diÁrio oficial eletrÔnicopoder executivo estadual e ministério público do estado de rondônia...

37
Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil. DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Porto Velho - RO terça-feira, 7 de janeiro de 2014 nº 586 - ano IV DOeTCE-RO SUMÁRIO DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1 Administração Pública Municipal Pág. 9 ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 21 >>Avisos Pág. 29 >>Deliberações Superiores Pág. 32 EDITAIS DE CONCURSO E OUTROS >>Editais Pág. 37 Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício Administração Pública Estadual Poder Executivo DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO N°: 4098/TCER-2013 UNIDADES: Secretaria de Estado da Saúde - SESAU e Superintendência Estadual de Licitações – SUPEL RESPONSÁVEIS: Williames Pimentel de Oliveira – Secretário da SESAU; Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da SUPEL; Jenilson Reis de Azevedo – Pregoeiro; Maycon Sousa Silva – Administrador; Alcione Altini Paes – Nutricionista; Francisco Carlos Silva de Oliveira – Gerente Administrativo da SESAU; ASSUNTO: Edital de Licitação Pregão Eletrônico 804/2013/SIGMA/SUPEL/RO RELATOR: Conselheiro PAULO CURI NETO DECISÃO Nº 249/2013/GCPCN Acolho o Parecer nº 394/2013-GPAMM do Ministério Público de Contas, por suas próprias razões, e adoto as seguintes medidas: I – advirto ao pregoeiro e ao Superintendente da SUPEL que verifiquem, quando do julgamento das propostas, a exequibilidade dos preços propostos, devendo adotar as providências necessárias à verificação da regularidade dos valores, bem como garantam a legalidade do andamento da sessão, atentando a práticas lesivas ao erário ou a Administração Pública, de modo a expurga-las e puni-las, estando passíveis de responsabilização, em caso de inércia, diante de condutas ofensivas à regularidade do certame ou mesmo em caso de aquiescência a práticas danosas; II – Determino à SUPEL, na pessoa do Superintendente e do Pregoeiro, que: a) comprove não haver prejuízo aos licitantes relativamente à omissão do edital quanto à definição do percentual mínimo aceitável e do que será considerado compatível com o objeto, bem como em editais vindouros prevejam expressamente no instrumento convocatório o que entenderá como compatível, fixando o percentual mínimo exigido para os atestados de capacidade técnica, sob pena de aplicação de sanção; b) adote o limite de quantitativos passíveis de adesões até 100% dos quantitativos da ata, em consonância com o item II, letra “a”, do Parecer Prévio n. 59/2010-Pleno, sob pena de tais adesões serem consideradas ilegais, bem como sofrer as sanções cabíveis; III – fixo o prazo de trinta dias (tendo em vista o recesso) para a comprovação do cumprimento das medidas indicadas no item anterior; e IV – advirto à SESAU e à SUPEL que a prática de conluio entre licitantes é conduta vedada e punida por lei (crime), ao que se vê do art. 90 da Lei n. 8.666/93, sendo também ato ímprobo (Lei n. 8429/92) e infração a ordem econômica, consoante previsto na Lei n. 12.529/11, cabendo-lhes a adoção das cautelas necessárias à inibição de ocorrências de tal jaez. É como decido. Porto Velho, 19 de dezembro de 2013. PAULO CURI NETO Conselheiro Relator DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO No: 3859/2013 UNIDADE: Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão – SEPOG

Upload: others

Post on 06-Nov-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Porto Velho - RO terça-feira, 7 de janeiro de 2014 nº 586 - ano IVDOeTCE-RO

SUMÁRIO

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1

Administração Pública Municipal Pág. 9

ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 21

>>Avisos Pág. 29

>>Deliberações Superiores Pág. 32

EDITAIS DE CONCURSO E OUTROS >>Editais Pág. 37

Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício

Administração Pública Estadual

Poder Executivo DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO N°: 4098/TCER-2013 UNIDADES: Secretaria de Estado da Saúde - SESAU e Superintendência Estadual de Licitações – SUPEL

RESPONSÁVEIS: Williames Pimentel de Oliveira – Secretário da SESAU; Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da SUPEL; Jenilson Reis de Azevedo – Pregoeiro; Maycon Sousa Silva – Administrador; Alcione Altini Paes – Nutricionista; Francisco Carlos Silva de Oliveira – Gerente Administrativo da SESAU; ASSUNTO: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº 804/2013/SIGMA/SUPEL/RO RELATOR: Conselheiro PAULO CURI NETO

DECISÃO Nº 249/2013/GCPCN

Acolho o Parecer nº 394/2013-GPAMM do Ministério Público de Contas, por suas próprias razões, e adoto as seguintes medidas:

I – advirto ao pregoeiro e ao Superintendente da SUPEL que verifiquem, quando do julgamento das propostas, a exequibilidade dos preços propostos, devendo adotar as providências necessárias à verificação da regularidade dos valores, bem como garantam a legalidade do andamento da sessão, atentando a práticas lesivas ao erário ou a Administração Pública, de modo a expurga-las e puni-las, estando passíveis de responsabilização, em caso de inércia, diante de condutas ofensivas à regularidade do certame ou mesmo em caso de aquiescência a práticas danosas;

II – Determino à SUPEL, na pessoa do Superintendente e do Pregoeiro, que:

a) comprove não haver prejuízo aos licitantes relativamente à omissão do edital quanto à definição do percentual mínimo aceitável e do que será considerado compatível com o objeto, bem como em editais vindouros prevejam expressamente no instrumento convocatório o que entenderá como compatível, fixando o percentual mínimo exigido para os atestados de capacidade técnica, sob pena de aplicação de sanção;

b) adote o limite de quantitativos passíveis de adesões até 100% dos quantitativos da ata, em consonância com o item II, letra “a”, do Parecer Prévio n. 59/2010-Pleno, sob pena de tais adesões serem consideradas ilegais, bem como sofrer as sanções cabíveis;

III – fixo o prazo de trinta dias (tendo em vista o recesso) para a comprovação do cumprimento das medidas indicadas no item anterior; e

IV – advirto à SESAU e à SUPEL que a prática de conluio entre licitantes é conduta vedada e punida por lei (crime), ao que se vê do art. 90 da Lei n. 8.666/93, sendo também ato ímprobo (Lei n. 8429/92) e infração a ordem econômica, consoante previsto na Lei n. 12.529/11, cabendo-lhes a adoção das cautelas necessárias à inibição de ocorrências de tal jaez.

É como decido.

Porto Velho, 19 de dezembro de 2013.

PAULO CURI NETO Conselheiro Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO No: 3859/2013 UNIDADE: Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão – SEPOG

Page 2: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

2 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos - SEARH ASSUNTO: Auditoria de Regularidade da folha de pagamentos de pessoal do Poder Executivo Estadual – Ativos e Inativos RESPONSÁVEIS: Confúcio Aires Moura – Governador do Estado de Rondônia George Alessandro Gonçalves Braga – Secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão Carla Mitsue Ito – Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos Cel. PM Delner Freire – Gerente da Folha de Pagamento RELATOR: Conselheiro Edílson de Sousa Silva

EMENTA:

Fiscalização. Auditoria. Análise da conformidade de pagamento de pessoal da Administração Direta (ativos, inativos e pensionistas) do Poder Executivo do Estado de Rondônia e das Entidades Autárquicas, Fundacionais e Empresas da Administração Indireta. Entendimento e revisão dos processos de folha de pagamento. Análise do ambiente de tecnologia de informação relacionado à folha de pagamento. Inconformidades. Recomendações. Determinações.

Decisão n. 341/2013/GCESS

Vistos.

Trata-se de apreciação de Auditoria para análise de conformidade da folha de pagamento de pessoal da Administração Direta (ativo, inativos e pensionistas) do Poder Executivo do Estado de Rondônia e das entidades autárquicas, fundacionais e empresas da Administração Indireta, compreendendo as área de pessoal, trabalhista e previdenciária.

Referida Auditoria é resultado do Acordo de Cooperação Técnico-Operacional celebrado entre o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, Poder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia, através da Secretaria de Estado de Finanças – SEFIN, e a Fundação Getúlio Vargas, a quem incumbiu a tarefa de proceder à análise da conformidade da Folha de Pagamento de Pessoal, com prazo de execução previsto em oito meses.

A concretização da Auditoria consiste em etapas previamente planejadas e delimitadas de modo a perseguir, em apertada síntese, os seguintes objetivos: a) identificar os atores e processos realizados nos setores que lidam diretamente com informações da folha de pagamento e que culminam em valores lançados para pagamento aos servidores e funcionários dos órgãos governamentais visitados; b) buscar, de forma ordenada, a melhoria dos procedimentos com a otimização dos recursos disponíveis para execução das atividades; c) identificar e reduzir os possíveis erros ou inconsistências por falha humana, ou até mesmo por ineficiência de padronização e parametrização de sistemas informatizados, e, consequentemente a redução da burocracia (essa última vista atualmente como entrave ao processo organizacional).

Para a consecução de tais objetivos a Fundação Getúlio Vargas partiu da elaboração de diagnóstico das rotinas dos órgãos do Governo do Estado de Rondônia no que diz respeito às atividades desenvolvidas na confecção da folha de pagamento, com enfoque tanto para a sequência operacional da concretização dessas atividades, quanto à identificação dos agentes responsáveis pelo envio e inserção de informações no sistema.

É justamente a elaboração do diagnóstico do ambiente organizacional, incluindo-se o fluxograma das rotinas adotadas na confecção da folha de pagamento, que permite o apontamento de aspectos de ordem físico-estrutural-pessoal que podem estar colaborando ou obstaculizando a realização do processo administrativo de pagamento de pessoal ultimado pelo Poder Executivo.

Com esse intuito, a partir do levantamento de dados, entrevistas com responsável pela folha de pagamento, análise das rotinas e procedimentos, e, verificação in loco nos órgãos públicos previamente selecionados, a

Fundação Getúlio Vargas apresentou a esta Corte de Contas os primeiros resultados, em especial no que diz respeito ao Produto 2 – Entendimento e Revisão dos Processos de Folha de Pagamento, e, ao Produto 3 – Análise do Ambiente de Tecnologia de Informação Relacionado à Folha de Pagamento.

Diante dos resultados preliminares apresentados pela Fundação Getúlio Vargas, o Controle Externo da Corte de Contas, cuidou de compilar as impropriedades diagnosticadas no que diz respeito à elaboração de folha de pagamento de pessoal, assim como também de propor ações corretivas, nos seguintes termos:

Produto 2 – Entendimento e Revisão dos Processos de Folha de Pagamento

Achado 1: Inconsistências de informações da base cadastral.

Em que pese a realização de recente recadastramento dos servidores do Poder Executivo Estadual, executado com auxílio do Banco do Brasil e abrangendo aproximadamente 70.000 (setenta mil) servidores estaduais, a base de dados do Sistema Governa não disponibiliza todas as informações necessárias, de modo que se faz necessária a utilização frequente de planilha do MS Office Excel, dada a incompatibilidade do Sistema Governa e as informações coletadas no recadastramento.

Campos tidos por não obrigatórios no sistema, tais como telefone, endereço, título de eleitor, lotação, entre outros, nem sempre são preenchidos, deixando o Estado de ter informações importantes sobre seus servidores.

Merece destaque o fato de o Sistema Governa não possui campos destinados ao Programa de Integração Social (PIS) e ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), que no caso de servidores ocupantes de cargos exclusivamente em comissão inviabiliza o correto preenchimento da Guia de Recolhimento do FGTS e Informações Previdenciárias (GFIP), podendo sujeitar o gestor a multa e à imputação de crime previdenciário.

Achado 2: Duplicidade de bases cadastrais.

Foi constatada a existência bases cadastrais em duplicidade relativa aos servidores da Secretaria de Estado da Educação, visto que esta também realizou o recadastramento de seus servidores utilizando, para tanto, sistema de gerenciamento de recursos humanos próprio, não sendo possível até o momento a exportação das informações para o sistema de folha de pagamento Governa devido a motivos técnicos.

Essa situação expõe uma deficiência maior ainda, que é a falta de integração entre os bancos de dados dos setores de recursos humanos e dos setores de folha de pagamento.

Achado 3: Problemas de parametrização do Sistema Governa.

A parametrização do sistema mostrou-se deficiente, apresentando diversas vezes informações cadastrais incompatíveis entre si, ou mesmo permitindo a inserção de nova ficha cadastral sem que esta possua todas as informações ou com campos inválidos.

A parametrização do Sistema Governa somente é feita pelo analista da empresa terceirizada dona do sistema, que também é quem realiza os testes quando da implantação de novas verbas.

O sistema de folha de pagamento não disponibiliza a opção de verificação e cruzamento de informações que permitam impedir lançamentos que não atendam às normas vigentes, acarretando a exposição a riscos.

Alguns exemplos de pontos críticos na parametrização do sistema são:

? Identificação de pagamento de férias em duplicidade (mesmo período);

Page 3: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

3 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

? Pagamento de verba de bombeiros para servidores lotados na Secretaria de Estado da Educação;

? Inclusão de gratificações que podem ser pagas sem verificar se o cargo ou função permite receber tal rubrica;

? Inclusão de servidores que possam ter outros vínculos;

? Inclusão de servidores sem verificação de disponibilidade de vaga (cruzamento com a estrutura do órgão); e

? Pagamento de remuneração acima do teto constitucional.

Achado 4: Concentração da alimentação e geração da Folha de Pagamento (fl. 20 Produto 2).

Conforme se extrai do relatório da FGV, a totalidade da Administração Direta, e ainda o Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN, o Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes de Rondônia – DER e o Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON, entidades da Administração Indireta, tem suas folhas de pagamentos alimentadas e geradas no Sistema Governa. Já as demais entidades da Administração Indireta, em razão de sua autonomia administrativa, valem-se de outros sistemas para a alimentação, geração e processamento de suas folhas de pagamentos.

Assim, constatou-se que a totalidade dos órgãos integrantes da Administração Direta encaminha toda a documentação necessária para inclusão na folha de pagamento à SEARH (antiga SEAD) para que digitadores, de forma concentrada, efetuem a alimentação do Sistema Governa e posterior geração da folha.

Como decorrência desta prática, três situações saltam aos olhos e merecem atenção imediata no sentido de remediá-las.

A primeira que se apresenta, é a suscetibilidade dos servidores que labutam na Gerência de Folha de Pagamento ao stress ocupacional decorrente do ambiente físico totalmente inadequado para execução dos trabalhos (o ambiente físico será tratado como um achado independente em tópico mais adiante) e da necessidade de cumprimento do calendário de pagamento estabelecido pelo Governo do Estado para pagamento de seus servidores, visto que o número de digitadores (22) e demais servidores afetos aos procedimentos de folha de pagamento (cadastro de novos servidores, leitura do Diário Oficial, processamento e conferência) é extremamente reduzido.

A segunda questão relevante relaciona-se ao volume de documentos, folhas de frequência, atestados médicos, solicitação de férias, enfim, toda a sorte de documentos necessários à elaboração da folha de pagamentos que são encaminhados à Gerência de Folha de Pagamento e que são arquivados precariamente naquela Gerência.

A terceira diz respeito à possibilidade da ocorrência de erros de lançamentos devido à centralização da digitação das informações pelo pessoal da SEARH agravada pela necessidade de cumprimento do cronograma de pagamentos estabelecido.

Os erros de lançamentos também podem ser atribuídos à falta de capacitação em legislação de pessoal (este item, por si só, constitui achado de auditoria a ser descrito mais adiante), manuseio do sistema e no entendimento de análise de relatórios gerenciais.

Essas situações, a princípio, podem ser parcialmente solucionadas à partir do desenvolvimento de estudos visando a desconcentração da folha de pagamentos com vistas a que cada órgão integrante da Administração Direta possua um setor responsável pela folha de pagamento, de forma integrada com a área de recursos humanos.

Achado 5: Descentralização dos sistemas de folha de pagamentos (fls. 9, 11 e 12 do Produto 2; e7 e 8 do Produto 3).

Em contrapartida à concentração da operação de folha de pagamento da Administração Direta na SEARH, constatou-se a descentralização dos sistemas de folha de pagamento nas entidades da Administração Indireta, que se explica, ocorre em razão da autonomia administrativa conferida a essas entidades.

São eles: SSFOLHA, utilizado pela JUCER; Pirâmide RH3 Procenge, utilizado pela CAERD; Domínio Contábil, utilizado pela EMATER, SOPH e CMR; OnixPrev, utilizado pelo IPERON; e Governa, utilizado pelo DETRAN, DER e IPERON.

Embora não se configure, a princípio, uma irregularidade, a coexistência de diversos sistemas de folha de pagamentos nas entidades da Administração Indireta representa contra os Princípios da Eficiência e da Economicidade, configurando, num segundo momento, ato de gestão antieconômico.

A situação é agravada no caso do IPERON que utiliza dois sistemas de folha de pagamento, o Governa e o ÔnixPrev, este último utilizado para os benefícios concedidos a partir de setembro de 2012.

Mas a questão vai além, a adoção de um sistema único de folha de pagamentos torna-se imperativa em face da padronização de rotinas e procedimentos objetivando maior agilidade e controle dos lançamentos em folha de pagamentos. Porém, algumas das rotinas só poderiam ser aplicadas com um sistema de folha de pagamentos que também atendesse a área de recursos humanos, de forma que seu funcionamento fosse integrado.

Achado 6: Falta de capacitação acerca da legislação de pessoal (fl. 25 do Produto 2).

Tendo em vista que as informações para geração e processamento da folha de pagamentos são digitadas de forma concentrada na SEARH, verificou-se que os digitadores responsáveis pela sua inserção desconhecem a legislação em qual se baseiam os pagamentos, de maneira a não haver questionamentos referentes à regularidade das informações.

Deste modo, qualquer erro de input do processo somente terá a possibilidade ser detectado no momento da conferência, que é feita por um servidor responsável pelas informações da folha de pagamento no respectivo órgão de origem e que se dá, de acordo com relato dos agentes envolvidos, de forma açodada em razão do cumprimento do cronograma de folha de pagamento e por intermédio do exame de “folhões” e realizada, na maior parte das vezes, no próprio ambiente da SEARH, que sequer conta com espaço adequado e muito menos mobiliário para atividade de tamanha magnitude.

Achado 7: Controle de frequência deficiente (fl. 26 e 28 do Produto 2)

O controle de frequência é realizado de forma manual, tendo sido apurado que o número de faltas registradas é insignificante, quando não, inexistente.

Foi relatado que no caso de faltas por razões médicas inferiores a três dias, a prática é que as mesmas sejam abonadas pela chefia imediata.

Ressalte-se que a utilização de folha individual de presença, por si só, não pressupõe ineficiência no controle de frequência, contudo, ao se considerar o porte da estrutura governamental e o inexpressivo número de faltas registradas, fica evidente a deficiência da sistemática atual.

Assim, é imprescindível que se adote controles mais eficazes relativos à frequência dos servidores, e a primeira medida que se destaca é a implantação de leitores biométricos que permitam a coleta de entrada e saída dos servidores, bem como a exportação automática das informações para o sistema de folha de pagamento.

Cumpre registrar que o Sistema Governa possui módulo específico de controle de frequência, porém injustificadamente, sem utilização.

Page 4: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

4 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Achado 8: Inexistência de documento padrão para inclusão em folha de pagamentos (fl. 27 do Produto 2).

As solicitações para inclusão de lançamentos em folha de pagamento não obedecem a uma padronização, ora sendo feitas por intermédio de Comunicação Interna (C.I’s), ora por Memorando, ora por Ofício.

Achado 9: Inexistência de normativo/rotina descrevendo os procedimentos para exclusão da FOPAG por motivo de óbito (fl. 29 do produto 2).

Em caso de falecimento de servidor, inexiste qualquer orientação quanto aos procedimentos para exclusão do de cujus da FOPAG. Cada órgão adota as medidas que entendem pertinentes.

O fato de a FOPAG ser processada de forma concentrada na SEARH aumenta a probabilidade da manutenção de servidores já falecidos continuarem a receber créditos financeiros em suas contas correntes, na maioria das vezes isenta de dolo, bem como propicia a oportunidade para a utilização do cadastro do servidor para recebimento de créditos de salários em contas correntes diversas, alteradas fraudulentamente no sistema.

A possibilidade da existência de servidores já falecidos estarem constando da FOPAG deve ser considerada e exige a ação imediata dos gestores e dos setores de controle interno de cada um dos órgãos da Administração Pública.

Achado 10: Existência de mecanismos de registros paralelos relativos a frequência, férias, cedência, licenças, rescisões e vale transporte em detrimento da utilização de controles sistematizados (fls. 30 do Produto 2 e 31 do Produto 3).

Constatou-se a utilização de mecanismos de registros paralelos realizados em ambiente externo aos sistemas de folhas de pagamentos relativos a situações corriqueiras (frequência, férias, licenças, cedências, vale transporte, etc.) e que impactam na folha de pagamento.

É de se anotar que em alguns casos as opções de controles já existem nos sistemas de folhas de pagamentos, porém não são utilizadas, e em outros, há a necessidade e implementação do sistema, mas que em todo caso a sua utilização garantiria maior índice de parametrização e consequente controle.

Apenas a título de exemplo, considerando de que tais registros paralelos são extremamente vulneráveis, um servidor poderia gozar suas férias e, ainda assim, ser indenizado pecuniariamente relativamente ao mesmo período.

Achado 11: Conferência deficitária da folha de pagamento (fls. 22, 28 e 30 do Produto 2).

A conferência dos lançamentos é feita por um servidor responsável pelas informações da folha de pagamento no respectivo órgão de origem e que se dá, de acordo com relato dos agentes envolvidos, de forma açodada em razão do cumprimento do cronograma de folha de pagamento e por intermédio do exame de “folhões” e realizada, na maior parte das vezes, no próprio ambiente da SEARH, que sequer conta com espaço adequado e muito menos mobiliário para atividade de tamanha magnitude.

Foi relatado pelos servidores responsáveis que a conferência da folha do mês corrente é realizada sempre comparando com a folha do mês anterior. Esse procedimento pode ocasionar a perpetuação de lançamentos errôneos que não foram identificados oportunamente mais que serão tidos por regulares nas folhas posteriores.

Também, identificou-se grave ofensa ao Princípio da Segregação das Funções, uma vez que a conferência da folha é realizada de forma manual pelas mesmas pessoas responsáveis pelos lançamentos, fragilizando a rotina de detecção de erros e/ou inconsistências.

PROPOSTA RELATIVA AO ENTENDIMENTO E REVISÃO DOS PROCESSOS DE FOLHA DE PAGAMENTO

Adicionalmente, propõe-se que iniciem prontamente estudos objetivando a imediata adequação estrutural (infraestrutura física adequada, mobiliário, equipamentos de T.I, rede, etc.) e a reestruturação organizacional (pessoal, procedimentos, rotinas, fluxos, etc.) da operação de Folha de Pagamento, com a apresentação ao Chefe do Poder Executivo do Estado de Rondônia, ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministério Público do Estado, de plano que contemple as ações, os responsáveis e o cronograma de implementação das medidas necessárias ao regular funcionamento do setor de Folha de Pagamento, sob pena de tornar inócuo todos os trabalhos que estão sendo desenvolvidos no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica.

Acrescente-se que o momento mostra-se oportuno para a promoção da reestruturação organizacional da operação da folha de pagamento em face da necessidade de regulamentação da Lei Complementar nº 733/2013 que dispõe sobre a estruturação e o funcionamento da Administração Pública Estadual, de modo que também se sugere determinar ao Poder Executivo Estadual que a referida regulamentação, no que diz respeito à operação da folha da pagamento, somente seja promovida após a conclusão dos estudos aqui sugeridos, de maneira a evitar a adoção de medidas desprovidas do necessário planejamento e que possam onerar os cofres públicos ou, ainda, submeter a Administração Estadual a riscos de imagem sob o argumento de promover mudanças sem o devido planejamento.

Propõe-se, ainda, recomendar aos gestores da folha de pagamentos de pessoal do Poder Executivo Estadual, no intuito de fomentar os estudos que culminarão na elaboração do plano acima proposto, que busquem conhecer a estrutura e o funcionamento da folha de pagamentos de pessoal de outros estados da federação que possam ser tomados como referência para o modelo ideal a ser implantado no Estado de Rondônia, informando ao Tribunal de Contas a definição das unidades da federação eleitas para este fim.

Para apresentação do referido plano sugere-se que seja estipulado prazo não superior a 4 (quatro) meses.

Quanto ao Produto 3 - análise do ambiente de tecnologia de informação relacionado à folha de Pagamento, o Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia fez os seguintes apontamentos quanto às impropriedades diagnosticadas, e, na sequência sugeriu a adoção das medidas corretivas, ipsis litteris:

Achado 12: Concessão de privilégios de sistema incompatíveis com a função exercida (fl. 11 e 12 do Produto 3).

Foi verificado que os responsáveis pelo suporte técnico da terceirizada fornecedora do Sistema Governa possuem perfis de acesso incompatíveis com suas funções, visto que a estes compete apenas a resolução de problemas de funcionamento do sistema. Entretanto, relativamente ao Sistema Governa, o perfil denominado TECNICO tem acesso a todas as rotinas do sistema, e é o único que possui privilégio para cálculo da folha, exclusão de servidor, exportação de arquivos, cadastramento de verbas, cadastramento de parâmetros e tabelas de apoio, bloqueio e virada do mês de competência, privilégios os quais deveriam ser somente de responsabilidade dos gestores da folha de pagamento.

Na CAERD, na SEARH e na EMATER, a área de TI tem acesso à base de produção, e particularmente na SEARH, os analistas de sistemas participam ativamente da gestão da folha de pagamento.

Achado 13: Perfis de acesso sem prazo de expiração (fl. 11 do Produto 3).

À exceção do Sistema Governa, apurou-se que em todos os demais sistemas de folha de pagamento utilizados pelas entidades da Administração Indireta inexiste mecanismo de controle do ciclo de vida das senhas de acesso.

Deste modo, salvo a existência de um eficiente controle de concessão e administração de privilégios, vislumbra-se o risco de determinado servidor

Page 5: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

5 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

deixar de ser o responsável por uma rotina específica, porém mantendo os privilégios a ela inerentes, podendo, inclusive, realizar operações indevidas, tal como o lançamento de uma verba a servidor que não faz jus.

Destaque-se que o Sistema Governa utilizado pela Administração Direta e algumas entidades da Administração Indireta, possui ciclo de vida das senhas anual.

Achado 14: Impossibilidade de implantação de trilhas de auditoria fls. 8 e 11 do Produto 3).

O software de gestão de banco de dados (Open Source Firebird) adotado pelo sistema Domínio (SOPH, CMR e EMATER) não possibilita a implantação de trilhas de auditoria (ou logs do sistema), comprometendo a segurança do sistema.

Assim, a identificação dos responsáveis pelas operações realizadas no sistema fica prejudicada, concorrendo para a inserção indevida de informações na folha de pagamentos.

Com vistas ao rastreamento das informações, é importante a ativação e a padronização dos logs de registro nos sistemas de folha de pagamento, identificando o tipo de movimentação (inclusão, alteração e exclusão), o conteúdo da informação e, principalmente, o login utilizado.

Achado 15: Inacessibilidade às trilhas de auditoria (fl.11 do Produto 3).

Embora o Sistema Governa comtemple a opção de trilhas de auditoria, o acesso às mesmas somente é possível pela equipe técnica da manutenção do sistema, de forma direta ao banco de dados via consultas SQL para visualização de tabelas de apoio nas quais são armazenadas as modificações ocorridas nos registros, guardando a informação anterior, bem como o usuário que a modificou, incluiu ou excluiu.

Ressalte-se que 95% dos servidores tem seus pagamentos processados via Sistema Governa, dai a importância de se ter a opção disponível para consultas imediatas.

Achado 16: Gestão de mudanças inadequada – Alterações nos sistemas realizadas diretamente no ambiente de produção.

As mudanças provenientes das correções de erros de desenvolvimento do aplicativo, adequação fiscal, adequação a legislação e novas funções, são previamente validadas na sede da fornecedora do sistema, utilizando a base de dados do Governo do Estado de Rondônia, e confirmadas pela equipe de TI em conjunto com os funcionários da área de Recursos Humanos (RH) diretamente no ambiente de produção, quando o correto é que as mudanças sejam primeiro validadas em um ambiente de testes.

Portanto, caso uma mudança tenha sido implantada de maneira equivocada, a falha em questão terá reflexo direto e imediato nos pagamentos realizados enquanto não seja ela corrigida ou excluída, podendo gerar valores de pagamentos indevidos.

Achado 17: Gestão de continuidade dos sistemas insuficiente (fls 12/14 do Produto 3).

Achado 17.1: Risco de continuidade em razão da inexistência de contrato de manutenção junto ao fornecedor ou assistência técnica autorizada para prestação serviço ao fim do período de garantia.

Embora a SEARH, a CAERD e JUCER contenham servidores localizados em estruturas rack, unidades de armazenamento, processadores de última geração, memórias e espaço em disco suficiente e com margem para acréscimo de uso da folha de pagamento, sistemas operacionais licenciados e atualizados com as últimas revisões de segurança, no-breaks, vislumbra-se um risco de continuidade em razão da inexistência de contrato de manutenção junto ao fornecedor ou assistência técnica autorizada para prestação serviço ao fim do período de garantia, devendo

as ações objetivando este fim serem imediatamente iniciadas (estudo de viabilidade técnica, projeto básico, licitação, etc.).

Achado 17.2: Utilização de infraestrutura tecnológica ultrapassada.

No que diz respeito à CMR, SOPH e EMATER a infraestrutura dos servidores de banco de dados é inadequada; são utilizados equipamentos tecnologicamente ultrapassados, com processadores lentos, pouca memória, espaço em disco rígido reduzido e sem equipamento de reserva – agravante no tempo de reposição em caso de quebra, aumentando o tempo de indisponibilidade do sistema de folha de pagamento. Na CMR, o sistema encontra-se instalado na estação de trabalho do responsável pela folha de pagamento, compartilhando com outros aplicativos e atividades, o que aumenta consideravelmente a probabilidade de paralização da folha de pagamento.

Achado 17.3: Inexistência de geradores de energia.

O quesito “alimentação e continuidade do fornecimento de energia” é um ponto critico. Nenhum dos órgãos visitados possui gerador de energia, dependendo do fornecimento de energia por parte da concessionária. Uma ocorrência, como o rompimento da fiação elétrica nas imediações, poderá ocasionar o atraso no fechamento da folha de pagamento, principalmente na SEARH, onde está localizada a folha de pagamento SARH, que contempla mais de 95% dos funcionários públicos do Estado.

Achado 17.4: Inexistência de no-breaks ou limitação de autonomia, quando existentes.

Somente a SEARH, a EMATER, a SOPH e a CAERD possuem no-break, que mantém energizada a estrutura dos servidores de dados por tempo suficiente para o desligamento dos equipamentos, protegendo a estrutura física e de dados. Na CMR e na JUCER, os computadores estão ligados diretamente à rede elétrica da concessionária, não possuindo sequer estabilizadores de voltagem, expondo-os a variações de tensão, que podem trazer danos irreversíveis aos equipamentos.

No que toca à SEARH, embora exista no-breaks, a autonomia dos mesmos é restrita a um curto período de tempo, apenas para que se dê o desligamento dos equipamentos, situação esta que, considerando que mais de 95% da folha é processada naquela Secretaria, não é tida como a desejada.

Achado 17.5: Procedimentos inadequados de geração e guarda de backups.

Todos os órgãos realizam cópias de segurança diárias das informações, porém de forma artesanal, não utilizando equipamento adequado como unidades de fita backup e tape library (dispositivo de armazenamento que contém uma ou mais unidades de fita, gerido de forma automática). O armazenamento dos backups foge aos padrões de segurança, que requerem alguns cuidados básicos, como: (i) o acesso restrito ao local (para evitar que pessoas não autorizadas apanhem ou destruam backups); (ii) a proteção do local contra agentes nocivos naturais (poeira, calor, umidade); e (iii) se possível, o local à prova de fogo.

O acondicionamento desses backups ocorre em local inadequado, contando com o agravante de estarem depositados no mesmo ambiente físico dos servidores. Tal procedimento em caso de sinistro de fogo, alagamento, desmoronamento ou até mesmo ato de vandalismo, poderá ocasionar a perda das informações de produção e de suas cópias de segurança, não existindo também, um procedimento de testes de integridade.

Constatou-se o fato de ser realizada cópia de segurança em pen-drive pertencente ao servidor da empresa terceirizada, de maneira que o mesmo a leva para fora do ambiente de trabalho, remetendo-a, algumas vezes, para a sede da empresa Governa, em Uberlândia (MG), visando o teste de novas rotinas e correção de falhas.

Page 6: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

6 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Achado 17.6: Comprometimento da segurança física dos servidores de banco de dados.

A segurança física dos servidores de banco de dados está comprometida em todos os órgãos avaliados, em virtude do compartilhamento da sala com os funcionários de TI e de RH. O trânsito de pessoas é rotineiro, podendo ocasionar interrupção por algum incidente ou até mesmo de forma proposital. Não existe nenhuma barreira de acesso, como portas com leitores biométricos, e especificamente na SOPH, na CMR e na EMATER os equipamentos ficam localizados nas salas de RH e da administração.

PROPOSTA RELATIVA À ANÁLISE DO AMBIENTE TECNOLÓGICO

No que tange à Análise do Ambiente de Tecnologia de Informação Relacionado à Folha de Pagamento propõe-se que seja determinada a adoção de medidas corretivas, informando as respectivas ações a esta Corte, com observância dos seguintes pontos elencados no relato da FGV:

Criação de estrutura própria de TI faz-se necessário na SEARH. Hoje é terceirizada através de contrato com a empresa Governa, que engloba desde o suporte ao sistema, até a operacionalização da folha de pagamento;

Restrição da atuação dos funcionários da área de TI à gestão e manutenção do sistema;

Restrição da atuação dos funcionários da empresa terceirizada Governa à manutenção, desenvolvimento e suporte aos usuários da Folha de Pagamento SARH;

Melhoria na estrutura de servidores de dados, visando o aumento da capacidade de processamento e armazenamento;

Fechamento de contratos de manutenção para os servidores, no-breaks e estrutura de rede que permitam a substituição de peças em tempo mínimo de reestabelecimento do equipamento;

Aquisição de Grupo Gerador de Energia, visando à continuidade do fornecimento de energia elétrica;

Substituição do no-break da SEARH, por um equipamento de maior capacidade e autonomia;

Atualização do cadastro dos servidores, fazendo uso do recadastramento realizado há pouco tempo;

Realizar treinamentos de reciclagem para os usuários do sistema da folha de pagamento;

Melhorar a apresentação dos relatórios de Log do banco de dados SQL SERVER, do sistema SARH;

Descentralização da digitação do movimento financeiro dos servidores da administração direta, permitindo a realização dessa digitação em cada secretaria, hoje realizada na SEARH;

Disponibilização de treinamento nas ferramentas de desenvolvimento e banco de dados;

Instalação dos servidores em sala cofre com proteção contra desmoronamento, fogo e água. Em caráter imediato, melhora da infraestrutura da sala dos servidores, substituindo as divisórias por estrutura de alvenaria e o forro por estrutura fixa. Dificultação do acesso através da instalação de porta com o controle biométrico, e principalmente, de sala exclusiva para o ambiente de TI;

Aquisição de unidade de fita backup, ou tape library (dispositivo de armazenamento, que contém uma ou mais unidades de fita, gerido de forma automática) para todos os órgãos;

Armazenar os backups em outro ambiente, de preferência fora das dependências onde estão localizados os servidores de banco de dados;

Restrição do envio da base de dados para empresa terceirizada, como também a proibição da retirada de cópia de arquivos para fora do local de trabalho por funcionário da empresa terceirizada. Desta forma, evita-se o uso inadequado das informações confidenciais da folha de pagamento;

Armazenamento das informações em um datacenter externo, aumentando a disponibilidade das informações;

Criação de uma rede de dados única para o Estado, de modo a interligar todas as secretarias e visar o aumento do desempenho e a disponibilidade do sistema;

Criação de procedimentos e ferramentas de auditoria para validação das informações;

Utilização de módulo de controle de Férias, Vale Transporte e Rescisão em todos os sistemas de folha de pagamento;

Unificação do sistema de folha de pagamento para todos os órgãos estatais para permitir uma gestão das informações mais precisas; cadastro único de servidores; e verbas únicas. Deve-se levar em consideração a viabilidade de integração com os módulos financeiro, fiscal e contábil, principalmente das empresas da administração indireta;

Parametrização interna do sistema para controlar a estrutura organizacional dos órgãos conforme legislação, evitando excesso de cargos nomeados ou gratificações concedidas equivocadamente; e

Desenvolvimento e inserção, nos menus dos sistemas, dos relatórios que hoje são obtidos por meio de consultas diretas ao banco de dados pela equipe de empresa terceirizada de TI da SEARH e formatados em planilhas de Excel. Desta forma, permite-se ao usuário do sistema SARH, a liberdade de acessá-los quando desejado.

Após a elaboração do Parecer do Controle Externo, sobrevieram-me os autos para conhecimento e adoção das medidas necessárias.

É o relatório.

Cuidam os autos de apreciação de Auditoria para análise de conformidade da folha de pagamento de pessoal da Administração Direta (ativo, inativos e pensionistas) do Poder Executivo do Estado de Rondônia e das entidades autárquicas, fundacionais e empresas da Administração Indireta, compreendendo a área de pessoal, trabalhista e previdenciária.

A situação concretamente apresentada circunscreve em apontar uma série de irregularidades e impropriedades na execução da atividade administrativa de elaboração de folha de pagamento e, concomitantemente, a ausência de normatização acerca da estrutura organizacional.

Partindo-se dessa configuração algumas premissas básicas exsurgem e merecem, ainda que de forma em passant, serem mencionadas, quais sejam:

1. A Administração Pública, independentemente da atividade que realiza, deve almejar como objetivo primevo o interesse público.

2. A atuação do Gestor Público deve pautar-se pelos preceitos do ordenamento jurídico, assim compreendidas as normas-regras e as normas-princípios.

Page 7: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

7 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

No atual cenário jurídico, é assente que subordinar-se aos preceitos legais significa obediência à lei positivada como também com aos princípios jurídicos. Isto porque, é consentâneo que regras e princípios fazem parte de um tronco comum, qual seja, são espécies de normas jurídicas, de modo que, enquanto aquelas se aplicam ao caso concreto quando há a subsunção do fato ao texto de lei, estes, possuem certa flexibilidade, visto que, permitem exercer um juízo de ponderação.

Nesse raciocínio, ausente a norma-regra que padronize a estrutura organizacional da administração pública, o administrador público não estará desamparado, isto porque, deve se socorrer da norma-princípio que, tal qual àquela, possui aplicabilidade imediata; é cogente; tem incidência erga-omnes e seu descumprimento implica em responsabilização.

Assim, ante a inexistência de normatização quanto à estrutura organizacional, em especial no que diz respeito ao procedimento de elaboração de folha de pagamento de pessoal, há que se lembrar que no centro do sistema jurídico aplicável à administração pública, está o princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado, o princípio da economicidade e o princípio da eficiência.

Acerca do princípio da supremacia do interesse público em detrimento do privado, valho-me das palavras de Celso Antônio Bandeira de Melo , nos exatos termos:

Ora, a Administração Pública, está, por lei, adstrita ao cumprimento de certas finalidades, sendo-lhe obrigatório objetivá-las para colimar interesses de outrem: o da coletividade. É em nome do interesse público – o do corpo social – que tem de agir, fazendo-o na conformidade da intentio legis. Portanto, exerce ‘função’, instituto – como visto – que se traduza na ideia de indeclinável atrelamento ao fim preestabelecido e que deve ser atendido para o benefício de um terceiro.

[...]

Interesse público ou primário repita-se é o pertinente á sociedade como um todo, e só ele pode ser validamente objetivado, pois este é o interesse que a lei consagra e entrega à compita do Estado como Representante do corpo social. Interesse secundário é aquele que atina tão só ao aparelho estatal enquanto entidade personalizada, e que por isso mesmo pode lhe ser referido e nele encarnar-se pelo simples fato de ser pessoa, mas que só pode ser validamente perseguido pelo Estado quando coincidente com o interesse público primário.

Assim, a concretização de atividade administrativa procedimental de elaboração de folha de pagamento de pessoal da Administração Pública Direta e Indireta, deve pautar-se pelo interesse da coletividade e, a materialização desse interesse, no caso concreto, advém da adoção de medidas que aperfeiçoem o procedimento de modo a torná-lo mais célere, eficiente e menos oneroso.

Não é o que se verifica no caso concreto.

Digo isto porque os dados apresentados no Relatório do Controle Externo da Corte de Contas demonstram que o procedimento de elaboração de folha de pagamento de pessoal do Poder Executivo do Estado, tal qual se revela, padece de problemas que por certo comprometem sua eficiência, por consequência, gera mais gastos públicos, impondo, assim, um ônus maior à coletividade.

Várias foram as impropriedades diagnosticadas pela Fundação Getúlio Vargas e confirmadas pelo Controle Externo do Tribunal de Contas afetas às tarefas, estrutura, pessoas, tecnologia e ambiente, dos quais menciono: deficiência no sistema cadastral dos servidores públicos do Poder Executivo, ora pela insuficiência de informação, ora pela duplicidade com que aparece.

Se o relatório parasse nesse tópico, já seria razão suficiente para a imposição de medidas corretivas, isto porque, penso na proporção que tal deficiência acarreta. Apenas a título ilustrativo, imagina-se um universo de 70.000 (setenta mil) servidores estaduais, dos quais não se sabe ao certo quais estão corretamente cadastrados ou quantos possuem cadastro em

duplicidade. Quais as consequências para a Administração Pública de tal impropriedade? Como alcançar o interesse público se há dispêndio humano e de recursos sendo utilizado indevidamente?

Mas continua o relatório a apontar impropriedades quanto a: problemas de parametrização do Sistema Governa, feito que tem o poder de gerar, apenas a titulo exemplificativo: pagamento de férias em duplicidade; inclusão de gratificações que podem ser pagas sem verificar se o cargo ou função permite receber tal rubrica; pagamento de vencimentos que podem ocorrer acima do teto constitucional.

Há ainda problemas de ausência de padronização de rotinas e procedimentos; concentração da alimentação e geração da folha de pagamento à SEARH (antiga SEAD) - ocorrência que torna mais suscetível a erros de lançamentos. Por outro giro, há a descentralização do sistema de folha de pagamento da Administração Indireta - a coexistência de diversos sistemas contribuem para o aumento do custo para a manutenção de tal atividade.

Quando se trata de analisar os problemas no que diz respeito à elaboração de folha de pagamento sob a ótica do controle das atividades realizadas, constatam-se informações de impropriedades quanto à deficiência de controle de frequência; inexistência de documento padrão para inclusão em folha de pagamento; inexistência de normas/rotina acerca dos procedimentos a serem adotados via sistema quando houver óbito do servidor; existência de registros paralelos referentes à frequência, férias, cedência, licença, rescisões e vale transporte; conferência deficitária da folha de pagamento.

A falta de capacitação de pessoal no que diz respeito à legislação de pessoal utilizada continuamente para a realização das tarefas afetas à elaboração da folha de pagamento, também foi apontada pelo Controle Externo como um ponto a ser observado pela Administração Pública, no intuito de otimizar o processo.

O diagnóstico confeccionado pela Fundação Getúlio Vargas também enfrentou a análise do ambiente de tecnologia de informação relacionado à folha de pagamento, donde se primou por obter resultados que demonstrassem a qualidade dos dados, das informações e dos sistemas utilizados no processamento da folha de pagamento de pessoal.

Nesse particular também foram sinalizadas uma série de impropriedades, que, por certo comprometem a execução das atividades de armazenamento e informação relevantes para a confecção da folha de pagamento de servidores do Poder Executivo da Administração Direta e Indireta.

Nessa linha de raciocínio há que se lembrar que o objetivo pretendido ao traçar o diagnóstico no que diz respeito à elaboração de folha de pagamento, analisando inclusive o ambiente de tecnologia e informação é, perseguir as causas, os sintomas de um problema que, via de regra, só é suscitado quando os estrondosos dados numéricos dos gastos públicos se apresentam como decorrência da malversação dos recursos públicos.

Desta feita, no que diz respeito ao ambiente de tecnologia de informação relacionado à folha de pagamento, foi apontado pela Fundação Getúlio Vargas e corroborada pelo Corpo Técnico da Corte de Contas impropriedades consistentes em: concessão de privilégios de sistema incompatíveis com a função exercida; perfis de acesso sem prazo de expiração; impossibilidade de implantação de trilhas de auditoria – o que possibilita a inserção indevida de informações na folha de pagamento; inacessibilidade às trilhas de auditoria; gestão de mudanças inadequadas – as alterações nos sistemas é realizada diretamente no ambiente de produção; risco de continuidade em razão da inexistência de contrato de manutenção junto ao fornecedor ou assistência técnica autorizada para prestação de serviço ao fim do período de garantia; utilização de infraestrutura tecnológica ultrapassada.

Interessante notar que há situações que não demandam ser expertise em ambiente de tecnologia de informação para saber da real necessidade, entretanto, apesar de serem facilmente percebidas, a administração pública é minimamente omissa na adoção de medidas corretivas. Trata-se,

Page 8: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

8 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

v.g, da ausência de geradores de energia que garantam a alimentação e continuidade do fornecimento de energia.

De igual modo, registra-se, conforme sinalizado pela Fundação Getúlio Vargas e pelo Controle Externo da Corte de Contas, a ausência de no-breaks ou sua limitação, quando existentes; a inadequação no procedimento de geração e guarda de backups e, por fim, o comprometimento da segurança física dos servidores de banco de dados.

É preciso ressaltar que diante da notícia das impropriedades veiculada por meio do Diagnóstico elaborado pela Fundação Getúlio Vargas e acompanhadas pela Comissão do Tribunal de Contas formada para acompanhar a realização dos trabalhos propostos, procedi, juntamente com o Secretário Geral do Controle Externo, José Luiz do Nascimento e como o Presidente da referida Comissão, a visita in loco e, na oportunidade, pude constatar a veracidade dos apontamentos.

Por certo, as impropriedades diagnosticadas tanto de ordem estrutural como de ordem procedimental, em especial, a inexistência de uma rotina adequada para a elaboração e controle da folha de pagamento, traz consigo efeitos deletérios para a Administração Pública, conforme se tem verificado por ocasião do 2º Relatório decorrente da Auditoria em processamento.

Por ora, a análise da Auditoria circunscreve-se no estudo do ambiente e do procedimento que, de qualquer modo, influenciam no desdobramento da atividade administrativa afeta ao pagamento de pessoal, entretanto, num segundo momento far-se-á a junção dessas informações com os dados numéricos materializados pelos valores gastos pela administração pública com pagamento de pessoal.

Com essas considerações, ante a constatação de impropriedades na elaboração da folha de pagamento de pessoal da Administração Pública Direta (ativo, inativos e pensionistas) do Poder Executivo do Estado de Rondônia e das entidades autárquicas, fundacionais e empresas da Administração Pública Indireta, compreendendo a área de pessoal, trabalhista e previdenciária, acolho integralmente o Parecer do Controle Externo da Corte de Contas para:

I - DAR CONHECIMENTO acerca dos apontamentos das irregularidades e recomendações finais feitas pela Fundação Getúlio Vargas e Controle Externo do Tribunal de Contas, como resultados da Auditoria para análise de conformidade da Folha de Pagamento de pessoal da Administração Direta (Ativos, Inativos e Pensionistas) do Poder Executivo do Estado de Rondônia e das Entidades Autárquicas, Fundacionais e Empresas da Administração Indireta – especificamente em relação ao entendimento e revisão dos processos de folha de pagamento e análise do ambiente de tecnologia de informação, relacionada à folha de pagamento a:

a) Confúcio Aires Moura – Governador do Estado de Rondônia;

b) George Alessandro Gonçalves Braga – Secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão;

c) Carla Mitsue Ito – Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos;

d) Cel. PM Delner Freire – Gerente da Folha de Pagamento.

II – DETERMINAR ao Poder Executivo do Estado de Rondônia, por intermédio do Governador Confúcio Aires Moura e dos gestores envolvidos, George Alessandro Gonçalves Braga – Secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão – SEPOG, Carla Mitsue Ito – Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos – SEARH e Cel PM Delner Freire – Gerente da Folha de Pagamento, que apresentem conjuntamente a esta Corte de Contas manifestação informando quais as medidas que serão adotadas para sanar as seguintes irregularidades:

Inconsistência de informações de base cadastral; duplicidade de bases cadastrais; problemas de parametrização do Sistema Governa;

concentração da alimentação e geração de folha de pagamento da Administração Direta; descentralização dos sistemas de folha de pagamento nas entidades da Administração indireta; falta de capacitação acerca da legislação de pessoal; controle de frequência deficiente; inexistência de documento padrão para inclusão em folha de pagamentos; inexistência de normativo/rotina descrevendo os procedimentos para exclusão da FOPAG por motivo de óbito; existência de mecanismos de registros paralelos relativos a frequência, férias, cedência, licença, rescisões e vale transporte em detrimento da utilização de controles sistematizados; conferencia deficitária da folha de pagamento; concessão de privilégios de sistema incompatível com a função exercida; existência de perfis de acesso sem prazo de expiração; impossibilidade de implantação de trilhas de auditoria; inacessabilidade às trilhas de auditoria; gestão de mudanças inadequada – alteração nos sistemas realizadas diretamente no ambiente de produção; risco de continuidade em razão da inexistência de contrato de manutenção junto ao fornecedor ou assistência técnica autorizada para prestação de serviço ao fim do período de garantia; utilização de infraestrutura tecnológica ultrapassada; inexistência de geradores de energia; inexistência de no-breaks ou limitação de autonomia, quando existentes; procedimentos inadequados de geração e guarda de backups e comprometimento da segurança física dos servidores de banco de dados.

III - DETERMINAR ao Secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão – George Alessandro Gonçalves Braga – que, no uso de suas atribuições legais, viabilize aos gestores da folha de pessoal do Poder Executivo Estadual que conheçam a estrutura e o funcionamento da folha de pagamento de pessoal de outros estados da federação - que possam ser tomados como referência para o modelo ideal a ser implantado no Estado de Rondônia - com vistas a fomentar os estudos prévios necessários à elaboração do Plano de Ação, de tudo prestando informações ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia;

IV – DETERMINAR ao Secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão – George Alessandro Gonçalves Braga que apresente Estudos e Plano de Ação à imediata adequação estrutural e restruturação organizacional que contemple soluções no tocante as impropriedades diagnosticadas pela Auditoria realizada pela Fundação Getúlio Vargas e acompanhada pelo Tribunal de Contas (conforme item II desta Decisão) que avaliou a conformidade da Folha de Pagamento de Pessoal da Administração Direta (ativos, inativos e pensionistas) do Poder Executivo do Estado de Rondônia e das Entidades Autárquicas Fundacionais e Empresas da Administração Indireta, encaminhando os respectivos atos a esta Corte de Contas;

O prazo para a apresentação do documento é de 120 dias a contar da notificação desta Decisão, sob pena de imputação de sanção pecuniária a ser aplicada nos termos do artigo 55, IV, da Lei Complementar n. 154/96, além das cominações legais por descumprimento de determinação da Corte de Contas;

V - DETERMINAR ao Secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão – George Alessandro Gonçalves Braga que concomitantemente à elaboração do Plano de Ação à imediata adequação estrutural e restruturação organizacional, adote as medidas necessárias à solução das situações emergenciais diagnosticadas e mencionadas ao longo desta Decisão, a exemplo da substituição de no-break da SEARH; procedimento e guarda de backups e controle de frequência dos servidores, encaminhando a esta Corte de Contas relatório das medidas adotadas, no prazo de 30 dias, a contar do conhecimento desta Decisão, sob pena de imputação de sanção pecuniária a ser aplicada nos termos do artigo 55, IV, da Lei Complementar n. 154/96, além das cominações legais por descumprimento de determinação da Corte de Contas;

VI – RECOMENDAR ao Governador do Estado de Rondônia e ao Secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão que envidem esforços para fornecer recursos financeiros necessários para a implementação desta Decisão;

VII – RECOMENDAR ao Governador do Estado de Rondônia, ao Secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão e a Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos que promovam a Regulamentação da Lei Complementar nº 733/2013, no que diz respeito à operação de folha de pagamento, somente após a apresentação pela Administração Pública dos Estudos e Plano de Ação, de

Page 9: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

9 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

modo a evitar a adoção de medidas incongruentes com a realidade fática e com o planejamento adotado;

VIII – DETERMINAR ao Secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão – George Alessandro Gonçalves Braga, para que no uso de suas atribuições legais, oficie aos órgãos da Administração Pública Indireta, alvos da presente Auditoria, para que designem servidores, para que, sob sua presidência, formem comissão para acompanharem a Auditoria, encaminhando os respectivos atos a esta Corte de Contas, sob pena de imputação de sanção pecuniária a ser aplicada nos termos do artigo 55, IV da Lei Complementar n. 154/96, além das cominações legais por descumprimento de determinação da Corte de Contas;

IX – DAR CONHECIMENTO da presente Decisão aos titulares das Entidades Autárquicas, Fundacionais e Empresas da Administração Indireta, a seguir mencionadas, para que observem o disposto no item IV, com vistas a apresentarem o Plano de Ação que contemple soluções à imediata adequação estrutural e restruturação organizacional segundo as irregularidades apontadas, informando-lhes que a Decisão e o Parecer do Controle Externo desta Corte de Contas, em seu inteiro teor estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br);

a) Junta Comercial do Estado de Rondônia – JUCER, na pessoa de Henrique Souza Leite, Presidente ou quem lhe substitua;

b) Companhia de Água e Esgotos do Estado de Rondônia – CAERD, na pessoa de Márcia Cristina Luna – Diretora Presidente ou quem lhe substitua;

c) Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia – EMATER, na pessoa de Luiz Gomes Furtado, Secretário Executivo ou quem lhe substitua;

d) Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia – SOPH, na pessoa de José Ribamar da Cruz Oliveira, Diretor-Presidente ou quem lhe substitua;

e) Companhia de Mineração do Estado de Rondônia – CMR, na pessoa de Moises Almeida Goes, Diretor-Presidente ou quem lhe substitua;

f) Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Rondônia – IPERON, na pessoa de Walter Silvano Gonçalves Oliveira, seu Presidente ou quem lhe substitua;

g) Departamento Estadual de Trânsito do Estado de Rondônia – DETRAN, na pessoa Airton Pedro Gurgacz, Diretor-Geral ou quem lhe substitua;

h) Departamento de Estradas de Rodagem e de Transporte – DER, na pessoa de Lúcio Antônio Mosquini, Diretor-Geral ou quem lhe substitua.

X – DAR CONHECIMENTO da presente Decisão ao Ministério Público do Estado de Rondônia, na pessoa de seu Procurador Geral de Justiça, informando-lhe que a Decisão e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br);

XI – ENCAMINHAR os autos à Secretaria Geral de Controle Externo para que realize o monitoramento acerca do cumprimento desta Decisão.

À Secretaria do Gabinete para cumprimento. Publique-se e cumpra-se, expedindo o necessário. Porto Velho, 19 de dezembro de 2013. Conselheiro Edílson de Sousa Silva Relator

Administração Pública Municipal Município de Cacoal DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO Nº: 4140/TCER-2013 INTERESSADAS: Prefeitura Municipal de Cacoal ASSUNTO: Concorrência Pública nº 07/CPL/2013 – contratação de agência de publicidade e propaganda RESPONSÁVEIS: Pampela Marcela Alves – Assessora de Comunicação; Silvino Gomes da Silva Neto – Presidente da Comissão de Licitação; e Francesco Vialetto – Prefeito RELATOR: Conselheiro PAULO CURI NETO Análise de Edital. Concorrência Pública. Município de Cacoal. Serviços de publicidade institucional. Irregularidades diagnosticadas. Vários dispositivos da Lei nº 12.232/10 violados. Suspensão imediata. Determinações.

Decisão nº 247/2013

Versam os autos sobre a análise do edital da Concorrência Pública nº 07/CPL/2013, deflagrado pelo Município de Cacoal, visando à contratação de agência de publicidade e propaganda para a prestação de serviços de publicidade institucional, no valor de R$ 708.346,00. A sessão inaugural do certame está marcada para o dia 20/12/2013 (amanhã), às 9 horas.

A Unidade Técnica, em exame preliminar, apontou a violação ao “artigo 15 da Lei Federal nº 12.232/10, por não fazer constar das cotações as demonstrações do valor devido ao veículo de comunicação”, e recomendou a emissão de determinação aos gestores do Município para que: “Ao contratar o objeto da presente licitação, faça constar obrigatoriamente da tabela de preços as demonstrações do valor devido ao veículo de comunicação, em atenção ao artigo 15 da Lei Federal nº 12.232/10”.

O feito foi submetido ao crivo do Ministério Público de Contas, que, por intermédio do Parecer nº 388/2013-GPAMM, exarou o seguinte:

“(...) De pronto há que se registrar que o exíguo prazo para apreciação do feito, que tem abertura marcada para a próxima sexta-feira, assim como a relevância e complexidade do objeto exigem uma análise célere e pontual do edital, razão pela qual serão apontados apenas os itens falhos identificados em análise perfunctória, o que exige, desde já, após as providências cabíveis por parte da relatoria, o retorno dos autos a este Parquet visando uma análise mais detida e pormenorizada do objeto.

Sem delongas, observa-se que o edital apresenta certa dubiedade quanto às exigências de elaboração das propostas, em divergência com as disposições constantes da Lei n. 12.232/10.

No item 8.1 do edital (fls. 5-v) são exigidos 4 envelopes de propostas, muito embora os subitens especifiquem a necessidade de apenas 3 (envelopes A – proposta técnica apócrifa, B – proposta de capacidade de atendimento, repertório e soluções de problemas e C – proposta de preços).

Na sequência, ao compulsar o teor do instrumento convocatório, essa exigência de 3 invólucros perdura no restante de toda a peça editalícia (itens 11.1; 12 e 13 do edital e 3 do projeto básico), circunstância que pode ensejar sérios problemas no deslinde da licitação.

No bojo da Lei n. 12.232/10, em seus arts. 6° e 9°, exige-se a apresentação de 4 envelopes, além daquele relativo à habilitação, são eles, um para a proposta de preços e 3 para a proposta técnica, sendo que estes devem conter uma via não identificada do plano de comunicação, uma via identificada, incluindo informações do proponente, e outra via com as demais informações integrantes da proposta técnica.

Page 10: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

10 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Dessa feita, tal incongruência deve ser corrigida de modo a adequar as prescrições do edital aos ditames da Lei, bem como afastar possíveis desclassificações ou mesmo o insucesso do pleito em razão da descrição insuficiente do conteúdo e quantidade das propostas a serem apresentadas.

Noutra senda, nota-se a ausência nos autos do roteiro, referido no item 5.2.1 do projeto básico (fls. 13), para confecção do plano de comunicação, o que inviabiliza por completo a produção de proposta por parte dos licitantes e eiva de vício o edital pela má formulação do briefing, prejudicando qualquer julgamento objetivo no procedimento, em razão da falha definição do objeto, em afronta ao art. 6°, II, da Lei n. 12.232/10 e art. 40, I, da Lei n. 8.666/93.

De outro tanto, nota-se que a Lei n. 12.232/10 também exige requisitos específicos que as propostas devem conter, consoante se extrai dos arts. 6°, IX, e 7°, I a IV, cujo teor não foi mencionado no instrumento convocatório.

O primeiro dispositivo acima em destaque trata das condições de formatação da documentação a ser apresentada, devendo estar descrita no edital a padronização requerida pela Administração, com informações de tamanhos, fontes, espaçamentos dos parágrafos, quantidade e formas das peças e outros aspectos pertinentes, tudo visando o sigilo e a impessoalidade do julgamento das propostas (art. 6°, IX).

No mesmo caminho, o outro normativo, ut infra, estabelece, como exigência legal, que o plano de comunicação publicitária seja composto por uma série de quesitos, dos quais, repiso, não se tem notícia no instrumento convocatório:

Art. 7o O plano de comunicação publicitária de que trata o inciso III do art. 6o desta Lei será composto dos seguintes quesitos:

I - raciocínio básico, sob a forma de texto, que apresentará um diagnóstico das necessidades de comunicação publicitária do órgão ou entidade responsável pela licitação, a compreensão do proponente sobre o objeto da licitação e os desafios de comunicação a serem enfrentados;

II - estratégia de comunicação publicitária, sob a forma de texto, que indicará e defenderá as linhas gerais da proposta para suprir o desafio e alcançar os resultados e metas de comunicação desejadas pelo órgão ou entidade responsável pela licitação;

III - ideia criativa, sob a forma de exemplos de peças publicitárias, que corresponderão à resposta criativa do proponente aos desafios e metas por ele explicitados na estratégia de comunicação publicitária;

IV - estratégia de mídia e não mídia, em que o proponente explicitará e justificará a estratégia e as táticas recomendadas, em consonância com a estratégia de comunicação publicitária por ela sugerida e em função da verba disponível indicada no instrumento convocatório, apresentada sob a forma de textos, tabelas, gráficos, planilhas e por quadro resumo que identificará as peças a serem veiculadas ou distribuídas e suas respectivas quantidades, inserções e custos nominais de produção e de veiculação.

Omisso, portanto, o edital.

Outro ponto que merece destaque diz respeito às exigências de qualificação técnica do licitante. Examinando o item 5.4.2 do projeto básico (fls. 13-v) a comprovação dessa qualificação está sendo exigida junto à proposta técnica e assim prescreve o item:

5.4.2 (...)

V - Apresentação de uma ou mais declarações, expedidas por pessoas jurídicas de direito públicos ou empresas privadas, que atestem à qualidade técnico-operacional dos serviços similares aos do objeto deste, prestados à declarante pela Licitante;

Em verdade, a apresentação de atestado de capacidade técnica consiste, por força de lei, em requisito de habilitação à participação em pleito licitatório, consoante art. 30 da Lei n. 8.666/93, não sendo plausível sua alocação dentre documentos necessários à fase de julgamento da licitação.

Ademais, a Lei n. 12.232/10 estabelece, em seu art. 8°, que conjuntamente com a proposta de capacidade de atendimento outras informações pertinentes serão exigidas do proponente em relação ao nível dos trabalhos já realizados, o que supõe a apresentação de contratos já firmados, projetos prestados e documentos congêneres, não exigindo em nenhum momento atestados técnicos ou declarações de terceiros.

Além disso, nota-se que a aludida prescrição exige genericamente a apresentação de atestado que comprove a prestação de “serviços similares” pelo proponente, sem definir o que entenderá por pertinente e compatível com o objeto nem o percentual mínimo aceitável, o que pode ser restritivo à competitividade, dando margem a direcionamento da licitação, razão pela qual o percentual aceitável pela administração deve ser definido objetivamente em edital.

Nessa senda, cabível exarar determinação à Administração para que exija atestado de capacidade técnica como requisito de habilitação, quando da qualificação técnica do interessado, fixando percentual mínimo a ser comprovado pelos licitantes, identificando assim o que entenderá por compatível, de modo a garantir a lisura e regularidade do procedimento.

Por outro giro, não se tem notícia nos autos do procedimento de formação da subcomissão técnica, ou mesmo da divulgação dos nomes que a comporão, conforme exigido por lei (art. 10, §4°, da Lei n. 12.232/10).

Ademais, os quantitativos estabelecidos para o certame em comento – ressalte-se, deflagrado no final de outubro do corrente – visam os serviços de publicidade para os exercícios de 2013 e 2014. Com isso, considerando o termino do presente exercício em menos de 15 dias, os quantitativos previstos para o exercício de 2013 devem ser expurgados do instrumento convocatório, devendo o edital ser reformulado nesse aspecto.

Por fim, há que se registrar que, estranhamente, no sitio eletrônico do Executivo Municipal de Cacoal foi disponibilizado arquivo relativo ao edital em apreço com conteúdo diverso do documento constante nos autos.

Malgrado, não há notícia nos autos ou mesmo na mídia de adendo modificador publicado, nos termos do art. 21, §4°, da Lei n. 8.666/93, que indique quando e quais alterações ocorreram, o que fere a norma em destaque, bem como o princípio da publicidade do certame (art. 37, caput, da CF) além de afetar a contagem do prazo mínimo de divulgação do pleito (art. 21, §2°, I, “b”).

Nesse passo, necessário que se requeira cópia integral do processo administrativo para a devida instrução do feito. Nada obstante, os elementos constantes no calhamaço processual são suficientes para ensejar pedido de suspensão do certame.

Assim, presentes, na espécie, os pressupostos de fumus boni iuris, em decorrência da existência das impropriedades apontadas neste opinativo e de periculum in mora, considerando a iminência na realização da sessão de abertura do feito, que correrá no dia 20.12.13, havendo fundado receio da consumação de graves irregularidades e lesão a direitos subjetivos, impõe-se a imediata expedição de decisão monocrática de efeitos antecipatórios da tutela suspendendo o certame, ante a presença dos requisitos autorizadores para concessão da medida, estabelecidos no art. 108-A, §1°, do RITCERO.

Ante o exposto, este Parquet opina pela:

I – emissão de decisão monocrática de efeitos antecipatórios da tutela, para a paralisação do edital de Concorrência Pública n. 07/CPL/2013, até nova decisão da Corte, com fulcro no art. 108-A do RITCERO, uma vez que presentes os pressupostos de fumus boni iuris e periculum in mora, em razão das seguintes falhas:

Page 11: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

11 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

a) infração ao art. 9° da Lei n. 12.232/10, em razão da exigência errônea de 3 envelopes de propostas, quando a Lei exige 4, o que afeta o conteúdo das propostas técnicas e o julgamento da licitação;

b) ausência do briefing/roteiro para produção do plano de comunicação, em afronta ao art. 6°, II, da Lei n. 12.232/10 e art. 40, I, da Lei n. 8.666/93;

c) afronta aos arts. 6°, IX, e 7°, I a IV, da Lei n. 12.232/10, haja vista a omissão do edital acerca das especificações de formatação das propostas e os requisitos legais que devem conter o plano de comunicação publicitário;

d) exigência de atestado de capacidade técnica na fase de julgamento, em desacordo com a prescrição do art. 30 da Lei n. 8.666/93, que exige tal condição como requisito de habilitação, que deve ser requerido como quesito de qualificação técnica;

e) ausência de definição, quando da exigência de atestado de capacidade técnica, das parcelas de maior relevância do objeto, bem como do percentual mínimo aceitável que será entendido como compatível para os serviços licitados;

f) não comprovação de realização do procedimento de formação da subcomissão técnica para atuar no julgamento do certame, nem da divulgação dos nomes que a comporão, conforme exigido pelo art. 10, §4°, da Lei n. 12.232/10;

g) previsão de quantitativos a serem licitados para o exercício de 2013, que ora se encerra, devendo os montantes relativos serem expurgados da estimativa da licitação, reformulando-se o edital;

h) promoção de alterações no edital sem a comprovação de regularidade e publicidade da modificação, além de não demonstrar o cumprimento do prazo mínimo de divulgação do edital se considerado as alterações aparentemente promovidas (21, §4° e art. 21, §2°, I, “b”, da Lei n. 8.666/93 e art. 37, caput, da CF)”.

Pois bem. A partir de um exame não exauriente, percebe-se que as ilegalidades diagnosticadas pelo Ministério Público de Contas, acaso confirmadas, podem comprometer tanto a higidez do procedimento licitatório como a execução contratual, o que inviabiliza o prosseguimento do certame.

As irregularidades divisadas, no caso, são reveladoras da presença do fumus boni iuris. O fato de a apresentação das propostas estar marcada para o dia 20/12/13 (amanhã), o que obsta a mera determinação de medidas corretivas, combinada com a restrição à ampla participação de licitantes e com a violação de várias normas da Lei nº 12.232/10, concorrem para o aperfeiçoamento do periculum in mora.

Dessa feita, nesta assentada, corroboram-se “in totum” as conclusões do parquet de contas exaradas no Parecer nº 388/2013-GPAMM, destarte, adoto suas palavras como razão de decidir e determino a suspensão do certame, até nova deliberação desta Corte de Contas, sob pena de aplicação da sanção do art. 55, IV, da Lei Complementar nº 154/96.

Oficiem-se os responsáveis, encaminhando-lhes cópias desta Decisão e do Parecer do Ministério Público de Contas.

Assino o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação desta, para a Administração apresentar a cópia integral do processo administrativo nº 4690/GLOBAL/2013, relativo ao edital em exame, bem como comprovar perante esta Corte de Contas, o saneamento de todas as irregularidades pontuadas nestes autos e/ou a improcedência dos apontamentos exarados pelo representante ministerial.

Determino, por fim, a remessa do feito ao Corpo Técnico para sua manifestação quanto à documentação e às justificativas a serem ofertadas pela Administração.

É como decido.

Porto Velho, 19 de dezembro de 2013.

PAULO CURI NETO Conselheiro Relator

Município de Ji-Paraná DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO No: 4132/2013 - TCER INTERESSADO: JESUALDO PIRES FERREIRA JÚNIOR ASSUNTO: Edital de Licitação – CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 007/2013 – CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM COLETA, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, SAÚDE E MANUTENÇÃO DO ATERRO CONTROLADO UNIDADE: PMJIP – PREFEITURA DE JI-PARANÁ OBJETO: Concorrência Pública do tipo Menor Preço por Lote, para contratação de empresa especializada em coleta e transporte de resíduos sólidos domiciliares e serviços de operação, manutenção e monitoramento do Aterro Controlado Municipal (Lote 1) e contratação de empresa especializada em coleta e transporte de resíduos de saúde, disposição em vala séptica de resíduos de saúde e serviços de operação e manutenção de unidade de tratamento de resíduos oriundos de estabelecimentos de saúde (lote 2), em atendimento à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos da Prefeitura Municipal de Ji-Paraná. RELATOR : Conselheiro Edílson de Sousa Silva EMENTA: Licitação. Concorrência pública. Contratação de empresa especializada em coleta, transporte e destinação de resíduos sólidos, saúde e manutenção do aterro controlado. Tutela inibitória. Presença dos requisitos legais. Suspensão do certame.

Decisão n. 338/2013/GCESS

Vistos,

Por meio do Ofício nº 0430/2013/SGCE, de 27/11/2013, a Secretaria Geral de Controle Externo solicitou ao Prefeito de Ji-Paraná cópia do Processo Administrativo nº 007/2013/CPL/PMJP/RO para análise da documentação, cujo pedido foi atendido e respondido pelo Prefeito Municipal, Jesualdo Pires, conforme faz prova os documentos de fls. 04/202.

Ressalte—se que o objeto da licitação, na modalidade Concorrência Pública nº 007/2013, do tipo menor preço por lote, diz respeito à contratação de empresa especializada em coleta e transporte de resíduos sólidos domiciliares e serviços de operação, manutenção e monitoramento do Aterro Controlado Municipal (Lote 1) e contratação de empresa especializada em coleta e transporte de resíduos de saúde, disposição em vala séptica de resíduos de saúde e serviços de operação e manutenção de unidade de tratamento de resíduos oriundos de estabelecimentos de saúde (lote 2), em atendimento à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos da Prefeitura Municipal de Ji-Paraná. A Sessão de abertura está marcada para o dia 23/12/2013, às 08h00min (horário de Brasília).

Assim, elaborou-se exame que, em tese, apontam irregularidades técnicas e violam normas legais que obstam os anseios e necessidades da Prefeitura de Ji-Paraná no que é pertinente ao prosseguimento do certame. Em conclusão o Corpo Instrutivo pugna pelo deferimento de medida cautelar para suspender a licitação (fls. 208/215 e fls. 218/226).

Posto isso, em cognição sumária, decido.

De início, é de se registrar que em razão da peculiaridade da matéria, dispensa-se a oitiva prévia do douto Ministério Público de Contas, o qual, contudo, terá vistas dos autos oportunamente e na forma regimental.

Pois bem.

Page 12: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

12 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Dentre as irregularidades apontadas pela Secretaria Geral de Controle Externo, destaca-se a parte conclusiva:

[...] Finda a análise do edital de licitação na modalidade de Concorrência Pública n°. 07/2013, objetivando a contratação de empresa(s) especializada(s) em coleta e transporte de resíduos sólidos e de saúde no Município de Ji-Paraná, entendemos que ele não atende as exigências técnicas e legais que regem a matéria, não estando apto para prosseguimento das demais fases do certame.

Sendo assim, verifica-se a existência de irregularidades graves que viciam, ab initio, o certame e reclamam sua SUSPENSÃO para apresentação das devidas justificativas, sob pena de anulação:

De responsabilidade do Senhor JESUALDO PIRES - Prefeito Municipal, solidariamente com o Senhor ALMIR DOS SANTOS OCAMPO – Engenheiro Civil e WALDECI JOSÉ GONÇALVES – Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos e a senhora LENI MATIAS – Procuradora Geral do Município:

10.1 – Infringência ao art. 40, inciso I da Lei 8666/93 e à RDC nº 304/2006-ANVISA, em razão da ausência de clareza referente ao objeto de licitação, quando trata dos serviços de operação e manutenção de unidade de tratamento de resíduos oriundos de estabelecimentos de saúde, por não constar no projeto básico o tratamento que será dado aos resíduos sólidos de saúde e também por não constar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS (tópico 2);

10.2 - Infringência ao art. 15, §7º, II da Lei Federal nº 8.666/93, em face da ausência de comprovação de critérios técnicos para a estimativa dos quantitativos licitados, com base em consumo histórico e/ou em palpáveis perspectivas futuras (tópico 3);

10.3 – Infringência ao art. 7°, §2°, II, c/c o art. 38, caput, ambos do Estatuto das Licitações, pela divergência entre as dotações a serem utilizadas para cobertura da despesa, definidas no edital de licitação (cláusula 1.2) e na Declaração do Ordenador de Despesa à fl. 94 (tópico 6);

10.4 – Infringência ao art. 7°, §2°, II, c/c o art. 40, §2°, II, ambos da Lei Federal n. 8666/93, bem como o art. 3º, VIII, da Instrução Normativa nº 25/TCE-RO/2009, pela inexistência de cotações de preços e de orçamento detalhado em planilhas que expresse a composição de todos os custos unitários do objeto (tópico 8);

10.5 - Infringência ao art. 3º, § 1º, inciso I, da Lei Federal 8.666/93, por conter o edital as seguintes exigências restritivas e ofensivas ao princípio da isonomia, por serem desproporcionais e irrelevantes para o objetivo essencial a que a Administração pretende alcançar, e sem a apresentação de quaisquer justificativas:

a) A Cláusula 1.3 traz a exigência de que, para conhecimento do Edital e seus anexos, deverá a empresa interessada efetuar o recolhimento ao Erário de Ji-Paraná da importância de R$ 50,00 (cinquenta reais), não reembolsável, mediante guia DAM (tópico 9, alínea “a”);

b) Cláusula 3.3, III, “g”- Estabelece como requisito de habilitação técnica, para fins de demonstração da capacitação técnico-operacional, de que a licitante deverá apresentar atestado(s) comprobatórios de sua capacidade técnico-operacional, fornecido(s) por pessoa jurídica de direito público ou privado, que comprove ter prestado serviços similares de complexidade técnica e operacional equivalente ou superior. Farta jurisprudência do Tribunal de Contas da União estabelece que só é cabível a exigência de quantitativos mínimos, prazos máximos e assemelhados se a Administração tiver identificado as parcelas de maior relevância técnica e de valor significativo. Ademais, há uma contradição entre a exigência definida na cláusula 3.3, III, “g” do Edital (fl. 105) e o item 13 do Projeto Básico, pois, neste, exigiu-se comprovação da execução de quantidade mínima de 80,0% da quantidade estimada para a presente licitação. Nesse quesito, a jurisprudência do TCU é que, para os itens de maior relevância da obra ou serviço, não devem ter sido estabelecidos percentuais mínimos de realização superiores a 50%, em homenagem ao princípio da

razoabilidade e aos comandos da Lei Federal 8.666/93 (tópico 9, alínea “b”);

Em remate, há de se assinalar que as incompatibilidades, falhas e incorreções diagnosticadas acerca do ato de chamamento em questão impedem o prosseguimento do certame, para fim de que os responsáveis promovam o devido saneamento ou justifiquem essas impropriedades em tempo hábil, conforme as respectivas atribuições, sob pena de eventual aplicação de multa ou imputação de débito acaso o erário venha a suportar prejuízo em razão de alguma das desconformidades apontadas na presente análise, sem prejuízo da correspondente possibilidade da declaração de ilegalidade do contrato.

11 – RECOMENDAÇÕES

Tendo em vista o acima exposto, bem como outras constatações ao longo deste relatório, sugerimos ao Relator dos autos a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Ambiental – DCA desta Corte de Contas, de modo que, no âmbito de sua competência técnica, proceda ao exame do objeto ora licitado à luz da legislação aplicável.

Sugerimos ainda ao Relator, data venia, a expedição, em caráter cautelar, das seguintes recomendações ao Chefe do Poder Executivo Municipal de Ji-Paraná:

11.1 – Alterar a cláusula 1.5 do Edital de Licitação, incluindo a previsão do horário da sessão de abertura: se se trata horário local ou de Brasília, bem como inclua tal previsão também no aviso de republicação do edital.

11.2 – Ao efetuar a republicação do Edital, disponibilize-o no Diário Oficial do Estado e em meios eletrônicos, em obediência ao princípio da publicidade, aliado ao da seleção da proposta mais vantajosa para a administração.

Mas, há mais.

Em razão do objeto do certame abranger questões atinentes à área ambiental impulsionou-se a Diretoria de Controle – DCA desta Corte de Contas, que pontuou:

3.1.1 A Resolução CONAMA nº 404/2008 estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resíduos sólidos urbanos.

O art. 3º, diz:

Nos aterros sanitários de pequeno porte abrangidos por esta Resolução é admitida a disposição final de resíduos sólidos domiciliares, de resíduos de serviços de limpeza urbana, de resíduos de serviços de saúde, bem como de resíduos sólidos provenientes de pequenos estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços.

São considerados aterros sanitários de pequeno porte aqueles com disposição diária de até 20ton.

3.2 Da inclusão dos serviços referentes aos RSSS dos estabelecimentos particulares no Certame. Inobservância do Princípio da Motivação.

Analisando o Projeto Básico (fls. 19/21), tratando-se do Lote II, observa-se que são apresentados vinte e oito (28) estabelecimentos geradores de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde – RSSS sediados na Municipalidade. Resta afirmar se os mesmos são públicos ou se existem em seu conteúdo estabelecimentos particulares incluídos no atendimento do Objeto.

No tocante, para a ocorrência da coleta e demais serviços dos RSSS gerados pelos estabelecimentos particulares, casos existentes, e executados por parte do Executivo Municipal há de preencher algumas condições:

Page 13: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

13 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

O Legislador impôs a solicitação dos estabelecimentos particulares como requisito para que a Municipalidade execute os serviços em questão, através da imposição do texto do § 2° do art. 31 da Lei Estadual nº 1.145/2002.

Condicionou também à prática de tais serviços, além da solicitação, o pagamento do custo correspondente a tais serviços, restando clarividente a necessidade dessa solicitação, tendo em vista que a incumbência de todo o manejo dos RSSS produzidos pelos estabelecimentos particulares, ser de sua inteira responsabilidade, ao contrário, por exemplo, dos resíduos radioativos, dispostos no caput do artigo 31 da Lei estadual, deixando-se clara a ressalva neste caso através determinação legal, desobrigando da responsabilidade inteira a tais estabelecimentos no que concerne aos resíduos radioativos.

Na oportunidade, os esclarecimentos podem ser retirados através da intelecção literal do texto da Lei estadual nº 1.145/2002 colacionado a seguir:

Art. 31. Os estabelecimentos geradores de resíduos sólidos de serviços de saúde, inclusive biotérios1, são obrigados, às suas expensas, a providenciar esterilização ou a incineração dos resíduos classificados no "Grupo A" da Resolução Conama n° 005, de 5 de agosto de 1993, exceto os radioativos, bem como a disposição final dos resíduos por ele gerados, em unidades licenciadas pela SEDAM.

[...]

§ 2º Os serviços previstos neste artigo poderão ser realizados pelo Executivo Municipal ou a seu critério por empresa licenciada, desde que solicitado para tanto, cobrando o custo correspondente. (Grifos nossos).

Resulta a análise do texto acima que o município somente poderá prestar os serviços aos estabelecimentos particulares, se estes solicitarem a execução dos serviços à Municipalidade, ou seja, desde que solicitado para tanto, não devendo o Município incluí-los, tendo em vista ainda, ser de responsabilidade e custo desses estabelecimentos particulares, todo o manejo acerca dos RSSS por si produzidos, bem como os danos de vários aspectos quando eventualmente causados em decorrência destes, portanto, não determinara a legislação, os ônus e incumbências ao Executivo municipal.

Assim, límpido é o conhecimento que a prestação dos serviços de RSSS pelo Executivo Municipal em relação aos estabelecimentos particulares ocorre como uma exceção posta pelo legislador, sendo que tal situação dependerá de vários fatores, como interesse por parte das empresas na prestação desses serviços por parte da Municipalidade, não sendo essas empresas obrigadas a solicitarem tais serviços, e ainda quando solicitado dependerá do pagamento do custo dos serviços, havendo desta forma várias condições para o desempenho dos Serviços pela Municipalidade.

Consabido que os atos de motivação devem ter vinculação à lei, não se arredando aqueles desta.

Como demonstrado, a inclusão dos estabelecimentos particulares não está de acordo com a regra determinada pela legislação, trazendo como exceção a figura de todo manejo dos RSSS desses estabelecimentos particulares pelo Executivo Municipal compreendido a coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos desses estabelecimentos particulares somente quando solicitado, logo, frise-se, o legislador não objetivara tal prática como a regra.

No tocante à motivação dos atos da Administração Pública, vale conferir a lição do insigne Hely Lopes Meirelles2, onde esclarece adequadamente a necessidade de revestimento da motivação estritamente ligada ao Princípio da legalidade, senão vejamos:

No direito público o que há de menos relevante é a vontade do administrador. Seus desejos, suas ambições, seus programas, seus atos, não têm eficácia administrativa, nem validade jurídica, se não tiverem alicerçados no Direito e na Lei. Não é chancela da autoridade que valida o

ato e o torna obrigatório. É a legalidade a pedra de toque de todo ato administrativo.

Ora, se ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei, claro está que todo ato do poder público deve trazer consigo a demonstração de sua base legal e de seu motivo. Assim como todo cidadão, para ser acolhido na sociedade, há de provar sua identidade, o ato administrativo, para ser bem recebido pelos cidadãos, deve patentear sua legalidade, vale dizer, sua identidade com a lei. Desconhecida ou ignorada sua legitimidade, o ato da autoridade provocará sempre suspeitas e resistências, facilmente arredáveis pela motivação. (grifos nossos).

Verifica-se no caso que não há motivo legítimo para a Municipalidade incluir estabelecimentos particulares, visto que tal motivo imperativamente deve estar adstrito à lei, característica corolário ao Princípio da legalidade, o que não se coaduna com o presente, ou seja, como determina a Lei que não é de responsabilidade do Executivo municipal o manejo dos RSSS dos estabelecimentos particulares, podendo ocorrer somente quando solicitado pelas empresas interessadas, mas o que também poderá não ocorrer a critério das mesmas.

Desta forma, fica demonstrado que não há motivação adequada para o Executivo Municipal incluir no Certame os estabelecimentos particulares geradores de RSSS, haja vista, não se adequar ao norte almejado pelo legislador através da análise literal da Legislação correlata.

Tem-se em vista ainda, ser critério dos próprios estabelecimentos particulares se utilizarem ou não dos serviços por parte do Executivo municipal, não havendo, portanto motivação idônea para a inclusão desses estabelecimentos particulares, perfazendo-se a opção das empresas, mais um motivo ensejador da necessidade de exclusão desses estabelecimentos da abrangência dos RSSS a serem atendidos no Certame.

4. CONCLUSÃO

Mantença da SUSPENSÃO DO CERTAME em virtude dos fatos apontados nos itens 3.1 e 3.2, de cunho ambiental com ênfase aos RSSS que se postos em células abertas no Aterro Controlado, poderão ocasionar graves danos à saúde da população local e regional e ao meio ambiente em virtude da susceptibilidade e fragilidade face à contaminação local e toxicidade apresentada em seus compostos, bem como aos descumprimentos apontados a fls. 214-v e 215 de lavra da Sercejip que pertine a procedimentos licitatórios.

Com efeito, vislumbra-se estar correto o posicionamento técnico adotado pela Secretaria Regional de Controle Externo de Ji-Paraná e pela Diretoria de Controle Ambiental - DCA, no que diz respeito às irregularidades apontadas, sobremodo quando não se revela constitucionalmente eficaz, econômico e razoável a pretensão de se contratar empresa especializada em coleta e transporte de resíduos sólidos domiciliares e serviços de operação, manutenção e monitoramento do Aterro Controlado Municipal (Lote 1) e contratação de empresa especializada em coleta e transporte de resíduos de saúde, disposição em vala séptica de resíduos de saúde e serviços de operação e manutenção de unidade de tratamento de resíduos oriundos de estabelecimentos de saúde (lote 2), em atendimento à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos da Prefeitura Municipal de Ji-Paraná (recursos próprios), pelo prazo de 12 meses, ao valor estimado em R$ 4.726.767,72 (quatro milhões, setecentos e vinte e seis mil, setecentos e sessenta e sete reais e setenta e dois centavos), quando não se tem esclarecido quais serão os programas e os projetos corretos contidos na dotação orçamentária em que correrá a despesa a ser contratada por meio do edital em apreço.

Nesse sentido, manifestou-se à fl. 212:

[...] Verifica-se, portanto, que há divergência no Programa, pois o item 1.2 do Edital (fls. 101) consta o Projeto Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, sendo que na Declaração do Ordenador de Despesa (fl. 94) demonstrando a Dotação Orçamentária que correrá a despesa, consta a Atividade 0006 – PROINFRAURB – PROGRAMA DE INFRAEST. URBANA.

Page 14: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

14 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Assim sendo, deverá o Prefeito Municipal de Ji-Paraná, Senhor JESUALDO PIRES, juntamente com o senhor JAIR EUGÊNIO MARINHO, Secretário Municipal de Administração, esclarecer qual será o programa e o projeto/atividade corretos dentro da dotação orçamentária em que correrá a despesa a ser contratada por meio da Concorrência Pública em análise.

Ademais, não há em nenhuma parte dos autos de n° 17947/13 as cotações de preços que ensejaram a elaboração da Planilha de Preços que consta às fls. 55/86, assinada pelos senhores Almir dos Santos Ocampo – Engenheiro Civil e Waldeci José Gonçalves – Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos.

Outra irregularidade tão grave quanto é a inexistência de cotações de preços e de orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os custos unitários do serviço a ser contratado, tal como exigido no art. 7°, §2°, II, c/c o art. 40, §2°, II, ambos da Lei Federal n. 8666/93, bem como o art. 3º, VIII, da Instrução Normativa nº 25/TCE-RO/2009.

Tal exigência, a par de possibilitar aferir a adequação do preço estimado com os praticados no mercado; destinar com maior previsão os recursos orçamentários necessários; é, também, primordial para a escolha da proposta mais vantajosa.

A jurisprudência, inclusive do Tribunal de Contas da União, é nesse sentido:

“(...). 6. A mencionada ausência de planilhas orçamentárias detalhadas, a par de violar disposições legais, impede a formação de juízo crítico sobre a adequação do preço estimado pela Manaus Energia àquele que é praticado no mercado. Ademais, essa ausência impossibilita prever com acuidade o volume de recursos orçamentários que serão necessários. Finalmente, cabe ressaltar que a ausência dessas planilhas tem sido reiteradamente considerada por esta Corte de Contas como uma irregularidade grave, uma vez que a exigência de orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição dos custos unitários possui importância capital para a escolha da proposta mais vantajosa. Essa exigência é complementada pelo disposto no inciso X do art. 40 da Lei nº 8.666/1993, o qual dispõe que o edital conterá critério de aceitabilidade dos preços unitário e global, conforme o caso, permitida a fixação de preços máximos e vedada a fixação de preços mínimos, de critérios estatísticos ou de faixas de variação em relação a preços de referência, ressalvado o disposto nos parágrafos 1º e 2º do art. 48 dessa Lei - os quais se referem às propostas inexequíveis. Com fulcro nessas considerações, concordo com o entendimento esposado pela unidade técnica no sentido de que restou configurada uma irregularidade apta a ensejar a paralisação da liberação de recursos para esse Programa de Trabalho. (...)”. (TCU, Acórdão n. 792/08-Plenário, Rel. Min. Benjamin Zymler).

Não bastasse, a planilha de composição de todos os custos unitários do serviço é indispensável e importantíssima para, se for o caso, realizar futuro realinhamento de preços.

Da liminar. É cediço que a liminar é providência cautelar concedida por fundamentos diversos e independentes da decisão de mérito, quais sejam, a existência de ilegalidade (fumaça do bom direito) ou a probabilidade de dano irreparável ou de difícil reparação (perigo da mora), de sorte que, no caso em estudo vislumbra-se a presença dos requisitos necessários e suficientes para a suspensão do edital de licitação, na modalidade Concorrência Pública nº 007/2013, do tipo menor preço por lote, da Prefeitura de Ji-Paraná.

No âmbito desta Corte de Contas, inclusive do Colendo Tribunal de Contas da União, que, inspirado pelo já consagrado poder geral de cautela (art. 71, inc. IX, da Constituição Federal ), é prerrogativa constitucional dos Tribunais de Contas proferirem decisões antecipatórias de caráter inibitório, quando, de maneira prévia, constata-se irregularidades, como as que estão descritas no caso em estudo.

E a dicção do art. 108-A, § 1º, do Regimento Interno, dispõe:

Art. 108-A - A Tutela Antecipatória é a decisão proferida de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público de Contas, da Unidade Técnica, de qualquer cidadão, pessoa jurídica interessada, partido político, associação ou sindicato, por juízo singular ou colegiado, com ou sem a prévia oitiva do requerido, normalmente de caráter inibitório, que antecipa, total ou parcialmente, os efeitos do provável provimento final, nos casos de fundado receio de consumação, reiteração ou de continuação de lesão ao erário ou de grave irregularidade, desde que presente justificado receio de ineficácia da decisão final.

§1º A Tutela Antecipatória, informada pelo princípio da razoabilidade, pode ser proferida em sede de cognição não exauriente e acarreta, dentre outros provimentos, a emissão da ordem de suspensão do ato ou do procedimento impugnado ou ainda a permissão para o seu prosseguimento escoimado dos vícios, preservado, em qualquer caso, o interesse público.

Como se vê, referida norma autoriza o julgador antecipar os efeitos do provável provimento final, de caráter inibitório, sem a prévia oitiva dos requeridos, nas hipóteses em que é constada grave irregularidade, sobremodo lesão ao erário.

O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o MS nº 26517/DF, relatado pelo culto Ministro Celso de Melo, ementou:

EMENTA: TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. PODER GERAL DE CAUTELA. LEGITIMIDADE. DOUTRINA DOS PODERES IMPLÍCITOS. PRECEDENTE (STF). CONSEQÜENTE POSSIBILIDADE DE O TRIBUNAL DE CONTAS EXPEDIR PROVIMENTOS CAUTELARES, MESMO SEM AUDIÊNCIA DA PARTE CONTRÁRIA, DESDE QUE MEDIANTE DECISÃO FUNDAMENTADA. DELIBERAÇÃO DO TCU, QUE, AO DEFERIR A MEDIDA CAUTELAR, JUSTIFICOU, EXTENSAMENTE, A OUTORGA DESSE PROVIMENTO DE URGÊNCIA. PREOCUPAÇÃO DA CORTE DE CONTAS EM ATENDER, COM TAL CONDUTA, A EXIGÊNCIA CONSTITUCIONAL PERTINENTE À NECESSIDADE DE MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES ESTATAIS. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO EM CUJO ÂMBITO TERIAM SIDO OBSERVADAS AS GARANTIAS INERENTES À CLÁUSULA CONSTITUCIONAL DO “DUE PROCESS OF LAW”. DELIBERAÇÃO FINAL DO TCU QUE SE LIMITOU A DETERMINAR, AO DIRETOR-PRESIDENTE DA CODEBA (SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA), A INVALIDAÇÃO DO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO E DO CONTRATO CELEBRADO COM A EMPRESA A QUEM SE ADJUDICOU O OBJETO DA LICITAÇÃO. INTELIGÊNCIA DA NORMA INSCRITA NO ART. 71, INCISO IX, DA CONSTITUIÇÃO. APARENTE OBSERVÂNCIA, PELO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, NO CASO EM EXAME, DO PRECEDENTE QUE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL FIRMOU A RESPEITO DO SENTIDO E DO ALCANCE DESSE PRECEITO CONSTITUCIONAL (MS 23.550/DF, REL. P/ ACÓRDÃO O MIN. SEPÚLVEDA PERTENCE). INVIABILIDADE DA CONCESSÃO, NO CASO, DA MEDIDA LIMINAR PRETENDIDA, EIS QUE NÃO ATENDIDOS, CUMULATIVAMENTE, OS PRESSUPOSTOS LEGITIMADORES DE SEU DEFERIMENTO. MEDIDA CAUTELAR INDEFERIDA.

Assim, a concessão da tutela inibitória de ofício é medida que se impõe ante a constatação de irregularidades no edital de licitação, modalidade Concorrência Pública nº 007/2013, porquanto violam o princípios constitucionais insculpidos no art. 37, caput, da Constituição Federal.

Em face do exposto, defiro o pedido de cautela formulado pela Secretaria Regional de Controle Externo de Ji-Paraná e pela Diretoria de Controle Ambiental - DCA, e suspendo sine die o certame levado a efeito por meio de Concorrência Pública nº 007/2013, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Ji-Paraná, cuja data da Sessão está marcada para o próximo dia 23/12/2013 (segunda-feira) às 80h00min (Brasília).

Determino à Prefeitura Municipal de Ji-Paraná, na pessoa de seu Prefeito Jesualdo Pires Ferreira ou quem lhe estiver substituindo, à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, na pessoa da Sr. Waldecir José Gonçalves, ao engenheiro civil, Sr. Almir dos Santos Ocampo, e à Procuradora Geral do Município, Sr.ª Leni Matias, assim como aos servidores públicos que direta ou indiretamente estejam envolvidos no certame em apreço que se abstenham de praticar qualquer ato a ela relacionado até ulterior deliberação, nos termos do art. 108-A do

Page 15: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

15 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

RITCE/RO e apresentem a comprovação da suspensão do certame no prazo de 5 (cinco) dias a contar do recebimento desta.

Acrescente-se que o descumprimento desta decisão pelos agentes públicos responsáveis, ensejará a aplicação de multa, nos termos do art. 55, inc. IV, da Lei Complementar n. 154/96 c/c art. 103, inc. IV, do RITCE/RO, sem prejuízo de outras cominações legais.

Determino, outrossim: Considerando a relevância do valor do edital de licitação e a complexidade do serviço a ser contratado, remetam-se os autos ao douto Ministério Público de Contas para emissão de parecer.

Após, retornem os autos conclusos para que sejam dirimidas outras providências necessárias para o deslinde do feito, principalmente quanto à instalação do contraditório e da ampla defesa dos agentes responsáveis.

Significa, portanto, que a observância de tais princípios constitucionais fica postergada para momento oportuno, ou seja, depois de serem legalmente citados e/ou notificados para exercê-los.

Cientifiquem-se todos os responsáveis do teor desta decisão, ficando desde já autorizado a utilização dos meios eletrônicos.

Publique-se e cumpra-se, expedindo o necessário, servindo, inclusive, a presente decisão como mandado.

Porto Velho, 18 de dezembro de 2013.

Conselheiro Edílson de Sousa Silva Relator

Município de Porto Velho TUTELA ANTECIPATÓRIA INIBITÓRIA PROCESSO : 4.233/2013-TCER ASSUNTO : Fiscalização de Atos e Contratos – Edital de Licitação n. 002/2013/CPL/IPAM – Contratação de Empresa Especializada na Prestação de Serviços de Informática Para Fornecimento de Sistemas de Gestão Administrativa UNIDADE : Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – IPAM RESPONSÁVEL : José Carlos Couri – Diretor Presidente RELATOR : Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra - Plantonista

TUTELA INIBITÓRIA N.002/2014/GCWCSC

Vistos, recebido no plantão.

I - RELATÓRIO

Tratam os autos de análise de Fiscalização de Atos e Contratos em razão de Edital de Licitação n. 002/2013/CPL/IPAM, modalidade Pregão Eletrônico, promovida pelo Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – IPAM - cujo objeto é a contratação de uma empresa especializada na prestação de serviços de informática para o fornecimento de sistemas de gestão administrativa, previdenciária e assistência médica, mediante pagamento de licença de uso de uma solução pronta e customizada de aplicativos na arquitetura “Cliente/Servidor” e “Ambiente Web” em rede padrão TCP/IP, com interface gráfica em plataforma computacional, com acesso a banco de dados relacional, conversão e migração de dados, implantação, treinamento, manutenção e serviços de análise de sistema, no importe de R$ 1.467.500,00 (um milhão, quatrocentos e sessenta e sete mil e quinhentos reais), conforme se depreende do Processo Administrativo n. 1357/2013-01, e seus anexos, acostados às fls. 05/411.

02. Com vista dos autos, a Unidade Técnica, em análise preliminar, às fls. 425/434v., constatou as irregularidades, descritas em linhas subsequentes, manifestando-se, in verbis:

“...CONCLUSÃO

Senhor Conselheiro Relator

WILBER DOS SANTOS COIMBRA

Diante do rol de apontamentos feitos após perfunctória análise do Edital e seus anexos, sugerimos a SUSPENSÃO CAUTELAR do certame em virtude das seguintes irregularidades detectadas: a) cotações de preços com discrepâncias tais que comprometem a credibilidade do valor estimado, e impedem a utilização de tal parâmetro para o julgamento das propostas (item 4.1 deste Relatório); b) A exigência de garantia da proposta, contida em Edital de Pregão Eletrônico, em afronta ao disposto no inciso I do art. 5º da Lei 10.520/2002; c) conflito entre dispositivos, com referências ora a um prazo (subitem 17.1 do Edital ), ora a outro prazo (Cláusula Nona da Minuta do Contrato) para pagamento, a partir do qual incidirão os índices para atualização monetária.

Outrossim, visto que a presente licitação requer uma análise mais minudente das disposições editalícias informamos que as modificações sugeridas neste Relatório não impedem a emissão de um 2º Relatório Técnico caso sejam evidenciadas novas irregularidades/impropriedades.

Além do exposto acima - motivação principal para o pedido de suspensão cautelar – este Corpo Técnico detectou outras situações que carecem de saneamento.

Isso posto, sugerimos, com a devida vênia, seja determinado ao IPAM:

1) Realizar novas cotações de preços, inclusive em empresas do ramo desta Capital e de outros municípios do Estado de Rondônia, bem como junto a órgãos/entidades da Administração Pública, que reflitam, de maneira mais segura, a média do valor praticado no mercado. As cotações acostadas aos autos trazem divergências tais que comprometem, sobremaneira, os cálculos para a obtenção do valor estimado da Licitação e, consequentemente, não servem de efetivo parâmetro para o julgamento das propostas em disputa. (ver item 4.1 deste Relatório).

2) Corrigir a redação do subitem 9.2.2 h anexando nele a previsão de aceitação de Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas com os mesmos Efeitos da Certidão Negativa. (ver subitem 4.2 deste Relatório)

3) Suprimir a exigência de garantia de proposta para fins de habilitação (inclusive erroneamente colocada como critério de Qualificação Técnica) visto que o inciso I, do art. 5º da Lei 10.520/2002 que instituiu o Pregão a nível nacional, veda expressamente a exigência de Garantia de Proposta nas licitações realizadas pela modalidade pregão. (ver subitem 4.3 deste Relatório)

4) Rever e corrigir o disposto na Cláusula Oitava da Minuta do Contrato para estabelecer de forma clara a previsão de possibilidade de subcontratação, adotando uma definição objetiva de quais itens, quando e por quê poderão ser subcontratados, para evitar a subjetividade nesse tipo de decisão e permitir a verificação a posteriori do que foi definido no caso concreto, e uma posterior subcontratação irregular do objeto, vez que se trata de subcontratar parte do quantitativo previsto. (ver subitem 4.4 deste Relatório)

5) Motivar a não aceitação de Consórcios de Empresas na presente Licitação.(ver subitem 4.7 deste Relatório)

6) Informar qual o parâmetro adotado para se determinar o número mínimo de horas tal como requerido no Termo de Referência.

7) Justificar a aceitação/adoção de cotações de preços com variações de valores tão díspares como sucedeu, por exemplo, no caso do Sistema de

Page 16: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

16 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Cálculos de Aposentadorias das Pensões dos Regimes Próprios Previdência Social RPPS, cujas cotações atingiram uma variação de 1.430% (mil quatrocentos e trinta por cento).

8) Fixar claramente as regras de julgamento das propostas, pois a forma como se encontram consignadas no Edital (subitens 8.2 VI e 15.9) permitem, em nosso entendimento, interpretações dúbias tais como a possibilidade de adjudicação por itens; além de determinar a conduta a ser adotada pelo Pregoeiro caso este se depare com uma proposta que represente o Menor Preço Global do Lote, mas que tenha na Planilha itens (unitários) com preços flagrantemente superiores aos de outras concorrentes. (ver item 4.8 deste Relatório)...”.

03. Ato contínuo, após evidenciar as discrepâncias, retro referidas, o Corpo Técnico sugeriu que sejam exigidos do IPAMPVH: (a) Certificação de que todas as folhas do edital sejam rubricadas, pois, dessa forma, se assegura a autenticidade do documento, além de ser, essa, uma exigência legal: Lei n. 8.666/93, art. 40 § 1º; e, (b) Reprodução das mesmas definições nos itens equivalentes em todas as peças da licitação - Termo de Referência, Edital, Minuta de Contrato, etc. - para que cada peça não traga previsões contraditórias ou imprecisas em relação às demais.

04. Deixa-se de colher a manifestação do Ministério Público de Contas, excepcionalmente, haja vista a iminência da deflagração do certame em análise, prevista para 08/01/2014, às 11h (horário de Brasília), e, também, por ter o feito aportado no Gabinete às 12h58min, de hoje (06/01/2013).

05. Vieram-me os autos conclusos, no plantão.

É o relatório necessário.

D E C I D O

II - FUNDAMENTAÇÃO

II. 1 - CONCESSÃO DA TUTELA INIBITÓRIA

06. Inicialmente consigno que a Tutela Inibitória, como via propícia de proteção ao direito material agredido (Erário) ou, ainda, na eminência de o ser, traduz-se como instrumento estatal efetivo na busca pela satisfação do aludido direito, este garantido pelo ordenamento jurídico pátrio e, em maior luz, pelos ditames preceituados na Constituição Federal de 1988, de forma a demonstrar, portanto, a possibilidade e aplicabilidade da mencionada medida protetiva, como meio hábil de garantia e proteção do bem juridicamente tutelado, isto é, o interesse público.

07. In casu, os documentos colacionados nos autos demonstram que o Edital em comento, bem como os seus anexos, detém algumas imprecisões e irregularidades que necessitam ser corrigidas ou, então, justificadas.

08. Com efeito, as normas de Edital que, por sua vez, definem o Contrato Administrativo e, consequentemente obriga as partes ao seu fiel cumprimento, não comportam termos imprecisos ou divergências entre as suas disposições e o Termo de Referência e/ou Minuta do Contrato.

09. No ponto, no Edital de que se cuida, as irregularidades detectadas pela Unidade Técnica, ainda que em uma análise perfunctória, efetivamente, carecem de correções imediatas, sob pena de macular todo o procedimento licitatório, divorciando-se, portanto, de regras aplicáveis à espécie.

10. Explico!

11. Ab initio, saliento que no que concerne às cotações de preços restou descumprido dois requisitos indispensáveis para se deflagrar uma Licitação (a estimativa do custo da contratação e o comportamento dos preços no mercado), A UMA, pois, o Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – IPAM - limitou-se a obter apenas 03 (três) cotações de preço, mas, nenhuma foi realizada junto a empresas

desta Capital, aliás, uma das firmas é sediada em Colorado do Oeste/RO , outra sediada em Saquarema/RJ , e, a última, em Cuiabá/MT ; A DUAS, haja vista que os quadros comparativos de preços - fls. 180 a 184 - não trazem informações dos responsáveis pelas cotações, além de não se encontrarem chanceladas por nenhum servidor; A TRÊS, ante a ausência de qualquer levantamento de preços, nesta Capital, em dissonância com o posicionamento do E. TCU que, por sua vez, firmou entendimento de que a estimativa deve ser elaborada com base nos preços correntes no mercado onde será realizada a licitação, sem embargo de cotações de preços em nível nacional, pois, trata-se de Pregão Eletrônico.

12. Ora, tais discrepâncias, alhures referidas, já seriam suficientes para a suspensão do presente certame.

13. Mas, não é só!

14. Causa espécie a gritante variação de cotação de preço, por exemplo, quanto ao Item I (Custo de Implantação e Custo do Treinamento) acerca do preço do serviço de “Sistema de Cálculos de Aposentadorias das Pensões dos Regimes Próprios de Previdência Social RPPS”, onde a empresa n. 1 apresentou o valor de R$ 2.450,00 (dois mil, quatrocentos e cinquenta reais); a empresa n. 2, por sua vez, apresentou o valor de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) e, por fim, a empresa n. 3 apresentou o valor de R$ 37.500,00 (trinta e sete mil e quinhentos reais), o que, segundo o Corpo Técnico, se traduz em uma variação de 1.430% (um mil, quatrocentos e trinta por cento), a maior.

15. Nos mesmos moldes, o requisito disposto no subitem 9.2.2, alínea “h” (previsão de Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas com os mesmos Efeitos da Certidão Negativa) não coaduna com o disposto na Lei n. 12.440/2011 que, por sua vez, acrescentou o Título VII-A a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, para instituir a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas, e alterou a Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993.

16. O art. 642-A, da CLT passou a ter a seguinte redação:

“Art. 642-A. É instituída a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), expedida gratuita e eletronicamente, para comprovar a inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho.

§ 1o O interessado não obterá a certidão quando em seu nome constar:

I – o inadimplemento de obrigações estabelecidas em sentença condenatória transitada em julgado proferida pela Justiça do Trabalho ou em acordos judiciais trabalhistas, inclusive no concernente aos recolhimentos previdenciários, a honorários, a custas, a emolumentos ou a recolhimentos determinados em lei; ou

II – o inadimplemento de obrigações decorrentes de execução de acordos firmados perante o Ministério Público do Trabalho ou Comissão de Conciliação Prévia.

§ 2o Verificada a existência de débitos garantidos por penhora suficiente ou com exigibilidade suspensa, será expedida Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas em nome do interessado com os mesmos efeitos da CNDT.

§ 3o A CNDT certificará a empresa em relação a todos os seus estabelecimentos, agências e filiais.

§ 4o O prazo de validade da CNDT é de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data de sua emissão”. (Grifei)

17. O art. 27, da Lei n. 8.666/93, de seu turno, determina, in verbis:

Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

I - habilitação jurídica;

Page 17: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

17 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

II - qualificação técnica;

III - qualificação econômico-financeira;

IV – regularidade fiscal e trabalhista; (Redação dada pela Lei nº 12.440, de 2011)

V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal. (Incluído pela Lei nº 9.854, de 1999)

18. O art. 29, da Lei n. 8666/93, por fim, no que tange à documentação apresentada, disciplina que a prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de certidão negativa, se dará nos termos do Título VII-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, ou seja, com validade não superior a 180 (cento e oitenta dias).

19. Imperiosa, portanto, a imediata revisão da redação do referido subitem, que trata da previsão de aceitação de Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas, com os mesmos efeitos da certidão negativa, com a validade não superior a 180 (cento e oitenta dias), contados da data de sua emissão, conforme determinado pelo § 4º, do art. 642-A, da Consolidação das Leis Trabalhistas.

20. Portanto, verifico que a narrativa preliminar do Corpo Instrutivo indica a possibilidade de serem consumadas não somente as supostas ilicitudes já referidas, mas, também outras, quais sejam: exigência de garantia de proposta para fins de habilitação (inclusive erroneamente acrescentada como critério de Qualificação Técnica) haja vista que o inciso I, do art. 5º da Lei n. 10.520/2002 que instituiu o Pregão em nível nacional, veda expressamente a exigência de Garantia de Proposta nas licitações realizadas pela modalidade pregão ; revisão do disposto na Cláusula Oitava da Minuta do Contrato, para estabelecer de forma clara e objetiva a previsão de possibilidade de subcontratação, adotando uma definição objetiva de quais itens, quando e porque poderão ser subcontratados, para evitar a subjetividade nesse tipo de decisão e permitir a verificação a posteriori do que foi definido no caso concreto, e uma posterior subcontratação irregular do objeto, vez que se trata de subcontratar parte do quantitativo previsto ; ausência de motivação para a não aceitação de Consórcios de Empresas na presente Licitação ; ausência de informação acerca de qual foi o parâmetro adotado para se determinar o número mínimo de horas, tal como requerido no Termo de Referência; ausência de justificativa quanto à aceitação/adoção de cotações de preços com variações de valores tão díspares ; obscuridade quanto as regras de julgamento das propostas, pois a forma como se encontram consignadas no Edital (subitens 8.2 VI e 15.9) permitem, s.m.j., interpretações dúbias, tais como a possibilidade de adjudicação por itens, além de determinar a conduta a ser adotada pelo Pregoeiro, caso este se depare com uma proposta que represente o Menor Preço Global do Lote, mas, que detenha na Planilha itens (unitários) preços flagrantemente superiores aos de outras empresas concorrentes .

II. 2 – DA PROBABILIDADE DO ILÍCITO

21. Neste diapasão, tem-se que das supostas irregularidades que foram apontadas no relato técnico inicial, em especial (i) a afronta ao disposto nos arts. 27, Inciso IV, e 29, Inciso V, ambos da Lei n. 8.666/93 c/c art. 642-A, da CLT, quanto à previsão de aceitação de Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas com os mesmos Efeitos da Certidão Negativa uma vez que não estabeleceu o seu prazo de validade (180 dias, a contar de sua emissão) e, também, (ii) as gritantes discrepâncias constantes nas cotações de preços, alcançando uma diferença de 1.430% (um mil, quatrocentos e trinta por cento) em um dos serviços a ser adquirido, e, ainda, (iii) o descumprimento de, no mínimo, dois requisitos indispensáveis para se deflagrar uma licitação, atinentes a estimativa do custo da contratação e o comportamento dos preços no mercado, entre outras irregularidades, se assim permanecerem, tornar-se-ão danosas ao erário.

22. Logo, por se tratarem, então, de supostas ilicitudes ainda não consumadas, emerge a possibilidade de plena atuação preventiva desta Corte de Contas, em razão de sua função corretiva e coercitiva, conforme somente se relevará por ocasião do provimento final a ser proferido nos presentes autos em momento processual futuro.

23. Embora o momento processual, seja sem a oitiva do jurisdicionado, a concessão de tutela de urgência, nesta quadra, se impõe, uma vez que as irregularidades apontadas na peça técnica retro mencionada devem ser sanadas neste momento, haja vista que fazem parte da instrumentalização do certame licitatório, no que concerne a sua concretização.

24. Postergar, de outra via, a apreciação de tais irregularidades para momento futuro ter-se-á se operado todas as espécies de preclusão, uma vez que, como dito, o momento processual para saneamento das irregularidades identificadas amolda-se a esta fase, razão pela qual há que se suspender o certame para a adoção das medidas corretivas, referidas em linhas precedentes.

II.3 – DO RECEIO DE INEFICÁCIA DO PROVIMENTO FINAL

25. Diante da possibilidade de que os potenciais ilícitos aventados na hipótese sejam reprisados por ocasião da iminente deflagração do Pregão Eletrônico n. 002/2013/CPL/IPAM, a se realizar em 08.01.2014, às 11h, horário de Brasília/DF, há justificado receio de ineficácia do provimento final, acaso esta Corte não imponha obrigações a serem observadas pelo Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – IPAM, a fim de se precatar no seu munus público, por excelência.

26. Na ocasião de se resolver apreciar as irregularidades perfiladas na peça inquisitiva técnica, apenas, na fase final do presente processo, restaria esvaziado o mérito do certame em questão, uma vez que se busca, como meta maior, a higidez do procedimento em cotejo com a legalidade estrita, prevista na legislação específica; a não adoção das medidas corretivas, indubitavelmente, resultará na seleção do concorrente vencedor, com a consequente adjudicação do objeto a ele, bem como com a feitura do instrumento contratual, de cuja realidade nascerá direitos subjetivos ao eventual vencedor, o que poderia impingir dano ao erário municipal, caso se prorrogue tal análise a momento final da instrução processual.

27. Sob pena de se esvaziar a matéria meritória, a suspensão do certame mostra-se juridicamente plausível, haja vista que com tal medida pretende-se evitar fundado receio de consumação no que tange à lesão ao erário ou de grave irregularidade, pois, resta presente justificado receio de ineficácia de decisão final.

28. Portanto, as irregularidades aquilatadas pela Unidade Técnica que, por sua vez, as qualificou como prejudiciais à continuidade do certame afiguram-se, data venia, como elementos potencialmente lesivos à higidez da peça editalícia para o fim que se destina; tem-se, assim, que a adequação do edital é medida legalmente imposta a ser adotada pelo Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – IPAM, como condição de continuidade do processo licitatório; a não adoção de medidas corretivas, por parte do responsável, poderá resultar na declaração de ilegalidade do instrumento convocatório do certame, por decisão colegiada desta Corte.

29. Assim, em um juízo perfunctório, porém, lógico, verifico que, efetivamente, emergem inúmeras irregularidades, as quais devem ser sanadas, ex vi legis.

30. Logo, defrontando-se esta Corte com a situação posta, como exaustivamente já demonstrado, impõe-se o exercício do poder-dever de atuação, incontinenti, inaudita altera pars, com a finalidade única de evitar lesão ao erário, caso, no porvir, venha se materializar a relação jurídica-negocial que se pretende.

III – DA OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER

31. Sabe-se que o elemento nuclear da tutela de urgência se amolda, no caso presente, no âmago das obrigações de não fazer, hipótese que faz impor ao agente público um non facere, isto é, para determinar ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – IPAM - que não dê continuidade no presente certame, até deliberação ulterior desta Corte de Contas, com supedâneo no art. 108-A e 286-A, ambos do RITC, c/c 461, caput, do Código de Processo Civil, subsidiariamente aplicado neste Tribunal, consoante enunciando.

Page 18: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

18 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

32. Neste diapasão, impositivo DETERMINAR ao Diretor Presidente, Senhor José Carlos Couri, QUE SE ABSTENHA DE DAR CONTINUIDADE AO PREGÃO ELETRÔNICO N. 002/2013/CPL/IPAM que fez emergir o Processo Administrativo n. 1357/2013-01 – de forma peremptória, haja vista a constatação das irregularidades apontadas pela Unidade Técnica, até o pronunciamento final e meritório por parte desta E. Corte de Contas.

33. Por consectário lógico, na hipótese de os comandos emanados da presente Decisão serem descumpridos, o agente público responsável pela ação ou omissão poderá sofrer, após contraditório, imposição de sanções – cf. no art. 55, da Lei Complementar n. 154/96, sem prejuízo das sanções cíveis e criminais a serem devidamente apuradas pelos órgãos competentes, no que for de sua alçada, após representação dos ilícitos, na forma do art. 71, XI, da Constituição Federal.

34. Há que se esclarecer, por oportuno, a razão da concessão da presente medida acauteladora, sem a oitiva da parte interessada, deve-se a urgência que o caso requer, uma vez que a sessão de abertura do certame em comento realizar-se-á em 08.01.2014, às 11h, horário de Brasília/DF, afigurando-se assim presente o requisito periculum in mora, com vistas à concretização de dano ao erário; de mais a mais, a oitiva do representante legal do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – IPAM, previamente, esvaziaria a natureza cautelar e inibitória do instituto processual ora manejado.

IV – DO DISPOSITIVO

PELO EXPENDIDO, em usufruto do princípio geral de prevenção e com lastro no art. 71, IX, da Constituição Federal c/c art. 48, VIII, da Constituição Estadual e art. 108-A e 286-A, ambos do RITC, c/c 461, caput, do Código de Processo Civil, os quais constituem prerrogativas assecuratórias da efetividade das decisões da E. Corte de Contas e da preservação do interesse público -, CONCEDO A PRESENTE TUTELA ANTECIPATÓRIA INIBITÓRIA, inaudita altera pars, para o fim de:

I - DETERMINAR ao Diretor Presidente do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – IPAM - Senhor José Carlos Couri, QUE:

a) ABSTENHA-SE DE DAR CONTINUIDADE AO PREGÃO ELETRÔNICO N. 002/2013/CPL/IPAM – objeto do Processo Administrativo n. 1357/2013-01 – de forma peremptória, haja vista, prima facie, a constatação das irregularidades apontadas pela Unidade Técnica, até o pronunciamento final e meritório por parte desta Corte de Contas, que seja em juízo singular ou colegiado, devendo comprovar, junto a esta Corte de Contas, a suspensão do Pregão Eletrônico em referência, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar da notificação da presente Decisão, por intermédio de publicação em imprensa oficial;

b) JUSTIFIQUE, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 97, do TI-TCER, apresentando as razões que entender pertinentes;

c) REALIZE, no prazo de 15 (quinze) dias, novas cotações de preços, inclusive em empresas do ramo desta Capital e de outros municípios do Estado de Rondônia, bem como junto a órgãos/entidades da Administração Pública, que reflitam, de maneira mais segura, a média do valor praticado no mercado. As cotações acostadas aos autos trazem divergências tais que comprometem, sobremaneira, os cálculos para a obtenção do valor estimado da Licitação e, consequentemente, não servem de efetivo parâmetro para o julgamento das propostas em disputa;

d) CORRIJA, no prazo ut supra, a redação do subitem 9.2.2, alínea h, anexando nele a previsão de aceitação de Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas com os mesmos Efeitos da Certidão Negativa;

e) SUPRIMA a exigência de garantia de proposta para fins de habilitação (inclusive erroneamente colocada como critério de Qualificação Técnica) haja vista que o inciso I, do art. 5º, da Lei n. 10.520/2002, que instituiu o Pregão em nível nacional, veda expressamente a exigência de Garantia de Proposta nas licitações realizadas pela modalidade pregão;

f) REVEJA o disposto na Cláusula Oitava da Minuta do Contrato para estabelecer de forma clara e objetiva a previsão de possibilidade de subcontratação, adotando uma definição objetiva de quais itens, quando e por que poderão ser subcontratados, para evitar a subjetividade nesse tipo de decisão e permitir a verificação a posteriori do que foi definido no caso concreto, e uma posterior subcontratação irregular do objeto, vez que se trata de subcontratar parte do quantitativo previsto;

g) MOTIVE a não aceitação de Consórcios de Empresas na presente Licitação;

h) INFORME qual o parâmetro adotado para se determinar o número mínimo de horas tal como requerido no Termo de Referência;

i) FIXE claramente as regras de julgamento das propostas, pois, a forma como se encontram consignadas no Edital (subitens 8.2 VI e 15.9) permitem interpretações dúbias (p.e., a possibilidade de adjudicação por itens, além de determinar a conduta a ser adotada pelo Pregoeiro caso este se depare com uma proposta que represente o Menor Preço Global do Lote, mas, que tenha na Planilha itens (unitários) com preços flagrantemente superiores aos de outras concorrentes).

II – ASSINAR, para tanto, o prazo de 15 (quinze) dias, contados na forma do art. 97, do Regimento Interno do Tribunal de Contas, para que, querendo, o agente público elencado no item I oferte as razões de justificativas em face do que elucidado na presente;

III - ARBITRAR, a título de multa cominatória, o valor de 10.000,00 (dez mil reais), a ser convolada caso haja descumprimento desta Decisão, a ser suportada pessoal e individualmente pelo Agente Público indicado no item I - o que faço com substrato nos arts. 461, § 4º, do Código de Processo Civil, c/c o art. 108-A, § 2º, e art. 186-A, do Regimento Interno do Tribunal de Contas, sem prejuízo das sanções cíveis e criminais a serem devidamente apuradas pelos órgãos competentes, no que for de sua alçada;

IV – DÊ-SE CIÊNCIA desta Decisão ao:

a) Diretor Presidente do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – IPAM - Senhor José Carlos Couri, remetendo-lhe cópia integral desta Decisão, bem como o do Parecer Técnico, que, por sua vez, poderão ser acessados no sítio eletrônico www.tce.ro.gov.br;

b) Ministério Público de Contas;

c) Procurador-Geral do Município, Dr. Carlos Dobbis, e a Controladora-Geral do Município, Dra. Maria Auxiliadora Papafanurakis Pacheco, para conhecimento;

d) Prefeito Municipal, Mauro Nazif Hasul, para conhecimento.

V – PUBLIQUE-SE; e

VI – JUNTE-SE.

Sirva-se a presente como MANDADO.

À Assistência de Gabinete, a fim de que cumpra com urgência, adotando, para tanto, todas as medidas cabíveis.

Findo o prazo assinado no Item II, encaminhe-se à SGCE para análise técnica.

Após, uma vez acostada à manifestação técnica, dê-se vistas ao Parquet de Contas para parecer, na forma do regramento de regência aplicável à espécie.

Page 19: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

19 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Cumpra-se.

Porto Velho, 06 de janeiro de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator em regime de plantão

Município de Rolim de Moura DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO Nº: 4044/2013 INTERESSADO: Município de Rolim de Moura ASSUNTO: Análise da legalidade do Edital de Pregão Eletrônico nº. 61/2013, deflagrado pelo Município de Rolim de Moura para formação de registro de preços para aquisição de madeiras RESPONSÁVEIS: 1. Rosângela Lúcia da Silva, Pregoeira, responsável pela elaboração do edital 2. Marcelino Alves de Lima, Secretário de Obras e Serviços Públicos, responsável pela elaboração do termo de referência 3. César Cassol, Prefeito, responsável pela aprovação do termo de referência RELATOR: Conselheiro PAULO CURI NETO

DECISÃO Nº 246/2013/GCPCN

Ementa: Análise do processo licitatório deflagrado para a formação de registro de preços para futura aquisição de madeira destinada a recuperar pontes e bueiros. Correções efetivadas em sua maior parte. Pendência relativa à menção à primeira qualidade no corpo do edital. Determinações. Curso normal da disputa.

Trata-se da análise do Edital de Pregão Eletrônico nº. 61/2013, deflagrado pelo Município de Rolim de Moura visando à formação de registro de preços para aquisição de madeiras destinadas à recuperação de bueiros e pontes, estimado inicialmente em R$ 928.662,00 (novecentos e vinte e oito mil seiscentos e sessenta e dois reais).

2. Em exame preliminar, várias irregularidades foram detectadas, o que motivou este Relator a expedir um rosário de determinações aos responsáveis.

3. Em análise aos novos documentos juntados aos autos, a Unidade Técnica concluiu que todas as providências determinadas foram cumpridas, exceto pela exclusão da menção à expressão “primeira qualidade” que, apesar de retirada da descrição do objeto, permanece como condição a ser cumprida pela futura contratada (entregar bens de ‘primeira qualidade’ – subitem 9.2 do edital). Pugnou pela determinação de correções no edital.

4. Os autos ainda não foram submetidos à análise do Ministério Público de Contas.

5. Tendo em conta que se verificou, de fato, a permanência da expressão “primeira qualidade” no edital, desacompanhada das características objetivas de qualidade dos bens, e considerando que a decisão monocrática proferida nos autos cuidou claramente de determinar ou a exclusão dessa condição ou a comprovação de que se trata de termo conhecido no mercado por remeter a um conjunto específico de características de padrões, é certo que essa parte do edital merece revisão pelo município, consoante bem abordado no Relatório Técnico.

6. Portanto, deve a pregoeira apresentar a competente justificativa, no prazo de cinco dias, ou excluir a expressão do edital. Ressalto que nenhum prejuízo deve haver à continuidade do certame por ora, já que se trata de falha completamente sanável e incapaz de prejudicar o andamento do prélio.

Porto Velho, 19 de dezembro de 2013

PAULO CURI NETO Conselheiro Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO Nº : 1319/1995–TCER / Volumes I a III INTERESSADO : Prefeitura Municipal de Rolim de Moura ASSUNTO : Tomada de Contas Especial – Quitação de débito RELATOR : Conselheiro Edílson de Sousa Silva

Decisão 339/2013/GCESS

Cuidam os autos de processo de sindicância que apurou irregularidades na Prefeitura de Rolim de Moura, convertido em tomada de contas especial por meio do Acórdão nº 03/98, que imputou débito e multa a João Batista Dias e José Luiz Tolotti, parcialmente alterado por meio dos Acórdãos nº 219/99 e 16/2002.

O Ministério Público de Contas oficiou à municipalidade solicitando informações acerca do ajuizamento de ações de execução contra os devedores, em atendimento à solicitação constante do Ofício nº 180/PG/TCRO-2006, conforme documento às fls. 691.

O município, então, informou que, embora não tenha sido informado à Corte de Contas, aquela solicitação fora integralmente cumprida e que a Ação de Execução Fiscal em desfavor do espólio de João Batista Dias encontra-se arquivada em razão do reconhecimento da prescrição pelo Tribunal de Justiça de Rondônia, bem como que após o ajuizamento de ação contra José Luiz Tolotti, fora bloqueado o valor devido diretamente na conta do executado, estando dependendo apenas da expedição de alvará para o levantamento daquele valor, conforme Ofício nº 097/PGM-PREF/2012 às fls. 624.

Às fls. 701 exarou-se despacho ao Departamento de Acompanhamento de Decisões – DEAD, determinando o envio de ofício à Procuradoria Geral do Município para a comprovação do levantamento do alvará e o efetivo ingresso na conta do Município do respectivo valor.

A Prefeitura encaminhou, então, os comprovantes do levantamento do valor, bem como do depósito na conta do Tesouro Municipal.

Foi exarada, então, a Decisão 083/2013/GCESS, concedendo quitação de débito a José Luiz Tolotti e determinando a DEAD que oficie a Procuradoria Geral do Município de Rolim de Moura, a fim de que se tomem as medidas judiciais cabíveis para que se recomponha o erário.

O Diretor do Departamento de Acompanhamento de Decisões – DEAD, devolveu os presentes autos a este Gabinete, observando que existem divergências entre o valor imputado e o valor recolhido pelo Sr. José Luiz Tolotti, de forma que foi proferida a Decisão nº 125/2013 revendo o decisum anterior, bem como efetuando diligência na Procuradoria do Município de Rolim de Moura a fim de obter informações mais claras acerca do ajuizamento da ação de execução, uma vez que os fatos levam a crer que a municipalidade pode ter incorrido em erro, ajuizando-a apenas sobre o valor da multa imputada.

É o relatório.

Passo, pois, ao exame da matéria.

Pois bem.

Por meio da Decisão nº 125/2013, determinei a realização de diligência àquela PGM, questionando se a ação proposta fora em face da multa e/ou do débito imputados, uma vez que o valor recolhido diverge daquele constante no acórdão, bem como perquirindo o porquê de a ação de execução não ter sido proposta contra os dois responsáveis, uma vez que foram responsabilizados de forma solidária no item II do Acórdão 003/98.

Page 20: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

20 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Encaminhada a decisão por meio do Ofício nº 163/GC/ESS/13, bem como, após contatos via telefone e por e-mail com a Procuradoria do Município de Rolim de Moura, não obteve-se as informações solicitadas, razão pela qual, reitero o teor da Decisão nº125/2013 ao Procurador Geral do Município de Rolim de Moura, Felippe Roberto Pestana, concedendo-lhe o prazo de 20 (vinte) dias para que encaminhe a esta Corte as informações solicitadas, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), mediante o seu não atendimento.

À Secretaria do Gabinete para o encaminhamento das medidas delineadas na decisão.

P.R.I.C. Para tanto, expeça-se o necessário.

Porto Velho, 19 de dezembro de 2013.

Edílson de Sousa Silva Conselheiro Relator

Município de Santa Luzia do Oeste DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO Nº. : 0550/1991/TCE-RO INTERESSADO : Câmara Municipal de Santa Luzia do Oeste ASSUNTO : Prestação de Contas – Exercício de 1990 RELATOR : Conselheiro Edílson de Sousa Silva

Decisão 340/2013/GCESS

EMENTA

Prestação de Contas. Acórdão proferido. Imputação de débito aos responsabilizados. Ação de execução arquivada. Inexistência de bens à penhora. Processo tramitando há mais de vinte anos. Extinção sem cumprimento integral do Acórdão. Arquivamento.

Versam os autos acerca da Prestação de Contas da Câmara Municipal de Santa Luzia do Oeste, cujo julgamento, por meio do Acórdão nº 054/93, imputou débito aos Senhores Waldemir Sebastião Constantino, Ezequiel Pereira dos Reis, José Saguanini e Luiz Vieira Nascimento.

Verifica-se nos autos a comprovação do recolhimento do débito, bem como a baixa de responsabilidade de José Saguanini e Waldemir Sebastião Constantino, conforme decisão nº 117/96 e Acórdão nº 166/08 - Pleno.

Em atenção a ofícios enviados por esta Corte, a Procuradoria Geral do Município de Santa Luzia do Oeste informou, por meio do Ofício nº 015/JUR/2013, fls. 341/345, que, com relação ao senhor Ezequiel Pereira dos Reis, fora ajuizada ação de execução nº 0015833.40.2008-822.0018, posteriormente arquivada pela ausência de bens suscetíveis a penhora.

Quanto senhor Luiz Vieira do Nascimento, informou acerca da propositura de três ações de execução, extintas por ausência de condição da ação, ao tempo em que determinou fosse devolvida a Certidão de Dívida Ativa para que a execução se realizasse nos autos do processo nº 018.2008.001581-7. Este processo fora extinto por pedido de desistência por parte do Município em fevereiro de 2009. Consta, ainda, informação de que o pedido de extinção do processo deu-se em razão de que Luiz Vieira do Nascimento passou a residir em Portugal, não tendo deixado bens que pudessem garantir o pagamento de seu débito.

É o relatório.

Passo, pois, ao exame da matéria.

Pois bem.

Restou demonstrada a pendência com relação ao pagamento do débito imputado aos senhores Ezequiel Pereira dos Reis e Luiz Vieira do Nascimento, bem como a tentativa de cobrança levada a cabo pela Procuradoria do Município de Santa Luzia do Oeste, ambas arquivadas pela ausência de bens sujeitos à penhora.

Decorridos mais de 20 (vinte) anos do Acórdão que imputou débito aos responsáveis, não foi possível o seu recolhimento em razão da inexistência de bens à penhora, tendo sido cumprida as determinações desta Corte, no que tange às obrigações daquela municipalidade.

Ademais, esta Corte de Contas firmou entendimento acerca do assunto por meio do Acórdão nº 83/2013-Pleno, verbis:

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas do Município de Colorado do Oeste, relativa ao exercício de 1992, de responsabilidade do então Prefeito Vilson Moreira, que culminou no Acórdão nº 069/93 – Pleno, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro PAULO CURI NETO, por unanimidade de votos, em:

I – Extinguir o presente processo mesmo sem a comprovação do integral cumprimento do Acórdão nº 69/93, em decorrência do lapso transcorrido (mais de dezessete anos) e da ausência de qualquer questionamento por parte deste Tribunal de Contas em relação à inércia do Município, o que obsta o prosseguimento do presente feito, diante da ausência de interesse de agir (inutilidade da persecução), bem como em atendimento aos princípios da economicidade, duração razoável do processo e seletividade;

II – Dar ciência deste Acórdão ao Município de Colorado do Oeste e ao Senhor Vilson Moreira, informando-os de que o seu inteiro teor está disponível no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);

III – Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento que proceda à triagem e identifique os casos semelhantes ou idênticos a este, para submetê-los à deliberação dos respectivos Relatores, para fim de arquivamento; e

IV – Arquivar os autos, depois de adotadas as medidas pertinentes.

Dessa forma, em face do extenso lapso de tempo decorrido, observando-se os princípios da segurança jurídica e da duração razoável do processo, em consonância com entendimento firmado por esta Corte, decido:

I – Extinguir o presente processo mesmo sem a comprovação do integral cumprimento do Acórdão nº 054/1993, em face do extenso lapso de tempo decorrido, bem como a inexistência de bens sujeitos à penhora, e observando-se os princípios da segurança jurídica e da duração razoável do processo;

II – Dar ciência da decisão aos interessados e ao Ministério Público de Contas, informando-os que o inteiro teor do voto e acórdão estão disponíveis para consulta no sítio eletrônico www.tce.ro.gov.br;

Ao Departamento do Pleno para cumprimento.

P.R.I.C. Para tanto, expeça-se o necessário.

Porto Velho, 19 de dezembro de 2013.

Edílson de Sousa Silva Conselheiro Relator

Page 21: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

21 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Atos da Presidência

Portarias Portaria n. 1.959, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 17.12.2013, a estagiária de nível superior JEIELE CRISTINE DO NASCIMENTO OLIVEIRA, cadastro n. 770249, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.960, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 20.12.2013, o estagiário de nível superior LUIZ FELIPE DA SILVA ANDRADE, cadastro n. 770278, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.962, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 21.12.2013, a estagiária de nível superior MARIA DO SOCORRO OLIVEIRA MAGALHÃES, cadastro n. 770283, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.963, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 17.12.2013, a estagiária de nível superior OLÍVIA PEREIRA MAURÍCIO, cadastro n. 770284, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.964, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 18.12.2013, o estagiário de nível superior RAFAEL LUZ DE ALBUQUERQUE, cadastro n. 770294, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.965, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 20.12.2013, a estagiária de nível superior RAILINE PEREIRA RAMOS, cadastro n. 770312, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.966, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Page 22: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

22 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Art. 1º Desligar, a partir de 17.12.2013, a estagiária de nível superior ARLENE GONÇALVES CAVALCANTE SOUSA, cadastro n. 770320, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.967, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 17.12.2013, a estagiária de nível superior ÉLIDA PONTES ALEXANDRE, cadastro n. 770335, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.968, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 17.12.2013, a estagiária de nível superior JOELMA MATIAS ARAÚJO, cadastro n. 770338, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.969, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 18.12.2013, o estagiário de nível superior MARCELO AUGUSTO DUARTE, cadastro n. 770340, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.970, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 17.12.2013, o estagiário de nível superior GRÉGORI PEREIRA, cadastro n. 770341, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.971, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 20.12.2013, a estagiária de nível superior JORDANI LOPES FAGUNDES CHAGAS, cadastro n. 770345, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.972, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 17.12.2013, a estagiária de nível superior NATÁLIA GARZON DELBONI, cadastro n. 770348, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.973, de 17 de dezembro de 2013.

Page 23: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

23 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 18.12.2013, o estagiário de nível superior HÉLINSON LUCIANO MAIO DE PAULA, cadastro n. 770353, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.974, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 17.12.2013, a estagiária de nível superior AMANDA BARROS PRESTES, cadastro n. 770373, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.975, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 21.12.2013, a estagiária de nível superior GESSICA DANDARA DE SOUZA, cadastro n. 770377, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.976, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 17.12.2013, o estagiário de nível superior CLEBER FERREIRA DE SOUZA, cadastro n. 770359, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.977, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a estagiária de nível médio GEOVANA CRISTINA SANTOS GALDINO, cadastro n. 660141, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação, com efeitos retroativos a 6.12.2013.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.991, de 18 de dezembro de 2013.

Concede recesso remanescente.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, e considerando o Requerimento de 16.12.2013, resolve:

Art. 1º Conceder 11 (onze) dias de recesso remanescente ao estagiário de nível superior MICHEL MESQUITA DA COSTA, cadastro n. 770277, nos termos do inciso IV, do § 1º do art. 29 da Resolução n. 103/TCE-RO/2012, para gozo no período de 7 a 17.1.2014.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.993, de 18 de dezembro de 2013.

Torna sem efeito a Portaria n. 1.903/2013.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, e considerando o que consta o Processo n. 4134/2013, resolve:

Art. 1º Tornar sem efeito a Portaria n. 1.903, de 5.12.2013, que autorizou a viagem do servidor SEVERINO MARTINS DA CRUZ, Motorista, cadastro n. 203, ao município de Ji-Paraná/RO, nos dias 10 e 11.12.2013.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Page 24: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

24 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.995, de 19 de dezembro de 2013.

Concede férias regulamentares.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, e considerando a Escala de Férias, resolve:

Art. 1º Conceder 30 (trinta) dias de férias regulamentares aos servidores abaixo relacionados, na forma do artigo 110 da Lei Complementar n. 68/92:

Cad. Nome Período Exercício

12 Aluizio Sol Sol de Oliveira 07/01/2014 A

05/02/2014

2013

441 Cézanne Paul Lucena Viana 07/01/2014 A

05/02/2014

2013

476 Dalton Miranda Costa 07/01/2014 A

05/02/2014

2013

62 Francisco Barbosa Rodrigues 07/01/2014 A

05/02/2014

2013

189 Jaqueline Rolim Sampaio

Mouzinho Borges

07/01/2014 A

05/02/2014

2013

277 Jovelina Noé dos Santos

Andretta Vigiato

07/01/2014 A

05/02/2014

2013

990325 Laércio Fernando de Oliveira

Santos

07/01/2014 A

05/02/2014

2013

105 Lucenir Sales Lobato Gama 07/01/2014 A

05/02/2014

2013

447 Luiz Gonzaga Pereira de

Oliveira

13/01/2014 A

11/02/2014

2013

244 Márcia Christiane Souza

Medeiros Sganderla

07/01/2014 A

05/02/2014

2013

93 Maria Carpenedo Rossato

07/01/2014 A

05/02/2014

2013

990352 Maria Erly de Medeiros

Ferreira

07/01/2014 A

05/02/2014

2013

406 Michel Leite Nunes Ramalho 07/01/2014 A

05/02/2014

2013

Art. 2º Conceder 30 (trinta) dias de férias regulamentares aos servidores abaixo relacionados, sendo 10 (dez) dias convertidos em abono pecuniário, na forma dos artigos 110 e 113 da Lei Complementar n. 68/92:

Cad. Nome Período Exercício

383 Adriel Pedroso dos Reis 20/01/2014 A

08/02/2014

2013

338 Alex Sandro de Amorim 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

452 Antenor Rafael Bisconsin 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

434 Antônio Alexandre da Silva

Neto

07/01/2014 A

26/01/2014

2013

130 Antônio de Souza Medeiros 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

249 Arlete Maria da Silva E Souza 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

142 Claudenora Carpina da Silva

Casara

07/01/2014 A

26/01/2014

2013

990077 Cleuber Rodrigues Pereira 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

263 Clodomir Teixeira Alves 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

445 Daniel Gustavo Pereira

Cunha

07/01/2014 A

26/01/2014

2013

239 Daniella Ferracioli 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

231 Edson Espírito Santo Sena 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

990593 Edvan Aciole da Silva 13/01/2014 A

01/02/2014

2013

285 Fátima Aguiar da Fonseca

Rezek

07/01/2014 A

26/01/2014

2013

278 Geni Rosa de Oliveira Pires 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

181 Jessé de Sousa Silva 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

288 Joana D´Arc Benvinda de

Amorim

07/01/2014 A

26/01/2014

2013

116 João Carlos Mourão 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

990609 José Jacob da Silva Guarate 20/01/2014 A

08/02/2014

2013

111 José Pereira Filho 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

413 Keyla de Sousa Máximo 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

Page 25: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

25 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

990459 Laelson Pereira Souza 17/01/2014 A

05/02/2014

2013

372 Luciana Aparecida Bezerra

Lopes De Albuquerque

07/01/2014 A

26/01/2014

2013

289 Luciane Maria Argenta De

Mattes Paula

07/01/2014 A

26/01/2014

2013

437 Lucilene da Costa

Nascimento

07/01/2014 A

26/01/2014

2013

155 Luiz Carlos Fernandes 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

13 Luiz Gomes da Silva Filho 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

275 Manoel Fernandes Neto 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

990503 Marcelo Rodrigues dos

Santos

07/01/2014 A

26/01/2014

2013

990603 Márcio Alber Oliveira 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

227 Marcos Rogério Chiva 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

149 Maria Auxiliadora Alves de

Oliveira

07/01/2014 A

26/01/2014

2013

148 Maria Dlourdes Mendonça

Oliveira Santana

17/01/2014 A

05/02/2014

2013

133 Marilene Barros Almeida 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

314 Marivaldo Nogueira de

Oliveira

07/01/2014 A

26/01/2014

2013

196 Osmar Fernando Leão 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

291 Pedro Irineu Pereira Filho 17/01/2014 A

05/02/2014

2013

990556 Poliane Rodrigues Régis 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

990620 Renata Correa do Nascimento

de Aguiar

07/01/2014 A

26/01/2014

2012/2013

274 Rubens da Silva Miranda 17/01/2014 A

05/02/2014

2013

279 Ruy Barbosa Pereira da Silva 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

990500 Sabrina Câmara do Vale

Bezerra

07/01/2014 A

26/01/2014

2013

990271 Sérgio Apolinário Batista Neto 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

300 Sharon Eugênie Gagliardi 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

990222 Sthephanie Araújo de Maria

Silva

07/01/2014 A

26/01/2014

2013

990516 Thais Soares Silveira 07/01/2014 A

26/01/2014

2013

194 Valdelice dos Santos

Nogueira Vieira

17/01/2014 A

05/02/2014

2013

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.997, de 23 de dezembro de 2013.

Prorroga cedência de servidora.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o art. 113 do Regimento Interno, usando da competência que lhe confere o artigo 66, incisos I e III da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o que consta do Ofício n. 1734/GAB/DETRAN/RO, de 12.12.2013, protocolado sob n. 15606/2013, resolve:

Art. 1º Prorrogar, sem ônus para o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, para o período de 1º.1.2014 a 31.12.2014, a cedência da servidora MARLI ROSA DE MENDONÇA, Técnica de Controle Externo, cadastro n. 184, ao Departamento Estadual de Trânsito.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Portaria n. 1.980, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 19.12.2013, a estagiária de nível médio BRUNA GABRIELA SCHOUPINSKI BRILHANTE, cadastro n. 660134, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.981, de 17 de dezembro de 2013.

Page 26: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

26 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 31.12.2013, a estagiária de nível médio EMILY GABRIELA DOS SANTOS LINS, cadastro n. 660138, na forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.982, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 20.12.2013, o estagiário de nível médio GUSTAVO DA SILVA BILIO, cadastro n. 660142, a forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.983, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 20.12.2013, o estagiário de nível médio HYGOR AUGUSTO MATOS FERREIRA, cadastro n. 660162, a forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.984, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 21.12.2013, a estagiária de nível médio IASMIN RAILANI DA COSTA SILVA, cadastro n. 660143, a forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.985, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 21.12.2013, a estagiária de nível médio LARISA GONÇALVES TAVARES, cadastro n. 660146, a forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.986, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 21.12.2013, a estagiária de nível médio NATHALYA REGINA GODINHO DE SOUZA, cadastro n. 660150, a forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.987, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 31.12.2013, a estagiária de nível médio KAREN KANANDA NASCIMENTO LINS, cadastro n. 660159, a forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

Page 27: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

27 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.988, de 17 de dezembro de 2013.

Desliga estagiário.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 29.12.2013, a estagiária de nível médio PATRÍCIA ROBERTA VIANA CARNELOS DUENHAS, cadastro n. 660155, a forma do art. 30, inciso III, da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.989, de 18 de dezembro de 2013.

Altera o setor de desenvolvimento de estágio.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso VIII da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, e considerando Despacho da Segesp, de 17.12.2013, resolve:

Art. 1º Alterar o setor de desenvolvimento de estágio de MARX SILVÉRIO ROSA CORREA CARNEIRO, cadastro n. 770397, para Secretaria de Processamento e Julgamento.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 5.12.2013.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.906, de 5 de dezembro de 2013.

Designa substituto.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso IX da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, e considerando o Memorando n. 460/2013/SEINF, de 4.12.2013, resolve:

Art. 1º Designar o servidor MARCO AURÉLIO HEY DE LIMA, Técnico de Informática, cadastro n. 375, ocupante do cargo em comissão de Chefe da Divisão de Suporte Operacional, para substituir o servidor CHARLES ROGÉRIO VASCONCELOS, Analista de Informática, cadastro n. 320, no cargo em comissão de Coordenador de Infraestrutura de TI, nível TC/CDS-5, no período de 4 a 18.12.2013, em virtude de férias do titular, conforme Portaria n. 1.094, de 29.7.2013, publicada no DOeTCE-RO n. 485 – ano III, de 5.8.2013, nos termos do inc. III do art. 16 da Lei Complementar n. 68/92.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 4.12.2013.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.907, de 5 de dezembro de 2013.

Designa substituto.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso IX da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, e considerando o Memorando n. 461/2013/SEINF, de 4.12.2013, resolve:

Art. 1º Designar o servidor MARCINEI VIANA DA SILVA, Assistente de Informática, cadastro n. 990561, para substituir o servidor MARCO AURÉLIO HEY DE LIMA, Técnico de Informática, cadastro n. 375, no cargo em comissão de Chefe da Divisão de Suporte Operacional, nível TC/CDS-3, no período de 4 a 18.12.2013, em virtude do titular estar substituindo o Coordenador de Infraestrutura de TI, conforme Portaria n. 1.906, de 5.12.2013, nos termos do inc. III do art. 16 da Lei Complementar n. 68/92.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 4.12.2013.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.998, de 23 de dezembro de 2013.

Altera a Portaria n. 1.760/2013.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o art. 113 do Regimento Interno, usando da competência que lhe confere o artigo 187, inciso XXVII do Regimento Interno desta Corte de Contas e o artigo 66, incisos I e III, da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996;

CONSIDERANDO os Memorandos n. 0397/SGCE, de 6.12.2013; 0406/SGCE, de 13.12.2013; 060/ASCOM, de 16.12.2013; 76/2013-SELICON/DIVCT, de 17.12.2013; 0411/SGCE, de 18.12.2013; 732/SEGESP, de 23.12.2013 e 181/DEFIN/2013, de 23.12.2013,

Resolve:

Art. 1º Atuarão como plantonistas durante o recesso, nos termos da Portaria n. 1.102, de 31.7.2013, publicada no DOeTCE-RO n. 482 – ano III, de 31.7.2013, os servidores abaixo relacionados.

Secretaria-Geral de Controle Externo

Cad. Nome Período342 Aldrin Willy Mesquita Taborda 20.12.2013 a

6.1.2014 990300 Fernando Soares Garcia 20.12.2013 a

6.1.2014 990601 Igor Tadeu Ribeiro de Carvalho 20.12.2013 a

6.1.2014 990514 José Augusto Cavalcante 20.12.2013 a

6.1.2014 475 Klebson Leonardo de Souza Silva 20.12.2013 a

6.1.2014 153 Miguel Garcia de Queiroz 20.12.2013 a

6.1.2014 183 Paulo Ribeiro de Lacerda 20.12.2013 a

6.1.2014

Page 28: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

28 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Secretaria-Geral de Administração e Planejamento

Gabinete do Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Cad. Nome Período 990472 Wagner Pereira Antero 20 a 31.12.2013

Departamento de Finanças

Cad. Nome Período 990234 Conceição de Maria Ferreira Lima 20.12.2013 a

6.1.2014

Secretaria de Gestão de Pessoas

Cad. Nome Período 398 Marcela Catlen Pinto Pontes 26.12.2013 a

6.1.2014

Secretaria Executiva de Licitações e Contratos

Cad. Nome Período395 Anderson Fernandes Melo 20.12.2013 a

6.1.2014 990587 Ivo de Oliveira Costa Júnior 20.12.2013 a

6.1.2014306 Márlon Lourenço Brígido 20 a 27.12.2013 990204 Michele Trajano de Oliveira Pedroso 20.12.2013 a

6.1.2014

Art. 2º Alterar o período de plantão, cuja fruição fora concedida mediante Portaria n. 1.760, de 14.11.2013, publicada no DOeTCE-RO n. 557 – ano III, de 19.11.2013, dos servidores abaixo relacionados.

Gabinete da Presidência

Cad. Nome Período Concedido

Período Alterado

144 Fernando Ocampo Fernandes

20.12.2013 a 6.1.2014

20 a 31.12.2013

Divisão de Folha de Pagamento

Cad. Nome Período Concedido

Período Alterado

990268 Jacira Lima de Souza 1º a 6.1.2014

20.12.2013 a 6.1.2014

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Portaria n. 1.999, de 23 de dezembro de 2013.

Designa servidores para realizar Inspeção Especial.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o art. 113 do Regimento Interno, usando da competência que lhe confere o inciso I, art. 66 da Lei Complementar n. 154/1996;

Considerando o Termo de Cooperação Técnico-Operacional celebrado entre o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia e o Ministério Público do Estado de Rondônia;

Considerando o que consta do Memorando n. 0409/SGCE, de 16.12.2013,

Resolve:

Art. 1º Designar os servidores do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia PAULO RIBEIRO DE LACERDA, Técnico de Controle Externo, cadastro n. 183, ocupante do cargo em comissão de Assessor Técnico, IGOR TADEU RIBEIRO DE CARVALHO, Assessor Técnico, cadastro n. 990601, DOMINGOS SÁVIO VILLAR CALDEIRA, Auditor de Controle Externo, cadastro n. 269, ocupante do cargo em comissão de Diretor de Projetos e Obras e a servidora do Ministério Público do Estado de Rondônia NILCILÉIA DE QUEIROZ BRAGADO, Analista de Informações e Pesquisas, cadastro n. 4452-0, para realizar Inspeção Especial na Prefeitura Municipal de Porto Velho, no período de 2.1.2014 a 2.3.2014, a fim de verificar a regularidade das despesas realizadas com aquisição e locação de máquinas pesadas.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor a partir desta data.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Portaria n. 2.000, de 26 de dezembro de 2013.

Designa servidores para realizar Inspeção Especial.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o art. 113 do Regimento Interno, usando da competência que lhe confere o inciso I, art. 66 da Lei Complementar n. 154/1996, e considerando o que consta do Memorando n. 0416/SGCE, de 19.12.2013, resolve:

Art. 1º Designar os servidores MARCOS ALVES GOMES, Auditor de Controle Externo, cadastro n. 440 e FRANCISCO SANTANA FILHO, Técnico de Controle Externo, cadastro n. 179, para, sob presidência do primeiro, realizar Inspeção Especial na Prefeitura Municipal de Vilhena, no período de 10 a 26.1.2014, a fim de apurar possíveis irregularidades no pagamento de plantões extraordinários aos profissionais da saúde, no decorrer dos exercícios de 2011 e 2012, com entrega de relatório até 31.1.2014.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor a partir desta data.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Portaria n. 2.001, de 26 de dezembro de 2013.

Designa servidores para realizar Inspeção Especial.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o art. 113 do Regimento Interno, usando da competência que lhe confere o inciso I, art. 66 da Lei Complementar n. 154/1996, e considerando o que consta do Memorando n. 0417/SGCE, de 19.12.2013, resolve:

Art. 1º Designar os servidores OSCAR CARLOS DAS NEVES LEBRE, Auditor de Controle Externo, cadastro n. 404, ocupante do cargo em comissão de Secretário Regional de Controle Externo de Vilhena, e CAIO DE MELO XAVIER, Auditor de Controle Externo, cadastro n. 397, para, sob presidência do primeiro, realizar Inspeção Especial na Câmara Municipal de Vilhena, no período de 10 a 26.1.2014, a fim de verificar o cumprimento das Decisões n. 430/2011 e 038/2011, proferidas pela 1ª Câmara do

Page 29: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

29 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, bem como, a regularidade na ocupação de cargos comissionados, com entrega de relatório até 31.1.2014.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor a partir desta data.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Portaria n. 2.003, de 30 de dezembro de 2013.

Designa plantonista.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o art. 113 do Regimento Interno, usando da competência que lhe confere o artigo 187, inciso XXVII do Regimento Interno desta Corte de Contas e o artigo 66, incisos I e III, da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o Memorando n. 0423/SGCE, de 27.12.2013, resolve:

Art. 1º Designar a servidora MARGOT ELAGE MASSUD BADRA, Auditora de Controle Externo, cadastro n. 403, para atuar como plantonista durante o recesso, no período de 20.12.2013 a 6.1.2014, nos termos da Portaria n. 1.102, de 31.7.2013, publicada no DOeTCE-RO n. 482 – ano III, de 31.7.2013.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Portaria n. 2.004, de 30 de dezembro de 2013.

Altera a Portaria n. 896/2013.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o art. 113 do Regimento Interno, usando da competência que lhe confere o artigo 66, incisos I e III da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o Processo n. 1918/2013, resolve:

Art. 1º Convalidar a atuação como substitutos de titulares da Comissão, designada mediante Portaria n. 896, de 20.6.2013, publicada no DOeTCE-RO n. 458 – ano III, de 27.6.2013, e prorrogada mediante Portaria n. 1.070, de 22.7.2013, publicada no DOeTCE-RO n. 478 – ano III, de 25.7.2013, dos servidores:

Cadastro Nome Período de atuação990329 Josiane Souza de França Neves,

em substituição ao servidor Marco Túlio Trindade de Souza Seixas.

29.7.2013 a 1º.8.2013

447 Luiz Gonzaga Pereira de Oliveira, em substituição à servidora Emanuele Cristina Ramos Barros Afonso.

29 e 30.7.2013

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Portaria n. 1, de 3 de janeiro de 2014.

Prorroga licença por motivo de afastamento do cônjuge.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o art. 113 do Regimento Interno, usando da competência que lhe confere o artigo 66, inciso III, da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o constante do Processo n. 3944/2001, resolve:

Art. 1º Prorrogar, por mais 2 (dois) anos, a licença, sem vencimentos, por motivo de afastamento do cônjuge, com fulcro nos artigos 116, inciso II e 120 da Lei Complementar n. 68/92, da servidora MARGARETH DOMINGUES DE LEMOS SANTOS, Agente Administrativo, cadastro n. 286.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor a partir de 4.1.2014.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Avisos

ATA DE REGISTRO DE PREÇO

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 07/2014/TCE-RO

PROCESSO Nº 3207/2013/TCE-RO

VÁLIDA ATÉ: 05 DE JANEIRO DE 2015

Aos seis dias do mês de janeiro do ano de dois mil e catorze, o TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, inscrito no CNPJ sob o no 04.801.221/0001-10, com sede na Av. Presidente Dutra, 4229, nesta cidade de Porto Velho-RO, e a(s) empresa(s) abaixo qualificada(s) na cláusula I, nos termos do art. 15 Lei Federal nº 8666, de 21 de junho de 1993, com as alterações nela inseridas pela Lei Federal nº 8883/94, Lei Federal 10.519/02, Lei Estadual 2.414/11 e, pelas Resoluções 31 e 32/TCERO-2006 e de acordo com as demais normas legais aplicáveis, conforme a classificação das propostas apresentadas ao PREGÃO ELETRÔNICO nº 57/2013/TCE-RO em virtude de deliberação do Pregoeiro, e da homologação do procedimento pelo Secretário-Geral de Administração e Planejamento, firmam a presente ata para registrar os preços ofertados pela empresa para fornecimento dos objetos conforme especificações dos Anexos do Edital de Pregão respectivo, conforme a classificação por ela alcançada, observada as condições do Edital que integra este instrumento de registro e aquelas enunciadas nas cláusulas que se seguem:

CLÁUSULA I – DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

1. Os registros de preços no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia encontram-se regulamentados pela Resolução Administrativa nº 31/2006-TCER, tendo como normativo aplicável ainda o Parecer Prévio TCE-RO nº 59/2010-PLENO.

2. O registro de preços terá vigência máxima de 01 (um) ano, vedada qualquer prorrogação que ultrapasse esse prazo, fixado no art. 15, § 3º, inciso III, da Lei nº 8.666/93.

3. Será permitido o aditamento dos quantitativos consignados na Ata de Registro de Preços em favor do órgão ou entidade beneficiário originalmente, porém limitado a 25%, calculados sobre o valor inicial atualizado do contrato, na forma do art. 65, § 1º da Lei nº 8.666/93.

4. Serão permitidas aquisições ou contratações adicionais (caronas), não podendo exceder uma única vez a 100% (cem por cento) dos quantitativos registrados na Ata de Registro de Preços.

4.1. Permitir-se-á adesões, não importando o número de vezes, desde que ao todo, somadas, não se ultrapasse aquele percentual (100%) do valor

Page 30: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

30 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

inicialmente licitado e registrado na Ata originária, observado ainda, o prazo de sua vigência.

CLÁUSULA II – DO OBJETO

1. O objeto da presente Ata de Registro de Preços é a formação de registro de preços para futura e eventual contratação de empresa especializada na prestação de serviços de Buffet (coffee break e coquetel), para atendimento de eventos oficiais, cursos e demais capacitações que serão promovidas por esta Corte de Contas tanto na Sede (em Porto Velho) quanto nas Secretarias Regionais, para o período de 1 (um) ano, improrrogável, conforme especificações técnicas e condições minuciosamente descritas no Edital de Pregão Eletrônico nº 57/2013/TCE-RO e seus anexos, cujos elementos a integra.

2. A quantidade estimada para contratação deverá ser considerada em termos aproximados, observando a determinação contida no art. 65, § 1º, da Lei Federal nº 8666/93, apenas quanto aos acréscimos.

3. A existência de preços registrados não obriga o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia a firmar as contratações que deles poderão advir, sendo-lhe facultada a realização de licitações específicas para aquisição do objeto, assegurado ao beneficiário do registro a preferência de fornecimento em igualdade de condições.

FORNECEDOR: T. DE A. SARAIVA EVENTOS E BUFFET - EPP

C.N.P.J.: 17.515.170/0001-01

ENDEREÇO: Rua: Manoel Laurentino de Souza, nº 1156, Bairro: Nova Porto Velho, Porto Velho – RO.

TEL/FAX: (69) 3225-4852 – 8401-2501 – 9267-9865

E-MAIL: [email protected]

NOME DO REPRESENTANTE: Tales de Alencar Saraiva

VENCEDOR DO GRUPO: 01

GRUPO 1

ITEM OBJETO QTD UND VALOR

UNITÁRIO VALOR TOTAL

01

Serviço de Coffee Break - Tipo 1, para atendimento em Porto Velho, de acordo com as especificações técnicas constantes do Anexo II - Termo de Referência do Instrumento Convocatório.

12.000 UND R$ 16,66 R$

199.920,00

02

Serviço de Coffee Break - Tipo 2, para atendimento em Porto Velho, de acordo com as especificações técnicas constantes do Anexo II - Termo de Referência do Instrumento Convocatório.

6.000 UND R$ 22,50 R$

135.000,00

03

Serviço de Coquetel, para atendimento em Porto Velho, de acordo com as especificações

4.800 UND R$ 36,04 R$

172.992,00

técnicas constantes do Anexo II - Termo de Referência do Instrumento Convocatório.

VALOR TOTAL DO GRUPO 1 R$ 507.912,00

CLÁUSULA III – DA VALIDADE DO REGISTRO DE PREÇOS

1. O registro de preços formalizado na presente ata terá a validade de 01 (um) ano, contado da data da assinatura, conforme previsto no § 3º, do art. 15 da Lei Federal 8.666/93.

2. Durante o prazo de validade do registro, a Administração não será obrigada a adquirir exclusivamente por seu intermédio, os objetos referidos na Cláusula II, podendo se utilizar, para tanto, de outros meios de aquisição, desde que permitidos em lei, sem que desse fato caiba recurso ou indenização de qualquer espécie à empresa detentora, conforme previsto no § 4º, do art. 15 da Lei Federal 8.666/93.

CLÁUSULA IV – DA ADMINISTRAÇÃO DESTA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

1. A Administração e o gerenciamento da presente ata caberão à Secretaria Executiva de Licitações e Contratos - SELICON, por meio da Divisão de Gestão de Contratos e Registro de Preços - DIVCT, nos termos do parágrafo 1º, do art. 3º da Resolução nº 31/TCERO-2006 que disciplina o sistema de registro de preços no âmbito desta Corte de Contas.

CLÁUSULA V – DA UTILIZAÇÃO DESTA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

1. É vedada a utilização desta Ata pelos demais órgãos da Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal, salvo após autorização expressa da Administração desta Corte.

2. A Adesão ao presente Registro de Preços fica condicionada ao atendimento das determinações do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, consolidadas no Parecer Prévio nº 59/2010-PLENO.

3. Os pedidos de adesão deverão observar o atendimento prévio aos regulamentos acima mencionados, e encaminhados à Secretaria Executiva de Licitações e Contratos - SELICON do TCE-RO.

CLÁUSULA VI – DO PREÇO

1. O preço ofertado pela empresa signatária da presente Ata de Registro de Preços é aquele registrado no certame e estabelecido na Cláusula II deste instrumento.

2. Em cada fornecimento decorrente desta Ata será observada a compatibilidade dos preços registrados com aqueles praticados no mercado, conforme especificações técnicas e condições constantes do Edital Pregão, que a precedeu e integra o presente instrumento de compromisso.

CLÁUSULA VII – DO LOCAL E PRAZO DE ENTREGA

1. O prazo de entrega do objeto encontra-se definido de forma pormenorizada no Termo de Referência para a contratação, Anexo II do edital de Pregão Eletrônico nº 57/2013/TCE-RO.

2. O objeto desta Ata deverá ser entregue aos cuidados do responsável pela Escola Superior de Contas - ESCon, no prédio sede deste Tribunal, situado na Av. Presidente Dutra, nº 4229, Bairro Olaria, localizado na cidade de Porto Velho/RO, ou em outro local previamente informado, no horário das 07h30m às 13h30m.

Page 31: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

31 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

CLÁUSULA VIII – DO PAGAMENTO

1. Nas aquisições decorrentes deste registro, o pagamento será feito por crédito em conta corrente no Banco indicado pelo licitante vencedor em sua proposta de preços, através de ordem bancária e depósito em conta corrente indicada pelo Contratado, à vista da fatura/nota fiscal por ele apresentada, no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento dos produtos e da nota fiscal original emitida pela contratada, conforme definido no edital do Pregão Eletrônico nº 57/2013/TCE-RO.

CLÁUSULA IX – DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS

1. Os contratos decorrentes da presente Ata de Registro de Preços serão formalizados nos termos do edital de Pregão Eletrônico nº 57/2013/TCE-RO.

2. As licitantes vencedoras ficam obrigadas a atender todas as ordens de fornecimento efetuadas durante a vigência desta ata, mesmo que a entrega delas decorrente estiver prevista para data posterior à do seu vencimento.

3. Se o produto entregue não corresponder às especificações exigidas no Edital do Pregão que precedeu a presente Ata, a contratada será intimada à sua substituição na forma definida no edital.

4. A fatura deverá ser entregue com a devida comprovação de manutenção das condições habilitatórias previstas no certame, na forma exigida pelo edital de licitação.

5. Os tributos (impostos, taxas, emolumentos e contribuições fiscais, sociais e trabalhistas) que sejam devidos em decorrência direta ou indireta da contratação objeto da presente Ata, assim definidos nas Normas Tributárias, serão de exclusiva responsabilidade do licitante vencedor.

6. O licitante vencedor declara haver levado em conta na apresentação de sua proposta os tributos, emolumentos, contribuições fiscais, encargos trabalhistas e todas as despesas incidentes sobre o fornecimento, não cabendo quaisquer reivindicações devidas a erros nessa avaliação, para efeito de solicitar revisão de preços por recolhimentos determinados pela autoridade competente.

7. Além das condições e exigências constantes desta Cláusula, em cada contratação decorrente da presente ata deverão ser observadas as disposições constantes do Edital de Pregão Eletrônico nº 57/2013/TCE-RO, que a precedeu e integra o presente instrumento de compromisso.

8. A eventual recusa no recebimento não implicará em alteração dos prazos e nem eximirá a contratada da aplicação das penalidades previstas no Art. 87, da Lei n.º 8.666/93.

9. A empresa é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução dos contratos, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado.

10. A licitante vencedora deverá instruir seus Empregados/Colaboradores e o Preposto, para que cumpram rigorosamente as disposições contidas no Regime Interno desta Corte de Contas (Resolução Administrativa nº 005/TCER-96), no que lhes seja aplicável, bem como as demais normas que regulam o funcionamento da Corte, especialmente, o disposto no Anexo I (Itens I, IX e XI) da Resolução nº 90-TCE-RO;

11. Cumprir as disposições contidas no Anexo I (Item IX) da Resolução nº 90-TCE-RO.

CLÁUSULA X – DAS PENALIDADES

1. No caso de atraso injustificado, execução parcial ou inexecução do compromisso assumido com o TCE-RO, a detentora desta ata ficará sujeita, sem prejuízo das responsabilidades civil e criminal, às cominações previstas no edital, ressalvados os casos devidamente justificados e comprovados, garantida prévia e ampla defesa por parte do contratado.

CLÁUSULA XI – DO REAJUSTAMENTO DE PREÇOS

1. Os preços informados pelo licitante vencedor em sua proposta serão fixos e irreajustáveis durante a vigência desta Ata de Registro de Preços.

1.1. Fica ressalvada a possibilidade de alteração das condições para a concessão de reajustes em face da superveniência de fatos e de normas aplicáveis à espécie, nos termos previstos no art. 65 da Lei Federal 8.666/93 e art. 11 da Resolução Administrativa nº 31/TCE-RO-2006.

CLÁUSULA XII – DAS CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO E FISCALIZAÇÃO

1. O recebimento do objeto, tanto provisório como o definitivo, far-se-á na forma estabelecida pelo edital de licitação que precedeu o presente registro, em consonância com o art. 73, I da Lei Federal 8.666/93.

2. A Escola Superior de Contas indicará o servidor responsável pela fiscalização da ata.

3. As comunicações oficiais referentes à presente contratação poderão ser realizadas através de e-mail corporativo, reputando-se válidas as enviadas em e-mail incluído na proposta ou documentos apresentados pelo fornecedor.

3.1 A ciência do ato será a data de confirmação da leitura do seu teor pelo destinatário, sendo considerada válida, na ausência de confirmação, a comunicação na data do término do prazo de 2 (dois) dias úteis, contados a partir da data do seu envio.

CLÁUSULA XIII – DO CANCELAMENTO DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

1. A Ata de Registro de Preços poderá ser cancelada de pleno direito:

1.1. Pela Administração, quando:

1.1.1. O licitante vencedor não cumprir as obrigações constantes desta Ata de Registro de Preços;

1.1.2. O licitante vencedor der causa a rescisão administrativa de contrato decorrente da presente Ata de Registro de Preços;

1.1.3. Os preços registrados se apresentarem superiores aos praticados no mercado, sendo frustrada a negociação para redução dos preços avençados;

1.1.4. Por razões de interesse público, devidamente demonstradas e justificadas pela Administração;

1.2. Pelo licitante vencedor quando, mediante solicitação por escrito, comprovar estar impossibilitada de cumprir as exigências desta Ata de Registro de Preços;

1.2.1. A solicitação para cancelamento dos preços registrados deverá ser formulada com a antecedência de 30 (trinta) dias, facultada à Administração a aplicação das penalidades mencionadas nesta ata, caso não aceitas as razões do pedido.

Page 32: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

32 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

2. A comunicação do cancelamento do preço registrado pela Administração será feita pessoalmente ou por correspondência com aviso de recebimento, juntando-se comprovante aos autos que originaram esta Ata.

2.1. No caso de ser ignorado, incerto ou inacessível o endereço do licitante vencedor, a comunicação será feita por publicação no Diário Oficial do Estado de Rondônia, por 2 (duas) vezes consecutivas, considerando-se cancelado o preço registrado a partir da última publicação.

CLÁUSULA XIV – DA AUTORIZAÇÃO PARA AQUISIÇÃO

1. A contratação do objeto da presente Ata de Registro de Preços será autorizada pela Secretaria Geral de Administração e Planejamento.

CLÁUSULA XV – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

1. Integram esta Ata o edital de Pregão Eletrônico nº 57/2013/TCE-RO, a proposta da empresa vencedora que esta subscreve, bem como todos os demais elementos do Processo nº 3207/2013/TCE-RO.

2. A eficácia da validade da presente Ata de Registro de Preços dar-se-á pela HOMOLOGAÇÃO do resultado da licitação que a originou, Pregão Eletrônico nº 57/2013/TCE-RO, pelo Secretário Geral de Administração e Planejamento do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.

P/ Tribunal de Contas do Estado de Rondônia LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento P/ empresa vencedora do certame Empresa: T. DE A. SARAIVA EVENTOS E BUFFET - EPP TALES DE ALENCAR SARAIVA Representante Legal da Empresa

Deliberações Superiores DECISÃO PROCESSO No: 3619/13 - TCE-RO INTERESSADAS: Chirlany da Silva M. Carvalho Rosane Serra Pereira ASSUNTO: Pagamento de horas-aula

Decisão n. 002/14/GP

ADMINISTRATIVO. PAGAMENTO. GRATIFICAÇÃO. ATIVIDADE DE DOCÊNCIA. AUTORIZAÇÃO. 1. A Resolução n. 77/TCE-RO/2011 regula a gratificação por atividade de docência nesta Corte. 2. Comprovado que as servidoras ministraram seminário e elaboraram material didático, é de conceder a gratificação. 3. Autorização para a adoção das providências necessárias.

Relatório

Trata-se de processo instaurado para pagamento de horas-aula em decorrência da elaboração do material didático e atividade de instrutoria às servidoras Chirlany da Silva Mendanha Carvalho e Rosane Serra Pereira, que ministraram Curso de Relacionamento Interpessoal no Ambiente de Trabalho, nos dias 30 de setembro, 01, 03 e 04 de outubro de 2013, das 15h às 17h30min, nesta Corte de Contas.

2. Encaminhado o processo à Controladoria de Análise e Acompanhamento da Despesa, esta prolatou o Parecer n. 362/2013/CAAD, no sentido de não haver óbice ao pagamento pleiteado (fls. 25).

3. A Assessoria Jurídica, por sua vez, se manifestou por meio do Parecer n. 554/2013-ASSEJUR/GP, nos seguintes termos (fls. 65):

Neste contexto, observando as disposições da Resolução nº 77/TCE-RO/2011, se conclui que é legitimo o direito do pagamento da gratificação às servidoras, pelas aulas ministradas e elaboração de material didático para da capacitação objeto destes autos, nos limites identificados no Projeto Básico (fls. 04/06) e convalidados pela EScon (fl. 12 e 64), consoante competência que lhe é estabelecida pela Resolução Administrativa nº 77/TCE-RO/2011, aspecto este que escapa à responsabilidade desta ASSEJUR/GP.

4. Analisados os autos por esta Presidência, efetuando os cálculos para obtenção do valor total a ser pago a cada servidora, constatou-se divergência na quantidade de horas de curso efetivamente ministrado, perfazendo 10 horas ou 12 h/a (fls. 20/23), pela quantidade de horas aula apresentadas no Projeto Básico, qual seja, 10 h/a (fls. 04/06).

5. Diante disso, o Diretor Geral da Escola de Contas trouxe à lume suas explicações para as aludidas discordâncias (fls. 68).

É o relatório.

6. Segundo a Resolução n. 77/TCE-RO/2011, que regula a gratificação por atividade de docência nesta Corte, constitui atividade de docência o desempenho eventual de instrutoria atrelada à capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos do Tribunal de Contas e de seus jurisdicionados.

7. Mais adiante, o mesmo normativo elenca as atividades que definem instrutoria, dentre elas, o curso de capacitação promovido pela Escola de Contas, além da elaboração de material didático relativo às atividades mencionadas.

8. Nesta esteira, compulsando a documentação acostada, vê-se que, de fato, deve ser atendido o pleito para pagamento das servidoras.

9. Consoante o Projeto Básico (fls. 04/06), as listas de presença (fls. 20/23) e a apostila encartada (fls. 30/63), as servidores elaboraram o material didático para a aludida capacitação, somando 10 horas/aula, e ministraram o curso, perfazendo 10 horas/aula.

10. Quanto aos valores decorrentes das atividades, verifica-se terem eles sido apurados pela Escola de Contas, perfazendo o montante de R$ 4.154,20 (fls. 06-v e 12), sendo, inclusive, emitida Nota de Empenho (fls. 14).

11. Desta feita, ao tempo em que acolho como razão de decidir o Parecer n. 362/2013/CAAD e o Parecer n. 554/2013-ASSEJUR/GP por seus próprios fundamentos, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Conceda-se a gratificação por atividade de docência às servidoras Chirlany da Silva Mendanha Carvalho e Rosane Serra Pereira;

II – Dê-se ciência às interessadas.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho, 07 de janeiro de 2014. Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Page 33: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

33 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

DECISÃO PROCESSO No : 3620/13 - TCE-RO INTERESSADOS: Davi Dantas da Silva Cláudio José Uchôa Lima ASSUNTO: Pagamento de horas-aula

Decisão n. 003/14/GP

ADMINISTRATIVO. PAGAMENTO. GRATIFICAÇÃO. ATIVIDADE DE DOCÊNCIA. AUTORIZAÇÃO. 1. A Resolução n. 77/TCE-RO/2011 regula a gratificação por atividade de docência nesta Corte. 2. Comprovado que o Conselheiro Substituto e o servidor ministraram seminário, é de conceder a gratificação. 3. Autorização para a adoção das providências necessárias.

Relatório

Trata-se de processo instaurado para pagamento de horas-aula ao Conselheiro Substituto Davi Dantas da Silva e ao servidor Cláudio José Uchôa Lima, em razão da atividade de docência no “Seminário de Orientação para os Conselheiros do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Magistério – FUNDEB”, realizado nos dias 23 e 24 de outubro de 2013, na Câmara Municipal de Rolim de Moura.

2. Encaminhado o processo à Assessoria Jurídica, esta se manifestou por meio do Parecer n. 600/2013-ASSEJUR/GP, nos seguintes termos (fls. 55):

Neste contexto, observando as disposições da Resolução nº 77/TCE-RO/2011, se conclui que é legitimo o direito de percepção da gratificação aos servidores, pelas horas-aulas ministradas, nos limites identificados no despacho da EScon (fl. 52), consoante competência que lhe é estabelecida pela Resolução Administrativa nº 77/TCE-RO/2011, aspecto este que escapa à responsabilidade desta ASSEJUR/GP.

3. A Controladoria de Análise e Acompanhamento da Despesa, por sua vez, prolatou o Parecer n. 422/2013/CAAD (fls. 57), no sentido de não haver óbice ao pagamento pleiteado.

É o relatório.

4. Segundo a Resolução n. 77/TCE-RO/2011, que regula a gratificação por atividade de docência nesta Corte, constitui atividade de docência o desempenho eventual de instrutoria atrelada à capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos do Tribunal de Contas e de seus jurisdicionados.

5. Mais adiante, o mesmo normativo elenca as atividades que definem instrutoria, dentre elas, seminários promovidos pela Escola de Contas, além da elaboração de material didático relativo às atividades mencionadas.

6. Nesta esteira, compulsando a documentação acostada, vê-se que, de fato, deve ser atendido o pleito para pagamento do Conselheiro Substituto e do servidor.

7. Consoante o Memorando n. 256/ESCon-13 (fls. 02), o Projeto Básico (fls. 03/08), as listas de presença (fls. 23/51) e o despacho de fls. 52, o Conselheiro Substituto e o servidor ministraram o aludido seminário nos dias 23 e 24 de setembro de 2013, das 8h às 12h e das 14h às 18h, na Câmara Municipal de Rolim de Moura.

8. Quanto aos valores decorrentes das atividades, verifica-se ter sido emitida a Nota de Empenho n. 52/2013 (fls. 18).

9. Desta feita, ao tempo em que acolho como razão de decidir o Parecer n. 600/2013-ASSEJUR/GP e o Parecer n. 422/2013/CAAD, DETERMINO que os autos sejam encaminhados à SECRETARIA-GERAL DE

ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Conceda-se a gratificação por atividade de docência ao Conselheiro Substituto Davi Dantas da Silva e ao servidor Cláudio José Uchôa Lima.

II – Dê-se ciência aos interessados.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho, 07 de janeiro de 2014. Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

DECISÃO PROCESSO No: 4164/13 - TCE-RO INTERESSADO: Erik Guimarães da Silva ASSUNTO: Pagamento de horas-aula

Decisão n. 004/2014/GP

ADMINISTRATIVO. PAGAMENTO. GRATIFICAÇÃO. ATIVIDADE DE DOCÊNCIA. AUTORIZAÇÃO. 1. A Resolução n. 77/TCE-RO/2011 regula a gratificação por atividade de docência nesta Corte. 2. Comprovado que o servidor ministrou treinamento, é de conceder a gratificação. 3. Autorização para a adoção das providências necessárias.

Relatório

Trata-se de processo instaurado para pagamento de horas-aula ao servidor Erik Guimarães da Silva, instrutor do treinamento de Linguagem Hypertext Preprocessor (PHP), realizado entre os dias 09 e 13 de setembro, das 14h às 18h, nesta Corte de Contas.

2. Analisados os autos por esta Presidência, efetuando os cálculos para obtenção do valor total a ser pago ao servidor, constatou-se divergência entre a quantidade de horas de curso efetivamente ministrado, perfazendo 20 horas ou 24 h/a (fls.15/19), e a quantidade de horas aula apresentadas no Projeto Básico, qual seja, 20 h/a (fls. 03/13).

3. Diante disso, o Diretor Geral da Escola de Contas trouxe à lume suas explicações para as aludidas discordâncias (fls. 28).

4. Encaminhado o processo à Assessoria Jurídica, esta se manifestou por meio do Parecer n. 631/2013-ASSEJUR/GP, nos seguintes termos (fls. 30):

Neste contexto, observando as disposições da Resolução nº 77/TCE-RO/2011, se conclui que é legitimo o pagamento da gratificação ao servidor, pelas horas-aulas ministradas, nos limites identificados no Memorando e no despacho da EScon (fls. 02 e 24), consoante competência que lhe é estabelecida pela Resolução Administrativa nº 77/TCE-RO/2011, aspecto este que escapa à responsabilidade desta ASSEJUR/GP.

5. A Controladoria de Análise e Acompanhamento da Despesa, por sua vez, prolatou o Parecer n. 001/2014/CAAD, no sentido de não haver óbice ao pagamento pleiteado (fls. 31).

É o relatório.

6. Segundo a Resolução n. 77/TCE-RO/2011, que regula a gratificação por atividade de docência nesta Corte, constitui atividade de docência o desempenho eventual de instrutoria atrelada à capacitação e

Page 34: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

34 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

aperfeiçoamento de recursos humanos do Tribunal de Contas e de seus jurisdicionados.

7. Mais adiante, o mesmo normativo elenca as atividades que definem instrutoria, dentre elas, o curso de capacitação promovido pela Escola de Contas, além da elaboração de material didático relativo às atividades mencionadas.

8. Nesta esteira, compulsando a documentação acostada, vê-se que, de fato, deve ser atendido o pleito para pagamento do servidor.

9. Consoante o Memorando n. 294/ESCon-13 (fls. 02), o Projeto Básico (fls. 03/13 e 20/25) e as listas de presença (fls. 15/19), o servidor efetivamente ministrou o curso.

10. Quanto ao valor decorrente da atividade, verifica-se terem eles sido apurados pela Escola de Contas, perfazendo o montante de R$ 2.215,60 (fls. 13). Todavia, não há nos autos indicação de reserva na dotação orçamentária e financeira.

11. Desta feita, ao tempo em que acolho como razão de decidir o Parecer n. 631/2013-ASSEJUR/GP e o Parecer n. 001/2014/CAAD por seus próprios fundamentos, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Conceda-se a gratificação por atividade de docência ao servidor Erik Guimarães da Silva, desde que atestada a disponibilidade orçamentária e financeira;

II – Dê-se ciência ao interessado.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho, 07 de janeiro de 2014. Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

DECISÃO PROCESSO No: 4165/13 - TCE-RO INTERESSADO: Cláudio Luiz de Oliveira Castelo ASSUNTO: Pagamento de horas-aula

Decisão n. 005/2014/GP

ADMINISTRATIVO. PAGAMENTO. GRATIFICAÇÃO. ATIVIDADE DE DOCÊNCIA. AUTORIZAÇÃO. 1. A Resolução n. 77/TCE-RO/2011 regula a gratificação por atividade de docência nesta Corte. 2. Comprovado que o servidor ministrou treinamento, é de conceder a gratificação. 3. Autorização para a adoção das providências necessárias.

Relatório

Trata-se de processo instaurado para pagamento de horas-aula ao servidor Cláudio Luiz de Oliveira Castelo, instrutor do treinamento sobre GNU/Linux Essentials, realizado entre os dias 18 e 22 de novembro e entre os dias 25 e 29 de novembro, das 14h às 18h, nesta Corte de Contas.

2. Analisados os autos por esta Presidência, efetuando os cálculos para obtenção do valor total a ser pago ao servidor, constatou-se divergência entre a quantidade de horas de curso efetivamente ministrado, perfazendo 40 horas ou 48 h/a (fls.12/21), e a quantidade de horas aula apresentadas no Projeto Básico, qual seja, 40 h/a (fls. 03/11).

3. Diante disso, o Diretor Geral da Escola de Contas trouxe à lume suas explicações para as aludidas discordâncias (fls. 24).

4. Encaminhado o processo à Assessoria Jurídica, esta se manifestou por meio do Parecer n. 629/2013-ASSEJUR/GP, nos seguintes termos (fls. 26):

Neste contexto, observando as disposições da Resolução nº 77/TCE-RO/2011, se conclui que é legitimo o pagamento da gratificação ao servidor, pelas horas-aulas ministradas, nos limites identificados no Memorando e no despacho da EScon (fls. 02 e 24), consoante competência que lhe é estabelecida pela Resolução Administrativa nº 77/TCE-RO/2011, aspecto este que escapa à responsabilidade desta ASSEJUR/GP.

5. A Controladoria de Análise e Acompanhamento da Despesa, por sua vez, prolatou o Parecer n. 002/2014/CAAD, no sentido de não haver óbice ao pagamento pleiteado (fls. 28).

É o relatório.

6. Segundo a Resolução n. 77/TCE-RO/2011, que regula a gratificação por atividade de docência nesta Corte, constitui atividade de docência o desempenho eventual de instrutoria atrelada à capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos do Tribunal de Contas e de seus jurisdicionados.

7. Mais adiante, o mesmo normativo elenca as atividades que definem instrutoria, dentre elas, o curso de capacitação promovido pela Escola de Contas, além da elaboração de material didático relativo às atividades mencionadas.

8. Nesta esteira, compulsando a documentação acostada, vê-se que, de fato, deve ser atendido o pleito para pagamento do servidor.

9. Consoante o Memorando n. 311/ESCon-13 (fls. 02), o Projeto Básico (fls. 03/11) e as listas de presença (fls. 12/21), o servidor efetivamente ministrou o curso.

10. Quanto ao valor decorrente da atividade, verifica-se terem eles sido apurados pela Escola de Contas, perfazendo o montante de R$ 4.431,20 (fls. 11). Todavia, não há nos autos indicação de reserva na dotação orçamentária e financeira.

11. Desta feita, ao tempo em que acolho como razão de decidir o Parecer n. 629/2013-ASSEJUR/GP e o Parecer n. 002/2014/CAAD por seus próprios fundamentos, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Conceda-se a gratificação por atividade de docência ao servidor Cláudio Luiz de Oliveira Castelo, desde que atestada a disponibilidade orçamentária e financeira;

II – Dê-se ciência ao interessado.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho, 07 de janeiro de 2014. Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

DECISÃO PROCESSO No: 2408/13 - TCE-RO

Page 35: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

35 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

INTERESSADO: Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas de Rondônia ASSUNTO: Pedido de reconsideração

Decisão n. 006/2014/GP

ADMINISTRATIVO. RECONSIDERAÇÃO. CANCELAMENTO DE CONSIGNAÇÃO EM FOLHA. INDEFERIMENTO, IMPROBIDIDADE ADMINISTRATIVA. 1. Possibilitada pela LC 68/92 a consignação em folha de desconto em favor de terceiros, desde que autorizado pelo servidor, a LC 622/11 e a LC 701/13 permitiram o cancelamento do desconto desde que comprovada a anuência da entidade consignatória. 2. Posteriormente, a LC 717/13 afastou a anuência desde que a entidade estivesse sob regime de liquidação extrajudicial. 3. Diante disso, tendo o Banco Central decretado a liquidação extrajudicial do Banco Cruzeiro do Sul, prolatou-se a Decisão n. 85/13/GP, determinando o cancelamento da consignação facultativa a partir do mês de julho, dos servidores que assim o requeresse. 4. Posteriormente, em decisão antecipando parcialmente os efeitos da tutela no Processo n. 0021109-30.2013.8.22.0001, foi determinado que esta Corte de Contas se abstivesse de aplicar a LC n. 717/13, retomando os descontos em folha e repassando o dinheiro à instituição financeira. 5. Considerando que o descumprimento injustificado de ordem judicial constitui ato de improbidade administrativa tipificado no art. 11, II da Lei n. 8429/92, é de se indeferir o pedido para suspensão do desconto em folha de pagamento de empréstimo consignado em favor do Banco Cruzeiro do Sul.

Relatório

Trata-se de requerimento apresentado pelo Sindicato dos Servidores deste Tribunal de Contas – SINDCONTAS, objetivando a reconsideração do ato administrativo que determinou a retomada dos descontos dos empréstimos consignados em folha de pagamento em favor do Banco Cruzeiro do Sul (fls. 262/264).

2. Encaminhado o processo à Assessoria Jurídica, esta se manifestou por meio do Parecer n. 627/2013-ASSEJUR/GP, nos seguintes termos (fls. 271/272):

Nesse contexto, temos que a pretensão manejada pelo SINDCONTAS nos termos da petição de fls. 262/264, não comporta acolhimento por flagrante desamparo legal.

É o relatório.

3. Preliminarmente, imperiosa uma breve digressão sobre os acontecimentos que envolvem os servidores desta Corte e o Banco Cruzeiro do Sul S/A.

4. Nos termos do art. 67, parágrafo único, da Lei Complementar n. 68/92, versando sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado de Rondônia, está autorizada a consignação em folha de pagamentos a favor de terceiros, desde que haja autorização do servidor.

5. Nesta esteira, a Lei Complementar n. 622/11 estabeleceu normas para as consignações e, no art. 7º, § 2º, previu que o pedido de cancelamento formulado pelo servidor deverá ser acompanhado da comprovação de anuência da entidade consignatória. No mesmo sentido andou a norma que a alterou, Lei Complementar n. 701/13, em seu art. 8º, § 2º.

6. Entretanto, a exigência de comprovação da anuência da instituição financeira foi afastada com o advento da Lei Complementar n. 717/13, pois, quando a entidade consignatária estiver sob o regime de liquidação extrajudicial, o cancelamento será cogente:

Art. 8º. A consignação facultativa pode ser cancelada:

(...)

§ 2º. O pedido de cancelamento formulado pelo servidor deverá ser acompanhado de comprovação de anuência da entidade consignatória, quando for objeto de empréstimo pessoal e financiamentos, salvo quando a entidade consignatária estiver sob regime de liquidação extrajudicial, caso em que a anuência é dispensada e o cancelamento cogente.

7. Assim, no caso do Banco Cruzeiro do Sul, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial da instituição em 14.09.2012, nos termos do art. 15, § 1º da Lei Federal n. 6.024/74, encerrando suas atividades. Tal acontecimento é notório e foi registrado no processo n. 1486/2009, em trâmite nesta Corte de Contas.

8. Consequentemente, nos autos n. 2408/13, esta Presidência prolatou a Decisão n. 85/13/GP, de 04.07.2013, determinando o cancelamento da consignação facultativa a partir do mês de julho, dos servidores que assim o requeressem:

(...)

16. Assim sendo, determino à Chefia de Gabinete da Presidência que:

I – Encaminhe os autos à SGAP a fim de que dê conhecimento desta Decisão aos requerentes e, concomitantemente, cancele a consignação facultativa à partir do mês de JULHO dos servidores que requereram tal cancelamento às fls. 01 e 11/113 destes autos e fls. 01/05 do processo n. 2704/13, o que se fará com base nos §§ 1º e 2º do art. 8º da LC n. 701/13, alterado pela LC n. 717/13 e,

II – Após, expeça ofício ao liquidante do Banco Cruzeiro do Sul dando conhecimento desta Decisão.

9. Entretanto, aportou nesta Presidência, em 11.11.2013, expediente oriundo do Tribunal de Justiça de Rondônia noticiando a antecipação parcial dos efeitos da tutela no Processo n. 0021109-30.2013.8.22.0001, em trâmite na 1ª Vara da Fazenda Pública, para que esta Corte de Contas se abstivesse de aplicar a LC n. 717/13 em relação ao Banco Cruzeiro do Sul e retomasse os descontos em folha, repassando o dinheiro à instituição financeira (fls. 235).

10. Diante disso, determinou-se o cumprimento da aludida decisão judicial (fls. 236/237).

11. Neste contexto, compulsando o requerimento apresentado, verifica-se que, em suma, a pretensão do SINDCONTAS é a restauração dos efeitos da Decisão n. 85/13/GP, para que sejam suspensos os descontos em folha de pagamento, contrariando a decisão judicial.

12. Todavia, o descumprimento injustificado de ordem judicial é conduta tipificada no art. 11, II da Lei n. 8429/92, prevendo a prática de improbidade administrativa quando se “retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício”.

13. Nas lições de Waldo Fazzio Júnior, o termo “indevidamente” é “elemento normativo indiciário de consciência da ilegalidade da conduta. O agente público conhece seu dever administrativo, mas não o cumpre. Sabe que ao retardar ou não praticar ato de ofício, invade o território da ilegalidade” (FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Atos de Improbidade Administrativa. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2009, p. 185).

14. Desta feita, ao tempo em que acolho como razão de decidir o Parecer n. 627/2013-ASSEJUR/GP por seus próprios fundamentos e INDEFIRO o pedido apresentado pelo Sindicato dos Servidores desta Corte de Contas, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para que se dê ciência ao interessado da presente Decisão.

Publique-se.

Registre-se.

Page 36: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

36 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Cumpra-se.

Porto Velho, 07 de janeiro de 2014.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

DECISÃO PROCESSO No: 2401/13 - TCE-RO INTERESSADO: Sílvio Bueno de Oliveira Franco ASSUNTO: Averbação de tempo de serviço

Decisão n. 007/14/GP

ADMINISTRATIVO. TEMPO DE SERVIÇO MILITAR. APOSENTADORIA. DISPONIBILIDADE. QUINQUÊNIOS. LICENÇA ESPECIAL. AVERBAÇÃO. DETERMINAÇÃO. 1. Comprovado o tempo de serviço prestado ao Exército Brasileiro, é de se averbar o período para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade. 2. Considerando o princípio do tempu regit actum, a legislação posterior não poderá gerar reflexos na situação do servidor se o tempo de serviço prestado não ocorreu durante a vigência da nova lei, ainda que excepcionalmente se adote a retroatividade mínima, temperada ou mitigada da lei. 3. Inviável, portanto, a concessão de adicional de tempo de serviço e licença especial. 4. Determinação para adoção das providências necessárias.

Relatório

Trata-se de processo instaurado para averbação de tempo de serviço militar prestado pelo servidor Sílvio Bueno de Oliveira Franco para todos os fins legais (fls. 01/02).

2. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Instrução n. 130/Segesp – fls. 06), a averbação foi providenciada pelo Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Rondônia (fls. 20).

3. Submetidos os autos à nova Instrução (Instrução n. 212/Segesp – fls. 30/31), a Assessoria Jurídica se manifestou por meio do Parecer n. 596/2013-ASSEJUR/GP, nos seguintes termos (fls. 34/36):

Assim, nos termos da fundamentação supra, concluímos que, deve ser averbado o tempo de serviço prestado ao Exército Brasileiro pelo servidor, consignado na Certidão de fl. 02, para efeito de aposentadoria e disponibilidade.

É o relatório.

4. Compulsando a documentação acostada, verifica-se que o servidor pretende a averbação de 317 dias 10 meses e 14 dias, conforme a Certidão de Tempo de Serviço Militar emitida pela 31ª Circunscrição de Serviço Militar, decorrente do período compreendido entre 15.01.1975 e 28.11.1975 (fls. 02).

5. De fato, o art. 139, III da Lei Complementar n. 68/92 autoriza que seja computado para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade o tempo de serviço público prestado a União, aos Estados, Municípios e Distrito Federal.

6. Diante disso, é de se averbar o tempo de serviço prestado pelo requerente para tal finalidade, mormente porque presentes os requisitos exigidos para a requerida averbação, previstos no art. 140 da Lei Complementar mencionada alhures:

Art. 140 - A comprovação do tempo de serviço para efeito de averbação é procedido mediante certidão original, contendo os seguintes requisitos:

I - a expedição por órgão competente e visto da autoridade responsável;

II - a declaração de que os elementos da certidão foram extraídos de documentação existente na respectiva entidade, anexando cópia dos atos de admissão e dispensa, ou documentação comprobatória;

III - a discriminação do cargo, emprego ou função exercidos e a natureza do seu provimento;

IV - a indicação das datas de início e término do exercício;

V - a conversão em ano dos dias de efetivo exercício, na base de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias por ano;

VI - o registro de faltas, licenças, penalidades sofridas e outras notas constantes do assentamento individual;

VII - qualificação do interessado.

7. Todavia, ao contrário do arguido pela Secretaria de Gestão de Pessoas (fls. 30/31) e pela ASSEJUR (fls. 34/36), não haveria como aplicar à situação em testilha a Lei Complementar n. 01/84, que garantiria ao servidor, se completo o tempo exigido, a percepção de quinquênios e a fruição de licença especial de três meses.

8. A vedação de tal possibilidade se alicerça no fato de que o tempo de serviço que se pretende averbar foi exercido no ano de 1975, tendo a mencionada Lei Complementar entrado em vigor em 16.11.1984. Inclusive, neste ponto, impende mencionar que em nenhum momento o servidor foi regido pela LC n. 01/84, pois ingressou no quadro de servidores desta Corte de Contas já sob a égide da Lei Complementar n. 68/92.

9. Assim, ainda que benéfica a nova lei, a legislação posterior não poderá gerar reflexos na situação do servidor se o tempo de serviço prestado não ocorreu durante a vigência da nova lei.

10. Isto porque o conteúdo das leis deve dispor para o futuro, ou seja, elas tem efeito imediato, respeitando-se o direito adquirido. Os atos anteriores, portanto, serão regidos pela lei do tempo em que foram praticados, em observância do princípio do tempus regit actum.

11. Sobre o tema, em deliberação paradigmática, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADIn 493-DF, estabeleceu que, excepcionalmente, há três tipos de retroatividade, sendo elas máxima, média e mínima.

12. Quanto à máxima, ocorre quando a lei retroage para atingir a coisa julgada ou os fatos jurídicos consumados (transação, pagamento, prescrição); a média, quando a lei atinge os direitos exigíveis mas não realizados antes de sua vigência, vale dizer, direitos já existentes mas ainda não integrados no patrimônio do titular; e a mínima, quando a lei nova atinge os efeitos dos fatos anteriores verificados após a sua edição.

13. Diante disso, a Suprema Corte vem se posicionando no sentido de adotar a retroatividade mínima, temperada ou mitigada, que ocorre quando a lei nova atinge apenas os efeitos dos fatos anteriores, verificados após a data em que ela entra em vigor. Segundo Pedro Lenza, “trata-se de prestações futuras de negócios firmados antes do advento da nova lei” (LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 17ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 219).

14. Assim, ao trilharmos o raciocínio exposto quanto à retroatividade de leis, ainda que o requerente possuísse tempo de serviço suficiente, não haveria como conceder-lhe os benefícios do adicional por tempo de serviço e da licença especial.

15. Diante do exposto, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

Page 37: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICOPoder Executivo Estadual e Ministério Público do Estado de Rondônia que culminou no Contrato nº 049/PGE-2013, firmado entre o Governo do Estado de Rondônia,

37 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 586 ano IV terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

I – Averbe-se para efeitos de aposentadoria e disponibilidade o tempo de serviço prestado pelo servidor Sílvio Bueno de Oliveira Franco ao Exército Brasileiro, relativo ao período compreendido entre 15.01.1975 e 28.11.1975;

II – Proceda-se o apensamento dos presentes autos ao processo n. 2238/12, cujo objeto também é a averbação de tempo de serviço prestado pelo mesmo servidor;

III - Dê-se ciência ao interessado.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 07 de janeiro de 2014.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Editais de Concurso e outros

Editais EDITAL DE CONVOCAÇÃO V PROCESSO SELETIVO DE ESTAGIÁRIOS DE NÍVEL SUPERIOR EDITAL DE CONVOCAÇÃO N. 7

A Secretária de Gestão de Pessoas Substituta do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, usando da sua competência, e tendo em vista a realização do V Exame de Seleção para Estagiário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – Nível Superior, regido pelo Edital nº 1/2013/ESCON/TCE-RO, e considerando o cumprimento dos Editais de Chamamento para Verificação de Requisitos publicado DOeTCE-RO n. 497 - ano III, de 21.8.2013 e Edital de Chamamento para Verificação de Requisitos publicado no DOeTCE-RO n. 549 - ano III, de 6 de novembro de 2013, convoca os candidatos abaixo nominados, para comparecerem nos endereços indicados, no dia 13 de janeiro de 2014, às 7h30min, para início das atividades de estágio:

ARIQUEMES Secretaria Regional de Controle Externo de Ariquemes Rua Democrata, 3620, Setor Institucional Telefone: (69) 3535-7880

CANDIDATO DE DIREITO

Classificação Nome

2º FERNANDA GOMES TAVARES

CANDIDATO DE CONTABILIDADE

Classificação Nome

4º JÉSSICA DE SOUZA VIEIRA CACOAL Secretaria Regional de Controle Externo de Cacoal Rua Padre Adolfo, nº 2434, Bairro Jardim Clodoaldo Telefone (69) 3441-2919

DIREITO

Classificação Nome

5º ANDRESSA CRISTINA CORREIA LIMEIRA

CONTABILIDADE

Classificação Nome

4º ARCEU MOREIRA ROCHA PORTO VELHO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Secretaria de Gestão de Pessoas Avenida Presidente Dutra n° 4229, Bairro Pedrinhas

ADMINISTRAÇÃO

Classificação Nome

6º LÍNIQUER CABRAL GABRIEL

CONTABILIDADE

Classificação Nome

9º BRUNO HENRIQUE DA SILVA

10º VANESSA MATOS DE LIMA

11º ÉVERTON DO NASCIMENTO DESMAREST

DIREITO

Classificação Nome

41º SARA ALVES SAMPAIO

45º SAMARA ROCHA DO NASCIMENTO

47º UÍLIAN MATIAS PINHEIRO

48º PAULINE AQUEMI BRASIL SUDO

50º ANA CAROLINE DIAS COCIUFFO VILLELA

52º SANDRA ROCHA NOVAIS

54º MARCOS HENRIQUE SILVA DIAS

57º LEIDE MAIRA SILVA DA MATA

60º MARCOS MACHADO DA SILVA

64º PRISCILA RAIANA GOMES DE FREITAS

65º IASMIN CRISTINA DE SOUZA LOPES

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Classificação Nome

7º ÂNDERSON OLIVEIRA ARAÚJO

Porto Velho, 7 de janeiro 2014.

ROSIMAR FRANCELINO MACIEL Secretária de Gestão de Pessoas Substituta