do 5º ao 9º - número 7 e 8

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Nº7/8 Ano 3 Março 2012 Equipa redatorial e colaboração da comunidade Receção aos alunos do 5º ano Mensagem do Senhor Diretor Durante a sessão de jogos Sessão na Biblioteca Aniversário da escola 30 anos… Idade que revela maturidade, fruto de um tempo cheio de estórias onde as pessoas foram, e são o mais importante. Com três décadas, temos de nos congratular que a escola, esta grande escola foi, é, e continuará a ser, um palco impor- tante na formação educativa e na construção cívica de quem por cá passa. E passaram milhares…sejam alunos, pais, amigos, parceiros ou profissionais. Alguns estão presentes, outros seguiram o seu rumo e outros já deixaram esta vida terrena. Mas todos permanecem na vida desta escola. Temos a nossa cultura, a nossa organização, o nosso pensa- mento…cultivamos uma postura muito própria. Vivemos uma atualidade que não é famosa (será que alguma vez o foi?) e é através da singularidade, do potencial huma- no que podemos e devemos modificar esta realidade. Temos de nos consciencializar que cada um de nós é fruto de uma história. O nosso desenvolvimento, a evolução de cada um surge quando entendemos que temos o nosso lugar e que as deci- sões tomadas se refletem na mudança de um todo. Assim, eu…não sou eu… tu não és, somente, tu. Existe uma energia que nos liga: profissionalismo, coopera- ção, amizade, empatia…amor Temos a responsabilidade de perceber que, nesta casa, nós não nos representamos unicamente. Não chega! Somos muito mais, muito maiores… nosso corpo não acaba na nossa carne, continua na pele do outro. NÓS! Vamos continuar esta luta! NÓS…CONSTRUIR UM “NÓS” MELHOR. E VAMOS GANHAR! Porque somos capazes de aprender. Jantar comemorativo no Pavilhão Polivalente

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Do 5º ao 9º - número 7 e 8

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Page 1: Do 5º  ao 9º  - número 7 e 8

Nº7/8 Ano 3 Março 2012 Equipa redatorial e colaboração da comunidade

Receção aos alunos do 5º ano

Mensagem do Senhor Diretor

Durante a sessão de jogos

Sessão na Biblioteca

Aniversário da escola 30 anos…

Idade que revela maturidade, fruto de um tempo cheio de

estórias onde as pessoas foram, e são o mais importante.

Com três décadas, temos de nos congratular que a escola,

esta grande escola foi, é, e continuará a ser, um palco impor-

tante na formação educativa e na construção cívica de quem

por cá passa.

E passaram milhares…sejam alunos, pais, amigos, parceiros

ou profissionais. Alguns estão presentes, outros seguiram o

seu rumo e outros já deixaram esta vida terrena.

Mas todos permanecem na vida desta escola.

Temos a nossa cultura, a nossa organização, o nosso pensa-

mento…cultivamos uma postura muito própria.

Vivemos uma atualidade que não é famosa (será que alguma

vez o foi?) e é através da singularidade, do potencial huma-

no que podemos – e devemos – modificar esta realidade.

Temos de nos consciencializar que cada um de nós é fruto

de uma história.

O nosso desenvolvimento, a evolução de cada um surge

quando entendemos que temos o nosso lugar e que as deci-

sões tomadas se refletem na mudança de um todo.

Assim, eu…não sou eu… tu não és, somente, tu.

Existe uma energia que nos liga: profissionalismo, coopera-

ção, amizade, empatia…amor

Temos a responsabilidade de perceber que, nesta casa, nós

não nos representamos unicamente.

Não chega!

Somos muito mais, muito maiores… nosso corpo não acaba

na nossa carne, continua na pele do outro.

NÓS! Vamos continuar esta luta! NÓS…CONSTRUIR UM

“NÓS” MELHOR.

E VAMOS GANHAR!

Porque somos capazes de aprender.

Jantar comemorativo no Pavilhão Polivalente

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Setembro… começa mais um ano letivo.

Muitos alunos deixaram o agrupamento, prosseguindo

a sua carreira escolar noutros lugares onde irão parti-

lhar experiências com novos professores, funcionários

e colegas.

Outros permanecem nesta casa e assistem à chegada

dos novos companheiros que irão aprender, experi-

mentar, brincar… crescer.

O mesmo sucede com os funcionários e professores.

Alguns deixaram-nos, outros regressaram e ainda há

aqueles que ingressam pela primeira vez nesta equipa.

A todos eles, o meu agradecimento. Fazem parte da

nossa orgulhosa história.

Os tempos estão difíceis, vivemos um período econó-

mico e social conturbado em que, mais do que nunca,

o espírito de missão, de luta, de inovação e cooperação

serão decisivos - formar pessoas conscientes e dinâmi-

cas que entendam que transformar o mundo, ambicio-

nar uma vida melhor, exige esforço e nunca desistir.

Trabalhar com seres humanos é difícil, complexo mas

igualmente volitivo.

Essa motivação… temos de a encontrar dentro de nós,

na energia que investimos com os colegas, nas rela-

ções que estabelecemos com toda a comunidade.

O desafio é (sempre) difícil… não acredito em facili-

dades.

Tenho confiança que atingiremos as metas a que nos

propusemos.

Para tal, é preciso organização, empenho, dedicação e

devoção. Muito acima do mero profissionalismo.

Todos juntos podemos fazer coisas muito boas.

Lado a lado…na solução.

Duarte Alão

(Diretor do Agrupamento)

EDITORIAL

NOTA INTRODUTÓRIA

Vicissitudes várias impediram que o Jornal saísse em

dezembro. Daí que este número, que agora podem ler,

englobe as edições dos dois períodos letivos. No entan-

to, não podíamos deixar de publicar o primeiro edito-

rial, pois foi escrito, e muito bem , com muita sensibi-

lidade e amor à Escola , pelo nosso diretor, aquando da

abertura solene deste ano letivo.

No âmbito da Comemoração do

30º Aniversário da Escola, a

equipa do jornal considerou

oportuno entrevistar o professor Jorge

Nunes, um dos fundadores da escola, e

com vasta experiência na presidência do

Conselho Diretivo.

ENTREVISTA COM...

Há quantos anos leciona nesta escola?

Estou nesta escola desde a sua abertura, ou seja, há 30

anos tendo, no entanto, estado em comissão de serviço

na Administração Educativa (Diretor Regional Adjun-

to e Adjunto e Diretor de Serviços do Gabinete de

Segurança do M. Educação) entre julho de 2006 e

janeiro deste ano.

Sendo a nossa escola provisória, como encarou ao

longo dos 30 anos esta tornar-se definitiva?

A escola não é provisória. No entanto, as suas instala-

ções são constituídas por uma estrutura pré-fabricada

pesada, tendo um período de vida útil menor do que

uma estrutura definitiva; daí o surgimento de um con-

junto de problemas, ao longo destes anos, a nível da

sua manutenção associada à falta de resposta para

colocação de novos equipamentos por carência de

infraestruturas adequadas. As características do solo

onde a escola está implantada também têm levado à

sua degradação, nomeadamente no que diz respeito ao

seu espaço exterior.

Como evoluiu o perfil dos alunos e colegas, ao longo

dos anos?

No que diz respeito aos alunos, entendo que global-

mente não se verifica uma evolução significativa: esta-

mos na presença de uma população discente heterogé-

nea com características específicas que se têm vindo a

alterar de acordo com a evolução da sociedade e do

Page 3: Do 5º  ao 9º  - número 7 e 8

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meio onde estão inseridos. Na minha perspetiva exis-

tem vários períodos que podem definir essas altera-

ções. Nesse sentido diria que nos quatro primeiros

anos de existência da escola os alunos com maiores

dificuldades de integração eram provenientes da Bran-

doa e da Quinta da Lage contrastando com os que

vinham da “Colina do Sol” – Alfornelos. Nos anos

seguintes e até ao ano 2004, essa realidade modificou-

se e a escola, gradualmente, foi passando a ter alunos

provenientes dos bairros de barracas da Azinhaga dos

Besouros, Estrada Militar, 6 de Maio e Fontainhas.

Com o processo de realojamento e com o alargamento

da oferta da educação pré-escolar, verificaram-se

alterações. Contudo, ao diversificar-se a oferta educa-

tiva, a escola continua a ter alunos com características

muito heterogéneas. No momento atual, o que me

parece que tem sido uma evolução negativa é a falta

de valores e princípios que se verifica, associada à

falta de competências sociais dos pais e famílias. Esta

situação começa a verificar-se de uma forma transver-

sal nos vários níveis sociais da nossa comunidade.

Quanto ao perfil dos professores, este modificou-se

significativamente nos últimos cinco anos, tendo dimi-

nuído o nível etário decorrente da aposentação volun-

tária de uma maioria significativa dos professores,

devido às medidas de política educativa implementa-

das e ao desgaste próprio da profissionalidade docen-

te.

Como se insere a escola na comunidade envolvente?

Esta escola teve sempre a preocupação de se inserir

na comunidade envolvente, concretizando-a através do

desenvolvimento de atividades em parceria e com o

estabelecimento de protocolos. Presentemente um dos

projetos que mais contribui para essa inserção é o

Projeto “Mud@nça”.

De que forma a escola evoluiu a nível do seu espaço

físico e equipamento?

A nível do espaço físico verifica-se alguma degrada-

ção em virtude do que já referi. No que diz respeito

aos equipamentos, existe uma evolução desequilibrada

com o aumento significativo a nível das tecnologias de

informação e comunicação enquanto que noutras

áreas isso não tem ocorrido.

De que modo vê as reformas curriculares ao longo

destes 30 anos?

Vejo-as sem qualquer sentido lógico e como meras

experimentações de modelos que por vezes não foram

fundamentados em bases científicas e que, ainda por

cima, não foram alvo de qualquer avaliação de impac-

to sobre as aprendizagens e o sucesso educativo dos

alunos que daí advém é mais um exemplo disso.

Acha que a escola é atrativa para a comunidade

escolar?

Outra pergunta difícil! Penso que a escola do ponto de

vista físico poderá não estar muito atrativa. Relativa-

mente aos conhecimentos prevalecentes de uma cultu-

ra dominante que transmite os seus valores, também

não será atrativa para alguns elementos da comunida-

de escolar; por último, enquanto espaço de socializa-

ção e de valorização pessoal, torna-se mais atrativa.

Qual o perfil ideal do professor para lecionar nesta

escola?

O perfil ideal de professor para lecionar nesta ou em

qualquer outra escola não existe. No entanto, passo a

citar as novas competências que Philippe Perrenoud

definiu e que eu considero fundamentais para integra-

rem esse perfil. A saber:

- Organizar e dirigir situações de aprendizagem;

- Administrar a progressão das aprendizagens;

- Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferen-

ciação;

- Envolver os alunos nas suas aprendizagens e no seu

trabalho;

- Trabalhar em equipa;

- Participar na administração da escola;

- Informar e envolver os pais;

- Utilizar novas tecnologias;

- Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profis-

são;

- Administrar a sua própria formação contínua.

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Gostaste de andar nesta escola? Porquê?

Gostei de frequentar a escola, porque contribuiu muito

para a minha cultura e foi onde conheci muitos dos

amigos que ainda hoje me acompanham.

Quais os momentos mais marcantes desta escola?

O primeiro dia de aulas e o último ano.

Sentiste-te seguro nesta escola?

Nunca me senti inseguro.

O que consideras ser um bom aluno?

Um bom aluno é aquele que vai para casa depois da

escola e, mesmo cansado e sem tempo, consegue dar

sempre uma revisão da matéria dada ou tira todas a

dúvidas na aula, sem ter receio de que seja uma dúvida

absurda para os outros e o leve a ser alvo de

“chacota” e não precisa de cair em graça do profes-

sor para que consiga ter bons resultados.

Como era a relação dos alunos com os respetivos

professores?

A relação entre aluno e professor era um bocado subje-

tiva, pois dependia da disposição do professor em rela-

ção a um determinado aluno ou da paciência do aluno

para ir atrás do professor para lhe dizer o que queria

ouvir. Se o professor não fosse de cair em graça, então

acho que a relação iria sendo construída ao longo dos

anos letivos, independentemente dos alunos.

O que consideras ser um bom professor?

Um bom professor é o que incentiva uma boa relação

aluno/professor para que este não só possa chamar à

atenção e o aluno o consiga realmente ouvir mas tam-

bém possa falar normalmente, isto é, duma forma afeti-

va e informal.

Atualmente, o que fazes?

Estudo.

De que forma a Escola foi importante na tua forma-

ção pessoal, cultural e profissional?

Na minha formação pessoal, acho que só foi importante

em alguns desafios da vida que só se enfrentam

enquanto somos mais novos. Na minha formação cultu-

ral foi mais importante do quinto ao nono ano, fase da

adolescência e onde começam as matérias de prepara-

ção para o secundário. Na formação profissional não

contribuiu em nada, pois ainda não trabalho. Logo não

sei do que aprendi o que me vai ser útil para o futuro.

Quais os momentos mais significativos durante os

últimos 30 anos?

Existiram muitos. Por isso é me difícil enumerá-los

todos sem que corra o risco de desvalorizar alguns

deles; contudo, penso que muitos ficaram na memória

como, por exemplo, no âmbito do Projeto da Escola

Cultural, a vinda à escola de personalidades como

Rosa Mota; maestro António Vitorino D’Almeida e

outros; o desenvolvimento do projeto “Escolas e

Comunidade em Movimento”, integrando depois os

Territórios Educativos de Intervenção Prioritária, e

culminando com a constituição do Agrupamento de

Escolas de Alfornelos; as atividades de final de perío-

do e de ano envolvendo todos os elementos da comuni-

dade como foi o caso dos “Santos Populares”, dos

torneios desportivos, de viagens de finalistas, da

“Chuva de Estrelas” e nestes últimos anos o Projeto

“Mud@nça” e muitos outros...

O que diferencia esta escola das outras?

Todas as escolas são diferentes umas das outras.

Cada vez tenho mais essa perceção, sobretudo, após

ter visitado centenas delas nestes últimos cinco anos e

meio; todavia o que a pode diferenciar das outras é a

capacidade que possa ter para dar respostas adequa-

das às diferentes necessidades educativas que os seus

alunos apresentam.

Considera esta escola segura?

De uma forma geral, todas as nossas escolas são segu-

ras, muito mais que certos meios onde estão inseridas.

Só que por vezes ocorrem certos incidentes pontuais,

resultantes de problemas mal resolvidos ao nível das

relações interpessoais, que levam ao aumento do nível

do sentimento de insegurança. Penso que uma escola

será tanto mais segura quanto o grau de informação

de que dispuser e transmitir sobre os procedimentos do

quotidiano que proporcionem um bom ambiente edu-

cativo.

ENTREVISTA COM...

A equipa do jornal entrevistou o

ex-aluno Fábio Reis que frequen-

tou a escola do 5º ao 9º ano.

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EXPOSIÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Na semana de 5 a 9 de Março realizou-se, na

Biblioteca da escola, uma exposição dos trabalhos reali-

zados pelos alunos no âmbito da disciplina de Língua

Portuguesa.

De acordo com um calendário previamente

definido, realizaram-se encontros inter-turmas. Nesta

sessões, as turmas fizeram apresentações com declama-

ção de poemas, leitura expressiva de textos e pequenas

dramatizações.

A FOLHA JEITOSA

Era uma vez uma folha chamada Jei-

tosa que vivia muito feliz, empoleira-

da no ramo de um castanheiro.

Jeitosa era uma folha igual a tantas

outras, mas era muito simpática e

amiga de todos.

Quando chegou o outono, os dias fica-

ram mais frios e o sol escondia-se por

entre as nuvens. As árvores começa-

vam a despir-se e pelo chão começa-

vam a voar folhas secas e leves.

Numa manhã de outubro, a folha Jei-

tosa sentiu-se abanar e teve receio de

cair. Assustada, pediu ajuda ao seu

amigo, o esquilo Mexe-mexe.

- Mexe-mexe, preciso da tua ajuda! –

gritou a folha jeitosa do alto do seu castanheiro.

- O que te aconteceu, amiga Jeitosa? - pergun-

tou o esquilo.

- Ai meu amigo, chegou a minha hora de cair.

Preciso que afastes alguns ouriços do chão, para eu

não me magoar na queda. – pediu a folha Jeitosa a

lacrimejar.

- É para já, amiga Jeitosa. Cá vou eu!

Mexe-mexe desceu do castanheiro e, com

muita agilidade, afastou todos os ouriços que se

encontravam sob a copa. Então, a folha Jeitosa soltou-

se suavemente do seu galho, voou pelos ares e caiu

suavemente no chão, que ia ficando coberto por um

maravilhoso tapete multicolor.

Turma CEF- Acompanhante de Crianças

A MALTA DO 9ºJ

Este é o último ano que aqui vamos jardinar e vamo-

nos a vós apresentar...

O primeiro é o António, o nosso brincalhão;

logo a seguir vem o Joel, o maior engatatão;

depois o jovem Miguel, conhecido por grande baldão.

O Pedro? Esse é um grande trapalhão.

Mas agora vamos falar do Usumane que é um fingi-

dão;

seguido do Danilson, aquele grande calão.

Das meninas temos a Bruna, a nossa comilona,

sempre a ralhar com a Isamara, que é uma malandro-

na.

A Jéssica é a chorona, a apaixonada do Miguel,

mas quem ama à sua maneira é a Elizangela alcovitei-

ra.

Acabamos com a Diana que se está sempre a pentear

e quase esquecíamos o Ernestino, sempre de cabeça no

ar.

Os rapazes são sete, contra cinco raparigas. Formamos

uma boa equipa e partimos a chorar.

Turma CEF - Jardinagem CEF—Eletricista de Instalações

Page 6: Do 5º  ao 9º  - número 7 e 8

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EXPOSIÇÃO – CASTELOS E FORTIFICAÇÕES

DE PORTUGAL

Na semana de 10 a 14 de Outubro realizou-se na Bibliote-

ca Escolar uma Exposição, alusiva aos Castelos e Fortifi-

cações de Portugal, dinamizada pelo Grupo de História.

Esta visita foi orientada e acompanhada pelos respetivos

professores de História e alunos.

Viajou-se assim até à Idade Média e os alunos puderam

conhecer todos os aspetos relativos à época: construção,

costumes, bem como outros temas ligados à gastronomia

e à Língua Portuguesa.

Existindo já uma mecânica operativa na publicação

do jornal escolar, que tem saído trimestralmente no

fim de cada período de aulas, os nossos objetivos

essenciais resumem-se a dar continuidade a tudo

aquilo até agora aprendido neste âmbito, depois de

dois anos de experiência, e dar novos passos para

melhorar e corrigir os erros detetados até à data,

neste órgão informativo.

À partida, serão publicados três números também

este ano, que estarão igualmente disponíveis na Pla-

taforma Moodle, embora se tenha acrescentado a

publicação de informações Newsletter por sugestão

do Prof. Luís Fernandes. Futuramente serão estabe-

lecidos contactos com alguns dos jornais distritais

como forma de divulgação das atividades do nosso

Agrupamento.

Este ano farão parte da redação do jornal os seguin-

tes professores: Ana Paula Louro, Cecília Serra,

Elsa Assunção, Fátima Furtado, José Eduardo Gon-

çalves e Luís Fernandes (Por amor à Arte!).

Nos dois anos anteriores não contámos com a pre-

sença dos alunos, embora tivessem sido publicados

muitos trabalhos escolares. Este ano letivo, temos

até ao momento os seguintes alunos inscritos:

Eliany Ramos, Nº 6, da Turma A, do 9º Ano e

Raquel Silva, Nº 19, da Turma A, do 9º Ano .

José Gonçalves

Coordenador do Jornal

PARQUE ESCOLAR

Na Resolução do Conse-

lho de Ministros, nº

1/2007, de 3 de Janeiro,

foi aprovado o Programa

de Modernização do

Parque Escolar. Neste

Programa estava previsto a requalificação das estru-

turas escolares. Embora a nossa escola estivesse

contemplada nesta intervenção… esta foi suspensa.

Não obstante a importância da requalificação e

modernização do parque escolar, não é compatível

abranger todas as escolas, dado as dificuldades

financeiras em que o País se encontra, conforme o

ofício do Gabinete do Ministro da Educação e Ciên-

cia.

EXPOSIÇÃO - «THIS IS LONDON»

O Grupo de Inglês levou a cabo, na semana de 5 a 9 de

dezembro, a exposição subordinada ao tema This is Lon-

don. Envolveu os alunos dos 5º, 6º e 7º anos que, de uma

forma criativa, realizaram trabalhos subordinados ao

tema.

Foram evidenciados a cultura, os monumentos, os ícones

e as tradições da capital do Reino Unido.

Os alunos do Clube da Culinária prepararam o típico e

delicioso Bolo Inglês.

Esta exposição decorreu no pavilhão de aulas e despertou

a atenção de todos, proporcionando uma agradável

"visita" à cidade de Londres.

JORNAL “DO 5º AO 9º” - OBJETIVOS A

ALCANÇAR PARA O 3º ANO DE PUBLICA-

ÇÃO DESTE JORNAL

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7

SEMANA DA ALIMENTAÇÃO

Todos os anos dinamizamos uma Semana da Alimentação.

Este ano letivo, temos uma novidade: O Clube da Culiná-

ria…

A Semana da Alimentação, como sempre, teve a participa-

ção de todos os professores de Ciências da Natureza, Lín-

gua Portuguesa, Educação Visual e Tecnológica, bem

como, Diretores de Turma. Foi realizada uma grande

exposição com trabalhos dos alunos, à entrada do pavilhão

das aulas. Mais uma vez, tentamos alertar a Comunidade

Escolar o quão é importante fazer uma alimentação saudá-

vel, regrada e económica. Para além disso, foram distribuí-

dos alimentos, tais como: maçãs, arroz doce e barras ener-

géticas, gentilmente oferecidos pela Nestlé.

Paralelamente a esta exposição foi fundado “O Clube da

Culinária” que funcionará todas as quartas-feiras, durante

todo o ano letivo, na Cantina da nossa escola, sendo estas

aulas dinamizadas pela professora Emília Silva.

CLUBE DE CULINÁRIA

Começou a funcionar este

ano letivo o Clube de Culi-

nária. Os alunos inscreve-

ram-se em grande número e

as tarefas realizadas não

têm passado despercebidas

no seio da comunidade

escolar.

Apresentamos, neste núme-

ro, algumas informações

que nos foram facultadas

pela professora Emília Sil-

va, dinamizadora deste clu-

be.

Objetivos do Projeto:

Pretende-se desenvolver, através da área específica da culiná-

ria, o reconhecimento da importância de uma alimentação cor-

reta e equilibrada, o interesse pela variedade e diversidade

cultural, a capacidade de trabalhar em equipa, partilhando

saberes e responsabilidades, e a aprendizagem de técnicas de

cozinha e de gestão de recursos domésticos.

Alguns dos temas a abordar - cozinha portuguesa e cozinha internacional e suas relações

com a cultura e características de cada povo;

- história e origem dos pratos típicos de cada país e de cada

cultura ;

- produções próprias de cada país e a sua relação com flora e

fauna, terrenos, clima e a situação geográfica ;

- roda dos alimentos e alimentação saudável ;

- técnicas básicas de cozinha.

Receitas - interpretação e cumprimento de instruções contidas em tex-

tos;

- aquisição de vocabulário específico;

- tradução e retroversão de receitas;

- conversão de unidades de massa e volume e cálculo de pro-

porções.

Preparação da compota de maçã

Semana da alimentação - exposição dos trabalhos

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Semana das Ciências

O grupo de Ciências Físico-Químicas e o Clube da Ciência

dinamizaram a semana da Ciência. Foi realizada uma grande

exposição com trabalhos dos alunos, que esteve patente à

entrada do pavilhão das aulas. Durante essa semana, no

intervalo das 9 horas e 45 minutos, os alunos do Clube da

Ciência realizaram atividades experimentais para a comuni-

dade escolar.

Atividades da Biblioteca Escolar (BE) – 1º Período

O filme do mês

Ao longo do ano letivo são afixados mensalmente os títulos

dos filmes que os alunos podem visionar na Biblioteca

Escolar, desde que tenham disponibilidade para isso. Deu-

se especial atenção aos filmes do Tintin, dado o sucesso de

“O Segredo do Licorne” nos cinemas.

Visita guiada à BE - alunos do 5º ano

Entre 17 e 21 de outubro, todas as turmas do 5º ano fizeram

uma visita guiada à Biblioteca, acompanhados pelos respeti-

vos professores de Língua Portuguesa, onde os alunos

aprenderam as normas básicas de utilização da BE.

Semana da Alimentação

Integrado na Semana da Alimentação, os professores da

disciplina de Ciências, em colaboração com a BE, lançaram

um Concurso: responder a um questionário sobre hábitos

alimentares. Os alunos que responderam a todas as pergun-

tas foram contemplados com prémios simbólicos.

Dia Mundial do Idoso e Dia Mundial da Música

Para assinalar estas datas, a professora de Educação Musi-

cal, Ana Cristina Costa, trouxe à BE, no dia 7 de outubro, o

coro da Junta de Freguesia de Alfornelos que nos presen-

teou com bonitas canções.

Os alunos do 5ºA apresentaram ao coro uma pequena peça

de teatro “O nó do lençol” que versava o tema “relações

intergeracionais”. Os mesmos retribuíram a simpatia do

coro, cantando algumas canções.

Exposição “Castelos e Fortificações de Portugal”

De 10 a 14 de outubro o Grupo de História realizou na

Biblioteca Escolar uma exposição alusiva aos Castelos e

Fortificações de Portugal.

Concurso - Completa o slogan “Ler é…”

A BE lançou o concurso no Departamento de Línguas.

Durante a semana de 24 a 28 de outubro, os professores

trabalharam o tema nas aulas e os alunos produziram slo-

gans em três línguas, os quais foram expostos na BE. O júri

selecionou os slogans mais sugestivos e atribuiu prémios

aos três melhores.

Halloween—28 de outubro

Os professores que integram a equipa da BE decoraram o

espaço com motivos alusivos ao tema. A professora Teresa

Coelho visitou a Biblioteca com os alunos do 6ºE. Estes

fabricaram máscaras alusivas ao tema.

Hora do Conto

Esta actividade, assegurada pela equipa da BE, funciona à

4ªfeira. Aqui são lidas, ouvidas e dramatizadas histórias

tradicionais e populares.

Exposição alusiva ao outono

Na quinzena de 21 de novembro a 2 de dezembro a BE foi

palco de exposição de trabalhos realizados pelos alunos nas

aulas de Língua Portuguesa. Na segunda semana desta quin-

zena, houve uma partilha de trabalhos entre os alunos dos 5º

e 6º anos.

Feira do Livro

A Feira do Livro é organizada todos os anos na Biblioteca

Escolar em diferentes datas, conforme a programação pre-

vista no PAA, em colaboração com os professores de Língua

Portuguesa. Pela segunda vez, foi dinamizada pela docente

Ana Paula Louro, de Língua Portuguesa, em colaboração

com o respetivo Grupo Disciplinar.

Esta feira do livro realizou-se entre 5 a 9 de dezembro onde

foram expostos exemplares de livros de Alice Vieira para

consulta e venda.

A organizadora desta exposição convidou a escritora Alice

Vieira para o evento Projeto Mudança. Esta aceitou estar

presente no dia 18 de maio.

Resultados do concurso “Ler é …” 1º Prémio

“Ler é viajar sem sair do lugar”, António Brito, 9ºB

“Lire, c’est s’en aller au delà de l’imagination”, Maria Salo-

mé, 9ºA

“Reading is learning how to like”, Jonathan, 9ºB

2º Prémio

“ Ler é mergulhar no mais profundo oceano do conhecimen-

to”, Mafalda, Siobhan Fernandes, Soraia, 9A

“Lire, ´’est construire des souvenirs”, Helena Janela, 9ºB

“Reading is open wings to the imagination”, Siobhan Fer-

nandes, 9ºA

3º Prémio

“Ler é percorrer novos caminhos”, David Miranda, 7ºA

“ Lire, c’est apprendreà vivre et à savoir comprendre”,

Elton, 9ºB

Page 9: Do 5º  ao 9º  - número 7 e 8

9

Os Jovens e os Jornais

Hoje em dia, os jovens leem muito pouco os jornais.

Estes estão repletos de conteúdos que não lhes interes-

sam mas não são só os jornais que eles não leem. Atual-

mente os jornais estão a ser ultrapassados pelos telejor-

nais, tornando as pessoas sedentárias.

Deste modo, em vez de estarmos quase ligados direta-

mente ao televisor, vendo informações rápidas de todo

o tipo, quase não conseguimos armazenar toda aquela

informação que nos é comunicada, tornando-se a mes-

ma quase efémera. Penso que devíamos ler mais jornais

em suporte de papel do que lemos. É dada a importân-

cia do Jornal, enquanto meio de comunicação (mass

media) de longa durabilidade, que podemos guardar

informação para uma consulta posterior. A memória

visual agudiza um maior conhecimento do que se passa

em todo o mundo.

João Carlos Paulo, 9ºA

Escrever ou ler é uma forma de nos libertarmos, de

sonhar com algo que nos faz viver, viajar e sentir cada

palavra. Ler enriquece a mente, ajuda-nos a esquecer os

nossos problemas, a saber escrever e organizar o pensa-

mento e a desenvolver a capacidade inventiva.

O Livro oferece-nos sorrisos, lágrimas e suspiros. Cla-

ro, cada livro é um tema…

Por isso, não temas! Começa a ler… Um!

Lúcia Inês, 9ºB

Quem somos nós? De onde vimos?

Não é novidade!

No Agrupamento

de Alfornelos sem-

pre tem havido alu-

nos estrangeiros,

oriundos de vários

países, trazidos nor-

malmente pelo

mesmo motivo:

acompanham as famílias na busca incessante de uma

vida melhor. Já todos nós, em algum momento, tivemos

nas nossas turmas alunos chineses, paquistaneses, cuba-

nos, ucranianos, romenos, etc. Para não falar dos que,

em maior número, vêm de Cabo Verde, do Brasil, etc.

O que se calhar causa grande surpresa é depararmo-nos

com um aluno do Brunei, por exemplo. Mas que país é

este? Onde se situa? Pois o Brunei é um pequeno sulta-

nato do sudeste asiático, na costa norte do Bornéu, cuja

capital é Bandar Seri Begawan. As línguas oficiais são

o Malaio e o Inglês, mas também se fala Chinês e

Tamil. A economia deste país baseia-se fundamental-

mente nas exportações do petróleo, gás natural e car-

vão. A educação, a saúde e a habitação são gratuitas. A

taxa de criminalidade é muito baixa. Não são permiti-

das bebidas alcoólicas e o tráfico de droga é punido

com pena de morte.

Mapa do Brunei

Page 10: Do 5º  ao 9º  - número 7 e 8

10

O Bullying na perspetiva dos alunos

- Para ti, o que é o bullying?

- O bullying é o mau trato por parte de outros cole-

gas como, por exemplo, pedir dinheiro. Se não der,

bater nessa pessoa,”fazer pouco”, roubar-lhe os

materiais ou estragá-los… uso da linguagem ofensiva

e provocatória, levando-a a um “stress” psicológico

diário.

- Quais as suas consequências?

– Pode levar a pessoa a ter medo de sair de casa,

continuar a frequentar a mesma escola… levar mes-

mo à depressão… e até mesmo ao suicídio…

- És ou já foste vítima de bullying?

- Não, nunca fui vítima de bullying.

- Enquanto aluno, já assististe a alguma situação

de bullying? Como reagiste?

- Já. Eu era mais novo... senti-me mal com a situa-

ção, mas não me meti…

-Na tua opinião, por que razão as vítimas de

bullying nem sempre se manifestam?

- Porque têm medo que lhes batam e/ ou voltem a

roubar ainda mais ou lhes façam algo pior…

- Se fosses vítima de bullying o que é que farias?

- “Chibava-me todo aí!”… Queixava-me à Direção e

aos meus pais.

- Achas que as escolas precisam de mais vigilância

para impedir estes atos?

- Sim, algumas! Sim… A nossa escola está bem vigia-

da! Os contínuos podiam vigiar AINDA MAIS!...

- Na tua opinião, o que se passará na cabeça desses

agressores?

- Pretendem sentir-se superiores.

-Por que razão o bullying é mais frequente contra

os mais novos?

- Os mais velhos querem rebaixar os mais novos atra-

vés da sua força e terrorismo psicológico…

- O bullying incide somente nas idades mais

jovens?

- Não. Também incide sobre os mais velhos… Chega

a uma certa altura que isso acaba…

- Achas que as campanhas anti-bullying feitas nes-

ta escola podem ajudar?

- Sim. Todas as iniciativas são bem-vindas.

Entrevistador: Cátia Silva – 9ºA

Entrevistado: João Pereira – 9ºB

(Transcrição da entrevista filmada a 16 de novembro

de 2011, disponível na página do Agrupamento. )

O Departamento de

Línguas, juntamente

com o Projeto Pro-

moção e Educação

para a Saúde, dinami-

zou na nossa Escola a

Ação Anti-Bullying

2011 que envolveu

toda a comunidade

escolar.

A adesão foi massiva,

sendo sem dúvida

uma marca no combate ao Bullying – Violência nas

Escolas, fenómeno social que afeta os nossos jovens,

com efeitos negativos para o sucesso escolar.

Teatro 6ºC

Música RAP 5ºA

Sessão aos EE - Bullying Violência nas Escolas - com

a presença da Sra. Dra. Dulce Malaia – Psicóloga

Movimento Stand-up Anti-Bullying Day

AÇÃO ANTI-BULLYING - 15 A 18 NOVEMBRO

Page 11: Do 5º  ao 9º  - número 7 e 8

11

Balanço da semana Anti-bullying

Tendo em conta o sucesso educativo dos nossos alu-

nos, o Departamento de Línguas conjuntamente com o

Projeto “Promoção e Educação para a Saúde” dinami-

zou a semana de 15 a 18 de novembro, dedicada à sen-

sibilização de alunos, pais e encarregados de educação

para a problemática do bullying. Todas as atividades

desenvolvidas tiveram grande envolvimento de alunos

e professores e algumas até se revestiram de certa ori-

ginalidade como, por exemplo, a distribuição de auto-

colantes com mensagens anti-bullying, a canção rap

criada e apresentada pelos alunos do 5º A, sob a orien-

tação das professoras Álea Fernandes e Rosa Monteiro,

as faixas pintadas pelos alunos dos CEF, expostas nos

espaços exteriores, a dramatização do poema “Meninos

de Todas as Cores”, de Luísa Ducla Soares, pela turma

C – 6º ano, alunos da professora Catarina Ferreira, e o

acontecimento musical, que encerrou esta programa-

ção, baseado na canção “All Together Now” integrado

no movimento internacional “Stand up to Bullying

day” .

A sessão informativa para Pais /Encarregados de Edu-

cação dos alunos dos 4º, 5º e 6º anos foi moderada pela

Dra Dulce Malaia, trazida até nós pela professora Ana

Paula Louro. A convite do Diretor, professor Duarte

Alão, com a colaboração da Coordenadora do Departa-

mento de Línguas, professora Cristina Oliveira, ficou

decidido que a temática seria “ Bullying -Violência nas

Escolas - Consequências no Sucesso Escolar”.

Estiveram igualmente presentes elementos da Escola

Segura. Indubitavelmente estes foram momentos altos

desta semana, pois a nossa convidada, no seu jeito bem

humorado, objetivo, claro e simples conseguiu cativar

a atenção de todos os presentes. Last but not least a

música ambiente, outro aspeto inovador, que se fez

ouvir em vários momentos do fim da tarde de 17 de

novembro, ficou a cargo do Prof. Nuno Pereira.

Velhos? Velhos são os trapos.

Chamam-lhes seniores, pessoas da terceira idade, ido-

sos, velhos.Com uma ponta de discriminação com base

na idade. Mas não são eles merecedores do apreço e da

consideração de todos pela sua maior experiência,

pelos vastos e diversificados conhecimentos que reuni-

ram ao longo da vida?

O envelhecimento pode ser um caminho para a solidão,

para a pobreza, para a indignidade, para uma depen-

dência humilhante e, segundo estatísticas relativamente

recentes, os nossos velhos são os mais pobres da Euro-

pa. Mas por que não pode o envelhecimento ser ativo,

saudável e digno e o contributo dos mais velhos ser

reconhecido e até valorizado?

O ano de 2012 será o Ano Internacional do Envelheci-

mento Ativo e da Solidariedade Intergeracional e tem

como objetivo promover a vitalidade e a dignidade de

todos, criar uma cultura de envelhecimento ativo

baseada numa sociedade para todas as idades. Criar

oportunidades para que as pessoas mais velhas desem-

penhem o seu papel no mercado do trabalho, combater

a pobreza e a exclusão social, encorajar e reforçar a

solidariedade entre gerações e a participação ativa na

vida familiar e na sociedade são as metas a alcançar.

Pretende-se que todos juntos possamos gerar uma

sociedade para todas as idades e arranjar soluções ino-

vadoras e justas para todas as gerações.

“ O tempo passado e o tempo presente

Fazem todos parte do tempo futuro”

T.S.Eliot ( poeta, crítico, ensaísta e dramaturgo ameri-

cano 1888-1965).

ANO EUROPEU DE

SOLIDARIEDADE INTERGERACIO-

NAL

Page 12: Do 5º  ao 9º  - número 7 e 8

12

Do 5º ao 9º- Jornal da Escola Básica de Alfornelos Equipa redatorial: José Gonçalves, Ana Paula Louro, Cecília Serra, Elsa Assunção, Fátima Furtado e Luís Sá Fernandes

As edições deste jornal podem ser consultadas no site do Agrupamento de Alfornelos, através da Plataforma Moodle.

Top Mais

Top Menos É incrível… é incrível e até parece mentira que, depois

de meses de trabalho de tantos alunos de várias turmas,

mais o professor correspondente, o que totaliza muitas e

muitas horas de esforço para melhorar o ambiente físico

desta escola , neste caso uma sala de aula, repito, até

parece mentira que haja gente tão mal formada que até é

capaz de danificar tanto trabalho com meia dúzia de ris-

cos ou bonecos. Isto aconteceu na Sala 17 da nossa

escola. É verdadeiramente preocupante.

EXPERIMENTA CULTIVAR

No âmbito de “Experimenta Cultivar” a nossa escola

em parceria com o Centro Social e Paroquial de

Alfornelos, levou a efeito o cultivo de relações entre

gerações através de uma experiência agrícola com a

sua Horta Pedagógica. O objetivo da criação de hor-

tas no espaço escolar com a colaboração de alunos e

seniores da comunidade envolvente foi transmitir,

além do convívio entre alunos, professores, auxiliares

e idosos, competências sociais e culturais através de

transmissão de valores, conhecimentos e tradições.

Para além do objetivo citado anteriormente, pretende-

se alcançar um Projeto sustentável que se adapte a

diferentes comunidades com o intuito de criar laços

interpessoais, sensibilizando-os para o estilo de vida

mais saudável que valorize a natureza.

A Exposição “Experimenta Cultivar”, dinamizada

pelo professor de Ciências da Natureza, Gilberto

Nogueira, através de um projeto desenvolvido pelos

alunos da FBAUL, Joana Nunes e Pedro Meneses,

esteve patente ao público no Centro Cultural Gulben-

kian. Esta mesma exposição estará presente em Lon-

dres.

Em novembro de 2011 realizou-se um jantar de home-

nagem aos colegas Teresa Campos e Alípio Carvalho

pela sua merecida aposentação. Em dezembro aposenta-

ram-se também as Assistentes Operacionais as Senhoras

D. Ana Almeida e D. Luísa. Vaz.

Missão cum-

prida!

Cortaram a

META!

E agora?

O que faz

falta é visi-

tar a malta!