerados.

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Dermatose de Contato esmiril

Dermatite ocupacional traumática (DOT) e dermatite alérgica de contato (DAC) por

mertiolate. Ferimento causado por apara de metal, agravado após sensibilização

por mertiolate, usado no início do tratamento.

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Dermatose de Contato cromo

Úlcera do cromo em ajudante geral, que procedia a retirada de peças cromadas

da gancheira. Uma lesão prévia no tegumento facilitou a entrada de cromatos na

pele

.

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