discentes: adriana barroso nº39671, mariana milheiro magro...
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Discentes: Adriana Barroso nº39671, Mariana Milheiro Magro nº39808, Joana Santos
nº41126
Docentes: Prof. Dr. Pedro Araújo UC: Telemedicina
1º Ciclo de Estudos em Ciências Biomédicas
Covilhã, abril de 2020
Índice
1) O que é a TeleEnfermagem?
2) Vantagens
3) Desvantagens
4) Aplicações
5) Responsabilidade e Gestão de
Riscos
6) Competências, Qualificações e
Habilidades
7) Relação Enfermeiro-Utente
8) Segurança,
Confidencialidade/Privacidade e
Consentimento Informado
9) Gestão do Atendimento de
Qualidade
10) Funções e Responsabilidades
11) TeleEnfermagem no Mundo
12) Desafios no Futuro
2019-2020
A TeleEnfermagem refere-se aos uso da tecnologia
da informação na prestação de serviços de enfermagem
sempre que existe uma distancia física entre o paciente e o
enfermeiro ou entre qualquer número de enfermeiros.
Os avanços tecnológicos permitem que os
enfermeiros comuniquem com os pacientes remotamente.
Atualmente estes podem conectar-se aos seus profissionais de
saúde através de videoconferências, mensagens instantâneas,
e-mail e outras formas de tecnologia. A telessaúde, encontra-
se em desenvolvimento devido à procura de maior acesso e
conveniência na assistência à saúde, de acordo com Hospitais
e Redes de Saúde.
O que é a TeleEnfermagem?
2019-2020
Economia de custos
Flexibilidade
Acessibilidade por
Pacientes em Áreas
Remotas
Conforto do
paciente
Aumento das
oportunidades de
emprego em
serviços de saúde
2019-2020
Acesso 24 horas
pelo doente à
informação e
cuidados de
saúde
Vantagens
Conveniência
dos pacientes
Fonte: https://portaltelemedicina.com.br/blog/especialidades-medicas-com-telemedicina
Segurança no meio de
comunicação (internet)
Qualidade do meio de
comunicação
Garantir ao doente
privacidade e
confidencialidade
Resistência a mudanças
organizacionais e
comportamentais relevantes
nos serviços de saúde
Dificuldade em fornecer
informações aos pacientes
que lhes permita tomar
determinadas decisões
2019-2020
Desvantagens
Preconceitos
tecnológicos
Aplicações
TeleEnfermagem
Forence
TeleReabilitação
Saúde Telemental TeleStroke
TeleTriagem
TeleHomecare
2019-2020
Triagem telefónica, acompanhamento remoto e o
atendimento domiciliar são as aplicações que se
encontram em desenvolvimento.
“A enfermagem em telessaúde é praticada em casa, clínicas de saúde,
consultórios médicos, prisões, hospitais, call centers de enfermagem
em telessaúde e
unidades móveis ”.
American Telemedicine Association (ATA)
Responsabilidade e Gestão de Riscos
A prática da Enfermagem, conforme definida na lei, é ampla e engloba diversos papéis e configurações, onde se insere a TeleEnfermagem.
Os enfermeiros que pratiquem TeleEnfermagem devem estar conscientes dos seguintes aspetos:
Possuir licença válida e atual para exercer Enfermagem, e como em
qualquer contexto de prática, prestar serviços conscientes de acordo com a
legislação.
Em alguns casos, podem receber instruções para adquirir autoridade para exercer uma função médica
delegada.
Independentemente da localização do utente, o “local de responsabilidade”
do enfermeiro é a região onde este pratica Enfermagem.
Os cuidados de saúde primários e o recurso a novas tecnologias têm
apresentado elevada prevalência, sendo necessário desenvolver precedentes
legais para tratar possíveis preocupações.
O enfermeiro pode aceitar ordens de um médico, só as podendo exercer
caso este médico exerça Medicina na sua localização.
Problemas de responsabilidade envolvidos com:
- Profissionais de saúde envolvidos; - Tecnologias/aplicações usadas; - Recursos humanos e treino de
competências;
Fonte: https://www.condepe.com.br/releases/condepe-2019-prioriza-seguranca-de-pacientes/
2019-2020
Responsabilidade e Gestão de Riscos (cont.)
Os enfermeiros que pratiquem TeleEnfermagem devem estar conscientes dos seguintes aspetos:
Garantia de segurança e sites relevantes, importante no uso
de isenções de responsabilidade.
O recurso é credível, claramente indicado e
credenciado? O conteúdo é adequado, com
informações e detalhes suficientes?
O recurso é oportuno, com informações atualizadas
regularmente?
Apresenta divulgação clara e detalhada?
O site apresenta certificado de segurança para validar a
autenticidade?
Garantia de precisão na comunicação
enfermeiro-utente.
Necessidade de proteção adicional de
responsabilidade, como proteção de seguro.
Uso de ferramentas consistentes para recolha de
dados. Uso de dados ou softwares
baseados em protocolos.
Consultar outros prestadores de cuidados de saúde,
quando necessário.
Depende de vários fatores:
Tipologia da tecnologia a ser usada.
Serviços a serem prestados.
Localização dos utentes (p.e. fora do país).
Situação do emprego (p.e. autónomo ou por conta de
outrem).
2019-2020
Competências, Qualificações e Habilitações
Em geral, as competências exigidas na prática da TeleEnfermagem refletem as competências exigidas por todos
os Enfermeiros. No entanto, todos aqueles que exercem TeleEnfermagem devem apresentar:
Caraterísticas pessoais (atitude positiva, mente
aberta em relação ao uso de
tecnologia, e boas habilidades
interpessoais) que facilitem o
envolvimento e a promoção da
telessaúde.
Conhecimento e capacidade de navegar no
sistema e ambiente de tecnologia.
Entendimento das limitações da tecnologia
utilizada.
Reconhecer quando as
abordagens de telessaúde não
são apropriadas à
necessidade do utente.
Capacidade de modificar planos de
atendimento do utente, com
base nas avaliações.
2019-2020
Competências, Qualificações e Habilitações (cont.)
Em geral, as competências exigidas na prática da TeleEnfermagem refletem as competências exigidas por todos
os Enfermeiros. No entanto, todos aqueles que exercem TeleEnfermagem devem apresentar:
Consciencialização dos riscos
do utente associados à telessaúde.
Conhecimento,
entendimento e
aplicação de
protocolos operacionai
s.
Habilidades de
comunicação
aprimoradas e
competentes.
Comportamentos
apropriados via
vídeo/telefone.
Consciencialização da base de
evidências para a prática
e áreas clínicas que necessitam
de pesquisa.
Capacidade de prestar cuidados
de Enfermage
m competent
es.
Tal como é o caso dos Enfermeiros, todos os prestadores de cuidados de telessaúde devem ter a educação e
competências apropriadas de maneira a proporcionar segurança, competência, compaixão e cuidado ético.
É necessária uma educação continuada e um desenvolvimento profissional na área.
2019-2020
Relação Enfermeiro-Utente As relações terapêuticas enfermeiro-utente são formadas quando os enfermeiros prestam assistência a
utentes.
Estes relacionamentos são formados para:
Compreender a necessidade dos cuidados a prestar a um
utente com base numa avaliação abrangente.
Criar um ambiente no qual podem ser prestados
cuidados com segurança, eficácia e ética.
As relações terapêuticas também devem ser caraterizadas por confiança,
respeito e intimidade, e deve ter sempre em consideração os aspetos
culturais (incluindo idioma), espirituais e psicossociais, necessidades e
preferências dos utentes. É importante ter em atenção a possível existência de vulnerabilidade inerente nos relacionamentos com o
profissional de saúde. Qualquer que seja o contexto e a natureza do contacto, a obrigação de manter padrões de competência profissional e a ética permanece com
o enfermeiro.
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Fonte: https://today.mims.com/3-less-common-nursing-specialisations-to-consider-as-a-career
2019-2020
Relação Enfermeiro-Utente (cont.) Embora as comunicações eficazes sejam essenciais para as relações terapêuticas, os Enfermeiros devem:
Estabelecer um “dever de cuidar” em todos os encontros de telessaúde, esclarecendo a responsabilidade
contínua por utente, bem como as funções e responsabilidades de outros
profissionais de saúde.
Reconhecer que as interações cara-a-cara ainda são consideradas a maneira
mais eficaz de comunicar.
Garantir que a prática da TeleEnfermagem é um método eficaz e apropriado para atender as necessidades de um utente
específico.
Fornecer ao utente educação/orientação para o processo de telessaúde e
problemas de comunicação antes do encontro inicial de telessaúde.
Fonte: https://www.ihirenursing.com/Error/OutOfService
2019-2020
Relação Enfermeiro-Utente (cont.)
Para reduzir o risco de perder informações importantes, os Enfermeiros devem:
Fazer perguntas abertas: obter dados suficientes para ajudar na tomada de
decisões.
Encontrar soluções para barreiras de comunicação, como idioma ou cultura.
Fazer perguntas em sequência lógica, com atenção e sensibilidade ao nível de
acuidade do utente.
Evitar usar expressões médicas ou técnicas excessivas.
Evitar tirar conclusões prematuras acerca da condição do utente.
Ouvir e/ou prestar atenção a pistas verbais, emocionais ou comportamentais que
possam transmitir informações importantes do utente (p.e. tom de voz, ruído de fundo,
linguagem corporal, etc.).
Explorar o autodiagnóstico de um utente.
Consultar profissionais de saúde apropriados quando as necessidades do
utente excederem os seus conhecimentos/habilidades.
Fonte: https://www.quora.com/What-is-telenursing
2019-2020
Segurança, Confidencialidade/Privacidade e Consentimento Informado
Todos os Enfermeiros têm uma responsabilidade ética e legal de manter a confidencialidade das informações que
obtêm no contexto dos relacionamentos profissionais. Para tal, devem demonstrar honestidade, integridade e respeito.
Deve ser garantido que as próprias tecnologias são seguras (p.e. risco mínimo de hackers, etc.);
É vital que os registos dos utentes estejam adequadamente protegidos, por meio eletrónico ou formato
escrito;
A quantidade e o tipo de medidas de segurança dependem do modo de tecnologias usadas;
Os Enfermeiros devem proteger a privacidade do utente ao tomar atenção ao uso de sites e redes sociais,
NUNCA partilhando informações do utente, a menos que seja com outros membros da equipa de
telessaúde, com o único objetivo de prestar assistência e com consentimento do utente!
O utente tem SEMPRE o direito de ser informado sobre os seus cuidados, podendo procurar uma segunda
opinião com outros profissionais.
Fonte: http://healthsolution.com.br/blog/tecnologia-na-gestao-hospitalar-por-que-seu-hospital-deveria-investir/
2019-2020
Segurança, Confidencialidade/Privacidade e Consentimento Informado (cont.)
O consentimento para atendimento por TeleEnfermagem pode estar implícito ou
explícito.
P.e., o utente pode aceder a informações de serviços de saúde através de um serviço
de call center.
IMPLÍCITO
P.e., o uso de videoconferência para monitorar o progresso de
uma doença crónica
EXPLÍCITO
Independentemente se o consentimento é implícito ou explícito, todos os enfermeiros devem cumprir as
políticas de consentimento informado. Também é importante considerar que os consentimentos devem:
Ser genuínos e voluntários;
Estar com o conhecimento do
utente sobre quem se encontra na mesma sala
aquando um consentimento é obtido;
Relacionar-se com um procedimento legal;
Consentir com a capacidade mental legal e necessária;
Autorizar um tratamento ou cuidado específico, a
ser prestado por um terceiro cuidador;
Provir de um consultor informado.
https://www.fibao.es/noticias/2018/6/5/la-influencia-del-nuevo-reglamento-de-proteccion-de-datos-en-la-hoja-de-informacion-al-paciente-y-el-consentimiento-
informado//
2019-2020
Gestão do Atendimento de Qualidade
2019-2020
Para que uma consulta de TeleEnfermagem tenha a qualidade devida:
Os enfermeiros tem de ter em atenção que o atendimento prestado por via telessaúde é equivalente a qualquer outro tipo de assistência.
Os enfermeiros tem de ter em consideração o contexto específico, localização, horário e disponibilidade relativa dos cuidados “tradicionais”.
Se por acaso, o enfermeiro verificar que o paciente não pode ser atendido via telessaúde, deve informar o
utente e sugerir um modo alternativo de assistência médica.
Os enfermeiros devem possuir as qualificações, competências e habilitações necessárias para a prática de
TeleEnfermagem e também devem seguir os procedimentos relativos à prática da telessaúde.
Ao fim de uma TeleEnfermagem, os enfermeiros devem avaliar e relatar os dados significativos sobre a
assistência que realizaram, ou seja devem relatar os indicadores de eficiência e a eficácia do cliente.
Funções e Responsabilidades
2019-2020
Os serviços de TeleEnfermagem requerem que os enfermeiros:
Informar os utentes sobre seu nome completo, qualificações, entre outros;
Nunca podem deixar informações confidenciais em um sistema de
mensagem de voz, a menos que o paciente tenha indicado que aceitava fazê-
lo; Informar os utentes sobre suas escolhas em relação à TeleEnfermagem e garantir
que esse serviço sejam de interação cara a cara;
Cumprir as políticas e diretrizes organizacionais existentes relacionadas à privacidade,
confidencialidade, consentimento informado, segurança da informação e documentação
aquando a prestação cuidados de TeleEnfermagem; Proteger a confidencialidade e a segurança das
informações do utente e garantir a privacidade das interações, desenvolvendo e/ou implementando
políticas apropriadas;
Utilizar inovações tecnológicas e sistemas que ofereçam suporte seguro, competente, cuidados
compassivos e éticos e que aprimoram a qualidade dos cuidados e serviços.
Funções e Responsabilidades (cont.)
2019-2020
Os serviços de TeleEnfermagem requerem que os enfermeiros:
Participar no desenvolvimento de novas políticas, conforme necessário, para
resolver questões específicas da telessaúde;
Colaborar com outros membros da equipa de saúde, quando apropriado e conforme necessário, para garantir atendimento de qualidade e serviço
eficaz;
Envolver-se na avaliação da sua prática em relação a questões de qualidade, segurança e resultados
do utente;
Apoiar a prática baseada em evidências, avaliando a eficácia da TeleEnfermagem,
modificando e melhorando as práticas em conformidade;
Informar os pacientes do processo de telessaúde, incluindo outros profissionais que participam ou
compareçam numa consulta de telessaúde e obter consentimento antes de prosseguir;
Doenças
pulmonar
obstrutiva
crónica
Diabetes
Doenças
cardíacas
2019-2020
TeleEnfermagem no Mundo
Doenças de
Parkinson
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/teleconsulta
A primeira TeleEnfermagem foi realizada na Austrália Ocidental em 1999!
Pacientes com
mobilidade
reduzida ou sem
ela
Doenças de
Alzheimer
Hepatite
Agora é utilizada por quase todos os países, para
conseguirem o melhor acompanhamento dos seus
pacientes, em várias patologias:
Desafios no Futuro
2019-2020
Melhorar falhas técnicas, como
é o caso do som, imagem,
ou interrupções
Melhorar as questões
legais Melhorar as
questões financeiras
Melhorar as questões de reembolso
Expandir o uso da
TeleEnfermagem
WebGrafia
2019-2020
https://www.nscn.ca/professional-practice/practice-support/practice-support-tools/telenursing/telenursing http://blog.diversitynursing.com/blog/the-emergence-of-telenursing https://en.wikipedia.org/wiki/Telenursing https://online.ahu.edu/blog/6-benefits-telenursing/ http://ebox.nbu.bg/medteach/ne11/Paper37.pdf
2019-2020
Discentes: Adriana Barroso nº39671, Mariana Milheiro Magro nº39808, Joana Santos
nº41126
Docentes: Prof. Dr. Pedro Araújo UC: Telemedicina
1º Ciclo de Estudos em Ciências Biomédicas
Covilhã, abril de 2020