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Ilustração: Kako Abraham/BBC gazetadoestado 62 99118-3777 www.gazetadoestado.com.br Segunda-feira Goiânia, 11 de dezembro de 2017 Ano 12 - Edição 3366 do Estado 1 R$ gazetadoestado Ana Maria se recusa a responder pergunta de Ivete sobre número de casamentos PÁGINA 08 Investigação revela exército de perfis falsos usados para influenciar eleições no Brasil EXCLUSIVO São sete da manhã e um rapaz de 18 anos liga o computador em sua casa em Vitória, no Espírito Santo, e dá início à sua rotina de trabalho. Atualiza o status de um dos perfis que mantém no Facebook: “Alguém tem um filme para recomendar?”, pergunta. Abre outro perfil na mesma rede. “Só queria dormir a tarde inteira”, escreve. Um terceiro perfil: “Estou com muita fome”. Ele intercala esses textos com outros em que apoia políticos brasileiros PÁGINA 03 Cada funcionário seria responsável por controlar de 20 a 50 perfis falsos DANDO COLO E CARINHO Semas procura doadores de carinho para crianças abrigadas no Residencial Professor Niso Prego Projeto ‘Dando Colo e Carinho’ incentiva voluntários a darem afeto a crianças abrigadas até a inserção da criança na família adotiva ou até a sua reintegração na família biológica PÁGINA 04 PÁGINA 04 Lista do material escolar: Ibedec-GO explica o que pode ser exigido ITENS PERMITIDOS Propostas do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios para 2018 serão debatidas hoje MEIO AMBIENTE Cidades Limpas chega a mais duas regiões na última edição de 2017 DISTRITO FEDERAL PÁGINA 05 PÁGINA 05

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Ilustração: Kako Abraham/BBC

gazetadoestado 62 99118-3777 www.gazetadoestado.com.br

Segunda-feira Goiânia, 11 de dezembro de 2017Ano 12 - Edição 3366 do Estado1R$

gazetadoestado

Ana Maria se recusa a responder pergunta de Ivete sobre número de casamentos

PÁGINA 08

Investigação revela exército de perfis falsos usados para influenciar eleições no Brasil

EXCLUSIVO

São sete da manhã e um rapaz de 18 anos liga o computador em sua casa em Vitória, no Espírito Santo, e dá início à sua rotina de trabalho. Atualiza o status de um dos perfis que mantém no Facebook: “Alguém tem um filme para recomendar?”, pergunta. Abre outro perfil na mesma rede. “Só queria dormir a tarde inteira”, escreve. Um terceiro perfil: “Estou com muita fome”. Ele intercala esses textos com outros em que apoia políticos brasileiros PÁGINA 03

Cada funcionário seria responsável por controlar

de 20 a 50 perfis falsos

DANDO COLO E CARINHO

Semas procura doadores de carinho para crianças abrigadas no Residencial Professor Niso PregoProjeto ‘Dando Colo e Carinho’ incentiva voluntários a darem afeto a crianças abrigadas até a inserção da criança na família adotiva ou até a sua reintegração na família biológica PÁGINA 04

PÁGINA 04

Lista do material escolar: Ibedec-GO explica o que pode ser exigido

ITENS PERMITIDOSPropostas do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios para 2018 serão debatidas hoje

MEIO AMBIENTE

Cidades Limpas chega a mais duas regiões na última edição de 2017

DISTRITO FEDERAL

PÁGINA 05

PÁGINA 05

Investigação apura obra de construção do Memorial da Anistia Política do Brasil

Grupo Exata de Comunicação LtdaCNPJ: 04.471.978/0001-92

Alameda do Contorno, 1508, Qd. 37, Lt. 05, Santo Antônio, CEP: 74.853-120, Goiânia-GO

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PUBLICAÇÃO LEGALTel: (62) 3249-8883 / (64) [email protected]

Matérias e artigos assinados não representam a opinião do jornal

n

Segunda-feira, 11 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal2 Opinião

Justiça Cidadania

n Braulio [email protected]

DIRETOR PRESIDENTEAdão dos Reis Gonç[email protected] PRESIDENTEHelvislane Martins Gonçalves

REDAÇÃO - WhatsApp: (62) 9 [email protected]

DIREÇÃO GRÁFICAÉrika SandraDIAGRAMAÇÃOGabriela Nunes

CLASSIFICADOSTel: (62) 3282-7409 / (64) [email protected]

REDAÇÃO SULRua B-8, S/N, Qd. 14, Lt. 20, Itanhangá ICaldas Novas - Goiás

DISTRIBUIÇÃOGrupo Exata de Comunicaçã[email protected] (62) 9 92636547 - 9 83004318

&&Operação da PF “Esperança Equilibrista” causa polêmica com músico João Bosco

A Polícia Federal defla-grou a operação “Esperan-ça Equilibrista”, feita para apurar indícios de desvio de recursos na UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais na obra de construção do Memorial da Anistia Política do Brasil. A operação, que conduziu coercitivamente o reitor da universidade e professo-res, causou polêmica com o músico João Bosco, um dos autores da canção “O bêbado e a equilibrista”, a qual faz referência.

Segundo a PF, a ope-ração foi realizada a partir de relatórios de auditoria do Ministério da Transpa-rência da época em que o hoje ministro da Justiça, Torquato Jardim, era titular daquela pasta. Ao assumir a Justiça, Jardim determi-nou a suspensão imediata da execução financeira do convênio celebrado entre a UFMG e a Comissão de Anistia, que é a fonte dos recursos Federais empre-gados na obra. O orçamen-to inicial do Memorial da Anistia era de R$ 5 mi, mas o projeto cresceu para R$ 30 mi, 67% deles já gastos.

Relatórios mais recen-tes do Ministério da Trans-parência apontariam des-vios de mais de R$ 3,8 mi. O último repasse de recursos do MJ para a obra soma R$ 1, 02 mi e data de dezembro de 2016, anterior à posse de Torquato Jardim no Minis-tério da Justiça.

Acerca da operação, João Bosco divulgou nota de repúdio à forma como ocorreu a condução do reitor e de professores. Ele também rejeitou a associação com a can-ção composta com Aldir Blanc em honra aos que lutaram contra a ditadu-ra brasileira.

Também o MPF, por meio da Procuradoria Fe-deral dos Direitos do Cida-dão, se manifestou sobre a ação, destacando a im-portância das políticas de preservação da memória sobre as violações aos di-reitos humanos durante a ditadura militar no Brasil: “A PFDC considera ser in-feliz a denominação dada à operação policial.”

NOTA DE REPÚDIO À OPERAÇÃO “ESPERANÇA EQUILIBRISTA”

Recebi com indignação a notícia de que a Polícia Federal conduziu coerci-tivamente o reitor da Uni-versidade Federal de Mi-nas Gerais, Jaime Ramirez, entre outros professores dessa universidade. A ação faz parte da investigação da construção do Memorial da Anistia. Como vem se tornando regra no Brasil, além da coerção desneces-sária (ao que consta, não houve pedido prévio, cuja desobediência justificasse a medida), consta ainda que os acusados e seus advoga-dos foram impedidos de ter acesso ao próprio processo, e alguns deles nem sequer sabiam se eram levados como testemunha ou sus-peitos. O conjunto dessas medidas fere os princípios elementares do devido pro-cesso legal. É uma violência à cidadania.

Isso seria motivo sufi-ciente para minha indig-nação. Mas a operação da PF me toca de modo mais direto, pois foi batizada de “Esperança equilibrista”, em alusão à canção que Aldir Blanc e eu fizemos em honra a todos os que lutaram contra a ditadu-ra brasileira. Essa canção foi e permanece sendo, na memória coletiva do país, um hino à liberdade e à luta pela retomada do processo democrático. Não autorizo, politicamente, o uso dessa canção por quem trai seu desejo fundamental.

Resta ainda um ponto. Há indícios que me levam a ver nessas medidas vio-lentas um ato de ataque à universidade pública. Isso, num momento em que a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, estado onde moro, definha por conta de crimes cometidos por gestores públicos, e o ensi-no superior gratuito sofre ataques de grandes insti-tuições (alinhadas a uma visão mais plutocrata do que democrática). Fica aqui portanto também a minha defesa veemente da univer-sidade pública, espaço fun-damental para a promoção

de igualdades na sociedade brasileira. É essa a esperan-ça equilibrista que tem que continuar.

João Bosco

NOTA DA PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO, ÓRGÃO DO MPF

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Pú-blico Federal, acompanha com preocupação a notícia de supostas irregularidades na construção do Memorial da Anistia Política na Uni-versidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – a qual te-ria dado origem a uma in-vestigação criminal, com o cumprimento de medidas de busca e apreensão na UFMG e a condução coer-citiva de professores e diri-gentes universitários.

Embora a PFDC repu-die o uso indevido de recur-sos públicos em qualquer hipótese, reforça que a im-plementação do Memorial da Anistia Política constitui parte da política pública de justiça de transição e sua conclusão é indispensável para a preservação da me-mória sobre as graves vio-lações aos direitos huma-nos perpetradas durante a ditadura militar no Brasil e a resistência que milhares de cidadãos ofereceram ao autoritarismo no País.

Qualquer iniciativa de investigação de desvios de recursos na implementação do Memorial não pode ser usada para depreciar a im-portância jurídica e histórica da preservação da memória sobre o legado de violações aos direitos humanos no re-gime militar autoritário.

Nesse contexto, a PFDC considera ser infeliz a deno-minação dada à operação policial, a qual se apropria de passagem de música de Aldir Blanc e João Bosco, imortalizada na voz de Elis Regina, e que se tornou hino da luta por liberdades e direitos no País, especial-mente daqueles que foram mortos, torturados ou de-sapareceram por força da repressão política durante a ditadura militar.

Ascom e InformAção n

n Brenno Alves@brennoalvesalmeida

[email protected]

enário

Rápidasn A Rede Goiana de Inovação, a Fundação Tecnópolis e o Instituto Gyntec reúnem a imprensa, amanha, para um café da manhã e bate-papo sobre Empreendedorismo.

n Crer recebe homenagem da Organização Nacional de Acreditação

n Empresas do Simples vão pagar diferencial de alíquota a partir de fevereiro

n Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa deve apreciar na quarta-feira, 13, relatório da LOA 2018

n Catedral metropolitana de Goiânia comemora 80 anos.

n PM já recapturou 5.973 foragidos e apreendeu 34 toneladas de drogas em 2017

n Caixa 100% Pública e Nem um Direito a Menos. Esse é o tema da Audiência Pública proposta pelo vereador Emilson Pereira (Podemos), a ser realizada na próxima hoje às 19 horas, no Auditório Carlos Eurico, na Câmara Municipal de Goiânia.

SaúdeDo dia 11 a 15 de dezembro (segunda a sexta-feira),

o Hospital Materno Infantil (HMI) promove a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Sipat) da unidade. Durante os cinco dias de evento serão realizadas atividades como oficinas de beleza e saúde, cuidados com o corpo e palestras sobre ansiedade e estresse; acidentes domésticos; saúde do homem; coleta seletiva; além da distribuição de brindes para os participantes.

PraçaComo parte das comemorações pela parceria fir-

mada entre o município de Aparecida e Israel, o pre-feito Gustavo Mendanha inaugurou a Praça Israel. A solenidade contou com a presença do embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, e de diversas autoridades. Localizada no setor Parque Trindade II, possui 12 mil metros quadrados, uma pista de cooper de 462 metros, playground e uma Academia da Terceira Idade.

Jogo SolidárioA Associação Goiana do Ministério Público (AGMP)

realizará, hoje, às 20 horas, no Estádio Olímpico, a segunda edição do seu Jogão Solidário. O evento, que tem como objetivo arrecadar alimentos não perecíveis e leite para instituições filantrópicas, reunirá cantores sertanejos, jogadores profissionais de futebol e promotores de Justiça.

CulturaAtendendo solicita-

ção da deputada Eliane Pinheiro (PMN), o gover-nador anunciou a amplia-ção do número de bolsas para alunos do Instituto Basileu França. A bolsa garante repasse de 800 reais por mês e, até aqui, atendia apenas músicos da Orquestra Sinfônica Jovem. A partir de agora, serão contemplados também alunos de outras categorias de arte, como dança, circo e teatro.

EmpresasA abertura de empresas no último mês de novembro

em Goiás foi 10% maior do que o registrado no mesmo período de 2016. A Junta Comercial do Estado de Goiás (Ju-ceg) registrou 1.622 novas inscrições, contra 1.463 no ano passado. Se comparado ao mês anterior (outubro), quando foram abertas 1.420 empresas no Estado, o aumento no número de novas empresas no estado chegou a 14%.

ÓculosSecretário de Governo, Tayrone Di Martino em par-

ceria com a Fundação Banco de Olhos, entregou seis mil óculos, em uma ação do programa Governo Junto de Você (GJV). A solenidade foi realizada no Centro de Educação Comunitária de Meninas e Meninos, no Setor Santos Dumont, em Goiânia. Na ocasião, 800 pessoas, entre crianças, adolescentes, adultos e idosos receberam óculos.

Marco M

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arlos Alexandre

Segunda-feira, 11 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal 3Política

Investigação revela exército de perfis falsos usados para influenciar eleições no Brasil

EXCLUSIVO

São sete da manhã e um rapaz de 18 anos liga o computador em sua casa em Vitória, no Espírito Santo, e dá início à sua rotina de trabalho. Atualiza o status de um dos perfis que mantém no Facebook: “Alguém tem um filme para recomendar?”, pergunta. Abre outro perfil na mesma rede. “Só queria dormir a tarde inteira”, escreve. Um terceiro perfil: “Estou com muita fome”. Ele intercala esses textos com outros em que apoia políticos brasileiros

Juliana GraGnani/BBC - Esses perfis não tinham sua foto ou nome verdadeiros, assim como os outros 17 que ele disse controlar no Facebook e no Twitter em troca de R$ 1,2 mil por mês. Eram, se-gundo afirma, perfis falsos com fotos roubadas, nomes e cotidianos inventados. O jovem relatou à BBC Brasil que esses perfis foram usa-dos ativamente para influen-ciar o debate político duran-te as eleições de 2014.

As evidências reunidas por uma investigação da BBC Brasil ao longo de três meses sugerem que uma espécie de exército virtual de fakes foi usado por uma empresa com base no Rio de Janeiro para manipular a opinião pública, principal-mente, no pleito de 2014.

A estratégia de manipu-lação eleitoral e da opinião pública nas redes sociais se-ria similar à usada por russos nas eleições americanas, e já existiria no Brasil ao menos desde 2012. A reportagem identificou também um caso recente, ativo até novembro de 2017, de suposto uso da estratégia para beneficiar uma deputada federal do Rio.

A reportagem entrevistou quatro pessoas que dizem ser ex-funcionários da empresa, reuniu vasto material com o histórico da atividade onli-ne de mais de 100 supostos fakes e identificou 13 polí-ticos que teriam se benefi-ciado da atividade. Não há evidências de que os políticos soubessem que perfis falsos estavam sendo usados.

Com ajuda de especialis-tas, a BBC Brasil identificou como os perfis se interliga-vam e seus padrões típicos de comportamento. Seriam o que pesquisadores come-çam a identificar agora como ciborgues, uma evolução dos já conhecidos robôs ou bots, uma mistura entre pessoas reais e “máquinas” com ras-tros de atividade mais difí-ceis de serem detectados por computador devido ao com-portamento mais parecido com o de humanos.

Parte desses perfis já vi-nha sendo pesquisada pelo Laboratório de Estudos so-bre Imagem e Cibercultu-ra (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo, coordenado pelo pesquisa-dor Fábio Malini.

“Os ciborgues ou perso-nas geram cortinas de fuma-ça, orientando discussões para determinados temas, atacando adversários políti-

cos e criando rumores, com clima de ‘já ganhou’ ou ‘já perdeu’”, afirma ele. Explo-ram o chamado “comporta-mento de manada”.

“Ou vencíamos pelo vo-lume, já que a nossa quan-tidade de posts era muito maior do que o público em geral conseguia contra-ar-gumentar, ou conseguíamos estimular pessoas reais, mi-litâncias, a comprarem nossa briga. Criávamos uma noção de maioria”, diz um dos ex--funcionários entrevistados.

Esta reportagem é a pri-meira da série Democracia Ciborgue, em que a BBC Brasil mergulha no univer-so dos fakes mercenários, que teriam sido usados por pelo menos uma empresa, mas que podem ser apenas a ponta do iceberg de um fenômeno que não preo-cupa apenas o Brasil, mas também o mundo.

Segundo Pablo Ortellado, professor do curso de Ges-tão de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (USP), a suspeita de que esse seria um serviço oferecido normalmente para candi-datos e grupos políticos “faz pensar que a prática deva já estar bem disseminada nesse ambiente político polarizado e que vai ser bastante explo-rada nas eleições de 2018, que, ao que tudo indica, se-rão ainda mais polarizadas que as últimas de 2014”.

Philip Howard, profes-sor do Instituto de Internet da Oxford, vê os ciborgues como “um perigo para a democracia”. “Democracias funcionam bem quando há informação correta cir-culando nas redes sociais”, afirma, colocando os fakes ao lado do problema da dis-seminação das fake news, ou seja, notícias falsas.

EXÉRCITO FAKEEm 2012, segundo os en-

trevistados pela BBC Brasil, o empresário carioca Edu-ardo Trevisan, proprietário da Facemedia, registrada como Face Comunicação On Line Ltda, teria começado a mobilizar um exército de perfis falsos, contratando até 40 pessoas espalhadas pelo Brasil que administrariam as contas para, sobretudo, atuar em campanhas políticas.

Inicialmente, a BBC Brasil entrou em contato com Tre-visan por telefone. Ele negou que sua empresa crie perfis falsos. “A gente nunca criou perfil falso. Não é esse nosso trabalho. Nós fazemos moni-

toramento e rastreamento de redes sociais”, afirmou, pe-dindo que a reportagem en-viasse perguntas por email.

“Os serviços em campa-nhas eleitorais prestados pela Facemedia estão descritos e registrados pelo TSE, de for-ma transparente. Por ques-tões éticas e contratuais, a Facemedia não repassa infor-mações de clientes privados”, respondeu, posteriormen-te, por email (leia resposta completa na parte final desta reportagem).

Trevisan, cujo perfil pes-soal no Twitter carrega a des-crição “Brasil, Pátria do Dri-ble”, tem quase um milhão de seguidores. Ele ganhou projeção com sua página Lei Seca RJ, criada em 2009. Se-guida por 1,2 milhão de usu-ários, ela alerta motoristas para locais de blitze no Rio.

Um ex-funcionário dis-se ter sido contratado jus-tamente achando que tra-balharia administrando o Twitter do Lei Seca RJ.

“Era um trabalho bem sigiloso. Não sabia que traba-lharia com perfis falsos”, diz.

Quando descobriu, con-ta, passou a esconder de ami-gos e familiares o que fazia. Hoje, afirma, tem medo de falar, porque trabalhou “para gente muito importante” e teria assinado um contrato de sigilo com a empresa.

POLÍTICOSOs depoimentos dos en-

trevistados e os temas dos tuítes e publicações no Fa-cebook levam aos nomes de 13 políticos que teriam sido beneficiados pelo serviço, entre eles os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Renan Calheiros (PMDB-AL) e o atual presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

A atuação era variada. Para Aécio, perfis suposta-mente falsos publicaram, por exemplo, mensagens elogiosas ao candidato du-rante debate com Dilma Rousseff (PT) na campanha de 2014: “Aécio é o mais bem preparado”. No caso de Re-nan, criaram uma hashtag para defendê-lo durante pro-testos em 2013 que pediam o impeachment do então presidente do Senado: #Me-xeuComRenanMexeuCo-migo. Foi apoiada por usuá-rios como “Patrick Santino”, que usa a imagem de um ator grego no perfil. Já sobre Eunício, divulgaram voto du-rante as eleições: “Vou com 15. Melhores propostas”.

Não há evidências de que

os políticos soubessem que o uso de perfis falsos fazia parte de um serviço de consultoria em redes sociais (veja ao final desta reportagem a resposta completa de cada um).

MONITORADOS POR SKYPE

Os funcionários, segundo os relatos, ficavam em dife-rentes Estados do país, tra-balhando de casa e monito-rados por Skype. Quando se levantava para ir ao banheiro, conta um deles, era preciso explicar sua ausência pelo Skype a um coordenador.

Jovens e na maioria das vezes sem curso superior, eles contam que eram chamados na empresa de “ativadores”. Recebiam de profissionais mais graduados uma “ficha técnica” e perfis prontos do que chamavam de “perso-nas”. Continham foto, nome e história de cada um - de onde era, se era casado, se tinha filhos e quais eram seus gostos, hobbies e profissão.

Eles teriam de “ativar” o perfil, alimentando e dando prosseguimento à narrativa criada, mes-clando publicações sobre sua rotina com postagens apoiando políticos.

Segundo as diferentes entrevistas, um controla-dor de perfis falsos recebia por volta de R$ 800 mensais quando começava a traba-lhar na empresa. Nas elei-ções de 2014, o salário teria subido para até R$ 2 mil.

Fotos eram retiradas de bancos de imagens, rou-badas de sites de notícias e de perfis existentes. A BBC Brasil identificou, por meio de pesquisa em ferramenta de busca, a origem de vá-rias dessas fotos. Uma de-las pertencia a uma jovem vítima de assassinato cuja foto havia sido publicada em um veículo de impren-sa local. Algumas imagens eram manipuladas digital-mente, o que dificulta o ras-treamento de sua origem.

A empresa, segundo os entrevistados, fornecia chips de celular para autenticar perfis em redes sociais.

A parte “robô”, ou se-miautomatizada, não era sofisticada. Os funcioná-rios contam e fica claro nas postagens que eram usadas plataformas que possibili-tam a administração de vá-rios perfis ao mesmo tem-po, como o Hootsuite (que cobra R$ 258 mensais para que três usuários operem 20 perfis em redes sociais

ao mesmo tempo).Agendavam publica-

ções que falavam sobre a rotina do personagem e outras mais genéricas, como “bom dia”, “vou al-moçar”, “boa noite”, “estou cansado”, “dia exaustivo”, entre outras postagens se-melhantes, para dar a im-pressão de que se tratavam de perfis reais.

Alguns “ativadores” passavam o dia fazen-do isso, relatam. Outros se dedicavam a progra-mar publicações para a semana inteira e ficavam de olho para eventuais in-terações que tinham de fazer, como responder a mensagens de perfis reais.

AMIGOS REAISPerfis falsos criam “re-

putação” e parecem ser legítimos adicionando pessoas aleatórias com o objetivo de colecionar amigos reais.

Pessoas reais chegam a dar parabéns a fakes em aniversários mesmo sem conhecê-los e fazem co-mentários elogiosos a fotos de perfil, ajudando a criar a sensação de que são verda-deiros. É desta forma que, inadvertidamente, usuá-rios reais contribuem para a criação de “reputação”.

A reportagem detec-tou que os perfis identi-ficados como fakes tam-bém interagem entre si - encontrou até um “ca-sal” de perfis falsos.

Uma ex-funcionária ouvida pela BBC Brasil afirma que, na época, não sabia que trabalhava ad-ministrando perfis falsos. Segundo ela, quando traba-lhou na empresa, de 2012 a 2014, tinha acesso a perfis no Facebook de pessoas que eram “apoiadores” de candidatos, como se eles tivessem cedido o acesso. Ela conta que seu trabalho era monitorar o que era pu-blicado sobre candidatos e fazer comentários que os apoiassem por meio dos perfis que controlava.

“Eu já desconfiei que não eram de pessoas reais, mas não sei se eram. Eu não tinha muita malícia na época. Como eu só tinha acesso a publicar determi-nados conteúdos, eu não verificava muito os perfis.”

Outro ex-funcionário define o trabalho, do qual chega a ter até um pouco de orgulho: “Você é só uma pessoa mascarada atrás de

um perfil. A resposta é for-te, o retorno é bom. Você sente que realmente faz di-ferença na campanha”.

Quando um fake era “desmascarado” por outros usuários ou desativados pelas plataformas, logo ha-via outro para substituí-lo, que vinha de um grande banco de perfis falsos cria-do e mantido pela empre-sa, também de acordo com os entrevistados.

Muitos dos perfis reu-nidos pela BBC Brasil fo-ram abandonados. Cerca de um quinto dos iden-tificados no Twitter pu-blicaram mensagens pela última vez entre os dias 24 e 27 de outubro de 2014. O segundo turno das elei-ções daquele ano aconte-ceu no dia 26 de outubro.

Um dos ex-funcionários entrevistados diz que os perfis identificados como falsos pela BBC Brasil re-presentam apenas uma pequena parcela do fenô-meno, já que a empresa teria criado “milhares” de perfis como estes. Ele diz também que havia empre-sas concorrentes fazendo o mesmo no Brasil.

Um tipo de atuação comum, segundo os en-trevistados, era deixar co-mentários em sites de no-tícias e também votar em enquetes, como as do site do Senado, tomando até o cuidado de deixar a opi-nião oposta ultrapassar um pouco antes de vencê-la, para que “tudo parecesse muito orgânico e natural”, nas palavras de um ex-fun-cionário. “Às vezes, dez pessoas ficavam votando em determinada opção durante oito horas do dia.”

Para identificar os perfis supostamente falsos, com a ajuda de especialistas, a reportagem levou em con-sideração elementos como: o uso de fotos comprovada-mente falsas, modificadas ou roubadas; a publicação de mensagens a partir da mesma ferramenta externa às redes sociais; o padrão de mensagens que simu-lam rotina, com repetição de palavras; a participação ativa nas redes durante de-bates e “tuitaços”; atividade apenas durante o horário “útil” do dia; as recorrentes mensagens de apoio ou de agressão a candidatos es-pecíficos e, por fim, vários casos de datas coincidentes de criação, ativação e desa-tivação dos perfis.

Segunda-feira, 11 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal4 Cidades

DANDO COLO E CARINHO

RobeRta amoRelli - Colo e carinho são hábitos que co-laboram para que a criança desenvolva suas capacida-des motoras e cognitivas, e ainda fortalecem o sistema imunológico. Pensando nis-so, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Se-mas), procura doadores de carinho que queiram dedi-car um pouco de seu tempo em prol de crianças institu-cionalizadas no Residencial Professor Niso Prego.

O projeto ‘Dando Colo e Carinho’ – implantado em julho de 2017, tem como ob-jetivo sensibilizar a comuni-dade para que voluntários participem da rotina diária de crianças abrigadas, pro-porcionando a elas opor-tunidades de convivência comunitárias necessárias ao

desenvolvimento emocional e social afetivo, fortalecen-do-lhes assim, a autoestima.

A instituição tem ca-pacidade para 60 crianças, mas, há no momento 40 menores com faixa etária de zero a 12 anos de idade na unidade.

“Este projeto visa pro-porcionar um ambiente amoroso para que a criança se sinta segura e confiante. A criança que recebe afeto fica mais segura, inclusive, para ingressar ou reingressar em um ambiente familiar”, des-taca o secretário da Semas, Dr. Robson Azevedo.

Podem se inscrever vo-luntários que se solidariza-rem com o projeto, de acor-do com a disponibilidade de cada um e desde que não tenham características que possam comprometer a se-renidade das crianças.

Interessados devem apresentar os seguin-tes documento: RG, CPF, comprovante de endereço e passar por um curso de capacitação com psicóloga

e assistente social; além de respeitar as normas e regras da instituição. Mais infor-mações podem ser obtidas pelo telefone 3524-2714.

SAIBA MAISO Residencial Professor

Niso Prego é uma unidade de acolhimento institucio-nal provisório para crian-ças afastadas do convívio familiar por meio de medi-da protetiva de acolhimen-to institucional (ECA, Art. 98); em virtude de abando-no ou cujas famílias ou res-ponsáveis encontram-se temporariamente impos-sibilitados de cumprir sua função de cuidado e pro-teção, até que seja viabili-zado o retorno ao convívio com a família de origem ou, na sua impossibilida-de, encaminhamento para família substituta.

A instituição foi inaugu-rada em 22 de dezembro de 2015 - data que foi munici-palizada, e tem por objetivo garantir a proteção social à criança de zero a 12 anos in-

completos que foram afas-tadas do convívio familiar, além do desenvolvimento pessoal e social.

As ações realizadas com as crianças visam a cons-trução e ressignificação de valores, expressão de senti-mentos, fortalecimento dos laços de vínculos familiares e apoio técnico ao juizado, para a colocação de família substituta, quando esgota-dos os demais recursos para a permanência na família de origem.

As crianças são encami-nhadas à unidade por meio do Conselho Tutelar do Mu-nicípio de Goiânia e Juiza-do da Infância e Juventude (JIJ). O Acolhimento é rea-lizado pela equipe técnica composta por assistentes sociais, psicólogos, enfer-meiras e pedagogas.

O Residencial conta com 3 casas acolhedoras: Casa Carrossel (zero a 5 anos de ambos sexos); Casa Harmo-nia (6 a 11 anos - sexo mas-culino); Casa Aquarela (6 a 11 anos - sexo feminino).

Projeto incentiva voluntários a darem afeto a crianças abrigadas até a inserção na família adotiva ou reintegração na família biológica

Semas procura doadores de carinho para crianças abrigadas no Residencial Professor Niso Prego

Lista do material escolar: Ibedec-GO explica o que pode ser exigido

Posse Conselho Municipal da Transparência, Controle Social e Prevenção à Corrupção

ITENS PERMITIDOS

APARECIDA DE GOIÂNIA

A criação do Conselho de Transparência e Pre-venção à Corrupção, insti-tuído pela Lei 3.666/2017, Lei de Acesso à Informa-ção e Anticorrupção de Aparecida de Goiânia, será um importante marco não apenas o controle institu-cional, mas também para o controle social das admi-nistrações públicas.

O Conselho será for-mado por 21 membros dos Conselhos Municipais de dos Direitos da Criança e Adolescente, Assistência Social, Segurança Alimen-tar e Nutricional, do Ido-so, dos Direitos da Mulher, da Pessoa com Deficiên-cia, de Educação e Saú-de. Conselhos Regionais de Contabilidade ( CRC), de Administração ( CRA), de Economia ( CRE), de Engenharia e Agronomia ( CREA), de Arquitetura e Urbanismo ( CRAU), além da Ordem dos Advogados

do Brasil ( OAB)- Seção Goiás. O prefeito Gustavo Mendanha dará posse a to-dos os 21 membros no dia 12 de dezembro, às 8 horas.

Com a regulamenta-ção da Lei 3.666/2017, que ocorreu em julho, e cria-ção do Conselho, Apare-cida de Goiânia dinamiza o conjunto de mecanis-mos de transparência, que já conta com o Portal da Transparência , o ODP (Observatório de Despesas Públicas) Municipal, que permite que o cidadão fis-calize como são gastos os recursos públicos e ainda o Serviço Eletrônico de Infor-mação ao Cidadão (e-SIC).

O e-SIC possibilita a qualquer pessoa solicitar informações públicas dos órgãos municipais, sem necessidade de justificati-va, por meio do preenchi-mento do formulário dis-ponibilizado pelo próprio sistema. Sílvio JúnioR

AGILIDADECCJ aprova acesso policial a digitais de recém-nascidos sem autorização judicial

Neste período de iní-cio de matrícula escolar ou mesmo reserva de vaga para o ano que vem, o Ins-tituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo – Seção Goiás (Ibedec-GO) orienta so-bre o que as instituições de ensino podem solicitar aos pais/responsáveis na lista de material. Somente produtos de uso individual são permitidos, sendo que não pode ser exigida marca específica, nem determinar a loja onde esse material deve ser comprado ou fazer a venda dentro da escola.

O presidente do Ibede-c-GO, Wilson Cesar Rasco-vit, orienta o consumidor a analisar a listagem de mate-riais solicitados e verificar se aqueles produtos realmente serão utilizados individual-mente. “Leia com atenção a lista que a escola pede. Veja se a quantidade é realmente adequada ou se a escola está pedindo algo fora do normal e questione a direção sobre isto”, pontua. Papel higiê-nico, produtos de limpeza e giz branco são alguns dos itens proibidos.

Não é preciso comprar todo material escolar no início do ano. Os pais po-

dem combinar com a es-cola e adquirir apenas os produtos a serem utilizados no 1º semestre, por exem-plo. Rascovit orienta que a pesquisa de preços e com-prar somente a quantidade necessária desses produtos pode ser uma boa alternati-va para economizar.

Outro ponto que gera muitas dúvidas é o unifor-me escolar. A escola deve informar no mínimo duas empresas para fornecimen-to, que só podem pedir pa-dronagem de cores, modelo e logotipo da escola. A de-finição do tecido e a opção de contratar uma costureira

particular para o trabalho, deve ser dada aos pais, inclu-sive com o fornecimento da logomarca para impressão.

É importante sempre exigir a nota fiscal com os artigos discriminados. Re-cuse quando for relacio-nado apenas o código do produto pois dificultará sua identificação. As embala-gens de materiais como co-las, tintas, pincéis atômicos, fita adesiva, devem conter informações claras e preci-sas a respeito do fabricante, origem, instruções de uso, grau de toxidade, tudo em língua portuguesa.

Havendo problemas

com cadernos, livros, mo-chilas e outras mercadorias, mesmo que sejam produ-tos importados, o consu-midor tem seus direitos resguardados pelo Código de Defesa do Consumidor. Os prazos para reclamação sobre eventuais proble-mas com os materiais são de 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis. Após a recla-mação e não havendo so-lução para o problema em 30 dias, o consumidor tem cinco anos para recorrer ao Judiciário e buscar as inde-nizações cabíveis.

Rota JuRídica

Secretário de Transparência, Fiscalização e Controle, Einstein Paniago

Para dar mais agilidade na identificação de crian-ças em casos de crime, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou hoje (6) projeto de lei (PLS 210/17) que prevê que a liberação das digitais dos recém-nasci-dos e de suas mães para acesso da autoridade poli-cial e do Ministério Públi-co, independentemente de autorização judicial.

De acordo com o pro-jeto, as identificações do bebê, feita por impressão digital e plantar, e da mãe, pela digital, devem ser in-formatizadas e disponi-bilizadas para a polícia. Hoje, a coleta desses da-dos é obrigatória somente para o hospital ou esta-belecimento de atenção à

saúde de gestantes onde ocorreu o nascimento.

O autor da proposta, senador Magno Malta (PR-ES), disse que o texto altera o Estatuto da Crian-ça e do Adolescente (ECA--Lei 8.069/1990). O sena-dor lembrou de um caso ocorrido recentemente em Brasília, em que um bebê de poucos meses foi encontrado sem vida no Lago Paranoá e a identi-ficação precisou ser feita por DNA, processo mais caro e demorado.

Como foi aprovado em caráter terminativo na comissão, caso não haja recurso para que o texto seja votado no plenário do Senado, a proposta segue para análise da Câmara dos Deputados. ag.bRaSil

Fotos: Divulgação

Segunda-feira, 11 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal 5Cidades

Cidades Limpas chega a mais duas regiões na última edição de 2017

DISTRITO FEDERAL

Diálogo abre espaço à valorização da cultura hip-hop do DF

RODA DE CONVERSA

Propostas do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios para 2018 serão debatidas nesta segunda (11)

MEIO AMBIENTE

A Secretaria do Meio Ambiente promove, nes-ta segunda-feira (11), o 19º Fórum do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais. A ideia é avaliar as ações de 2017 e apresentar propostas para 2018.

Aberto ao público, o evento será das 9 às 18 horas, no auditório da Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), que fica no Setor de Ga-ragens Oficiais, Quadra 1, Lote 1, Bloco A.

O objetivo do plano, que é atualizado anu-almente, é reduzir, em número e extensão, a ocorrência de incêndios florestais no DF. Para isso, envolve os órgãos ambientais e tem como princípio a cooperação, para melhor aplicação dos recursos humanos e materiais disponíveis.

Entre as propostas para o próximo ano estão:n Manutenção de cam-panha publicitária

n Inserção de mensa-gens educativas nas contas de água e de luzn Elaboração de um plano de comunicação integradan Manutenção de mu-tirões de educação am-biental em áreas críticas próximo às unidades de conservação

NÚMEROS DE HECTARES QUEIMADOS E REGISTROS DE OCORRÊNCIAS DESDE 2015

Segundo o Grupa-mento de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros, a área quei-mada no Distrito Federal neste ano — 15.996,59 hectares — foi maior do que nos últimos dois anos: 15.811,99 em 2016 e 12.665,08 em 2015.

O número de ocorrên-cias registradas também aumentou. Foram 9.970 em 2017; 6.944 em 2016; e 5.229 no ano anterior.

Por causa da seca in-

tensa, os meses de julho a outubro apresentaram os maiores números de hectares queimados e de registros de ocorrências.

O QUE É O PLANO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS DO DF

Criado em 1996, o Plano de Ação de Pre-venção e Combate a Incêndios Florestais do DF foi reformulado pelo Decreto nº 37.549, de 15 de agosto de 2016, que estabeleceu ainda o Sistema Distrital de Pre-venção e Combate aos Incêndios Florestais.

O programa é voltado para promoção, preven-ção e apoio a atividades educativas e de saúde re-lacionadas a queimadas. Entre os objetivos estão proteger unidades de conservação no DF e áre-as de proteção de manan-ciais, prevenir incidentes e fiscalizar queimadas.

Ag. BrAsíliA

Gabriela Moll/aG. brasília - Representantes do movi-mento hip-hop do Distrito Federal apresentaram crí-ticas e sugestões ao gover-nador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, em encontro na noite desta quinta-feira (7).

O encontro, que teve como propósito valorizar as expressões artísticas urbanas da cidade, marcou a tercei-ra edição da Roda de Con-versa em 2017. Reunidos no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, membros do segmento dialogaram com o chefe do Executivo sobre a necessidade de reco-nhecimento e de estímulo à produção dos artistas locais.

Rollemberg se mostrou otimista com o diálogo. “Es-tamos aqui para fortalecer nossos laços e valorizar o conteúdo social da cultura hip-hop. Tenho certeza de que vocês têm um papel muito grande na transfor-mação social de Brasília”, disse o governador.

Grafiteiros, MCs, DJs e b-boys e b-girls (dançarinos de break) deram suas con-tribuições diretamente ao chefe do Executivo.

As falas foram precedi-das por uma apresentação da MC Cléo Street, que cantou uma música que aborda a violência contra a mulher. “É para isso que o hip-hop serve, para dar voz a nós, pe-riféricos”, definiu a artista.

O governador comentou com o segmento a importân-cia da Lei Orgânica da Cultu-ra sancionada nesta quinta. “Hoje é um dia histórico para o DF, em que melhoraremos o relacionamento do governo com todos os segmentos da cultura e poderemos apoiar ainda mais todas as regiões administrativas”, destacou.

Conquista histórica para o setor artístico do DF, o ins-trumento foi elaborado em parceria com a sociedade e tem como objetivo desburo-cratizar e uniformizar a legis-lação da cultura.

O secretário de Cultura, Guilherme Reis, reforçou o avanço da ferramenta, que estabelece as diretrizes e as ações para os próximos dez anos no setor. “Agora os pro-jetos culturais são as pró-prias contrapartidas, pelo valor social que têm para a cidade”, elencou.

Entre os que trouxeram sugestões ao governador, o rapper Marquinho do Tro-pa destacou a necessida-de de valorizar o artista de Brasília. “Queremos o pa-gamento de cachês em dia e o processo de empenhos de recursos pra eventos do setor com antecedência.”

Já o grafiteiro Curujito de-mandou um olhar sem pre-conceito para o segmento e a valorização à arte urbana.

“Queremos facilitar que ocorram os eventos de hip--hop nas regiões adminis-trativas”, respondeu o go-vernador, que defendeu a profissionalização e a capaci-tação dos representantes do movimento, para aumentar o acesso dos artistas e produ-tores aos editais do governo.

Representante dos dan-çarinos, Thauane Lys defen-deu maior apoio a projetos regionais. “Precisamos de um olhar mais atento ao que ocorre nas cidades, como ba-talhas e eventos pequenos, que, com mais visibilidade, poderiam ser expandidos para todo o DF”, ressaltou.

O produtor cultural Lu-cas Pinheiro defendeu a necessidade de reformar os espaços para andar de skate e de oportunidades para os jovens da periferia. “Quere-mos que os adolescentes te-nham alternativas de espor-te, cultura e lazer”, destacou o morador de Ceilândia.

Ele também pediu uma mudança de postura em re-lação aos integrantes do mo-

vimento. “Reconhecemos que há problemas e que pre-cisamos avançar nesse pro-cesso”, avaliou o governador sobre críticas à repressão po-licial e ao preconceito.

Presente à roda, a se-cretária do Esporte, Turis-mo e Lazer, Leila Barros, se colocou à disposição para ajudar a desenvolver inicia-tivas voltadas para o skate e outras práticas, com o apoio da sociedade. “O esporte é uma ferramenta de forma-ção de valores e sabemos do poder dele, assim como o da cultura, de mudar os destinos dos jovens do DF.”

O DJ Ocimar Feitosa pediu maior preparo dos responsáveis pela coorde-nação de projetos culturas nas administrações regionais e a criação de uma casa do hip-hop no DF. “Queremos ensinar os jovens elementos da cultura como a música, a dança e o grafite. Essa é a uma forma de construir um futuro melhor”, defendeu.

Professor e educador so-cioeducativo, Heitor Valente pediu abertura das unida-des de internação e de edu-cação para projetos ligados ao movimento. “O hip-hop recupera mais pessoas do que qualquer política públi-ca já criada”, exaltou.

Entre os encaminha-mentos dados pelo gover-nador está a articulação de formas de levar oficinas ligadas à cultura hip-hop para o sistema socioeducati-vo. “Isso será extremamente importante para despertar o interesse dos adolescen-tes e construir novas reali-dades”, acrescentou.

Ao final, Rollemberg foi presenteado com uma tela grafitada pelo artista Ramon Phanton, morador de Luizi-ânia (GO), no Entorno. Ele agradeceu as sugestões e declarou a admiração à cul-tura hip-hop. “Temos uma disposição sincera em aju-dar a avançar o movimento. Essa capacidade de ouvir e dialogar é o que nos permite evoluir”, concluiu.

Artistas e representantes do segmento apresentaram críticas e sugestões diretamente a Rollemberg, na Roda de Conversa, no Mané Garrincha

Na segunda-feira (11), o Cidades Limpas chega ao Sudoeste, à Oc-togonal e ao Cruzeiro. A última atuação da força--tarefa em 2017 seguirá nessas localidades até 22 de dezembro.

O objetivo do progra-ma é promover um inten-so trabalho de revitaliza-ção, para proporcionar melhoria imediata no am-biente urbano, por meio de ações de limpeza, con-servação e urbanização.

A abertura da 29a edi-ção do Cidades Limpas será às 8h30, no esta-cionamento público em frente à Associação Re-creativa Unidos do Cru-zeiro (Aruc), próximo à Quadra 3, Área Especial, no Cruzeiro Velho.

Coordenado pela Se-cretaria das Cidades, o mutirão conta com o apoio de 192 trabalhado-res de 16 órgãos distritais.

Entre os serviços estão:n Capinan Manejo ambiental para o combate ao mosquito Aedes aegyptin Poda de árvoresn Recuperação de pontos de iluminação públican Recuperação de sinali-zação de trânsiton Retirada de entulhon Roçagem

n Tapa-buracon Varrição de ruas

Além da Secretaria das Cidades e das Administra-ções Regionais do Sudoes-te/Octogonal e o Cruzei-ro, participam a Agência de Fiscalização (Agefis); a Companhia Energética de Brasília (CEB); a Com-panhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb); a Companhia Urbaniza-dora da Nova Capital do Brasil (Novacap); o Corpo de Bombeiros; o Depar-tamento de Trânsito (De-tran); a Polícia Militar; a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social; a Subchefia da Ordem Pública e Social da Casa Militar; e a Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde.

Iniciado em novem-bro do ano passado, o Ci-dades Limpas foi oficial-mente instituído por meio do Decreto Nº 38.407, de 14 de agosto de 2017.

Houve quatro edições em 2016 e 24 neste ano. Após atuar em pratica-mente todas as 31 regi-ões do Distrito Federal, para 2018 a meta é aten-der as que não foram contempladas ainda e voltar às já visitadas.

Nas 28 edições, as equipes visitaram 83,5

mil imóveis para orien-tar sobre a prevenção ao mosquito da dengue. A força-tarefa teve grande apoio na redução dos ca-sos prováveis da doença de 17.490, de janeiro a ou-tubro de 2016, para 3.945 no mesmo período deste ano. Os números são da Secretaria de Saúde.

Além disso, foram re-colhidas 250 carcaças de veículos abandonados em vias públicas. As es-truturas, além de servi-rem como criatórios do Aedes Aegypti, poderiam ser usadas como escon-derijos para criminosos.

As equipes do progra-ma também removeram 93,1 toneladas de entu-lhos, podaram 16,1 mil árvores, fizeram a manu-tenção, a troca e o reparo em 2,4 mil pontos de rede elétrica e emitiram 747 carteiras de identidade.

Como parte da pre-venção às consequên-cias das fortes chuvas, o Cidades Limpas deso-bstruiu 3 mil bocas de lobo e limpou as redes de águas pluviais.

Somando as cidades visitadas, até o momento, foram envolvidos 5.091 trabalhadores e 1.417 má-quinas e equipamentos.

Ag. BrAsíliA

Toninho Tavares/Ag.Brasília

Segunda-feira, 11 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal6 Polícia

SISTEMA PRISIONAL

Brasil teria que construir quase um presídio por dia durante um ano para abrigar presos atuais

Plantão policial

Goiânia

Trindade

Homem é preso em zona rural de Goiânia-GO com 40 kg de maconha

Homem suspeito de pelo menos 30 furtos e estelionatos contra idosos é preso

Leandro Machado e Leti-cia Mori/BBc - Com da-dos atualizados até junho de 2016, o estudo mostra que o número de deten-tos aumentou em mais de 100 mil em menos de dois anos, indo de 622 mil em 2014, data da última pes-quisa, para 726 mil. Isso é quase o dobro das 368 mil vagas existentes - a lotação dos presídios é 197%.

Para resolver a super-lotação, de modo que o número de vagas seja cor-respondente ao número de presos, seria necessá-rio construir praticamente uma penitenciária por dia durante um ano - consi-derando a capacidade máxima de mil vagas reco-mendada pelas diretrizes básicas de arquitetura pe-nal, do Ministério da Justi-ça. Isso considerando que ninguém mais fosse preso nesse período.

Em outras palavras, o Brasil teria que pratica-mente dobrar o sistema carcerário que existe hoje em apenas um ano.

Em uma estimativa aproximada, construir tan-tas detenções custaria cer-ca de R$ 12,9 bilhões, sem contar os custos de manu-tenção e pessoal. Isso le-vando em conta que cada presídio consumiria R$ 36 milhões - valor gasto pelo Estado de São Paulo para erguer uma unidade de 847 vagas inaugurada no ano passado - e sem considerar detalhes como diferenças regionais de valor.

O gasto equivaleria a quase metade dos R$ 28 bilhões previstos no orçamento para o Bolsa Família em 2018.

“Ainda que exista algu-ma vontade de construir unidades prisionais, é im-possível do ponto de vis-ta econômico e político”, afirma a socióloga Cami-la Dias Nunes, professora da Universidade Federal do ABC e pesquisadora do NEV (Núcleo de Violência da USP). “É uma política (de encarceramento em massa) fadada ao fracasso.”

O número de presidiá-rios no Brasil vêm aumen-tando desde os anos 1990. No ano 2000, o país tinha 137 pessoas presas por grupo de 100 mil habitan-

tes. Em junho de 2016, essa taxa chegou a 352,6 deten-tos - alta de 157%. O país é hoje o terceiro no mundo em número total de pre-sos, superado apenas pe-los EUA e pela China.

O QUE EXPLICA A QUANTIDADE DE PRESOS?

Juristas e especialistas em violência e segurança pública consultados pela BBC Brasil apontam ele-mentos que explicam a ex-pansão do encarceramento.

A Lei das Drogas, de 2006, é citada como uma das principais responsá-veis. Seguindo uma política de aumento na guerra aos entorpecentes como res-posta à crises de segurança pública, a legislação exime usuários de punição, mas endurece penas para trafi-cantes - sem, no entanto, criar critérios claros sobre como diferenciar um trafi-cante de um usuário.

“Foi um momento de inflexão, quando o nú-mero de presos por tráfi-co de drogas sofreu uma explosão”, diz Alamiro Velludo, ex-presidente do Conselho Nacional de Política Criminal e Peni-tenciária e professor de direito da Universidade de São Paulo (USP).

Não há, por exemplo, uma determinação objeti-va da quantidade de dro-gas apreendida que confi-gura tráfico - fica a critério do juiz determinar se hou-ve a intenção de traficar.

Outro problema é que frequentemente há pro-cessos com investigação precária, que não produ-zem provas além do teste-munho policial. Um exem-plo é o Tribunal de Justiça do Rio, que emitiu a súmu-la 70, autorizando juízes a condenarem acusados de tráfico tendo como única prova a palavra do policial que efetuou o flagrante.

Pesquisa da USP, de 2012, mostrou que 74% das prisões por tráfico em São Paulo tinham policiais militares como únicas tes-temunhas no processo.

DE ONDE VEM A TENDÊNCIA A PRENDER?

Para Velludo, tanto em casos de tráfico quanto outros crimes, é positivo que o juiz tenha liberdade na decisão para compor-tar situações individuais. O problema é a cultura de encarceramento que per-meia o sistema.

“Tanto que 40% dos

presos são provisórios, não foram condenados. Não se busca saber se a pessoa é culpada, busca-se apenas a punição”, diz.

Segundo ele, isso é re-sultado da frustração da sociedade com proble-mas de segurança, crime organizado, milícias - as pessoas acabam pedin-do mais punição como como resposta. “Isso tudo é resultante de um pro-cesso de deficiência do Estado, que não pode ser resolvido apenas com o direito penal.”

“Há uma tendência punitivista que enxerga a prisão em regime fecha-do como única resposta possível para todos os pro-blemas”, afirma Cristiano Maronna, presidente do Ibccrim (Instituto Brasilei-ro de Ciências Criminais).

Embora o Brasil tenha um Código Penal e uma Lei de Execuções Penais que prevejam o uso de pe-nas alternativas à prisão, como penas reparatórias e prestação de serviço à comunidade, na prática outros instrumentos legais acabam sendo usados com mais frequência.

Criminalistas defen-dem que penas alter-nativas são muito mais adequadas a delitos sem violência, como tráfico e crimes contra o patrimô-nio sem uso de força.

“Quando a gente trata todos os crimes de manei-ra indistinta, o que faz é botar na cadeia um mon-te de gente pobre, negra e periférica. No fundo o Es-tado nada mais faz do que uma gestão da miséria”, diz Velludo. “Não adianta só construir vagas. Desse jeito vamos sempre correndo atrás do número de vagas. É preciso reequacionar o sistema como um todo.”

Para Maronna, é uma questão de racionalizar o uso dos recursos disponí-veis. Além disso, diz ele, “a cultura judiciária encarce-radora passa por cima da le-gislação e da Constituição”.

Ele cita como exem-plo o fato de muitos juízes considerarem o tráfico crime hediondo - mesmo quando é prati-cado por réus primários, com pouca quantidade droga, sem ligação com organizações criminosas.

Nesses casos, a pessoa não precisa necessariamen-te ficar presa em regime fe-chado, segundo o STF (Su-premo Tribunal Federal).

“O desrespeito dos ju-ízes a esse entendimento

gera uma situação absurda em que os casos precisam chegar às instâncias supe-riores para que se cumpra a lei”, diz o presidente do Ibccrim. “É preciso racio-nalizar os recursos e parar de encarcerar pessoas por furtos insignificantes.”

Segundo os especia-listas, o Poder Executivo não criou estrutura para o acompanhamento de penas alternativas.

“Uma das justificativas mais usadas pelos juízes (para não dar esse tipo de pena) é que não existe supervisão para penas al-ternativas. É preciso criar”, afirma Camila Nunes Dias.

Maronna explica que também faltam outros dis-positivos previstos em lei que ajudariam a desafogar o sistema penitenciário - como colônias agrícolas e casas do albergado para que presos possam cum-prir pena em regime se-miaberto e aberto.

Procurado pela re-portagem, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) respondeu que não havia representantes para co-mentar os dados e que essa sexta-feira é “feriado no Ju-diciário” (Dia da Justiça).

PRENDER MAIS GENTE DIMINUI A VIOLÊNCIA?

O aumento do aprisio-namento não significou diminuição nos índices de violência.

Em 2013, o Brasil re-gistrou 55,8 mil mortes violentas, uma taxa de 28 casos por 100 mil ha-bitantes, segundo dados compilados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em 2016, houve 61 mil casos, crescimen-to de 9,5% - a taxa subiu para 30 mortes por gru-po de 100 mil.

“No entanto, grande parte das pessoas presas não foram condenadas ou acusadas por crimes vio-lentos” aponta Marona. Ele cita como exemplo que o motivo número um para manter pessoas na cadeia hoje é o tráfico de drogas, que representa 28% das acusações e condenações.

Historicamente, o Bra-sil soluciona apenas 8% dos assassinatos. O núme-ro de condenações e acu-sações por homicídio den-tro do sistema prisional é 68,5 mil - 11% do total.

Para outro setor de pessoas ligadas à segu-rança pública, no entan-to, a impunidade de cri-mes graves faz aumentar a criminalidade.

Dois presos para cada vaga disponível. Essa é a situação do sistema penitenciário brasileiro de acordo com o Infopen

A Polícia Civil de Trindade prenderam um homem investigado por mais de 30 crimes de fur-to e estelionato contra idosos, a maioria com mais de 70 anos de ida-de, na segunda-feira (04).

Adelfânio Luiz N. Sil-va se fazia passar por funcionário de uma empresa de comerciali-zação de purificadores de água. Ele realizava os furtos e roubos após entrar nas residências das vítimas. Pelo que foi aputado, Adelfânio che-gava a induzir os idosos a lhe informar seus da-dos bancários.

Diante da grande quantidade de regis-tros de ocorrência so-bre furtos envolvendo idosos, a equipe da Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Trin-dade cogitou uma única

autoria e, após diversas diligências, concluiu que o representado era o responsável pela sub-tração e pelas fraudes, fato revelado inclusive com filmagens de agên-cias bancárias.

Adelfânio também vendia filtros usados como novos e fazia co-branças como se estivesse a serviço de uma empresa de filtros e purificadores sediada em Goiânia.

Na noite da última quinta-feira (7), a Polí-cia Militar (PMGO) com apoio do Grupo de Rá-diopatrulha (Graer) prendeu um homem, por meio de denúncia anônima, com 40 kg de maconha. O suspeito es-tava em uma zona rural de Goiânia-GO, quando os policiais o aborda-

ram, acompanhados de cães farejadores da PM. A droga foi encontrada escondida no interior de um caminhão que, su-postamente, teria trago a droga do Paraguai.

As drogas e o ho-mem foram conduzi-dos à Central de Fla-grantes para prestar esclarecimentos.

Segunda-feira, 11 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal 7Especial

Trabalhadores escracham o Moro no Rio!Judge Murrow volta ao local do crimePetroleiros e militantes da juventude Parti-ciParam de um ato contra o juiz sérgio moro em frente à sede da Petrobras, no centro do rio de janeiro - Na manhã desta sexta-fei-ra, 08/XII, o Judge Murrow foi um dos pa-lestrantes convidados para um evento de compliance organizado pela direção da empresa. Também estavam presentes o juiz Marcelo Bretas e Cláudia Taya, secre-tária de prevenção à corrupção do Minis-tério da Transparência.

O presidente da Petrobras, Pedro Ma-lan Parente, convidou Moro de volta ao local do crime!

O ato, encabeçado pela Federação Única dos Petroleiros e pelo Levante Po-pular da Juventude, denunciou o des-monte da Petrobras por parte da Ope-ração Lava Jato. Ao menos dois milhões

de empregos foram destruídos em toda a cadeia de produção do petróleo e gás, entre os anos de 2014 e 2016.

O deputado Wadih Damous (PT-RJ) também participou do evento: “Hoje é um dia triste para a Petrobras. Hoje a Petrobras está recebendo, por sua direção, o seu coveiro, o justiceiro Sér-gio Moro. Acho que os funcionários da Petrobras deveriam repudiar a presença desse indivíduo.”

n Paulo Henrique [email protected]

@ConversaAfiada

Conversa AfiadaEM BRASÍLIAFórum Mundial buscará alternativas para garantir água a futuras geraçõesDentro de 100 dias, cerca de 30 mil pessoas deverão participar do 8º Fórum Mundial da Água, em Brasília, que tem como lema principal compartilhar água

olga bardawil/abr - Dentro de 100 dias, cerca de 30 mil pessoas deverão participar do 8º Fórum Mundial da Água, em Bra-sília, que tem como lema principal compartilhar água. Entre os dias 18 e 23 de março de 2018, o maior evento mundial dedicado ao uso da água vai buscar respostas e soluções para os principais problemas so-bre recursos hídricos.

Realizado pela primei-ra vez em 1997, pelo então recém-criado Conselho Mundial da Água (com sede permanente na cidade de Marselha, na França), o fó-rum, que ocorre a cada três anos, nunca foi sediado em um país do Hemisfério Sul. Ao todo, já ocorreram sete edições do evento na África, América, Ásia e Europa.

Em entrevista à Agên-cia Brasil, o coordenador de uma das comissões do fórum, Glauco Kimura, ex-plica que o encontro bus-cará alternativas para que as futuras gerações possam ter água disponível.

“Nós trabalhamos com três propósitos: mobilizar a sociedade para o tema da água; promover a troca de experiências, que é fan-tástica, e criar o ambiente político favorável”, diz.

Para Kimura, o fó-rum não tem caráter de engajamento político, a exemplo das conferências internacionais - como as convenções do Clima, da Biodiversidade, de Quioto, entre outras - nas quais os países se comprometem com objetivos e metas a serem alcançados. A ideia é que os debates levem a um comprometimento não só de governos, mas da sociedade.

PROPOSTAS PARA DISCUSSÃO

O tema água foi dividido em cinco eixos: Processo Temático, Processo Regio-nal, Processo Político, Gru-po Focal de Sustentabilida-de e Fórum Cidadão.

Glauco Kimura coorde-na a comissão do Fórum Temático, responsável pela programação do fórum, de-

finida por representantes de diferentes grupos liga-dos à questão da água. Ele conta que a comissão foi constituída seguindo o pa-drão já estabelecido desde o primeiro fórum, realizado no Marrocos.

“Fizemos chamadas públicas para que as or-ganizações envolvidas na questão da água apresen-tassem suas propostas e indicassem seus painelis-tas. E esse modelo foi ado-tado pelas outras comis-sões. Com isso, estamos montando a grade progra-mática que será composta por sessões de cada pro-cesso [eixo] que vão dar o conteúdo do fórum”.

No eixo Processo Regio-nal, a questão da água será tratada do ponto de vista de cada região do mundo. “Cada região tem com a água problemas específicos e soluções diferentes en-tre si. E essa diversidade vai enriquecer seguramente as sessões de debates”.

No Fórum Político, o objetivo é “incentivar o engajamento das auto-ridades políticas locais e regionais, como par-lamentares, prefeitos e governadores, na parti-cipação de atividades e encontros direcionados ao tema água, porque soluções na gestão da água não podem ser im-plementadas senão por decisões políticas, de li-deranças fortes”.

O eixo Sustentabilidade é novo na agenda e vai abrir o leque para a discussão da água quanto sua impor-tância social, econômica e ambiental, e para o desen-volvimento de modelos de gestão mais sustentáveis.

Outra novidade é o Fórum Cidadão, que vai permitir a expansão do debate para o público pre-sente ao evento.

“O que se quer é desper-tar a consciência e chamar a atenção do cidadão comum para assuntos relacionados à água como algo do seu interesse. E ao mesmo tem-po, detectar soluções inova-doras para tendo presente o tema ‘Compartilhando

Água”, destaca Kimura.Ele lembra que have-

rá ainda o painel de alto nível no qual estarão presentes chefes de Esta-dos, ministros e CEOs de grandes corporações, e quando sairá um posicio-namento político.

“Essa declaração não terá um caráter vinculante como os documentos pro-duzidos nas conferências internacionais, mas será sempre uma declaração de compromisso com a questão da água. Porque o fórum tem um caráter de engajamento político que deve influenciar mais adiante decisões políticas sobre o uso e o comparti-lhamento da água do pla-neta”, avalia o coordenador.

Entre as presenças con-firmadas está o rei Guilher-me Alexandre, da Holanda, conhecido pelo seu enga-jamento com a questão da água, tendo presidido até 2013 o Conselho Consulti-vo sobre Água e Saneamen-to da Secretaria-Geral das Nações Unidas.

OUTRAS VOZESTambém pela primeira

vez, o Fórum Mundial da Água se propôs a ouvir as pessoas que estejam inte-ressadas em colaborar e influenciar as discussões. Foi criado o canal Sua Voz (Your Voice) no site do fó-rum como uma plataforma para todos que queiram participar com ideias, su-gestões e propostas.

Já na primeira rodada, entre 13 de fevereiro e 23 de abril, mais de 20 mil visitan-tes passaram pelas salas de discussão, deixando mais de 500 sugestões.

A plataforma ficará aberta até janeiro próximo para uma próxima rodada de discussões e, segundo Kimura, a inovação deste fórum vai focalizar especifi-camente os Objetivos para o Desenvolvimento Susten-tável (ODS), definidos pela ONU na Agenda 2030. Des-se modo, os debates den-tro das seis salas do canal deverão abordar o desen-volvimento sustentável sob diversos pontos de vista.

Segunda-feira, 11 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal8 Famosos

No Instagram, Mr Catra tranquiliza fãs: “Papai está forte”

Após receber alta do Hospital do Coração, em São Paulo, onde foi inter-nado na noite da última ter-ça-feira (5), Mr. Catra publi-cou um vídeo no Instagram para tranquilizar os fãs.

“É isso aí, rapazia-da. Está tudo tranqui-lo. Papai está forte que nem um touro. O couro vai comer, vai continu-ar tudo do mesmo jeito. Algumas coisas aconte-cem de vez em quando, mas foi só uma balan-çada. O touro está aí de novo. Não tem ‘caô’, o pai está na área”, disse.

O artista, que foi in-ternado para uma sé-rie de exames depois de passar mal, está em tratamento contra um

câncer no estômago e fazendo quimioterapia.

Em outubro, Catra viajou para os Estados Unidos, onde se tratou da

doença, descoberta no primeiro semestre deste ano. Além disso, também passou por um procedi-mento no coração.

The Weeknd retoma romance com Bella Hadid: “Apaixonados”

Depois de Selena Go-mez ter sido vista beijando Justin Bieber e o canadense até se mudar para a casa da cantora, a imprensa in-ternacional está cravando mais um revival, dessa vez por parte do ex-namorado de Selena, The Weeknd. De acordo com informações da revista “US Weekly”, o intérprete de “Starboy” e a modelo Bella Hadid estão juntos novamente. “Eles têm conversado, trocado men-sagens e fazendo videocha-madas um com o outro com muita frequência”, afirmou uma fonte próxima ao casal, que se separou em novem-bro de 2016.

O informante sinalizou ainda que a sintonia entre The Weeknd, clicado com a modelo Yovanna Ventura após o término com a dona do hit “Fetish”, está ainda mais forte. “Bella sentiu fal-

ta dele. Ela está feliz com o rumo que as coisas estão tomando e ele também. Eles continuam muito apaixona-dos”, sinalizou, citando o cantor com quem Katy Perry teria jantado por revanche.

Homenageada pela Bill-board com o título de Mu-lher do Ano, Selena Gomez não conseguiu conter as lágrimas ao receber o tro-féu. “Para ser honesta, acho que a Francia (Helena, ami-ga que doou o rim) deveria receber esse prêmio porque ela salvou minha vida”, disse a artista, relembrando a ci-rurgia, anunciada por ela em agosto deste ano. “Me des-culpem. Tudo bem, eu me sinto muito sortuda porque estava muito confusa sobre eu não ter feito o bastante em minha carreira. De ver-dade, não poderia me sentir mais grata pela posição que me foi dada, desde os 17

anos até agora”, acrescen-tou em seu discurso. Ao fim da premiação, a jovem de 25 anos foi questionada sobre sua reaproximação com o ex-namorado e não entrou em detalhes. “Não acho que alguém se importa. Acho, por mim, que o que tem sido bom é que estou sendo ca-paz de viver a minha vida como eu quis, não importa a forma como as pessoas julguem. Não é mais uma preocupação. Minha família está bem, minha saúde vai bem. Eu amo intensamente e essa é quem eu sou. Não tenho vergonha”, disse.

Ana Maria Braga se recusa a responder pergunta de Ivete Sangalo sobre número de casamentos: “Não interessa”

Ivete Sangalo partici-pou do “Mais Você” des-ta quinta-feira (07) e con-versou sobre Ana Maria Braga sobre sua gravidez das gêmeas e sobre seus planos de se casar com o nutricionista Daniel Cady. Recentemente, durante o “The Voice”, a cantora lançou uma campanha para convencer o marido a se casar com ela com direito a festa. No progra-ma matinal da Globo, Ana Maria a questionou sobre a possibilidade e ainda deu um ‘fora’ na canto-ra quando ela quis saber quantas vezes a apresen-tadora já se casou.

“Eu queria casar neste véu que a pessoa trope-ça. Mas ele chegou em

casa e falou ‘momô, não faça isso não’. Ele não é tímido, mas ele é reser-vado. A festa, com aque-la coisa, ele tem pânico. Então eu entendo, vou liberá-lo dessa função. Estou tão cansada, tanta fralda para trocar”, dis-se Ivete. Ana Maria Bra-ga então afirmou que a cantora seria uma noiva grávida bonita e o Lou-ro José brincou dizendo que a apresentadora en-tendia de casamentos. “Esse negócio de casar eu entendo”, concordou ela, deixando Ivete curio-sa. “É, tu já casou muito, é? Foi quantas vezes?”, perguntou a cantora. “Foi o suficiente. Não interes-sa. o assunto aqui é tu”,

respondeu Ana Maria, gargalhando.

Ana Maria Braga en-tão insistiu que Ivete de-veria se casar vestida de noiva. “Não é legal colo-car um vestido de noiva? Sou parceira desse negó-cio de vestido de noiva, é um momento especial. Você já está projetada, já tem certeza do que quer fazer”, disse a apresen-tadora. “De repente com as meninas já nascidas, entra aquela galera… Vou pensar, vou convencer ele. Mas ele tem pânico desse negócio de festa, dessa galera toda. Vou convidar poucas pesso-as, conheço pouca gen-te. Qualquer 1500 convi-dados”, respondeu Ivete.

Anitta planeja pausar carreira em 5 anos: “Para ser mãe”

No auge de sua car-reira, Anitta abriu o jogo sobre sucesso, parcerias e planos de construir família. A artista, de 24 anos, que recentemente se casou com Thiago Magalhães, revelou que, em 5 anos, poderá dar uma pausa para ser mãe

“Imagino já estar me preparando para parar. Se Deus quiser, fazendo mi-nha carreira acontecer no mundo inteiro. Me imagi-no me preparando para ser mãe. Não sei. Posso mudar de ideia, mas hoje penso em ir me preparan-do para pausar como can-tora para ser mãe”, contou à revista “Top Magazine”

A diva também afirmou que, antes disso, quer ti-

rar do papel o plano de fazer seu próprio festival. “A ideia é colocar todos os tipos de música, bra-sileira e internacional. Do sertanejo ao funk, ao rock, ao samba, ao pop, à MPB, ao indie, ao hipo hop, ao gringo, ao rap nacional, de tudo um pouco” contou

Sobre o fato de não ter lançado álbuns e sim singles nos últimos tem-pos, a famosa foi enfática:

“Hoje em dia o mercado tem mudado cada vez mais rápido. Então, não dá para eu planejar enges-sar muito os meus pro-jetos, os meus próximos passos com essa realida-de: o tipo de consumo, a maneira como reagem. Eu me planejo, sim, com muita antecedência. As estratégias têm que mu-dar junto com a mudança de consumo da galera”

Segunda-feira, 11 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal 9Social/Cultura

Fim de anoJantar de confraternização da Procuradoria da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, no último dia 6, no restaurante L’Etoile D’Argent.

CIÊNCIA

Astrônomos descobrem buraco negro gigantesco que é o mais antigo e distante já observado

Ele está a 13 bilhões de anos luz de distância - tão longe que é visto por nós da mesma forma como era 690 milhões de anos após o Big Bang.

Com uma massa 800 milhões de vezes maior que a do Sol, esse bu-raco negro foi capaz de alcançar um tamanho surpreendente pouco tempo após a origem do Universo.

A descoberta foi descrita na publicação científica Nature. Se-gundo os cientistas, essa relíquia dos primórdios do Universo se ocupa em devorar materiais no centro de uma galáxia - sendo, assim, caracteri-zado como um “quasar”, ou “objeto quase estre-lar”, como são chama-dos corpos celestes com núcleo energético que emitem muita radiação e luminosidade.

Ao cair no centro do buraco negro, matérias como gás formam uma massa extremamente quente ao redor dele, conhecida como “disco de acreção”.

“Os quasars estão en-tre os mais luminosos e distantes objetos celes-

tiais e são cruciais para o entendimento do Uni-verso”, disse Bram Vane-mans, do Instituto Max Planck de Astronomia, na Alemanha.

LEMBRANÇAS DE UM JOVEM UNIVERSO

O buraco negro des-coberto agora é parti-cularmente interessan-te, porque vem de uma época em que o Univer-so só tinha 5% da sua idade atual.

Naquela época, o cosmos estava come-çando a emergir de um período conhecido como “era da escuridão” - pouco antes de as es-trelas surgirem.

“Alcançar toda essa massa menos de 690 milhões de anos (após o surgimento do Universo) desafia teorias sobre bu-racos negros supermas-sivos”, disse o coautor do artigo publicado na Na-ture, Eduardo Bañados, do Instituto Carnegie de Ciência, em Washington.

A distância do quasar é definida por uma uni-dade de medida conhe-cida pelo nome em in-glês, redshift (ou “desvio para o vermelho”) - que

mensura o quanto as on-das de luz que ele emite se estendem por causa da expansão do Universo antes de alcançar a Terra.

O buraco negro re-cém-descoberto tem um redshift de 7,54. Quanto maior ese número, maior a distância em relação à Terra, e mais atrás no tempo os astrônomos estão enxergando quan-do observam o objeto.

O hoje segundo qua-sar mais distante conheci-do pelos cientistas surgiu quando o Universo tinha 800 milhões de anos.

“Apesar das exten-sas buscas, levou mais de cinco anos para que fosse possível enxergar, e só por um instante, tão longe na história do Uni-verso”, afirmou Bañados.

“Essa descober-ta mostra que ocorreu um processo no início do Universo para gerar esse monstro”, explicou. “E que processo é esse? Bem, isso vai deixar os teóricos bastante ocu-pados.” O achado ines-perado é baseado em dados reunidos por di-ferentes observatórios espalhados pelo globo.

BBC

Dr. Gabriel Ricardo Jardim Caixeta (Presidente da APAL), e o Dr. Urbano (procurador aposentado).

Dr. Renato (Diretor Geral), e Dr. Aroldo(Diretor Financeiro): homens fortes da casa...

Jornalista Hércules Dias com a esposa Fátima Fernandes, colunista social

n HD Hércules Diasblog: www.herculesdias.com.br

“Se você pudesse ver o reflexo da sua alma, você se agradaria com a imagem que veria?”

Conceituadissimo Rubens Sardinha diretor legislativo da Alego

Estimado Jair Smidt e Cristina.

Segunda-feira, 11 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal10 Variedades

CONVÊNIOS:

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Provas: De Segunda a Sexta-Feira

das 14h às 19h

Brasileiro acha que cabe ao Estado combater desigualdades

DIREITOS HUMANOS

Temer sanciona novo Fies e diz que medida é exemplo de educação para o século 21

EDUCAÇÃO

As novas regras para o Fundo de Financiamen-to Estudantil (Fies) foram sancionadas nesta quin-ta-feira (7) pelo presidente Michel Temer, em cerimô-nia no Palácio do Planalto. Temer classificou a medi-da como um exemplo da “educação do século 21”. “O Fies novo se reporta ao Fies antigo, mas é uma no-vidade. É a educação do século 21, é trazer o país para o século 21”.

O presidente também destacou a utilização dos fundos constitucionais, utilizados apenas em políticas de desenvolvi-mento nacional, no Fies. “A primeira ideia que as pessoas tinham era que o desenvolvimento nacio-nal se ancorava apenas na indústria, comércio e serviços, e não exatamen-te na educação. Em uma interpretação sistêmica, conseguimos revelar que seria possível a utilização do fundo constitucional na educação. Porque edu-cação é desenvolvimento”.

Para o ministro da Edu-cação, Mendonça Filho, as novas regras auxiliam o estudante a ingressar no ensino superior ao mes-mo tempo que respeitam o ajuste fiscal preconizado pelo governo. “Precisamos levar em consideração a sustentabilidade também no aspecto econômico. Não adianta ter picos de crescimento, de oferta de crédito e logo mais a conta volta para o contribuin-te. O Fies novo é um Fies que segura uma política pública dirigida aos mais pobres, preservando o equilíbrio fiscal”.

ENTENDA O NOVO FIES

O novo programa traz mudanças na taxa de juros, no prazo para pagamento do saldo devedor e amplia a faixa de renda para os inte-ressados no financiamento.

As regras começam a valer para os contratos fir-mados a partir do primeiro semestre de 2018. O estu-dante que já tem contrato em andamento poderá mi-grar para as novas regras. De acordo com o Ministé-rio da Educação, no total serão criadas 310 mil vagas para o próximo ano.

Uma das principais mudanças do novo Fies é a oferta de 100 mil vagas a juro zero para estudantes mais carentes. As demais vagas terão juros variáveis de acordo com o banco onde for fechado o finan-ciamento. Atualmente,

a taxa de juros é fixa em 6,5% ao ano.

Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, as taxas devem fi-car bem menores que as praticadas hoje. “É possível financiar 100% do curso. As taxas de juros do Fies II serão determinadas pela política de crédito dos fun-dos constitucionais admi-nistrados pelos bancos re-gionais. Para cerca de 150 mil contratos [Fies II] você vai ter uma taxa de 3,5% no máximo, o que é um ganho enorme para jovens do nosso país”.

FIM DA CARÊNCIAFicou estabelecido

também o fim do prazo de carência de 18 meses, após a conclusão do curso, para que o estudante comece pagar o financiamento. O estudante deverá iniciar o pagamento no mês seguin-te ao término do curso, des-de que esteja empregado.O prazo máximo para paga-mento será de 14 anos.

O dinheiro será des-contado diretamente do salário do empregado que tiver emprego formal, por meio do eSocial, sistema já utilizado atualmente pelas empresas para pagar con-tribuições e prestar infor-mações ao governo. Caso o estudante não tenha ren-da, o saldo devedor poderá ser quitado em prestações mensais equivalentes ao pagamento mínimo do fi-nanciamento. O mesmo critério será utilizado para o estudante que perder o emprego e para quem de-sistir do curso.

Para ser financiado, o curso de graduação deve ter conceito maior ou igual a três no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior ou ter autorização do MEC para funcionamento. Segundo Mendonça Filho, haverá cursos prioritários para fi-nanciamento. Cursos de formação de professores estão entre os priorizados.

NOVAS MODALIDADES

Antes, o Fies era conce-dido apenas a quem tem renda familiar per capita de até três salários míni-mos. O novo Fies tem no-vas modalidades destina-das também a estudantes com renda de até cinco salários. Os interessados devem ter nota mínima de 450 pontos e não podem zerar a redação no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), em uma ou mais edições desde 2010.

O novo Fies apresenta três modalidades. Na pri-meira, serão ofertadas as 100 mil vagas a juro real zero para estudantes com renda familiar per capita mensal de até três salá-rios-mínimos. Os recursos para este financiamento virão da União.

A segunda modalida-de é destinada a estudan-tes com renda per capita mensal de até cinco salá-rios-mínimos. A fonte de financiamento serão re-cursos de fundos constitu-cionais regionais com risco de inadimplência assumi-dos pelos bancos. Serão ofertadas 150 mil vagas em 2018 para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A terceira modalidade também vai atender es-tudantes com renda per capita mensal de até cinco salários-mínimos com re-cursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-nômico e Social (BNDES). O risco de crédito também será dos bancos. Serão ofertadas 60 mil vagas para todos as regiões do país.

PAGAMENTO DE ATRASADOS

Para quem está deven-do prestações do plano, foi criado o Programa Especial de Regularização do Fies. O programa permite que aqueles que tiverem contra-tos atrasados, com parcelas vencidas até 30 de abril de 2017, possam fazer o pa-gamento quitando 20% do saldo em cinco vezes e o res-tante em até 175 parcelas.

FUNDO GARANTIDORA lei que altera o Fies

também cria o Fundo Ga-rantidor do Fies (FG-Fies) que será de adesão obriga-tória pelas faculdades que participam do programa. O objetivo do fundo é garantir o crédito para os financia-mentos. Dessa forma, mes-mo com o aporte da União, o fundo será formado prin-cipalmente por aportes das instituições. A previsão é de tenha caixa de R$ 3 bilhões.

SUSTENTABILIDADEDe acordo com o Minis-

tério da Educação, as mu-danças têm o objetivo de garantir a sustentabilidade e continuidade do progra-ma. Dados do ministério apontam que a taxa de ina-dimplência do Fies atingiu 50,1% e, em 2016, o ônus fiscal do fundo foi de R$ 32 bilhões. A expectativa do ministério é que a taxa de inadimplência caia para uma média de 30%.

Marcelo Brandão/aBr

Maiana Diniz/aBr - A pes-quisa Nós e a desigualdade, divulgada pela ONG Oxfam Brasil, investigou a percep-ção dos brasileiros sobre a desigualdade e aponta que a má distribuição da renda, do patrimônio e dos serviços essenciais no país não passa despercebida pela popu-lação que, em sua maioria, defende ser papel do Estado corrigir essas distorções, fi-nanciado por mais impostos pagos pelos mais ricos.

A maioria dos brasilei-ros se manifestou contra a ideia de um Estado mínimo: 79% acreditam que o com-bate a desigualdades entre indivíduos é obrigação de governos. Na avaliação da Oxfam, a sociedade brasi-leira “mantém a expectativa de que governos reduzam a distância entre ricos e po-bres, jogando no colo dos muito ricos, maior respon-

sabilidade pelo financia-mento de políticas sociais”.

Ao mesmo tempo que a pesquisa revela que a maior parte dos brasileiros (75%) é contra o aumento geral de impostos para financiar po-líticas sociais, mostra que a resposta das pessoas muda quando consultadas sobre uma cobrança maior de impostos especificamente para pessoas muito ricas. “O expressivo número de 71% dos entrevistados apoia o aumento de impostos para pessoas muito ricas, des-mistificando a ideia de que o brasileiro é anti-impostos por princípio”, diz o levanta-mento, encomendado pela ONG ao Instituto Datafolha.

A pesquisa entrevistou 2.025 pessoas de 129 muni-cípios de pequeno, médio e grandes portes, incluindo regiões metropolitanas e ci-dades do interior das cinco regiões, em agosto de 2017, com divisão etária, de gêne-ro, cor e renda. A margem de erro para a amostragem geral é de 2% para mais ou para menos.

Em relação à redistribui-ção da carga tributária, que atualmente pesa mais sobre

os mais pobres, a percepção também é que os ricos pre-cisam pagar mais. “Como se sabe, o peso dos tributos indiretos é bastante alto no sistema tributário nacio-nal, o que acaba por onerar mais quem ganha menos”, diz a pesquisa. Diante da pergunta “O governo de-veria diminuir os impostos sobre os produtos e serviços que a população consome e compensar a diferença com aumento de impostos sobre a renda dos mais ricos”, 72% dos brasileiros se disseram favoráveis à redução da car-ga indireta e aumento da carga direta sobre pessoas muito ricas.

A injustiça tributária do país foi tratada no relatório A Distância que nos Une, publicado em setembro de 2017, também pela Oxfam, segundo o qual, os 10% mais pobres da população bra-sileira gastam 32% da ren-da em tributos, contra 21% de gastos de renda dos 10% mais ricos. Se forem con-siderados apenas os tribu-tos indiretos, a parcela mais pobre compromete 28% da renda com tributos, contra 10% da camada mais rica.

67% acham que a saída é mais investimento em educação e 61% defendem reformas do sistema político

Segunda-feira, 11 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal 11Economia

Mantidas as regras atuais para a previdência, o gasto público do Brasil com aposentadorias chegará a 17% do PIB em 2050

Brasil será o país com mais gasto de previdência em relação ao PIB no G20, estima OCDE

EM 2050

Mariana Schreiber/bbc - O documento “Pensions at a Glance” compara o desempenho de 43 pa-íses, o que inclui todos os membros do G-20 e da OCDE - a taxa pro-jetada para o Brasil é a mais alta. Em média, esses países devem con-sumir 9,2% do PIB com aposentadorias em 2050, aponta o relatório.

Atualmente, o gasto brasileiro com aposen-tadorias está em 9,1% do PIB, o que o coloca na 25ª posição ao lado da Rús-sia. O resultado está mais próximo da média dos 43 países, hoje em 8,1%, segundo a OCDE.

Para efeito de compa-ração, o gasto da vizinha Argentina em relação ao PIB deve passar de 7,8% para 10,4% no mesmo período. Já alguns países europeus, que realizaram reformas nos seus siste-mas de previdência, de-vem experimentar uma queda dos gastos em proporção ao PIB, como

França (de 15% para 13% em 2050).

As projeções usadas pela OCDE são da agên-cia de risco Standard & Poor’s e da Comissão Eu-ropeia (órgão da União Europeia). Segundo a organização, por trás do esperado forte cres-cimento das despesas brasileiras com aposen-tadorias está o acelerado processo de envelheci-mento populacional pelo qual o Brasil vem passan-do e o fato de as pessoas, em média, se aposenta-rem cedo no Brasil.

O crescimento dos gastos públicos com apo-sentadorias em relação ao PIB também indica que a economia brasilei-ra como um todo deve crescer em ritmo menor do que essas despesas. A estimativa da Standard & Poor’s usada para o Brasil é de o país deve ter cres-cimento médio anual de 2,1% entre 2015 e 2050.

TAXA DE DEPENDÊNCIA DE IDOSOS

Outra estimativa do relatório da OCDE apon-ta que a taxa de depen-dência de idosos, indica-dor que calcula quantas pessoas com mais de 65 anos existem no país

para cada 100 pessoas em idade de trabalhar (20 a 64 anos), deve pular no Brasil de 13, em 2015, para 62,3, em 2075, um dos maiores crescimen-tos no grupo analisado.

Com isso, a taxa de dependência brasileira deve ultrapassar a média dos demais países, pro-jetada para subir de 25 agora para 55,6 em 2075.

No momento, o go-verno Michel Temer ten-ta aprovar uma reforma para modificar as regras de acesso aos benefícios previdenciários, com o objetivo de conter a ex-pansão dos gastos com aposentadorias e pen-sões. Sua administração diz que as mudanças são fundamentais para equi-librar as contas públicas e consolidar a recupera-ção da economia.

Um dos pontos prin-cipais da proposta é es-tabelecer uma exigência de idade mínima para se aposentar, que seria fixa-da em 65 anos para ho-mens e 62 para mulheres.

Outra medida, que elevaria a exigência de tempo mínimo de con-tribuição para se apo-sentar de 15 anos para 25 anos, gerou forte reação por afetar especialmente os mais pobres - devido

ao alto grau de informa-lidade do mercado de trabalho - e acabou mo-dificada. A ideia agora é manter a exigência em 15 anos, mas atrelar valores mais altos do benefício à comprovação de tempos maiores de contribuição.

CRISES E REFORMASO relatório da OCDE

ressalta que reformas dos sistemas de aposentado-ria costumam ser ado-tadas pelos países justa-mente em momentos de crise - e que isso foi visto largamente na Europa a partir da turbulência fi-nanceira de 2008. O do-cumento ressalta, porém, que “realizar reforma com pressa pode gerar efeitos negativos” do ponto de vista macroeconômico, pois “tende a amplificar ciclos econômicos, acres-centando sofrimento em tempos já difíceis”.

“Como consequência, as reformas de previdên-cia podem ser reverti-das, o que tem ocorrido recentemente em alguns países da OCDE. Por isso, é importante que os go-vernos construam cui-dadosamente o apoio (à reforma), se comuniquem claramente e demorem tempo suficiente para construir um plano viá-

vel”, acrescenta o relatório.A OCDE destaca ain-

da que o contínuo pro-cesso de envelhecimento da população exige que mais reformas da previ-dência sejam feitas, mas que após uma década em que diversos países já adotaram essas medidas, num processo desgastan-te política e socialmente, o ritmo de reformas tem se reduzido.

As mudanças aprova-das nos últimos anos, em geral, têm levado à redução do valor dos benefícios, bem como ao aumento da idade de aposentadoria,

nota o documento.O relatório ressalta

como um caminho que pode ser positivo tanto para as contas da previ-dência como para a so-ciabilidade dos idosos que se aumente a possi-bilidade de sistemas mis-tos, em que a pessoa se aposenta e mantém um trabalho em meio perí-odo. Segundo a OCDE, isso depende de políti-cas públicas que incenti-vem a contratação desses idosos e combata o pre-conceito em relação aos mais velhos no mercado de trabalho.

TAC

Termo de ajustamento de conduta da Telefônica pode ficar para o ano que vem

O termo de ajus-tamento de conduta (TAC) da Telefônica pode ser adiado para o segundo semestre do ano que vem, inclusi-ve com a aprovação de novos ajustes, disse o presidente da Agência Nacional de Telecomu-nicações (Anatel), Jua-rez Quadros. Firmado com a Anatel em ou-tubro do ano passado e aprovado pelo Tribu-nal de Contas da União (TCU) no fim de setem-bro, o TAC da Telefônica prevê a substituição das multas por investimentos.

Na ocasião, o tribu-nal determinou prazo de 30 dias para que a Anatel detalhasse as ci-dades em que devem ser feitos os investimentos.

Ontem (6), o TCU concedeu, a pedido da

agência, prazo de 45 dias para que sejam pres-tados esclarecimentos detalhados sobre o ter-mo. Na decisão, o TCU ainda prazo de 180 dias para que a Anatel deta-lhe temas genéricos do termo de ajustamento de conduta.

De acordo com Qua-dros, o prazo de 180 dias foi pedido para o caso de haver necessidade de modificações no TAC, uma vez que o acordo teria que ser revisto pe-las instâncias da Anatel.

“Se houver necessi-dade de modificações tem que voltar ao Con-selho [Diretor]. Se isso acontecer, vai à procu-radoria federal espe-cializada, cujo prazo normal é de 60 dias. Os conselheiros têm 120 dias para relatar. Por

isso, o prazo. Ainda não há conclusão”, o que não significa que “o processo não possa ser concluído antes dos seis meses”, acrescentou Quadros.

Pelo acordo, a Tele-fônica converterá os R$ 2,199 bilhões que tem em multas em in-vestimentos de R$ 4,87 bilhões na rede da pró-pria operadora. Uma das exigências é que a Ana-tel fixe o município e a região onde deverão ser executadas as melhorias.

A medida deve-se ao fato de o TCU conside-rar que os investimentos se concentravam exces-sivamente na Região Su-deste, que já é dotada de expressiva infraestrutu-ra de comunicações em comparação com outras regiões do país.Luciano nascimento/aBr

IRPF

Receita abre consulta ao último lote de restituição do Imposto de Renda 2017

Cerca de 1,9 milhão de contribuintes que declararam Imposto de Renda neste ano vão re-ceber dinheiro do Fisco. A Receita Federal abre consulta ao sétimo e últi-mo lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2017.

Ao todo, serão desem-bolsados R$ 2,88 bilhões. A Receita também pagará R$ 231,4 milhões a 141,4 mil contribuintes que fizeram a declaração entre 2008 e 2016, mas estavam na ma-lha fina. Considerando os lotes residuais e o paga-mento de 2016, o total gas-to com as restituições che-gará a R$ 3,11 bilhões para 2.038.984 contribuintes.

A lista com os nomes estará disponível a partir das 9h no site da Recei-ta na internet. A consul-ta também pode ser feita pelo Receitafone, no nú-mero 146. A Receita ofere-ce ainda aplicativo para ta-blets e smartphones, que

permite o acompanha-mento das restituições.

O crédito bancário será feito em 15 de de-zembro. As restituições terão correção de 6,19%, para o lote de 2017, a 100,48% para o lote de 2008. Em todos os casos, os índices têm como base a taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada entre a data de entrega da declaração até este mês.

O dinheiro será de-positado nas contas in-formadas na declaração. O contribuinte que não receber a restituição de-verá ir a qualquer agên-cia do Banco do Brasil ou ligar para os telefo-nes 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficien-tes auditivos) para ter acesso ao pagamento.

Quem ainda não re-cebeu a restituição e está fora do lote de dezembro

caiu na malha fina. Nesse caso, os contribuintes de-vem consultar o Centro Virtual de Atendimento da Receita (e-CAC) para descobrir a irregularida-de, erro ou omissão que impede o ressarcimento. Segundo o Fisco, 747 mil declarações do IRPF 2017 ficaram retidas por causa de inconsistências nas informações prestadas. A quantidade correspon-de a 2,46% do total de 30.433.157 documentos entregues neste ano.

A restituição ficará dis-ponível durante um ano. Se o resgate não for fei-to no prazo, a solicitação deverá ser feita por meio do formulário eletrônico – pedido de pagamento de restituição, ou diretamen-te no e-CAC, no serviço extrato de processamen-to. Para quem não sabe usar os serviços no e-CAC, a Receita produziu um ví-deo com instruções.

WeLLton máximo/aBr

Esperado forte crescimento das despesas brasileiras com aposentadorias tem como uma das explicações o acelerado processo de envelhecimento no país

Segunda-feira, 11 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal12 Esporte

Contra Florence, Gabriel Medina busca final perfeito em Pipeline

SURFE

Lance/Yahoo - A última etapa do Circuito Mun-dial de Surfe (WCT) Pipe Masters, em Pipe-line, no Havaí, decretará a partir desta sexta-fei-ra, às 16h (de Brasília), o novo campeão mun-dial. Único brasileiro com chances de título, Gabriel Medina é o vice--líder do ranking mun-dial, com 50.250 pontos. Vindo de dois títulos consecutivos (França e Peniche), o natural de Maresias busca melhor final da carreira para fa-turar o bicampeonato. A última etapa do WCT pode ser encerrada até o dia 20 do mesmo mês.

Com duas finais da etapa havaiana no cur-rículo (2014 e 2015), Medina não pode bater na trave para ter mais chances contra o local. Caso consiga o título de Pipe, seu terceiro conse-cutivo, Gabriel precisa que John John termine, no máximo, na terceira colocação. Dessa forma, os surfistas não podem se encontrar na decisão, já que, tanto a primeira quanto a segunda co-locações, garantem, à Florence, o bi mundial. Uma possível quinta colocação de John John também obriga Medina a ser campeão no Havaí.

Caso Medina seja amargue seu tercei-ro vice-campeonato em Pipe, ele precisará que John termine em nono lugar (eliminado

na quinta fase) para levantar o caneco da temporada. Caso o local tropece diante de sua torcida, ficando na se-gunda ou terceira fases (25º ou 13º respectiva-mente), o membro da Tempestade Brasileira leva o bi se terminar na quinta colocação (cair nas quartas de final).

Além de Gabriel e John John, outros dois surfistas ainda brigam pelo título mundial des-de ano. Na terceira colo-cação no ranking, Jordy Smith (AFS) se compli-cou nas duas últimas etapas (França e Portu-gal). Para ser campeão mundial, o sul-africano precisa vencer Pipe e ver Florence parar na nona colocação ou ser vice e John John ser 25º ou 13º. Além disso, Medina não pode chegar à final.

Já Julian Wilson (AUS) só fatura o mun-dial se vencer Pipeline e contar com um tropeço de Florence na segunda ou terceira fase. Gabriel precisa ser o nono e Jor-dy, no máximo, terceiro na etapa havaiana.

Além da definição do campeão mundial de 2017, a etapa havaiana é fundamental para a parte debaixo da tabela de classificação. Como apenas os 22 primei-ros se mantém no WCT na próxima tempora-da, Miguel Pupo (23º), Wiggolly Dantas (24º), Ítalo Ferreira (25º), Ian

Gouveia (27º) e Jadson André (32º) buscam um bom resultado para seguir na elite. No mo-mento, o último surfista classificado é o austra-liano Bede Durbidge, com 20.200 pontos.

RETORNO DE KELLY SLATER

Recuperado de uma fratura no pé direito, Kelly Slater (EUA) está de volta ao WCT. Dono de sete títulos de Pipe Masters, o americano pode aprontar para cima dos primeiros coloca-dos do ranking mundial. Como não soma pontos desde a etapa de J-Bay, na África do Sul, o dono de 11 títulos mundiais está na 29 colocação do ranking. Dessa forma, como as duas primeiras fases da competição são baseadas na classifica-ção do WCT, ele pode, no decorrer da competição, ter como adversários os primeiros colocados. Com bom retrospecto no Havaí, Slater pode influenciar na disputa pelo título mundial.

Além disso, confor-me o próprio america-no anunciou no início do ano, esta será a sua última temporada com-pleta no WCT. Voltando de lesão, e com sua pis-cina de ondas garantida no calendário da elite do surfe em 2018, ele vem motivado para en-cerrar o ano com mais um troféu.

Vindo de dois títulos consecutivos (França e Peniche), o natural de Maresias busca melhor final da carreira para faturar o bicampeonato. A última etapa do WCT pode ser encerrada até o dia 20 desse mês

FIFA suspende Paolo Guerrero por um ano

FUTEBOL

A Fifa anunciou na manhã desta sexta-feira a suspensão de um ano do atacante Paolo Guer-rero, do Flamengo, após o jogador ter sido flagrado no exame antidoping com substâncias de cocaína na partida da seleção peru-ana contra a Argentina, em La Bombonera, pela penúltima rodada das Eli-minatórias para a Copa da Rússia. A decisão é em primeira instância e o cen-troavante pode recorrer.

Guerrero estava sem atuar aguardando a senten-ça da entidade máxima do futebol desde o dia 19 de ou-tubro, quando o Flamengo goleou o Bahia por 4 a 1, pela 29ª rodada do Brasileirão

Com a suspensão, Guerrero perderá a Copa do Mundo, competição para a qual ajudou o Peru a se classificar após mais de 30 anos. Ele foi o prin-cipal jogador da seleção nas Eliminatórias. Agora, a expectativa é pelo posi-cionamento do Flamen-go, uma vez que o joga-dor tem contrato com o Rubro-Negro até agosto.

Confira na íntegra o comunicado da Fifa:

“Em 7 de dezembro de 2017, o Comitê Disci-plinar da FIFA decidiu, depois de analisar todas as circunstâncias especí-ficas do caso, suspender o jogador internacional pe-ruano Paolo Guerrero por

um ano. O jogador testou positivo para o metabóli-to de cocaína, a benzoile-cgonina, uma substância inclusa na Lista de Proi-bições de 2017 da WADA sob a classe “S6 - Estimu-lantes”, após um teste de controle de doping rea-lizado após o confronto da competição prelimi-nar da Copa do Mundo de 2018, em Buenos Aires, contra a Argentina, dia 5 de outubro de 2017.

Ao testar positivo para uma substância proibida, o jogador violou o artigo 6 do Regulamento Antido-pagem da FIFA e, como tal, violou o artigo 63 do Có-digo Disciplinar da FIFA.”

Lance/Yahoo

UFC

Dana White diz que Spider e equipe estão “silenciosos” após novo doping

Ainda não existem muitos detalhes sobre o segundo caso de doping da carreira de Anderson Silva. Depois de sair do UFC Fight Night China por conta do flagra anun-ciado pela Usada (Agência Antidoping dos Estados Unidos), o brasileiro se pronunciou em suas redes sociais falando em escla-recer o caso, mas sem dar muitos detalhes. Segundo o presidente do UFC Dana White, Spider e sua equipe estão “silenciosos”.

Em conversa com a im-prensa reproduzida pelo site MMA Junkie, Dana revela que não falou com Spider desde o anúncio do doping, em meados de novembro. Segundo ele, sua equipe não lhe pas-sou qualquer informação a respeito do caso.

- Obviamente fiquei

abismado. Eu não sei... Eles estão bem silencio-sos. Conversei com Ed Soares (empresário de Anderson Silva) algumas vezes e nem ele falou com Anderson ainda - revelou.

Spider estava escala-do para enfrentar Kelvin

Gastelum no UFC China. Com o flagra no doping por substância ilegal ain-da não divulgada, o bra-sileiro ficou de fora do evento. Sua última luta aconteceu contra Derek Brunson, em fevereiro.

Lance

Fotos: Divulgação

Segunda-feira, 11 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal Entretenimento/Diversão 13

Leia o Jornal Gazeta do Estadogazetadoestado.com.br

Malu confronta Edgar, que afirma que trará Bóris de volta para o Colégio Gru-po. Roney fantasia sobre voltar a ser famoso, e Keyla se preocupa. Bóris e Edgar chegam a um acordo. Malu desabafa com Clara e afir-ma que pedirá demissão do Grupo. Tina pede que Benê reúna as quatro amigas para

uma surpresa. Os alunos comemoram a volta de Bóris. Anderson e Saman-tha combinam um encontro. Bóris anuncia a Ellen e Jota que os dois foram convida-dos para uma nova com-petição de jogos eletrônicos. Deco se insinua para Lica e propõe que ela o acompanhe em uma nova viagem.

Malhação “Viva a Diferença”

Tempo de Amar

Pega Pega

resumo de novelas

Inácio ensaia com Justi-no, e Lucinda finge interesse. Helena convida Maria Vitória para ir à festa que a rádio promoverá. Olímpia, Edgar e Artur vibram com a publi-cação do jornal Manifestum. Alzira e Bernardo contam para Celina sobre a vida que tinham em Portugal. Lucerne comenta com Que-bra-Queixo sobre a tristeza

no olhar de Inácio. Leonor observa Inácio sem ser vis-ta. José Augusto consegue ligar para a casa de Reinaldo. Delfina vê Tereza com Fernão e tem um mal-estar. Lucinda é hostil com Eunice. Leonor, a mando de Lucinda, dá um telefonema falso para Inácio, cancelando a sua apresentação. Maria Vitória sai para passear.

Sabine observa um anel de brilhantes na sala de Malagueta e se enfurece ao descobrir que é de Maria Pia. Agnaldo cede às investidas de Sandra Helena. Gabriel conta a Douglas que a mãe nunca foi a uma reunião em seu colégio. Antônia pergunta a Eric se Athaíde poderia

ter sido amante de Mirella. Antônia agradece Cíntia por ter sido honesta com Nelito. Douglas diz a Flávio que a reunião de pais foi tranquila e comenta que está amando ser pai. Sa-bine demite Maria Pia, e diz que contará a Eric so-bre o romance da executi-va com Malagueta.

Carinha de AnjoNicole diz a sua família que

eles poderão continuar na casa desde que façam al-guns favores para ela. Fran-ciely vai se consultar com Madame Zoraide, que na verdade é Silvestre disfarça-do. Zoraide diz que ela sairá transformada da consulta. Pascoal entrega as flores a Diana, que fica se perguntan-do quem enviou. Zé Felipe

comemora que o plano tenha entrado em ação. Zoraide fala da vida de Franciely, que fica surpresa. Zoraide diz que nem Ribeiro nem Beto são os homens da vida de Fran. Inácio vai à casa de Diana para cantar com Zeca e Miguel. Ao ver que Diana gostou das flores que rece-beu, diz que ficou com dor de cabeça e vai embora.

O Outro Lado do ParaísoClara pensa em como re-

cuperar a guarda de Tomaz. Duda conta sobre as filhas para Caetana. Amaro dá presente para Estela. Nádia obriga Nicácio a lhe vender a maior parte do salão. Raquel anula a interdição de Clara. Diego encontra um novo veio de esmeraldas e Sophia fica eufórica. Mariano tenta beijar Cleo. Caetana procura Mercedes. Patrick negocia

as telas de Clara com um comprador. Clara pede para Patrick ajudá-la a voltar a Palmas e escolhe a casa em que morou com Gael para comprar. O advogado acerta os detalhes da compra da casa com Sophia e reage quando ouve Gael falar de Clara. Clara volta a Palmas. Patrick sugere que Clara tente conquistar Tomaz, an-tes de brigar por sua guarda.

PAVÊ NATALINO DE MARACUJÁ COM PANETONE

TEIXEIRA MENDES CONTA

RECEITAS PRÁTICAS E FÁCEIS

O sujeito está numa roda de chopp e tem vontade de ir ao

banheiro. Pra ninguém beber o chopp dele, ele deixa um bilhete na caneca:

“Cuspi no chopp.”Ao voltar, ele vê encontra outro bilhete:“Eu também!

INGREDIENTES1 panetone de frutas ou chocolate (500g)CREME:1 lata de leite condensado1 lata de creme de leite com soro1 xícara (200ml) de suco de maracujá puro (in natura)COBERTURA:1 tablete de chocolate meio amargo (180g)1 lata de creme de leite com soro

MODO DE PREPAROCom uma faca de serra corte em cubos o panetone e reserveBata no liquidificador o leite condensado com o suco de maracujá e o creme de leiteEm um refratário ou taças individuais distribua cubos de panetone, metade do creme, cubos de panetone novamente e o creme restanteReserve

COBERTURA:Misture o chocolate meio amargo picado com o creme de leite e leve ao micro-ondas ou fogo baixo, mexendo até dissolver por completoDeixe esfriar e espalhe delicadamente sobre o pavêLeve para gelar por no mínimo 6 horasDecore com raspas de chocolate no momento de servir

INFORMAÇÕES ADICIONAISDica: esse creme fica melhor utilizando o suco natural ao invés de suco concentrado, pois o suco de garrafa deixa um sabor levemente amargo. Para obter o suco natural bata rapidamente no liquidificador de 3 a 4 maracujás com apenas 2 colheres de água e coe.

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(62) 3249-8883

Segunda-feira, 11 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal14

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO DE PROTESTO ENCONTRAM SE NO 1° PROTESTO DE GOIÃNIA, PARA SEREM PROTESTADOS OS SEGUINTES TÍTULOS: NP VL R$ 718,97 C/VAGNER APARECIDO PEREIRA, APRES. BELCAR INVESTCAR LTDA. DSI VL R$ 288,00 C/VIVIANE PEREIRA ARANTES, APRES. 341 - BANCO ITAU S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 140,00 C/JAIRO FERREIRA MARQUES, APRES. 237 - BANCO BRADESCO S/A 0000 - GOIANIA DGC EXT. DMI VL R$ 456,30 C/CASTILHO ALIMENTOS LTDA - EPP, APRES. 237 - BANCO BRADESCO S/A 0000 - GOIANIA DGC EXT. DMI VL R$ 315,00 C/CONDOMINIO DO ED MARCIA CRISTINA, APRES. 237 - BANCO BRADESCO S/A 0000 - GOIANIA DGC EXT. DMI VL R$ 440,00 C/CONSTRUTORA CARVALHO ARAUJO LTDA-ME, APRES. 237 - BANCO BRADESCO S/A 0000 - GOIANIA DGC EXT. DMI VL R$ 185,00 C/CARLOS JOSE PINTO COELHO, APRES. 237 - BANCO BRADESCO S/A 0000 - GOIANIA DGC EXT. DMI VL R$ 150,00 C/BRUMMEL COMERCIO DE VESTUARIO EM GERAL LTDA E, APRES. 001 - BANCO DO BRASIL S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 182,50 C/TERRAMAR CONSTRUTORA E SANEAMENTO LTD, APRES. 001 - BANCO DO BRASIL S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 321,33 C/DOUGLAS PIRES DE OLIVEIRA COSTA, APRES. 001 - BANCO DO BRASIL S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 484,82 C/MPI SERVICOS DE INSTALACOES ELETRICA, APRES. 001 - BANCO DO BRASIL S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 585,00 C/WAY DISTRIBUICAO LTDA ME, APRES. 001 - BANCO DO BRASIL S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 907,50 C/MEGA SONHO COLCHOES LTDA, APRES. 001 - BANCO DO BRASIL S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 1.199,00 C/SINOMAR CAMILO VAZ, APRES. 001 - BANCO DO BRASIL S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 1.523,45 C/SINOMAR CAMILO VAZ, APRES. 001 - BANCO DO BRASIL S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 28.990,50 C/SANTAFE COM E SERV LTDA ME, APRES. 001 - BANCO DO BRASIL S/A 0000 - CENTRO. NP VL R$ 267,45 C/DILMAX BENAION LOBATO, APRES. L F COMERCIO DE CALCADOS LTDA. NP VL R$ 399,50 C/DENIKSSA NUNES DOS SANTOS, APRES. L F COMERCIO DE CALCADOS LTDA. NP VL R$ 499,80 C/CELIO ANTONIO NOGUEIRA DA SILVA, APRES. LE COMERCIO DE CALCADOS LTDA ME. DMI VL R$ 107,50 C/ALCANCE TECNOLOGIA COM E SERVICOS LTDA, APRES. 104 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL 0000 - ANHANGUERA. CHQ VL R$ 5.000,00 C/E A S PAN E LANCHONETE LTDA ME, APRES. LIBIA DE FATIMA ROSA. CHQ VL R$ 5.000,00 C/E A S PAN E LANCHONETE LTDA ME, APRES. TRANSPORTADORA RUMO SEGURO LTDA. CC VL R$ 450,89 C/CINTHIA FERNANDES DA SILVA, APRES. CAROLINE JORDANE VIEIRA DE SOUZA. *** VL R$ 1.473,75 C/MARLENE FERREIRA COSTA, APRES. CAROLINE JORDANE VIEIRA DE SOUZA. NP VL R$ 299,25 C/ROMARIO DE SOUSA LOPES, APRES. LE COMERCIO DE CALCADOS LTDA ME. NP VL R$ 423,00 C/RICARDO FERREIRA DA SILVA, APRES. LE COMERCIO DE CALCADOS LTDA ME. NP VL R$ 1.264,25 C/VITORIA ROSA DA SILVA, APRES. LE COMERCIO DE CALCADOS LTDA ME. CCB VL R$ 138.167,04 C/JOAO CARLOS DE FARIA, APRES. BANCO VOLKSWAGEN S/A. IPC VL R$ 69.120,00 C/ROSELANDIA MENDES DE ANDRADE CHAVES, APRES. ELMO ENGENHARIA LTDA. DM VL R$ 2.305,00 C/CONSTRUTORA E INC ALVES E CAMARGO EIREL, APRES. EDIFERRO TODOMETAL COMERCIO DE FERRO LTDA EPP. DMI VL R$ 341,52 C/KOPELA INDUSTRIA E COMERCIO LT, APRES. 341 - BANCO ITAU S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 440,00 C/CENTRAL BATERIAS EIRELE-ME, APRES. 341 - BANCO ITAU S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 275,32 C/IMPLEMAQ EIRELI - ME, APRES. 237 - BANCO BRADESCO S/A 0000 - GOIANIA DGC EXT. DMI VL R$ 206,30 C/SANDRA SANTOS 60749415134, APRES. 237 - BANCO BRADESCO S/A 0000 - GOIANIA DGC EXT. DMI VL R$ 818,45 C/INSTITUTO ALFA DE PROTESE DENTARIA LTDA-, APRES. 237 - BANCO BRADESCO S/A 0000 - GOIANIA DGC EXT. DMI VL R$ 312,04 C/CENTRAL BATERIAS EIRELI, APRES. 001 - BANCO DO BRASIL S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 388,00 C/RAFAEL FARIAS DE OLIVEIRA P 702629511, APRES. 001 - BANCO DO BRASIL S/A 0000 - CENTRO. NP VL R$ 875,00 C/AYDA TOUFIC BOU KARIM, APRES. GLADISTONE GOMES LEAL. NP VL R$ 3.275,00 C/ALINE HILARIO DA SILVA, APRES. GLADISTONE GOMES LEAL. CHQ VL R$ 900,00 C/PANIFICADORA DONA MARGARIDA EIRELI ME, APRES. FRANCISCO DAS CHAGAS DE SALES FROTA. DM VL R$ 125,33 C/PS DIESEL LTDA ME, APRES. IPE COMERCIO E DISTRIBUIDORA DE PECAS LTDA. DM VL R$ 178,00 C/PS DIESEL LTDA ME, APRES. IPE COMERCIO E DISTRIBUIDORA DE PECAS LTDA. CCB VL R$ 79.518,34 C/MARCELO ALVES DE SOUZA, APRES. OMNI S/A CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO. CHQ VL R$ 1.045,57 C/PHOENIX AVIAMENTOS, APRES. REMIX CO-MERCIO DE AVIAMENTOS EIRELI. CHQ VL R$ 891,33 C/PHOENIX AVIAMENTOS, APRES. REMIX COMERCIO DE AVIAMENTOS EIRELI. DMI VL R$ 73,50 C/PAULO PEREIRA, APRES. 341 - BANCO ITAU S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 100,00 C/DINAMAR RIBEIRO DO ESPIRITO SA, APRES. 341 - BANCO ITAU S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 725,00 C/WANDERSON PEREIRA MATIAS, APRES. 341 - BANCO ITAU S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 549,00 C/JOVANI FERREIRA DE SOUZA, APRES. 237 - BANCO BRADESCO S/A 0000 - GOIANIA DGC EXT.PARA FINS FALIMENTARES: DMI VL R$ 1.902,44 C/RMC OMPUTADORES EIRELI ME, APRES. 237 - BANCO BRADESCO S/A 0000 - GOIANIA DGC EXT. CHQ VL R$ 5.170,00 C/DCORE INTERIORES, APRES. CASA DA MADEIRA LTDA. CHQ VL R$ 5.176,00 C/DCORE INTERIORES, APRES. CASA DA MADEIRA LTDA. CHQ VL R$ 885,00 C/GISELLA GONZALEZ DA SILVA, APRES. REMIX COMERCIO DE AVIAMENTOS EIRELI. CHQ VL R$ 885,00 C/GISELLA GONZALEZ DA SILVA, APRES. REMIX COMERCIO DE AVIAMENTOS EIRELI. CHQ VL R$ 963,44 C/GISELLA GONZALEZ DA SILVA, APRES. REMIX COMERCIO DE AVIAMENTOS EIRELI. CHQ VL R$ 497,82 C/GISELLA GONZALEZ DA SILVA, APRES. REMIX COMERCIO DE AVIAMENTOS EIRELI. CHQ VL R$ 497,82 C/GISELLA GONZALEZ DA SILVA, APRES. REMIX COMERCIO DE AVIAMENTOS EIRELI. DMI VL R$ 1.048,82 C/VANNY E AMARAL LTDA, APRES. 033 - BANCO SANTANDER BANESPA S/A 0000 - GOIANIA. DMI VL R$ 1.006,50 C/BAZAR MILITAR CONFECCOES LTDA - ME, APRES. 033 - BANCO SANTANDER BANESPA S/A 0000 - GOIANIA. DMI VL R$ 292,69 C/PADRAO ROLAMENTOS E PECAS EIRELI ME, APRES. 033 - BANCO SANTANDER BANESPA S/A 0000 - GOIANIA. DMI VL R$ 927,80 C/RICARDO JOSE DIAS DE OLIVEIRA, APRES. 237 - BANCO BRADESCO S/A 0000 - GOIANIA DGC EXT. DMI VL R$ 212,00 C/DI LUCCIO MASSAS LTDA ME, APRES. 237 - BANCO BRADESCO S/A 0000 - GOIANIA DGC EXT. DMI VL R$ 140,00 C/DONA ORGANICA LANCHONETE E EMP, APRES. 237 - BANCO BRADESCO S/A 0000 - GOIANIA DGC EXT. DMI VL R$ 198,67 C/SARA DE OLIVEIRA NEVES, APRES. 341 - BANCO ITAU S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 376,81 C/K E C AUTO PECAS LTDA, APRES. 341 - BANCO ITAU S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 704,64 C/DLS DE OLIVEIRA - BORRACHARIA, APRES. 341 - BANCO ITAU S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 1.400,00 C/TRANSPORTADORA KGM LTDA - ME, APRES. 341 - BANCO ITAU S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 2.489,95 C/SPEROTTO & SALAMONI LTDA, APRES. 341 - BANCO ITAU S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 1.532,58 C/RM COMPUTADORES EIRELI - ME, APRES. 422 - BANCO SAFRA S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 170,11 C/MILTON VIANA DIAS 71002388112, APRES. 422 - BANCO SAFRA S/A 0000 - CENTRO. DMI VL R$ 641,66 C/GESILENE BARBOSA AGUIAR, APRES. 756 - BANCOOB-BANCO COOP DO BRASIL SA 0000 - GOIANIA..COMO NÃO FORAM ENCONTRADOS OS DEVEDORESACIMA MENCIONADOS, INTIMO OS PARA VIREM PAGAR OS TÍTULOS DENTRO DE 24 HORAS E NÃO O FAZENDO, FICAM INTIMADOS DO RESPECTIVO PROTESTO POR MEIO DO PRESENTE EDITAL, QUE SERÁ PUBLICADO NO JORNAL “GAZETA” E AFIXADO NESTE TABELIONATO CONFORME ART. 15° DA LEI N° 9.492/97. GOIÂNIA 08 DE DEZEMBRO DE 2017. ASS: NAURICAN LUDOVICO LACERDA OFICIAL DO 1° PROTESTO DE GOIÂNIA, SITO À RUA 09 N° 1.111 ST. OESTE FONE:3224 4209

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EDITAL DE INTIMAÇÃOCONSELHO DE CORRETORES DE IMÓVEIS 5ª-REGIÃO

PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR:Nº 20160000171833INTIMADO: CLASSE A IMÓVEIS LTDA MECJ 24947 PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR:Nº 20160000175640INTIMADO: DANILLA PIRES GOMESCF 21906 PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR:Nº 20160000172068INTIMADO: NIXON BORBA LACERDACF 8603 PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR:Nº 20170000179194INTIMADO: PEDRO PAULO ISAAC DE SOUZACF 25299 ASSUNTO: TOMAR CIÊNCIA DOS AUTOS E/OU PROCESSOADMINISTRATIVO DISCIPLINAR, EM CONFORMIDADE COM O ART.11°, § 3º DA RESOLUÇÃO-COFECI Nº 146/82. O PRAZO PARAAPRESENTAÇÃO DE DEFESA É DE 15 (QUINZE) DIAS A CONTARDESTA PUBLICAÇÃO. A NÃO APRESENTAÇÃO DA DEFESA NÃOOBSTA PROSSEGUIMENTO DO PROCESSO.

C.I. OSCAR HUGO MONTEIRO GUIMARÃESPresidente

PRESIDENTE DO CRECI 5ª REGIÃO/GO

EDITAL DE CONVOCAÇÃO: ABANDONO DE CARGO

Sra. RENATA BORGES PEREIRA RIBEIRO Fica V. Sª convocada a comparecer junto à Divisão de Recursos Humanos da Prefeitura do Município de Brazabrantes, sito à Av. Aureliano Caetano Machado, n. 713, Centro, Brazabrantes. no prazo máximo de 10 (dez) dias a contar da publicação do presente edital, para apresentar justificativa no processo administrativo referente ao provável abandono de cargo, de acordo com o artigo 202, da Lei 247/1992 (Regime Jurídico Único dos Servidores do Município de Brazabrantes). Brazabrantes, 07 de dezembro de 2017.

MARCOS AURÉLIO MACHADO

Secretário Municipal de Administração

Segunda-feira, 11 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal 15Classificados

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Segunda-feira, 11 de dezembro de 2017Circulação no Estado de Goiás e Distrito Federal16 Entretenimento/Diversão

PASSATEMPO

PROBLEMAS DE LÓGICA

Solução

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8

Resolva o passatempo, preenchendo o quadro. Coloque S (Sim) em todas as afirmações e complete com N (Não) os quadrinhos restantes (veja o exemplo). Para isso, use sempre a lógica, a partir das dicas.

NNN

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NNNNNN

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Nélson

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Nelson

Oscar

Pedro

Casa de festas

Chácara

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150

100

50

Nome Local Convidados

1. Oscar realizou seu casamento numa chácara.

2. O noivo que se casou numa casa de festas recebeu 150 convidados.

3. Pedro recebeu 50 convidados em seu casamento.

Festa de casamento

Nélson e outros dois homens se casaram na semana passada. Cada noivo recepcionou os convidados num local diferente. Com base nas informações, descubra o nome de cada noivo, o local onde ocor-reu o evento e quantos con-vidados cada um recebeu.

BESTEIROL DO SEU DEDÉ

QUADRINHOS

HORÓSCOPO

Em Londres , durante um jogo de futebol,mandaram

aquecer um jogador,mas por esquecimento,ele morreu queimado.

Hoje temos a Lua minguante no setor de finanças e de ta-lentos dos arianos. É

um bom momento para sanar dívidas e para agir com mais coerência na vida material. A fase é importantíssima para definições domésticas e vincu-ladas ao lar, família e imóveis.

É no seu signo que temos hoje a Lua minguante, taurino. É um bom momento

para se interiorizar e focar naquilo que realmente lhe in-teressa. É uma fase significa-tiva para uma nova relação com o conhecimento e o con-tato com outros ambientes.

A fase lunar minguan-te naturalmente suge-re um período de in-trospecção e reflexão

aos geminianos. É importante resolver pendências relaciona-das às finanças e à família. Os próximos dias são de uma ener-gia mais contemplativa e intros-pectiva, respeite essa energia.

Chegamos agora ao momento da fase lunar minguante, canceriano. O ciclo

atual tem promovido novas situações em sua vida e ago-ra é hora de refletir sobre es-sas mudanças. A fase é opor-tuna para corrigir erros, se aprimorar e cortar excessos.

A Lua minguante re-cai sobre o setor de carreira e de realiza-ções dos leoninos. É

um momento interessante para você refletir sobre os rumos da sua vida pessoal e profissional. É um período ainda de interio-rização que precede o início de um novo ciclo em sua vida.

A fase lunar minguan-te caracteriza um pe-ríodo de introspecção e de importante cor-

reção de erros. É um momento onde você faz um balanço do que ocorreu ao longo das últi-mas semanas. A fase é positiva para estudos e viagens que pro-movam o autoconhecimento.

A Lua minguante ca-racteriza um período de transformações emocionais aos libria-

nos. É um momento em que você faz um balanço sobre o que ocorreu na vida pessoal e profissional nas últimas se-manas. É hora de perceber a necessidade de curar emoções.

A fase lunar min-guante ocorre no setor de relaciona-mentos e parcerias

escorpianas. É o momento de você refletir como tem se con-duzido em suas relações e tam-bém no aspecto emocional. É uma fase importantíssima para cortar certos excessos.

A Lua minguante ca-racteriza o balanço das profundas mu-danças que ocorre-

ram nas últimas semanas. O momento é propício para refletir, se interiorizar e se curar, sagita-riano. É uma fase oportuna para renascer emocionalmente de-pois de tantas transformações.

A Lua minguante re-cai sobre o setor afe-tivo e criativo dos ca-pricornianos. É hora

de estabelecer um balanço do que ocorreu em seus relacio-namentos nos últimos dias. A fase é positiva para agir com mais consciência, maturidade e responsabilidade.

A fase lunar min-guante retrata um período de defini-ções ligadas à casa,

família e emoções. É um mo-mento oportuno para cuidar mais de si, diminuir o ritmo e prestar atenção na saúde. A fase é interessante para você perceber o que está colhendo.

Hoje temos a Lua minguante que se reflete sobre a vida emocional dos pis-

cianos. O momento é opor-tuno para fazer um balanço do que ocorreu no amor e nos relacionamentos. O ciclo atual pede um contato maior com sua criança interior.

Ser amigo é... Mauricio de Sousa