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QUARTA-FEIRA.18.JUL 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31825 Pró-Nacional já tem calendário DR Irmandade da Penha celebra Nossa Senhora do Carmo RELIGIÃO P.14 Fundo Ambiental dá 200 mil euros para prevenção de incêndios em Viana REGIÃO P.12 Tribunal Administrativo indefere providência contra loja comercial em Braga BRAGA P.08 DESPORTO O sorteio da Pró-Nacional da AF Braga realizou-se ontem e, para a primeira jornada, ditou jogos como Brito-S. Paio e Esposende-Prado. P.17-18 Ana Marques Pinheiro BRAGA P.04-05 DM DM Braga P.07 região P.10 FAMALICÃO BENEFICIA ESCOLAS DE MÕES, AVIDOS E ARNOSO SANTA EULÁLIA CÂMARA DE BRAGA E JUNTAS UNEM-SE NO DESENVOLVIMENTO DO CONCELHO CULTURA | Crónica de um aldeão HOJE o Região Minho tem 4604 vagas para 107 cursos no Ensino Superior ESPOSENDE INAUGURA DUAS PRAIAS ACESSÍVEIS A ANIMAIS REGIÃO P.11

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QUARTA-FEIRA.18.JUL 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31825

Pró-Nacional já tem calendário

DR

Irmandade da Penha celebra Nossa Senhora do Carmo

RELIGIÃO P.14

Fundo Ambientaldá 200 mil eurospara prevenção de incêndios em Viana

REGIÃO P.12

TribunalAdministrativoindefereprovidênciacontra loja comercialem Braga

BRAGA P.08

DESPORTO O sorteio da Pró-Nacional da AF Braga realizou-se ontem e, para a primeira jornada, ditou jogos como Brito-S. Paio e Esposende-Prado. P.17-18A

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BRAGA P.04-05

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BragaP.07região P.10

FAMALICÃO BENEFICIA ESCOLAS DE MÕES, AVIDOS E ARNOSO SANTA EULÁLIA

CÂMARA DE BRAGA E JUNTAS UNEM-SE NO DESENVOLVIMENTO DO CONCELHO

CULTURA | Crónica de um aldeão

HOJE

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Região Minho tem 4604 vagaspara 107 cursos no Ensino Superior

ESPOSENDE INAUGURA DUAS PRAIAS ACESSÍVEIS A ANIMAIS

REGIÃO P.11

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02 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 18.07.18www.diariodominho.pt

Foi criado, diga-se na realida-de, muito justamente o Dia dos Avós, chamando assim a atenção para a importância do papel que os avós represen-tam positivamente na vida das

crianças e consequentemente para o bem das famílias e, num sentido mais amplo, para o bem-estar da humanidade. Que o digam as crianças a quem os avós, mui-tas vezes, com algum grau de dificuldade, mas sobretudo com muito amor, empe-nho, dedicam tempo e carinho. Transmi-tem a história da família, as suas vivên-cias e cultura, com grande disponibilidade para brincarem, levarem e irem buscar à escola, ajudarem nos trabalhos escolares, ouvir as aventuras e peripécias dos netos, levarem-nos para férias, ajudarem os fi-lhos nalgum trabalho doméstico e mui-tas vezes mesmo financeiramente, ou se-ja, recriarem-lhes a esperança no futuro. Mas questiono, se será que são reconhe-cidos? Há algum tempo, fui acompanhar uma senhora idosa minha amiga, que deu uma queda na rua, tendo sido levada para um hospital. Quando soube da situação, já que vivia só, fui buscá-la, tendo-a reenca-minhado, depois de falar com os serviços sociais e encontrado um local para recu-perar, neste caso uma residência assistida no sentido de aí recuperar da queda. Pa-ra a ajudar acompanhei-a numa ambulân-cia. Durante esta viagem estabeleci diálogo com a técnica de saúde que nos acompa-nhava e que pensava que a minha amiga era minha mãe. Foi-me confidenciado por esta técnica de saúde que fazia o acompa-nhamento, que antigamente, quando usu-fruía da companhia e apoio dos seus pais, a sua vida e do marido era então, bem mais facilitada e descansada. Com uma enor-me saudade partilhou essas vivências. Os seus dois filhos ainda pequenos ficavam em sua casa. Ia buscá-los ou não, depen-dendo dos seus horários laborais que eram por turnos. Quando saia mais tarde fica-vam em casa dos avós que de manhã os levavam ao infantário. Quando permitia irem buscá-los, vinham já arranjados, com o banho tomado, de pijama e já jantados. Nem se preocupava muito com o perío-do de férias; as datas festivas tinham lugar em sua casa; na doença, havia um apoio. Uma lágrima deslizou pelo seu rosto com uma saudade enorme não só dos pais mas da sua vida de então, com menos preocu-pações e mais apoios a vários níveis. Fa-ziam-lhe tanta falta e tinham partido tão precocemente! Hoje em dia era tudo tão

mais difícil. O ordenado de ambos mal da-va para cobrirem as despesas com a edu-cação, o prolongamento dos horários dos A.T.L., entre outros, inerentes a esta falta sentida. Lamentava não se ter apercebido nem agradecido ainda em vida o enorme apoio que lhes tinham concedido. Tran-quilizei-a. Certamente os seus pais dariam esse apoio com o maior gosto, nada espe-rando em troca. Bastava-lhes a companhia dos netos e saber que com muito amor se encontravam também a ajudar a filha e o genro. A minha amiga debilitada, já com mais de 90 anos, que seguia atentamente a conversa, acrescentou: “Confirmo tudo isso. Os meus pais foram para África e fi-quei entregue aos meus avós. O meu ma-rido também dizia que sentia sempre uma enorme saudade da sua avó por quem nu-tria um carinho muito especial. Infeliz-mente, não tive descendência, mas reco-nheço a importância do papel dos avós”.

Fiquei em silêncio, absorvida nos meus pensamentos. Vieram-me à memória umas palavras do Papa Francisco que referiu: “A velhice é uma vocação. Não é ainda, e cada vez mais, o momento de tirar os re-mos do barco. Fiquei muito impressiona-do com o Dia para os Idosos que fizemos na Praça de S. Pedro. Ouvi histórias de idosos que se desgastavam pelos outros. É um grande dom para a Igreja a oração dos avós, é mesmo uma riqueza”. Olivier Clément dizia: “Uma civilização que não reza é uma civilização onde a velhice não faz mais sentido”. É algo belo a oração dos idosos. Nós podemos agradecer a Deus pe-los benefícios recebidos para preencher o vazio da ingratidão que o circunda. Pode-mos interceder pelas expetativas das no-vas gerações e da sua dignidade bem co-mo à memória e aos sacrifícios que os avós passaram. Uma vida sem amor é uma vi-da árida. Podemos dizer aos jovens ame-drontados que a angústia do futuro po-de ser vencida. Que há mais alegria em dar do que em receber. As palavras dos avós têm algo de especial para os jovens. E eles sabem isso. As palavras, que a mi-nha avó me entregou por escrito, no dia da minha ordenação sacerdotal, ainda as trago comigo no meu breviário. Leio-as e fazem-me bem. Recordo a alegria trans-bordante de um abraço entre os jovens e os idosos. Peço esse abraço”.

Termino este artigo com um enorme re-conhecimento, um bem-haja e um hino de louvor aos Avós, que ao longo da história, entre gerações, têm permitido a constru-ção de um mundo mais justo e solidário.

Acabei de ler, com toda a satisfação, no “Diário do Minho” de 25/4/18, a seguinte afirmação de António Guterres, ilus-tre Secretário-Geral das

“Nações Unidas: “Tudo são indicado-res de que é necessário mais unidade e valor, para aliviar os medos das pes-soas que servimos, para pôr o mundo num caminho melhor e para estabe-lecer as bases de uma paz sustentável e do desenvolvimento”.

António Guterres recordou-nos que, no presente, há mais países a so-frer conflitos violentos que em outra altura nas últimas três décadas. Des-tacou o acréscimo de violações horrí-

veis dos direitos humanos e denun-ciou o incremento do nacionalismo, do racismo e da xenofobia. Focou o aumento das desigualdades e a dis-criminação que sofrem mulheres e meninas.

António Guterres, o grande obser-vador, evidenciou a existência ins-tável de factos concretos, responsa-bilizando-os pela falta de unidade e de valores. Tudo me leva a crer que o seu sensível coração e a sua huma-na e dilatada observação, andam um pouco afastados da realidade ôntica a fim de justificar e progressivamen-te responsabilizar a existência de tais factos concretos.

A falta de unidade e de valores são realmente causa da instabilidade exis-tente, mas tanto uma como a outra, exigem a sua superação no uno e na transcendentalidade da ôntica natu-reza humana.

A natureza humana, quer na sua existencialidade quer na sua ontici-

O poderda unicidade ôntica

Hino de louvor aos avós

Benjamim Araú[email protected]

AJUSTAMENTOS N.º 321

Que o homem de bem, que é António Guterres, integrando-se na realidade ôntica, consiga a união que o mundo necessita, para que reine a harmoniae o amor entre os povos.

maria helena paes

dade, evidencia-se através dos seus corredores. Os corredores existen-ciais, carentes de autonomia, de li-berdade e de responsabilidade, mani-festam-se através das suas estruturas bio psíquicas, concretamente falan-do, através dos conhecimentos bio-lógicos e racionais (tais como as re-presentações). Os corredores ônticos, dotados de autonomia, liberdade e responsabilidade, manifestam-se através da unicidade ôntica (funda-mento da unidade, da união e da co-nexão); manifestam-se através da transcendentalidade ( com a sua es-cancarada abertura para o Transcen-dente, através das superações); mani-festam-se através das suas concretas

relações universais de Bem, Justiça, Compreensão, Paz, Amor…

Os mentores políticos, defendem e aconselham, através da sua pessoa (emissária afetiva e consciente do ôn-tico ser humano), a união, a unidade, a integração e a conexão dentro de cada família política, expulsando de-la todo e qualquer conflito, que ten-te enevoar os seus objetivos.

Entre todas as famílias políticas, divergentes entre si, como conseguir a união, a unidade, a integração e a sua conexão? A resposta fervilha no ôntico ser humano, que impõe, im-perativamente, a sua unicidade às famílias políticas de todo o mundo, exigindo de todas a sua congruência com os corredores ônticos, os cami-nhos humanos.

Que o homem de bem, que é An-tónio Guterres, integrando-se na rea-lidade ôntica, consiga a união que o mundo necessita, para que reine a harmonia e o amor entre os povos.

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18.07.18 / QUARTA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

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04 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 18.07.18www.diariodominho.pt

UMinho oferece 2915 novos lugarespara as 59 licenciaturas que ministra

joaquim martins fernandes

A Universidade do Mi-nho (UMinho) regis-ta este ano um au-mento de 136 vagas

para a primeira fase do concurso nacional de aces-so ao Ensino Superior, que arranca hoje e termima no dia 7 de agosto. Ao todo, a instituição oferece 2915 lu-gares para 59 cursos supe-riores. A grande novidade é a criação de duas novas licenciaturas, que vão ge-rar 55 vagas: a licenciatura em Proteção Civil e Gestão do Território vai arrancar com 30 vagas e o curso de

Novo ano letivo na UMinho é marcado por duas novas licenciaturas e mais 136 vagas

e a última nota de entrada no ano letivo de 2017-2018 vagas foi de 16,12 valores.

As licenciaturas de Cri-minologia e Justiça Crimi-nal e de Engenharia Têxtil ganham 8 vagas cada uma, enquanto que Marketing (pós laboral), Design de Produto, Economia, Fí-sica, Línguas e Literatu-ras Europeias, Relações Internacionais, Engenha-ria de Materiais, Engenha-ria Eletrónica Industrial e Computadores, Engenha-ria Física, Engenharia Me-cânica, Engenharia Têx-til, Ciências do Ambiente, Estatística Aplicada, Enge-

Artes Visuais arranca este ano com 25 vagas.

Os dados divulgados esta madrugada pela Di-reção-Geral do Ensino Su-perior dão conta de um aumento de vagas em ou-tros 18 cursos. A licencia-tura em Engenharia Infor-mática ganhou 10 vagas. É o curso com vagas da UMinho (passa para 170)

Braga Primeira fase do concurso nacional de acesso abre mais vagas para 20 dos 59 cursos ministrados na Universidade do Minho.

Arranca a 1.ª fasedo concurso nacional de acesso ao Ensino Superior, que vai decorrer até ao próximo dia 7de agosto.

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nharia e Gestão Industrial, Engenharia de Telecomu-nicações e Informática e Estudos Chineses e Japo-neses são os outros cur-sos que vão oferecer mais lugares.

Os publicados pela Di-reção-Geral do Ensino Su-perior fazem saber que a Universidade do Minho é a quinta insitituição de en-

sino superior do país com mais vagas para preen-cher. Está imediatamen-te atrás do Instituto Poli-técnico do Porto, que tem 3055 vagas para preencher no ano letivo 2018-2019.

A Universidade de Lis-boa lidera a oferta com 7278 vagas, seguindo-se--lhe a Universidade do Porto com 3976 vagas e a Universidade de Coimbra, que coloca 3257 vagas na primeira fase do concur-so nacional de acesso ao Ensino Superior.

«Tal como nos anos anteriores, a candidatu-ra é apresentada através

do sistema online, no sí-tio da Direção-Geral do Ensino Superior na In-ternet (http://www.dges.gov.pt)», disse a Direção--Geral do Ensino Supe-rior, acrescentando que «para acesso ao sistema de candidatura, os can-didatos podem utilizar a autenticação com o car-tão de cidadão».

Curso Vagas 2018 Vagas 2017 NotaMarketing (regime pós-laboral) 50 48 148,6Geografi a e Planeamento 40 40 117,4Optometria e Ciências da Visão 55 55 111,2Direito (regime pós-laboral) 15 15 162,6Educação (regime pós-laboral) 24 24 119,8Negócios Internacionais (regime pós-laboral) 28 28 139,2Design de Produto 36 33 14,2Administração Pública 41 41 148,4Arqueologia 20 20 114,6Bioquímica 65 66 144,8Ciência Política 30 30 150,8Ciências da Comunicação 65 65 158,8Direito 110 110 164,4Economia 83 79 163,6Estudos Culturais 20 20 141,6Estudos Portugueses e Lusófonos 30 30 122,6Filosofi a 25 25 11,8Física 24 22 139,4Geologia 25 25 103,6Gestão 73 73 16,6História 35 35 126,6Línguas Aplicadas 50 46 160,4Estudos Orientais: Estudos Chineses e Japoneses 35 30 158,2Línguas e Literaturas Europeias 59 59 14,3Matemática 28 26 130,8Química 22 20 135,4Relações Internacionais 65 65 155,2Sociologia 57 57 137,8Teatro 46 46 133,2Arquitectura 55 55 15,0Educação 47 47 129,8Engenharia Biológica 42 42 14,0Engenharia Biomédica 65 65 175,2Engenharia Civil 36 36 126,6Engenharia de Materiais 27 22 15,3Engenharia de Polímeros 30 30 144,6Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores 87 85 142,8Engenharia Física 33 28 147,8Engenharia Mecânica 82 80 162,4Engenharia Têxtil 30 22 150,6Ciências do Ambiente 35 35 118,2Estatística Aplicada 22 20 129,8Ciências da Computação 66 62 14,0Design e Marketing de Moda 30 30 148,6Engenharia e Gestão Industrial 53 50 177,8Psicologia 65 65 140,8Biologia Aplicada 55 55 139,6Biologia e Geologia 45 45 11,7Medicina 120 120 181,3Educação Básica 48 48 131,2Contabilidade (regime pós-laboral) 40 40 134,8Engenharia e Gestão de Sistemas de Informação 110 110 142,8Engenharia e Gestão de Sistemas de Informação (regime pós-laboral) 30 30 133,6Engenharia Informática 170 160 161,2Engenharia de Telecomunicações e Informática 38 35 134,2Criminologia e Justiça Criminal 33 25 159,8Enfermagem 80 80 148,0Proteção Civil e Gestão do Território 30 -- --Artes Visuais 25 -- --

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18.07.18 / QUARTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

Cávado e Ave aumenta as vagasem ano em que arranca novo curso

Politécnico de Viana oferecemais de mil vagas e 26 cursos

joaquim martins fernandes

O Instituto Politécni-co do Cávado e Ave (IPCA), com sede em Barcelos, colocou na

primeira fase do concur-so nacional de acesso ao Ensino Superior 667 va-gas, que serão distribuí-das por 22 licenciaturas.

A grande novidade do novo letivo é o arranque do novo curso de Enge-nharia e Gestão Industrial, que arranca com uma ca-pacidade para 25 alunos. Além das vagas para a no-va licenciatura, o IPCA acumula outras 7 vagas, num total de mais 32 fa-ce ao ano letivo de 2017--2018, embora haja cur-sos que veem o número de vagas descer no novo ano letivo.

As alterações afetam

O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) coloca hoje a concurso 1022 va-

gas para um conjunto de 26 licenciaturas que são ministradas em Viana do Castelo, sede do IPVC, e nas unidades de Ponte de Lima, Valença e Mel-gaço. Além do aumento do número de vagas fa-ce ao ano letivo 2017-2018 (mais 49), o Instituto Po-litécnico do Alto Minho vai também abrir uma nova licenciatura.

O pólo de Ponte de Li-ma é o beneficiado com o novo curso, que se en-quadra na área do Am-biente. Já a partir deste

-laboral) têm em 2018--2019 menos vagas que no ano anterior (ver qua-dro ao lado).

O número de vagas atribuídas ao Politécni-co do Cávado e Ave ul-trapassam as vagas das

instituto poltécnico lança no ano letivo 2018-2019 curso de engenharia e gestão industrial

Politécnico do Cávado e Ave abriu 667 vagas para 22 cursos

DR

cinco cursos: Fiscalidade, Engenharia de Sistemas Informáticos e Gestão de Atividades Turísticas ga-nham vagas; e Fiscalida-de (regime pós-laboral) e Gestão de Atividades Turísticas (regime pós-

ano, o IPVC vai possibili-tar que 24 alunos iniciem o percurso de obtenção de licenciatura em En-genharia do Ambiente e

Geoinformática.Além das 24 vagas do

novo curso o Instituto Po-litécnico de Viana do Cas-telo ganha ainda mais 25

vagas, que são distribuí-das pelos cursos de En-genharia da Computa-ção Gráfica e Multimédia, Engenharia Informática, Engenharia de Sistemas e Energias Renováveis, En-genharia de Redes e Sis-temas de Computadores (todos estes em Viana o Castelo) e de Desporto e Lazer, que é a única li-cenciatura ministrada em Melgaço. Esta é a licencia-tura com maior número de vagas em todo o Poli-técnico de Viana do Cas-telo, tendo passado de 60 para 70. Engenharia Infor-mática é a segunda com mais vagas para preen-cher (67).

Politécnico de Viana do Castelo abre curso em Melgaço

DR

Universidades dos Açores (663) e da Madeira (635) e os cursos mais procu-rados são Contabilida-de, Gestão de Empresas, Solicitadoria, Design In-dustrial e Design Gráfico, com 40 vagas cada um.

Cursos Vagas2018

Vagas2017 Nota

Solicitadoria (regime pós-laboral) 35 35 124,6

Gestão de Atividades Turísticas 45 40 133,8

Gestão de Atividades Turísticas (regime pós-laboral) 30 35 124,9

Gestão Pública (regime de ensino a distância) 20 20 126,8

Contabilidade 40 40 133,1

Finanças 30 30 129,6

Solicitadoria 40 40 138,5

Fiscalidade 30 25 123,8

Contabilidade (regime pós-laboral) 30 30 121,6

Fiscalidade (regime pós-laboral) 20 25 102,2

Gestão Pública 25 25 125,4

Engenharia e Desenvolvimento de Jogos Digitais 30 30 126,7

Engenharia e Gestão Industrial 25 -- --

Design Gráfi co (regime pós-laboral) 25 25 133,1

Engenharia de Sistemas Informáticos 30 25 131,0Engenharia de Sistemas Informáticos (regime pós-laboral) 20 20 121,6

Informática Médica 20 20 119,4

Engenharia Eletrotécnica e de Computadores 20 20 123,8

Design Industrial 40 40 132,7

Design Gráfi co 40 40 150,9

Gestão de Empresas 40 40 143,8

Gestão de Empresas (regime pós-laboral) 30 30 126,1

Design Gráfi co (regime pós-laboral) 25 26 133,1

Cursos Vagas2018

Vagas2017 Nota

Ciências e Tecnologias do Ambiente 22 4 111,6Agronomia 35 35 126,9Biotecnologia 26 26 108,1Enfermagem Veterinária 35 35 116,9Educação Social Gerontológica 27 27 113,1Educação Básica 51 51 120,2Artes Plásticas e Tecnologias Artísticas 30 30 121,3Turismo (regime pós-laboral) 30 30 121,3Engenharia da Computação Gráfi ca e Multimédia 38 28 121,3Engenharia Informática 67 60 126,8Engenharia Mecânica 34 34 113,3Gestão 50 50 142,8Gestão (regime noturno) 40 40 117,8Turismo 50 50 136,4Design de Ambientes 30 30 109,7Design do Produto 38 38 117,2Engenharia Civil e do Ambiente 35 35 --Engenharia Mecatrónica 30 30 122,7Engenharia de Sistemas de Energias Renováveis 37 25 --Engenharia de Redes e Sistemas de Computadores 38 30 112,6Gestão da Distribuição e Logística 25 25 104,8Organização e Gestão Empresariais 25 25 122,1Marketing e Comunicação Empresarial 35 35 130,7Contabilidade e Fiscalidade 22 22 100,8Desporto e Lazer 70 60 107,9Engenharia do Ambiente e Geoinfornática 24 -- --Engenharia Alimentar 30 30 --

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUARTA-FEIRA / 18.07.18www.diariodominho.pt

APP "My City" oferece serviços e aproxima Braga dos cidadãos dos profissionais e dos turistas

Francisco de Assis

Acidade de Braga foi escolhida como cidade piloto para a aplicação (APP)

"My City", uma ferramen-ta que, além de serviços e informações úteis, visa aproximar a cidade dos bracarenses, dos profis-sionais e turistas. O dis-positivo foi apresenta-do ontem no Parque da Ponte e o presidente da Câmara de Braga não es-condeu a satisfação pela preferência da ExtraDi-recional por Braga.

Como explicou Jorge Santos, administrador da ExtraDirecional, trata-se de uma ferramenta para telemóveis e tablets, que nasceu precisamente em Braga, mas cuja ambição é chegar a todo o país.

A ferramenta vem na sequência de outros já protocolados com a Ex-traDirecional, na coloca-ção de sinalética nas vias de comunicação.

Agora, foi criada uma "Beacons", que são peque-nos aparelhos colocados nos postos que captam e transmitem informações. Neste caso, a informação é variada e útil.

Trata-se de uma plata-forma que vai para além

Presidente da Câmara satisfeito por Braga ter sido escolhida como cidade piloto

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BREVES

BRAGA REFORÇA ASSISTENTES OPERACIONAIS NAS ESCOLAS

Mais 14 A Câmara Municipal de Braga acaba de reforçar o número de assistentes operacio-nais nas escolas com a contratação de 14 novos colaboradores que passam a integrar os vários Agrupamentos de Escolas do Concelho. A ce-rimónia de assinatura dos contratos teve lugar na passada segunda-feira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

De acordo com a autarquia, estes são os pri-meiros colaboradores de um grupo mais alar-

gado de assistentes operacionais que o Municí-pio de Braga vai contratar por forma a colmatar as necessidades do dia a dia das escolas e, as-sim, melhorar o serviço prestado a toda a co-munidade educativa.

Para o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, «os assistentes operacio-nais são uma estrutura de apoio imprescindí-vel para o bom funcionamento das escolas, de-sempenhado um papel fulcral na formação das nossas crianças e jovens». E deixou uma pro-messa: «O Município vai continuar a reforçar o quadro de assistentes operacionais, com re-curso à bolsa de recrutamento, à medida que as necessidades forem surgindo», refere o edil, sublinhando ainda a importância de conferir a estes profissionais a estabilidade necessária pa-ra o adequado desempenho das suas funções, o que resulta da sua integração a título definitivo nos quadros da autarquia.

Para além de Ricardo Rio, na sessão esti-ve ainda a vereadora da Educação, Lídia Dias.

PSP DE BRAGA FEZ TRÊS DETENÇÕES POR DIFERENTES MOTIVOS

Polícia A Polícia de Segurança Pública (PSP) de Braga anunciou a detenção de três indiví-duos por razões diferentes: resistência e coa-ção a Agente de Autoridade, por posse de ar-ma ilegal e condução ilegal.

De acordo com a PSP, o detido por resistên-cia a um agente de autoridade é um cidadão de 27 anos de idade. O detido com arma ilegal ti-nha 51 anos e o apanhado a conduzir sem car-ta tinha 45 anos.

Os três cidadãos foram notificados a compa-recer no Tribunal Judicial de Braga.

Ricardo Rio satisfeito por Braga ser cidade piloto

da diversão e informa-ções úteis para os cida-dãos, nomeadamente em relação a locais de inte-resse patrimonial e cultu-ral, de eventos, horários e carreiras dos Transportes Urbanos de Braga (TUB), um dos parceiros; mas também para instituições como a Proteção Civil, os Bombeiros; bem co-mo carregamento de par-cómetros e soluções de transportes.

Por isso, Jorge Santos garantiu: «hoje não lan-çamos uma APP, lança-mos a APP. Trata-se de uma versão útil, versátil para cidadãos e para to-

dos aqueles que nos visi-tam. Procuramos inovar com a excelência. Braga soube abraçar de forma brilhante este projeto. É a partir daqui que lança-mos este projeto para to-do o país», anunciou.

Por sua vez, o presiden-te da Câmara de Braga, manifestou «muita satis-fação» na apresentação da APP, «que é muito mais do que uma simples aplica-ção. Porque ela compor-ta várias dimensões que nos são particularmen-te caras. A primeira das quais, até porque nós que-remos ter estas soluções, não apenas para qualifi-

carmos tecnologicamen-te a cidade, dispondo de um conjunto de soluções versáteis para responder a diferentes necessida-des, mas efetivamente pa-ra servir às necessidades concretas da população. Quer da população resi-dente, daqueles que nos visitam por razões pro-fissionais, quer também pela generalidade dos tu-ristas que nos visitam que podem utilizar este tipo de soluções e facilitam a sua interação com a rea-lidade e com o território bracarenses».

Braga cidade piloto do "My City"Entre as várias dimen-sões, Ricardo Rio subli-nhou uma que é «cara» para Braga, que é o fac-to de a ExtraDirecional ter escolhido a cidade de Braga dos arcebispos «co-mo cidade piloto» para o desenvolvimento do "My City". «É certo que somos uma cidade que se assu-me como jovem e inova-dora, vocacionada para as dimensões tecnológi-cas, mas é naturalmente muito satisfatório verifi-car que, em conjunto, po-demos chegar a este pa-tamar desta solução que já corresponde a muitos dos anseios da nossa po-pulação», disse o autar-ca, considerando que esta plataforma «tem um po-tencial ilimitado e vai ser uma enormíssima vanta-gem para todos os cida-dãos bracarenses e para os muitos que nos visitam».

E terminou com um apelo aos bracarenses, no sentido de desfrutarem da ferramenta.

Na apresentação esti-veram diversas entidades, incluindo autarcas de ou-tros pontos do país que vão ou podem vir a aco-lher o "My City".Na plateia estiveram responsáveis da "My City" e autarcas de Braga e de outros pontos do país

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18.07.18 / QUARTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

Câmara e Juntas unem-se no desenvolvimento de Braga

O presidente da Câ-mara Municipal de Braga, Ricardo Rio, e os vereadores do

Executivo Municipal vol-taram a reunir-se com os presidentes de Junta do concelho, numa sessão de trabalho que tem sido realizada com cadência se-mestral. De acordo com a autarquia, estes encon-tros visam o estreitar de laços entre os dirigentes de cada Junta de Fregue-sia e o Executivo Muni-cipal, fortalecendo as di-nâmicas a desenvolver na ação diária para alavancar o progresso do território.

Em nota de imprensa, a autarquia refere que nes-ta sessão, em que impe-rou a articulação conjun-ta para o desenvolvimento sustentável do concelho, estiveram em discussão assuntos como o reforço da articulação do Municí-pio com as Juntas de Fre-guesia, a descentralização de reuniões dos órgãos autárquicos, a reformu-lação dos contratos inte-radministrativos no âmbi-to das refeições escolares, a revisão dos acordos de execução de delegação de competências e de finan-ciamento às freguesias, a verificação dos limites das

freguesias e a preparação do próximo plano de in-vestimentos e orçamen-to municipal.

Ainda de acordo com a nota que a Câmara de Braga enviou ao Diário do Minho, na reunião foram abordados assuntos rela-cionados com os Trans-portes Urbanos de Braga e (TUB) e com a Agere, nomeadamente a imple-mentação do novo siste-ma de recolha de resíduos sólidos urbanos.

Durante a sessão, Ri-cardo Rio manifestou sa-tisfação por mais um en-contro em que imperou o espírito de colaboração mútua em prol do desen-volvimento do concelho», com o foco especial na promoção da qualidade de vida dos cidadãos e na criação de melhores con-dições de investimento. «O trabalho próximo e articulado com todas as Juntas de Freguesia, sem qualquer tipo de distin-ção, permite descentrali-zar iniciativas e atribuir o respetivo envelope finan-ceiro para proporcionar condições para uma reso-lução mais célere e eco-nómica dos problemas que vão surgindo, como obras necessárias a reali-

pla uma atualização e cor-reção de áreas e volumes a intervir bem como uma atualização dos valores a transferir no orçamento para 2019 e seguintes, co-mo referiu o edil.

45 milhões de euros para as freguesias«Desde 2014 já foram transferidos mais de 45 milhões de euros para as Juntas de Freguesia. Mais de 26 milhões de euros para obras, 9,5 milhões para refeições escolares e 10 milhões a título de de-legação de competências. Esta é a demonstração cla-ra da nossa confiança nas Juntas de Freguesia», en-fatizou Ricardo Rio

Segundo o autarca bracarense, as Juntas de Freguesia são «parceiros fundamentais» para a con-cretização da estratégia e planeamento pretendidos para o concelho, uma vez que, através da sua «pro-ximidade, atenção e dina-mismo ímpar», promo-vem a coesão e progresso territorial.

Ricardo Rio sublinhou ainda que, «pela compe-tência e dinamismo que demonstram, Braga deve orgulhar-se dos seus au-tarcas de freguesia».

Desde 2015 já foram transferidos mais de 45 milhões de euros BREVE

CÂMARA DE BRAGA TOMA POSSE ADMINISTRATIVA DE TERRENOO

Ferreiros A Câmara de Braga anunciou ter tomado posse administrativa de um terreno, localizado na Freguesia de Ferreiros, com vis-ta à execução coerciva dos trabalhos de limpe-za. A ação decorreu no passado dia 11 de julho.

De acordo com a autarquia, o terreno, com uma área de cerca de 2000 metros quadrados, localizado na Rua Alto de Quintela, em Ferrei-ros, sofreu, assim, uma intervenção coerciva com início no dia 16, sendo que os trabalhos foram concluídos ontem.

A Câmara de Braga faz saber que o proprie-tário do terreno foi por diversas vezes notifi-cado pelo Município no sentido de proceder à limpeza voluntária do mesmo, nunca tal tendo ocorrido. Face às diversas tentativas goradas, viu-se assim o Município obrigado a proceder em conformidade com a lei, garantindo a ma-nutenção da salubridade do espaço, minimi-zando de igual modo o risco de incêndio, mais elevado no período em que nos encontramos.

A autarquia acrescenta que, nos termos da lei, o proprietário foi notificado da ação coerciva, sendo que os custos associados à mesma serão posteriormente imputados ao mesmo.

Executivo Municipal e presidentes de Junta de Freguesias de Braga, unidos em prol do desenvolvimento do concelho

DR

zar ou a dinamização de iniciativas sociais, cultu-rais, educacionais e des-portivas que elevam todas as freguesias a um pata-mar de desenvolvimento claramente superior», re-feriu o presidente da câ-mara de Braga

No que concerne à re-formulação dos contra-tos interadministrativos no âmbito das refeições escolares, a grande novi-dade será a inclusão dos agrupamentos escolares como parte integrante dos mesmos, sobre a ve-rificação dos limites das freguesias.

Formação de grupo de trabalho internoRicardo Rio anunciou a constituição de um grupo de trabalho interno, cons-tituído por elementos de vários departamentos mu-nicipais, que em conjunto com as Juntas de Fregue-sias vão analisar as várias situações onde têm surgi-do problemas e interagi-rão com os responsáveis da CAOP (Carta Adminis-trativa Oficial de Portu-gal) e dos CTT, entre ou-tras entidades.

A revisão dos acordos de execução de delegação de competências contem-

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08 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUARTA-FEIRA / 18.07.18www.diariodominho.pt

Tribunal Administrativo indefereprovidência contra loja comercial em Braga

joaquim martins fernandes

O Tribunal Adminis-trativo e Fiscal de Braga (TAFB) acaba de sentenciar invá-

lida a providência caute-lar que uma cidadã bra-carense intentou contra a Câmara Municipal de Braga e que visava a im-pedir a anulação do licen-ciamento de uma super-fície comercial na Rua 25 de Abril.

Na sentença proferi-da, o TAFB considera que a providência não cum-pre um dos requisitos le-gais obrigatórios para ser aceite. O acórdão a que o Diário do Minho teve aces-so refere, concretamen-te, a inexistência de um «fundado receio de cons-tituição de uma situação de facto consumado ou da produção de prejuí-zos de difícil reparação para os interesses que o requerente visa assegurar no processo principal».

Esse requisito, denomi-nado “periculum in mo-

quisitos do “periculum in mora”, não há necessida-de de analisar os restan-tes requisitos», continua o texto do acórdão, que conclui «pelo indeferi-mento» da providência cautelar.

«Ante o exposto, e sem necessidade de mais de-longas, improcede total-mente a presente provi-dência cautelar», sentencia o TAF de Braga, imputan-do as custas do processo à autora da providência cautelar.

Esta é a segunda vez que o tribunal bracarense sentencia o indeferimen-to da providência cautelar intentada contra a insta-lação de um loja do gru-po Continente num es-paço que é propriedade da Oficina de S. José. Na primeira sentença, o tri-bunal entendeu não estar suficientemente alegada e justificada a qualidade au-tora popular da requeren-te que, por isso, foi con-siderada parte ilegítima e a providência cautelar

Tribunal Administrativo de Braga entende que questão só será decidido com a ação principal

ção da decisão no proces-so principal, a situação de facto não se tenha altera-do, de forma a tornar im-possível, proceder à rein-tegração, no plano dos factos, da situação con-forme à legalidade».

Segunda decisãoO Tribunal Administrati-

ra”, visa «garantir que du-rante a pendência da ação [principal], a situação de facto não se altere de mo-do a que a decisão nela proferida, sendo favorá-vel, perca toda a eficácia ou parte dela», sublinha o acórdão, acrescentando que «visa-se unicamente que, aquando da prola-

vo e Fiscal de Braga consi-dera que, no processo em causa, «os factos provados são insuficientes para, a partir deles, extrairmos a conclusão de verifica-ção da condição positiva do “periculum in mora”». E «sendo os requisitos de verificação cumulativa e não se verificando os re-

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acórdão considerou que providência cautelar não cumpre os requIsitos legais para ser aceite

liminarmente recusada.Essa decisão foi revoga-

da pelo Tribunal Central Administrativo do Porto que, no recurso apresen-tado pela parte vencida, considerou que a cidadão bracarense era parte le-gítima, reunindo, por is-so, os critérios legais para se apresentar como «au-tora popular». A decisão do Tribunal Central obri-gou a que o TAF de Bra-ga se pronunciasse sobre o mérito da providência.

Na apreciação do mé-rito da providência, o Tri-bunal Administrativo e Central de Braga conclui que ela não cumpre to-dos os requisitos legais para que possa ser acei-te, julgando-a improce-dente. Entretanto, a Câ-mara Municipal de Braga e Oficina de São José já requereram que a provi-dência fosse julgada ex-tinta por inutilidade su-perveniente da lide, uma vez que a superfície co-mercial está já a funcio-nar normalmente.

Adriana Calcanhotto esgota Theatro Circocom “A Mulher do Pau-Brasil”

Acantora Adriana Calcanhotto regres-sa, hoje, ao Thea-tro Circo, após três

anos para se apresen-tar aos fãs de todo o país que conseguiram um pe-queno espaço no coração desta sala.

Às 21h30, é hora de receber a voz de muitas gerações.

“A Mulher do Pau-Bra-sil” marca o regresso aos palcos nacionais de uma das artistas mais queridas

do país irmão pelo públi-co português.

Nomeada Embaixado-ra da Língua Portugue-sa pela Universidade de Coimbra em 2015, Adria-na Calcanhotto tem de-senvolvido um trabalho de divulgação e estudo da literatura portuguesa jun-to de diversas Universida-des Europeias e Brasilei-ras, dando-se conta que, atualmente, no Brasil é vista como a “Embaixa-dora da Universidade de

espetáculo realiza-se hoje às 21h3o

Cantora atua hoje em Braga

DR Coimbra” e, na Europa,

sente-se cada vez mais “A Mulher do Pau-Brasil”.

Inspirada pelo movi-mento modernista bra-sileiro dos anos 20, no seu “Manifesto da Poe-sia Pau-Brasil”, a sua in-fluência sobre o Tropica-lismo (toda a informação externa deve ser devora-da e reinventada nos seus próprios termos), e com base na aprendizagem, pesquisa e trabalhos de-senvolvidos como pro-

fessora e Embaixado-ra da Universidade de Coimbra, Adriana Cal-canhotto cria um novo espetáculo, no qual refle-te sobre todas estas no-vas experiências. Suces-sos, novas canções, novas leituras e reinvenções.

Nestes concertos, Adriana Calcanhotto será acompanhada por Gabriel Muzak (guitar-ra, mpc e voz), e Ricar-do Dias Gomes (piano, baixo e voz).

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18.07.18 / QUARTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

Novo Manifesto lançado e recordado número zero que abalou Braga

“O Povo está zan-gado”, em for-mato entrevista exclusiva ao cien-

tista e ativista político norte-americano Noam Chomsky, e “Populismo”, da cientista política pós--marxista belga, Chantal Mouffe, são alguns dos conteúdos fortes da revis-ta “Manifesto”, apresenta-da, ontem, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, num regresso ao públi-co para uma nova série.

Este projeto, nasci-do em outubro de 1993, da esquerda portugue-sa, é atualmente promo-vida pela Associação Fó-rum Manifesto e tenta ser um contributo para «um maior pluralismo na aná-lise e discussão de ques-

sessão esteve Henrique Barreto Nunes, que recor-dou tempos incómodos que o projeto Manifesto causou. O bibliotecário não deixou de contar o episódio da apresentação do número zero do Mani-festo em 1993 na Biblio-teca de Braga que quase o deixou sem emprego.

«Nunca tinha tido qual-quer entrave às atividades que se apresentavam na biblioteca. Até ao dia da apresentação do Manifes-to. Fui chamado ao gabi-nete do reitor, fui recebi-do com hostilidade com o reitor a apontar para o jornal. Acusou-me de estar ao serviço de movimen-tos políticos e eu nem sa-bia o conteúdo do jornal», revelou, explicando então

Revista “Manifesto” teve o seu primeiro número em 1993

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Revista Manifesto apresentada NA Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva

o porquê de tamanho in-cómodo, pois no jornal vinha uma matéria «so-bre a compra de um se-manário local», alegada-mente pelo presidente da Câmara de então.

«A notícia havia inco-modado», referiu, acres-centando que durante um mês o Manifesto provo-cou uma onda de notí-cias e artigos de opinião na imprensa local e na-cional, com várias acu-sações de censura.

«Coloquei o meu lugar à disposição, pois havia si-do ferido na minha dig-nidade pessoal e deonto-lógica», contou Henrique Barreto Nunes, no entan-to sem nunca ter tido res-posta até hoje.

Nuno Cerqueira

tões da atualidade».«É uma abordagem de

temas de relevância políti-ca, económica, social, cul-

tural e ambiental. Depois do projeto jornal, passou para revista com Miguel Portas. Houve uma para-

gem e regressa agora», disse Milice Ribeiro dos Santos, da Associação Manifesto.

Também presente na

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10 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 18.07.18www.diariodominho.pt

Famalicão beneficia escolas do 1.o ciclode Mões, Avidos e Arnoso Santa Eulália

As escolas básicas do 1.º ciclo de Mões, na cidade de Fama-licão, de Avidos e

de Arnoso Santa Eulália vão beneficiar, durante o próximo ano de 2019, de um conjunto de obras de reabilitação e melho-ramento. A novidade foi avançada, na passada se-gunda-feira, pelo presi-dente da Câmara Muni-cipal de Famalicão, Paulo Cunha, durante uma vi-sita de trabalho às inter-venções nas escolas bási-cas de Conde S. Cosme e de Riba de Ave.

«As grandes obras no parque escolar do 1.º ciclo do concelho estão pratica-mente concluídas, no en-tanto, há intervenções de menor escala que são ne-cessárias e urgentes. Co-mo é o caso das escolas de Mões, Avidos e Arno-so Santa Eulália»,adiantou Paulo Cunha.

O edil referiu ainda que «outras obras pode-rão surgir, porque a quali-dade do parque escolar é sempre um trabalho ina-cabado. Há sempre me-lhoramentos a fazer e in-tervenções necessárias».

Ao referir-se às grandes

Paulo Cunha realizou uma visita de trabalho às escolas básicas de Conde S. Cosme e Riba de Ave

Região As grandes obras em Conde S. Cosme e Riba de Ave estão quase concluídas, mas restam pequenas intervenções.

DR

obras Paulo Cunha apon-ta os casos das escolas do 1.º ciclo de Esmeriz, Rui-vães, Conde S. Cosme de Famalicão e Riba de Ave, cujos edifícios estão, nes-te momento, a benefi-ciar de obras profundas de reabilitação e amplia-ção. Ao todo, o municí-pio tem em curso nestas escolas um investimento de 2,6 milhões de euros, que vai beneficiar mais

de 600 crianças do pré--escolar e 1.º ciclo.

Durante a visita a es-tas escolas Paulo Cunha mostrou-se «muito satis-feito com o andamento das obras», sendo que de-pois de alguns contratem-pos no arranque da obra, a intervenção na Escola Conde S. Cosme, tam-bém conhecida por sede n.º 1, localizada no centro da cidade, está em velo-

cidade de cruzeiro, o que vai permitir às crianças inaugurar o edifício por altura do Natal.

«Estas crianças já têm reservada uma prenda de Natal muito especial», des-tacou o autarca deixan-do a garantia que a es-cola abrirá no início de 2019. A notícia deixou o diretor da escola, Carlos Teixeira, «satisfeito e ali-viado». Também a presi-

Município de Famalicão cria bolsade peritos para ajudar empreendedores

Os novos empreendedores do concelho de Vila No-va de Famalicão vão poder beneficiar da opinião de especialistas de várias áreas quanto aos méritos da sua ideia de negócio e sobre as condições necessárias para que esta se possa transformar numa empresa.

A criação de uma Bolsa de Peritos para Apoio ao Desenvolvimento de Negócios foi aprovada na úl-tima reunião do executivo municipal e é uma no-va ferramenta de apoio aos novos empreendedo-res de Famalicão no desenvolvimento da ideia até

dente da União das Fre-guesias de Famalicão e Calendário, Estela Veloso, e os representantes da as-sociação de pais se mos-traram-se muito «felizes» com as novidades.

A escola Conde S. Cos-me acolhe cerca de 200 alunos e está a beneficiar de um conjunto de inter-venções de fundo com destaque para a amplia-ção, com construção de

Sete novas ideias de negócio de ex-alunos e investigadores da Universidade do Minho são, hoje, apresentadas na final da 19.ª edição do IdeaLab, que decorre no campus de Azurém, em Guimarães.

hoje

refeitório, biblioteca, sa-la de professores e recreio coberto. Serão ainda exe-cutados arranjos exterio-res, com a construção de um campo desportivo com relva sintética.

Além da reabilitação total do edifício, a am-pliação prevê a criação de mais duas salas, passando para oito, será ainda cria-da uma sala de apoio, bi-blioteca, sala de professo-res e recreio coberto. Os arranjos exteriores con-templam ainda um espa-ço desportivo com relva sintética.

«Com estas obras, es-tamos a manter viva a história da educação em Portugal, reabilitando os edifícios criando escolas amplas e modernas, com edifícios de grande qua-lidade que privilegiam a entrada de luz natural e os espaços de recreio en-fim, edifícios com todas as condições educativas para que o ensino cum-pra as suas funções», afir-mou ainda Paulo Cunha, aludindo ao facto destes edifícios pertencerem ao conjunto de escolas cons-truídas durante o regime salazarista.

à eventual constituição da empresa. A estratégia insere-se no objetivo mais lato do

Município de desenvolver, através do programa Fa-malicão Made IN, uma rede estratégica de apoio à criação e desenvolvimento de novas empresas, por via da capacitação dos empreendedores.

«É uma iniciativa que dá enquadramento à ma-nifestação de disponibilidade de muitas pessoas com valor, que se têm voluntariado, no âmbito do trabalho de rede desenvolvido pelo programa Fa-malicão Made IN, para emprestar a sua competên-cia empreendedora àqueles que estão a dar os pri-meiros passos», explica Paulo Cunha.

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18.07.18 / QUARTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

Carla Esteves

«Uma praia adaptada à sua mascote» é o que propõe a Câmara Munici-

pal de Esposende, que, ontem, inaugurou duas praias com condições pa-ra receber animais, me-diante o cumprimento de determinadas regras. O projeto, no âmbito do Plano Estratégico Mu-nicipal para o Bem-Es-tar Animal, decorre na Praia da Ramalha Sul, em Apúlia, e na Praia Suave--Mar Norte/Redonda, em Esposende.

O presidente da Câ-mara de Esposende, Benjamim Pereira, a vi-ce-presidente da Câma-ra, Alexandra Roeger, e o Comandante da Capi-tania do Porto de Viana do Castelo, capitão Raul Risso, marcaram presen-ça na inauguração destas duas praias aptas a receber animais e de estimação, e esclareceram o alcan-ce e a importância des-ta medida.

O autarca esposenden-se esclareceu que a esco-lha destas duas praias se prendeu essencialmente com questões de acessibi-lidade e o cumprimento das regras definidas pe-la Capitania do Porto de Viana do Castelo, tendo sido encontrados espa-ços que se adequem a es-ta função.

Benjamim Pereira sa-lientou a relação deste

projeto com a abordagem que a Câmara Municipal de Esposende defende, e que se foca na impor-tância do meio ambiente e dos animais, em com-plemento à componen-te humana.

«Tem de haver uma sã convivência entre pes-soas e animais, sendo a componente terapêuti-ca muito importante. As famílias cada vez são me-nores e há muitas pessoas a viver em condições de isolamento porque os fi-lhos partem à vida deles, sendo o animal cada vez mais fundamental. Por

Na Praia da Ramalha Sul (Apúlia) os proprietários podem levar os animais para passar um dia de praia

Câmara de Esposende inaugura duas praias acessíveis aos animais

Esposende desenvolve mais projetos no âmbito do Plano Estratégico para o Bem-Estar Animal

Alexandra Roeger relevou, ontem, que a Câmara Municipal de Esposende está a desenvolver vários projetos no âmbito do Pla-no Estratégico Municipal para o Bem-Estar Animal, incluindo na área da futura terapia com animais.

«Vamos tentar desenvolver também projetos com os idosos, com meninos com algumas dificuldades de aprendizagens e com currículos alternativos, e também para pessoas portadoras

de deficiência», revelou.

Vítimas de bullying e violência domésticaSegundo a vice-presidente da Câmara, outra das iniciativas pla-neadas destina-se às pessoas que beneficiam de um outro projeto de que a Câmara dispõe, que é "Bem-me Quer" e que abrange as pessoas que foram vítimas de violência doméstica e de bullying.

«Vamos tentar que os animais tenham aqui um papel terapêu-tico e implementar todas estas pequeninas coisas que não têm grandes custos, mas que fazem a diferença», afirmou.

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A Praia da Ramalha Sul (Apúlia) e a Praia do Suave-mar – Norte/ Redonda estão aptas a receber as mascotes

isso temos de criar con-dições para que, sempre com as devidas diferenças, os animais possam fazer parte das famílias», afir-mou, valorizando os ani-mais e a relação entre ani-mais e pessoas.

De acordo com a vi-ce-presidente da Câma-ra, Alexandra Roeger, a medida pode ser traduzi-da num «espaço na praia, para que os proprietários dos animais, nomeada-mente dos cães, das suas mascotes, possam usu-fruir da praia e simulta-neamente da companhia das suas mascotes».

Segundo Alexandra Roeger o projeto bene-ficia de uma série de es-tratégias, incluindo todo um conjunto de equipa-mentos para fazer a reco-lha dos dejetos e resíduos.

Ações de vigilância «A Junta de Freguesia da-rá um apoio relevante em termos de limpeza e vamos também suportar todo es-te processo com ações de desinfeção do areal», afir-mou, acrescentando que «tal é relevante para trans-mitir às pessoas que a praia está igualmente em con-dições para ser utilizada».

Os cães podem fre-quentar o areal neste es-paço, mas têm obrigato-riamente de estar com trela, à exceção de uma eventual corrida breve ao final da tarde.

« É um sítio para brin-car, mas por uma questão de segurança, tem de se cumprir as regras que se cumprem noutros espaços públicos», afirmou, salien-tando que estão previstas, da parte da veterinária municipal algumas ações de fiscalização, bem co-mo ações de vigilância do projeto por parte da própria Polícia Marítima.

BREVE

Festa da Juventude e Mostra Urbanade regressoa Barcelos

EPB A Festa de Juventu-de e Mostra Urbana 2018, promovida pela Câmara Municipal de Barcelos, ar-ranca já amanhã, às 19h00, na Alameda das Barrocas.

O evento inclui ativi-dades diferentes até do-mingo, dia 22, numa mos-tra onde participam 30 associações do concelho e onde haverá animação de rua.

A iniciativa visa mostrar o dinamismo associativo do concelho, promover e dar visibilidade às ativi-dades e projetos das as-sociações que atuam nas mais diversas áreas.

No primeiro dia, pe-las 21h30, realiza-se o Festival de Bandas, in-tegrado no Projeto Ar-tístico, desenvolvido pe-lo Pelouro da Juventude, com as seguintes ban-das: Gator- The Alliga-tor, Acoustic Dive, DD Rock, Lazy Eye Society, Hull, Laranjinha Descas-cada Cortadinha e Little Boys from Hiroshima. A partir de sexta-feira e até domingo, a Mostra Ur-bana abre às 18h00.

No dia 20, a partir das 19h30, atua a Arts Acade-my Barcelos e, às 21h30, realiza-se uma aula de zumba com a dinamiza-ção do Barcelos Saudável.

No sábado, dia 21, a partir das 21h30, reali-zam-se concertos com João Dias, Jukebox e RJ e convidados. No domin-go, às 18h00, decorre o Festival de Dança, com os seguintes grupos: Aca-demia João Capela, Ni-co Dance Studio, H.A.D – Histórias da Arte e da Dança. Fisiofitness, Esco-la de Dança de Barcelos, Academia Rosália Ferrei-ra e ARCA Dance Studio. A Mostra Urbana encerra às 21h30, com o espetácu-lo de Paulo Neiva.

Decorrem neste perío-do diversas atividades das associações da Mostra Ur-bana e animação de rua.

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12 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUARTA-FEIRA / 18.07.18www.diariodominho.pt

Fundo Ambiental dá 200 mil eurospara prevenção de incêndios em Viana

O concelho de Viana do Castelo vai re-ceber 200 mil eu-ros do Fundo Am-

biental destinados a dois projetos de prevenção e gestão de risco de incên-dio associado ao clima, in-formou ontem a Câmara.

Segundo a autarquia da capital do Alto Minho, «os projetos selecionados vão apostar na gestão de combustíveis nas faixas de proteção à rede viá-ria municipal e nas zo-nas industriais de Neiva e Lanheses».

O Fundo Ambiental foi lançado em fevereiro e re-cebeu 31 candidaturas, das quais foram admitidas 11.

Os projetos seleciona-dos dividem-se em três grandes áreas: gestão de O Fundo Ambiental foi lançado em fevereiro e recebeu 31 candidaturas, das quais foram admitidas 11

DM recursos hídricos, redu-

ção das pilhas de calor que se formam nas cidades e recuperação dos habitats destruídos pelo fogo.

Os contratos de finan-ciamento, assinados na segunda-feira, no Espa-ço Memória, no parque empresarial do Barrei-ro, no distrito de Setúbal, na presença do ministro do Ambiente, represen-tam um total de investi-mento de 2,1 milhões de euros, para apoios de 1,6 milhões de euros.

Três dos projetos se-lecionados vão receber 200 mil euros cada um. É o caso das propostas dos municípios de Via-na do Castelo, de Gavião, no distrito de Portalegre, e de Cascais.

Aposta na gestão de combustíveis nas faixas de proteção à rede viária municipal e zonas industriais de Neiva e Lanheses

Jovens de Caminha apresentam3 projetos para orçamento participativo

Vila Praia de Âncora foi cenário para o encontro

Protocolo marca criaçãode Escola de Artes e Ofícios

No dia do concelho de Arcos de Valdevez

Os jovens do concelho de Caminha con-tribuíram com três projetos para o Or-

çamento Participativo Jo-vem de Portugal (OPJP).

O encontro de partici-pação decorreu segunda--feira, no areal da praia de Vila Praia de Âncora. Acabaram por ser apre-sentadas três propostas, todas ligadas à natureza.

As áreas temáticas elegí-veis este ano são o desporto inclusivo, diálogo interge-racional, inovação cultural e sustentabilidade ambien-tal, podendo cada projeto atingir um montante má-ximo de 100 mil euros.

Os projetos apresen-tados pelos jovens cami-nhenses incidiram em duas áreas: o desporto inclusivo e a sustentabi-lidade ambiental.

No dia do Concelho foi celebrado o Protocolo de Colaboração de Criação da Escola de Artes e Ofícios, entre o município de Ar-cos de Valdevez, Direção Regional de Cultura do Norte, Epralima e a pro-ponente, Carla Moreira.

A arcuense Carla Mo-reira venceu na área da cultura. Este projeto da Escola de Artes e Ofícios tem a duração de 12 me-ses e conta com uma verba atribuída de 100 mil euros.

Através dele prevê-se o desenvolvimento de um conjunto de atividades formativas para recuperar e manter ativas tradições dos concelhos envolvidos, tratando-se de uma ideia que poderá servir de base para a criação do próprio emprego, fomentando o desenvolvimento regio-nal e turístico.

Este projeto desenvol-ver-se-á nos concelhos de Arcos de Valdevez e Pon-te da Barca.

Carla Moreira venceu na área da cultura

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Estes e outros proje-tos vão constar no portal do Orçamento Participa-tivo Jovem de Portugal, em https://opjovem.gov.pt/. Há 500 mil euros dis-poníveis, uma verba que quase duplica o montan-te do ano passado.

Conforme sublinhou Vítor Dias, «Portugal é o único país do mundo com um Orçamento Participa-tivo nacional. Uma reali-dade que o concelho de Caminha já conhece bem, tendo acolhido até alguns destes encontros, mas so-

bretudo porque a partici-pação cidadã é uma das prioridades do atual exe-cutivo, sob diversas for-mas, e já contribuiu para que alguns sonhos se tor-nassem realidade, como foi o caso do Cais dos Pes-cadores, em Caminha».

O encontro contou com a presença do presidente da Câmara, Miguel Alves

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18.07.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

Passou pouco mais de uma semana desde a nossa chegada a so-lo Cabo Verdiano.

Já tenho muita coisa pa-ra contar, mas ao mesmo tempo torna-se difícil ex-primir em palavras todas as vivências e sentimentos que tenho experienciado. As saudades da família e de casa já começam a fa-zer sentir-se, mas a vonta-de de partilhar sorrisos e experiências com este po-vo que faz questão de ser a nossa família durante es-te mês é muito maior. Um dos momentos mais mar-cantes para mim, ao longo destes dias, foi quando a senhora que nos acolheu em sua casa nos disse de uma forma tão genuína e sincera que, durante este mês, ela seria a nossa mãe e que sabia que ia sentir saudades nossas quando fôssemos regressar. A par-tir desse momento, senti que ela seria a minha mãe de Cabo Verde. É uma pes-soa com o coração do ta-manho do mundo e tem um espírito tão maternal e um colo confortante. É sem dúvida a imagem mais próxima que tenho aqui em Cabo Verde das pessoas que mais amo e que estão em Portugal a muitos quilómetros de distância. Senti uma paz, uma tranquilidade e uma força muito especial para conseguir fazer o meu tra-balho aqui.

O grupo foi desafiado a desenvolver atividades em toda a paróquia de São João Batista, comunidade que nos recebeu. Esta pa-róquia conta com nove ca-pelanias: Loura, Mosquito

Projeto Sementes

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Missão da Pastoral Universitária

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de Horta, Chã de Igreja, Alto Gouveia, Pico Leão, Tronco, Belém, Santana e Porto Mosquito.

Nos passados dias onze e doze de julho, estivemos a desenvolver diversas ativi-dades na comunidade que nos acolheu: Chã de Igreja. Foi muito gratificante pa-ra mim passar este tempo com aqueles que estão mais próximos. Neste momen-to, senti verdadeiramente o espírito de missão e co-munidade. Tudo passou a fazer mais sentido e adqui-ri um significado mais real do que seria o meu papel durante este mês.

Esta sexta-feira, dia treze de julho, logo pela manhã, deslocamo-nos a Mosquito de Horta e de-senvolvemos atividades com a população e, de se-guida, participamos na eu-caristia juntamente com a comunidade. A euca-ristia assume para mim um papel muito impor-

tante nesta missão. É o momento em que con-sigo estar mais próxima de Deus e da população que, tal como eu, tem fé e acima de tudo acredita numa Igreja ao alcance de todos. Acredito que a Igreja assume um papel também muito impor-tante para este povo.

O ponto alto da minha semana foi o sábado, dia catorze. Saímos de casa por volta das nove ho-

ras e passámos por Sa-lineiro, local onde se en-contra o outro grupo que partiu em missão connos-co. Adorei revê-las, ver que estão felizes e a gos-tar destes primeiros dias desta que é uma grande experiência de vida. De-pois deste pequeno mo-mento de partilha de sor-risos e palavras de carinho e amizade, continuamos o nosso caminho até Lou-ra. Mal chegamos, tínha-

tes primeiros dias têm-me dado a oportunidade pa-ra refletir acerca do que é verdadeiramente impor-tante e indispensável, co-mo os afetos, a partilha e vejo em cada obstácu-lo uma oportunidade de aprender e de melhorar como pessoa.

Os nossos domingos são passados em comuni-dade. Esta semana parti-cipamos na eucaristia de Chã de Igreja que foi pre-sidida pelo Frei Viegas. De seguida, fomos com alguns jovens da comunidade até à “praia de mar”. Integra-ram-nos no grupo de ami-gos como se também o fôssemos desde sempre. Este povo é muito acolhe-dor, faz de tudo para que os de fora, como é o meu caso, se sintam em casa. Têm sempre algo para nos oferecer, um simples sor-riso, um “bom dia” a cada vez que passamos por eles, um “obrigado” depois de cada conversa. Ainda me questiono se estarei à al-tura dos desafios que me esperam e se conseguirei em tão pouco tempo dei-xar algo verdadeiramen-te significativo para es-tas pessoas. Sinto que está tudo a passar demasiado rápido e a vontade de fi-car cá mais tempo torna--se cada vez maior. Um mês parecia muito tem-po, mas, agora que estou a viver tudo isto, entriste-ce-me ter de voltar a Por-tugal tão brevemente! Sin-to que esta missão está a transformar a forma co-mo estou na vida e até a forma como vejo a Igreja.

Adriana Figueiras(Curso de Educação Básica - UMinho )

Grupo de Cabo Verde – paróquia de São João Batista

mos à nossa espera alguns jovens para nos receber. Aproveitamos para come-çar as nossas atividades e fomos de porta em porta chamar pessoas para que estas se juntassem a nós. Fui tão bem-recebida em todas as casas, as pessoas tinham sempre um sor-riso e uma palavra ami-ga para me dar. Senti um conforto de espírito enor-me e o calor das pessoas encheu-me o coração. Es-

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14 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 18.07.18www.diariodominho.pt

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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Um forte pendor para a esperança. Aceitando as análises da complexidade

que carateriza o continente, […] provavelmente a urgência maior

que o atravessa de Leste a Oeste, a necessidade cada vez mais sentida

de esperança, que torne possível dar sentido à vida e à história e caminhar

de mãos dadas. JOÃO PAULO II

A Irmandade da Pe-nha celebra, no próximo domin-go, 22 de julho, a

Festa de Nossa Senhora do Carmo, a padroeira da instituição. Além das celebrações religiosas, a festa inclui um concerto gratuito com atuações do Rancho Folclórico de São Torcato e do Duo "Enlla-ce Music", no Largo da Comissão, a exposição e entrega de prémios aos trabalhos do concurso “Penha à Vista”.

A festa em honra de Nossa Senhora do Car-mo da Penha, padroeira da Irmandade, tem iní-cio às 10h30, com a pro-cissão entre a Gruta e o Santuário, seguindo-se, às 11h00, a celebração da missa. Pelas 12h00, tem lugar a sessão de abertu-ra da exposição e entrega de prémios do concurso “Penha à Vista”, que, es-te ano, voltou a registar uma elevada participa-ção, com centenas de tra-balhos dos alunos das es-colas do concelho.

Da parte da tarde, a partir 14h30, realiza-se um espetáculo, no palco ao ar livre, na Praça do Largo da Comissão, pa-ra toda a população, com atuações do Rancho Fol-clórico de São Torcato e do duo "Enllace Music".

As festividades reli-giosas terminam, pelas 16h00, com eucaristia no Santuário e a Procissão de

Irmandade da Penha celebraNossa Senhora do Carmo

A devoção a Nossa Senhora do Carmo iniciou em 1702

Regresso, entre o Santuá-rio e a Gruta.

Refira-se que na tradi-cional procissão incorpo-ra-se também anualmente o pequeno Tiago André. Trata-se da criança, natu-ral de Mondim de Basto, que foi, em 18 de julho de 2002, raptado no Hospi-tal de Guimarães, poucos dias depois de ter nasci-do, vindo a ser encontra-do pelos responsáveis da Irmandade no Santuário da Penha. Anualmente, a Irmandade da Penha dá também cumprimento à promessa de custear os estudos do jovem.

Recorde-se que o ca-so motivou a abertura de um inquérito contra des-conhecidos pelo Ministé-rio Público que, anos de-pois, viria a determinar o seu arquivamento por fal-ta de provas.

Penhapremeiacriatividade A criatividade dos alunos que frequentam os vá-rios graus do ensino bá-sico das escolas do con-celho de Guimarães volta, também, a estar no cen-tro das atenções da festa em honra da padroeira

da Irmandade da Penha.As centenas de traba-

lhos de desenho e escri-ta que se apresentaram ao concurso “Penha à Vista”, promovido pela Irmanda-de e pelo Centro de For-mação da Escola Francis-co de Holanda, voltam a ser expostos, domingo, podendo ser admirados por peregrinos, visitan-tes e turistas.

As criações dos alunos de todos os ciclos de ensi-no do concelho estarão ex-postas no espaço lateral ao Largo da Comissão, onde terá lugar, ao final da ma-nhã, a sessão de divulgação dos concorrentes premia-dos e entrega dos respeti-vos diplomas e prémios.

Devoçãodesde 1702A devoção a Nossa Senho-ra do Carmo da Penha re-monta a setembro de 1702 e tem por base a devoção de um ermitão chamado Guilherme.

Vindo de uma cidade vizinha de Roma, o de-voto, inspirado por Deus, colocou uma imagem da Virgem Nossa Senhora entre uns grandes penhas-cos, num local inóspito, para que fosse adorada pe-los fiéis que o visitavam. Falecido o ermitão, o lu-gar foi ocupado pelos re-ligiosos Carmelitas calça-dos. Nessa mesma altura, a Senhora passou a deno-minar-se Nossa Senhora do Carmo da Penha.

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ARCEBISPO APRESENTA CARTA PASTORAL SOBRE O DESPORTO

Espaço Vita A Arquidiocese de Braga apresen-ta amanhã a Carta Pastoral "Desporto: escola e missão de humanidade", da autoria do Arcebis-po Primaz, D. Jorge Ortiga.

A apresentação decorre no Bar do Espaço Vi-ta, pelas 11h30, e conta com a presença de vários representantes da área do Desporto.

IGREJA DOS TERCEIROS APRESENTABROCHURA SOBRE REQUALIFICAÇÃO

Braga A comissão administrativa da Venerá-vel Ordem Terceira de São Francisco apresenta no dia 20 de julho, às 18h30, na igreja dos Ter-ceiros, a brochura “A Igreja da Venerável Ordem Terceira de São Francisco”.

«Trata-se de um elemento de divulgação cria-do no âmbito da operação “Valorização, Con-servação e Promoção da Igreja dos Terceiros”, co-financiada em 85% pelo Programa Operacio-nal Regional do Norte 2014-2020, Norte 2020. A brochura, da autoria do Dr. Rui Ferreira, con-figura um meio de promoção e divulgação do templo, desvenda os mistérios da construção da Igreja e reúne os aspetos de maior destaque do monumento», refere uma nota enviada ao Diá-rio do Minho.

A brochura «assume como objetivos a promo-ção e divulgação junto dos visitantes, de modo a potenciar a participação ativa da igreja dos Ter-ceiros no desenvolvimento da Região Norte, no âmbito do Turismo Religioso».

O templo está classificado, desde 2012, como imóvel de interesse público. Em abril de 2017 iniciaram-se as obras de conservação e restauro.

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Festividade realiza-se domingo e inicia, às 10h30, com uma procissão e a eucaristia

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18.07.18 / QUARTA-FEIRA / Religião / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

Alexandre gonzaga

A paróquia de San-ta Maria Maior, em Barcelos, aca-ba de lançar o li-

vro "A Virgem Peregrina em Barcelos 2015". A apre-sentação da obra encer-rou a 36ª edição da Feira do Livro local e esteve a cargo do Arcebispo elei-to de Évora, que a classi-ficou como um conjun-to de «vivências que, em lúcida iniciativa, esta pu-blicação decidiu registar e propor a um povo com memória»

O livro possui 184 pá-ginas e custa 20 euros. Fotografias, pequenos testemunhos e textos per-mitem que o leitor recor-de ou tenha uma ideia do impacto da passagem, em 2015, da imagem pere-grina de Nossa Senhora de Fátima pela cidade de Barcelos.

A publicação, referiu D. Francisco Senra Coelho,evoca «traços de espon-tânea antropologia cul-tural e registo histórico que não se podiam per-der no opaco da inércia e do esquecimento».

Durante a apresenta-ção, o prelado referiu os acontecimentos que an-tecederam «a noite do dia 12 até à sua despedida ao anoitecer do dia 13 de ju-nho de 2015». 

«A imagem presente no meio do seu povo, em Barcelos, partira da Cova da Iria, no final da Pere-grinação Internacional de 12 e 13 de maio de 2015 e apresentava-se no quase início de doze meses de peregrinação às dioceses de Portugal, sempre e só no âmbito dos preparati-vos para as legítimas co-memorações do Centená-rio das Aparições. Longe de outros interesses, de estratégias de hegemo-nias espirituais e religio-sas, triunfalismo ou bara-to proselitismo», recordou,

Santa Maria Maior recorda em livro passagemda imagem peregrina de Fátima por Barcelos

D. Francisco Senra Coelho apresentou a obra na 36.ª Feira do Livro barcelense

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FILME "POR AMOR" INSERIDO NO LIVRO

No início da apresentação do livro "A Virgem Pere-grina em Barcelos 2015" foi visionado o filme "Por amor", realizado e produzido por Carlos Araújo.

«Pretendeu-se deixar para memória futura o registo do acontecimento – a visita da imagem petregrina de Nossa Senhora de Fátima a Barce-los – numa perspetiva livre e cronológica, que permita uma certa reflexão sobre os dias 12 e 13 de junho de 2015», explicou ao DM o realizador da película.

Com uma duração de 38 minutos, «reflete uma abordagem simples do evento». «Envolvido pela emoção», Carlos Araújo confessou que «o filme permite avaliar o que se sente por trás da câmara quando nos deparamos com um acontecimento com esta magnitude e importância para Barcelos».

O vídeo apresenta «as coisas como são, como aconteceram e sem filtros», explicou o produtor e realizador da película.

O filme deve acompanhar o livro apresenta-do na Feira do Livro.

tendo lembrado que, de-pois da sua passagem pela diocese de Viseu, a ima-gem deveria, a partir do dia 31 de maio, passar pe-los catorze arciprestados bracarenses, concluindo dia 14 de junho, na cidade de Esposende, a sua visita à Arquidiocese Primacial.

Depois de ter percor-rido o mundo inteiro, a

imagem peregrina «foi recebida pelos barcelen-ses, em inesquecível mul-tidão», disse.

O prior de Barcelos também recordou «a mul-tidão enorme que se dei-xou "tocar" pela mão de Nossa Senhora e veio pa-ra a rua de vela na mão para se pôr ao lado dela».

«Um jornal adiantou

um número para Guima-rães: 40 mil pessoas. Res-ponsáveis da organização, que estiveram em todos os arciprestados da Ar-quidiocese repetiram que Barcelos ultrapassou qual-quer outro arciprestado. Não só pelo número, co-mo também pela organi-zação», referiu o monse-nhor Abílio Cardoso, que,

para a execução do pro-grama, procurou inspira-ção num mesmo aconte-cimento que ocorrera 64 anos antes, nos dias 1 e 2 de setembro de 1951.

Foram impressos 500 exemplares do livro, cujos textos e fotos foram, res-petivamente, escritos e cedidas por diversos au-tores e fotógrafos.

DR

A apresentação da obra marcou o encerramento da 36.ª edição da Feira do Livro de Barcelos

PEREGRINAÇÃOÀ FRANQUEIRAMOBILIZA BARCELOS

Programa A pere-grinação arciprestal de Barcelos ao Santuário de Nossa Senhora da Franqueira realiza-se no dia 12 de agosto e é presidida pelo Arce-bispo Primaz.

D. Jorge Ortiga, preside, às 10h30, à missa campal de en-cerramento do corte-jo litúrgico.

Em nota ao Diário do Minho, a Confraria de Nossa Senhora da Franqueira refere que, «para garantir o bom andamento da pere-grinação, o acesso ao santuário será corta-do entre as 9h00 e o início da Eucaristia».

COMUNIDADE SHALOM TEM NOVO COORDENADOR--GERAL

Vida religiosa O pa-dre Vítor Lopes foi elei-to coordenador-geral da Comunidade Sha-lom, Sociedade de Vi-da Apostólica, para os próximos quatro anos.

A eleição decorreu durante a Assembleia- -Geral da Comunidade Shalom, que decorre em Fortaleza, Brasil, até ao dia 21 de julho.

O sacerdote nas-ceu em Cabinda, An-gola, a 30 de junho de 1951, tendo feito a sua profissão religiosa em abril de 1983. Foi or-denado sacerdote a 15 de dezembro de 1985.

A sociedade de Vi-da Apostólica, funda-da em 1984 pelo pa-dre Luiz Carlos Garcia de Castro, e trabalha, preferencialmente, na pastoral juvenil.

Em Portugal, a Co-munidade Shalom en-contra-se presente em Braga e em Oeiras, no Patriarcado de Lisboa.

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16 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 18.07.18www.diariodominho.pt

pedro vieira da silva

Pablo Santos, central de 26 anos, chega do Marítimo com muita ambição.

Apontado por muitos co-mo o provável sucessor de Raul Silva caso este seja transferido, o brasileiro está «feliz» no SC Braga, uma equipa com «obje-tivos mais altos» que a turma insular. E, por is-so, os títulos estão «na ca-beça» do número 14 dos arsenalistas...

«Não podemos tirar o objetivo de vencer títu-los da cabeça. Mas, para que isso aconteça, temos de fazer sempre o nosso melhor e, claro, procurar sempre vencer», destacou o central, ontem de ma-nhã, após mais um trei-no em terras algarvias.

Pablo Santos, que no plantel concorre com Raul Silva, Bruno Viana, Rosic e Lucas Cunha, re-velou, ainda, as metas am-

biciosas para 2018/2019.«Vou tentar fazer mais

jogos do que fiz no ano passado. Vamos lutar por lugares mais altos do que aqueles a que já chegá-mos, fazer mais pontos, marcar mais golos e so-frer menos. Esses são os objetivos», vincou o no-vo recruta dos arsena-listas.

Quanto a metas pes-soais, o central garante que chega «para trabalhar forte» e «lançar uma dúvi-da na cabeça do mister».

«Vou dar o melhor, res-peitando todos para pro-curar ali uma vaga. O Raul e o Bruno são dois jogado-res que dispensam apre-sentações, assim como o Rosic e o Lucas. Tenho aprendido muito com eles, têm-me dado conselhos e fazem com que cada dia seja uma lição para mim. A adaptação está a correr bem. Estou a fazer os pri-meiros treinos com a equi-pa e tenho procurado fa-

zer o meu melhor e ajudar. Mas no princípio é sempre difícil. É uma adaptação, estou a perceber peque-

nas coisas como a forma como este e aquele joga-dor gostam de receber a bola, estou a adaptar-me

Ex-marítimo está a «adaptar-se» às ideias de abel ferreira e à forma de jogar dos colegas

Pablo Santos com os títulos «na cabeça»

AD NINENSEO técnico Fernando Martins é o sucessor de Hugo Santos no comando do conjunto famalicense, que vai disputar a Pró-Nacional.

FC MARINHASA indefi nição diretiva chegou ao fi m e Dinis Ferreira vai continuar a ser o presidente do clube de Esposende, que na próxima época disputa a Divisão de Honra.

Pablo Santos (ex-Marítimo) com forte concorrência no plantel do SC Braga

DESPORTO AF BRAGA:PRÓ-NACIONAL

JÁ TEM CALENDÁRIO

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à forma de trabalhar e a tentar encaixar da melhor forma possível às ideias do mister. Mas fui muito

bem recebido e agora vou dar tudo para correspon-der às expetativas», desta-cou Pablo Santos.

O SC Braga realiza, ho-je, em Cartaya (Es-panha), pelas 19h30 (horas de Lisboa), o

seu quinto jogo de prepa-ração na pré-temporada. O adversário é o Real Be-tis, conjunto que disputa "La Liga" (a turma da An-daluzia foi sexta classifi-cada na temporada pas-sada, ficando à frente do rival Sevilha FC).

Depois de vencer o SC Braga B (3-0) e perder no

Estádio 1.º de Maio com o Leixões (1-2), os guer-reiros do Minho reen-contraram o caminho do sucesso diante dos britâ-nicos do Hull City (4-1) e do Milwall FC (3-0), am-bos em terras algarvias.

O SC Braga prepara já a estreia oficial na presente época – a primeira mão da terceira pré-elimina-tória está agendada para 9 de agosto –, e o técnico dos minhotos tem previs-

tos mais seis "testes" pa-ra afinar a máquina para os jogos a doer (o cam-peonato arranca a 12 de agosto, com os arsenalis-tas a receber o Nacional da Madeira).

Na partida em terras espanholas, Abel Ferreira poderá dar "minutos" aos últimos reforços a chegar ao grupo: Pablo Santos e Claudemir.

Os dois brasileiros já tiveram a oportunidade

de se mostrar, mas ain-da não foram lançados de início, o que poderá suceder hoje.

Abel Ferreira trabalha no Algarve com 30 fute-bolistas e, até agora, já uti-lizou 29 jogadores.

O ponta de lança Has-sam, a contas com pro-blemas musculares, ainda não foi utilizado. O egíp-cio pode, inclusive, mu-dar de ares nos próximos dias...

jogo pelas 19h30, em cartaya (espanha)

Duro teste com o Real Betis

Claudemir poderá ser tirtular no jogo desta noite

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18.07.18 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

JOsé costa lima

O GD Joane, vence-dor da última edi-ção da Taça AF Bra-ga, defronta em casa

o Arões, emblema recém--despromovido do Cam-peonato de Portugal, na 1.ª jornada do campeo-nato do Pró-Nacional da AF Braga 2018/19, assim ditou o sorteio realizado na tarde de ontem, na se-de da AF Braga.

Na presença de vários dirigentes dos 18 clubes que constituem a prova (total de 34 jornadas), a ronda inaugural contará

também com um Viei-ra, terceiro classificado da temporada anterior, a receber o Sporting de Cabreiros.

Registo também pa-ra um confronto entre quatro equipas que es-ta temporada acabaram de ser promovidas à elite do futebol da região, pro-venientes da Divisão de Honra. O Ribeirão me-de forças com o Airão e o Santa Maria tem uma deslocação ao reduto dos vimaranenses do Berço.

Já o Esposende come-ça a competição frente ao GD Prado e o FC Amares

sorteio realizado na tarde de ontem ditou ainda um porto d'ave-pevidém

Joane-Arões e Vieira-Cabreirosabrem Pró-Nacional AF Braga

viaja até ao campo do San-ta Eulália.

Por sua vez, Porto d'Ave defronta em Taíde o Pe-vidém e o Ninense come-ça em casa com o Forjães.

Nota final para o due-lo entre Brito e São Paio d'Arcos.

Num sorteio sem qual-quer tipo de condicionan-tes à partida, a direção da AF Braga confirmou que os preços dos bilhetes dos vários encontros do Pró--Nacional variam entre os 3, 4 e 5 euros, ou seja,

não sofrem alteração de preçário.

O campeonato do Pró--Nacional da AF Braga tem início no fim de se-mana de 18 e 19 de agosto e e termina a 19 de maio do próximo ano. A prova contará, novamente, com 18 clubes, num total de 34 jornadas.

Em relação à última temporada, saem Maria da Fonte (campeão) e Tai-pas (vice-líder), promo-vidos ao Campeonato de Portugal, juntando-se aos despromovidos Águias da Graça, Marinhas, GD Ser-zedelo e Urgeses.

Santa Maria, FC Ama-res, Ribeirão, Berço, Airão (sobem da Honra ao Pró--Nacional) e Arões (desceu

do Campeonato de Portu-gal) são os “novos” emble-mas que disputarão a eli-te do futebol da AF Braga.

Sorteio realizado na tarde de ontem, na sede da AF Braga

manuel machado dirigiu-se à plateia

Presidente espera que o desportivismoganhe em 2018/19A nova época já mexe, mas Manuel Machado aproveitou o sorteio do Pró-Nacional AF Bra-ga 2018/19 – assim como a presença dos repre-sentantes dos clubes – para fazer um balanço do passado recente e felicitar quem acaba de entrar na competição.

«O último campeonato foi pacífico, damos os parabéns a todos os clubes por isso e esperamos que o próximo também o seja. Espero, sincera-mente, que o desportivismo impere sempre, por-que não interessa ganhar a qualquer preço», co-meçou por ressalvar o presidente da AF Braga.

Manuel Machado lembrou à plateia presen-te no auditório da AF Braga que «nem sempre é fácil» organizar «400 jogos por semana», mas que as portas da AF Braga estão «sempre aber-tas» para «ouvir críticas e sugestões dos clubes», numa declaração aos presentes que ficou mar-cada pela censura àqueles que «não lutam pela verdade desportiva».

«Os clubes não merecem que a verdade se-ja desvirtuada. Temos de dizer não a tudo isso, porque o futebol joga-se dentro das quatro li-nhas», fechou o responsável.

fafe recebe um joane-maria da fonte

Supertaça joga-se 15 de agosto às 17h00Também na tarde de ontem ficou a saber-se a ordem das equipas que vão disputar a Superta-ça AF Braga, que vai ter lugar no Parque Despor-tivo de Fafe (campo neutro), a partir das 17h00 do dia 15 de agosto (feriado nacional).

Assim, e segundo ditou o sorteio, o GD Joane será o clube visitado e o Maria da Fonte jogará como visitado. Os famalicenses venceram a Ta-ça AF Braga e o Maria da Fonte sagrou-se cam-peão do Pró-Nacional.

críticas de manuel machado

«Que os dirigentes não deem ouvidos a falsos vendedores da verdade»

Manuel Machado exortou a que «todos os clubes e di-rigentes» defendam «sempre» a verdade desportiva de forma «acérrima», deixando algumas críticas no ar, ain-da sem especificar.

«Espero que os clubes não se deixem embarcar por falsos vendedores da verdade e que os jogos se ganhem nas quatro linhas e não fora delas. Se todos os dirigen-tes não dessem ouvidos a ninguém, os jogos teriam mais verdade desportiva», desabafou o presidente da AF Braga na tarde de ontem.

fase intermédia

Seleção AF Braga na Taça UEFA de 21 a 28 de outubro

Minutos antes do sorteio do campeonato do Pró-Nacio-nal da AF Braga, o vice-presidente da AF Braga, Miguel Azevedo, revelou que a seleção da AF Braga, orientada por Sérgio Lino, disputará a fase intermédia da Taça das Regiões da UEFA entre 18 e 24 de outubro.

O dirigente lembrou que por esse motivo haverá uma interrupção do campeonato em dois fins de se-mana (20/21 e 27/28 desse mês), apelando igualmente à compreensão dos clubes que cedem futebolistas à sele-ção e ficam privados dos mesmos nos treinos semanais.

Competição regional tem 18 clubes, 34

jornadas e começa a 18/19

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18 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 18.07.18www.diariodominho.pt

crise diretiva chegou ao fim no clube da af braga

Dinis Ferreira continua na presidência do Marinhas

JOsé costa lima

A indefinição dire-tiva no FC Mari-nhas chegou ao fim e Dinis Ferreira vai

continuar a ser o pre-sidente do clube azul e branco no próximo man-dato, válido por uma épo-ca desportiva. Um autên-tico volte-face na intenção do próprio dirigente, que há cerca de um mês afir-mava categoricamente ao Diário do Minho, à mar-gem do Torneio Interna-cional das Marinhas, que não se iria recandidatar.

No entanto, o risco efe-tivo de o clube cair num vazio diretivo “obrigou” o atual líder da direção

nacional de iniciados

Palmeiras começa em Aveledae Sp. Bragaem Barcelos

O Palmeiras desloca-se a Aveleda na primeira jorna-da do campeonato nacio-nal de iniciados em fute-bol e o Sporting de Braga viaja até Barcelos para de-frontar o Gil Vicente. A competição arranca no dia 26 de janeiro e, na Sé-rie A, a primeira jornada é composta pelos encontros:

Aveleda-Palmeiras, Limianos-Varzim, Ma-rinhas-Famalicão, Bar-roselas-Chaves, Gil Vi-cente-Sporting de Braga e Cachão-Vitória de Guimarães.

Na segunda jornada de-frontam-se: Palmeiras--Cachão, Varzim-Avele-da, Famalicão-Limianos, Chaves-Marinhas, Spor-ting de Braga-Barroselas e Vitória de Guimarães--Gil Vicente.

AF Braga: Calendário da Pró-Nacional

1.ª jornadaRibeirão-AirãoBerço-Santa MariaNinense-ForjãesVieira-CabreirosEsposende-PradoSanta Eulália-AmaresJoane-ArõesPorto d’Ave-PevidémBrito-SP Arcos

2.ª jornadaAirão-BritoSanta Maria-RibeirãoForjães-BerçoCabreiros-NinensePrado-VieiraAmares-EsposendeArões-Santa EuláliaPevidém-JoaneSP Arcos-Porto d’Ave

3.ª jornadaAirão-Santa MariaRibeirão-ForjãesBerço-CabreirosNinense-PradoVieira-AmaresEsposende-ArõesSanta Eulália-PevidémJoane-SP ArcosBrito-Porto d’Ave

4.ª jornadaSanta Maria-BritoForjães-AirãoCabreiros-RibeirãoPrado-BerçoAmares-NinenseArões-VieiraPevidém-EsposendeSP Arcos-Santa EuláliaPorto d’Ave-Joane

5.ª jornadaSanta Maria-ForjãesAirão CabreirosRibeirão-PradoBerço-AmaresNinense-ArõesVieira-PevidémEsposende-SP ArcosSanta Eulália-Porto d’AveBrito-Joane

6.ª jornadaForjães-BritoCabreiros-Santa MariaPrado-AirãoAmares-RibeirãoArões-BerçoPevidém-NinenseSP Arcos-VieiraPorto d’Ave-EsposendeJoane-Santa Eulália

7.ª jornadaForjães-CabreirosSanta Maria-PradoAirão-AmaresRibeirão-ArõesBerço-PevidémNinense-SP ArcosVieira-Porto d’AveEsposende-JoaneBrito-Santa Eulália

8.ª jornadaCabreiros-BritoPrado-ForjãesAmares-Santa MariaArões-AirãoPevidém-RibeirãoSP Arcos-BerçoPorto d’Ave-NinenseJoane-VieiraSanta Eulália-Esposende

9.ª jornadaCabreiros-PradoForjães-AmaresSanta Maria-ArõesAirão-PevidémRibeirão-SP ArcosBerço-Porto d’AveNinense-JoaneVieira-Santa EuláliaBrito-Esposende

10.ª jornadaPrado-BritoAmares-CabreirosArões-ForjãesPevidém-Santa MariaSP Arcos-AirãoPorto d’Ave-RibeirãoJoane-BerçoSanta Eulália-NinenseEsposende-Vieira

11.ª jornadaPrado-AmaresCabreiros-ArõesForjães-PevidémSanta Maria-SP ArcosAirão-Porto d’AveRibeirão-JoaneBerço-Santa EuláliaNinense-EsposendeBrito-Vieira

12.ª jornadaAmares-BritoArões-PradoPevidém-CabreriosSP Arcos-ForjãesPorto d’Ave-Santa MariaJoane-AirãoSanta Eulália-RibeirãoEsposende-BerçoVieira-Ninense

13.ª jornadaAmares-ArõesPrado-PevidémCabreiros-SP ArcosForjães-Porto d’AveSanta Maria-JoaneAirão-Santa EuláliaRibeirão-EsposendeBerço-VieiraBrito-Ninense

14.ª jornadaArões-BritoPevidém-AmaresSP Arcos-PradoPorto d’Ave-CabreirosJoane-ForjãesSanta Eulália-Santa MariaEsposende-AirãoVieira-RibeirãoNinense-Berço

15.ª jornadaArões-PevidémAmares-SP ArcosPrado-Porto d’AveCabreiros-JoaneForjães-Santa EuláliaSanta Maria-EsposendeAirão-VieiraRibeirão-NinenseBrito-Berço

16.ª jornadaBrito-PevidémSP Arcos-ArõesPorto d’Ave-AmaresJoane-PradoSanta Eulália-CabreirosEsposende-ForjãesVieira-Santa MariaNinense-AirãoBerço-Ribeirão

17.ª jornadaPevidém-SP ArcosArões-Porto d’AveAmares-JoanePrado-Santa EuláliaCabreirtos-EsposendeForjães-VieiraSanta Maria-NinenseAirão-BerçoRibeirão-Brito

a não virar as costas ao emblema do concelho de Esposende e, por for-ça da falta de outras can-

didaturas a sufrágio, Di-nis Ferreira foi incitado por vários sócios a avan-çar... uma vez mais. A lis-

ta de todos os elementos dos órgãos sociais ainda está por revelar, mas há já uma data para a toma-da de posse da nova dire-ção: será a 6 de agosto, dia da fundação do clube. O evento contará com uma eucaristia em memória dos sócios e atletas faleci-dos do FC Marinhas, pela manhã, e ao final da tarde está agendado um jantar de confraternização

Técnico dos seniores anunciado em breveConfirmada a continui-dade de Dinis Ferreira, o presidente do FC Mari-nhas vai agora trabalhar em ritmo acelerado na preparação da nova tem-

porada dos seniores. O técnico principal deve ser anunciado em breve, as-sim como as renovações e respetivas contratações, numa equipa que na úl-tima temporada não evi-tou a descida à Divisão de Honra da AF Braga.

Aliás, Dinis Ferrei-ra não escondeu que a despromoção da equi-pa principal foi o pon-to negativo do seu últi-mo mandato, ressalvando que o lugar do FC Mari-nhas teria de ser entre a elite regional. Com base nestas palavras, o clube de Esposende deve apos-tar forte numa candida-tura à subida de divisão em 2018/19.

Dinis Ferreira

DM

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18.07.18 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

NACIONAL DE JUVENIS

Sporting de Bragacomeça em BarroselasO campeonato nacional de juvenis arranca no dia 19 de agosto, com o Sporting de Braga a visitar o Barroselas e o Palmeiras a receber o Vianense.Outros encontros desta ronda são: Moreirense--Gil Vicente, Cachão-Paços de Ferreira, Guima-rães-Chaves, Rio Ave-Famalicão e Barroselas--Sporting de Braga.

Na segunda jornada defrontam-se: Gil Vicen-te-Barroselas, P. Ferreira-Moreirense, Vianense--Cachão, Chaves-Palmeiras, Famalicão-Guima-rães e Sporting de Braga-Rio Ave.

Dia 27 de julho

Vilaverdense apresenta contasO presidente da mesa da assembleia-geral do Vilaverdense FC, Daniel Costa, agendou para o dia 27 deste mês, uma assembleia-geral ordi-nária para apresentação, análise e aprovação do orçamento para a época desportiva de 2018/19 e a votação e aprovação do relatório e contas da época passada. A reunião magna está agendada para as 21h00, na Cruz do Reguengo.

Diário do Minho. O acor-do entre o antigo técnico do Louro e do Ruivanense ficou acertado na tarde de ontem, tendo a nova dire-ção do clube de Famali-

af braga: treinador sucede a hugo santos

Fernando Martins é a apostado Ninense para a nova época

cão, encabeçada por Ma-nuel Faria, chegado a um entendimento com Fer-nando Martins, que as-sim sucede a Hugo San-tos, agora ao serviço do Pevidém.

Apesar de alguns atra-sos na planificação do plantel para a nova tem-porada, em que o Ninense volta a competir no Pró--Nacional da AF Braga, a equipa sénior regressa aos treinos no final desta se-mana e já na próxima se-rão revelados alguns no-mes que constituirão o grupo de trabalho que te-rá a liderança de Fernan-do Martins, ele que em 2017/18 orientou o Ruiva-nense, na série B da Divi-são de Honra.

No emblema de Rui-

vães, sublinhe-se, o téc-nico que acaba ser a aposta do Ninense para a nova temporada con-seguiu alcançar o quinto lugar da prova, só atrás de Ribeirão, Berço, Airão (trio que subiu), Ronfe e Celoricense.

O primeiro jogo oficial do Ninense em 2018/19 está agendado para 19 de agosto, na 1.ª jornada do campeonato, frente ao Forjães, em Nine.

Na última tempora-da, o Ninense terminou no sexto lugar do cam-peonato do Pró-Nacional da AF Braga e chegou às meias-finais da Taça, ten-do perdido a eliminató-ria, jogada a duas mãos, com o GD Joane, vence-dor da prova.

Fernando Martins, ex-Ruivanense, é o eleito

JOsé costa lima

Fernando Martins vai ser o treinador do Ninense na próxima temporada, apurou o

josé costa lima

AAD Pica anunciou recentemente mais quatro reforços pa-ra a equipa princi-

pal, que na próxima tem-porada volta a disputar a Divisão de Honra da AF Braga.

Assim, o técnico Ra-fael Leite conta a partir de agora com os defesas Lau, que jogava no vizinho An-time, e com Tiago Novais, que após um ano de pa-ragem volta à competição para defender as cores do emblema fafense.

Para o meio-campo também há novidades. Toninho, que representa-va o Torcatense, do Cam-peonato de Portugal, é outra das caras novas no plantel, tal como Bento,

divisão de honra af braga

AD Pica garantemais quatro reforços

centro-campista que pro-cede do Vieira SC, tam-bém de um escalão aci-ma, mas do Pró-Nacional da AF Braga.

O grupo de trabalho para continua a ser "dese-nhado" pelos responsáveis do clube e a qualquer mo-

mento poderão ser con-firmados mais jogadores para reforçar o plantel do Pica, que espera melhorar o desempenho da tempo-rada passada e, eventual-mente, discutir um dos lugares de subida ao Pró--Nacional AF Braga.

Bento e Toninho são reforços da AD Pica

DR

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 18.07.18www.diariodominho.pt

frente ao rio ave (1-1)

Famalicão apresenta-se com empateO Famalicão e o Rio Ave empataram ontem 1-1, num jogo particular em que os famalicenses se apresentaram aos sócios e chegaram à igualdade já nos últimos minutos. A turma vila-condense marcou primeiro, por Nadjack, aos 17 minutos, mas o Famalicão, que começa a época oficial no domingo, com a receção ao Arouca, para a Taça da Liga, igualou por Pedrinho, aos 81.

As equipas alinharam:Famalicão: Rafael Defendi, Joel, Ricardo, Jú-

nior Franco, Jorge Miguel, Capela, Deni Hocko, Feliz, Willian, João Mendes e Fabrício.

Jogaram ainda: Ricardo Fernandes, Koffi, Filipe Garcia, Jorge Pereira, Diogo Júnior, Nuno Afonso, Filipe Oliveira, Fabinho, Pedrinho e Anderson.

Treinador: Sérgio Vieira.Rio Ave: Leo, Júnio Rocha, Silvério, Miguel

Rodrigues, Afonso Figueiredo, Jambor, Nadja-ck, Damien Furtado, Schutte e Bruno Moreira.

Jogaram ainda: Toni Borevkovic, Ronan, Ga-leno e Leandrinho.

Treinador: José Gomes.

Emprestado pelo Sporting

Gelson Dalas no Rio AveO Rio Ave oficializou ontem a contratação do avançado angolano Gelson Dala, que chega a Vila do Conde cedido pelo Sporting. O atacan-te, de 22 anos, vem por empréstimo, até ao fi-nal da temporada, regressando aos Arcos, depois de ter alinhado no Rio Ave, na segunda metade da época passada, também cedido pelos "leões".Nesses seis meses em que esteve em Vila do Con-de, e onde foi afetado por algumas lesões, o in-ternacional angolano participou em seis jogos e apontou um golo.

Volta a França em bicicleta

Francês Alaphilippe venceu 10.ª etapaO francês Julien Alaphilippe (Quick-Step Floors) venceu ontem a 10.ª etapa da Volta a França em bicicleta, a primeira de alta montanha nesta edi-ção, na qual o belga Greg Van Avermaet (BMC) consolidou a liderança.

Alaphilippe cortou a meta após 4:25.27 ho-ras, com 1.34 minutos de avanço sobre o espa-nhol Ion Izaguirre (Bahrain Merida) e 1.40 em relação ao estónio Rein Taaramae (Direct Ener-gie), enquanto Van Avermaet foi quarto, a 1.44.

O belga, que conquistou a camisola amarela no contrarrelógio por equipas do terceiro dia, chegou com mais de minuto e meio de vanta-gem sobre o grupo dos favoritos e passou a dis-por de 2.22 de vantagem sobre Geraint Thomas (Sky) e 3.10 face a Alejandro Valverde (Movistar).

pedro vieira da silva

O presidente do Pevi-dém SC, Rui Macha-do, diz que o novo técnico, Hugo San-

tos, tem à sua disposição um «plantel competitivo», mas isso não faz do em-blema vimaranense «mais candidato que os outros».

«Temos um plantel competitivo e que ofe-rece garantias. Mas isso não faz de nós candida-tos. Aliás, se repararem nas equipas que subiram verão que não serão car-ne para canhão, pelo con-trário: três ou quatro de-las, equipas, como é caso do FC Amares, Berço SC e Ribeirão 1968 são bons exemplos», destaca.

«O Pevidém SC é can-didato a tentar propor-cionar bons espetácu-los desportivos para os seus adeptos e tentar cha-mar mais gente ao Alba-no Martins Coelho Lima. Isso é o mais importante porque isso poderá, de-pois, dar-nos outro ti-po de dimensão social. O nosso principal enfo-que prende-se com a es-truturação do clube pa-ra o clube poder atingir outros patamares. Nun-ca escondi, quero colocar a equipa no Campeona-to de Portugal, mas ain-da vai demorar, porque ainda há muita coisa pa-ra fazer», explicando, de seguida, o que «falta» pa-ra o Pevidém SC atingir outros patamares.

«Falta dinheiro, apoios, recursos e infraestruturas. A vila ainda está afasta-do do clube. Aliás, ainda existe o estigma da insol-vência do Grupo Despor-tivo de Pevidém e as pes-soas "divorciaram-se" um pouco do clube. Ainda se sente isso. Até no apoio financeiro: as empresas desconfiam sempre para que será o dinheiro. Não tem sido fácil, mas paula-

presidente do pevidém, rui machado, traça as metas para os próximos anos

Estruturar e ganharpara realizar o sonho

tinamente vamos lá che-gar», vincou o responsável máximo do Pevidém SC.

Solução? Ganhar...«A solução? Passa por ga-nhar, jogar bom futebol e aparecer nos jornais. Ga-nhar. Os clubes desporti-vos vivem e projetam-se com vitórias. Vamos ten-tar ganhar. É isso que va-

mos fazer», finalizou.

Parceria «positiva» com o Vitória SCO Pevidém SC celebrou um protocolo com o Vi-tória SC, que vai treinar (equipa B e sub-23) no Parque de Jogos Albano Martins Coelho Lima. Em troca, os conquistadores dão um apoio financeiro

e outras regalias.«A parceria é boa, mais

não seja a nível de visibi-lidade. Mas o Vitória vai ajudar-nos a nível finan-ceiro, porque vamos rece-ber pelo aluguer do nos-so recinto. Depois, temos outras regalias. Treina-mos com umas bolas mui-to bonitas», atirou o líder máximo do Pevidém SC.

DM

Rui Machado, presidente do Pevidém

durante a temporada

Reuniões com a Câmarae sintético para acabarAs reuniões entre o Pevidém SC e a Câmara Municipal de Guimarães têm--se sucedido, a bom ritmo. Esta semana, Rui Machado reuniu-se com o ve-reador do Desporto, Ricardo Costa.

«O nosso parque de jogos é extremamente antiquado e tem proble-mas no que diz respeito às condições dos balneários. Temos, ainda, pro-blemas no que concerne aos espaços para treinar: temos de dividir um campo de futebol de sete para ali treinarem duas equipas de miúdos de futebol de 11. Vamos, em princípio, no que diz respeito à formação, jo-gar em casa emprestada. Falamos com dois clubes vizinhos que mostra-ram disponibilidade em ajudar. Queremos, agora, completar estas obras de ampliação do relvado sintético no campo de futebol de 11. As obras já tinham começado, mas correram mal, porque tivemos problemas com a sustentação do muro. Mas para dotarmos o campo de melhores con-dições vamos precisar do apoio da Câmara, porque, sem isso, nada será possível», vincou.

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18.07.18 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

Carolina Oliveira, es-grimista júnior da ED Viana, vai parti-cipar no campeona-

to do mundo de seniores, com o objetivo de chegar ao quadro principal, repe-tindo o “brilharete” do eu-ropeu de seniores no qual se classificou no 28.º lugar.

Carolina Oliveira, atle-ta de alto rendimento, que conta com o apoio de vá-rias entidades, entre as quais se destaca a Câma-ra de Viana do Castelo, es-tá integrada num projeto que visa o apuramento para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Na presente época a jo-vem vianense participou no seu primeiro europeu de seniores, onde obteve o 28.º lugar. Agora a esgrimis-ta parte para a China para participar no seu primeiro mundial de seniores, com o objetivo de pontuar pa-ra o ranking mundial, tabe-

la que determina uma das fases de apuramento para os Jogos Olímpicos.

Carolina Oliveira tem treinado com os seus cole-gas de clube e com a equi-pa feminina espanhola, equipa que se classificou

Esgrima: ED Viana

Carolina Oliveira no mundial de seniores

no 8.º lugar no europeu de seniores, para poder estar num bom momen-to de forma no dia 20 de julho na primeira fase do Mundial e poder passar ao quadro principal que se disputa no dia 23 de julho.

Para preparar conve-nientemente esta parti-cipação, a vianense par-tiu para a China no dia 15 de julho, para poder am-bientar-se ao fuso horá-rio local, mais sete horas relativamente a Portugal.

Carolina Oliveira, na China

dia 30 de setembro, em guimarães

Candoso organizatrail solidárioO CR Candoso organiza, dia 30 de setembro, mais um Trail Solidário, prova que terá lugar na freguesia vimaranense de Candoso, São Marti-nho. Esta será a terceira edição de um evento organizado pelo clube de Guimarães e pela As-sociação Os Rotos BTT que tem como princi-pal objetivo a responsabilidade social. Este ano a instituição apoiada será os Bombeiros Volun-tários de Guimarães.

Nesta terceira edição, a organização colocou ao dispor três percursos diferentes, para que to-dos tenham a oportunidade de participar.

«São percursos diferentes, únicos, irrepetíveis e com muitos trilhos novos», refere a organização.

«Para além do local de partida, os participan-tes irão poder admirar a beleza da Igreja romana e a vista maravilhosa sobre a cidade de Guima-rães e vila de Pevidém. Poderá ainda deliciar-se com a beleza das históricas Quintas de Sezim, Quinta do Ribeiro, Quinta de Lourido e Quinta de Candoso, o penedo das Senhoras e a Cape-la das Senhoras do Monte, o ponto mais alto da freguesia», acrescenta.

O evento conta com três distâncias (caminha-da, 8 km, trail curto, 15 km e trail longo, 25 km) e as incrições podem ser feitas através do e-mail [email protected].

Andebol: Taça EHF

FC Porto defronta romenosO FC Porto vai defrontar os romenos do Po-taissa Turda na primeira ronda de qualificação de acesso à fase de grupos da Taça EHF de an-debol, ditou o sorteio realizado ontem em Vie-na, na Áustria.

O Benfica entra a competir na segunda ronda e irá defrontar o vencedor da eliminatória que opõe, na primeira, a formação croata do RK Du-brava e a islandesa do FH Hafnarfjordur.

A formação encarnada, segunda classificada do campeonato nacional de 2017/18, entra em campo para a primeira mão a 6 ou 7 de outubro e jogará a segunda no fim de semana seguinte.

A primeira mão está agendada para 1 e 2 de setembro, na Roménia, e a segunda para 8 e 9 do mesmo mês, no Dragão Caixa.

Em caso de vitória sobre os romenos, os por-tistas defrontarão na segunda ronda o SKA Minsk, terceiro classificado da edição passada Liga da Bielorrússia.

O Sporting disputará o Grupo C da Liga dos Campeões, onde também estão colocados HC Metalurg (Macedónia), Bjerringbro-Silkeborg (Dinamarca), Besiktas Mogaz (Turquia), Chekho-vskie Medvedi (Rússia) e ainda Tatran Presov (Eslováquia).

A primeira jornada será no Pavilhão João Ro-cha, entre dia 12 e 16 de setembro, quando o Spor-ting receber os macedónios do HC Metalurg.

Futebol de praia em Vieira do Minho

GNR, Castelões e Eira Vedraentraram a vencer

de Freguesia Eira Vedra.Dos três embates reali-

zados, saíram vencedoras as equipas, GNR que ven-ceu a equipa Construções

Vieira por 5-4; a equipa JF Castelões que derrotou a equipa JF de Cantelães por 4-3 e a equipa JF Eira Ve-dra que venceu a equipa

Somos Vilarchão por 5-2.O torneio prolonga-

-se até ao dia 11 de agosto, animando as noites de ve-rão dos vieirenses.

Duas das equipas participantes no torneio

As equipas da GNR, Castelões e JF Eira Vedra entraram a vencer no torneio

de futebol de praia que está a decorrer em Vieira do Minho.

O pontapé de saída na competição foi dada na passada sexta-feira com os jogos de fair-play, ten-do o torneio propriamen-te dito arrancado na noite da passada segunda-feira, com os embates entre as equipas da GNR-Cons-truções Vieira; Junta de Freguesia Castelões-Jun-ta de Freguesia Cantelães e Somos Vilarchão-Junta

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22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 18.07.18www.diariodominho.pt

A equipa de masters do Viana Natação Clube participou entre 13 e 15 de ju-

lho nos campeonatos na-cionais de verão nas pis-cinas olímpicas de Loulé, numa competição on-de estavam inscritos 724 atletas em representação de 88 clubes.

Numa competição on-de convivem atletas dos 25 aos 85 anos, o VNC foi representado por Carlos Couteiro, José Couteiro, Rui Pinto, Ivone Silva, Rui Silva, Patrícia Coutinho, Natacha Cabral e Lean-dro Oliveira, estes dois últimos atletas na sua es-treia a nadar pelo clube.

Das 36 provas indivi-duais realizadas por estes oito nadadores, destacam--se os títulos de campeões nacionais de Patrícia Cou-tinho, nos 50 e 100 costas da categoria A, e de José Couteiro, nos 50 bruços na categoria D.

Estes dois nadadores al-cançaram ainda mais se-te pódios, Patrícia Couti-nho foi segunda aos 200

Natação: ED Viana

Patrícia Coutinho e José Couteiro campeões nacionais

Os nadadores vianenses com os seus técnicos

Fundação s. joão de deus

Golfe solidário em BragaA Fundação S. João de Deus e o Clube de Golfe de Braga promovem o Torneio de Golfe Solidá-rio de S. João de Deus, no dia 21 de julho, a par-tir das 9h30, no Clube de Golfe de Braga (Lugar do Carregal, Palmeira, Braga).

O Torneio tem o valor de participação de 10 euros, que reverte na totalidade para apoiar a causa da saúde mental, através dos projetos e programas da Fundação S. João de Deus. A mo-dalidade praticada é Pitch and Putt.

Durante o evento irão ser entregues dezas-seis prémios elaborados pelos utentes da Casa de Saúde de S. José, de Areias de Vilar, dos Ir-mãos de S. João de Deus.

As inscrições podem ser feitas em: ht-tp://www.clubegolfebraga.com/pt/destaque/pp2018-cgb-torneio05.

Dia 29 de julho

Trail em CairesO “Bentus Trail – Caminhada” vai realizar-se no dia 29 de julho na freguesia de Caires, Ama-res, e integra o programa das festas de São Ben-to em Caires. O percurso é de aproximadamen-te 10 kms e os interessados em participar podem inscrever-se até ao dia 22 de julho em profmar-coepatv.wixsite.com/bentus.

Ocentro histórico de Braga foi palco, sá-bado à noite, da III Bracara Urban Race,

prova que juntou mais de 500 betetistas.

A prova de BTT de 3 horas de resistência no-turna, disputada num cir-cuito fechado, no períme-tro urbano da cidade de Braga, percorreu a zona histórica, praças e jardins emblemáticos da capital minhota, «tendo ainda no percurso espetacula-res pontes que foram es-petacularmente ultrapas-

sadas pelos concorrentes», destacam os responsá-veis da prova, que foi in-tegrada na Braga – Cida-de Europeia do Desporto 2018.

A zona de partida e de chegada foi na Avenida Central e cada volta te-ve cerca de seis quilóme-tros.

A prova, como é habi-tual, «passou em alguns dos locais mais emblemá-ticos do Centro Histórico de Braga», onde centenas aplaudiram a performan-ce dos betetistas.

prova de btt de 3 horas de resistência noturna teve lugar no centro histórico de braga

Meio milhar correu a Bracara Urban Race

estilos e terceira aos 200 costas, enquanto que José Couteiro foi segundo aos 100 bruços e 100 maripo-sa e terceiro aos 400 e 200 estilos e aos 50 mariposa.

Ivone Silva foi tercei-ra na categoria D aos 50 e 100 livres e Carlos Cou-teiro também conseguiu um pódio na categoria J ao classificar-se em ter-

ceiro aos 50 livres. Nata-cha Cabral classificou-se em quinto lugar na sua prova de 50 bruços na ca-tegoria B e Rui Silva con-seguiu iguais lugares nas provas de 50 livres e 50 mariposa na categoria E. Leandro Oliveira foi 12.º nos 50 costas na catego-ria B e Rui Pinto foi 13.º também nos 50 costas na

categoria E.Na classificação final

coletiva a equipa do Via-na Natação Clube obteve o 20.º lugar, sendo a 19.ª melhor equipa portugue-sa, entre os 80 clubes cujos atletas conseguiram pres-tações para pontuar ou seja, classificações acima do oitavo lugar em cada categoria.

Alguns dos participantes no Urban Race

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18.07.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

06h30 Bom dia Portugal; 09h20 3 às 10; 11h00 3 às 11; 12h00 Jornal das 12h00; 13h10 Ciclismo: Volta a França 2018; 14h00 3 às 14; 15h00 3 às 15; 15h30 Eixo norte sul; 15h50 Zoom África; 16h00 3 às 16; 17h00 3 às 17; 18h00 18/20; 20h00 A família FIFA: Uma história de amor; 21h00 360; 23h00 3 às 23; 23h05 Grande entrevista; 00h00 24 Horas; 01h00 Manchetes 3

06h00 Edição da manhã; 09h45 Exame informá� ca; 10h00 Jornal das 10; 10h55 Os nossos campeões; 11h00 Jornal de síntese; 11h15 Opinião pública; 12h00 Jornal do meio-dia, desporto; 13h00 Jornal de síntese; 13h30 Espaços & casas; 13h40 Os nossos campeões; 13h45 Jornal das 2; 14h25 Edição da tarde; 18h55 Jornal das 7; 19h53 Os nossos campeões; 19h58 Jornal da noite; 21h00 Edição da noite; 00h00 Jornal da meia-noite; 01h00 Primeira página; 01h33 Cartaz

06h30 Diário da manhã; 10h00 No� cias; 11h00 No� cias; 11h30 SOS 24; 11h55 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h20 SOS 24; 15h00 No� cias; 16h00 No� cias; 17h00 No� cias; 18h00 No� cias; 18h10 Mais transferências; 19h00 No� cias; 20h00 Jornal das 8; 21h24 21ª hora; 22h30 Mais transferências; 00h00 25ª hora

06h00 Motociclismo: Camp. Mundo Sidecar: Pannonia Ring, Hungria; 06h30 IndyCar Series: Toronto; 09h00 Automobilis-mo: DTM: Zandvoort: Corrida 2; 10h30 Jogo de preparação: A defi nir; 11h00 Por� monense x FC Porto: Jogo de preparação; 13h00 França x Ucrânia - EURO SUB-19; 15h00 Turquia x Inglaterra - Euro Sub-19; 17h00 Fenerbahçe x Fulham - Jogo de preparação (direto); 19h00 Por� monense x FC Porto - Jogo de preparação; 19h30 SP. Braga x Bé� s: Jogo de preparação (direto); 21h30 Futebol Fem.: Suíça x França - Euro SUB-19;23h30 Sion x Inter: Jogo de preparação

06h50 Rússia: Arábia Saudita: Mundial 2018; 08h50 Portugal x Espanha: Mundial 2018; 10h50 Alemanha x México: Mun-dial 2018; 13h00 Colômbia x Japão: Mundial 2018; 15h00 Argen� na x Croácia: Mundial 2018; 17h15 Futebol Fem.: Suíça x França: Euro Sub-19 (direto); 19h20 Fenerbahçe x Fulham: Jogo de preparação; 21h20 Alemanha x Suécia: Mundial 2018; 23h30 Inglaterra x Panamá: Mundial 2018

07h30 Batalha do Pacífi co; 09h45 Despojos de inverno: Monstros à solta; 11h25 Jackie & Ryan; 12h55 Missão quase impossível; 14h20 Um dia de doidos; 16h00 Quandos elas são eles; 17h40 Força áerea um; 19h50 A máquina do tempo; 21h30 O patriota; 00h20 Swelter: A vingança; 02h05 Rebeldes de barro; 03h55 O banquete do amor

06h02 Inves� gação criminal; 08h15 Castle; 11h16 Inesquecível; 12h48 Inves� gação criminal; 15h15 Indiana Jones e o templo perdido; 17h15 Mentes criminosas; 18h55 Chicago fi re; 21h25 Alice Nevers; 22h30 Timeless; 23h26 Des� no infernal

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Bom dia Portugal 10h00 A praça 12h12 As receitas lá de casa 13h00 Jornal da tarde 13h59 Ciclismo: Volta a França 2018 16h45 Donos disto tudo 17h30 Portugal em direto 19h09 O preço certo 19h59 Telejornal 20h57 Hóquei em patins: Campeonato da Europa 2018: Áustria x Portugal 22h42 A longa caminhada de Nelson Mandela 00h50 Segurança nacional 01h44 Ciclismo: Volta a França 2018: Resumos

07h00 Espaço Zig zag 12h38 Desalinhado 12h39 Encontra-me em Paris 13h08 Falar no feminino: Crónica feminina 13h58 Crónicas, uma história familiar 15h00 A fé dos homens 15h33 Bem-Vindo 16h26 Ásia revelada 16h50 Espaço Zig zag 20h59 Encontra-me em Paris 21h30 Jornal 2 22h13 Salamandra 23h03 Inesquecíveis viagens de comboio 23h58 Girls 00h29 7 dias em Havana

06h00 Edição da manhã 09h15 Dr. Saúde 10h00 Queridas manhãs 13h00 Primeiro jornal 14h45 Mar salgado 16h15 Coração de ouro 18h15 Dr. Saúde 19h15 Linha aberta com Hernâni Carvalho 19h57 Jornal da Noite 21h40 Paixão 22h45 Vidas opostas 23h55 O outro lado do paraíso 00h30 Passadeira vermelha 01h45 Beach party

06h30 Diário da manhã 10h10 Você na TV! 13h00 Jornal da uma 14h35 Sedução 15h35 Espírito indomável 16h30 A tarde é sua 19h10 Apanha se puderes 19h58 Jornal das 8 21h39 A herdeira 22h49 Jogo duplo 23h55 O marceneiro

DESPORTO Áustria x Portugal

HÓQUEI EM PATINS: CAMPEONATO DA EUROPA 2018.

RTP1, 20h57

TELEVISÃO

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

CINEMACINEMAX - BRAGASHOPPING

Sala 1 – DEEP: AVENTURA NO FUNDO DO MAR – VP – 2D (M/6)Sessão: 15h00 – 15h00 (sáb. e dom.) – 17h30 (sáb. e dom.)

Sala 1 – NÃO TE PREOCUPES, NÃO IRÁ LONGE A PÉ – 2D – (M/14)Sessões: 21h40

Sala 3 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – VP – 2D (M/6)Sessões: 15h00

Sala 3 – OCEAN'S 8 – 2D (M/12)Sessões: 21h45 – 17h30 (sáb. e dom.) – 21h45 (sáb. e dom.)

Sala 4 – ARRANHA-CÉUS – 2D (M/12)Sessões: 15h00 – 21h50 – 15h00 (sáb. e dom.) – 17h30 (sáb. e dom.) – 21h50 (sáb. e dom.)

Sala 5 – TAG – JOGO DA APANHADA – 2D (M/14)Sessões: 15h00 – 21h55 – 15h00 (sáb. e dom.) – 17h30 (sáb. e dom.) – 21h55 (sáb. e dom.)

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – ARRANHA-CÉUS – 2D (M/12)Sessões: 15h30 – 21h40 – 17h30 (sáb. e dom.) – 21h40 (sáb. e dom.)

Sala 1 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – VP – 2D (M/6) Sessão: 15h00 (sáb. e dom.)

FÓRUM - VIZELASala 1 – ARRANHA-CÉUS – VO (M/12)Sessões: 15h20 – 17h30 – 21h30 – 23h55 (sáb. e dom.)

Sala 2 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – VP (M/6)Sessões: 15h00 – 17h20 – 19h30

Sala 2 – SICARIO: GUERRA DE CARTÉIS – VO (M/16)Sessões: 21h40 – 00h00 (sexta e sáb.)

Sala 3 – DEEP: AVENTURA NO FUNDO DO MAR – VP (M/6)Sessões: 15h10 – 17h10 – 19h10

Sala 3 – TÁXI 5 – VO (M/12)Sessões: 21h20 – 23h50 (sexta e sáb.)

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – PLANO DE FUGA 2 (M/16)Sessões: 13h00 – 15h35 – 21h00 – 23h40

Sala 1 – ARTEMIS: HOTEL DE BANDIDOS (M/16)Sessões: 18h10

Sala 2 – OCEAN'S 8 (M/12)Sessões: 13h20 – 16h10 – 18h50 – 21h40 – 00h25

Sala 3 – ARRANHA-CÉUS HERÓIS (CB)Sessões: 12h50 – 15h30 – 18h20 – 21h30 – 00h15

Sala 4 – JOGO DA APANHADA (M/14)Sessões: 13h50 – 16h30 – 19h10 – 22h00 – 00h35

Sala 5 – INCRÍVEIS: OS SUPER HERÓIS – dob. (M/6)Sessões: 10h50 (sáb. e dom.) – 14h00 – 17h30 – 23h50

Sala 5 – INCRÍVEIS: OS SUPER HERÓIS (M/6)Sessão: 20h50– 00h00

Sala 6 – INCRÍVEIS: OS SUPER-HERÓIS – dob. (M/6)Sessões: 13h10 – 16h40

Sala 6 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO (M/12)

Sessões: 20h40 – 23h50

Sala 7 – TÁXI 5 (M/12)Sessões: 13h40 – 16h20 – 19h00 – 21h50

Sala 7 – AMÉRICA EM CHAMAS (M/16)Sessões: 00h30

Sala 8 – DEEP: AVENTURA NO FUNDO DO MAR (M/6)Sessões: 11h00 (sáb. e dom.) – 13h30 – 16h00 – 18h30

Sala 8 – SICÁRIO: GUERRA DE CARTÉIS (M/16)Sessões: 21h10 – 00h10

Sala 9 – AMAR E ODIAR PABLO ESCOBAR (M/16)Sessões: 12h40 – 15h40 – 21h20 – 00h20

Sala 9 – LEVIANO (M/14)Sessão: 18h40

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – ARRANHA-CÉUS – 2D(M/)Sessões: 14h40 – 16h50 – 21h10 – 23h20

Sala 1 – ARRANHA-CÉUS – 3D(M/)Sessões: 19h00 Sala 2 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h20 – 16h00 – 18h40

Sala 2 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – 2D – VO (M/6)

Sessões: 21h20 – 23h55

Sala 3 – SEMANA SIM, SEMANA NÃO – 2D (M/14)Sessões: 12h50 – 15h10

Sala 3 – AMÉRICA EM CHAMAS – 2D (M/16)Sessões: 00h00

Sala 3 – JOGO DA APANHADA – 2D (M/14)Sessões: 17h30 – 19h40 – 21h50

Sala 4 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h50 – 16h30 – 19h10Sala 4 – TÁXI 5 – 2D (M/12)Sessões: 22h00 – 00h10

Sala 5 – DEEP: AVENTURA NO FUNDO DO MAR 2D – VP (M/6)

Sessões: 13h20 – 15h20 – 17h20 – 19h20

Sala 5 – SICARIO: GUERRA DE CARTÉIS – 2D (M/16)Sessão: 21h20 – 23h45

Sala 6 – ARRANHA-CÉUS – 2D (M/)Sessão: 13h00 – 15h10 – 17h20 – 21h40 – 23h50

Sala 6 – ARRANHA-CÉUS – 3D (M/)Sessões: 19h30

Sala 7 – ASAS PELOS ARES – 2D – VP (M/6)

Sessões: 15h30

Sala 7 – O VALE ENCANTADO – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h30

Sala 7 – PLANO DE FUGA 2: HADES – 2D (M/16)Sessão: 17h30 – 19h40 – 21h50 – 00h00

Sala 8 – MAU SAMARITANO – 2D (M/16)Sessões: 17h30 – 19h40 – 21h50 – 00h00

Sala 8 – PRÍNCIPE BUÉ ENCANTADO – 2D – VP (M/6)Sessões: 12h50 – 14h50

Sala 8 – OCEAN'S 8 – 2D (M/12)Sessões: 16h50 – 19h10 – 21h30 – 23h55

Sala 9 – UM SENHOR DOUTOR – 2D (M/)Sessão: 14h50 – 19h20 – 21h40 – 00h00

Sala 9 – ARTEMIS - HOTEL DE BANDIDOS – 2D (M/16)Sessões: 12h40 – 17h10

Sala 10 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO – 2D ATMOS (M/12)Sessões: 13h20 – 16h00 – 18h40 – 21h20 – 00h05

Sala 11 – NO CORAÇÃO DA ESCURIDÃO – 2D (M/)Sessões: 13h50 – 16h30 – 21h30 – 00h10

Sala 11 – NA PRAIA DE CHESIL – 2D – (M/12)Sessão: 19h10

Sala 12 – AMAR PABLO, ODIAR ESCOBAR – 2D (M/)Sessões: 14h30 – 17h00 – 21h40 – 00h15

Sala 12 – LEVIANO – 2D (M/14)Sessões: 19h30

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 Sim é Manhã, Carlos Lopes; 08h00 Olha que Dois, Carlos Cou� nho e Mariana Marques Vidal; 12h00 Assim ou Assado, Felicidade Ramos; 14h00 Giras e Dis-cos, Helena Almeida e Inês Carneiro; 18h30 Rosário; 19h00 Livre Trânsito, José Manuel Monteiro; 22h00 Casa de Fados, José da Câmara; 23h00 Ser Igreja

00h00 Vidro Azul, Ricardo Mariano; 02h00 Music Hal; 08h00 Abel Duarte; 10h50 Elisabete Apresentação; 14h00 Sérgio Xavier; 16h00 Sara Pereira; 19h00 Português Suave, Pedro Andrade; 20h00 UM I&D, Inês Marinho; 21h00 Livros com RUM, António Ferreira e Sérgio Xavier; 22h00 Só Jazz, José Carlos Santos

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

RÁDIO

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

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24 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 18.07.18www.diariodominho.pt

Horizontais: 1- Fazer cair em descrédito. 2- Nome masculino; Pequena argola. 3- País da Oceânia. 4- Úl� mo andar, no cimo de um edi� cio, que é recuado rela� vamente à fachada; Falta de sorte. 5- Ato ou efeito de regar (plu.); Bonito. 6- Recusa; Que tem pouco ou nenhum valor. 7- Suf. de ins� tuição; Combate. 8- Indivíduo do povo (pop.); Sensação causada pela necessidade de beber; Suf. de origem. 9- Pele de carneiro com a lã. 10- Barco de pesca usado no Tejo.

Ver� cais: 1- Capital do Senegal; Gume. 2- Pessoa ou en� dade que emite. 3- Nariz muito grande; Mauritânia (abrev.). 4- Impressão e publicação de uma obra; Cada uma das partes em que se divide uma par� da de ténis. 5- Indivíduos mal ves� dos (pop.); Cada uma das camadas de cor� ça que o sobreiro vai dando. 6- Exclamação usada, de modo ríspido, para mandar alguém embora; Mau cheiro. 7- Letreiro. 8- Líder de pouca importância; Pref. de introdução. 9- Concelho do distrito de Vila Real. 10- Tendência compulsiva para usar uma linguagem obscena.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Arregalar. 2- Reu� lizar. 3- Rabonas; Me. 4- Ébola; Tipo. 5- Giros; Ar. 6- Al; Gilda. 7- Cilíolos. 8- Atrás; Pin. 9- Rã; Piada. 10- Responsar. Ver� cais: 1- Arregaçar. 2- Reabilitar. 3- Rubor; Lr. 4- Etologia. 5- Ginásios. 6- Ala; ll; Pó. 7- Listado; In. 8- Az; Aspas. 9- Rampa; Ida. 10- Reordenar.

PALAVRAS CRUZADAS

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afixado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

3 8 6 27 8 9 6

5 4 8 17 3 5 1

2 3 7 59 4 3 7

6 5 3 14 9 5 6

2 6 4 9

DIFICULDADE: DIFÍCIL

9 4 21 8 6

5 88 9 4

4 2 6 53 1 6

1 47 1 2

2 7 8

SUDOKU

HUMORConversa entre um português, um inglês e um espanhol. Diz o português: – A minha mulher comprou uns óculos, é tão parva… É que ela nem tem falta-de-vista!Diz o inglês: – A minha mulher é mais parva… pois comprou uma bicicleta e nem sabe andar…Diz o espanhol: – A minha mulher ainda é mais parva que as vossas, pois foi para a praia com as amigas e em vez de levar protetor solar levou creme de maquilhagem untoso...

* Solução do número anterior8 5 6 3 4 1 9 2 77 9 1 5 2 6 4 8 32 3 4 9 7 8 5 6 11 8 7 2 5 3 6 4 96 2 3 8 9 4 7 1 55 4 9 6 1 7 8 3 29 6 8 7 3 2 1 5 44 7 2 1 6 5 3 9 83 1 5 4 8 9 2 7 6

* Solução do número anterior

Com o apoio da Porto Editora

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

FARMÁCIAS

PAUSA

R: Sameiro.

QUEM FALA ASSIM…«Aprendi que o di� cil não é chegar ao topo, mas sim nunca deixar de subir». Walt Disney

BRAGA:Marques, Rua de São Marcos, n.º 44

AMARES: Mercado

BARCELOS: Moderna

CABECEIRAS DE BASTO: Mou� nho

CALDAS DE VIZELA: Campante

CELORICO DE BASTO: Neves Ferreira

ESPOSENDE: Monteiro

FAFE: Albarelos

GUIMARÃES: Avenida

PÓVOA DE LANHOSO: S. José

VIEIRA DO MINHO: Mar� ns

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Nogueira

VILA VERDE: Medeiros

VIANA DO CASTELO: Central

ARCOS DE VALDEVEZ: Central

CAMINHA: Beirão Rendeiro

MONÇÃO: Vale de Mouro

PAREDES DE COURA: Ribeiro

PONTE DA BARCA: Moderna

PONTE DE LIMA: Misericórdia

VALENÇA: Central

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Brito

VEJA SE SABE…A construção da atual Basílica de Nossa Senhora do _______, em Braga, iniciou-se em 1890 e concluiu-se em 1953, tendo a Cripta erguida no subsolo sido construída nos anos 70 do século XX.

QUARTA�FEIRA DA SEMANA XVB. Bartolomeu dos Már� res, Bispo – MO Branco – o� cio da memória. Missa da memória. Is 10, 5-7. 13-16;Sal 93 (94), 5-6. 7-8. 9-10. 14-15 Mt 11, 25-27

* Na Arquidiocese de Braga – aniversário da tomada de posse de D. Jorge Ferreira da Costa Or� ga.

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEISEMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

8 4 2 9 1 5 7 6 35 7 1 3 6 2 8 9 43 6 9 7 4 8 2 5 17 2 5 8 9 3 1 4 61 9 3 6 2 4 5 8 74 8 6 1 5 7 3 2 99 3 4 5 8 1 6 7 22 5 7 4 3 6 9 1 86 1 8 2 7 9 4 3 5

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18.07.18 / QUARTA-FEIRA / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

MISSA DE 13.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTODE

Alice Augusta Fernandes de Castro

Sua fi lha, Maria de Castro Vieira, participa a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa de 13.º aniversário de falecimento em sufrágio da saudosa falecida amanhã, dia 19, às 18h30, na igreja de Santo Adrião.

Desde já agradece a todos quantos participem neste ato religioso.A FAMÍLIA

Adaúfe – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Maria Fernandes da Silva MaiaSeus fi lhos, genros, nora, netos e demais família cumprem o doloroso dever

de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento de seu ente querido, Sra. D. MARIA FERNANDES DA SILVA MAIA, de 81 anos de idade, natural de Palmeira e residente que era em Vale, Adaúfe – Braga.

O corpo da saudosa falecida encontrar-se-á em câmara-ardente amanhã, quinta-feira, dia 19, na igreja paroquial de Adaúfe, na qual será celebrada missa de corpo presente pelas 17h30, fi nda esta irá a sepultar no cemitério local em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada terça-feira, dia 24, às 19h30, na igreja paroquial de Adaúfe.

Desde já agradecem a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres em memória da saudosa falecida.

Adaúfe, 18 de julho de 2018

Funerária de Adaúfe – Tel.: 253 675 370 / 919 797 069A FAMÍLIA

Este S. Mamede – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Manuel Alves Antunes(Faleceu aos 57 anos)

Sua esposa, fi lho e demais família cumprem o dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento do seu ente querido, Sr. MANUEL ALVES ANTUNES, ocorrido dia 13, sexta-feira, no Hospital de Braga.

O seu corpo encontrar-se-á em câmara-ardente na Casa Mortuária de Este S. Mamede, hoje, a partir das 10h30. O seu funeral realiza-se hoje, dia 18, às 17h30, na igreja paroquial de Este S. Mamede, onde será celebrada missa de corpo presente, fi nda a qual irá ser sepultado no cemitério local em campa de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que no próximo sábado, dia 21, às 19h00, na igreja paroquial de Este S. Mamede, será celebrada missa de 7.º dia em sufrágio do falecido.

Desde já agradecem a todos quantos se dignem participar nas cerimónias fúnebres do saudoso falecido.

Serviço fúnebre a cargo da Agência Funerária Manuel Barros – Tel.: 253 631 344 / 969 071 182 – Póvoa de LanhosoA FAMÍLIA

Este S. Pedro – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Olívia da Silva MarquesSua família cumpre o doloroso dever de participar a todas as pessoas

de suas relações e amizade o falecimento do seu ente querido, Sra. OLÍVIA DA SILVA MARQUES, de 81 anos de idade, natural e residente em Este S. Pedro, Braga.

O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na capela mortuária de Este S. Pedro. O seu funeral realiza-se hoje, quarta-feira, às 18h00, onde será celebrada missa de corpo presente, fi nda a qual irá sepultar no cemitério desta freguesia em jazigo de família.

Aproveita para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio da sua alma será no próximo sábado, dia 21, às 20h00, na igreja paroquial de Este S. Pedro.

Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Braga, 18 de julho de 2018 Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: [email protected] – www.eurofuneraria.com

A FAMÍLIA

MISSA DE 1.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTODE

João Antunes LopesSua esposa, fi lhos, noras, genros, netos e demais família

participam a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa de 1.º aniversário de falecimento em sufrágio do saudoso falecido hoje, dia 18, às 18h30, na S. José de S. Lázaro.

Desde já agradecem a todos quantos participem neste ato religioso. A FAMÍLIA

Frossos – BragaMISSA DE 2.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO

DE

Açucena Maria Fernandes de MouraSeu marido, fi lhos, noras, netos e demais família comunicam a todas

as pessoas de suas relações e amizade que hoje, dia 18, pelas 18h30, na igreja paroquial de Frossos, será celebrada missa de 2.º aniversário de falecimento em sufrágio da saudosa falecida.

Antecipadamente agradecem a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a este ato religioso.

Frossos, 18 de julho de 2018Funerária de S. Martinho de Tibães – Tel. 253 282 113 / 960 217 450 / 960 217 449 – E-mail: [email protected]

A FAMÍLIA

MISSA DE 1.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTODE

Maria José Tavares Migueis da Silva Gomes(Professora Aposentada)

Decorrido que está um ano após o falecimento da S.ra D. MARIA JOSÉ TAVARES MIGUEIS DA SILVA GOMES, sua família comunica a todas as pes-soas de suas relações e amizade, que em sufrágio de sua alma, será celebrada missa hoje, quarta-feira, dia 18, às 18h00, na igreja paroquial de S. Vicente.

Antecipadamente agradece a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a este acto religioso.

Braga, 18 de julho de 2018

Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

A FAMÍLIA

Seus pais, irmãos, cunhados, sobrinhos e demais família comunicam que hoje, quarta-feira, dia 18 de julho, às 18h00, na igreja de S. Vicente, Braga vai ser celebrada uma missa de homenagem e sufrágio à memória da saudosa falecida, assinalando o 13.º aniversário do seu falecimento.

Braga, 18 de julho de 2018

Dr. José de Almeida VieiraPARTICIPAÇÃO DE MISSA DE 7.º DIA

A MILITIA SANCTAE MARIAE – cavaleiros de Nossa Senhora (Portugal) comunica que no dia 19 de Julho, às 18 horas, na igreja da Lapa (Braga, será celebrada Missa de 7.º dia por alma deste seu Cavaleiro, falecido a 11 de Julho em Ponte de Lima. Agradece-se antecipadamente a presença nesta celebração.

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EDITAL N.º ED/237/2018

DISCUSSÃO PÚBLICA

ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 46/96 – PROC.º N.º 15088/1997 – E/39706/2018

DOUTOR MIGUEL SOPAS DE MELO BANDEIRA, Vereador do Pelouro do Urbanismo, Ordenamento e Planeamento, da Câmara Municipal de Braga, no uso de competências subdelegadas por despacho do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Braga de 2017/11/06:

FAZ SABER QUE, nos termos do art.º 27.º, n.º 2, ex vi art.º 22.º n.º 2 do D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro e alínea e) do n.º 1 do art.º 112.º do D. L. 4/2015, se encontra aberto um período de discussão pública, pelo prazo de 15 dias, tendo por objeto a alteração ao lote 19 do alvará de lotea-mento n.º 46/96, sito no Lugar de Eirado, Gaião, Cimo de Vila ou Boca ou Campo da Porta, Eira da Cachada e Boucinha, Freguesia de Nogueiró (atualmente integrada na União das Freguesias de Nogueiró e Tenões), deste concelho, em que é requerente MONTE DE NO-GUEIRÓ, LDA., que consiste no seguinte: No aumento da área de implantação em 259,11 m2, passando de 380 m2 para 639,11 m2; Na redução das áreas de construção da garagem em 35 m2, do anexo em 53 m2 e da habitação em 356,50 m2 perfazendo um total de 444,50 m2, Assim, a área total de construção do lote 19, passa de 1027 m2 para 582,50 m2; Na redução do volume de construção em 486,27 m2, passando de 3594 m3 para 3 107,73 m3; Na modifi cação da disposição dos pisos, passando para 1 piso abaixo da cota de soleira e 2 pisos acima da cota de soleira. Durante o referido prazo, contado a partir da publicação do presente edital no Diário da República, poderão os interessados apresentar por escrito as suas reclamações relativamente à pretendida operação urbanística. Mais se torna público que o processo respeitante à alteração à operação de loteamento, acompanhado da infor-mação técnica elaborada pelos Serviços Municipais, se encontra disponível para consulta, na Direção Municipal (DMUOP), sita no Edifício do Pópulo, Braga.

Para constar se mandou passar o presente edital e outros de igual teor que vão ser afi -xados nos lugares de estilo, publicitado no site do Município e publicado num jornal de âmbito nacional e local.

Braga e Direção Municipal (DMUOP), 2018/07/05O VEREADOR,

Miguel Sopas de Melo Bandeira (Doutor)

DMUOP – DIREÇÃO MUNICIPAL DE URBANISMO, ORDENAMENTO E PLANEAMENTO

EDITAL N.º ED/241/2018DISCUSSÃO PÚBLICA

ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 46/96 – PROC.º N.º 15088/1997 – E/33356/2018

DOUTOR MIGUEL SOPAS DE MELO BANDEIRA, Vereador do Pelouro do Urbanismo, Ordenamento e Planeamento, da Câmara Municipal de Braga, no uso de competências sub-delegada por despacho do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Braga de 2017/11/06:

FAZ SABER QUE, nos termos do art.º 27.º, n.º 2, ex vi art.º 22.º n.º 2 do D.L.n.º 555/99, de 16 de Dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro e alínea e) do n.º 1 do art.º 112.º do D.L. 4/2015, se encontra aberto um período de discus-são pública, pelo prazo de 15 dias, tendo por objeto a alteração ao lote 80 do alvará de loteamento n.º 46/96, sito no Lugar de Eirado, Gaião, Cimo de Vila ou Boca ou Campo da Porta, Eira da Cachada e Boucinha, Freguesia de Nogueiró (atualmente integrada na União das Freguesias de Nogueiró e Tenões), deste concelho, em que é requerente ROSA MARIA LOPES FERREIRA, que consiste no seguinte: No aumento da área de implantação que passa a ser de 306,01 m2; Na redução da área de construção da garagem em 53 m2, passando para 67 m2; No aumento da área de construção da habitação em 311 m2, passando a ser de 551,95 m2. Assim, a área total de construção do lote 80 passa a ser de 618,95; No aumento do volume de construção que passa a ser de 1 655,85 m3. Durante o referido prazo, contado a partir da publicação do presente edital no Diário da República, poderão os interessados apresentar por escrito as suas reclamações, relativamente à pretendida operação urbanísti-ca. Mais se torna público que o processo respeitante à alteração à operação de loteamen-to, acompanhado da informação técnica elaborada pelos Serviços Municipais, se encontra disponível para consulta na Direção Municipal (DMUOP), sita no Edifício do Pópulo, Braga.

Para constar se mandou passar o presente edital e outros de igual teor que vão ser afi xa-dos nos lugares de estilo, publicitado no site do Município e publicado no Diário da Repu-blica e num jornal de âmbito nacional e local.

Braga e Direção Municipal (DMUOP), 2018/07/10

O VEREADOR,Miguel Sopas de Melo Bandeira (Doutor)

DMUOP – DIREÇÃO MUNICIPAL DE URBANISMO, ORDENAMENTO E PLANEAMENTO

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O Ministério da Ad-ministração Interna (MAI) anunciou on-tem que vai investir

1,9 milhões de euros em duas novas instalações pa-ra o SEF e GNR e na aqui-sição de uma nova embar-cação para a Unidade de Controlo Costeiro da GNR.

Segundo o MAI, as obras das novas instala-ções do Centro de Aco-lhimento Temporário do Serviço de Estrangeiros

e Fronteiras em Almoça-geme, Sintra, vão ter ago-ra início e têm a duração de seis meses, num valor de cerca de 850 mil euros.

Numa nota enviada à agência Lusa, o MAI avan-ça que vão também ini-ciar-se as obras das novas instalações do posto terri-torial da Guarda Nacional Republicana de Salvater-ra de Magos, no distrito de Santarém, no valor de 650 mil euros, com uma dura-

ção de 10 meses.O Ministério da Admi-

nistração Interna vai tam-bém adquirir uma em-barcação cabinada para a Unidade de Controlo Cos-teiro da Guarda Nacional Republicana, no valor de 390 mil euros.

Estes investimentos in-serem-se na lei de progra-mação de infraestruturas e equipamentos para as for-ças e serviços de seguran-ça que decorre até 2020.

MAI anuncia investimentosde 1,9 milhões de eurospara SEF e GNR

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BRAGA VIANA DO CASTELO

POUCO NUBLADOPOUCO NUBLADOCÉU PARCIALMENTE NUBLADO.VENTO MODERADO DE OESTE.

QUARTA-FEIRA 18.JULHO.2018

Assinaturas DMO Diário do Minho publica, diariamente, a edição impressa e digital do jornal.Qualquer uma delas requer uma assinatura independente.Faça a(s) sua(s) assinatura(s) através do nosso endereço eletrónico ou pelo telefone.Fique informado do que é, realmente, importante.

Inquérito DM online

CÉU PARCIALMENTE NUBLADO.VENTO FRACO DE SUDOESTE.

Todas as semanas uma pergunta diferente.

Acredita que Governo e professores vão chegar a acordo antes do início das aulas?

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Ministério da Cultura destacaação de Altino do Tojalno período da censura

cultura O ministro da Cultura afirmou on-tem que Altino do Tojal, falecido no domingo, «foi autor num momen-to singular da literatu-ra portuguesa durante o período da censura».

Numa nota de pesar emitida ontem, o mi-nistro refere-se ao pe-ríodo do Estado Novo, derrubado a 25 de Abril de 1974, em que o regi-me político sujeitou to-da publicação a um vis-to prévio.

«Jornalista e autor de contos, novelas e ro-mances, Altino Martins da Costa, que ficou co-nhecido pelo pseudó-nimo literário Altino do Tojal, foi autor num momento singular da li-teratura portuguesa du-rante o período da cen-sura», afirma o ministro Luís Filipe Castro Men-des, que «lamenta pro-fundamente a morte de Altino do Tojal».

O ministro realçou que «a sua obra mais co-nhecida, "Os Putos", que se pode enquadrar na

corrente apelidada de realismo mágico, soma mais de 30 reedições e foi adaptada ao tea-tro, à televisão e à ban-da desenhada».

Na mesma nota é ci-tado o próprio escritor: «O facto de [Os Putos] continuarem a ser lidos, tanto tempo decorrido, permite concluir que, da semente dos meus propósitos, germinou boa árvore».

O escritor e jornalista Altino do Tojal morreu no domingo à noite, aos 78 anos, em Brunhais, Póvoa de Lanhoso.

De acordo com fon-te próxima da família, o velório do autor de "Os Putos" inicia-se hoje, às 11h00, na igreja de So-bradelo da Goma, na Póvoa de Lanhoso, de onde sai o funeral pe-las 15h00 em direção ao Porto, para a cerimónia de cremação, “como era a sua vontade”.

Altino do Tojal nas-ceu a 26 de julho de 1939, em Braga, onde viveu até aos 27 anos.

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UGT apela aos deputados para que aprovem revisão da lei laboral

A UGT apelou ontem aos deputados para que viabi-lizem a proposta de revisão da legislação laboral, que resultou de um acordo de concertação social assinado há um mês, e que vai ser votada hoje na generalidade.

«A UGT, mais uma vez, apela a todos os responsáveis políticos, sobretudo àqueles que têm na sua matriz o respeito pelo diálogo social, para que – sem prejuízo da autonomia e das competências próprias da Assembleia da República – reconheçam, valorizem e viabilizem em sede parlamentar os consensos obtidos na concertação social, no pleno respeito pela legitimidade dos parcei-ros sociais e do papel que estes podem e devem ter, es-pecialmente quando estão em causa matérias que a eles, em primeira linha, dizem respeito», afirmou a central

sindical numa resolução.Na resolução, aprovada pelo seu secretariado Nacio-

nal, a UGT reafirmou que o acordo tripartido é impor-tante para os trabalhadores e para o país, porque con-tem «um conjunto de medidas fulcrais para afrontar os principais problemas do nosso mercado de trabalho e para reverter algumas das injustificadas alterações que foram assumidas durante o período da Troika».

A central sindical salientou a situação da negociação coletiva na Administração Pública, considerando que não está a ser cumprido o protocolo assinado entre o Gover-no e a FESAP em fevereiro, nomeadamente no que diz respeito às questões relacionadas com as carreiras profis-sionais, a saúde ocupacional e os instrumentos de gestão.

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# óbito

MORREUJOÃO SEMEDO

EX-COORDENADORDO BE

O ex-coordenador do Blo-co de Esquerda João Se-medo morreu ontem, aos 67 anos, depois de anos de uma batalha contra o cancro, revelou aquela es-trutura partidária, através de uma nota de pesar pu-blicada no site "Esquer-da Net".

O antigo coordenador do Bloco de Esquerda teve uma vida dedicada à ati-vidade política nacional e internacional, às artes e à medicina, tendo mesmo sido um dos autores da nova proposta de Lei de Bases da Saúde.

João Semedo, que nas-ceu em Lisboa, a 20 de junho de 1951, assumiu que teve a vida que es-colheu e a vida que quis, numa entrevista ao jornal "online"Observador, em abril de 2017, onde assu-mia que preferia a política à medicina, porque a Po-lítica, disse na altura, trata «a sociedade mais do que as pessoas».

O funeral realiza-se hoje, às 13h30, para o ce-mitério Prado do Repou-so, no Porto.

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Cultura QUARTA-FEIRA • 18 DE JULHO DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31825

de 18 de julho de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamente

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II Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 18 de julho de 2018CulturaCultura

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2015

960Diário do Minho

CulturaCultura Diário do Minho / Secção CulturalRua de S. Brás, 1 – 4710-073 Braga · E-mail: [email protected]

18.JULHO.2018

“Nem faça dúvida, que o demónio não é o que atalha homicídios, senão o que induz a eles”

(Manuel Bernardes, Nova Floresta)

Da varanda traseira da minha residência vislumbro, lá em cima, na corcova, o casario de Cucana, com a montanha da Orada penedosa, à desbanda, a levantar o seu toutiço bron-zeado e as inúmeras franjas reverdecidas e amarelejadas, sobrepujando-se em muito, a mil e mil aldeias castiças por uma vastidão onde os olhos se perdem.Cucana que hoje ninguém mais consegue transformar em nova uberdade, para os de dentro e os de fora.E tenho muita pena, muitas penas de que a maioria dos meus conterrâneos não co-nheçam a sua terra e passem a galope, apressados. Desen-raizados, lá vão levando uma vida mais ou menos aleatória, monótona e, quiçá, mesqui-

nha.Cucana desperta-me fortes recordações e emoções in-defi níveis. Ali se viveram bem vividos, casos, dramas, epí-logos sangrentos e também “estórias” lindas de embalar corações.Mas a que primeiramente eu quis, é agora a vez de contá--la, não foi nada linda, meu Deus!Ah! Como aquela tarde, igual a tantas outras tardes, facei-rosa e morna, mas a atrair, como um íman, a envolver capciosamente, pela bravura e aspereza da serra, para ao depois dos ímpetos moiriscos ou celtas derramarem san-gue, em poceira, no saibro do caminho.

POR

PROF. ALEXANDRE VAZ

Crónica de um aldeão

Subi há anos a Cucana e fui procurar, com o coração em alvoroço e o plasma a borbo-tar nas minhas veias túrgidas, a memória viva, a Casa do Cantador – Cantador ao desa-fi o (desgarradas), ao som das concertinas, onde lhe paga-vam, e pagavam bem, e ainda enchia a môrca – aquele que maravilhou feiras e romarias – com o receio, apercebido, de ir abrir uma ferida funda, rasgada a fogo, que talvez tivesse cicatrizado pelo poder dos anos e da vida laborinha e engenhosa daquele povo.Olhei, ao fundo, e vi-me há trinta e três anos, com vinte e quatro, em Passos, e sinto-me amargurado com a lembrança da tragédia e velho em de-

masia para aguentar no odre da minha frágil memória, um “memorial” que vivi e revivi, e só raras vezes acalentei.Só Deus sabe e os meus san-tos do paraíso testemunham.A taberna lá estava, com o seu ramo de loureiro bem fresco e oloroso. Sentia-se no cheiro e nos murmúrios dolentes da copa das árvores sobranceiras um fi o de navalha a cortar o espaço e o tempo.Uma história de quartilhos, intriga, animosidades, riva-lidades, invejas escuras no fruir de caçadas úberes na serra farta e generosa, de tombadoiros de lenha para enfrentar a inverneira, tudo, tudo junto, coisas fúteis para o vulgaríssimo dos comuns,

mas que crescem, cresceram tanto, tantinho, como fan-tasmas medonhos, à maneira das montanhas abruptas que parecem cercá-los. Um fi m de feira na Lameira, dois homens mortos, estendidos no chão, uma turba que acorre ligeira, incontida, multiforme apinhou o caminho e o desemboque junto da poceira de água es-verdeada e limosa.Apesar de amigos, de um bom vizinhar, várias vezes o senhor Manuel Ferreira, o Cantador e outros, enfurriavam.A noite caía mansa como um docel de paz e o Ferreira vivo e o Cantador e o companheiro mortos, estiraçados, à espera, com a turba, das autoridades.Nossa Senhora!

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CulturaCultura IIIDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 18 de julho de 2018

Calaram-se os galos, calaram--se os grilos, calaram-se os cães, calaram-se as aves, espavoridas a seus ninhos, rebanhos desceram na cala-da, umas cantigas populares que ainda ecoavam, lá para as quebradas de S. Clemente de Basto, emudeceram, uma surdina melancólica, um fl uxo elétrico pairou na atmosfera.Um pasmo fi cou por muitas horas contido nas almas e no pano do céu, agora estrelado, caiu um orvalho manso de tristura.A vida… a nossa vida… cheia de cruzes nos cemitérios, nas encruzilhadas dos caminhos velhos das serranias – Chan-cela, Passos, Ribeira do Gato, Torrinheiras (“homem morto”).De cada cruz que encontro nos meus deambuleios por monte e montanhas sagradas, uma triste cruz no tronco, num murete, numa borda alta, numa penedia, vejo despren-der-se dela uma alma errante que se quer acolher também a mim, pobre de mim, e, então, levanto a cabeça ao céu, re-sumo em segundos o drama, ergo uma simples prece ao Deus todo poderoso.A Morte entrelaçada no misté-rio da misericórdia divina!Naquela noite tenebrosa o senhor Ferreira desaparecera e por montes e valados foi ter a Fafe e bateu à pota do seu amigo, médico e companheiro afoito de caçadas, Dr. Campos Soares – o Dr. Batoca, arran-jou-lhe advogado e conven-ceu-o a entregar-se.Ensaiou-se o teatro judicial, segundo a esposa e a fi lha do matador, o crime foi mal contado no Tribunal.Cada um, de per si, apesar de falecidas todas as testemu-nhas, ainda tem hoje a sua versão, a sua verdade.É certo que dois homens mor-reram instantaneamente, com dois tiros certeiros na arca do peito.Do peito, onde o Cantador aspirava e depois esgrimia as suas quadras populares.A senhora professora lia-lhe, em livros andejos de mão em mão, mormente a Bíblia, e da-va-lhe, desse modo, os motes para o sagrado e o profano, com a mesmíssima maestria, apesar de não conhecer uma letra do alfabeto, que as letras do seu alfabeto eram os calos das mãos com que grangea-

va as leiras e os campos dos amos.Não sabia ler… mas era genial, uma chamada ardente no ver-so espontâneo, fogoso, belo e rico de temática e cadência.– Que o Cantador de Cucana não era rufi ão, não senhor – oiço ainda umas vozes distan-tes e difusas.Horas a fi o e nem o luar alto ou o frio sibilino arredava os admi-radores especados da cantoria deslizante, irónica, carinhosa, meiga, patética, fresca como a água de uma fonte, borbu-lhante como a lava de vulcão que se extingue, reconfortante como o calor tépido de uma meia manhã de primavera. A multidão podia ir diminuin-do, mas não desistia e o Can-tador desafi ava e estuporava a noite.Poetas do povo, poetas da lida campestre, poetas das emo-ções da alma, da paisagem quintaleja, do lance heroico na montanha, por onde an-dais, que já não vindes cantar as doces melopeias?Entro em casa da viúva – “viu-

vinha bota luta…” – e fi co meio atónito. Há que mundos que não via esta mulher! Lou-çã, fresca como alface, reguila, sua matreirice.Em solteira, todos os rapa-zes pendurados do beicinho da rapariga. Via bem como os homens de olho garoto a desnudavam nos seus de-zoito anos, mas guardava-se sã, para um que a merecesse, para um que a amasse, enfi m, um que viria a amá-la – o Cantador.Noivaram nove meses, tantos quantos lhe levaram a gerar cada um dos três fi lhos e duas fi lhinhas, que morreram, um aos primeiros meses, a outra com quatro anos.Agradeceu-lhe com um beijo e enroscou-se nele como gata mimalha.A sua carne por debaixo da camisa de linho, os seios a fl o-rar como dois pomos mimo-sos e duros, tentadora como fruto humífero e sadio.Gabava-se diante dele, a sós:– Sou benfeitinha, não sou?E a menina de quatro anos:

– Mãe, o pai?– Dorme, fi lha… O pai já volta amanhã…Tinham passado muitas ma-nhãs.Entrançando-lhe os cabelos, a mãe já não sabia o que lhe dizer.– Mãe eu queria ver o pai a cantar…O canto do rouxinol nos li-moeiros, trazia-lhe, como vento agudo, saudades dori-das.E gemendo e mirrando a me-nina se fi nou e no regaço da Senhora da Orada se acolheu1.Agora, Carminda, embrulha-da no seu xaile de castorina, os olhos mortiços, o cansaço da vida e da dor, um derrame cerebral.E voltamos a conversar e a recordar. Recordações atribu-ladas, penosas, afl itivas. Che-garam a picar-me na cons-ciência pequenos remorsos de ir desinquietar uma data, uma memória, uma dor, um amor dos antigos, casto e sublime, de violar um inviolável alça-pão do passado.

Nervosento, esmigalhei a por-caria da cigarrilha na pedra do lar e fi quei um pouco cabis-baixo, sem vontade de fi xar os meus olhos nos olhos viúvos de Carminda.Pareciam brasas amortecidas, apagadas.– Mas porque aconteceu aquilo?– Ora, porque estava escrito!Atentou no que dissera e caiu--lhe a alma aos pés.Saí daquela casa fatigado de remexer as águas quietas, com medo de que estas sal-picassem de novo o âmago, a fundeira, diluída, da sua alma, a recordação, a espaços, dessa tarde maldita, e que eu não fora, de modo nenhum, uma companhia balsamifi cadora, antes um gume a esgarçar a fi bra mais sensível de uma mulher que a morte separou do marido, a destempo, há mais de meio século.O meu pensamento voador adejou de novo para aquela tarde de redemoinhos fu--riosos.O senhor Manuel Ferreira,

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IV Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 18 de julho de 2018CulturaCultura

defendeu-se, depois, de um ano preso na cadeia comarcã das Pereiras, perante o Coletivo, no dia do julgamento. Que, que ao querer escapar-se, o embar-raram, o pisaram no chão. Que puxou uma navalha, que, abriu, para os atemorizar, e só depois apontou a pistola com a mes-ma pontaria e efi ciência com que acertava nos coelhos e nas perdizes. Caça, era com ele. Parecia um furão. Despejava--a pelos amigos e papantes da valeira e da Vila comilona e ciosa de tão boa e apreciada de carne do monte.Não mais veria uma perdiz a levantar voo de esguelha, um coelho a pincharolar num ma-tiço. Uma perdiz a cair de asa quebrada, uma lebre pesada a arrastar as patas.Fora condenado à pena má-xima de 28 anos de prisão celular.Com a vida já estendida de anos, com um horizonte de cela e gradeado, de sombras e elucubrações pantanosas, não suportando o pesadelo infernal, a carga psicológica, a lonjura dos familiares e ami-gos, deixou cair, enfi m, passa-dos nove anos, aquele fardo pesado, de uma existência sem sentido e sem alívio, com o estômago ulcerado, a golfar sangue e pus pela boca; e, de Caxias, apenas o seu corpo foi transportado, entre guardas prisionais, ao cemitério de Benfi ca, onde jaz, num talhão

O “Aleijadinho”

de Ouro Preto(António Francisco Lisboa)

Os Passos da Paixão, altares, Profetas, pórticos, Calvário…Bíblia escrita em pedra-sabão,na madeira de cedro colorida,o Belo em ascensão, a mística pureza,nos entalhes, no gesto, na expressão…do escopro, a chaga oculta num sudário.

Sabará, S. João, Ouro Preto, Congonhas,a Piedade cristã,no teatro das montanhas,das Minas o esplendor aurifulgente,e a raiva do cinzel, em sementes aladas,nas mãos enfermas, mutiladas,de um génio criador e penitente!

Conceição Faria / Junho de 2018

anónimo, o talhão dos desgra-çados deste mundo. As vidas tragicamente desen-contradas destes três homens vizinhos de Cucana, os ru-mores abafados, as consciên-cias libertas ou não, aqueles e aquelas que morreram há trinta e três anos para cá, os vivos a envelhecer, a memória a desfazer-se em lodo, o san-gue a escoar na ampulheta do tempo, a moçarada a escapar--se ao fl agelo da aldeia desa-bitada e, com mais uma dúzia e meia de anos por cima, uma pedra tumular cobrirá de todo aquele fi m de tarde triste e nostálgico.Ficarão, por mais algum nico de tempo, nos ouvidos, as trovas lindas do trovador de Cucana e da sua infeliz e des-ditada morte. Cantador de Cucana que deliciaste, que afagaste, que acariciaste a minha ténue sen-sibilidade para as coisas belas e imorredoiras, eu te agrade-ço, eu te bendigo, por toda a correnteza da minha pobríssi-ma vida de 81 anos!Os teus versos, como per-fumes exauridos de uma memória prodigiosa e de um coração de embalar, ainda murmurejavam, como um fi o de água calma e refrigerante dentro do meu peito.Dou de barato o resto que a civilização ou incivilização de hoje me proporciona, aos golfões.

Ou eu não entendo a vida ou a vida não me entende a mim.Para que o acontecido, nos passos perdidos da azinhaga escondida, numa dobra da-quela serra benfazeja, per-maneça gravado na história regional, ainda que a letras de bronze, eis a razão primeira desta crónica.E que Deus nos perdoe a todos.◗

(1) – A génese da Capela de Nos-sa Senhora da Orada foi assim: de quando em vez os frades bene-ditinos do Mosteiro de S. Miguel de Refojos iam durante três dias e três noites, em grupos, fazer um retiro (orada) ao Monte da Orada. Acontecia, embora raramente, serem apanhados, desprevenidos, por mau tempo; desciam ataba-lhoadamente a longa encosta, e chegavam ao Convento, como se diz em português popular, molhados como pitos. Então, os monges naquele sítio resolveram construir um abrigo, que depois evoluiu para a Capela. D. Nuno Álvares Pereira (São Nuno), ao qual atribuem erroneamente a Capela, durante os três anos que viveu com sua esposa D. Leonor de Alvim, no Paço da Torre, em Pedraça, foi, isso sim além de noutras montanhas, exímio ca-çador de altanaria, no Monte da Orada. Para um ou outro leitor, porventura interessado no assun-to, sugerimos que leia o trabalho de nossa autoria, intitulado: “As Origens cabeceirenses da Sere-níssima Casa de Bragança”.

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Cultura VDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 18 de julho de 2018

O tamanho do Oceano

I– Mãe, o que é uma monta-nha?Lídia não a ouviu; olhava através do vidro: as árvores pareciam-lhe menos vivas do que habitualmente, e pressen-tiu o vento a levar a paisagem na direcção contrária. Sally afastou-se e, ao não ver qual-quer reacção, arranhou a mãe desde o ombro até ao pulso, e fê-lo devagar, aplicando força, acompanhando o rasto que a sua unha deixava na pele da mãe. Lídia tomou a mão da fi -lha e com os dois braços içou-a para o seu colo:– Uma montanha, Sally, é uma parte da terra que está mais alta que as outras.– Uma parte mais próxima do sol?– Sim.– Por estar mais alto está mais próxima do sol.Lídia passou-lhe a mão pelo cabelo e sorriu, continuando a olhar em frente.– Se todo o gelo da terra desa-parecesse...Sally interrompeu-se ao ouvir Anton a aproximar-se:– Pai, estava a dizer à mãe que se todo o gelo da terra desapa-recesse, só ia sobrar um pedaço de terra. O resto derretia.Anton riu-se e o seu riso ecoou pela sala, e Sally e Lídia ouvi-ram o eco com prazer enquan-to acompanhavam a chegada de Anton. Quando Anton já estava a meio da sala, Milo surgiu ao fundo, e começou a correr em direcção à mãe e à irmã, ultrapassando o pai.– Milo, descobri o que é uma montanha.Anton chegou junto da família e ajudou a mulher a levantar-se.– Sentes algo de errado?Começaram os dois a atra-vessar a sala, caminhando em direcção ao vidro; as crianças

POR

TIAGO ARTUR SOARES

pararam de brincar e correram. Quando chegaram, Sally e Milo estenderam as mãos abertas sobre o vidro e deixaram que o frio lhes chegasse aos braços, e fi caram muito quietos a olhar em frente. Estavam exacta-mente no centro da sala, no ponto onde a parede de vidro se dividia; com esforço, teriam conseguido ver uma linha mui-to ténue a dividir os dois lados. Olharam os dois para o lado e viram os pais, afastados, quase onde a sala acabava. Voltaram--se para a frente e continuaram a olhar a paisagem. A fl oresta normalizava-se com a distân-cia.O primeiro impulso de Sally foi gritar: conteve-se, colocando ambas as mãos sobre a boca e abrindo os olhos, atirando a própria cabeça contra o vidro e deixando que a sua testa gelas-se. Acalmou-se sozinha, como se estivesse só ela na sala, e tentou perceber o que estava a ver de diferente na fl oresta. Durante esses minutos, perce-beu que estavam todos a olhar a mesma paisagem, mas só ela conseguia ver aquilo, e por isso a sua paisagem era diferente.

Só depois sentiu que podia falar.– Milo, vai chamar os pais.Falou com clareza e sem hesi-tar; o irmão sentiu como a voz da irmã estava diferente; correu do centro até ao lado da sala onde estavam os pais, toman-do-lhes as mãos e tentando imitar o tom de voz fundo e seguro da irmã.– Ela quer falar com vocês. Sally sentara-se. Sentara-se assim que Milo começara a cor-rer ao longo da parede de vidro e nem por uma vez desviou o olhar da fl oresta à sua frente: desviou o olhar do vazio de terra que tinha descoberto, mas mantende-o sempre no plano geral, talvez para se certifi car que mais nada mudara, e que apenas teria de reportar aqui-lo aos pais. Tentou distinguir com atenção quantas árvores conseguiu, e decorou os sítios onde se conseguia ver entre elas. Eventualmente, Anton e Lídia pararam junto dela e, por um momento, antes de Sally falar, os quatro contemplaram a paisagem através do vidro.Se a linha que dividia a pare-de de vidro em partes iguais trespassasse o vidro e se esten-

desse para a frente, iria even-tualmente chegar a um círculo onde não estavam árvores nem se via terra, uma ilha do vazio no meio da fl oresta que de alguma forma brilhava. Sally viu a linha do vidro deslocar-se da parede e, quase sem tremer, acompanhou-a com o dedo até ela parar sob o círculo vazio no centro da fl oresta, e não disse nada. Os pais seguiram-lhe o dedo com atenção e semicerra-ram os olhos.– Hoje é a primeira vez que me aproximo do vidro.Anton tocou na fi lha e conti-nuou com os olhos semicerra-dos, tentando ver para além da luz. Sally esperou e, querendo continuar a ajudar os pais, deu a mão ao irmão e os dois co-meçaram a andar devagar até ao fundo da sala. – Vamos ter de nos aproximar.

IIMilo acordou ao sentir algo a tocar-lhe levemente na cara. Estava ao colo da mãe e os dois tinham acabado de passar a primeira árvore: Milo não se lembrava de ter descido da sala até à terra, e não se lembrava

de ter saído de casa. Acabara de passar pela primeira árvore, e por isso estava já dentro da fl oresta, e assim que despertou sentiu o entusiasmo de fazer parte de algo novo, e de manter a segurança dos pais; sentia-se preparado, mas não sozinho.– Mãe, estamos na fl oresta.Milo pousou os pés no chão e deteve-se por momentos a olhar para a primeira árvore, que o acordara.– Acordei com o ramo a tocar--me na cara.Voltou-se e viu o pai e a irmã caminhando mais à frente. Sally caminhava ao mesmo ritmo que Anton, e ora olhava para cima, como se tentasse ver o céu por entre a copa das ár-vores, ora olhava calmamente para o solo, nunca parando de andar ou sequer abrandando, confi ando na mão que o pai lhe dava para continuar.– Porque é que a Sally está a olhar para baixo?– Vocês nunca estiveram aqui. A tua irmã está curiosa. Tu não estás?Milo sentiu que o sorriso que a mãe lhe oferecera não era genuíno, e ignorou a pergunta.

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VI Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 18 de julho de 2018Cultura

– Não se consegue ver o céu por causa das árvores. Se calhar está à procura do céu no chão.Lídia sorriu de novo e com cuidado começou a dar passos maiores e mais rápidos; Milo acompanhou-a sentindo que não podia fi car para trás: não se sentia feliz por ali estar, mas sentiu que era ali que devia es-tar naquele momento, e que no dia seguinte teria mais tempo para estar noutro sítio: aque-le era um dos sítios onde ele deveria ir, haveriam outros, e por isso Milo não se sentiu feliz mas sim aliviado por fi nalmen-te estar em movimento.– A Sally ainda não me disse o que é uma montanha.Anton conseguiu ouvir a mu-lher a apressar o passo, e o seu primeiro impulso foi abrandar. Desde que entraram na fl oresta que Anton olhava repetidamen-te para a fi lha: esquecera-se da razão pela qual eles tinham saí-do, porque razão caminhavam, e não se preocupou com aquilo que tinha visto através do vidro. Desejou que Sally lhe fi zesse perguntas a que ele pudesse responder, mas a fi lha ainda não tinha dito uma palavra e Anton não se sentia capaz de quebrar o silêncio: queria ver

pelos olhos da fi lha, e partilhar aquela experiência com ela. Quando ouviu os passos de Lídia e Milo a acelerar atrás de si, algo nesse equilíbrio mudou, e Anton foi obrigado a respirar e a olhar para trás, e voltou a sentir a adrenalina morta de estar a caminhar dentro da paisagem que se habituara a ver desde cima, em direcção a algo perigoso que antes não existia. Algo mudara, e ele esta-va demasiado longe para ver, e por isso tinha descido. Largou a mão da fi lha e parou de andar.– Vamos esperar pela tua mãe e pelo teu irmão.Milo arriscou liderar assim que chegou junto do pai e da irmã: deixou Lídia para trás, pisou com força o solo e ao ouvir a terra mover-se por baixo dos pés, caminhou à frente, tentan-do mostrar-se forte, mas não agressivo: Milo queria afi rmar o início da sua caminhada sem afrontar os pais, ter segurança em vez de brutalidade. Assim que tomou a frente deu alguns passos mais pesados e olhou para cima, expectante. Lídia es-tava prestes a chamá-lo, quando Anton falou, ao mesmo tempo que oferecia a sua mão a Sally.– Deixa-o ir. Milo, não te afastes

muito.Milo voltou-se para trás e anuiu com a cabeça; voltou a olhar para cima: as árvores tapavam por completo o céu, e a atmos-fera à sua frente apertava-se contra a pouca luz que chegava de cima; a fl oresta prolongava--se à sua frente numa só ima-gem, nada se projectava noutro lugar, nada refl ectia. Milo pen-sou na parede de vidro, e como seria se naquele momento ti-vesse parte dela, um pedaço de vidro com que pudesse refl ectir cada elemento da fl oresta, e aclarar as sombras. Ainda era de dia: havia luz sufi ciente sob o caminho entre as árvores, mas Milo desejou iluminar a fl oresta, aproximá-la da imagem que se habituara a ver. As árvores eram-lhe negras, e não via dife-renças entre as folhas e os tron-cos: tudo se encaixava no mes-mo equilíbrio sombrio. Quando entendeu isso, Milo percebeu a sua responsabilidade: ele estava ali, e aquele era o caminho que tinha de percorrer, o primeiro de muitos, e não teria a família ao seu lado para sempre. Parou de andar e voltou a olhar para cima, e soube que no futuro, no próximo sítio onde estivesse, no próximo caminho, na próxima

fl oresta, amanhã, conseguiria subir ao topo duma árvore, qualquer uma, e estaria de novo elevado o sufi ciente para poder ver tudo, como sempre fi zera através da parede de vidro. Milo demorou tanto tempo a enten-der o que iria fazer, olhando o topo das árvores, que os pais e a irmã acabaram por chegar junto dele, e Milo sentiu-se tão adulto que continuou a cami-nhar não à frente, mas ao lado deles.– Pai, consegues subir uma árvore?

IIILídia sentia a terra a mudar. As árvores também tinham mu-dado, e estavam mais abertas, e a sua sombra não caía sobre o caminho de terra, como se o espaço tivesse libertado o ar. Sally e Milo tinham-se sen-tado para descansar. Lídia e Anton não se sentaram, mas desviaram-se do caminho e encostaram-se ao tronco de uma árvore. Apesar de estar à sombra, Lídia conseguiu fechar os olhos e ver o infi nito verme-lho diante de si, e soube que o ar estava mais livre. A luz fê--la sentir mais perto, e pensou que poderia andar o resto do

caminho de olhos fechados, guiando-se apenas pela luz que lhe chegasse: demoraria menos tempo, e mais impor-tante, chegaria ao destino melhor preparada, como se a visão tornasse o percurso mais difícil. As imagens repetiam-se em todas as direcções. Os seus próprios olhos prolongavam o caminho, projectando a terra sucessivamente, e as árvores e as folhas, e o caminho perfeito que tinham de percorrer. Ver luz era um alívio.– Anton, podemos nunca chegar.– Estamos perto. Vimo-lo atra-vés do vidro.– A fl oresta pode nunca acabar.– Eu vi o fi m da fl oresta. Este é o caminho; temos de continuar em frente um pouco mais.Lídia continuava de olhos fe-chados, imóvel, distinguido os tons da claridade com cada vez mais simplicidade. Anton já se tinha levantado por completo, e mantinha apenas uma mão no tronco da árvore enquanto olhava, desperto, para à frente.– O que quer que seja não per-tence aqui. A nossa obrigação é descobrir o que é, e lutar pela nossa segurança. Eles parecem estar bem. Anton sentou-se na mesma posição em que os fi lhos es-tavam sentados mais à frente. Passou a mão pela relva curta ao lado da árvore e olhou a mulher. Lídia continuava de olhos fechados, e via tons de vermelho cada vez mais claros a dissolver-se à sua frente.– Eras capaz de regressar?Quando Lídia acabou de falar, a água deixou de se ouvir, e Lídia e Anton levantaram-se assim que Sally começou a gritar, e viram Milo caído na relva, de braços estendidos. Anton correu, pegou no fi lho ao colo e examinou-lhe a cabeça. Milo não chorava: mantinha uma expressão sonolenta, de olhos quase fechados, como se o seu corpo não tivesse reconhecido o choque da queda, e ele tives-se acabado de acordar. Anton percebeu que o seu fi lho não chorava quando lhe descobriu a ferida na cabeça e uma linha de sangue que desaparecia no pescoço, e aí ouviu o choro de Sally e Lídia a tentar acalmá--la ao mesmo tempo que fazia com que Milo falasse com ela.– A culpa não foi minha.– Sentes-te bem, Milo? Tens dores?

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Palavras ao vento

Aqui estou,nesta rotina que me embriagaos pensamentos irrequietos. Quero erguer minha voz desencantadaao longo destes caminhos incertosComo semente bichada que germinou

Eu vou,em busca incessante da sagapara me libertar.Eu souum grânulo de nadaque se enrola nas ondas do mare se esvai na fresca aragemcontido numa mão vazada.

Espero que nesta curta viagema insípida inspiração me tragao que o tempo inexorável me roubou.Eu quero ainda a ilusão que me afagaa alma, o sentir nesta subtil miragem,à procura incessante do ser que não sou.

Aqui vou,perdido, sem leito e sem margemnão encontro a chama do meu olhar.Com a alma dorida, uma ferida em chaga exausto, nesta caminhada, pronto a vacilar.E num último fôlego o espírito ditou:– vai, és capaz de perceber a eterna viagem.

Armindo Oliveira

– Foi um acidente.– O que aconteceu?– Pai, eu caí?Anton sentou o fi lho junto a uma árvore e continuou a mover-se à sua volta à procura de outras feridas. Sally já não chorava, mas ainda não tinha conseguido olhar o irmão.– Caíste, mas já está tudo bem. Foi um acidente.Milo sorriu: os pais pareciam--lhe inquietos, mas haviam-lhe dado respostas sinceras, e isso era valioso. Conseguiu per-ceber a importância daquele momento, e perceber o que acontecera para além da queda e das dores que sentia.– Eu caí na fl oresta. Não tenho dores em lado nenhum. Sally sentou-se ao lado do irmão e encostou a cabeça ao seu ombro, ainda soluçando. Lídia sentou-se de frente para os fi lhos e tocou-lhes na cara ao mesmo tempo. Anton afastou-se da família e olhou em frente, tentando enquadrar-se como se estivesse atrás do vidro, mas sentiu-se de-masiado exposto. Aproximou-se da árvore e pegou em Milo.– Estamos perto… vamos.Lídia anuiu sem se atrever a fa-lar, e tomou a mão da fi lha: se-guiram adiante atrás de Anton, e sentiram as árvores de ambos os lados a afastarem-se deva-gar umas das outras, e viram como a luz nocturna entrava nesses espaços, e nada parecia tão fechado como antes.

IVAnton soube que estavam prestes a chegar quando o caminho começou a abrir, e as árvores deslocavam-se cada vez mais do centro. Olhou

para trás e não conseguiu ver a parede de vidro. Estava com os pés na terra, parado, prestes a chegar, com o fi lho ao colo: não estava em condições para olhar para trás e distinguir o local onde tinha começado, e perceber o caminho que tinha percorrido. Para além disso, estava impedido de subir a uma árvore, qualquer uma das que ainda lhe surgiam ao lado, e do topo da mesma ver o espa-ço entre o início e o fi m; Milo dormia, e Anton teve a tenta-ção de acordá-lo só para lhe dizer que sim, ele conseguiria subir a uma árvore: não o iria fazer mas o fi lho deveria saber que ele era capaz, e poderia confi ar nele para ver o mun-do desde cima outra vez. E ao pensar no que diria ao fi lho se o acordasse, Anton sentiu-se elevado, não pensou sequer na hipótese de cair, não lhe passou qualquer vertigem pelo corpo, e percebeu que o seu percurso até ali tinha sido ima-culado. Por isso as árvores se separavam e alargavam o seu caminho, dando-lhe o espaço merecido para a passagem. Não estranhou quando tudo à sua frente se abriu por completo. As últimas árvores deram lugar a uma clareira, e toda a relva desapareceu. Anton esperou por Lídia e Sally e todos juntos entraram pela clareira aden-tro sem parar, e Milo acordou com o peso do calor. Anton viu como a terra era seca e morta, incapaz de reagir aos seus pas-sos. Caminharam sob o deserto decididos, cada vez mais rápi-do, convictos do fi m, e a terra desapareceu. Anton esticou o braço para impedir Lídia e Sally de dar mais um passo, e com

cuidado todos olharam para o buraco à sua frente. A terra esgotara-se e caíra, continua-va a cair, e devagar parava no fundo, num espaço que já não era o deles, um outro lugar, um sítio para as primeiras coisas. Sally foi a primeira a ver os ossos a brilharem sob a terra, e tocou no braço da mãe para que ela visse também, e Lídia olhou com atenção e viu o ver-de da relva a crescer por baixo deles, sobrepondo-se à terra. Milo continuava ao colo do pai, mas perdera todo o sono que sentira antes.– É uma montanha?Sally também queria perceber, queria fazer todas as pergun-tas e perceber, mas sentiu que devia dar tempo aos pais, deixá-los decidir, porque a sua curiosidade podia esperar. Anton pousou Milo no chão e este sentou-se na berma; Sally fez o mesmo. Assim que os fi lhos se sentaram, Anton e Lídia voltaram-se para trás e encararam a fl oresta, olhan-do para cima, para além das árvores, e viram ao longe a parede de vidro negra, sem dar ou receber qualquer luz. As crianças continuaram sen-tadas, olhando para o fundo do buraco com curiosidade, sem qualquer medo, sentindo que a viagem terminara como tinha de terminar. Anton e Lídia olharam os fi lhos e de novo voltaram-se para a fl ores-ta, fi ngindo ver alguma luz a despontar na parede de vidro, e por isso começam a cami-nhar de regresso, em direcção ao refl exo, enquanto os fi lhos se aproximam cada vez mais do buraco, presos ao brilho do seu fundo, prestes a cair. ◗

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VIII Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 18 de julho de 2018Cultura

ARCOS DE VALDEVEZPaço de Giela inaugura exposição“Três Pilares da Construção Europeia”

No fi nal do mês de maio o

auditório do Paço de Giela

apresentou em sessão

solene a exposição “Bento,

Bernardo e Cister – Três

Pilares da Construção

Europeia”.

Os Arcoenses cultivadores

da arte encheram o espaço

cultural do momento

histórico que foi pertença

da família Lima, de origem

Galega, recompensada

por D. João I, nas quais

se incluíra as terras

de Valdevez.

prisidido pelo Dr João Esteves, Presidente da Câmara dos Ar-cos de Valdevez, que saudou a assembleia motivada, fazendo alargada referência à Rota Cis-terciense Alto Minho-Galiza, na qual a exposição se insere, consolidando o projeto cul-tural.Evidenciando o legado “Ora et Labora” sublinhou a importân-cia civilizacional dos conjuntos monacais contribuindo para “O sustento das povoações” e assinalou o magnífi co patrimó-nio histórico, artístico e agríco-la que construíram na Europa, citando a ação do Mosteiro do Ermelo.

MUSICA DE MARTIN CODEX

A sessão solene no passo de Giela foi enriquecida com momentos musicais excelen-tes, executados pelo quarteto “INSIDE YOUR DREAMS”, escu-tando-se composições e Martin Codex (séc. XIII) consideradas as mais importantes da lírica trovadoresca galaico – portu-guesa.A música, a história, a antropo-logia, a arte e a mística oferece-ram no monumento histórico do Paço de Giela um período

de grande beleza e elevada qualidade.“A arte é a epifania do mistério”.Como nota de reportagem registamos no fi m da sessão solene foi servido um “verde de honra”, com os saborosos doces dos Arcos de Valdevez, “onde Portugal se fez”.Uma comitiva de Ourense e Vigo deslocaram-se ao Paço de Giela, participando no aconte-cimento cultural que foi a aber-tura da exposição “Três Pilares da Construção Europeia” .A exposição pode ser visitada até 30 de setembro.Os promotores da Rota Cister-ciense do Alto Minho-Galiza conscretizam deligências para

a mesma ser inscrita na Carta Europeia das Abadias e Sítios Cistercienses, e assim constar no Itinerário Cultural do Con-celho da Europa.É vontade coletiva assinalar o Ano Europeu do Património Cultural 2018 evidenciando o nosso tecido histórico cultural para que se cumpra “onde o passado encontra o futuro.Há caminhos patrimoniais não rompidos, onde sentimos o mítico e conhecemos a história consistente. O grande objetivo consiste na promoção, proteção e divulga-ção do património numa lógica enriquecedora e benefi cie os cidadãos. ◗

POR

JOSÉ RODRIGUES LIMA

[email protected]

SESSÃO SOLENE

Na abertura da sessão usou da palavra o P.e Belmiro Amorim, atual abade do Mosteiro de Er-melo, evidenciando os antigos rituais da verneração a S. Bentinho.Referiu os livros publicados pela paróquia, mencionando “Ermelo no voo de um pássaro” e “O caminho de S. Bento”.Aludiu à arquitetura do Mostei-ro do Ermelo “séc. XIII”, referen-ciando o micro clima e a ação dos antigos monges que con-tribuíram para a produção das “laranjas saborosas e únicas”.O coordenador da Rota Cis-terciense Alto Minho e Galiza, Doutor Rodrigues Lima, apre-sentou os objetivos do projeto cultural, destacando que “os vales em que os monges reza-ram, e as árvores que planta-ram , continuaram através dos séculos a falar deles. As pedras e a areia falam dos monges, da velha e nobre terra”.

ARTISTA FREI LUÍS ALVAREZ

Na sua intervenção erudita o autor-artista da exposição Tês pilares da construção Europeia, Frei Luís Alvarez do Mosteiro de Santa Maria La Real de Osei-ra, Ourense, foi eloquente e conduziu os interessados pela história e pela arte, destacando a ação civilizadora dos Cister-cienses, afi rmando que “Cister é um verdadeiro acontecimento Europeu”.Concretizando uma leitura das grandes telas expostas referiu a visão e projeção de Bento e Bernardo na construção euro-peia, citando ainda a inspiração de Roberto de Molesme, Este-vão Haring e Albérico, conside-rados uma tríade memorável. “A Europa tem uma alma mar-cada pelos monges cistercien-ses, e as raízes da nossa identi-dade cultural passam pelo “Ora et Labora”.

SUSTENTO DAS POVOAÇÕES

O acontecimento cultural, com grande participação, foi