diÁrio oficial poder legislativo - espírito santo...2018/10/22 · entrevista com as principais...

ANO LII – VITÓRIA-ES, SEGUNDA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2018 – Nº 8564 – 18 PÁGINAS

DPL - Editoração, Composição, Diagramação e Arte-Final

4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 18ª LEGISLATURA

MESA DIRETORA

ERICK MUSSO – PRB Presidente

RAQUEL LESSA – PROS 1ª Secretária

ENIVALDO DOS ANJOS – PSD 2º Secretário

JAMIR MALINI – PP

MARCELO SANTOS – PDT 1º Vice-Presidente

JANETE DE SÁ – PMN

MARCOS MANSUR – PSDB

3º Secretário 2ª Vice-Presidenta 4º Secretário

GABINETE DAS LIDERANÇAS

DEM - Theodorico Ferraço PDT - Marcelo Santos PT - Nunes PR - Gilsinho Lopes PSB - Freitas

PTB - Gildevan Fernandes PSDB - Marcos Mansur PROS - Sandro Locutor PRP - Dary Pagung PATRI - Rafael Favatto

PMN - Janete de Sá PTC - Eliana Dadalto PPS - Da Vitória PP - Jamir Malini PSD - Enivaldo dos Anjos PSDC - Euclério Sampaio PRB - MDB - REDE - Marcos Bruno

Líder do Governo

MARCELO SANTOS - PDT Vice-Líder do Governo

REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA

DEM THEODORICO FERRAÇO. MDB DOUTOR HÉRCULES, JOSÉ ESMERALDO E LUZIA TOLEDO. PT JOSÉ CARLOS NUNES E PADRE HONÓRIO. PR GILSINHO LOPES. PSB BRUNO LAMAS, FREITAS E SERGIO MAJESKI. PDT MARCELO SANTOS E LUIZ DURÃO. PSDB PASTOR MARCOS MANSUR. PRP DARY PAGUNG. PATRI DOUTOR RAFAEL FAVATTO. PMN JANETE DE SÁ. PTC ELIANA DADALTO. PSD ENIVALDO DOS ANJOS E ESMAEL ALMEIDA. REDE MARCOS BRUNO. PROS RAQUEL LESSA E SANDRO LOCUTOR. PP JAMIR MALINI. PPS DA VITÓRIA. PRB AMARO NETO, ERICK MUSSO, HUDSON LEAL E CLAUDIA LEMOS. PTB GILDEVAN FERNANDES. PSDC EUCLÉRIO SAMPAIO.

Esta edição está disponível no site: www.al.es.gov.br

Endereço: Avenida Américo Buaiz – Quadra RC4-B 03 - Enseada do Suá - CEP: 29050-950

Editoração: Simone Silvares Itala – (027) - 3382-3666 e 3382-3665 e-mail: [email protected]

DIÁRIO OFICIAL PODER LEGISLATIVO

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DIÁRIO OFICIAL

PODER LEGISLATIVO

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO Presidente: Gildevan Fernandes Vice-Presidente: Luzia Toledo Efetivos: Dary Pagung, Janete de Sá, Rafael Favatto, Marcelo Santos e Raquel Lessa. Suplentes: Amaro Neto, Bruno Lamas, Esmael Almeida, Sandro Locutor, Padre Honório, Gilsinho Lopes e Pr. Marcos Mansur. (terças-feiras, às 13h30min, Plenário Rui Barbosa)

COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS Presidente: Dary Pagung Vice-Presidente: Efetivos: Enivaldo dos Anjos, Euclério Sampaio, Jamir Malini, José Esmeraldo e Luzia Toledo. Suplentes: Eliana Dadalto, Esmael Almeida, Freitas, Gildevan Fernandes, Hudson Leal, Marcelo Santos e Nunes. (segunda-feira, às 13h30m, Plenário Rui Barbosa) COMISSÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE E AOS ANIMAIS Presidente: Rafael Favatto Vice-Presidente: Efetivos: José Esmeraldo, Gilsinho Lopes e Sandro Locutor. Suplentes: Amaro Neto, Bruno Lamas, Nunes, e Pr. Marcos Mansur. (terça-feira, às 13h30m, Plenário Rui Barbosa) Reuniões quinzenais. COMISSÃO DE CULTURA E COMUNICAÇÃO SOCIAL Presidente: Marcos Bruno Vice-Presidente: Da Vitória Efetivos: Rafael Favatto. Suplentes: Amaro Neto, Euclério Sampaio e Janete de Sá. (terça-feira, às 9h, Plenário Deputada Judith Leão Castello Ribeiro) Reuniões quinzenais.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO Presidente: Vice-Presidente: Luzia Toledo Efetivos: Eliana Dadalto, Bruno Lamas e Pr. Marcos Mansur. Suplentes: Hudson Leal, Janete de Sá, Nunes, Padre Honório e Sandro Locutor. (terças-feiras, às 12h, Plenário Deputada Judith Leão Castello Ribeiro)

COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS Presidente: Nunes Vice-Presidente: Padre Honório Efetivos: Claudia Lemos, Gildevan Fernandes e Pr. Marcos Mansur. Suplentes: Enivaldo dos Anjos, Esmael Almeida, Jamir Malini, Dary Pagung e Luzia Toledo. (terça-feira, às13h30m, Plenário Deputada Judith Leão Castello Ribeiro)

COMISSÃO DE SAÚDE Presidente: Doutor Hércules Vice-Presidente: Eliana Dadalto Efetivos: Eliana Dadalto. Suplentes: Gilsinho Lopes e Rafael Favatto. (terça-feira, às 9h, Plenário Rui Barbosa)

COMISSÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, SOCIOEDUCAÇÃO, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Presidente: Eliana Dadalto Vice-Presidente: Dr. Hércules Efetivos: Doutor Hércules e Eliana Dadalto. Suplentes: Bruno Lamas, Marcos Bruno, Raquel Lessa. (quarta-feira, às 12h, Plenário Deputada Judith Leão Castello Ribeiro) Reuniões quinzenais.

COMISSÃO DE COOPERATIVISMO Presidente: Pr. Marcos Mansur Vice-Presidente: Da Vitória Efetivos: Enivaldos dos Anjos. Suplentes: Gildevan Fernandes, Janete de Sá e Sandro Locutor. (terça-feira, às 11h, Plenário Rui Barbosa) Reuniões quinzenais. COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E PESCA, DE ABASTECIMENTO E DE REFORMA AGRÁRIA Presidente: Janete de Sá Vice-Presidente: Padre Honório Efetivos: Eliana Dadalto, Freitas e Raquel Lessa. Suplentes: Da Vitória, Enivaldo dos Anjos, Hudson Leal, Jamir Malini e Marcelo Santos. (terça-feira, às 10h, Plenário Deputada Judith Leão Castello Ribeiro) COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DO CONTRIBUINTE Presidente: Euclério Sampaio Vice-Presidente: Sandro Locutor Efetivos: Gilsinho Lopes. Suplentes: Da Vitória, Hudson Leal e Marcelo Santos. (terça-feira, às 11h, Plenário Rui Barbosa) Reuniões quinzenais. COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO Presidente: Gilsinho Lopes Vice-Presidente: Euclério Sampaio Efetivos: Enivaldo dos Anjos, Jamir Malini e Sandro Locutor. Suplentes: Da Vitória, Eliana Dadalto, Hudson Leal, Marcelo Santos e Pr. Marcos Mansur. (segunda-feira, às 11h, Plenário Dirceu Cardoso)

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO Presidente: Luzia Toledo Vice-Presidente: Nunes Efetivos: Suplentes: Marcelo Santos e Marcos Bruno. (segunda-feira, às 10h, Plenário Dirceu Cardoso) Reuniões quinzenais. COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA Presidente: Esmael Almeida Vice-Presidente: Jamir Malini Efetivos: Cláudia Lemos e Marcos Bruno. Suplentes: Enivaldo dos Anjos, Gildevan Fernandes, Gilsinho Lopes e Janete de Sá. (terça-feira, às 10h, Plenário Rui Barbosa) Reuniões quinzenais.

COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, DE DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL, DE MOBILIDADE URBANA E DE LOGÍSTICA Presidente: Marcelo Santos Vice-Presidente: Jamir Malini Efetivos: Gilsinho Lopes. Suplentes: Dary Pagung, Enivaldo dos Anjos e Janete de Sá. (segunda-feira, às 10h, Plenário Rui Barbosa) COMISSÃO DE POLÍTICA SOBRE DROGAS Presidente: Padre Honório Vice-Presidente: Efetivos: Pr. Marcos Mansur. Suplentes: Amaro Neto, Esmael Almeida e Hudson Leal. (segunda-feira, às 13h, Plenário Judith Leão Castello Ribeiro) CORREGEDORIA GERAL Presidente: Sandro Locutor Vice-Presidente: Jamir Malini Efetivos: Amaro Neto, Gilsinho Lopes e Marcelo Santos. Suplentes: Hudson Leal, Nunes e Pr. Marcos Mansur. (terça-feira, às 18h05m, Plenário Deputada Judith Leão Castello Ribeiro)

DEPUTADO OUVIDOR: AMARO NETO - PRB DEPUTADO OUVIDOR SUBSTITUTO: DA VITÓRIA - PPS

LIGUE OUVIDORIA: 3382-3846 / 3382-3845 / 99531-9393

e-mail: [email protected]

Publicação Autorizada pág. 1 Atos Legislativos Atos do Presidente Atos Administrativos pág. 1 a 3 Atas das Sessões e das Reuniões das Comissões Parlamentares pág. 4 a 14 Complemento

mailto:[email protected]

Vitória-ES, segunda-feira, 22 de outubro de 2018 Diário do Poder Legislativo - 1

PUBLICAÇÃO AUTORIZADA

COMUNICADO

Para atendimento ao disposto no § 1º do

artigo 1º da Resolução nº 4.110, de 15.9.2015,

os nomes dos servidores a serem agraciados com

a Comenda José Maria Pimenta deverão ser

protocolados até o dia 23.10.2018 acompanhados

de justificativa que demonstre a prestação de

relevantes serviços à Ales.

ENIVALDO DOS ANJOS

Presidente da Comissão Permanente instituída

pelo Ato nº 1652/15 e do Fórum Permanente de

Assuntos Pertinentes aos Servidores da Ales

ATOS ADMINISTRATIVOS

ATOS DA MESA DIRETORA

ATO Nº 1393

A MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO, usando de suas atribuições legais, resolve,

EXONERAR, na forma do artigo 61, §

2º, alínea “a”, da Lei Complementar nº 46, de 31

de janeiro de 1994, SARAH VIANNA

EVANGELISTA SIMÕES, do cargo em

comissão de Técnico Júnior de Gabinete de

Representação Parlamentar, código TJGRP, do

gabinete do Deputado Marcos Bruno, por

solicitação do próprio Deputado, contida no

processo nº 183406/2018, a partir de

18/10/2018.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em

19 de outubro de 2018.

ERICK MUSSO

Presidente

RAQUEL LESSA

1ª Secretária

ENIVALDO DOS ANJOS

2º Secretário

ATOS DO DIRETOR-GERAL

RESUMO DE CONTRATO DE

COMPLEMENTAÇÃO EDUCACIONAL

1. CONTRATANTE: ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO

ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

2. CONTRATADO: VICTOR BIROLI

BETZEL

3. ESPECIFICAÇÃO: ESTÁGIO

EDUCACIONAL -

Ensino Superior

4. VIGÊNCIA: 22.10.2018 a 21.10.2019

5. VALOR MENSAL

DO CONTRATO:

R$ 946,10 (novecentos e

quarenta seis reais e dez

centavos).

6. DOTAÇÃO

ORÇAMENTÁRIA:

3.3.90.36.00

Secretaria da Assembleia Legislativa, em


JOEL RANGEL PINTO JÚNIOR

Diretor-Geral da Secretaria

RESCISÃO DE TERMO DE COMPROMISSO

DE ESTÁGIO DE COMPLEMENTAÇÃO

EDUCACIONAL

Fica rescindido, a partir de 19/10/2018, de

acordo com a cláusula primeira, do Termo de

Compromisso de Estágio de Complementação

Educacional, firmado entre a Assembleia Legislativa

do Estado do Espírito Santo e a estagiária do Ensino

Médio, JULIA SANTOS DEBOSSAN.





RESCISÃO DE TERMO DE COMPROMISSO

DE ESTÁGIO DE COMPLEMENTAÇÃO

EDUCACIONAL

Fica rescindido, a partir de 19/10/2018, de

acordo com a cláusula primeira, do Termo de

Compromisso de Estágio de Complementação

Educacional, firmado entre a Assembleia Legislativa

do Estado do Espírito Santo e o estagiário da

Faculdade São Geraldo, MULTIVIX, Cariacica,

ROMULO CORREA ALVES.

2 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, segunda-feira, 22 de outubro de 2018





ATOS DA SUBDIRETORA-GERAL

AVISO DE RESULTADO DE LICITAÇÃO

Pregão Eletrônico

Registro de Preços nº 039/2018

Processo nº 182199/2018

A Assembleia Legislativa do Estado do Espírito

Santo, através de sua Pregoeira e Equipe de Apoio,

torna público aos interessados que a Mesa Diretora

HOMOLOGOU o Pregão Eletrônico pelo Sistema

de Registro de Preços nº 039/2018, referente à

aquisição de gêneros alimentícios, que teve como

resultado do lote único: LICITA WEB

COMÉRCIO EIRELI (CNPJ nº 09.583.801/0001-

00), com valor total de R$ 9.394,80 (nove mil,

trezentos e noventa e quatro reais e oitenta centavos).

Maiores informações através do e-mail:

[email protected] ou pelo Tel. (27) 3382-3874.

Vitória/ES, 19 de outubro de 2018.

TATIANA SOARES DE ALMEIDA

Subdiretora-Geral da Secretaria

(*) RESUMO ORDEM DE FORNECIMENTO Nº

082/2018 REFERENTE AO PREGÃO

ELETRÔNICO Nº 019/2018 E ATA DE

REGISTRO DE PREÇO Nº 011/2018

A Subdireção Geral da Secretaria da Assembleia

Legislativa do Estado do Espírito Santo, em

atendimento ao que dispõe o artigo 61, § único, Lei

nº 8.666, de 21 de junho de 1993, torna pública a

emissão da Ordem de Fornecimento nº 082/2018,

conforme descrito abaixo:

CONTRATADA: INTEGRAL COMERCIAL E

FORNECEDORA LTDA - EPP.

CNPJ: 04.912.965/0001-01.

OBJETO: aquisição de materiais civis, hidráulicos e

mecânicos.

PROCEDIMENTO LICITATÓRIO:

Pregão Eletrônico.

VALOR: R$ 8.225,87 (oito mil, duzentos e vinte e

cinco reais e oitenta e sete centavos).

PROCESSO: 172086




Subdiretora-Geral da Secretaria

(*) Reproduzido por haver sido publicado com incorreção.

SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

• SEGUNDA-FEIRA - 22.10.18 •

HORA PROGRAMAS SINOPSES

00h15 DIA DE CAMPO NA TV

Esta semana, o programa Dia de Campo na TV vai mostrar o cultivo de

maracujá na agricultura familiar. Produtores do Acre encontraram nas

variedades BRS Gigante Amarelo e Sol do Cerrado uma alternativa

rentável para diversificar a produção. A fruta, produzida de inverno a

verão, tem mercado garantido e proporciona trabalho e renda no campo.

01h15 CONEXÃO CIÊNCIA

O programa aborda como a nanotecnologia pode ser aplicada ao

agronegócio e quais as pesquisas que estão sendo desenvolvidas na área.

Cauê Ribeiro, pesquisador da Embrapa, fala sobre o tema.

01h45 COMISSÃO DE SAÚDE Reunião Ordinária

03h25 FRENTE

PARLAMENTAR DAS Reunião


MICRO E PEQUENAS

EMPRESAS

04h30 COMISSÃO DE

INFRAESTRUTURA Reunião Ordinária

05h20 COMISSÃO DE

EDUCAÇÃO Reunião Ordinária

07h00 DIA DE CAMPO NA TV

O Dia de Campo na TV vai falar sobre os veículos aéreos não tripulados

(Vants) ou drones e a necessidade do tratamento das imagens geradas de

forma correta. Esses robôs voadores trouxe à tona o emprego de

programas computacionais para aquisição, tratamento e análise das

imagens captadas por máquinas fotográficas embarcadas nesses robôs

voadores.

08h00 STJ: STJ CIDADÃO O programa aborda o papel do STJ no Brasil.

08h30 PANORAMA Notícias do Legislativo Estadual

08h45 MOSAICO

ENTREVISTA Entrevista com as principais personalidades da cultura e arte capixaba.

09h00 COOPERATIVISMO Reunião Ordinária

10h00 COMISSÃO DE

INFRAESTRUTURA (V) Reunião Ordinária

11h00

CPI

DA MÁFIA DOS GUINC

HOS (V)

Reunião Ordinária

12h00 DIÁLOGOS

LEGISLATIVOS Casagrande

12h20 MOSAICO

ENTREVISTA Entrevista com as principais personalidades da cultura e arte capixaba.

12h30 MP COM VOCÊ

A promotora de Justiça Cível da área de a Saúde do Ministério Público

Estadual Inês Thomé Poldi Taddei fala sobre o Sistema Único de Saúde

(SUS), sobre a campanha de vacinação H1N1 e as ações que o MP tem

movido contra os poderes públicos.

13h00

ESPAO RESERVADO

PARA A PROPAGANDA

ELEITORAL

GRATUITA EM REDE

Propaganda Eleitoral Gratuita

13h30

COMISSÃO DE

FINANÇAS –

PRESTAÇÃO DE

CONTAS (V)

Audiência Pública

14h00 # CONFIRMA

Sexo frágil. Quantas vezes você já ouviu essa expressão para definir as

mulheres? Será que nos dias atuais, homens e mulheres precisam ter

papéis definidos dentro de casa, no trabalho, na sociedade e no processo

eleitoral? Para responder essas questões, o #Confirma desta semana quer

debater com você, eleitor, a participação equilibrada de homens e

mulheres na política e na sociedade.


15h00 SESSÃO ORDINÁRIA

(V) Trabalhos do Legislativo Estadual.

18h00 DIÁLOGOS

LEGISLATIVOS Casagrande

19h00 SESSÃO SOLENE (V) Homenagem Ao Dia Do Médico


22h15 SOM DA TERRA

O Som da Terra recebe a cantora lírica Patrícia Eugênio, que está com

um novo projeto, de música popular brasileira. Vamos conhecer seu

novo trabalho e um pouco da sua história na música.

22h45 SESSÃO ORDINÁRIA Trabalhos Do Legislativo Estadual

Legenda: (R) – Reprise; (V) – Ao Vivo

OBS.: A programação da TV ALES pode sofrer alterações em função dos trabalhos legislativos.


ATAS DAS SESSÕES E DAS REUNIÕES DAS COMISSÕES PARLAMENTARES

TRIGÉSIMA NONA SESSÃO

SOLENE, DA QUARTA SESSÃO

LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA DÉCIMA

OITAVA LEGISLATURA, REALIZADA

EM 15 DE OUTUBRO DE 2018.

ÀS DEZOITO HORAS E TRINTA E

OITO MINUTOS, O SENHOR DEPUTADO

PADRE HONÓRIO OCUPA A CADEIRA

DA PRESIDÊNCIA.

O SR. CERIMONIALISTA – (DANILO

SÉRGIO SALVADEO) – Senhoras e senhores,

Senhor Deputado Padre Honório, telespectadores da

TV Assembleia, boa noite!

Já está no local de honra o Senhor Deputado,

proponente desta sessão solene, Padre Honório, para

os procedimentos regimentais de abertura.

Convido a compor a Mesa de honra o

presidente da Federação dos Trabalhadores na

Agricultura no Estado do Espírito Santo – Fetaes,

Júlio Cezar Mendel. (Palmas)

É convidada, representando a Secretaria de

Mulheres da Federação dos Trabalhadores na

Agricultura no Estado do Espírito Santo, Maria

Augusta Búffolo. (Palmas)

Representando a Secretaria Estadual de

Mulheres da Central Única dos Trabalhadores –

CUT, é convidada Maria da Penha Barreto. (Palmas)

Também representando a Central de

Trabalhadores do Brasil – CTB, é convidada

Josandra Rupf, que não veio. (Palmas)

É convidada também, representando o Fórum

de Mulheres do Espírito Santo, Juliane Araújo

Barroso. (Palmas)

É convidada a trabalhadora rural e uma das

homenageadas da noite Rosângela Soares Silva.

(Palmas)

(Tomam assento à Mesa os

referidos convidados)


SÉRGIO SALVADEO) – Informo que esta sessão é

transmitida ao vivo pela TV Assembleia nos canais

abertos e digitais Youtube e Facebook. As fotos do

evento estarão disponíveis, a partir de amanhã, no

site da Assembleia, que, com satisfação, recebe todos

para a sessão solene em homenagem às

Trabalhadoras Rurais.

O Senhor Deputado Padre Honório vem, por

meio desta sessão solene, prestar homenagem às

trabalhadoras rurais com o objetivo de valorizar o

trabalho árduo por elas exercido, pois somente quem

se dispõe a sujar as mãos de terra poderá saber o

quanto é gratificante se alimentar dos frutos do

próprio trabalho.

Neste instante, o Senhor Deputado Padre

Honório procederá à abertura desta sessão solene,

conforme é regimental.

O SR. PRESIDENTE – (PADRE

HONÓRIO – PT) – Invocando a proteção de Deus,

declaro aberta a sessão solene e procederei à leitura

de um versículo da Bíblia. Por isso, peço a todas e a

todos que fiquemos de pé. (Pausa)

(O Senhor Deputado Padre

Honório lê 2 Crônicas, 26:10)


HONÓRIO – PT) – Considero a ata da sessão

anterior como lida e aprovada.

Informo a todos que esta sessão é solene, em

homenagem às trabalhadoras rurais, conforme

requerimento de minha autoria, aprovado em

plenário.


SÉRGIO SALVADEO) – Todos são convidados,

em atitude de respeito, para as execuções do Hino

Nacional e do Hino do estado do Espírito Santo.

(É executado o Hino Nacional e o

do Espírito Santo)


SÉRGIO SALVADEO) – Fará uso da palavra o

proponente desta sessão solene, Senhor Deputado

Padre Honório.


HONÓRIO – PT) – Gostaria, mais uma vez, de

cumprimentar o Presidente da Fetaes, Júlio Cezar,

obrigado pela presença; Maria Augusta Búffolo,

secretária estadual de Mulheres Trabalhadoras Rurais

da Fetaes, obrigado pela presença; Maria da Penha

Barreto, secretária estadual de Mulheres da CUT;

Josandra, da Central de Trabalhadores do Brasil;

Juliane Araújo Barroso, do Fórum das Mulheres do

Espírito Santo; Rosângela Soares Silva, representante

das Mulheres Trabalhadoras.

Quando a Augusta e mais um grupo de

mulheres foram visitar nosso gabinete, falando da

importância de realizarmos nesta data, esta audiência

sessão solene, que foi um dia indicado pelo nosso ex-

deputado Givaldo Vieira, vendo a importância dos

trabalhadores e das trabalhadoras rurais, naquela

ocasião Givaldo quis ter um dia especial, específico,

para que, no estado do Espírito Santo, todos

pudessem entender a importância das mulheres

dentro desse segmento tão importante, que é a

agricultura familiar.

Quando Augusta, com o grupo de mulheres,

visitou nosso gabinete, nós já tínhamos inclusive

reservado outra data para outro segmento de uma


sessão solene antes, me parece que no mês de maio.

Então, falei: Olha, é justa a homenagem. Nós, então,

vamos substituir. Porque nós sabemos que mais de

oitenta por cento da economia do nosso Estado,

principalmente dos municípios, fora de Vitória e

Grande Vitória, sua principal fonte de renda é a

agricultura familiar, embora todos os meios de

comunicação, principalmente os mais poderosos,

queiram confundir a cabeça do povo brasileiro,

denominando tudo como agronegócio.

Faz-se uma reportagem, mostrando o

agricultor trabalhando numa horta e diz: Agro é tech.

Agro é isso. Quase que na tentativa de fazer uma

lavagem cerebral no povo brasileiro. E nós sabemos

também que a agricultura familiar necessita,

primeiro, de muita escuta, que os parlamentares, que

os gestores, sejam eles principalmente estaduais e

municipais, aprendam a sentar com os agricultores

não para fazer para os agricultores, mas para fazer

com os agricultores e com as agricultoras. É o maior

exercício que qualquer homem público precisa

aprender.

Se o nosso presidente não se imbuir da

capacidade da escuta e da construção coletiva, ele vai

ser apenas um presidente. Se o presidente do

Sindicato dos Trabalhadores, seja ele homem ou

mulher, não se revestir da capacidade de sentar com

os seus sócios e de construir um trabalho coletivo, vai

ser apenas alguém exercendo uma função para ter um

emprego.

O que vejo é que está muito em evidência a

necessidade de os agricultores e de as agricultoras

serem escutados, serem ouvidos; não apenas receber

os presentes, mas fazerem parte do desenvolvimento.

Isso eu aprendi muito com algumas mulheres em

algumas reuniões que nós fizemos.

Então, eu quero agradecer de coração o

pedido da Augusta, que coordena esse segmento

dentro da Fetaes, junto com esse grupo de mulheres,

de valorizando toda essa luta de vocês pudesse pedir

este dia e assim homenagear e também debater e

também refletir.

Tive a oportunidade, nesses últimos três anos

e meio, tive a honra e a alegria de crescer muito, de

ouvir muito e também de ajudar muito. Quando eu vi

– eu não poderia deixar de registrar isso – uma das

nossas últimas ações lá no município de São Roque,

na Comunidade Santa Luzia, um grupo de mulheres

desanimadas e, dentro de uma conversa elas se

empoderaram das suas próprias capacidades; e

quando esta semana, eu estava vendo pela postagem

delas, a construção feita para o empreendimento

delas, eu disse: Esse grupo vai longe! Porque elas,

obviamente, junto com os homens, entenderam que

nenhum prefeito vai fazer nada ali, que nenhum

deputado vai fazer nada ali, mas, se elas quiserem,

elas vão fazer. Se vocês quiserem, vocês vão fazer.

Seja em qualquer canto, seja no que vocês tiverem

vontade de fazer, a iniciativa, o empenho, o

empoderamento tem que ser de vocês. Nós somos

apenas um instrumento, uma ferramenta. Eu costumo

dizer sempre: Só se muda a realidade se mudar a

mentalidade. E a política não pode ser uma

ferramenta de opressão e sim uma ferramenta de

libertação.

Estamos num mês muito importante, muito

importante, onde nós teremos que tomar a decisão ou

sermos induzidos por uma mídia extremamente

opressora, para buscar, com saudades do Egito, das

cebolas do Egito, um projeto que oprime, que

massacra, ou tomar consciência de sermos opção de

uma sociedade mais justa, mais solidária.

Temos aqui a presença da nossa candidata

Jackeline. Gostaria de pedir que ela fizesse parte da

nossa Mesa pela importância do seu sim, pela

importância simbólica da sua luta junto às mulheres

do Estado do Espírito Santo. (Palmas)

Quero dizer a vocês: obrigado Jackeline pela

presença. Obrigado pela caminhada. E olha que

Jackeline ficou à frente de muita gente que achava

que ficaria na frente.

Queremos, mais uma vez, parabenizar vocês

pelo empenho, pela dedicação; parabenizar o nosso

companheiro Zé Isidoro também, que foi um

guerreiro; e ao mesmo tempo agradecer e parabenizar

os presidentes dos sindicatos que estão aqui; acredito

que deveriam estar todos porque sindicato sem a

força da mulher é apenas um sindicato.

Então, quero dizer a vocês que, enquanto eu

tiver um segundo de vida, estarei sempre à disposição

na paróquia ou em qualquer lugar que seja, porque

sei que a nossa agricultura familiar precisa de vocês.

Os nossos agricultores precisam de vocês. O nosso

estado precisa de vocês. O nosso país precisa de

vocês. O nosso mundo precisa de vocês, porque

ninguém come pedra. E alimento quem sabe produzir

é a agricultura familiar, e a administração da

agricultura familiar quem sabe fazer são as mulheres.

Que Deus abençoe vocês, que Deus proteja,

que Deus dê para vocês muita saúde e muita garra.

Muito obrigado.


SÉRIO SALVADEO) – É convidado a fazer uso da

palavra o Presidente da Federação dos Trabalhadores

na Agricultura no Estado do Espírito Santo, Fetaes,

pelo tempo estipulado de dez minutos, Júlio Cezar

Mendel.

O SR. JÚLIO CEZAR MENDEL –

Inicialmente quero cumprimentar o Deputado

Estadual Padre Honório, agradecer e parabenizar o

proponente deste dia tão especial. Quero saudar a

Penha, aqui representando a Central Única dos

Trabalhadores; a Juliane do Fórum de Mulheres; a

Rosângela, ex-diretora da Fetaes, onde estive não

como Diretor da Fetaes, mas estava no Sindicato

Jerônimo Monteiro e pudemos realizar um trabalho

muito bacana juntos, uma pesquisa sobre a qualidade

de vida da juventude das mulheres do campo. Quero

saudar e parabenizar a Jackeline pela garra, pela


disponibilidade, pelo enfrentamento que fez contra

uma política excludente, em especial às mulheres.

Então, quero parabenizar Jaqueline e dizer que

estivemos juntos e vamos continuar juntos.

Quero cumprimentar a Augusta, Secretária de

Mulheres. Em nome da Augusta, parabenizar a

Comissão Estadual de Mulheres que vêm fazendo um

trabalho, tanto do ponto de vista produtivo, quanto do

ponto de vista organizacional das mulheres, seja no

Sindicato, seja da Federação, seja na nossa

Confederação, seja na política... E é assim, juntos e

juntas que vamos fazer um país e um estado melhor

para se viver.

Quero aqui cumprimentar os nossos

presidentes de sindicatos e agradecer-lhes pela

presença. Estávamos até agora, há pouco, em uma

discussão muito forte sobre a questão política do

nosso país e também da importância da agricultura

familiar, que devemos, em todos os momentos,

pautar, porque sem a agricultura familiar não há

desenvolvimento social e econômico no nosso país,

em especial no nosso estado do Espírito Santo.

Quero aqui saudar algumas mulheres e fazer

referências. Quero saudar dona Penha, com quem tive

o prazer e a honra de trabalhar quatro anos; eu

coordenava a Comissão Estadual de Jovens e ela a

Comissão Estadual de Mulheres. Fizemos um

trabalho muito bacana juntos, onde foi instituído

aqui... O Deputado Givaldo Vieira não está presente,

mas estou vendo o Fábio e o Marquinho; levem o

nosso abraço ao deputado por ter instituído a lei do

Dia Estadual da Trabalhadora Rural. E também onde

iniciamos a mostra que põe para a sociedade a

importância que têm as mulheres, tanto na condição

de produtoras, mas, principalmente, cuidando da

família, cuidando dos filhos, uma jornada que não dá

para se ter dimensão, de tantas tarefas que uma

mulher trabalha na sua jornada de trabalho.

Quero também parabenizar, também não vi

aqui presente, mas o Deputado Nunes, que nas três

últimas edições foi o proponente. Então, Givaldo,

Deputado Nunes, Deputado Padre Honório.

Parabenizar essas pessoas por terem instituído a lei e

todo ano, aqui, mais do que justo, comemorar esse

dia tão especial.

E quero aproveitar a oportunidade para não

só homenagear, mas agradecer o trabalho, o

ajuntamento que fez, por ter colocado as mulheres

em um patamar de igualdade, de trabalho, de

desenvolvimento, de incentivo, e que,

infelizmente, não está em nosso meio. Mas

queria aproveitar esta sessão solene e pedir uma

grande salva de palmas para a nossa eterna guerreira,

companheira Ediane Barbosa. (Palmas)

A Ediane não marcou só no trabalho com as

mulheres, mas marcou as nossas vidas. Estão aqui os

companheiros Izidoro, Cleiton, Eliomar, Augusta.

Na diretoria anterior ela teve um papel muito

importante, não só na organização das mulheres, mas

pelo seu carisma, pela sua calma, pela sua capacidade

de juntar. Isso nos ajudou muito. Então eu queria

cumprimentar nossas diretoras presentes: Bia, Taíza...

A gente precisa falar, sim. A gente acaba se

emocionando, mas foi uma pessoa que se foi e, onde

quer que esteja, tenho certeza que estará junto nessa

luta com as mulheres. A gente, às vezes, perde a

palavra, mas foi uma pessoa que, com certeza,

marcou as nossas vidas e vai ser lembrada por muito

e muito tempo pela luta que fez das mulheres.

Quando a gente fala de agricultura familiar,

precisamos compreender e divulgar isso o máximo

possível. Se existe agricultura familiar hoje na

condição de uma categoria instituída em lei,

precisamos, devemos, a todo o momento, evidenciar

porque a agricultura familiar não surgiu pela mão dos

homens, surgiu pela mão das mulheres.

Se hoje temos uma agricultura familiar

predominante no estado do Espírito Santo, como já

foi dito aqui, que coloca mais de oitenta por cento

dos alimentos em nossas mesas. Mas não só os

alimentos, pois hoje oitenta por cento dos municípios

capixabas, quando falamos de produção da

agricultura familiar, da renda que vem da agricultura

familiar, dos benefícios previdenciários, porque aqui

tem muitas mulheres que já são aposentadas, é muito

maior que o fundo de participação dos municípios. E

quando vamos ver a dotação de recursos para a

agricultura familiar nas prefeituras, em 99,9% a

menor dotação é para a agricultura.

Então, precisamos fazer uma reflexão.

Estamos em um momento primordial. Nós não

queremos armas para continuar no campo. Queremos

para continuar no campo: terra, habitação, educação.

E é para isso, é com terra, com distribuição de renda,

com educação, que vamos fazer com que este país

volte a ser feliz de novo. Que este país volte a

respeitar as mulheres como devem ser respeitas.

Voltaremos a ter um país onde vamos, sim, fazer com

que cada dia mais a gente continue melhorando a

qualidade de vida dos nossos agricultores e

agricultoras familiares.

Portanto, a federação vai continuar

incansavelmente trabalhando para que tenhamos uma

agricultura familiar ainda mais forte do que já

estamos. Ela tem o respeito merecido que deve ter,

seja com a juventude, com as mulheres, com os

jovens. Enfim, só a agricultura familiar hoje pode,

sim, dar uma qualidade de vida mais digna e mais

igualitária para esse povo.

Então, viva as mulheres! Viva as

trabalhadoras! Viva o nosso país! Vamos juntos fazer

com que a agricultura familiar seja reconhecida mais

do que já é.

Muito obrigada. Boa noite a todos. (Palmas)


SÉRGIO SALVADEO) – É convidado a compor a

Mesa de honra, representando a Central de

Trabalhadores do Brasil, CTB, Josandra Rupf.


É convidada a fazer uso da palavra, a

secretária do Grupo de Mulheres da Federação da

Agricultura do Estado do Espírito Santo, pelo

prazo estipulado de dez minutos, Maria Augusta

Búffolo.

A SR.ª MARIA AUGUSTA BÚFFOLO

– Boa noite! Boa noite! Senhor presidente,

excelentíssimo Deputado Padre Honório, nosso

agradecimento por ter atendido a nossa solicitação

de convocatória desta sessão solene. Queria

cumprimentar também o Givaldo, que não se

encontra, mas parabenizá-lo, pois ele foi a pessoa,

então deputado estadual, que instituiu no

calendário do Estado a lei que homenageia o Dia

Estadual da Trabalhadora Rural. Nossos aplausos

para o Givaldo Vieira. (Palmas)

Quero saudar o senhor Júlio Cezar Mendel,

presidente da Fetaes, nosso colega da diretoria da

federação; o senhor José Izidoro Rodrigues,

secretário de Política Agrícola e Meio Ambiente da

Fetaes, obrigada pela presença; a companheira,

diretora da Fetaes, Secretaria de Organização e

Formação Sindical, a Fabiana Deluca, obrigada

pela presença; a secretária de Juventude e Políticas

Sociais da Fetaes, Taíza Bruna. Agradecida pela

presença. Em nome da companheira Rosilene, do

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jaguaré,

quero saudar todas as companheiras da Comissão

Estadual de Mulheres Trabalhadoras Rurais. Quero

também cumprimentar a Maria da Penha Barreto,

secretária de Mulheres da Central Única dos

Trabalhadores; a Josandra, companheira da CTB; a

Juliane, companheira do Fórum Estadual de

Mulheres do Espírito Santo, representando o

fórum. Em nome da companheira Selene Hammer

Tesch, quero cumprimentar todas as mulheres

trabalhadoras rurais do Espírito Santo e,

finalmente, cumprimento a senhorita Jackeline

Rocha, ex-candidata a governadora do Estado.

Cumprimento as lideranças do Movimento Sindical

dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais,

sindicatos de agricultores e agricultoras familiares

presentes e Movimento de Mulheres e feministas,

lideranças da Marcha das Margaridas e demais

pessoas aqui presentes comprometidas com a luta

das mulheres e do povo brasileiro.

É com orgulho que tem como origem o

ativismo sindical na defesa dos direitos e interesse

dos trabalhadores e das trabalhadoras rurais,

assentados e assentadas e da agricultura familiar

que estamos aqui nesta Casa para mais uma sessão

solene pela passagem do Dia Estadual da

Trabalhadora Rural.

Senhor presidente, senhoras e senhores, a

profissão de trabalhadora rural ainda não tem

reconhecimento merecido por parte da sociedade e

nem das instituições. A organização social ainda

nos confere uma condição subalterna e isso se

reflete em todas as dimensões da nossa vida de

trabalhadora rural e se expressa na lei que lhes

restringe direitos e nos impõe deveres moralmente

definidos e discriminatórios.

Por exigência do processo social, a luta

organizada das mulheres vem resistindo à quebra

das restrições legais a nós impostas para se

transformar na luta pela solução dos problemas

decorrentes das condições objetivas de vida. Pela

conquista da liberdade e da participação enquanto

mulher e enquanto sujeito que está no cotidiano do

processo de produção agrícola e na busca de sua

autonomia.

Nessa perspectiva, por conta da nossa

própria situação objetiva de vivermos dispersas por

seus lugares de residência e de trabalho e pela

natureza específica da nossa realidade, ainda

necessitamos buscar o devido reconhecimento a

esta tão importante e fundamental profissão. O

papel da mulher na agricultura e a sua realidade em

nosso estado no que diz respeito ao processo de

produção agrícola são, no mínimo, insatisfatórios.

Mesmo reconhecendo que em relação a tempos

passados tivemos alguns avanços.

Na divisão do trabalho, no contexto da

agricultura familiar, o que se estabelece entre o

sexo e concebe-se no imaginário social

ideologicamente está relacionado à divisão sexual

e social desse trabalho. Homens com exclusividade

de desenvolver serviços que requerem força e o

poder de decisão sobre a propriedade. E à mulher a

execução de trabalhos ligados ao cuidado, casa ou

ao serviço agrícola de condição mais leve. Mesmo

estando as mulheres presentes em todo processo de

produção agrícola de um modo geral.

Ainda predominam como sujeito político

nas relações sociais de produção os homens, e todo

dia no nosso cotidiano encontramos em textos

narrativos, falas e diálogos a reverência somente a

este homem do campo, invisibilizando outro sujeito

e constituindo assim uma visão unilateral sobre o

processo de produção agrícola.

Mesmo nós, mulheres trabalhadoras rurais

e agricultoras familiares, temos uma consciência

confusa de nossa situação nas relações sociais de

produção no espaço rural na medida em que existe

uma profunda interação entre os diferentes setores

da nossa vida e também a invisibilidade das

relações de opressão na atividade que se

desenvolve sobre uma produção agrícola familiar.

Essa nossa invisibilidade induz à

concepção de que o papel da mulher como

agricultora é um modo de vida e não uma profissão

que somos, que produzimos tanto para subsistência

da família como para o processo de

comercialização no mercado. Mesmo ainda com as

dificuldades colocadas pelo sistema que nos

oprime é inegável o avanço nos últimos anos, pois


mesmo com as dificuldades colocadas acima,

vamos conquistando o reconhecimento que

merecemos.

Nós somos fundamentais para a vida

humana, produzimos alimentos, cuidamos de todos

os seres humanos e ainda temos o compromisso de

preservar a natureza. Somos responsáveis pela

metade da produção de alimentos no mundo.

Colocarmos na fotografia do campo as

mulheres não consiste em acrescentar um

componente feminino ou de igualdade de gênero a

uma atividade ou a um projeto, mas incorporar a

experiência de cada uma, os saberes milenares das

mulheres agricultoras, indígenas e quilombolas,

todo esse conhecimento, os interesses, as

necessidades das mulheres a uma política de

visibilidade e inclusão.

É necessário não só aumentar a

participação das mulheres, mas empoderá-las,

porque assim transformaremos as estruturas sociais

e institucionais desiguais em estruturas igualitárias

e justas para homens e mulheres do campo.

Assim, senhores e senhoras, é preciso que

as políticas públicas sejam também direcionadas às

mulheres do campo de forma igualitária,

respeitando os diferentes saberes e modos de

produção. E nessa conjuntura onde se apresenta a

democracia ou a barbárie, quero reafirmar aqui o

nosso compromisso com a democracia, com a

organização das mulheres e do nosso povo. Não

calaram e nem calarão as organizações do campo

neste Brasil, mesmo tendo nosso povo passado por

períodos de ditadura.

Nós resistimos, nós resistiremos. A cada

um ou a cada uma que queiram calar, nascerão

outros e outras para manterem firme a luta por um

mundo mais justo e igualitário. E essa luta se fará

nas ruas, como sempre. Em agosto de 2019

estaremos novamente em Brasília para realizar a

sexta Marcha das Margaridas. Margaridas,

presente?

Margarida Alves? Presente! Margarida

Alves? Presente! Margarida Alves? Presente!

Margarida Alves? Presente!

Margarida Alves é um exemplo de luta e

coragem. As trabalhadoras rurais se inspiram no

seu exemplo até hoje, trinta e cinco anos após o seu

assassinato, para resistir, lutar contra as formas de

discriminação e violência no campo, qualificar,

mobilizar e participar das lutas por igualdade de

gênero, por justiça e paz no campo.

Realizamos desde 2000 a Marcha das

Margaridas, que sempre tem apresentado ações,

proposições, programas e políticas para o exercício

pleno da cidadania dos trabalhadores e das

trabalhadoras rurais. A experiência acumulada

propiciou, em agosto de 2015, a maior mobilização

de massas organizada pelas mulheres trabalhadoras

rurais no Brasil, e de mulheres na América Latina,

reunindo mais de cem mil mulheres trabalhadoras

na Esplanada, em Brasília.

Obtivemos visibilidade e reconhecimento

social, a negociação de programas e políticas

voltadas para o acesso das mulheres à terra,

assistência técnica, crédito, política sociais e

direitos à cidadania. Mesmo com a gigantesca

organização das mulheres, sabemos ainda que são

insuficientes todas as conquistas diante da

realidade das mulheres trabalhadoras rurais.

Portanto, seguimos construindo nossa mobilização

na luta pela realização de uma reforma agrária

ampla e massiva, como condição para mudar a

realidade econômica e social das trabalhadoras e

trabalhadores no campo e na cidade.

Para vencer a fome, a pobreza, a violência,

e construindo um país justo, soberano, democrático

e sustentável, assumimos o desafio de estabelecer o

novo padrão produtivo à biodiversidade, fazendo

uso da agroecologia, demandando a adoção de

estratégias eficazes para garantir a mudança do

padrão produtivo convencional para a produção

sustentável, pautando ainda na defesa da terra, da

água, da soberania, segurança alimentar e

nutricional.

Romper com os padrões não é fácil, mas

estamos a caminho e, a cada passo, avançamos na

luta e não nos calarão porque somos sementes,

ainda temos muito a fazer. Os trabalhadores e

trabalhadoras rurais, os assentados e os agricultores

familiares, hoje, graças à democracia, temos

avançado.

O grande desafio que se coloca é o

enfrentamento dessas forças conservadoras como

condição básica para ruptura com a pobreza no

campo e o subdesenvolvimento. E como diz a

poeta Cora Coralina: O que vale na vida não é o

ponto de partida e sim a caminhada. Caminhado e

semeando, no fim teremos o que colher.

Encerro prestando minha sincera

homenagem a cada trabalhadora rural aqui presente

e a todas aquelas que estão nos seus municípios

trabalhando arduamente na construção de dias

melhores, por um Brasil e um Espírito Santo mais

justo para todos e todas. Sigamos em marcha até

que todas sejamos livres. Boa noite! Muito

obrigada!


SÉRGIO SALVADEO) – É convidada a fazer uso

da palavra a Secretária Estadual de Mulheres da

Central Única dos Trabalhadores – CUT – Maria

da Penha Barreto, pelo tempo estipulado de cinco

minutos.


A SR.ª MARIA DA PENHA BARRETO

– Boa noite a todas e todos! Eu cumprimento o

nosso Deputado Padre Honório; o Julinho, nosso

presidente da federação; Augusta, minha

companheira de luta. Não vou citar nomes, porque

se não falaria nomes diversos, ia nominar e ia

passar o tempo só falando nomes.

Vou cumprimentar a Eusabete, que é uma

militante dos movimentos sociais, do fórum; a

Madalena, a dona Ana, a minha amiga Josandra e a

nossa companheira guerreira, valorosa, Jaqueline

Rocha. Rocha já diz, não é, gente? A mulher é

forte.

Meu nome é Maria da Penha Barreto.

Minha origem é rural, já passei por diversos

trabalhos. Hoje, sou funcionária dos Correios, faço

parte da diretoria do meu sindicato e estou

secretária da Mulher Trabalhadora da CUT.

A CUT é uma central que abrange os

trabalhadores rurais e urbanos e nós, à frente da

Secretaria Estadual, participamos do coletivo

nacional, onde buscamos melhorar os direitos para

as mulheres. Este ano, nós elaboramos essa

cartilha, agora para esse período eleitoral e

distribuímos para os candidatos e candidatas tanto

ao Legislativo, quanto ao Executivo. Por quê? A

melhoria da população, das famílias, do campo e

da cidade passa pela luta das mulheres, seja na

agricultura, seja nos direitos, em busca de creches,

de escola, de saúde. Geralmente, são as mulheres

as que mais lutam para a melhoria de todos e todas. Eu fiz, recentemente, uma pós em Gestão

de Políticas Públicas e o meu TCC foi em cima das políticas públicas voltadas para as mulheres no último período que compôs de 2003 a 2014. Foi o período em que mais teve leis que beneficiaram as nossas companheiras. Foi esse período de Governo de esquerda. E é muito triste, depois que nós passamos por esse período de ter uma presidenta honesta que foi impeachmada ilegalmente e que nós estamos perdendo direitos conquistados a duras penas, seja a ampliação da licença maternidade, o direito à creche, que está sendo deixado de lado. Então, a nossa luta e principalmente a nossa cartilha é por nenhum direito a menos. Nós não aceitamos retrocesso. E nós, mulheres, estamos aí na luta. Obrigada!

O SR. CERIMONIALISTA – (DANILO SÉRGIO SALVADEO) – Neste momento, será exibido um vídeo institucional.

(É exibido o vídeo)


SÉRGIO SALVADEO) – É convidada a fazer uso da palavra, representando a Central de

Trabalhadores do Brasil, CTB, pelo tempo de cinco minutos, Josandra Rupf.

A SR.ª JOSANDRA RUPF – Boa noite, companheiras! Depois de ver um vídeo como esse, acho que dá energia para a gente continuar marchando, não é verdade?

Quero saudar a Mesa na pessoa de nossa companheira Augusta, mulher que sempre representou as mulheres do campo aqui, junto às nossas atividades na Grande Vitória, e dizer que estou muito orgulhosa de estar sentada a esta Mesa com pessoas que, de fato, fazem a diferença, fazem a luta no estado do Espírito Santo no que tange às nossas pautas do movimento social.

E não só à Mesa, mas nessa plateia, quando

vejo Eusabete, Edna Martins, as nossas

companheiras de Rio Bananal, que sempre

encontro nas atividades, e tantas outras, as

companheiras indígenas que aqui também estão, dá

vontade de a gente continuar lutando, as

companheiras do Movimento Negro e do

Movimento Quilombola, que estão sempre na luta

conosco.

Não podemos deixar de resistir. Estamos

vivendo um extremo retrocesso. É golpe todos os

dias. E nós, mulheres, somos a resistência.

Precisamos voltar para nossas casas, voltar para

nossos municípios, gritar e ser, de fato, resistência.

Hoje, é Dia da Mulher Trabalhadora Rural,

mas também é Dia dos Professores. Quero clamar

aqui também ao magistério, que deve estar

ouvindo, que precisamos resistir. O que tem vindo

e o que está posto por aí é mais do que retrocesso,

é acabar com a oportunidade de usarmos espaços

como este para fazer a luta, para discutir os nossos

problemas, para poder avançar cada dia mais nas

buscas de nossos direitos. Esta Casa Legislativa

precisa resistir. Esta Casa Legislativa precisa nos

representar.

Sei que o tempo é curto. Quero também

deixar aqui marcado o orgulho que tenho da

caminhada feita neste último pleito eleitoral pela

companheira Jaqueline Rocha. Ela nos representou

neste pleito, nos debates, na construção, discutindo

num processo que sabíamos que era difícil. Ela

colocou a mulher, ela colocou a mulher negra, ela

representou a mulher trabalhadora neste pleito

eleitoral, e isso demostra como podemos ocupar

esses espaços.

Nós, mulheres, precisamos voltar para

nossos municípios e construir a ocupação desses

espaços de poder. Só assim, de fato, vamos

transformá-los.

Quero dizer também que, nessa preparação

da Marcha das Margaridas e a gente vendo a

movimentação de todas vocês nos municípios, pela


Fetaes, no Fórum Estadual das Mulheres na

construção dessa macha, a gente precisa pensar em

como vamos alcançar cada vez mais mulheres. Não

podemos mais falar só para nós. Precisamos

ganhar, como diz meu presidente, mentes e

corações.

Estamos vivendo um processo de fake news

em que aquilo que está se falando agora pode ser

transformado numa fala completamente contrária,

e as pessoas passam a acreditar nisso. Precisamos

resistir, precisamos dialogar com nosso povo,

precisamos chegar às nossas mulheres do campo,

da cidade, das águas, das florestas, às mulheres

trabalhadoras rurais e às mulheres trabalhadoras

das cidades, porque estamos sendo, todos os dias,

metralhadas por informações falsas que levam as

pessoas a acreditarem como verdade, e isso não faz

com que a gente avance.

Então, nessa resistência, precisamos sair

todos os dias de casa e dialogar com o nosso povo

ganhando mentes e corações. Quero pedir a todos

aqui neste momento que deem uma salva de

palmas para essas mulheres, que são as mulheres

que estão fazendo a diferença nesse processo e elas

precisam ser homenageadas todos os dias.

Parabéns para vocês! (Palmas)


SÉRGIO SALVADEO) – Fará uso da palavra

representando o fórum de mulheres do Espírito

Santo pelo tempo de cinco minutos Juliane Araújo

Barroso.

A SR.ª JULIANE ARAÚJO BARROSO

– Boa noite a todas. Meus cumprimentos à Mesa,

na pessoa da Augusta, a qual tivemos oportunidade

de militar juntas na atividade do 08 de março.

Primeiro dizer que eu sou nós. Estou representando

muitas que estão aí senão todas, uma vez falar em

nome do fórum, um fórum que tem história de

vinte e seis anos aqui no estado, uma organização

feminista, popular, classista e que vem resistindo

há tantos anos aqui no nosso estado.

Um estado que vem vivendo uma

conjuntura muito difícil que não se restringe

somente a ele, mas a uma conjuntura nacional

muito complicada, mundial também, em que

inúmeros retrocessos vêm se apresentando e que

ferem muito a vida, a vida das mulheres, a vida da

mãe natureza! E quando pensamos que assim como

uma planta precisa ser cuidada a democracia

também tem que ser zelada. E nesse momento que

nós vivemos em que preconceito e violência vêm

sendo travestidos de opinião precisamos nos

posicionar.

Então, quando o Padre Honório fala da

política voltada para a liberdade, um dia muito

propício é hoje, Dia das Professoras e dos

Professores. Acho que todo mundo tem uma

dimensão educativa na sua atuação cotidiana. Nós

precisamos reforçar o nosso compromisso com a

vida. E nesse sentido não tem como falarmos em

vida sem falar em resistência e superação de uma

sociedade eminentemente patriarcal, de uma

sociedade capitalista onde olha a vida apenas no

seu aspecto do lucro, da exploração; uma

sociedade racista e uma sociedade homofóbica.

Então, precisamos nos posicionar num

momento em que opinião nós respeitamos;

fascismo, nós combatemos! É importante entender

que cada uma de nós no nosso cotidiano somos

plurais, somos mulheres do campo, somos

mulheres da cidade, somos mulheres indígenas,

somos mulheres quilombolas, somos negras, somos

brancas, mas temos um compromisso comum:

defesa da vida! E essa vida está sofrendo uma dura

ameaça.

Como é bom olhar para um auditório tão

repleto de mulheres, e mulheres que estão vindo

por uma razão. Essa marcha que já tem tanto

tempo e, enquanto fórum, estamos marchando há

vinte e seis anos e vamos continuar resistindo e

superando, porque tudo que fere a nossa existência

teremos resistência. E precisamos resistir e

superar!

Acho que não imaginávamos que

estaríamos vivendo tempos tão difíceis como esses

tempos atuais, mas assim como a companheira

Augusta falou penso em Margarida, penso em

Marielle. Tentaram enterrar essas mulheres, mas

mal sabiam que elas eram sementes. E semente

encontrou um solo fértil, um solo de luta, um solo

de resistência.

Tem uma das frases das várias

mobilizações que nós já fizemos: Mulheres são

como água; crescem quando se juntam. Do céu só

cai chuva, o resto é luta! Então, que essa luta, esse

compromisso que temos em defender a vida é

reconhecer que nós somos diversas, porém não

dispersas. E que a revolução e a mudança de toda

essa desigualdade que também querem nos

convencer de que ela é natural - e ela não é - isso é

fruto de construção histórica!

Que a gente reconheça na outra uma companheira de luta, de resistência; uma companheira de luta e preservação da vida. Agradeço muito esse lugar. Como a Josandra falou, é um lugar histórico. É importante que estejamos aqui e que esses espaços sejam mantidos porque as mudanças são sorrateiras. A nossa vida está sendo ferida. E precisamos nos posicionar.

Então, em nome de todas as minhas companheiras do fórum – é importante dizer que o fórum é uma organização aberta – sintam-se todas convidadas. Como falo, é uma organização de


vinte e seis anos aqui no estado do Espírito Santo, feminista, e que vem, há vinte e seis anos, lutando e se posicionando a favor da vida.

Há uma música que a gente canta assim: Companheira me ajuda, que eu não posso andar só. Eu sozinha ando bem, mas com você ando melhor. Muito obrigada!


SÉRGIO SALVADEO) – Padre Honório, eu gostaria de fazer registros e agradecer as presenças de Cleiton, diretor da Fetaes; do Leomar, da Secretaria de Política Agrária da Fetaes; e dos representantes dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais de Afonso Cláudio, Brejetuba e Laranja da Terra; de Colatina, São Domingos do Norte, Governador Lindenberg e Marilândia; de Aracruz, Santa Teresa, Santa Maria de Jetibá, Anchieta, Ibatiba, Iúna e Irupi; de Linhares e Sooretama; de Rio Bananal, Ecoporanga e São Roque do Canaã – da Associação de Mulheres do Canaã; de Mantenópolis, Alto Rio Novo, Jaguaré, Jerônimo Monteiro, Alfredo Chaves e Guarapari.

É convidada a fazer uso da palavra a trabalhadora rural e homenageada desta noite, pelo tempo de cinco minutos, Rosângela Soares Silva.

A SR.ª ROSÂNGELA SOARES SILVA – Boa noite! Estou muito feliz de estar aqui

matando saudade de várias companheiras e

companheiros. Quero cumprimentar a Mesa na

pessoa da Augusta, companheira com quem

trabalhamos juntas na Fetaes durante quatro anos e

meio, não é, Augusta? Fomos das primeiras na

Fetaes.

Quero falar da importância da luta das

mulheres trabalhadoras rurais e dessa Secretaria de

Mulheres na Fetaes, antes de mim liberada na

Fetaes, fui a primeira coordenadora, mas me

antecederam a Maria Emilia e a Simone Battestin.

Esse início não foi fácil, não foi dado de

presente para a gente. Hoje é bonito ver que tem

uma Secretaria de Mulheres com a coordenadora

liberada, mas não foi assim, nós não conquistamos

isso assim de mão beijada. Nós tivemos que lutar,

tivemos que brigar e discutir com homens para

poder conquistar isso, tivemos que negociar,

convencer.

Então, ver esse vídeo da Marcha das

Margaridas me emocionou muito, por quê? A

gente sentir parte disso, sentir que nós

contribuímos com isso. A Penha está aqui, que é de

Ibatiba, que também já foi coordenadora da Fetaes.

Nós iniciamos esse trabalho. O Júlio até lembrou

quando a gente fez um trabalho com a juventude.

A Secretaria de Jovens do Movimento Sindical é

fruto do trabalho das mulheres, tá jovens, vocês

que estão aqui. Nós mulheres do Movimento

Sindical brigamos junto com os jovens.

Desculpem-me os mais velhos, mas eu tenho que

registrar isso. O Júlio sabe que, na Contag, foi uma

briga feia para ter jovens na diretoria, e as

mulheres abraçaram isso, assim como a gente

abraça todas as lutas. Porque a gente é mãe, a gente

tem ventre e acaba abraçando todas as lutas.

Então, é muito emocionante estar aqui

recebendo esta homenagem juntamente com outras

companheiras, e dizer que a gente – até a

companheira aqui falou – pensa assim: Ah! Marcha

das Margaridas e outras lutas que nós tivemos no

decorrer dos anos, nós conquistamos muitas coisas,

só que a gente está correndo o risco de perder.

Então, a nossa luta, que a gente achava

assim, às vezes a gente pensava assim: Ah! Já está

bom, vamos diminuir, resistir e lutar, tem que

continuar, não tem jeito, a gente tem que continuar

fazendo isso. E a importância da organização das

mulheres trabalhadoras enfrentando os desafios.

Tenho certeza de que quem está lá no

sindicato ainda enfrenta o machismo lá dentro,

porque o machismo está dentro da nossa casa. Às

vezes, a gente enfrenta o machismo, o preconceito

racial também. E são coisas pelo que temos que

estar lutando, burlando, temos que até brigar tem

hora, mas faz parte da luta das mulheres em geral,

como a Juliane falou, e das mulheres trabalhadoras

rurais.

Dizer que a gente fez, no decorrer dos

anos, na Fetaes, como Coordenadora de Mulheres.

Um trabalho de formação e organização das

mulheres e que parte desse trabalho se reflete hoje

no Sindicato de Trabalhadores Rurais, das

mulheres que estão aí, e temos a Laurete, que é da

nossa época.

,

Quero agradecer pela homenagem, dizer

que a gente tem que continuar lutando e muito

obrigada. Parabéns a todas as trabalhadoras rurais.


SÉRGIO SALVADEO) – A partir de agora, o

Senhor Deputado Padre Honório fará a entrega das

placas às homenageadas, acompanhado por Júlio

Cezar Mendel, presidente da Fetaes, e Maria

Augusta Búffolo, secretária estadual de mulheres

trabalhadoras rurais da Fetaes.

Caso alguém queira fotografar, sinta-se à

vontade, ficando à esquerda.

A primeira homenagem é para Adineia

Hese Saick. (Pausa)

A Adineia é liderança pomerana, é

agricultora familiar no município de Laranja da

Terra e moradora da comunidade de Alto

Criciúma, onde participa das atividades realizadas

pelos moradores. É uma das coordenadoras da


Comissão Intermunicipal de Mulheres

Trabalhadoras Rurais de Afonso Cláudio,

Brejetuba e Laranja da Terra.

(Procede-se à entrega da placa)


SÉRGIO SALVADEO) – Aurieli Schultz Krause.

(Pausa) Pomerana, morada de Laranja da Terra,

estudou Engenharia Ambiental e Sanitária e é

funcionária do Sindicato dos Trabalhadores Rurais,

Agricultores e Agricultoras Familiares de Afonso

Cláudio, Brejetuba e Laranja da Terra, atuando na

Secretaria de Políticas Agrícolas, Agrária e Meio

Ambiente.



SÉRGIO SALVADEO) – Uma homenagem in

memoriam a Ediane Barbosa, representada por seu

esposo Nelsino Evangelista de Miranda. (Pausa)

Ediane foi agricultora familiar. Era

moradora do município de Mantenópolis, onde

iniciou sua militância no Sindicato dos

Trabalhadores Rurais. Foi coordenadora da

Comissão Estadual de Mulheres de 2013 a 2017,

da Federação dos Trabalhadores na Agricultura,

Fetaes.



SÉRGIO SALVADEO) – Jurema Thomaz da

Conceição. (Pausa)

Jurema é uma liderança quilombola,

mulher negra e militante da luta pela retomada do

território quilombola Sapê do Norte. É terapeuta

natural e desenvolve trabalhos com fitoterapia. Foi

vereadora de Conceição da Barra e coordena um

grupo de idosos e idosas quilombolas na

comunidade de Santana, naquele município.



SÉRGIO SALVADEO) – Luzinete Serafim

Blandino. (Pausa)

Luzinete é uma das lideranças quilombolas.

Mulher negra, moradora da comunidade

quilombola de São Domingos, em Conceição da

Barra. É também militante da luta pela retomada

do território quilombola de Sapê do Norte. Faz

parte da Coordenação Estadual Quilombola do

Espírito Santo e da Cooperativa de São Domingos.



SÉRGIO SALVADEO) – Lembrando que essas fotos estarão amanhã no site da Assembleia Legislativa, a imagem em alta resolução.

Margarida Pêgo de Souza. (Pausa) Margarida é indígena do povo tupiniquim e

reside na Aldeia de Caieiras Velha, em Aracruz. É uma liderança da luta das mulheres indígenas. Esteve na luta pela retomada do território indígena e é componente da Associação de Mulheres Tupiniquins e Guaranis. Desenvolve um trabalho com plantas medicinais e com o artesanato junto às mulheres da aldeia.



SÉRGIO SALVADEO) – Maria Augusta Búffolo. (Pausa)

Trabalhadora rural, reside na comunidade de Rio Novo de Matilde, em Alfredo Chaves. Foi eleita secretária de finanças do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alfredo Chaves. Maria Augusta é diretora da Fetaes e ocupa o cargo de diretora de mulheres trabalhadoras rurais. Integra o Conselho Estadual de Defesa da Mulher.


O SR. CERIMONIALISTA – (DANILO SÉRGIO SALVADEO) – Maria da Penha Canabarro da Silveira. (Pausa)

Maria da Penha é agricultora familiar,

residente na comunidade de Córrego Perdido, em Ibatiba. Foi a quarta coordenadora estadual de mulheres trabalhadoras rurais da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares. Foi diretora do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ibatiba e secretária de assistência social no município.



SÉRGIO SALVADEO) – Maria Emilia Brumat, representada por Jeane Trés Trevizani. (Pausa)

Maria Emilia é agricultora familiar. Foi a

primeira coordenadora estadual de mulheres trabalhadoras rurais da Federação dos Trabalhadores Rurais. Sob sua coordenação, foi realizado o primeiro encontro estadual de mulheres trabalhadoras rurais, em Vitória, com mais de setecentas mulheres. Reside na comunidade de Boapaba, em Colatina.


O SR. CERIMONIALISTA – (DANILO SÉRGIO SALVADEO) – Rosângela Soares da Silva. (Pausa)


Rosângela é agricultora familiar na comunidade de Calçado, no município de Sooretama. Foi a terceira coordenadora estadual de mulheres trabalhadoras rurais da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores. Sob sua coordenação foram realizados os primeiros cursos de formação política que tinham como objetivo principal fortalecer a atuação das mulheres nas diretorias dos sindicatos rurais.



SÉRGIO SALVADEO) – Silerci Pereira de Souza Santos. (Pausa)

Silerci é agricultora familiar em Ecoporanga, representando a mulher trabalhadora rural idosa. Foi diretora no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ecoporanga e componente da Comissão Estadual de Idosos da Federação dos Trabalhadores Rurais. Foi diretora da associação de moradores da comunidade da Lage.



SÉRGIO SALVADEO) – Simone Battestin, representada por Marta Vasconcelos. (Pausa)

Simone foi a segunda coordenadora da Comissão de Mulheres Trabalhadoras Rurais. Ocupou cargos de diretoria nas três instâncias do Movimento Sindical de Trabalhadores Rurais e no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Anchieta. Foi a primeira mulher jovem na diretoria da Federação dos Trabalhadores Rurais do Espírito Santo.



SÉRGIO SALVADEO) – Encerrando as homenagens, Zilma Maria Santos Vicente. (Pausa)

Indígena, do povo tupiniquim, Zilma reside na Aldeia Areal, em Aracruz. É uma das líderes na luta das mulheres indígenas e esteve na luta pela retomada do território indígena. Componente da Associação de Mulheres Tupiniquins e Guaranis, também é agricultora e artesã, produzindo peças que seguem as antigas tradições tupiniquins.



SÉRGIO SALVADEO) – Para o encerramento desta sessão solene, devolvo a palavra ao Senhor Deputado proponente Padre Honório.


HONÓRIO – PT) – Mais uma vez, nós gostaríamos de agradecer a oportunidade de estarmos aqui.

Primeiro, ter aqui na nossa sessão a família da Ediane. Gostaria que ficassem de pé o esposo e

os filhos e gostaria que eles fossem recebidos com uma calorosa salva de palmas. (Palmas)

Não só em se tratando de uma mulher que lutou a vida toda pela agricultura familiar, mas em se tratando de uma família que luta com fidelidade pela agricultura familiar e pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Em nenhum momento essa família deixou de ter fidelidade às suas raízes e ao compromisso com o bem. Por isso, Nelsino, todos os seus familiares aqui hoje – são dois filhos –, se Deus quiser daqui uns dias um será ordenado padre e estará, com certeza, trabalhando para que os agricultores e agricultoras do nosso estado sejam respeitados. Obrigado pela presença de vocês!

Dizer, também, que nós estamos num processo muito importante. Nós temos, aí, presidente, talvez menos de quinze dias. Não adianta apenas falar do tirano e votar nos seus missionários. Não adianta apenas reclamar das dificuldades e não participar da luta. Ou a gente acorda ou a gente reclama. Então, nesse próximo dia 26 será um dia superimportante, quando aqueles que acreditam na vida precisam caminhar na luta. Não apenas dar o voto, mas defender a causa.

Uma das coisas que nessa caminhada nós presenciamos e eu disse isso em muitos lugares para muitos jovens: Se vocês tivessem conhecimento do sofrimento que os pais de vocês passaram debaixo da lona, vocês não estariam negando a luta deles. É importante, neste momento, acordar as mulheres, os homens, os jovens, todos aqueles que acreditam num mundo melhor e que o mal jamais possa tomar lugar do bem.

Então, esta sessão solene, hoje, tem, também, como função principal esse alerta.

No dia 22 nós teremos outra sessão aqui nesta Casa.

Durante esses três anos exercendo mandato aqui, às vezes, eu via serem homenageados padres, bispos, pastores, mas ficava intrigado: por que a dona Maria benzedeira nunca tinha sido chamada para ser homenageada? Por que tantas pessoas das religiões afrodescendentes, que defendem a vida, nunca tinham sido lembradas para serem homenageadas, independentemente do credo, independentemente da classe social. Porque a verdadeira missão do ser humano é defender a vida. É defender a vida!

Então no dia 22, criamos uma comenda chamada Arautos da Paz, que vai ser uma sessão solene para justamente começar a valorizar essas pessoas que, às vezes, são discriminadas, são combatidas, são caluniadas, mas que não abrem mão da principal função do ser humano que é defender a vida, que é lutar pela vida. Então, gostaria de estar, ao mesmo tempo, convidando vocês para participarem.

Nosso assessor disse que não vai ser mais no dia 22, mas no dia 5 de novembro.

Dia 5 de novembro, às 19h, neste plenário, a gente vai ter aqui lideranças dos indígenas, dos


terreiros, de comunidades religiosas tradicionais, de lideranças das comunidades que têm trabalhos, enfim, onde as pessoas puderem indicar: Olha, essa pessoa aqui, na sua vida diária, atende as pessoas, defende a vida e não pede nada em troca.

Então, gostaria, este ano, de encerrar a

nossa cota de sessão solene, como a primeira que fizemos aqui foi homenagear o MST, as lideranças do MST e as lideranças do MPA. No ano anterior, os movimentos tinham sido proibidos de entrar nesta Casa. Tinham sido proibidos e eu disse: Nada melhor do que a gente procurar resgatar o direito desses homens, dessas mulheres que são responsáveis por tanta coisa importante. Aí nós fizemos a nossa primeira sessão solene homenageando as lideranças do MST e do MPA, que faz um bem maravilhoso neste mundo.

Gostaria de agradecer à nossa equipe de

trabalho, que está ali. São eles que fazem a diferença para que essas audiências sejam realizadas. Está ali o Richard. Fica de pé, Richard! A Clebia. Fica de pé, Clebia! Carolina, Delma, Geórgia, alguns que não estão aqui. (Palmas)

Quero agradecer a vocês pelo empenho.

Também agradecer aos servidores desta Casa, porque existem, Isidoro, servidores que chegaram aqui para trabalhar às oito da manhã e, até agora, estão aí nas suas ações, registrando, fotografando, filmando, falando, na Taquigrafia, servindo água para nós aqui. E muitas vezes, as pessoas não são lembradas. Então, eu gostaria que vocês também dessem uma salva de palmas para os servidores da Casa, que estão, neste momento, nos ajudando já às 20h18min. (Palmas)

Ao mesmo tempo, agradecer, Augusta,

pela oportunidade de ter sido o proponente desta sessão, parabenizar as nossas pessoas presentes aqui.

Eu dizia sempre, Jackeline, no nosso debate, eu falava assim: Se vocês não quiserem votar na Jackeline, somem o meu número. O meu número é 13333. Eu dizia: Três mais três, seis; mais três, nove; mais três, doze; mais um, treze. Aí vocês escolhem o número da Jackeline.

Parabéns! Olha, foi um orgulho pedir voto para você e se Deus quiser o estado ganha mais uma liderança e com certeza não vai parar por aí.

Também parabenizar o Zé Izidoro, que teve a coragem de se colocar à disposição, porque não é fácil colocar o seu nome para ser avaliado, para ser sabatinado, para ser questionado. Mas vale a pena. Vale a pena.

Gostaria de agradecer e parabenizar todos vocês!

Recebi da nossa amiga Augusta dois pedidos. Um pedido é para a realização da Feira Estadual da Mulher Trabalhadora Rural, uma

emenda parlamentar de oitenta mil reais e também uma de cinquenta para ajudar a Marcha das Margaridas. Eu tinha dito para a Carol: Carol, talvez não seja possível atender a todas as emendas, mas a essas duas emendas nós não podemos deixar de atender.

Então, o que precisamos agora é pedirmos à nossa companheira Iriny, que vai estar aqui conduzindo e eu tenho certeza que vai conduzir a tarefa com muito empenho, porque a Iriny é uma guerreira. Ela vai lutar por isso. Eu sempre questionei a importância da mulher na política e eu entendo que a presença dela, não é apenas uma mulher, porque existem mulheres que estão na política, mas que não entendem a importância de lutar pelos direitos. Mas a Iriny é diferente. Então, espero que ela possa fazer esse trabalho e, quem sabe, daqui a quatro anos, outras de vocês não estejam ocupando esse espaço tão importante. Ou as mulheres colocam-se à disposição para disputar os espaços em câmaras, lá na Assembleia, lá no Congresso, em todas as instâncias, ou então a gente vai ficar reclamando dos homens. É necessário que a gente esteja se empoderando desses espaços.

Mais uma vez, eu gostaria de agradecer pela oportunidade que tive, agradecer pela oportunidade de estar aqui com vocês e pedir a Deus para abençoar todo mundo quando estiverem voltando para casa. Que possam voltar com muita prudência, porque tem muita gente feliz esperando vocês e viajar a noite não é fácil. Que vocês possam retornar com muita alegria e com certeza continuar a caminhada. Dizia um grande líder que o dia que me proibirem de voar, eu corro; o dia que me proibirem de correr, eu ando; o dia que me proibirem de andar, eu vou me rastejar, mas eu nunca vou deixar de ir para frente. Que vocês não parem e que vocês continuem caminhando.

Nada mais havendo a tratar, encerro esta

sessão. Antes, porém, convoco os senhores deputados para a próxima, ordinária, que será amanhã, dia 16, às 15h, neste mesmo lugar.

Muito obrigado! A sessão está encerrada.

(Comunicamos que a Ordem do Dia da próxima sessão foi anunciada na nonagésima sexta sessão ordinária, realizada em 15 de outubro de 2018)

Encerra-se a sessão às vinte horas e vinte e dois minutos.

*As inserções em negrito tratam de

previsões regimentais relativas às fases ou às ocorrências desta sessão.

DIÁRIO OFICIAL

PODER LEGISLATIVO

CPI/CE

CPI da Sonegação de Tributos (Res. Nº 3.937/15, aditada pela Res. Nº 4.349/16) Presidente: Dep. Enivaldo dos Anjos (PSD) Vice-Presidente: Dep. Pr. Marcos Mansur (PSDB) Relator: Dep. Marcelo Santos (PDT) Efetivos: (02 (dois) vagas). Suplentes: Sergio Majeski (PSB).

CPI da Máfia dos Guinhos (Res. Nº 3.941/15, aditada pela Res. Nº 4.348/16) Presidente: Dep. Enivaldo dos Anjos (PSD) Vice-Presidente: Dep. Marcelo Santos (PDT) Relatora: Dep. Janete de Sá (PMN) Efetivos: Dep. Raquel Lessa (PROS), 01 (uma) vaga. Suplentes: Dep. Luzia Toledo (MDB).

CPI dos maus tratos contra os animais Presidente: Dep.Janete de Sá (PMN) Vice-Presidente: 01 (uma) vaga. Relator: Dep. Gildevan Fernandes (PTB) Efetivos: Dep. Amaro Neto (PRB), Dep. Marcos Bruno (REDE), Dep. Pr. Marcos Mansur (PSDB) Suplentes: Dep. Luzia Toledo (MDB), Dep. Eliana Dadalto (PTC), Dep. Raquel Lessa (PROS), Dep. Gilsinho Lopes (PR). 01 (uma vaga). CPI da Grilagem Presidente: Dep. Euclério Sampaio (PSDC) Vice-Presidente: Dep. Gilsinho Lopes (PR) Relator: Dep. Bruno Lamas (PSB) Efetivos: Dep. Marcelo Santos (PDT) e Dep. Hudson Leal (PRB) Suplentes: Dep. Da Vitória (PPS), Dep. Freitas (PSB). 01 (uma) vaga.

CPI do Fundap (Res. Nº 4.607/17) Presidente: Dep. Gildevan Fernandes (PTB) Vice-Presidente: Dep. Sandro Locutor (PROS) Relator: Dep. Gilsinho Lopes (PR) Efetivos: Dep. Pr. Marcos Mansur (PSDB) Dep. Rodrigo Coelho (PDT) e Dep. Luzia Toledo (MDB). Suplentes: Dep. Amaro Neto (PRB), Dep. Nunes (PT), Dep. Janete de Sá (PMN), Dep. Enivaldo dos Anjos (PSD), Dep. Dary Pagung (PRP) e Dep. Jamir Malini (PP).

CE do Petróleo, Gás e Energia (Res. Nº 3.932/15) Presidente: Dep. Marcelo Santos (PDT) Vice-Presidente: Dep. Gilsinho Lopes (PR) Relator: Dep. Hudson Leal (PRB) Efetivos: Suplentes: Dep. Luzia Toledo (MDB), e Dep. Padre Honório (PT) CE do Granito e Rochas Ornamentais (Res. Nº 3.934/15) Presidente: Dep. Enivaldo dos Anjos (PSD) Vice-Presidente: Dep. Freitas (PSB) Relator: Dep. Da Vitória (PPS) Efetivos: Suplentes: Dep. Bruno Lamas (PSB) e Dep. Euclério Sampaio (PSDC).

CE da Concessionári ECO 101 (Res. Nº 3.949/15) Presidente: 01 (uma) vaga. Vice-Presidente: Dep. Eliana Dadalto (PTC) Relator: Dep. Freitas (PSB) Efetivos: 02 (duas) vagas. Suplentes: Dep. Bruno Lamas (PSB)

CE da Crise Hídrica Presidente: Dep. Nunes (PT) Vice-Presidente: Dep. Relator: Dep. Marcos Bruno (REDE) Efetivos: Suplentes: Dep. Padre Honório (PT) e Dep. Luzia Toledo (MDB) CE dos 11,98% (Res. Nº 3.990/15) Presidente: Dep. Enivaldo dos Anjos (PSD) Vice-Presidente: Dep. Gilsinho Lopes (PR) Relator: Dep. Sergio Majeski (PSB) Efetivos: Suplentes: Dep.Pr. Marcos Mansur (PSDB). CE dos Resíduos Sólidos (Res. Nº 4.112/15) Presidente: Dep. Marcos Bruno (REDE) Vice-Presidente: Dep. Relator: Dep. Bruno Lamas (PSB) Efetivos: Suplentes: Dep. Padre Honório (PT) e Dep. Freitas (PSB). CE das Divisas Municipais no ES (Res. Nº 4.503/16) Presidente: Dep. Nunes (PT) Vice-Presidente: Dep. Enivaldo dos Anjos (PSD) Relator: 01 (uma) vaga. Efetivos: Suplentes: Dep. Padre Honório (PT) e Dep. Freitas (PSB). CE do Desenvolvimento do Sul (Res. Nº 4.604/17) Presidente: Dep. Rodrigo Coelho (PDT) Vice-Presidente: Dep. Pr. Marcos Mansur (PSDB) Relator: Efetivos: Suplentes: Dep. Amaro Neto (PRB), Dep. Doutor Hércules (MDB) e Dep. Janete de Sá (PMN). CE dos Processos dos Policiais Militares (Res. Nº 4.608/17) Presidente: Dep. Gilsinho Lopes (PR) Vice-Presidente: Dep. Da Vitória (PPS) Relator: Dep. Jamir Malini (PP) Efetivos: Suplentes: Dep. Padre Honório (PT), Dep. Eliana Dadalto (PTC), Dep. Dr. Rafael Favatto (PATRI), Dep. Marcelo Santos (PDT) e Dep. Luzia Toledo (MDB).

CE da Reforma da Previdência Social (Res. Nº 4.609/17) Presidente: Dep. Da Vitória (PPS) Vice-Presidente: Dep. Nunes (PT) Efetivos: Suplentes: Dep. Rodrigo Coelho (PDT), Dep. Pr. Marcos Mansur (PSDB) e Dep. Marcos Bruno (REDE).

.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

SECRETARIA-GERAL

JOEL RANGEL PINTO JÚNIOR Diretor-Geral

CARLOS EDUARDO CASA GRANDE Secretário-Geral da Mesa

RAFAEL HENRIQUE GUIMARÃES TEIXEIRA DE FREITAS Procurador-Geral

FABIANO BUROCK FREICHO Secretário de Gestão de Pessoas

JEFERSON GONÇALVES FERREIRA Secretário de Comunicação Social

FERNANDO VAILANT SÁ PRADO CARREIRO Chefe de Comunicação Social da Presidência


Subdiretora-Geral

RICARDO BENETTI FERNANDES MOÇA Subprocurador-Geral

DIRETORIAS LEGISLATIVAS

MARCELO SIANO LIMA Diretor das Comissões Parlamentares

MARCUS FARDIN DE AGUIAR Diretor de Processo Legislativo

WANDERSON MELGAÇO MACEDO Diretor de Redação

JOÃO MANOEL MIRANDA NUNES Diretor da Procuradoria

PAULO MARCOS LEMOS Diretor de Taquigrafia Parlamentar

JONSTON ANTÔNIO CALDEIRA DE SOUZA JÚNIOR Diretor de Tecnologia da Informação

DENILSON JOSE DE OLIVEIRA Diretor de Documentação e Informação

JOSÉ ROBERTO SILVA HERNANDES Diretor da Consultoria Temática

SEBASTIÃO DA SILVEIRA CARLOS NETO Diretor de Infraestrutura e Logística

CLAUDIO VICTOR Diretor de Segurança Legislativa

JANAÍNA DO NASCIMENTO VALOIS Diretora de Finanças

ANDRE GOMES GIORI Diretor de Controle Interno

diÁrio oficial poder legislativo - espírito santo...2018/10/22 · entrevista com as principais...

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