dizcurso #19

//2 INÍCIO

EDITORIAL

Caros colegas,

Com votos de que os vossos objetivos para o pri-meiro semestre tenham sido alcançados, assim começa mais uma edição do dizCURSO, a primei-ra do corrente ano.

Num piscar de olhos já o segundo semestre vai a meio e muitas atividades foram realizadas.

Este ano, Coimbra foi a cidade anfitriã do I En-contro Nacional de Estudantes de Engenharia Química. Como não podia deixar de ser, esta ini-ciativa foi levada a cabo por uma equipa consti-tuída por elementos da nossa “casa”. O sucesso desta atividade deveu-se ao espírito de equipa incansável e inovador pelo que a comunidade Dequiana deve sentir-se honrada e privilegiada por pertencer a esta instituição.

São iniciativas como estas que nos dão ainda mais credibilidade e capacidade para enfrentar as “intempéries que nos assolam”.

Este recente mês já ficou marcado por alguma reivindicação estudantil. Quer as ações contra a exclusão de um grupo de alunos da atribuição de bolsa de estudo, quer as comemorações do dia 17 de Abril de 1969.

Em jeito de despedida deixo aqui um até já à Gala dos Reatores d’Ouro, a realizar-se no dia 24 de Abril.

P.S: - Para quem não sabe informo que a Queima das Fitas 2013 está a chegar, decorre entre os dias 3 a 10 de Maio. Espero que a minha informação tenha sido pertinente.

Sónia Mendes

(Coordenadora do Pelouro do Jornal do NEDEQ/AAC)

ÍNDICE

> ACADEMIA / FACULDADE páginas 3 a 5.

> CONHECER COIMBRA/ACADEMIA páginas 5 e 6.

> NÚCLEO páginas 10 a 12.

> HUMOR E PASSATEMPOS páginas 10 e 11.

dizCURSO • número 19•Abril de 2013

ACADEMIA/FACULDADE //3 dizCURSO • número 19•Abril de 2013

I Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Química Entre os dias 23 e 26 de Março realizou-se, em Coimbra, o I ENEEQ (I Encontro Nacional de Estudantes de Enge-nharia Química). Este encontro veio com o objetivo de uma nova aproximação dos estudantes a nível nacional e uma troca de conhecimentos. Nestes 4 dias houve imensas atividades, desde palestras nos dois primeiros dias, visita à cidade no segundo dia e visitas técnicas e workshops. No último dia tivemos a sessão de encerramento, onde foi lançada a candidatura de Aveiro à organização do 2.º ENEEQ, por Luís Fernandes, que será o Coordenador-Geral desta atividade no próximo ano letivo. Falando como coordenador-geral deste projeto, digo que não foi fácil a organização deste evento, muito trabalho, muito stress, falta de muitas respostas, muitos riscos, muita discussão. Mas todos os problemas que existi-ram valeram por estes 4 dias. Na minha mais sincera opinião, penso que o feedback dos participantes foi muito positivo. Contudo, fiquei muito triste pela pou-ca adesão dos estudantes do DEQ-FCTUC a este evento, embora saiba que cada pessoa tem as suas razões. Como disse no meu discurso na sessão de en-cerramento: “A ideia de fazer o I ENEEQ veio, em pri-meiro lugar, do facto de ver tantos cursos a fazerem Encontros Nacionais e Engenharia Química não ter realizado ainda nenhum. Mas passou a ser mais que um en-contro entre estudantes de várias instituições de ensino superior, passou a ter um objetivo de troca de experiências e saberes, de forma a mostrar que o engenheiro químico não necessita de um rótulo para saber se é melhor ou pior, se é bom ao mau. No final da nossa vida académica seremos todos profissionais bem formados, com capacidades semelhantes independentemente da Universidade.” Não foi fácil o primeiro contacto com este projeto. Éramos todos muito novos, sem a mínima noção do que era or-ganizar um encontro nacional. Isto por um lado fez com que fosse mais difícil os primeiros passos, mas também fez com que fosse mais original e mais esforçado, por parte de todos os elementos, em termos de organização. Todos crescemos com esta atividade e o mais positivo no meio disto tudo foi o evento em si. Esta atividade surgiu na candidatura da lista C no ano de 2011 para o NEDEQ/AAC, na qual eu era presidente da Direção, numas eleições disputadíssimas, que, com um pouco de sorte, acabámos por vencer. Poucos acreditaram neste projeto, poucos acreditaram na veracidade das palavras, não só minhas mas da minha equipa toda. Já se sabendo, de antemão, que para o ano será em Aveiro, deixo um pedido / desejo: PARA O ANO VÃO AO II ENEEQ, POIS É IMPORTANTE QUE, COMO PIONEIROS, NÃO DEIXEMOS ESTE PROJECTO MORRER! Finalizo este discurso tal e qual o último… com agradecimentos a todos os que trabalharam neste projeto: Daniel Marcos, Margarida Fernandes, Joana Azevedo, Mafalda Cardoso, Marta Mouta, Tiago Nunes, Denise, Patrí-cia Castro, Joana Martins, Fábio Branco, Sara Jacinto, Sílvia Pinão, Dinis Nunes, Anselmo Nunes, Luís Coimbra, Te-resa Cernadas, Pedro Sobral, Priscila Martins

João Santos

//4 ACADEMIA/FACULDADE dizCURSO • número 19•Abril de 2013

Um Olhar sobre o I Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Química Decorreu em Coimbra, de 23 a 26 de Março, o I Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Química (ENEEQ). Este even-to, organizado por um grupo de estudantes do DEQ em parceria com o NEDEQ/AAC, contou com um total de 151 participan-tes vindos de todo o país. A Sessão de Abertura contou com a presença da vice-reitora da UC, Prof.ª Dr.ª Ma-dalena Alarcão, do diretor do DEQ, Prof. Dr. Jorge Rocha e do presidente do NEDE-Q/AAC, Daniel Marcos. Dos momentos formativos fizeram parte as seguintes sessões: Engenharia Química à Mesa: ‘Biotecnologia Alimentar’ (Eng.º Francisco Malcata) e ‘Gastronomia Molecular’ (Eng.ª Paulina Mata) Ao Limite: ‘Aerogels In Space Environment’ (Eng.ª Marta Ochoa - Active Aerogels) e ‘Criogenia Alimentar’ (Eng.º Arnaldo Araújo - Air Liquide). Mais Floresta: ‘Transformação da Cortiça’ (Eng.º Francisco Carvalho - Grupo Amo-rim), ‘O Papel do Eng.º Químico na Indústria da Pasta e do Papel’ (Eng.ª Sofia Reis Jorge - Grupo Altri) e ‘Biorrefinaria’ (Eng.º Luís Amaral - Grupo Portucel Soporcel). Empreendedorismo e Inovação: ‘Perfil Empreendedor’ (Eng.º João Nuno Simões - Divisão de Inovação e Transferência do Sa-ber).

Os participantes puderam visitar alguns locais históricos desta cidade nomeada-mente o Museu Nacional de Machado de Castro, o Jardim Botânico e os Arcos do Jardim, a Sé Velha, o Pátio das Escolas, a Sala dos Capelos e a Capela de São Mi-guel. O terceiro dia do evento foi marcado pelas visitas técnicas às empresas Ci-mpor, Bluepharma e Dominó e pelos workshops ‘Falar em Público’ e ‘Criatividade’. Como não podia deixar de ser, as noites do ENEEQ foram marcadas pela boémia coimbrã da qual fez parte a atuação da tuna FAN-FARRA e as festas no The Rock Planet, Bigorna, Couraça e Alex bar. O quarto e último dia contou com uma fe-brada no DEQ e com a Sessão de Encerramento onde contámos com a presença do Presidente da Ordem dos Engenheiros da Região Centro, Eng.º Octávio Ale-

xandrino, do Coordenador da Comissão Organizadora do ENEEQ, João Santos, do Vice-Presidente da DG/AAC, Tiago Abrantes e do Presidente do NEEQu-AAUAv, Luís Fernandes que apresentou o projeto para acolher o II ENEEQ em Aveiro. Sob entrevista, Lívio Ferraz comentou: “Ao fim dos 4 dias, posso dizer que foi uma das melhores experiências que tive na mi-nha vida, pois após interagir com os membros de organização e mesmo com as pessoas aderentes a este encontro vi que Eng. Quimica é um mundo sempre em progresso" e Marta Reinas referiu: “Para além de um grande evento que reuniu tanto pales-tras nas mais diversas áreas como convívios entre todos os estudantes de engenharia química de todo o país, o ENEEQ vai dei-xar marca. Vivemos dias intensos e nenhum dia foi igual ao anterior, foram noites sem dormir mas olhando agora para trás valeu a pena cada minuto passado lá”.

Tiago Nunes


Mesmo ao teu lado… A PRISÃO ACADÉMICA

É hoje a única cadeia medieval existente em Portugal, tendo chegado aos nossos dias uma parte significativa da sua constitui-ção original de que se destacam os designados “segredos”.

A prisão académica servia de suporte às salas nobres e exercia funções de depósito e arre-cadação. Englobava os restos do antigo cárcere medieval do Paço Real, edificado em finais do século XIV no exterior da muralha muçulmana.

As estruturas atualmente subsistentes do que foi, até 1834, a prisão académica (quando, por virtude da revolução liberal, se extingue a jurisdição do conservador da Universidade sobre professores, estudantes e familiares), correspondem a três fases distintas de utiliza-ção do mesmo espaço: a primeira ligada às estruturas originais do palácio régio e, as res-tantes, já da ocupação universitária.

A sua existência visava a das antigas universidades enquanto corporações, preservando professores, funcionários e (sobretudo) escolares do convívio com criminosos de delito comum. Essas punições deviam-se sobretudo a razões de índole puramente disciplinar.

Reivindicada, por esse facto, pela Universidade junto do Rei, a existência da cadeia seria finalmente reconhecida, instalando-se, em 1593, em dois antigos aposentos existentes sob a Sala dos Capelos. Aí se conservaria até ao século XVIII. Só em 1773, no âmbito da reforma pombalina, a cadeia viria a ser transferida para os pisos inferiores da Biblioteca Joanina.

Durante a sua transferência foram realizadas obras de adaptação, por forma a acres-centar às instalações ainda existentes da cadeia medieval (fundamentalmente os segre-dos e o pequeno corredor adjacente), um reduzido número de celas comuns, sala de visitas, oratório, etc. Foram também tidas em consideração questões de conforto (construção de latrinas) e de segurança.

Embora parte das suas dependências tenham sido adaptadas a depósito bibliográfico e muito do seu recheio e equipamento se tenha perdido, a Cadeia Académica constitui um raríssimo testemunho europeu de uma antiga cadeia privativa.

Teresa Cernadas

Inovações na Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra

EQ UIPA DA FACULDAD E DE CIÊNCIAS E TECN O LO GIA DA UNIVERSI DADE DE CO IMBRA ( FC TUC) DESENVO LVE TECNO LO GIA PARA PULSE IRA I NTEL IGENTE DE MO NI TO RIZAÇÃO DA TE MPERATURA DO S BEBÉS

No âmbito das inovações na Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra (FCTUC), o destaque desta edi-ção do dizCURSO, vai para uma equipa de investigadores dos Departamento de Química e Engenharia Química da Universi-dade de Coimbra (UC) que está a desenvolver uma tecnologia para ser usada em pulseiras inteligentes de monitorização da temperatura do bebé para auxiliar pais e educadores nos cuidados de saúde. A investigação, que se encontra na fase final de testes e de conceção de um protótipo para apresentar à indústria, começou em 2011 com o desenvolvimento de sistemas com polímeros inteligentes que conseguissem reagir à temperatura. O coordenador do projeto, Filipe Antunes, explica em linguagem muito simples: “basicamente selecionámos dois polímeros de base e, com re-

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curso a aditivos, trabalhámos esse conjunto (sistema) até o tornar sensível à temperatura desejada. Um trabalho que tira par-tido do facto de haver moléculas que interagem bem entre si e outras que se “odeiam””. A temperatura normal da pele do bebé pode variar entre os 35.0ºC e os 37.8ºC, segundo um pediatra consultor na investiga-ção. Alcançada a melhor tecnologia para conseguir deslocar a temperatura à qual os polímeros respondem, os investigadores de Coimbra encontram-se agora a finalizar o método para atingir a temperatura de 38.0ºC e incorporar o sistema numa dis-creta pulseira, cujo melhor design está a ser pensado. Esta pulseira inteligente constituída por duas partes distintas, o exterior insensível à temperatura e o interior com um reser-vatório que ativa a mudança de cor da pulseira quando são atingidos os 38.0ºC, tem a grande vantagem de ajudar os pais e educadores na vigilância da saúde dos seus bebés, uma vez que apresenta uma grande autonomia, ou seja, «trabalha continu-amente sem necessitar de pilhas ou bateria. Outra mais valia são os materiais utilizados, completamente biocompatíveis, ga-rantindo segurança máxima. Se, por algum motivo, o reservatório se romper os produtos não causam qualquer tipo de lesão ao bebé», observa o investigador da FCTUC. A equipa está também a adaptar a tecnologia para outras aplicações, designadamente nas embalagens de congelados e de vinho, em que o consumidor poderá saber se os produtos foram mantidos à temperatura certa e se são adequados para con-sumir.

Ana Bento

Os 700 estudantes e o país fechado Este mês de Abril já se encontra pautado com alguma luta estudantil. No início do mês de Abril realizou-se o Fórum AAC no qual o NEDEQ/AAC também esteve presente. Este é um lugar de discus-são interna da AAC que junta a DG/AAC e os vários núcleos de estudantes para traçar objetivos comuns para toda a AAC. Dis-cutiram-se temas como Pedagogia, Representação Estudantil, Ação Social, Politica Educativa ou Saídas Profissionais. Foi imediatamente após este fim-de-semana que surge o despacho do Ministério das Finanças que estava determinado a en-cerrar o país: Nenhum gasto não contratualizado podia ser realizado. Várias eram as implicações para a UC, nomeadamente ao nível da Ação social, quer direta (como bolsas de estudo) quer indireta (como cantinas e outros serviços). Podíamos correr o risco de algumas bolsas de estudo não serem pagas, de algumas cantinas se verem forçadas a encerrar por falta de alimentos, de os SASUC se verem de mãos atadas, caso fosse necessária alguma reparação urgente numa residência, entre outros. Face a isto, por decisão aprovada em Assembleia Magna, uma comitiva da Associação Académica de Coimbra saiu nessa mesma noite de Coimbra rumo à porta do Ministério da Educação para mostrar os danos que este despacho podia vir a ter já muito brevemente na UC. Nesse mesmo dia foi entregue na Assembleia da República uma petição com assinaturas recolhidas por todo o país. Pretende-se que haja novamente a discussão sobre a exclusão de estudantes da atribuição de bolsa de estudo por o seu agregado famili-ar apresentar dívidas contributivas ou tributárias. Sendo a Bolsa de estudo um apoio ao Estudante e não ao agregado, em nada faz sentido considerar o mesmo agregado para este efeito. E o mais grave neste aspeto são as declarações do Ministro da Edu-cação e Ciência que, para seu proveito, esconde 700 estudantes. Ora vejamos: o Ministro da Educação e Ciência afirmou que ‘apenas’ 800 estudantes estavam sem bolsa de estudo por esse motivo; contudo, os dados dos Serviços de Ação Social do País revelam mais de 1500. A pergunta que se coloca é: O que é feito dos 700 estudantes? O Ministério Da Educação não conse-guiu fazer desaparece-los, nem às suas necessidades; apenas os maquilhou na altura de apresentar os números. Caros colegas: cuidado com as estatísticas! Podemos não ter muitas certezas sobre os próximos acontecimentos no país, mas uma coisa é certa: todos nós fazemos parte da Associação Académica de Coimbra, a tal que é a mais antiga e prestigiada Associação de estudantes do país, a tal que sempre está na linha da frente da defesa dos estudantes.

Daniel Marcos

ACADEMIA //7 dizCURSO • número 19•Abril de 2013

“Tempo de Partida, Sorte em Levar-te para a vida” Queima das Fitas 2013 Como já vem sendo hábito a Universidade de Coimbra faz uma pausa letiva na segunda semana de Maio para todos os estudantes poderem desfrutar e participar na mais antiga e emblemática semana do ano, a semana académica: A Queima das Fitas. Este evento é uma festa obrigatória não só para todos os estudantes e pessoas conimbricenses, como para pessoas fora de Coimbra, pois a Queima das Fitas não se resume apenas às noites do Parque da Canção, é muito mais que isso: são

todos os acontecimentos como a Serenata Monumen-tal, o Cortejo dos Grelados, a Récita das Faculdades, venda da pasta e bênção desta… A Queima das Fitas não é passível de ser explicada, é simplesmente uma atmosfera indescritível, é um conjunto de emoções ao rubro e todo o espírito que a envolve. Entre os dias 3 e 10 de Maio, Coimbra será mais uma vez o palco de inúmeros artistas de renome (como não podia deixar de ser). Este ano, com o lema “Tempo de Partida, Sorte em Levar-te para a Vida” a festa começa as 00.00 horas do dia 3

de Maio com a Monumental Serenata no Largo da Sé Velha e na segunda noite decorrerá o Sarau Académico, com a presença de vários membros autónomos da AAC e da seção de Fado. No entanto, as atividades da edição de

2013 da Queima das Fitas já estão a decorrer, nomeadamente os concursos e torneios para ganhar bilhetes gerais. Neste ano, conta-se com nomes como Hardwell, pelo meio da semana, considerado pela revista DJMag um dos melhores djs do mundo. Conta-se também com nomes portugueses, como Expensive Soul, Linda Martini, Capitão Fausto, acabando em grande com uma das mais esperadas bandas multiétnicas de gipsy punk :

Gogol Bordello. Mais nomes estarão para surgir, por isso não percas as próximas novidades! Dese-jamos-te uma ótima Queima, com muita diversão, muitas noites de pura loucura e emoção, mas também com muita responsa-bilidade! DenDen

Serenata monumental.

Cartaz da Queima das Fitas de 2013

DJ Hardwell Gogol Bordello

Denise Costa

Pedir respeito Em 17 de Abril de 1969 Coimbra foi palco de um dos mais inéditos acontecimentos do país. Em pleno regime de ditadura, os estudantes da Universidade de Coimbra estiveram dispostos a mais e a aspirar por liberdade. Perante a presença do Presidente da República, de vários Ministros e de entidades da Universidade de Coim-bra, aquando a inauguração do edifício das Matemáticas, o Presidente da AAC dirige-lhes o seguinte pedido “Em nome dos Estudantes de Coimbra: Peço a palavra”. Mais que a palavra, estes estudantes pediam que os seus colegas não fossem mandados para África, que a Universidade tivesse melhores condições, que o país fosse livre e que os estudantes fizessem parte dos órgãos de governo da Universidade e aí tivessem também a Palavra. Este ano este acontecimento foi lembrado pelo pedir da palavra nas aulas, nas várias faculdades e departamentos. Contudo, os estudantes já não necessitam de pedir a palavra nos órgãos da sua universidade (podemos é questionar se a proporção entre o nº de estudantes no Conselho Geral e entidades externas à UC e professores-investigadores é legítima, ou também nas Assem-bleias de Faculdade). O que podem e devem os estudantes pedir agora? Acima de tudo, respeito: respeito pela sua dignidade, pelas suas ambições, por aquilo que ,como futuros profissionais, podem trazer ao país, por terem nas suas mãos a capacidade de alterar o país. Pois bem, peçamo-lo.

Daniel Marcos

//8NÚCLEO dizCURSO • número 19•Abril de 2013

Aniversário do núcleo No dia 12 de Fevereiro o NEDEQ celebrou o seu 12º aniversário e como um momento tão importante não podia ser deixado em vão, o NEDEQ ofe-receu à comunidade do DEQ um momento de convívio recheado de doces, incluindo um bolo, e partilha de histórias que completam e marcam a cur-ta vida desde núcleo, que se encontra em constante crescimento.

Parabéns NEDEQ!

Stacy Morgado

Actividades com o teu núcleo…

Lanche temático da Páscoa No passado dia 18 de Março, pelas 16 horas, realizou-se no bar do DEQ mais um lanche temático organizado pelo NEDEQ, desta vez com sabor a Páscoa!

Neste lanche colorido recheado de amêndoas bem doces, folares com travo a limão, ovos de chocolate e outras lambarices, todos os presentes tiveram a oportunidade de saborear as mais variadas iguarias desta época. Esta iniciativa teve uma boa adesão por parte da comunidade dequiana e serviu não só para promover o convívio entre os participantes mas também para celebrar esta época festiva com um leve sabor a férias, tão merecidas por todos nós. Por entre conversas, risos e muito açúcar, nesta tarde não faltou a boa disposição e animação! Tudo correu como programado e ficam os vo-tos para que os lanches temáticos do DEQ ganhem boas raízes e virem tradição, pois atividades como esta são sempre bem-vindas para ale-grar e dinamizar o nosso departamento.

Pedro Miguel

Liga NEDEQ Nos próximos dois meses, Abril e Maio, o pelouro de desporto do Núcleo de Estudantes do Departamento de Engenharia Química irá organizar um campeonato de futebol 5, que terá lugar no complexo desportivo de Santa Cruz. Este campeonato irá contar com a presença de quatro equipas, apresentadas na Tabela1, sendo que cada equipa irá defrontar as restantes duas vezes, fazendo com que o campeonato se desenrole em 6 jornadas. Os jogos serão disputados à quarta-feira, nas datas apresentadas na Tabela 2, entre as 22 horas e as 24 horas, com exceção dos dias 16 de Abril e 7 de Maio que decorrerão entre as 20h e as 22h e as 16h e as 18h, respetivamente. Na Tabela 3, são apresentadas as várias jornadas. Para que os jogos decorram da melhor forma e de acordo com os regulamen-tos, o torneio contará com a presença de dois alunos, Miguel Martins e Luís Ferreira, árbitros federados, que irão apitar todos os encontros, fazendo de tudo para que o fair play e o espírito de desportivismo prevaleçam durante todo o campeonato. O pelouro de desporto do NEDEQ/AAC agradece desde já a todos os partici-pantes e pede aos restantes alunos do Departamento de Engenharia Química, para marcarem presença nos jogos e torcerem pela sua equipa, contribuindo para que o campeonato se torne num momento de alegria e diversão para todos.

Fábio Branco

NÚCLEO //9 dizCURSO • número 19•Abril de 2013 dizCURSO • número 19•Abril de 2013

Datas Jornada 1 10/04/2013 Jornada 2 16/04/2013 Jornada 3 01/05/2013 Jornada 4 07/05/2013 Jornada 5 15/05/2013 Jornada 6 22/05/2013

Liga NEDEQ 2013 Dominagretas

Plátanos S.S.C.

Tasca Moca

Tabela 3. Escalonamento das várias jornadas.

1ª Volta 2ª Volta

Jor. C GC GF F Jor. C GC GF F 1 Dominagretas Plátanos 4 Plátanos Dominagretas 1 S.S.C. Tasca Moca 4 Tasca Moca S.S.C.

2 Plátanos Tasca Moca 5 Tasca Moca Plátanos 2 S.S.C. Dominagretas 5 Dominagretas S.S.C.

3 Plátanos S.S.C. 6 S.S.C. Plátanos 3 Tasca Moca Dominagretas 6 Dominagretas Tasca Moca

Tabela 1 Calendário da Liga NEDEQ 2013. Tabela 2 Equipas inscritas na Liga NEDEQ 2013.

Agenda Cultural 23 de Abril – Atividade de componente social– visita a uma escola que inte-gra crianças com autismo 24 de Abril – II Gala dos Reatores d’Ouro 24 de Abril - Chemistry Night (NEDEQ/AAC, NEBIOQ/AAC E NEQ/AAC) 29 de Abril – Torneio de Sueca 30 de Abril - Beer Olympics – Final

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Crónicas Liga NEDEQ 2013 por José "Freitas" Lobo -1ª Jornada da Liga NEDEQ 1ª Jornada da Liga NEDEQ MELHOR ERA IMPOSSÍVEL Golos, técnica, emoção e polémica, assim se pode definir a jornada inaugural da Liga NEDEQ. Num clima de bastante confra-ternização a Liga começou com um excitante encontro entre Plátanos e Dominagretas e um explosivo confronto entre S.S.C. e Tasca Moca F.C.. Á DUZIA É MAIS BARATO! O jogo de estreia da Liga NEDEQ começou com 12 golos excedendo as previsões mais optimistas para uma jornada de estreia, tendo a vitória sorrido aos Dominagretas, perante os Plátanos. A partida começou intensa com ambas as equipas a mostrarem que não vinham ali para ver jogar e o primeiro golo da liga surgiu rapidamente numa jogada de contra-ataque por Diogo Amoedo. O jogo manteve-se com uma tomada ofensiva, sempre com o perigo e os golos a rondarem ambas as balizas chegando ao intervalo com um 3-2 para os Plátanos. Na segunda parte Dominagretas puxou dos galões e conseguiu marcar 5 golos (destaque para os 2 golos de Gonçalo), marca que lhes permitiu uma vitória suada uma vez que os Plátanos só conseguiram marcar 2 vezes nesta parte culminando num 7-5. De qualquer modo ambas as equipas mostraram um futsal que lhes vai per-mitir lutar pela parte superior da tabela. Destaques individuais: Diana Godinho – 2 golos e uma exibição muito conseguida. A melhor jogadora da jornada. Rui Santos – apesar dos 7 golos sofridos registou uma exibição de bom nível chegando mesmo a ter defesas importantes em fases cruciais do jogo. Diogo Amoedo – letal na cara do golo, isolou-se como o melhor marcador do torneio com 3 golos. Homem do jogo – Diogo Amoedo SANGUE, SUOR E… MOCADA! As expectativas tinham sido muito elevadas pelo jogo inaugural, e a audiência esperava mais do mesmo no outro jogo da jor-nada. Puro engano. Depois do excelente espectáculo proporcionado por Dominagretas e Plátanos, as equipas de S.S.C. e Tasca Moca, proporcionaram um jogo tecnicamente fraco, onde o maior destaque vai claramente para o excesso de virilidade com que a partida foi disputada. Ambas as equipas começaram com uma jogadora de início e nessa fase S.S.C. mostrou-se mais or-ganizado e conseguiu chegar ao golo. Sempre com os nervos a flor da pele Tasca Moca procurou reagir e conseguiu chegar ao golo do empate, o que não durou muito tempo pois Priscila Martins desfez a igualdade e deu a vitória à sua equipa ao interva-lo. Mais organizados Tasca Moca entraram mais fortes na segunda parte e carregaram bastante na procura do empate o que se sucedeu. O jogo subiu um pouco de qualidade chegando a equipa S.S.C. a um 4-3 a poucos minutos do fim. Quando tudo se encaminhava para a vitória de S.S.C. no último minuto, Rodrigo carrega em falta Tiago Silva na área dando origem a uma grande penalidade clara. Tiago Silva não se deixou abalar pela pressão e concretizou o penálti no último minuto trazendo jus-tiça ao resultado. Um resultado justo pois prejudica ambas as equipas pelo mau futsal praticado. Se não melhorarem o seu futsal terão ambas muitas dificuldades em lutar pela parte cimeira da classificação. Destaques individuais: Rodrigo – Apesar de ter cometido a grande penalidade efectuou defesas de elevado nível evitando males maiores para a sua equipa nas horas de maior pressão. Lobo – O gesto com que celebrou o seu golo era perfeitamente evitável e escusado e em nada contribui para o fair-play com que se quer a competição. O mesmo já veio pedir desculpa pelo gesto mas espera-se que melhore a sua conduta dentro de campo, pois ninguém ganha com este tipo de atitudes. Homem do Jogo: Rodrigo Próxima Jornada Atendendo ao que se passou nesta jornada é com naturalidade que as equipas dos Plátanos e Dominagretas sejam consideradas ligeiramente favoritas nos respectivos jogos contra respectivamente Tasca Moca FC e S.S.C.

O comentador oficial da Liga NEDEQ, José “Freitas” Lobo


HUMOR E PASSATEMPOS //11

RiaGente! dizCURSO • número 19•Abril de 2013

PALAVRAS CRUZADAS DE ENGENHARIA QUÍMICA

ANEDOTAS

Verticais

2 - Existe mais que uma. Só no Pólo II há 7; 4- Unidade de processamento usada para converter matéria-prima em pro-duto acabado através de mudanças químicas, físicas, mecâni-cas ou térmicas; 5- Onde ocorre a reação; 6- Organização presente no DEQ responsável pela dinamização de ações e pela representação dos estudantes de Eng. Química; 7- Substâncias formadas no decurso de uma reação química, obtidas a partir da combinação dos reagentes; 11- Programa de apoio interu-niversitário de mobilidade de estudantes e docentes do Ensino Superior entre estados membros da União Europeia e estados associados

Horizontais:

1- Conjunto de experiências e pesquisas; 3- Processo de sepa-ração baseado no fenómeno de equilíbrio líquido-vapor de misturas; 8- Substâncias que são consumidas no decorrer de uma reação química; 9- Representação visual estruturada e simplificada de um determinado conceito, ideia, etc; 10- Transformação da matéria na qual ocorrem mudanças quali-tativas na composição química de uma ou mais substâncias reagentes, resultando em um ou mais produtos;12- Substân-cias que se deformam continuamente quando submetida a uma tensão de cisalhamento; 3- Ciência que estuda a compo-sição, estrutura, propriedades da matéria e as mudanças sofri-das por ela durante as reações químicas e sua relação com a energia.

P:Como é que as enzimas se reproduzem? R:Umas "enzimas" das outras. P:E como é que elas se cumprimentam? R:Então, tudo "enzima"? Um químico entra na farmácia e pergunta ao farmacêu-tico: - "Você tem ácido acetilsalicílico?" - "O senhor quer aspirina?" - Isso! Esqueço-me sempre do nome!

SUDOKU– Nível médio


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FICHA TÉCNICA

Edição, redacção e propriedade: Núcleo de Estudantes do Departamento de Engenharia Química da Associação Académica de Coimbra Departamento de Engenharia Química Pólo II – Pinhal de Marrocos

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