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1020 Nota: Os índices a itÆlico resultam das alteraçıes introduzidas por preceitos dos DL n.”s 70-A/2000, de 05.05., 77/2001, de 05.03. e 23/2002, de 01.02., conforme referido supra. (a) ˝ndices em vigor a partir de 22 de Maio de 2002, por força do disposto no art.” 7.” do DL n.” 149/2002, de 21.05 e respectivo Anexo. D.L. n.” 412-A/98 APLICA˙ˆO DO D.L. N” 404-A/98, DE 18 DE DEZEMBRO, À ADMINISTRA˙ˆO LOCAL Decreto-Lei n.” 412-A/98 de 30 de Dezembro O Decreto-Lei n.” 404-A/98, de 18 de Dezembro (revisªo do regime de carreiras), visando introduzir mais justiça relativa no regime de carreiras da Administraçªo Pœblica, procedeu à sua revisªo mediante, designadamente, a extinçªo e ou fusªo de carreiras, a sua estruturaçªo e enquadramento indiciÆrio. O n.” 2 do artigo 2.” do referido decreto-lei prevŒ a sua aplicaçªo à administraçªo local, com as adaptaçıes que lhe vierem a ser introduzidas por decreto-lei, o que o presente diploma visa concretizar, tendo em atençªo as especificidades da administraçªo local. As soluçıes consagradas, reflectindo o quadro balizado naquele texto legal e o contributo das organizaçıes representativas dos trabalhadores da administraçªo local, consubstanciam-se na valorizaçªo de algumas carreiras, na extinçªo das que na perspectiva da modernizaçªo se consideram esvaziadas de sentido, na criaçªo de outras e na flexibilizaçªo dos mecanismos de gestªo dos recursos humanos. Foram ouvidas as Regiıes Autónomas dos Açores e da Madeira, a Associaçªo Nacional de Municípios Portugueses, a Associaçªo Nacional de Freguesias e as organizaçıes representativas dos trabalhadores da administraçªo local. Assim, ao abrigo do n.” 2 do artigo 2.” do Decreto-Lei n.” 404-A/98, de 18 de Dezembro, e da alínea a) do n.” 1 do artigo 198.” da Constituiçªo, o Governo decreta o seguinte: Artigo 1.” Objecto e âmbito 1 O Decreto-Lei n.” 404-A/98, de 18 de Dezembro, aplica-se na administraçªo local com as adaptaçıes constantes do presente diploma. 2 O presente diploma aplica-se na administraçªo local das Regiıes Autónomas, sem prejuízo da possibilidade de se introduzirem, por diploma regional adequado, as necessÆrias adaptaçıes. Artigo 2.” Carreira tØcnica superior - mØdico A carreira tØcnica superior - mØdico só pode ser criada nos municípios com 400 ou mais trabalhadores. Artigo 3.” Carreira tØcnica 1 A Ærea de recrutamento para a categoria de tØcnico principal Ø ainda alargada aos tesoureiros especialistas posicionados nos escalıes 4, 5 e 6, possuidores do 11.” ano de escolaridade ou equivalente, desde que habilitados com formaçªo adequada. 2 A Ærea de recrutamento para a categoria de tØcnico de 1.“ classe Ø ainda alargada aos tesoureiros especialistas posicionados nos escalıes 1, 2 e 3 e aos tesoureiros principais, em todos os casos possuidores do 11.” ano de escolaridade ou equivalente, desde que habilitados com formaçªo adequada. D.L. n.” 412-A/98

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Nota: Os índices a itálico resultam das alterações introduzidas por preceitos dos DL n.ºs 70-A/2000, de 05.05.,77/2001, de 05.03. e 23/2002, de 01.02., conforme referido supra.(a) Índices em vigor a partir de 22 de Maio de 2002, por força do disposto no art.º 7.º do DL n.º 149/2002, de21.05 e respectivo Anexo.

D.L. n.º 412-A/98

APLICAÇÃO DO D.L. Nº 404-A/98, DE 18 DE DEZEMBRO, À ADMINISTRAÇÃO LOCAL

Decreto-Lei n.º 412-A/98de 30 de Dezembro

O Decreto-Lei n.º 404-A/98, de 18 de Dezembro (revisão do regime de carreiras), visando introduzir maisjustiça relativa no regime de carreiras da Administração Pública, procedeu à sua revisão mediante,designadamente, a extinção e ou fusão de carreiras, a sua estruturação e enquadramento indiciário.O n.º 2 do artigo 2.º do referido decreto-lei prevê a sua aplicação à administração local, com as adaptações quelhe vierem a ser introduzidas por decreto-lei, o que o presente diploma visa concretizar, tendo em atenção asespecificidades da administração local.As soluções consagradas, reflectindo o quadro balizado naquele texto legal e o contributo das organizaçõesrepresentativas dos trabalhadores da administração local, consubstanciam-se na valorização de algumascarreiras, na extinção das que na perspectiva da modernização se consideram esvaziadas de sentido, nacriação de outras e na flexibilização dos mecanismos de gestão dos recursos humanos.Foram ouvidas as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, a Associação Nacional de MunicípiosPortugueses, a Associação Nacional de Freguesias e as organizações representativas dos trabalhadores daadministração local.Assim, ao abrigo do n.º 2 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 404-A/98, de 18 de Dezembro, e da alínea a) do n.º 1do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.ºObjecto e âmbito

1 � O Decreto-Lei n.º 404-A/98, de 18 de Dezembro, aplica-se na administração local com as adaptaçõesconstantes do presente diploma.2 � O presente diploma aplica-se na administração local das Regiões Autónomas, sem prejuízo da possibilidadede se introduzirem, por diploma regional adequado, as necessárias adaptações.

Artigo 2.ºCarreira técnica superior - médico

A carreira técnica superior - médico só pode ser criada nos municípios com 400 ou mais trabalhadores.

Artigo 3.ºCarreira técnica

1 � A área de recrutamento para a categoria de técnico principal é ainda alargada aos tesoureiros especialistasposicionados nos escalões 4, 5 e 6, possuidores do 11.º ano de escolaridade ou equivalente, desde quehabilitados com formação adequada.2 � A área de recrutamento para a categoria de técnico de 1.ª classe é ainda alargada aos tesoureiros especialistasposicionados nos escalões 1, 2 e 3 e aos tesoureiros principais, em todos os casos possuidores do 11.º anode escolaridade ou equivalente, desde que habilitados com formação adequada.

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Artigo 4.º (*)Carreira de fiscal municipal

(*) O n.º 3 tem a redacção dada pelo art.º único do D.L. n.º 297/2000, de 02.09.

1 � O recrutamento para as categorias da carreira de fiscal municipal faz-se de acordo com as seguintes regras:

a) Fiscal municipal especialista principal e especialista, de entre, respectivamente, as categorias deespecialista e principal com, pelo menos, três anos na respectiva categoria classificados de Muito bomou cinco anos classificados de Bom;b) Fiscal municipal principal e de 1.ª classe, de entre, respectivamente, as categorias de 1.ª classe e de2.ª classe com um mínimo de três anos na respectiva categoria classificados de Bom;c) Fiscal municipal de 2.ª classe, de entre indivíduos habilitados com o 12.º ano de escolaridade e umcurso específico a ministrar pelo Centro de Estudos e Formação Autárquica.

2 � A duração, o conteúdo curricular, os critérios de avaliação e o regime de frequência do curso a que se referea alínea c) do número anterior são aprovados por portaria conjunta dos Ministros do Equipamento, do Planeamentoe da Administração do Território e do membro do Governo que tiver a seu cargo a Administração Pública.3 � Durante o período de um ano a contar da data da entrada em vigor do diploma referido no número anterior,o recrutamento para a categoria de fiscal municipal de 2.ª classe pode efectuar-se de entre indivíduos com o12.º ano de escolaridade, aprovados em estágio de duração não inferior a seis meses.4 � O estagiário é remunerado pelo índice 165.

Artigo 5.ºChefe de secção

O recrutamento para a categoria de chefe de secção faz-se de entre assistentes administrativos especialistas,tendo preferência, em igualdade de classificação, os candidatos habilitados com o curso de administraçãoautárquica e que tenham frequentado, com aproveitamento, o curso de aperfeiçoamento profissional parachefe de secção, organizado pelo Centro de Estudos e Formação Autárquica.

Artigo 6.ºCarreira de assistente administrativo

As referências feitas nos artigos 20.º, 21.º, 22.º, 46.º e 48.º do Decreto-Lei n.º 247/87, de 17 de Junho, à carreirade oficial administrativo e respectivas categorias consideram-se reportadas à carreira de assistenteadministrativo e correspondentes categorias.

Artigo 7.ºCarreira de tesoureiro

1 � A carreira de tesoureiro desenvolve-se pelas categorias de especialista, principal e tesoureiro.2 � O recrutamento para as categorias da carreira de tesoureiro obedece às seguintes regras:

a) Tesoureiro especialista, de entre tesoureiros principais com, pelo menos, três anos na categoriaclassificados de Bom e de entre chefes de secção;b) Tesoureiro principal, de entre tesoureiros com, pelo menos, três anos na categoria classificados deBom, assistentes administrativos especialistas, independentemente do tempo de serviço, e assistentesadministrativos principais com, pelo menos, três anos na categoria classificados de Bom;c) Tesoureiro, de entre assistentes administrativos principais, independentemente do tempo de serviço,e assistentes administrativos com, pelo menos, três anos na categoria.

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3 � A categoria de tesoureiro especialista apenas pode ser criada nos municípios cuja média aritmética dasreceitas dos últimos cinco anos seja igual ou superior a 12 500 vezes o valor do índice 100 da escalaremuneratória do regime geral da função pública e nos serviços municipalizados do grupo I.

Artigo 8.ºCarreiras de tráfego fluvial

1 � São criadas as carreiras de mestre de tráfego fluvial, de motorista prático de tráfego fluvial e de marinheirode tráfego fluvial, cujos conteúdos funcionais são os constantes do anexo I ao presente diploma, do qual fazparte integrante.2 � O recrutamento para ingresso em cada uma das carreiras referidas no número anterior faz-se de entreindivíduos habilitados com a escolaridade obrigatória, sem prejuízo do preenchimento dos requisitos especiaisdecorrentes do exercício da actividade de marítimo, designadamente os respeitantes à inscrição marítima.3 � A progressão nos escalões das carreiras de mestre de tráfego fluvial, de motorista prático de tráfegofluvial e de marinheiro de tráfego fluvial faz-se de acordo com as regras definidas na lei geral para a progressãonas carreiras horizontais.4 � Os funcionários que têm vindo a desempenhar funções correspondentes aos conteúdos funcionais dascarreiras ora criadas transitam para a correspondente carreira, para o escalão a que corresponda, na estruturada nova carreira, remuneração igual ou, se não houver coincidência, remuneração imediatamente superior,sem prejuízo do preenchimento dos requisitos especiais decorrentes do exercício da actividade demarítimo.

Artigo 9.ºCarreira de cozinheiro

1 � A carreira de cozinheiro desenvolve-se pelas categorias de principal e de cozinheiro.2 � O recrutamento para a categoria de cozinheiro principal faz-se de entre cozinheiros com, pelo menos, trêsanos na respectiva categoria classificados de Bom.3 � O recrutamento para a categoria de cozinheiro faz-se de entre indivíduos possuidores da escolaridadeobrigatória.4 � A carreira de cozinheiro é vertical.5 � Só pode ser criado um lugar de cozinheiro principal quando estejam previstos no quadro de pessoalquatro lugares de cozinheiro.

Artigo 10.ºCarreira de revisor de transportes colectivos

Para além do previsto no n.º 13 do artigo 42.º do Decreto-Lei n.º 353-A/89, de 16 de Outubro, o recrutamentopara a carreira de revisor de transportes colectivos pode ainda efectuar-se de entre motoristas de transportescolectivos posicionados no 3.º escalão ou superior.

Artigo 11.ºEncarregado de brigada dos serviços de limpeza ou de limpa-colectores

1 � São criadas as categorias de encarregado de brigada dos serviços de limpeza e de encarregado de brigadade limpa-colectores, cujo recrutamento é feito, respectivamente, de entre cantoneiros de limpeza e limpa-colectores com seis anos na categoria classificados de Bom.2 � Só podem ser criadas as categorias de encarregado de brigada dos serviços de limpeza e de encarregadode brigada de limpa-colectores quando se verifique a necessidade de supervisionar, pelo menos, 10 profissionaisdo sector.3 � São extintas as categorias de capataz dos serviços de limpeza e de capataz de limpa-colectores.

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4 � Os funcionários providos nas categorias de capataz dos serviços de limpeza e de capataz de limpa-colectores transitam, respectivamente, para as categorias de encarregado de brigada dos serviços de limpezae de encarregado de brigada de limpa-colectores.

Artigo 12.ºCarreiras de pessoal operário

1 � A área de recrutamento para a categoria de operário semiqualificado é alargada aos funcionários dascarreiras de pessoal auxiliar, desde que possuidores de formação adequada.2 � São extintas as categorias de mestre das carreiras de operário qualificado e semiqualificado.3 � Os funcionários providos na categoria de mestre das carreiras de operário qualificado e semiqualificadotransitam para a categoria de encarregado da carreira de operário qualificado.

Artigo 13.ºEscalas salariais

1 � As escalas salariais das carreiras e categorias de regime geral e das carreiras e categorias específicasconstam, respectivamente, dos anexos II e III ao presente diploma, do qual fazem parte integrante.2 � As escalas salariais das carreiras e categorias específicas para vigorarem no ano de 1998 constam doanexo III-A ao presente diploma, do qual faz parte integrante.

Artigo 14.ºChefes de repartição

1 � Em caso de reestruturação dos serviços, devem os lugares de chefe de repartição ser extintos nos termosdo n.º 1 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 404-A/98, de 18 de Dezembro.2 - As reclassificações operadas nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 404-A/98, de18 de Dezembro, não prejudicam o recrutamento, nos termos da lei, para directores de serviços, chefes dedivisão e cargos equiparados, previsto no Estatuto do Pessoal Dirigente da Administração Local.3 � Os chefes de repartição reclassificados nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º404-A/98, de 18 de Dezembro, podem ser opositores a concursos para chefes de divisão municipal, nostermos da lei, durante o período de três anos a contar da data da reclassificação.4 � Transitoriamente, o recrutamento para chefe de repartição, para além do previsto no n.º 2 do artigo 6.º doDecreto-Lei n.º 265/88, de 28 de Julho, faz-se ainda, mediante concurso, de entre:

a) Tesoureiros especialistas e tesoureiros principais, respectivamente, com, pelo menos, três e cincoanos de serviço na categoria classificados de Muito bom;b) Chefes de serviço de cemitério e chefes de serviços de teatro com, pelo menos, três anos de serviçonas respectivas categorias classificados de Muito bom;c) Assessores autárquicos.

Anotação:I � O estatuto do Pessoal Dirigente da A.L. consta do DL n.º 514/99, de 24.11. Ver tb notas I a IV ao art.º 2.º da Lei 49/99, de 22.06.

Artigo 15.ºExtinção da carreira de adjunto de tesoureiro

1 � É extinta a carreira de adjunto de tesoureiro.

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2 � Os funcionários providos em lugares da carreira de adjunto de tesoureiro transitam para a categoria deassistente administrativo nos termos aplicáveis à transição dos escriturários-dactilógrafos definida no Decreto-Lei n.º 22/98, de 9 de Fevereiro, produzindo efeitos a partir de 1 de Janeiro de 1998.3 � Para efeitos do disposto no número anterior, o condicionamento de acesso na carreira de oficialadministrativo estabelecido no n.º 2 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 22/98, de 9 de Fevereiro, reporta-se àcategoria de assistente administrativo especialista.

Artigo 16.ºExtinção da categoria de encarregado de pessoal doméstico

1 � É extinta a categoria de encarregado de pessoal doméstico.2 � Os funcionários integrados na categoria de encarregado de pessoal doméstico transitam para a categoriade encarregado de pessoal auxiliar.

Artigo 17.ºTransições

1 � A transição dos funcionários integrados na carreira de tesoureiro faz-se de acordo com as seguintesregras:

a) Os tesoureiros principais transitam para a categoria de especialista;b) Os tesoureiros de 1.ª classe transitam para a categoria de principal;c) Os tesoureiros de 2.ª e 3.ª classes transitam para a categoria de tesoureiro.

2 � A transição dos tesoureiros principais para a categoria de especialista, bem como a dos chefes de serviçode teatro, dos chefes de serviço de cemitério, dos chefes de serviço de turismo em município urbano de 1.ªordem e outros municípios que sejam sede de zonas de jogo e dos chefes de serviço de turismo faz-se nosseguintes termos:

a) Os dos 1.º e 2.º escalões transitam para o 1.º escalão;b) Os do 3.º escalão transitam para o 2.º escalão;c) Os do 4.º escalão transitam para o 3.º escalão.

3 � A transição dos funcionários providos nas categorias das carreiras de conselheiro de consumo, técnico-adjunto de informação de tráfego de aeródromo, agente de informação de tráfego de aeródromo, monitor demuseus e assistente de conservador de museus faz-se, com as devidas adaptações, de acordo com as regrasprevistas no Decreto-Lei n.º 404-A/98, de 18 de Dezembro, designadamente no n.º 2 do artigo 23.º, para ascorrespondentes carreiras técnico-profissionais, níveis 4 e 3.4 � A transição dos fiscais municipais faz-se de acordo com as seguintes regras:

a) Os coordenadores transitam para a categoria de especialista;b) Os fiscais municipais principais, de 1.ª e de 2.ª classes transitam, respectivamente, para as categoriasde principal, de 1.ª e de 2.ª classes da nova carreira.

5 � A transição dos funcionários integrados na carreira de solicitador faz-se de acordo com as seguintesregras:

a) Os dos 1.º, 2.º e 3.º escalões transitam para o 2.º escalão;b) Os do 4.º escalão transitam para o 3.º escalão;c) Os dos 5.º e 6.º escalões transitam para o 4.º escalão.

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Artigo 18.ºContagem de tempo de serviço

Aos actuais tesoureiros de 2.ª classe o tempo de serviço prestado nas categorias de 2.ª e 3.ª classes conta,para efeitos de promoção, como prestado na categoria de tesoureiro.

Artigo 19.ºSituações especiais

Os recursos apresentados com fundamento na inversão das posições relativas detidas pelos funcionários ouagentes antes da publicação do presente diploma e que violem os princípios da coerência e da equidade quepresidem ao sistema de carreiras serão resolvidos, sob proposta do órgão a quem compete a gestão dopessoal, por despacho conjunto do Ministro das Finanças e do membro do Governo responsável pelaAdministração Pública.

Artigo 20.ºAlteração dos quadros de pessoal

Os quadros de pessoal consideram-se automaticamente alterados nos seguintes termos:

a) A dotação de tesoureiro especialista corresponde à de tesoureiro principal;b) A dotação de tesoureiro principal corresponde à de tesoureiro de 1.ª classe;c) A dotação de tesoureiro corresponde à soma dos lugares de tesoureiro de 2.ª e de 3.ª classes;d) As dotações de encarregado de brigada dos serviços de limpeza e de encarregado de brigada delimpa-colectores correspondem, respectivamente, às de capataz dos serviços de limpeza e de capatazde limpa-colectores;e) A dotação de encarregado de pessoal auxiliar corresponde à soma dos lugares de encarregado depessoal auxiliar e de encarregado de pessoal doméstico;f) A dotação de encarregado da carreira de operário qualificado corresponde à soma dos lugares deencarregado e de mestre das carreiras de operário qualificado e semiqualificado.

Artigo 21.ºFormação

A formação a que se referem os artigos 3.º e 12.º do presente diploma é definida nos termos do artigo 25.º doDecreto-Lei n.º 404-A/98, de 18 de Dezembro.

Artigo 22.ºSalvaguarda de expectativas decorrentes de requisitos habilitacionais

O estabelecimento de habilitações literárias e profissionais mais exigentes para ingresso nas carreiras detesoureiro e fiscal municipal, nos termos deste diploma, não prejudica o acesso e a intercomunicabilidade dosfuncionários já integrados nas mesmas.

Artigo 23.ºTransições em 1999

As transições para 1999 a que se reporta o presente diploma efectuam-se para o escalão a que corresponda,na estrutura da categoria, índice remuneratório igual ou, se não houver coincidência, índice superior maisaproximado.

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Artigo 24.ºCarreiras e categorias a extinguir

É proibido o recrutamento para lugares de carreiras e categorias legalmente consideradas a extinguir quando vagarem.

Artigo 25.ºRevogações

São revogados:

a) Os artigos 7.º, 13.º, 19.º, 24.º, 31.º, 34.º, 36.º, 37.º, 39.º, 47.º e 48.º, n.º 2, do Decreto-Lei n.º 247/87, de 17de Junho;b) Os artigos 21.º, n.ºs 11 e 12, e 42.º, n.ºs 8 e 15, do Decreto-Lei n.º 353-A/89, de 16 de Outubro;c) O artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 466/79, de 7 de Dezembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º406/82, de 17 de Setembro.

Artigo 26.ºProdução de efeitos

O presente diploma produz efeitos a 1 de Janeiro de 1998, sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo seguinte,bem como nos n.ºs 2 a 6 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 404-A/98, de 18 de Dezembro.

Artigo 27.ºEntrada em vigor

1 � O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação, sem prejuízo do disposto nonúmero seguinte.2 � Os artigos 8.º e 9.º e o anexo III previsto no n.º 1 do artigo 13.º entram em vigor a partir de 1 de Janeiro de1999.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 3 de Dezembro de 1998.Promulgado em 21 de Dezembro de 1998.Publique-se.O Presidente da República.Referendado em 23 de Dezembro de 1998.O Primeiro-Ministro.

ANEXO I(a que se refere o n.º 1 do artigo 8.º)

Ao pessoal integrado nas carreiras de mestre de tráfego fluvial, de motorista prático de tráfego fluvial e demarinheiro de tráfego fluvial incumbe, genericamente:

Mestre de tráfego fluvial - Responde pela embarcação de tráfego local onde presta serviço, na área dacapitania do porto onde é efectuado o tempo de embarcação. Executa o expediente relacionado com ofuncionamento da embarcação, nomeadamente elaborando requisições de materiais sobresselentes eregistando em boletins e mapas elementos de execução dos serviços.Motorista prático de tráfego fluvial - Coadjuva e substitui o mestre de tráfego fluvial nas suas faltas eimpedimentos. Para além de conduzir a embarcação, auxilia o mestre em todos os trabalhos para os quaisseja solicitada a sua colaboração.

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Marinheiro de tráfego fluvial - Executa tarefas inerentes ao serviço de convés, a navegar ou em cais,subordinadas ao nível da sua competência técnica. Efectua manobras de amarração, fundeamento, recepção,recolha e passagem de cabos de reboque, executa trabalhos de mancaria, conservação e limpeza daunidade, necessários à manutenção e bom funcionamento de todos os apetrechos da embarcação. Dáinformações aos passageiros relacionadas com o percurso e arrumação de eventuais veículos e bagagens.

ESCALAS SALARIAIS da A. LOCAL, ACTUALIZADAS a 2002 e relativas às CARREIRAS/CATEGORIASconstantes dos ANEXOS II e III ao DL n.º 412-A/98

ADVERTÊNCIAS:

1 � Não é inserida a a escala salarial relativa ao ANEXO III-A (cfr. art.º 13º, n.º 2), por ter vigorado apenas durante o anode 1998.3 � Recomenda-se a consulta do D.R. , I Série-A, Suplemento, n.º 300, de 30.12.98.

Nota: Os valores indiciários das carreiras abaixo indicadas resultam da aplicação das tabelas anexas ao DL n.º 412-A/98,de 30/12 e da reformulação de que foram objecto alguns índices, nos termos dos Decretos- Leis n.ºs 70-A/2000, de 5/5, 77/2001, de 5/3 e 23/2002, de 1 de Fevereiro, inseridos imediatamente após o Anexo ao DL 404-A/98, de 18.12.

Carreiras do Regime Geral

Técnico Superior

D.L. n.º 412-A/98

Grupo depessoal Carreiras Categorias

Escalões

1 2 3 4 5 6 7 8

Técnico (a)

Técnico Esp. PrincipalTécnico EspecialistaTécnico PrincipalTécnico 1ª ClasseTécnico 2ª Classe

Estagiário

510460400340285215

560475420355295

590500440375305

650545475415330

(a) Carreiras de arquitecto, arquitecto paisagista, bibliotecário, bibliotecário arquivista, conservador (museus), engenheiro,médico, médico veterinário, serviço social, higiene, saúde e segurança no trabalho e técnico superior.

Técnico

(a) Carreiras de engenheiro técnico, engenheiro técnico agrário, técnico de contabilidade e administração, técnico de serviçosocial, técnico de higiene, saúde e segurança no trabalho e técnico.

Grupo depessoal Carreiras Categorias

Escalões

1 2 3 4 5 6 7 8

TécnicoSuperior

Assessor PrincipalAssessor

Técnico Superior PrincipalTécnico Superior 1ª ClasseTécnico Superior 2ª Classe

Estagiário

(a)

710610510460400310

770660560475415

830690590500435

900730650545455

1028

Técnico Profissional

D.L. n.º 412-A/98

(a) Carreiras de aferidor de pesos e medidas, desenhador, técnico-profissional sanitário, guia-intérprete, técnico profissional,agente técnico agrário, desenhador de especialidade, fiscal técnico de electricidade, técnico adjunto de laboratório, radioterapiaou terapeuta, técnico adjunto de serviço social, técnico adjunto maquinista (Lisboa), técnico adjunto de construção civil,topógrafo, tradutor correspondente-intérprete, técnico adjunto analista, técnico profissional.

Chefia

(a) Futura extinção

Assistente Administrativo

Operário Altamente Qualificado

Carreiras de Operário Altamente Qualificado: Restaurador de azulejos, Electricista de automóveis, Electricista demanutenção de equipamentos, Entalhador, Marceneiro, Mecânico, Mecânico electricista, Mecânico de instrumentos deprecisão, Montador electricista, Montador de telecomunicações, Operador de central ou subestação eléctrica (*), Operador deestações elevatórias, de tratamento ou depuradoras (***), Soldador, Torneiro (**) e Impressor de artes gráficas.(*) Carreira extinta pelo DL n.º 154/2002 e substituída pelas carreiras de operador de central e de operador de subestação eléctrica.(**) A profissão de Torneiro foi integrada na carreira de operário altamente qualificado, pelo DL n.º 148/2002, de 21.05.(***) As profissões de Torneiro e de Agente Único de Transportes Colectivos foram integradas, pelo DL n.º 84/2002, de04.05., na carreira de operário altamente qualificado.(a) Os índices dos cargos de encarregado geral e encarregado são os que constam da tabela relativa ao pessoal operárioqualificado. Vd. infra.

TécnicoProfissional

CoordenadorTéc. Prof. Esp. Princ.Téc. Prof. Especialista

Téc. Prof. PrincipalTéc. Prof. 1ª ClasseTéc. Prof. 2ª Classe

Grupo depessoal Carreiras Categorias

Escalões

1 2 3 4 5 6 7 8

(a)

360305260230215192

380315270240220202

410330285250230211

450345305265245220

360325285245220

Chefe de Repartição (a)Chefe de Secção

Grupo depessoal

Carreira/CategoriasEscalões

1 2 3 4 5 6 7 8

460330

Chefia475350

500370

545400 430 460

Grupo depessoal

Carreira/CategoriasEscalões

1 2 3 4 5 6 7 8

225182

235192

245202

260215

275235

OperárioAltamente Qual.

Operário Principal Altamente qual.Operário Altamente Qualificado

(a)(a)

(a)(a)

(a)(a)

AdministrativoAssistente Adm. Especialista

Assistente Adm. PrincipalAssistente Administrativo

Grupo depessoal

Carreira/CategoriasEscalões

1 2 3 4 5 6 7 8

260215192

270225202

285235211

305245220

325260230

280240

1029

Operário Qualificado

D.L. n.º 412-A/98

Carreiras de Operário Qualificado: Bate chapas, Calceteiro, Mecânico de contadores, Canalizador, Canteiro, Mineiro(captação de águas), Carpinteiro de limpos, Electricista, Operador de pasteurização, Operário de construção de espaços verdes,Electricista projeccionista, Pedreiro, Encadernador, Pintor, Estofador, Pintor de automóveis, Estucador, Serralheiro civil,Ferreiro ou forjador, Serralheiro mecânico, Fogueiro, Fundidor, Torneiro mecânico, Trolha, Viveirista, Aferidor de contadores,Costureira, Alfaiate, Costureira de encadernação, Asfaltador, Funileiro, Batedor de maço, Guarda-fios, Cantoneiro de arruamento,Jardineiro, Carpinteiro de toscos e cofragens, Lubrificador, Correeiro, Marteleiro, Niquelador, Operador de estações elevatórias,Operador de matadouro de aves (Lisboa), Operador de centro de ovos (Lisboa), Soldador, Torneiro (de peito e unheta � vd. (*)infra), Vassoureiro, Padeiro, Vidraceiro, Sapateiro, Vulcanizador.(*) A profissão de Torneiro foi integrada na carreira de operário altamente qualificado pelo DL n.º 148/2002, de 21.05.(a) Índices em vigor a partir de 22.05.2002, por força do disposto no art.º 7.º do DL n.º 149/2002, de 21.05 e respectivoAnexo.

Operário Semi qualificado

Carreiras de Operário Semi Qualificado: Assentador de via, Cantoneiro (vias municipais), Cabouqueiro, Caiador,Carregador, Desassoreador, Lavador de viaturas, Malhador, Marcador de via, Operador de estâncias termais, Porta miras.

Auxiliar

(a) Mudança de escalão de 3 em 3 anos desde 1/1/98(b) Efeitos desde 01/06/99 - n.º 3 do art.º 71.º de Dec. Lei n.º 515/99, de 24/11

Grupo depessoal

Carreira/CategoriasEscalões

1 2 3 4 5 6 7 8

290260197137

300270207146

320280215155

340290230165

(a) 295(a) 275

245177

(a) 305(a) 280

192

OperárioQualificado

Encarregado GeralEncarregado

Operário PrincipalOperário

(a) 325(a) 285

207

(a) 345(a) 295

225

Grupo depessoal Carreira/Categorias

Escalões

1 2 3 4 5 6 7 8

240132

250141

260150

270160 174 187

OperárioSemi-qualificado

EncarregadoOperário 207 220

Grupo depessoal Carreira/Categorias

Escalões

1 2 3 4 5 6 7 8

PessoalAuxiliar

Aux. AcçãoEducativa (b)

Encarregado Aux. AcçãoEducativa

Aux. Acção Educativa

Motorista de Transportes ColectivosFiscal Obras/Serv. Águas ou Saneam. /Higiene e Limpeza /Motorista Pesados

Motorista de Ligeiros/TractoristaAuxiliar Técnico, Análises / BAD /

Campismo / Museografia / Turismo /Educação

Encarregado de Pessoal Auxiliar (a)Auxiliar Administrativo /Serviços

Gerais, Nadador Salvador, VigilantesJardins Parques Infantis

TelefonistaOperador de Reprografia

169 177 192 207 225 250

146 155 169 182 197 211 225 240

137 146 155 169 182 197 211 225

192 202 211 220 230 240

207 211 215 220

123 132 141 150 165 177 192 207

128128

137137

146146

160155

174165

187177

202192

220207

225 235 245 255

137 146 155 165 174 182 197 211

1030

CARREIRAS ESPECÍFICAS DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

Assessor

D.L. n.º 412-A/98

AssessorAutárquico

Assessor autárquico (Município Urbano de 1ª)

Assessor autárquico(Município Urbano de 2ª, Rural

de 1ª e Assembleia Distrital)Assessor Autárquico

(Município Rural de 2ª)Assessor Autárquico

(Município Rural de 3ª)

Grupo depessoal Carreira/Categorias

Escalões

1 2 3 4 5 6 7 8

510 560 590 650

460 475 500 545

340 355 375 415

305 315 330 345 360

Grupo depessoal Carreira/Categorias

Escalões

1 2 3 4 5 6 7 8

Chefia

Tesoureiro Chefe (Lisboa e Porto)Chefe de Serviço Cemitério/Teatro

Chefe de Serviços Turismo em Mun.Urb. 1ª e outros Municípios Sede de

Zonas de Jogo/Chefe de ServiçosdeTurismo

Chefe de Armazém/Chefe de Serviçosde Limpeza/Transportes Mecânicos,Encarregado de Movimento(Chefe de

tráfego)

460330

475350

500370

545400 430 460

330

285

350

300

370

315

400

340

Grupo depessoal Carreira/Categorias

Escalões

1 2 3 4 5 6 7 8

Técnico Instrutor de Educação Física 230 240 250 265 290

Chefia

Técnico

1031

D.L. n.º 412-A/98

Técnico Profissional

(*) Carreira de regime especial, com o índice 100 no valor de 157.927$00 (D.L. 412/98 e 411/99.(a) Carreiras/categorias a extinguir quando vagarem.

Técnico Profissional

TécnicoProfissional

Grupo depessoal Carreiras Categorias

Escalões

1 2 3 4 5 6 7 8

Enfermagem(*)

Chefe deCampo /Chefe de

Serviço deAlmoxarifado/de Protocolo/

de Fisca-lização (a)

SolicitadorAlmoxarife, Director Estabelecimento,Director de Museu Etnográfico (Porto)Conselheirode Consumo

e TécnicoAdjunto deInformaçãode Tráfego

deAeródromo

Especialista Principal

Especialista

Principal

1.ª Classe

2.ª Classe

Enfermeiro ChefeEnfermeiro

Chefe de Campo/deServiço de Almoxarifado

(Lxª e Porto)/ deProtocolo (Lxª)/ de

Fiscalização (grupo deactividade de 1 a 7)

180110

195115

210 230 255 290 300

305 315 330 345 360

260 270 285 305 325 345 360

230 240 250 265 285

305

260

230

215

192

315

270

240

220

202

330

285

250

230

211

345

305

265

245

220

360

325

285

260

240

Agente deinformação de

Tráfego deAeródromo

Especialista PrincipalEspecialista

Principal1.ª Classe2.ª Classe

Especialista PrincipalEspecialista

Principal1.ª Classe2.ª ClasseEstagiário

Especialista PrincipalEspecialista

Principal1.ª Classe2.ª ClasseEstagiário

Assistentede

Conservadorde Museus

TécnicoProfissional

Grupo depessoal Carreiras Categorias

Escalões

1 2 3 4 5 6 7 8

Monitor deMuseus

305260230215192305260230215192165305260230215192165

315270240220202315270240220202

315270240220202

330285250230211330285250230211

330285250230211

345305265245220345305265245220

345305265245220

360325285260240360325285260240

360325285260240

1032

Técnico Profissional

Técnico Profissional

Administrativo

D.L. n.º 412-A/98

TécnicoProfissional

Grupo depessoal Carreiras Categorias

Escalões

1 2 3 4 5 6 7 8

FiscalMunicipal

Técnico de Educação

Especialista PrincipalEspecialista Coordenador

Principal1ª Classe2ª Classe

305260230215192230

315270240220202240

330285250230211250

345305265245220265

360325285260240290

Grupo depessoal Carreiras Categorias

Escalões

1 2 3 4 5 6 7 8

Adminis-trativo

TesoureiroEspecialista

PrincipalTesoureiro

Ajudante de Notariado (Lisboa)

330260215187

350270225202

370285235220

400305245240

430325260265

460

280290 315 350

TécnicoProfissional

Grupo depessoal Carreiras Categorias

Escalões

1 2 3 4 5 6 7 8

PolíciaAdminis-

trativaMunicipal

Guarda MunicipalGraduado Coordenador

Guarda MunicipalGraduado

Guarda MunicipalPrincipal

Guarda Municipal de1.ª Classe

Guarda Municipal de2.ª ClasseEstagiário

305

250

240

220

197

315

260

250

225

207

340

275

260

235

215

365

295

275

250

225

315

295

265

250

165

1033

Auxiliar

(a) A extinguir quando vagar.(b) Em relação às carreiras de revisor de transportes colectivos (quadro supra) e de agente único de transportes colectivos(quadro a seguir), recomenda-se a consulta do DL nº 102/2002,de 12.04

Auxiliar

Grupo depessoal Carreiras/Categorias

Escalões

1 2 3 4 5 6 7 8

Auxiliar

Revisor de Transportes Colectivos(b)

Encarregado de Canil/Cemitério/Mercado /Parques Desportivos e/ouRecreativos/ Parques de Máquinas/

Viaturas Automóveis ou Transportes/Serviços de Higiene e Limpeza, Fiscal

Leituras e Cobranças, Oficial deDiligências (ext. Tribunais Mun. De

Lisboa e Porto)Mestre de Tráfego Fluvial

Encarregado de Brigada ServiçosLimpeza, Encarregado de Brigada

Limpa ColectoresEncarregado de Internato

Motorista Prático de Tráfego FluvialMarinheiro de Tráfego Fluvial

Chefe de Polícia Florestal (Lisboa)(a)

Sub-Chefe de Polícia Florestal(Lisboa) (a)

240 255 270 280 290

235 240 245 255

220 230 240 250 265 280 300

197 207 215 230 240

187174146

192182155

197192165

207202177

215215192

230230207

245220

260240

295

290

310

305

325

320

350

340

D.L. n.º 412-A/98

Grupo depessoal Carreiras Categorias

Escalões

1 2 3 4 5 6 7 8

Auxiliar

Maquinistateatral

Auxiliar de enfermagem, Enfermeirode 3ª Classe (a)

Maquinista teatral ChefeMaquinista teatral

SonoplastaSonoplasta Chefe

SonoplastaAgente Único de Transportes

Colectivos (vd. b) supra e infra).Operador de

EstaçõesElevatórias,

deTratamento

ouDepuradoras

Encarregado

Operador

169 177 187 202 215 230 250 260

187174187174

192177192177

197182197182

207192207192

215202215202

225211225211

207 220 240 260 285

197

137

207

146

215

155

230

165

245

182 197 211 225

1034

(a) A extinguir quando vagar(b) Profissão integrada pelo DL n.º 84/2002, de 04.05, na carreira de operário altamente qualificado.

Auxiliar

D.L. n.º 412-A/98

Grupo depessoal Carreiras Categorias

Escalões

1 2 3 4 5 6 7 8

Auxiliar

Cozinheiro(b)

Cantoneiro de Limpeza, Coveiro,Limpa Colectores, Varejador

Ecónomo (a)Tratador Apanhador de Animais

PrincipalCozinheiro

VisitadoraFotógrafo

Praticante de Desenho e Praticante deTopógrafo (a)

Carroceiro e Motociclista (a) Ajudante de Motorista sem carta e

Monitor de Internato (a)

GuardaFlorestal

Mestre FlorestalPrincipal

Mestre FlorestalGuarda Florestal

EstagiárioAuxiliar de Aeródromo

Guarda Campestre

150 160 174 187 207 220

132132

141141

150150

160160

174174

187187

202207

225225

187137

192146

197155

207165

215174

230182 197 211

155146

165160

174174

182187

197202

146 155 165 174 182 192

141 150 160 169 177 187

137

285

146

300

155

315

165

330

174 182

240202180128150

250211

137160

260220

146169

275230

155177

290245

165187

315260

177197

275

192207

305

207

(a) A extinguir quando vagar(b) Mudança de escalão de 3 em 3 anos desde 1/1/99

Os aprendizes e ajudantes serão remunerados pelos seguintes índices:

Aprendizes:No 1.º ano de aprendizagem - índice 83No 2.º ano de aprendizagem - índice 93 No 3.º ano de aprendizagem - índice 102

Grupo depessoal Carreiras/Categorias

Escalões

1 2 3 4 5 6 7 8

Auxiliar

Condutor de Máquinas Pesadas eVeículos Especiais

Cobrador de Transportes Colectivos(a) Leitor Cobrador de Consumos

ApontadorFiel de Armazém

Fiel de Mercados e FeirasOficial de diligências (a)

Fiel de aeródromo/de refeitório/defrigorífico ou de rouparia

BilheteiroOperador de Máquinas de Endereçar

Condutor de Cilindros

150

169

160

177

174

187

187

197

202

207

215

215

230

230

250

141137137132

150146146141

160160160150

169174174160

182187187169

197202202182

211215215197

230230230211

137 146 155 165 174 182 192 207

128132137

137141146

146150155

155160169

165169182

174177197

182187211

197197225

1035

Ajudantes:·De Operário qualificado - índice 125·De Operário semiqualificado - índice 121

Dec. Reg. n.º 30-A/98

APLICAÇÃO DO D.L. N.º 404-A/98 AO PESSOAL NÃO DOCENTE DO ENSINO NÃO SUPERIOR

Decreto Regulamentar n.º 30-A/98de 31 de Dezembro

De acordo com o diploma que procede à revisão do regime de carreiras da Administração Pública, os princí-pios e soluções nele contidos devem ser tornados extensivos às carreiras com designações específicas cujodesenvolvimento indiciário se aproxime significativamente do que corresponde às carreiras do regime geral.As carreiras com designações específicas do pessoal não docente dos estabelecimentos de ensino não superior,reguladas pelo Decreto-Lei n.º 223/87, de 30 de Maio, e constantes do anexo n.º 6 ao Decreto-Lei n.º 353-A/89,de 16 de Outubro, encontram-se em situação de beneficiar da aplicação das referidas soluções e princípios.É, assim, objectivo do presente diploma proceder aos ajustamentos salariais necessários, de forma coerentee equitativa, aouniverso de carreiras integradas nos grupos do pessoal supracitado.Foram ouvidas, nos termos da lei, as organizações representativas dos trabalhadores.Assim:

Ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 404-A/98, de 18 de Dezembro, e nos termosda alínea c) do artigo 199.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.ºObjecto e âmbito

As escalas salariais das carreiras e categorias do pessoal não docente dos estabelecimentos de ensino nãosuperior, reguladas pelo Decreto-Lei n.º 223/87, de 30 de Maio, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 191/89, de 7 de Junho, e constantes do anexo n.º 6 ao Decreto-Lei n.º 353-A/89, de 16 de Outubro, são alteradas deacordo com o mapa anexo ao presente diploma, do qual faz parte integrante.

Anotação:I � Actualmente, ver o DL n.º 515/99 de 24.11 e mapas anexos.

Artigo 2.ºTransição

1 � Sem prejuízo do disposto nos números seguintes, a transição para as novas escalas salariais faz-se paraa mesma carreira e categoria.2 � A transição dos funcionários integrados na carreira de ecónomo opera-se de acordo com as seguintes regras:

a) Os ecónomos principais para a categoria de ecónomo especialista;b) Os ecónomos de 1.ª classe e os ecónomos de 2.ª classe para a categoria de ecónomo principal;c) Os ecónomos de 3.ª classe para a categoria de ecónomo.

3 � As transições a que se reportam os números anteriores efectuam-se para o escalão a que corresponda, naestrutura da categoria, índice remuneratório igual ou, se não houver coincidência, índice superior mais aproximado.

Dec. Reg. n.º 30-A/98