histórico candidatura dlbc-99-2015-02-049 versão 7
TRANSCRIPT
Aviso
Histórico Candidatura DLBC-99-2015-02-049 Versão 7
Código Designação
DLBC 2ª fase – Período para submissão dos ajustamentos às candidaturas, conforme decisão da Comissão de Avaliação dos DLBC de 23/11/2015
Programa Operacional
Desenvolvimento Local de Base Comunitária
Eixo Prioritário
Não aplicável
Objetivo Temático
Não aplicável
Prioridade de Investimento
Não aplicável
Tipologia de intervenção
Plano Estratégico
Não aplicável
DLBC-99-2015-02
Caracterização do Promotor
Identificação do Promotor
NIF
503571172RAIA HISTÓRICA - ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE DA BEIRA
Nome ou Designação Social
Morada (Sede Social)
TRANCOSO
Localidade
TRANCOSO
Código Postal
6420-137
NUT III
Beiras e Serra da EstrelaNUT II
CentroTelefone
271829040E-mail
Balcão 2020 - Pág. 1 / 32
Nome ResponsávelTelefone Responsável
Cargo ResponsávelTelemóvel Responsável
Serviço/DepartamentoEmail Responsável
Email Alternativo
José António de Sales Gomes
Coordenador
Desenvolvimento Local
271829040
969681569
271829047 URL
http://www.raiahistorica.orgTipologia de Beneficiário
Agências e associações de desenvolvimento regional e local
Experiência da parceria na implementação de estratégias de desenvolvimento [auto-avaliação da capacidade de implementação da contratualização de fundos em quandros anteriores, incluíndo os resultados alcançados]
Identificação do Responsável Técnico da Operação
Experiência da Parceria
Balcão 2020 - Pág. 2 / 32
O Grupo de Ação Local Castelos do Côa foi constituído em 2008 para responder às orientações de gestão da Abordagem LEADER no âmbito do PRODER para os concelhos de Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Mêda, Pinhel e Trancoso. Não dispondo de personalidade jurídica o GAL CASTELOS DO COA apoiou-se na experiência e capacidade de gestão da Entidade Gestora escolhida, a Raia Histórica – Associação de Desenvolvimento do Nordeste da Beira.Criada em 1996, a Raia Histórica – Associação de Desenvolvimento do Nordeste da Beira (Anexo I _ Curriculum da Raia Historica 2020) agrega 30 associados cuja representatividade compreende pessoas singulares, pessoas colectivas de direito privado e pessoas colectivas de direito público. Trata-se de uma associação de direito privado, reconhecida como ONGD, acreditada como entidade formadora pela DGERT e certificada no âmbito de sistema de qualidade ISO 9001:2008. É ainda entidade promotora do Gabinete de Inserção Profissional GIP CASTELOS DO COA e entidade executora do Programa Contrato Local de Desenvolvimento + Trancoso Empreendedor. Ambos projetos trazem para a experiência da Raia Historica valências complementares alinhadas com os objectivos da EDL. O seu corpo técnico constituído por 14 elementos milita quotidianamente por uma visão territorial alargada reconhecida no trabalho desenvolvido na gestão do Sub-programa 3 do PRODER, na gestão de uma oferta formativa articulada com as necessidades do território e pela insistente actividade do Gabinete de Inserção Profissional nos cinco concelhos.
O volume financeiro canalizado em 18 anos de intensa actividade ultrapassa os 30Milhões € (Centros Rurais, Leader II, Leader+, PRODER, INTERREG, enquanto principais fontes de financiamento). Do ponto de vista do desempenho ao nível da gestão dos programas e projetos, a região orgulha-se de ter estado sempre em elevados níveis de taxa de execução, liderando mesmo as tabelas a nível nacional. A título de exemplo, no âmbito do PRODER, Abordagem LEADER, a taxa de execução global (Funcionamento, PACA e Privados) ultrapassou os 95%. A influência no tecido económico da região é hoje fundamental constituindo-se como uma plataforma de desenvolvimento através da qual os parceiros locais encontram soluções que viabilizam os projectos que contribuem para a regeneração económica e cultural do interior beirão.
As competências adquiridas na gestão de apoios comunitários conectam-se numa lógica participada e mobilizadora dos actores locais. A intervenção articula-se em permanência com as necessidades do território, materializadas nas sinergias existentes entre os diversos agentes. O GAL corporaliza um processo de sedimentação da parceria organizada de forma tentacular e com expressão crescente nas áreas da Agricultura, do Empreendedorismo, da Integração Social e do Patrimonio. Estas áreas deram lugar aos eixos estratégicos que norteiam o DLBC e enraízam-se na açao cruzada mas consertada levada a efeito nos últimos 18 anos. A face mais visível da acção concertada da parceria é retratada nos projetos de animação do território (Animação das Aldeias Históricas, Plano de Aquisição de Competências e Animação) e nos projetos de cooperação cujo contributo para a consolidação da parceria tem sido determinante. O carácter supra-regional do GAL aliado à experiência de concepção e implementação de Estratégias de Desenvolvimento garantem-lhe a confiança de uma parceria recentemente alargada para 109 entidades. Para além do número significativo de entidades colectivas que tocam os mais diversos domínios de intervenção, o processo de construção da parceria ficou claramente enriquecido com a adesão de todas as instituições de ensino superior que rodeiam a nossa área de intervenção (IPG, UBI, UTAD, IPB, ESAC), o que vem imprimir uma qualidade idónea ao processo de elaboração da estratégia. Por outro lado, as ligações transnacionais com Espanha, França, Itália, Grécia, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Brasil asseguram as condições necessária para encetar projectos de cooperação que sirvam para consolidar o DLBC do GAL CASTELOS DO COA. De resto, a vertente de cooperação sempre constituíu uma abertura de horizontes através da qual os parceiros do GAL beneficiaram de trocas de experiência e aprendizagens novas. Inclusive, existe hoje manifestações de grande impacto na região que nasceram no âmbito de projetos de cooperação liderados pela Raia Historica, como sejam: Feira das Tradições em Pinhel, Feira Medieval de Marialva e Castelo Mendo, Bodas Reais em Trancoso, Feira do Fumeiro em Trancoso.
Entidades
Balcão 2020 - Pág. 3 / 32
NIF Designação Data da Constituição
Data Início da Atividade
CAE Tipo
501122397 SANTA CASA DA MISERICORDIA DE ALMEIDA
09/03/1914 11/03/1982 87301 Misericórdia (inclui União das Misericórdias)
502280310 NERGA-NUCLEO EMPRESARIAL DA REGIÃO DA GUARDA-ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL
09/05/1989 01/01/1990 94110 Associação empresarial (sem fins lucrativos)
501216022 CAIXA DE CREDITO AGRICOLA MUTUO DA SERRA DA ESTRELA CRL
24/07/1981 30/07/1981 64190 Cooperativa (inclui União de Cooperativas)
502507764 ADM ESTRELA - ASSOCIAÇÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO
04/12/1989 04/12/1989 87301 ONG - Organização Não Governamental
503252824 ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES PARA PRODUÇÃO INTEGRADA DE FRUTOS DE MONTANHA
22/02/1994 22/02/1994 94995 Agências e associações de desenvolvimento regional e local
600027350 INSTITUTO POLITECNICO DE COIMBRA
26/12/1979 01/11/1995 85420 Estabelecimento de Ensino Superior Público - Instituições de Ensino Politécnico
502083514 UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR
30/04/1986 30/04/1986 85420 Estabelecimento de Ensino Superior Público - Instituições de Ensino Universitário - Unidade de I&D
502427035 CEVALOR-CENTRO TECNOLOGICO PARA O APROVEITAMENTO E VALORIZAÇÃO DAS ROCHAS ORNAMENTAIS E INDUSTRIAIS
12/07/1990 12/07/1990 72190 Outras associações não enquadráveis nas opções anteriores
600013758 INSTITUTO POLITECNICO DE BRAGANÇA
26/12/1979 29/12/1982 85420 Estabelecimento de Ensino Superior Público - Instituições de Ensino Politécnico
Balcão 2020 - Pág. 4 / 32
600023265 INSTITUTO POLITECNICO DA GUARDA
16/08/1980 85420 Estabelecimento de Ensino Superior Público - Instituições de Ensino Politécnico
507709705 ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL- ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO
06/09/2007 01/07/2008 94995 Agências e associações de desenvolvimento regional e local
501345361 UNIVERSIDADE DE TRAS OS MONTES E ALTO DOURO
14/09/1979 14/09/1979 85420 Estabelecimento de Ensino Superior Público - Instituições de Ensino Universitário
502866896 EAPN - REDE EUROPEIA ANTI-POBREZA/PORTUGAL, ASSOCIAÇÃO
17/12/1991 17/12/1991 94995 ONG - Organização Não Governamental
503712914 CORANE - ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DOS CONCELHOS DA RAIA NORDESTINA
12/07/1995 19/02/1996 94995 Agências e associações de desenvolvimento regional e local
508674484 ASSOCIAÇÃO IES - INSTITUTO DE EMPREENDEDORISMO SOCIAL
19/12/2008 01/04/2009 94995 Associação empresarial (sem fins lucrativos)
503427870 BEIRA-DOURO - ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DO VALE DO DOURO
08/05/1995 20/10/1995 94995 Agências e associações de desenvolvimento regional e local
504756117 ADSI - AGÊNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO
14/12/1999 14/12/1999 94995 Agências e associações de desenvolvimento regional e local
504616293 ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES DA RIBEIRA TEJA E VALE DO CÔA (AARTVC)
05/08/1999 15/06/2000 94110 Associação empresarial (sem fins lucrativos)
501233296 SANTA CASA DA MISERICORDIA DE MEDA
29/04/1929 29/04/1929 87902 Misericórdia (inclui União das Misericórdias)
Balcão 2020 - Pág. 5 / 32
505161974 MUNICÍPIO DE MÊDA 20/03/1986 84113 Autarquias Locais
500008574 ADEGA COOPERATIVA DE MÊDA, COOPERATIVA DE RESPONSABILIDADE LIMITADA
19/12/1956 19/12/1956 11021 Cooperativa (inclui União de Cooperativas)
504552104 ASSOCIAÇÃO DE MELHORAMENTOS E DESENVOLVIMENTO SOCIAL E CULTURAL DA BARREIRA
16/04/1998 16/04/1998 88101 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
504260936 ASSOCIAÇÃO SÓCIO-TERAPÊUTICA DE ALMEIDA, IPSS
26/10/1998 11/02/1999 87902 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
506625419 MUNICÍPIO DE ALMEIDA 12/07/1895 01/01/1986 84113 Autarquias Locais
502697660 ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA CULTURAL E SOCIAL DE ALDEIA DE S.SEBASTIÃO
18/12/1991 17/09/1995 87301 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
502134585 ACRIALMEIDA-ASSOCIAÇÃO DE CRIADORES DE RUMINANTES DO CONCELHO DE ALMEIDA
10/01/1989 02/01/1990 94995 Agências e associações de desenvolvimento regional e local
500745749 CRUZ VERMELHA PORTUGUESA
24/11/1947 24/11/1947 87902 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
509227554 ASSOCIAÇÃO RIO VIVO 08/01/2010 10/08/2010 94995 Associação empresarial (sem fins lucrativos)
Balcão 2020 - Pág. 6 / 32
501909915 CENTRO SOCIAL,CULTURAL E DESPORTIVO MIUZELENSE
14/12/1983 25/05/1993 88101 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
509588506 TERRITÓRIOS DO CÔA, ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
02/11/2010 26/11/2010 94995 Associação empresarial (sem fins lucrativos)
510834396 FREGUESIA DE AMOREIRA, PARADA E CABREIRA
28/01/2013 01/10/2013 84113 Associações de autarquias locais - Associação de freguesias e de municípios de fins específicos
500008680 ADEGA COOPERATIVA DE PINHEL, C.R.L.
27/11/1951 27/11/1951 11021 Cooperativa (inclui União de Cooperativas)
500886407 SANTA CASA DA MISERICORDIA DE PINHEL
12/03/1914 22/02/2007 87301 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
503173495 GRUPO DE AMIGOS DO MANIGOTO
23/11/1992 23/11/1992 87902 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
600075460 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PINHEL
01/08/2009 01/08/2009 85202 Estabelecimentos de Ensino Público - Agrupamentos de escolas
Balcão 2020 - Pág. 7 / 32
501729526 ASSOCIAÇÃO RECREATIVA DESPORTIVA E CULTURAL E SOCIAL DA MALTA
15/12/1981 09/09/2002 88990 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
502292687 CENTRO SOCIAL E CULTURAL DA PAROQUIA DE PINHEL
02/02/1990 25/02/1990 94910 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
504984993 JTP SOARES - AREIAS, LDA
04/05/2000 04/05/2000 08121 Sociedades Comerciais
504481630 SOARES 3 D - ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, LDA
23/07/1999 23/07/1999 41200 Sociedades Comerciais
509679676 GRANIEXTRAÇÃO - UNIPESSOAL LDA
06/01/2011 06/01/2011 08112 Sociedades Comerciais
218886314 CLIP SOLUÇÕES CRIATIVAS
19/09/2014 74100 Pessoas singulares
506787249 MUNICÍPIO DE PINHEL 01/01/1984 01/01/1984 84113 Autarquias Locais
500008442 ADEGA COOPERATIVA DE FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO CRL
07/06/1956 07/06/1956 11021 Cooperativa (inclui União de Cooperativas)
505021340 TRANSUMANCIA E NATUREZA - ASSOCIAÇÃO
06/06/2000 13/06/2002 94992 ONG - Organização Não Governamental
505987449 MUNÍCIPIO DE FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO
05/01/1977 05/01/1977 84113 Autarquias Locais
501071997 FUNDAÇÃO D.ANA PAULA AGUAS VAZ DE MASCARENHAS E GARCIA E DR.ALVARO AUGUSTO GARCIA-CENTRO INFANTIL DE FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO
26/03/1976 26/03/1976 88990 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
Balcão 2020 - Pág. 8 / 32
501686932 CENTRO SOCIAL DE MATA DE LOBOS
26/07/1985 26/07/1985 87301 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
509676383 ADVA - ASS ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DE VALE DE AFONSINHO - ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL
30/12/2005 01/08/2012 87301 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
503534927 AMADO & GONÇALVES LDA
02/11/1995 15/09/1996 10412 Sociedades Comerciais
504352075 LACTICÔA - LACTICÍNIOS DO CÔA, LDA
12/01/1999 12/01/1999 10510 Sociedades Comerciais
502104090 AENEBEIRA - ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DO NORDESTE DA BEIRA
28/04/1988 31/03/1989 94110 Associação empresarial (sem fins lucrativos)
504593447 ASSOCIAÇÃO PROMOTORA DO ENSINO PROFISSIONAL DA BEIRA TRANSMONTANA - ESCOLA PROFISSIONAL DE TRANCOSO
13/07/1999 13/07/1999 85591 Associação empresarial (sem fins lucrativos)
506513939 PISCOTÁVORA ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES FLORESTAIS
13/03/2003 24/03/2003 02400 Associação empresarial (sem fins lucrativos)
509764967 "ALTO DA BROCA" - ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES FLORESTAIS
03/12/2002 08/02/2003 94995 Associação empresarial (sem fins lucrativos)
507011341 ASSOCIAÇÃO LUZLINAR 30/07/2004 30/07/2004 94991 Agências e associações de desenvolvimento regional e local
500075123 COOPERATIVA AGRICOLA BEIRA SERRA - CRL
06/09/1956 25/09/1960 11021 Cooperativa (inclui União de Cooperativas)
Balcão 2020 - Pág. 9 / 32
505434520 CENTRO SOCIAL CULTURAL E RECREATIVO DA TORRE DO TERRENHO
20/04/2001 20/04/2001 94991 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
503074993 ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DA FREGUESIA DE RIO DE MEL-TRANCOSO
23/09/1993 19/12/1995 88101 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
501567488 CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE FIÃES
13/07/1983 01/10/1997 88101 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
501987843 GRUPO DESPORTIVO DE TRANCOSO
08/02/1965 15/09/1998 93192 Associação empresarial (sem fins lucrativos)
505391414 T.E.G.E.C. TRANCOSO EVENTOS, EMPRESA MUNICIPAL DE GESTÃO DE EQUIPAMENTOS CULTURAIS E DE LAZER, EM
09/08/2001 09/08/2001 70220 Setor Empresarial Local - Empresa Municipal
513148027 ASSOCIAÇÃO AMT - ACADEMIA DE MÚSICA DE TRANCOSO
10/09/2014 01/10/2014 85520 ONG - Organização Não Governamental
510967434 ACRG - ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DA GRANJA
21/01/2014 21/01/2014 94991 Associação empresarial (sem fins lucrativos)
504282476 ENCANTA - RESTAURAÇÃO E SERVIÇOS DE TRANCOSO, LDA
24/11/1998 24/11/1998 56290 Sociedades Comerciais
501143726 MUNICIPIO DE TRANCOSO 19/10/2013 84113 Autarquias Locais
Balcão 2020 - Pág. 10 / 32
503508985 DOURO SUPERIOR - ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO
22/07/1994 01/01/1995 94991 Agências e associações de desenvolvimento regional e local
501665897 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Valer do Távora e Douro
17/12/1985 17/12/1985 64190 Cooperativa
502499028 CRVBI - Comissão Vitivinicola da Beira Interior
14/12/1999 14/12/1999 94995 Agências e associações de desenvolvimento regional e local
504417533 Centro de Apoio a Idosos e Jovens da Freguesia da Coriscada
16/12/1998 24/02/1999 85321 Agências e associações de desenvolvimento regional e local
502687460 Clube Desportivo, Recreativo de Solidariedade Social de Marialva
27/12/1991 01/01/2000 88990 Agências e associações de desenvolvimento regional e local
503666785 Casa do Redondo 22/12/1995 15/03/1996 Sociedades Comerciais
501334963 Fortaleza Cooperativa Agricola de Almeida, CRL
08/01/1981 08/01/1981 47784 Cooperativa (inclui União de Cooperativas)
504444573 Centro Lúdico, Cultural e Social de Vilar Formoso
16/06/1996 26/12/1996 88910 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
501788310 Associação Cultural, Desportiva e Social do Valdeime
22/10/1980 17/11/1999 88990 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
Balcão 2020 - Pág. 11 / 32
506160840 Associação de Melhoramentos e Apoio Social de Valbom
22/10/2002 08/08/2006 88101 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
505203804 Centro Social de Apoio à Terceira Idade e Jovens de Ervedosa
20/12/2000 03/04/2002 88101 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
501102850 Obra Nossa Senhora das Candeias
19/08/1963 19/08/1963 85311 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
500907749 Casa do Povo de Pinhel 01/07/1938 19/01/1940 94995 Agências e associações de desenvolvimento regional e local
503436321 Clube Desportivo Estrelas de Pinhel
18/05/1994 18/05/1994 92620 Agências e associações de desenvolvimento regional e local
506691926 Associação Industrial e Comercial de Pinhel
14/11/2003 22/02/2006 91110 Associação empresarial (sem fins lucrativos)
509174523 Encostas do Côa, Turismo no Espaço Rural, Unipessoal, Lda
16/10/2009 16/10/2009 55202 Sociedades Comerciais
509134394 Risoturismo 11/09/2009 12/04/2012 55202 Sociedades Comerciais
505972140 NARP - Núcleo de Alcoólicos Recuperados de Pinhel
12/03/2002 12/03/2002 88990 Agências e associações de desenvolvimento regional e local
Balcão 2020 - Pág. 12 / 32
509185371 GREEN SMILE 19/10/2009 01/02/2010 23703 Sociedades Comerciais
506080056 CUBIGRANI, Lda 10/04/2002 03/05/2002 08112 Sociedades Comerciais
504560700 Associação de Solidariedade Social de Atalaia e Carvalhal
03/11/2000 15/10/2012 88101 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
502914491 Casa da Freguesia de Escalhão
05/02/1996 01/01/1974 87301 Agências e associações de desenvolvimento regional e local
500336083 Cooperativa de Olivicultores de Escalhão
19/05/1950 19/12/1951 10412 Cooperativa (inclui União de Cooperativas)
501163190 Santa Casa da Misericórdia de Figueira de Castelo Rodrigo
01/06/1923 01/06/1923 87301 Misericórdia (inclui União das Misericórdias)
506546462 Centro de Solidariedade Social de Reigada
17/10/2003 28/05/2010 87301 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
505049910 Associação Sócio Cultural de Freixeda do Torrão
29/09/1998 01/06/2000 86301 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
509392067 Associação Cultural e Desportiva de Vilar Tropim
28/04/2010 28/04/2010 94991 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
Balcão 2020 - Pág. 13 / 32
NUTS III
Beiras e Serra da Estrela
Grupo Ação Local
501377344 Santa Casa de Misericórdia de Trancoso
13/04/1905 13/04/1905 85310 Misericórdia (inclui União das Misericórdias)
506987388 Marcelo Pimenta, Lda 28/05/2004 05/08/2004 73110 Sociedades Comerciais
509987133 Sampaio e Melo - Actividades Turisticas, Lda
15/09/2011 15/09/2011 55202 Sociedades Comerciais
509212409 IMTC, Lda 18/11/2009 11/12/2009 69200 Sociedades Comerciais
506120333 L. Augusto Publicidade, Unipessoal, Lda
13/05/2002 20/05/2002 74401 Pessoas singulares
501975713 Grupo Cultural, Desportivo e Recreativo de Fiães
06/06/1984 06/06/1984 94991 Agências e associações de desenvolvimento regional e local
513025766 COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DAS BEIRAS E SERRA DA ESTRELA
12/09/2013 26/03/2014 84130 Associações de autarquias locais - Comunidade Intermunicipal
501921575 Centro Social de Rio Seco 19/10/1987 08/07/1996 88101 IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social (Inclui instituições equiparadas a IPSS e União das IPSS)
501442600 INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.
29/12/1979 29/12/1979 84130 Institutos Públicos
501423931 Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pinhel
19/10/2005 84250 Agências e associações de desenvolvimento regional e local
506929663 Freguesia de Pinhel 12/10/2012 84113 Autarquias Locais
Caracterização do DLBC
Identificação da área de intervenção do Pacto
Balcão 2020 - Pág. 14 / 32
NUTS2 NUTS3 Concelho Freguesia Percentagem
Localizações
Síntese da análise e do diagnóstico da situação territorial
Situação atual do território
A região do Vale do Côa é profundamente marcada por características dos “território de baixa densidade”: - Região mais pobre no contexto nacional (70% do PIB per capita nacional; 50% do rendimento colectável per capita nacional; 60% a 70% do poder de compra nacional) (INE, 2008).- Acentuado despovoamento e envelhecimento populacional; - Variação negativa da população residente entre 2001-2011, enquanto a nível nacional se regista uma variação positiva, taxa de natalidade inferior à média nacional e taxa de mortalidade significativamente superior à média nacional e índice de envelhecimento superior à média nacional; - Défice de desenvolvimento e iniciativa empresarial - nível relativamente frágil de empreendedorismo na região; - Património cultural e natural muito rico, mas insuficientemente explorado, visitado e reconhecido, numa base de sustentabilidade - baixa densidade turística em termos de capacidade de alojamento e de dormidas registadas, excessiva dependência do turismo nacional e muito débil capacidade de atracção de turistas estrangeiros, índices de sazonalidade expressivos, baixas estadas médias e reduzido valor gerado por dormida.
A zona de intervenção do GAL Castelos do Côa tem todas as características “típicas” das zonas de interior ou de baixa densidade populacional: perda de população (menos 14% entre 2001 e 2011), taxa de crescimento efetivo acentuadamente negativa (em 2011, -1,2), índice de envelhecimento elevado (em 2011, 325,5), pirâmide etária invertida. Quanto à taxa de atividade, em 2011 situava-se em 36,8%, significando que no total da população com 15 ou mais anos de idade, apenas 36,8% constituem mão de obra disponível para a produção de bens e serviços que entram no circuito económico (empregrados e desempregados).
Também a nível de atividade económica e do emprego o território mostra características de interioridade com um tecido empresarial reduzido (média de 1,66 empresa/km2), taxa de desemprego acima dos 10% e um poder de compra de 63,6, inferior ao das NUT’s II e III.
O território do GAL Castelos do Côa perdeu, entre 2001 e 2011, 1 411 empresas, registando, em 2011, 3 459 empresas, uma densidade de 1,66 empresas/km2. A NUT III regista uma densidade de 2,5 e a NUT II de 8,8 empresas/km2. O território e a NUT III perdem empresas e não acompanham a tendência de aumento do número de empresas registada na NUT II entre 2001 e 2011. Cerca de 75% das empresas do território eram, em 2011, empresas individuais; 97,3% tinham menos de 10 trabalhadores e empregavam, em média 2,1 trabalhadores.
Quer em 2001, quer em 2011 são os sectores de Comércio por grosso e a retalho (2001: 1.472; 2011: 889); Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca (2001: 1.182; 2011: 446) e Construção (2001:605; 2011:426) que concentram o maior número de empresas, por ordem decrescente.A taxa de emprego da população ativa do GAL Castelos do Côa baixou de 39,1% em 2001, para 36,4% em 2011, ficando abaixo da percentagem da NUT II e III. Em 2011, a taxa média de desemprego para os cinco concelhos era de 10,9%, inferior à taxa da NUT II e III.O número de inscritos nos centros de emprego aumentou de forma considerável durante esta década, passando de 493,9 em 2001, para 1024,3 em 2011. Segundo o IEFP, I.P, em Dezembro de 2011, o território de intervenção registava um total de 1.092 desempregados, sendo maior o desemprego feminino (591 mulheres desempregadas). Também é maior o número de desempregados inscritos há menos de 1 ano (743 desempregados) e os que estão há procura de novo emprego (952 desempregados).Relativamente ao poder de compra per capita, a média do território é de 63,6, ficando abaixo do poder de compra manifestado diariamente na NUT III (76,8) e ainda menor da NUT II (87,5). Dos cinco municípios, Almeida apresenta o maior poder de compra, 74,8, próximo dos valores da NUT III. O
Balcão 2020 - Pág. 15 / 32
menor poder de compra regista-se na Mêda, 57,9 com os restantes concelhos a situarem-se próximo deste valor. Na representatividade do domínio agrícola, elencam-se alguns dados elucidativos da dinâmica regional do setor retirados do recenseamento agrícola referente ao ano 2009.A Superfície Agrícola Útil do território é de 82.937,89Ha, representando cerca de 80% da superfície territorial do GAL. O universo da população agrícola familiar (o produtor e o seu agregado doméstico) envolve 17.948 pessoas, estimando-se assim que cerca de 47% da população do GAL tenha uma ligação à actividade agrícola (ressalva-se que o Recenseamento Agrícola é de 2009 e o Censo de 2011). Foram contabilizadas 7.814 explorações agrícolas. As explorações agrícolas são maioritariamente sediadas no concelho de Pinhel (2417), seguindo-se Trancoso (1725), Figueira de Castelo Rodrigo (1501), Mêda (1430) e Almeida (741).
No conjunto dos concelhos, por ordem decrescente de importância sem contar com a vinha: Pastagens permanentes (36.993Ha), olival, castanheiro, amendoeiras, macieiras, marmeleiros. Se considerarmos matas e florestas sem culturas sob coberto (14.014Ha), estaria em segunda posição, à frente do olival. Neste contexto a vinha é todavia o subsector mais dinâmico. Dados da Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI) revelam que a região "vem ano após ano a consolidar a sua presença no mercado nacional, onde aumentou as vendas 16,3%, e no internacional, onde cresceu 21% em 2013". As exportações de vinhos da Beira Interior representam 21,7% do total das vendas de vinhos DOC e Vinho Regional das Beiras. Em termos de produção total os dados da campanha 2013/2014 referem que 56% do vinho produzido no distrito da Guarda é dos concelhos da área de intervenção do GAL. Olhando para a produção de vinho IGP, 84% da produção do distrito corresponde aos 5 concelhos e 34% do vinho DOP. Ao vinho de excepção, junta-se lhe uma gastronomia enriquecida com uma serie de iguarias tipicamente beirãs (fumeiro, doçaria típica em que se destacam a sardinha doce de Trancoso, as Cavacas de Pinhel, ou os bolos de azeite de Escalhão). Na listagem de produtos tradicionais de qualidade no território do GAL CASTELOS DO COA devemos destacar:- Azeite da Beira interior DOP (5 concelhos)- Borrego da Beira IGP (5 concelhos)- Borrego da Serra da Estrela DOP (Sul do concelho de Trancoso)- Cabrito da Beira IGP (5 concelhos)- Castanha Soutos da Lapa (Trancoso)- Maçã Bravo de Esmolfe DOP (Trancoso e Pinhel)- Maçã da Beira Alta IGP (5 concelhos)- Queijo Serra da Estrela DOP (Sul do concelho de Trancoso)- Requeijão da Serra da Estrela DOP (Sul do concelho de Trancoso)- Amêndoa Douro DOP (Norte do concelho de Mêda e Freguesia de Escalhão no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo
O perfil do agricultor da região é do sexo masculino, com idade média de 64 anos e um nível de instrução maioritariamente básico (1º ciclo ou 4ºAno). Apenas 41 pessoas realizaram estudos no âmbito do setor agricola/florestal, num universo de 7729 agricultores (produtores singulares).Relativamente ao outro setor com importância crescente na região e que tanto depende da singularidade das produção agro-alimentares que magicamente caracterizam a gastronomia da região, é possível assinalar números significativos de dormidas em unidades de alojamento turístico da região. A região de Turismo do Centro publicou recentemente as estatísticas dos concelhos que integram a sua área de influência (Pinhel não consta) referente a 2013: 33.976 dormidas dos quais 70% são nacionais. O concelho de Almeida destaca-se largamente com 45% das dormidas do GAL. O efeito fronteira (Vilar Formoso) associado à monumentalidade patrimonial das Aldeias Históricas de Almeida e Castelo Mendo pode justificar esta procura substancialmente superior aos restantes concelhos. Os números revelam outra particularidade que se prende com os turistas de nacionalidade holandesa que pernoitam no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo e que não visitam os concelhos vizinhos na mesma proporção. Uma leitura possível consiste na atractividade das duas áreas protegidas, particularmente o dinamismo da Reserva da Faia Brava, e do potencial em torno da Aldeia Historica de Castelo Rodrigo. De resto, a percentagem de espanhóis “esmaga” naturalmente os restantes mercados emissores, constituindo a principal fonte de turistas desta região.
Globalmente, importa reter o potencial de desenvolvimento económico que jaz em séculos de uma história abundante e nos produtos agro-alimentares que fazem parte da “paisagem” cultural e económico das gentes do Vale do Côa. O fio condutor reside nos recursos identitários que provêm do vasto património humanizado e que a EDL se propõe dinamizar introduzindo uma forte dimensão de empreendedorismo. São os recursos identitários que definem e distinguem a região do GAL Castelos do Côa. Os mesmos recursos que vão
Balcão 2020 - Pág. 16 / 32
Análise SWOT
Principais Oportunidades
- Desenvolvimento do sector Agroalimentar- Reforço da imagem comercial e identitária- Capacitação de Jovens empreendedores atraídos pelas zonas rurais- Desenvolvimento da economia verde- Desenvolvimento de novos conceitos de empreendedorismo- Introdução da economia digital nos vários sectores de actividade- Pluralidade de pontos de interesse turístico - Inovação social e empreendedorismo social - Valorização do património material e imaterial visando a integração social
Principais Pontos Fortes Principais Pontos Fracos
- Dificuldades de atracção de empresas do exterior.- Afastamento dos mercados externos.- Dificuldades na obtenção de financiamento.- Multidimensionalidade da pobreza- Sustentabilidade financeira das organizações- Perda de património imaterial- Despovoamento e consequente envelhecimento da população
Principais Ameaças
- Produtos locais tradicionais de elevada qualidade e diversidade- Existência de roteiros temáticos- Riqueza gastronómica- Proximidade a Património da Humanidade classificado pela UNESCO- Boa cobertura de respostas sociais na região como retaguarda a grupos socialmente vulneráveis
- Espaço periférico em termos produtivos com escassa capacidade de geração/atração de novas iniciativas empresariais.- Baixa dinâmica de criação de emprego.- Falta de inovação e valor acrescentado.- Reduzida capacidade de captar e reter os visitantes na região.- Fraco aproveitamento turístico das potencialidades histórico-cultural e natural.- Presença na Web difusa.- Falta de oferta de produtos de animação turística- Insuficiência de circuitos de comercialização - Elevada dependência do emprego público- Baixo rendimento das famílias - Estado de degradação de alguns edifícios históricos
Desafios e Fatores Críticos de Sucesso
alimentar a EDL e participar no Desenvolvimento Sustentado do território.
(Anexo II _ Analise SWOT)
Balcão 2020 - Pág. 17 / 32
A reflexão que os parceiros do GAL CASTELOS DO COA conduziram para contrariar a tendência de esvaziamento do território pode ser sintetizada na procura de soluções competitivas que assentam nos valores ironicamente preservados pelas consequências das assimetrias regionais. A qualidade ambiental, a diversidade paisagística, e a identidade regional conservadas nas práticas ancestrais agrícolas que estão por trás de produtos agro-alimentares de qualidade e nas tradições culturais enraizadas no calendário festivo das comunidades, constituem os ativos sobre os quais se pode revitalizar uma ruralidade consentânea com os desafios da sociedade contemporânea. Este estado de espírito pressupõe encarar a ruralidade na sua multifuncionalidade e aproveitar as sinergias que geram valor, inovação, e novas propostas dirigidas aos mercados cada vez mais sensíveis à temática do produto local, da origem, do valor nutricional, dos modos de produção, etc… A mesma sociedade que abandonou as áreas rurais preserva no imaginário um sentimento de pertença que pode e deve ser capitalizado. A tranquilidade, a segurança, a autenticidade dos sabores, a hospitalidade das gentes, são valores que evocam uma nostalgia acarinhada pelas populações urbanas. A ligação a este sentimento é a grande vantagem competitiva das zonas rurais e passa pela transmissão destes valores na qualidade dos produtos comercializados e na qualidade da vivência da experiência turística. Associado a esta ideia, não se deve deixar de acompanhar microtendências migratórias que a todo o momento podem assumir uma expressão relevante. O custo e a perda de qualidade de vida nas grandes cidades têm exercido uma certa influência de deslocalização da população dessas cidades para zonas do interior e/ou rurais. A par destas contrariedades, a difusão da banda larga por todo o território tem permitido a profissionais independentes e a teletrabalhadores escolher novas geografias. As áreas rurais vão certamente desempenhar novas funções na organização da sociedade actual. Para além da missão de preservação do equilíbrio ambiental/natural, devem caminhar para assumir um papel cada vez mais significativo na economia, designadamente na economia do conhecimento, a economia sem geografia que privilegia as condições de vida dos seus agentes. Neste particular contexto, o território CASTELOS DO COA tem inegáveis vantagens para as quais esta EDL está posicionada.
A Agricultura engloba a chamada economia agrícola onde se inscrevem a produção agrária, a pecuária, agro-indústria, o sector agro-alimentar, a silvo pastorícia e a floresta. Com uma população essencialmente rural, dispersa em agregados de pequena dimensão, com actividade principal baseada em sistemas agrícolas frágeis e pouco competitivos, o desafio consiste em encontrar soluções que viabilizem as explorações agrícolas e as tornem mais competitivas num contexto de criação de valor, subida na cadeia de valor. Pretende-se que a organização de clusters/fileiras sustentem processos de dinamização económica baseados na valorização dos recursos endógenos, nomeadamente no setor agroalimentar e na fileira florestal.
Objectivos: promover a diversificação da economia rural para actividades agrícolas e não agrícolas na exploração, valorizando e aproveitando as amenidades rurais associadas à agricultura, floresta, espaço não agrícola nem florestal, e aos povoamentos rurais; diversificar as explorações criando novas fontes de rendimento e de emprego, contribuindo directamente para a manutenção/melhoria do rendimento do agregado familiar, assim como para a fixação da população, a ocupação do território e o reforço da economia rural
Empreendedorismo, um sector mais atractivo.No Empreendedorismo, considera-se todo o tecido económico que compõe a economia rural no território.
Objectivos: Incentivar a criação e desenvolvimento de empresas nas zonas rurais tendo em vista a densificação / complementaridade do tecido económico e a criação de emprego, contribuindo para a manutenção e revitalização económica e social destas zonas; incentivar a criação de actividades que estimulem o empreendedorismo feminino e dos jovens; formação e aumento de competências específicas para o desenvolvimento dos projectos.
Actualmente, o Turismo não se relaciona apenas com os conceitos de férias e lazer pois é cada vez mais
Objetivos e vocação específica do DLBC
Estratégia de Desenvolvimento Local (EDL)
Balcão 2020 - Pág. 18 / 32
reconhecido o facto que a actividade turística, através de uma correcta gestão, planeamento e implementação, pode e deve ser entendida como uma ferramenta para o desenvolvimento social e económico de uma determinada região.Nesta acepção, e confrontados com a trajectória seguida no passado, o GAL Castelos do Côa considera prioritário enfrentar um conjunto de problemas que dizem respeito à reduzida capacidade de atracção/fixação de turistas na região. Não existindo dúvidas sobre o potencial turístico do território, torna-se indispensável criar argumentos para esbater uma circunstância de território de passagemNão há dúvidas que o território melhorou significativamente a sua capacidade de alojamento, tanto em numero de quartos como na qualidade da oferta de alojamento turistico em espaço rural.Existem unidades de alojamento que são autênticas referências nacionais mas o esforço de promoção continua segregado e dependente da iniciativa individual de cada promotor. Nesta dimensão do sector turístico, o desafio reside na capacidade de criar produtos, isto é articular oferta de alojamento com actividades de animação que cativem o turista a aumentar o período de permanência na região. Para isso, devem ser criadas condições de fruição do património e da paisagem, eventualmente facilitar transportes (transferes) e coordenar com as unidades de alojamento. O desafio reside em formatar actividades de animação turística que permitem vivenciar o território e proporcionar uma experiência única. Fundamentalmente, pretende-se capitalizar as propostas de qualidade existentes e potenciar o surgimento de novas que beneficiem a oferta global da região. Parece, neste contexto, oportuno e urgente, com base nos recursos existentes, desenvolver “produtos turísticos globais” de qualidade, com forte ligação às características únicas e identitárias do território, capazes de proporcionar uma memorável “experiência global”.
Apesar de implicar capital intensivo, os desafios que se colocam atualmente exigem uma resposta integrada que o GAL consagrou numa intervenção junto dos diversos atores: empresas extrativas, transformadoras, prescritores e empresas de comercialização - que se alinham na cadeia de valor do Granito – com o objetivo de organizar o sector, definir um diagnóstico e elaborar um quadro de prospetivas e tendências que resultem em criação de valor. A este propósito, parece pertinente enveredar por ações de benchmarking e participação em certames especializados por forma a acompanhar a evolução do setor. Pela sua importância na região, a parceria e os agentes do setor equacionam a realização de encontros técnico-cientificos ou até puramente comerciais para dinamizar o setor localmente. O contributo da EDL prende-se com a promoção da organização da fileira com a consequente adequação do setor à evolução do mercado.
Tornar a região atrativa ao investimento criando condições favoráveis à instalação de novos negócios. Promover um ecossistema de empreendedorismo passa por criar condições para hospedar novas empresas como por exemplo a transformação de espaços de trabalho partilhado (ninhos de empresas, coworking, incubadoras, laboratórios criativos, etc…), serviços remotos às empresas, criar uma rede de mentoring, promover a refuncionalização de Espaços (Património), fomentar o desenvolvimento da Economia Verde (preservação ambiental, eficiência energética, medidas de atenuação de poluição), Mapeamento de Oportunidades de Negócio, Criar uma Rede de Mentoring, rede de “Gestores de Negócio”, Aproximação a Centros de Conhecimento, fontes alternativas de financiamento.
• Apoio ao desenvolvimento de modelos de negócio orientados para os mercados internacionais, com ações de promoção e marketing internacional e ações que visem o conhecimento e acesso a novos mercados, incluindo a utilização de canais digitais e privilegiando os mercados/segmentos não tradicionais;• Apoio a ações coletivas de prospeção, conhecimento e acesso a novos mercados com vista o reconhecimento internacional de bens e serviços produzidos na região.Apoio a iniciativas de cooperação interempresarial visando o aumento de escala e uma resposta integrada à sofisticação da procura internacional;• Apoio a projetos de qualificação direccionados para o aumento da competitividade, da flexibilidade e capacidade de resposta no mercado global (design, desenvolvimento e engenharia de produtos, economia digital e TIC, propriedade industrial, certificação de produtos, serviços ou sistemas de gestão logística, criação ou reforço de capacidades laboratoriais, criação e registo de marcas, etc.);• Apoio a projetos de reforço das capacidades de organização e gestão das PME, incluindo, o investimento em desenvolvimento das capacidades estratégicas e de gestão competitiva, redes modernas de distribuição e colocação de bens e serviços, bem como a utilização de TIC;• Apoio a ações coletivas de incremento de competências empresariais, incluindo informação e aconselhamento técnico em domínios relevantes para a competitividade e internacionalização das PME.
Balcão 2020 - Pág. 19 / 32
Integração social e Património, um fator de coesão. No eixo da Integração Social e Património, pretende-se reforçar a cobertura de respostas sociais instaladas e intervir na preservação dos Patrimónios numa lógica de coesão social e reforço da identidade territorial.Objetivos: Combater a exclusão social e a aproximação entre gerações através:Reabilitação de Património, Acções de Empreendedorismo Social, Promover o Envelhecimento Ativo, Facilitar a Cooperação entre Instituições Património, um fator de identidade territorial. Objectivos: Valorizar o património rural, na óptica do interesse colectivo; elementos que constituam um sistema integrado e complementar entre o património construído e o património imaterial e a relação com o espaço físico, como factor de identidade e de atractividade do território, tornando-o acessível à comunidade.
A orientação inequívoca da EDL para a criação de valor, remete para o Eixo Estratégico da Comunicação a missão de executar um plano de marketing territorial. O esforço de gerar mais competitividade na agricultura, tornar o território mais atractivo para a criação de negócios bem como reforçar a coesão social e afirmar a identidade regional, exige uma acção consistente de visibilidade do território. Atendendo ao facto do marketing territorial se inserir num processo de promoção territorial e desenvolvimento local, o GAL pretende mobilizar recursos e articular as intervenções do âmbito dos restantes vetores estratégicos, tirando partido das vantagens comparativas da região. A comunicação posiciona-se portanto como vetor estratégico complementar e transversal procurando construir uma narrativa em redor de todos os aspectos distintivos que formam a singularidade deste território.
A abordagem do marketing territorial coloca o conceito de desenvolvimento local sob uma matriz empresarial direcionada ao mercado. Esta influência determina a utilização de uma chave de leitura do potencial de desenvolvimento do território que passa pela análise do mercado, a definição de uma estratégia de mercado e a formatação de uma estratégia de comunicação e de promoção do produto, elementos subordinados ao processo em si: análise, planificação, execução e controlo de resultado das medidas implementadas.
A instrumentalização do plano de marketing territorial integrando os vectores estratégicospotencia o desenvolvimento da cadeia de valor das respectivas fileiras. O desafio seguinte do vetor Comunicação consiste em alavancar a estrutura empresarial existente para a sua entrada na esfera da economia digital e assim alargar o mercado, o volume de negócios e criar novas dinâmicas empreendedoras, indispensáveis ao processo de desenvolvimento do território.
Modelo de participação ativa dos atores territoriais relevantes e pertinentes para a boa implementação do Pacto
Balcão 2020 - Pág. 20 / 32
O GAL adotou uma estrutura funcional, explicitado no tópico: “modelo de governação”, que orientou a construção da Estratégia Local de Desenvolvimento (PRODER) e a sua execução entre os anos 2008 e 2015. A estrutura orgânica do GAL conta portanto com uma experiência e maturidade que concorrem para a motivação e mobilização verificada na construção da presente EDL. Aquando da preparação da EDL, foram realizados grupos de trabalho que reflectiram sobre as áreas críticas do desenvolvimento do território. Destas áreas críticas nasceram os 4 eixos 7 vetores estratégicos que estruturam a EDL CASTELOS DO COA 2020. Pretende-se, na fase de implementação, dar continuidade a este trabalho mediante a constituição de grupos operacionais organizados em torno dos vectores estratégicos. A função destes grupos, constituídos pelos membros do GAL, visa dinamizar o território e torno do cumprimento das metas e objetivos propostos. Caberá à EG a missão de animar e secretariar estes grupos. Por sua vez, existe na estrutura do GAL o Conselho Consultivo cuja missão se cruza também com o objectivo de dinamizar a Estratégia e monitorizar a sua execução.Na vertente operacional, o corpo técnico da EG assegura a devida mobilização dos órgãos da parceria mediante o trabalho de secretariado técnico. No terreno, o começo da animação da EDL pressupõe uma componente de informação de grande envergadura. A animação em torno da EDL depende de um conhecimento aprofundado das linhas estratégicas, pelo que os recursos alocados para a vertente de comunicação adquirem a maior das relevâncias no contexto de um plano de comunicação sistematizado no Eixo Comunicação da EDL e que será materializado nas medidas de funcionamento e animação previstos para a EG. Exige-se um fluxo de comunicação/informação metódico, tão regular quão persistente. A página de internet do GAL/EG assume-se como núcleo disseminador da dinâmica de informação e de animação. Como referenciado na descrição da estratégia, mais que uma página de internet, pretende-se que evolua para um portal que assimile a gestão de conteúdos orientados para alcançar os objetivos da EDL. Na transposição dos conteúdos digitais para a sua aplicação no terreno, remete-se uma parte significativa da divulgação da EDL para um contacto de proximidade com os agentes locais. Aproveitando a cobertura do GIP que percorre os 5 concelhos do GAL CASTELOS DO COA, os técnicos do DLBC deslocar-se-ão periodicamente em cada concelho para prestar informação relevante sobre apoios disponíveis e divulgar iniciativas de promoção que sejam pertinentes em cada circunstância. Esta medida tem dupla vantagem: permite a ligação dos técnicos ao território e evita deslocações aos promotores que obtêm um atendimento personalizado na sua sede de concelho. Este último aspecto, importa acima de tudo em primeiras abordagens, nas quais as pessoas ainda hesitam e necessitam de dissipar dúvidas. Por outro lado, esta “descentralização” deverá igualmente resultar na cooperação com técnicos das autarquias que poderão dar continuidade a determinadas componentes dos pedidos de apoio prestando um auxílio inicial aos potenciais beneficiários. Mas este entrosamento verifica-se também com as associações de agricultores e empresariais que integram a parceria e que vão levar a mensagem da EDL Castelos do Côa 2020 juntos dos seus associados.
Articulação da EDL com as EIDT NUTS III
Balcão 2020 - Pág. 21 / 32
A Estratégia de Desenvolvimento Local do GAL CASTELOS DO CÔA 2020 (EDL CASTELOS DO CÔA 2020) inscreve-se na hierarquia de Estratégias Territoriais que Portugal vai implementar no âmbito do ciclo de programação de fundos comunitários 2014-2020. Consideram-se neste enquadramento o Programa Operacional Regional do Centro 2014/2020 e o Plano Estratégico das Beiras e Serra da Estrela. Estes dois documentos constituem os referenciais sobre os quais foi desenhado a EDL CASTELOS DO COA2020, norteados pela Estratégia Europa 2020 que visa criar um crescimento inteligente, sustentável, e inclusivo.Todavia, a parceria não se deixou condicionar à hierarquia das Estratégias regionais e sub-regionais. Preferiu adoptar uma visão abrangente, procurando acrescentar capacidade de intervenção no registo dos resultados a alcançar a nível local. Fruto da sua capacidade operacional, o GAL tem a vantagem de procurar estender o seu âmbito de actuação com vista a atingir os seus objectivos mediante um conjunto de meios que vão permitir dar substância à EDL. Para além da natural complementaridade com o CRER 2020 e PEDI CIMBSE, todos os mecanismos de financiamentos disponíveis no FEEI 2020 formam parte de um leque de alternativas ao alcance da instrumentalização da EDL.
A Estratégia integrada de Desenvolvimento Intermunicipal coincidente com a área de atuação da EDL CASTELOS DO COA2020 é a EIDT Beiras Serra da Estrela 2020. O GAL CASTELOS DO COA abrange neste conjunto 5 concelhos da zona norte da CIM Beiras e Serra da Estrela. Fundamentalmente, ambas estratégias focam-se no combate aos estrangulamentos vividos ao nível do emprego, da produtividade e da coesão social. A EDL apresenta uma atenção particular nas seguintes áreas temáticas (3 das 5 áreas temáticas): ? Inovação, Internacionalização e Atracção de Investimento Produtivo; ? Turismo e Agro-Industrial; ? Logística, Mobilidade e Serviços Básicos;
Enquadrando a sua Estratégia numa visão partilhada com a EIDT de uma região: Autêntica, que vai acautelar um progresso económico baseado no respeito dos valores naturais, culturais e patrimoniais da Região; Inclusiva, propiciadora de oportunidades para as novas gerações, com capacidade de enquadramento das competências e valências dos que quiserem regressar à sua origem e com um acompanhamento próximo das gerações mais experientes, enquanto guardiãs das tradições e dos valores do território e merecedoras, pelos seus sacrifícios passados, dos benefícios económicos dos novos tempos; Empreendedora, com capacidade para gerar e atrair empreendedores, criando emprego e gerando valor acrescentado; Internacional, com empresários locais activamente envolvidos nos mercados globais, promovendo produtos regionais e atraindo fluxos turísticos. E na missão de:
Dinamizar novas actividades económicas que valorizam o património natural, cultural e arquitectónico, projectando a imagem da Região pela promoção de novos fluxos turísticos e de uma maior visibilidade global dos produtos regionais; Inovar assegurando uma melhor ligação à Universidade e aos centros de investigação e aproveitando a maior qualificação das populações para atrair novas actividades de valor acrescentando.
Nas devidas proporções, existe grande consonância nos objetivos temáticos da EIDT e a EDL, nomeadamente: Preservação e protecção do ambiente e promoção da utilização eficiente dos recursos, Promoção da sustentabilidade e da qualidade do emprego e apoio à mobilidade dos trabalhadores. Verifica-se ainda um paralelismo nas prioridades: Crescimento Sustentável – construção de uma economia sustentável, competitiva e eficiente (implantação das TIC, reforçar vantagens competitivas das PME).
Programa de Ação e Investimentos
Programa de Ação
Eixos, objetivos estratégicos e específicos, e principais resultados a atingir
O GAL identificou 4 eixos estratégicos: Agricultura, Empreendedorismo, Integração Social e Património,
Balcão 2020 - Pág. 22 / 32
Comunicação. A ruralidade é uma marca identitária com reflexos em domínios económicos, sociais e culturais. Todavia, a Agricultura é a área temática fundamental para caracterizar a identidade regional. Neste sentido, recorremos ao FEADER para mobilizar fundos que vão permitir tornar a Agricultura um setor mais competitivo, assumindo como objetivos específicos: ? Acrescentar valor por via da diferenciação dos produtos agroalimentares ? Promover a criação de marca territorial e certificação local ? Organizar as fileiras setoriais e territoriais ? Aproveitar as sinergias entre os produtos locais e outras atividades locais ligadas ao aproveitamento do território e do património ? Aumentar o contributo da fileira florestal ? Promover a comercialização de proximidade e o consumo local dos produtos agroalimentares do território Os objetivos estratégicos enunciados encontram eco nas principais áreas de intervenção do FEADER: - Pequenos investimentos nas explorações agrícolas e na transformação e comercialização: Acrescentar valor por via da diferenciação dos produtos agroalimentares locais (potenciando a imagem de produtos tradicionais que são produzidos respeitando práticas culturais, ambientais e sociais): promover a transformação e a criação duma marca territorial e certificação local; Aumentar o contributo da cinegética, pesca, silvopastorícia, apicultura, produção de cogumelos; Organizar as fileiras setoriais e territoriais - Diversificação de atividades na exploração: Aproveitar as sinergias entre os produtos locais e outras atividades locais ligadas ao aproveitamento do território e do património; Organizar as fileiras setoriais e territoriais - Cadeias curtas e mercados locais: Promover a comercialização de proximidade e o consumo local dos produtos agroalimentares do território; Organizar as fileiras setoriais e territoriais; - Promoção de produtos de qualidade locais: Promover a comercialização de proximidade e o consumo local dos produtos agroalimentares do território; Organizar as fileiras setoriais e territoriais; A segunda área temática do Empreendedorismo pretende imprimir uma cultura de iniciativa empresarial geradora de dinâmicas criadoras de emprego suportando-se: 1)No FEADER: Pequenos investimentos nas explorações agrícolas e na transformação e comercialização; Diversificação de atividades na exploração; Cadeias curtas e mercados locais; Promoção de produtos de qualidade locais; 2) No FEDER: PI 8a, “Apoio ao desenvolvimento dos viveiros de empresas e à atividade por conta própria, às microempresas e à criação de empresas e microempresas”, eixo prioritário 4 “Promover e dinamizar a empregabilidade (EMPREGAR E CONVERGIR)” do POR Centro, e “Projetos de investimento para a expansão de pequenas e microempresas existentes de base local ou para a criação de novas empresas e pequenos negócios, designadamente na área da valorização e exploração de recursos endógenos, do artesanato e da economia verde, incluindo o desenvolvimento de empresas em viveiros de empresas”. 3) No FSE: PI 8iii, “Emprego por conta própria, empreendedorismo e criação de empresas, incluindo micro, pequenas e médias empresas inovadoras”, eixo prioritário 4 “Promover e dinamizar a empregabilidade (EMPREGAR E CONVERGIR)” do POR Centro. Os Objetivos estratégicos são: ? Estimular o surgimento de iniciativas empresariais ? Fomentar cultura de empreededorismo ? Promover as condições de desenvolvimento das economias locais estimulando potenciais endógenos e fatores de competitividade; ? Promover a intensificação e diversificação da cooperação entre empresas, associações empresariais e polos de investigação tendo em vista a exploração de oportunidades de negócio conjuntas com base no crescimento e inovação; ? Diversificação das atividades económicas . Medidas Empreendedorismo do Programa da Ação da EDL: FEADER: - Pequenos investimentos nas explorações agrícolas e na transformação e comercialização; - Diversificação de atividades na exploração; - Cadeias curtas e mercados locais; - Promoção de produtos de qualidade locais; FEDER: - Projetos de criação do próprio emprego ou empresa por desempregados ou inativos que pretendam voltar ao mercado de trabalho - Projetos de investimento para a expansão de pequenas e microempresas existentes de base local ou para a criação de novas empresas e pequenos negócios, designadamente na área da valorização e exploração de recursos endógenos, do artesanato e da economia verde, incluindo o desenvolvimento de empresas em viveiros de empresas FSE: - Projetos de criação do próprio emprego ou empresa por desempregados ou inativos que pretendam voltar ao mercado de trabalho - Criação de emprego por conta própria, empreendedorismo e criação de empresas, incluindo micro, pequenas e médias empresas inovadoras A área temática da Integração Social e Património engloba 2 dimensões muito caras à parceria. Apesar destas dimensões terem perdido importância nos instrumentos da política ao serviço do DLBC, o GAL assume esta área temática que, na dimensão da Integração Social poderá vir a ser dinamizada pela esfera privada por via de iniciativas de empreendedorismo social financiadas via FEDER e FSE, ou FEADER no âmbito de Serviços Básicos (incluídos na “renovação de aldeias”). No Património, recorre-se ao FEADER “Renovação de aldeias”, ao FEDER nas tipologias PI 6c, do eixo prioritário 7 “Afirmar a sustentabilidade dos territórios (CONSERVAR)” do POR do Centro, na vertente Património cultural e na vertente Património. Neste fundo, as medidas do programa de acção da EDL são: “Proteção, valorização, conservação e promoção do património histórico e cultural com elevado interesse turístico” e “Criação e requalificação de infraestruturas de apoio à valorização e visitação de Áreas Classificadas, bem como outras áreas associadas à conservação de recursos naturais”. Objetivos estratégicos: ? Garantir a inclusão social ativa através da promoção da participação no mercado de trabalho e do combate à pobreza e exclusão social
Balcão 2020 - Pág. 23 / 32
? Certificar as respostas sociais ? Estimular a Responsabilidade Social das empresas ? Favorecer o empreendedorismo social ? Redes de promoção e comercialização do património ? Roteiros turísticos ? Requalificação e conservação do património edificado Por último, a área temática Comunicação permite ampliar as anteriores podendo ganhar influência junto da iniciativa privada através das medidas “cadeias curtas e mercados locais”, promoção de produtos de qualidade locais” ou ainda “Projetos de criação do próprio emprego” e “Projetos de investimento para a expansão de pequenas e microempresas ou para a criação de novas empresas”.
Definição da estratégia de desenvolvimento local
Balcão 2020 - Pág. 24 / 32
Investimentos, Ações e Metas
Prioridade de Investimento a
Mobilizar
Fundo Eixo/Medida do Programa
Ação do Pacto
Indicador de Realização Indicador de Resultado Proposta de Dotação Fundo a
Contratualizar
Indicador Meta 2018
Meta 2023
Indicador Meta 2018
Meta 2023
Os 4 eixos da EDL decompõem-se em 7 vectores estratégicos: a Agricultura subdivide-se em Agricultura e Floresta. No Empreendedorismo destacam-se o vetor estratégico do Turismo, dos Granitos/Inertes e do Empreendedorismo. A Integração Social e Património, bem como Comunicação constituem vectores por si só. Agricultura. Com uma população essencialmente rural, dispersa em agregados de pequena dimensão, com actividade principal baseada em sistemas agrícolas frágeis e pouco competitivos, o desafio consiste em encontrar soluções que viabilizem as explorações agrícolas e as tornem mais competitivas num contexto de criação de valor. Não obstante tratar-se de uma atividade económica pouca atrativa para as camadas mais jovens da população, existe, a nível nacional, uma nova geração de agricultores que está a marcar a mudança no setor, possuidora de uma maior qualificação, diferenciação na atividade desenvolvida e produtos comercializados, apoiando-se numa capacidade de organização e gestão reforçada, indutora de um reposicionamento assente em estratégias de exportação com produtos de marca, e usando práticas agrícolas “amigas” do ambiente. Pretende-se que a região se deixe inspirar por esta geração e que a organização de clusters/fileiras sustentem processos de dinamização económica baseados na valorização dos recursos endógenos. Cultivar a diferença e gerar valor através dela. Entramos numa lógica de diversificação da base económica mas sem perder de vista um horizonte de maior competitividade e sustentabilidade. O setor florestal é uma componente do eixo agrícola com forte potencial nos cinco concelhos da zona de intervenção. A gestão florestal moderna deve considerar os espaços florestais como suporte de ecossistemas que produzem bens e serviços. O sector é encarado na perspectiva do contributo que pode trazer para o desenvolvimento sustentável e ordenado da região, inscrevendo-se integralmente na Estratégia Nacional para as Florestas. Turismo. Confrontados com a trajectória seguida no passado, o GAL Castelos do Côa considera prioritário enfrentar um conjunto de problemas que dizem respeito à reduzida capacidade de atracção/fixação de turistas na região. Nesta dimensão do sector turístico, o desafio reside na capacidade de criar produtos, isto é articular oferta de alojamento com actividades de animação que cativem o turista a aumentar o período de permanência na região. A estratégia adoptada para o Turismo serve ainda os objectivos para o sector agrícola: o território promove os produtos e estes promovem o território. Sector dos Granitos (e Inertes). Os desafios que se colocam exigem uma resposta integrada que o GAL consagrou numa intervenção junto dos diversos atores: empresas extrativas, transformadoras, prescritores e empresas de comercialização - que se alinham na cadeia de valor do Granito – com o objetivo de organizar o sector, definir um diagnóstico e elaborar um quadro de prospetivas e tendências que resultem em criação de valor. Empreendedorismo. Não sendo um actividade económica per si, entende-se com este vetor promover a criação e desenvolvimento de negócios de uma forma transversal. Tornar a região atrativa ao investimento criando condições favoráveis à instalação de novos negócios. Promover um ecossistema de empreendedorismo passa por criar condições para hospedar novas empresas como por exemplo a transformação de espaços de trabalho, serviços remotos às empresas, criar uma rede de mentoring, promover a refuncionalização de Espaços (Património), fomentar o desenvolvimento da Economia Verde (preservação ambiental, eficiência energética, Mapeamento de Oportunidades de Negócio. É importante difundir uma cultura de empreendedorismo, na acepção de uma atitude próativa face ao (des)emprego e permitir que as organizações instaladas no território adquirem competências para se internacionalizar. Nos vectores Integração Social e Património, pretende-se reforçar a cobertura de respostas sociais instaladas e intervir na preservação dos Patrimónios numa lógica de coesão social e reforço da identidade territorial. A orientação inequívoca da EDL para a criação de valor, remete para o Eixo Estratégico da Comunicação a missão de executar um plano de marketing territorial. O esforço de gerar mais competitividade na agricultura, tornar o território mais atractivo para a criação de negócios bem como reforçar a coesão social e afirmar a identidade regional, exige uma acção consistente de visibilidade do território. Atendendo ao facto do marketing territorial se inserir num processo de promoção territorial e desenvolvimento local, o GAL pretende mobilizar recursos e articular as intervenções do âmbito dos restantes vetores estratégicos, tirando partido das vantagens comparativas da região. A comunicação posiciona-se portanto como vetor estratégico complementar e transversal procurando construir uma narrativa em redor dos aspectos distintivos que formam a singularidade deste território.
Balcão 2020 - Pág. 25 / 32
99.M10 - LEADER
FEADER Regime simplificado de Peq. Invest agrícolas
Despesa Pública
554,15 923,58 Explorações ou
Beneficiários
apoiados, na
restruturação ou
modernização
60,00 103,00
923 584,54€
99.M10 - LEADER
FEADER Pequenos Investimentos na transformação e comercialização
Despesa Pública
418,72 697,87 Empregos criados
através de projetos LEADER apoiados
4,00 6,00 697 861,51€
99.M10 - LEADER
FEADER Diversificação da atividade na exploração
Despesa Pública
328,42 547,36 Empregos criados
através de projetos LEADER apoiados
2,00 5,00 547 364,57€
99.M10 - LEADER
FEADER Cadeias curtas e mercados locais
Despesa Pública
6,20 10,35 Empregos criados
através de projetos LEADER apoiados
0,00 0,00 10 347,69€
99.M10 - LEADER
FEADER Promoção de produtos de qualidade locais
Despesa Pública
64,80 108,00 Empregos criados
através de projetos LEADER apoiados
0,00 0,00 108 000,00€
99.M10 - LEADER
FEADER Renovação de Aldeias
Despesa Pública
135,00 225,00 Empregos criados
através de projetos LEADER apoiados
0,00 0,00 225 000,00€
09.10 - Investimentos no contexto de estratégias de desenvolvimento local de base comunitária;
FEDER Projetos de criação do próprio emprego ou empresa por desempregados ou inativos que pretendam voltar ao mercado de trabalho
Empresas que
beneficiam de apoio
9,00 19,00 Postos de trabalho criados
10,00 25,00 730 083,97€
Balcão 2020 - Pág. 26 / 32
09.10 - Investimentos no contexto de estratégias de desenvolvimento local de base comunitária;
FEDER Proteção, valorização, conservação e promoção do património histórico, cultural e natural com elevado interesse turístico
Aumento do número esperado
de visitantes a sítios de património cultural e natural e atrações beneficiári
os de apoio
363,00 908,00 Dormidas em
estabelecimentos
hoteleiros, aldeament
os, apartame
ntos turísticos e outros
0,60 1,00 3 342,66€
09.06 - Estratégias de desenvolvimento local de base comunitária;
FSE Projetos de criação do próprio emprego ou empresa por desempregados ou inativos que pretendam voltar ao mercado de trabalho
Pessoas apoiadas no âmbito da criação
de emprego, incluindo
autoemprego
25,00 63,00 Pessoas apoiadas no âmbito da criação
de emprego, incluindo autoemprego, que permanec
em 12 meses
após o fim do apoio
0,00 50,00 1 074 623,60€
Prioridade de Investimento a
Mobilizar
Fundo Eixo/Medida do Programa
Ação do Pacto
Indicador de Realização Indicador de Resultado Proposta de Dotação Fundo a
Contratualizar
Medida Indicador Meta 2018
Meta 2023
Indicador Meta 2018
Meta 2023
09.10 - Investimentos no contexto de estratégias de desenvolvimento local de base comunitária;
FEDER Empreendedorismo
Efeito multiplicador do
investimento
público no investime
nto privado
0,00 2,00 733 426,63€
99.M10 - LEADER
FEADER Diversificação de atividades na exploração
Nº de projetos apoiados
3,00 6,00 547 364,57€
99.M10 - LEADER
FEADER Diversificação de atividades na exploração
Nº de exploraçõ
es apoiadas
2,00 5,00 547 364,57€
Outros Indicadores (Indicador base de PI e Indicadores complementares)
Balcão 2020 - Pág. 27 / 32
99.M10 - LEADER
FEADER Diversificação de atividades na exploração
Nº de beneficiári
os apoiados
3,00 7,00 547 364,57€
99.M10 - LEADER
FEADER Cadeias curtas e mercados locais
Projetos apoiados
0,00 1,00 10 347,69€
99.M10 - LEADER
FEADER Cadeias curtas e mercados locais
Explorações
apoiadas
4,00 6,00 10 347,69€
99.M10 - LEADER
FEADER Cadeias curtas e mercados locais
Beneficiários
apoiados
2,00 4,00 10 347,69€
99.M10 - LEADER
FEADER Pequenos investimentos na transformação e comercialização
Projetos apoiados
5,00 8,00 697 861,51€
99.M10 - LEADER
FEADER Pequenos investimentos na transformação e comercialização
Exploraçõ
es apoiadas
6,00 10,00 697 861,51€
99.M10 - LEADER
FEADER Pequenos investimentos na transformação e comercialização
Beneficiári
os apoiados
5,00 9,00 697 861,51€
99.M10 - LEADER
FEADER Promoção de produtos de qualidade locais
Projectos apoiados
0,00 2,00 108 000,00€
99.M10 - LEADER
FEADER Promoção de produtos de qualidade locais
Exploraçõ
es apoiadas
0,00 4,00 108 000,00€
99.M10 - LEADER
FEADER Promoção de produtos de qualidade locais
Beneficiári
os apoiados
0,00 1,00 108 000,00€
Balcão 2020 - Pág. 28 / 32
Realização para Áreas de Cooperação (DLBC Rurais e Costeiros)
99.M10 - LEADER
FEADER Regime simplificado de pequenos investimentos na exploração agrícola
Exploraçõ
es apoiadas
40,00 80,00 923 584,54€
99.M10 - LEADER
FEADER Regime simplificado de pequenos investimentos na exploração agrícola
Beneficiári
os apoiados
40,00 80,00 923 584,54€
99.M10 - LEADER
FEADER Renovação de aldeias
Projetos apoiados
0,00 5,00 225 000,00€
99.M10 - LEADER
FEADER Renovação de aldeias
Beneficiári
os apoiados
300,00 750,00 225 000,00€
09.10 - Investimentos no contexto de estratégias de desenvolvimento local de base comunitária;
FEDER Projetos de criação do próprio emprego ou empresa por desempregados ou inativos que pretendam voltar ao mercado de trabalho
Estratégia 1,00 1,00 733 426,63€
Total da Proposta de Contratualização por Fundo
Fundo Valor
FEADER 2 512 158,31€
FEDER 733 426,63€
FSE 1 074 623,60€
Total 4 320 208,54€
Pressupostos
O preenchimento do plano financeiro corresponde à distribuição dos valores concedidos para FEADER, FSE e FEDER em sede de análise da candidatura DLBC-99-2015-02-049. A proposta actualizada tenta satisfazer os objectivos estratégicos do DLBC CASTELOS DO COA 2020 na certeza porém, que ficará muito aquém das projecções idealizadas devido à redução substancial do envelope financeiro atribuído. Os indicadores, por sua vez, constituem um previsão prudente das metas a alcançar tendo em conta as limitações para animação e divulgação da estratégia.
Balcão 2020 - Pág. 29 / 32
A cooperação assume uma importância fundamental na implementação da EDL Castelos do Côa 2020 como surge descrito em vários momento da Estratégia. Existe um historial de parcerias internacionais que nos permite estender a rede do GAL e partilhar conhecimento/experiências em variados domínios de interesse para a EDL. Respeitando os Eixos e Vetores Estratégicos, serão privilegiadas ações que permitam alavancar o esforço de organização de fileiras dos produtos endógenos. A título do exemplo, iniciou-se uma parceria de grande interesse para o setor da Castanha com o GAL francês Parc des Monts d’Ardeche que interessa aprofundar. Esta parceria permite aproveitar o conhecimento adquirido no combate à vespa do castanheiro que foi recentemente detetado no território e que vai ter consequências desastrosas na produção. Mas para além do combate à vespa, este GAL francês “especializou-se” na fileira da castanha, pelo que há todo o interesse em colaborar na óptica de valorização da fileira, promoção e comercialização. Este formato de parceria deverá ser adoptado para outros produtos como sejam o azeite e o vinho em que, para além dos GAL’s portugueses ADD, Beira Douro, Corane, e Douro Superior, contamos com parcerias com o GAL Pays Sud Charente (França), Adezos (Espanha) e Moligal (Itália), e que queremos aproveitar para aprofundar as medidas das cadeias curtas e dos mercados locais bem como a promoção dos produtos de qualidade locais. São áreas que tocam os vectores estratégicos da agricultura, floresta, turismo e comunicação, e que abrem múltiplas pistas de cooperação. Por fim, outra área temática que será alvo de trabalho em rede prende-se com a Integração Social e com a possibilidade de colocar em redes transnacionais as respostas sociais existentes no território, por um lado, mas também na vertente cultural, permitir o desenvolvimento de intercâmbios dirigidos especialmente às crianças e jovens dos territorios rurais. Em termos globais, os projetos de cooperação deverão contribuir para alcançar metas tais como: Aumento do número de visitantes, N.º de ações de divulgação, Aumento do volume de vendas dos produtos endógenos, Aumento da oferta turística, Aumento do consumo/comercialização dos produtos locais, Nº de ações de promoção,N.º de mercados dinamizados, nº de participações em feiras, nº de intercâmbios realizados,
A composição do GAL reflecte a abertura do território em participar em redes que contribuam para o desenvolvimento da região. A entrada de unidades de investigação (polos universitários) e associações setoriais (CEVALOR, AAPIM, NERGA…) visa, neste capítulo, capacitar a parceria dos meios institucionais para construir projetos de cooperação com robustez necessária para provocar mais valias no território. A cooperação será portanto mais um instrumento ao alcance dos parceiros para participar na EDL CASTELOS DO COA e aprofundar os objetivos que se propõe atingir.
Modelo de Governação
Modelo de Governação
Modelo de gestão e organização que assegure a prossecução da EDL com eficácia e eficiência, incluindo descrição
Balcão 2020 - Pág. 30 / 32
A articulação funcional entre os cinco órgãos que compõem a parceria é assegurada através do Regulamento da Assembleia de Parceiros (Anexo III _ Regulamento do GAL CASTELOS DO COA).O modelo de governança aprovado adopta a estrutura seguinte:A Assembleia de Parceiros é o órgão deliberativo da Parceria e é constituído pela totalidade dos parceiros em efetividade de funções. Tem como atribuição geral discutir, promover o acompanhamento e avaliação da EDL do GAL Castelos do Côa. A Assembleia de Parceiros é coordenada por uma mesa composta pelo Presidente e dois Secretários eleitos por voto secreto em Plenário.O Órgão de Gestão é o órgão decisório do GAL. É constituído por 11 (onze) elementos, refletindo de forma proporcional a composição da Parceria Territorial. A sua composição deve respeitar o princípio de que as entidades públicas ou qualquer grupo de interesse não podem representar mais que 49% dos direitos de votos em processos de decisão. O Órgão de Gestão inclui obrigatoriamente a entidade gestora que presidirá.Ao Órgão de Gestão compete, nomeadamente:a) Garantir, de forma eficiente e eficaz, a dinamização e gestão da EDL.b) Assegurar a participação dos parceiros locais na implementação, no acompanhamento e na avaliação da estratégia definida e cumprir com as recomendações decorrentes dessa participação, e, se necessário, propor à Assembleia de Parceiros alterações na EDL, de forma a alcançar os objectivos propostos.c) Representar a Parceria junto das autoridades nacionais e comunitárias.d) Elaborar o seu Regulamento Interno de funcionamento.e) Decidir sobre atribuição de apoios em função de pareceres de avaliação técnica emanados da Entidade Gestora.f) Deliberar a abertura de concurso e respectivos normativos, designadamente: aviso de concurso, regulamentos específicos, grelhas de avaliação.O Conselho Fiscal é composto por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário. O Conselho Fiscal reúne ordinariamente, anualmente, com vista à emissão do parecer sobre o relatório de execução a submeter à Assembleia de Parceiros, bem como extraordinariamente sempre que para tal for convocado pelo seu Presidente, por dois dos seus membros ou a pedido do Órgão de Gestão.Compete ao Conselho Fiscal:a) Fiscalizar os atos do Órgão de Gestão;b) Dar parecer sobre os relatórios de execução da EDL a submeter ao Assembleia de Parceiros;c) Velar pelo cumprimento das disposições legais e estatutárias;d) Assistir, sem direito a voto, a reuniões do Órgão de Gestão, sob convocatória do seu Presidente;
O Conselho Consultivo é um órgão destinado a aconselhar a PARCERIA a tomar opções estratégicas e a acompanhar com um olhar crítico a implementação da EDL. A sua composição deverá refletir um conjunto de competências e conhecimento externos ao território de forma a permitir uma aderência às tendências mais progressivas em matéria de desenvolvimento local. O Conselho Consultivo constituirá uma mesa composta por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário. O Conselho Consultivo reúne ordinariamente, anualmente, com vista à emissão de parecer sobre a avaliação da implementação da EDL, bem como extraordinariamente sempre que para tal for convocado pelo seu Presidente, por dois dos seus membros ou a pedido do Órgão de Gestão.Compete ao Conselho Consultivo:a) Avaliar a execução da EDL;b) Dar parecer sobre os relatórios de execução da EDL;c) Monitorizar as linhas estratégicas da EDL;d) Propor ao Orgão de Gestão alterações de foro estratégico para serem submetidas à aprovação da Assembleia de Parceiros;
A Raia Histórica – Associação de Desenvolvimento do Nordeste da Beira é a Entidade Gestora responsável pela candidatura perante as Autoridades de Gestão e Autoridades de PagamentoCompete à EG Raia Historica a dinamização e coordenação das atividades e ações inscritas na EDL aprovada. A EG tem como missão dinamizar a parceria cabendo-lhe ainda a coordenação do trabalho dos parceiros nas diferentes atividades de dinamização da EDL. As competências técnicas são da estrita esfera de responsabilidades da entidade gestora. Por seu turno, a incumbência decisória é da exclusiva competência do Órgão de Gestão. Esta relação de subordinação da entidade gestora face ao órgão de gestão garante a segregação de funções técnicas e decisórias.
Balcão 2020 - Pág. 31 / 32
Mecanismos de acompanhamento e avaliação, que garantam a monitorização e reajustamentos à EDL, tendo em vista os resultados contratualizados
O modelo de governação da parceria foi concebido para assegurar a participação plena e informada de todos os parceiros. Esta participação manifestou-se desde logo na elaboração da EDL mas comporta outras etapas igualmente importantes que passam, nomeadamente, pelo acompanhamento da implementação da EDL, a sua avaliação (o impacto que está a surtir), e a eventual necessidade de reorientar a EDL. A segregação de funções associada à hierarquia prevista no modelo de governação da parceria incorpora também a função de controlo interno com vista à avaliação do cumprimento dos objetivos. Nas reuniões periódicas previstas para cada órgão discutir-se-á nomeadamente a evolução da EDL nos seus diversos planos de actuação, quer seja da iniciativa da parceria, quer no registo da performance dos projetos aprovados. Em matéria de instrumentos, destacam-se duas soluções intimamente relacionadas com a avaliação interna da ADL: relatórios de execução com periodicidade semestral, e a conceção de um barómetro publicado na página de internet que apresenta em gráfico (formato a definir) as metas fixadas na EDL com os resultados alcançados. Este último instrumento, articulado com a plataforma informática de gestão de projetos (concebida no âmbito do PRODER), permite uma actualização permanente à medida que se vai apurando a execução da EDL, constituindo um rigoroso elemento de transparência na divulgação dos progressos alcançados. Em matéria de acompanhamento da EDL, o órgão de gestão, unidade executiva do GAL, e a EG são os elementos que traduzem na ação a materialização da EDL. Mais que o acompanhamento, compete-lhes a iniciativa de desenvolver as ações que o GAL necessita de por em prática no acompanhamento da EDL, em particular a monitorização dos projetos aprovados e sua aderência aos objetivos e metas definidos.Com o distanciamento necessário para manter objetividade e avaliação crítica, o Conselho Consultivo corresponderá aos desafios que surgirão no seio da comunidade no contexto da execução da EDL. A posta em prática da EDL vai seguramente encarar-se com inovações e desafios que, por não terem sido equacionados, poderão provocar alguma incerteza na hora da avaliar a sua pertinência face à EDL. Em termos práticos, espera-se que o Conselho Consultivo assuma essa capacidade de imprimir uma assessoria estratégica no que diz respeito à incorporação de factores de inovação ou de valor acrescentado para enriquecer a estratégia. Nesta dimensão, e atendendo à sua constituição pluridisciplinar e tendencialmente ligado à investigação/inovação, o Conselho Estratégico poderá dinamizar acções de caráter técnico com vista a testar conceitos ou tentar responder a determinada problemática levantada a nível local. É uma ligação ao exterior que vem oxigenar a EDL com ideias inovadoras nos mais variados domínios.
Fruto das relações de cooperação interterritorial existentes, será ainda criada uma Comissão Local de Acompanhamento que integrará um conjunto de organismos cuja missão consiste em acompanhar a evolução das EDL’s da NUT III. Esta Comissão Local de Acompanhamento decorre do Pacto Territorial intitulado: “Beiras e Serra da Estrela – Estratégias Concertadas” celebrado entre a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela e as Associações de Desenvolvimento Local ADERES, ADRUSE, Pró Raia, Raia Histórica e RUDE, todas Entidades Gestoras (Anexo VI _ Acordo de Parceria ADL CIM). Este pacto abrange as intervenções DLBC de tipo Rural para os concelhos de Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Gouveia, Guarda, Manteigas, Mêda, Pinhel, Sabugal, Seia, e Trancoso.
Documentos
Balcão 2020 - Pág. 32 / 32
Tipo Nome Data Utilizador
Protocolo de parceria Cartas de Adesão_Parceiros Concelho Pinhel.pdf
21/07/2015 16:12 218597843
Outros Anexo II _ Analise SWOT.pdf 24/07/2015 18:36 218597843
Protocolo de parceria Cartas de Adesão_Parceiros Investigação.pdf
21/07/2015 16:12 218597843
Outros Anexo I _ Curriculum da Raia Historica 2020.pdf
27/07/2015 10:54 218597843
Outros DLBC RURAL CASTELOS DO COA2020_ Documento de Candidatura (pre-qualificação).pdf
27/07/2015 10:55 218597843
Comprovativo Comprovativo da Candidatura DLBC 2ªFase DLBC-99-2015-02-049.pdf
28/09/2015 12:08
Protocolo de parceria Cartas de Adesão_Parceiros Externos.pdf
21/07/2015 16:12 218597843
Protocolo de parceria Cartas de Adesão_Parceiros Concelho Almeida.pdf
21/07/2015 16:12 218597843
Protocolo de parceria Cartas de Adesão_Parceiros Concelho Mêda.pdf
21/07/2015 16:12 218597843
Protocolo de parceria Cartas de Adesão_Parceiros Concelho Figueira de Castelo Rodrigo.pdf
21/07/2015 16:12 218597843
Protocolo de parceria Anexo VII _ Carta de Parceria entre as ADL-GAL da Região Centro.pdf
21/07/2015 16:12 218597843
Outros Anexo III _ Regulamento Assembleia de Parceiros Castelos do Coa 2020.pdf
24/07/2015 18:37 218597843
Protocolo de parceria Cartas de Adesão_Parceiros Concelho Trancoso.pdf
21/07/2015 16:12 218597843
Comprovativo Comprovativo da Candidatura DLBC 2ªFase DLBC-99-2015-02-049.pdf
15/12/2015 14:51
Órgão de Gestão e da Estrutura Técnica Local
ETL 2020.pdf 27/07/2015 10:55 218597843
Comprovativo Comprovativo da Candidatura DLBC 2ªFase DLBC-99-2015-02-049.pdf
27/07/2015 11:34 218597843
Protocolo de parceria Anexo VI _ Acordo de Parceria ADLs CIM.pdf
21/07/2015 16:12 218597843
Órgão de Gestão e da Estrutura Técnica Local
OG DLBC CASTELOS DO COA 2020.pdf
21/07/2015 16:12 218597843