dispositivos intra-vasculares - unimed.com.br · auditoria atividade educativa, que avalia,...

40
Dispositivos Intra-vasculares Produtos convencionais x Novas tecnologias: Como garantir a segurança e qualidade do procedimento sem aumentar o custo? Por: John Adolf Decker

Upload: vodang

Post on 08-Feb-2019

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Dispositivos Intra-vasculares

Produtos convencionais x Novas tecnologias: Como garantir a segurança e qualidade do

procedimento sem aumentar o custo?

Por: John Adolf Decker

Auditoria

Auditoria

Atividade educativa, que avalia, através da análise

“in loco”, anotações de Enfermagem e da prescrição

médica, a assistência prestada, verificando

coerência entre o que é efetivamente necessário ser

utilizado para prestar esta assistência com

qualidade. John Adolf Decker

Qualidade

É um conceito subjetivo que está relacionado diretamente às

percepções de cada indivíduo. Diversos fatores como

cultura, modelos mentais, tipo de produto ou serviço

prestado, necessidades e expectativas influenciam

diretamente nesta definição

História

História

•1662: Injetado substâncias em humanos com êxito;

•1832: Administrado solução salina com sucessos

limitados;

•Século XX: O uso de solução salina e glicose tornou-se

prática aceita e largamente utilizada em pacientes críticos.

•A partir de 1910, com o advento

da esterilização, equipamentos

eram limpos e esterilizados.

Avanços

Avanço dos Dispositivos

• Originalmente os dispositivos foram desenhados para

serem reusados

• Frascos mudaram de vidro para plásticos

• Agulhas metálicas foram substituídas por cateteres em

1945

Avanço dos Dispositivos

• Antes de 1949: terapia intravenosa podia ser ministrada somente por via periférica

• 1952: utilizados cateteres por via subclávia

• 1958: cateteres introduzidos por fora da agulha foram lançados

• Anos 80: lançamento dos cateteres totalmente implantados (ports)

• Hoje: cateteres tipo PICC

Enfermagem

Papel da Enfermagem

• Até 1940 os médicos eram responsáveis pelos procedimentos de terapia intra-venosa e a enfermagem simplesmente assistia o médico nos procedimentos;

• 1940: Ada Plumer - primeira enfermeira responsável pela ministração intravenosa

• Atualmente a prática de terapia intravenosa, quando não envolve intervenção cirúrgica, é praticada quase exclusivamente pela enfermagem

–Atender o paciente com dignidade

–Os cuidados devem compatíveis com a

patologia

–O consumo de insumos compatíveis com

a assistência

Papel da Enfermagem

• O que se espera encontrar

–Realizar anotações legíveis

–Gastos devidamente anotados

–Prescrições legíveis

–Evoluções (enfermagem e médica),

compatíveis com o paciente

Papel da Enfermagem

ÉÉ

Isso que queremos ver?Isso que queremos ver?

Pós Operatório de Safenectomia para revascularizaçãoDescuidos da Enfermagem

Onde estavam os auditores?

O que nossos prestadores pensam a cerca dos materiais

Como anda a nossa população

Auditoria História

EnfermagemAvanços

Proteção

• NORMA REGULAMENTADORA 32

• 32.2.4.14 Os trabalhadores que utilizarem objetos perfurocortantes devem ser os responsáveis pelo seu descarte.

• 32.2.4.15 São vedados o re encape e a desconexão manual de agulhas.

• 32.2.4.16 Deve ser assegurado o uso de materiais perfurocortantes com dispositivo de segurança, conforme cronograma a ser estabelecido pela CTPN.

Legislação

• PORTARIA N.° 939, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2008 Art. 1º Publicar o cronograma previsto no item 32.2.4.16 ... :

I - 06 meses para divulgação e treinamento; eII - 18 meses após o prazo concedido na alínea “a” para

implementação e adaptação de mercado.Parágrafo único. Os empregadores devem promover a

substituição dos materiais perfurocortantes por outros com dispositivo de segurança no prazo máximo de vinte e quatro meses a partir da data de publicação desta Portaria.

Legislação

Custo Benefício

• Dispositivo intravenoso (scalp) – R$ 4,85

• Cateter intravenoso – R$ 18,00Troca diária

Relação Custo Benefício

• Cateter venoso central (intracath)– R$ 42,00

• Cateter Central por dissecação (venocath)– R$ 100,00– 3 09 13 09-8 Dissecção de veia ou colocação cateter

venoso 3A = 62,10– Mais um Auxiliar previsto na tabela = 18,60– TOTAL = 80,70

Relação Custo Benefício

• Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) – R$ 640,00 (245,00*)

Permanência durante toda internação

Relação Custo Benefício

* Após Negociação do CTMN

• Cateter Totalmente Implantável – R$ 750,00

• Despesas médicas – R$ 600,00

• Despesas Hospitalares – R$ 300,00

• Total por instalação – R$ 1.650,00

Relação Custo Benefício

• A agulha de “Huber” tem uma ponta curva que penetra o septo sem cortá-lo, assegurando a longevidade do septo (2000 punções). Santos AD, Pitta GBB. Acessos vasculares para quimioterapia. In: Pitta GBB,

Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular:guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003.Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro

–1 Punção por semana representa aproximadamente 35 anos

Relação Custo Benefício

• Agulha tipo Huber – R$ 39,00 x 2.000 punções = R$ 78.000,00

• Dispositivo intravenoso (scalp) – R$ 2,50 x 1.000 punções + 2 Cateter + Despesas médicas + Despesas Hospitalares = R$ 5.800,00

Relação Custo Benefício

Tratamento ambulatorial Tratamento ambulatorial

480,00

Internação Hospitalar: 3 diáriasTaxas Visita MédicaMateriais descartáveis

de

480,00

588,00

Internação Hospitalar: 3 diáriasTaxas Visita MédicaMateriais descartáveis

de

588,00

Conforto

O QUE FAZER DIANTE DESSES DADOS ?

Negociar valoresNegociar valores

STENT convencional R$ 2.500,00STENT revestidos com drogas R$ 12.000,00STENT revestidos com drogas R$ 8.500,00

Auditoria de Acompanhamento de internação (auditoria concorrente)

“Não visitar o paciente internado

é trágico em auditoria.”

Adrianos Loverdos

Eventos e Despesas assistenciais do Sistema Unimed Eventos e Despesas assistenciais do Sistema Unimed ––Anos: 2006 e 2007 Anos: 2006 e 2007

Fonte: Arquivos SIP : 271 Unimeds _2006 e 284 Unimeds _2007

Distribuição % da

quantidade de eventos

Distribuição % no valor total das despesas

“Os tratamentos devem ser

oferecidos não porque eles

deveriam funcionar, mas porque de fato funcionam.”

Lionel H. Opie. In Fletcher 4ª. ed

Enfermagem Baseada em EvidênciasEnfermagem Baseada em Evidências

• Cuidados domiciliares (Home care)

PORTARIA Nº 2.529 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006.Institui a Internação Domiciliar no âmbito do SUS.

Cabe a auditoria concorrente identificar os candidatos a

desospitalização e encaminhamento de pacientes para a área de atenção

domiciliar

Novos focos da auditoriaNovos focos da auditoria

O paradoxo do nosso tempo é que estamos

inundados de informação, porém ainda

famintos de conhecimentos.William R. Brody, presidente da Johns Hopkins

University

O PRESENTE

O FUTURO

OBRIGADOEnf. John [email protected]@linceconsultoria.com.br