deontologia profissional

Upload: pedro-miguel-martins

Post on 15-Oct-2015

86 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    1/93

    ORDEM DOS ADVOGADOS

    CONSELHO DISTRITAL DE LISBOA

    DEONTOLOGIAPROFISSIONAL

    PROVA DE AFERIO: 21 DE JULHO DE 2009

    TIAGO GERALDO

    P.I. / CDULA N. E1021L

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    2/93

    ndice

    I O ADVOGADO: !ONSIDERA"ESGERAIS

    2

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    3/93

    Recorde-se a vlida e grai!ica"e a!ir#a$%o de &'L(AIRE) *+e *+eria er sidoAdvogado, a advocacia a mais bela profisso do mundo.

    eg+"do ANEL ''RI' ALLARD') no advogado, a rectido deconscincia mil vezes mais importante do que o tesouro dos conhecimentos.

    Primeiro, ser bom; depois, ser firme; por ltimo, ser prudente; a ilustrao vem

    em quarto lugar; a percia, no fim de tudo.

    Co#o escreve+ AN(NI'CA(AN3EIRA NE&E) o advogado 4 +# mediadorda convivncia tica.

    Por ser) seg+"do CARNELU((I) a mais difcil e perigosa das profiss!esliberais) o e5erc6cio da advocacia e"co"ra-se #i"+ciosa#e"e reg+la#e"ado

    a "6vel deo"ol7gico.

    II DEONTOLOGIA: NO"ESPRELI#INARES

    ' res8eio 8elas regras deo"ol7gicas e o i#8eraivo de elevada co"sci9"cia #oral)8essoal e 8ro!issio"al) co"si+i i#:re da advocacia.

    E$i%&'&(i), deo"ologia deriva do grego deon, deontos"logose sig"i!ica es+do dosdeveres.

    De*ini+,&, a deo"ologia 4) assi#) o co";+"o das regras 4ico-;+r6dicas 8elas *+ais oadvogado deve8a+ar o se+ co#8ora#e"o 8ro!issio"al e c6vico.

    Ese co"ceio i"c+lca) desde logo) a esse"cialidade das "or#as deo"ol7gicas "a!or#a$%o do Advogado e "a dig"i!ica$%o da classe.

    III A ORDE#DOSADVOGADOS

    A 'rde# dos Advogados 4 +#a associa$%o 8"ica da 'rde# dos Advogados e"co"ra-se "os arigos ?. a @0. E'A.

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    4/93

    J/.idicid)de d)- n&.%)- de&n$&'3(ic)-

    A ;+ridicidade das "or#as deo"ol7gicas do E'A decorre do arigo @.) ". ) do E'A)o"de se dis8=e *+e dos actos praticados pelos #rgos da $rdem dos %dvogados cabeainda recurso contencioso para os tribunais administrativos, nos termos gerais do

    direito.

    IV O R E!ONHE!I#ENTO!ONSTITU!IONALELEGALDOPAPELDOADVOGADO

    De acordo co# o arigo 20B. da !RP) e8igra!ado Patrocnio forense) A lei

    assegura aos advogados as imunidades necessrias ao exerccio do mandato e regulao patrocnio forense como elemento essencial administrao da justia.

    essa a co"ce8$%o da !+"$%o ac+al do Advogado e"*+a"o 8arici8a"e "aad#i"isra$%o da ;+si$a c!r. a#:4# arigo @.) ". 1) L'() arigo B.) ". 1)E'A) arigo .) al6"ea aF) E'A e) ai"da) 1.1 e 2.G.1 CCHEF.

    "a LOFTJ ai"da e# vigorF av+la# o+ras dis8osi$=es !+"da#e"ais,

    A.$i(& n4 5Advogados

    N. 1, Os advogados participam na administrao da justia, competindo-les, de forma exclusiva e com as excep!es previstas na lei, exercer o

    patrocnio das partes.

    N. 2, "o exerccio da sua actividade, os advogados go#am dediscricionariedade tcnica e encontram-se apenas vinculados a critrios de

    legalidade e s regras deontol$gicas pr$prias da profisso.

    A.$i(& n4 166Advogados

    N. 1, A lei assegura aos advogados as imunidades necessrias ao exercciodo mandato e regula o patrocnio forense como elemento essencial administrao da justia.

    6

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    5/93

    N. 2, Para a defesa dos direitos e garantias individuais, os advogados podemrequerer a interveno dos $rgos jurisdicionais competentes.

    N. , % imunidade necess&ria ao desempenho eficaz do mandato forense assegurada aos advogados pelo reconhecimento legal e garantia de efectivao,

    designadamente,

    a' (o direito )proteco do segredo profissional;

    b' (o direito ao livre exerccio do patrocnioe ao no sancionamentopela pr&tica de actos conformes ao estatuto da profisso;

    c' (o direito ) especial proteco das comunica!es com o cliente e preservao do sigilo da documentao relativa ao exerccio dadefesa.

    V OSGRANDESPRIN!PIOSDEONTOL7GI!OS

    Nos er#os do arigo .) al6"ea dF) do E'A) co#8ee 'rde# dos Advogados Jelar8ela iF !+"$%o social) iiF dig"idade e iiiF 8res6gio da 8ro!iss%o de Advogado,

    ) In$e.e--e P8'ic&

    ' in$e.e--e 8'ic& d) .&*i--,& d& Ad&()d&) do"de decorre a s+a dig"idade)adv4#,

    iF Do !aco de ser +# elemento indispens&vel na administrao da *ustiac!r.arigo 20B. CRP) arigo @.) ". 1) L'() arigo B.) ". 1) E'A) arigo .)al6"ea aF) E'A e) ai"da) 1.1 e 2.G.1 CCHEFK e

    iiF Da circ+"s>"cia de) 8or orige# e voca$%o) le esar co#eida a defesa dos

    interesses daqueles que lhe confiaram a defesa e afirmao dos seusdireitos e liberdades c!r. 1.1 CCHEF) :e# co#o) e# geral) a de!esa dosdireios li:erdades e gara"ias) o dever de 8+g"ar 8ela :oa a8lica$%o das leis)

    8ela r8ida ad#i"isra$%o da ;+si$a e 8elo a8er!ei$oa#e"o da c+l+ra;+r6dica c!r. arigo BG.) ". 1) E'AF.

    De o+ro 8asso) o res8eio 8ela !+"$%o do Advogado co"si+i +#a co"di$%o esse"cial8ara a gara"ia do Esado de Direio De#ocrico c!r. 1.1 CCHEF.

    ;

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    6/93

    Di(nid)de d) .&*i--,&

    A dig"idade da 8ro!iss%o de Advogado c!r. arigo B.) ". 1 do E'A) arigo @M.) ". 1)

    E'A) arigo M@.) ". 1) E'A) e) ai"da) arigo .) al6"ea dF) E'A) arigo G0.) al6"ea cF)E'AF adv4#) co#o se re!eri+) das !+"$=es de i"egvel i"eresse 8

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    7/93

    2) E'AF) 4 +#a #a"i!esa$%o clara da i"de8e"d9"cia do Advogado 8era"eo 8r78rio clie"e.

    iiF ' regi#e de inc&%)$ii'id)de- e i%edi%en$&-arigo M@.) ". 1 e 2)E'A e [email protected] CCHEF.

    iiiF ' regi#e de c&n*'i$& de dee.e-arigo ?O. E'A e .2 CCHEF.

    A/$&n&%i) $cnic), +#a das vere"es da i"de8e"d9"cia do advogado diJ res8eio s+a a+o"o#ia 4c"ica 8era"e o clie"e.

    ' advogado e# a e5cl+siva res8o"sa:ilidade de orie"ar o 8rocesso e de o#ar

    odas as decis=es 4c"icas *+e vise# o 95io da lide.

    Nese se"ido) ele 4 o verdadeiro dominus litis c!r. arigo M@.) ". 1) E'A earigo @.) ". 2) L'(F.

    A a+o"o#ia 4c"ica e5ise #es#o "os casos e# *+e o Advogado e5er$a a s+aacividade e# regi#e de co"rao i"divid+al de ra:alo c!r. arigo M@.) ". )E'AF.

    d In$e(.id)de =).$i(& >4 EOAC e c&n-ci

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    8/93

    A i"egridade co#8ree"de) co#o res+la do arigo B.) ". 2) a&ne-$id)de) .&id)de) .ec$id,&) 'e)'d)de) c&.$e-i) e -ince.id)de.vir+des radicio"ais *+e 8ara o Advogado co"si+e# verdadeiraso:riga$=es 8ro!issio"ais c!r. arigo 2.2. CCHEF.

    o Le#:rar arigo M@.) ". 1) do a"erior Esa+o, $ advogadodeve, no e-erccio da profisso e fora dela, considerarse um

    servidor da *ustia e do direito e, como tal, mostrarse digno

    da honra e das responsabilidades que lhe so inerentes.

    's usos, costumes e tradi!es forenses s%o a#:4# !o"es dedeo"ologia c!r. arigo B.) ". 1) E'A e arigo . do C7digo CivilF.E"re ais +sos epra-es forentesco"a-se) desig"ada#e"e,

    iF ' dever de e"ar co"ciliar as 8aresK

    iiF ' dever de "os dirigir#os a +# colega) 8or escrio) 8or e"orDr. K

    iiiF ' dever de os advogados #ais "ovos se deslocare# ao escri7riodos #ais a"igos 8ara "egocia$=es so:re ass+"os 8e"de"esK

    ivF ' dever de os #ais velos a;+dare# 8ro!issio"al#e"e os"e7!iosK

    vF A o:riga$%o de o#ar a de!esa de +# colega *+a"do ele se;ai";+sa#e"e criicado o+ se;a o:;eco de #edidas ilegais o+ar:irriasK

    viF ' dever de o Advogado se leva"ar *+a"do o +iJ e"ra "a salade a+di9"cia.

    Vid) .i)d), o co#8ora#e"o 8

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    9/93

    o claro *+e a vida 8rivada s7 releva *+a"do afectar adignidade profissional) o+ se;a) *+a"do se re8erc+ir"egaiva#e"e "a !+"$%o) 8or ser deso"rosa 8ara o se+ a+or edes8ri#orosa e lesiva da 8ro!iss%o e do :o# "o#e da 'rde#c!r. arigo B@.) al6"ea aF) E'A e arigo 11G. do E'AF.

    e)g)%dvogado que passa cheques sem cobertura ou se dedica aactividades ilcitas.

    :. U.)nid)dearigo ?0. E'AF) seg+"do o *+al "o exerccio da profisso oadvogadodeveproceder com urbanidade, nomeadamente para com os colegas,

    magistrados, &rbitros, peritos, testemunhas/

    e demais intervenientes nosprocessos, e ainda funcion&rios *udiciais, notariais, das conservat#rias, outras

    reparti!es ou entidades pblicas ou privadas.

    eg+"do 'C) o dever geral de +r:a"idade i#8e"de so:re o Advogado"%o s7 "o e5erc6cio da 8ro!iss%o) #as a#:4# !ora dela) "a #edida e#*+e a o#iss%o desse dever "a vida 8rivada do Advogado "%o 8odedei5ar de re8erc+ir-se "a 8ro!iss%o) *+a"do !or esca"dalosa)des8ri#orosa aos olos da co#+"idade) deso"rosa 8ara o se+ a+or elesiva da 8ro!iss%o.

    o Nessa #edida) 'C advogada interpretao e-tensiva doarigo ?0. (ever geral de urbanidadeF e# !ace do dis8oso"o arigo B. do E'A.

    c. !&..ec+,&arigo 10G. E'AF) i"scrio "o >#:io das rela$=es co# os ri:+"ais)seg+"do o *+al $ advogado deve e-ercer o patrocnio dentro dos limites da leie da urbanidade, sem pre*uzo do dever de defender adequadamente os

    interesses do seu cliente ". 1F e) 8ara al4# disso) deve obstar a que os seusclientes e-eram quaisquer repres&lias contra o advers&rio e se*am menoscorrectos para com os advogados da parte contr&ria, magistrados, &rbitros ou

    quaisquer outros intervenientes no processo ". 2F.

    No #es#o se"ido dis8=e o arigo 2@@.-H do CPC (ever de recprocacorrrecoF) "os er#os do *+al,

    2S+a"o a esas) +#a regra es8ec6!ica "o arigo @B.) ". ) E'A) seg+"do a *+al o 8reside"e do

    ri:+"al deve o:sar a *+e os advogados rae# des8ri#orosa#e"e a ese#+"a e le !a$a# 8erg+"aso+ co"sidera$=es i#8eri"e"es) s+gesivas) ca8ciosas o+ ve5a7riasK a"o ele co#o os ;+6Jes ad;+"os8ode# !aJer as 8erg+"as *+e ;+lg+e# co"ve"ie"es 8ara o a8+ra#e"o da verdade.

    9

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    10/93

    1. 0odos os intervenientes no processo devem agir em conformidadecom um dever de recproca correco, pautandose as rela!esentre advogados e magistrados por um especial dever de

    urbanidade.

    /. 1enhuma das partes deve usar, nos seus escritos ou alega!es

    orais, e-press!es desnecess&rias ou in*ustificadamente ofensivas da

    honra ou do bom nome da outra, ou do respeito devido )s

    institui!es.

    2. 3e ocorrerem *ustificados obstculos ao incio pontual dasdilig%ncias, deve o *uiz comunic&los aos advogados e a secretaria)s partes e demais intervenientes processuais, dentro dos trinta

    minutos subsequentes ) hora designada para o seu incio.

    O. % falta da comunicao referida no nmero anterior implica adispensa autom&tica dos intervenientes processuais

    comprovadamente presentes, constando obrigatoriamente da acta

    tal ocorrncia.

    Ese 8receio s+rge "o seg+i#e"o de +# o+ro) o arigo 2@@. do CPC)o"de se 8rev9 *+e 1a conduo e interveno no processo, devem osmagistrados, os mandatrios judiciais e as pr$prias partes cooperarentre si, concorrendo para se obter, com brevidade e efic&cia, a *usta

    composio do litgio ". 1F.

    d. Le)'d)de arigo 10. E'AF) ig+al#e"e i"scrio "o >#:io das rela$=es co#os ri:+"ais) seg+"do o *+al $ advogado deve, em qualquer circunst4ncia,actuar com diligncia e lealdade na conduo do processo ". 1F) se"dovedado ao advogado, especialmente, enviar ou fazer enviar aos *uzes ou&rbitros quaisquer memoriais ou, por qualquer forma, recorrer a meios desleais

    de defesa dos interesses das partes ". 2F.

    No >#:io das rela$=es e"re advogados) c+#8re er 8rese"e o arigo10M.) ". 1) al6"ea aF) E'A, %ctuar com a maior lealdade, procurandono obter vantagens ilegtimas ou indevidas para o seu cliente.

    e. S&'id).ied)de arigo 10M. E'AF) i"scrio "o >#:io das rela$=es e"readvogados) seg+"do o *+al % solidariedade profissional imp!e uma relao deconfiana e cooperao entre os advogados, em benefcio dos clientes e de

    forma a evitar litgios in&teis, conciliando, tanto quanto possvel, os interessesda profisso com os da *ustia ou daqueles que a procuram.

    10

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    11/93

    5elacionado co# o dever do Advogado 8ara co# a co#+"idade deevitar litgios inteisarigo BG.) ". 1) al6"ea aF) E'AF.

    5elacionado) a#:4#) co# o dever do Advogado 8era"e o clie"e deaconselhar toda a composio que ache *usta e equitativa arigo ?G.)". 1) alie"a cF) E'AF.

    ica ressalvada a 'ie.d)de de c.$ic)) de"ro dos li#ies 8revisos 8eloarigo 1GO.) ". 2) CPC) *+e 4 co"di$%o esse"cial ao livre e5erc6cio daadvocacia.

    o oi "esa l7gica *+e o arigo 11O.) " ) al6"ea :F) L'( gara"i+ o "%o

    sa"cio"a#e"o 8ela 8rica de acos o+ cr6ica aos #agisradosF *+e

    se;a# co"!or#es co# o esa+o da 8ro!iss%o.

    o &eri!ica-se) assi#) seg+"do IUEIRED'DIAe C'(AANDRADE) +#a

    reduo da tutela penal da honra do *uiz em benefcio da liberdade do

    advogado.

    e !&n*i)n+) =).$i(& 924? n4 1C

    A rela$%o e"re advogado e clie"e ass+#e "a+reJa e#i"e"e#e"e 8essoal) +#a veJ*+e o clie"e co"!ia ao se+ advogado i"eresses de "a+reJa 8redo#i"a"e#e"e 8essoal)

    8elo *+e 4 i#8resci"d6vel +# relacio"a#e"o de co"!ia"$a.

    U# advogado no deve ser apenas um pleiteador de causas, mas tambm umconseleiro do cliente 1.1. CCHEFK "essa #edida) a e5is9"cia de +#a rela$%ode co"!ia"$a 4 a:sol+a#e"e i"dis8e"svel.

    O.i(e%, o valor da co"!ia"$a "a 8ro!iss%o de Advogado res+la) prima facie) daa+oridade 8ro!issio"al) do !aco de a s+a 8re8ara$%o 4c"ica le dar +# co"eci#e"oi"acess6vel ao "%o 8ro!issio"al e) a#:4#) do acesso co"dicio"ado e do e5erc6cioreg+la#e"ado da 8ro!iss%o.

    E) 8ora"o) a#:4# da deo"ologia i.e.) do acesso co"dicio"ado 8ro!iss%o eda reg+la#e"a$%o do se+ e5erc6cio e# !+"$%o do i"eresse 8

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    12/93

    !&n*i)n+) e de&n$&'&(i), "a rela$%o co# o clie"e c!r. arigo ?2.) ". 1) E'AF) s78ode e5isir co"!ia"$a se !ore# i"e*+6vocas a o"esidade) 8ro:idade) recid%o e asi"ceridade do advogado c!r. arigo B. E'A e 2.2 CCHEF) 8ara *+e# esas vir+desradicio"ais s%o o:riga$=es 8ro!issio"ais.

    o '+ se;a) se# a esria o:serv>"cia das regras deo"ol7gicas da 8ro!iss%o) "%o8ode aver co"!ia"$a.

    o ' #es#o 4 e58ressa#e"e a!ir#ado 8elo c!r. 2.2 CCHEF.

    Si(ni*ic)d&, a co"!ia"$a co"si+i -/edne&i"dis8e"svel "as rela$=es do Advogadoco# o clie"e c!r. arigo ?2.) ". 1) E'AF.

    Assi#) o #a"dao !ore"se s7 deve e5ercer-se "a :ase da #

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    13/93

    no de um litgio concreto, no tendo qualquer valor o conselho dado ao

    cliente pelo advogado, se prestado apenas por complacncia, ou por

    interesse pessoal ou sob o efeito de uma presso e-terior.

    c 8scolha livre e directa do cliente c!r. arigo ?.) ". 1) E'A e arigo @2.) ". 2)E'A e .1.1) 8ri#eira 8are) CCHEF, deer#i"a *+e o advogado "%o 8odeaceiar o 8aroc6"io o+ a 8resa$%o de *+ais*+er servi$os 8ro!issio"ais se 8ara al"%o iver sido livre#e"e #a"daado 8elo clie"e) o+ 8or o+ro advogado) e#re8rese"a$%o do clie"e) o+ se "%o iver sido "o#eado 8ara o e!eio) 8ore"idade legal#e"e co#8ee"e.

    Assi# se 8roege) ig+al#e"e) o dee. de indeend

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    14/93

    E "as iiF .e')+Ke- c&% %)(i-$.)d&-"o arigo 10G.) ". 1) E'A *ever decorrecoF) "os er#os do *+al o advogado deve e5ercer o 8aroc6"io de"ro dosli#ies da lei e da +r:a"idade) se# 8re;+6Jo do dever de de!e"derade*+ada#e"e os i"eresses do se+ clie"e.

    De'i%i$)+,& ne()$i) ) 'ie.d)de de c.$ic), "os er#os do arigo 1GO.) ".) CPC) o dever de +r:a"idade dos Advogados no , porm) incompatvelco#a *i.%eM)e ee%

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    15/93

    dos li#ies da lei e da +r:a"idade) se# 8re;+6Jo do dever de de!e"der ade*+ada#e"e osi"eresses do se+ clie"e c!r. a#:4# O. CCHEF.

    E-c&') 'i.e =).$i(&- 94? n4 1? e 524? n4 2 EOAC

    ' .inci& d) e-c&') 'i.e e di.ec$) de Ad&()d& 8elo i"eressado e"co"ra-seco"sagrado "o arigo ?.) ". 1) E'A) se"do ig+al#e"e a!lorado do arigo @2.) ". 2)E'A %)nd)$& 'i.eF.

    Nos er#os do arigo ?.) ". 1) E'A) o advogado "%o 8ode aceiar o 8aroc6"io

    o+ a 8resa$%o de *+ais*+er servi$os 8ro!issio"ais se 8ara al "%o iver sidolivre#e"e #a"daado 8elo clie"e) o+ 8or o+ro advogado) e# re8rese"a$%o doclie"e.

    Nos er#os do arigo arigo @2.) ". 2) E'A) o co"rao de #a"dao ;+dicial 4e"carado co#o +# co"rao intuitu personae*+e) "essa #edida) "%o 8ode sero:;eco de "e"+#a li#ia$%o escola livre e direca do #a"dario 8elo#a"da"e.

    o Co"creiJa ese 8ri"c68io a .&ii+,& de )n().i)+,& de c'ien$e')

    8rescria "o arigo BG.) ". 2) al6"ea F) E'A.

    o Esa 8roi:i$%o e5ise 8or*+e se e"e"de *+e a escola livre e direca 4 a

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    16/93

    ' ele"co a5aivo das i"ca8acidades 8ara o e5erc6cio da advocacia co"sa do arigo1B1. do E'A) de acordo co# o *+al "%o 8ode# ser i"scrios,

    iF 's *+e "%o 8oss+a# idoneidade moral8ara o e5erc6cio da 8ro!iss%oK

    De acordo co# o arigo 1B1.) ". ) E'A) 8res+#e#-se "%o id7"eos8ara o e5erc6cio da 8ro!iss%o) desig"ada#e"e) os co"de"ados 8or*+al*+er cri#e grave#e"e deso"roso.

    ' .&ce--& de )e.i(/)+,& de id&neid)de %&.)'e"co"ra-se reg+lado"os arigos 1M1. a 1M. do E'A.

    o se decidi+ *+e "%o i"a ido"eidade #oral o ca"didao advocacia *+e co"scie"e#e"e !ala verdade so:re ele#e"osesse"ciais 8ara a i"scri$%o co#o advogado Parecer do C de0.02.M?F.

    iiF 's *+e "%o ese;a# "opleno gozo dos direitos civisK

    iiiF 's declarados incapazes de administrar as suas pessoas e bens 8orse"e"$a ra"siada e# ;+lgadoK

    ivF 's *+e ese;a# e# si+a$%o de incompatibilidade ou inibio do e5erc6cioda advocaciaK

    vF 's magistrados e funcion&rios*+e) #edia"e 8rocesso disci8li"ar) a;a#sido de#iidos) a8ose"ados o+ colocados "a i"acividade 8or falta deidoneidade moral.

    E# caso de -/e.eni

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    17/93

    E# caso de -/e.eni54? )'ne) dC? EOA)4 o de s+s8e"der i#ediaa#e"e o e5erc6cio da 8ro!iss%o e re*+erer) "o

    8raJo #5i#o de 0 dias) a s+s8e"s%o da i"scri$%o "a 'rde# *+a"doocorrer i"co#8ai:ilidade s+8erve"ie"e.

    i Inc&%)$ii'id)de-

    (efinio, inc&%)$ii'id)de-s%o i"i:i$=es 8ara a 8rica de todosos acos 8r78riosda 8ro!iss%o de Advogado relaiva#e"e a todasas 8essoas 8or ca+sa do e5erc6cio deo+ra acividade.

    ' ele"co de i"co#8ai:ilidades co"sa do arigo MM. E'A.

    Dos arigos M@. e MM. E'A res+la *+e al ele"co ass+#e carcer#era#e"e e5e#8li!icaivo) o *+e decorre) ig+al#e"e) do adv4r:io de#odo designadamente co"sa"e do arigo MM.) ". 1) E'A.

    N%o o:sa"e as i"co#8ai:ilidades co"si+6re# e5ce8$=es regraco"si+cio"al da li:erdade de ra:alo e de e5erc6cio de +#a 8ro!iss%oc!r. arigo OM. CRPF) a verdade 4 *+e) de acordo co# o arigo 11. CC)as "or#as *+e as co"sagra# s%o s+sce86veis de i"er8rea$%o e5e"siva.

    o Nessa #edida) i#8=e-se *+e "%o se;a# i"scrios o+ se;a#s+s8e"sos do e5erc6cio da advocacia a*+eles *+e) 8ela 8ro!iss%o*+e ; e5erce# o+ 8elas !+"$=es *+e 8assara# a dese#8e"ar)"%o 8ossa# o:;eciva#e"e res8eiar os valores 8rescrios 8eloarigo M@.) ".s 1 e 2) E'A.

    o (raa-se) a*+i) de aca+elar *+e o e5erc6cio da 8ro!iss%o deAdvogado se !ar se# a ac+#+la$%o de o+ras !+"$=es *+e)o:;eciva#e"e) s%o ca8aJes de leva"ar) 8era"e os o+rosAdvogados) #agisrados) clie"es o+ co#+"idade e# geral)d

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    18/93

    o (raa-se) e# s+#a) de i#8edir si+a$=es de promiscuidades+sce86veis de !aJer s+rgir) aos olos da o8i"i%o 8

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    19/93

    e) ai"da "o arigo 1B1.) ". 2) a#:os do 'A) se"do 8er#iido oe5erc6cio da advocacia *+a"do esa se;a 8resada e# regime de

    subordinao e e# e-clusividade) ao servi$o de *+ais*+ere"idades 8revisas "as al+didas al6"eas) se# 8re;+6Jo dodis8oso "o arigo B1. *+e ressalva direios legal#e"ead*+iridos) direios esses *+e) "o caso dos age"es de servi$os

    8

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    20/93

    8ri"c68ios da i"de8e"d9"cia e da dig"idade veridos "o arigoM@.) ".s 1 e 2.

    iF Assi#) es%o i#8edidos os vereadores "os ass+"ose# *+e se;a# 8ares os res8ecivos #+"ic68iosK

    iiF Es%o ig+al#e"e i#8edidos os !+"cio"rios o+age"es ad#i"israivos) #es#o se a8ose"ados) e#*+es=es e# *+e ese;a# e# ca+sa os servi$os

    8

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    21/93

    o A di(nid)deda 8ro!iss%o de Advogado c!r. arigo B.) ". 1 doE'A) arigo @M.) ". 1) E'A) arigo M@.) ". 1) E'A) e) ai"da) arigo .)

    al6"ea dF) E'A) arigo G0.) al6"ea cF) E'AF relacio"a-se i"i#a#e"e

    co# a s+a co"d+a "o e5erc6cio da 8ro!iss%o e "o se+comportamento pblico) co# aprobidade e co# a honra e aconsideraopblica*+e o Advogado deve #erecer.

    e5aca#e"e 8ara gara"ir a i"de8e"d9"cia e a dig"idade da 8ro!iss%o *+e o E'A "%o8er#ie o e5erc6cio da advocacia) 8or e5e#8lo,

    iF Aos agisrados e !+"cio"rios *+e a;a# sido de#iidos) a8ose"ados o+

    colocados e# si+a$%o de i"acividade 8or !ala de ido"eidade #oralincapacidadeFK

    iiF Aos agisrados +diciais o+ do i"is4rio P

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    22/93

    profisso, tratamento compatvel com a dignidade da advocacia e condi!esade'uadas para o cabal desempeno do mandato.

    Relacio"ado co# arigo 1@1.) ". ) CPC, #agisrados e !+"cio"riosdeve# agir co# es8ecial correc$%o e +r:a"idade co# os Advogados.

    No arigo @M.) ". 2) 8rev9-se a e5is9"cia de :a"cada 8r78ria 8araAdvogado e) ai"da) o direio de !alar se"ado.

    Para al4# disso) ae"o o i"eresse 8

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    23/93

    de o!e"sas co"ra eles 8raicadas) 8ode a 'rde# e5ercer os direios deassise"e o+ co"ceder 8aroc6"io e# 8rocessos de *+al*+er "a+reJa c!r.a#:4# arigos ?.) ". 1) al6"ea F e OG.) ". 1) al6"ea +F) E'AF.

    Nos er#os do arigo @0.) ". 1) al6"ea cF) E'A) 4 co#8e9"cia doCo"selo Disrial asseg+rar o res8eio dos direios dos Advogados.

    c Di.ei$& .&$ec+,& d& e-c.i$3.i&

    De acordo co# o arigo M0.) ". 1) E'A) a i#8osi$%o de selos) arrola#e"os) realiJa$%ode :+scas e dilig9"cias e*+ivale"es "o escri7rio de Advogado) assi# co#o ai"erce8$%o de co"versa$=es o+ grava$%o de co#+"ica$=es 8or e"dere$o elecr7"ico s7

    8ode# ser decreados e 8resididos 8elo +iJ co#8ee"e.

    A i"o:serv>"cia do dis8oso "esa "or#a co"si+i n/'id)de) "os er#osdos arigos 11B.) ". 1) 1MM.) ". G) 1B0) ". 1 e 2@B.) ". 1) al6"ea cF) doCPP e) e# #a4ria civil) "os er#os dos arigos 201.) ". 1 e 20G. doCPC.

    C!r. re*+isios e 8ress+8osos 8rocedi#e"ais "os ".s 2) ) O) G e @ dociado arigo M0.) ". 1) E'A.

    d Di.ei$& .&$ec+,& d& -i(i'& d) d&c/%en$)+,& .e')$i) )& ee.cci& d)Ad&c)ci)

    De acordo co# o arigo M1.) ".s 1 e 2) E'A) "%o 8ode ser a8ree"dida acorres8o"d9"cia) se;a *+al !or o s+8ore +iliJado) *+e res8eie ao e5erc6cio da 8ro!iss%ode Advogado) *+er a rocada e"re o Advogado e a*+ele *+e le e"a co#eido o+

    8ree"dido co#eer #a"dao e le a;a soliciado 8arecer) e#:ora ai"da "%o dado o+ ;rec+sado) *+er as i"sr+$=es escrias so:re o ass+"o da "o#ea$%o o+ #a"dao o+ do

    8arecer soliciado.

    Co"si+i e-cepo o caso de a corres8o"d9"cia res8eiar a !acocri#i"oso relaivae"e ao *+al o Advogado se;a arg+ido c!r. arigo M1.)". OF.

    A i"o:serv>"cia do dis8oso "esa "or#a co"si+i n/'id)de in-)ne')"os er#os do arigo 1M?.) ". 2) CPP c!r. a#:4# arigo 12@.) ".s 1 e CPP e arigo 2.) ". B CRPF.

    2

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    24/93

    i Di.ei$& .ec')%)+,&

    De acordo co# o arigo M2. E'A) ". s 1 e 2) "o dec+rso das dilig9"cias re!eridas "os

    8o"os a"eriores) o Advogado o+) "a s+a !ala) os se+s !a#iliaresF &de .ec')%).e sea recla#a$%o iver 8or :ase a 8reserva$%o do segredo profissionaldeve o +iJ so:resar"a dilig9"cia relaiva#e"e aos doc+#e"os o+ o:;ecos *+e !ore# 8osos e# ca+sa)!aJe"do-os aco"dicio"ar) se# os ler o+ e5a#i"ar) e# vol+#e selado) "o #es#o#o#e"o.

    C!r. ".s e O do ciado arigo M2. E'A *+a"o ra#ia$%o s+:se*+e"edo i"cide"e de recla#a$%o.

    e O di.ei$& .&$ec+,& d)- c&%/nic)+Ke- c&% & c'ien$e

    De acordo co# o arigo 1M?.) ". 2) CPP) 4 8roi:ida) so: 8e"a de "+lidade) a a8ree"s%oe *+al*+er o+ra !or#a de co"role da corres8o"d9"cia e"re o arg+ido e o se+ de!e"sor)salvo se o ;+iJ iver !+"dadas raJ=es 8ara crer *+e a*+ela co"si+i o:;eco o+ ele#e"ode +# cri#e.

    * O di.ei$& c&%/nic)+,&? e--&)' e .e-e.)d)? c&% & c'ien$e =inc'/ind&

    ).(/id&- .e-&-C

    De acordo co# o arigo M. E'A) os advogados $

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    25/93

    De acordo co# o arigo MO.) ". 2) E'A) os advogados) *+a"do "o e5erc6cio da s+a8ro!iss%o) $"cia co# a discricio"ariedade 4c"ica legal#e"e reco"ecida aosAdvogados arigo @.) ". 2) L'() arigo M@.) ". 1) E'A e ?O. E'AF e co# o direioao livre e5erc6cio do 8aroc6"io arigo 11O.) ". ) L'(F) o arigo MG.) ". 1) E'A)dis8=e *+e "o decorrer de a+di9"cia o+ de *+al*+er o+ro aco o+ dilig9"cia e# *+ei"erve"a) o advogado deve ser ad#iido a re*+erer oral#e"e o+ 8or escrio) "o#o#e"o *+e co"siderar o8or+"o) o *+e ;+lgar co"ve"ie"e ao dever do 8aroc6"io.

    Nos er#os do arigo MG.) ". 2) E'A) *+a"do) 8or *+al*+er raJ%o) "%ole !or co"cedida a 8alavra o+ o re*+eri#e"o "%o !or e5arado e# aca)

    8ode o Advogado e5ercer o di.ei$& de .&$e-$&) i"dica"do a #a4ria dore*+eri#e"o e o o:;eco *+e i"a e# visaG.

    De acordo co# o arigo MG.) ". ) E'A) o 8roeso) *+e "%o 8ode dei5arde co"sar da aca) e*+ivale) ao "6vel dos e!eios) arg+i$%o de n/'id)de.

    e "e# 8ara o 8roeso !or co"cedida a 8alavra) 4 aco"selvel e"regari#ediaa#e"e 8roeso escrio "a secrearia ;+dicial 8ara !aJer 8rova de*+e se *+is 8roesar e "e# se*+er !oi co"cedida a 8alavra 8ara al e!eio.

    I HONORQRIOS

    5e.g.0endo o %dvogado do %. requerido que ) 5. e depoente de parte fosse perguntado pelo 9eritssimo

    +uiz se a assinatura do documento com o nome do autor foi aposta por ela, o que tinha por ob*ecto acontraprova do quesito em que se pergunta se tal assinatura do punho do %., protesta porque tal

    requerimento no foi e-arado em acta.

    2;

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    26/93

    ' #a"dao !ore"se) "os er#os do arigo 11GB.) ". 1) do CC) 8res+#e-se o"eroso.

    's o"orrios) !or

    U#a de re#+"era$%o dos Advogados "%o co"!+"d6vel co# o v+lgar8aga#e"o de sal&riosF) s+rgira# isorica#e"e 8elo 8aga#e"o ded6vidas de honra.

    Nada i#8ede) 8or4#) *+e o Advogado 8rese gra+ia#e"e os se+sservi$os e.g. ac$=esprobonoF.

    De acordo co# o arigo 100.) ". 1) E'A) "a !i5a$%o dos o"orrios deve o Advogado

    8roceder co# moderao:)deve"do eses corres8o"der a +#a c&%en-)+,& ec&n3%ic))de/)d)8elos servi$os e!eciva#e"e 8resados.

    Ese 4 opar4metroe o limite fundamental"a !i5a$%o dos o"orrios.

    Noe-se) 8or4#) *+e 4 devida ;+sa re#+"era$%o 8or odas as dilig9"cias!eias 8elo #a"dario) ai"da *+e i#8ro!6c+os e *+e s%o devidoso"orrios ao Advogado) #es#o *+a"do a ac$%o se 8erde "a oalidade.

    's o"orrios s%o saldados a8e"as e# di"eiro c!r. arigo 100.) ". 1)

    E'AF.o Ai"da *+e os (ri:+"ais ; e"a# decidido *+e o Advogado 8ode

    rece:er letras aceies 8elo se+ co"si+i"e e# 8aga#e"o deo"orrios) al orie"a$%o carece o;e de s+8ore) "%o se"doaco"selvel.

    (a#:4# a %)&.)+,& e% */n+,& d& .e-/'$)d& &$id&c!r. arigo 101.)". ) E'AF "%o deve +lra8assar os li#ies de +#a co#8e"sa$%oeco"7#ica ade*+ada 8elos servi$os 8resados.

    es#o e# casos de ce'e.)+,& de )c$&- de 'uota litis de!i"idos "oarigo 101.) ". 2) E'A) e 8roi:idos 8elo ". 1 do #es#o 8receioF) oso"orrios deve# corres8o"der a +#a compensao econ#micaadequada) 8elo *+e a i"e5is9"cia de ra:alo i#8lica "ega$%o deo"orrios.

    ) !.i$.i&- de *i)+,&

    6No .O CCHE diJ-se *+e o montante dos honor&rios deve ser moderado e *usto.

    25

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    27/93

    Nos er#os do arigo 100.) ". ) E'A) "a !i5a$%o dos o"orrios deve o advogadoae"der) desig"ada#e"eM,

    iF i#8or>"cia dos servi$os 8resadosK

    iiF di!ic+ldade e +rg9"cia do ass+"oK

    iiiF Ao gra+ de criaividade i"elec+al da s+a 8resa$%oK

    ivF Ao res+lado o:idoK

    Co"a#-se a*+i os res+lados *+e) e# er#os de ca+salidade ade*+ada)era raJovel es8erar *+e se veri!icasse# a !i"al.

    Ass+#e es8ecial#e"e relev>"cia e# 8rocessos ;+diciaisK "os o+ros 48raica#e"e irreleva"e.

    vF %o tempo despendidoK

    Ese 4) o;e) 8or i"!l+9"cia a"glo-sa57"ica) o cri4rio !+"da#e"al.

    e"do o:;ecivo) aca:a 8or ser ;+so *+er 8ara o Advogado *+er 8ara oClie"e.

    viF s res8o"sa:ilidades 8or ele ass+#idasK

    viiF E aos de#ais +sos 8ro!issio"ais.

    Pode a*+i e"rever-se a co"sidera$%o da si+a$%o eco"7#ica do clie"e.

    Releva-se) a#:4#) a i"co#odidade do servi$o) co#o se;a o !aco de ser8resado e# !i#-de-se#a"a) e# !4rias o+ !ora da rea do do#ic6lio8ro!issio"al.

    se ad#ii+ *+e a#:4# releva o !aco de o advogado da co"ra-8areser 8ro!issio"al de gra"de re8+a$%o.

    O )/-$e .i& de &n&..i&-

    Afi-ao prvia dos honor&rios4 o;e 8er#iida e58ressa#e"e c!r. arigo 101.) ". )E'AF e i"direca#e"e c!r. arigo 100.) ". 2) E'AF.

    Nesa #odalidade 8ode# deer#i"ar-se o"orrios) #es#o e#percentagem) e# !+"$%o do valor do ass+"o co"!iado ao Advogado e.g.

    7'+ se;a) os cri4rios ele"cados s%o #era#e"e e-emplificativos

    2@

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    28/93

    valor da ca+saF) #as "%o do res+lado o:ido c!r. arigo 101.) ". )E'AF) *+e "%o se co"!+"de co# o valor do ass+"o.

    e.g.$ advogado acorda com o cliente que cobra < = de > ?

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    29/93

    ) &$e.) *+er ese co"sisa "+#a *+a"ia e# di"eiro) *+er e# *+al*+ero+ro :e# o+ valor.

    E# s+#a) o 8aco de quota litis rad+J-se "+# acordo de !i5a$%o deo"orrios *+e !aJ de8e"der o rece:i#e"o deses do des!eco 8osiivoda de#a"da o+ "eg7cio.

    's 8acos de quota litis s%o "+los 8or viola$%o de dis8osi$%o legali#8eraiva c!r. arigo 2?O. CCF.

    e.g.$ advogado acorda com o cliente que cobra < = do que o cliente

    vier a receber

    i F/nd)%en$&- d) .&ii+,& d& )c$& de 'uota litis

    A 8roi:i$%o da cele:ra$%o de 8acos de quota litis !+"da#e"a-se "a "ecessidade de8reservar a indeend

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    30/93

    De acordo co# o ciado arigo ?G.) ". 1) al6"ea dF) E'A) & )d&()d&n,& dee ce'e.).? e% .&ei$& .3.i&? c&n$.)$&- -&.e & &ec$&d)- /e-$Ke- c&n*i)d)- o+) 8or *+al*+er !or#a) soliciar o+ aceiar

    8arici8a$%o "os res+lados da ca+sa.

    o Ai"da *+e os 8acos de quota litis se;a# e!eciva#e"e co"raosso:re o o:;eco das *+es=es co"!iadas) c+#8re "oar *+e co"raos dese i8o *+e "%o s%o 8acos de quota litis.

    e O dee. de .e-$)+,& de c&n$)-

    Nos er#os do arigo ?@.) ". 1) seg+"da 8are) E'A) 4 dever do Advogado 8resarco"as ao clie"e de odos os di"eiros *+e e"a rece:ido) *+al*+er *+e se;a a s+a

    8rove"i9"cia.

    #&%en$& , a 8resa$%o de co"as) 8ode"do ocorrer a *+al*+er al+ra #edia"esolicia$%o do clie"e) o+ #edia"e i"iciaiva do advogado) ocorrei#8reerivel#e"e "o *i% d& %)nd)$&, o #es#o decorre do arigo 11@1.)al6"ea dF) CC) *+e deer#i"a *+e o #a"dario 4 o:rigado a 8resar co"as) !i"doo #a"dao o+ *+a"do o #a"da"e o e5igir.

    * A ).e-en$)+,& de &n&..i&-

    Nos er#os do arigo ?@.) ". 1) erceira 8are) E'A) a n&$) de &n&..i&-deve sera8rese"ada logo *+e o clie"e o re*+eira.

    E# *+al*+er caso) a n&$) de &n&..i&- e de-e-)- 4 deid) )n$e- d&)()%en$& d&- &n&..i&-) 8ara *+e o clie"e 8ossa a;+iJar da*ustezadestese do destino dado )s provis!es entregues.

    Ai"da *+e al "%o decorra direca#e"e do E'A) #as a8e"as do .O.CCHE) a "oa de o"orrios a8rese"ada 8elo Advogado deve co"er adi-c.i%in)+,& c&%'e$)dos servi$os 8resados.

    Pela "oa de o"orrios) o Advogado 8rocede !i5a$%o da co#8e"sa$%oa *+e e# direio 8ela 8resa$%o dos se+s servi$os e i"er8ela o clie"e

    8ara o 8aga#e"o) 8elo *+e se# ela "%o e5ise +# cr4dio certo) lquidoe e-igvel.

    0

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    31/93

    A .&ii+,& d& troco, co"si+i i"!rac$%o disci8li"ar dei5ar o Advogado de e"regardi"eiro e# se+ 8oder) #es#o *+e se rae de di"eiro rece:ido da 8are co"rria e#vir+de de ra"sac$%o) 8ara se 8agar de o"orrios c+;a co"a "%o e"a sido a8rovada

    8elo co"si+i"e "e# a8rovada ;+dicial#e"e.

    N%o 8ode a#:4# o advogado *+e e"a co:rado +# cr4dio e# di"eirodo se+ co"si+i"e re#eer-le a co"a de o"orrios e) se# o se+acordo) ded+Jir eses "o #o"a"e de cr4dio co:rado 8ara le re#eera8e"as osaldo apurado.

    L)/d& de &n&..i&-, co#8ee s sec$=es do Co"selo +8erior dar la+do so:re

    o"orrios c!r. arigo O.) ".s 1) al6"ea iF e ) al6"ea eF) E'AF.

    P.e--/&-$&, "os er#os do arigo M.) ".s 1 e 2) do Reg+la#e"o dosLa+dos de 3o"orrios RL3F) 4 8ress+8oso da e#iss%o de la+do ae5is9"cia de co"!lio) e58resso o+ cio) e"re Advogado e clie"eacerca do valor dos o"orrios esa:elecidos e# c&n$) de &n&..i&-

    ).e-en$)d)) deve"do esa er sido re#eida ao clie"e ) 8elo#e"os) r9s #eses) se# res8osa) 8ara *+e se 8res+#a diverg9"cia do#es#o *+a"o ao se+ #o"a"e.

    o

    ' la+do "%o se 8ro"+"cia so:re des8esas e e"cargos c!r. arigoO.) ". 1) RL3F) da6 *+e se;a "ecessrio discri#i"ar o #o"a"edevido a 6+lo de o"orrios do #o"a"e devido a 6+lo dedes8esas.

    ( H&n&..i&- e di.ei$& de .e$en+,&

    cero *+e a cessa$%o do 8aroc6"io i#8lica *+e o Advogado .e-$i$/))& c'ien$e &-)'&.e-? &ec$&- e d&c/%en$&- /e -e enc&n$.e% e% -e/ &de. c!r. arigo ?@.) ".2) E'AF.

    Por4#) e"do sido a8rese"ada "oa de o"orrios) o Advogado goJa) "oser#os do arigo ?@.) ". ) E'A) do di.ei$& de .e$en+,&so:re valores)o:;ecos e doc+#e"os do clie"e *+e se e"co"re# e# se+ 8oder *+e"%o se;a# "ecessrios 8ara 8rova do direio do clie"e e c+;a ree"$%o"%o se;a s+sce86vel de raJer ao clie"e 8re;+6Jos graves.

    1

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    32/93

    o Pressuposto, "oe-se *+e o direio de ree"$%o s7 4 ad#iss6velde&i-de ter sido apresentada nota de onorrios.

    A resi+i$%o 4 ig+al#e"e o:riga7ria) "%o ave"do direio de ree"$%o)"o caso de o clie"e er 8resado ca+$%o ar:irada 8elo Co"selo Disrialc!r. arigo ?@.) ". O) E'AF.

    A re*+eri#e"o do clie"e) o Co"selo Disrial 8ode ig+al#e"e #a"dare"regar a ese *+ais*+er o:;ecos e valores *+a"do os *+e !i*+e# e#

    8oder do Advogado se;a# #a"i!esa#e"e s+!icie"es 8ara 8aga#e"odo cr4dio c!r. arigo ?@.) ". G) E'AF.

    o '+ro pressuposto, #es#o *+e o Advogado e"a vrias

    *+es=es 8e"de"es de +# s7 clie"e) e5erc6cio do direio deree"$%o s7 4 vlido *+a"do e"re os valores o+ doc+#e"osreidos e o 8rocesso relaiva#e"e ao *+al a;a o"orrios o+des8esas e# d6vida) e5isa +#a c&ne,& -/-$)nci)'

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    33/93

    De *+al*+er !or#a) "o caso de a 8rovis%o se esgoar e o Advogado !icardesi+6do de 8rovis%o 8ara o"orrios) "ada *+e o !orce a e5ercer o#a"dao) 8ode"do) 8or co"seg+i"e) re"+"ci-lo livre#e"e) co#res8eio 8elo dis8oso "o arigo ?G.) ". 2) E'A.

    6onselho, 4 de odo co"ve"ie"e *+e as 8rovis=es se;a# 8edidas 8orescrito) di-c.i%in)nd& as *+a"ias 8ara 8aga#e"o de des8esas das*+a"ias 8or co"a de o"orrios) desde logo 8ara *+e o clie"e e"a

    8er!eia "o$%o da a!eca$%o das *+a"ias ava"$adas e) ai"da) 8or*+e oregi#e ri:+rio das 8rovis=es 8ara des8esas 4 disi"o do regi#e de

    8rovis=es 8or co"a de o"orrios.

    i P).$i') de &n&..i&-

    De acordo co# o arigo 102. E'A) 4 8roi:ido ao Advogado re8arir o"orrios)e5ce8o co# colegas *+e e"a# 8resado cola:ora$%o.

    Relacio"ado co# a .een+,& d) .&c/.)d&.i) i'ci$)Lei ". O?/200OFe) e# geral) co# "ecessidade de o:sar a !or#as de e5erc6cio ilegal da

    8ro!iss%o de Advogado.

    Relacio"ado a#:4# co# .&ii+,& de )n().i)+,& de c'ien$e') c!r.arigo BG.) ". 2) F) E'A e .@ CCHEF.

    o @onor&rios de angariao, de acordo co# G.O CCHE) +#Advogado "%o 8ode 8edir "e# aceiar) de o+ro advogado)o"orrios) co#iss=es o+ *+al*+er o+ra co#8e"sa$%o 8or ere"viado o+ reco#e"dado +# clie"e) co#o "%o 8ode 8agar a

    8essoa alg+#a o"orrios) co#iss=es) ec.) co#o co"ra8arida8ela a8rese"a$%o de +# clie"e.

    Relacio"ado ig+al#e"e co# dee. de n,& )--in). ).ece.e-? e+)-.&ce--/)i- &/ &/$.&- e-c.i$&- .&*i--i&n)i- /e n,& $en) *ei$& &/e% /e n,& $en) c&')&.)d&c!r. arigo 10M.) ". 1) al6"ea !F) E'AF.

    Nos er#os do [email protected] CCHE) l+gar 8arila de o"orrios co# colega!alecido o+ colega a8ose"ado) a 6+lo de s+cess%o "a clie"ela dessecolega.

    De acordo co# G.M CCHE) "+#a -i$/)+,& $.)n-*.&n$ei.i+) e"re doisEsados-e#:ros da EU) o Advogado *+e co"!ie a o+ro Advogado +#ass+"o o+ o co"s+le e# "o#e de +# se+ clie"e) 4 e--&)'%en$e

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    34/93

    .e-&n-e') #es#o e# caso de i"solv9"cia do clie"e) 8elo 8aga#e"ode o"orrios) des8esas e ree#:olsos devidos ao Advogado esra"geiro.

    O- */nd&- de c'ien$e-

    A.$i(& 9@4F/nd&- d&- c'ien$e-

    . 3empre que o advogado detiver fundos dos seus clientes ou de terceiros, para

    efectuar pagamentos de despesas por conta daqueles, deve observar as regras

    seguintesA

    a. $s fundos devem ser depositados em conta do advogado ou sociedade deadvogados separada e com a designao de conta clientes, aberta para o efeitonum banco ou instituio similar autorizada, e a mantidos at ao pagamento de

    despesas;

    b. $s fundos devem ser pag&veis ) ordem, a pedido do cliente ou nas condi!es

    que este tiver aceite;

    c. $ advogado deve manter registos completos e precisos relativos a todas asopera!es efectuadas com estes fundos, distinguindo-os de outros montantes

    por ele detidos, e deve manter tais registos disposio do cliente.

    /. $ conselho geral pode estabelecer, atravs de regulamento, regras complementares

    aplic&veis aos fundos a que o presente artigo se reporta, incluindo a suacentralizao num sistema de gesto que por aquele conselho vier a ser aprovado.

    2. $ disposto nos nmeros anteriores no se aplica s provis!es destinadas aonorrios, pelas quais ha*a sido dada quitao ao cliente.

    P)--)(e% d& $e-$e%/n& e &n&..i&- d& )d&()d& -/-$i$/d&

    Nos er#os do arigo 10M.) ". 2) E'A) o advogado *+e re"+"cio+ ao #a"dao) o+ *+e!oi s+:si+6do 8or i"iciaiva do clie"e %dvogado substitudoF) dee .e-$). )& n&&)$.&n&%dvogado substitutoF $&d) ) c&')&.)+,& ).) n,& .e/dic). ) de*e-) d&-in$e.e--e- d) c)/-)c!r. "oa 1 ao arigo ?@. AAF.

    De o+ro 8asso) e "os er#os do arigo 10M.) ". 2) E'A c!r. a#:4#a"igo [email protected] CCHEF) o Advogado s+:si+o *). $/d& /)n$& de -ideend)) desig"ada#e"e dilige"cia"do ;+"o do se+ clie"e) ).) /e &Ad&()d& -/-$i$/d& -e) )(& e'&- &n&..i&- e de%)i- /)n$i)-e% did)) da"do-le co"a dos es!or$os e#8reg+es 8ara esse e!eio.

    6

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    35/93

    o Ese dever 4 +#a co"creiJa$%o do dee. (e.)' de -&'id).ied)dearigo 10@. E'AF *+e i#8era "as rela$=es e"re advogados.

    o E# er#os de "a+reJa) ese dever co"!ig+ra +#a #eraobrigao de meios) "%o se"do e5ig6vel *+e o Advogados+:si+o co"siga e!eciva#e"e *+e se;a# 8agos ao Advogados+:si+6do os #o"a"es e# d6vida) #as a8e"as *+e dilige"cie"esse se"ido.

    Para al4# disso) e a#:4# "os er#os do ciado arigo 10M.) ". 2) E'A)o Advogado s+:si+o dee e&. e.)'%en$e &/ &. e-c.i$& )&Ad&()d& -/-$i$/d& )- .)MKe- de )cei$)+,& d& %)nd)$&.

    PUBLI!IDADEEDIS!USSOPWBLI!ADEXUEST"ESPENDENTES

    ) Oec$iid)de? e.d)de e di(nid)de

    ' regi#e da 8+:licidade dos Advogados co"sa do arigo B?. E'A c!r. a#:4# 2.@CCHEF.

    Diga-se) e# ;eio i"rod+7rio) *+e a"+"ciar deve ser dignificare "%o !alsear o+e"ga"ar.

    E# s6"ese) a 8+:licidade "%o deve 8or e# ca+sa "e# a di(nid)de e n&.eM) d).&*i--,&de Advogado "e# os in$e.e--e- d& c'ien$e 4 8recisa#e"e iso *+e oarigo B?. E'A visa aca+elar.

    o Nessa #edida) 4 evide"e#e"e 8roi:ida a 8+:licidade de carcerpropagandstico) enganosoo+ comparativo.

    Nos er#os do [email protected] CCHE) a 8+:licidade 8essoal) !eia 8or +# Advogado) e#*+al*+er #eio de co#+"ica$%o al co#o i#8re"sa) elevis%o) co#+"ica$=es

    elecr7"icas) ec.) 4 8er#iida desde *+e c+#8re os li#ies !i5ados "o [email protected].

    A.$i(& >94

    nformao e publicidade

    ;

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    36/93

    1 - ' advogado 8ode div+lgar a s+a acividade 8ro!issio"al de !or#a objectiva)verdadeira e digna) "o rigoroso res8eio dos deveres deo"ol7gicos) do segredo

    8ro!issio"al e das "or#as legais so:re 8+:licidade e co"corr9"cia.

    2 - E"e"de-se) "o#eada#e"e) 8or in*&.%)+,& &ec$i),

    a' % identificao pessoal, acadmica e curricular do advogado ou da sociedade de

    advogados;

    b' $ nmero de cdula profissional ou do registo da sociedade;

    c' % morada do escrit#rio principal e as moradas de escrit#rios noutras

    localidades;

    d' % denominao, o log#tipo ou outro sinal distintivo do escrit#rio;

    e' % indicao das &reas ou matrias *urdicas de e-erccio preferencial;

    f' % referncia ) especiali#ao, se previamente reconhecida pela $rdem dos%dvogados;

    A es8ecialiJa$%o c!r. a#:4# ". ) al6"ea F) E'AF) o+ #elor) a !or#a deo:e"$%o do 6+lo de Advogado es8ecialisa e"co"ra-se reg+lada "o

    Reg+la#e"o eral das Es8ecialidades.

    g' $s cargos e-ercidos na $rdem dos %dvogados;

    h' $s colaboradores profissionais integrados efectivamente no escrit#rio do

    advogado;

    i' $ telefone, o fa-, o correio electr#nico e outros elementos de comunica!es de

    que disponha;

    *' $ hor&rio de atendimento ao pblico;

    B' %s lnguas ou idiomas, falados ou escritos;

    l' % indicao do respectivo site;

    m' % colocao, no e-terior do escrit#rio, de uma placa ou tabuleta identificativa

    da sua e-istncia.

    - %o) "o#eada#e"e) )c$&- 'ci$&-de 8+:licidade,

    5

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    37/93

    a' % meno ) &rea preferencial de actividade;

    b' % utilizao de cart!es onde se possa colocar informao ob*ectiva;

    c' % colocao em listas telef#nicas, de fa- ou an&logas da condio de advogado;

    d' % publicao de informa!es sobre altera!es de morada, de telefone, de fa- e

    de outros dados relativos ao escrit#rio;

    e' % meno da condio de advogado, acompanhada de breve nota curricular, em

    anu&rios profissionais, nacionais ou estrangeiros;

    f' % promoo ou a interveno em conferncias ou col#quios;

    g' % publicao de brochuras ou de escritos, circulares e artigos peri#dicos sobretemas *urdicos em imprensa especializada ou no, podendo assinar com a

    indicao da sua condio de advogado e da organizao profissional que

    integre;

    h' % meno a assuntos profissionais que integrem o currculo profissional do

    advogado e em que este tenha intervindo, no podendo ser feita refer%ncia aonome do cliente, salvo, e-cepcionalmente, quando autorizado por este, se taldivulgao for considerada essencial para o e-erccio da profisso em

    determinada situao, mediante prvia deliberao do conselho geral;

    i' % referncia, directa ou indirecta, a qualquer cargo pblico ou privado ou

    relao de emprego que tenha e-ercido;

    *' % meno ) composio e estrutura do escrit#rio;

    B' % incluso de fotografia, ilustra!es e log#tipos adoptados.

    ig+al#e"e 'ci$)a i"erve"$%o de Advogados) ide"i!icados co#o al) e#8rogra#as de co#+"ica$%o social.

    o

    (raa-se de acividade desi"ada a asseg+rar o direioco"si+cio"al#e"e co"sagrado i"!or#a$%o e co"s+la ;+r6dica c!r.arigo 20. CRPF e 4 a4 co"ve"ie"e *+e ela se;a 8resada 8orAdvogado) dado *+e ese dar s7lidas gara"ias de co#8e9"cia4c"ica) 8ara al4# de esar e# co"aco dirio co# a a8lica$%o dodireio "os ri:+"ais.

    O - %o) "o#eada#e"e) )c$&- i'ci$&- de /'icid)de,

    @

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    38/93

    a' % colocao de contedos persuasivos, ideol#gicos, de autoengrandecimento e

    de comparao;

    b' % referncia a valores de servios, gratuitidade ou forma de pagamento;

    c' % meno ) qualidade do escrit#rio;

    d' % prestao de informa!es err#neas ou enganosas;

    e' % promessa ou induo da produo de resultados;

    f' $ uso de publicidade directa no solicitada.

    Ese ele"co "%o 4 a5aivo) 8elo *+e a *+ali!ica$%o de +# aco de 8+:licidadeco#o il6cio de8e"der da s+a co"!or#idade co# os valores dignidade enobreza da profissoe os interesses do clienteF *+e o arigo B?. visa aca+elar.

    ? %s disposi!es constantes dos nmeros anteriores so aplic&veis ao e-erccio da

    advocacia quer a ttulo individual quer )s sociedades de advogados.

    As siglas e os log7i8os 9# de ser a8rovadas 8elo Co"selo eral) "os

    er#os dos arigos B. e 11.) ". 2) do RA.

    A di-c/--,& 8'ic) de /e-$Ke- enden$e-

    Nos er#os do dis8oso "o arigo BB.) ". 1) E'A) o Advogado "%o deve 8ro"+"ciar-se8+:lica#e"e) se;a e# *+e #eio !or) so:re *+es=es 8e"de"es o+ a i"sa+rar 8era"e osri:+"ais o+ o+ros 7rg%os do Esado.

    Ece+,& n4 1, casos de +rg9"cia arigo BB.) ". 2) E'AF) e# *+e o e5erc6ciodo direio de res8osa se ;+si!ica 8ara 8reve"$%o o+ re#edeio da o!e"sa dig"idade) direios e i"eresses leg6i#os do clie"e o+ do 8r78rio Advogado.

    o Nese caso) o Advogado deve 8edir a+oriJa$%o) de !or#a !+"da#e"ada)ao Preside"e do Co"selo Disrial res8ecivo c!r. ".s 2 e F) 8edidoesse *+e 4 a8reciado "o 8raJo de r9s dias) co"sidera"do-se acia#e"ede!erido "a !ala de res8osa "a*+ele 8raJo ". OF) ca:e"do rec+rso dadecis%o de i"de!eri#e"o 8ara o Haso"rio ". GF.

    >

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    39/93

    Ece+,& n4 1, casos de #5i#a +rg9"cia) e# *+e o Advogado 8ode e5ercer odireio de res8osa se# *+al*+er a+oriJa$%o 8r4via) ai"da *+e de !or#a %oresria e co"ida *+a"o 8oss6vel) deve"do i"!or#ar) "o 8raJo de ci"co dias) oPreside"e do Co"selo Disrial res8ecivo do eor de ais declara$=es e dascirc+"s>"cias *+e o levara# a 8ro!eri-la ". @F.

    ' valor !+"da#e"al *+e esa dis8osi$%o visa 8roeger 4 o segredo profissionalc!r. arigo BM. E'A e arigo 1OO.) ". ) al6"ea cF) L'(F.

    I DEVERESPARA!O#AORDE#DOSADVOGADOS

    's deveres do advogado 8ara co# a 'rde# dos Advogados co"sa# do arigo [email protected]'A al6"ea aF a al6"ea iFF.

    %o eles,

    =iC O dee. de n,& .e/dic). &- *in- e .e-$(i& d) O.de% d&- Ad&()d&-e d) Ad&c)ci) =)'ne) )CC

    Noe-se *+e o 8res6gio da 'rde# e da advocacia co"si+i +#

    8ar>#ero !+"da#e"al "a a!eri$%o da e!iccia da desis9"cia da8arici8a$%o disci8li"ar c!r. arigo 11G. E'AF.

    Noe-se *+e o 8res6gio da 'rde# 4 alicer$ado "o 8res6gio dosse+s #e#:ros. E a !ala co#eida 8or +# a"ige-os a odos.

    =iiC O dee. de c&')&.). n) .&--ec/+,& d)- )$.i/i+Ke- d) O.de% d&-Ad&()d&-? ee.ce. &- c).(&- ).) /e $en) -id& e'ei$& &/ n&%e)d& ede-e%en). &- %)nd)$&- /e 'e *&.e% c&n*i)d&- =)'ne) CC

    As ari:+i$=es da 'rde# co"sa# do arigo . E'A) "elas see"co"ra"do a de Celar pela funo social, dignidade e prestgioda profisso de advogado arigo .) al6"ea dF) E'AF)(efender os interesses, direitos, prerrogativas e imunidades dos

    seus membrosD arigo .) al6"ea eF) E'AF e) ai"da) 5eforar asolidariedade entre os advogados arigo .) al6"ea !F) E'AF.

    =iiiC O dee. de dec').). inc&%)$ii'id)de- =)'ne) cCC

    9

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    40/93

    ' regi#e das i"co#8ai:ilidades e i#8edi#e"os co"sa dosarigos M@. a B2. E'A.

    C!r. co#8e9"cias ao Co"selo Disrial e ao Co"selo eral "oarigo M?. c!r. a#:4# arigo 1M1.) ". 1) al6"ea dF) E'A)relaivo ao 8rocesso 8ara a!eri$%o de ido"eidade #oral doca"didaoF.

    =iC O dee. de -/-ende. ) in-c.i+,& n) O.de% d&- Ad&()d&- /)nd&&c&..e. inc&%)$ii'id)de -/e.enien$e =)'ne) dCC

    Evide"e#e"e associado ao dever de i"de8e"d9"cia e dig"idadeda 8ro!iss%o de Advogado +elados 8elo arigo M@.) ". 1) E'A.

    =C O dee. de )(). $&d)- )- /&$)-? enc).(&- e -)n+Ke- deid)- O.de%d&- Ad&()d&- =)'ne) eCC

    C!r. arigo 1MO.) ". 1) E'A Euotas para a $rdem dos%dvogadosFK

    ' araso "o c+#8ri#e"o dese dever "%o e"volve sa"$%odisci8li"ar Ac7rd%o do C de 2G.02.B1F.

    =iC O dee. de di.i(i. c&% e%en& & e-$(i& d&- )d&()d&- e-$)(i.i&-=)'ne) *CC

    =iiC O dee. de c&%/nic).? n& .)M& de 0 di)-? /)'/e. %/d)n+) de

    e-c.i$3.i& =)'ne) (CC

    Relacio"ar co# arigos M?. co#8e9"cias do Co"selo eralF)2?.) ". 2) GO.) @@.) @M.) GB.) 1MO.) ".s 2 e ) 1M?. e 1B2.) doE'A e) ai"da) arigos 22?.-A e 2GO. do CPC.

    =iiiC O dee. de %)n$e. /% d&%ic'i& c.i%in)' d&$)d& de /%) e-$./$/.) /e)--e(/.e & c/%.i%en$& d&- -e/- dee.e- de&n$&'3(ic&- =)'ne) CC

    60

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    41/93

    =iC O dee. de .&%&e. ) -/) *&.%)+,& c&n$n/) e e.%)nen$e)c$/)'iM)+,& =)'ne) iCC

    dever da 'rde#) de acordo co# o arigo .) ". 1) al6"ea dF)8ro#over a !or#a$%o dos Advogados.

    II DEVERESPARA!O#A!O#UNIDADE

    's deveres do Advogado 8ara co# a Co#+"idade decorre# do in$e.e--e 8'ic&decorre"e do 8a8el do Advogado enquanto participante na administrao da *ustiac!r. arigo 20B. CRP) arigo @.) ". 1) L'() arigo B.) ". 1) E'A) arigo .) al6"eaaF) E'A e) ai"da) 1.1 e 2.G.1 CCHEF.

    ) O =iC dee. de de*ende. &- di.ei$&- 'ie.d)de- e ().)n$i)-? = iiC & dee. de/(n). e') &) )'ic)+,& d)- 'ei-? =iiiC e') .id) )d%ini-$.)+,& d)

    /-$i+) e =ivC e'& )e.*ei+&)%en$& d) c/'$/.) /.dic)

    Nos er#os do arigo BG.) ". 1) E'A) co"si+e# deveres do Advogado 8ara co# aco#+"idade,

    iF Dever de de*ende. &- di.ei$&-'ie.d)de- e ().)n$i)-K Ese direio 4 e5ercido a 6+lo 8essoal 8elo Advogado e) ai"da) a 6+lo de

    cola:ora$%o co# a 'rde# "as s+as ari:+i$=es c!r. arigo .) ". 1) al6"ea aF)E'AF) co#o a#:4# 4 se+ dever c!r. arigo B@.) ". 1) al6"ea :F) E'AF.

    iiF Dever de 8+g"ar 8ela &) )'ic)+,& d)- 'ei-K

    iiiF Dever de 8+g"ar 8ela .id) )d%ini-$.)+,& d) /-$i+)K e

    ivF Dever de 8+g"ar 8elo )e.*ei+&)%en$& d) c/'$/.) /.dic).

    (odos eses deveres e"co"ra# co"sagra$%o e58ressa "os vrios seg#e"os do arigoBG.) ". 1) E'A c!r. a#:4# arigo 1.1 CCHEF.

    Noe-se *+e) "a vig9"cia do a"erior Esa+o) 8rocla#ava-se o Advogado co#oservidor da *ustia e do direito.

    ) O dee. de n,& )d&(). c&n$.) 'ei e.e--)

    61

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    42/93

    Nos er#os do arigo BG.) ". 1) al6"ea aF) 8ri#eira 8are) E'A) 4 dever do Advogado8ara co# a co#+"idade n,& )d&(). c&n$.) 'ei e.e--).

    Advoga co"ra lei e58ressa o Advogado *+e ded+J 8ree"s%o o+ o8osi$%o c+;a!ala de !+"da#e"o "%o deve ig"orar) o+ !aJ do 8rocesso o+ dos #eios

    8rocess+ais +# +so #a"i!esa#e"e re8rovvel.

    o Nese caso) 8ara al4# da res8o"sa:ilidade disci8li"ar *+e ao caso cai:a)o Advogado i"correr ai"da e# res8o"sa:ilidade 8essoal 8or 'i$i(nci)de % *c!r. arigo OG@.) ". 2) al6"ea aF) CPCF) desde *+e i#8oras+:li"ar e"a agido co# i"e"$%o #aliciosa) co# verdadeiro dolo)"%o :asa"do a si#8les c+l8a.

    O dee. de n,& .&%&e. di'i(

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    43/93

    o Assi#) 4 olervel a meiaverdadeao Advogado) #as "%o 8=e 8erdoar-se-le a #e"ira o+ o !alsea#e"o da verdade c!r.) 8ara al4# do arigoBG.) ". 1) al6"ea aF e do O.O CCHE) arigo OG2) al6"ea :F e cF CPCFF.

    A alera$%o da verdade dos !acos o+ a o#iss%o de !acos releva"es 8ara a :oadecis%o da ca+sa) :e# co#o o +so #a"i!esa#e"e re8rovvel do 8rocesso o+dos #eios 8rocess+ais co# o !i# de i#8edir a desco:era da verdade s%o) "oser#os das al6"eas :F e dF do ". 2 do arigo OG@. CPC) !or#as de 'i$i(nci) de% *.

    Associado a ese dever es a .&ii+,& de c&n$)c$& c&% )- $e-$e%/n)-co#a !i"alidade de as i"sr+ir e) assi#) 8re;+dicar a desco:era da verdade c!r.arigo 10O. E'AF.

    o A"es de esa 8roi:i$%o ser co"sagrada legal#e"e) e"e"dia-se ; serco"rrio aos cos+#es da 8ro!iss%o co"acar ese#+"as da"do aJo a*+e 8are$a *+e se e"a i"!l+e"ciar o se+ de8oi#e"o.

    Associado a#:4# a ese dever es o dee. de 'e)'d)de n) c&nd/+,& d&.&ce--&) co"sagrado "o arigo 10.) ". 1) E'A) o"de se dis8=e ig+al#e"e) "o". 2 do #es#o 8receio) *+e 4 vedado ao advogado) es8ecial#e"e) e"viar o+!aJer e"viar aos ;+6Jes o+ r:iros *+ais*+er #e#oriais o+) 8or *+al*+er !or#a)recorrer a #eios desleais de de!esa dos i"eresses das 8ares.

    d O dee. de .ec/-). & )$.&cni& de /e-$Ke- in/-$)-

    Nos er#os do arigo BG.) ". 1) al6"ea aF) E'A) 4 dever do Advogado rec+sar os8aroc6"ios *+e co"sidere i";+sos?.

    Res+la do se+ dever de servir a *ustiae co"si+i aco s+8re#o da li:erdadedos Advogados

    o ;+6Jo de valora$%o 4ica do 8r78rio Advogado e 4 a 8r78ria co"sci9"cia dese*+e deve# relevar.

    Pelos arigos ?. e ?G.) ". 1) al6"ea :F) a#:os do E'A) os Advogados deve#gara"ir aos se+s clie"es dis8o"i:ilidade e gara"ir-les odos os rec+rsos da s+ae58eri9"cia) sa:er e acividade) o:riga$=es di!icil#e"e co"creiJveis caso esesaceiasse# 8aroci"ar ca+sas *+e violasse# 8ri"c68ios da s+a co"sci9"cia #orale 8ro!issio"al i"divid+al.

    9

    Ao "6vel das de!esas o!iciosas) co"sidera-se *+e as co"vic$=es religiosas do advogado "%o 8ode# 8Vre# ca+sa o se+ 8aroc6"io o!icioso) o *+al es) 8ela s+a vere"e 8

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    44/93

    o De'i%i$)+,& ne()$i), co# a ;+si$a o+ i";+si$a da ca+sa "%o seco"!+"de) 8or4#) a via:ilidade o+ i"via:ilidade o+ a di!ic+ldade o+!acilidade da ca+sa.

    Nada e# a*+i a ver) a#:4#) co# o dever de rec+sar o 8aroc6"io8las#ado "o regi#e de co"!lio de deveres arigo ?O. E'A e .2CCHEF.

    e Dee.e- )/'-&-

    Co"si+e# ai"da deveres do Advogado) "os er#os do arigo BG.) ". 2) al6"eas cF) dF eeF) E'A,

    cF &eri!icar a iden$id)de d& c'ien$e e d&- .e.e-en$)n$e- d& c'ien$e ) assi#co#o os 8oderes de re8rese"a$%o co"!eridos a eses

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    45/93

    ' acesso ao direio e aos ri:+"ais es) ai"da) co"si+cio"al#e"e asseg+rado"os arigos 20.) ".s 1 e 2) CRP.

    ( O dee. de n,& -e -e.i. d& %)nd)$& ).) .&--e(/i. &ec$i&- /e n,&-e)% .&*i--i&n)i-

    Nos er#os do BG.) ". 2) al6"ea gF) E'A) 4 dever do Advogado 8ara co# a co#+"idaden,& -e -e.i. d& %)nd)$& ).) .&--e(/i. &ec$i&- /e n,& -e)% .&*i--i&n)i-.

    Ese dever 4 corolrio da */n+,& -&ci)' d& Ad&()d&) e"*+a"o 8arici8a"e "aad#i"isra$%o da ;+si$a c!r. arigo 20B. CRP) arigo @.) ". 1) L'() arigoB.) ". 1) E'A) arigo .) al6"ea aF) E'A e) ai"da) 1.1 e 2.G.1 CCHEF e dodever de i"egridade a *+e es vi"c+lado arigo B.) ".s 1 e 2) E'AF.

    (al dever decorre) ai"da) da indeend

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    46/93

    Assi# se 8roege) ig+al#e"e) o dee. de indeend

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    47/93

    E) 8ora"o) a#:4# da deo"ologia i.e.) do acesso co"dicio"ado 8ro!iss%o eda reg+la#e"a$%o do se+ e5erc6cio e# !+"$%o do i"eresse 8

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    48/93

    ;+dicial) dela res+la"do a confiana*+e deve i#8or o advogado esi#a doclie"e e da co#+"idadeK

    eg+"do o 2.1.2. CCHE) a independncia necess&ria em toda equalquer actividade do advogado, independentemente da e-istncia ou

    no de um litgio concreto, no tendo qualquer valor o conselho dado ao

    cliente pelo advogado, se prestado apenas por complacncia, ou por

    interesse pessoal ou sob o efeito de uma presso e-terior.

    ( 8scolha livre e directa do cliente c!r. arigo ?.) ". 1) E'A e arigo @2.) ". 2)E'A e .1.1) 8ri#eira 8are) CCHEF, deer#i"a *+e o advogado "%o 8odeaceiar o 8aroc6"io o+ a 8resa$%o de *+ais*+er servi$os 8ro!issio"ais se 8ara al"%o iver sido livre#e"e #a"daado 8elo clie"e) o+ 8or o+ro advogado) e#

    re8rese"a$%o do clie"e) o+ se "%o iver sido "o#eado 8ara o e!eio) 8ore"idade legal#e"e co#8ee"e.

    Assi# se 8roege) ig+al#e"e) o dee. de indeend

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    49/93

    o C!r.) "o #es#o se"ido) arigo BO. E'A) relaivo i"de8e"d9"cia doAdvogado) #es#o e# rela$%o ao se+ clie"e) deer#i"a"do *+e a*+eleW%dvogadoT "%o deve "eglige"ciar o res8eio 8elas "or#as deo"ol7gicas

    8ara agradar a ese WclienteT.

    E# s+#a, a de!esa dos i"eresses leg6i#os do clie"e es -/&.din)d) aorigoroso c+#8ri#e"o da deo"ologia 8ro!issio"al) desig"ada#e"e dos arigosB. E'A I"egridadeF e BO. E'A I"de8e"d9"ciaF.

    Dee. de e%i$i. ).ece. c&n-cienci&-& -&.e & %.i$& d& di.ei$&in&c)d& e'& c'ien$e e -&.e ) i)i'id)de d) -/) .e$en-,&

    ' arigo ?G.) ". 1) al6"ea aF) E'A co"e#8la vrios deveres *+e i#8e"de# so:re oAdvogado) a sa:er,

    iF Dever de dar o8i"i%o co"scie"ciosa so:re o #ereci#e"o do direio o+8ree"s%o *+e o clie"e i"voca.

    iiF Dever de i"!or#ar o clie"e) se#8re *+e se;a soliciado) so:re o a"da#e"odas *+es=es *+e le !ora# co"!iadas.

    iiiF Dever de i"!or#ar o clie"e) se#8re *+e se;a soliciado) so:re os cri4rios

    +iliJados "a !i5a$%o dos se+s o"orrios) i"dica"do) se#8re *+e 8oss6vel) ose+ #o"a"e oal a8ro5i#ado.

    ivF Dever de i"!or#ar o clie"e so:re a !or#a de o:er a8oio ;+dicirio.

    &e;a#os agora o 8ri#eiro dos deveres re!erido.

    De acordo co# o arigo ?G.) ". 1) al6"ea aF) 1.X 8are) E'A c!r. a#:4# .1.2 CCHEF)co"si+i dever do Advogado dar ao clie"e a s+a o8i"i%o co"scie"ciosa so:re o#ereci#e"o do direio o+ 8ree"s%o *+e ese i"voca.

    A #iss%o do Advogado 4 aco"selar o+ orie"ar o clie"e "o se"ido #ais8ro86cio aos i"eresses dese) #as co"d+Ji"do-o) a8e"as e se#8re) 8elosc)%in&- d) Lei.

    Na e#iss%o do 8arecer o Advogado no pode garantir quaisquer resultados)#as o res+lado a"+"ciado ser o *+e 4 de es8erar *+e ve"a a veri!icar-se) ao

    co"rrio do *+e aco"ecer *+a"do o 8arecer "%o !oi co"scie"cioso

    69

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    50/93

    R)$i&, 4 a indeend

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    51/93

    Ao co"rrio do co"rao 68ico de #a"dao) o Advogado "%o es s+;eio si"sr+$=es rece:idas 8elo #a"da"e c!r. arigo 1@@2. CCF) "%o 8ode"docolocar-se "a 8osi$%o de si#8les c+#8ridor das i"dica$=es o+ orde"s dosclie"es.

    Co# e!eio) ao Advogado ca:e e5cl+siva#e"e a orie"a$%o do 8aroc6"io) 8elo*+e s7 a ele co#8ee escoler os #eios *+e e"e"da #ais ade*+ados de!esados i"eresses *+e le s%o co"!iados.

    o C!r. arigo M@.) ". 1) e BO. E'A e arigo @.) ". 2) L'( *+a"do discricio"ariedade 4c"ica do Advogado 8era"e o 8r78rio clie"e.

    E# odo o caso) "os co"acos do clie"e) 4 dever do Advogado sindicar o

    #4rio das i"sr+$=es rece:idas 8elo clie"e e# o#e"age# ao dever dei"de8e"d9"cia c!r. arigo BO. E'AF) a *+e# e# o Advogado de 8ro8or +#aco"cilia$%o e"re as s+as instru!ese os deveres deo"ol7gicos *+e so:re elei#8e"de#) a"es de eve"+al#e"e re"+"ciar ao #a"dao.

    d Dee. de in*&.%). & c'ien$e? -e%.e /e -e) -&'ici$)d&? -&.e &-c.i$.i&- /$i'iM)d&- n) *i)+,& d&- -e/- &n&..i&-? indic)nd&? -e%.e/e &--e'? & -e/ %&n$)n$e $&$)' ).&i%)d&

    Nos er#os do arigo ?G.) ". 1) al6"ea aF) erceira 8are) E'A) i#8e"de so:re oAdvogado o dee. de in*&.%). & c'ien$e) se#8re *+e se;a soliciado) -&.e &-c.i$.i&- /$i'iM)d&- n) *i)+,& d&- -e/- &n&..i&-) i"dica"do) se#8re *+e 8oss6vel) ose+ %&n$)n$e $&$)' ).&i%)d&.

    ) Dee. de in*&.%). & c'ien$e -&.e ) *&.%) de &$e. )&i& /dici.i&

    i"al#e"e) "os er#os do arigo ?G.) ". 1) al6"ea aF) *+ara 8are) E'A c!r. .M

    CCHEF) 4 dever do Advogado i"!or#ar o clie"e so:re a !or#a de o:er a8oio;+dicirio.

    O dee. de Me'& e di'i(

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    52/93

    (raa-se de +# corolrio do dee. de c&%e$

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    53/93

    o Co"+do) e# er#os de o8or+"idade) ser de odo i"

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    54/93

    !)/-)- de ce--)+,& d& )$.&cni&

    A 'e)'d)de e a c&n*i)n+) s%o as 8edras :asilares "a rela$%o e"re o Advogado e o

    clie"e.

    Assi#) se +# deses 8ress+8osos !ala) de +# lado o+ de o+ro) #elor ser*+e o Advogado re"+"cie ao #a"dao) o *+e o clie"e 8roc+re o+ro 8aro"o.

    o E# caso de "o#ea$%o o!iciosa) deve ser ded+Jida escusa.

    Co# e!eio) *+a"do +#a *i--/.) de de-c&n*i)n+)8er+r:a a :oa ar#o"iadas rela$=es e"re Advogado e clie"e e.g. o+ 8or*+e o Advogado d+vida

    das i"!or#a$=es 8resadas 8elo co"si+i"e) o+ 8or*+e ese #osro+ o+i"si"+o+ *+al*+er s+s8eia so:re a s+a seriedade e co#8e9"ciaF) oAdvogado deve !aJer cessar o 8aroc6"io.

    o E# odo o caso) o advogado dever agir co# a 8arci#7"ia *+e a si+a$%oaco"selar, "e# se#8re a discord>"cia do clie"e e.g. so:re o #o"a"ede +#a i"de#"iJa$%oF i#8lica +#a *+e:ra de co"!ia"$a e a!eca aco"d+$%o ;+r6dica da ca+sa.

    o ' advogado deve) 8ois) co#8ree"der e res8eiar a se"si:ilidade do

    clie"e) 8ois a l7gica dos se+s se"i#e"os 4 #+ias veJes avessa 8rag#ica legal.

    Na !or#+la$%o de 'C) co"si+i *usta causa de cessa$%o do #a"dao*+al*+er !aco o+ circ+"s>"cia 8era"e os *+ais "%o 4 e5ig6vel a +#a das

    8ares) seg+"do a :oa !4) a co"i"+a$%o da rela$%o.

    Assi#) &. ee%'&, e.g. o !aco de o clie"e 8assar 8elo ri:+"al 8araco"s+lar o 8rocesso "%o 8ode co"siderar-se) 8or si s7) +# aco dedeslealdade o+ desco"!ia"$aK ; o #es#o "%o 8ode diJer-se da i"iciaiva do

    clie"e de a8rese"ar re*+eri#e"os) revelia do advogado) 8ara #aiscorrigi"do a!ir#a$=es 8or a*+ele !eias.

    o U# co#8ora#e"o dese i8o 4 i"olervel e ;+si!ica) e# a:sol+o) so:8e"a de grave i"dig"idade) *+e o Advogado re"+"cie ao 8aroc6"io de*+e# assi# 8rocede+.

    Pode a*+i e"rever-se +# c&n*'i$& c&% ) nece--id)de de &-e.nci) d&-dee.e- de&n$&'3(ic&-, co# e!eio) a o:serv>"cia de deveres deo"ol7gicos

    8ode deer#i"ar a re"

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    55/93

    iF ' #a"da"e 8ree"da li#iar a a+o"o#ia 4c"ica do #a"dario c!r.arigos M@.) ". 1) e BO. E'A e arigo @.) ". 2) L'(F o+)

    iiF Deer#i"-lo a +iliJar #eios o+ e58edie"es ilegais o+ dila7rios o+8re;+diciais 8ara a desco:era da verdade c!r. arigo BG.) ". 1)al6"ea aF) E'AF o+)

    iiiF Lev-lo a 8aroci"ar +#a ca+sa i";+sa c!r. arigo BG.) ". 1) al6"ea:F) E'AF o+)

    ivF e#8re *+e o #a"da"e) a8esar dos es!or$os do #a"dario) e5er$are8reslias co"ra a 8are co"rria o+ se;a #e"os correco co# oAdvogado desa o+ co# o +iJ o+ *+ais*+er o+ros i"erve"ie"es

    8rocess+ais c!r. arigo 10G.) ". 2) E'AF.

    F&.%)'id)de- n) ce--)+,& d& )$.&cni&

    Esa"do o Advogado deer#i"ar a re"+"ciar ao #a"dao 8or aver co"cl+6do veri!icar-se 8ara al*usta causa) dever 8rivilegiar a s+a s+:si+i$%o "o 8aroc6"io 8or via do-/-$)e'eci%en$& -e% .e-e.) c!r. arigo @.) ". ) CPCF) da"do ao clie"e ao8or+"idade de i"dicar Advogado 8ara al e!eio.

    Assi#) #elor 8roegida !ica a dese;vel reserva de co"!ide"cialidade da rela$%oAdvogado/Clie"e.

    E# termos processuais) a re"

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    56/93

    Nos er#os do arigo ?G.) ". 2) E'A c!r. a#:4# .1.O CCHEF) ai"da *+e e5isa#oivo ;+si!icado 8ara a cessa$%o do 8aroc6"io) & )d&()d& n,& dee *)M#:io da cessao do patrocnio) recordar ai"da seg+i"es as8ecos,

    A cessa$%o do 8aroc6"io) e"a 8or :ase a re"

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    57/93

    Nos er#os do arigo ?@.) ". 1) seg+"da 8are) E'A) 4 dever do Advogado 8resarco"a ao clie"e de odos os valores dese *+e e"a rece:ido) se;a *+al !or a s+a

    8rove"i9"cia.

    #&%en$& , a 8resa$%o de co"as) 8ode"do ocorrer a *+al*+er al+ra #edia"esolicia$%o do clie"e) o+ #edia"e i"iciaiva do advogado) ocorrei#8reerivel#e"e "o *i% d& %)nd)$&, o #es#o decorre do arigo 11@1.)al6"ea dF) CC) *+e deer#i"a *+e o #a"dario 4 o:rigado a 8resar co"as) !i"doo #a"dao o+ *+a"do o #a"da"e o e5igir.

    Co"si+i i"!rac$%o disci8li"ar a "%o a8rese"a$%o de co"as o+ a4 a si#8les

    de#ora o+ araso "a s+a 8resa$%o.

    iii O dee. de ).e-en$)+,& d) n&$) de &n&..i&- e de-e-)-? '&(& /e).) $)' -e) -&'ici$)d&

    Nos er#os do arigo ?@.) ". 1) erceira 8are) E'A) a n&$) de &n&..i&-deve sera8rese"ada logo *+e o clie"e o re*+eira.

    A n&$) de &n&..i&- e de-e-)- 4 deid) )n$e- d& )()%en$& d&-

    &n&..i&-) 8ara *+e o clie"e 8ossa a;+iJar da *usteza destes e dodestino dado )s provis!es entregues.

    Ai"da *+e al "%o decorra direca#e"e do E'A) #as a8e"as do .O.CCHE) a "oa de o"orrios a8rese"ada 8elo Advogado deve co"er adi-c.i%in)+,& c&%'e$)dos servi$os 8resados.

    Pela "oa de o"orrios) o Advogado 8rocede !i5a$%o da co#8e"sa$%oa *+e e# direio 8ela 8resa$%o dos se+s servi$os e i"er8ela o clie"e

    8ara o 8aga#e"o) 8elo *+e se# ela "%o e5ise +# cr4dio certo) lquido

    e e-igvel.

    A .&ii+,& d& troco =& Ad&()d& )()-e e')- -/)- .3.i)- %,&-C , co"si+ii"!rac$%o disci8li"ar dei5ar o Advogado de e"regar di"eiro e# se+ 8oder) #es#o *+ese rae de di"eiro rece:ido da 8are co"rria e# vir+de de ra"sac$%o) 8ara se 8agarde o"orrios c+;a co"a "%o e"a sido a8rovada 8elo co"si+i"e "e# a8rovada

    ;+dicial#e"e.

    N%o 8ode a#:4# o advogado *+e e"a co:rado +# cr4dio e# di"eirodo se+ co"si+i"e re#eer-le a co"a de o"orrios e) se# o se+

    ;@

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    58/93

    acordo) ded+Jir eses "o #o"a"e de cr4dio co:rado 8ara le re#eera8e"as osaldo apurado.

    i O dee. de .e-$i$/i. &- )'&.e-? &ec$&- e d&c/%en$&- /e -eenc&n$.e% e% -e/ &de. /)nd& ce--e ) .e.e-en$)+,&

    Nos er#os do dis8oso "o arigo ?@.) ". 2) E'A) a cessa$%o do 8aroc6"io i#8lica *+eo Advogado .e-$i$/))& c'ien$e &- )'&.e-? &ec$&- e d&c/%en$&- /e -e enc&n$.e%e% -e/ &de.

    Por4#) e"do sido a8rese"ada "oa de o"orrios) o Advogado goJa) "oser#os do arigo ?@.) ". ) E'A) do di.ei$& de .e$en+,&so:re valores)o:;ecos e doc+#e"os do clie"e *+e se e"co"re# e# se+ 8oder *+e"%o se;a# "ecessrios 8ara 8rova do direio do clie"e e c+;a ree"$%o"%o se;a s+sce86vel de raJer ao clie"e 8re;+6Jos graves.

    o Pressuposto, "oe-se *+e o direio de ree"$%o s7 4 ad#iss6velde&i-de ter sido apresentada nota de onorrios77.

    A resi+i$%o 4 ig+al#e"e o:riga7ria) "%o ave"do direio de ree"$%o)"o caso de o clie"e er 8resado ca+$%o ar:irada 8elo Co"selo Disrialc!r. arigo ?@.) ". O) E'AF.

    A re*+eri#e"o do clie"e) o Co"selo Disrial 8ode ig+al#e"e #a"dare"regar a ese *+ais*+er o:;ecos e valores *+a"do os *+e !i*+e# e#

    8oder do Advogado se;a# #a"i!esa#e"e s+!icie"es 8ara 8aga#e"odo cr4dio c!r. arigo ?@.) ". G) E'AF.

    o '+ro pressuposto, #es#o *+e o Advogado e"a vrias*+es=es 8e"de"es de +# s7 clie"e) e5erc6cio do direio deree"$%o s7 4 vlido *+a"do e"re os valores o+ doc+#e"osreidos e o 8rocesso relaiva#e"e ao *+al a;a o"orrios o+des8esas e# d6vida) e5isa +#a c&ne,& -/-$)nci)'

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    59/93

    Nos er#os do arigo 10G.) ". 2) E'A) 4 dever do Advogado e5igir correc$%o doclie"e 8ara co# odos os 8arici8a"es 8rocess+ais) i"cl+i"do a 8are co"rria o+ o se+#a"dario) #agisrados) r:iros) ec.

    E58ress%o da indeend

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    60/93

    a 8r78ria ad#i"isra$%o da ;+si$a *+e 4 8osa e# ca+sa *+a"do "%o 4 res8eiado osegredo 8ro!issio"al *+e) 8or isso) e5ige do Esado a "ecessria 8roec$%o.

    ' arigo 1OO.) ". ) al6"ea aF) L'() asseg+ra aos Advogados o direio .&$ec+,& d& -e(.ed& .&*i--i&n)'.

    &rias "or#as co"!ere# es8ecial 8roec$%o s co#+"ica$=es do Advogado co#o clie"e e 8reserva$%o do sigilo da doc+#e"a$%o relaiva ao e5erc6cio daDe!esa. Assi#,

    iF S+a"o proteco do escrit#rio) c!r. arigo M0.) ". 1) E'A) arigos 11B.)". 1) 1MM.) ". G) 1B0) ". 1 e 2@B.) ". 1) al6"ea cF) do CPP e) e# #a4riacivil) "os er#os dos arigos 201.) ". 1 e 20G. do CPC.

    iiF S+a"o 8roeco do sigilo da documentao relativa ao e-erccio da%dvocacia) c!r. arigo M1.) ".s 1 e 2) E'A) arigos 1M?.) ". 2) e 12@.) ".s1 e CPP e) ai"da) arigo 2.) ". B) CRP.

    iiiF S+a"o proteco da correspondncia entre o cliente e o seu defensor) c!r.arigo 1M?.) ". 2) CPP.

    ivF S+a"o ao direito ) comunicao, pessoal e reservada) co# o clie"e) c!r.arigo M. E'A e) ai"da) arigos 1OO.) ". ) L'() @1.) al6"ea eF) e 1O.)". O) CPP.

    Re-&n-)i'id)de c.i%in)', o dever de g+ardar segredo 8ro!issio"al 4 %o !+"da#e"al*+e a s+a viola$%o 4 o:;eco de -)n+,& en)'co#o se sa:e) de ultima ratioF) "o arigo1?G. CP) seg+"do o *+al quem, sem consentimento, revelar segredo alheio de quetenha tomado conhecimento em razo do seu estado, ofcio, emprego, profisso ou arte

    punido com pena de priso at ano ou com pena de multa at /H< dias.

    Na #es#a sa"$%o i"corre o a+or do cri#e de a8roveia#e"o i"devido de

    segredo) 8. e 8. 8elo arigo 1?@. CP.

    Re-&n-)i'id)de di-ci'in)., "o 8la"o disci8li"ar) a viola$%o do dever de segredoco# c+l8a grave 4 +#a i"!rac$%o severa#e"e 8+"ida.

    Re-&n-)i'id)de cii', ave"do da"o) a viola$%o do dever de g+ardar segredo8ro!issio"al acarrea ig+al#e"e res8o"sa:ilidade civil) "os er#os gerais.

    50

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    61/93

    es#o *+e "%o e"a sido o Advogado a violar direca#e"e o segredo8ro!issio"al) #as a"es o se+ clie"e) ai"da *+e co# oler>"cia o+ i"c#:io de processosdisciplinares co#o se ver) de acordo co# o arigo BM.) ". O) "%o!aJe# 8rova e# ;+6Jo os acos 8raicados 8elo Advogado e# viola$%o desegredo 8ro!issio"alF.

    c O- %8'$i'&- ene*ici.i&- d& -e(.ed&

    ' dever de g+ardar segredo 4 +# iF dever 8ara co# o clie"e co#o +# iiF deverrec68roco e"re Advogados) co#o +# iiiF dever co# a co"ra8are do clie"e) co#o +# ivFdever co# os co-i"eressados do clie"e) o+ res8ecivos Advogados.

    d N)$/.eM)

    ' segredo 8ro!issio"al do Advogado "%o 4 do !oro co"ra+al) se"do esa+aria#e"ei#8oso ao Advogado 8or raJ=es de i"eresse e orde# 8#:io dos 8oderes do clie"e libertaro Advogadodo segredo 8ro!issio"al.

    o N%o l+gar ao desig"ado consentimento do lesadoc!r. arigo O0.) ".1) CCF.

    E# er#os estruturais) o segredo 8ro!issio"al co"si+i-se si#+la"ea#e"e co#o,

    51

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    62/93

    iF Di.ei$& , "i"g+4# 8ode o:rigar o Advogado a revelar os !acos co:eros 8elosegredoK e

    iiF Dee. , o Advogado deve g+ardar segredo so:re !acos de *+e eveco"eci#e"o "o e5erc6cio da s+a 8ro!iss%o.

    e Y%i$& $e%&.)'

    A o:riga$%o de segredo n,& 'i%i$)d) n& $e%&) 8erd+ra"do 8ara se#8re e #a"e"do-se 8ara l de odo o e#8o decorrido so:re o co"eci#e"o dos !acos 8or elea:ra"gidos e da cessa$%o das rela$=es co# o clie"e.

    o *+e res+la da "a+reJa das coisas e) ai"da) do 2.. CCHE.

    No caso e# *+e a i"scri$%o "a 'A se e"co"ra s+s8e"sa) 8oder ai"da aver8rocedi#e"o disci8li"ar) #as ; "%o e# caso de ca"cela#e"o c!r. arigo 10?.)". ) E'AF.

    o ' *+e aca:o+ de se diJer "%o 8re;+dica) co#o 4 evide"e) a e5is9"cia de8raJos de 8rescri$%o relaivos ao 8rocedi#e"o disci8li"ar) civil ecri#i"al) +#a veJ *+e 4 a obrigao de segredo *+e se #a"4#) e ; "%oa s+sce8i:ilidade de res8o"sa:iliJar o se+ violador.

    * Y%i$& -/ec$i&

    Para al4# de i#8e"der so:re o Advogado arigo BM.) ". 1) E'AF) o dever de g+ardarsegredo a:ra"ge ig+al#e"e) "os er#os do arigo BM.) ". M) E'A c!r. a#:4# 2..OCCHEF) odos a*+eles *+e c&')&.)% c&% & Ad&()d& n& ee.cci& d) -/))c$iid)de .&*i--i&n)'.

    Nos er#os do arigo BM.) ". B) E'A) o Advogado deve e5igir dos se+s

    cola:oradores o c+#8ri#e"o do dever de sigilo e# #o#e"o a"erior ao i"6cioda cola:ora$%o.

    A e5e"s%o o8erada 8or ese 8receio "%o cria "e"+# dever dos cola:oradoresdos Advogados 8ara co# a 'rde# dos Advogados) a"es releva "o >#:ioco"rao cele:rado e"re o Advogado e o se+ cola:orador) desig"ada#e"e "o>#:io do co"rao i"divid+al de ra:alo) *+e !aJ i#8e"der so:re o ra:aladoro dever deguardar lealdade e"idade 8aro"al) "o#eada#e"e "%o div+lga"doi"!or#a$=es re!ere"es s+a orga"iJa$%o) 8rod+$%o o+ "eg7cios c!r. arigo121.) ". 1) al6"ea eF) C(F.

    52

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    63/93

    o N%o d

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    64/93

    o A ca+salidade ade*+ada esa:elece-se e"re o e5erc6cio das !+"$=es deAdvogado e o co"eci#e"o dos !acos.

    e.g.3e dois clientes, na sala de espera do seu escrit#rio, se agridem, tendoo %dvogado presenciado os factos, #bvio que tais factos nada tm a ver

    com o e-erccio da profisso, tendo ocorrido no seu escrit#rio como

    podiam ter ocorrido na via pblica.

    o (ais !acos "%o es%o) "essa #edida) s+;eios a segredo 8ro!issio"al.

    e.g.3e advogadovai a casa do cliente para recolher documentao paracelebrao de um contrato e v a sua mulher na cama com outro.

    o Ai"da *+e ais !acos "ada e"a# a ver co# o 8aroc6"io e# ca+sa) ais!acos e"co"ra#-se s+;eios a segredo 8ro!issio"al) "%o e"do oAdvogado se*+er *+e os revelar ao se+ clie"e.

    i F)c$&- .e*e.en$e- ) )--/n$&- .&*i--i&n)i- .e'e)d&- e'&c'ien$e &/ c&necid&- n& ee.cci& d) .&*i--,&

    Nos er#os do arigo BM.) ". 1) al6"ea aF) E'A c!r. a#:4#. 2..2 CCHEF) oAdvogado 4 o:rigado a g+ardar segredo 8ro!issio"al "o *+e res8eia a *)c$&- .e*e.en$e-

    ) )--/n$&- .&*i--i&n)i- /e 'e $en)% -id& ec'/-i)%en$e .ee')d&- e'& c'ien$e&/ &. -/) &.de% &/ c&necid&- n& ee.cci& d) .&*i--,&c!r. arigo BM.) ". 1)cor8o do arigo) E'AF) "%o se"do "ecessria a e5is9"cia de #a"dao.

    N%o se"do e-clusivamente revelados 8elo clie"e o+ 8or orde# dese) os !acos"%o se e"co"ra# s+;eios a segredo.

    ' er#o cliente co"sa"e do BM.) ". 1) al6"ea aF) E'A deve ser o:;eco dei"er8rea$%o declaraiva laa) 8or !or#a a a:ra"ger,

    iF ' co"s+le"eKiiF ' clie"e ocasio"al) *+e 8roc+ro+ o Advogado a8e"as 8ara i"ervir co#o

    se+ #a"dario "a o+orga de deer#i"ado co"rao e# *+e 8odia i"ervira4 *+e# "%o !osse Advogado e.g. o Advogado s veJes age e#re8rese"a$%o informaldo clie"e) #es#o se# #a"dao) #as a8e"as co#ose+ co"seleiro o+ "+#a !+"$%o de aco#8a"a#e"o) se;a "+#aasse#:leia geral) se;a "+#a "egocia$%o o+ "+#a i"s8ec$%o a +# localFK

    iiiF ' 8aroci"ado arav4s de #a"dao ;+dicialK

    ivF ' 8aroci"ado e# *+es%o e5ra-;+dicial.

    56

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    65/93

    ' -e(.ed& ).)n(e $&d&- &- *)c$&- .e'e)d&- e'& c'ien$ee "%o a8e"as os*+e ele re!eri+ coo se"do co"!ide"ciais) odos os *+e !ora# revelados 8ors+a orde#) o+ 8or i"er#4dio de +# "

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    66/93

    iii F)c$&- c&%/nic)d&- &. c&in$e.e--)d&

    Nos er#os do arigo BM.) ". 1) al6"ea dF) E'A) o segredo 8ro!issio"al a:ra"ge a#:4#

    *)c$&- c&%/nic)d&- &. c&)/$&.? c&./ &/ c&in$e.e--)d& d& c'ien$e &/ e'&.e-ec$i& .e.e-en$)n$e.

    (ais !acos s%o a:ra"gidos 8ela o:riga$%o de g+ardar segredo #erc9 dae5e"s%o da rela$%o de co"!ia"$a a *+e# "%o 4 clie"e.

    o Corres8o"de e5e"s%o da 8roec$%o de sigilo a *+e#) e"do i"eresseco"verge"e o+ a4 diverge"e do clie"e do Advogado) "ele e"aco"!iado) 8er#ii"do-se l+J de al co"!ia"$a +#a a:er+ra de es86rio*+e "%o deve ser ra6da.

    3i87ese co#+# e# deer#i"ados 8rocessos-cri#e co# vrios Arg+idos8aroci"ados 8or Advogados di!ere"es e o"de 4 co#+# a re+"i%o dosres8ecivos Advogados 8ara deli"ea#e"o da esra4gia de De!esa.

    i F)c$&- c&%/nic)d&- e') ).$e c&n$..i) &/ -e/.e.e-en$)n$e d/.)n$e ne(&ci)+Ke- ).) )c&.d& c&%in$e.en+,& de )d&()d&

    Nos er#os do arigo BM.) ". 1) al6"ea eF) E'A) o segredo 8ro!issio"al a:ra"ge a#:4#!acos de *+e a 8are co"rria do clie"e o+ res8ecivos re8rese"a"es e"a dado aco"ecer d+ra"e ne(&ci)+Ke- ).) )c&.d&.

    R)$i&, a o:riga$%o de segredo e# a*+i raJ%o de ser 8or*+e as 8aresesivera# dis8osas a !aJer ced9"cias) se"do 8er+r:ador 8ara a ;+si$a)i"!l+e"cia"do 8sicologica#e"e a a8recia$%o da 8rova) dar a co"ecer o *+eocorre+ "as "egocia$=es) de "ada adia"a"do 8ara o des!eco do 8rocessosa:er o *+e alg+4#) e# "egocia$%o #alograda) esava dis8oso a aceiar.

    o Es e# ca+sa +# dever de segredo :aseado "+#a rela$%o de co"!ia"$ae"re o clie"e e a 8are co"rria o+ os res8ecivos Advogados) rela$%ode co"!ia"$a *+e os deer#i"o+ a a:rir "egocia$=es) 8or #aiores *+e!osse# as osilidades e"re a#:as as 8ares.

    ' co"ceio de negocia!es deve ser o:;eco de i"er8rea$%o declaraivalaa) a:ra"ge"do "%o s7 esi8+la$=es 8ara +#a ra"sac$%o ;+dicial #asa#:4# *+ais*+er e"aivas de co"cilia$%o de i"eresses desavi"dos 8or!or#a a a:ra"ger *+*la+*er i"iciaiva ver:al o+ escria *+e diga res8eio a+#a co"raa$%o o+ a +# li6gio) #es#o *+e ve"a a !r+sar-se o+ se;a

    co"cl+6da co# 95io.

    55

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    67/93

    ' $e.%& de $.)n-)c+,&"%o es s+;eio a segredo) +#a veJ *+e ele sers+;eio o#ologa$%o do +iJ.

    o Por4#) as s+as motiva!eses%o s+;eias a segredo.

    o '+ros as8ecos "%o veridos e 8+:liciados "a ra"sac$%o 8ode# s+sciar8ro:le#as e# #a4ria de declara$%o de "+lidade o+ a"+la$%o dara"sac$%o 8or v6cios "a !or#a$%o o+ "a #a"i!esa$%o da vo"ade e.g.erro) dolo) coac$%oF.

    Esa al6"ea disi"g+e-se da al6"ea !F do #es#o 8receio +#a veJ *+e a*+i se8roege# os !acos *+e o Advogado co"ece+ "o >#:io de "egocia$=es *+evisa# 8or er#o ao li6gio i"de8e"de"e#e"e do se+ res+lado.

    F)c$&- de /e $en) $id& c&neci%en$& n& %i$& dene(&ci)+Ke- c&% in$e.en+,& de Ad&()d&

    Nos er#os do arigo BM.) ". 1) al6"ea !F) E'A) o segredo 8ro!issio"al a:ra"ge a#:4#*)c$&- &c&..id&- n& %i$& de ne(&ci)+Ke- $.)n-)cci&n)i- %)'&(.)d)- e% /e$en) in$e.ind& Ad&()d&.

    (a#:4# a*+i es e# ca+sa +# dever de segredo :aseado "+#a rela$%o de

    co"!ia"$a e"re o clie"e e a 8are co"rria o+ os res8ecivos Advogados)rela$%o de co"!ia"$a *+e os deer#i"o+ a a:rir "egocia$=es) 8or #aiores *+e!osse# as osilidades e"re a#:as as 8ares.

    Esa al6"ea deve ser i"er8reada l+J do 8recei+ado "o arigo BM.) ". 1)E'A) 8or !or#a a a:ra"ger as "egocia$=es ra"saccio"ais *+e "%o se#alograra# e *+e co"d+Jira# a +#a ra"sac$%o ne(&ci)+Ke- e%-/cedid)-F.

    Esa al6"ea di*e.e e% .e')+,& )'ne) eC 8or*+e a*+i ) diga#os) +#

    consenso no dissenso) o+ se;a) odas as 8ro8osas !ora# re;eiadas) e"*+a"o*+e "a al6"ea eF ressala a ideia de *+e as "egocia$=es ai"da "%o co"ecera#+# !i#.

    S+er "ese caso) *+er "o caso da al6"ea eF) s7 aver segredo *+a"do iveravido in$e.en+,& de Ad&()d&.

    o Pelo co"rrio) no haver& obrigao de guardar segredorelaiva#e"ea "egocia$=es ocorridas *+a"do as 8ares esava# desaco#8a"adas eesa:elecera# "egocia$=es 8ara acordo a#igvel.

    5@

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    68/93

    o E# odo caso) a o:riga$%o de segredo 8ro!issio"al recai so:re oAd&()d& /e -3 *&i c&n-$i$/d& )3- )- ne(&ci)+Ke- &c&..id)- e"re+# colega e a 8are *+e ele 8assa a re8rese"ar) 8or !or$a do 8ri"c68io daig+aldade de ar#as e"re as 8ares c!r. arigo 20. CRPF.

    o Es) 8or e5e#8lo) a co:ero do segredo 8ro!issio"al a roca decorres8o"d9"cia avida e"re cero Advogado e a 8r78ria 8are co"rria)a"es de esa se !aJer re8rese"ar 8or Advogado) e# "egocia$=es *+eviera# a #alograr-se) "%o 8ode"do o Advogado *+e veio a serco"si+6do 8ela 8are ;+"ar essa corres8o"d9"cia ao 8rocesso e# ca+sa.

    i O c&ncei$& de factos =&- d&c/%en$&-C

    ' co"ceio de factos 8ara e!eios de sigilo 8ro!issio"al 4 +# co"ceio a#8lo eco#8ree"de "%o s7 os !acos #aeriais s+sce86veis de alega$%o) co#o os 8r78riosd&c/%en$&-e.g.ce*+es) caras) !a5Qs ec.F) "os er#os do dis8oso "o arigo BM.) ".) E'A.

    ii De'i%i$)+,& ne()$i)

    3 alg+"s !acos re!ere"es a ass+"os 8ro!issio"ais *+e !ora# revelados ao Advogado8elo clie"e o+ 8or s+a orde# o+ co"ecidos "o e5erc6cio da 8ro!iss%o e *+e) odavia)"%o se e"co"ra# s+;eios a segredo. A sa:er,

    iF acos *+e o 8r78rio Advogado +sa "a de!esa dos i"eresses *+e le es%oco"!iados e.g.co"sa# de aric+ladosF.

    iiF acos 8

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    69/93

    iii !)-&- de d8id)

    E# caso de d

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    70/93

    i F/nd)%en$&-

    A cessa$%o do segredo s7 8ode er l+gar e# duas situa!es,

    iF S+a"do !or )-&'/$)%en$enece--.i& ).) de*e-) d) di(nid)de? di.ei$&- ein$e.e--e- 'e($i%&- d& c'ien$e &/ -e/- .e.e-en$)n$e-K

    7 se os !acos a:ra"gidos 8elo segredo *+e se 8ree"de# revelar !ore#o:;eciva#e"e #ais !avorveis) "a s+a globalidade) 4 *+e 4 8oss6vel aa+oriJa$%o.

    o Por*+a"o) co#o 4 evide"e) o Advogado a+oriJado a de8or 8arade!esa do clie"e "%o 8oder revelar os !acos sigilosos *+e se;a#!avorveis ao clie"e e sile"ciar os *+e le se;a# des!avorveis.

    iiF S+a"do !or )-&'/$)%en$e nece--.i& ).) de*e-) d) di(nid)de? di.ei$&- ein$e.e--e- 'e($i%&- d& .3.i& Ad&()d&K

    Esse !+"da#e"o ;+si!ica-se 8elo !aco de *+e) "ese caso) dei5o+ dee5isir raJ%o 8ara a 8reserva$%o a:sol+a do segredo 8ro!issio"al) *+a"do

    8orve"+ra !oi o 8r78rio clie"e) co#o aco"ece "a #aioria dos casos)*+e# 8Vs e# ca+sa al rela$%o de co"!ia"$a) #i"i#iJa"do a dig"idade

    8ro!issio"al do Advogado *+e o servi+.

    Esa 4) co# e!eio) a #:io da rela$%o ;+r6dicaco"roverida e"re Advogado e clie"e.

    e.g.Im cliente participa na $rdem contra o seu %dvogado dizendo que deu

    instru!es para interpor recurso e que o %dvogado no o fez.

    e.g.%dvogado quer intentar ac!es de honor&rios contra o seu cliente.

    @0

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    71/93

    o Ae"a a ececi&n)'id)deda cessa$%o do segredo c!r. arigo O.) ". 1)do Reg+la#e"o so:re egredoF) deve a!erir-se) co# #5i#o rigor) a"ecessidade e i"voca$%o o+ 8rova dos !acos a:ra"gidos 8elo segredo)deve"do ae"der-se) desig"ada#e"e c!r. arigo O.) ". ) doReg+la#e"o so:re egredoF,

    iF actualidadedessa "ecessidadeK

    iiF s regras so:re #nus da provaK

    iiiF ine-istncia de outras provasK e

    ivF essencialidadedos !acos co:eros 8elo segredo 8ara o res+ladodo 8rocesso.

    E# caso de *)c$&- .e')$i&- ) ne(&ci)+Ke- ).) )c&.d&) #alogradas o+ "%o) 4;+ris8r+d9"cia 8ac6!ica da 'A *+e a a+oriJa$%o 8ara cessa$%o do segredo s7 #+ioe5ce8cio"al#e"e dever ser ad#iida) se"do a*+i es8ecial#e"e se"s6vel o re*+isio daabsoluta necessidade) a"o #ais *+e o clie"e "%o 4 o

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    72/93

    ' 8rocesso de cessa$%o de segredo 8ro!issio"al "%o 4 +#processo de partes, #as a"esde +#processo de interesse e ordem p&blicao *+e ;+si!ica *+e 8are co"rria doclie"e "a ac$%o ;+dicial "%o se;a reco"ecida legii#idade 8ara i"ervir "o 8rocesso decessa$%o do #es#o.

    Nessa #edida) -3 & Ad&()d& &--/i 'e(i$i%id)de8ara,

    iF Re*+erer a cessa$%o do sigilo 8ro!issio"al "os er#os do arigo BM.) ". O)E'AK

    iiF Assi# co#o 8ara a i"er8osi$%o do rec+rso e# caso de i"de!eri#e"o da*+ele8edido.

    o N%o e#) 8or isso) legii#idade 8ara recorrer o+ro i"eressado "o8rocesso) *+e se co"sidere 8re;+dicado co# o des8aco de a+oriJa$%ode cessa$%o do segredo 8ro!issio"al *+a"do 8orve"+ra ve"a a co"ec9-lo a*+a"do da s+a e5i:i$%o o+ ;+"$%o aos a+os 8elo Advogado dee"ordo segredo.

    i I..ec&..ii'id)de /dici)'

    Do des8aco !i"al do Haso"rio *+e "eg+e a cessa$%o do segredo) a *+e se re!ere a

    8are !i"al do arigo BM.) ". O) E'A) n,& c)e .ec/.-& c&n$enci&-& ).) &- $.i/n)i-)d%ini-$.)$i&-) 8or se raar de aco 8raicado "o +so da discricionariedade tcnica.

    De reso) sol+$%o co"rria 8er#iira a publicitao da #a4ria co:era 8elosegredo arav4s da ra#ia$%o 8rocess+al) o *+e seria co"radi7rio co#!i"alidade do sise#a legal.

    !&n$e8d& d& de-)c& de )/$&.iM)+,&

    ' des8aco "%o deve co"er #i"+ciosa#e"e odos os !acos a:ra"gidos 8elo segredo)#as e# de ser !+"da#e"ado e) 8or isso) ser) e# regra) i"evivel +#a re!er9"cia #a4ria so:re *+e versa# ais !acos.

    ' des8aco de a+oriJa$%o deve ser e5i:ido o+ ;+"o aos a+os e) "%o se"do;+"o) deve co"sar da aca de dilig9"cia) so: 8e"a de a 8rova 8oder vir a ser;+lgada "+la.

    De'i%i$)+,& ne()$i), +# 8arecer so:re segredo 8ro!issio"al do Co"seloDisrial o+ do Co"selo eral "%o e*+ivale a des8aco de a+oriJa$%o #as)

    @2

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    73/93

    ai"da assi#) 8oder ;+si!icar a e-cluso da ilicitude ou da culpa do agente) seal 8arecer !or "o se"ido de "%o e5isir o:riga$%o de segredo.

    i Se(.ed& e c&n*'i$& de in$e.e--e-

    3 si+a$=es e# *+e) esa"do e# ca+sa +#a si+a$%o de co"!lio de i"eresses c!r.arigo ?O.) ". 1) E'AF) es-se ig+al#e"e 8era"e +#a si+a$%o de o:riga$%o de#a"er segredo 8ro!issio"al c!r. arigo BM.) ". 1) E'AF.

    E# 8ri"c68io) co#o se ver) o Advogado *+e e"a i"ervi"do "+#a *+es%o"essa *+alidade "%o 8oder !aJ9-lo "o+ra.

    Por4#) +#a veJ leva"ado o segredo 8ro!issio"al e# ar#o"ia co# o arigoBM.) ". O) E'A) 8arece *+e a 8roi:i$%o de ac+a$%o co# dupla face c!r.arigo ?O.) ". 1) E'AF a#:4# es:oroa.

    ii Re(i%e .&ce--/)'

    A regra da e5cl+siva legii#idade do Advogado dee"or do segredo 8ro!issio"al 8ara

    re*+erer a s+a cessa$%o e) #es#o de8ois de a+oriJada a cessa$%o) 8oder #a"ersegredo c!r. arigo) ". @) E'AF) dei5o+ de ser a:sol+a e 8asso+ a ser reco"ecida) e##a4ria 8rocess+al) a+oridade ;+diciria e ao (ri:+"al.

    De acordo co# o dis8oso "o arigo 1G.) ". 1) CPP) YF os %dvogados YFpodemescusarse a depor sobre os factos abrangidos por aquele segredo12.

    iF Por4#) "os er#os do arigo 1G.) ". 2) CPP) e"do d

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    74/93

    caso de segredo 8ro!issio"al e) 8or isso) "%o avia o direio esc+sa 8reviso"o arigo 1G.) ". 1) CPP.

    o A legitimidade a*+i e# ca+sa re8ora-se ao direio esc+sa o+) #elordiJe"do) 8r78ria e5is9"cia do direio esc+sa e a ilegitimidadeco#o"%o direio esc+sa o+ i"e5is9"cia de direio esc+sa.

    o A ilegitimidade8ode asse"ar "o !aco de "%o se raar de !aco co:ero8elo segredo 8ro!issio"al 8or) a 6+lo de e5e#8lo) "%o er sido co"ecido"o e5erc6cio da 8ro!iss%o o+ 8or ca+sa dele.

    iiF Para al4# disso) #edia"e i"erve"$%o s+sciada 8elo ;+iJ) o!iciosa#e"e o+ are*+eri#e"o) o tribunal superior*+ele o"de o i"cide"e se iver s+sciado) o+)

    "o caso de o i"cide"e se er s+sciado 8era"e o +8re#o (ri:+"al de +si$a) o8le"rio das sec$=es cri#i"ais) &de decidi. d) .e-$)+,& de $e-$e%/n& c&%/e.) d& -e(.ed& .&*i--i&n)' se#8re *+e esa se #osre ;+si!icada !ace s"or#as e 8ri"c68ios a8licveis da lei 8e"al) "o#eada#e"e !ace ao .inci& d).e)'

  • 5/25/2018 Deontologia Profissional

    75/93

    CP o+) eve"+al#e"e) os 8ress+8osos do e-$)d& de nece--id)de -/ec$i&)8reviso "o arigo G. CP) e) ai"da) eve"+al#e"e) os 8ress+8osos doc&n*'i$& de dee.e-) 8reviso "o arigo @. CP in casu) co"!lio e"re odever de g+ardar segredo e o de cola:orar co# a ;+si$a c!r. arigos 12.)". 1) alie"a dF) CPPF.

    A AUDIODAORDE#DOSADVOGADOS=ARTIGO1;4? N46? !PPCNos er#os do arigo 1G.) ". O) CPP) a decis%o da a+oridade ;+diciria o+ do ri:+"al)e# #a4ria 8e"al e e# #a4ria civil c!r. arigo G1?.) ". O) CPCF) 4 o#ada o+vido oorga"is#o re8rese"aivo da 8ro!iss%o relacio"ada co# o segredo 8ro!issio"al) nos

    termos e com os efeitos previstos na legislao que a esse organismo se*a aplic&vel.