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Divulgação de Resultados

EBITDA de R$ 32,9 milhões com

Margem EBITDA de 27,7%

Vendas de 172,3 mil m³ com ROL de R$ 118,7 milhões São Paulo, 30 de abril de 2009 – A Satipel Industrial S.A. (Bovespa: SATI3), uma das maiores fabricantes brasileiras de painéis de MDP (Medium Density Particleboard) e desde setembro de 2008 também produtora de painéis de MDF (Medium Density Fiberboard), divulga seus resultados do 1º Trimestre de 2009 (1T09). As informações operacionais e financeiras da Companhia, exceto quando indicadas de outra forma, são apresentadas em reais (R$), conforme a legislação societária, de acordo com as práticas contábeis brasileiras (BR GAAP) e as normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, incluindo as alterações promovidas pela Lei 11.638/07 e Medida Provisória 449/08. As comparações referem-se ao trimestre findo em 31 de março de 2009 (1T09) com o 1º trimestre de 2008 (1T08) e com o 4º trimestre de 2008 (4T08).

Receita Operacional Líquida (ROL) no 1T09 atingiu R$ 118,7 milhões, praticamente repetindo a cifra apresentada em igual período de 2008 Lucro Bruto de R$ 38,1 milhões no 1T09 e Margem Bruta de 32,1%, com redução em relação ao 1T08 pelo “ramp up” do MDF e desativação da linha antiga de MDP em Taquari EBITDA de R$ 32,9 milhões no 1T09, corresponde a uma Margem EBTIDA de 27,7% (2,4 p.p. menor que no 1T08) CAPEX atinge o valor de R$ 66,6 milhões no 1T09, em consonância com o plano de investimentos estratégicos em curso

Nova Fábrica de MDP em Taquari (RS) – Em fase final de montagem eletro-mecânica, com início de operação previsto para meados deste ano

R$'000 1T09 1T08 % 4T08 %

Receita Operacional Líquida (ROL) 118.681 120.879 (1,8) 140.234 (15,4)

Custos dos Produtos Vendidos (CPV) (80.588) (73.957) 9,0 (93.926) (14,2)

Lucro Bruto 38.093 46.922 (18,8) 46.308 (17,7)

EBITDA 32.900 36.397 (9,6) 44.219 (25,6)

Margem EBITDA 27,7% 30,1% (2,4) pp 31,5% (3,8) pp

Lucro do Período 6.448 19.397 (66,8) 11.131 (42,1)

Investimento (CAPEX) * 5.433 8.710 (37,6) 14.344 (62,1)

Venda de Painéis (m³) 172.262 178.688 (3,6) 207.552 (17,0)

* Capex Manutenção

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Divulgação de Resultados

A base para a apresentação dos resultados está sujeita a diferenças devido a arredondamentos. Algumas informações divulgadas, relativas aos períodos e exercícios anteriores, foram reclassificadas, em virtude das alterações promovidas pela Lei 11.638/07 e Medida Provisória 449/08.

Desempenho Operacional No final de março, depois da parada de manutenção preventiva na nova linha de MDF, constatou-se um problema técnico de vibração no refinador – etapa essencial do processo de fabricação. Foram feitos reparos e testes extensos no equipamento e em sua instalação, que avançaram durante todo o mês de abril visando garantir seu bom funcionamento após retomada prevista para 4 de maio. Não obstante, a maior parte dos pedidos de vendas de abril foi atendida com a utilização dos estoques de produtos acabados disponíveis.

PAINÉIS 1T09 1T08 % 4T08 %

Produção Total de Painéis (m³) 173.441 180.919 (4,1) 251.652 (31,1)

Venda de Painéis - Total (m³) 172.262 178.688 (3,6) 207.552 (17,0)

Painel NU 83.287 92.731 (10,2) 124.680 (33,2)

Painel REVESTIDO 81.472 81.224 0,3 74.531 9,3

ROL unitária (R$/m³) 640 633 1,2 636 0,7

Painel NU 543 552 (1,6) 566 (4,1)

Painel REVESTIDO 714 688 3,8 719 (0,6)

/1 Considera Painel Nu, Revestido, Componentes e Tiras/2 Considera MDP + MDF

/1/1/1/1

/1/1/1/1/1/1/1/1

/1

/1

/2/2

A produção total de painéis no 1T09, quando comparada com a registrada no 1T08, apresenta um decréscimo de 4,1% ou 7,5 mil m3 decorrente da desativação planejada da prensa cíclica da fábrica de MDP em Taquari, no mês de fevereiro de 2009 (a capacidade nominal instalada dessa prensa era de 200 mil m3/ano ou 50 mil m3/trimestre) e também da parada para manutenção anual programada da fábrica de MDP em Uberaba com duração aproximada de 10 dias. Esses dois fatores foram parcialmente contrabalançados pela produção de MDF, que no trimestre chegou a atingir aproximadamente 13% da produção total de painéis. O mesmo se aplica na comparação do 1T09 com o 4T08. As vendas de painéis do 1T09 no total de 172,3 mil m3 frente ao 1T08 foram menor em 3,6% ou 6,4 mil m3, incluindo a contribuição do MDF nas vendas do período, que correspondeu a aproximadamente 14% do total vendido. A queda no volume de vendas ocorreu por força da conjuntura econômica que afetou o mercado de painéis de madeira e de móveis, além dos altos estoques na cadeia moveleira. Cabe salientar que a alteração no mix de produtos vendidos ocorreu em virtude do aumento da participação dos painéis revestidos no 1T09 que representaram 49% das vendas totais (blended – MDP e MDF) frente a 45% no 1T08 e a 38% no 4T08. O mix também foi alterado pela oferta de MDF, que foi acrescentado à gama de produtos comercializados desde setembro de 2008 e que é um produto de maior preço de venda. O MDF também apresentou evolução mais favorável nos revestidos, frente ao 4T08.

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A Receita Operacional Líquida Unitária média dos painéis nu e revestidos aumentou 1,2% no 1T09 frente ao 1T08 e 0,7% frente ao 4T08. Este fato decorre da mudança no mix de produtos e do crescimento gradual do MDF nas vendas.

Lucro Bruto

R$'000 1T09 1T08 % 4T08 %

Receita Bruta de Vendas (ROB) 163.865 166.633 (1,7) 192.492 (14,9)

Impostos e Deduções (45.184) (45.754) (1,2) (52.258) (13,5)

Receita Operacional Líquida (ROL) 118.681 120.879 (1,8) 140.234 (15,4)

Custo dos Produtos Vendidos (CPV) (80.588) (73.957) 9,0 (93.926) (14,2)

Custo dos Produtos Vendidos (Caixa) (66.542) (65.594) 1,4 (79.440) (16,2)

Depreciação e Exaustão (14.046) (8.363) 68,0 (14.486) (3,0)

Lucro Bruto 38.093 46.922 (18,8) 46.308 (17,7)

/1 CPV sem Depreciação e Exaustão

/1

Receita Operacional Líquida (ROL) A ROL de R$ 118,7 milhões no 1T09 em relação ao 1T08 apresentou uma redução menor do que a redução do volume de vendas. Este comportamento favorável decorre da estratégia de vendas com base na flexibilidade em atender o mercado com uma gama de produtos diversificada com maior valor de venda além da inclusão do MDF ao portfólio de produtos, elevando assim a ROL Unitária. A ROL do 1T09 quando comparada à registrada no 4T08, apresenta uma queda de 15,4% inferior aos 17,0% registrados nas vendas em volume do mesmo período, comportamento decorrente da estratégia de vendas. Neste sentido, cabe destacar que no final do primeiro trimestre de 2009, foram lançados novos produtos na FIMMA Brasil 2009, com o objetivo de ampliar a gama de produtos e diferenciar as características dos painéis, sempre com alto padrão de qualidade.

Custo dos Produtos Vendidos (CPV) Comparando o 1T09 com o 1T08, o aumento de 9,0% no CPV é resultado do aumento na Depreciação e Exaustão decorrente da ativação da nova fábrica de MDF em Uberaba (MG). É importante frisar que a descontinuidade da linha de Taquari (RS) em fevereiro acarretou custos com demissões e paralisações, que ocorreram de forma pontual no trimestre, não sendo recorrente. A redução do CPV quando comparado o 1T09 com o 4T08 em 14,2%, decorre principalmente da queda no volume de vendas registrada entre os períodos, que foi de 17,0%.

Lucro Bruto e Margem Bruta O Lucro Bruto do 1T09 de R$ 38,1 milhões, corresponde a uma Margem Bruta de 32,1% ao passo que no 1T08 era de 38,8% e no 4T08 era de 33,0%. Esse comportamento decorre do processo de “ramp up” da produção de MDF, do custo de transferência da produção de Uberaba para atender o mercado do Sul no período que antecede o “start up” da nova linha e do aumento verificado nas despesas de Depreciação e Exaustão. A unidade de Uberaba (MG) apresentou Margem Bruta (agregada com a Linha Contínua de MDP e a de MDF) de 37,7% no 1T09. A unidade de Taquari (RS) teve sua produção

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interrompida em fevereiro de 2009, devido aos elevados custos decorrentes da tecnologia antiga e pouco eficiente, ao momento do mercado e ainda, pela proximidade de inauguração da nova fábrica de MDP programada para meados deste ano.

Receitas (Despesas) Operacionais

R$'000 1T09 1T08 % 4T08 %

Despesas de Vendas (9.085) (10.731) (15,3) (13.199) (31,2)

Despesas Gerais e Administrativas (5.441) (5.295) 2,8 (4.303) 26,4

Remuneração dos Administradores (1.156) (553) 109,0 (1.185) (2,4)

Depreciação e Amortização (443) (388) 14,2 (423) 4,7

Participação dos Colaboradores no Resultado (1.152) (565) 103,9 (2.956) (61,0)Outras Receitas (Despesas) Operacionais (2.407) (808) 197,9 4.462 (153,9)

Total (19.684) (18.340) 7,3 (17.604) 11,8

(a) Despesas de Vendas – As reduções de 15,3% verificadas no 1T09 frente ao 1T08 e de 31,2% frente ao 4T08 são decorrentes de menores despesas com frete, comissões e com a estrutura de vendas. O ganho de eficiência na promoção de vendas é evidenciado pela redução nas Despesas de Vendas que foi mais significativa do que a redução registrada na ROL na comparação do 1T09 com o 1T08 e com o 4T08. Em termos relativos, as despesas de vendas no 1T09 correspondem a 7,7% da ROL frente a 8,9% no 1T08 e 9,4% no 4T08. (b) Outras Receitas (Despesas) Operacionais – O aumento do saldo líquido registrado no 1T09 em comparação ao 1T08 decorre principalmente de perdas na venda de sucata de papel de revestimento e dos custos decorrentes da desativação da prensa cíclica de Taquari. Na comparação com o 4T08, a movimentação decorre dos mesmos fatores.

EBITDA

R$'000 1T09 1T08 % 4T08 %

Lucro Líquido do Exercício 6.448 19.397 (66,8) 11.131 (42,1)

Resultado Financeiro, Líquido (deduzido das variações cambiais, líquidas) 10.551 73 14.353,4 22.144 (52,4)

Depreciação, Amortização e Exaustão 14.489 8.751 65,6 14.909 (2,8)

Imposto de Renda e Contribuição Social 1.001 9.112 (89,0) (4.589) (121,8)

Participação dos Colaboradores/Minoritária e Resultado Não Operacional 411 (936) (143,9) 624 (34,1)

LAJIDA (EBITDA) - AJUSTADO 32.900 36.397 (9,6) 44.219 (25,6) O EBITDA foi de R$ 32,9 milhões no 1T09. A variação no comparativo com o 1T08 decorre da redução na Receita Operacional Líquida causada pelos efeitos da conjuntura econômica registrados neste trimestre. Contribuíram também os aumentos registrados no CPV e nas Outras Receitas (Despesas) Operacionais conforme referido anteriormente. O mesmo se aplica na comparação do 1T09 com o 4T08 acrescentando-se que a redução de 14,2% do CPV no 1T09 não superou a redução da ROL de 15,4%.

Depreciação, Amortização e Exaustão O 1T09 apresenta crescimento de R$ 5,7 milhões em relação ao 1T08 em decorrência do início da produção da nova fábrica de MDF. A redução de 2,8% frente ao 4T08 é explicada pelo

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menor valor registrado na exaustão (menor quantidade de árvores colhidas) ocorrido em função do menor volume de vendas no 1T09.

Imposto de Renda e Contribuição Social A queda de R$ 8,1 milhões resultante da comparação do 1T09 com o 1T08, é devido, principalmente à queda no LAIR (Lucro Tributável). Em relação ao 4T08, a reversão observada na rubrica é resultado do aumento do LAIR no 1T09 e pelos efeitos no 4T08 do benefício fiscal do pagamento de JSCP deliberado pela Companhia e da redução do IR a pagar.

CAPEX No 1T09 foram realizados investimentos no valor de R$ 66,6 milhões, dos quais: (i) R$ 6,1 milhões foram destinados aos investimentos complementares na fábrica de MDF em Uberaba (MG); (ii) R$ 52,5 milhões foram destinados ao investimento de implantação da nova fábrica de MDP em Taquari (RS); (iii) R$ 1,2 milhões foram destinados à manutenção de unidades industriais; (iv) R$ 2,5 milhões foram destinados à expansão da base florestal; e (v) R$ 4,3 milhões dedicados à manutenção florestal.

Base Florestal A Satipel em 31 de março de 2009 tinha uma base florestal de 86,6 mil ha, distribuídos em 68,7 mil ha em Minas Gerais e 17,9 mil ha no Rio Grande do Sul, incluindo contratos de longo prazo com terceiros para fornecimento de madeira nas modalidades de fomento, arrendamento e parceria. A Satipel consolidou um programa contínuo de pesquisa florestal, com ênfase em melhoramento genético e nutrição mineral, visando aumentar a produtividade de suas florestas, adequando o material genético (Eucalyptus das espécies “Eucalyptus grandis” e “Eucalyptus urograndis” (híbrido do “Eucayptus urophylla” com “Eucalyptus grandis”) e o manejo florestal às condições específicas de cada área plantada. Ao completar esse projeto de pesquisa, a Satipel terá desenvolvido clones adaptados para cada tipo de solo existente em suas áreas florestais.

Receitas e Despesas Financeiras

R$'000 1T09 1T08 % 4T08 %

Receitas financeiras 6.044 6.190 (2,4) 6.973 (13,3)

Despesas financeiras (17.199) (6.129) 180,6 (22.065) (22,1)

Despesas tributárias (103) (200) (48,5) (72) 43,1

Variação cambial, líquida 707 66 971,2 (6.980) (110,1)

Resultado financeiro líquido (10.551) (73) 14.353,4 (22.144) (52,4) As receitas financeiras mantiveram-se em patamar próximo ao do trimestre anterior e ficaram também bem próximas ao valor registrado em igual período de 2008, apesar da utilização de parte do caixa nos investimentos industriais em curso. As despesas financeiras declinaram cerca de R$ 4,9 milhões em relação ao trimestre anterior em função da decisão da Companhia de aproveitar o melhor cenário na volatilidade cambial e desarmar as últimas operações de derivativo com limitador a um custo significativamente inferior ao da outra operação do gênero, liquidada nos meses finais de 2008. Quando comparadas com igual período do ano anterior, as

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despesas financeiras mostram crescimento, mas vale ressalvar que 2/3 da variação das despesas financeiras foi resultante dos citados desarmes dos últimos derivativos com “strikes”. Cabe ressaltar também que com a liquidação dessas operações de derivativos com limitadores, a Satipel não possui mais nenhuma operação desse tipo, sendo que 97,4% do seu endividamento são em moeda nacional ou em operações de hedge convencional.

Endividamento Financeiro

R$'000 31/03/09 31/03/08 31/12/08

Curto Prazo 101.879 54.827 63.590

Longo Prazo 362.188 248.586 362.425

Empréstimos e Financiamentos 464.067 303.413 426.015

Disponibilidades 76.917 260.458 118.647

Endividamento Líquido 387.150 42.955 307.368 O endividamento financeiro líquido aumentou R$ 79,8 milhões em relação à 31/12/08. Isto deveu-se basicamente à continuidade dos investimentos com os respectivos desembolsos de linhas contratadas junto aos bancos oficiais, principalmente BNDES, e também ao uso do caixa nos investimentos em andamento, em especial, na construção da nova fábrica de MDP em Taquari (RS).

Capital Social – Estrutura de Capital O Capital Social da Satipel é de R$ 344.458.972,55, dividido em 109.576.806 ações ordinárias nominativas sem valor nominal, das quais 31.219.994 ações encontram-se em circulação no mercado e 463.200 ações estão em tesouraria oriundas do programa de recompra de ações aprovado em janeiro de 2008, extinto por ter expirado o prazo legal de 1 ano para sua existência.

Qualidade O Sistema de Gestão da Qualidade Satipel (SGQS) busca, através da melhoria contínua de seus processos, a garantia da qualidade de seus produtos e serviços, tendo como vertentes as 5 dimensões da qualidade: Qualidade percebida, Custo, Entrega, Moral e Segurança. O primeiro grande marco do SGQS ocorreu em 1997 na unidade de Taquari (RS), que foi a primeira fábrica de painéis do Brasil a obter a Certificação ISO9001. Desde então, novas ferramentas de gestão foram implantadas, consolidando o SGQS como importante instrumento de garantia da qualidade Satipel. Em 2001 foi implantado o Gerenciamento pelas Diretrizes e da Rotina Diária. Em 2002, o planejamento estratégico foi implementado. Em 2004, Uberaba (MG) conquistou a Certificação ISO9001, implementou equipes de melhoria e a partir de 2005, entrou na fase de contínuo aperfeiçoamento. Adicionalmente, a Norma ISO 9001:2000 nos auxilia na manutenção de todo o Sistema de Gestão da Qualidade através de uma auditoria externa isenta, garantindo-nos performances cada vez melhores. No final de 2007 iniciou-se a implantação da ferramenta GMD (Gerenciamento Matricial de Despesas).

Recursos Humanos Em 31 de março de 2009 a Satipel contava com 1062 colaboradores. A Companhia oferece remuneração e benefícios compatíveis com os praticados pelo mercado, além de Programas

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de Remuneração Variável, Plano de Previdência Privada e Programas Subsidiados à Formação Escolar e Desenvolvimento Pessoal. A política da Satipel prevê ainda, a participação dos empregados nos lucros, concedida após o encerramento de cada exercício financeiro, quando as metas definidas no programa são atingidas. Em 2009, a Satipel deu prosseguimento ao plano de treinamento e desenvolvimento de seus colaboradores iniciado em 2007, com foco em desenvolvimento das lideranças por meio de planos de desenvolvimento individual. Foi dado prosseguimento na qualificação técnica das equipes de produção e manutenção, visando o início das atividades da nova fábrica de MDP em Taquari.

Sustentabilidade

O compromisso da Satipel com a sustentabilidade de seus negócios vai além do cumprimento

das leis vigentes, visando aprofundar o entendimento e a integração da sustentabilidade em

sua estratégia de negócio.

Relacionamento com a Comunidade - Programas Sociais

A Política de Responsabilidade Social da Satipel promove ações de Responsabilidade Social

em benefício das comunidades mais próximas de seus complexos industriais e florestais, com

especial ênfase na educação profissionalizante e geração alternativa de renda como meio de

inclusão social e desenvolvimento local, em parceria com prefeituras, sindicatos e outras

entidades. Dentre os projetos promovidos pela Satipel destacam-se: (i) Projeto Formare que,

desde 2003, formou cerca de 189 jovens, sendo 30 em 2009, com o apoio de profissionais da

Satipel que atuam como Educadores Voluntários; (ii) Manutenção do Núcleo Educacional

Municipal Castelo Branco na unidade Florestal, que atende cerca de 60 crianças anualmente,

também incluídas em programas de saúde e educação ambiental realizados pela Satipel para

seus colaboradores; (iii) Projeto de Inclusão Digital, curso de informática para colaboradores da

unidade Florestal e de seus familiares, bem como para alunos da rede púbica de ensino; iv)

Biblioteca Comunitária Ler é Preciso de Estrela Do Sul; e (v) Projeto Mel da Floresta, uma

parceria com apicultores associados à AAPITRIM (Associação dos Apicultores do Triângulo

Mineiro) para produção de mel nas áreas de plantio de eucalipto para comercialização pelos

produtores, contribuindo para a geração de renda alternativa na região e (vi) Projeto Circuito

EstradAfora de Cinema e Teatro, desenvolvido com o objetivo de incentivar a cultura através do

patrocínio da Satipel via incentivo fiscal – Lei Rouanet. A empresa desenvolve também um

Programa de Fomento Florestal, criado em 2001, que estabelece parcerias com pequenos e

médios produtores rurais para o plantio de eucaliptos, aumentando a oferta de madeira nas

regiões do Triângulo Mineiro (MG), ao mesmo tempo em que permite o uso alternativo das

propriedades. Também, viabiliza a implantação de sistemas agrosilvipastoris, possibilitando a

diversificação da renda, a geração de empregos e contribuindo com a fixação do homem no

campo.

Relacionamento com o Meio Ambiente

A Satipel opera suas unidades industriais, produzindo e comercializando seus produtos

respeitando as leis aplicáveis ao meio ambiente, manejando seus recursos naturais em

consonância com o conceito de desenvolvimento sustentável, preservando a biodiversidade e

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os ecossistemas presentes em suas florestas e minimizando o impacto de sua atuação sobre o

meio ambiente. Conta com Licenças de Operação da unidade industrial de MDP em Taquari

(RS) e das unidades industriais de MDP e MDF em Uberaba (MG), além da Licença para a

Construção da nova linha de MDP em Taquari (RS). As licenças operacionais para a atividade

de silvicultura nas fazendas da unidade Florestal (MG) permanecem ativas e serão renovadas

em 2009 pelo prazo de 5 anos. Também foi mantida, pelo quarto ano consecutivo, a

Certificação do Manejo Florestal em Minas Gerais e da cadeia de custódia da unidade industrial

de Uberaba, FSC (Forest Stewardship Council).

A Satipel Florestal desenvolve programas e pesquisas ambientais, destacando-se: (i) Programa

de Monitoramento Ambiental para conservação e preservação da flora e da fauna;

(ii) investimentos no monitoramento de microbacias hidrográficas; e (iii) levantamento e

classificação dos solos das áreas florestais.

Nos processos industriais a Satipel aproveita os resíduos de madeira gerados (biomassa) para

a produção de 100% da energia térmica necessária em sua unidade de Uberaba (MG). Na

unidade de Taquari (RS), a Satipel aproveita subprodutos de madeira gerados por outras

indústrias para a produção dos painéis.

Histórico/Descrição da Satipel e do Negócio A Satipel é uma sociedade anônima de capital aberto com sede em São Paulo (SP) e com unidades industriais em Uberaba (MG) e Taquari (RS) para a fabricação de painéis de MDP (Medium Density Particleboard) e de MDF (Medium Density Fiberboard), com e sem revestimento, e também de componentes semi-acabados para móveis. A Satipel é controladora da Satipel Florestal Ltda., que se dedica a projetos de plantio e reflorestamento. Fundada em 1971, na cidade de Taquari (RS), a Satipel foi a primeira grande fábrica de painéis de madeira industrializada do Brasil, tendo hoje uma capacidade instalada de produção anual de 1.350 mil m³ de painéis, sendo 1 milhão de m³ de MDP e 350 mil m³ de MDF.

Desde sua fundação, a Satipel tem se destacado como empresa pioneira, que investe continuamente para atender as necessidades de seus clientes. Essa vocação empreendedora ganhou novo impulso a partir de 1992 com a aquisição da Satipel pelo Grupo Ligna. Desde então, significativos investimentos foram realizados na modernização e ampliação de seus complexos industriais, bem como na aquisição de ativos florestais. Em setembro de 2008, a nova fábrica de MDF no “site” de Uberaba (MG), com capacidade de produção de 350 mil m³/ano, iniciou sua operação comercial. A construção de uma nova fábrica de MDP em Taquari (RS), com capacidade de produção de 700 mil m³/ano e início de operação previsto para meados deste ano está em andamento, substituindo os 200 mil m³/ano produzidos pela prensa cíclica desativada em fevereiro deste ano. A localização das fábricas da Satipel em Uberaba (MG) e em Taquari (RS) é estrategicamente vantajosa devido à proximidade das florestas e dos principais pólos moveleiros do Brasil, como Votuporanga, Araçatuba, Rio Preto, Mirassol, Linhares, Ubá, São José do Rio Preto, Arapongas, Curitiba, São Bento do Sul e Bento Gonçalves.

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Principais Produtos da Satipel MDP Satipel: é um Painel de Partículas de Média Densidade produzido com partículas de madeira de provenientes de florestas plantadas, aglutinadas com resina sintética termofixa e aditivos especiais sob a ação simultânea de pressão e calor. MDP BP Satipel: é um Painel de Partículas de Média Densidade revestido em uma ou ambas as faces com folhas celulósicas impregnadas com resina melamínica termofundida através de prensagem em alta temperatura e em baixa pressão, formando com a superfície do painel um corpo único e indissolúvel, o que lhe confere excelente resistência à abrasão e ao ataque de produtos químicos. MDP FF Satipel: é um Painel de Partículas de Média Densidade revestido em uma ou ambas as faces com folhas celulósicas do tipo finish foil especialmente tratadas com verniz, o que confere ao produto diferentes níveis de brilho ou o prepara para posterior envernizamento. MDF Satipel: é um Painel de Fibras de Média Densidade produzido com fibras de madeira provenientes de florestas plantadas, aglutinadas com resina sintética termofixa e aditivos especiais sob a ação simultânea de pressão e calor. MDF BP Satipel: é um Painel de Fibras de Média Densidade revestido em uma ou ambas as faces com folhas celulósicas impregnadas com resina melamínica termofundida através de prensagem em alta temperatura e em baixa pressão, formando com a superfície do painel um corpo único e indissolúvel, o que lhe confere excelente resistência à abrasão e ao ataque de produtos químicos. MDF FF Satipel: é um Painel de Fibras de Média Densidade revestido em uma ou ambas as faces com folhas celulósicas do tipo finish foil especialmente tratadas com verniz, o que confere ao produto diferentes níveis de brilho ou o prepara para posterior envernizamento.

Lançamentos MDP Naval Satipel: o único MDP do mercado resistente à umidade e ao cupim ao mesmo tempo e com garantia de 5 anos. Pode ser comercializado nu ou revestido em BP. Protect Satipel: o Protect Satipel está no revestimento BP e sua ação antimicrobiana inibe a proliferação de fungos e bactérias, contribuindo assim para melhorar a qualidade de vida de nossos clientes. Pode ser comercializado tanto em MDP quanto em MDF. O Protect Satipel contribui para prolongar a vida útil dos móveis e não perde sua eficácia mesmo com a limpeza diária do móvel. Todos os painéis BP Satipel contam agora com a proteção do Protect Satipel. Native Satipel: é um Painel de MDP revestido em uma ou ambas as faces com folhas celulósicas do tipo lâmina ecológica, que tem como diferencial a alta fidelidade visual à lâmina de madeira, resultado do uso de tecnologia de ponta para ressaltar seus veios e aspectos naturais. É a melhor relação custo x benefício para quem deseja aparência de BP com preço de FF. Coleção ECO Satipel: comercializado tanto em MDP quanto em MDF, o portfólio de padrões e acabamentos BP da Satipel foi reorganizado e simplificado de forma a facilitar o trabalho das fábricas e também da área comercial. Dividida em cinco linhas exclusivas, a Coleção ECO Satipel esteve presente na Fimma Brasil 2009 com lançamento de 9 padrões. Para saber mais detalhes, acesse o “hotsite” da coleção: www.satipel.com.br/colecaoeco.

Disclaimer As informações contidas neste documento relacionadas às perspectivas sobre os negócios, projeções sobre os resultados operacionais e financeiros e aquelas relacionadas às perspectivas de crescimento da Satipel são meramente projeções e como tais, são baseadas

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exclusivamente nas expectativas da Diretoria sobre o futuro dos negócios. Essas expectativas dependem substancialmente das condições de mercado, do desempenho da economia brasileira, do setor e dos mercados internacionais, portanto sujeitas a mudanças sem aviso prévio.

EBITDA (LAJIDA) O EBITDA (LAJIDA) não é uma medida utilizada nas práticas contábeis adotadas no Brasil, não representando o fluxo de caixa para os períodos apresentados. Também não deve ser considerado como uma alternativa ao lucro líquido na qualidade de indicador do desempenho operacional ou uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador de liquidez. O EBITDA não tem um significado padronizado e sua definição na Companhia, eventualmente, pode não ser comparável ao LAJIDA ou EBITDA ajustado definido por outras companhias. Ainda que o EBITDA não forneça, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, uma medida do fluxo de caixa, a Administração o utiliza para mensurar o desempenho operacional da Companhia. Adicionalmente, entendemos que determinados investidores e analistas financeiros utilizam o EBITDA como indicador do desempenho operacional de uma companhia e/ou de seu fluxo de caixa.

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BALANÇOS PATRIMONIAIS - CONSOLIDADO

(Em milhares de reais)

ATIVO 31/03/2009 31/03/2008 31/12/2008(reapresentada)

CIRCULANTE

Disponibilidades 76.917 260.458 118.647

Contas a receber de clientes 55.525 47.508 47.595

Estoques 58.884 24.885 53.972

Impostos a recuperar 26.291 9.963 23.727

Imposto de renda e contribuição social diferidos 3.775 4.194 3.237

Outros créditos 7.696 6.702 10.194

Total do ativo circulante 229.088 353.710 257.372

NÃO CIRCULANTE

Realizável a longo prazo:

Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.423 5.640 3.579

Impostos a recuperar 20.181 6.994 17.369

Imóvel destinado a venda 1.902 1.902 1.902

Fomento florestal 5.973 2.300 5.805

Outros créditos 2.073 2.414 2.090

Investimentos:

Outros investimentos 63 65 63

Imobilizado 890.684 573.413 837.706

Intangível 1.640 1.217 1.645

Total do ativo não circulante 923.939 593.945 870.159

TOTAL DO ATIVO 1.153.027 947.655 1.127.531

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31/03/2009 31/03/2008 31/12/2008(reapresentada)

CIRCULANTE

Fornecedores 42.270 52.577 68.521

Empréstimos e financiamentos 101.879 54.827 63.590

Salários, provisões e contribuições sociais 10.541 8.701 10.953

Impostos e contribuições a recolher 12.636 12.497 6.788

Dividendos / Juros Sobre o Capital Próprio a pagar - - 8.526

Provisão para custos de arrendamento rural 535 - 534

Outras obrigações 6.001 3.633 5.898

Total do passivo circulante 173.862 132.235 164.810

NÃO CIRCULANTE

Exigível a longo prazo:

Empréstimos e financiamentos 362.188 248.586 362.425

Imposto de renda e contribuição social diferidos 37.150 42.929 38.584

Provisão para contingências 5.793 4.817 5.367

Provisão para custos de arrendamento rural 14.038 12.289 14.172

Receitas diferidas 15.151 15.151 15.151

Outras obrigações 404 493 420

Total do passivo não circulante 434.724 324.265 436.119

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 16.909 - 5.518

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social 344.459 344.459 344.459

Custo na captação de emissão de ações (7.823) (7.823) (7.823)

Reserva de capital 50.347 50.347 50.347

Reservas de reavaliação 55.670 62.681 57.293

Reservas de lucros 87.056 42.285 78.985

Ações em tesouraria (2.177) (794) (2.177)

Total do patrimônio líquido 527.532 491.155 521.084

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.153.027 947.655 1.127.531

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DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO

(Em milhares de reais)

1T09 1T08 % 4T08 %

(reapresentada)

RECEITA BRUTA DE VENDAS 163.865 166.633 (1,7) 192.492 (14,9)

Impostos e outras deduções de vendas (45.184) (45.754) (1,2) (52.258) (13,5)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 118.681 120.879 (1,8) 140.234 (15,4)

Custo dos produtos vendidos (80.588) (73.957) 9,0 (93.926) (14,2)

LUCRO BRUTO 38.093 46.922 (18,8) 46.308 (17,7)

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

Vendas (9.085) (10.731) (15,3) (13.199) (31,2)

Gerais e administrativas (5.441) (5.295) 2,8 (4.303) 26,4

Remuneração dos administradores (1.156) (553) 109,0 (1.185) (2,4)

Depreciação e amortização (443) (388) 14,2 (423) 4,7

Participação dos colaboradores no resultado (1.152) (565) 103,9 (2.956) (61,0)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (2.407) (808) 197,9 4.462 (153,9)

(19.684) (18.340) 7,3 (17.604) 11,8

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 18.409 28.582 (35,6) 28.704 (35,9)

Receitas financeiras 6.044 6.190 (2,4) 6.973 (13,3)

Despesas financeiras (17.199) (6.129) 180,6 (22.065) (22,1)

Despesas tributárias (103) (200) (48,5) (72) 43,1

Variação cambial, líquida 707 66 971,2 (6.980) (110,1)

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 7.858 28.509 (72,4) 6.560 19,8

Imposto de renda e contribuição social - correntes (816) (8.149) (90,0) 2.899 (128,1)

Imposto de renda e contribuição social - diferidos (185) (963) (80,8) 1.690 (110,9)

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO ANTES DA PARTICIPAÇÃO DE

MINORITÁRIOS

6.857 19.397 (64,6) 11.149 (38,5)

Participação de minoritários no lucro líquido do período (409) - - (18) 2.172,2

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 6.448 19.397 (66,8) 11.131 (42,1)

EBITDA 32.900 36.397 (9,6) 44.219 (25,6) EBITDA MARGEM 27,7% 30,1% (2,4) pp 31,5% (3,8) pp

EBIT 18.411 27.646 (33,4) 29.310 (37,2) EBIT MARGEM 15,5% 22,9% (7,4) pp 20,9% (5,4) pp

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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - CONSOLIDADO

(Em milhares de reais)

03/2009 03/2008 12/2008(representada)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro líquido do período/exercício 6.448 19.397 75.095

Itens que não afetam o caixa:

Valor residual do ativo imobilizado baixado 105 155 2.953

Depreciação, amortização e exaustão 14.489 8.751 43.788

Encargos financeiros, líquidos 10.844 4.090 21.410

Amortização de ágio 2 1 6

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (427) 3 1.338

Provisão para perdas nos estoques (108) 131 1.042

Participação de minoritários 409 - 18

Provisão para contingências 126 46 154

Imposto de renda e contribuição social diferidos 185 963 (364)

32.073 33.537 145.440

(Aumento) redução de ativos:

Contas a receber de clientes (7.503) 9.419 8.016

Estoques (4.804) (850) (30.847)

Impostos a recuperar (5.376) (2.099) (26.238)

Outros 2.347 (1.163) (7.853)

Aumento (redução) de passivos:

Fornecedores (26.251) 437 16.381

Obrigações trabalhistas (412) 141 2.393

Obrigações tributárias 5.848 1.006 (4.703)

Provisão para custos de arrendamento de terras - linearização de custo (133) 695 1.826

Outros 281 (542) 1.780

CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (3.930) 40.581 106.195

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Adições de ativo permanente (66.639) (46.187) (336.815)

CAIXA UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (66.639) (46.187) (336.815)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Amortização de empréstimos e financiamentos (42.457) (28.960) (133.648)

Captação de empréstimos e financiamentos 68.840 23.786 223.421

Aumento da participação minoritária 11.000 - 5.500

Aquisição de ações para manutenção em tesouraria - (794) (2.177)

Pagamentos de dividendos/lucros/Juros sobre o capital próprio (8.544) (5.000) (20.861)

CAIXA GERADO (UTILIZADO NAS) PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 28.839 (10.968) 72.235

REDUÇÃO NAS DISPONIBILIDADES (41.730) (16.574) (158.385)

SALDO NO INÍCIO DO TRIMESTRE 118.647 277.032 277.032

SALDO NO FIM DO TRIMESTRE 76.917 260.458 118.647

REDUÇÃO NAS DISPONIBILIDADES (41.730) (16.574) (158.385)

INFORMAÇÕES ADICIONAIS AOS FLUXOS DE CAIXA

Pagamento de imposto de renda e contribuição social 1.813 6.957 21.698

Pagamento de juros sobre empréstimos e financiamentos 6.228 4.282 21.275

Pagamento de operações com instrumentos financeiros derivativos 9.327 3.802 34.032

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1.TELECONFERÊNCIAS

Português Inglês Data: 05 de maio de 2009 Horário: 09h00 (horário de Brasília) 08h00 (horário de Nova Iorque) Telefone: +55 (11) 2188-0188 Replay: +55 (11) 2188-0188 Código: Satipel

Data: 05 de maio de 2009 Horário: 11h00 (horário de Brasília) 10h00 (horário de Nova Iorque) Telefone: +1 (973) 582-2713 Replay:+1 (706) 645-9291 Código: 94672118

2. CONTATOS

Laércio K. S. Lessa Vice Presidente Administrativo, Financeiro e Diretor de RI Charles E. Allen Superintendente de Relações com Investidores Tel.: (11) 3646 4760 Fax: (11) 3646-4761 E-mail: [email protected] http://www.satipel.com.br/ri