doação de Órgãos entre parentes - deontologia

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DOAÇÃO DE ÓRGÃOS ENTRE PARENTES Disciplina: Deontologia Aluno: Genivaldo Icaro S. Araújo

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Health & Medicine


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Page 1: Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS ENTRE PARENTES

Disciplina: DeontologiaAluno: Genivaldo Icaro S. Araújo

Page 2: Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia

INTRODUÇÃO

Doação é a remoção de órgãos e tecidos do

corpo de um doador cadáver ou de um doador

vivo para transplantá-lo em uma pessoa viva.

Qualquer pessoa pode doar seus órgãos,

desde que não tenha passado por doenças

que possam prejudicar o funcionamento do

órgão ou alguma doença que infecciosa ativa.

Page 3: Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia

INTRODUÇÃO

Não há limite de idade para a doação dos

órgãos, desde que o quadro clínico da pessoa

seja bom e compatível com o receptor.

É necessário rapidez para que a doação tenha

sucesso, por isso muitas vezes recebe caráter

de urgência.

Page 4: Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia

ASPECTOS JURÍDICOS

Page 5: Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia

Aspectos JurídicosConstituição Brasileira, de 1988, no artigo 199, parágrafo

4º diz:

“ § 4º- A lei disporá sobre as condições e os

requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos

e substâncias humanas para fins de transplante,

pesquisa e tratamento, bem como a coleta,

processamento e transfusão de sangue e seus

derivados, sendo vedado todo tipo de

comercialização”.

Page 6: Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia

Aspectos Jurídicos

Lei 5.479 de 10 de Agosto de 1968.Essa lei que foi regulamentada pelo Decreto 2.268, de

30 de junho de 1997;

Tornou-se conhecida como a “Lei dos Transplantes”;

Admitia a doação presumida de órgãos e tecidos

(exceto o sangue, o esperma e o óvulo).

Page 7: Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia

Aspectos Jurídicos

Código Civil - Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002

O art. 13: Salvo por exigência médica, é

defeso o ato de disposição do próprio corpo,

quando importar diminuição permanente da

integridade física, ou contrariar os bons

costumes.

Page 8: Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia

ASPECTOS TÉCNICOS

Page 9: Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia

Aspectos Técnicos

A equipe de enfermagem é responsável pelo cuidado

direto ao potencial doador; O enfermeiro que trabalha na

Central de Captação e Doação de Órgãos deve atuar:• Junto ao familiar do doador• Considerar a liberdade e a consciência do familiar • Garantir uma adequada preservação destes órgãos• Conhecer as alterações fisiológicas • Manutenção do potencial doador;• Precauções para impedir as complicações infecciosas

Page 10: Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia

Aspectos Técnicos

A função da equipe de enfermagem é:• Estar alerta para esclarecer dúvidas e

questionamentos dos familiares, que deve ser feito

de forma clara.

• Além de obter consentimento expresso da família,

evitando complicações legais e até mesmo criminais.

• Incluindo o cuidado, a preservação e restauração da

vida.

Page 11: Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia

Aspectos Técnicos

O profissional de enfermagem respeita a vida, a

dignidade e os direitos humanos, em todas as suas

dimensões incluindo o processo doação –

transplante.

E exerce suas atividades com competência para a

promoção do ser humano na sua integralidade, de

acordo com os princípios da ética e da bioética.

Page 12: Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia

ASPECTOS PSICOLÓGICOS

Page 13: Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia

Aspectos PsicológicosA escassez de órgãos para transplante representa um

problema mundial. No Brasil, apenas um sexto dos

potenciais doadores que chegam às Unidades de Terapia

Intensiva tornam-se doadores efetivos. A negativa das

famílias representa o principal obstáculo para o processo

de doação e transplante de órgãos .Quando irmãos, tios ou

filhos do potencial doador estão diretamente envolvidos no

processo de tomada de decisão, normalmente o potencial

doador tem idade mais avançada e a probabilidade de

consentir a doação é estatisticamente maior.

Page 14: Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia

Aspectos Psicológicos

Aspectos que dificultam a aceitação da perda como: morte

violenta; estreito vínculo afetivo; idade prematura; inversão

da ordem natural, isto é, filho morrer antes dos pais; e

principalmente negação da morte são fatores que também

dificultam o consentimento para a doação de órgãos.

Estratégias no campo da captação de órgãos devem ser

aprimoradas e desenvolvidas visando uma abordagem

cada vez mais humana e educativa para os coordenadores

e membros das Organizações de Procura de Órgãos.

Page 15: Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia

Dê sua opinião!

Se você perdesse um familiar e o

mesmo nunca tivesse expressado a sua

opinião sobre doar seus órgãos, você

aceitaria realizar a doação?

Page 16: Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia

“A legislação brasileira sobre o processo doação

transplante estabelece que somos todos doadores de

órgãos desde que após a nossa morte um familiar (até

segundo-grau de parentesco) autorize, por escrito, a

retirada dos órgãos. Portanto, não basta você querer ser um

doador de órgãos. Sua família também precisa saber. São

eles que vão autorizar os médicos a fazer o transplante da

sua vida para outras vidas.

Diga em casa, diga para seus amigos, diga para

todo mundo que você quer ser um doador.”

Page 17: Doação de Órgãos entre Parentes - Deontologia

REFERÊNCIAS Secretaria do Estado de Saúde do Distrito Federal – Doação de Orgãos http://www.saude.df.gov.br/outros-links/doacao-de-orgaos.html ABTO | Associação Brasileira de Transplante de Órgãoshttp://www.abto.org.br/abtov03/default.aspx?mn=487&c=0&s=156&pop=true Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúdehttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/142transplante_de_orgaos.html