dizcurso #8

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: a júnior empresa da FCTUC > página 3 diz curso jornal dos estudantes do departamento de engenharia química fevereiro de 2010 ano III número 8 edição: NEDEQ/AAC Outros destaques > Dois estudantes brasileiros no DEQ - a adaptação à nova experiência > página 5 > ERASMUS em Leeds - um colega do DEQ conta-nos a aventura > página 6 > Acção Social na UC - os serviços dos SASUC que poucos conhecem > página 8 Inquérito aos novos alunos do DEQ > página 4

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Edição do dizCURSO que saiu para as bancas do DEQ em Fevereiro de 2010!

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Page 1: dizCURSO #8

: a júnior empresa da FCTUC

> página 3

dizcursojornal dos estudantes do departamento de engenharia química

fevereiro de 2010 ≈ ano III ≈ número 8

edição: NEDEQ/AAC

Outros destaques

> Dois estudantes brasileiros no DEQ - a adaptação à nova experiência > página 5

> ERASMUS em Leeds - um colega do DEQ conta-nos a aventura > página 6

> Acção Social na UC - os serviços dos SASUC que poucos conhecem > página 8

Inquérito aos novos alunos do DEQ > página 4

Page 2: dizCURSO #8

«Os núcleos de estudantes revestem-se de uma importância fulcral no seio da Acade-mia. São eles os veículos da agregação asso-ciativa em Coimbra.»

//2 INÍCIO

EDITORIAL

«Núcleos de Estudantes: A história» A origem dos núcleos de estudantes remonta ao final dos anos 80, aquando da dispersão e propagação dos diversos cursos da Universidade de Coimbra. Numa analogia à ori-gem da própria Associação Académica de Coimbra, grupos de estudantes do mesmo curso decidiram formar um nú-cleo de estudantes que congregasse os seus colegas, para a promoção de eventos dentro do curso e, sobretudo, para levar a Associação Académica de Coimbra aos estudantes que cada vez mais se foram afastando do centro da vida universitária coimbrã. Actualmente, estando a Universidade de Coimbra dispersa um pouco por toda a cidade, aliado ao facto de que a reali-dade associativista e o interesse pela mesma mudaram drasticamente, os núcleos de estudantes revestem-se de uma importância fulcral no seio da Academia. São eles os veículos da agregação associativa em Coimbra. São eles que, ostentando na sua sigla as letras “AAC”, têm o dever e a obrigação de fazer chegar aos estudantes que represen-tam a Associação Académica de Coimbra, cumprindo assim o desígnio com o qual foram criados. Também têm o dever de fazer chegar à Associação Académica de Coimbra os seus estudantes, isto é, encaminhá-los quando as dificulda-des que os alunos possam enfrentar extravasem as compe-tências do núcleo. Será que é isto que acontece? Não. Actualmente existe um vazio estatutário que permite que a vontade dos núcleos se possa sobrepor à vontade maior da Associação Académica de Coimbra. Não quero com isto dizer que a segunda pos-sa opinar e dirigir cegamente os destinos de um núcleo. Deve auscultar e colaborar com este, agilizando o trabalho do mesmo. Um núcleo de estudantes não pode nem deve ser uma mera comissão de festas que se limita a organizar convívios e ter uma barraca presente na Latada. Deve fazer cultura e desporto. Deve promover o debate entre os estudantes, consciencializando-os da realidade que a Universidade de Coimbra enfrenta para que, nas Assembleias Magnas (que se querem participadas), se possa definir um rumo para a Associação a que todos pertencemos: a Associação Acadé-mica de Coimbra. Uma última nota histórica: os núcleos de estudantes foram reconhecidos estatutariamente pela Presidente Zita Henri-ques. Esta senhora chegou à Presidência da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra no ano de 1995 e de lá saiu no ano de 1997, fazendo assim dois mandatos. Na altura cursava Engenharia Química, então leccionada no Laboratorio Chimico.

Saudações Académicas,

Pedro Miguel Gonçalves

(Presidente do NEDEQ/AAC)

ÍNDICE

> DESTAQUES páginas 3 e 4.

> DEPARTAMENTO páginas 5, 6 e 7.

> ACADEMIA página 8.

> ENSINO SUPERIOR página 9.

> AGENDAS página 10.

> HUMOR E PASSATEMPOS página 11.

dizCURSO • número 8 • fevereiro de 2010

Page 3: dizCURSO #8

«Não há nada melhor para conhecer o mundo empresari-al do que fazer parte dele, com prazos, clientes e proble-mas reais.»

«Queremos formar colabora-dores independentes que mar-quem pela positiva nos seus empregos futuros.»

«No mundo do trabalho exige--se maior independência e capacidade de resolver pro-blemas novos e não documen-tados.»

dizCURSO • número 8 • fevereiro de 2010 DESTAQUE //3

jeKnowledge - júnior empresa dos estudantes da FCTUC

«Não há nada melhor para conhecer o mundo empresarial do que fazer parte dele»

Entrevistámos Rafael Jegundo, CEO da jeKnowledge. Esta é a júnior empresa da FCTUC, gerida por estudan-tes da faculdade

As júnior empresas são organizações sem fins lucrativos constituídas unica-mente por estudantes, cujo objectivo é fornecer a estes experiências profissio-nais que os cursos não proporcionam, elaborando projectos nas mais variadas áreas para empresas que contratam os seus serviços. É, portanto, um conceito que possibilita o estabelecimento de pontes e sinergias entre meio académi-co e tecido empresarial. Na UC há duas empresas constituídas e geridas unicamente por estudantes: a JEEFEUC (Júnior Empresa de Estudantes da Faculdade de Economia da Universi-dade de Coimbra) e a jeKnowledge - Júnior Empresa da Faculdade de Ciên-cias e Tecnologia da Universidade de Coimbra. A jeKnowledge nasce em 2008 por iniciativa de alguns colegas do Departa-mento de Física e ambiciona já ser “uma referência na formação de novos talen-tos nas áreas de Engenharia e Gestão”. Quanto ao objectivo, é bem explícito – “pôr em prática o conhecimento adqui-rido na Universidade no mercado global, oferecendo soluções de base tecnológi-ca que primam pela dedicação e atitude empreendedora dos nossos colaborado-res”. Rafael Jegundo, o CEO da jeKnowledge, respondeu-nos a algumas perguntas. É crucial, no exigente meio empresarial dos dias de hoje, o aparecimento de novas plataformas de aproximação do meio académico à realidade empresarial, tal como as júnior empresas? A aproximação à realidade é de facto es-sencial, e agora conseguimos ver isso me-lhor que nunca. Os estudantes não têm qualquer noção do que é o mundo do tra-balho, e de como lá chegar. Esta necessidade de criar novas sinergias entre estas duas realidades advém do facto de que na universidade os estu-dantes são pouco preparados para en-frentarem problemas reais numa empre-sa? Os estudantes estão ainda muito presos ao estudo teórico das matérias e às orienta-ções de professores e bibliografia. No mun-do do trabalho exige-se maior independên-

cia e capacidade de resolver problemas novos e não documentados. É precisamente a missão de uma júnior empresa preparar os seus colaboradores para enfrentarem esses mesmos problemas. De que modo a a jeKnowledge e as júnior empresas, no geral, fazem esta ligação entre os dois meios? De várias formas. A principal é elaborando projectos para clientes, como qualquer empresa. Não há nada melhor para conhe-cer o mundo empresarial do que fazer parte dele, com prazos, clientes e proble-mas reais. Para além disso, desenvolvemos várias actividades com parceiros que nos permitem embeber também um pouco da sua cultura, através da troca de experiên-cias que naturalmente ocorre. Para além dos serviços de engenharia e gestão prestados, a jeKnowledge organi-za acções de formação. Esta é uma for-ma de complementar a formação uni-versitária, facultando aos estudantes competências que as empresas procu-ram? Exactamente. As nossas acções de forma-ção vão de encontro ao que os alunos da FCTUC sugeriram num inquérito realizado este ano.

Para além disso, são escolhidas também tendo em conta a utilidade dos conteúdos para os projectos desenvolvidos na jeK-nowledge, bem como a sua relevância no mercado de trabalho. O que tem a jeKnowledge para oferecer aos seus colaboradores? A principal recompensa dos nossos colabo-radores é a experiência real adquirida em projectos com equipas motivadas, ambicio-sas e com cultura empresarial. Estes desen-volvem assim não só a parte técnica, mas também as chamadas soft skills, uma ver-tente cada vez mais importante para as empresas. Como se processa o recrutamento de novos colaboradores para a jeKnowled-ge? Quais as qualidades que o futuro colaborador deve ter? O recrutamento da jeknowledge ocorre por duas formas distintas: por candidaturas espontâneas de estudantes e por recomen-dação dos membros actuais. Num candida-to procuramos basicamente talento. Se um candidato tiver talento e souber trabalhar em equipa, tudo o resto pode aprender-se. Qual o feedback das empresas com que já trabalharam? O feedback tem sido bastante positivo. Não só os clientes têm ficado satisfeitos com o trabalho desenvolvido, mas também de-monstram uma grande empatia perante a nossa vontade de aprender. Junta-se assim, para eles, a utilidade de serviços de quali-dade a baixo custo com a vantagem de serem implementadas pelas nossas equipas motivadas. Pode-se dizer que a jeKnowledge é uma escola de empreendedores? A jeKnowledge é sem dúvida uma escola, mas forma mais do que empreendedores. Queremos ser uma referência na formação de novos talentos de Engenharia e Gestão. Assim temos como objectivo formar mais que empreendedores. Queremos acima de tudo formar colaboradores independentes que marquem pela positiva nos seus em-pregos futuros.

Pedro Martins

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//4 DESTAQUE dizCURSO • número 8 • fevereiro de 2010

Inquérito aos novos alunos do DEQ

«Sempre foi o meu sonho fazer parte de toda esta tradição»

Passado já um semestre desde que entraram os novos elementos na comunidade do DEQ, o dizCURSO quis saber a opinião de alguns deles acerca de determinados assuntos relacionados com a vida acadé-mica

Para este fim realizou-se um pequeno questionário, ao qual responderam nove caloiros. Como a amostra não é repre-sentativa, apresentamos apenas as res-postas mais frequentes e interessantes. O curso está a corresponder às tuas expectativas? Em que medida? “Sim, o curso está a corresponder às minhas expectativas, pois é interessante e abrangente, o que garante uma maior oferta de emprego.” “Não. Mas está a superar, porque não tinha grandes expectativas.” Qual a tua opinião acerca do nosso departamento? “O DEQ é agradável, acolhedor e apre-senta boas condições.” “O DEQ é pequenino mas chega, pois o pessoal é muito unido e o ambiente é muito bom.” Com que tipo de dificuldades te deparaste no início do ano lectivo? “O grau de exigência é muito maior que no ensino secundário.” “Conciliar os horários escolares com o tempo de estudo.” “Ganhar hábitos de estudo, aprender a viver sozinho, ser mais autónomo e res-ponsável.” O que achaste das actividades pro-postas nas duas primeiras semanas de aulas? Consideraste-as importan-tes na tua integração? “Foram interessantes. Acho que foram importantes, porque de uma maneira simples e positiva integrámo-nos no am-biente da faculdade e conhecemos me-lhor os colegas.”

“As actividades foram bastante interes-santes e importantes na minha integração, pois conheci melhor a cidade de Coimbra e, graças às praxes e outras actividades, consegui conhecer melhor os meus cole-gas.” “Actividades com originalidade que pro-porcionaram a minha integração com doutores e caloiros” A febrada que decorreu no DEQ no primeiro dia de aulas e a tarde de peddy-paper e febrada do Pólo II foram as actividades de eleição. Gostas de estudar na cidade de Co-imbra? Porquê? “Sim, pois é a cidade dos estudantes. É onde se pode viver a vida académica com mais intensidade.” “Sim, porque para além de estar perto de casa, é uma cidade com muito prestígio e história.” “Gosto. Sempre foi o meu sonho fazer parte de toda esta tradição.” Muito sucintamente como avalias a tua primeira Latada? “Com emoção, foi a altura em que tive consciência de que era estudante univer-sitária.” “Fartei-me de aturar um amigo mas foi agradável.”

O que é para ti ser engenheiro químico? “É ser um profissional qualificado para trabalhar em diversas áreas da quími-ca.” “É tentar desenvolver produtos (novos medicamentos, por exemplo) recorrendo a produtos químicos e novas tecnologias.” “Praticamente é ser tudo. Os enge-nheiros químicos estão cada vez mais qualificados para realizarem de tudo um pouco em termos de trabalho.” Que área da engenharia química te suscita maior interesse? Por-quê? “Ramo da biotecnologia, nanotecnolo-gia ou algo relacionado com biologia, pois são ramos de muito interesse e importância na actualidade.” “A indústria farmacêutica, porque é a área da química em que mais investiga e manipula as moléculas.” “Química Forense, porque está relaci-onada com investigação.” Numa frase define o que é para ti ser estudante de engenharia quí-mica na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. “Para mim ser estudante de engenha-ria química na FCTUC é uma boa sen-sação, porque sei que estou num curso com um bom futuro.”

Joana Morgado

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dizCURSO • número 8 • fevereiro de 2010 DEPARTAMENTO //5

Entrevista a dois estudantes brasileiros em mobilidade

«A adaptação foi tranquila, não há barreira linguística a transpor»

O dizCURSO foi de encontro a dois estudantes do Brasil, Vinicius e Nathália, que partilharam connosco o semestre passado, com o objectivo de saber a sua opinião sobre os vários aspectos que envolvem a sua adaptação à cidade e ao ensino durante esta experiência num novo país

Nos últimos anos, com a maior interac-ção entre as universidades de diversos países, tem havido um grande fluxo de alunos, não só para fora do país, mas também de alunos estrangeiros que querem sentir a experiência de passar um semestre na Universidade de Coim-bra e de conhecer os encantos da Cida-de dos Estudantes. Vinicius, estudante na Universidade Fe-deral do Rio de Janeiro e Nathália, estu-dante na Universidade, contam como correu a sua adaptação a esta nova ex-periência de estudar num país desconhe-cido. Como tem sido a adaptação a esta nova realidade de estudar em Por-tugal? Vinicius – A adaptação em Portugal foi tranquila, já que não há barreira linguísti-ca a transpor. Nathália – A minha adaptação foi até mais tranquila do que eu esperava. Achei as pessoas aqui bem receptivas. Quais as maiores dificuldades com que se depararam nessa adapta-ção? Vinicius – A maior dificuldade este se-mestre é conciliar exames, apresenta-ções e a investigação que me propus a desenvolver com o meu sono. Nathália – Acho que a maior dificuldade é a bondade das pessoas que deixei no Brasil. O ensino é muito diferente em relação ao que estão habituados no Brasil? Vinicius – Com a implementação do acordo de Bolonha o ensino ficou dife-rente, já que em algumas cadeiras não

O que achas que deveria ser mu-dado, de modo a promover uma maior adaptação aos estudantes de mobilidade? Vinicius – Para uma maior adaptação seria muito bom que o calendário com os horários das cadeiras ficasse disponí-vel com mais antecedência para nos programarmos melhor. Para alunos oriundos de países cuja língua não é o português, seria interessante que hou-vessem aulas em inglês. Isto não seria muito difícil, já que a maior parte da bibliografia se encontra em inglês. Nathália – Acho que a maior dificuldade ocorre no início do semestre, no senti-do de arrumar um lugar para morar. O tempo de alojamento que nos disponibi-lizam é muito curto e também há falta de assistência na resolução de toda a parte burocrática e escolha das discipli-nas. Algumas sugestões que deixarias para essa melhoria? Nathália – Uma possível melhoria pode-ria ser incentivar os próprios alunos da Universidade a ajudar os Erasmus a escolher melhor as disciplinas e a inte-grá-los na vida académica. O nosso jornal agradece a participação dos colegas Vinicius Macedo Magalhães e Nathália Schmidt Martins, que se dis-ponibilizaram de bom grado e mostra-ram bastante interesse ao responderem às nossas perguntas. Desejamos-lhes boa sorte para esta recta final do se-mestre, que estará recheada de traba-lhos e exames a superar.

Ricardo Nóbrega

há exames finais, o que não acontece na UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro], faculdade onde estudo no Bra-sil. Nathália – O modo de ensino em si não é muito diferente, apenas a maneira como as aulas e as provas são distribuí-das. No Brasil, as provas são feitas du-rante o semestre e não há época de exames como há aqui. Pelo menos não na minha universidade. Como se enquadram no teu plano de estudos as cadeiras que fre-quentas? Vinicius – As cadeiras que frequento aqui talvez não sejam validadas no meu retorno ao Brasil. Nathália – As cadeiras que frequento aqui são cadeiras extracurriculares para mim. Qual é a tua opinião acerca de Portugal, de Coimbra e da Univer-sidade? Vinicius – Acho que Portugal é um país de muitos encantos. Local de belas pai-sagens, tanto em sua arquitectura como naturais. Coimbra é uma cidade peque-na em tamanho, mas grande em conhe-cimentos e em diversidade cultural por conta da Universidade e dos seus alunos Erasmus. Estudar numa das universida-des mais antigas da Europa não tem preço. Nathália – Tive a oportunidade de co-nhecer alguns lugares de Portugal e amei todos. Também gostei muito de Coimbra pois, apesar de pequena, é uma cidade muito bonita e bem estrutu-rada. Quanto à Universidade estou achando excelente, tanto o ensino quanto as pessoas que aqui trabalham e estudam.

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//6 DEPARTAMENTO dizCURSO • número 8 • fevereiro de 2010

ERASMUS em Leeds, Inglaterra

«Isto é uma pequena crónica de um gajo perdido entre Londres e Escócia»

O estudante do DEQ João Reis, em ERASMUS na Universidade de Leeds, conta a experiência de estudar em Terras de Sua Majestade

«Isto é uma pequena crónica de um gajo perdido entre Londres e Escó-cia. Faz hoje 10 dias que vim para esta linda terra… Não é muito tempo, mas já passei por meia dúzia de situ-ações caricatas. Enquanto em Coimbra é raro quan-do o termómetro vá abaixo dos 0 ºC, aqui é raro o dia em que o passa (por mais de meia-hora que seja), logo neve é coisa habitual por estas bandas… Habitual também é o irritante vício destas pessoas pedirem desculpa e serem incrivelmente educadas: basta tocarem de raspão e já estão a pedir

desculpa (vejam lá que no outro dia no supermercado uma rapariga dá um passo atrás, bate num expositor e ainda pede desculpa!!!) Saudosa a labreguice portuguesa em que um encontrão capaz de deitar uma pessoa ao chão é seguido de um «tira os olhos do chão pá» ou então «vê por onde andas palhaço». Um hábito aqui (e ainda bem que é só aqui) é a pontualidade. Imaginem lá que quando um professor chega à aula (e aqui eles chegam mesmo a horas, não há quarto de hora acadé-mico para ninguém), já têm a sua plateia sentada (sim, eu inclusive, ao lado de pessoas a beberem red bull

e coca-cola, eles não conhecem o poder do café português). Em relação ao motivo da minha vin-da (sim, vim aqui para estudar), até agora tem sido engraçado ver as semelhanças e diferenças que sepa-ram não só os programas mas tam-bém a filosofia de ensino. De resto ainda há muito mais para contar, mas isso fica para uma próxi-ma…. Como se diz aqui por estas ban-das… Cheers mate»

João Reis

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Castanhas e jeropiga no DEQ

Realizou-se dia 11 de Novembro, Dia de S. Marti-nho, o habitual magusto anual do DEQ

O magusto teve lugar no piso -3 e contou com a presença de alunos, funcionários e docentes. A organização da iniciati-va esteve a cargo dos responsáveis do Departamento e teve como principal objectivo a promoção de uma convivência saudável, já que o tempo escasseia numa altura que, por norma, é sempre muito complicada para todos. Há que refe-rir que a adesão à iniciativa não foi como o previsto, sendo contudo compreensível dado esta ter decorrido numa quar-ta-feira, dia em que a afluência ao Departamento não é assi-nalável. Fazendo um parêntese, as castanhas estavam óptimas, assim como o seu acompanhamento, a nossa bela e estimada jero-piga.

Gonçalo Santos

dizCURSO • número 8 • fevereiro de 2010 DEPARTAMENTO //7

Representante dos estudantes do DEQ no Conselho Pedagógico da FCTUC

«Os representantes contribuem para que a FCTUC seja uma insti-tuição democrática»

O representante eleito pelos estudantes do MIEQ para o Conselho Pedagógico da FCTUC, Jorge Rosa, es-clarece a importância do cargo

«Numa democracia, o governo de uma instituição ou do próprio país é conseguido através de pessoas elei-tas que representem os diversos interesses envolvidos. No caso da Universidade de Coimbra, instituição que se pretende que seja o tão de-mocrática quanto possível, também a tomada de decisões, nos seus di-versos órgãos, é feita por represen-tantes eleitos. A Universidade de Coimbra encon-tra-se dividida em várias faculdades, pertencendo o Departamento de Engenharia Química à Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCTUC). Esta faculdade é governada pela As-sembleia da Faculdade, pelo Direc-tor, pelo Conselho Científico, e pelo

tes dos docentes, e pelos represen-tantes dos alunos. Os alunos desta faculdade, incluindo os alunos do Mestrado Integrado em Engenharia Química, têm representação no Conselho Pedagógico através de cinco dos seus representantes elei-tos. Os alunos de cada curso têm direito a um representante e dois suplentes, e da totalidade de repre-sentantes são escolhidos cinco para o Conselho Pedagógico da FCTUC. Através da representação dos inte-resses dos alunos, os seus represen-tantes contribuem para que a FCTUC seja uma instituição demo-crática e procure ter uma evolução que favoreça a formação dos seus educandos.»

Jorge Rosa

Conselho Pedagógico. Algumas das competências do Con-selho Pedagógico da FCTUC são: aprovar o regulamento de avaliação do aproveitamento dos estudantes; promover a realização da avaliação do desempenho pedagógico dos docentes, bem como a sua análise e divulgação; pronunciar-se sobre o regime de prescrições; pronunciar-se sobre o calendário lectivo e os ma-pas de exames; apreciar queixas rela-tivas a questões de natureza pedagó-gica e propor as providências neces-sárias; pronunciar-se sobre as orien-tações pedagógicas e os métodos de ensino e de avaliação. O Conselho Pedagógico é constituí-do pelo presidente, que é o Director da FCTUC, por quatro representan-

Jantar de Natal do DEQ

Realizou-se dia 10 de Dezembro o Jantar de Natal do nosso departamento

Foi um jantar com muita alegria, boa disposição, bons momen-tos de convívio e até algumas surpresas. Alunos, docentes e funcionários puderam deliciar-se com várias iguarias de Natal e não só. Por €2,5 pôde-se provar um delicioso bacalhau com natas, bem como vários petiscos e sobremesas que as pessoas trouxeram. Como não podia deixar de ser houve também o tradicional karaoke, que começou morno mas acabou por revelar alguns talentos inesperados. Destaque para a excelente actuação do Professor Pedro Nuno Simões e companhia, que nos contempla-ram com uma boa performance, interpretando “New York, New York” do consagrado Frank Sinatra. Apesar de o Pai Natal não ter aparecido por aquelas bandas, foi uma noite muito especial, onde todos pudemos passar um bom momento com muito espírito natalício à mistura.

Anselmo Nunes

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//8 ACADEMIA dizCURSO • número 8 • fevereiro de 2010

Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra

Os serviços dos SASUC que poucos conhecem

Entre os serviços de apoio dos SASUC mais comuns e conhecidos pela maioria dos estudantes, como as cantinas, as residências ou as bolsas, existem outros menos conhecidos, mas não menos úteis

Os Serviços de Acção Social da Uni-versidade de Coimbra (SASUC), entre os seus serviços de apoio mais co-muns e conhecidos pela maioria dos estudantes, como as cantinas (alimentação), as residências (alojamento), as bolsas, a reprografia (apoio didáctico), o fórum estudante (no Pólo I e Pólo II) e os centros cul-turais e de convívio (D. Dinis e Casa da Pedra), têm ao dispor da comuni-dade universitária outros menos co-nhecidos mas não menos úteis, como os Serviços Médicos, a Lavandaria, o Gabinete de Aconselhamento Psico-pedagógico – GAP e o Infantário e Jardim Infantil. Os Serviços Médicos têm por missão «a assistência médica, com particular incidência no acompanhamento nas áreas profilácticas e de rastreio dos alunos universitários». As áreas assis-tenciais e o mapa das consultas de

sucesso escolar». O gabinete funciona com base num modelo de intervenção próprio, organizando inúmeros even-tos ao longo do ano lectivo, como programas de gestão e controlo do stress em contexto académico, pro-gramas de métodos de estudo e pro-gramas de desenvolvimento de com-petências pessoais, sociais e académi-cas. As suas áreas de intervenção são a educação pelos pares, serviço social, consultas de psicologia e investigação. O Infantário e o Jardim Infantil estão vocacionados para receber filhos de estudantes da UC. O Infantário situa-se na Rua Lourenço de Almeida Aze-vedo, n.º 25 e o telefone é o 239 824 777. O Jardim Infantil é na Avenida Dias da Silva, n.º 7 e o telefone é o 239 716 812. Para mais informações sobre candidaturas consultar http://www.uc.pt/sasuc/ServicosApoioEstudantes/Apoio_a_Infancia/.

especialidade podem ser consultados em www.uc.pt/sasuc/ServicosApoioEstudantes/Servicos_Medicos/Consultas. A mar-cação de consultas pode ser feita nos Serviços Médicos, na Rua Oliveira Matos, n.º 1 e 2, ou pelo telefone 239 851 720. O horário de atendimento é das 9h00 às 12h30 e das 13h30 às 19h00, encerrando aos sábados, do-mingos e feriados. A Lavandaria, aberta a toda a comuni-dade universitária, é na Rua Oliveira Matos, n.º 17, ao lado da cantina dos grelhados Os preços são acessíveis, podendo ser consultados em ww.uc.pt/sasuc/documentos/Lavandaria/tabela_precos_lavandaria.jpg. O horá-rio é das 9h00 às 19h45, encerrando aos sábados, domingos e feriados. O GAP foi criado em 1999 para «intervir ao nível da promoção do

Gabinete de Saídas Profissionais da UC

Estágios de Curta Duração 2010

As Saídas Profissionais da UC, à semelhança dos anos anteriores, vão promover o Programa de Estágios de Curta Duração, destinado a todos os estudantes da Universidade de Coimbra

Este Programa tem como objectivos gerais proporcionar experiências pro-fissionais em contexto real de traba-lho, contactar com o ambiente geral de uma organização e proporcionar aos estagiários uma abordagem ao mercado de trabalho. Os estágios não são remunerados e realizam-se em entidades indicadas pelo candidato a estágio, tendo um período mínimo de um mês e máximo de seis meses. Podem realizar-se em qualquer região do país, inclusive na zona de residência dos estagiários, que ficam cobertos pelo seguro esco-lar.

enriquecedor para o suplemento ao diploma. Para inscrições ou mais informações dirige-te às Saídas Profissionais/COEL, na Rua Padre António Vieira, número 5, ou utiliza os seguintes contactos: Telefone: 239 821 139 E-mail: [email protected] Website: www.uc.pt/sp O NEDEQ/AAC irá promover um workshop sobre este tema a decorrer no DEQ dia 10 de Mar-ço, pelas 14h30.

Esta experiência tem-se revelado mui-to útil para os estudantes na aplicação dos conhecimentos teóricos à realida-de laboral e como instrumento de valorização curricular. As inscrições devem ser feitas até dia 31 de Março, caso o estágio seja para realizar de Junho a Outubro. À ficha de inscrição devem ser anexados o comprovativo de matrícula e o curricu-lum vitae (em papel e em formato digital). A entrega de todos os docu-mentos deverá ser feita nas Saídas Profissionais. O estágio dá direito a um certificado de participação, sendo um elemento

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ENSINO SUPERIOR //9 dizCURSO • número 8 • fevereiro de 2010

DIVULGAÇÃO

Marcha pelo Ensino Superior em Lisboa

“Não somos contra, somos por…”

Foi este o mote que levou a Associação Académica de Coimbra (AAC), entre outras associações de estu-dantes do país, a Lisboa, no passado dia 17 de Novembro, pela Marcha pelo Ensino Superior

De Coimbra partiram 16 autocar-ros cheios de alunos com vontade de marcharem em direcção ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e apresentarem propostas concretas ao Ministro da tutela para que o Ensino Supe-rior português não caia no esque-cimento. A concentração dos estudantes fez-se na Cidade Universitária de Lisboa, onde se acumularam cerca de 2500 estudantes provenientes de quase todo o país, para de seguida marcharem gritando e cantando palavras de ordem, pe-dindo mais apoios e fundos para o Ensino Superior e para a Acção Social. Chegados ao Ministério, espera-dos pelo Ministro, deram entrada os Presidentes das Associações de Estudantes presentes para reu-nirem e tentarem consertar posi-ções com este em prol da defesa dos interesses dos estudantes e do próprio Ensino Superior por-

tuguês. Saídos da reunião, os comentários do Ministro à comunicação social foram bastante cautelosos, deno-tando-se a vontade de não se comprometer definitivamente. Já os presidentes, nomeadamente o Presidente da Direcção-Geral da AAC, Jorge Serrote, estava opti-mista quanto à receptividade do Ministro mas, tal como referiu, “esperar para ver”. Apesar de o movimento associati-vo do ensino superior ter ‘morrido’ nos últimos anos, o número de participantes foi bas-tante positivo, o que certamente permitirá que no futuro, com maior preparação e sensibilização da comunidade estudantil, se con-sigam elevar estes números. Por último, há que lamentar o facto de que algumas direcções de academias do país estejam mais preocupadas com futuros pessoais do que com o interesse dos estu-dantes que representam. A pensar e a reflectir para nós próprios…

Pedro Gonçalves

Page 10: dizCURSO #8

//10 AGENDAS

Agenda cultural | Fevereiro

dizCURSO • número 8 • fevereiro de 2010

Agenda de actividades NEDEQ/AAC

MARÇO

Dia 10 | Workshop “Estágios de Curta Duração”, organizado pelo Gabinete de Saídas Profissionais da UC (14h30)

ABRIL

Dia 7 | Torneio de PES

Dia 14 | Torneio de Poker

Dia 21 | Torneio de Sueca

Dia 28 | Workshop “Técnicas de Procura de Emprego”

Page 11: dizCURSO #8

HUMOR E PASSATEMPOS //11

SUDOKU Preencher as casas vazias usando números de 1 a 9, de forma a que não haja repetições em nenhuma linha, coluna ou quadrado.

RiaGente!

dizCURSO • número 8 • fevereiro de 2010

A que é que se chama um dente num copo com água? R.: Uma solução molar! O que é “Cl-Cl-Cl-Cl” ? R.: É uma clorofila! Qual é o barulho que o átomo faz ao arrotar? R.: Böööööhrrrr!! O que era a bolacha de água e sal antes de ser bolacha de água e sal? R.: Era uma bolacha ácido-base! Qual é o elemento químico melhor informado? R.: É o frâncio, porque está ao lado do rádio!

Médio Difícil

Page 12: dizCURSO #8

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dizcurso

FICHA TÉCNICA

Edição, redacção e propriedade: Núcleo de Estudantes do Departamento de Engenharia Química da Associação Académica de Coimbra Departamento de Engenharia Química Pólo II – Pinhal de Marrocos 3030-290 Coimbra Tiragem: 100 exemplares

Participa no jornal! Queremos

as tuas ideias!