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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO – BACHARELADO DIÁRIO DE CLASSE EM DISPOSITIVO MÓVEL (PDA) FÁBIO JOSÉ RUTHES BLUMENAU 2007 2007/2-05

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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO – BACHARELADO

DIÁRIO DE CLASSE EM DISPOSITIVO MÓVEL (PDA)

FÁBIO JOSÉ RUTHES

BLUMENAU 2007

2007/2-05

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FÁBIO JOSÉ RUTHES

DIÁRIO DE CLASSE EM DISPOSITIVO MÓVEL (PDA)

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Universidade Regional de Blumenau para a obtenção dos créditos na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II do curso de Sistemas de Informação — Bacharelado.

Prof. Ricardo de Alencar Azambuja - Orientador

BLUMENAU 2007

2007/2-05

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DIÁRIO DE CLASSE EM DISPOSITIVO MÓVEL (PDA)

Por

FÁBIO JOSÉ RUTHES

Trabalho aprovado para obtenção dos créditos na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II, pela banca examinadora formada por:

______________________________________________________ Presidente: Prof. Ricardo Alencar de Azambuja – Orientador, FURB

______________________________________________________ Membro: Prof. Francisco Adell Péricas – FURB

______________________________________________________ Membro: Prof. Paulo César Rodacki Gomes – FURB

Blumenau, 17 de dezembro 2007

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Dedico este trabalho a minha esposa e a meus pais que sempre me incentivaram a seguir em frente.

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AGRADECIMENTOS

A Deus, pelo seu imenso amor e graça.

A minha esposa, Gislaine, pelo amor, carinho, paciência e companheirismo.

A meus pais, José e Maria Ledir, que sempre me apóiam e me servem como exemplo.

A meus irmãos, Edson e Jefferson, que me ajudaram muito durante o decorrer do curso

Ao meu orientador, Ricardo de Alencar Azambuja, por ter acreditado na conclusão

deste trabalho.

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O importante da educação não é apenas formar um mercado de trabalho, mas formar uma nação com gente capaz de pensar.

José Arthur Gianotti

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RESUMO

A modernidade traz uma série de vantagens à humanidade. Talvez a automação seja aquela que produza efeitos mais visíveis as pessoas. No ambiente educacional convive-se com o paradoxo do antigo diário de classe, preenchido manualmente, e o moderno, utilizando computadores, internet, celulares, PDAs, entre outros. Acompanhando esta evolução este trabalho apresenta o desenvolvimento de um sistema móvel para Palm Top’s com o objetivo de disponibilizar marcações de diário de classe da Escola de Educação Básica Santo Antônio. Teve como resultados a simplificação do tratamento de notas e freqüência dos alunos e a diminuição do tempo desprendido nesta tarefa.

Palavras-chave: PDAs (Personal Digital Assistant), Mobilidade, PocketStudio.

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ABSTRACT

The modernity brings a number of advantages to humanity. Perhaps the automation is one that effects more visible people. In the educational environment coexists with the paradox of the former Daily class, filled manually, and the modern, using computers, internet, cell phones, PDAs, among others. Following this development this work presents the development of a mobile system for Palm's Top with the goal of providing daily markings of the class of the School of Basic Education St. Anthony. He had results as the simplification of the treatment of notes and frequency of the students and decrease the time spend this task. Key-words: PDA (Personal Digital Assistant), Mobility, PocketStudio.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Funcionamento do sistema ...................................................................................... 20

Quadro 1 – Requisitos funcionais ............................................................................................. 20

Quadro 2 – Requisitos não funcionais ...................................................................................... 21

Figura 2 – Diagrama de casos de uso do sistema desktop ........................................................ 22

Figura 3 – Diagrama de casos de uso do sistema móvel .......................................................... 23

Figura 4 – Diagrama de classes do sistema móvel ................................................................... 25

Figura 5 – Diagrama de classes do sistema desktop ................................................................. 26

Figura 6 – Diagrama de seqüência do sistema desktop (gravar tabelas palm top) ................... 27

Figura 7 – Diagrama de seqüência do sistema desktop (transferir dados) ............................... 28

Figura 8 – Diagrama de seqüência do sistema móvel (registrar configurações) ..................... 28

Figura 9 – Diagrama de seqüência do sistema móvel (editar turmas) ..................................... 28

Figura 10– Diagrama de seqüência do sistema móvel (registrar notas) ................................... 29

Figura 11 – Diagrama de seqüência do sistema móvel (registrar freqüência) ......................... 29

Figura 12 – Diagrama de seqüência do sistema móvel (gerar médias e freqüência) ............... 30

Figura 13 – Diagrama de seqüência do sistema móvel (visualizar logs) ................................. 30

Figura 14 – Diagrama de seqüência do sistema desktop (receber dados) ............................... 31

Figura 15 – Diagrama de seqüência do sistema desktop (atualizar dados SERIE) ................. 31

Quadro 3 – Tabela DTurmas do sistema desktop .................................................................... 32

Quadro 4 – Tabela DAlunos do sistema desktop .................................................................... 32

Quadro 5 – Tabela DMedias_Faltas do sistema desktop ......................................................... 32

Quadro 6 – Tabela PTurmas do sistema móvel ....................................................................... 33

Quadro 7 – Tabela PAlunos do sistema móvel ....................................................................... 33

Quadro 8 – Tabela PMedias_Faltas do sistema móvel ............................................................ 33

Quadro 9– Tabela PNotas do sistema móvel ........................................................................... 34

Quadro 10 – Tabela PFrequencia do sistema móvel ............................................................... 34

Quadro 11 – Tabela PLogs do sistema móvel ......................................................................... 34

Quadro 12 – Tabela PConfig do sistema móvel ...................................................................... 35

Figura 16 – Tela do sistema desktop ....................................................................................... 38

Figura 17 – Tela do menu principal do sistema móvel ............................................................ 39

Figura 18 – Tela para registro de notas do sistema móvel ..................................................... 39

Figura 19 – Tela dpara registro de freqüência do sistema móvel ............................................ 40

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Figura 20 – Tela de edição de turmas do sistema móvel ......................................................... 40

Figura 21 – Tela para geração de médias e freqüência do sistema móvel .............................. 41

Figura 22 – Tela de consulta de logs do sistema móvel .......................................................... 41

Figura 23– Tela de configuração do sistema móvel ................................................................ 42

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 122

1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO ...................................................................................... 133

1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO .................................................................................... 133

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................... 14

2.1 MOBILIDADE ................................................................................................................... 14

2.2 DISPOSITIVOS MÓVEIS ................................................................................................. 15

2.3 PDAs (Personal Digital Assistant) ..................................................................................... 15

2.4 O PALM ............................................................................................................................. 16

2.5 TRABALHOS CORRELATOS ......................................................................................... 16

3 DESENVOLVIMENTO .................................................................................................... 18

3.1 SISTEMA ATUAL ........................................................................................................... 18

3.2 SISTEMA PROPOSTO..................................................................................................... 19

3.2.1 Requisitos do Sistema ................................................................................................... 20

3.3 ESPECIFICAÇÂO ............................................................................................................ 21

3.3.1 Diagrama de Casos de Uso ........................................................................................... 21

3.3.2 Diagrama de Classes ..................................................................................................... 23

3.3.3 Diagrama de Sequência ................................................................................................ 26

3.3.4 Dicionário de Dados ...................................................................................................... 31

3.4 IMPLEMENTAÇÃO ........................................................................................................ 35

3.4.1 Técnicas e Ferramentas Utilizadas .............................................................................. 35

3.4.1.1 Unified Modeling Language (UML) ......................................................................... 35

3.4.1.2 PocketStudio ............................................................................................................... 36

3.4.1.3 Borland Delphi ............................................................................................................ 37

3.4.1.4 JUDE community ....................................................................................................... 37

3.4.1.5 PalmOS Emulator ...................................................................................................... 38

3.4.2 Operacionalidade da Implementação .......................................................................... 38

3.4.2.1 Sistema Desktop .......................................................................................................... 38

3.4.2.2 Sistema Móvel ............................................................................................................. 39

3.5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ..................................................................................... 43

4 CONCLUSÕES .................................................................................................................. 44

4.1 EXTENSÕES .................................................................................................................... 45

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 46

APÊNDICE A – Detalhamento dos casos de uso ................................................................. 48

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1 INTRODUÇÃO

Segundo Lee, Schneider e Schell (2005), a miniaturização de Personal Computers

(PCs) na forma de Personal Digital Assistant (PDAs) e outros dispositivos móveis fornece

novas maneiras para os usuários interagirem com os computadores. Estas mudanças

trouxeram a necessidade de implantar e redistribuir aplicações de desktop para usuários

móveis.

De acordo com Mateus (1998), comparando-se um computador portátil com um

computador de mesa, os modelos portáteis são pequenos e alimentados por bateria, possuem

um visor pequeno e pouca memória disponível. Já os computadores convencionais possuem

um maior poder de processamento, muita memória disponível e muita capacidade de

armazenamento. Mas os dispositivos móveis têm seu poder de processamento e

armazenamento aumentado muito rapidamente nos últimos anos. É inegável que estes

dispositivos, no futuro, terão tanto poder de processamento quanto um computador

convencional atual, mas com a vantagem da mobilidade, podendo acessar informações de

qualquer lugar a qualquer momento.

São muitas as possibilidades de uso dos PDAs. Com um dispositivo móvel um

professor, por exemplo, pode acessar as informações de todos os alunos para preencher suas

notas e freqüência, dispensando documentos impressos em papel, e também reduzindo

drasticamente o trabalho das secretarias das instituições nos inícios e finais de bimestre.

Inserido nesse contexto foi desenvolvido um sistema para dispositivos móveis Palm

Top’s para que os professores efetuem suas marcações de diário de classe, proporcionando

uma confiabilidade maior dos dados e uma redução de trabalho manual, assim como

economia de papel e demais insumos envolvidos na produção dos diários de classe.

Hoje na Escola de Educação Básica Santo Antônio (E.E.B.S.A), todo o processo que

envolve os diários de classe é feito manualmente onde a cada início de bimestre, todos os

diários são impressos, separados e entregues para cada professor, para que no final do

bimestre sejam recolhidos e passados para o sistema todas as notas e freqüências de todos os

alunos de todas as disciplinas. Com o aplicativo móvel, cada professor apenas carregará seus

dados no início do bimestre e descarregará ao final do bimestre, evitando todo o trabalho

manual e diminuindo a possibilidade de erros.

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1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO

O objetivo deste trabalho é disponibilizar uma aplicação móvel para Palm Top, que

apresente uma solução prática e eficiente para a manipulação de notas e freqüência dos alunos

da Escola de Educação Básica Santo Antônio – E.E.B.S.A

Os objetivos específicos do trabalho são:

a) disponibilizar um software para manipular notas e freqüência de alunos utilizando

Palm Top’s;

b) criar uma integração entre o dispositivo móvel e o computador fixo;

c) consistir informações de notas e freqüências dos alunos;

d) permitir integração dos dados com o sistema já existente na instituição.

1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO

O trabalho teve sua estrutura definida em dois capítulos como segue:

No primeiro capítulo é abordada a fundamentação teórica do trabalho, com

informações sobre a instituição de ensino e os métodos utilizados no tratamento de notas e

freqüência de alunos. São abordados também assuntos como: mobilidade, dispositivos

móveis, PDAs, o Palm e alguns trabalhos correlatos.

No segundo capítulo é abordado o desenvolvimento do sistema proposto, com

pesquisas bibliográficas sobre ferramentas utilizadas, análise da instituição, diagramas,

implantação e validação do sistema desenvolvido.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Atualmente a E.E.B.S.A utiliza o sistema convencional para tratamento de notas e

freqüência de alunos, onde cada professor recebe um diário de classe impresso em papel para

que registre a freqüência do aluno durante o bimestre e as notas das avaliações aplicadas. A

cada final de bimestre, estes diários são repassados à secretaria da instituição para que sejam

passados um a um para o Sistema Estadual de Registro e Informação Escolar - SERIE, que é

disponibilizado pelo governo do estado de Santa Catarina. Com base nesta situação foi

desenvolvido um software para tratar tais dados através de dispositivos móveis, onde cada

professor carregará em seu dispositivo por meio de conexão física Universal Serial Bus -

USB, todas as informações referentes a alunos e disciplinas que lhe dizem respeito e, onde

serão registrados todos os dados de notas e freqüência. A cada final de bimestre será

necessário apenas que o professor descarregue seus dados em um sistema central, evitando

todo o trabalho manual, para que então seja alimentada a base de dados do SERIE.

2.1 MOBILIDADE

Segundo Lee, Schneider e Schell (2005), mobilidade no contexto da computação

móvel se refere ao uso pelas pessoas de dispositivos móveis portáteis funcionalmente

poderosos que ofereçam a capacidade de realizar facilmente um conjunto de funções de

aplicação, sendo também capazes de conectar-se, obterem dados e fornecê-los a outros

usuários.

Para que isso seja possível um dispositivo móvel deve possuir algumas características

básicas: por exemplo, deve ser portátil e passível de transporte com relativa facilidade, deve

ser altamente utilizável, funcional e permitir fácil comunicação com outros dispositivos.

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2.2 DISPOSITIVOS MÓVEIS

De acordo com Laudon e Laudon (1999), os dispositivos móveis, como telefones

celulares e PDAs, passaram a ser mais do que apenas assistentes pessoais ou agendas

eletrônicas. Os dispositivos móveis passaram a ser computadores que podem ser facilmente

levados a qualquer lugar, proporcionando rapidez, facilidade e segurança no acesso de

informações. Alguns dos dispositivos encontrados no mercado hoje são:

a) pagers;

b) telefones celulares;

c) PDAs;

d) dispositivos embarcados;

e) computadores de bordo automotivo;

f) handhelds.

Com as grandes inovações trazidas pela tecnologia wireless, a indústria deste setor

teve um crescimento explosivo nos últimos anos, tornando-se uma das mais eficientes e

rápidas áreas tecnológicas do mundo, permitindo a comunicação de pessoas de forma barata e

fácil, evitando que fiquem presas aos seus telefones ou computadores de mesa.

2.3 PDAS (Personal Digital Assistant)

Segundo Lee, Schneider e Schell (2005), o termo PDA foi elaborado pela Apple

Computer Inc. referenciando seu dispositivo móvel Newton MessagePad, que permitia que

dados fossem gravados nele. A partir disto, vários outros fabricantes lançaram PDAs cada vez

mais poderosos. Primeiramente pretendia-se que o PDA fosse uma biblioteca pessoal móvel,

com calendário, lista de tarefas, números de telefones, entre outros. Mas com o avanço

tecnológico, os PDAs atuais têm muitas outras funções como, correio eletrônico, acesso a

internet, jogos, informações e aplicações personalizadas.

Em geral os PDAs possuem uma cópia local das informações armazenadas em um PC

desktop do usuário, permitindo que se trabalhe desconectado. Quando uma atualização é

necessária, o PDA é conectado ao PC para que o sincronismo de informações seja efetuado.

A entrada de dados pelo uso de uma tela sensível ao toque junto com o

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reconhecimento da escrita foi um recurso dos PDAs desde o início. Além do mais, a

capacidade de se ligar o dispositivo rapidamente também foi um recurso muito útil, trazendo

rapidez e agilidade ao dispositivo.

2.4 O PALM

De acordo com Alves (2002), no inicio da década de 90 surgia uma pequena empresa

chamada Palm Inc. que em 1992 lançava seu primeiro produto: o Palm Pilot. Sua aceitação

foi imediata, tanto pela inovação tecnológica quanto pelos recursos que ele oferecia. Era um

equipamento que não possuía teclado, todas as operações eram realizadas em um visor

sensível a toque, com a utilização de um apontador parecido com uma caneta, tinha

reconhecimento de escrita, algo inédito para esse tipo de produto.

Ele já trazia vários softwares embutidos como: calculadora, agenda de endereços,

calendário, bloco de notas, agenda de compromissos, entre outros. O fato de se comunicar

com um equipamento desktop foi crucial para o seu sucesso. Seu sistema operacional era

proprietário, desenvolvido pela Palm, e trabalhava com ícones similares aos do Windows.

Desde então os equipamentos da Palm vem evoluindo muito, mas continuam com as

mesmas características básicas do Palm Pilot.

2.5 TRABALHOS CORRELATOS

Podem ser citados alguns trabalhos correlatos a este, um deles é o trabalho

desenvolvido por Rosa (2005), que implementou um protótipo de diário de classe para

celulares utilizando J2ME, para sincronizar os dados entre o celular e o servidor utilizou a

tecnologia de Web Services, mas não integrou com nenhuma aplicação que controla médias e

freqüência de alunos.

Outro trabalho desenvolvido sobre o assunto foi o de Moretto (2004), que

implementou um diário de classe via web, para que os professores transferissem as marcações

dos alunos através do site do Ambiente de Aprendizagem da FURB. Esse trabalho

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automatizou em partes o processo, tirou a carga da secretaria da instituição e distribuiu para

os professores.

Também pode-se citar o trabalho do acadêmico Silva (2005), que implementou um

aplicativo para representante comercial em dispositivo móvel (PDA), usando a tecnologia

J2ME e banco de dados. Sua intenção era disponibilizar uma ferramenta para representantes

comerciais que atuam fora das empresas, agilizando a troca de informações entre as partes.

Este trabalho é o que mais se assemelha ao apresentado, porque integra um sistema já

existente a um sistema móvel, automatizando todo o trabalho que era feito através de

formulários em papel papel.

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3 DESENVOLVIMENTO

Nas etapas subseqüentes são apresentadas informações relacionadas as etapas do

desenvolvimento do sistema proposto:

a) definição do escopo: aprimoramento da idéia, buscando definir as funcionalidades

principais do sistema, bem como sua abrangência e viabilidade;

b) levantamento de informações: com o escopo já elaborado, começa o momento de

levantar informações, averiguar como deve ser desenvolvido o projeto, os

problemas a serem resolvidos e as técnicas e métodos que deverão ser utilizados;

c) modelagem do sistema: de posse das informações necessárias esse é o momento de

definir as funcionalidades do sistema e sua prévia interface;

d) desenvolvimento do sistema: entra a fase do desenvolvimento, utilizando as

ferramentas Borland Delphi e PocketStudio, toda a programação do sistema

proposto é desenvolvida nesta etapa;

e) testes: após desenvolvido quase que completamente o sistema, começa a fase de

testes, para identificar possíveis erros e para verificar se todos os requisitos

propostos são atendidos;

f) implantação: ao fim do desenvolvimento e dos testes, o sistema é implantado na

instituição para atestar seu funcionamento;

g) elaboração do documento: consiste em apresentar todas as informações que foram

coletadas e desenvolvidas durante o andamento do projeto. Usando ferramentas

como Microsoft Office e Jude Community, são apresentados diagramas de classes,

diagrama de casos de uso, estrutura do projeto, requisitos, fundamentação teórica,

enfim, tudo o que foi desenvolvido no projeto.

3.1 SISTEMA ATUAL

De acordo com informações do site da Secretaria de Estado da Educação de Santa

Catarina, a E.E.B.S.A conta hoje com mil cento e vinte e quatro alunos divididos em trinta e

duas turmas que vão da educação infantil até a oitava série do ensino fundamental, conta

também com quarenta e seis servidores, sendo estes, professores e demais membros

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administrativos. Seu horário de funcionamento é das 07h30min às 11h45min e das 13h às

17h15min de segunda a sexta-feira.

Para cada disciplina de cada turma existe um documento chamado diário de classe,

onde estão os dados sobre os alunos e professor respectivo. Neste documento é registrada toda

a freqüência dos alunos, notas de avaliações e observações pertinentes, ficando a cargo de

cada professor determinar quantas notas de avaliação o aluno vai ter para se chegar à média

bimestral que deverá ser maior ou igual a 7,0 (sete) para que haja aprovação. No que diz

respeito à freqüência, o mínimo exigido é de 75% de participação nas aulas.

A cada final de bimestre, esses diários são repassados à secretaria da instituição para

que manualmente as notas de todos os alunos em todas as disciplinas sejam passadas para o

SERIE, de onde sairão os boletins e históricos escolares.

Segundo a Secretaria do Estado da Educação de Santa Catarina, o SERIE é um sistema

acadêmico de gestão escolar. Acadêmico porque engloba todos os dados referentes ao alunado

e de gestão porque contém todas as informações necessárias dos servidores públicos

estaduais, com subsídios reais e concretos, que servem como ferramenta aos gestores de todos

os órgãos e seus setoriais, da educação pública estadual.

O SERIE está instalado em todas as unidades escolares estaduais, que o alimentam e

são responsáveis pela veracidade das informações, assim como os resultados advindos dos

dados por ela alimentados.

3.2 SISTEMA PROPOSTO

A proposta deste trabalho é desenvolver um sistema de diário de classe aplicado em

dispositivo móvel Palm Top, permitindo a redução do trabalho manual e uma melhor

consistência dos dados dos alunos, já que passados manualmente ao SERIE a taxa de erro

pode ser maior.

O diário de classe móvel permite ao professor todo o controle que lhe é permitido

pelos atuais diários de classe de papel, permite ao professor registrar a freqüência e as notas

dos alunos, e permite também gerar automaticamente as médias e quantidade de faltas por

aluno, contando com verificações que ajudam a identificar possíveis erros nas marcações

efetuadas.

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O sistema conta com três aplicativos, sendo um aplicativo móvel que recebe as

marcações de notas e freqüência dos alunos, um aplicativo desktop responsável por selecionar

os dados nas tabelas do SERIE e gravar nas tabelas usadas na exportação para o Palm Top e

também atualizar as tabelas do SERIE com os dados recebidos do aplicativo móvel, e por

último uma Dinamic Link Library – DLL, responsável pela sincronia de dados entre o

aplicativo móvel e o aplicativo desktop. Também é usado no processo de sincronia o

aplicativo HotSync, sendo que este é distribuído junto aos Palm Top’s, é responsável pela

sincronia de todos os dados do Palm com o computador de mesa.

Figura 1: Funcionamento do sistema

3.2.1 Requisitos do Sistema

O Quadro 1 apresenta os requisitos funcionais previstos para o sistema e sua

rastreabilidade, ou seja, vinculação com os casos de uso associados.

Requisitos Funcionais Caso de Uso

RF01: O sistema desktop deverá permitir a secretaria carregar as tabelas de

exportação para o Palm.

UC01

RF02: O sistema desktop, DLL , deverá permitir a transferência dos dados

para os dispositivos móveis.

UC02

RF03: O sistema móvel deverá permitir ao professor registrar as

configurações (fórmula de cálculo de médias e ações de transferência de

dados).

UC03

RF04: O sistema móvel deverá permitir ao professor editar informações

sobre as turmas.

UC04

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RF05: O sistema móvel deverá permitir ao professor registrar as marcações

de notas do aluno.

UC05

RF06: O sistema móvel deverá permitir ao professor registrar as marcações

de freqüência do aluno.

UC06

RF07: O sistema móvel deverá permitir ao professor gerar média e

freqüência dos alunos.

UC07

RF08: O sistema móvel deverá permitir ao professor visualizar os logs da

geração de médias e freqüência.

UC08

RF09: O sistema desktop, DLL, deverá permitir receber os dados dos

dispositivos móveis.

UC09

RF10: O sistema desktop, deverá permitir atualizar os dados do SERIE. UC10 Quadro 1 : Requisitos funcionais

O Quadro 2 lista os requisitos não funcionais previstos para o sistema.

Requisitos Não Funcionais

RNF01: O sistema será implantado em Borland Delphi e PocketStudio

RNF02: O sistema terá interface com o usuário através de dispositivo móvel Palm Top e PC

desktop

RNF03: O sistema deverá utilizar a porta de comunicação USB.

Quadro 2: Requisitos não funcionais

3.3 ESPECIFICAÇÃO

Na especificação foi escolhida a linguagem visual Unified Modeling Language –

UML. A seguir será apresentado o diagrama de casos de uso, o diagrama de classes, o

diagrama de seqüência e o dicionário de dados.

3.3.1 Diagrama de Casos de Uso

De acordo Larmam (2000), um diagrama de casos de uso ilustra um conjunto de casos

de uso para um sistema, os atores e a relação entre os atores e o caso de uso. Os casos de uso

são ilustrados em ovais e os atores como figuras de traços simples. Existem linhas de

comunicação entre esses casos e os atores.

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A finalidade do diagrama é apresentar um tipo de diagrama de contexto, através do

qual pode-se compreender rapidamente quais são os atores externos de um sistema e as

maneiras principais, segundo as quais eles utilizam. Para a especificação do sistema, foram

definidos dez casos de uso:

a) gravar tabelas Palm;

b) transferir dados;

c) registrar configurações;

d) editar configurações das turmas;

e) registrar notas;

f) registrar freqüência;

g) gerar médias e freqüência;

h) visualizar logs;

i) receber dados;

j) atualizar dados SERIE.

A seguir os casos de uso definidos acima, são representados no diagrama de casos de

uso e seus cenários descritos no Apêndice A.

Figura 2 – Diagrama de casos de uso do sistema Desktop

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Figura 3 – Diagrama de caso de uso do sistema móvel

3.3.2 Diagrama de Classes

Segundo Booch, Rumbaugh e Jacobson (2000), um diagrama de classes mostra um

conjunto de classes, interfaces e colaborações e seus relacionamentos. Graficamente, um

diagrama de classes é um a coleção de vértices e arcos.

Os diagramas de classes são utilizados para fazer a modelagem estática de um sistema.

Essa perspectiva oferece suporte para os requisitos funcionais de um sistema – os serviços que

o sistema deverá fornecer aos usuários finais.

Os diagramas de classes costumam conter os seguintes itens:

- Classe;

- Interfaces;

- Colaborações;

- Relacionamento de dependência, generalização e associação.

Na figura 4 é apresentado o diagrama de classes do sistema Palm Top identificados a

partir dos casos de uso, são eles:

a) PTurmas, representa as turmas da instituição, uma turma está associada a um ou

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mais alunos e a um ou mais logs, é descrita com o nome da turma, a disciplina, a

quantidade de dias letivos do bimestre e a quantidade de alunos;

b) PAlunos, representa os alunos da instituição, cada aluno está associado a uma ou

mais turmas, a uma freqüência, a uma nota e a uma média final, é descrita pela

matrícula, nome, turma e disciplina do aluno;

c) PFrequencia, representa a freqüência dos alunos da instituição, a freqüência está

associada a um ou mais alunos, é descrita pela matrícula, turma, disciplina, data e

presença do aluno;

d) PLogs, representa os logs criados no momento em que as médias e freqüência são

geradas, está associado a uma ou mais turmas;

e) PNotas, representa as notas de avaliações registradas para os alunos da instituição,

está associado a um ou mais alunos, é descrita pela matrícula, turma, disciplina e

notas (n1, n2, n3, n4, n5), está classe permite um máximo de cinco notas;

f) PMedias_Faltas, representa a média e freqüência final do aluno no bimestre, está

associada a um ou mais alunos, é descrita pela matrícula, turma, disciplina, média

final e freqüência final, os dados dessa classe que serão transmitidos ao SERIE;

g) PConfig, representa as configurações que devem ser feitas no sistema Palm,

contém a fórmula para cálculo das médias, um campo indicando se no momento da

sincronização dos dados o sistema móvel apenas transferirá os dados, e um campo

indicando se o sistema móvel receberá os dados também.

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Figura 4 – Diagrama de classes do sistema móvel.

Na figura 5 é apresentado o diagrama de classes do sistema desktop identificados a

partir dos casos de uso, são eles:

a) DTurmas, representa os dados de turmas retirados do SERIE, está associado a um

ou mais alunos, é descrita pelo nome da turma, disciplina, quantidade de dias

letivos no bimestre, quantidade de alunos, bimestre em que está sendo trabalhado,

o professor da disciplina, o código da turma para identificação no SERIE e o

código da disciplina também para identificação no SERIE;

b) DAlunos, representa os dados de alunos retirados do SERIE, cada alunos está

associado a uma ou mais turmas e a uma ou mais médias. Está descrita pela

matricula, nome, turma e disciplina do aluno.

c) DMedias_Faltas, representa as médias e freqüência gerados pelo sistema Palm, as

médias estão associadas a um ou mais alunos, é descrita pela matrícula, turma,

disciplina, média final do bimestre e quantidade de faltas.

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Figura 5 – Diagrama de classes do sistema desktop

3.3.3 Diagrama de Seqüência

De acordo com Medeiros (2004), o diagrama de seqüência é usado para mostrar a

evolução de uma dada situação em determinado momento do software, mostrar a colaboração

entre duas ou mais classes e pode, também, ser usado para mostrar a tradução de um caso de

uso desde a interação com o usuário até a finalização do processo.

O diagrama de classes é desenvolvido baseado nos casos de uso. O diagrama de

seqüência vem para mostrar erros não detectados no diagrama de classes, melhorando o

mesmo, permitindo que seja acrescentado ou retirado método e/ou atributos desnecessário de

um conjunto de classes.

A seguir são apresentados os diagramas de seqüência dos sistemas desenvolvidos:

a) gravar tabelas Palm Top: representa o fluxo realizado quando as tabelas do sistema

desktop são gravadas com a seleção de dados do SERIE (figura 6);

b) transferir dados: representa o fluxo realizado quando os dados são transferidos das

tabelas do sistema desktop para o sistema móvel (figura 7);

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c) registrar configurações: representa o fluxo realizado quando o professor realiza as

configurações no sistema móvel, indicando o seu código, fórmula para cálculo das médias e

métodos de transferência de dados (figura 8);

d) editar turmas: representa o fluxo executado quando o professor edita as informações

referentes às suas turmas (figura 9);

e) registrar notas: representa o fluxo realizado quando o professor registra a nota de

cada aluno, tendo como filtro a turma e disciplina (figura 10);

f) registrar freqüência: representa o fluxo realizado quando o professor registra a

freqüência do aluno em um determinado dia de aula (figura 11);

g) gerar média e freqüência: representa o fluxo realizado quando o professor inicia a

geração das médias e freqüência dos alunos (figura 12);

h) visualizar logs: representa o fluxo executado quando o professor visualiza os logs

criados na geração de média e freqüência dos alunos (figura 13);

i) transferir dados: representa o fluxo executado quando a transferência de dados é feita

entre sistema móvel e sistema desktop (figura 14);

j) atualizar dados SERIE: representa o fluxo executado quando os dados recebidos

pelos sistemas móveis são inseridos no SERIE (figura 15).

Figura 6 – Diagrama de seqüência do sistema desktop (Gravar Tabelas Palm Top)

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Figura 7 – Diagrama de seqüência do sistema desktop (Transferir Dados)

Figura 8 – Diagrama de seqüência do sistema móvel (Registrar Configurações)

Figura 9 – Diagrama de seqüência do sistema móvel (Editar Turmas)

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Figura 10 – Diagrama de seqüência do sistema móvel (Registrar Notas)

Figura 11 – Diagrama de seqüência do sistema móvel (Registrar Freqüência)

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Figura 12 – Diagrama de seqüência do sistema móvel (Gerar Médias e Freqüência)

Figura 13 – Diagrama de seqüência do sistema móvel (Visualizar Logs)

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Figura 14 – Diagrama de seqüência do sistema desktop (Receber Dados)

Figura 15 – Diagrama de seqüência do sistema desktop (Atualizar Dados SERIE)

3.3.4 Dicionário de Dados

Um dicionário de dados é uma visão organizada de todos os elementos de dados

pertinentes ao sistema, com definições precisas para que o usuário, o programador e o analista

possam conhecer todas as entidades de um banco de dados. (Garcia, 2007).

A seguir é apresentado o dicionário de dados do sistema desktop e do sistema móvel

em forma de quadros.

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DTurmas: armazena os dados das turmas do sistema desktop

ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO

Turma Identificação da turma String 4

Disciplina Identificação da disciplina String 10

QtdeDias Quantidade de dias letivos no bimestre String 3

QtdeAlunos Quantidade de alunos da turma String 3

Bimestre Bimestre ao qual se refere a turma String 5

Professor Código do professor da turma String 11

CodTurma Código da Turma no SERIE Integer 6

CodDisc Código da Disciplina no SERIE Integer 6

Chaves Primárias: Turma, Disciplina.

Quadro 3 – Tabela DTurmas do sistema desktop

DAlunos: armazena os dados dos alunos do sistema desktop

ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO

Matricula Matrícula do aluno String 15

Nome Nome do aluno String 50

Turma Turma do aluno String 4

Disciplina Disciplina do aluno String 10

Chave Primária: Matricula

Quadro 4 – Tabela DAlunos do sistema desktop

DMedias_Faltas: armazena os dados das médias e faltas dos alunos do sistema desktop

ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO

Matricula Matrícula do aluno String 15

Turma Turma do aluno String 4

Disciplina Disciplina do aluno String 10

Media Média do aluno String 5

QtdeFaltas Quantidade de faltas do aluno String 2

Chaves Primárias: Matricula, Turma, Disciplina.

Quadro 5 – Tabela DMedias_Faltas do sistema desktop

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PTurmas: armazena os dados das turmas do sistema móvel.

ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO

Turma Identificação da turma String 4

Disciplina Identificação da disciplina String 10

QtdeDias Quantidade de dias letivos no bimestre String 3

QtdeAlunos Quantidade de alunos da turma String 3

Chaves Primárias: Turma, Disciplina.

Quadro 6 – Tabela PTurmas do sistema móvel

PAlunos: armazena os dados dos alunos do sistema móvel

ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO

Matricula Matrícula do aluno String 15

Nome Nome do aluno String 50

Turma Turma do aluno String 4

Disciplina Disciplina do aluno String 10

Chave Primária: Matricula

Quadro 7 – Tabela PAlunos do sistema móvel

PMedias_Faltas: armazena os dados das médias e faltas dos alunos do sistema móvel

ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO

Matricula Matrícula do aluno String 15

Turma Turma do aluno String 4

Disciplina Disciplina do aluno String 10

Media Média do aluno String 5

QtdeFaltas Quantidade de faltas do aluno String 2

Chaves Primárias: Matricula, Turma, Disciplina.

Quadro 8 – Tabela PMedias_Faltas do sistema móvel

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PNotas: armazena os dados das notas dos alunos do sistema móvel

ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO

Matricula Matrícula do aluno String 15

Turma Turma do aluno String 4

Disciplina Disciplina do aluno String 10

N1 Nota 1 do aluno String 5

N2 Nota 2 do aluno String 5

N3 Nota 3 do aluno String 5

N4 Nota 4 do aluno String 5

N5 Nota 5 do aluno String 5

Chaves Primárias: Matricula, Turma, Disciplina.

Quadro 9 – Tabela PNotas do sistema móvel

PFrequencia: armazena os dados da freqüência dos alunos do sistema móvel

ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO

Matricula Matrícula do aluno String 15

Turma Turma do aluno String 4

Disciplina Disciplina do aluno String 10

Data Data da aula String 8

Presente Presente (Sim/Não) String 1

Chaves Primárias: Matricula, Turma, Disciplina.

Quadro 10 – Tabela PFrequencia do sistema móvel

PLogs: armazena os dados dos logs criados na geração das médias e freqüência.

ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO

Turma Turma do aluno String 4

Disciplina Disciplina do aluno String 10

Descricao Descrição do Log String 150

Quadro 11 – Tabela PLogs do sistema móvel

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PConfig: armazena as configurações do sistema móvel

ATRIBUTO DESCRIÇÃO TIPO DE DADO TAMANHO

Formula Fórmula para cálculo da média String 20

TransDados Transfere dados (Sim/Não) String 1

RecbDados Recebe dados (Sim/Não) String 1

Professor Código do professor String 11

Quadro 12 – Tabela PConfig do sistema móvel

3.4 IMPLEMENTAÇÃO

Nesta seção são descritas as ferramentas e técnicas utilizadas do desenvolvimento do

sistema e a apresentação das funcionalidades do mesmo.

3.4.1 Técnicas e ferramentas utilizadas

As ferramentas e técnicas utilizadas no desenvolvimento e especificação do sistema

são descritas nesta seção.

3.4.1.1 Unified Modeling Language (UML).

De acordo com Booch, Rumbaugh e Jacobson (2000), a UML é uma linguagem padrão

para elaboração da estrutura de projetos de software, podendo ser empregada para a

visualização, a especificação, a construção e a documentação de componentes que façam uso

de sistemas complexos de software.

A UML proporciona uma forma padrão para a preparação de planos de arquitetura de

projetos de sistemas, incluindo aspectos de processos de negócio e funções do sistema, além

de itens concretos como as classes escritas em determinada linguagem de programação,

esquemas de banco de dados e componentes de softwares reutilizáveis. Mas a UML é mais do

que apenas uma linguagem gráfica, por trás de cada parte de suas notações gráficas, existe

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uma especificação capaz de fornecer uma declaração textual da sintaxe e da semântica do

respectivo bloco de construção.

3.4.1.2 PocketStudio

De acordo com artigo publicado por Alexandroni (2003), a ferramenta PocketStudio

foi desenvolvida desde 1999 e lançada em 2001. Atualmente é a ferramenta mais utilizada

pelos desenvolvedores PalmOS, principalmente por aqueles que utilizam o Borland Delphi

como seu ambiente de trabalho e tem conhecimento da linguagem Pascal. Construída pela

Pocket-Technologies e adquirida em Maio/2003 pela WinSoft, o PocketStudio é muito mais

que um simples Integrated Drive Electronic - IDE, pois conta com um compilador que gera

aplicações nativas PalmOS com velocidade e tamanho (KB) comparáveis às geradas por

compiladores C e sem necessidade de programas que convertam seu código. Além disso, tem

o formato de banco de dados aberto que facilita muito o transporte de informações de PDA

para PDA. Outro fato importante é o suporte aos mais diversos periféricos e equipamentos,

como impressoras, equipamentos como leitor de códigos de barras e celulares como o

Kyocera, além de bibliotecas de comunicação remota como o ASTA. A versão 2.0 é ainda

mais parecida com o Delphi, gerando os códigos em units .PAS separadas para cada

formulário. Além disso, o PocketStudio conta com um editor de formulários, onde é possível

criar visualmente os formulários, menus e utilizar todos os recursos visuais do sistema

operacional PalmOS, utilizando-se da barra de componentes, inclusive os objetos mais

avançados como as Tables e os Gadgets.

São recursos do PocketStudio:

a) acesso à toda Application Program Interface - API (Application Program

Interface) do sistema operacional PalmOS;

b) gera executáveis nativos PalmOS sem necessidade de programas que

convertam seu código;

c) permite instruções assembler no meio do código;

d) suporte a PalmOS 2.0 a 5.0;

e) acesso a Bancos de Dados móveis como o Oracle Lite e IBM DB2;

f) suporte às bibliotecas de comunicação remota da ASTA, com uma interface

muito familiar, a AstaObjects for PocketStudio;

g) suporte a impressoras de qualquer tipo através do acesso aos gerenciadores de

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impressão mais poderosos do mercado como o IRPrint, PrintBoy e PalmPrint;

h) interface de acesso à objetos visuais do formulário e também à bancos de dados

que facilita imensamente o trabalho do desenvolvedor PalmOS;

i) Database Wizard – cria uma aplicação básica de entrada de dados em

segundos, com criação visual do banco de dados;

j) aceita Plugins no IDE para expansão das características da ferramenta;

k) Conduit Wizard – auxilia na criação dos conduits para seus bancos de dados;

l) atualização da ferramenta diretamente pela internet;

m) integração com o emulador do PalmOS, inclusive para debug da aplicação;

n) debug passo-a-passo;

o) final stroke – recurso que auxilia a edição de código mostrando argumentos e

retorno das funções, eventos e outras informações.

3.4.1.3 Borland Delphi

De acordo com Annes (2007), o Dephi além de uma linguagem de programação, é

também um ambiente integrado de desenvolvimento (Integrated Development Environment –

IDE), seu fabricante o classifica de Rapid Application Development – RAD, desenvolvimento

rápido de aplicações. O Delphi possui uma grande biblioteca de componentes visuais (Visual

Component Library - VCL), nesta biblioteca contém códigos de botões, campos, rótulos,

gráficos, caixas de diálogo, acesso a banco de dados que podem ser facilmente usados pelo

desenvolvedor.

O Delphi utiliza a linguagem de programação Object Pascal possibilitando que

implemente-se sistemas usando o paradigma de Programação Orientada a Objetos – POO,

além de possuir tecnologia para implementações usando banco de dados locais,

cliente/servidor e aplicações web.

3.4.1.4 JUDE Community

O JUDE Community é uma ferramenta gratuíta pra modelagem UML, possui uma

interface de fácil compreensão e boa performance, permite a importação e exportação de

arquivos nos formatos .html e .java. (JUDE, 2007).

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3.4.1.5 PalmOS Emulator

O PalmOS Emulator é um programa usado para simular o Palm no Windows, ele

emula o hardware de vários modelos da plataforma Palm. Se destina principalmente para

desenvolvedores que queiram escrever, testar e efetuar o debug dos programas. Para quem

não desenvolve ele serve para testar a funcionalidade dos programas que são instados no

próprio Palm. (PalmBrasil, 2007)

3.4.2 Operacionalidade da Implementação

Nesta seção será feita a demonstração da operacionalidade da implementação do

sistema desktop e do sistema móvel.

3.4.2.1 Sistema Desktop

Sistema desktop é o sistema utilizado no microcomputador da secretaria da EEBSA,

nele é possível transferir e receber dados do sistema móvel e selecionar e atualizar os dados

nas tabelas do SERIE. Na figura 16 é apresentada a tela do sistema desktop, onde o usuário

poderá carregar as tabelas que servem de base para a exportação dos dados para o Palm Top e

poderá também atualizar as tabelas do SERIE.

Figura 16 – Tela do sistema desktop

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3.4.2.2 Sistema Móvel

Sistema móvel é o sistema utilizado nos Palm Top’s, nele o usuário poderá manipular

as notas e freqüência dos alunos. Na figura 17 é apresentado o menu principal do sistema,

com as opções de acesso as notas, freqüência, turmas, geração de médias e freqüência, logs e

configurações.

Figura 17 – Menu principal do sistema móvel

Na figura 18 é apresentada a tela de registro de notas, onde o usuário seleciona a turma

desejada, o número da nota que será inserida, e registra as notas dos alunos.

Figura 18 – Tela para registro de notas do sistema móvel

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Na figura 19 é apresentada e tela de registro de freqüência, onde o usuário seleciona a

turma desejada, a data da aula e registra a presença dos alunos.

Figura 19 – Tela para registro de freqüência do sistema móvel

Na figura 20 é apresentada a tela de configurações de turmas, onde o usuário poderá

editar a quantidade de alunos e a quantidade de dias letivos da turma selecionada.

Figura 20 – Tela de edição de turmas do sistema móvel

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Na figura 21 é apresentada a tela para geração de médias e freqüência dos alunos,

onde o usuário seleciona a turma desejada e executa a operação de gerar, logo após o termino

do processo de geração de notas e freqüência dos alunos, as informações geradas podem ser

consultadas na própria tela.

Figura 21 – Tela para geração de médias e freqüência do sistema móvel

Na figura 22 é apresentada a tela para consulta de logs provenientes da geração de

médias e freqüência dos alunos, onde o usuário seleciona a turma desejada e consulta os logs

gerados.

Figura 22 – Tela de consulta de logs do sistema móvel

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Na figura 23 é apresentada a tela de configurações, onde o usuário pode cadastrar a

fórmula para cálculo das médias dos alunos, inserir seu código de identificação e selecionar

opções de transferência de dados.

Figura 23 – Tela de configurações do sistema móvel.

3.5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

O Diário de Classe Móvel foi testado na E.E.B.S.A durante duas semanas por duas

pessoas: a secretária da instituição e uma professora. Constatou-se uma redução de tempo na

marcação de notas e freqüência e uma drástica redução de tempo e trabalho na transferência

de dados para o sistema SERIE.

Citação da secretária:

“ - Reduz bastante o trabalho da secretaria, deixando o tempo livre para outras

atividades além da economia de papel e outros materiais”.

Citação da professora:

“ - É bem mais rápido utilizar o Palm, não precisamos ficar procurando o diário certo

no meio de tantos, e se errarmos uma nota, é só corrigir, não precisa rabiscar ou passar

corretivo, e também não precisamos calcular as médias e contar as faltas, ele faz sozinho”

O equipamento utilizado nos testes foi o Palm Z22, cujas características são

processador ARM de 200MHz, 32 Mb de memória (20 Mb de espaço real), tela colorida de

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160x160 e sistema operacional Palm OS Garnet v5.4.9.

No início dos testes a professora encontrou certa dificuldade para trabalhar com o

Palm, visto que nunca havia tido contato com um. Foi necessário realizar um rápido

treinamento na utilização do mesmo, demonstrando funções, aplicativos nativos e utilização

do diário de classe móvel, após o treinamento, os testes seguiram normalmente.

A aplicação móvel e a desktop mostraram-se bastante estáveis, apresentando poucos

erros durante sua utilização, o erro mais encontrado foi no tratamento de variáveis da

aplicação móvel, visto que em aplicações PalmOS é necessário alocar e desalocar espaço em

memória para variáveis do tipo texto.

Ao final dos testes contatou-se que todos os requisitos do sistema foram atendidos, e

que a implantação do sistema na instituição traria inúmeros benefícios, como redução do

trabalho da secretária, maior confiabilidade nas marcações de diário de classe, economia de

materiais, entre outros. Esta implantação será avaliada pela direção da escola.

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4 CONCLUSÕES

O trabalho iniciou com o objetivo de desenvolver um aplicativo móvel para marcações

de diário de classe da E.E.B.S.A. Neste sentido, buscou-se conhecer e analisar a realidade da

instituição a fim de criar um aplicativo de fácil utilização e que não fugisse aos procedimentos

que os funcionários da instituição estavam acostumados.

O sistema desenvolvido atendeu plenamente os requisitos especificados, permitindo ao

professor registrar todas as suas marcações de diário de classe na aplicação móvel e

permitindo a secretária alimentar a base de dados do SERIE com essas marcações.

A ferramenta escolhida para o desenvolvimento do sistema móvel foi o PocketStudio

tendo como principais características a linguagem bastante intuitiva, ambiente gráfico para

desenvolvimento e geração de aplicativos nativos PalmOS dispensando a instalação de

runtimes. A maior dificuldade encontrada no desenvolvimento foi a manipulação do banco de

dados, visto que o banco de dados do PalmOS é armazenado em arquivos texto sem

ordenação. A limitação do espaço de visualização das informações na tela também foi um

ponto de dificuldade no desenvolvimento, sendo que agrupar várias informações na tela sem

prejudicar a visualização e a operacionalidade do sistema não é uma tarefa fácil, mas com a

evolução do trabalho as dificuldades foram vencidas.

O objetivo do trabalho foi alcançado, observando-se as claras melhorias que a

implantação do sistema traria a instituição. A transferência das marcações do diário de classe

para o SERIE como é executado hoje, demora em torno de duas a três semanas, com o Diário

de Classe Móvel esse trabalho seria reduzido para menos de um dia. A economia de material

também seria notável, por exemplo, hoje um professor recebe dois diários de classe por

turma/disciplina, um para notas e um para freqüência, cada diário de classe tem o tamanho

aproximado de duas folhas de papel A4, com o diário móvel seria eliminado o diário de classe

de papel resultando numa economia de papel, tinta e fita de impressão.

Outro ponto importante é a confiabilidade dos dados transmitidos para o SERIE, com a

automação deste processo a possibilidade de erros nas médias e freqüências teve uma redução

significativa. Uma questão que não foi tratada neste trabalho foi a segurança dos aplicativos,

tanto o sistema móvel quanto o sistema desktop não tem senhas de acesso e teoricamente

poderão ser acessados por qualquer pessoa, mas a preocupação com esse problema existe e

serve como uma extensão para este trabalho.

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4.1 EXTENSÕES

Nesta seção são apresentadas sugestões de extensões e modificações para este trabalho,

que estão descritas a segue:

a) implementar um aplicativo para permitir a transferência de dados entre Palm Top e

desktop sem a necessidade de utilização do HotSync;

b) permitir ao professor imprimir suas marcações de notas e freqüências dos alunos

assim como as médias finais;

c) implementar a transferência de dados via web;

d) implementar a transferência de dados on-line com a secretária da instituição com o

objetivo de monitorar alunos presentes e ausentes em sala de aula;

e) implementar controle de acesso aos aplicativos;

f) implementar formas de backup dos dados de ambos os aplicativos;

g) implementar o uso de pesos na fórmula para o cálculo de médias.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ANNES, Ricardo. Delphi: Conceitos básicos. Disponível em <http://pucrs.campus2.br/~annes/delphi1.html> Acesso em: 02 de dezembro de 2007.

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JUDE. Jude Community. Disponível em: <http://jude.change-vision.com/jude-web/index.html> Acesso em 02 de dezembro de 2007.

LARMAM, Craig. Utilizando UML e padrões: Uma introdução à análise e ao projeto orientado a objetos. Porto Alegre: Bookman, 2000.

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MATEUS, Geraldo R. Introdução a computação móvel. Rio de Janeiro: DCC/IM; COPPE Sistemas, 1998.

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APÊNDICE A – Detalhamento dos casos de uso UC 01 Gravar Tabelas Palm

Sumário: Secretaria usa o sistema para salvar os dados do SERIE nas tabelas do sistema

desktop.

Ator Primário: Secretaria.

Pré-Condições: Deve existir dados no banco do SERIE.

Fluxo Principal:

1 – Secretaria solicita a abertura do sistema desktop;

2 – Sistema apresenta a tela principal;

3 – Secretaria seleciona o bimestre e ano desejado;

4 – Secretaria clica no botão “Carregar Tabelas PALM”;

5 – Sistema seleciona os dados no SERIE e insere nas tabelas do sistema desktop.

Fluxo de Exceção: No passo 5, se não existirem dados no SERIE que contemplem a seleção, o

processo é abortado.

Pós Condições: Gravação das tabelas realizada com sucesso com sucesso.

UC 02 Transferir Dados

Sumário: Secretaria usa a DLL e o HotSync para transferir os dados do sistema desktop para

o sistema móvel.

Ator Primário: Secretaria.

Pré-Condições: O sistema móvel deve estar configurado para receber informações de um

determinado professor, a DLL de transferência deve estar registrada no HotSync.

Fluxo Principal:

1 – A secretaria conecta o PALM ao PC via USB;

2 – A secretaria inicia o processo de transferência dos dados através do HotSync;

3 – A DLL do sistema seleciona os dados do professor e insere no sistema móvel.

Fluxo de Exceção: No passo 3, se não existirem dados a serem selecionados para

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transferência, o processo é abortado.

Pós Condição: Transferência de dados realizada com sucesso.

UC 03 Registrar Configurações

Sumário: Professor usa o sistema móvel para registrar as configurações de fórmula, código e

transferência de dados.

Ator Primário: Professor.

Pré-Condições: Não há.

Fluxo Principal:

1 – Professor solicita ao sistema móvel o cadastro de configurações;

2 – Sistema apresenta a tela de cadastro de configurações;

3 – Professor marca suas configurações (fórmula, opções de transferência, código);

4 – Sistema grava informações.

Fluxo de Exceção: Não há.

Pós Condição: Configurações gravadas com sucesso.

UC 04 Editar Configurações de Turmas

Sumário: Professor usa o sistema móvel para editar as configurações das turmas.

Ator Primário: Professor.

Pré-Condições: Deve haver pelo menos uma turma registrada.

Fluxo Principal:

1 – Professor solicita ao sistema móvel a edição das informações das turmas;

2 – Sistema apresenta a tela de edição das configurações de turmas;

3 – Professor seleciona a turma e a disciplina desejada;

4 – Sistema apresenta as informações da turma/disciplina seleciona;

5 – Professor realiza as alterações necessárias na quantidade de alunos e dias letivos;

6 – Sistema grava informações;

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Fluxo de Exceção: No passo 3, se a seleção não corresponder a uma turma válida, o sistema

acusa o erro e aguarda nova seleção.

Pós Condição: Informações gravadas com sucesso.

UC 05 Registrar Notas

Sumário: Professor usa o sistema móvel para registrar as notas dos alunos.

Ator Primário: Professor.

Pré Condições: Deve haver pelo menos uma turma com alunos registrada.

Fluxo Principal:

1 – Professor solicita ao sistema móvel o cadastro de notas;

2 – Sistema apresenta a tela de cadastro de notas dos alunos;

3 – Professor seleciona a turma e disciplina desejadas;

4 – Sistema apresenta os alunos da turma/disciplina selecionada;

5 – Professor seleciona aluno desejado e registra a nota;

6 – Sistema grava informações.

Fluxo de Exceção: No passo 3, se a seleção não corresponder a uma turma válida, o sistema

acusa o erro e aguarda nova seleção.

Pós Condição: Nota gravada com sucesso.

UC 06 Registrar Freqüência

Sumário: Professor usa o sistema móvel para registrar a freqüência dos alunos.

Ator Primário: Professor.

Pré Condições: Deve haver pelo menos uma turma com alunos registrada.

Fluxo Principal:

1 – Professor solicita ao sistema móvel o cadastro de freqüência;

2 – Sistema apresenta a tela de cadastro de freqüência dos alunos;

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3 – Professor seleciona a turma e disciplina;

4 – Sistema apresenta os alunos da turma/disciplina selecionada;

5 – Professor seleciona a data e aluno desejados e registra a freqüência;

6 – Sistema grava informações.

Fluxo de Exceção: No passo 3, se a seleção não corresponder a uma turma válida, o sistema

acusa o erro e aguarda nova seleção.

Pós Condição: Freqüência gravada com sucesso.

UC 07 Gerar Médias e Freqüência

Sumário: Professor usa o sistema móvel para gerar as médias e quantidade de faltas dos

alunos.

Ator Principal: Professor.

Pré Condição: Deve haver pelo menos uma turma com notas e freqüência registradas.

Fluxo Principal:

1 – Professor solicita ao sistema móvel a geração de médias e freqüência;

2 – Sistema apresenta a tela de geração de médias e freqüência;

3 – Professor seleciona a turma e disciplina desejadas;

4 – Sistema gera as medias e quantidade de faltas da turma/disciplina seleciona;

5 – Sistema grava informações.

Fluxo de Exceção: No passo 3, se a seleção não corresponder a uma turma válida, o sistema

acusa o erro e aguarda nova seleção.

Pós Condição: Médias e freqüência geradas com sucesso.

UC 08 Visualizar Logs

Sumário: Professor usa o sistema móvel para visualizar logs criados durante a geração de

notas e freqüência.

Ator Principal: Professor.

Pré Condição: Deve haver pelo menos uma turma registrada.

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Fluxo Principal:

1 – Professor solicita ao sistema móvel a visualização dos logs;

2 – Sistema apresenta a tela de visualização de logs;

3 – Professor seleciona a turma e disciplina desejadas;

4 – Sistema apresenta os logs correspondentes à turma/disciplina selecionados.

Fluxo de Exceção: No passo 3, se a seleção não corresponder a uma turma válida, o sistema

acusa o erro e aguarda nova seleção.

Pós Condição: Não há.

UC 09 Receber Dados

Sumário: Secretaria usa a DLL e o HotSync para receber os dados do sistema móvel.

Ator Principal: Secretaria.

Pré condição: Deve existir dados a serem transferidos.

Fluxo Principal:

1 – A secretaria conecta o PALM ao PC via USB;

2 – A secretaria inicia o processo de transferência dos dados através do HotSync;

3 – A DLL do sistema seleciona os dados no sistema móvel e insere nas tabelas do

sistema desktop.

Fluxo de Exceção: No passo 3, se não existirem dados a serem selecionados, o processo é

abortado.

Pós Condição: A transferência de dados realizada com sucesso.

UC 10 Atualizar Dados SERIE

Sumário: Secretaria usa o sistema desktop para atualizar os dados no SERIE.

Ator Principal: Secretaria.

Pré Condição: Deve existir dados na tabela que armazena as notas e quantidade de falta dos

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alunos.

Fluxo Principal:

1 – A secretaria abre o sistema;

2 – O sistema apresenta a tela principal;

3 – A secretaria seleciona o bimestre e ano desejado;

4 – A secretaria clica no botão de “Carregar Tabelas SERIE”;

5 – O sistema seleciona os dados nas tabelas do sistema desktop e insere nas tabelas do

SERIE.

Fluxo de Exceção:

a) No passo 5, se não existirem dados nas tabelas o processo é abortado.

Pós Condições Gravação das tabelas no SERIE realizada com sucesso com sucesso.