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Ensino Oficial Ensino Oficial Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova Abril/ 2011 Ano IV - Número 14 Distribuição gratuita Reconhecimento de Mérito Família é... Ingresso 35 ANOS NESTA EDIÇÃO: Actividades ................... Pág. 4 e 5 Desabafos ............................ Pág. 6 De Pequenino ....................... Pág. 7 Opinião Pública ..................... Pág.8 Desporto Escolar ................. Pág.9 Área de Projecto ....... Pág.10 e 11 Em Entrevista ............. Pág.14 e 15 Visitas de Estudo ...... Pág.16 e 17 Cantinhos ................... Pág.22 e 23 35 ANOS de de Memórias Vivas Memórias Vivas Reconhecimento de Mérito Pag. 12 e 13 Pag. 3 Pag. 2 Pag. 20

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Ensino OficialEnsino Oficial

Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-NovaAbril/ 2011

Ano IV - Número 14Distribuição gratuita

Reconhecimento de MéritoFamília é... Ingres

so

35ANOS

NESTA EDIÇÃO:Actividades ................... Pág. 4 e 5

Desabafos ............................ Pág. 6

De Pequenino ....................... Pág. 7

Opinião Pública ..................... Pág.8

Desporto Escolar ................. Pág.9

Área de Projecto ....... Pág.10 e 11

Em Entrevista ............. Pág.14 e 15

Visitas de Estudo ...... Pág.16 e 17

Cantinhos ................... Pág.22 e 23

35ANOS

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Memória

s Viva

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Memória

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2 Nova Geração

Editorial«Deus quer, o homem sonha, a obra

nasce». Assim aconteceu quando, hácinquenta anos, num país atrasado emrelação ao seu tempo, um punhado dehomens sonhou trazer para a sua terra,uma região perdida do interior beirão,a luz da cultura que permitiu a muitossingrar em carreiras de sucesso e detrabalho digno.

De facto, antes da construção doColégio em Proença-a-Nova, era quasesó através do ingresso em semináriosque os jovens desta terra podiamaceder a uma escolarização maisprolongada e facilitadora de uma certaascensão económica e social. E, paraisso, deveriam demonstrar uma certaapetência e capacidades intelectuais.Não era para todos. O Colégio abriu oshorizontes a mui tos rapazes eraparigas de Proença e concelhoslimítrofes que aqui deram os primeirospassos na sua caminhada de cidadãosconhecedores do mundo que nosrodeia e com capac idade deintervenção.

Contudo, é com a chegada dademocracia, após alguns atropelos econtestações, que a população donosso concelho tem acesso ao ensinopúblico e gratuito. É para todos equase a custo zero, sobretudo paraaqueles que têm subsídios. Dá-se amassificação. Foi no ano lectivo de1975/76, há precisamente 35 anos,com a criação das escolas Preparatóriae Secundária de Proença-a-Nova. Osventos de mudança trouxeram maiorabertura de mentalidades e nuncavarreram da prática educativa dosdocentes desta instituição a vontadede cultivar as mentes e de enriqueceras personalidades com a cultura datolerância, do respeito mútuo e dapartilha.

A escola foi mudando de espaço,mudou de nome, foi renovada, ampliada,melhorada e modernizada. Hoje temosespaços condignos, capazes desuscitarem a admiração dos senhoresda capital e merecedores da nossaatenta preservação. Será caso para

perguntar: «E a massa humanacontinua a ter consciência dos seusdireitos e deveres? Continua a sermerecedora do nosso respeito ecarinho?» Quero acreditar que sim, quetodos seremos capazes dedesempenhar o nosso papel de pais,professores, educadores e alunos comsentido de responsabilidade e respeitomútuo. Só ass im teremos umasociedade humanizada onde nossentiremos realizados. Dizemos que«o desconcerto do mundo» atingiutodos os sectores da sociedade e, emespec ial, a famí lia. Por vezes,revelamos muita amargura perante ofacto da escola não poder contar como apoio dos pais na exigência pelocumprimento dos deveres dos seuseducandos, já que a eles cabe emprimeiro lugar este papel. Porém, é comsatisfação que vemos que ainda hámuitos que remam connosco contra amaré da desresponsabilização, dolaxismo, da falta de ambição. QUEROREGOZIJAR-ME POR ESTES QUENOS FAZEM ACREDITAR QUE VALEA PENA O NOSSO ESFORÇO EDEDICAÇÃO. Gostaria de ter umapalavra de gratidão para com aquelesalunos que nos brindam com o seusentido de acolhimento, com o seuempenho no cumprimento dos seusdeveres. São, sobretudo, estes queequilibram o barco da nossa angústiade educadores, nos fazem sentir bemna nossa escola e nos permitemsonhar com a perpetuidade dos laçosque aqui se vão criando.

Hoje é com orgulho que olhamospara trás, nós que aqui trabalhamos hámuitos anos, e vemos como o nossoesforço contribuiu para formar tantosjovens que, no estrangeiro ou emPortugal, em lugares de destaque ouem tarefas mais modestas, revelamcom vaidade as suas origens e exibemos valores por que continuamos apugnar. É TEMPO DECOMEMORAR…

BOAS FESTAS a todos.Feliz PÁSCOA !

Prof.ª Teresinha Catarino

(…)Foi com uma enorme alegria e satisfação que fomos laureados napresença dos nossos encarregados de educação e de vários elementos dacomunidade educativa que nos honraram com a sua presença.

São de louvar estas iniciativas pois, para além de premiarem o esforçoe dedicação dos alunos galardoados, motivam outros alunos a darem o seumelhor nas suas actividades.

RECONHECIMENTO DE MÉRITOJoão Barata, aluno do 12ºA, ano lectivo 2009/2010

Pelos dados se chega à conclusãoque os cursos de Engenharia ocupamo primeiro lugar (11 alunos), seguindo-se a área da Saúde (8 alunos). Poroutro lado, em termos de cidades/universidades, verificámos que a 1ªescolha foi Lisboa (12 alunos), a 2ª foiC. Branco (sete alunos) e a 3ª foiCoimbra (6 alunos). Há ainda alunos

ACESSO AO ENSINO SUPERIORNA PEDRO DA FONSECA

Na Escola Pedro da Fonsecaalunos, pais, direcção, professoresficaram contentes com os resultados:33 novos alunos calo iros nosPolitécnicos e Universidades do nossopaís. Para trás ficam muitos anos deesforço e trabalho denodados. De facto,é necessário estudarpersistentemente, ano após ano, mêsapós mês, dia após dia. E cada vez

mais, nos tempos que correm. Claroque também há e deve haver tempopara os amigos, para o entretenimento,para o convívio social e familiar, porém,o primeiro dever do estudante é estudar.

Deixemos as cons ideraçõesint rodutórias e nomeemos osprotagonistas que começaram esteano uma nova e importante fase desuas vidas.

LISTAGEMDE NOVOS CALOIROS

Eis os alunos da Pedro da Fonsecaque sabemos que já ingressaram noensino superior:

Filipe Ribeiro Tavares – EngenhariaMecânica; Gabriel Nunes Farinha –Eng.ª Física; Gonça lo Sequei raBernardo – Eng.ª Agropecuária;Henrique Dias – Eng.ª Agronómica; JoãoCardoso Barata – Eng.ª Electrotécnica;João Paulo Alves – Eng.ª Informática;José Manuel Carvalho – Eng.ªElec tromecânica; Renato MarçalMartins – Eng.ª Electrotécnica; RodrigoTavares Fernandes – Eng.ª Inf. e deComputadores; Sara Condeixa – Eng.ªCivil; Tiago Tavares Mateus – Eng.ªInformática; Ana Marta Francisco –Enfermagem; Denise Baltazar –Enfermagem; Fát ima FernandesEsteves – Análises Clínicas; FilipaValério Sequeira – Enfermagem; JoãoNuno da Cruz Cardoso – Medicina;

Pedro André Nunes – Ciênc iasFarmacêuticas; Regina Simões Dias –Ciências Farmacêuticas; Vera Pequito– Terapia Ocupacional; AdrianaLourenço – Publicidade; André FilipeCardoso – Relações Internacionais;André Ribeiro – Desporto; AndréSequeira – Animação Cultural; CátiaFarinha – Gestão; Catarina AlexandraLourenço – Direito; Duarte CardosoAlves – Direito; Flávia Ribeiro –Animação Turística; João Proença –Educação Física; Mariana Simões –Marketing; Olívia Farinha – AnimaçãoCultural; Sandrina Monteiro – ServiçoSoc ia l; Tiago Martins Grácio –Economia; Vera Serrano da Silva –Educação Social. Também o assistentetécnico da secretaria da escola, Sr.Luís Lourenço, ingressou emTecnologias de Informação eMultimédia.

OS CURSOS E DESTINOS MAISESCOLHIDOS

que vão para Santarém, Leiria, Guarda,Viseu e Porto.

Parabéns a todos. Sabemos quea Escola Pedro da Fonseca e os seusprofessores vos transmitiram múltiplossaberes e valores para a vida; que osvossos pais estiveram e estão ao vossolado nesta novo etapa. Sede dignos deuns e de outros.

Prof. Daniel Catarino

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ActividadesALUNOS DE MÉRITO DISTINGUIDOS

O Auditório Municipal foi palco, a19 de Fevereiro, da cerimónia deentrega de medalhas aos 22 alunos queno ano lectivo de 2009/2010 sedestacaram pelos resultados obtidos.Pais e comunidade educat ivacompareceram em peso numa sessãosimbólica que, ao acentuar de formapública o bom desempenho dos alunosdistinguidos, contribui para promoveruma cultura de excelência. Comodestacou a directora do Agrupamentode Escolas de Proença-a-Nova, MariaJoão Pereira, o que se pretende é quea distinção dos melhores constitua “umincentivo e estímulo para os colegas”.

O prémio “não consti tui umobjectivo em si, traduz o auto-desafioa que os estudantes premiados sepropuseram, e que atingi ram”,sublinhou Carla Mendonça, presidenteda Assoc iação de Pais e deEncarregados de Educação, que temvindo a promover a cerimónia anual. Umsinal de que os resultados são fruto daexigência dos alunos consigo mesmosé que todos os medalhados já tinhamobtido as melhores classificações noano lectivo anterior.

Mas nem só as médias e boasnotas são valorizadas, porque tambémo desporto e cidadania, importantes naformação indiv idual, foramcontemplados. No que diz respeito aomérito desportivo, as medalhas forampara os campeões de mega-sprinter emega-salto e para o vice-campeão demega-sprinter. O projecto Euro escolas,cuja equipa conquistou o primeiro lugarna sessão distrital, e a iniciativa derecolha de resíduos “Electro VelhoProença Nova” (segunda a nívelnacional no projecto “Escola Electrão”),justificaram a distinção na área decidadania.

Cerimónia contou com forte participação dos pais e da comunidade educativa.

OS ALUNOS DE MÉRITO:Mérito Escolar

5º ano – Margarida Cardoso6º ano – Maria Manuel Jacinto7º ano – Beatriz Dias8º ano – Ana Filipa Mendonça9º ano – Catarina Mendonça10º ano – Ricardo Pires11º ano – João Farinha12º ano/Línguas e Humanidades – Catarina Lourenço12º ano/Ciências e Tecnologias – João Cardoso

Mérito DesportivoPatrick Afonso, campeão distrital de mega-sprinter (escalão juvenis)Pedro Sousa, campeão distrital de mega-salto (escalão juvenis)Daniel Tavares, vice-campeão distrital de mega-sprinter (escalãoiniciados)

Mérito CidadaniaEuroscola (1º lugar na sessão distrital) – Bruno Laia e Eunice PaisanaÁrea de projecto “Electro Velho Proença Nova” – Ana Francisco,Cátia Farinha, Érica Dias, Fátima Esteves, João Barata, João Alves,Pamela Santos e Rodrigo Fernandes

Na escolha do melhor aluno decada ano, do 5.º ao 9.º ano foi tida emconta a avaliação interna do 3º período,enquanto no caso do 10º e 11º anotambém entraram em jogo as notas dosexames. No 12.º ano, foi seleccionadaa melhor média do secundário. Asmedalhas foram entregues pelosdirectores de turma e professoresenvolvidos nos projectos distinguidos,num gesto que traduz o envolvimentoda comunidade educativa para que osbons resultados sejam possíveis.

Na cerimónia part ic ipou opresidente da Câmara, João PauloCatarino, que acentuou a importânciade cada um dar o melhor de si, atéporque nem todos podem ser osmelhores. Convidado foi também o pe.Ilídio Graça, que fez uma bênção dosalunos medalhados e desafiou todos aporem os seus talentos a render.

PALESTRA “GEOCIÊNCIAS E (PALEO)MAGNETISMO”No passado dia 12 de Janeiro de

2011, esteve presente no AuditórioMunicipal de Proença-a-Nova a Prof.Doutora Celeste Romualdo Gomes, doCentro de Geofísica e do Departamentode Ciências da Terra da Universidadede Coimbra, com o intuito de levar aefeito a dinamização da palestra“Geociências e (Paleo)magnetismo”.

Esta palestra destinou-se aosalunos do ensino secundário, dasturmas de Ciências e Tecnologias dos10º, 11º e 12º anos, da Escola Básicae Secundária Pedro da Fonseca.Surgiu com a necessidade de motivarpara a pertinênc ia do estudo doPaleomagnetismo, conceito abordadonas disciplinas de Biologia e Geologiae de Geologia (12º ano), bem como deexplorar com maior detalhe algumasaplicações desta área de investigação,no âmbito das geociências.

Os alunos consideraram a palestrainteressante e o assunto que despertoumaior atenção foi o magnet ismoambiental, mais especificamente,estudos de poluição por partículas. Asaplicações forenses do magnetismotambém despertaram curiosidade entreos presentes.

Esta actividade revelou-se bastanteimportante, uma vez que os conteúdosinerentes a esta fazem parte doprograma das disciplinas e osobjectivos propostos foram cumpridos.Permitiu, ainda, aos alunos outrasformas de estudo, de observação dosconteúdos lecc ionados, sendoconfrontados com a sua vertenteprática e rea l. Para além disso,proporcionou-se o contacto com umaespecialista desta área de investigaçãocientífica.

Prof. Bruno Henriques

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Actividades

“LA CHANDELEUR”DIA DO FRANCÊS

No dia 2 de Fevereiro, com oobjectivo de divulgar tradições dacultura francesa e envolver os alunosno estudo de Francês, LínguaEstrangeira, o Departamento deLínguas da Pedro da Fonsecapromoveu o evento “La Chandeleur”e o Dia do Francês, com ementaapropriada, em colaboração com osserviços do refeitório escolar.

Por outro lado, foram tambémobjectivos promover a valorização daEscola enquanto principal veículo emotor da educação nos seus diferentesdomínios e associar “La Chandeleur” àfesta de Nossa Senhora das Candeias,de Proença-a-Nova.

Ass im, várias professorasconfeccionariam em suas casasbastantes crepes, sendo os restantesconfeccionados ao vivo, no bar. Defac to, no conjunto, foramconfeccionados cerca de 500 , tambémcom a ajuda de alunos de várias turmasde Francês.

Alunos do 9ºA - Área de Projecto

Entretanto, o refeitório serviu 586refeições (incluindo EB1/ J I deProença, Moitas ), segundo a ementaf rancesa se leccionada, emcolaboração com o Departamento,associando-se, assim, ao Dia doFrancês. Como entrada, uma sopamuito nutritiva, “Soupe parmentier”,seguida do prato principal “ Rôti de porc( aux fines herbes)”, acompanhado com“Riz blanc aux champigons” e comsaladas várias. Como sobremesa “ Rizau lait aux fruits “.

La Chandeleur e o Dia do Francêsforam um evento útil, que mobilizou acomunidade escolar e que permitiu criarum espaço lúdico e gastronómicomotivador para o processo de ensino –aprendizagem do francês e dast radições a e le assoc iadas. Asapreciações foram muito positivas e,tanto no bar como no refeitório afrequência foi bastante elevada, comodemonstram os números.

Aconteceu a 8 de Março de 2011, em Proença-a-Nova...

O CASAMENTO DO PRÍNCIPEWILLIAM DE GALES E KATE MIDDLETON

A decisão da participação do“Grupo de Londres” no desfile decarnaval do corrente ano foi difícil ebastante debatida, devido à ausênciade vários elementos. Após optar-sepela inscrição no evento, voltou-se aosdebates acerca do tema que seriaapresentado. Três dias não deixavammargem para projec tos muitoambiciosos, tendo-se optado por“antec ipar” o acto re ligioso docasamento entre o príncipe William de

Gales e Kate Middleton. Realizaram-se pesquisas no sentido de seconseguir produzir alguns figurinos omais fiel possíve l aos origina is,nomeadamente o dos soldados darainha. Os restantes vieram poracréscimo ou não fosse um casamentouma cerimónia onde todos se vestema rigor...

No entanto, tal empenho não foiapenas dos elementos queparticiparam: há que salientar o apoiodos professores Daniel e Teresinha, queamavelmente cederam a cave de suacasa para servir de “quartel-general”.Aqui foram realizados todos osencontros que levaram ao produto final.

E, como diz o velho ditado “bodamolhada, boda abençoada”, nem achuva miudinha demoveu o espíritocarnavalesco que fez seguir o grupopara o pavilhão desportivo para a suaapresentação. Após alguns momentosde nervosismo, lá se arrebatou o tãoambicionado prémio, que, com muitaalegria e satisfação por mais umamissão cumprida, recebemos dasmãos do Vice-presidente da CâmaraMunicipal.

A todos quantos ajudaram o gruponestes dias de árduo t rabalho,principalmente a algumas incansáveismães (e avó) que nem por ser o dia aelas dedicado nos ‘abandonaram’, onosso muito obrigado.

O Grupo de Londres 2011

CONCURSO DELEITURA EXPRESSIVA

Integrada nas actividades da“Semana da leitura”, decorreu no dia23 de Março, na BEPF, a final doconcurso de leitura oral/expressiva paraos alunos do segundo ciclo.

Depois dos docentes de LínguaPortuguesa terem feito avaliação daleitura nas respectivas aulas, foramseleccionados os melhores leitores doquinto e sexto ano de escolaridade,tendo passado à final três alunos decada turma, num total de dezoitoalunos.

Perante um júri composto pelaprofessora Mª José Abrantes, emrepresentação dos docentes de LPOdo segundo ciclo, pela professoraLolita Martins, professora de Portuguêsde terceiro ciclo e ensino secundário,

pelo professor Daniel Catarino,coordenador do departamento delínguas e pelo professor AntónioManuel da Silva, em representação daequipa da BE/CRE, os alunos leramtextos em voz alta, demonstrando assuas competências ao nível da leituraexpressiva.

O júri deliberou e atribuiu o primeiroe segundo lugares do quinto ano aosalunos: Adriana Ameal, do 5ºA eRicardo Valente, do 5ºC,respectivamente. No sexto ano, oprimeiro lugar foi conferido à alunaBeatriz Saragoça, do 6ºB e o segundoà aluna Margarida Cardoso, do 6ºC.

Os prémios serão entregues aosvencedores no dia do agrupamento emhorário oportuno.

Com o objectivo de despertar nosalunos o gosto pela lei tura edesenvolver a capac idade decompreensão escrita, a nossa escolaintegrou-se na 5ª Edição do ConcursoNacional de Leitura do PNL, numaparceria entre o Departamento deLínguas e a Biblioteca Escolar.

O concurso a nível de escola foipreparado em reunião de professoresde Português do 3º Ciclo e Secundáriono mês de Novembro e lançado nasturmas em Dezembro. Os alunos, a

Estes alunos passaram à fase distrital que decorrerá a 27 de Abril, emCastelo Branco.

No passado dia 23 de Março, na Biblioteca escolar, decorreu a cerimóniade entrega dos prémios da fase local deste concurso. A todos, parabéns.

3º Ciclo- Vasco Cardoso Ladeira ( 7ºB- nº 18);- Fabienne Cardoso Ramos (8ºC – nº 8);- Sónia Isabel Serra Alves Miguel ( 9ºC- nº 16).

Secundário- Beatriz Belo Morgado Duarte ( 10ºA – nº4);- Luís Miguel Dias Farinha ( 12º A – nº 12 );- Renato Ribeiro Gonçalves Laia ( 12º A – nº 17).

CONCURSONACIONAL DE LEITURA

partir do mês de Dezembro e até aodia 11 de Janeiro, procederam à leituradas obras, tendo os professoreselaborado as f ichas de le ituracorrespondentes.

No dia 12 de Janei ro, forampassadas as fichas de leitura, com aparticipação de 72 alunos, 48 do 3ºciclo e 24 do Secundário, provas queforam corrigidas pelos docentes. No dia13 de Janeiro de 2011, foram foi afixadaa lista dos alunos vencedores, a saber:

Alunos do 9ºA - Área de Projecto

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ActividadesENCONTROS DE

EDUCAÇÃO ESPECIALProf. Paulo Santiago

Realizaram-se no passado dia 23de Março os “V Encontros deEducação Especial”, no AuditórioMunicipal de Proença-a-Nova. Estesencontros foram promovidos pelaequipa de Educação Especial doAgrupamento de Escolas de Proença-a-Nova, contaram com o apoio doCentro de Formação de Associação deEscolas Alto Tejo e do Município deProença-a-Nova e tiveram comoprincipais oradores o Dr. Vitor Tomé,que abordou o tema “Comunicaçãoentre pares” e a Dr.ª Susana Castim,que dissertou acerca do tema“Comunicar com a diferença”.

Nestes encontros participaramaproximadamente oitenta educadoresde infância, professores, psicólogos,funcionários e encarregados deeducação de vários pontos do Distritode Castelo Branco. No final, seguiu-seum jantar-convív io com osparticipantes.

EXPOSIÇÃO DE MÁSCARASDECORATIVAS

Prof. Paulo Santiago

Para comemorar a época do Car-naval, tradição secular relacionada como Entrudo, folia popular de origem pagã,que antecede a Quaresma, costumarealizar-se anualmente nas escolas doAgrupamento um conjunto de trabalhosalusivos ao tema, normalmentedireccionados para a idealização econsequente concepção das másca-ras de Carnaval. Em anos anteriores,chegou a promover-se inclusivamentedesfiles temáticos pelas ruas de Pro-

ença-a-Nova. Desta forma, os profes-sores da disciplina de Educação Visu-al e Tecnológica do 6º Ano de Escola-ridade promoveram este ano a realiza-ção de máscaras, com várias técnicase diversos materiais, junto dos seusalunos e decidiram realizar uma expo-sição com os trabalhos elaborados,que esteve patente ao público de 3 a16 de Março na Biblioteca Escolar/Centro de Recursos.

COMEMORAÇÕES DOCENTENÁRIO DA REPÚBLICA

Prof. Paulo Santiago

Realizou-se, ao longo do mês deMarço, no Auditório Municipal, umconjunto de actividades integradas nascomemorações dos 100 anos daRepública, fruto de uma parceria entreo Agrupamento de Escolas e a CâmaraMunicipal de Proença-a-Nova. No dia11 realizou-se uma conferênciasubordinada ao tema “A Monarquia doNorte”, com Pedro Marçal Vaz Pereira,autor da exposição inaugurada nomesmo dia no atrio da BibliotecaMunicipal com o título “Uma visita à 1ªRepública em Portugal”. No dia 21

realizou-se a conferência subordinadaao tema “Sete quadros de umaRevolução”, com o Professor DoutorLuis Farinha e, no dia 31, realizou-sea conferência subordinada ao tema “A1ª República Portuguesa e o seuCentenário”, na qual foi orador oProfessor Doutor Luis dos Reis Torgal,da Faculdade de Letras daUniversidade de Coimbra.

As duas primeiras conferênciaseram destinadas a alunos do 9º e 12ºanos e a última à comunidade.

Visitas de Estudo...À ESCOLA DE HOTELARIA E

TURISMO DO FUNDÃO

No dia 27 de Janeiro, pelas 9:15min, a turma de cef-sm deslocou-se aoFundão para visitar as instalações daEscola de Hotelaria e Turismo.

À chegada, fomos recebidos peloformador Ricardo que nos mostrou, emprimeiro lugar, as salas onde decorremas aulas teóricas. Seguidamente,visitámos as instalações onde sãorealizadas as actividades práticas: acozinha, o restaurante pedagógico e obar pedagógico. Na cozinha, tivemosoportunidade de participar em tarefasno âmbito da pastelaria, dos legumese das carnes.

Posteriormente, fomos até ao baronde cada elemento da turma elaborouum cocktail, seguindo as indicaçõesdadas pelo formador.

Por último, tivemos o prazer dealmoçar no restaurante da escola.Fomos atendidos por alunos destainstituição que frequentam o primeiroano. Foi-nos servido uma entrada, umprato de peixe ou carne e a sobremesa.Todos os pratos tinham um aspectodelicioso e requintado.

Por vo lta das 15:45 min,regressámos à nossa escola, muitosatisfeitos, pois tinha sido um diadiferente, interessante e motivante.

Esta visita permitiu-nos aprendercoisas novas e aplicar conhecimentosjá adquiridos, mas, sobretudo, ficámosmais motivados para continuar o nossocurso e com uma ideia mais clara dasfunções de um empregado de mesa, anossa futura profissão.

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Desabafos...DESABAFOS (IN)DOCENTES

Prof. Gil Dias

Decorreu com ritmo e dedicação acerimónia de reconhecimento aomérito dos alunos. A sala estava cheiae o ambiente acolhedor; a mesa estavapreenchida e bem hierarquizada efamiliarizada com o acto, ou nãofôssemos todos pais e/ou escolares.Estão pois de parabéns todos os quese empenharam na organização, omesmo será dizer, a Associação dePais.

Houve desenvoltura na condução doacto e desembaraço nas palavras; atéo tom religioso na cerimónia de Bênçãodos troféus passou bem, num meioainda muito ca tólico como o deProença-a-Nova, pese embora oalongamento desnecessár io e aescolha menos feliz do cânt icocerimonial. E aqui, se calhar, deveriapenitenciar-me e reconhecer que o malestá em mim, que sou tímido e incapazde expressões corporais espontâneasno seio do grande grupo, e não nosoutros , como a generalidade daassemble ia , que lá ia fazendo“ondinhas” da Galileia, uma e outra veze comprazivelmente. Enfim, cura-te,Gil, que esta nem é das religiões commaior expressividade gestual, agoraque as proc issões passaram aetnografia turística.

Mas o meu desabafo de hoje vaipara a incompreensão generalizada aque continuam votados os professores:não há troféus para os professores, nãohá reconhecimento do mérito, quepasse do papel, e escasseiam paracom eles os gestos de gratidão dosimplicados no sistema educativo, agoraque e les, os professores, têmvencimentos de privilégio e agora quejá acabaram as escolas de aldeia e ascapoeiras com elas, quanto mais osgalos da tradição. Lá que ser iareconfortante ver os professorestambém contemplados, numacerimónia assim, não tenho dúvidas,mesmo que esse fosse o colega comquem menos nos identificamos, mascom quem part ilhamos es tatutoprofissional. Claro está que se trataapenas de um desabafo e não dequalquer reparo aos promotores, quenão têm obrigações nenhumasconnosco, que somos pagos paraaquilo e por aquilo que fazemos.Entendamo-nos.

Pois, esteve óptima a cerimónia eos “cerimoniantes”, muitos dos quaisgostámos de reencontrar e eles a nós,igualmente, que não é impunementeque se partilham experiências ecumplicidades ao longo de anos.

O DESCONCERTO DO MUNDO(lamento)Beatriz Duarte, 10ºA

O Desconcerto do Mundo éfacilmente observável, e para que assimaconteça, tem de existir um começo.A crise de valores que atravessamos,pois é disso que se trata, tem início naprimeira instituição que integramos, afamília.

Na minha opinião, em relação aPortugal, tudo se agravou com arecuperação da democracia em 1974.Quando acontece um evento destamagnitude, é perfeitamente natural quehaja propensão para o exagero natolerância, liberdade em excesso econsequente descuido e atésubjugação de conceitos como adisciplina.

Ora se não são impostas regrasàs crianças desde cedo, de certo, nãovão ser adquiridas quando chegarem aadultos. Quem acaba sacrificada poresta situação é, inevitavelmente, aescola a quem cabe educar e ensinar,em simultâneo. E os primeiros asenti rem na própria pe le asconsequências de tal situação são osprofissionais da educação.

Tanto professores comofuncionários são frequentemente

insultados, tal como outras figuras derespeito; aquela que antes era umanobre profissão, é desvalorizada porfilhos e pais que, inacreditavelmente,chegam a desautorizar e opor-se àsmedidas correctivas impostas pelaescola.

É inadmissível que crianças comdoze anos já manipulem e boicotemas aulas e, ao não serem punidas, vãoaperfeiçoando as suas técnicas derefilar e regatear em qualquer situaçãoe perdendo o medo que, sendo assim,não tem razão de existir.

Chega a ser irónico e sarcástico,mas todas estas ati tudes sãointegradas no parâmetro da dita‘’normalidade’’ , porque se t rata,s implesmente, de jovens queatravessam uma idade difícil.

Concluindo, é realmente indigno edeplorável que se chegue a este ponto.Porém, o que se pode fazer parainverter a situação passa unicamentepela preocupação da família acerca doassunto, de preferência quanto antes,de modo a evitar a perda total dasnoções de humanidade e (vida em)sociedade.

HÁ ALTURAS...Raquel Cardoso, 12ºB

Há alturas na vida em que achamosque não somos ninguém, que nãosomos nada… Alturas em que nossentimos tr is tes , des i ludidos ,deprimidos, em que sentimos queerramos, que decepcionamos alguém.Há alturas em que nos sentimos fracose em baixo, sem força para continuar,em que sentimos que nos esforçamosem vão, que somos ignorados,pressionados, rebaixados, em que nosachamos piores que tudo e todos…

É nessas alturas quenecessitamos de alguém que nos dê oombro para chorarmos, nos dê umabraço forte, nos dê um beijo, nos dêafecto, nos reconforte, nos dê força,nos dê palavras amigas…

Há alturas em que, por medo ouvergonha, não praticamos acções, nãoexprimimos determinados sentimentos,não falamos da situação que noscausou frustração, e, andamos a sofrerpor dentro. São nessas alturas em quepara nos sentirmos integrados nasociedade nos refugiamos atrás de umamáscara e não mostramos realmentequem somos, não defendemos aquiloque pensamos, aquilo que queremos.

Há alturas em que sentimos algopor uma pessoa, seja familiar, amigaou a pessoa que amamos e por mil euma razões não lhe dizemos. Háalturas em que um simples “gosto deti” faz a diferença. Há alturas em quegostamos verdadeiramente de alguéme não somos correspondidos.

Há alturas em que podemos fazera diferença, alturas em que alguém a

quem nós nunca falamos, emborapassemos por essa pessoa, deixa denos ser indiferente e nos identificamoscom ela.

Há alturas em que nosapercebemos de que não devíamos terjulgado as pessoas porque quando nosdispomos a conhecê-las vemos oquanto estávamos enganados acercadessa pessoa.

Há alturas em que nos sentimosfelizes, contentes, gratos, em que nossentimos orgulhosos, satisfeitos, emque sent imos que não somosinsignificantes, em que nos sentimosamados pelas pessoas que nosrodeiam.

Há alturas em que sou parva,estúpida, parola e outras em que souquerida, sou fofinha e amiga. Há alturasem que estamos longe das pessoasde que gostamos e aí sentimossaudades, mas quando estamos pertosentimos felicidade.

Há alturas que estamos fartos darotina, cansados de viver, mas temospessoas que nos amam, que gostamde nós como nós somos, e por maisque queiramos desaparecer, são essaspessoas que nos fazem ultrapassar aspedras encontradas na caminhada davida.

Na vida que uns dizem curta eoutros longa, passamos por muitasalturas, umas boas e outras más, masdevemos passar essas alturas juntodaqueles de que nós gostamos, masacima de tudo, que gostem de nós…

Aos 25 dias do primeiro mês de2011, às o i to horas em ponto,estávamos reunidos, os alunos do 8.ºano, no Terminal Rodoviário, com osdocentes que nos acompanhariamnaquela Visita de Estudo a Coimbra.Ainda mal despertos do sono,entrámos nos respectivos autocarrose seguimos, rumo à cidade dosestudantes

Antes da chegada, fizemos umaparagem no “Pastor”, onde nosdeliciámos com os saborosos pastéisde nata.

Em Coimbra, o primeiro lugar avisitar foi o Exploratório. Aí, onde épro ibido não mexer, realizámosdiversas experiências com uma variadatemática (como o som e a luz).

De seguida, partimos para oPenedo da Saudade, onde, apósefus ivas canções entoadas noautocarro, representámos umapequena peça de teatro, sobre oromance entre D. Pedro e D. Inês.Antes da partida para o almoço,

VIAGEM A COIMBRABeatriz Dias, 8ºB

espreitámos ainda a “Sala dos poetas”,no penedo.

Almoçámos num parque, namargem do belo Mondego, recuperandoenergia para a última paragem emCoimbra, o Jardim Botânico.

No Jardim Botânico, pudemosadmirar algumas das plantas queconstituem o verde do nosso planeta,desde as mais simples às maisexóticas.

Satisfeitos com a aprendizagemque nos foi transmitida ao longo do diae com os momentos de lazer que nosforam proporcionados, mas igualmentecontentes por podermos regressar acasa e descansar, após um dia tãopreenchido, partimos para Proença-a-Nova.

O relógio contava as dezoito horase quarenta e cinco minutos quandochegámos. Saímos do autocarro umpouco embalados pela viagem, massatisfeitos e ainda incrédulos com o diade aulas que nos esperava no diaseguinte.

Visitas de Estudo...

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Nova Geração 7

de pequenino...

CONTINUAÇÃO DE CONTOS DE DIVERSOS AUTORES

Os textos da autoria de alunosdo quinto e sexto anos que se refe-rem à continuação de obras de auto-res portugueses surgiram no âmbitodo Quem conta um conto acres-centa um ponto – concurso literá-rio promovido pelo semanário Sol emparceria com o Plano Nacional deLeitura – que apresentava como ob-jectivos principais: fomentar hábitosde leitura e de escrita nos alunos dos5º e 6º anos de escolaridade e in-centivar à escrita de um conto que

Prof.ª Lucinda Duarte

desse seguimento a um dos 24 li-vros da Colecção Clássicos Portu-gueses Contados às Crianças dis-tribuída com o Semanário SOL. Fo-ram seleccionados os melhores decada turma do segundo ciclo, no en-tanto, o regulamento só permitiu en-viar um trabalho por agrupamento,tendo sido enviado o trabalho do alu-no Pedro Marçal do 5ºC. Além doescolhido, ficam aqui alguns dosmais criativos e correctamente escri-tos.

CONTINUAÇÃO DOAUTO DA BARCA DO INFERNO

Pedro Marçal, 5ºCTrabalho seleccionado para participar no concurso “Quem conta um conto”

A Barca do Inferno seguiu viagemcom os seus passageiros e tripulantes,enquanto a Barca da Glória continuouali ancorada, à espera de mais alguémque por ali passasse.

«Então, chega um marinheiro quetinha perdido a vida pela família.»

Marinheiro: - Ó da barca!Anjo: - Tu que queres?Marinheiro: - Quero conhecer o

Paraíso como Jesus!Anjo: - Mas quem és tu?Marinheiro: - Eu sou apenas um

marinheiro que perdeu a vida pela suafamília.

Anjo: - Pois passarás, se quiseres.Que em todos os teus afazeres, pormaldade não erraste; tua coragem tebaste para gozar dos prazeres. Poisentra e senta-te ali. Veremos se vemalguém merecedor do mesmo bem eque deva entrar aqui.

«Chega um pastor, que guardou orebanho para alimentar sua família.»

Pastor: - Onde vai, ó da barca?Inferno ou Paraíso?

Anjo: - Vós, que quereis?Pastor: - Quero entrar para o

Paraíso, porque eu governei os meusparentes só com um rebanho de cabrasque pariam de ano em ano.

Anjo: - Mas quem és tu afinal?Pastor: - Eu só sou um pobre velho

que tomava conta de um rebanho.Anjo: - Pois passarás, se quiseres.

Que em todos os teus afazeres, pormaldade não erraste; tua astúcia deguardar gado te baste para gozar dosprazeres. Pois entra e senta-te ali.Veremos se há mais alguém merecedordo mesmo bem e que deva entrar aqui.

«Chega uma professora que segovernou só com 500€ por mês.»

Professora: - Ó da barca, ondeides?

Anjo: - Tu que queres?Professora: Quero viver depois da

morte.Anjo: Mas quem és tu?

Professora: - Eu sou apenas umhabitante comum que me aguentei comos cortes do salário.

Anjo: - Pois passarás, se quiseres.Que em todos os seus afazeres, pormaldade não erraste; teu saber, quenão “enganou” ninguém, te baste paragozar dos prazeres. Pois entra e senta-te ali. Veremos se chega alguémmerecedor do mesmo bem e que vaientrar aqui.

«Chega um pobre menino que ficouórfão de pai e mãe ainda criança e teveque se sus tentar sozinho parasobreviver pedindo esmola e comida deporta em porta.»

Menino: - Ó da barca, onde ides?Anjo: - Tu que queres, meu

menino?Menino: - Quero ter um pouco de

descanso, paz e um cantinho para ficar.Anjo: - Mas quem és tu para me

pedires com tamanha ousadia?Menino: - Sou apenas um simples

e humilde menino que ficou órfão depai e mãe muito novinho e que teve quepedir esmola e mendigar para podersobreviver.

Anjo: - Entra, meu menino, se nãohouver lugar para ti, um de nósdescerá, porque tua coragem de lutarpela vida te basta para seres merecedordeste lugar. Vamos então embarcar, embusca de um lugar, que todosconhecemos, onde podemosdescansar.

O PRIMO BASÍLIO (CONTINUAÇÃO)Filipa Duarte, 5ºA

Nas semanas seguintes, Basílioaproveitou para visitar a cidade deLisboa, visto que da última vez que nelaesteve só tinha olhos para Luísa. Haviauma ideia que não lhe saía da cabeça,tinha que ir visitar o “Paraíso”, ondepoderia vir a ser novamente muito feliz,pois estava a pensar trazer a suaAlphonsine para Lisboa.

Certo dia , depois de já terremodelado o apartamento e de já terlá todas as condições, escreveu aAlphonsine uma carta, pedindo-lhe paravir morar com ele para a capitalportuguesa.

Enquanto isso, Jorge continuava aviver a sua vida, tristemente, apesar deter um grande apoio da sua família edos seus amigos. Nesta altura tinhafeito uma pausa no trabalho, pois nãose sentia com forças. Achava quenunca mais iria amar ninguém comotinha amado a sua querida Luísa.

Como resposta à carta de Basílio,Alphonsine respondeu que chegaria aLisboa no primeiro dia do mês seguinte.No dia marcado, ele foi esperá-la, muitoansioso e bem arranjado. Chegou àestação de comboios de SantaApolónia bastante cedo e foi informadoque o comboio que vinha de Parisestava algumas horas atrasado, porisso resolveu ir comprar um ramo deflores.

Nesse mesmo dia, Jorgeregressava ao Alentejo para retomar oseu trabalho, e, por mero acaso,enquanto esperava o seu comboio,reparou numa senhora muito elegante,sozinha, na estação; trocaram um olharmuito intenso, que foi interrompido peloapito do comboio onde Jorge deveriaembarcar. Nesse momento, Jorge viuchegar Basílio, que partiu de braçodado com aquela mulher tão chique.Resolveu segui-los até ao destinodeles, o apartamento que Basíliopreparara para a receber.

Durante semanas, Jorge seguiu os

passos dos dois amantes, até que umdia, quando viu a Alphonsine sairsozinha da casa onde morava,aproveitou e convidou-a para tomar umcafé, Alphonsine aceitou e seguiu aolado dele: pelo caminho conheceram-se melhor e divertiram-se muito pelatarde fora. Jorge propôs combinaremoutro encontro no dia seguinte, elaaceitou.

À noite, Basílio esperava-a com umar zangado, tinha visto “tudo” davaranda e perguntou-lhe o que tinhaandado a fazer e com quem tinhaestado. Ela respondeu-lhe dizendo quenão tinha que lhe dar satisfações doque fazia e de onde ia, e que já nãofazia sentido a relação deles e informou-o de que no dia seguinte iria sairnovamente.

No dia seguinte, Alphonsine saiucom as malas e foi ter com o Jorge,como combinado, Jorge perguntou-lheporque trazia aquelas malas todas, eladisse que tinha saído de casa, e entãoele disse-lhe para ir levar as malas acasa dele e para se instalar lá. Elaassim o fez, e desde então os doisviveram muito bem e Jorge conseguiupreencher a sua vida novamente.

Basílio continuou a viver muitasaventuras e a aprender mais lições devida.

Marta convenceu-se, pegou nascartas e partiu para o Brasil umasemana depois.

Chegados ao Brasil, o pai de Martaadorou a casa de Bento, onde ele viviaantes de ir ter com ela, uma casaespaçosa, glamorosa… Mas paraMarta de nada servia ter uma casagrande e uma infelicidade maior.

Pouco tempo depois, Martaconheceu pessoas novas e fez amizadecom Danie la , uma raparigaext remamente doce, divertida,honesta… Tinha uma personalidademuito idêntica à de Marta.

Depois de muitas conversas com

ela, Daniela apercebeu-se dainfelicidade da amiga, e encorajou-a avoltar para Prazins.

Marta regressou sem a autorizaçãode pai e de Bento, apenas voltou parapoder pisar as terras onde foi tão feliz!

Ficou sem casa, mas logo foiconvidada a viver com o padre Osório,dedicando-se a ajudar pessoas comdificuldades!

E escreveu uma carta ao pai,dizendo que preferiu a riqueza àfelicidade de sua fi lha, e a indaacrescentou que só se enriquece ocoração!

A BRASILEIRA DE PRAZINSGabriel Henriques, 5ºB

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8 Nova Geração

opinião pública...AUTOBIOGRAFIA DE UMA JUDIA

Catarina Mendonça, 10ºAO meu nome é Ana Manuel

Almeida Mendes e nasci em Lublin, naPolónia, à meia-noite de 1 de Setembrode 1921. Sou filha de um judeuemigrado, de nome Fernando SilvaMendes, e de Maria Lobo AlmeidaMendes (ambos com origem emPortugal, contudo os meus paisdecidiram emigrar).

O meu pai era um médico que,depois de se ter licenciado, emigroupara a Polónia em busca de melhorescondições de vida e aí conheceu aminha mãe, fi lha dos donos daestalagem onde se instalou nos diasque se seguiram à sua viagem, e doisanos mais tarde casaram-se. Nasci umano depois.

Aos 8 anos já era considerada umamenina-prodígio, uma vez que, comaquela idade, tinha uma aptidãoextraordinária para o cálculo mental.Esse facto fez com que o meu pai meincentivasse a interessar-me pormedicina.

Aos 12 anos deparei-me com oproblema da discriminação sexual, aspessoas diziam que como raparigadevia preocupar-me com outras coisas,como lides domésticas, pois ainda nãosabia cozinhar nem costurar, tudo o que

gostava era de aprender ainda maiscom o meu pai sobre todo o tipo dedoenças e como curá-las. E mesmocom o que as pessoas diziam, elecontinuava a incentivar-me naquelaárea por saber o potencial que tinha.

Aos quinze anos, quando já tinhavariados conhecimentos na área damedicina, o meu pai deparou-se comum caso de cancro, cujos sintomasforam difíceis de decifrar. Fui eu que,com os ensinamentos do meu pai ecom as minhas leituras, descobri tratar-se de leucemia. Durante os dois mesesseguintes, fui acompanhando estedoente, que me marcou de tal formaque decidi que, tal com o pai, seriamédica, para poder salvar vidas outratar as doenças dos outros.

Quando f iz dezoito anos, aSegunda Guerra Mundial começou eno dia 19 de Outubro de 1939, quandoo primeiro gueto judeu é estabelecidona minha cidade, eu e os meus paissomos dos primeiros a mudar-nos paraesse gueto.

No dia 27 de Março de 1940, o meupai (devido à sua forte saúde eresistência) é levado, juntamente commais 200 homens pelos nazis, paraconstruir o campo de concentração de

Auschwitz. A minha mãe revolta-se etenta impedi-los e, por isso, morrebaleada na nuca.

Passei a viver sozinha, naquelatriste vida, sem pai nem mãe comigoe, dois meses mais tarde, decidi tentarsalvar, em segredo, os doentes judeusque viviam do outro lado do gueto, olado dos doentes, e que seriam mortospelo seu estado de saúde.

Apesar de pôr a minha vida emrisco, ainda consegui fazer com que30 pessoas passassem para o meulado do gueto, a té que os nazisrealizaram um extermínio do lado dosdoentes.

No dia 1 de Setembro de 1941, fizvinte anos e fui obrigada a usar aestrela amarela, o símbolo que medefinia como judia.

No mês de Dezembro de 1941, euprópria adoeço devido à falta de comidae sou levada para Auschwitz, ondeconheço um homem que, em conversa,me diz ter conhecido o meu pai, masque infelizmente ele morreu a tentarsalvar o seu irmão que tinha ficadopreso debaixo de uma viga.

Escondo a minha doença o melhorque posso, beliscando o corpo todopara parecer corada quando passava

pelas inspecções de saúde eensinando a outras mulheres a mesmatécnica. Desde que cá cheguei que souobrigada a fazer trabalhos forçados,como levar os cadáveres das câmarasde gás para serem incinerados, ou irtrabalhar nas construções do campo(que são realizadas com música demarcha, de que eu nunca gostei,tocada por uma orquestra).

Em 1942, sou levada, pela primeiravez, ao comandante Rudolf Höss, quereparou em mim (tornei-me, apesar dafome, da doença e da falta de higiene,uma mulher bonita), e sou abusadasexualmente por ele. Fui chamadamuitas vezes mais e sempre que saíade ao pé daquele homem t inhahematomas e outras feridas.

Hoje é dia 26 de Janeiro de 1945,sinto que dentro em breve vou morrer,não tenho tempo para escrever mais,já foi uma sorte conseguir ter escritotanto, sei que a seguir serei levada parauma das câmaras de gás, sob pretextode ir libertá-las dos corpos, mas tenhoum pressentimento de que serei morta,ficando a fazer parte do milhão dejudeus que aqui perdeu a vida.

O amor é uma das “coisas” maisbonitas que o ser humano pode ter,mas também das mais dolorosas. Oamor é como plantinhas, no princípio émuitíssimo delicado, mas com o tempoacaba por crescer. O primeiro passo écompreender, perceber se o caminhopode ser percorr ido a do is, e ,principalmente, se a pessoa que nosenche de curiosidade nutre por nós omesmo sentimento.

Gestos, palavras e pensamentosque o outro nos dirige, habitualmente,tornam-se o centro das nossaspreocupações e atenções, porexemplo: “Ele(a) não me telefona,portanto não me ama”. Toda a genteteme que o seu sentimento não sejavalorizado e não sabem como ficarrealmente seguros.

Quando se é jovem, semprefalamos, na idade do pr imeironamorado, do primeiro grande amor, doprimeiro beijo, mas, na verdade, nadadisto tem idade própria para acontecer.Está tudo escrito na idade do coração,aquela que está mesmo dentro de nós.

Amar é quando sentimos que ooutro com quem partilhamos algum donosso tempo, pode ser a resposta aosnossos sonhos, desejos, anseios, eessa pessoa torna-se única na nossavida, julgamos até que não podemosviver sem ela.

No entanto, quando falamos emamor, quase sempre pensamos, emamor de namorados, de casais, (…),rara é a vez que nos lembramos queamar não é só para aqueles que têmuma re lação amorosa, mas s imtambém para os amigos. Porque oamigo é aquele que nos apoia nosmomentos difíceis, mas também estásempre lá para nos dizer as verdades.

Os verdadeiros amigos, amam-nospor aquilo que somos, e não pelo quepossamos vir a ser. Muitas vezes,quando estamos mal, descarregamostudo neles, e eles é que acabam por“ levar” com tudo, mas só osverdadeiros, estão lá para nos ouvir.

Toda a gente deve valorizar umverdadeiro amigo, pois igual a esse,nunca iremos ter na vida!

O VERDADEIRO AMIGO E O AMORCristina Lourenço, 8ºA

AMOR - SENTIMENTO EMVIAS DE EXTINÇÃO?

Aluno do 12º Ano

Amor sentimento descrito pelopoeta como “ fogo que arde sem sever” (Camões).

Mas com o mudança dos temposmuitas coisas mudam, tal como diziaCamões “ mudam-se os temposmudam-se as vontades”. “Todo o mundoé composto de mudança”.

Será que também este sentimentose tem alterado?

No que diz respeito aos temposantigos eu não sou a pessoa indicadapara falar sobre o assunto pois nuncao estudei com grande rigor, mas, dopouco que sei verifiquei que aspessoas, outrora, t inhamcompromissos mais sérios e, de ummodo geral, para toda a vida. Sendohabi tual e quase obrigatório asmulheres “ perderem” a virgindadeapenas depois do casamento.

Ao contrário do que se sucede nosdias de hoje em que “curtir”, ter umrelacionamento de uma noite comoutra pessoa desconhecia ou não,

está na moda.Nos dias que corre assiste-se cada

vez mais a divórcios e é habitual aspessoa terem vários relacionamentos,mesmo que não sintam nada pela outrapessoa, sendo ainda frequente osjovens “perderem” cada vez mais cedoa virgindade.

Por isso cheguei à conclusão quea crise monetária não é apenas a únicaque afecta as pessoas no presente,também a carência de amor que se fazsentir que se faz sentir na actualidade,perturba as pessoas. Assim, destemodo, os cidadãos andam cada vezmais desiludidos com a vida, pois aideia de procurar um amor e passar oresto da vida com essa pessoa jádeixou de ser um objectivo de vida.Talvez porque a vida profissional estejacada vez mais exigente, não restandotempo para partilhar com outra pessoa.

Mas que fique claro esta é só aminha opinião.

Ficha Técnica:Coordenação: António Gil, Daniel Catarino, Teresinha Catarino

Organização e Grafismos: Fátima Morais e Paulo Santiago

Montagem e Paginação: Luís Lourenço

Impressão: Jornal "A Reconquista"

e-mail:[email protected]

e-mail jornal: [email protected]

Tiragem: 600 Exemplares

Propriedade:Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca

Av. do Colégio nº 26

6150 - 401 Proença-a-Nova

Telefone: 274670080 - Fax: 274671819

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Desporto Escolar...JUVENIS RECONQUISTAM O

TÍTULO DISTRITAL DE FUTSALA Equipa do Agrupamento de

Escolas de Proença-a-Novareconquistou o título distrital de Futsaldo Desporto Escolar, no escalão deJuvenis Femininas (nascidas em 1994ou depois). Após a amarga derrota noano passado na marcação de grandespenalidades, esta geração provounovamente a sua superioridade nodistrito nesta modalidade, terminandoa Fase Distrital com uma vitória por 3-0, na Covilhã, cont ra a EscolaSecundária da Quinta das Palmeiras.Com esta v i tória , a equipa doAgrupamento de Escolas de Proença-

a-Nova não só assegurou mais um títulocomo também garantiu a presença naFase Final Regional, prova que venceuem 2008-09, no escalão de Iniciadas.A Fase Final Regional realiza-se nosdias 6, 7 e 8 de Maio em CasteloBranco.

É mais uma vitória a juntar àsmuitas vitórias que o Futsal Femininode Proença-a-Nova tem conseguido,justificando já, a nível do concelho, umprojecto que consiga reunir todas estasgerações e criar uma equipa paracompetir em provas federadas.

Em cima a partir da esquerda: Andreia Martins (11ºB), Maria Miguel (11ºB), Inês Rodrigues(11ºA), Natanael Costa (Professor), Catarina Silva (11ºB), Ana Xavier (11ºA), Joana Esteves(11ºB). Em baixo, da esquerda para a direita: Telma Tomaz (11ºB), Inês Nunes (9ºD), DéboraFernandes (9ºD), Ana Dias (9ºD) e Mariana Catarino (11ºB).4 Títulos Distritais Conquistados: Ana Xavier, Andreia Martins, Inês Rodrigues.3 Títulos Distritais Conquistados: Maria Miguel, Catarina Silva, Joana Esteves e MarianaCatarino.2 Títulos Distritais Conquistados: Telma Tomaz, Inês Nunes, Débora Fernandes e AnaDias.

NOTÍCIAS DO DESPORTOESCOLAR (2º PERÍODO)

Relativamente à Actividade Internado Desporto Escolar, no 2º Períodorealizaram-se no Agrupamento deEscolas de Proença-a-Nova, asseguintes actividades:

1 – No dia 19 de Janeiro, realizou-se a prova do Mega-KM, destinada aosalunos nascidos em 2000 e 2001(participaram 28 alunos);

2 – No dia 16 de Fevereiro, realizou-se a prova do Mega-KM, destinada aosalunos nascidos em entre 1993 e 1999(participaram 73 alunos);

3 – No dia 16 de Março, realizou-se a Fase Escola do Nestum Rugby(participaram 83 alunos).

Relativamente a participações nasFases Finais Distritais de CasteloBranco, o Agrupamento de Escolas deProença-a-Nova part ic ipou nasseguintes actividades:

1 - No dia 11 de Fevereiro, emCastelo Branco, Final Distrital de

Corta-Mato (participaram 48 alunos);2 – No dia 1 de Março, na Covilhã,

Final Dis tr ital do Mega-Sprinter(participaram 35 alunos);

3 – No dia 5 de Abril, no Fundão,Final Dist r ital do Compal Ai r –Basquetebol 3x3 (participaram 31alunos).

Além das Actividades já referidas,concluíram-se os jogos relativos aosQuadros Competitivos das seguintesequipas: Infantis Masculinos em Futsal(já garantiram presença na Fase final,que se realiza dia 8 de Junho noPavilhão Municipal de Proença-a-Nova),Juvenis Femininas em Voleibol (3º lugarDistrital), Juvenis Femininas em Futsal(1º lugar distrital), Juvenis Masculinosem Basquetebol (2º lugar distrital).

A equipa de Ginástica Aeróbica,participa na Fase Final Distrital, emcastelo Branco, no dia 6 de Abril.

O Grupo Equipa de Voleibol, noesca lão Juvenis Femininos temcontado com a participação de alunas,do 8.º ao 12.º ano, na sua maioria, emidade de escalão de iniciados, podendoser caracterizada como uma equipabastante jovem.

Os treinos têm sido realizados àssegundas e quartas-feiras, prendadospelo empenho, disponibilidade, boadisposição e entusiasmo, o que nostem proporc ionado verdadei rosmomentos de convívio. Os jogos têmdecorrido normalmente, cumprindo o

VOLEIBOL JUVENIS FEMININOS

calendário estabelecido. As nossas“adversárias”: Escola SecundáriaAmato Lusitano, de Castelo Branco;Agrupamento de Escolas da Sertã; eAgrupamento de Escolas dePenamacor.

Para finalizar, não posso deixar dedar os Parabéns às nossas meninaspela entrega, empenho e dedicação e…o mais importante… pelo verdadeiroespír ito de Fai r-Play que têmdemonstrado em cada jogo, seja comvitória, seja com derrota!

A todas Vós, o meu Obrigada! :)

Prof.ª Mónica Cortesão

O Grupo Desportivo Escolar deFutsal Infantil continua a somar vitóriasnas três concentrações já disputadase pode sentir-se apurado para a fasefinal distrital de Junho, qualquer queseja o resultado da últ imaconcentração, a ter lugar em SobreiraFormosa, no dia 11 de Maio.

Na verdade, tudo começou damelhor maneira, em Alcains, a 26 deJaneiro, na primeira concentração, emque vencemos as outras três equipas,prenunciando facilidades para estaprimeira fase, até porque Cernache, ocampeão em título, aparentemente,parecia acessível, desfalcado deelementos preponderantes na épocadesportiva passada, que t inhamatingido o limite de idade para esteescalão. Puro engano e juízoprecipitado, pois no Instituto Vaz Serra,na 2ª concentração, e “a jogar emcasa”, tornaram-nos a vida bem difícile tivemos que arrancar a vitória “aferros”, no último minuto de jogo. E comAlcains, que já havia prometido na suacasa estar ali para discutir resultados,agora sob a “batuta” do professor NunoMarques, foi a mesma coisa, exigindo-nos o máximo pela v itória eapresentando o futebol mais entrosadoe vistoso dos torneios, em que sedestacam dois ou três executantes deexcelência.

Nesta concentração, que acaba dedecorrer em nossa “casa”, quarta-feira,

FUTSAL INFANTILProf. Gil Dias

30 de Março de 2011, quando tudo sepreparava para ser “favas contadas”,após os 9-1 à Sobreira e os 3-0 aAlcains, no último jogo, com Cernache,que até começámos bem, a ganhar por1-0, deixámos que eles marcassem o2-1 e só conseguimos o empate finalcom muito esforço e dedicação dasegunda equipa, a mais velha, a quemnem tudo correu “de feição”, mas a quenão faltou bravura para superar algumafalta de lucidez, que ia comprometendonão a classificação, que havíamos jágarantido, mas a festa, que, semvitórias não é a mesma coisa, comoeles bem sabem.

Não vou destacar individualidades,nem isso é possível neste nosso gruposolidário, eles destacam-se por si e àsvezes o público também complica, aodestacá-los, mas o público está no seudirei to, já que paga para verespectáculo com estrelas. E vem, apropósito de estrelas, dizer que ossucessos deste nosso grupo seconstroem com trabalho e desde cedo,desde o 5ºAno, cuja foto que hoje sepublica, já era para ter saído na ediçãoanterior do Nova Geração. Eles aí estão“impantes” de orgulho e ávidos desucessos.

A fase final ainda vem longe e nãoqueremos antecipar nervosismos.Vamos mas é curtir mais uns treinospara a última concentração!

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10 Nova Geração

Quadro 2 – Nivel de ensino atingido (em 2001)

RECENSEAMENTO GERALDA POPULAÇÃO

Prof. Paulo Santiago

À semelhança de outros países,realiza-se, periodicamente, em Portu-gal, um recenseamento junto da popu-lação, para apurar “quantos somos,como vivemos e o que fazemos”. O le-vantamento estatístico é dirigido peloInstituto Nacional de Estatística e contacom o apoio, no terreno, das Juntasde Freguesia, que coordenam a entre-ga e posterior recolha dos inquéritosem papel, uma vez que os inquiridostêm agora a faculdade de os poder pre-encher via Internet. Esta operação derecenseamento geral da população édesignada por CENSOS e realiza-sede dez em dez anos. Em 2011, foioperacionalizada pela 15ª vez, coinci-dindo com o 5º recenseamento geralda habitação. Realizou-se entre os dias21 de Março e 10 de Abril e abrangeu,

de novo, todo o território nacional, obri-gando a uma grande logistica e ao re-crutamento de recursos humanos pro-positadamente para o efeito. Como otratamento estatístico, apesar deinformatizado, é demorado, devido àquantidade de inquéritos e de dadosrecolhidos, normalmente, apenas sãoapurados os dados definitivos no anoseguinte. Para os interessados, deixa-mos alguns dados relativos ao Conce-lho de Proença-a-Nova, recolhidos nosultimos Censos, realizados em 2001,e adaptados especificamente para opresente artigo, que alunos e profes-sores poderão trabalhar, eventualmen-te, em disciplinas como Geografia ouMatemática, construindo tabelas, cal-culando percentagens ou realizandográficos.

Quadro 1 – População residente no Concelho de Proença-a-Nova

Quadro 3 – População economicamente activa (em 2001)

Área de Projecto...“À MARGEM DA VIDA”

Somos um grupo de Área Projecto,do 12ºC denominado de “À Margem daVida” e temos entre mãos um projectosobre sem-abrigo e exclusão social, onosso objectivo principal é contactarcom esta realidade e dar a conhecerinstituições que trabalham no apoio aossem abrigo. Para a concretização donosso trabalho fo i essenc ia l acolaboração de duas instituições emCoimbra, a CASA e a Casa AbrigoPadre Américo, que visitámos emdiferentes dias.

No dia 12 de Março, visitámos aCasa Abrigo Padre Américo, quefunciona há 17 anos e é pioneira notipo de apoio prestado. Tem comomissão dar abrigo a pessoascarenciadas ou que vivam na rua,permite-lhes a satisfação de todas asnecessidades básicas, presta apoio naaquisição de medicamentos, faz oencaminhamento para consultas einternamentos hospi talares eacompanhamento psico-social, trata dadocumentação de alguns utentes,acciona os mecanismos de protecçãosocial, requerendo o rendimento socialde inserção e pensões (no caso dosindivíduos que já não se encontramaptos para trabalhar) e orienta osutentes na procura de emprego emarticulação com o Centro de Emprego.Também presta apoio a indivíduos comadições em fase de reabilitação.

Ao chegarmos à Casa Abrigo,fomos recebidas pela directora técnicaDra. Lúcia Mariano que nos explicouas regras de funcionamento dainstituição. De seguida, conduziu-nosà sala de convívio, onde reunimos comos utentes. Apresentámo-nosmutuamente. Cada um deles foicontando um pouco da sua vida e arazão pela qual tinham recorrido àinstituição.Com a colaboração dosutentes realizámos várias actividades,jogos de cartas, leitura de poesia, jogosde palavras com as quais seconstruíam frases e jogos da mímica.À hora do lanche, fomos convidadas alanchar com eles, posteriormente foi-nos permitida a realização de algumasentrev is tas aos utentes que sedisponibi lizaram a responder aquestões relacionadas com as suashistórias. Foi uma tarde de convívio,com uma participação muito activa de

todos os presentes, que sedisponibilizaram desde logo a interagirconnosco.

No final, a Directora Técnica cedeu-nos um pouco do seu tempo para nosresponder a algumas perguntas,informando-nos de quando e comohavia surgido a instituição e comofunciona hoje em dia. No final, visitámosas instalações, os quartos, o postomédico, a cozinha, entre outras.Despedimo-nos dos utentes ,oferecendo-lhes pequenas lembranças,nas quais constava um pequeno cartãode agradecimento pela colaboraçãoprestada.

Esta foi uma experiênciainteiramente nova para todos osmembros do grupo. Pudemoscontactar com uma realidade que nosera completamente desconhecida ediferente daquela a que estamoshabituadas a ver no meio em quevivemos. Neste momento, temos, paraalém de uma componente teórica, anossa experiência. Ficámos a saberque os sem-abrigo não são, apenaspessoas com adições(toxicodependentes) ou pessoasidosas, sem apoio familiar. Pudemosconstatar que jovens pouco mais velhosque nós (de 20 anos) com famíliasdesestruturadas podem ficar, de um diapara o outro, sem um tecto e precisarda ajuda destas instituições. Podemosconstatar que, um de nós , nummomento difícil da vida, pode um diacair nesta realidade. Encontrámosindivíduos cujas histórias de vida secruzavam com a toxicodependência,problemas de saúde, solidão eabandono. Quando vis itámos ainstituição, apenas se encontravamduas senhoras, sendo os restantes,homens. As idades variavam entre os20 e os 65 anos.

Para concluir, sentimos um grandeacolhimento, tanto por parte dosutentes da instituição, como dosfuncionários e especialmente pelaDirectora Técnica. Por esta razão e nãosó, fica o desejo de voltar.

É um tipo de voluntariado queaconselhamos, enche a a lma eacabamos por trazer para casa umbocadinho de cada um deles. Para nósfoi uma experiência muito gratificantee enriquecedora.

Ana Ventura, Daniela Silva, Márcia Dias e Raquel Ventura, 12ºC

Actualidade

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Nova Geração 11

Área de Projecto...VISITA À CLÍNICA PSIQUIÁTRICA

DE S. JOSÉ - LISBOA

No passado dia 22 de Fevereiro,nós, o grupo de Área de Projecto do12º ano, “Esquizofrenia-Raiz do medo”,realizámos uma v is ita à ClínicaPsiquiátrica de S. José - Lisboa.

É uma clínica privada das IrmãsHospitaleiras do Sagrado Coração deJesus, que presta serviços de ajuda adoentes com doenças mentais, entreoutras.

Para nossa grande admiração,assim que chegámos ao local, ficámossurpreendidas pelo facto de, na entrada,não existir qualquer porteiro, o que dáuma certa liberdade aos doentes e nãoos faz sent ir pr is ioneiros ,princ ipa lmente para os que seencontram internados (ao contrário doque acontecia no passado em que estetipo de doentes ficava, literalmente,preso e sem o mínimo de cuidados).

Assim que chegámos, o PsicólogoJaime Grácio, juntamente com oDirector Hélio vieram receber-nos.Posteriormente, o Director Hélio tevede nos deixar e ficámos só com oPsicólogo Jaime.

Num primei ro momento,assistimos a uma pequena sessãoinformativa, onde o grupo ficou a saberque a Esquizofrenia é a terceira doençamais debilitante a nível mundial, maisainda que a cegueira.

Ficámos também a saber quequem tem uma grande vulnerabilidadegenética para esta doença mental équem consome cannabis (considerada,por muitos, uma das drogas mais leves)tendo, assim, mais probabilidades devir a desenvolver esta doença mental.

Tomámos ainda conhecimento denovas técnicas de tratamento, aindanuma fase experimental, mas já combons resultados.

Depois da reunião, o PsicólogoJa ime levou-nos a conhecer asinstalações. Veri ficámos que seencontram em óptimas condições paratodos os utentes, dentro das possesda Clínica.

O grupo f icou bas tantesensibilizado com a visita e gostouimenso do meio acolhedor em que foirecebido.

Ana Cardoso, Ana Sofia, Mónica Lopes e Valentina Cristóvão, 12ºB

as alunas acompanhadas pelo psicólogo, Dr. Jaime

CULTURA DE MÃOS DADASBruno Laia, Carlos Valente, João Eira e Mariana Rodrigues, 12ºC

De acordo com um protocolo entrea Câmara Municipal de Proença-a-Novae o Governo de Benguela, vieramestudar 9 alunos angolanos para aEscola Básica e Secundária Pedro daFonseca, pelo que é essencial a suaintegração na comunidade escolaronde agora pertencem, bem como nacomunidade em geral.

O nosso grupo de Área de Projectodenominado “ Cultura de Mãos Dadas“tem como objectivo contribuir para essaintegração, desenvolvendo actividadesem parceria com os alunos angolanos,bem como dar a conhecer a essesalunos alguns aspectos da culturaportuguesa e dar a conhecer àcomunidade de Proença a lgunsaspectos da angolana.

A primei ra ac t iv idade querealizámos decorreu nos dias 3, 10, 18e 22 de Março, foi um workshop dedança angolana, que faci litou ainteracção entre os alunos angolanose portugueses e deu a conhecer aosparticipantes uma nova forma de dança– Kuduro (Dança da Família), origináriade África.

A segunda actividade decorreu nodia 23 de Março, na escola Sede doAgrupamento, em que realizámos oDia da Cultura Angolana. Para este dia,foi idealizada, a partir de receitas

originárias de África, uma refeiçãoservida na cantina, com a ementa: sopa(Caldo da Ilha), prato (Muamba deGalinha com Funge, salada de abacate)e sobremesa (Máhime). Da parte datarde, no campo da esco la, ospartic ipantes do workshopapresentaram à comunidade escolar adança aprendida e coreografada poralguns dos alunos angolanos.

O nosso grupo agradece oempenho e participação dos mesmos,pois foram extraordinários no apoio quenos prestaram para a realização donosso projecto, tal como a todos osparticipantes do workshop, sem osquais não seria possível a realizaçãodessas actividades.

No próximo período, decorrerãoainda outras act ividades,nomeadamente uma viagem a Lisboa,dando seguimento a um dos desejosdos alunos angolanos: conhecer acapital do país e alguns dos seusmonumentos, e a realização de umaexposição sobre a cultura de Angola,a realizar em parceria com a embaixadaAngolana, com a Câmara Municipal ecom o apoio de várias pessoas doconcelho.

Mas acerca dessas actividadesescreveremos algo no próximo jornal…

“ESPREITADELAÀS ENERGIAS LIMPAS”Andrea Martins, Daniela José e Rute Sequeira, 12ºC

O nosso grupo de trabalho de Áreade Projecto denomina-se “Espreitadelaàs “Energias Limpas”. Com esteprojecto procuramos sensibilizar acomunidade para as escolhasenergéticas “amigas” do ambiente. Onosso projecto divide-se em duasvertentes , uma es tá ligada àparticipação no Concurso “JovensRepórteres para o Ambiente” e a outraestá voltada para sensibilização dacomunidade em geral para es tatemática. Esta segunda vertente temvindo a realizar-se na escola.

No dia 22 de Feverei ro ,desenvolvemos uma acção desensibilização subordinada ao tema“Protege o Planeta Azul”, sobre aimportância das energias limpas eformas de poupança da energia no dia-a-dia. Essa acção destinou-se aos

alunos do 2º Ciclo da Escola Básica eSecundária Pedro da Fonseca, por seconsiderar que “ é de pequenino quese torce o pepino”; é junto dos maisjovens, com campanhas simples, quese deve iniciar a construção de umaconsciência cívica, ambientalista e decidadania ac tiva . Foi fe ita umaapresentação, em Power Point, sobreessas energias e distribuído um folheto,dando dicas de como se pode protegero ambiente, como poupar água, energiae outros materiais tão importantes nanossa vida. Juntamente com a acçãode sensibi lização, decorreu umapequena exposição na Biblioteca

Escolar. Desenvolvemos estaactividade por acreditarmos que,depois de conversarem e reflectiremsobre estes temas na escola, osa lunos, em casa, conversariamtambém com os seus familiares,func ionando como veículos detransmissão de informação e comopotenciadores de boas práticas.Procurámos passar a mensagem deque o ambiente não é só nosso, que odevemos preservar para as geraçõesvindouras, ou seja, contribuir para aredução da pegada ecológica eProteger o Planeta Azul.

No dia 22 de Abril, “Dia da Terra”,

elaboraremos uma exposição no BlocoF. A exposição será constituída por umplacard com um cartaz feito pelo grupoe folhetos, gentilmente cedidos poralunos e ex-alunos da nossa escola,que os elaboraram na disciplina deGeografia do Ensino Secundário.Alguns desses folhetos estarãotambém colocados em cima de umamesa, para consulta de toda acomunidade escolar. A segunda parteda exposição constará de duas faixascolocadas na parede, com fotografiasalusivas às várias energias limpas compotencialidades de desenvolvimento nonosso concelho.

Do nosso Projecto constará, ainda,uma palestra a realizar no dia 6 de Abril,com vários colaboradores no intuito decontribuírem para a divulgação danossa causa “Proteger o Planeta Azul”.

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12 Nova Geração

35 Anos de Ensino em ProençaMEMÓRIAS VIVAS

TRINTA E CINCO ANOSDA NOSSA ESCOLA,DA PREPARATÓRIA

À PEDRO DA FONSECA

O ensino público no nossoconcelho foi criado em Dezembro de1975, na sequência da extinção esubstituição do Colégio Diocesano deProença-a-Nova. Com efeito, o ColégioDiocesano criado em Outubro de 1961funcionou pela última vez no ano lectivode 1974/75, na sequência dos eventospolíticos ocorridos no país e emProença e do entendimento posteriorentre o Ministério da Educação e aDiocese.

Entretanto, pela Portaria nº 724/75de 5 de Dezembro foi criada a EscolaSecundária e pela Portaria nº 791/75de 31 de Dezembro foi criada a EscolaPreparatória. Assim, no dia 9 deFevereiro de 1976, começaram afuncionar as duas escolas, tendo eupróprio, Daniel Catarino, sido nomeadoprimeiro Encarregado de Direcção daEscola Preparatória. Para presidir à

Para assinalar os 35 anos da nossaescola, solicitámos a colaboração deantigos alunos que aqui nos deixam oseu testemunho e que publicamosnesta e na próxima edição. Centenasde alunos têm ingressado no ensinosuperior ou abraçado áreasprofissionais qualificadas. De facto,hoje temos ex-alunos em Londres,Barcelona, Tóquio, Luanda, Madrid,Praga, Bilbao, Cabo Verde, Finlândia,Lisboa, Faro, Leiria, Aveiro, CasteloBranco, Porto, Coimbra. Temosengenheiros na Telecom, na Brisa, nasÁguas do Centro, muitos professoresum pouco por todo o país e por todasas áreas disciplinares e níveis deensino, ex-alunos na Inspecção deEducação, na DGDIC, na assessoriaà presidênc ia da República, napresidência e vice-presidência decâmara, nas artes e espectáculos, nadirecção de escolas, uma cônsul numaembaixada, um sacerdote, empresáriosem Proença e no país, médicos, cincoem Medicina (um a iniciar, outro a

Comissão da Escola Secundária foinomeado o Eng.º Valdemar. Há 35anos, pois.

Por seu lado, pela Portaria nº 497/85 de 23 de Julho foram unificadas asduas escolas sob a designação de“Escola C+S de Proença-a-Nova”,presidindo ao Conselho Directivo oProf. António Gil. Por último, peloDespacho nº 25 256/2000 de 12 deDezembro de 2000, sob a presidênciado Prof. João Manso, a escola passoua denominar-se Pedro da Fonseca, emhomenagem ao ilustre proencense – oAristóteles português.

São decorridos, pois, 35 anosdesde a fundação da nossa escola.Presentemente, a Dr.ª Maria JoãoPereira é a Directora da Pedro daFonseca e do Agrupamento deEscolas de Proença-a-Nova.

ALGUNS TESTEMUNHOS

terminar, t rês em fase deespecialidade), muitos enfermeiros nasdiversas especialidades, ex-alunos nainvestigação, na formação, no ensinouniversitário, no jornalismo, no Direito,na administração pública, técnicos deagricultura e do ambiente,farmacêuticos, gente nas ONG e nasáreas do turismo.

Aproveitamos também o ensejopara publicar o testemunho da Prof.ªCeleste Balau, professora na fase detransição do ensino particular para oensino público e antiga aluna doColégio Diocesano fundado há 50 anossob a orientação corajosa e visionáriado saudoso Padre Alfredo Dias, seuprimeiro director, e depois secundadopelo Padre António Sousa, intrépidodirector até 1974. A tão ilus tresproencenses prestamos assim justahomenagem pela sua obra no ensino,do qual a Pedro da Fonseca seconsidera herdeira e continuadora naqualidade de ensino, na promoção desaberes e de valores.

Prof. Daniel Catarino

“O critério principal para avaliar a qualidade de uma escolaé o número dos seus alunos que ascendem a um grausuperior”

(Prof. Fr. António Vallêra, em entrevista ao Expresso, 28/01/1989)

O ORGULHO DE TER ESTUDADONA MELHOR ESCOLA DO MUNDO!

Agora com o meu dia-a-dia emLisboa, com várias responsabilidadesno Sport Lisboa e Benfica, entre elas odesafio de modernizar todas as Casasdo Benfica e tê-las todas iguais, tenhouma única certeza: duvido que setivesse estudado noutra escola tivessetido melhor preparação do que a queprofessores, auxiliares e amigos meproporcionaram para desempenhar osdesafios de hoje. Ao ter de escrevertextos sem fim, e que conseguiam abrirportas, tenho a certeza que não estariatão preparado se não tivesse sido alunodos professores de Português que tive:Profs. Daniel Catarino e FernandoLopes. Gerir valores astronómicos comfacilidade não seria possível se nãofosse a paciência dos Prof.s AlfredoLopes, Jorge Lourenço, Cr ist ina

“É uma honra poder associar omeu testemunho às comemoraçõesdos 35 anos da Escola C+S deProença-a-Nova (deixem-me aindachamar assim! ). Masindependentemente das designações,sinto ainda agora um orgulho imensode ter estudado na melhor escola domundo! Explico porquê.

Ao cont rár io do que possamalguns pensar que o estudar numaescola do interior do país (com todosos estigmas que lhe possam associar)possa ser uma desvantagem peranteaqueles que saem de escolas denomes clérigos ou brasonados, estãobem enganados. No dia-a-dia dosestudos da Universidade da BeiraInterior, percebi logo que não estavaladeado por colegas melhorpreparados, em muitos casos pelocontrário. Percebi, isso sim, que ostempos de ambiente f amiliar, deamizade e de sólida formação vividosem Proença-a-Nova tinham terminado.A forma como éramos encarados poralguns professores, que me fizeramsent ir muitas saudades dos maisexigentes professores da C+S,deixaram-me estarrecido. Também

percebi que o tempo na C+S, em queroubei tempo aos estudos com apermissão da família e professores,para me dedicar à Associação deEstudantes com os meus bons egrandes amigos, me preparam paraloucos desafios como foi assumir apresidência da Associação Académicada UBI endividada “até às orelhas” eque, com out ros bons e grandesamigos, conseguimos “ent regar acasa” limpa e ainda com alguns dosmaus professores com guia de marchaassinada!

EM LISBOA, NO BENFICA, COM SAUDADES

Jorge Jacinto(Gestor do Projecto Casas do Sport Lisboa e Benfica)

Catarino e Carla Mendonça que mepunham na linha. Quando me deslocoao estrangeiro, se não fosse tambéma enorme paciência das Prof.sTeresinha Catarino, Emília Belo, MariaJoão e Milú Matos, ficava “a ver passarnavios”. Nos projectos de engenhariae arquitectura que também tenho quedesenvolver, os Prof.s Paulo Santiago,Francisco Cabral e Maria Rosário Silvaforam fundamentais para o trabalho quetenho que apresentar.

Muitos foram os professores querecordo com saudade, e, tal como aosque não faço referência, a todosagradeço pois foram fundamentais parater a certeza que estudei na melhorescola do mundo. Parabéns! Sepudesse, voltaria a matricular-me! Atodos, obrigado!”

TEJORolar até ao fim,Rio TejoTejo o quanto te invejo!A força da tua corrente,É como um desejo ardenteDe coragem na minha mente.Nasces na montanha,Ali na vizinha Espanha,Mas um português romancista,Nunca te perde de vista.

Esta ponte onde estou,O frio da tua águaLembrança da minha mágoaA prova que nada mudou.Ao longe admiro Belém,O principio do teu fim,Naquele oceano, que só Deus detém,Ali terminas glorioso,Unes o doce ao sal,Mas nem tudo serão“LAGRIMAS DE PORTUGAL”

Da autoria de: Gabriel Farinha, Sara Condeixa e João BarataDedicado às nossas famílias e a todos os nossos amigos que nos acompanham no nosso dia- a-dia.

21 de Janeiro de 2011, comboio de Lisboa para Ródão – 14h15m

Visite a nossa página na internet em:

www.aeproencaanova.pt

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Nova Geração 13

35 Anos de Ensino em ProençaMEMÓRIAS VIVAS

VOLTAR AOS MEUS TEMPOS DE ALUNONA NOSSA ESCOLA

Virgílio da Mata Martins(Padre e Professor de EMRC na Pedro da Fonseca)

Voltar ao meus tempos de aluno nanossa esco la é, em primeiro lugar,recordar a C+S de Proença-a-Nova, oedifício antigo, os pavilhões, as viagensde autocarro, as “borlas”, o recreio emte rra batida, os jogos de futeb olmatutinos no campo de cimento antesdas aulas começarem, amigos,prof essores , ros tos, s ituações,embaraços , tris tezas , amores,aleg rias… É viajar com saudade eemoção num mar de lembrançasessencialmente boas!

Nos cinco anos que aqui passei,frequentei o 2º e o 3º ciclos. Depois f iz oensino secundário na Escola SecundáriaPública Hortênsia de Castro em VilaViçosa já como seminarista. De seguida,frequente i o I nst ituto de EstudosTeológicos de Co imbra no qual melicenciei em Teologia. Hoje sou padre.

Destas escolas por onde passei ede outras de menor significado pessoalque frequentei, foi-se consolidando aideia de que a nossa escola vive umpatrimónio axiológico superior que setraduz no respeito pelos professores,auxiliares, alunos , consolidado peloapoio directo ou indirecto dos pais.Houve e permanece o desejo de que aescola promova a formação global dosalunos. No dizer dos mais simples, quea escola faça dos alunos “alguém navida”! Quando es tive onze meseshosp italizado, pude rec eber, dosdocentes desta escola, a quem f icareisempre grato, a solidariedade e atéapoio monetário. Assim vou concluindoque a nossa escola não só leccionou(a)conteúdos cientí ficos mas tambémformou(a) homens e mulheres de futuro.

Quando regressei à escola Pedro da

MEMÓRIAS NOSTÁLGICASProf.ª Celeste Balau

Foi numa manhã de Outono quechegue i ao Co lég io D iocesano deProença-a-Nova, comigo trazia umagrande vontade de aprender, vontade queainda hoje, com 59 anos, não perdi.

Desse tempo, recordo com muitasaudade o começar de cada dia nocolégio, com a oração de manhã, noginásio. Fecho os olhos e ainda ouço a“Canção da Alegria”, que cantávamos nofinal. Todos os dias um aluno(a) tinhaque se dirigir aos colegas com algumacoisa que tivesse criado para o efeito:uma leitura, música, etc.

No meu 6º e 7º ano há um professorque aqui quero lembrar hoje: o Sr. PadreEdmundo, de saudosa memória. Comele aprendi mais do que com todos osoutros. Aproveito para lhe prestar a minhasentida homenagem e gratidão. Não meensinou só psicologia e filosofia, elepreparou-me para a vida. Em muito doque faço e digo está alguma coisa doque me transmitiu. Do Sr. PadreEdmundo lembro-me das seguintesfrases: “Estudar! Não parar! Parar é

morrer! Vai para a universidade, será atua liberdade!” etc. Não tenho dúvida deque os seus conselhos e a minha inatavontade de aprender me levaram acontinuar os estudos e, ainda hoje, essavontade de aprender é uma constantena minha vida.

Numa aula do 7º ano, com poucosalunos, numa sala pequena, no rés-do-chão, em que estavam co rridos oses to res na janela, daí es tar poucoiluminada, em que no corredor se faziamouvir as sinfonias de Beethoven, o Sr.Padre Sousa, “com pezinhos de lã”,andava, corredor abaixo e ac ima,pensando o que se passaria lá dentro.“Isto não é uma aula de filosofia, estarãosozinhos?” Ele já imaginava tudo, e derepente abre a porta e espreita e aindavejo a sua cara de espanto quando viu oPadre Edmundo e os seus alunos. Nãoteve outro remédio senão desfazer-se emdesculpas.

Fonseca e encontrei os meusprofessores, agora colegas, pudeexperimentar essa amizade esatisfação daqueles que meensinaram as bases da minhaformação pessoal e académica.A C+S deu lugar à Escola Básicae Secundária Pedro da Fonseca.O nome deste ilustre filósofoproencense enche-me de orgulhoporque, contrariando a praxisdesta sociedade laicista, estetambém era padre jesuíta.

À minha frenteabre-se esta manhã de Outonoe uma estrada de infinita alegriadesafia os meus passos.

Era o tempoem que as encostas se coloriamde amarelo e roxo.Transportava em minhas mãosrosas e sonhose tantas vezes morreram os sonhose muitas vezes troquei as pétalas pelos espinhos.

Mas, digo-te,valeu a pena…Os meus passos abriram esta manhãe guardei-a para sempre,para sempre a reencontronum recanto da memória,lá onde, felizes, as nostalgias doem.

Prof.ª Celeste Balau

Aí fui aluna! Aí fui professora!Como docente guardo as melhores

recordações , e sobre esse tempopoderia hoje escrever do istextos :”camaradagem de hoje e deoutrora”e “alunos de ho je e deoutrora”.Os alunos e ram dóceis,disc ipl inados e as aulas muitocompensadoras. Lembro-me, comimenso carinho, dos alunos mais novos,que quando chegava ao meu carro daaltura, “ Diane”, estava cheio deraminhos de flores, umas campestres,outras de jardins. Ainda guardo uma fotocarregada de flores, que esses alunosme trouxeram. No tempo das cerejas,era vê-los carregados de cerejas paracomerem connosco. Eu sentia que osalunos me viam como profes sora eamiga, e eu também os acarinhei muito.

No grupo de professores existia,como consequência natural do pós-revolução, uma fricção entre professores

“velhos” e professores “novos”. Nós, osnovos, vivíamos alegres e felizes, muitoamigos e colaborantes. No 1º ano queaí leccione i, lembro-me que erambastantes professores novos e só entreieu como elemento feminino. Na festa dofinal desse ano, este grupo de “novatos”cantou e encantou como mostra a foto.

Foi um tempo fel iz. Então aindatodos os sonhos eram possíveis. E aíse iniciaram todos os caminhos por ondenos lançámos na aventura da vida.Lembram-se?

ESCOLA DE AFECTOS...Eng. João Paulo Catarino

Na década de 80, quando andavana Escola C+S, o colégio, como ainda

então continuávamos a chamar, era umamarca mais forte do que hoje a sentimos.O estudo, a ambição de seguir caminhoe tirar um curso superior eram a formamais imediata de abrirmos portas epartirmos à des coberta do quequeríamos.

A saída para a universidade era, paramuitos co legas, um momento depassagem para uma nova etapa de vida,noutro local do país. No meu caso, aformação na área f lorestal possibilitou,tal como eu procurava, a proximidade e

a forte ligação af ectiva que sempremantive ao conce lho e à ve rtenteambiental e florestal.

Na vida p rof issional como naac tividade assoc iat iva, valo rizo asparcerias e o trabalho em equipa, porqueninguém consegue atingir objectivosisoladamente. E no fundo, os tempos deestudante, os princípios de trabalho emequipa e o ambiente de grandeproximidade entre alunos e professoresque sempre houve no “colégio”, forama semente do que hoje continuo a tentar

reproduzir.A reconversão da minha antiga

escola para acolher os Paços doConcelho, mais d o que uma obraemblemática do meu primeiro mandatocomo Presidente da Câmara, foi ummotivo de orgulho e um projecto comuma inegável componente afectiva. Foineste espaço , onde hoje entrodiariamente, que cresci e não faltamrecordações de estudo e convívio, derécitas e bailes de f inalistas, de aulasque me foram ajudando a descobriraquilo que queria fazer por mim e pelosoutros.

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14 Nova Geração

em entrevista...

Diogo André, Margarida Cardoso e Margarida Lopes, 6ºC

Qual o seu nome, data e local denascimento?Chamo-me Joaquim Farinha, nasci nodia 5 de Junho de 1932, aqui, nalocalidade de Lameira d’ Ordem.

Porque escolheu a profissão dealbardeiro? Teve outra além desta?R: Comecei por ser agricultor, masdepois tive uma doença de nervos quenão me permitia fazer determinadostrabalhos no campo. Também era eu,aqui na zona, que acolchoava comcolmo os colchões das noivas e, sódepois, fui aprender este ofício.

SENHOR JOAQUIM FARINHAALBARDEIRO DE PROFISSÃO

No âmbito da disciplina de LínguaPortuguesa, fomos entrevistar o SenhorJoaquim Farinha, com 79 anos deidade, a lbardei ro de prof issão,residente na localidade de Lameira d’Ordem e freguesia de S. Pedro doEsteval.Foi numa noite fria de Inverno, numasala onde tinha uma braseira à nossaespera, que o senhor Joaquim, emborabastante constipado, nos recebeu emsua casa...

Então com que idade é que inicioua sua arte?R: Quando já tinha 33 anos de idade.Onde e com quem aprendeu?R: Fui cinco dias à Rouqueira, a casado senhor Manuel Espeguenha,aprender a fazer albardas. Quanto aosbornis, aprendi por mim próprio, nuncame ensinaram a fazer nenhum. O queeu via com os olhos, fazia com asmãos...Que tipo de trabalhos executa umalbardeiro?R: Um albardeiro faz bornis, albardas,retrancas e cilhas para as albardas,cabrestos, etc...Que tipo de materiais e queinstrumentos são utilizados na suaconfecção?R: O material mais utilizado era aestopa, que eu comprava logo às peças

de 40m, a sarja que ia comprar aLisboa, à Feira da Ladra, onde era maisbarata, o cabedal, carneiras de cabraou de ovelha, o colmo, fio barbante paracoser, e tudo isto era feito com aagulha, dedal e tesouras próprias. Ascosturas eram “engomadas” commartelos de madeira.Hoje em dia, a inda há muitaprocura destas peças? Porquê?R: Não, porque são caras e hoje emdia, na agricultura, os tractores e outrasmáquinas agrícolas fazem os trabalhosque antigamente eram feitos pelosmachos , mulas , bo is ou burros.Ultimamente, têm vindo pessoas pedir-me para restaurar bornis e albardas,para enfeitarem as suas adegas.Por exemplo, uma albarda emtamanho normal, quanto tempodemora a executar?

Uma Albarda

Unidade de Ensino Estruturado...Sendo um dos object ivos do

Pro jec to BioAromas a suaapresentação à Comunidade, osalunos e professores da Unidade deEnsino Estruturado aproveitaram maisuma vez a comemoração do dia deS.Valentim para fazer uma mostra deprodutos.

Elaborámos ca ixas comsabonetes aromatizados, saquinhoscom corações alma-gémea, saco comaroma e coração, de corações simplese em feltro, flores em tecido, coraçõesmensagem e cartões/postais alusivosao dia da Amizade/Namorados.

O objectivo foi celebrar a Amizadee incentivar o bom relacionamento entreos alunos, procurando desenvolvercapacidades de regulação das atitudes,de cooperação e comunicação nogrupo de pares e estreitar os laçosentre os colegas.

Nos dias 12 e 19 de Janeiro,antecipámos esta actividade com a idaao CCVF Centro de Ciência Viva da

Floresta para a execução dossabonetes aromáticos com a forma decoração. Após conhecida e dominada

a técnica, adquirimos os ingredientese, na própria sala, elaborámos maissabonetes.

No dia 14 de Fevereiro, decorámosuma mesa na sala de professores eexpusemos os produtos para que, nointervalo da manhã, os professorestivessem oportunidade de os conhecer.Depois fomos para a rua mostrar osnossos “produtos”. Porque chuviscava,limitámos a mostra ao edifício dosPaços do Concelho, ao Gabinete deApoio ao Empresário, às Finanças, aoBPN, à Gráfica, aos Correios, aoCentro de Saúde e Posto da GNR. Foiuma animação, apesar do mau tempo.

A actividade decorreu de formabastante positiva tendo os alunos eprofessores manifestado o seu agrado,bem como a comunidade abordada. Arecepção dos produtos foi bastanteboa, o que traduz uma avaliação muitoposi tiva. Muito posit ivos foram,também, a part ic ipação ecomportamento dos alunos.

Seguem-se algumas fotos quedocumentam as diversas actividades ebrindes realizados.

R: Quando eu ainda podia trabalharbem, levava cerca de 9 horas, quer nasalbardas quer nos bornis, porque estes,apesar de mais pequenos, custavammais a fazer devido ao seu formato.Onde costumava vender?R: Não tinha nenhum lugar específico.Eu trabalhava conforme asencomendas que tinha. E eram muitas,pois nunca me faltou o trabalho. Nestafreguesia éramos dois albardeiros, eue o Ti Chico Albardeiro, do ValeCanhestro, que já faleceu. Eu tinhaencomendas não só do concelho deProença-a-Nova, mas também dosconcelhos de Vila Velha de Ródão,Mação, Alferrarede, Belver e outros...Acha que é uma profissão rentável?R: Na altura era, pois governei a minhavida e criei os meus filhos fazendoestes trabalhos.Gostava de ver alguém interessadoem seguir a sua arte?R: Sim, gostava. O meu filho mais velhoaprendeu só de me ver a fazer mas nãoquis seguir. Também tive um aprendizque era da Zimbreira, que comia edormia de graça, aqui em minha casa,mas desistiu e emigrou para a França.Ele pensava que enriquecia logo...

Gostámos muito de realizar estetrabalho e de entrevistar o Sr. Joaquimque, apenas com a 3.ª classe (passouda 1.ª para a 3.ªclasse) e com os seus79 anos, tem uma memória deassinalar! E muito mais teria para nosensinar...

DIA DE S. VALENTIMDIA DA AMIZADE

DIA DOS NAMORADOS

DIA DE S. VALENTIMDIA DA AMIZADE

DIA DOS NAMORADOS

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Nova Geração 15

A EQUIPA DO CENTRO DE APOIOAOS SEM-ABRIGO DE COIMBRA (C.A.S.A.)

em entrevista...

Na continuidade do nosso Projecto,no dia 13 de Março, participámosnuma acção de rua com uma equipade voluntários da instituição CASA,que, aos Domingos, pelas 21horas,serve uma refeição quente ( jantar) aossem abrigo da cidade de Coimbra. Essaequipa nesse dia serviu para jantar :rancho, pão, água, sumo e uma fatiade bolo. A refeição foi confeccionadana totalidade pela equipa que tem aresponsabilidade de servir uma refeiçãoem todos os segundos domingos decada mês.

No final dessa actividade fizemosuma entrevista à equipa, constituída portrês elementos, um senhor e duassenhoras, todos reformados.

“À Margem da Vida” - Há quantotempo faz voluntariado? Já foi voluntárianoutras instituições?

Manuela: No projecto C.A.S.A.estamos há pouco tempo, cerca de 4meses. Voluntariado, faço há 6 anos,numa outra instituição, que é a ADAV,que apoia mães adolescentes.

Alda: Comecei por fazervoluntariado hospitalar na Cáritas,durante 20 anos, cheguei a ter umaequipa de 100 voluntários no hospital.Depois do nascimento do meu neto,deixei de ter a mesma disponibilidade,para além de que o voluntariado daCáritas se alterou um pouco.

“À Margem da Vida” - O que aslevou a “abraçar” o voluntariado?

Manuela: Sempre pensei, desdemui to nova, que, quando mereformasse, a primeira coisa que fariaera voluntariado. Reformei-me em

Dezembro e em Janeiro comecei a fazervoluntariado. Primeiro, estive na AMI,um mês, mas não me adaptei. Então,entrei na ADAV, era uma coisa quequeria fazer. Gosto muito de lá estar,mas também achei que era pouco eque podia fazer muito mais. Procureimuito, mas não foi fácil encontrar oprojecto CASA. Comecei por ir àCâmara Municipal, mas nãoprecisavam de voluntários. Depois, foia través de um jovem que faziavoluntariado na ADAV que cheguei aoprojecto CASA. Entrei em contactocom a Joana (coordenadora), elaconvidou-nos a fazer uma equipa ecomeçámos a trabalhar com eles.

“À Margem da Vida” - Aqui, hoje,apareceram poucas pessoas,normalmente, costumam aparecermais?

Grupo de Área de Projecto, 12ºC - "À Margem da Vida"Márcia Dias e Raquel Cardoso

Equipa CASA: Sim, normalmentevêm mais pessoas, na última vezvieram muitos mais, a comida foi àjusta, hoje vai sobrar imensa.

(Nesse dia serv iram-se 11pessoas, mas havia outra instituição adar sumo e bolo, noutro local da cidade.Também estava mau tempo com chuvae frio.)

“À Margem da Vida” – Qual ogrupo etário que mais frequentementeprocura ajuda?

Equipa CASA: Estas que vieramaqui hoje, têm entre os 30 e os 50, masjá apareceu gente mais jovem,pensámos até que seriam universitáriosem dificuldade.

“À Margem da Vida” –Normalmente aparecem pessoassozinhas ou também aparecemfamílias?

Equipa CASA: Não aparecemfamílias. Por vezes vêm duas pessoasjuntas mas na maioria das vezes vêmsozinhos.

“À Margem da Vida” –Normalmente aparecem mais homensou mulheres?

Equipa CASA: Homens,raramente aparecem mulheres, hojeapareceu uma mulher, o que é raro.

“À Margem da Vida” - Háinteracção entre voluntários e aspessoas que aqui aparecem?

Equipa CASA: Nós não devemosinteragir, mas nós gostamos. Não éhabitual fazer-se tanta interacção comohoje, mas havia menos gente. Asituação costuma ser um pouco maisformal, nós de um lado e eles do outro.Mas nós gostamos de falar com eles eouvi-los.

“À margem da Vida” – Podemdar-nos exemplos de situações com asquais já se depararam?

Equipa CASA: Já encontrámos avergonha. Há uns dias apareceu umcasal, o rapaz ficou de parte e a raparigaveio buscar comida e disse: “esta épara ele que ainda há pouco tempoestava bem e hoje está mal e a passarfome, mas tem vergonha e quem temvergonha passa mal”. Então ela veiobuscar a comida porque ele não foicapaz de se aproximar.

Também, tivemos o caso dosenhor invisual que aqui apareceu hoje.Dormia na rua e agora tem um quartopelo qual paga 100 euros por mês, maso dinheiro é pouco e ele continua aprocurar-nos.

Unidade de Ensino Estruturado...A Unidade de Ensino Estruturado

comemorou o dia 21 de Março comvárias actividades.

Tivemos connosco os alunos do7ºB e a sua directora de turma.

Iniciámos com a hora do conto,onde o bibliotecário Nuno Marçal pôsos alunos a ler poesia de Jorge SousaBraga, do livro “Herbário”, comdesenhos de Cris tina Valadas.Dedicámos especial atenção à Lúcia-lima (Página 15) e à Alfazema (página17).

De seguida, pegando nas palavrasdo Nuno, fomos todos “semear apoesia” no novo canteiro de aromáticasda escola, entre o bloco A e B. Oprojecto foi feito, depois de muitasmedições, contagens e marcações.Teve direito até a uma maqueta edesenho à escala.

O entusiasmo dos colegas da

turma foi evidente; pareciam formigasa retirar pedrinhas e as ervas daninhasque já despontavam. Neste dia,colocámos ordenadamente 57 plantasaromáticas, recriando o nosso canteironos Viveiros Municipais, porém dando-lhe a forma de sol; ficou luminoso.

Pretendemos que o canteiro sejaformativo, por isso existem placasidentificativas de cada planta.

Apelamos a todos para que tenhamcuidado e respeitem o novo espaçoajudando a preservá-lo. (cuidado coma bola!)

O espaço está em permanenteconstrução, falta ainda o transplante deEquinácea, Perpétua Roxa e LúciaLima.

Foi uma actividade digna do dia daFloresta, Árvore e da Poesia. Naspalavras dos alunos, foi divertido.

DIA DA ÁRVORE E DA FLORESTADIA MUNDIAL DA POESIA

Canteiro BioAromas

FECHA OS OLHOS BEM FECHADOS,E DIZ-ME A QUE É QUE CHEIRA.CHEIRA A ROSA, CHEIRA A NARDO,OU A FLOR DE LARANJEIRA?

NEM A ROSA, NEM A NARDO,NEM A CRAVOS, NEM A CRAVINAS

ME CHEIRA ESTE POEMA.O QUE ME CHEGA ÀS NARINAS

É O CHEIRO A ALFAZEMA!

A ALFAZEMA

NÃO TEM BOCA NEM PULMÃO,QUE NÃO TENHA NÃO ADMIRA,PORQUE É PELAS FOLHAS,QUE A LÚCIA-LIMA RESPIRA.

NÃO TEM BOCA NEM PULMÕES,NEM VEIAS, A LÚCIA-LIMA!MAS TEM SEIVA, QUANTO BASTA,A SUBIR PELO CAULE ACIMA.

E SE PORVENTURA A FERIREM,ACABA POR CAIR NO CHÃO.A NÃO SER QUE ALGUÉM LHE DÊ,LOGO UMA TRANSFUSÃO.

A LÚCIA-LIMA

NÃO TEM BOCA NEM PULMÃO,QUE NÃO TENHA NÃO ADMIRA,PORQUE É PELAS FOLHAS,QUE A LÚCIA-LIMA RESPIRA.

NÃO TEM BOCA NEM PULMÕES,NEM VEIAS, A LÚCIA-LIMA!MAS TEM SEIVA, QUANTO BASTA,A SUBIR PELO CAULE ACIMA.

E SE PORVENTURA A FERIREM,ACABA POR CAIR NO CHÃO.A NÃO SER QUE ALGUÉM LHE DÊ,LOGO UMA TRANSFUSÃO.

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16 Nova Geração

Visitas de Estudo...No passado dia 1 de Abril, as

turmas do 9º ano realizaram uma visitade es tudo a Cáceres, com umaagradável paragem na Ponte Romanade Alcântara. A visita contou com aorganização das disciplinas de EMRC,Espanhol, Geografia, História e LínguaPortuguesa.

Às 7.30 da manhã todosestávamos ansiosos para partir embusca do conhecimento. Na viagem deida pudemos apreciar a vasta paisagemverde iluminada pelo sol primaveril quese fazia sentir. Ao chegar a Alcântaraa imponência da ponte construída entreos anos 104 e 106 em honra doImperador Trajano, surpreendeu-nos atodos. O rio que partilhamos com o paísirmão, o Tejo, rende-se aos pés daconstrução que só cairá quando omundo acabar.

Seguimos viagem em direcção aCáceres, onde nos esperavam umascuriosas anfitriãs: as cegonhas quecoloriam o céu e povoavam os ninhosà entrada da cidade que é o maisextenso município de Espanha.

Património da Humanidade pela

Unesco desde 1986, Cáceres possuium dos conjuntos urbanos da IdadeMédia e do Renascimento maiscompletos do mundo, que pudemosconhecer chegando à CidadeMonumental.

FOMOS A CÁCERESE NÃO FOI MENTIRA!

Viernes, 1 de abril de 2011

Prof.ª Ana Rita Ruivo

À descoberta da CidadeMonumental, dividimo-nos em seisgrupos para percorrer as ruasrespondendo às perguntas de umpeddy paper. De uma forma dinâmica,divertida e com espírito de aventura,

conhecemos os mais emblemáticosedifícios de Cáceres: “La Concatedralde Santa María”, “El palácio de lasVeletas”, “Los Palacios de losGolfines”, “La casa del Sol”, “El Arcode la Estrella”, entre outros.

Na Praça de São Jorge, ficámos asaber a lenda do dragão que tornou SãoJorge num símbolo de coragem para opovo de Cáceres, sendo um dos seuspatronos. Foi nesta Praça que nosvoltámos a reunir todos para partir deregresso a Portugal, passando à idapara o autocarro pela “Calle de losPintores”, uma das mais emblemáticasruas de Cáceres.

Desta vez por um percursodiferente, fomos recebidos em Portugalpela maravilhosa paisagem alentejana.Marvão espreitava-nos do cimo domonte e Castelo de Vide, a Sintra doAlentejo, fazia-nos um convite à visitaque deixámos para outra oportunidade.

Exaustos, mas mais ricos emsaber, chegámos a Proença-a-Nova aofinal da tarde cheios de novas históriaspara contar…

CAMINHO DE SANTIAGOProf. António Manuel Silva

in http://terrasdopolome.webnode.pt

Alguns alunos do 12 º ano, daEscola Pedro da Fonseca, queterminaram o seu percurso escolar noensino secundário – 10.º, 11.º e 12.ºano, em ERMC, quiseram efectuar umaviagem a Santiago de Compostela, quede alguma forma s imbolizasse opercurso/peregrinação que acabaramde efectuar durante os últimos trêsanos.

Escolheram ir a Santiago deComposte la acompanhados dosprofessores de ERMC e convidaram oseu professor de História para osacompanhar. Com muito gosto meintegrei no grupo e com ele palmilhei,em autocarro do Pinhal Verde, osquilómetros que unem Proença-a-Novaà capital da Galiza.

Sete horas depois de Proença, ànoitinha, foi o encontro com Santiagode Compostela, cidade com cerca de

90.000 habi tantes. A conhecidametrópole religiosa, art ís t ica eintelectual transformou-se num dosgrandes centros espirituais, culturaise históricos da Europa e do mundocristão, a par de Roma e de Jerusalém.Historicamente, rivalizou com Braga nadisputa pelo controlo religioso do nortede Portugal e a autonomia política dePortugal esteve também ligada à lutade Braga para se const itui r emarcebispado separado de Santiago. Nãoé agora muito relevante saber dacerteza, ou da dúvida, da presença dosrestos mortais do Apóstolo São Tiagono túmulo do interior da basílica. O queé importante é que, desde há séculos,lá acorre a cristandade e algumaverdade encerra a frase de Goethe: “AEuropa fez-se pe lo Caminho deSantiago”.

E foi o local do fim do CaminhoFrancês de Santiago – o Monte doGozo – que recebeu os “peregrinos” deProença. Era, e ainda é, precisamentenesse sítio – Monte do Gozo – ondehoje está um complexo turístico de600.000 m2, que os peregrinos,extenuados depois das canseiras daviagem, tinham o prazer de vislumbrar,ali em baixo, apenas a 4 Kms, as torresda catedral. Daí o nome: Monte doGozo.

Saindo do Monte do Gozo, osegundo dia foi gasto na visita pedestrepela c idade, quase sempreacompanhados pelas “ lentas ypersistentes lluvas” de que falava OteroPEDRAYO no seu Guia de Galícia,1945 (pág. 421). Chuvas que vieramacrescentar brilho à visita e que o nosso

guia António Montenegro, mestrena arte de nos carregar à históriade cada uma das ruas e dosmonumentos, nos animava asuportar declarando com toda asegurança: “Aqui em Santiago,até a chuva é arte! Aproveitemos.”

E fintando os fios “molhaparvos” que teimavam em cair, láfomos viajando da forma que vosapresento, a partir de agora, emimagens que falam mais que aspalavras. Dizem alguns… Nãosem que antes não dê nota deuma curiosidade.

Tivemos a sorte de ver emactuação o famoso turíbulo demais de 60kgs – o maior domundo – que, suspenso do tectoda catedral, durante séculos,ajudou a purificar o ambienteconspurcado pelos corpossuados e sujos dos peregrinos.Hoje, apenas em s ituaçõesespeciais e raras entra em acção,ou quando a lguém, empromessa, oferece um montanteigual ou superior a 300 €. Era ocaso naquele sábado, dia 12 deMarço de 2011.

Aconselhamos uma visita aquem nunca “peregrinou” aSantiago, de preferência superiora um dia. (E contratem o nossoguia António, que fez ponto dehonra de nos levar apenas a sítiosde entrada gratuita , semquaisquer visitas comerciais. Umprofissional mestre e umasimpatia de ser humano.)

No dia dezasseis de Março de 2011, nós,os alunos do 8.º ano de escolaridade,encontrámo-nos no terminal rodoviário, àsoito horas e meia, prontos para uma visitade estudo a Tomar, no âmbito das disciplinasde História e Geografia.

Logo à chegada, visitámos o Conventode Tomar, onde aprendemos mais sobre aexpansão do nosso reino (nas batalhascontra os mouros), vislumbrámos as váriasartes presentes (manuelina e renascentista)e onde, numa pequena encenação sobre aformação do convento, aprendemosbrincando.

De seguida, entrámos nos autocarros edirigimo-nos até ao jardim da cidade,preparando-nos para a paragem seguinte,enquanto partilhávamos o nosso almoçocom os pombos do jardim.

O próximo ponto daquela visita foi umarádio local, “Rádio Cidade de Tomar “, ondenos foi dado a conhecer melhor o vastoprocesso da comunicação e o mundo dosMEDIA. Aí, tivemos também a oportunidadede acompanhar a evolução do telemóvel edo computador, aparelhos que têm vindo amarcar a nossa história.

Desta rádio local, partimos num passeiopela baixa da cidade de Tomar. Ficámos,assim, com uma melhor percepção de comoas cidades se organizam e tivemos mesmoa chance de visitar uma sinagoga.

Após um longo dia, regressámos aProença, onde chegámos às seis horas evinte minutos, com uma nova noção dahistória do nosso país e da organização dosespaços urbanos.

VIAGEM ATOMARBeatriz Dias, 8ºB

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Visitas de Estudo...A NOSSA VISITA DE ESTUDO

DO 7º ANOCarolina Grácio, João Branco e Raquel Silva, 7ºB

No dia 19 de Janeiro de 2011, nósos alunos do 7º ano de escolaridadeacompanhados pelos nossosprofessores de Ciências Naturais,Ciências Físico-Químicas e Directoresde Turma, fomos visitar o Centro deCiência Viva de Alviela e de Constância.

Partimos do Terminal Rodoviário às8.15, parámos para tomar a merendada manhã na área de serviço deAbrantes . Quando chegámos aConstância fomos directamente aoCentro de Ciência Viva, dividimo-nosem dois grupos de aproximadamente20 alunos. Vimos variadas coisas,nomeadamente, os planetas e a suaconstituição, alguns puderam andar emcarrosséis que exemplificavam arotação e translação dos planetas e dassuas luas. Em seguida fomos observaro telescópio que permitia ver o Sol e asua const i tuição, depois fomosvisualizar um filme sobre a rotação e atranslação da Terra e finalmentetivemos a oportunidade de compraralgumas lembranças no Centro deCiência Viva.

Terminada a visita fomos paraAlcanena onde almoçámos num parquejunto ao Centro de Ciência Viva doAlviela.

Quando entrámos no Centro deCiência Viva foram-nos dadas aconhecer as regras e as instruções arespeitar dentro do Centro de Ciência

Viva.Tivemos de nos dividir em três

grupos à nossa escolha, começámospor ver uma viagem no tempo que erainteractiva, onde pudemos visualizar anascente e o percurso percorrido pelaágua do rio Alviela. Depois assistimosa um filme em 3D que falava sobre oterreno e a água do Rio Alviela. Emseguida fomos ver os vários tipos demorcegos existentes no mundo e asdoze espécies existentes na zona deAlcanena em particular. Ficámos asaber sobre a sua alimentação, porqueficavam de pernas para o ar e comovêem e vivem.

Depois tivemos a oportunidade defazer algumas actividades sobre osmorcegos. No fim pudemos comprarmais algumas lembranças no Centrode Ciência Viva de Alviela.

Pelas 15.30 comemos o lanche eseguimos para o autocarro para voltarpara Proença-a-Nova. Parámos aindana área de serviço de Abrantes, ondecomemos a merenda da tarde e fomosà casa de banho.

Chegámos a Proença-a-Novaaproximadamente às 19h e concluímosassim a nossa visita de estudo aoCentro de Ciência Viva de Constânciae Alviela.

Gostámos muito de realizar a visitade estudo.

“E AS ROSASTRANSFORMARAM-SE EM PÃO”

Irina, João, Leonor e Miguel, 8ºC

Tal como o pão que a Rainha SantaIsabel levava no regaço se transformouem rosas, na Sopa dos Pobres asrosas transformam-se diariamente empão. Isto foi o que nós, alunos do 8º Cda Escola Pedro da Fonseca, pudemospresenciar no dia 25 de Janeiro aquandoda nossa visita de estudo a Coimbra.

Numa época em que muitos vivemvirados para si próprios, preocupando-se só com o seu bem estar, há quemdedique o seu tempo, a sua energia ea sua bondade a ajudar os outros. Éassim com a Irmã Lucinda das Criaditasdos Pobres e demais pessoas quegerem e t rabalham na CozinhaEconómica Rainha Santa Isabel.Inaugurada em 1933, nasceu da boavontade de um grupo de senhoras deCoimbra. O objectivo desta instituiçãoé ajudar pessoas carenciadas a váriosníveis.

Hoje a Sopa dos Pobres, como évulgarmente conhecida, serve cerca de500 refeições por dia pelo preço de 1,40€ incluindo sopa, prato de carne oupeixe, pão e sobremesa ou 0,90 € sefor só o prato principal. As instalaçõessão simples, mas de uma grandehigiene quer no refeitório quer nacozinha, apetrechada comequipamentos funcionais e modernos.

Tal como nos foi dito pela IrmãLucinda, a instituição tem algumasajudas da Segurança Social, mas viveessencialmente dos donativos deempresas e de pessoas particulares.O nosso grupo entregou dois alqueiresde azeite da nossa região num gestosolidário de part ilha com estacomunidade.

O contacto com os utentes daCozinha Económica foi um poucoestranho para nós, mas ao mesmotempo enriquecedor. Observámosvários t ipos de pobreza e decomportamentos. Enquantoesperávamos na fila do almoço, um

senhor muito bem disposto perguntou:“Qual é o animal que come com asorelhas?” ao que o Márcio respondeu.“Eu não sou de certeza!”. Ah! Entãotiras as orelhas antes de comer?Fartámo-nos de rir com esta e outraspiadas deste senhor visivelmentecarenciado, mas bem disposto. Aindahouve tempo para ouvirmos falares trangeiro. É que aqui comemtambém pessoas vindas dos países deleste a quem a sorte não foi muitofavorável.

Chegada a nossa vez de serservidos, distribuímo-nos pelas mesase deliciámo-nos com uma óptima sopade legumes, uma bela feijoada e umasobremesa de queijo fresco commorangos.

No final cantámos os parabéns àFabienne e ao João que faziam anos edespedimo-nos da Irmã Lucinda quenos conquistou com a sua doçura esimpatia.

Esta experiênc ia foi muitointeressante e fez-nos perceber quenem sempre a vida é fácil para todos.Ser solidário é transformar rosas empão. Foi bom e fez-nos sentir bem.

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18 Nova Geração

Notícias da Biblioteca...Ao longo do 2.º período lectivo, a Biblioteca Escolar

Pedro da Fonseca (BEPF) continuou a desenvolver asactividades previstas no seu Plano de Actividades. Sãoaqui, e agora, relembradas algumas.

MIGUEL TORGA foi o nosso autor do mês de Janeiro. Em Fevereiro, foiescolhida SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN. Março/Abril sãoiluminados pela pena de MÁRIO DE CARVALHO. Uma selecção de textos eexposição de algumas obras chamaram a atenção dos nossos visitantes.

AUTORES DO MÊS

Durante o mês de Fevereiro, nosdias 7, 14 e 21, e a 4 de Março, aBEPF, em parceria colaborativa com aSanta Casa da Misericórdia de Proençaa Nova, no âmbito de um projecto deincentivo ao voluntariado, tendo nohorizonte o Ano Internac ional doVoluntariado (2011), em articulação

“LER SOLIDÁRIO”com a disciplina de EMRC, do ensinosecundário, respectivo professor, P.eVirgílio, e com os alunos do 10.ºB, do11.º A, B, C e do 12º A, B, C, realizouquatro sessões de leitura junto dosutentes do LAR e CASA de REPOUSOda Santa Casa em Proença a Nova ena Creche, J.I. “O Cortiço”.

Como habitualmente, a BEPFart iculou colaborat iva ecooperativamente a realização deexposições organizadas por diferentesgrupos disciplinares. Foi o caso deHistória e Geografia de Portugal, de E.

EXPOSIÇÕESV. T. e de Inglês/ Português (2º ciclo),que tiveram patente ao público asexposições “Castelos Medievais dePortugal”, “Máscaras de Carnaval” e“Texto Publicitário”, respectivamente.

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A BEPF associou-se ao grupo deMatemática para ass ina lar acomemoração do “Dia do PI”.Cartazes, poemas e passatempos comnúmeros (sudoku) sensibilizaram osutilizadores para a importância daMatemática. Biscoitos em forma de ??e outras guloseimas, superiormente

DIA DO “PI”confeccionadas pelas professoras deMatemática e pela professoraBibliotecária, adoçaram a boca àquelesque pensam que a disc iplina édemasiado amarga. O serv iço,desempenhado com esmero ebrilhantismo, esteve a cargo do CEF“Serviço de Mesa”.

SEMANA DA LEITURAA Semana da Leitura decorreu

com animação, entusiasmo e umagrande pluralidade de iniciativas,integrando alunos de todos os ciclosdo nosso Agrupamento.

A Árvore da Poesia mobilizoualunos do 1.º, 2.º 3.º ciclos e EnsinoSecundário e esteve patente nasBibliotecas Escolares de Proença e CEde Proença-a-Nova. A BEPF assinalouo Dia da Árvore e da Floresta e recebeua Exposição de Trabalhos deEducação Visual alusiva ao tema,Padrões da Primavera.

No dia 21 de Março, o AuditórioMunicipal acolheu os alunos do 9.º e12º ano para part ic iparem naconferência proferida pelo Prof. DoutorLUIS FARINHA, da Universidade Novade Lisboa, e subordinada ao tema SeteQuadros de uma Revolução: arcaísmoe modernidade face a face, no âmbitoda programação da BEPF relativa àComemoração do Centenário daRepública, Ciclo de Conferências ÀConversa com …, em parceria com omunicípio proencense.

Durante vários dias, em diversoslocais e horas, desenvolveram-seactividades alusivas à leitura, taiscomo: dramatização de O Bojador, deSophia de Mello Breyner Andresen,Orquestra da Leitura II (à mesma hora,todos os alunos do Pré Escolar e 1.ºCiclo realizaram uma actividade deleitura em simultâneo), actividades deleitura com a participação de pais,fami liares e amigos de alunos eprofessores, no 1º e 2º ciclos, Oficina

de Banda Desenhada “Tondoo Maker”com alunos de todos os ciclos, Oficinade Reciclagem “Vasos e Livros” pelosalunos da Oficina da Letras, Concursode Leitura Expressiva (2º ciclo) eentrega de prémios do ConcursoNacional de Leitura (fase local),colocação de poemas Na Escada, NoChão, No Tecto…, Mini Feira do Livro,porque de boas leituras se alimenta oespírito.

Relevante foi a organização, emparceria com a Câmara Municipal deProença a Nova, da Exposição “ UmaVisita à Iª República”, comissariada por

Notícias da Biblioteca...Pedro Marçal Vaz Pereira (detentor doespólio exposto, amavelmente cedidopara o efeito, e autor do guião daexposição).

“À CONVERSA COM…PROF. DOUTOR LUÍS DOS REIS TORGAL”Em parceria com a Câmara Muni-

cipal, integrada no ciclo de conferênci-as sobre a República Portuguesa edestinada a toda a comunidade, aBEPF dinamizou, no dia 31 de Março,a conferência “A 1.ª República Portu-

guesa e o seu Centenário”, na qual oProf. Doutor Luís dos Reis Torgal, daUniversidade de Coimbra, ajudou a cla-rificar o significado da comemoraçãodo centenário do regime republicano.

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20 Nova Geração

Espaço Família...

A Comissão de Protecção deCrianças e Jovens, de acordo com oseu plano de acção, está a programarum encontro intergeracional, tendocomo principais objectivos:

- Promover os valores da cidadania;- Reflectir sobre o conflito de

gerações;- Proporc ionar momentos de

interacção positiva.Na programação desta actividade,

surgiu a ideia de que teria interessesaber-se o que significava, para osalunos do nosso concelho, a frase – “AFAMÍLIA É…”, podendo exprimir-seatravés de desenho, textos em prosa,poesia ou banda desenhada.

Foram contactados todos osDirectores de Turma, ProfessoresTitulares de Turma e Educadores deInfância, para que junto dos seus alunosdivulgassem esta actividade.

Muitos aderiram com empenho ededicaram algumas aulas de FormaçãoCívica para abordarem esta temática eum grande número de alunos realizouóptimos trabalhos, os quais vão ser

expostos, dia 14 de Maio, véspera doDia da Família, no Centro de CiênciaViva da Floresta – Moi tas, parapoderem ser apreciados por toda aComunidade. Posteriormente, serãoexpostos na escadaria da BibliotecaMunicipal e a inda na Biblio tecaEscolar.

Dia 14 de Maio, após a inauguraçãoda referida exposição, pelas 14 horas,ocorrerá uma acção, dirigida a toda apopulação, e que conta com osseguintes oradores:

- Professor Doutor Fernando Silva,Advogado e professor na UniversidadeAutónoma de Lisboa;

- Psicóloga Renata da Casa dosAfectos de Aveiro e que dinamizará “OJogo dos Afectos Carinhos” o qualaborda a temática – A Família herdadaou a escolhida pelo coração.

COMISSÃO DE PROTECÇÃODE CRIANÇAS E JOVENS

DE PROENÇA-A-NOVAProf.ª Deolinda Cardoso

A Família éum diárioque guarda os nossos segredos,é um calendárioque passa por rochedos.

A Família éuma músicatocada com harmonia,um CDque relata o dia.

A FAMÍLIA É...

Pertencer sem ser pertença,é estar ligado por laçossem se sentir presoe ter liberdade de ser o que realmente somos.

Família é porto seguroquando o barco da vida parece naufragar.É conforto, aconchego e segurança.É dar e receber amor sem nada esperar emtroca.

A família é um oásisquando o deserto da vida nos sufoca.É ter um ombro para chorar,alguém com quem partilhara alegria que nos enche a alma e ter sempre uns braçospara se refugiar quando a solidão aperta.

A famíliasão laços e mais laços que nos ligamdesde a concepção até para além da morte.É o sangue que nos corre nas veiasque une o passado longínquo ao porvir.

A família éuma pequena célula da sociedadeque nos torna mais felizese dá sentido aos nossos afectos.

Ter família é nunca poder dizer:“Estou só, não tenho ninguém!”.

FAMÍLIA É...

Margarida Sequeira, 9ºA

A família é um porto seguroUma chama acesa na escuridãoÉ uma barreira, um muroEntre nós e a desilusão.

A família é a dor partilhadaNum momento de aflição,A história sempre contadaDe geração em geração.

A família é a simbiose perfeita,O contraste com a vil crueldadeA cama em que o homem se deitaEsquecendo sua própria vaidade.

A família perdoa os defeitos,Venera as virtudes possuídas,Repara corações desfeitos,E encaminha almas perdidas.

A família aumenta e cresceE o sangue deixa de importar,E tal como o lírio que floresce,Tudo se começa a unificar.

Hoje, sou eu e tuE uma casa na cidade.Amanha será o mundoA casa de toda a humanidade.

Se por alguma razão pesquisasse num dicionário a palavra famíliaencontraria a seguinte definição: “Conjunto de todas as pessoas que vivemem comum sob o mesmo tecto” No entanto, família significa muito mais doque esta simples definição. Uma família é como um habitat para os animais,onde se reúnem todos os membros da família e cooperam entre sim,procurando alimento e divertindo-se.

Ser família é partilhar a vida com as pessoas que nos são próximas. Enão apenas com as pessoas do mesmo sangue. Pois, na minha opinião,ter uma família não implica que todos os indivíduos tenham o mesmo sangue,porque isso é apenas um facto representativo, mais do que isso é saberviver em família. E quando falo da partilha da vida, dirijo-me às situações,boas ou más, que preenchem os dias, as semanas, os meses e até osanos de uma família.

Uma família pode ser constituída apenas por amigos, uma família deamigos, em que todos se apoiem unidos e lutem para alcançar a paz.

Ser família não é como muitos pensam, ir de férias juntos, jantar juntos,trabalhar para alcançar o dinheiro necessário para satisfazer asnecessidades. É preciso fazê-lo com intenção, e não apenas “porque temde ser feito”. Faz parte da vida humana ter uma família, mas infelizmente,sabemos que nem sempre é assim.

Muitas vezes pensamos que ter habitações e automóveis luxuosos efazer viagens maravilhosas é que é importante numa família. No entanto,considero isso falso, porque são apenas bens supérfluos, que traduzemapenas felicidade exterior. Vânia Dias, 9ºA

A família é tudo o que podemos desejar. É o Ontem, oHoje e o Amanhâ de cada um de nós.

Os tempos mudaram e as famílias de hoje não são comoas de ontem, pois a ciência também evoluiu. Pois, nestenosso mundo, a cada dia que passa existem coisas novas,que nunca passaram pela cabeça de nenhum de nós.

A nossa família é tudo o que de melhor temos,principalmente os nossos pais, pois é a eles que devemos anossa existência, com eles que aprendemos tudo o quesabemos. Esta ajuda-nos quando mais precisamos, osamigos, melhores ou não, a todos eles temos de agradecer,por fazermos parte do seu coração, pois ter amigos é serfeliz.

Ser feliz é fazer parte de uma família unida e estar nomeio daqueles que vivem com felicidade e que acreditamque o ontem é passado, o amanhã é futuro e o dia de hoje épara ser vivido, por isso, é chamado presente.

Todos fazemos parte de uma família e de uma comunidadeque acredita no amor e que nem todas as histórias têm deacabar mal. Liliana Cristóvão, 9ºA

Rafaela Castanheira, 9ºA Bruno Dias, 9ºA

A Família éuma lágrima de alegria,um choro de amor,um grito de euforia,um botão de uma flor.

A Família ésinónimo de união,antónimo de velhice,sinónimo de compaixão,antónimo de aldrabice.

A Família é um poema.A Família é uma quadra.A Família é um dilemaque nunca mais acaba.

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Nova Geração 21

Realizou-se, no passado dia 15 deDezembro, a Tarde de Jogos Matemá-ticos, organizada pelo Grupo 500 (Ma-temática). Os alunos dos 2º e 3º ci-clos puderam jogar Ouri, Triominos,Abalone, Xadrez, Pylos, Quarto, Reversie Solitário. Esta actividade foi bem su-cedida e contou com uma grande aflu-ência.

No dia 14 de Março comemorou-se na nossa es-cola o Dia do Pi. Esta actividade foi organizada peloGrupo 500 e pela Biblioteca Escolar e contou com acolaboração de alguns alunos do 7ºC, dos alunos doCurso de Educação e Formação (Serviço de Mesa) eda Unidade de Ensino Estruturado.

No dia 17 de Março realizou-se naescola mais uma edição do CanguruMatemático Sem Fronteiras, que esteano, contou, pela primeira vez, com apresença de alunos do 4º ano na “Ca-tegoria Mini-Escolar”. A associaçãoCanguru sem Fronteiras estende-se avários países, sendo assim, de carác-ter internacional e juntando personali-dades do mundo da Matemática de di-versos países. O seu objectivo é pro-mover a divulgação da Matemática ele-mentar por todos os meios ao seu al-cance e, em particular, pela organiza-

ção deste concurso. Em Portugal aorganização desta actividade está acargo da Sociedade Portuguesa deMatemática, tendo a escola participa-do neste concurso há já vários anos.

No dia 27 de Abril, a partir das 14 horas, irá reali-zar-se o Jogo do 24-Inter-Escolas, que contará com apresença de alunos da nossa escola, do Instituto deS.Tiago – Sobreira Formosa e da Escola Básica Inte-grada do Centro de Portugal – Vila de Rei.

Ao longo deste período realizou-se o Problema da Quinzena, destinado aosalunos do 3º ciclo.

Desde já os nossos parabéns a todos os participantes no CanguruMatemático e no Problema da Quinzena.

SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS DA QUINZENA(Dezembro, Janeiro, Fevereiro e Março)

PROBLEMA 5 (DEZEMBRO)Numa pizzaria todas as pizzas são confeccionadas

a partir de uma versão básica, com queijo e fiambre,à qual se adicionam um ou dois ingredientes,escolhidos pelo cliente. Os ingredientesdisponíveis são: anchovas, alcachofras,cogumelos e alcaparras. Além disso, cada pizzaestá disponível em três tamanhos: pequena, médiae grande. Quantos tipos diferentes de pizza estão disponíveis nesta pizzaria?

PROBLEMA 6 (JANEIRO)A Ana desce uma escada com 21 degraus enquanto a

Beatriz sobe a mesma escada. Cada uma vai numerando osdegraus: 1, 2, … Encontram-se naquele que, para a Beatriz, éo degrau 10. Para a Ana, qual é o número desse degrau?

A Nélia e o Orlando vão ao cinema, mas já não há dois lugares juntosdisponíveis. A Nélia comprou o bilhete para o lugar 100 e só restam 5 lugaresvagos: 64, 76, 99, 104 e 118. Que bilhete devecomprar o Orlando para se sentar o maispróximo possível da Nélia?

PROBLEMA 7 (JANEIRO)

Um conjunto completo com 28 peças de dominó contémtodas as possíveis combinações de dois números de pontosentre 0 e 6 inclusive, incluindo peças com duas vezes o mes-mo número de pontos. Quantos pontos existem no total numconjunto de dominó?

PROBLEMA 8 (FEVEREIRO)

Os quartos do hotel Estrela estão numerados com três algarismos. O pri-meiro algarismo indica o piso e os algarismos seguintes indicam o número doquarto. Por exemplo, 125 indica o quarto 25 do primeiro piso. O hotel tem 5pisos numerados de 1 a 5 com 35 quartos por piso. Os quartos do primeiro pisoestão numerados de 101 a 135. Quantas vezes é usado o algarismo 2 na nume-ração de todos os quartos?

PROBLEMA 9 (FEVEREIRO)

Em homenagem ao Dia do Pi propomos-te aqui um Sudoku dedicado a estedia. As regras são um pouco diferentes do Sudiku que já conheces. Cada linha,cada coluna e cada bloco colorido deverá conter, por alguma ordem, os primeiros12 dígitos do Pi que são: 3 1 4 1 5 9 2 6 5 3 5 8

Nota: repara que há dois 1, um 2, dois 3, um 4, três 5, um 6, não há 7, um8 e um 9.

PROBLEMA 10 (MARÇO)

Os professoresde Matemáticadesejam a todaa comunidade

escolaruma Páscoa Feliz… Problema 5 (Dezembro)

30 tipos diferentes de pizzaProblema 6 (Janeiro)É o 12.Problema 7 (Janeiro)Deve comprar o lugar nº 118.Problema 8 (Fevereiro)168 pontosProblema 9 (Fevereiro)O algarismo 2 é usado 105 vezesProblema 10 (Março)

SOLUÇÕES:

ILUSÕES DE ÓPTICA O QUE PODEREMOS VER NESTAS DUAS IMAGENS?

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Cantinho do Pré-Escolar e do 1º CicloO CARNAVAL PASSEOU-SEPELAS RUAS DA SOBREIRA

Prof.ª Maria do Rosário Ribeiro

No dia 4 de Março, último dia deaulas, antes do Carnaval, as ruas daSobreira voltaram a ter um coloridoespecial. Alunos da Escola Básica, doJardim de Infância e da Carochinhamostraram os seus dis farcescuidadosamente preparados e bemcoloridos.

Os meninos da Carochinha vinhamenfeitados com bocadinhos de ramosde árvores da nossa floresta. Estavammuito engraçados, mas o pior foiquando deram de caras com os pais eavós. Os mais pequenos, transportadosno carrinho tocavam o tambor, mas os“grandes” estavam tão barulhentos queos intimidaram e até os fizeram chorar.

As bruxas Mimi e os gatos Rogériolevaram-nos até aos livros lidos nasnossas salas de aula. Estavam muitoengraçados e muito divertidos. Claroque eram os meninos do Jardim deInfância e apesar de pequenosaguentaram-se melhor que algunsadultos na subida para o Instituto deS. Tiago.

Por fim, “os grandes” que forammesmo Grandes. Decidiram disfarçar-

se a seu gosto e a variedade era muita.As meninas eram princesas,enfermeiras, índias, pastoras, bruxas,soldados com uma vasta e forte barbae até uma lady batizada de Lady Gaga.Os rapazes também não deixaram pormãos alheias os seus disfarces:Zorros, piratas, desportistas, homensaranha, palhaços bem co loridos,cozinheiros com colheres de pau e tudoe até Dráculas. O barulho era muito eo divertimento muito mais. Mas, omelhor foi a ida ao IST. Ao chegaremao bar a caixa dos chocolates abriu-see todos adoçaram a boca. Até osadultos ficaram mais quentinhos comum delicioso café. Foi bom rever oscolegas mais velhos. Mesmo os quese tinham visto de manhã parecia nãose verem há meses, tal foram oscumprimentos!

Já depois do almoço, todosreceberam parte das guloseimas quetinham recebido.

Foi bom e esperem que para o anovão voltar com estes ou outrosdisfarces. São crianças e querembrincar!

O DIA DA FLORESTANA ESCOLA DA SOBREIRA

Prof.ª Maria do Rosário Ribeiro

Os alunos, professores eassistentes operacionais da EB1 deSobreira Formosa no Dia da Floresta,dia 21 de Março, foram dar um passeiopela floresta, aproveitando paraconhecer algumas espécies vegetais(urze, mato torguei ro , esteva,sabugueiro, …) e florestais (pinheiro,eucalipto, azinheira, …).

Percorreram uma distância de,aproximadamente, quatro quilómetrosem caminhos de terra bat ida,encabeçados pela D. Cristina e pelaD. Assunção, as nossas incansáveisassistentes operacionais, passandojunto à aldeia dos Sesmos até àsproximidades da Aldeia de Xisto da

Figueira, onde lancharam ao ar livre.Memorável, nesse percurso, foi a

passagem pela horta da ProfessoraFátima onde se deliciaram com assaborosas tangerinas.

No regresso passaram pela aldeiado Pereiro onde apreciaram a alegria ehospitalidade dos habitantes que sóqueria era desencaminhar osprofessores “para a adega!”. Mas estesnão aceitaram o amável convite.

Os alunos apanharam muitas floress ilves tres e fizeram raminhosmulticolores que trouxeram para aescola: foi um dia de sã convivênciacom a natureza!

Realizou-se de 21 a 25 de Março aSemana da Leitura no Agrupamento deEscolas de Proença-a-Nova. ODepartamento do 1º Ciclo, em estreitaarticulação e colaboração com aBiblio teca Escolar, dinamizou eorganizou várias actividades, a saber:“Árvore da Poesia”, em que os alunos,individualmente ou em grupo,escreveram poesias que enfeitaram asárvores das Bibliotecas; “Orquestra daLeitura”, onde, à mesma hora todosliam ou ouviam ler; “Um convidado contaum história”, em que familiares ou

amigos realizaram uma actividade deleitura; Dramatização no AuditórioMunicipal, em que alunos do 4º anoapresentaram ao 5º ano a peça deteatro “O Bojador”de Sophia de MelloBreyner Andresen.

Com estas actividades pretendeu-se essencialmente promover a leitura,assumindo-a como fac tor dedesenvolvimento individual e colectivoe valorizar prát icas educativaspedagógicas que estimulem o prazerde ler e o aprofundar de hábitos deleitura.

SEMANA DA LEITURADepartamento do 1º Ciclo

O BOJADORde Sophia de Mello Breyner Andresen

Departamento do 1º Ciclo

Realizou-se no passado dia 22 deMarço, no Auditório da BibliotecaMunicipa l de Proença-a-Nova, adramatização “O Bojador”, de Sophiade Mello Breyner Andresen, pelosalunos do 4º ano das turmas P8 e P9.Esta dramatização teve como público-a lvo os a lunos do 5º ano doAgrupamento de Escolas de Proença-a-Nova e os alunos do 4º ano da EB deSobreira Formosa; a pedido dosprofessores, houve uma segundaapresentação para os alunos dasrestantes turmas do 1º ciclo do CentroEducativo.

Durante o mês de Março, os alunosestiveram a estudar a obra “O Bojador”,

pertencente ao Plano Nacional deLeitura. Este texto dramático tem comonúcleo central a passagem do caboBojador, ponto de referência para adescoberta de novas terras.

Esta actividade revelou-se bastanteinteressante uma vez que com ela sepretendeu promover o desenvolvimentode competências nos domínios daleitura, da escrita, das expressões, naformação do juízo crítico, entre tantosoutros domínios.

Permitiu igualmente estabelecerdinâmicas de partilha de experiênciase conhecimentos entre os alunos dosdois ciclos participantes.

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Cantinho do Pré-Escolar e do 1º Ciclo

QUINZENA DA MATEMÁTICADepartamento do 1º Ciclo

A Quinzena da Matemát ica ,iniciativa já habitual no Agrupamento deProença-a-Nova, realizou-se este anode 14 a 25 de Março.

Foi organizado um ateliê numa salada Escola Pedro da Fonseca, ondeestavam expostos jogos diversificados.Cada turma deslocou-se ao ateliê, ondeos alunos puderam desenvolver váriasactividades com o geoplano, tangram,polydron, cubos de encaixe, material

Cuisenaire, entre outros.Ao longo da quinzena, nas salas

de aula, foram lançados vários desafios,procurando ass im es t imular odesenvolvimento de capacidadesmatemáticas nas crianças.

Foi ainda proposta aos professoresa leitura e exploração do livro “O diaem que quase perdemos o 5”, pontode partida para a realização de váriasactividades lúdicas.

No dia 4 de MarçoHouve grande euforiaAs crianças desfilaram nas ruasFoi uma grande alegria.

Príncipes, Princesas e ZorrosEra o que mais haviaMas não faltaram palhaçosTodos em grande folia.

As pessoas saíam à ruaSem saber o que se estava a passarEram as crianças da escolaQue estavam a desfilar.

Papelinhos e serpentinasEsvoaçavam pelo arMas também houve farinhaPara acompanhar.

Por fim, chegaram à escolaJá era quase meio-diaCansados e com fomeMas em grande alegria.

Assim foi o desfileDo 1º Ciclo e do Pré-escolarQue contou com a G.N.R.Para o desfile acompanhar.

A todos se agradeceA sua participaçãoNeste desfile carnavalescoDe grande dimensão.

DESFILE CARNAVALESCOCentro Educativo EB1+JI de Proença-a-Nova

Visitas de Estudo...

No dia 10 de Fevereiro, pelas 8:00horas, a turma de CEF-SM deslocou-se à cidade de Lisboa para visitar asinstalações do Hotel Ritz e assistir auma sessão plenária do Parlamento.

À chegada ao hote l, fomosrecebidos pelo Encarregado, Sr. LeonelCorreia, que nos mostrou, em primeirolugar, o Restaurante Varanda ondetomámos conhecimento da ofertadisponível à Carta e em Bufete. Deseguida, foram apresentadas as Salasde Banquetes Salão Nobre e FernandoPessoa , bem como explicada adiferença entre elas e a finalidadepreferenc ia l dos c lientes .Seguidamente, os intervenientescolocaram protecções para visitar asáreas de produção alimentar, Cozinha.Nesta zona, visitámos a área fria, GardeManger, seguida da pastelaria, padaria,casa de chocolate e cozinha quente.Finalmente, foi visitado o Room Servicee explicado, no local, o layout e osserviços disponibilizados nesta secção.Ainda houve tempo para fazer umavisita rápida ao Piano Bar e à áreapública do mesmo. Os agradecimentospela visita e pela entrega de lancheirascom o almoço take away, a cada um

dos visitantes culminou esta visita. Posteriormente, dirigimo-nos ao

Jardim Eduardo VII, onde degustámoso nosso almoço e aproveitámos ummerecido momento de descontracção,antes de darmos continuidade à nossa

VISITA DE ESTUDO A LISBOA(HOTEL RITZ E ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA)

visita de estudo.Por vo lta das 13:45 min,

deslocámo-nos até às escadarias daAssembleia da República, onde nosdeparámos com a Guarda de Honra.Para satisfazer a nossa curiosidade,

acabámos por conversar um poucocom eles, questionando-os sobre aprofissão que exerciam.Posteriormente, e já no interior doedi fício, fomos revistados pelasautoridades policiais, o que nossurpreendeu muito. Seguidamente,entrámos nas galerias e tomámosconhec imento das regras ecomportamentos a seguir. Decorriaentão, um debate aceso entre o líderda bancada parlamentar do PSD, o Dr.Miguel Macedo e o Primeiro Ministro,o Eng. José Sócrates. Foi muitoemocionante ter a possibilidade de ver,ao vivo, figuras públicas e os mais altossignatários do governo.

No fim da tarde, regressámos ànossa escola.

Foi uma visita muito esclarecedorae interessante que nos permitiu alargarconhecimentos ao nível das práticas naHotelaria e na Restauração;proporcionou-nos, também, usufruir deuma experiencia única como cidadãosde uma sociedade democrática.Contudo, seria injusto não referir queos momentos de convív io ,especialmente nas viagens, serãomomentos para mais tarde recordar!

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24 Nova Geração

VISITA AO CENTRO HOSPITALAR PSIQUIÁTRICOUNIDADE SOBRAL CID

No passado dia 18 de Fevereiro,no âmbito da Área de Projecto, o grupo“Esquizofrenia-Raiz do medo”, realizouuma visita ao Centro HospitalarPsiquiátrico – Unidade Sobral Cid (emCoimbra) acompanhados pelo Prof.Bruno Henriques.

Quando chegámos à entrada daUnidade Sobral Cid, uma sensação dereceio percorreu todo o grupo, devidoao facto de estarmos a entrar numHospital Psiquiátrico e de não fazermosa mínima ideia do que nos esperava.No entanto, assim que entrámos,

Ana Cardoso, Ana Sofia, Mónica Lopes e Valentina Cristóvão, 12ºB

percebemos logo que qualquerapreensão podia ser deixada de lado,pois o lugar era espectacular, isoladomas, ao mesmo tempo, “reconfortante”,pois estávamos em contacto com anatureza.

Chegados à recepção, tivemos deaguardar pouco tempo pela chegada do

A sessao do Parlamento Jovempermitiu a 24 alunos (os deputadosapurados) desfrutar de uma viagem aEstrasburgo onde se encontra a sededo Parlamento Europeu, na qual osalunos Eunice Paisana e Bruno Laiat iveram a responsabilidade deapresentar a Escola.

A viagem começou dia 30 de Marçocom grande entusiasmo e expectativa,começando a aventura quando o aviãodeixou Portugal e sobrevoou oestrangeiro. A viagem foi cansativa eentediante mas nem mesmo isso nostirou a energia matinal com que

entrámos no edifício Louise Weiss.Durante todo o dia pudemos conhecere ser conhecidos, partilhar histórias eadquirir novos saberes, conversandocom alunos vindos de 21 países daUnião Europeia. Tivémos também aoportunidade de ocupar os lugareshabi tua lmente pertencentes aosdeputados europeus e foi-nos dado aconhecer o funcionamento da UniãoEuropeia assim como do ParlamentoEuropeu. Durante a tarde pudemosainda debater temas actuais epolémicos, votando e decidindo, comonuma verdadeira sessão parlamentar,

quais as medidas a seremimplementadas.

O segundo dia em Estrasburgo foiigualmente gratificante. Visitámos ocentro da cidade, apreciámos ascontruções típicas da região e a suabeleza natural, podendo mesmo usufruirde um passei pelo rio Ill. Trata-se deuma cidade verdadeiramente bonita quevale sempre a pena visitar, e como tal,todos nós nos preocupámos em trazeruma pequena lembrança, percorrendoas ruas apinhadas de gente.

Falta-nos apenas refer ir umaspecto fundamental que tornou esta

v iagem inesquecíve l – o grupofantástico em que estávamos inseridas.Juntos, conseguimos manter umaalegria e coesão constante e muitopositivas.

Foi com grande relutância que, nodia 2 de Abril, nos dirigimos aoaeroporto para voltar a casa. Aindaagora, que já nos habituamos de novoà vida em Proença, pensamos emcomo a nossa estadia em Estrasburgoe a visita ao Parlamento Europeu forampontos altos e importantes que nospropoi rc ionaram experiênc iasinesquecíveis.

Dr. Canhão.Basicamente, a nossa v isi ta

consistiu em fazer uma entrevista aoDr. Canhão, para esclarecimento dedúvidas e recolha de informações, ondecada elemento do grupo colocou assuas questões.

Seguidamente, o Dr. Canhão teve

de se ausentar, pois o dever chamava-o, mas este deixou-nos à vontade paraobservar o Centro Hospitalar e tirarfotografias às instalações.

Para o grupo, esta visita tornou-seimportante, pois , através dela,conseguimos recolher informaçãobastante útil, perceber que, parainteragi r com um doente deesquizofrenia, a atitude mais acertadaé agir de forma natural, tendo em contaque um doente de esquizofrenia não éum “bicho-de-sete-cabeças” mas umapessoa completamente normal.

(Será que conhecemos bem os nossos filhos?)

SINOPSEEste Bestseller internacional narra

factos em que os protagonistas sãoadolescentes.

Conta-nos a história de duasfamílias, os Hart e os Gold, que vivemlado a lado há dezoito anos, partilhandotudo, desde a comida chinesa e avaricela à boleia dos filhos para aescola.

Pais e filhos são os melhoresamigos, por isso o namoro entre Emilye Chris, no colégio, não é nenhumasurpresa. São almas gémeas desdeque nasceram.

Quando recebem o telefonema dohospital, ninguém está preparado paraa chocante verdade. Emily, de apenasdezassete anos, morreu com um tirona cabeça. Aparentemente, resultadode um suicídio. Chris diz à polícia quea bala que resta na arma lhe era

Sónia Miguel, 9ºC

destinada, mas uma detective local temdúvidas: será que Chris matou Emily,ou será que Emily se suicidou?A MINHA APRECIAÇÃO

Em catorze anos de existência,este foi talvez o melhor livro que algumavez li. Aborda temas interessantes mastambém de cada vez maior destaque eperigo na sociedade de hoje: as drogas,o álcool, a violação, a gravidez naadolescência, o suicídio, a morte…

Apesar de parecer que este livro épara os pais, eu, uma adolescente

LEITURAS PARTILHADAS

O Pacto, Jodi Picoult

PROENÇA-A-NOVA NO EUROSCOLA

«normal», li-o e acho que todos vósdeveríeis fazer o mesmo, pois nemaqueles que odeiam ler serão capazesde o largar… Ficarão de tal modocativados com a intriga que seráimpossível não ler o livro até ao finalpara saber o seu desfecho.

O livro encontra-se disponível naBiblioteca Municipal de Proença-a-Nova. Talvez seja um bom exercíciopara estas férias. Boas leituras.SOBRE A AUTORA

Jodi Picoult é licenciada em escrita

criativa pela universidade de Princetone tem um Mestrado em Educação pelauniversidade de Harvard. Galardoadacom o New England Book Award em2003 pela totalidade da sua obra, éautora de catorze romances, todosbestsellers. Vive em New Hampshirecom o marido e os três filhos.