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Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova Dezembro/ 2011 Ano IV - Número 16 Distribuição gratuita NESTA EDIÇÃO: Atividades ...................... Pág. 5 a 7 Desporto Escolar ............... Pág. 11 In Memoriam ............. Pág. 12 e 13 Desabafos .......................... Pág. 14 Entrevista ........................... Pág. 15 Biblioteca ................... Pág. 16 e 17 Visitas de Estudo .............. Pág. 20 Pré e 1º Ciclo ............. Pág. 21 a 23 Ângela Fernandes, 7ºB Santos da casa... Pág. 4 Recital de Poesia... Pág. 14 IN M e m o r i a m IN M e m o r i a m Pág. 12 e 13 A palavra crise percorre todas as nossas conversas. Contudo, esta temática não é inédita, nem específica dos nossos dias. Ela está presente em todas as épocas e em todos os domínios da vida humana. Ouvimos falar de crise económica, crise social, crise da família, crise de valores…e até falamos de crise de crescimento. Porém, se analisarmos com mais cuidado aquilo que acontece com o ser humano em crescimento, com os nossos adolescentes, verificaremos que a crise antecede o amadurecimento, leva ao melhoramento. Por outro lado, toda a dinâmica da vida humana assenta na resolução de problemas e habituamo-nos a uma atitude de procura de soluções… e, às vezes, somos bem-sucedidos. Assim, não nos deixemos abater. Dias melhores virão!... Boas Festas! Não se deixe abater pela CRISE Festa de Natal... Pág. 3

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Page 1: Disrtibuio gratuita Ano IV - Nmero 16 Jonal do Agupameno ... · o proposto pela Cartilha Maternal, de Joo de Deus, ento muito mais divulgado por todo o país. Em 1923, das misses

Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-NovaDezembro/ 2011

Ano IV - Número 16Distribuição gratuita

NESTA EDIÇÃO:Atividades ...................... Pág. 5 a 7

Desporto Escolar ............... Pág. 11

In Memoriam ............. Pág. 12 e 13

Desabafos ..........................Pág. 14

Entrevista ...........................Pág. 15

Biblioteca ................... Pág. 16 e 17

Visitas de Estudo ..............Pág. 20

Pré e 1º Ciclo ............. Pág. 21 a 23

Ângela Fernandes, 7ºB

Santos da casa...Pág. 4

Recital de Poesia...Pág. 14

INMemoriam

INMemoriam

Pág. 12 e 13

A palavra crise percorre todas as nossas conversas. Contudo,esta temática não é inédita, nem específica dos nossos dias.Ela está presente em todas as épocas e em todos os domíniosda vida humana. Ouvimos falar de crise económica, crise social,crise da família, crise de valores…e até falamos de crise decrescimento. Porém, se analisarmos com mais cuidado aquiloque acontece com o ser humano em crescimento, com osnossos adolescentes, verificaremos que a crise antecede oamadurecimento, leva ao melhoramento.

Por outro lado, toda a dinâmica da vida humana assenta naresolução de problemas e habituamo-nos a uma atitude deprocura de soluções… e, às vezes, somos bem-sucedidos.

Assim, não nos deixemos abater. Dias melhores virão!...Boas Festas!

Não se deixe abater pela CRISE

Festa de Natal... Pág. 3

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2 Nova Geração

Editorial

Prof. António Manuel M. Silva

Eis os caloirosMas, nomeemos as raparigas e os rapazes que, quais heróis, merecem

desde já o seu nome inscrito em papel de imprensa, pelo menos no nossojornal:

João M. Catarino Farinha e Renato R. Gonçalves Laia – Medicina – Lisboa;Ana Margarida Silva Vaz, Fábio Miguel Alves Silva, Mafalda Martins Ribeiro,Marisa Isabel Cardoso Ladeira – Enfermagem, C. Branco; Fátima FernandesEsteves – Cardiopneumologia (C.B); Daniela Silva Clemente – MedicinaVeterinária – Univ. Évora; Eunice Silva Paisana – Biologia Celular e Molecular(Univ. Nova de Lisboa); Carina Cardoso Lourenço – Dietética (I.P. Leiria); FábioCardoso Esteves – Ortoprotesia (IPL); Bruno M. Ribeiro Laia – Direito (Univ.Lisboa); Daniela Dias José – Direito (Univ. Coimbra); Tatiana Martins dos Santos– Geografia (Univ. Coimbra); André M Alves Dias – Engª Civil – (Univ. Coimbra);João António Martins Farinha – Engª Eletromecânica (UBI); Bruno MarquesCristóvão – Engª Eletromecânica (I.P. Coimbra); Andrea A. Martins Matias –Planeamento e Gestão do Território (Univ. Lisboa); Carlos Mota Valente –Tradução (Univ. N. Lisboa); Daniela Sequeira Silva – Turismo – (I.P. Coimbra);Márcia Ribeiro Dias – Educação Básica, Margarida Bandeiras Cardoso –Educação Básica (IPCB); Mariana Serra Rodrigues – Ciência Política e RelaçõesInternacionais (UBI); Rafael Lourenço Cardoso – Engª Eletrotécnica (Univ. N.Lisboa); Rafaela Simões Dias – Engª Informática/Curso europeu (I.P. Coimbra);Raquel Dias Cardoso – Animaçãp Turística (I.P. Leiria); Roberto Mendes Silva –Secretariado (IPCB); Sofia A. Cardoso Dias – Administração Pública (Univ. Aveiro);Érica Mendes Dias – Serviço Social – (I.P. Portalegre); Fábio Matias Martins –Turismo (I.P. Coimbra); Nelson Marques Martins – Marketing (I.P. Santarém).

DE NOVO OS NOSSOS ESTÃONO ENSINO SUPERIOR

Daniel Catarino(Professor aposentado da Pedro da Fonseca)

Sempre que termina um ano letivo,é com um misto de alegria e desaudade que vemos partir os alunos do12º ano. E, de novo, um gruposignificativo de novos alunos nossos doano le tivo findo 2010/11 foramcandidatos ao ensino superior e, comsucesso, fizeram o seu ingresso nosmais variados cursos (com

predominância para as áreas de Saúdee Engenharia), e quase exclusivamenteno ensino público, que por aqui asdificuldades são muitas e não abundamos paizinhos ricos para pagar propinasde outra grandeza (e, mesmo assim,já é um sacrifício tremendo porque umfilho na universidade não fica por menosde cinco mil euros por ano).

Como destinos, em 1º lugar está acidade de Lisboa, em igualdade como Instituto Politécnico de C.Brancocom 8 entradas cada; logo em 3º lugarvem o encanto de Coimbra com setenovos caloiros; Covilhã e Leiriarecebem dois jovens proencensescada. Mas ainda há outras cidadesuniversitárias escolhidas pelos nossosalunos, mas apenas com umcandidato: Portalegre, Santarém,

A maioria vai para Lisboa, Castelo Branco e CoimbraÉvora e Aveiro.

Soma total: 31 novos caloirosenviados da Pedro da Fonseca paraas cátedras dos senhores doutorese engenheiros. Para todos (e quasetodos ainda foram meus alunos) votosde mui to trabalho, sãocompanhei rismo, espíri to dehumildade, vontade de conquistar omundo e muitos sucessos pessoais eacadémicos.

Sempre pensei que é nas épocas

e nos momentos de crise e de grandes

dificuldades que as pessoas e as

sociedades dão o salto em frente. É

quando deixamos de es tar

acomodados. A necessidade aguça o

engenho e a fome e o frio põem a

raposa a caminho, sempre ouvi dizer.

Os homens inventaram a

agricultura e a domesticação de

animais quando deixaram de encontrar

alimentos suficientes na natureza

selvagem. D. Afonso Henriques tornou

Portugal independente em crise com a

mãe, com o primo e com o Papa. A

nacionalidade confirmou-se com D.

João I em luta com os castelhanos,

abrindo caminho à gesta gloriosa dos

descobrimentos. A adesão à Europa

aconteceu após a grave crise da

descolonização. Sempre foram

encontrados novos caminhos e

soluções. Muitas vezes melhores que

os anteriores.

Nós próprios, individualmente,

somos confrontados, na nossa vida,

com períodos de crise. Todos sabemos

que fazem parte do crescimento. Desde

a infância à idade adulta, passando

pela adolescência. Até usamos, com

algum orgulho, a expressão: “comi o

pão que o diabo amassou”.

O próprio conhecimento evolui nos

momentos de crise através do que

alguns chamam de ruptura

epistemológica. O novo é diferente e

para se afirmar tem de se confrontar.

Dói sempre. Mas é assim. A própria

natureza morre para se renovar todos

os anos. O mesmo se passa com as

empresas e com as organizações. E o

que é o nosso próprio nascimento? Não

é, ele próprio, um momento de crise,

de sofrimento? Mas também de criação

e de alegria.

Estou inteiramente de acordo com

UMA CRISE PARA AMUDANÇA

Karl Popper (1902-1994) que,

dirigindo-se a todos os que procuram

respostas para muitas interrogações,

nos momentos difíceis, declarava: “...

penso que só há um caminho (..),

encontrar um problema, ver a sua

beleza e apaixonar-se por ele; casar e

viver feliz com ele até que a morte vos

separe – a não ser que encontrem um

outro problema ainda mais fascinante

ou, evidentemente, a não ser que

obtenham uma solução. Mas mesmo

que obtenham uma solução, poderão

então descobrir, para vosso deleite, a

existência de toda uma família de

problemas – filhos, encantadores ainda

que talvez difíceis, para cujo bem-estar

poderão trabalhar, com um sentido, até

ao fim dos vossos dias.”

Genial foi a frase de Steve Jobs,

da Apple, (1955-2011) que, em 2005,

perante os estudantes da universidade

americana de Stanford, uma das mais

conceituadas do mundo, ensinava: “ a

morte foi provavelmente a melhor

invenção da vida”.

No momento em que nos

entristecemos com a morte de um dos

nossos, o P.e Armando, festejamos o

Natal, o nasc imento anualmente

renovado do Menino Jesus. É o

reconhecimento de que a vida dos

homens e das soc iedades é

multifacetada, complexa e dialéctica.

Na verdade, para nascer é preciso

morrer e, quantas vezes, o novo se

edifica a partir dos escombros do velho.

Há que matar o Portugal velho e

começar a construir um Portugal novo

e eu penso que, por vezes, temos que

o fazer em crise e em conflito. Parece-

me que estes são dos factores mais

fortes para a mudança.

Tenhamos confiança porque o

melhor pode estar para chegar. Assim

nós o queiramos!

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Nova Geração 3

Alfredo Fernandes, natural doGalisteu Cimeiro, nasceu a 21 deNovembro de 1888. Era filho de JoséFernandes e de Maria do RosárioFernandes. Faleceu em Lisboa, a 13de Agosto de 1966.

Dedicou a sua vida ao ensino.Lecc ionou na Esco la ComercialRodrigues Sampaio, em Lisboa, eescreveu vários livros de didáctica epedagogia. O mais conhecido, “CartilhaExperimental: Processo Intuitivo,Analítico, Sin tético, Inventivo,Fonomímico e Legográfico” é umpequeno e muito simples manual paraensinar as crianças a ler e escrever.Nele, o autor diz seguir o “métodoglobalístico”, mas partindo da palavrae não da frase: “ apresento primeiro apalavra, depois a sílaba, finalmente aletra, porque a criança não começa afalar por frases mas sim por palavras”.O manual era acompanhado peloVialitra, quadro de leitura auxiliar daCartilha, que era uma caixa - quadrocom let ras móveis, moldadas ecoloridas. Este manual e o método neleproposto foram adoptados em muitasescolas primárias da época, nocont inente e nas co lónias, comresultados mui to posi t ivos. Háinúmeros registos de professores que

ALFREDO FERNANDESUm pedagogo proencense

confirmam o sucesso. A primeiraedição foi publicada em 1919.

Animado pelo bom acolhimentodispensado à Cartilha Experimental,publicou, em 1932, a “Vida Infantil:Leituras para a 1ª classe”, que é acont inuação do anter ior, com oobjectivo de “ acompanhar a criança nasua evolução mental e afectiva,apresentando-lhe trechos cujo assuntose harmonize com os seus interesses,com a sua capacidade intelectual ecom o meio em que vive”.

No ano seguinte, em 1933,continua a saga didáctica escrevendo“Baloiçando: Leituras para a 2ª classedo ensino pr imár io e lementar. ”Constitui a continuação da Vida Infantile conta a história de uma criança dacidade que, como prémio da suaaplicação no ano anterior, vai passarum ano à aldeia e aí é posta emcontacto com a natureza e as coisasda vida.

No dia 17 de Dezembro de 2007,na Universidade de Lisboa, fo idefendida uma tese de doutoramentointitulada: “ Ler, Escrever e Orar: Umaanálise comparada dos discursossobre a Educação, o Ensino e a Escolaem Moçambique, 1850-1950.” Ao longode mais de 600 páginas, Ana IsabelMadeira descreve e reflecte sobre a

educação e o ensino em Moçambique,realça a influência da Igreja Católica ecompara a sua actuação com a dasmissões protestantes. A autora,professora na Faculdade de Psicologiae Ciências da Educação da U. Lisboa,saiu doutorada, por unanimidade edistinção, em Ciências da Educação(Educação Comparada).

Nada disto teria interesse para oproencense vulgar, não fora o caso de,nessa tese, se abordar a contribuiçãode Alf redo Fernandes nodesenvolv imento do ens ino emMoçambique.

Refere Ana Isabel Madeira que, nosanos 20 do século passado, osprofessores, em Moçambique,pressionados pelo avanço dosingleses, sentiam a necessidade deens inar rapidamente a línguaportuguesa, os valores e os símbolosnacionais e procuravam métodoseficazes de leitura e de escrita.Consideravam urgente introduzir algumexperimentalismo pedagógico erelacionar a leitura e a escrita com osartefactos e as actividades locais

parecia – lhes a melhor estratégia.Alfredo Fernandes, em 1921,

ofereceu a Joaquim Martins, agentecivilizador e professor nas colónias, umexemplar do seu livro Carti lhaExperimental. Joaquim Martins levou aCartilha para a sua missão e adoptou-a na sua escola. Em 1922, escreve queo método da Cartilha Experimental émais adequado ao ensino em África queo proposto pela Cartilha Maternal, deJoão de Deus, então muito maisdivulgado por todo o país.

Em 1923, das missões laicaschegava um pedido de envio de 50exemplares da Cartilha de AlfredoFernandes. O método foi aplicado comêxito em muitas escolas oficiais nãosó no continente, mas também noantigo ultramar.

Hoje, poucos se lembrarão deAlfredo Fernandes. João de Deus e asua “Cartilha Maternal” é que ficaramna história oficial da educação emPortugal. Cabe aos proencenses ajudara colocar lá o nosso conterrâneo.Entenda-se esta alusão como mais umhumilde contributo nesse sentido.

Martins da Silva

No dia 14 de dezembro de 2011 re-alizou-se a festa de Natal do CentroEducativo EB1+JI de Proença-a-Nova,no salão de festas dos Paços do Con-celho.

Teve a presença de todos os alu-nos, professores, pais, assistentesoperacionais e professores de Música,Inglês e Atividade Lúdico-Expressiva erestante comunidade educativa.

Todos estão de parabéns! Foi gran-de o entusiasmo na preparação da fes-ta. Depois, festa terminada, muita ale-gria pelos resultados alcançados!

FESTA DE NATALProf.ª Maria de Fátima Delgado

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4 Nova Geração

Santos da casa fazem milagres... lá fora

Ermelinda Alves Cardoso, 64anos, proencense, filha de gentesimples da Devesa (Joaquim Cardoso,o pai), que se projetou nacional einternacionalmente como investigadoraem diferentes domínios da virologia eimunologia, é a primeira entrevistadadesta nova secção do nosso jornal,“Santos da casa fazem milagres… láfora!”.

Fez a escola primária aqui e o liceuem Castelo Branco. Licenciou-se pelaEscola Superior de Medic inaVeterinária e defendeu tese dedoutoramento em Londres no UniversityCollege London e foi-lhe concedida,posteriormente, equivalência ao grau dedoutor em Ciências Veterinárias(microbiologia) pela Universidadetécnica de Lisboa.

Do seu vasto “curriculum”destacamos apenas a participação emdiversos congressos internacionais eem múltiplos cursos, como bolseira e/ou convidada, em escolas estrangeiras,onde desempenhou os papeis deanalista, investigadora e assistente.Tem obra publicada em diversas revistascientíficas e, apesar de aposentada,supervisionou projetos de doutoramentoem colaboração com as faculdades demedicina veterinária de Lisboa e dosAçores.

1. Como é que alguém comorigens aparentemente humildes,longe de escolas secundárias,consegue doutorar-se e dedicar-seà investigação científica?

“Era muito complicado para mim,especialmente por ser rapariga, masos professores ajudaram muito. Aminha professora primária achava queeu tinha algumas capacidades e entãoconvenceu o meu pai de que eu deviacontinuar a estudar e não ficar só coma 4ª classe, que era só com o que seficava na altura, principalmente asraparigas.

O que havia mais perto era CasteloBranco, por isso fui estudar paraCastelo Branco. Ainda pensei serprofessora primária, mas não meagradou.”

2. Quais os seus motivos paraquerer fazer inv estigaçãocientífica?

“Toda a gente tem as suasmotivações para fazer isto ou aquilo, aminha motivação foi o facto de o meupai ter falecido com cancro, tinha eumais ou menus 16 anos.

Quando se é jovem tem-se umaimaginação muito larga e pensa-se quese tem o mundo e a vida pela frente, eé verdade, com motivação tudo seconsegue. Temos de ter motivação elutarmos por e las, temosprincipalmente de traçar uma meta,porque se andarmos ao sabor das

circunstâncias do dia-a-dia não se vaia lado nenhum, até porque, traçarmosuma meta é uma maneira desuperarmos as dif iculdades, porexemplo, isto agora é difícil mas euconsigo superar, porque a minha metaé esta.”

3. Não nos parecendo que nadécada de 60 a medicinav eterinária fosse um cursoassociado às opções femininas,seria por gosto pessoal ou poroutros imperativos que se decidiuingressar nesse curso?

“Como entretanto, porcircunstâncias da vida, tive de começara trabalhar, fui para Lisboa, que eraonde se arranjava emprego.

Como eu queria fazer investigaçãoligada à biologia e como estava atrabalhar, tinha de arranjar um cursocompatível com o horário. O curso quemais se adaptava ao meu horário detrabalho era o de medicina veterinária.

É verdade que o curso de medicinaveterinária não era um curso bem vistopara as mulheres, era mais para oshomens, visto que as mulheres nestaaltura eram tão “descriminadas”. Osprofessores tratavam-nos (às raparigas)muito mal, davam-nos piores notas pelosimples facto de sermos raparigas,portanto não foi fácil. Em 30 alunos, 3ou 4 eram raparigas.”

4. A investigação nem sempreresulta em concretizações. Fale-nos dos seus sucessos e fracassose/ou riscos inerentes à suaprofissão.

“Para se exercer esta profissão(investigação cientifica) é preciso ser-se muito curioso e questionar sempretudo, querer saber os porquês dascoisas e, acima de tudo, tentar obteras respostas por nós próprios. Mas,fundamentalmente, devemos serpersistentes, pois os trabalhos nem

sempre resultam, e há muita gente quefica desanimado quando não consegueo que quer. O insucesso deve ser umestímulo para nos aplicarmos maisainda, por exemplo, se por aqui nãoresultou, vou por ali, pode ser que porali consiga. E, por vezes, os resultadosnegativos também são resultados, poiso negativo também pode ser positivo,ficamos a saber que por ali é errado ejá não repetimos a asneira.

A investigação é uma profissãomuito competitiva, pois as pessoastrabalham para ter dinheiro paratrabalhar e às vezes fazem coisasincorrectas, como tentar prejudicar ooutro e independentemente de quemfaça a descoberta, se outro descobriro trabalho do que faz a descoberta, oque chegar primeiro é quem ganha oslouros.”

5. Com o desenvolvimento dastecnologias e comunicações, nãoporia a hipótese de continuar o seutrabalho em Proença-a-Nova?

“Tenho casa aqui desde que mereformei e a minha mãe faleceu, hácerca de 10 anos, venho para cá paradescontrai e estar com a família. Éobvio que não posso trabalhar aqui, aúnica coisa que posso fazer aqui e comas novas tecnologias é trabalho depesquisa na internet, por exemplo. Mastemos de ter cuidado com a internet,quem quer fazer uma carreira nainvestigação como deve ser tem defazer trabalhos de pesquisa em sitesconceituados para o assunto em queestá a t rabalhar, por exemplobibliotecas governamentais específicaspara esse determinado assunto.”

6. Acha que hoje, com asfacilidades escolares em Proença-a-Nova, o seu percurso poderia tersido diferente?

“Claro que demorei mais tempo adoutorar-me do que esperava. Mas o

facto de se viver em Proença -a -Novanão é impedimento para o que quer queseja. Claro que quem vive em meiosurbanos tem mais facilidade no quetoca a empregos, estudos, e etc. Masquem vive em Proença não é menosque os que vivem em cidades. E aquelaideia de que só os ricos é que sãointeligentes, não é nada disso. Ainteligência não bate só à porta dosque têm dinheiro, estes sim, têm a vidafacilitada porque têm dinheiro, mas ainteligência é atribuída aleatoriamente.As pessoas é que têm o dever de secultivarem, de se estimularem, de seinteressarem.”

7. Sente-se realizada, agoraque se reformou? Acha que fez tudoo que tencionava fazer?

“Claro que me sinto realizada,gostava de ter feito mais, mas tudo oque fiz deixa-me satisfeita e orgulhosa.Acho que fiz o percurso que queriafazer e que tinha idealizado.”

8. Arrependeu-se de algodurante a sua carreira?

“Havia algumas coisas que eugostava de ter feito e não fiz, mas comovos disse à bocadinho, quando ascoisas correm mal deita-se para o ladoe segue-se em frente, não há volta adar, o que está feito, feito está. Temosde olhar sempre em frente e aprendercom os erros.”

9. Agora que está afastada dasua área, sente saudades de tudoaquilo, daquela agitação diária?

“Sim, é mui to importante,principalmente quando se trabalha emequipa e se vai a congressos, onde seencontra gente de todo o lado e sediscute e onde cada um apresenta oseu trabalho e somos questionadosacerca de le, isso é tudo muitoimportante e marcante.

10. Que conselhos daria aosnossos alunos?

“Os conselhos, olhem, são que, sequeremos ajuda, temos de nos esforçar,temos de tirar boas notas, sermos bonsalunos, alunos interessados. Temos denos mentalizar de que os resultadosnão caem do céu, temos de trabalharpara atingirmos os nossos objectivos.

Todos temos que definir uma meta,temos de ser determinados e não nosdeixarmos abater pelos contratempos.

Também nos temos que lembrar deque não existem profissões indignas,cada um faz o que tem a fazer, deacordo com as suas capacidades, eninguém tem nada a ver com isso. Nãohá profissões não dignas, pois todaselas exigem perícia,

Há uma coisa fundamental quecostumo dizer a muita gente, seja qualfor a profissão que escolhamos, temosde a executar com dest reza eprofissionalismo, dentro daquilo que seestá a fazer.”

Daniela Pires, Daniela L. Dias, Rafaela Castanheira e Abel Almeida - 10ºA

ENTREVISTA COMERMELINDA CARDOSO

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Nova Geração 5

Atividades

Não há natal sem MeninoNem calor sem bom braseiro;Não há bafo sem burrinhoNem lenha sem bom madeiro.

Está murcho o braseiroE tirita o Menino:Pegai fogo ao madeiro,Deitai cá mais um copinho!

Ó Menino, vinde cá!Para a roda da fogueira,Deixai as beatas lá,Que aqui há brincadeira!

É tão perto o terreiro,São dois passos de menino!Está em brasa o madeiroE o petisco já prontinho…

Não Vos ralha Vosso pai,Que já está a “escarneirar”E, Vossa mãe, sossegai,Que só Vos quer espreitar!

Já cá está o Deus-Menino!Cantemos todos à vez;Glória ao Deus pequenino,Que em dezembro é o seu mês

E, à volta do madeiro,Dancemos com Deus tão belo,Que, desta vez, no terreiro,Não assenta o caramelo!

Gil – natal de 2011

O MADEIRO EO MENINO

(quadras cerzidas)

Deseja a todos os clientes e amigosum Feliz Natal e um Bom Ano Novo!

17 de Novembro: Dia Mundial da Filosofia

AS PERGUNTAS DA FILOSOFIAO grupo de Filosofia

O Departamento de CiênciasSociais e Humanas e o grupo def ilosof ia promoveram dia 17 denovembro de 2011 a comemoração doDia Mundial da Filosofia através daatividade “As perguntas da Filosofia.”O dia da Filosofia foi instituído a partirdo ano de 2002, pela UNESCO, queestabeleceu que a 3ª quinta-feira domês de novembro seria o Dia daFilosofia. Este ano o calendário ditou17 de novembro como o dia em que secelebrou esta data por todo o mundo.

Esta ativ idade resulta daabordagem dos conteúdosprogramáticos do 10º ano e é o culminarde um trabalho de pesquisa ecriatividade dos alunos ao pesquisaremquestões filosóficas que inquietaram econtinuam a inquietar os Homens. Asquestões ficaram expostas no bloco Fna semana de 13 a 18 de novembro.

Relembrando a mensagem dadiretora Geral da Unesco, nacomemoração do dia Mundial da

Filosofia de que “a prática da filosofiaé uma dinâmica que beneficia toda asociedade. Ajuda a estender pontesentre os povos e as culturas e reforçaa exigência de uma educação dequalidade para todos. Além disso,convida a respeitar a diversidadecultural, o intercâmbio de opiniões e o

aproveitamento coletivo das conquistascientíficas – tudo, condição necessáriapara um debate autêntico”, o grupo defilosofia decidiu apresentar o filme“Colisão” às turmas do 10ºA e 10ºC,como exemplo concreto de que ospreconceitos e o racismo destroem avida das pessoas e é pelo diálogo epela tolerância que se constrói umasociedade mais justa e tolerante.

Tendo como mote as perguntasfi losóficas, a data fo i, também,lembrada na sala dos professores coma atividade “café com espanto” e coma entrega de marcadores com citaçõese perguntas dos f ilósofos maisimportantes da história da filosofia.

Com esta atividade o grupo deFilosofia pretende, além de comemoraro Dia Mundial da Filosofia, mostrar aimportância da Filosofia na atualidade,divulgar a história do pensamentofilosófico, despertar o gosto pelafilosofia/filosofar e desenvolver acriatividade dos alunos.

“NÃO GOSTEI DE SABER QUE OS ALIMENTOS DE QUE MAISGOSTO SÃO OS MAIS PREJUDICIAIS À SAÚDE.”

A equipa do PES

É sabido pela comunidadeeducativa que o Gabinete de Apoio aoAluno criado no ano letivo transato, noâmbito do projeto de educação para asaúde, não atingiu os objet ivosprevistos, ou seja, não funcionou.

Provavelmente por fa lta dedivulgação, provavelmente por não teratividades atrativas, provavelmente porfuncionar às quartas-feiras à tarde(uma tarde livre para a grande parte dosalunos e na qual se dedicam a outrosinteresses)...

Mas não desistimos e, pegando noformato de atividade que mais sucessoteve no ano letivo passado, o Gabinetede Apoio ao Aluno, em parceria com oGrupo de Educação Física e o Centrode Saúde de Proença-a-Novadesenvolveram no passado dia 23 de

novembro o seu primeiro workshopsubordinado à temática da Saúde eBem-Estar, sendo a referida atividadededicada ao tema mais específico daAlimentação Equilibrada e Importânciado Exercício Física. Esta ação tevecomo objetivo passar informação aosalunos dos 2º e 3º Ciclos sobre aimportância de adotar uma alimentaçãoequilibrada e adequada, bem como aimportância do exercício físico naobtenção e manutenção de uma vidasaudável. Para tal o Gabinete deInformação e Apoio ao Aluno contoucom o importante apoio dosprofessores de Educação FísicaNatanael Costa e Marcos Lopes e danutricionista, do Centro de Saúde deProença-a-Nova, Dr. Patrícia Astridedos Santos Vaz.

Infelizmente, nem todos os alunosdos 2º e 3º Ciclos puderam participar,pelo que foram selecionados trêsalunos por turma com o intuito de nãosó ouvir e aprender, mas também detransmitir aos seus colegas, numa aulade Formação Cívica, as informaçõesrecolhidas.

A atividade decorreu de formabastante positiva, tendo sido do agradodos alunos. Relevante é a ideia de quea informação veiculada foi assimiladapelos discentes. Como testemunho doque se referiu anteriormente citamosuma frase/comentário expresso por umdos alunos participantes: “Não gosteide saber que os alimentos de que maisgosto são os mais prejudiciais àsaúde.”

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6 Nova Geração

HALLOWEEN IS…a very important English tradition.to dress up as a witch, a vampire or a ghost.a way of having fun.a good opportunity to scare people.

HALLOWEEN 2011An interview with two participants of this year’s Halloween contest.The interviewer was Daniel the participants were Sofia and Raquel.Daniel: Do you like Halloween ?Sofia: Yes, I love Halloween because I can dress up as a witch, a vampire , a ghost, etc.Daniel: What does Halloween represent to you?Raquel: It means fun, joy, masks and costumes. I can also play trick or treat.Daniel: For this year competition students had to choose a character from a horror movie. What character did you choose?Sofia: I dressed up as Wednesday from the Addams family.Daniel: And you Raquel?Raquel: I played the role of the grandmother, Betty Phillips.Daniel: Did you like to participate in this year’s Halloween contest?Sofia and Raquel: Yes, we did. We enjoyed celebrating Halloween and this year it was a bit different because we had to describe our character in English.On this year’s contest winner:The winner of this year’s competition who dressed up as Michael Myers, from Cinema Fear 3 said that it was very important to him to win the contest, theactivity was very funny, and it was an interesting experience because he had the opportunity to show to his mates what he could do with simple clothes andaccessories.

Atividades

DIA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICAO Dia Nacional da Cultura

Científica, 24 de novembro, instituídoem 1997 para comemorar onascimento de Rómulo de Carvalhoe divulgar o seu trabalho na promoçãoda cultura científica e no ensino daciência, celebra-se durante a semanada Ciência e da Tecnologia, de 21 a 27de novembro.

Tendo em conta a greve geralmarcada para o dia 24 de novembro, aEscola Básica e Secundária Pedro daFonseca comemorou este dia apenasa 30 de novembro.

Na organização das diferentesat iv idades realizadas est iveramenvolvidos os docentes de Física eQuímica, elementos do clube deMúsica, alunos do CEF de Serviço deMesa e respectiva professora deformação tecnológica e ainda aBiblioteca Escolar.

As comemorações iniciaram-se àhora do almoço, em que os utentes do

refeitório puderam verificar que acozinha também pode ser umlaboratório. Assim, foi confecionadaprev iamente pelas assistentesoperacionais que exercem funções na

cozinha uma sobremesa, que foidurante a hora do almoço arrefecidacom azoto líquido, gentilmente cedidopelo Centro de Ciência Viva da Floresta,e que alunos e professores consumiram

e saborearam. Neste momento dascomemorações part ic iparam osdocentes de Física e Química, osalunos do CEF de Serviço de Mesa e arespectiva professora de formaçãotecnológica.

Durante a tarde, os alunos do 8.ºano assistiram a um Workshop sobrereações químicas e tiveram ainda aoportunidade de visitar uma exposiçãosobre a vida e obra de Rómulo deCarvalho, com material disponibilizadopela Biblioteca Escolar.

Toda a comunidade educativa tevetambém o prazer de presenciar, duranteo intervalo da tarde, a atuação do clubede Música, que interpretou a canção“Lágrima de Preta” de António Gedeão,pseudónimo de Rómulo de Carvalho.

Foi uma experiência de tal formaenriquecedora e motivadora, que deveriaser repetida anualmente e com a maiorinterdisciplinaridade possível.

Duarte Alves, Raquel Alves, Sofia Martins e Daniel Dias Silva – 7ºC

Os docentes de Física e Química

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Nova Geração 7

Atividades

O conselho de diretores de turmadesafiou a sua coordenadora a realizarum jantar convívio que pudesseenglobar todos os DT’s.

Claro que o repto foi aceite de boavontade pela coordenadora, sendosolici tada apenas ajuda na suarealização.

Foram propostas diversasementas, mas a que suscitou algumacuriosidade e quase unanimidade foicuscuz de frango, uma comida oriental,do Norte de África, Médio Oriente, esítios assim, que só por si suscitamalguma desconf iança, quiçá,controvérsia.

A mim pessoalmente não meagradava muito o prato eleito para orepasto, mas como em democraciamanda a maioria e quem não gosta dealguma coisa come do que houver… Oque importava nesse momento seria oconvívio, a confraternização, o diálogo,mas sobretudo a amizade e asolidariedade que em tempos de crisenão deve nunca ser poupada.

Foi proposta a data, nomeadosforam os ajudantes de cozinha,combinadas as sobremesas,negociado o local com a diretora, tudoficou acertado para 16 de novembropelas 20:00 horas, na nossa cantina,após algumas reuniões marcadas paraesse dia. Ahhhhhhh, as reuniões, ospapéis, os papelinhos e os papelões.

Para os mais incautos, cuscuz éuma palavra de origem árabe, quesignifica sêmola de trigo, ou alimentopreparado com sêmola, que não é maisdo que pedaços de grão moídosgrosseiramente. Consultando ainternet, que segundo os nossos alunos

JANTAR DE DT'S

tem resposta para tudo, e se calhar atétem, desde que devidamente procuradae selecionada, reza assim no assuntoculinária: Cuscuz, prato de origemárabe preparado geralmente comsêmola de cereais, trigo, milho oumandioca, cozida a vapor, que se servecom carne, peixe ou legumes. Perfeito,quero lá saber da farinha, venham oslegumes e a chicha que fome não heide passar, pensei eu com os meusbotões.

Houve mais um pedido dacoordenadora, cada um dosparticipantes deveria ser portador devestes orientais, para que o banquetefosse completo, comida e trajes acondizer, só faltava a música e oincenso, claro que também foramprovidenciados.

Música, incenso, trajes a condizer,

véus, lenços, tiaras, vestidos e roupascompridas, um pouquinho de tudo, sópara dar ambiente, pois o carnaval aindavem longe, e se calhar qualquer dianem esse feriado escapa à razia dosfer iados perpetrada pela atua lconjuntura.

Do menu constavam tâmaras, deentrada, como prato principal, cuscuzde frango acompanhado com legumes,regado com branco ou tinto, efinalizado com um queijinho de Seia.Não faltaram deliciosas sobremesasem que algumas foram alvo de segundavolta.

Para terminar em beleza, nadamelhor que aprimorar a nossa culturacom uma exposição clara, concisa ehistórica proferida pelo convidado dehonra, que foi eleito como RepórterFotográfico da Corte, o colega António

Secretário da reunião: Jorge SantiagoRepórter Fotográfico: António Manuel Silva

Manuel, sobre o tema da origem dopróprio jantar, seria ele árabe, islâmico,muçulmano, mouro…

Cada termo com a sua origem, massobretudo e o mais importante é osaber, o aprender e ouvindo de quemsabe, o saber sabe muito melhor.

Por falar em sabor, a reunião correulindamente, houve algumas repetições,o frango estava muito bom, bem comoos legumes, o cuscuz não podia serdiferente, estava no ponto para osapreciadores e foi com muito agradoque não fo i rec lamada qualquercôngrua, nem para ajuda dos deliciososfrangos.

Assim, da parte que me toca,espero que esta ata lavrada sirva dehumilde agradecimento por tão felizevento.

Bem hajas Olívia e até à próximareunião.

Foi no dia 30 de novembro quetivemos a oportunidade de participar naelaboração de um gelado.

Em primeiro lugar, estávamos muitocuriosos em saber como seria feito ogelado utilizando Azoto líquido e,depois, se a atividade teria uma grandeadesão por parte da comunidadeescolar ,uma vez que não queríamosque o nosso trabalho fosse em vão.

Convém referir que, apesar dadisciplina de físico-química não fazerparte do nosso plano de estudos, foimuito interessante partilhar estaexperiência científica na cozinha etambém, pôr em prática alguns dosconhec imentos adqui r idos nasdisciplinas da componente tecnológicado nosso curso. Participámos comentusiasmo e ficámos muito satisfeitoscom os resultados.

Aguardamos, com muitaexpectativa, as próximas vivências quenos reserva este ano escolar.

O CEF PARTICIPOU NODIA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICA

Sexta-feira, dia 18 de outubro,pelas 15 horas, nós, turma do 2ºano do CEF-SM da Escola Básicae Secundária Pedro da Fonseca,acompanhados pela nossaprofessora de português fomosassistir a uma reunião ordinária deCâmara nos Paços do Concelho deProença-a-Nova.

Na sala de reuniões, estava oSr. Presidente que dirigiu a reunião,e a seu lado três vereadores, ovice-presidente e a secretária.Estavam também presentes doismuníc ipes. Logo no iníc io dareunião, o Sr. Presidente perguntouse o público queria interv ir.Intervieram os dois munícipes, umdeles focou aspetos relacionadoscom a lomba de Sobreira Formosa.

A seguir foram analisados osvários pontos da ordem detrabalhos.

Os aspetos que interessarammais à nossa turma foram aquestão da atribuição de subsídiosde transporte a alunos da nossaescola que têm necessidadeseducat ivas espec iais e seencontram fora da escolaridadeobrigatória. O parecer foi favorável.

O Sr. Pres idente tambémabordou a questão dos prémios aatribuir no concurso do comérciotradicional na época natalícia. Nãoficou nada definido.

Por f im, fo i anunc iado aaprovação de um subsídio de 2500euros como ajuda à construção daCasa do Benfica.

Regressámos às 16 horas. Foiuma tarde diferente e interessante.

O CEF E AREUNIÃO NA

CÂMARA

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8 Nova Geração

Recentemente, deparámo-nos comdois acontecimentos que, de certaforma, irão mudar o rumo de vida detodas as fa ixas etárias dosportugueses, desde os maispequeninos, que agora começaram aaprender o ABC, até aos mais velhinhos,já reformados.

Durante o dia , na escola,escutamos os professores que nosensinam a escrever corretamentesegundo o novo acordo ortográfico. Ànoite, em casa, somos confrontadoscom as discordâncias entre os diversospartidos parlamentares para chegarema um acordo sobre as medidas

AS CRISES EM PORTUGALimpostas pela t ro ika que es tãorefletidas no Orçamento de Estado parao próximo ano.

A verdade é que, ultimamente, portoda a Europa, as notícias, em especialas más, vão alastrando e sucedendoumas às outras , de um modovertiginoso. Em Portugal, um exemploc laro disso são as medidas deausteridade do Governo de PassosCoelho e o novo acordo ortográfico quenos é igualmente imposto. Terão algunsaspetos em comum? Será que estãorelacionados?

Na minha opinião, têm alguns(mesmo que poucos) pontos em

Andreia Cardoso, 9ºC

comum. Pois tal como se tira dinheiroaos salários e às reformas de algunsportugueses, tiram-se letras a algumaspalavras, que não nos parecem serportuguesas (ex.: acto --> ato) . E talcomo se acrescentam letras a algumaspalavras (ex. : auto-retra to -->autorret ra to), aumentam-se osimpostos.

A meu ver, devido ao estado atualdo nosso país, é necessário que sejamtomadas medidas urgentes que, noentanto, deveriam ser aplicadas deigual forma a todos os portugueses. Emrelação ao novo acordo ortográfico,enfim… palavras para quê? O acordo

deveria ser entre todos os partidos daoposição e o Governo e não na línguaportuguesa.

Quem terá tido esta magnífica ideiade a mudar? A língua portuguesa... Jáagora no meio de tantas alterações,será que ainda é considerada línguaportuguesa? Deixo a pergunta...

No fim de contas, a verdade é quevamos ter, todos, de reaprender aescrever e aprender a poupar aindamais, se é que “mais” ainda é possível.

Bom, é melhor por aqui, pois opreço do papel e dos tinteiros deveaumentar (estranho era se tal nãoacontecesse) e há que poupar.

Crónicas...

“IMIGRAÇÃO ILEGAL E DIREITOS HUMANOS”Diogo Catarino, 11ºA

Opinião...

«As questões da imigração ilegalchegaram ao topo das prioridades daagenda europeia. Estima-se que haveráentre três a cinco mi lhões deimigrantes ilegais no território daUnião» e, a meu ver, este fluxo irácontinuar, porque os paísesdesenvolv idos não estão, nemprocuram estar, preparados paraaguentar tamanha imigração emmassa.

Inicialmente, gostaria de referir acrise quase global que se tem vindo ainstalar nos últimos anos. Os cidadãosdos países subdesenvolvidos são, emparte, os que mais sofrem pois, se atéo cinto está a apertar para os países“ricos”, imaginem lá como estará asituação nos países subdesenvolvidos.É devido à pobreza dos seus paísesque os cidadãos, em geral africanos,abandonam os seus lares e, muitasvezes, a sua família, na procura quasedesesperada de uma vida melhor.

Embora fosse agradável podermosaco lher todas es tas pessoasnecessitadas, este fluxo crescente deimigração i legal faz com que osmecanismos necessários para umamelhor inserção dos imigrantes falhemredondamente, de tal forma que, muitasvezes, os imigrantes ilegais sãoenviados de volta para os seus paísessem terem a possibilidade de uma vidanova. É certo que os países têm odireito a protegerem as suas fronteirase todos aqueles que habitam dentrodelas de todos os tipos de invasões,mesmo das pacíficas, como se verificana imigração ilegal, no entanto, temosde colocar as diferenças de lado e criarum projeto que possa inserir estaspessoas de forma controlada e legalnos nossos países.

Admito, no entanto, que não épossível dar uma oportunidade a todasas pessoas, pois se deixarmos tantagente entrar nos nossos países, a

economia e a própria sociedade nogeral poderiam ruir. Então, qual omelhor método alternativo para estesimigrantes? A resposta mais correta aesta pergunta é c laramente arepatriação. Embora este método jáesteja em prática, na minha opinião,não está a ser devidamente utilizado.É certo que é difícil recorrer a esteprocesso, visto que a maioria dosimigrantes ilegais viajam sem papéisou identificação, mas acho que sedeviam discutir novas estratégias derepatriação. A comunicação com ospaíses subdesenvolvidos seria, porexemplo, um bom começo.

Em último lugar, gostaria de alertarpara o facto de os imigrantes ilegaisserem seres humanos tal como nós,com direitos inalienáveis como o direitoà vida. Se eles são pessoas como nóse se têm os mesmos direitos que nós,porque não darmos-lhes umaoportunidade? Temos de aprender a ser

menos egoístas com o nosso próximo,pois 3% da população mundial sãoimigrantes ilegais, e estes números sóirão baixar se todos nós dermos asmãos e nos ajudarmos mutuamente.

Para finalizar, gostaria de referir queaté o próprio conceito de “imigranteilegal” à luz da Declaração dos DireitosHumanos, é ilegal, pois no artigo XIIIdesta declaração pode-se ler que “Todaa pessoa tem direito à liberdade delocomoção e residência dentro dasfronteiras de cada Estado.” e que “Todaa pessoa tem o direito de deixarqualquer país, inclusive o próprio, e aeste regressar”. Sendo assim, achoque a solução deste problema está nasnossas mãos, pois com organização,boa vontade e boas relações entre ospaíses, este problema poderá serminimizado, porque todos somos iguaise não é justo que só uns tenhamoportunidades de uma vida melhor.Pensem nisto.

DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA“A 37ª Sessão Plenária Especial

sobre Deficiência da Assembleia Geralda Organização das Nações Unidas,realizada em 14 de outubro de 1992,em comemoração ao término daDécada, adotou o dia 3 de dezembrocomo Dia Internacional das Pessoascom Deficiência, por meio da resoluçãoA/RES/47/3. Com este ato, a

Assembleia considera que ainda faltamuito para se resolver os problemasdos deficientes, que não podem serdeixados de lado pelas NaçõesUnidas.”

Um dia para promover os DireitosHumanos de todas as pessoasportadoras de deficiência:

1- Nós temos valor. Muitos de nósouviram durante anos que as nossasvidas têm pouco valor. Mas a verdadeé que as nossas necessidades sãoimportantes, as nossas habilidades eexperiências são de enorme valor paraa comunidade, a sociedade, o mundo.

2- Nós temos dire itos,necessidades e habilidades comoquaisquer outras pessoas. Daqui paraa frente, nós teremos o nosso DiaInternacional todos os anos para

Prof.ª Paula Pereira

falarmos ao mundo sobre essesdireitos, necessidades e habilidades eassegurarmo-nos de que eles serãorespei tados. ( in documentosinternacionais)

No nosso Agrupamento, fo icomemorado este dia com o objetivode consciencializar a comunidadesobre os assuntos da deficiência.

Nesse âmbi to, o grupo deprofessores e alunos de EducaçãoEspecial, fizeram a:

Identificação dos espaços daescola com escrita com símbolos (SPI- sistema de comunicação aumentativae alternativa em português europeu)para dar a conhecer a escrita comsímbolos como uma ferramenta paracrianças e adultos com dificuldades na

uti lização de texto e/ou decomunicação. Esta contribui para atotal autonomia do utilizador e facilitaa aquisição de competências básicasem literacia de leitura e escrita, comoum excelente auxiliar de expressão ecomunicação.

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Nova Geração 9

Organizada pela CPCJ de Proença-a-Nova, decorreu dia 19 de Outubro noAuditório Municipal uma palestradinamizada por Tito de Morais dadireção de eventos do projeto “MiúdosSeguros Na.Net.” especialista queensina a identificar riscos da internet,ajuda famílias, escolas e comunidadesa promover a segurança online decrianças e jovens.

Esta ação tinha como principaisobjetivos: promover: o bom uso dasnovas tecnologias; a educação para ossaberes e a educação para acidadania. Foi dirigida a todos osalunos do concelho do 3.º ao 8.º anos,divididos em três grupos, de acordocom o nível etário.

As três sessões adaptadas àsidades dos alunos centraram-se nasredes sociais e riscos que lhe estãoassociados, mas alertaram tambémpara características da internet dasquais nem sempre temos consciência,como a replicabilidade e persistência

dos conteúdos.Na primeira palestra, estiveram

presentes as crianças dos 3.º e 4.ºanos. Tito de Morais começou pormostrar a história de Faux Paw, umtecnogato que gosta muito de utilizaro computador. Um dia, conhece aGatinha Fofa Cara Feliz num chat emarca um encontro com a nova amiga,mas afinal aparece-lhe um cão ferozdo qual escapa por um triz.

A maioria das crianças presentesnesta primeira palestra demonstraramjá recorrer com regularidade à internet.Jogar e ouvir música foram duas dasactividades mais referidas, assim comofazer pesquisas, ver filmes e falar pore-mail ou Messenger com os amigos.

No segundo grupo, composto poralunos dos 5.º e 6.º anos, todosadmitiram ter conta no Facebook,tendo um deles questionado se a suaconta poderia ser eliminada, atendendoàs próprias regras daquela rede social.Mais do que apontar as questões

Prof.ª Deolinda Cardoso

INFORMAÇÃO DA COMUNIDADE JUVENILformais ou regras de utilização, Tito deMorais acentuou as diferenças entre acomunicação presencial e à distância.Na rede “não temos forma de saberquem nos poderá ver ou ouvir” e porisso “nunca sabemos com quemestamos a partilhar a informação”.Para explicar às turmas de 7.º e 8.ºanos que o poder das novas tecnologiasse pode virar contra os utilizadores, Titode Morais deu o exemplo do vídeo querevelou a agressão a uma professorano liceu Carolina Michaelis, no Porto,depois de ter tirado o telemóvel a umaaluna. Mesmo depois de ser removidodo Youtube pelo autor, o vídeocontinuou a estar disponível na internet,tendo sido sujeito a cópias e visto por“audiências invisíveis” com as quais oautor não contava à partida.

Com base em es tudos daComissão Europeia, Tito de Moraisidentifica em cinco C‘s os principaisperigos para os mais novos: conteúdosimpróprios; contactos potenciais de

pessoas mal-intencionadas; comércioe práticas publicitárias não éticas;comportamentos compuls ivos ecopyright (violação dos direitos deautor).

Espaço Família...

Realizou-se mais uma atividade doProjeto Escola BioAromas com acolaboração do CCVF da Floresta. Foia 2ª edição da oficina “A Utilizaçãodas PAM-Plantas Aromáticas eMedicinais na Alimentação ” .Aconteceu no dia 14 de Outubro de2011 numa comemoração do DiaMundial da Alimentação. Esteve abertaà comunidade escolar e não só,participaram quase 40 amigos. Asinscrições foram feitas on-line no sitedo CCV da Floresta.

Aconteceu no CCV da Floresta eteve como formador o Chef Rui Lopes,Professor da Escola Profissional deAlcobaça.

A atividade começou com o envioe leitura do correio eletrónico enviadopelo chef Rui para conhecimento dasreceitas.

Ficámos a saber os ingredientesnecessários e fizemos a sua listagem.Alguns dos produtos foram trazidos decasa pelos alunos (marmelos, ovos,limões, queijo fresco, batata, azeite,jeropiga, cebolas e as beldroegas). Osrestantes produtos foram comprados noEco Marche e no Talho Pereira. Aservas aromáticas foram dos nossoscanteiros.

No dia anterior f izemos amontagem do painel e organizamos oespaço no CCV da Floresta, bem comouma pequena mostra dos nossosprodutos.

No próprio dia, e com a companhiado chef Rui realizámos as compras dosprodutos frescos.

Como foi necessária muitapreparação fomos de seguida para oCCVF. As beldroegas foram escolhidas

PROJETO ESCOLA BIOAROMAS

com muita atenção enquanto o almoçoera confeccionado (massa carbonara).Fomos almoçar para a esplanada. Quemaravilha!

À tarde, no laboratório deitamosmãos ao trabalho: as azeitonas foramdescaroçadas; lavamos as batatas, osmarmelos, as pêras e o tomate;ret i ramos o miolo dos figos ;descascámos e cozemos as cebolas;migámos as castanhas, ralámos osmarmelos e as batatas; Batemos osovos para panar os bifes de frango;Misturamos a carne de cabra com oscouscous, os ovos. E tudo is toaromatizado pelas nossas ervas.

Foi uma correria para ter tudopronto: rechear figos , cebolas ,sardinhas, bifes de frango, fazer asalmôndegas e envolve-las no bacon;Preparar as bebidas: ferver o leite comas sementes de cardamomo, bater asmangas com os iogurtes, cortar as

laranjas em rodelas fininhas.À hora combinada, começaram a

chegar os nossos amigos que tiveramoportunidade de ver uma pequenamostra dos produtos BioAromas e dasplantas ao natural. Chegou também a“LocalVisão” que nos entrevistou.

O chef Rui iniciou a oficina com um“Refresco de iogurte e manga comhortelã pimenta” e a “Jeropiguissíma”

com hortelã que acompanhou unsotimos “Figos roxos recheados comqueijo de cabra fresco e tomilho limão”e a “Tostada de requeijão de ovelha compimentos caramelizados e ervapríncipe”.

Os alunos André, Hugo e Saraforam os grandes assistentes do chefe iniciaram na ajuda da confecção das“Sardinhas revoltadas com broa eorégãos e alecrim fresco em ramo”,“Rolinhos de cabra com couscous ehortelã” e “Peito de f rango comfarinheira e castanhas, perfumado comalfazema e semente de funcho” queforam acompanhadas por “Cebolasassadas com azeitona e manjerona”,uma “Fritada de batata com tomilho”,umas belas “Batatas abafadas comsalva e hortelã da ribeira”, “Arrozcremoso de couve e farinheira ecoentros” e “Beldroegas com flor de sale redução de balsâmico”.

Para a sobremesa f icámosdeliciados com umas “Pêras da BeiraCaramelizadas com poejo e canela” e“Bolinhos de marmelo com sultanas eerva doce”.

Agradecimentos a todo o pessoaldo CCVF, em especial às fadas do lar,Edi te e Sónia, que foramincansáveis;ao município que foiimportante para a logís t ica etransporte; ao amigo Luís Sequeira quenos presenteou com um néctar de uvabicasta que foi muito elogiado.

Gratos pela disponibilidade do chefRui Lopes, que é um excelentecomunicador e um profissional muitoatencioso para com todos e emespecial para os alunos. A boa mesavem do coração.

DIA DA ALIMENTAÇÃO

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10 Nova Geração

ATELIER DE FÉRIAS 2011Prof. Francisco Cabral

Como já é natural, por se tertornado num hábito assumido, decorreuentre 1 e 14 de julho o “ATELIER DEFÉRIAS” relativo ao ano letivo passado.

A lista de interessados, já comsignificativo número de pré-inscritos,“engrossou” posteriormente com osurgir de novas inscrições que, no todo,ultrapassava o número máximo departicipantes previstos. Este facto,embora motivador, colocou comoproblema, em primeiro lugar, a falta deespaço para que as at ividadespudessem decorrer sem “atropelos” eem segundo lugar seria o da falta dematerial necessário para todos.

Tendo em conta o interesse dos

muitos partic ipantes já habituaisfrequentadores deste Atelier e acuriosidade de outros tantos “caloiros”,optou-se por não deixar ninguém defora. “Reforçando” as regras defuncionamento do Atelier e recorrendoà reciclagem do material de base

(ut i lizado noutros pro je tos ,nomeadamente no dia doagrupamento…), conseguiu-se quetudo corresse bem e a contento detodos.

Assim, mais uma vez a criatividade“reinou” num trabalho que promoveu e

valorizou o respeito cívico pelo assumirde regras e pelo gosto pela qualidadee num trabalho de projeto metódico quedesenvolveu a autonomia e a iniciativapessoal, indo ao encontro dopreconizado no nosso pro jetoeducativo.

No final foi geral o agrado peloresultado de uma tarefa onde estevesempre presente o espírito de grupo,ficando uma merecida vénia para coma sempre prestimosa ajuda da CaixaGeral de Depósitos de Proença-a-Nova que nos tem “apadrinhado”.

Da minha parte apenas posso dizerque “correr por gosto…” …

Obrigado, até para o ano...

Crónicas...

Ainda me lembro. Era quarta-feira.O dia estava ameno nesse ano em quefomos campeões.

- Cuidado, eles são espertos evelozes!

- Vocês são os primeiros a entrar.Por isso, quando entrarem, quero quesegurem o jogo sem arriscar muito,perceberam?

- Setôr,quais são as posições?- As que treinámos na sexta.- Setôr, com quem é que vamos

jogar agora?- Com o Tortosendo.- Priiiiiuuuu! ...- Vá, joguem com calma!O orgulho sentido ao entrar em

campo foi tão grande que quase poderiadizer que me tinha saltado o coração.Ainda sa lt i tava dentro de mimquando....

Priiiiiuuuu! ...- Boa! 7 – 3! Ganhámos!Passámos, gritei. Estávamos na

disputa pelo primeiro ou segundolugares no campeonato. Aquela vitóriatrazia uma mensagem pendurada, arazão pela qual ali estávamos. Paratrazer o orgulho à nossa escola e a nós

AINDA ME LEMBROO orgulho é um sentimento sem igual.

Temos mais em comum uns com os outros do que julgamos.

João Garcia, 8ºC

próprios.- Agora, vamos jogar contra as

Palmeiras, por isso entra em primeiro

a equipa da sexta-feira. As posiçõessão as mesmas e os números também.Vamos lá!

Saímos vitoriosos do confrontogoleando as Palmeiras por três bolasa uma e ganhámos o desejado primeirolugar. A algazarra era já muito grandequando acordei ainda abraçado pelavitória. Os adeptos saltavam dasbancadas e entravam pelo campoadentro para festejar com a equipavencedora. Nós mesmos. Proença.

- Campeões, campeões, nóssomos campeões!

O ritmo ia e vinha, ia e vinha,voltava a ir e retornava. Continuámos agritar vezes sem conta, até ficarmosroufenhos. Aquele refrão, cantado comtanta força, tinha-nos tornado, derepente, quase irmãos.

Uns meses depois, numa sexta-feira, a equipa da sexta compareceuna cerimónia de entrega de prémios.Não poderia ter sentido mais orgulhodo que aquele que senti ao ver afelicidade e o brilho no olhar do SetôrGil ao entregar-nos os prémios. Oorgulho e o brilho cruzaram-se no ar.Acho que nesse fim de dia de sexta-feira fiquei com aquele ar esticado dequem acabou de defender a honra dapátria.

Ficha Técnica:Coordenação: António Gil, António Manuel Silva, Teresinha Catarino

Organização e Grafismos: Fátima Morais e Paulo Santiago

Montagem e Paginação: Luís Lourenço

Impressão: Jornal "A Reconquista"

e-mail:[email protected]

e-mail jornal: [email protected]

Tiragem: 600 Exemplares

Propriedade:Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca

Av. do Colégio nº 26

6150 - 401 Proença-a-Nova

Telefone: 274670080 - Fax: 274671819

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Nova Geração 11

Desporto Escolar...

DESPORTO ESCOLAR “ADAPTADO”

No Agrupamento de Escolas deProença-a-Nova e pela primeira vezsurgiu uma equipa de Desporto Escolar“Adaptado” dirigido fundamentalmenteaos alunos com Currículos EspecíficosIndividuais, cuja responsável pelogrupo/equipa é a Professora AnaOliveira, docente de Educação Física,com o apoio dos docentes EduardoMiguel e Conceição Marçal.

No decorrer das sessões destegrupo/equipa proporciona-se atividadesfísicas e desportivas de carácterrecreativo, de formação e de orientaçãodesportiva dos alunos. Encontra-se noDesporto Escolar Adaptado todo umconjunto de situações e de experiênciasde sociabilização, que se revelam deimportância fundamental para os jovens,como ser social em formação e, muitoparticularmente, para os jovens que sedestacam pela di ferença,tradicionalmente mais privados de

oportunidades de sociabilização e deinteracção social adequadas.

No seguimento de um primeirocontato estabelecido via ofício com oComando do Destacamento Territorialda GNR da Sertã a solicitar a suacolaboração com a nossa Escola –Grupo/equipa do desporto EscolarAdaptado, estes mostraram-se desdelogo disponibilidade, e assim nodecorrer do segundo período deste anoletivo, o Grupo/equipa do DesportoEscolar Adaptado da nossa Escola vaiter a oportunidade de frequentar umconjunto de o i to sessões deHipoterapia no picadeiro do Comandodo Destacamento Territorial da Sertãcom o apoio de mi li tares queasseguram as sessões. Desde já onosso muito obrigado pela colaboraçãodo Comando do DestacamentoTerritorial da Sertã com a nossaEscola.

Prof.ª Ana Oliveira

O Desporto Escolar, como prática regular e sistemática, constitui-se como um fortecontributo para a inclusão, para a formação integral e melhor qualidade de vida do aluno.

As atividades do Clube do DesportoEscolar iniciaram no princípio do mêsde Outubro, com os treinos das equipasque vão participar nas competiçõescom outras escolas do distrito. Para oano letivo de 2011-12, a nossa escolairá ter as seguintes equipas: infantis einiciados masculinos de Futsal, infantise iniciados femininos de Futsal,inic iadas e juvenis femininas deVoleibol.

Relativamente à atividade interna,já se realizaram as seguintesatividades: Corta-mato Escolar, Mega-Sprinter e Compal Air – Basquetebol3x3.

Assim, no dia 9 de Novembro,realizou-se o Corta-Mato (fase escola),dentro do recinto da escola. Este ano,pela primeira vez nos últimos anos, foipossibilitada a participação dos alunosdo 4º ano de Proença-a-Nova. Apesardas condições climatéricas não teremsido as ideais, a atividade realizou-secom grande entus iasmo. Osvencedores foram os seguintes:

Infantis A - Maria Catarino (5ºB) ePedro Mendonça (5ºC); Infantis B -Sofia Martins (7ºC) e Jorge Lourenço

NOTÍCIAS DO CLUBEDO DESPORTO ESCOLAR

(7ºB) ; Iniciados - Ana Catarino (8ºC)e Duarte Tavares (9ºA); Juvenis -

Adriana Martins (10ºA) e Daniel Lopes(10ºC);

No dia 16 de Novembro, realizou-se o Mega-Sprinter (fase escola), umaprova de velocidade de 40 metros. Apósemocionantes e liminatórias, osgrandes vencedores foram osseguintes: Infantis A – Catarina Alves(5ºB) e Tiago Dias (5ºC); Infantis B –Tânia Tavares (7ºA) e Diogo Ribeiro(7ºB); Iniciados – Sílvia Dias (9ºA) eManuel Martins (9ºA); Juvenis – AnaDias (10ºA) e Daniel Tavares (10ºB);Juniores: Rafael Farinha (11ºA).

Finalmente, no dia 30 de Novembro,rea lizou-se o Com pal-Air ,Basquetebol 3x3 (fase escola). Asequipas vencedoras foram asseguintes: Infantis – “As Bias” do 7ºBe os “Fora de Mão “ do 7ºC; Iniciados– “As Preguiças” do 9ºB e os “Flores”do 9ºA; Juvenis – As “Retas100¶J” do10ºA e os “2fast4you” do 11ºA/B;Juniores: as “É isso” do 12ºA e osRussians (11ºA/B).

Os alunos e equipas vencedorasdestas actividades, irão representar aEscola nas Fases Finais Distritais doDesporto Escolar, que irão ocorrerdurante o 2º período, em data e local adeterminar.

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12 Nova Geração

"IN Memoriam" - Padre Armando

O padre Armando não era umapessoa fácil e podemos integrá-lo nogrupo daqueles a quem, com algumaligeireza, chamamos radicais. Serradical é, etimologicamente, ir à raizdas coisas, ao fundo das questões. Éir além das aparências e ultrapassar asuperficialidade. É rejeitar a espumaque parece caracterizar a natureza doHomem actual, magistralmente definidapor outro radical, nosso vizinho aqui daSertã, Manuel Antunes, S. J.: “ Ele aívem. Ligeiro, agitado, caprichoso. Semdensidade e sem espessura. Semraízes e sem passado. Nasceu hoje.Produto de uma sociedade sem pai esem mãe, de uma soc iedadeespantosamente tumul tuária eespantosamente célere no seu cursodeclivoso, o destino desse homemparece flutuar num momento e nummomento sumir-se. Apareceu edesapareceu, embora a sua existênciavenha a ter mais de oitenta anos.Levado à superfície de um Amazonasvasto como o mundo e precipitadocomo um rápido, esse destino diverte-se e angustia-se, angustia-se e diverte-se sem saber nem para onde nem paraquê. Curarão de o saber aqueles quelhe seguem no encalço? É duvidoso.”

O Padre Armando eraprecisamente o contrário do homem eda sociedade do efémero, do que nãotem fundamentação, do que se esvaicomo a espuma e do qual nada ficadepois de o brilho embaciar. O homem-espuma. A vida dele foi a antítese demuitas noções tornadas famosas porfilósofos contemporâneos como asnoções do pós-moderno homem light,da mentalidade psi, da sedução do nonstop, do viver da imagem e para aimagem, da ausência de valores e darelatividade da existência, da busca doprazer a qualquer preço e do egoísmotornado divindade características daEra do Vazio de que fala o filósofofrancês Gilles Lipovetsky no seuEnsaio sobre o IndividualismoContemporâneo.

Mas o Padre Armando era

UM RADICAL DE RAIZ

também um impulsivo. Impulsivo comonaquela reunião do conse lhopedagógico, na década de oitenta,quando sugeriu como condição “sinequa non” da cedência do ginásio parao baile de finalistas que eles, osalunos, organizassem previamenteuma récita! Era assim, cavaleiroandante da demanda do Santo Graal,sempre frontal e assertivo na defesa da“sua dama”, e conservou esse espíritoaté ao fim, mesmo se, ultimamente, jáadmitisse ter sido um tanto excessivonessas alturas.

Marcou efetivamente a vida escolardo nosso meio, porque nunca foi demeias, era do tudo, e soube aproveitarcomo ninguém a oportunidade que aleccionação de uma disc iplinaquali tat iva e quanti tat ivamenteabrangente lhe proporcionava, paradeixar a sua marca indelével, em quasetodos os jovens estudantes de váriasgerações. Foi o conselheiro experientee disponível de várias levas de jovensprofessores em início de carreira,desbravando caminhos para adescodificação de caracteres, nosconselhos de turma de início do anolec tivo, tarefa faci litadora deadequações pedagógicas, ele, queconhecia o meio como as suas mãos.

Com que orgulho compromissivorecordamos a iniciativa conjunta (P.eArmando, Gil e Tó Manel) com quedinamizámos as tertúlias deprofessores, que se repetiram porlongos anos e que só abandonouquando deixaram de preencher as suasexigências culturalmente convivenciais!Com que interesse part icipativo

aderimos às suas organizadíssimasviagens turístico-culturais! Como aquelavisita à EXPO DE SEVILHA, em 1992.Como aquele Passeio Histór ico-Cultural às Gravuras Rupestres doOcresa, em 2009. E que humor,dinamismo crítico e método ajudava aintroduzir nas sessões de trabalho doDepartamento de Ciências Sociais eHumanas! Inesquecível fica a últimapresença física do cidadão e padreArmando no debate sobre Religião eCiência, na Biblioteca Escolar daEscola Pedro da Fonseca, no verão de2011, quando o seu vigor e clarividênciaintelectual lutavam para se imporem àdebilidade física que ia tomando contadele.

Meu caro, e agora só para nós queninguém nos lê, se lá do AssentoEtéreo a que subiste e que cremosCoroa de Glória que conquistaste,memória desta vida se consente, vêlá bem, companheiro, vê lá seinterpretas tão claramente comosempre fizeste com a amizade que nosuniu aqui e que nunca necessitou deafirmação expressa para ser vivida, anostalgia silenciosa da ausência.

Prof. António Gil Dias e Prof. António Manuel Silva

VOTO DE PESARO Padre Armando foi professor e educador de muitas gerações de jovens

que estudaram na agora denominada Escola Pedro da Fonseca. ODEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS, do qual ele foi umelemento empenhado e ativo, quis registar a sua tristeza pelo seudesaparecimento aprovando por unanimidade o seguinte voto de pesar:

“O Padre ARMANDO TAVARES foi durante largos anos professor de EMRC(Moral) no Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova, nas suas váriasdenominações, e elemento do Departamento de Ciências Sociais e Humanas.

Foi sempre um docente empenhado nas suas tarefas, um elementoparticipante e dinamizador de atividades no âmbito da sua disciplina e doDepartamento, um cidadão preocupado com a educação das crianças e dosjovens no sentido da cidadania e dos valores e um amigo frontal nasdivergências mas constante no cultivo da amizade.

Faleceu no passado dia 03 de Novembro. Estamos perante a perda de umcolega nosso, mas também de um notável Ser Humano, sendo, por isso detoda a justiça, lavrar um voto de pesar em sua memória.

Nestas circunstâncias, tenho a honra de, na qualidade de Coordenador doDepartamento de Ciências Sociais e Humanas do Agrupamento de Escolasde Proença-a-Nova, propor que o mesmo, reunido em 16 de Novembro de2011, delibere aprovar um VOTO de PESAR pelo desaparecimento do PadreARMANDO TAVARES e apresentar à sua família e à Congregação dosMissionários do Preciosíssimo Sangue as suas condolências."

Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca, 16 de Novembro de 2011O Coordenador, António Manuel Martins da Silva

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Nova Geração 13

"IN Memoriam" - Padre Armando

Fica sempre uma dor, um vazio,quando se perde alguém, quer sejaum familiar, um amigo ou um colega.

Por hábito, sempre tratei o PadreArmando por “ Senhor PadreArmando” ao que ele, naquele seumodo peculiar, retribuía “Senhorprofessor Cabral”. Nestes anostodos, tudo não passou de um“mimo” de cordialidade entre colegas,entre amigos, embora nunca, porquestões de educação, o ter tratadopor tu como ele me fazia.

Nunca pude imaginar que viria adebruçar-me sobre a nossa relação

SENHOR PADRE ARMANDOanalisando o nosso tratamento deuma forma mais profunda econsis tente, de la extra indo osimbolismo de afeto, consideração eamizade que ele sempre teve pormim, apesar de a lgumasdivergências naturais entre dois“teimosos”.

Muito se falará e possivelmenteescreverá sobre Armando TavaresAlves como familiar, como amigo ecomo colega, mas penso queperdemos mais que tudo isso –perdemos um SENHOR…

Professor Cabral

Para sempre ficarás guardado nolocal onde procuramos calma etranquilidade que por vezes temosmuita dificuldade em encontrar.

Padre Armando descansa emtoda a paz que merece.

Foste meu amigo, durante osdias quentes da revolução em quefoste expulso da tua escola, comotodos os restantes professores, e umdia em que eu ia atrasado a correrpara um exame e me deste boleiaaté à escola, que após a minha saídado teu carro fui inquirido por ter aceiteboleia de um contra revolucionário.Tu que até foste perseguido por teressido mais que revolucionário, fostedefensor sempre dos injustiçados efizeste disso a tua luta.

Foste um dia meu professor etransmitiste muita serenidade ehonestidade, permitindo sempre o

confronto de ideias e a discussão devalores.

Mais tarde fomos colegas erecordo com muita saudade as tuasparcas saídas que proferias quandoas reuniões se tornavam enfadonhas,brindavas-nos com algumas perolasde sapiência.

Sei que sonhaste com guerras,mas a maior tiveste tu que travarcontra essa malograda e malditadoença que eras único a tratá-la naprimeira pessoa e com a serenidadeque fazia tremer qualquer estático.

Quando te convidei para seres opároco celebrante do meumatrimónio, vi nos teus olhos a alegriacom que anuíste a tão simples repto.

Fui, sou e serei sempre e parasempre um teu seguidor, um teuamigo e teu fã. Bem hajas Padre.

Professor Jorge Santiago

Ao Sr. Padre Armando,Ao homem, professor e

principalmente ao Bom Amigo, porvezes confidente, por vezes cúmpliceao longo da vida, que marcou eorientou de certo modo o caminhoque percorri. A sua palavra por vezes

simples e afável, por vezes dura mascheia de sentido que soube tão bemoferecer sem pedir algo em troca …

… A vida ensinou-me a dizeradeus às pessoas de quem gosto,sem tirá-las do meu coração.

Jorge Martins

Conheci-o como padre e depoiscomo professor e sempre se revelouum ser humano fantást ico , deprincípios e com muita experiência

“Põe quanto és no mínimo quefazes”.

Bem podia ser o lema dosenhor padre Armando este versode Ricardo Reis, pelo menos foiaquilo de que me lembrei quandome pediram o meu testemunho.Pouco o conheci como professor,dada a sua prolongada doença,mas marcou também a minha vida,como a de tantos outros, a partirdo “convívio fraterno” 1133, quefrequentei. De tal maneira punhatudo naquilo que fazia que até osgestos e as palavras mais simples,de crítica ou de incentivo, nosviravam ao contrário.

Vânia Cardoso – 12ºB

O meu professor de Moral, P.Armando Alves, soube propiciaractividades de expressão oral ondeo aluno podia ouvir e fazer-se ouvir,manifestando opiniões e conselhos,e sabia escolher as palavras certas.Era directo no discurso, orientava aconduta dos educandos de formacompreensiva, mas com atitudes

Durante três anos convivemoscom a sabedoria e as profundaspalavras do Professor PadreArmando. Foram aulas de conversase trocas de experiências, convivênciae aprendizagem. Com s implespalavras, o Professor Padre Armandoconseguia calar uma sala de aula oudeixar uma turma inteira com umsorriso nos lábios.

Perder as pessoas que amamosdói!

Ainda não tinha decorrido ummês desde a perda do meu queridoavô Zé Cardoso, recebo a tristenotícia do desaparecimento do amigoe professor Sr. Padre ArmandoTavares.

Depois de muito sof rimentomorreu de forma serena. O meu paivisitou-o uns dias antes de morrer edisse-me que sempre br incouenquanto conversaram. Eu deixeipassar um dia e outro e acabei por

não o visitar…fiquei furioso quandopercebi que já era tarde, que maisuma vez tinha deixado para o diaseguinte aquilo que poderia ter feitono dia anterior e que nunca mais opoderia ver…

Eu lembrare i a sua boadisposição durante o tempo que foimeu professor: “Ó Sousa, trata deti, olha-me essa barriga, que nãotarda está igual à minha..” Só ele metratava por Sousa, já que souCardoso para toda a gente.

Ricardo Cardoso – 10ºA

seguras, mantendo a disciplina. Masacima de tudo, proporc ionoumomentos de reflexão que permitiramuma reavaliação de atitudes, umrepensar da vida, ajudando a chegara ‘porquês’ sobre diversas coisas quepoderiam afetar tanto a nossa vidacomo a dos outros.

Ana Caetano – 12º B

de vida. Sabia prender-nos com o seuolhar cúmplice e as suas pequenasatenções, cuja recordação perdurarápara sempre.

Sara Sequeira – 12ºB

Recordando estes tempos e asmarcas que o Professor PadreArmando deixou na nossa maneirade pensar, e em nome de toda anossa turma, deixamos um muitoprofundo sentimento de gratidão portudo o que fez por nós.

Cláudia Rodrigues, Daniela Martins,Jéssica Castanheira e

Verónica Marques - 12ºA

Quando o conheci era uma"cachopa", segundo as suaspalavras. Verifiquei que a sua opiniãoera valorizada pelos restantes e erampoucos os que a ousavam contestar.Eu também não. A "cachopa" foicrescendo, envolvendo-se com omeio e conhecendo as pessoas.Percebeu que as suas palavras erammenos tolerantes do que as suasações. Quem sabe se essaspalavras, sempre fundamentadas,parecendo um pouco radicais, nãoprocuravam gerar reflexão em todos

nós. Aquilo que, inicialmente, pareciadefeito era afinal feitio e se assim nãofosse, não seria o Sr. Padre Armando.Respei te i -o sempre, quer porobrigação (fui assim educada) mas,também, por convicção, mesmo nosmomentos em que discordámos,(foram alguns). Alegra aqui a"cachopa" (pois continuou a tratar-me assim) ter sido capaz de ganharo seu respeito. Foi e permaneceráuma referência para todos nós, poishá coisas que o tempo não consegueapagar. Maria João

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14 Nova Geração

É, hoje, frequente, no Ministério daEducação e nas escolas, olhar para asnovas tecnologias como algo que vemrevolucionar as políticas educativas eas práticas pedagógicas. Bastarecordar o Plano Tecnológico, os“magalhães” e a panóplia de acçõesde formação em novas tecnologias quesão propostas e a que os professoresse candidatam.

Alastrou um estranho fascínio pelastecnologias. Contudo, a s implesobservação empírica do resultado dautilização das tecnologias no ensino,nomeadamente nas salas de aulas,desde os “ heróicos” quadro negro, gizbranco e esponja, não parece constituirrazão para me entusiasmar pelo usodas chamadas TIC. Recordo asexpectativas criadas pelo uso dosgravadores áudio, dos retroprojectores,dos projectores de slides , dosprojectores de vídeo, dos simplescomputadores… A realidade parecemostrar que a cada avanço tecnológicoparece ter correspondido umretrocesso no aproveitamento escolardos alunos e na qualidade daaprendizagem em Portugal. Não sei sehaverá uma relação de causa efeito ouse, entretanto, outros factores sejammais determinantes. O que me parece,repito, parece, é que os docentes, eos pedagogos em geral, têm usado astecnologias , a cada momentoconsideradas novas, na esperança deconseguirem cativar e manter a atençãodos meninos , das cr ianças, dosadolescentes e dos jovens – agoratambém dos adultos – para osconteúdos e a informação quepretendem fazer passar. Procuramfazer, nas salas de aulas e não só, umaespécie de zapping informativo paramanterem a atenção dos seus alunos.Estas práticas seriam óptimas se a suaaplicação fosse preparada e adequadaà natureza de cada conteúdo ou numafase específica do conhecimento dedeterminado tema ou matéria. Fazerdelas moda, como me parece poderestar a acontecer em alguns casos, étreinar a falta de concentração dosalunos e passar-lhes a mensagem deque não é preciso fazer qualqueresforço para levarem até ao fim um

FASCÍNIO TECNOLÓGICOAntónio Manuel M. Silva - Professor de História

raciocínio mais complicado. Ouso dizermais, usar abus ivamente es tastecnologias pode levar a que muitos dosnossos alunos nunca aprendam aconcentrar-se e a aplicar-se, duranteperíodos continuados, em qualquertarefa de maior dif iculdade ouconstrução intelectual mais elaborada.Também não quero sugerir aqui umarelação de causa efeito, mas julgo quenos deveríamos perguntar porque razãocada vez mais dos nossos alunos“desligam” das aulas e das tarefas quelhes distribuímos e é cada vez maisfrequente fazerem-nos perguntas e deimediato nos voltarem as costas semprestarem atenção às nossasrespostas. Por outro lado, o uso cadavez mais frequente das tecnologias, dasactuais TIC em particular, faz-mequestionar uma outra dimensão. Sendoa sua utilização feita por iniciativa doprofessor e resultado, em princípio, doseu trabalho, podemos daqui inferir que,na relação ensino/aprendizagemestabelecida em cada situação, aprioridade parece estar invertida e oobjectivo essencial que deveria ser ode criar condições para que os alunosaprendam parece passar a ser criarcondições para que o professor ensine.Estou apenas a referir-me a umaquestão teórica, de atitude. (Bem seique os alunos também pesquisam eapresentam os seus trabalhos emnovos registos tecnológicos.)

Cada vez estranho menos asconclusões, até julgo percebê-las, deum estudo do GAVE (Gabinete deAvaliação Educação) feito em 2010,com alunos do 8.º ao 12.º ano, em1.700 escolas, onde ficou demonstradoque os nossos jovens não conseguemestruturar um texto encadeado, explicarum raciocínio com lógica, utilizarlinguagem rigorosa ou art icularconceitos.

Não há qualquer dúvida que ahabituação às novas tecnologias trazum ganho evidente para a educação,para o ensino e à vida futura de todos.Contudo, e passo a citar David JUSTINO(2010), antigo ministro da Educaçãoque por sinal visitou a nossa escola em2003: “as tecnologias não passam deinstrumentos, sofisticados e atraentes,

sem dúvida, mas tão-só instrumentos.Se o aluno não sabe estruturar um textoargumentativo, não há nenhumprocessador de texto que o ajude. Senão sabe interpretar o enunciado de umproblema, não será a folha de cálculoque o fará. Se não sabe formular umproblema, nenhum programa o ajudaráa encontrar a melhor solução. Quer istodizer que o fascínio pela tecnologiapode rapidamente transformar-se numailusão, esta sim verdadeiramentenegativa para o processo educativo, seconduzir à desvalorização do que éfundamental, ou se ja, odesenvolvimento de competênciascognitivas, capacidade de raciocíniológico, domínio das maneiras de pensarc ient if icamente conduzidas. Emsíntese, saber pensar.” (in Difícil éEducá-los, FFMS, Lisboa, 2010, pp.83/84)

Talvez não seja também meracoincidência a conclusão a que chegouum estudo realizado pela CarnagieMellon Portugal e publicado no jornali, no dia 12 de Janeiro do corrente ano:”O acesso à banda larga na escola fezbaixar as notas dos alunos do 9.º ano,entre 2005 e 2009, em 690 escolas,que baixaram 6,3%”.

Nem tudo o que é tradicional naspedagogias está ultrapassado. Hápráticas, procedimentos, modelos eatitudes que são intemporais e deramas suas provas. Algumas novidadestecnológicas podem promover oprogresso e a melhoria, mas não nosdeslumbremos e tentemos ter os péssempre bem assentes no mundo darealidade. O virtual será sempre“virtualis”.

Desabafos...PRESENTEno FUTURO

ou doPASSADO?

O "Velha Geração"

O professor tropeçando nabengala, qual fruta a cair de podre,aos 95 anos de idade e 74 deprofissão, olhava as sombrasdesfocadas dos alunos através dasgrossas lentes dos óculos que iaendireitando, no nariz, com osdedos trémulos . As pernastrôpegas teimavam em mantê-lodireito na sala de aula cujo “smog”do cigarro embaciava os monitoresLCD dos computadores avariadospor falta de verba para o seuconserto. Os alunos, numaalgazarra animalesca, procuravamfazer os exercícios de cálculo docoeficiente de redução 1/2 de 10,“dificílimo”, tendo em conta ainuti lidade das máquinas decalcular, por falta de pilhas. Noentanto lá iam tentando atingir,copiando pela gasta tabuada, ascompetências essenciais deingresso ao ensino superior. Aescolaridade obrigatória, naqueleano de 2049 d.c. (“daquela crise”),tinha muito que se lhe dissesse. Auti lização dos dic ionáriosbolorentos, não era tão fácil comoparecia, para a realização daqueleprojeto de investigação, ondesobressaía a dúvida, segundo onovo acordo ortográf ico, secoeficiente era ou não, agora,segundo um aluno gago NEE“…có…có…fissiente!”, pondo emcausa a dificuldade de raciocínio.

A lei, segundo o novo sistemaeducat ivo , exigia agora umalicenciatura de um ano, nasBerlengas, para quem quisesseocupar o cargo de porteiro. E,apesar das vagas, não era qualquerum que as ocuparia, era precisosaber, demonstrar possui rconhecimento, pois terconhecimentos já não bastava.Tantos anos passados a debater osucesso educativo já começava adar mostras de uma melhoria, dosurgir de uma sociedade “nova”. Asmordomias iam-se extinguindo,lançando para o desemprego, porfalta de qualidade, tantoscandidatos ao governo que, se nãofosse a módica quantia de 5.000€do fundo de desemprego, teriamalguma dificuldade em pagar asprestações do seu BMW novo.

INSUCESSO ou IGNORÂNCIA?Prof. Francisco CabralSempre acreditei que só se poderia

realmente mudar a sociedade fazendo-o através da educação. Estatransformação exige, no entanto, umgrande “investimento”, um grandecompromisso de todos osintervenientes num sistema equilibradoe saudável , assente na qualidadeprofissional como um todo. Não basta“discutir” o insucesso, é urgentedebelar a ignorância daqueles que

serão os cidadãos do futuro. Assim,apesar do meu ceticismo em relaçãoao sistema educativo, ainda consigo termotivação para acreditar no meu papelde docente. As mudanças trazemsempre desconfiança quando nãoimpera o bom senso e se deturpa overdadeiro significado da essência dascoisas. Para mim, o exercício da

autoridade através de transmissão deregras assumidas, na di ferençamarcante entre medo e respeito, entreliberdade e libertinagem, deveriam, semfalsos preconceitos, alicerçar asrelações inter-pessoais quepreparariam o ambiente daaprendizagem do conhec imentocientífico num clima de confiança emotivação.

In “relatório de autoavaliação”

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Nova Geração 15

entrevista...Outsystems expande na unidade de Proença-a-Nova e produz aplicações para todo o mundo.

OUTSYSTEMS, DO INTERIORPARA O MUNDO

Multinacional de software criou 22 postos de trabalhos em Proença-a-Nova.

A empresa estabeleceuum protocolo com a Câmarade Proença-a-Nova a21.09.2011, segundo o qual aautarquia cede à Outsystemso antigo edifício dos Paçosdo Concelho e suporta asdespesas de funcionamento,como água, eletricidade ecomunicações.

Cristiana Mendes, Maria José Gaudêncio e Rita Avelar, 8ºA

“O sonho do autarca da região éque a empresa cresça comsustentabilidade, indica RicardoAraújo, de 35 anos, di re tor daOutsystems, projeto que “arrancou comsete colaboradores e hoje emprega 22engenhei ros informát icos eprogramadores, todos de fora doconcelho” e na maioria com menos de30 anos.

A multinacional portuguesa desoftware Outsystems existe desde2001, está espalhada pelo mundo e éuma empresa especia lizada emdesenvolver aplicações para Internet epara dispositivos móveis.

O protocolo com a CâmaraMunicipal de Proença-a-Nova, válido portrês anos foi assinado no dia em que aempresa sedeada em Lisboa

comemora o segundo aniversário dopólo de Proença-a-Nova.

Ricardo Araújo que trabalha há 14anos no ramo, assegura não sentir faltade nada com a mudança, adiantandoque tem “melhor qualidade de vida” eestá “apenas a duas horas” da capital.

Tem atualmente 138 funcionários,22 dos quais a trabalhar e a viver emProença-a-Nova. Com escritórios emLisboa, Holanda, Brasil e EstadosUnidos, entre outros, Proença-a-Novaassumiu-se como novo pólo decrescimento para esta empresa quequis deste modo deslocar dos grandescentros para o interior o seu potencialhumano, c riando no conce lhoproencense “um pólo para o mundo”.

Mais do que criar uma unidade, aempresa diz que “está a criar umacomunidade”. Os profissionais vêm detodo o país e são todos “licenciadosem engenharia informática”.

A empresa “é a melhor naquiloque faz”.

É isso que diz Mónica Mateus,colaboradora da Outsystems, cujasexpetativas são “crescerprofissionalmente e aprender visto queé uma empresa que está a crescercada vez mais e é a melhor naquilo quefaz”. Tais expetativas foram superadas.

“Trabalhar aqui é umaoportunidade de evoluir”.

Explica Fábio Vieira que “Trabalharaqui, na Outsystems, é uma grandeoportunidade de evoluir e no fundoestamos em Proença-a-Nova, uma vilaonde compensa trabalhar não só emtermos pessoais, mas é também umavila calma e compensa nesse aspeto”.

“Proença não estava nos planosda empresa”.

Inicialmente Proença não estava

nos planos da empresa para aconcretização do projetodescentralizador, no entanto a posturaautárquica que va lor iza ascaracterísticas da “concorrência,inovação e qualidade” pesou nas contasfinais como descreveu Paulo Rosado,pres idente da Outsys tems. EmProença-a-Nova, os custos da empresa“são mais baixos”, os colaboradorestêm “um nível de vida superior”, que setraduz em “maior produtividade”, eexiste uma câmara e um contexto demenor dimensão “que permitem maioragilidade sempre que é preciso algumacoisa”. Enquanto houver “racionalidade,simplicidade e rapidez por parte dacâmara a empresa mantém-se noconcelho”, prometeu Paulo Rosado.Além destes fatores foi ainda tido emconta o fa tor t ransparência eintegridade, “fundamentais para odesenvolvimento de uma região”,complementou o empresário.

“Pode ajudar a atrair outrasempresas”

O pres idente da Câmara deProença-a-Nova, João Paulo Catarinoconsidera que o investimento daOutsystems é decisivo por se tratar deuma entidade “em que a Câmaradeposita grande confiança, pois temcréditos firmados, é sólida e podeajudar a atrair outras empresas comas quais tem relações comerciais”.

A chegada da empresa insere-se“numa política mais ambiciosa decaptação de investimento na áreatecnológica” e a prova dessa política é“a parceria com o Instituto PedroNunes, de Coimbra, nodesenvolvimento do projeto de criaçãode um centro tecnológico que tenhacomo objetivo ser também incubadorade empresas nessa área”.

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16 Nova Geração

Notícias da Biblioteca...A BIBLIOTECA ESCOLAR desenvolveu durante este primeiro período

lectivo um conjunto muito diversificado de actividades, umas vezespromovendo acções da sua própria iniciativa, outras, em parceria comdiferentes entidades.

DIA DAS BIBLIOTECAS ESCOLARESSendo Outubro o Mês das Bibliotecas Escolares e 24 o seu dia, a BE quis

assinalá-lo em todas as bibliotecas do Agrupamento, também com a construçãode marcadores de leitura, de design original, na BE Pedro da Fonseca.

FORMAÇÃO DO UTILIZADOR DAS BENos dias 17, 18, 19 de Outubro e 2, 15 e 17 de Novembro organizaram-se

sessões de formação do utilizador, “Conhece a tua Biblioteca”, na BE Pedro daFonseca e na BE do Centro Educativo de Proença-a-Nova, tendo os alunosmais novos (do 1º ao 5º ano) como publico destinatário.

MEDOS E SUSTOS EM VÁRIAS FORMAS…NA BEPF

Ao longo de todo o dia 31 de Outubro, promoveram-se actividades livres “defeitiçaria” através da com projecção de DVD’s da Câmara dos Medos (críticasocial) e com projecção de DVD’s Harry Potter, assinalando desta forma o “Diadas Bruxas”.

EXPOSIÇÃO "MAQUETAS POMBALINAS"A BEPF colaborou com o grupo disciplinar de História e Geografia de Portugal

na organização da exposição “MAQUETAS POMBALINAS”, que esteve patenteà comunidade escolar de 02 a 11 de Novembro. Foram trabalhos produzidospelos alunos do 6º ano, alusivos à reconstrução de Lisboa depois do terramotode 1755.

DIA MUNDIAL DA CIÊNCIA EDIA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICA

Em cooperação com o Grupo 510 e com o Clube da Música, a BEPFassinalou a efeméride no dia 30 de Novembro, seleccionando o seu fundodocumental para uma exposição na sala de Física do Bloco C e dando apoio aoConcerto Musical, com poemas de António Gedeão.

A PRENDA A DAR NO NATALCom o apoio da editora “Alma Azul”, a BEPF

organizou uma mini feira do livro entre os dias 05 e 22de Dezembro. Constituiu uma excelente oportunidadepara aquisição de prendas interessantes e a muito baixocusto. As Comemorações Inesianas estiveram emdestaque neste evento com o livro: “Inês de Castro. ALenda e a História”.

FEIRA DO LIVRO DE NATALEntre os dias 12 a 16 de Dezembro, as Bibliotecas Escolares do Agrupamento

(BE Pedro da Fonseca, BE Centro Educativo de Proença a Nova, BE da EB1 deSobreira Formosa), em parceria com o grupo editorial LEYA, organizaram umaFeira do Livro de Natal. Foram muitos os visitantes que consideraram o livro deNatal como prenda de excelência e adoraram os marcadores de leitura da BE.

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Nova Geração 17

Notícias da Biblioteca...

RECITAL DE POESIA VOZ AO VIVO

Quem é a poesia? Diz-lhe que entre, faz bem andar entre a gente.Alexandre O’ Neill

Isabel B. Garcia,Prof.ª bibl iotecária do AEPN

Visite a nossa página na internet em:

www.aeproencaanova.pt

A Fundação EDP e as ProduçõesFictícias têm vindo a desenvolver, desdeo ano transato, um projecto de Poesiavocacionado para alunos do EnsinoSecundário. VOZ é o seu nome. São75 vídeo-poemas em LínguaPortuguesa com uma forte componenteimagética e musical, no que sepretende ser um cruzamento de váriasartes e linguagens. Paralelamente, foic riado um formato - um Reci ta lchamado VOZ AO VIVO - cujo objetivoé não só divulgar alguns desses vídeo-poemas, como também contarpequenas histórias acerca dos nossospoetas e da nossa literatura. Os“rostos” deste recital são 3 atoresnacionais: João Lagarto, CristinaCarvalhal e Joana Seixas.

Entre nós aconteceu a 9 deDezembro passado, pelas 15h, noauditório municipal, pela mão daBiblioteca Escolar Pedro da Fonseca,em articulação com o Departamento deLínguas. Todos os nossos alunos doensino secundário tiveram o privilégio

de participar neste projeto, com aorientação da atriz Joana Seixas,mediante o apelo da poesia, essa vozfamiliar que, amiúde, se senta ao nossolado, nos olha e entabula uma qualquerconversa sobre qualquer tema. Afinal,a luta contra o esquecimento, que é aluta da poesia. A poesia é um diálogode que os verdadeiros interlocutores seafastam para dar lugar à linguagem. Aterra e o mar, os grandes planos dapaisagem, as imagens que conduzemàs “formas justas” dos conceitos sãooutros tantos cenários – cenários

verbais – que descem sobre os poemasditos. Na abordagem, poetas da vastapátria da língua portuguesa - Pessoa eheterónimos, Mário Cesariny, ManuelAntónio Pina, Alexandre O’Neill, JoãoRoiz de Castelo Branco (oa lbicast rense Amato Lusi tano),Franc isco Sá de Miranda, PauloLeminski, Gabriel o Pensador, JoséRégio, Camões, Jorge de Sousa Braga,Ruy Belo e Luiza Neto Jorge.

O que se espera de tal iniciativa?Estimular o gosto e curiosidade pelapoesia, torná-la uma presença real e

contemporânea no quotidiano dosalunos, através do seu cruzamentocom outras artes (música, cinema,teatro, ...). Fazer pensar, deixar sentir.A imaginação coaduna-se com umdesenvolvimento de que a gratuitidadeé arredada porque um só poema bastapara atingir a terra. Terra, que hoje ésnevoeiro, de onde partem tam tristesos tristes, de que nos valerá se a almanão val? É só querer. Palavrascontaminadas. Sena, Pessoa, JoãoRoiz, Sá de Miranda, Ruy Belo. Umpoema leva anos. (…) 9 anos anamorar a vizinha, porque sinto-menascido a cada momento e, para quemsente a força da poesia, basta meiapalavra a bom entendedor. Palavrascontaminadas. Paulo Leminski, AlbertoCaeiro, Luiza Neto Jorge.

Portugal. Eu tenho vinte e doisanos e fazes-me sentir como setivesse oitocentos (Jorge SousaBraga). Penso que todos sentimos.Tenho a certeza que a poesia permiteter.

ÁRVORE DE NATALEste ano, a BEPF apresentou uma árvore natal de uma criatividade extraordinária. Era assim:

Nas BE dos mais pequeninos (Centro Educativo e EB1 de Sobreira)foi assim:

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18 Nova Geração

Coordenação da Professora Célia Santiago

No dia 09 de Novembro de 2011, a escola participou, naprimeira eliminatória das XXX - Olimpíadas Portuguesas deMatemática, que é uma iniciativa da SPM – Sociedade Portu-guesa de Matemática, à qual a escola tem aderido ao longodos anos.

Nas pré-olimpíadas (5º ano), participaram 12 alunos. Ficaram nos primeiroslugares os alunos: Carolina Rodrigues - 5º C, Vítor Bernardo – 5º C, Tiago Dias– 5º C, Inês Pedro de Mendonça – 5º B, Catarina Mendes Catarino – 5º A.

Na categoria Júnior (6º e 7º anos), participaram 27 alunos, ficando, emprimeiro lugar, o aluno, Miguel Cardoso Pedro – 6º B.

Na categoria A (8º e 9º anos), participaram 3 alunos, ficando, em primeirolugar, o aluno, Francisco Ribeiro – 8º C.

Na categoria B (10º,11º e 12º anos), participaram 7 alunos, ficando, emprimeiro lugar, a aluna, Cristiana Dias – 12º B.

O primeiro classificado, em cada uma das categorias, ficará apurado para a2º Eliminatória, que terá lugar no dia 11 de janeiro de 2012, em local a designarpela SPM. As Pré-Olimpíadas foram realizadas, em prova única, no mesmo diada primeira eliminatória das outras categorias.

A resolução das provas pode ser consultada no “site” - http://www.spm.pt/olimpiadas

Os nossos parabéns a todos os participantes.

NOTÍCIAS

Ao longo deste período realizou-se o Problema da Quinzena, destinado aosalunos do 3º ciclo.

Desde já os nossos parabéns a todos os participantes.

PROBLEMA DA QUINZENA

SOLUÇÕES DOS PROBLEMASPROBLEMA 1 – OUTUBRO 2011

A Margarida cortou um quadrado de papel com 20 cm de perímetro em doisretângulos. O perímetro de um dos retângulos é 16 cm. Qual é o perímetro dosegundo retângulo? Solução: 14 cm

PROBLEMA 2 – OUTUBRO 2011Às 7h30min o Ivo soltou um pombo correio para enviar uma mensagem ao Afonso.O pombo correio entregou o envelope ao Afonso às 9h10min. Um pombo correiovoa 4 km em 10 minutos. Qual era a distância entre o Afonso e o Ivo?

Solução: 40 km

PROBLEMA 3 – NOVEMBRO 2011Numa mesa quadrada podem sentar-se quatro pessoas. Para uma festa daescola, os alunos juntaram 10 mesas quadradas para formar uma mesa longa eretangular. Quantas pessoas é que se podem sentar na mesa longa?

Solução: 22 pessoas

PROBLEMA 4 – NOVEMBRO 2011A Joana cortou uma folha de papel em 10 partes. Depois pegou numa dessaspartes e voltou a cortá-la em mais 10 partes. Repetiu este processo mais duasvezes, perfazendo 4 vezes no total. No final quantos pedaços de papel obteve aJoana? Solução: 37 pedaços

PARA RACIOCINAR UM POUCO…Problema 1: Como completar logicamente o quadro seguinte?

Problema 2: Quais são os três algarismos representados por X, Y e Z nesta adição?

Soluções: No próximo número do jornal.

ATELIER DE MATEMÁTICA

Nas quartas-feiras, das 15h40m às 16h25m, vem à sala B7 onde podes:- Jogar com os teus colegas jogos matemáticos divertidos;- Resolver desafios matemáticos interessantes;- Conhecer algumas curiosidades matemáticas;- Tomar conhecimento de alguns factos históricos da Matemática;- Esclarecer as tuas dúvidas junto dos professores que estarãodisponíveis para te acompanhar.

Não faças da Matemática “um bicho de sete cabeças” !A Matemática pode ser divertida! PARTICIPA!Os professores responsáveis:Maria Helena Gonçalves, Emídio Dias e Leonel Farinha

Os professores de matemática de-sejam, a toda a comunidade escolar,Boas Festas.

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Nova Geração 19

Num dia de aulas, o último dia deaulas antes das férias de Verão, oManel estava deserto para terminar aescola, tinha boas notas e bomcomportamento, tinha o próximo anoassegurado. Já no fim do dia, quando ouviu acampainha tocar, deu um pulo e disse: - Finalmente! Finalmente acabaram! Depois, todos os alunos sedespediram da professora e foi cadaum para sua casa. O Manel tinha-se inscrito numconcurso de talentos e tinha ganho umaestadia grátis num campo de fériasdurante uma semana, estava muitocontente porque podia divertir-se econhecer novos amigos. Chegou a casa às 17:00 horas, fezas malas, verificou se não faltava nada,despediu-se dos pais e foi finalmentepara o autocarro para o levar para ocampo de férias. Quando chegou, um rapazperguntou-lhe logo: - Olá, como te chamas?

OS ALUNOS DO 6ºANO CRIARAM ALGUMAS NARRATIVAS A PARTIR DE DESFECHOS QUE LHES FORAM PROPOSTOS PELA

PROFESSORA DE LÍNGUA PORTUGUESA, LUCINDA DUARTE. AQUI APRESENTAMOS ALGUNS PARA APRECIAÇÃO DE TODOS.

TRABALHAR EM EQUIPA

- Olá, eu chamo-me Manel, e tu? - Eu chamo-me José. E lá foram falando todos uns comos outros, até que chegou o monitor edisse: - Olá a todos, eu chamo-me Alfredoe vou ajudar-vos em tudo o que aquif izerem; primei ro vamos todosconhecer-nos. O Manel falou com todos, mas ficoumais chegado a uns rapazes: umchamava-se Pedro, era muito sério,outro chamava-se João era um poucomais desportivo que os outros e, porfim, um que se chamava Ricardo e eramuito brincalhão. No dia seguinte, foram algunspontos mais dignos de atenção, umdeles era a maravilhosa “árvorecentenária”. Era assim chamadaporque fazia cem anos dali a 2 dias, aárvore era alta, com uns 15 metros, o

Ricardo Valente, 6ºC

tronco era grosso e a casca enrugada,as folhas eram negras e era umsobreiro. Já no dia seguinte, logo demadrugada, ouviram uma trompete queos acordou às 7:00 horas da manhã. O Alfredo, o monitor, propôs-lhes umdesafio: primeiro levava-os todos a umlocal desconhecido onde ser iamdivididos em 4 grupos de 4. Depois,teriam só um mapa, uma bússola e 10garrafas de água, para voltarem para oacampamento num prazo máximo dedois dias. Um dos grupos era formadopelo Manel, o Ricardo, o João e oPedro. O Manel e os outros membros ficaramcontentes com o grupo. O prémio dodesafio era uma estadia grátis paraeste mesmo campo de férias, no Natal,e ia haver prendas. Quando foi dado o sinal de partida,

começaram logo todos a correr o maisrápido possível, mas após 1 minuto, jáestavam estafados. Contudo,continuaram o caminho a andar. A meiodo caminho, sem querer, o Manel pisao Ricardo, que cai para cima do João eque empurra o Pedro para o chão erasga o mapa em cem pedaços. Sóres tava a bússola (que, emboracontinuasse inteira, também se tinhaestragado) e as águas. O Manel disse-lhes que a culpa era dele, porqueestavam todos zangados uns com osoutros. Também lhes disse que setrabalhassem em grupo, conseguiriamchegar ao acampamento. O Ricardo era brincalhão, masinteligente e lembrou-se de se orientarpelo sol. Disse aos outros quechegariam ao acampamento aindanaquele dia. F ina lmente, ao anoi tecer,encontraram a árvore centenária, queficava perto do acampamento. Felizes,os rapazes desataram a correr.

Era o último dia de aulas no colégiointerno do Porto.

Nos dormitórios só se ouviam malasa fechar, colegas a comentar osmelhores momentos no meio de grandeanimação. Também as professoraspartilhavam a animação geral. Eram asférias que aí vinham, juntamente commenos alunas traquinas para aturar…

Do sexto dormitório quase nada seouvia. Só sussurros. Nesse dormitóriosó havia duas raparigas para seiscamas. Eram a Paula Serras e aFrancisca Martins que moravam emVila Nova de Gaia, no outro ladro doDouro.

- “Boltaram” as férias. Que bom,“boltar” para casa!

- “Boltar” é bom, mas já terminou aépoca dos “magnórios1”. São tão bons!

- Não te esqueças dessa “cruzeta2”,

MINI AVENTURA NO COMBOIOSara Martins, 6ºB

Francisca!- Oh, a minha “cruzeta”! Já “julgaba”

que a tinha perdido…Abriu de novo o fecho-éclair da sua

mala de viagem e colocou lá dentro a“cruzeta”. Quando iam a descer arampa que dava para o jardim, ouvirambuzinadelas. Eram os autocarros.Tinham chegado!

- Anda, Paula! Temos de apanharos melhores lugares!

Entraram no primeiro autocarro, quedava para a estação de comboios.Cumprimentaram o condutor esentaram-se nos últimos lugares.Rapidamente, o autocarro apinhou-sede raparigas.

Quando chegaram à estação decomboio, encheram duas carruagenspara Vila Nova de Gaia. O resto ia paraVila Real.

Iam a atravessar uma ponte quandoo motor explodiu. Felizmente o motorera nas últimas carruagens, onde nãoia ninguém. Como consequência, nãopodiam pedir ajuda. Então Francisca,como corria muito rápido, apresentouum plano:

- Eu “bou” até à estação maispróxima pedir ajuda. “Bocês” acalmamo pessoal. Pode ser até que alguémtraga farnel… Entretenham-se!

Francisca conseguiu pôr a primeiraparte do seu plano em prática. Segundoos condutores, a estação mais próximaficava a dois quilómetros de distância.Para ir mais rapidamente tirou ascollants e o casaco da indumentária docolégio. Depois, saltou do comboio ecomeçou a correr. Aos olhos de muitaboa gente, ela era uma chita autêntica.Ao fim de meia hora, chegou à estação.

A maioria dos pais estava com os nervosem franja. Foi então que viu os pais:

- Oh! Ainda bem que “bos bi”!Ajudem-me! “Tibemos” uma explosãono motor, mas não há fer idos .Precisamos que nos “benham” rebocar.Sozinhos não avançamos nemrecuamos…

Mandaram logo i r buscar ospassagei ros. A bisbi lhotei ra daimprensa já estava a tirar informações.Francisca foi entrevistada, fotografada,filmada…

Quando chegaram os outrospassageiros, a imprensa entrevistou-osa todos, exceto a um velhote, que tinhatido um ataque cardíaco.

Apesar do enorme susto, tudoacabara bem. Era hora de cada uma irpara sua casa.

1 Nêsperas 2 Cabide

Hoje, ao acordar tinha umpressentimento de que ia ser um diafantástico. Talvez fosse do amuleto dasorte que a minha mãe me arranjou. Éuma jóia falsa, é claro, verde, queparece mesmo verdadeira.

Vesti a minha roupa favorita e fuilavar os dentes. Sem querer, aperteicom a pasta de dentes e, em vez de irpara a escova, foi para a minha roupa.Passei com um pano, porque não tinhatempo de mudar a roupa. Tomei opequeno-almoço e fui a correr para aescola.

A aula já t inha começado.Perguntei à professora se podia entrare ela deixou. Ao sentar-me, rasguei as

POUCA SORTEGuilherme Alves, 6ºB

calças e toda a gente se riu.- Bom, este dia não está a correr

como planeado! Tenho a roupa suja,atrasei-me e, ainda por cima, rasgueias calças à frente da rapariga de quemeu gosto. - pensei.

Quando chegou a hora de almoço,fui para a cantina. Reparei que não tinhatrazido dinheiro para comprar a senha,por isso, tive de pedir aos meus amigospara me trazerem um pão e uma peçade fruta.

Como era quarta-feira, tinha a tardelivre. Tomei a iniciativa e fui falar com arapariga de quem gosto:

- Olá. Queres ir ao parque comigo?Eu sei que tenho a roupa suja e tenho

as calças rotas, mas queres ir?- Contigo? Só podes estar a gozar!

– disse ela com desprezo e foi-seembora.

Fiquei tão chateado que quando viaum casal gritava: ahhhhhhh!

Um rapaz, que era para aí oito anosmais velho do que eu, veio até mim,agarrou-me, levantou-me e disse-me:

- Olha, “puto”, se voltas a fazer isso,dou cabo de ti!

E foi-se embora, dando-me um

murro.Cheguei a casa, fui para o meu

quarto e parti tudo o que estava ao meualcance. A minha mãe chegou, foi aomeu quarto e disse:

-O que é isto? Estás de castigodurante um mês!

E foi-se embora.Este foi o pior dia da minha vida.

Bem tento esquecê-lo, mas ainda nãoconsigo.

Visite a nossa página na internet em:

www.aeproencaanova.pt

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20 Nova Geração

Visitas de Estudo...

No dia 25 de Novembro de 2011,os alunos do 10ºA e do 10ºBrealizaram uma visita ao ITN (InstitutoTecnológico e Nuclear) e ao Museu deHistória Natural, em Lisboa, no âmbitodas disciplinas Física e Química eBiologia e Geologia.

No ITN fomos recebidos por uminvestigador que nos deu uma breveexplicação bastante esclarecedora emotivadora sobre radiações, reacçõesnuc leares e suas aplicações nasociedade. De seguida, fomos divididosem três grupos com os quais visitamosalguns dos departamentos do instituto,nomeadamente, o reator nuclear, olaboratório de radiofarmacos e odepartamento de análises ambientaispor radiações.

Após a visita ao ITN, dirigimo-nos

VISITA AO ITN E AO MUSEUDE HISTÓRIA NATURAL

Alunos do 10ºAao centro comercial Vasco da Gamaonde almoçámos e apesar do tempoescassear descontraímos um pouco einteirámo-nos das novas tendências demoda.

Na parte da tarde dirigimo-nos aoMuseu de História Natural passandopela zona Ribeirinha, pela Praça doComércio e subimos a rua do Alecrim.Chegados ao Museu, fomos novamentedivididos em grupos para visitarmos olaboratório de química do século XIX ealgumas das exposições patentes,sobre a biodiversidade.

Esta visita de estudo enriqueceu anossa cultura e deu-nos a conheceruma visão diferente das matériaslec ionadas das disciplinasorganizadoras desta visita.

VISITA AOSPAÇOS DO CONCELHO

No dia 28 de Setembro deslocamo-nos aos Paços do Concelho com oobjetivo de solidificar conteúdosaprendidos no âmbito da disciplina deCidadania e Mundo Atual.

A visita foi guiada pela Dr.ª CarlaMendonça, Chefe de Gabinete doPresidente da Câmara Municipal.

Tivemos oportunidade de conheceros diferentes serviços e de obterrespostas às diferentes questões sobrePoder Local. Porque razão é tãoimportante o Poder Local? Quais os

A turma CEF de Serviço de Mesa

problemas que o município ajuda aresolver? Como é que as pessoas sãoeleitas nos concelhos para as câmarasmunicipais? Eu posso também serpresidente da Câmara ou Vereador?Estas foram algumas das questões queforam esclarecidas.

Sentimos que valeu a penaconhecer os Paços do Concelho eagradecemos a forma como fomostratados quer pela Dr.ª Carla Mendonçaquer pelo restante pessoal que trabalhanos diferentes Gabinetes.

A visita foi pensada no âmbito dadisciplina de Ciências da Natureza eintegra o Plano de Atividades do grupo230. Foi integrada na comemoração do“Dia do Animal” e teve como objectivos:

• Desenvolver at itudes ecomportamentos de conservação danatureza e de respeito pelo ambiente.

• Desenvolver capacidades deobservação, experimentação einvestigação.

• Observar animais aquáticos noseu habitat natural e em cativeiro(aquários)

• Promover a qualidade noprocesso de ensino e aprendizagem ea formação integral do indivíduo.

• No Centro de Ciência Viva, osalunos, em grupo/turma visualizaramum filme alusivo às três principaisfontes de riqueza da floresta: florestafonte de vida, floresta fonte de riquezae floresta fonte de bem estar.

• Após a visualização do filme,foram divididos em dois grupos.Alternadamente, cada um dos gruposvisitou os três módulos em exposiçãopermanente e realizou a actividade “Ospeixes da nossa floresta”, no lago doexterior. A turma que efetuou a visitano dia 26, devido às más condições

VISITA DE ESTUDO – 5.º ANO DE ESCOLARIDADE

CENTRO DE CIÊNCIA VIVADA FLORESTA – MOITAS

6 de Outubro – 5ºC / 11 de Outubro – 5ºA / 26 de Outubro – 5ºB

atmosféricas, em vez da atividade “Ospeixes da nossa floresta”, realizou aat ividade “A manteiga da nossafloresta”.

• Os professores consideram queesta visita contribuiu bastante paradesenvolver capac idades deobservação, experimentação einvest igação. Permi t iu a indadesenvolver a t itudes ecomportamentos de conservação danatureza e de respeito pelo ambientecomplementando, enriquecendo esensibilizando para as aprendizagensrealizadas nas aulas de Ciências daNatureza.

• Esta visita de estudo foi tambémimportante para melhorar as relaçõesinterpessoais entre alunos e com osprofessores.

• Os alunos reve laram mui toentusiasmo e curiosidade no decursode toda a v is i ta, cumpri ram asindicações que lhes foram dadas emostraram uma atitude responsável.

Os professores do grupo 230 e osalunos do 5.º ano agradecem o apoioprestado pela Câmara Municipal e peladireção do Centro de Ciência Viva daFloresta

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Nova Geração 21

Cantinho do Pré-Escolare do 1º Ciclo

O MAGUSTODOS MAIS PEQUENOS

Texto coletivo do 2º Ano

ESCOLA BÁSICA DE SOBREIRA FORMOSA

O nosso magusto foi na sexta-feira, dia de S. Martinho. Foi no pátioda escola do primeiro ciclo.

Vieram os meninos do Jardim deInfância, os pais, os avós e outrosconvidados.

Logo de manhã brincámos com osmateriais de Matemática. Depoisfomos para o campo jogar com osprofessores de Atividade Física eDesportiva.

Entretanto espalharam a caruma e

as castanhas. Acenderam a caruma eas castanhas começaram a estalar.Comemo-las e fomos para a mesa ondehavia coisas muito boas.

Primeiro comemos os salgados e,depois, os deliciosos bolos que erammesmo doces.

Nos intervalos dançámos ao somda música de acordeão.

Todos adorámos o magusto e o diade S. Martinho.

www.terrasdopolome.webnode.ptNotícias

Galeria de FotosMigalha de História

BibliotecaInquietações

Paideia / EducaçãoPeregrinações / Viagens

Do Professor

Um projeto individual ao serviço da comunidade

Terras do Polóme

[email protected]

Os alunos viveram a época dos“Santinhos” e em reunião expressaramas suas vivências durante o Dia deTodos os Santos. De porta em portados amigos pediam: “Bolinhos,bolinhos, em louvor dos santinhos”.

Já é nossa tradição a confeção dasbro inhas, e ass im dia dois deNovembro, os professores , aassistente operacional e os alunosprepararam um lanche ,dando adegustar à comunidade educativa daEscola Básica e Secundaria Pedro daFonseca as famosas broinhas dossantos com alfazema.

Para acompanhar, e utilizando osaber do chef Rui, preparámos umaJeropiguíssima. Que bem cheirosaficou a nossa sala!

Na sala preparámos os frutossecos, descascámos amendoins,escolhemos a alfazema e fizemos aspesagens do açúcar e far inha.Misturamos os ingredientes e fomosalmoçar.

Na parte da tarde fomos para oforno da panificadora bernardo, a quemagradecemos a disponibilidade. Aítendemos a massa, fazendo uns“barquinhos” que foram pincelados comovo. Foram ao forno e que bonitasficaram. Deixámos tudo limpinho evoltamos à escola. A chuva não nosincomodou.

Distribuímos as nossas broaspelos assistentes operacionais dos

BROAS DOS SANTOS

vários blocos e eles deram-nos osparabéns. Estavam quentinhas esaborosas.

A sala de professores fo inovamente o local da degustação, quese transformou num espaço de convívio.

Como sempre, tivemos as nossassaborosas Infusões quentes: HortelãPimenta e Erva Príncipe.

O tempo foi pouco. A Sara e o Hugonão tinham mãos a medir: servirinfusões, Jeropiguissima e dar broinhasa tantos amigos.

O convívio, a partilha, fazem-nosconcluir que este tipo de ação é muitoválida para a comunidade educativa,mas principalmente é muito marcantepara os nossos alunos.

Todos gostaram e perguntavamquando era a próxima atividade.

Esperem para ver...

PROJETO ESCOLA BIOAROMAS

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22 Nova Geração

Cantinho do Pré-Escolar e do 1º Ciclo

No dia 17 de outubro de 2011 ascrianças do jardim de infância dasMoi tas comemoraram o dia daalimentação com a confeção debatatas recheadas. Esta maneira defazer as batatas era desconhecida paraelas. Os ingredientes foram escolhidospelas crianças. Os encarregados deeducação prontificaram-se a enviar tudoo que era necessário para a confeçãodeste prato. Depois de cozidas asbatatas foram recheadas com ervilhas,milho, feijões, cenoura ralada, atum,ovos cozidos e o miolo da batata.

DIA DA ALIMENTAÇÃOA Educadora, Helena Silva

Seguidamente foram polvilhadas comqueijo e pão ralado e foram a tostar noforno elétrico. No final foram colocadasna travessa com folhas de alface etomate. As crianças participaramativamente na atividade, com muitoagrado e dedicação. Ao a lmoçodeliciaram-se a comer as batatassaborosas e as restantes levaram-naspara casa para os fami liaresprovarem.Com esta ativ idade ascrianças aprenderam que é importanteterem uma a limentação variada,saudável e equilibrada.

MAGUSTONA NOSSA ESCOLA

CENTRO EDUCATIVO EB1 + JI DE PROENÇA-A-NOVA

Prof.ª Maria de Fátima Delgado

A manhã apresentava-se um poucocinzenta. As nuvens teimavam em nãodeixar o sol aparecer para se poderdizer “É o verão de S. Martinho”.

Mesmo assim, em grupos,professores, alunos e assistentesoperacionais saíram da escola edirigiram-se ao local onde se iria realizaro magusto.

Assaram-se as castanhas numagrande fogueira, f izeram-sebrincadeiras, realizaram-se jogos eainda houve tempo para crianças e

adultos se enfarruscarem uns aosoutros.

Foi uma manhã diferente para todos,principalmente para a pequenada queassim pôde festejar o tradicional dia deS. Martinho.

Tudo isto foi possível graças àAssoc iação de Pais que, emcolaboração com a Câmara Municipale com o apoio dos professores deEducação Física, proporcionaram atodos os alunos do Centro Educativouma manhã bem divertida.

JARDIM DE INFÂNCIA DE MOITAS

Na escola estivemos a falar sobrereciclagem e sobre a importância desepararmos os lixos. Para sabermosmais alguma coisa acerca desteassunto, tivemos a presença da Valnor,na nossa escola.

Numa primeira fase, assistimos auma palestra apresentada pelo Sr.Fernando, que foi muito simpático emexplicar-nos a importânc ia daseparação de lixos. Mostrou-nos umahistória do Capuchinho Vermelho, umpouco diferente daquela históriatradicional que todos conhecemos, eque foi muito esclarecedora para todosnós. Saímos da palestra mais ricos emconhecimentos e muito satisfeitos.

Numa segunda e última fase

A VALNOR ESTEVE NO CENTRO EDUCATIVOestivemos a pôr em prática o que, naverdade, a Valnor se propõe realizar, oreaproveitamento dos materiais usadospara depois v irem a dar novosmateriais. Participámos numa gincana,em que o objetivo era copiar todos ospassos que a Valnor faz no dia a dia,na recolha e no reaproveitamento demateriais, através da nossa ajuda ecom maquetes feitas pelos elementosda própria empresa que é a Valnor. Foimuito divertido e bastante interessante.A D. Fátima e o Sr. Pedro foram unsinstrutores excelentes neste processoe aprendemos bastante.

Agora é dar continuidade a esteciclo, no decorrer da nossa vida e donosso quotidiano.

CENTRO EDUCATIVO EB1 + JI DE PROENÇA-A-NOVA

VALNORAmigos para a vida.

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Nova Geração 23

Cantinho do Pré-Escolar e do 1º Ciclo

O baú das leituras chegou ao jardimde infância de Sobreira Formosa e láde dentro surgi ram livros querapidamente encantaram.

“O Capuchinho Vermelho” é umahistória já conhecida, mas sempreagradável de ouvir, com imagens ecores que prenderam a atenção dascrianças.

Esta história foi o ponto de partidapara a realização de a lgumasatividades, designadamente: digitintacom a cor vermelha e a experiência“Como fazer novas cores”.

Foram colocadas à disposição dascrianças quantidades de plasticina

COMO FAZER NOVAS CORESJARDIM DE INFÂNCIA DE SOBREIRA FORMOSA

A Educadora, Maria Graça Belo

iguais de cor vermelha, azul e amarela.Depois de registar as suas ideiasprévias, cada criança experimentoumisturar duas cores diferentes, numabola de plasticina, até surgirem novascores. Efetuou-se ainda a experiênciautilizando tintas.

Por fim, as crianças fizeram oregisto gráfico das cores obtidas ecompararam com as previsões feitas.

A participação ativa, manipulandoos materiais e os objetos, é importantepois facilita a aprendizagem e contribuipara que as crianças construam o seupróprio conhecimento.

O dia das bruxasEstá a chegarVamos todosFestejar.

Bruxa, bruxinhaTransformaA aboborinhaNuma carrinha.

Vamos passearE também cantarNossos fatos mostrarA vassoura não pode faltar.

DIA DAS BRUXASA Educadora, Helena Silva

JARDIM DE INFÂNCIA DE MOITAS

As pessoas gostaram e deram muitas doçuras para adoçar a boca àsbruxinhas e bruxinhos. A partir desta atividade surgiu ainda a confeção dossonhos de abóbora, feitos na casa da avó da Letícia, a D. Maria de Jesus.Estavam deliciosos. As crianças levaram para casa, para os familiares provaremo nosso docinho.

No dia 31 de outubro as crianças do jardim de infância de Moitascomemoraram o dia das bruxas. Elas participaram ativamente nas atividadesdesenvolvidas sobre o tema. Na sala, as crianças deliraram com a decoraçãoda abóbora, que ficou com um dentinho. Ajudaram na confeção dos fatos e doschapéus. Os encarregados de educação participaram com as vassouras feitasde acordo com a sua imaginação e criatividade. Elas ficaram muito engraçadas.Foi feito um desfile pelas ruas da aldeia onde as crianças entoaram a poesiaque foi inventada por nós e que dizia assim:

Bruxa, bruxinhaDá uma rodinhaBate com a VassourinhaE transforma-te em rainha.

Vivam as bruxasE as travessurasVamos comer muitas doçuras.

As crianças do jardim de infânciade Sobreira Formosa comemoraramestes dias rea lizando diversasatividades nas quais participaramvivamente.

Importava que conseguissemperceber a importância dos castelos,ident i ficar as suas pr inc ipaiscaracterísticas e adquirir vocabulárioligado a este conteúdo. Depois de ouviro que as crianças sabiam acerca destetema f izeram-se pesquisas ,exploraram-se imagens, brincaram,inventaram histórias e fizeram algunstrabalhos.

Em re lação à a limentaçãovisualizaram a história “A senhora Rodados Alimentos” e fizeram a suadramatização. Com a família ascrianças fizeram um trabalho de recolhade dados sobre o pequeno-almoço. Emgrande grupo decidiu-se preparar uma

OS CASTELOS E AALIMENTAÇÃO

A Educadora, Maria Graça Belo

JARDIM DE INFÂNCIA DE SOBREIRA FORMOSA

receita. Como ainda estava muito calorescolhemos fazer gelatina. De acordocom todos, o sabor escolhido foimorango. Exploraram-se os materiais,a cor, a consistência, o sabor, amudança de estados. Realizaram-serecortes, colagens e jogos queenvolveram todas as crianças de umaforma ativa e saudável.

Page 24: Disrtibuio gratuita Ano IV - Nmero 16 Jonal do Agupameno ... · o proposto pela Cartilha Maternal, de Joo de Deus, ento muito mais divulgado por todo o país. Em 1923, das misses

24 Nova Geração

Uma vez mais, Proença-a-Novarende-se ao tradicional Concerto deNatal levado a cabo pelo Grupo deEducação Musical da Escola Básicae Secundária Pedro da Fonseca.Realizado no passado dia 15 pelas20h30, teve como palco, uma vez mais,a Igreja Matr iz, onde a elevadaassistência fez questão de marcarpresença para ver os cerca de 150alunos que part iciparam nesteconcerto.

Dividido em duas partes, coube aosalunos mais crescidos, dos 7º, 8 e 9ºanos, acompanhados pelo clube demúsica e dirigidos pelo professor MárioCardoso, a 1ª parte, ao interpretaremvários temas alusivos à época. Na

CONCERTO DE NATAL

À PROCURA DE UM PINHEIROProf. Carlos Salvado segunda parte e ta lvez a mais

aguardada, pois tratava-se dos maispequenos dos 5º e 6º anos, tivemos oprivilégio de ouvir a opereta “À procurade um pinheiro”, da autoria de CarlosGodinho e dirigida pelo professor CarlosSalvado. Uma obra que agradouimenso a todos os presentes, não sópela excelente interpretação dosnossos alunos, mas também pelascoreografias a cargo do 5º A, e dosrestantes adereços, nomeadamente aimensa floresta vestida pela quasetotalidade dos alunos.

Por fim, também uma palavra paraa excelente interpretação dapersonagem “Estrela”, levada a cabopela aluna do 10º ano, Sónia Miguel.

Decorreu a 16 de Dezembro,num clima de festa esta atividadedinamizada pelo grupo deEducação Física que tinha comoprincipais objetivos promover odesporto e as modalidades emcausa (Vole ibo l e Futsal) eproporcionar momentos deconvívio entre professores ealunos.

Em primeiro lugar, realizou-seo jogo de Futsal, que apesar denem sempre ser bem jogado,animou as bancadas que estavambem preenchidas com umamoldura humana estudantil, bemadversa para a equipa dedocentes. Apesar do empenho,dedicação e espírito de equipa, osprofessores tudo tentaram fazerpara ultrapassar uma equipa dealunos melhor preparada física etecnicamente. Os alunos abriramo marcador e depressa dilatarama vantagem para três golos, quepuseram em sentido a esforçadadefesa dos professores, quemanteve uma atitude guerreira aolongo de todo o encontro, tendomesmo marcado dois golos debelo efeito. Houvesse mais tempo

Jogos PROFESSORES vs ALUNOS

Constituição das equipas:Professores: Ana Inocêncio, Ana Oliveira, António Louro, Deolinda Cardoso, Domingos E.Santo, Higino Fernandes, João Paulo Cunha, Jorge Lourenço, Manuela Silva, Marcos Lopes,Maria João Pereira, Mónica Cortesão, Natanael Costa e Ricardo Rodrigues.Alunos (Futsal): Andreia Martins, Diogo Catarino, Gabriel Lopes, Inês Nunes, Joana Esteves,Margarida Mendonça, Rafael Farinha e Ricardo Lino.Alunos (Voleibol): Ana Filipa Mendonça, Andreia Alves, Catarina Ribeiro, Daniel Barateiro,João Cristóvão, João Batista, Margarida Marques e Ruben Branco.

para jogar e os professores aindaviravam o resultado que nãosofreu mais alterações até aofinal do apito do árbitro (de referirque a equipa de arbitragem,const i tuída por alunos, fo itotalmente correta e imparcial!).

Já em relação ao jogo deVoleibol que se realizou deseguida, teve menos história doque o jogo de Futsal, tendo sidodominado completamente pelaexperiente equipa de professores.No segundo set, os alunos aindaesboçaram uma ligeira reaçãoque nem chegou a assustar osprofessores, equipa que venceueste encontro por dois sets azero.

Dado o sucesso da atividade,e como nenhuma das equipassaiu totalmente satisfeita destasaudáve l rivalidade, haverácertamente mais oportunidadespara um novo embate, se janestas ou outras modalidades.

Para o fim deixamos o nossoagradecimento a todos osparticipantes e adeptos fervorososque aderiram em massa aopavilhão desportivo.