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Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova Dezembro / 2009 Ano III - Número 9 Distribuição gratuita N NESTA EDIÇÃO: Editorial Pág. 2 Concurso Pág. 3 Entrevistas Pág. 3 O Cantinho da Poesia Pág. 5 Cantinho do 1º Ciclo Pág. 6 CPCJ Pág. 9 Visitas de Estudo Pág. 10 BioAromas Pág. 12 Magustos Pág. 15 Desporto Escolar Pág. 17 Notícias da Biblioteca Pág. 18 Cantinho da Nostalgia Pág. 19 Turmas da Nossa Escola Pág. 20 Cantinho da Matemátika Pág. 22

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Page 1: Ano III - Nmero 9 Jonal do Agruameno de Ecola de Poena-a ...promoção da cultura, fomos entrevistar um dos proprietários da Farmácia Roda, José Inácio de Abreu, que aceitou generosamente

Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-NovaDezembro / 2009Ano III - Número 9

Distribuição gratuita

NNESTA EDIÇÃO:

Editorial Pág. 2

Concurso Pág. 3

Entrevistas Pág. 3

O Cantinho da Poesia Pág. 5

Cantinho do 1º Ciclo Pág. 6

CPCJ Pág. 9

Visitas de Estudo Pág. 10

BioAromas Pág. 12

Magustos Pág. 15

Desporto Escolar Pág. 17

Notícias da Biblioteca Pág. 18

Cantinho da Nostalgia Pág. 19

Turmas da Nossa Escola Pág. 20

Cantinho da Matemátika Pág. 22

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2 Nova Geração

EditorialVivemos num tempo em que a

religião há muito deixou de ser o eixoagregador da sociedade. Os povoadosjá não crescem à volta de Igrejas oumosteiros e o centro da existênciahumana parece ter tomado outrosrumos. O lugar da religião, hoje, éocupado pela ciência, a economia e atecnologia. A religião está cada vezmais confinada à esfera do privado, aespaços específicos, às paredes de umtemplo, de uma família ou de um grupoconfessional. Esta ruptura,aparentemente dolorosa, pode, noentanto, ser um elementoextraordinariamente benéfico. Purificaa própria religião que, assim, se podever livre de instrumentalização pelosvários tipos de poder e pela ganânciahumana e se pode dedicar não àlegitimação de ideologias, regimespolítico-económicos ou concepçõesmorais, mas à defesa do ser humanoe da sua dignidade integral.

Vêm estas cons iderações apropós ito do facto de o TribunalEuropeu dos Direitos Humanos tercondenado o Estado Italiano pelapresença do crucifixo nas salas deaula. Isto devido à queixa de uma mãeque se diz ateia, segundo a qual, apresença do crucifixo era um atentadoà liberdade religiosa do próprio filho. Daíque o tribunal tenha mandado retirar ocrucifixo das escolas e de outrosespaços públicos.

Esta decisão tem levantado muitapolémica e os mais diversoscomentários.

É verdade que as constituições dosdiversos estados europeus os definemcomo “es tados la icos”. Aquipoderemos perguntar: O que é um“estado laico”? Será possível aexistência de um estado laico, nosentido total do termo, isento de todaou qualquer influência religiosa? Serápossível falar de um estado puramentelaico , um “Estado neut ro naconfrontação dos valores”? Não seriaisso utopia pura ou ingenuidade? Comopoderia um “Estado neutro quanto avalores” fundamentar, por exemplo, aluta contra a fraude e a corrupção?Contra a xenofobia e a discriminação?Contra os atentados ao meioambiente? No nosso tempo grita-se porum “estado laico” que, no entanto,tolera a pornograf ia , polí ticasneonazis… Manda-se, por decretojudic ial, reti rar c ruc ifixos… maspermite-se que as escolas se enchamde “abóboras de Halloween”,

A marcha do tempo não se detém.Saídos há pouco tempo do bulício dorecomeço, eis-nos no final da primeiraetapa deste ano escolar. E foi umaetapa cheia de actividades, em que acomunidade educativa se viu chamadaa agir, a estar numa atitude activa eatenta. Foi um começo centrado naprevenção da gripe A, em queprocurámos interiorizar as rotinas quedeveríamos passar a adoptar paramanter o “bicharoco” longe do nossoconvívio. No princípio, parecia umexagero, mas rapidamentepercebemos que os hábitos de higienenunca são demais e que, com gestossimples, damos o nosso contributo parao bem-estar de todos.

Recomeçar é também adaptar-sea situações novas. Não só tivemos denos adaptar a novos colegas, novosprofessores, novos livros, como foinecessário aprender a dividir o espaço,que ocupávamos em exclusividade nosanos anteriores, com os alunos doprimeiro ciclo. Estes depressa sesentiram em casa e é vê-los por aí ausufruir com toda a liberdade e gostodo novo espaço, que alegram com asua natural vivacidade, mesmo se, àsvezes, ainda estranhamos aquelescorrerias, que mais nos parecem decabritinhos à procura da acrobaciamais arriscada!...

Para trás ficaram os dias dedescanso e de novo a comunidadeescolar se viu envolvida num númerocrescente de act iv idadesdiversificadas: visitas de estudo,palestras,mostras gastronómicas,exposições,enfim, uma paleta bemdiversificada de acções que procuramlevar os alunos ao encontro de umaaprendizagem mais motivadora.

Outubro foi o mês que deu relevoàs Bibliotecas Escolares, com váriasiniciativas ao nível dos diversos ciclos

ressusci tadoras de ancestraiscrendices e nova porta aberta aoconsumo.

Por que razão o c ruci f ixoincomodou tanto aquela mãe, ditaateia? Será que não foi capaz deresponder às suas perguntas e tentacalar no filho o instinto naturalmentereligioso que existe em cada um denós? Um ateu pode negar Deus masnão pode negar a História. Impor avontade de uma minoria ao querer dasminorias é pura ditadura. Pode ser tãoant idemocrático mandar re ti rarcrucifixos de uma escola como obrigarum ateu a trazê-los ao pescoço. Fazerdo laicismo uma religião pode indiciarum fanat ismo mais perigoso quequalquer fanatismo religioso dos muitosque por aí abundam e também nãodefendemos. Se fôssemos a levar àletra a ideia de um estado puramentelaico e agi r em consequênc ia,teríamos, por exemplo, que banir ascruzes identificativas das farmácias,dei tar abaixo os mais be losmonumentos religiosos e suprimir osfer iados e festas religiosas .Acabaríamos com férias de Páscoa ouNatal e até teríamos que suprimir daMatemática o sinal +. Acabaríamos atécom os fundamentos históricos destavelha Europa. Se assim continuarmosa negar e a decepar as nossas raízesdepressa cairemos qual árvoreapodrecida.

Creio que andam por aí muitossinais de loucura… Não será maislógico e cultural estudar todas asreligiões do que tentar banir os seussinais? Não será preferível formar doque omitir? Há alunos de diversasreligiões numa escola? Talvez isso nãosuponha a retirada do crucifixo mas anecessidade de pôr lá também a meia-lua islâmica ou a estrela de David…Seria mais cultural e formativo noconhecimento e aceitação mútua.

Está a chegar o Natal. Vão abundaros presépios e outros símbolosreligiosos, apesar de um esforço quepor aí vai de os substituir por “umpalhaço de barbas brancas” que, detanto dar, obriga a esvaziar as carteiras.Caro leitor, se te resta um mínimo defé e bom senso continua a olhar comternura esse Menino do presépio queaponta também para a Cruz pela quale para a qual veio ao mundo. Vale muitomais a ternura do Menino e o confortoda Cruz que o vazio e o sem sentidodo ateísmo.

Armando Tavares

LAICIZAÇÃO OU LOUCURA?

de ensino, e que se estenderão aolongo do ano escolar, com aimplementação do Plano Nacional deLeitura.

O mês de Outubro foi tambémmarcado pela agitação da campanhaele itora l para a Assoc iação deEstudantes, animada pelos elementosdas três listas concorrentes, quemostraram ter estado atentos à últimacampanha eleitoral do país e teremaprendido técnicas de chamar a si aatenção dos eleitores. Parabéns à listavencedora e toca a cumprir aspromessas feitas. O prometido édevido, diz o povo.

E uma das suas primei rasiniciativas foi organizar o Magusto daEscola Pedro da Fonseca em parceriacom a respectiva Direcção. Foi umsucesso aplaudido por todos os queestiveram presentes.

E com a magia de Novembro, osmagustos chegaram às escolas doAgrupamento, fazendo lembrar atradição do S. Martinho com as suaslendas, provérbios e quadras populares.

Chegámos a Dezembro com muitocaminho andado, mas com a sensaçãode que ainda não acertámos o passo,que ainda há muito por fazer. Comcalma e determinação lá chegaremos.

E é Natal…novamente!Que o digam as nossas crianças,

que prepararam as suas festas paraexteriorizarem a alegria que esta épocanos proporciona a todos.

Contudo, não basta constatar a suachegada. É urgente vivê-lo!

Que a mensagem do Menino deBelém entre no coração de cadahomem e que o Novo Ano nos traganovas energias para ajudarmos aconst rui r uma Humanidade maisfraterna, são os votos da equipa dojornal.

Teresinha Catarino

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Nova Geração 3

Concurso LiterárioCONCURSO DE ESCRITA BREVE

“AGARRA O PENSAMENTO”

ORGANIZAÇÃO DO JORNAL ESCOLAR “NOVA GERAÇÃO”REGULAMENTO

1. DefiniçãoO jornal escolar Nova Geração vai promover um concurso de escrita

breve (não mais do que uma página A4) que designa, após consulta aosalunos do 12ºAno, por “Agarra o Pensamento”, por estar sujeito a temáticaobrigatória (a partir dos pensamentos divulgados na biblioteca escolar) eque vai ser patrocinado por entidades comerciais da vila.

2. Objectivos:- incentivar o gosto pela escrita;- promover o contacto mais estreito com a Biblioteca Escolar;- facultar a interacção escola/meio.

3. DestinatáriosO concurso destina-se a todos os elementos da comunidade escolar

do Agrupamento (professores, alunos, funcionários, pais e/ou encarregadosde educação), distribuídos por três escalões: escalão A (alunos do pré-escolar e do 1º ciclo); escalão B (alunos dos 2º e 3º ciclos e secundário);escalão C (professores, funcionários, pais e encarregados de educação).

4. ModalidadesO concurso está aberto a qualquer modalidade de escrita, em prosa ou

em verso, a partir de qualquer dos “pensamentos” escolhido e em númeroilimitado por concorrente.

5. ApresentaçãoTodos os trabalhos deverão ser apresentados sob pseudónimo (com a

identificação do autor em envelope hermeticamente fechado), em suporteinformático e suporte papel, dactilografados em Times New Roman, detamanho 12 e a espaço 1,5 entre linhas.

O suporte informático dos trabalhos deverá ser enviado, sob pseudónimo,para o E-mail do jornal, [email protected], ao passo que ostrabalhos em papel bem como a identificação do pseudónimo (nome,escola, ano e turma, para os alunos, nome e ligação à escola, para osoutros), em envelope fechado, devem ser entregues no gabinete dadirecção.

6. JúriO júri, que é soberano nas suas decisões, será composto por elementos

da equipa redactorial, pela professora/bibliotecária e pelos alunos dosecundário, Pedro Nunes e Denise Baltazar.

7. PrémiosO primeiro lugar dos escalões B e C será premiado com setenta euros

e o segundo com trinta euros, em numerário ou género a definir,patrocinados em exclusividade pela Farmácia Roda e Óptica Jacinto,sendo os prémios dos terceiros lugares, no valor de vinte e cinco euros,assegurados pela Promármores, de Elias Correia. O escalão A, com umsó prémio, no valor de vinte e cinco euros, será assegurado pela firmaFernando Miguel Lopes Pereira.

8. CalendarizaçãoO concurso desenrolar-se-á em dois períodos, correspondendo à

periodicidade do jornal, Páscoa e Final do Ano Lectivo, devendo os trabalhosser entregues até final de Fevereiro, os primeiros, e final de Abril, ossegundos.

9. Divulgação e MéritoO júri reserva-se o direito de não atribuir qualquer dos prémios, por

manifesta falta de qualidade ou representatividade, e o direito de publicaçãodos trabalhos no jornal escolar, sem necessidade de prévia autorizaçãodos implicados.

Patrocinadores

“A biblioteca é um local onde se aprende como na escola, mas não é a escola”.(anónimo)

“O maior desafio de uma mente criativa é a capacidade de se reinventar”.(M. Rebelo Pinto)

“A caridade ilumina, santifica e coordena tudo na nossa vida”.(Fernando Sebastião)

“Preocupa-te mais com a tua consciência do que com a tua reputação…”.(Jorge Maltez)

“A mente que adere a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original”. (Einstein)

“A Matemática é o alfabeto com que Deus escreveu o mundo”. (Galileu)“Não há impossíveis, há é incapazes!” (anónimo)“Se andares perdido, não clames pelo GPS, busca um norte!” (anónimo)

CONCURSO “AGARRA O PENSAMENTO”LISTA DE PENSAMENTOS À ESCOLHA

Entrevista a JoséInácio de Abreu

Na sequênc ia do concurso

promovido pelo “Nova Geração”,

concurso livre de escrita destinado à

comunidade escolar, que v isa

desenvolver o interesse pela escrita e a

promoção da cultura, fomos entrevistar

um dos proprietários da Farmácia Roda, José Inácio de Abreu, que aceitou

generosamente patrocinar, em exclusivo, um dos escalões do concurso. Fomos

entrevistá-lo ao seu estabelecimento comercial, único há muitos anos neste

ramo, e centro de toda a sua actividade profissional.

1. O que o levou a querer patrocinar este concurso? O gosto pessoalpela escrita ou a sua consciência cívica?

A consciência cívica e também o gosto pela leitura e pela escrita. Gosto de

ler um bom livro. Considero que é importante apoiar este tipo de iniciativa.

2. Está nesta actividade por determinação pessoal ou por tradiçãofamiliar?

Esta actividade está enraizada na minha família desde a geração do meu

avô, é portanto uma tradição familiar. Mas também escolhi a profissão porque

gosto.

3. Estando implantado no meio há já tanto tempo, tem opiniãoformada sobre a evolução da saúde no concelho?

A evolução na área da saúde tem sido extraordinária. Houve grandes

mudanças positivas: maior facilidade no atendimento aos utentes, aumento do

número de médicos e assistentes e, por fim, há uma maior quantidade e

diversidade de medicamentos no mercado.

4. Embora a informatização já tenha resolvido esse problema, comofoi lidar durante tantos anos com a letra dos médicos?

Sim, realmente a informatização facilitou o nosso trabalho. Em determinadas

situações foi difícil, mas não deixou de ser gratificante o desafio de decifrar a

letra dos médicos. Sempre me deu um enorme prazer decifrar todos aqueles

“rabiscos”.

5. Agora que a educação sexual está a ser implementada nas escolas,já se nota uma maior afluência e um maior à vontade na procura depreservativos e outros contraceptivos?

Em tempos passados, a temática da sexualidade era tabu na nossa

sociedade. Era quase impensável chegar junto do balcão e pedir um preservativo.

Por vezes, as pessoas, com vergonha, traziam um “papelinho” com o seu pedido

escrito. Actualmente, as pessoas agem com naturalidade e com todo o à vontade

pedem contraceptivos. Não há que ter medo, é preciso precaverem-se com

consciência, para evitar situações não desejadas.

É de salientar a grande variedade de preservativos e de outros contraceptivos

disponíveis no mercado comparativamente ao que existia há alguns anos atrás.

Penso que a Educação Sexual nas escolas vai ser útil e já se nota uma

maior procura de contraceptivos por parte dos jovens.

Em nome de toda a Escola, agradecemos ao senhor Abreu o seu contributo

e a atenção que nos dispensou e desejamos-lhe as maiores felicidades na sua

vida pessoal e profissional.

(Entrevista conduzida por: Érica Dias e João Nuno - 12ºA)

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4 Nova Geração

Entrevista a:M a n u e l R ib e i r o J a c i n t o

Para esc larecermos as verdadei ras

motivações e/ou intenções que levam os nossos

colaboradores a apoiar iniciativas escolares,

fomos entrevistar o senhor Manuel Ribeiro

Jacinto, membro muito conhecido da nossa

comunidade, optometrista e proprietário da loja

Óptica Jacinto, com balcão também na Sertã,

que, quando solicitado, sempre tem apoiado diversos concursos da nossa escola

e que, desta vez, aceitou patrocinar, em exclusivo, um dos escalões do

“concurso de escrita breve” promovido pelo nosso jornal escolar.

1. O senhor, que sempre tem colaborado com a nossa escola, quer

explicar-nos as suas motivações?

Sempre gostei de colaborar em todas as iniciativas, pois é através destas

que os alunos mostram o seu melhor. A escola, ao proporcionar actividades

deste tipo, também quer incentivar os seus alunos, e nós, os patrocinadores,

só ajudamos a que essa motivação aumente um bocadinho. Não nos podemos

esquecer que é da escola que saem os homens de amanhã, por isso a formação

e o gosto pelo estudo deve ser sempre cativado.

2. Este ramo de actividade comercial já era uma tradição familiar,

foi uma necessidade ou tendência pessoal?

A óptica sempre me cativou desde o primeiro contacto. À medida que fui

aprofundando os meus conhecimentos e a realidade da visão, descobri a minha

vocação e iniciei assim o curso de Optometria - Ciências da Visão, apaixonando-

me por este ramo da ciência, e penso que contagiei assim a minha família, em

particular os meus filhos. Estes também se licenciaram em Optometria e penso

que também eles contagiaram a sua própria família, pois a minha nora e genro

são hoje formados em Tecnologia da Óptica. Exercer uma profissão de que se

gosta é muito bom, pois no nosso caso, ao realizarmos o exame optométrico,

estamos a corrigir a visão do paciente, o que nos satisfaz e isso torna-se muito

gratificante. Numa fase final, na óptica, ajudamos e aconselhamos o paciente

na escolha da armação que mais se adequa ao seu estilo de vida, bem como as

lentes mais aconselháveis a cada caso.

3. Relativamente a este concurso específico, vê-lhe alguma

importância para a promoção do gosto pela escrita na comunidade

escolar?

O gosto pela escrita bem como pela leitura, tem vindo a perder-se, talvez

pelos meios de comunicação, que são cada vez mais de fácil acesso e/ou

talvez pelo estilo de vida moderno, que nos obriga ao corre-corre diário, sem

tempo para pegar num livro. Antigamente, escrevíamos aos nossos amigos e

parentes mais distantes, líamos um livro ao calor da lareira, ou à sombra de

uma árvore, no Verão, agora, basta um dedo para substituir a carta e uma TV,

onde passamos horas vendo e ouvindo outras histórias. É por estes motivos

que iniciativas como esta são de máxima importância para os alunos, e já que

falámos em contágio na questão anterior, estes também acabam por contagiar

as suas famílias e amigos, que fazem parte da comunidade escolar.

4. Conhecendo como conhece este meio social, há vários anos,

tem notado alguma degradação da visão, sobretudo nas camadas jovens,

pelo abuso das novas tecnologias?

Sim, as novas tecnologias vieram ocupar um espaço, que não estava vazio

antes, das ditas horas de lazer. Hoje em dia, com o uso do computador, que

não só para o estudo é usado, nota-se um aumento de problemas visuais,

sobretudo nas camadas mais jovens. Nestes casos, nem sempre acontece

uma boa e correcta higiene visual, isto é, boa iluminação e postura correcta.

Todos estes aspectos são muito importantes, pois uma má visão pode levar ao

insucesso escolar.

Sendo estas tecnologias tão fundamentais para os dias de hoje, o meu

conselho como Optometrista - Especialista da Visão, é que o seu uso seja

racionado, com boa iluminação e nunca esquecendo de fazer várias pausas

para descanso e relaxamento da mente e corpo, não só durante o uso de

computadores e TV, como na leitura e no estudo.

(Entrevista conduzida por Pedro Nunes e João Alves – 12ºB)

Agradeço a vossa disponibilidade, bem como o reconhecimento para

connosco. Votos de um excelente Natal para todos e um óptimo Ano Novo,

cheio de sucesso escolar e concretização dos vossos objectivos.

Cumprimentos,

FOI NA NOITE DE NATAL

Foi na noite de Natalnoite de tanta alegriacaminhando vai Josécaminhando vai Maria.

Ambos vão para BelémMais de noite que de diaE chegaram a BelémJá toda a gente dormia.

Buscou lume S.JoséPois a noite estava friaE ficou ao desamparoSozinha a Virgem Maria.

Quando S.José voltouJá viu a Virgem MariaCom o Deus Menino nos braçosQue toda a gente alumia.

(popular)

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Nova Geração 5

O Cantinho da poesia...

“Todos os anos o calendário assinala o natal.Tempo da memória e da evocação. Tempo donascimento e da vida. Tempo do apelo e da ânsia.Tempo da unidade humano-divina. Tempo daimanência e da transcendência.”!Todos os anos a escola organiza uma visita guiadaao “Natal”: aos textos que o dizem dos maisdiversos modos, aos sentimentos de fraternidadee de paz, às promessas de uma humanidade que

Num dia tempestuoso, ia SãoMartinho, valoroso so ldado,montado no seu cavalo, quando viuum mendigo quase nu, tremendode frio, que lhe estendia a mãosuplicante e gelada.

S. Martinho não hesitou: parouo cavalo, poisou a sua mãocarinhosamente na do pobre e, emseguida, com a espada cortou aomeio a sua capa de militar, dandometade ao mendigo. E, apesar demal agasalhado e de chovertorrencialmente, preparava-se paracontinuar o seu caminho, cheio defelicidade.

Mas , subitamente, atempestade desfez-se, o céu ficoulímpido e um sol de Estio inundoua terra de luz e calor.

Diz-se que Deus, para que nãose apagasse da memória doshomens o ac to de bondadepraticado pelo Santo, todos osanos, nessa mesma época, cessapor alguns dias o tempo frio e océu e a terra sorriem com a bênçãodum sol quente e miraculoso.

Recolha de Ana Lourenço – 8º Ano

Fui ver ao dicionário desinónimosA palavra mais bela e sem igual,Perfeita como a nave dosJerónimos…E o dicionário disse-me Natal.

Pergunto aos poetas que releio:Gabriela, Régio, Goethe, Poe,Quental, Lorca, Olegário…E a resposta veio:E é Christmas… Natividad…Noël… Natal.

Interroguei o firmamento todo!Cobra, formiga, pássaro, chacal!O aço em chispa, o “pipe-line”,o lodo!E a voz das coisas respondeuNatal.

Pedi ao vento e trouxe-me,dispersos, - riscos de luz,fragmentos de papel - Cânticos,sinos, lágrimas e versos:Um N, um A, um T,um A, um L…

Perguntei a mim próprio e fiqueimudo…Qual a mais bela das palavras,qual?Para quê perguntar se tudo,tudo,Diz Natal, diz Natal e diz Natal!

Adolfo Simões Müller

TEMPO DE NATAL

O NATAL dos POETAS

Lenda deSão Martinho

A noite fora longa, escura e fria.Ai noites de Natal que dáveisluz.Que sombra dessa luz nosalumia?Vim a mim dum mau sono, edisse: “ Meu Jesus…”Sem bem saber, sequer, que odizia.

E o Anjo do Senhor: “Avé Maria!”

Na cama em que jazia,De joelhos me pusE as mãos erguia.Comigo repetia: “Meu Jesus…”.Que então me recordei do santodia.

E o Anjo do Senhor: “Avé Maria!”

Ai dias de Natal a transbordar deluz.Onde a vossa alegria?Todo o dia eu gemia:“Meu Jesus…”E a tarde descaiu, lenta esombria.

E o Anjo do Senhor: “Avé Maria!”

De novo a noite, longa, escura efria,Sobre a terra caiu, como umcapuzQue a engolia.Deitando-me de novo, eu disse: “Meu Jesus…”

E assim, mais uma vez, Jesusnascia.

José RégioRecolha de Daniel Catarino

é preciso reinventar…” (Do prefácio a Mensagens deNatal” de Edições Asa, 2003)É tempo de Natal, tempo de festas nas creches,escolas e famílias, tempo de fogueiras e presépiosde Natal, tempo de celebrações ao Menino Jesus,tempo de presentes, de partilha e de fraternidade,tempo dos poetas e dos vates mais novos. Tempo dePaz e de Amor.´

PRESÉPIODuas tábuas…E era um berço!

Tudo escuro…E alumiava!Estaria Deus lá dentro?E lá estava!

Pedro Homem de Mello

A PALAVRAMAIS BELA

LITANIA DE NATAL

Um Deus à nossa medida…A fé sempre apetecidaDe ver nascer um meninoDivinoE habitual.A transcendência à lareiraA receber da fogueiraCalor sobrenatural.

Miguel Torga

NATALNatal… Na província neva.Nos lares aconchegados,Um sentimento conservaOs sentimentos passados.

Coração oposto ao mundoComo a família é verdade!Meu pensamento é profundoEstou só e sonho saudade.

E como é branca de graçaA paisagem que não sei.Vista de trás da vidraçaDo lar que nunca terei!

Fernando Pessoa

Entremos, apressados, friorentos,Numa gruta, no bojo de um navio,Num presépio, num prédio, numpresídio,No prédio que amanhã fordemolido…Entremos, inseguros, masentremos.Entremos e depressa, em qualquersítio,Porque es ta no ite chama-seDezembro,Porque sofremos, porque temosfrio.

Entremos, dois a dois: somosduzentos,Duzentos mil, doze milhões denada.Procuremos o rastro de uma casa,A cave, a gruta, o sulco de umanave…Entremos, despojados, masentremos.De mãos dadas talvez o fogonasça,Talvez seja Natal e não Dezembro,Talvez universal a consoada.

David Mourão-Ferreira

NATAL,E NÃO DEZEMBRO

Nasce mais uma vez,Menino Deus!Não faltes, que me faltasNeste inverno gelado.Nasce nu e sagradoNo meu poema,Se não tens um presépioMais agasalhado.

Nasce e fica comigoSecretamente,Até que eu, infiel, te denuncieAos Herodes do mundo.Até que eu, incapazDe me calarDevasse os versos e destrua apazQue agora sinto, só de te sonhar.

Miguel Torga

NATAL NATAL

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6 Nova Geração

Cantinho do 1º Ciclo

Os meninos da turma P2 daEscola Básica de Proença-a-Nova,em colaboração com os seus paisace itaram um desafio que aprofessora lhes propôs: fazerconstruções a partir de materiaisque seriam para deitar para o lixo.

Com empenho e muitaimaginação surgiram trabalhos deverdadeiros artistas. Aqui ficamalgumas fotos da pequenaexposição que fizemos e que comtodos queremos partilhar.

Experimenta tu também everás até onde vai a tuaimaginação.

No dia 3 de Novembro as turmasP7 e P8 do 4º ano, deslocaram-se aoquartel dos Bombeiros Voluntários deProença-a-Nova para realizar umapequena visita de estudo. Saímos daE.B. Pedro da Fonseca às 9h e 30mine chegámos às 12 horas.

A visita não foi por «acaso». Nelaconcretizámos a matéria de Estudo doMeio: Primeiros Socorros, Prevençãode Incêndios (floresta e em casa) eSismos.

Chegados ao loca l, fomosrecebidos muito bem. Estivemossentados a ouvir o Tiago e o Ricardo,que nos explicaram tudo edemonstraram como devemos agir, no

No dia 30 de Outubro, Sexta-feira,os alunos e professores da EscolaBás ica de Proença-a-Novacomemoraram o Dia de Todos osSantos.

Deslocaram-se ao actual edifíciodos Paços do Concelho, onde estáinstalado o refeitório provisório, para veras mães e as avós de alguns alunos aamassar os bolinhos que levam osseguintes ingredientes: ovos, azeite,açúcar, pó royal, mel, erva-doce agosto, farinha Branca de Neve e frutossecos, resultando numa deliciosapasta amarela.

De seguida, os alunos dirigiram-separa o forno comunitário e observaramas senhoras a colocar a massa nostabuleiros em forma de broinhas que

Aproveita o que não“presta”e… SURPRESA!!!

VISITA AO QUARTEL DOSBOMBEIROS

caso da matéria referida. Houve algunsalunos, que participaram para fazerdemonstrações com mater ia lapropriado. Tudo foi bem explícito eaprofundou os nossos conhecimentos.

Para finalizar a visita levaram-nosao parque de viaturas onde pudemosver muito bem todo o equipamento neleexistente.

Foi muito útil esta visita e ficamosmuito gratos aos Bombeiros deProença-a-Nova por nosproporcionarem esta manhã de estudo.

Muitos de nós já dissemos quequeremos, um dia, ser bombeiros.

Escola Básica de Proença-a-Nova

Comemoração do Dia de Todos os SantosMERENDAS DOCES

posteriormente foram colocados noforno. Algumas saíam mais tostadas,outras mais branquinhas, mas todaspareciam estar deliciosas.

Com água na boca e ansiosos poras provar, os alunos, ao final da manhãregressaram às suas salas de aula.

Durante a tarde, todos os meninosreceberam as Merendas Doces e foiuma enorme alegria, porque finalmenteas puderam saborear.

Os meninos estavam desejosospor chegar a casa, contar aos pais obelo dia que passaram e, talvez, pôrem prática a confecção das merendas.

Foi sem dúvida um dia muito felize inesquecível para todos.

Escola Básica de Proença-a-Nova

Na passada semana, a E.B.1 eJardim de Infância de Lameira deOrdem realizámos algumas actividadesalusivas ao “Dia de Todos os Santos”.

Quarta-fei ra, dia 28,confeccionámos as t radic ionais“Merendinhas dos Santos” com oauxílio de algumas mães e avós. Osbolos foram cozidos no forno da avó deuma das alunas. Ao lanche, todos nosdeliciámos com estes bolinhos.

No dia seguinte, Quinta-feira, dia

29, logo pela manhã, a lunos,professoras e auxiliares deslocámo-nospelas ruas da aldeia a pedir os“Bolinhos Santinhos”. Fomos muitobem recebidos pelos habitantes quenos ofereciam os “Bolinhos Santinhos”e nós retribuíamos com uma fatia dasmerendinhas que tínhamosconfeccionado no dia anterior.Regressámos à escola com uma cestabem cheia de docinhos e bolinhos.

Foi bom reviver estas tradições!!!!!!!

Merendinhas e “Bolinhos Santinhos”na Lameira de Ordem

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Nova Geração 7

Cantinho do 1º Ciclo

O nosso magusto realizou-se no dia 11 deNovembro de 2009, Dia da S. Martinho.

Este ano, o magusto foi feito no campo de jogosque está situado junto ao edifício da nossa escola.Começou às dez horas e prolongou-se até ao meio-dia.

Participaram no magusto todos os meninos daEscola Básica de Proença-a-Nova, desde os maispequeninos do jardim, até aos mais velhos do 4ºano, assim como as educadoras, os professores eas auxiliares. Também participaram alguns dosnossos pais.

Enquanto alguns adultos faziam a fogueira eassavam as castanhas, nós divertíamo-nos muito arealizar vários jogos tradicionais.

Pouco depois, alguém chamou por nós. Tinhachegado a hora de nos deliciarmos com assaborosas castanhas assadas e beber um apetitososuminho.

Barriga cheia, continuámos a brincadeira, fomosbuscar cinza e enfarruscámo-nos todos, ninguém nos

No dia de São Martinho, dia 11 de Novembro, aE.B.1, e o Jardim de Infância de Lameira de Ordemrealizaram o magusto escolar.

Logo pelas 10 horas começaram a chegar algunsfamiliares dos alunos. Traziam doces e sumos paraacompanhar com as castanhas.

Quando já estavam todos presentes, acendeu-se a fogueira e assaram-se as castanhas. Comeram-se castanhas e bebeu-se sumo.

A seguir todos part ic iparam nos jogos

O NOSSO MAGUSTOconhecia, só se viam os olhos a brilhar e os dentesbranquinhos.

Foi um magusto muito divertido e cheio de alegria.Queremos agradecer, do fundo do coração, à

Associação de Pais e Encarregados de Educação,aos professores de Educação Física, à Autarquia eaos Encarregados de Educação a sua preciosacolaboração e disponibilidade.

Alunos da Escola Básica de Proença-a-Nova

Reviver o passado em Lameira de OrdemMAGUSTO À MODA ANTIGA

tradicionais. Havia o jogo da “Saca”, o da “Malha”, odas “Bolachas” e um em que se atirava uma bolapara derrubar pinos. No fim destes jogos foi a vez do“Jogo das Cadeiras”. Quem ganhou foi o Flávio.

Depois do jogo, fomos comer o lanche que tinhaiguarias deliciosas! Uns deliciavam-se com osdocinhos, outros conversavam e alguns meninospediram aos pais para participarem nas suasbrincadeiras. Jogaram à bola, à corda e com os arcos.

Foi muito divertido!

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8 Nova Geração

Sabemos que um jornal escolardeve mostrar o pulsar da escola e temvários objectivos, entre os quais sedestaca o de levar os alunos a escrever,a produzir textos de diversa índole emque mostrem sent ido c rí t ico ecapacidade de observação da realidadeque os envolve.

Mas também os professores,encarregados de educação efuncionários devem sentir este espaçocomo seu, como meio privilegiado deapresentar as suas sugestões, a suamanei ra de ver a realidade,apresentando contributos para amelhorar.

Hoje, no entanto, só quero partilharconvosco uma certa inquietação queme assalta e que me parece ser a deoutros colegas meus.

No mês de Agosto, o mês de fériasdos professores (o único em que estesprofissionais podem tirar férias), oMinistério da Educação fez sair umalegislação que impõe a leccionação dotema « Educação Sexual», no segundoe terceiro ciclos do Ensino Básico eno Secundário. Aponta a carga horária(seis horas por ano no segundo ciclo edoze no terceiro ciclo e secundário) eas temáticas a desenvolver por ciclosde ensino, sem indicações do ano em

Nas minhas deambulaçõeshabituais de t rabalho entre osdiferentes blocos da nossa escola, dou-me conta de que, por vezes, temostendência a desvalorizar algumasbrincadeiras que, se repararmosmelhor, mostram bem a falta de algunsvalores humanos que contribui paratornar a nossa sociedade mais egoístae cínica.

Há dias, uns alunos vieram queixar-se do facto de um seu colega ter sidosujeito à brincadeira do «poste» por umgrupo de alunos mais novos com osquais brinca habitua lmente. Nãopercebi, de imediato, de que brincadeirase tra tava e pedi- lhes que meelucidassem. E então explicaram-meque se tratava de uma espécie de praxeem que um aluno pega noutro por trás,de modo a imobilizá-lo, e dois outrospegam cada um em sua perna a fim deas afastar e, nesta posição de pernasabertas, levam o sujeito manietado deencontro a um dos postes que há norecinto escolar com o propósito de lheinfligir dor nos órgãos genitais. Emconversa com o dito aluno, esteconsiderou que a brincadeira não tinhatido importância, que os «carrascos»até eram seus amigos!...

Fiquei confundida e pensei que oconceito que eu tenho de «amigo» étotalmente diferente da que aquelealuno tem. Um amigo é ISTO? Alguémque gosta de nos ver sofrer? Mas não,por muito que os tempos tenhammudado, há valores que são imutáveis1E o conceito de AMIGO verdadeirotenho a certeza de que continua a serigual. É aquele que gosta de nos versorrir felizes e que quando nos vêsofrer, sofre connosco.

Passados alguns dias, ao sair de

que cada uma deve ser abordada.Especifica que, no segundo e terceirociclos, os temas serão leccionadosnas chamadas Áreas Curriculares nãodisciplinares (Formação Cívica, Área deProjecto e Estudo Acompanhado) e nosecundário os professores terão deleccionar a temática com prejuízo dacarga horária das várias disciplinas.

Diza referida lei, ainda, que serãoproporcionadas aos professoressessões de formação específica nestaárea, a fim de melhor os preparar paraesta delicada tarefa.

Contudo, para nosso espanto,tivemos de começar já a planificar eleccionar o tema sem termos sidochamados a esta formação.

Considero grave que se tenhacomeçado a casa pelo telhado, pois,embora todos conheçamos algo sobreo tema, não temos, muitos de nós,preparação para falar dele com aqualidade e sensibilidade que requer.

Fico, no entanto, com a sensaçãode que isto traduz o «apreço» que oMinistério da Educação tem pelosprofissionais que tutela, pois sabe-oscumpridores das ordens superiormenteditadas, muito embora nem sempre oqueira reconhecer.

Teresinha Catarino, DT do 8º C

Desabafos... NÃO FAÇAS AOS OUTROS OQUE NÃO GOSTARIAS QUE

TE FIZESSEM A TI!uma aula, dei-me conta de que umgrupo de alunos do nono aluno sedivertia a infligir o mesmo suplício a umcolega de turma que, com certeza paranão dar parte de fraco, não se queixavada situação. De imediato mostrei-lhesa minha desaprovação e revolta,mesmo. Perguntei-lhes os nomes eparticipei a ocorrência à Directora deTurma. Ao entrar na sala de professorese desabafar a minha fúria, um professorainda jovem comentou que já no seutempo de aluno essa brincadeira erausual. Aí fiquei ainda mais estupefactaperante a constatação mais uma vezconfirmada de que o ser humano podeser muito cruel e que quando não hávontade de mudar as coisas, elas nãose alteram.

Fico com a impressão de que aspessoas não se dão conta dasconsequências graves que estes actospodem acarretar para a saúde dasvítimas. Com certeza não lêem jornaisnem ouviram falar nos meios decomunicação social dos casos dealunos que, após estas torturas,sofreram lesões graves dos órgãosgenitais com problemas degenerativosque até conduziram a cancro dostestículos, por exemplo.

Mas eu acho que está na altura demudar o que está mal. É tempo de criarum ambiente escolar mais humano efraterno. É tempo de dizer basta. Étempo de seres tu a dar o exemplo e aexigires que te respeitem.

Queremos que todos possam vir àescola sem sobressaltos, sem medos.

É tempo de FAZERES AOSOUTROS O QUE GOSTARIAS QUETE FIZESSEM A TI !

Teresinha Catarino

No dia 7 de Novembro, no auditóriomunicipal, decorreu uma jornadapromovida pela Comissão de Protecçãode Crianças e Jovens de Proença-a-Nova.

Muitos educadores e agentes daeducação estiveram presentes, sendooradores o Dr. José Peixoto, do HospitalPediátrico de Coimbra, com o tema “Desim e de não se faz a educação” e oDr. Laborinho Lúcio, Juiz Conselheirodo Supremo Tribunal de Justiça que

Gostava que meOlhassem e me aceitassem tal comoSou:Tenho qualidades, sentimentosE muito amor para darMas não se esqueçam

De também me amarE assim o

MundoIrá no caminho certo para atingir aMeta, a meta da Felicidade !!!

Mariana Reis – 8º Ano

Gostem de mim, porquê? Porque sou bonita?Gostar é saber conhecer o coração dos outros,é ser amigo, compreensivo,é ter um ouvido que saiba ouvir.

Na expressão “Gostem de mim”não importa se a pessoa é feia,bonita, alta, magra, gorda...apenas interessa o que lhe vai na alma.

Para gostarem de mim,basta terem um coração que saiba gostar e amar.

E para além disso, se não gostar de mim,como posso pronunciar: “ Gostem de mim”?

Com o que escrevi,sinto que posso pedir que gostem de mim,porque quero dar amizade e carinho,construir a paz e a união.Quero ajudar quem precisa e quem não precisa,quero amar o outro como se fosse meu irmão.E sobretudosentir a brisa do “Gostem de mim”.

Vânia Dias – 8º Ano

GOSTEM DE MIMabordou o tema “De Pequenino seTorce o Destino”. Da Comissão deProtecção faz parte a professora danossa escola Deolinda Cardoso quesolicitou às instituições de educaçãotrabalhos dos alunos (em desenho,poesia ou prosa) trabalhos depoiscompilados em livro e que , duranteuma semana, estiveram em exposiçãono Auditório. Eis dois desses poemasde alunos da Pedro da Fonseca:

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Nova Geração 9

No passado dia sete de Novembro,entre as nove e as treze horas, reali-zou-se no Auditório Municipal de Pro-ença-a-Nova, um colóquio subordina-do ao tema “Gostem de mim”, dinami-zado pela Comissão de Protecção deCrianças e Jovens (CPCJ) do Conce-lho de Proença-a-Nova, em articulaçãocom as suas congéneres de Vila deRei, Oleiros e Sertã.

O referido evento contou com aparticipação de alguns nomes ilustresdo nosso panorama cultural, nomea-damente no que diz respeito às crian-ças, de que destacamos o Dr. JoséPeixoto, do Hospital Pediátrico deCoimbra e o Dr. Laborinho Lúcio, JuizConselheiro do Supremo Tribunal deJustiça.

Ao desenvolver o tema “Gostem demim”, procurámos transmitir à popula-ção uma imagem positiva da naturezae funções das CPCJ, contribuindo as-sim para a desmistificação de certosconceitos, que envolvem estas Institui-ções. Procurámos ainda, dar voz àscrianças, porque ninguém melhor doque elas poderá dizer-nos quais as suasreais necessidades. Por fim, procurá-mos a colaboração de especialistas ca-pazes de transmitir aos participantes,de uma forma ao mesmo tempodescontraída e profunda, conhecimen-tos e reflexões actuais sobre o desen-volvimento das crianças.

Fazendo um breve historial destainiciativa, que ultrapassou largamenteas nossas expectativas iniciais, apósa escolha do tema a desenvolver numfuturo colóquio, começámos com a ela-boração de um cartaz de sensibilizaçãoà população, a partir de textos e dese-nhos da autoria de crianças de todosos estabelecimentos de ensino do Con-celho. Perante a grande adesão dascrianças a esta iniciativa, surgiu a ideiade divulgar todos os trabalhos, atravésda publicação de um livrinho, cuja mon-tagem foi devida à boa vontade eprofissionalismo do Gabinete de Comu-nicação e Imagem da Câmara Munici-

Comissão de Protecçãode Crianças e Jovens

pal de Proença-a-Nova, na pessoa daDr.ª Catarina Lopes. Paralelamente,procedeu-se à exposição dos trabalhosoriginais, incluídos no livrinho, na es-cadaria do Auditório Municipal. A ex-posição esteve patente ao longo de oitodias.

A sessão ocorrida no dia sete deNovembro, em que estiveram presen-tes cerca de duzentas pessoas, entrepais, professores e técnicos de saú-de, iniciou-se com as intervenções doPresidente da Câmara Municipal deProença-a-Nova, Eng.º João PauloCatarino, que apresentou as boas-vin-das a todos os presentes, congratu-lando-se com o interesse despertadopela iniciativa. Seguiram-se as interven-ções da Dr.ª Laura Santos, em repre-sentação da Comissão Nacional dasCPCJ e da Dr.ª Anabela Lopes, Presi-dente da CPCJ de Proença-a-Nova. In-terrogando-se sobre o que é umaCPCJ, a Dr.ª Anabela Lopes afirmouque, para além do que se encontraconsignado na lei, “são compostas porpessoas, que no terreno abordam,interagem com dificuldades e com ossentimentos das crianças e dos jovens,pessoas que riem e que choram de ale-gria, quando conseguem resolver umpequeno problema de uma criança.Pessoas que sentem as frustrações denão conseguirem resolver esse mes-mo problema, mas que não desistem”

Servindo de introdução aos orado-res, foi passada uma apresentação emPowerPoint de alguns desenhos dascrianças e declamados poemas, parasensibilizar os presentes.

Da intervenção do Dr. José CarlosPeixoto salientamos a importância dacomunicação entre a criança e os pais/educadores, desde as primeiras horasde vida. No fundo, “gostar de mim” éeducar correctamente, se possível sementrar em conflito, mas com firmeza,equilíbrio e coerência, no sentido deproporcionar à criança meios de cres-cer saudável, com autonomia e respon-sabilidade, valorizando o Ser em vezdo Ter. Em suma, educar é saber di-zer sim e não, na altura adequada,e na idade própria, mas sempre com

amor, pois isso vai influenciar o seucomportamento futuro. Nos casos,cada vez mais frequentes, em que asfamílias não podem desempenhar ca-balmente o seu papel na educação dassuas crianças, caberá à Escola dina-mizar iniciativas que as orientem nocaminho certo.

Após um curto intervalo, seguiu-sea intervenção do Dr. Laborinho Lúcio,que referiu os direitos fundamentais dascrianças e dos jovens, fazendo umadistinção entre o direito de “Ser” crian-ça e os direitos relacionados com o de-senvolvimento da criança, pois uma “cri-ança é muito mais do que o adulto deamanhã; a criança é, pelo simples fac-to de ter nascido, um ser autónomo ecompleto. Quando dizemos que o me-lhor do mundo são as crianças temosde aceitar um desafio”; isto é, “Porelas serem realmente o melhor domundo, temos de pôr na boca dascrianças que o melhor do mundosão os adultos” e, depois, demons-trar-lhes, com o nosso comporta-mento, que isso é verdade.

No final, ocorreu um interessantedebate, a que se seguiu um almoço-convívio.

O elevado número de participantese o interesse com que decorreram ostrabalhos, durante o colóquio, demons-tram a importância deste tipo de inici-ativas que são de uma incontestável

utilidade para todos os que se dedicamà difícil tarefa de educar. Esperemosque se sigam outras iniciativas seme-lhantes, porque só através do diálogo,da cooperação e da troca de experiên-cias entre todos os responsáveis: pais,professores, profissionais de saúde eoutros, poderemos contribuir para acriação de uma sociedade mais sau-dável e mais feliz.

A representante do Ministério daEducação na CPCJde Proença-a-Nova

Maria Deolinda Dias Cardoso

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A PEDRO DA FONSECA NA “ENCOMPASSING THE GLOBE”VISITA DE ESTUDO: “TRÊS LISBOAS”

Visitas de Estudo...

No passado dia 6 de Novembro de2009 por volta das 7h da manhã as trêsturmas do 9º ano da Escola Pedro daFonseca saíram do terminal rodoviárioem direcção a Espinho com a finalidadede vermos o planetário, que se encontrano interior do Centro de Multimeios deEspinho, no centro da cidade.

Antes de lá chegar, fizemos umapausa para tomar o pequeno-almoço,na estação de serviço da Mealhada.Chegando a Espinho entrámos noCentro de Multimeios, esperando cercade 10min para entrar no planetário einiciar a primeira sessão. Essa sessãotem o nome de «Uma viagem a umburaco negro» foi a mais divertida eapelat iva pois interagia muitoconnosco. Começou com umanarrativa muito científica, a preto ebranco, com muitas expressões de“fórmulas” matemáticas, que nospretendiam demonstrar a importânciae a essência do es tudo que foidispendido até hoje com os buracosnegros. Mas para nós, felizmente, esserelato foi muito breve, e o filme, queaté “se queimou”, deu início a uma

As turmas do 12.º ano ProfissionalACS e do 11.ºC de Línguas eHumanidades realizaram, no dia 3 deOutubro de 2009, uma visita de estudoà cidade de Lisboa, visitando o MuseuNacional de Arte Antiga, onde estavapatente ao público uma extraordináriaexposição intitulada “EncompassingThe Globe”,sobre a globalizaçãoconseguida pelos portugueses nosséculos XVI e XVII. Na verdade, afirmaPaulo Henriques, director do MNAA “ aexpos ição é um elogio justo àcapacidade de Portugal para gerarcivilização através das suas viagens deexpansão iniciadas no século XV,propiciadoras de novas conexõeshumanas, económicas , soc ia is ,políticas e culturais, fundadoras dociclo moderno da História da Europa edo Mundo, nucleares para acompreensão dacontemporaneidade”.A propósito daexposição que esteve em Washingtonentre Junho e Setembro de 2007,escreveu o New York Time “ A little-know fact: A version of the Internet wasin Portugal 500 years ago by a bunchof sailors with names like Pedro, Vascoand Batolomeu. The technology wascrude. Links were unstable. Responsetime was glacial. ( A message sento ntheir network might take a year to land”

VISITA DE ESTUDO A

ESPINHO e AVEIROnarrativa bem divertida, a cargo doconhecido entertainer radialista NunoMarkl, autor de “O Homem que Mordeuo Cão”.

A segunda sessão tinha comonome «À volta do Sol», esta era menosapelativa mas não menos interessante,muito pelo contrário era bastanteeducativa e conseguimos perceber queo Sol, não só tem 96% da massa detodo o sistema solar, como no seunúcleo há temperaturas que rondam osquinze milhões de graus célsius, ahpois é.

Depois destas secções, fomosalmoçar na estação de serviço deEspinho. Depois de almoçar partimosem direcção a Aveiro, local onde fomosvisitar a Fábrica de Ciência Viva deAveiro. Tem este nome porque estálocalizada no interior de uma antigafábrica de farinhas, que foi remodeladae transformada em centro de ciência.Neste centro de Ciência Viva visitámostrês salas.

Na primeira sala que visitámos,uma sa la de jogos, usámos amatemática de uma forma indirecta,

. A expos ição, com efeito, eracomposta por cerca de 200 obras(Cartografia, Marfins, Imaginária,Desenho, Gravura, Escultura, Pintura,Plumária e Ourivesaria), provenientesde colecções públicas e privadas de12 países e de mais de 60 museus detodo o mundo , ilustrando os territóriosque maior expressão cultural tiveramnaquele momento pionei ro daglobalização nos séculos XVI e XVII:África, Brasil, terras do Índico, China eJapão.

Depois deste contacto com oPortugal e a Lisboa do Renascimento,visitou-se também o Castelo, a Sé e azona medieval da capital. Finalmente,pôde-se comparar a evolução docrescimento de Lisboa e a diferençade concepções arquitectónicas atravésda observação da Baixa Pombalina.

Foi uma retrospectiva por trêspassados e três registos diferentes –medievalidade, descobrimentos emodernidade – cada um deles deixandoas suas marcas na cidade. Para todosos participantes, foi um privilégio estavisita, pelo contacto que permitiu compeças únicas e raramente vistas dopatrimónio cultural português e pelariqueza histórica que proporcionou navisita tão agradável às “ Três Lisboas”.

Os Dinamizadores da Visita

cada grupo de dois alunos, podiaescolher um dos jogos e jogá-lo.

Na segunda sala, a meu ver a maisinteressante de todas, pois tratava-sede uma sala de robots, vimos comofunciona um robot, como interage comos humanos, os vários tipos desensores que pode ter um robot, comofuncionam os sensores detemperatura, de som, de posição, ascé lulas de infravermelhos, ondepodemos ver esses sensores, no dia-a-dia, como nas televisões, nos portõesdas garagens, e em muitos outrossítios.

Na terceira e última sala que tinhacomo nome «mãos na massa» que eranada mais, nada menos do que umasala onde realizávamos experiênciasinteragindo com as ciências tais comoa matemática e a física principalmente.Provoca tsunamis, mexer emengrenagens, brincar com a luz eespelhos, com a pressão, muitas evariadas experiências.

Depois desta visita iniciamos aviagem de regresso a casa; com umaparagem para lanchar, de novo na área

de serviço da Mealhada.Partimos de novo para chegarmos

dentro da hora prevista a Proença ouseja, oito horas da noite.

Foi uma visita muito interessante,divertida e também muito produtiva pelomenos da minha parte.

João Batista N.º11 do 9.ºB

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Nova Geração 11

No passado dia 24 de Novembro,no âmbito da comemoração do DiaMundial da Ciência, o departamento deciências físico químicas propôs arealização de uma actividade queenvolveria os alunos dos 3º, 4º e 12ºanos.

Sendo assim, as professoras SaraSanches, Manuela Silva e Mª do CéuFerreira em conjunto com os alunos do12ºano que frequentam as disciplinasde Física e Química, prepararam umconjunto de experiências didácticasdireccionadas aos alunos dos 3º e 4ºanos das escolas do agrupamento deProença-a-Nova.

No laboratório de química reinou amagia! As experiências “O SoproMágico”, “Magia das Cores”, “O BalãoMágico”,”Explosão Inevitável”,”OCanário” e “Pega Monstro” deixaram os

No dia 24 de Novembro pelas 15:30horas foi proferida uma palestra noAuditório Municipal, sobre a temáticado nascimento e morte das estrelas,intitulada «Nasceu uma Estrela», peloprofessor Jorge Santiago. O público aque se destinava era constituído pelosoitavos e nonos anos de escolaridadeda nossa escola.

Todos os alunos puderam constatarque uma estrela tem períodos de vidadistintos, consoante a sua massainicial e que o seu período médio devida que as leva a frequentar a chamadasequência pr incipal, dependeigualmente da sua massa, o Solencontra-se sensivelmente a meio dasua vida.

Desta forma uma estrela com umamassa igual à do Sol, que perde 4milhões de toneladas da sua massaem cada segundo, poderá estar activaainda, nos próximos 5 mil milhões deanos, altura que todo o seu hidrogéniose converterá em hélio.

Sabemos também que atemperatura à superfície solar são

cerca 6 mil graus célsius e que no seuinterior, a fusão nuclear no seu núcleo,liberta uma temperatura que ronda os15 milhões de graus.

Por curioso que pareça, essaenergia demora a chegar à superfíciesolar cerca de um milhão de anos,desde o momento que é produzida

Essa libertação de energia chegaà Terra sob a forma de radiação,demorando cerca de 8 minutos e meioa percorrer os 150 mi lhões dequilómetros que nos separam.

Entre nós e o Sol foi colocada emórbita solar, a um milhão de quilómetrosda Terra, com um período orbital igualao da Terra, um satélite europeu eamericano chamado SOHO. Estesatélite envia para a Terra a cadaminuto centenas de medições e dados,que são analisados e tratados poralunos, cientistas e professores quenos permitem estudar o Sol e fazerfilmes com a espectacularidade dosque vimos na palestra.

A superfície solar é um mar deturbilhões, tornados, fulgurações etambém as protuberâncias que podematingir 100 mil quilómetros de altura,as fulgurações abaixo da superfície sãocomparadas à detonação de 10milhões de bombas de hidrogénio.

Como já foi dito a fonte de energiaque é o Sol esgotar-se-á em 5 milmilhões de anos, nessa altura o Solvai expandir cerca de 200 vezes eaglutinar os planetas interiores ficandoapenas Marte. Vai explodir e libertaruma data de nebulosas até ficar umapequena anã branca que expirará comoanã negra extinta.

Esta é, em breves palavras, ahistória de uma estrela que nasceu deuma supernova e que assim vaiterminar.

Professor Jorge Santiago

PALESTRA«NASCEU UMA ESTRELA»

CIÊNCIAPARA OS MAIS NOVOS

mais novos encantados com o poderda química em tornar tudo tão colorido,tão divertido.

A actividade revelou-se bastantedivertida para os pequenos cientistas.O seu instinto de curiosidade despertoue demonstraram-se à vontade comuma disciplina tão importante.

Actividades do género não sópermitem um relacionamento entrealunos e professores, como permite anós, alunos de diferentes fa ixasetárias, conv iver e part ilharexperiências diferentes.

A realização de ac t iv idadesdinâmicas confere um carácter deaprendizagem criativo fora da sala deaula, sendo importante que a escolacontinue a apostar em actividadesdidácticas como esta.Denise Baltazar e Regina Dias 12º ano

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12 Nova Geração

BioAromas...

No dia 4 de Novembro osprofessores e os alunos da U.E.Ederam a conhecer à comunidadeeducat iva da Escola Básica eSecundária Pedro da Fonseca oProjecto BioAromas.

Pretendeu-se mostrar/divulgar osprodutos do Projecto pré profissionaldo Plano Individual de Transição dosalunos.

A apresentação foi feita na sala deprofessores.

Começámos por embalar osnossos produtos - infusões (ervasmedicinais e plantas aromáticas),saquinhos de cheiro e bolachasaromáticas, sabonetes, etc.

Confeccionámos doce de abóboracom hortelã pimenta e doce de tomatecom Lúcia lima. Igualmente asbolachas Maravilha e Broinhas dosSantos com Alfazema. Preparámos osingredientes para a Chágria. TínhamosTarte de amêndoa com alecrim, Bolode chocolate com hortelã pimenta efi lhós aromatizadas com horte lã

Um dos objectivos constantes noPlano de Actividades da UEE - Unidadede Ensino Est ruturado, é dar aconhecer a sua metodologia – modeloTEEACH e o projecto BioAromas. Foicom agrado que no dia 26 de Outubrotivemos a visita dos alunos do 12º ano- curso de Animação Socioculturaljuntamente com a sua professora de

Dia 26 de Outubro os alunos daU.E.E foram visitar os novos Paços doConcelho de Proença -a -Nova.

Fomos recebidos pelo VereadorJoão Manso que nos mostrou as salas, gabinetes onde trabalham todos ostécnicos do município. Ficámos asaber onde se tratam dos assuntoscomo o pagamento de água e taxas.Visitámos ainda a sala da Assembleia

Psicologia, Paula Dias.Primeiro apresentámos em Power

Point uma breve explicação sobre ofuncionamento da Unidade, de seguidademos a conhecer as diferentes áreasque dividem a sala.

Depois apresentámos a ExperiênciaPré-profissional de que os alunosbeneficiam, o Projecto BioAromas,

referindo a sua importância, não apenaspara o reconhecimento da escola, masprincipalmente para a formação dosalunos da Unidade de Ens inoEstruturado. Foi em formato dePortefólio com o registo quase diáriodas várias fases do projecto emfotografia e legenda.

Seguiu-se um momento de convívio

em que saboreamos as nossasinfusões acompanhadas debolachinhas de ervas aromáticas.

A actividade foi bastante proveitosa,na medida em que se promoveu a inter-relação entre os diversos alunoshavendo um enriquecimento pessoal detodos.

Dia BioAromaspimenta e canapés de queijo frescoaromatizado com pétalas de maravilhase com os nossos doces.

Decorámos o espaço utilizando osnossos painéis. Tínhamos à venda oliv ro “BioAromas” e os nossosprodutos. Como informação tínhamosos nossos cartões Palavra-Imagemcom as propriedades de cada planta.

Durante o intervalo da manhã edurante o resto do dia oferecíamosinfusões variadas e os nossos biscoitos(as broinhas de Alfazema e bolachasMaravilha). À tarde, pelas 16h20mtivemos um lanche mais aprimoradocom a tarte, o bolo, as filhós e oscanapés. Honrou-nos a visita dosvereadores João Manso e João Loboem representação da autarquia, nossaprincipal parceira.

O balanço desta actividade foibastante motivador. Muito positivo foio comportamento dos alunos. Aaceitação dos produtos foi bastanteboa.

A UEE- Unidade de Ens inoEstruturado promove mais um Sorteiodo Cabaz de Natal. Este ano com doisprémios ainda mais aliciantes: umabicicleta e uma bola de futebol.

Todos os prémios foramgentilmente cedidos pelos Pais/EE eProfessores/Auxiliares UEE e asempresas: TALHO DO PEREIRA,MINIPREÇO, PANIFICADORABERNARDO, FUMEIRO DO PINHAL,LOJA PUCARIÇAS, PASTELARIA

CABAZ DE NATAL 2009SILVA, CARDIGOS e PRODUTOS NR,CATRAIA

Pela UEE, os Alunos dizemMUITO OBRIGADO!

Visita aosPaços do Concelho

Municipal onde todos os eleitos têmlugar. Ficámos impressionados com aluz e a modernidade que a velha escolaagora tem.

Deixamos uma pequena lembrançaem reconhecimento do apoio que aautarquia tem dado ao nosso projectoBioAomas. Despedimo-nos, não semantes tirarmos a foto geral.

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Nova Geração 13

Dia 2 de Outubro, Sexta-feira, os alunos da U.E.E. foram à aldeia do Cabeçodo Moinho.

Iam à procura da semente da flor PERPÉTUA ROXA.A pé subimos até à aldeia do Carvalhal.No Carvalhal fomos recebidos pela Senhora Rita que nos mostrou a sua loja

de produtos caseiros: doces variados e enchidos.

A sua mãe, a senhora Isilda mostrou-nos as suas plantas aromáticas emedicinais.

Deu-nos um saco com sementes de PERPÉTUA ROXA para nós semearmosno nosso canteiro.

Tirámos fotografias.Fomos ainda ver a porca Bolota que andava no cercado da Feitosa.Descemos até à casa da professora São onde nos esperava o almoço.

Foi feito na cantina da escola e que bom estava.Depois cada um lavou a sua loiça e arrumámos tudo.

Fomos dar um passeio até à Aldeia Ruiva e divertimo-nos no parque infantil.Regressámos a tempo de comer gelado e voltar à Escola.Foi um dia bem passado.

A Câmara Municipal de Proença a Nova dirigiu o convite aos professores daUnidade de Ensino Estruturado para participar nas Jornadas Europeias doPatrimónio / Feira dos Doces e Compotas.

Pretendeu-se mostrar/divulgar os produtos do Projecto pré-profissional doPlano Individual de Transição – BioAromas, da Escola Básica e SecundáriaPedro da Fonseca à comunidade Local.

Colaboraram os pais/encarregados de educação, a Auxiliar de Educação,bem como a Técnica da Câmara Municipal de Proença a Nova.

À PROCURA DAPERPÉTUA ROXA

BioAromas nas JornadasEuropeias do Património

em Proença-a-Nova

Começámos por embalaros nossos produtos – infusões(ervas medicinais e plantasaromáticas), saquinhos dechei ros e bo lachasaromáticas, sabonetes, etc.

Confeccionámos doce deabóbora com hortelã pimentae doce de tomate com Lúcialima. Preparámos osingredientes para a Chágria.Um verdadeiro sucesso.

Decorámos a nossa“barraquinha”, dispondo nelaos nossos produtos.

Tínhamos à venda o livro“BioAromas”, procedendo emseguida à venda dos mesmos.

No decorrer da actividadetivemos sempre em exibiçãoum DVD sobre o nossoProjecto Bioaromas. Estavadisponível o nosso Livro deHonra para regis to dosvisitantes.

O balanço destaact iv idade fo i bastantemotivador, como pode sercomprovado pelos registos noLivro de Honra, e por palavrasde incentivo que os visitantesda Feira nos deram em apreçopelo projecto e pelos produtosem venda. Muito positiva foi aparticipação e comportamentodos alunos e pais envolvidoscuja experiênc ia osenriqueceu. A venda deprodutos e dos livros editadosfoi bastante boa. Foramigualmente estabelecidoscontactos para possíveispontos de venda no futuro.

Os object ivos daactividade foram cumpridos natotalidade. Os a lunosmostraram-se bastanteinteressados e empenhadosnas actividades realizadas ena comunicação com opúblico em geral.

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14 Nova Geração

Halloween...No dia 30 de Outubro, o Halloween

foi comemorado na nossa escola comduas actividades distintas: o concurso“Witch Hat” e o “Halloween Parade”.

No concurso, os alunos dos 2.º e3.º ciclos, enfeitaram um chapéu debruxa. Ao todo foram apresentados 48chapéus que foram expostos durantetodo o dia, na sala A 14, para acomunidade escolar do agrupamento.

Os alunos esmeraram-se e ostrabalhos apresentados mostraramgrande criatividade, o que tornou maisdifícil a escolha do júri.

Após apreciação de todos oschapéus, o júri, constituído pelosprofessores Maria de Lurdes Matos eFrancisco Cabral, pela Chefe dosServ iços Adminis trat ivos, Mar iaMarques, pe lo Coordenador dosAssistentes Operacionais, FernandoSebastião e pelo Pres idente daAssociação de Estudantes, DuarteAlves, atribuiu três terceiros lugaresaos chapéus números 6 (FranciscoRibeiro - 6º C), 24 (Carolina, Catarina,Beatriz – 5º B) e 30 (Susana, João,Luís Carlos, Tiago, Davide); doissegundos lugares aos chapéusnúmeros 16 (Inês Sequeira – 6ºA) e 43

(Maria Jacinto – 6º C) e um primeirolugar atribuído ao chapéu número 38(Patrícia Matos e Sara Dias - 8ºB).

Às 17 horas e trinta minutos osalunos inscritos partiram da entradaprincipal da sede de agrupamento,dev idamente mascarados eacompanhados pelas professorasMaria João Pereira, Maria de LurdesMatos e Olinda Soares , paradesfilarem e pregarem alguns sustospelas ruas principais da vila.

No dia 3 de Novembro, durante ointervalo da manhã, foram entregues osprémios aos três primei rosclassificados, sem esquecer os treats,e dis t ribuídos cert if icados departicipação.

Da Escola Pedro da Fonsecapara o Ensino Superior

Para os novos caloiros, para as suasfamílias, para os seus professores epara a escola que os formou vão osmeus parabéns, com votos de sucessona vida universitária, sabendo que énecessário continuar na senda dotrabalho denodado, do empenho semtréguas, mas salvaguardando sempreos valores da solidariedade e da

Ingresso em 2009-2010, área da Saúde

A área da Saúde foi sempre umaporta de saídas profissionais para osresidentes no concelho de Proença-a-Nova.. Na minha geração, um lote demédicos nossos conterrâneos ou quede Proença fizeram a sua terra, aquisão hoje uma referência. Outros, damesma geração, aqui nascidos ou depais aqui nascidos, rumaram a outrospontos do país. Conheço médicosdaqui nas especialidades de Cirurgia,Medic ina Interna, Cardio logia,Anestesia, Pediatria, Obstetrícia,Medicina Familiar.

Esta tendênc ia abrandourecentemente, dadas as elevadíssimas

médias de entrada em Medicina, mas,mesmo assim, sei que, pelo menos,cinco ex-estudantes da Pedro daFonseca estão já bastante avançadosnos seus estudos de Medicina.

Se isto aconteceu na Medicina,muito mais aconteceu em enfermagem.Lembro-me de, no início dos anosnoventa, só em Castelo Branco havercerca de 15 alunos em Enfermagem.Também noutras valências da saúdecomo a Fisioterapia, Análises Clínicas,Terapia da Fala, Radio logia,Cardiopneumologia há antigos alunosnossos, a lguns já no exercícioprofissional.

Vem isto a propósito do Ingresso noEnsino superior neste ano lectivo 2009/2010 em que a área da saúde continuana primeira linha das escolhas dosalunos da Escola Pedro da Fonseca.

De facto, a Ana Filipa Dias Alves, aAlexandra Pereira Rebelo, a Inês SilvaLopes, a Rafaela Fernandes Brinca eo Rui Gri lo Rei rumaram paraEnfermagem (C. Branco, Coimbra ePortalegre); a Márcio Marques Branco

e o João Pedro Lourenço Dias optarampor Enfermagem Veterinária; tambéma Diana Cardoso Marques entrou emBiologia Molecular na Nova de Lisboa.

Para além destes oito alunos daPedro da Fonseca, outros vinte e trêsentraram este ano no ensino Superior,perfazendo trinta e um, no total. A áreadas engenharias aparece também emdestaque, seguindo-se o Turismo eMarketing.

André Pires Alves e Tiago FilipesDias Lopes ( Engª. Informática), FábioAlves da Silva e João Ricardo CristóvãoCardoso (Engª.Electrón ica e

Ingresso em EngenhariasTelecomunicações), Raquel CardosoHenriques ( Engª. Física), Vera LúciaCardoso Cristóvão (Engª. Ambiente).

António Ribeiro Catarino, PatríciaRodrigues Ramos, Pedro Serra Alves

Área do Turismo e do MarketingMiguel, Ricardo José Mendonça Lopes,Nelson Delgado Marques Martins.

Ingresso Noutras ÁreasAna Raquel Matias Martins (Estudos

Artísticos), Andreia Lopes Martins(Nutrição Humana), Catarina SilvaMartins (Ciências Farmacêuticas),Eurico Lourenço (RelaçõesInternac ionais ), Joana FarinhaGonçalves (Serviço Social), MariaCatarino Dias (Psicologia), Mélissa

Andrea Lopes (Fitoquímica), RaquelCardoso Antunes (Educação Básica),Telma Alves Pires (Desporto), VandaFarinha Pedro (Línguas e Literaturas),Vanessa Olive i ra Cardoso(Matemática), Verónica Farinha Silva(Direito).

fraternidade aprendidos na escola e nafamília: o ser é mais importante que oter; o dar mais importante que oacumular; o recomeçar cada dia, vendoem cada homem um irmão, o segredoda rea lização, do sucesso e dafelicidade.

Daniel Catarino FernandesProf. da Escola Pedro da Fonseca

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Nova Geração 15

No passado dia 11 de Novembrode 2009, a Associação de Estudantesem colaboração com a direcção doAgrupamento, organizou um magustodestinado aos professores, funcionáriose alunos da Pedro da Fonseca.

A comemoração do dia de S.Martinho não passou em branco à AE,que quis fazer desse dia, um diadiferente, onde não faltasse boadisposição. E realmente não faltou. Ajuntar a tudo isto, houve ainda Karaoke,divertindo, não só alunos, mas tambémo pessoal docente e não docente. Aomesmo tempo que decorria o Karaoke,os elementos da AE, preocupavam –se em assar as castanhas e servir asbebidas.

A adesão ao magusto escolar foimuito boa, os alunos participaramactivamente.

Nesta tarde tão preenchida, houveainda as brincadeiras próprias de um

O passado dia sete de Novembro,sábado, foi para nós, turma C do 8ºano, um dia diferente pois foi a dataescolhida pelas Representantes dosEncarregados de Educação, emconjunto com a nossa Directora deTurma, para a realização do nossomagusto.

O encontro foi marcado para astrês horas da tarde, no largo contíguoà capela das Moitas. Fazia um ventogélido mas o sol, por vezes, teimavaem dar o ar da sua graça, confortando-nos com o seu brilho. A pouco e poucofomos chegando, trazendo connoscodoces e salgados confeccionados emcasa, assim como as castanhas. Osnossos pais também trouxeram umagarrafa de jeropiga e até licor demarmelo que fez as delícias dassenhoras e para nós, claro, uns sumos.

Montámos algumas mesas nosa lão amavelmente cedido pelacomissão fabriqueira da Igreja, ondecolocámos as iguarias ao abrigo dotempo instável.

Entretanto, iam-se formandogrupos: os adultos conversavam entresi, enquanto nós nos pusemos a jogar

Associação de Estudantes eDirecção do Agrupamento

Organizam magusto escolar

magusto, com direito a enfeitar ascaras.

O convívio que serviu para umatarde diferente, reforçou a união entretodos. Iniciativas destas poderão ajudara tornar a escola um espaço maisagradável e melhor.

Foi uma excelente tarde, passadade uma forma divertida, da qual a AEse orgulha bastante. O objectivo defomentar as relações aluno/aluno,professor/aluno e aluno/funcionário foicumprido.

Esta actividade foi a primeiraactividade da nova Associação deEstudantes , tendo t ido enormesucesso e recebido bastantes elogios.

A AE conta não ficar por aqui epretende realizar mais a lgumasactividades de convívio, pensando já noJantar Pedro da Fonseca“Comemoração do Natal”, no próximodia 18 de Dezembro.

Associação de Estudantes

O MAGUSTO DO 8º C

jogos da nossa infância e à bola.Chegada a hora, assámos ascastanhas e fomos lanchar.

Como o frio estava cada vez maisintenso, ficámos no salão a dançar oua ver dançar ao som de uma músicaritmada. Só algumas mães alinharamconnosco, os pais preferiram continuarna sua amena cavaqueira…

Mas o tempo passa depressa, anoite começava a cobrir a Terra com asua escuridão e alguns de nós tinhamoutros compromissos.

Era hora de nos despedirmos edesejarmos que nos possamos reuniroutras vezes assim, num ambientedescontraído, com os pais, os colegase os professores.

Os alunos do 8ºC

Os alunos do 12º ano da turma deASC (Animação Soc iocultural)realizaram duas visitas de estudo: umaao Lar de Idosos da Santa Casa daMisericórdia (dia 28 de Outubro) e outraao Jardim de Infância de Proença-a-Nova (4 de Novembro).

Estas actividades foram propostasno âmbito da disciplina de AnimaçãoSociocultural, módulo “ Práticas deAnimação Sociocultural II”, leccionadapela professora Rosalinda Rodrigues.

No dia 28 de Outubro de 2009, aturma deslocou-se ao Lar de Idososcom o objectivo de desenvolver umatarde diferente, cheia de alegria edivertimento motivando os idosos.

Os idosos puderam dançar ecantar com os alunos, finalizando a

Visita dos alunos do 12ºASC

ao Lar de Idosos e aoJ.I. de Proença-a-Nova

actividade com um lanche partilhado.O mesmo aconteceu no dia 4 de

Novembro no Jardim de Infância. Osalunos deslocaram-se a esteestabelecimento para cantar, dançar eefectuar jogos com as crianças.

Ambas as actividades correrambastante bem, conseguiram superar asexpectat ivas esperadas pelaprofessora acompanhante e pelosalunos da turma. Tanto os idosos comoas crianças mostraram-se bastanteparticipativos e motivados na realizaçãodas actividades, o que para os alunosfoi uma alegria imensa, uma vez quefoi mais uma de muitas experiênciasque vão ter na vida futura comoAnimadores Socioculturais.

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16 Nova Geração

O perigo da Filosofia. O perigo do pensar livre como lupa para olhar o mundo.“O Nome da Rosa”, de Umberto Eco, e “Poética” de Aristóteles.

Ainda que a F i losof ia se ja ,enquanto atitude, uma actividade queacompanha a história humana, só em2005 lhe foi concedido, pela UNESCO,um dia comemorativo, a realizar-se naterce ira quinta-fe ira do mês deNovembro; este ano, no dia 19 deNovembro. Desde a sua fundação quea UNESCO declarou a Filosofia comoum saber que deve estar presente noscurricula dos programas pedagógicosde todas as nações, considerando-anuclear e essencial para o combatecontra o preconceito, a intolerância eoutras cegueiras que levaram/levam àscontendas ideológicas que grassam nomundo. A Filosofia seria, assim, o eixoque permitiria educar para a paz nomundo, para o respeito pela dignidadede todos os seres humanos, para orespeito da diferença e da liberdade (deexpressão, de pensamento, decultura,…) que são di rei tosconsagrados (Declaração dos DireitosHumanos) para todo e qualquer ser

DIA MUNDIAL DAFILOSOFIA

humano.A nossa escola não foi

indiferente a este dia, como nãoé indiferente à educação para oser-se c idadão livre eresponsável no mundo. Assim,no dia 19 de Novembro, foiinaugurada na Biblioteca umapequena expos içãocomemorativa do Dia Mundial deFilosofia, expondo-se trabalhoselaborados pelos alunos do 10ºano, alguns livros clássicos daFilosofia ocidental, matriz donosso pensamento, e umapequena grande homenagem aPedro da Fonseca, dito o“Aristóteles Português”, que dánome à nossa escola porque emProença-a-Nova nascido. Estahomenagem não teria sidopossível sem a contribuição do

espólio bibliográfico do professorAntónio Manuel Silva, investigador davida e obra de Pedro da Fonseca. Outrocontributo essencial para a realizaçãodesta expos ição fo i dado pelaprofessora Isabel Bessa, coordenadorada Biblioteca Escolar, bem como pelosfuncionários desta escola, em especial,Fátima Mota e António Fernandes.

Porque o pensamento reflexivo eas suas consequências práticas –labor da Filosofia -, não são actividadessolipsistas, mas enquadradas e tendocomo horizonte o mundo, e aintervenção nele!, a elevação dopensamento só surge se em correntecom outros pensamentos. Foi esta ametáfora que animou a disposição dospensadores, e do seu pensar, naexposição, suspensos no ar e emcontacto-corrente com os que vieramantes e depois, porque não há redomasnem fronteiras fixas no pensar livre eautêntico, porque estamos no mundo!Sapere aude!

CURIOSIDADES:

Crê-se que os castanheiros jáexistiam na Grécia no século V massó terão chegado à Europa (França eEspanha) no século X. As castanhas,à semelhança do que acontece comoutros frutos secos, são próprias destaépoca outonal. Dia 11 de Novembrocomemora-se o Dia de S. Martinho que,reza a lenda, era um soldado romanoque num dia de frio e chuva encontrouum pobre homem sem roupa, cheio defrio e molhado pela chuva. Ao ver ohomem, S. Martinho cortou metade dasua capa e deu-lha, para que este sepudesse aquecer. Nessa altura, asnuvens separaram-se e ficou um dialindo, de um sol radioso. Daí se falarno verão ou sol de S. Martinho, queeste ano parece não querer fazer jus àlenda que lhe deu origem. Com sol ousem sol, ao ar livre ou em pátioscobertos, este dia serve sempre paraum alegre convívio à volta da fogueiraonde estalam as castanhas. Este é odia em que se privilegiam as castanhas,mas, pelo seu valor nutritivo, deveriamser consumidas durante vários mesesdo ano, uma vez que se podemcongelar mantendo a sua qualidadenutricional.

Valor nutritivo das castanhas -Ao contrário de outros frutos secoscomo as nozes, amêndoas, etc., quepodem conter 70% de gordura na suaconstituição (embora uma gordurasaudável), as castanhas contêmapenas 1% a 2% de gordura, sendopor isso muito menos calóricas do queos seus congéneres.- Enquanto asnozes, por exemplo, têm um valorcalórico aproximado de 650 cal por 100g, as castanhas fornecem apenas 130calorias para o mesmo peso. Isso deve-se não só ao seu baixo teor em lípidosmas também ao seu elevado teor deágua que chega a ultrapassar 50% doseu peso.- São ricas em hidratos de

CASTANHAS, COMA AGORAE GUARDE PARA DEPOIS

Além das famosas assadas pelos assadores de castanhas tradicionaisque já há algum tempo nos vêm tentando na rua, podem comer-secozidas, em puré ou incorporadas em estufados ou assados,substituindo arroz ou batatas.

carbono complexos e contêm o dobrodo amido da batata sendo, por essefacto, usadas nalguns países para fazerfarinha que depois fabricará pão. Estefruto seco amiláceo é o único que é,por esse facto, incluído no grupo dosprodutos hortícolas.- Apresentam umbaixo índice glicémico, o que quer dizerque são indicadas para diabéticos e napromoção da saciedade.- São isentasde colesterol como, aliás, todos osalimentos de origem vegetal, e tambémde glúten.- São pobres em sódio egenerosas em potáss io, sendoindicadas para quem sofre dehipertensão arterial.- Além de váriossais minerais, contêm vitaminas dogrupo B.- Nalguns países da Europa,Ásia e África, e devido ao conteúdosemelhante em hidratos de carbono,substituem as batatas. Embora o teorproteico seja um pouco inferior aodestas, as suas proteínas são deelevado valor biológico.- Cem gramasde castanhas podem substituir 1 pão,2 batatas médias ou 1 chávena de arrozou massa cozidos, podendo por issoconstituir um excelente “snack”, ouacompanhamento.Devido ao seuelevado valor nutritivo e conteúdo emhidratos de carbono de absorção lenta,são excelentes alimentos em todas asidades em especial nas crianças,estudantes ou desportistas.

Recolha e adaptação de um textode Paula Veloso (nutricionista)

por alunos do 8º Ano

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Desporto EscolarACTIVIDADE INTERNA

No 1º Período deste ano lectivo, oDesporto Escolar começou comelevada actividade.

Assim, no dia 14 de Outubrorealizou-se no recinto escolar, oCompal Air – Basquetebol 3x3,contando com a participação de 107alunos que mediram forças durante todaa tarde na modalidade referida paraapurarem os campeões em cadaescalão/sexo, que irão representar no2º Período o AE de Proença-a-Nova naFase Final Distrital.

ACTIVIDADE EXTERNARelativamente à Actividade

Externa, iniciaram desde o princípio doano lectivo, as actividades regulares doDesporto Escolar. Este ano o AE deProença-a-Nova terá os grupos deequipa Aeróbica (Prof. Susana Sá),Actividades de Exploração da Natureza(Prof. Marcos Lopes), Futsal em InfantisMasculinos (Prof . António Gi l) ,Iniciados Masculinos (Prof. MarcosLopes), Juvenis Femininos (Prof.Natanael Costa) e Voleibol no escalãode Juvenis Femininos (Prof. Mónica

No dia 28 de Outubro realizou-seno recinto escolar o Mega-Sprinter,prova de velocidade de 40 metros.Partic iparam 99 alunos numaactividade decidida por eliminatórias ecom momentos de grande adrenalina.No dia 4 de Novembro realizou-se noCampo Nª. Sr.ª das Neves, Mega-Km,prova de resistência com a distânciade 1000 metros que contou com aparticipação de 102 alunos. Em ambasas provas apuraram-se os melhorestempos, sendo seleccionados os 2primeiros em cada escalão/sexo noMega-Sprinter e o melhor tempo noMega-Km, para representarem o AEde Proença-a-Nova na Fase FinalDistrital, que provavelmente, à imagemdos anos anteriores, será disputada naCovilhã no 2º Período.

Finalmente no dia 11 de Novembro,também no Campo Nª. Sr.ª das Neves(e suas imediações), realizou-se oCorta-Mato Escolar, que contou com apreciosa colaboração da turma do 12ºASC na realização da actividade. Os278 alunos que participaram na prova,adaptaram-se ao inédito circuito com

empenho e entusiasmo, vivendo-se umfestivo ambiente desportivo que mereceser enaltecido, onde não faltarampalmas, incentivos, suor e alguma faltade pernas e de ar nos participantescom menor preparação! Os 6 primeirosclassificados em cada escalão/sexo(exceptuando os Juniores), irãorepresentar o AE de Proença-a-Nova naFase Final Distrital a realizar no 2ºPeríodo.

O Grupo de Educação Físicafelic i ta todos os a lunos pelapart ic ipação nas ac t iv idadesrealizadas. O número de participantessubiu em cada uma das actividades emrelação ao ano anterior, esperando-seque esta tendência continue a subir nospróximos anos.

Agradecemos ainda pela cedênciado Campo Nª. Sr.ª das Neves, àAssociação Desportiva e Cultural deProença-a-Nova, que na pessoa do Sr.Mourato, demonstrou to taldisponibilidade para que nada faltassepara a organização das actividades alirealizadas.

Cortesão). Os treinos são bi-semanaise têm contado com uma elevadaadesão por parte dos alunos inscritos.

As competições iniciam no 2ºPeríodo e as expectat ivas sãoelevadas, porque embora aclassificação não seja o objectivoprincipal do Desporto Escolar, osresultados alcançados nos anosanteriores perspect ivam novasclassificações honrosas.

Natanael Costa

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Notícias da Biblioteca...

O nosso Agrupamento deescolas foi contemplado com €1.300para aquisição de livros destinados aopré-escolar, 1.º e 2.º ciclos e € 1.100para livros vocacionados ao 3.º ciclo.

Também no âmbito do PNL, foramoferecidos livros a todos os alunos dasturmas do 5.º ano de escolaridade.

Desde o início do ano lectivo a BEtem desenvo lvido bas tantesactividades, por iniciativa própria e emcolaboração com os vários gruposdisciplinares, educadoras do pré-escolar, professoras do 1.º ciclo eGrupo de Expressão Dramática. Nãosendo possível relatar todas aopormenor, aqui ficam identificadas: acomemoração do Mês Internacional

Grandes mudanças aconteceramnas Bibliotecas Escolares de todas asescolas, durante as férias escolaresdeste Verão. Nova legislação criou ocargo de Professor Bibliotecário atempo inteiro e veio trazer às BE umanova responsabilidade, dotando-as demais e melhores recursos humanos.Ainda bem.

Também aqui , na Pedro daFonseca, as mudanças se fizeramnotar. O professor António Manuel Silva,embora continue na equipa da BEPF,deixou de ser coordenador, cargo quevinha ocupando há vários anos, e foisubstituído pela professora IsabelBessa Garcia, que já vinha fazendo

Nos anos lectivos anteriores, umgrupo de alunos desenvolvia na BE umconjunto de actividades de leitura eesc ri ta e todas as semanasseleccionava um pensamento que eraapresentado num quadro existente naBE. Era a “OFICINA DAS LETRAS”.

Este ano lectivo, circunstânciasvárias não permitem a continuaçãodesse trabalho, mas dado o grandeinteresse demonstrado pelopensamento da semana, sãoconvidados todos os membros dacomunidade escolar a sugerirempensamentos, semanalmente.

Todas as semanas foram objectode pensamentos, até agora. Eis

Integrada na recepção aos novosalunos do 5.º ano de escolaridade, aBE recebeu a visita daqueles alunos,div ididos por turma, e a lgunsacompanhados pelos respectivosencarregados de educação.

Foi o momento certo para tomaremcontacto com um espaço novo paraeles e que se quer um local deacolhimento para estudo e lazer.

Enleadas por duas f rasessimbólicas, “A Biblioteca é Escola”e “Ler é …Cool”, apresentamosalgumas das actividades programadaspela Biblioteca Escolar (BE), paradesenvolver ao longo do ano lectivo.

O esforço vai dirigir-se para trêsvertentes: a) actividades onde sejapossível a articulação com o trabalhodos Departamentos curriculares comas actividades desenvolvidas nas áreascurriculares não disciplinares; b)actividades de promoção da leitura eda literacia; c) actividades de autoavaliação do trabalho realizado.

Eis, concretamente, e sem ordemespecial, a lgumas act iv idadesprevistas: Festa (Feira) do Livro,promoção e animação da leitura eescrita com alunos do pré-escolar e 1.ºciclo, treino de utilização de Bibliotecade Livros Digitais, organização desessões de leitura orientada, no âmbito

PLANO DE ACTIVIDADES 2009

VIDA NOVAparte da equipa. Assim, a actual equipaé constituída pelos professores IsabelBessa, António Manuel Silva, LucindaDuarte, Carlos Salvado, Marta Ribeiro,Jorge Santiago, e pela assistenteoperacional Fátima Mota.

Ganhou-se uma nova dinâmica dearticulação e dinamização que, a poucoe pouco, se vai tornar mais visível.

do PNL, com alunos do 2º ciclo(tempos do desdobramento de CN),criação de um Blog da Biblioteca,Semana da Leitura, encontro com umescritor, colóquio sobre Família eEducação para os Valores, organizaçãodos concursos do PNL (CNL, Inês deCastro e Ler+Ciência) e da revista VisãoJunior, “Há vida na Biblioteca”, emprotocolo com o PNL e a RBE,desenvolvimento da parceria com aBiblioteca Municipal (BM), organizaçãode sessões de formação de utilizadorese seniores, colaboração com o jornalescolar “Nova Geração” e, finalmente,publicação do boletim da BE, “ByblioNews”.

A equipa da BE estará atenta edisponível para integrar articuladamentetodas as actividades do agrupamentoque possam ajudar a atingir os seusobjectivos.

LER É …COOL

RECEPÇÃO AOS NOVOS ALUNOS

Ficaram a conhecer algumas regras defuncionamento e foram sensibilizadospara a necessidade de conservação doequipamento e para a importânciamultifacetada da BE.

Nas visitas, foram acompanhadospelos respectivos Directores de Turma,pela professora bibliotecária, IsabelBessa Garcia, e pelo professor AntónioManuel Silva, que orientou as visitas.

PENSAMENTO DA SEMANAalguns: “O maior desafio de umamente criativa é a capacidade de sereinventar”, de Margarida Rebelo Pinto,seleccionado pelo 12.º ASC em 06-10-2009; “A caridade ilumina, santificae coordena a nossa vida”, de FernandoSebastião, em 12-10-09; “Preocupe-se mais com a sua consciência doque com a sua aparência. Porque asua consciência é o que você é, e asua reputação é o que os outrospensam de você… e o que os outrospensam é problema deles.”, JorgeMartins, afixada em 28-10-09 e “Nãoexistem coisas impossíveis, existemé pessoas incapazes de alcançá-las.”,pelo 11.º B, em 16-11-09.

PLANO NACIONAL DE LEITURA (PNL)Depois de receberem as obras, osalunos foram convidados a preencheruma ficha de propriedade do livro e ainscrever nela a data de conclusão daleitura do mesmo. Para mais tarderecordar…

Muitos começaram logo ali.

ACTIVIDADESdas Bibliotecas Escolares com asiniciativas de promoção da leitura (Lerporque sim, Versos da nossa história,momento de teatro: O patrimóniolinguís tico de Proença a Nova,distribuição de marcadores de leitura)e expos ições ( Imagens da IªRepúbl ica, Dia do PI, Dia daTolerância, Dia da Filosofia, A MinhaRosa-dos-Ventos…).

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Nova Geração 19

Terminadas as férias de verão, o regresso à escola marcou mais umaetapa da vida dos nossos alunos. Para trás ficaram o descansoprolongado, o convívio mais aprofundado com os amigos, os passeiosna serra ou no mar.

E assim se iniciou o 1º período de que este jornal faz memória. Porisso, nas primeiras aulas, convidámos alguns alunos a escrever sobreeste “TEMPO DE RECOMEÇAR”.

É tempo de recomeçar !

Vou deixar o computador, atelevisão e toda a boa vida que tinha.Já é tempo de recomeçar. Háprofessores novos para ensinar ecolegas para conhecer.

É tempo de abrir os ouvidos eescutar o que nos têm para dizer, étempo de mexer as mãos e começar aescrever, é tempo de abrir os olhos paraler e observar o que os nossos livros

nos dizem e mostram.Há que recomeçar este ritmo que

deixámos, para descansar, e voltar àescola para algo novo a adquirir. Háhorários a cumprir e regras a realizar.Há que recomeçar esta nova etapacom força e vontade para chegar maisalém.

É tempo de recomeçar as aulas!“Daniela Dias – 8ºAno

I

“O verão está chegando ao fim...As brisas outonais aproximam-se.Com o fim das férias, tudo tomou oritmo habitual.

Um novo ano escolar aproxima-se.É tempo de recomeçar as actividadesescolares. Há projectos de trabalho,matéria nova e até alguns colegas eprofessores.

IIÉ com uma energia renovada que

encaro o desaf io da minhaaprendizagem. Há metas que pretendoalcançar e é tempo de recomeçar... Étempo de arregaçar as mangas.

É um novo passo rumo ao futuro...e eu aqui sempre a avançar... aavançar!“

Margarida Pequito Martins– 8ºAno

“Tempo de recomeçar… derecomeçar uma “vida” escolar nova einovadora; de recomeçar a construiramizades verdadeiras; de recomeçar afazer trabalhos de casa, o que para nósé bastante aborrecido, de recomeçar aelaborar trabalhos, de recomeçar aestudar e a resolver testes deavaliação… é tempo para nosempenharmos em sermos bons e

IIImelhores em tudo o que fazemos; étempo de darmos o nosso melhor, étempo de recomeçarmos a aprender,tempo de ter boas e exemplares notasque justifiquem o esforço dos nossospais. Por muito cansativo que seja,temos de estudar para, no futuro,sermos aquilo que queremos ser, aquilocom que sonhamos ser…”

Letícia Fernandes – 8º Ano

António Gedeão disse “(…) o meucoração é como o dos compêndios./Temduas válvulas (a tricúspida e a mitral)/eos seus compartimentos (duasaurículas e dois ventrículos).”

Num dia longínquo de Setembro de1993, desembarquei em Proença (fui deautocarro, entenda-se) … Entre idas evindas permaneci nessa, que é ainda “aminha escola”, treze anos. Nesses trezeanos , cativaram-me os alunos , oscolegas, os funcionários, e tantas outraspessoas com quem contactei nessa

Foi-me solicitado que vos dirigissealgumas palavras sobre a minhaexperiência académica, com particularênfase so bre a transição entre osensinos secundário e superio r, econsiderando o papel que a passagempela Escola Pedro da Fonseca assumiunesse domínio.

Antes de mais, apresento-me: o meunome é Hugo e sou natural do Vergão.Imagino que muitos desconhecerãoquem seja, nomeadamente porque jápassaram 6 anos desde que concluí osestudos na Escola Pedro da Fonseca.Estudei na nossa escola entre os anosde 1995 e 2003 e dela tenho asmelhores recordações dessa fase daminha vida: relembro com nostalgia asbrincadeiras e os deveres, as amizadese os ensinamentos, os méritos e as(escassas mas merecidas)reprimendas…

Presentemente tenho algunsfamiliares e conhecidos que frequentama escola em diversos anos e ciclos deestudos, e consigo ainda identificarneles o mesmo fulgor com que encaravaa rotina escolar, possivelmente porqueprevêem ser esse o caminho que lhespoderá afigurar a construção de umfuturo mais sólido.

Após a conclusão do ensinosecundário, em 2003, ingressei no cursode Medicina da Universidade de Coimbrae aí fui encontrar um ambiente escolarbastante diferente do que conhecia atéentão: desde a auste ridade dainstituição secular, notória também nascondições físicas dos anfiteatros queeram muitas vezes exíguos para onúmero de alunos que desejava assistira determinada lição, até à “distância” queparecia separar os Professores dosalunos. A diferença sentia-se ainda nacarga de exigência para cada disciplina,continuamente crescente ao longo dopercurso e estimada pela quantidade deapontamentos bibliográficos que eramsugeridos pela regência, e os moldes

Pela segunda vez a Zona do Pinhalabria-me a porta. Eu entrei. A medo.Como qualquer pessoa que chega a umanova paragem, uma nova realidade comnovas pessoas. E desde o primeiromomento, apesar de um dedo a dizer-me “Bem me enganaste!”…eu sabia quenão estava enganada e espero não terenganado. Aqui, na escola básica esecundária Pedro da Fonseca e em

Cantinho da Nostalgia...Coração inteiro

terra, que no dizer de minha mãe é “A tuaterra!”

Volto aos alunos , em particular,educados, humildes… bons meninos,de quem as saudades são muitas…

Volto ao coração… saí de Proença…faz-me falta uma parte do coração (atricúsp ida?... a mitral?... algumaaurícula?... algum ventrículo?...) Umcoração quer-se inteiro, por isso volto aProença, por breves momentos, volto,uma e outra vez…

Isabel FalcãoEx-Professora do Agrupamento

Foi em Setembro que vos conheci…Proença-a-Nova, conheciprof issionalismo, responsabil idade,just iça, tolerânc ia, imparc ialidade,amizade , alegria, camaradagem,solidariedade…

Ri. Chorei.Espero ve r-vos em qualquer

Setembro.Fátima Galhanas

Ex-Professora do Agrupamento

em que eram realizadas as avaliações,em dois ou três períodos de frequênciase exames, nos quais a nossa vida eraquase invariavelmente suspensa.

Es tas minhas últimas palavraspoderão fazer supor uma experiênciauniversitária calamitosa, o quedefinitivamente não aconteceu! De facto,uma trans ição é sempre vivida comalgum grau de ansiedade. Não obstante,creio que a frequência do ensinosecundário na Escola Pedro da Fonsecame dotou de competências essenciaispara poder sentir uma trans içãoharmoniosa entre os diferentes ciclos deestudos. E se isto foi manifesto emmuitos domínios , notei -oparticularmente em relação ao nível deconhecimentos, em que nunca sentiestar numa posição de desvantagemrelativamente aos meus colegas, muitosde les p rovenientes das escolasnacionais mais afamadas e melhoresclassificadas em rankings publicadosregularmente por diversas entidades.Por outro lado, o facto de a nossa escolaser mais pequena em relação a grandeparte das outras permitiu-me sentir quetive efectivamente um ensino de elevadaqualidade, assente num contacto maispersonalizado com os docentes erestantes profissionais escolares, e emvalores como o companheirismo e apartilha, em detrimento doindividualismo e da competitividadetenaz existentes noutras realidades.Portanto, é para mim um motivo degrande orgulho ter estudado na EscolaPedro da Fonseca!

Termino dese jando os maioressucessos escolares e pessoais a todosos membros des ta comunidadeeducativa, fazendo votos para que oesforço de cada um seja amplamenterecompensado e no final todo s osobjectivos consigam ser alcançados. E,lembrem-se: com algum esforço ededicação, tudo se torna possível!

Hugo Clemente

...tudo se torna possível !

ADIVINHAS:Tenho camisa e casacoSem remendo nem buraco;Estoiro como um fogueteSe alguém no lume me mete .

Se me rio... de mim sai uma donzelaMais donzela do que eu.Ela vai com quem a leva,Eu fico com quem me deu.

Qual a coisa qual é ela:Tem três capas de Inverno,A segunda é lustrosa ,A terceira é amargosa

Tem casca bem guardadaNinguém lhe pode mexer.Sozinha ou acompanhada,Em Novembro nos vem ver.

Recolha de Vânia Dias - 8º Ano

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20 Nova Geração

As Turmas da nossa Escola

Somos dezanove alunos: dezraparigas e nove rapazes. Catorze denós concluíram o primeiro ciclo emProença-a-Nova, três na Lameira d’Ordem e dois em Cardigos.

A nossa directora de turma é aprofessora Atilde Fialho. Ela quer quenós se jamos a turma mais bemcomportada do segundo ciclo e que

Eu sou a letra A,Quase anda,Quase mala,Quase brinca,Com a minha fala,Quase gira,Quase tira,Quase mora:Na minha hora…

Ângela Fernandes 5º B

O 5º C, por mais que se procure,melhor não se vê.

Temos mui tas qualidades –trabalhadores, inteligentes, bem-comportados, somos amigos,brincalhões e extrovertidos, estudiosos,organizados, pouco conversadores nasaulas, bons leitores, respeitamos osprofessores, colegas e funcionários,simpáticos e como é próprio da nossaidade – TRAQUINAS.

Na nossa turma,Nem todos somos amigos.Costuma haver distúrbios,Mas continuamos unidos.

Somos todos diferentes,Uns altos, outros baixos,Uns que não se calam,Outros que não falam.

Cada um tem a sua preferênciae desempenho.Mas unidos formamos uma turmaSem receios.

Márcia Martins, 6º A

tenhamos óptimo aproveitamentoescolar. Apesar de não estarmos acumprir o que a nossa directora deturma deseja para nós, estamos atentar dar o nosso melhor.

Queremos ter boas notas, melhoraro nosso comportamento e serapontados como exemplo. Gostávamosde nos sentir orgulhosos ao ouvirelogios à nossa turma.

Queremos… mas é tão difícilcontrolar este “bichinho carpinteiro” queàs vezes nos atormenta!

Nós somos a turma C do 5º anoMas, não somos perfeitos, ainda

temos alguns defeitos – nem todosfazemos sempre os trabalhos de casa,nem sempre trazemos todo o materialnecessário para as aulas e ainda temosalguma dif iculdade em ouv ir osprofessores e os colegas. No entanto,com força de vontade vamos todosconseguir melhorar os nossos defeitosporque – QUERER É PODER!

5º C, texto colectivo

Os Traquinas e tagarelas desta turma, São Unidos e amigos. muito Reguilas, E Marotos, Aprendem muitas coisas.Somos do 5º. É Bom estar nesta escola.

A NOSSA TURMA 6ºA

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Nova Geração 21

A TURMA DO 6ºC

Nem sempre somos muito unidosOrganizados gostamos de serSentimos a dedicação dos professoresSabemos quais os deveres a cumprirAs tarefas que temos de fazer.

Tudo podemos melhorarUnião e Amizade não podem faltarRespeitar todos os que nos rodeiamMelhores resultados se mais trabalharmosAssim, alegria não vai faltar.

A nossa turma é o 6ºCHá dez meninas e nove meninosTodos nós sabemos o ABCE na aula de Música tocamos sinos.

Somos muito faladoresE ainda muito traquinasMas também trabalhadoresNo intervalo comemos clementinas.

Nos testes há razoáveis notasEm História estamos a darO comércio e as suas rotasE na EDF aprendemos a nadar.

Na Matemática, 1, 2, 3…Todos os dias calculamosAcabamos a nossa história de vezMas amanhã recomeçamos!...

Alunos do 6ºC

A nossa turma é o 6ºB

Somos os “Electricistas” da escolae frequentamos o 2º e último ano doCurso de Educação e Formação doCurso de Electricidade de Instalações,e no fim do respectivo curso obtemos:

- um diploma de conclusão do9ºano de escolaridade que nos permiteo ingresso num dos cursos do nívelsecundário de educação;

- um certificado de qualificação

NÓS SOMOS OS“ELECTRICISTAS”!

profissional de nível II (Electricista deInstalações) que nos poderá facilitaruma melhor integração no mundo dotrabalho.

Anualmente a escola inicia cursosnesta modalidade de formação, masem áreas diferentes, pelo que quemestiver interessado esteja atento aocurso(s) que a escola irá propor para opróximo ano lectivo.

PROVÉRBIOSPelo S. Martinho, há sol castanhas e vinho.

Pelo S.Martinho , vai à adega e prova o vinho.

No dia de S. Martinho, pinta a cara do teu vizinho.

No dia de S. Martinho, come-se a castanha e bebe-se o vinho.

Mais vale um castanheiro do que um saco com dinheiro.

Do dia de S. Martinho ao Natal, o médico e o boticário enchem o teubornal.

Pelo S. Martinho, mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.

Se queres pasmar teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.

Pelo S. Martinho, prova o teu vinho, ao cabo de um ano já não te fazdano.

Pelo S. Martinho, semeia favas e vinho.

Castanhas boas e vinho fazem as delícias do S. Martinho.

A castanha tem três capas de Inverno: a primeira mete medo, a segundaé lustrosa e a terceira é amarga.

A castanha veste três camisas: uma de tormentos, outra de estopa eoutra de linho.

A noz e a castanha é de quem a apanha.

As folhas de castanheiro andam sete anos na terra e depois ainda voam.

Castanha quente só com aguardente, comida com água fria causa«azedia».

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22 Nova Geração

Realizou-se, no passado dia 10 deNovembro, um dia de Comemoração donúmero irracional pi (p). A biblioteca daescola foi o local escolhido para aexposição de trabalhos realizadospelos alunos de 3º ciclo , umaexposição de várias casas decimais dopi e um concurso de cultura geral sobre

No dia 11 de Novembro realizou-se na escola a 1ª eliminatóriadas XXVIII Olimpíadas Nacionais de Matemática, ondeestiveram presentes alunos do 7º ao 12º ano. Esta éuma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Matemática,à qual a escola adere há vários anos.Foram vencedores da Categoria Pré, os alunos PedroSequeira, do 7ºA; Diogo Dias, do 7ºC e Sílvia Dias, do7ºC ; da Categoria A, a aluna Catarina Mendonça, do 9º Ae da Categoria B, o aluno Renato Laia, do 11ºA.Desde já os nossos parabéns a todos os participantes.

- Ao longo deste período realizou-se o Problema do Mês.Até ao momento ocupam o primeiro lugar, com 10 pontos, os alunos CatarinaMendonça, 9ºA e João Batista, 9ºB. Deixamos-te aqui as soluções dos problemasde Outubro e Novembro.Solução do Problema de OutubroComo o código é composto por três letras distintas da palavra GELADO, entãopara a primeira letra existem seis possibilidades; para a segunda letra, já sóexistem cinco possibilidades e para a terceira letra, só existem quatropossibilidades. Logo, é possível construir 6×5×4=120 códigos secretos.

Solução do Problema de NovembroO número tem de ser par e menor que 100. Se invertendo os algarismos, obtém-se um número primo que terá dois algarismos e o primeiro é par. O número queestá a falar só poderá ser o 74, porque 74 é par, tem exactamente 4 divisores(1,2,37,74), invertendo-o obtém-se o primo 47, a soma dos seus algarismos é7+4=11, um primo e um dos seus algarismos (o 4) é um quadrado perfeito.

Num quadrado mágico, a soma dosnúmeros de cada linha, cada coluna ede cada diagonal é sempre a mesma.Sabendo que cada linha, cada colunae cada diagonal deve dar 1,5 tornamágico o quadrado seguinte.

Seis amigos fizeram uma corrida especial. Partiram ao mesmo tempo, do mesmolocal e pararam 20 minutos depois da partida.· Foi o Frederico que ganhou a corrida, porque fez o percurso maior;· A Ana percorreu 27 centenas de metros;· O Carlos percorreu 2 milhares de metros;· A Francisca andou mais 35 decâmetros do que o Carlos;· O Pedro percorreu uma distância superior à do Carlos e inferior à da Francisca;· A Rosa foi ultrapassada por três amigos.Por que ordem se classificaram os seis amigos?

Dois pares de namorados, o António e a Ana, o Bernardo e a Bárbara andam apassear. Chegam à beira de um rio e encontram um barquinho a remos, tãopequeno que só lá cabem duas pessoas.Querem atravessar para a outra margem mas têm um problema: cada um dosrapazes é tão ciumento que não admite que a sua namorada esteja, nem sequerpor um momento, perto de outro homem sem que ele esteja presente. Comopodem resolver o problema?

Os professores de matemática desejam a toda a comunidadeescolar um Bom Natal ...

Notícias:

este número, tendo por base ostrabalhos expostos.

As professoras organizadorasfazem um balanço pos it ivo daactividade, esperando que para opróximo ano lectivo se possa repetir aexperiência.

Para te divertires nas férias, propomos-te aresolução de alguns desafios…

1º ciclo - O quadrado mágico

2º ciclo - Uma corrida especial

3º ciclo e secundário - Os namorados ciumentos

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A estilista Fátima Lopes tinha porsonho antigo, percorrer o País à procurade novos talentos. Iniciou em Março efina lizou em Junho deste ano, oconcurso “ Face models of the year”.

O vencedor desta eliminatóriadistrital foi o aluno Pedro Serra AlvesMiguel, que concluiu este ano o 12ºano nesta escola.

O Casting ocorreu no dia 30 deMaio, no Cine Teatro de Castelo Branco,onde participaram mais de cem jovens.Ficaram apurados vinte pré-finalistas,que durante toda a tarde tiveram aulasde passerelle com os colaboradores daestilista, Pedro Crispim e Fiona ambosmodelos.

O apuramento desta eliminatóriateve lugar na discoteca “ República “onde os pré-finalistas desfilaram sob oolhar atento do público e do júri. Estefoi composto pela estilista FátimaLopes, Fiona, Pedro Crispim, CláudioRamos e Dália Madruga, e elegeucomo vencedores deste Distrito oPedro Miguel e Tânia Nave.

A grande final nacional teve lugarem Portimão, no Hotel Tivoli Resort,onde todos os vencedores, de algunsdistritos, puderam desfilar perante umjúri mais consistente e uma enormeplateia. Nessa gala, que foi transmitidapela RTP 1 tendo como apresentadoraa Marta Leite Castro, ficaram apuradosos dois modelos do ano. Estes tiveramdireito a uma viagem ao Brasil, todosos outros jovens talentos tiveram comoprémio o agenciamento directo, duranteos próximos cinco anos para aestilista.

È um orgulho para a nossa escolater tido como aluno e presidente daAssociação de Estudantes o PedroMiguel que é hoje Modelo Exclusivo deum nome como o de Fátima Lopes,reconhecido internacionalmente.

EX-ALUNODA ESCOLAPEDRO DA

FONSECA NOFACE MODEL

No âmbito da comemoração do Dia Mundial daAlimentação, as escolas Básicas do 1º Ciclo e os Jardinsde Infância desenvolveram várias actividades tendo comoprincipais objectivos criar atitudes positivas para odesenvolvimento de hábitos alimentares correctos, encorajara aceitação da necessidade de uma alimentação saudável,consciencializar para a importância da alimentação e doseu papel na preservação da saúde e qualidade de vida.

Foram várias as iniciativas que se pautaram pelogrande entusiasmo mostrado pelas crianças, ficando assimsensibilizadas para os benefícios de uma alimentaçãosaudável.

Pré-Escolar e 1º Ciclo

Dia Mundial da Alimentação

Prevenção da Gripe A - Trabalhos elaborados pelos alunos

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24 Nova Geração

Está já na forja mais um POSTALque engrossará a colecção denominada“Proença aos nossos olhos” dedicadaao Património Artístico-Cultural doConcelho de Proença-a-Nova.

Este projecto é levado a cabo nasaulas de Educação Visual por alunosdo 7º ano de escolaridade, neste casodo transacto ano lectivo.

Prof. Francisco Cabral

Criado em 2004 o entãodenominado “Atelier AprenderBrincando” era dirigido a todos osalunos do 4º ano de escolaridade daEscola do 1º Ciclo de Proença-a-Nova.O êxi to des ta inic iat iva levou àapresentação do projecto do actual“Atelier de Férias” , por onde jápassaram dezenas de crianças e jovensdo posteriormente const i tuídoAgrupamento de Escolas do Concelhode Proença-a-Nova.

Como não podia fugir à regra emJulho passado, final do ano lectivo2008/2009, voltou a marcar presença,

ATELIER DE FÉRIAS

PROENÇA AOS NOSSOS OLHOS

um grupo significativo de participantesno “Atelier de Férias”, onde de umaforma lúdica desenvolveram a suacriatividade.

As imagens inclusas são o melhortestemunho do que e como tudoaconteceu, esperando que acontinuidade deste projecto sejasempre possível.

Fica um agradecimento especial àCaixa Geral de Depósitos pelo seuhabitual patrocínio.

Ensinar brincando motiva qualquerum...

Prof. Francisco Cabral

JULHO 2009

A todos os professores e alunos que colaboraram neste jornal,“Bem Hajam!”

Boas Festas, Feliz NatalBom Ano de 2010

Ficha Ténica:Coordenação: António Gil, Teresinha Catarino, Padre Armando Alves

Organização, grafismos, montagem e paginação: Fátima Morais, Luís Lourençoe Paulo Santiago

Impressão:Jornal A Reconquista

Nota da Redacção:

Telefone: 274670080 Fax: 274671819e-mail: [email protected] jornal: [email protected]

Tiragem: 600 Exemplares

Escola Básica e Secundária Fonseca de Proença-a-Nova

Av. do Colégio nº 26

6150-401 Proença-a-Nova

No presente a no lect ivo, oAgrupamento de Escolas deProença-a-Nova iniciou a publicaçãoda Agenda Cultural mensal, ondeestão calendarizadas as actividadesdo mês. Foram publicados 3números: Outubro, Novembro eDezembro.

A capa da Agenda Cultura l éescolhida a partir de um concurso de

Agenda Culturalfotografia mensal, aberto a toda acomunidade escolar. O tema para omês de Novembro foi “A nossa escola”e no mês de Dezembro as fotografiasret ra tavam “Apa nhados a ler” .Estamos, ainda, à espera de mais“Risos e sorrisos”, a partir dos quaisseleccionaremos a capa da AgendaCultural do mês de Janeiro.

A Direcção