ditadura nunca mais: 50 anos do golpe militar. tst condena...

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5 Hoje, 31 de março de 2014, completaram-se 50 anos do golpe que implantou a ditadura militar brasileira, que atingiu violenta- mente nosso povo por longos 21 anos. Mais de 70 mil pessoas foram presas e perseguidas e 437 foram mortas e desaparecidas, de acordo com levantamento realizado por familiares das vítimas nas últimas quatro décadas. Esse número pode chegar a milhares se considerado o extermínio de indígenas a mando dos governos militares. A realização do ato no prédio que abrigou a Operação Bandei- rantes (OBAN), depois Destacamento de Operações de Informa- ções do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) do II Exército, onde foram torturadas milhares de pessoas e assassina- das dezenas de homens e mulheres, é simbólica para o movimento democrático e de defesa dos direitos humanos em nosso país. A experiência de reunir forças policiais e militares sob o comando do Exército, iniciada neste local, se estendeu para todo o território nacional e para países do Cone Sul. Entre os anos de 1969 e 1978, sofreram torturas neste prédio mais de oito mil pessoas e mais de cinquenta delas foram assassinadas. Os assassinatos de militantes da resistência à ditadura eram aco- bertados por versões falsas de suicídios, atropelamentos ou mortes em tiroteios. Muitos deles tinham seus cadáveres entregues às famílias em caixões lacrados, para esconder as visíveis marcas das terríveis torturas sofridas. Outros são dados como desaparecidos, pois seus restos mortais até hoje não foram localizados. A prática de tortura e de outros crimes contra a humanidade foi generalizada e sistemática. Este prédio é a clara demonstração disso, pois era possível ouvir, do lado de fora, o grito das pessoas tortu- radas por horas e dias seguidos. O terrorismo de Estado, executado pela ditadura, teve o comando do alto escalão das Forças Armadas e foi financiado diretamente por muitos empresários e suas entidades, que se beneficiaram com a ditadura militar e ainda hoje estão na elite econômica do país e na estrutura do Estado. As frequentes visitas de representantes da FIESP e do Consulado dos Estados Unidos ao prédio do Dops não deixam dúvidas sobre os interesses e envolvimento do empresariado nacional e estrangeiro na continuidade da ditadura brasileira. Já é notório que a manutenção da estrutura da OBAN era feita pelo empresariado, que montou um sistema de financiamento para os torturadores como prêmio por sua ação criminosa. Além disso, forneceram carros, combustível, alimentação, dentre outros benefícios, aos torturadores como mostram documentos e testemunhas ouvidas pelas Comissões da Verdade. Para combater o esquecimento e desmontar a estrutura autoritária que o país herdou da ditadura, é preciso que sejam identificados e punidos exemplarmente todos os torturadores, seus mandantes e financiadores. Só assim romperemos a dura herança deixada pela ditadura e que ainda acoberta os vio- ladores de Direitos Humanos dos dias atuais. A cultura da morte praticada pelas Polícias Militares é continuidade do que fizeram os assassinos do DOI-CODI, com a mesma falsa versão de resistência seguida de morte para ocultar o extermínio de jovens negros e pobres das periferias de nossas cidades. A banalização da violência por parte da PM é a pior herança da ditadura militar. Além disso, há as propostas de reformas legislativas conservadoras como a Lei Antiterror e a Portaria denominada “Garantia da Lei e da Ordem” que ressuscitam a legislação ditatorial e restauram a figura do “inimigo interno” contida na Lei de Segurança Nacional. Não podemos aceitar a criminalização dos movimentos sociais e populares, ou de suas manifesta- ções. O uso de expressões “inimigo interno” e “força oponente”, bem como a utilização de armas letais e ditas não letais, devem ser banidos. Por tudo isso, nós, representantes de organizações da sociedade civil, de entidades sindicais, de partidos políticos, de movimentos sociais e das Comissões da Verdade, estamos aqui para execrar e la- mentar essa data, que é o DIA DA VERGONHA NACIONAL. E estamos aqui para exigir: - Imediato cumprimento da decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos no Caso Araguaia e reinterpretação da Lei da Anistia; - Localização e identificação dos corpos dos desaparecidos políticos e esclarecimento das circuns- tâncias e dos responsáveis por suas mortes; - Identificação e punição dos torturadores, estupradores, assassinos, mandantes, financiadores e ocultadores de cadáveres; - Desmilitarização das Polícias e rompimento do ciclo de violência perpetuado pelas corporações; - Que esta instalação policial que aqui ainda persiste, cujo prédio foi tombado pelo Patrimônio His- tórico, seja imediatamente transformada em um Memorial em homenagem às vítimas, aos mortos e aos desaparecidos políticos da ditadura militar; - Imediata abertura de todos os arquivos da ditadura, em especial da polícia técnico-científica do estado de São Paulo. Neste local e nesta data, vamos lembrar o nome de cada um dos assassinados neste prédio, em me- mória e homenagem às suas vidas e lutas. Desse modo, reverenciamos e homenageamos suas histórias e papéis de resistentes, a quem tanto deve o Brasil. Fonte: Texto adaptado do site http://www.comissaodaverdade.org.br/audiencia_integra.php?id=23 Informativo do Sindicato dos Empregados no Comércio de Uberlândia e Araguari - SECUA MAIO EDIÇÃO: 2 0 1 4 Departamento Jurídico: o comerciário sindicalizado ou não, tem di- reito garantido a assistência jurídica nas ações trabalhistas individuais, desde que esteja quites com suas obrigações sindicais. O Jurídico do SECUA persegue ainda os direitos coletivos dos comerciários através de ações coletivas e de cumprimento ou intervenções junto ao Ministério Público do Trabalho e Ministério do Trabalho, além de proceder orienta- ções e cálculos trabalhistas. Atendimento Médico: consultas agendadas com hora marcada. Disponibiliza- mos das seguintes especialidades médicas: ginecologia, pediatria, dermatologia, clínica geral, nutricionista, fisioterapia e psicanalista. Nosso corpo clínico é formado por profissionais especializados e capacitados para oferecer qualidade em serviços de saúde. Atendimento Odontólogico: serviços de prevenção, limpeza, res- tauração, extração e prótese. Valores diferenciados parcelados em até quatro vezes (4x) com entrada e demais parcelas no cartão. Salão de Cabeleireiro: - Serviços gratuitos: corte unissex, lavar, hidratação, coloração e sobrancelha. Serviços com pagamento de taxa: escova e prancha. Recanto do Comerciário: o lazer é essencial para manutenção da saú- de, integridade física e mental do trabalhador. E pensando neste des- canso e lazer em 2001 o SECUA inaugurou a sua sede campestre, trata-se do Recanto do Comerciário, localizado às margens da Represa de Miranda. Para ter acesso ao recanto, basta apresentar a carteirinha de associado e estar com as mensalidades em dia. Convênios externos: LABORMED, Clínica Amigos do Coração, Institu- to de Olhos do Triângulo, Clima – Clínica de Imagem, CDI – Centro de Diagnóstico por Imagem, Bio Diagnóstico Análises Laboratoriais, Facul- dades Pitágoras, Uniessa e Uniube, Farma – Farmácia de Manipulação e Drogaria, Academia Flyper Escola de Natação, Studio de Dança Mauro Afonso e muitos outros convênios. Nenhum de nós é tão bom, quanto todos nós juntos. Ser associado (a) do SECUA faz toda a diferença. A força da categoria está na força do seu sindicato. Venha para o SECUA você também. Para informações de como se sindicalizar/associar ao SECUA, ligue no 3231-9044 no Depto. Social e solicite a visita do nosso Relações Públicas, o Sr. Antônio Carlos. Comerciário, veja algumas boas razões para se sindicalizar/associar ao SECUA. A rede de lojas C&A Modas foi condenada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), em decisão divulgada nesta segunda-feira, 12, a pagar R$ 100 mil de indenização por reduzir seus empregados a condições análogas às de escravos em unidades instaladas em três shoppings de Goiás. As situações foram caracterizadas em denúncia feita pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Goiás. O TST divulgou em sua página que a rede descumpriu uma série de normas trabalhistas, segundo a denúncia do MPT. A empresa havia tentado reverter a condenação através de um agravo interposto, que acabou negado na última quarta-feira, 7, pela Quarta Turma do tribunal. Com isto, em decisão unânime, ficou mantida a punição. Procurada na noite desta segunda-feira, a rede se manifestou em nota afirmando que o processo refere-se a uma “discussão pontual sobre jornada de trabalho de seus empregados no Estado de Goiás”. A rede ressalta que “repudia qualquer forma de trabalho análogo ao escravo” e que, pelo fato de ainda não ter sido notificada sobre a decisão, a C&A se restringe a reforçar “que preza pelas suas relações de trabalho e pelo respeito à legislação brasileira”. Segundo a denúncia, o MPT constatou infrações praticadas nas unidades da rede nos shoppings Goiânia e Flamboyant, na capital goiana, e Buriti, na cidade de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital. Conforme os procuradores, entre outras irregularidades, “a C&A obrigava o trabalho em feriados sem autorização em convenção coletiva, não homologava rescisões no sindicato dos trabalhadores, não concedia intervalo de 15 minutos quando a duração do trabalho ultrapassava quatro horas, impedia o intervalo para repouso e alimentação em situações diversas, prorrogava a jornada de trabalho além do limite legal de duas horas diárias e não pagava horas extras no mês seguinte à prestação de serviços”. A ação civil pública foi baseada no entendimento de que havia um dano social e moral a ser reparado e que a empresa, ao impor jornadas exaustivas, “reduziu seus empregados à condição análoga à de escravo”. Na ação, foi requerido o pagamento de indenização de R$ 500 mil a ser revertida para o Fundo de Amparo ao Trabalhador e que a empresa cumprisse uma série de obrigações de fazer, sob pena de multa diária de R$ 1 mil por trabalhador prejudicado. Conforme o divulgado pelo TST, na contestação, a rede de lojas sustentou que não violou direitos e que, sempre que havia necessidade de trabalho além da jornada, pagava as horas extras, todas computadas nos registros de frequência dos empregados. Teria justificado, ainda, que a não homologação de rescisões não é prática usual da empresa, e que as folgas estavam dentro do estabelecido na legislação trabalhista, afirmando por fim que não impôs dano à coletividade. Durante o trâmite do processo, contudo, ao julgar o caso, a 6ª Vara do Trabalho de Goiânia deu procedência parcial ao pedido referente às obrigações de fazer, impondo multa de R$ 5 mil por empregado, em caso de descumprimento. A decisão ainda condenou a empresa a cumprir as obrigações de homologar as rescisões no sindicato; abster-se de prorrogar, sem justificativa, a jornada de trabalho além do limite de duas horas diárias; pagar as horas extras no mês subsequente ao da prestação e conceder intervalo para repouso e alimentação, entre outras. Ocorre que tanto a empresa quanto o MPT recorreram. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 18ª Região, em Goiás, então, deu provimento ao recurso do MPT para condenar a C&A a arcar com indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 100 mil. No entendimento do TRT, o motivo foi porque, “desde 2009, a empresa descumpria de forma contumaz normas de ordem pública, violando a dignidade da pessoa humana enquanto trabalhador”. Após isto, a rede de lojas agravou da decisão, mas a Quarta Turma do TST negou provimento ao recurso. No entendimento da turma, o TRT apreciou corretamente o conjunto de fatos e provas e sua decisão está em sintonia com as normas constitucionais. Para julgar de outra forma, disse o relator, ministro Fernando Eizo Ono, a turma teria que reexaminar a extensão do dano e o grau de culpa, o que é vedado ao TST com base na súmula 126 do TST. Fonte: http://atarde.uol.com.br/economia/noticias/1590987-tst-condena-lojas-ca-por-trabalho-escravo-em-goias TST condena lojas C&A por trabalho escravo em Goiás Ditadura nunca mais: 50 anos do golpe militar. Convite - “Virada da Saúde e Segurança do Trabalhador” Dia: 30 de maio (6ª feira) Horário: das 7 às 19 horas Local: Praça Tubal Vilela Abertura Oficial: 8:30 Atividades que serão oferecidas: quick massage, aferição de pressão, teste de glicemia, índice de massa corporal, orientação jurídica e trabalhista, etc. Para a criançada teremos cama elástica, piscina de bolinha, algodão doce e pipoca. Trabalhador (a), prestigie e participe deste evento!

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Hoje, 31 de março de 2014, completaram-se 50 anos do golpe que implantou a ditadura militar brasileira, que atingiu violenta-mente nosso povo por longos 21 anos.

Mais de 70 mil pessoas foram presas e perseguidas e 437 foram mortas e desaparecidas, de acordo com levantamento realizado por familiares das vítimas nas últimas quatro décadas. Esse número pode chegar a milhares se considerado o extermínio de indígenas a mando dos governos militares.

A realização do ato no prédio que abrigou a Operação Bandei-rantes (OBAN), depois Destacamento de Operações de Informa-ções do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) do II Exército, onde foram torturadas milhares de pessoas e assassina-das dezenas de homens e mulheres, é simbólica para o movimento democrático e de defesa dos direitos humanos em nosso país. A experiência de reunir forças policiais e militares sob o comando do

Exército, iniciada neste local, se estendeu para todo o território nacional e para países do Cone Sul. Entre os anos de 1969 e 1978, sofreram torturas neste prédio mais de oito mil pessoas e mais de

cinquenta delas foram assassinadas. Os assassinatos de militantes da resistência à ditadura eram aco-bertados por versões falsas de suicídios, atropelamentos ou mortes em tiroteios. Muitos deles tinham seus cadáveres entregues às famílias em caixões lacrados, para esconder as visíveis marcas das terríveis torturas sofridas. Outros são dados como desaparecidos, pois seus restos mortais até hoje não foram localizados.

A prática de tortura e de outros crimes contra a humanidade foi generalizada e sistemática. Este prédio é a clara demonstração disso, pois era possível ouvir, do lado de fora, o grito das pessoas tortu-radas por horas e dias seguidos. O terrorismo de Estado, executado pela ditadura, teve o comando do alto escalão das Forças Armadas e foi financiado diretamente por muitos empresários e suas entidades, que se beneficiaram com a ditadura militar e ainda hoje estão na elite econômica do país e na estrutura do Estado.

As frequentes visitas de representantes da FIESP e do Consulado dos Estados Unidos ao prédio do Dops não deixam dúvidas sobre os interesses e envolvimento do empresariado nacional e estrangeiro na continuidade da ditadura brasileira. Já é notório que a manutenção da estrutura da OBAN era feita pelo empresariado, que montou um sistema de financiamento para os torturadores como prêmio por sua ação criminosa. Além disso, forneceram carros, combustível, alimentação, dentre outros benefícios, aos torturadores como mostram documentos e testemunhas ouvidas pelas Comissões da Verdade.

Para combater o esquecimento e desmontar a estrutura autoritária que o país herdou da ditadura, é preciso que sejam identificados e punidos exemplarmente todos os torturadores, seus mandantes e financiadores. Só assim romperemos a dura herança deixada pela ditadura e que ainda acoberta os vio-ladores de Direitos Humanos dos dias atuais.

A cultura da morte praticada pelas Polícias Militares é continuidade do que fizeram os assassinos do DOI-CODI, com a mesma falsa versão de resistência seguida de morte para ocultar o extermínio de jovens negros e pobres das periferias de nossas cidades. A banalização da violência por parte da PM é a pior herança da ditadura militar.

Além disso, há as propostas de reformas legislativas conservadoras como a Lei Antiterror e a Portaria denominada “Garantia da Lei e da Ordem” que ressuscitam a legislação ditatorial e restauram a figura do “inimigo interno” contida na Lei de Segurança Nacional.

Não podemos aceitar a criminalização dos movimentos sociais e populares, ou de suas manifesta-ções. O uso de expressões “inimigo interno” e “força oponente”, bem como a utilização de armas letais e ditas não letais, devem ser banidos.

Por tudo isso, nós, representantes de organizações da sociedade civil, de entidades sindicais, de partidos políticos, de movimentos sociais e das Comissões da Verdade, estamos aqui para execrar e la-mentar essa data, que é o DIA DA VERGONHA NACIONAL. E estamos aqui para exigir:

- Imediato cumprimento da decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos no Caso Araguaia e reinterpretação da Lei da Anistia;

- Localização e identificação dos corpos dos desaparecidos políticos e esclarecimento das circuns-tâncias e dos responsáveis por suas mortes;

- Identificação e punição dos torturadores, estupradores, assassinos, mandantes, financiadores e ocultadores de cadáveres;

- Desmilitarização das Polícias e rompimento do ciclo de violência perpetuado pelas corporações; - Que esta instalação policial que aqui ainda persiste, cujo prédio foi tombado pelo Patrimônio His-

tórico, seja imediatamente transformada em um Memorial em homenagem às vítimas, aos mortos e aos desaparecidos políticos da ditadura militar;

- Imediata abertura de todos os arquivos da ditadura, em especial da polícia técnico-científica do estado de São Paulo.

Neste local e nesta data, vamos lembrar o nome de cada um dos assassinados neste prédio, em me-mória e homenagem às suas vidas e lutas. Desse modo, reverenciamos e homenageamos suas histórias e papéis de resistentes, a quem tanto deve o Brasil.

Fonte: Texto adaptado do site http://www.comissaodaverdade.org.br/audiencia_integra.php?id=23

Informativo do Sindicato dos Empregados no Comércio de Uberlândia e Araguari - SECUA

MAIOEDIÇÃO: 2

014

Departamento Jurídico: o comerciário sindicalizado ou não, tem di-reito garantido a assistência jurídica nas ações trabalhistas individuais, desde que esteja quites com suas obrigações sindicais. O Jurídico do SECUA persegue ainda os direitos coletivos dos comerciários através de ações coletivas e de cumprimento ou intervenções junto ao Ministério Público do Trabalho e Ministério do Trabalho, além de proceder orienta-ções e cálculos trabalhistas.

Atendimento Médico: consultas agendadas com hora marcada. Disponibiliza-mos das seguintes especialidades médicas: ginecologia, pediatria, dermatologia, clínica geral, nutricionista, fisioterapia e psicanalista. Nosso corpo clínico é formado por profissionais especializados e capacitados para oferecer qualidade em serviços de saúde.

Atendimento Odontólogico: serviços de prevenção, limpeza, res-tauração, extração e prótese. Valores diferenciados parcelados em até quatro vezes (4x) com entrada e demais parcelas no cartão.

Salão de Cabeleireiro: - Serviços gratuitos: corte unissex, lavar,

hidratação, coloração e sobrancelha. Serviços com pagamento de taxa: escova e prancha.

Recanto do Comerciário: o lazer é essencial para manutenção da saú-de, integridade física e mental do trabalhador. E pensando neste des-canso e lazer em 2001 o SECUA inaugurou a sua sede campestre, trata-se do Recanto do Comerciário, localizado às margens da Represa de Miranda. Para ter acesso ao recanto, basta apresentar a carteirinha de associado e estar com as mensalidades em dia.

Convênios externos: LABORMED, Clínica Amigos do Coração, Institu-to de Olhos do Triângulo, Clima – Clínica de Imagem, CDI – Centro de Diagnóstico por Imagem, Bio Diagnóstico Análises Laboratoriais, Facul-dades Pitágoras, Uniessa e Uniube, Farma – Farmácia de Manipulação e Drogaria, Academia Flyper Escola de Natação, Studio de Dança Mauro Afonso e muitos outros convênios.

Nenhum de nós é tão bom, quanto todos nós juntos. Ser associado (a) do SECUA faz toda a diferença. A força da categoria está na força do seu sindicato. Venha para o SECUA você também. Para informações de como se sindicalizar/associar ao SECUA, ligue no 3231-9044 no Depto. Social e solicite a visita do nosso Relações Públicas, o Sr. Antônio Carlos.

Comerciário, veja algumas boas razões para se sindicalizar/associar ao SECUA.

A rede de lojas C&A Modas foi condenada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), em decisão divulgada nesta segunda-feira, 12, a pagar R$ 100 mil de indenização por reduzir seus empregados a condições análogas às de escravos em unidades instaladas em três shoppings de Goiás. As situações foram caracterizadas em denúncia feita pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Goiás. O TST divulgou em sua página que a rede descumpriu uma série de normas trabalhistas, segundo a denúncia do MPT. A empresa havia tentado reverter a condenação através de um agravo interposto, que acabou negado na

última quarta-feira, 7, pela Quarta Turma do tribunal. Com isto, em decisão unânime, ficou mantida a punição. Procurada na noite desta segunda-feira, a rede se manifestou em nota afirmando que o processo refere-se a uma “discussão pontual sobre jornada de trabalho de seus empregados no Estado de Goiás”. A rede ressalta que “repudia qualquer forma de trabalho análogo ao escravo” e que, pelo fato de ainda não ter sido notificada sobre a decisão, a C&A se restringe a reforçar “que preza pelas suas relações de trabalho e pelo respeito à legislação brasileira”. Segundo a denúncia, o MPT constatou infrações praticadas nas unidades da rede nos shoppings Goiânia e Flamboyant, na capital goiana, e Buriti, na cidade de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital. Conforme os procuradores, entre outras irregularidades, “a C&A obrigava o trabalho em feriados sem autorização em convenção coletiva, não homologava rescisões no sindicato dos trabalhadores, não concedia intervalo de 15 minutos quando a duração do trabalho ultrapassava quatro horas, impedia o intervalo para repouso e alimentação em situações diversas, prorrogava a jornada de trabalho além do limite legal de duas horas diárias e não pagava horas extras no mês seguinte à prestação de serviços”. A ação civil pública foi baseada no entendimento de que havia um dano social e moral a ser reparado e que a empresa, ao impor jornadas exaustivas, “reduziu seus empregados à condição análoga à de escravo”. Na ação, foi requerido o pagamento de indenização de R$ 500 mil a ser revertida para o Fundo de Amparo ao Trabalhador e que a empresa cumprisse uma série de obrigações de fazer, sob pena de multa diária de R$ 1 mil por trabalhador prejudicado. Conforme o divulgado pelo TST, na contestação, a rede de lojas sustentou que não violou direitos e que, sempre que havia necessidade de trabalho além da jornada, pagava as horas extras, todas computadas nos registros de frequência dos empregados. Teria justificado, ainda, que a não homologação de rescisões não é prática usual da empresa, e que as folgas estavam dentro do estabelecido na legislação trabalhista, afirmando por fim que não impôs dano à coletividade. Durante o trâmite do processo, contudo, ao julgar o caso, a 6ª Vara do Trabalho de Goiânia deu procedência parcial ao pedido referente às obrigações de fazer, impondo multa de R$ 5 mil por empregado, em caso de descumprimento. A decisão ainda condenou a empresa a cumprir as obrigações de homologar as rescisões no sindicato; abster-se de prorrogar, sem justificativa, a jornada de trabalho além do limite de duas horas diárias; pagar as horas extras no mês subsequente ao da prestação e conceder intervalo para repouso e alimentação, entre outras. Ocorre que tanto a empresa quanto o MPT recorreram. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 18ª Região, em Goiás, então, deu provimento ao recurso do MPT para condenar a C&A a arcar com indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 100 mil. No entendimento do TRT, o motivo foi porque, “desde 2009, a empresa descumpria de forma contumaz normas de ordem pública, violando a dignidade da pessoa humana enquanto trabalhador”. Após isto, a rede de lojas agravou da decisão, mas a Quarta Turma do TST negou provimento ao recurso. No entendimento da turma, o TRT apreciou corretamente o conjunto de fatos e provas e sua decisão está em sintonia com as normas constitucionais. Para julgar de outra forma, disse o relator, ministro Fernando Eizo Ono, a turma teria que reexaminar a extensão do dano e o grau de culpa, o que é vedado ao TST com base na súmula 126 do TST.Fonte: http://atarde.uol.com.br/economia/noticias/1590987-tst-condena-lojas-ca-por-trabalho-escravo-em-goias

TST condena lojas C&A por trabalho escravo em GoiásDitadura nunca mais: 50 anos do golpe militar.

Convite - “Virada da Saúde e Segurança do Trabalhador”Dia: 30 de maio (6ª feira)Horário: das 7 às 19 horasLocal: Praça Tubal Vilela

Abertura Oficial: 8:30

Atividades que serão oferecidas: quick massage, aferição de pressão, teste de glicemia, índice de massa corporal, orientação jurídica e trabalhista, etc. Para a criançada teremos cama elástica, piscina de bolinha, algodão doce e pipoca.

Trabalhador (a), prestigie e participe deste evento!

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Participaram deste evento 1100 pessoas, sendo que cada uma, contribuiu com 1 litro de leite que foi doado as seguintes instituições:- Núcleo Servos Maria de Nazaré: fundado em 05 de agosto de 1977 é uma instituição filantrópica espírita, que atende 250 crianças. A instituição é reconhecida como utilidade pública municipal, estadual e federal. Recebeu 300 litros de leite. - Fale - Fraternidade Assistencial Lucas Evangelista: fundada em 1990, com o objetivo de abrigar e assistir portadores do vírus HIV, atende atualmente 46 pessoas. Recebeu 100 litros de leite.- Centro Espírita Joana D’arc: fundado em 1938, atende 23 famílias carentes semanalmente, com cestas básicas. Faz também a doação de sopa semanal nos bairros da periferia e também distribui enxoval para as mães carentes. Recebeu 100 litros de leite. - Centro Espírita Caminho de Luz Emanuel: fundado em 2000, atende 50 famílias com cestas básicas, distribuição de sopa, além de outros trabalhos assistenciais. Recebeu 100 litros de leite. - Associação do Câncer: é uma entidade civil sem fins lucrativos, fundada em 25 de maio de 2003. Beneficia milhares de pessoas em seus programas e projetos sociais, através de doações da comunidade. Possui centenas de voluntários, além de parcerias, que participam ativamente e contribuem para a realização deste grande trabalho. Recebeu 200 litros de leite. Casa de Acolhimento Fraterno Santa Gemma: proporciona às pessoas em situação de rua uma chance verdadeira de resgate social, moral e espiritual. Ajuda, conforme as suas possibilidades e direitos legais, todas as pessoas que se encontram excluídas e abandonadas pela família ou pelo Estado. Atualmente atende 23 moradores de rua. Recebeu 100 litros de leite. - Paróquia Divino Espírito Santo: situada no Bairro Jaraguá, possui a

pastoral vicentinos, que atende 30 famílias mensais com cesta básica, e a pastoral das fraldas geriátricas que atende 15 famílias. Recebeu 80 litros de leite. - Sociedade São Vicente de Paulo: entidade filantrópica situada no Bairro Tocantins, atende cerca de 350 famílias carentes com cestas básicas, fraldas, exames, etc. Recebeu 100 litros de leite.

Agradecemos a presença de todos que prestigiaram e abrilhantaram este evento.

Como já é tradição, o SECUA promoveu mais uma edição da festa 1º de maio, no salão Egypt Hall, para diretores, associados, dependentes e convidados. Este evento tem por objetivos estreitar os laços, fortalecer a união da categoria e comemorar esta data especial. A animação da festa ficou por conta da Banda do 36º Batalhão de Infantaria Motorizado e do Dj Léo Nogueira. Para a criançada teve brinquedos, pintura facial e de cabelo. Tivemos a participação

das seguintes autoridades: Prefeito Gilmar Machado, Vice Prefeito Paulo Vitiello, Deputados Estaduais Elismar Prado, Adelmo Leão e Liza Prado, Vereadores Marquinho do Mega Box, Professor Neivaldo e Silésio Miranda, Secretário da Habitação Delfino Rodrigues, a Diretora de Relações Internacionais da Contracs, Rosilene Binsfeld, representando a CUT Nacional, Gerente Regional do Trabalho, Juraci dos Reis.

As autoridades presentes no evento, destacaram a atuação e a importância do SECUA para os trabalhadores do comércio de Uberlândia e Araguari. O presidente do SECUA, agradeceu a todos e todas pela confiança e destacou que o sindicato continuará defendendo o que já é conquista e vai lutar juntamente com os trabalhadores, pela redução da jornada de trabalho sem redução dos salários, fim do fator previdenciário, por direitos iguais entre homens e mulheres e trabalho decente.

Parceiros do SECUA foram homenageados e receberam uma placa de agradecimento pelo apoio e parceria dado em nos-sos eventos, atividades e ações. Estes parceiros são: Prefeitura

de Uberlândia, TV Integração, Jornal Correio, Famatri, Lions Clube Centro, e 36º Bata-lhão de Infantaria Motorizado. Os associados Agnaldo David Graciano da Empresa Martins e Maria de Fátima dos Santos do Tecidos Tita, também foram homenageados por serem os associados mais antigos do SECUA.

Houve sorteio de brindes, sendo que os contemplados foram:- 03 cortesias do Recanto dos Comerciários: Marília Cristina

Arantes - Empresa Via Veneto, Diego Henrique Oliveira Barthason - Empresa Cirúrgica Pinheiro, Taciana Cristina Marques – Empresa Mart Minas Distribuição Ltda - 04 DVDs: Gláucio Ferreira - Empresa Securicom Distribuidora, Jair Cesar Cantu - Empresa AP Motos Comércio Importação e Exportação Ltda, Núbia Stefany Santos - Empresa SBF Comércio de Produtos Esportivos, Naira Cristina Rodrigues - Empresa Martins - 01 microondas: Cristina Bastos Silveira de Assis - Empresa Humberto Alves - 01 bicicleta: José Batista de Araújo - Empresa Comercial Real de Carnes Ltda.- 01 TV de 32”: Erlania Aparecida Pires da Silva – Textille Indústria

Cursos com matrículas abertas:- Auxiliar Administrativo ( 10 dias, das 19 às 22 horas)- Oratória (04 dias, das 19 às 22 horas)- Redação (12 dias, das 19 às 22 horas) - Aplicação de Injetáveis (05 dias, das 19 às 22 horas)- NR10 - obrigatório para eletricistas (05 sábados)- Informática Básica ( turmas manhã e tarde)

Cronograma Cursos Gratuitos (40 vagas): - Atendimento ao Cliente ( dias 13 e 14 de maio, das 19 às 22 horas)- Marketing Pessoal ( dias 27 a 29 de maio, das 13 às 17 horas)- Empreendedorismo ( dias 09 e 10 de junho, das 13 às 17 horas)

Para mais informações sobre nossos cursos ligue 3231-9044 e fale com Ana ou Márcia.

Diagramação e Projeto Gráfico

Gráfica Composer Editora LtdaAv. Segismundo Pereira, 145B. Sta. Mônica - Uberlândia - MGFone: (34) 3236-8611

Publicação do SECUA Sindicato dos Empregados no Comércio de Uberlândia e Araguari

Diretoria ExecutivaDiretor Presidente: Luís Sérgio dos SantosTesoureiro: Sílvio Régio da Sílva Secretário Geral: Edvaldo Bandeira de SouzaDiretor Social e de Comunicação: Salvador Vicente AndradeDiretor de Esportes: Ronan Fernandes da FonsecaAssuntos da Mulher e Saúde do Trab.: Bianca da Silva

Sede Social Uberlândia:Av. Fernando Vilela, 1421 - B. Osvaldo RezendeCep 38400-458 - Fone/Fax (34) 3231-9044

Diretores Suplentes: Darcírio Machado RamosLúcio Eugênio SilvaAndré Luiz NevesWalter Mendonça de LimaEmivaldo Rodrigues ValadaresMaria Aparecida Pereira da Silva II

Conselho Fiscal:Severino Ferreira de MouraSebastião Junqueira SobrinhoRoseir Aparecida CarvalhoHigino Lage FerreiraWalter Nogueira da Silva

Sede Social Araguari:Rua José Carrijo, 366 - CentroCep 38440-066 - Fone: (34) 3241-1261

SECUA reúne com trabalhadores e representantes do Supermercado D’ville e Atacadão. SECUA promove festa 1º de maio.

Centro de Formação Profissional do SECUA.

Salão Egypt Hall.

Algumas das autoridades presentes.

Paulo e Vanessa – TV Integração

Maria de Fátima dos Santos

Agnaldo David Graciano Marília Cristina Arantes Núbia Stefany Santos

Gláucio Ferreira Naira Cristina Rodrigues Jair Cesar Cantu

Cristina Bastos Silveira de Assis - Empresa Humberto Alves

José Batista de Araújo – Empresa Comercial Real de Carnes Ltda.

Erlania Aparecida Pires da Silva – Textille Indústria

No mês de março o SECUA foi procurado por tra-balhadores de duas redes de supermercados, D’VILLE e ATACADÃO, que nos informaram que as empresas esta-vam descumprindo algumas obrigações legais referente à: quebra de caixa, atestado médico, banco de horas, jornada extraordinária, cesta básica, feriados, unifor-mes, desvio de função e principalmente Assédio Moral. O SECUA enviou ofício às duas redes de supermercados para fazerem esclarecimentos referentes às denúncias.

As empresas através do seu RH compareceram na sede do SECUA e negaram pratica-mente todas as denúncias, dizendo que não tinham fundamentos e que estão fazendo de tudo para melhorar as condições no ambiente de trabalho. Cabe aos trabalhadores o papel de verificar se realmente as condições de trabalho melhoraram, e caso ainda persistam as más condições de trabalho, entrar novamente em contato com o sindicato, ou fazer denúncia no Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério Público do Trabalho. Sabemos que o Assédio Moral nas empresas só tem aumentado, pois atualmente as empresas tem cobrado metas altíssimas, e muitas vezes o trabalhador é o mais prejudicado, pois se sente ameaçado no seu local de trabalho. Trabalhador, faça valer os seus direitos, DENUNCIE. “DIREITO NÃO SE REDUZ SE AMPLIA!”.